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Semanário | 3 de junho de 2016 | Nº 575 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB Bougadense vai criar equipa B //PÁG. 10 //PÁG. 8 Ninguém apresentou lista para a direção do CD Trofense //PÁG. 20 //PÁG. 21 D. Pio Alves visitou comunidade paroquial de Santiago //PÁG. 6 Mostra Social Activ’Idades divulgou quotidiano de instituições //PÁG. 11 Um buraco, milhares de euros de prejuízos //PÁG. 5

Edição 575 do jornal o Noticias da Trofa

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Edição de 3 de junho de 2014

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Semanário | 3 de junho de 2016 | Nº 575 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

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PUB

Bougadense vai criar equipa B

//PÁG. 10

//PÁG. 8

Ninguém apresentou lista para a direção

do CD Trofense

//PÁG. 20

//PÁG. 21

D. Pio Alves visitou comunidade

paroquial de Santiago

//PÁG. 6 Mostra Social Activ’Idadesdivulgou quotidiano de instituições

//PÁG. 11

Um buraco, milhares de euros de prejuízos

//PÁG. 5

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Atualidade

Em tEmpos dE “vacas voadoras”não é fácil dEfEndEr a “gEringonça”

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

O bar da Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Do-

Recentemente, quando António Costa foi confrontado com os

péssimos números referentes à eco-nomia, ao crescimento que não cres-ce; ao desemprego que não baixa, às exportações que baixaram; ao inves-timento que não há, o «pai da gerin-gonça» disse ipsis verbis: «se não ti-véssemos apostado na devolução de rendimentos às famílias e no aumento da procura interna, as dificuldades de crescimento seriam ainda maiores».

A maioria dos economistas já sa-bia que o país não tinha condições para se endividar mais. Pelos vistos só os governantes e os seus indefe-tíveis apoiantes é que não! O primei-ro-ministro, com a sua habilidade re-tórica, desculpou-se dizendo que a desaceleração já vem de meados do ano passado. É verdade! Mas, assim sendo, em que é que se fundamentou para o disparate das suas previsões de crescimento? Tudo isto era previsível, pois a política de reposição acelerada, com toda a certeza que se iria esbarrar contras as previsões socialistas. Fal-ta de lucidez e falta de sensatez, para mais quando não se consegue atrair investimento!

Para que o ajustamento entre a des-pesa e a receita do Estado fosse con-dizente com as necessidades do país era preciso que fosse feito dois terços por via da redução da despesa e um terço pelo aumento da receita, o que não se verificou. Todas as previsões financeiras vão ficar bastante aquém do orçamentado e o governo não vai conseguir atingir as metas orçamen-tais, embora seja importante que atin-ja o objetivo da redução do défice.

Com o atual panorama económico europeu, com a incapacidade de atrair investimentos e com a inaptidão para reduzir a despesa pública, o governo de António Costa & Companhia vai levar-nos para um caminho negro já nosso conhecido, que é mais uma gra-ve crise financeira pública em Portu-gal, dentro de pouco tempo.

Mas, o que teria acontecido se esta falha grave tivesse acontecido no an-terior governo? Será que os deputa-dos, os comentadores, os jornalis-tas, os cronistas, os militantes ou os simpatizantes dos partidos que com-põem o atual governo ficariam cala-dos como se encontram neste momen-to? É compreensível que tenham mui-tas dificuldades em defender o inde-fensável, em não questionaram o que devem questionar, em comparar o que não é comparável. Era muito mais fá-cil estar na oposição, em criticar, em

A previsão de condições clima-téricas adversas fez com que a di-reção do Clube Slotcar da Trofa adiasse a Caminhada Solidária a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) para a manhã do dia 10 de junho.

Com início pelas 10 horas, os participantes são desafiados a per-correrem cinco quilómetros, a par-tir da sede do clube. “Será uma ma-nhã profícua para que possamos

dizer mal, do que estar no poder e ter de defender uma má governação, em dizer bem quando gostariam de di-zer mal. Como não estamos em tem-po de «vacas gordas», mas em tem-po de «vacas voadoras» não é fácil defender a «geringonça». Entende-

-se, pois só podem defender a atitude de António Costa em oferecer à mi-nistra da Modernização Administra-tiva uma «vaca voadora» na cerimó-nia do “Simplex2”. Novos tempos!

Agora já nem querem saber de te-rem sido destruídos em 4 meses mais postos de trabalho do que aqueles que se propunham criar no prazo de 1 ano, nem querem saber dos ex-mi-nistros socialistas que foram para ad-ministradores da Banca que deu mui-to que falar, das centenas e centenas de «boys» nomeados e de centenas de gestores-controleiros da seguran-ça social, para fazer crescer e engor-dar ainda mais a máquina do Estado, Não! Isso era um problema no ante-rior governo, mas agora já não enten-dem como grave estas situações. São todas a favor do país, mesmo que se-jam os novos «sovietes a nasceram como cogumelos». Veja-se o dirigen-te sindical a ser o verdadeiro ministro da educação. É só um pequeno exem-plo, entre muitos outros, de um «so-viete» no poder!

Para além disto tudo, ainda terem de defender propostas disparatadas, como a que fez Catarina Martins para mudar o nome do Cartão de Cidadão para Cartão de Cidadania, com a jus-tificação de não respeitar a identidade de género das portuguesas ou a pro-posta da deputada europeia bloquis-ta, Marisa Matias, ao defender a in-clusão do surf nos currículos escola-res. É muito disparate que os faz ca-lar. Já se sabia que o Bloco não passa de uma «moda fora de moda», mas é muito difícil de entender como é que os alunos de Carrazeda de Anciães, de Gouveia ou de Ferreira do Alentejo, por exemplo, vão poder surfar. Onde? Talvez nas «ondas artificiais» que os bloquistas são especialistas em criar. São mais alguns dos muitos absurdos com que nos têm brindado.

Para os socialistas, comunistas e bloquistas, que amam a liberdade, tem sido muito cruel ter de defender a «geringonça». Até quando é que vão ter de «engolir tantos sapos vivos»? Não vai ser por muito mais tempo, pois os sinais de divórcio já são mais que muitos!

[email protected]

Caminhada pelaLiga Contra o Cancro adiada

ajudar uma causa, que é de todos”, afirmou Rosa Manuela Araújo, co-ordenadora das modalidades do Clube Slotcar da Trofa.

A inscrição tem um custo de três euros e deve ser efetuada na sede do Clube Slotcar da Trofa. As ver-bas angariadas revertem “total-mente para a Liga Portuguesa Con-tra o Cancro”. Para mais informa-ções pode contactar o Clube atra-vés do número 252 491 050 ou do

email [email protected].

A coordenadora salientou a “im-portância de todos ajudarem”, pois assim estão a “ajudar todos aque-les que têm e tiveram cancro e as famílias, a quem a Liga ajuda mui-to”. Além disso, a Liga Portugue-sa Contra o Cancro tem “um papel muito importante na prevenção do cancro e nas campanhas de sensi-bilização”. P.P.

Bar da Comissão aberto todos os dias

res, situado no Parque Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Car-

neiro, está agora aberto todos os dias. De segunda a sexta-feira, o bar funciona entre as 20 e as 22.30 horas. Ao sábado está aberto en-tre as 13.30 e as 23 horas e ao do-mingo entre as 13.30 e as 22 horas.

Aquando da abertura do bar, José Viana, presidente da Comis-são de Festas, adiantou que no estabelecimento pode encontrar

“todo o tipo de sandes, salgadi-nhos e bebidas diversas”.

Recorde-se que este ano é a al-deia da Abelheira a responsável pelas festas em honra de Nossa Senhora das Dores.

P.P.

Pedro Sousa, de S. Romão do Coronado, criou a Post Scri-

tpum Brewery como consequência de se ter especializado na produção de cerveja artesanal. Hoje, o “Mou-rinho da cerveja”, como é conheci-do, já chegou a ter seis das cervejas que fez no Top 10 das melhores a nível nacional.

Já criou quatro receitas de cerve-ja que ganharam nome no merca-do. A primeira foi uma pilsner, que até foi criada para testar os equi-pamentos que comprou depois de uma incursão desde a Suécia à Chi-na. Tem ainda uma india pale ale (Equinox), uma doppelbock e uma imperial stout.

Na fábrica que ergueu em Alvare-lhos e que entrou em atividade em março de 2015, Pedro Sousa conse-gue fazer entre 18 a 20 mil litros de cerveja por mês.

Empresa trofensede cerveja artesanal no Aeroporto

Até domingo, a empresa estará em destaque na Loja Interativa de Tu-

rismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. C.V.

Post Scriptum na Loja de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro

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Atualidade

O barulho que veio do exterior não deixou indiferente quem,

na manhã de terça-feira, 31 de maio, teve de se dirigir ao centro de atendi-mento da Segurança Social. Cá fora, o cenário de destruição fazia imaginar um desfecho trágico. Mas o aparato foi maior que as consequências de um acidente que envolveu três viaturas, na Rua 16 de Maio, na Estrada Na-cional 104, em Santiago de Bougado.

Segundo testemunhas no local, cerca das 10.40 horas, um veículo ligeiro de passageiros, Peugeot, se-guia no sentido Trofa-Vila do Con-de, quando ter-se-á despistado e co-lidido frontalmente com outra viatu-ra, Volkswagen Golf, que seguia em sentido contrário. O Peugeot ter-se-á despistado quando tentava evitar co-lidir com a viatura que seguia à fren-te do Volkswagen e que terá virado à esquerda para entrar na Rua da La-goa, em frente ao edifício da Segu-rança Social.

Dois feridos em acidenteaparatoso na EN 104Um acidente rodoviário entre três veículos condicionou o trânsito na Rua 16 de Maio, em Santiago de Bougado, junto às instalações do centro de atendimento da Seguran-ça Social.

Depois do choque, o Peugeot der-rubou um pino de proteção de passeio, em frente ao edifício da Segurança So-cial, e parou junto à estrutura da para-gem de autocarro. Um veículo de mer-cadorias, que se encontrava estaciona-do no passeio, acabou também por so-frer danos na sequência do choque en-tre o Peugeot e o Volkswagen.

Os condutores dos veículos ligei-ros de passageiros, um de 68 e outro de 22 anos, sofreram ferimentos li-

geiros e foram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

A prestar socorro estiveram qua-tro elementos apoiados por duas am-bulâncias de socorro dos Bombeiros Voluntários da Trofa e dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso.

A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a registar a ocor-rência e a controlar a circulação auto-móvel, que esteve condicionada. P.P.

Dois homens foram transportados para o hospital

Um veículo ligeiro de passageiros despistou-se cerca das 23.45 horas, desta quinta-feira, 2 de junho, na Rua D. Pedro V. A viatura, conduzida por um homem, circulava no sentido Trofa-Velha/Trofa quando, junto ao posto de abastecimento da BP se despistou, galgou o muro e acabou por colidir numa viatura que estava estacionada, no espaço do antigo posto de abastecimento que está encerrado há vários anos.

O único ocupante do veículo sinistrado acabou por ser assistido pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, que fizeram deslocar para o acidente uma viatura de socorro com dois elementos.

A patrulha da GNR da Trofa foi chamada para registar a ocorrência e no apoio esteve ainda um pelotão do Grupo de Intervenção de Ordem Pública da GNR, do Comando Territorial do Porto que, na noite desta quinta-feira, estava a prestar serviço no concelho da Trofa.

Muitos foram os curiosos que se juntaram para ver os estragos causa-dos por este acidente. H.M.

Despista-se e abalroaviatura estacionada

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Atualidade

Um homem de 35 anos ne-cessitou de ser assistido pe-

los Bombeiros Voluntários da Tro-fa, quando se encontrava a mano-brar uma retroescavadora, numa obra dentro das instalações da far-macêutica Bial, em S. Mamede do Coronado, na tarde de segunda-fei-ra, 30 de maio.

O homem sentiu-se mal e foi assis-tido “ainda dentro da máquina”, ex-plicou Pedro Oliveira, sub-chefe dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A equipa de socorro imobilizou o ho-mem e transportou-o para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

Nove elementos da corporação,

Cadeiras e mesas da esplanada reviradas e vidro feito em pedaços. Foi assim que o proprietário do Ga-leria Café, na Rua de Santiago, em Santiago de Bougado, encontrou o estabelecimento na manhã de terça-

-feira, 31 de maio. Cerca das 5 ho-ras da madrugada, desconhecidos entraram no interior do café e di-rigiram-se para a caixa registadora. Encontrando-a vazia, tentaram fur-tar a televisão, mas não consegui-ram tirá-la da estrutura que a pren-

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Partiram vidro mas não conseguiram assaltar café

de na parede. Alertados pelo alarme que começou a tocar, os amigos do alheio colocaram-se em fuga, sem levar nada.

Para trás, ficaram apenas preju-ízos pelo vidro partido e uma dor de cabeça para o proprietário do café, há pouco tempo a gerir aque-le negócio.

Elementos do Núcleo de Investi-gação Criminal do Destacamento da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso estiveram no local

a recolher provas, uma vez que vá-rias impressões digitais foram dei-xadas na televisão. Esta prova pode levar à identificação dos indivíduos, se estes já estiverem ligados a cri-mes anteriores.

O estabelecimento está localizado numa zona habitacional e, segundo o proprietário, que não se quis iden-tificar, face ao barulho da quebra do vidro, houve vizinhos “que dizem que ouviram, mas ver ninguém viu nada”. C.V.

Sentiu-se mal enquantomanobrava retroescavadora

apoiados por três viaturas, foram mobilizados para o local onde es-tão a decorrer obras executadas pela DST, empresa para a qual o homem trabalha. Segundo fonte da equipa de

comunicação do grupo DST, o fun-cionário “está a receber os melhores tratamentos e a ser acompanhado de perto pelo departamento de higiene e segurança da empresa”. C.V.

Bombeiros socorreram homem de 35 anos

Assaltantes não conseguiram levar nada

Um veículo ligeiro de passageiros, de marca Hyundai, terá sido

furtado entre a meia-noite e as 7 horas do dia 27 de maio, quando

estava estacionado na Rua de Covas, no Coronado. A viatura esta-

va avaliada em 500 euros.

Já na madrugada de 31 de maio, um veículo ligeiro de passagei-

ros, de marca Volkswagen, foi furtado quando estava estacionado

na Rua Malheiro Dias, em S. Martinho de Bougado. Na mesma ma-

drugada, ente as 4 e as 7 horas, furtaram um veículo ligeiro de mer-

cadorias, marca Mercedes, da Rua da Ponte do Estreu, também em

S. Martinho de Bougado. P.P.

Três veículosfurtados no concelho

Polícia

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Atualidade

“Depois de um dia de traba-lho, cheguei a casa com um

grande problema e com um prejuízo de 800 euros”. Foi há quase quatro meses que Nuno Silva foi “apanha-do” por um buraco na Estrada Na-cional 14, junto à Ponte da Peça Má, no sentido Maia-Trofa, na fregue-sia do Muro. Foi a “12 de fevereiro”, cerca “das 19 horas”, quando regres-sava a casa após mais um dia de tra-balho que se viu enredado num pro-cesso “ainda sem fim à vista”.

Chovia e, perto da Ponte da Peça Má, Nuno Silva não se apercebeu de um buraco de dimensões considerá-veis. Acabou por passar com o auto-móvel por cima e logo notou que ti-nha “caído” num problema. “O car-ro estremeceu todo”, recordou. As consequências não demoraram a aparecer: “Parei e vi que o pneu es-tava completamente em baixo, a jan-te toda empenada e a direção torta”.

Depois de “várias tentativas”, conseguiu estabelecer contacto com a Brigada de Trânsito e quando che-gou ao local onde estava o buraco

“já mais quatro pessoas” faziam con-tas à vida, uma das quais “um se-nhor com mobilidade reduzida, que ficou com o carro com dois pneus rebentados”. Mas houve mais “víti-mas”. “A Brigada de Trânsito che-gou e enquanto tomava conta das ocorrências caíram mais pessoas e no total, naquele espaço de tempo, foram sete as pessoas lesadas”, con-tou Nuno Silva.

