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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 578 de 19 a 26 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cruz: eleito do PS chumba contas... do executivo PS Virgílio Rego morreu aos 99 anos Caminhada Concelhia a 30 de Abril Avenida de Antas já avançou Pág. 3 Pág. 7 Pág. 13 Pág. 5

Edição 578

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Edição 578

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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 578 de 19 a 26 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Cruz: eleito do PS chumba contas... do executivo PS

Virgílio Regomorreu aos 99 anos

CaminhadaConcelhia a 30 de Abril

Avenida de Antas já avançou

Pág. 3 Pág. 7 Pág. 13

Pág. 5

Page 2: Edição 578

2 De 19 a 26 de Abril de 2011

Propriedade e Editor Grito de Força - Comunicação e Publicidade, Unipessoal Lda. - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167

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- Editor Gráfico Luís Cardoso - Desenho Gráfico Luis Cardoso - Publicidade Joaquim Ribeiro - 931990020 ([email protected]; [email protected]), Sérgio Costa - 918 157 706 Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa

Impressão Celta de Artes Gráficas, SL Vigo, Espanha - Tiragem 15.000 exemplares - Distribuição gratuita* Todos os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores * Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito *

EN 204:

Este entulho, fruto de

um fatídico acidente de

viação, está há meses

arrumado na valeta,

acumulando lixo.

Não haverá quem

o arrume, antes que a

obstrução da valeta

cause mais acidentes,

fruto das águas que

não passando pela

valeta vão tomar posse

da estrada?!...

http://www.opovofamalicense.com

Notícias de Famalicão

Falta de PlaneamentoDificultaEstacionamento

Já sabia que era difícil estacionar um automóvel no

centro da cidade e mais ainda junto do Hospital. O que

não sabia é que já havia quem fosse estacionar no cimo

da Rua do Príncipe Real, colocando, mesmo assim, o

automóvel onde não devia, estorvando a vida de quem lá

mora.

Isto é o resultado de uma política de urbanismo (ou

melhor, da falta dela) no centro da cidade e particular-

mente junto do Hospital.

Permitir construções do lado nascente e poente do

Hospital, mesmo junto da antiga e da nova urgência, sem

cuidar do estacionamento deu no que deu: enormes di-

ficuldades não só de circulação como de estacionamen-

to.

Há quem diga, que se podem guardar os automóveis

nos parques, que há parques pagos para isso. Esquece-

se, porém, que esses parques são caros, principal-

mente para quem precisa de estacionar durante o dia in-

teiro, por motivo de trabalho.

Ainda teremos de esperar por uma câmara que tenha

uma política larga de desenvolvimento da cidade e que

não cometa estes erros. Mas já repararam que os políti-

cos locais nem se dão, em regra, ao trabalho de darem

satisfações e de escreverem sobre estes e outros as-

suntos locais?ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

Riba de Ave: CaminhadaSolidária a favor do novo quartel de bombeiros

A freguesia de Riba de Ave acolhe, no dia de

aniversário da Revolução de Abril, uma Caminhada

Solidária a favor da construção do novo quartel dos

Bombeiros Voluntários de Riba de Ave. A iniciativa,

organizada pela Fundação Narciso Ferreira e pelos

Escuteiros, tem saída da Junta às 10h00.

A inscrição custa dois euros. As receitas revertem

a favor da causa dos bombeiros da vila.

Sandra Ribeiro Gonçalves

A Estação Elevatória de

Barradas, no Louro, foi palco

de um incêndio ao final da

manhã da passada quinta-

feira. O fogo terá começado

num quadro eléctrico e man-

teve-se confinado a este e-

quipamento, reduzindo assim

a extensão dos eventuais

danos.

O fogo foi detetado cerca

das 11h30 de quinta-feira, de-

vido à saída de fumo que saía

das pequenas janelas de ven-

tilação do edifício no interior

do complexo do reservatório

de água. À chegada ao local

os Bombeiros Voluntários

Famalicenses muniram-se de

especiais cuidados para en-

trar no edifício, dado que des-

conheciam as condições do

interior, nomeadamente o

grau de propagação do fogo e

afetação de estruturas, sendo

que o fumo denso não permi-

tia uma avaliação clara da

situação.

Uma vez no interior do edi-

fício acabariam por constatar

que o fogo tinha tido origem

num quadro eléctrico, man-

tendo-se de resto confinado a

este. O fogo de pequena di-

mensão haveria de ser apa-

gado com um simples extin-

tor. Já as manobras de eva-

cuação do fumo denso criado

no interior do edifício demo-

raram bem mais tempo. Os

bombeiros recorreram a um

gerador de alta expansão e

um ventilador para fazer sair

o fumo.

No local estiveram três

viaturas e dez homens, que

regressaram ao quartel já

cerca daa uma da tarde.

S.R.G.

Incêndio na Estação Elevatória do Louro

Page 3: Edição 578

Virgílio Rodrigues Mar-

ques Rego, decano jornalista

famalicense, faleceu no pas-

sado dia 11 de Abril aos 99

anos de idade. Símbolo do

jornalismo local, que ao longo

da sua vida foi correspon-

dente de vários jornais re-

gionais e nacionais, deixou o

mundo dos vivos a pouco

mais de um mês de celebrar o

seu centésimo aniversário.

Nascido a 26 de Maio de

1911, Virgílio Rego era natu-

ral da freguesia de Seide. S.

Paio. Filho de militar da GNR,

começou a trabalhar com

tenra idade, aos onze anos de

idade, de desde logo no uni-

verso dos jornais. Era tipó-

grafo e distribuidor do jornal

“Ecos de Guimarães”, um

órgão de imprensa com larga

expensão no concelho vizi-

nho, à data. Em entrevista ao

jornal “Vila Nova”, em Dezem-

bro de 1992, Virgílio Rego

dava a conhecer um pouco da

sua primeira experiência

profissional. Na primeira pes-

soa, descrevia: “o ‘Ecos de

Guimarães’ era um jornal de

grande expansão naquela

cidade, mas as máquinas

onde era composto e impres-

so eram muito antigas e eu

tinha que tocar à roda, uma

‘barinone’, alternando com

outro colega para meter o

papel e às vezes trabalhava

até às duas ou três horas da

manhã. Depois ia deitar-me e

às sete horas da manhã a pa-

troa ia ao quarto, agarrava-

me por uma perna e punha-

me fora da cama, e dizia-me:

‘já são horas de ires distribuir

o jornal!’ ”. Dizia que esta fase

da sua vida era “um martírio”.

Foi o irmão que o resgatou,

confessava na altura. “Ó

Virgílio – disse-lhe – eu vou

dizer ao pai que não podes

continuar assim, daqui a

pouco morres, não tens pos-

s ib i l idades de aguentar

isto...”.

De Guimarães passou a

trabalhar na tipografia do

“Jornal de Santo Thirso”, a

compor à caixa. Voltou à terra

para trabalhar numa das mais

reputadas empresas gráficas

famalicense, a mítica “Tipo-

grafia Minerva”, propriedade

do fundador do “Jornal Estre-

la da Manhã”. Contava Virgí-

lio Rego ao “Vila Nova” que

esta era uma das tipografias

“maiores do país”.

Desavenças levaram-no a

abandonar a “Tipografia Mi-

nerva” e a estebelcer-se por

conta própria. Começou a

fazer o “Notícias de Famali-

cão”, então propriedade da

Comissão Fabriqueira da

Paróquia de Vila Nova de

Famalicão. De uma casinha

junto à Pensão Ferreira pas-

sou para a Avenida 25 de

Abril, onde durante a-nos fun-

cionou a sua tipogra-fia, a

“Tipografia Central”.

O contacto com gente le-

trada, dizia, foi o que o a-

cabou por conduzir ao jornal-

ismo. Com apenas 20 anos

de idade, era correspondente

de um dos maiores diários de

então, o “Diário de Notícias”.

Foi ao longo de 30 anos co-

laborador do “Século”, esteve

na redação do “Diário do

norte”, foi correspondente do

“Novidades”, do “Primeiro de

Janeiro”, do “O Mundo Des-

portivo”.

Paralelamente com a sua

actividade de tipógrafo e jor-

nalista, Virgílio Rego também

foi um ativo defensor dos di-

reitos dos trabalhadores, ten-

do sido delegado do Sindicato

dos Tipógrafos de Braga.

“JORNALISTA ATÉ ÀMORTE”

Artur Lopes, que conhe-

ceu e lidou de perto com

Virgílio Rego, sublinha os

“sacrifícios” que muitas vezes

impôs a si próprio para poder

levar a cabo as reportagens

em que se envolvia. Elogia o

“amor ao ofício” do homem

que “era muito mais de silên-

cio do que de palavras”, por-

que “sobretudo escrevia mui-

to”. E foi, frisa, “jornalista até á

morte”, sempre acompanha-

do que andava do “caderno e

da caneta”.

Artur Lopes diz ainda que

Rego era um “homem com

uma grande devoção pelo

que fazia”, e que não foi ainda

devidamente reconhecido pe-

los seus méritos.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

3De 19 a 26 de Abril de 2011

Virgílio Rego: decano do jornalismo famalicense faleceu com 99 anos

Page 4: Edição 578

4 De 19 a 26 de Abril de 2011

Diz a Constituição que “a

justiça deve ser feita pelo Po-

vo, mas às vezes o próprio

Povo não quer que se faça

justiça”. Este é o balanço do

Procurador do Ministério Pú-

blico (MP), António Vinagre,

fez do julgamento em que um

indivíduo de 56 anos vinha a-

cusado de ter agredido a es-

posa com oito facadas, há

cerca de um ano, na fregue-

sia do Louro.

