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Semanário | 19 de fevereiro de 2016 | Nº 560 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB Daniel Silva é um dos chefes de fila do Boavista Leitura abre escolas à comunidade Roubadas 35 raspadinhas em quiosque //PÁG. 09 //PÁG. 5 pub pub Terceira cheia do ano agrava estragos nas Azenhas //PÁGs. 10 e 11 Nomeado 2.º comandante dos Bombeiros Voluntários Pão de Açúcar abre supermercado na Trofa //PÁG. 2 //PÁG. 18 //PÁGs. 8 e 9 //PÁG. 20

Edição 560

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Edição de 19 de fevereiro de 2016

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Semanário | 19 de fevereiro de 2016 | Nº 560 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

Daniel Silva é um dos chefes

de fila do Boavista

Leitura abre escolas à comunidade

Roubadas 35 raspadinhasem quiosque

//PÁG. 09

//PÁG. 5pub

pub

Terceira cheia do ano agravaestragos nas Azenhas

//PÁGs. 10 e 11

Nomeado 2.º comandantedos Bombeiros Voluntários

Pão de Açúcar abre supermercado na Trofa

//PÁG. 2 //PÁG. 18

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Atualidade

O amor bateu à porta da Asso-ciação Portuguesa de Pais

e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa. Ou melhor, bateu a oito portas, que serviram de telas para a criativi-dade dos cerca de 75 jovens que frequentam a instituição. Dividi-dos em oito grupos, os utentes da APPACDM assinalaram o Dia dos Namorados com um concurso, em que tiveram que decorar as portas do Centro de Atividades Ocupacio-nais (CAO). “O amor bate à porta” é o epíteto da iniciativa que come-çou “há cerca de dez anos” e repe-te-se todos os anos, também como meio de abrir a instituição à comu-nidade. “Também queremos passar a mensagem de que estes jovens também têm direito ao amor”, su-blinhou a coordenadora, Concei-ção Leitão.

Apareceu há uns tempos, em plena Rua José Moura Coutinho, na freguesia do Muro, cerca de 50 metros antes da Ponte da Peça Má, no sentido Maia-Trofa. Fazia au-tomobilistas perderem a compos-tura, tal era o “solavanco” quando caíam naquela verdadeira armadi-lha. O buraco, de dimensões con-sideráveis surgia aos automobilis-tas quase, por surpresa, por se si-tuar quase junto à guia da estra-da e no início da curva. Entretanto, acabou por ser reparado e os pro-blemas terminaram... até ao fim de semana de 13 e 14 de feverei-ro. A chuva que caiu voltou a ex-por o buraco que voltou a dar dis-sabores aos condutores. Contou-

A Auchan Portugal Hipermerca-dos confirmou os rumores que já se ouvem pelo centro da cidade: “até ao final do primeiro trimestre des-te ano” pode ter lugar a abertura de um franchising na Trofa. E o NT até já descobriu a onde: será numa loja do edifício Costa Ferreira, face à Estrada Nacional 104, junto a um talho e uma peixaria.

Em nota de imprensa, o gabi-nete de Relações Institucionais da Auchan Portugal Hipermercados adiantou que o Pão de Açúcar vai funcionar dentro do “modelo de

Buraco na Nacional 14 causa prejuízos a vários automobilistas

-nos um leitor, cuja mãe, no do-mingo, teve o azar de cair lá. Re-sultado: chamada ao reboque e à Guarda Nacional Republicana da Trofa para registar a ocorrência. E no espaço de uma hora e meia, o episódio repetiu-se não uma, nem duas, nem três vezes. Segundo in-formações da GNR, foram sete as ocorrências registadas de aciden-te provocadas por aquele buraco, das 18.30 às 20 horas de domin-go. Na manhã de segunda-feira, o problema foi resolvido, ou melhor, remendado. O buraco estava par-cialmente tapado e atrás dele foi colocada sinalização de perigo. Acabou por ser tapado mais tarde.

C.V.

Portas criativasem nome do amorAPPACDM da Trofa promoveu concurso “O Amor Bate à Porta”, a 12 de fevereiro, e pôs os utentes a dar largas à imaginação para assinalar o Dia dos Namorados.

Cátia Veloso Papel, cartão, botões, panos, fios e galhos de madeira foram alguns dos materiais que os jovens utili-zaram para decorar as portas, ins-pirados pelo tema do amor. “Eles não sabem manifestar por palavras, mas conseguem fazê-lo neste tipo de atividades, onde a criativida-de está em evidência. Só a alegria que eles sentem já nos enche o co-ração”, descreveu.

Esta atividade, disse Concei-ção Leitão, é também uma for-ma de mostrar à comunidade que

“a APPACDM da Trofa não é um armazém para guardar meninos, mas uma casa onde eles se desen-volvem”.

O vencedor do concurso deste ano foi o CAO 1, seguido do CAO 3 e CAO 6, que completaram o pódio.

Pão de Açúcar abre franchising na Trofafranchising”, em que “o franquiado é o patrão do seu negócio e o preço de cedência dos produtos ao fran-quiado é exatamente igual ao pra-ticado nas lojas próprias”. “É um modelo que tem a preocupação e a flexibilidade para se adaptar às ne-cessidades locais dos consumido-res, nomeadamente através da apos-ta em fornecedores locais. Teremos uma oferta diferenciadora em arti-gos de marcas da distribuição, com incorporação na gama dos produtos borne-mini, self discount e produ-tos locais/regionais”, adiantou. P.P.

Sinal foi colocado na manhã de segunda-feira. Mais tarde, buraco foi tapado

Jovens decoraram portas com materiais recicláveis

APPACDM assinalou Dia dos Namorados

Pão de Açúcar deverá instalar-se na loja 4 do Edifício Costa Ferreira, face à EN 104

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Atualidade

“Comunicamos que a orga-nização da vertente eques-

tre da Feira foi entregue a outra as-sociação”. Foi através de um email, enviado no início de janeiro, que a Junta de Freguesia de Bougado in-formou a Confraria do Cavalo que tinha sido preterida na organização da vertente equestre da Feira Anu-al da Trofa. A decisão da Junta apa-nhou de surpresa a direção da Con-fraria do Cavalo, que desde outubro de 2015 a tem vindo a contactar a Junta para se começar a preparar a edição 2016 do certame e acreditou na justificação de que “ainda falta-va muito tempo” para a marcação das reuniões de preparação.

O elemento da direção da Con-fraria, Luís Elias, afirmou que não lhe foi dada “qualquer razão ou jus-tificação para a decisão” da esco-lha de “outra associação”, quer fos-se pelo “preço, programa ou do que quer que fosse”. Afonso Serra Ne-ves, também da direção da Confra-ria do Cavalo, recordou que “a 21 de janeiro” enviaram “um novo ofício a contestar de forma sustentada a

Confraria do Cavalo quer organizar espetáculos equestresO verniz estalou entre a Confraria do Cavalo e a Junta de Freguesia de Bougado, porque esta última preteriu a primeira na organização da vertente equestre da Feira Anual da Trofa, “sem” avançar com “qualquer justificação”, entregando à Equestrian Events - Associação Equestre dos Templários, fundada por três confrades, em novembro de 2015.

Patrícia Pereira decisão tomada pela Junta de Fre-guesia e pela Câmara Municipal”. A Junta de Freguesia respondeu no dia seguinte, “reafirmando a deci-são previamente tomada”, segun-do contou a direção. Com esta de-cisão, a Confraria do Cavalo consi-dera que as entidades organizadoras do certame “não” estão a “honrar” o protocolo assinado a 18 de janei-ro de 2010 com a Câmara da Trofa e que “é renovado automaticamen-te todos os anos”. “Para ser denun-ciado tinha que ser com 30 dias de antecedência, relativamente à data que se assinou, ou seja, até meados de dezembro. Nunca foi denuncia-do”, garante.

Mas para Luís Elias, “o estranho” e “a injustiça” desta decisão foi a de

“a entregar a uma instituição sem histórico, em detrimento de uma instituição que trabalhou, nomea-damente com este executivo já em duas feiras anteriores”. “Uma com histórico e composta por criadores e elementos ligados aos cavalos nas vertentes desportivas, em detrimen-to de uma instituição que foi criada no dia 3 de novembro, por coinci-dência no dia seguinte à nossa recla-

mação de não resposta por parte da Junta”, adiantou Luís Elias.

Para o membro da direção da Confraria, a Equestrian Events - As-sociação Equestre dos Templários tem “alguns aspetos que são abso-lutamente estranhos”, como o fac-to de ter sido “fundada por três pes-soas, uma com contrato de presta-ção de serviços de veterinária com a Câmara, a outra é irmão de um elemento da Junta de freguesia e um terceiro elemento, que é meu sobrinho, consta-se nas praças que namora com a líder da JSD da Tro-fa (Sofia Matos)”.

Mas de uma coisa os diretores têm a certeza, a escolha de outra as-sociação “não deve ser um problema de orçamento”, porque a Confraria apresentou um “programa e orça-mento idênticos ao do ano anterior”.

Mas o que levou a Confraria do Cavalo a interpor uma providên-cia cautelar contra a Câmara Mu-nicipal da Trofa e Junta de Fregue-sia de Bougado, foi o de fazer a or-ganização da Feira “cumprir o pro-tocolo, permitindo que organizem e mantenham o nível da compo-nente equestre da feira”. Se a deci-são judicial “for favorável” e decre-tada “até ao dia 26 de fevereiro”, a Confraria tem “todas as condições para realizar a feira, graças ao tra-balho que têm desenvolvido e aos dias que ainda têm até ao próprio evento”, segundo adiantou Afonso Serra Neves.

“A Junta de Freguesiacumpriu integralmente

os compromissos”

Contactado, o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Pau-lo, adiantou que “cumpriu integral-

mente os compromissos que tinha e a lei”, tendo já informado “o juiz” das “razões” para a escolha da nova associação. “A Junta sente-se à von-tade e não está preocupada, porque temos consciência que fizemos tudo bem. Caso contrário teríamos dado

o braço a torcer. Eles (Confraria do Cavalo) estão sentidos porque gos-tavam de serem eles a organizar”, terminou. O NT contactou a Eques-trian Events - Associação Equestre dos Templários, mas não prestaram declarações em tempo útil.

Na reunião do executivo da Câmara Municipal da Tro-fa desta quinta-feira, 18 de fevereiro, a vereadora so-cialista, Joana Lima, mostrou-se “preocupada” com as notícias vindas a público relativamente à providência cautelar interposta pela Confraria do Cavalo, pedindo para “ser esclarecida quanto a esta matéria”. “A Feira da Trofa tem uma expressão nacional e a Confraria até tem membros confrades estrangeiros. Queríamos ouvir de viva voz o que se está a passar e porquê que não é a Confraria do Cavalo, a única existente e com provas da-das no nosso concelho, a levar a cabo a Feira na parte equestre”, questionou.

O presidente em exercício da Câmara Municipal da Trofa, António Azevedo, referiu que “a providência cau-telar chegou na segunda-feira” à autarquia, mas cabe à Junta “dizer de sua justiça” e a “razão de ter preterido a Confraria por outra associação”. “Desde que estamos cá, 2014, esse protocolo não foi executado por nós. (A Junta) entendeu, na altura, que a organização era e sempre foi da Junta e que nós iriamos apoiar e subsidiar e a Junta tratava das relações entre as partes”, respondeu.

Joana Lima mencionou que a providência cautelar “não apareceu” do nada, querendo, por isso, saber “o que se passou para correrem esta Confraria, que tem trabalha-do com isenção e com profissionalismo e que dignifica a Feira Anual da Trofa”. António Azevedo reforçou que

“terá que perguntar à Junta”, porque a “Câmara não in-terfere na organização da Junta”.“Nem estão preocupados em questionar a Junta sobre

o assunto? A Câmara tem que se preocupar em saber o que se está a passar, porque é a entidade que mais paga para a organização daquele evento”, referiu a socialista, com António Azevedo a garantir que “a Feira da Trofa não está em perigo” e para “deixar o tribunal decidir”.

Direção da Confraria não obteve qualquer justificação por ter sido preterida em detrimento de outra associação

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Atualidade

Patrícia Pereira

Em 2011, o executivo socialis-ta da Câmara Municipal da

Trofa (CMT) contratou a consultora Deloitte para auditar as catastróficas contas do concelho por um valor a rondar os 70 mil euros. A trágica he-rança financeira deixada pelos exe-cutivos PSD era de tal forma grave que a decisão recaiu sobre uma en-tidade com créditos firmados, reco-nhecida internacionalmente.

