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Semanário | 26 de fevereiro de 2016 | Nº 561 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB Câmara condenada a pagar mais de meio milhão de euros //PÁG. 09 //PÁG. 5 pub //PÁGs. 10 e 11 Escalou varanda e caiu do 2.º andar Faleceu mãe do folclore da Trofa GNR apanha pedófilo //PÁG. 2 //PÁG. 3 //PÁG. 4 //PÁG. 6 //PÁGs. 10-13 Padre Luciano há 10 anos em S. Martinho Encontrado sem vida dentro do carro //PÁG. 4 PUB

Edição 561 do Jornal O Notícias da Trofa

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Edição de 26 de fevereiro de 2016

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Semanário | 26 de fevereiro de 2016 | Nº 561 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Câmara condenada a pagar mais de meio milhão de euros

//PÁG. 09

//PÁG. 5

pub

//PÁGs. 10 e 11

Escalou varanda e caiu do 2.º andar

Faleceu mãe do folclore da Trofa

GNR apanha pedófilo

//PÁG. 2

//PÁG. 3

//PÁG. 4

//PÁG. 6

//PÁGs. 10-13

Padre Luciano há 10 anos em S. Martinho

Encontrado sem vida dentro do carro

//PÁG. 4

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Armando da Costa Caetano es-tava numa propriedade em San-to Amaro, concelho de Vila Nova

Agostinho Caridade, de 42 anos, natural de Barcelos,

passou pela Trofa e fez tudo o que um padre pode fazer: celebrou mis-sas, confessou paroquianos, realizou casamentos, batizados e funerais.

Como padre fez peditórios em nome das crianças desfavorecidas de Angola, das pessoas sem algum dos membros superiores ou inferio-res e até pediu donativos para ajudar em investigações de crianças desa-parecidas. O homem que fingia ser padre também se fez passar por ma-quinista da CP, em 2013, em Braga, onde organizou um peditório para pagar ao suposto filho uma opera-ção em Cuba.

Agostinho Caridade surgiu pela primeira vez na paróquia de S. Mar-tinho de Bougado, em dezembro de

14 anos de prisão para falso padrePadre Vítor, padre João Luís Amorim ou falso padre de Barcelos. Poderíamos falar de heterónimos de Agostinho Caridade, mas, na verdade, não passaram de artima-nhas para disfarçar os 22 crimes pelos quais foi agora condenado. Burla, furto, usur-pação de funções e falsificação de documentos foram mencionados no dia 22 de feve-reiro pelo Tribunal de Aveiro, que, em cúmulo jurídico, aplicou duas penas únicas de cinco e nove anos de prisão.

2004, para ajudar o padre Joaquim Ribeiro que, na altura, estava debi-litado. Desde então, exerceu sacer-dócio no Porto, em Santo Tirso, na Trofa e até no Algarve. O falso padre soma condenações em todo o país. Em 2007, a Polícia de Segurança Pú-blica deteve-o quando este se prepa-rava para presidir a um batizado. Se-guiram-se várias condenações, mas a prática de crimes continuou. Este-ve detido, desde 2013, em Paços de Ferreira e, em 2015, foi condenado

a dois anos e meio de prisão efeti-va. Desta vez, no Tribunal de Aveiro, segundo avançou o Jornal de Notí-cias, a juíza esclareceu que Agosti-nho Caridade “apresenta uma pro-pensão para a prática de crimes con-tra a propriedade”, afirmando que este falso padre mostra uma “ten-dência criminosa”. O arguido assis-tiu ao cúmulo jurídico através de vi-deoconferência. No final a senten-ça foi clara: 14 anos de prisão pelos 22 crimes cometidos.

Homem faleceuatingido por árvore

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Cátia veLOsO

Um homem residente na Trofa perdeu a vida quando procedia à poda de árvores.

de Foz Côa, a proceder à poda de umas amendoeiras, quando a tra-gédia aconteceu, na manhã de se-gunda-feira.

Uma das árvores, com cerca de dois metros, partiu e acabou por cair sobre o homem de 67 anos e residente na Trofa.

O acidente foi fatal e, à chega-da ao local, os Bombeiros Volun-tários de Vila Nova de Foz Côa já nada puderam fazer.

Confirmado o óbito, o corpo da vítima foi transportado para o Gabinete Médico Legal da Guar-da para ser autopsiado e, poste-riormente, foi transportado para a Trofa, onde decorreram as ceri-mónias fúnebres, realizadas na tar-de de quarta-feira, 24 de fevereiro, na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado.

No local do acidente esteve ain-da a Guarda Nacional Republicana a registar a ocorrência.

Agostinho Caridade foi condenado a duas penas de prisão

Armando Caetano tinha 67 anos

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Atualidade

Um homem terá caído de uma al-tura de cerca de sete metros, quan-do estaria a escalar um dos apar-tamentos da habitação social de S. Martinho de Bougado, localizado no lugar de Mosteirô.

O homem, de 38 anos, estaria a subir do primeiro para o segundo andar, quando o varandim, que es-taria mal preso, se soltou, levando-

-o à queda.O alerta foi dado por volta das

14 horas de quarta-feira, 24 de fe-vereiro, e para o local deslocaram--se dois Bombeiros Voluntários

“Mais um atentado ambien-tal ao nosso Rio Trofa”.

O alerta foi feito pela Associação para a Defesa do Ambiente e do Pa-trimónio da Região (ADAPTA) da Trofa, através do presidente Pedro Daniel Costa, que referiu que du-rante “todo o dia” de 23 de feverei-ro “era visível uma coloração azul” nas águas do Rio Trofa.

Quando questionado pelo NT, Pedro Daniel Costa garantiu que

Novo derrame no Rio Trofa

vai “denunciar novamente a quem tem responsabilidades em fiscali-zar e também quem tem o dever de punir”.

Já o Serviço da Protecção da Na-tureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR do Porto, através do Tenen-te-Coronel António Leite de Araú-jo, fez saber que “o assunto foi re-gistado, está a ser acompanhado pelo Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) do Destacamento Territorial

de Santo Tirso e já, presumivel-mente, encontrada a causa da situ-ação (aterro de lagoas)”. Além dis-so, informou que o assunto “vai ser encaminhado para a APA (Agência Portuguesa do Ambiente)”.

O NT contactou a Administra-ção da Região Hidrográfica do Norte, da APA, que fez saber que

“está no terreno a avaliar a situ-ação”.

P.P.

Caiu do segundo andar

da Trofa, apoiados numa ambu-lância. A equipa da Viatura Médi-ca de Emergência e Reanimação (VMER) de Vila Nova de Fama-licão também foi acionada, tendo-

-se encontrado com os Bombeiros junto ao seu quartel.

A vítima foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famali-cão do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave (CHMA), com “fratura no membro inferior direito”, segundo avançou fonte do gabinete de co-municação do INEM.

P.P.

Maus cheiros incomodam quem passa junto do rio

pub

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Atualidade

Computadores, tabletes, playsta-tion e jogos, relógios, uma arma e munições e vários objetos em ouro. Estes foram alguns dos objetos fur-tados, entre as 10 e as 15.30 horas do dia 17 de fevereiro, no interior de uma das residências da Rua dos Car-valhinhos, em Santiago de Bougado.

Na sequência da investigação des-te delito, a GNR deteve um jovem,

No âmbito de uma operação de combate às máquinas de

jogo ilegais, a Guarda Nacional Re-publicana apanhou um indivíduo que tinha sido condenado a uma pena de prisão de seis anos e que estava fugido das autoridades. So-bre o homem, de 45 anos, residen-te em Covelas e condenado por dois abusos sexuais a uma menor de 13 anos, no ano de 2013 em Mosteirô, S. Martinho de Bougado, pendia um mandado de detenção, uma vez que foi julgado a seis anos de prisão efe-tiva e andava fugido às autoridades.

Os militares passaram num esta-belecimento comercial, em Covelas, depararam-se com a viatura do in-divíduo estacionado e detiveram-no. Dando cumprimento ao mandado de prisão, transportaram-no para a ca-deia de Custóias, onde deverá cum-prir a pena.

Uma colisão entre um veículo li-geiro de passageiros e um motociclo provocou ferimentos num homem, que foi assistido por dois Bombei-ros Voluntários da Trofa, apoiados por uma ambulância.

O sinistro ocorreu cerca das 12.30 horas de domingo, 21 de fevereiro, na rotunda junto à empresa Saner,

GNR apanha pedófiloem fiscalização a cafés

Nas ações de fiscalização a cin-co cafés, em Guidões, S. Mamede do Coronado e S. Romão do Coro-nado, na tarde de sexta-feira, 19 de fevereiro, realizadas por sete mili-tares da GNR, foram apreendidas máquinas de fortuna e azar e ela-

borados dois autos de notícia e um auto de contraordenação. Foi ainda detido um cidadão de nacionalida-de marroquina por contrafação de vestuário e calçado e usurpação de direitos de autor, pela venda de CD e DVD. C.V.

Detido suspeito de furtoque rendeu mais de 50 mil eurosFoi detido um jovem suspeito de perpetrar um furto numa das residências da Rua dos Carvalhinhos, em Santiago de Bougado, avaliado cerca de 55 mil euros.

Patrícia Pereira de “22 anos e morador em Vila Nova de Famalicão”, que terá parti-do o vidro da porta para aceder ao interior da casa para furtar objetos materiais avaliados em cerca de 55 mil euros.

Os proprietários, que tinham se-guro, desconfiavam de um condu-tor de um veículo, Seat Ibiza, que tinha sido avistado no local e que era desconhecido.

O capitão Flávio Sá, do Desta-

camento de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana (GNR), con-tou ao NT que através das “diligên-cias feitas na hora”, o Núcleo de In-tervenção Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso conseguiu “apurar quem tinha sido o autor dos furtos”.

“Foi feita uma busca domiciliária ao suspeito e foi recuperado todo o ma-terial furtado. Foi presente a tribu-nal e foi decretada como medida de coação prisão domiciliária”, contou.

Segundo comunicado enviado pelo Comando Territorial do Por-to da GNR, o NIC deteve “um in-divíduo do sexo masculino, maior de idade e nacionalidade portugue-sa”, a 18 de fevereiro, depois de ter efetuado “uma busca domiciliária e uma busca não domiciliária (via-tura), no concelho de Vila Nova de Famalicão”. Foram apreendidos

“vários artigos eletrónicos, 910 eu-ros do Banco central Europeu, 500 dólares Americanos, 100 pesos Re-pública Dominicana, 400 baths da Tânlandia, uma arma de marca Tau-rus calibre de 6,35mm com 24 mu-nições, uma viatura ligeiro de pas-sageiro, um gorro e luvas e 1,1 gra-mas haxixe”.

Colisão provocou ferido

na Rua Dona Goncinha, em S. Mar-tinho de Bougado.

A vítima foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a tomar con-ta da ocorrência.

P.P.

GNR deteve suspeito em Famalicão

Militares realizaram operação de fiscalização de combate às máquinas de jogo ilegais

Colisão provocou ferimentos num homem

Tal como era habitual, Armindo Moura deslocava-se a um café, situ-ado na Avenida dos Emigrantes, no lugar de Lantemil, em Santiago de Bougado, para almoçar. Mas esta quinta-feira, 25 de fevereiro, como se sentia doente o apetite não seria muito. O homem terá saído do esta-belecimento, pelas 15 horas, com o intuito de ir à farmácia comprar me-dicação pois, de acordo com clientes do café “estava gripado”.

Só voltaram a ter notícias do ho-mem, de 52 anos e residente em Burgães, no concelho de Santo Tir-so, por volta das 18 horas, quando duas mulheres que moram perto do local o encontram sem vida, no inte-rior da sua viatura, um Opel Corsa de cor preta, que estava estaciona-da na Rua da Deveza, a alguns me-tros do café. O homem foi encontra-

Encontrado sem vida dentro do carro

do sentado no automóvel, com uma perna de fora da viatura o que aca-bou por ser fundamental para a des-coberta do corpo.

Nesse momento estava a passar uma ambulância da Delegação de Vilar da Cruz Vermelha Portugue-sa, que transportava um doente que vinha da fisioterapia. Alertados por populares os elementos da Cruz Vermelha tentaram prestar assistên-cia ao homem e foram acionados os Bombeiros Voluntários da Trofa, a equipa do SIV de Vila de Conde e da VMER de Famalicão, que aca-bou por declarar o óbito. Os Bom-beiros da Trofa transportaram o cor-po para o Gabinete Médico-Legal de Guimarães mas tudo indica que Ar-mindo Moura terá morrido de para-gem cardio-respiratória. A GNR da Trofa registou o caso. P.P.

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Atualidade

A sessão desta sexta-feira, 26 de fe-vereiro, da Assembleia Municipal da Trofa vai ficar marcada pela apresenta-ção do relatório da primeira Comissão Específica criada no Município. Os Fundos Comunitários Portugal 2020 sustentaram esta estrutura compos-ta por elementos dos diferentes parti-dos representados na Assembleia Mu-nicipal. Durante alguns meses, foram feitas reuniões e estudadas propostas para a apresentação de candidaturas.

Para o relatório da Comissão Espe-cífica apenas Partido Social Demo-crata e Partido Socialista apresenta-

Através do arrombamento de uma janela, indivídu-os acederam ao interior de um minimercado, locali-zado na Calçada do Vicente, em S. Mamede do Coro-

O processo, interposto pelas em-presas, entrou no Tribunal Ad-

ministrativo e Fiscal de Penafiel a 4 de setembro de 2007, insurge-se con-tra o pagamento de uma taxa por adi-tamento ao alvará de licença, conside-rando-a “dupla tributação”. As quei-xosas consideraram também ilegal a forma como foi feita a liquidação da taxa de compensação urbanística e da taxa municipal de urbanização.

No acórdão a que o NT teve aces-so, que data de 4 de outubro de 2015,

Um homem, de 28 anos, foi detido por conduzir um veículo ligeiro de passageiros sem habilitação legal. A detenção ocorreu pelas 23.40 horas de 18 de feverei-

Detido por conduzir sem habilitação

Câmara da Trofa condenada a pagar meio milhão de eurosMunicípio da Trofa perdeu o recurso no Supremo Tribunal Administrativo, sobre a anulação da liquidação da taxa de emissão de alvará para obras e taxa de compensação urbanística, do loteamento onde está instalada a Marnorte e outras empresas, na Rua Nova Ervosa, na Estrada Nacional 104, junto à rotunda que dá acesso à autoestrada número 3. Em causa está o pagamento de mais de 300 mil euros, mais juros, às quei-xosas A. Areal Imobiliária SA e Construções e Areal, Lda.

Cátia Veloso a Câmara Municipal da Trofa jus-tifica que, na base do recurso, está o entendimento de que, quanto à

“dupla tributação” de que foi acu-sada pelas empresas não se apli-ca, uma vez que o aditamento ao alvará explica-se pelo facto de ter sido feitas “alterações ao projeto” inicial do loteamento e que “con-sistiram numa verdadeira transfor-mação do edifício em causa”. Ape-sar de considerar que não se tratou de dupla tributação, mas “de dois atos distintos”, o coletivo de juí-zes da secção do Contencioso Tri-

butário do Supremo Tribunal Admi-nistrativo entendeu que o Município não cumpriu o princípio de audiên-cia prévia, tal como fundamentado pelas queixosas, não lhes tendo no-tificado deste direito que lhes assis-tia. “Verifica-se a preterição de uma formalidade essencial, a determinar a anulação da liquidação”, pode ler-

-se no acórdão. Já sobre a taxa de compensação

urbanística, entendeu o coletivo de juízes do Supremo Tribunal Admi-nistrativo dar, igualmente, razão ao Tribunal Administrativo e Fiscal de

Penafiel, que sentenciou pela anula-ção da liquidação, justificando que no cálculo da taxa, “o Município aplicou a fórmula consagrada no art. 37.º do Regulamento na reda-ção que resulta da referida primei-ra alteração e que não estava ainda em vigor quando a informação téc-nica dos serviços foi prestada (em 24 agosto 2004), quer quando foi emiti-da a guia para pagamento (em 28 ou-tubro 2005)”. Ou seja, o Município utilizou uma fórmula para o cálcu-lo da taxa que entrou em vigor ape-nas em 22 de setembro de 2006. A

anulação da liquidação das taxas vai custar aos cofres da autarquia mais de meio milhão de euros, sendo que cerca de 200 mil referem-se a juros.

