Edição 569 do jornal O Noticias da Trofa

Semanrio | 22 de abril de 2016 | N 569 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60

PUB

pub

PUB

//PG. 7

//PG. 03

//PG. 3

Corpo de mulher desaparecidaencontrado no rio

Tiago penduraas chuteiras

Cmara quer investir 1 milho nas EN 318 e 104

Desagregao de Santiago e S. Martinho inviabilizada

Assaltaram cantinae roubaram tachos e alface

Coliso na A3 provoca 7 feridos

//PG. 3

//PG. 5

//PG. 7

//PG. 4

//PG. 24

//PG. 20

2 O NOTCIAS DA TROFA 22 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pTAtualidade

Com a ajuda de Zez, um aze-vinho nervoso e triste com os poucos amigos que tem, os me-ninos que frequentam as escolas b-sicas de Estao, no Muro, e de Vila, S. Mamede do Coronado, ficaram a conhecer melhor seis das espcies que esto em vias de extino. N-dia e Toms, de nove anos, alunos de Vila, nomeiam-nos sem gague-jar: Medronheiro, sobreiro, azevi-nho, lobo ibrico, cegonha preta e guia de bonelli.

J Lus, nove anos, da Escola Bsi-ca de Estao, fala como gente gran-de e com emoo: Devemos prote-ger as espcies em vias de extino e nunca as ameaar, porque se elas se extinguem como se ns mor-rssemos um bocadinho, porque a Natureza d-nos tudo o que preci-samos e assim haver um desequi-lbrio e a populao vai ficar triste e desanimada.

Por sua vez, Ema, oito anos, da Escola de Estao, revela alguns conselhos que aprendeu para pre-servar as espcies em perigo: No cortar azevinhos, retirar a cortia do sobreiro s de nove em nove anos e proteger o lobo ibrico.

A lio foi bem aprendida por es-tas e mais cerca de 60 crianas que se comprometeram a tornar-se He-ris de Toda a Espcie e transmitir a mensagem a todos os familiares e

De 1 a 25 de maio, o Frum Tro-fa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, vai

Literria Mente ser, quinze-nalmente, onde a literatura vai ter o seu espao, no nosso jornal e na nossa cidade.

Entendo a leitura como algo pro-fundamente abstrato. Porque mais importante do que a histria em si, mais importante do nmero de p-ginas ou da velocidade com que se l um livro, o que realmente fun-damental a forma como o livro nos faz sentir. E engane-se quem pensa que h livros que so especiais e ou-tros no. Todo o conjunto dos livros, esse sim, um exrcito do bem, pre-parado para nos fazer viajar enquan-to nos sentamos no nosso sof, com um copo de vinho ou um ch. Da que no existam pessoas que no gostam de ler, mas sim pessoas que ainda no encontraram aquele livro que as fez... sentir. A partir desse dia, no haver volta a dar.

Estamos na era das tecnologias, dos filmes, das sries televisivas e o livro tido, muitas vezes, como uma tecnologia ultrapassada. Isto acon-tece porque esquecemos as virtu-des do livro. Quando vemos um fil-me ou uma srie televisiva, estamos a aceitar a viso de algum sobre a histria, sobre os personagens, sobre tudo! Que ditadura, essa. Por muito potico que parea, temos de recu-perar a nossa liberdade, aquela que s o livro nos pode dar. A liberdade de imaginar este ou aquele persona-gem, cenrio, conversa, como bem entendermos.

Mas claro que no nos podemos esquecer do maior aliado da leitura e dessa liberdade. Se, ao ler, nos dada

Heris de palmo e meiopropem-se a salvar espcies

Heris de Toda a Espcie o nome do projeto que a REN - Redes Energticas Na-cionais est a promover. A Escola Bsica de Estao foi um dos pontos de paragem da equipa que leva o programa junto dos mais pequenos, sensibilizando-os para a pre-servao de espcies em vias de extino.Ctia Veloso

amigos sobre a importncia da bio-diversidade.

A iniciativa, promovida pela REN Redes Energticas Nacionais - com o apoio da Quercus, do Instituto de Conservao da Natureza e das Flo-restas e da Direo-Geral da Edu-cao, dirigida a alunos do 3. e 4. ano de escolaridade, comeou nos concelhos da Trofa, Vila Nova de Famalico e Fafe e vai percor-rer o pas.

Alm do teatro que as crianas as-sistiram, houve ainda tempo para jo-gos didticos e plantao de rvores no jardim da escola.

Este projeto tem como objetivo complementar os programas escola-res e dar assistncia aos professo-res para que estes consigam desen-volver atividades mais atrativas em contexto de aula, explicou Marga-rida Ferreirinha, diretora de comu-nicao e sustentabilidade da REN.

Uma vez que a empresa investiu,

recentemente, na instalao de uma rede de alta tenso no concelho, esta iniciativa est integrada nos mais de 20 por cento do investimento da empreitada que so dedicados a mi-nimizar os impactos ambientais des-se projeto. Desse trabalho desen-volveu-se uma srie de conhecimen-tos na empresa que achamos que va-lia a pena partilhar com os mais no-vos, que so aqueles que podem mu-dar hbitos e sensibilizar a comuni-dade para esta problemtica da con-servao ambiental, acrescentou Margarida Ferreirinha. Com esta ao, a REN pretende ainda atrair as crianas para a rea das cincias.

Para facilitar o acesso a todos os contedos, foi igualmente cria-do um site, disponvel em www.he-roisdetodaaespecie.pt, no qual, para alm de materiais didticos para uti-lizao em sala de aula, esto dis-ponveis jogos educativos, curiosi-dades e notcias.

Exposio dos 250 anos da Capela inaugurada a 1 de maio

receber a exposio comemorativa do jubileu da Capela Nossa Senhora das Dores. Esta mostra, inserida no

musicais: Grupo Coral de Rio Moi-nhos (22 de maio), Concerto de Cra-vo (5 de junho), Meninos Cantores do Municpio da Trofa (19 de junho), Concerto de Cravo de Isabel Cala-do (16 de julho) e Coro Capella An-tiqua (30 de julho).

Concerto Orfeo Santhyago

No domingo, realizou-se mais um espetculo cultural na Capela Nos-sa Senhora das Dores. Desta vez foi o Orfeo Santhyago que atuou, no mbito das comemoraes do jubi-leu da Capela.

C.V.

Literria mente

a liberdade de imaginar aquela hist-ria como bem entendermos, que dizer da sensao de escrever a nossa pr-pria histria? Ouo muitas pessoas dizerem no saber o que escrever, di-zerem no ter jeito para escrever... So-mos criadores por natureza. Criemos, ento! Basta escolhermos um dos mi-lhes de pensamentos que temos por dia e pass-lo para o papel. O primei-ro que nos vier cabea! Por parado-xal que parea, o nosso problema que pensamos demasiado, intelectu-alizamos em excesso um exerccio que deveria ser profundamente sim-ples e... libertador, quase catrtico! E talvez estejamos preocupados com a aprovao, daquilo que escrevemos, desta ou daquela pessoa. Vamos es-crever para ns, escrever como parte de ns, como um prolongamento da nossa vida. Num mundo to cinzen-to, no me parece errado colocarmos a nossa imaginao e a nossa criati-vidade ao servio da nossa vida. So-mos ns que a criamos.

Livro da Quinzena: Uma noite no so dias, de Mrio Zambujal, um livro que surpreende pela leveza. A leveza na estrutura, a leveza na cr-tica, a leveza no humor. Raras vezes um livro me fez soltar to genunas gargalhadas. A histria passa-se em 2044 e o autor jura que no se trata de antecipao cientfica. A verda-de que vamos, lentamente, ao lon-go da histria, encontrando pontos de ligao entre o nosso mundo e aque-le, distante, diferente (ser?) de 2044. Porque no comear por aqui? Talvez este seja o livro que o faz, a si, sentir.

Literariamente, estamos conver-sados.

programa cultural organizado pela parquia para assinalar os 250 anos da construo da Capela, pretende

dar uma retrospetiva da histria do templo e assumir-se como um en-contro com a Arte, particularmen-te a partir de uma coleo de pintu-ra contempornea, tendo por base a imagem de Nossa Senhora com Cristo descido da Cruz (Piet).

A exposio tem inaugurao marcada para dia 1 de maio, pelas 15 horas, e contar com uma pales-tra do professor Tedim, a que se se-guir uma visita guiada Capela e concluso com concerto do Coro da S do Porto.

O programa cultural comemora-tivo do jubileu da Capela contem-pla ainda mais cinco espetculos

Meninos aprenderam o hino dos Heris de Toda a Espcie

Csar Alves

Orfeo de Santhyago atuou na Capela

Ant

nio D

iniz

3 2 O NOTCIAS DA TROFA 22 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 ABRIL 2016 O NOTCIAS DA TROFA

pub

O corpo da mulher que es-tava desaparecida desde o dia 12 de abril foi encontrado no Rio Trofa, junto ao Parque das Azenhas, em Santiago de Bou-gado. Jlia Sousa foi encontrada, sem vida, presa num silvado, com o corpo praticamente desnudado, apenas com um soutien. Maria Padro e o marido passavam pelo local onde costumam passear beira rio e procurar lenha quan-do se aperceberam que algo estava preso no silvado a boiar. O meu marido parou a olhar e no disse nada, eu segui caminho, mas pe-

Atualidade Corpo de mulher desaparecida encontrado no rioJlia Sousa estava desaparecida desde o dia 12 de abril e foi encontrada sem vida no Rio Trofa, junto ao Parque das Azenhas.Ctia Veloso rante a demora dele voltei para

trs e pus-me a olhar e apercebi--me de que era um corpo a flutu-ar, relatou Maria Padro, que de-cidiu chamar o proprietrio de um campo contguo para ter a certe-za do que estava a ver.

O alerta aos Bombeiros Volun-trios da Trofa chegou cerca das 20.20 horas e para o local a cor-porao deslocou quatro viaturas e oito elementos. As manobras de resgate do corpo do rio foram di-ficultadas pelo muito lixo exis-tente no rio, explicou Filipe Cou-tinho, segundo comandante dos Bombeiros.

O corpo foi retirado do rio cer-

ca das 22.30 horas e transporta-do para o Gabinete Mdico Legal de Guimares para ser autopsiado.

A Guarda Nacional Republi-cana esteve no local a registar a ocorrncia.

Jlia Sousa tinha 72 anos e foi vista, pela ltima vez, pelo filho,

com quem partilhava a casa na Rua das Fontainhas, lugar da La-goa, Santiago de Bougado, no dia 10 de abril. As buscas comearam dois dias depois, quando o filho alertou a GNR da Trofa. Os Bom-beiros tambm participaram nas buscas, assim como uma equipa

cinotcnica do destacamento da GNR de Penafiel.

Jlia tinha problemas psiquitri-cos e, segundo fonte policial, em janeiro deste ano tinha estado in-ternada no Hospital Magalhes Lemos, no Porto.

Corpo de Jlia Sousa estava preso no silvado

Maria Padro e o marido encontraram o corpo de Jlia Sousa


Quando, na manh de segunda--feira, as cozinheiras da Escola B-sica de Bairros chegaram cantina depararam-se com a falta de muitos instrumentos de trabalho. Duas fri-gideiras, trs tachos, uma mquina de descascar batatas, uma varinha mgica industrial e colheres de sopa tinham desaparecido, assim como trs quilos de alface. A increduli-dade foi maior quando as funcion-rias abriram as arcas frigorficas e verificaram que a carne e peixe ar-mazenada em grandes quantidades para as refeies de quatro dias no tinham sido furtados.

