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Semanário | 24 de dezembro de 2014 | Nº 503 Ano 12 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € Segurança Social em risco de fechar //PÁG.21 //PÁG.6 //PÁG.7 Minis invadiram ruas do concelho Oposição contra Orçamento para 2015 //PÁG. 7 //PÁG. 6 pub //PÁG. 22 pub pub Coronado perde duas agências bancárias //PÁG. 5

Edição 503

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Edição de 24 de dezembro de 2014

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Semanário | 24 de dezembro de 2014 | Nº 503 Ano 12 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

Segurança Social em risco de fechar

//PÁG.21

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//PÁG.7

Minis invadiramruas do concelho

Oposição contra Orçamento para 2015

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Coronado perde duasagências bancárias

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Mónica RibeiRo

Atualidade

A paróquia de S. Martinho de Bougado assinalou o fim do pri-meiro período da catequese na eu-caristia das 16.30 horas de sábado,

Foram 54 as pessoas presentes na colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa, no dia 14 de dezembro, no polivalente dos Bom-beiros Voluntários. Dos presentes re-gistaram-se 49 recolhas e uma para medúla óssea. Já no dia 21 de dezem-bro o Lions voltou a promover a mes-ma ação, mas em Ribeirão. O núme-ro de inscritos foi de 60 pessoas, das quais 52 deram sangue. Registou-se ainda duas tipagens de medula óssea.

Com a participação de ele-mentos das Universidades

Seniores do Coronado e de Algés, Jaime Vieira, formador, liderou o workshop de plantas aromáticas e medicinais, começando por abor-dar a importância de um chá como meio medicinal.

Saiba que um chá de menta tem um efeito anestésico e, ao mesmo tempo, ajuda nas náuseas matinais durante a gravidez. De resto deve ser tomado três vezes por dia e a quan-tidade certa para meio litro de água são duas colheres de chá de folhas secas, numa infusão, durante dez minutos. Já um chá de valeriana aju-da a baixar a tensão arterial e deve ser tomado apenas uma vez por dia. O segredo é colocar uma colher de chá na infusão durante dez minutos.

E, pronto, já lá vai mais um ani-to de Crónicas Verdes da As-

sociação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC), aqui, n’ O Notí-cias da Trofa – jornal que, por estes dias, comemorou o 12º aniversário e, claro está, aproveitamos para enviar os parabéns a toda a equipa; conti-nuem, assim, (sempre) atentos ao que acontece no concelho, abertos à nos-sa saudável teimosia em fazer sensi-bilização ambiental.

Nesta 28º crónica, impõe-se o “ba-lanço”. Trocamos a cadeira “a la” de-sign Philippe Starck por um simples baloiço. No regaço, os temas abor-dados durante 2014 e, então, balan-ça para aqui, balança para ali. Oupa!

A primeira crónica do ano come-çou pelo ambiente caseiro, mostrando que as plantas podem tornar o cená-rio mais verde e bioagradável. Depois, trouxemos novas do stand APVC ins-talado na feira Exponor Horta Comi-go, no qual os voluntários da associa-ção realizaram dois workshops (Pro-dução de Cerveja Artesanal, Orquí-deas), promoveram o Coronado e também apresentaram horta, jardim e viveiro em modo vertical/horizon-tal, reutilizando embalagens, provan-do que até mesmo uma simples va-randa ou terraço urbano poderão ser palco para “fazer Agricultura”.

Seguindo ainda o “faça você mes-mo”, por aqui destacamos a minipro-dução de cogumelos e... a produção caseira de cerveja. Com sustentabi-lidade, registe que um associado da APVC está a desenvolver uma unida-de produtiva de cerveja artesanal, na Trofa. Afinal, há gente capaz de es-pantar a crise.

Houve celebração: 2014 foi decla-rado – pelas Nações Unidas – o Ano Internacional da Agricultura Fami-liar. “Alimentar o mundo, cuidar do planeta”, urge!

Nesta coluna, encontramos alter-nativas a pesticidas e adubos quími-cos. Mote: promover a agricultura biológica, alertar agricultores e con-sumidores, abalar a propaganda en-ganosa daquela rapaziada das mul-tinacionais de sementes e pesticidas.

Também semeamos bases para o futuro. Que crianças damos ao mun-do? Veio à baila um projeto britânico que envolve inúmeras associações/or-ganizações e que pretende reaproxi-mar as crianças da Natureza. Felici-dade, saúde e qualidade de vida, eis a colheita.

Os burros (doze!) também se pu-seram à janela do jornal. Ah, fadis-tas! No Coronado, a APVC realizou a ZURRA - Festa do Burro, em Ju-nho, com várias iniciativas (caminha-

CRÓNICA VERDE

Sempre a bulirda com burros, teatro, fotografia, ha-tha yoga, etc.), tudo para dignificar e valorizar o Gado Asinino, ora pois.

Em altura de Verão, alertamos para não tirar férias do ambiente. Já no Outono, as folhas (das árvores) voa-ram nesta direção, à boleia dos dias mais frescos. E ainda dos marmelos. Das castanhas. Dos cogumelos. E dos dióspiros (os taninosos). Os mel-ros aqui cantaram – e longe das gaio-las, se faz favor!

Demos voz a uma “emenda”, sim, uma emenda que foi rejeitada pelo Parlamento Europeu e que visava a alteração da atribuição de porno-gráficos 129 milhões de euros para a tra(d)ição tauromáquica. Apenas três eurodeputados portugueses vo-taram favoravelmente; leia em voz alta, se faz favor: Marisa Matias (Blo-co de Esquerda), Ana Gomes e Lilia-na Rodrigues (Partido Socialista), co-rajosas eurodeputadas portuguesas! Aos restantes, enfim, o poderoso lo-bby taurino reforçou-lhes, quiçá, a mesa de Natal!

A penúltima crónica trouxe dicas para a sua casa de banho, ou melhor dizendo, quando está por lá a tratar da vidinha, pode reduzir o seu im-pacto na Natureza.

Estes e outros temas. Foi assim. O baloiço vai serenar. A equipa de vo-luntários da APVC planta-lhe vo-tos de Boas Festas e BioAgradável 2015, com sustentabilidade, sem de-flação de felicidade! E a gente vê-se por aqui e também nas redes sociais

– mas, principalmente, a bulir, na hor-ta biológica, na floresta autóctone...

vítor assunção e sá | APVC

https://facebook.com/valedocoronado

http://valedocoronado.blogspot.com

[email protected]

Nova colheita de sangue

salão polivalente dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa. M.R.

A próxima ação realiza-se no dia 3 de janeiro, das 9 às 12.30 horas, no

ADAPALNOR promoveu workshop

A estes juntam-se muitos outros que têm efeitos diversos, desde os auxi-liares digestivos aos antidepressivos.

Jaime Vieira salientou a impor-tância de saber fazer um chá medici-nal, valorizando fatores como as do-sagens certas, infusões ou decoções, número de vezes a tomar por dia e

os cuidados a ter com crianças, grá-vidas e seniores com doenças graves.

Nas ervas aromáticas a escolha não fica atrás: cebolinho para sa-ladas, molhos e temperos, orégãos para pizza e pratos de carne, horte-lã para sopa e batatas, estragão para frango e ovo, entre muitos outros.

Erva príncipe, menta ou tomilho nas plantas medicinais. Cebolinho, hortelã ou ale-crim nas plantas aromáticas. A variedade é muita. A Associação de Defesa do Ambien-te e do Património do Litoral Norte (ADAPALNOR) promoveu um workshop nesta te-mática no dia 18 de dezembro, nas instalações dos Viveiros Sol Poente (Maia).

S. Martinho assinala final do 1.º período da catequese

20 de dezembro, na Igreja Nova.A eucaristia foi solenizada pelos

catequisandos e contou com uma representação da Anunciação do

Anjo a Maria. No final, houve re-colha de géneros para a Conferên-cia de S. Vicente de Paulo e Gru-po de Caridade. C.V.

«Demos voz a uma “emenda”, sim, uma emenda que foi rejeita-da pelo Parlamento Euro-peu e que visava a altera-ção da atribuição de por-nográficos 129 milhões de euros para a tra(d)ição tauromáquica. Apenas três eurodeputados por-tugueses votaram favo-ravelmente; leia em voz alta, se faz favor: Marisa Matias (Bloco de Esquer-da), Ana Gomes e Liliana Rodrigues (Partido So-cialista), corajosas euro-deputadas portuguesas!»

Workshop foi dirigido aos alunos das Universidades Seniores do Coronado e de Algés

54 pessoas participaram na recolha de sangue

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Atualidade

A sede do conjunto foi palco de um momento de conví-

vio, no qual os rojões reinaram à mesa. Antes, o grupo tinha parti-cipado na eucaristia do meio-dia, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado, tendo também cantado à Nossa Senhora. E porque a épo-ca propiciava, houve ainda tempo para cantar as boas festas ao páro-co Bruno Ferreira.

Segundo Joaquim Dias, presi-dente do grupo folclórico, a come-moração serviu para mostrar à co-munidade “que o Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado está de pé” e “sensibilizar algu-mas entidades para as necessidades existentes”. A mais premente pren-de-se com “obras de requalificação” da sede, onde a humidade já pro-

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Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado

Obras de requalificação da sedefoi o pedido em dia de aniversário

Cátia Veloso

Foi num clima familiar que decorreu o almoço do 29.º aniversário do Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado, no domingo, 21 de dezembro.

vocou sérios problemas no edifício.À exceção das questões infraes-

truturais, o objetivo da direção da coletividade é “fazer crescer o gru-po”, trazendo a juventude ao encon-tro do folclore. “São os jovens que

faltam para garantir a continuida-de do grupo”, salientou.

No dia 3 de janeiro, pelas 21.30 horas, o Danças e Cantares promo-ve o 9.º Encontro de Cantares das Janeiras, no auditório da Junta de

Freguesia de Bougado, em Santia-go. Com o anfitrião, marcam tam-bém presença o Rancho Folclóri-co Santa Eulália de Lamelas (San-to Tirso), a Associação Folclórica

“Cantarinhas da Triana” (Gondo-

mar) e o Grupo Folclórico da Cor-redoura (Guimarães).

“Fica o convite para todas as pes-soas que gostam e para os outros, para que fiquem a gostar”, desa-fiou Joaquim Dias.

No dia 11, em Guimarães, e no dia 17, em Rio Tinto, o Grupo parti-cipa em iniciativas do género, cum-prindo um dos desígnios de “dar a conhecer noutras regiões os ante-passados” bougadenses. No dia 31, será um dos que representará Bou-gado no Encontro de Reisadas, no Largo Costa Ferreira.

Grupo promove o 9.º En-contro de Cantares das Janeiras, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago, a 3 de janeiro, às 21.30 horas

Grupo assinalou aniversário com almoço convívio

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Atualidade

Temos um dever de cidadania perma-nente e ativo. O afastamento dessa

obrigação está à vista de todos, com refle-xo nas desigualdades sociais existentes em que, poucos arrecadaram muito e muitos são obrigados a viver com pouco! Qual é o teu vencimento líquido? Quanto tens na poupança? Qual a proteção que Portugal te dá, nos momentos de maior vulnerabili-dade (infância, velhice, doença, desempre-go)? Quanto vale a tua opinião, junto dos ti-tulares dos Órgãos de Soberania? Quais as perspetivas para os teus filhos (os que ain-da não emigraram)?

Governos atrás de governos serviram clientelismos, vivendo vidas de luxo, rou-bando-nos, o que hipoteca o nosso presen-te e deixam-nos muito para resolver: dívida soberana, défice, impostos, despedimentos, desemprego, corrupção, impunidades, pres-crições. Agora, mais não nos resta do que sermos melhores do que o que nos prece-deram, não abrirmos mão da força do pen-samento, exprimindo-o num direito funda-mental, a Liberdade.

No uso dessa liberdade, vou abordar três temáticas que alastram como se de um “can-cro social” se tratasse e onde, quanto a mim, a legalidade fere de morte a moralidade.

No topo da legalidade versus imoralidade coloco o aborto. Gostavas que os teus pais tivessem abortado de ti? Achas que eles ti-nham o direito de, depois de seres concebi-do, te retirarem o direito de nascer, de viver e também tu de teres os teus filhos? Estúpi-da lei de 2007, que institui a possibilidade de matar fetos, até à décima semana de ges-tação (como se a nona ou a décima primei-ra fossem diferentes!). Esta morte é assisti-da e gratuita, utilizando o Sistema Nacional de Saúde, com custos suportados por todos. Advogo que a defesa de uma vida é a maior prova de “intelectualidade” de um Estado. Estado que depois deve ajudar à criação e desenvolvimento desse novo ser, auxilian-do os seus progenitores, com medidas ade-quadas e humanistas. Para os que pensam diferente de mim, aceito o vosso pensamen-to. Quero é que se lembrem que só pensam, porque não foram vítimas de aborto.

