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Semanário | 20 de maio de 2016 | Nº 573 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB Mais de 600 músicos em Encontro de Bandas Comunhão solene em dia de Nossa Senhora S. Martinho e S. Mamede festejam Espírito Santo Tiago deixa relvados com manutenção do Trofense Tribunal obriga Câmara a entregar terreno do polidesportivo //PÁG. 7 //PÁG. 10 //PÁG. 17 //PÁG. 19 //PÁG. 20 Luís Ferreira Gomes

Edição 573 do Jornal O Noticias da Trofa

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Edição de 20 de maio de 2016

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Page 1: Edição 573 do Jornal O Noticias da Trofa

Semanário | 20 de maio de 2016 | Nº 573 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Mais de 600 músicos em Encontro de Bandas

Comunhãosolene em dia

de Nossa Senhora

S. Martinho e S. Mamede festejam

Espírito Santo

Tiago deixa relvadoscom manutenção do Trofense

Tribunal obriga Câmara a entregarterreno do polidesportivo//PÁG. 7

//PÁG. 10

//PÁG. 17

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Cátia Veloso

Atualidade

Convocam-se todos os associados para uma As-sembleia Extraordinária a realizar na sede Social, no próximo dia 31 de Maio de 2016 pelas 15.30 ho-ras com seguinte ordem de trabalhos:

a) Alterar os Estatutos desta Cooperativa por for-ma a adequá-los ao Novo Código Cooperativo. - Lei nº119/2015 de 31 de Agosto de 2015

b) Nesse sentido é proposta a alteração dos arti-gos 18º, 19º, 27º, 33º, 34º, 35º, 36º, 37º, 38º, 39º e 40º do atuais Estatutos.

Sugerem-se as seguintes alterações:Artigo 18ºÓrgãos Sociais

1) Os órgãos sociais da Cooperativa são:a) Assembleia Geralb) Conselho de Administraçãoc) Conselho Fiscal 2 – Poderão ser criadas pelo Conselho de Admi-

nistração, comissões especiais de carácter consul-tivo, depois de autorizadas pela Assembleia Geral, sendo a sua composição, funcionamento e duração da responsabilidade do Conselho de Administração.

Artigo 19º(duração do mandato)1 - A duração dos mandatos dos titulares dos

órgãos sociais é de quatro anos civis, contando--se como completo o ano civil em que se realiza a eleição.

2 – O Presidente do órgão de administração ape-nas pode ser eleito para três mandatos consecutivos.

Artigo 27ºManter o texto atual, acrescentado-lhe a alínea

0) com a seguinte redação: “Eleger o revisor oficial de contas, que terá um mandato com duração igual ao do Conselho Fiscal”

Artigo 33º(Composição do Conselho de Administração)O conselho de Administração é composto por cin-

co membros, sendo um deles Presidente, um outro vice-presidente e os restantes vogais.

Artigo 34ºManter o atual texto, substituindo-se a palavra

“Direção” por “ Conselho de Administração” e a palavra “Diretor” por “Administrador”.

Artigo 35ºManter o atual texto, substituindo-se a palavra

“Direção” por “Conselho de Administração”.

Artigo 36ºManter o atual texto, substituindo-se a palavra

“Direção” por “Concelho de Administração”

Artigo 37º(Forma de obrigar a Cooperativa)

1- Para obrigar a Cooperativa são necessárias as as-sinaturas de três Administradores, sendo uma delas e sempre obrigatória a do Presidente.

2- Porém na assinatura de cheques é apenas neces-sária a assinatura de três Administradores, sejam eles que sejam.

3- Nos atos de mero expediente é suficiente a assi-natura de um dos Administradores.

Artigo 38º(Administradores e outros mandatários).

Manter o atual texto, substituindo-se a palavra “Di-reção”, por “Conselho de Administração”.

Artigo 39º(Responsabilidades dos Administradores e dos Man-

datários):1) São responsáveis civilmente de forma solidária e

pessoal, perante a Cooperativa e terceiros, sem pre-juízo de eventual responsabilidade de outras sanções, os Administradores e mandatários que hajam violado a lei, os estatutos ou as deliberações da Assembleia Geral, ou deixado de executar fielmente o seu manda-to, designadamente:

a) Praticando, em nome da Cooperativa, atos estra-nhos ao objeto ou aos interesses desta ou permitindo a prática de tais atos;

b) Pagando ou mandando pagar importâncias não devidas pela Cooperativa;

c) Deixando ele cobrar créditos, que, por isso, ha-jam prescrito:

d) Procedendo à distribuição de excedentes fictícios ou que violem os estatutos ou a lei.

e) Usando o respetivo mandato, com ou sem utili-zação de bens ou créditos da Cooperativa, em bene-fício próprio ou de outra pessoa singular ou coletiva.

2- A delegação de competência da Administração em um ou mais Administradores ou mandatários não isen-ta de responsabilidade estes, salvo o disposto na Lei.

Artigo 40º(Composição)1) O Conselho fiscal é composto por três membros,

sendo um Presidente e dois vogais.2) É obrigatória a existência de um revisor oficial

de contas, eleito pela Assembleia Geral e que não seja membro do Conselho Fiscal.

A ASSEMBLEIA REUNIRÁ À HORA MARCADA SE ESTIVEREM PRESENTES MAIS DE METADE DOS COOPERADORES COM DIREITO A VOTO.

SE TAL NÃO SE VERIFICAR REUNIRÁ UMA HORA APÓS COM QUALQUER NÚMERO DOS COOPERADORES PRESENTES.

Só podem ser admitidos a participar na Assembleia os Associados que apresentem o Cartão de Cidadão (ou B.I) ou outro documento com fotografia.

Santo Tirso, 12 de Maio de 2016

O Presidente da Assembleia-geral(Manuel Gil Prieto Carvalho Ferreira)

Cooperativa dos Agricultoresdos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, C.R.L.

Convocatória

João Matos Fernandes quis afastar “alarmismos”, mas não

escondeu a “preocupação” do Go-verno sobre a descoberta de quatro tipos de bactérias multirresistentes nas águas do Rio Ave num estudo realizado pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), pela Faculdade de Ciências da Uni-versidade do Porto e pela Universi-dade de Friburgo (Suiça). O minis-tro do Ambiente afirmou, em decla-rações à comunicação social, que este assunto “está a ser acompanha-do sem qualquer alarmismo, por-que também não há razões para tal”, através da Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARH-Norte).

O governante salientou que “as análises que são feitas à qualidade da água pelos organismos do Mi-nistério do Ambiente estão dentro de um padrão definido pela Orga-nização Mundial de Saúde” e reco-nheceu que “aquilo que é padrão co-mum analítico que é feito nas águas do rio tem de ser sistematicamente aperfeiçoado”. João Matos Fernan-des considerou ainda “muito saudá-vel que organizações universitárias sejam ainda mais exigentes nessas

Reconstruir o emprego é o tema da próxima iniciativa “JS Trofa à conversa com...”, que decorre esta sexta-feira, 20 de maio, na Confei-taria Miranda, em frente ao Par-que Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

Tiago Barbosa Ribeiro (deputado

Ministro do Ambiente nega “alarmismo” com bactériasdescobertas no Rio Ave

“Não há nenhuma questão de saúde pública”. Foi desta forma que o ministro do Ambiente reagiu à descoberta de quatro estirpes de bactérias multirresistentes a bac-térias no Rio Ave. O governante considera “normal que estudos universitários feitos com grande rigor e detalhe vão além do que são as análises comuns feitas nas águas”.

análises”.Recorde-se que, em abril, a equi-

pa de investigadores anunciou terem sido descobertas quatro estirpes de bactérias na água do Rio Ave, to-das ‘Escherichia coli’, com grande capacidade de resistência aos anti-bióticos, incluindo aqueles que se usam exclusivamente nos hospitais para tratamento de infeções graves (carbapenemos).

A recolha de amostras de água foi feita em seis pontos do Rio Ave, desde a nascente até um troço abai-xo de Santo Tirso, onde já em 2010 a mesma equipa tinha isolado uma outra estirpe (também resistente ao imipenem), portadora do mesmo gene identificado na bactéria res-ponsável por um grave surto de in-feção no Hospital de Vila Nova de Gaia em agosto 2015.

Os investigadores ficaram im-pressionados pelo “isolamento si-multâneo de diversas estirpes mul-tirresistentes num pequeno volume de água (200 mililitros), recolhido num açude em Azenha Velha (Riba d’Ave), sendo legítimo extrapolar que estas perigosas bactérias esti-vessem presentes em grande núme-ro no caudal do rio, devido às chu-vas de inverno”.

JS Trofa à conversana Confeitaria Miranda

do PS na Assembleia da República) e Ricardo Salabert (dirigente dis-trital do Bloco de Esquerda) são os oradores convidados para esta ses-são da Juventude Socialista da Tro-fa, que tem início marcado para as 21.30 horas.

P.P.

www.trofa.tv

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Atualidade

Não foi a primeira, nem a se-gunda e se calhar nem será a

última. O Ribeiro de Lantemil, que desagua no Rio Trofa, foi, uma vez mais, alvo de uma descarga. Eram cerca das 11.30 horas de quarta-fei-ra, 18 de maio, quando moradores se aperceberam da tonalidade es-cura com que a água corria, quan-do passava junto à Rua da Bela Vis-ta, em Santiago de Bougado.

Uma moradora, que pediu para não ser identificada, contou que a água estava “bastante mais turva e espessa”, apresentando “um cinzen-to-escuro” que foi “clareando” ao longo do dia. A moradora dirigiu-

-se às instalações da Câmara Mu-nicipal da Trofa para “alertar o que estava a acontecer”, tendo sido in-formada de que tinha que “apresen-tar queixa para um contacto da po-lícia”. E assim foi feito.

Por “volta das 15.30 horas”, a cor da água tinha “mais tom de leite” e, por “volta das 18 horas”, o Ribeiro já corria com “água limpa”.

A moradora confirmou ter visto mais poluições no Ribeiro, “nem

Um homem, de 29 anos de idade e residente na Trofa, foi detido pelos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), por suspeita de tráfico de estupefacientes. A detenção ocorreu pelas 15.05 horas desta quarta-

-feira, 18 de maio, no decurso de “uma ação de prevenção criminal” de-senvolvida por agentes do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fisca-lização Policial da Divisão da Maia, segundo avançou, em comunicado, o Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O jovem foi detido na Rua de Bissau, em Ermesinde, “na posse de es-tupefaciente, denominado Haxixe, suficiente para cerca de 44 doses in-dividuais, que lhe foi apreendido”. Na quinta-feira, o detido foi presente junto das Autoridades Judiciárias. P.P.

Os militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa apanharam uma mulher a conduzir um motociclo sem habilitação legal. A detenção ocorreu cerca das 16 horas do dia 13 de maio, na Avenida do Bicho, em Guidões. A mulher, de 54 anos, foi notificada para comparecer em tri-bunal na manhã de segunda-feira, 16 de maio. P.P.

Ribeiro de Lantemil “colorido”O Ribeiro de Lantemil foi, uma vez mais, alvo de uma descarga poluente.

Patrícia Pereira

sempre de tinta”, tendo aconteci-do “vir espuma” no corso de água.

“De vez em quando vem aquela es-puma e se estiver vento até a lança no ar”, frisou.

Contactado, o Núcleo de Prote-ção do Ambiente (NPA) do Desta-camento de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana (GNR) fez saber que quando a equipa se des-locou ao local, por “volta das 17 ho-

ras”, o curso de água já “corria lim-po”, tendo constatado de que se tra-tou de “uma situação pontual”.

Como “não se verificou qualquer indício de poluição” e na “denún-cia não foram feitas referências que os leve ao autor”, o NPA do Des-tacamento de Santo Tirso da GNR vai “encetar diligências” e fazer “o acompanhamento para eventuais descargas que possam ocorrer”.

Detido suspeito por tráfico

Conduzia motociclo sem carta

Veículos furtadosDez minutos foi o tempo suficiente para que um condutor tivesse fica-

do sem o seu veículo ligeiro de passageiros, quando o estacionou na Rua Afonso Albuquerque, em S. Martinho de Bougado. A situação ocorreu por volta das 18 horas de 14 de maio. Já entre as 14.30 e as 19 horas do dia 13 de maio, outra viatura ligeira de passageiros foi furtada quando estava estacionada na Rua Monge Pedro, em S. Martinho de Bougado. No seu interior, estava um computador portátil. Também na madrugada de 12 de maio foi registado um furto de um veículo ligeiro de mercado-rias, que estava estacionado na Rua de S. Martinho. P.P.

Água do rio surgiu com tonalidade escura

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Atualidade

A Sonae, fundada em 1959, é uma multina-cional que gere negócios das áreas de retalho, serviços financeiros, tecnologia, centros co-merciais e telecomunicações, representada em 82 países, com um volume de negócios de 5014 milhões de euros. A Salsa, criada em 1994, está presente em 32 países, com “um volu-me de negócios de 106 milhões de euros, dos quais 56 por cento nos mercados internacio-nais”. Até ao momento nenhuma ligação era conhecida entre a Sonae e a Salsa. O grupo Sonae informou recentemente que, através da Sonae SR, detentora da Worten, Worten Mobi-le, Sport Zone, MO, Zippy e Losan, estabele-ceu um “acordo para a aquisição de uma par-ticipação de 50 por cento no capital da socie-dade detentora da marca Salsa”, com o intui-to de reforçar a presença global da Sonae, “a diversificação de estilos de investimento e a potenciação dos seus ativos e competências”.

Foi com um look arrojado e fiel ao slogan “Liberta o teu lado

selvagem” que a atriz Rita Pereira conseguiu captar para si grande par-te das atenções num evento da mar-ca de gelados Magnum, em Can-nes, França. Embaixadora da mar-ca em Portugal, Rita Pereira surgiu no evento com um vestido transpa-rente e sem costas, desenhado pela criadora trofense Micaela Oliveira.

O look não foi consensual. Às críticas que ecoaram nas redes so-ciais juntaram-se os elogios e ova-ções vindos do estrangeiro. O jornal Daily Mail considerou que a atriz esteve “incrível” e até a Vogue ita-liana destacou a presença da portu-guesa no evento, onde esteve tam-bém a modelo americana Kendall Jenner. C.V.

“Cerca de 50 quilos de metais não preciosos” foram recuperados pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento de Santo Tirso da Guarda Nacional Republi-cana da Trofa (GNR), no âmbito do

“processo de investigação pelo cri-me de furto qualificado”.

No âmbito do processo, foram re-alizadas, na quarta-feira, 18 de maio,

“uma busca domiciliária e três não

Sonae compra metadedo grupo que detém a Salsa A partir de agora, metade do grupo que detém a Salsa, a IVN- Servi-ços Partilhados, S.A., pertence à Sonae. A concretização da operação depende apenas “da aprovação pela Autoridade da Concorrência e da obtenção de um conjunto de acordos com terceiros”.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

“A Salsa é hoje uma das melhores marcas por-tuguesas de moda, pelo que estamos muito sa-tisfeitos com a celebração desta parceria que reforça a nossa estratégia de criação de um portefólio distintivo de marcas de retalho e a presença internacional das nossas atividades”, referiu, em comunicado enviado à comunica-ção social, Miguel Mota Freitas, CEO da So-nae SR. Do lado da Salsa, o CEO, Filipe Vila Nova, considera que “a Salsa, pela sua reco-nhecida cultura de inovação, está em total sin-tonia com a Sonae, que tem na inovação um dos seus principais valores”. “Esta joint-ven-ture permite prosseguir com o caminho de de-senvolvimento da marca, abrindo novas pers-petivas e oportunidades de crescimento”, refe-riu. No comunicado pode ainda ler-se que esta aquisição “vai contribuir para o acelerar da ex-pansão internacional da Salsa, sendo também mais um contributo para o desenvolvimento de competências críticas que permitirão ala-vancar o crescimento do portefólio de marcas da Sonae SR Sports & Fashion”.

Rita Pereira arrasa comvestido de Micaela Oliveira

GNR recupera50 quilos de metais

domiciliárias”, na freguesia de Bou-gado, tendo sido apreendidos “cer-ca de 50 quilos de metais não pre-ciosos, num total de 626 peças, sete gramas de pólen de haxixe, uma máquina fotográfica, um telemóvel, duas chaves de fendas, uma tesou-ra de cortar ferro e um pé de cabra”. Foram identificados “sete indivídu-os, sendo quatro do sexo masculino e três do sexo feminino”. P.P.

A Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa está de pa-rabéns e, para comemorar os 15 anos de existência, vai organi-

Cruz Vermelha comemora 15 anos na Trofazar um jantar, no dia 3 de junho, na Quinta da Azenha. “Este jan-tar visa ser um momento de come-moração junto de quem diariamen-

te apoia esta Delegação a cumprir a sua missão”, assegurou fonte da Delegação. No jantar que assinala os 15 anos da instituição vai estar

também Noa e o seu violino para garantir a animação. Para mais in-formações pode consultar a pági-na do evento no facebook, “Jan-

tar de Aniversário – 15 anos Dele-gação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa”.