O NT solicitou esclarecimentos ao executivo camarário liderado pelo social democrata Sérgio Hum-berto, sobre que impacto terá o pa-gamento desta quantia avultada para o orçamento e para a gestão corren-te/diária da Câmara da Trofa, mas, mais uma vez, não obteve resposta. O NT também não conseguiu, em tempo útil, contactar as empresas que interpuseram a ação.

Partidos apresentam relatóriosobre fundos comunitários na AssembleiaProjetos que promovam o Castro de Alvarelhos, a arte santeira, a construção de um museu de música folclórica e a eficiência energética com reforço de iluminação nos parques da cidade e junto das passadeiras são algumas das propostas que PSD e PS vão apresentar à Câmara Muni-cipal para candidatar a fundos comunitários.

Cátia Veloso ram propostas que a autarquia po-derá utilizar para aceder a fundos comunitários. Alberto Fonseca, lí-der da bancada municipal do PSD, fez saber que o partido apresen-tou seis propostas, sendo que uma, que tinha que ver com a remo-ção das placas de fibrocimento da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, “acabou por ser retirada” após a informação de que havia já uma candidatura para o efeito. As outras assentam na “conclusão do Centro Social de Alvarelhos”, num projeto de “promoção de turismo” no Castro de Alvarelhos e na arte santeira e no aproveitamento de

fundos específicos para a eficiência energética, tendo em vista “o melho-ramento da iluminação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro” e o reforço da iluminação pública, “sobretudo junto a passadei-ras”, explanou.

O PSD apresentou ainda como proposta um projeto para a resolu-ção do problema das inundações, so-bretudo junto ao edifício da Câmara Municipal, na Estrada Nacional 14.

Alguns destes assuntos foram tam-bém matéria de estudo do Partido Socialista, que propôs, igualmente, como “eixos prioritários” a “eficiên-cia energética”, assim como “a pro-

moção da arte santeira” e “a recupe-ração do Castro de Alvarelhos”. Os socialistas veem também como opor-tunidade a apresentação de candida-turas para “a melhoria de escolas” e para “a construção de um museu para a música folclórica”, explicou Pedro Ortiga, líder da bancada municipal do PS, que lamenta, porém, o facto de

“não terem sido facultadas, por parte da Câmara, informações que permi-tissem conhecer com exatidão o pla-no estratégico para a Trofa”. Os so-cialistas apontam como lacuna o fac-to de o PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano), ferramen-ta indispensável à obtenção de fundos

comunitários, ter sido “integralmen-te elaborado no seio da câmara mu-nicipal sem qualquer participação ou contributo de outros intervenientes”. Para o PS, é ainda importante que a autarquia “crie estruturas simples de apoio às empresas/instituições para acesso aos fundos comunitários”, as-sim como se associe a uma “candida-tura intermunicipal para a criação da rede de ciclovias”.

Destas propostas resultou um re-latório, subscrito pelos elementos da Comissão Específica, que será apre-sentado na sessão desta sexta-feira da Assembleia Municipal.

ro, na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado. O jovem foi presente em tribunal na ma-nhã do dia seguinte. P.P.

Minimercado assaltadonado, e furtaram diversos produtos. O valor do fur-to e dos danos, que ocorreu durante a madrugada de 10 de fevereiro, está avaliado em mil euros. P.P.

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Atualidade

A Trofa perdeu uma das embai-xadoras da cultura etnográ-

fica e folclórica do concelho. Maria Augusta de Oliveira Reis, mais co-nhecida por Augusta “Chata”, fale-ceu esta quarta-feira, 24 de feverei-ro, vítima de doença prolongada, a poucos dias de completar 95 anos. Esta sexta-feira, está em câmara ar-dente na capela mortuária da Igre-ja Nova, em S. Martinho de Bouga-do, e o funeral realiza-se às 16 horas.

A ela, o concelho deve a criação de dois ranchos folclóricos e o acer-vo com valor cultural inestimável, composto por trajes, instrumentos, ferramentas, livros e fotografias e que doou ao município com o sonho de ver nascer um museu etnográfico.

Filha de Manuel Dias da Costa Reis e de Maria da Costa Oliveira, Maria Augusta Reis nasceu a 5 de março de 1921, na freguesia de S. Martinho de Bougado, à época fre-guesia integrante do concelho de Santo Tirso.

Depois de aprender as primeiras letras com o mestre Portela, na La-goa, Santiago de Bougado, Maria Augusta Reis frequentou a Escola Primária que existiu junto à Capela de Nossa Senhora das Dores e de-pois a Escola do Parque Dr. Lima Carneiro.

Após concluir a terceira classe, e face aos parcos recursos financeiros da família, teve de abandonar os es-tudos e iniciou uma vida de traba-lho, na jorna nas casas de lavoura e ajudando a mãe na venda de lenha

Faleceu a mãe do folclore da TrofaCriou dois ranchos folclóricos e reuniu um acervo que vai perpetuar os usos e costu-mes dos antepassados da Trofa. Faleceu a mãe do folclore trofense, Maria Augusta Reis.

Cátia Veloso e carqueja para alimentar os for-nos caseiros.

Com apenas 13 anos entrou na fá-brica de tecelagem de António Fer-reira Lima e até à sua aposentação, em 1973, passou pela indústria do conhecido Mário “Moleiro” e na fá-brica de Abílio Lima.

Mas foi na recolha das tradições e na preservação dos usos e costu-mes do passado que Maria Augusta Reis construiu um legado que fica-rá, para sempre, marcado na histó-ria do concelho. Fazia rondas às ca-sas de lavoura e, com auxílio de um gravador, recolhia cantigas, quadras populares e rezas. Este interesse le-vou à fundação do Rancho Folclóri-co da Trofa, que fez a estreia na Fei-ra Anual da Trofa, a 1959. Divergên-cias com elementos do grupo fê-la abandonar o projeto, mas não o fol-clore. Dois anos mais tarde, incen-

tivada por várias senhoras da terra, incluindo a mãe, criou o Rancho das Lavradeiras da Trofa, que tam-bém fez a primeira grande atuação na Feira Grande, em 1962, mas que só passou a existir legalmente a par-tir de 1982. Para erguer este proje-to, Maria Augusta empenhou-se na captação de jovens, na angariação de fundos e recolha de indumentá-ria e até pôs mãos à obra na confe-ção de trajes que reproduziam mo-delos antigos.

Sócia n.º 1 deste Rancho, foi pre-sidente da direção em 1982 e foi di-retora artística até 27 de março de 1983. Nesta relação umbilical à cul-tura, Maria Augusta Reis integrou ainda a Federação Portuguesa de Folclore. Uma das muitas histórias que viveu passou-se em agosto de 1960 quando participou no Festival de Traje no Palácio de Cristal, no Porto, com um casal de lavradei-ras ricas, que mereceu 1.º prémio, e com um traje do séc. XVII que ga-nhou o 2.º prémio.

Do ponto de vista associativo e cívico, Maria Augusta Reis parti-cipou em vários eventos com vista a angariação de fundos, um deles a favor do Clube Desportivo Trofense.

Em 2012 recebeu a Medalha de Mérito Cultural - Grau Ouro por parte da Câmara Municipal da Tro-fa, mas já antes tinha recebido ou-tra pela autarquia de Santo Tirso, quando as freguesias da Trofa inte-gravam o concelho tirsense.

Os últimos anos de vida foram passados no Lar da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Mar-tinho de Bougado. Na segunda-fei-ra foi transportada para o hospital, onde faleceu. LUIS ELIAS - PRESIDENTE DO RANCHO

DAS LAVRADEIRAS DA TROFA

“Deixou-nos duas coisas importantes, que foi a fundação dos dois principais e mais antigos grupos de folclore do conce-lho: o Rancho Folclórico da Trofa e o Rancho das Lavradei-ras da Trofa. Deixou-nos o início nesta região, não só na Tro-fa, mas no Norte inclusivamente, do gosto pelo folclore, por-que foi uma pessoa que sempre privou com gente que sabia dessa área, nomeadamente um dos seus grandes amigos, Pe-dro Homem de Melo. Foi realmente uma das referências e o folclore deve-lhe muito. Também esteve na fundação da Fe-deração de Folclore Português, pelo que é uma perda signi-ficativa para o folclore nacional e, naturalmente, para o fol-clore do concelho. Algum do acervo que Maria Augusta Reis deixa à Trofa, e deixa muito bem, temos para nós que não era propriedade sua, mas, ao tempo, do Rancho das Lavradeiras da Trofa. De qualquer forma, fica para a Trofa”

“Eu devo-lhe muito por tudo o que aprendi. A maior parte das coisas que eu aprendi a nível folclórico foi com ela, com quem passei muitos bons momentos. E ela ajudou-nos mui-to, quando fazia parte da Federação e eu ainda não era dire-tor, quando o Rancho Folclórico da Trofa começou o proces-so federativo, foi ela que nos deu as dicas todas, como nos ha-veríamos de preparar. Foi ela que revolucionou o folclore na Trofa, tudo começou por ela, embora, depois, aparecessem outros diretores, mas foi sempre ela a número um. Vai dei-xar muitas saudades, com certeza. É uma grande perda do folclore da Trofa.”

FERNANDO JESUS - PRESIDENTEDO RANCHO FOLCLÓRICO DA TROFA

“A minha ligação com Maria Augusta Reis começou desde que entrei para o Rancho das Lavradeiras da Trofa, talvez em 1974 ou 1975. Tinha a característica da teimosia, de não desistir à primeira e, portanto, insistia com as pessoas para recolhas. Quando era necessária a aquisição de trajes, ela ia junto dos confecionadores de tecido aqui da região e pedia-

-lhes aquilo que ela achava que se assemelhava mais ao an-tigo. Ela era muito criteriosa na reprodução das roupas, so-bretudo no traje. Era uma pessoa que se envolvia. Tinha um amor muito grande à Trofa. Sobretudo o que a movia era o amor que ela tinha a esta terra. Eu deliciava-me a ouvi-la fa-lar sobre as tradições, os usos e costumes, a forma de ir para as romarias, o comportamento das pessoas e as vivências da época. Era capaz de estar horas a ouvi-la. Tanto falava da ju-ventude, como depois passava para as vivências dos adultos, como é que o trabalho era feito, as horas que as pessoas des-pendiam, a forma muito austera de se viver, uma época em que ela viveu, dos pais e dos avós que ela recordava.

Ela tinha um espólio significativo, que doou à Câmara Muni-cipal da Trofa e o museu etnográfico era a ambição dela. Não conseguiu ver realizado em vida e é pena que isso não tenha acontecido, não sei por culpa de quem. Isso ser-nos-ia uma mais-valia, porque as pessoas visitam-nos e teríamos algu-ma coisa exposta sobre as nossas origens e as nossas gentes.

Tinha uma lindíssima coleção de lenços de cabeça e do pei-to, do traje do domingo. Tinha também algumas peças de ves-tuário interior e exterior, peças, assim como peças de alfaias agrícolas, de profissões e peças de carpintaria. Os carpintei-ros da zona não tinham descendentes para continuar o ofí-cio e, então, ela recolhia as peças com que eles trabalhavam”.

LAURA CAMPOS- RESPONSÁVELPELO GRUPO TRADIÇÕES INFANTIS DE CIDAI

Uma das últimas aparições públicas aconteceu em 2012, quando recebeu medalha de mérito

Maria Augusta Reis doou ao município um acervo com valor cultural inestimável

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Atualidade

Com a sua génese em 1946 (faz este ano 70 anos), a Feira Anual da Trofa assu-

me-se como um grande certame. Muitos fo-ram os trofenses que trabalharam para que ela chegasse aos nossos dias e assim tenhamos na Trofa, uma das maiores feiras agropecuá-rias de Portugal.

Durante muitos anos, as pessoas que se de-dicavam ao “setor primário” da economia, li-gado à exploração dos recursos da natureza (principalmente a agricultura e a pecuária) vi-ram nesta feira os seus interesses defendidos, sendo nela promovidas as relações comerciais. Vivíamos num Portugal bem mais rural e era com naturalidade que as pessoas aderiam a es-tas iniciativas, literalmente “saíam dos campos para ir à cidade”, servindo ainda de pretexto para uma grande festarola.

A população vivia unida e, de facto, o diver-timento era uma festa bairrista em que a gene-ralidade das pessoas se reviam no evento e sen-tiam o verdadeiro pulsar da sua terra.

A Trofa, integrada no município de Santo Tirso (até 1998), procurava ter as suas próprias iniciativas e identidade, assumindo a Junta de Freguesia de Bougado, com todo o sentido, a promoção do evento. Mas, a partir desse ano a forma de organização administrativa mudou e os políticos que governaram a Trofa não tive-ram a coragem de fazer o que, a meu ver, era o correto e o melhor para a Trofa – a transfe-rência da organização para a Câmara Munici-pal da Trofa (CMT).

Afinal, uma vez que é a Câmara Munici-pal que a financia e a supervisiona, qual o real motivo para haver esta espécie de dois pode-res que fazem com que o município não se de-senvolva como um corpo único e devidamen-te articulado? A CMT tem muitos mais recur-sos humanos, com cerca de 250 trabalhadores, que lhe acrescentaria a exigência e o profis-sionalismo, que se impõe. Protocolavam devi-

Chama-se Helena Araújo, tem 17 anos, é natural da Trofa e vai expor 10 das suas

obras no bar Brothers, em Vila Nova de Fama-licão, no sábado, dia 27 de fevereiro. Tinha 11 anos quando começou a pintar e dois anos de-pois expunha pela primeira vez 15 obras suas, na Trofa. Gosta de pintura abstrata. E quando vê alguma coisa que gosta sabe de imediato que é aquilo que vai pintar. Não gosta de coisas excêntricas, mas daquelas que “cada um pode olhar e ver uma coisa diferente”, explica Helena.

É a quarta exposição da jovem pintora, mas a primeira num espaço deste género. As obras que serão expostas não foram pensadas ao aca-so, envolvem cores neutras e são abstratas. O

“Pantanal”, que pintou para a sua mãe, é o seu trabalho preferido e será uma das obras que

João pedro Costa

CRÓNICAFeira anual transFormada numa arma política

Foto de 2014, no mo-mento em que os dois “en-capotados” foram Entro-nizados (Significado: Ele-var ao trono; pôr no tro-no; exaltar; elevar…) pela mesma Confraria do Ca-valo que agora está a ser prejudicada pelos ilustres confrades!

damente com fornecedores, associações e de-mais parceiros, sempre nos mais altos interes-ses do concelho, deixando de parte vaidades e interesses pessoais.

Ao contrário do que aqui pugno, a Junta de Freguesia de Bougado, através do seu presiden-te Luís Paulo, sempre de braço dado com o seu

“compadre” Sérgio Humberto fazem rigorosa-mente o contrário, fraturam os trofenses e tor-nam ridículo o slogan que os levou ao poder, o tal “Unidos pela Trofa”.

Depois da polémica de 2015, onde tentaram impedir a participação da Cruz Vermelha Por-tuguesa, barrando-lhe mesmo a passagem às suas instalações “Porta de Sabores” de forma deliberada e premeditada, cortando-lhe em si-multâneo o fornecimento de energia em preju-ízo da ação social que é empreendida por esta nobre instituição, na Trofa, segue-se agora novo episódio – “o caso” da Confraria do Cavalo.

