Edição 553 do jornal O Notícias da Trofa

Semanário | 1 de janeiro de 2016 | Nº 553 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Lotação esgotada na festa da Passos de Dança

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Natal feliz com 100 mil euros//PÁG. 03

Apelos à não demolição da Ponte da Peça Má

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Mulher salva do Rio Ave por Bombeiros

Água invade habitaçãodurante chuvadas

Encontro de Corosem S. Mamede

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

O Clube de Caçadores da Trofa vai promover uma batida às rapo-sas na Zona de Caça Municipal da Trofa, no dia 10 de janeiro. A asso-ciação informa que as inscrições e o pagamento terão de ser feitos no dia da batida e no local da concen-tração, na padaria junto ao super-

Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola foi galardoado com

seis distinções nas áreas da banca, seguros e fundos de investimento.

A começar, o banco foi consi-derado, pela revista britânica The Banker, no estudo “Top 1000 World Banks”, o terceiro mais sólido a ope-rar em Portugal e o primeiro de capi-tais exclusivamente nacionais.

O Crédito Agrícola foi também galardoado com Prémio Cinco Es-trelas 2015, promovido pela U-Scoot com base num estudo de merca-

Ainda no processo de regularização da dívida contraída com a construção da sede, a direção da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha vai organizar um leilão de oferendas no dia 10 de janeiro.

A iniciativa começa pelas 14.30 horas na sede da coletividade, na Rua da Aldeia Nova, na Maganha, em San-tiago de Bougado.

Haverá porco no espeto e animação com música tradicional portuguesa. C.V.

Nada melhor que terminar o ano de 2015 ao som de música. Pelas que estará a cargo dos Meninos Cantores do Município da Trofa. Esta iniciativa insere-se no pro-grama “O Natal na Trofa Está na Moda”, promovido pela AEBA - Associação Empresarial do Bai-xo Ave

Junte a família e os amigos e desfrute de um momento bem passado.

Este “concerto já existe des-de 1996 e vem acontecendo des-de que a minha avó morreu, que fazia anos precisamente no dia 31 dezembro”, explicou Antónia Ser-ra, maestrina do grupo dos Meni-nos Cantores do Município da Tro-

Grupo Crédito Agrícolaobteve seis distinções

do realizado pela Ipsos APEME, que distinguiu o banco na catego-ria “Banca, serviço de atendimen-to ao cliente”.

A Crédito Agrícola Seguros foi eleita, pela quinta vez, como a Me-lhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revis-ta EXAME em parceria com a De-loitte e com a Informa D&B.

O Fundo de Investimento Mobi-liário Aberto de Obrigações Crédi-to Agrícola Rendimento foi distin-

guido com o prémio “Gestão Nacio-nal de Organismos de Investimento Coletivo”, na categoria “Fundos de Obrigações de Taxa Indexada”. Este é um prémio da autoria da Associa-ção Portuguesa de Fundos de In-vestimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) e do Diário Económico.

O Crédito Agrícola Monetário foi também considerado pela APFIPP, pelo sexto ano consecutivo, o fundo mais rentável na classe “Fundos de Mercados Monetários Euro”.

“Vá lá, Portugal merece!” é um movimento cívico que reúne 160 empresas nacionais e que tem como propósito valorizar Portugal, e os seus profissionais. Helena Antunes/ Hermano Martins

O movimento “Vá lá, Portugal Merece” foi criado em 2014 pela Altronix, no âmbito da sua forte política de responsabilidade social. Depois da realização de um vídeo que pretendia incentivar o consu-mo de produtos nacionais, foi tem-po de lançar um segundo vídeo, sob o mote “Até as crianças têm orgu-lho em ser portuguesas”, que preten-de reconhecer os bons profissionais que Portugal tem, valorizando por isso, o capital humano português e as potencialidades da mão de obra nacional.

Durante cerca de dois breves mi-nutos e em contexto de sala de aula, as crianças refletem acerca do seu futuro profissional enquanto adultas, havendo por isso os exemplos de no-táveis portugueses, como o caso da fadista Amália Rodrigues, do escri-

Movimento cívico lançavídeo que valorizaprofissionais portugueses

tor José Saramago, do cientista An-tónio Damásio, do ciclista Rui Cos-ta e do humorista Nuno Markl, que introduzem no imaginário dos peti-zes as suas futuras profissões, pro-movendo assim o orgulho dos seus conterrâneos de ser português. O vídeo foi recentemente lançado nas páginas www.facebook.com/Vala-PortugalMerece/videos/vb.510349485732451/698121636955234/?type=2&theatere em www.youtube.com/watch?v=ZwRDvadkASw.

De acordo com um estudo publicado pelo World Economic Fo-rum este ano. num ranking de 124 países, Portugal ocupa o 38.º lugar no que se refere à potencialidade do capital humano, uma vez que aposta na formação dos seus recursos hu-manos. Dos 10.610 milhões de ha-bitantes, o país conta com 7.023 mi-lhões de pessoas em idade ativa, ou seja, mais de metade da população está apta para trabalhar e gerar va-lor ao país.

As áreas da engenharia, constru-ção, saúde, ciências sociais, gestão

e direito começam a ser as mais es-colhidas pelos jovens portugueses no que respeita ao investimento na carreira. O estudo conclui ainda que os portugueses são reconhecidos nos campos da investigação e ciên-cia, hotelaria, artes, desporto, indús-trias e empreendedorismo.

Rui Fonseca, impulsionador do movimento, explicou que este ví-deo serviu como forma de “chamar a atenção para os nossos profissio-nais”, acrescentando que o país tem

“prémios em todas as áreas, sendo um “terreno fértil para as multina-cionais que atingem números impos-síveis de alcançar em qualquer ou-tra parte do mundo”.

Provenientes de vários setores de atividade, as empresas que integram o “Vá lá, Portugal Merece!” estão espalhadas pelo país. Aquelas que queiram fazer também parte des-te movimento, podem fazê-lo atra-vés do site www.valaportugalmere-ce.pt ou pelo email [email protected].

Leilão de oferendasda Associação de S. Pedro da Maganha

Meninoscantam à avó

fa, acrescentando que “a partir do ano de 2001 o concerto começou a fazer parte da programação cul-tural da câmara”.

A Igreja Matriz de Guidões vai ser o palco desta iniciativa tão es-pecial pois “em 2005 o falecido padre Francisco Costa Dias pe-diu que o concerto fosse integra-do numa Missa de Ano Novo e a partir daí tem vindo a acontecer todos os anos , no início da tarde”, referiu ainda Antónia Serra, que entende que “este é um dos mo-mentos mais importantes do coro”

Para 2016 já estão marcadas no-vas atuações, a primeira já no dia 16 de janeiro, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

Batida às raposasmercado Continente, em Bougado, a partir das 8 horas. Cinco euros é o valor da inscrição.

“Os caçadores que pretendam par-ticipar devem fazer-se acompanhar de todos os documentos exigidos por lei”, alerta a coletividade.

C.V.

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 1 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Apostador habitual das raspa-dinhas, o bafejado pela estre-

la da sorte, talvez pela mesma estre-la que conduziu os três reis magos até ao Menino Jesus, recebeu no sa-patinho o presente de Natal anteci-pado. Eram cerca de 17.15 horas de 23 de dezembro quando o homem, que prefere manter anonimato, es-tava, como fazia com frequência, a raspar e “ficou sem conseguir se-quer falar”.

“O apostador ficou incrédulo e

Presente de 100 mil euros na Cepsa de Santiago

Hermano martins

O Pai Natal chegou cedo ao posto de abastecimento de combustíveis da Cepsa a Santiago de Bougado. Uma raspadinha de Natal rendeu a um homem, residente em Guidões, 100 mil euros de prémio arrecadado de uma só vez.

perguntou uma série de vezes se era mesmo verdade. Confirmamos que sim, que tinha uma raspadinha premiada com o prémio total de 100 mil euros a serem recebidos de uma só vez. Temos muito gosto que te-nha saído nesta casa e a um dos nos-so clientes”, adiantou Cristiana Pai-va, uma das proprietárias do esta-belecimento.

Isabel Silva era a funcionária de serviço, quando cerca das 17.15 ho-ras, vendeu por cinco euros a raspa-dinha premiada. “Depois de raspar ele ficou branco e a tremer ao aper-

ceber-se do valor em causa. Pergun-tou-me se se estava a ver bem e eu confirmei, mas ele continuava a re-petir ‘eu não acredito, eu não acredi-to’ e ainda incrédulo rumou a casa”, contou, em declarações ao NT.

Quem assistiu ao momento de grande alegria vivido no posto de

abastecimento de combustíveis da Cepsa em Santiago de Bougado não escondia o entusiasmo. “O nosso combinado era que se saísse um pré-mio grande, comprava dois bilhetes para o Brasil”, adiantou Daniel Silva, amigo do apostador vencedor, que se mostrou “muito satisfeito por ter

saído o prémio a quem saiu”. “Ele, de facto, merece”, rematou.

Esta foi a primeira vez que no pos-to da Cepsa de Santiago de Bouga-do, cuja empresa proprietaria é agen-te dos Jogos Santa Casa há cerca de 40 anos, viu um apostador receber um prémio tão elevado.

Homem jogou na raspadinha e ganhou cem mil euros

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Atualidade

Foi especial a Eucaristia das 11 horas de sexta-feira, 25 de de-

zembro, na Igreja Nova de S. Marti-nho de Bougado. Com um Presépio ao Vivo na capela-mor, onde se po-diam ver as figuras bíblicas, o tem-plo encheu-se para assinalar o Natal, com uma celebração onde os meni-nos da catequese estiveram em evi-dência, levando as “manjedouras” preparadas durante o Advento para colocar o Cristo nascido. Durante a missa, foram benzidos os Meninos Jesus, que depois foram colocados pelo pároco Luciano Lagoa e alguns catequistas na manjedoura.

No final, a eucaristia ficou mar-cada pelo tradicional “Beijar do Menino”.

Em declarações ao NT, Lucia-no Lagoa explicou que “a intenção é que o dia de Natal seja vivido de uma maneira mais sensível e que as pessoas realmente sintam a beleza

É um dos alimentos essenciais mais antigos presentes em várias culturas do mundo e na Igreja tem um significado muito mais abran-gente, representando também um alimento espiritual e simbolizando a vida, a renovação, a prosperidade, a humildade e o sacrifício. Por isso, o pão foi um dos elementos princi-pais da Festa da Família, assinalada na Eucaristia de domingo, 27 de de-zembro, na Igreja Nova, em S. Mar-tinho de Bougado.