L.O./C.V.

Rita Pereira surgiu num vestido transparente

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Atualidade

Quando Pedro Nunes soube de que iam promover uma iniciativa para o ajudar, desabafou: “Alguém se lem-brou de mim e eu nunca me lembrei de ninguém”. Mas como solidarieda-de é dar sem esperar nada em troca, Carla Matos, Liliana Carvalho, Ana Sousa e Nuno Moreira decidiram jun-tar-se para ajudar o vizinho e amigo. Pedro Nunes, residente no Cerro, em Guidões, é doente oncológico e está a atravessar graves problemas finan-ceiros com a família.

Ao tomar conhecimento da situa-ção aflitiva do vizinho, Carla Matos decidiu agir: “Falei com amigos e de-

“Será uma manhã profícua para que possamos ajudar

uma causa, que é de todos”. É des-ta forma que Rosa Manuela Araú-jo, coordenadora das Modalidades do Clube Slotcar da Trofa, convida a comunidade a participar na cami-nhada solidária, que a associação

A trabalhar todos os dias para proporcionar um ambiente fami-liar a crianças e jovens em risco, a ASAS (Associação de Solidarieda-de e Acão Social de Santo Tirso) não quis que 15 de maio fosse um dia como os outros. Afinal esta foi a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ho-

Caminhar pela Liga Portuguesa Contra o CancroNa manhã de 29 de maio, o Clube Slotcar da Trofa promove a 2.ª Caminhada Solidária a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Inscri-ções têm um custo de três euros.

Patrícia Pereira está a promover para a manhã de 29 de maio, a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

Com início pelas 10 horas, os par-ticipantes são desafiados a percorre-rem cinco quilómetros, a partir da sede do clube, com “alguma ani-mação”. A inscrição tem um custo de três euros e deve ser efetuada na sede do Clube Slotcar da Trofa. As

verbas angariadas revertem “total-mente para a Liga Portuguesa Con-tra o Cancro”. Para mais informa-ções pode contactar o Clube atra-vés do número 252 491 050 ou do email [email protected].

Segundo Rosa Manuela Araú-jo, esta caminhada solidária surge na sequência da edição do ano pas-

sado e está relacionada com “a res-ponsabilidade social” do Clube, em

“promover atividades de solidarieda-de em prol da comunidade e de en-tidades que estão ligadas às comu-nidades em que estão inseridas”. A coordenadora salientou a “impor-tância de todos ajudarem”, pois as-sim estão a “ajudar todos aqueles que têm e tiveram cancro e às fa-

mílias, a quem a Liga ajuda muito”. Além disso, a Liga Portuguesa Con-tra o Cancro tem “um papel muito importante na prevenção de cancro e nas campanhas de sensibilização”.

“Por isso mesmo, nós estamos com eles e a 2.ª caminhada solidária vai no sentido de continuar a ajudar a LPCC”, completou.

Promovem caminhada solidáriaem Guidões para ajudar vizinhoUm grupo de amigos de Guidões juntou-se para ajudar um vizinho, doente oncológico, que vive com graves dificuldades financeiras. Decidiram promover uma aula de zumba e caminhada solidárias no feriado de 26 de maio.

cátia Veloso cidimos organizar uma aula de zum-ba e caminhada solidárias”.

A iniciativa, apadrinhada pela anti-ga atleta olímpica Aurora Cunha, re-aliza-se no dia 26 de maio, que é fe-riado, a partir das 9 horas, com aula de zumba ministrada por Pedro Te-dim, junto à Igreja de Guidões. A ca-minhada começa pelas 10 horas.

Não é necessária inscrição pré-via e todos os interessados em par-ticipar poderão aparecer no dia do evento e contribuir com três euros ou dois bens alimentares. Quem não ti-ver possibilidades de marcar presen-ça na atividade, mas quiser fazer um donativo ou dar bens alimentares, pode deixá-los na Papelix, em Alva-

relhos, na Clip ou na Loja da Dina, em Guidões.

Carla, Liliana, Ana e Nuno espe-ram “uma multidão” a participar na

atividade, até para mostrar a força da solidariedade.

ASAS assinala Dia Internacional da Família

menagear a família.E como construir uma família é

como um caminho que todos têm de percorrer, a associação promo-veu uma caminhada junto às mar-gens do Rio Ave, na cidade de San-to Tirso.

Ao longo do percurso foram co-locadas algumas mensagens e de-

senhos infantis que destacam a im-portância de as crianças crescerem no seio de uma família.

Este foi a atividade que encerrou a Semana da Família, promovida pela ASAS. Reunir a comunidade e “conciliar a paisagem de um lo-cal “agregador” com a “reflexão so-bre aimportância de crescer em fa-mília” foram, segundo a presidente da associação Helena Oliveira, os objetivos desta ação.

Além dos centros de acolhimen-to temporário e dos apartamentos de autonomia, a ASAS desenvol-ve atividade em Santo Tirso e na Trofa, através de centros de acon-selhamento familiar e apoio paren-tal, para que as famílias cresçam de forma estruturada.

O Dia Internacional da Família, instituído pela ONU, promove a re-flexão e a discussão acerca do con-ceito de família nas sociedades do mundo inteiro e serve para refle-

tir sobre os problemas económicos, sociais e culturais que afetam as fa-mílias, sem esquecer o problema do decréscimo demográfico que afeta as sociedades ocidentais. C.V./P.P.

Grupo de amigos querem ajudar vizinho que sofre de uma doença oncológica e está com dificuldades financeiras

Ao longo do percurso foram colocadas mensagens sobre a importância da família

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6 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Nos termos do disposto no artigo 23º dos Estatutos da Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, C.R.L., convoco a Assembleia geral a reunir em Ses-são Ordinária, na Sede, sita da Rua Prof. Dr. António Faria Carneiro Pacheco, em Santo Tirso, no dia 31 de Maio de 2016, pelas 13.30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

Assembleia Sectorial – às 13.30 Horas 1 – Secção Leiteira:a) - Relatório e Contas desta Secção referente ao exercício de 2015.b) - Outros assuntos de interesse.

2 – Secção de Higiene e Sanidade Animal (O.P.P.):a) - Relatório e Contas desta Secção referente ao exercício de 2015.b) - Outros assuntos de interesse.

3 – Secção Compra e Venda:a) - Relatório e Contas desta Secção referente ao exercício de 2015.b) - Outros assuntos de interesse.

Assembleia Geral – às 14.30 horas1.- Leitura da Acta da Reunião anterior.2.- Apreciar e votar o Relatório e Gestão de Contas relativo ao exercício de 2015, parecer

do Concelho Fiscal, Certificação Legal de Contas e Proposta de Aplicação de Excedentes.3.- Outros Assuntos de Interesse.

As Assembleias reunirão à hora marcada na convocatória se estiverem presentes mais de metade dos Cooperadores com direito a voto. Se à hora marcada não se verificar o nú-mero de presenças previsto no número anterior, as Assembleias reunirão com qualquer nú-mero de Cooperadores, uma hora depois.

Santo Tirso, 12 de Maio de 2016O Presidente da Assembleia-geral

(Manuel Gil Prieto Carvalho Ferreira)

Cooperativa dos Agricultoresdos Concelhos de Santo Tirso

e Trofa, C.R.L.Convocatória

Um homem com cerca de 77 anos foi encontrado inconsciente no interior

da sua habitação, na Rua do Ribeiro, em Al-varelhos. O alerta foi dado às autoridades às 11.37 horas de domingo, 15 maio, por uma vizinha, Rosália Dores, proprietária de um café que o homem costumava frequentar, que estranhou a sua ausência. “Já há dois dias que não o via. O telemóvel estava sem bate-ria, vim a casa dele, bati à porta e a todas as janelas e ninguém me respondeu”, afirmou Rosália Dores. A vizinha adiantou ainda que tentou contactar a família, mas não obteve resposta. Por isso, tomou a iniciativa de con-tactar as autoridades. Ao que Rosália Dores adiantou ao NT, o senhor é viúvo, vive so-zinho e a última vez que havia sido visto foi

Já foram enviadas para publicação, em Diá-rio da República, as Portarias Conjuntas (Se-cretário de Estado do Orçamento e Secretá-rio de Estado Adjunto e da Saúde) que de-terminam a construção de quatro novos edi-fícios onde, num “futuro próximo”, serão instaladas unidades de saúde nos concelhos da Trofa, Gondomar, Porto e Vila Nova de Gaia. No comunicado, emitido a 16 de maio, a Administração Regional de Saúde do Nor-te (ARS-N) anunciou “um investimento de 6,148 milhões de euros”.

“Estas novas instalações, muito ansiadas pelas populações e pelos profissionais, vêm consolidar o princípio da defesa na resposta à melhoria contínua no âmbito do Serviço Na-

O Partido Comunista Português (PCP), o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda (BE), o Partido Ecologista Os Verdes e o PAN - Pessoas - Animais – Natureza – aprovaram a resolução do PCP que apelou a uma deli-beração “urgente dos problemas” do Hospi-tal de S. João de Deus, de Vila Nova de Fa-malicão, que compõe o Centro Hospitalar do Médio Ave. O projeto de resolução, que me-receu a abstenção do PSD e do CDS-PP, da-tava de novembro de 2015 e foi aprovado a 29 de abril, tendo sido publicado em Diário da República na segunda-feira, 16 de maio.

Na resolução, a Assembleia da República (AR) alerta para a “urgência” do “reforço dos serviços e valências adequados às necessida-des da população abrangida pelo Centro Hos-pitalar do Médio Ave” e à “dotação do Centro Hospitalar com os meios financeiros e técni-cos adequados ao cumprimento das suas mis-sões”. O Parlamento apela ainda à “concreti-

A Unidade de Saúde Familiar ao Encon-tro da Saúde, do Centro de Saúde de S. Ro-mão do Coronado, vai apresentar uma sessão educacional denominada “Alimentação Sau-dável”, que vai decorrer em três momentos e em locais diferentes. A sessão de formação tem início no dia 30 de maio, às 14.30 horas, na Junta de Freguesia de Covelas, no dia se-

Homem encontradoinconsciente em casa

“na sexta-feira de manhã”. Os Bombeiros Voluntários da Trofa mobi-

lizaram para o local “um Veículo de Socor-ro e Assistência Táctico (VSAT), uma Am-bulância de Socorro (ABSC), com o acom-panhamento de uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) do Centro Hospitalar de Santo Tirso”. “Quando chegamos ao local encontramos o senhor caído junto à cama, in-consciente e com dificuldades respiratórias. Tivemos que arrombar a porta para remover a vítima para fora de casa”, explicou Paulo Gomes, dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O homem acabou por ser transportado para o Centro Hospitalar do Médio Ave, em Vila Nova de Famalicão. A GNR esteve no local para registar a ocorrência. L.O./C.V.

Centro de Saúdepromove sessão sobre “Alimentação Saudável”

guinte, dia 31, à mesma hora, no edifício de S. Mamede da Junta de Freguesia do Coro-nado e a última sessão, a 1 de junho, às 14.30 horas, no edifício de S. Romão da Junta de Freguesia. Para mais informações deve con-tactar o 22 982 16 10 ou o e-mail [email protected] .

L.O./ C.V.

Assembleia da República apela a resolução urgente dos problemas do CHMA

zação das obras de remodelação do Hospital São João de Deus, em Vila Nova de Fama-licão”, assim como à “contratação dos pro-fissionais de saúde em falta”, concretamen-te “médicos, enfermeiros, técnicos superio-res de saúde, técnicos de diagnóstico e tera-pêutica, assistentes operacionais e técnicos”.

“Eliminação da precariedade e restabeleci-mento do vínculo público para todos os pro-fissionais de saúde a exercer funções no Hos-pital São João de Deus” e “reposição das ca-mas que foram suprimidas, necessárias para a prestação de cuidados de saúde com qua-lidade e dignidade”, são outras das exigên-cias da resolução.

Também no dia 29 de abril foram aprova-dos outros projetos de resolução do PCP e BE para a melhoria da qualidade do servi-ço prestado pelo Centro Hospitalar do Mé-dio Tejo, mas estes mereceram a unanimi-dade dos partidos com assento na AR. C.V.

ARS-N anuncia investimentopara Unidade de Saúdede Santiago

cional de Saúde, adequando os recursos dis-poníveis às necessidades crescentes das po-pulações”, pode ler-se no mesmo documento.

A obra para a Unidade de Saúde de Santia-go de Bougado estima-se em 2,23 milhões a repartir pelos anos económicos de 2016 (162 mil euros), 2017 (1,1 milhões de euros) e 2018 (905 mil euros). O novo edifício ficará situ-ado na Travessa dos Carvalhinhos, no lugar da Samogueira, em Santiago de Bougado, e vai servir mais de 20 mil utentes. Com a nova empreitada, será possível oferecer cuidados médicos à população de Santiago, S. Mar-tinho, Covelas e Muro e inclusive aos uten-tes de Ribeirão, dada a proximidade das lo-calidades. P.P.

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7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 20 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Depois de se deparar com pes-soas que “sabia que tiravam

boas fotos”, Laura Pereira baixou expectativas quanto à possibilidade de poder vencer o 1.º Concurso Fo-tográfico do Clube Slotcar da Tro-fa, que foi promovido no dia 30 de abril no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Afinal, considerava-se “caloira” em inicia-tivas como aquela e estaria em com-petição com fotógrafos habituados àquelas andanças. No entanto, a ex-periência não foi garantia de vitó-ria e Laura Pereira acabou por con-vencer o júri do concurso, que esco-lheu a imagem da fotógrafa amadora como vencedora da categoria geral. Laura aproveitou o reflexo da água do lago existente no Parque para du-plicar a imagem da Capela Nossa Se-nhora das Dores, dos novos equipa-mentos urbanos daquele espaço e das árvores que compõem o cenário.

“Nunca pensei ganhar, mas quando soube fiquei muito contente”, con-fessou. Laura Pereira ganhou 300 euros em material fotográfico e ain-da teve direito ao prémio feminino, um voucher para utilizar no centro de beleza Body & Skin.

Já na categoria de Tributo aos 250

Clube Slotcar premiouvencedores do 1.º Concurso FotográficoLaura Pereira, Augusto Silva, Paula Sanches e Vanessa Eugénio foram os premiados do 1.º Concurso Fotográfico do Clube Slotcar da Trofa. Presidente da coletividade abriu a porta a uma nova atividade ligada à fotografia até ao fim do ano.

Cátia Veloso anos da Capela Nossa Senhora das Dores, a perspetiva de Augusto Sil-va, com um plano contra picado da imagem da Senhora das Dores ar-rebatou o júri. Para casa, o fotógra-fo levou um voucher de cem euros para utilizar no Restaurante Bragui-nhas. “Vi aquela imagem e quis dar preponderância às lágrimas da Se-nhora”, explicou.

O concurso tinha ainda a catego-ria de fotografia mais divertida, cuja vencedora foi Paula Sanches, por um momento captado em frente à Ca-pela. Na imagem pode ver-se vários participantes em fila a tentar captar o melhor plano da ermida. O prémio arrecadado foi um voucher de cem euros a utilizar na Carfast. “Esta era a categoria que considerava que ia ser mais difícil. Aquela imagem nas-ceu de um acaso, porque não a pro-curei, aconteceu numa passagem”, referiu a participante.

Antes do veredito do júri houve ainda quem ganhasse por mobilizar mais amigos no Facebook. Vanessa Eugénio conseguiu ter a fotografia mais votada online e por isso rece-beu equipamento desportivo do Clu-be Slotcar da Trofa.

O júri do concurso foi composto pelo presidente da coletividade pro-motora, João Pedro Costa, pelo pá-

roco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa, e pela jornalista da Agência Lusa, Paula Teixeira.

Luciano Lagoa mostrou-se sen-sibilizado pela iniciativa do Clube Slotcar servir para “prestar tributo” ao jubileu da Capela Nossa Senho-ra das Dores.

Já para a direção do Clube, o con-curso foi uma aposta ganha. “Te-mos consciência que foi uma ativi-dade que muito valorizou a Trofa, além do divertimento que foi possí-vel ter no decurso do concurso. Não

tenho dúvidas que a satisfação im-perou”, sublinhou o presidente João Pedro Costa, que garantiu “outra ati-vidade ligada à fotografia até ao fi-nal do ano”.

Participantes elogiam atividadeSobre a continuidade de concur-

sos deste género, a opinião dos par-ticipantes é unânime.

“Este tipo de concursos são extre-mamente importantes, porque, e fa-lando por mim, não conheço muito a Trofa e estas atividades são uma

maneira de conviver saudavelmen-te com as pessoas. O Clube Slotcar está de parabéns e devia fazer mui-tos mais”, defendeu Paula Sanches.

