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Semanário | 15 de julho de 2016 | Nº 581 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB //PÁG. 3 Caminhada Colorida no Coronado a 23 de julho Antigo bicampeão do mundo no Rally do Coronado Cantina social da Cruz Vermelha reconhecida como boa prática Esgoto das casas de banho da ExpoTrofa despejado para o ribeiro de Paradela //PÁG. 2 Jovem perde a vida em choque violento Ministro aponta adjudicação da variante à EN 14 entre a Maia e a Trofa para junho de 2017 //PÁG. 5 //PÁG. 8 //PÁG. 20 //PÁG. 7

Edição 581 do Jornal O Noticias da Trofa

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Edição de 15 de julho de 2016

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Semanário | 15 de julho de 2016 | Nº 581 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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//PÁG. 3

Caminhada Coloridano Coronado a 23 de julho

Antigo bicampeão do mundo no

Rally do CoronadoCantina social

da Cruz Vermelhareconhecida

como boa prática

Esgoto das casas de banho da ExpoTrofa despejado

para o ribeiro de Paradela

//PÁG. 2

Jovem perde a vidaem choque violento

Ministro aponta adjudicação da variante à EN 14 entre a Maia e a Trofa

para junho de 2017

//PÁG. 5

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Atualidade

Em 5 de janeiro de 1946, “foi presente uma proposta do an-

tigo vereador da Câmara, senhor Al-berto Lima, conforme deliberação to-mada na sessão de vinte e oito do mês findo, que é do teor seguinte: Aten-dendo a que a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado e os seus mo-radores por várias vezes têm apresen-tado a esta Câmara a sua velha aspi-ração do estabelecimento de uma fei-ra semanal naquela freguesia, a reali-zar aos sábados nos terrenos do cha-mado Parque da Senhora das Dores; atendendo a que aquela freguesia está bem servida de transporte e de vias de comunicação que muito devem con-tribuir para o bom êxito da feira, pro-põe que a Câmara delibere, ao abrigo do disposto no número 4 do artigo 47 do Código Administrativo, e autorize a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, conforme solicitou, a es-tabelecer naquela freguesia uma feira semanal a realizar aos sábados, sob a designação de Feira da Trofa. Pelo se-nhor Presidente foi dito que, tendo es-tudado o assunto, não encontrou mo-tivos ponderosos que obstem à apro-vação da presente proposta. Que, em face do exposto, era de opinião que fosse autorizada a realização da re-ferida feira no local indicado na pro-posta em todos os sábados. Esta pro-posta foi aprovada por unanimidade, encarregando-se o senhor vereador, doutor António Cruz, de comunicar esta deliberação às entidades interes-sadas da freguesia.

Relativamente ao destino a dar à re-ceita proveniente da nova feira, esta Câmara delibera respeitar o que está preceituado no número 4 do artigo 777 do Código Administrativo”. (Par-te do texto do Livro de Actas da Câ-mara Municipal de Santo Tirso-Ses-são de 05.01.1946).

E na manhã do primeiro sábado do mês de março do longínquo ano de 1946 ,foi inaugurada a Feira Semanal, com grande pompa e circunstância pelo presidente da Câmara de então, Adriano Fernandes Azevedo, sendo presidente da Junta de S. Martinho de Bougado António da Costa Campos.

A criação da feira semanal foi uma grande ambição do povo ribeirinho do Vale de Bougado. O recinto do

O caso insólito aconteceu na tar-de de terça-feira, 12 de julho, junto à Rotunda do Professor e do Conhe-cimento, em Bougado. Um incêndio deflagrou num terreno contíguo ao supermercado Continente por cau-sa... de uma rebarbadora.

O alerta foi dado cerca das 18.25 horas aos Bombeiros Voluntários da Trofa, que mobilizaram para o local uma viatura e cinco elementos da

Dois mil e dezasseis marca o jubileu da Capela Nossa Senhora das Dores. Passaram 250 anos do ano em que entrou no Paço Episcopal o pedido para a construção da er-mida. A paróquia de S. Martinho de Bougado preparou um programa cultural para assinalar a efeméride e o NT está a recolher alguns registos históricos ligados à Capela.

Jubileu da Capelada Senhora das Dores

Feira Semanal ao sábadoe Feira de Sementes em agosto

mercado encheu-se de vendedores re-partidos por três setores: agrícola, co-mercial e pecuário. Nesse dia de festa, deu-lhe um colorido festivo um con-certo de uma banda de música. Assim nasceu na Trofa a Feira Semanal aos sábados, que celebra este ano de 2016 setenta lindas primaveras....

Anualmente e no primeiro sábado de março de cada ano, tem lugar a Grande Feira Franca (Feira Grande ou Anual) cuja fama atrai compradores e feirantes de terras bem longínquas.

Além desta feira semanal, ao sába-do, há uma outra que se realiza anual-mente no Parque Nossa Senhora das Dores na 2.ª feira imediata ao 3º. do-mingo de agosto (Segunda-feira da Senhora das Dores) e foi criada por El-Rei D. João VI, a pedido do abade da paróquia de S. Martinho de Bou-gado, o Reverendo Joaquim da Silva Pedrosa e seus fregueses, nos seguin-tes termos (Partes):

“Dom João por graça de Deus Rey (...) Faço saber: Que Joaquim José da Silva Pedrosa, Abade da Freguesia de S. Martinho de Bougado, concelho da Maya, Termo da Cidade do Porto, e seus fregueses me apresentaram por sua Petição: Que no meio da dita fre-guesia, perto da estrada que ia daque-la cidade (Porto) para a de Braga e no Monte, se achava uma capela de Nª Sª das Dores que se fazia uma Romaria à qual na terça Dominga do mês de Agosto aonde concorriam muitos ro-meiros, tanto daquele concelho como do termo de Barcelos que ficava vizi-nho...” Em face deste pedido, El-Rei D. João VI despacha favoravelmente:

“Hey por bem conceder aos supli-cantes a necessária faculdade para poderem estabelecer uma Feira no

sítio do Monte na terça Dominga do mês de Agosto e segunda imediata...”

“...Lisboa, 24 de Maio de mil oito-centos e dezassete (1817).-Dom Mi-guel José da Câmara Maldonalho.”

E a Feira de Sementes (e outros pro-dutos agrícolas) “na terça Dominga (de Agosto) e Segunda imediata do ano de 1817” teve o seu início logo ao nascer do sol, permanecendo inin-terruptamente até aos nossos dias, fa-zendo parte integrante do Cartaz das já jubilares festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Neste dia de feira, além do dia festivo que o rodeia, com o despique de duas bandas de músi-ca, há grandes transações que se re-alizam motivadas pelas trocas e ven-das de produtos da lavoura, e não só... No próximo ano de 2017 a Feira de Se-mentes celebrará 200 anos.

Outros Jubiléus, comemorações ou celebrações neste ano de 2016Além destas duas celebrações, há

outras datas históricas que a fregue-sia e/ou paróquia regista festivamen-te, pois de jubileus se tratam também:

- 65.º Aniversário da Banda de Mú-sica da Trofa (Março de 1951-Mar-ço de 2016)

- 65.º Aniversário do Rancho Fol-clórico da Trofa (Março de 1951-Mar-ço de 2016)

- 60.º Aniversário da Ordenação Sa-cerdotal de Padre Fernando Campos (05.08.1956-05.08.2016)

- 88.º Aniversário do Clube Despor-tivo Trofense (1928)

- 82.º Aniversário do CNE (Corpo Nacional de Escutas)-Agrupamen-to 94 (1934)

Registos históricosrecolhidos por António Costa

Rebarbadora provocaincêndio juntoà Rotunda do Professor

corporação. Ao que o NT conseguiu apurar, trabalhadores de uma empre-sa de publicidade trabalhavam no lo-cal, quando a rebarbadora terá feito faísca e incendiado a vegetação. A ra-pidez de atuação dos soldados da paz impediu que o fogo interrompesse a circulação viária na Estrada Nacio-nal 14. A Guarda Nacional Republi-cana também esteve no local a regis-tar a ocorrência. L.O./C.V.

“Este ribeiro que, no inverno cos-tuma ter água limpa, foi usado como fossa a céu aberto”. O alerta foi dado por um leitor ao NT, por email, em que deu conta de uma situação que considerou “vergonhosa”. Amaro Sil-va deparou-se com um cenário difícil de acreditar, mas que as fotos docu-mentam: a casa de banho portátil usa-da durante a ExpoTrofa, na zona en-volvente à estação de comboios, tinha um cano que direcionou todos os de-

Fossa a céu aberto na ExpoTrofa

jetos para o ribeiro de Paradela. Parte do cano foi tapado por um pano preto e até uma grade da Câmara Municipal da Trofa foi lá colocada para impedir a passagem. O ribeiro situa-se junto à sede dos Escuteiros de S. Martinho de Bougado e prossegue até junto de resi-dências. A fossa a céu aberto lá perdu-rou pelos dias da ExpoTrofa, contami-nando o canal de água, num cenário que deveria envergonhar quem permi-tiu que tal acontecesse. C.V.

Cano foi parcialmente tapado por um pano e o local vedado por uma grade da autarquia

Dejetos caíram diretamente no canal de água

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Atualidade

A distância entre os dois ve-ículos denuncia um emba-

te frontal violento. O choque entre duas viaturas ligeiras na Reta de Sam, em Ribeirão, no concelho de Vila Nova de Famalicão, acabou por ser fatal para Paulo Jorge Dias Lara, de 21 anos e natural de Bou-gado, concelho da Trofa, que se-guia no lugar do pendura de uma das viaturas. O jovem, conhecido por “CB”, não resistiu aos ferimen-tos provocados pelo acidente, que fez ainda três feridos: um jovem de 19 anos, que conduzia o carro onde seguia Paulo Dias, e um rapaz de 21 anos e uma mulher de 39, que cir-culavam no outro veículo.

No asfalto as marcas de trava-gem eram nítidas e houve quem, no local, falasse de uma ultrapas-sagem mal calculada feita pelo con-dutor de 19 anos, no entanto, as causas do acidente estão a ser in-

Choque frontal em Ribeirãoprovoca a morte de jovem trofenseUma violenta colisão frontal provocou a morte de um jovem trofense de 21 anos e provocou ferimentos em mais três pessoas, na Reta de Sam, na tarde de segunda-feira, 11 de julho. Cátia VelosoHermano martins vestigadas pelo Núcleo de Inves-

tigação em Acidentes de Viação da Guarda Nacional Republicana de Braga.