A equipa da Pastoral Familiar preparou uma celebração especial e distribuiu pão, depois de benzido, às famílias presentes “para ser par-tilhado e ter o sentido de comunhão maior entre as pessoas”, explicou o pároco Luciano Lagoa, que subli-

Igreja Nova cheia na celebração de NatalMeninos da catequese prepararam manjedouras para receber o Cristo nascido. Esta foi a forma encontrada pela paróquia de lhes “fazer per-ceber que Jesus é o grande presente que Deus dá à Humanidade”.

A.CostA

CátiA Veloso do nascimento de Jesus”. “Procu-ramos incentivar as crianças a en-contrar Jesus neste dia. No meio das prendas e de outras circunstân-cias, é importante que elas descu-bram o verdadeiro sentido do Natal. Por isso, durante o advento foram convidadas a preparar o berço para colocar Cristo quando ele nascesse. É um gesto muito especial, porque lhes faz perceber que precisam de trabalhar para acolher Jesus no seu coração”, afiançou.

Com esta ação, acrescentou o pá-roco, as crianças “percebem que Cristo é o grande presente que Deus dá à Humanidade”. “Graças a Deus estava uma assembleia muito bem composta, com muita gente. Foi um belo trabalho de todos os catequis-tas e de todas as pessoas envolvi-das na liturgia, como os grupos co-rais, os acólitos e os leitores. Todos se envolveram para fazer esta ce-lebração particularmente festiva e que enchesse o coração”, concluiu.Crianças recriaram o presépio durante Eucaristia

Pão distribuído na Festa da Famílianhou que “ao partilhá-lo, pedimos que a família se sinta cada vez mais parte do mesmo projeto que é aben-çoado por Deus”.

“É sempre uma ocasião para lem-brar as nossas famílias, pedir a bên-ção do Senhor para dar a todas, não só da terra mas de todo o Mundo, força para que possam ultrapassar as muitas dificuldades que hoje em dia atravessam. Sabemos que as fa-mílias estão realmente cheias de problemas e, portanto, penso que a força do Senhor é sempre importan-te para que esses problemas possam ser ultrapassados e para que a reali-dade familiar se torne cada vez mais parecida com aquela da Sagrada Fa-mília de Nazaré”, realçou.

C.V. Famílias juntaram-se para receber simbolicamente o pão

Neste Natal, o Grupo Jovens C’a Fé decidiram brindar a co-munidade da paróquia de S. Mar-tinho de Bougado com um Pre-sépio ao Vivo, no jardim da Igre-ja Nova. O menino Jesus nasceu num “estábulo” construído pelos jovens e, juntamente com Maria e José, o menino recebeu a visi-ta de muitos curiosos. E nem os animais tipicamente associa-dos a esta cena bíblica faltaram, como as ovelhas e os bodes. C.V.


Atualidade

A festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José fez-se

com música na Igreja de S. Ma-mede do Coronado, na tarde de do-mingo, 27 de dezembro. O Encon-tro de Natal dos Coros Paroquiais da Vigararia da Trofa/Vila do Con-de juntou seis grupos, que exulta-ram o nascimento do Menino com cânticos litúrgicos, que nesta qua-dra enfeitam as eucaristias.

Perante a igreja repleta, o Coro Paroquial de S. Mamede do Co-ronado fez as honras de abertura, seguindo-se o Coro Paroquial do Muro, o Coro Paroquial de San-tiago de Bougado e o Coro Paro-quial de S. Martinho de Bougado, do concelho da Trofa, e o Coro In-ter-paroquial de Gião, Malta, Mo-divas e Vilar e o Coro Paroquial de S. Vicente de Tougues, do conce-lho de Vila do Conde. No final, to-dos os coros se juntaram para en-toar dois temas com direção musi-

Encontro de Coros Paroquiais enche Igreja de S. MamedeSeis grupos participaram no Encontro de Natal dos Coros Paroquiais da Vigararia, que se realizou na Igreja de S. Mamede.Cátia Veloso

cal do pároco de Santiago de Bou-gado, Bruno Ferreira.

“O objetivo desta iniciativa não é fazer um concerto para fazer con-

corrência, nem para ganhar pré-mios. Trata-se de um encontro Vi-carial, uma vez que a vigararia tem cada vez mais trabalhado nes-

te sentido pastoral de conjunto e de sinergias entre coros”, explicou o pároco Bruno Ferreira, que diri-giu o Encontro.

Realizado pela quarta vez, o En-contro realiza-se anualmente em locais diferentes e segundo o sacer-dote “é bom a gente percorrer as pa-róquias da Vigararia” e promover

“um encontro de partilha, de forta-lecimento da fé e de comunhão”.

Presente na iniciativa, o bispo au-xiliar do Porto, D. Pio Alves, dei-xou uma palavra de agradecimen-to aos coros “por aquilo que fazem todos os dias, todas as semanas e em todas as celebrações para que as paróquias sejam servidas na ce-lebração da fé através da música”.

E ainda num espírito natalício, Bruno Ferreira quis deixar uma mensagem à comunidade: “Gosta-va de deixar a todos os que aqui es-tiveram presentes e a todos os que vão ler esta notícia votos de saúde, de bênção pela parte de Deus e, so-bretudo, ânimo pastoral. Marcados pela fé, pela esperança, pela cari-dade, que o novo ano seja cheio da bênção de Deus e da paz que tan-to desejamos”.

Pároco Bruno Ferreira dirigiu os coros nas últimas duas músicas

Várias tradições estão associadas ao Natal. Nesta quadra, as Janeiras andam pelas ruas a anunciar o nas-cimento de Jesus, mas também nas igrejas são locais onde os grupos fol-clóricos do concelho fazem louvor ao Menino. Foi o que fez, pela pri-meira vez, o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, que promoveu um Encontro de Cantares ao Meni-no, na Igreja de S. Romão, na noite de sábado, 26 de dezembro.

Houve culturas de outros pontos

Rancho de S. Romão promove Cantares ao MeninoA Igreja de S. Romão do Coronado foi palco da primeira edição dos Cantares ao Menino do Rancho Folclórico de S. Romão.

a.Costa

Cátia Velosodo país em evidência, graças à par-ticipação do Rancho da Associa-ção Cultural e Recreativa Estudan-til de Pedras Salgadas e do Rancho de Citânia de Sanfins, de Paços de Ferreira. Do concelho, além do an-fitrião, participou o Rancho Folcló-rico do Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado.

“Inicialmente, recebemos o con-vite do Rancho do Divino Espírito Santo para participar nos Cantares ao Menino no próximo dia 2 de ja-neiro e decidimos também nós fa-zermos uns em S. Romão do Coro-

nado. Falei com o padre Rui Alves e ele, gentilmente, acedeu. Foi uma iniciativa que não tínhamos estu-dado e que surgiu de um momento para o outro, mas consideramos que tem pernas para andar”, afirmou ao NT José Paredes, presidente do Ran-cho romanense.

O responsável considerou que es-

tes eventos “fazem falta” na fregue-sia, a bem do folclore e do Rancho que “mostra que está vivo”. “Esta coletividade está sempre disponí-vel para participar em inciiativas de caráter social e cultural. Sempre que outras associações precisem dos nossos préstimos, estaremos abertos à colaboração”, acrescentou.

Esta é uma forma de o grupo as-sinalar o Natal, uma vez que não vai cantar as janeiras de porta em porta. Além de participar nos Cantares ao Menino do Rancho do Divino Espí-rito Santo, no dia 2 de janeiro, os ro-manenses também vão marcar pre-sença no Encontro de Reis do con-celho, a 30 de janeiro.

Encontro de Cantares ao Menino na Igreja S. Romão


Atualidade

Hoje, mais que ideologia, pre-cisamos de ser pragmáticos,

de apresentar soluções para os pro-blemas que se apresentam à gover-nação. A fome, a miséria e o desem-prego, não se combatem com ideo-logias, mas sim com soluções eco-nómicas, que tenham o foco no ser humano.

Enquanto não produzirmos mais riqueza, não será resolvido o grave problema que o país e os portugue-ses atravessam, e teremos de conti-nuar a pedir dinheiro emprestado e a endividarmo-nos cada vez mais. É preciso, urgentemente, que Portugal produza mais, que produza os pro-dutos que importamos e possamos produzir cá, e até possamos expor-tar. Comemos, bebemos, vestimos, calçamos e utilizamos muita coisa que deveria ser português.

É preciso fomentar e apoiar a pro-dução nacional e optarmos por com-prar produtos nacionais. Se assim o fizermos criamos postos de traba-lho, combatemos o desemprego e o trabalho precário, atacamos a fome, eliminamos a miséria e equilibra-mos as contas públicas. Só assim é que poderemos garantir a saúde e a educação com qualidade para todos e termos uma segurança social sus-tentável, que nos assegure um futu-ro com qualidade!

Sou um militante fervoroso da li-berdade e da fraternidade; sou um conservador liberal, quanto ao mo-delo político e económico, mas favo-recendo baixos impostos e a não in-tervenção estatal na economia, com a existência de verdadeiras entida-des reguladores que regulem mes-mo; sou firme na radical defesa da justiça social e altamente reformis-ta naquilo que está mal; sou um combatente contra um Estado forte e centralista, por isso sou regiona-lista e municipalista; defendo a so-lidariedade e a cooperação entre os povos e sou um acérrimo defensor da paz no mundo. Sou contra a cor-rupção, a pestilência na política e a governação que se dedica obsessi-vamente aos números e às estatís-ticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICAAs minhAs ideiAs politicAs. sem tAbus!

Sou um conservador (naquilo que está bem) e um liberal (no sentido do homem livre), firmemente deci-dido a preservar o ambiente e a nos-sa identidade, e por isso acredito que as tradições coletivas são cruciais para a vida moral e são uma espé-cie de roteiro para a vida, e um va-lor absoluto no jogo livre da esco-lha humana.

Defendo a Cidadania e o Empre-endedorismo, como disciplinas no ensino obrigatório; assim como de-fendo o desenvolvimento evolucio-nário e gradual da sociedade; o com-bate às desigualdades, à miséria e às injustiças; a implantação da lei e da ordem; os princípios éticos e valo-res como a partilha; a solidarieda-de; a filosofia do ser, o personalis-mo; a família como núcleo central da sociedade; a democracia (o me-lhor sistema político para governar um Estado); a liberdade e a econo-mia social de mercado que propicie a realização de uma sociedade per-sonalista onde todos possam alcan-çar a propriedade privada.