Vanessa Eugénio considera que “na Trofa não há nada” e estes even-tos “chamam, de novo, os jovens à terra”. “Espero que se repita”, va-ticinou.

A fotografia passou a ser mais uma área de intervenção do Clube Slotcar, que se assume como uma associação eclética, com ativida-des diversas.

Vencedores elogiaram Clube Slotcar pela organização do concurso fotográfico

Agente de execução, advogada, re-presentante da empresa e militares da GNR acompanharam a operação de encerramento do espaço com fi-tas delimitadoras e placas onde se lê a inscrição “Propriedade priva-da. Proibida a passagem”.

A Habiseque Construções Lda, empresa proprietária do terreno si-tuado em frente ao edifício Nova Trofa, onde a Câmara Municipal construiu, durante o mandato de Bernardino Vasconcelos, um recin-to polidesportivo, tomou esta quinta-

-feira posse do terreno, dando cum-primento à sentença do Tribunal da Maia, datada a 13 de janeiro de 2016.

Na origem do litígio entre a Câ-

Tribunal obriga Câmara a entregarterreno do polidesportivo Nova TrofaA presença da GNR, junto ao Polidesportivo Nova Trofa, chamou a atenção dos moradores e transeuntes que passavam na Rua Imaculada Con-ceição, esta quinta-feira, em Santiago de Bougado.

mara da Trofa e a empresa Habise-que está a venda à empresa pelo mu-nicípio de Santo Tirso, em dezem-bro de 1998, do prédio urbano com 5357,5 metros quadrados, quando a Trofa ainda pertencia ao concelho de Santo Tirso, dias antes da publi-cação, a 14 de dezembro de 1998, da criação oficial, através da publica-ção em Diário da República, do Mu-nicípio da Trofa.

Ora na sentença, a primeira a que o NT teve acesso, e que foi proferi-da em 2011, a Câmara da Trofa foi condenada a “restituir o prédio” à Habiseque, mas a empresa queria que o terreno lhe fosse devolvido tal como estava à altura em que o com-

prou. Recorrendo de novo ao tribu-nal e após contestação apresentada pela Câmara da Trofa, a 13 de janei-ro o Tribunal da Maia veio dar ra-zão para a Câmara da Trofa deter-minando que o terreno seja “restituí-do à exequente” (Habiseque) o terre-no como está agora e não como es-tava na altura em que foi adquirido.

Sérgio Humberto acusa Joaquim Couto de falta

de autonomia nesta venda

O presidente da Câmara da Tro-fa tem uma versão diferente quanto à data da venda do terreno. Sérgio Humberto, na reunião de Câmara

pública de 31 de março de 2016, afir-mou que a venda ocorreu em 1999.

Na reunião, Sérgio Humberto adiantou que “ontem (30 de mar-ço) recebi a informação que passou pelo vice-presidente, com a Habise-que. Aquele terreno frente ao polo 2 que há também um processo nosso contra a Câmara de Santo Tirso, que venderam aquele terreno em 99 e já não tinham essa autonomia. Era en-tão, na altura, presidente de Câma-ra o hoje presidente de Câmara Joa-quim Couto. Portanto, como é que é possível ter acontecido isso? É pena ainda estarmos a tratar deste proces-so, que acho que já devia estar re-solvido há muito tempo ou logo do

início. Não faz sentido. E ainda hoje a Habiseque a pedir indemnizações ao Município da Trofa.”

Armando Cruz vive mesmo em frente ao espaço e diz estar revolta-do: “Nem a parte política que neste momento faz parte da Câmara, nem a parte anterior que fez parte da Câ-mara, tomou as considerações do que estava previsto acontecer. La-mento que isto esteja a acontecer e que neste momento, com todo este aparato de polícias, GNR e advoga-dos a fazer vedações de um terreno e que não esteja aqui ninguém res-ponsável pela Câmara atual a acom-panhar e a explicar aos moradores o que é que se passa”, frisou.

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Atualidade

Nos 42 anos de democracia, o nosso país teve um desenvol-

vimento assinalável, mas são muitas as áreas em que regredimos, em vez de termos tido avanços significati-vos, como era desejável e mandató-rio. E tivemos muitos meios ao nos-so dispor, para termos tido um exce-lente progresso, desde o avanço tec-nológico em vários domínios até aos muitos milhares de milhões de con-tos e euros que caíram do «céu» de Bruxelas, via Comunidade Europeia.

A adesão de Portugal à Comis-são Económica Europeia (CEE) foi uma das consequências do 25 de abril de 1974 e das alterações veri-ficadas no país, em termos econó-micos, sociais e políticos. Após uma grande agitação e graves dificulda-des económicas, acentuadas pela recessão da economia mundial, em 1977, Portugal efetuou o pedido de adesão à CEE.

Portugal apresentou a sua candi-datura de adesão à CEE, em 28 de março de 1977 e em 3 de dezembro de 1980 assinou o acordo de pré-

-adesão, embora seja membro de facto da União Europeia desde 1 de janeiro de 1986. Em 1 de janeiro de 1999, o Euro passou a ser a moeda oficial da União Económica e Mo-netária (UEM), mas só em 1 de ja-neiro de 2002 é que o Euro entrou em circulação, em forma de notas e moedas.

Desde que Portugal é membro da UE (1986) recebemos à volta de 100 mil milhões de euros em fundos es-truturais, o que corresponde a cer-ca de 10 mil milhões de euros por dia injetados por Bruxelas no nosso país. É mesmo muito dinheiro, que nos ajudou a viver melhor do que até então, mas cometemos erros em exagero, na aplicação desse dinheiro.

O objetivo do dinheiro vindo de Bruxelas era para o desenvolvimen-to do país, através de projetos estru-

O executivo municipal apro-vou a abertura do procedi-

mento, por concurso público, para a empreitada de requalificação do corredor central da cidade da Trofa. Trata-se de um projeto que prevê a criação de uma via pedonal e ciclá-vel no antigo canal de caminho de ferro, avaliado em 2,9 milhões de euros e com um prazo máximo de execução física estimado em “seis meses”. Mas tendo em conta os pro-cedimentos necessários para a con-tratação pública, a Câmara Munici-pal estima que a adjudicação da obra só possa ser feita “a partir do mês de setembro”. A autarquia preten-

Duzentos e quarenta milhões de euros é a verba que o Governo tem previsto para a ampliação da rede da Metro do Porto, segundo anunciou Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, durante a reu-nião semanal do executivo camará-rio, a 17 de maio. O autarca salien-tou que o valor “não chega, sequer, para a linha ocidental”. “A manta é muito curta para tudo aquilo que os municípios consideram fundamen-tal”, protestou Rui Moreira.

Ou seja, o valor acaba por reve-lar-se insuficiente para levar avan-te o aguardado projeto de prolonga-mento da rede da Metro do Porto em

Um retrato a preto e branco de portUgal

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

turais, e para aproximar Portugal da média europeia, o que não aconte-ceu. Continuamos longe da média europeia, em variadíssimos seto-res, e cada vez nos afastamos mais, principalmente em termos sociais.

A taxa de desemprego é elevadís-sima; é uma das maiores da Euro-pa. A exclusão social e os níveis de pobreza atingem perto de um quinto dos portugueses; há cada vez mais crianças pobres e quase um em cada cinco portugueses vive em privação material. A desigualdade na distri-buição de rendimentos agrava-se cada dia que passa; quem é pobre fica cada vez mais longe de deixar de o ser. Portugal recuou em termos sociais e a disparidade tem vindo a agravar-se cada ano que passa. In-felizmente!

Em Portugal cresceu a popula-ção e a esperança média de vida, mas também o défice das contas públicas e a economia que está es-tagnada há mais de uma quinzena de anos. O problema demográfico é gravíssimo: a natalidade caiu a pi-que. Atualmente somos o país mais envelhecido da Europa e a continu-ar assim, em 2050 seremos o 4º país mais envelhecido do mundo, pois nesse ano quase metade da popula-ção portuguesa terá mais de 60 anos. Dá que pensar, principalmente aos jovens de hoje, que serão os idosos de amanhã!

Este é um pequeno retrato a pre-to e branco de Portugal, mas é um retrato realista, que convida os po-líticos a abandonarem a política de «bordel» e a dedicarem-se ao desen-volvimento do país. Só com o cres-cimento da economia é que Portugal poderá dar o «salto», em termos so-ciais, que os portugueses tanto an-seiam. E merecem!

[email protected]

240 milhões para ampliarrede da Metro do Porto

mais 38 quilómetros, que previa li-gações, por exemplo, a Vila D’Este (em Vila Nova de Gaia), à Trofa e ao centro de Gondomar. A verba será aplicada nos próximos dois anos, se-gundo indicações do Governo, fal-tando apenas saber como e em que linhas. Por isso, será realizada uma reunião entre os autarcas da Área Metropolitana do Porto e o Con-selho de Administração da Metro do Porto para que possa ser lança-do “um estudo olhando a oferta e a procura”, segundo contou o portuen-se, que recordou que o “Porto não pode ficar de fora” pelas promessas antigas e “fundamentais” referentes

à construção da linha ocidental, que contempla a ligação entre a zona de Aldoar e a Baixa. P.P.

Executivo aprova abertura de procedimentos para requalificar ruas e “corredor central” da cidade

de dotar aquele corredor de percur-sos pedonais e cicláveis, garantindo que “a intervenção projetada deixa-rá criadas as condições para a futu-ra implantação do metro do Porto”.

Os vereadores do Partido Socia-lista abstiveram-se na aprovação da abertura do procedimento. Joana Lima, em representação dos vere-adores socialistas, felicitou a autar-quia “pelo facto de avançar com es-tas obras, que são importantíssimas”, e justificou a abstenção com “a di-mensão e complexidade dos dossi-ês e com o facto de não ter havido oportunidade de os avaliar para vo-tar em consciência”.

A mesma declaração de voto ser-viu para justificar a abstenção na abertura do procedimento, por con-curso público para a requalificação de parte da Estrada Nacional 104 e da Estrada Nacional 318. O va-lor global previsto das empreitadas, avançado pela autarquia, é de um milhão de euros. Na EN 104, a in-tervenção será feita desde a rotunda da escola profissional CENFIM até à rotunda da Saner, em S. Martinho de Bougado, e na EN 318 circuns-crever-se-á entre a Zona Industrial do Soeiro, em S. Mamede do Co-ronado, até S. Romão do Coronado.

C.V.

Foi publicada em Diário da Repú-blica, na quarta-feira, 18 de maio, a discussão pública do projeto para a execução de operações de reabilita-ção urbana sistemática, que contém o Programa Estratégico de Reabili-tação Urbana (PERU) no centro da cidade da Trofa.

O prazo para a apreciação públi-ca é de 20 dias úteis a contar a partir

Projeto para aplicação do Programa Estratégico de Reabilitação Urbana em discussão pública

de 25 de maio. Os documentos relati-vos a esta deliberação deverão poder ser consultados no site da autarquia, em www.mun-trofa.pt, e nas instala-ções do Departamento de Adminis-tração do Território da Câmara Mu-nicipal, no polo dois, na Rua Imacu-lada Conceição.

Os interessados podem apresen-tar eventuais reclamações, observa-

ções, sugestões e pedidos de esclare-cimento, por escrito, durante o perí-odo da discussão pública, dirigidos diretamente ao presidente da Câma-ra Municipal da Trofa e apresentados presencialmente nas instalações do polo um da autarquia, enviados por via postal para a Rua das Indústrias, 393 Ap. 65 — 4786-909 Trofa ou por email, para [email protected].

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Atualidade

Quando nem os cães e gatos bebés conseguem ser ado-

tados, só se pode traçar um cená-rio: a atual situação do canil muni-cipal é dramática. Cerca de 80 cães e dez gatos estão a sobrelotar o es-

Na sede do Rancho Folclórico da Trofa fez-se silêncio, na noite de 14 de maio, para se cantar o fado. A iniciativa contou com a presença de vários fadistas, entre eles Sãozinha Guimarães, Joaquim Carneiro, Olin-da Carvalho, Conceição Brito e Mário Costa acompanhados à viola por Rogério Rocha e à guitarra por Marco Quaresma. Uma noite de músi-ca portuguesa que animou todos os que marcaram presença na iniciati-va do Rancho Folclórico da Trofa. L.O./C.V.

Situação dramática na Trofa com sobrelotação do canil

AUAUA abre segunda loja solidáriaPara conseguir pagar as despesas com os tratamentos clínicos e alimentação dos animais abandonados, a Associação Um Animal Um Amigo abriu a segunda loja solidária, na Rua Camilo Castelo Branco, no centro da cidade da Trofa.

Cátia Veloso paço e a Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA) já se dispôs a acolher 13 cães e mais de 30 ga-tos. O problema agudiza-se a cada 24 horas e já não há capacidade para responder ao abandono. Para conseguir custear tratamentos clí-nicos e alimentação, a AUAUA foi

obrigada a abrir uma segunda loja solidária, onde os produtos ven-didos a preços reduzidos servem para pagar, essencialmente, faturas no veterinário. Uma vez que, men-salmente, a associação gasta “cer-ca de 800 euros” em tratamentos médicos, o subsídio anual da au-tarquia, de cerca de 2750 euros, é insuficiente. “Estamos sempre de-pendentes de donativos e das cotas dos sócios, alguns dos quais fazem a inscrição e depois esquecem-se de pagar as cotas. Está muito difí-cil. Sentimos que temos de ajudar os animais e não sabemos como”, desabafou Sílvia Coutinho, presi-dente da coletividade.

As lojas solidárias, na Rua Ca-milo Castelo Branco, no centro da cidade, foram uma das estratégias encontradas para ajudar à sobrevi-vência dos animais. Vestuário, cal-çado, acessórios e brinquedos são os artigos em maior número nes-tes espaços remediados pelos vo-luntários da associação. “Os arti-gos estão à venda por 50 cêntimos, um euro e dois euros”, afirmou Síl-via Coutinho.

Castração como parte da solução

Face à situação difícil que o con-celho apresenta face à sobrelotação do canil municipal, para a AUAUA

uma das soluções que poderiam minorar o problema seria “a cas-tração e esterilização” dos animais que chegam ao canil. “Um dono nunca se vai dar ao trabalho de es-terilizar o animal, até porque é caro e há famílias que não têm dinheiro para isso. Se for um animal adulto, a associação dá-lo já esterilizado”, explicou Sílvia Coutinho.

Para agravar, “há o caso grave da vizinhança”, acrescentou a presi-dente da AUAUA. Ou seja, “há pes-soas da Maia, Valongo e Ermesin-de” que vêm à Trofa abandonar os animais “em S. Romão do Corona-do e Covelas”. “Por muito boa von-tade que tenhamos, isso não chega, porque precisamos de espaço físi-co para acolher os animais. Esta-mos lotadíssimos”, alertou.

Perante o atual cenário, restam

Faça assinatura anual do NT por € 22,5

os apelos à solidariedade das pes-soas para com os amigos de quatro patas: “Não abandonem. Um ani-mal é um membro da família e tem sentimentos profundos pelo dono. Ninguém imagina o que eles so-frem quando são abandonados. Há cães que deixam de comer”.

Sílvia Coutinho aproveitou ain-da para solicitar “donativos” a to-dos os que gostam de animais, para que a AUAUA consiga travar “esta luta diária”. “Todos os dias há ani-mais abandonados, animais doen-tes ou maltratados e todos também precisam de comer. Precisamos de dinheiro para isso tudo. Se não puderem dar em dinheiro, podem doar artigos que nós venderemos nas nossas lojas solidárias ou en-tão ração, detergentes e sacos do lixo”, pediu.

Rancho Folclóricopromoveu Noite de Fados

Verbas angariadas com venda dos artigos servem para pagar tratamentos clínicos

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Atualidade

Há “quase 90 anos” que a paró-quia de S. Romão do Corona-

do faz a festa em honra de Nossa Se-nhora de Fátima e a Profissão de Fé no dia 13 de maio. Camilo Faria, co-ordenador da Catequese e, por ine-rência, da Festa, afirmou que S. Ro-mão é “a única” paróquia do país em que se celebra a Profissão de Fé nes-te dia, mesmo que coincida durante a semana. Na paróquia, contou, é “qua-se feriado”, sendo que também vem

“gente de outros locais para cumprir as suas promessas”.

Também o padre Rui Alves, páro-co de S. Romão do Coronado, referiu o “acontecimento único, penso que no país inteiro”, de celebrar a Profis-são de Fé no dia 13 de maio. “O povo

Profissão de Fé em dia de Nossa Senhora de FátimaParóquia de S. Romão do Coronado é a única do país que celebra a Profissão de Fé no dia 13 de maio, juntamente com a festa em honra de Nos-sa Senhora de Fátima.

