Edição 531 do jornal O Notícias da Trofa

Semanário | 10 de julho de 2015 | Nº 531 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Ministro da Solidariedade inaugura novo lar da Misericórdia

//PÁG. 3

//PÁG.18

Trofenses no Europeu de Kickboxing

//PÁG. 12 //PÁG. 16

//PÁG. 19//PÁG. 8

Asas de Rindo bicampeã columbófila

Continuidadedo Trofense depende

da criação de SAD

160 mil euros pararequalificar Casa Mortuária

Junta do Coronado “preocupada” com possível

encerramento do GIP

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 10 JULHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Os nossos leitores, mesmo os que não andam muito atentos, têm vin-do a questionar os responsáveis do jornal O Notícias da Trofa e a

própria gerência da empresa sobre o porquê de haver pouca informação no jornal sobre atividades organizadas pela Câmara Municipal da Trofa, pre-sidida por Sérgio Humberto Silva.

Como quem não deve não teme - e quem dever que pague - resolveu a gerência, direção e jornalistas deste periódico dar a conhecer os motivos da ausência dessa informação.

Há quase 13 anos a informar os trofenses e não só, nunca na nossa his-tória nos deparamos com um executivo municipal como este que, demitin-do-se das suas funções enquanto eleitos pelos trofenses, deixou, em agos-to de 2014, de enviar informação das atividades organizadas pela Câmara Municipal da Trofa, seja em formato agenda e de notas de imprensa, que ao longo de 12 anos recebemos de todos os executivos que passaram pela autarquia. Nem aos nossos pedidos de esclarecimento se digna a responder!

PSD e PS sempre souberam respeitar a Liberdade de Imprensa, a Liber-dade de Expressão e de Livre Pensamento como acontece nos concelhos ao nosso redor. Mas na Trofa não é assim.

Sérgio Humberto Silva, tratado pelo jornal O Notícias da Trofa e pela TrofaTv enquanto candidato à Câmara Municipal da Trofa, do mesmo modo e com o mesmo destaque que todos os outros, tratado com o mesmo res-peito e cortesia com que foram tratados os dois presidentes de Câmara an-teriores (Bernardino Vasconcelos e Joana Lima), decidiu boicotar o servi-ço público que esta equipa de jornalistas tem vindo a desenvolver, ansian-do, quem sabe, pelo encerramento do jornal O Notícias da Trofa. Tal como ansiavam alguns na noite das eleições, em plena sede da Coligação Uni-dos pela Trofa, onde destacados militantes do PSD e familiares de alguns dos eleitos insultaram os jornalistas da nossa equipa que faziam cobertu-ra da vitória do PSD/CDS-PP.

Mas como uma só andorinha não faz a primavera, passado este triste e lamentável episódio, o tratamento ao executivo municipal eleito pela Coli-gação Unidos pela Trofa por parte dos nossos profissionais continuou a pau-tar-se pelo respeito, honestidade e cortesia. Durante alguns, poucos meses, a resposta por parte dos que governam os destinos da Trofa era de respei-to à nossa frente, mas já com insinuações como a dos tão “afamados” 500 mil euros, proclamados e repetidos em assembleias municipais, reuniões de Câmara abertas ao público e, segundo relatos de algumas pessoas, em reuniões privadas, onde começaram a surgir acusações de que este perió-dico ou a empresa que o detém, teria recebido cerca de meio milhão – sim, cerca de 500 mil euros - de dinheiros públicos de 2009 a 2013.

Nunca em toda a nossa existência enquanto jornal fomos confrontados com uma situação como a que se vive no concelho da Trofa, pelo menos de há cerca de um ano a esta parte.

As instituições públicas e os eleitos têm de prestar contas aos cidadãos que governam e não somente a quem os elegeu, têm de informar os cerca de 39 mil trofenses do que fazem. Explicar por que o fazem e com que recursos.

Os trofenses têm direito a pedir informação e a serem informados.Apesar de disto tudo, vamos continuar a fazer o que sempre fizemos. A

informação com isenção, clareza, verdade e sem tabus.

Não basta dizer que a ditadura acabou. É preciso demonstrar que a Li-berdade existe... e é para todos.

As proprietárias d’ O Notícias da Trofa – Publicações Periódicas, LdaMagda AraújoMaria Araújo

Na edição da semana passada, o jornal O Noticias da Tro-

fa deu conta de descargas de esgo-tos no Rio Ave, junto à Azenha de Bairros, em Santiago de Bougado, e perto da Azenha da Barca, em S. Martinho de Bougado.

O primeiro caso foi contado por Valdemar Portela, proprietário da azenha, que afirmou que a descar-ga oriunda dos campos junto ao rio

“afastou as pessoas que costumam parar no areeiro ao domingo”, dado o cheiro nauseabundo. Os esclareci-mentos que o NT solicitou à Águas do Noroeste sobre o caso não che-garam a tempo de serem publicados nessa edição, mas dias depois, em email enviado, o Grupo Águas de Portugal, detentor da concessionária, fez saber que a situação “resultou da obstrução parcial de intercetor geri-

AdNorte explica descargas de esgotosno Rio Ave

do pela Águas do Norte (AdNorte), motivada pela acumulação de resí-duos grosseiros” e “a avaria foi co-municada pelo SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza) à AdNorte, no dia 29 de junho, tendo sido resol-vida no próprio dia”.

Quanto à situação relatada pelo trofense António Magalhães jun-to à Azenha da Barca, em Finzes, S. Martinho de Bougado, de uma conduta de saneamento no passadi-ço do Parque das Azenhas a verter águas residuais para o rio, a AdNor-te explicou que “resultou da obstru-ção parcial de rede municipal gerida pela AdNorte, ao abrigo da parceria celebrada entre o Estado e o muni-cípio da Trofa, tendo sido igualmen-te motivada pela acumulação de re-síduos sólidos grosseiros”. “A ava-ria foi-nos comunicada pela Câma-

ra Municipal da Trofa no dia 18 de junho, tendo sido resolvida nesse mesmo dia. Informamos que demos o conhecimento dos factos às auto-ridades competentes”, referiu ainda.

Sobre o mesmo caso, a AdNor-te fez ainda saber que “não existem pontos de descarga de fossas séticas autorizados naquela zona”, pelo que reforçará “as atividades de vigilân-cia e fiscalização”. “Agradecemos o envio de elementos que nos per-mitam identificar mais rapidamente eventuais prevaricadores. Divulga-mos, por isso, o nosso número azul de Apoio ao Cliente, 808 253 000, solicitando a colaboração da popu-lação na identificação e comunica-ção de ocorrências desta natureza, para que a nossa atuação possa ser mais célere”, apelou.

C.V.

“Participa e traz um amigo”. Este é o convite da comissão

Caminhada e cicloturismo/BTTda Capela da Senhora da Livração

de festas em honra da Senhora da Livração para uma caminha-

da e cicloturismo/BTT, a decor-rer na manhã deste domingo, 12 de julho.

Integrada nas festividades em honra da Senhora da Livração, a iniciativa começa pelas 8.30 ho-ras, com partida da Capela da Senhora da Livração, em Lante-mil, Santiago de Bougado. A ca-minhada tem uma distância de

“aproximadamente dez quilóme-tros”, enquanto o cicloturismo/BTT tem uma distância de “apro-ximadamente 15 quilómetros”.

As inscrições têm um custo de “2,50 euros, com oferta de lanche convívio no final”, e devem ser feitas através do número 916 088 800 ou do email [email protected].

P.P.

Esclarecimento

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3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 10 JULHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 10 JULHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

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“Bem-vindos”. Foi com fitas coloridas agitadas ao vento

e uma simples coreografia que os re-sidentes da Santa Casa da Misericór-dia da Trofa receberam o ministro da Solidariedade, Emprego e Seguran-ça Social, Pedro Mota Soares, para a inauguração do novo lar da Ima-culada Conceição da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, na terça-feira.

O novo edifício foi erguido para aumentar a capacidade de respos-ta e dar residência a mais 60 utentes. Juntamente com o Lar Alfredo Carri-ço, construído anteriormente, a Santa Casa da Misericórdia consegue aco-lher 110 utentes, dando ainda apoio domiciliário a 150 seniores, refeições diárias a 80 pessoas, no âmbito da

Ministro da Solidariedade inauguranovo lar da Santa Casa da MisericórdiaO ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social esteve na Santa Casa da Misericórdia da Trofa para inaugurar o novo lar da Imacu-lada Conceição. Governante elogiou “heroísmo da resiliência” do provedor e trabalho desenvolvido por toda a estrutura da instituição.

Cátia Veloso

110 seniores apoiados em lar

150 seniores em serviço de apoio domiciliário

110 crianças em creche e jardim de infância

80 pessoas recebem refeições, no âmbito da Rede Solidária das Can-

tinas Sociais

311 famílias acompanhadas no âmbito do Rendimento Social de In-

serção e Ação Social

282 famílias apoiadas com géneros alimentares

24 famílias apoiadas no projeto Horta social

1177 artigos doados, entre vestuário, calçado, brinquedos e material

escolar, no âmbito da loja solidaria

Rede Solidária das Cantinas Sociais. A instituição tem ainda uma creche e jardim de infância, frequentada atu-

almente por 110 crianças. Os núme-ros foram divulgados por Amadeu Castro Pinheiro, provedor da Santa

Casa da Misericórdia da Trofa que, em dia de inauguração do novo proje-to não escondeu “a alegria” por viver

Amadeu Castro Pinheiro aprovei-tou a presença de Pedro Mota Soa-res para pedir apoio na prossecução do próximo projeto da instituição:

“Realçamos a nossa vontade da cria-ção de um centro de acolhimento de emergência para idosos e adultos de-pendentes, que constituiria a primei-ra experiência do género no país, para o qual já dispomos de infraestruturas e para a sua concretização apenas ne-cessitamos da aprovação do Instituto da Segurança Social”.

A visitar pela primeira vez o con-celho como governante, Pedro Mota Soares apelidou o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa como

“exemplo do heroísmo da resiliência”. “Sei que esta Santa Casa tem uma fan-tástica equipa de mesários, dirigentes, colaboradores e funcionários, mas se não tivesse uma fantástica liderança, nada disto seria possível”, eviden-ciou, agradecendo a Amadeu Cas-

Amadeu Castro Pinheiro rego-zijou-se também pela abertura do novo acesso à Santa Casa da Mi-sericórdia da Trofa, considerado como “uma obra necessária”, mas

“o momento de obra feita” depois de “períodos difíceis” atravessados para “concretizar este sonho”.

“Problemas de várias ordens apare-ceram. A conjuntura económica era difícil, mas não nos deixamos abater ou resignar. Pelo contrário, deu-nos força suplementar para levarmos em frente o nosso trabalho que está aos olhos de todos”, afirmou, perante o ministro e o bispo do Porto António Francisco dos Santos, sem esquecer de “agradecer a todos quantos aju-daram” a erguer o projeto. O edifí-cio custou dois milhões e 400 mil euros e foi concebido através de um projeto que foi financiado pelo Pro-grama Operacional Potencial Huma-no e no qual a Misericórdia teve de pedir um financiamento bancário de 900 mil euros.

Pedido ao ministro

tro Pinheiro pelo “trabalho de pro-teção social”.

Já o bispo do Porto, António Fran-cisco dos Santos, destacou “o dina-mismo empreendedor que se sente e o trabalho maravilhoso que se reali-za” na Santa Casa da Misericórdia.

“A Trofa é uma terra onde a genero-sidade não conhece limites”, subli-

nhou. Para o bispo, há que “louvar” a todos quantos trabalham nas insti-tuições de solidariedade social. “Te-mos um país no qual nos devemos orgulhar no bem realizado, mas que não seria o mesmo se não tivesse as instituições sociais e as misericór-dias que tem”.Números

Novo acessoque “teve de esperar pela melhor oportunidade” para ser concreti-zada. Agora, a entrada é feita atra-vés da Rua Padre Alberto Pinhei-ro Machado.

Bispo elogiou o “dinamismo empreendedor” e “o trabalho maravilhoso” da Santa Casa da Misericórdia

Pedro Mota Soares e António Francisco dos Santos descerraram placa evocativa da inauguração do novo Lar


Atualidade

Um incêndio num apartamen-to assustou moradores e

atraiu curiosos. Tudo aconteceu por volta das 19.25 horas de sábado, 4 de julho, quando soou o alerta para um incêndio no 6.º andar de um aparta-mento situado à face da Estrada Na-cional 104, na Rua do Castelo, em S. Martinho de Bougado.

Quando os Bombeiros da Trofa chegaram ao local, depararam-se, segundo o oficial Filipe Coutinho, com “imenso fumo” vindo da co-zinha, onde surgiu o incêndio. Os moradores, um casal sénior, preci-sava de ser evacuado, assim como moradores do “5.º e 4.º andar” de-vido “ao imenso fumo no edifício”. Nessa noite, o casal pernoitou “em casa de familiares”.