Prefiro a felicidade presente à utó-pica e acredito que apenas no gozo da diversidade de opinião e de ati-vidade se pode esperar que apare-ça uma verdadeira crença e a boa conduta.

Afirma-se comummente que esta postura conservadora está profun-damente enraizada naquilo a que se chama “natureza humana” e foi com estas teorias políticas do intelecto humano, que ao longo do tempo as civilizações e grupos desenvolve-ram uma série de tradições, práti-cas e costumes para a resolução de muitos problemas da existência hu-mana, através de políticas defenso-ras da justiça social e de abertura às mudanças necessárias.

Estas são as minhas ideias polí-ticas. Sem tabus! E provocam-me uma sensação fantástica e profun-da de alegria e paz interior.

Aproveito para desejar a todos Festas Felizes e um Fabuloso Ano de 2016.

[email protected]

Desengane-se quem pensa que o Pai Natal só faz visi-

tas no dia de Natal... No dia 23 de dezembro foi a vez dos profissio-nais d' O Notícias da Trofa recebe-rem a visita do “avôzinho das bar-bas brancas”, que trouxe consigo

Foi ao som de “S. José e Mãe Maria”, “No Céu Alegria”, “Nos-sa Senhora” e “Dlim Dlão” que a redação fechou a primeira edição

Pai Natal visitouO Notícias da Trofa

Fecho de edição ao som dasBoas Festas do Rancho Folclórico

alguns presentes e boa disposição.A redação juntou-se para rece-

bê-lo e por breves minutos os pro-fissionais deste jornal tiveram a oportunidade de desfrutar da boa companhia desta especial visi-ta. Assim, como veio à redação

do jornal, o Pai Natal, encarnado por António Moreira, andou por muitos pontos do concelho, entre escolas e lares seniores e centros de dia, a espalhar alegria por mi-údos e graúdos.

do ano de 2016. Graças ao Rancho Folclórico da Trofa, que apareceu na redação para cantar as Boas Fes-tas. Apesar do frio que se faz sen-

tir nestas noites de inverno, o gru-po não esmorece para manter viva a tradição, anunciando o nasci-mento do Menino Jesus e pedindo a “consoada” pelas casas por onde passam. A redação do NT foi ponto de paragem do Rancho, que “aque-ceu” o coração da equipa que traba-lhou até tarde para brindar os lei-tores com as notícias do concelho e da região.

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anual

Rancho Folclórico da Trofa visitou a redação para cantar as Boas Festas


Atualidade

2015 foi um ano de fracturas e de mudanças estruturais na

sociedade como a conhecemos. A direita coligada sofreu um pesado tombo eleitoral e, apesar da vitória de pirro, foi democrática e legitima-mente substituída no poder por um governo do PS com apoio maioritá-rio no Parlamento. Feliz do país que não viu ainda a democracia repre-sentativa ser privatizada a um qual-quer estado opressor, isto apesar do triste papel e que se remeteram tão distintas personalidades, que du-rante algumas semanas soltaram o fascista envergonhado que vivia no seu interior.

Do anterior governo resta-nos uma mentira chamada “saída lim-pa”, que o caso Banif veio colocar a nu. Pelo caminho ficaram embus-tes como a devolução da sobretaxa, o buraco cada vez mais fundo do Novo Banco e um Estado Social es-magado com um SNS incapaz de dar resposta a todas as vítimas da auste-ridade ideológica além-troika do go-verno PSD/CDS-PP. Quantos morre-ram nas urgências no Inverno pas-sado? Quantos como o David Duar-te foram vítimas deste radicalismo?

Mas o radicalismo não se ficou pelo Estado Social. Foi em 2015 que assistimos à queda da gigante PT, às mãos do terrorismo financeiro com a chancela Espírito Santo, cujo in-contornável papel comercial da sua participada Rioforte transformou a empresa de telecomunicações num pigmeu. O castigo dos terroristas foi a liberdade e reformas chorudas.

Por falar em gente pouco reco-mendável, foi também em 2015 que uma auditoria do Tribunal de Con-tas revelou que as privatizações da EDP e da REN, conduzidas pelos nobres liberais do anterior governo e entregues ao regime opressor se-diado em Pequim e aos fundamen-talistas de Oman, não acautelaram o interesse nacional e geraram perdas de muitos milhões para os cofres pú-blicos. A ideologia do esvaziamento do Estado a qualquer preço foi uma constante durante 2015, como com-provam o ajuste directo opaco atra-vés do qual o governo PSD/CDS-PP tentou concessionar os transportes

O RevOluciOnáRiO anO de 2015

João Mendes

CRÓNICA

públicos do Porto e a venda apressa-da e ruinosa da TAP, já esse gover-no se encontrava em gestão.

A solução do governo encontra-da pelos partidos da esquerda par-lamentar será, na minha opinião, o grande momento de 2015. Porque criou pontes onde existiam trin-cheiras, porque enterrou o mito do imutável arco da governação, por-que devolveu poder a um Parlamen-to domesticado por maiorias abso-lutas, porque tirou BE, PCP e PEV do gueto do protesto e os colocou no centro do processo de decisão, por-que o primado dos mercados e dos grandes interesses económicos dei-xa de ser quem mais ordena e por-que nos conseguimos ver livres do governo de direita mais radical des-de o Estado Novo. O futuro? Dizem que só Deus sabe. Certezas não há sobre este ou sobre qualquer outro governo. Ou será que alguém espe-rava que Paulo Portas se demitisse em Julho de 2013 e arrastasse Por-tugal para uma crise política sem precedentes, que custou 2,3 mil mi-lhões de euros à bolsa de Lisboa e uma subida vertiginosa dos juros da dívida para os 8%? Por falar em Paulo Portas, soubemos esta sema-na da sua intenção em não se re-candidatar à liderança do CDS-PP. Será uma decisão irrevogável? Não sabemos. Com Portas vale tudo. O mais certo é acabar a fazer comen-tário político na TVI. A cadeira de Marcelo, o autoproclamado próxi-mo Presidente da República, está vazia. Aguardemos.

O histórico acordo de esquerda é de resto um eco que se começa a ou-vir por essa Europa fora. Na Grécia, Alexis Tsipras reforçou a sua vota-ção apesar da austeridade. Em Es-panha, o recém-formado Podemos transformou-se na terceira força po-lítica do país. Em Inglaterra, Jeremy Corbin subiu ao poder no Partido Trabalhista. Em França, Marine Le Pen deixou a Europa à beira de um ataque de nervos. Na Hungria go-verna um tirano da extrema-direita. A paciência das pessoas para os blo-cos centrais transformados em cen-trais de negócios, de tráfico de in-fluências e de corrupção está a che-

gar ao fim. A votação combinada de PS, PSD e CDS-PP nas Legislativas deste ano é a expressão disso mes-mo e a pior desde 1985. O panora-ma político na Europa está a mudar e 2015 foi o clique dessa mudança.

No plano internacional o gran-de destaque vai para o terrorismo. O ano começou com o atentado no Charlie Hebdo e terminou com os atentados em Paris. Pelo meio a guerra sangrenta entre o autoprocla-mado Estado Islâmico, os rebeldes independentistas, o regime sírio e a comunidade internacional que, sem fim à vista, gerou um fluxo sem precedentes de refugiados que pro-curaram abrigo na Europa da liber-dade e da tolerância que afinal não é assim tão livre e muito menos to-lerante, esquecendo-se, porventura, do seu passado recente e das suas enormes responsabilidades na ins-tabilidade no Médio Oriente.

O ano de 2015 foi também o ano que perdemos personalidades que marcaram as nossas vidas como Manoel de Oliveira, Eduardo Gale-ano e Leonard Nimoy. Tivemos per-to de perder Luaty Beirão mas a sua luta contra o regime opressor de Lu-anda, a quem os fantoches cá do sí-tio continuam a bater continência, continua. José Sócrates foi liberta-do, com um calendário muito inte-ressante em termos eleitorais. Conti-nua a não haver qualquer acusação e o risco de o ver novamente em fun-ções governativas cresce de dia para dia. O Sporting “roubou” Jorge Je-sus ao Benfica e abriu uma crise na segunda circular. Mourinho passou de Special One a Special None. Ro-naldo continua imparável e Nélson Évora está de volta.

E a Trofa? A Trofa é nossa e mui-to haveria a dizer sobre ela. Deixo a retrospectiva para Janeiro que este texto, cortesia da administração, já se alongou demais e ninguém me-rece aturar-me tanto tempo seguido. Aproveito para desejar a todos os lei-tores do Notícias da Trofa, em espe-cial aqueles que me aturam, um feliz e próspero ano de 2016! Sejam feli-zes, fiquem atentos e nunca baixem a guarda. A luta continua!

Um forte abraço a todos!

Logo após as festividades de ano novo, a Igreja Ma-

triz de São Mamede do Corona-do vai receber o I Encontro Can-tares ao Menino, dia 2 de janeiro, pelas 21 horas.

A organização deste espetáculo está a cargo do Rancho Folclórico Divino Espírito Santo, que tam-bém vai atuar durante a iniciativa.

Para animar ainda mais a noite,

Rancho do Divino Espírito Santo canta ao Menino

vão atuar diversas coletividades convidadas como o Grupo Cul-tural Medroenses de Santa Marta de Penaguião (Vila Real), o Ran-cho Folclórico Cultural e Despor-tivo de Mindelo ( Vila do Con-de), o Grupo de Danças e Can-tares do Centro Social de Soute-lo (Rio Tinto), o Rancho Folcló-rico de São Romão do Coronado e o anfitrião.

Para entrar no novo ano com “o pé direito”, o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bouga-do vai dinamizar, a 2 de janeiro, pelas 21.30 horas, no Auditório da Junta de Freguesia de Santia-go de Bougado, o X Encontro de

X Encontro de Cantares dos Reis

Cantares dos Reis, do qual farão parte coletividades como o Ran-cho Regional de São Salvador de Folgosa, o Rancho Folclórico de São Salvador de Grijó e ainda o Rancho Folclórico de São Cosme de Gemunde.


Atualidade

V ítor Macedo idealizou e a obra nasceu. Na Escola Bá-

sica de Fonteleite, em S. Romão do Coronado, foi montado um presépio com cem metros quadra-dos. Vítor Macedo propôs à As-

Presépio com 100 metros quadradosna Escola Fonteleite

sociação de Pais da escola, fre-quentada pela filha, a instalação de um presépio no jardim da es-cola, com a colaboração de alu-nos e pais.