O processo para o pedido de in-demnizações deu entrada “na Câ-mara Municipal” da Trofa, com os lesados a apresentarem reclamação. Cansados de “esperar por uma res-posta”, Nuno Silva e outros envolvi-dos decidiram “fazer alguma pres-são”. “Lá nos responderam que ti-nha havido um protocolo entre a Câmara e as juntas de freguesia e que as últimas estavam responsá-veis pelos danos causados nas estra-das e que, findo o prazo para recla-mar, o processo seria remetido para a Junta de Freguesia do Muro”, refe-riu Nuno Silva, que perante a expli-cação ficou “de pé atrás”, receando que esta “fosse uma manobra para fugir às responsabilidades”.

No entanto, confiou que o proces-so se desenvolveria com celeridade.

Lesados esperam por indemnizaçõespor danos provocados por buraco na EN14Um buraco na Estrada Nacional 14, na freguesia do Muro, provocou danos em vários automóveis, em fevereiro. Lesados solicitaram as indem-nizações, mas ainda esperam por uma “resposta” da Junta de Freguesia que, à luz de um protocolo assinado com a Câmara, tem responsabili-dade pelos danos causados pelo mau estado das vias. Presidente da Junta afirmou que, “brevemente”, vai “reunir com lesados”.

Cátia Veloso

Só que já se passaram quatro meses e nem Nuno Silva nem os outros le-sados sabem quando serão ressar-cidos dos prejuízos. “Contactada a Junta de Freguesia, a resposta foi que, segundo o feedback que têm é que o presidente (da Junta) não vai assumir e que está a preparar uma resposta aos lesados, mas não sa-bem para quando”, asseverou. O passo seguinte foi pedir ajuda à au-tarquia, através do departamento ju-rídico. De lá, a resposta também não foi conclusiva, segundo Nuno Silva:

“Disseram que já não têm responsa-bilidade nenhuma sobre o caso e que gostariam de ver uma resposta escri-ta do presidente da Junta”.

O NT contactou o autarca do Muro, Carlos Martins, que confir-mou que “vai chamar todos os lesa-dos para uma reunião para mediar a situação”. Quando? “Brevemen-te”, respondeu.

Enquanto isso, Nuno Silva e os lesados esperam por uma solução que lhes traga de volta o dinheiro que gastaram pelos estragos causa-dos pelo buraco, com a convicção de que “as coisas se podem resol-ver a bem”. Mas, caso haja desres-ponsabilização da Junta de Fregue-sia, ponderam levar o caso para tri-bunal. “As pessoas não têm culpa de as estradas estarem neste estado de degradação”, salientou.

O buraco, esse, ainda continuou a dar problemas durante o fim de se-mana, com a GNR a registar vários casos similares ao de Nuno que, por

“descargo de consciência”, decidiu, aquando do acidente, “ligar para a Polícia Municipal para que fosse si-nalizar o buraco”, mas isso só acon-teceu três dias depois.

A “cláusula” polémicaA cláusula que determina que as

Juntas de Freguesia assumem a res-ponsabilidade civil pelos danos cau-sados pelo mau estado das estradas já deu muito que falar.

Aquando da assinatura dos pro-tocolos com a autarquia, a Junta de Freguesia do Coronado recusou, queixando-se da cláusula, referin-do que o valor atribuído para a ma-nutenção das vias era insuficiente para fazer face a todos os problemas existentes. As restantes freguesias – Bougado, Muro, Covelas e Alvare-lhos e Guidões - assinaram sem con-testação. Quase dois anos depois, o Coronado recuou na decisão e aca-bou por assinar o protocolo.

No entanto, os vários casos ocor-ridos pelo afamado “buraco” junto à Ponte da Peça Má fizeram o pre-sidente da Junta de Freguesia do Muro insurgir-se na sessão da As-sembleia Municipal de 26 de feverei-ro. Carlos Martins argumentou que o executivo murense tem tido mui-tos problemas devido às estradas na-cionais e que “a franquia do seguro e o dinheiro do protocolo não che-gam para as indemnizações”. Para Carlos Martins, as estradas nacio-nais deviam ser da responsabilida-de da Câmara. Em resposta, o vi-ce-presidente da Câmara Munici-pal, António Azevedo, deu razão a Carlos Martins e revelou que a au-tarquia “está a fazer uma avaliação” para que as freguesias que são atra-vessadas por estradas nacionais não sejam prejudicadas.

Passados mais de três meses des-ta intervenção, o NT quis saber, jun-to do executivo municipal, o que já foi diligenciado, mas, mais uma vez,

não obteve resposta.

A “terra dos buracos”Esta experiência só contribuiu

para que Nuno Silva ficasse ainda mais desalentado com o concelho onde vive. “Sempre cumpri com o meu dever como trofense, pago os meus impostos. Por outro lado, des-de que me conheço que a Trofa sem-

pre teve as estradas em mau esta-do”, desabafou. Nuno, que trabalha

“em Albergaria-a-Velha”, conta que os colegas, “em jeito de brincadei-ra”, dizem que ele é “daquela terra que tem muitos buracos”.

Autarquia vai intervirnas EN 104 e 318

Em abril, foi aprovado na Assem-bleia Municipal a assunção de com-promisso para a execução de emprei-tadas de requalificação de parte das estradas nacionais 104 e 318. A au-tarquia prevê demorar cerca de cin-co meses com as obras e o valor glo-bal previsto das intervenções é de um milhão de euros. Na EN 104, a intervenção será feita desde a rotun-da da escola profissional CENFIM até à rotunda da Saner, em S. Mar-tinho de Bougado, e na EN 318 cir-cunscrever-se-á entre “o cruzamen-to da Carriça”, no Muro, e a Quin-ta de S. Romão do Coronado, infor-mou a autarquia.

Buraco na Estrada Nacional 14, na freguesia do Muro, provocou vários estragos em fevereiro deste ano

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Atualidade

Com cerca de 30 instituições e misericórdias presentes na

atividade, viu-se nesta mostra “ação, movimento e alegria”, característi-cas “comuns às misericórdias e IPSS (Instituições Particulares de Solida-riedade Social)”. “A população em geral quando fala destas instituições parece ter medo”, afirmou Joaquim Araújo, da Santa Casa da Misericór-dia da Trofa. Para Manuel Lemos, presidente da União das Misericór-dias Portuguesas, estas mostras ser-vem para “tentar desenvolver a mar-ca Misericórdia como mar de solida-riedade mas também como marca de instituições de economia social que são”. “Mostramos aquilo que faze-mos, seja a encontrar recursos para as respostas sociais, cada vez mais crescentes, mas também para mos-trar aquilo que se faz ao nível do de-senvolvimento com idosos, crianças e deficientes como cidadãos, e que lhes reforça a dignidade e a cidada-nia”, acrescentou Manuel Lemos. O Bispo do Porto, D. António Francis-co dos Santos, foi uma das presenças na abertura da Mostra Social. Para o Bispo do Porto estas iniciativas per-mitem “unir as Santas Casas da Mi-sericórdia, o convívio entre elas, a partilha do bem que realizam, das iniciativas que têm, das valências que possuem e também dos desa-fios e dificuldades que encontram”. Além disso, é uma boa oportunida-de para as instituições e misericór-dias presentes “sensibilizarem a po-pulação”, acrescentou.

A tarde começou com uma larga-da de balões com mensagens solidá-

O Núcleo de S. Martinho de Bou-gado foi um dos participantes no Acampamento Regional e Taça Iti-nerante da Fraternidade de Nuno Ál-vares (FNA), que, este ano, foi orga-nizada pelo Núcleo de Fânzeres, a 21 e 22 de maio. O Campo do Agrupa-mento 328 de Fânzeres, situado no centro desta freguesia, acolheu os núcleos da FNA de “toda a Região do Porto”, que durante dois dias aí acamparam, tendo “ultrapassado os 150” elementos.

As provas da Taça decorreram

FNA de S. Martinho em acampamento regionalna tarde de 21 de maio. Através de

“um percurso por um trilho”, os ele-mentos passaram por “vários mar-cos locais da história de Fânzeres”, onde havia “postos com variadas atividades ou jogos”. A Taça foi en-tregue ao Núcleo de Santo Adrião de Vizela. Houve ainda uma prova de arte plástica e a participação no Fogo de Conselho.

Além da “partilha das emoções escutistas e pessoais vividas ao lon-go do dia”, o Fogo de Conselho fi-cou marcado por “uma magia que

é impossível exprimir em palavras”. “Foi uma noite que nem a chuva li-geira que se fez sentir conseguiu apagar a chama da fogueira e das almas que partilharam o magnífi-co local”, adiantou em nota de im-prensa fonte da FNA.

No domingo, a manhã começou ao ritmo do zumba, tendo-se segui-do a Eucaristia com a cerimónia de renovação de Promessas de três no-vos associados.

P.P.

Mostra Social Activ’Idadesquis mostrar quotidiano das instituições A Santa Casa da Misericórdia da Trofa promoveu, de 27 a 29 de maio, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a Mostra So-cial Activ’Idades com o objetivo de “trazer para o espaço público a vida interna das misericórdias”.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

rias, seguindo-se uma visita a todas as instituições e misericórdias pre-sentes. No final da tarde, D. Antó-nio Francisco dos Santos foi o pro-tagonista de uma conferência alu-siva ao “ano santo da Misericórdia, que foi proposto e convocado pelo Papa Francisco” e de onde resultou a ideia de que este ano “é uma bên-ção para a humanidade, não ape-nas para os cristãos”. “Esta intuição pastoral profética do Papa Francis-co serviu para nos ajudar a compre-ender que sem misericórdia, concór-dia, convívios, entendimento, capa-cidade de perdão e sem a constru-ção da paz o mundo não tem sentido nem terá futuro”, acrescentou o Bis-po do Porto. Para finalizar o dia de abertura fizeram ainda ouvir-se as vozes dos Grupos Corais da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tir-

so e Vila Verde. No sábado, 28 de maio, decorreram, entre outras ati-vidades, rastreios de saúde e a Ce-rimónia de Entrega de Prémios do Concurso “Solidariedade”. No dia 29 de maio, o programa da Mostra Social Activ'Idade incluiu o Encon-tro Lusófono de Literatura Infanto-juvenil 2016.

Participantes valorizam estas mostras

Entre as IPSS presentes encontra-va-se a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficien-te Mental (APPACDM) da Trofa. A coordenadora da instituição trofen-se, Maria Conceição Leitão, consi-dera que esta atividade promovida pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa “além de ter sido um ponto de

encontro, foi de uma utilidade muito grande”. Estes encontros são “uma boa ocasião para se abrirem novos horizontes e contactos e estender-mos, de certa maneira, a outros lu-gares aquilo que fazemos. Há uma troca de saberes que é muito impor-tante”, acrescentou. Entre as miseri-córdias encontrava-se a Santa Casa da Misericórdia de Valongo, cujo provedor, Albino Poças, considera

“que eventos deste tipo não são para vender as bugigangas que os idosos confecionam, mas para dar a opor-tunidade a todos de conviver e par-tilhar um pouco do que são os pro-blemas do dia a dia”.

Conhecidos vencedores do Concurso

“Solidariedade” Destinado aos alunos do 5.º ano

dos Agrupamentos de Escolas do concelho da Trofa, o objetivo do concurso, integrado na Mostra So-cial Activ’Idades, era a apresentação de trabalhos de expressões plásticas como o desenho, pintura ou banda desenhada alusivos ao tema 'solida-riedade'. O júri, composto por um re-presentante de cada um dos agrupa-mentos, pela pintora Lúcia Carneiro, professora Emília Cardoso e o arqui-teto José Carlos Oliveira, premiou, na categoria de banda desenhada, com o primeiro lugar “os artistas” da turma A1, da Escola Básica do Castro. A mesma escola conseguiu também o segundo lugar, com a ban-da desenhada das “bombocas”, da turma B1. O terceiro lugar foi atri-buído à turma do 5.º C da Escola Básica do Coronado, cujo o nome era “Alegria do dever cumprido”. Quanto ao desenho, a Escola Bási-ca do Castro conseguiu o primeiro e segundo lugares com as turmas C1 e B1, nomeadamente os “campeões” e os “brincalhões”.O terceiro lugar de desenho foi para a Escola Básica do Coronado, para a turma 5.º D, de-nominados “sonhadores”. Em pintu-ra, conhece-se apenas o segundo lu-gar, que foi atribuído à Escola Bá-sica do Coronado, à turma do 5.ºA, os “felicity for now”. Foram ainda atribuídas menções honrosas à tur-ma do 5.ºB da Escola Básica do Co-ronado e à Escola Básica 2/3 Napo-leão Sousa Marques.

Segundo fonte da Santa Casa da Misericórdia, a quantidade e qualida-de dos trabalhos apresentados mos-tra que os jovens têm hoje “uma no-ção bem clara dos objetivos e da pro-ficuidade das Obras de Misericórdia”.

Iniciativa tinha como objetivo “trazer para o espaço público a vida interna das misericórdias”

Núcleo de S. Martinho de Bougado marcou presença no acampamento regional

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AtualidadeJoão pedro Costa

CRÓNICAA TrofA à esperA que o sol fAçA sombrA!

Diz-se que as crianças são o melhor do mundo, que são o

futuro e que por elas fazemos tudo, palavras redundantes e de consen-so entre a generalidade dos leitores, mas que, na Trofa, assume propor-ções de hipocrisia, já que a realida-de nem sempre acerta com o dis-curso de “o futuro passa por aqui”!

Dos poucos espaços públicos para os mais pequenos, está o parque in-fantil do recém-inaugurado Parque Nossa Senhora das Dores, um espa-ço idílico e ao mesmo tempo casti-gador, onde não há sombras, onde não se vislumbram árvores planta-das capazes de as produzir e onde a temperaturas ainda se tornam mais agrestes devido ao piso de borracha (obrigatório). As crianças, essas não se queixam, querem apenas brincar... Os seus pais estão demasiadamen-

“É angustiante a postura anti-democrática deste executivo”. A acusação é da vereadora socialis-ta, Teresa Fernandes, que a susten-ta com o facto de em “15 requeri-mentos apresentados pelo Partido Socialista” o executivo da Câmara Municipal da Trofa “não ter dado as respostas exigíveis a 12 desses pedidos”.

Na última reunião de Câmara, a 27 de maio, os vereadores eleitos pelo PS entregaram “sete requeri-mentos”, reiterando “várias ques-tões colocadas em requerimentos anteriores às quais o executivo tem

te atarefados com a sua vida para se indignarem, afinal o espaço não é deles, pertence à Câmara Munici-pal da Trofa que até faz o favor de o ceder, gratuitamente, logo, não po-dem, nem devem reclamar.

Sempre poderia avançar com al-gumas ideias, de que poderiam ser plantadas árvores de médio porte e já em estado “adulto” para que bro-tassem sombras, ou até sugerir que se colocasse um tapamento ao estilo de alguns recintos desportivos que, além de tapar o excesso de sol, ain-da protegeria da chuva, ou até, no imediato, sugerir a distribuição de uns bonés, protetores solares e umas garrafinhas de água para ajudar à hidratação até que a obra se fizesse, mas torna-se inglório o meu esfor-ço – as crianças não votam.

Socialistas acusam Câmara de não responder às perguntasOs vereadores eleitos pelo Partido Socialista na Câmara Municipal da Trofa acusam o executivo municipal, da coligação Unidos Pela Trofa (PSD/CDS-PP), de “se furtarem a responder” aos requerimentos por si colocados.

Patrícia Pereira insistentemente se furtado a res-ponder”. Em nota de imprensa en-viada à comunicação social, o PS refere que as questões versam as-suntos como “os atrasos nas obras do Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro e do Par-que das Azenhas, os processos de candidaturas a fundos europeus, os procedimentos internos associados à compra de uniformes e adjudica-ção de serviços de publicidade, bem como os gastos extraordinários as-sociados aos membros da Assem-bleia Municipal”.