Segundo Rui Santos, adjunto do comando dos Bombeiros Volun-tários de Vila Nova de Famalicão, afirmou que, à chegada dos meios de socorro, Paulo Dias, que “es-tava em estado grave”, foi extraí-do do veículo “imediatamente” e

“colocado dentro da ambulância”. Pouco tempo depois, acabou por ser confirmado o óbito pelo mé-dico da equipa da Viatura Médi-ca de Emergência e Reanimação (VMER) da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA).

Os ocupantes do outro veículo tiveram de ser desencarcerados e, juntamente com o condutor do ou-tro veículo, foram transportados para a unidade de Famalicão do CHMA, mas o estado da mulher inspirava cuidados.

Ao todo, foram mobilizados para o local seis ambulâncias, uma VMER e duas viaturas de Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso e de Vila do Conde e um veículo de

desencarceramento. No socorro es-tiveram 24 operacionais dos Bom-beiros Voluntários de Famalicão, Famalicenses e Trofa e socorris-tas da Cruz Vermelha de Ribeirão.

O funeral de Paulo Dias reali-zou-se esta quinta-feira, 14 de ju-lho, em Alvarelhos, onde o corpo foi sepultado.

Choque fontral foi muito violento

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Atualidade

Foi arquivado o processo que o escultor de S. Mamede do Coronado Alberto

Carneiro levou a tribunal contra Augusto Je-sus, elemento da Assembleia de Freguesia do Coronado eleito pela coligação Unidos Pela Trofa. O artista acusou Augusto Jesus de di-famação por declarações proferidas na sessão de 27 de abril de 2015 da Assembleia de Fre-guesia, na sequência da construção do “Jar-dim-Escultura”. Na carta em que mostrava in-tenções de agir judicialmente, Alberto Carnei-ro manifestou “o maior repúdio pelas afirma-ções por Augusto Jesus”, quando este afirmou que a obra custou “uma pipa de massa” e que

“já é a segunda vez que este senhor (Alberto Carneiro) recebeu dinheiros públicos, para in-vestir na própria terra”.

O caso acabou por prosseguir para tribu-nal e foi dado a conhecer por Augusto Jesus, que em carta enviada à Assembleia de Fre-guesia, na sessão de 30 de junho, referiu que o juiz arquivou o processo porque “as acusa-

Arquivado processo de difamação movidopor Alberto Carneiro contra Augusto JesusJuiz considerou que declarações do elemento da Assembleia de Freguesia do Coronado sobre Alberto Carneiro e o Jardim-Escultura “não ex-travasam a livre crítica e liberdade de expressão”.Cátia Veloso ções” em causa “não extravasam a livre críti-

ca e liberdade de expressão”, atendendo ain-da “à qualidade de elemento de deputado da Assembleia de Freguesia”. O juiz não consi-derou que tais afirmações ofenderam “a hon-ra e a consideração pelo assistente (Alberto Carneiro)”, pelo que “não se indicia a prática do delito de difamação”.

Já no púlpito, Augusto Jesus teceu largas crí-ticas à presidente da Assembleia de Fregue-sia, Cecília Pereira, e ao presidente da Junta de Freguesia, José Ferreira, por terem presta-do declarações em tribunal sobre o caso.

Em resposta, Cecília Pereira afirmou que foi convocada “como testemunha” e, por isso, teve de comparecer em tribunal. “Não fui lá dizer nada que o senhor (Augusto Jesus) não tivesse dito”, afirmou, sem deixar de conside-rar que o elemento da Assembleia “não tinha razão” nem “o direito” de proferir tais críticas.

No mesmo sentido, José Ferreira afirmou que “quando se é arrolado como testemunha, tem de se comparecer em tribunal”. “Estou aqui para desempenhar a minha função e ser

o mais imparcial possível. Não tomei parti-do de ninguém. Eu não fui culpado por aqui-lo que o senhor Augusto disse, não queira ti-rar essa responsabilidade de si e colocá-la

nos outros. Se calhar o nosso depoimento até contribuiu para que o seu caso fosse arquiva-do”, respondeu.

É o “maior investimento” que, atualmente, o executivo da Junta de Freguesia está a de-senvolver, porque “era necessário”. Apesar de

“sensível”, a intervenção nos três cemitérios do Coronado “tinha de ser feita”, afirmou José Ferreira, em resposta a João Santos, habitan-te do Coronado que interveio no período da Assembleia reservado ao público.

“São os locais que nos merecem o maior res-peito, por isso devem ser requalificados com a mesma dignidade”, defendeu o autarca, que explicou que os cemitérios “estavam a necessi-tar, urgentemente, de serem requalificados” e

“os executivos que antecederam tinham cons-ciência disso”. “Podíamos ignorar, mas acho que compete à Junta de Freguesia, quer fa-

O assunto foi levado por Augusto Jesus. O elemento da Assembleia de Freguesia consi-dera que o que se passa na Zona Industrial do Soeiro “é uma vergonha”, referindo-se ao desaparecimento de tampas de saneamento.

José Ferreira admitiu que os furtos constan-tes constituem um “problema”, uma vez que

“constantemente os empresários abordam a Junta de Freguesia pelo desaparecimento das tampas às suas portas”. “Temos tentado re-

“Cemitérios são locais quenos merecem o maior respeito”

zer coisas bonitas e agradáveis, quer as coi-sas mais sensíveis, atuando com o sentimento que irão sair dali locais com uma grande dig-nidade e que quem lá vá tenha a noção que o trabalho valeu a pena”, acrescentou.

José Ferreira explicou que, no cemitério de S. Bartolomeu, “foi necessário criar a secção comum e construir fundações na secção ge-ral, que não existiam”, dotando-o de “melhor organização e acessibilidades”.

Já o cemitério da Igreja, disse, “estava lota-do e não daria para colocar mais pessoas nas condições em que estava”. Outra das lacunas que o executivo está a colmatar é na coloca-ção de ossários (gavetas), para “permitir que as sepulturas do geral possam ser reutilizadas”.

Tampas roubadassão problema constante

solver com a colocação de algumas tábuas, porque a aquisição constante das tampas sai cara”, frisou o autarca, que acrescentou ainda a intenção de resolver “o problema estrutural” naquela zona industrial, devido aos estragos provocados pelas árvores no piso. “A Junta já se ofereceu para dar a mão de obra e pediu o material à autarquia, mas até agora o proces-so ainda não evoluiu”, justificou.

Augusto Jesus foi processado pelo escultor Alberto Carneiro, mas caso foi arquivado

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Atualidade

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Pó colorido, espuma e água são os ingredientes que pro-

metem proporcionar uma noite em família diferente. E a avaliar pe-las previsões meteorológicas, que apontam para dias bem quentes, a Caminhada Colorida, no dia 23 de julho, vem mesmo a calhar. A ini-ciativa é da Junta de Freguesia do Coronado e está incluída no progra-ma de comemorações dos 19 anos de elevação do Coronado a Vila.

O início da Caminhada está pre-visto para as 21.30 horas, na Quin-ta de S. Romão, e terá um percurso fácil de quatro quilómetros, que es-tará dividido por vários momentos,

A Associação para a Protecção do Vale do Coronado vai promover um workshop de formação em agricul-tura biológica no dia 23 de julho, em ambiente campestre, na Vila do Co-ronado. A iniciativa visa promover uma alimentação mais saudável, a implementação de métodos produ-tivos através de boas práticas am-bientais e a descoberta dos benefí-cios de consumo de produtos bioló-gicos. Este workshop tem um custo de dez euros para habitantes da fre-

APVC promove worskshop sobre agricultura biológicaguesia do Coronado ou sócios da as-sociação, 15 euros para novos sócios com inscrições até 23 de julho e 20 euros para o público geral.

Recentemente, a coletividade es-teve presente no evento “Cidade-Mais”, nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, para fazer a pro-moção à próxima edição da ZUR-RA – Festa do Burro, que decorre a 11 de setembro. Na iniciativa, os voluntários da APVC aproveitaram para discutir temas como “a arte sa-

cra do Coronado, o mestre Alber-to Carneiro (escultor), o belo Vale do Coronado, o Castro de Alvare-lhos e os maus cheiros da Savinor”. Esta foi a terceira participação da associação no “CidadeMais”, even-to que “pretende divulgar a adoção de comportamentos ambientalmen-te mais responsáveis através da fa-cilitação do encontro entre projetos, empresas, autarquias, instituições e cidadãos.

S.J./C.V.

Caminhada Colorida é ponto altodas festas da Vila do CoronadoA Caminhada Colorida promete muita animação em família, na noite de 23 de julho, com pó colorido, água e espuma. Atividade está integra-da na festa do 19.º aniversário de elevação do Coronado a Vila.

Cátia Veloso ora com lançamento de pó colori-do, ora com festa da espuma e água.

Na mesma noite, o recinto da Quinta de S. Romão será animado por um DJ em Trio Elétrico, que ga-rantirá música para espalhar a boa disposição entre miúdos e graúdos.

Este será um dos pontos altos da festa, que começa no dia 22 de julho, com uma Noite de Folclore, com participação do Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, Rancho Folclórico do Divino Espírito San-to e mais dois grupos convidados.

No dia 23, a partir das 15 horas, a Quinta de S. Romão vai ter uma tarde dedicada aos mais pequenos. Para as 18 horas está preparada uma demonstração de ballet e meia hora

depois Adalberto Costa apresenta o livro “A Comarca de Santo Tirso”.

O dia 24 começa com uma aula de fitness, no âmbito do programa

“Coronado Ativo”, promovido pela Junta de Freguesia no verão. Pe-las 10 horas, realiza-se uma mis-sa na Capela de S. Bartolomeu, e o meio-dia ficará marcado pelo has-tear da bandeira.

A tarde será reservada para a fes-ta da Rádio Amigos Unidos, com a atuação musical de vários artistas populares.

Durante os três dias de festa, a Quinta de S. Romão terá uma praça de restauração onde a francesinha e a cerveja artesanal serão rainhas.

Espuma será uma das atrações da Caminhada ColoridaD

R

Associação divulgou a ZURRA - Festa do Burro, que decorre a 11 de setembro

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Atualidade

Já foi aprovado, por unanimidade, a celebração de um protocolo com a estrutura de gestão do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Re-vitalização Urbanas (IFRRU), que tem como objetivo agilizar a cola-boração entre a estrutura de gestão do instrumento financeiro e a Asso-ciação Nacional dos Municípios Por-tugueses (ANMP), enquanto repre-sentante dos municípios. Segundo o presidente da ANMP, Manuel Ma-chado, com este protocolo pretende-

-se que “se acelere o mais possível a reabilitação urbana e a revitaliza-ção física, económica e social das zonas urbanas”, existindo um con-junto de parâmetros que simplifica a disseminação da mensagem e o

As reações não se fizeram es-perar depois da aprovação,

por unanimidade, na Assembleia da República, do projeto de resolução do Partido Comunista Português que recomenda ao Governo que a construção da ligação do ISMAI à Trofa, enquadrada no prolongamen-to da Linha C (Verde) do Metro do Porto, inicie até ao final de 2017.