Na última sessão, que te-

ve lugar na passada semana

no Tribunal de Famalicão, o -

responsável censurou o

silêncio do arguido e dois fa-

miliares, esposa e filho, por

“esquesitamente” não terem

contado o que sabiam acerca

do fatídico dia em que a mu-

lher foi vítima de oito golpes

de arma branca, na cozinha

da casa onde residia com a

família.

Convicto da culpabilidade

do arguido, o Procurador pe-

diu cinco anos de prisão, a-

ceitando que esta possa ser

suspensa por igual período,

dado que estamos perante

uma pessoa sem antece-

dentes criminais.

Durante o julgamento o ar-

guido usou do seu direito de

não falar sobre os fatos dos

quais estava acusado. O

mesmo fizeram esposa, a ví-

tima, e um dos filhos, que

poucos momentos depois da

agressão terá chegado a ca-

sa, sendo confrontado com o

cenário da mãe ensanguen-

tada e prostrada no chão da

cozinha, sendo assistida pelo

INEM. Não houve assim lugar

a confissão ou denúncia do

responsável pelas agressões

com arma branca à mulher de

50 anos. Apesar disso, Antó-

nio Vinagre disse “estamos a

ser mais papistas que o Papa

ao duvidar que tenha sido ele

(arguido)” o responsável pe-

las agressões. “Não há dúvi-

das!”, exclamou, afirmando

que “ninguém nega as lesões

que a senhora teve”, e que

pelos os locais e o número de

ferimentos “a senhora podia

ter falecido”.

Visivelmente indignado

com uma espécie de pacto de

silêncio entre os arguidos e

os seus familiares diretos,

António Vinagre referiu que a

admissão dos fatos pelo ar-

guido, apesar de não servir

de justificação para o ato,

poderia pelo menos explicar o

motivo, e nesse sentido dar

ao tribunal um sinal de arre-

pendimento. Lamentou, en-

tretanto, “a conciliação fami-

liar” que para o caso foi “obs-

taculativa a que se faça jus-

tiça”.

Não obstante as dificul-

dades em confirmar os fatos

em tribunal, António Vinagre

entende que nem assim há

sustentabilidade para dúvi-

das sobre a autoria das a-

gressões. A propósito, con-

cluiu: “nem este bocadinho de

povo conseguiu evitar que se

faça justiça”.

O advogado do arguido

tem, contudo, um entendi-

mento bem diferente, con-

siderando mesmo que não há

provas para condenar o ar-

guido. Pegando na censura-

bil idade encontrada pelo

Procurador do MP quando ao

silêncio do arguido, lembrou

que também a Constituição o

inscreve como direito, pelo

que esta postura não deverá

contribuir para o prejudicar

aos olhos da justiça. Atentan-

do à prova produzida em tri-

bunal, Hernâni Gomes disse:

“não me parece que o tribunal

tenha condições para con-

denar o arguido”. Frisou ain-

da, acerca do casal, que pa-

rece estar reconciliado: “esta-

mos perante um casal que se

ama um ao outro”.

AGENTE DA GNR REFERE CONFISSÃO

NO LOCAL

Segundo um militar da

GNR, que depôs por video-

conferência, quem informou

a guarda que o autor das fa-

cadas teria sido o marido foi o

próprio filho do casal, pessoa

que de resto conduziu as au-

toridades ao interior da casa.

Referiu aidna que no dia das

agressões o marido “assumiu

por várias vezes” a autoria

das agressões.

A GNR, que chegou à re-

sidência do Louro quando já

lá estava o INEM, disse que o

filho tinha a t-shirt ensan-

guentadam e que o arguido

evidenciava sangue na cara e

mãos. Segundo o militar o

homem encontrava-se senta-

do “sem fazer nada”, enquan-

to a mulher se econtrava

prostrada na cozinha. A arma

usada para as agressões, a-

diantou, seria uma faca “de

cabo amarelo” que se encon-

trava em cima da mesa.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Caso da mulher agredida à facada no Louro:

MP censura silêncio “esquisito” de arguido, vítima e filho

Comemoraçãodo 25 de Abrilno LiberdadeF. C.

O novo aniversário do

“Tae know Bar” vai ser ce-

lebrado entre os dias de

sexta-feira e segunda-fei-

ra.

Entre as iniciativas festi-

vas destaca-se um torneio

de bilher no sábado, uma

prova de BTT às 09h00 de

segunda-feira, uma cami-

nhada da liberdade pelas

10h00, a uma tarde recre-

ativa com animação pelo

grupo de concertinas. Ao

final da tarde terá lugar a

cerimónia de entrega dos

prémios do torneio de bi-

lhar.

Page 5: Edição 578

5De 19 a 26 de Abril de 2011

Estão chumbadas as con-

tas da Junta de Freguesia de

Santiago da Cruz. O ex-

tesoureiro do executivo so-

cialista, que abandonou o

cargo pouco mais de um mês

de ter tomado posse, deu

“cartão vermelho” ao docu-

mento apresentado pela e-

quipa da qual chegou a fazer

parte, precipitando o chumbo

das contas de gerência relati-

vas ao ano de 2010.

Contatado pelo “Povo

Famalicense”, o responsável

pelo chumbo das contas,

Severino Martins, remeteu

para mais tarde pormenores

sobre as razões que o le-

varam a esta tomada de

posição, adiantando apenas

que na base da sua decisão

estão “motivos políticos” .

Esquivando-se sempre a en-

trar em pormenores, adian-

tou, contudo, que na qualida-

de de Técnico Oficial de

Contas tem por dever de pro-

fissão saber interpretar tecni-

camente os documentos ap-

resentados. Apesar de não

ser explícito, deixa antever

que o seu voto contra o docu-

mento, ao lado dos eleitos da

coligação PSD/PP, tem fun-

damentos técnicos de exe-

cução orçamental.

Refira-se que a Assem-

bleia de Freguesia de Santia-

go da Cruz, para onde transi-

tou quando abandonou o

cargo de tesoureiro da Junta,

é composta por quatro eleitos

do PS e três do PSD/PP. Ao

assumir uma posição contrá-

ria à da sua bancada, contra

as contas, Severino Martins

juntou-se aos três eleitos da

coligação, perfazendo um

total de quatro votos contra as

contas e três a favor.

As palavras de Severino

Martins confirmam ainda que

o contencioso com os respon-

sáveis da Junta já remonta a

2009. O eleito afirma que a

sua saída do executivo da

Junta, onde assumia o cargo

de tesoureiro, não foi uma

mera substituição, como foi

público à data. “Na realidade

eu fui exonerado pelo presi-

dente da Junta”, frisa Seve-

rino Martins a propósito.

Para além de votar contra

o eleito do PS formulou à

mesa um requerimento para

impugnação das contas de

2010. A mesa da Assembleia,

acrescenta, não se pronun-

ciou ainda sobre o mesmo,

tendo-se limitado na manhã

de domingo a manter a agen-

da de discussão das contas.

A coligação PSD/PP já en-

viou entretanto um comunida-

do à imprensa denunciando o

chumbo das contas com o

voto do eleito do PS. Num

texto lacónico a direita limita-

se a adiantar que Severino

Martins votou contra “alegan-

do que as mesmas sofriam de

irregularidades várias”.

AUTARCA NÃO COMENTA

Contactado o presidente

da Junta de Cruz, António

Simões, este preferiu não

tecer grandes considerações

acerca do episódio do passa-

do domingo. Disse apenas

que Severino Martins é re-

sponsável pela atitude que

tomou, e que o assunto será

resolvido “em sede própria”, e

“porquem de direito”.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Cruz

Eleito do PS contraria partidoe chumba Contas de 2010

Delães: CentroRecreativo presta homenagem

O Centro Recreativo e

Popular de Delães pro-

move, no próximo dia 25 de

Abril, uma homenagem a

Pedro Pereira da Silva.

A cerimónia começa

pelas 11h00 com missa em

memória do homenagea-

do, seguindo-se rumagem

ao cemitério. A partir das

14h00, no recinto do Cen-

tro Recreativo, tem lugar

um torneio de futebol.

Page 6: Edição 578

6 De 19 a 26 de Abril de 2011

Definitivamente, o PSD de Famalicão

perdeu gás desde que Virgílio Costa se refor-

mou. Talvez por isso esteja como está: pela ar-

reata curta do “independente” presidente da

Câmara.

Jorge Paulo Oliveira, que em 2009 foi víti-

ma de um negócio inconfessável e foi 10.º na

lista de candidatos a deputados à Assembleia

da República, sobe agora para 7.º, um lugar

que não lhe garante a eleição directa. Está na

chamada “zona cinzenta”, pois, que é o lugar

politicamente correcto para onde as direcções

partidárias mandam os profissionais da políti-

ca em início de carreira - o que não é o caso -

ou aqueles camaradas, companheiros e ami-

gos que gostavam de mandar para outros des-

tinos: abaixo de Braga, por exemplo.

Sendo Paulo Cunha uma espécie de “três

em um” neste PSD - vice-presidente da Câma-

ra, crismado sucessor de Armindo Costa na

lista autárquica do PSD em 2013 e actual

presidente da Distrital de Braga dos sociais-

democratas -, não seria expectável que o ex-

vereador e aguerrido deputado municipal, que

tanto tem feito pela vida entretanto, fosse dis-

pensado de mais um aperto no coração? Por

este andar, vai ter de fazer uma campanha

eleitoral de loucos, num porta a porta contí-

nuo, 24 horas por dia.

É uma maldade política que lhe estão a

fazer, um ajuste de contas entre apoiantes de

Armindo Costa ou... um outro perdócio? JPO

que se cuide. Com companheiros destes...

CARLOS DE SOUSA

Haverá coração que

aguente, companheiros?