Filipe Coutinho contou que houve “pessoas que conseguiram sair pelos próprios meios”, mas “outras em pâ-nico fugiram para as varandas”, ten-do sido necessário “proceder à sua evacuação”. Segundo o oficial dos Bombeiros Voluntários da Trofa, o

Incêndio no 6.º andaralarma moradores

“incêndio teve início no fogão da cozinha e aí ficou confinado”, sen-

do que o “muito fumo foi a princi-pal dificuldade deste incêndio”. P.P.

Bombeiros tiveram de usar autoescada para aceder ao apartamento


publireportagem

Abriu portas na Rua Conde S. Bento, na Trofa, a loja EDP

onde estão disponíveis os serviços “entrega de leitura do contador, até ao tratamento de faturas com ex-cesso de consumo, verificações de potência do contador, passa-gens para o mercado livre de ener-gia, pedidos de ramais. Como já referi, os munícipes da Trofa dei-xam de ter necessidade de se des-locar a outras localidades para tra-tarem dos assuntos da energia e gás”, adiantou César Vilaça, res-ponsável pela loja .

Agora os trofenses não precisam de se deslocar a outros municípios e com a abertura deste novo espa-ço “têm um serviço de excelência prestado aos nossos clientes, temos espaço de atendimento com cadei-ras para os clientes se sentirem con-fortáveis, temos também um aten-dimento profissional com pessoas preparadas para dar resposta a to-das as solicitações e dúvidas.”

“A EDP é inovadora em alguns serviços para os seus clientes. Dei-xo só como exemplo a fatura segu-ra, este serviço permite ao cliente

EDP mais próxima dos trofensesLoja EDP na Trofa para prestar serviço de proximidade e de qualidade num curto espaço de tempo.

em caso de doença ou desemprego não pagar a factura de electricida-de e gás. Para além deste disponi-bilizamos também serviços de as-sistência ao lar com muitas vanta-gens”, avançou.

Tratar presencialmente de todo o processo que envolva a EDP Ele-tricidade ou gás é mais cómodo já que, Segundo César Vilaça, “tudo que tratem em loja recebem de imediato comprovativo, pelo tele-fone solicitam, recebem a docu-mentação para assinar, tem de de-volver, e só após receber os docu-mentos é que o assunto fica trata-do. Um novo cliente pelo telefone tem de enviar por fax ou email com os documentos necessários para o processo avançar. Na loja entrega os documentos e o assunto é trata-do e resolvido de imediato”, frisou.

A loja inaugurou há cerca de 1 mês e meio, e César Vilaça reco-nheceu “que se tem verificado um incremento forte no número de pes-soas atendidas”. “Apesar de ainda ser um pouco

prematuro fazer balanço,por en-quanto a nossa atividade é muito

positiva. Acreditamos que o su-cesso pleno desta loja é uma ques-tão de tempo, temos consciência

que parte da população ainda não tem conhecimento. O nosso servi-ço prestado, alinhado com a con-

tínua divulgação do espaço fa-rão cumprir os objetivos da loja”, concluiu.

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Loja está na Rua Conde S. Bento


Atualidade

De regresso para animar o fim-de-semana de 16, 17,

18 e 19 de Julho, a Festa da Juven-tude BE LIVE está de volta pelo segundo ano consecutivo. O cer-tame deste ano contará com as ac-tuações de artistas de renome na-cional e promete arrastar largas centenas de pessoas até à zona en-volvente da estação ferroviária da Trofa. A tal zona que em tempos constituiu motivo de preocupa-ção para destacados representan-tes institucionais da direita trofen-se, que temiam não se sabe muito bem o quê caso os grandes even-tos continuassem a ser transferi-dos para aquele espaço, preocupa-ção entretanto desvanecida na se-quência da chegada ao poder da coligação PSD/CDS-PP. Os gran-des eventos do concelho da Trofa continuam a “escorregar” para ali e ainda bem.

Relativamente ao ano de 2014, notam-se algumas evoluções po-sitivas. O cartaz, independente-mente dos gostos pessoais de cada um, é um dos melhores e sobretu-do dos mais atractivos de sempre no nosso concelho, a programação é mais diversificada e as bandas locais – pasmem-se – couberam no cartaz e vão mesmo ser remu-neradas pelo seu trabalho quan-do no ano passado tiveram ape-nas o “privilégio” de subir ao pal-co e partilha-lo com os cabeças-

-de-cartaz. Em boa hora o poder político percebeu que somos nós, trofenses, os privilegiados por ver os talentos da nossa terra pisar o palco desta grande festa. Apoiar os jovens músicos trofenses tam-bém passa por valorizar o traba-lho árduo com que todos os dias se deparam. Remunerá-los é um imperativo moral para um evento com um orçamento superior a 60 mil euros.

Apesar de ser, na minha opinião – e aparentemente na opinião da anterior e do actual edil – a zona mais privilegiada para este tipo

No ano em que se comemo-ra o 261.º aniversário da es-

critura definitiva da construção da Igreja Matriz de Santiago de Bou-gado, a confraria do Senhor e San-tiago, este ano a cargo das Aldeias de Cima, vai homenagear “todos os bougadenses”, assim como Ni-colau Nassoni e todos aqueles que

“calcorrearam” pela construção da igreja.

As festas começam a 18 de ju-lho, pelas 17.30 horas, com a inau-guração da exposição de pintura acrílica da jovem trofense Helena Araújo, na Casa da Cultura da Tro-fa e a homenagem a todos os bou-gadenses. De 20 a 23 de julho de-corre a Semana Cultural e Recre-ativa a Santiago Maior, com, “dia-riamente, animação noturna com danças contemporâneas, poesia, humor e cantares ao desafio”. No dia 24 de julho, os bombos do Gru-po de Zés Pereiras vai percorrer a freguesia anunciando o início das

Festas do Senhor e São Tiagohomenageiam bougadensesA iluminação à entrada na Rua Aldeias de Cima anuncia as festas em honra do Senhor e São Tiago, que decorrem de 18 a 26 de julho, no Souto da Lagoa. A festa é da organi-zação das Aldeias de Cima, referentes aos lugares de Lantemil, Cedões e Trofa Velha.

Patrícia Pereira

festas, havendo à noite, pelas 21.30 horas, o arraial noturno com a atua-ção do FamaShow e sessão de fogo de jardim.

No dia do padroeiro da fregue-sia, São Tiago, a 25 de julho, há a missa solene em ação de graças por

todos os Tiagos, pelas 16.30 horas, onde será “benzida uma nova ima-gem de Santiago, em ponto mais pequeno, que servirá para as pro-cissões”. Segundo António Costa, tesoureiro da Confraria do Senhor e Santiago, “uma das prioridades foi adquirir uma réplica da imagem que está no altar”. Depois, há, pe-las 20 horas, missa solene em hon-ra de São Tiago, seguida de procis-são e, a partir das 21.30 horas, o ar-raial noturno com fados e sessão de fogo de artifício. O dia seguin-te será dedicado ao Senhor, com a missa solene em honra do Senhor e, pelas 11 horas, a procissão euca-rística, pelas 17.30 horas.

O tesoureiro afirmou que as fes-tas já estão a ser preparadas “há bastante tempo”, sendo que o or-çamento está “um bocadinho alto”, devido às “duas noitadas”. “O va-lor das festas anda entre os dez e 12 mil euros, sendo que uma gran-de parte será gasta no FamaShow, fogo e iluminação”, referiu, men-cionando o apoio de “instituições, mas principalmente do povo que está a contribuir para as festas”.

António Costa salientou que “aceitou” fazer parte da Confraria do Senhor e São Tiago, por con-siderar que o padroeiro deve ser celebrado com “grande dignida-de”, tendo procurado fazer “algo que estivesse na tradição das fes-tas antigas”, com a colocação de

“dois mastros feitos por um gran-de artesão trofense, filho do se-nhor Normando Ferradeira, como é conhecido”.

João Mendes

CRÓNICA

de eventos, entre outros aspectos pelo espaço existente, pelas aces-sibilidades ou mesmo pela abun-dância de estacionamento, o recin-to do BE LIVE não é igualmente acessível a todos os jovens trofen-ses. Para os residentes na União de Freguesias de Bougado será mais ou menos fácil caminhar até lá. Para aqueles que vivem no Muro, Alvarelhos, Guidões, Covelas, São Mamede e São Romão do Corona-do, a coisa complica-se.

A situação poderia ser facilmen-te resolvida caso a autarquia de-cidisse, à semelhança daquilo que acontece noutras paragens, dispo-nibilizar os autocarros que possui para fazer uma espécie de rotei-ro pelas várias freguesias do con-celho, de maneira a proporcionar transporte de e para casa a jovens que, fruto da tenra idade ou do simples facto de não terem viatura própria, não têm forma de se des-locar até ao local do evento. Infe-lizmente, e apesar dos apelos em sede própria, continuam a existir jovens de primeira e de segunda no nosso concelho. Porque uma festa que se diz da juventude não pode ignorar parte daqueles que gostariam de estar presentes mas não têm como.

Com alguma boa vontade teria sido possível à autarquia criar con-dições para que todos os jovens, sem excepção, pudessem desfru-tar do BE LIVE. O dinheiro não terá com certeza sido o problema já que uns meros 2% ou 3% do va-lor alocado seriam mais que sufi-cientes para pagar combustível e motoristas. A menos, claro, que os responsáveis entendam que os jo-vens das restantes freguesias não valem esses 2% ou 3%. No entan-to, e fruto de uma opção políti-ca que não se percebe, estes tro-fenses confrontam-se novamente com o dilema de como lá chegar. O BE LIVE, tal como a igualda-de de oportunidades neste conce-lho, continua a não ser para todos.

WWW.ONOTICIASDATROFA.

PT

Souto da Lagoa é palco das festas


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Instalado na Trofa desde 1997, o consultório do Médico Dentista

Júlio Costa tem prestado serviços na área da medicina dentária, como são as especialidades de dentisteria, en-dodontia, Cirurgia, Ortodontia, Im-plantologia e odontopediatria.

O médico Júlio Costa faz um ba-lanço muito positivo da sua atividade na cidade da Trofa. “Desde a nossa abertura até agora tem sido bastante positivo. Temos crescido em termos de carteira de pacientes, bem como em termos de infraestruturas e con-dições materiais para um atendi-mento cada vez mais de excelência”, afiançou. A escolha da Trofa para se instalar é facil de justificar, pois Júlio Costa é um trofense que cresceu, es-tudou e formou-se também, enquan-

Podologia no consultório Dr. Júlio Costato ser humano nesta cidade.

Na Medicina Dentaria, além de Jú-lio Costa também a dentista Maria-na Maia faz parte da equipa que zela pelo bem estar da boca e dentes dos trofenses e não só.

Apesar da especialização em Medi-cina Dentária, o consultório Dr Júlio Costa, instalado junto à Delegação da Cruz Vermelha, conta desde há pou-co tempo com um novo serviço: Po-dologia. “Decidimos abrir esta espe-cialidade no nosso espaço onde con-tamos com a colaboração do podolo-gista José Pedro Couto, também ele cidadão da nossa terra. Com esta es-pecialidade esperamos servir, alertar e sensibilizar para o cuidado que de-vemos ter com os nossos pés, pois são eles que alojam um quarto de todos

os ossos do corpo, além de possuírem uma complexa rede de músculos, li-gamentos e articulações estando tam-bém sujeitos a ferimentos e doenças”, explicou, referindo que os pacientes podem “usufruir de serviços na área da Podologia Geral, Infantil, Geriá-trica, Cirúrgica, Pé de Risco, Despor-tiva, no Trabalho e a Podologia Pre-ventiva”. Segundo Júlio Costa, o ter-mo “concorrência” não se aplica na sua profissão, procurando “apenas ter um serviço com a máxima excelên-cia e qualidade para melhor atender a nossa população”. “É para isso que trabalhamos diariamente,” adiantou o médico dentista Júlio Costa.

Com o “desenvolvimento dos meios de comunicação, com o au-mento das ações de sensibilização na área da saúde e da maior preocu-pação do ser humano no cuidado do seu corpo”, o médico dentista garan-te que “as pessoas têm revelado uma crescente preocupação com a sua saú-de”. “Penso que sempre existirá al-gum receio por parte dos pacientes, aquando da sua ida ao dentista, mas a verdade é que a medicina dentária, ao longo dos anos, tem tido uma evo-lução notória no que toca ao desen-volvimento de novos materiais, no-vas técnicas e novos procedimentos, resultando num menor custo em ter-

mos de dor para o paciente”, frisou.Recomendamos então que visite o

Podologista sempre que: sentir dores nos seus pés, realize longas caminha-das ou pratique desporto de forma re-gular, observe problemas na pele ou unhas (unha encravada, alteração da cor das unhas, calosidades, alterações da pele), sofra de mau odor dos pés, detete um ferimento nos pés, apresen-te problemas de saúde, tal como dia-betes, artrite reumatóide e/ou proble-mas vasculares, sofra entorses de for-ma repetitiva e sempre que tenha di-ficuldade em calçar sapatos devido a alteração da forma dos dedos.