E dada a não resposta por par-te do executivo municipal, o PS já apresentou “várias queixas à

CADA (Comissão de Acesso a Do-cumentos Administrativos), que in-variavelmente lhe tem dado razão”.

“Ainda esta semana recebemos uma resposta da CADA que obriga o executivo municipal a informar os vereadores do PS sobre os contac-tos mantidos com o consórcio res-ponsável pela obra do Parque das Azenhas”, informaram os socialis-tas, salientando ainda que “o exe-cutivo municipal consegue desres-peitar as próprias determinações da CADA, não dando as respostas a que está obrigado”.

É o caso do requerimento em que os vereadores do PS “exigem” ao presidente da Câmara Municipal da

No decorrer de uma audição conjunta sobre a qualidade

da água do Rio Ave, no dia 25 de maio, a deputada socialista Joana Lima questionou as entidades pre-sentes, Agência Portuguesa do Am-biente (APA), Administração Regio-nal de Saúde do Norte (ARS-N), As-sociação dos Municípios do Vale do Ave (AMAVE), Empresa Vimágua e Empresa Águas do Norte, sobre a fis-calização das descargas clandestinas quer ao nível das explorações agríco-las, quer ao nível das instituições pú-blicas e privadas. Joana Lima come-çou por questionar se os “investimen-tos feitos, pela Vimágua e Águas do Norte nesta área, serão o suficiente para tranquilizar quanto à qualidade da água”, tendo em conta que “este recurso é extremamente caro para as populações e as tarifas são altamen-te desiguais nos vários concelhos”. A deputada lembrou ainda Martins So-ares, da Águas do Norte, que havia já citado sobre o acordo da Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), de no-vembro de 2015, que “no global exis-te falta de avaliações fiáveis, bem do-cumentadas e validadas do risco para a saúde humana da exposição a bac-térias resistentes a antibióticos”, fac-to que traz à deputada “muitas mais

Joana Lima intervém em audição sobre água do Rio Ave Depois do ministro do ambiente, João Matos Fernandes, ter afastado “alarmismos”, a qualidade da água e as bactérias multirresistentes descobertas nas águas do Rio Ave voltaram a ser tema de conversa, desta feita numa audição conjunta sobre a qualida-de da água do Rio Ave. LiLiana OLiveiracátia veLOsO

incertezas e desconfianças quanto à qualidade da água”. Em resposta à in-tervenção de Joana Lima, Armindo Costa e Silva, da Vimágua, garantiu que é “convicção profunda” da em-presa que representa, “que a água dis-tribuída é, de facto, segura e de boa qualidade”. “A Vimágua dispõe de um sistema onde não passam bacté-rias nem resíduos demasiado grandes, isto é, quando a água sai da estação de tratamento não contém, nem pode conter de forma alguma, nem bacté-rias nem vírus. É-lhe depois acres-centado cloro, nos termos que a le-gislação determina, no sentido de manter essa desinfeção ao longo da rede, sendo que temos depois, e por-que temos 1360 quilómetros de rede, pontos de recloragem, no sentido de garantir a presença de cloro residual

que permita essa desinfeção ao lon-go de toda a rede”, explicou Armindo Costa e Silva. Assim, no seu entendi-mento e no da autoridade de saúde “a água que se consome em Guimarães é segura e de boa qualidade”. Além desta, outras intervenções aborda-ram questões ligadas à qualidade da água do Rio Ave. Pimenta Machado, da APA, afirmou, por exemplo, que

“a qualidade da água do Rio Ave teve uma evolução muito positiva”, sendo uma “evidência traduzida a vários ní-veis”, referindo, por exemplo, os par-ques urbanos, as ecovias e os despor-tos náuticos, “um conjunto de ativida-des que hoje, felizmente, o rio, pela evolução positiva que teve, permite”, proferiu. Sobre as bactérias multirre-sistentes, Pimenta Machado chamou a atenção para a possível ligação à agropecuária, “em particular a pro-pagação difusa, porque os animais também usam antibióticos veteriná-rios e aí também pode ser uma fonte de emissão”. Da ARS-N, Rocha No-gueira, afirmou na sessão que “os pa-râmetros utilizados para a avaliação da qualidade da água, quer da água bruta quer da água de consumo hu-mano, obedecem ao que está preconi-zado pela OMS”. Ainda assim, vários intervenientes assumiram a necessi-dade de se aprofundarem os estudos e o conhecimento sobre a matéria.

Trofa, Sérgio Humberto, que com-prove as suas afirmações de que “a Trofa era o terceiro concelho mais endividado do país”.

Um caso que tem levantado mui-tas dúvidas refere-se à resposta dada a dois requerimentos do PS relativamente a duas adjudicações efetuadas. “Não há procedimentos para essas adjudicações. Foi a res-posta dada. Alguém anda a brincar com coisas muito sérias”, adiantou o vereador socialista, Magalhães Moreira, acrescentando que fize-ram “o reenvio dos requerimentos exigindo esclarecimentos”.

Os socialistas apontam Sérgio Humberto como o “mentor de uma

política de perseguição e de ‘escon-de-esconde’: atira a pedra e esconde a mão”. “Qual será a motivação do presidente Sérgio Humberto para não prestar informações? Have-rá documentos que tem medo que se tornem públicos? O que escon-de e porque se esconde?”, questio-nou Joana Lima, deixando a garan-tia de que os vereadores socialistas

“vão continuar a fazer um escrutí-nio rigoroso da ação da Câmara”.

A vereadora defende ainda que “a transparência democrática é um va-lor fundamental para envolvermos os eleitores na gestão local e, para isso, é urgente uma mudança de postura do presidente de Câmara”.

Joana Lima na audição parlamentar

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Atualidade

Mais de cem jovens recebe-ram o sacramento da Confirma-ção, também conhecido por Cris-ma, na Igreja Nova de S. Marti-nho de Bougado, a 15 de maio. Já este domingo, 29 de maio, foi a vez de mais de 60 jovens receberem o Crisma, na Igreja Matriz de San-tiago de Bougado.

Em ambas as celebrações, os jo-vens foram ungidos pelo Bispo Au-xiliar do Porto, D. Pio Alves, re-cebendo os sete dons do Espírito Santo. D. Pio Alves mencionou que

Um programa “intenso que tentou de alguma maneira

contactar com as realidades mais significativas da paróquia”. É desta forma que D. Pio Alves, Bispo Au-xiliar do Porto, caracterizou a visita pastoral à Paróquia de Santiago de Bougado, que terminou no domin-go, com a celebração do Sacramen-to do Crisma. Ao longo de oito dias, o Bispo Auxiliar do Porto esteve reunido com os movimentos paro-quiais, associações e autarquias, vi-sitando ainda crianças, jovens, adul-tos e idosos.

“Mais do que uma mensagem nova”, com a sua visita à paróquia de Santiago de Bougado, D. Pio Al-ves quis verificar que estava peran-te “uma comunidade paroquial viva e que está intensa”, mas “sempre com o apelo que não nos podemos fechar sobre nós mesmos”. “Temos que procurar estar presentes na so-ciedade em todos os seus ângulos. A mensagem fundamentalmente é esta de que nós cristãos e comuni-

Jovens receberam o crismao Crisma “não é uma despedida”, mas “uma oportunidade e um sa-cramento que lhes dá ainda uma maior responsabilidade”. “Cada um, nos seus âmbitos escolares, profissionais e pessoais, têm que assumir a sua condição de cristãos. Respeitando sempre tudo e todos, têm que dar a cara e assumir os va-lores cristãos e a sua condição de batizados, confirmados e de pes-soas que comungam, para pode-rem ser melhores cidadãos”, de-clarou. P.P.

D. Pio Alves visitou “comunidadeparoquial viva e intensa”O Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, esteve de visita à Paróquia de Santiago de Bougado, entre os dias 21 e 29 de maio.

Patrícia Pereiraa. costa

dade paroquial não nos podemos fe-char. Temos que estar abertos e dis-poníveis para todas as pessoas com quem convivemos”, completou.

O Bispo referiu ainda que “todos os grupos e movimentos que assu-mem responsabilidades no âmbito

da vida paroquial são importantes e complementares”, havendo “em to-das as paróquias um trabalho básico, que é fundamental, na transmissão da fé que é o trabalho de cateque-se”. “É sempre um trabalho que, de alguma maneira, estende aquilo que

é a intervenção do pároco naquilo que é o seu dia a dia no âmbito da Igreja e que faz, mediante uma ex-tensa gama de colaboradores, com que a mensagem do Evangelho se mantenha viva e se vá transmitin-do”, mencionou.

Quanto à visita pastoral de D. Pio Alves, o pároco de Santiago de Bou-gado, Bruno Ferreira, fez um balan-ço “bastante positivo”, considerando que esta foi “muito enriquecedora e com muitos frutos”. “A presença do Bispo na comunidade faz-nos sentir unidos à Igreja universal, ao próprio Papa, ao nosso bispo diocesano e à pessoa de D. Pio Alves, que é um ho-mem sábio, inteligente, simples, pro-fessor e celebrante. Ajudou-nos real-mente a sentir-nos como comunida-de, soube-nos ouvir, exortar e incen-tivar e teve um conhecimento pro-fundo da nossa realidade paroquial nos seus vários âmbitos e dinamis-mos”, afirmou, salientando que esta visita foi “um enriquecimento para a pastoral” e que saiu “reforçado na fé, confiante na esperança e cresci-do na caridade”.

Bruno Ferreira fez ainda um agra-decimento “a todos aqueles que co-laboraram e proporcionaram para que esta visita pastoral se pudes-se realizar”.

Paróquia de Santiago tem “comunidade viva”

Crisma em Santiago de Bougado

Crisma em S. Martinho de Bougado

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Atualidade

Centenas de luzes das velas acen-deram-se na noite de 31 de maio e iluminaram as ruas, desde a sede da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha até à Igreja Matriz, na Lagoa, em Santiago de Bougado,

O mês de maio tem uma cono-tação religiosa muito gran-

de. Durante todo o mês a imagem da Virgem Maria percorreu a pa-róquia de S. Martinho de Bougado. No último dia de maio, dia de des-

Com o intuito de “angariar fun-dos para as obras da casa e salão paroquial”, o Conselho Económi-co da Paróquia de S. Mamede do Coronado está a promover corte-jos de oferendas, a decorrer a 12, 19 e 26 de junho, a partir das 14 horas, terminando na Igreja Ma-triz com leilão das ofertas.

Os lugares de Vila, Calçada, Outeiro, Fontes, Breto, Covelo, Ameal e Bairro são os responsá-veis pela organização do primei-ro cortejo, que tem saída mar-cada do campo de futebol de S. Mamede do Coronado em dire-ção à Igreja.

Já a 19 de junho, a organiza-ção está a cargo dos lugares de

O Souto da Lagoa, em Santiago de Bougado, já está preparado para receber as festas em honra de Nos-sa Senhora do Rosário, este ano a cargo da aldeia da Maganha, que está responsável pela Confraria de Nossa Senhora do Rosário. É já esta sexta-feira, 3 de junho, que têm início as festividades, com a Eucaristia solene do Sagrado Co-ração de Jesus, pelas 20.30 horas, seguido das atuações do conjun-to de música tradicional portugue-sa A Rapaziada (21.30 horas) e da banda Cão Voador.

O sábado, 4 de junho, é dedica-do ao Imaculado Coração de Ma-ria. Pelas 9 horas, os Zés Pereiras vão percorrer as ruas de Santia-go de Bougado, a anunciar as fes-tividades. Às 20 horas há a Euca-ristia Solene e, uma hora depois, tem início o 6.º Festival Folclórico do Rancho Etnográfico de Santia-go de Bougado, que, além do an-fitrião, conta com as atuações do Rancho Folclórico “Os Pastores de

Fé move centenasno adeus à Senhora

na procissão que marcou o encerra-mento do Mês de Maria na paróquia.

A comunidade redobrou esforços na feitura dos tapetes por onde pas-sou o andor de Nossa Senhora de Fá-tima, também ele meticulosamente

enfeitado com várias flores. A fé em Nossa Senhora de Fátima moveu vá-rias centenas de pessoas que incor-poraram a procissão e prosseguiram até à Igreja Matriz, onde decorreu a consagração final. C.V.

Encerramento do Mês de Mariapedida, a imagem de Nossa Senho-ra de Fátima saiu da Igreja Matriz e percorreu o caminho até à Cape-la Nossa Senhora das Dores, cul-minando o mês de Maria com uma missa campal. No decorrer das

comemorações, um dos momen-tos mais emocionantes foi a passa-gem da imagem de Nossa Senho-ra de Fátima pelo quartel dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, no do-mingo, dia 29 de maio. L.O./C.V.

Festa de Nossa Senhora do Rosário com a prata da casaEste ano cabe ao lugar da Maganha, em Santiago de Bou-gado, organizar a festa em honra de Nossa Senhora do Rosário, que decorre de sexta-feira a domingo.

Patrícia Pereira S. Romão” (Serra da Estrela), Gru-po Folclórico Recreativo de Tabu-adelo (Guimarães), Grupo Folcló-rico “Os Moliceiros de Ovar” e o Grupo Folclórico e Cultura Dan-ças e Cantares de Carreço (Viana do Castelo).

Já no domingo, a Banda de Mú-sica da Trofa dá entrada pelas 8.45 horas. A Eucaristia Solene em hon-ra de Nossa Senhora do Rosário está marcada para as 11 horas. A festa encerra pelas 19.30 horas com a atuação da Banda de Música da Trofa, mas antes, pelas 17 horas, de-corre o terço e a procissão em hon-ra de Nossa Senhora.

Segundo António Castro, um dos elementos da Confraria de Nos-sa Senhora, o orçamento da fes-ta ronda “os dez mil euros”. Além dos “anuais dos associados da Confraria”, a organização da fes-ta não tem mais fundos e, por isso, pede às “almas caridosas que pos-sam doar alguma coisa” para fazer face aos “cerca de dois/três mil eu-ros”, em falta.

Cortejo de oferendasa favor das obras do salão e casa paroquial

Mendões, Lourêdo, Casal, Perei-ró, Soeiro e Paiço com saída do cortejo a partir do Largo de Men-dões. O último cortejo é organi-zado pelos lugares de Feira Nova, Água Levada, Trinaterra, Vilar de Lila e Vilar e a saída será da Rua de Trinaterra.

O Conselho Económico infor-ma ainda que “no fim de sema-na dos cortejos está a funcionar o bar na garagem da residência pa-roquial”. No sábado o bar abre a partir das 16 horas, enquanto no domingo é após o almoço. “Ve-nha ter connosco, divirta-se e aju-de a nossa obra”, convidou.

P.P.

Um dos momentos mais emocionantes foi a passagem da Senhora pelo quartel dos Bombeiros

Procissão começou junto à sede da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha

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Especial

Com os dias cinzentos a desaparecer, chega a altura de preparar a nossa ha-

bitação para receber os longos dias de verão e bom tempo. E se o inverno tiver sido rigo-roso, com a chegada dos dias quentes está na altura de dar-lhe uma cara lavada.

Mas antes, é aconselhável que verifique a existência de rachaduras e desníveis no piso ou fissuras no teto que podem significar que

Especial Obras de VerãoSabia que estamos na altura ideal para obras e reformas na nossa habitação? Os dias mais longos e a presença constante do sol são mais-valias para quando se quer trabalhar em uma obra. A pensar nisso, o jornal O Notícias da Trofa preparou para si um especial dedicado às obras em tempo de verão, com sugestões e dicas daquilo que poderá fazer para tornar o seu lar mais acolhedor.

Está na hora de remodelar a sua casa

os elementos de apoio estão deteriorados. No caso de existir rachaduras na parede, fecha-mento de portas ou desprendimento dos la-drilhos podem indicar movimentos impró-prios da estrutura da construção. É então re-comendável que consulte um técnico qualifi-cado para verificar o estado da casa.