Suspeita-se, pelo facto de o qua-dro eltrico ter sido desligado e as arcas estarem ainda a temperatura muito baixa, que o furto tenha ocor-Quero falar com o senhor srio.

Ter sido desta forma que Joaquim Caetano abordou os que estavam presentes no Talho Salgueirinho, na manh do dia 9 de abril. Joa-quim Caetano procurava o benem-rito que encontrou a sua carteira ca-da entrada do Centro Comercial D. Pedro V e o contactou com o in-tuito de a devolver.

Paulo Salgueirinho estava a en-trar no Centro Comercial, por volta das 8.30 horas, quando se apercebeu da carteira cada. Ao abri-la, alm dos documentos identificativos, do

bastante dinheiro e cartes de crdi-to, encontrou o contacto do seu pro-

Depois de 40 minutos em mano-bras de reanimao a equipa de so-corro conseguiu reverter a paragem cardiorrespiratria de um homem de 48 anos que sofreu um acidente en-quanto trabalhava, numa oficina de reparao de veculos pesados, na Zona Industrial da Carria, na fre-guesia do Muro. O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntrios da Trofa cerca das 17.50 horas de s-bado, 16 de abril. A corporao des-locou para o local uma viatura de de-sencarceramento com dois homens e, com o apoio das equipas da ambu-lncia do INEM da Maia, da ambu-lncia de Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso e da Viatura Mdi-ca de Emergncia e Reanimao de Vila Nova de Famalico, prestou so-corro ao ferido.

Quando chegaram ao local, os

Paragem cardiorrespiratria revertidaem acidente de trabalhoUm homem sofreu um acidente de trabalho numa oficina de veculos pesados, na freguesia do Muro. A vtima entrou em paragem cardiorres-piratria que foi revertida pela equipa de socorro do INEM com o apoio dos bombeiros da TrofaCtia Veloso Bombeiros encontraram a vtima

deitada no cho, tendo j sido reti-rada do camio por colegas e por um trabalhador de uma empresa cont-gua que, recorrendo a um empilha-dor, conseguiu ajudar a levantar a cabine do veculo pesado, que tinha cado sobre a vtima, quando esta es-tava, alegadamente, debruada para o interior do camio e em cima da roda, junto ao motor. Joaquim Men-des, chefe dos Bombeiros Volunt-rios da Trofa, confirmou que, che-gada da equipa, o homem estava prensado entre a cabine e a roda.

Graas s insistentes manobras de reanimao, a equipa de socorro conseguiu estabilizar a vtima que foi transportada para o Hospital de S. Joo, no Porto, apresentando feri-mentos na cabea e no trax.

A GNR esteve no local a registar a ocorrncia.

Assaltaram cantina e levaram tachos e alfaces

rido poucas horas antes de as fun-cionrias chegarem cantina, no en-tanto, esse dado no est confirma-do, pelo que as autoridades no en-jeitam que o delito tenha sido come-tido entre sexta e segunda-feira. Ne-nhuma porta foi arrombada, o que complica as investigaes e torna o caso ainda mais caricato, uma vez que, quem acedeu cozinha tam-bm conseguia andar pelas outras divises onde existe material infor-mtico, que no desapareceu.

Como a escola est a ser alvo de obras, o movimento no interior do edifcio considervel e o acesso s vrias divises da escola facilitado.

A Guarda Nacional Republicana esteve no local e registou a ocor-rncia. C.V.

Encontra carteira e devolveu-a prietrio e telefonou-lhe avisando que tinha encontrado a sua carteira.

E em tempos conturbados, a parti-lha desta histria serve para apelar s pessoas que quando encontrem

qualquer coisa, como uma carteira, que devolvam ao seu proprietrio, tal como a encontraram.

Joaquim Caetano, proprietrio da carteira, mostrou-se muito sensibi-lizado com o ato altrusta. Num mundo em que vivemos e onde a honestidade passou as marcas da rua da amargura, ainda h pessoas como esta. Um homem srio e ho-nesto, revelou ao NT. Joaquim Cae-tano contou que, naquele dia, foi

padaria, ao Centro Comercial D. Pedro V e no se apercebeu de que tinha deixado cair a carteira. Fui para o Porto e deixei o telemvel no carro a carregar. Quando voltei, apercebi-me de que tinha trs ou quatro chamadas do mesmo nme-ro e achei estranho. Liguei de vol-ta e o senhor disse-me que tinha a minha carteira e que me queria de-volver, relatou.

Joaquim Caetano afirmou que l tinha os documentos pessoais, car-tes de crdito e mais de 300 euros em dinheiro. A Trofa tem coisas ms, mas tem gente muito boa, su-blinhou. P.P./C.V.

Manobras de reanimao foram bem sucedidas

5 4 O NOTCIAS DA TROFA 22 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 ABRIL 2016 O NOTCIAS DA TROFAAtualidade

Os elementos eleitos pela coliga-o Unidos Pela Trofa (PSD/CDS-

-PP) na Assembleia de Freguesia de Bougado inviabilizaram a mo-o apresentada pelo Partido Socia-lista para a reavaliao da reorga-nizao administrativa das fregue-sias de S. Martinho e Santiago de Bougado. Na moo, apresentada na sesso ordinria de 15 de abril, os eleitos pelo PS consideram opor-tuno avanar com a restituio s populaes das freguesias autno-mas, uma vez que o atual Gover-no tenciona avaliar a reorganiza-o territorial, estabelecendo crit-rios objetivos, que permitam s pr-prias autarquias aferir os resultados da fuso e corrigir os casos mal re-solvidos. No documento, apresen-tado por Vera Arajo, defendido que a fuso de Santiago e S. Marti-nho um exemplo de uma agrega-o no apoiada pela populao em desrespeito pelas deliberaes das assembleias de freguesia e da As-sembleia Municipal da Trofa, rea-lizada sem atender s caractersti-cas do territrio e que no consti-tuiu uma melhoria do servio pbli-co aos cidados nem garantiu o de-senvolvimento de uma democracia de proximidade e maior participa-o. O comrcio em Santiago de Bougado, nomeadamente no lugar da Lagoa, fechou, a Casa Mortu-ria continua por fazer e a populao quer de volta a freguesia de Santia-go de Bougado, continuou.

A proposta apresentada pela ban-cada do PS sugeria a discusso e vo-tao da moo, mas ainda antes de qualquer votao vrios elementos

PSD/CDS-PP inviabiliza desagregaode Santiago e S. MartinhoOs elementos eleitos pelo PS na Assembleia de Freguesia de Bougado propuseram a aprovao de uma moo para a desagregao de Santiago e S. Martinho, mas a maioria PSD/CDS-PP votou contra. Subscritores da proposta lamentaram ainda a no realizao de uma assembleia ex-traordinria para dar voz populao, como foi proposto pelo presidente da mesa da assembleia.Patrcia Pereiractia Veloso

se pronunciaram sobre ela. Manuel Vilarinho, elemento eleito pela co-ligao PSD/CDS-PP, afirmou que

aquando da reorganizao do ter-ritrio, foi dada a oportunidade aos municpios de se declararem e a Cmara, liderada pelo PS, no se pronunciou. Onde estavam aque-les que, hoje, esto contra estas me-didas?, questionou.

Daniel Loureno, do PS, contra-ps, afirmando que o PS pronun-ciou-se na devida altura na Assem-bleia Municipal e votou contra essa reorganizao. Tivemos opinio, que igual de agora. Somos con-tra, porque a fuso prejudicial para as populaes. As pessoas de Santia-go sentem que esto a ser prejudica-das, porque h muito mais obras para S. Martinho.

Por sua vez, Jernimo Torres, tam-bm do PS, considerou que o presi-dente da Junta de Freguesia no visto em Santiago e defendeu se h possibilidade de fazer a desagrega-o e para ter a conscincia tran-quila, devemos ir ao encontro dos interesses dos bougadenses de San-tiago.

O presidente da Assembleia, V-tor Martins, colocou o ponto a vota-o, que foi reprovado pela maioria sustentada pela coligao PSD/CDS-

-PP. A confuso instalou-se quando, na declarao de voto, Maria Em-lia Cardoso afirmou que a coligao votou contra a discusso e qualquer deliberao da moo, uma vez que consideram extempornea a discus-so deste assunto neste momento, fi-cando a aguardar pelas diretrizes do Governo quanto forma como se ir processar a anunciada avaliao da reforma de 2013. Mas os elemen-

tos eleitos pelo PS contestaram, de-fendendo que houve discusso do tema, participada inclusive pela ban-cada do PSD/CDS-PP, atravs de Manuel Vilarinho.

No entanto, Vtor Martins negou, prosseguindo a Assembleia.

O assunto voltou ao palanque pela voz dos muncipes, no perodo de interveno do pblico. Primeiro foi Filipe Couto Reis, que conside-rou a negociao dos terrenos para a construo da Capela Morturia uma das provas de que Lus Paulo

tem feito muito por Santiago e su-geriu que para saber a vontade do povo tem que se fazer um referendo. Lus Pinheiro, por sua vez, considera que a agregao faz todo o sentido, uma vez que Santiago e S. Marti-nho fazem a cidade e lgico ha-ver um nico executivo para existir coerncia em termos urbansticos.

O presidente da Junta de Freguesia tambm se pronunciou para defender que Portugal no precisa de mais polticos, mas de melhores polticos.

PS queria sesso extraordinria para ouvir populao

Esta moo j tinha sido apresen-tada pelos eleitos do PS a 17 de de-zembro de 2015, mas houve um en-tendimento de todos os membros de que este assunto fosse discutido numa ocasio posterior. Vera Ara-jo lamentou o facto de no ter sido marcada uma assembleia extraordi-nria como ficou acordado para que o pblico falasse primeiro para se manifestar e sustentasse a deci-so final da Assembleia de Fregue-sia. Como no houve assembleia extraordinria nem discusso, os membros eleitos pelo PS solicitaram, ao abrigo da Lei 75 de 2013 que es-tabelece as competncias dos rgos autrquicos, assim como as compe-tncias dos eleitos, para introduzir este ponto a discusso nesta sesso, explicou Vera Arajo.

Vtor Martins, presidente da As-sembleia de Freguesia, contraps, alegando que na ltima Assembleia o acordo foi de que no seria ben-

fico discutir o tema naquela altura e que seria uma das possibilidades a marcao de uma Assembleia Extra-ordinria, com participao do p-blico. No incio de fevereiro, con-voquei os membros do PS e a nos-sa preocupao era que o tema fosse discutido antes da Assembleia Mu-nicipal, para que a deciso lhe pu-desse chegar a tempo, e se a Assem-bleia de Freguesia fosse marcada na primeira quinzena de abril, no ha-via problema e escusaramos de es-tar a convocar uma Assembleia Ex-traordinria, apesar de esta poder ser convocada por um tero dos repre-sentantes da Assembleia de Fregue-sia, requisito que os membros do PS cumprem, argumentou.

No perodo de interveno do p-blico, Pedro Ortiga deixou um la-mento ao presidente da Assembleia pelo facto de no ter sido dada a pos-sibilidade aos fregueses de, eles prprios, se manifestarem sobre a moo. Fica aqui patente que no se deu a voz populao, sublinhou.

Aprovada conta de gerncia de 2015Tivemos uma execuo oramen-

tal de cerca de 90 por cento do que estava previsto. O regozijo partiu de Antnio Barbosa, tesoureiro da Junta de Freguesia de Bougado, na sesso ordinria da Assembleia de Fregue-sia, que aprovou a conta de gerncia de 2015, graas aos votos favorveis dos elementos da coligao Unidos Pela Trofa (PSD/CDS-PP). Os elei-tos pelo PS abstiveram-se.