Há quem refira, como Jaime Toga, da distrital do PCP do Porto, que a aprovação do projeto de resolução

“corresponde à reparação de uma in-justiça perante as populações que há

Investimentos na ARUpodem avançar no final do verão

Metro até à Trofa

Autarca da Maia considera que projeto de resolução do PCP é “empurrar com a barriga para a frente”

14 anos ficaram sem comboio com a promessa de que teriam o Metro em sua substituição”. No mesmo sentido, o presidente da concelhia do Partido Socialista da Trofa, Mar-co Ferreira, em comunicado, subli-nhou que “esta é uma reivindicação antiga do Partido Socialista da Trofa que nunca abdicou de lutar por este projeto, essencial para o desenvolvi-mento do concelho”. “É de destacar a votação favorável da atual maioria parlamentar de suporte ao Governo e a sua mobilização em torno desta causa”, atestou, sem deixar de assi-nalar “a mudança face a legislatu-ras anteriores, em que os partidos

de apoio ao Governo inviabilizaram projetos semelhantes”, referindo-se ao PSD e CDS-PP.

Mas, apesar de o documento ter merecido a unanimidade do Parla-mento, há quem considere que não passa de “uma mera manifestação de intenções” e “um empurrar com a barriga para a frente”, como Bra-gança Fernandes, autarca da Maia e atual candidato à Comissão Po-lítica Distrital do PSD Porto. O so-cial-democrata considera que “se houvesse vontade política”, o proje-to “já tinha avançado”, criticando o facto de o documento do PCP con-templar ainda a recomendação para

que sejam tomadas as medidas ne-cessárias para a planificação que conduza ao prolongamento da Li-nha D até Vila D’Este e da Linha F até Gondomar. Para Bragança Fer-nandes, estas linhas não podem ser colocadas no mesmo patamar que a da Trofa, porque esta “é da primeira fase” e “vem sendo adiada há mais de dez anos”.

A Distrital do PSD Porto tam-bém se manifestou pouco tempo depois da aprovação do projeto de resolução, referindo que “aguarda com expectativa a sua concretiza-ção”. “Acreditando que a aparente negociação entre o PCP e o Gover-

no sobre esta matéria não se confi-gura numa manobra política com vista às Autárquicas de 2017”, os deputados eleitos pelo círculo elei-toral do Porto do PSD “vão subme-ter uma pergunta ao Governo a fim de serem revelados todos os deta-lhes relativos a este alargamento da rede do Metro do Porto, nomeada-mente o total de investimento esti-mado em cada uma das linhas, a ca-lendarização do investimento e exe-cução, bem como as fontes de finan-ciamento do mesmo”, anunciou ain-da o núcleo distrital social-democra-ta em comunicado.

Cátia Veloso

Na reunião de 28 de junho, a Associação Nacional dos Municípios Portugueses aprovou a celebração de um protocolo com a estrutura de gestão do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas.

PatríCia Pereira apoio técnico.O protocolo deverá ser outorgado

em meados de julho, segundo pre-vê Manuel Machado, não adiantan-do qual o montante envolvido, por ainda decorrerem as “últimas dili-gências”. E estando as candidaturas aprovadas, a aplicação dos fundos no terreno podem começar a partir de agosto ou setembro.

Para o presidente da ANMP, o IFRRU é de “grande importância”, uma vez que “permite recuperar pa-trimónio, criar postos de trabalho e aproveitar a mão de obra disponí-vel”, levando à “revitalização física, humana e social das comunidades”.

Criado no âmbito do Portugal 2020, o IFRRU é um instrumento financeiro que pode vir a ser finan-ciado pelos Programas Operacionais

Regionais, do Continente e Regiões Autónomas, e pelo Programa Ope-racional Sustentabilidade e Eficiên-cia no Uso de Recursos, para apoio à reabilitação e revitalização urba-nas, incluindo a promoção da efici-ência energética, em complemen-taridade, na reabilitação de habi-tação para particulares. Os apoios são concedidos através de produtos financeiros, criados pela banca co-mercial, a disponibilizar com condi-ções mais favoráveis do que as con-dições de mercado, sendo cofinan-ciáveis as operações focadas, loca-lizadas dentro das Áreas de Reabi-litação Urbana (ARU). Recorde-se que a 24 de maio, a Câmara Muni-cipal da Trofa apresentou a ARU da Trofa, que tem como visão de futu-

ro “um ambiente urbano mais cen-tral, qualificado e atrativo para a fi-xação de pessoas e atividades e a ge-ração de novas dinâmicas económi-cas, sociais e culturais”.

Investimento Municipalna ARU da Trofa

No âmbito do programa de inves-timento municipal, a autarquia pre-tende estruturar o Corredor Central da Trofa, valorizar a Urbanística da Diagonal da Trofa (Rua Conde de S. Bento e Rua Costa Ferreira), re-abilitar e refuncionalizar as antigas Instalações das Rações Trofense e reabilitar a antiga Estação Ferrovi-ária da Trofa.

Com a ARU, é disponibilizado aos munícipes um quadro amplo de

apoios de natureza fiscal e tributária que visam incentivar a reabilitação de edifícios antigos localizados no território da ARU por parte dos seus proprietários. São potenciais bene-ficiários destes apoios, todos aque-les que pretendam adquirir imóveis reabilitados ou para reabilitar, rea-lizar obras de reabilitação de imó-veis e colocar imóveis reabilitados no mercado de arrendamento.

Os apoios e incentivos disponibi-lizados incluem a isenção ou redu-ção substancial de impostos como o Imposto Municipal sobre Imóveis, o Imposto Municipal sobre Transmis-sões, o Imposto de Valor Acrescen-tado e o Imposto sobre Rendimen-tos Singulares, assim como de di-versas taxas municipais.

Autarquia da Trofa pretende estruturar o corredor central da cidade

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Atualidade

Notifica-se os associados da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa que, de acordo com o a alínea c) do nº 1, do artigo 24º, dos Estatutos desta Asso-ciação, que tiverem o pagamento das cotas em atraso 24 meses, que dispõem do prazo de 30 dias a contar desta data, para regularização da sua situação contributiva, sob pena de decorrido este prazo, perder a qualidade de associado.

Aproveite a oportunidade, pois encontra-se em curso uma amnistia, e se quiser usu-fruir da mesma, dirija-se aos serviços da secretaria da Associação, para regularizar a sua situação.

NOTA: A direção reserva o direito de prolongar este prazo.

Trofa, 01 de Julho de 2016A Direção

N O T I F I C A Ç Ã O

Associação Humanitáriados Bombeiros

Voluntários da Trofa

Depois de admitir que a cons-trução de uma variante à

Estrada Nacional 14 é necessária para resolver o problema de trá-fego rodoviário da região entre o Porto e Braga, o Governo adian-tou datas para a execução do pro-jeto. Segundo Emília Santos, depu-tada do PSD eleita pelo círculo do Porto, depois de uma interpelação ao Governo, o ministro do Planea-mento e das Infraestruturas, Pedro Marques, “assegura que o projeto de requalificação da EN14 entre a Maia e Famalicão é um projeto prioritário e está definido como in-tervenção de médio/longo prazo”.

Em comunicado, a deputada re-fere que o governante adiantou que, relativamente ao traçado entre o nó

Ministro aponta adjudicaçãoda variante à EN14 entre a Maia e Trofa para junho de 2017Cátia Veloso

do Jumbo e o interface rodoferro-viário da Trofa - com extensão de 13 quilómetros – “está prevista a adjudicação do concurso da em-

preitada para março de 2017”.Já a ligação entre a Trofa e Vila

Nova de Famalicão, através da construção de uma nova ponte so-

bre o Rio Ave, terá o contrato para o desenvolvimento do projeto de execução concluído “em junho de 2017”. “O anúncio de abertura do

concurso para a empreitada será publicado em julho de 2017, estan-do prevista a sua consignação para março de 2018, com um prazo de execução de 240 dias”, adiantou ainda o ministro à deputada.

Em “análise técnica na Infraes-truturas de Portugal” está a benefi-ciação da Estrada Nacional 14 en-tre Santana e Vitória, no concelho de Vila Nova de Famalicão, com uma extensão de 2,5 quilómetros.

A duplicação da Estrada entre Vitória e a rotunda da variante de Famalicão, com extensão de 1,5 quilómetros “aguarda revisão dos elementos do projeto de execução, na sequência de parecer emitido pela Infraestruturas de Portugal em maio de 2016”.

C.V.

Emília Santos questionou Governo sobre timings do projeto da variante à EN 14

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JULHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

“Esta distinção signifi-ca que o projeto é vá-

lido e necessário na comuni-dade trofense”. Foi desta for-ma que Daniela Esteves, pre-

Porta de Sabores reconhecidacomo boa prática de responsabilidade socialO projeto Porta de Sabores, da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, foi distinguido com o diploma de reconhecimento de boa prá-tica de Responsabilidade Social pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial.Cátia VelosoPatríCia Pereira sidente da delegação da Trofa

da Cruz Vermelha Portugue-sa reagiu ao reconhecimento por parte da Associação Por-tuguesa de Ética Empresarial (APEE) à cantina social Por-ta de Sabores, como boa prá-

tica de Responsabilidade So-cial, na categoria Comunida-de. Uma distinção que, segun-do a APEE, é atribuída a “or-ganizações que intervêm pro-activamente na comunidade onde operam, contribuindo

para o seu desenvolvimento e bem-estar”. A cerimónia de entrega de prémios realizou-

-se no dia 12 de julho, no sa-lão nobre Dr. Victor Santos na Casa do Alentejo, em Lisboa.

A Porta de Sabores foi cria-

da em dezembro de 2011, no Mercado e Feira da Trofa, para responder às carências ali-mentares de famílias desfavo-recidas do concelho. A canti-na social está aberta durante a semana e, este mês, oferece almoço e jantar a 60 pessoas.

Sem deixar de referenciar que este “é mais um reconhe-cimento além-fronteiras” do trabalho realizado pela dele-gação, Daniela Esteves subli-nhou que, “muitas vezes den-tro do próprio concelho, a can-tina social não é reconhecida como válida”. “Não é segredo para ninguém que este proje-to não tem obtido as melho-res condições para o seu fun-cionamento”, sublinhou, refe-rindo-se às instalações onde o refeitório social funciona, e que levaram a uma mudança provisória para a cozinha da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. De novo com o proje-to no lugar de origem, a Cruz Vermelha “tem a promessa da Câmara Municipal, responsá-vel pelas instalações, de que as condições serão restituídas nos próximos meses”, afirmou Daniela Esteves.