E já que está a proceder à reforma da sua casa, esta pode ser uma boa altura para ve-

rificar o estado em que se encontra a calei-ra, que é uma parte integrante, uma vez que garante a proteção de humidades, desviando as águas que caem dos beirados. Por isso, na hora de comprar, opte por um material dura-douro e de qualidade.

Quantas vezes já pensou que gostaria de dar mais cor à sua casa? Depois de reparar todas as irregularidades ou fissuras, está na altura de pintar as suas paredes, conjugan-do a decoração e a sua proteção. Na hora de pintar o interior de sua casa, pense nas co-res em que pretende pintar, no acabamento (liso ou texturado) e no brilho (mate, aceti-nado ou brilhante). Não se esqueça que nos locais que recebam pouca luz deve optar por cores claras, de forma a refletir luminosida-de e ampliar o espaço.

E por falar em iluminação do espaço, por-que não trocar as janelas de sua casa. Além de ser uma fonte de luz, a substituição ou re-novação das janelas feitas de forma correta

proporciona um efetivo ganho energético. E se usar vidros duplos em todas as janelas, sai-ba que está a proteger em 50 por cento dos ruídos, ao mesmo tempo que ajuda a manter a sua casa a uma temperatura mais amena.

E já que estamos com as mãos na massa, porque não aproveitar para dar uma nova decoração à sua casa. E que tal uma peque-na alteração da disposição da casa? Se gos-ta de juntar uns amigos em sua casa e se di-vertir, não seria má ideia a criação de um bar. Não precisa de um grande espaço, basta usar a imaginação. Pode colocar na parede, ale-grando a sua casa, ou, se for mais discreto, pode optar por colocar dentro de um armário.

Há ainda móveis que podem ganhar uma nova vida, através do seu restauro ou de um simples envernizamento. E porque não dar um toque pessoal a um móvel, através de aca-bamentos, como alteração na cor ou até a co-locação de um novo tipo de material, como vidro, metal ou madeira.

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Especial

Regra geral, o revestimento é uti-lizado na cozinha e na casa de ba-

Revestimentoaliado à decoração

nho, mas hoje em dia é um aliado na decoração dos restantes espaços

da sua habitação. Devido à grande variedade de

cores, formatos e aspetos, pode revestir as entradas e salas de estar, criando um espaço perso-nalizado.

Além do aspeto decorativo, são várias as vantagens da utilização do revestimento: protege as suas paredes contra choques e riscos, é de fácil manutenção e garante uma boa vedação.

Existem vários tipos de reves-timento cerâmico, desde faiança, porcelânico – utilizado na pare-de ou no chão, pastilha de vidro

– ideal para realizar mosaicos – e pedra natural, que recria ambien-tes autênticos.

E no que à manutenção diz res-peito, basta limpar o revestimen-to com água e sabão e usar um de-sengordurante quando necessário na cozinha.

Para as manchas de calcário, basta passar um pouco de vina-gre branco quente, deixar atuar e enxaguar.

Atualize a sua assinatura

anualRua Aldeias de Cima, 280

4785-699 Trofa252 414 714 | [email protected]

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Especial

Os painéis solares têm conquis-tado cada vez mais consumidores, pois além de ser uma energia mais ecológica e mais sustentável, ajuda a poupar na carteira. Se está a pen-sar em fazer obras em casa, ponde-re investir nos painéis solares, que vão fazer toda a diferença nos gas-tos do futuro.

Com os painéis solares fotovoltai-cos, pode rentabilizar a energia solar que incide todos os dias no telhado da sua habitação, gerando uma pou-

Não podemos descurar o esta-do do telhado de uma habita-

ção, uma vez que este é o responsá-vel pela proteção da chuva, do ven-to e da entrada de insetos, frio e ca-lor. Na hora de escolher o tipo de cobertura a usar, pode optar entre horizontal ou inclinada. Contudo, a cobertura horizontal não pode ser completamente plana, para que seja possível escoar a água.

No acabamento da cobertura opte

Esteja atento à cobertura de sua casa

por cores claras, para refletir a luz do sol sendo necessário lavar e pin-tar, periodicamente, para não ficar escura. O uso da cor escura faz com que a casa aqueça demais e por isso não é aconselhável.

Com o telhado, se tiver uma co-bertura no forro ajuda a isolar a tem-peratura de dentro da casa. Se tiver forro e telhado, a camada de ar que fica entre os dois deixa a casa mais fresca e protegida do calor de fora.

Na impermeabilização é melhor comprar produtos de qualidade, para proteger o impermeabilizante e a laje do sol. A borda do material im-permeabilizante tem que ficar bem protegida, para que não entre água.

O melhor mesmo é dirigir-se a um profissional, que o poderá aconse-lhar melhor na compra dos produ-tos necessários ou até mesmo a pro-ceder à sua reparação.

Painéis solares sãoamigos do ambientee da sua carteira

pança significativa na fatura men-sal de energia elétrica, uma vez que está a produzir a sua própria energia.

Já os painéis solares térmicos per-mitem uma poupança considerável na fatura do gás e eletricidade, uma vez que aquecem a água.

Há soluções chave-na-mão de simples instalação ou soluções per-sonalizadas e adequadas a cada situ-ação. O melhor é aconselhar-se jun-to dos profissionais.

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Especial

A variedade de vidros é diversificada, assim como a sua utilização.

O vidro duplo, constituído por dois vi-dros separados entre si por um espaço her-meticamente preenchido com ar desidrata-do, permite o isolamento acústico e térmico e protege as transferências de calor entre o interior e o exterior de um edifício, conse-guindo uma redução do consumo de ener-gia para a climatização.

O vidro duplo pode ainda ser utilizado em grandes áreas envidraçadas, garantin-do maior luminosidade natural no interior da construção e, como consequência, per-mitindo a redução do consumo de energia para a iluminação. Este tipo de vidro é nor-malmente utilizado em janelas com neces-sidade de isolamento térmico ou acústico e em grandes áreas envidraçadas.

Já o vidro temperado é de segurança e como é reforçado por tratamento térmico possui uma resistência ao choque mecâni-co, ao choque térmico e à f lexão cerca de

Saiba que vidrosusar em cada espaço

cinco vezes superior às obtidas pelo vidro comum. O vidro temperado facilita a ilumi-nação de corredores ou de assoalhadas que recebam luz natural, podendo ainda ser uti-lizado em divisórias exteriores e interiores, portas e ilhargas, montras de lojas, entra-das de edifícios, mobiliário e prateleira, de-graus de escadas, Para-duche, entre outros.

Também o vidro laminado é considera-do um tipo de vidro de segurança porque mantém em conjunto os estilhaços em caso de quebra do vidro. Em caso de quebra, os estilhaços do vidro laminado ficam presos numa camada intermédia de PVB, produ-zindo efeito de uma “teia de aranha” quan-do o impacto não é totalmente suficien-te para furar o vidro. O vidro laminado é normalmente utilizado quando se deseja ter maior segurança em caso de quebra, como em janelas e montras de lojas, ou onde não pode cair o vidro partido, como em clara-boias e corrimãos.

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Atualidade

Uma lei, estabelecida em 2009, determina que “no

recrutamento para profissões, em-pregos, funções ou atividades, pú-blicas ou privadas, ainda que não remuneradas, cujo exercício envol-va contacto regular com menores, a entidade recrutadora está obrigada a pedir ao candidato a apresentação de certificado de registo criminal e a ponderar a informação constante do certificado na aferição da ido-neidade do candidato para o exer-cício das funções”. Em setembro de 2015, uma alteração à lei incluiu ainda a obrigatoriedade de a enti-dade empregadora ou responsável pelas atividades fazer o pedido a todos os funcionários anualmente.

Questionado pelo NT, o diretor do Agrupamento de Escolas do Co-ronado e Castro, Renato Carneiro, fez saber que a lei é cumprida e que

“aos trabalhadores com Contrato de Emprego e Inserção (CEI), cuja si-tuação foi protocolada com este Agrupamento, foi solicitado o cum-primento de apresentação do regis-

Insufláveis, jogos populares, mú-sica, teatro, dança e muita anima-ção são os principais ingredientes do Dia Mundial da Criança, que vai ser comemorado no concelho da Trofa neste domingo, 5 de ju-nho. Assim, entre as 9 e as 18 ho-ras, o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro acolhe as atividades desta comemoração, que está a ser organizada pela Fe-deração das Associações de Pais da Trofa (FAP). Além disso, o evento vai ser aproveitado pela FAPTrofa para realizar a iniciativa “Educação Rodoviária”, que tinha sido adiada por “más condições atmosféricas”, segundo adiantou a mesma.

A polémica dos contratos de associação está longe de

terminada. Trata-se, a meu ver, de um confronto que vai além da de-fesa da escola pública ou privada e que tem profundas raízes políti-cas e ideológicas. De um lado o ac-tual governo e a maioria parlamen-tar que o apoia, que pretende redu-zir o financiamento às instituições privadas e reforçar o investimento na escola pública, do outro lado o poderoso lobby do ensino privado, apoiado pela oposição e pela Con-ferência Episcopal, que não aceita que lhe sejam reduzidas as trans-ferências do erário público.

Pessoalmente, e faço aqui a mi-nha declaração de interesses, de-fendo o reforço do investimento na escola pública, fustigada por anos de cortes cegos, agravados pelos governos Sócrates e Passos Coelho. Não obstante, compreendo e acei-to a necessidade de financiar al-gumas instituições privadas quan-do, tal como está plasmado na lei, não existe oferta no sector público.

Contudo, o financiamento ao sector privado da Educação há muito que deixou de se reger pe-las necessidades reais do país. Exis-tem inúmeros casos, um pouco por todo o país, onde colégios privados, vizinhos de escolas públicas, re-cebem financiamento estatal para cumprir funções asseguradas pela rede pública. Em alguns casos, en-tre os quais destaco o Grupo GPS, estamos perante grandes empre-sas do sector, cujos proprietários ou gestores são destacadas figuras do PS, PSD ou CDS-PP. O Grupo GPS, que em 2015 recebeu trans-ferências do Estado no valor de 22 milhões de euros, conta com os ex-

-deputados António Calvete (PS) e Fernanda Mota Pinto (PSD) entre os seus dirigentes. E esta é apenas a ponta de um icebergue de intri-gas e decisões políticas opacas, en-sombrado por fortes indícios de trá-fico de influências e branqueamen-to de capitais.

Com as medidas que o gover-

Funcionários de escolas com Contrato Emprego Inserçãoobrigados a apresentar registo criminalCom a redução dos recursos humanos nas escolas e a banalização dos Contratos Em-prego Inserção (CEI) para fazer face às necessidades, a questão impôs-se: os registos criminais são tidos em conta na admissão de pessoal através dos CEI?

to criminal. “De referir que a lei diz que a entidade pública está obriga-da a pedir anualmente a quem exer-ce funções com menores e não que está obrigada a requerer ela o cer-tificado”, acrescentou.

Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, também confirmou que, fruto de uma “circular” feita “em novem-bro” de 2015, “todas as pessoas, in-cluindo as que estão por Contrato Emprego Inserção, que trabalham no Agrupamento tiveram de entre-gar o registo criminal e, inclusive, para as visitas de estudo é passa-da uma declaração de idoneidade a todos aqueles que acompanhem os alunos”. “Ainda ontem, fui fa-zer a revisão e havia uma senhora que foi admitida há pouco tempo e por ser angolana o registo crimi-nal demora mais tempo a chegar, e fez uma declaração sob compro-misso de honra de que não está ini-bida e eu passei-lhe uma declara-ção de idoneidade para que pudes-se acompanhar os alunos”, contou.

Pedido para isenção de taxa

A aplicação da lei tem sido alvo de alguma contestação por parte de pessoal docente e não docente, que se queixam dos custos inerentes à emissão do certificado do registo criminal. “Face aos requerimen-tos apresentados pelos trabalhado-res”, a direção do Agrupamento de Escolas do Coronado afirmou que

“em dezembro de 2015, solicitou aos serviços centrais do Ministério da Educação e Ciência (MEC) uma posição da tutela sobre se é sua in-tenção desenvolver procedimentos junto da entidade responsável dos serviços de identificação criminal, a Direção-Geral da Administra-ção da Justiça, no sentido da veri-ficação anual do registo criminal decorrer sem custos”. “Este Agru-pamento continua a aguardar pro-núncia da Direção-Geral da Admi-nistração Escolar”, acrescentou Re-nato Carneiro.

C.V.

Dia Mundial da Criançacomemorado com muitas atividadesPara assinalar o Dia Mundial da Criança, a Federação das Associações de Pais da Trofa está a preparar um dia repleto de muitas atividades.

A comemoração começa pelas 9 horas, com um “Passeio BTT Pais e Filhos”, num percurso de “20 qui-lómetros”, com partida e chegada do Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro. A partir das 10 horas, há insufláveis, pintu-ras faciais, animação jogos popu-lares, basquetebol, um Workshop Ambiental Oficina de Reutiliza-ção “Animais Magnéticos” e um Workshop Oficina de Sais de Banho “Cristais Coloridos”. Por esta hora há também as atuações da Banda de Música da Guarda Nacional Repu-blicana (GNR) e de Dança da EB1/JI do Paranho, bem como uma de-monstração de Karaté da EB1/JI

de Cedões.A partir das 11 horas está previs-

to um circuito móvel com atribui-ção de cartas de condução e a expli-cação de novas regras de Educação Rodoviária, bem como a exposição de viaturas da GNR, dos Bombei-ros da Trofa, do INEM e Cruz Ver-melha e o simulador de capotamento.

Durante a tarde há a atuação de Dança e Rap de Segurança da EB1/JI de Fonteleite (14.30 horas), o Tea-tro Ambiental “Heróis Pequeninos” (14.45 horas), a atuação Palhaço Sorriso (15.30 horas) e um simula-cro pela Equipa Cinotécnica Cães Pisteiros – Busca e Salvamento da GNR (16.30 horas). P.P.

O pOderOsO lObbydO ensinO privadO

João Mendes

CRÓNICA

no pretende implementar, o Gru-po GPS irá perder cerca de 3,5 mi-lhões de euros de financiamento público, o que se traduz numa re-dução de 14 para 9 colégios com contrato de associação. E importa salientar que se trata de uma em-presa que tem obtido lucros consi-deráveis, que revertem obviamen-te para os accionistas, e, no entan-to, apesar das muitas carências da escola pública, recebe valores as-tronómicos para manter colégios privados na proximidade de esco-las públicas com inúmeras vagas para preencher.

Perante tudo isto, é interessan-te observar o papel desempenha-do pela oposição, que diariamen-te insiste na necessidade de me-nos Estado na economia, isto ape-sar de defender, com unhas e den-tes, mais financiamento para o sec-tor privado de Educação. Uma deli-ciosa contradição. Assunção Cris-tas chegou mesmo a afirmar que a solução pode passar pelo desinves-timento na escola pública em detri-mento do privado. Já Pedro Passos Coelho, que em 2012 apontava o caminho da emigração para as de-zenas de milhares de professores desempregados, surge agora pre-ocupado com um número incom-paravelmente inferior de professo-res do sector privado que poderão perder os seus empregos. No mí-nimo irónico.

No meio da batalha, é de lamen-tar a instrumentalização de crian-ças. Nos últimos dias têm surgido relatos de pais e professores que estão literalmente a usar os jovens alunos num conflito que estes não compreendem. Recorrendo à arma dos cobardes, o medo, é-lhes dito que o governo irá fechar as suas escolas. Uma das muitas menti-ras usadas neste triste e degradan-te espectáculo dominado por in-teresses políticos e financeiros de um lobby demasiadamente pode-roso. Pena não haver coragem para cortar mais.