Patrícia Pereira Português tem uma devoção tremen-da à Nossa Senhora de Fátima, mas a gente de S. Romão tem uma devo-ção muito grande e é uma feliz coin-cidência, na minha opinião, conse-guirmos, neste dia, celebrar Maria Santíssima, a aparição aos pastori-nhos e a sua mensagem, que é per-feitamente atual, e ao mesmo tempo celebrarmos a Profissão de Fé destes adolescentes”, mencionou.

O programa contou com uma mis-sa em honra de Nossa Senhora de Fátima, com a celebração da festa da Profissão de Fé de 27 jovens e da procissão com sermão na Capela de S. Bartolomeu. Camilo Faria asse-verou que há “muita gente a ver” a procissão, “mesmo sendo à semana”, que percorre “metade” de S. Romão do Coronado. A animar estiveram a

Banda de Música de Moreira (Maia) e a Fanfarra de Gondomar.

A comissão de festas é ainda cons-tituída pelos “pais e catequistas das crianças do 5.º ano” e pelo padre Rui Alves. O coordenador mencionou que o orçamento da festa é de “10 mil eu-ros”, que serve para pagar “as várias despesas”, desde Banda de Música, Fanfarra, Guarda Nacional Republi-cana e “os cavalos” que vão na frente da procissão. Para angariar as verbas faz-se “dois peditórios”, um através

“dos festeiros” e outro pelas “crianças do 5.º ano”, conhecidas por “mordo-

mos e mordomas da festa”.

Festa da Misericórdiana Quinta de S. Romão

Já a partir das 14 horas do dia 21 de maio, as catequeses paroquiais de S. Romão e S. Mamede do Corona-do promovem a Festa da Misericór-dia, na Quinta de S. Romão. Além do mega piquenique e da celebra-ção eucarística, há rastreios de saú-de, aula de zumba, Peddy Paper, in-sufláveis, pinturas faciais e “muito mais”. Estão ainda previstas as atu-ações de Mar Di Gras #4, Concerti-

nas On Rock, Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, Cláudia So-ares e dos grupos Chão e Maria Sem Pecado, que fará a “gravação de um videoclipe”. Durante a iniciativa vai decorrer uma recolha de comida para o Canil da Trofa.

Camilo Faria explicou que esta é uma das “várias atividades” desen-volvidas com “os adolescentes” de forma a assinalar o Ano da Mise-ricórdia. A eucaristia campal, às 19 horas, será “um momento grande” de um dia recheado de atividades e de atuações.

O Largo da Feira Nova está de cara lavada. Depois de uma intervenção na ordem dos 3500 euros, o jardim, os candeeiros, os muros e os bancos estão como novos. Para o presiden-te da Junta de Freguesia do Corona-do, José Ferreira, a obra veio trazer

“uma dinâmica diferente ao jardim”. O largo que “foi construído e requa-lificado na década 80, nunca tinha so-frido nenhuma transformação signi-ficativa”, afirmou o presidente. De-

Largo da Feira Novano Coronado foi requalificado

pois de pintados os bancos, os can-deeiros, os muros e o lago, e de se ter cuidado do jardim, o Largo da Feira Nova ficou com “uma imagem mais atualizada”. Mas há neste Largo uma peça que não deixa ninguém indife-rente: a torneira que parece suspensa. A obra de Augusto Ferreira, habitan-te da freguesia, resultou mais do tra-balho do que da inspiração. O autor considera que a peça “é também um bocadinho” sua, porque tem ali “uma

boa parte” do seu trabalho. “Quero acreditar que as pessoas vão gostar”, acrescentou Augusto Ferreira.

Rui Azevedo, administrador da OFA, uma empresa trofense liga-da às torneiras que patrocinou par-te da obra, considera que “não pode deixar de estar orgulhoso pelo facto de a marca estar presente na fregue-sia do Coronado” e agradece o fac-to de ter sido a OFA a marca esco-lhida. “Foi uma ideia excelente e o resultado está à vista”, concluiu o administrador.

Carlos Pereira vive no Corona-do e acha que “a obra está excelen-te”. “O presidente da Junta tem fei-to umas coisas espetaculares na fre-guesia”, acrescentou.

“Acho que foi muito bem feita esta obra. Está muito bonito”, disse Ara-mando Silva, também do Coronado.

José Ferreira espera que os habi-tantes da freguesia sintam “orgulho no espaço”. “A partir de hoje, penso que as pessoas passam a olhar este espaço de uma outra forma e é esse o nosso objetivo, sobretudo quem nos visita”, acrescentou o presiden-te da Junta. L.O./C.V.

Jovens de S. Romão do Coronado fizeram comunhão solene

Intervenção no Largo custou cerca de 3500 euros

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11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 20 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Uma festa para os murenses feita pelas forças vivas da

freguesia. É assim caracterizada a Festa de Rua, que já vai na sua 3.ª edição. No fim de semana, a Pra-ceta S. Cristóvão do Muro acolheu as pessoas que quiseram associar-

-se a esta iniciativa promovida pela Junta de Freguesia do Muro, em que os principais ingredientes foram o artesanato, velharias, gastronomia e música.

A animação contou com o espe-táculo do Alvadance, da associa-ção Muro de Abrigo, das crianças da Escola Básica e Jardim de In-fância da Estação e das Danças Pra’pular do Muro. Houve ainda concertos da Banda Lucem e do grupo Cão Voador.

Para Conceição Campos, tesou-reira da Junta de Freguesia do Muro,

“não podia deixar de existir mais uma Festa de Rua”, uma vez que as edições dos anos anteriores fo-

A Paróquia de Santiago de Bougado é a próxima da Vigararia Trofa/Vila do Con-de a receber a visita de D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto, de 21 a 29 de maio. A vi-sita pastoral começa pelas 15 horas de 21 de maio, com um “momento de acolhimento” pelo pároco Bruno Ferreira, conselho eco-nómico, catequistas, pais, assim como pelas crianças e jovens da catequese, seguindo-se a celebração de eucaristia da catequese, que inclui a Festa da Palavra, na Igreja Matriz.

Além dos encontros com os movimentos

A Comissão Social de Freguesia – Núcleo de Gui-dões realizou, no dia 15 de maio, um passeio a Fátima. Cerca de 158 pessoas viaja-ram com destino à cidade da fé e assistiram à missa internacional das 11 horas. Depois do almoço, segui-ram para Valado dos Fra-des, em Nazaré, onde lan-charam e sortearam um ca-baz alimentar.

Patrícia Pereira

Festa de Rua promove forças vivas da freguesiaJunta de Freguesia do Muro promoveu a 3.ª edição da Festa de Rua, na Praceta S. Cristóvão do Muro, nos dias 14 e 15 de maio.

ram “um sucesso” e também a fre-guesia “já está habituada a colabo-rar”. “Passa-se o ano inteiro a pen-sar na Festa de Rua, com as pesso-as a fazer os seus trabalhinhos em casa, como os licores, o artesanato e bijuteria, e a prepararem-se para se apresentarem no certame e an-gariar algum dinheiro”, declarou.

Foi o caso da alvarelhense Ma-ria do Carmo Pereira, que se ins-creveu no certame com o intuito de “vender muito” os trabalhos fei-tos em EVA.

Já a murense Conceição Martins foi “desafiada” a participar, pela

“primeira vez”, com “uma receita caseira de família” de licores. A murense “acha bem” que se façam estas feiras para “divulgar os pro-dutos da freguesia e da zona”, con-siderando ter sido uma “iniciativa muito boa do senhor presidente”.

A tesoureira da Junta referiu que a Festa de Rua é “muito singular” por ser “feita pelas pessoas da fre-guesia e pelas associações”, sen-

do “alargado a todas as pessoas do concelho”, que têm a “oportunida-de de promoverem os seus artigos

de forma gratuita”. Apesar de este ano “muitas mais pessoas” se terem inscrito, “infelizmente o tempo não

ajudou” e “algumas tiveram receio” de aparecer na tarde de sábado.

D. Pio Alves visitaparóquia de Santiago

da paróquia, D. Pio Alves vai visitar os do-entes e as escolas, participar no mês de Ma-ria, na festa da 1.ª Comunhão e batizado de duas crianças, Corpo de Deus e no Crisma.

Segundo o Código de Direito Canónico de 1983, a visita pastoral é “uma obrigação imposta aos bispos católicos” a “cada cin-co anos”, devendo a mesma “abranger as pessoas, os grupos e movimentos, institui-ções, empresas, coletividades, coisas e lu-gares sagrados”.

P.P.

CSF de Guidões viajou até Fátima

Grupo parou em Valado dos Frades para o lanche

Festa de Rua decorreu na Praceta S. Cristóvão do Muro

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Apesar de estar implementada em Vila Nova de Famalicão, a situação geográfica da FORAVE na frontei-ra com os concelhos vizinhos da Trofa e de Santo Tirso, amplia o seu raio de ação e de apoio às empre-sas da região, sobejamente conhe-cida pela forte industrialização, no-meadamente, nos setores da borra-cha, da metalomecânica, dos plásti-cos e do têxtil, setores responsáveis pela elevada representatividade das exportações nacionais.

Perante esta realidade, no período 1995-1998, a FORAVE foi visioná-ria ao implementar os Cursos Pro-fissionais de Automação e Manu-tenção Industrial, que se tornaram rapidamente uma formação de ele-vado valor e interesse para as em-presas, pela preparação de técnicos qualificados destinados a integrar os seus quadros.

A especialização nestas áreas de formação conferiram reconheci-mento a estes cursos, hoje desig-nados por Eletrónica, Automação e Comando e Manutenção Indus-trial/Eletromecânica.

Estes cursos têm como objetivo principal formar técnicos para pro-jeto, instalação, reparação e manu-tenção de equipamentos industriais. No entanto, tratando-se de cursos versando as áreas tecnológicas da eletrónica, eletricidade, mecânica, pneumática e hidráulica, propor-cionam, também, diversas saídas profissionais para as mais diversas indústrias da região. Pretende-se, igualmente, preparar os formandos para a resposta rápida às mutações tecnológicas bem como incutir-lhes a necessidade de formação contí-nua ao longo da vida, dotando-os de competências técnicas e trans-versais, que vão ao encontro das exigências de um mercado empre-sarial tecnologicamente desenvolvi-do e apto para os novos desafios da globalização e internacionalização.

Pelos motivos apresentados es-tes cursos têm uma taxa de empre-gabilidade de 100%. Atualmente a procura é tal que a Escola não con-segue satisfazer as ofertas que re-cebe semanalmente. Apostamos numa formação cada vez mais pró-xima das empresas e essa estratégia

100% EMPREGABILIDADE É O LIMITE PARA OS TÉCNICOSDE AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL DA FORAVE

A FORAVE surgiu em território industrial, para criar respostas à medida das necessidades das empresas, numa lógica de articulação per-feita entre a formação e a realidade fabril e tem construído ao longo de 25 Anos a sua identidade, que hoje tem uma marca reconhecida pelos seus parceiros:

A FORAVE SABE FAZER E AS EMPRESAS SABEMtem criado valor à formação e au-mentado a confiança do mercado de trabalho nas competências dos nossos alunos.

O Programa de Aproximação da FORAVE às Empresas tem sido um dos principais pilares respon-sáveis pelo sucesso dos cursos, pri-vilegiando uma relação profissional com as empresas e promovendo o gosto e a motivação por aprender tanto nos alunos como nos profes-sores que se mantêm a par da ino-vação dos equipamentos, das ferra-mentas dos processos e das meto-dologias de trabalho. Este progra-ma engloba o domínio da forma-ção, através da aproximação dos conteúdos às exigências tecnológi-cas atuais; a formação “on the job” para alunos e docentes; os estágios; as experiências de job shadowing; projeto I&D; dinâmicas de prepa-ração para o emprego e o reconhe-cimento das empresas através dos prémios de mérito patrocinados pe-las mesmas aos melhores alunos de cada curso.

A estabilidade da equipa docen-te é, também uma aposta da Esco-la, pelo investimento que é feito na formação dos docentes, pela experi-ência profissional acumulada e pela dedicação a tempo inteiro ao Proje-to Educativo da FORAVE.

Os espaços físicos utilizados na formação das disciplinas técnicas, nomeadamente os laboratórios de informática, eletricidade e eletróni-ca, automação e mecânica, aproxi-mam-se da realidade industrial, tan-to ao nível dos equipamentos como nas tecnologias utilizadas no decor-rer das aulas práticas. Os cursos uti-lizam software dedicado e adequa-do aos programas curriculares, do-cumentação e recursos audiovisuais e de multimédia, rede de internet de última geração e manuais próprios, construídos pelos docentes e ade-quados aos conteúdos da formação.

Em complementaridade da for-mação, a escola desenvolve inú-meras visitas de estudo às empre-sas, dinamiza workshops em parce-ria com profissionais das mesmas, para partilharem experiências com

os alunos e aproximar o mais pos-sível a escola à empresa.

Os professores têm-se empenha-do na participação em projetos in-ternacionais que, nos últimos anos, têm permitido intercâmbios de es-tudantes ao nível da formação em contexto de trabalho e professores ao nível do job shadowing, de for-ma a envolver os alunos e professo-res numa formação aberta e multi-cultural.

No último ano do curso, em que os alunos já são mais capazes tecni-camente e mais autónomos, os pro-jetos que integram as Prova de Ap-tidão Profissional são, muitas ve-zes, respostas a desafios colocados pelas empresas, como é o caso da Máquina de Alongamento de Fio, solicitada pela empresa Cabelauto, realizada através de uma parceria entre os alunos do Curso de Eletró-nica, Automação e Comando e do Curso de Manutenção Industrial/Eletromecânica ou, o Sistema de Separação de Peças por Geometria, que recorreu a equipamentos cedi-dos pela Continental Mabor, com o

intuito de capacitar os alunos para a utilização das tecnologias indus-triais. Quando assim acontece, o acompanhamento do projeto é feito em parceria pelo professor acompa-nhante e por um responsável da em-presa que integrará, também, o júri de avaliação da PAP. A defesa do projeto é um momento público, de elevada importância para os alunos sendo partilhado com a comunida-de escolar, empresarial e local. Os alunos são, também, estimulados a participar em concursos de empre-endedorismo com os seus projetos, como acontece no concelho de Fa-malicão com “A minha PAP é em-preendedora” bem como ao nível nacional com a Aptipro.

Outro aspeto importante que é trabalhado com os nossos alunos e que as empresas têm valorizado muito é a organização industrial, a gestão da manutenção e o plane-amento de tarefas de forma a oti-mizar todos os processos da ma-nutenção.

Muitos dos diplomados da FO-RAVE desenvolveram carreiras de sucesso e hoje ocupam cargos com relevância nas empresas da região. Uma boa percentagem destes pro-fissionais optam por aumentar as suas qualificações mais tarde e re-alizam uma Engenharia na área da sua formação técnica inicial.

Um dos exemplos de sucesso mais recentes, é o caso do ex alu-no José Eduardo Leite que frequen-tou o curso de Eletrónica, Automa-ção e Comando no período de 2010 a 2013. Este aluno ganhou o prémio da melhor Prova de Aptidão Profis-sional atribuída pela Continental Mabor pelo projeto “Sistema Au-tomático de Logística”. Logo após o término do curso ingressou na empresa Setlevel, onde exerce fun-ções nos departamentos de automa-ção e comercial, desenvolvendo ta-refas de orçamentação, gestão de fornecedores e stocks, elaboração de esquemas elétricos, instalação e acompanhamento em obra, colo-cação de máquinas em serviço e in-tegração de máquinas em unidades industriais do Grupo Continental, na Alemanha, Roménia e Malásia.

O Núcleo de Automação e Manutenção Industrial

da FORAVE

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Ensino & Formação

A Escola Secundária da Tro-fa promoveu, no dia 18 de maio, uma Mostra da Oferta Vocacional

- Cursos Profissionais, com o obje-tivo de apresentar “o que durante três anos os alunos aprendem a fa-zer, que tipo de estágios a escola está a oferecer e, juntamente com os alunos que estão a frequentar o curso, perceber qual o trabalho que eles desempenham, as capaci-dades que desenvolvem e as com-petências que adquirem”, explicou a professora Paula Rocha, diretora de turma do 10.º ano do Curso Téc-nico Auxiliar de Saúde. Na Escola Secundária da Trofa há quatro op-ções no que ao ensino profissional diz respeito: Animação Sociocul-tural, Auxiliar de Saúde, Informá-tica ou Gestão.