A distinção por parte da APEE só foi possível com o apoio da Fundação Montepio que, segundo a presidente da delegação, “financiou a can-didatura” e também “reconhe-ceu a validade” da resposta so-cial. “Isto deve orgulhar a Tro-fa”, atestou.

O Diploma de Reconheci-mento de boa prática de Res-ponsabilidade Social distingue

“a implementação de políticas e modelos de boa governação em organizações dos setores público e privado, com ou sem

fins lucrativos, com boas prá-ticas em responsabilidade so-cial”. Os objetivos deste reco-nhecimento passam por “dis-tinguir as organizações que as-sumem a responsabilidade so-bre os impactes das suas deci-sões e atividades, criam valor para as suas partes interessa-das e contribuem para o desen-volvimento sustentável”, en-volvendo ainda “o tecido em-presarial português na temáti-ca da responsabilidade social e promovendo o desenvolvi-mento de boas práticas”.

Porta de SaboreS

Número de utilizadoreS

Por mêS

Janeiro de 2015 – 47Janeiro de 2016 – 50Fevereiro de 2015 – 45Fevereiro de 2016 – 52Março de 2015 – 49Março de 2016 – 59Abril de 2015 – 57Abril de 2016 – 68Maio de 2015 – 57Maio de 2016 – 64Junho de 2015 – 59Junho de 2016 – 58Julho de 2015 – 54Julho de 2016 – 60

Número de refeiçõeS ServidaS

meNSalmeNte

Janeiro de 2015 - 782Janeiro de 2016 – 953Fevereiro de 2015 – 786Fevereiro de 2016 – 955Março de 2015 – 950Março de 2016 – 1067Abril de 2015 – 1095Abril de 2016 – 1153Maio de 2015 – 1101Maio de 2016 – 1196Junho de 2015 – 1054Junho de 2016 - 1081

Distinção significa que “projeto é válido”, defende presidente da delegação

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9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JULHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A união faz a força, já lá diz o ditado. E foi a união entre o

Clube Slotcar e a Casa do Benfica da Trofa que deu uma força extra à delegação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa (CVP). Na ExpoTro-fa, solidariedade foi a palavra de or-dem para estas associações.

“Da parte do Clube Slotcar da Tro-fa havia uma vontade imensa de participar neste tipo de atividades, que envolvem as pessoas e os tro-fenses”, afirmou João Pedro Cos-ta. O presidente do Slotcar consi-dera que o facto de “duas associa-ções trabalharem em conjunto para doarem as receitas é uma inovação na Trofa”. João Fernandes, respon-sável pela Casa do Benfica da Tro-fa, explicou que o “objetivo prin-cipal” desta participação foi “aju-dar instituições de caráter social do

A freguesia do Muro vai ser a pri-meira do concelho da Trofa a ter um

“Frigosolidário”. Trata-se de um pro-jeto de intervenção comunitária que visa combater o desperdício alimen-tar, colocando um frigorífico que será abastecido, voluntariamente, por todos aqueles que tiverem exce-dentes de comida. A iniciativa é da delegação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa (CVP) e foi acolhida

“Frigosolidário” combateo desperdício alimentar no MuroMais de um bilião de toneladas de comida são desperdiçadas por ano. Trezentas e sessenta mil pessoas passam fome em Portugal. Vinte por cen-to do lixo produzido no país é comida. Para combater estes números, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa vai dar início a mais um projeto de intervenção comunitária, em setembro. O primeiro “Frigosolidário” vai ser instalado no espaço exterior da Junta de Freguesia do Muro e visa combater o desperdício alimentar e ajudar famílias desfavorecidas.

Cátia Veloso pela Junta de Freguesia, que vai ins-talar o primeiro frigorífico do proje-to à porta da Junta de Freguesia. O equipamento estará disponível 24 horas por dia e para os promotores

“permitirá a muitas pessoas que têm vergonha de se dirigir aos serviços, possam de forma anónima, ver su-prida uma necessidade básica que é a alimentação”.

Qualquer pessoa pode contribuir com a colocação de alimentos no fri-gorífico, sabendo que estes têm de

estar fechados e dentro do prazo de validade. Não é permitido colocar bebidas alcoólicas ou embalagens de carne e peixe abertas.

“O frigorífico tem porta de vidro, permitindo a que quem lá vai pos-sa ver os alimentos que estão dis-poníveis”, explicou Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, durante a sessão da Assem-bleia de Freguesia de 29 de junho.

O projeto começa, em setembro, no Muro como forma de “avaliar a

intervenção” e “ajustar às reais ne-cessidades” do concelho, mas é in-tenção da CVP alargar o projeto a todas as freguesias. “Já contacta-mos pessoalmente todos os presi-dentes de Junta, que se mostraram recetivos para apoiar”, contou fon-

1,3 biliões de toneladas de comida são desperdiçadas por ano50 mil refeições acabam diariamente no lixo dos restaurantes de todo o País360 mil pessoas passam fome em Portugal20 por cento do lixo produzido é comida1/3 da comida produzida em todo o Mundo acaba no lixo. Quantidade suficiente para alimentar 3 mil milhões de pessoas.

te da instituição.“Aumentar a consciência do des-

perdício efetuado diariamente na comunidade” é um dos objetivos do “Frigosolidário”, que visa ain-da combater a discriminação junto das famílias desfavorecidas.

Números

Slotcar e Casa do Benficaangariam 4 mil euros para a Cruz Vermelha Juntaram-se os voluntários do Slotcar à experiência da Casa do Benfica nestas andanças e saíram, durante os dias de ExpoTrofa, muitas refei-ções solidárias, uma vez que os 4200 euros angariados pela ‘tasquinha’ das duas coletividades reverteu na totalidade a favor da delegação da Trofa da CVP.

liliana oliVeiraCátia Veloso concelho”. “Não viemos à procura

de nenhum ganho. Viemos prestar um serviço a uma instituição que, do ponto de vista social, merece toda a nossa consideração”, acres-centou o responsável, que se mos-trava “satisfeito, bem como toda a direção, com o desenvolvimento da atividade, que sem a colabora-ção do Slotcar era impossível”. Para a presidente da delegação da Tro-fa da CVP, Daniela Esteves, este ato mostra “a solidariedade social ao mais alto nível”. Os 4200 euros conseguidos vão ajudar a CVP “a sustentar muitas ações”, mostran-do que “localmente há instituições que se preocupam e ajudam a Cruz Vermelha a continuar a desenvolver ações para este concelho. Qualquer valor seria bom, este foi excelente”. Um gesto que significa, para a pre-sidente da delegação, “o reconhe-cimento e a valorização do traba-

lho da CVP e também a identifica-ção das dificuldades que a institui-ção tem, diariamente, em sustentar as ações que desenvolve”. “É bonito de se ver esta solidariedade. É uma

prova muito altruísta de duas coleti-vidades que não pensam na própria sustentabilidade, mas na de uma terceira”, realçou Daniela Esteves, que agradece o gesto do Clube Slo-

tcar e da Casa do Benfica da Trofa, que espera que “sirva de exemplo para outras instituições”.

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Clube Slotcar e Casa do Benfica juntaram-se para ajudar Cruz Vermelha

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Atualidade

Corria o ano de 1989 quando Fer-nando Azevedo, mais conhecido por

“Chefe”, decidiu promover na Trofa um convívio para os ex-combaten-tes de rendição individual, que não tinham pertencido a companhias no Ultramar. O primeiro evento, reali-zado no mesmo ano, “foi um suces-so” e a adesão “muito grande”, re-corda Abel Ferreira que, 27 anos de-pois, está no papel de organizador, cumprindo a promessa feita ao men-tor, pouco tempo antes deste falecer.

“Comprometi-me com ele de que, en-quanto fosse vivo, ia continuar a or-ganizar este convívio, nem que fosse só eu no restaurante”, contou ao NT.

Mas para este ano, Abel não esta-rá sozinho e contará com outros 80

Em Lantemil, Santiago de Bougado, até ao dia 17 de ju-

lho é tempo de festa. Esta sexta-fei-ra, dia 15, pelas 21 horas, há procis-são de velas à qual antecede o ter-ço. No sábado, os jogos tradicio-nais começam pelas 17 horas e, às 20 horas, há porco no espeto. Mais tarde, pelas 22 horas, sobe ao pal-co a banda SonJovem. O grupo via-ja de Estarreja até à Trofa, uma vez que a comissão de festas optou “por não estar sempre a recorrer aos gru-pos aqui da região”, que são presen-ça assídua nas festas das redonde-zas. À meia-noite o céu ficará co-lorido com a sessão de fogo de arti-fício. No domingo, dia 17 de julho, decorrerá, pelas 11 horas, a missa solene em honra de Nossa Senho-ra da Livração. À tarde, o terço e a procissão começam às 17.30 horas e, uma hora depois, atua o Rancho das Lavradeiras da Trofa. Para as 20 horas deste domingo está previs-ta mais uma sessão de fogo de arti-fício. Paulo Rocha, da comissão de festas de Nossa Senhora da Livra-ção, explicou que “este ano se fez

Festas de Nossa Senhorada Livração até domingo

alguma redução de verbas”, porque há “outras festas, de outras fregue-sias e inclusive de outros concelhos, a recorrerem” às mesmas empresas

“e as pessoas saturam e reduzem-se drasticamente os apoios”, por isso a comissão teve “que reduzir também um pouco ao programa”. À falta de verbas junta-se a falta de voluntários

“para manter as tradições”. Assim, para Paulo Rocha “as expectativas são mais baixas”, mas espera que a

festa “seja do agrado de quem lá es-tiver”. “Desde que decorra dentro do habitual para nós é o suficiente, uma vez que o objetivo em fazer as fes-tas é, sobretudo, manter a tradição. As expectativas acabam por ser co-locadas em segundo plano”, acres-centou. Quanto à tradição e às pes-soas que a mantenham, “garantida-mente os elementos que estão fin-dam este ano”, afirmou Paulo Ro-cha. L.O./C.V.

Ex-combatentesencontram-se na Trofa A nostalgia parece estar no auge e, por isso, o Encontro de Ex-combatentes do Ultramar na Trofa já está com lo-tação esgotada para o dia 23 de julho.

Cátia Veloso camaradas que fizeram as inscri-ções esgotar-se em pouco tempo. O encontro realiza-se a 23 de julho e começará pelas 11 horas, com uma concentração junto à Rotunda do Ex-combatente, na Estrada Nacio-nal 104, perto da escola profissio-nal Cenfim.