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 JUNHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

O primeiro dia de junho é sem-pre sinónimo de festa para os

mais pequenos. Celebra-se, um pou-co por todo o mundo, o Dia Mundial da Criança. Proclamado pela pri-meira vez em 1925, durante a Con-ferência Mundial para o Bem-estar da Criança, em Genebra, o dia um de junho é, desde então, dedicado às crianças. Em Portugal, por ini-ciativa da Organização das Nações Unidas, celebra-se desde 1950. Nes-te dia, as crianças saltam, cantam, dançam, pintam e sorriem. O que muitas delas não sabem é o signifi-cado desta celebração. Gilda Torrão, diretora geral da ASAS, considera que este dia serve “para chamar a atenção de que existem crianças que estão a passar fome, que são vítimas de violência, que não têm afeto nem carinho”, sendo que a imposição do Dia Mundial da Criança “foi o pri-meiro passo no caminho percorri-do para a convenção dos direitos da criança”.

“O Dia Mundial da Criança tem hoje uma conotação positiva, mas surgiu para chamar a atenção de que

Dia da Criança animado na Escola do Paranho Os cerca de 120 alunos da Escola Básica e Jardim de Infância do Paranho dançaram, cantaram e encantaram, no Dia Mundial da Criança. A atividade promovida pela ASAS proporcionou momentos de muita diversão. LiLiana OLiveiraCátia veLOsO existem muitas crianças em perigo”,

acrescentou. Esta é, também, a mis-são da ASAS. “A nossa instituição sente, diariamente, que as crianças são privadas dos direitos básicos, que não têm afeto nem carinho, e a ASAS existe para protegê-las”, afir-mou Gilda Torrão.

A instituição decidiu organizar uma atividade com os alunos da Escola Básica e Jardim de Infância do Paranho para “chamar a aten-ção para o Dia Mundial da Crian-ça e passar este dia com as crian-ças da escola vizinha”. Para ajudar à festa, convidaram a escola Pas-sos de Dança e o artista André NO. Num dia dedicado aos mais peque-nos, ninguém resistiu a dar um pas-so de dança, nem mesmo os mais crescidos. A coreografia podia não estar na ponta do pé, mas a letra da música “Makeup” de Agir estava na ponta da língua.

Dotados de uma energia inegável os alunos da Escola Básica e Jardim de Infância do Paranho dançaram e cantaram numa manhã onde reinou a boa disposição. Leonardo Dias é aluno do 2.º ano e achou a atividade

“muito bonita”. Para o estudante “as

crianças merecem” um dia dedicado a si. Da mesma opinião é Catarina Veloso, aluna do 3.º ano, que, além de achar merecido, considera que é um dia que deixa as crianças “feli-zes”. Simão Ferreira gostou “de dan-çar e de cantar” e afirmou que o dia um de junho é sempre um dia espe-cial porque costuma “visitar locais

diferentes e receber algumas pren-das”. A pequena Rita Gonçalves, do Jardim de Infância, diz que já “cos-tuma festejar este dia” e que “gosta”. Nesta escola, as crianças são felizes e assumem-no sem pensar duas ve-zes. Mas nem todas as crianças vi-vem num mundo de sonhos, apesar de que todas deviam ter a liberdade

de sorrir. Num dia inteiramente de-dicado a elas, na Escola Básica e Jar-dim de Infância do Paranho não fal-tou animação. “Ser criança é acredi-tar que viver é doce como o mel”, es-peramos que em todo o mundo cada uma delas tenha tido um dia doce e feliz. Com ou sem “Makeup”, para o ano há mais.

Meninos dançaram ao som da música “Makeup” de Agir

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Atualidade

Cor, alegria e diversão foram os ingredientes que não faltaram na festa do Dia da Família, promovi-do pela Creche e Jardim Padre Jo-aquim Ribeiro, do Centro Social e Paroquial S. Martinho de Bougado, a 20 de maio.

Em ambiente de festa, as famílias e as crianças tiveram a oportunida-de de “criar momentos de partilha, convívio e diversão”. E sendo uma festa, não faltou música, insuflá-veis e algumas iguarias para recon-fortar o estômago, que “invadiram” o espaço exterior desta instituição.

“Esta festa só foi possível com a pronta ajuda dos pais e a sua gran-de adesão, bem como o empenho de toda a equipa pedagógica”, adiantou fonte da Creche, que adiantou ain-

Cerca de 150 crianças das escolas básicas do conce-

lho da Trofa participaram na Fes-ta da Criança e do Leite, promovi-da pela AGROS, durante o dia de quarta-feira, 1 de junho. O Espaço AGROS em Argivai, na Póvoa de Varzim, fez “a delícia dos mais no-vos que tiveram a oportunidade de experienciar momentos únicos de lazer e diversão”, segundo adian-tou fonte da AGROS.

A festa contou com realização de jogos didáticos e recreativos que ti-nham por base a Roda dos Alimen-

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Crian-ça não é só uma festa onde as crianças ganham presentes. É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950, logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945, quando muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entra-ram em crise. A maior parte da população não tinha boas condições de vida. Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, reli-gião e origem nacional ou social o direito a:

• afeto, amor e compreensão;• alimentação adequada;• cuidados médicos;• educação gratuita;• proteção contra todas as formas de exploração;• crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.Mas só em 1959 se passaram estes direitos para o papel, com a apro-

vação da Declaração dos Direitos da Criança. Que em 1990 se tornou Lei Internacional, um ano após da ONU ter aprovado a Convenção so-bre os Direitos da Criança.

É também em junho, mais concretamente no dia 4, que se comemora o Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes de Agressão. Foi em 19 de Agosto de 1982, na sua sessão extraordinária de emergência sobre a questão da Palestina, “consternada perante o grande número de crianças palestinas e libanesas que foram vítimas inocentes dos atos de agressão de Israel”, a Assembleia Geral da ONU decidiu comemo-rar a 4 de junho, todos os anos, o Dia Internacional das Crianças Víti-mas Inocentes de Agressão.

Vinte e cinco anos depois, a ASAS confronta-se diariamente com si-tuações de maus-tratos!! Graves. Com situações de abandono! De fal-ta de afeto e amor! Muito trabalho terá sido feito no âmbito da prote-ção das crianças em perigo. Mas é também certo que muito há a fazer!

Foram já 400 as crianças que viveram nos Centros de Acolhimento da ASAS! Que lá encontraram afeto, paz, amor e compreensão. Alimenta-ção, cuidados de saúde, educação e muita proteção e segurança. Crian-ças que com o carinho de todos na ASAS encontraram novas famílias!

No início deste mês de junho, consciente da sua missão, a ASAS não poderia, simplesmente, deixar de alertar a comunidade para esta sua causa – a proteção de tantas crianças em perigo!! Afinal um dever de todos nós, cidadãos!

Nos termos do capítulo quinto, e do artigo décimo primeiro, dos es-tatutos do Clube, e do artigo vinte e dois do Regulamento Interno, con-voco os Senhores Associados do Atlético Clube Bougadense, da Tro-fa para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no próximo dia 17 de Junho de 2016, pelas 21:00 horas nas instalações do A.T.L, da Aca-demia Bougadense, dentro do Complexo Desportivo da Ribeira, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º Ponto: Apresentação e Discussão para aprovação do Relatório de Contas da Direcção da época 2015/2016, com o parecer do conselho fiscal.

2º Ponto: Outros assuntos de interesse para o Clube.Se à hora marcada não existir condições, conforme estatutos, a As-

sembleia tem inicio às 21h30 com os presentes com quotas em dia.

Trofa, 01 de Junho de 2016O Presidente da Assembleia Geral

Filipe Reis (Dr.)

Creche de S. Martinhoassinala Dia da Família

da que os objetivos desta iniciativa passavam por “valorizar os laços e

valores familiares e aproximar as famílias da escola”. P.P.

Festa da Criança e do Leite juntou 150 alunos trofensesPara comemorar o Dia da Criança e do Leite, a AGROS promoveu uma festa para cerca de 800 alunos finalistas do ensino básico.

Patrícia Pereira tos e a promoção de um estilo de vida saudável, num clima de ami-zade e convívio entre todos os par-ticipantes, em que o elemento com-petitivo funcionou apenas como o componente necessário para a con-secução das atividades, bem como para treinar a destreza e os conhe-cimentos sobre uma alimentação saudável com enfoque nos laticí-nios. “Este foi um momento que se pretendeu não só de brincadei-ra, mas também de aprendizagem. Crianças que aprendem hábitos sau-dáveis tornam-se adultos saudáveis. O balanço desta atividade é extre-mamente positivo, em especial pelo

reforço do forte elo de ligação entre as crianças e o seu valioso primei-ro alimento – o leite, a nossa maté-ria-prima de excelência”, completou.

Segundo a AGROS, a Festa da Criança e do Leite contou com

“aproximadamente 800 crianças fi-nalistas do ensino básico – 4.º ano de escolaridade – num total de 20 escolas, que pertencem aos agrupa-mentos de escolas dos concelhos da Trofa, Barcelos, Maia, Vila do Con-de e Póvoa de Varzim. Do concelho da Trofa, estiveram presentes alu-nos das escolas básicas do Paranho, Fonteleite, Portela, Estação, Giesta 1 e Cerro 2.

Dia Mundial da Criança e Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes de Agressão

ASAS faz sentiro verdadeiro significado…

Atlético Clube BougadenseAssembleia Geral Ordinária

CONVOCATÓRIA

AGROS preparou dia cheio de jogos didáticos e recreativos

Crianças e famílias em momento de “convívio e diversão”

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 JUNHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Desafiadas pela professora de Educação Visual, Beatriz

Veloso e Mariana Melo, do 702 da Escola Secundária da Trofa, decidi-ram dar largas à imaginação: deco-rar uma t-shirt com um tema alusi-vo ao Dia Mundial Sem Fumo. Du-rante o processo de pesquisa, en-contraram uma imagem que consi-deraram que se enquadrava e pas-saram à criação artística. No cen-tro da t-shirt desenharam dois pul-mões, um com um dia de sol e céu limpo, que caracteriza o Dia Mun-dial Sem Fumo, e outro com um dia escuro, nebuloso e com fumo, como reflexo de uma sociedade depen-dente do tabaco.

A obra de arte valeu-lhes um dos prémios do concurso, que foi pro-

Vanessa Hooper, examinadora da IDTA, começa a ser uma habi-tué na Passos de Dança, na Trofa. Mas, desta vez, o motivo foi ou-tro. Pela primeira vez, Portugal acolheu um Seminário de Profes-sores da International Dance Tea-chers Association, que se realizou na Escola Passos de Dança, no do-mingo, 29 de maio.

Com este seminário, Vanessa Hooper espera “promover os exa-mes celebrados pela IDTA”, que tem “trabalhado em rede em todo o mundo”, esperando “trazer mais pessoas para Portugal e a ajudá-las a usar o programa de treino para que possam progredir nas esco-las”. “Nós acreditamos que a IDTA é um bom programa para as crian-ças, que conseguem muito prazer e ajuda os professores a encorajá-las a dançar. Temos um método de pré-mios, onde eles são recompensados por aquilo que fazem, o que é um bom incentivo para os professores, os alunos e as escolas”, denotou.

Já Márcia Ferreira, responsável pela Escola Passos de Dança, ex-plicou que “a intenção” de reali-

Decorar t-shirts para assinalarDia Mundial Sem FumoConcurso da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa cumpriu-se por mais um ano. “Cerca de 480 alunos” estiveram envolvidos na atividade que visa decorar t-shirts com temas alusivos ao Dia Mundial Sem Fumo.

Cátia Veloso movido pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, com a colaboração das escolas do con-celho.

Na terça-feira, 31 de maio, a insti-tuição entregou os prémios aos ven-cedores. Daniela Esteves, presiden-te da delegação da Trofa da Cruz Vermelha, salientou que o proces-so de escolha “é sempre muito difí-cil”, porque “o que importa nesta di-nâmica não é a qualidade do traba-lho final, mas sim a mensagem que os alunos passaram durante a exe-cução desta tarefa”. “Apercebemo-

-nos, em conversa com os profes-sores e jovens, que os pressupostos desta iniciativa estavam alcançados. E ainda temos trabalhos muito bo-nitos e merecedores de estarem em exposição”, frisou.

Segundo Daniela Esteves, estive-ram envolvidos nesta ação “cerca de 480 alunos” dos agrupamentos de

escolas do concelho que, por turmas ou em pequenos grupos, decoraram

várias t-shirts alertando para os efei-tos negativos do consumo do tabaco.

Passos de Dança promove1.º Seminário de Professores da IDTA PatríCia Pereira

zar o Seminário era de “reunir os professores existentes em Portu-gal da IDTA”, para se conhecerem e “juntar recursos” e também para que outros professores/escolas se possam “juntar” e perceber o que

“a IDTA tem para oferecer, como qualidade, aos seus alunos”. Entre os professores presentes surgiram

“algumas” dúvidas, principalmente como é que a IDTA funciona e que

“tipo de trabalho realiza”. “Acho

que foi um seminário extrema- mente esclarecedor, porque todos

os professores saíram satisfeitos e transmitiram que tinham gostado imenso da experiência e também a Miss Hooper é uma comunicadora nata e conseguiu, de uma manei-ra brilhante, hastear a bandeira da IDTA e fazer com que os professo-res entendessem aquilo que temos para oferecer”, completou.

Para Márcia Ferreira, foi “mui-to importante” que o seminário se tenha realizado na Escola Passos de Dança, uma vez que esta foi

“uma das primeiras escolas que trouxe a IDTA a Portugal”. “Atra-vés da Passos de Dança, tenho lu-tado muito para que o sistema da IDTA se implante mais em Portu-gal, porque acho que é um siste-ma extremamente útil e pedagógi-co para os alunos e para as esco-las”, referiu.

Paralelamente, “cerca de 80 a 100 alunos” da Escola Passos de Dança fizeram exames em Ballet e Jazz. Már-cia Ferreira referiu que foram “quase 120 exames” rea-lizados, entre eles os de professores. Se Wagner Lima passar o exame, torna-se no “primeiro homem profes-sor da IDTA em Portugal”, o que, para Márcia Ferreira,

Alunos da Passos de Dança em examesé “uma conquista porque não há muitos a dar aulas”.

Já Vanessa Hooper mencionou que “até agora”, em todas as escolas que fizeram exames em Portugal, encontrou “muito boa qualidade”. “As crianças estão muito entusiasmadas, os pais apoiam-nas e espere-mos que isto continue”, completou.

Cruz Vermelha premiou participantes com as melhores t-shirts

Vanessa Hooper ministrou seminário

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Cultura

“Vivemos no país em que um telemóvel de 300€ é bara-

to e um livro de 20€ é caro”Fiquei a conhecer esta frase esta

semana, navegando pelas redes so-ciais. Caiu em mim com grande choque. Depois do primeiro pen-samento que dizia que aquela fra-se era absolutamente assertiva, che-guei à conclusão que ela também se adequa a mim. Também sou, por vezes, vítima da força do grupo.

Portugal tem um problema cul-tural muito grande, transversal a todas as áreas. A literatura não é exceção.

Na era das massas, da informa-ção, do fácil acesso, a cultura per-deu algum valor, a uma escala glo-bal. E quando olhamos para o nos-so exemplo, percebemos que o nos-so problema não é falta de qualida-de (pelo contrário): é falta de va-lorização.

Não valorizamos conveniente-mente os nossos artistas. E poderí-amos pensar que a culpa seria das grandes instituições, ou do esta-do. Mas não. A culpa é nossa que, provavelmente, se tivermos que es-colher entre um autor português e um autor americano (por exemplo), escolhemos o americano. Há uma certa tendência para preferir aquilo que vem de fora àquilo que é nosso.

E é óbvio que quando fazemos cara feia aos autores portugueses, aos livros portugueses, à arte por-tuguesa, ela vai perdendo valor. E se, por vezes, lá fora olham para nós com a admiração que mere-cemos, penso sempre que, se essa admiração começasse cá, podería-mos atingir patamares muito mais elevados.

É óbvio que somos um país pe-queno. A capacidade financeira (que infelizmente é um fator im-portante no mundo literário) dos outros países, quando comparada à nossa, é enormíssima. Mas acredi-to que o meu povo tem aquele “san-gue na guelra”, aquela fúria tipica-mente portuguesa, de conseguir fazer muito com pouco. E acredi-to que é possível puxar pelo nos-so orgulho e chegar cada vez mais longe. Em todas as áreas. Na lite-ratura também.