No seguimento dos bons resultados al-

cançados em 2010, a ADRAVE foi nova-

mente seleccionada pela AIMinho para o

desenvolvimento da 3.ª edição da iniciativa

QI-PME Norte junto de 25 PME’s do Vale do

Ave.

O Projecto QIPME Norte é uma iniciativa

da Associação Industrial do Minho, enquan-

to organismo intermédio, desenvolvido ao

abrigo do POPH Programa Operacional do

Potencial Humano, que vai decorrer até

Maio de 2012, sendo a ADRAVE entidade

executora para a região do Vale do Ave.

O projecto destinado às PME’s visa in-

tervir na melhoria dos processos de gestão,

no reforço das competências dos seus diri-

gentes e trabalhadores, através da exe-

cução de acções tendentes à optimização

de metodologias e processos de moder-

nização e inovação. As inscrições das em-

presas podem ser realizadas até dia 27 de

Maio.

QI PME intervém em 25 empresas

Page 7: Edição 578

Um percurso de 16 quiló-

metros, de dificuldade média,

entre o Parque da Ribeira em

Joane, e o Parque das Ribei-

ras em Gavião, é o desafio

lançado pela Câmara Munici-

pal para o próiximo dia 30 de

Abril, pelas 14h30, em mais

uma Caminhada Concelhia .

A iniciativa foi apresentada

na passada sexta-feira pelo

vereador da Juventude, Mário

Passos, que deu a conhecer o

interesse da Câmara Munici-

pal em homologar um conjun-

to de pequemas rotas, consti-

tuindo uma grande rota com

cerca de 150 quilómetros. O

objectivo é que o património

natural, cultural e arqueológi-

co do concelho seja mais um

suporte da promoção turística

do concelho de Vila Nova de

Famalicão.

Para a organização da

Caminhada Concelh ia a

Câmara conta com a colabo-

ração da Associação Calcan-

tes, da Grucamo, e do Corpo

Nacional de Escutas.

O percurso proposto entre

Joane e Gavião, promete

desnudar a riqueza natural,

patrimonial e arqueológica do

concelho, passando por

capelas, achados como o

conhecido Castro das Eiras,

montes e caminhos rurais.

Segundo Mário Passos atra-

vessará as freguesias de

Joane, Pousada de Sarama-

gos, Vale s. Cosme, Vale S.

Martinho, Cruz e Gavião, num

percurso de dificuldade mé-

dia, adaptado a jovens e me-

nos jovens.

Neste que é o primeiro de

três percursos que terão lugar

ainda este ano, prossegue o

objectivo essencial da iniciati-

va lançada no ano passado:

“dar a conhecer as 49 fregue-

sias do cobcelho de Vila Nova

de Famalicão”, alegou o vere-

ador da Juventude. Convicto

de que muito do património

visitado neste percurso é des-

conhecido da maioria dos

famalicenses, sublinhou que

esta é uma oportunidade de

colmatar esse desocnheci-

mento.

Por outro lado, atraves-

sadas matas, caminhos rurais

e campos, a Caminhada Con-

celhia encerra ainda um obje-

tivo ambiental, demonstrando

aos caminhantes as cara-

terísticas da fauna e flora con-

celhias, descrevendo em ima-

gens o território do município.

Associada a vertente cultural

e patrimonial à ambiental, a

autarquia famalicense aspira

a que estes percursos pos-

sam ser mais um veículo da

promoção turística do conce-

lho, segundo referiu o verea-

dor.

Com a iniciativa a partir a

30 de Abril, Mário Passos adi-

anta que os caminhos estão

já a ser limpos e serão sinali-

zados com o objectivo de ori-

entar os caminheiros. O vere-

ador espera que esta Cami-

nhada Concelhia possa ainda

superar o número de partici-

pantes da anterior, 500, o que

implica naturalmente medi-

das logísticas relevantes para

as quais a Câmara conta com

a colaboração da Associação

Calcantes, da Grucame e dos

Escuteiros.

A organização deverá en-

volver ao todo 60/70 pessoas,

envolvendo já o trabalho pré-

vio de elaboração do percur-

so e o dia da caminhada, al-

tura em que os participantes

sairão em grupos liderados.

Mário Passos sugere que a

idade dos caminheiro não

seja inferior a 13 anos, e adi-

anta que serão fornecidas

água, fruta e marmelada ao

longo do percurso, assegu-

rando aos particiantes todas

as condições para um pas-

seio agradável e em segu-

rança.

O percurso, segundo Pe-

dro Silva, da Associação

Calcantes, deverá demorar

quatro horas a ser percorrido.

Para Rui Grenha, da Gruca-

mo, este é mais um evento

por excelência na promoção

do património do concelho.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

7De 19 a 26 de Abril de 2011

Câmara divide organização com Calcantes, Grucamo e Escuteiros

Caminhada Concelhia liga Joane a Gavião MUNICÍPIO ESTÁ A PROCURAR HOMOLOGAR GRANDE ROTA MUNICÍPIO ESTÁ A PROCURAR HOMOLOGAR GRANDE ROTA COM CERCA DE 150 KMSCOM CERCA DE 150 KMS

Pedro Silva, Mário Passos e Rui Grenha

Page 8: Edição 578

A “revolução” que o Governo de José

Sócrates está a operar na Saúde passa por aqui: menos tempo

de permanência do doente no Hospital, maior poupança de meios,

libertação rápida dos equipamentos e aposta em gente competente

para gerir com qualidade e eficiência. Tudo feito sem alarido

e sem trombetas.

O trabalho sério, consequente e discreto conduz sempre a

resultados de excelência. Isto não invalida que não haja ainda

muito para fazer em Vila Nova de Famalicão na área da Saúde,

sobretudo no que toca à articulação entre os “centros de saúde”

espalhados pelo Concelho e o Hospital da Cidade e no que se

refere ao funcionamento dos próprios “centros de saúde”

e à dinâmica nova que é preciso aplicar em zonas mais sensíveis

do Hospital. Estas novas conquistas para uma saúde de excelência

também terão lugar e vão concretizar-se com a aposta que nunca

falha no trabalho e na dedicação a uma causa

que é eminentemente pública e de cidadania.

1.1.A Comissão Política Distrital de Braga do Partido Socialista aprovou, na noite do passa-

do dia 15, a lista definitiva dos candidatos a deputados pelo Círculo Eleitoral que tem o nome

da “Cidade dos Arcebispos”.

A lista tem como primeiro nome António José Seguro, um influente e competente quadro na-

cional do Partido Socialista que tem feito do Distrito de Braga a sua “terra do coração”, seguin-

do-se António Braga, o ainda Secretário de Estado da Cooperação e das Comunidades

Portugueses, um homem que conseguiu dar visibilidade pública a um organismo até aqui amor-

fo e insignificante, posicionando-se em terceiro lugar Sónia Fertuzinhos, seguida de Luís Miguel

Laranjeiro, de Guimarães, outro jovem e competente quadro do Partido Socialista e, em quinto

lugar, o Famalicense Nuno Sá, parlamentar nas duas anteriores legislaturas, com um trabalho

consequente de aproximação entre a sua base eleitoral e o Palácio de S. Bento.

A continuidade de António José Seguro como cabeça de lista pelo Círculo Eleitoral de Braga

– não menosprezando a qualidade de todos os outros candidatos – é um penhor garantido

quanto ao trabalho sério e dedicado que, à semelhança do passado, vai ser garantido no futuro.

Os habitantes e os eleitores do Distrito de Braga ficam absolutamente garantidos quanto à de-

fesa dos seus interesses e legítimas ambições na Assembleia da República.

Fernando Moniz, Governador Civil de Braga e Presidente da Comissão Política Concelhia

de Vila Nova de Famalicão do PS, não integra, por vontade própria, a lista de candidatos a depu-

tados do Partido Socialista pelo Círculo Eleitoral de Braga. Numa prova de grande humildade

que não deixará de trazer consequências políticas benéficas para ele próprio, para o Partido

Socialista e para o Município de Vila Nova de Famalicão, Fernando Moniz “abriu” a lista de depu-

tados a dois jovens promissores, já que, além de Nuno Sá, também Cristiano Silva, professor

de Riba de Ave, a integra.

Num gesto de grande esperança no futuro, apesar das dificuldades do momento, a

Comissão Política Distrital de Braga do PS votou em força na sua lista de candidatos a deputa-

dos. Daqui para a frente apenas existe o trabalho árduo de tornar claro a todos os eleitores do

Distrito de Braga que a melhor alternativa para o País passa pela eleição dos seus represen-

tantes integrados na lista do Partido Socialista.

2.2.No Hospital de Vila Nova de Famalicão espera-se “apenas” um mês pela realização de

uma cirurgia, mais complexa ou menos complexa. Em toda a Região Norte, do Douro para cima,

apenas o Instituto Português de Oncologia (IPO), do Porto, consegue ter um tempo de espera

mais baixo para os seus doentes.

Este dado é indiscutivelmente importante para a qualidade de vida de todas as pessoas que

necessitam de recorrer aos serviços hospitalares de Vila Nova de Famalicão, integrados, como

se sabe, no Centro Hospitalar do Médio Ave que inclui também o Hospital de S. Tirso. Este dado

é tanto mais significativo quanto, como referiu recentemente o Presidente do Conselho de

Administração do Centro Hospital do Médio Ave, o médico José Dias, passou-se de 5 660

doentes operados em 2006, para 8 635 em 2010! Importante também é salientar que, em 2010,

66% das cirurgias efectuadas foram-no em «ambulatório», o que significa que o doente entrou

de manhã no Hospital e saiu à tarde ou ao início da noite, sem necessitar de internamento, para

retomar a pouco e pouco a sua rotina quotidiana.

