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Vítima de carjacking ficou sem 30 mil euros Roubado depois de levantar 9 mil euros António Costa alerta: “Não deixem a decisão de escolha para outros” Semanário | 2 de outubro de 2015 | Nº 540 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub pub Homicida de Paços de Ferreira detido em Alvarelhos //PÁG. 06 Metro para a Trofa “não está em cima da mesa” diz Passos Coelho //PÁG. 10 //PÁG. 11 //PÁG. 11 //PÁG. 04

Edição 540 do jornal O Noticias da Trofa

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Vítima de carjackingficou sem 30 mil euros

Roubado depoisde levantar 9 mil euros

António Costa alerta: “Não deixem

a decisão de escolha para outros”

Semanário | 2 de outubro de 2015 | Nº 540 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

pub

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Homicidade Paços

de Ferreira detido emAlvarelhos

//PÁG. 06 Metro para a Trofa “não está em cima da mesa” diz Passos Coelho

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Atualidade

Porque estamos num perío-do eleitoral, logo portanto de

muita importância para o nosso fu-turo global e para o futuro de cada um, despertou-me o sentido de re-flexão e por isso resolvi escrever para focar essencialmente dois as-petos muito próprios do e para o momento.

Um primeiro aspeto é VOTAR. Votação é um processo de decisão no qual os eleitores expressam a sua opinião por meio de um voto de ma-neira predeterminada. Os votos são processados e a decisão é tomada se-gundo alguma regra particular.

A forma mais comum de votação é aquela na qual há um conjunto com um número inteiro de opções e cada eleitor escolhe uma delas, ou seja, cada um vota na sua opção can-didata preferida.

A questão muitas vezes levanta-da de votar como um direito ou um dever vem ganhando a atenção de cientistas políticos, dos próprios po-líticos e filósofos nestes tempos de crise do sistema democrático, prin-cipalmente nos países mais desen-volvidos. Neste caso, enquanto al-guns defendem que votar é um DI-REITO, outros defendem que votar é um DEVER. Eu diria que votar é um direito e um dever.

O que se observa, contudo, é que existe, por parte de alguns, a defe-sa de se aumentar o número de elei-tores durante as eleições para se re-gistar a ideia da grande participa-ção popular no processo democrá-tico. Acontece que a democracia não deve ser vista apenas duran-te as eleições, mas essencialmente

Correio do LeitorDepois não digas: Ai se eu soubesse!…

depois delas. Democracia não é a ampla participação durante as elei-ções, mas a ampla participação de-pois das eleições.

Devemos todos votar, mas tam-bém convém desmistificar e dizer claramente que independentemente de ser de esquerda ou direita, o im-portante deste texto é acabar com a ideia de que o voto em branco, nulo ou a abstenção são atitudes cí-vicas, úteis ou com poder para mu-dar algo nos resultados eleitorais, a favor do cidadão.Vamos assim per-ceber que são atitudes inúteis e to-talmente opostas à cidadania, ao ci-vismo e ao bom funcionamento da democracia.

Convém recordar os princípios es-senciais dos votos nas eleições:

O princípio da universalidade (to-dos têm o direito de votar e de serem eleitos); O princípio de imediaticida-de (a ideia de que o sufrágio tem que ser direto e imediato); O princípio da liberdade de voto (podemos vo-tar em quem quisermos); O princípio do voto secreto (o voto é secreto); O princípio da igualdade de voto (to-dos os votos têm a mesma eficácia jurídica); O princípio da periodici-dade (tem que haver eleições perió-dicas); O princípio da unicidade (só é permitido votar uma vez).

As pessoas deviam pensar que se não votarem, algum partido vai ga-nhar na mesma e provavelmente até aquele com quem menos se identi-ficam e depois dizem como sempre disseram “AI, SE EU SOUBESSE!...” mas, afinal tu sabes e muito bem o que não fizeste.

Por isso na minha modesta opi-

nião não fiquem em casa e VÃO VOTAR, exercendo assim o direito conquistado, o vosso dever e a vos-sa cidadania.

Arnold Toynbee disse: “O maior castigo para aqueles que não se in-teressam por política é que serão governados pelos que se interes-sam.” Todos devemos meditar bem nisto e não depois dizer “ai se eu soubesse...”.

Um segundo aspeto desta minha dissertação nesta altura eleitoral, prende-se com algo que por muito que até queira entender não consi-go, não me entra na cabeça, não dá.

Todos nós ou muitos mas mesmo muitos de nós vemos e sentimos no dia a dia o que vai acontecendo.

As famílias estão cada vez mais desprotegidas, vivem cada vez pior, o ensino é uma tragédia, a saúde está para acabar, as empresas estão cheias de problemas, a Segurança Social é um poço sem fundo, a Eco-nomia está uma bagunçada, as Fi-nanças uma mentira pegada, a Jus-tiça sem justiça, os pobres aumen-tam exponencialmente, vive-se mal e pior que nunca.

Visto de outra forma, os Jovens formam-se para nada no imediato (emigram), os professores sentem na pele as alterações curriculares e concursos absurdos com coloca-ções fantasmagóricas, os médicos não são devidamente reconhecidos por muito bom trabalho que façam, os empresários estão cada vez mais descapitalizados e com dificuldades acrescidas para cumprirem com as suas obrigações fiscais e laborais o emprego é precário e o desempre-

go enorme, os rendimentos baixam sistematicamente com os impostos ultra elevados e descabidos, os jo-vens não casam, os nossos jovens não tem futuro pelo menos no nos-so país, as famílias não aguentam as despesas com a educação dos fi-lhos ou não comem, os trabalhado-res não progridem no trabalho, os idosos estão na miséria e sem condi-ções de terminarem condignamente as suas vidas.

A austeridade que é cega e injusta e não leva nem levou o país a nada, nada melhorou neste Portugal infe-lizmente depois de quatro anos in-críveis no mau sentido... o que há de pior para todos, tudo mas tudo piorou.

Incrível como ainda há jovens que não veem isso mas sentem na pele isso, incrível como há idosos que não veem isso mas sentem na pele o mesmo efeito negativo, incrí-vel como há ainda pais que se quei-xam de não ter condições para viver condignamente e ainda nada fize-ram contra isso. Incrível como há jo-vens emigrantes que foram e são as grandes vítimas e nada fazem con-tra isso, incrível haver empresários a verem as suas empresas a afunda-rem e nada fazem contra isso, incrí-vel haver trabalhadores a ganhar mi-sérias e quando ganham e nada fa-zem contra isso.

Chegou a hora de abrir os olhos. Quatro anos de governação incrivel-mente má, chegou a hora de os pe-nalizar. Não se lembraram de nós durante o tempo todo, não se lem-braram dos jovens, dos idosos, dos trabalhadores, dos empresários, por

isso não vai ser agora que se vão lembrar e preocupar com eles. O me-lhor castigo será pô-los na rua já no próximo dia 4 de Outubro. Temos de fazer qualquer coisa para não haver mais quatro anos de confusão e de martírio para as famílias, temos de sonhar com um país melhor e onde a felicidade volte a imperar, temos de ser honestos e ver o mal que foi feito para com todos (menos eles) e fazer-lhes ver que sofremos mas chegou a altura de lhes mostrar que afinal não esquecemos e agora va-mos cobrar o que não foi feito, ig-norando-os.

Não chega no dia 5 dizer “Ai se eu soubesse!...”, aí já será tarde e tu sabes bem hoje que tudo que se diga ainda é menos do que a reali-dade vivida. TU SABES QUE FOI MAU DEMAIS VIVER AQUELES QUATRO ANOS, por isso não va-mos repetir.

Felizmente para todos existe uma ALTERNATIVA DE CONFIANÇA, alternativa que gera confiança no fu-turo, nas famílias, nos jovens, nos desempregados, nos empresários, nos trabalhadores e no país. Final-mente chegou o tempo de confiança. Vamos ajudar a mudar o país, vamos confiar que temos futuro e que te-mos gente que quer mudar o futuro, gente de confiança. Nunca mais va-mos dizer “Ai se eu soubesse”. Pen-sa bem e no dia 4 de outubro ajuda a mudar o país com confiança.

Nunca mais digas “ai se eu sou-besse” pois tu sabes bem o que é pre-ciso fazer, e já.

Mário Moreira

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política

A CDU visitou Mercado e Fei-ra da Trofa e passou ainda

pela antiga estação de comboios do Muro, para apresentar “as pro-postas tanto a nível nacional, como a distrital e concelhio” que o par-tido tem para as eleições legislati-vas de 4 de outubro. “Viemos afir-mar aquela que é a única alternati-va a este caminho de desastre que nos tem sido imposto pelos suces-sivos governos do PS, PSD e CDS-

-PP. A CDU é a única força políti-ca que rompe com aquela que tem sido a política direita praticada ao longo dos últimos 39 anos”, afir-mou Diana Ferreira, candidata ele-gível pelo círculo eleitoral do Porto da CDU à AR.

Durante a visita, a CDU “assu-miu o compromisso de continuar a levar” à AR, como já fizeram no passado, “a urgente construção da linha do metro até à Trofa, respon-dendo àquela que é uma necessida-de e um direito da população, que fi-cou sem pau nem bola, porque nem comboio nem metro”. “Foi prometi-da uma coisa há mais de 12 anos e até hoje está por cumprir por vários governos do PS, PSD e CDS, usan-do até a desculpa da crise para não concretizar este projeto. Mas o facto é que já não está cá a troika e a cri-se nunca esteve para a banca. Para a banca houve sempre dinheiro, só

A cabeça de lista pelo Porto do partido Pessoas-Animais-Nature-za (PAN), Bebiana Cunha, visitou, na segunda-feira, 28 de setembro, o Canil da Trofa.

Para a CDU “não votar não é solução”Quatro candidatos pelo círculo eleitoral do Porto da CDU à Assembleia da República (AR) estiveram na Trofa, no sábado, 26 de setembro.

Patrícia Pereira

nunca houve dinheiro para respon-der aos problemas dos trabalhado-res e das populações e nunca houve vontade política de investir na cons-trução do metro na Trofa”, salientou.

Foram ainda apresentadas “pro-postas que dão resposta aos pro-blemas dos trabalhadores e das po-pulações”, como no âmbito da “va-lorização dos salários, das pensões, do trabalho, da criação de empre-

go com direitos” e de “um plano de combate à precariedade e ao traba-lho ilegal”. “(O emprego) não tem que ser temporário nem precário e não há aquela coisa de os jovens terem que escolher entre o estágio profissional, o trabalhar a part-time, ir para fora ou ficar desempregado. Os jovens também têm direito a se-rem felizes no seu país e para isso precisam de emprego com direitos

que dê a estabilidade familiar que precisam para cá ficarem e forma-rem a sua família”, elencou.

Diana Ferreira declarou que “há cada vez mais uma consciência de que há outros caminhos”. O facto de a CDU “estar na rua, não é só nesta altura da campanha eleitoral”.

“Contactar com as pessoas” permi-te-lhe perceber que estas “têm cada vez mais informação e que perce-

bem até pelas suas próprias vidas e dificuldades que sentem que não têm que estar reduzidas à alternati-va do costume”.

Quanto à abstenção, a candidata a deputada sublinhou que “não vo-tar não é uma solução” e que “se es-tão descontentes e querem protestar então votem em quem tem uma al-ternativa diferente a estes três par-tidos que têm lá estado”. “Não vo-tar significa deixar que outros de-cidam por nós e significa principal-mente dar mais poder e deixar que os partidos que se tenham alterna-do nos governos tenham mais for-ça. A abstenção não resolve nada”, acrescentou.

Já Fernando Sá, trofense e mili-tante do partido ecologista Os Ver-des, asseverou que se “identifica” com “algumas” situações, que tam-bém “as sente na pele”, como “a fal-ta de metro, os pesados preços da água e saneamento que dificultam o dia a dia das famílias na nossa região, e o acesso ao emprego, que está cada vez mais difícil”. O tro-fense Paulo Queirós, representan-te do PCP, completou que esta foi

“uma jornada produtiva em que vi-ram que o povo, apesar de haver muita desilusão à política nacional e aos políticos nacionais, aceitou com alguma facilidade as propos-tas e que aceitaram pensar em vo-tar CDU, o que em alguns tempos não era possível”.

PAN visita Canil MunicipalA criação do Estatuto Jurídico do

Animal é um dos principais objeti-vos que o PAN propaga, para que os animais não sejam tratados como

“mercadoria”. Em visita eleitoral ao

Canil da Trofa, a cabeça de lista pelo distrito do Porto deixou clara a im-portância do estatuto que visa pro-teger os animais, dado que, a atual lei de criminalização dos maus-tra-tos não é suficiente. “Foi um passo na proteção animal, mas um passo ainda reduzido”, apontou Bebiana Cunha à Lusa, acrescentando que

com a aprovação do estatuto, os ani-mais estariam “muito protegidos”.

A candidata do PAN às legislati-vas de domingo explicou que a esco-lha pelo Canil da Trofa recaiu pelo facto de este ser “um bom exemplo” de aplicar a política de “não abate”, promovendo antes a adoção. Em 2014, cerca de 300 animais foram

adotados no canil do concelho, va-lor que tende a aumentar este ano, visto que, até agora foram adotados 209 animais. O PAN pretende abo-lir os espetáculos que envolvam o sofrimento ou a morte de animais, pôr fim ao financiamento público às touradas, circos e caça desporti-va. O partido defende, ainda, o fim dos canis de abate tendo como es-timativa “salvar a vida de cem mil animais por ano”.

Durante a visita ao Canil da Trofa, Bebiana Cunha enalteceu a neces-sidade de “educar as pessoas” para que seja alterado o valor do animal na sociedade. “Achamos que a lei tem de acompanhar a evolução cien-tífica e educar as pessoas, no sentido de explicar que os animais não são coisas, não são mercadoria, são se-res com consciência e para com os quais temos responsabilidades”, re-feriu a representante.