Mais uma vez, num ato premeditado, foi cria-da uma associação a quatro meses do evento de nome “Equestrian Events Associação Eques-tre dos Templários” a quem de pronto foi dele-gada a organização da parte equestre da Feira Anual, passando por cima dos compromissos previamente assumidos e enveredando por ca-minhos contrários aos interesses dos trofenses

– criar um associativismo plastificado.Tudo isto assente em controlo do movimento

associativo, de dinheiros públicos, com a agra-vante de uma boa parte dos órgãos sociais da nova associação serem dissidentes da Confra-ria do Cavalo, que dá ideia de terem arquiteta-do conjuntamente com os responsáveis políticos locais, um autêntico golpe palaciano! Precisa a Trofa de duas associações ligadas à arte eques-tre? A resposta é “não”, até porque as ações são específicas e muito ligadas a dois ou três even-tos no ano, agora os políticos precisam de ga-rantir o domínio das associações, brilhando pe-rante os eleitores do concelho, a pensar já na sua reeleição de 2017.

Nesta linha, temos um regresso do Quim Barreiros à Trofa ao mesmo tempo que os DAMA, facto que faz da Trofa uma terra al-tamente desestruturada, onde não existe edifí-cio de Paços do Concelho, onde há escassez de obras públicas e outras são mal acabadas (Par-ques NSD e Lima Carneiro) ou nem acabadas são (Parque das Azenhas), mas sobra dinheiro para gastar em poucas horas...

Será que eles faziam isto, se o dinheiro fos-se deles?

Helena Araújo expõepintura acrílica em Famalicão

se pode apreciar na exposição “Arte & Bebi-da”, de pintura acrílica, sábado, no Brothers, em V.N.Famalicão.

A jovem trofense acha que esta exposição “vai ser uma coisa diferente” mas algo “que vai ser muito bom”. Por agora a pintura é um pas-satempo, mas no futuro é algo que Helena não quer “deixar de fazer”. Até lá, a sua obra vai sendo exposta em vários locais, em diferentes cidades. Depois da primeira apresentação na sua terra natal, na Cripta da Igreja Nova, He-lena Araújo expôs na Casa do Território, em V.N.Famalicão, e na Casa da Cultura da Tro-fa, o bar Brothers, em V.N.Famalicão, recebe a quarta exposição da jovem da Trofa, que aos 17 anos já vendeu cerca de 30 obras, inclusive para a Alemanha. L.O./C.V.

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Partem à descoberta das sete ma-ravilhas da Trofa, de máquina em punho e prontos a disparar. Foi este o desafio lançado pelo Clube Slot-car da Trofa aos amantes da fotogra-fia que participarem no 1.º Raid Fo-tográfico “Redescobrir a Trofa”, no sábado, 27 de fevereiro. A marato-na fotográfica começa pelas 9 horas e terá como pontos de paragem lo-cais como o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, Pon-te da Peça Má, zona envolvente à Ca-pela de S. Gens e Jardim-Escultura de Alberto Carneiro.

Das imagens captadas ao longo de todo o dia pelos participantes, vai nascer uma exposição que vai estar patente na sede do Clube Slotcar da

No dia 19 de novembro de 2015, inaugurou-se uma

das Obras mais emblemáticas, na requalificação do centro da nos-sa cidade.

Com muita festa à mistura, con-certos com figuras públicas nacio-nais e discursos de regozijo, feste-jou-se o facto de se devolver este espaço aos Trofenses, afirman-do-se que finalmente o “Nosso” parque, após atrasos, insolvên-cias, aberturas parciais e muitos ses, estava “terminado”.

Procurei então visitá-lo! Es-tacionar... Nada mais simples… Possui um parque de estaciona-mento com um número apreciá-vel de lugares e com as pequenas retificações realizadas na sua en-trada, o seu uso torna-se agradá-vel e facilitado.

Após o estacionamento, come-çam as dificuldades... Dificulda-des numa Obra NOVA ???

Começamos por encontrar dois dos acessos do estacionamento ao piso superior vedados por fita sinalizadora da polícia há longa data. Será que tivemos algum cri-me que leve ao impedimento do seu uso? Pelo que pude apurar não. Na realidade os dois acessos en-contram-se vedados por não se en-contrarem aptos ao seu uso. Ina-cabados, vandalizados ??? Não se resolve!

Mas existe um acesso, leia-se bem, UM que até funciona, (por escadas), pena é que se levarmos crianças numa cadeira de bebé ou um familiar com mobilidade re-duzida, temos que os confrontar com a descriminação de que não podem subir. Elevadores estavam previstos, estarão montados, pres-suponho, mas pelo que sei nunca funcionaram, três meses passados.

Somos obrigados a utilizar a rampa de entrada automóvel para que estes (bebés e pessoas com mobilidade reduzida) possam dei-xar de ser excluídos e sentirem-se como trofenses (de 2º, é certo, por-que só contrariando as regras de segurança e a sinalética existen-te, o podem ser).

Subimos à superfície, ... Mas, constatamos o que ainda falta concluir:

A concha acústica que estava a ser montada, mantêm-se por con-

“Vale a pena viver feliz e vi-ver a vida. Intensamente”.

Este é o título do livro que visa aju-dar quem o lê e a associação Muro de Abrigo e que vai ser apresentado pelas 21 horas de 5 de março, no sa-lão nobre da Junta de Freguesia do Muro. José Maria Moreira da Silva decidiu encher páginas “de pensa-mentos arrancados bem lá do fundo das entranhas, do âmago do seu ser, a pensar na alegria, no amor e na fe-licidade”, e editar uma obra que sir-va para o leitor “ler e degustar e, se possível, ser mais feliz”. “O livro está matizado de pensa-

mentos cheios de positividade. Es-ses meus pensamentos foram lá co-locados porque foram abandonando a minha alma, galgaram os degraus da solidão, por vezes sombria, e cami-nharam por estradas cheias de luz e amor, para preencher as mais de duas centenas de páginas, que o livro con-tém”, descreveu.

Por outro lado, a venda do livro re-verte, integralmente para a Muro de Abrigo, instituição que ocupa os tem-pos livres dos seniores das freguesias do Muro e Alvarelhos e Guidões, as-

Cronista do NT lança livropara ajudar a Muro de AbrigoJosé Maria Moreira da Silva, cronista do NT, vai apresentar a mais recente obra lite-rária “Vale a pena viver feliz e viver a vida. Intensamente”, no dia 5 de março. Venda do livro reverterá, na totalidade, para a associação Muro de Abrigo.

Cátia Veloso

sim como de algumas localidades da Maia, e ajuda famílias carenciadas.

“É uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) ao serviço dos mais frágeis”, sublinhou.

A mensagem do livro está, segun-do José Moreira da Silva “inserida no título do livro”, pois defende que “a vida deve ser um permanente namo-ro”. “Escrever e ler tem sido as mi-nhas principais atividades. Os meus dias são passados a ler e a escrever. E escrever serve de catarse à minha existência”, afirmou o autor para ex-plicar a origem da obra.

Colaborador d’O Notícias da Tro-

fa desde a fundação do jornal, José Maria Moreira da Silva é professor universitário e consultor sénior de psicologia social e das organizações, em empresas nacionais e estrangei-ras e em associações e instituições de solidariedade social. Doutorado em Ciência Política, foi adjunto na Pre-sidência do Conselho de Ministros.

Durante a carreira profissional, Moreira da Silva foi diretor e admi-nistrador de diversas empresas e es-pecializou-se na área comportamen-tal e comunicacional, tendo sido pa-lestrante em diversos colóquios, se-minários e workshops.

Fotógrafos à descoberta das maravilhas da TrofaQuarenta fotógrafos amadores e profissionais estão inscritos para participar no 1.º Raid Fotográfico “Redescobrir a Trofa”, organizado pelo Clube Slotcar e que conta com o apoio da TrofaTv.

Trofa, em data ainda a definir.Inicialmente aberta apenas a oito

participantes, a iniciativa acabou por ter o número de inscrições alargado uma vez que “o interesse demons-trado ultrapassou, claramente, as ex-pectativas da organização”, explicou João Pedro Costa, presidente da asso-ciação. “Vemos muita gente com von-tade de participar no evento e apro-veitar que não há tantas iniciativas na Trofa, seria uma pena não permitir a participação de todos aqueles que se quisessem juntar a uma iniciativa na Trofa”, adiantou.

Estão inscritos 40 fotógrafos ama-dores e profissionais.

É “mais uma atividade” do clu-be que parece não desmobilizar ape-

sar das “dificuldades” que a direção acusa estarem a ser impostas “pela comissão liquidatária da Trofa-Park” e que tem que ver com “limitações” na utilização do espaço da Academia Municipal (Aquaplace), cujo bar é ex-plorado pela associação.“Estão a forçar-nos a ter melho-

res ideias, que nos permitam conti-nuar com as atividades e a valorizar a Trofa, como sempre fazemos. Es-tamos a fazer uma atividade com a prata da casa, que sente a sua terra. Vai ser uma grande confraternização entre todos, já que o restaurante Os Braguinhas vai oferecer o almoço”, mencionou. A iniciativa conta ainda com o apoio da empresa Carfast e da TrofaTV. C.V.

pedroOrtiga

Para quando a entrega dos “Parques” aos trofenses?!!

CRÓNICA

cluir três meses após a inaugura-ção. A rotunda do “catulo” conti-nua a aguardar pela peça que iria marcar e embelezar o orgulho tro-fense. O espaço de cafetaria con-tinua fechado e os serviços da câmara que seriam transferidos para o Fórum Trofa XXI conti-nuam sem poder ocupar os refe-rido espaços. Afinal a obra con-tinua a ser do empreiteiro e não dos trofenses!

Mas a Obra não foi inaugurada e estava “concluída”? Três meses não são suficientes para os traba-lhos de “pormenor” que faltavam? Quantos meses mais serão neces-sários para que verdadeiramente se CONCLUA A OBRA. Incapa-cidade de quem?

Mas isto hoje já não é tema, até porque a Obra foi inaugurada e bem sabemos que este executivo camarário é absolutamente contra, a saber pelo passado em que era oposição, às inaugurações sem as obras estarem concluídas.

Pois mas no passado não era este parque... 0 Parque das Aze-nhas é que foi inaugurado sem estar pronto, nada que se pareça com este caso!

Nesse, a obra só esteve para-da ou “a passo” de 10 de janeiro a 28 de novembro (10 meses). E as cheias sucedem-se. Permitam-

-me que seja ainda mais acutilan-te: A culpa deve morrer solteira?

A que se deve o facto de deixar-mos este projeto valorizado pela maioria dos trofenses como pro-motor de saúde e bem-estar, cair ao abandono. São as cheias? Mas quais foram os pareceres dos téc-nicos? O que defenderam os di-ferentes intervenientes políticos neste processo? Era previsível em sede de projeto estas devastações?

Temos questões sem resposta, com um silêncio ensurdecedor por parte de quem governa os nos-sos destinos. É altura de fazermos ouvir a nossa voz e exigir a clari-ficação deste dossier, responsabi-lizar quem tem que ser responsa-bilizado e achar soluções para que como alguém afirma e eu subs-crevo: “Não abandonem o parque das Azenhas”.

Para quando a entrega dos “Par-ques” aos Trofenses?

Livro é apresentado a 5 de março

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9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A educação para a saúde exi-ge uma intervenção pedagó-

gica à qual não é alheia a educação pré-escolar, pelo que a dinamiza-ção de atividades ou projetos junto das crianças deve ser uma realida-de. Pretende-se, segundo a Associa-ção Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), “educar as crian-ças do presente para um futuro mais saudável”. Os desígnios nesta área educativa carecem de um processo de ensino e aprendizagem que in-centivem as crianças a adotar e man-ter hábitos saudáveis na sua alimen-tação diária.

Alarcão e Roldão (2008) aventam que a escola é um espaço formati-vo e de desenvolvimento por exce-lência, na qual o docente tem a pos-sibilidade de (re)construir o seu co-nhecimento, através de práticas re-flexivas e colaborativas entre os ato-res em presença no campo educativo.

Sustentamos a integração de co-nhecimentos, capacidades e atitudes para promover a competência do en-sino e a qualidade da aprendizagem. Neste sentido, os problemas ligados às práticas de sala de aula requerem

“averiguações”, exigem a pedagogia supervisiva na construção e no de-senvolvimento, com qualidade, do processo de ensino e aprendizagem.

A definição de uma estratégia glo-bal para a turma – conhecidas as suas possibilidades e aferidas as di-ficuldades – leva à definição de ob-jetivos gerais e transversais a privi-legiar que visam a promoção de ati-vidades de enriquecimento curricu-lar. Multiplicar os pontos de apoio, no sentido da valorização da prática pedagógica, implica abrir parcerias educativas. Uma escola aprendente, qualificante e promotora do desen-volvimento humano, labora colabo-rativamente com outros agentes edu-cativos no sentido da construção de práticas, saberes e respostas contex-tualizadas às situações.

A participação no programa “He-róis da Fruta – Lanche Escolar Sau-dável”, da APCOI, é uma possibili-dade norteadora que permite percor-rer um caminho pedagógico, no que concerne à educação para a saúde. O mesmo tem como objetivo fulcral motivar a comunidade escolar, so-bretudo, os discentes a praticar um estilo de vida saudável, nomeada-mente, incentivar o consumo de fru-

Ao levantar, como fruta. Qual é o teu espanto?

CRÓNICA VERDE

ta para prevenir a obesidade infantil.Diversos estudos indicam que

Portugal ocupa um dos primeiros lugares da obesidade e excesso de peso infantil na Europa – apenas 2% das crianças portuguesas até aos 10 anos ingere fruta fresca. A origem para este baixo consumo poderá estar associada à escassez da intro-dução de fruta nas refeições duran-te a primeira infância e à introdu-ção precoce de produtos industrial-mente transformados na alimenta-ção das crianças.

Não comer fruta em quantida-de suficiente tem efeitos negativos para a saúde das crianças. A pre-venção é o melhor remédio e edu-car é, sem dúvida, prevenir. Assim, torna-se essencial ensinar às crian-ças importantes lições sobre ali-mentação saudável para combater a obesidade infantil e restantes do-enças associadas. É por todas estas razões que a Organização Mundial de Saúde recomenda que se consu-mam, diariamente, pelo menos três porções de fruta.

Abraçar este programa, possibili-ta – ao educador de infância e à co-munidade escolar – criar um projeto lúdico em que o processo de ensino e aprendizagem releva em desenvol-vimento e qualidade para a criança em idade pré-escolar. Permite atin-gir um nível de profundidade e ri-queza de trabalho, pautado pela in-terdisciplinaridade e pelo trabalho em equipa. Facilita trabalhar junto das crianças um conjunto de ativida-des relativos a temas variados agre-gados à educação para a saúde, no-meadamente, a alimentação saudá-vel, a poupança, a atividade física, a autoestima, a higiene corporal, a agricultura familiar, a ecologia, en-tre muitos outros.

Evidenciamos a importante in-fluência do adulto. Este deverá ser o primeiro a dar o exemplo porque as crianças, sobretudo, nestas idades, modelam os comportamentos atra-vés dos adultos que lhes são mais próximos ou que admiram.

Importa motivar as crianças, mo-bilizar os adultos e atribuir os pré-mios.

matilde neto | APVC+ facebook.com/valedocoronado

+ valedocoronado.blogspot.pt

A edição 2016 da Feira Anual da Trofa está a ser prepara-

da com “todo o empenho”. Quem o garante é o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, que até “já fez as suas orações a S. Pedro” para que esteja “bom tempo”, o que os “ajuda muito” no trabalho.