Antnio Barbosa defendeu que aquela percentagem demonstra a seriedade com que a Junta de Fre-guesia trabalha, mesmo quando se

trata de previses, anunciando ain-da que, entre 1 de janeiro e 31 de de-zembro, houve um fluxo de caixa de cerca de um milho e 170 mil euros e uma poupana de 160 mil euros que transita para o oramento de 2016. Sustentabilidade e solidez financeira foram expresses utili-zadas pelo tesoureiro da Junta para caracterizar a execuo oramental do executivo.

Os eleitos do PS fizeram uma an-lise diferente dos nmeros. Mrio Moreira apontou para uma execu-o oramental de 79,5 por cento e

no foi pior porque a execuo das receitas correntes foi tima. Por ou-tro lado, acrescentou, a execuo das receitas de capital foi muito bai-xa e j tnhamos alertado para isso.

Mrio Moreira referiu ainda que as contas da Feira Anual aparecem misturadas, quando, por uma ques-to de transparncia deviam aparecer isoladas para que se soubesse se deu prejuzo ou lucro. Claro que todos ns j entendemos que para o prxi-mo ano, que de eleies, tudo ir ser melhor, com grandes correes e excelentes execues oramentais,

mas cuidado porque os bougadenses e trofenses j no engolem facilmen-te tudo o que se lhes apresenta e tudo o que se lhes d, sublinhou.

Em resposta, Lus Paulo, presiden-te da Junta de Freguesia, afirmou que comeou a trabalhar para as elei-es desde o primeiro dia. Entrei s 8.15 horas e comecei logo a traba-lhar, afirmou.

Nesta Assembleia de Freguesia, Lus Paulo fez saber que o executivo est em processo de concluso de negociaes com a Fbrica da Igreja de Santiago para a aquisio dos ter-

renos onde ser construda a futura Casa Morturia. Quando questiona-do por Pedro Ortiga, no perodo de interveno do pblico, sobre para quando uma interveno na Estra-da Nacional 104, na zona da Esprela, que tem muitos buracos, Lus Pau-lo respondeu que essa uma obra prioritria e muito brevemente vai acontecer uma interveno por parte da Cmara Municipal. O autarca ga-rantiu ainda analisar a situao das lombas decorrentes de intervenes na EN104, na Lagoa, a Farmcia e a rulote dos kebabs do Raza. C.V./P.P.

Moo de desagregao de freguesias foi rejeitada


Colocado votao, o Rela-trio de Gesto e Contas do Municpio da Trofa relativo ao ano de 2015 foi aprovado com duas abs-tenes do PS. O socialista Maga-lhes Moreira afirmou que se abs-tiveram porque no tm tempo de analisar o relatrio neste espao de tempo que dado. Entregaram-me cerca das 19 horas de tera-feira (12 de abril). At hoje (14 de abril) vo 36 horas, que incluem duas noites. E estando doente no d para uma pessoa ler um documento destes. J digo ler e no analisar, uma vez que so 400 pginas complicadas, sen-do preciso andar para trs e para a frente, frisou.

O presidente em exerccio na C-mara Municipal da Trofa, Antnio Azevedo, esclareceu que o relat-rio apresenta um resultado lquido positivo de quatro milhes e meio, tendo quase um aumento de mais dois milhes e meio, comparativo a 2014. Os excelentes resultados financeiros obtidos vo muito alm das previses estimadas pelo plano

Contas do Municpio com saldo positivoNa sesso de 14 de abril da reunio da Cmara Municipal da Trofa, foi aprovado, com absteno do PS, do Relatrio de Gesto e Contas do Mu-nicpio relativo ao ano de 2015.

Patrcia Pereirade ajustamento. O Municpio afas-tou-se do risco da rutura financeira e no ano de 2015 encerrou o exer-ccio abaixo dos limites de sanea-mento financeiro. Espera-se que esta tendncia prossiga e se mante-nha, completou.

Para Antnio Azevedo estes resul-tados devem agradar a todos, uma vez que, em dois anos, conseguiu--se reduzir divida em dois teros, sendo agora possvel renegociar os crditos, algo que o ano passado no podiam. Por causa do nosso diferencial de endividamento, te-mos capacidade para pedir um em-prstimo para pagar outro emprs-timo, adiantou.

J no perodo antes da ordem do dia, Antnio Azevedo deu conhe-cimento do parecer do Revisor Ofi-cial de Contas sobre o mapa compro-vativo da Regularizao dos paga-mentos em atraso pelo Municpio da Trofa com emprstimo PAEL (Pro-grama de Apoio Economia Local). Segundo o presidente em exerccio, a terceira tranche j foi entregue e deram por concludo o PAEL, sendo que no foi possvel pagar

a algumas empresas que faliram e esto com processos em tribunal.

Foi ainda aprovado por unanimi-dade o relatrio do 4. trimestre de 2015 relativo ao PAEL, com Ant-nio Azevedo a informar que o execu-tivo est a cumprir a execuo do PAEL a um ritmo que at os deixa muito contentes, por conseguirem

ir para o caminho do reequilbrio.

Socialistas contra avaliaodo cumprimento do Direito

de OposioOs dois elementos do PS vota-

ram contra o relatrio de avaliao do cumprimento do Estatuto do Di-reito de Oposio relativo ao ano de 2015. Na declarao de voto, a socia-lista Teresa Fernandes afirmou que votaram contra por, e pelo segun-do consecutivo, no terem sido ou-vidos na elaborao deste relatrio, conforme previsto na Lei, e por, in-clusive, no corresponder verdade o facto de ser entregue toda a docu-mentao solicitada, nomeadamen-te requerimentos entregues em reu-nio de Cmara e que ainda no ob-tiveram resposta.

Raes Trofense

Respondendo a Lus Pinheiro so-bre quais as intenes para as ins-talaes da antiga Raes Trofen-se, Antnio Azevedo adiantou que o Municpio as adquiriu para a re-qualificar e no permitir que nin-gum construa l ou faa uma em-presa. O presidente em exerccio mencionou ainda que a autarquia dispe de sete milhes e 200 mil euros no mbito do Portugal 2020, dos quais tm uma verba estipula-da para as Raes Trofense e para a requalificao da antiga estao de comboios.

Foi ainda aprovada, por unani-midade, a proposta de constituio de uma rea de Reabilitao Urba-na (ARU) na vila do Coronado para que intervenes naquele territrio possam ser financiadas em over-booking ou outras candidaturas, afirmou Antnio Azevedo.

Executivo aprovou subsdios para associaes

Na sesso foi aprovada por una-nimidade a atribuio de subsdio Delegao da Trofa da Cruz Ver-

melha Portuguesa, no mbito da aju-da do refeitrio Porta de Sabores, (quatro mil euros) e de apoios finan-ceiros Escolinha de Rugby da Tro-fa (600 euros) e Associao de So-lidariedade Social do Muro Muro de Abrigo (cinco mil euros).

Por unanimidade foi ainda apro-vado o Protocolo de Colaborao a celebrar entre a Cmara Municipal da Trofa com o Rancho Folclrico da Trofa (1300 euros), o Rancho Et-nogrfico de Santiago de Bougado (1300 euros), a Orquestra de Ritmos Ligeiros da Trofa (cinco mil euros) e a Banda de Msica Trofa (26.750 euros). O executivo tambm apro-vou, por unanimidade, a realiza-o de um protocolo de colabora-o com a Fbrica da Igreja de Al-varelhos para a realizao de obras no Centro Paroquial de Alvarelhos (dez mil euros) e com a Fbrica da Igreja de Santiago de Bougado para a realizao de obras na Igreja Ma-triz de Santiago de Bougado (mil eu-ros), na Capela de Nossa Senhora da Alegria e S. Gens (dois mil euros) e na Capela de Nossa Senhora da Li-vrao (sete mil euros).

O anncio foi feito na reunio de Cmara ordinria de 14 de abril pelo vice-presidente da Cmara Muni-cipal da Trofa, na funo de presi-dente em exerccio, Antnio Azeve-do: as obras no Parque das Azenhas recomeavam na segunda-feira, 18

Obras no Parque das Azenhasno comearam

de abril. No entanto, passou-se se-gunda, tera, quarta e quinta-feira e obras nem v-las. O NT contactou o vice-presidente, que explicou que

os empreiteiros ficaram de levar as mquinas para o local e depois de-tetaram que a maior parte do corre-

dor estava inundado. Eles esto a preparar toda a logstica para come-arem, inclusive entrei em contacto com o consrcio h pouco tempo e disseram-me que mal a logstica es-teja montada, arrancam de imedia-to, acrescentou. C.V.


A Cmara Municipal da Tro-fa prev demorar cinco me-ses a requalificar parte da Estra-da Nacional 104 e da Estrada Na-cional 318, desde a Zona Industrial do Soeiro (S. Mamede do Corona-do. A autorizao prvia para a as-suno de compromisso para a exe-cuo destas empreitadas foi apro-vada, por unanimidade, na reunio de Cmara extraordinria realizada esta tera-feira, 19 de abril.

O valor global previsto das em-preitadas, avanado pela autarquia, de um milho de euros. Na EN 104, a interveno ser feita desde a ro-tunda da escola profissional CEN-FIM at rotunda da Saner, em S. Martinho de Bougado, e na EN 318 circunscrever-se- entre a Zona In-dustrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado, at S. Romo do Co-ronado. Nesta autorizao prvia foi anexada ainda uma interveno na Rua Vicente S Moreira Couto, em S. Martinho de Bougado.

Quase trs milhes para requalificar antiga linha Foi ainda aprovada por unanimi-

dade uma autorizao prvia para

Depois da comemorao, no ms passado, dos 12 anos de ativida-de, uma das maiores associaes do concelho da Trofa, que tem um histrico assinalvel, o Clu-be Slotcar recebeu a visita de uma comitiva da Juventude Socialis-ta da Trofa, liderada por Amadeu Dias, e da Federao Distrital da JS do Porto, liderada pelo presiden-te Hugo Carvalho. A visita durou cerca de duas horas e deu a conhe-cer comitiva socialista o funcio-namento e os propsitos da asso-ciao. Os socialistas que visita-ram o Cube Slotcar ficaram a saber que esta uma associao abran-

O homem, sentado, esperava o indomvel correr do tem-po no seu pequeno estabelecimen-to caf Dlmen naquele domingo de Pscoa junto anta de Pavia, ali, ao lado do museu Manuel Ribeiro de Pavia, casa de pintor maior, um dos grandes do neorrealismo, sem-pre preocupado com o seu povo, so-lidrio com a sua gente. Este o in-terior de Portugal, o Alentejo de-sertificado, rico mas pobre, alenta-do mas montono. Eu, que j vi esta terra a fervilhar, mexer, crescer, ir-radiar, com mgoa, sempre que por l passo, que vejo a esvair-se, a ema-grecer, envelhecendo. Um alenteja-no, j ancio, avanou do seu can-to ao meu interesse, perto do Mar-vo, em S. Antnio das Areias, com quem encetei conversa. A cavaquei-ra, que comeou de espargos e de

espargos acabou, passando pela vida, rompeu a formalidade, reves-tiu-se de amizade e humanidade e acabou em oferta de espargos bra-vos colhidos por aquela alma cari-dosa naquele dia, que os dividiu de forma igual por mim e por ele. Ha-ver maior bondade no mundo?