Outra legal imoralidade são os impostos. Claro que os Estados precisam de arreca-dar receitas para cumprir a sua função e

João pedroCosta

CRÓNICANem Tudoo que é legAl, é moRAl.

obrigações, através das suas estruturas de soberania e isso faz-se com dinheiro. Até aqui penso que estejamos de acordo. Ago-ra, IRS sobre o trabalho (que leva muitos a dizer que o melhor é não trabalhar!) com taxas que, em alguns casos chegam a 50%, assemelha-se a um roubo! Depois com o que fica disponível ainda temos o IVA quando compramos artigos de uso comum, como a alimentação (onde nos é adicionado 23%). A necessidade de habitação, com o IMT na sua aquisição e o IMI que nos atormenta, como uma espécie de renda vitalícia ao se-nhorio municipal. Para possuirmos viatu-ra, pagamos o ISV e, para poder circular o IUC. Outros ainda como, sobre as bebidas alcoólicas, sobre os produtos petrolíferos, o tabaco, o Imposto de Selo, a Derrama so-bre os lucros das sociedades, e infelizmen-te etc., etc., etc., que nos confiscam cerca de 70% do nosso rendimento para alimen-tar os vícios de despesismo e de boa vida do Estado Soberano.

Ajustes Diretos (lei de 2009), é a expres-são “mágica” que retira o dinheiro dos nos-sos impostos, desse mesmo Estado, para fa-vorecer os “amigos” através de encomendas, onde os titulares do poder público podem, a seu livre prazer, adjudicar, dentro da lega-lidade, até à quantia de 75 mil euros! Situ-ação imoral desde logo, porque é potencia-dora de concorrência desleal, não premian-do as boas práticas das boas empresas onde, para tal existe a figura dos Concursos Pú-blicos (regras claras, objetivas e iguais para todos). Anualmente 700 milhões de euros fogem, em Portugal, a Concursos Públicos, por parte das Câmaras Municipais, empre-sas Municipais e Juntas de Freguesia, ou seja a módica quantia de cerca de dois mi-lhões de euros/dia. Como diz o povo: “A mulher de César não basta ser honesta, tem também que parecer honesta”. É na dúvi-da permanente que paira sobre os Ajustes Diretos, que está o “chico espertismo” de quem quer financiar coisa terceira ao inte-resse público que, em linguagem jurídica, numa grande parte dos casos se pode con-siderar o princípio da corrupção!

Com esperança de que ainda vamos a tem-po de colocar os corruptos na cadeia, faço votos de uma boa quadra festiva junto da-queles que mais gostam!

A noite de 19 de dezembro não passou ao lado para o grupo de BTT Bike4Life.

Depois da recolha de bens que organizaram no Clube Slotcar da Trofa, a entrega de rou-pa e cobertores aos sem-abrigo do Porto re-alizou-se com a ajuda da Instituição Samari-tanos Missão Caridade de Vila Nova de Gaia.

“Os Bike4life e os Samaritanos Missão Cari-

Bike4Life entregoubens a sem-abrigo

dade de Vila Nova de Gaia agradecem imen-so a contribuição de todas (as pessoas), pois sem elas nada seria possível. Isto prova que o ser humano, apesar de todas as dificulda-des, está sempre pronto a contribuir para aju-dar os mais carenciados. Um muito obrigado em nome de todos”, agradecem.

m.R.

grupo entregou roupa e cobertores aos sem-abrigo

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Atualidade

José Ferreira, presidente da Junta do Coronado, garante

que esta “é uma perda significa-tiva de serviços e que são sinal de desenvolvimento nesta freguesia”, considerando “que a Caixa Geral de Depósitos, onde a própria Jun-ta tem conta bancária, foi contac-tada via carta do executivo, sensi-bilizando a administração para a responsabilidade social que o ban-co deveria ter, mas até ao momen-to não obteve resposta”. O autarca contactou também “o Sindicato dos Bancários para alertar para esta si-tuação mas nada mais pode fazer”.

A saída da agência do BPI do Co-ronado é também uma perda signi-ficativa e “um passo atrás no desen-volvimento da freguesia”. “É vol-tar à década de 90 quando tínha-mos apenas duas instituições ban-cárias e com estas decisões é o que vai acontecer”, denotou.

José Ferreira lamenta que isto aconteça e já adiantou que vai nes-ta primeira fase a conta bancária vai para o Castêlo da Maia, apesar de os funcionários do balcão do Corona-

Vão encerrar duas agências da CGD e uma do BPI no concelho

A freguesia do Coronado vai perder de uma vez só duas agências bancárias. A Caixa Geral de Depósitos e o BPI vão fechar as portas já a par-tir dos primeiros dias de janeiro. Já na cidade da Trofa, a Caixa Geral de Depósitos vai encerrar a agência da Rua D. Pedro V.

Coronado perde duas agências bancárias

do serem transferidos para Alfena”. A Junta vai também “deixar de

ser cliente da Caixa Geral de Depó-sitos e vai negociar com as outras

duas instituições bancárias instala-das na área territorial da freguesia”

para “passar a ser cliente de uma dessas”, adiantou o autarca.

A população mostra-se descon-tente com esta tomada de posição dos dois bancos e veem-se obriga-das “ou a passar o dinheiro para ou-tras instituições bancárias ou a ter de se dirigir a outros locais”.

Contactado pelo NT fonte do gabinete de comunicação fez sa-ber que “a Caixa Geral de Depó-sitos está a realizar um programa de otimização dos seus balcões”.

“Confirmamos que está previsto, até ao final do ano, o encerramen-to da agência da Rua D. Pedro V, na Trofa. O mesmo está a acontecer na agência de S. Romão do Coro-nado, cujos clientes serão integra-dos na agência de Alfena.

Como está a acontecer em outros casos, não haverá recurso a despe-dimentos”, adiantou a mesma fonte.

Já dos responsáveis de comunica-ção do BPI não recebemos esclare-cimentos sobre o encerramento da Agência do Coronado em tempo útil.

Recorde-se que já este ano encer-rou a agência do Millennium BCP e há cerca de dois anos a do Cré-dito Agrícola.

Hermano martins

O relógio marcava as 14 horas de terça-feira, quando a Guarda Nacional Republicana da Trofa foi contactada para se dirigir à depen-dência bancária do BPI, em S. Ro-mão do Coronado. Alegadamente um veículo de marca BMW, com dois indivíduos, terá levantado suspeitas aos funcionários da car-rinha da Prosegur, que se prepara-

Carro suspeito obriga GNR a escoltar carrinha de valores

va para fazer o levantamento de va-lores naquela instituição bancária.

A GNR da Trofa deslocou para o local dez militares para averiguar o que se passava e depois de uma busca nas imediações da agência bancária acabaram por não con-seguir encontrar rasto da viatura suspeita.

Após a chegada dos militares, os

dois funcionários da Prosegur te-rão abandonado a dependência do BPI e foram escoltados pela GNR da Trofa durante todo o seu percur-so na área territorial do município, onde efetuaram mais levantamen-tos em outras dependências de ins-tituições bancárias, sem registo de nenhum incidente.

Mário Rui de Sousa Rodrigues Costa, na qualidade de presidente da Assembleia-Geral do Clube Slotcar da Trofa vem, de acordo com artigo 24º, alínea c) dos Estatutos da Associação, convocar Vª Exª a estar pre-sente na sede do Clube, na Rua António Sá Couto de Araújo (instalações do Aquaplace), Bougado (S. Mar-tinho e Santiago), no próximo dia 31 de dezembro pe-las 14 horas, para realização de uma Assembleia-geral ordinária, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apresentação e votação do Orçamento e Plano de Atividades para 2015;

2. Outros assuntos de interesse e relacionados com

Clube Slotcar da TrofaConvoCatória:

o ponto anterior.

Se à hora marcada não estiverem presentes os as-sociados que perfaçam o quórum necessário, a as-sembleia realizar-se-á em 2ª convocatória, no mes-mo local, pelas 14 horas e 30 minutos, com a mesma ordem de trabalhos.

O exercício de direito de voto implica a quota re-gularizada até ao mês de dezembro.

Trofa, 22 de dezembro de 2014

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Agência da Caixa Geral de Depósitos do Coronado vai fechar

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Atualidade

O Orçamento e Plano Pluria-nual de Investimentos para

o ano de 2015 não agradou a todos os membros da Assembleia de Al-varelhos e Guidões. Rosário Car-valho (PS) quis saber “onde está a equidade entre Guidões e Al-varelhos e a proporção que devia ser gasta”, enumerando várias si-tuações, que, na sua opinião, de-monstram o favorecimento que é feito a Alvarelhos.

No Grupo Cultural Recreati-vo de Alvarelhos (GCRA), a ver-ba proposta para 2015 é de “cin-co mil euros”, que corresponde à “celebração de um protocolo”, e de “2400 euros”, enquanto que para Guidões Futebol Clube é de

“500 euros”, quando no ano transa-to foi de “mil euros”. “Neste pro-tocolo (com o GCRA) foi incluí-do o usufruto das instalações des-portivas por parte do Guidões Fu-tebol Clube?”, questionou.

Em “síntese”, a socialista enu-merou que na “rubrica Institui-ções sem fins lucrativos é pro-posto atribuir a Guidões o total de 2100 euros a Alvarelhos um total de dez mil euros”, e que no “plano estão previstos investimentos para Guidões de 5195 euros, em Alva-relhos de 22285 euros”. “Não com-preendo esta diferença tão grande entre às instituições de Alvarelhos e de Guidões, a não ser que os ha-bitantes de Guidões também usu-fruam das instituições que ope-

Membros da oposiçãocontra Orçamento e Plano para 2015A comissão de festas de S. João Baptista cantou as boas festas na Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, que decorreu na noite de 18 de dezembro, no salão paroquial de Guidões.

Patrícia Pereira ram em Alvarelhos. Caso isso não aconteça, os habitantes de Gui-dões estão a ser claramente pre-judicados”, declarou.

Do Orçamento constam ainda “70 mil euros” que “já tinham sido deliberados para Guidões quan-do ainda era uma freguesia autó-noma” e, por essa razão, Rosário Carvalho afirmou que esse valor

“não pode e nem deve ser incluído na proporção de investimentos nas duas localidades”, uma vez que

“os habitantes de Guidões, nomea-damente os residentes da Rua das Devesas e adjacentes, aguardaram pacientemente o dia em que che-garia o dinheiro para a obra que há tanto tempo lhes tinham sido prometida”.

Cristina Sanches, do executi-vo da Junta, respondeu que o Or-çamento é “uma previsão” e, por isso, “não” têm “rubricas fecha-das” e podem “sempre alterar al-guns valores”. O elemento do exe-cutivo elucidou que nestas “duas freguesias” existe “um terreno muito diferente de um lado e ou-tro, não” estando “a menosprezar ninguém de Guidões, nem a reti-rar qualquer obra que seja preci-so fazer em Guidões”.

Quanto ao valor de 2400 eu-ros atribuído ao GCRA, Cristina Sanches denotou que tem “a ver com a ginástica sénior que está a ser feita para 52 pessoas das duas freguesias, com aulas duas vezes por semana”, e que no protoco-lo com a associação “não foi mu-

dado” relativamente à questão do Guidões FC poder utilizar as ins-talações “gratuitamente”.

Já sobre a Rua das Devesas, o elemento do executivo mencionou que “não é possível fazer o projeto com o valor que está”, porque “os 70 mil euros não chegam”. Contu-do, garantiu que “a rua vai ser re-qualificada e vai ter acessos con-dignos”. Sobre este assunto, Rosá-rio Carvalho asseverou que “não era aquele projeto que gostaria para a rua”, tendo este sido “feito por técnicos da Câmara”, que na altura “fizeram um orçamento de cerca de 60 mil euros”. “Se o orça-mento que está desajustado com a obra, serão os técnicos da Câma-ra que terão que responder. Exis-tem 70 mil euros para a obra, fa-çam um orçamento que caiba no valor”, concluiu.

Posto à votação, o Orçamento e PPI foram aprovados por maio-ria, com três votos contra de Ví-tor Rocha, Manuel Araújo e Rosá-rio Carvalho (PS) e uma absten-ção de Francisco Sá (PS).

No período do público, Atana-gildo Lobo “não” ficou “muito ad-mirado” com esta discrepância de investimentos nas freguesias, por-que “já previa e prevê que no fu-turo sejam piores”. “O que está a acontecer, vem demonstrar que a coisa já está mal e que a equi-dade não existe”, completou. O

presidente da Junta de Fregue-sia, Adelino Maia, respondeu que vão “equilibrar as obras para que se sintam bem”, estando dispo-

nível para “ajudar” quando “che-gar a hora de conseguirem a inde-pendência”.

Os membros da Assembleia aprovaram por unanimidade a propos-ta de desanexação de caminho público para domínio privado. O pre-sidente da Junta referiu que se trata de um “caminho antigo da Arra-balde, entre a Secular e a traseira da casa de José Paiva”, que “só dá trabalho e despesa”.

Aprovada desanexação de caminho público

Parque de Estacionamento junto à igreja

Questionado por José Júlio, no período do público, se existia “algu-ma negociação com um proprietário para fazer um parque de estacio-namento junto à Igreja de Alvarelhos”, Adelino Maia contou que “já tem coisas preparadas para aquilo”, sendo que “a ideia era alugar à beira do cemitério para um parque” ou “num terreno do padeiro à bei-ra do salão paroquial”. No futuro, o presidente da Junta pretende fazer

“uma artéria ao padeiro novo e virar para dar à Clip”.Já Nuno Moreira afirmou estar “triste” pela forma como foram en-

tregues os cabazes de Natal às famílias carenciadas da freguesia, de-vido ao “aparato que foi criado à porta da Junta”. “O facto de os jun-tarem à mesma hora e no mesmo local não é ético. Se há pessoas que passam dificuldades na vida, devemos ajudá-las e não as humilhar e o que se passou foi humilhar pessoas que têm dificuldades e que ten-tam viver da forma que podem”, mencionou.