E uma vez que este ano se assi-nala a 70.ª edição da Feira Anual da Trofa, a Junta de Freguesia co-meçou “a trabalhar cedo” no certa-me para “criar um bom programa de animação”, para que o evento “fos-se falado fora da Trofa” e para “tra-zer a juventude”, de forma a “envol-vê-los nas tradições e na cultura da nossa terra”. Assim, este ano a feira conta com mais um dia, começando a 3 de março, com o concerto dos D.A.M.A., pelas 22 horas, na tenda de espetáculos. Além da habitual ex-posição de máquinas agrícolas, dos habituais concursos pecuários, com as raças Holstein Frísia, Arouque-sa, Barrosã e Minhota, e das ativi-dades equestres, como o Concurso de Modelo e Andamentos, Equita-ção de Trabalho e Horse Ball, o pro-grama do certame conta com as atu-ações de Quim Barreiros, pelas 23 horas de 4 de março, da Banda Sa-bor e do Domingos Moça e Banda, a partir das 22 horas de 5 de março, e o Festival Folclórico, pelas 15 ho-ras de 6 de março.

Mas o programa de animação não é a única novidade deste ano. A Jun-ta de Freguesia decidiu implemen-tar “muitas mudanças”, como a “re-organização de todo o espaço”, com a passagem dos “stands da rua para-lela à Escola de Finzes para dentro do mercado”, de forma a “criar con-dições para os expositores e também para quem os visita”. Já os animais que estavam no interior do merca-do passam para “uma tenda no exte-rior”. Com esta alteração, a organi-zação pretende “criar condições de bem-estar para as pessoas e para os animais”, uma vez que o pavilhão é

“muito aberto” e à noite “muito frio”. Há ainda “um aumento muito gran-de” de expositores, que rondarão “os 150”, disse Luís Paulo.

Mas as melhorias implementadas na Feira, nomeadamente “pela ani-mação”, fez o orçamento “aumen-tar” em relação aos anos anterio-

Feira Anual apresentanovidades na 70.ª ediçãoEste ano, comemoram-se os 70 anos da Feira Anual da Trofa, que decorre de 3 a 6 de março, no Mercado e Feira. Para assinalar a data, a Junta de Freguesia de Bougado preparou algumas novidades na logística e animação do certame.

Patrícia Pereiracátia Veloso

res deste executivo, estando fixado em “cerca de 200 mil euros”. Com a necessidade de “aumentar a des-pesa”, Luís Paulo lançou “o desafio” à sua equipa: só o permitia com “o compromisso de ser compensado pelo aumento da receita”. “Temos que ter garantias de aumento de re-

ceita para permitir alargar e melho-rar a Feira. Trabalhou-se no terreno e, garantidamente, o saldo entre as receitas e as despesas vai ser favo-rável aos trofenses e à Junta de Fre-guesia, que vai pôr menos dinheiro este ano do que pôs nos anos ante-riores”, explicou.

Quanto à providência cautelar interposta pela Confra-ria do Cavalo contra a Junta de Freguesia de Bougado e Câmara Municipal da Trofa e que visa impedir a realiza-ção da vertente equestre da Feira, pela nova associação Equestrian Events, o presidente da Junta adiantou que

“tem a certeza” que esta vai ser realizada. “Não consegui que eles (membros de ambas as associações) se enten-dessem e não me sinto muito bem. Gostava de ter toda a gente empenhada na parte equestre, porque assim se-ríamos mais fortes. A Junta foi metida neste problema para o qual não colaborou”, terminou.

Diferendo com a Confraria

Luís Paulo considera que Feira Anual tem “bom programa de animação”

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10 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Dezanove de fevereiro de 2006. Esta data marcou uma nova

fase da história da paróquia de S. Martinho de Bougado, com a che-gada do padre Luciano Lagoa para assumir a sua paroquialidade.

Sabendo de antemão que o sacer-dote “não gosta de homenagens, nem de comemorações”, a comunidade decidiu assinalar os dez anos de Lu-ciano Lagoa na paróquia, com uma missa de ação de graças a 19 de fe-vereiro, na Igreja Nova. Assim, pe-las 19 horas de sexta-feira, a Igreja Nova encheu-se de pessoas que qui-seram prestar esta “homenagem sin-gela”, com destaque para a participa-ção dos jovens da catequese.

Elemento de vários grupos paro-quiais, José Augusto Carriço afir-mou que, apesar de o padre Lucia-no não gostar de homenagens”, faz

“sentido que a comunidade, que gos-ta tanto” do sacerdote, “pense nele e,

Comunidade festeja 10 anos de paroquialidade de Luciano LagoaFoi com uma missa de ação de graças que a comunidade assinalou os dez anos da che-gada do padre Luciano Lagoa à paróquia de S. Martinho de Bougado.

Patrícia Pereira

de uma forma espontânea, muito in-formal e sem grande protocolo, pos-sa festejar da melhor maneira”: com a eucaristia. “A comunidade uniu-se de uma forma muito informal, mas muito sentida”, frisou.

Durante a homilia, Luciano Lagoa reforçou que “o mais importante é Jesus Cristo, que é o centro de toda a nossa atividade cristã”, como con-tou José Augusto Carriço. “O padre Luciano é o representante de Jesus

Cristo e por isso faz sentido esta pe-quenina festinha na missa”, denotou.

O catequista espera que Luciano Lagoa “continue pelo menos mais dez anos” na paróquia de S. Marti-nho de Bougado, uma vez que estes primeiros “passaram-se muito de-pressa”. “Pelo menos, mais dez anos com toda a alegria e satisfação que (o sacerdote) nos tem proporciona-do. Muito obrigado”, agradeceu a Lu-ciano Lagoa.

Luciano Lagoa veio para a paróquia em 2006

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11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Mensagens dos grupos paroquiais a Luciano Lagoa

“E porque tudo é graças a Deus, nesta ocasião tão especial, não po-demos deixar de agradecer ao nos-so Deus pelos dons que ofereceu ao nosso querido pároco, padre Lucia-no Lagoa, que no decorrer destes úl-timos 10 anos os vem colocando ao serviço de cada um de nós.

Essa partilha, esse estar ao servi-ço do outro, mais não é do que amor.

Estar ao serviço do próximo é a forma como os apaixonados por Cristo transmitem o amor de Deus: um amor sem limites, desinteressa-

“Sonhado e pensado pelo saudoso Padre Joaquim Ribeiro que teve, ali-ás, ainda a oportunidade de proce-der à sua construção, apoiado natu-ralmente pelos “Homens Bons” da Trofa, o Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado iniciou a sua atividade graças ao entusias-mo com que o novo e jovem Páro-

Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado

Os Mensageiros - Grupo de Jovens da Trofa

Acólitos da Trofa

Catequese de S. Martinho de Bougado

co de S. Martinho de Bougado, Pa-dre Luciano Lagoa, agarrou no pro-jeto e a ele se dedicou de imediato.

Tendo iniciado a sua atividade com apenas duas valências – Lar de Idosos e Centro de Dia – rapi-damente se sentiu a necessidade de dar corpo a uma das grandes lacu-nas existentes na região como, ali-

ás, em todo o país – o apoio à pri-meira infância com um serviço de Creche e mais tarde complementan-do com um Jardim Infantil.

O Padre Luciano Lagoa como Presidente da Direção foi e, tem sido, um incansável timoneiro na busca de um serviço onde a eficiên-cia e calor humano andem de mãos

dadas com os melhores padrões de qualidade.

Celebrando-se este ano o décimo aniversário da sua entrada na paró-quia de S. Martinho como seu novo pároco, os utentes e familiares, co-laboradores e Direção cumprimen-tam o Sr. Padre Luciano Lagoa aus-piciando-lhe muitos anos de vida en-

tre nós para que possamos continu-ar a usufruir do dinamismo da sua juventude, da ponderação da sua sa-bedoria e da segura orientação na condução dos caminhos do futuro do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado.”

A Direção

do, um amor que apenas procura o melhor para o outro, sendo que o ou-tro pode ser qualquer um ou toda a humanidade.

Assim, não se pode passar ao lado do outro para chegar a Deus, pois Deus para vir até nós fez-Se nosso irmão. O Sr. Padre Luciano, no cum-primento da vontade de Deus, com grande fidelidade, tem vindo ao nosso encontro, amando-nos como Deus nos ama, ajudando-nos a pre-parar o coração para o caminho do Amor de Cristo.

O Papa Francisco disse que o sa-cerdote, à medida que vai andando no amor com Jesus, sente o carinho do seu Mestre de maneira distinta. E busca-o, comunica-o e ama-o com carícias renovadas. Assim, nós jo-vens, pedimos a Deus, pelo nosso pároco, para que continue a amar e a deixar-se amar abrindo sempre o seu coração a Deus, e para que con-tinue a ser para nós, testemunho vivo da alegria de Cristo, verdadei-ro caminho da felicidade”.

“O grupo de Acólitos da Trofa vem com grande alegria felicitar o Sr. Pe. Luciano Lagoa pelos seus 10 anos à frente da nossa comunidade paroquial.

Desde a sua chegada à nossa pa-

róquia, sempre foi um pároco pre-sente e interessado no nosso grupo, de forma a podermos evoluir cada vez mais.

Deste modo, o grupo de Acólitos da Trofa deseja que continue nesta

nossa/sua comunidade paroquial por muitos anos, para juntos podermos, cada vez mais, dignificar e glorifi-car o Senhor Deus em todas as nos-sas celebrações.”

“É com enorme carinho e reco-nhecimento que a catequese de S. Martinho de Bougado se junta à Celebração dos 10 anos na nos-sa paróquia, do Sr. Padre Luciano Lagoa. Ao longo destes 10 anos de missão na nossa comunidade paroquial, foi sempre com mui-ta generosidade e empenho, que o Sr. Padre Luciano acolheu a cate-quese, com um trabalho notável a

nível da Equipa de Apoio e coor-denadores. A alegria e entusiasmo com que vive a sua vocação de sa-cerdote estão espelhados, em cada presença nas catequeses, em cada reunião de pais, em cada celebra-ção que preside, em todas as Euca-ristias que a catequese é chamada a dinamizar e que o Sr. Padre Lu-ciano de uma forma tão generosa e perspicaz valoriza e dá sentido.

Assim, agradecemos a Deus o dom da sua vocação e pedimos que continue a amar e a deixar-se amar, abrindo sempre o seu cora-ção a Deus, e para que continue a ser para nós, sua comunidade pa-roquial, testemunho da alegria de Cristo, verdadeiro caminho da fe-licidade.”

pub

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12 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Religião

Foi no dia 19 de fevereiro de 2006 que o padre Luciano

Lagoa assumiu a paroquialidade de S. Martinho de Bougado, suceden-do ao padre Joaquim Ribeiro, que falecera a 25 de outubro de 2005.

Para o pároco, “uma boa forma de comemorar dez anos” na Paró-quia de S. Martinho de Bougado seria “não olhar muito para o pas-sado e lançar bases para o futuro, pois a paróquia não pode parar”. Exemplo disso é o “grande proje-to paroquial” que o Conselho Eco-nómico pretende levar a cabo: a

“revitalização da Igreja Nova da Trofa e do seu espaço envolvente”.

“Esta é uma obra de grande impor-tância porque se vai finalizar, ao nível dos acabamentos, a obra co-meçada em 1982 e inaugurada em 1993”, denotou.

A primeira intervenção será a re-abilitação das capelas mortuárias, com o intuito de “dar um rosto mais digno” a este espaço. A Paró-quia pretende fazer “uma interven-ção superficial ao nível dos reves-timentos e acabamentos interiores”, procurando “suavizar os contras-tes e reforçar a coerência formal e superficial das pré-existentes”.

“A equipa da Pastoral Familiar endereça uma mensa-gem ao padre Luciano Lagoa, louvando e agradecendo todo o seu dinamismo pastoral ao longo destes dez anos

Pastoral Familiar

Grupo de Jovens C’a Fé

“Como nos diz o Papa Francisco, o Senhor ensina o caminho do fazer e não a religião do dizer. Consideramos que este é o preceito que tem movido as ações do nosso pároco ao longo destes últimos dez anos, uma vez que diz e exemplifica. Muito mais que um líder com funções diversas- e bem rea-lizadas -é alguém sensível e dado à orientação do nosso percurso enquan-to cristãos e cidadãos, o que se torna fundamental no nosso crescimento.

Por tudo o que tem feito pela paróquia e, em especial, por nós, um mui-to obrigado!”

no acompanhamento dos grupos pastorais.No que toca à nossa equipa, sempre nos tem apoia-

do com o seu estímulo e simplicidade.

Revitalização da Igreja Novaé o “grande projeto paroquial” de Luciano LagoaPassados dez anos, Luciano Lagoa recorda o momento que chegou à Paróquia e referiu o “grande projeto paroquial”: a “revitalização da Igreja Nova”.Patrícia Pereira

O próximo objetivo será a re-qualificação e revitalização dos espaços exteriores da Igreja Nova, para “criar uma envolvência mais digna”, estando a ser desenvolvido

“um projeto global para ser execu-tado de forma faseada nos próxi-mos tempos”. A Paróquia pretende ainda requalificar “alguns espaços” da Igreja Nova, como “o Coro Alto e os espaços de apoio (sacristia en-tre outros)”, bem como “as pintu-

ras e madeiras do interior e os es-paços do sacrário e presidência” e a construção de “um espaço para confissões”.

Para estas obras, a paróquia pre-tende arranjar “cem mil euros” e, para isso, propôs uma forma de an-gariação de fundos, através da or-ganização de “um sorteio a partir do início de março” e a criação de

“uma comissão em cada aldeia para a venda de bilhetes.

Luciano Lagoa quer ser instrumento de Cristo para chegar ao coração das pessoas

O sacerdote recordou que a sua entrada na paróquia foi “um mo-mento ambivalente”, pois, além do

“desafio novo” e de ter sido “acolhi-do muitíssimo bem na Trofa”, havia

“um sentimento de uma certa triste-za” pelas “muitas pessoas das pa-róquias de onde tinha sido pároco”.

O padre Luciano Lagoa mencio-nou “a presença amiga de muitas pessoas” que, ao longo destes dez anos, estiveram consigo e “o ajuda-ram a levar por diante as várias ta-refas pastorais da paróquia”. “São elas que, com o seu esforço, dedi-cação, sacrifício e fé, constituem o nosso grande suporte”, completou.

O pároco declarou que tem pro-curado “não ser um entrave e que

Ordenado diácono no dia 8 de dezembro de 1988 e presbítero no dia 9 de julho de 1989, na Sé Catedral do Porto;

Entre 1989 e 1991, foi formador no Seminário do Bom Pastor (Ermesinde) procurando ajudar na for-mação dos seminaristas menores;

Em 20 de outubro de 1991, deu entrada na paróquia de Rio de Moinhos, concelho de Penafiel, mais tar-de seria também Administrador Paroquial, em acu-mulação, de Boelhe e Perozelo e, depois, responsá-vel de S. Vicente do Pinheiro e Portela;

Entre 1994 e fevereiro de 2006, foi Vigário da Vara da VII Vigararia da Região Pastoral Nordeste (Pe-nafiel II);

A 19 de fevereiro de 2006 entrou na Paróquia de S. Martinho de Bougado;

A 9 de setembro de 2008 toma posse como Vigário da Vara da Vigararia de Trofa-Vila do Conde da re-gião Pastoral Norte.

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Luciano Lagoa quer fazer intervenção na Igreja Nova

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13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Religião Revitalização da Igreja Novaé o “grande projeto paroquial” de Luciano LagoaPassados dez anos, Luciano Lagoa recorda o momento que chegou à Paróquia e referiu o “grande projeto paroquial”: a “revitalização da Igreja Nova”.

“Quero agradecer a um grupo grande de pessoas des-

ta comunidade que, desde que vim para aqui, estive-

ram, estão e estarão (assim o espero) a meu lado e sou-

beram (comigo) levar por diante a tarefa da evangeliza-

ção. Como dizia atrás, é com o seu trabalho e esforço e

com a ajuda d’Aquele que nos guia - Deus – que porven-

tura se vai avançando no caminho da fé. Como já disse

noutra ocasião, a alegria de um padre não se mede tan-

to, penso eu, pelo número de obras feitas ou grandes re-

alizações mas sim pelo modo como sente a comunidade

a caminhar na descoberta de Deus e empenhada em co-

nhecê-Lo melhor”.