Estes números e esta qualidade colocam o Centro Hospita-lar do Médio Ave no topo dos hos-

pitais que mais operam em Portugal. Acima dele há apenas doze, sendo cinco na Região Norte.

A “revolução” que o Governo de José Sócrates está a operar na Saúde passa por aqui:

menos tempo de permanência do doente no Hospital, maior poupança de meios, libertação rápi-

da dos equipamentos e aposta em gente competente para gerir com qualidade e eficiência.

Tudo feito sem alarido e sem trombetas. O trabalho sério, consequente e discreto conduz sem-

pre a resultados de excelência.

Isto não invalida que não haja ainda muito para fazer em Vila Nova de Famalicão na área da

Saúde, sobretudo no que toca à articulação entre os “centros de saúde” espalhados pelo

Concelho e o Hospital da Cidade e no que se refere ao funcionamento dos próprios “centros de

saúde” e à dinâmica nova que é preciso aplicar em zonas mais sensíveis do Hospital. Estas

novas conquistas para uma saúde de excelência também terão lugar e vão concretizar-se com

a aposta que nunca falha no trabalho e na dedicação a uma causa que é eminentemente públi-

ca e de cidadania.

8 De 19 a 26 de Abril de 2011

Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins

Saúde

para todos…

Page 9: Edição 578

9De 19 a 26 de Abril de 2011

Parte do Parque de Cam-

pismo de Gondifelos vai ser

cedido ao Núcleo de Vila No-

va de Famalicão do Corpo

Nacional de Escutas. A deli-

beração foi tomada na reu-

nião do executivo municipal

da passada semana, contan-

do com a unanimidade dos

elei-tos.

Através do acordo a cele-

brar com aquele Núcelo os

escuteiros passarão a ter o di-

reito de superfície sobre

cerca de 37.600 metros qua-

drados de área do Parque de

Campismo, sendo que o res-

tante fica sob tutela da Junta

de Freguesia.

Segundo o Presidente da

Câmara Municial, Armindo

Costa, a modalidade de direi-

to de superfície contratualiza-

da, pelo prazo de 51 anos,

pretende abrir caminho a que

os escuteiros possam candi-

datar-se a fundos para inter-

vencionar a área que fica sob

sua tutela. A adoção de outra

modalidade contratual, fri-

sou, tal como o comodato ou

outra, não legitimaria a posse

do Núcleo sobre parte do

Parque de Campismo, invia-

bilizando assim a realização

de um projeto que pudesse

capitalizar recursos finan-

ceiros para melhoramentos

naquela área verde.

A cedência de apenas

parte da área total do Parque

pretende, entretanto, segun-

do o edil, “precaver o futuro”,

dado que a freguesia poderá

vir a ter necessidade de uti-

lizar aquela área.

S.R.G.

Gondifelos

Câmara cede parte do Parque

de Campismo aos Escuteiros

Mostra de Teatro

Escolar revelou

talentos

Os alunos de Vila Nova de Famalicão não passam o tempo

todo na escola a estudar. Também aprendem teatro, música e

dança. E desde cedo, cultivam a paixão pela arte. Isso mesmo

ficou provado na Mostra de Teatro Escolar que decorreu na

Casa das Artes, entre 4 e 7 de Abril, com sessões completa-

mente lotadas.

Ao todo, subiram ao palco 14 grupos de teatro envolvendo

cerca de 350 alunos e professores das escolas do concelho.

Nos bastidores, vivia-se o ambiente que antecede os

grandes espectáculos, com um nervoso miudinho a consumir

os actores e as equipas técnicas a ultimar os preparativos. Em

cena, o talento, a criatividade e a dedicação saltava à vista do

público, que saía de cada espectáculo completamente rendi-

do e fascinado com estes actores de palmo e meio.

No final o balanço foi “claramente positivo”, como afirmou

o vereador da Educação, Leonel Rocha. Segundo o respon-

sável “de ano para ano a qualidade desta mostra de teatro tem

aumentado consideravelmente, tanto em termos de organiza-

ção e de participações mas também de talento”.

A iniciativa inseriu-se na Quinzena da Educação, que ter-

mina esta sexta-feira, e que pretende deu a conhecer publica-

mente os vários projectos educativos desenvolvidos pelas es-

colas.

Os grupos de teatro participantes foram os seguintes: 3.º

Ano do Curso Profissional de Artes do Espectáculo –

Interpretação do Externato Delfim Ferreira; Grupo de Teatro O

Andaime da Escola Secundária Camilo Castelo Branco;

Núcleo de Teatro Didáxis S. Cosme; Grupo de Teatro da EB

2/3 de Arnoso Sta. Maria; Turma do 7º Ano da Escola

Secundária Padre Benjamim Salgado; Curso Profissional de

Animação Sociocultural da Escola Secundária Padre

Benjamim Salgado; Grupo de Teatro da EB 2/3 Bernardino

Machado; Percursos Alternativos da EB 2/3 de Ribeirão;

Grupo de Educação Especial da EB 2/3 de Ribeirão; Núcleo

de Teatro da EB 2/3 de Pedome; Grupo de Teatro Duques e

Cenas – EB 2/3 de Ribeirão; Curso de Animação Sociocultural

da Escola Profissional CIOR; Grupo de Teatro Júlio Brandão e

Atelier de Teatro Baú dos Segredos da Casa das Artes.

“Cela” nas Noites

do Cineclube

“Cela”, é o filme em exibição esta quinta-feira no

Pequeno Auditório da Casa das Artes, pelas 21h30, em

mais uma sessão das Noites do Cineclube.

O filme de Daniel Monzón retrata a vida de Juan Oliver,

que é o novo guarda de uma prisão de alta segurança. No

primeiro dia de trabalho, dois dos seus colegas fazem-lhe

a visita guiada pelos corredores do presídio. Durante a

visita, um incidente faz Juan desmaiar e os seus com-

panheiros levam-no para a cela 211 enquanto o tentam

reanimar. Nesse preciso momento, rebenta um motim

entre os prisioneiros e, no meio da confusão, ele é aban-

donado dentro da cela vazia. Quando volta a si, Juan está

do lado errado da barricada e, de maneira a não ser visto

como inimigo, muda rapidamente de roupa e finge ser um

dos presidiários. Entretanto, à medida que vai assistindo

ao que se passa lá dentro e ouvindo as intenções do líder

que amotinou os reclusos, ele compreende que naquele

mundo nada é o que parece.

Page 10: Edição 578

A paróquia de Joane foi

palco, no passado domingo,

de uma procissão do Senhor

dos Santos Passos. A procis-

são iniciou-se às 14h30 na

Igreja Paroquial de Joane

(Igreja Divino Salvador), per-

correndo algumas ruas desde

o centro da Vila de Joane em

direcção à Capela de Santos

Passos no alto do monte de

Celorico.

O culminar da procissão

teve como ponto alto na Ca-

pela de Santos Passos e sua

envolvente (monte de Celo-

rico), o sermão alusivo à é-

poca da Quaresma que agora

estamos a atravessar com o

pedido de reflexão sobre o

papel de todos nós perante a

nossa sociedade. Com uma

chamada de atenção, para

uma cada vez melhor e mais

exigente educação, que to-

dos nós temos o dever de pro-

porcionar aos nossos reben-

tos em primeiro lugar e ao

próximo no dia-a-dia perante

a sociedade em que vivemos,

pois será sempre a base de

um sucesso melhor de todos

nós no mundo actual.

Por fim apelou-se à soli-

dariedade de todos para com

os mais necessitados, termi-

nando com um pedido de re-

flexão e oração para com o

memento que atravessa-

mos.

A procissão contou com a

presença de muitos devotos

fiéis, Coro Litúrgico de Joane

e foi presidida pelo pároco de

Joane, Manuel de Sousa e

Silva. Osermão foi celebrado

pelo padre Manuel Maga-

lhães pároco da paróquia de

Requião.

O evento teve a colabo-

ração e coordenação da Fra-

ternidade Nuno Álvares, onde

contou com a presença da

Fanfarra do CNE de Joane,

CNE e Guias de Portugal.

A actual direcção e res-

tantes elementos da F.N.A. no

activo, agradecem a todos

aqueles que participaram e

apoiaram a realização do

evento.

10 De 19 a 26 de Abril de 2011

Fim ao sonho da subida

para o Clube de Rugby

de FamalicãoO CRF - Clube Rugby de Famalicão, deslocou-se no

passado domingo a Coimbra para defrontar a equipa da

Agrária de Coimbra num jogo a contar para a fase de subi-

da de divisão, fase essa que só penderia para a equipa

famalicense caso acontece-se uma conjugação de resul-

tados pouco provável. A formação famalicense perdeu

por 33-5, pondo termo ao sonho da subida de divisão.

A formação de Coimbra marcou o seu primeiro ensaio

por parte de uma combinação da linha avançada, ensaio

esse que foi posteriormente convertido pelo chutador de

Coimbra. A equipa famalicense não tardou a responder a

este ensaio com uma excelente intercessão de um jo-

gador famalicense ainda no meio campo e uma posterior

combinação com o abertura famalicense que resultou no

ensaio do CRF, ensaio esse não convertido. O CRF le-

varia assim o resultado equilibrado para o intervalo com

uns 7-5 perfeitamente recuperáveis.

A formação de Coimbra viria a avolumar o resultado na

segunda parte do jogo sempre a partir do seu forte pack

avançado, os visitados viriam a marcar por mais quatro

vezes. O CRF vê assim o objectivo de subida de divisão

terminado, lutando agora por um posto entre o quinto e o

oitavo lugar deslocando-se já no fim-de-semana de 30 de

Abril a 1 de Maio a Lisboa para defrontar a equipa de

S.Miguel.