“O presépio tem aproximada-

mente 100 metros quadrados de área e conta com centenas de fi-guras e acessórios, montanhas, um rio com várias quedas de água, uma ilha rodeada por um oceano e sem esquecer a gruta onde nas-

ce o Menino Jesus”, adiantou Ví-tor Macedo. O presépio está ex-posto na Escola Básica de Fonte-leite, na Rua António Sérgio, em S. Romão do Coronado.

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Atualidade

Um acidente de viação na Autoestrada n.º3, em S Romão do Coro-nado, concelho da Trofa, provocou ferimentos no condutor, com cer-ca de 33 anos de idade e num menino de 21 meses. O despiste ocor-reu ao quilómetro seis da A3, cerca das 13.50 horas de sábado, 26 de dezembro e os feridos foram assitidos por cinco elementos dos Bom-beiros Voluntários da Trofa apoiados por duas ambulâncias de socor-ro. Foram transportados para o Hospital de S.João no Porto.

No dia 23 de dezembro os Bombeiros Voluntários da Trofa foram chamados para combate a um incêndio numa viatura, cerca das 17,50 horas, na Rua da Agra Nova, no Coronado. Para o local foram mobi-lizados cinco elementos da corporação apoios por um VUCI - Veícu-lo Urbano Combate Incêndios.

Os problemas surgiram “des-de que assentaram parale-

lo por cima do asfalto” na Rua da Corredoura, fazendo com que, face à inexistência de rede de drenagem, as águas pluviais que descem pela Rua do Barreiro, provenientes de terrenos ali perto, entrem na casa de Joaquim da Silva Carvalho, ala-gando o interior da habitação, prin-cipalmente da cozinha. “Cheguei a ter dias em que tive de levantar as tampas de saneamento que estão na rua para as águas escoarem por al-gum lado, porque eu já não aguen-tava com a inundação que tinha em casa”, recordou.

Na segunda-feira, 28 de dezembro, cerca de dez minutos de chuva forte foram suficientes para que o cenário se repetisse, mas em menor escala.

“A minha mãe tem 83 anos e, às ve-zes, tenho que pôr uma tábua à en-

Água da chuva invade habitaçãoHá 14 anos que Joaquim da Silva Carvalho vive na Rua da Corredoura, no lugar da Lagoa, em Santiago de Bougado, mas só há seis é que faz contas à vida sempre que a chuva é mais intensa.

Cátia Veloso trada de casa para que ela possa en-trar em minha casa. Se um dia cho-ver muito à noite e eu não der conta, a minha casa enche-se de água. Uma vez, tive prejuízos porque a água en-trou na minha cozinha e avariou-me o frigorífico. E já para não falar da sujidade que as águas trazem consi-go”, afirmou.

Joaquim da Silva Carvalho afir-mou que já por “duas vezes” repor-tou este problema “ao presidente (da Câmara) Sérgio Humberto e com o senhor Luís Paulo (presidente da Junta)”, que “ficaram de vir para re-solver o problema, mas nunca mais apareceram”.

Contactado pelo NT, o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, afirmou “desconhecer a situação” e que “ninguém se dirigiu à Junta a apresentar alguma queixa”.

“Não vejo que seja um problema gra-ve, uma vez que a rua tem declive su-ficiente para a água passar. Se há um

pico de muita chuva, é normal que a água entre, se a soleira da casa for

baixa”, acrescentou. O autarca fez saber ainda que vai “aguardar” que

“uma queixa” seja remetida “na Jun-ta” para “avaliar” o caso.

Acidente na A3provoca dois feridos

Na 8.ª cerimónia de entrega de Louvores Nobre Casa de Cidada-nia, que decorreu no dia 19 de de-zembro, em Aveiro, foram home-nageados os cidadãos Carolina Al-ves, Isaura Campos, Ricardo Tava-res, Rita Pocinho e a trofense Olga Ferreira, pois no entender da insti-tuição marcaram a diferença ao pro-mover na sociedade, a integração de pessoas em risco.

Olga Ferreira, uma das proprietá-rias do Grupo Proef, foi distinguida com este louvor graças ao seu con-tributo e empenho para a constru-ção de uma escola na Vila de Ma-cia, em Moçambique, localidade essa que também recebeu graças à trofense “quatro toneladas de comi-da e outros bens”.

Joaquim da Silva Carvalho queixa-se que quando chove muito, a água que corre na rua entra-lhe em casa

Trofense distinguidacom louvorA Nobre Casa de Cidadania voltou a distinguir cidadãos que se evidenciaram pela prática de Ato Nobre. A trofense Olga Ferreira foi uma das agraciadas.

O Notícias da Trofa deseja-lhe um 2016 cheio de boas notícias

Olga Ferreira foi uma das agraciadas da Nobre Casa da Cidadania


Atualidade

Durante um ano inteiro, de-mos a conhecer os factos,

as histórias e estórias que mar-caram a atualidade na Trofa e na Região. Nesta primeira edição de 2016, relembramos os títulos e os assuntos que mais deram que falar.

Foi a tentativa por parte de Sér-gio Humberto, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, de silen-ciar os jornalistas do Jornal O No-tícias da Trofa, da TrofaTv e do Jor-nal do Ave, que marcou de forma negativa o ano 2015. Tudo aconte-ceu em outubro, numa sessão pú-blica para esclarecimento da popu-lação sobre a possível vinda do me-tro até ao Muro. A sessão era pú-

Ano 2015 em revistablica, mas “como nem tudo o que é público é do foro da comunica-ção social”, o presidente da Câ-mara tentou forçar os jornalistas a abandonar a sessão, instando-

-os a desligar a câmara de filmar. O caso mereceu a reprovação do Sindicato dos Jornalistas e está a ser alvo de acusação por parte do Ministério Público.

O ano 2015 fica ainda marcado pela inauguração dos Parques Nos-sa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro que aconteceu no mês de novembro, apesar de as obras esta-rem ainda inacabadas. Já em maio tinham sido inaugurados os core-tos e em agosto as festas decorre-

ram no espaço dos parques.Confirmando as previsões, a ro-

tunda do Catulo começou a provo-car “vítimas”. Não foi apenas um nem dois os veículos que “tropeça-ram” no “cotovelo” do Parque Nos-sa Senhora das Dores. Um deles espalhou-se literalmente à saída da rotunda e, pasme-se, em cima de uma viatura ligeira. Quase por milagre, mãe e filha saíram ilesas do acidente, que causou ferimen-tos no condutor do veículo pesado.

O falecimento do primeiro pre-sidente da Câmara Municipal da Trofa, Bernardino Vasconcelos, foi um momento marcante do ano que agora terminou. A pouco tempo de

completar 69 anos de idade, o ex--autarca faleceu vítima de doença prolongada e muitos foram os que lhe quiseram prestar a última ho-menagem, participando nas ceri-mónias funebres. O presidente da Camara da Trofa, Sérgio Humber-

to, que durante anos foi assessor direto de Bernardino Vasconce-los, foi o grande ausente. Também Modesto Torres, ex-presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, faleceu este ano ví-tima de doença.

Inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

Camião virou e esmagou parte de uma viatura ligeira, mas não feriu ninguém

Primeiro presidente da Câmara da Trofa faleceu vítima de doença prolongada

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Ano 2015 em revista

O verão de 2015 ficou ainda marcado pela absolvição de Joana Lima, ex-presidente da Câmara da Trofa, acusada de crimes de abu-so de poder e participação econó-mica em negócio, assim como de Paulo Ferreira do Amaral, ex-ad-ministrador da Trofa-Park, e de Agostinho Lima.

Também em 2015, o humorista Miguel 7 Estacas sofreu um gra-ve acidente durante uma prova de carrinhos de rolamentos, intitu-lada “Laúndos em Movimento”. Esteve em coma no Hospital de S. João e ainda recupera do acidente.

Já em Santiago de Bougado, o ano ficou marcado pelo ataque de um cão a uma senhora, residente

em Cidai, que sofreu múltiplos fe-rimentos, tendo sido internada no Hospital de S. João.

Já o Governo de Portugal distin-guiu a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, pela edição do livro “A Inocência das Facas”, patrocinado por algumas empresas trofenses e cujas receitas revertem para o apoio aos mais carenciados. A obra, que conta com um texto inédito de José Saramago, é uma homenagem às vítimas de violên-cia. A publicação foi apresentada no Porto, na Fundação José Sara-mago, em Lisboa, em Vila Nova de Famalicão e, finalmente, na Tro-fa, onde ainda não recebeu reco-nhecimento da Câmara Municipal.

No verão quente de 2015 tam-bém não faltaram os incêndios para dar trabalho aos Bombeiros da Trofa, com o mais grave a acon-tecer na Abelheira, em julho, obri-gando à atuação de vários meios aéreos que, para abastecer, recor-reram a um tanque e ao Rio Ave.

Mas a Trofa também foi alvo de verdadeiras enchentes de públi-co. O Be Live foi um dos momen-tos altos do verão com o concer-to dos D.A.M.A. a atrair milhares de jovens ao parque da estação de comboios da Trofa, seguindo-se a enchente no Parque Nossa Senho-ra das Dores para as Festas da ci-dade e, já em setembro, foi a vez do Coronado ConVida atrair mi-lhares de pessoas durante uma se-mana completa de animação e ati-

Livro da Cruz Vermelha da Trofa foi distinguido pelo Governo

Joana Lima foi ilibada, assim como Paulo Ferreira do Amaral e Agostinho Lima

Mulher circulava de bicicleta quando foi atacada por um cão


Ano 2015 em revista

vidades, que tiveram lugar em S. Mamede do Coronado.

E por falar em atividades, de re-cordar a conferência de imprensa do Clube Slotcar da Trofa, que re-solveu tornar públicas as atitudes que consideram ser de “tentati-va de liquidar” a coletividade que está ser “levada a cabo pela Co-missão Liquidátaria da Trofa-Pa-rk, constituída por três dirigentes da Câmara Municipal da Trofa”.

E como todos os caminhos pas-sam pela Trofa em direção ao futu-ro, também o homicida de Paços de Ferreira foi detido em Alvarelhos pelos militares da GNR, durante a fuga que encetou na sequência do assassinato da própria mulher.

E nem mesmo Passos Coelho quis trazer o futuro do metro até à Trofa, o candidato a primeiro-

-ministro passou pelo concelho a e trouxe a novidade que já muitos desconfiavam: “A vinda do me-tro para a Trofa não está em cima da mesa”.

Em contrapartida, no início do ano, Passos Coelho tinha estado na Trof para anunciar a solução para resolver o problema do trân-

sito na Estrada Nacional 14 e deu a conhecer a Circular à Trofa. O concurso público para empreita-da está a decorrer.