CDU esteve em campanha na feira semanal

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política

Numa manhã de nevoeiro, An-tónio Costa, candidato a pri-

meiro-ministro de Portugal, rumou até à Trofa, para percorrer a feira se-manal e ouvir os anseios da popula-ção. A partir do momento que che-gou à Feira e Mercado, foi pratica-mente impossível percorrer os locais por onde passou, tal era a afluência de pessoas que o queriam cumpri-mentar e partilhar ideias.

Foi o caso de uma mulher, com “55 anos” que trabalha desde “os 14 anos”, que afirmou que “ninguém a deixa reformar-se sem penalização”.

“Tenho de trabalhar de bengala até aos 66 anos?”, questionou a Antó-nio Costa, que respondeu que tem

“uma proposta de criar um contrato de geração que permita uma respos-ta a tempo parcial e com contraparti-da da criação de um posto de traba-lho para um jovem a tempo inteiro”.

Antes de rumar às Caxinas, Antó-nio Costa referiu que com a visita à Trofa quis deixar “uma mensagem fundamental” de que é “cada voto que decide o resultado das eleições”.

“É por isso fundamental que todos os portugueses participem nesta vota-

A candidatura LIVRE/Tempo de Avançar apresentou na manhã de quarta-feira, 30 de setembro, uma queixa-crime contra a concessão do Metro do Porto e da STCP. Na visita posterior, à antiga Estação Ferroviá-ria do Muro, Ricardo Sá Fernandes, cabeça de lista pelo Porto, afirmou ao NT que “se esta concessão for avante, muito provavelmente, não teremos mais Metro aqui”. O can-didato afirmou que a ausência deste meio transporte é o “grande proble-ma” de todos os trofenses e, em es-pecial, dos murenses. A candidatu-ra do LIVRE/Tempo de Avançar es-teve ainda numa reunião com o exe-cutivo camarário, dando a conhecer a ação de protesto pelos transportes públicos no distrito do Porto e de-fendendo as facilidades à mobilida-de pública.

Ricardo Sá Fernandes adiantou que o que está previsto no progra-ma de concessão do Metro do Por-to e da STCP é que o concessionário não tenha “obrigações para além das linhas que neste momento existem”, ou seja, não terá quaisquer “respon-

António Costa apelou ao voto na TrofaAntónio Costa, candidato a primeiro-ministro pelo Partido Socialista, esteve na Feira e Mercado da Trofa, a 26 de setembro.

Patrícia Pereira

ção e que não deixem para os ou-tros a escolha e a decisão que lhes cabe”, explicou.

Uma das candidatas a deputada na Assembleia da República (AR) pelo círculo eleitoral do Porto é a trofen-se Joana Lima, que no final da visi-

ta declarou que “o que se passou na feira demonstrou bem a viragem e a vontade de mudança para que o PS ganhe as eleições legislativas do dia 4 de outubro”. Quanto ao facto de ser candidata elegível, Joana Lima referiu ser “uma grande honra que

o PS tenha confiado” em si e por ter tido “em conta também o interesse da Trofa no panorama nacional”, o que para o concelho “é muito bom para defender os projetos que tan-to anseiam, como o Metro, as Va-riantes e outros igualmente impor-

tantíssimos para o desenvolvimen-to”. “Sou uma deputada do país e da nação, mas a Trofa vai estar sempre em primeiro lugar no meu coração e onde eu estiver a Trofa está comigo. Uma das grandes exigências e lutas que vamos travar - difíceis mas não vamos baixar os braços - tem a ver com o metro à Trofa, que há muito tempo a população anseia. Eu sei que é difícil e que o momento não é o ideal devido à situação financei-ra, mas vamos lutar e não baixar os braços”, adiantou.

Já para o presidente da Comissão Concelhia do PS Trofa, Marco Fer-reira, era “absolutamente exigível” e

“importante” que António Costa vies-se à Trofa, tendo a comitiva recebi-do “uma ótima recetividade”, o que o deixou “muito satisfeito e emociona-do”. “Nota-se uma dinâmica de for-ça, de energia e de vontade de mu-dança. As pessoas querem essa mu-dança e entendem que estes quatro anos foram de absoluto fracasso para este Governo, que falhou em todas as metas e números. Depois de tan-to sacrifício e de tantos cortes, aca-baram o ano passado com o mesmo défice de 2011”, terminou.

LIVRE visita antiga Estação do Murosabilidades” relativamente à exten-são da linha de Metro que “há tan-tos anos” é reclamada pelas popula-ções da Trofa. “É verdadeiramente inaceitável que tenha sido prometido às pessoas há 13 anos que um cami-nho de ferro ia ser substituído pelo Metro, que esse engano tenha sido mantido junto das pessoas e conti-nua sem se fazer nada”, acrescentou o representante.

O responsável pelo círculo do Porto alegou que esta situação não é singular e que se verifica em todo o país. Para além da Trofa, também Gaia e Gondomar necessitam de

“estender” as linhas de metro “para além daquilo que já existe”.

Em reunião com o executivo Mu-nicipal trofense, Ricardo Sá Fernan-des, alertou os representantes do concelho para as “dificuldades” que a concessão pode apresentar à su-posta chegada do metro à Trofa. “O objetivo é reconstituir, em todo, este traçado, uma linha de metro porque só isso é que resolve o problema da população”, apontou.

António Costa parou várias vezes para falar com cidadãos

Ricardo Sá Fernandes ouviu o descontentamento da população do Muro

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Porque é que a coligação PSD/CDS-PP não merece o voto dos portugueses

Crónica

Inspirado pelo título da crónica do professor Moreira da Sil-

va na edição de 4 de Setembro des-te jornal aparentemente de esquer-da, tomei a liberdade de adaptar o título do artigo em questão e fazer aqui uma versão alternativa do dito. Não que queira apelar ao voto no PS, até porque não tenho agendas parti-dárias. Mas tendo a Trofa um jornal com colunistas tão exímios na arte de defender a coligação PSD/CDS-

-PP com unhas e dentes – o que sig-nifica, em certa medida, atacar o PS e tudo o que mexe à esquerda – e um outro que, apesar de conotado com a esquerda, tem um conserva-dor assumido a apelar ao voto na co-ligação, achei que devia tentar criar aqui um ponto de equilíbrio. Afinal de contas, e por muito que a propa-ganda do PSD e do CDS-PP tentem iludir o eleitorado, desrespeitando-

-o – sim caro leitor/eleitor, estou a falar para si – a verdade é que não é Sócrates quem vai a votos. É An-tónio Costa. E António Costa pode-rá até não ser a melhor opção, mas tenho sérias dúvidas que seja pior que o ilusionista Pedro Passos Coe-lho ou que o oportunista Paulo Por-

tas, que caso o caro leitor já se te-nha esquecido, apresentou a sua de-missão para chantagear o PSD e as-sim conseguir mais poder. Uma de-cisão teve impacto nos juros da dí-vida nacional e resultou em perdas avultadas. Que você pagou para sa-tisfazer a ambição de um político de duas caras. Tem a certeza que quer votar nestes indivíduos?

Não perderei muito tempo a falar do passado. Da mesma forma que acho que Sócrates não é para aqui chamado, não me parece que a ru-ína acumulada por Soares, Cavaco, Guterres ou Durão seja para aqui chamada também. E desenganem-

-se se acham que algum destes foi

João Mendes

CRÓNICA

melhor ou pior que Sócrates. A di-ferença em Sócrates foi ter levado com a crise internacional em cima porque até lá não esteve muito di-ferente dos seus antecessores. Entre as PPP’s socráticas que vêm a cami-nho e as PPP’s cavaquistas, o banco dos seus amigos, a derrapagem de 600% do CCB ou a destruição das pescas e da agricultura portuguesas, venha o diabo e escolha. Dias Lou-reiro, amigo, conselheiro e referên-cia de Pedro Passos Coelho, causou mais rombo nas contas públicas do país do que Sócrates. Apesar do si-lêncio cúmplice e cobarde de alguns, movidos por critérios estritamente partidários e de poder.

É interessante ver os apoiantes da coligação da nossa terra apontarem o dedo do despesismo aos socialis-tas quando foi a governação dos seus partidos que enterrou o nosso con-celho em dívidas, motivo pelo qual continuamos com vários impostos no máximo e sob uma espécie de mini-plano de ajustamento. Fez-se obra? Com certeza. Algumas até fo-ram feitas antes dos concursos pú-blicos serem lançados, motivo que levará, em breve, distintos sociais-

-democratas trofenses à barra do tri-bunal. Mas a verdade é que, se so-mos hoje uma das câmaras mais en-dividadas do país, devemos o bura-co financeiro à governação PSD e CDS-PP. Não é panfletismo anóni-mo: são factos.

Mas os líderes das claques da di-reita trofense, sempre tão moralis-tas e agarrados a uma subespécie de maturidade democrática enviesada, lá do alto da sua superioridade se-natorial, nada dizem sobre as “trai-ções” dos seus pares instalados em São Bento. No outro jornal desta ci-dade, onde impera o colunismo pró-

-coligação, podemos ler todo o tipo de ataques contra a esquerda, men-

tiras e manipulações incluídas. É lá com eles. Deste lado, no suposto jor-nal de esquerda pró-PS, temos um colunista a desferir ataques cerrados ao PS e a elogiar em permanência o trabalho deste governo há várias semanas. É legítimo. Como legíti-mo é aquilo que tenho para convos-co partilhar. Aqui vão os 7 motivos

- poderiam ser mais - para não votar na coligação PSD/CDS-PP:

1. Porque lhe mentiram na cam-panha de 2011 quando lhe disseram que não cortavam salários e pensões, que não aumentavam impostos e que não iriam vender património do Estado, e cito Pedro Passos Coelho,

“como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro”. E porque lhe vol-taram a mentir quando lhe disseram que não sabiam ao que iam;

2. Porque promoveram, como ne-nhum outro governo, a cultura do ta-cho e da clientela, tendo consegui-do nomear mais boys em 4 anos do que Sócrates em 6. Entre amigos, fa-miliares e militantes a quem foram pagos favores, chegou-se ao cúmu-lo de contratar militantes com ida-des a rondar os 20 anos como espe-cialistas para integrar uma comis-são de acompanhamento ao plano de ajustamento;

3. Porque falharam todas as me-tas a que se foram propondo, nome-adamente no que ao défice diz res-peito, sendo que estão novamente a tentar enganar os portugueses di-zendo-lhes que irão conseguir cum-prir a meta de 2,7% em 2015 quando o acumulado do primeiro semestre é de 4,7%, o que obrigaria a que o

défice no segundo semestre se man-tivesse num valor médio de 0,7%, uma pura e simples utopia;

4. Porque prometeram uma re-forma do Estado que afinal se resu-miu a cortes e aumentos de impos-tos, tendo as famosas gorduras cres-cido e se multiplicado com desne-cessárias renovações de frotas auto-móveis, apaniguados imunes a cor-tes e aumento da despesa da admi-nistração central apesar dos despe-dimentos e das reduções salariais à arraia miúda;

5. Porque fizeram da interven-ção externa uma questão ideológi-ca, afirmando e cumprindo a inten-ção de ir além da Troika, impon-do sacrifícios aos portugueses que nem as instituições internacionais exigiram;

6. Porque Portugal é hoje um país com mais pobres e desprotegidos, onde o fosso entre pobres e ricos cresceu em todos os anos da gover-nação da coligação sem excepção, ao mesmo tempo que os pobres e os muito ricos se multiplicavam, peran-te o esmagamento da classe média;

7. Porque, sob a bandeira de libe-ralizar as leis laborais e criar empre-go, este governo banalizou a preca-riedade e tornou a nossa vida mais instável e insegura, falseando as contas do desemprego através de estágios remunerados sem garantias de empregabilidade, CEI’s e acordos com empresas privadas a quem pa-gam uma parte do salário do traba-lhador sem que este tenha qualquer tipo de protecção.

Honestamente, entre este governo

e o governo anterior, a única diferen-ça que vislumbro é que um deles le-vou com o choque financeiro da cri-se internacional. De resto são dois clones, escravos da vontade de An-gela Merkel, onde muitos favorecem clientelas com o nosso dinheiro e se envolvem em esquemas impróprios para gente séria. Se Sócrates teve a Operação Marquês, podem ter a certeza que, assim que Passos Coe-lho cair do “poleiro”, agora ou quan-do a maioria relativa que aparente-mente o espera sucumbir como su-cumbiu a de Sócrates, teremos mui-to que falar sobre as suas activida-des na Tecnoforma. E ainda temos o irrevogável Paulo Portas, que se de-mitiu apenas e só para emergir com mais poder. Se, tal como chegou a afirmar, tivesse recuado na sua in-tenção por “imperativo patriótico”, teria voltado às suas funções ante-riores. Mas não foi isso que aconte-ceu pois não caro leitor?

No dia 4 de Outubro pode votar num dos 3 partidos que conduzi-ram, com iguais responsabilidades, o país à ruína. Mas também pode votar numa das restantes 16 outras forças políticas que não têm qual-quer responsabilidade no estado a que isto chegou. Votar no proble-ma nunca será solução.

Termino, parafraseando Pedro Passos Coelho, que em Março de 2010 fez aquela que é para mim a afirmação mais acertada da sua existência política: “Como é possí-vel manter um governo em que um primeiro-ministro mente?”. Irónico, não acham?

“No dia 4 de Outubro pode votar num dos 3 partidos que conduziram, com

iguais responsabilidades, o país à ruína. Mas também pode votar numa das res-tantes 16 outras forças políticas que não têm qualquer responsabilidade no estado a que isto chegou. Votar no problema nun-ca será solução.”

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política

Foi Pedro Mota Soares que esco-lheu a Santa Casa da Misericórdia da Trofa como ponto de passagem da campanha, para dar a conhecer ao provedor as propostas do progra-ma político da coligação Portugal à Frente na área da Ação Social.

Num discurso que esteve intima-mente ligado à função que desem-penhou no Ministério da Solidarie-dade, Trabalho e Segurança Social, Mota Soares elogiou o papel das ins-tituições, que considerou o “pilar fundamental” na execução do Pro-grama de Emergência Social”. “Se hoje vemos o futuro com mais con-fiança e esperança, se estamos a ter a recuperação da nossa economia e do emprego e se conseguimos pas-

Mota Soares faz campanha na Santa Casa da MisericórdiaDepois de a 7 de julho ter estado na Santa Casa da Misericórdia da Trofa, na qualidade de ministro da Solidariedade Social a inaugurar o novo lar, Pedro Mota Soares voltou à instituição, na segunda-feira, numa visita “relâmpago”, mas como candidato pela Coligação Portugal à Fren-te (PSD/CDS-PP) às eleições.