Carla Pinto, elemento da Junta de Freguesia, respondeu que “em Guidões não houve aparato nenhum, não” tendo “culpa de a Junta ser do primeiro ano”, sendo que “ninguém teve vergonha de vir buscar o cabaz”. Aproveitando, Carla Pinto adiantou que a Comissão Social de Freguesia, “este ano, teve que fazer corte de sete cabazes”.

Comissão de Festas protagonizou um momento diferente na Assembleia

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 7 24 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Patrícia Pereira

Requalificação da Casa Mor-tuária, protocolo com a Se-

gurança Social e solidariedade so-cial. Estes foram os temas que do-minaram a Assembleia de Fregue-sia de Bougado, que se realizou na noite de 19 de dezembro, no auditó-rio em Santiago de Bougado.

Jerónimo Torres (PS) recordou que “o edifício da Junta de Fregue-sia está cedido à Segurança Social por um protocolo”, em que os “dez anos” terminaram “em setembro ou outubro”. Nesse sentido, ques-tionou o executivo “se já tomou al-guma decisão quando ao proto-colo da Segurança Social”. Caso

“não haja acordo e não se prontifi-quem a pagar uma renda”, o socia-lista sugere que, enquanto o Cen-tro Cívico não for a avante, apro-veitar este espaço todo para o cen-tro de dia”. O presidente da Jun-ta referiu que o protocolo “termi-nou, salvo erro, em setembro”, sen-do que a “renovação é automática, se nenhuma das partes não se pro-nunciar”. “Não estamos muito in-teressados em grandes negociações, porque as notícias que temos não são muito favoráveis. As informa-ções que tenho, é que a Seguran-ça Social está em reformulação e

Segurança Socialem risco de fechar na TrofaApesar de ser destinada à discussão e votação do Plano de Atividades, Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos para o ano 2015, foram os assuntos antes da ordem do dia que marcaram a sessão da Assembleia de Freguesia de Bougado.

põe em hipótese encerrar este pos-to”, explicou.

Quanto à requalificação da Casa Mortuária e arranjos exteriores da mesma, Mário Moreira (PS) deno-tou que a Junta de Freguesia tinha evocado “urgência da obra com o aumento da procura” para efetu-ar-se “um ajuste direto”, não ven-do qual seria a “urgência” quando tem “duas capelas” na Igreja Nova e “uma em Santiago de Bougado”. Além disso, e sendo residente em S. Martinho, o socialista afirmou que

“sempre ouviu dizer que em Santia-go era uma prioridade a construção, a ampliação e a requalificação da Casa Mortuária, havendo somente o problema de desbloqueamento do terreno, porque o proprietário não negociava com anterior junta”. “As prioridades inverteram-se. Não fo-ram desconsideradas as pessoas de Santiago”, questionou.

Mário Moreira quis ainda saber o porquê de “a obra ter sido entre-gue a uma empresa de Vila Nova de Gaia” e não a uma da Trofa, que

“emprega gente da Trofa” e que “pa-gam os seus impostos na Trofa”. Luís Paulo Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, ex-plicou que o executivo lançou “um concurso que não teve candidatos, porque o preço base foi muito bai-

xo”, tendo sido “convidadas cinco empresas” para fazer o ajuste dire-to, sendo que “três eram da Trofa”, quando “a lei obriga a uma”. Luís Paulo Sousa adiantou ainda que na freguesia só conhece “duas ca-sas mortuárias: a de Santiago e a de S. Martinho”, sendo que as ca-pelas são “da paróquia” e “não são para todas as religiões”, acrescen-tando que vai “replicar o exemplo do cemitério de Santiago”, proce-dendo à “iluminação do interior”, uma vez que “há muitos roubos”.

Já noutro ponto, Daniel Louren-ço (PS) questionou se esta obra “de Santiago de Bougado não é mais prioritária” e o presidente respon-deu que a escolha pelo de S. Marti-nho foi por “opção política”.

A temática da solidariedade so-cial foi abordada por Ângela Mo-reira (PS), que, ao longo do dis-curso, salientou a importância de acompanhar de perto as famílias carenciadas, assim como a existên-cia da Comissão Social de Fregue-sia (CSF). Nesse sentido, questio-nou se “a CSF existe, se tem reuni-do, quais os seus membros e como divulga as suas decisões”. Além disso, perguntou “onde encaixa a Cruz Vermelha”. Luís Paulo Sou-sa mencionou que “em articula-ção com os vicentinos, continua a

apoiar os mais carenciados”, sendo que as vantagens desta parceria são o facto de “trabalharem com muita discrição” e de “os apoios serem rá-pidos”. No final, entregam um rela-tório onde é mencionado “o traba-lho efetuado e a quem ao presiden-te da Junta”, referenciado “onde foi aplicado o dinheiro que foi transfe-rido dos dinheiros públicos”. Quan-do novamente questionado por Má-rio Moreira, acrescentou que a De-legação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa “não aceitou o pro-tocolo”.

Aprovado orçamentode um milhão e 280 mil eurosLuís Paulo Sousa enumerou as

“obras em curso”, como a requali-ficação da Casa Mortuária e “ilu-minação do cemitério de S. Marti-nho”, “materializar a solução pro-visória na ponte de Ribeirão”, re-solver “o problema com a passa-deira do Catulo” durante “as pró-ximas semanas”, e “repor paralelo na Rua Damião Góis, em Mostei-rô”, assim como “resolver a situa-ção da rotunda do Bombeiro que vai para Finzes”, dando “a possibi-lidade de seguirem em frente, não fazendo sentido a meio da rua des-viar o trânsito para a direita para caminhos estreitos”.

Na discussão do Plano de Ativi-dades, Orçamento e Plano Pluria-nual de Investimentos (PPI) para o ano 2015, Mário Moreira de-notou que o “orçamento das des-pesas” para a realização da Feira Anual da Trofa é de “197600 eu-ros” sendo que “o capítulo da re-ceita é de 80 mil euros”, questio-nando “se há aumento ou não do custo”. Quanto ao orçamento para o ano de 2015, o socialista enume-rou que era de “um milhão e 280 mil euros”. O presidente da Junta de Freguesia respondeu que “a Fei-ra Anual da Trofa não tem qualquer aumento de custo”, mas sim “uma redução de custo”.

O documento foi aprovado por maioria com cinco abstenções dos membros do Partido Socialista.

Já com cinco votos contra do PS foi aprovada a proposta da Execu-ção do orçamento para 2015, que propõe a aprovação da assembleia para contratação de um emprésti-mo a curto prazo para despesas de tesouraria. Segundo o socialista Daniel Lourenço, o PS votou con-tra, porque “quando houver neces-sidade querem saber o porquê da necessidade e, aí sim, deliberar sobre essa votação”. “Não passa-mos cheques em branco para nada”, concluiu.

Assuntos antes da ordem do dia marcaram Assembleia

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Natal

“A todos os trofenses e a todos os paroquianos desejo realmen-te um feliz Natal e um ano de 2015 próspero e cheio de felici-dade. Desejo também que pos-sam sentir a alegria do nasci-mento do meninos Jesus, que ele possa trazer no sapatinho de todos os trofenses os bens mais preciosos e os presentes que me parecem mais impor-

Paróquia de S. Martinho e SantiagoMissa do galo às 24 horas na

Igreja NovaParóquia de Covelas

Missa às 9 horas no dia 25Paróquia de Alvarelhos

Missa às 10 horas no dia 25Missa às 15.45 horas,

na Santa EufémiaParóquia de Guidões

Missa às 10.30 horas no dia 25Paróquia de S. Mamede

Missa às 9 horas, no dia 25Paróquia de S. Romão

Missa do Galo,na Capela de S. Bartolomeu

Missa às 10.30 horas, no dia 25, na Capela de S. Bartolomeu

Paróquia do MuroMissa às 16 horas, no dia 25,

na Igreja de S. Cristóvão

À parte da religião, é importan-te perceber de onde vem a tra-

dição de celebrar esta data no mundo inteiro. Afinal, o Natal é muito mais do que isso. Este ano sugerimos que aproveite o serão em família e expli-que às suas crianças de onde vem o verdadeiro espírito da quadra. Além de as envolver nas inúmeras ativida-des a decorrer nesta época, dentro e fora de casa, pode fazer com que elas participem por exemplo na confeção dos doces, na elaboração dos postais de Natal ou na decoração da mesa.

Quanto à história, o Natal surgiu para celebrar o nascimento de Jesus

Mensagem de Natal Padre Luciano Lagoa:

tantes: paz, saúde, alegria, boa disposição, fraternidade, amor... todas essas prendas que se tive-rem no nosso sapatinho vão fa-zer de 2015 realmente um ano muito melhor. São os desejos e votos depois que formulo para todos os trofenses, para todos os paroquianos e também para a redação do jornal”.

Horários das missascomemorativas de Natal

É a figura mais desejada por todas as crianças na noite

de Natal. O Pai Natal, como assim é conhecido na cultura portuguesa,

O dia de Natal

Mónica RibeiRo

Cristo, figura central do Cristianis-mo. Como o nome indica, a palavra Natal está associada ao nascimen-to. O dia de Natal, 25 de dezembro, foi estabelecido pela Igreja Católica no ano de 350, através do Papa Ju-lio I. Só mais tarde foi oficializado o feriado.

Sobre o dia exato em que Jesus nasceu, não há informações na Bí-blia, por isso no início a comemora-ção do Natal não fazia parte das tra-dições cristãs.

O Natal começou a ser celebrado para substituir a festa pagã Saturná-lia, que por tradição era comemora-

da entre 17 e 25 de dezembro, numa tentativa de facilitar a aceitação do

cristianismo entre os pagãos.Aproveite o serão passado em fa-

mília e recorde a história do nasci-mento de Jesus Cristo.

Presentes, Pai Natal e mais presentes. Para as crianças a quadra natalícia resume-se essencialmente a estas duas coi-sas. Se por um lado o Natal está associado à festa cristã, por outro o lado mais material caminha de mãos dadas com ele.

Pai Natalé uma figura lendária que traz pre-sentes às crianças bem comportadas quando o relógio toca as 12 badala-das na véspera de Natal. Ao que se sabe, a personagem é baseada em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau cos-tumava ajudar anonimamente quem estivesse com problemas financei-ros colocando um saco com moedas de ouro na chaminé das casas. De-pois de muitos milagres foi declara-do Santo. A sua associação à figura natalícia iniciou na Alemanha e per-correu o mundo inteiro

Depois de algumas indefinições, hoje, o Pai Natal moderno aparece de barbas brancas, rechonchudo, com um fato vermelho e branco e com um barrete na cabeça.

De acordo com a lenda, o Pai Natal vive no Extremo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, a sua casa fica no Polo Norte, enquan-to na versão britânica na Lapónia.

Presépio da Azenha da Ponte, em Santiago de Bougado

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 9 24 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

Natal

Ainda vai a tempo de saber alguns tru-ques e receitas simples para comple-

mentar a sua ceia de Natal. Se gosta de cum-prir a tradição com certeza vai comer o baca-lhau e as batatas cozidas. Posto isso, se gos-ta de um paladar mais intenso do bacalhau troque o azeite cru pelo molho de azeite fer-vido. A receita é simples: num tacho médio, corte três cebolas em quartos e coloque lá dentro. Adicione o azeite e pique ou esma-ge dois alhos. Junte uma folha de louro, co-minhos, vinagre (se gostar) e sal e deixe co-zer. Pode optar apenas por algo mais comum e ferver o azeite acompanhado de dois ou três alhos esmagados a seu gosto. Depois, há quem opte por inovar e fugir à regra do ba-calhau escolhendo uma ementa mais capri-chada como polvo, marisco, bacalhau assa-do, vários peixes no forno, enfim, a varie-dade não acaba... Fica para uma próxima.

Passemos ao almoço de Natal (dia 25). Aqui, não há um protocolo bem específico mas o peru assado cai sempre bem. As re-ceitas são versáteis e fica ao critério de cada

O dia está mesmo a chegar mas os tru-ques e ideias ainda vão a tempo. Co-

mecemos pelo pinheiro de Natal: é um ele-mento imprescindível; pode até nem se es-merar no resto, mas ter uma árvore de Natal bem decorada é o suficiente para deixar o ambiente bem mais acolhedor. A isso, pode juntar-se o presépio, na tradição cristã. De-pois, outros elementos se juntam e com a evo-lução dos tempos a oferta de decoração au-menta. Não é necessário comprar nada dis-pendioso, pode até reaproveitar o que já tem em casa de anos anteriores ou optar por per-der um pouco de tempo a fazer colagens, fi-guras de Natal, enfeites manuais, etc. Mas, quer tenha em casa, quer compre, aqui vão algumas dicas:

- Enfeite a casa com grinaldas, nas portas, nas janelas, escadas, mesas, enfim por to-dos os lados, desde que crie uma harmonia agradável. Flores, frutas, fitas e palhas são excelentes elementos decorativos para com-

Ceia e almoço de Natal

um. Se já tem tudo preparado pode apenas inovar numa questão: recheie o peru com ar-roz. É simples, saboroso e económico, por-que afinal o arroz já certamente iria servir de acompanhamento. Depois há o peru re-cheado com carne picada, frutos secos e vi-nho do porto, ameixas e linguiça, etc.

Quanto a doces, alguns são mais adequa-dos que outros. Tortas e bolos são doces quentes que vão contrastar com o salgado do jantar, o que não quer dizer que não pos-sa comer nesse dia.