Cristo não encontre em si um obstáculo”, mas “um instrumen-to” que possa servir para “pene-trar mais no coração das pessoas”.

“Que Cristo vá penetrando cada vez

mais no coração das pessoas e que elas próprias vão ganhando aquele sentido de esperança que nos dá fé de que realmente vale a pena ca-minhar, continuar, ir para a frente

Mensagem aos paroquianos

e lutar por aquilo que se acredita. Parece que esta força interior que nos vai dando Jesus Cristo é fun-damental”, terminou.

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Luciano Lagoa quer fazer intervenção na Igreja Nova

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14 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

“Estamos aqui isolados, não temos nada, os acessos são

horríveis. Não temos nem o metro, nem comboio, nem camionetas”, explica Ana Sá, uma das populares presentes no encontro com os de-putados do PCP no Muro. Desde 23 de fevereiro de 2002 que os carris foram retirados com a promessa de construção da linha do metro. Pas-saram 14 anos e o metro continua sem passar na Trofa, por isso “há de facto uma urgência em resolver esta situação” sem esquecer “todas as reivindicações e toda a luta que esta população tem desenvolvido”, afirmou Diana Ferreira, deputada do PCP na Assembleia da República.

Em 2012 foi aprovada uma reso-lução na Assembleia da República proposta pelo PCP mas, apesar de existirem estudos e projetos, “falta vontade política”, porque, de acordo com declarações de Diana Ferreira,

- 23 de fevereiro de 2002: Encerrado o serviço ferroviário nas linhas da CP que ligava a Esta-ção da Trindade (Porto) e a Trofa;

- 21 de maio de 2007: Assinado Memorando de Entendimento entre o Governo e a Junta Metro-politana do Porto, onde era garantido o prolonga-mento da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa;

- Junho de 2008: Mário Lino, ministro das Obras Públicas, anuncia metro até à Trofa em via única;

- Fevereiro de 2009: Encerramento da estação de comboios do Muro para o prometido início de obras em março;

- 25 de junho de 2009: Bernardino Vasconcelos apresenta, em exposição, o projeto da extensão do metro até à Trofa;

- Setembro de 2009: Ana Paula Vitorino, secre-tária de Estado dos Transportes, vem Trofa as-sinalar lançamento do concurso para a constru-ção da linha do metro;

- 22 de dezembro de 2009: Lançamento do con-curso da extensão da Linha Verde, ISMAI-Trofa;

- 3 de dezembro de 2010: Anulação do concur-so da extensão da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa, quando estava em fase de adjudicação;

- Janeiro de 2011: Boicote às eleições presiden-ciais pelo atraso da vinda do metro até à Trofa;

- Outubro de 2011: Entrega das assinaturas para a

discussão da petição “Metro até à Trofa” ao vice--presidente da Assembleia da República;

- Abril de 2012: Aprovado em Assembleia da Re-pública o Projeto de Resolução do PCP que re-lembrava a responsabilidade das várias adminis-trações da Metro do Porto e dos sucessivos go-vernos que arrastam esta empreitada;

- 20 de abril de 2012: Discussão da petição “me-tro até à Trofa”, na Assembleia da República;

- 25 de maio de 2014: Boicote às eleições euro-peias pelo atraso da vinda do metro até à Trofa;

- 5 de junho de 2015: Assembleia da República chumba proposta do PCP que propunha constru-ção do metro até ao fim do 1.º semestre de 2016;

- 30 de setembro de 2015: Assinado protocolo de cooperação entre as câmaras municipais da Tro-fa e Maia, a Comissão de Desenvolvimento Re-gional do Norte (CCDR-N) e a empresa Metro do Porto, homologado pela Secretaria de Esta-do das Infraestruturas, Transportes e Comuni-cações e pela Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, a demonstrar “interesse na constru-ção da linha de Metro até à Trofa”;

- 24 de janeiro de 2016: Boicote às eleições pre-sidenciais

- 19 de fevereiro de 2016: PCP entrega na Assem-bleia da República um Projeto de Resolução que prevê “a construção da ligação do ISMAI à Tro-fa, a concretizar até ao final de 2017.

PCP quer metro na Trofa até 2017O PCP quer que o metro chegue à Trofa até ao final de 2017. Alguns representantes da estrutura distrital e concelhia do partido estiveram reu-nidos com a população no Muro, no dia 20 de fevereiro, para a apresentação pública do Projeto de Resolução do PCP, apresentado na Assem-bleia da República, para a efetiva construção da linha que ligará o ISMAI à Trofa.

LiLiana OLiveiraPatrícia Pereira o governo PSD/CDS justificou a

inviabilização da proposta do PCP com a necessidade de mais estudos e a falta de dinheiro. “No final do seu mandato disseram que os cofres do Estado estavam cheios” e, sendo assim, “não faltarão, neste momen-to, meios para a construção do me-tro”, mencionou. O Partido Socialis-ta também não votou a favor da pro-posta do PCP, que apontava o final do primeiro semestre de 2016 para a resolução da questão, por conside-rarem este espaço de tempo “muito curto para a concretização do me-tro”, alegou Diana Ferreira.

A população do Muro e das fre-guesias vizinhas não se mostra sa-tisfeita com os consecutivos avan-ços e recuos do processo. Bernar-do Magalhães foi um dos populares presentes no encontro com os depu-tados do PCP no Muro e considera que “se as pessoas se unissem mais, os governos tinham que tomar ati-tudes”. “Não é só discutir e prome-

ter quando andam a fazer as campa-nhas eleitorais”, considera Bernardo, habitante de Alvarelhos.

Quanto ao protocolo que a Câma-ra Municipal da Trofa firmou com a autarquia da Maia, com a empre-sa Metro do Porto e com a Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-

mento Regional do Norte, há leitu-ras diferentes. A autarquia trofense diz que este está relacionado com a construção da linha do metro, já o PCP considera que “o que está em causa aqui é a limpeza das linhas, não tem nada a ver com a efetiva construção da linha do metro”. “Os

estudos e os projetos já existem há muito tempo, não estão a ser feitos agora. Como tal, o que está a ser protocolado é uma coisa que não os estudos e os projetos, conforme o presidente quer fazer crer”, afir-mou Diana Ferreira.

A linha da Trofa fez parte da pri-meira fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto, mas os su-cessivos adiamentos continuam a afetar a vida da população. Ana Sá esteve reunida com os deputados do PCP no Muro e fez saber que. diaria-mente, tem que levar o filho à esco-la, na Trofa, e aos treinos de volei-bol a Matosinhos por falta de trans-portes públicos. Apesar de viver a cinco quilómetros da cidade da Tro-fa, precisa de pegar no carro para lá chegar. “O metro ia ajudar imenso”, considera.

Esta é uma situação que se ar-rasta desde 2002 e que o PCP es-pera que fique resolvida até ao fi-nal de 2017.

Cronologia do metro

PCP visitou a freguesia do Muro e a estação desativada

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Depois de uma comissão de serviço de cinco anos, João

Pedro Goulart e Filipe Coutinho voltam a constituir o comando dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A nomeação de Filipe Coutinho para segundo comandante foi proposta pelo comandante João Pedro Gou-lart, aceite pela direção da Asso-ciação Humanitária e homologada pela Direção Nacional dos Bombei-ros e Autoridade Nacional da Pro-teção Civil.

Para Filipe Coutinho, a nomea-ção trata-se, tão-só, de uma ques-tão burocrática, uma vez que, nos últimos tempos, foi “exercendo es-tas funções”. Por isso, a generalida-de da corporação vê “com naturali-dade” a nomeação, apesar de poder haver “um ou outro” bombeiro que

“não esteja tão contente”. A esses, o segundo comandante deixa uma mensagem: “Aos desagradados vou responder com atitudes, aos orado-res e diplomatas responderei com factos e aos menos habilitados, que servem para mudar fechaduras e fe-char portas, responderei a devida al-tura”, asseverou.

A tomada de posse de Filipe Cou-tinho esteve, inicialmente, agenda-da para 18 de março, mas foi alte-rada para 8 de abril.

Bombeiro voluntário desde 1997 e oficial de primeira desde 2014, Fi-lipe Coutinho foi adjunto de coman-do durante dois anos, quando João Silva foi comandante, assumindo posteriormente o cargo de segundo comandante por cinco anos, no co-

Filipe Coutinho nomeado segundo comandante dos Bombeiros

“A corporação não podia ter melhor comando”Filipe Coutinho foi nomeado segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa e vai coadjuvar João Pedro Goulart, numa comissão de serviço que se repete. Para o presidente da Associação Humanitária, Manuel Dias, “a corporação não podia ter melhor comando”.

Cátia Veloso

A direção da Associação Humanitária tenciona, pela primei-ra vez em quase 40 anos, fazer uma atualização dos associados com cotas em dias. Por isso, Manuel Dias apelou a todos os só-cios que tenham cotas em atraso “que se desloquem às instala-ções da Associação para regularizá-las”, havendo possibilidade de acordar um plano de pagamento faseado.

O presidente deixou ainda o pedido “a toda a população da Trofa” a fazer a consignação do IRS a favor da Associação Hu-manitária. Este ato permite ao contribuinte gerar um donativo para a associação, sem qualquer custo, uma vez que permite des-tinar 0,5 por cento do imposto, que entraria nos cofres do Es-tado, para a instituição que escolhe ajudar. Para o fazer apenas precisa de preencher o quadro 9 do anexo H com o nome da As-sociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa e o número de identificação fiscal da Associação: 501 424 229. C.V.

mando liderado por João Pedro Gou-lart. A 5 de junho de 2013, a então direção da Associação Humanitária não renovou a comissão de serviço do comandante João Pedo Goulart e Coutinho assumiu interinamente o cargo por um período de 18 me-ses até pedir a demissão por alega-dos diferendos com a direção da al-tura. Agora, com os novos órgãos sociais da Associação Humanitária, volta a integrar o comando. “Sem-pre tivemos uma boa relação, sem-pre tivemos objetivos em comum e sempre quisemos o bem-estar da corporação. Como tínhamos um projeto que, por força das circuns-tâncias, foi abruptamente interrom-pido, há que dar continuidade para tentar recuperar algum tempo per-dido”, explicou ao NT o comandan-te João Pedro Goulart.

E projeto assenta em “dois pi-lares”; o primeiro é “a formação”.

“Cada vez se fala mais do futuro e também nos bombeiros queremos projetá-lo, em termos de competên-cias, para que exerçam funções de

forma cada vez mais técnica, rigo-rosa e exigente. Tempos houve em que pairou por aí uma crítica infun-dada à formação que era dada, o cer-to é que os resultados falam por si. Felizmente, e digo isto com gáudio, os nossos bombeiros são capazes e tecnicamente habilitados”, frisou. Por outro lado, salvaguardou, tem que haver, por parte das entidades competentes, “apoios e incentivos” para a formação.

O outro pilar reside “nos equipa-mentos que são postos à disposição dos bombeiros”. “Temos alguns pro-blemas que, em conjunto com a di-reção, já foram identificados e esta-mos a tentar solucionar para que esta corporação possa usar todas as fer-ramentas que estão ao dispor para a prestação do socorro da população que serve, assim como para a pre-servação do ambiente e património”, acrescentou João Pedro Goulart.

Para Manuel Dias, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, a corporação “não podia ter melhor

comando”. O dirigente sublinhou a boa relação entre as duas estruturas.

“Verificamos que em muitas associa-ções, muitas vezes, o comando pre-cisa de algo e nem sempre a direção tem disponibilidade financeira. Fe-lizmente, aqui não é o caso. Tenta-mos sempre acudir àquilo que nos pede, sem colocar em causa a esta-bilidade financeira da associação”, sublinhou.

Quanto ao projeto de intervenção nas instalações que foi alvo de uma candidatura a fundos comunitários e que visava, por exemplo, a amplia-ção da zona das camaratas e balneá-

rios, foi chumbado. Manuel Dias es-pera agora “por outro concurso”, que

“deverá ser lançado pelo Governo”, para tentar nova comparticipação.

Escola de Bombeiros: Precisa-se de jovens fidelizados à causaA corporação tenciona abrir, em

breve, uma nova Escola de Bom-beiros, mas está cada vez mais di-fícil ter jovens a reforçar a corpora-ção. Apesar de haver, por parte da juventude, apetência para o volun-tariado, a verdade é que a fideliza-ção é o principal problema. “Na úl-tima Escola de Bombeiros, abrimos com 36 inscrições e só temos oito integrados na corporação, porque vai havendo desistências”, explicou João Pedro Goulart. Por que é que isso acontece? Há que fazer “uma análise de fundo”, diz o comandan-te, que considera que defende que

“não basta dizer que há incentivos”, quando estes “podem estar desade-quados”. “Não podemos esquecer que um bombeiro, sendo voluntá-rio, é obrigado a cumprir horas de serviço operacional, correndo o ris-co de, não cumprindo, ser penaliza-do”, evidenciou.

Atualização de sóciose consignação do IRS

João Pedro Goulart referiu que jovens têm dificuldade em fidelizar-se ao voluntariado

Filipe Coutinho volta a exercer funções no comando dos Bombeiros

Manuel Dias apelou à solidariedade da população

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Depois de ter sido palco de um parlamento improvisado para

a visita da deputada trofense elei-ta pelo círculo do Porto do Partido Socialista, Joana Lima, a Escola Se-cundária da Trofa foi a votos. Feitas as contas através do método de Hon-dt, tal como acontece para a Assem-bleia da República, estavam encon-trados os deputados que representa-riam a escola na sessão distrital do projeto Parlamento dos Jovens: os deputados efetivos Paulo Reis e João Mascarenhas, e o deputado suplente, João Morais.

Os três deputados partiram para o Fórum da Maia, nos dias 22 e 23 de fevereiro, para representarem a esco-la da Trofa, numa sessão que contou com a participação de 56 estabeleci-mentos de ensino do distrito do Porto.

Parlamento dos Jovens debate “Preconceito, Discriminação e Racismo”

Jovens deputados da Trofa na sessão nacional Três estudantes da Trofa estiveram, nos dias 22 e 23 de fevereiro, no Fórum da Maia, para a sessão distrital do projeto Parlamento dos Jovens. Uma experiência positiva, que os levará à sessão nacional como representantes do distrito do Porto.

Depois de contactarem com o de-putado eleito pelo círculo eleitoral do Porto do Partido Socialista, João Torres, os deputados deste parlamen-to improvisado apresentaram e deba-teram os projetos de recomendação que cada escola constituiu para che-garem, depois de votadas as propos-tas de alteração, ao projeto que repre-sentará o distrito do Porto na sessão nacional e que tem como tema “Pre-conceito, Discriminação e Racismo”.

Definido o projeto, faltava escolher aqueles que o defenderiam. Depois de uma votação, os deputados da Es-cola Secundária da Trofa foram esco-lhidos, juntamente com deputados de mais quatro escolas. A aventura nes-te Parlamento dos Jovens ainda não terminou para os estudantes trofen-ses e já se prepara a sessão nacional, para que o projeto de recomendação do distrito do Porto consiga “mostrar

toda a sua potencialidade”, explicou a professora Magda Garcia.