Clínica Dr. Júlio Costa conta agora com nova especialidade de podologia

Mariana Maia é médica dentista na Clínica Dr. Júlio Costa


Atualidade

Construída há cerca de 30 anos e sem condições para receber

cerimónias fúnebres, a Casa Mortu-ária de S. Martinho de Bougado foi alvo de uma profunda intervenção pela Junta de Freguesia para voltar a estar operacional. Após obras de re-qualificação e ampliação, o espaço foi inaugurado na tarde de 3 de julho.

Segundo Luís Paulo, presidente da Junta, “não se aproveitou prati-camente nada do que havia”. “Hou-ve uma intervenção de fundo, desde paredes, grades e iluminação até ao arranjo urbanístico exterior da par-te frontal do cemitério”, explicou.

Segundo Luís Paulo, o espaço “tem condições” para voltar a ser ampliado “se for necessário”, uma vez que “já tem acessos criados”. “É uma obra muito simples de fazer e podemos aumentar para o dobro ou para o triplo, com muito poucos cus-

160 mil euros para requalificarCasa Mortuária de S. Martinho Completamente transfigurada, a Casa Mortuária de S. Martinho de Bougado foi alvo de uma profunda intervenção por parte da Junta de Fre-guesia. Espaço tem agora condições para voltar a receber cerimónias fúnebres.

Cátia Veloso

tos”, acrescentou.A Casa Mortuária tem à disposição

um espaço comercial, que será con-cessionado através de “concurso pú-blico” e, além da função para o qual foi criado – venda de flores – servi-

rá também para “ter mais um olhar atento sobre o interior do cemitério” e evitar “roubos e atos de vandalismo”.

Luís Paulo afirmou que a emprei-tada exigiu um investimento de “cer-ca de 160 mil euros”.

S. Martinho de Bougado conta com uma capela mortuária renova-da, enquanto a população de Santia-go ainda espera por uma para subs-tituir o atual espaço já há muito de-clarado insuficiente.

“O mais difícil está feito”

Sublinhando que “não há distin-ção” entre S. Martinho e Santiago, Luís Paulo afirmou que “o mais di-fícil” do processo para a constru-ção da Casa Mortuária em Santia-go “está feito”. O autarca referia-se à aquisição do terreno, num “acor-do” que envolveu “a proprietária, fa-mília Cruz, e o padre Bruno Ferrei-ra”. “A família Cruz está de para-béns, porque deu o terreno à fregue-sia e a Junta teve de fazer o muro de vedação, um poço para substituir o existente e a eletrificação”, explicou.

Cumprida esta etapa, a Junta de Freguesia garantiu um espaço “quer

para o alargamento do cemitério como para a construção a Casa Mor-tuária”. No entanto, Luís Paulo con-sidera não estar em condições para se comprometer a curto prazo. “Se perguntar se eu gostava de fazer a obra, só há uma resposta, gostava. Mas se perguntar se tenho a certeza que vou fazer, não tenho. Nós temos de ter responsabilidade em termos económicos. Se houver possibilida-de de fazer, será feita. Se não hou-ver, estão criadas as condições para a futura junta a executar de imedia-to”, afiançou.

Obra de requalificação da Casa Mortuária de S. Marti-nho de Bougado custou “cer-ca de 160 mil euros” e, segun-do o presidente da Junta, tem condições para ser alargada

“se for necessário”.

Junta de Freguesia executou projeto de “cerca de 160 mil euros”

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Atualidade

Uma noite dedicada à moda, com o intuito de promover o comércio local. A animação do segundo dia da ExpoTrofa, a 5 de julho, este-ve a cargo da Junta de Freguesia de Bougado. Como já tem sido hábito, o palco foi ocupado

Foi ao som dos instrumentistas da Or-questra Ritmos Ligeiros da Trofa, que

a ExpoTrofa abriu portas para mais uma edi-ção, que decorre até domingo, 12 de julho, na estação de comboios da Trofa. Antes da habi-tual visita pelo certame, houve ainda a atua-ção das alunas da MTV4Dance.

Este ano, a ExpoTrofa, que começou no sá-bado, apresentou uma diferente disposição dos stands, com corredores mais amplos. Ao

Os Meninos Cantores do Município da Tro-fa viajaram até Santiago de Compostela, a 26 de junho, onde (en)cantaram os presentes na Loja Interativa de Turismo do Porto e Norte de Portugal, numa “ação promocional da Expo-Trofa”. O mesmo aconteceu a 29 de junho, na estação de comboios de São Bento, no Porto.

Segundo a maestrina Antónia Serra, as ini-ciativas foram “um sucesso” e serviram para

Desfile de moda marca dia da freguesia de Bougado

por um desfile pelo comércio local, que, duran-te mais de três horas, apresentou os seus pro-dutos, desde roupa, vestidos de cerimónia e de noiva, fatos de noivo, mochilas escolares e de viagem. Ao todo foram 13 as lojas que passa-

Meninos Cantorespromovem ExpoTrofa

marcar “o final do ano letivo”.O coro já se está a preparar para o próxi-

mo ano, com “novo repertório e com a aber-tura a novos candidatos”. Se gostas de cantar, a maestrina convida-te a fazer parte dos Me-ninos Cantores. Inscreve-te através do núme-ro 965 581 952 ou do email [email protected].

P.P.

ExpoTrofa decorreaté domingo

longo dos nove dias, são vários os stands com mostra empresarial, gastronomia e artesanato. As freguesias também vão estar envolvidas no certame, promovendo um dia de animação.

A ExpoTrofa, promovida pela Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Do-res e a autarquia, tem como “objetivos pri-mordiais divulgar o tecido económico e em-presarial e o artesanato e dinamizar o movi-mento associativo”. P.P.

ram pelo certame, como a Lara Têxteis Lar – Magin e a Novo Mundo.

No penúltimo dia, no sábado, a animação está novamente a cargo da Junta de Freguesia de Bougado, que vai presentear o público com a atuação da Banda Myllenium, pelas 21.30 horas.

Para Luís Paulo, presidente da Junta de Fre-guesia de Bougado, é com “satisfação que dá continuidade a este projeto” organizado pela Comissão de Festas de Nossa Senhora das Do-res. A dinamização de um desfile é uma for-

ma de a Junta “apoiar e dar a oportunidade às lojas da freguesia de exporem o que vendem” e de “divulgarem as suas casas e os seus pro-dutos”. Já para o segundo dia optou por “um grupo que as pessoas gostam” e que vai “aju-dar na animação deste evento”. “A nossa terra precisa de vida e de alegria e nós temos a obri-gação de proporcionar isso às pessoas. É uma obrigação e uma das funções da Junta de Fre-guesia”, referiu. P.P.

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Novo Mundo mostrou tendências no que respeita a mochilas

Lara Têxteis & Magin também participou no desfile

Flash Gift mostrou novos artigos para o regresso às aulas


Atualidade

A ExpoTrofa é um evento do concelho. Mas era particularmente especial para Guidões. Era.Era um dia de festa. As famílias saíam de casa para jantar nas tasquinhas, para assistir

aos espetáculos de animação que a nossa extinta junta de freguesia de Guidões organiza-va. Terminadas as várias atuações, essas familias juntavam-se na zona envolvente das tas-quinhas e com uns petiscos, umas garrafas de vinho e champagne, umas músicas cantadas por toda a malta se fazia mais um pouco de festa. Era reconfortante ver os jovens e os me-nos jovens todos juntos em convívio a festejar o dia da Freguesia de Guidões na ExpoTrofa até bem depois do suposto encerramento do espaço. Todos tinham que ir trabalhar na ma-nhã seguinte mas existia uma vontade: de festejar a alegria de ser Guidoense.

Era reconhecido por muitos: Guidões era a freguesia que mais gente mobilizava para o seu dia de freguesia.

A verdade é que a realidade, esta feliz realidade, mudou. E mudou por dois motivos. O executivo da junta de freguesia não é participante ativo da luta pela autonomia da fre-

guesia de Guidões. Por isso, as suas ações mais conscientes ou menos conscientes, redun-dam na diluição da identidade própria da freguesia de Guidões. Tem sido assim. E assim tem tido consequências.

Em segundo lugar, a reforma que o governo implementou, “indo para além da Troika”, começa a ter a pior das suas consequências: o esbatimento dos sentimentos de comunida-de. As freguesias eram mais que organizações administrativas, eram territórios que eram lares de muita gente. Ao fazer estas uniões a régua e esquadro e economicistas perderam-

-se centenas de entidades que eram fator de agregação.Por isso, terminar com o dia da Freguesia de Guidões, é uma má opção da Junta de Fre-

guesia. Como nos tentam vender muitas vezes “a junta é só uma, mas as freguesias são duas”. Contudo, esta afirmação dos políticos aqui da terra esbarra com atitudes que em nada o con-firmam. Como em tantos outros momentos, muita palavra bonita, para tanta ação contrária.

Temos saudades de Guidões. A Trofa tem saudades de Guidões.Nuno Moreira Félix

A Marcha dos lugares de Aldeia Nova e Bicho trouxe à ExpoTrofa um dos mo-

mentos altos das festas de S. João de Guidões e que atrai muitos curiosos. A freguesia de Alvarelhos e Guidões ficou responsável pela animação do certame a 6 e 7 de julho, que foi aproveitada para apresentar o que de melhor há na freguesia. O primeiro dia foi animado pela Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, concertinas, Marchas e Alva – Academia de Dança, enquanto no segundo dia houve a apre-sentação de uma peça pelo Grupo de Teatro Amador de Guidões e a atuação do Rancho

Prata da casa atraimultidão à ExpoTrofa

Correio do leitorExpoTrofa. Assim era.

Folclórico de Alvarelhos.O presidente da Junta de Freguesia, Adeli-

no Maia, afirmou que os dias foram “preen-chidos da melhor forma”, sentindo-se “orgu-lhoso por ter um povo que colabora”. “Abri-lhantaram os dias muito bem e a casa esta-va cheia. Quando assim é, quem está a atuar sente que está mais em casa”, referiu, deno-tando que manteve os dois dias de animação para que “o povo não se sentisse marginali-zado” e que fossem “seguidos para evitar tra-balho no stand às funcionárias”.

P.P.

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Atualidade

Todas as pessoas que preten-dam receber o Jornal O No-

tícias da Trofa na sua morada pos-tal podem, durante o mês de julho

“Onde as palavras falham, a músi-ca fala.” A frase da autoria de Hans Christian Andersen, escritor e poe-ta de histórias infantis, traduz o es-petáculo passado no Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coro-nado, proporcionado pelo Coro In-fantil da Filarmonia de Vermoim. O espetáculo decorreu no sábado, 4 de julho, e terminou com “um peque-no lanche convívio, onde crianças, idosos e famílias confraternizaram”.

Para a direção do Centro Social e Paroquial foi com “enorme honra”

Quer receber o Notíciasda Trofa em casa?

usufruir de um desconto de dez por cento durante o primeiro ano de vi-gência da assinatura.

Esta medida insere-se numa cam-

panha que esta a ser levada a cabo pela direção da empresa, com apoio do Gabinete de Meios para a Co-municação Social (GMCS), de for-ma a possibilitar que mais pesso-as possam tornar-se leitoras assídu-as do jornal e estar informadas so-bre o que se passa no concelho da Trofa e na região, recebendo todas as sextas feiras a nossa publicação na caixa de correio. Os nossos assi-nantes nos vários países do mundo também recebem o jornal via cor-reio internacional.

Para saber como se pode tornar assinante visite-nos em www.ono-ticiasdatrofa.pt ou entre em contac-to connosco através do número +351 252 414 714.

O Notícias da Trofa continua to-dos os dias a por em prática o seu lema: Informação Clara, Isenta e sem Tabus!

Campanha de angariação de novos assinantes do Jornal O Notícias da Trofa vai de-correr durante o mês de julho e dá direito a desconto para quem fizer assinatura quer para receber a edição papel em Portugal, quer em qualquer país do mundo.

Coro Infantilde Vermoim animatarde do Centro Social

que receberam a visita do Coro In-fantil. “Foi através do tamanho pe-queno e frágil do corpo destas crian-ças que ouvimos e sentimos grandes vozes. A eles o nosso muito obriga-do pelo momento que nos proporcio-naram, nesta tarde tão simples, mas afetivamente calorosa”, afirmou, de-clarando que, como “forma de agra-decimento deste gesto tão nobre”, o Centro presenteou “presenteou to-das as crianças com um insuflável, para se puderem divertir”.

