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Covelense premiada por estudo do Sistema Nervoso Autónomo Município da Trofa “deve 10 milhões” de euros a Santo Tirso Traçado da 2.ª fase da “Circular” está a ser definido Rally Spirit “reaquece” motores no Coronado Semanário | 9 de outubro de 2015 | Nº 541 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub pub BE duplica votos Coligação e PS perdem //PÁG. 3 //PÁG. 4 //PÁGs. 10 e 11 //PÁG. 17 //PÁG. 19 //PÁG. 5 Metro até à estação do Muro ainda sem data Murenses divididos: “Quem lucra com isto é a Câmara da Maia”

Edição 541 do jornal O Notícias da Trofa

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Edição de 09 de outubro de 2015

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Covelense premiada por estudo do Sistema Nervoso Autónomo

Município da Trofa “deve 10 milhões” de euros

a Santo Tirso

Traçado da 2.ª fase da

“Circular” está a ser definido

Rally Spirit “reaquece” motores no Coronado

Semanário | 9 de outubro de 2015 | Nº 541 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

pub

pub

BE duplica votos

Coligaçãoe PS perdem

//PÁG. 3

//PÁG. 4 //PÁGs. 10 e 11

//PÁG. 17

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Metro até à estação do Muro ainda sem data

Murenses divididos: “Quem lucra com isto é a Câmara da Maia”

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Crónica

João pedro Costa

CRÓNICARescaldo eleitoRal na tRofa, ao esti-lo de um Real madRid vs BaRcelona

e agoRa, PoRtugal?

As eleições legislativas ditaram os resulta-dos que os portugueses soberanamente

quiseram; foi o que foi, nada há a dizer. É ine-quívoco que a Coligação PSD/CDS-PP ganhou as eleições, com uma maioria relativa, mas com uma margem significativa em relação ao seu principal opositor, o Partido Socialista. Os so-cialistas só podem queixar-se de si próprios, pois apresentaram um programa eleitoral ao centro e um discurso à esquerda, por vezes radical. Os eleitores aperceberam-se disso e castigaram-no com uma das suas piores votações de sempre.

A Coligação PSD/CDS-PP ganhou a batalha da estabilidade, da confiança e da moderação, contra a aventura e o radicalismo, mas em de-mocracia é tão importante quem governa como quem está na oposição. Portugal precisa de um Governo que governe bem, mas também preci-sa de uma oposição forte, com qualidade, que faça o que tem a fazer, uma oposição construti-va. Glória aos vencedores e honra aos vencidos. A democracia precisa de todos.

Tem vindo a acontecer em toda a Europa uma rejeição das ideologias mais radicais. Só a Gré-cia, um país em estado calamitoso é que ficou com um governo de maioria contra natura, pois é uma coligação de radicais de esquerda com ra-dicais de direita. Um dia destes será feito o édito do seu finado. Uma coligação de inimigos figa-dais, inimigos históricos, só pode acontecer, que um dia destes um deles vai ser “apunhalado pe-las costas”, pelo outro.

Toda a Europa desenvolvida, mesmo atraves-sando uma grave crise tem varrido do espectro político a esquerda esclerosada e a outra esquer-da dita “moderna”. Os portugueses também as-sim o disseram. Os portugueses disseram nas ur-nas que o PSD, o CDS-PP e o PS, os três maio-res partidos em número de Deputados vão ter de entender-se na próxima legislatura, por isso, mais de 80% dos portugueses votaram nos par-tidos políticos que defendem a nossa presença

Delírio total na noite eleitoral na Trofa! Era ver os telhados das casas a saltar e as te-

lhas a cair para o meio da rua, os prédios inclina-vam de tal forma que pareciam autênticas Torres de Pisa com azulejos a desprender-se e vidros a estilhaçar. O caso não era para menos, era um grande jogo de campeonato, de vida para uns e morte para outros...! Por um instante, os trofen-ses esqueceram-se dos Impostos que estavam a pagar no máximo, e que continuará nos próxi-mos 15 anos, mas quando se trata de futebol o caso não é para menos. O relato do jogo era em espanhol, uma espécie de português do centro da Europa que poucos percebem, mas o “rolar da bola” deixava todos empolgados. Mesmo não percebendo bem o relato dos comentadores, o importante era o “êxtase” que os golos propor-cionavam, de cada vez que saía mais um resul-tado eleitoral. “Hei”, “boa”, “já está”, “chupa aí”, podia ouvir-se nas salas das habitações e dos ca-fés transformadas em bancadas improvisadas.

Alberto Fonseca, número 31 na lista da “Coli-gação PàF” pelo Porto, líder da concelhia da Tro-fa do PSD, uma das maiores concelhias do país, inicialmente selecionado para o jogo foi deixa-do de fora pelo treinador, ficando a Trofa defi-nitivamente sem representação “na ponta direi-ta” da Assembleia da República. Esta situação

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICAtinha de ser compensada, esperava-se que os ad-versários sofressem igual baixa.

O ponto alto da noite, na Trofa, foi a vitória da coligação PàF, que, mesmo perdendo 1750 vo-tos que saíram gravemente lesionados ao ponto de já terem assinado contrato com outra equi-pa, vivam de um fanatismo, fervorosos como se não houvesse amanhã! O júbilo surgiu no final da noite. A adversária socialista Joana Lima, 16 na lista da sua equipa, sofreu uma (não) entra-da inesperada e não faria parte dos 14 titulares para os próximos desafios. A vitória era com-pleta. Também a “ala esquerda” da Assembleia da República ficou desfalcada de trofenses! Os adeptos levantaram-se de braços no ar, gloriosos com o acontecimento. Mas que grande ausência.

As fracas forças políticas da Trofa consegui-ram! Não meteram nenhum deputado trofense na Assembleia da República o que foi ótimo para as claques, ninguém ficou a ganhar e “APENAS” a Trofa e os trofenses saíram a perder...

Durante a noite, o “limpinho” e a passagem dos lixeiros encarregaram-se de limpar as ruas do concelho e ficou tudo na mesma – uma Trofa partida pelos partidos! Uma vez mais os conce-lhos vizinhos ficaram em vantagem, Santo Tir-so elegeu 1 deputado para a Assembleia da Re-pública, a Maia 3 deputados e Famalicão 3 depu-tados – a região fica representada por eles... Três dias depois, as claques continuavam felizes e a exibir aquele “orgulho trofense”!

no Euro, na União Europeia e na NATO. É mui-to significativo!

E agora, Portugal? Agora, os níveis de espe-rança estão elevados com a próxima governação. Os portugueses colocaram desafios tremendos à nova governação. Mas também é para isso que os governantes lá estão: para governar, e se tive-rem capacidade, para governar bem! Existe um forte desejo de que o próximo governo consiga reforçar este novo ciclo económico, que gere ri-queza, que faça baixar significativamente a taxa de desemprego, os índices de pobreza e a Justi-ça mais eficaz e mais célere.

É necessário e exigível, que o próximo Go-verno também alivie a carga fiscal, que ataque o abuso da praga dos recibos verdes e do traba-lho precário e temporário, que perceba que as causas suplantam as estatísticas e que deixe de ter obsessão pelos números e pelas estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas e que tenha como centro, e fim último, da sua atividade, o Ser Humano. Só assim é que a po-lítica faz sentido!

Portugal precisa de uma Política Externa efi-caz, que o país nem sempre teve. É verdade que é preciso dinheiro para a ter, mas não podemos es-quecer que há países que desaparecem ao longo dos tempos. Se formos verificar a história vemos uma grande quantidade de países que desapare-ceram. Atualmente veja-se o caso da Síria e do Irão. Provavelmente daqui a cem anos vão dei-xar de existir muitos países que atualmente exis-tem. É preciso uma Política Externa consistente, com urgência, que afirme Portugal no Mundo.

O futuro, que se avizinha é difícil, está aí a exigir muito trabalho e o caminho está cheio de obstáculos; é sinuoso e pedregoso, mas vai levar Portugal ao desenvolvimento desejado. O tem-po agora é de mostrar que valeu a pena o esfor-ço feito pelos portugueses. É tempo de “arrega-çar as mangas” e demonstrar que Portugal tem futuro. Eu acredito!

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Atualidade

Com uma “extensão de 3,5 quilóme-tros” e que inclui uma nova pon-

te sobre o Rio Ave, com “um comprimen-to total de 160 metros”. Para já é o que se sabe sobre a execução da 2.ª fase da Circu-lar à Trofa, que complementará o primei-ro troço, com início no atual Nó do Jumbo na Maia e final na rotunda existente, jun-to ao terminal Rodoferroviário da Trofa, e cujo concurso para a realização da obra foi publicado em Diário da República a 18 de setembro, com “um preço base de 25 mi-lhões de euros”.

A Infraestruturas de Portugal informa que já “contratou a elaboração do Proje-to de Execução da 2.ª fase” da Circular à Trofa, no “troço entre o Interface Rodo-ferroviário da Trofa e Santana, e que in-clui a construção da nova Ponte sobre o Rio Ave”.

A contratação, que resulta do processo de Concurso Público lançado em maio deste

Um jipe circulava na Estrada Nacional 14 em direção à Trofa, quando entrou em despis-te na conhecida curva da morte, na Rua das Indústrias, em Bougado, colidindo com outro veículo, que seguia em direção contrária. O alerta soou cerca das 16.15 horas de domin-go, 4 de outubro, no quartel dos Bombeiros.

O jipe, de marca Nissan, não aparentava grande estragos, tendo o veículo ligeiro de passageiros, de marca Honda, ficado com a

Já está a ser definido traçado da 2.ª faseda Circular à Trofa Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, a 5 de outubro, a Infraestruturas de Portugal informa que já contratou a elabora-ção do projeto de execução da 2.ª fase da Circular à Trofa.Patrícia Pereira ano, tem “um preço base de 285 mil euros”.

“Foi grande o interesse suscitado junto das empresas e gabinetes de projetistas, tendo sido entregues à Infraestruturas de Portugal um total de nove propostas válidas”, tendo a elaboração do Projeto de Execução sido adjudicado à DIMECONSULT - Engenhei-ros Consultores, Lda, por “142.500,01 eu-ros, com um prazo de execução de 240 dias, um valor substancialmente inferior ao pre-ço base inicialmente estimado”, pode ain-da ler-se no comunicado.