Entretanto o Clube de Rugby de Famalicão também já

prepara a participação no Campeonato Nacional de

“Sevens”, campeonato esse que o CRF irá tentar de-

fender o terceiro lugar alcançado na época passada.

Queima do Judas

em Vale S. Cosme

A freguesia de Vale S. Cosme é palco da habitual ce-

rimónia da Queima do Judas. O espectáculo tem início

no sábado, dia 23 de Abril, à noite. O cortejo fúnebre sairá

no dia 24, eplas 18h30, da Didáxis, percorrendo algumas

ruas da freguesia em direção ao lugar da Lamela.

Rosa Oliveira conquista

dois segundos lugares

em BragaA Escola de A-

tletismo Rosa Oli-

veira (EARO) par-

ticipou no sásbado

e domingo passa-

dos no Torneio A-

tleta Completo na

Pista de Atletismo

do Estádio 1º Mai-

o,em Braga.

No sábado Ro-

sa Oliveira con-

seguiu o segundo

lugar, nos 1500 metros com 4.50:00, e Herminia Pereira fez

5.30:08. Em juvenis, nos 1500 metros, Luís Machado fez

5.04:01 e José Pereira 5.09:04.

Já no domingo, na prova de 800 metros Rosa Oliveira

voltou a conseguir o segundo lugar, com 2.24:84, e Herminia

Pereira 2.42:44. Já em masculinos Manuel Machado fez

2.17:53, André Machado 2.19:56, e Luís Machado 2.28.27.

Procissão dos Santos Passos em Joane

Page 11: Edição 578

CNO de Joane promove oficina

sobre “Figuras em Gesso”O Centro Novas Oportu-

nidades (CNO) de Joane pro-

moveu no passado dia 8 uma

oficina sobre “Figuras de

Gesso”. A iniciativa foi da res-

ponsabilidade de António

Machado, adulto certificado

através do processo de re-

conhecimento, validação e

certificação de competências

(RVCC). A oficina decorreu

na Escola Secundária Padre

Benjamim Salgado.

Ligado ao ramo têxtil, e

posteriormente à hotelaria,

onde desenvolveu as suas

qualidades, foi no escutismo

que adquiriu o gosto pelos

trabalhos manuais, tendo de-

senvolvido, há alguns anos,

muitos projetos de caráter

cultural, nomeadamente, a

criação da Associação Cul-

tural e Recreativa de Ronfe, o

Cortejo Jacobeu sobre a vida

e obra do Apóstolo S. Tiago, a

Fanfarra da Fraternidade, o

Grupo Musical Origens, entre

outras atividades como ex-

posições com figuras em ges-

so- “As principais figuras que

marcaram Ronfe há 50 anos”

e “O Presépio” em anos con-

secutivos.

Num segundo momento,

o artesão partilhou com os

presentes o modo de

trabalhar o gesso

para esculpir for-

mas e figu-ras.

Os participan-

tes puderam

e x p e r i -

mentar

a s

técnicas de-monstra-das e

cria-ram livremente formas

em gesso, cuja apresentação

final será feita oportuna-

mente.

Estas oficinas foram con-

cebidas para um público-alvo

restrito, compreendendo não

só adultos que frequentam os

processos de RVCC, mas

também pessoas interes-

sadas da comunidade educa-

tiva que manifestaram in-

tenção de participar em mo-

mento prévio. Neste caso,

entre os aprendizes, encon-

travam-se alguns adolescen-

tes que acompanharam os

seus familiares, e que partici-

param ativamente na con-

strução das esculturas.

Houve a possibilidade

de partilhar experiên-

c i a s , a - p l i c a r s -

aberes e estimular

a criat ividade

pelo que a-

g r a d e c e -

m o s a

disponibilidade de todos os

intervenientes.

O CNO irá continuar com

este tipo de oficinas temáti-

cas, sendo a próxima já no dia

27 de Maio, sobre “Fotogra-

fia”, seguindo-se a 17 de

Junho uma outra sobre

“Instrumentos Musi-

cais”.

Luís Fernandes obtem recorde nacional

e ganha medalha de bronze no ChipreO Grupo Desportivo de

Natação de Famalicão (GD

NF), terminou o mês de Mar-

ço, com mais uma interna-

cionalização e a obtenção de

um novo recorde nacional e

uma medalha de bronze ao

serviço de Federação Portu-

guesa de Natação, na sua

participação nos Multinations

Youth Meet, realizados em

Limassol/Chipre entre os dias

16 e 17 de Abril, acompa-

nhado pelo treinador respon-

sável pelo escalão de juvenis

do GDNF, Bruno Pereira.

Luís Fernandes esteve em

excelente forma e destacou-

se ao serviço da Selecção

Portuguesa ao estabelecer o

recorde nacional da catego-

ria, na prova de 4x100Estilos

e alcançou a respectiva me-

dalha de bronze, atrás da se-

lecção do Brasil e da selecção

da Polónia. Luís Fernandes

alcançou o quinto lugar na

prova de 100 Bruços e o sexto

lugar na prova de 200 Bruços.

Para o director técnico do

GDNF, Pedro Faia, “este foi o

momento de concretização

de mais uma internacionaliza-

ção, de mais um recorde na-

cional para Famalicão e mais

uma medalha de bronze nu-

ma competição internacional

com cerca de 20 selecções

nacionais presentes”. Pedro

Faia sublinha que Luís Fer-

nandes “tem um potencial e-

norme, que perspectivamos

que se venha a consolidar ao

longo da sua ainda tenra for-

mação desportiva, de forma a

servir de base de sustentação

para uma carreira desportiva

prestigiante num futuro próxi-

mo”. O técnico diz mesmo

que este “é um jovem atleta

que tem enorme margem de

progressão e condições fa-

voráveis para paulatinamente

e sem “queimar” etapas con-

struir uma carreira desportiva

de nível”. Luís Fernandes é

mais um nadador que vêm

das nossas escolas de nata-

ção “e que já começa a per-

correr o trajecto interna-

cional que já vários atletas

famalicenses já o fizeram e

estabelece recordes nacio-

nais para as cores de Famali-

cão”, adianta o mesmo res-

ponsável, que conclui: “são

estes atletas que estão a

construir uma grande equipa

que certamente irá pro-

porcionar momentos

fantásticos para Fa-

malicão”.

11De 19 a 26 de Abril de 2011

Page 12: Edição 578

12 De 19 a 26 de Abril de 2011

“Dez anos de serviço. Dez

anos a ser Casa de Amor. Dez

anos a ser Casa da Palavra”.

Este foi o mote do aniversário

do Centro Social de Esmeriz,

celebrado no passado dia 10.

O programa comemorati-

vo foi simbólico, constando de

uma Eucaristia de acção de

graças pelos dez anos decor-

ridos, seguindo-se o descer-

rar de uma placa comemora-

tiva, a apresentação do Hino

Oficial do Centro Social, o

partir de um bolo comemora-

tivo e a inauguração da mais

recente sala de ensino pré-

escolar, uma das diversas va-

lências desta instituição.

Na cerimónia de aniver-

sário estiveram presentes o

Arcebispo Primaz de Braga,

D. Jorge Ortiga, que presidiu

à Eucaristia e à inauguração

da nova sala de Pré-escolar, o

pároco de Esmeriz e presi-

dente desta instituição, padre

Mário Martins, o vereador da

Educação e do Desporto, em

representação da Câmara

Municipal, Leonel Rocha, o

presidente da Junta de Esme-

riz, Jorge Silva, assim como

as direcções e conselhos fis-

cais, actuais e passados, co-

laboradores, fornecedores e

amigos deste Centro Social.

Na sua partilha durante a

Eucaristia e tendo como base

a liturgia dominical escutada,

D. Jorge Ortiga realçava a im-

portância da missão de uma

instituição como este centro

social, dizendo que “vivemos

numa sociedade que necessi-

ta de atitudes, compromisso e

obra” e “onde as respostas

sociais estão sobretudo nas

mãos de cada um”.

O presidente do Centro

Social e Paroquial, o padre

Mário Martins, agradeceu a

presença de todos e, procu-

rando deixar a todos palavras

encorajadoras e desafiado-

ras, referiu que ”este projecto

surgiu da necessidade da po-

pulação em ser provida de um

equipamento social com vá-

rias respostas”.

Por isso, “continuar este

projecto de forma sustentável

dependerá sobretudo da ca-

pacidade de se continuar um

trabalho de serviço útil à co-

munidade, continuando a ge-

rar dinâmica e desenvolvi-

mento de qualidade, quali-

dade que é sem dúvida a

marca de registo, distinção e

reconhecimento deste Cen-

tro, dentro e fora da nossa co-

munidade”.

Centro Social e paroquial de Esmeriz comemorou 10ºaniversário

Escola BTT Famalicão:

atleta conquista “prata”

em Esposende

A Escola Fama-

licão BTT. levou seis

atletas à terceira

prova da Ta-ça de

Portugal XCO. João

Dinis obteve o 11.º

lugar em Infantis, e

Antonio Azevedo

fez 7.º lugar em Juvenis. Já no patamar acima, Joana

Monteiro subiu ao lugar mais alto do pódio, arrecadando

o 1.º lugar em Juniores Femininas. Nelson Ferreira 24.º

lugar em Cadetes, Francisco Azevedo 10.º lugar em Sub-

23, e Tiago Carvalho em Juniores masculinos foi obriga-

do a desistir devido a uma queda aparatosa.

Na Maratona de Esposende Filipe Brito conquistou o

2.º lugar. Com cerca de dois mil atletas à partida, num

traçado de 70 quilómetros muito técnico, com 1700 me-

tros de acumulado de prova e com o forte calor que se fez

sentir na manhã de Domingo, Filipe Brito saltou logo para

a dianteira da corrida, rolando sempre no mesmo ritmo.