Uma sugestão é colocar por cima deles uma bola de gelado ou chantili. Porém, sa-bemos que Natal não é sinónimo de sobre-mesas ligeiras. Coma a aletria, as rabanadas, o leite-creme, o pão de ló e até o queijo da serra. Mas, se pretende conter-se numa al-tura de excessos tem à sua disposição uma variada oferta de frutas que pode laminar, colmatando a falta de doçura e, ao mesmo tempo, é um excelente elemento de decora-ção nas mesas.

M.R. Decoração de Natal:dicas e ideias

Mónica RibeiRo por uma ou várias giraldas que se espalha-rão pela decoração de Natal.

- Natal que é Natal tem que ter iluminação e as luzes natalícias não podem faltar. Colo-ridas ou brancas, estes elementos transpor-tam um brilho único, não só à arvore como à casa toda. Pode colocar nas janelas, no cor-rimão, nas árvores exteriores e até no quarto. Há algum tempo que luzes coloridas têm vin-do a ser trocadas pelas luzes LED, de uma cor só. Esta opção transfere ao ambiente um ar mais neutro e sofisticado e não abafam a res-tante decoração, desde que bem combinadas.

- Esmere na mesa de Natal e vista-a a rigor, desde a tradicional toalha, a algo mais ino-vador como uma toalha vermelha, dourada ou prateada. No centro coloque velas, flores, bonecos da quadra ou fruta da época.

- Use guardanapos em papel com motivos de Natal ou opte por usar em pano, lisos ou de cores juntando a isso argolas com moti-vos natalícios. Quanto aos talheres dê-lhes um toque criativo atando uma fita de cetim colorida a todos os elementos, ou apenas a um, se assim preferir.

Família, clima de amor e esperança, união entre as pessoas, bacalhau, peru, doces. Tudo isto é o Natal, e não só. A época pede um ambiente mágico e encantador e as famílias podem caprichar na decoração da casa e nas mesas para servir a ceia e o almoço natalício.

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10 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Natal

O fim de semana foi animado no Cen-tro Comercial da Vinha. O Pai Natal

chegou mais cedo e esteve junto das crianças que por lá passavam para tirar fotografias e receber as cartas com os pedidos dos presen-tes. Em colaboração com os Correios da Tro-

O homem de barbas brancas anda num lufa lufa por estes dias, para atender

a todas as solicitações. No domingo à tarde, numa pausa de trabalho na fábrica dos brin-quedos, lá acedeu à convocatória da Asso-ciação de Pais (AP) e apareceu no almoço de Natal do Jardim de Infância e Escola Bá-sica de Bairros, para presentear os meninos que estão desejosos que o grande dia chegue.

Os presentinhos serviram para amenizar a ansiedade e fizeram as delícias dos mais pe-quenos, que também tinham uma prenda para oferecer aos pais: uma coreografia de Natal, que pôs a sala da Quinta Zé Emílio com um verdadeiro espírito de Natal.

Por sua vez, os elementos da AP também responderam com a mesma moeda, com uma coreografia que arrancou gargalhadas

Escola de Bairros em festados presentes.

Daniel Santos, presidente da AP, fez um balanço “muito positivo” do almoço, que foi possível com uma organização que privile-giou “a prata da casa”. “Um dos momentos mais bonitos aconteceu quando demos umas bolas em cartolina aos meninos, desafiando-

-os a escrever poemas ou o que quisessem para o Natal. Depois, com essas bolas enfei-tamos o pinheirinho”, contou.

O responsável da AP agradeceu “a todos os que marcaram presença no almoço”, as-sim como “a todos os elementos da Associa-ção de Pais, pois sem eles o almoço não te-ria sido possível”.

A AP aproveitou ainda a época natalícia para vender rifas e sortear um cabaz para angariar fundos. C.V.

Utentes e familiares da Misericórdia unidos em jantarUtentes e familiares da Santa Casa da Misericórdia da Trofa celebra-ram o Natal, com um jantar na noite de sábado, 20 de dezembro.

Fraternidade, felicidade, cooperação. As palavras que norteiam o trabalho

da Santa Casa da Misericórdia da Trofa de-ram nome às mesas do jantar de Natal, que a instituição promoveu para os seus utentes e familiares.

Na noite de sábado, os utentes da instituição receberam os seus familiares, recriando a ceia de Natal, juntando no edifício do Lar Alfre-do Carriço “235 pessoas”. Uma tradição que se vem mantendo “há cerca de cinco anos”.

A diretora coordenadora da Santa Casa de Misericórdia da Trofa, Zélia Reis, explicou que o jantar tem como objetivo “proporcio-nar um convívio entre os utentes e familia-

Patrícia Pereira res”. “Valorizamos muito esta interligação en-tre eles. Especialmente nesta época de Natal gostamos de lhes proporcionar momentos de alegria e de convívio entre todos”, afirmou.

Zélia Reis explicou que iniciativas como esta “são muito importantes” para os senio-res, pois sentem-se “muito felizes e conten-tes por verem os seus familiares”. A compro-var a importância destas iniciativas está o facto de o “número de participantes ter vin-do a aumentar”.

Já na segunda-feira, os utentes foram brin-dados com uma peça de teatro, interpreta-da pelos “beneficiários do Rendimento So-cial de Inserção e alguns utilizadores da hor-ta solidária, que quiseram preparar esta sur-presa para os idosos”.

Pai Natal no CentroComercial da Vinha

fa (CTT) está disponível até esta quarta-feira, 24 de dezembro, uma caixa de correio para as crianças colocarem as cartas para o Pai Natal responder. Durante a manhã de sábado houve ainda animação com palhaços para alegrar as crianças no Centro Comercial da Vinha. M.R.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 24 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

Natal

O Pai Natal mais famoso da Trofa che-gou a S. Romão do Coronado. Ater-

rando na Quinta de S. Romão, no dia 20 de dezembro, o homem das barbas brancas ani-mou o lanche solidário promovido pela As-sociação Solidariedade Social Gota D’Água. Com a colaboração da empresa Tetribérica, a instituição doou presentes às crianças caren-ciadas presentes na festa de Natal.

A iniciativa contou também com a par-ticipação da Associação de Solida-

riedade Social do Coronado e da Muro de Abrigo, instituições que fazem parte da mesma paróquia liderada pelo padre Rui Alves, presidente da direção a anfitriã.

“Não há fronteiras para isto. Juntarmo--nos todos e estarmos a confraternizar é muito importante. Os utentes saem da ro-tina e mostram o que acontece em cada casa. Passam uma tarde, em que não dói as costas nem a cabeça e a alegria reina. Esta gente merece tudo, merece que nos preocupemos e que lhes demos a oportuni-dade de serem felizes, reconhecidos, úteis e vivos”, afirmou Rui Alves, em declara-ções ao NT.

Na sexta-feira, o Centro Social e Paro-quial de S. Mamede também celebrou o Natal com um almoço, que pôs na mes-ma mesa direção, colaboradores e utentes, num salutar convívio e onde os sentimen-

Instituições do Coronado e Muroconvivem em ambiente natalício

Cátia Veloso

Foi ao som de músicas populares e de Natal que se viveu a Festa de Na-tal do Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado, no salão paroquial do Muro, na tarde desta segunda-feira.

tos que dominam nesta quadra aqueceram e reconfortaram o ambiente.

No mesmo dia, houve ainda uma missa em que foram recordados todos os utentes que faleceram desde o dia em que o Cen-tro abriu as portas.

Numa mensagem de Natal, Rui Alves de-sejou que “o Natal aconteça em todos os corações e em todas as casas”. “Mais do que forma externa, que aconteça no inte-rior de cada um de nós, que não se limite a um dia no ano, mas relembre todos os ou-tros dias. Nós dizemos que o Natal acon-tece quando nós queremos e efetivamen-te é verdade, mas é bom que as pessoas se lembrem que há reais necessidades. A nos-sa fé em Jesus Cristo permite dizer que a luz que este Deus revelado nesse homem nos traz nos ajude a ter mais esperança a ultrapassar situações que imaginávamos que eram inultrapassáveis e nos ajude a tor-nar esta sociedade um bocadinho mais hu-mana, mais tolerante e amorosa. Que bem necessário está a ser”, concluiu.

Pai Natal aterrouna Quinta de S. Romão

Segundo a associação, este foi um lanche solidário “cheio de alegria” e “brincadeira”, onde foram também distribuídos bolos, pães e salsichas para as famílias carenciadas pre-sentes. A iniciativa contou ainda com a pre-sença da professora Zulmira, que entreteve miúdos e graúdos com as suas “lindas” can-ções de Natal.

M.R.

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12 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Natal

A Rua Abade Joaquim José Pedrosa, junto ao Parque

Nossa Senhora das Dores, foi in-vadida de Pais e Mães Natais, que, imagine-se, trocaram os trenós pelas bicicletas. Houve algumas que primavam pela originalidade. Uma puxava um pequeno trenó com presentes e outro transpor-tava uma criança.

Dezenas de betetistas vestidos a rigor percorreram algumas ruas da cidade da Trofa, depois de te-rem doado alguns alimentos para a Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado. Esta iniciativa foi organizada com o apoio do Clube Cicloturismo da Trofa, BikeTeam Trofa, União de Ciclismo, Sou Trofense e Lobos Do Monte BTT.

O presidente do Clube Ciclo-

Passeio solidário de Pais Nataispermitiu ajudar Vicentinos

Patrícia Pereira

Vestir-se de Pai Natal, percorrer dez quilómetros e doar alguns alimentos foi o desígnio do passeio solidário, que decorreu na tarde de sábado, 20 de dezembro.

turismo da Trofa, José António, afirmou que “contavam com mais gente”, lamentando “a divulgação que apareceu um bocadinho tar-dia”. “E hoje soubemos também que há outros eventos do género nas redondezas e isso tira um bo-cado a participação”, justificou.

Contudo, o passeio previa-se diferente e divertido, em que de-pois de os participantes colabora-rem com os Vicentinos, aprovei-taram para “andar um bocadinho de bicicleta e divulgar a imagem do Pai Natal”.

O elemento da Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado, Jaime Gomes, con-tou que esta é “uma época em que toda a gente está sensível à cari-dade e a dar um bocadinho do que tem aos outros”, sendo que

todas as atividades que “sejam para ajudar as outras pessoas que estão piores do que nós, é sem-pre bom”. “Estamos muito gratos. Para elas, um bocadinho de cada um faz muita falta e nós vamos consolar mais uma dúzia de ca-sas, o que é sempre e muito bom. Mas não convém esquecer que as

pessoas comem durante o ano”, referiu, denotando que “as pesso-as precisam de companhia”, pois

“a solidão mata muitas pessoas de muita idade”.

Em primeiro lugar, Jaime Go-mes deixou uma mensagem às

“pessoas que ajudaram, a quem teve esta ideia maravilhosa, a to-

dos os pobres para que passem um Natal feliz e a todas as pessoas e lares” que visitam. Também José António desejou “a todos os atle-tas de Cicloturismo da Trofa, às restantes associações e em geral a todo o povo da Trofa um bom Natal, boas festas e uma entrada em grande em 2015”.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 13 24 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

Natal

“Há cor em cada rua//Há mú-sica a soar//É Natal em

todo lado//Eu quero abraçar.//Me-lhor ainda é ter-te aqui//Este Natal só te quero para mim//Entre os pre-sentes e o festejar//É o nosso amor que vou celebrar”. A comunidade educativa do pré-escolar do Colé-gio da Trofa encerrou a festa de Na-tal com a música “Natal em todo o lado”, convidando os familiares a acompanhá-los na letra.

As crianças do pré-escolar foram as grandes protagonistas da festa de Natal, que o Colégio da Trofa organizou para assinalar esta qua-dra, na sexta-feira, 19 de dezembro. O auditório da escola foi pequeno para acolher os pais e familiares dos alunos, que assistiram aos es-petáculos de dança e música.

O diretor pedagógico do Colé-gio, Manuel Pinheiro, afirmou que a “quadra natalícia é sempre vivi-da com muita magia e ternura por

Crianças foram protagonistasda festa de Natal do Colégio

Patrícia Pereira

O Colégio da Trofa assinalou quadra natalícia, com festas dedicadas ao pré-escolar, primeiro e segundo ciclos.

todos, particularmente pelas crian-ças”, e, uma vez que o estabeleci-mento de ensino “enquadra cente-nas de crianças não podia deixar de festejar e de comemorar esta qua-dra com magia, alegria, sentido de fraternidade”. “Vivemos numa so-

ciedade em que a quadra natalícia está sempre presente em todos nós e como escola de formação que pre-zamos os valores que regem a nossa sociedade não podemos deixar de assinalar condignamente esta qua-dra natalícia que estamos todos a

atravessar”, explicou.E sendo festa de Natal, não fal-

tou a figura do homem das barbas brancas, para alegria das crianças, que “gostam sempre de receber prendas”, sendo este “um momen-to que vai ficar gravado nas suas

memórias e que vão recordar sem-pre com muita ternura e com mui-ta alegria”.

Durante a semana, o Colégio da Trofa foi ainda palco de uma festa para o primeiro ciclo e outra para o segundo ciclo.

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14 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Natal

Nunca a sua escrita se caleFaçam com que seja ouvida

Escrevam por aqueles que não têm vozHonrem os seus anos de vida

Há quem o queira calarPor não estar a seu lado

É um jornal independenteAo lado de um povo honrado

Doze anos já passaramSempre ao lado da verdadecom verdadeiros jornalistas

que dão voz à liberdadeOnde para o seu concorrente?