No passado 26 de Fevereiro de 2016, desloquei-me a S. Pedro da Cova para assistir ao lanamento e apresentao do livro de Daniel Vieira, presidente da Junta de Fre-guesia de Fnzeres e S. Pedro da Cova, militante comunista. O Au-tor teve a gentileza de me convidar. Poderia no o ter feito, mas lem-brou-se de mim, que ningum sou, para alm de companheiro de bata-lha nesta tentativa, s vezes deses-perante, sempre desesperada, mas permanentemente confiante de transformar o mundo para melhor. Tambm um simples gesto. Haver maior bondade no mundo? Intitulou o livro de No Podiam Trabalhar Com Fome que se debrua sobre o movimento grevista mineiro daque-la terra e sobretudo sobre a greve de 1946 nas minas de S. Pedro, de que a SIC apresentou no passado dia 9 de Abril a seguir ao jornal da noite, nos perdidos e achados uma inte-ressante reportagem. O evento con-duz-me na viagem pela unidade e transporta-me para os muitos casos de sucesso de muitas greves e lutas porque resultaram da unidade, ver-dadeira unidade, visceral, intrnseca, fraterna, intensae por motivos e

Cmara quer investirum milho nas EN 104 e 318Executivo municipal aprovou assuno de compromisso para requalificar as estra-das nacionais 104 e 318.

Ctia Veloso

assuno de compromisso pluria-nual para uma empreitada de re-qualificao da antiga linha de com-boio que atravessa a cidade da Tro-fa. Uma vez que, no mbito do Pla-no Estratgico de Desenvolvimen-to Urbano (PEDU), a Autoridade de Gesto do Programa Operacio-nal Regional do Norte 2020 props ao municpio uma dotao financei-ra de 7,2 milhes de euros, a autar-quia priorizou esta obra, orando-a em cerca de 2,86 milhes de euros,

que tem um prazo mximo de exe-cuo fsica estimado de seis me-ses. Mas tendo em conta os proce-dimentos necessrios para a contra-tao pblica, a Cmara Municipal estima que a adjudicao da obra s possa ser feita a partir do ms de setembro. A autarquia preten-de dotar aquele corredor de percur-sos pedonais e ciclveis, garantindo que a interveno projetada deixa-r criadas as condies para a futu-ra implantao do Metro do Porto.

JS visitou Clube Slotcar A Federao Distrital da Juventude Socialista do Porto vai percorrer, durante o ms de abril, os 18 concelhos do distrito do Porto, no mbito do Roteiro JS Participao e Cidadania, com o objetivo de conhecer exemplos de boas prticas de interveno no que juventude diz respeito. Dois de abril foi o dia dedicado ao concelho da Trofa e, a convite da JS Trofa, visitaram o Clube Slotcar. liliana oliVeiraCtia Veloso gente, que cumpre com todos os

pressupostos legais e que conci-lia a vertente associativa, atravs de inmeras atividades desporti-vas, onde se destaca a equipa de bilhar, a equipa vice-campe mun-dial de Slotcar e uma academia de futebol. Alm disso, o Clube Slot-car aposta tambm na promoo da cultura, por exemplo, com diferen-tes concertos ou concursos de foto-grafia. Mas tambm se torna uma associao solidria ao promover iniciativas que ajudam instituies como a Cruz Vermelha e ainda es-tabelece parcerias com a Associa-o de Estudantes da Escola Se-cundria da Trofa. Hugo Carvalho, presidente da Federao Distrital

da Juventude Socialista do Porto, mostrou-se surpreendido com a abrangncia que esta associao tem no concelho. A participao feita atravs de propostas no OPJ (Oramento Participativo Jovem) e nas reunies do Concelho Muni-cipal de Juventude foram conside-radas boas prticas e vo servir

de exemplo para o distrito. Ama-deu Dias, presidente da Juventu-de Socialista da Trofa, corrobora esta afirmao, ao mencionar que o Clube Slotcar servir de exem-plo para muitas outras associaes do distrito, uma vez que trabalha para que os jovens do concelho se sintam estimulados e que aprovei-tem estes novos projetos.

Atanagildo Lobo

CRNICANo podiam trabalhar com fomettulo de um livro de daNiel vieira

Autarquia pretende requalificar EN 318

com objetivos concretos, necessida-des humanas bsicas, como o direito ao trabalho ou o direito a um sal-rio digno, ou, simplesmente, porque os operrios e suas famlias tinham fome. Na fico, baseada na reali-dade, transporto-me do Jubiab e dos Subterrneos da Liberdade de Amado ao At Amanh, Cama-radas de Cunhal, passando por A L e a Neve de Ferreira de Castro. Lembro-me tambm de outros ca-sos, ligados s minas, e s condies miserveis em que viviam todos os que dependiam do trabalho nas mi-nas, como bem nos relata Fernando Namora em As minas de S. Fran-cisco. Ou histrias como daque-les oito assaltantes de 1954 nas mi-nas da borralha em que roubaram duas toneladas de volfrmio para fu-girem para o Brasil com as famlias em busca de nova vida. Foram apa-nhados. Levados a Tribunal. O Juiz chamou-lhes ladres. Um deles re-torquiu que o volfrmio no perten-cia nem aos franceses (que explora-vam a mina) nem a Salazar, mas sim ao povo e se o povo era roubado, o povo e ele que do povo fazia parte, tinha direito a roubar. Obteve pena a dobrar, pela audcia de enfrentar o tribunal fascista.

A todos estes casos de greves en-contra-se ligada a ocorrncia da fome. Curioso que em 1946, os operrios mineiros de S. Pedro da Cova faziam parte das minas no sen-tido muito fsico do termo. Como as instalaes ou os apetrechos, os ope-rrios, como se ainda de escravos se tratasse, eram obrigados a ir traba-lhar pela fora policial. Mas com as galerias alagadas, um calor insupor-tvel, nus, descalos, sem foras, al-guns doentes e com salrios miser-veis, apesar de todas as formas de represso, os mineiros avanaram com a greve, tendo conseguido par-cialmente um aumento salarial para as suas vidas e famlias. No haver maior bondade no mundo que esta de lutar por melhores condies, por mais e melhor vida, mas como nos explica Daniel Vieira, o princi-pal catalisador que releva da qua-se totalidade dos relatos dos minei-ros detidos para interrogatrio pela PIDE era de que no podiam tra-balhar com fome.

Guides, 11 de Abril de 2016


Geringona foi o termo escolhi-do pelo escritor, ensasta e co-mentador poltico Vasco Pulido Valen-te, para definir em 2014 o Partido Socia-lista, e mais tarde foi aproveitado por al-guns polticos para designar os acordos de governo feitos entre socialistas, comunis-tas e bloquistas. Muitos podero no gos-tar, mas outra coisa no se poderia cha-mar a esta unio de facto dos istas mencionados, s para Antnio Costa ser primeiro-ministro, depois de ter tido um forte desaire eleitoral. Chegou ao poder por becos e atalhos, que muitos portu-gueses desconheciam. a atratividade do poder a funcionar no seu melhor esti-lo geringonado!

A geringona est a desconchavar--se toda e parece que ainda anda, s que no foi feita para andar e, por este andar que no anda, est a abrir as portas a um novo resgate, a originar uma nova inter-veno externa. Sem exportaes e sem investimento externo, que estavam num ritmo de crescimento assinalvel, no vai ser o consumo privado a puxar pela economia, pois no h consumo privado, como se tem verificado. Infelizmente a inevitabilidade que comeou a desenhar-

-se logo aps as ltimas eleies. uma falsa viragem da pgina da austeridade.

O Ministro das Finanas, Mrio Cen-teno, j avisou os parceiros da geringon-a que no h margem para medidas de apoio quer social, quer economia, pois as regras do tratado Oramental da UE so muito rgidas, o que no permite ao governo socialista esticar a corda ou ter expetativas demasiado otimistas. Afinal, a poltica de austeridade vai ser para con-tinuar. No surpresa nenhuma!

Poder Antnio Costa ter do seu lado uma comunicao social favorvel e ge-nerosa para com as suas polticas e os seus ministros e dizer que h estabilidade go-vernativa para quatro anos, que ningum acredita, mas comea a ser mau demais para se fingir que no se passa nada. Pas-sa-se muita coisa negativa, e quem o diz no so s os partidos da oposio, pois as entidades, nacionais e estrangeiras, conhecedoras dos indicadores que esto em constante derrapagem afirmam que a economia do pas est estagnada, ou pior do que isso est a retroceder. Portugal vai na direo errada. A situao crtica da economia e das finanas pblicas portu-guesas uma realidade que no pode ser escamoteada.

As previses do Banco de Portugal (BdP), do Fundo Monetrio Internacional (FMI), da Comisso Europeia (CE) e do Instituto Nacional de Estatsticas (INE) so ms demais, que deixam os portugue-ses intranquilos. J no bastava ser o d-

O desafio captar o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, aproveitando os vrios elementos que o local dis-pe, especialmente a Capela Nossa Senhora das Dores, que este ano as-sinala os 250 anos desde o incio da sua construo, e estar aberta e dis-ponvel para registos fotogrficos. O horrio escolhido para o concurso vai permitir registar imagens de dia, com o pr do sol e noite.

Esta a segunda iniciativa do g-nero do Clube Slotcar da Trofa. Em consequncia do raide fotogrfico, que teve muito xito, surge este con-curso, que queremos ver repetido ao longo do tempo, explicou o presiden-te da coletividade, Joo Pedro Costa.

Como se trata de uma competi-o, h prmios para oferecer aos autores das melhores fotografias: 300 para a melhor imagem da ca-tegoria geral e 400 a dividir para a

Melhor Fotografia e para a Foto-

Uma das principais causas de morte ou incapacidade, em Por-tugal, que ataca silenciosamente, vai ser o primeiro tema de um ci-clo de conferncias organizadas pela Associao Recreativa Ju-ventude do Muro. Falamos do Aci-dente Vascular Cerebral (AVC). A atividade tem lugar no salo no-bre da Junta de Freguesia do Muro, no dia 22 de abril, s 21.30 horas, com a participao da Associao Nacional do AVC. "Somos Asso-ciao Nacional AVC" e "O AVC do Corpo,Mente e Emoes" vo ser alguns dos tpicos abordados. A entrada gratuita. L.O./ C.V.

Concurso de fotografiapromove Parque Sra das DoresSe gosta de fotografia, quer participar num convvio entre amantes desta arte e ain-da habilitar-se a ganhar prmios, ainda h lugares para o concurso que o Clube Slo-tcar da Trofa vai promover este domingo, 24 de abril, entre as 19 e as 22 horas. Ctia Veloso

grafia Divertida.A avaliao das fotografias ser

feita de duas formas: uma por vota-o online na pgina do Facebook do Clube, que representar 25 por cento, e a outra pelo veredito de um jri composto pelo presiden-te do Clube, Joo Pedro Costa, por Luciano Lagoa, proco de S. Mar-tinho de Bougado, e por um profis-sional de fotografia e comunicao. Os vencedores sero conhecidos a

13 de maio.Segundo Joo Pedro Costa, os ob-

jetivos desta iniciativa passam por proporcionar o convvio salutar en-tre as pessoas que gostam de foto-grafia e promover o concelho da Trofa, em especial o Parque Nos-sa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

Cerca de 30 pessoas j esto ins-critas no concurso, mas todos os in-teressados podero participar des-de que, no dia, apaream, cerca das 18 horas, na sede do Clube, junto Academia Municipal Aquaplace.

O nmero de participantes se-cundrio. No por a que aferimos o xito da atividade, mas sim pelo ambiente que possa ser vivido nes-se dia, salientou Joo Pedro Costa.

A ajudar esto as previses mete-orolgicas, que no apontam para chuva no domingo. O concurso fo-togrfico conta com o patrocnio do Restaurante Braguinhas, Carfast e Body&Skin.