O Projeto de Execução em preparação contemplará a construção de um troço da Circular à Trofa, ligando o concelho da Tro-fa e o de Vila Nova de Famalicão. A con-cretização desta nova via permitirá “a me-lhoria das condições de mobilidade da re-gião através da eliminação dos atuais cons-trangimentos à circulação, beneficiando as acessibilidades das populações ao Hospi-tal da Trofa” e à estação de comboios e das

“condições de circulação para as empresas e do tecido industrial destes concelhos”.

Três feridos em acidente na curva da morte

frente, do lado do condutor, destruída.Do acidente resultaram três feridos, que

foram socorridos por sete Bombeiros Volun-tários da Trofa, que se deslocaram para o lo-cal com três ambulâncias. Os feridos ligeiros foram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

O trânsito, no sentido Trofa-Maia, esteve condicionado durante algum tempo. P.P.

Da nova ligação Trofa-Famalicão vai nascer outra ponte sobre o Rio Ave

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política

Patrícia Pereira

Numa análise aos resultados eleitorais destas legislativas,

com as de 2011, é possível verificar que no concelho da Trofa, tanto a Co-ligação como o PS vêm a perder vo-tos, com a CDU e o BE a registarem um aumento do número de votantes. Em 2011, PSD e CDS tiveram, jun-tos, 11.531 votos e este ano ficaram-

-se pelos 9.781, enquanto o PS este ano perdeu 534 votos, tendo recebi-do a confiança de 6.196 votantes. Já o BE passou de 849 votos para 2.052 e a CDU de 947 para 1.058. A abs-tenção do concelho também aumen-tou, tendo participado 21.068 votan-tes em 33.513 inscritos, quando em 2011 participaram 21.619 votantes dos 33.120 inscritos.

O candidato a deputado pelo Cír-culo eleitoral do Porto pela Coliga-ção, Alberto Fonseca, adiantou que

“desde o início tinha consciência que não estaria na primeira linha para ser eleito”. Quanto aos resultados, Al-berto Fonseca mostrou-se satisfeito por a Coligação ter conseguido “um resultado melhor que a nível nacio-nal e distrital”. “Se a nível nacional o resultado fosse o mesmo que na Tro-fa ter-se-ia alcançado maioria abso-

BE duplica votos e Coligação e PS perdemApesar de a Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) ter ganho as eleições legislativas, na Trofa, como a nível nacional, o Bloco de Esquer-da foi a surpresa da noite ao conseguir duplicar o número de votos, em relação a 2011.

luta”, demonstrou. O presidente da Comissão Polí-

tica Concelhia do PS Trofa, Marco Ferreira, reconhece que “não alcan-çaram os seus objetivos”, o que sig-nifica que “devem intensificar o tra-balho de contacto com a população e a divulgação do projeto político do PS”. “Os resultados na Trofa são profundamente influenciados pe-los resultados distritais e nacionais. Contudo, destaca-se a grande per-da de votos da Coligação e a enor-me transferência de votos para par-tidos mais à esquerda, o que condu-ziu a uma ‘maioria de esquerda’ nas escolhas realizadas pelos trofenses”, completou.

Já para Gualter Costa, membro da Coordenadora Concelhia do BE Trofa, esta foi “uma excelente vota-ção que reflete o trabalho que o BE tem vindo a fazer e que, tardiamen-te, começa agora a ser reconhecido, quer a nível nacional como local”. O facto de o BE Trofa “não ter feito uma campanha massiva e na rua” foi, para Gualter Costa, “uma estraté-gia”, porque “as pessoas estão fartas de ver cartazes, jornais e de passar pelos líderes políticos da sua terra, que naquele momento fazem e resol-vem tudo, mas que quando saem da

sua terra esquecem-se de aparecer”. “Elas sabem as dificuldades que pas-saram ao longo deste tempo, sabem do desemprego e das suas expectati-vas completamente defraudadas e sa-bem que os seus filhos tiveram que emigrar para o estrangeiro para ter uma vida melhor”, mencionou.

Também Paulo Queirós, elemen-to da CDU Trofa, congratulou-se

pela “subida muito grande da es-querda –BE e CDU” – e da “perda de votos pela Coligação”, pois pro-va que “estas políticas que vinham sendo seguidas eram muito restriti-vas”. “Não foram os resultados que pensamos que deveriam ter sido ob-tidos, porque queríamos que o cas-tigo à Coligação fosse mais expres-sivo”, referiu.

Paulo Queirós não entende ainda o porquê de os murenses votarem

“nas forças que obstaculizam sempre a vinda do metro”, tendo até “algu-mas dúvidas” sobre a vontade destes em querer o metro, porque “continu-am a votar naqueles (Passos Coelho) que dizem claramente que não esta-va em cima da mesa a vinda do me-tro até ao Muro”.

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Atualidade

“A Trofa fez o seu divórcio, através da Assembleia da

República, mas não fez as parti-lhas”. Foi desta forma, que o pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, res-pondeu à questão de Henrique Pi-nheiro Machado, pelo Grupo Inde-pendente “P’rá Frente Santo Tirso!”, sobre “duas faturas apresentadas ao Município da Trofa, que totali-zam cerca de quase 10 milhões de euros”, que aparecem como “Pro-veitos” no relatório apresentado.

O edil tirsense explicou que “as partilhas que estão por fazer im-plicam responsabilidades de um lado e de outro”, sendo que “tudo é partido em 33/34 por cento a pagar pela Trofa e o resto a pagar por San-to Tirso”. O autarca afirmou que,

“desde 1998”, a Trofa “não pagou os financiamentos que tinha, as obras que estavam em fase de acabamen-to, as dívidas que a Câmara tinha na altura”, assim como “não pagou o pessoal que levou durante algum tempo e que fazia parte da Câma-ra de Santo Tirso”. “É uma fatura enormíssima e que este Governo, e bem, recomendou à Câmara que, existindo este contencioso e esta faturação que não está bem refle-

Depois de ter sido demolido o pontilhão junto à Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, em S. Martinho de Bougado, chegou

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa co-memorou, a 30 de setembro, o 39.º aniversário da sua fundação. De for-ma a assinalar a data e comemorar o Dia Municipal do Bombeiro, a Asso-ciação preparou um programa para a tarde deste sábado, 10 de outubro, no seu edifício/quartel.

A iniciativa começa pelas 15 horas

António Fernando da Silva Moreira, na qualidade de Presidente

da Assembleia Geral do Grupo Danças e Cantares Santiago de Bou-gado, convoca todos os sócios do Grupo para a Assembleia Geral Or-dinária, que se realizará no dia 24 de Outubro de 2015, pelas 21 ho-ras , na sua sede, sita na Rua do Parque Desportivo, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º - Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano 2015;2º - Análise e votação do plano de atividades e orçamento para o ano 2016;3º - Outros assuntos de interesse para o Grupo.

Bougado, 7 de Outubro de 2015

O Presidente da Assembleia GeralAntónio Fernando da Silva Moreira

Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos me-tade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com qualquer número de associados.

Município da Trofa “deve 10 milhões”de euros a Santo TirsoFoi durante a Assembleia Municipal de Santo Tirso, a 29 de setembro, que Joaquim Couto, edil tirsense, informou os presentes da imputação da dívida de “dez milhões de euros” ao Município da Trofa.

Patrícia Pereira tida nas contas da Câmara de San-to Tirso, o deveria fazer”, declarou, informando que foi “a Direção Ge-ral das Autarquias Locais (DGAL) que os ajudou a refazer as contas em 2014, para que a verdade con-tabilística e a atividade financeira fosse retratada nas contas”.

Recorde-se que já na Assem-bleia Municipal da Trofa, a 24 de setembro, Sérgio Humberto, pre-sidente da autarquia trofense, in-formou que a Câmara Municipal de Santo Tirso “imputou à Câma-ra Municipal da Trofa uma dívida

de 5,9 milhões de euros. O edil tro-fense adiantou que se a Trofa deve ao Município de Santo Tirso, este também vai ter que pagar à Tro-fa “muitas dezenas e centenas de milhões de euros”, pelos “impos-tos que foram pagos pelos trofen-ses, depois do 25 de Abril de 1974, e que não foram investidos no ter-ritório trofense”.

O NT contactou a DGAL para obter esclarecimentos sobre esta matéria, mas não obteve resposta em tempo útil.

Pontilhão de Realdemolido

agora a vez do pontilhão do lugar de Real, na mesma localidade, ter o mesmo fim. O pontilhão de Real foi demolido a 2 de outubro. P.P.

Associação Humanitária festeja 39 anos

com o hastear das bandeiras e ho-menagem aos bombeiros e membros dos órgãos sociais falecidos, junto à Rotunda dos Bombeiros. Depois da bênção de nova viatura e equi-pamento de proteção individual, há uma sessão solene no salão nobre da Associação, terminando um des-file apeado e motorizado em frente à sede/quartel. P.P.

Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado

CONVOCATÓRIA

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Atualidade

Cátia Veloso

Couve, alho-francês, ervilha e feijão. Estes são alguns dos

muitos produtos que brotam da ter-ra, graças à dedicação daqueles que cuidam de cerca de três mil metros quadrados disponibilizados pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa.

João Fernandes é um dos que pas-sa mais tempo na horta. “Entro de tarde e saio à noite e assim será até à reforma”, contou ao NT. Nasceu na lavoura, mas como vive em apar-tamento, o talhão de terra disponi-bilizado pela Misericórdia há dois anos deu-lhe a oportunidade de fa-zer o que gosta e acompanhado pela esposa, Rosa Matos, que também

“percebe da área” por ter raízes na agricultura.

No cantinho de terra, João e Rosa cultivam “alho francês, penca, cou-ve-coração, nabiça e pimentos”, os mais utilizados em casa.

As peregrinações levam milhares de pessoas todos os anos a Santia-go de Compostela, desta feita, o Nú-cleo de Guidões da Comissão Social de Freguesias de Alvarelhos e Gui-dões organizou uma peregrinação à cidade espanhola, levando cerca de 110 pessoas, no sábado, 3 de outubro.

“Dar sangue fica-lhe bem”. Este foi o lema da campanha organizada pelo Lions Clube da Trofa em par-ceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), no sábado, 3 de outubro na Trofa.

Cinco anos de hortas comunitáriasna Santa Casa da Misericórdia

“O Meu Cantinho de Terra” foi um projeto iniciado pela Santa Casa da Misericórdia, em 2010, e que atualmente apoia 27 famílias, que culti-vam para subsistência.

Assim como este casal, mais vin-te e seis famílias cuidam dos ta-lhões que, em 2010, foram criados pela instituição e mereceram, logo à nascença, reconhecimento nacio-nal, no Prémio Manuel António da Mota, por contribuir para combater a pobreza e a exclusão social.