No plano desportivo, há razões para comemorar. Foi criada a Es-cola de Atletismo da Trofa, que conta já com cerca de 40 atletas dos 4 aos 52 anos e que prome-te pôr toda a Trofa a correr. Já no futebol, 2015 fica marcado como ano negro no palmarés do Clube Desportivo Trofense, que viu a sua equipa sénior descer ao Campeo-nato Nacional de Seniores e en-frenta ainda grandes problemas fi-nanceiros que podem pôr em risco a sua continuidade.

Ainda no desporto, o Coronado recebeu o Rally Spirit, que se re-alizou pela primeira vez em Por-tugal e reuniu alguns dos carros mais famosos dos anos 70, 80 e 90.

Os trofenses provaram mais uma vez que são solidários e encheram as principais ruas da Trofa na Cor-rida e Caminhada Solidária para angariar fundos para a ASAS, para os Vicentinos e para os Bombeiros Voluntários da Trofa.

As inundações foram uma cons-

tante ao longo do ano. As primei-ras aconteceram nos primeiros me-ses do ano, continuaram em setem-bro e já a terminar o mês de dezem-bro, as ruas transformaram-se em verdadeiros “canais de Veneza”.

E por falar em água... os Bombei-ros Voluntários da Trofa foram cha-mados a ajudar a encontrar um ho-mem que desaparecera de casa dei-xando um bilhete. O carro seria en-contrado junto à Santa Casa da Mi-sericórdia da Trofa e o corpo apa-receu dias depois no lugar do Es-treu, em Finzes, nas águas do rio.

Em janeiro, Martinho Vinhas, de 67 anos de idade, perdeu a vida num acidente de viação na Rua de Santo António, em S. Mamede do Coronado numa colisão com uma retroescavadora.

José Rolando Araújo, ex-jogador de hóquei em patins, mais conhe-cido como Zé da Trofa, foi vítima de um assalto à mão armada, a 6 de maio, em Luanda, Angola, após levantar dinheiro para viajar para Portugal. Acabou por não resistir.

A Polícia Judiciária deteve um homem de 67 anos de idade, na zona do Grande Porto, por suspei-

ta de ter ateado fogo no prédio da Praceta Água Viva, em S. Romão do Coronado, na tarde de 15 de ju-lho por motivos passionais.

A equipa de Alvarelhos da Aca-demia Corpus arrecadou 13 meda-lhas de ouro no campeonato nacio-nal da modalidade de supino, po-werlifting e peso morto, na Maia. Já o trofense Nuno Silva, que tra-balha na Agência Espacial Euro-peia, tem andado nas “bocas do mundo” por estar a chefiar uma equipa que está a construir um

robô que vai tentar recolher indí-cios de vida em Marte.

João Pedro Goulart assumiu fun-ções de comandante do corpo de Bombeiros da Trofa, dois anos de-pois de ter deixado o lugar.

A terminar 2015 em beleza, foi no posto de abastecimento da Cep-sa que rebentou a bomba... uma raspadinha premiada com 100 mil euros tornou mais feliz o Natal de um homem residente em Guidões que raspou, raspou, raspou e viu a sorte sorrir-lhe.

Coronado ConVida atraiu muito públicoPassos Coelho visitou a AEBA e anunciou a Circular à Trofa

Corrida e Caminhada Solidária foi muito participada

Nuno Silva está a construir um robô que vai tentar recolher indícios de vida em Martew

Passos Coelho, em campanha, disse que “a vinda do Metro à Trofa não estava em cima da mesa”


Atualidade

A Ponte da Peça Má, na Estra-da Nacional 14 já em territó-

rio da freguesia do Muro, voltou a ser motivo de debate na Assembleia Municipal da Trofa. O trofense Euri-co Ferreira levou o assunto à sessão, mostrando preocupação pela possí-vel demolição da estrutura. “Toda a gente lamenta termos perdido a Ponte Pênsil e vamos agora auto-rizar que se faça a mesma coisa?”, questionou, defendendo que a Pon-te da Peça Má “é uma obra de ar-quitetura” que “não tem uma fissu-ra nem uma pedra deslocada”, mas sim “agressões” provocadas por ca-miões de grandes dimensões e que a torna perigosa. Mas, para isso, há solução, defendeu Eurico Ferreira:

“Se enquadrarmos a estrada com a ponte, liberta-se um metro e espa-ço e altura para se fazerem duas fai-xas de rodagem com três metros e meio e dá para fazer um passeio de cada lado”.

O trofense sustenta-se num “estu-

Apelos à não demolição da Ponte da Peça MáNo período de intervenção do público da sessão extraordinária da Assembleia Municipal da Trofa, na segunda-feira, 28 de dezembro, muitas foram as vozes em defesa da Ponte da Peça Má. O assunto foi levado ao debate por Eurico Ferreira, que até apresentou uma alternativa para aumentar a segurança rodoviária.Cátia Veloso do” que pediu a um “técnico”, que

garante que “a intervenção garante largura suficiente para que os cami-ões entrem a 90 graus relativamente à ponte”. “E sobre os custos da obra, será pouco mais de metade do que custa demolir a ponte e não será ne-cessário cortar o trânsito, desde que a obra seja feita por fases”, sustentou.

Também Manuel Silva interveio em defesa da Ponte, afirmando que esta “foi uma das últimas de alve-naria a ser construída” e que é ine-gável o “valor imaterial, patrimonial e histórico” que detém.

Adelino Maia, presidente da Jun-ta de Freguesia de Alvarelhos e Gui-dões considerou que “importante é que a ponte esteja em condições” e que será “genial garantir a seguran-ça e preservar a história”.

Já Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, apelou a que “antes de se tomar qualquer decisão, se coloque sinalização, por-que a passagem sobre a ponte é um dos pontos mais perigosos do con-celho”. O autarca sugeriu ainda “a

criação de uma comissão, na qual o senhor Eurico Ferreira faça parte” para estudar as alternativas à demo-lição da Ponte.

Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, afir-mou que “não há novidades” sobre o assunto “desde há um ano e meio”, altura em que a empresa Metro do Porto “notificou, mais uma vez, a autarquia”. “A Metro do Porto mos-trou intenção de querer demolir ou de tentar perceber se o município ficava com a responsabilidade pela sua manutenção”, referiu.

Apesar de “haver um documento na autarquia que refere que, do pon-to de vista patrimonial, a ponte não tem essa mais-valia”, o autarca as-segurou que “a decisão” sobre o que fazer com a estrutura “não vai ser do executivo municipal”, abrindo a porta à possibilidade de “haver um referendo ou de criar a comissão”.

Ainda no período de intervenção do público, Manuel Silva questio-nou o executivo sobre a razão pela qual os semáforos de Bairros não

estarem ligados. Sérgio Humberto respondeu que “quase todos os se-máforos do concelho estão caducos” e que “já foi elaborado um estudo” para colocar nova sinalização lumi-nosa e “fazer a manutenção e subs-tituir as lâmpadas por outras LED”.

Eurico Ferreira aproveitou a oca-sião para agradecer ao vereador da Cultura, Renato Pinto Ribeiro, a

escolha do local para implantar a serra de fita com corpo de cimento, máquina criada na Trofa e cujo um exemplar foi recuperado pelo tro-fense para enriquecer o património histórico do concelho. A máquina vai ser colocada, caso seja aprovado pelo condomínio, na Praceta Monge Pedro, em S. Martinho de Bougado.

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Eurico Ferreira apresentou “solução” para acabar com a insegurança na Ponte da Peça Má


Atualidade

O assunto foi abordado na ses-são extraordinária da As-

sembleia Municipal de 28 de de-zembro antes da aprovação, com a abstenção socialista, da prorroga-ção por mais seis meses das fun-ções da Comissão Liquidatária da empresa municipal, que vai ser in-ternalizada pela autarquia.

Na declaração em que explica o sentido de voto do PS, Pedro Orti-ga sublinhou que o partido “é abso-lutamente a favor da liquidação” e que “todo este processo foi inicia-do ainda no mandato do executivo PS na Câmara Municipal”. Esta ver-são foi refutada pelo presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sér-gio Humberto, acusando o socia-lista de “faltar à verdade”. “Nunca o anterior executivo deu qualquer passo para internalização da Tro-fa-Park”, atirou.

Pedro Ortiga voltou à carga para “esclarecer” que não utilizou o ter-mo “internalização”, mas sim “li-quidação”. “O processo foi iniciado com um estudo por parte da Deloit-te que previa inicialmente uma fu-são”, argumentou. Por sua vez, Sér-gio Humberto considera que liqui-dação e fusão “são coisas comple-tamente distintas”.

O que dizem os documentos?Entendimentos à parte, no docu-

mento da Câmara Municipal rela-tivo à reunião de executivo em que foi apresentado o plano de interna-

Comissão Liquidatária da Trofa-Parkem funções mais meio anoLiquidação, internalização e fusão. Estes foram os termos utilizados pelo Partido Socialista (PS) e pela Coligação Unidos Pela Trofa (PSD/CDS--PP) para tomarem para si o processo de extinção da empresa municipal Trofa-Park.

Cátia Veloso

Pela primeira vez, uma Assem-bleia Municipal da Trofa foi emi-tida em direto para a internet e Meo Kanal.

A TrofaTv iniciou uma fase de testes que começou com a trans-missão da sessão extraordinária de 28 de dezembro. Em casa, os tro-fenses e todos os interessados pu-deram acompanhar a Assembleia e o debate entre os partidos.

lização da Trofa-Park, em março de 2015, pode ler-se, no capítulo dos antecedentes, que o anterior exe-cutivo socialista, em conjunto com o então conselho administração da empresa municipal, traçou “dois cenários”: a extinção da Trofa-Pa-rk através da internalização ou a fu-são desta com a Trofáguas, forman-do uma única entidade empresarial municipal. Através de um “estudo económico e de viabilidade” reali-zado pela Deloitte, Câmara e conse-lho de administração optaram pelo processo de fusão da Trofa-Park e Trofáguas e a decisão foi ratifica-da pela Assembleia Municipal, a 28 de fevereiro de 2013. O Tribunal de Contas “exprimiu diversas dúvidas sobre a fusão” e o processo de vis-to foi sofrendo um “sucessivo adia-mento”, pode ler-se no documento.

O processo sofreu uma alteração depois das eleições autárquicas de setembro de 2013. O novo executi-vo eleito do PSD/CDS-PP entende,

“no início de 2014”, solicitar um es-tudo sobre o impacto económico e funcional da extinção da Trofa-Pa-rk, que “demonstrou a viabilidade” desse procedimento, através da in-ternalização na Câmara das ativi-dades e serviços prestados (como o funcionamento da Academia Mu-nicipal Aquaplace), recursos huma-nos, ativo e passivo.