Cátia Veloso sar todo este período sem que exis-tisse uma rutura do ponto de vista social, isto deve-se às instituições sociais, que tiveram capacidade de chegar aos mais pobres e despro-tegidos”, sublinhou, sem deixar de indicar o “reforço” da verba para a Ação Social de “mais 440 milhões de euros relativamente a 2011” e do aumento dos acordos de coopera-ção, que permitiram “só no distrito do Porto”, abrir “mais cinco mil va-gas” nas respostas sociais.

Pedro Mota Soares indicou ainda que a coligação PSD/CDS-PP quer

“olhar para o futuro” e desenvolver o “Programa de Desenvolvimento Social”, que é a “evolução” do Pro-grama de Emergência Social, e que passa pela “construção de uma par-ceria público-social”, que tem como

um dos principais objetivos “a re-qualificação de estruturas sociais existentes”.

À disponibilidade demonstrada pelo provedor da Santa Casa, Ama-deu Castro Pinheiro, de criar uma valência “necessária no distrito”, que cuida de pessoas com demên-cia e cuja proposta “já foi enviada há quatro meses” e que “ainda não teve resposta” de Lisboa, Pedro Mota So-ares respondeu “não” gostar “de fa-zer promessas”. “Do nosso lado há toda a disponibilidade de fazer acor-dos de cooperação, mas não os pode-mos fazer sem antes haver obras de reabilitação no espaço”, sublinhou.

Amadeu Castro Pinheiro afir-mou que a Santa Casa tem um lar

“de vago” e a instituição disponível para fazer as adaptações necessárias,

mas precisa de garantias. “Não po-demos fazer obras sem ter o com-promisso de que vai ser assinado o protocolo”, adiantou.

A resposta de Pedro Mota Soa-res foi vaga e pouco esclarecedora:

“Não quero ficar aqui na questão do

ovo e da galinha. Toda a nossa ló-gica é fazer o reforço da área da de-mência, da deficiência e infantil, nas zonas mais urbanas onde há necessi-dade e não na zona interior do país onde por vezes há excesso de oferta”.

À entrada para o auditório da Associação Empresarial do

Baixo Ave (AEBA), onde tinha marcado um encontro com senio-res do concelho, Pedro Passos Coe-lho afirmou que o Metro até à Trofa

“não está em cima da mesa” da co-ligação para a próxima legislatura, justificando que “não há condições para estar a equacionar investimen-tos muito caros”. As “prioridades”, acrescentou, “foram publicadas há cerca de um ano” e no que respeita ao transporte ferroviário “passam por dar toda a força possível às li-gações dos portos de Sines, Lei-xões e Aveiro à Europa” para “tor-nar a economia mais competitiva e exportadora”.

Já os outros projetos de mobili-dade terrestre interna “têm de ser analisados e estudados de acordo com o que são as possibilidades de financiamento”, frisou Passos Co-elho, que não deixou de invocar o passado: “Durante muitos anos, o país dispôs de muito dinheiro para gastar nessas infraestruturas e nou-

Passos Coelho diz que Metro da Trofa “não está em cima da mesa” da coligação“Não sei se isto é pró ou anti-campanha, mas essa não é uma questão que esteja em cima da mesa”. Foi desta forma que Pedro Passos Coelho respondeu à pergunta do NT e TrofaTv sobre o que pensa a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) sobre a extensão da linha do Metro até à Trofa.

Cátia Veloso tros governos gastou muitos fundos europeus em coisas que não eram precisas. Como o Governo não fi-nancia este tipo de intervenções e o Estado Português não tem dinhei-ro para as fazer, eu não vou arran-jar um problema de endividamento para o país para fazer aquilo que no passado devia ter sido feito correta-mente e não foi”.

A gastar os últimos cartuchos da campanha, os líderes de PSD e CDS-PP salientaram que os sacrí-ficios pedidos aos portugueses fo-ram feitos em proporção com o ní-vel de rendimentos. Passos Coelho explicou com números: “60 por cen-to dos portugueses que têm meno-res rendimentos perderam metade daquilo que perdeu quem está no escalão de rendimento mais eleva-do”, “70 por cento da receita do IRS é paga por apenas dez por cento dos contribuintes” e “mais de um mi-lhão de pensionistas foram abran-gidos por aumentos das pensões, acima da inflação, numa medida que custou ao Governo mais 70 mi-lhões de euros por ano”. Esta foi a maneira de Passos Coelho passar a mensagem de que o Governo exi-

giu mais a quem tem mais e “pro-tegeu, tanto quanto foi possível”, os que têm menos.

O líder do PSD afirmou ainda que os próximos quatro anos “têm de ser de combate às desigualdades” e logo traçou duas medidas: “Man-ter as atualizações das pensões mí-nimas sociais e rurais”, “remover a sobretaxa do IRS progressivamen-te” e “reduzir salários na Adminis-

tração Pública”.Já a Paulo Portas coube a mis-

são de atacar os opositores políti-cos: “Tenho visto a anunciarem po-gramas em matéria social que pro-vocam uma tal rutura nas contri-buições de hoje que, evidentemen-te, tornará difícil o pagamento aos pensionistas de hoje e isso não po-demos aceitar”.

Sobre a Ação Social, Pedro Pas-

sos Coelho gabou-se por ter lidera-do “o único Governo que conseguiu fundos europeus para apoiar as ins-tituições na inovação social, para que possam obter financiamen-to para encontrar novas soluções”.

Além do encontro com seniores do concelho, Passos Coelho e Pau-lo Portas passaram pela empresa Cerealis.

Passos Coelho e Paulo Portas falaram para os seniores, numa ação de campanha realizada no auditório da AEBA

Pedro Mota Soares visitou Santa Casa da Misericórdia

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Atualidade

A primeira abordagem que de-vemos fazer é recordar a taxa

de participação eleitoral em Portu-gal desde a “Revolução dos Cravos”, que trouxe a democracia a Portugal em 1974: o registo de 91,5% de vo-tos dos eleitores (8,5% de absten-ção) nas primeiras eleições após o regime do Estado Novo, em contra ponto com os 58,1% (41,9% de abs-tenção) das legislativas de 2011 (de acordo com os dados publicados em www.pordata.pt), expressam o retro-cesso do ideal que tantos sonharam

– O CIDADÃO PARTICIPATIVO. O que se passou então neste pe-

ríodo de liberdade democrática e que levou à queda da participação dos portugueses, com consequente afastamento e desinteresse do “povo” em influenciar e traçar os destinos da nação?!

Por muitos argumentos que se procurem encontrar, poucas justifi-cações poderão ser aceites. Antes de perguntarmos o que os outros fize-ram por Portugal (bem ou mal) de-vemos questionar-nos a nós mesmos qual foi a nossa participação? O que fizemos, no exato dia das eleições?

Quando se argumenta que no dia 4 de outubro, o facto de jogarem as três principais equipas do fute-bol português – Benfica, Sporting e Porto – ou que o fator do estado climatérico do dia, que prevê chu-va, pode afetar a taxa de participa-ção, demonstra o comodismo que se instalou na sociedade portugue-sa e do qual os políticos têm perfei-ta consciência! Aliás é nesta cons-ciência de baixo índice de participa-ção cívica que alicerçam as suas me-díocres campanhas eleitorais, muito centradas em episódios mediáticos e pouco esclarecedoras de ideias e de substância dos programas eleitorais

– o impacto das suas políticas e deci-sões nas vidas das pessoas.

A Trofa, alinhada com a estraté-gia nacional dos partidos que a con-trola, com igual tendência de au-mento abstencionista fruto do afas-tamento e desinteresse das pessoas pela “coisa pública”, apresenta cha-gas profundas em obras mal execu-tadas (Parque Nossa Senhora das Dores e Parque das Azenhas), nou-tras que não passaram de esboços no papel (o caso do Metro) e ainda as que definitivamente não serão solução (nova variante), num con-celho com apenas 16 anos, jovem, mas que tarda em deixar de ser tra-tado como “criança”!

João pedro Costa

CRÓNICAA cumplicidAde dos AbstencionistAs!

A perigosa “unanimidade” de uma direita portuguesa coligada, com uma estranha amizade “irre-vogável” entre Passos Coelho (PSD) e Paulo Portas (CDS) que abdicam das suas bases ideológicas, em tro-ca de acordos pré-eleitorais, ditaram uma única opção às políticas de di-reita! Por de trás de um slogan de en-tendimento e de estabilidade, mais não representam do que um render aos interesses já instalados em tor-no da permanência no poder e con-tinuidade da subserviência aos gran-des grupos económicos e aos gran-des escritórios de advogados que, fa-zem, desfazem e interpretam leis em busca do seu próprio lucro e das re-des de interesses “lobistas” que pre-tendem servir.

A esquerda apresenta-se dividi-da, falando a 3 vozes: António Cos-ta (PS), Jerónimo de Sousa (PCP) e Catarina Martins (Bloco de Es-querda) num sinal de pluralismo de opinião, de luta pela sua identidade (criticando-se inclusive quando as-sim tem de ser) em claro “jogo lim-po” para o eleitorado, com garantia de uma menor influência de forças estranhas aos interesses da genera-lidade dos portugueses.

A estratégia de debate político, de uma direita unida, que nunca cen-trou a sua campanha eleitoral pelo que se propõe fazer, mas apenas em instalar um clima de medo, jogando sempre no “campo adversário” co-mentando (criticando) propostas al-ternativas, procurando a sua des-truição e nunca o seu debate, afas-tando assim os portugueses do que realmente interessa no ato eleitoral do dia 4 de outubro - o julgamento dos últimos 4 anos de governação e o atual estado de Portugal.

Caro leitor, caro trofense, para to-dos os que acham que a sua vida e a dos que o rodeiam está bem, devem votar na Coligação PàF, ela garantirá a continuidade da atual política, as pequenas benesses eleitorais serão já retiradas no Orçamento de Esta-do de 2016. Para todos os que ambi-cionam uma política alternativa, que possa levar a que uma refeição não seja taxada a 23% de IVA, que as-pire a que o Estado continue a cum-prir a sua função de garantia de um SERVIÇO PÚBLICO IGUALITÁ-RIO: na saúde, na educação, na jus-tiça, na segurança social, etc. deve procurar a mudança, onde só nos são dadas escolhas à esquerda - PS, CDU ou Bloco de Esquerda.

Carlos Martins tem a “certeza” que linhado Metro será anunciada brevemente

Na sessão ordinária da As-sembleia de Freguesia do

Muro, a 30 de setembro, o presi-dente da Junta, Carlos Martins, in-formou que “dentro de dias, o pro-tocolo do lançamento da obra do Metro até ao Muro vai ser assi-nado”. E mesmo depois de Pedro Passos Coelho, no dia seguinte, ter dito ao NT e TrofaTv que o Metro à Trofa “não está em cima da mesa” da coligação PSD/CDS-PP, Carlos Martins afirmou que tem “convic-ção” e a “certeza” que, “indepen-dentemente do resultado das elei-ções”, a extensão da linha desde o ISMAI (Maia) até ao Muro será

“anunciada brevemente”.Na sessão, o autarca referiu que

Cátia Veloso o anúncio da empreitada não acon-teceu antes das eleições “para que não houvesse acusações de opor-tunismo político”. “Ao contrário do que foi feito nos outros anos, com anúncios feitos com pompa e cir-cunstância para as eleições, nes-te caso não, estão a tentar fazer o contrário para não criar impacto nas eleições”, sublinhou.

Sobre o assunto, António Cor-reia, eleito pela coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP), afir-mou que é “como S. Tomé” e só acreditará “quando os carris esti-verem a ser assentados”.

Carlos Martins anunciou ainda na Assembleia de Freguesia que esta sexta-feira, a Junta ia reu-nir com o executivo e arquitetos da Câmara Municipal da Trofa

para “começar” a delinear a obra da terceira fase da zona envolven-te à Capela de S. Pantaleão, “para ver se é inaugurada na data anun-ciada pelo presidente da Câma-ra (2016)”, referiu Carlos Martins. O autarca afirmou que depois da reunião, o projeto “será apresen-tado aos membros da Assembleia da Freguesia”.

Carlos Martins deu conta ainda de uma homenagem que será fei-ta pela Junta a Sandro Marques, bailarino que venceu o programa televisivo “Pequenos Gigantes” e a parceria com a Academia Alva para a realização de workshops e atividades relacionadas com des-porto, nutricionismo e utilização de dispositivos móveis.

Um dia antes de Pedro Passos Coelho ter afirmado que o Metro “não está em cima da mesa” da coligação, o presidente da Junta de Freguesia do Muro anunciava que a obra do metro até ao Muro será anunciada “nos próximos dias”. Apesar das declara-ções contrárias do líder do PSD, Carlos Martins mantém a “convicção” que o proje-to será apresentado “brevemente”.

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Foi curta a Assembleia de Fre-guesia do Coronado, que se

realizou no polo de S. Romão, na terça-feira, 29 de setembro. Sem ninguém do público a assistir, a sessão, que nem uma hora de du-ração teve, começou com a apre-sentação de um voto de pesar do Partido Socialista, e subscrito pe-los elementos da coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP), pelo fa-lecimento de Modesto Torres, anti-go presidente da Junta de Fregue-sia de S. Mamede do Coronado, e Bernardino Vasconcelos, primei-ro presidente da Câmara Munici-pal da Trofa.

O ponto da sessão que teve de-bate foi a informação do presiden-te da Junta sobre as atividades rea-lizadas desde a última Assembleia de Freguesia. José Ferreira desta-cou a realização do Coronado Con-Vida, iniciativa que mereceu elo-gios de Alda Silva, eleita pelo PS, e de Ricardo Santos, pela coliga-ção Unidos pela Trofa.