Bem que gostava de saberLá para a época das eleições

Talvez volte aparecerMeus amigos d’O Notícias da Trofa

Jornalistas a quem muito devo Desejo a todos um Feliz Natal

E que o próximo anoSeja como até aqui

Honrado imparcial e sem medo

A época natalícia é passada junto da família, em ple-

no convívio. Tal aconteceu com os diretores, equipa técnica e jogado-res do escalão de juniores do Clube Desportivo Trofense, que se reuni-ram no jantar de Natal, com a tra-dicional troca de presentes.

Segundo o treinador António Bento, nesta “época festiva dedica-da à família”, a equipa gosta de se

“reunir na família Trofense”, haven-do “uma proximidade ainda maior” entre juniores, pois sente-se “mais vincada a amizade que sentem uns pelos outros”.

Também o capitão Justino San-tos afirmou que, como estão “a pas-sar uma má fase”, é preciso “uni-rem-se”, sendo estes “momentos de convívio entre atletas mais um mo-mento para se unirem e ultrapassa-rem todas as adversidades que en-caram”. “(O convívio) é muito im-portante, tal como a troca de pre-sentes, para fortalecer amizades e para a cooperação entre o grupo”, acrescentou.

A competir a 2.ª divisão nacio-nal, a equipa está em 8.º lugar, com

O solstício de inverno, fe-nómeno astronómico que

“inspirou” a iniciativa que decor-reu a nível internacional, contou com cerca de 20 pessoas no evento que decorreu na Casa da Cultura na Trofa. “Um Natal dos diabos!” e curtas do “Panorama Nacional” foram os temas apresentados.

As relações diplomáticas entre os Estados Unidos da Amé-

rica (EUA) e Cuba, que tinham sido rompidas há mais de meio século, co-meçaram a ser restabelecidas em me-ados deste mês, após ano e meio de conversações secretas entre os dois governos, realizadas no Canadá e no Vaticano. É uma excelente notícia, para o povo americano e para o povo cubano, mas também para todos os amantes da Paz no mundo.

Embora o poder executivo ame-ricano, que protagonizou este reata-mento de relações, não tenha capaci-dade para pôr fim ao embargo econó-mico, encaminhou o problema para o poder legislativo, o Congresso, que se espera e deseja vote favoravelmente. Tudo aponta para seja positiva a vota-ção dos congressistas, neste problema tão delicado para cubanos e america-nos, que dura há muitos anos.

As relações diplomáticas entre os dois países serão reatadas brevemen-te, com a visita a Havana de uma co-mitiva americana, chefiada pela se-cretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson, já no próximo mês de janeiro e a Casa Branca admitiu que Washing-ton poderá receber o Presidente Raúl Castro. As relações entre os dois pa-íses foram iniciadas em 27 de maio de 1902, para serem rompidas em 31 de janeiro de 1961, dois anos após a revolução cubana, de Fidel Castro, e restabelecidas, quase 54 anos depois,

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

Uma prenda de natal

para a HUmanidade

em 17 de dezembro de 2014. Foi uma vitória dos amantes da Paz, contra os senhores da Guerra!

A Paz mundial é um bem da Hu-manidade, que deve ser preservada a todo o custo. Felizmente, desde que foi fundada a ONU, em 1945, após a segunda guerra mundial, não foi de-clarada mais nenhuma guerra mun-dial. O mesmo não se pode dizer em relação à conflitualidade entre po-vos, e à violência armada organiza-da, que ocorre a uma escala cada vez mais regional, mas que se manifesta a nível global. São as novas guerras, que colocam em causa a Paz mundial

O presidente dos EUA, Barack Obama e o presidente de Cuba, Raúl Castro, os grandes protagonistas do reatamento de relações, estão de pa-rabéns, assim como o Papa Francis-co que mediou, com êxito, as conver-sações secretas, entre dois dirigentes políticos, que fizeram história. Foi uma prenda de Natal, para a huma-nidade, o restabelecimento das rela-ções entre os EUA e Cuba.

Este ato de coragem, em pleno sé-culo XXI, que sirva de exemplo a ou-tros dirigentes mundiais, que usam a guerra para engendrar novos im-perialismos expansionistas, à cus-ta de crimes horrendos contra a Hu-manidade. Um bem-haja para quem procura novos caminhos para a Paz e para um melhor respeito pelos Di-reitos Humanos Universais.

Aproveito para desejar a todos, um Feliz Natal e um Fabuloso Ano de 2015!

[email protected]

12 Anos de vida do Jornal O Notícias da Trofa

António MoreiraNatal 2014

Juniores do Trofense em jantar de Natal

CineClube promove duas sessões de Natal

Depois de um empate a três bolas frente ao Desportivo de Ronfe, os juniores do Tro-fense reuniram-se num jantar de Natal.

Patrícia Pereira

14 pontos. António Bento declarou que “as coisas não estão a correr como o previsto”, estando os ju-niores ainda numa “fase em cresci-mento e a ganhar experiência nes-ta competição”. “Da forma como estamos a treinar e a jogar, vamos conseguir atingir os nossos objeti-vos a curto, médio e longo prazo. O nosso objetivo é conseguir ser-vir o plantel profissional com os jo-vens provenientes da nossa forma-ção”, adiantou.

Em época natalícia, treinador e capitão deixaram as suas mensa-gens de Natal. Justino Santos de-seja que a comunidade “continue a apoiar o Trofense, a equipa e que não desistam de nada, que tudo é possível”. Já António Bento espe-ra que “as pessoas consigam olhar para elas próprias, para as famílias e unirem-se em torno uns dos ou-tros, para encarar as dificuldades do dia a dia que são muitas, nes-tes momentos”.

O dia mais curto do ano, assinalado a 21 de dezembro, não passou ao lado da cida-de da Trofa. O CineClube assinalou a data com a “grande festa da curta metragem”,

“O Dia Mais Curto”, com duas sessões de cinema.

Para Joaquim Azevedo, presi-dente do CineClube da Trofa, a iniciativa “correu bem”, “dentro das expectativas” que tinham, em-bora ache que ter apenas 20 pes-soas, “é pouco”. “A Trofa ainda está um bocado alheia do cine-ma”, contou.

Para assinalar o Natal o clube

promove mais duas sessões, em conjunto com a Associação Em-presarial do Baixo Ave (AEBA), desta vez dedicadas aos mais pe-quenos, no dia 26 de dezembro, no auditório da AEBA. Às 16.30 ho-ras decorre o filme “Como Trei-nares o teu dragão 2” e às 21.30 o filme “Tartarugas Ninja”. O preço de cada bilhete é de três euros e pode ser adquirido no próprio dia.

Joaquim Azevedo adiantou ain-da que para o próximo ano de-corre o FesTrofa 2015, uma mos-tra que retrata o início do cinema em Portugal e no Brasil, até à atu-alidade, contando com a presen-ça de vários artistas intervenien-tes nos filmes, realizadores de ci-nema e alguns críticos portugue-ses como Mário Augusto e Pedro Tendinha. A atividade está mar-cada para março, entre os dias 25 e 29. M.R.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 24 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

Natal

Para revitalizar uma tradição secu-lar, entretanto “perdida e extinta”,

o Grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado vai realizar a Adoração do Me-nino Jesus, em S. Mamede do Coronado.

Embrechados e Cantares ao Menino 2015 é o nome da iniciativa que decorre na Igre-

Danças e Cantaresdo Coronado vai “adorar”Menino Jesus

ja Matriz, às 21 horas do dia 3 de janeiro.Sendo que é a primeira vez que o grupo

com apenas dois anos de existência orga-niza esta atividade, o evento vai ser “sin-gelo” e conta com a presença do Rancho Fólclorico de Gemunde (Maia).

M.R.

Tradicionalmente o Pai Natal desce pela chaminé, mas desta vez, optou

por descer do edifício através da autoesca-da dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Para alegria e delírio das crianças, o Pai Natal che-gou mais cedo e com ele trouxe uns chocola-tes para lhes aguçar o paladar, enquanto tira-vam fotografias com ele e lhe enumeravam a lista de presentes que queriam.

A Praceta Monge Pedro, em S. Martinho de Bougado, voltou a receber um Espetácu-lo de Natal, promovido pelos comerciantes da zona envolvente com o intuito de “dina-mizar o comércio local”.

A partir das 14.30 horas de domingo, 21 de dezembro, a rua encheu-se de cor e alegria, onde não faltou a animação do Coro Infan-til e Juvenil da Paróquia de S. Martinho, da Escola Passos de Dança e da Escola de Mú-sica e Artes da Trofa da Banda de Música. O Leo Clube da Trofa não faltou a esta iniciati-va, com rastreios e venda de Natal, cujas re-ceitas revertem para o fim de semana dife-rente que proporciona para as crianças de vá-rias associações/instituições.

Pai Natal desceu de autoescadaPara dinamizar comércio local, a Praceta Monge Pedro, em S. Martinho de Bougado, foi palco de um espetáculo de Natal.

Patrícia Pereira

Em representação dos comerciantes, Natá-lia Soares, da Papelaria Novo Mundo, afir-mou que “correu tudo bem” e que “excedeu as expectativas”. “O balanço é muito positi-vo e estas iniciativas são para continuar”, ga-

rantiu, referindo que as associações estive-ram presentes de forma “graciosa”.

Os comerciantes deixam um agradecimen-to aos Bombeiros Voluntários da Trofa e a todas as associações envolvidas nestas edi-

ções de promoção do comércio, que come-çou no dia 6 de dezembro. Aproveitando, os comerciantes desejam “aos seus clientes e amigos boas festas”.

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Natal

O tempo natalício é especialmente concentrador de atos de cariz so-lidário ou caritativo. Dada a carga emocional associada à quadra,

multiplica-se a generosidade e as ações que pretendem levar alguma ale-gria aos que tiveram um ano de especais dificuldade e que, sem auxilio, não podem ter um Natal com a dignidade que qualquer português merece.

O estado, central ou autarquias, tem vindo a participar neste esforço particularmente focado no Natal, desenvolvendo iniciativas de apoio aos mais pobres. São disto exemplo, nomeadamente nas autarquias, a ofer-ta dos cabazes de natal.

Esta função do estado de ajudar os mais pobres e contribuir para uma vivência mais digna não é um favor do estado é, sim, uma obrigação do estado. Eu e você pagamos os nossos impostos em nome de uma solida-riedade e em nome de um desígnio que é construir uma sociedade mais igual, sem classes sociais e sem a discriminação social que a existência dessas classes provoca.

Nesse sentido é fundamental que a solidariedade seja um ato estraté-gico e discreto. Essa discrição combaterá não só a pobreza envergonha-da como evita qualquer rastilho de discriminação social.

Ora percebi que, na Trofa existe quem não pense assim e com atos pou-co sustentados, transforme ações de solidariedade em momentos de cari-dade para televisão/fotógrafo/população ver. As mudanças que a Câma-ra Municipal da Trofa operou este ano na entrega dos cabazes de Natal são exemplo disso mesmo, ao transformar em determinadas freguesias a entrega do cabaz num ato público, massificado e absolutamente ofensi-vo para a privacidade que o momento obriga. A entrega do cabaz de Na-tal transformou-se numa “sopa dos pobres”, onde os “pobres” fazem fila para receber das mãos do “benemérito” autarca o seu cabaz, enquanto se dispara o “flash” da ordem. Certamente, mais uma ideia saída do sem-pre imaginativo gabinete de propaganda da Câmara Municipal da Trofa.

Má ideia e maus resultados. O estado, neste caso a autarquia, não faz nenhum favor a essas famílias, o estado deveria envergonhar-se de neste século existir neste país famílias que sofrem da fome e não conseguem ter um Natal digno para vivenciar.

Em contraponto veja-se o imenso trabalho que associações locais fa-zem, discretamente e com resultados muito positivos, no auxílio a estas famílias. Associações sem necessidade da fotografia da praxe e que res-peitam a dignidade própria de cada família.

Sobre como devem ser estes momentos de auxílio aos desfavorecidos, cito São Mateus “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita”.

Para todos, um Feliz Natal baseado nos valores da igualdade e da so-lidariedade.

Nuno Moreira

A s músicas natalícias e a mú-sica popular portuguesa

marcaram o Sarau de Natal, que tinha como intuito assinalar o fim do primeiro período da Universi-dade Sénior do Coronado.

Na Casa de Pedra da Quinta de S. Romão, o Grupo de Canta-

Sarau de Natalencerra 1.º períododa Universidade Sénior

Patrícia Pereira

O frio que se fazia sentir na noite de sábado, 20 de dezembro, foi contrastado pelo ca-lor humano que se sentia no Sarau de Natal, promovido pela Universidade Sénior do Coronado.

res “Os Chalados”, da Associação Recreativa de Canidelo, deu mú-sica ao público presente, fintando o frio que se fazia sentir cá fora.

Com este sarau, o diretor da Universidade Sénior do Corona-do, Fausto Silva, pretendia “con-fraternizar” com os alunos e co-munidade, assinalando “os três meses da Universidade Sénior

Orfeão Santhyago promoveu um concerto de Natal, no sá-

Um Natalde igualdade

do Coronado”. Ao mesmo tem-po, queria “aguçar o engenho” os alunos para a criação de uma tuna e de um grupo de teatro, que é o próximo objetivo da Universidade, mas que será realizado com “cal-ma”. “É uma provocação para ter-mos a nossa tuna e o nosso gru-po de teatro a trabalhar”, referiu. Fausto Silva lamentou o facto de

“à última hora muita gente não” ter aparecido por “causa do frio e do nevoeiro”.