AVC em palestrano Muro

Jos MariaMoreira da Silva

CRNICAA geringonA est A desconchAvAr-se

fice a ter uma derrapagem significativa, mas tambm todo o modelo de cresci-mento previsto pelo governo que amea-a desmoronar-se como um baralho de cartas. Nem mesmo a preciosa ajuda da baixa do preo do petrleo elimina a hip-tese da governao socialista ter um pla-no B com mais austeridade. Vo ser ne-cessrias medidas adicionais para atin-gir a meta do dfice de 2,2% do PIB que o governo fixou. A crise financeira est de novo espreita!

No se vislumbram polticas governa-mentais de apoio economia, muito me-nos um ataque cerrado pobreza, ao de-semprego, precariedade e dos falsos recibos verdes. O governo socialista d mostras que o ciclo da emigrao, que tanto se falou, est para durar, contra-riando todas as promessas eleitorais fei-tas pelos socialistas e pelos seus parcei-ros que assinaram os acordos de governo.

A aposta do governo socialista, para es-conder as suas incapacidades criticar a anterior governao dizendo que deixa-ram buracos escondidos nas contas do Es-tado e tambm deixaram as contas ar-madilhadas. Fazem o que tanto critica-ram a governao anterior de fazer, que criticar o passado. a mesma msica, para mal dos nossos pecados!

Antnio Costa at tentou mudar o ADN original do PS, mas comeou a gover-nar vista, e muito mal, pois no con-segue aliar o rigor financeiro obrigat-rio com crescimento, emprego e justia social. Atente-se s previses do cresci-mento da economia para este ano de ape-nas 1,5% (BdP) ou 1,4% (FMI), acompa-nhado de uma previso de investimento revista em baixa de 0,7%, muito abaixo dos 3,7% registados em 2015, no gover-no anterior das injustificadas medidas de austeridade. No preciso muito mais, para se verificar o que est a fazer a ge-ringona economia do nosso pas. Qua-se tudo se est a deteriorar e o pior que tudo isto era expectvel.

Por agora, no vou criticar mais a go-vernao socialista, pois pode vir o Jor-ge Coelho ameaar-me dizendo que quem se mete com o PS leva ou mes-mo o Joo Soares a anunciar que mereo levar umas bofetadas, e eu tenho uma cara que penso no ser merecedora de ta-manho despudor. o pensamento domi-nante que assim reage s crticas que lhe so feitas; a falta de princpios, a cretini-ce, a estupidez e a falta de cultura demo-crtica instalada nalguns polticos portu-gueses que me diz para parar. Talvez seja o to apregoado tempo novo, que me convida a dizer basta!

[email protected] www.moreiradasilva.pt


As Jornadas Positivas parti-ram de uma iniciativa da ASAS (Associao de Solidarieda-de e Ao Social de Santo Tirso), da Cruz Vermelha Portuguesa e da Associao Empresarial do Baixo Ave (AEBA), e esteve inserida no projeto CDLS Trofa 3G Motor de Oportunidades. Para pr a ativida-de em prtica, a comisso organiza-dora contou tambm com a colabo-rao de 17 alunos das escolas de S. Romo e Alvarelhos. So eles que do o impulso e que nos dizem o que fazer, ainda que estejamos sempre na retaguarda, so eles os respons-veis pela organizao, esclareceu a colaboradora da ASAS, Adriana Rosa. Estes jovens inscreveram-se por iniciativa prpria e so muito interessantes e interessados, com grande proatividade e vontade de fazer as coisas e isso de louvar, acrescentou.

Pedro Oliveira um desses jo-vens. Com 13 anos, o jovem de S. Romo quis integrar a organizao desta iniciativa por achar que ia ser

Os ces da Villa Zadones, de San-tiago de Bougado, continuam a so-mar prmios. Na 13. Exposio Ca-nina Nacional das Caldas da Rainha, no dia 16 de abril, Jocker del Norte sagrou-se Campeo Jovem de Portu-gal, ao conseguir os prmios de me-lhor jovem macho, melhor macho e

Atividade focou a preveno do consumo de lcool, droga e tabaco

Jornadas Positivas incentivam ao consumo da felicidadeS consumo felicidade! Foi este o ponto de partida para uma iniciativa dedicada aos mais jovens que teve como objetivo prevenir o consumo de lcool, droga e tabaco na adolescncia. O Frum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, foi o palco destas Jornadas Positivas, que ao longo do dia 16 de abril contou com vrias atividades. LiLiana OLiveiraCtia veLOsO divertido, mas tambm para aju-

dar os jovens que esto em perigo. Como ele, Joana, de Vilar de Luz, tambm se inscreveu. Gosto de ex-perimentar coisas novas e achei uma ideia interessante, afirmou. Para esta jovem de 15 anos, h muitas atividades que se podem fazer, em vez de se consumir lcool. A jovem de S. Romo, Vanessa Martins, tem 15 anos e v nesta iniciativa a possi-bilidade de ajudar no que for preci-so. Se esses jovens precisarem de conversar, ns estamos c para isso, sublinhou. Esta voluntria conside-ra que este projeto contra o lco-ol, a droga e o tabaco quer passar uma mensagem a um pblico espe-cfico: Aos jovens que esto a co-mear a entrar nos vcios. Desis-tir no soluo. As pessoas devem consumir menos e ter mais felicida-de na vida, rematou.

O atleta de desporto adaptado, Joo Correia, deu incio s Jornadas Positivas e falou aos participantes dos constrangimentos do seu dia a dia e de, ainda assim, continuar a ser uma pessoa lutadora. Mesmo depois de uma leso, ele conseguiu

continuar o seu percurso, acrescen-tou Adriana Rosa. Snia Fernandes, presidente da escola de voluntaria-do Pista Mgica, tambm mar-cou presena nestas Jornadas e fa-lou sobre a importncia do volun-tariado, mencionou a colaborado-ra da ASAS. Alm disso, ao longo do dia, houve ainda tempo para al-guns jogos de equipa e uma aula de zumba e de bodycombat com os pro-fessores do Aquaplace. Estas foram as primeiras de trs Jornadas que esto previstas nos prximos dois anos, ou seja umas Jornadas Positi-vas por ano. A par disto, vai reali-zar-se uma curta metragem, um tor-neio interescolar e uma revista, in-formou Adriana Rosa.

Para saber mais sobre estas aes pode acompanhar o site, ainda em construo, trofa3G.pt, e a pgina do Facebook, CDLS Trofa 3G Mo-tor de Oportunidades.

Sesso dedicada adolescncia e preveno de

comportamentos de risco

A Junta de Freguesia de Bougado recebeu, no dia 19 de abril, uma ses-so dedicada adolescncia e pre-veno de comportamentos de ris-co, dinamizada pela Delegao da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, no seguimento do CLDS Trofa 3G

Motor de Oportunidades. Tnia Figueiredo ministrou a sesso que,

segundo os participantes, teve inte-resse e ajudou a desmistificar alguns preconceitos e comportamentos dos adolescentes, informou a organiza-o. A formadora denotou elevado interesse nos participantes, afir-mando que estes foram muito par-ticipativos. A Delegao da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa con-sidera estas sesses muito impor-tantes e espera que mais entida-des demonstrem interesse, para que possa realizar as mesmas de forma descentralizada e ir ao encontro de cada realidade.

Formao intensiva sobre a capacitao recursos

humanos para os problemasdo sculo XXI

Dezasseis tcnicos de interven-o social e comunitria do conce-lho da Trofa reuniram-se, nos dias 15 e 16 de abril, na Casa da Cultu-ra, para uma formao intensiva de 18 horas, acerca dos recursos hu-manos para os problemas do sculo XXI enquanto agentes de mudana na comunidade. O desafio foi lan-ado pela CLDS Trofa 3G Mo-tor de Oportunidades, que acredita que este espao formativo permi-tiu a aquisio de novas formas de

interveno. A formao foi dina-mizada por Isabel Azevedo, Master Practitioner em PNL e Master Coa-ch Trainer, que abordou temas como: Rapport, Metamodelos, Milton Mo-del, avaliao e renovao do siste-ma de convices, nveis neurol-gicos e avaliao de valores. A ini-ciativa foi, segundo a organizao,

avaliada positivamente por todos os participantes e pela formadora.

Jocker del Norte da Villa Zadonespremiado em exposies caninas

melhor da raa. Jessy da Villa Za-dones conseguiu a distino como a melhor fmea.

Jocker del Norte conseguiu ain-da o ttulo de jovem promessa 2016 na 6. Exposio Canina Interna-cional, que decorreu no dia seguin-te, nas Caldas da Rainha, tendo sido

igualmente o melhor jovem macho, o melhor macho e o melhor da raa. Jocker del Norte foi ainda distin-guido como o 3. melhor jovem da exposio.

Jessy da Villa Zadones conseguiu, tambm nesta competio, o prmio de melhor fmea.

Jornadas Positivas foi uma atividade da ASAS

Camisolas, calado, calas e ou-tros artigos para homem, senho-ra e criana a dois euros. O Mega Feiro est de volta. Esta uma iniciativa da Delegao da Tro-fa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) que se repete a 30 de abril, entre as 9.30 e as 18 horas, na loja da instituio, ao lado do Lrio Amarelo, no centro da cidade. Ao adquirir artigos vai ajudar a De-legao da Trofa da CVP a anga-riar fundos para dar continuidade ao trabalho dirio. Atualmente, a instituio serve todos os dias 63 refeies na cantina social e, este ano, j apoiou cerca de 194 pes-soas em situao de emergncia

Mega Feiro da Cruz Vermelha

est de volta


O verdadeiro sobe e desce do preo dos combustveis leva os automobilistas a fazer contas vida e a procurar formas de economizar as idas ao posto de abastecimento. Para tal, h algumas regras de ouro que o podem ajudar a poupar cerca de 300 euros em

combustvel por ano. Saiba que se conduzir por antecipao, evitando travagens bruscas e ace-leraes desnecessrias, e se optar por mudanas mais altas, para baixar as rotaes e man-ter a velocidade constante, vai reduzir o consumo. O mesmo vai acontecer se antecipadamen-te perceber que o trnsito vai abrandar e tirar o p do acelerador, um gesto que vai fazer com que o motor reduza ao mnimo o consumo de combustvel. No deixar o carro em ponto mor-to nas descidas e analisar os consumos tambm vo ajud-lo a controlar os gastos. A atitu-de que tem face ao seu carro vo ajud-lo a reduzir a fatura do posto de abastecimento, bem como a emisso de gases. Alm disso, saiba que deve moderar ou desligar o ar condicionado que, de acordo com o EcoDrive, quando est ligado, para reduzir temperaturas acima dos 25 graus, o consumo do combustvel sobe mais 20 por cento. Se puder, evite peso desnecessrio no carro, uma vez que um peso de 100 quilos num carro de uma tonelada e meia representa

Companheiro de estrada

De todas as cores, para todos os gostos e feitios. Nunca na altura das primeiras experincias se imaginava que o automvel se

tornaria to presente na vida das pessoas. Hoje, para muitos, quase indispensvel. Companheiro de aventuras, est presente em

grandes viagens, levando-nos aos destinos mais marcantes e presenciando momentos importantes, como a maioridade e as pri-

meiras lies de conduo. Acolhe-nos depois de grandes noitadas, a nossa companhia no regresso a casa e o primeiro a dar-

-nos msica pela manh. J nos viu chorar e sorrir. E sempre difcil dizer-lhe adeus, depois de anos de partilha. Por isso, nesta

edio do jornal O Notcias da Trofa temos para si algumas dicas que o vo ajudar a tratar melhor deste seu companheiro e contri-

buir para a sua longevidade . Porque, quando estamos ao volante, temos a nossa vida e a dos outros automobilistas nas mos. Por

isso, precisamos de ter a certeza que a segurana do nosso veculo tambm a nossa segurana.