Para os alunos do 9.º ano o futu-ro parece longínquo, mas as dúvi-

Na Forave, o Curso Profissional de Gestão tem alcançado lugares ci-meiros no ranking dos cursos com maior empregabilidade. “Nos últi-mos cinco anos foi possível garan-tir o sucesso da formação com taxas acima dos 80%”, assegurou fonte do núcleo de Gestão da Forave. A pro-cura das empresas pelos alunos do curso tem aumentado graças “à po-livalência dos diplomados e à trans-versalidade dos conteúdos da forma-ção”. Na Forave, Gestão é um curso atualizado e que alia os conteúdos do curriculum vitae às necessidades das empresas. Os jovens formados neste estabelecimento de ensino es-tão prontos para enfrentar as exigên-cias do mercado e desenvolver dife-rentes tarefas nas empresas. O diá-logo entre o estabelecimento de en-sino e as firmas permite, por exem-plo, ajustar conteúdos programáti-cos, partilha de saberes, sessões de formação in loco ou estágios. Sara Pimenta é responsável pela Unida-de de Melhoria da Metalogalva e sa-lientou “a capacidade de adaptação ao contexto real do ambiente de tra-balho e a proatividade na realização de todas as tarefas” da aluna que a empresa recebeu. “O resultado final correspondeu às expectativas e tem gerado mais-valias para a empresa”, acrescentou.

O 9.º ano é a primeira fase de decisão quanto ao futuro a

que os alunos estão sujeitos. Esco-lher o ensino regular ou um curso profissional está entre as dúvidas mais frequentes. Por um lado, mui-tos ambicionam chegar ao ensino su-perior e ter uma profissão, aparente-mente, mais valorizada pela socie-dade, por outro lado as empresas procuram, cada vez mais, jovens que saibam, efetivamente, fazer.

Se o objetivo primordial do aluno é prosseguir os estudos para a uni-versidade, na maioria dos casos, é aconselhado a optar pelo ensino re-gular. Mas, tendo em conta a conjun-tura económica do país e o número de licenciados desempregados, cada vez mais jovens, na altura da decisão, tendem a escolher um curso pro-fissional, uma vez que têm, desde logo, uma forte ligação com o mer-cado de trabalho. Esta vertente pro-fissional é mais prática e tende a va-lorizar o desenvolvimento de com-petências para o exercício de uma profissão. Para os alunos que estão prestes a finalizar o ensino básico e que procuram um curso mais práti-co e voltado para o mundo do traba-lho, sem pôr de parte a hipótese de, mais tarde, ingressar no ensino su-perior, um curso profissional pare-

Escola Secundária promoveu mostra de cursos

Ensino Profissionalna mira das empresas

ce ser uma opção válida. E saibam que há, de facto, vantagens nesta op-ção. Os cursos profissionais permi-tem o desenvolvimento de compe-tências teórico-práticas que permi-tem ao aluno estar melhor prepara-do para entrar no mercado e exercer uma profissão, são cursos que pri-vilegiam as ofertas formativas que correspondem às necessidades das áreas de trabalho locais/ regionais e ainda permitem o acesso a forma-ções pós-secundárias e ensino su-perior. A estrutura curricular é di-ferente da do ensino regular, uma vez que estes cursos estão organi-zados por módulos e são mais fle-xíveis com os ritmos de aprendiza-gem de cada um. No final do curso, os alunos, além dos conteúdos teóri-cos sobre a área escolhida, também têm contacto com o mercado de tra-balho e conhecimentos práticos ad-quiridos, o que se torna uma vanta-gem tendo em conta que, cada vez mais, as empresas procuram jovens que saibam a prática em prol de jo-vens que saibam a teoria. No final do curso, os estudantes são avalia-dos através de uma Prova de Apti-dão Profissional (PAP), onde mos-tram as competências e saberes ad-quiridos nas aulas e no estágio. Uma vez aprovada a PAP, o aluno obtém

o ensino secundário e certificação profissional, conferindo o nível 4 no Quadro Nacional de Qualificações.

As áreas que estes cursos profis-sionais abrangem são inúmeras e variam de escola para escola, mas na zona do Ave pode encontrar for-mação como Técnico de Transfor-mação de Polímeros, Técnico de Eletrónica, Automação e Comando, Técnico de Manutenção Industrial/ Eletrónica, Técnico de Processa-mento, Controlo de Qualidade Ali-mentar ou Técnico de Gestão/ Pro-dução. Por outro lado, também en-contra áreas mais generalistas com escolas secundárias a incluírem na sua oferta formativa cursos como o Curso Profissional Técnico de Au-xiliar de Saúde, de Gestão, de Ges-tão e Programação de Sistemas In-formáticos e Animação Sociocul-tural. Para os alunos que preferem áreas mais específicas há, na zona do Ave, estabelecimentos que ofe-recem formação em transportes de mercadorias perigosas, transpor-te coletivo de crianças, tempos de condução e repouso, manuseamen-to de extintores e certificado de ap-tidão do motorista.

A escolha é abrangente, só é ne-cessário estar certo do caminho a seguir. L.O./C.V..

A Escola Secundária da Trofa foi palco, no dia 18 de maio, de uma Mostra da Oferta Vocacional - Cursos Profissionais. A iniciativa elucidou os alunos do 9.ºano sobre o caminho a seguir na hora de decidir a área de estudo no ensino secundário.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO das começam a surgir. Escolher o

ensino regular e seguir para a uni-versidade ou optar pela via profis-sional e ter um contacto precoce com o mercado de trabalho? Esta é uma das questões mais frequentes. Para Paula Rocha “há muitas van-tagens” em optar-se pela via pro-fissional. “O mercado de trabalho é vasto e há muitas empresas que vêm à nossa escola procurar alunos para fazer formação em contexto de trabalho”, em alguns casos “a resposta das empresas na procu-ra de alunos é superior ao núme-ro de candidatos que a escola tem para colocar”.

Vânia Silva, aluna do 10.º ano do Curso Técnico Auxiliar de Saúde, considera que este tipo de ativida-des são uma boa oportunidade para desmistificar algumas ideias so-bre os cursos profissionais. “Muita gente pensa que o ensino profissio-nal é um pouco inferior ao regular,

mas não. Aprendemos muitas coi-sas, temos uma experiência ainda maior e, além disso, também pode-mos ir para a faculdade”, proferiu a aluna. Vânia começou por esco-lher o ensino regular mas acabou por considerar que era no Curso Técnico Auxiliar de Saúde que es-tava o seu caminho. Mudou e não se arrependeu. Hugo Torres é alu-no do 11.º ano do Curso Técnico de Programação de Sistemas In-formáticos e acha que esta mostra pode “influenciar o futuro dos alu-nos”. Para os colegas que frequen-tam agora o 9.º ano, Hugo tem um conselho: “sigam o vosso coração”. Quanto à sua opção, nunca se ar-rependeu de ter escolhido um cur-so mais prático e está “muito gra-to” por isso.

Horários, matérias e locais de es-tágio foram das perguntas mais fre-quentes. Rui Lima é um dos estu-dantes do 9.º ano que visitou a mos-

tra e acha a atividade “muito boa, atrativa e importante”. O futuro de Rui Lima já está definido: quer ser programador de CNC. Por isso, pediu ajuda aos colegas da banca de informática e ficou esclarecido. Como ele, Carla Santos considera a iniciativa “importante para escla-recer dúvidas, para ter uma noção

do que se vai fazer e para ajudar a escolher o curso”. Carla é uma das estudantes que vai optar pelo ensi-no regular, ainda assim viu escla-recidas as suas questões sobre lo-cais de estágio. As dúvidas dissipa-ram-se e, por agora, resta-lhes to-mar a decisão.

Curso de Gestão daForave sobe no ranking

Para os alunos deste curso há ain-da a possibilidade de prosseguirem para o ensino superior para áreas como Gestão, Qualidade, Contabi-lidade, Fiscalidade e Recursos Hu-manos. Nos últimos anos, cerca de 25 por cento dos estudantes de Ges-tão tomaram esta opção e garan-tem que “estão em clara vantagem em relação aos alunos que frequen-taram o ensino regular”, assegurou fonte do núcleo de Gestão. “O Cur-so Profissional de Gestão da FORA-VE é especializado no Planeamen-to da Produção e, para além de ser oferta única na Rede de Educação e Formação de Vila Nova de Fama-licão, serve uma região altamente industrializada e um concelho líder nas exportações”. Desde 2012, a Fo-rave participa no programa “A em-presa”, da Junior Achievement Por-tugal, reconhecido pela Comunida-de Europeia como “uma boa práti-ca em educação para o empreende-dorismo”, e já vem sendo hábito os alunos de Gestão chegarem às semi-finais regionais, momento em que as equipas defendem as suas ideias de negócio. Alguns alunos têm ainda a possibilidade de realizar estágios no estrangeiro, através dos projetos Erasmus. Este ano Barcelona e Ri-mini são as cidades que vão acolher os estudantes.

Alunos explicaram capacidades que desenvolvem nos cursos profissionais

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Ensino & Formação

A Formação Saraiva é um centro de formação rodo-

viária que conjuga a formação profissional e a consultadoria na área dos transportes, proporcio-nando um conjunto de ofertas for-mativas relacionadas com o uni-verso automóvel e que pretende formar motoristas mais conscien-cializados para os cuidados a ter ao volante e com maiores com-petências.

Em 2011, em Matosinhos, Val-demar Saraiva apresentou a For-mação Saraiva. Dois anos depois, a empresa mudou-se para Fama-licão por iniciativa do genro do fundador, Miguel Doellinger. “O bichinho” pelo mundo dos auto-móveis, enraizado num trajeto de 23 anos ligados a este setor, moti-varam assim Miguel Doellinger a enveredar por uma área que tan-to lhe diz e dar uma nova vida à instituição.

Dessa forma, a Formação Sa-raiva centrou a sua aposta na pro-moção de ações formativas devi-damente credenciadas pelas en-tidades competentes. Os clientes têm a possibilidade de adquirir habilitações fundamentais para exercer funções neste setor, no-

Formar motoristas com maiores competências teóricas e práticas é o objetivo da empresa

Formação Saraiva: um centrode formação rodoviária a contribuir para a existênciade condutores mais conscientes

meadamente com o certificado de aptidão de motorista (CAM), a gestão dos tempos de condução e repouso dos motoristas (tacógra-fos), a condução de empilhadores, o transporte de mercadorias pe-rigosas (ADR) ou ainda o trans-porte coletivo de crianças (TCC).

A Formação Saraiva incide a sua ação na formação de pesso-as para executar serviços com transportes pesados. O respon-sável, Miguel Doellinger, ressal-va que o objetivo “é formar pes-soas para corrigir maus proce-dimentos e dignificar a profis-são de motorista, com o intuito

de prestar serviços de qualida-de”. A aposta formativa tem as-sim um cariz prático e adequado às necessidades do mercado nes-ta área específica.

Para além desta oferta prática, a Formação Saraiva disponibiliza ainda ações direcionadas para ati-vidades que exijam maior conhe-cimento teórico. Dessa forma, são vários os serviços de consultado-ria vocacionada para empresas de transporte rodoviário: gestão de sistemas qualidade ISO 9001, se-gurança OSHAS 18001 e ambien-te 14001, conselheiros de seguran-ça (ADR), gestão de dados dos ta-cógrafos, gestão de sanções e as-sistência jurídica, gestão de do-cumentação automóvel e condu-tores e ainda averiguação de aci-dentes de trabalho e rodoviários.

A política de preços é um aspe-to relevante para os responsáveis da instituição, que tentam pra-ticar valores condizentes com o contexto económico dos clientes e das metas a atingir. Os clientes são encarados como a mais-valia deste processo e, por isso, a For-mação Saraiva demonstra enor-me flexibilidade em termos de horário e de locais das sessões de formação. Miguel Doellinger re-alça o desejo de fazer da empre-sa “uma referência no setor dos transportes, nomeadamente no apoio às empresas que realizam este serviço, aos motoristas e às entidades competentes”. Contri-buir para a maior conscienciali-zação dos condutores de trans-portes pesados é assim a princi-pal matriz da Formação Saraiva.

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Atualidade

Nas últimas semanas depa-rei-me com mais uma gran-

de falha do nosso concelho e esta é uma daquelas grandes…

Como futuro jovem empreende-dor, procurei algumas informações e apoios que poderia vir a ter, quan-do constituir a minha própria empre-sa. A primeira opção que logo pen-sei foi uma incubadora de empresas, que é uma das melhores soluções para os primeiros anos de um negó-cio, já que os custos são baixos e a qualidade dos espaços é boa, além dos apoios que se pode ter.

Então comecei por procurar no Google, quais as incubadoras que existiam aqui perto da nossa região e se até haveria alguma incubadora no nosso concelho, uma vez que não tinha ouvido falar. Descobri então a existência de uma incubadora na Trofa, pertencente à ANJE - Asso-ciação Nacional de Jovens Empre-sários. (http://www.anje.pt/portal/incubacao-trofa).

Para minha admiração, afinal, existe uma incubadora de empre-sas na Trofa! Decidi então enviar um email e pedir algumas informações como: quais os preços dos espaços e quais as suas características, uma vez que não havia imagens dispo-níveis, e quais as condições para lá entrar. Passados alguns dias recebi um telefonema de uma senhora da parte da ANJE a informar que a in-cubadora da Trofa atualmente está desativada e não se encontra nenhu-ma empresa incubada lá neste mo-mento. A determinado ponto da con-

Já la diz o ditado “nós somos o que comemos” e, por isso,

aos atletas da Escola de Futebol do Clube Slotcar foi servido um pequeno-almoço educativo an-tes do treino de sábado. Além dis-so, os desportistas tiveram ainda a oportunidade, em conjunto com os pais, de adquirir mais informa-ção sobre hábitos alimentares sau-dáveis. A sessão contou com a pre-sença do enfermeiro Paulo Martins que pretendeu transmitir a ideia de que “ter uma alimentação saudável desde a mais tenra idade é impor-tante para criar hábitos saudáveis para a vida futura”. O coordenador da Escola de Futebol do Clube Slo-tcar, José Costa, realçou a vertente

“de formação e educação” da Esco-la, considerando “muito importan-te este tipo de situação para que os atletas fiquem logo alertados des-de pequenos e para que comecem a modificar um bocadinho a sua ali-mentação”. Desenganem-se os que acham que os pais sabem tudo. Se-gundo Paulo Martins um dos erros mais frequentes passa pelo “exces-so de hidratos de carbono, nomea-damente o arroz, a massa e as ba-

David Silva (12.º ano) e José Pe-dro Truta (11.º ano) do Agrupamen-to de Escolas da Trofa viajaram até à Roménia para participar no pro-jeto Erasmus KA2 Youth Strategic Partnership, project “By learning you will teach, by teaching you will learn”, que envolve, além de Portu-gal, a Roménia, Bulgária, Macedó-nia, Lituânia, Hungria e Turquia. Entre o dia 7 e 13 de maio, os dois alunos do Clube Europeu, na com-panhia da professora e coordenado-ra do Clube, Alzira Pedrosa, parti-ciparam “em atividades escolares, desportivas, apreciaram comidas tradicionais, observaram trajes e danças tradicionais e visitaram lo-cais significativos da região onde a escola estava localizada”, adiantou a professora.

A experiência foi “divertida e in-teressante e permitiu expandir o

Diogo André Costa

CRÓNICAQuando chega a oportunidade para os jovens empreendedores da trofa?

versa foi-me dito que, uma vez que a incubadora da Trofa não está ati-va, poderia candidatar-me a outra in-cubadora, como: Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa, ou um dos outros lo-cais onde existe incubadoras ANJE.

Foi neste momento que não quis acreditar no que ouvia... Sou da Tro-fa e não tenho a mesma oportunida-de que os jovens de outros conce-lhos? Não tenho oportunidade de ser um jovem empreendedor trofen-se? Sou obrigado a ir para outro con-celho para conseguir concretizar os meus sonhos e construir o meu fu-turo profissional?

Mais uma vez o nosso concelho da Trofa fica para trás ao lado dos concelhos vizinhos!

O município de Famalicão criou o projeto da incubadora Famalicão Made Incubar (http://www.famali-caomadein.pt/_home).

O município de Santo Tirso criou o projeto da incubadora de San-to Tirso (http://www.fabricasanto-thyrso.com/):

Com certeza que não é por falta de candidatos que esta incubadora fechou, já que o nosso concelho é re-presentativo de um dos países que tem mais jovens empreendedores.

Afinal, se a Trofa é um «diaman-te por lapidar», quando é que vai ser dado o devido apoio e oportunida-de aos jovens empreendedores tro-fenses? Quando vamos ter as mes-mas oportunidades que os jovens dos concelhos vizinhos?

O futuro jovem empreendedor trofense

Alunos trofenses na Roménia

conhecimento, não só geográfico como também cultural”. “Foi uma excelente viagem que vai ficar para sempre na memória”, afirmou José Pedro Truta. “A Roménia foi uma experiência única. É um local com muita cultura e muito bonito, é de louvar as pessoas pois mesmo rece-

bendo baixos salários andam sem-pre com um sorriso na cara, e isto é importante para nós visto que pas-samos o tempo todo a queixar-nos de tudo e mais alguma coisa! En-riqueceu o nosso conhecimento e permitiu-nos criar novas amizades”, acrescentou David Silva. L.O./C.V.