João Mascarenhas foi um dos deputados eleitos para represen-tar o Porto e considera esta expe-riência “interessante e inovadora”. O jovem deputado da Trofa acres-centa que “expor os pontos de vis-ta num ambiente mais formal con-tribui para o desenvolvimento pes-soal” e, no futuro, “poderá ser posi-tivo para a vida profissional”, tendo em conta as competências que de-senvolvem com esta participação. O colega João Morais diz ter sentido a sua opinião valorizada uma vez que “respeitavam e aceitavam todo o tipo de argumentos e que, mui-to educadamente, as interpelavam”. O Parlamento dos Jovens já vem sen-do uma atividade habitual para as es-colas de todo o país. Na Trofa, é di-namizado pelo Agrupamento de Es-

colas da Trofa, nomeadamente pelo Clube Europeu, e a professora que tem acompanhado os estudantes nes-ta aventura, Magda Garcia, considera que a atividade “permite aos alunos participantes desenvolverem inúme-ras competências como as de comu-nicação, argumentação e reflexão, as de participação cívica, as de resolu-ção de problemas e as de potenciali-

zação de valores, como o da tolerân-cia”. Um projeto onde “ o investimen-to de tempo e trabalho na organiza-ção da iniciativa é amplamente com-pensado”, acrescentou Magda Garcia. “A Eutanásia” é o tema que os depu-

tados do próximo ano letivo terão que debater e aperfeiçoar neste que é um Parlamento dedicado aos mais novos.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Jovens foram eleitos para representar distrito na sessão nacional do Parlamento dos Jovens

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

“Afirmar o PS, Mobilizar o Norte” é o slogan da candidatura de Ma-nuel Pizarro à Federação Distrital do Porto do PS. O socialista é can-didato único, algo que já não acon-tece há algumas eleições, mas que o deixa com “orgulho”. “Numa Fe-deração tão grande como a do Por-to com tantos dirigentes políticos, significa que muitas pessoas reco-nhecem que tenho mérito e qualifi-cação para aspirar a ser presidente da Federação. Mas também aumen-ta a minha responsabilidade e com-plexidade da ação”, adiantou duran-te a sessão que teve com os socia-listas da Trofa, onde referiu que um dos seus objetivos passa por “tra-zer uma nova energia e capacida-de para o PS”.

E sendo a do Porto “a maior Fede-ração do PS”, Manuel Pizarro can-didata-se com o propósito de “re-forçar a iniciativa política do PS e de ter o PS mais presente no distri-

Pela terceira vez, a socialis-ta trofense Teresa Fernan-

des apresentou candidatura à lide-rança do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto. Apesar de ter a “convicção de dever cumprido” no mandato que termi-na, a também vereadora (sem pelou-ro) da Câmara Municipal da Trofa considera que deve continuar a dar

“contributo” à estrutura. “Há ain-da muito caminho a percorrer, um trabalho árduo, mas motivador. Na política, as mulheres em particular deparam-se com inúmeras dificul-dades, nomeadamente no acesso ao mercado de trabalho, a cargos de chefia, na conciliação da vida pesso-al, profissional e política e a neces-sidade de mostrar muitos mais va-lores e capacidades para serem re-conhecidas e respeitadas na políti-

Teresa Fernandes recandidata-se ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto

“Vamos apostar no empoderamento das mulheres”

Cátia Veloso

Só uma lista foi apresentada para o Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto e é liderada por Teresa Fernandes, que se re-candidata a um terceiro mandato para continuar o trabalho na defesa pela igualdade de género.

ca. Quero ajudar a construir este ca-minho de igualdade”, sustentou, em declarações ao NT.

E depois de um mandato quase ab-sorvido pelo trabalho de dar a vitória ao PS nas eleições que se realizaram

– primárias, legislativas e presiden-ciais – Teresa Fernandes quer virar-

-se agora para esse objetivo: “A defe-sa da igualdade em todas as suas for-mas”. Houve desenvolvimentos, con-sidera, mas “ainda persistem barrei-ras significativas” e por isso a aposta é no “empoderamento das mulheres”. Uma das metas é conseguir “a parti-cipação de um maior número de mu-lheres na vida política” e as armas são “formar e incentivar”.

Para Teresa Fernandes, “dinami-zar a intervenção das mulheres nos diferentes órgãos autárquicos” po-derá fazer com que outras “se sin-tam incentivadas a envolver-se na política”.

“A proximidade com as popula-ções, com as estruturas do partido e a abertura à sociedade civil” são outros dos horizontes que a socialis-ta quer atingir com o novo manda-to. “Apostaremos na divulgação das iniciativas do Departamento e na di-namização das redes sociais. Quere-mos ajudar a ganhar as eleições au-tárquicas de 2017 - incluindo a Tro-fa, naturalmente -, consolidar o po-der nas câmaras municipais e nas juntas de freguesia e reforçar a nos-sa liderança, conquistando mais câ-maras municipais e mais juntas de freguesia. Nesses órgãos queremos participar ativamente na construção de projetos credíveis, promissores e responsáveis”, anunciou. E nesse de-sígnio, insere-se o primeiro objetivo, o de “assegurar que mais mulheres integram as listas do que as que a Lei da Paridade obriga”.

A lista de Teresa Fernandes é a

única nas eleições que se realizam no dia 5 de março, em todo o dis-trito, e integra elementos que fize-ram parte da lista adversária em 2014. “Mulheres muito ativas e que considerei serem uma mais-valia para este projeto que pretendo que

seja de todas.Considero que apresento uma lis-

ta excelente, pronta para os desafios que vamos enfrentar e com mulhe-res competentes, de mérito e cheias de vontade de participar ativamente na vida política”, sustentou.

“Conhecendo a situação da Trofa, a governação não se afirmou e nós podemos derrotá-la”

Manuel Pizarro é candidato únicoà Federação Distrital do Porto do PSO socialista Manuel Pizarro esteve na concelhia da Trofa para apresentar a sua candidatura à Federação Distrital do Porto do Partido Socia-lista, que vai a votos a 5 de março. A sessão decorreu na tarde de sábado, 20 de fevereiro.

PatríCia Pereira

to do Porto”. Para isso, o candidato quer “modernizar o PS”, de forma a diminuir o “de relação com os mais jovens e com alguns setores mais di-nâmicos da nossa sociedade”. “Te-mos que dedicar atenção à comuni-cação política, sob pena de parecer-mos um partido político envelheci-do e demasiado distante das pesso-as”, completou.

Pizarro referiu que o partido “in-

veste muito pouco na comunicação” e, por isso, “muita da atividade po-lítica não tem impacto no exterior”. O socialista falou mesmo que o par-tido tem “problemas de comunica-ção”, pois só isso justifica o facto de as pessoas dizerem que “o PS é igual ao PSD”, quando, recordou,

“em 2005”, foi o partido que promo-veu leis que terminou com certas regalias, como foi o caso das “sub-

venções vitalícias” ou do “subsídio de reintegração” para deputados por

“cada seis meses”. “Temos que ter uma agenda que aposte numa comu-nicação política mais personalizada e mais eficaz, porque se não vamos martirizar-nos com as nossas inicia-tivas políticas quando em inúmeros casos o problema é a forma como as comunicamos”, acrescentou.

Para isso, Manuel Pizarro afir-

mou “ser necessário que, a todos os níveis, os socialistas se empenhem”, desde “militantes, simpatizantes

- alguns que esforçam-se mais do que alguns militantes - e dirigentes”.

Quanto às eleições diretas para a Área Metropolitana do Porto (AMP) e as autárquicas, o socialista tem

“dois objetivos claros”: ganhar a AMP, que acredita estar “ao alcan-ce” do partido e “vencer a maioria das câmaras”. “Conhecendo a situ-ação da Trofa, a governação que se sucedeu às eleições não se afirmou e nós podemos derrotá-los e temos tudo o que é necessário para o fazer. Temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que, com ra-cionalidade e respeito pelos eleito-res, apresentemos soluções que se-jam merecedoras do seu voto”, deno-tou, sugerindo que “as orientações para as autárquicas” estejam defini-das “em setembro”, para que “até ao fim deste ano ou início do próximo esteja tudo claro e comecem a tra-balhar no terreno”.

Teresa Fernandes quer que “mais mulheres integrem as listas” nas câmaras e juntas

Socialista candidata-se com propósito de “reforçar a iniciativa política do PS”

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Das eleições de Outubro pas-sado resultou uma correlação

de forças na Assembleia da República que deixou o PSD/CDS em minoria e criou condições para impedir o rumo de destruição nacional que aqueles partidos vinham impondo, permitin-do interromper o processo de agrava-mento da exploração e das injustiças, devolver salários e direitos, ao mesmo tempo que abria uma janela de espe-rança a muitos portuguesas.

Esta nova fase da vida política na-cional impediu, em concreto, o corte de mais 600 milhões de euros nas fun-ções sociais (Educação, Saúde, Pro-tecção Social) e, logo nos primeiros dias, abriu um caminho de restitui-ção de feriados, reposição de salários e direitos, diminuição de impostos so-bre trabalhadores e pensionistas. Re-verteu processos de privatizações de empresas de transportes terrestres e aumentou o salário mínimo nacional para 530 euros, ainda que se trate de um valor aquém do necessário e justo.

Diga-se que, nem tudo são coisas positivas. Neste período de tempo, o governo do PS assumiu opções que, em certas matérias, deram continui-dade a processos que colidem com o interesse nacional como a chamada resolução do BANIF, a privatização da CP Carga, o processo da TAP ou o financiamento dos patrões por via da descida da TSU.

O orçamento de Estado que esta semana foi aprovado na generalida-de, reflecte uma efectiva mudança de rumo e confirma a existência de ra-zões para ter esperança e confiança no futuro ao contemplar um primei-ro passo para o combate à precarieda-de na Administração Pública, o fim da isenção de IMI para os fundos imobi-liários, a redução do IVA para 13% na restauração; o aumento da Contribui-ção do Sector Bancário, a limitação de isenções fiscais para os grupos eco-nómicos, benefícios fiscais em sede de IRS e alargamento das deduções de despesas por deficiência, a intro-dução da cláusula de salvaguarda do IMI, a contratação de médicos de fa-mília criando condições para que to-dos os portugueses tenham médico de família, redução das taxas moderado-ras e a contratação de doutorados pon-do fim à vergonhosa precariedade de muitos dos mais capazes investigado-res nacionais.

Não sendo um processo acabado, a discussão na especialidade pode ain-da permitir mais algumas melhorias,

O peddy-paper “Pé solidá-rio” parte às 9 horas, da Es-

cola Secundária da Trofa e, sete quilómetros depois, chega ao Par-que Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro por volta das 12 horas. As três melhores equi-pas vão receber medalhas e as res-tantes certificados de participação.

Dezasseis câmaras municipais do norte e centro do país, entres eles o Município da Trofa, formalizaram o seu apoio à transição dos estudantes que frequentam a Universidade do Porto para o mercado de trabalho e à fixação de quadros qualificados nas autarquias e empresas dos respetivos concelhos. Desta forma, os estudan-tes terão um primeiro contacto com o mundo do trabalho e as Câmaras Municipais, por sua vez, têm opor-

JaimeToga

A vidA políticA nAcionAl e o orçAmento de estAdo

CRÓNICA

designadamente a introdução pro-gressiva da gratuitidade dos manuais escolares, impedir o aumento do va-lor das propinas, melhorar o subsídio social de desemprego, avançar na re-dução da taxa máxima do IMI, baixar a contribuição dos trabalhadores para a ADSE e para outros sub-sistemas de saúde públicos, diminuir a carga fis-cal às micro, pequenas e médias em-presas e aumentar o valor das refor-mas e pensões.

É verdade que este Orçamento do PS contém medidas negativas, de que são exemplo o aumento insuficien-te do valor das pensões e reformas e o aumento dos preços dos combustí-veis, que poderia ter sido substituído pela taxação dos lucros das petrolífe-ras como o PCP propôs.

No entanto, é claramente positivo o sentido deste Orçamento de Estado. Na verdade, interrompe o caminho de-sastroso e ainda reverte alguns aspec-tos essenciais, criando condições para melhorar o rendimento e as condições de vida da maioria dos trabalhadores, dos reformados, dos jovens e dos pe-quenos comerciantes e industriais.

É verdade que, em alguns aspec-tos, “carrega” nos impostos. Mas não é positivo introduzir um imposto so-bre o sistema bancário e criar condi-ções para ter mais médicos de famí-lia? Não positivo acabar com a isenção do IMI para os fundos imobiliários e permitir com isso reduzir a taxa má-xima de IMI para todas as famílias? É claro que sim!

Consciente que este Orçamento, apesar das insuficiências que já apon-tei, vai no sentido positivo, não posso deixar de assinalar que a resolução dos problemas de fundo que o país enfren-ta reclamam que se vá mais longe, que se recuse imposições externas, que se renegoceia a dívida e que o Estado controle os sectores fundamentais da nossa economia, pondo a economia a servir o país, em vez de ser o país a servir 3 ou 4 grupos económicos que dominam a economia.

Sem a pretensão de querer resol-ver tudo de uma vez, tenho a cons-ciência de que quanto mais os traba-lhadores e as populações lutarem pe-los seus direitos, mais rápido eles se concretizarão. Da mesma forma que sei que, tal como sempre afirmou, o PCP não faltou nem faltará para dar o seu apoio a tudo o que seja positi-vo, mas também não deixará de se opor e combater tudo o que conside-re negativo.

Trofa e Universidade assinamprotocolo para promover empregoTrofa e Universidade do Porto (UP) assinaram um protocolo de colaboração para pro-mover a empregabilidade dos estudantes da instituição de ensino nas estruturas mu-nicipais.

tunidade de identificar futuros gra-duados que possam preencher as ne-cessidades de recursos humanos dos seus concelhos.

O Pró-Reitor da UP, Manuel Fon-tes de Carvalho acredita que com este

“relacionamento bilateral” com as Câ-maras, e através destas com as Pe-quenas e Médias Empresas (PME's), a Universidade do Porto “terá todas as condições para chegar a um uni-verso muitíssimo maior”.Para o Pró-

-Reitor da UP “existem nichos de mercado onde só não há trabalho por falta de esclarecimento” sendo esta uma oportunidade para dar “a conhecer aos empresários os perfis” que formam.

Para além dos protocolos, a Uni-versidade do Porto assinou ainda um memorando de entendimento com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Universidade de Vigo, com objetivo de criar iniciati-vas de promoção da empregabilida-de dos estudantes e para a organiza-ção de feiras de emprego conjuntas. O Pró-Reitor da Universidade do Por-to pretende “estender o projeto a todo o norte e à Galiza”, havendo já nego-ciações com a Universidade do Mi-nho, de Santiago de Compostela e da Corunha. Os acordos abarcam feiras de emprego, estágios e sessões de es-clarecimento e de promoção mútuas.

A cerimónia decorreu no Salão No-bre da Reitoria da Universidade do Porto, no dia 22 de fevereiro, e con-tou com a presença do Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabri-ta. Para o Secretário de Estado este é um “trabalho exemplar que a uni-versidade tem feito no âmbito da em-pregabilidade”. Miguel Cabrita consi-dera necessário que a sociedade des-construa “a ideia profundamente er-rada de que Portugal tem licenciados a mais”. L.O./C.V.

Peddy-paper solidário para ajudar Cruz Vermelha da Trofa Reconhecer, valorizar e descobrir a Trofa através de um peddy-paper solidário é o programa previsto para a manhã do dia 13 de março. As sapatilhas serão fundamen-tais para explorar a cidade numa perspetiva desportiva, num domingo dedicado aos enigmas e à solidariedade. Aos participantes são pedidos bens alimentares para aju-dar a Cruz Vermelha da Trofa.

No final da atividade, será entregue um lanche a todos os participantes. As equipas são de três elementos e contam com a oferta de um kit, que inclui uma T-shirt, água e uma caneta.

A promotora da iniciativa é aluna do Curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, da Esco-la Secundária da Trofa, Ana Gonçal-ves. A atividade enquadra-se no âm-bito do Projeto da Prova de Aptidão

Profissional (PAP) para a finaliza-ção do curso. O peddy-paper conta, ainda, com o apoio do Agrupamen-to de Escolas da Trofa. As inscrições devem ser efetuadas até ao dia 10 de março através do evento “Pedipa-per Pé Solidário”, no Facebook. Para qualquer esclarecimento deve recor-rer ao seguinte e-mail: [email protected] ou o con-tacto telefónico 918894673.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

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19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Região

O partido do centro-direita do espectro político português,

que foi tantas vezes acusado de ser um partido de um homem só, ou o Partido de Portas, afinal é um par-tido com muitos dirigentes com ca-pacidade para colmatar, com mui-ta qualidade, a saída de Paulo Por-tas, de presidente do CDS-PP, cujo cargo exerceu nos últimos 16 anos, com uma curta interrupção. Fo-ram muitos os candidatos, de ex-celência, que a comunicação so-cial apresentou, como potenciais sucessores de Portas, para a presi-dência do partido.