Uma conduo eficiente vai poupar o seu automvel um consumo adicional de 6,7 por cento, aumento que no final do ano lhe pode custar mais cem euros em combustvel. A presso certa dos pneus, alm de diminuir o desgaste do pneu, permite poupar combustvel devido ao menor atrito. Alm disso, se no ultrapassar as 2500/ 3000 rotaes nos motores a diesel e as 3000 nos motores a gasolina o consumo ser menor.

No inverno, no momento de ligar o carro, no force o motor nos primeiros minutos de con-duo e deixe-o atingir a temperatura ideal de funcionamento. Em paragens demoradas deve desligar o motor, alm de poupar combustvel est a contribuir para um ambiente mais saud-vel. A propsito disto, hoje em dia, j h automveis com sistema de start and stop, em que o motor se desliga automaticamente ao carregar na embraiagem. Tal como as pessoas, os au-tomveis tambm precisam de ser tratados. Por isso, no esquea os perodos de manuteno aconselhados pelo fabricante.

Controle regularmente os nveis do leo do motor, a direo e a presso dos pneus, uma vez que fora dos valores regulares estes componentes vo provocar o aumento da resistncia ao rolamento e do consumo.

A u to m ve is

pub

11 10 O NOTCIAS DA TROFA 22 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 ABRIL 2016 O NOTCIAS DA TROFAAutomveis

1. Conduza com cuidado todos os dias. A conduo defensiva ajuda o condutor a zelar pelo bem-estar do seu veculo, algo que vai reduzir as visitas ao mecnico.

2. Abastea em estaes de servio confiveis. Ainda que o preo seja mais caro, deve abas-tecer o seu veculo numa estao de servio da sua confiana, uma vez que algumas estaes de servio no tm filtros de bomba, o que faz com que o combustvel seja mais sujo.

3. Conduza apenas com a chave do veculo na ignio. Um nico porta-chaves com muitas chaves pode ser prejudicial para o seu automvel, havendo a possibilidade de danificar a ignio.

4. Avalie o consumo do automvel. Faa a mdia dos consumos de combustvel do seu vecu-lo, porque muitas vezes so o indicador de que algo no est a funcionar nas devidas condies.

5. Proteja o automvel durante uma longa paragem. Se vai imobilizar a viatura durante um longo perodo de tempo, resguarde-o num local seguro. Deve ainda encher o depsito, para que este no ganhe ferrugem no tanque, e desligar os cabos da bateria, para que esta no des-carregue. E, no caso da viatura ficar num espao ao ar livre, deve lav-la e encer-la para a proteger do desgaste do exterior.

6. Proteja a pintura do automvel e estacione sombra. A tinta a primeira linha de defe-sa da viatura contra as adversidades meteorolgicas e protege o veculo da ferrugem. Por isso, deve ter especial ateno com os raios ultravioleta, uma vez que estes desgastam e corroem a tinta. Estacione num local resguardado, de forma a evitar a exposio prolongada ao sol.

7. Retoque as falhas na pintura. Ao faz-lo saiba que est a proteger o seu veculo e a im-pedir a oxidao dos metais.

8. Verifique o fluido dos traves. Todos os meses deve verificar o estado dos traves do seu carro, e certificar-se de que esto a funcionar a 100 por cento. O fluido dos traves em con-tacto com o ar pode absorver a humidade e provocar a sua ineficcia. A humidade pode tam-bm danificar o sistema ABS e romper as linhas de traves pelo interior, uma vez que o sis-tema de traves anti-bloqueio sensvel humidade.

9. No exceda a capacidade de carga do automvel. No manual pode encontrar o peso m-ximo que o seu veculo pode carregar. Ao exceder esse limite est a desgastar todas as peas.

10. Verifique o estado dos guarda-lamas. Este um dos acessrios mais frgeis mas tam-bm um dos mais importantes no automvel, uma vez que impedem que a gua entre no mo-tor. Por isso, devem sempre estar em bom estado.

11. Encha o depsito do para-brisas com lquido apropriado. Alm de deixar o seu veculo a

Faa assinatura anual por 22,50 eurose receba o jornal comodamente em casa

como proporcionar uma vida longa ao seu automvel

brilhar, a gua no aconselhvel, porque, por exemplo, no inverno, pode congelar. 12. Verifique o estado das mangueiras do automvel. De dois em dois meses, quando o car-

ro estiver frio e desligado, deve verificar o estado das mangueiras do seu veculo. Caso detete alguma anomalia, como uma mangueira partida, demasiado rija ou algum barulho estranho deve proceder substituio imediata.

13. Ligue o ar condicionado no inverno. Para manter o sistema de ar condicionado em con-dies deve lig-lo durante o inverno. Assim, o fluido refrigerante circula e vai manter os se-los macios e maleveis para os dias mais quentes das estaes que se seguem.

14. Verifique os cintos de segurana com regularidade. Deve avaliar em que estado est a tenso exercida pelos cintos de segurana. Quando estes esto excessivamente apertados, pode conduzir ao desgaste suplementar de outros componentes e acessrios, como o compres-sor ou da direo assistida.

15.Verifique a bateria com regularidade. Deve avaliar o estado da bateria de modo a aumen-tar a sua durabilidade. Para isso, deve mant-la limpa e limpar os parafusos. Se a sua bateria tiver tampas, deve retir-las e verificar o nvel dos eletrlitos, se estiverem abaixo das placas da bateria deve acrescentar gua destilada at repor os nveis.

16. Verifique a direo do lquido de alimentao. Todos os meses, com o carro quente, deve verificar a direo do lquido de alimentao. Se o nvel for baixo, deve inspecionar o estado das mangueiras e das bombas para se certificar de que existe fuga.

O automvel , muitas vezes, companheiro de aventuras. Por isso, so muitos os automobilistas que nutrem pelos seus veculos uma estima e afei-o inquestionvel. Se quer ter o seu automvel em boas condies por muitos e bons anos saiba que h alguns aspetos que deve ter em ateno:

12 O NOTCIAS DA TROFA 22 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pTAutomveis

1. Verifique o desgaste dos pneus. Se de-tetar algum desgaste irregular dos pneus, deve substitui-los e alinhar a direo do au-tomvel.

2. Avalie o relevo dos pneus. Preste aten-o profundidade do relevo dos pneus e

Preste ateno aos pneus do seu veculoViajar sempre um momento de descontrao, mas deve faz-lo em segurana e confortavelmente, para isso deve ter em ateno o estado dos pneus do seu veculo. Deixamos-lhe nesta edio algumas dicas:

veja se est de acordo com o limite legal (1,6 milmetros para automveis ligeiros).

3. Faa a rodagem dos pneus. Ao rodar os pneus est a distribuir uniformemente o seu desgaste. Se for necessrio a colocao de novos pneus deve coloc-los no eixo trasei-

Atualize a sua assinatura

anual

pub

ro, para que o condutor possa ter um maior controlo dos movimentos do carro.

4. Compre pneus usados. Se a utilizao dos pneus no for intensiva e regular, prefi-ra pneus usados, pois os resultados vo ser idnticos e vai poupar dinheiro.

5. Aperte bem os tampes. Caso no este-jam bem apertados, os tampes podem sair em andamento.

6. Verifique o alinhamento. A cada 50 mil quilmetros deve alinhar as rodas do sei ve-culo, este gesto vai garantir uma maior du-rabilidade dos pneus.

7. Mantenha as tampas nas vlvulas dos pneus. A ausncia das tampas nas vlvulas vai deixar o pneu mais suscetvel a ter uma fuga, pela acumulao de sujidade e humi-

dade na vlvula, provocando o esvaziamen-to do pneu.

8. Mantenha os pneus calibrados. A pres-so de ar dos pneus deve ser verificada uma vez por ms ou antes de uma viagem longa. Para tal, os pneus devem estar frios.

9. Lubrifique as porcas dos pneus. Desta forma, em caso de furo, vai conseguir subs-tituir facilmente o pneu, no caso de no as lubrificar o risco de enferrujarem maior.

10. As temperaturas exteriores afetam a presso dos pneus. No caso de haver mu-danas radicais de temperatura exterior, os pneus tendem a perder presso. Assim, se vi-ver num local com muita variao de tempe-ratura, deve verificar com mais frequncia a presso dos pneus do seu veculo.

13 12 O NOTCIAS DA TROFA 22 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 ABRIL 2016 O NOTCIAS DA TROFAAutomveis

A inspeo automvel peridica obrigatria, tendo como prazo limite para a sua rea-lizao o dia e o ms correspondentes matrcula, devendo ser realizada com a pe-riodicidade determinada por lei. O objetivo desta inspeo confirmar as condies de fun-cionamento e segurana do veculo, de acordo com as suas caractersticas originais homolo-gadas ou resultantes das transformaes autorizadas nos termos do artigo 115. do Cdigo da Estrada. No que diz respeito a matrculas estrangeiras, saiba que a inspeo s vlida no pas de origem. O veculo pode ser levado inspeo por qualquer pessoa, desde que apresente os documentos necessrios, nomeadamente o livrete e ttulo de registo de propriedade, ou o documento nico automvel (DUA), e a ficha da ltima inspeo. No caso dos documentos estarem apreendidos saiba que deve apresentar uma guia emitida pela polcia onde conste a afirmao: vlido para IPO. Caso contrrio, a pessoa deve entrar em contacto com o cen-tro onde pretende fazer a inspeo antes da data da mesma. Se se tratar de extravio da ficha ou do selo da ltima inspeo pode ser emitida uma segunda via, a ser requerida no centro em que a ltima inspeo foi realizada. O valor da segunda via do documento tem um cus-to de 2,88 euros. As cpias dos documentos no so vlidas para levar o veculo inspeo, uma vez que a lei obriga que o automvel se apresente inspeo com a documentao ori-ginal. Todos os documentos em questo devem sempre acompanhar o veculo, por isso deve precaver-se ainda que no seja altura de levar o automvel inspeo.

A inspeo realizada por um inspetor licenciado para o efeito, e visa avaliar, alm dos documentos, o sistema de iluminao e visibilidade, o sistema de suspenso e o de travagem, o alinhamento da direo, a inspeo de emisso de gases, e a verificao do estado do ve-culo e dos equipamentos obrigatrios. Se possuir um veculo ligeiro saiba que o valor a pa-gar pela inspeo ser de 30,54 euros, se for um pesado vai pagar 45,72 euros e reboques e semi-reboques pagam 30,54 euros. No caso das anomalias registadas obrigarem a reinspe-o vai pagar mais 7,66 euros. Este procedimento importante para garantir a sua seguran-a na estrada, mas tambm a dos outros automobilistas. As despesas da inspeo do vecu-lo podem entrar no IRS anual, na categoria despesas gerais familiares, desde que solicite a fatura com o nmero de contribuinte. Alm desta, outras despesas podem ser deduzidas no IRS se foram inseridas na categoria reparaes de automveis do portal e-fatura, aqui in-cluem-se as quantias suportadas com a manuteno e a reparao do veculo. Como a inspeo no se trata de um servio de reparao, o valor pago no pode ser deduzido nesta categoria.

Leve o carro inspeo e deduza no IRS

14 O NOTCIAS DA TROFA 22 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

O Imposto nico de Circulao (IUC) calculado de acordo com diferentes aspetos do veculo, nomeadamente: emisses de dixido de carbono (CO2), idade, combustvel e cilindrada do motor. O clculo do valor a pagar para veculos at 30 de junho de 2007 de-liberado em funo da cilindrada e da idade. Acresce uma taxa aos veculos a gasleo. Para os veculos com matrcula posterior a 1 de julho de 2007(inclusive) o clculo engloba a cilin-drada e a emisso de CO2, multiplicando-se o coeficiente em funo do ano de matrcula: 1 para automveis de 2007; 1,05 para os de 2008; 1,10 para carros de 2009; 1,15 para as viatu-ras de 2010 em diante.