Ao monumento lá colocado foi adicionado um elemento que permi-te a identificação a quem circula do lado do Hospital da Trofa e do lado de Santo Tirso.

Meia hora depois segue-se uma romagem ao cemitério, onde será prestada homenagem aos ex-com-batentes já falecidos. O almoço tem lugar na Quinta do Moinho, na Rua das Indústrias, junto à Cape-la de Santa Luzia, em Santiago de Bougado.

Recinto já tem iluminação para as noites de festa

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Trofenses Fantásticos

São 316 páginas de “Retalhos da vida de um empresário” que Manuel Maia apre-

senta no ano em que comemora 50 anos de car-reira. Aos 81 anos, não faz parte de qualquer empresa e vive das recordações que quis par-tilhar com todos, em particular com a famí-lia. “Há uma certa tendência da própria famí-lia, sobretudo os filhos e os netos, de pensa-rem 'o meu avô foi uma pessoa com sorte', os pais talvez o tivessem ajudado ou teve algum sócio capitalista dele. Nada disso aconteceu, foi tudo feito com muito sacrifício, mas eu não desistia das coisas”, explicou ao NT Ma-nuel Maia. Foi este o primeiro impulso para passar para livro a história de uma vida. “Re-talhos da vida de um empresário”, que mos-tra o lado pessoal e profissional de Manuel Maia, começou a ser escrito em fevereiro de 2015 e terminou quase um ano depois, em ja-neiro de 2016. Um ano de viagens pela me-mória que começam em 1966, com a abertu-ra da sua primeira loja, Casa dos Retalhos, na Rua de Cedofeita, no Porto. Três anos depois, abre a Macomil (Malhas, Confecções e Miu-dezas, Lda), que assume como “uma das coro-as de glória”. Em 1972, em Santiago de Bou-gado, abre a Mako Jeans Consórcio Director Empresarial S.A., uma marca com projeção internacional, começando com um mercado com tradição na moda, França. Assim, pou-cos anos depois aparecia a Mako Jeans Fran-ça. São muitas as aventuras que relata neste livro. Numa das viagens pelo mundo, desco-briu que, em Caracas, o salário mínimo era quatro vezes superior ao português, por isso percebeu que ali havia “um poder de compra extraordinário”. Passados uns meses estava lá com uma coleção que a Mako Jeans pre-parou. “Foi um dos maiores mercados que ti-

Manuel Maia apresenta 50 anos de vida empresarial “A minha cultura é muito limitada: sei ler, escrever e contar”. Manuel Maia foi empreendedor, empresário e visionário. Lutou contra todas as adversidades e em 50 anos de vida empresarial criou mais de 20 empresas, quatro delas no estrangeiro. Mas meio século de aventura profis-sional tem muitos nomes, locais e histórias por contar. São estes momentos que Manuel Maia passou para o papel e partilha com todos aqueles que um dia sonham fazer aquilo que gostam.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

vemos”, afirmou. Tudo isto começou porque Manuel Maia “gostava muito de tudo o que era vestuário”. Na altura da infância já “andava bem vestido”. O empresário assume que sem-pre gostou “muito de roupa, mas nunca ima-ginou que pudesse ir tão longe”. Para atingir os seus objetivos precisou de “fazer por isso”. Hoje fala espanhol, francês, inglês, alemão e italiano sem que alguma vez tivesse tido um professor, por isso assume-se como um “auto-didata”. Define a sua vida empresarial como uma “montanha-russa”, mas apesar dos altos e baixos, sempre conseguiu dar a volta. Das 20 empresas que criou nem todas se relacio-navam com a moda. Por exemplo, a Ibacoc, que criou em 1976, estava ligada à constru-ção civil, uma área que também preza muito,

“porque tem muitos pormenores na parte final que é preciso algum gosto”. No mercado inter-nacional chegou a França com a Mako Jeans França, à América do Sul e às Caraíbas com a Contex, e a Nova Iorque com Allied Stores Corporation. Por cá, a estrutura empresarial do grupo que criou em 1980 incluiu a Maco-mil, Manute, Coteve, Nantimir e Mako Jeans, de onde acabou por sair em 1985. Mas a aven-tura continuou pouco depois com as Galerias Minimax, que abriram a Belleville Boutique e, mais tarde, em 1996, com a Me Allegro, es-paço que ainda hoje se pode visitar no cruza-mento da Rua de Cedofeita com a Rua Miguel Lombarda, no Porto. Falamos de uma área de quatro mil metros quadrados, com quatro edi-fícios, que foram sendo adquiridos ao longo dos anos de sucesso. Em 1996, a inauguração da “maior loja ibérica de moda” contou com a presença da modelo internacional Valeria Mazza e a apresentação de Bárbara Guima-rães, factos descritos ao pormenor e na pri-meira pessoa no livro de Manuel Maia. Sem-pre primou pela diferença, enquanto a maioria tinha um computador na contabilidade, já na-quela altura, Manuel Maia tinha um computa-dor na secção corte. Mas isso não lhe bastava,

“era preciso comprar bem, estar atento, fazer bons modelos, comercializar bem”, explicou.

Condições sociais acima da média valeram-lhe várias distinções

Outro facto que o destacava eram as re-galias sociais acima da média que oferecia a quem trabalhava com ele. Empregou muita gente, mas “quando cumprimentava as pesso-as sabia o nome delas todas”. “Havia um fun-do que a empresa destinava, retirado dos lu-cros (3,4 ou 5 por cento), para que se algum empregado tivesse alguma dificuldade fosse a esse fundo, que era orientado pelo funcio-nário mais antigo da casa”, avançou Manuel Maia, que considera que os empresários de-vem “criar condições para as pessoas estarem satisfeitas a trabalhar”. “Admiti várias pesso-as reclusas, nenhuma me roubou”, garantiu. A fábrica que abriu tinha “um refeitório, uma

sopa gratuita e refeições a preços simbólicos”. “O meu objetivo primeiro não era ganhar di-nheiro, era fazer coisas diferentes com pres-tígio”, acrescentou.

Foram estes gestos que lhe valeram várias homenagens, nacionais e internacionais, do Presidente da República e de quem trabalha-va com ele. Em 1979, os funcionários homena-gearam-no com uma “pedra em bronze traba-lhada com a esfera armilar e uma placa”, mas também recebeu “medalhas lá fora por reper-cussões de coisas não só de carácter comer-cial, mas de caráter social, pela forma como tratava as pessoas”.

“Continuo a ser hoje bastante escrupulo-so naquilo que faço para não prejudicar nin-guém”, afirmou Manuel Maia. A definição que tem de empresário pode ser distinta da maioria. “Empresários são aqueles que criam postos de trabalho e que melhoram a situação das pessoas que com eles trabalham. Foi isso que eu fiz. Eu quis fazer qualquer coisa de di-ferente, sem que ninguém dissesse 'aquele tipo singrou à custa do esforço dos outros'”, con-cluiu. No livro recorda também a altura em que Ramalho Eanes, o então Presidente da República, num momento de crise, procura-va “uma empresa que não tivesse problemas,

que estivesse a crescer e a exportar” e, com “o maior orgulho, escolheu a nossa casa para visitar”. “Nunca tivemos uma reunião, uma greve, nada. Para mim isto é a maior coroa de glória e não o facto de ter ganhado muito dinheiro”, avançou.

Manuel Maia gostava muito que um dia os filhos ou os netos lhe seguissem as pisadas, mas considera que os jovens de hoje “ não querem nada que seja trabalhoso”. Ainda as-sim deixa um conselho aos jovens empresá-rios: “Dar condições às pessoas que trabalham. Os trabalhadores não são nenhuns escravos. É preciso dar-lhes condições de forma a que eles estejam satisfeitos”. Olhando para estes 50 anos de empresário, faria “tudo de outra maneira, aperfeiçoava com os conhecimen-tos que tem agora”.

“Hoje estou satisfeito. Por muito que se pos-sa acreditar no poder dos sonhos, mesmo com planos muito reais, criados pela força indó-mita de um grande entusiasmo, é difícil ima-ginar que em 30 anos seria possível ter feito tanto”, pode ler-se nas páginas finais do livro. Esta é apenas uma parte da viagem que Ma-nuel Maia faz ao longo de 316 páginas e que pode encontrar à venda na Me Allegro, AEBA, Fnac, Bertrand, Almedina e no El Corte Ingles.

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12 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JULHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Cultura

Visualizaram um filme, leram e fizeram pesquisa de livros.

A tarde do primeiro dia de julho, Dia Mundial das Bibliotecas, teve um cenário diferente para os alunos do Centro de Estudos da Trofa: a Bi-blioteca dos Bombeiros Voluntários.

Para Fernando Dias, voluntário da biblioteca, este foi o momento opor-tuno para “celebrar a data e dar a co-nhecer mais o espaço, porque mui-ta gente não sabe que existe uma bi-blioteca nos Bombeiros”. Os alunos tiveram ainda a oportunidade de vi-sitar “o parque de viaturas e fazer perguntas, para perceberem o que é ser bombeiro”, explicou o presi-dente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Tro-fa, Manuel Dias. À tarde, o presiden-te e o comandante, João Pedro Gou-lart, foram surpreendidos com algu-mas quadras que os alunos do centro de estudos lhes dedicaram. O traba-lho está agora afixado numa das pa-redes da biblioteca para que todos o possam apreciar. Manuel Dias, além de considerar as quadras “lindíssi-mas”, espera que daquele grupo de cerca de 20 jovens possam sair al-guns bombeiros no futuro, porque

“atualmente há muita dificuldade em recrutar novos bombeiros para voluntários”, explicou.

O Encontro de Tocadores e Cantares ao Desafio vai realizar-se no dia 24 de julho, às 15 horas, na Praceta de S. Cristóvão, junto à igreja paro-quial do Muro. Para participar na iniciativa da Comissão de Festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão do Muro deve inscrever-se até ao dia 22 de ju-lho, através do e-mail [email protected]. Para mais informa-ções pode contactar o 915 306 260. L.O./C.V.

A festa da juventude já começou. Até domingo, dia 17 de julho, pela zona envolvente à estação ferroviá-ria da Trofa vão passar, além do ta-lento trofense, nomes conhecidos do

Literária mente

César Alves

CróniCa

A personagem.

Os escritores funcionam como deuses. Criam um verdadei-

ro mundo, não só físico, como tam-bém ao nível humano. Estranho inse-rir as personagens no grupo “huma-no”, mas é a mais pura das verdades. Se elas forem bem construídas, qua-se que parecem pessoas reais.