Cinco anos depois, o projeto “O Meu Cantinho de Terra” é “a me-nina dos olhos” do provedor Ama-deu Castro Pinheiro, que não escon-deu o “medo” inicial por “não saber como as pessoas iam aderir”. “Pas-sado todo este tempo, é com alegria que sentimos que este projeto foi e está a ser um sucesso”, referiu, sem esquecer de destacar “a dedicação e empenho de várias pessoas, como os técnicos e o mesário responsável por este pelouro”.

Novo projetoPara “o início do ano”, anunciou

o provedor, está prevista a abertu-

ra de um novo “Cantinho de Terra”, em S. Romão do Coronado, com uma área similar ao já existente na

cidade da Trofa.“Esta Santa Casa não para. Temos

projetos constantemente e neste mo-

mento estamos numa fase de anali-sar aquilo que fizemos até agora e o que precisamos fazer no futuro”,

CSF de Alvarelhos e Guidõesem Santiago de Compostela

“Santiago de Compostela é uma cidade internacionalmente conhe-cida como um dos destinos de pe-regrinação cristã mais importantes do mundo” e todos os participantes, que partiram de Guidões e Alvare-lhos pelas 6.30 horas, tiveram opor-tunidade de visitar a Catedral e as-

sistir à missa dos peregrinos. Depois do almoço o grupo regressou a Por-tugal fazendo uma paragem para o lanche na Sra. da Cabeça, em Valen-ça. A alegria estava estampada na cara dos participantes, assim como, o desejo de mais iniciativas da Co-missão Social. C.V.

Cerca de 80 participaram nas colheitas de sangue

Durante a manhã cerca de cem pes-soas foram até ao salão paroquial do Muro e à empresa Eurico Ferreira para participar nas colheitas de san-gue no concelho e ajudar a salvar vi-das, tendo-se registado 80 colheitas.

Para quem não pôde estar presen-te, o Lions Clube da Trofa organiza uma nova colheita de sangue, desta vez no polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Gui-dões, onde pode doar sangue a quem mais precisa. A colheita decorre en-tre as 9 e as 12.30 horas de sábado, 10 de outubro, e é aberta à popula-ção em geral.

Passeio juntou cerca de uma centena de pessoas

Projeto começou há cinco anos e apoia, atualmente, 27 famílias

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Atualidade

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Telefone: 252 414 714

Foi em clima de festa que de-correu o jantar que juntou to-

dos os elementos da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Do-res de 2015, no sábado, 3 de outu-bro. Encerradas as festas, e apenas com “algumas questões para resol-ver”, as mais de 300 pessoas, entre elementos da Comissão e familia-res, reuniram-se num convívio re-alizado no salão polivalente da As-sociação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários da Trofa.

E nos discursos não faltaram as palavras de agradecimento pelo sucesso das festas. Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, elogiou “o trabalho imenso que foi feito, em condições bastantes más”.

“Com muitas dificuldades e muitas circunstâncias complicadas para resolver, montou-se uma festa de que só posso tirar o chapéu. A co-missão está de parabéns”, assinalou.

Já Domingos Carneiro, presiden-te da Comissão de Festas, agrade-ceu aos patrocinadores a possibi-lidade de realizar o jantar depois

“Basta doar apenas um bem ali-mentar. Participe de mãos dadas”. A associação Gota d’Água vai es-tar, este fim de semana, 10 e 11 de outubro, no Pingo Doce de Santia-go de Bougado para “fazer uma re-colha de alimentos não perecíveis”.

Ao entrar no estabelecimento co-

O Grupo de Caridade de S. Mar-tinho de Covelas vai realizar uma

O auditório da Associação Em-presarial do Baixo Ave (AEBA) foi palco, na terça-feira, 6 de ou-tubro, da sessão solene de abertu-ra do ano letivo 2015/2016 da Uni-versidade Sénior do Rotary Club da Trofa. Cerca de 60 pessoas mar-caram presença no evento e pude-

Comissão de Festas da Senhora das Dores em jantar convívio

Antes do jantar, realizou-se uma missa celebrada pelo padre Alber-to Vieira, na capela Nossa Senho-ra das Dores.

C.V./A.C.

Gota d´Águacom recolha alimentar

mercial, as pessoas vão receber “os tradicionais sacos de plástico”, po-dendo assim “apoiar àqueles que estão à margem de sua dignidade”, segundo avançou fonte da associa-ção. Os voluntários vão estar iden-tificados.

P.P.

Grupo de Caridade de Covelas promove caminhada solidáriacaminhada solidária no domingo, 11 de outubro.

Universidade Sénior marca início do ano com novas instalações

ram assistir ao filme do sarau que marcou o encerramento do ano le-tivo anterior.

“Agradecemos a todos os que es-tiveram presentes”, apontou Ma-ria Hermínia, coordenadora geral da instituição, acrescentando que

“toda a gente gostou” da iniciativa.

Durante a cerimónia, que con-tou com a presença do presidente da instituição, Júlio Paiva, foram entregues os diplomas aos alunos que terminaram os seus cursos no ano letivo passado e mostradas as novas instalações da universidade.

C.V.

A concentração está marcada para as 9 horas, junto ao apeadeiro da

Portela, em Covelas, e cada partici-pante deve levar um bem alimentar,

que será posteriormente entregue aos mais carenciados. C.V.

de “sete meses de muito trabalho”. “Eu só assumi esta responsabilida-de quando senti que tinha um gru-po de pessoas que me ajudariam a levar o barco a bom porto. Nunca tive dúvidas que todos juntos for-

maríamos uma equipa excelente”, sublinhou, em declarações ao NT.

O presidente da Comissão de Festas, que entregou certificados aos membros da Comissão, reve-lou que as festas não vão dar preju-

ízo e que “vai sobrar qualquer coi-sinha”. Domingos Carneiro deixou ainda uma palavra de agradecimen-to “a todas as comissões que orga-nizaram os andores e os cortejos em todas as aldeias”.

Antes do jantar, elementos da comissão assistiram a uma missa celebrada pelo padre Alberto Vieira

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Cultura

Cátia Veloso

Quando se ouve na Trofa um conjunto de vozes me-

lodiosas e afinadas, toda a gente já sabe de onde vem. O Coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa comemorou o 16.º ani-versário com muita música e ale-gria na Casa da Cultura do Con-celho. Para Antónia Serra, maes-trina e fundadora do coro infan-til, o balanço dos 16 anos de exis-tência do coro é “muito bom”. “Ao longo destes 16 anos, temos conse-guido fazer uma grande divulga-ção da música coral infantil, que eu acho muito importante, e tam-bém criar novas obras corais in-fantis e levá-las muito longe”, ex-

Com o objetivo de celebrar o Dia Mundial da Música, a Escola de Música e Artes da Trofa realizou um concerto no Salão Polivalente dos Bombeiros Voluntários da Tro-fa, que animou todos os presentes no dia 1 de outubro. Durante o dia várias crianças do concelho passa-

A Orquest’Up da União Pinhei-rense de Loures e a Olaswing – Or-questra Ligeira da Banda de Músi-ca de Arouca vão participar no 5.º Encontro de Orquestras Ligeiras, a decorrer este sábado, 10 de outubro, no salão polivalente dos Bombeiros

A flautista trofense Sofia Costa é uma das convidadas do cantor Rui Nova para participar no concerto MY WAY Acústico, a 17 de outu-bro, em Esposende.

Tem 16 anos, toca flauta trans-versal há quatro e é flautista da Or-questra Ritmos Ligeiros há um ano. Sofia Costa é jovem mas garante que a flauta transversal é o instru-mento que mais coincide com a sua

“personalidade”, explicou ao NT. O talento é visível a todos e não

passou despercebido ao cantor po-veiro Rui Nova que, depois da di-gressão dos concertos MY WAY com toda a Orquestra Ritmos Li-geiros, lançou a vertente MY WAY Acústicos e não hesitou em convi-dar a flautista para dividir palco e aplausos.

Meninos Cantores cantam e encantam a Trofa há 16 anosO Coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa comemorou, a 1 de outubro, o 16.º aniversário, na Casa da Cultura da Trofa.

plicou a maestrina.O coro infantil do concelho foi

o “único grupo português” a pi-sar os palcos da Disney e já via-jou até Espanha, França e até ao Brasil para elevar o nome do coro e do concelho.

Um jantar de pizza, a visualiza-ção do filme “O Coro” e uma pe-quena palestra de Ana Cruz, mem-bro do grupo desde a sua funda-ção em 1999, sobre a importância da música na educação da criança, fizeram parte da festa de aniver-sário que contou com o “habitual bolo”, a canção dos “Parabéns” e o sopro das velas.

Antónia Serra fez questão de referir que a ajuda dos pais é

“imprescindível” para o desen-

volvimento do “nível artístico” do coro.

“A qualidade” dos Meninos Can-tores da Trofa é fruto de três en-saios semanais, num total de qua-tro horas e meia, aos quais não po-dem faltar. “Em tudo aquilo que eu exijo no coro, eles cumprem de uma forma brilhante”, salientou a maestrina.

O próximo concerto está inte-grado na semana do município e será realizado dia 22 de novem-bro, pelas 15 hora.

“O concerto vai reverter a fa-vor da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófi-ca (APELA)”, esclareceu Antó-nia Serra.

Flautista trofense partilha palcocom Rui Nova

“Iniciamos a digressão MY WAY e o nosso primeiro concerto com o Rui Nova foi no Casino da Pó-voa de Varzim, que teve um gran-de sucesso. Desde então temos es-

palhado este concerto, que se tra-ta de uma viagem pelo mundo da música, por diversos locais do país” apontou a jovem flautista.

As expectativas estão altas para a atuação do dia 17 de outubro, no Auditório Municipal de Esposen-de, que servirá para celebrar os 30 anos de carreira de Rui Nova. O concerto MY WAY Acústico é de entrada livre e todos estão con-vidados a assistir. “Foi com enor-me prazer que aceitei o convite do Rui Nova para participar no próxi-mo espetáculo. Estou certa de que se tratará de um evento de grande qualidade, onde serão enaltecidos grandes nomes da música mundial”, enalteceu Sofia.

C.V.

Trofa comemoraDia Mundial da Música

ram pelas instalações da Associa-ção Humanitária e tiveram a opor-tunidade de “ver, ouvir e experi-mentar vários instrumentos”. A es-cola aproveitou a ocasião para agra-decer a “dedicação e o empenho” de todos os “professores e dinamizado-res” das atividades.