Filipe diz a propósito da sua classificação: "foi uma prova

exigente, o calor nao ajudou, mas consegui o 2.º lugar já

foi bom, importante é que levei famalicao ao pódio”.

PASSEIO BTT A 7 DE MAIO

Entretanto a Escola BTT vai levar a cabo no próximo

dia 7 de Maio, eplas 14h30, um passeio BTT. Será um

Passeio Guiado pelos atletas da Escola Famalicão BTT,

sendo figura de cartaz a famalicense Ana Rocha. Por tri-

lhos e caminhos rurais entre Famalicão e o Parque da

Rabada (no cocnelho vizinho de Santo Tirso), onde se e-

fectuará um reforço alimentar. O regresso será nova-

mente por trilhos e caminhos rurais até a Famalicão. O

Passeio terá cerca de 40 quilómetros, com dorsais e

brindes para cada pessoa e terá uma dificuldade

média/baixa e destinado ao público em geral com mais de

12 anos. O passeio terá um custo de cinco euros, podem

enviar as inscrições para [email protected] ou

para [email protected]

Page 13: Edição 578

13De 19 a 26 de Abril de 2011

Avenida que ligará Antas

ao centro da cidade

é hoje adjudicadaA Câmara Municipal for-

maliza hoje (terça-feira) o

auto de cosignação da aveni-

da que vai ligar a zona junto

ao Mosteiro de Antas à Ro-

tunda D. Sancho I.

A novidade foi avançada

na passada semana pelo pre-

sidente da autarquia famali-

cense, no final de mais uma

reunião pública do executivo

municipal. Segundo Armindo

Costa a obra, que irá custar

1,6 milhões de euros, até já

está no terreno, sendo mes-

mo visíveis algumas movi-

mentações de terras, e de-

verá estar concluída no prazo

de um ano.

Entretanto, o edil frisa que

para começar estão também

as obras do Parque da Ci-

dade, uma obra com um pra-

zo de execução maus curto,

dez meses. Esta que diz ser a

“obra dos meus sonhos”, de-

verá estar pronta quase em

simultâneo com a nova aveni-

da.

Segundo o edil famali-

cense a Câmara pretende

lançar estas obras quanto

antes, capitalizando o máxi-

mo de tempo seco, próprio da

Primavera e Verão, no senti-

do de que em Junho de 2012

ambas estejam operacionais.

S.R.G.

Gavião: Assembleia de

Freguesia vota ContasA Assembleia de Freguesia de Gavião convoca todos

os membros para uma sessão ordinária, a realizar no

próximo hoje (terça-feira, dia 19 de Abril), pelas 21,00

horas, no salão nobre da Junta de Freguesia de Gavião.

A sessão tem como pontos da ordem de trabalhos in-

formações do presidente da Junta de Freguesia sobre a

actividade da mesma; a apreciação, discussão e votação

do Relatório da Conta de Gerência de 2010; e a apresen-

tação, discussão e aprovação da Postura de Trânsito

Page 14: Edição 578

14 De 19 a 26 de Abril de 2011

A cidade de Cosenza, no

Sul de Itália, acolheu a re-

união final do projecto Come-

nius Multilateral "What we

are, what we hope we will be".

Ao longo de dois anos, alunos

de Portugal, Itália, Bulgária,

Hungria, Roménia e Noruega

partilharam os seus sonhos,

expectativas e receios quan-

to ao seu futuro profissional e

concluíram que as indecisões

e as incertezas são comuns a

todas as nacionalidades e a

todo o tipo de alunos (escolas

profissionais e escolas de en-

sino regular).

Nesta última reunião fo-

ram apresentados, pela e-

quipa de trabalho da FORA

VE, pequenos filmes sobre a

rotina dos alunos em estágio

e sobre os alunos que pros-

seguiram estudos no ensino

superior. Para além disso,

procedeu-se à avaliação do

projecto e à organização de

uma revista on-line com os

materiais mais relevantes

produzidos pelos alunos de

todos os países.

Durante a semana de tra-

balho, houve ainda tempo

para a lgumas v is i tas de

carácter cultural à Sicília e a

Roma.

Mais uma vez a Escola

Secundária Padre Benjamim

Salgado participou na Final

distrital do Concurso Nacio-

nal de Leitura, promovido

pelo Plano Nacional de Lei-

tura, que decorreu no passa-

do dia 9 em Barcelos.

A prestação dos seis re-

presentantes da escola, três

do 3.º ciclo e três do ensino

bá-sico, foi louvável, sendo

que dois dos alunos – Rui Ma-

chado, do 8.º C, e Paula Sil-

va, do 12.º C – ultrapassa-

ram com êxito a primeira

etapa, que consistia numa

prova escrita, ao qualif i-

carem-se nos seis primeiros

lugares.

Assim, ficaram apurados

para disputar a etapa se-

guinte, a Prova Oral em

Palco, que seleccionou os fi-

nalistas nacionais. O concor-

rente do 3.º ciclo ainda dis-

putou a prova de desempate,

a Leitura em Voz Alta, tendo

ficado em quarto lugar da

geral.

De realçar que Braga é um

dos distritos que conta com

mais concorrentes neste con-

curso, com mais de duas cen-

tenas de alunos, de 58 esco-

las, o que no entender da

Secundária de Joane “va-

loriza ainda mais o desem-

penho destes alunos”.

Secundária Padre Benjamim Salgado

Alunos na Final distrital do

Concurso Nacional de Leitura

Alunos da FORAVE

no Sul de Itália

Page 15: Edição 578

15De 19 a 26 de Abril de 2011

A Biblioteca Municipal Ca-

milo Castelo Branco encheu

para apresentação do livro

“Lameiras – Linhas do tem-

po”, da Associação de Mora-

dores das Lameiras, que tem

como autores, José Maria

Carneiro Costa, presidente

da Assembleia-geral desta

Associação e Fátima Lobo,

docente e investigadora da

UCP (Braga) e Universidade

Lusíada (Porto).

A sessão, que teve lugar

no passado dia 13, foi presidi-

da por Mário Passos, vere-a-

dor da Juventude, Família e

Habitação. O livro foi apre-

sentado por Fátima Lobo que

realçou as virtudes do traba-

lho apresentado.

“Vale a pena reavivar a

memória dos últimos 28 anos

e recordar alguns momentos

que possam contribuir para a

história da Associação de

Moradores das Lameiras e da

Comunidade das Lameiras,

que a viu nascer e crescer em

plena cidade de Vila Nova de

Famalicão”, é o mote para um

desafio sobre a história do

complexo habitacional.

“Uma história que não é

história, talvez um pensa-

mento colectivo que se tornou

realidade, certamente, uma

força interior que nos fez de-

sabrochar e lançar as bases

para a realização de um tra-

balho colectivo. Tenho a cer-

teza que se trata de uma ex-

periência única que congrega

a pobreza com arquitectura, a

educação com a cultura e a

solidariedade, o associativis-

mo como veículo para a cida-

dania, qualidade de vida, sus-

tentabilidade e economia so-

cial”, refere o livro, materia-

lizando o desafio que foi hu-

manizar uma comunidade a

partir do zero.

“Provavelmente, esta ex-

periência poderá entusiasmar

outros grupos de cidadãos a

avançar com a constituição

de Associações de Morado-

res, de forma a dar outra vida

e dignidade aos grandes a-

glomerados habitacionais

que proliferam por todo o la-

do; a maioria sem vida pró-

pria, onde poucos se conhe-

cem, apesar de viverem no

mesmo prédio, não passam

de simples dormitórios”, re-

fere ainda o livro, sublinhando

que se re-educaram os “no-

vos estilos de vida que as

pessoas egoisticamente,

pensam e agem apenas em

função de si próprias e da sua

família, com poucas preocu-

pações para com os outros”.

No Complexo Habitacio-

nal das Lameiras ou Edifício

das Lameiras, frisa, “experi-

mentou-se, viveu-se e contin-

ua-se a viver o contrário de

tudo o que descrevi no pará-

grafo anterior, apesar da per-

manente mobilidade de quem

nele habitou e dos que habit-

am actualmente naquele es-

paço residencial”. No enten-

der dos autores, “a grande di-

ferença está nas pessoas que

se conhecem, interagem e

têm uma Associação de Mo-

radores que oferece respos-

tas sociais, educativas, cul-

turais e desportivas de quali-

dade, não só aos residentes,

mas também às comunida-

des envolventes, que podem

socorrer-se, participar e co-

operar num movimento asso-

ciativo que se abriu à cidade e

ao mundo e não pretende

desfrutar apenas para si as

“coisas boas” que construiu,

mas colocá-las ao serviços

das populações”.

“Linhas do Tempo” pro-

põe-se, ao longo das páginas

seguintes, fazer um percurso

no tempo, descrever alguns

acontecimentos de várias

épocas e proporcionar aos

seus leitores uma visão como

se vivia e reflectia desde

1983, até aos nossos dias.

A sessão de apresentação

contou ainda com a interven-

ção de Jorge Faria, presi-

dente da AML e Mário Pas-

sos. Teve também uma parte

cultural animada pela Escola

Profissional CIOR, PASEC e

Secção Cultural da AML, que

transpuseram para o público

várias partes descritas no li-

vro apresentado.

Mostra Pedagógica

na Secundária Camilo

Castelo BrancoA Escola Secundária Camilo Castelo Branco acolhe,

no próximo dia 28 de Abril, a partir das 14h30, uma mostra

pedagógica, organizada por um grupo de alunas de Área

de Projecto do 12.ºano turma B, e intitulada “Mostra

Pedagógica - Decide o teu Futuro!”.