P.P.


Atualidade

Um programa que agradava a to-dos os gostos, de pequenos a graú-dos. A noite dedicada à freguesia do Coronado na ExpoTrofa, a 8 de ju-lho, foi animada pelo Grupo Dan-ças e Cantares do Vale do Corona-do, que transmitiu as tradições, usos e costumes daquela região. A fechar, Pedro Carvalho e suas bailarinas pu-seram as pessoas a dançar ao ritmo das músicas que interpretou, onde não faltou a tradicional portuguesa.

José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, avançou que, “enquanto depender” de si vai participar nestas iniciativas, pois é uma forma de “estreitar laços” entre as freguesias e para que “não acon-teça o facto de as pessoas da Trofa não conhecerem as freguesias do Aberta desde 30 de novembro

de 2012, a valência nasceu de uma parceria entre a Junta de Freguesia e o Centro de Emprego.

José Ferreira, presidente da Jun-ta do Coronado, afirmou ao NT que foi confrontado com “espe-culações” sobre o encerramento do GIP, depois ter sido “contac-tado pelo Centro de Emprego de Santo Tirso para efetuar uma nova candidatura”. “Naturalmente, fi-zemos a candidatura para a con-tinuidade do GIP em S. Mamede, cujo resultado sairá no dia 22 des-te mês, mas especula-se que, por-ventura, este pode encerrar, fican-do a funcionar o da cidade da Tro-fa”, adiantou.

O autarca afirmou que acredi-ta que o encerramento não acon-tecerá “porque a nova diretora do Centro de Emprego de Santo Tirso será a doutora Isabel Cruz (presi-dente da Assembleia Municipal da Trofa)”, em quem deposita “con-fiança” para que “tenha a sensi-bilidade de perceber a necessida-de de naquela zona do concelho existir uma valência como esta”.

José Ferreira sustenta-se nos nú-meros para defender a continuida-

Música e dançaem dia do Coronado

seu concelho”, como foi o caso de uma pessoa que “mora na Trofa e não sabe para que lado fica S. Ma-mede ou S. Romão”.

O presidente da Junta referiu que como “fundiram” as freguesias de S. Romão e S. Mamede na do Coro-nado, entende que tem de ser “uma freguesia apenas em todas as situ-ações”. “Não posso vir à sede do concelho discriminar as duas fre-guesias, ao trazer a animação num dia e outra noutro e correr o risco de um ser mais participado do que outro. Não o faço na freguesia, não o faria fora. A ExpoTrofa é que se tem que adaptar a esta nova reali-dade de agora termos cinco fregue-sias”, terminou.

P.P.

Junta do Coronado “preocupada” com possível encerramentodo Gabinete de Inserção Profissional

Cátia Veloso

Foi com preocupação que S. Mamede do Coronado recebeu a notícia do possível en-cerramento do Gabinete de Inserção Profissional (GIP).

de do GIP: “Temos entre 80 a 100 apresentações diárias de desem-pregados na nossa freguesia, o que poderá corresponder a três mil por mês. Temos um cenário negro no que respeita aos desemprega-dos sem auferir qualquer tipo de apoio ao nível de subsídio de de-semprego. O nosso GIP tem cum-prido e ultrapassado todas as me-tas que foram propostas. Estamos na periferia do concelho e a difi-culdade de os moradores se deslo-carem à sede do concelho é mui-ta, porque quem não tem dinhei-ro, sente muitas dificuldades em usar meio de transporte”.

Para o presidente da Junta de Freguesia, a perda “deste serviço de proximidade” será uma “catás-trofe” e afetará não só a popula-ção daquela freguesia como tam-bém “de Covelas e Muro”. Contac-tado, o Centro de Emprego de San-to Tirso remeteu esclarecimentos para a Direção Regional do Nor-te do Instituto do Emprego e For-mação Profissional, mas até ao fe-cho de edição não recebemos qual-quer resposta.

PS Trofa “perplexo”

Em comunicado enviado ao NT,

o presidente da Comissão Políti-ca Concelhia do Partido Socialis-ta da Trofa, Marco Ferreira, mani-festou-se “indignado” com a pos-sibilidade do encerramento do GIP. O socialista deixou “a promessa de um combate político acérrimo contra esta decisão”, admitindo ainda “não querer acreditar em in-formações existentes que apontam a uma ligação entre este encerra-mento e possíveis nomeações po-líticas a ocorrer antes das eleições legislativas”, o que, a verificar-se,

“seria inadmissível”, referiu.Marco Ferreira deixou ainda al-

gumas questões no ar: “Que legi-timidade tem este governo em fi-nal de mandato para este tipo de decisões? Que papel está a desem-penhar o presidente da câmara?”.

O socialista afirmou também que este possível encerramento surge em contraciclo com a re-alidade que se vive no concelho e critica “o silêncio conivente da Câmara Municipal”: “Ao contrá-rio da propaganda do executivo municipal, já desmontada na últi-ma assembleia municipal, os nú-meros do emprego, desemprego e economia são muito negativos no concelho da Trofa e não mostram a evolução desejada”.

GIP foi inaugurado em 2012


Atualidade

O projeto, criado inicialmen-te por João Mendes e Silvé-

ria Miranda em período “escaldan-te” da campanha eleitoral às autár-quicas de 2013, tinha como propó-sito “preencher um vazio” existente na blogosfera “no campo da interven-ção política e social” trofense, “habi-tualmente ocupado, em exclusivida-de, por forças políticas”. “Contratem-pos criados por forças externas ao E a Trofa é Minha” em forma de “ataque pirata”, que provocou dificuldade no acesso aos conteúdos do blogue, fi-zeram com que os mentores dessem um passo em frente: a criação de um site – www.eatrofaeminha.pt - que está online deste quinta-feira. Para João Mendes, os números justificam a ambição: “Cem mil acessos e cen-tenas de partilhas do trabalho desen-volvido por três ilustres desconheci-dos em quase dois anos representam alguma coisa”.

Silvéria Miranda atesta a impor-tância do projeto: “A ideia é que to-dos se sintam parte do E a Trofa é Minha, sem que lhes seja imposta uma linha de pensamento. É positi-vo que as pessoas discordem, deba-tam, pois só assim se encontram so-luções, se pressiona os decisores (po-líticos e não só). Ninguém tem de ter medo por dar a cara por aquilo em

Trofenses criam site para “esmiuçara realidade política e social” do concelhoAssumem-se como “heréticos desnaturados” que “ousam esmiuçar a realidade política e social” da Trofa “sem medo nem clientelas”. Depois de uma experiência de quase dois anos, João Mendes, Silvéria Miranda e Pedro Amaro Santos decidiram transformar o blogue “E a Trofa é Minha” em site – www.eatrofaeminha.pt - e assim responder ao crescimento do movimento cívico cibernético que criaram para abordar, “sem vassalagens po-líticas”, os temas que marcam a atualidade do concelho.

Cátia Veloso que acredita”.Os objetivos também cresceram

e agora passam por “alargar a ação a novas áreas, da cultura ao despor-to, passando pelo associativismo”. Mas, “as movimentações políticas, as obras públicas e a questão das aces-sibilidades continuarão na ordem do dia”, avisam.

Painel de colaboradoresreforçado

Para corresponder às aspirações, o painel de colaboradores também au-mentou: João Pedro Costa, presiden-te do Clube Slotcar da Trofa, acabou por aceitar integrar o novo projeto de-pois de “alguns meses” de pressão por parte dos autores. “O mais importan-te é defender a liberdade de expressão, em concreto a dos trofenses, e procu-rarmos respostas para a triste realida-de que se tem vivido na Trofa, espe-cialmente desde que ascendemos a concelho, que atualmente é uma terra do faz de conta, alimentada pela fal-ta de comunicação de quem nos go-verna, por isso, acredito neste projeto de comunicação, vamos falar verda-de de cara destapada, em contrapon-to ao panfleto tão popular na Trofa”, afirmou João Pedro Costa.

“O E a Trofa é Minha contará com mais algumas surpresas da área da cultura, da fotografia, do desporto e, claro, da intervenção cívica. Come-

çamos dois, hoje somos dez”, referiu João Mendes. Por sua vez, o murense Pedro Amaro Santos salientou que o

“espaço de liberdade” em que o pro-jeto se tornou justifica o alargamen-

Depois de dois anos de projeto, João Mendes faz “um balanço muito positivo” de todo o trabalho descompro-metido desenvolvido em prol do concelho, que não tem agradado “àqueles que, julgando-se acima dos comuns mortais e imunes a escrutínio fora da arena política, não souberam lidar com esta forma de emancipação social”.

“Já recebemos uma ou outra ameaça, mas até ao momen-to não há registo de quem quer que seja que tenha as-sumido essa postura com frontalidade. Quando o único argumento que existe é o mau estar causado pela reve-lação de uma verdade inconveniente e irrefutável, a ten-dência é para a cobardia”, frisou.

“Ameaças” e “muitos incómodos”Por outro lado, acrescentou, “cada vez mais pessoas

nos felicitam pelo trabalho desenvolvido, pela coragem em dar a cara e pelo contributo para o esclarecimento da opinião pública trofense, algo que nos enche de orgulho (não desse orgulho eleitoralmente manufaturado), mas que também aumenta, e muito, a nossa responsabilidade”.

Pedro Amaro Santos considera que, no seio da comu-nidade, “ainda há marcas profundas de uma lógica de censura que nos deixa com receio de dizer o que pensa-mos”. “Temos de inverter essa lógica. Quando falamos de política, temos de dar a cara sem medos de retalia-ções”, concluiu.

to do leque de opiniões. “Somos um concelho tão pequeno e com tantas visões diferentes para os mesmos as-suntos. A forma como alguém do Ca-tulo vê determinado tema é, grande

parte das vezes, diferente da forma como alguém de Alvarelhos ou dos Coronados o veem. Esta diversidade é interessantíssima e o blogue tem de a conseguir transmitir”, acrescentou.

Autores do “E a Trofa é Minha” prometem continuar emitir opiniões “sem medo nem clientelas”

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Atualidade

A dúvida instala-se em mim e al-gumas palavras que julgava co-

nhecer o seu significado, de repente, soa--me a estranho, motivo pelo qual não hesito em colocar esta questão ao lei-tor: Alguém me esclarece o que é favo-recimento!?

De facto, na minha crónica, publica-do no jornal “O Notícias da Trofa” de 29 de maio de 2015, “ipsis verbis”, refe-ri-me a uma verba de 135.000€ atribuída pela Câmara Municipal da Trofa ao Clu-be Desportivo Trofense. Esta coletivida-de está com um PER em marcha apro-vado pelos credores, em que foi perdo-ado 60% das dívidas, ficando ainda as-sim com uma divida de 2 milhões e 700 mil euros a que acresce sérias dificulda-des de solvência, o que coloca a sua vida

“por um fio”! Todo o formalismo legal, desta mais que duvidosa aposta estraté-gica da Câmara Municipal da Trofa, foi feita através de um Contrato-Programa (subsídio) datado de julho de 2014, para os seguintes fins:

“ a) 75.000€ para atividades regulares das camadas jovens. Ora, se dividirmos a verba por 300 jovens existentes nas ca-madas jovens, dá cerca de 250€ por atle-ta ao qual se junta mais outro tanto pro-venientes dos pais dos atletas, porque os atletas pagam e todos os trofenses sabem disso! b) 60.000€ para instalações de Pa-radela, umas e outras obritas, mas sobre-tudo o “aumento dos balneários e cria-ção e apetrechamento de sala de estudos”. Quem lá vai sabe que a obra não está fei-ta e a maquete que foi sendo exibida não passa de um sonho vendido às pessoas!”

Estranhei, pois, que com a gravidade do narrado publicamente, o assunto não fosse levado e abordado, na Assembleia Municipal de dia 26 de junho de 2015 (ver vídeo Trofa TV)! Seria, a meu ver, na Assembleia Municipal que os eleitos pelo povo, executivo da coligação “Uni-dos pela Trofa” e oposição, procurassem esclarecer o assunto, de forma a tranqui-lizar os trofenses que cada vez mais exi-gem transparência na gestão dos seus di-nheiros (Impostos).

Bem sei que, a título individual, sem-pre poderia ter ido à referida Assembleia Municipal, e colocar estas questões... Mas, convínhamos, não tenho essa obri-gação, para isso estão lá os eleitos com a obrigação de desempenharem esse pa-pel. Ou será que, o facto de ser futebol, o melhor é não falar do assunto, porque lá se podem perder uns votos!?