Futebolistas do Clube Slotcar aprenderam a comer melhor

“Pequeno-almoço saudável - hábitos alimentares” foi o nome da ati-vidade promovida pelo Clube Slotcar da Trofa, no sábado, dia 14 de maio, para elucidar os atletas da Escola de Futebol sobre ques-tões relacionadas com a alimentação equilibrada.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

tatas, que colocam em excesso e em duplicado no prato dos filhos”.

“Isto significa que colocam massa em excesso e à massa são capazes de juntar arroz ou batata”, explicou o enfermeiro.

Mas como é de manhã que se co-meça o dia, aqui fica a ementa para um pequeno-almoço equilibrado:

“é importante o leite magro, depois optarmos sempre por cereais mais escuros, pão com manteiga de ori-gem vegetal, que é a mais aconse-lhável, e finalizar sempre com uma peça de fruta, para passarmos mais tempo, durante a manhã, sem sen-

tirmos fome”. “Existe um equilí-brio natural das coisas e nós deve-mos respeitá-lo”, acrescentou.

No fundo o objetivo é, para to-dos, “implementar hábitos saudá-veis da alimentação desde o início do dia até ao final, complementan-do com a atividade física”, aconse-lhou Paulo Martins.

A Escola de Futebol do Clube Slotcar da Trofa conta com 30 atle-tas, entre os 6 e os 18 anos, que, de-pois de um pequeno-almoço que teve como ingrediente principal a aprendizagem, vão, certamente, começar a comer melhor.

A Santa Casa da Misericórdia apresenta, de 27 a 29 de maio, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a Mostra Social Activ'Idades. A abertura está marcada para as 16 horas do dia 27 de maio, meia hora depois está programada uma largada de balões com mensagens solidárias e, às 17.45 horas, no auditório do Fórum Trofa XXI, vai decorrer uma conferência com D.António Francisco dos Santos, Bispo do Porto. Mais tarde, pelas 19 horas, está programado um concerto com o Grupo Coral da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso e de Vila Verde. No dia seguin-te, 28 de maio, a atividade inicia às 15 horas, e, entre as 15.30 e as 16.30 horas, vão decorrer rastreios de saúde. Nesse dia, o encerra-mento da iniciativa está marcado para as 19 horas, com a Cerimó-nia de Entrega de Prémios do Concurso “Solidariedade”. No dia 29 de maio, a Mostra Social Activ'Idade abre às 15 horas e conta com um Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil 2016. L.O./C.V.

Santa Casa promoveMostra Social Activ’Idades

Jovens e pais participaram na sessão de esclarecimento

Jovens da Trofa estiveram na Roménia

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Atualidade

Cinquenta dias após a Páscoa, os cristãos celebram a vinda

do Espírito Santo sobre Maria e os apóstolos. Esta é uma tradição que ainda se mantem nos dias de hoje e na paróquia de S. Martinho de Bou-gado é assinalada na Capela de Nos-sa Senhora das Dores. A festa do Divino Espírito Santo é da respon-sabilidade da Comissão de Festas em honra do Divino Espírito San-to e Nossa Senhora das Dores, este ano a cargo da aldeia de Abelheira.

A festa começou no sábado com o anúncio da festa pelo Grupo de Bombos Juventude em Força de S. Mamede e pela iluminação da Ca-pela de Nossa Senhora das Dores em tons de azul e amarelo. Na manhã de domingo, dia do Espírito Santo, houve a eucaristia seguida da Co-roação da Imagem do Espírito San-to. A família dá nove voltas à Cape-la e, em cada três, é coroada com a Imagem. Neste dia há ainda a tradi-ção da feira da cereja, à qual se jun-tam stands de doçaria e artesanato. À tarde, pelas 16.30 horas, a Cape-

Cristãos cumprem tradição do Espírito SantoFesta em honra do Divino Espírito Santo decorreu no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, nos dias 14 e 15 de maio.Patrícia Pereira

la foi pequena para acolher os mui-tos fiéis que assistiram à missa sole-ne em honra do Espírito Santo, que foi presidida por D. Pio Alves, Bis-po Auxiliar do Porto.

O presidente da Comissão de Fes-tas, José Viana, afirmou que a festa decorreu de “uma forma muito sin-gular”, contando ainda com o En-

contro Nacional de Bandas Filar-mónicas, que assinalou o 65.º ani-versário da Banda de Música da Trofa. Um aniversário que, na sua opinião, é “importante quer para a Banda, como para a Trofa”, e que

“conjuga com o aniversário da cons-trução da Capela de Nossa Senho-ra das Dores”.

Relativamente à celebração da Eu-caristia à tarde, José Viana mencio-nou que foi “um acontecimento es-pecial”, mas que “pode vir a ser re-petido”, uma vez que, “neste horá-rio, as famílias estão mais dispostas a marcarem presença na missa sole-ne, que é sempre um momento alto da festividade”.

A festa do Divino Espírito Santo foi a altura escolhida para a aber-tura do bar da Comissão de Festas, que, a partir de agora, vai estar aber-to às sextas-feiras (entre as 20 e as 24 horas), sábados (entre as 13 e 24 horas) e aos domingos (entre as 13 e 23 horas). No bar podem encon-trar “todo o tipo de sandes, salga-dinhos e bebidas diversas”, como também aquelas “mais direciona-das à juventude”. “Contamos com a presença em massa de todos os tro-fenses, para que, com a exploração do bar, possamos também angariar fundos que são muito importantes para fazermos face às despesas da festa”, convidou.

Peditórios começam em junhoNo início do mês de junho, a Co-

missão de Festas em honra do Espi-rito Santo e de Nossa Senhora das Dores vai começar com os peditó-rios de porta a porta. Como é habi-tual, será entregue o programa da festa em honra de Nossa Senhora das Dores.

José Viana apela à “colaboração de todos”.

Culto, fé, música e fogo de artifício. Foi assim o fim de semana, de 13 a 16 de maio, em S. Ma-mede do Coronado.

A festa em honra do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, superou as expec-tativas. Para Alvarim Oliveira, presidente da co-missão de festas do Divino Espírito Santo, “es-tas foram uma agradável surpresa”. A sexta-fei-ra foi, segundo a organização, “o dia com me-nos afluência”. Já no sábado, “com a atuação de Quim Barreiros, o recinto esteve lotado”, e o fogo de artifício não foi “tão grande em quantidade mas em qualidade estava muito bem montado”. No domingo, dia 15 de maio, a procissão contou com “um mar de gente” e “as bandas de músi-ca também foram do melhor, toda a gente as ga-bou”, não esquecendo “os ranchos muito compe-tentes”, acrescentou o presidente da comissão de

Saldo positivo para Festas do Divino Espírito Santo em S. Mamede

“Mar de gente”para ver procissão

festas. A segunda-feira não defraudou expectati-vas, o grupo Tekos “arrasou”. Ainda assim, Alva-rim Oliveira destaca “a procissão e a Profissão de Fé como um dos momentos altos da festa”, tendo sido “uma agradável surpresa, com imensas pes-soas durante todo o caminho, em particular na Feira Nova, onde estava um mar de gente”. “De-pois de 4 meses de sacrifícios e privações a nível pessoal, ir na procissão e ver a sua dimensão e a quantidade de pessoas que atrai é reconfortante. Saímos muito satisfeitos”, acrescentou Alvarim Oliveira. Para o presidente da comissão de festas,

“em S. Mamede, durante quatro dias, esquece-se um bocadinho os problemas e as pessoas diver-tem-se”. No geral, “foi uma festa digna” e “com saldo positivo”. Em nome da comissão de festas, Alvarim Oliveira agradece a todos os que “tor-naram a festa possível”. L.O./C.V.

Eucaristia muito participada pelas famílias

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Cultura

Fico muitas vezes com a sen-sação de que, devido à pai-

xão que não escondo pelos livros, as pessoas pensam que gosto de ler to-dos eles. Nada podia estar mais lon-ge da verdade.

Já tive a oportunidade de partilhar neste espaço a opinião de que há um livro para cada pessoa. Há aquele, em particular, que desperta o gosto pela leitura, pela emoção que é mergulhar na história de um livro.

Isso significa que um livro que in-teresse ao leitor pode não ter o mes-mo efeito em mim. E a verdade é são imensos os livros que começo a ler e não termino, seja em fases muito ini-ciais, seja em alturas mais avançadas da história. Tenho uma curiosidade li-terária muito aguçada, o que me faz, muitas vezes, ler algo que não gosto só para perceber a forma como aque-la história está construída. No entanto, se eu quiser ler pelo simples prazer de ler, o livro tem de ser à minha medida.

É claro que é algo que varia de pessoa para pessoa. Cada um de nós, como cada um dos livros, somos dife-rentes e temos a nossa própria história.

Um bom livro, para mim, é aque-le que quase fala connosco, é aquele que conseguimos compreender. Que nos consegue tocar, fazer identificar com esta ou aquela personagem, com esta ou aquela atitude. Se não compre-endemos a história, se temos de vol-tar atrás algumas páginas, se as li-nhas que se cruzam não fazem senti-do na nossa cabeça, para onde voa o prazer de ler?

Eu preciso de uma história que me prenda. Que não me faça ficar eter-namente à espera de uma solução que parece nunca chegar. Eu preciso de ver os personagens crescerem peran-te os meus olhos, partilharem as suas vivências comigo, quase como que se tornassem meus amigos. Um livro

De “uma brincadeira” surgiu um projeto musical que já

anda pela Trofa a “assaltar” palcos. Um dos mais recentes foi o do Clu-be Slotcar da Trofa e a performan-ce mereceu veredito positivo de al-guns espectadores. Os Platform nas-ceram em 2012 pela vontade de um grupo de amigos que frequentavam o 6.º ano do Colégio da Trofa. Se no início, não passava de um pretexto para os elementos estarem reuni-dos a partilhar o gosto pela música, quando o convite para tocar na fes-ta de final de ano do Colégio surgiu, o projeto assumiu outra dimensão:

“Começamos a ensaiar mais ardua-mente e foi nesse momento que des-cobrimos que tínhamos potencial”, contaram os elementos do grupo em entrevista ao NT.

Afonso Maia, Chico Aguiar, Mi-guel Gomes e Rodrigo Reis for-mam os Platform, um projeto musi-cal “com um estilo muito próprio”.

“Estamos dentro do pop-rock, com músicas mais pesadas e outas mais calmas”, explicaram. Apesar de pre-encherem os concertos com “co-vers conhecidos”, os Platform já di-vulgam originais, como “The Key”,

“Come Back to me”, “Game” e “Ask for love”. “Agradar o público” e “le-

A vida deve ser “um permanen-te namoro”. Esta é a mensagem do livro “Vale a pena viver feliz. E vi-ver a vida. Intensamente!”, da auto-ria de José Maria Moreira da Silva. Depois de o ter apresentado no sa-lão nobre da Junta de Freguesia do Muro, a 5 de março, o autor promo-ve uma nova sessão, desta vez na Casa da Cultura da Trofa, pelas 17

A obra “A Comarca de Santo Tirso”, da autoria de Adalberto Costa, vai ser apresentada durante a Feira do Livro da Trofa, pelas 18 horas do dia 28 de maio. A apresentação da obra fica a cargo de Alcindo Reis, advogado na AFR & Associados – Sociedade de

Literária mente

César Alves

CróniCa

pode ser de fantasia, de ficção, pode imaginar e criar coisas que pensamos só existirem nos confins de uma men-te excessivamente criativa. Mas tem de ser real. Como à mulher de César, não basta parecê-lo, é preciso sê-lo.

Como sempre o digo, a tarefa do li-vro só é completada connosco. O li-vro pode ser excecional, mas depende de nós acreditarmos nele. Como um amigo que precisa da nossa confian-ça para ter ele próprio confiança. Te-mos de acreditar no livro, na história. Nunca dizer “isto é tudo muito boni-to, mas a vida real é diferente”. Não é. Vamos lutar para que não seja. Va-mos trazer um pouco de magia às nos-sas vidas. Vamos acreditar no livro.

No fundo, o livro é uma arma. Arma como força, como poder. Nós não precisamos de alguém que nos transcreva tudo aquilo que vivemos. Precisamos de alguém, de algo, que nos ajude a pensar de outra forma. Que nos faça acreditar nos “e se…”. O livro como o próximo passo da reali-dade. A fantasia como a próxima evo-lução do homem. A leitura como uma pausa na vida para avançar na vida.

Will & Will, John Green & David Levithan. A temática da homosse-xualidade está em voga hoje em dia. O tabu está a desaparecer e, acredi-to, caminhamos para uma socieda-de mais aceitadora. Este livro é de uma honestidade incrível. A história de dois rapazes com o mesmo nome rapidamente nos coloca num mun-do de crescimento. De autoconheci-mento e aceitação própria. Porque se fossemos todos iguais, o mundo não tinha piada.

Literariamente, estamos conver-sados.

Livro da Quinzena

“A Comarca de Santo Tirso”apresentada na Feira do Livro

Advogados. Adalberto Costa é advo-gado e autor de diversos livros publi-cados na Livraria Online Vida Eco-nómica, tais como “Regulamento dos Transportes em Automóveis”, “Códi-go da Publicidade”, “Urbanismo – Re-gime Jurídico da Urbanização e Edi-

ficação”, “Regime Jurídico do Trans-porte Colectivo de Crianças e de Jo-vens”, “Contrato de Transporte Ro-doviário Nacional de Mercadorias”,

“Contraordenações Laborais e da Se-gurança Social” e “O Divórcio” (em coautoria com o Dr. Alcindo Reis).

Moreira da Silva apresentalivro na Casa da Cultura

horas deste sábado, 21 de maio.Moreira da Silva referiu, ao NT,

que este é “um livro de pensamen-tos positivos arrancados bem lá do fundo das suas entranhas, do âma-go do seu ser, a pensar na alegria, no amor e na felicidade”. “A pensar nas pessoas e na vida! Um livro in-tenso de entrega à felicidade, para o leitor ler e degustar. E, se possível,

ser mais feliz”, mencionou. O livro tem o custo de dez euros

e está à venda na Muro de Abrigo. Para o adquirir, os interessados de-vem enviar um email para [email protected]. As receitas da venda do livro “revertem na tota-lidade a favor da Muro de Abrigo, uma IPSS ao serviço dos mais frá-geis”. P.P.

“Platform” para a músicaA Trofa tem um novo projeto musical a desabrochar: “Platform” é o nome do grupo que Afonso Maia, Chico Aguiar, Miguel Gomes e Rodrigo Reis compõem desde 2012.

Cátia Veloso

var o estilo musical ao maior núme-ro de pessoas” são os objetivos dos jovens que sonham um dia “pisar palcos maiores”. Com “alguns con-certos agendados para o verão”, os jovens músicos sentem que “o fee-dback do público tem sido bastante positivo”, apesar de reconhecerem que “o projeto ainda está numa fase muito prematura”. “Estamos a co-meçar a ter contacto com o público. Iniciamos em pequenas festas de fa-mília e na escola, atuamos em 2015 na Mostra Associativa de Vilarinho das Cambas, em Vila Nova de Fa-malicão e, recentemente, no Clube Slotcar Trofa”, relataram, com a es-

perança de que o futuro seja risonho e traga boas vibrações... em cima do palco, claro.

Afonso Maia (Baixo) - 15 anos, Trofa Francisco (Chico) Aguiar (Gui-tarra Solo) – 15 anos, Vila Nova de FamalicãoMiguel Gomes (Bateria) -15 anos, Trofa Rodrigo Reis (Guitarra Base e Voz) -15 anos, Trofa Artista convidado: Diogo Quei-rós (Violino), 16 anos, Vila Nova de Famalicão

Elementos do grupo

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19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 20 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

A Trofa foi a Capital da Músi-ca. De forma a comemorar

os 65 anos, a Banda de Música da Trofa promoveu um Encontro Na-cional de Bandas Filarmónicas, que se realizou no Parque Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro. Em simultâneo, Banda de Música da Trofa, Banda de Ama-res, Banda Filarmónica da Mamar-rosa e bandas musicais de Arouca, de Fornos, Melres e Monção e de Santiago de Lobão apresentaram um conjunto de marchas, uma das quais em homenagem a Luís Lima, presidente da Banda da Trofa.

Luís Lima contou que a ideia de promover este Encontro Nacional surgiu “o ano passado durante a inauguração dos coretos do Par-que Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro”, tendo proposto à Câmara Municipal da Trofa a sua realização, desde que esta “apoias-se com toda a logística”. Tal como aconteceu na inauguração dos co-retos, todas as bandas “vieram gra-

Na exposição evocativa dos 250 anos da Capela Nossa Senhora das Dores salta à vista uma miniatura da ermida, que levou nove a dez meses a ser construída. O trofense Manuel Silva foi o obreiro da peça que, pela dimensão e simbolismo, é uma das que mais dão nas vistas na mostra que está patente no Fó-rum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro, até ao dia 25 de maio.