Paulo Portas, um talentoso pre-gador invulgar, mostrou ao lon-go dos últimos anos ser o político mais bem preparado na cena polí-tica portuguesa, quer no exercício do poder, quer no exercício de opo-sição. Mostrou ser o mais resilien-te político português, pois foram tantas as vezes que o deram como «morto» politicamente, mas sobre-viveu sempre. Até no episódio da «demissão irrevogável», em que o governo saiu reforçado e o país fi-cou a ganhar.

Aquilo que se justifica, depois de 16 anos de uma liderança extraor-dinária, que deu ao CDS-PP mui-tas vitórias é uma homenagem jus-ta. Com a maneira como vai sair, Portas mostrou ter a perspicácia, a astúcia e a inteligência, que nunca lhe faltou, para entender que este já não é o seu tempo político, como líder partidário, e deixou a «porta escancarada» para a sua sucessão. Assim fizessem os dirigentes par-tidários (de todos os partidos), con-celhios, distritais ou nacionais, em vez de arranjarem «artimanhas» para se perpetuarem no poder.

Tantos e tão bons quadros, que poderiam suceder a Paulo Por-tas, na presidência do partido. As-sim, o CDS-PP, que é feito de gen-te está na «assunção» presidencial nas «cristas» das ondas, pois a as-sunção, que é o ato de assumir, e Assunção Cristas, um ativo impor-tantíssimo, assumiu, com tranquili-dade e muito entusiasmo, que será candidata à presidência do partido e, também por isso, o CDS-PP nos próximos tempos andará a caval-gar nas «cristas» das ondas, que é o ponto mais alto das ondas.

É onde estará O CDS-PP, nas

“Os nossos clientes são o fun-damento da nossa existên-

cia”. As palavras são de Fernando Santos fundador e administrador da FDS, empresa que se destaca por ser a única no ramo da fabricação de má-quinas de produção de peúgas em Portugal. Com clientes situados na Trofa, Santo Tirso, Famalicão, Vila Verde, Barcelos, Guimarães, Braga e Porto, a FDS conta com 24 colabo-radores que, mensalmente, produzem cerca de dez máquinas.

Polónia, Brasil e Equador susten-tam o mercado externo da empresa, cuja implantação não tem sido fácil dada a concorrência, que Fernando Santos considera “desleal”, de paí-ses como a China. “É bastante difí-cil, muito mais quando se encontra obstáculos em competição que não são correspondentes com os níveis europeus onde vivemos e as econo-mias funcionam”, afirmou. Em con-trapartida, para vingar no estrangei-ro, a FDS usa como armas a tecnolo-gia e a inovação. A mais recente no-vidade assenta numa nova máqui-na, que sairá para o mercado no ve-rão deste ano e que, de acordo com o administrador, possibilitará produzir

“artigos ainda mais técnicos”, no que diz respeito, por exemplo, a meias de compressão ou medicinais. Outra das

Dois anos depois de entrar em funcionamento, o nível de ocupa-ção é superior às expectativas na Torre Sénior, em Santo Tirso. A for-te procura obrigou ao alargamento destas residências assistidas. “Fala-mos de uma nova ala, com 16 quar-

Torre Sénior apresenta nova ala de quartos

tos e onde se privilegiará a ocupa-ção individual. A valorização pesso-al de cada residente, o acompanha-mento personalizado, as atividades ocupacionais, o conforto e o bem-

-estar são alguns dos motivos que le-vam os seniores a querer pertencer

a esta instituição. A Torre Sénior é um local moderno e amplo, prepa-rado para pessoas autónomas ou to-talmente dependentes que procuram uma solução residencial, com servi-ço completo de refeições, programa de atividades ajustado aos seus in-teresses, equipa médica e de enfer-magem em permanência”, explicou fonte da instituição.

Fernanda Freitas, de 91 anos, resi-de na Torre Sénior desde março de 2015 considera que “as várias ativi-dades são diversificadas e adequa-das: fisioterapia, yoga, música, artes decorativas, cinema, entre outras”. Clotilde Melo, quase a completar 100 anos de vida, está a redescobrir o gosto pela pintura na instituição, um local que considera “a melhor casa onde poderia estar, com as me-lhores companhias possíveis, com a família sempre presente”, mencionou.

FDS há 25 anos a equiparprodutores de peúgasNo âmbito do roteiro Famalicão Made IN, o executivo camarário visitou a FDS, em-presa que há 25 anos constrói máquinas que produzem peúgas.

Cátia andradeCátia Veloso

conquistas da FDS foi a construção de um software capaz de ser introdu-zido em máquinas com “13 anos de existência” e que sejam capazes de

“fechar as meias”, evitando que esse processo de costura tenha de ser efe-tuado por outra máquina, poupando tempo e dinheiro aos clientes.

“Estamos a falar de um empresá-rio que tem décadas de experiência no setor e de uma estrutura de base familiar que, porém, assenta mui-to na qualificação dos recursos hu-manos”, referiu Paulo Cunha, presi-dente da câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão na visita à em-presa, no âmbito do roteiro Famali-cão Made IN.

Tal inovação requer tecnologia, que na FDS é manuseada por cola-boradores, maioritariamente oriun-dos de escolas técnico-profissionais, que Fernando Santos elogiou: “O en-

sino é ótimo, pois é fortemente voca-cionado para a vertente ensino-labo-ral em prática efetiva”. Por sua vez, Paulo Cunha concordou com “a for-ça e o relevo que a formação profis-sional tem neste e noutros setores”.

“É muito importante que as escolas profissionais continuem a desenvol-ver o excelente trabalho que têm de-senvolvido e que continuem a captar jovens qualificados para que desen-volvam percursos formativos para que depois possam trazer essa habi-litação às empresas”, atestou.

A exportação representa para a FDS cerca de 30 por cento da produ-ção. Em 2015, a empresa faturou cer-ca de um milhão e oitocentos mil eu-ros. Recentemente, a FDS esteve em Itália, na ITMA, uma das mais im-portantes feiras mundiais do univer-so da indústria têxtil, que abriu por-tas para o mercado externo.

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICANo CDS-PP vai haver uma “aSSuNção” PreSiDeNCial a Cavalgar NaS “CriStaS” Da oNDa

«cristas» das ondas da comunica-ção social, e no coração dos por-tugueses. Será notícia de primei-ra página, amiudadamente, anali-sando e verificando que é possí-vel o partido crescer, mesmo sem Portas. É verdade, que não é fácil a sucessão de um líder forte, mas o CDS-PP é um partido feito de gen-te; é um partido que tem ideologia; é um partido que tem bases e tem quadros de qualidade; é um parti-do que tem um grupo parlamentar de excelência; é um partido que é um referencial de bom senso, com-petência e de estabilidade. O par-tido é uma escola de políticos que se notabilizaram ao longo dos tem-pos, mas principalmente durante a presidência de Paulo Portas. E As-sunção Cristas vai marcar a dife-rença, desde logo por ser mulher, mas também pela sua qualidade e pelo seu saber.

Os portugueses precisam de um partido político que dê respostas pragmáticas aos seus problemas. Com Assunção Cristas, o conser-vadorismo social e o liberalismo de mercado passarão a ter um es-paço de afirmação próprio. Prova-velmente, a vida de António Costa tornou-se subitamente um pesade-lo. O CDS-PP vai sair deste proces-so mais coeso e mais forte, para se adaptar às novas circunstâncias da «geringonça» inventada por Antó-nio Costa e para fazer uma oposi-ção firme ao governo que vai des-governando o país.

Não posso, nem devo deixar de endereçar os parabéns a Nuno Melo, pela sua postura neste pro-cesso, pois foi bem demonstrativa do papel exemplar e único que tem tido, e continuará a ter, no futuro do CDS-PP. Por Portugal. Sempre!

[email protected]

Fernando Santos explicou modo de funcionamento da empresa

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20 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Um mau passe de Bruno Si-mões colocou a bola no ad-

versário à entrada da grande área, fazendo com que Zé Pedro inaugu-rasse o marcador, aos 21 minutos.

O lance que originou o golo fez com que a equipa perdesse o dis-cernimento, produzindo um jogo aquém das capacidades da equipa.

Esta segunda derrota atirou o Trofense para a zona de play-off de despromoção da fase de manu-tenção da série B do Campeonato Prio de Portugal, estando a apenas um ponto do 3.º lugar (Felgueiras) e a três do 2.º (S. Martinho). Este domingo, pelas 15 horas, o Trofen-se vai defrontar um adversário di-reto, o Arões, que está em 4.º lugar, também com 13 pontos.

Quanto à 2.ª jornada frente ao Mondinense, o técnico do Tro-fense, Vítor Oliveira, afirmou que este “não era o resultado que pre-tendiam”, mencionando que o lance que originou o golo ao Mondinen-se “mexeu com a equipa, que per-deu um pouco a identidade e tentou jogar de uma maneira para a qual não está preparada”. “O Mondinen-se defendeu-se bem e procurou, na transição, matar o jogo. Foi o jogo mais mal conseguido da nossa par-

O Atlético Clube Bougaden-se foi quem entrou mais afoito na 21.ª jornada da série 2 da 1.ª divi-são distrital, criando boas jogadas, que não chegavam a ser concretiza-das. Tanto que, depois de tanto in-sistir, o primeiro golo surgiu, gra-ças a um autogolo de Ricardo, que, ao tentar passar o esférico para o guarda-redes, chutou-o para o in-terior da baliza.

Já na segunda parte, Vítor empa-tou a partida para Melres.

Seis minutos volvidos, Júlio terá cometido falta sobre um jogador da formação de Santiago, sancionada com a sua expulsão e um livre na grande área. Na marcação, a bola foi travada pela defesa.

O segundo golo para o Bouga-dense chega, aos 76 minutos, com Renato a reconverter uma grande penalidade, assinalada por falta so-bre Lalas.

Seguiram-se uma série de ten-tativas, falhadas, para ampliar a vantagem no marcador, com Pon-tes a destacar-se como o mais de-sinspirado, ao perder, por três ve-zes, o confronto com o guarda-re-des. Mas na última jogada da par-tida, Pontes redimiu-se ao fazer o 3-1, depois de ultrapassar o redes e encontrar a baliza só para si.

Com esta vitória, o Bougaden-se subiu ao 13.º lugar, com 24 pon-tos, estando a quatro pontos do 9.º classificado (Campo), a cinco do

Foi pela margem mínima (2-3) que o Futebol Clube S. Romão per-deu frente ao Lamoso, em encon-tro da 21.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, que se realizou na tarde de domingo, 21 de fevereiro, no campo Carlos Alves.

Trofense sofre derrota caseiraDepois de perder com o Varzim B, por 5-3, o Clube Desportivo Trofense sofreu nova derrota, desta vez em casa frente ao Mondinense.

Patrícia Pereira

te”, completou.Quanto à disputa da 2.ª fase do

campeonato, Vítor Oliveira refe-riu que já sabia que ia “ser muito difícil”, uma vez que “a diferença entre as equipas é muito pequena”.

“Teria sido importante começar de outra maneira, mas resta-nos con-tinuar a trabalhar e a acreditar que no jogo contra o Arões possamos dar outra imagem e conseguir ou-tro resultado”, terminou.

Já o técnico Carlos Felisberto

adiantou que o Mondinense fez “um grande jogo”, tendo “conse-guido manietar os pontos fortes do Trofense” e “anular os seus movi-mentos ofensivos, não consentin-do qualquer finalização”. “Podería-mos ter matado o jogo mais cedo e fazer mais golos, mas é uma equipa que está em crescimento e que esta-va a precisar de fazer um jogo con-sistente para abordarmos com mais motivação os objetivos”, denotou.

FC S. Romão derrotadoO Lamoso foi o primeiro a che-

gar ao golo, através de Cândido, aos 23 minutos. Mas quase 11 mi-nutos depois, o S. Romão igualou a partida, com golo de Ferreira. Um dos lances que poderá ter des-tabilizado a equipa foi o autogo-

lo de José Carlos, aos 45 minutos, que deu vantagem à equipa do La-moso, que, pouco depois viu Viti-nha a marcar o terceiro golo. Antes do fechar do pano, o S. Romão fe-chou o resultado em 2-3, com golo de Cunha.

O capitão do S. Romão, Da-niel Teixeira, afirmou que a equi-pa “não esteve bem e falhou em al-guns aspetos”. Além disso, “faltou um bocadinho de sorte” para “con-cretizar as oportunidades que tive-ram”. “O Lamoso nas oportunida-des que teve fez golo e foi melhor do que nós”, completou.

Com esta derrota, a segunda con-secutiva, o S. Romão mantém o 14.º lugar, com 13 pontos. Este sábado, 27 de fevereiro, a equipa defronta, pelas 15 horas, o Tirsense B. Para o capitão este “é mais um jogo na conquista dos três pontos”, que é “sempre o objetivo jogo a jogo”.

“Apesar de ser uma equipa do topo da tabela vamos para vencer como em todos os jogos”, terminou. P.P.

Bougadense comsegunda vitóriaconsecutiva em casaCom uma vitória frente ao Melres, o Atlético Clube Bou-gadense está cada vez mais perto de cumprir um dos seus objetivos: terminar o campeonato posicionado na primeira metade da tabela classificativa.

Patrícia Pereira 8.º Rio Tinto e a seis do 7.º Rio de Moinhos. O campeonato regressa a 6 de março, com o Bougadense a defrontar, fora de portas, o Citânia de Sanfins, pelas 15 horas.

Agostinho Lima, técnico Bou-gadense, denotou que este foi “um jogo do nosso campeonato”, pois é

“com eles que têm que ganhar pon-tos”. “Fizemos um jogo não muito bem jogado, mas a nível de opor-tunidades e de posses fomos clara-mente superiores. As várias opor-tunidades de golo falhadas criaram alguma intranquilidade na equipa, o que originou um problema: o medo de assumir o jogo”, adiantou, referindo que “o resultado acabou por ser melhor do que a exibição”.

O técnico vai aproveitar a pau-sa de uma semana no campeona-to para “esfriar as cabeças” para ficarem “mais tranquilos”. “Como o nosso objetivo passa por ficar a meio da tabela vamos jogar com mais tranquilidade e assumir me-lhor os jogos”, terminou.

Já José Francisco, técnico do Melres, denotou que esta foi uma partida “bem disputada”, em que o Melres, apesar de “não ter come-çado tão bem, depois deu uma boa resposta, equilibrou o jogo e che-gou ao empate”. “A partir do mo-mento que perdemos um dos jo-gadores tivemos dificuldades em equilibrar o jogo. Ainda tivemos uma oportunidade mas não fomos felizes e o Bougadense acabou por ganhar o jogo”, referiu.