Presunções à parte, espera-se dos re-presentantes do povo esclarecimentos cabais, sob pena de dar azo a raciocí-nios e dúvidas sustentadas em algumas evidências.

1º No ano de 2014, foram entregues às associações de cariz desportivo, recreati-vo e cultural de todo o concelho da Tro-

“Há novos investimentos para Ribeirão”. O anúncio foi

feito por Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, durante a sessão solene comemorativa do 29.º aniversário de elevação de Ribeirão a Vila. O au-tarca referia-se à abertura do Posto de Atendimento ao Cidadão, para

“muito em breve”, e que vai “melho-rar e facilitar a relação dos cidadãos com a administração central.” “Tra-ta-se de uma infraestrutura de gran-de importância que vai dar centra-lidade à vila, proximidade aos ci-dadãos, mais e melhores condições para que as pessoas possam exercer os seus direitos, mais competências e vai elevar o estatuto de cidadania dos ribeirenses”, explicou.

Por sua vez, o presidente da Jun-ta de Freguesia, Adelino Olivei-ra, mostrou-se “orgulhoso com o trabalho que tem sido desenvolvi-do” nas mais diversas áreas des-de a ação social, educação, despor-to, cultura e acessibilidades. Quan-to à solução apresentada para a Na-cional 14, o autarca afirmou que “a via que será criada à zona industrial de Sam será uma mais-valia para a Vila e para os empresários”.

Aproveitando a ocasião, Adeli-

Com o tema genérico “Imite a Je-sus”, os presentes vão ser “incentiva-dos a imitir a Jesus Cristo em todas as facetas da sua vida diária”, atra-vés de palestras, relatos de experiên-cias reais e encenações de passagens bíblicas. Para mais informações, consulte o site http://www.jw.org/pt/.

O primeiro dia do Congresso é subordinado ao tema “Aprendam de mim”, que começa com o discur-so do presidente do congresso com o tema “Imite a Jesus – Por que e como?”. Pelas 14.05 horas há o sim-pósio “Imite a Jeová por imitar a Je-sus”, seguida da peça teatral bíblica

“Tenha Plena certeza de que Deus o fez Senhor e Cristo”, terminando

Testemunhas de Jeová em Congresso Regional em GuimarãesO Pavilhão Multiusos de Guimarães vai acolher o Congresso Regional das Testemu-nhas de Jeová, a decorrer de 10 a 12 de julho.

Patrícia Pereira com o discurso “Jesus ´Veio procu-rar e salvar o que estava perdido ”.

O sábado é dedicado ao tema “Te-nha a mesma atitude que Cristo Je-sus teve”, com a realização de três simpósios, com os presentes a ser exortados a repudiar o que Jesus condenou, mas a fazer o que Jesus fez. Pelas 11.45 horas, decorre o ba-tismo das novas Testemunhas de Jeová. Na parte da tarde terá lugar um simpósio com o tema “Imite o modo como Jesus usou o seu poder” e todos, jovens, pais, mães, maridos, esposas, solteiros e casados vão ou-vir “exortações que os ajude a imitar a Jesus na sua vida diária”.

O último dia tem o tema “Siga--me sempre” e contará com um sim-pósio “Tenham amor entre si”, um

discurso com o tema “Jesus Cristo vence o mundo – como e quando?”, uma peça teatral bíblica com o tema

“Tenha plena certeza de que Deus o fez tanto Senhor como Cristo” e a palestra “Concentre-se em Jesus à medida que a grande tempestade se aproxima!”.

“As Testemunhas de Jeová aguar-dam com grande expectativa este congresso regional, pelo que convi-dam toda a população a estar presen-te e poder usufruir do alimento es-piritual que será apresentado, pelo que são esperadas mais de cinco mil pessoas no domingo”, afirmou fon-te da organização, referindo que na sexta-feira e sábado o horário é das 9.20 às 17 horas e no domingo das 9.20 às 16 horas.

Ribeirão elevado a Vila há 29 anosA Junta de Freguesia comemorou o 29.º aniversário de elevação de Ribeirão a Vila, com um certame dedicado ao associativismo, artesanato e gastronomia, de 2 a 5 de julho.

Patrícia Pereira

no Oliveira lembrou alguns investi-mentos que vão avançar “muito em breve, como o Espaço do Cidadão, mas também a repavimentação das ruas Camilo Castelo Branco e Dr. José Leite dos Santos, consideradas estruturantes para a Vila”. O presi-dente lembrou ainda que se encontra

“em fase final de projeto a requalifi-cação da Avenida de Ribeirão e zona envolvente ao rio, que irá criar óti-mas condições de circulação a pe-ões e veículos em toda a zona en-volvente, melhorando o espaço pú-blico para a realização de eventos”.

Já Paulo Cunha recordou que o novo Plano Diretor Municipal para Famalicão trará “benefícios para a

Vila, desde logo, com a criação de uma zona urbana que permitirá a re-abilitação de edifícios e espaços pú-blicos centrais, mas também com a proteção e valorização do patrimó-nio edificado”. “Há ainda muito por fazer, numa comunidade como esta, com ambição legítima. É sempre di-fícil balizar as perspetivas de cres-cimento, mas podem sempre contar com a Câmara Municipal. O pre-sidente de câmara será sempre um aliado”, concluiu.

A sessão solene ficou ainda mar-cada pelas homenagens aos atle-tas ribeirenses e cidadãos que têm contribuído para o engrandecimen-to da vila.

João pedro Costa

CRÓNICAAlguém me esclArece o que é fAvorecimento? fa, por parte da Câmara Municipal, cer-

ca de 190.000€. Qual o critério de repre-sentatividade que foi utilizado para que um clube de futebol da terra (que não é o único) tivesse ficado com mais de 70% da verba? Por que razão às restantes as-sociações, juvenis, desportivas, recrea-tivas, etnográficas, ambientalistas, etc., fossem atribuídas verbas “humilhantes” de 500€ e 1.000€ e outras pouco mais? Critério de número de associados? Cri-tério de número de atividades desenvol-vidas? Critério de mérito por títulos al-cançados? Pois, fica-me a dúvida!

2º Outra evidência prende-se com o tratamento às associações de cariz social e humanitário, onde nas de ação social lidera o “ranking das marginais” a Cruz Vermelha que recebeu em dois anos de mandato da coligação “Unidos pela Tro-fa” ZERO, sendo que o descontentamen-to é generalizado e transversal a outras associações cada vez mais assoladas pe-las necessidades dos seus utentes, em tempos de dificuldade e crise social. Já a Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, que para além da sua intervenção “normal” ainda cola-bora com a Câmara Municipal da Trofa nas suas obrigações no âmbito da prote-ção civil, foi contemplada com 80.000€, mais 16.000€ para efeitos de seguro de saúde, o que ainda agudiza mais as mi-nhas dúvidas quando comparado com a concessão dos 135.000€ ao Trofense!

3º Em termos de comparação e gran-deza, 70.000€ é a verba de orçamen-to gerida durante um ano inteiro, pela mais pequena junta de freguesia do nos-so concelho, a do Muro, com cerca de 1900 habitantes, que embora atribuída por outras vias legais a verdade é que re-presenta cerca de metade dos 135.000€ atribuídos a um clube de futebol. Ain-da a propósito de Juntas de Freguesia, a do Coronado, recebeu 75.000€ (e a tro-co de braço de ferro, de que falarei nou-tra oportunidade), para tapar os bura-cos das ruas do Coronado em substitui-ção de antigas competências da Câma-ra Municipal da Trofa.

Apesar de achar que há imoralidade na atribuição do subsídio de 135.000€ ao Trofense (a que acresceu cedência de au-tocarros durante toda a época, com o es-tranho caso de ser sem motorista!), em total contraciclo com o esforço de pa-gamento de impostos e taxas que atual-mente um trofense ou empresa sedeada na Trofa tem que suportar, não passa de mera especulação, dirão os decisores po-líticos que controlam os atuais destinos da Trofa, os eleitos pela coligação “Uni-dos pela Trofa”! Neste contexto, enviarei toda a minha argumentação e documen-tos que me serviram de base para esta análise para as entidades competentes, a fim de lhes ser dado o tratamento que entendam adequado, enquanto me conti-nuarei a esforçar por encontrar o signifi-cado da palavra favorecimento...

Presidente da Câmara anunciou novos investimentos para a Vila


Região

A “maior festa” do Município de Santo Tirso conta com

“uma programação para públicos diversificados, dos 0 aos 80 anos”. Emanuel (10 de julho), Nelson Frei-tas e Carlão (11 de julho) e Fado Vio-lado (12 de julho) são os cabeças de cartaz das Festas de S. Bento, que se traduz numa “escolha eclética” ao dar destaque à música popular, ao R&B e hip-hop e à mistura do fado com o flamengo.

Os concertos vão decorrer na Praça 25 de Abril, com a exceção do Fado Violado que terá lugar na Quinta de Fora, quase em frente ao Mosteiro de S. Bento.

O palco principal das festas, lo-calizado na Praça 25 de Abril, tam-bém é pisado pelos grupos tirsenses Leões da Batalha (9 de julho), Lando

Emanuel, Nelson Freitas, Carlão e Fado Violado nas Festas de S. BentoConcertos, espetáculos de fogo de artifício e multimédia e “Há Baile no Largo” são alguns dos destaques do programa deste ano das Festas de S. Bento, que decorrem de 8 a 12 de julho, em Santo Tirso.

(10 de julho) e Dan Riverman (11 de julho). Após os concertos, a popula-ção vai poder ainda assistir a gran-des espetáculos de fogo de artifício que conjugam luz e música.

A 11 de julho, pelas 16 horas, há uma arruada de Fanfarras de Santo Tirso: Associação Cultural, Despor-tiva e Recreativa de Cabanas, Bom-beiros Voluntários Tirsenses e Bom-beiros Voluntários de Vila das Aves.

Uma das novidades das festas é a iniciativa “Praça Colorida”, com

“grande parte” da Praça Conde de S. Bento a surgir com um tapete co-lorido. Com a utilização de serrim fino e fita de restos de botão, sur-girá a imagem de S. Bento, em alto contraste, as aspirais, das formas das vestes de S. Bento, os arcos em ogiva, o vitral, o cravo e as cores de Santo Tirso.

Depois do êxito alcançado com a primeira edição, no ano passado, a Câmara Municipal de Santo Tir-so volta a apostar na iniciativa “Há Baile no Largo”, nos dias 10 e 11 de julho, a partir da meia noite, no Largo Coronel Baptista Coelho. Ao todo serão nove os DJ a passar pelo palco. Miguel Rendeiro fecha a noi-te de sexta-feira, depois da presen-ça de “Los Bravos – Dj Tonny e Dj Tony Bianchi”, DJ/VJ Rogério Pau-lo (80’s) e Pedrinho K. No sábado, o encerramento da noite irá fazer-

-se ao som do dj Overule, antece-dido de Dj Tonny, Bruno Melhor e DJ/MC Élio Rodriguez.

Para Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, as festas de S. Bento são “uma aposta inequívoca em termos de pro-moção do concelho”.

Patrícia Pereira

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Desporto

“Quisemos deixar bem claro que fo-mos esgotando todas as possibili-

dades, quer nos últimos anos, quer neste úl-timo período. A partir do início de maio, fi-camos reduzidos e apostamos tudo nesta so-lução porque não conseguimos descortinar a outra proposta”. Durante a sessão, Paulo Mel-ro denotou que a única solução do Clube é transformar a SDUQ (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas) em SAD e a maioria do capital deverá ficar do lado dos possíveis investidores, deixando o clube de controlar o futebol profissional, havendo três investi-dores interessados, sendo que nenhum deles é Rui Silva ou os seus familiares.

Quanto aos investidores, o presidente des-vendou que haverá “um misto de experiên-cia e de capacidade desportiva nacional com, eventualmente, algum investimento finan-ceiro também ligado ao futebol estrangei-ro”. “No leque das opções temos uma mis-tura, mas a escolha passará por alguém em quem podemos confiar do ponto de vista des-portivo, aliados a investidores do mundo do futebol”, referiu.

Após a Assembleia-Geral Extraordinária

Continuidade do Trofense depende da criação de SADA constituição da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) foi o único ponto da ordem de trabalhos da Assembleia-Geral Extraordinária do Clu-be Desportivo Trofense, que reuniu cerca de 50 associados no polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado.

do Clube Desportivo Trofense, o presiden-te Paulo Melro afirmou que como “o clube não consegue gerar receitas” é necessária a criação de uma Sociedade Anónima Des-portiva (SAD), tendo “três investidores com disposição de investirem no Clube”, pedin-do aos sócios “um voto de confiança”. Mas a “solução” foi adiada, uma vez que os cer-ca de 50 associados presentes só querem to-mar uma decisão, quando existir uma pro-

posta “bem definida”.O presidente afirmou que a direção ficou

“já mandatada para negociar” uma vez que “a SAD não teria que ser constituída de ime-diato” para “por as coisas a funcionar”. “Da-quilo que ouvi, a maioria das pessoas perce-biam que este era o caminho. Podiam discor-dar da forma de percentagem ou de um por-menor ou outro, mas a negociação ainda terá que ser fechada. Quando tivermos uma situa-

ção bem definida vamos apresentar e pas-sará certamente porque toda a gente quer o mesmo que nós: que o clube continue e que tenha uma equipa competitiva e que sobre-viva às dificuldades financeiras”, explicou.