Amante do artesanato, Manuel Silva decidiu construir a miniatu-ra da Capela “em 2001”. No entanto, a complexidade da obra e o “tempo escasso” fê-lo optar por fazer ou-tras peças como “o nicho do Sagra-do Coração de Maria, em Finzes, e a Capela de Santa Luzia”. “Quan-do mostrei essa Capela às pessoas, perguntaram-me por que é que eu

Cultura

Mais de 600 músicosem Encontro Nacional de BandasBanda de Música da Trofa assinalou o 65.º aniversário, com a organização de um Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas, na tarde de do-mingo, 15 de maio.Patrícia Pereira tuitamente à Trofa” a seu convite.

“Correu muito bem e foi um dia magnifico para a Trofa. Ficou na história da Banda e da Trofa. Como presidente, fiquei muito feliz por assinalar os 65 anos com este En-contro de Bandas. Não é fácil tra-zer cerca de 650 músicos”, denotou.

O presidente referiu que o 65.º aniversário da Banda é “um nú-mero bonito” e “uma data assiná-vel”. Quanto à sua qualidade, Luís Lima assegura: “se não for a me-lhor, a Banda de Música da Trofa é das melhores do país ou da Penín-sula Ibérica”. “Temos tido concer-tos com bandas de Espanha e com títulos mundiais e nós fazemos um brilharete ao lado deles. É reconhe-cido por eles que temos uma gran-de banda e isso é bom, é bonito e eu como presidente fico feliz”, afir-mou, salientando que tem “gente com formação profissional” e com

“muita qualidade, acima da média”.Quando tomou posse como pre-

sidente, há quase “dez anos”, Luís Lima mencionou que encontrou a Banda “completamente destroça-

da”, “sem músicos, maestro e nem nada”. Hoje, a Banda está “estrutu-rada em todas as áreas”, como nos aspetos de “músicos, organização e disciplina”, estando “muito bem apetrechada e muito equilibrada”.

“A Banda pode ter um futuro riso-nho e assegurado, porque a estru-tura atual é de futuro. Quem vier tem o caminho aberto para ter uma Banda de futuro e sem problemas nenhuns. É só guiar o barco, por-

que toda a estrutura é de manter. É uma Banda renovada e jovem, com muitos músicos da Trofa e que tem escolinhas a funcionar”, referiu, demonstrando que “é preciso ter perfil para tocar na Banda de Mú-sica da Trofa”, pois, além de ter que

“saber tocar, tem que ser músico de qualidade acima da média”.

Para o presidente, a Banda tem “um timbre musical diferente das outras” e que já vem do tempo

do “maestro António Oliveira Go-mes”, que foi “o mais completo que apareceu no mercado”. “Isso é reconhecido pelos maestros que estiveram cá e pelo presidente da Confederação Musical Portugue-sa, que disse que a Banda da Tro-fa foi espetacular, com uma quali-dade acima da média e muito for-te”, concluiu.

Miniatura da Capela Senhora das Doresem destaque na exposição

cátia Veloso

Até 25 de maio está patente a exposição sobre os 250 anos da construção da Capela Nossa Senhora das Dores. A miniatura do edifício que lá pode ser apreciada foi construída por um artesão trofense.

não fazia a Capela Nossa Senho-ra das Dores. Foi então que deci-

di recomeçá-la”, contou em entre-vista ao NT.

Corria o ano de 2014 quando Ma-nuel Silva decidiu pegar, novamen-te, no projeto. O facto de o Parque estar em obras não facilitou a ta-refa do artesão que, várias vezes, teve de “vestir o colete fluorescen-te e colocar o capacete” para poder entrar no local para verificar por-menores na Capela que “não são possíveis aferir” em fotografias. A

“cúpula” foi a parte mais difícil de construir. “Muitas noites, deitei-me a pensar em como havia de fazer certo pormenor, porque não havia desenhos. Saiu tudo da minha ca-beça”, contou.

O dia da conclusão da peça, que foi pintada por Alcindo da Costa Gomes, não sairá da memória de Manuel Silva: “25 de outubro de 2015”. Quando a viu, o pároco de S. Martinho de Bougado “ficou ad-mirado” e “pediu para que fizesse parte da exposição dos 250 anos da

Capela”. Depois da mostra, volta-rá para casa de Manuel Silva até o artesão decidir a quem oferecer.

Sem grandes possibilidades de adquirir materiais para construir as miniaturas, Manuel Silva aprovei-tou a profissão – vendedor de má-quinas para trabalhar madeira – e nas carpintarias pedinchava restos de madeira que iriam para o lixo. Na coleção tem ainda a miniatu-ra da Capela de S. Lourenço, situ-ada junto à Ponte da Lagoncinha. Para breve, tenciona concluir a an-tiga estação de comboios da Trofa e iniciar os coretos e a antiga esco-la que existiu no Parque Nossa Se-nhora das Dores.

Manuel Silva descobriu a pai-xão pelo artesanato em 1976, quan-do contribuiu com algumas peças para a cascata que existiu no quar-tel dos Bombeiros: “Uma casa da eira, uma azenha e um espigueiro”.

Manuel Silva construiu miniatura da Capela Nossa Senhora das Dores

Bandas tocaram no Parque Nossa Senhora das Dores

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20 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

No último jogo do campeona-to, que se realizou na Trofa

– e com porta aberta – a formação treinada por Vítor Oliveira conse-guiu vencer o S. Martinho por 2-1 com golos de dois atletas forma-dos na cantera do clube: Serginho e Bruno Simões. A vantagem de dois golos foi conseguida ainda na pri-meira parte, dando alguma tranqui-lidade à equipa que, antes, já tinha falhado várias oportunidades para marcar. O S. Martinho acabou por diminuir a desvantagem, obrigan-do o Trofense a sofrer para segurar o triunfo, que lhe valeu a manuten-ção. Apesar de igualar em número de pontos com o Arões, o Trofen-se ganha vantagem no confronto direto (venceu no reduto do Arões por 2-1 e empatou em casa a uma bola), que é o primeiro critério de desempate.

Vítor Oliveira, treinador do Tro-

No fim do jogo de domingo, já com as emoções extravasadas, Tia-go confessou: “Tive dificuldades em dormir esta noite”. Afinal, além de a partida com o S. Martinho ser decisiva para as contas da manuten-ção, em caso de garantia do objeti-vo seria também a última vez que o capitão pisava os relvados. E as-sim foi. O Trofense venceu e Tia-go disse adeus ao futebol.

Raça, humildade e inteligência são algumas das muitas qualida-des invocadas por quem o viu da bancada e pelos que partilhavam com ele o balneário e as quatro li-nhas. É impressionante a sintonia, possível verificar nos últimos dias, manifestada por ex-colegas, mais novos e mais velhos, nas mensa-gens que o médio recebeu desde que anunciou a retirada.

O “ranhoso”, como os adversá-rios o apelidavam, afinal era mais um elogio à capacidade que tinha de comandar o meio campo. Não ti-nha feitio fácil, que o diga Paulinho Santos, com quem andava sempre

“pegado” dentro das quatro linhas. Mas quando partilharam o mesmo balneário, no Futebol Clube do Por-to, tornaram-se amigos. Tiago era assim. No mesmo grupo, era o am-

Desporto

Trofense consegue manutençãoDepois de um percurso cheio de ziguezagues, o Clube Desportivo Trofense não ficou pelo caminho e chegou à meta pretendida: a manutenção no Campeonato de Portugal.

fense, reconheceu que “foi muito bom” a equipa “conseguir a vitó-ria” que, além de garantir a manu-tenção, serviu para “dedicar ao Tia-go”. “Queríamos que ele se despe-disse do futebol português com um triunfo, por isso saio duplamente sa-tisfeito”, asseverou.

O técnico não quis falar do futu-

ro, sublinhando que “o momento é para festejar, depois de uma época de grande sofrimento dos jogado-res, dos técnicos dos equipamentos, do departamento médico, dos dire-tores e da equipa técnica”, a quem Vítor Oliveira agradeceu “por ter sido extraordinária”.

Houve também uma palavra de

apreço pela “massa associativa” que, “apesar das dificuldades, tam-bém foi ajudando a passar os mo-mentos menos bons”. “Não mere-cíamos ter sofrido tanto. O Trofen-se é uma grande instituição que re-presenta um concelho jovem, de pessoas que estão habituadas a so-frer, mas que saem vencedoras. Este

grupo dignificou muito aquilo que é ser trofense”, desabafou.

Manutenção conseguida,solução à vista?

Em várias ocasiões, o presidente do Clube Desportivo Trofense su-blinhava que a garantia de manuten-ção era fator preponderante para o futuro da coletividade. No final do jogo com o S. Martinho, e já com o objetivo concretizado, Paulo Mel-ro admitiu “muita carga emocio-nal, não só com o facto de garantir a manutenção, mas de tornar pos-sível olhar o futuro e abordar alter-nativas que garantam estabilidade”.

Os próximos dias serão funda-mentais para perceber se haverá fumo branco quanto à possibilida-de de o clube conseguir resolver, pelo menos, parte dos graves pro-blemas financeiros que atravessa atualmente.

O último pontapé do giganteVinte e três anos de futebol profissional. Uma história longa que ficará na memória de quem o viu jogar e servirá de exemplo para gerações vindouras na modalidade. Tiago disse adeus aos relvados. Vai ter saudade e vai deixar saudade.Cátia Veloso

plificador de vontades, um hino à raça e a força de qualquer emble-ma que envergasse.

Foi essa personalidade que o ca-tapultou do Trofense, que milita-va na 2.ª Divisão B, para a 1.ª Liga, com 18 anos e ao serviço do Fute-bol Clube Famalicão. Foi no Está-dio das Antas que deu início a uma carreira de mais de duas décadas, impossível passar despercebida. Marítimo, União de Leiria, Sport Lisboa e Benfica e Boavista foram os clubes por onde passou em Por-tugal, sem esquecer o Futebol Clu-

be do Porto, onde, ao comando de José Mourinho, venceu os troféus mais importantes: Taça Uefa, dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal e Supertaça.

Também andou pelos relvados de Espanha, ao serviço do Rayo Vallecano, onde ajudou a escrever uma das páginas gloriosas do clu-be, com um golo na segunda mão do play-off que lhe valeu a subida à 1.ª Liga. O Tenerife foi outro pon-to de paragem do médio.

Em 2009 cumpriu o sonho e re-gressou ao clube que o viu nascer

para o futebol. Ao serviço do Clu-be Desportivo Trofense colecio-nou alegrias e tristezas e, mesmo sem salários, deu tudo até para lá do cansaço.

A despedida, como devia ser, foi feita com uma vitória, resultado que interessava à equipa para a ma-nutenção, mas também para dedi-car àquele que muitos dizem ser um exemplo a seguir na modalidade.

O gigante deu o último pontapé e vai deixar saudades.

“Parabéns ao grupo de tra-balho, incluindo à equipa técnica, que foi fantástica. Fomos uns campeões pela forma como ultrapassamos as adversidades do atual momento do clube. Foi uma temporada de luta, de suor, de ambição e com alma con-seguimos o nosso objetivo. Depois de tudo o que passa-mos, a manutenção é mais do que merecida.

Hoje (domingo) foi um dia de emoções. Orgulho-me da carreira fantástica que fiz, dos 23 anos de futebol pro-fissional, que é a minha vida, o meu mundo”.

Está marcada para 31 de maio, às 20.30 horas, no Fórum Trofa XXI, uma assembleia-geral elei-toral do Clube Desportivo Tro-fense. Os sócios interessados em fazer parte dos órgãos sociais po-dem apresentar as listas até ao dia 27 de maio, na sede do clube.

João Fernandes, presidente da assembleia-geral do clube, afir-mou ao NT que “todos os ce-nários estão em cima da mesa”, confirmando que “existem algu-mas negociações com a atual di-reção e os dirigentes do Rio Ave” para uma possível parceria entre os clubes. No domingo, os res-ponsáveis do emblema vila-con-dense estiveram na Trofa a as-sistir ao último jogo do Trofen-se no campeonato. “Estou na ex-pectativa e, acima de tudo, com esperança que a situação seja re-solvida”, sublinhou João Fernan-des. C.V.

Eleiçõesno Trofensea 31 de maio

Equipa conseguiu objetivo da manutenção

Equipa e adeptos homenagearam capitão

Page 21: Edição 573 do Jornal O Noticias da Trofa

21 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 20 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão Taça Complementar

– série 3(4.º lugar, 11 pontos)

Próxima jornada21/05 às 17 horas

Bougadense-Castêlo da Maia

Juvenis A2.ª Divisão Taça – 2.ª fase

– série 5Amarante 1-0 Bougadense

(4.º lugar, 3 pontos)

Juvenis B2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Bougadense 8-0 AMCH Ringe

(6.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada22/05 às 9 horas

Tirsense-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Bougadense 1-4 Pedrouços

(8.º lugar, 4 pontos)Próxima jornada22/05 às 11 horas

Bougadense-Ermesinde

Infantis2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Bougadense 1-0 Pedras Rubras

(3.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada21/05 às 14 horas

Castêlo da Maia-Bougadense

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2Freixo de Cima 4-2 Bougadense

(8.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada21/05 às 12 horas

Bougadense-S. Martinho

Clube Desportivo Trofense

JunioresTaça Acácio Lello – série 5

Lousada 2-3 Trofense(2.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada21/05 às 17 horas

Trofense-S. Martinho

Juvenis A1.ª Divisão distrital -

Apuramento CampeãoTrofense 2-1 Varzim(1.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada22/05 às 10 horas

Penafiel-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – 2.ª fase –

série 3Trofense 1-0 Varzim(2.º lugar, 11 pontos)

Iniciados ATaça José Bacelar – série 2Trofense 1-2 Castêlo da Maia

(4.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada22/05 às 11 horas

Gondomar B-Trofense

Iniciados BSéries apuramento 14.º/19.º

Trofense 2-2 Salgueiros(2.º lugar, 8 pontos)

Próxima jornada22/05

Castêlo da Maia-Trofense

Infantis 11Taça Joaquim Piedade – série 3

Sousense 2-1 Trofense(4.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

21/05Trofense-Colégio Ermesinde

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7

2.ª fase – série 2Estrelas de Fânzeres 3-4 Trofense

(3.º lugar, 48 pontos)Próxima jornada

21/05Trofense-Nogueirense

Escolas Sub11 BDivisão de Elite – 2.ª fase

série 2Trofense 7-2 Romariz(4.º lugar, 22 pontos)

Próxima jornada21/05

AMCH Ringe-Trofense

Escolas Sub101.ª Divisão Distrital – 2.ª fase

série 2Pedrouços 5-4 Trofense

(2.º lugar, 34 pontos)Próxima jornada21/05 às 12 horas

Valonguense-Trofense

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Taça Complementar – série 3

Macieira da Maia 2-1 S. Romão(9.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada21/05 às 17 horas

S. Romão-Pedras Rubras

Rui Pedro Ferreira, que veste as cores do Clube Desportivo Tro-fense, foi convocado para partici-par nos treinos de formação da Se-leção Sub14 da Associação de Fu-tebol do Porto (AFP). O trofense juntou-se assim a jogadores do Rio Ave, Dragon Force FC, Clube Des-portivo do Aves, Boavista e Lei-xões, que, na noite de quinta-feira, 19 de maio, participaram no treino que se realizou no parque Soares dos Reis, do Vilanovense.

Quando soube que tinha sido convocado, Rui Pedro ficou “mui-to feliz, bastante surpreendido e muito contente”, referindo que ia

“trabalhar e esforçar-se ao máxi-mo”, como faz “em todos os trei-nos”, para que consiga um lugar

Em 14 jogos disputados, os Iniciados A do Clube Des-

portivo Trofense venceram sete, empataram dois e perderam cinco, classificando em 6.º lugar da fase de manutenção da série B do Cam-peonato Nacional. Mas os pontos não foram suficientes para salvar a equipa da despromoção ao cam-peonato regional, uma vez que fi-cou no primeiro lugar da zona de descida.

O treinador dos Iniciados A, António Bento, declarou que este foi “um campeonato em crescen-do”, uma vez que começaram com

“um nível competitivo muito infe-rior aos adversários” e, em “ter-mos maturacionais, eram muito mais pequeninos que os adversá-rios” e com “muito menos força, o que neste escalão faz muita dife-rença”. “Ao longo do campeonato, essas diferenças físicas foram-se desvanecendo e, naturalmente, a qualidade individual e coletiva do trabalho desenvolvido por nós co-meçou a dar frutos e o reflexo dis-

DesportoResultados Camadas

Jovens

Rui Ferreira convocadopara treino da Seleção da AFPO jogador do Clube Desportivo Trofense, Rui Pedro Ferreira, foi convocado para os treinos da Seleção Sub14 da Associação de Futebol do Porto.