O último aproveitou ainda para questionar o executivo sobre a que se referem os “60 mil euros” de

“créditos de particulares” constan-tes nas contas da Junta de Fregue-sia. José Ferreira respondeu que se

Créditos de particulares, hortas comunitárias e ecoponto em debate no CoronadoA Assembleia de Freguesia do Coronado teve 50 minutos de duração e como temas principais os créditos de particulares à Junta, as hortas co-munitárias em S. Romão e um ecoponto que não funciona em Vilar de Lila.Cátia Veloso

trata de “venda de sepulturas”. “No cemitério junto à igreja de S. Ro-mão, vamos proceder a obras e es-tamos a contactar as famílias para lhes dar a possibilidade de adquiri-rem os terrenos e algumas delas es-tão a pagar a prestações. No cemi-tério de S. Bartolomeu foram ven-didas algumas e ainda não foram totalmente pagas. Resultante das obras ali realizadas, há sepulturas que eram do geral e, por uma ques-tão de organização, transforma-

ram-se em jazigos de família”, re-feriu. José Ferreira garantiu ainda que agora “há uma secção organi-zada de geral” e que esta está “sal-vaguardada por mais de 30 anos”.

Adriano Vasconcelos, elemento da coligação, questionou sobre em que situação se encontram as hor-tas comunitárias criadas pelo an-terior executivo de S. Romão do Coronado na zona das Carvoeiras. José Ferreira afirmou que “há pes-soas” que continuam a trabalhar

nalguns talhões de terra e que o executivo, recentemente, “colocou um sistema de água”. O autarca di-vulgou ainda que tem intenção de passar as hortas para um terreno abaixo e de celebrar um protoco-lo com a Santa Casa da Misericór-dia da Trofa, que propôs colabo-rar no projeto, que também exis-te na instituição sediada na cida-de. “A Santa Casa trouxe um ar-quiteto, que já fez o levantamento topográfico e, em princípio, no fi-

nal de outubro, teremos o espaço requalificado para atribuir novos talhões às famílias necessitadas”, explicou o autarca.

Adriano Vasconcelos quis sa-ber “o que é que a Santa Casa ga-nha” com o protocolo e a questão levantou algum burburinho, com elementos socialistas a responde-rem que “é uma instituição de so-lidariedade e não uma empresa que dá lucro”. Por sua vez, o presiden-te da Junta sublinhou que a Santa Casa “é benemérita no projeto” e

“trabalha em parceria” com a Jun-ta “para o bem comum”.

O ecoponto, situado em Vilar de Lila, que não está em funcionamen-to foi outro tema levado à Assem-bleia, desta feita por Augusto Jesus, elemento da coligação.

José Ferreira respondeu que o projeto “ainda não está concluído” e que “há um processo judicial a decorrer” relativamente àquela ins-talação “que custou 20 mil euros” à autarquia.

“Ninguém assume a responsabi-lidade daquilo e não faço ideia de quando vai funcionar. É uma preo-cupação nossa, até porque quando reclamamos, colocaram contento-res devido ao lixo que se amonto-ava ali, mas ninguém me dá uma resposta”, acrescentou.

A descoberta dos anfíbios, aves, mamíferos e répteis que se encon-tram no concelho é a proposta da exposição de fotografias “Fauna da Trofa: Um percurso pelos ver-tebrados”, da autoria dos fotógra-fos trofenses Alberto Maia, Jorge Moreira e Joel Silva.

A exposição, inaugurada a 27 de setembro, está patente na estação de comboios da Trofa até 25 de ou-tubro e assinala as Jornadas Euro-peias do Património 2015.

A mostra é o resultado de cen-tenas saídas de campo levadas a cabo pelos três trofenses, que são amantes da natureza e da fo-tografia.

P.P.

Descubra os vertebradosexistentes no concelho

Assembleia de Freguesia durou menos de uma hora e não teve público a assistir

Exposição está patente na estação de comboios da Trofa até 25 de outubro

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Atualidade

A caça pela espiga vermelha juntou miúdos e graúdos

ao redor do milho, que foi desfo-lhado tal como acontecia antiga-mente. E como o que é tradicio-nal é para se manter, não faltou a boa da merenda, com o pão, vi-nho e algo mais para aconchegar o estômago, assim como alegres cantares e dançares, proporciona-dos pelos seniores da Associação Muro de Abrigo, o Rancho das Mulheres do Muro e do Rancho Folclórico de Alvarelhos.

Foi assim que decorreu a 10.ª

Fazer os seniores reviverem os tempos de outrora e proporcionar-

-lhes momentos de alegria foram os objetivos da associação Muro de Abrigo com a recriação da tra-dicional desfolhada, na sexta-feira, 25 de setembro.

A atividade permitiu aos idosos,

As concertinas foram protago-nistas e os seus acordes animaram a tarde de sábado, 26 de setembro, em Alvarelhos. O Monte de Santa Eufémia foi palco da 17.ª edição do Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio da Trofa, que juntou mi- “Foi um grande sucesso”. Foi as-

sim que Sílvia Coutinho, presiden-te da Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA), caracterizou a iniciativa que uniu cerca de cem pessoas e vários “amigos” de qua-tro patas no domingo, 27 de setem-bro, no Canil da Trofa para uma ca-minhada solidária. Os participan-tes podiam levar o animal de esti-mação, mas a grande maioria op-tou por passear com os animais do canil, permitindo que 22 cães sa-íssem das suas boxes.

O objetivo da organização era promover o Canil Municipal da Tro-fa e ao mesmo tempo assinalar o Dia Mundial do Animal, celebrado a 4 de outubro, mas que este ano se antecipou dadas as circunstâncias

Muro de Abrigo“recria” Desfolhada

que se vestiram a rigor para a oca-sião, recordar a infância e o passa-do, quando participavam nas des-folhadas “da terra”.

A dança e o canto fizeram parte da iniciativa que animou os senio-res da Muro da Abrigo.

D.M./C.V.

Murenses desfolharamà moda antigaA Junta de Freguesia do Muro promoveu a 10.ª edição da “Desfolhada à Moda Anti-ga”, no Largo da Serra, face à EN14, na noite de sábado, 26 de setembro.Patrícia Pereira edição da “Desfolhada à Moda

Antiga”, promovida pela Junta de Freguesia do Muro, com o objeti-vo de “reavivar uma tradição an-tiga”, ao mesmo tempo que “en-volve as instituições”. “É para te-rem a noção de como era há mui-tos anos. Hoje, os jovens não sa-bem o que é uma espiga e esta é uma forma de fazer história e para saberem como os pais e avós faziam antigamente. Nós coloca-mos o milho e montamos o palco para quem quiser vir e participar. As pessoas animam-se com isto e o objetivo é esse”, afirmou Car-los Martins, presidente da Junta

de Freguesia do Muro, acrescen-tando que, mesmo realizando-se

“há dez anos”, as pessoas não dei-xam de aderir, porque gostam”.

Além disso, a iniciativa tem “um custo muito baixo ou quase nada” para a Junta de Freguesia, sendo esta uma forma de as pes-soas “conviverem, estarem juntas, falarem, divertirem-se, dançarem e cantarem”.

Carlos Martins agradeceu “a to-das as pessoas que participaram e ajudaram no evento, como a Muro de Abrigo, o Rancho das Mulhe-res do Muro e o Rancho Folclóri-co de Alvarelhos”.

100 na Caminhada Solidária AUAUA

eleitorais. “Neste momento, preci-sávamos de fazer divulgação do ca-nil devido a estar lotado”, apontou a responsável pela associação, acres-centando que a iniciativa constituiu uma forma de promover a adoção dos animais, visto que o Canil da Trofa “é um dos poucos em Portu-

gal” que segue a política de “não abate”. Parte do dinheiro angaria-do com a caminhada solidária vai reverter para “os tratamentos clíni-cos” dos animais do Canil da Trofa e a outra parte serviu para cobrir as despesas do lanche e do brinde ofe-recido aos participantes. D.M./C.V.

XVI Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio

údos e graúdos, amantes do instru-mento, que tanto caracteriza o país e a região Minhota. O certame reu-niu centenas de pessoas na plateia e contou com o apoio da Comissão de Culto de Santa Eufémia.

Caminhada a favor das Festas de S. GonçaloA manhã de nevoeiro, de domingo, 27 de setembro, não impediu as

dezenas de pessoas de se deslocarem até à Capela de S. Gonçalo, em Covelas, para participar na segunda edição da caminhada organizada pela Comissão de Festas de S. Gonçalo, que visa angariar fundos para o certame de 2016.

Fundos angariados na iniciativa vão servir para pagar tratamentos clínicos aos animais

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Atualidade

De calças vermelhas, camisa branca, cabelo despenteado e

um olho negro. Foi assim que os mi-litares da Guarda Nacional Republi-cana da Trofa encontraram Bernardi-no Magalhães, o homem de 60 anos suspeito de ter assassinado a espo-sa e de ter ateado fogo à residência onde viviam, em Penamaior, conce-lho de Paços de Ferreira.

Depois do crime que ocorreu na manhã de domingo, o suspeito an-dava a monte e as autoridades mon-taram uma operação de caça ao ho-mem. Não demorou muito a que fos-se encontrado. A viatura em que se fez transportar foi encontrada aban-donada, junto a uma empresa de transportes, em S. Mamede do Co-

Um choque em cadeia na EN104, na Rua Abade Inácio Pimentel, jun-to ao Centro de Saúde da Trofa, con-gestionou a circulação automóvel, na tarde de terça-feira, 29 de setem-bro. O acidente ocorreu cerca das 13.40 horas e envolveu três viatu-ras ligeiras de passageiros.

Três pessoas sofreram ferimen-tos ligeiros, tendo sido transporta-

GNR da Trofa captura suspeitode assassinar mulherO homem de cerca de 60 anos suspeito de ter assassinado a mulher, em Penamaior, fugiu para a Trofa e foi apanhado pela Guarda Nacional Re-publicana. Tribunal decretou-lhe prisão preventiva.

Cátia Veloso ronado, na noite de domingo e, na segunda-feira, cerca das 18.30 horas, uma patrulha da GNR encontrou o indivíduo em Alvarelhos. Foi detido e transportado para o posto, sendo mais tarde, levado pela Polícia Judi-ciária do Porto.

A patrulha da GNR da Trofa foi alertada, cerca das 17.55 horas, para a existência de um indivíduo que cam-baleava e deambulava na EN318, em Alvarelhos. Quando fez a ronda pela EN318, a patrulha não o encontrou e, numa ação de patrulhamento que continuou veio a descobri-lo no cen-tro de Alvarelhos.

Foi presente a tribunal na quarta--feira, onde lhe foi aplicada prisão preventiva como medida de coação decretada pelo juiz de instrução.

Sobre o indivíduo recaem suspei-

tas de ter amarrado, amordaçado e ferido na cabeça a mulher, que aca-bou por morrer. Depois, ateou o fogo à casa e fugiu. Para trás, deixou o pai, que tem problemas de locomoção e que foi acudido por vizinhos, so-frendo ferimentos ligeiros. Chega-dos ao local, os Bombeiros depara-ram-se com a mulher já sem vida. O crime aconteceu num quadro de vio-lência doméstica que era conhecido pelos vizinhos, que afirmaram que dinheiro e a distribuição da herança do pai de Bernardino Magalhães es-tava na origem das constantes discus-sões com a mulher, de quem estava separado. Maria José Ferreira Car-valho, de 58 anos, cuidava do sogro e semanas antes de ser assassinada terá feito queixa de que Bernardino a tinha ameaçado de morte.

Colisões provocam seis feridos

Detenção por posse de arma branca

das para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

Além da Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa, seis homens dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por três ambulâncias, pres-taram socorro às vítimas.

No mesmo dia, cerca das 10.40 horas, uma colisão envolveu três

viaturas ligeiras de passageiros, na Rua de S. Mamede, junto ao polo número dois da empresa Transmaia, em S. Mamede do Coronado. Três feridos ligeiros foram transportados para a unidade de Vila Nova de Fa-malicão do CHMA pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, que estiveram no local com dez homens, apoiados por quatro viaturas.

Um jovem, de 19 anos e de nacio-nalidade russa, foi abordado por mi-litares da GNR, pelas 23 horas de 26 de setembro e foi detido na posse de uma faca com uma lâmina de 12 cen-

tímetros, uma réplica de uma arma de fogo e um par de luvas. O jovem foi constituído arguido e notificado para comparecer em tribunal na manhã de 28 de setembro. No mesmo dia, cer-

ca das 12 horas, os militares da GNR da Trofa, numa ação de patrulhamen-to apreendera, máquinas de jogo de fortuna e azar, num café na Rua Ge-neral Humberto Delgado, em S. Ro-

mão do Coronado, e 29 euros em di-nheiro. Foram ainda detidos dois ho-mens, um que estava a jogar e o pro-prietário do café, que foram constitu-ídos arguidos e notificados para com-

parecer em tribunal na manhã de 28 de setembro. Foram apreendidos jo-gos eletrónicos em máquinas idênti-cas a computadores.

H.M.

Uma criança foi atropelada por um veículo ligeiro, quando se diri-gia para o treino de rugby, que pra-tica, no Parque de Jogos da Ribei-ra, em Santiago de Bougado. Tudo aconteceu ao final da tarde desta quinta-feira, 1 de outubro. A mãe do menino de oito anos estacionou a viatura junto ao Parque de Jogos

Criança atropeladaa caminho do treino

e a criança, alegadamente, terá saí-do da mesma e atravessado a estra-da sem olhar, apesar do alerta da progenitora. O menino foi socorri-do por três elementos dos Bombei-ros Voluntários da Trofa e transpor-tado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. P.P./H.M.

Bernardino Magalhães foi apanhado na Trofa

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polícia

Agostinho Caridade, conhecido como “falso padre” por ter presidi-do a celebrações religiosas um pou-co por todo o país sem estar habi-litado para o efeito, foi condena-do pelo Tribunal de Aveiro, por se ter feito passar por padre para rou-bar peças religiosas na Igreja Ma-triz de Ovar, avaliadas em cinco mil euros, tendo dado como pro-vados os crimes de usurpação de funções, burla e furto qualificado, de que Agostinho Caridade, de 42 anos, estava acusado pelo Ministé-rio Público (MP).