Podemos questionar, tal como o fizeram inúmeros trofenses, onde me incluo, se a tarefa requeria tal executante e se o valor em causa era ou não excessivo. Outros hou-ve que, ao invés de questionar, se apressaram a acusar a equipa de Jo-ana Lima de desrespeitar os técni-cos camarários, cujas qualificações e competências seriam suficientes para o cumprimento de tal tarefa. A JSD Trofa foi mais longe, e em arti-go publicado no seu blogue a 29 de Novembro de 2011, acusava Joana Lima de “Clientelismo partidário e jeitos pessoais”.

Quatro anos volvidos, é caso para dizer que alguém vai ter que engo-lir o que disse. Ou o que lhe disse-ram para dizer, dependendo dos ca-sos. Isto porque o executivo lidera-do por Sérgio Humberto assinou, no início do corrente mês, um ajuste di-recto no valor 50 mil euros com o advogado Paulo Ranito, que ficará responsável pelo processo contra a CM de Santo Tirso, relativo aos li-mites territoriais dos dois concelhos.

Acontece que, neste caso como no caso da auditoria da Deloitte, a CMT conta com técnicos qualifica-dos e competentes na área jurídica, que de resto poderão estar bem mais informados e inteirados do proces-so contra a autarquia tirsense. Es-tranhamente, ou talvez não, os in-dignados de 2011 não parecem es-tar particularmente preocupados com este alegado desrespeito pelos técnicos camarários do nosso con-celho. E, bem vistas as coisas, tra-

Um em cada quatro jovens acredita que a violência no

namoro é normal e “cerca de 31 por cento dos rapazes” acha legítimo pressionar a parceira para ter rela-ções sexuais. Estes são alguns da-dos, nada animadores, de um estu-do da União de Mulheres Alternati-va e Resposta (UMAR) realizado no âmbito do projeto Artways – Políti-cas Educativas e de Formação con-tra a Violência e Delinquência Ju-venil. O estudo, apoiado pelo Pro-grama Cidadania Activa da Funda-ção Calouste Gulbenkian, apresen-tou os primeiros resultados depois de questionar 456 jovens de 32 es-colas do distrito do Porto, entre os 11 e os 18 anos.

Aproveitando os dados deste estu-do, as técnicas Carla Lima e Cristi-na Alves, da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), dinamizaram uma palestra sobre

“a violência no namoro que têm vin-do a crescer”, através do convite da Associação de Estudantes da Didá-xis de Vale S. Cosme, em Vila Nova de Famalicão, de forma a assinalar o Dia de S. Valentim. “Esta Associa-ção encarou este dia de duas pers-petivas, uma mais positiva e alegre, e outra mais triste e até infeliz, re-sultante da interpretação errada do amor”, contou Carla Lima, referin-do que estas sessões são “muito im-portantes para a consciencializa-ção dos jovens sobre os mitos que existem no que concerne a relações amorosas”.

As técnicas adiantaram que este momento demonstrou que “há ne-

Para os jovens, violênciano namoro “é normal”De forma a assinalar o Dia de S. Valentim, a Associação da Didáxis de Vale S. Cos-me, em Vila Nova de Famalicão, convidou a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portugal para dinamizar uma ação de sensibilização sobre “Violência no Namoro”.

É um ato de violência, pontual ou contínua, cometi-da por um dos parceiros (ou por ambos) numa rela-ção de namoro, com o objetivo de controlar, dominar e ter mais poder do que a outra pessoa envolvida na relação. Lembra-te que... A violência nunca é uma forma de expressar amor ou paixão por outra pessoa. Os ciúmes não servem de justificação para qualquer comportamento violento.

cessidade de dar continuidade a es-tes momentos de sensibilização, pre-venindo e evitando relações abusi-vas, uma vez que existem muitas situações de violência no namo-ro, tal como comprovam os recen-tes estudos”.

A ação de sensibilização surge no âmbito do CLDS Trofa – 3G Motor de Oportunidades, promovido no âmbito Fundo Social Europeu (FSE), Programa Operacional Inclusão So-cial e Emprego (POISE).

63 jovens acham naturala violência física

Segundo os resultados do estu-do da UMAR, foi ainda possível concluir que “27 por cento” dos jo-vens inquiridos consideram normal a violência psicológica e, “pelo me-nos, sete por cento” já foi vítima de agressão física. O estudo mostra que 63 dos 456 jovens inquiridos acham natural a violência física desde que não deixe marcas. Mas, a quantida-de de rapazes a achar que a violência

física é natural e legitimada é quase o dobro da quantidade de raparigas.

Depois da agressão, pelo menos 12 por cento diz que acabou por per-doar o/a agressor/a e pelo menos oito por cento diz não ter dado impor-tância ao sucedido, enquanto ape-nas quatro por cento optou por pe-dir ajuda. Destaque ainda para o fac-to de 31 por cento dos rapazes con-tra dez por cento das raparigas con-siderar legítimo pressionar para ter relações sexuais, havendo até “dois por cento” dos jovens que já foi ví-tima deste comportamento.

Os jovens consideram que atos como pegar no telemóvel do compa-nheiro sem autorização ou proibir o uso de determinadas peças de roupa são considerados normais numa re-lação, mas a presidente da UMAR, Maria José Magalhães, alertou que apesar de parecer “inofensivo a ideia de controlo, de que o meu namora-do é minha posse, já são sinais de violência”.

APAV para JovensO que é Violência no Namoro?

Clientelismo partidário e jeitos pessoais

João Mendes

CRÓNICA

ta-se de situações muito semelhan-tes. Por outro lado, e se a compe-tência dos técnicos da CMT era, no entender de ditos indignados, sufi-ciente para levar a cabo uma audi-toria complexa como a que foi fei-ta às contas do município, feitas de zonas cinzentas e facturas enterra-das em gavetas, por que motivo não serão também os técnicos jurídicos da autarquia competentes para lidar com este processo?

Talvez porque, tanto quanto é meu conhecimento, a CMT não dispõe actualmente de nenhum advoga-do nos seus quadros. Não obstan-te, está ainda em vigor um contrato, também ele por ajuste directo, com o escritório Belchior & Associados, Sociedade de Advogados, RL, que, tudo indica, será novamente renova-do pelo período de mais um ano, tal como aconteceu em Março de 2015. Um contrato que envolve, entre ou-tras funções, “o patrocínio de pro-cessos judiciais, em que o Municí-pio seja parte”.

Mas, regressando às acusações de 2011 da JSD Trofa, uma ironia sal-ta à vista. É que Paulo Ranito é mi-litante do PSD, desempenhando ac-tualmente funções de presidente da Junta de Freguesia de Gandra, con-celho de Paredes. Será que neste caso também se aplica a acusação de

“Clientelismo partidário e jeitos pes-soais”? É que 50 mil euros não são propriamente trocos e as contas do município foram recentemente alvo de duras críticas da DGAL, nomea-damente no que toca aos “elevados valores de dívida e compromissos, bem como ao incremento de juros de mora e sobrestimação da receita” da CMT. O vice-presidente da autar-quia terá mesmo sugerido, em reu-nião de câmara, cobrar o custo das fotocópias de documentos requeri-dos pelos vereadores da oposição. Já para ajustes directos opacos, nunca falta um tostão.

O Notícias da Trofatem site renovado, visite:

www.onoticiasdatrofa.pt

Ação visou alertar jovens para a violência no namoro

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5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

polícia

Quatro indivíduos entraram no es-tabelecimento Pipa do Alemão com o intuito de almoçar, mas acabaram por ir embora sem nada consumir e ainda furtaram “uma caixa” de ofer-tas para a Escola de Atletismo da Trofa (EAT). O proprietário do es-tabelecimento, Adriano Caldas, de-cidiu tornar público este furto, para

“alertar” as pessoas para a possibi-lidade de serem alvo da visita deste grupo de pessoas de “etnia cigana”.

Tudo aconteceu pelas 14 horas de terça-feira, 16 de fevereiro, quan-do “quatro indivíduos de etnia ci-

Eram cerca das 3 da madrugada de terça-feira, 16 de fevereiro, quando re-cebeu uma chamada oriunda da cen-tral do alarme do Supermercado D. Pe-dro V, situado na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado. Pela jane-la da sua habitação, a proprietária viu que aparentemente nada se passava no seu estabelecimento e que poderia ter sido “uma mosca” a acionar o alar-me. Deixou um recado ao marido, José da Silva, para que depois verificasse o que se tinha passado com o alarme.

De manhã, quando José da Silva abriu a porta do Supermercado notou que o alarme fez “um barulho estra-nho”. Foi verificar o alarme, voltou a fechar a porta e, como ao abrir, o alar-me reagiu normal e aparentemente es-

Uma viatura de cor preta, Mercedes Benz 211, foi furtada quando es-tava estacionada na Rua do Massaquil, em Santiago de Bougado. O ve-ículo, no valor de 22 mil euros, foi furtado entre as 21 e as 24 horas de 13 de fevereiro. P.P./H.M.

Veículo furtado

O Quiosque da Tina, locali-zado no centro da cidade

da Trofa, foi alvo de uma burla e roubo, cerca das 15.45 horas desta quinta-feira.

Um homem apresentou-se à fun-cionária do quiosque como sendo Carlos Monteiro, inspetor dos jo-gos da Santa Casa, mostrando o respetivo cartão de identificação, e esteve a verificar as máquinas. O

SupermercadoD. Pedro V assaltadoO Supermercado D. Pedro V foi alvo de uma visita dos amigos do alheio, que partiram o vidro da montra, com recurso a um paralelo, e furtaram algumas garrafas de bebidas espirituosas.

Patrícia Pereira tava tudo bem na loja, acabou por sair para Vila Nova de Famalicão, uma vez que “estava com pressa”. Só quando o funcionário chegou ao Supermercado é que se aper-cebeu do vidro da montra partido, com pedaços no chão no exterior da loja e dentro, num dos cantos, com garrafas de bebidas espiritu-osas no chão. Alertou de imediato o patrão, que comunicou o assal-to à seguradora e depois à Guar-da Nacional Republicana da Trofa.

Em declarações ao NT, José da Silva adiantou que o vidro da montra terá sido partido com “um paralelo”, tendo os larápios leva-do “algumas bebidas espirituosas que estavam na montra”. O pre-juízo do furto deve rondar “os 750 euros”.

Grupo furta “mealheiro”da Escola de AtletismoUm grupo de etnia cigana terá furtado “cerca de 150 euros” do restaurante Pipa do Alemão, localizado em Santiago de Bougado, que estavam destinados à Escola de Atle-tismo da Trofa.Patrícia Pereira

gana, três de sexo masculino e um feminino”, entraram no estabeleci-mento Pipa do Alemão, localiza-do na Rua de Sena, em Santiago de Bougado, e questionaram se “ainda servia almoços”. Perante a respos-ta de que “apenas servia francesi-nhas”, os indivíduos responderam que “não queriam”.

Enquanto a mulher distraiu o pro-prietário pedindo produtos que esta-vam numa estante, um dos homens terá pegado numa “caixa” e saí-do, com os outros dois, para o veí-culo. Na hora do pagamento, a mu-lher disse que ia “ao carro buscar o dinheiro”. Nunca mais regressou e

Adriano Caldas só viu um “carro preto” a arrancar. Adriano Caldas só se apercebeu depois que tinha sido furtado e um dos clientes terá dito que “viu um dos homens a ti-rar o casaco”, tendo sido essa a al-tura para furtar a caixa.

A caixa furtada era da EAT e con-tinha “cerca de 150 euros”, ofereci-dos pelo próprio proprietário para

“ajudar a equipa”. Quando associa-dos da EAT consumiam no seu es-tabelecimento, Adriano Caldas re-tirava “dez por cento” e colocava na caixa, como se de um mealhei-ro tratasse.

Roubadas raspadinhasdo Quiosque da Tina

alegado inspetor aproveitou o mo-mento em que a funcionária esta-va sozinha, para se apoderar de 35 raspadinhas de cinco euros. Pou-co depois, com a chegada de outra funcionária, o homem despediu-se, deixando um contacto móvel.

Quando se aperceberam do de-saparecimento do bloco de raspa-dinhas, contactaram o alegado ins-petor mas o número não dava. Foi

então que ligaram para os Jogos da Santa Casa, que confirmou a exis-tência de um inspetor Carlos Mon-teiro, mas que se encontrava em Lisboa. Foi aí que se aperceberam que tinham sido alvo de uma burla.

Ainda é desconhecido o valor total do furto, que será superior a 175 euros. A GNR registou a ocor-rência.

P.P.

Corredor do supermercado com sinais do assalto

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Atualidade

O alargamento da linha do Metro até à Trofa é uma

justa aspiração da população, que ganha sentido cada dia que passa desde que, em Fevereiro de 2002, parte significativa da população da Trofa ficou sem o comboio e com a promessa (nunca cumpri-da) de, no seu lugar, ser garantida a mobilidade com o alargamento da linha do Metro do Porto.