Trofense conta já duas derrotas na Fase de Manutenção

Romanenses ocupam o 14.º lugar

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21 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

S. Pedro de Fins 0-1 Bougadense(3.º lugar, 35 pontos)

Próxima jornada27/02 às 15 horas

Bougadense-Pedrouços

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Bougadense 2-1 Lixa(3.º lugar, 42 pontos)

Próxima jornada28/02 às 10 horas

Airães-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6

Bougadense 0-7 Trofense(9.º lugar, 18 pontos)

Próxima jornada22/03 às 9 horas

Desp. Aves- Bougadense

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8Rebordosa 5-0 Bougadense

(7.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada28/02 às 10 horas

Bougadense-S. Martinho

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3

Pedras Rubras 2-0 Bougadense(10.º lugar, 7 pontos)

Próxima jornada27/02 às 13.15 horas

Bougadense-Boavista

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Lagares 5-2 Bougadense(8.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

27/02 às 9.30 horasBougadense-Constance

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 4-0 Ermesinde(3.º lugar, 49 pontos)

Próxima jornada27/02 às 15 horas

Rebordosa-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 2-0 Tirsense(4.º lugar, 48 pontos)

Próxima jornada28/02 às 9 horas

Lousada-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão distrital - série 6

Bougadense 0-7 Trofense(1.º lugar, 48 pontos)

Próxima jornada 22/03 às 10 horas

Trofense-Macieira da Maia

Iniciados ACamp. Nacional – 2.ª fase

manutenção – série BPróxima jornada

28/02Moreirense-Trofense(7.º lugar, 20 pontos)

Iniciados BCamp. Distrital - série 2

Próxima jornada28/02 às 10 horasRio Mau-Trofense

(8.º lugar, 22 pontos)

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital - série 1

Coimbrões 0-0 Trofense(8.º lugar, 30 pontos)

Próxima jornada27/02 às 15 horasTrofense-Varzim

Infantis Sub12Divisão de Elite Fut.7 – série 4

Trofense 5-2 Felgueiras(1.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada27/02 às 15 horas

Trofense-Rio Tinto

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – série 2

Trofense 8-0 Freamunde(1.º lugar, 19 pontos)

Próxima jornada27/02 às 9.30 horas

Castêlo da Maia-Trofense

Divisão de Elite 2.ª fase – série 2

Trofense 1-7 FC Porto(7.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

27/02 às 9.30 horasCastelões-Trofense

Escolas Sub101.ª Divisão distrital – série 2

Águas Santas 1-3 Trofense(2.º lugar, 9 pontos)

Próxima jornada27/02 ás 10.30 horasTrofense-Gondomar

Futebol Clube S. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

Nogueirense 8-1 S. Romão(11.º lugar, 4 pontos)

Próxima jornada27/02 às 15 horas

S. Romão-Águas Santas

Começou o 2.º Campeonato Con-celhio de Columbofilia da Trofa. A primeira solta para a prova de ve-locidade, desde Montargil, a 253 quilómetros da Trofa, realizou-se no domingo, 21 de fevereiro, pelas 8.45 horas.

Domingos Silva apoderou-se da liderança do Campeonato Geral e de Velocidade, ao conseguir ter os três pombos que foram mais rápi-dos. O melhor voou a uma velocida-de média de 1440 metros por minu-to, ou seja, 86 quilómetros por hora. A prova foi patrocinada pelo próprio vencedor, que também triunfou por equipas. Os três pombos lideram também no campeonato concelhio, onde participam amadores da So-ciedade Columbófila Trofense e So-ciedade Columbófila de S. Romão do Coronado.

Domingos Silva lidera o Campe-onato Geral com 249 pontos, à fren-te de Asas de Rindo, que arrecadou 242 pontos, e Daniel Moreira, que obteve 234.

No Campeonato Trifitrofa-Me-gafibros, competição em que par-

Cinco quilómetros de atletismo, 20 de ciclismo e BTT, e dois quiló-metros e meio de corrida. É este o plano traçado para o primeiro Du-atlo do Coronado, promovido pela

Conciliar o futebol com a escola é motivo de distinção no Departamen-to de Formação do Clube Despor-tivo Trofense. Este prémio já vem sendo habitual e resulta da máxi-ma assiduidade aos treinos e jogos em harmonia com uma prestação es-colar positiva neste primeiro perío-do. Assim, vão receber uma peque-

Resultados Camadas Jovens

1.º Duatlo do Coronado este sábadoQuebra Sentidos Associação Cul-tural, a realizar-se no próximo sá-bado, dia 27. O evento contará com a participação de Luís Sá, ex-atleta do Futebol Clube do Porto e do tro-

fense Daniel Silva, ciclista profissio-nal da RP- Boavista. A organização providenciará no final da prova um lanche convívio, seguindo-se a en-trega de prémios e de lembranças.

Trofense distingue atletascom boas notas na escola

na lembrança os seguintes atletas:

Escola de Futebol Trofintas Gabriel Sousa Cruz

Ivan Chemoshyeyanov

CompetiçãoFrancisco Maria Dias Silva

Guilherme da Silva Ferreira Lobo

Pedro Miguel Campos SantosGonçalo Reis Araújo

João Filipe Paiva CostaPedro Rafael Maia DiasGonçalo Sousa CarneiroJoão Pedro Dias Miranda

Gonçalo C. Santos Guimarães Miguel Filipe Alves Moutinho

Campeonato de Columbofiliacomeçou em Montargil

ticipam uma espécie de equipas B, aproveitando a mesma prova, o pombo vencedor, 4149614/14, per-tence à Asas de Rindo, que teve um tempo de voo de duas horas, 50 mi-nutos e 54 segundos. Na classifica-ção geral deste campeonato, com 128 pontos, lidera a equipa Araújo & Filhos, que classificou três pom-bos nos cinco mais rápidos. Logo a

seguir na tabela classificativa sur-ge Asas de Rindo, com 126 pontos, e Domingos Pereira Silva, com 119.

A próxima prova concelhia desta feita de meio-fundo, realiza-se a 26 de março, com a solta a ser feita em Algoz. Antes, a Sociedade Colum-bófila promove mais uma prova de velocidade, este domingo, desde Pa-via, a 277 quilómetros da Trofa. C.V.

Pombo vencedor do Campeonato Trifitrofa-Megafibros

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Desporto

Foi uma noite de festa, a desta quarta-fei-ra, 24 de fevereiro, para a equipa juvenil

do Centro Recreativo de Bougado (CRB). No jogo em atraso da série 3 da 2.ª divisão distri-tal, os juvenis golearam o Moinhos, por 8-0, subindo ao 1.º lugar da tabela, com 56 pon-tos. Já no fim de semana, a equipa tinha ven-cido, por 1-5, o Grupo Desportivo “Os Roma-nos”. Pelas 11.30 horas de domingo, recebe o CSRDC Santiago.

Os iniciados da mesma coletividade vence-ram a ARCD Vila Verde, por 1-4, em encon-tro da 18.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, estando em 9.º lugar com 25 pontos. Pelas 10.30 horas deste domingo, 28 de feve-reiro, recebe a AD Penafiel.

Também a equipa sénior do CRB derrotou o Balio Futsal, por 3-2, em encontro da 16.ª jor-nada da 2.ª divisão distrital. Os seniores, que se encontram em 7.º lugar com 18 pontos, de-frontam pelas 21 horas deste sábado, a ARC Alpendorada.

Os juniores da Associação Recreativa Ju-ventude do Muro (ARJM) continuam de pe-dra e cal no 1.º lugar da série 2 da 2.ª divisão distrital e para isso contribuiu a vitória fren-te o Gondomar Futsal por 3-6, em encontro da 18.ª jornada. Pelas 18 horas deste sábado, 27 de fevereiro, a equipa recebe o CCD Or-dem, no pavilhão gimnodesportivo da Esco-la Básica e Secundária de Coronado e Cas-tro (EBSCC).

Diogo Narciso, cadete da Associação Cultu-ral e Desportiva de Ciclismo (ACDC) da Tro-fa, venceu em Scratch no escalão, no “Critério Alves Barbosa”, realizado no Velódromo Na-cional de Sangalhos – Centro de Alto Rendi-mento de Anadia, a 20 de fevereiro.

O ciclista foi um dos que esteve em evidên-cia na equipa da ACDC, que arrecadou assim a primeira vitória da época. O clube trofense venceu obteve ainda o 2.º lugar por equipas.

A ACDC esteve ainda a representar o país

Ciclista da ACDCvence em Scratch

no Gran Premio Don Benito, no passado fim de semana. “A equipa de juniores estreou-se numa competição internacional, que apesar de ter sido vencida por um atleta britânico, demostrou que os atletas trofenses já se en-contram num bom momento de forma, conse-guindo terminar a prova com o mesmo tem-po do vencedor”, referiu fonte do clube ao NT.

O clube volta à competição este domingo, 28 de fevereiro, para a Taça de Portugal de Sub-23, que começa na Maia. C.V.

Futsal federado

Juvenis de Bougadolideram campeonato

Também a equipa sénior da ARMJ venceu o Moinhos por 3-2, a contar para a 16.ª jorna-da da série 2 da 1.ª divisão distrital, estando em 12.º lugar com 15 pontos. Esta sexta-feira, pelas 21 horas, desloca-se ao reduto do Nú-cleo de Valongo.

No mesmo campeonato, o Grupo Desporti-vo de Covelas perdeu, por 3-1, com o Carva-lheiras, estando em 5.º lugar com 24 pontos. Os covelenses recebem, pelas 21 horas de sá-bado, a Casa do FCP de Rio Tinto, no pavi-lhão gimnodesportivo da EBSCC.

Resultado diferente teve a equipa de benja-mins do Futebol Clube S. Romão, que foram goleados, por 7-1, pela AD Penafiel, em en-contro da série 3 da 1.ª fase do campeonato distrital. Os benjamins, que estão em 10.º lu-gar com dez pontos, recebem pelas 11 horas deste domingo, o CCD Ordem, no pavilhão gimnodesportivo da EBSCC.

Já os infantis de S. Romão perderam, por 2-4, com o Póvoa Futsal, em encontro da 18.ª jornada da série 1 da 2.ª divisão distrital, es-tando em 7.º lugar, com 29 pontos. Os infan-tis deslocam-se ao campo da AR Restaura-dores Brás Oleiro, pelas 16 horas de sábado.

Depois de uma jornada de descanso, a equi-pa sénior feminina da mesma associação vai disputar a última jornada da 1.ª divisão dis-trital. As romanenses, que se encontram em 3.º lugar com 40 pontos, deslocam-se ao cam-po do Barranha SC, pelas 21 horas de sábado.

Juvenis do CR Bougado venceram Moinhos e assumiram liderança da série 3 da 2.ª Divisão Distrital

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DR

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Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

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Ficha Técnica

O Clube de Caçadores da Trofa vai reunir em assembleia geral. A sessão está marcada para o próxi-

S. Martinho de Bougado

José David da Costa GomesFaleceu no dia 17 de fevereiro, com 47 anosSolteiro

Rolinda de Faria LopesFaleceu no dia 18 de fevereiro, com 86 anosViúva de Fernando da Costa Faria

Armando da Costa CaetanoFaleceu no dia 22 de fevereiro, com 67 anosCasado com Maria Albina da Silva Lima

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Dia 2621 horas: Assembleia Munici-pal da Trofa, no auditório Fórum Trofa XXI

Dia 279 horas: Raid fotográfico “Re-descobrir a Trofa”, do Clube Slo-tcar da Trofa15 horas: Duatlo da Vila do Co-ronado, do campo de futebol de S. Mamede do Coronado15 horas: Tirsense B-FC S. Ro-mão

Dia 2815 horas: Procissão do Senhor dos Passos, da Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado15 horas: Arões-Trofense

Dia 0318 horas: Abertura da Feira Anu-al da Trofa

Dia 04Feira Anual da Trofa

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 27Farmácia Ribeirão

Dia 28Farmácia Trofense

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 01Farmácia Nova

Dia 02Farmácia Moreira Padrão

Dia 03Farmácia Ribeirão

Dia 04Farmácia Trofense

A Comissão de Festas Divino Es-pírito Santo, de S. Mamede do Co-ronado, está a organizar um passeio de BTT de 20 quilómetros (dificul-dade média/baixa), a realizar-se no dia seis de março. O início está mar-cado para as 9 horas no jardim da

Os Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

vestiram-se de azul para a prova de atletismo realizada no âmbito das Trofíadas – Jogos Concelhios 2016. De azul porque é a cor da Escola de Atletismo da Trofa (EAT), que par-ticipou com 21 atletas dos 33 par-ticipantes.

Durante a manhã de sábado, 20 de fevereiro, os mais novos, nascidos entre 2001 e 2009, participaram nas provas de Atletismo de Lançamen-tos, Velocidade e Estrada. No esca-lão A, subiram ao pódio os federa-dos Henrique Costa (1.º), Denis Tsy-briuskyy (2.º), Mariana Sá (1.ª), Ca-rolina Martins (2.ª) e Isabel Lopes (3.ª), da EAT. Houve também pódio para os não federados Pedro Silva (1.º) da Escola Básica de Querelêdo, Gustavo Silva (2.º) da EB1 de Que-relêdo e Raquel Silva (1.º) da Asso-ciação de Solidariedade e Ação So-cial (ASAS) de Santo Tirso.

No escalão B, correram os federa-dos Bruno Sá (1.º) e Isabel Martins (1.º), da EAT, e os não federados Pe-dro Arantes (1.º) da EB1 de Paradela, Miguel Santos (2.º) da EB1 Finzes,

A Casa do Benfica da Trofa vai a votos. Está marcada para 4 de mar-ço o ato eleitoral para os órgãos so-ciais da associação. O sufrágio de-corre das 21 às 23 horas, na sede da coletividade, na Rua Dr. A. Pires de

Escola de Atletismo “domina” TrofíadasCom o apoio das associações de pais e desportivas do concelho, realizou-se a prova de atletismo das Trofíadas, na manhã de sábado.

Patrícia Pereira Dinis Araújo (3.º) da EB1 Paranho, Daniela Clad (1.º) e Mariana Mar-ques (2.º) ambas da EB1 de Paranho.

Pelo escalão C participaram os federados Nuno Costa (1.º), Ruben Pinto (2.º), Luís Oliveira (3.º), Ma-riana Costa (1.º), Tatiana Soares (2.º), Vânia Sousa (2.º) e Sofia Alves (3.ª), da EAT, enquanto pelos não fede-rados correu Gonçalo Araújo (1.º) da EB 2/3 Professor Napoleão Sou-sa Marques.

Já no escalão D, além dos não fe-derados José Silva e Diana Ferrei-ra, que ficaram em 1.º lugar pela ASAS, participaram os federados João Abreu (1.º), Ricardo Dias (2.º), Sandra Sá (1.º), Sofia Santos (2.º), Beatriz Maia (3.º), Ana Mota (4.ª) da EAT, Tetyana Gavrysyuk (5.º) do Ginásio da Trofa e Joana Mar-tins (6.º) da EAT.

Alice Oliveira vence Grande Prémio de Atletismo

Além da participação nas Trofía-das, a Escola de Atletismo da Tro-fa esteve presente em outras provas, durante o fim de semana. No sába-do, Sara Faria participou no Cam-peonato Nacional de Sub23 de Pis-

ta Coberta, no Pombal, terminando os 60 metros planos em 21.º lugar, com o tempo de 8,27 segundos, ba-tendo o seu record pessoal.

Já no domingo, a Escola esteve representada por 25 atletas no 17.º Grande Prémio de Atletismo Eira-pedrense, em Fátima. Subiram aos pódios a benjamim Isabel Martins (2.º), a infantil Sofia Santos (3.º), a iniciada Sandra Sá (2.º), a juvenil Alice Oliveira (1.º), a júnior Catari-na Ribeiro (3.º) e a veterana Deolin-

da Oliveira (2.º).Este sábado, 27 de fevereiro, a

EAT vai participar no Campeona-to Nacional de Corta Mato Cur-to (JUN./SEN./VET. e Escolar), a decorrer no Parque das Devesas, em Vila Nova de Famalicão. Já no domingo, vai marcar presença no 2.º Torneio de Atletismo de Pavi-lhão (BENJ./INF.) da Associação de Atletismo do Porto, a realizar-se em Amarante.

Necrologia

Passeio de BTT em S. Mamede Igreja Paroquial de São Mamede do Coronado. No final da ativida-de será oferecido uma bifana e uma bebida. A participação tem um cus-to de cinco euros. Para mais infor-mações deve contactar 933 145 917 ou 934 331 356.

Casa do Benfica da Trofavai a votos

Lima, n.º 185, junto à Escola Secun-dária da Trofa.

As listas candidatas para as elei-ções podem ser apresentadas até às 22 horas de 2 de março, na sede da associação.

Caçadores da Trofa reúnem em assembleia geral

mo dia quatro de março, às 21horas, na sede do clube.

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Atletas subiram ao pódio

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