Encontro de Orquestras Ligeiras

Voluntários da Trofa.O Encontro, que se realiza pelas

21 horas, é da responsabilidade da Orquestra Ritmos Ligeiros (ORL) da Trofa, que também faz parte do programa de espetáculos.

P.P.

Coro infantil já esteve em Espanha, França e no Brasil

Sofia Costa toca flauta transversal há quatro anos

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Atualidade

O objetivo passa por angariar verbas para as Festas da Nossa Se-nhora da Assunção de 2016 e por isso, a Comissão de festas organi-zou uma noite dedicada à comédia a 10 de outubro. “É um espetácu-lo que abrange várias faixas etá-rias”. Foi desta forma que Nélson Ferreira, representante da Comis-são de Festas da Nossa Senhora da Assunção, caracterizou a noite de humor que se vai realizar no Cen-

Ao longo de uma semana, o Cen-tro Social e Paroquial de S. Marti-nho de Bougado promoveu “algu-mas atividades de sensibilização” dedicadas ao projeto “Nós somos amigos dos animais e tu?”, que pretende “ajudar os animais aban-donados”.

Assim, houve uma recolha de fundos para a Associação Um Animal e Amigo e uma iniciativa que proporcionou o contacto entre crianças e animais. Na tarde desta sexta-feira, o Centro Social e Pa-roquial vai ter disponíveis animais para uma “possível adoção”. “Fu-turamente, contamos em continu-ar a desenvolver este projeto com outras formas de ajuda”, adiantou fonte da associação.

O projeto “Nós somos amigos

A partir de novembro, o Rancho Folclórico de S. Romão do Corona-do vai dispor de uma Escola de Mú-sica, com aulas de concertina, acor-

“Foi extremamente gratifican-te vir à Trofa e sentir o pul-

sar deste clube”. Foi desta forma que António Custódio Vaz, Gover-nador do Distrito 1970, referiu-se à visita oficial que realizou no con-celho, que contou com algumas vi-sitas e reuniões. António Custódio Vaz afirmou que, durante esta vi-sita, sentiu o “pulsar do sentimen-

Governadorvisita Rotary ClubO Governador do Distrito 1970 fez uma visita oficial ao concelho da Trofa, a 4 de ou-tubro, que culminou com um jantar festivo no Julinha Gourmet.

Patrícia Pereira

a. costato, do afeto, do carinho, da genero-sidade e da paixão com que se en-tregam às causas sociais”. “As ins-tituições e o Rotary da Trofa fazem um trabalho notável e que é digno de enaltecer, ajudando quem neces-sita, combater as injustiças e ajudan-do a proporcionar os cuidados bási-cos a quem necessita”, reforçou. Já o presidente do Rotary Club da Tro-fa, Júlio Paiva, fez um “balanço po-sitivo” desta visita, porque o Gover-nador conseguiu ver que na Trofa

existe “um clube que trabalha com o coração e que trabalha e se preo-cupa com a comunidade”. “Ser rotá-rio é isso. Dar de si antes de pensar de si”, elencou. Na sessão, onde es-tiveram presentes “95 pessoas” en-tre o “Rotary Club de Vila Nova de Famalicão, Vizela e Valongo e en-tidades oficiais”, o Rotary Club da Trofa entregou “um cheque para a Fundação Rotária Portuguesa, que é responsável pelos projetos que apresentam em prol de instituições”.

“Nós somos amigos dos animais e tu?”O Centro Social e Paroquial S. Martinho de Bougado, que inclui o Lar, Creche e Jar-dim de Infância Padre Joaquim Ribeiro, está a desenvolver “um projeto solidário de ajuda aos animais abandonados”.

Patrícia Pereira

dos animais e tu?”, tem como ob-jetivos “transmitir valores”, como

“aprender a ajudar quem precisa, e unir a instituição e comunidade em projetos solidários”. Além disso, o

Centro Social e Paroquial quer que as crianças “conheçam e respeitem os animais” e saibam que “existem na comunidade, associações que precisam de ajuda”.

Alvarelhos recebehumoristas Hugo Sousa e João Seabra

tro Paroquial de Alvarelhos e que traz os humoristas Hugo Sousa e João Seabra à freguesia trofense.

A Comissão de festas já tem ou-tros projetos em vista como o pas-seio a Penafiel, que vai ser realiza-do no domingo, 15 de novembro. O valor da entrada para o espetáculo que promete animar a noite de sá-bado é de cinco euros e pode reser-var através do 910 105 243.

C.V.

Escola de Músicaem S. Romão

deão e de instrumentos de cordas.As inscrições decorrem duran-

te este mês de outubro, na sede do Rancho. P.P.

www.trofa.tv

Projeto pretende ajudar animais abandonados

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Patrícia Pereira

Atualidade

A inda não se sabe quando nem como o metro virá até

à antiga estação de comboios do Muro, mas as autarquias trofense e maiata, bem como a Comissão de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a empresa Me-tro do Porto assinaram um proto-colo de cooperação, que foi homo-logado pela Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e pela Secreta-ria de Estado do Tesouro e Finan-ças, a 30 de setembro, com vista a demonstrar “interesse na constru-ção da linha de Metro até à Tro-fa”. Em causa está a extensão da Linha C, que faz a ligação entre Campanhã, e o Instituto Superior da Maia (ISMAI), até à Trofa com a construção de cerca de 3,5 qui-lómetros de linha, em “via dupla”, a criação da estação de Ribela (na Maia) e a reativação da do Muro.

Sem querer estimar prazos nem datas para obras, o autarca da Trofa, Sérgio Humberto, expli-cou, em declarações à Lusa, que a base deste acordo é a de que os dois municípios se comprometem a “abdicar de uma verba de pos-

Metro até ao Muro sem data nem certezasFoi anunciada com pompa e circunstância, pela Câmara Municipal da Trofa, a extensão da Linha C até à antiga estação de comboios do Muro, através de um protocolo de cooperação assinado entre várias entidades. Mas o documento, a que o NT teve acesso, apenas demonstra o “inte-resse na construção da linha do metro até à Trofa”.

síveis fundos europeus para que tudo reverta para este projeto”, re-ferindo que a empreitada será ob-jeto de candidatura no âmbito do Portugal 2020, e em caso de obter luz verde, a contrapartida nacional terá de ser assegurada pelo orça-mento municipal das duas autar-quias. Estamos a falar de um in-vestimento de “cerca de 36,7 mi-lhões de euros”, sendo que o con-celho da Maia vai investir “18,951 milhões de euros (sem IVA)” e o da Trofa “17,748 milhões de euros (sem IVA)”.

O projeto contempla ainda “a re-qualificação da estação do Muro e os edifícios existentes serão alvo de uma recuperação e usados para zonas de espera, instalações sani-tárias e áreas técnicas e de apoio à exploração”. Congratulando-se com este projeto, o autarca apon-tou no entanto que o seu execu-tivo “vai continuar a reivindicar pela vinda do metro até ao centro da cidade da Trofa”.

No Protocolo de Cooperação surge pelo facto de a “construção da linha de metro entre a estação ISMAI e Trofa ser um objetivo da rede a instalar pela Metro, desde o início do desenvolvimento do

projeto” e dado que no “atual mo-mento se torna muito difícil con-seguir tal objetivo num horizon-

te temporal aceitável”. Nas con-siderações, faz ainda referência que a “zona mais crítica do traça-

Recorde-se que aquando da vinda de Passos Coelho à Trofa, enquanto candidato a primeiro-ministro pela Coligação, a 1 de outubro, este afir-mou que o Metro até à Trofa “não está em cima da mesa” da Coliga-ção para a próxima legislatura, jus-tificando que “não há condições para estar a equacionar investimen-tos muito caros”. As “prioridades”, acrescentou, “foram publicadas há cerca de um ano” e no que respei-ta ao transporte ferroviário “pas-sam por dar toda a força possível às ligações dos portos de Sines, Lei-xões e Aveiro à Europa” para “tor-nar a economia mais competitiva e exportadora”.

do se encontra entre a estação IS-MAI e a zona urbana da fregue-sia de Muro”.

Passos Coelho garantiu que “Metro para a Trofa não está em cima da mesa”

Quanto aos outros projetos de mo-bilidade terrestre interna “têm de ser analisados e estudados de acordo com as possibilidades de financia-mento”, frisou Passos Coelho, que não deixou de invocar o passado:

“Durante muitos anos, o país dispôs de muito dinheiro para gastar nessas infraestruturas e noutros governos gastou muitos fundos europeus em coisas que não eram precisas. Como o Governo não financia este tipo de intervenções e o Estado português não tem dinheiro para as fazer, eu não vou arranjar um problema de endividamento para o país para fa-zer aquilo que no passado devia ter sido feito corretamente e não foi”.

No Protocolo de Cooperação não foi firmado prazo de execução nem conclusão do projeto do Metro até à estação do Muro

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Atualidade

Patrícia Pereira

“Mas por que é que não vai até à Trofa? Já que tem

que pagar e tem, por que é que não vai até à Trofa?” No café junto à antiga estação do Muro, o tema de conversa passava, inevitavelmen-te, pelas recentes notícias que da-vam conta da extensão da Linha C da Metro do Porto até ao Muro. No meio da alegria por o Metro poder vir a ser uma realidade na freguesia, há quem considere que, a ser ver-dade, a linha devia ser construída até à Serra (Muro) ou mesmo até à atual estação de comboios da Tro-fa, em Paradela.

Manuel Santos é da opinião que “só tinha jeito” a vinda do metro “se fosse até à Trofa”, sendo que isso

“devia ser exigido e não se estar à espera do fundo que desviaram”. “A Câmara da Maia juntou a da Tro-fa para, em dois quilómetros e tal, pagar tanto como a da Trofa por

“Quem lucra com isto é a Câmara da Maia”Entre incertezas sobre a possibilidade da vinda do Metro até à antiga estação de comboios do Muro, os murenses esperam que se “faça justi-ça” ao fim de “13 anos de luta”.

um. Achar que estamos bem e que foi uma coisa muito boa? Foi uma coisa muito má não ir até à Trofa e de vir só até à fronteira”, justificou.

Depois de o metro chegar à anti-ga estação, Manuel Santos aconse-lha os “indivíduos do Muro a fazer uma assinatura para passarem para a Câmara da Maia”, porque foram

“esses que trouxeram o metro”. “Isto são negociações de gente esperta do lado da Maia. Os daqui ficam-se por um bocadinho, pagando tanto como os outros. A Maia honra-se de ter o metro até aqui. Os outros ficam atrás porque não são suficien-temente espertos para o trazer até cá”, salientou, mencionando que a

“Câmara da Trofa não devia de dizer que é uma vitória, como veio aí di-zer”, quando é “uma derrota gran-de em não trazer o Metro à Trofa”.