Recorde-se que Agostinho Ca-ridade, usando o nome fictício de João Luís Amorim, celebrou, du-rante quatro anos, várias cerimó-nias religiosas, desde casamentos, batizados, missas e funerais, pelo país (Trofa, Santo Tirso, Albufeira, Fátima e Viana do Castelo), tendo ainda burlado alguns fiéis. O ago-ra recluso chegou à Trofa em 2004,

Alarmados pelos pedidos de so-corro vindos de um apartamento situado na Rua Manuel da Silva Pinheiro, em S. Martinho de Bou-gado, vizinhos alertaram a Guar-da Nacional Republicana da Tro-fa, cerca das 15.30 horas de quar-ta-feira, 30 de setembro.

Chegada ao local, a patrulha ainda ouviu pedidos de socorro, tendo os moradores da casa de-morado a abrir a porta. Quando abriram, a patrulha tentou apazi-guar o casal de namorados, tendo o homem, de 21 anos, começa-do a injuriar os militares, tentan-

Eram quase 13 horas, quando Pedro Braga se dirigiu à Cai-

xa Geral de Depósitos para levantar “nove mil euros” para pagar ao em-preiteiro responsável pelas obras da sua casa. Depois de “cerca de meia hora” à espera para “poder levan-tar o dinheiro”, uma vez que “os co-fres estavam fechados”, Pedro foi atendido numa das primeiras cai-xas, tendo o funcionário “coloca-do o dinheiro dentro de um envelo-pe”. O homem voltou para o veícu-

Estava a chegar a casa depois de um dia de trabalho, quando foi surpreendida por uma viatura, com dois ocupantes, que se atra-vessaram à frente do seu veícu-lo, um Audi A1. Um dos ocupan-tes saiu da viatura, de cor escura, aproximou-se dela, partiu o vidro, apontou-lhe uma arma e obrigou-

Detidos por injúriase tentativa de agressãoà autoridade

do agredi-los. Quando estavam a algemar o jovem, a namorada, de 18 anos, começou a atirar objetos contra os militares.

Foi necessário o reforço da pa-trulha da GNR, que deteve o casal, que foi identificado e constituído arguido para comparecer em tri-bunal na manhã desta quinta-fei-ra, 1 de outubro. Durante a tarde desta quinta-feira, o casal estava a ser julgado no Tribunal de San-to Tirso, desconhecendo-se, até ao fecho da edição, as medidas de co-ação aplicadas.

P.P./H.M.

“Falso padre” condenado a mais dois anos e meioAgostinho Caridade, ou João Amorim como era conhe-cido na Trofa, foi condenado, a 28 de setembro, a mais dois anos e meio de prisão por furto de peças religiosas.

quando ofereceu os seus serviços a Joaquim Ribeiro, então pároco de S. Martinho de Bougado, que se encontrava num estado de saúde debilitado, apresentando-se como um padre missionário pertencente à Ordem dos Camilianos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente referiu, segundo o JN, que o arguido “não mostrou qualquer censura quanto aos fac-tos e foi sempre insensível às pe-nas aplicadas”. O caso ocorreu por altura da Páscoa de 2013, quando o arguido chegou à igreja de Ovar trajando um cabeção eclesiástico e apresentou-se como “padre Vítor”, solicitando que lhe permitissem celebrar ali uma missa. Segundo a acusação do MP, o arguido con-venceu o sacristão a emprestar-lhe uma píxide (vaso onde se guarda as hóstias) e um cálice, conseguindo, de modo não apurado, ocultar uma outra píxide que ali se encontrava, e não devolveu os objetos.

O “falso padre” foi condenado a um ano de prisão, por um crime de usurpação, e um ano e meio, por cada um dos crimes de burla e fur-to, tendo-lhe sido aplicada, em cú-mulo jurídico, uma pena única de dois anos e meio de prisão. O ar-guido, que está preso desde 2013, a cumprir uma pena de cinco anos e meio, terá ainda de pagar uma in-demnização de cinco mil euros à paróquia.

Foi ao bancoe roubaram-lhe 9 mil eurosUm homem ficou sem o dinheiro que tinha acabado de levantar da Caixa Geral de Depósitos. O larápio terá partido o vidro da viatura para furtar o envelope que esta-va guardado no porta-luvas.

Patrícia Pereira

cátia Velosolo e no caminho para casa, situada na Rua Almirante Gago Coutinho, em S. Martinho de Bougado, guar-dou o envelope “dentro do porta-lu-vas”. Quase dez minutos depois, Pe-dro voltou à sua viatura, tinha o vi-dro do lado do passageiro partido, vidros pelo chão e o envelope tinha desaparecido. “Quem foi estava no banco, isso é certo. Ninguém parte um vidro e vai direto ao porta-lu-vas e sabe que tem ali dinheiro, sem mexer em nada”, referiu.

Uma senhora que estava no café perto de sua casa, viu “uma pes-soa a espreitar” para a sua viatura,

mas que entretanto “arrancou no seu veículo de cor cinza” e de mar-ca “Audi”. “A senhora do café afir-mou que a senhora que esteve de volta do carro era loira e bem ves-tida e pela descrição, também este-ve no banco. Se quem furtou foi a pessoa descrita, conheço-a de vista de passar por ela na Trofa”, adian-tou o homem.

No local esteve a GNR da Trofa e o Núcleo de Investigação Criminal da GNR do destacamento de Santo Tirso a recolher indícios, que pos-sam levar à identificação dos auto-res do crime.

Mulher vítima de carjacking-a a sair do veículo. O indivíduo, que a abordou de cara destapada e falava português, ocupou o seu lugar e as duas viaturas coloca-ram-se em fuga.

O carjacking – roubo de veí-culos na presença do condutor - ocorreu cerca das 21.20 horas de domingo, 27 de setembro, na

Rua da Espingardeira, Maganha, em Santiago de Bougado. Além da viatura, a vítima, de 28 anos e responsável por um grupo de lo-jas de pronto a vestir, ficou sem o dinheiro apurado do dia, que po-derá chegar até 30 mil euros, mais 400 euros da própria e várias pe-ças de roupa. P.P./H.M.

Carjacking aconteceu na Rua da Espingardeira

Agostinho Caridade de novo condenado

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Atualidade

“Politicamente, estamos a fa-lar de um ato criminoso”.

Foi desta forma que Sérgio Hum-berto, presidente da Câmara Muni-cipal da Trofa, se referiu ao acordo assinado a 21 de maio de 2010 entre Joana Lima, então autarca da Trofa, e Castro Fernandes, ex-edil tirsen-se, referente aos limites dos conce-lhos, assinado no Tribunal de Pena-fiel na sequência de uma ação judi-cial interposta pela Câmara Muni-cipal de Santo Tirso para tentar tra-var o projeto da Área de Localiza-ção Empresarial da Trofa.

O assunto foi levado à Assem-bleia Municipal (AM) por Alberto Fonseca, do Partido Social Demo-crata, que quis saber qual “o pon-to de situação” do acordo “do qual nenhum trofense, além da ex-presi-dente (Joana Lima), tinha conheci-mento”. “Pior do que vender os ter-renos, é que se esteja a dar terrenos a outros concelhos, quando sabe-mos que cada metro quadrado da Trofa tem muito mais valor do que cada metro quadrado de outro con-celho”, referiu.

No Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel foi celebrado um acordo em 2010, em que na cláusu-la primeira ambos os presidentes de câmara “declaram aceitar que conti-nue a vigorar e até à fixação dos de-finitivos, os limites provisórios fixa-dos pelo Instituto Português de Car-tografia e Cadastro, em cumprimen-to pelo Despacho conjunto nº542/99 de 31 de Maio, proferidos pelos Mi-nistérios dos Negócios Estrangeiros e do equipamento e da Administra-ção do Território e do Ambiente pu-blicado em Diário da Republica de 07/07/1999” (ver caixa).

Sérgio Humberto reforçou que com o acordo foram “cedidas várias propriedades” a Santo Tirso, o que

No período de intervenção do pú-blico, Luís Pinheiro quis saber o pon-to de situação dos Parques Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e do Parque das Azenhas, questionan-do o autarca sobre “o que falta para concluir a obra, o que falta pagar, para quando a conclusão dos trabalhos, há algum risco de perder uma parte do financiamento e que quantia” e “para quando o início e conclusão dos tra-balhos” de reparação dos danos pro-vocados pelas cheias do Rio Ave. Sér-

Presidente da Trofa acusa Joana Lima de ter “cedido várias propriedade” a Santo Tirso

“pode comprometer financeiramen-te a autarquia da Trofa em milhões de euros fora a redução do territó-rio”. O autarca enumerou que a Tro-fa está a fazer “17 anos de autonomia (administrativa) ”, mas que mesmo assim ainda “hoje há dez toneladas de processos de obras particulares que ainda não chegaram ao Muni-cípio da Trofa” e “cerca de 90 pro-priedades no nome da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso”.

O edil trofense mencionou que “não é por falta de diálogo e de ten-tativas que não se tem chegado a um acordo” sobre “os processos” e as

“propriedades que estão no território trofense e ainda no nome da Câma-ra de Santo Tirso”, assim como “os limites que nunca foram decididos”.

“Estamos a encetar há vários meses, ações que já entraram em tribunal contra o Município de Santo Tirso”, adiantou, apelando para que “todos” estejam “no mesmo barco nesta luta para defender o território que muito custou a adquirir”.

Já no período de intervenção do público, Luís Pinheiro, referiu-se ao acordo como “ruinoso” e acusou o presidente da Câmara de Santo Tir-so de andar “a aliciar os industriais da Zona Industrial de Fontiscos para procederem ao registo na Conserva-dora do Registo Predial, mudando a localização”, assediando-os “com uma série de baixas no IMI e der-rama e ainda os ajuda a tratar des-se processo de mudança”. Sérgio Humberto respondeu que “além do presidente de Santo Tirso ter envia-do cartas aos donos das empresas e aos proprietários de terrenos e ca-sas a pedir para pagar lá os seus im-postos e de ter enviado cartas a ou-tras entidades,a requerer os impos-tos anteriores ao acordo assinado”, também “imputou à Câmara Muni-

cipal da Trofa uma dívida de 5,9 mi-lhões de euros”. “Se a Trofa repre-sentava 40 por cento da população de Santo Tirso e se representava cer-

ca de 60 por cento de receita, todos os impostos que foram pagos pelos trofenses, depois do 25 de Abril, e que não foram investidos neste ter-

Limites só foram definidos “provisoriamente” em 1999

Parques prontos “o mais tardar dentro de dois meses”gio Humberto respondeu que os Par-ques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro vão estar “concluídos dentro de um mês, o mais tardar dois meses”, sendo que “todos os autos fo-ram comparticipados em 85 por cen-to”. Do valor que falta faturar, “cer-ca de um milhão de euros”, há “tra-balhos a menos que não são para fa-zer”, sendo que o que “preocupa” o edil trofense são “algumas rubricas que lá estão, como a concha acústi-ca”, que “está mais atrasada e tem um

valor significativo” na ordem dos “80 a 90 mil euros”, e “a peça que irá ser colocada na rotunda do Catulo, com um valor significativo na ordem dos 60 a 70 mil euros”. “As datas que te-nho hoje é que no início de novembro está concluído. Espero eu que muitas dessas coisas estejam concluídas até final de setembro e que fique coisas muito pontuais para o mês de outu-bro”, adiantou. Quanto ao Parque das Azenhas, o presidente está “essencial-mente preocupado com os trabalhos

que têm contratualizados, faltando fa-turar cerca de meio milhão de euros”.

“Tentamos alterar o percurso e qual-quer tipo de material e até ter alguns passadiços, mas não foi permitido. Tí-nhamos que concluir o projeto tal e qual como estava. Não concluindo o que está contratualizado temos dois anos para o fazer, mas aí a expensas próprias”, esclareceu, completando que o executivo “está focado nos tra-balhos contratualizados para que se-jam concretizados o mais rápido pos-

Limites entre Trofa e Santo Tirsolevados à Assembleia

sível para terem a comparticipação a 85 por cento a fundos comunitários”.

Luís Pinheiro quis ainda saber, re-lativamente à Circular da Trofa, “se já foi concluído o projeto” entre a rotun-da da EB 2/3 Professor Napoleão Sou-sa Marques “e o Senhor dos Perdões” e “qual o trajeto”. Sérgio Humber-to informou que o projeto “não está concluído”, mas que “o traçado está minimamente definido entre Trofa e Vila Nova de Famalicão, com possí-veis pequenos ajustes”. P.P.

Sérgio Humberto mandou distribuir pelos membros da AM a documentação com o acordo e ao qual o NT teve acesso. Segundo o acordo assinado a 21 de maio de 2010, os municípios da Trofa e de Santo Tir-so “declararam aceitar que continue a vigorar, e até à fixação dos definitivos, os limites provisórios fixa-dos pelo Instituto Português de Cartografia e Cadas-tro”, Com este acordo, os municípios “reconhecem que esses limites valem até à fixação dos definitivos para efeitos de todos os procedimentos administrati-vos” e, “em consequência”, o Município de Santo Tir-so “desiste do pedido de suspensão da deliberação da AM da Trofa de 26 de julho de 2006”, que aprovou por unanimidade a proposta do Plano de Pormenor da Zona Industrial da Trofa.

No final da sessão, Marco Ferreira, enquanto presi-dente da Comissão Política Concelhia do PS da Trofa, em declarações exclusivas ao NT/TrofaTV afirmou não ter tido durante a sessão da assembleia “oportu-nidade” de “emitir qualquer espécie de opinião devi-damente fundamentada”, porque “mais uma vez o se-

nhor presidente da Câmara traz um assunto com docu-mentação sem ter sido abordado com a antecipação de-vida e sem o devido esclarecimento”. “Não é a primeira vez que vemos o presidente da Câmara a referir-se como atos criminosos a situações do passado e também não é a primeira vez que, depois de adjetivá-la dessa forma, ve-mos, após uma análise mais fina, que não se tratam de atos criminosos, mas de decisões políticas tomadas no momento e que defenderam a Trofa”, explicou. O presi-dente da Concelhia declarou que “o senhor presidente da Câmara não pode atuar neste aspeto de guerrilha política e partidária, colocando partidos uns contra os outros so-bre assuntos tão sensíveis e que merecem a melhor aten-ção”. “Os limites entre Trofa e Santo Tirso é um assunto urgente e que nos merece o melhor empenho apartidá-rio e político de defesa do concelho para que, definitiva-mente, possamos resolver esta situação que dura desde a criação do município.