Das quatro linhas originárias da primeira fase do projecto do Me-tro do Porto, só a linha Verde não foi construída em toda a sua ex-tensão. As outras três linhas viram inclusivamente os trajetos originá-rios alargados – até ao estádio do Dragão, no caso das linhas Azul e Vermelha, até Santo Ovídio, a linha Amarela. A linha C - Ver-de, no entanto, iniciou a sua ope-ração em 30 de Julho de 2005, pri-meiro entre a estação de Campa-nhã e o Fórum da Maia e um pou-co mais tarde, em 31 de Maio de 2006, até ao ISMAI. Mas nunca mais arrancou a sua conclusão até ao centro da cidade da Trofa con-forme o previsto originariamente e confirmado mais tarde, em 2007, aquando da assinatura de um Me-morando de Entendimento entre a o Governo e a Junta Metropolita-na do Porto.

Em 5 de Junho de 2015, cerca de quatro antes das Eleições, a As-sembleia da República chumbou uma proposta do PCP que propu-nha que o Metro fosse construído

O contrato de subconcessão à Transdev foi anulado pela

administração da Metro do Porto, devido a um incumprimento dos re-quisitos legais das parcerias públi-co-privadas que obriga a anunciar a intenção de firmar a parceria um ano antes do lançamento do concur-so público internacional.

O próximo passo neste processo é “comunicar a decisão às empre-sas que tinham celebrado os con-tratos” de subconcessão, decorren-do, depois, um período de reclama-ção em que as empresas privadas po-dem contestar a anulação. O proces-so administrativo é longo e deverá demorar dois meses até à anulação efetiva das adjudicações.

O entendimento do Governo so-cialista e das empresas públicas é de que o contrato com a Transdev não produziu efeitos por não ter sido vi-sado pelo Tribunal de Contas, como está determinado numa cláusula do contrato, e, por isso, o ministro do Ambiente, que tutela a pasta dos Transportes, João Pedro Matos Fer-nandes, está convicto de que a ope-radora não terá direito a ser indem-nizada, recebendo apenas as cau-ções bancárias entregues à Metro.

Entendimento diferente tem a Transdev, empresa a quem o ante-rior Governo atribuiu por ajuste di-reto a exploração da Metro do Porto, que ainda não foi notificada da anu-lação do processo de subconcessão,

JaimeToga

METRO PARA A TROFAHOnRAR cOMPROMissOs, PôR FiM A EsTA vERgOnHA

CRÓNICA

até à Trofa até ao fim do primei-ro semestre de 2016.

Esta proposta foi chumbada com a abstenção do PS (que acha-va que era um prazo muito curto para executar a obra) e o voto con-tra do PSD e do CDS (que acha-vam que só depois de 2015 have-ria condições financeiras para se lançar a obra).

Na campanha eleitoral, todos os Partidos reafirmaram a vontade de reparar esta dívida que o Esta-do português tem com a Trofa e a sua população.

Pois bem, o PCP que sempre honrou os seus compromissos com a Trofa, volta ao assunto e entrega esta semana na Assembleia da Re-pública um Projecto de Resolução que prevê “a construção da liga-ção do ISMAI à Trofa, enquadra-da no prolongamento da Linha C (Verde) do Metro do Porto, a con-cretizar até ao final de 2017.”

Sobre os responsáveis políticos por este atraso e sobre quem se aproveitou (e aproveita) das aspi-rações das populações para “caçar” o voto, escreverei noutra altura.

Agora, é a hora da verdade. Já não há mais lugar a desculpas.

Da parte do PCP, cumprimos sempre a palavra dada, defende-mos sempre o direito da popula-ção da Trofa à mobilidade e acha-mos inaceitável que há 14 anos es-tejamos sem comboio nem Metro.

Que cada um assuma as suas responsabilidades!

Ministério do Ambiente equaciona ajuste direto ou prorrogação para a Metro do Porto

Metro do Porto anulacontrato de subconcessãoA administração da Metro do Porto anulou o contrato de subconcessão à Transdev devido a “invalidades diversas”. A confirmar o fim da concessão, a Transdev recor-re aos tribunais.

Patrícia Pereira

mas que admitiu recorrer aos tribu-nais se se confirmar essa anulação.

“Utilizaremos todos os meios legais ao nosso dispor para fazer valer os nossos direitos”, disse Rui Silva, ad-ministrador da multinacional fran-cesa. O diretor da Transdev em Por-tugal, Pierre Jaffard, disse à agên-cia Lusa que considera existir con-dições para se pedir uma indemni-zação ao Estado português, adian-tando ainda que “não reconhece” ne-nhum dos problemas jurídicos apon-tados pelo atual Governo como justi-ficação para anular a subconcessão.

“Estamos muito confiantes e muito tranquilos com a robustez jurídica do dossier. Os montantes [da cau-ção] são elevados, os restantes tam-bém serão”, frisou.

Fonte do Ministério do Ambien-te adiantou que estão a ser estuda-das “duas alternativas”: o lançamen-to de uma consulta pública seguida

de ajuste direto por um período de dois anos ou pela prorrogação do atual contrato de concessão. Mas

“o modelo de ajuste direto por um período de dois anos é aquele que está a ser mais trabalhado”. A mes-ma fonte referiu que “o contrato de subconcessão já está a ser preparado e o anúncio público deve ser anun-ciado em breve”, sendo que “todo este procedimento, desde o anúncio até ao lançamento do concurso, de-verá durar cerca de dois anos, coin-cidindo com o fim do contrato que entretanto será realizado”.

Os quatro aditamentos ao contra-to inicial da Metro do Porto com a ViaPorto, que garantem a operação desde janeiro de 2015, têm já um custo de cerca de 49 milhões de eu-ros, de acordo com portarias gover-namentais publicadas em Diário da República.

Contrato de subconcessão à Transdev foi anulado

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7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

“Toda a gente em qualquer idade tem a oportunidade de parar e de se questionar se é feliz, se é realizado e está bem acompanhado. É esse o desafio que eu quero fazer a quem ler o meu livro. Não quero que ele

Jardim-Escultura de Alberto Carneiro, Parques Nossa Se-

nhora das Dores e Dr. Lima Carnei-ro, Ponte da Peça Má e a zona en-volvente da Capela de S. Gens. Es-tas são algumas das “sete maravi-lhas da Trofa” que vão estar sob as objetivas dos inscritos no primeiro Convívio de Fotógrafos, que é orga-nizado pelo Clube Slotcar da Trofa. Sob o tema “Redescobrir a Trofa”, o convívio começa pelas 9 horas de 27 de fevereiro e podem participar fotógrafos amadores ou profissio-nais. Do raid fotográfico vai “nas-cer” uma exposição que vai estar pa-tente na sede da associação, em data ainda a definir.

Inicialmente, o Clube tinha aber-to a “oito participantes”, mas atual-mente já são “24” os inscritos e as inscrições ainda se mantêm abertas. Caso esteja interessado em partici-

As 7 maravilhas da Trofa em fotografiaO Clube Slotcar da Trofa vai levar os fotógrafos a “redescobrir a Trofa”, ao longo do dia 27 de fevereiro. As inscrições, que são gratuitas, es-tão abertas até segunda-feira.

Patrícia Pereira

par, pode inscrever-se, gratuitamen-te, até ao dia 22 de fevereiro, através do número 911 090 646, e ao ace-

der ao desafio terá direito a peque-no-almoço, almoço e jantar. “Vemos muita gente com vontade de partici-

par no evento e a aproveitar que não há tantas iniciativas na Trofa. Seria uma pena não permitir a participa-

ção de todos aqueles que se quises-sem juntar a uma iniciativa na Tro-fa”, adiantou João Pedro Costa, pre-sidente do Clube Slotcar da Trofa.

João Pedro Costa referiu que esta é uma forma de ter “mais uma ati-vidade dentro do clube”, entre “as muitas que vão realizar ao longo do ano”. Segundo o presidente, as

“dificuldades” que estão a ser colo-cadas à associação na utilização da sua sede, impostas pela Trofa-Pa-rk, estão “a forçar a ter melhores ideias”, que lhes permitam “conti-nuar com as atividades e a valori-zar a Trofa, como sempre o fazem”.

“Estamos a fazer uma atividade com a prata da casa, que sente a sua ter-ra. Vai ser uma grande confraterni-zação entre todos, já que o restau-rante Os Braguinhas vai oferecer o almoço”, mencionou.

A iniciativa conta ainda com o apoio da empresa Carfast e da Tro-faTv.

“Nevoeiro” marca estreiade César Alves na literaturaO antigo Cine-Teatro Alves da Cunha - Casa do FC Porto da Trofa - encheu-se na apresentação do primeiro livro de César Alves, “Nevoeiro”. Obra foi editada pela Chiado Editora e pode ser adquirida em papel ou em formato e-book.

cátia Veloso seja colocado numa prateleira, mas que sirva de instrumento para um exercício de introspeção”. Este é o desejo de César Alves, autor tro-fense de 19 anos, que lançou o pri-meiro livro e apresentou-o publica-mente na tarde de sábado, 13 de fe-vereiro, no antigo Cine-Teatro Al-

ves da Cunha.Com um registo autobiográfi-

co, “Nevoeiro” nasceu de uma pro-cura interior pelo sentido da exis-tência humana e conta a história de Teo que, com 16 anos, questiona um mundo pejado de regras sociais e, por isso, pouco livre.

O lançamento da obra “é a con-cretização de um sonho”, não fos-se César Alves almejar por um dia em que será reconhecido pela escri-ta. “Sempre tive uma certa facilida-de em exprimir-me no papel”, reve-lou, perante a presença de familia-res, amigos e antigos professores.

“Nevoeiro” foi a designação que

o autor encontrou para metaforizar as fases da vida em que as dúvidas assolam o pensamento: “Tudo pare-ce nublado”.

César Alves abriu a porta à publi-cação de uma obra que dê continui-dade à história de Teo e divulgou o desejo de vê-la na tela, uma vez que está a estudar cinema.

Jardim-Escultura de Alberto Carneiro é uma das “7 maravilhas” trofenses que vão ser fotografadas

César Alves apresentou um livro que caracteriza como “metáfora da vida”

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Educação

Era uma vez uma pedra, que vi-via numa pedreira e guarda-

va segredos. Segredos de meninos e meninas que só queriam ser crian-ças como as outras: felizes. Este é o mote para a história escrita por Ma-nuela Costa Ribeiro e que integra o livro “A Inocência das Facas”, da delegação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa. Foi esta a obra esco-lhida pela jornalista d'O Notícias da Trofa, Cátia Veloso, para contar aos meninos do 4.º ano da Escola Bási-ca de Finzes, no âmbito da Semana da Leitura, que decore até esta sex-ta-feira, 19 de fevereiro, nos estabe-lecimentos escolares do concelho.

O convite para participar surgiu da professora bibliotecária Elza Co-elho e ao qual o NT e a TrofaTv não podia declinar. “Faz todo o sentido, uma vez que o Jornal também vive da leitura do público da Trofa e da região”, explicou Cátia Veloso, que escolheu aquela obra com o intuito de dar também um contributo para o fim da violência nas escolas. “A história fala de uma pedra que aca-bou por ser testemunha de histórias de crianças que vivem a problemáti-ca da violência e que só desejam ser felizes”, explicou, assinalando tam-

A história da Carochinha e do João Ratão ganhou uma nova versão pela escritora Adélia Carvalho. O João Ratão não caiu no caldeirão, mas vi-rou um autoritário, que batia na Ca-rochinha, que apenas o escolheu para casar apenas e só pelos seus atributos físicos. Cansada da violência que so-fria, Carochinha decidiu viajar com a moeda de ouro que encontrou.

A versão da história da Carochinha e do João Ratão, que faz parte do li-vro “A Inocência das Facas” - da au-toria da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e da edi-tora Tcharan - inspirou os alunos de uma turma do 5.º ano da Escola Bá-sica e Secundária do Coronado e Co-velas, que, com a ajuda da sua profes-sora de Educação para a Cidadania, Lucinda Ferreira, transformaram-na numa peça de teatro, que apresenta-ram no encontro com a autora Adé-

Jornalista foi à escola de Finzes ler uma históriaO Notícias da Trofa aceitou o convite da professora bibliotecária da Escola de Finzes e participou na Semana da Leitura.Jornalista Cátia Veloso foi contar uma história do livro “A Inocência das Facas”, da delegação da Trofa da Cruz Vermelha.

Patrícia Pereira

bém que o facto de ser um livro tro-fense também pesou na escolha. “É um verdadeiro orgulho trofense ha-ver um livro editado pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portu-guesa contar com um texto inédito de José Saramago e de outros escri-tores de renome nacional”, atestou.

E enquanto a jornalista ganhou um diploma de participação, os meninos receberam, cada um, um exemplar do jornal O Notícias da Trofa para levar para casa.