Manuel Santos vai mais longe e assegura que a existir “vitórias ou derrotas, a única vitória é da Câma-ra da Maia em trazer o metro até cá”.

Contudo, não deixa de referir que a vinda do Metro até à estação “é bom para as pessoas que se vão ser-vir daqui” desse meio de transporte.

Já Carlos Maia considera que se-ria “benéfico para a freguesia” a vinda do Metro até à antiga esta-ção do Muro, contudo acha que “é pena que não vá até à Serra”. “O Muro não é só aqui, nem anda só gente desta zona no metro, também anda da Serra. E se a Câmara da Trofa vai gastar ou abdicar de sete milhões de euros do fundo comu-nitário devia de fazer força para ir até à Serra. Se vamos pagar tínha-mos que ser beneficiados até ao fim da freguesia e não só até ao meio”, declarou.

Para Joaquim Carneiro “já não é mau” o Metro vir até à antiga esta-ção, esperando que “depois a outra fase arranque um dia”. Também Ar-mando Sanches é da opinião de que

“é ótimo” para os murenses e “inves-tidores” a vinda do Metro, uma vez

que há “muita obra parada e é pre-ciso desenvolver o Muro, que ficou parado no tempo”. “Depois de 13 anos com este vale do caminho de ferro vazio a criar mato, acho que isso é verdade”, asseverou.

Maria Dolores acredita que ao fim de “13 anos a lutar” se vai fa-zer “justiça” com a vinda do me-tro até à estação. Contudo, já que

a “Câmara da Trofa vai investir” a extensão da linha “devia de ser até à Serra”. Opinião partilhada por Manuel Pacheco, que referiu que

“o Muro não é só a estação” e que “muitos vão continuar a ir na mes-ma de carro”. Assim, para “servir melhor a freguesia”, o ideal seria o metro ir até à Serra.

Cláusula 2.ªObrigações da METRO

1. No âmbito da presente parce-ria e tendo em vista a prossecução dos objetivos e ações constantes da cláusula primeira, compete à ME-TRO diligenciar junto do Governo de Portugal no sentido de obter os meios legais e financeiros que sejam necessários como contrapartida na-cional a um possível financiamento com fundos FEDER, condição es-sencial para que o presente protoco-lo produza os seus efeitos:

2. No caso de se verificar a con-dição prevista no número anterior, compete à METRO o desenvolvi-mento dos projetas, respetiva cons-trução e exploração do troço de li-nha a construir, de acordo com plan-

Protocolo de CooperaçãoPontos-chave

ta resumo do projeto, anexa ao pre-sente protocolo.

Cláusula 3ªObrigações do Município da Maia (MM) e Município da Trofa (MT)1. Compete aos Município da

Maia e Município da Trofa a garan-tia de inclusão deste projeto con-junto nas suas propostas finais de PEDU ou outras, a apresentar no âmbito do PORTUGAL 2020:

2. Compete, ainda, ao Municí-pio da Trofa assegurar a execução de um projeto de limpeza e requa-lificação no seu município da par-te restante do canal da antiga linha, que não será objeto de intervenção no âmbito do presente protocolo:

3. Todos os custos associados as atividades identificadas no ponto anterior são da responsabilidade do MT, não podendo a METRO ser responsabilizada por qualquer paga-mento a eles associado.

Cláusula 4.ªObrigações da CCDR-N

No âmbito do presente protocolo, e tendo em vista a prossecução dos objetivos e ações constantes da cláu-sula primeira, compete à CCDR-N diligenciar no sentido de assegurar o financiamento comunitário para a execução, seja através do programa operacional regional NORTE 2020, seja através do programa operacio-nal temático, SEUR.

- Fevereiro de 2002: Encerrado o serviço ferroviário nas linhas da CP que ligava a Estação da Trindade (Porto) e a Trofa, para permitir a constru-ção das linhas do metro

- 21 de maio de 2007: Assinado Memorando de Entendimento entre o Go-verno e a Junta Metropolitana do Porto, onde era garantido o prolongamen-to da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa

- Junho de 2008: Mário Lino, ministro das Obras Públicas, anuncia me-tro até à Trofa em via única

- Fevereiro de 2009: Encerramento da estação de comboios do Muro para o prometido início de obras em março

- 25 de junho de 2009: Bernardino Vasconcelos apresenta exposição do projeto da extensão do metro até à Trofa

- Setembro de 2009: Ana Paula Vitorino, então Secretária de Estado dos Transportes veio à Trofa assinalar lançamento do concurso para a constru-ção da linha do metro.

- 22 de dezembro de 2009: Lançamento do concurso da extensão da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa.

- 3 de dezembro de 2010: Anulação do concurso da extensão da Linha Ver-de entre o ISMAI e a Trofa, quando estava em fase de adjudicação

- Janeiro de 2011: Boicote às eleições presidenciais pelo atraso da vinda do metro até à Trofa

- Outubro de 2011: Entrega das assinaturas para a discussão da petição “Metro até à Trofa” ao então vice-presidente da Assembleia da República, António Filipe

- Abril de 2012: Aprovado em Assembleia da República o Projeto de Reso-lução do PCP que relembrava a responsabilidade das várias administrações da Metro do Porto e dos sucessivos governos que arrastam esta empreitada

- 20 de abril de 2012: Discussão da petição “metro até à Trofa”, na As-sembleia da República

- 25 de maio de 2014: Boicote às eleições europeias pelo atraso da vinda do metro até à Trofa

Cronologia do metro

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Atualidade

Hospital Conde S. Bento. A an-tiga designação volta a ser adota-da na unidade hospitalar de San-to Tirso, quando esta passar para a alçada da Santa Casa da Miseri-córdia, no dia 1 de janeiro de 2016.

Depois de muita tinta correr so-bre a passagem de gestão do Hos-pital para a Misericórdia, a prove-doria da instituição resolveu que-brar o silêncio para garantir que

“em momento algum esteve em causa o Serviço Nacional de Saú-de (SNS)”.

Em comunicado, a provedoria assegura que “o acordo de coo-peração assinado é inequívoco a esse respeito ao visar a integra-ção de um estabelecimento de saúde pertencente às Instituições Particulares de Solidariedade So-

“Sem médico na urgência. Por favor, recorra ao Hospital de

Famalicão”. Este era o aviso escri-to à mão, num papel branco, colo-cado no guiché de atendimento do serviço de urgência da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave, na manhã de domingo.

Segundo o NT conseguiu apu-rar junto de fonte hospitalar, só ha-via “dois médicos de medicina in-terna para acompanhar os cerca de cem utentes” e que “não era possí-vel assegurar o serviço de urgência e apoio aos internamentos”.

A situação, que só foi resolvida cerca das 14 horas, segundo Norber-

Urgência do Hospital sem médicos Várias dezenas de pessoas não foram atendidas na urgência de Santo Tirso, no domingo, 4 de outubro, por falta de médicos para assegurar o serviço.

Cátia Veloso to Nunes, diretor clínico do Centro Hospitalar, deveu-se “à falta de um médico de clínica geral, que estava escalado e que por motivos pessoais ou familiares não compareceu e não foi possível substitui-lo de imediato”.

Norberto Nunes afirmou ainda que “estão a ser averiguados” os ca-sos dos vários utentes que não foram atendidos na urgência por lhes ter sido logo sugerido dirigir-se à ur-gência de Famalicão, uma vez que

“havia internistas na urgência para avaliar todos os doentes e que, se-gundo indicações que foram dadas, transferiam para Famalicão apenas os casos que não fossem passíveis de serem tratados por eles, como é natural em situações de traumatolo-

gia, ortopedia ou outros”.Também motivo de “averigua-

ção” será o papel escrito no guiché de atendimento, adiantou Norberto Nunes, porque “as instruções dadas foram para adequar o tratamento às condições existentes e providen-ciar o transporte dos doentes para Famalicão”.

Os corpos de bombeiros dos con-celhos de Santo Tirso e da Trofa não tinham nenhuma indicação de que o serviço de urgência de Santo Tir-so estava sem médicos, no entanto, Norberto Nunes afirmou que “fo-ram dadas indicações para informar o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) de que não deve-riam encaminhar os doentes” para aquela unidade.

A Câmara Municipal de Santo Tir-so reagiu a este episódio e, em co-municado, afirmou que “a situação que se vive no Hospital de Santo

Tirso é um atentado ao Serviço Na-cional de Saúde (SNS) e ao direito constitucional à saúde”. “A Câmara Municipal não pode aceitar que um Serviço de Urgência Básica fique sem médicos, impedindo os mais de 120 mil utentes (Santo Tirso e Trofa) de ter acesso a cuidados de saúde”, pode ler-se ainda no comunicado.

A autarquia acusa o Governo pela “perda de valências” da unidade e de não atuar “após o aviso da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) e das estruturas sindicais da falta de mais de uma de-zena de médicos” naquele hospital.

Hospital com falha no sistema informático e comunicações

Já na madrugada de quarta-feira, e até ao início da tarde, o Hospital de Santo Tirso esteve sem sistema in-formático e comunicações, o que le-

vou a que vários utentes abandonas-sem as filas para as consultas, de-pois de serem informados que não poderiam ser atendidos.

A administração do Centro Hospi-talar do Médio Ave (CHMA) reagiu em comunicado ao início da tarde do mesmo dia, dando conta da repa-ração da avaria, que aconteceu “no nó agregador da zona norte do for-necedor dos serviços de comunica-ção do CHMA, exterior às Unida-des de Vila Nova Famalicão e San-to Tirso, mas que afetou de uma for-ma generalizada os clientes do ope-rador, não sendo, por isso, um pro-blema centralizado unicamente no CHMA”.

“Consequentemente, ocorreu um impedimento técnico no acesso à rede telefónica e à base de dados durante a madrugada, prontamente comunicado pelo CHMA ao opera-dor, que limitou seriamente o acesso e funcionamento do sistema infor-mático. A empresa fornecedora di-ligenciou todos os esforços no sen-tido de repor a normalidade no mais curto espaço de tempo, conseguin-do ao final da manhã resolver tec-nicamente a avaria”, referiu ainda.

A administração vincou que a si-tuação “ultrapassa o CHMA, não sendo da responsabilidade da insti-tuição a situação ocorrida”.