Temos autores fabulosos. Leio livros portugueses tão bons que penso: noutra língua, eram top de vendas.

Saramago é o nosso baluarte li-terário, sobretudo pelo Nobel que venceu. Mas não o encaremos

“Nascemos para sermos fe-lizes”. E quando falamos

de felicidade devemos saber que, segundo Moreira da Silva, 50 por cento dela é inata, 10 por cento de-pende das circunstâncias da vida e 40 por cento depende de nós e da forma como encaramos a vida.

“Felicidade é estar bem ou ter ra-zão?” foi o mote para uma conver-sa entre o orador e os cerca de 50 alunos do 5.º ano. Para Moreira da Silva é, “claramente, estar bem”, porque “quando estamos a teimar ter razão estamos a desfazer esses momentos de felicidade”. Mas de-senganem-se os que acreditam no 'felizes para sempre', porque “ não há felicidade permanente e eterna”.

“Passarmos mais tempo com as pessoas de quem gostamos, agra-decermos aquilo que temos, ser-mos otimistas, saborearmos os pra-zeres da vida, vivermos o presente e sermos bondosos” é o caminho que temos que seguir se queremos sorrir. Com este encontro, o ora-dor quis “abrir uma porta a estes jovens e dizer-lhes que toda a gen-te consegue, desde que haja von-tade”. “A minha intenção de estar com eles esta manhã foi claramen-te abrir-lhes portões” e “cada um percorre o caminho da felicidade ao seu próprio ritmo”. Na sessão,

A Casa da Cultura da Trofa vai ser palco de um workshop, no dia 9 de junho, entre as 14.30 e as 17 horas, para todos aqueles que es-

A Tuna e o Grupo de Cavaqui-nhos da Universidade Sénior do Rotary Club da Trofa vão ser os anfitriões, da próxima sessão cul-

Biblioteca dos Bombeiroscom sessão cultural

César Alves

CróniCa

Literária mente

como um ser inatingível, nem com um legado que mais ninguém po-derá alcançar. Devemos, sim, olhá-

-lo como exemplo, mas sobretudo como a prova viva de que nós con-seguimos. De que podemos ser

“pequenos”, mas temos a capacida-de de chegar longe. Que os nossos livros têm qualidade, que somos bons contadores de histórias.

Assim, o meu maior desejo é que a frase com que iniciei este texto deixe de fazer sentido. O meu de-sejo é que os 20€ que damos por um livro sejam entendidos, por nós, como um investimento naquilo que somos e podemos ser. Como um investimento na nossa cultura, na nossa formação, no nosso pensa-mento. Porque a dicotomia barato/caro quando falamos do preço das coisas é sempre subjetiva. Vamos então ter a noção do valor do livro.

Não podia terminar sem falar do nosso cantinho dentro do nos-so cantinho. A Trofa. A nossa cida-de surpreende-me pela capacidade que tem em formar gente extraordi-nária em várias áreas e, sobretudo, desde muito tenra idade. É preciso que os trofenses em geral, e os tro-fenses com responsabilidades so-ciais em particular, assumam, de forma séria, que a Trofa tem essa capacidade e que devemos apoiar com tudo o que temos a formação desses jovens. São o nosso futuro.

Os livros que devoraramo meu pai, Afonso Cruz

Naqueles momentos em que esta-mos aborrecidos na fila, na sala de espera, este livro é a melhor com-panhia. Lê-se de rajada, mas não conseguimos parar de sorrir ao vi-rar a página.

Literariamente, estamos con-versados.

Livro da Quinzena

tural, a decorrer na Biblioteca dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O evento começa pelas 21.30 ho-ras, desta sexta-feira, 3 de junho.

Recorde-se que a Biblioteca fun-ciona de segunda a sexta-feira, en-tre as 10.30 e as 12 horas e entre as 15 e as 17 horas. P.P.

Workshop para conhecerraízes familiares

tejam interessados em conhecer as suas raízes familiares. “Como co-meçar a sua árvore genealógica” é uma atividade gratuita mas carece

de inscrição até ao dia 6 de junho, através do e-mail arquivo@mun-

-trofa.pt ou do 252 400 090. L.O./C.V.

Moreira da Silva faloude felicidade com alunosde Alvarelhos

“A felicidade é a aceitação corajosa da vida”. Esta é uma afirmação de Erich Fromm, que bem retrata a palestra “Felicidade é estar bem ou ter razão?”, que decorreu na Escola Básica 2/3 de Alvarelhos, no dia 31 de maio.LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Moreira da Silva apresentou ain-da o seu mais recente livro “Vale a pena viver feliz. E viver a vida. Intensamente!”, que “não é um li-vro de autoajuda” nem apresenta a fórmula da felicidade, porque a fe-licidade é “um conjunto de momen-tos felizes e cada um percorre o seu próprio caminho, não pode ser cha-pa 25 nem de regras”. “Este livro é para ajudar as pessoas a construi-rem o seu próprio caminho”, acres-centou. Para o autor, este “é um li-vro que vai abrir em sitio qualquer e está cheio de positividade, e vai-

-nos ajudar a deixarmos de estar tão em baixo”. Um livro inspira-do na sua própria vida, cujas recei-tas revertem a favor da associação Muro de Abrigo. Moreira da Silva achou que “devia dar uma prenda à Muro de Abrigo”, que “adquiriu uma carrinha, que custou vinte e tal mil euros e para uma IPSS os

tostões e os centavos são impor-tantíssimos”.

Mónica Loureiro, coordenadora da biblioteca, explicou que procu-ra-se sempre levar “ à escola pes-soas que possam contribuir para a motivação dos alunos, para que percebam o quanto é importante investirem em si próprios, para que garantam um futuro melhor”. As-sim surgiu a ideia de convidarem José Maria Moreira da Silva, para falar de “um tema importante para os alunos”.

“Acreditamos que ficam sempre sementes que os fazem entender que as atitudes fazem a diferença, que a positividade, de facto, altera a forma de eles encararem as coi-sas”, concluiu a coordenadora.

Durante a manhã do dia 31 de maio, na escola de Alvarelhos abri-ram-se as portas à felicidade.

Moreira da Silva falou para alunos do 5.º ano

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19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 JUNHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desde o dia 27 de maio foram muitas as atividades cultu-

rais apresentadas na Trofa, desde apresentações de livros, exposições, momentos musicais e de dança. Ao décimo segundo Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil juntou-

-se, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a déci-ma sexta Feira do Livro e a Mostra de Doçaria, Licores e Cerveja Arte-sanal. Esta sexta-feira, pelas 16 ho-ras, Ana Sofia Freitas lança o livro

“ 'Menino – Furacão' - O poder te-rapêutico dos contos” e, mais tarde, pelas 22.30 horas, Rui Nova sobe ao palco para um concerto que dita o encerramento da iniciativa.

Apresentada obra vencedorado Concurso Lusófono'15

Durante uma semana, foram di-versas as atividades que marcaram o Encontro Lusófono. Entre elas, es-teve, na sexta-feira, dia 27 de maio, o lançamento do livro “O Ploc do Pollock”, obra vencedora do Con-curso Lusófono da Trofa “Prémio Matilde Rosa Araújo” 2015, de Rui de Almeida Paiva e ilustrada por Ivone Gonçalves.

O texto surgiu, segundo o autor, de uma “apresentação a uma tur-ma de meninos de quatro anos”. Rui Paiva gostou do resultado e decidiu participar. “Parece um bom concur-

Maria Oliveira é da Trofa e tem dado cartas na escrita. Em 2015, editou o seu primeiro romance,

“Um ano- 4 meses”. Em maio des-te ano apresentou, na Trofa, o se-gundo volume do romance, deno-minado “Um ano – 8 meses seguin-tes”. No dia 28, a convite da Chia-do Editora, Maria Oliveira esteve na Feira do Livro de Lisboa numa sessão de autógrafos. Para a auto-ra esta participação na Feira da ca-pital foi “um sucesso”. “Os lisbo-etas foram uma simpatia e muito acolhedores, fiquei agradavelmen-te surpreendida e será um dia que nunca esquecerei”, assumiu Maria Oliveira. Por esta altura também na Trofa há Feira do Livro, mas aqui a escritora trofense não teve espaço. Ao que Maria Oliveira confiden-ciou ao jornal O Notícias da Tro-fa, em dezembro de 2015, aquan-do o lançamento do primeiro livro, na Casa da Cultura, Artur Costa, chefe de divisão da Cultura da Câ-mara Municipal da Trofa, sugeriu à escritora, “porque era do conhe-cimento que teria mais duas obras para lançar no primeiro semestre de 2016, que deixasse uma para a Feira do Livro da Trofa, em finais de maio deste ano”. “Quando opor-tunamente (fim de março início de

Com condições meteorológicas favoráveis e aliciados pela jersey (camisola de BTT) bem apelativa, cerca de cem amantes das bicicle-tas participaram no segundo pas-seio de BTT organizado pela As-sociação de Pais da Escola Básica e Jardim de Infância de Bairros, de Santiago de Bougado.

A temperatura amena convidou à prática desportiva que, desta vez, agregou uma ação solidária. Afinal, esta atividade serviu para “angariar fundos” para “as atividades” da As-sociação de Pais, explicou o presi-dente Daniel Santos. “Queríamos agradecer a todos os participantes. Como este ano tivemos cem bete-tistas, para o ano as expectativas

Associação de Pais organiza passeio de BTTCerca de cem “betetistas” participaram no passeio organizado pela Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de Infância de Bairros.

vão aumentar”, acrescentou.Sérgio Pereira foi um dos que

participou na iniciativa, porque considera que “é preciso ajudar os grupos da terra”. Com o mesmo sentimento estava Gonçalo Correia, elemento do Grupo Lobos do Mon-te de Lousado, que também apro-veitou para “publicitar o primeiro Raid da Lagoncinha, que se reali-za no dia 3 de julho, em Lousado”.

Amante do BTT, Tiago Marques não quis perder uma atividade tão perto de casa. “Adoro andar de bi-cicleta e sempre que posso partici-po nestes eventos. E como é para ajudar, ainda melhor”, explicou.

Foram “25 quilómetros” de “tri-lhos mistos”, com “passagens pelo

monte e estradas rurais, evitan-do sempre que possível as estra-das principais, devido ao trânsito”, explicou Pedro Pereira, vice-presi-

dente da Associação de Pais da EB/JI de Bairros.

Em duas semanas, esta foi a se-gunda atividade organizada pela

Associação de Pais, que procurou juntar fundos para preparar uma surpresa no Dia da Criança.

C.V./P.P.

Escritora trofense naFeira do Livro de Lisboa

abril) contactei o responsável pela Casa da Cultura nesse sentido, o programa da feira estava comple-to e já não havia lugar para nenhu-ma obra minha, nem havia memó-ria de ter sido efetuado o convite”, adiantou Maria Oliveira. Para a escritora da Trofa “a abertura ini-cial e recetividade do município foi simpática, mas efémera”. O jornal O Notícias da Trofa contactou Ar-tur Costa mas este não quis pres-tar declarações.

“Um ano” é um romance que tem como protagonista Michelle, filha de pais portugueses emigra-dos na Suíça, país onde nasceu, que vem estudar para Portugal. Por cá, apaixona-se por um homem mais velho, envolvem-se mas a diferen-ça de idades torna-se um entrave. A protagonista, que pedia para a tratarem como adulta, troca a ex-pressão “já tenho 18 anos” para “só tenho 18 anos”, e “essa é a grande mensagem do primeiro volume”, explicou a autora. A escritora pre-para-se para este mês lançar mais uma obra, “Are you with me”. De-pois disso, em setembro, Maria Oli-veira vai estar, em São Paulo, na Bienal, o maior evento literário do Brasil. Para a escritora “isto é um sonho”. L.O./C.V.

Semana dedicada à cultura termina esta sexta-feira

Atualidade

O Encontro Lusófono 2016, a Feira do Livro e a Mostra Gastronómica, que terminam esta sexta-feira, foram, desde o dia 27 de maio, o ponto de encontro da cultura na Trofa.

LiLiana OLiveiraPatrícia Pereira

so, porque abrange toda a lusofonia e dá valor à ilustração, e o resulta-do acho que é excelente”, afirmou o autor do livro. Quanto à ilustra-ção, são os desenhos de Ivone Gon-çalves que acompanham a história de Rui Paiva. A ilustradora assume que foi a “curiosidade pelo univer-so editorial” que a levou a partici-par. Uma experiência que conside-ra “desafiante devido ao imaginário rico e complexo do texto”. A histó-ria “tem tanta potencialidade e ce-nários possíveis que acabamos por arranjar uma espécie de narrativa da ilustração que vem complemen-tar o que está escrito”, concluiu. Para Rui de Almeida Paiva aliar o texto à ilustração permitiu chegar “a um di-álogo muito interessante entre a pa-lavra e a imagem. O texto vai cres-cendo e a ilustração acompanha esse crescimento, não só em velocidade como nas cores”.

Alunas de Artes expõemtrabalhos sobre lusofonia

As alunas do 12.º ano do curso de Artes Visuais da Escola Secundária da Trofa têm em exposição, até ao dia 30 de junho, no âmbito do En-contro Lusófono, alguns trabalhos sobre “paisagens lusófonas”. Patrí-cia Moura, uma das finalistas par-ticipantes, explicou que foi propos-to às alunas “criar um trabalho em relação à lusofonia, onde cada alu-na teria que escolher um país” e de-senvolver um trabalho a partir daí. Os trabalhos expostos “têm como tema os países e regiões que falam a língua portuguesa” e “transpor-tam para vivências, fazem recordar e provocar saudades de lugares per-tencentes ao mundo lusófono”. Até ao dia 30 de junho, pode encontrar a exposição “Imagens que nos unem” no Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro.

Alunas da Escola Secundária têm exposição patente até 30 de junho

Cerca de cem “betetistas” participaram na iniciativa

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20 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Nos termos do art. 49º, n.º 1 alínea a), dos Estatutos, convoco os senhores associados do Clube Desporti-vo Trofense para uma Assembleia Eleitoral a realizar no próximo dia 08 de junho de 2016, pelas 21.00 horas, no Fórum Trofa Séc. XXI, com a seguinte ordem de trabalho:

• ELEIÇÃO DOS CORPOS GERENTES PARA O BIÉNIO 2016/2018As listas concorrentes deverão ser entregues na secretaria do clube Nota: Se na hora marcada não estiverem presentes o número suficiente de associados, a Assembleia Geral

funcionará uma hora depois com os presentes

REGRAS DE PARTICIPAÇÃO E VOTAÇÃO:- Só será permitida a entrada de sócios do Clube com a quota em dia (Abril de 2016);- Só poderão votar os sócios de maioridade (com idade igual ou superior a 15 anos) e com mais de 3 meses

de condição de associado (data de admissão anterior a 30 de Março de 2016);

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERALTROFA, 30 DE MAIO DE 2016

JOÃO LUIS FERNANDES

Exatamente dois anos após a assembleia eleitoral que re-

conduziu Paulo Melro na direção do Clube Desportivo Trofense, rea-lizou-se mais uma assembleia para eleger os novos órgãos sociais. Só que nenhuma lista foi apresentada e o presidente da assembleia-geral, João Fernandes, declarou oficial o vazio diretivo no clube, na noite de 30 de maio.

Numa assembleia-geral mais concorrida do que o costume, o presidente da direção cessante, Paulo Melro, explicou que, “em conversa com os elementos dos ór-gãos sociais”, percebeu que “não havia condições, no seu todo, para apresentarem recandidatura” à li-derança do emblema mais repre-sentativo do concelho. Apesar de não ser novamente candidato, Pau-lo Melro manifestou o “compro-misso” de “tudo fazer” para encon-trar “no limite, uma solução inter-média que possa trabalhar por al-gum tempo” e cumprir os “timin-gs urgentes”. Um deles é preparar a próxima temporada das cama-das jovens, anunciou Paulo Melro.