Ao longo da Semana, as esco-las do concelho promoveram o há-

bito de leitura, tanto nos mais no-vos como na comunidade em geral. Paulino Macedo, diretor do Agru-pamento de Escolas da Trofa, afir-mou que “os professores bibliotecá-rios estimularam a leitura através de várias atividades e com a presença de vários convidados”. A recetivi-dade das crianças foi “bastante assi-nalável”, assim como dos encarrega-dos de educação, familiares e convi-dados que proporcionaram momen-tos de leitura. “É sinal que o nosso lema de abrir a Escola à comunidade está a ser cumprido”, sublinhou. E as

sessões de leitura foram um sucesso entre os mais novos. “Nota-se que é um momento diferente para eles da vida normal da escola, mostraram--se muito entusiasmados o que deixa qualquer contador de história satis-feito”, relatou Cátia Veloso, enquan-to a coordenadora da Escola, Maria de Fátima Gonçalves, confirma que

“os miúdos vivem com muita alegria e comportam-se de forma exemplar”.

Ana Costa, aluna do 4.º ano, con-fessou ao NT que costuma ler “poe-sia e banda desenhada”, mas a prefe-rir a eleita é a literatura poética. Por-

quê? “Porque tem rimas, o que tor-nam os textos mais giros”, justificou.

Na Escola de Finzes também se preparou, ao pormenor, a visita es-pecial da escritora Ana Maria Ma-galhães. João Leite, também da tur-ma do 4.º ano, confidenciou que ti-nham preparado algumas perguntas para fazer a autora, como “qual é o livro preferido”.

Ana Maria Magalhães foi ainda brindada com uma pequena drama-tização protagonizada pelos alunos do 1.º ano, inspirada na sua obra “A Joaninha Vaidosa”.

“As bibliotecas têm um papel muito ativo, há uma grande dinâmica que envolve todo o Agrupamento e na Semana da Leitura há um trabalho colaborativo e na qual todos contri-buem. Na visita dos escritores, pre-viamente é feita a leitura de várias obras para que os meninos sejam co-nhecedores”, explicou Elza Coelho.

E para a realização das diferen-tes atividades, há contributos que importam frisar, como os de Luí-sa Gouveia, assistente operacional da biblioteca da Escola de Finzes, a quem Elza Coelho quis “agradecer todo o empenho na confeção das roupas e cenários dos teatros reali-zados pelos meninos”.

Através da leitura, alerta-se os jovens para a violênciaO Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro aliou a Semana da Leitura e a Luta Contra a Violência, num encontro com a autora Adélia Carvalho, a 18 de fevereiro.Patrícia Pereira lia Carvalho. Inês Ferreira e Gonça-

lo Marques, alunos que encarnaram as personagens da Carochinha e do João Ratão, acharam que a história foi “importante para reconhecer a violência doméstica” e aconselham a vítima “a denunciar e a não guar-

dar segredo”. Já Lucinda Ferreira explicou que

esta representação resultou de “um trabalho” que tem sido desenvolvi-do “em parceria” com a Delegação da Trofa da CVP, “desde janeiro”, sobre a temática da violência. “É uma for-

ma muito importante de abordarmos o tema. Através da leitura e da aná-lise dos textos (do livro A Inocência das Facas), levamos os alunos a aper-ceberem que essas atitudes são total-mente incorretas”, referiu.

Para Adélia Carvalho é “assusta-

dor” saber que “os jovens encaram a violência com naturalidade”, acredi-tando que “só o facto de falarem no tema e de perceberem que há alter-nativas” à violência, deixa “uma se-mentinha que os façam escolher ou-tros caminhos”.

Já Renato Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas Corona-do e Castro, afirmou que esta ses-são tem “efeitos muito positivos nos alunos”, uma vez que a história de Adélia Carvalho mostrou aos alunos que “há outra forma de ver as coi-sas”. “Penso que se aliou a semana da leitura e a luta contra a violência, que foi um aspeto muito interessante”, referiu. Quanto à Semana da Leitu-ra, Renato Carneiro afirmou que têm sido desenvolvidas “várias iniciativas como exposições, encontro com escri-tores, contadores de histórias, drama-tizações e decoração da escola, para que se desperte os alunos o interesse pela leitura”.

Jornalista Cátia Veloso contou uma história do livro “A Inocência das Facas” aos alunos da Escola de Finzes

Autora foi surpreendida com dramatização da história que escreveu

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Educação

Ana Maria Magalhães cresceu a ouvir histórias, quando ain-

da não imaginava que um dia seria ela a escrevê-las. O que não estava nos seus planos era, também, que um dia as crianças tivessem tanta vonta-de de a conhecer e de lhe fazer per-guntas. Na Escola Básica Professor Napoleão Sousa Marques os alunos do 5.º e 6.º ano quiseram saber mais sobre a autora. O João Monteiro tem 10 anos e é um fã incondicional da saga “Uma Aventura”. Quando lhe falamos de Ana Maria Magalhães é do primeiro livro que leu que ele se lembra: “Uma aventura alarmante”. Na Semana da Leitura conseguiu algo que já há muito ansiava. O João e os colegas conheceram e conver-saram com Ana Maria Magalhães e

A obra, relembra-se, conta a his-tória do “vaidoso, cantador e falador galo Gabriel que, todas as manhãs, não dá descanso à sua voz e, de tan-to cantar, perdeu este bem precioso que é a voz”, explica o terapeuta da fala. Este é o ponto de partida para alertar os mais novos a, desde cedo, cuidarem da sua voz e a conscien-cializá-los para a sua importância“, porque depois, mais tarde, podem-

-se desenvolver problemas que po-deriam ter sido prevenidos através da informação” .

Depois de contada parte da his-tória, os mais pequenos participa-

Semana da leitura com muitas iniciativas

“Gabriel, o Galo Cantor” alerta para cuidados a ter com a voz O Auditório do Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro foi, no dia 16, o palco escolhido para mais uma ati-vidade, integrada na Semana da Leitura. Desta vez o protagonista foi o galo que tem feito a delícia dos mais novos, “Gabriel, o Galo Cantor”. Quem lhe deu voz foi Ricardo Santos o autor do livro, em conjunto com Isabel Couto e a ilustradora Joana Costa, que foi apresentado o ano passado, no Dia Mundial da Voz.

ram ativamente em jogos e canta-ram em conjunto as músicas do CD que acompanha a obra.

No final da atividade, “o balanço é extremamente positivo” diz Ricar-do Santos. A mensagem do Galo Ga-briel “foi essencialmente para os mi-údos mas, de facto, aquilo que acon-teceu foi que também o próprio livro do Gabriel acaba por ser uma ferra-menta de trabalho para as educado-ras explorarem este tema no dia a dia do jardim de infância” e “ também para os pais porque, de facto, con-seguem abordar um tema que é im-portante”, considera o autor que con-

tou a história. Ricardo Santos relem-bra que o seu livro tem sido utiliza-do como recurso pelos terapeutas da fala, mas são os miúdos que mais fi-cam encantados com esta história.

Depois de mais iniciativa da Se-mana da Leitura , o autor do livro considera que os alunos, “para além de gostarem, perceberam a mensa-gem principal, e saíram motivados para cuidar bem da voz”. Por isso, merecem o prémio final que foi

“um desenho do Gabriel, para todas as escolas, para eles poderem pin-tar e darem continuidade também ao tema da história”, explica Ricar-

Uma aventura na Escola Napoleão Sousa Marques Uma aventura na Semana da Leitura. Podia ser este o título de mais uma obra da já conhecida saga “Uma Aventura” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, depois da visita, no dia 18, de uma das autoras à Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques.

até um autógrafo levaram para recor-dação. Estas atividades fazem “com que as crianças conheçam os escri-tores, saibam como eles são, que li-vros preferem e faz com que as crian-ças leiam mais”, explica o João. Aos 10 anos este menino da Trofa lê en-tre 5 a 10 livros por ano, um núme-ro que acha que o ajuda a ter ideias para quando vai escrever, um mo-mento que define como “divertido”.

O João considera que para incen-tivar os jovens à leitura “os escri-tores deviam ir a mais escolas do país e motivar os alunos a ler mais”, considera. Para um menino de 10 anos, a convicção do João não an-dará muito longe da dos adultos. A professora Olívia Queiroz, coorde-nadora das bibliotecas do agrupa-mento de escolas da Trofa, acha que com estas visitas “os alunos ficam motivados para ler ainda mais”. Ana

Maria Magalhães considera que “as escolas devem procurar motivar as crianças para a leitura todo o ano mas, evidentemente, o Dia da Poe-sia ou a Semana da Leitura são boas ocasiões, onde os professores todos se mobilizam” e, afirma, “dá muito bom resultado”.

Mas, os hábitos de leitura dos alu-nos desta escola já não são novidade. Aqui, há “uma elevada taxa de leitu-ra domiciliária dos livros da biblio-teca”, refere a coordenadora, acres-centando que estes alunos “vão vo-luntariamente às bibliotecas e levam os livros para casa”. “O que é um bom indicativo”, mencionou.

Ana Maria Magalhães confessou aos estudantes que estavam na sala, um espaço que a fez recuar no tem-po e lembrar-se da sala onde conhe-ceu Isabel Alçada, a companheira de 'aventura, que só deixará de escre-

ver quando “a fonte secar”. A fonte ainda não secou e, depois de “Uma aventura na Madeira”, o próximo li-vro já está a ser preparado, Coním-briga é o local escolhido.

As redes sociais são “um forte ri-val para os livros” porque “prendem muito as crianças”. Por isso, “é bom não deixar morrer a leitura, que é uma fonte de enriquecimento que é insubstituível”, diz Ana Maria Ma-galhães. Para que a leitura não mor-ra são precisos leitores e, é a pensar nisso que, “os livros da aventura têm agora um ritmo mais acelerado, os capítulos são mais curtos embo-ra se mantenham as características da coleção” explica a autora.

O João e os colegas queriam co-nhecer a autora, o que eles não sa-biam era que Ana Maria Magalhães também os queria conhecer. “Tenho muito gosto em ir às escolas, porque

preciso do contacto, de os ver, de os sentir, dos olhares, saber o que é que perguntam, saber o que lhes interes-sa. E compreendo que eles gostem de conhecer quem está por detrás das histórias”, assume a escritora.

Foram muitos os alunos que ce-lebraram a Semana da Leitura com Ana Maria Magalhães, uma manhã diferente na Escola Básica Napoleão Sousa Marques que a autora consi-dera “um modelo de escola que fun-ciona bem”, um espaço agradável e uma escola “igualzinha” aquela que a recebeu em Lisboa, com alunos

“muito bem comportados”.Olivia Queiroz, coordenadora das

bibliotecas do agrupamento, acha que a iniciativa “deve continuar”. A Semana da Leitura leva pais, es-critores e pessoas da comunidade às escolas para mostrar que um li-vro é sempre um bom investimento.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Ana Maria Magalhães esteve em contacto com os alunos

Escritora é uma das autores dos livros “Uma Aventura”

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10 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Em dois mil e dezasseis, a Tro-fa já conta com três episó-

dios de inundações, devido à chu-va intensa. O último, que pôs Par-que das Azenhas e várias ruas de-

Cheias na Trofa pela terceira vez em 2016A chuva intensa que caiu no dia 12 de fevereiro causou vários constrangimentos à população da Trofa e automobilistas que utilizam a Estrada Nacional 14. Na Azenha de Bairros ficou o registo das terceiras maiores cheias desde 1962.

Cátia Veloso baixo de água, fez o Rio Ave tomar proporções que vão ficar na histó-ria. Na Azenha de Bairros, Valde-mar Portela registou que as cheias naquele edifício estão em 3.º lugar desde 1962, apenas abaixo das regis-tadas nessa data e em 2001.

Além da Azenha de Bairros, ou-tras situadas nas margens do Ave, como a de Sam, foram fustigadas pela subida surpreendente do lei-to do rio. Na Maganha, a água gal-gou campos e pintou de azul-escu-ro a paisagem que aqueles que des-

Cenário de destruição no Parque das Azenhas

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11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A fotografia foi tirada pelo trofense Ga-briel Fernandes e retrata o nível a que

as águas transbordadas do caudal do Rio Ave chegaram no já longínquo ano de 1962.

Era por isso do conhecimento de todos, políticos e técnicos, que a força do rio era imparável e mesmo assim foi lançado o so-nho por Bernardino Vasconcelos, iniciada por Joana Lima (que a inaugurou, mesmo es-tando inacabada para tirar partido eleitoral), e foi prosseguido pelo executivo de Sérgio Humberto. Já no início do mandato do atu-al executivo, no início de 2014 foi pedido à Assembleia Municipal (e autorizado) cerca de mais 500 mil euros, para fazer face aos prejuízos entretanto verificados, e que acres-ceram ao custo de uma obra, já de si choru-da, de 2 milhões e 700 mil euros.