Esta actividade tem por objectivo esclarecer e ajudar

os jovens do ensino secundário a tomarem decisões ade-

quadas quanto ao seu futuro percurso académico.

Estarão presentes a Universidade do Porto, a Univer-

sidade do Minho, a Lusíada, a Universidade de Aveiro, a

Católica, a Universidade da Beira Interior, a de Trás-os-

Montes e Alto Douro, a Universidade Lusófona do Porto,

a Portucalense, a CESPU, o ISMAI, o Instituto Politécnico

do Porto, o Instituto Politécnico de Bragança, o Instituto

Politécnico de Viana do Castelo, o Exército, entre outros

organismos do Ensino Superior.

JSD: núcleo de Bairro

renasceO núcleo de Bairro da JSD foi a votos no passado

sábado. Passados sete anos de inatividade o núcleo re-

nasce com o objetivo de se afirmar como parceiro de

“qualidade” ao dispor da estrutura da JSD, bem como ao

serviço do PSD. A nova líder é Ângela Castro, que se faz

acompanhar de Marisa Paiva, Isabel Carneiro, Carlos

Machado e Ana Sousa. Com uma única lista concorrente,

foi eleita a Mesa do Plenário presidida por Luís Correia e

composta por Ana Ferreira e Rui Campos.

AML apresentou livro “Lameiras - Linhas do tempo”

Page 16: Edição 578

Antesde ser uma festa cristã, o que se

celebrava no momento da Páscoa era o

anúncio do fim do Inverno e a chega-

da da Primavera.

Para os antigos, festejar a

Primavera, tal como a Pás-

coa, sempre representou

a alegria da passagem

de um tempo escu-

ro e triste para

um mundo i-

luminado,

de vida

nova na Natureza. Era uma espécie de renascer.

A palavra "páscoa" vem do hebreu "pessah" e significa "pas-

sagem", "mudança", refere-se ao êxodo, saída do Egipto de

Moisés.

Nesta estação do ano, os antigos povos pagãos europeus

homenageavam Os-tera, ou Esther, que em inglês quer dizer

Páscoa, e em alemão é Oster. Ostera era a Deusa da Prima-

vera, que segurava um ovo na mão. A deusa e o ovo eram sím-

bolos da chegada de uma nova vida.

Ostara equivale, na mitologia grega, a Perséfone. Na mi-

tologia romana, era Ceres. O nome de menina Ester também

está relacionado, claro.

Estes antigos povos comemoravam a chegada da Prima-

vera decorando ovos. Mas o costume de os decorar para dar

de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X. O rei

Eduardo I tinha o hábito de banhar ovos em ouro e oferecê-los

aos seus amigos e aliados. Acreditava-se que receber ovos

pintados trazia boa sorte, fertilidade, amor e fortuna.

A oferta de ovos mantem-se até hoje e de várias for-

mas.

A Páscoa cristã

Para entender o significado da

Páscoa cristã, é neces-sá-rio

recordar que muitas cele-

brações antigas foram

integradas nos acon-

tecimentos rela-

cionados com

Cristo.

A fes-

t a d a

Páscoa re-

fere-se à última ceia

de Jesus com os Apóstolos, a sua prisão, julgamento e conde-

nação à morte, seguida da sua crucifixão e ressurreição.

A celebração começa no Domingo de Ramos, quando Jesus

entra em Jerusalém e é aclamado com ramos de pal-meira, e

acaba no Domingo de Páscoa com a Ressur-reição de Cristo.

É a chamada Semana Santa.

A data da Páscoa foi fixada pela Igreja no ano 325, de modo

a calhar no domingo mais próximo da primeira Lua Cheia do

mês lunar que co-meça com o equinócio da Primavera.

Com esta definição, a data da Páscoa varia de ano para ano,

sendo, em limite, entre 22 de Março e 25 de Abril, transfor-

mando a Páscoa nu-ma festa "móvel".

A Páscoa judaica

Em hebraico, existe a "Pessah", a chamada "Pás-coa

Judaica", que começou a celebrar-se há cerca de 3 mil anos,

quando os hebreus iniciaram o "êxodo", a viagem de libertação

do seu povo, pela mão de Moisés, depois de serem escravos

do Egipto durante 400 anos.

Comemoravam assim a passagem da escravidão para a li-

bertação.

A comemoração inclui uma refeição, onde se come o Cor-

deiro Pascal, pão sem fermento, conhecido por "mat-zá", ervas

amargas e muito vinho.

O que é a Páscoa?

16 De 19 a 26 de Abril de 2011

Page 17: Edição 578

Como se celebra em Portugal

17De 19 a 26 de Abril de 2011

PROGRAMA DAS SOLENIDADES

DA SEMANA SANTA

EM VILA NOVA DE FAMALICÃO:

Dia 21 ( Quinta-feira):

18h30, na Antiga Igreja Matriz -Cerimónia de Lava-Pés e Missa da Ceiado Senhor. 21h30 - Procissão do Senhor “EcceHomo”, com D. Jorge Ortiga e a palavrado padre Adelino Costa.

Dia 22 (Sexta-Feira):

15 horas, na Antiga Igreja Matriz -Celebração da Paixão e Morte doSenhor. 21h30 - Procissão do Enterro do Senhor,com a presença de um bispo auxiliar deBraga.

Dia 23 de Abril (Sábado)

21h00 na Nova Igreja Matriz - VigíliaPascal

Dia 24 de Abril (Domingo)

09h00 - Saída dos Compassos12h30 - Recolha dos Compassos seguindo-se Missa na Nova Igreja Matriz

A Páscoa em Portugal é

marcada por um conjunto de

tradições. Entre as quais lim-

pam-se muito bem as casas,

se pintam (ou caiam, nas

zonas em que isso é habitual)

e arranjam-se para a pas-

sagem do Compasso (a Visita

Pascal), que é uma ida do pa-

dre a cada casa para aben-

çoar aquele lar e os que ali

vivem.

Tudo isto ligado à Ressur-

reição de Cristo e à celebra-

ção da Vida.

Para além de todas as ce-

lebrações e significados da

Páscoa, em Portugal é tam-

bém uma festa especial dos

padrinhos e madrinhas. Tra-

dicionalmente, para além das

amêndoas e dos ovos, existe

o pão-de-ló e os folares que

se oferecem às crianças. Es-

tes doces também estão em

cada casa para receber o

Compasso. Trata-se de um

sinal de hospitalidade para o

padre e os seus acompa-

nhantes.

Os folares têm, por usa

vez, um ou mais ovos dentro.

Antes da Páscoa, na Qua-

resma, o tempo é de jejum.

Evita-se comer carne e a e-

menta das sextas-feiras deve

ser peixe, ou não deve ser

carne, por respeito, pois foi na

sexta-feira que Jesus foi cru-

cificado e morreu.

Mas como no Domingo de

Páscoa se celebra a festa da

Ressurreição, voltar à vida,

ressuscitar, volta a comer-se

carne, nomeadamente cabri-

to ou borrego, como se fazia

nos tempos antigos. E os do-

ces, claro, que incluem todos

os tradicionais e os folares.

Em muitas localidades

também acontece a celebrar-

ção da Semana Santa com

procissões de velas, à noite,

ou representações teatrais

populares desses aconteci-

mentos. No cocnelho de

Famalicão este tipo de even-

tos ocorre pelas diversas

f regues ias , envo lvendo

paróquias e movimento reli-

giosos.

Page 18: Edição 578

Os festejos da Páscoa em todo o mundo

têm sempre algumas variações nas suas ori-

gens e significados. Fique a saber como se

comemora a Páscoa em vários países do

mundo:

NA CHINA

O "Ching-Ming" é uma festividade que o-

corre na mesma época da Páscoa, onde são

visitados os túmulos dos antepassados e

feitas oferendas, em forma de refeições e

doces, para os deixar satisfeitos com os seus

descendentes.

NO NORTE DA EUROPA

Nestes lugares, as tradi-ções da Páscoa

incluem a decoração de ovos cozidos e as

brincadeiras com esses ovos pintados, como

por exemplo, lançá-los ladeira abaixo, onde

será vencedor o dono do ovo que rolar até

mais longe sem se partir.

PAÍSES DO LESTE DA EUROPA

A tradição mais forte é a decoração de

ovos que se oferecem a amigos e parentes. A

tradição diz que, se as crianças forem bem

comportadas na noite anterior ao Domingo de

Páscoa e deixarem um boné de tecido num

lugar escondido, o coelho deixará doces e

ovos coloridos nesses "ninhos".

NOS ESTADOS UNIDOS

A brincadeira mais tradicional ainda é a

"caça ao ovo", onde ovos de chocolate são es-

condidos pelo quintal ou pela casa para serem

descobertos pelas crianças na manhã do

Domingo de Páscoa. Em algumas cidades a

"caça ao ovo" é um evento da comunidade e é

usado um jardim público para esconder os o-

vinhos.

NO BRASIL E AMÉRICA LATINA

O mais comum é as crianças montarem

seus próprios ni-nhos de Páscoa, sejam de

vime, madeira ou papelão, e enchê-los de

palha ou papel picado. Os ninhos são deixa-

dos para o coelhinho colocar doces e ovinhos

na madrugada de Páscoa.

Também é feita a "caça ao ovo" ou "caça ao

cestinho".

18 De 19 a 26 de Abril de 2011

A Páscoa

no Mundo

Page 19: Edição 578

19De 19 a 26 de Abril de 2011

O Ovo

O ovo é um daqueles símbolos que se explica pela sua

própria natureza. Uma vez contendo o fruto da vida, represen-

ta o nascimento e a renovação. É, assim, o símbolo da vida.

Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas ou-

tras civilizações acreditavam que o mundo nasceu de um ovo.

Na maioria das tradições, este "ovo cósmico" aparece de-

pois de um período de caos.

Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa chama-

da Hamsa, um espírito considerado o "sopro divino", chocou o

ovo cósmico e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem

ao céu e à terra (o céu seria a clara do ovo e a terra a gema).

O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chi-

nesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era

caos, um ovo semelhante ao de galinha abriu-se e, dos seus

elementos pesados, surgiu a terra (Yin) e, da sua parte leve e

pura, nasceu o céu (Yang).

Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embru-

lhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos

com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos

mosqueados na casca. Os ovos eram dados como presentes

na Festa da Primavera.

Para os celtas, o ovo cósmico é parecido com o ovo de uma

serpente. Para eles, o ovo representava o Universo: a gema

era o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, e a

casca equivalia à esfera celeste e aos astros.

Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação per-

iódica da Natureza. Em muitos países europeus, ainda hoje há

a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde

e sorte durante o resto do ano.

Segundo a tradição mais remota, um ovo posto na Sexta-

Feira Santa afasta mesmo as doenças.

O Coelho

Por serem animais com capacidade de gerar grandes ni-

nhadas, a sua imagem simboliza a renovação e a vida nova.

Todavia, a tradição do coelho da Páscoa não é portuguesa.

Foi levada para a América por imigrantes alemães em meados

de 1700.

Para eles, o coelhinho visitava as crianças, escondendo os

ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã do

Domingo de Páscoa. A tradição não veio para Portugal, mas a

imagem do coelho, sim.

Os Símbolos Cristãos

O cordeiro, que simboliza

Cristo, o cordeiro de Deus,

que se sacrificou em favor de

todo o rebanho, os homens.

A cruz que simboliza a

morte e a Ressureição de

Cristo. É um símbolo de vida

e de passagem, novamente.

A vela, chamada círio, que

simboliza a luz, e tem grava-

do os símbolos Alfa, o início -

no alfabeto grego, e Ómega,

o fim. Esta simbologia quer

dizer: "Deus é o princípio e o

fim de tudo".

A Páscoa

no Mundo

Page 20: Edição 578

Os ovos de Páscoa, que os membros da

família real e os nobres e ricos de antigamente

davam uns aos outros, eram muito diferentes

dos tradicionais ovos pintados do povo.

Eram feitos de ouro e prata e decorados

com esmalte, pedras preciosas e desenhos

em miniatura.

Os ovos de Páscoa mais espectaculares

eram os encomendados pelo czar da Rússia a

Fabergé (um joalheiro russo muito conhecido),

no fim do séc. XIX, e que ficaram famosos em

todo o mundo.

O Czar começou esta tradição em 1885.

Todos os anos encomendava um ovo ao joa-

lheiro da corte, Peter Carl Fabergé, como pre-

sente para a sua esposa, a Imperatriz Maria

Teodora.

Depois da morte do Czar, o seu filho, con-

tinuou a tradição, encomendando anulamente

dois ovos à empresa, um para a mãe e outro

para a esposa.

Ao todo, foram feitas 56 destas obras pri-

mas produzidas entre 1885 e 1917, em-bora

somente 10 delas tenham permanecido na

Rús-sia.

Cada ovo de Páscoa era trabalhado pelos

mestres da empresa de Fabergé ao longo de

quase um ano.

Os desenhistas, ourives e especialistas em

prata, joalheiros, cortadores de pedras, es-

maltadores e escultores participavam da sua

prepara-ção. A última palavra, contudo, era

sempre de Fabergé.

O tema e a forma de cada ovo de Páscoa

Imperial eram únicos. Alguns celebravam

temas íntimos da família e outros honravam

eventos notáveis na vida do Estado russo e da

família imperial.

A fantasia criativa dos artistas da empresa

Fabergé não tinha paralelo.

20 De 19 a 26 de Abril de 2011

Alguns

exemplaresOs Ovos Fabergé

Page 21: Edição 578

21De 19 a 26 de Abril de 2011

Page 22: Edição 578

Leitura Bíblica: “Confia no SEN-

HOR e faze o bem; habitarás na

terra e, verdadeiramente, serás ali-

mentado. Deleita-te também no SE-

NHOR, e ele te concederá o que de-

seja o teu coração. Entrega o teu

caminho ao SENHOR; confia n’Ele,

e Ele tudo fará. E ele fará sobressair

a tua justiça como a luz; e o teu juí-

zo, como o meio-dia. Descansa no

SENHOR e espera nele; não te in-

dignes por causa daquele que pros-

pera em seu caminho, por causa do

homem que executa astutos inten-

tos.” Salmo 37:3-7.

Esta é a quarta edição deste

simples devocional que terá como

critério máximo, a Palavra de Deus,

contida na Bíblia Sagrada, onde

convidamos a todos os leitores, a

meditar nas Sagradas Escrituras, a-

preciando-a, lendo-a constante-

mente, refletindo e aplicando os

seus princípios, ensinos e verdades

no coração, como também, prati-

cando no dia-a-dia o seu conteúdo

de sabedoria espiritual e inspirado-

ra, em todas as circunstâncias.

Hoje, acompanhando o quanto

no mundo todo, está se falando em

crise, acidentes da natureza, catás-

trofes e tragédias, atos bárbaros de

violência, assaltos, corrupções e

enganos em toda parte, fome, guer-

ras, e assim, um sucessivo desen-

volver de acontecimentos que abala

e constrange a nossa sociedade, a-

gredindo-a de forma direta, e assim

perguntamos, onde está o conceito

de uma verdadeira Humanidade?

Tudo isto nos leva a pensar em co-

mo será o futuro de nossa Família?

Onde teremos segurança? Real-

mente será que o mundo está aca-

bando? Ou, porque Deus permite to-

das estas coisas? Se Ele existe?

Que faça alguma coisa!

São indagações que merecem

uma reflexão muito profunda, po-

rém, nas Sagradas Escrituras, en-

contramos ricas Palavras, que nos

dão um entendimento do porque

que tantas coisas assim ocorrem.

No Salmo 42, versos 5 e 6, está

escrito: "Por que estás abatida, ó

minha alma, e por que te perturbas

em mim? Espera em Deus, pois

ainda o louvarei na salvação da sua

presença. Ó meu Deus, dentro de

mim a minha alma está abatida; por-

tanto, lembro-me de ti …", a nossa

psique, ou seja, a nossa alma,

passa por testes dia após dia, onde

inúmeros acontecimentos e diver-

sas experiências nos envolvem em

um círculo de apreensão e expecta-

tivas, elevando em cada um de nós

um nível de tensão, que é encarado

com maturidade ou medo.

Tudo isto nos atinge gra-dativa-

mente, para entristecer e abater,

pois é muita coisa acontecendo e

tudo ao mesmo tempo. Isto requer

mais de nós a cada instante, a

Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada,

nestes versículos, nos ensina que

devemos nos “aquietar” e “confiar

N’Ele”, Ele é o Deus criador de todo

o universo. Com Ele nossa alma,

não ficará abatida. Devemos cres-

cer mais e mais, em nosso rela-

cionamento com Deus, pois tais

sentimentos como: carência, sen-

sação de perigo, frieza, dúvidas,

momentos de desespero, entre tan-

tos outros, jamais deixarão de exis-

tir, isto enquanto estivermos nesta

dimensão de vida terrena. Devemos

estabelecer uma reação realista e

concisa diante deles. Eu vou então,

me desesperar ou confiar Naquele

que tudo pode? Saibamos, que

Deus está no controle de todas as

coisas, isto pode até não parecer.

“Deleita-te também no SENHOR, e

ele te concederá o que deseja o teu

coração. Entrega o teu caminho ao

SENHOR; confia n’Ele, e Ele tudo

fará.” Salmo 37:4-5.

O nosso Deus em Sua Palavra,

diz muito mais: “Deus é o nosso re-

fúgio e fortaleza, socorro bem pre-

sente na an-gústia. Pelo que não

temeremos, ainda que a terra se

mude, e ainda que os montes se

transportem para o meio dos mares.

Ainda que as águas rujam e se per-

turbem, ainda que os montes se a-

balem pela sua braveza.” Salmo

46:1-3. Vamos confiar em Deus.

Lembre-se disto: para sermos

Cristãos vitoriosos devemos sem-

pre ler e ouvir a Palavra, tê-la na

mente, mas deixá-la habitar no

nosso coração. Isto nos leva ao tri-

unfo diante das lutas e batalhas que

se travam, tanto dentro de nós, co-

mo ao nosso redor. O nosso Deus

não permite nada sobre nossas

vidas maior do que possamos su-

portar. A Bíblia Sagrada nos dá e-

xemplos magníficos de postura e

posições tomadas, perante várias

situações adversas. Estas tantas

“situações adversas”, simplesmente

nos levam muitas das vezes a

aproximar-se mais de Deus, ainda

que muitas vezes também, nós colo-

camos a culpa N’Ele. Ele nos colo-

cou neste mundo para dele cuidar-

mos, com todos as qualidades, a-

tributos e virtudes, que Ele, deposi-

tou dentro de cada um de nós. »con-

tinua…«

Tenhamos intimidade com o

nosso Deus e Pai Celestial, e, des-

frutemos de Suas maravilhosas

bênçãos.

Vivamos, “de bem com Deus …

e … de bem com a Vida!”. Deus vos

abençoem, em nome de Jesus.

“Leia a Bíblia Sagrada – É a

Palavra de Deus para o Teu Cora-

ção.”

22 De 19 a 26 de Abril de 2011

OPINIÃO

De Bem com Deus … & … De Bem com a Vida ! » 04 «“O desejo de Deus para a nossa Vida, hoje e sempre”

PR.ALBINO FERREIRA

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Page 23: Edição 578

De 19 a 26 de Abril de 2011 23

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