Quanto aos primeiros três me-ses da Universidade Sénior, o di-retor fez um balanço “francamen-te positivo”, salientando o facto de os alunos “não quererem ir de fé-rias”, mas de “preferirem ter au-las de informática.

Orfeão em concerto natalício

bado, dia 20 às 21.30 horas no audi-tório da Junta de Bougado, pólo de

Santiago. O grupo trofense entoou musicas alusivas à quadra natalícia.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 17 24 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

Milhares de pessoas assisti-ram à passagem das cen-

tenas de crianças e adultos que abrilhantaram a Parada de Natal, organizada pela autarquia e pela Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso que serviu não só para atrair visitantes à cidade tir-sense, mas também para ajudar a dinamizar o comércio local.

Jorge Moreira, presidente da Di-reção da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso, adian-tou que a iniciativa foi proveitosa para Santo Tirso e além de permi-tir “dar alegria aos mais pequenos, serviu também para ajudar a di-namizar e impulsionar o comércio na cidade tirsense”.

Milhares de papelinhos bran-cos eram lançados cada vez que os grupos que participaram na pa-rada chegavam à praça em frente aos Paços do Concelho, para de-lírio de miúdos e graúdos.

Já na tenda montada naquele lo-cal, onde até 30 de dezembro de-

Parada de Natal encheSanto Tirso de alegria

Natal

O Pai Natal chegou no domingo a Santo Tirso. O homem das barbas brancas, acompanhado pela Mãe Natal, percorreu as principais ruas co-merciais do centro da cidade, não num trenó puxado por renas mas numa charrete. Até 30 de dezembro, crianças podem usufruir de insuflá-veis e várias atividades para ocupação de tempos livres.

Mónica RibeiRo

HeRMano MaRtins

correm workshops de culinária, de pintura e onde as crianças de Santo Tirso e não só, podem ainda usufruir de insufláveis e de mui-tas outras atividades, o presidente da autarquia, Joaquim Couto, fez um balanço positivo da iniciativa que vai continuar em 2015.

“Esta atividade é fruto de uma parceria com a ACIST que se re-

aliza já pelo segundo ano”, contou.Mas a animação também reina-

va nos céus de Santo Tirso. Além do drone do jornal O Notícias da Trofa e Jornal do Ave, que reco-lhia imagens aéreas da iniciativa abrilhantaram a parada três ele-mentos dos Paramotores de San-to Tirso.

Milhares de crianças quiseram

deixar-se fotografar no colo do Pai Natal e não se coibiram de fazer os seus pedidos.

Mariana Gonçalves foi uma das muitas crianças que sentada no colo do Pai Natal deu a conhecer a lista de presentes que quer rece-ber na noite de Natal.

E porque nesta quadra os adul-tos também fazem pedidos e for-

mulam votos, Joaquim Couto pe-diu mais emprego e melhores condições de vida para todos no novo ano.

Se por estes dias passar por San-to Tirso pode também visitar a ex-posição Internacional de Presé-pios patente no átrio da Câmara tirsense até 4 de janeiro.

V estido a rigor, a última edição do Sextas com

Vida, que decorreu na sexta--feira, foi dedicada ao Natal. As principais ruas do comércio da Trofa encheram-se de vida com

Sextas com vidacom espírito natalício

a chegada do Pai Natal e o ver-melho foi a cor protagonista da noite. Aproveitando a época na-talícia, alguns comerciantes re-criaram montras vivas através de Mães e Pais Natais.

A iniciativa contou ainda com a participação da Fanfarra de Alvarelhos e do grupo de dan-ça Alvadance que dinamizaram o evento através de várias de-monstrações.

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Com o treinador interino Ví-tor Oliveira a comandar a

equipa, o Trofense apresentou-se com pequenas alterações diante o Santa Clara, na 20.ª jornada da 2.ª Liga. Na baliza, Rui Santos viu o seu lugar dado a Diogo Freire, en-quanto André Viana agarrou a ti-tularidade quase dois meses depois. O capitão Tiago esteve ausente, de-vido a uma lesão que o vai afastar dos relvados por algumas semanas.

Num jogo entre af litos, foi o Santa Clara que dispôs da primei-ra oportunidade de golo, com Cle-mente, num remate de longe, a ten-tar surpreender o guardião adver-sário, aos 21 minutos.

Pouco depois, a resposta surgiu dos pés de André Viana que, à en-trada da área rematou para defesa

Juniores2.ª Divisão Nacional – série A

Trofense 3-3 Desp. Ronfe(8.º lugar, 14 pontos)Jornada em atraso27/12 às 15 horasTirsense-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 4-1 Freamunde(3.º lugar, 33 pontos)

Próxima jornada28/12 às 10 horas

Aves-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Pedras Rubras 1-0 Trofense(6.º lugar, 21 pontos)

Folga

Iniciados A1.ª Divisão Distrital – série 2

Ermesinde 0-3 Trofense(2.º lugar, 37 pontos)

Próxima jornada28/12 às 10 horas

Trofense-Freamunde

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7

Varzim 2-1 Trofense(6.º lugar, 17 pontos)

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1

Trofense 14-0 Folgosa Maia(8.º lugar, 22 pontos)

Próxima jornada27/12 às 15 horas

S. Pedro Fins-Trofense

Infantis Fut.7 sub13Camp. Distrital – série 2

Trofense 5-1 Juv. Pedrouços(8.º lugar, 16 pontos)

Folga

Infantis Fut.7 sub12Camp. Distrital – série 3

Rio Tinto 2-2 Trofense(4.º lugar, 19 pontos)

Próxima jornada27/12 às 15 horasLeixõs-Trofense

Fut.7 Sub 10 ACamp. Distrital – série 5

Boavista 2-0 Trofense(9.º lugar, 4 pontos)

Folga

AC Bougadense

Juniores2.ª Divisão Distrital - série 4

Bougadense 0-1 Roriz(8.º lugar, 15 pontos)

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Bougadense 1-1 Gondim-Maia(5.ºlugar, 22 pontos)

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7

Bougadense 0-5 Vilar Pinheiro(10.º lugar, 3 pontos)

FC S. Romão

Juniores2.ª Divisão Distrital – série 3

Inter Milheirós 2-3 S. Romão(13.º lugar, 4 pontos)

Próxima jornada04/01

Nogueirense-S. Romão

Terminou empatado a zero o jogo entre as equipas de juvenis do Centro Recreativo de Bougado e a Associação Desportiva e Recreati-va do Coronado. Em jogo a contar para a 10.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Fu-tebol do Porto. Com este resultado, as duas coletividades continuam em igualdade pontual (12 pontos).

Na próxima jornada, o Corona-

Futsal federado

Juvenis do CR Bougadoe Coronado empatam

do recebe a Casa do FC Porto de Rio Tinto e o CR Bougado viaja ao reduto do líder JD Gondomar.

A equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muro foi eliminada da Taça distrital ao per-der com o Labruge por 8-3.

Já os juniores da mesma coleti-vidade perderam com o Vila Boa do Bispo, na 14.ª jornada da sé-rie 2 da 2.ª Divisão distrital. Com

21 pontos, a equipa desceu ao 9.º posto. O Meinedo é o próximo adversário.

No escalão de benjamins, o Fu-tebol Clube S. Romão triunfou no terreno do GD Foz Tâmega Torrão por 0-3, na 13.ª jornada da série 3 do campeonato distrital. Na pró-xima jornada, os romanenses re-cebem o JD Gondomar. C.V.

Trofense e Santa Claraanulam-se

Desporto

Cátia Veloso

Trofense e Santa Clara empataram a zero, no domingo, no último jogo do campeona-to em 2014, realizado nos Açores.

aplicada de Serginho.Emoção não foi palavra de ordem

na primeira parte, que teve exce-ção em mais uma iniciativa ofensi-va do Santa Clara, com cruzamen-to de Ely e cabeceamento de Nuno Silva ao lado.

Na etapa complementar, João Ventura teve uma oportunidade clara de golo, mas Diogo Freire impôs-se e agigantou-se perante o adversário.

Noutro lance perigoso, Nuno Sil-va, da equipa açoriana, viu a bola bater na trave.

O empare persistiu até ao final do jogo, que ficou ainda marcado pela expulsão de Davide, já em tempo de compensação, deixando o San-ta Clara em inferioridade numérica.

Na análise à partida, Vítor Olivei-ra considerou o “ponto importante” e que o empate “teve sabor a vitó-

ria”, depois de duas jornadas a per-der. “Vínhamos com uma estraté-gia que, claramente, visava a vitória. Foi pena que nos últimos minutos não tenhamos explorado duas ou três situações do jogo”, sublinhou.

Já Filipe Gouveia, técnico do Santa Clara, defendeu que “por aquilo que os jogadores fizeram”, o triunfo “assentava bem” à equi-pa que lidera.

A 2.ª Liga regressa no primeiro fim de semana de janeiro, pelo que o Trofense vai passar o ano na úl-tima posição, com 16 pontos, me-nos dois que o Marítimo B e me-nos cinco que o Santa Clara. Vítor Oliveira vai continuar a orientar o conjunto da Trofa pelo menos até essa altura, inclusive no jogo com o Desportivo de Chaves, que de-corre no Estádio do Clube Despor-tivo Trofense.

Resultados Departamento de Formação

Vítor Oliveira vai contnuar a orientar, interinamente, o plantel do Trofense

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 24 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

Mais uma vitória para o Atlético Clube Bougaden-

se. A nona no campeonato, a quinta consecutiva. Desta vez, a equipa li-derada por Agostinho Lima foi car-rasca do Sporting da Cruz, que vi-nha de duas vitórias, mas chegou a Bougado e debateu-se com um ad-versário “mandão”, fruto dos resul-tados que lhe dá tiques de coman-dante. Mas não é. Pelo menos para já. O Pasteleira é o líder, com cinco pontos de avanço, mas está avisado que não pode dar margem de ma-nobra, sob pena de perder o trono.

Quanto ao jogo que opôs o Bou-gadense ao Sporting da Cruz, foi pródigo em emoção.

Aos 18 minutos, já depois de não ter dado o melhor seguimento a algumas investidas ofensivas, Tó Maia inaugurou o marcador. Na sequência de um pontapé de canto, o avançado do Bougadense cabe-ceou ao primeiro poste para o 1-0.

Ainda atordoado com o golo, o Sporting da Cruz voltou a chegar-

-se à baliza, desta vez por Lalas que, em conclusão de um contra-ataque, rematou ao poste.

O Sporting da Cruz só criou real

O pensamento de poderem ficar nos últimos lugares parece ter dado ânimo extra ao Futebol Clube S. Ro-mão, que disputou fora de casa um jogo contra a equipa da Seroa, em Paços de Ferreira, última classifica-da na tabela.

Os últimos classificados até à data, ao lado ao Sobreirense que está em penúltimo lugar lutavam pelo mes-mo objetivo: subir pontos. Depois de um certo receio de parte a parte, o S. Romão interviu mais forte e inaugu-rou o marcador já perto dos 30 minu-tos da partida, através de Berto. Com a vantagem conquistada a equipa ro-manense ganhou mais ânimo e o de-senrolar do jogo foi mais fácil.

Desporto

Bougadense embaladonão dá margem ao líder

Cátia Veloso

O Bougadense venceu o Sporting da Cruz por 2-1, na 12.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto e continua a per-seguir a liderança do campeonato.

perigo aos 40 minutos, com um re-mate que bateu na trave da baliza defendida por Garcia.

Aos 43 minutos, num lance mui-to similar àquele que deu golo, Tó Maia viu o guarda-redes adversário fazer uma excelente intervenção.

O intervalo chegou com o Bou-gadense ao ataque e com mais um remate desperdiçado por Tó Maia.

Na etapa complementar, o Bou-

gadense ampliou a vantagem por intermédio de Luã, que aprovei-tou um “brinde” de um defesa do Sporting da Cruz para, já dentro da área, atirar em arco, sem dar hipó-tese de defesa.

A equipa forasteira conseguiu re-duzir a desvantagem aos 71 minu-tos, na sequência de um pontapé de canto e poucos minutos depois o Bougadense dispôs de uma ex-

celente oportunidade para chegar ao terceiro golo, através de uma grande penalidade, mas Renato fa-lhou o alvo.

Já em tempo de compensação, o Bougadense passou por momentos de aflição, devido ao pressing final do adversário. Um erro de Garcia quase pôs em causa a vitória, mas o guardião de Bougado redimiu-se com uma boa defesa.

No final, Agostinho Lima, trei-nador do Bougadense, afirmou que

“sabia que ia ser um jogo complica-do”. “O Sporting da Cruz vem de bons resultados, está a recuperar na tabela e depois de um grande jogo que fizemos no fim de semana (vi-tória sobre o líder), temia o relaxa-mento da minha equipa. Durante a semana, os jogadores foram alerta-dos para essa situação e durante o jogo esteve mais ou menos contro-lado e só por ineficácia nossa não conseguimos matar o jogo. Com o golo, a equipa adversária ganhou motivação e acreditou que podia sair do jogo com pontos e a tarefa ficou complicada”, afirmou o técni-co, que considerou o triunfo “justo”.

Já Ricardo Costa, treinador do Sporting da Cruz, defendeu que a equipa que orienta “esteve à altu-ra” de “uma das melhores desta di-visão” e “se calhar, até foi superior em várias partes do jogo”. “Em pe-quenas situações, não foram justos com a nossa equipa”, afirmou, alu-dindo a decisões do árbitro. “

O Bougadense ocupa o 2.º lugar, com 28 pontos, e depois de uma paragem devido às festas de Na-tal e Ano Novo, viaja ao reduto do Roriz para cumprir a 13.ª jornada.