PS revela dúvidas sobre atividade

da Comissão LiquidatáriaPara os eleitos do PS da Assem-

bleia Municipal, “fica a dúvida so-bre o que andou a fazer” a Comis-são Liquidatária (CL) da Trofa-Park

Foi aprovado, com a abstenção

da CDU, o protocolo de utiliza-ção de cerca de um quilómetro da antiga linha ferroviária, que será assumido pela Câmara Munici-pal, para que seja possível candi-datar a fundos comunitários uma requalificação do troço existente no centro da cidade.

nos “últimos meses”. Pedro Ortiga afirmou que, na proposta de pror-rogação da CL, “em nenhum lugar se apresenta o que seria informação relevante para a tomada de decisão, um pequeno relatório em que se evi-denciasse os procedimentos já con-cluídos, os que estão em curso e os que faltam iniciar”.

O socialista quis saber ainda se “já foi iniciado o procedimento con-cursal para a admissão de funcio-nários para a estrutura anteriormen-te da Trofa-Park, nove meses após ter sido dito que este era absoluta-mente necessário”. “Ou pretende-

-se, que não acreditamos, maqui-lhar os resultados de 2015, permi-tindo que apenas em 2016 possa ser plenamente integrado nas contas da Câmara o aumento de pessoal, fruto desta operação e aumento da dívi-

da daí resultante”, questionou ainda.As críticas subiram de tom, quan-

do Pedro Ortiga acusou a CL, com-posta por três funcionários da au-tarquia, de “praticar atos lesivos a, pelo menos, uma associação deste concelho, retirando a possibilida-de do uso de espaços no Aquapla-ce ao Clube Slotcar”. “O presiden-te da Câmara esconde-se atrás da CL perante aquilo que parece ser um ataque sem explicação lógica. A grande missão desta Comissão até agora foi causar danos à única associação do concelho inscrita no Instituto Português do Desporto e Juventude, que tem tido um papel de relevo na nossa comunidade”, re-feriu ainda.

Sérgio Humberto partiu em de-fesa da CL e deixou um “agradeci-mento por todo o trabalho que está a fazer, e que é muito, transparente e que dignifica qualquer entidade”.

“Não está a defender nem o A, nem o B e nem o C e se havia alguém que não pagava a luz, tem que pa-gar, se alguém estava a usar coisas que não fazia, tem que começar a fazer”, afirmou, referindo-se ao de-saguisado entre Comissão Liquida-tária e Clube Slotcar.

O autarca afirmou ainda que a CL “tem independência”, rejeitando a acusação de que o executivo se es-conde atrás dos funcionários da Câ-mara e considerou “demasiado radi-cal” a acusação socialista de “tenta-tiva de maquilhar as contas”, reve-lando que o município “vai voltar a apresentar uma redução de dívida”.

TrofaTv emitiu Assembleia Municipal em direto

A TrofaTv registou um total de 811 acessos à ligação em direto.

Face à presença de pouco mais de duas dezenas de pessoas no Fó-rum Trofa XXI, podemos consi-derar que a trasmissão online em direto é um grande contributo da TrofaTv para que a comunidade se aproxime mais das decisões políti-cas do concelho.

Trofa assume parte do antigo canal

Pedro Ortiga afirmou que “fica a dúvida sobre o que andou a fazer a Comissão Liquidatária nos últimos meses”


Atualidade

Não se trata de nenhum fenó-meno da Natureza, mas sim

de um projeto musical que nasceu em 2014, na Trofa, e tem dado car-tas pelo Norte de Portugal. Cão Vo-ador é o nome da banda que juntou

João Marques da Silva (voz) Si-mão Matos (guitarra), Ricardo Sou-sa (teclado), Nuno Veríssimo Maia (viola baixo) e Gustavo Leão Valdi-gem (bateria) em torno do rock e re-sultou numa “combinação de músi-cas de diferentes décadas e estilos”.

O grupo foi formado quando João Marques da Silva, desde sempre ba-terista, decidiu aventurar-se como vocalista e juntar-se aos restantes elementos, antes integrados nou-tros projetos musicais. Começaram a ensaiar em dezembro de 2014 e dois meses depois já davam concer-tos, com um repertório onde reinam os grandes clássicos de Rock das décadas de 80 e 90. Por isso, Pink Floyd, Beatles, Rolling Stones e Queen são bandas que inspiram co-

Projeto musical trofense dá que falar no Norte

Cão VoadorCão Voador é uma banda trofense influenciada pelos sons “rockeiros” das décadas de 80 e 90 e que tem dado que falar no Norte do país. O NT falou com Nuno Maia, viola baixo, e João Marques da Silva, vocalista, para conhecer o projeto musical.

Cátia Veloso vers e fazem os Cão Voador viajar pelo Norte do País. Mas tamém há referências mais atuais, como The Black Keys e Artic Monkeys ou até Amy Winehouse, cujo cover “Vale-rie” deu origem a um vídeo, rodado num café da Trofa, e que tem dado que falar nas redes sociais. “Teve uma aceitação muito boa. O objeti-vo era promover a banda e mostrar o que fazemos e acho que foi con-seguido”, afirmou Nuno Maia, um dos elementos da banda, em entre-vista ao NT.

Mas o repertório está, constan-temente, a ser reciclado, tanto para motivar a banda como para inovar junto do público, principalmente o mais fiel. “Há quem já nos acompa-nhe nos concertos e é sempre bom apresentar coisas novas”, explicou João Marques da Silva.

Porto, Braga e Guimarães são os locais onde mais são solicitados para atuar e a aceitação “tem sido exce-lente” e “maior do que as expectati-vas”. “Há alturas”, disse Nuno Maia, em que a banda “não tem que pro-

curar”. “As pessoas já vêm ter con-nosco”, complementou.

Os covers são garantia de “mais rodagem”, mas a banda não esque-ce os originais. É, por isso, um ob-jetivo para 2016, começar a compor.

“Como estamos a ser bastante soli-citados para concertos e como isto não é o nosso trabalho, mas sim um hobby, tem sido difícil arranjar tem-po para compor. Mas queremos mui-

to iniciar esse projeto, até por uma questão de satisfação pessoal”, con-tou Nuno Maia.

Outro dos desejos da banda é chegar mais longe através da mú-sica e, quem sabe, pisar o palco de um festival.

E, agora, a questão que se impõe: Porquê Cão Voador? A resposta de João Marques da Silva aniquila qualquer cenário imaginativo: “Não

tem nenhum significado especial. O processo foi atirar nomes para cima da mesa e surgiu este que, por ser diferente e caricato, foi o escolhido”.

Próximos concertos02-01-2016

Mary Spot Vintage Bar (Matosinhos)

16-01-2016Liffey Irish Pub (Braga)

O projeto Cão Voador nasceu em 2014


Atualidade

Nos termos desta parceria, a BIAL assegura em exclusivo as atividades de promoção e de informação junto dos profissionais de saúde destes dois fármacos, favorecendo o acesso dos doentes portugueses a estes dois tra-tamentos “inovadores”.

O VIMPAT (lacosamida) está indi-cado como terapêutica adjuvante no tratamento de crises epiléticas par-ciais em doentes com epilepsia com idade igual ou superior a 16 anos. Este fármaco representa um novo tratamento para os doentes com epi-lepsia, que não conseguem alcançar o controlo de crises com as terapêu-ticas atuais. Já o NEUPRO (rotigoti-na), está indicado para o tratamen-to da Doença de Parkinson em esta-dos avançados. Um adesivo vai pro-porcionar o fornecimento constan-te de rotigotina ao longo de 24 ho-ras, melhorando a qualidade de vida dos doentes.

A Epilepsia e a Doença de Parkin-son são duas patologias do foro neu-rológico, sendo que aproximadamen-te 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem epilepsia, e em Por-tugal, a doença atinge cerca de 50 a 60 mil pessoas.

Cresceu em seio musical, ora na casa do avô materno onde

o fado era sagrado, ora no acom-panhamento à mãe e avô, vocalis-tas no Rancho de S. Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim. Apesar das ra-ízes profundas na música, Paula Ca-nossa só nasceu para o fado há pou-co tempo, em 2011, quando decidiu desafiar a natureza tímida e retraída para abraçar as plateias que a acom-panham e enchem os locais por onde destila “pequenos pedaços da alma, sentimentos e estado de espírito”. Foi em 2011, que esta trofense de gema, crescida no Castêlo, aldeia de S. Mar-tinho de Bougado, decidiu entregar-

-se à vocação. “Soube que um vizi-nho meu, o senhor Joaquim Oliveira, participava e organizava umas tertú-lias fadistas e perguntei se podia as-

Paula Canossa

Silêncio que se vai contar a história da fadistaPaula Canossa nasceu para o fado na Trofa, quando decidiu combater a timidez e enfrentar um público. Nunca mais abandonou a música e em 2016 vai gravar novo disco.

Cátia Veloso

sistir e, quem sabe, cantar. E foi as-sim, ao ouvir a guitarra e a viola, que a curiosidade de cantar fado foi cres-cendo”, contou, em entrevista ao NT.

A primeira atuação foi na Casa da

Cultura da Trofa, em setembro de 2011, e o coração ficou arrebatado ao “ouvir o público” a acompanhar as músicas e a aplaudir. “Não há me-lhor sensação no mundo”, confessa.

Rapidamente, a voz deu que fa-lar e ultrapassou as fronteiras con-celhias. Começou a ser solicitada por casas de fado do Porto e, depois, em restaurantes em Viana do Caste-lo. Hoje, os dedos das duas mãos não chegam para contar os locais onde já atuou: Casa da Mariquinhas, Janelas do Fado, Cantinho da Teresinha, pas-sando ainda por auditórios e eventos particulares. Em agosto, cantou no Largo das Almas, em Viana do Cas-telo, numa atuação que lhe ficou reti-da pela “moldura humana fantástica”.

Paula Canossa dá a voz por causas solidárias, como foi o caso recente do jantar a favor da AUAUA (Associa-ção Um Animal Um Amigo), onde atuou e arrebatou a audiência.

Amália Rodrigues é a “maior refe-rência” de Paula Canossa, seguida de

“Maria Teresa de Noronha, Ana Mou-ra, Raquel Tavares, Fernando Farinha

A biofarmacêutica belga UCB e a BIAL anunciaram um acordo de parceria em Por-tugal de dois medicamentos, o VIMPAT e o NEUPRO.