Misericórdia assegura queHospital se mantém no Serviço Nacional de Saúde

cial no SNS, o qual passa a asse-gurar as prestações de saúde nos termos dos demais estabelecimen-tos do SNS”.

José Pinto lidera a provedoria que encarou o convite do Minis-tério como “um voto de confian-ça” e considerou que não aceitá-lo podia “condenar o hospital, invo-luntariamente, ao encerramento”.

As consultas externas, cirurgias, meios complementares de diagnós-tico e o Serviço de Urgência Básica estão assegurados e há a possibili-dade de haver outras áreas, mas tal

“dependerá da capacidade de ges-tão do hospital por parte da Mise-ricórdia e a resposta da população ao trabalho a desenvolver”. Já os utentes que necessitarem de reen-caminhamento, serão “referencia-

dos para as unidades da Área Me-tropolitana do Porto”.

Prestar um serviço de saúde “de excelência” e “rigoroso” foram me-tas traçadas pela Misericórdia, que tendo em vista os “elevados parâ-metros de qualidade dos serviços de saúde prestados”, iniciará “um processo de certificação da quali-dade” para “recuperar a confian-ça da população”.

O edifício do Hospital é proprie-dade da instituição que o criou “há 130 anos” e, aquando da constitui-ção do Centro Hospitalar do Médio Ave, alugou o espaço ao Ministério da Saúde. Por isso, disse a prove-doria, “negar a devolução do hos-pital à Misericórdia seria, de cer-ta forma, negar as origens da pró-pria instituição”. C.V.

Dezenas de pessoas tiveram de se deslocar à urgência de Famalicão

Sistema informático e comunicações falharam na madrugada de quarta-feira

Provedor da Misericórdia considera gestão do Hospital “um voto de confiança” do Ministério

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A jogar em casa, a formação da Trofa entrou bem na par-

tida frente à Oliveirense, com o golo de Serginho, aos três minutos, após cruzamento de Bruno Simões.

A resposta da Oliveirense não tar-dou. Aos nove minutos, Fernando Neves respondeu de cabeça a um cruzamento e restabeleceu a igual-dade. A equipa forasteira ganhou ânimo e aumentou a pressão. Ah-med Isaiah também tentou a sorte num remate cruzado descaído pelo lado esquerdo, mas falhou o alvo por centímetros.

Em contraponto, surgiu Onyeka. O avançado do Trofense surgiu duas vezes diante do guarda-redes e numa delas obrigou Ricardo Fer-nandes a excelente defesa.

A segunda parte começou com sinal positivo da equipa da Tro-fa que, aos 52 minutos, chegou ao

A equipa sénior feminina do Fu-tebol Clube S. Romão vai defron-tar o Grupo Desportivo Figueiredo na 1.ª eliminatória da Taça de Por-tugal de futsal. O sorteio, realizado na quarta-feira, ditou que a forma-ção do concelho da Trofa vai medir forças com uma equipa da Associa-ção de Futebol de Braga.

No campeonato da 1.ª Divisão dis-trital, a formação romanense assu-miu a liderança ao vencer o Rio Ave por 3-2, na 4.ª jornada, destacando-

-se na tabela classificativa, com 12 pontos. Na próxima onda, o S. Ro-mão viaja ao reduto do Póvoa Futsal, que tem menos três pontos.

Em juniores, o S. Romão não evi-

Trofense vence Oliveirense e sobe ao 5.º lugarSerginho e Hélder Sousa marcaram os golos que deram a vitória ao Clube Desportivo Trofense diante da Associação Desportiva Oliveirense, na 6.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Seniores.Cátia Veloso 2-1, por intermédio de Hélder Sou-

sa, num remate de ângulo apertado, mas certeiro.

Até ao fim da partida, assistiu-se a uma Oliveirense a tentar tudo para assegurar, pelo menos um ponto, mas as investidas foram infrutíferas.

Na análise à partida, Vítor Olivei-ra, técnico trofense, considerou o triunfo “justo” e um sinal do “cres-cimento” da equipa. “Sempre acre-ditamos naquilo que vínhamos fa-zendo. Temos que continuar a traba-lhar, porque também existem equi-pas com ambições e só jogando nos limites podemos alcançar as vitó-rias”, considerou.

Já Tó Nau, treinador da Olivei-rense, defende que “o empate seria o resultado mais ajustado”. “Depois da infelicidade do nosso central, no primeiro golo, a equipa uniu-se e fez o empate. Continuou a pressionar e impôs um ritmo muito forte na pri-meira parte. no intervalo, tentamos

corrigir algumas coisas menos po-sitivas, mas o Trofense conseguiu ser superior e estar por cima”, frisou.

Com este resultado, o Trofense su-biu ao 5.º lugar, com sete pontos, me-nos dois que o S. Martinho e menos três que o Felgueiras. O Fafe e o Vi-

zela lideram com 11 pontos.Na próxima jornada, realizada

este sábado, o Trofense viaja ao re-duto do Arões, 8.º classificado.

Taça de PortugalO sorteio da 3.ª eliminatória da

Taça de Portugal ditou que o Trofen-se vai defrontar o vencedor do jogo Pedras Rubras-Santa Clara, que se realizava esta quinta-feira à noite. Os jogos da 3.ª eliminatória reali-zam-se a 18 de outubro.

FC S. Romão defronta GD Figueiredo na Taça de Portugaltou o desaire diante do Barranha, por 5-2, na 2.ª jornada do campe-onato interdistrital. O Rio Ave é o próximo adversário.

Na 2.ª jornada da Taça distrital de seniores masculinos, no grupo 8, o Grupo Desportivo Covelas bateu o Labruge por 3-2 e assumiu a lideran-ça, enquanto a Associação Recrea-tiva Juventude do Muro venceu o Mindelo por 3-2 e está no 3.º posto.

No grupo 15, o Centro Recreativo de Bougado empatou a um golo com o Santa Cruz. Os jogos desta compe-tição regressam em novembro e no próximo fim de semana começam os campeonatos da 1.ª e 2.ª Divisões.

No escalão de juvenis, o Centro

Recreativo de Bougado ficou com amargo de boca ao empatar a 3-3 com Magrelos, na 2.ª jornada da sé-rie 3 da 2.ª Divisão distrital. O golo do adversário surgiu no último mi-nuto e mereceu muitos protestos da equipa de Bougado, que reclamaram erro de arbitragem. O CR Bougado soma quatro pontos e no domingo, pelas 11.30 horas, recebe o Aliviada. Uma hora antes decorre o primeiro jogo da equipa de iniciados da co-letividade no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão distrital, frente às Es-colas Modelos.

Os juniores da Associação Recre-ativa Juventude do Muro também iniciam a competição na série 2 da

2.ª Divisão distrital no próximo fim de semana, diante do Vermoim, as-sim como os infantis do FC S. Ro-mão, na série 1 da 2.ª Divisão, fren-

te ao Boavista. Em benjamins, na série 3 do campeonato distrital, o S. Romão começa a competir dian-te do FC Unidos Pinheirense.

O Futebol Clube S. Romão en-trou no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Fu-tebol do Porto com o pé esquer-do. Na viagem ao reduto do Pena-maior, em Paços de Ferreira, a for-mação romanense não evitou o de-saire por 2-1.

O S. Romão esteve a vencer por um largo período de tempo, graças ao tento assinado por Berto Torres, mas a cerca de dez minutos dos 90 minutos, o Penamaior conseguiu

Penálti nos descontos dita derrota para o S. Romãochegar ao empate.

O cenário piorou para os homens de S. Romão quando já em período de compensação, o Penamaior fez o 2-1, na sequência de uma gran-de penalidade.

Depois do arranque no camoeo-anto, a equipa romanense folga este fim de semana e volta à competi-ção na terceira jornada, a 18 de ou-tubro, em casa, onde vai defrontar o 1.º de Maio Figueiró.

C.V.

Futsal

Serginho marcou o primeiro golo do Trofense

S. Romão esteve a vencer, mas acabou por sofrer o 2-1 no período de descontos

Equipa sénior do CR Bougado empatou com o Santa Cruz

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 9 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 9 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Apesar das condições climatéri-cas adversas na manhã de do-

mingo, S. Pedro deu umas tréguas para que o departamento de forma-ção do Atlético Clube Bougadense pudesse apresentar os atletas, trei-nadores e diretores que compõem os Traquinas, Benjamins Sub11, Infantis, Iniciados e duas equipas de Juvenis.

O coordenador do departamento de formação do Bougadense, Jorge Almeida, adiantou que nesse fim de semana chegaram “aos 120 atletas”, o que significa que estão no bom caminho para cumprir um dos ob-jetivos: “aumentar o número de mi-údos”. “Tínhamos o objetivo de che-gar aos 120 atletas até 30 de outubro e conseguimos praticamente até ao fim de setembro. O segundo passo é chegar ao final da época com cerca de 160/170 atletas e é para isso que vamos trabalhar”, completou.

Quanto à competição, o Bouga-dense tem seis escalões inscritos na

Formação do Bougadense arranca com 120 atletasO Atlético Clube Bougadense tem um novo projeto no departamento de formação, que está a ser coordenado por Jorge Almeida. O início da nova época foi em “festa” com a apresentação dos atletas, treinadores e diretores que compõem este projeto, a 3 e 4 de outubro.

Patrícia Pereira Associação de Futebol do Porto, sen-do que as equipas de Juniores e Ju-venis A têm como objetivo “a subi-da à 1.ª divisão distrital”. Além da

“formação”, os objetivos das restan-tes equipas passam por “crescer e melhorar alguns aspetos com os seus técnicos”.

Jorge Almeida afirmou que o pro-jeto, que “começou a 1 de junho”, é “bastante ambicioso” e passa por

“mostrar aos trofenses o que é agora a realidade do Atlético Clube Bou-gadense, não só com o aumento de miúdos, mas também pelo trabalho que está a ser feito”. “Não tenho dú-vidas que vamos chegar ao final des-ta época com muitos atletas a quere-rem vir para cá para as várias moda-lidades”, referiu, mencionando que

“a ideia é de não ter só o futebol”.A “imagem” deste novo projeto

é a nova secretaria/stand, junto ao ringue, onde “todos os atletas e pais podem adquirir todo o material que seja necessário, fazer os pagamen-tos das quotas e da mensalidade”.

Departamento de formação com novos projetos

O coordenador adiantou que há “novas ideias dentro do projeto” que está a enquadrar na “realidade do clube” e no que este “pode dar num curto prazo de tempo”. Por essa ra-zão, o futebol é “a prioridade”, ten-do “contratado treinadores qualifi-cados, que vieram de outros clubes”.