Romanenses terminam ano a golear

MóniCa RibeiRo

O último jogo deste ano, frente aos Leões da Seroa, trouxe a vitória há muito esperada pela equipa de S. Romão. Os romanenses ganharam por 0-4 e subiram um ponto.

O segundo tempo trouxe uma equipa da casa mais ativa, arriscan-do mais na esperança de chegar ao empate, mas sem sucesso. A equipa liderada por Zé Manel voltou à carga e Berto marcou mais dois. Em opo-sição a outros jogos, o S. Romão foi eficaz e colocou a cereja no topo do golo, com Renato a encerrar o resul-tado de 0-4.

Para o treinador, Zé Manel, o re-sultado acabou por ser “justo”, pela

“diferença das duas equipas”. “A Le-ões da Seroa é também uma equipa que está a passar algumas dificul-dades e quando as dificuldades são muitas não se pode ter muito mais e no fundo acabou por ser um re-sultado justo”, asseverou, afirman-do que “estava à espera deste resul-

tado”. “O nosso objetivo e é sempre jogo a jogo e este com uma equipa que está à nossa beira, atrás de nós, tínhamos obrigatoriamente que ga-nhar, salientou.

Encerrada a 12.ª jornada, a última de 2014, o S. Romão passou de 16.º para 15.º lugar, somando dez pon-tos. Na próxima jornada, marcada para dia 4 de janeiro, o S. Romão joga em casa, frente ao Penamaior, às 15 horas. Para Zé Manel, o dese-jo é “ganhar”. “Uma equipa como a nossa está a precisar de pontos ur-gentemente. O nosso próximo ad-versário está a meio da tabela, tem feitos bons resultados mas nós te-mos de respeitar a equipa adversá-ria e, sem ter medo, fazer o nosso jogo”, concluiu.

Fábio tenta construir jogada de ataque

arquivo

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20 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Uma manhã diferente e cheia de mensagens de incentivo.

A Escola de Futebol Clube Slotcar – Team 7 realizou a sua festa de Natal, na Academia de Futebol da Louseira, local onde foi criada no início desta época. E sendo uma es-cola de futebol, a festa foi realiza-da no relvado, com palestra e trei-no orientados por Miguel Cardo-so, treinador da equipa de sub21 e coordenador técnico da formação do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

Com o intuito de “proporcionar um dia diferente”, Miguel Cardo-so ministrou uma pequena pales-tra, no sentido de trazer “uma par-te do futebol de competição”, par-tilhando o seu percurso profissio-nal para “estimular as crianças e jo-vens o gosto pela prática autónoma do futebol, perceber que o futebol é um desporto altamente promo-

Na Louseira, viveu-se mo-mentos emocionantes com

a lotaria das grandes penalidades. De um lado, o jogador com a mis-são de não falhar o alvo. Do outro, o guarda-redes ansioso por bri-lhar e dar a passagem da equipa que representa à próxima elimi-natória. Aconteceu por duas vezes, na primeira eliminatória da Taça da Liga, competição que comple-menta a Liga de Futebol de 7, or-ganizada pela Academia de Fute-bol da Louseira.

Na primeira decisão por penál-tis, a MuroPlaco superiorizou-se ao vencer por 3-1 a Skyphone, de-

Miguel Cardoso treinou Escola de Futebol

Patrícia Pereira

Palestra e treino orientados por Miguel Cardoso, do Shakhtar Donestk, marcaram a festa de Natal da Escola de Futebol Clube Slotcar, que decorreu na manhã de sábado, 20 de dezembro.

tor de saúde, não só pela sua ver-tente competitiva”, mas que “per-mite um convívio e um desfrutar da natureza”.

Antes do treino, Miguel Cardo-so passou para os jovens uma men-sagem motivacional para “acredi-tarem que têm competências e que as podem desenvolver, que não são nem mais nem menos do que todos os outros que estão espalhados e que podem ter a competência de-senvolvida ao ponto de se afirma-rem internacionalmente e nacional-mente”. “É mostrar que temos mui-ta gente na Trofa com muito valor e que podem amanhã também se-rem um expoente e levar o nome da Trofa por esse país fora e por esse mundo fora”, avançou.

António Santos, da Escola de Fu-tebol, contou que já tinham a ideia de trazer à Team 7 “personalidades do mundo do futebol”, tendo surgi-do “a oportunidade” de o Miguel

estar presente e de “fazer um treino diferente” que os jovens “gostaram bastante”. “(Os jovens) já andavam ansiosos há algum tempo e nós es-távamos à espera de uma pausa no mundo do futebol para trazermos cá alguém”, explicou.

Já João Pedro Costa, presiden-

te do Clube Slotcar da Trofa afir-mou que “o encontro com pessoas que fazem do futebol um pouco da sua vida é muito importante”, pois passam “a informação do que é o mercado de trabalho e o profissio-nalismo dentro do futebol”. Parale-lamente, os responsáveis pela Es-

cola conseguiram cumprir “outro grande objetivo” que foi o “encon-tro intergeracional entre pais e fi-lhos”. “É algo que nos agrada muito e faz parte dos planos permanentes do Clube Sltocar da Trofa de con-seguir ter várias idades em contac-to”, mencionou.

DesportoEmoção na Taça da Liga na Louseira

cátia Veloso

A Academia de Futebol da Louseira foi palco da primeira eliminatória da edição de estreia da Taça de Liga de Futebol de 7.

pois de um empate a dois golos, no tempo regulamentar.

A outra partida que teve de ser decidida nas grandes penalida-des foi a que opôs a J.Miranda e a ACRABE/6 dias. Depois de um 2-2, a J.Miranda conseguiu a pas-sagem ao vencer por 4-3.

O guarda-redes da J.Miranda, Hélder Vaz, que foi muito impor-tante para o triunfo da equipa, não escondia a satisfação por ter sido uma peça fundamental no jogo. Em entrevista à TrofaTv e ao NT, dis-se que o jogo “correu super bem” e por ter defendido dois penáltis os colegas “vão beber cerveja”.

Por sua vez, Rui Costa, da ACRABE/6 dias, enalteceu a pos-tura dos dois conjuntos: “Foi um

jogo bastante competitivo, as equi-pas tiveram muita atitude dentro de campo, mostraram que queriam ga-nhar, mas os penáltis são sempre uma incógnita. É uma questão de sorte ou azar”.

Garantiram também presença na próxima eliminatória a JPC (go-leou a Confeitaria Torres por 10-0), a Trofilétrica (bateu a Litel por 4-3), o Aquaplace (venceu a Falual por 4-2), as Torneiras OFA (triunfa-ram sobre o Dacar Automóveis por 4-3) e a Sanimaia (bateu a F.corse por 4-3).

Sobre a competição, uma novi-dade esta temporada na Lousei-ra, foi muito elogiada pelos parti-cipantes. Gualter Costa, do Aqua-place, considera a “inovação positi-va”, pois “representa mais um jogo e mais um convívio”.

Marco Carvalho, da Falual, tam-bém destacou a “oportunidade” que os participantes têm de “con-viver”, que é “mais importante que a vitória”.

Já numa perspetiva competitiva, Rui Costa, da ACRABE/6 dias, vê na Taça da Liga “uma boa iniciati-va, pois as equipas que vão ficando para trás no campeonato têm uma competição para poder jogar e des-sa forma não desanimar”.

Competição com patrocínioda Carfast

Numa ação inserida na vertente de responsabilidade social, a Car-fast decidiu apoiar a Taça da Liga da Louseira. André Coroa, respon-sável da empresa, explicou que “a promoção do desporto e espírito de equipa” é um dos desígnios da Car-fast, que “valoriza muito” a iniciati-va. “Estão muitas empresas envol-vidas, é um momento para apelar à prática do desporto e ao mesmo tempo criar algum espírito de equi-pa e de grupo”, salientou.

Sobre a parceria com a Acade-mia de Futebol da Louseira, André Coroa considera-a “uma mais-va-lia”, pela “notoriedade que a Aca-demia tem e pelo que temos assis-tido, com jogos bem disputados e sempre com muito respeito e co-laboração”.

A Carfast é uma empresa de rent--a-car premium que dispõe de uma alargada frota de viaturas e de ser-viços, sediada no Edifício Habitat XXI, na Rua Joaquim Costa Perei-ra Serra, junto à rotunda do Bom-beiro, em S. Martinho de Bougado.

Equipa da Falual

Equipa do Aquaplace

Miguel Cardoso falou do seu percurso profissional

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Durante cinco dias foram vários os jo-gos disputados com “boa qualida-

de” na primeira etapa do Circuito promovi-do pelo Clube de Ténis da Trofa (CTTrofa). Os participantes, dos cinco aos 60 anos, fo-ram divididos pelos diferentes níveis e con-viveram a jogar ténis, praticando desporto de “forma saudável” na Trofa.

Além dos elementos do CTTrofa, estive-ram ainda em prova alguns convidados a tí-tulo individual e coletividades como a Es-cola de Ténis do Externato Delfim Ferrei-ra e da Didáxis.

Na prova Red Cup destaque para Jorge Maia (1.º lugar), Martim Araújo (2.º lugar) e

A associação desportiva Dojo Murakami já tem planos para 2015. Num ano que pen-sam que seja “melhor”, a associação quer alargar o convívio a todos, “em especial à gente da Trofa”, com caminhadas, aulas gra-tuitas e, “pelo menos” um estágio nacional.

As aulas de Dojo shotokai realizam-se na Associação Recreativa Juventude Muro às segundas, quartas e sextas, das 19.15 às 21 horas. Há ainda a modalidade no Centro de Estudos Mesmo Fácil, na Póvoa do Varzim,

Dojo Murakamicom aulas grátis em 2015

aos sábados das 10.30 às 12.15 horas. Ao primeiro domingo de cada mês, a Dojo Mu-rakami oferece uma aula, no horário das 10 às 11.45 horas. Durante o mês de janeiro do próximo ano os interessados em experimen-tar podem participar gratuitamente nas au-las da modalidade.

Para mais informações pode contactar o endereço [email protected], o telemó-vel 911102689 ou consultar o facebook oficial da associação (dojoshotokai.murotrofa). M.R.

Foto: dojo muro povoaLegenda: Durante o mês de ja-

neiro haverá aulas grátis

Clube de Ténis da TrofaDesporto

Circuito CTTrofasuperou expectativas

Pedro Cruz (3.º lugar). Em Orange Cup o pó-dio vai para Salvador Monteiro (1.º), Tomás Carneiro (2.º) e Artur Ribeiro (3º). Em pri-meiro lugar, na Green Cup, ficou Tiago Fer-reira, Nuno Ribeiro em segundo e Félix Mar-tins em terceiro. Na prova Yellow Cup venceu Nuno Gomes, seguido de Simão Carvalho em segundo lugar e Gonçalo Santos em terceiro.

Já no Torneio Aberto Natal 2014, em sin-gulares, Gil Balsemão classificou-se em pri-meiro, Miguel Guimarães em segundo e Dio-go Serra em terceiro. Nos pares Paulo Pinhei-ro e Miguel Guimarães ganharam a prova e Joaquim Caravalho e Joaquim Dias destaca-ram-se em segundo lugar. M.R.

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“Ainda é tão giro ter um Mini”. A expressão figu-

rava numa das “55 viaturas” que participou na concentração nacio-nal do Clube Mini Portugal. O par-que de estacionamento junto à Ca-pela de S. Gens, em Cidai, Santia-go de Bougado, estava repleto de veículos da marca emblemática Mini, desde os mais clássicos aos meus atuais.

“Cerca de 90 participantes” distri-buídos pelos “55 veículos” concen-traram-se no Monte de S. Gens, de onde saíram para um passeio por algumas ruas do concelho da Tro-fa até ao museu de carros antigos, para uma visita. De seguida hou-ve uma missa e romagem ao ce-

S. Martinho de Bougado

Elvira Maciel da SilvaFaleceu no dia 17 de dezembro, com 68 anos

Casada com Arlindo Dias de Campos

Manuel Veiga da CostaFaleceu no dia 17 de dezembro, com 64 anos.

Divorciado

Manuel Fernando da Costa Go-mesFaleceu no dia 19 de dezembro,

AtualidadeMinis invadiram ruas do concelhoO concelho da Trofa foi palco da concentração nacional do Clube Mini Portugal, que se realizou na tarde de sábado, 20 de dezembro.

Patrícia Pereira

mitério, em homenagem ao “sócio Venâncio Dias”, que faleceu em “agosto”, terminando com um jan-tar-convívio.

O presidente do Clube Mini Por-tugal, Américo Silva, contou que

“há 17 anos” que têm feito “vários eventos, nomeadamente o conví-

vio de Natal”, e por “várias vezes em Oliveira de Azeméis”, onde é a sede nacional. Para “descentrali-zar e favorecer os sócios” do nor-

te do país, o clube decidiu organi-zar a edição 2014 do convívio de Natal na Trofa, por ser “uma zona de grande adesão desta categoria de carros”.

O vice-presidente e sócio trofen-se, Luís Sousa, sentia “muito orgu-lho e honra” por receber na Trofa esta iniciativa, tendo em conta “a homenagem que está a fazer ao sócio Venâncio Dias”. Luís Sou-sa mencionou que na Trofa exis-tem “30 sócios”.