O IUC deve ser pago entre o incio do ms anterior ao ano da matrcula portuguesa e o fi-nal do ms da matrcula. pago anualmente e a autoridade tributria exige o pagamento ao sujeito passivo em nome de quem o carro est registado na conservatria.

Em 2016, o valor do IUC subiu em comparao com o ano de 2015, um acrscimo na or-dem dos 0,5 por cento, tanto para os veculos da categoria A, matriculado at 1 de julho de 2007, como para os veculos registados depois dessa data.

Tudo sobre o Imposto nico de Circulao

Font

e: ww

w.ec

onom

ias.p

t

Automveis

Veculos Matriculados antes de 01-07-2007


A adrenalina, a velocidade e a percia inva-dem Santo Tirso na noite de 29 de abril em mais uma edio do Rali de Santo Tirso, numa organi-zao do CAST, com o apoio da Cmara Munici-pal de Santo Tirso e superviso da Federao Por-tuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK). O teatro das operaes mantm-se junto Cmara Municipal de Santo Tirso, principal patrocinador da prova com as partidas/chegadas, o parque fechado e as neutralizaes a terem lugar em frente ao edifcio do Municpio, mas o parque de assistncia fica, este ano, localizado no Parque da Rabada, em Burges.

O presidente do CAST, Carlos Guimares, destaca o esforo em apresentar um traado revisto, que sem

ser de todo uma novidade, muda em relao s edies anteriores. Sen-do um rali disputado numa zona de forte densidade populacional, no temos muitas mais opes, mas podemos sempre mudar algumas coisas em funo do feedback que os participantes nos do, adiantou.

A super-especial de sexta-feira noite apresenta um novo local de partida na periferia da cidade, as-sim como uma extenso para uma rotunda na Avenida de Sousa Cruz, mantendo, no entanto a passagem para a outra margem do Rio Ave e a avenida frente ao Museu Abade Pedrosa, com o jardim do Parque D. Maria II a servir de bancada.

O troo da Serra de sbado este

Rali chega a Santo Tirso a 29 de abril

ano eliminado e substitudo pela classificativa "Mou-rinha/Hortal", com a particularidade de este traado recuperar a passagem pelo "Stop" em Cabanas, Mon-te Crdova, como acontecia nos anos 90. O troo As-suno/Valinhas similar ao utilizado nas edies an-teriores, mas inverte o sentido ao passar a subir a EN 319 e descer pelo lado de Valinhas.

A inscries terminam esta sexta-feira, 22 de abril, s 22 horas, e a lista de inscritos divulgada j na se-gunda-feira.

Os pilotos chegam terra dos jesutas a 29 de abril e percorrem as ruas, para delrio dos fs dos desportos motorizado, at sbado, com a pro-va a contar para o Campeonato Regional de Ralis do Norte . As inscries ainda podem ser feitas durante esta sexta-feira, 22 de abril junto da organizao que mais uma vez do CAST Clube Automvel de Santo Tirso, que conta j com 58 equipas inscritas.

Automveis


A professora de fsico-qumica lanou o repto e quatro alu-nos quiseram agarr-lo, mas s trs tiveram oportunidade, pois tinham mdia de cinco disciplina nos pe-rodos anteriores. Entre eles esta-va Ins Duarte, uma jovem trofen-se que gosta de qumica e que nunca tinha sido posta prova numa com-petio destas. A equipa motiva-da e interessada e gosta de apren-der sempre mais, por isso viu nestas Olimpadas a oportunidade para ad-quirir mais conhecimentos, explicou ao NT Ins Duarte. Depois de um teste prtico e outro terico, a equi-pa da jovem da Trofa ficou qualifi-cada para ir final nacional. Fi-camos muito contentes, porque um passo importante para ns, enquanto alunos, participar nestas atividades. sempre uma boa experincia que contribui para o nosso conhecimen-to e para as nossas experincias de vida, confidenciou a jovem do Muro. Ins considera que a prova foi aces-svel, apesar das perguntas mais di-fceis. Estes alunos j se esto a pre-parar para a prova final e a traba-

Por esta altura j se comea a pensar no final do ano letivo. Com ele chega tambm, para alguns alu-nos, o momento da despedida. Por isso, como j vem sendo hbito, or-ganiza-se em vrias escolas o Bai-le de Finalistas, um momento de-dicado aos alunos que terminam mais um ciclo escolar. Foi assim tambm na Escola Secundria da Trofa, com os alunos finalistas do Curso Profissional Tcnico de Se-cretariado. A Quinta de S. Romo, na freguesia do Coronado, foi, no dia 16 de abril, o local escolhi-do para estes alunos partilharem com alguns amigos e professores uma despedida que primou pela elegncia. Esta foi uma iniciativa dos prprios alunos da turma 1210, uma vez que sempre houve incer-teza dos alunos dos cursos profis-sionais quanto realizao de um

Curso de Secretariadocom Baile de Finalistas

baile de finalistas. Uma passadeira vermelha con-

duziu os alunos a uma noite de emoes. Depois do jantar, recor-daram o seu percurso com a visu-alizao de um vdeo. Os alunos do Curso Profissional Tcnico de Secretariado prestaram, nessa noi-

te, uma homenagem a todos aque-les que acompanharam de perto o seu percurso escolar, nomeada-mente os professores. Mas o mo-mento alto da noite foi a eleio dos Reis do Baile. Rui Ferreira e Telma Maia. O brinde e o corte do bolo finalizaram a noite. L.O/ C.V

Trofense est na finaldas Olimpadas da QumicaIns Correia Duarte, aluna do 9. ano do Instituto NunAlvres, do Muro e venceu a medalha de ouro nas semifinais das Olimpadas da Qumica Jnior, que decorreram no sbado, dia 9 de abril, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Ago-ra a jovem da Trofa vai disputar a final, no dia 30 de abril, em Aveiro. LiLiana OLiveiraCtia veLOsO

lhar para ter bons resultados. Du-rante as aulas de fsico-qumica es-tamos a dar matria que tambm faz parte da competio, explicou Ins. Aos 15 anos, Ins participa pela pri-meira vez nas Olimpadas da Qumi-ca. Apesar de sempre ter ouvido fa-lar desta competio e esta sempre lhe ter despertado muito interesse, na sua antiga escola (Escola Bsica e Secundria de Coronado e Castro)

nunca teve oportunidade de parti-cipar, afirma. A me de Ins, Mar-garida Correia, disse ao NT j estar

habituada aos sucessos da filha, de-pois de recentemente Ins ter ganha-do o prmio BIAL, em Alvarelhos, e ter sido considerada a melhor alu-na do 8. ano. Tudo o que ela faz, faz com grande empenho, afirmou Margarida Correia. O percurso esco-lar de Ins tem sido exemplar, desde o 1. ano at ao 9. ano sempre teve nvel cinco logo no primeiro perodo.

A Ins uma adolescente encantado-ra e uma aluna excelente e ao longo do seu percurso escolar tem ofereci-do aos pais momentos nicos de fe-licidade. Os educadores dizem estar

orgulhosos e apenas aconselham a filha a empenhar-se mais um boca-dinho para esta final, porque se ga-nhar, ser timo para o curriculum vitae dela, mas, se no vencer, s a participao j fantstica, cons-tatou a me. A jovem trofense pare-ce dominar as questes ligadas qu-mica e, por isso, vai marcar presen-a, na companhia de dois colegas de Santo Tirso, na fase final da inicia-tiva, no prximo dia 30 de abril, na Universidade de Aveiro.

Ins Duarte aluna do 9. ano

Alunos do Curso Profissional juntaram-se em convvio na Quinta de S. Romo

www.trofa.tv


Apesar do tempo no convidar a grandes caminhadas, hou-ve quem no o temesse, calasse as sapatilhas e sasse rua para ajudar na aquisio de material ortopdico para os doentes e desfavorecidos da freguesia de Alvarelhos e Guides. Ftima Maia j costuma participar na iniciativa, uma vez que esta foi j a 7. edio da Caminhada Solid-ria de Guides. Gosto de participar e de ajudar, porque h pessoas que precisam, e tambm gosto de cami-nhar, explicou. Joana Castro veio com a famlia para ajudar as pes-soas que neste momento tm dificul-dades. Camilo Pereira decidiu sair rua por este ser um ato de solida-riedade. A preocupao de Camilo Pereira remete para os doentes que se encontram acamados nos hospi-tais e para aqueles que esto nas prprias camas cujas famlias no tm meios financeiros para lhes dar melhores condies. Por isso, acha

Palestra e caminhada so as ini-ciativas que a Associao para a Pro-teo do Vale do Coronado (APVC), o Clube de Campismo da Trofa (CCT) e a Associao Cultural e Recreativa da Abelheira (ACRABE), sugerem, sob o epteto O Caminho de Santiago pelo Concelho da Trofa.

A palestra insere-se no mbito do Ciclo de Conversas APVC, que se encontra na primeira fase do projeto,

Caminho de Santiago pelo concelhoe que consiste em sesses onde so discutidos assuntos temticos sobre ambiente, cultura, o patrimnio e ci-dadania. Realiza-se a 30 de abril, no polo de S. Romo da Junta de Fre-guesia do Coronado, pelas 21 horas. Os oradores convidados so Manuel Arajo e Andr Tom Ribeiro.

A caminhada, agendada para o dia 1 de maio, pelas 9 horas, cum-pre-se pela segunda vez e estende-se

pelos 13,4 kilmetros que preen-chem o Caminho de Santiago, fa-zendo a travessia pelo concelho da Trofa e tendo como ponto de parti-da o largo de Trinaterra, que marca o incio do Coronado, e terminan-do perto da Ponta da Lagoncinha, no limite entre Lousado e S. Marti-nho de Bougado. O trajeto ser fei-to no Vale do Coronado, passando por Covelas e Bougado.

A atividade pretende fazer com que as pessoas conheam o percur-so do Caminho Portugus de San-tiago, no sentido de Braga, depois da finalizao de um projeto que avanou em 2012, pelos voluntrios do CCT, da APVC e da ACRABE, que consistiu na remarcao do mesmo caminho no troo que atra-vessa a Trofa. Esta remarcao pos-sibilita aos peregrinos de Santiago

de Compostela um trajeto mais se-guro e com mais informao. Esta manh est organizada conforme um plano de tarefas, que comea pelas 8.30 horas com a abertura do secretariado, passando para o in-cio da caminhada pelas 9 horas. s 13 horas, est previsto o final da ca-minhada, com o transporte dos par-ticipantes at ao incio do percur-so, e, por fim, um almoo-convvio na Quinta de S. Romo, sob o lema

traz o teu, come o de todos.A organizao aconselha os parti-

cipantes da caminhada a levar cala-do apropriado, como botas, um im-permevel, em caso de chuva, uma mquina fotogrfica ou de vdeo, caso apreciem guardar memrias do dia, binculos e vara de caminhante.

A iniciativa requer inscrio gra-tuita, mas de prvia marcao, onde so pedidos dados como o nome, lo-calidade, e-mail e nmero de tele-mvel, sendo que est disponvel, a quem desejar, o transporte da Esta-o da CP de S. Romo para o local marcado e necessrio, aos interes-sados no transporte, o seu requeri-mento na ficha de inscrio. Os da-dos devem ser enviados para [email protected], ou atravs do nmero de telemvel 910 333 044.

Caminhada Solidria de Guidespara ajudar doentes e desfavorecidosA manh de domingo, dia 17 de abril, foi diferente do habitual em Guides. Caminhar por uma causa solidria foi o programa escolhido por alguns habitantes da freguesia. LiLiana OLiveiraCtia veLOsO bem uma caminhada destas.