O PS está na defesa da Trofa e para que não retirem um metro quadrado àquilo que historicamente e por jus-tiça lhe é devido”, concluiu.

ritório, então Santo Tirso vai ter que pagar muitas dezenas e centenas de milhões de euros ao Município da Trofa”, terminou.

Acordo refere-se a limites provisórios

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Atualidade

O presidente da Câmara Muni-cipal da Trofa, Sérgio Hum-

berto, explicou que tem que “man-ter os impostos no máximo, devido aos constrangimentos financeiros”. Já Paulo Queirós, pela CDU, afir-mou que o seu voto vai “contra as

Assembleia Municipalaprova impostos no máximoNa última sessão da Assembleia Municipal da Trofa, a 24 de setembro, foi aprovado com o voto contra da CDU o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), o lançamento da derrama sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto Sobre o Rendimento das Pesso-as Coletivas (IRC), a Taxa Municipal de Direitos de Passagem e a Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

Patrícia Pereira políticas seguidas pelos executivos PSD e PS, que conduziram a esta si-tuação de não podermos fazer livre-mente as nossas escolhas”, conside-rando “uma violência sobre os nos-sos conterrâneos as taxas exigidas”.

A participação variável no IRS, o lançamento da derrama sobre o lu-cro tributável sujeito e não isento de

IRC e a taxa do IMI foram aprova-dos com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP e PS e com um voto contra da CDU. A mesma votação teve a taxa municipal de Direitos de Pas-sagem, que, segundo Paulo Quei-rós (CDU), é “contra produtiva”, uma vez que “não há um controlo do que se recebe ou de quem paga”,

apresentando o seu “caso pessoal”, em que “durante meio ano vinha a taxa municipal para Santo Tirso”.

“Depois de muitas insistências com a operadora e com a ameaça de que os poria em tribunal por estarem a cobrar uma taxa ilegal, porque não pertencia a Santo Tirso, deixaram de cobrar. Agora nem para a Trofa, nem para Santo Tirso. É uma taxa que já devia ter sido extinta, por-que também é tirada diretamente dos bolsos dos munícipes”, adiantou.

Já com a abstenção da CDU, foi aprovada por maioria a redução da taxa do IMI em função do núme-ro de dependentes que compõem o agregado familiar. Segundo expli-cou o autarca, os “agregados fami-liares com um dependente a cargo têm dez por cento de redução no IMI, com dois dependentes a car-go tem 15 por cento de redução no IMI e com três ou mais dependen-tes a cargo tem 20 por cento de redu-ção no IMI”. Paulo Queirós (CDU), entre outras, questionou “o que se faz aos idosos que criaram muitas vezes muitos mais de três filhos e que agora estão sozinhos ou até no-vamente com os filhos, mas que fis-

calmente não são dependentes” ou se “contam que por terem desconto os casais vão desatar a procriar, in-vertendo a taxa de natalidade”. “É uma medida eleitoralista, desgar-rada, que o Governo sabia que iria ser discutida nesta altura, não tra-zendo a resolução de fundo do gar-rote fiscal sobre as famílias, que são os elevadíssimos impostos suporta-dos, mascarando as verdadeiras in-tenções fiscais que nos preparam para o futuro”, advertiu.

Já Manuel Afonso (PS) prevê que esta medida tenha “efeitos de injus-tiça social”, como o caso de “pesso-as idosas, reformados e pensionistas que podem ter situações económi-cas muito mais ou tão mais frágeis como as das famílias com um des-cendente e que vão continuar com os impostos ou as taxas no máxi-mo”, “casais que tenham filhos ou pessoas sós com situações econó-micas frágeis vão continuar a pa-gar os impostos no máximo”, uma vez que “só beneficiam desta me-dida famílias que tenham habita-ção própria”.

Durante a sessão Carlos Porte-la (PS) alertou o executivo para os

“passeios demasiados estreitos” da Rua Abílio Costa Couto de acesso à EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, em S. Martinho de Bou-gado, que além de só terem “85 cen-tímetros de largura” ainda tem “um poste que ‘tranca’ cerca de metade desta medida”. “Já se tentou a aqui-sição do terreno para fazer uma baía de paragem do lado contrário à entrada da escola?”, questionou.

PS questiona executivosobre obras na rua da Escola

O presidente da Câmara Muni-cipal da Trofa, Sérgio Humberto, afirmou que “gostariam de ter os passeios mais largos”, tendo a au-tarquia “já encetado há algum tem-po a tentativa de aquisição da anti-ga sede do Sporting”, estando “em negociação com o proprietário que adquiriu aquela casa, há cerca de três anos”, para depois “alargar os passeios”. “Espero que se chegue a um en-

tendimento quanto ao valor, para

que no próximo ano, se chegarmos a um entendimento, avançarmos com as obras”, prometeu.

O socialista alertou ainda para “o verdadeiro inferno do trânsito” na Rua António Pires de Lima, junto à Escola Secundária da Trofa, sendo necessária uma “intervenção séria no local”, apresentando alguns as-petos para “resolver de forma ade-quada a situação”, como “a imple-mentação do sentido único da EN14 para a EN104, invertendo o senti-do único existente na Rua Helio-doro Salgado”.

O edil trofense respondeu que “já têm projetos para aquele local”, es-perando “atingir os valores finan-ceiros que ambicionamos” para in-tervir na Rua, “alargar os passeios e passá-la para sentido único, por-que existe outra alternativa”. P.P.

O início da Assembleia Mu-nicipal (AM) da Trofa de 24 de setembro ficou marcado pelo voto de pesar pelo falecimen-to de Bernardino Vasconcelos, primeiro presidente da Câma-ra Municipal da Trofa. Em me-mória do primeiro presidente houve “um minuto de silêncio de pé”, que culminou com uma grande salva de palmas.

No voto de pesar, lido pela presidente da AM, Isabel Cruz, Bernardino Vasconcelos foi considerado “um homem e polí-tico inquieto e preocupado com a sua/nossa terra na certeza de que o tempo é escasso para re-

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AssembleiahomenageiaBernardino Vasconcelos

cuperar tanto atraso sofrido”, sendo “a ele devemos também a criação do nosso concelho”.

“Manifestar toda a nossa grati-dão e que vamos sentir sauda-des da sua pessoa. Muitos de nós não esquecerão a oportuni-dade de com ele privarem e em conjunto terem trabalhado na esperança de deixar um conce-lho que nos orgulha”, leu ainda.

A AM endereçou à “família, amigos e a todos que o conhe-ceram e estimaram as sentidas e profundas condolências e ho-menageia o homem que honrou a sua terra”.

CDU considera que descontos no IMI são “eleitoralistas” e PS alerta para “injustiça social”

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Atualidade

A Entidade Reguladora dos Ser-viços de Águas e Resíduos (ER-SAR) divulgou, a 30 de setembro, o relatório anual sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consu-mo Humano”.

Segundo o documento, na Trofa a água da Indaqua é segura, tendo obtido 99,7 por cento de índice de qualidade, baixando em relação ao ano anterior, onde conseguiu cem por cento.

De acordo com o relatório, a qua-

Onde ficar, o que comer ou o que fazer? Quando visi-

tar a Trofa terá uma ajuda para ver respondidas estas questões, graças à Loja interativa de Turismo, que foi inaugurada no Parque Nossa Senhora das Dores. O concelho da Trofa faz agora parte da rede de 59 espaços físicos da Loja In-terativa de Turismo da Entidade de Turismo Porto e Norte de Por-tugal, disponibilizando um espaço físico e um promotor virtual no ex-terior, com informação disponível 24 horas por dia e ainda a possibi-lidade de tirar fotografias e enviar para um email.

A loja está aberta de segunda-fei-ra a sábado entre as 10 e as 13 e as 14 e as 18 horas e aos domingos en-tre as 14.30 e as 18 horas.

A partir de agora, todas as notí-cias, agenda municipal e a infor-mação turística do concelho vão estar disponíveis, “em português, inglês e espanhol”, na Loja Intera-tiva de Turismo, podendo em qual-quer local da rede saber onde co-mer, onde ficar e o que fazer na Trofa. Além disso, foi criado um mini guia com locais a visitar em 48 horas, um aplicativo para tele-

“Amamentar e trabalhar é possí-vel”. Esta é a premissa que será ex-plorada na tarde de sexta-feira, 9 de outubro, na sessão de esclareci-mentos na Biblioteca Municipal de Santo Tirso, no âmbito da Semana Mundial do Aleitamento Materno a decorrer de 5 a 10 de outubro. Or-ganizada pelos Agrupamentos de Centros de Saúde de Santo Tirso e Trofa (ACES) a iniciativa destina--se a grávidas/ casal grávido, mães a amamentar e ao público em geral e une enfermeiras especialistas na

O auditório da Associação Em-presarial do Baixo Ave (AEBA) será palco, na terça-feira, 6 de outu-bro, da sessão solene de abertura do novo ano letivo, 2015/2016, da Uni-versidade Sénior de Rotary da Trofa.

Durante o evento, que contará com a presença do presidente da ins-

Loja Interativade Turismo inauguradaNo edifício instalado no Parque Nossa Senhora das Dores foi inaugurada a Loja Inte-rativa de Turismo da Trofa, a 25 de setembro.

Patrícia Pereira móvel com toda a informação do concelho e um filme promocio-nal que contou, entre outros, com a parceria do estilista Júlio Tor-cato, empresa Metalogalva e Tro-finox, dos restaurantes Julinha e Flor do Ave e do mestre santeiro Manuel Santos. Já o espaço físi-co deste projeto tem como parcei-ros a artesã Susana Ribeiro, a Pro-vitral, Apisantos, Carneiro e Sal-gueirinho e a Licoreira Portugue-sa, que comercializam os produ-tos a quem nos visitam e que po-dem ser encontrados na rede da Loja Interativa.

Os objetivos da Loja Interativa de Turismo são simples: promover o Município da Trofa, as suas fes-tividades, o turismo religioso, da natureza e da gastronomia e vi-nhos, mas também promover e co-mercializar os produtos da região. Segundo Melchior Moreira, presi-dente da Entidade de Turismo Por-to e Norte de Portugal, a Loja In-terativa de Turismo é “uma ala-vanca importantíssima para a Tro-fa, porque passa a estar na rede de lojas”, como a do Aeroporto Fran-cisco Sá Carneiro e a de Santiago de Compostela, em Espanha. “Po-derão através destes equipamen-tos ter um conhecimento da Tro-

fa e poder através deste contacto visitá-la e deixar na economia do concelho um valor acrescentado da sua visitação, hotelaria e restaura-ção”, explicou.

A candidatura teve um custo elegível de mais de 186 mil euros, comparticipados “em 85 por cento” pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional). Para o presidente, este projeto “é uma mais-valia” porque está a “poten-ciar toda a economia local, desde os produtos artesanais e o artesa-nato”. “Os artesãos, muitas vezes, têm dificuldade em promover os seus produtos. E esta rede permi-te colocar o seu produto em todas as lojas, inclusive na Europa atra-vés da loja online, e a partir daí um facilitador para a compra e econo-mia local”, explicou.

A inauguração desta loja, cuja candidatura foi apresentada em 2010 e aprovada em 2013 pelo ON.2 – O Novo Norte, aconte-ceu sem o término das obras de requalificação dos Parques Nos-sa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

A loja está instalada no edifício do Parque Nossa Senhora das Do-res, que está ainda em obras em todo o espaço interior.

Universidade Sénior inicia novo ano letivo

tituição, Júlio Paiva, serão entregues os diplomas aos alunos que termi-naram os seus cursos no ano letivo passado e demonstradas as novas instalações da universidade.

A sessão é aberta a todos os inte-ressados a ingressar na Universida-de Sénior. D.M./C.V.

Semana Mundialdo Aleitamento Materno

área da saúde materna e obstetrícia das UCC de Santo Tirso, Trofa e Negrelos como Alexandrina Neves, Andreia Silva e Ana Gil e Ana Rita Gomes, médica interna de saúde pú-blica. As especialistas serão orado-ras na sessão de esclarecimento que debaterá temas como a “Legislação de apoio à parentalidade e aleita-mento materno” e “Estratégias faci-litadoras na amamentação”. A Uni-dade de Cuidados na Comunidade convida todos a participar na inicia-tiva. D.M./C.V.

A água da torneiraé 99,7% segura

lidade da água da torneira mantém--se “elevada em todo o país, com níveis próximos da perfeição, nos 98,4 por cento”. “O presente relató-rio evidencia os níveis de qualida-de da água para consumo humano fornecida na torneira do consumidor em 2014, fazendo ainda uma análi-se à sua evolução ao longo dos últi-mos anos e, assim, permitindo ava-liar os progressos feitos pelas enti-dades gestoras do setor”, lê-se no documento. P.P.

O Circo Allegria vai estar “pela primeira vez” na Trofa, nos dias 3 e 4 de outubro, junto à nova esta-ção de comboios. Considerado “o melhor espetáculo do ano”, o Circo Allegria conta com várias atrações, como os palhaços, animais exóticos e cavalhinhos póneis.

Gostaria de ganhar um convite de adulto e um de criança para as-sistir a este espetáculo? É fácil, bas-ta comprar a edição número 540 do

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jornal O Notícias da Trofa, nas ban-cas a 2 de outubro, e apresentá-lo na nossa sede, situada na Rua Al-deias de Cima.

Os primeiros 20 participantes ga-nham um convite de adulto e um de criança até aos 12 anos.

Não perca esta oportunidade de assistir ao “melhor espetáculo do ano”, com sessões às 16 e às 21.30 horas de sábado, 3 de outubro, e às 16 horas de domingo.