Como “não consegue gerar receitas para fazer face às três frentes com que tem que tra-balhar”, o Trofense tem que recorrer a “outras pessoas”, da mesma forma como já “tiveram equatorianos e o doutor Rui Silva”. “O cami-nho é este para o nosso clube e para qualquer equipa que não tenha um presidente com ca-pacidade financeira para sozinho suportar o extra que os clubes precisam. Não tendo essa capacidade financeira temos que procurá-la junto de alguém que possa também acres-centar a qualidade no ponto de vista despor-tivo e que nos ajude a construir um plantel que dignifique a nossa camisola”, denotou.

Apesar de o Trofense ter descido ao Cam-peonato Nacional de Seniores, o presidente tem “notado com muito agrado” que o clu-be continua apetecível para alguns investido-res, uma vez que é preciso “menos dinheiro do que numa liga profissional”, permitindo que “paguem alguma coisa e não se faça tan-to esforço financeiro na equipa no primeiro ano e mais facilmente se construa um plantel competitivo do que numa liga profissional”.

Patrícia PereiraHermano martyins

Paulo Melro informou sócios do interesse de três investidores

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Desporto

Dezasseis calhas divididas em duas pistas com cerca de 65

metros de perímetro. A secção de slot do Clube Slotcar da Trofa está a traba-lhar a bom ritmo, para que a 11 e 12 de julho tudo esteja pronto para receber a 10.ª edição das 24 horas de Slotcar. A prova começa pelas 11 horas deste sábado, mas antes, há treinos livres a partir das 13 horas de sexta-feira.

O presidente do Clube Slotcar da Trofa, João Pedro Costa, afirmou que têm “bastante conhecimento relativa-mente a este tipo de dinâmicas e de provas” e, por isso, “à semelhança de outras edições”, começam “uma semana antes com a montagem de todo o espaço do evento”. Já o con-tacto com as equipas “surgiram no início do ano”, havendo duas da Tro-fa, “uma grande concentração a nor-te com equipas de Guimarães, Braga e Matosinhos, quatro equipas da Ga-

Uma noite animada com chur-rascada. Foi assim que de-

correu a festa de encerramento da época 2014/2015 do Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense, que juntou atletas, direto-res e familiares no estádio. A anima-ção da festa esteve a cargo de Iven e do grupo Cão Voador, tendo o mo-mento sido aproveitado para distin-guir os atletas por conseguirem con-ciliar o futebol com os estudos.

Em jeito de balanço de época, o responsável pelo Departamento de Formação, Manuel Wilson, afirmou que para os atletas foi “um ano de sucesso, onde evoluíram”, sendo ob-jetivo do clube que “no futuro sejam mais jogadores e mais homens”, en-quanto para o Departamento signi-ficou “um encerrar de época mui-to complicada e com muitas difi-culdades e sacrifício” da parte dos treinadores, técnicos, colaborado-res e departamento clínico. “É uma forma de reconhecer o trabalho que tem sido feito ao longo destes anos”, completou.

Já a entrega do diploma e prémio de assiduidade aos atletas é, segun-

Pistas preparadas para as 24 Horas de SlotcarA 10.ª edição das 24 Horas de Slotcar da Trofa decorre este fim de semana, 11 e 12 de julho, no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

liza, duas de Barcelona e uma de Ma-drid”. Segundo João Pedro Costa, a presença de sete equipas espanholas torna a prova “mais ibérica” e “numa das maiores provas de Slotcar da Eu-ropa”. Para a 10.ª edição as “expecta-tivas são sempre as melhores”, porque

“todas as outras edições correram mui-

to bem”. Apesar de já a terem realiza-do “noutros espaços”, João Pedro Cos-ta referiu que o salão polivalente da AHBVT é “claramente um ponto de referência pela sua centralidade e pe-las excelentes condições para a moda-lidade, o que dá uma garantia muito positiva daquilo que querem”.

Patrícia Pereira

Jovens do Trofense “despedem-se” da época desportivaFoi com um churrasco-convívio, ao final da tarde de 3 de julho, que o Departamento de Formação do Clube Des-portivo Trofense encerrou a época desportiva 2014/2015.Patrícia Pereira

do Manuel Wilson, uma forma de “incentivo e de envolve-los neste es-pírito de sacrifício, porque sem es-forço e sacrifício não se consegue nada”. “Ao contrário do que as pes-soas acham, é possível conciliar o futebol com os estudos. Consegui-mos provar. É preciso organização, mas é possível dar o máximo ren-dimento no futebol e conseguir as melhores notas na escola”, referiu.

Com a possibilidade da equipa sénior ficar a cargo de investido-

res, Manuel Wilson acredita que vai começar uma nova era para o De-partamento de Formação. “Infeliz-mente é preciso chegar a situações destas para se investir mais na for-mação, para olhar mais para dentro, saber dos nossos valores, dar mais oportunidades e acreditar naquilo que é nosso, porque temos poten-cial, temos valor e temos provado”, mencionou, acrescentando que quer

“mais a nível de departamento e de ter mais atletas do departamento de

Pistas têm cerca de 65 metros de perímetro

Atletas, diretores e familiares do Departamento de Formação do Trofense reuniu-se em convívio

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Uma vez que o clube tem “mais mo-dalidades com outro tipo de expres-são”, este fim de semana será “um hino ao Slotcar”. Para o presidente, esta é “uma modalidade que conse-gue colocar diferentes gerações em contacto, por relembrar o tempo de quando eram mais jovens”.

formação a jogar no futebol sénior”, o que “não é fácil”. O responsável relembrou que esta época, a equipa sénior contava com “jogadores que há três anos faziam parte do depar-tamento de formação”. “É um rego-zijo para nós e um querer acreditar que no futuro será melhor, mais ri-sonho e que com estas dificuldades será uma oportunidade para os nos-sos jovens. Será uma porta mais am-pla para dar continuidade ao proces-so de formação”, terminou.


Desporto

Vanessa Soares (15 anos) e João Pereira (16 anos) foram selecionados para represen-tar Portugal nos escalões de formação no Campeonato da Europa, que decorre de 22 a 30 de agosto, em San Sebastian, Espanha. A seleção surge após dois fins de semana de estágio da Seleção Nacional de Kickboxing.

Os atletas fazem parte do projeto Cross Stars – Inclusão pelo Desporto, que surge da parceria entre a Escola de Kickboxing Life Combat e a Delegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP). Para os treinado-res Nádia Barbosa e Luís Ferreira, foi com

“uma satisfação enorme ver a evolução des-tes jovens”, que treinaram “arduamente para

A Academia de Futebol Bougadense, res-ponsável pela formação dos jovens do Atlé-tico Clube Bougadense, “não vai fechar para férias”, proporcionando treinos às segundas e quartas-feiras, das 19.15 às20.15 horas, e aos sábados das 10 às 11 horas, no Parque de Jo-gos da Ribeira.

Até ao dia 22 de julho, a Academia está a fa-zer captações para os diferentes escalões. Para os petizes (nascidos entre 2009 e 2012), traqui-nas (2007 a 2008), benjamins (2005 a 2006) e infantis (2003 a 2004), as captações decor-rem entre as 19 e as 20.15 horas de segunda

O Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo e a Associação Galgueira e Lebreira do Norte estão a preparar a 4.ª edição da “Gran-de Corrida de Galgos”, a decorrer dia 19 de julho, na pista da Urbanização de Trinaterra, em S. Mamede do Coronado.

A prova vai contar com as categorias “honra cachorros”, “honra nacionais”, “honra impor-tados”, “repescagem cachorros”, “repescagem nacionais” e “repescagem importados”. Nas categorias de honra cachorros e nacionais há prémios até ao 6.º lugar e para o honra impor-tados até ao 4.º, enquanto para a repescagem

Trofenses representam Portugal no Europeu de Kickboxing

chegar até aqui”. “Esperamos que tenham um bom desempenho na prova, embora conscien-tes de que irão enfrentar atletas de topo de toda a Europa”, completaram.

Já a direção da Delegação da Trofa da CVP afirmou que esta participação é “o reflexo de muito trabalho e muito acreditar por parte de todos os jovens e por parte das duas entida-des envolvidas nesta parceria”. “Esta partici-pação no campeonato da Europa eleva para um patamar de excelência o projeto e todos os participantes, demonstrando que o traba-lho em equipa e o aproveitamento dos recur-sos em prol do bem-estar dos mais jovens, dá os seus frutos”, terminou. P.P.

S. Mamede recebe Corrida de Galgos

cachorros e nacionais há até ao 4.º lugar e o re-pescagem importados até ao 3.º posto. Os pré-mios de honra variam entre os 150 e 15 euros, e os de repescagem entre os 25 e os dez euros.

A organização promete ainda “duas larga-das à antiga portuguesa”, bem como um “ex-celente serviço de bar com restaurante”. “As duas organizações antecipadamente agrade-cem a todos os galgueiros a participação nesta prova conjunta, a favor do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo. A organização não se responsabiliza por qualquer acidente ocor-rido na prova”, adiantou. P.P.

Academia de Futebol Bougadense com captações até 22 de julho

e quarta-feira e das 10 às 11 horas de sábado. Já para os iniciados (1999 a 2000) e juniores (1997 a 1998) há captações entre as 20.15 e as 21.15 horas de segunda e quarta-feira, enquan-to para os juvenis A e B decorrem entre as 20 e as 21 horas de terça e sexta-feira. Quem qui-ser fazer parte da equipa feminina deve com-parecer no Parque de Jogos às terças e quin-tas-feiras, a partir das 19.30 horas.

Para mais informação pode contactar o coordenador Jorge Almeida, através do nú-mero 932 613 010 ou do email [email protected]. P.P.

Dionísio e Diogo Moreira em 3.º no Nacional de Lohan Tao

Os trofenses Dionísio e Diogo Moreira, pai e filho respetivamente, conquistaram, indivi-dualmente, o 3.º lugar no Campeonato Nacio-nal de Lohan Tao 2015, que se realizou no sá-bado, 4 de julho, no pavilhão desportivo da Escola Secundária de Alcanena.

Com oito anos, Diogo Moreira competiu nas modalidades Rumble Sparring e Light contact (-33 quilogramas), tendo alcançado o 3.º lugar em Rumble Sparring e ficado pelos quartos de final em light contact. Já o seu pai, Dioní-sio Moreira de 38 anos, combateu na modali-

dade light contact, tendo conseguido o 3.º lu-gar na categoria +94 quilogramas.

O Campeonato Nacional de Lohan Tao 2015 era “open all styles”, ou seja, aberto a todos os estilos e modalidades, tendo estado presentes várias escolas de todo o país e inúmeras mo-dalidades de artes marciais, com uma presen-ça de centenas de atletas. Recorde-se que Dio-nísio e Diogo Moreira praticam Alex Ryu Jit-su na PSP de Vila Nova de Famalicão “há já vários anos”. P.P.


Desporto

E tudo mudou na última pro-va da época de columbofi-

lia da Trofa. À partida para a últi-ma solta, na categoria de velocida-de, que se fez desde Portalegre, cer-ca das 6.30 horas de domingo, era a equipa Araújo e Filhos que lide-rava a classificação, mas a pontua-ção para com o 2.º (VTS Padrão) e 3.º classificado (Asas de Rindo) era próxima, o que dava emoção nos últimos suspiros da competi-ção em 2015.

Sem perder a oportunidade, a equipa Asas de Rindo arrebatou a concorrência, ao vencer a prova, conseguindo marcar cinco pombos nos primeiros 11 constatados: o 2.º, 3.º, 8.º, 9.º e 11.º. Com esta perfor-mance, a equipa subiu ao 1.º lugar da geral com 8865 pontos, sagran-do-se “bicampeã” da Trofa. Com

A Quinta Zé Emílio, em Santia-go de Bougado, foi palco da

gala de encerramento da época de futsal amador da Trofa, na sexta-fei-ra, 3 de julho. Depois de um interreg-no, os campeonatos amadores foram retomados esta temporada com dois escalões em competição. Em vetera-nos masculinos, o Centro Associativo de Bairros sagrou-se campeão conce-lhio, tendo juntando a este título a su-pertaça. Jorge Freitas, treinador, afir-mou que o segredo para a conquista foi “o respeito por todos os adversá-rios”. Além do 1.º lugar na classifi-cação, o CA Bairros foi distinguido por ter o melhor ataque e a melhor defesa do campeonato. A Taça do mesmo escalão foi conquistada pelo Clube Slotcar da Trofa. Já em senio-res masculinos, foi o Guidões Fute-bol Clube o campeão, perdendo para o Grupo Cultural e Recreativo de Al-varelhos a Taça e a Supertaça. Para o técnico guidoense, Joaquim Ferreira,

“o principal objetivo foi atingido e era ser campeão sem derrotas”.