É importante que as personagens das histórias que escrevemos pare-çam verossímeis, que pareçam ser pessoas de carne e osso, que pode-ríamos conhecer na escola, na rua, num café. Mesmo quando falamos de criaturas sobrenaturais, é com as suas características mais humanas que o leitor se identifica. E, no fun-do, é essa – ou deveria ser – a prin-cipal função de um livro: tocar o lei-tor, fazer o leitor sentir.

Não são raras as situações em que uma personagem é quase sinónimo da história inteira. Pelo seu papel, pela sua importância, acaba por se associar facilmente ao nome da his-tória. Pensemos em Harry Potter, por exemplo. Vamos associar, para sem-pre, o ator à personagem. E quando pensamos na história, até porque é homónima, pensamos, primeiramen-te, sempre nele. A personagem prin-cipal, o herói da história, é, na maio-ria das vezes, aquele em quem nos inspiramos, aquele que sonhamos ser, aquele cujas qualidades gostarí-amos de emular. Queremos vê-lo ser bem-sucedido, queremos que seja fe-liz e sofremos quando cai, a dor dele é a nossa dor e fazemos figas duran-te todo o livro para que ele fique bem no fim. Essa é a magia da persona-gem principal.

Mas engane-se quem pensa que a personagem principal é tudo.

Muitas vezes não damos o devi-do valor às personagens secundá-rias. São elas que muitas vezes aju-dam a dar o contexto à história, aju-dam a engrandecer as qualidades do nosso herói – pensemos em Watson

Música e movimentoassociativo marcam BeLive

panorama musical nacional. Depois de Agir fazer as honras da casa e abrir da melhor maneira mais uma edição do BeLive, esta sexta-feira sobem ao palco os Átoa, seguidos

da DJ Isabel Figueira. No sábado, a Trofa recebe Diogo Piçarra e um dos finalistas da última edição do pro-grama Ídolos, Paulo Sousa. No dia de encerramento, domingo, Boy Te-ddy e os DJ Los Bravos animam a juventude trofense. Além dos con-certos, vai haver animação de rua, demonstrações desportivas e ativi-dades para jovens. O recinto e os ba-res abrem, nos dias 15 e 16 de julho, às 18 horas e encerram às 03.00 ho-ras e no domingo, dia 17, funcionam entre as 18 e as 02.00 horas. Quan-to aos stands dos movimentos asso-ciativos que se encontram no recin-to estarão abertos entre as 18 horas e a meia-noite.

L.O./C.V.

Associação Humanitáriaassinala Dia das Bibliotecas

“Grande o coração de bombeiro, que nada ele pede em troca. Entra no meio do bra-seiro, nunca sabendo quando volta”. Esta foi uma das quadras que o Centro de Estu-dos da Trofa dedicou aos Bombeiros Voluntários da Trofa, aquando da comemoração do Dia Mundial das Bibliotecas, 1 de julho. LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Mariana Silva tem 12 anos e con-sidera que o dia foi muito produti-vo já que visitou “as ambulâncias e os carros dos Bombeiros” e apren-deu “o que é que cada um tinha e para que servia”. Para escreverem as quadras, os alunos inspiraram-

-se “no que os bombeiros faziam e no facto de arriscarem as suas vi-das para apagar fogos e salvar a vida às pessoas”, explicou a aluna. Uma tarde “divertida” e que, pelo menos Mariana Silva, “gostava de repe-tir”. Outras atividades vão continu-ar a ser desenvolvidas para promo-ver este espaço da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa. No próximo ano, já es-tão programadas algumas visitas às

escolas, para que a comunidade co-nheça o espólio que o espaço reser-va. Entre julho e agosto a Biblioteca estará encerrada para férias, mas se houver “um grupo que queira cá vir nessa altura, eles (voluntários) vêm cá e abrem a biblioteca”, adiantou o presidente.

Localizada no primeiro andar do quartel dos Bombeiros, as portas da biblioteca abrem-se, de segunda a sexta-feira, entre as 10.30 horas e as 12 horas e das 15 às 17 horas. Para entrar na biblioteca dos Bom-beiros Voluntários, o único requi-sito é ter vontade de ler. Para mais informações pode utilizar o e-mail: [email protected] ou o contacto 252 400 700.

Centro de Estudos visitou Biblioteca da Associação Humanitária

Encontro de Tocadores eCantares ao Desafio no Muro

para Sherlock Holmes – ou a mini-mizar conflitos interiores da nossa personagem principal. Porque em-bora, muitas vezes, ela pareça saída de um mundo fantástico, quase a ro-çar a perfeição, vai encontrar sempre obstáculos que não conseguirá ultra-passar sozinha. E é essa a beleza do livro, da história. Mostrar-nos a vida como ela é, ajudando-nos a perceber coisas que escapam, muitas vezes, ao nosso olhar natural.

Assim, as personagens, são o te-cido da nossa história, são talvez o ponto mais importante de um enredo. São elas que dão seguimento à ação, são elas que emitem opiniões dentro daquele mundo do livro que estamos a conhecer são, no fundo, elas que nos fazem companhia quando dize-mos que um livro é a melhor compa-nhia que podemos ter. Não será o li-vro, mas a história. E na história, as personagens.

“Are You With Me”, Maria Oliveira. Hoje falaremos da Trofa. E de uma escritora da Trofa. O melhor elogio que posso fazer à nossa Maria, pelo seu último livro, é dizer que é uma es-crita muito diferente do que estou ha-bituado não só a praticar, como tam-bém a ler, mas que devorei da primei-ra à última página. Quando um livro nos prende e nos faz agradecer pelo que lemos, só pode ser bom.

Livro da Quinzena

Agir subiu ao palco na primeira noite do BeLive

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13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JULHO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

O trofense Daniel Vasconcelos integra a equipa de investigação do Laboratório de Apoio à Investiga-ção em Medicina Molecular da Fa-culdade de Medicina da Universida-de do Porto (LAIMM-FMUP), em parceria com a Unidade de Medi-cina Sexual do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar de São João (CHSJ), que foi premiada pelo pro-jeto “Identification of new genetic factors underlying severe defects in sperm formation”. Um trabalho que foi desenhado a pensar no crescente número de “questões ligadas à infer-tilidade”, explicou Daniel Vasconce-los. Para o médico trofense, este “é um tema pelo qual é necessário a in-vestigação médica se debruçar”. “A ideia foi tentar descobrir marcadores genéticos que possam estar associa-dos às alterações no esperma ou no espermograma dos indivíduos”, ex-plicou ao NT Daniel Vasconcelos. O projeto está a ser desenvolvido há dois anos e já valeu à equipa o Pré-

O contacto do bebé com a flo-ra materna ao passar no ca-

nal vaginal é protetor, associando--se a menor risco de infeções gas-trointestinais nos primeiros meses de vida e menor risco de doença res-piratória neonatal e de asma. Estes são alguns dos benefícios do parto normal que foram evidenciados no colóquio promovido pelo serviço de Pediatria/Neonatologia e Obstetrí-cia/Ginecologia do Centro Hospita-lar do Médio Ave (CHMA). A ses-são com o tema “Venha saber como vai nascer o seu bebé”, promovida no dia 8 de julho, no auditório da Biblioteca Municipal de Santo Tir-so, foi dirigida a grávidas e contou com a intervenção de especialistas e enfermeiras e com um testemu-nho de um casal cujo filho nasceu na Maternidade do CHMA.

Diana Bordalo, médica pediatra, ficou responsável por abordar os be-

Médico trofensepremiado em projeto sobre infertilidade

mio Professor Alexandre Moreira– Investigação em Andrologia, Medi-cina Sexual e Reprodução 2015, no valor de 10 mil euros, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Androlo-gia, a 4 de junho, no 15.º Congres-so Nacional da SPA e 11.ª Reunião Ibérica de Andrologia, Medicina Se-xual e Reprodução, que decorreu no Algarve. Uma distinção que Daniel Vasconcelos considera gratifican-te não só pela “distinção que fazem do trabalho por estar bem desenha-do e executado e ter já alguns resul-tados potencialmente interessantes”, mas também “pela questão finan-ceira” que é importante para “com-prar reagentes e materiais e tudo o que é base de investigação”. A equi-pa, liderada por Nuno Tomada, conta ainda com a colaboração de Miguel Luz Soares e António Ferreira. Este é apenas um dos projetos que estão a ser desenvolvidos e é à investiga-ção que Daniel Vasconcelos preten-de continuar a dedicar-se. L.O./C.V.

Benefícios do parto normalevidenciados em colóquio

Os benefícios do parto normal e os riscos inerentes à cesariana foram alguns dos as-suntos abordados no colóquio “Venha saber como vai nascer o seu bebé”.Cátia Veloso nefícios do parto normal para o bebé

e salientou que, dessa forma, have-rá “uma adaptação gradual e lenta da criança ao stress do próprio parto, o que leva ao aumento também pro-gressivo de hormonas e à adequada regulação do sistema imunitário”.

Em caso de cesariana, crescem os riscos de complicações respiratórias nos primeiros dias de vida, de dia-betes mellitus e asma na infância. Esta prática pode ainda influenciar no tempo de amamentação, expli-cou a especialista.

Mas as vantagens do parto normal não se aplicam só ao bebé. Até para a mãe, há pontos a favor em relação à cesariana. Foi o que explicou Ma-ria Manuel Torrão, médica obstetra, que sublinhou que “uma cesariana realizada sem justificação médica implica graves consequências para a mãe, que podem mesmo levar à morte desta, seja por infeção ou por tromboembolismo, como tam-bém associam ainda a maior risco

de complicações anestésicas, de le-sões urológicas, de hemorragia gra-ve e de necessidade de transfusão sanguínea”.

Na sessão, foram também dadas a conhecer as vantagens da analge-sia epidural e sugeridas dicas sobre exercícios de relaxamento pré-par-to e o que levar na mala do bebé e da mãe antes do dia do nascimento. Foi ainda “explicado como e quan-do preparar o primeiro banho” e destacados “os cuidados a ter com o coto umbilical, que deve ser man-tido seco e sempre acima da fralda, a vacina a ser administrada antes de ter alta (contra o vírus da hepatite B) e o rastreio auditivo neonatal que se efetua em todos os recém-nascidos”, explicou fonte do CHMA.

A iniciativa serviu também para “dar a conhecer as assinaláveis con-dições de atendimento da Materni-dade do CHMA” e contou com “ele-vada adesão”.