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Atualidade

Fundada a 25 de setem-bro de 1975, a Coope-

rativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa mostrou ao longo de 40 anos o seu papel fundamental de apoio ao setor agrícola e aos respetivos produtores. A sessão solene em comemo-ração da data contou com a presença de Nuno Brito, se-cretário de Estado da Alimen-tação que realçou que a lon-gevidade da cooperativa se deve a “um trabalho árduo”. Nuno Brito enalteceu o fac-to de a agricultura ter passa-do por “momentos particular-mente difíceis”, que levaram uma “maior competitividade” no setor. “Aquilo que eu vejo nestes 40 anos é um trabalho intenso e fico particularmen-te feliz porque, de facto, esta-mos hoje aqui a inaugurar o

Com o objetivo de angariar verbas para as Festas da Nos-sa Senhora da Assunção de 2016 a Comissão de festas está a organizar uma noite dedicada à comédia, a 10 de outubro.

“É um espetáculo que abrange várias faixas etárias”, afirmou Nélson Silva, representante da Comissão de Festas da Nossa Senhora da Assunção, sobre o espetáculo que se vai realizar no Centro Paroquial de Alvarelhos e que tem como protago-nistas os humoristas Hugo Sousa e João Seabra. Em 2015 a vertente profana ficou de fora, devido ao objetivo de realizar essa mesma vertente “de dois em dois anos”. “Este ano op-tou-se só por fazer a parte da procissão e não a parte da ani-mação”, apontou o representante, acrescentado que está a ser preparada “uma grande festa” para 2016 e que os “objetivos são muito alargados”.

A Comissão composta por seis elementos, presidida pelo padre José Ramos, decidiu que um espetáculo de humor con-tribuiria para uma “maior adesão das pessoas”, que abrange diferentes faixas etárias e que “chama os mais jovens”. Um dos principais objetivos da iniciativa passa por encher o Sa-lão de Alvarelhos com capacidade para “483 pessoas”. “Os humoristas são uma boa aposta e já temos uma sala que se está a compor”, enalteceu Nélson Silva. O representante da Comissão deixou claro que “está tudo a ser preparado com rigor” e que o grupo tem outros projetos em mente, para re-alizar ao longo do ano, como um passeio a Penafiel a 15 de outubo, que visam “revalorizar e dinamizar” a freguesia de Alvarelhos. O valor da entrada para o espetáculo que prome-te animar a noite de sábado é de cinco euros. Os bilhetes po-dem ser reservados através do 910 105 243. D.M./C.V.

Cooperativa dos Agricultores celebra 40 anos e inaugura mini mercado

O mini mercado marca o 40.º aniversário da cooperati-va e situa-se junto à sede da instituição, tendo como prin-cipal objetivo vender os pro-dutos produzidos pelos coo-perantes. Entre as várias ativi-dades, a Cooperativa faz com-pra e venda de produtos rela-cionados com o setor agríco-la e presta apoio técnico aos associados.

fim da cadeia, que é a área da comercialização e essa é uma estratégia que todas as coope-rativas devem ter”, apontou o secretário de Estado.

Com a crise que abala atu-almente o sector agrícola, a Cooperativa dos concelhos perdeu, “nestes dez anos”, cerca de um terço dos seus produtores e para Vítor Maia, presidente da direção da Co-operativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa, as di-ficuldades sentidas no setor por toda a Europa devem ser

“ultrapassadam o mais rápi-do possível”. “Estamos todos ligados, se o produtor está a passar dificuldades em ter-mos de rendimentos, afeta por sua vez, toda a cadeia, a coo-perativa e as organizações a seguir”, referiu. O presidente acrescentou ainda que apenas

“juntando todas as sinergias” é possível ser-se eficiente.

A Cooperativa dos Agricul-tores de Santo Tirso e Trofa conta actualmente com 956 associados e no ano de 2014 registou um volume de negó-cios superior a 19 milhões de euros. No próximo mês a co-operativa inaugura uma feira para os agricultores poderem vender ao público os seus pro-dutos no “espaço do armazém da Giesteira”.

Humoristas HugoSousa e João Seabraem Alvarelhos

Sessão solene contou com presença do secretário de Estado

A Cooperativa celebrou o seu quadragésimo aniversário com uma sessão solene e com a inau-guração da sua loja junto à sede da cooperativa, em Santo Tirso, na sexta-feira, 25 de setembro.

Diana MorgaDo

Cátia Veloso

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Desporto

No sorteio da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, que de-

correu na quinta-feira, o Trofense fi-cou a saber que vai defrontar o ven-cedor do jogo Pedras Rubras-Santa Clara, da 2.ª eliminatória, que foi adiado para 8 de outubro, às 19 ho-ras. Certo é que o jogo realiza-se na Trofa. Os jogos da 3.ª eliminatória estão agendados para 18 de outubro. O Pedras Rubras milita na série C do Campeonato Nacional de Senio-res e lidera ao fim de quatro jogos, com dez pontos. Já o Santa Clara está na 2.ª Liga e ocupa o 11.º lugar, com quatro vitórias, quatro derro-tas e um empate.

O Trofense chega a esta fase da competição depois de ter vencido o Atlético, da 2.ª Liga, nas grandes penalidades, após 1-1 no tempo re-gulamentar e 2-2 no prolongamento.

Emoção da Taçainvadiu a Trofa

E o jogo teve emoção para dar e vender. Só faltou público nas banca-das do Estádio do Clube Desportivo Trofense para fazer jus a uma par-tida que colocou a equipa da casa

Vinte e oito de setembro de 1930. Este foi o dia de nascimento do Clu-be Desportivo Trofense, que se trans-formou, a maior agremiação despor-tiva do concelho. Aos 85 anos, o clu-be vive uma realidade diferente das últimas nove épocas, em que teve a equipa sénior nos campeonatos pro-fissionais, e hoje os adeptos ainda se ressentem pelo regresso às compe-tições amadoras. Por isso, a mensa-gem da direção no dia de aniversá-rio do emblema visou apelar à união em tempos difíceis. “Está na hora de passar das palavras às ações, por isso lanço o desafio às pessoas que

Trofense defronta vencedor do Pedras Rubras-Santa Clara na TaçaCátia Veloso

como uma das surpresas da segun-da eliminatória da Taça de Portugal.

Diante do Atlético e com uma as-sistência com pouco mais de 200 pessoas, o Trofense surgiu atrevi-do no ataque e mal deixou o adver-sário adaptar-se ao terreno. Ao se-

gundo minuto, na cobrança de um livre, Hélder Sousa viu Forbs a ca-becear para dentro da própria baliza.

A equipa da Trofa animou com a vantagem e não deu margem de ma-nobra a um adversário que para este surgiu transfigurado, uma vez que

o treinador Jorge Andrade fez nove alterações face ao jogo anterior. As investidas, além de em pouco núme-ro, eram de fácil resolução para Rus-so, o guarda-redes trofense, que Ví-tor Oliveira escolheu para defender a baliza do Trofense.

Na etapa complementar, o Atléti-co puxou dos galões e deu mais tra-balho à equipa da Trofa, conseguin-do inclusive chegar ao empate, por intermédio de Paulo Regula, na se-quência de uma grande penalidade.

O empate manteve-se até ao fim dos 90 minutos, levando o jogo para prolongamento que teve mais dois golos, um para cada lado. Primei-ro, foi o Trofense a chegar de novo à vantagem, na sequência de um pe-nálti cobrado por Hélder Sousa, e de-pois, mesmo perto do fim do prolon-gamento, Minor López deu, de novo, esperança à formação da Tapadinha.

A partida teve de se decidida na cobrança de grandes penalidades. Aqui, foi Russo quem esteve em destaque, ao defender dois penál-tis, garantindo a passagem à tercei-ra eliminatória da Taça de Portugal.

No final da partida, Vítor Oliveira considerou que o Trofense “venceu com justiça” um jogo “extremamen-te complicado”. “Os jogadores bate-ram-se de uma forma extraordinária e por isso acho que, independente-mente de ser ao fim de 90 ou de 120 minutos, o importante era passar a eliminatória, um justo prémio para eles”, frisou. Já Jorge Andrade não quis comentar o jogo.

85 anos de CDT

Direção pede aos sócios para “fazerem parte da solução” do TrofenseNo dia de aniversário do clube, a direção do Trofense apelou “às pessoas que realmente gostam do Clube para fazerem parte da solução”. Pau-lo Melro considera que desânimo dos adeptos vai acabar devido aos bons resultados da equipa principal.

Cátia Veloso realmente gostam do Clube para fa-zerem parte da solução”, afirmou o presidente Paulo Melro que, em en-trevista ao NT, especificou que “é necessário que todos se envolvam em torno do propósito comum que é o clube”. “Temos todos de ajudar a procurar soluções e fazer face a es-tes momentos complicados que vive-mos”, sublinhou.

No comunicado, o dirigente abre a porta de saída para mostrar disponi-bilidade de dar lugar “a outros com mais capacidades”, se os sócios “en-tenderem que o problema são as pes-soas que estão à frente do Clube”.

Numa mensagem que também ho-menageou fundadores e antigos diri-

gentes, a direção do clube fez saber que os 85 anos serão celebrados com um programa de atividades diversi-ficadas ao longo deste ano, que vão envolver patrocinadores, escalões de formação e velhas guardas.

Paulo Melro confessou ao NT que o “desânimo” dos adeptos é “natural” face à despromoção da equipa sénior, no entanto, confia que “serão resul-tados como o do passado fim de se-mana (passagem à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal) e boas exibições que incentivarão as pessoas a volta-rem ao estádio”.

Os principais desafios do clube no futuro próximo passa por “recuperar o lugar” que Melro considera “ser do

Trofense” nos campeonatos profissio-nais e resolver “os pesados proble-mas financeiros” que assolam o clube.

Já do ponto de vista da formação, o dirigente orgulha-se pelos mais de 200 jovens que vestem as cores do Trofense e pelo envolvimento dos pais “que fazem grande parte da es-trutura do departamento e têm feito um enorme esforço para acompanhar os filhos nos jogos”.

“Formar homens” é o objetivo prin-cipal do departamento, que esta épo-ca vê dez jogadores formados naque-la escola na equipa sénior. “Não de-cretamos nenhum número de atletas que têm de integrar o plantel prin-cipal, mas quantos mais o departa-mento de formação continuar a pro-duzir, mais probabilidades haverá de os integrar”.

Russo defendeu dois penáltis, garantindo a passagem do Trofense à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Com o objetivo de apresentar as equipas jovens aos adeptos, o De-partamento de Formação do Atléti-co Clube de Bougadense organiza uma festa de fim de semana para marcar o iníco da época 2015/2016. Durante todo o dia de sábado, 3 de outubro, vão decorrer os jogos de apresentação dos vários escalões da equipa. Pelas 9.30 horas os ini-ciados vão defrontar a equipa de S. Pedro da Cova, às 11 horas os Ben-jamins Sub 11 competem numa par-tida triangular com o FC Maia Lida-dor e com o Padroense FC. Pelas 13 horas é a vez do escalão de infantis defrontar o Leixões SC e pelas 14.45 e 16.15 horas as equipas Juvenis A e os Juniores encaram o FC Infes-ta respetivamente. O último jogo do dia realiza-se pelas 18 horas e a equipa de Bougado enfrenta o Ra-maldense FC.

Bougadense venceuNun’Alvares

Cátia Veloso

Depois de começar o cam-peonato com um empate a

um golo com o Livração, o Bou-gadense viajou ao reduto do SC Nun’Alvares e venceu pela margem mínima (0-1), com um golo de Zé Vaz, já perto do final da partida.

Diante de um adversário valoro-so e com jogadores “de muita expe-riência”, segundo o treinador bou-gadense Agostinho Lima, a forma-ção de Bougado conseguiu ser efi-ciente na defesa e explorou o con-tra-ataque. Numa dessas investi-das, já perto do apito final, Zé Vaz isolou-se, fintou o guarda-redes e inaugurou o marcador, que não so-freria mais modificações.

Para Agostinho Lima, foi um “jogo de muito sofrimento, mas é dele que se fazem os campeões”.

“A minha equipa esteve muito bem em termos defensivos e no contra-

-ataque e por isso foi possível fa-zer um golo. Tenho jogadores mui-to jovens, mas que se bateram de forma impecável diante de adver-sários com muita experiência e que criaram muitos problemas”, frisou.

Com este resultado, o Bouga-dense assume o topo da tabela classificativa com quatro pontos, mas acompanhado por Livração, Águias de Eiriz e Folgosa da Maia.

Na próxima jornada, que se dis-puta a 11 de outubro, o clube de Santiago de Bougado recebe o Ca-íde Rei.

Zé Vaz deu a vitória ao Atlético Clube Bougaden-se com o golo solitário diante do Nun’Alvares, na 2.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.

Bougadense marcainício de épocacom festaEste fim de semana, o Departamento de Formação do Atlético Clube de Bougadense junta pais e atle-tas no relvado, para dar o pontapé de saída para a nova época.

Na manhã de domingo, o Bouga-dense inaugura a nova secretaria e apresenta a todos os adeptos os atle-tas da formação. Antes do almoço convívio, é inaugurada a Greenbox, iniciativa que visa angariar fundos para a compra de uma viatura de nove lugares para a formação. Pe-las 15.30 horas é inaugurado o Cen-tro de Estudos e Desportivo Holden/Bougas. As mães dos atletas vão po-der realizar uma aula de zumba pe-las 16 horas e os pais um jogo de fu-tebol pelas 17.

Recorde-se que até 10 de outubro, o Departamento de Formação do Bougadense realiza treinos de cap-tação para os vários escalões. Para mais informações contacte o res-ponsável, Jorge Almeida através do, 932 613 010 ou formaçã[email protected] .

D.M./C.V.

S. Romão termina participação na Taça BraliNo último jogo do grupo 18 da

2.ª Divisão da Taça Brali, o Fute-bol Clube S. Romão perdeu com o Monte Córdova por 2-4, terminan-do a competição sem somar pontos.

A equipa de Santo Tirso até en-trou a vencer, com golo de Marco, aos 10 minutos, mas três minutos volvidos, o S. Romão respondeu com o empate, protagonizado por Pedro Ferreira.