Validações políticas verificadas, e a meu ver bem, uma vez que foi devolvida aos tro-fenses a margem ribeirinha em condições mínimas de acesso à população e capaz de permitir a contemplação de um bem natural que muito caracteriza a Trofa, tendo mesmo servido de base para o sustento das primei-ras famílias que por cá se fixaram e servi-ram de berça à construção da nossa cidade, a verdade é que passa então para o capítu-lo técnico os problemas que atualmente lhe conhecemos – investimento publico efetua-do e real beneficio para a população.

Sabemos ainda que Sérgio Humberto re-forçou os poderes do principal responsável pelas obras e pelo ordenamento do territó-rio, desde a criação do município da Trofa, o arquiteto António Charro, a quem foi con-cedido um cargo ainda maior, passando de

“Chefe de Divisão Planeamento e Urbanismo” a “Diretor de Departamento de Administra-ção do Território do Município da Trofa”.

Qual a estratégia do atual executivo ao dar continuidade à forma técnica como o con-celho da Trofa está a crescer e em particu-

Cheias na Trofa pela terceira vez em 2016A chuva intensa que caiu no dia 12 de fevereiro causou vários constrangimentos à população da Trofa e automobilistas que utilizam a Estrada Nacional 14. Na Azenha de Bairros ficou o registo das terceiras maiores cheias desde 1962.

João pedro Costa

CRÓNICANão abaNdoNemo Parque das azeNhas

lar a este Parque das Azenhas que teima em não vir para a posse dos seus reais destinatá-rios, os trofenses?

O hiato temporal entre a aprovação de ver-bas acessórias para fazer face à destruição que levou à perda de eleições de Joana Lima, em setembro de 2013, e as cheias verificadas neste início de 2016, demonstram uma inércia total para terminar a empreitada, sem qual-quer esclarecimento cabal, perante os trofen-ses! Mais de 2 anos em que tudo poderia ter sido acabado, as terras consolidado, e a ava-liação técnica aferida em rigor absoluto. Por-que passou todo este tempo para terminar uma obra que já tinha sido deixada a meio da sua execução pelo anterior executivo?

Mais preocupante ainda são as declarações transcritas para o jornal “O Noticias da Tro-fa”, a propósito da reunião de Câmara do pas-sado dia 7 de janeiro, “Em resposta a Luís Pi-nheiro o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, afirmou que o valor de perda do financiamento é de 85 mil euros. O atraso nas obras tem, segundo o autarca a ver com a liquidez. O subempreiteiro já fez um conjunto de trabalhos, nomeadamente nos contentores, que já está praticamente concluí-do, faltando questões de pormenor”.

Admiração total para estas palavras, pois as “questões de pormenor” correspondem a um Parque destruído!

Já foi levantado algum processo de averi-guações para se obter conclusões concretas sobre a adequação da obra ao espaço, bem como ao tipo de materiais utilizados na sua construção, tendo em conta que os aconteci-mentos atuais eram espectáveis?

Será que a culpa vai morrer solteira e vão todos os responsáveis sair no mesmo “bar-co”, abandonando uma requalificação que é lindíssima para a Trofa, onde os custos para os trofenses já foram imensos e o seu usufru-to diminuto?

cem a Avenida que dá acesso ao monte de S. Gens estão habituados a ver em tons de verde.

Mais uma vez, o problema do assoreamen-to da foz do rio Trofa, em Santiago de Bouga-do, causou vários constrangimentos aos mo-radores da Rua do Toural que se viram iso-lados, devido à água que se acumulou no en-troncamento com a Rua Fundo da Aldeia e, por consequência, também invadiu habitações.

Este é um problema que se agudizou no iní-cio de 2013, quando a foz do rio deixou de ter cerca de dois metros de profundidade, tam-bém por consequência das obras de constru-ção do Parque das Azenhas. Contactada pelo NT, no início de janeiro, aquando de uma das inundações, a Agência Portuguesa do Am-biente, IP/Administração da Região Hidro-gráfica do Norte (APA/ARH do Norte) garan-tiu que, juntamente com a autarquia da Trofa, iria “analisar quais as soluções mais adequa-das com vista à resolução” daquele problema, um mês depois, a foz do rio continua assore-ada. É nesta zona que se registam mais danos no Parque das Azenhas, uma vez que parte do percurso pedonal acabou por ser constru-ída em zona de leito do rio.

A Estrada Nacional 14, mais uma vez, es-teve cortada à circulação automóvel, entre o Estádio Clube Desportivo Trofense e a em-

presa Preh, durante cerca de oito horas, na sexta-feira.

E apesar do cenário, há quem consiga olhá--lo com boa disposição, graças ao futebol. Foi o caso do presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, que, na tarde de sá-bado, na sessão pública de lançamento do li-vro do trofense César Alves, em tom de brin-cadeira afirmou: “Ontem, apesar de ter cho-vido, para mim foi um dia de sol, porque o FC Porto ganhou”.

Registo das cheias na Azenha de Bairros

Parque das Azenhas ficou debaixo de água

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12 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Educação

As dúvidas são muitas e as op-ções também. Por isso, esta

Feira das Profissões é essencial para fazer os estudantes pensar acerca do futuro. A psicóloga do agrupamen-to de escolas, Fernanda Silva, con-sidera que os alunos “precisam sem-pre de apoio na exploração”, porque

“não a conseguem fazer sozinhos”. Apesar de toda a informação dis-ponível, “sem haver este contacto pessoal, a maioria dos alunos não vai explorar na internet”, concluiu.

Foram cerca de 30 as instituições que marcaram presença em mais uma edição da Feira das Profissões. A Universidade do Porto (UP) é uma das instituições que, por norma, está presente. Paula Carvalho, do gabi-nete de comunicação da Reitoria da

O orçamento aí está e a chan-tagem continua. Elabora-

do num curto espaço de tempo e com uma bomba chamada Banif pelo meio, o orçamento acabou por nascer cheio de falhas, logo desde a sua concepção. Em primeiro, foi um orçamento de diálogo, avanços, recuos, cedências, propostas e con-tra-propostas e isto não se faz. Um bom orçamento, como foi bem visí-vel nos últimos quatro anos, deve se-guir uma linha única, para no final termos rectificativo atrás de rectifi-cativo e no fim falhar todas as me-tas. Em segundo, um bom orçamen-to tem de ter pelo menos um ou dois pontos inconstitucionais. É inadmis-sível um orçamento dentro das nor-mas constitucionais e os juízes do Palácio Ratton já não estão habitua-dos. Em terceiro, parece que não há nenhuma privatização agendada, e isso também não se faz, pois já exis-tiam contratos-promessa com ami-gos para excelentes negócios. Em quarto lugar, devolver algum rendi-mento aos que foram sacrificados e isso também não se faz, logo agora que já estávamos a viver dentro das nossas possibilidades, numa ver-são moderna do pobres mas hones-tos. Eles lembram-se de cada uma!

A sorte da direita é que, debaixo de cada pedra, aparecem 20 comen-tadores encartados e com botões de punho para dar credibilidade ao dis-curso. E realmente eles estão em todo lado e a qualquer hora, pois por vezes parece que vejo e ouço o

“É perfeitamente possível, nes-te momento, um aluno que esteja em vias de prosseguimento de es-tudos ir para uma via profissional após o 12.º ano, excetuando os cur-sos que há de nível pós-secundá-rio”. Estas são palavras da psicólo-ga do Agrupamento de Escolas da Trofa, Fernanda Silva, a propósito do futuro profissional dos jovens e da Feira das Profissões, que se re-alizou na Secundária da Trofa, no dia 12 de fevereiro. Formalmente chamam-se Cursos Técnicos Supe-riores Profissionais (TESP), têm a duração de dois anos e são minis-trados em institutos politécnicos e

Cursos de dois anos dão diploma do Superior mas não dão grau escolas superiores não integradas em universidades. Os Cursos Téc-nicos Superiores Profissionais in-cluem um ano de formação geral e um ano dedicado à componente prática, nomeadamente o estágio. No final, o aluno recebe um diplo-ma de Técnico Superior Profissio-nal, que corresponde ao nível V da graduação europeia, mas que não adquire grau superior.

O ministro da Ciência, Tecnolo-gia e Ensino Superior, Manuel Hei-tor, em declarações ao DN, confir-ma que o objetivo é “reforçar a sua valorização social e considerá-los diplomas de ensino superior”. “Não

são um grau, mas serão diplomas do ensino superior", acrescentou. As regras destes cursos, a aplicar no próximo ano letivo, serão refor-muladas para facilitar a continuida-de dos alunos que seguem para uma licenciatura. A novidade surgiu a propósito do programa de moder-nização e valorização dos institu-tos politécnicos, lançado no dia 10 de fevereiro, e confirmado ao DN pelo ministro da Ciência, Tecnolo-gia e Ensino Superior. Esta filoso-fia já havia sido lançada no passa-do, aquando a passagem de Maria-no Gago pelo ministério, e reconhe-cida na altura como CET, Cursos

de Especialização Tecnológica. Os alunos que frequentem este tipo de ensino podem seguir para o ensino superior, mas têm que prestar vá-rias provas e, ainda assim, muitos créditos obtidos na formação não são reconhecidos pela licenciatu-ra que pretendem. Manuel Heitor explicou que, mais do que a desig-nação, pretende mudar o conteúdo dos cursos. A legislação terá que ser alterada e, para o ministro, esta melhoria da qualidade das forma-ções “não implica que deixem de ser apetecíveis para estudantes que pretendem entrar no mercado de trabalho logo após a sua conclusão”,

porque os objetivos andam lado a lado. "O problema é valorizá-los social e economicamente e garan-tir que são bem integrados quer pe-las instituições, quer pelo mercado de trabalho", explicou.

A psicóloga do Agrupamento de Escolas da Trofa, Fernanda Sil-va, explicou ao JA que “os cursos profissionais de nível secundário no ensino superior têm a duração de dois anos, mas só existem no ensino superior”. “Ao fim de dois anos, os alunos têm uma profis-são. Não precisam de fazer licen-ciaturas, nem mestrados”, concluiu. L.O./C.V.

Feira das Profissõesna Secundária muito participada O 9º e o 12º são, normalmente, anos de grandes decisões. A área a seguir, as médias e as provas de ingresso necessárias estão entre as dúvidas mais frequentes. Os alunos da Trofa tiveram oportunidade de as esclarecer todas na Feira das Profissões que de-correu na Escola Secundária, no dia 12 de fevereiro.

UP, acha que “este é um ambiente privilegiado para divulgar os cursos e uma forma de comunicar a infor-mação sobre eles aos alunos. Aqui, há um contacto presencial através do qual podemos esclarecer direta-mente as dúvidas que eles têm acer-ca da oferta formativa”. E, embora estejamos na era do digital, há ainda quem prefira os métodos mais tradi-cionais e leve o panfleto para casa

“para consultar com mais detalhe”, assinalou a representante da UP.

Muito se tem falado de emigra-ção nos últimos anos e esta já é uma realidade bem presente nos jo-vens quando estes pensam no futu-ro. Exemplo disso é Jéssica Costa, aluna do 10.º ano, que, embora te-nha ainda algum tempo para pensar, já tem uma ideia definida: “Gosta-va de estudar no estrangeiro”. A jo-vem pediu ajuda e alguns conselhos

e, no final, estava mais esclarecida. Para ela, nestas iniciativas, “os alu-nos ficam a conhecer mais sobre as oportunidades que têm em vá-rias instituições fora ou em Portu-gal”. Turismo ou desporto são áreas que lhe despertam interesse e o Rei-no Unido seria um bom local para

“comunicar com as pessoas que es-tão no estrangeiro”, algo que agra-da bastante a aluna do 10.º ano. A jovem vê nesta aventura a oportu-nidade “para conhecer novas cultu-ras e pessoas”. Jéssica talvez faça a mala e parta à descoberta do seu fu-turo lá fora, mas Tiago Moreira, do 11.º ano, vê no Instituto Politécnico de Viana do Castelo uma boa opção para o curso superior de informáti-ca e programação que tem em men-te. Tiago considera que os estudan-tes precisam “de ter uma ajuda para seguir o caminho”.

Ricardo Garcia

Calma e mais Chá

CRÓNICA

mesmo discurso no Bom Dia Portu-gal, no Fórum TSF e na edição da noite dos 3 canais noticiosos. Se são tantos e a dizer o mesmo, só podem ter razão. Neste ponto não devemos esquecer o actual estado dos órgãos de comunicação social e a crise já latente do jornalismo. Como dis-se José Vítor Malheiros no Públi-co, a cobertura jornalística é maio-ritariamente de direita, com conta-dores despojados de uma visão al-ternativa, tendo como resultado um enviesamento da opinião pública. O espaço mediático não é para os Sans-culottes.