Colóquio foi promovido pelo serviço de Pediatria/Neonatologia e Obstetrícia/Ginecologia do Centro Hospitalar do Médio Ave

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Atualidade

O recinto da Feira e Mercado da Trofa vai encher-se de “aço” no do-mingo, 17 de julho, para o evento

“Trofa Car Fest”, promovido pelo Aço em Portugal. A iniciativa é so-

As colheitas de sangue do Lions Clube da Trofa regressam em setem-bro. A primeira será a 2 de setem-bro, em Fradelos, entre as 16.30 e as 19.30 horas. Segue-se a 10 no salão

Rigidez muscular, tremores, perda de equilíbrio. São sin-

tomas de uma doença que afeta 1,2 milhões de pessoas na União Eu-ropeia e 22 mil portugueses. Fala-mos de Parkinson. A Bial prepara-

-se para lançar no final do verão um medicamento que vai ajudar os do-entes na redução do período off-ti-me, que os deixa rígidos e imóveis.

Os sintomas desta doença neu-ro-degenerativa, que afeta 300 em cada 100 mil habitantes e uma em cada 100 pessoas entre os 55 e os 60 anos, surgem, normalmente, por volta dos 60 anos. O medicamento que a Bial agora apresenta demorou 11 anos a ser desenvolvido e cus-tou cerca de 300 milhões de euros,

Há um ano, escrevi neste mesmo espaço sobre o tema

que hoje recupero. A semana da ju-ventude da Trofa começa hoje (já é Quinta-feira quando escrevo es-tas linhas) e, de uma forma geral, a estrutura do evento mantém-se inalterada. Seguem-se quatro dias de festa onde poderemos assistir a actuações das academias de dan-ça locais, actividades desportivas, concertos de bandas e artistas na-cionais e locais, isto apesar do es-paço dado aos artistas trofenses ter sido lamentavelmente reduzido dos três projectos que em 2015 actua-ram no palco principal para apenas dois nesta edição, e onde podere-mos visitar os stands de associa-ções locais ou beber um copo nos bares cá da terra.

O Be Live, independentemente das limitações que um evento com apenas três anos de vida possa ter, continua a ser o maior e melhor evento direccionado para a juven-tude que este concelho alguma vez viu. Contudo, aquele que a meu ver é o principal problema desta gran-de festa manter-se-á na edição des-te ano. Falo da inexistência de um serviço de transporte capaz de pro-porcionar a todos os jovens do con-celho a possibilidade de participar neste evento. E se este ano pode-mos notar e saudar uma evolução que decorre do acordo entre a CM da Trofa e a CP, que disponibili-zou um serviço especial de com-boios pago que aproxima os jovens do Coronado do recinto do evento, a verdade é que, para os jovens do Muro, Alvarelhos, Guidões e Cove-las, o acesso para aqueles que não possuem transporte próprio ou bo-leia para o centro da Trofa continua a ser uma miragem.

Na qualidade de representante do Clube Slotcar da Trofa no Conse-lho Municipal de Juventude (CMJ), questionei o vereador Renato Pin-to Ribeiro, pouco antes da edição de 2015, sobre a possibilidade de criar um circuito de autocarros que pudesse proporcionar o dito trans-porte aos jovens das restantes fre-

Um ano depois, o Be Live continUa a não ser para todos

João Mendes

CRÓNICA

guesias. Na altura foi-me dito que, dado a fase avançada da organi-zação do evento, já não existiam verbas disponíveis. Meses depois, em reunião posterior ao evento do ano passado, levantei novamen-te a questão, tendo recebido como resposta que a situação estaria sob análise. Porém, na última reunião do CMJ, foi-me dito que, apesar do trabalho que terá sido desenvolvido nesse sentido, e da recepção de al-gumas propostas por parte de em-presas privadas, uma vez mais não foi possível providenciar esse ser-viço aos jovens trofenses. Por falta de dinheiro. Isto apesar da avulta-da verba alocada ao evento.

Questiono-me sobre o que pen-sarão os jovens do Muro, de Alva-relhos, de Guidões e de Covelas sobre este desenlace. Tento colo-car-me no lugar deles e a primeira coisa que me vem à cabeça é que estaria disponível, de boa vontade, a abdicar de um dos cabeças-de-

-cartaz para que essa verba pudes-se ser utilizada para servir os jo-vens trofenses que não têm como se deslocar até ao recinto do Be Live. É uma situação muito injus-ta. É injusta, discrimina uma par-te da população jovem do conce-lho e podia ser facilmente resolvi-da com uma pequena verba de um orçamento que ronda os 60 mil eu-ros. E numa terra onde se gastam 120 mil euros para inaugurar uma obra, esta situação torna-se parti-cularmente grave.

O futuro até pode passar aqui, às vezes vá lá, mas teima em não pas-sar por outras paragens do nosso concelho. Os grandes eventos con-tinuam centralizados na extinta fre-guesia de São Martinho de Bouga-do, num pequeno raio que vai do parque até à estação ferroviária, e as restantes freguesias continuam relegadas para segundo plano. Tal como os seus jovens. Um ano de-pois, o Be Live continua a não ser para todos. Será que em 2017, ano de eleições, se desbloqueará final-mente esta situação?

www.trofa.tv

Bial apresenta fármacopara ajudar doentesde Parkinson

mas vai ajudar a reduzir, em média, duas horas do período off-time, sen-sivelmente o dobro do tempo de ou-tros produtos do mercado. Trata-se de uma terapia adjuvante necessá-ria numa fase avançada da doença, de toma única, que a Comissão Eu-ropeia já aprovou. O medicamento vai ser produzido em Portugal e, ini-cialmente, comercializado no Reino Unido e na Alemanha. Só em 2017, Portugal e outros países da Europa o vão ter no mercado. Segundo avan-çou o jornal Público, o diretor exe-cutivo da Bial, António Portela, já fez saber que esta notícia “dá alen-to para continuar e reforçar o com-promisso (da Bial) com a saúde e os doentes”. O fármaco tem “um per-

fil de segurança muito bom, que foi testado em mais de 900 doentes, em 30 países e 28 ensaios clínicos”, adiantou o diretor executivo ao mes-mo jornal. António Portela conside-ra que, “apesar do envelhecimento da população, nos últimos anos tem havido muito pouca inovação nesta área”, por isso “espera ter bons re-sultados com este novo produto”. A Bial investe cerca de 20 por cento da sua faturação, que corresponde a cerca de 40 milhões de euros, no desenvolvimento de fármacos. En-tre os projetos em desenvolvimen-to, a empresa farmacêutica prepara uma molécula para a área cardiovas-cular, que está em fase de ensaios clínicos. L.O./C.V

Concentração de “Aço”na Feira da Trofa

lidária, pois aos amantes dos auto-móveis foi-lhes deixado o desafio de levar bens alimentares, que serão entregues à delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. A insti-

tuição fará, posteriormente, a distri-buição pelas famílias mais necessi-tadas. A concentração começa pelas 13 horas e dura toda a tarde.

C.V.

Próximas colheitas de sanguepolivalente dos Bombeiros Volun-tários da Trofa e a 17 no edifício da sede da Junta de Freguesia de Al-varelhos e Guidões, entre as 9.30 e as 12.30 horas.

Já no dia 25 de junho, o Lions da Trofa promoveu uma colheita de sangue em Lousado. Das 36 inscri-ções, foram feitas 31 dádivas.

P.P.

António Portela afirmou que medicamento tem “um perfil de segurança muito bom”

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Atualidade

“Todos os anos tentamos trazer as forças vivas da freguesia”, afirmou Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, a última fre-guesia a ser representada nesta edi-ção da ExpoTrofa, no dia 9 de julho. E foram várias e distintas as forças da freguesia representadas: Muro de Abrigo; Associação Recreativa Juventude do Muro, com as artes marciais e a apresentação da equi-pa vencedora do campeonato distri-tal de juniores de futsal; Rancho Fe-minino Danças Populares do Muro, Grupo de Jovens “Juventude sem Fronteiras” e Cão Voador.

Para o autarca Carlos Martins o

Na ExpoTrofa, o dia dedicado à freguesia de Covelas foi sexta-feira, dia 8 de julho, “embora as pessoas não tivessem aderido muito, aque-las que foram não ficaram defrauda-das”, afirmou o presidente da Jun-ta de Freguesia de Covelas, Felicia-no Castro. “Acho que as pessoas se sentem bem em Covelas, pela sua paisagem e calmaria”, acrescentou. Sobre os projetos que estão em mar-cha para Covelas há alguns que se destacam: saneamento, cemitério e a construção de passeios em algu-mas ruas da freguesia.

Vamos por partes. Feliciano Cas-tro adiantou que estão agora “com

Desde a primeira edição que o Coronado marca presen-

ça no certame. Para o presidente da Junta de Freguesia, José Ferreira, a ExpoTrofa “é já uma tradição no concelho” e, quanto ao Coronado, é sempre “com muito gosto” que par-ticipa. Concertinas On Rock foram os primeiros a atuar e aliam “ um instrumento muito regional a uma linha diferente”. A música popular e tradicional das concertinas jun-tou-se ao som mais pesado da ba-teria e das guitarras e entreterem os populares que pelo recinto se fo-ram concentrando. Seguiu-se a atua-ção dos Chão, um grupo jovem mas

“com muito talento”, que José Ferrei-ra acredita que “serão uma referên-cia no panorama musical”. “Temos

“Covelas continua a evoluir”grande parte da implementação do saneamento na freguesia de Covelas, que é uma das infraestruturas que faltava e que todo o povo ansiava”. Em Covelas apenas uma “peque-na parte da freguesia está abrangi-da por água pública”, a restante não se sabe “ao certo quando poderá ser implementada”, no entanto, na vi-são do presidente da Junta, cami-nha-se “a bons passos para melho-rar o ambiente em Covelas”. O ce-mitério “é outra das obras que está em fase de evolução”, sendo “neces-sária, uma vez que o atual (cemité-rio) está a ficar sobrelotado”.“ É im-portante e essencial para a fregue-

sia” que a obra ande “nem que seja, numa primeira fase, na ampliação do cemitério”. Além disso, vão sen-do desenvolvidas “pequenas obras”.

“Há uma rede que temos em men-te para construir passeios em mui-tas das ruas da freguesia, que atual-mente não têm e que é uma parte im-portante para a segurança das pes-soas”, avançou Feliciano Castro. No entanto, esta intervenção está “de-pendente da do cemitério para ver o que se vai despender monetariamen-te”. Ainda assim, “Covelas não está parada e continua a evoluir”, asse-gurou o presidente da Junta de Fre-guesia. L.O./C.V.