Para Luísa Araújo, presidente da Associação de Futebol Popular da Trofa, “o grande empenho” da dire-ção “deu os frutos esperados”. “As pessoas estavam à espera que os

Equipa Asas de Rindo “bicampeã” columbófilaA equipa Asas de Rindo venceu, pela segunda vez consecutiva, o campeonato da Sociedade Columbófila Trofense. Vencedora partiu em 3.º na geral, na última solta, e arrebatou a concorrência na prova de velocidade.Cátia Veloso

menos dez pontos acabou Araújo & Filhos e com menos 29 VTS Pa-drão, que fechou o pódio.

Segundo fonte da Sociedade Co-lumbófila Trofense, “com uma reta final de campeonato muito forte e consistente quer a nível local, dis-

trital e até nacional, é de salien-tar que o nome desta equipa an-dou por todo o Portugal Columbó-filo depois da brilhante prestação na solta nacional de Valência que a todos orgulha, partindo para o úl-timo encestamento em 3.º lugar e

tendo com o desfecho atrás referi-do uma brilhante vitória”.

Ainda na prova desde Portalegre, destaque para o pombo de Alcino Silva, o primeiro a ser constatado na Sociedade Columbófila Trofen-se, que percorreu os 250 quilóme-tros a uma média de 75 quilóme-tros por hora.

Já a “anilha de ouro” geral e de velocidade pertence ao pom-bo 709/13 de Daniel Moreira, 20.º classificado da prova. Na geral, somou 2572 pontos, superiorizan-do-se ao 961/13, de Asas de Rindo (2517 pontos) e ao 729/13 de José Manuel & P. Matos (2334). Na ve-locidade, o “atleta” de Daniel Mo-reira somou 1359 pontos, enquan-to o 990/13 de Domingos Carvalho conquistou 1327 pontos e o 962/13 de Asas de Rindo fechou o pódio, com 1262 pontos.

Na competição de velocidade, a equipa Asas de Rindo também

conquistou o 1.º lugar, com 3019, à frente de Daniel Moreira (2999 pontos) e Domingos Carvalho (2958), respetivamente.

Recorde-se que, na categoria de meio-fundo o vencedor foi Domin-gos Silva e no fundo a dupla José Manuel & P. Matos destacou-se da concorrência.

“Depois de uma longa época de 21 semanas consecutivas, mais de oito mil quilómetros percorridos tendo muitos deles sido em condi-ções atmosféricas adversas, os nos-sos atletas terão o merecido des-canso, mas como diz e bem o nos-so campeão eles necessitam de 365 dias de atenção e dedicação”, afir-mou fonte da Sociedade.

A direção da coletividade apro-veitou ainda para “deixar os since-ros parabéns a todos os vencedo-res e a todos os concorrentes pela forma como correu a época des-portiva”.

Campeonatos amadores alargados a outros escalões em 2015/2016Campeonatos amadores da Trofa terminaram e organização fez balanço positivo da época. Para 2015/2016, expectativa passa pelo alargamen-to a outros escalões.

campeonatos fossem reativados. Ob-viamente, continuam a existir rivali-dades, que até fazem bem se não fo-rem levadas ao extremo. Mas nota-se o interesse na próxima época e já te-nho propostas para a entrada de no-vos atletas”, referiu.

Ao contrário da temporada transa-ta, que começou “muito tarde”, o que não permitiu “a competição noutros escalões”, para 2015/2016 as pessoas podem esperar novidades. “Vamos iniciar a época em setembro e vamos ter juniores masculinos”, anunciou.

Luísa Araújo gostaria de trazer de volta as equipas seniores femininas à competição, como a do Núcleo do Sporting e a do Guidões Futebol Clu-be, que face à ausência de competi-ção no concelho, tiveram de se in-serir no campeonato de Santo Tirso.

“Também queremos ter escolinhas e juvenis, mas para já vamos dando um passo de cada vez”, ressalvou.

O jornal O Notícias da Trofa patro-cinou a taça entregue ao Guidões Fu-tebol Clube, vencedor do campeonato de seniores masculinos. C.V.

“Anilha de ouro” geral e de velocidade pertence ao pombo de Daniel Moreira

Época de futsal amador da Trofa encerra com gala na Quinta Zé Emílio


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Mais de 350 inscritos aceita-ram o desafio da Associa-

ção Recreativa Juventude do Muro e puseram-se a andar pelas estra-das rurais e trilhos com subidas e descidas, degraus e obstáculos” e com uma “passagem pelo Castro de Alvarelhos”. Mas antes, uma aula de aquecimento bem puxada, para preparar as pessoas para o trajeto de 6500 metros. Denominada “Po-nha-se a andar”, a caminhada en-quadra-se nas comemorações do 37.º aniversário da associação.

Para Bruno Pereira a caminha-da “correu bem”, tendo denotado que “é sem dúvida importante ha-ver estas iniciativas”, pois “é sem-pre interessante conhecer a fregue-sia um bocadinho, já que não cos-tumam passar lá habitualmente”. Já Joana Mesquita denotou que o per-curso deste ano “é ligeiramente di-ferente do ano passado”. Já sobre a continuidade desta iniciativa, Joa-na referiu que é “cada vez mais im-portante, para unir as freguesias” e

Rui Rocha, do Atlético Clube Bougadense, sagrou-se campeão da 2.ª Milha da Freguesia de Ce-leirós, Aveleda e Vimieiro, no escalão de juvenil. A prova, que decorreu na noite de 4 de julho, foi organizada pela Junta de Fre-guesia de Celeirós, Aveleda e Vi-mieiro com o apoio do Municí-pio de Braga, da Associação de Atletismo de Braga e do Instituto Português do Desporto e Juven-tude e contou com vários atletas do Bougadense nos diversos es-calões. Ainda no escalão de juve-nis, Luís Silva ficou na 5.ª posi-ção, Daniela Pontes na 7.ª e Tia-go Sá na 9.ª. Na prova participa-ram ainda os benjamins B Ma-riana Costa (8.º) e Rúben Pinto (10.º), os infantis Joana Martins (18.º), Beatriz Maia (19.º) e Ana Mota (21.º) e os juniores Catari-na Ribeiro (4.º), Fábio Rodrigues (5.º) e Luís Campos (9.º).

Já Ana Oliveira representou a Associação de Atletismo do Por-to no Torneio Interligações no Estádio Inatel, em Lisboa, onde se classificou no 6.ºlugar dos 800 metros. P.P.

Desporto

Mais de 350 inscritos na caminhada turísticaA Associação Recreativa Juventude Muro (ARJM) promoveu a 4.ª edição da caminhada turística denominada “Po-nha-se a andar”, na manhã de 5 de julho.

Patrícia Pereira

porque “faz bem à saúde”.Já Romeu Correia, secretário da

direção da ARJM, explicou que esta 4.ª edição surge no “seguimen-to das três anteriores”, uma vez que têm “corrido bem”. “Este ano ain-da correu melhor, portanto por que não continuar com esta caminha-da que é sempre um sucesso e trás

vida a freguesia do Muro?”, ques-tionou, salientando que o número de inscritos “ultrapassou o recorde de há dois anos”, sendo “um bom e grande desafio” pôr “350 pes-soas na rua”.

Já quanto ao feedback que tem recebido dos participantes, Romeu Correia afirmou ter sido “bom”,

pois à medida que iam chegando, diziam que “para o ano estavam cá outra vez” e que “tinha sido muito bem organizado”. “É muito bom e muito gratificante (receber este fee-dback). Este é um trabalho para os outros, uma atividade para a comu-nidade e é muito bom ouvir o feed-back”, completou.

Bougadense vence Milha

Caminhada teve um percurso de 6500 metros


Desporto

Os 76 quilómetros da corrida foram percorridos a boa ve-

locidade, o que partiu por comple-to o pelotão. De entre os corredo-res mais adiantados, destacaram-se Miguel Sousa, que cortou a meta ao cabo de duas horas, três minutos e 38 segundos, seguido por Afon-so Silva e Fábio Costa, a 10 segun-dos. A final da Taça de Portugal Liberty Seguros de Cadetes termi-nou na Trofa, com partida dos Par-ques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

Para o trofense Fábio Costa “foi muito importante” acabar em 3.º lugar na sua “terra”. “É o resulta-do do trabalho que tenho vindo a desenvolver toda a época. Já não é a primeira vez que corro no meu concelho, mas é muito importan-te sentir o apoio das pessoas e isso motiva-me para dar cada vez mais”, referiu, afirmando que o percurso

“está melhor que o do ano passado” e que se “adapta a todas as caracte-

Taça de Portugal de Cadetes terminou na TrofaA final da Taça de Portugal Liberty Seguros de Cadetes, na modalidade de ciclismo, terminou na Trofa, mais propriamente na zona envolven-te à estação de comboios, no domingo. O trofense Fábio Costa terminou a etapa em 3.º lugar.Patrícia Pereira

rísticas”, uma vez que “tem subidas, descidas e partes mais em plano”.

Pedro Lopes chegou no sexto posto, o que lhe garantiu a con-quista da Taça de Portugal Liberty Seguros, uma vez que somou, no final das três corridas pontuáveis, 220 pontos. O segundo na geral foi Afonso Silva, com 185, e o terceiro

Gonçalo Ferreira com 163. O Clube de Ciclismo de Tavira ganhou por equipas a corrida, mas no cômpu-to geral da Taça a melhor forma-ção foi a da Acreditar/UDO/Mal-veira, seguida pelos tavirenses e pelo Mato Cheirinhos/Liberty Se-guros/Vila Galé.

O trofense Abílio Cardoso foi o

comissário responsável pela pro-va e adiantou que “correu muitís-simo bem”, tendo sido uma eta-pa “muito dura, muito competiti-va e com muita gente no percurso a ver”. “Acho que a Trofa já está en-raizada no ciclismo e um dia isto tem de ser a capital do ciclismo do norte”, completou.

Organização faz balanço positivo da etapa

A competição foi organizada pela Associação Cultural Despor-tiva de Ciclismo (ACDC) da Tro-fa, em parceria com a Associação de Ciclismo do Porto, a Federação Portuguesa de Ciclismo e o Insti-tuto Português do Desporto e Ju-ventude. O presidente da Federa-ção Portuguesa de Ciclismo, Del-mino Pereira, asseverou que foi

“uma boa final da Taça de Portu-gal” e que a Trofa “tem todas as condições para organizar provas desta dimensão”.

“Não é todos os dias que se con-segue uma realização destas, uma vez que toda a gente a quer organi-zar por ser nacional”. Quem o afir-mou foi José Ribeiro, da ACDC da Trofa, que fez “um balanço bastan-te positivo” desta etapa, que contou com “17 equipas nacionais e cer-ca de 130 corredores”. José Ribei-ro contou que as equipas lhe infor-maram que esta foi “uma corrida bem organizada” e que “o percur-so era bom”.

Pódio da etapa da final da Taça de Portugal fechou com o trofense Fábio Costa


Necrologia

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Pousada de Saramagos – V.N. Famalicão

Maria das Dores Mesquita MachadoFaleceu no dia 3 de julho, com 92 anosViúva de Eristides José Moreira Garcia

Santiago de BougadoJosé dos Reis SilvaFaleceu no dia 4 de julho, com 46 anosDivorciado

S. Martinho de Bougado

David Araújo PedrosaFaleceu no dia 4 de julho, com 86 anosViúvo de Maria Augusta da Costa Santos

Maria Eduarda Leite Barbosa de Olivei-ra PortelaFaleceu no dia 6 de julho, com 81 anosViúva do Engenheiro Domingues Manuel Azevedo Portela

Piedade da Fonseca PintoFaleceu no dia 7 de julho, com 68 anosDivorciadaFunerais realizados por Agência Funerária Tro-

fense, Lda. Gerência de João Silva

Lousado

Maria Rodrigues da SilvaFaleceu no dia 1 de junho, com 89 anosViúva de Adriano da Costa Pereira

Adélia Rita CostaFaleceu no dia 23 de junho, com 78 anosViúva de Manuel Ferreira da Silva

Ribeirão

Maria Gomes da SilvaFaleceu no dia 6 de junho, com 88 anosSolteira

Maria de Azevedo CoutoFaleceu no dia 5 de julho, com 88 anosViúva de Bernardino Sampaio da Sil-va

Armandina Pereira da Silva CarneiroFaleceu no dia 6 de julho, com 84 anosViúva de António da Silva Costa

Funerais realizados por Funerária Ribeirense Pai-

va & Irmão, Lda.