Por fim, tivemos a aprovação do orçamento por Bruxelas e Berlim. Obviamente, a direita fez tudo para inquinar o processo, usando todos os seus recursos (e não são poucos) para descredibilizar o documento orçamental e sem qualquer tipo de prurido. Pelo meio também ficamos a saber que o nosso orçamento tem de ter a luz verde de entidades eu-ropeias com um poder superior ao voto dos portugueses. E assim vai a democracia na Europa.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Alunos quiseram saber mais sobre as opções profissionais de futuro

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13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Região

Sabia que o daltonismo afeta 350 milhões de pessoas em

todo o mundo, maioritariamen-te população masculina, que se transporta de mães para filhos e não tem cura? De forma a “criar melhores condições de educação no Município”, a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso vai dar con-tinuidade, no presente ano letivo, ao projeto ColorADD, que “visa o rastreio de daltonismo dos alunos do 1º ciclo e a implementação do sistema de código de cores para daltónicos”.

Para marcar o arranque do pro-jeto, Miguel Neiva, autor do pro-jeto ColorADD, dinamizou uma ação de sensibilização sobre o daltonismo na Biblioteca Munici-pal de Santo Tirso. Joaquim Cou-

Centenas de doentes da especialidade de cardiologia estão a ser notificados pelo Centro Hospital do Médio Ave (V.N.Famalicão e Santo Tirso). A justi-ficação é: “Por motivos imprevistos, a consulta foi desmarcada”. Esta é uma situação que acontece desde julho de 2015 e embora digam, na carta envia-da aos doentes, que oportunamente a consulta será reagendada a verdade

Santo Tirso implementaprojeto sobre o daltonismo

A Câmara Municipal de Santo Tirso vai “dar continuidade” ao projeto ColorADD, que visa o rastreio de daltonismo dos alunos do 1.º ciclo e a implementação do siste-ma de código de cores para daltónicos.

Patrícia Pereira to, presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, adiantou que a implementação deste “projeto revolucionário” vem “colmatar uma falha gravíssima”, ao mes-mo tempo que “permitirá ajudar muitos jovens”.

O projeto inclui a divulgação de materiais disponibilizados pela ColorADD, rastreios com a cola-boração das óticas do município e o encaminhamento por técni-cos optometristas. Durante os ras-treios, é entregue um kit ColorA-DD a cada aluno, composto por um conjunto de lápis de cor Viar-co (com os códigos), por um livro e por um saco.

A EB de S. Tomé de Negrelos é um dos exemplos de implemen-tação do código nos seus cacifos coloridos, bem como o site da Câ-mara Municipal, onde o código já

está implementado.O ColorADD é um código grá-

fico monocromático, criado pelo designer português Miguel Neiva, baseado em conceitos universais de interpretação e desdobramen-to de cores, permitindo aos dal-tónicos uma identificação corre-ta. O projeto, baseado num mode-lo de sustentabilidade, tem como objetivo dar ao daltónico uma fer-ramenta útil, sem o discriminar.

“Nunca imaginei o impacto des-ta ideia, mas acredito que deixa-rá uma marca para a humanidade. Isto vai muito além do daltonismo. Permite que muitas pessoas pas-sem a ter condições de vida me-lhores, como a simples facilidade de escolher a roupa que vão ves-tir”, explicou Miguel Neiva.

Doentes do Médio Avesem consultas de cardiologia

é que estas continuam sem data pre-vista. Sabe-se que o hospital perdeu dois cardiologistas e que não contra-tou nenhum. António Barros, da Ad-ministração do Centro Hospitalar do Médio Ave, garantiu que o serviço de cardiologia conta com dois médicos, mas conta “com as limitações que de-correm de o quadro clínico não estar completo” e não há ainda data previs-

ta para novas contratações na cardio-logia. O centro hospitalar “está a tra-balhar no sentido de reforçar o qua-dro naquela especialidade”, acrescen-tou. Quanto aos doentes, as opções não são muitas. Ou recorrem ao pri-vado ou esperam pela normalização da situação. Em alguns casos, os do-entes estão a ser referenciados para o Hospital S.João, no Porto. L.O./C.V.

FORAVE com aulasem inglês em breve Na Escola Profissional FORAVE, em Vila Nova de Fa-malicão, em breve, serão dadas em inglês. A ideia é do-tar os alunos de vários conhecimentos técnicos que lhes permitirão, por exemplo, partir para novas aventuras no estrangeiro.

autoconfiança”, acrescentou. A FO-RAVE está a implementar um proje-to de boas práticas, onde esta é uma das vertentes. Para isso, os professo-res vão receber formação em vários países da Europa, contactando com as várias realidades laborais

A FORAVE conta com cerca de 300 alunos inscritos em cinco cur-sos profissionais e três vocacionais, conta com uma taxa de empregabi-lidade perto dos 100 por cento em quase todos os cursos e uma boa re-lação com o tecido empresarial da região. “Os empresários são teste-munhos da qualidade e da excelên-cia do nosso ensino”, informa a di-retora pedagógica.

O presidente Paulo Cunha mos-trou-se muito satisfeito com “o tra-balho desenvolvido por esta escola e demonstrou a disponibilidade da autarquia em apoiar a instituição em futuros projetos”.

A informação foi divulgada aquando a visita de trabalho do presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, à ins-tituição. “A FORAVE realizou uma candidatura ao Programa Erasmus + Staff Training para Mobilidade de pessoal educativo do Ensino Escolar com o objetivo de implementar na FORAVE o sistema CLIL (Content and Language Integrated Learning-

-CLIL) ou seja, o Ensino Integrado das Línguas Estrangeiras”, referiu a diretora pedagógica, Manuela Gui-marães. “É um projeto que pretende promover uma pedagogia de sucesso e um ensino marcado pela diferença através da aprendizagem da língua inglesa de uma forma transversal a determinados conteúdos de diferen-tes disciplinas técnicas, promovendo nos alunos uma atitude positiva e de

LiLiana OLiveiracátia veLOsO

Projeto inclui rastreios com a colaboração das óticas sediadas no concelho

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14 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

A Casa do Território no Parque da Cidade, em Vila Nova de

Famalicão, foi palco da apresenta-çã do Programa de Atividades 2016 do Team Baia, no dia 14 fevereiro.

A iniciativa registou a presença de um numeroso público de entusiastas, assim como dos clubes organizado-res e dos municípios onde, ao longo da época, vão decorrer as sete pro-vas que compõem o 9.º Troféu Inter-municípios Norte/CIN – Campeona-to Regional Norte FPAK.

Depois das apresentações que de-correram em Ourense, na Xantar, a 6 de fevereiro, e agora em Portugal, já no próximo dia 28 de fevereiro decorre o “Encontro de Pilotos” de Autocross e Kartcross, em Choren-te, Barcelos, esperando-se a partici-pação de muitos pilotos.

A 12 e 13 de março decorre em Famalicão o Curso de Navegadores, com as aulas teóricas na escola pro-fissional Cior no primeiro dia e, no

Team Baia apresentou atividades para 2016Destaque para o Campeonato Regional Norte/CIN e os 7 Ralis do 9º Troféu Intermunicípios Norte 2016.

Rui Couto seguinte, a parte prática será reali-zada nas ruas da freguesia de Fra-delos. Já com as inscrições comple-tas, o curso será ministrado por mo-nitores conceituados: Filipe Martins, Pedro Alves e Francisco Martins.

Nos dias 16, 17 e 18 de junho tem lugar o 47.º Rallye de Ourense a con-tar para o CERA, estando a ser pre-parada a representação portuguesa com as quatro equipas convidadas, os três primeiros classificados do Troféu Intermunicípios Norte/CIN 2015: 1º José Rodrigues/ Nuno Lima (Honda Civic), 2º Gaspar Pinto/ Al-berto Santos (Mitsubishi), 3º Vítor Azevedo/João Aguiar (Peugeot 206 S1600) e a equipa “convidada” Team Transfradelos – Edgar Reis/Sérgio Aguiar (Porsche GT3).

A 30 de julho tem lugar a “Prova Extra” Especial Sprint Famalicão, em Vila Nova de Famalicão e, ainda a definir, o Team Baia tem em pre-paração o Troféu Galo 2016 – Au-tocross e Kartcross.

“Mais uma temporada que prepa-

ramos com todo o empenho, com o contributo do Troféu que já pro-vou ser interessante e que anima a competição. Procuramos acrescen-tar valor aos participantes e aos 7 ra-lis do Campeonato Regional Norte com a dignidade e prestígio que os Clubes organizadores, Municípios, Equipas, Pilotos, Patrocinadores e o Team Baia promovem para atrair público, dinamizar as economias lo-cais e, prestigiar a modalidade e as carreiras dos seus praticantes”, de-

clarou no final da apresentação, Sér-gio Aguiar, do Team Baia e promo-tor do Troféu Intermunicípios Norte/

CIN e das restantes iniciativas que decorrerão ao longo de 2016.

Calendário- 17 de Abril - Rali do CAMI

- 29/30 de Abril - Rali de Santo Tirso- 28/29 Maio - Rali de Pedras Salgadas

- 2 de Julho - Rali de Vila Novade Famalicão

- 27/28 de Agosto - Rali Município de Mesão Frio - 11 de Setembro - Rali Montelongo

5/6 de Novembro - Rali Rota de Lousa/Valongo

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

O Trofense entrou com pé es-querdo na Fase de Manuten-

ção, série B, do Campeonato de Por-tugal. A formação da Trofa perdeu com o Varzim B, assim como acon-teceu no final da 1.ª Fase. Desta vez, o resultado ficou 5-3, com vantagem para os varzinistas.

Depois de estar a perder por 2-0, com golos de Tiago Cintra e Rui Costa, aos 15 e 19 minutos, o Tro-fense conseguiu chegar ao empa-te, ainda antes do intervalo, por Onyeka (38’) e Bruno Simões (45’).

Aos 65 minutos, a turma liderada por Vítor Oliveira completou a re-viravolta, com um “bis” de Onyeka,

Trofense começa Fase de Manutençãocom derrota frente Cátia Veloso mas foi incapaz de segurar a vanta-

gem. Mais esclarecido foi o Varzim, que fez o 3-3 aos 78 minutos, por Pe-dro Cervantes, e confirmou o triun-fo já nos últimos minutos de jogo, por César Nunes (90’) e com um autogolo de André Gomes (90’+3’)

O Trofense está no 4.º lugar, com 13 pontos, mais três que a zona de despromoção. Na próxima jornada recebe o Mondinense, pelas 15 ho-ras de domingo, 21 de fevereiro.

Reforços apresentadosO Clube Desportivo Trofense

apresentou, na quinta-feira, três re-forços. Seckou Sane, médio de 23 anos, vem do Valonguense, enquan-to Aélcio Júnior, de 20 anos, vem

Na 20.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, o Atlético Clube Bouga-dense perdeu 4-2 com o Águias de Eiriz, 9.º classificado. Foi a nona derrota da formação bougadense esta época e que a coloca numa situ-ação delicada na classificação, uma vez que o Livração venceu e ultra-passou-a na classificação. O Bouga-dense está agora na linha de água, com 21 pontos, com mais quatro que o “aflito” Melres. O “lanterna vermelha”, Baltar, tem dez pontos.

Apesar de não sofrer muitos go-los (25, o mesmo número do líder Nun’Alvares), a equipa de Bougado apresenta uma deficiente concreti-

reforçar a defesa trofense, depois de também ter representando o Va-

longuense.Já Mboungou Gael, ex-Arganil,

tem 28 anos e integra o plantel para reforçar o setor ofensivo.

Bougadense perde com Águias de Eiriz

zação (18 golos marcados), o que a acaba por penalizar.

Diante do Águias de Eiriz, o Bou-gadense até entrou a vencer, com um golo de penálti de Renato, aos 20 minutos. A resposta só apare-ceu na etapa complementar, com o

tento de Telmo que restabeleceu a igualdade, seguindo-se o “bis” de Serginho que fez o gosto ao pé aos 62 e 69 minutos, dando a vantagem ao Águias de Eiriz. O Bougadense ainda fez outro golo, por Bruno, aos 86 minutos, e o adversário fechou a

contagem pouco depois, por Dani.No domingo, pelas 15 horas, o

Bougadense recebe o Melres e ven-

cer é imperioso para se afastar da zona de despromoção.

Apresentados novos reforços

Bougadense somou desaire diante do Águias de Eiriz

arqu

ivo

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Depois de na primeira volta o jogo ter sido interrompido

devido a fortes confrontos entre jo-gadores, Futebol Clube S. Romão e Estrelas de Fânzeres voltaram a en-contrar-se, para cumprir a 20.ª jor-nada da série 2 da 2.ª Divisão da As-sociação de Futebol do Porto.