Dentro deste projeto foi “criado

o cartão Greenbox”, que tem “van-tagens para todos os atletas, treina-dores e diretores, com descontos em lojas”, e que tem um custo de “dez euros”. As receitas deste cartão são para “adquirir uma carrinha de nove lugares” e que, segundo Jorge Al-meida, “está a fazer bastante falta”. Além disso, o departamento de for-mação passa a dispor de um Cen-tro de Estudo e Desportivo Bougas, a partir de “um acordo com a Hol-

den”, passando o Parque de Jogos a ter “sempre um professor qualifi-cado tanto a nível do estudo como desportivo”.

Para março de 2016 está previs-to iniciar a Academia de Ténis do Bougas, que só não começou em se-tembro pelo facto de estar no a ca-minho do inverno”. Já para a pró-xima época estão previstas novas modalidades, como é o caso do fut-sal feminino.

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Desporto

É com renovado otimismo que arranca uma nova tem-

porada da secção de basquetebol da Associação Cultural e Recre-ativa Vigorosa. Depois de ter al-cançado uma final four na época transata em sub-14, a coletividade espera fazer novo brilharete com a mesma equipa, mas já em sub-16, e dar competitividade aos no-vos grupos de sub-14 masculino e sub-19 feminino.

Diana Ribeiro, coordenadora da secção de basquetebol do Vigoro-sa, salientou a “maior recetivida-de” que as crianças mostraram na modalidade relativamente ao ano passado. O escalão feminino tam-bém foi uma “surpresa”. “Aparece-ram dez meninas com vontade de competir e ficamos muito conten-tes por conseguir abrir mais um es-

A Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa tem levado a cabo treinos de captação para a criação de uma equipa de futsal sénior masculino.

Depois dos treinos de captação no pavilhão gimnodesportivo de S. Ro-mão do Coronado e na EB 2/3 Pro-

António Neto, que corre pela Tri-fitrofa, foi o 6.º do escalão Veteranos M55, a terminar os oito quilómetros da 3.ª Corrida Parque da Cidade do

Vigorosa inicia época de basquetebolcom “otimismo”Minis, sub-14 masculino, sub-16 masculino e sub-19 feminino. Estes são os escalões que a secção de basquetebol do Vigorosa abriu para a épo-ca 2015/2016.Cátia Veloso calão”, contou ao NT, no dia 3 de

outubro, que marcou a apresenta-ção das equipas de sub-14 e sub-16 masculinos, que entram em compe-tição no fim de semana de 10 e 11 de outubro.

À equipa que foi campeã na épo-ca transata, as expectativas são grandes, agora no escalão de sub-16. “Temos uma equipa muito com-petitiva e estamos otimistas sobre o que podemos fazer na 1.ª Divisão distrital”, salientou Diana Ribeiro.

O primeiro jogo está marcado para este sábado, diante do Fides, pelas 15 horas, no pavilhão des-portivo da Escola Básica e Secun-dária do Coronado e Castro, em S. Romão.

Por outro lado, o Vigorosa con-ta com uma equipa sub-14 com jo-gadores que se estreiam no escalão. A tarefa complica-se pelo facto de, graças aos resultados obtidos em

2014/2015, a equipa ter subido no ranking e agora pertencer ao gru-po dos mais fortes. Pela frente, terá adversários como o Dragon Force (domingo, às 9.30 horas, no pavi-lhão de S. Romão), Gaia A e Bola-cesto. Por esta conjugação de fato-res, os objetivos são mais modestos e passam por “possibilitar um ano de aprendizagem aos jogadores”.

Os treinos e jogos das três equi-pas em competições federadas re-alizam-se no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão.

Já os minis, outro escalão que o clube vai abrir, terá treinos no Co-légio da Trofa. As crianças dos seis aos dez anos que estejam interessa-

das em praticar a modalidade po-dem aparecer às terças e quintas-

-feiras, das 19 às 20 horas.Num ano de afirmação, o clube

conta com uma gestão feminina. Além de Diana Ribeiro, todas as outras equipas técnicas são com-postas por treinadoras: Carina Sá, Tatiana Ventura, Natacha Marques e Bianca Marques.

A estrela

Com 13 anos, Francisco Costa é o jogador que mais tem dado que falar na Vigorosa. As boas exibi-ções valeram-lhe a chamada à se-leção distrital do Porto, que já re-presentou em dois torneios. Sobre a

“oportunidade única” de fazer parte do lote restrito de jogadores que re-presenta a seleção, Francisco afir-ma que o deve “ao Vigorosa”, clu-be que já vê “como uma família”. Já veste a camisola da coletivida-de “desde os cinco anos” e foi por influência do irmão que começou a praticar. “Ia ver os treinos dele e comecei a gostar”, contou.

No futuro, não tem interesse es-pecial em representar um determi-nado clube, apenas continuar a fa-zer o que gosta. Para já, as atenções estão viradas para a equipa sub-16 do Vigorosa: “Vou-me esforçar ao máximo para dar à equipa aquilo que ela merce”.

Casa do FCP da Trofa com equipa de futsal

fessor Napoleão Sousa Marques, a Casa do FCP da Trofa vai apresen-tar a sua equipa de futsal sénior mas-culino e o equipamento, pelas 22.30 horas deste sábado, 10 de outubro. A apresentação decorre nas instala-ções da Casa do FCP da Trofa. P.P.

António Neto na Corrida Parque da Cidade

Porto, que decorreu na tarde de 3 de outubro. Na geral, onde participaram

“2555” atletas, António Neto classifi-cou-se em 157.º lugar. P.P.

Equipa de sub-14 espera uma época muito difícil

Objetivo da equipa sub-16 é chegar à final four

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Desporto

Ao volante do BMW M3, Filipe Moreira deu espetáculo no Motor-Show da Exponor. O piloto da Ta-lho 2005/Norsider/Movicasa Tem Reacing marcou presença na em-blemática prova que também con-tou com a participação de várias referências a nível nacional e até mundial, como Kankkunen, várias vezes campeão do Mundo de ralis.

“Como o piso dentro dos pavi-

É com o objetivo principal de praticar desporto e promover o contacto com a natureza, na sua forma mais pura, que um grupo de amigos se junta desde 2010 para realizar uma descida em caiaque pelo Rio Ave.

O grupo, composto por “Bruno Matos, Rita Couto, Cândido Couto,

Filipe Moreiradá “show” na Exponor

lhões era bastante escorregadio, o que dificultava os carros de tração traseira, optei por uma condução mais virada para o espetáculo, de forma a dar o máximo de retorno aos meus patrocinadores. Mesmo não passando à final, tive a hon-ra de abrir a Super Final. Agrade-ço a todos os elementos da equipa e patrocinadores”, afirmou o pilo-to trofense. C.V.

Descida em caiaque pelo Rio AveJosé Carlos, João Costa, Tiago Ne-ves, Vasco e companhia”, iniciou a atividade pelas 8 horas de 3 de ou-tubro na praia fluvial da Azenha de Bairros, fazendo depois uma paragem, para almoço, em Ponte d’Ave na Azenha de “Sabariz”. A aventura terminou pelas 16 horas na foz do rio Ave junto à Azenha

da Azurara. Durante a descida o grupo pôde ter contacto com “38 Azenhas e 20 Açudes que, apesar de desativadas e em ruínas, confe-rem um caráter de descoberta cul-tural único”, e contemplou a bele-za paisagística do curso do rio Ave nos concelhos da Trofa e Vila do Conde. C.V.

Acompanha o automobilismo há mui-tos anos? Certamente, alguns destes

carros fazem ainda parte da sua memória. Confira: Alpine A110, Renault 8 Gordini, Datsun “tri-S”, VW Golf GTI, “Qatrelle” (Renault 4GTL), Fiat 131 Abarth, Ford Es-cort Cosworth Gr. A, Ford Escort RS MK I, Toyota Corolla AE 86, Ford Escort RS1800 MKII, Subaru Impreza de Grupo A, Opel GT full Grupo 4, Ford Escort RS 1800, Dat-sun Stanza, Ford Sierra RS Cosworth 4x4 de Grupo N e Lancia Delta Integrale 16 V.

Se se lembra de alguns e gostaria de os ver, de novo, em ação, saiba que no dia 31

Lote de “máquinas” compõe-se para o Rally SpiritA 30 e 31 de outubro, a freguesia do Coronado recebe uma prova inédita no País. O Rally Spirit vai pôr, de novo, na ribalta carros que fizeram campeões nas décadas de 70, 80 e 90. A apresentação da prova decorre a 16 de outubro.

de outubro, eles vão fazer parte do lote de máquinas do Rally Spirit, que decorre no Coronado. A prova é apresentada na se-gunda-feira, 16 de outubro, pelas 19 horas, no polo de S. Romão da Junta de Fregue-sia do Coronado.

A competição, que visa trazer à ribalta carros que fizeram campeões nas décadas de 70, 80 e 90, terá como centro nevrálgico a estação ferroviária de S. Romão do Co-ronado e contará com seis provas especiais e duas classificativas, que se repetirão por três vezes, perfazendo perto de 50 quilóme-tros, disputados ao cronómetro.

Calendarizado na Federação Portuguesa

de Automobilismo e Karting, o Rally Spi-rit é organizado pela XICANE, Clube Au-

tomóvel de Santo Tirso (CAST) e Junta de Freguesia do Coronado.

Filipe Moreira fez “condução mais virada para o espetáculo”

Alpine é uma das relíquias que vai marcar presença no Rally Spirit

Carros que fizeram campeões prometem fazer reviver emoções de outrora

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Atualidade

A ideia de convidar o juiz con-selheiro do Supremo Tribu-

nal de Justiça e também presiden-te da Comissão Nacional de Crian-ças e Jovens (CNCJ), Armando Le-andro, Presidente, surgiu no âmbito do “trabalho pioneiro” que a ASAS está a desenvolver em matéria de processos de autonomização de jo-vens, como é o caso do Apartamen-to de Autonomia da Trofa, primeiro no país com Acordo de Cooperação celebrado com o Ministério da So-lidariedade e da Segurança Social.

No fórum “Construção de Au-tonomias de Jovens”, realizada no salão nobre da Escola Profissional

Autonomia de jovens em risco em reflexãoA ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso reuniu, a 29 de setembro, com o juiz conselheiro Armando Leandro, com o intuito de fazer uma reflexão sobre a autonomia de jovens em risco.