AtualidadeAgenda

Dia 10

ExpoTrofa – Dia da freguesia do Muro

Dia 11

ExpoTrofa – Dia da freguesia de Bougado

9-12.30 horas: Colheita de san-gue, na empresa Eurico Ferreira

11 horas: Início das 24 Horas de Slotcar, no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa

Dia 12ExpoTrofa – Dia do Município da Trofa

Dia 10Farmácia Nova

Dia 11Farmácia Moreira Padrão

Dia 12Farmácia de Ribeirão

Dia 13Farmácia Trofense

Dia 14Farmácia Barreto

Dia 15Farmácia Nova

Dia 16Farmácia Moreira Padrão

Dia 17Farmácia de Ribeirão

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araú-jo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Perei-ra (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira res-ponsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal es-tão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteis

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Dr.ª Alexandra Patrícia Lima ArriscadoNOTÁRIA em substituiçãoCartório Notarial da Trofa

EXTRATO PARA PUBLICAÇÃOESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO

Certifico narrativamente para efeitos de publicação, que, por escritura pública outorgada, hoje, neste Cartório Notarial na Trofa, a cargo da No-tária em substituição, Alexandra Patrícia Lima Arriscado, sito na rua D. Pedro V, Ed. Munique, Bloco A, Loja número 527, na cidade da Trofa, exarada a folhas noventa e três e seguintes do Livro de Notas Para Escritu-ras Diversas número CENTO CINCO, compareceram como outorgantes: JOSÉ CEPA VIANA, e mulher MARIA DAS DORES DE SÁ PADRÃO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da ex-tinta freguesia de Bougado (São Martinho), à data pertencente ao conce-lho de Santo Tirso, (atualmente pertencente ao concelho da Trofa), resi-dentes na rua das Gandarinhas, número 534, atual União de Freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa, que declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do se-guinte imóvel:

Prédio rústico, composto de terreno de pinhal e mato, sito no lugar de Ervosa, da atual União de Freguesias de Bougado (São Martinho e Santia-go), concelho da Trofa, com a área de quatro mil e duzentos metros qua-drados, a confrontar de norte com herdeiros de Manuel Ferreira Campos Dias, de sul com Joaquim da Silva Campos, de nascente com António Reis Areal e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial da Trofa, inscrito na matriz predial rústica da atual União das Freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), em nome da ante pos-suidora Maria Emília de Sá Couto Araújo, infra identificada, sob o arti-go 1635.º, que teve origem no antigo artigo 1089.º da extinta freguesia de Bougado (São Martinho), com o valor patrimonial atual de € 10,81, ao qual atribuem o valor de quinhentos euros.

Que os ora justificantes não dispõem de documentos que lhes permitam proceder ao registo daquele prédio a seu favor na Conservatória do Regis-to Predial, embora tenham entrado na sua posse e fruição, já no estado de casados, imediatamente após a doação verbal que ambos receberam de Maria Emília da Sá Couto Araújo e marido Augusto da Costa Padrão, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele já falecido, residen-te que foi no lugar de Abelheira, da dita extinta freguesia de Bougado (São Martinho), ela residente atualmente no Lar de Idosos Padre Joaquim Ri-beiro, sito na rua Papa João Paulo II, da mencionada união das Freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), no ano de mil, novecentos e oiten-ta e seis, ato que nunca foi reduzido a escritura pública.

Que essa posse e fruição foram adquiridas e mantidas sem violência, e exercidas sem interrupção, oposição ou ocultação de quem quer que fos-se, de modo a serem conhecidas por todo aquele que pudesse ter interes-se em contrariá-las.

Tal posse assim mantida e exercida foi sempre no próprio nome e interes-se dos justificantes e traduziu-se, nos atos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades do prédio, designadamente, proce-dendo à sua manutenção e limpeza, nomeadamente cortando o seu mato e lenha, reparando as cancelas de acesso ao mesmo, à vista e com o conheci-mento de toda a gente, sem oposição ou contestação de quem quer que seja.

Essa posse, em nome próprio, pacífica, pública e contínua e durando há mais de vinte anos, conduziu à sua aquisição por usucapião, que os pri-meiros outorgantes invocam, justificando, deste modo, o direito de proprie-dade plena dos mesmos sobre o referido prédio rústico.

Tais declarações foram confirmadas por três declarantes, devidamen-te identificados.

Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial na Trofa da Notária em substituição, Alexandra Patrí-

cia Lima Arriscado, aos sete de julho de dois mil e quinze.

A Notária,Alexandra Patrícia Lima Arriscado

Modesto Torres perdeu a luta contra o cancro, nas primeiras ho-ras desta quinta-feira, 9 de julho. O anúncio foi feito pelos seus sobri-nhos, que informaram que o funeral se realiza pelas 17 horas desta sex-ta-feira, na Igreja de S. Mamede do Coronado. O corpo esteve em cama-ra ardente na sua residência.

Na sua página de Facebook, são centenas as pessoas que prestam a sua última homenagem, referindo-

-se a Modesto Torres como “um ho-mem do povo sempre com um sor-riso nos lábios” ou como “um gran-de homem que serviu a freguesia do Coronado durante vários anos sempre na sua humildade e sim-plicidade”.

De 1997 a 2009, Modesto Torres foi presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado. Após ter perdido as eleições para José Fer-

Faleceu ex-presidente da Junta de S. Mamede

reira, continuou como membro da Assembleia de Freguesia de S. Ma-mede do Coronado até 2013.

Em novembro de 2009, após ter perdido as eleições autárquicas, o ex-autarca foi homenageado num jantar de apoio e solidariedade com o lema “Por S. Mamede unidos a Modesto Torres”, que ficou marca-do por muitas mensagens de incen-tivo, bem como a recordação do per-curso pessoal e profissional enquan-to autarca à frente da freguesia de S. Mamede do Coronado. Na altura, a comissão organizadora do jantar ex-plicou que o objetivo era “manifes-tar o reconhecimento e gratidão por todo o trabalho desenvolvido ao lon-go dos 12 anos como Presidente da Junta e, por outro lado, manifestar a solidariedade dos amigos nas ho-ras boas e menos boas”. P.P.


24 O NOTÍCIAS DA TROFA 10 JULHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT

A festa foi feita depois de mais um dia de trabalho e em am-

biente de camaradagem entre fun-cionários e administração da Fa-lual. Um espírito que os responsá-veis querem preservar, pois segun-do Marco Carvalho, é necessário

“agradecer a todos os que contribu-íram para que a empresa assinalas-se esta data”.

Corria o ano de 1980 quando a Falual nasceu na Trofa. Tomé Car-valho acreditou no projeto e há quem o acompanhe quase desde a fundação. É o caso de Ana Maria Costa, funcionária mais antiga do quadro, com 28 anos de ativida-de. A escriturária e também uma das responsáveis pela contabilida-de começou por lidar com “milha-res”. Agora “são milhões”. O se-gredo do sucesso foi, na opinião de Ana Maria Costa, “o dinamis-mo por parte da gerência”. “O se-nhor Tomé sempre foi uma pessoa com vontade de arranjar clientes e fez tudo por tudo. Também o pes-soal e o trabalho com qualidade, aliados às novas máquinas, foram importantes para o crescimento. O investimento que se fez foi impor-tante”, sublinhou.

Já Elisário Lima é funcionário da Falual há 28 anos. “Na altura”, recorda, “éramos só oito emprega-dos, num espaço pequeno”. O cres-cimento “foi constante” e contou com o suor de Elisário, que admi-te que gosta “do trabalho e do pa-trão”, a quem elogia a presença. “Se estivermos a trabalhar à meia-noi-te, este está também e, se for pre-

Administração e funcionáriosfestejam 35 anos de Falual

Atualidade

Foi entre os mais de cem funcionários que Tomé Carvalho e o filho Marco Carvalho festejaram os 35 anos da Falual. A empresa, sediada na Rua Alto de Bailares, em Bougado, registou um crescimento vertiginoso nos últimos anos é uma das que na região tem maior expressão na área da metalomecânica.

ciso, às sete da manhã é o primei-ro a entrar”, contou.

José Silva, funcionário da em-presa há 23 anos, reitera a opinião:

“Ele é como um pai aqui dentro. Nós pedimos-lhe alguma coisa e ele está sempre disposto a ajudar”.

Orgulho é uma das palavras que melhor descrevem o semblante de Tomé Carvalho, no dia da festa. Ao NT e à TrofaTv, o fundador da Fa-lual afirmou que “o trabalho é que foi o grande obreiro” do crescimen-to registado na empresa. “Procura-mos fazer um serviço com qualida-de, que merecesse a confiança dos

clientes e sempre com o horizon-te na satisfação total dos mesmos , condições obrigatória para vencer no mercado. Temos consciência dos desafios que temos pela fren-te e das dificuldades que existem nos mercados dos nossos clientes, no entanto com trabalho e dedica-ção estaremos preparados para os ultrapassar”, explicou.

O mercado externo foi uma das vias para o crescimento. Segundo Marco Carvalho, as exportações – essencialmente para a Noruega e França - representam “70 por cen-

to” da atividade da empresa, en-quanto o restante baseia-se “na prestação de serviços” no merca-do nacional. “Há cerca de quatro anos, dedicamo-nos bastante à in-dústria petrolífera, com três clien-tes de grande potencial que nos têm dado sustentabilidade e pers-petivas de futuro. No caso de Fran-ça, trabalhamos muito para a indús-tria das gruas e de máquinas espe-ciais”, evidenciou.

Administração quer aumentar instalações da empresa

Para responder às exigências dos mercados e cumprir as “apertadas regras de qualidade” exigidas pe-los clientes, a empresa apostou na qualificação dos colaboradores, na aquisição de novas máquinas e no melhoramento das instalações para

“responder à construção soldada e maquinação de grande porte” ne-cessárias. Aumentar a área da uni-dade é também “um objetivo a cur-to prazo”, revelou Marco Carvalho.

A formação dada por escolas pro-fissionais como o Cenfim, também se revelou essencial para o incre-mento de qualidade. Neste momen-to, segundo Tomé Carvalho, “estão vários colaboradores em formação continua ”. “Andamos sempre a evoluir, porque também as máqui-nas evoluem em termos tecnológi-cos”, evidenciou.

Falual abre unidadeem Moçambique

Moçambique é o próximo país em que a Falual se quer impor. O processo encontra-se em “fase em-brionária”, mas o espaço já está es-colhido e a empresa criada. “Já te-mos meios a ser transportados para lá e esperamos começar a laborar normalmente até ao final do ano. Temos muito boas perspetivas para o futuro, nomeadamente na área do gás”, revelou Marco Carvalho.

A Falual é certificada no sistema de qualida-de pela norma ISO 9001 e está apetrechada com equipamentos modernos e tecnologia avançada para ir ao encontro das exigências dos clientes.

“Gosto muito do que faço. Quando entrei na fábri-

ca, há 23 anos, não tinha nada a ver com o que é hoje. Os segredos para o cresci-

mento da empresa foram os trabalhadores que se aju-

daram uns aos outros e ter uns patrões que estão sem-

pre dispostos a ajudar”José Silva – Funcionário Falual

A Falual foi criada em 1980, num pequeno espaço, executando varia-dos trabalhos com máquinas convencionais. Seis anos volvidos, a pri-meira mudança, para uma área de 800 metros quadrados para cerca de dez trabalhadores. Em 1991, adquiriu outras instalações, com quase três mil metros quadrados, aumentando também o quadro de pessoal. Face ao crescimento sustentado, a empresa familiar assume uma estrutura funcional, com diversos departamentos, investindo em meios humanos e equipamentos técnicos, chamando a atenção dos clientes mais exigentes.

A certificação do Sistema de Qualidade, segundo a norma NP EN ISO 9001, veio trazer mais confiança dos mercados e, mais uma vez, o crescimento obriga a nova mudança. Em 2008, as novas (e atuais) insta-lações permitem também o aumento de trabalhadores, cifrando-se, em 2015, em cerca de 115.

“Se estivermos a traba-lhar à meia-noite, os pa-

trões estão lá e às sete da manhã são os primeiros a chegar. Isto cresceu muito, porque o senhor Tomé foi

ambicioso” Elisário Lima – Funcionário Falual

Crescimento sustentado

Funcionários e administração festejaram os 35 anos da empresa

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Edição 531 do jornal O Notícias da Trofa