O presidente da Comisso Social da Freguesia de Alvarelhos e Gui-des, Adelino Maia, sabe que as camas ou as cadeiras de rodas so, realmente, coisas muito caras, mas afirmou saber que a Cmara tem este material ao dispor. Por se tra-tar de um mecanismo caro, o ma-terial emprestado, e, quando dei-xar de ser necessrio, pode reverter para outro. Vamos ter que reunir e falar, porque temos esses utens-lios j na Cmara nossa disposio, portanto temos que reverter este lu-cro para outras coisas mais precisas e importantes para as pessoas que necessitam, informou o presidente da Comisso Social. No vamos andar aqui a sacrificar o povo para darmos uma coisa que j temos ao nosso dispor, acrescentou. Adelino Maia avanou ainda que no futuro, provavelmente, esta receita ser en-tregue Comisso Social em vez de ser passada aos Vicentinos, uma vez que a Comisso Social tambm

tem muitos compromissos com pes-soas que precisam.

Esta j a stima vez que a ini-ciativa acontece na freguesia e, des-ta vez, incluiu a visita ao Castro de Alvarelhos, um percurso que agra-dou aos mais crescidos, mas parece ter impressionado os mais jovens. Joana Castro, uma das participan-

tes mais novas, considerou o per-curso um bocado complicado, com muitas subidas e poucas descidas. J Ftima Maia viu nesta caminha-da a possibilidade de conhecer no-vos locais, sendo um percurso di-ferente e bem organizado.

Para o presidente da Comisso Social da Freguesia de Alvarelhos

e Guides, as pessoas uniram-se para ajudar aqueles que mais pre-cisam. Fao um balano positivo, acho que correu tudo muito bem, considerou Adelino Maia. pre-ciso unirmo-nos cada vez mais, no dividirmo-nos, e foi isso que esteve em causa. Gostei a cem por cento da caminhada, acrescentou.

Iniciativa foi organizada pela Comisso Social de Freguesia


Para receber o presidente no executivo da Bial, os alunos do 9. ano da Escola Bsica 2/3 de Alvarelhos e do 9. ano e Ensino Se-cundrio da Escola de S. Romo do Coronado, prepararam um momento de poesia e um vdeo, que deixaram Lus Portela muito satisfeito, por-que demonstrou que os professores e os alunos perceberam a mensagem do seu livro, Ser Espiritual. Para Renato Carneiro, diretor do Agru-pamento de Escolas do Coronado e Castro, Lus Portela um comuni-cador excelente e teve a capacidade de prender os alunos. Os estudan-tes sentiram-se curiosos com aqui-

As opes fiscais do Oramento do Estado para 2016 foi o tema que a Associao Empresarial do Baixo Ave quis ver debatido numa palestra ministrada pela empresa EY, no dia 18 de abril. A palestra foi dividida em trs momentos para abordar o IRC, o IRS, o IVA e outros impostos, que so-freram alteraes no Oramento de Estado (OE) deste ano.

No que toca ao IRC (Imposto so-bre os Rendimentos Coletivos), Pe-dro Paiva, tax partner da EY, desta-cou a manuteno do escalo reduzi-do de 17 por cento relativamente aos primeiros 15 mil euros de matria colvel, aplicvel s Pequenas e M-dias Empresas (PME), a manuteno da taxa geral de IRC de 21 por cen-to e das taxas de derrama estadual e da reduo da taxa de 21,5 por cen-to para 21 por cento relativamente ao rendimento global de entidades com sede ou direo efetiva em territrio portugus que no exeram, a ttulo principal, atividades de natureza co-mercial, industrial ou agrcola.

Quanto aos prazos de reporte de prejuzos fiscais, Pedro Paiva assi-nalou alteraes importantes, uma vez que, com a reforma do IRC, em 2014, foi estabelecido o prazo em 12 anos e neste OE houve uma desci-da do prazo de 12 para 5 anos, altera-o que permitiu manter em 12 anos o prazo de reporte de prejuzos fis-cais aplicada s PME.

Liliana Pinheiro, tax senior mana-ger da EY, abordou as principais al-teraes ocorridas no IVA (Imposto de Valor Acrescentado), como a re-

A Comisso de Festas em Honra do Divino Esprito Santo e o Gru-po Paroquial Jovens Unidos vo organizar, na Escola Bsica 1 da Feira Nova, em S. Mamede do Coronado, nos dias 23 e 30 de abril, s 21 ho-ras, o S. Mamede Got Talent. Este concurso de karaoke visa a angaria-o de fundos para as Festas em Honra do Divino Esprito Santo e os vencedores vo atuar na festa, no dia 13 de maio. A par do concurso, a partir das 20 horas, vo ser servidos petiscos.

Com o mesmo fim, a Comisso de Festas vai organizar, nos dias 24 e 25 de abril, uma percia automvel e um drift. As atividades comeam s 10 horas, do dia 24, com a concentrao de motociclos e automveis clssicos. Mais tarde, por volta das 11.30 horas, estes clssicos vo des-filar pela freguesia. O bilhete que inclui o almoo, que vai decorrer na zona industrial do Soeiro, e a possibilidade de assistir percia custa seis euros. tarde, por volta das 15 horas, d incio a percia automvel. A entrada para os que queiram assistir apenas a esta atividade tem o valor de um euro. No final, s 18.30 horas, h um lanche e entrega de prmios.

No dia seguinte, 25 de abril, o programa de atividades inicia s 15 ho-ras com o drift, cuja entrada tem um custo de trs euros. No final, sero entregues as lembranas. A Comisso de Festas vai ter um bar a funcio-nar, durante os dois dias, na zona industrial do Soeiro. L.O/C.V.

A primavera ainda anda disfarada de inverno e teima em no chegar. Mas no auditrio do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bou-gado j se prepara uma gala em sua honra. A escola Passos de Dana vai apresentar no dia 30 de abril, s 21 horas, a segunda Gala da Prima-vera. Esta gala exatamente para mostrar o nosso trabalho desenvolvi-do nos ltimos concursos e, principalmente, para a entrega de diplomas do ano anterior, disse ao NT Mrcia Oliveira, responsvel pela esco-la Passos de Dana. Para os que no sabem, a 29 de abril assinala-se o Dia Mundial da Dana, por isso numa festa de uma escola de dana, se h convidada de honra a prpria dana. Assim, na Gala da Primave-ra, a Passos de Dana vai apresentar as turmas de zumba, hip hop, con-temporneo e, pela primeira vez, de sapateado. Os danarinos de ballet clssico e dana jazz vo apresentar a coreografia que levaram ao con-curso internacional de Leiria. Os bilhetes custam cinco euros e j podem ser adquiridos durante a semana, entre as 14.30 e as 21 horas, e aos s-bados de manh, na escola Passos de Dana. festa no vo faltar tam-bm o cafezinho e o bolinho e o bar vai estar em funcionamento para

apoiar os alunos, uma vez que todo o dinheiro revertido vai ajudar o grupo de pais e alunos na participao nos concursos, afirmou Mrcia Oliveira. L.O./ C.V.

Palestra na AEBA para falardos impactos do Oramento

Lus Portela fala de espiritualidade na escolaO presidente no executivo da Bial, Lus Portela, esteve, no dia 14 de abril, na Escola Bsica e Secundria do Coronado e Castro para parti-lhar algumas ideias na rea da espiritualidade, que foi desenvolvendo ao longo da vida.

LiLiana OLiveiraCtia veLOsO lo que foi exposto e, por esse motivo,

estiveram atentos, tornando aquele momento muito enriquecedor para os alunos, ao dar-lhes uma dimen-so e uma perspetiva da vida que eles normalmente no tm, afirmou o professor Renato. Para Lus Portela,

uma empresa da dimenso da Bial tem que, obrigatoriamente, partilhar com a sociedade a sua experincia e apoiar aquilo que de bom se faz, por isso esta empresa est envolvi-da, com muita satisfao, em alguns agrupamentos escolares no Porto, na Maia e na Trofa.

O diretor do Agrupamento de Es-colas do Coronado e Castro, Rena-to Carneiro considera muito impor-tante a aproximao da comunida-

de empresarial s escolas. Ns te-mos a sorte de ter a Bial como nos-so membro do conselho geral, em

representao da comunidade, e, de facto, esta empresa tem tido connos-co uma colaborao muito prxima,

atestou. A Bial colabora na elabora-o e na execuo do projeto educati-vo, e, por isso, , para o diretor, um parceiro excelente. Saio daqui muito preenchido por

perceber que a mensagem passou e que h aqui seres humanos que es-to em sintonia com aquilo que a minha linha de pensamento, salien-tou, por sua vez, Lus Portela.

Depois de, no ano passado, o se-lecionador nacional de futsal, Jorge Braz, ter participado na iniciativa, desta vez foi Lus Portela que teve em contacto com alguns dos estu-dantes do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro. A iniciativa promete repetir-se, da prxima vez com Moreira da Silva.

posio da taxa intermdia, no Con-tinente, de 13 por cento para a restau-rao e a aplicao da taxa mnima, de seis por cento, para tofu, tempeh e soja texturizada, algas vivas, fres-cas ou secas, sumos de algas e bebi-das de cereais, amndoa, caju e avel sem teor alcolico. Liliana Pinheiro referiu que este OE no claro quan-to ao IVA a aplicar a derivados de po, como croissants.

O OE de 2016 regista tambm al-teraes possibilidade de renncia iseno de IVA e vem impor restri-es a sujeitos passivos que, apesar de no serem pessoas coletivas de direi-to pblico, prestem servios hospita-lares no mbito de acordos com o Es-tado, no mbito do sistema de sade, nos termos da respetiva lei de bases.

J Anabela Silva, people advisory services partner da EY, falou das alte-raes no IRS, salientando que, para 2016, est prevista a aplicao da so-bretaxa de zero por cento para rendi-mentos coletveis at 7070 euros, de um por cento para rendimentos entre

os 7070 at 20 mil euros, de 1,75 por cento para rendimentos dos 20 mil aos 40 mil euros e de trs por cento para rendimentos dos 40 mil aos 80 mil euros. Os rendimentos superio-res a 80 mil euros sofrero a aplica-o de uma sobretaxa de 3,5 por cen-to. O Governo prev eliminar a sobre-taxa em 2017.

Relativamente Contribuio Ex-traordinria de Solidariedade, apli-cada s reformas e penses, est pre-vista uma reduo em 50 por cento para 2016. A taxa ser de 7,5 por cen-to para penses entre os 4611 e 7126 euros e de 20 por cento para penses superiores a 7126 euros.

Jos Manuel Fernandes, presidente da AEBA, considera que a iniciativa foi uma oportunidade de formao, enriquecimento e partilha, uma vez que a gesto das empresas afetada pela sucessiva alterao do enquadra-mento fiscal regulamentado pelo Or-amento do Estado. uma matria que exige acompanhamento e aten-o muito especial, sublinhou. C.V.

Passos de Danaprepara Gala da Primavera

S.Mamede Got Talent e Drift

Lus Portela falou do livro Ser Espiritual

Palestra foi promovida pela AEBA, com a colaborao da empresa EY


Jovens de Bougadoapresentaram A Caminhada

Atualidade

Uma fotografia com um dos mo-mentos da atuao de dois palhaos no Circo Victor Hugo Cardinali va-leu a Manuel Veloso mais um 1. lu-gar no concurso online do grupo

Black & White Universe. O fot-grafo amador trofense tem-se distin-guido nesta competio que, mesmo sem prmio monetrio, gratifican-te, uma vez que o grupo composto por 18 mil membros de 98 naes, explicou ao NT

Documents

Edição 569 do jornal O Noticias da Trofa