A partida realizou-se no terreno do vice-líder Estrelas de Fânzeres que, segundo o treinador romanen-se Arménio Sousa, recebeu o adver-sário com alguma hostilidade, aca-bando por triunfar por 2-0. “A nos-

Resultados Camadas Jovens

Cátia Veloso

S. Romão derrotadopelo Estrelas de Fânzeres

S. Romão reencontrou Estrelas de Fânzeres, adversário com quem protagonizou o momento negro da 5.ª jornada, em novembro de 2015, com a partida interrompida por confrontos entre jogadores. Desta vez, não houve casos e o Estrelas de Fânzeres saiu vencedor.

sa equipa tem atletas que jogam pela primeira vez no escalão de se-niores e isso refletiu-se, alguns de-les tinham algum pânico com a for-ma de estar do adversário, que fez um jogo viril, mas correto”, frisou.

Apesar de considerar que hou-ve “alguns erros de arbitragem que poderiam ter mudado a história da partida”, o técnico não se quis “re-fugiar” apenas a esse aspeto e reco-nhecer que o S. Romão fez um jogo

“claramente abaixo do que se espe-rava”. “Se nos cingirmos aos lances de golo iminente, o resultado acaba por ser justo”.

Na próxima jornada, a formação

romanense recebe o Lamoso, que tem mais um ponto. O jogo está marcado para as 15 horas, no Cam-po Carlos Alves, em S. Romão do Coronado. “Só pensamos em vencer. Na primeira volta, ficou 4-4 e hou-ve muitas oportunidades falhadas. Só queremos corrigir esse resulta-do e conseguir uma vitória que não deixe dúvidas a ninguém”, assina-lou Arménio Sousa.

O S. Romão é 14.º e penúltimo classificado, com 13 pontos, mais oito que o último, Carvalhosa, e menos um que o Lamoso e 1.º Maio Figueiró.

Atletismo e ciclismo, percursos de estrada e montanha de dificulda-de média/baixa. Cinco quilómetros de atletismo, 20 de ciclismo e BTT e, para terminar, mais 2,5 quilóme-tros de corrida. É disto que se pode esperar do Duatlo do Coronado, cuja primeira edição se realiza a 27 de fe-vereiro, com passagens pelos prin-cipais pontos da vila do Coronado e por trilhos de BTT da freguesia.

Com o apoio da Junta de Fregue-sia do Coronado e da Federação Triatlo de Portugal, a Quebra Sen-tidos Associação Cultural, conhe-cida por realizar o evento cultural Smed Fest, virou-se agora para o

Duatlo no Coronado a 27 de fevereiroA Quebra Sentidos Associação Cultural vai promover o 1.º Duatlo do Coronado, a 27 de fevereiro. Inscrições estão abertas até 22 de fevereiro.

Cátia Veloso desporto. “Esta oportunidade sur-giu mediante o contacto com o res-ponsável Norte da Federação Tria-tlo de Portugal, no qual chegamos ao entendimento que seria uma boa oportunidade promover o despor-to e a freguesia da Vila do Coro-nado”, contou ao NT Luís Maga-lhães, da Quebra Sentidos Asso-ciação Cultural.

Luís Sá, ex-atleta do Futebol Clu-be do Porto que participou nos Jo-gos Olímpicos de 2004 na modali-dade de 110 metros barreiras, e o trofense Daniel Silva, ciclista pro-fissional da RP-Boavista, já confir-mram presença na iniciativa.

Após a chegada do último atleta, a organização vai providenciar um

lanche convívio para a reposição de energias e, logo de seguida, decor-re a entrega de prémios e lembran-ças para todos os participantes, no Largo da Feira Nova.

As inscrições estão abertas até ao dia 22 de fevereiro e podem ser feitas no site da Junta de Freguesia do Coronado (www.jf-smcoronado.pt/), na página do evento do Face-book “1.º Duatlo Transmaia da Vila do Coronado” e no site da Delega-ção Regional de Triatlo do Norte.

“Com certeza este dia promete ser memorável, com a diversão e adrenalina provocados pela pro-va em si, mas o mais importante é a prática do desporto”, sublinhou Luís Magalhães.

Atlético Clube BougadenseJuniores

2.ª Divisão distrital – série 4Bougadense 3-1 Macieira da Maia

(3.º lugar, 32 pontos)Próxima jornada20/12 às 15 horas

S. Pedro de Fins-Bougadense

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Aparecida 1-3 Bougadense(4.º lugar, 39 pontos)

Próxima jornada21/02 às 11 horasBougadense-Lixa

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6

Varzim 11-0 Bougadense(9.º lugar, 18 pontos)

Próxima jornada21/02 às 9 horas

Bougadense-Trofense

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8Bougadense 1-1 Ermesinde

(6.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada21/02 às 10 horas

Rebordosa-Bougadense

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3Bougadense 2-3 Gondim-Maia

(10.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada

20/02 às 13.15 horasPedras Rubras-Bougadense

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Bougadense 3-6 Vila Meã(6.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

20/02 às 9.30 horasLagares-Bougadense

Clube Desportivo TrofenseJuniores

1.ª Divisão distrital - série 2Gondomar 1-0 Trofense

(3.º lugar, 46 pontos)Próxima jornada20/02 às 15 horas

Trofense-Ermesinde

Juvenis A1.ª Divisão distrital - série 2

Paços de Ferreira 0-2 Trofense(4.º lugar, 45 pontos)

Próxima jornada21/02 às 10 horasTrofense-Tirsense

Juvenis B2.ª Divisão distrital - série 6

Trofense 2-0 Roriz

(1.º lugar, 45 pontos)Próxima jornada 21/02 às 9 horas

Bougadense-Trofense

Iniciados ACamp. Nacional – 2.ª fase manu-

tenção – série BTrofense 2-1 Régua(7.º lugar, 20 pontos)

Próxima jornada28/02

Moreirense-Trofense

Iniciados BCamp. Distrital - série 2

Trofense 0-0 Maia Lidador(8.º lugar, 22 pontos)

Próxima jornada28/02 às 10 horasRio Mau-Trofense

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital - série 1

Trofense 2-1 Colégio Ermesinde(8.º lugar, 29 pontos)

Próxima jornada20/02 às 15 horas

Coimbrões-Trofense

Infantis Sub12Divisão de Elite Fut.7 – série 4

Aves 1-4 Trofense(1.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada20/02 às 15 horas

Trofense-Felgueiras

Escolas Sub11Divisão de Elite – 2.ª fase

série 2Rio Mau 3-2 Trofense

(5.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

20/02 às 10.30 horasTrofense-FC Porto

Divisão de Honra Fut.7 – série 2Trofense 6-0 Alfenense

(2.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada

20/02 às 9.30 horasTrofense-Freamunde

Escolas Sub101.ª Divisão distrital – série 2

Trofense 3-0 FC Infesta(2.º lugar, 6 pontos)

Próxima jornada20/02 às 10.30 horas

Águas Santas-Trofense

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão distrital – série 4S. Romão 3-2 Escola Futebol 115

(11.º lugar, 4 pontos)Próxima jornada20/02 às 13 horas

Nogueirense-S. Romão

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 19 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Mais um jogo, mais uma vi-tória para a equipa de ju-

niores da Associação Recreativa Juventude do Muro. Na 17.ª jor-nada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), os murenses golearam o último classificado, Santiago, por 6-0, mantendo a liderança, com 45 pontos e com a mesma distância de cinco pontos para o 2.º clas-sificado, Gramidense. O Gondo-mar Futsal é o próximo adversário.

Menos sorte teve a formação sé-nior da mesma coletividade, que perdeu com o líder da série 2 da 1.ª Divisão da AFP, Águias Eiriz, por 6-1. Ao fim de 15 jornadas, a equipa do Muro ocupa o 13.º lu-gar, com 12 pontos, e está em zona de despromoção. Esta sexta-fei-ra, 19 de fevereiro, pelas 22 ho-ras, os murenses recebem o ARC Moinhos, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas.

No mesmo campeonato, o Gru-

Veteranos Masculinos

Resultados 6.ª jornadaAEF Rolando Miguel 1-2 Abelheira

Classificação01. CA Bairros – 12 pontos02. Abelheira – 9 pontos03. Guidões – 8 pontos04. Clube Slotcar Trofa – 5 pontos05. AEF Rolando Miguel – 5 pontos06. S. Pedro Maganha – 4 pontos07. ARD Coronado – 1 ponto

Próxima jornada (19/02)Guidões-AEF Rolando Miguel (20H, Pavilhão CR Bougado)

Clube Slotcar-CA Bairros (21H00, Pavilhão Alvarelhos)S. Pedro Maganha-ARD Coronado (22H30, Pavilhão Alvarelhos)

Folga: Abelheira

Seniores Masculinos

Resultados 7.ª jornadaCasa FCP Trofa (adiado) CovelasCA Bairros (adiado) ACRESCIGCR Alvarelhos 2-2 Abelheira

Guidões 2-1 ACDC TrofaASAS 6-1 ARD Coronado

Classificação01. Guidões – 21 pontos02. Abelheira – 20 pontos03. ASAS – 11 pontos04. GD Covelas – 9 pontos05. Casa FCP Trofa – 9 pontos06. GCR Alvarelhos – 9 pontos07. ACDC Trofa – 7 pontos08. CA Bairros – 6 pontos09. ACRESCI – 5 pontos10. ARD Coronado – 4 pontos

Quartos de final Taça Concelhia (20/02)Coronado-Abelheira (19H, Pavilhão S. Romão)

Guidões-Covelas (20H30, Pavilhão EB 2/3 Napoleão Sousa Marques)ACRESCI-CA Bairros (21H30 Pavilhão EB 2/3 Napoleão

Sousa Marques)ASAS-GCR Alvarelhos (22H30, Pavilhão CR Bougado)

Jogo em atraso 5.ª jornada (25/02)ASAS-GCR Alvarelhos (20H30, Pavilhão Alvarelhos)

Seniores Femininos

Meias-finais Taça Concelhia (20/02)Preh-Guidões (20H30, Pavilhão Alvarelhos)

Núcleo Sporting-Casa FCP Trofa (22H00, Pavilhão Alvarelhos)

O Parque de Exposições de Bra-ga foi palco do Campeonato Na-cional de Juniores de Pista Cober-ta, onde a Escola de Atletismo da Trofa (EAT) esteve representada, no passado fim de semana. Nos 60 metros, Sara Faria ficou-se pelo 35.º lugar, enquanto a equipa feminina

Campeonatos Concelhios

Amadores de Futsal

Futsal federado

Murenses continuamna senda das vitórias

po Desportivo Covelas saiu ven-cedor do desafio com o Escolas de Arreigada, por 3-0, tomando o 5.º lugar, com 24 pontos. O Car-valheiras é o próximo adversário.

No escalão de juvenis, o Cen-tro Recreativo Bougado impôs uma pesada derrota ao Escolas de Arreigada (6-0), na 21.ª jornada da série 3 da 2.ª Divisão da AFP. Com 50 pontos e um jogo em atra-so, a formação bougadense ocupa o 3.º lugar e na próxima ronda vai defrontar Os Romanos.

A mesma coletividade também venceu no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão distrital de ini-ciados, diante do Rebordosafut, por 4-1. Neste jogo da 17.ª jorna-da, o momento caricato aconte-ceu quando as equipas entraram na quadra. O Rebordosafut esque-ceu-se dos equipamentos e teve de usar uns emprestados pelo ad-versário.

O CRB segue na 9.ª posição, com 22 pontos, e na jornada se-

guinte viaja ao reduto do Vila Verde.

Em infantis, o Futebol Clube S. Romão goleou o AM Lomba por 1-8, na 17.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão da AFP. Com 29 pon-tos, a formação romanense ocupa o 7.º lugar e no próximo jogo re-cebe o Póvoa Futsal, pelas 10 ho-ras de domingo, 21 de fevereiro, no pavilhão desportivo da Esco-la Básica e Secundária do Coro-nado e Covelas.

Em benjamins, na 17.ª ronda da série 3 do Campeonato Distri-tal da AFP, o S. Romão venceu o Escolas de Arreigada por 4-2, es-tando agora na 10.ª posição, com dez pontos. O Penafiel é o próxi-mo adversário.

Já a equipa de juniores femini-nos terminou o Campeonato In-terdistrital com um empate a três golos com o Restauradores Brás Oleiro. Ao fim de 22 jornadas, as romanenses somaram 14 pontos e terminaram no 10.º lugar. C.V.

EAT no CampeonatoNacional de Juniores

de estafeta 4X200 metros, compos-ta por Ana Silva, Joana Santos, Da-niela Pontes e Ana Lopes, classifi-cou-se no 15.º posto. Luís Silva, An-dré Oliveira, Tiago Sá e Daniel Sil-va, também em 4X200 metros, ter-minaram na 13.ª posição.