Clube Desportivo TrofenseAssembleia Eleitoral 8 Junho de 2016 - 21 Horas

Desporto

Direção em gestão no Clube Desportivo TrofenseNenhuma lista foi apresentada para as eleições dos órgãos sociais do Clube Desportivo Trofense. Convocada nova assembleia para 8 de junho para resolver vazio diretivo.

Cátia Veloso E a “solução intermédia” que o dirigente referiu trata-se de, pelo menos, encontrar um grupo de só-cios que se disponham a formar uma comissão administrativa que garanta a gestão do clube nos pró-ximos tempos e garantam o desen-volvimento dos vários processos em curso. Dois deles têm que ver com os processos de recuperação.

“Estava a decorrer um recurso à não aceitação do plano de recuperação do clube e não nos foi dada razão, ao contrário do que nós e os nos-sos advogados pensávamos”, infor-mou Paulo Melro. O passo seguin-te é, no âmbito do processo de in-solvência, “apresentar um plano de recuperação que terá de ser rene-gociado com os credores e tentar encontrar uma solução que baixe a taxa de esforço do plano inicial”.

Já o plano de recuperação apre-sentado pela Sociedade Desporti-va Unipessoal por Quotas – res-ponsável por gerir a equipa sénior

– também não terá luz verde do tri-bunal. Paulo Melro afirmou que o processo não será homologado de-vido ao voto desfavorável da Auto-ridade Tributária, que é credora. E também neste assunto há um pla-

no alternativo, defendeu Paulo Mel-ro: “O que o advogado nos trans-mitiu é que é possível ainda voltar a apresentar o plano, respondendo às dúvidas do tribunal”.

Rio Ave quer gerirequipa sénior

Uma vez garantida a manutenção da equipa sénior, foi possível aferir das intenções do Rio Ave para com o clube da Trofa. Paulo Melro já ti-nha anunciado um “interesse” do emblema vilacondense em firmar parceria e nesta assembleia-geral deu mais pormenores. “O Rio Ave tinha intenção de criar uma equipa B, mas como não conseguirá fazer inscrição este ano, e tendo neces-sidade de escoar ativos, tanto ju-niores como seniores já colocados em diferentes equipas, procurou um clube que pudesse servir essas intenções”, começou por explicar.

O Rio Ave quer “gerir o futebol

sénior do Trofense”, num processo que “será acompanhado” pelo clu-be da Trofa. Caberá aos vilacon-denses “todas as despesas associa-das à gestão”, enquanto a formação do plantel será da responsabilida-de da equipa técnica, que “poderá conter um elemento do Trofense, para fazer a ponte para uma even-tual integração de atletas do clube para a equipa sénior”.

Já o Trofense “terá de assegu-rar as portarias, bilheteiras e di-retores de campo nos dias dos jo-gos”, acrescentou. O Rio Ave quer ainda que o protocolo seja “anu-al”, com possibilidade de renova-ção, uma vez que lhe dará possibi-lidade de avaliar a possibilidade de criar a equipa B.

“As receitas próprias do clube fi-carão no clube, juntamente com a verba que viermos a fixar da par-te do Rio Ave e serão usadas para gerir os planos de recuperação”,

informou ainda Paulo Melro, que considerou a parceria “uma ideia boa”. A bola está, neste momen-to, do lado do Trofense, que deve-rá pronunciar-se sobre a propos-ta, só que o clube está sem estru-tura diretiva.

Por isso, João Fernandes con-vocou uma nova assembleia-ge-ral, para o dia 8 de junho, para as 21 horas, no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, com a espe-rança de que haja sócios dispostos a preparar o futuro do clube.

Sugerida criação de nova associação paraacolher camadas jovens

Face aos graves problemas finan-ceiros que o clube atravessa e que o impede de receber subsídios es-tatais, e preocupado com o futuro das camadas jovens, Manuel Wil-son sugeriu a criação de uma nova associação para acolher as equipas de formação que militam nas divi-sões mais baixas. As equipas que competem em divisões mais ele-vadas, como campeonato nacional, devem manter-se no CD Trofense. O responsável pelo departamento de formação na direção cessante considera que, assim, se garante a sobrevivência das camadas jovens, uma vez que a nova associação po-derá receber subsídios que susten-tem o funcionamento do departa-mento de formação.

Um assunto que também ficou “em lume brando” à espera de que haja desenvolvimentos na próxima assembleia-geral.

João Fernandes convocou uma nova assembleia eleitoral para 8 de junho

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21 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 JUNHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Está confirmada a continui-dade de Agostinho Lima

à frente do comando técnico da equipa sénior do Atlético Clube Bougadense. Os objetivos para a próxima época passam “sem-pre” por “fazer melhor que a últi-ma”. E uma vez que quando che-gou ao Bougadense, em 2014/2015, conseguiu subir a equipa à 1.ª di-visão distrital e esta época conse-guiu a manutenção, para a próxi-ma o treinador quer “atacar os lu-gares cimeiros”, se “não sair nin-guém” e reforçar “um ou dois seto-res”. Algo que acredita ser possível de atingir, uma vez que, esta épo-ca, ficou “a quatro/cinco pontos do 5.º/6.º lugar”, apesar de ter tido “di-ficuldades”, com as “várias lesões de jogadores importantes” no “iní-cio da época”, que o obrigou a “re-correr a jogadores com menos ex-periência nesta divisão”.

Neste momento, o clube está “a contactar jogadores que podem fa-zer parte do plantel”. Em “princí-pio”, Agostinho Lima terá à dispo-sição “o mesmo grupo” de traba-lho, com “a entrada de um ou ou-

Com 23 vitórias, três empates e quatro derrotas, os Juvenis A do Clube Desportivo Trofense conse-guiram terminar a série 2 da 1.ª di-visão distrital em 2.º lugar, a seis pontos do líder Penafiel, conse-guindo um lugar na fase de Apu-ramento de Campeão. Neste mo-mento, já disputou três jornadas da fase de Apuramento, soman-do uma vitória, um empate e uma derrota, estando em 3.º lugar, em igualdade pontual com o Penafiel, 2.º classificado, e a dois pontos do líder Varzim.

Os Juvenis A querem “fazer mais e ir mais além” e, por isso, es-tão a disputar esta fase final com

“uma enorme ambição”. O treina-dor Bruno Aroso declarou que a equipa A de Juvenis sabe que re-alizou “um bom trabalho” ao che-gar a esta fase, que “não foi fácil”, tendo que “trabalhar muito e sofrer até ao final do campeonato”. “Eles estiveram sempre muito concentra-dos naquilo que era o objetivo. Ao conseguirem atingir esta fase, eles sabem que foi importante para o seu crescimento futebolístico”, as-severou, recordando que, “em cin-co anos, esta é a quarta vez que es-tamos numa fase final de Juvenis e a terceira consecutiva”.

Bruno Aroso afirmou que foi por as pessoas do Trofense serem

“ambiciosas e quererem fazer sem-pre mais e melhor”, que o fez mu-dar para a formação da Trofa. E por

“sentir” que neste clube se faz “um esforço enorme para representar da melhor forma o clube, os atle-

São esperados “cerca de 500 atletas” nos dias 4, 5, 10 e 12 de junho, no Parque de Jogos da Ri-beira, em Santiago de Bougado. O Atlético Clube Bougadense é anfi-trião do Bougadense Summer Cup 2016, uma competição promovida pelo departamento de formação da coletividade. Em prova esta-rão “26 equipas do escalão de ben-jamins”, numa iniciativa que visa

“demonstrar a capacidade de orga-nizar torneios” por parte do depar-

A equipa de juvenis do Centro Recreativo de Bougado sofreu uma pesada derrota por 7-0, na 7.ª jornada na fase de subida da 2.ª Divisão da Associação de Futebol

Futsal federado

CR Bougado sofre pesada derrotado Porto (AFP). Diante do líder, o CD Boavista, a formação bou-gadense averbou o desaire mais pesado da época, descendo ao 4.º posto da classificação. Na próxi-

ma ronda, recebe o Restauradores Brás Oleiro.

Já a equipa de benjamins do Fu-tebol Clube S. Romão terminou o Campeonato Distrital da AFP

no 36.º lugar, após derrota com o Modicus Sandim por 9-1, na der-radeira jornada.

Na Taça Distrital, a equipa sé-nior feminina do FC S. Romão

venceu o Santana por 2-0, na 8.ª jornada. Com 16 pontos, as roma-nenses ocupam a 3.ª posição e na próxima ronda defrontam a Juven-tus Triana. C.V.

Torneio de verãopara benjamins no Bougadense

tamento, que evoca como “trunfos” a “organização eficaz, responsá-vel, atrevida, ousada e ambiciosa”.

“Será gratificante ver toda uma evolução dos processos de apren-dizagem de cada atleta, dentro da sua equipa e no seu escalão de for-mação e será bastante importante fomentar a excelência do espírito desportivo em centenas de atletas, que se alastrará a todos os milha-res de familiares envolvidos e a to-dos os visitantes que, certamente,

acudirão a este espetacular even-to”, refere o clube, que conside-ra o Bougadense Summer Cup “o torneio mais competitivo do Nor-te no verão”.

A novidade desta competição, que se realizará pela segunda vez, é o “Street Soccer, no esca-lão de sub-9 em futebol de cinco” que, segundo a organização, “vai contar com 16 equipas”, no dia 10 de junho.

C.V.

Agostinho Limacontinua no Bougadense

Desporto

Agostinho Lima vai continuar como treinador da equipa sénior do Atlético Clube Bougadense. Captações, para equipas A e B, começam esta sexta-feira, 3 de junho.

Patrícia Pereira tro jogador”. O treinador mencio-nou que a equipa precisa de “um bom central e experiente”, assim como “um bom médio centro e com alguma experiência”. “Nós temos jogadores jovens, com 19/20 anos, alguns com pouca ma-turidade, e precisava de reforçar este sector com um experiente. À frente já reforçamos com o Vitó e agora precisávamos para o meio campo e para a defesa, de um jo-gador experiente para dar mais al-guma experiência no nosso setor”, explicou.

Esta sexta-feira decorre a “pri-meira fase” de captações, com iní-cio marcado para as 20.30 horas, e outra “mais perto do início do campeonato”. Depois da capta-ção, a direção técnica vai “definir quais os jogadores que podem jo-gar na equipa A e quem vai trei-nar e jogar na B”.

Para esta época, o técnico, que já esteve no emblema no fim da temporada de 2007/2008 e com-pletou a seguinte, propõe-se a “dar o máximo em cada jogo e sair de cada jogo de cabeça erguida”. “O objetivo é fazer melhor no Bou-gadense, engrandecer a terra, ti-

rar alguma má imagem que o próprio clube possa ter deixado e sermos uma equipa séria, que vai para todos o jogos para ganhar”, terminou.

Bougadense avançacom equipa B

O Atlético Clube Bougadense já se está a preparar para a época 2016/2017. Tal como o NT tinha avançado, a 13 de maio, na pró-xima época o Bougadense vai ter uma equipa B no escalão de senio-res a disputar a 2.ª divisão distri-tal. O comando da equipa estará a cargo de Zé Manel e José Moreira.

As captações começam esta sex-ta-feira, pelas 20.30 horas, no Par-que de Jogos da Ribeira. A partir do dia 3 de junho, as captações para a equipa B decorrem às terças e sextas-feiras, pelas 20.30 horas.

Segundo adiantou Agostinho Lima, treinador da equipa sénior do Bougadense, a equipa B servi-rá para acolher “os juniores que sobem de escalão e que, se traba-lharem bem, poderão ser chama-dos à equipa principal”.

Juvenis do Trofensedisputam subidaaos nacionais

tas e a cidade”, o treinador mencio-na que “não podem pensar de ou-tra forma que não seja colocar as equipas nas divisões superiores”.

“Aqui partimos sempre para atin-gir o máximo e este ano o objetivo máximo para esta equipa era natu-ralmente disputar a subida de divi-são”, assegurou.

E é por o Clube pensar “sempre no máximo que é possível”, que Bruno Aroso garante que, “nes-ta fase, o máximo é atingir a subi-da de divisão”. “Nós lutamos tanto para chegar até aqui. Não é agora que conseguimos um bilhete para esta fantástica viagem que vamos ficar satisfeitos só com a presença. Quando se chega a uma fase final é legítimo para qualquer equipa ter como aspirações subir de divisão”, completou.

E apesar de ter sido “desde o pri-meiro dia da época desportiva” que os Juvenis têm vindo a “ser traba-lhados para estar nesta fase”, Bru-no Aroso refere que “não tiveram 30 jogos com a mesma intensida-de que vão ter agora nestes seis”, uma vez que estão a competir, en-tre si, “as quatro melhores equipas do campeonato”. “Isto implica sa-ber que, semana após semana, a equipa que vamos defrontar tam-bém tem uma enorme qualidade e desejo de conseguir subir de divi-são. Quando assim é, os problemas que a equipa enfrenta são sempre de intensidade máxima, por conse-guinte esta fase final é um contex-to formativo muito rico”, denotou.

P.P.

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Caiu o pano sobre a 50.ª edi-ção da Vodafone Rally de

Portugal que foi em todos os aspe-tos, soberba. Desde os fantásticos troços ao muito e bem comporta-do público e por fim da estrondo-sa vitória de Kris Meeke. O Rally teve início no dia 19, no castelo de Guimarães, para a foto da praxe, daí os pilotos rumaram a Lousada para disputarem uma Super Especial no Circuito Internacional de Lou-sada sob o olhar atento de mais de 20.000 espetadores. Na sexta-feira, dia 20, os pilotos iam enfrentar seis especiais na zona de Viana do Cas-telo e aí Kris Meeke (Citroen DS3 WRC) beneficiou e muito da sua po-sição de largada para ganhar van-tagem a Sebastien Ogier (Volkswa-gen Polo WRC) que se queixava do regulamento que o obriga, pelo fac-to de estar em 1º no campeonato, a ser o piloto a abrir os troços quan-do estes ainda se encontram mui-to sujos de gravilha. O dia termi-nou com o Porto Street Stage, um

Três equipas do concelho da Trofa marca-ram presença no Rali de Pedras Salgadas, a contar para o Campeonato Regional Norte de Ralis, integrada no Troféu Intermunicí-pios Norte 2016.

A equipa Talho 2005 Rancing, formada por Filipe Moreira e João Cunha, classificou-se em 14.º lugar da geral. Ao volante do BMW E36, a equipa conquistou ainda o 1.º lugar na Classe Tracção Traseira e o 3.º na Classe 2 rodas motrizes +2001 cilindrada.

Já Cláudio Santos e Marta Cabral, ao vo-lante do Mini 1000, terminaram a prova em

DesportoVitória surpreendente de Kris MeekeA 50.ª edição da Vodafone Rally de Portugal, que decorreu entre os dias 19 e 22 de maio, terminou com a vitória inesperada de Kris Meeke, o discípulo do eterno Colin Mcrae. O famalicense Miguel Campos foi o melhor português, enquanto o trofense Jorge Carvalho voltou a terminar mais uma edição do Rally de Portugal.