Patrícia Pereira

na equipa da Seleção da Associa-ção do Porto. “É sempre uma hon-

ra ser convocado para um treino da Seleção da Associação de Futebol do Porto”, afirmou.

Para o jogador, esta convocató-ria é “um prémio e um reconheci-mento de toda esta época de traba-lho no Clube Desportivo Trofense e na Seleção da Trofa”. “Esta épo-ca foi muito importante para mim. O Trofense apostou em mim para jogar no Campeonato Nacional de Sub15, embora seja Iniciado de pri-meiro ano. Essa aposta fez-me cres-cer e evoluir em todos os aspetos”, mencionou.

A participação no Torneio Inter Concelhio, onde representa a Se-leção da Trofa, também foi para Rui Pedro “um complemento para reforçar o meu desempenho”. P.P.

Iniciados A do Trofense despromovidos do Campeonato Nacional

“Uma equipa despromovidamas com esperança”Os Iniciados A do Clube Desportivo Trofense terminaram o Campeonato Nacional num dos três lugares de despromoção. Treinador tem “esperança” que equipa seja

“repescada” com o alargamento do campeonato.

so foi a segunda fase”, completou.A equipa acabou por ser despro-

movida ao campeonato regional, mas António Bento afirmou que este pode “não ser um dado final”, uma vez que a Federação Portu-guesa do Futebol pretende “rees-truturar o formato competitivo” do Campeonato Nacional de Inicia-dos, com “um alargamento” para que “haja mais equipas a compe-tir”. “Temos a esperança de que o facto de termos ficado em igualda-de pontual com quem se mantém, de outra série, que sejamos uma das equipas repescadas para este novo formato competitivo e que o Trofense continue nestes campeo-

natos nacionais”, salientou.E fazendo um balanço da épo-

ca, o treinador referiu o facto de terem conseguido “construir uma equipa, que é o fundamental”, que é “muito competitiva e que conse-gue abraçar as dificuldades como uma oportunidade de evoluir”. “Os últimos resultados alcançados vie-ram refortalecer ainda mais o espí-rito de grupo e a união entre eles, porque lutaram muito para atin-gir determinados objetivos e sen-tiram-se bem com eles próprios, por termos ganho os nossos jogos e por termos conseguido atingir a marca pontual que tínhamos defi-nido”, concluiu.

Rui Ferreira é atleta do CD Trofense

Equipa tem “esperança” de ser “repescada” com o alargamento do campeonato

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A Rotunda do Catulo, no centro da cidade da Trofa, “vestiu-se” de encarnado para os festejos do tri-campeão: Sport Lisboa Benfica. Na tarde de domingo, 15 de maio, os estabelecimentos comerciais esta-vam cheios de adeptos que, con-centrados, assistiam ao jogo, que terminou com uma vitória expres-siva do Benfica de 4-1 frente ao Nacional.

Quando o árbitro Nuno Almeida

Está matematicamente con-firmado. A equipa sénior

masculina da Associação Recrea-tiva Juventude do Muro desceu à 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Na penúltima jor-nada da série 2 da 1.ª Divisão, a for-mação murense perdeu 0-7 com o Carvalheiras e manteve os 18 pon-tos e a distância de quatro pontos para a linha de água, quando fal-tam apenas disputar três pontos.

Já o Grupo Desportivo Covelas no mesmo campeonato, venceu o Mosteiro por 3-4, segurando o 5.º posto, com 41 pontos. Na derradei-ra jornada, enquanto a ARJ Muro defronta a Casa do FC Porto de Rio Tinto, os covelenses recebem o Aliviada, numa partida marcada para as 20 horas de sábado, no pa-vilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Cas-tro (EBSCC).

A Escola de Atletismo da Trofa (EAT) conquistou pódios no Tor-neio Olímpico Jovem Regional, que se realizou a 14 e 15 de maio, na Pista de Atletismo do Estádio Mu-nicipal da Maia. Um fim de sema-na que ficou ainda marcado pela ob-tenção de mínimos para o Campeo-nato Nacional de Juvenis pela atleta Alice Oliveira, ao ficar em 2.º lugar nos 2000 Metros Obstáculos. Alice Oliveira conquistou ainda o 3.º pos-to nos 800 Metros e o 8.º no Lança-mento do Peso.

Também a iniciada Sandra Sá ter-minou em 2.º lugar os 1500 Metros Obstáculos, tendo ainda ficado em

António Neto, atleta da Trifitrofa, participou, no dia 15 de maio, na 11.ª Meia Maratona Douro Vinhateiro, na Régua. Com um percurso de 21 quilómetros e entre 3744 mil atle-

O concelho da Trofa esteve re-presentado pela Associação Cultu-ral Desportiva de Ciclismo da Tro-fa (ACDC Trofa) e pela União de Ci-clismo da Trofa (UCT) no 27.º Gran-de Prémio Arca de Noé, promovido, a 14 de maio, pelo Centro Cultural Desportivo Arca de Noé, em Vila Nova de Gaia.

Na prova de Cadetes, Diogo Nar-ciso (ACDC Trofa) conseguiu o 3.º posto, ao terminar a prova a 13 se-gundos do líder António Ferreira (Moreira Congelados/Feira/Bicicle-ta Andrade). Pela ACDC Trofa cor-

DesportoFutsal federado

Seniores da ARJ Murodescem de divisão

Já os juniores da ARJ Muro ter-minaram o campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da AFP em 1.º lu-gar, com 73 pontos. Os murenses despediram-se desta competição com uma goleada ao Arsenal Pa-rada por 9-2. Na última jornada, a equipa folga e depois tem de dispu-tar o título de campeão da 2.ª Divi-são com a Cohaemato.

Na Fase de Campeão da 2.ª Di-visão da AFP de juvenis, o Centro Recreativo Bougado bateu o Urba-nização do Monte por 3-2, subindo ao 4.º posto, com seis pontos. O Ju-ventude de Matosinhos é o próxi-mo adversário, num jogo marcado para as 11 horas de domingo, 22 de maio, no pavilhão do CR Bougado.

A equipa de infantis do Futebol Clube S. Romão perdeu com o San-ta Isabel, na 29.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão da AFP. Com 44 pontos, os romanenses ocupam a 8.ª

posição e na próxima ronda viajam ao reduto do Água Viva.

No campeonato de benjamins, na fase de apuramento do 31.º ao 37.º classificado, o S. Romão saiu derrotado do jogo com o Ascen-são por 1-4, quando estão disputa-das seis jornadas. A equipa ocupa o 6.º posto, com três pontos.

Na Taça Distrital, a equipa sé-nior masculina do Centro Recre-ativo Bougado perdeu com o Ba-lio Futsal por 7-2 e ao fim de dois jogos realizados ainda não somou pontos. O próximo será no terre-no do Luso Académico, no dia 28 de maio.

Já a formação júnior feminina do FC S. Romão perdeu com o Rio Ave por 4-2, na 12.ª jornada da Taça Distrital, ocupando o 4.º lugar, com 17 pontos. O Canidelo é o próximo adversário.

C.V.

Alice Oliveira obtém mínimospara Campeonato NacionalA atleta da Escola de Atletismo da Trofa, Alice Oliveira, conseguiu os míninos para disputar o Campeonato Nacional de Juvenis.

6.º nos 80 Metros Barreiras e em 14.º nos 1000 Metros. Neste Torneio também participou o iniciado João Abreu nas provas de 80 Metros Bar-

reiras (8.º), Salto em Comprimento (12.º) e 80 Metros Planos (13.º).

Pela EAT participaram ainda os juvenis Daniel Silva, 3.º em Salto em Comprimento e 4.º nos 100 Me-tros, Ana Lopes, que foi 10.ª em 300 Metros, e Joana Santos, 8.ª em Sal-to em Comprimento.

Este fim de semana, a Escola de Atletismo da Trofa vai marcar presença no Campeonato Regio-nal de Infantis na Maia e na 4.ª Eta-pa da Taça de Portugal de Corrida de Montanha em Mondim de Bas-to (Senhora da Graça). A veterana Deolinda Oliveira vai ainda repre-sentar Portugal no Campeonato Eu-ropeu de Estrada, em Vila Real de Santo António. P.P.

Benfiquistasfestejam “tri” no Catulo

apitou para o final do jogo, as ruas, até então quase desertas, enche-ram-se de pessoas e de multidões que festejavam a conquista do 35.º título de campeão nacional, o ter-ceiro consecutivo. Bandeiras, ca-checóis, faixas e até mesmo posters eram utilizados pelos benfiquistas para demonstrar a alegria da con-quista do tricampeonato. A festa continuou pela noite dentro no Ca-tulo, com direito a um camião. P.P.

António Netocorre na Régua

tas, António Neto finalizou a pro-va em 1 hora, 42 minutos e 35 se-gundos, conseguindo, numa classi-ficação geral, o 811.º lugar e alcan-çando o 18.º lugar na categoria M60.

Associações no pódio do Grande Prémio Arca de Noé

reram ainda Daniel Dias (4.º lugar), Tiago Coelho (15.º lugar) e André Oliveira (21.º lugar), que conquista-ram o 1.º lugar por equipas.

Já pela UCT, Beatriz Martins ven-ceu na categoria de Juvenil, onde também correram José Barbosa (5.º) e Pedro Alves (12.º). Na cate-goria Infantil, Ana Pereira subiu ao 2.º posto e Lara Pereira conquistou o 4.º, numa prova onde participaram João Cunha (5.º posto), João Costa (7.º posto), Ricardo Silva (11.º posto) e Francisco Pereira (19.º). P.P.

Corredores da ACDC Trofa

Atletas da Trofa em destaque no Torneio Olímpico Regional

Beatriz Martins

Benfiquistas celebraram na Rotunda do Catulo

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Desporto

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

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Ficha Técnica

Itinerário da PeregrinaçãoMaio

21 horasDia 20 – Urbanização Nova (Ca-pela Mosteirô)Dia 21 – Cidade NovaDia 22 – Paranho (Colégio da Trofa)Dia 23 – Bairro da CapelaDia 24 – Castêlo Dia 25 – Finzes (Escola Secundária)Dia 26 – Finzes (Largo do Imaculado Coração de Maria)Dia 27 – Finzes (EB1 JI de Finzes)Dia 28 – Finzes (Creche dos Bombeiros Voluntários da Trofa)Dia 29 – Bombeiros Voluntários da TrofaDia 30 – Igreja MatrizDia 31 – Capela Nossa Senhora das Dores

Dia 20Farmácia Nova

Dia 21Farmácia Moreira Padrão

Dia 22Farmácia Ribeirão

Dia 23Farmácia Trofense

Dia 24Farmácia Barreto

Dia 25Farmácia Nova

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 27Farmácia Ribeirão

Necrologia

Dia 2117 horas: Apresentação do livro

“Vale a pena viver feliz. E viver a vida. Intensamente” de Morei-ra da Silva, na Casa da Cultura da Trofa

Dia 269 horas: Caminhada solidária por Pedro Nunes, a partir da Igreja Matriz de Guidões

S. Martinho de BougadoFelismina da Costa AndradeFaleceu no dia 13 de maio, com 87 anosViúva de Fernando da Costa Pereira

Luís Manuel Reis OliveiraFaleceu no dia 13 de maio, com 58 anosCasado com Gracinda Maria Mene-zes de Lima Oliveira

Se gosta de andar de bicicleta, a Área Metropolitana do Porto (AMP) tem o desafio certo para si.

Já ouviu falar do European Cycling Challenge? Esta é uma competição por equipas de ciclistas em meio urbano, que decorre até ao dia 31 de maio. Para participar, bas-ta se inscrever na sua equipa, neste caso a Team AMP, registar os seus

Em Monforte, a 270 quilóme-tros da Trofa, cumpriu-se a

quinta prova de velocidade do cam-peonato da Sociedade Columbófila Trofense. A solta fez-se às 9.30 ho-ras de domingo, 15 de maio, e o pri-meiro pombo a ser constatado fez três horas, 27 minutos e 44 segun-dos de voo, a uma velocidade média de 78,2 quilómetros por hora (1303 metros por minuto). O pombo vence-dor pertence a Carvalheira Sac., en-quanto os outros dois mais rápidos pertencem a Domingos Pereira Sil-va e Asas de Rindo, respetivamente.

Além de marcar o primeiro pombo, Carvalheira conseguiu ainda o 7.º e 11.º, conseguindo a vitória da prova por concorrentes. Já Duarte & Com-

O Clube de Ténis da Trofa promo-veu, nos dias 14 e 15 de maio, na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Mar-ques, a 10.ª Etapa Smashtour CTTrofa 2016 - Circuito K.open da Federação Portuguesa de Ténis sub-9, da zona norte. Entre os 54 atletas, divididos por três escalões (vermelhos, laran-jas feminino e laranjas masculino), o destaque vai para Salvador Mon-teiro, do CTTrofa, que conseguiu o

Manuel MagalhãesFaleceu no dia 14 de maio, com 76 anosCasado com Ana Rosa Pinto Mes-quita

Maria CruzioFaleceu no dia 17 de maio, com 93 anosViúva de Eduardo Pereira

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Carvalheira Sac com pombo vencedor da prova de Monforte

panhia foi 2.º classificado, ao mar-car o 5.º, 6.º e 17.º pombos, enquan-to VTS Padrão fechou o pódio, com o 8.º, 10.º e 13.º pombos.

Esta prova não veio alterar as pri-meiras posições na classificação das provas de velocidade. Domingos Pe-reira Silva continua a ser 1.º classifi-cado, agora com 1206 pontos, à fren-te de Asas de Rindo (1152 pontos) e de Team Trofa (1129).

Também a classificação geral do campeonato columbófilo mantém-

-se intacta no top 3: Domingos Perei-ra Silva é líder, com 3036, enquanto Araújo & Filhos (2982) e Team Tro-fa (2832) ocupam os lugares abaixo, respetivamente.

No campeonato Trifitrofa/Megafi-

bros, a competição secundária tam-bém pontuou da prova de Monforte. Asas de Rindo fez o pleno, ao mar-car os três primeiros pombos mais

rápidos, vencendo a prova por con-correntes. Araújo & Filhos e Abílio Teixeira Sousa seguiram-se na clas-sificação.

Na geral, Araújo & Filhos conti-nua a comandar, com 1443 pontos, seguido por Asas de Rindo, com 1439, e por Team Trofa, com 1361.

A próxima prova é de fundo e re-aliza-se a partir de Valência, Espa-nha, a 730 quilómetros da Trofa. Esta prova será feita a nível nacional, com pombos a serem soltos para os qua-tro cantos de Portugal Continental.

Na prova anterior, noticiada na edi-ção de 13 de maio, o patrocínio foi de Assis Serra Neves, da Hidroval, e não de Acílio Sousa Castro, como, por lapso, nos foi transmitido. C.V.

European Cycling Challenge

Ao pedalar, conte os quilómetros para o desafiopercursos de bicicleta através da aplicação Cycling365 e desafiar ou-tras equipas de cidades europeias. A Área Metropolitana do Porto desa-fia “todos os ciclistas urbanos, pro-fissionais e amadores de todos os concelhos associados” a juntarem-

-se a esta competição, fazendo par-te da Team AMP. O objetivo passa por “promover uma mobilidade sus-

tentável”. “Conte quilómetros para a equipa e instale no seu telemóvel a aplicação CYCLING 365. Inscre-va-se e comece a pedalar”, desafia.

Nesse sentido, a AMP propõe aos trofenses um domingo diferente, ao trazer ao concelho o conceito des-ta iniciativa. Por isso, convida a co-munidade a se associar a este proje-to, participando no percurso de sete

quilómetros que vai desenvolver no “centro urbano da cidade, com difi-culdade baixa e ofertas para todos os participantes”. A concentração será pelas 9.30 horas deste domin-go, 22 de maio, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro. Para mais informações, con-sulte o sítio da iniciativa, em www.cyclingchallenge.eu. P.P.

CTTrofa organizou 10.ª Etapa do Smashtour 1.º lugar no escalão laranjas mascu-linos, e para Maria Pinto que no seu primeiro torneio oficial passou para a 2.ª fase de grupos do quadro princi-pal. Sofia Silva, Luísa Tavares e Fran-cisco Carneiro, do Clube de Ténis da Trofa, também estiveram em compe-tição, “com um desempenho positivo na sua primeira participação em pro-vas oficiais, sub-12 nível C”, afirmou fonte do clube. L.O./C.V. Tenistas de palmo e meio no Smashtour

Pombo vencedor da prova de Monforte

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