Este sábado, 20 de fevereiro, os

atletas da EAT vão participar na 1.ª jornada das Trofíadas, que se reali-za no Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro. No dia se-guinte, marcam presença no Gran-de Prémio de Atletismo Eirapedren-se em Fátima.

C.V.

Equipa de juniores do FC S. Romão terminou campeonatoDR

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Desporto

Pelo quinto ano consecutivo, Daniel Silva vai vestir a ca-

misola da Boavista. O ciclista tro-fense continua ao serviço da “pan-tera” e é um dos chefes de fila da equipa, a par de Rui Sousa. Tem a confiança do clube para “assumir a liderança” da Volta a Portugal, mas também ambiciona “fazer um se-gundo pico de forma”, em abril ou maio, numa das competições “que se adaptar melhor” às suas carac-terísticas de trepador.

Quanto à Volta a Portugal, onde já conseguiu um 4.º lugar (2012), Daniel Silva é cauteloso, uma vez

Daniel Silva é um dos chefes de fila da RP-BoavistaDaniel Silva integra a equipa RP-Boavista para esta época. Ciclista trofense vai apostar na Volta a Portugal e numa segunda competição que se adapte às suas características.

Cátia Veloso que, este ano, está a trabalhar num sistema diferente. “Dantes traba-lhava com frequência cardíaca e este ano estou a trabalhar com o potenciómetro, que é um método de treino que privilegia a altitude. Vou fazer a preparação para a Vol-ta com um estágio de altitude e só aí poderei aferir de como o corpo vai reagir”, destacou.

A primeira prova é a Volta ao Algarve, que decorre desde esta quinta-feira e termina a 21 de fe-vereiro.

A RP-Boavista é ainda composta por César Fonte, David Rodrigues, Frederico Figueiredo e Ricardo Vale, que transitam da época pas-

sada. São reforços Carlos Jimenez (ex-Caja Rural Sub-23), Guillau-

me Almeida (ex-VC Montauban), Pablo Guerrero (ex-Extremadura)

e Victor Etexebarria (ex-Caja Ru-ral Sub-23).

O Torneio de Sueca Solidário AUAUA (Associação Um Animal Um Amigo) conta com equipas de dois elementos. No local, haverá um posto de venda de petiscos e bebidas, que reverterá a favor da Associação.

Se não gosta de jogar à sueca, mas quer ajudar a AUAUA, pode fazê-

-lo através de donativos na Associa-

Sueca Solidária pela AUAUAA 21 de fevereiro, o auditório do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia Bougado recebe, às 14 horas, o 1.º Torneio de Sueca Solidário AUAUA. O objetivo é angariar fundos monetários para ajudar a pagar os tratamentos clínicos dos amigos de quatro patas.

ção ou através do IBAN: PT50 0018 0003 4034 0150 02070, com sede na Rua Camilo Castelo Branco n.º336, a AUAUA conta com uma loja cujas vendas revertem para a atividade. A inscrição como sócio, cujo valor é de 20 euros por ano, é outra forma de ajudar. Para que a AUAUA possa continuar a prestar cuidados a estes

animais é necessária a ajuda de to-dos. A Associação Um Animal Um Amigo e o canil estão lotados e, por isso, decorre também uma campa-nha de adoção no canil, em que os animais adultos adotados têm a ofer-ta de microship, vacina contra a raiva, uma aula de treino de obediência e castração gratuita das fêmeas. Com

a crise, os abandonos subiram e, face à lotação do canil e da associação, é

hábito encontrarem-se cães e gatos a deambular pelas ruas do concelho.

Torneio de Light Kickboxing, na Póvoa de Varzim, e Gala de Kick-boxing, em Vila Nova de Famali-cão, são as “primeiras provas da época” para os atletas do projeto Cross Stars, fruto da parceria en-tre a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e Es-cola de Kickboxing Life Combat. As provas vão ser disputadas nos “próximos fins de semana”.

Os treinadores da Escola, Luís Ferreira e Nádia Barbosa, afir-mam que estas provas são “extre-mamente importantes para a roda-gem dos atletas”, pois permitem que “alguns deles, que vão comba-

Cross Stars inicia época de kickboxing

ter pela primeira vez, tenham um primeiro contacto com a competi-ção antes da participação nos cam-peonatos regionais”. “Para os res-tantes permite adquirir mais expe-riência, fundamental num despor-to de combate. Independentemen-te do resultado é uma vitória para eles participarem, dado o seu cur-to percurso”, completaram

Já fonte da Delegação da Trofa da CVP acredita que “estes são momentos de aprendizagem a di-ferentes níveis, tanto desportivos, como pessoais e sociais”, sendo

“muito importantes que aconte-çam”. P.P.

Daniel Silva cumpre quinta época ao serviço do Boavista

Atletas vão entrar em ação

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Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Necrologia

Dia 19Farmácia Barreto

Dia 20Farmácia Nova

Dia 21Farmácia Moreira Padrão

Dia 22Farmácia Ribeirão

Dia 23Farmácia Trofense

Dia 24Farmácia Barreto

Dia 25Farmácia Nova

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 1919 horas: Missa de Ação de Gra-ças, na Igreja Nova, pelos 10 anos de sacerdócio do padre Luciano Lagoa na paróquia de S. Marti-nho de Bougado

Dia 21

14 horas: Torneio Sueca Solidá-rio AUAUA, no auditório do polo de S. Martinho da Junta de Fre-guesia de Bougado15 horas: Trofense-Mondinense15 horas: Bougadense-Melres15 horas: S. Romão-Lamoso

Dia 2621 horas: Assembleia Municipal da Trofa, no Fórum Trofa XXI

S. Martinho de Bougado

Carlos TeixeiraFaleceu no dia 11 de fevereiro, com 86 anosViúvo de Olívia Moreira Nunes Tei-xeira

Adélio dos Santos OliveiraFaleceu no dia 14 de fevereiro, com 85 anosViúvo de Maria Manuela Campos Moniz Oliveira

Pedro Miguel Oliveira FreitasFaleceu no dia 14 de fevereiro, com

36 anosFilho de Apolino de Andrade Frei-tas e Maria de Fátima Oliveira San-tos FreitasSolteiro

Maria de Lourdes da Costa Aze-vedoFaleceu no dia 16 de fevereiro, com 93 anosSolteira

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Vem o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Clube Slotcar da Trofa, de acordo com artigo 24º dos Estatutos da Associação, convocar Vª Exª a estar presente na sede do Clube, no próximo dia 29 de feverei-ro pelas 19 horas e 30 minutos, para realização de uma Assembleia-ge-ral Ordinária, com a seguinte ordem de trabalhos:

1.Apresentação e votação do Balanço e Relatório e Contas do exercí-cio de 2015;

2.Apresentação e votação do Relatório final da candidatura ao PAJ/2015 (Programa de Apoio Juvenil) e PAI/2015 (Programa de Apoio Infra-Es-trutural);

3.Outros Assuntos de interesse.

Se à hora marcada não estiverem presentes os Associados que perfa-çam o quórum necessário, a Assembleia realizar-se-á em 2ª convocató-ria, no mesmo local, pelas 20 horas, com a mesma ordem de trabalhos.

Trofa, 18 de fevereiro de 2016

Mário Rui de Sousa Rodrigues Costa(Presidente da Assembleia-geral)

Aspetos relacionados com a obtenção, análise e aferi-

ção de competências profissionais no processo formativo junto de es-colas e universidades, bem como de empresas, foi o grande objetivo de uma visita de trabalho que uma delegação da Escola Profissional CIOR efetuou, durante a passada semana, a Pszczyna, cidade próxi-ma de Katowice, na Polónia.

Para Amadeu Dinis, diretor CIOR, esta visita foi “extremamen-te importante” uma vez que permi-tiu ter “conhecimento da organiza-ção da formação nas áreas da meca-trónica, metalomecânica e eletróni-ca”, cursos em funcionamento nes-ta escola, e “ abrir portas para que os nossos formandos possam rea-lizar estágios em grandes e concei-tuadas empresas daquela região”.

CIOR na Polónia O diretor da escola vincou tam-

bém os processos relacionados com a ligação das escolas com a univer-sidade em termos de planeamento da formação e articulação de con-teúdos para efeito de prossegui-mento de estudos, a par de “me-todologias pedagógicas e proces-sos de formação em contexto de trabalho que muito gostaria de ver desenvolvidos no sistema formati-vo português”.

Para além deste responsável da Cior, participaram na visita, en-quadrada no projeto Get Professio-nal Skills III, no âmbito do progra-ma Erasmus+ Ação KA1, Fernan-da David, do serviço de psicologia e orientação vocacional, e Fátima Vieira, do gabinete de projetos co-munitários.

Clube Slotcar da TrofaConvocatória

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Rua Aldeias de Cima, 280, 4785-699 TrofaTelefone 252 414 714

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Atualidade

F ilipe Coutinho foi nome-ado segundo comandan-

te dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A Direção Nacional dos Bombeiros homologou a nomea-ção na quinta-feira, 11 de feverei-ro, e foi igualmente validada pela Autoridade Nacional da Proteção Civil, na segunda-feira, dia 15. A tomada de posse realiza-se a 18 de março.

Bombeiro voluntário desde 1997 e oficial de primeira desde 2014, Filipe Coutinho foi adjun-to de comando durante dois anos,

As peças do santeiro Boaventura Pereira de Matos, com Oficina em S. Mamede do Co-ronado, vão estar em exposição na Loja Interativa de Turismo da Trofa, localizada no Par-que Nossa Senhora das Dores.

Durante o mês de fevereiro, a obra do santeiro mamedense vai estar em destaque, com os objetivos de divulgar a diversidade e a importância do imaginário da arte sacra de S. Mamede do Coronado.

Especializado na pintura de arte sacra, Boaventura Pereira Matos iniciou a sua aprendi-zagem na oficina de José Ferreira Thedim, com 13 anos de idade. Pouco tempo depois, de-cidiu acompanhar o seu patrão, o pintor Rafael Pereira Valente, que abriu oficina própria em Vila Nova de Gaia, onde permaneceu até 1962. Boaventura Matos, já casado, tinha am-bições de trabalhar por conta própria e, sabendo desta intenção, o pintor Joaquim Olivei-ra, que já havido sido seu colega na oficina Thedim e se havia instalado por conta própria em casa em Água Levada, ofereceu-lhe sociedade.

Boaventura Pereira de Matos já restaurou a imagem da Virgem Peregrina do Santuário de Fátima. P.P.

A procissão em honra do Senhor dos Passos realiza-se nos dias 27 e 28 de fevereiro, em S. Mamede do Coronado. A eucaristia na Igreja Matriz, no sábado, no dia 27, às 20 horas, dá inicio à celebração, se-guida da procissão de velas, em di-reção à capela do Divino Espírito Santo, em ação de Graças a Nossa Senhora das Dores. No dia seguin-te, dia 28, às 15 horas, o andor do Senhor dos Passos da Igreja Ma-triz sai acompanhado pela Banda

Comemora-se esta sexta-feira, 19 de fevereiro, o 10.º ano da vin-da do padre Luciano Lagoa para a paróquia de S. Martinho de Bou-gado, numa missa de Ação de Gra-ças, às 19 horas, na Igreja Nova.

Filipe Coutinho nomeado 2.º comandante dos Bombeiros da Trofa

quando João Silva foi comandan-te, assumindo posteriormente o

cargo de segundo comandante por cinco anos, no comando li-derado por João Pedro Goulart. Quando, a 5 de junho, a então direção da Associação Huma-nitária não renovou a comissão de serviço do comandante João Pedo Goulart, Filipe Coutinho assumiu interinamente o cargo por um período de 18 meses até pedir a demissão por alegados diferendos com a direção da al-tura. Agora, com os novos ór-gãos sociais da Associação Hu-manitária, volta a integrar o co-mando com Goulart como co-mandante. C.V.

Obra de santeiro na Loja de Turismo

Padre Luciano assinala 10 anos de sacerdócio em S. Martinho

Às 18 horas, está prevista a ado-ração ao Santíssimo Sacramento com Exposição do mesmo, inte-grado na cadeia Diocesana de ora-ção pelas vocações, designado por

“ROGAI”. L.O./C.V.

Procissão do Senhor dos Passos a 27 e 28 de fevereiro em S. Mamede

de Música de Gueifães. Segue-se, no Largo da Feira Nova, o Sermão de encontro pelo Frei Lima. Logo depois, segue a procissão em di-reção à Igreja Matriz. Terminadas as celebrações, segue-se para o ce-mitério para depositar uma coroa de flores em homenagem aos pa-roquianos falecidos. A presidir a todos os atos estará o D. Pio Al-ves, bispo auxiliar do Porto, que se encontra em visita pastoral à paróquia. L.O./C.V.

Filipe Coutinho toma posse a 18 de março

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