Miguel MascarenhasMarco Monteiro espetáculo simplesmente fabuloso

que atraiu mais de 70.000 pessoas à baixa do Porto. O dia ficou ainda marcado pelo acidente de Haydon Paddon que, depois de uma saída de estrada, viu o seu Hyundai i20 WRC pegar fogo e ser totalmente consumido pelas chamas. Depois de mais uma assistência no cen-tro nevrálgico do rally na Exponor os pilotos rumaram para a zona de Amarante para disputarem uma du-pla passagem pelos troços de Ama-rante, Marão e Baião. Kris Meeke continuou ao ataque e somou mais 30 segundos à vantagem que deti-nha sob Ogier, que por esta altura já estava a ser ameaçado pelo seu colega de equipa, Andreas Mikkel-sen, que estava a apenas três segun-dos. Surgia no ar a dúvida se Me-eke ia aguentar a pressão dado que o piloto britânico tem nos genes a irreverência do malogrado Colin Mcrae, que além da sua perícia ao volante ficou também famoso pe-los inúmeros acidentes e pela fra-se que ecoa em todos os rallys: “In doubt, flat out “, ou seja: na dúvida,

“pata” a fundo. Para domingo a ce-reja no topo do bolo, a dupla passa-gem pelos troços de Vieira do Mi-nho e pelo mítico troço de Fafe/La-meirinha onde mais de 150.000 pes-soas aguardavam impacientemen-te pela chegada dos ases do volan-te. Contra todas as teorias, Meeke entrou para as especiais numa toa-da rápida mas sem exageros e assim carimbou a sua segunda vitória da carreira. Uma vitória épica porque este ano a Citroen está a participar a nível semi-oficial e com um or-çamento muito abaixo dos gigan-tes da Volskwagen e da Hyundai. Mikkelsen aproveitou um furo de Ogier e ascendeu ao 2.º lugar en-quanto que o francês teve que se contentar com 3.º lugar e os 3 pon-tos extra da power stage que ven-ceu. O espanhol Dani Sordo efetuou uma prova bastante regular, termi-nando em 4.º e “salvou” a Hyundai que teve uma prova simplesmente para esquecer. Eric Camilli foi o melhor piloto da Ford ao terminar em 5.º, enquanto Jari Matti Latva-la, apontado como grande favorito

à vitória, terminou em 6.º muito à custa dos problemas de direção as-sistida logo no primeiro dia. O me-lhor português foi o famalicense Miguel Campos que levou o Skoda Favia R5 ao 5.º lugar entre as viatu-ras WRC2 e ao 14.º à geral. O ven-cedor da Classe WRC2 foi o fin-landês Puntos Tidemand, ele tam-bém num Skoda. Na WRC3 a vitó-ria sorriu ao italiano Fabio Andol-fi num Peugeot 208 R2. Uma pala-

vra para o trofense Jorge Carvalho que voltou a navegar o apresenta-dor da RTP João Fernando Ramos. O principal objetivo para esta pro-va era levar o Mitsubishi Evo 10 até ao final e foi amplamente consegui-do ao terminarem a prova em 47.º e sendo os segundos melhores portu-gueses. Para o ano há de novo Rally de Portugal a norte, mas provavel-mente com um “saltinho” aos míti-cos troços de Arganil.

Trofensesno Rali de Pedras Salgadas

21.º lugar da geral. Mas na Classe 1300, a equipa teve o 3.º melhor tempo.

Menos sorte teve a equipa Ramalho Race, constituída por Sérgio Ramalho e Fernando Ramalho, que tiveram que desistir da pro-va devido a uma avaria mecânica no Ford Fiesta XR2.

O Rali de Pedras Salgadas, que decorreu a 28 e 29 de maio, foi organizado pelo Au-tomóvel Clube de Pedras Salgadas e promo-vido pelo Team Baia, tendo integrado o ca-lendário oficial da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK). P.P.

Meeke “voou” para a vitória

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23 22 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 JUNHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Necrologia

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Centro de Saúde Alvarelhos229 867 060

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Ficha Técnica

ASSEMBLEIA GERAL

No exercício das suas competências o Presidente da Comissão Ad-ministrativa do Futebol Clube S. Romão, e de harmonia com o disposto nos estatutos convoca todos os sócios para a Assembleia Geral a reali-zar no dia dezassete do mês de Junho do ano de 2016 pelas 20 e 30 ho-ras na sede do clube sita na Rua do Cabrito nº 415, S. Romão do Coro-nado, com a seguinte ordem de trabalho:

1-Apresentação e aprovação das contas referente ao ano 2015.2- Apresentação das contas referentes ao 1º semestre de 20163-Assuntos de interesse para o Clube

2ª ConvocatóriaCaso à hora marcada não estejam presentes o número suficientes de

sócios para deliberar, a Assembleia reúne 30 minutos mais tarde com os presentes.

S. Romão do Coronado, 01 de Junho 2016Presidente da Comissão Administrativa

Rui Damasceno

Dia 03Farmácia Barreto

Dia 04Farmácia Nova

Dia 05Farmácia Moreira Padrão

Dia 06Farmácia Ribeirão

Dia 07Farmácia Trofense

Dia 08Farmácia Barreto

Dia 09Farmácia Nova

Dia 10Farmácia Moreira Padrão

Uma prova “cheia de adrenalina e emoção”. É assim caracterizada a 7.ª Super Especial do Circuito Urbano da Trofa, que está a ser organizada pelo DemoPORTO - Clube Despor-tos Motorizados do Porto.

Segundo o Clube, trata-se de uma prova com um percurso total de

“1,920 quilómetros”, em “asfalto”, e que está marcada para as 14.30 ho-

No Campeonato Regional de Ini-ciados, a atleta Sandra Sá, que cor-re pela Escola de Atletismo da Trofa, sagrou-se vice-campeã regional dos 1500 Metros Obstáculos. A atleta cor-reu ainda nos 80 Metros Barreiras (7.º lugar), e nos 80 Metros Planos (5.º).

João Abreu foi 8.º no Salto em Al-tura e 14.º nos 80 Metros Planos, en-quanto Sofia Santos conseguiu o 6.º lugar em Lançamento do Peso, o 20.º nos 80 Metros Barreiras e o 19.º nos 80 Metros Planos. Em Salto em Comprimento, Ricardo Dias classi-ficou-se no 19.º posto e nos 250 Me-tros Planos foi 13.º. No Lançamento do Peso participaram Beatriz Maia (10.º), Ana Mota (16.ª) e Nuno Cos-ta (16.º), enquanto no Lançamento do Dardo os mesmos atletas classifica-ram-se em 22.º, 25.º e 19.º, respetiva-mente. Nos 80 Metros Planos corre-ram ainda Ana Mota (20.º), Tatiana Soares (27.º) e Beatriz Maia (30.º) e nos 800 Metros Joana Martins (22.º) e Rúben Pinto (10.º). A equipa da Es-cola, formada por Ana Mota, Beatriz Maia, Sandra Sá, e Sofia Santos, con-seguiu o 3.º lugar em Estafeta 4X80 Metros. Já na prova extra de Arre-messo de Bola, a benjamim Mariana Costa ficou em 6.º lugar.

Também no sábado, 28 de maio, a Escola de Atletismo da Trofa este-ve representada na 18.ª Milha Urba-na Cidade de Famalicão. Em Benja-mins correram Mariana Costa (13.º), Pedro Arantes (17.º), Vânia Sousa (18.º), Luís Oliveira (20.º), Isabel Mar-tins (21.º), Henrique Costa (27.º), Ca-rolina Martins (28.º), Afonso Olivei-

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

No exercício das suas competências o Presidente da Comissão Admi-nistrativa do Futebol Clube S. Romão, e de harmonia com os dispostos nos estatutos convoca todos os sócios para a Assembleia Geral Eleitoras a realizar no dia dezoito do mês de Junho do ano de 2016 com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1- Eleição dos corpos gerentes do Futebol Clube de S. Romão.2- Tomada de posse

Assembleia Geral decorrerá no dia indicado entre as dez horas e as doze horas, horário de abertura e encerramento da mesa de voto, loca-lizada na sede do clube sita na Rua do Cabrito, n.º145, S. Romão do Co-ronado, Trofa.

Apresentação das listas de candidatos decorre nos dias quinze, dezas-seis, e dezassete, do mês de Junho de 2016, das vinte horas às vinte e duas horas, na sede do clube.

S. Romão do Coronado, 01 Junho de 2016Presidente da Comissão Administrativa

Rui Damasceno

FUTEBOL CLUBE S.ROMÃO

FUTEBOL CLUBE S.ROMÃO

CONVOCATÓRIA

CONVOCATÓRIA

www.onoticiasdatrofa.

pt

Super Especialda Trofa a 12 de junho

ras do dia 12 de junho, junto ao polo 1 da Câmara Municipal da Trofa.

O circuito citadino será percorri-do “duas vezes por cada concorrente” e depois será elaborada uma classifi-cação com o melhor tempo feito por cada concorrente”. Os “15 melhores” vão disputar uma final, onde conta

“o melhor tempo feito por cada con-corrente”. P.P.

Sandra Sá vice-campeãdos 1500 metros obstáculosA Escola de Atletismo da Trofa esteve presente no Cam-peonato Regional de Iniciados, que se realizou a 28 e 29 de maio, na pista de atletismo do Estádio Municipal da Póvoa de Varzim.

ra (28.º), Bruno Silva (37.º) e Denis Tsybriuskyy (42.º). Na Milha Urbana participaram ainda os infantis Joana Martins (11.º) e Rúben Pinto (14.º), a juvenil Alice Oliveira (5.ª) e o sénior Hélder Dias (18.º).

Nos dias 4 e 5 de junho, a Escola de Atletismo vai estar presente no Cam-peonato Regional de Juvenis na Maia. Já a júnior Sara Faria vai participar no Meeting de Atletismo da Maia, a de-correr na noite de sábado, na Pista de Atletismo do Estádio da Maia.

EAT com pódios na Noite Quente da Associação

Já a 25 de maio, os atletas da Esco-la participaram na 1.ª Noite Quente da Associação de Atletismo do Por-to, que se realizou na Pista de Atle-tismo do Estádio Municipal da Póvoa de Varzim. No Lançamento do Dar-do, João Gomes classificou-se em 2.º lugar no escalão de Júnior Masculino, Bruna Moreira foi 3.ª em Júnior Femi-nino e Sénior Feminino, enquanto em Veteranos Masculinos participaram António Morais (2.º) e Rui Martins (3.º). já a júnior Ana Silva terminou em 1.º lugar os 100 Metros Barreiras e foi 4.ª no Salto em Comprimento.

Nos 100 Metros Planos correram os juvenis Joana Santos (11.º) e An-dré Oliveira (6.º), os juniores Sara Fa-ria (1.º) e Alexandre Sá (10.º), a sénior Bruno Moreira (6.ª) e o veterano Rui Martins (5.º). Nos 200 Metros a juve-nil Ana Lopes foi 6.ª e a júnior Catari-na Ribeiro 3.ª, em 800 Metros o sénior Hélder Dias foi 16.º e nos 1500 Me-tros Alice Oliveira ficou em 2.º. P.P.

Dia 03Festa de Nossa Senhora do Rosá-rio, no Souto Lagoa21.30 horas: Sessão cultural na Bi-blioteca dos Bombeiros

Dia 04Bougadense Summer Cup, no Par-que de Jogos da RibeiraFesta de Nossa Senhora do Rosá-rio, no Souto da Lagoa21 horas: Festival Folclórico do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, no Souto da Lagoa

Dia 05Bougadense Summer Cup, no Par-que de Jogos da Ribeira9-18 horas: Dia da Criança e do Ambiente, no Parque Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carneiro17 horas: Terço e procissão em honra de Nossa Senhora do Rosá-rio, no Souto da Lagoa

Dia 0821 horas: Assembleia do Clube Desportivo Trofense, no auditório do Forum Trofa XXI

S.Martinho de BougadoAntónio Mário Rodrigues Pereira Faleceu no dia 25 de maio, com 63 anos. Casado com Maria Ali-ce Campos da Silva

Funeral realizado por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Page 24: Edição 575 do jornal o Noticias da Trofa

24 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JUNHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

A União de Ciclismo da Trofa (UCT) e a Associação Cul-

tural Desportiva de Ciclismo da Trofa (ACDCT) estiveram presen-tes no 19.º Prémio Viana do Cas-telo Fica no Coração/Encontro In-ter-Regional Escolas Ciclismo, a decorrer na Alameda 5 de Outu-

Depois de várias semanas no 1.º lugar da classificação geral do Campeonato da Sociedade Colum-bófila Trofense (SCT), Domingos Pereira Silva foi ultrapassado. A equipa Araújo & Filhos é o novo líder, depois da prova de meio fun-do de Santana, onde, pelas 9 horas de domingo, foram lançados 445 pombos, a cerca de 345 quilóme-tros da Trofa.

O primeiro pombo a ser consta-tado foi o da equipa Araújo & Fi-lhos, que voou durante quatro ho-ras, 27 minutos e seis segundos, a uma velocidade média de 77,34 quilómetros por hora (1289 metros por minuto). E por uma “unha ne-gra” ficou atrás o pombo de Duarte & Companhia que, ao marcar tam-bém o 3.º, 11.º e 12.º pombos mais rápidos, foi o vencedor por concor-rentes, à frente de Araújo & Filhos, que além do primeiro, também marcou o 4.º, o 7.º e o 18.º.

Daniel Silva Moreira foi o tercei-ro concorrente mais bem pontuado da prova, tendo marcado o 5.º e o 15.º pombos.

A prova foi patrocinada por Do-mingos Silva.

Com a última prova de meio--fundo completa, a equipa Araújo

Araújo & Filhosassume liderança do campeonato columbófilo

& Filhos sagrou-se campeã, com 1403 pontos. Daniel Silva Moreira (1392) é vice-campeão e Domin-gos Pereira Silva (1342) terminou no 3.º lugar.

Com a prestação na prova de Santana, os pombos de Araújo & Filhos colocaram a equipa na lide-rança da classificação geral, com 3470 pontos, superando Domingos Pereira Silva, que liderava até en-tão e, atualmente, soma 3453. Asas de Rindo é 3.º classificado, com 3301 pontos.

Mas também no campeonato secundária da SCT, Araújo & Fi-lhos teve um fim de semana feliz. A prova de Santana também pon-tuou para esta competição e, ape-sar de Domingos Pereira Silva ter o pombo mais rápido, foi a equipa Araújo & Filhos que venceu por concorrentes, ao marcar o 2.º e 3.º pombos. RPM e Domingos Pereira e Silva seguiram-se na classifica-ção. Na geral, Araújo & Filhos as-sumiu a liderança, com 1689 pon-tos, ultrapassando Asas de Rindo, que soma 1671 pontos. Team Trofa é 3.º classificado, com 1601 pontos.

A próxima prova é de fundo e a solta acontece em Requena, Espa-nha, a 668 quilómetros da Trofa.

Ciclistas da Trofa com pódios no Prémio Vianabro, em Viana do Castelo. A prova, que se realizou no domingo, 29 de maio, estava direcionada aos esca-lões de pupilos/benjamins, inicia-dos, infantis e juvenis.

João Costa (UCT), com o tem-po de 11:11,240 minutos, e Ana Pereira (UCT), com o tempo de

11:30,210 minutos, venceram o es-calão de Infantis, em masculinos e femininos, respetivamente. Neste escalão correram ainda, pela União de Ciclismo da Trofa, João Cunha (6.º) com o tempo de 11:17,590 mi-nutos, Francisco Pereira (8.º) com o tempo de 11:19,740, Ricardo Sil-

va (14.º) com o tempo de 11:23,900 minutos, e Lara Pereira (5.ª) com o tempo de 12:18,600 minutos.

Beatriz Martins (UCT) venceu o escalão de Juvenis Femininos, ao completar a prova com o tempo de 23:45,430 minutos. Já Sérgio Silva, da ACDC Trofa, ficou em 3.º lu-gar em Juvenis Masculinos, com o tempo de 23:33,190 minutos. Nes-te escalão participaram, pela União de Ciclismo da Trofa, José Bar-bosa, que foi 6.º com o tempo de

23:39,230 minutos, e Pedro Alves que foi 14.º classificado com o tem-po de 23:43,240 minutos. Na prova de Escolas participou ainda Pedro Cunha (UCT), que foi 13.º lugar, com o tempo de 02:01,100 minutos.

O Prémio Viana do Castelo Fica no Coração foi promovido pela As-sociação de Ciclismo do Minho, Fe-deração Portuguesa de Ciclismo e Grupo Desportivo do Centro Pa-roquial de Santa Marta de Portu-zêlo. P.P.

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DR

Sérgio Silva ficou em 3.º lugar