Jesús Sobrino, Diretor Geral da UCB Ibéria, refere que, “a UCB é uma empresa centrada nos pacien-tes e é com enorme satisfação que te-mos a BIAL, uma empresa líder em Portugal, como parceiro. Um par-ceiro que está também comprometi-do com a Neurologia e cujas compe-tências e forças nesta área terapêuti-ca irão possibilitar que cada vez mais pacientes possam conhecer estes tra-tamentos para a epilepsia e Doença de Parkinson, com efeitos na sua qua-lidade de vida e na progressão favo-rável das doenças de que padecem”. Sobre os dois produtos alvo deste acordo, Jesús Sobrino acrescenta que,

“Atualmente há muitos doentes epilé-ticos com enormes limitações no seu quotidiano e na sua vida social por-que ainda não conseguem um efi-caz controlo de crises. Felizmente, o VIMPAT (lacosamida) demonstrou melhorar os sinais e sintomas desta doença. Por sua vez, o NEUPRO (ro-tigotina) é o primeiro e único agonis-ta dopaminérgico formulado em ade-sivos transdérmicos indicado para tratamento da Doença de Parkinson, fornecendo de forma contínua a li-bertação da rotigotina e permitindo

que a estimulação da dopamina seja mantida durante as 24 horas”.

António Portela, CEO da BIAL, refere que, “estamos muito satisfei-tos com a concretização desta parce-ria com a UCB, que vem reforçar o nosso compromisso de levar ao mer-cado medicamentos diferenciadores e, simultaneamente, a nossa estraté-gia de estabelecer alianças com em-presas internacionais que assumem a mesma missão de BIAL, ou seja, for-necer medicamentos inovadores e de alta qualidade, capazes de melhorar a qualidade de vida dos pacientes”. Acerca deste acordo, António Porte-la afirma que , “neste caso concreto, estaremos a disponibilizar dois fár-macos que demonstraram dar respos-ta a necessidades clínicas ainda não satisfeitas em duas patologias devas-tadoras e associadas a uma enorme incapacidade, que afetam não só os doentes, mas também seus familia-res e cuidadores. A nossa experiên-cia na área da Neurologia será enri-quecida e, certamente, permitirá que mais pacientes possam receber os tra-tamentos adequados para combater estas doenças”.

e Ricardo Ribeiro”. Os poetas são “David Mourão-Ferreira e José Car-los Ary dos Santos” e os composito-res “Jorge Fernando e Alain Oulman”.

Apesar de ter nascido para a mú-sica no concelho, atualmente, não sente o reconhecimento da terra na-tal, apesar de “ter feito questão” de lançar o trabalho discográfico em S. Martinho de Bougado. “Chega ao ponto de pessoas que gostam de me ouvir terem de se deslocar a outras terras, pois muito raramente canto na Trofa”, referiu. Mesmo assim, a esperança persiste: “Vamos ver se o novo ano que se avizinha traz novi-dades por cá”.

Dois mil e dezasseis é um ano im-portante para a fadista, que está a preparar o novo trabalho discográf-co, que contará com a participação de

“nomes sonantes do panorama artísti-co da música portuguesa”.

BIAL acorda comercializaçãode medicamentos de neurologia O Teddy é um yorkshire desapareceu na Trofa, junto à Estação de Com-

boios, no dia 27 de dezembro. A proprietária apela a quem o aviste que contacte através do 910 412 044 ou do 934 326 156 e oferece recompen-sa a quem o encontrar. O Teddy sofre de uma doença grave e necessita urgentemente de medicação.

Procura-se o Teddy

Paula Canossa começou a cantar fado em público em 2011


Região

Uma mulher com cerca de 40 anos foi resgatada do Rio

Ave pelos Bombeiros Voluntários Tirsenses, ao início da noite de do-mingo, 27 de dezembro. Inicialmen-te, o alerta dado dava conta de que a viatura na qual se fazia deslocar ti-nha caído da ponte sobre o Rio Ave, junto ao Mosteiro de S. Bento, mas no local a equipa de socorro cons-tatou que a mulher acedeu a uma rua paralela à ponte e com acesso direto ao rio.

Os bombeiros encontraram a víti-ma “no topo” da viatura, um ligeiro de mercadorias, que “estava a boiar no açude do rio”, e resgataram-na

“rapidamente e em segurança”, expli-cou Vítor Pinto, segundo comandan-te dos Bombeiros Tirsenses.

A boa nova espalhou-se e o estábulo tornou-se ponto de visita. Entre Maria e José, guardado por um anjo, o me-nino Jesus foi visitado pelos Reis Ma-gos e por muitos curiosos que se des-locaram, não a Belém, mas à capela do Senhor dos Perdões, em Ribeirão, para contemplar o Presépio ao Vivo.

E nem o burro faltou, captando muitas atenções do público na recria-ção bíblica protagonizada pelo Agru-pamento de Escuteiros de Ribeirão. Cerca de 200 pessoas, entre escutei-ros e familiares, estiveram envolvi-das na organização do Presépio ao Vivo, que foi além da simples repre-sentação do nascimento de Jesus no estábulo. No adro da capela, que ser-viu para recriar o templo de Jerusa-lém, foi “erguida” uma cidade daque-le tempo, onde os habitantes executa-vam diferentes tarefas. Belém ficava ao lado, com o estábulo onde nasceu o Menino e para onde os Reis Magos se dirigiram, guiados por uma estrela, para o presentear.

Francisca Trindade veio de Vila do Conde e estava “encantada” com a re-presentação. “Está tudo muito bonito. A roupa está muito bem feita, até me apetece vesti-la também e andar com eles. Vê-se que há dedicação, estão de parabéns”, afirmou.

Santo Tirso

Mulher cai ao rioA ponte junto ao Mosteiro de S. Bento, serviu de plateia para várias dezenas de “mirones” que quiseram assistir às operações de socorro dos Bombeiros Voluntários Tirsenses a uma mulher que caiu ao rio numa carrinha.

A mulher, que apresentava “si-nais de hipotermia”, foi transporta-da para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Nas operações de socorro estiveram ainda as equi-pas da ambulância da Suporte Ime-diato de Vida da unidade de Santo Tirso do CHMA e da Viatura Mé-dica de Emergência e Reanimação da unidade de Famalicão do CHMA.

Seguiram-se as operações de re-tirada da viatura do rio, que demo-raram cerca de três horas. Segundo Vítor Pinto, o processo foi “com-plexo” e “uma vez que já não havia vidas a salvar, não se podia arris-car a vida dos bombeiros para sal-var a propriedade”. “Assim como o tempo, a água estava bastante fria e existia alguma corrente. Tivemos al-guma dificuldade para fazer pontos

de amarração da viatura e por isso as operações de retirada do veículo foram demoradas. Tentamos salva-

guardar a propriedade, danificando o menos possível”, explicou.

No local estiveram 20 elementos

dos Bombeiros Voluntários Tirsen-ses, apoiados por seis viaturas, e a Polícia Segurança Pública.

Escuteiros de Ribeirão recriam Presépio ao VivoCerca de 200 pessoas, entre os Escuteiros de Ribeirão e familiares, estiveram envolvidas na organização de um Presépio ao Vivo, junto à Cape-la do Senhor dos Perdões, que se realizou nos dias 26 e 27 de dezembro.

Cátia Veloso

Cátia Veloso

“Este local (adro da capela) parece--nos o cenário perfeito para represen-tar o presépio, não só porque tem um templo, como também nos dá a pos-sibilidade de recriar o palácio do rei Herodes e todo o rebuliço de uma ci-dade. Este cenário em anfiteatro dá a possibilidade de representar e de toda a gente poder ver o que se está a pas-sar”, explicou Leonel Rocha, chefe dos Escuteiros.

À escuteira Anabela Araújo calhou a responsabilidade, pela terceira vez consecutiva, de encarnar a persona-gem de Maria. Apesar de ser o cen-tro das atenções, a jovem “não” sen-

te vergonha, pois considera “uma coisa normal”. “Esta é uma forma de representarmos o que aconteceu naquela época, mostrando à comu-nidade”, explicou. Já José foi repre-sentado, pela primeira vez, por An-dré Silva. O escuteiro confessou sen-tir-se “muito bem” no papel e a “co-laborar” na iniciativa. “Como diz a Bíblia, Deus criou-nos e criou Jesus para salvar o Mundo. É muito bom re-presentar isso e mostrar às pessoas o verdadeiro significado do Natal, que é não é só o Pai Natal”, frisou. E este é um dos principais objetivos da ini-ciativa, cuja primeira edição se reali-

zou em Santa Ana e depois foi deslo-calizada para junto da Capela do Se-

nhor dos Perdões. “Queremos teimar nesta lógica de que o Natal é o ani-versário de Jesus e não propriamente a vinda de um velhinho patrocinado por uma marca qualquer. Uma ima-gem vale mais do que mil palavras”, sublinhou Leonel Rocha.

Para o pároco de Ribeirão, Manuel Joaquim Fernandes, que mostrou “or-gulho” pelo “empenho” dos escutei-ros, a verdadeira mensagem de Na-tal “começa a ficar desfocada e a ser tudo menos o nascimento de Jesus”.

“Os presentes também têm o seu sen-tido, porque houve o grande presen-te de Deus que foi Jesus, mas esta li-gação fica esquecida. É importante recriar todo este ambiente de Natal para que a figura principal venha ao de cima”, concluiu.

Operação de retirada da carrinha do rio foi complexa

Menino Jesus foi o centro das atenções

Escuteiros montaram uma aldeia no adro da Capela do Senhor dos Perdões


Atualidade

O atleta trofense do Benfica, Rui Pedro Silva foi destronado do seu poderio da

Corrida de S. Silvestre do Porto. Rui Teixeira, corredor do Sporting venceu a corrida e pôs fim à série de seis vitórias consecutivas de Rui Pedro Silva nas ruas da cidade Invicta. Com o tempo de 30:31 minutos, o atleta trofense en-cara o segundo lugar nesta edição, como “uma vitória”, após confessar sentir problemas físi-cos. Assim, a 17 segundos do primeiro clas-sificado, Rui Pedro Silva não consegue con-verter esta corrida na sua sétima vitória con-secutiva da S. Silvestre do Porto.

A vitória feminina foi entregue à tirsense Sara Moreira, também corredora do Sporting, que cortou a meta com o tempo de 33:43 mi-nutos, bem à frente da segunda classificada, Mónica Silva, com 33:50 minutos, somando para os leões as vitórias masculina e femini-na. Sara Moreira afirma que "foi uma emo-ção muito grande.” A atleta natural de San-to Tirso explica que “as ruas estavam cheias de gente” e “muitas a puxar” pela atleta”. “É como correr em casa”, frisou. Para Sara Mo-reira, segue-se o Campeonato Nacional de Es-trada e a preparação para os Jogos Olímpicos.