Patrícia PereiraAgrícola de Santo Tirso, foi possí-vel um diálogo entre o juiz conse-lheiro Armando Leandro – “e bem conhecido pela vasta experiência nas causas das crianças e jovens em Perigo” – e os jovens e equipa dos Apartamentos de Autonomia, de instituições de todo o país, Co-missões de Promoção e Proteção locais, peritos na área da educação, jurídica e da responsabilidade so-cial. Coube ao juiz conselheiro “es-clarecer dúvidas e apontar soluções no trabalho de construção de pro-cesso de autonomização de jovens”.

Mas antes, decorreu uma reu-nião da Comissão de Proteção e Jo-vens de Santo Tirso, onde a ASAS é membro.

Num momento de introdução da

nova Lei de Promoção e Proteção – que entrou em vigor a 1 de outu-bro -, “ reflexão produzida” foi, se-gundo a ASAS, “mais do que per-tinente”, uma vez que “abriu cami-nho para traçar uma estratégia, ur-gente, na estruturação, divulgação e reconhecimento da resposta so-cial Apartamentos de Autonomia para Jovens, nomeadamente jun-to de outras entidades parceiras, com papel vital nestes processos”.

“A ASAS aceitou o desafio e convi-te de Armando Leandro, para que continue a organizar e conduzir es-tes Fóruns, cujas reflexões poderão constituir a base de trabalho para a futura regulamentação da nova Lei”, adiantou.

.

A Escola Profissional Cior tem abertas as candidaturas ao projeto

“GPS III - Get Professional Skills” do Programa ERASMUS + para oito alunos recém-graduados em di-

Cior com estágios na Europaferentes cursos, da escola, para rea-lizar um “estágio com a duração de 20 semanas em empresas e institui-ções na Polónia, Espanha e Malta”. Os alunos que participarem nes-

tas mobilidades terão acesso a uma “bolsa de subvenção para transpor-te, alojamento e alimentação e ob-terão ainda a certificação da parti-cipação através do documento Eu-

ropass e do certificado de presença”.Todos os alunos da Cior interes-

sados em participar no projeto e re-alizar o estágio no estrangeiro de-verão enviar uma carta de motiva-

ção ao Gabinete de Projetos com a maior brevidade possível, por cor-reio ou email, referindo o seu perfil e os motivos da candidatura.

Encontro visava refletir sobre a autonomia de jovens em risco

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AtualidadeAgenda

Necrologia

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araú-jo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Perei-ra (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira res-ponsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal es-tão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

S. Martinho de Bougado

Maria Amélia Moreira dos SantosFaleceu no dia 2 de outubro, com 83 anosViúva de Luís de Azevedo

José BorgesFaleceu no dia 2 de outubro, com 81 anosCasado com Isaura Monteiro da Fonseca

Serafim Moreira da CostaFaleceu no dia 3 de outubro, com 82 anosViúvo de Maria Alice da Cos-ta Azevedo

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Dia 10

9-12.30 horas: Colheita de san-gue, na sede da Junta de Fregue-sia de Alvarelhos e Guidões

15 horas: Arões-Trofense

15 horas: 39.º Aniversário dos Bombeiros Voluntários da Trofa

21 horas: Encontro de Orques-tras Ligeiras, no salão dos Bom-beiros Voluntários da Trofa

21.30 horas: Noite de Comédia, no Centro Social de Alvarelhos

Dia 11

16 horas: Bougadense – Caí-de Rei

Dia 9Farmácia Moreira Padrão

Dia 10Farmácia Ribeirão

Dia 11Farmácia Trofense

Dia 12Farmácia Barreto

Dia 13Farmácia Nova

Dia 14Farmácia Moreira Padrão

Dia 15Farmácia Ribeirão

Dia 16Farmácia Trofense

Enquadrada no programa Eco-Es-cola, a ação dos alunos pretendeu sensibilizar os alunos para a neces-sidade de cuidar dos espaços comuns da escola. Magda Loureiro, aluna do 2.º ano de Comunicação/Marketing, mostrou-se indignada por os mais jovens serem pouco interventivos na mudança de hábitos. “Sabemos que o hábito de deitar pontas de ci-garro para o chão é mesmo isso, um hábito. As pessoas não o fazem por mal, mas não pensam no mal que isso acarreta. O que pretendemos é abanar as consciências dos nossos colegas. Se nós não mudarmos cer-tos hábitos que herdamos, fica tudo na mesma”, explicou.

As quatro alunas ponderam repe-tir a ação com outras formas de com-

“É o reconhecimento de um trabalho de anos e a valo-

rização daquilo que nós fazemos em Portugal, apesar da falta de fi-nanciamento e de condições que às vezes temos”. Foi com estas pa-lavras que a jovem, natural de Co-velas, descreveu o prémio que lhe foi atribuído pela Sociedade Inter-nacional do Sistema Nervoso Au-tónomo. O seu estudo, apresentado à organização mundial, tem como fundamento “tratar a hiperactivi-dade da bexiga e homens que a desenvolveram (hiperactividade na bexiga) após ter hiperplasia be-nigna da próstata”, explicou a es-tudante do doutoramento do Insti-tuto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS).

O trabalho apresentado por Isa-bel Silva foi “realizado no âmbito da colaboração entre o Laborató-rio de Farmacologia e Neurobio-logia do ICBAS, o Centro para a Descoberta de Fármacos e Medi-camentos Inovadores (MedInUP) do ICBAS e o Serviço de Urolo-

Covelense premiada por estudodo Sistema Nervoso AutónomoIsabel Silva, de 29 anos, foi distinguida com o prémio da “Melhor Comunicação-Painel em Investigação Clínica” apresentada na Reunião Mundial da International Society for Autonomic Neuroscience (ISAN) realizada entre os dias 26 e 29 de setembro, em Itália.

gia do Centro Hospitalar do Por-to (CHP)” e os resultados finais são fruto de mais de “2 anos de trabalho”. A investigadora apon-tou, em conversa com o NT, que foram muitas as horas e noites de trabalho pelo facto de ser necessá-rio “tecido humano” para a obten-ção de resultados. “Nós não deci-dimos quando queremos ter tecido humano, temos quando aparecem os doentes e aproveitando todas as alturas que o temos independente-mente de ser noite, férias e fins de semana, nós aproveitamos e os re-sultados permitiram que chegásse-mos a conclusões que poderão ser muito boas para a sociedade em ge-ral” enalteceu Isabel.

O objetivo de Isabel Silva passa por continuar com o projeto e ter-minar o doutoramento no âmbito do mesmo de forma a desenvolver

“uma terapêutica para a bexiga hi-peractiva causada pela hiperplasia benigna da próstata nos homens e que provavelmente também poderá ser aplicada a outros doentes como

as mulheres com hiperatividade na bexiga”. “Até termos o medicamen-to cá fora ainda temos muitos anos de trabalho”, apontou a covelense, acrescentado que é necessário que

“a indústria farmacêutica” e as po-líticas nacionais “olhem para pro-posta com olhos de ver”.

Isabel Silva é investigadora no la-boratório de Farmacologia e Neuro-biologia do ICBAS-UP, desde 2010,

professora convidada no curso de Mestrado em Medicinal Legal do ICBAS-UP e “no âmbito deste tra-balho, em 2014, ganhou o prémio de melhor comunicação em painel atribuído pela Federação Europeia das Sociedades de Farmacologia, EPHAR (The Federation of Euro-pean Pharmacological Societies) no Congresso Mundial de Farma-cologia realizado na África do Sul.

Diz “não” às pontas de cigarro no chãoQuatro alunas do 2.º ano do curso de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade da OFICINA – Escola Profissional do INA meteram mãos à obra na lim-peza das pontas de cigarro à entrada da escola. Uma atividade que pretendeu desper-tar consciências e mudar hábitos.

bate ao problema, como a criação de mais depósitos dedicados a pon-tas de cigarro ou promoção de uma campanha de comunicação. “Sabe-mos que primeiro temos de sensibi-lizar e mudar hábitos e é isso que es-tamos a fazer. Depois, talvez precise-mos de aprofundar os nossos meca-nismos de limpeza”, diz Sónia Oli-veira, uma das promotoras da ativi-dade. Orientados pela professora da

Área Integração, Alexandra Santos, a atividade foi um êxito, na perspec-tiva da educadora. “Desde logo, os alunos estão de parabéns por tratar um tema tão sensível de uma forma tão direta. Depois, conseguiram não só incentivar os colegas a não dei-tar as pontas de cigarro para o chão, como também a recolher as que esta-vam no chão”, diz a professora.

Catarina Azevedo

Isabel Silva é investigadora no laboratório de Farmacologia e Neurobiologia do ICBAS-UP

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Atualidade

“Domesticar o Espaço de Trabalho”. Este é o nome

da exposição de design e decoração que o arquiteto José Carlos Olivei-ra tem patente na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francis-co Sá Carneiro, na Maia, com pe-ças da B.Loft e d’O Bibelot.

A Trofa voltou a merecer um convite da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal para expor naquele local e a escolha re-caiu nas lojas trofenses. “É gratifi-cante ter este convite, porque nos sentimos muito satisfeitos por ex-por num centro como este, em que passam tantos turistas”, afirmou ao NT José Carlos Oliveira. Mes-mo assim, defende que “o trabalho continuado e a insistência na pro-moção é que traz resultados”.

A exposição propõe “apropriar o

B.Loft e O Bibelotexpõem no aeroportoA B. Loft e O Bibelot têm peças expostas na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, até 12 de outubro.

espaço de trabalho com individua-lidades, com objetos de culto, com desejos e idiossincrasias” e “de-clinar a atmosfera técnica, asséti-ca, padronizada, anónima em vir-tude das marcas de personalidade”.

Além de peças assinadas por José Carlos Oliveira e de sofás, cadei-ras e artigos de iluminação con-cebidos pela B.Loft, há ainda para ver obras de Siza Vieira. A expo-sição completa-se com a presença

de objetos de decoração em cerâmica e vidro da loja O Bibelot.

José Oliveira e Maria de Fátima Nunes, que há 35 anos abriram O Bibelot, não esconderam a satisfa-ção pela “homenagem” fei-

ta à loja. “É sinal que a veem como uma referência na área e como uma casa que tem prestígio”, sublinhou.

A B.Loft nasceu da necessidade da diferenciação da empresa-mãe, O Bibelot, e assume-se como um espaço de conceção, exposição e venda de objetos de design e de-coração.

A mostra está patente até dia 12 de outubro, na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto, instalada na Zona das Chegadas.

Exposição está patente até 12 de outubro

“Domesticar o Espaço de Trabalho” é a designação da mostra de decoração e design