Também não tardou a que o Mon-te Córdova recuperasse a vantagem,

com um tento de André.Aos 32 minutos, de novo o empa-

te. Desta feita, foi Rúben Sousa que deu a igualdade à formação roma-nense que, no entanto, foi incapaz de segurar o resultado. André “bi-sou” na partida e fez o 2-3, a favor do Monte Córdova.

Depois de uma primeira parte recheada de golos, a etapa comple-mentar foi bem menos produtiva nesse aspeto, mas ainda com regis-to de mais um tento, para o Monte

Córdova, aos 87 minutos e com as-sinatura de Mário, quando o S. Ro-mão jogava com menos uma unida-de, face à expulsão de Renato Silva, aos 58 minutos.

Depois desta competição, o FC S. Romão vai dedicar-se exclusiva-mente ao campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Fute-bol do Porto, que começa este sába-do. A formação romanense viaja ao reduto do Penamaior, para uma par-tida que começa às 16 horas. C.V.

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S. Romão não somou pontos na Taça Brali

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Desporto

Ao fim de três jornadas, a equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão

lidera o campeonato da 1.ª Divisão distrital. A formação liderada por Sandra Dias soma nove pontos, depois de vencer o Alfenense por 0-2, as Escolas de Arreigada por 4-1 e o Oliveira do Douro por 2-4.

As exibições mostram bem a intenção da equipa de chegar aos nacionais, objetivo que esteve quase a ser alcançado na época transata.

A treinadora Sandra Dias afirmou em en-trevista ao NT que o objetivo da equipa para esta época passa por “marcar presença na fi-nal four de acesso ao campeonato nacional” e “ser campeã distrital”. Para isso, a Sandra Dias conta “com o melhor plantel” desde que é treinadora, contando com seis reforços, dois dos quais oriundos de clubes que disputaram o campeonato nacional, como o campeão Nova Semente e o Ossela, um do campeão distri-tal Águias de Santa Marta e outro do Cani-delo. As outras duas novas atletas estiveram sem competir. Da época passada transitaram oito jogadoras e a Trofa continua representada na equipa, com “quatro ou cinco” elementos.

Convencer os reforços a integrarem o S. Ro-mão “não foi fácil”, uma vez que “algumas estiveram no Nacional e os distritais ficam aquém do que pretendem”, mas “houve um es-forço enorme da direção em conseguir juntar algumas atletas com experiência”, salientou.

As romanenses dividem a liderança com o Rio Ave, próximo adversário na 4.ª jornada,

A secção de Basquetebol da Associação Cultural Recreativa Vigorosa vai fazer a sua apresentação oficial este sábado, 3 de outu-bro, no pavilhão gimnodesportivo de S. Ro-mão do Coronado. Na iniciativa, que começa pelas 14 horas, vão ser apresentadas as equi-

O atleta da Trifitrofa, António Neto, par-ticipou na corrida Grande Prémio José Ma-galhães, em Alfena, no domingo, 27 de se-tembro.

Na corrida e caminhada de homenagem

Equipa sénior do S. Romão lidera 1.ª DivisãoA militar na 1.ª Divisão distrital, a equipa feminina de futsal do S. Romão já lidera com três triunfos em outros tantos jogos.Cátia Veloso

que está marcada para as 21 horas de sábado e realiza-se no pavilhão desportivo da Esco-la Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado. Depois seguem-

-se mais dois jogos “difíceis”, com o Gondo-mar e Póvoa.

Já a equipa de juniores femininos do mes-mo clube, a militar no campeonato interdis-trital, realizou o primeiro jogo do campeona-to com o Nova Semente e perdeu por 1-6. Na próxima jornada, defronta o Barranha.

Outros resultadosTambém as equipas seniores masculinas

entraram em competição, no fim de semana de 26 e 27 de setembro. No primeiro jogo da Taça Distrital, saiu vencedor o Grupo Despor-tivo Covelas, no grupo 8, diante do Mindelo (0-1). No mesmo grupo, a Associação Recre-ativa Juventude do Muro viajou ao reduto do Labruge e saiu derrotada por 6-2. Já o Cen-tro Recreativo de Bougado, a estrear-se nos campeonatos federados, empatou a dois go-

los com as Estrelas Vasco da Gama. Nos pró-ximos jogos, o Covelas recebe o Labruge, a AR Muro defronta o Mindelo e o CR Bouga-do mede forças com o Santa Cruz.

O campeonato dos juvenis masculinos do CR Bougado começou no fim de semana. Na ronda inaugural da série 3 da 2.ª Divisão dis-trital, a formação bougadense recebeu o Des-portivo das Aves e venceu por 3-0. No sábado, o CR Bougado viaja ao reduto do Magrelos.

Formação romanense defronta Rio Ave, com quem divide liderança, este sábado

Vigorosa apresenta secção de basquetebol

pas de Sub14 Masculino, Sub16 Masculino e Sub19 Feminino.

Além disso, vão decorrer dois jogos, entre os Sub14 Masculinos e o GD Bolacesto, pe-las 14.30 horas, e os Sub16 contra o CDJ Ré-gio, pelas 16 horas. P.P.

António Neto no Grande PrémioJosé Magalhães

ao Atleta Olímpico José Magalhães, naque-la que é considerada a terra do brinquedo, o corredor conquistou o 11.º lugar na catego-ria de Veteranos, M 55.

D.M./C.V.

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DesportoAgenda

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Ficha Técnica

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Ao mesmo tempo que peda-laram à descoberta da Tro-

fa, cerca de 113 ciclistas - segun-do dados da organização - testa-ram os seus conhecimentos pelos vários pontos de passagem obri-gatória, como o Jardim-Escultura de Alberto Carneiro (S. Mamede do Coronado), Capela de S. Pan-taleão (Muro), a Quinta de S. Ro-mão, a Capela de S. Gonçalo (Co-velas) ou pela Loja Interativa de Turismo da Trofa.

José Monteiro declarou que a prova estava “a correr bem” e que já se encontrava “cansado”, mas considerou o percurso “bonito para muita gente que não conhe-ce o trajeto e que muitas vezes não conhece os espaços culturais que há no concelho”, sendo esta “uma boa divulgação para isso”. Opinião partilhada por João Silva, que sa-lientou a necessidade de “haver

Daniel Dias e Pedro Teixeira, ci-clistas da Associação Cultural Des-portiva de Ciclismo da Trofa, parti-ciparam no “Troféu Bruno Guerrei-ro” em França, no domingo, 27 de se-tembro. Daniel Dias foi o vencedor da geral individual, da classificação por pontos e do melhor estrangei-ro, na prova de Juvenis, que contou com cerca de 70 ciclistas, incluindo

Dia 03

9-12.30 horas: Colheita de san-gue, no salão paroquial do Muro

14 horas: Apresentação da sec-ção de Basquetebol da ACR do Vigorosa, no pavilhão gimno-desportivo de S. Romão do Co-ronado

15 horas: Trofense-Oliveirense

16 horas: Penamaior-FC S. Ro-mão

Dia 04

Eleições Legislativas

Dia 06

18.30 horas: Sessão solene da abertura do ano letivo da Uni-versidade Sénior do Rotary Clu-be da Trofa, na sede da AEBA

Dia 02Farmácia Barreto

Dia 03Farmácia Nova

Dia 04Farmácia Moreira Padrão

Dia 05Farmácia Ribeirão

Dia 06Farmácia Trofense

Dia 07Farmácia Barreto

Dia 08Farmácia Nova

Dia 09Farmácia Moreira Padrão

113 betetistas à Descobertado Património da TrofaAs associações desportivas do concelho da Trofa uniram-se uma vez mais para promover a 2.ª edição do Bike Pa-per – À Descoberta do Património da Trofa, que decorreu na manhã de domingo, 27 de setembro.

Patrícia Pereira

muito mais (iniciativas) na Trofa, que não há nada”. “Vem aqui ou-tros gozar o nosso terreno e nós

não fazemos nada aqui”, explicou.Também Fábio Cruz considerou

o percurso “agradável”, onde pude-ram “desfrutar do caminho e fazer um pouco de desporto”.

A organização esteve a cargo dos grupos de BTT e das associa-ções Coronado Bike Team, Clube de Cicloturismo da Trofa, FlyBTT do Grupo Recreativo e Cultural de Alvarelhos, Associação Cultural e Desportiva de Ciclismo da Trofa, Lobos do Monte, Blog Sou Tro-fense, União de Ciclismo da Tro-fa, Bike Team Trofa e BOTTA-GAZ. Integrada nas Jornadas Eu-ropeias do Património 2015, a ini-ciativa pretendia assinalar o Dia Mundial do Turismo, contribuin-do para a divulgação e valoriza-ção do património cultural e natu-ral do concelho, bem como para a promoção da utilização da bicicle-ta enquanto veículo de transporte sustentável.

Os participantes tiveram à es-colha dois percursos com graus

de dificuldade distintos, sendo que no final foram entregues pré-mios aos três primeiros classifi-cados de cada uma das categorias.

“O percurso de sete quilómetros é de baixa dificuldade para pessoal que normalmente não ande muito de bicicleta, sendo um percurso muito simples, muito plano e que não sai muito da cidade da Trofa. Já o de 30 quilómetros é para pes-soas mais experientes e que te-nham mais traquejo e quilómetros nas pernas”, explicou José Antó-nio, elemento da organização pelo Clube de Cicloturismo da Trofa.

José António afirmou ainda que “a participação foi positiva”, uma vez que tiveram “muita gente a participar”, sendo que este ano

“privilegiaram alguns pontos que são menos conhecidos em Cove-las, Muro, S. Romão e S. Mame-de do Coronado”, assim como a

“Loja Interativa de Turismo, Pin-go Doce e Bombeiros”.

Daniel Dias venceprova em França

a seleção Belga. A prova de Cade-tes contou com a presença de 68 ci-clistas, tendo o atleta Pedro Teixei-ra obtido um honroso oitavo lugar e conquistado o prémio de melhor ci-clista estrangeiro. Perante a partici-pação dos ciclistas trofenses a orga-nização já endereçou o convite para participação dos mesmos na edição do próximo ano. D.M./C.V.

Betetistas pedalaram e testaram os seus conhecimentos

Torne-se assinanted’O Notícias da Trofa

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Atualidade

Diana MorgaDo

Cátia Veloso

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“Vocês são daqueles concor-rentes que trouxeram ma-

gia a este Pequenos Gigantes”. Foi com estas palavras que David Car-reira caracterizou a atuação de hip-

-hop protagonizada por Sandro e Diana na grande final do progra-ma da TVI. O grupo “Os Rebeldes”, apadrinhado por Cláudia Semedo, venceu o grupo “Bravos”, apadri-nhado pelo cantor FF, com a pontu-ação de 63.7 pontos. Sandro e Diana dançaram e encantaram com a atua-

O trofense Nuno Silva esteve à frente da equipa que desenvolveu a navegação autónoma do robô, Exo-Mars Rover, que tem como missão investigar a geologia de Marte e procurar provas de que existiu ou existe vida neste planeta.

No verão de 2014, o engenheiro aeroespacial, natural da Maganha, Santiago de Bougado, assumiu um cargo de gestão que o torna chefe

Sandro Marques dança, encanta e vence Pequenos GigantesA equipa “Os Rebeldes”, da qual faz parte Sandro Marques, venceu a final do programa da TVI, Pequenos Gigantes, na noite de domingo, 27 de setembro.

ção de hip-hop que lhes valeu pon-tuação máxima dada pelos três jura-dos. Rita Pereira apontou que a dan-ça já nasceu com os dois bailarinos e que essa é “a essência” dos mesmos.

Para Paula Marques, mãe de San-dro, é “um orgulho” ver a progres-são do filho e a vê-lo atuar nos gran-des palcos. “No último domingo foi maravilhoso, não há palavras para descrever o orgulho que temos nele”, apontou a mãe do bailarino de ape-nas dez anos, enaltecendo que para Sandro “vencer não era o mais im-portante”.

Sandro Marques, que ficou “satis-

feitíssimo” com a vitória, tem já con-vites para abrir festas e espetáculos e aguarda o contacto de David Car-reira, que na semifinal o convidou a participar num dos seus videoclips.

Workshop em Lisboa e a escola na Trofa

O prémio atribuído ao grupo ven-cedor dá-lhes a oportunidade de fa-zer workshops de dança, canto e re-presentação em Lisboa, dependen-do da área de atuação de cada um.

“A cantora do grupo vai fazer um workshop de canto e o Sandro e a Diana vão fazer um de dança para ficarem com uma formação pro-

fissional na área”, explicou Pau-la Marques.

A escola continua a ser uma prio-

ridade para Sandro, que vai reali-zar o workshop de dança na capital

“apenas em tempo de férias”.

Robô projetado por Nuno Silva procura vida em Marte

do departamento de “flight dyna-mics” da Airbus Defence and Spa-ce. Nuno Silva adiantou ao Público (P3) que “o momento da verdade” do programa ExoMars está perto, dado que, para 2016, já está agen-dada a primeira das duas fases da missão “conjunta da Agência Espa-cial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Russa (Roscosmos) ”, ava-liada em cerca de “1200 milhões de euros”. Nuno Silva apontou que a primeira fase da missão “tem um objetivo mais tecnológico do que científico”. O intuito é que a sonda

“Trace Gas Orbiter”, “que transpor-

ta o módulo ‘Schiaparelli’, se man-tenha em órbita para fazer comuni-cações entre a Terra e os aparelhos da missão”, tanto em 2016 como em 2019. O programa ExoMars se-gue uma linha oposta às missões desempenhadas pela Agência Es-pacial Norte-Americana (NASA) no planeta vermelho visto que es-tas estão mais ligadas à “geologia”, enquanto o ExoMars pretende cen-trar-se na biologia, esclareceu. “O ExoMars tem como objetivo dete-tar sinais de vida em Marte, actu-ais ou passados”, explicou o enge-nheiro aeroespacial.

Sandro vai fazer um workshop de dança

Nuno Silva comanda equipa que vai mandar robô para Marte