A 22.ª edição da S. Silvestre do Porto contou com 10.875 participantes, um recorde nacional numa corrida de dez quilómetros. O trofense

Quer seja com a família ou com os ami-gos, num ambiente recatado ou num local repleto de animação, o importante é cele-brar a chegada de mais um ano, que vem acompanhado de esperanças, objetivos e resoluções a cumprir. A pensar em tudo isto, a Câmara Municipal de Santo Tirso promove, mais uma vez, uma festa de pas-sagem de ano, que promete divertir quem por lá passar. A Fábrica de Santo Thyr-so recebe a última noite de 2015, com um programa cheio de animação, onde não vão faltar os habituais espumante, bolo--rei e chocolate quente. E se o objetivo é dar as boas-vindas a 2016, é impreterí-vel haver música, muita música. A partir das 23 horas sobe ao palco o grupo Top5, que vai atuar ainda depois da meia-noite. Já de madrugada, a pista vai estar a car-go de vários DJ.

A Fábrica de Santo Thyrso vai ter no seu espaço representados vários bares e confei-tarias da cidade. A par de tudo isto, o tra-dicional fogo de artifício, também terá lu-gar nesta festa. As portas abrem às 22 ho-ras e encerram às 5 horas da madrugada do primeiro dia de 2016.

Rui Pedro Silva perde “trono”na 22.ª S. Silvestre do Porto

Fábio Rodrigues, a correr pela Casa de Ben-fica de Paredes, foi 6.º classificado no escalão de juniores, com o tempo de 36:40 minutos.

A atleta alvarelhense Cátia Costa, que re-presenta o Maia Atlético Clube, conquistou o 9.º posto no escalão de seniores femininos.

Já António Neto, que veste a camisola da Trifitrofa, também correu na prova e ficou em 48.º lugar no escalão de veteranos M55. Em se-

niores, Hélder Dias, atleta da Escola de Atle-tismo da Trofa, classificou-se no 91.º posto.

A juntar à corrida, ocorreu também uma caminhada de cinco quilómetros que somou mais 20 mil participantes.

Na S. Silvestre do Funchal, um dia depois de ter sido 2.º classificado no Porto, Rui Pe-dro Silva repetiu a classificação.

Fábrica de Santo Thyrso recebe 2016em festa

Rui Pedro Silva ficou em 2.º na S. Silvestre do Porto


Desporto

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araú-jo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Perei-ra (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira res-ponsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal es-tão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Dia 3114.30 horas: Concerto “À Mi-

nha Avó” dos Meninos Cantores do Município da Trofa, na Igreja Matriz de Guidões

Dia 02 de janeiro21 horas: Cantares ao Menino, do Rancho do Divino Espírito Santo, na Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado

21.30 horas: Cantares dos Reis do Grupo Danças e Cantares de San-tiago de Bougado, no auditório de Santiago da União de Freguesias de Bougado.

Dia 30Farmácia Barreto

Dia 31Farmácia Nova

Dia 01Farmácia Trofense



Dia 04Farmácia Moreira Padrão

Dia 05Farmácia de Ribeirão

Dia 06Farmácia Trofense



Agenda Necrologia

Não sei se valha a pena falar delaNa fonte a que a saudade nos transportaJá morreu a doce tagarelaQuem pensa nela agora? Quem se importa?

A sua gruta rústica e singelaJorrando a linha em seu palrar absortaEla foi um cartaz, uma aguarelaDe estimação que Soeiro tinha à portaÓ fonte dos musgos verdes

S. Martinho de Bougado

Fernando de Sousa MachadoFaleceu no dia 22 de dezembro, com 76 anosCasado com Maria de Fátima Oli-veira dos Santos

Funeral realizado por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Oliveira do Douro

Maria Alice Gomes CastroFaleceu no dia 21 de dezembro, com 96 anosViúva de Afonso Henrique Go-mes de Sousa

Fradelos

Deolinda da Silva CamposFaleceu no dia 22 de dezembro, com 83 anosViúva de Adelino dos Santos Ro-drigues

Lousado

Manuel António Carvalho Ve-losoFaleceu no dia 23 de dezembro, com 73 anosCasado com Ilda Ferreira Maia

Bougado (Santiago)

Carlos Rodrigues de OliveiraFaleceu no dia 25 de dezembro, com 60 anosCasado com Maria Emília Trin-dade da Silva

Ribeirão

Natália de Jesus Ferreira de AzevedoFaleceu no dia 25 de dezembro, com 58 anosMorava em Aver-o-Mar

Bougado (Santiago)

Maria da Conceição Ferreira Faleceu no dia 27 de dezembro, com 84 anosViúva de José Maria da Costa

Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.

Quem me dera a tua sinaÉs velhinha e já perdesteO teu palrar de menina

Ó poça velha, ó fonteTinhas água abarrotarHoje de costelas à vistaNão apetece para vós olhar

Dizia a lenda popularQue a fonte prendia a Soeiro

Ana Silva e Daniela Pontes, atletas juvenis da Escola de

Atletismo da Trofa (EAT), partici-param no Campeonato Regional e Campeonato do Norte de Provas Combinadas de pista coberta, na pista de atletismo no Parque Muni-cipal de Exposições de Braga. As competições eram compostas pelas provas de 60 metros barreiras, 800 metros, lançamento do peso, salto em altura e salto em comprimen-to. Ana Silva foi 6.ª classificada no Campeonato Regional e 8.ª no Cam-peonato do Norte, enquanto Danie-la Pontes classificou-se em 7.º e 9.º lugar, respetivamente.

Já em provas de preparação, os atletas da EAT mostraram “bons resultados”, dizem os responsáveis. Destaque para o 2.º lugar obtido pe-las benjamins Isabel Martins e Ta-tiana Soares, o 4.º de Mariana Costa e o 3.º de Bruno Sá, também benja-mim, nos 60 metros. Nos 600 metros planos, Isabel Martins foi 2.ª classi-ficada e Bruno Sá 4.º.

Ao vencer por 1-2 o Rio Ave, na 15.ª jornada, a equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão fecha o ano 2015 no 2.º lugar da 1.ª Divisão distri-tal, com 30 pontos. No dia 3 de janei-ro, pelas 18 horas, no pavilhão des-portivo da Escola Básica e Secundá-ria do Coronado e Castro, a forma-ção romanense recebe o Póvoa Futsal.

Na mesma coletividade, a equipa

Mas não sei se conteQuem bebesse aquela água saborosaTinha pernas para subir ao monte

Mas quis lá saber da lendaMoço e ousado zombei da tradiçãoE eis o resultadoAcabou a fonte de SoeiroEm S. Mamede do Coronado

José Moreira Ribeiro

Correio do LeitorFonte de Soeiro

S. Mamede do Coronado

Futsal federado

Equipa sénior femininado S. Romão fecha ano no 2.º lugar

júnior feminina alcançou o segun-do triunfo da época no Campeona-to Interdistrital, diante do Lusitânia Lourosa, por 2-0. As duas equipas somam sete pontos e estão na cau-da da tabela classificativa. O S. Ro-mão defronta, na próxima ronda, a Juventus Triana.

No escalão de juvenis masculinos, o Centro Recreativo de Bougado so-

freu uma pesada derrota no terreno do Desportivo das Aves, por 5-1, per-mitindo ao adversário igualar pontu-almente. As duas equipas somam 34 pontos ao fim de 14 jornadas da sé-rie 3 da 2.ª Divisão distrital. Na pró-xima jornada, os bougadenses rece-bem o Magrelos, num jogo marcado para as 11.30 horas de domingo, 3 de janeiro. C.V.

Escola de Atletismo da Trofano Campeonato Regional e do Norte

Em iniciados, Alice Oliveira ob-teve o 4.º posto nos mil metros, en-quanto a veterana Deolinda Olivei-ra venceu a prova de 1500 metros.

No lançamento do peso, Bruna Moreira, júnior, foi 1.ª classificada e Alice Oliveira, iniciada, 3.ª.

No sábado, 2 de janeiro, a EAT

vai marcar presença no Campeona-to Regional de Corta Mato, que terá lugar no Parque Urbano da Cidade de Paredes.

Na segunda-feira, a associação en-tregou o Cabaz de Natal do sorteio que realizou a Fátima Silva, titular da rifa vencedora. C.V.

Fátima Sousa ganhou o Cabaz de Natal sorteado pela Escola de Atletismo da Trofa

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JANEIRO 2016 WWW.ONOTICIASDATROFA.PT

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JANEIRO 2016 WWW.ONOTICIASDATROFA.PT

Atualidade

Vestidas de cor de rosa e de mãozinhas na cintura, as

meninas mais novas da Passos de Dança mostraram o que já aprende-ram nas aulas de ballet. Às tentati-vas para ficarem em pontas junta-ram uma coreografia simples, que encantou pais e familiares.

A pequena performance, à qual se juntaram outras mais “madu-ras” das classes de ballet, jazz, hip hop e zumba, foi um “presente de Natal” que a escola de dança quis dar aos pais e familiares, que en-cheram o auditório do polo de S. Martinho da União de Freguesias de Bougado, na tarde de domingo, 27 de dezembro.

Cerca de 90 alunos subiram ao palco para mostrar “o trabalho que tem sido desenvolvido” desde o início do ano letivo. “A Escola tem muitos alunos novos e os pais nunca viram um espetáculo. Esta foi uma oportunidade de lhes poder

Espetáculo de Natal da Passos de DançaO auditório de S. Martinho da União de Freguesias de Bougado encheu-se para o espetáculo de Natal da Escola Passos de Dança. Cerca de 90 bailarinos subiram ao palco.CÁTIA VELOSO

apresentar uma pequena demons-tração”, explicou Márcia Ferreira, responsável pela Passos de Dança. As alunas de sapateado e a de dan-ça contemporânea não participa-

ram por ainda estarem numa fase inicial de preparação.

Por outro lado, a atuação “tam-bém faz parte da formação” dos bailarinos, que “devem saber como

se comportar em cima do palco”, e “ajudá-los para que o espetáculo de final de ano tenha ainda mais qualidade”.

A iniciativa, explicou Márcia

Ferreira, serviu ainda para anga-riar fundos “para garantir a parti-cipação dos bailarinos nos concur-sos internacionais”.

Bailarinos mostraram o que já aprenderam desde o início do ano letivo

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Edição 553 do jornal O Notícias da Trofa