Para quem tenha um Mini e quei-ra fazer parte desta família, pode aceder ao sítio oficial do Clube (www.cmp.pt), onde poderá adqui-rir uma ficha de inscrição e utilizar os contactos para tirar “alguma dú-vida e juntar-se ao grupo”.

Necrologiacom 45 anos. Divorciado

Maria Helena Dias da Costa CamposFaleceu no dia 21 de dezembro,

com 79 anos. Casada com Joaquim dos Santos Areal

Funerais realizados por

Agência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Concentração contou com 55 Minis

pub

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Agenda

Dia 24Farmácia Moreira Padrão

Dia 25Farmácia de Ribeirão

Dia 26Farmácia Barreto

Dia 27Farmácia Nova

Dia 28Farmácia Moreira Padrão

Dia 29Farmácia de Ribeirão

Dia 30Farmácia Trofense

Dia 31Farmácia Nova

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-dire-tora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pe-reira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica RibeiroSetor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Mi-guel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Ata-nagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa,

Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cá-tia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros

E-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c

- 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Proprie-dade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódi-cas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 De-tentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da intei-

ra responsabilidade dos seus subscritores e não vei-culam obrigatoriamente a opinião da direção. O No-tícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jor-nal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reprodu-ção de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteis

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Dia 27

21 horas: Espetáculo da Escola Passos de Dança, no auditório do edifício sede da Junta de Fregue-sia de Bougado, em S. Martinho

Dia 29

21 horas: Assembleia de Fre-guesia do Muro, na Junta de Fre-guesia

Dia 03

21 horas: Embrechados e Can-tares ao Menino, na Igreja Ma-triz de S. Mamede do Coronado

21.30 horas: IX Encontro de Cantares de Reis, no auditório do polo 2 da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago

Atualidade

A tlético Clube Bougaden-se (ACB) e o Ginásio da

Trofa participaram no Torneio de Abertura de Pista Coberta, que se realizou no Parque de Expo-sições de Braga, no sábado, 20 de dezembro.

Nos três mil metros, a vetera-na Deolinda Oliveira (ACB) foi a primeira a terminar, Andreia Rodrigues e Elsa Maia, do Giná-sio, ficaram em 2.º e 3.º postos e o bougadense Fábio Rodrigues terminou na 4.ª posição.

O bougadense Rui Rocha foi o 4.º a terminar os 800 metros, com o tempo de 2.06,66 minutos, ob-tendo “os mínimos de participa-ção para o Campeonato Nacio-nal de Juvenis em Pista Cober-ta”, que decorre em Braga, nos dias 17 e 18 de janeiro, juntando-

-se a Alice Oliveira que “já tinha obtido mínimos aos 800 e 1500 metros para o mesmo Campeo-nato”. Na mesma prova, Catari-na Ribeiro e Vítor Martins fica-ram em 11.º lugar.

Neste torneio participaram ain-da os bougadenses Ana Ramos (3.º) nos 400 metros, Tiago Sá (3.º), Daniela Pontes (5.º), Ana Silva (6.º) e Luís Silva (15.º) nos 300 metros.

Na prova de 60 metros, Kristi-

No final deste ano os Roma-nenses, e não só, vão ser con-frontados com a realidade do fe-cho de duas dependências ban-cárias (Caixa Geral de Depósi-tos e BPI), sediadas há alguns anos em S.Romão.

Na realidade, não será só a po-pulação de S. Romão do Corona-do a ser afetada, mas também a das freguesias vizinhas de Co-velas, S. Mamede do Coronado e Folgosa da Maia.

Sem querer pôr em causa os

Correio do LeitorNOTÍCIAS DE S.ROMÃO (VILA DO CORONADO)

superiores interesses destas de-cisões, acho que muita gente vai ser prejudicada, muito especial-mente a que tem mais idade e a que não tem facilidade de des-locação, e que na maior parte têm as suas poupanças na CGD.

Há muitos anos atrás, S. Ro-mão teve várias empresas in-dustriais, (vassouras, máquinas agrícolas, gruas e betoneiras, confeções), que deram emprego a muitas pessoas e espalharam, por todo o país, o nome da terra.

Tudo isso acabou, as empresas fecharam e os seus trabalhado-res ficaram desempregados.

Mais recentemente, e em re-sultado do crescimento da cons-trução, começaram a surgir pe-quenos negócios, que não obs-tante as dificuldades atuais, ain-da conseguem ter as portas aber-tas, lutando com a concorrência dos grandes espaços.

Mas na minha opinião, este pequeno comércio, vai sentir muitas dificuldades, se um dia

abrir, como se fala, uma gran-de superfície em S. Romão do Coronado.

O que resta são os estabele-cimentos de prestações de ser-viços.

Ora, o resultado de tudo isto, vai ser mais desemprego e a con-sequente perda de rendimento, o que não será nada bom para a nossa terra.

José Paredes

Bons resultados no Torneiode Abertura de Pista Coberta

Patrícia Pereira

Atletas da Trofa participaram no Torneio de Abertura de Pista Coberta, Torneio de Natal, São Silvestre de Santo Tirso e Figueira da Foz, durante os dias 20 e 21 de dezembro.

na Paviluk, do Ginásio, terminou a prova em 9,62 segundos. Já do Bougadense, Sara Faria foi 6.ª e João Gomes terminou em 7.º lu-gar. No lançamento de peso, Bru-na Moreira conseguiu o 5.º lugar.

Já no domingo, o Atlético Clu-be Bougadense participou no Torneio de Natal de Pista Cober-ta. Na prova de 60 metros, Ana Mota terminou em 2.º lugar e Rúben Pinto e Ana Lopes fica-ram-se pela 12.ª posição. Já Ana Mota (2.º), Ruben Pinto (2.º) e Joana Martins (3.º) correram 150 metros.

Na prova de 250 metros parti-ciparam Alice Oliveira e Ana Lo-pes, que terminaram em 5.º e 10.º lugares, respetivamente. Em sal-to em comprimento, Joana Mar-tins foi 6.ª e Alice Oliveira con-seguiu o 2.º lugar em lançamen-to do peso.

Já o Ginásio da Trofa esteve representado na São Silvestre de Santo Tirso, no domingo, que, segundo Botelho da Costa, “bri-lhou” com os resultados do júnior João Ferreira, com um 2.º lugar, e o juvenil Tiago Silva, com um 3.º lugar. Os iniciados Paulo Neto e Naiara Crivelaro conseguiram o 7.º e 17.º lugares, respetivamente. Também participou a infantil Fi-lipa Sá (7.º) e o benjamim Bru-no Sá (23.º).

Já o atleta da Trifitrofa, Antó-nio Neto, participou na 1.ª São Silvestre da Figueira da Foz, que

decorreu no sábado, 20 de de-zembro. Em veteranos, o trofense classificou-se em 7.º lugar.

Rui Rocha, do Bougadense, foi o 4.º a terminar os 800 metros

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O executivo municipal de Santo Tirso aprovou esta

terça-feira, em reunião de Câma-ra, uma moção contra a passagem do Hospital de Santo Tirso para a Misericórdia. A moção vai ser en-viada à Presidência da República, à Presidência da Assembleia da República, aos grupos parlamen-tares da Assembleia da República, à Associação Nacional de Muni-cípios, à Comissão de Coordena-ção e Desenvolvimento Regional do Norte e à Assembleia Munici-pal de Santo Tirso.

O presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, e o vereador da Coesão Social, Alberto Costa, reuniram-se com o Conselho de Administração do Hos-pital de Santo Tirso, na passada sex-ta-feira, para saber qual a intenção do Governo em entregar o Hospital à Misericórdia, pondo assim em ris-

João Carneiro, aluno do 2.º ano do curso profissional de Manuten-ção Industrial, fez parte de um gru-po de 13 jovens que visitaram o Parlamento Europeu, em Bruxelas.

A iniciativa decorreu de 11 a 13 de dezembro e foi organizada pela Comunidade Intermunicipal do Ave com o objetivo de combater o desconhecimento que os jovens têm sobre a União Europeia e do funcionamento das suas institui-

“Gestão de Energia Eléctrica em PME’s”. Esta é a iniciativa promovi-da pela Agência de Energia do Ave – AEdoAve, uma cooperativa de pres-tação de serviços sem fins lucrativos, com o objetivo de dotar as Pequenas e Médias Empresas (PME) de me-

Aluno da FORAVEvisitou Parlamento Europeu

ções, sensibilizar os jovens para o seu papel enquanto cidadãos eu-ropeus na construção do futuro da Europa, desenvolver o espírito crí-tico, as competências de comunica-ção o respeito mútuo e promover o debate entre os jovens e os respon-sáveis por regras que “afetam” toda a União Europeia.

Além de visitarem o Parlamento Europeu e o Hemiciclo, os jovens estiveram ainda presentes numa

sessão de informação e de troca de ideias com a deputada Mari-sa Matias.

Esta visita foi para João Carnei-ro uma “oportunidade única de melhor perceber o funcionamen-to do Parlamento Europeu e o tra-balho desempenhado pelos depu-tados”, entre os quais 21 são por-tugueses, e de “ouvir o testemu-nho in loco da eurodeputada Ma-risa Matias”. “Foi uma visita mui-

to enriquecedora, quer a nível dos conhecimentos que adquiri, quer

das pessoas com quem contactei e convivi”, concluiu.

AEdoAve promove açãopara PME pouparem energia

todologias para gestão de energia que auxiliem os seus gestores a ge-rir “eficazmente” a energia que uti-lizam, melhorando a competitivida-de da organização.

Desta forma, a AEdoAve preten-de fazer uma abordagem ordena-

da da forma como a energia é utili-zada, através de auditorias energé-ticas, identificação e apresentação de medidas com viabilidade técni-co-económicas e também com o de-senvolvimento e implementação de programas de gestão sistemática de

energia. Com isto, há a possibilida-de das empresas aumentarem o seu desempenho energético, o que leva-rá ao aumento da sua competitivida-de. Saiba que a utilização correta e racional deste curso tem um impac-to positivo no desempenho final das

PME. As empresas interessadas de-vem inscrever-se em www.aeave.pt, no separador ‘Projetos’. Para infor-mações adicionais consulte o face-book da AEdoAve’, contacte telefo-nicamente ou envie e-mail para [email protected]. M.R.

Região

Presidente da Câmara de Santo Tirsopreocupado com futuro do hospital

Hermano martins

“Preocupado” com o futuro do Hospital de Santo Tirso e com os postos de trabalho, o executivo da Câmara Mu-nicipal tirsense reuniu-se, na segunda-feira, 22 de de-zembro, com o Conselho de Administração do Hospital.

co a existência de cuidados de saúde no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Santo Tirso.

À saída da reunião, o presidente da Câmara reafirmou estar “pro-fundamente preocupado” com o futuro daquela unidade hospitalar e com os postos de trabalho. Para Joaquim Couto, “o Governo in-siste em ignorar o poder local, ao não envolver a Câmara Municipal numa questão tão importante para a qualidade de vida da população de Santo Tirso”. “O Governo pre-para-se para, uma vez mais, man-ter todos os envolvidos diretamen-te neste processo afastados da deci-são, para, depois, dar o caso como consumado, à semelhança do que já fez com outras reformas, com as negativas consequências para as populações locais”, acrescentou.

O presidente da Câmara reiterou ainda ter “muitas reservas quanto à manutenção das valências existen-tes no Hospital de Santo Tirso” se

se verificar a passagem para a Mi-sericórdia, pese embora reconhe-ça “o papel fundamental na assis-tência social” que esta instituição presta no concelho.

Joaquim Couto chamou também a atenção para a “existência de problemas noutros concelhos cuja gestão dos hospitais públicos pas-sou para a esfera privada” e tam-bém para “a existência de Miseri-córdias que já estão a recusar ficar com os hospitais públicos, exata-mente por considerarem que a sua gestão é uma obrigação do Estado”.

O edil deixou também a garantia de que “a Câmara estará sempre ao lado da população e dos colabora-

dores do Hospital na defesa intran-sigente de um serviço de saúde pú-blico no concelho de Santo Tirso”.

Apesar de a população da Trofa ser servida pelo Hospital de Santo Tirso, a Câmara da Trofa ainda não tornou pública a sua posição quan-to a esta matéria, que poderá dei-xar os trofenses com menos aces-so a cuidados de saúde hospitalares.

ARS adianta que não haverá perda de valências

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) ga-rantiu que os hospitais de Santo Tirso e de São João da Madeira

“continuarão integrados no Servi-

ço Nacional de Saúde e não se ve-rificará qualquer redução das va-lências existentes”.

Este esclarecimento surge na se-quência da assinatura do terceiro

“Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário”, que de-correu na semana passada em Lis-boa, tendo sido anunciada a passa-gem dos hospitais de Santo Tirso, de São João da Madeira e do Fun-dão para a alçada das Santas Casas de Misericórdia locais.

Em comunicado, a ARS-Norte afirma que se propõe a “iniciar um processo negocial” com as Miseri-córdias de Santo Tirso e de São João da Madeira e diz que “à semelhança dos acordos já firmados com os hos-pitais de Fafe, Anadia e Serpa, estas unidades continuarão integradas no Serviço Nacional de Saúde”.

No entanto, a ARS não esclare-ce quais as propostas que vão apre-sentar às misericórdias, nomeada-mente à de Santo Tirso cujo pro-vedor José Pinto, já fez saber que a aceitação da “devolução do hos-pital vai depender das negociações e das condições apresentadas pelo Governo”, adiantando que, só no dia 15 de dezembro, foi confronta-do com um telefonema dando con-ta desta decisão do governo.