Concertinas On Rock e Chãoabrilhantaram noite do Coronado na ExpoTrofa O sexto dia de ExpoTrofa foi dedicado à vila do Coronado. Pelo palco do recinto passaram dois grupos da terra: Concertinas On Rock e Chão. LiLiana OLiveiraCátia veLOsO a felicidade de estarmos inseridos

numa comunidade cheia de talento e de iniciativas” e “estes dois gru-pos são a demonstração muito cla-ra e muito concreta daquilo que te-mos”, afirmou o autarca. O objetivo foi “demonstrar o empreendedoris-mo e a inovação que vai acontecen-do na vila do Coronado”, concluiu.

Vinte e quatro de julho de 1997. Esta é a data que assinala a eleva-ção do Coronado a vila e, por isso, é motivo de celebração. José Ferrei-ra confidenciou que “o processo da heráldica, da nova bandeira e brasão, tudo o que está associado à criação da nova freguesia”, está concluído e querem apresentá-lo no aniversário, que está prestes a chegar. O fim de semana será muito preenchido e co-meça “no dia 22 de julho, segue a 23 e a 24 culminará com o hastear da

bandeira e com todas as comemora-ções simbólicas”. Mas, há também

“uma programação muito vocaciona-da para as crianças, que são o futu-ro da nossa comunidade”, avançou o presidente da Junta. O sábado vai ser dedicado ao público infantoju-venil e “culminará com o Coronado Colorido”. Sobre as iniciativas que a Junta promove, José Ferreira adian-

tou ainda que, este ano, o Corona-do ConVida “irá ser melhor do que o ano anterior”. “Nós temos a feli-cidade de estarmos inseridos numa comunidade muito ativa e a Junta de Freguesia tem que ser uma referên-cia nessa atividade e tem promovi-do muitas iniciativas, que demons-tram que a comunidade do Corona-do tem muito para oferecer e muito

por onde evoluir. O Coronado Con-Vida é disso testemunho”, asseve-rou José Ferreira.

Quanto à participação na Expo-Trofa, o presidente da Junta do Co-ronado assegurou que continuarão a participar “sempre que for possível e sempre que entenderem que a sua presença é essencial e importante”.

Muro exultou “forças vivas da freguesia”

certame “é importante para as pes-soas a nível cultural, económico e gastronómico”, uma vez que “faz

movimentar quer o centro da Tro-fa quer o concelho”. “É um evento a preservar”, acrescentou. Segun-

do adiantou Carlos Martins, a Jun-ta de Freguesia “ tem já para co-meçar a segunda fase da obra de S. Pantaleão” e quer também “alar-gar os cemitérios”. Quanto à ques-tão do metro, afirmou Carlos Mar-tins, “cada vez estamos mais céti-cos”, uma vez que tem havido “mui-tas propostas de resolução”, mas a que foi aprovada na Assembleia da República na passada quinta-feira, dia 7 de julho, foi, para o presiden-te da Junta, “mais positiva por dois aspetos: é sinal que a situação ainda está viva e todos os deputados co-nhecem a realidade do Muro; e to-dos os partidos votaram favoravel-

mente, portanto há um compromis-so dos partidos todos a recomenda-rem ao Governo que avance com a linha”. Ainda assim, “não deixa de ser uma recomendação, o Governo depois pode alegar falta de meios fi-nanceiros ou outros motivos, mas a luta vai continuar”, garantiu.

Da participação na ExpoTrofa “o saldo é positivo”. “A freguesia do Muro tenta trazer sempre tudo de bom. É uma Junta pequena, com poucos meios financeiros, mas ten-tamos apostar ao nível de atividades culturais”, concluiu Carlos Martins.

L.O./C.V.

Grupos da freguesia animaram o certame no dia 9 de julho

Dia de Covelas não contou com muita adesão na ExpoTrofa

Grupos musicais protagonizaram noite dedicada ao Coronado

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Desporto

O plantel sénior de futebol do Clube Desportivo Trofense

já não será a equipa satélite do Rio Ave. A informação foi avançada pelo presidente da Comissão Administra-tiva, Luís Lima, no final da manhã de sexta-feira, 8 de julho. A situação financeira delicada da coletividade foi a razão que fez os dirigentes vi-lacondenses abortarem o processo.

Na assembleia eleitoral, em que assumiu a liderança da Comissão Administrativa, Luís Lima referiu que se o acordo não se efetivasse, não continuava a gerir o clube. No entanto, acabou por mudar de ideias, arrancou com o “plano B” e apresen-tou o novo treinador que vai orien-tar o plantel que vai disputar a série B no Campeonato Nacional de Se-niores, na época 2016/2017.

Bruno Pereira foi, segundo Luís Lima, uma “referência” dada “por Leonardo Jardim”, treinador do Mó-naco. “O Leonardo trabalhou com ele e referiu que é jovem com mui-ta capacidade e ambição. O Trofense fica com um grande treinador”, as-severou. Além disso, Luís Lima con-ta com a solidariedade do presidente do Rio Ave, que “prometeu ceder al-guns jogadores a título de emprésti-mo” e que, em conjunto com jovens da Trofa que fizeram parte da equi-pa da época passada, constituirão a

“base” do plantel. “Fico por um ano. Reitero que o

que estiver para trás não é minha responsabilidade. Sei que não se pa-gou a muita gente, mas eu responsa-bilizo-me pelo que acontecer daqui para a frente. Já fizemos um esboço do orçamento e ainda vamos limar muitas arestas”, explicou.

“É fundamental termos apoio de todos os trofenses”

Na equipa técnica, Bruno Pereira,

Acordo com Rio Ave cai e Trofenseapresenta Bruno Pereira como treinadorBruno Pereira é o novo treinador da equipa sénior do Trofense. Técnico foi apresentado no mesmo dia em que o presidente da Comissão Admi-nistrativa do clube anunciou que o acordo com o Rio Ave não se concretizou.

Cátia Veloso

34 anos, tem, para já, um elemento a acompanhá-lo: Fábio Pereira.

Ao NT e à TrofaTv, o novo técni-co do Trofense afirmou que o objeti-vo principal da equipa será a manu-tenção, mas não enjeitou “algo mais”, caso os resultados o permitam. Mas antes, há que “procurar construir um plantel competitivo, que dê ga-rantias e deixe os adeptos satisfeitos domingo a domingo”.

“Perante aquilo que já era a minha ideia e, face ao que constatei, é di-fícil ver o clube na situação finan-ceira delicada em que se encontra. Foi-me passada confiança, as pesso-as acreditam que podemos ser uma ajuda para recuperar desportiva e financeiramente e vamos tentar dar

“É primordial que apareçam aos jogos para apoiar a equipa. Todo o apoio ao clube será sempre bem-vindo. É com todos que temos a convicção que po-demos revitalizar o Trofense”.

Bruno Pereira, Treinador do CD Trofense

A equipa começa a trabalhar na terça-feira, 19 de julho, adian-tou Luís Lima. O plantel já começou a ser construído e às renova-ções garantidas de André Viana, Rogério, Pisco e Neto, junta-se o regresso de Hélder Sousa, jogador que abandonou a equipa a meio da época passada. Murta, ex-Famalicão, e Hugo, ex-Moreirense e formado nas camadas jovens do Trofense, também assinaram. Ri-cardo Sousa e Jorge Inocêncio também estão em cima da mesa para continuar no plantel na nova temporada.

O patrocinador oficial do clube continua a ser a Trifitrofa.

o nosso melhor. Mas é fundamental termos o apoio de todas as entida-des e de todos os trofenses, porque sem meios é mais complicado atin-gir os objetivos”, sublinhou.

Bruno Pereira treinou o Braga B em 2013/2014, sucedendo ao técni-co José Alberto Costa. Em onze jo-gos que orientou a equipa, só conse-guiu uma vitória. Desde então não comandou mais nenhuma equipa.

Antes, esteve ligado à equipa téc-nica do Al Ittihad, da Arábia Saudita, tendo passado pelo Camacha, onde trabalhou com Leonardo Jardim, e pelo União da Madeira.

Situação financeira “é muito difícil”

Quem também aproveitou para apelar à união da comunidade à vol-ta do Trofense foi Luís Lima. O pre-sidente da Comissão Administrati-va quer “fazer um novo casamento” entre os adeptos e o clube. “Conto com toda a comunidade para nos ajudar a manter vivo o clube, que é

a principal bandeira do concelho. O Trofense tem uma grande história e não pode fechar portas. Não pode-mos esquecer que existem 300 jo-vens nas camadas jovens. Apelo aos trofenses, empresários, comercian-tes, associados e amigos do clube para se unirem em torno do mesmo

objetivo de manter a chama do clu-be acesa”, frisou.

A situação financeira do clube, ad-mitiu, “é muito difícil”, com uma dí-vida “de mais de três milhões de eu-ros”, mas “há uma luzinha ao fundo do túnel” para a resolução de todos os processos pendentes em tribunal.

Trabalhos da equipa começam terça-feira

Luís Lima apresentou novo treinador do Trofense, Bruno Pereira

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Desporto

Foi em 1964 que o Futebol Clube S. Romão foi fundado,

através da vontade de “um grupo de carolas” que “impulsionou” a sua criação. O agora presidente da co-missão administrativa, Rui Damas-ceno, recorda que quando chegou ao S. Romão este apenas tinha “uma equipa de seniores”, mas que atu-almente conta com “sete equipas”, nas modalidades de futebol e futsal.

Rui Damasceno lamentou que o clube “não tenha ninguém a ajudar, nem a colaborar, a não ser meia dú-zia de carolas”. Mesmo assim, sa-lientou, o S. Romão tem “cerca de 120 atletas”, o que “é muito bom”. “O meu trabalho é o que está aqui e o que posso fazer. Não faço mais

Dois atletas da Escolinha de Rubgy da Trofa marcaram presen-ça no estágio nacional de Sub.14 e Sub.16, em Santarém. Bernardo Sousa e José Silva foram os atletas convocados para mostrarem as ca-pacidades na modalidade. “A aposta feita na qualidade da for-

mação desportiva e social dos atle-tas da Escolinha de Rugby da Trofa mostra-se cada vez mais uma apos-ta ganha, sendo já um exemplo em todo país pela qualidade da sua in-tervenção. Existe ainda a perspeti-va de nos próximos anos serem cada

Contagem decrescente para a ter-ceira edição do evento solidário Bi-keforlife. Para domingo, 17 de julho, já pelo menos 400 pessoas têm as bi-cicletas prontas para participar nos trails de 35 e 20 quilómetros prepa-rados pelo grupo de amantes do BTT Bikeforlife. O único requisito é en-tregar, no dia do evento e junto à par-tida – zona envolvente à estação de comboios da Trofa -, três bens ali-mentares, que serão distribuídos pe-las conferências S. Vicente de Pau-lo do concelho. O início da iniciati-va está marcada para as 8.45 horas.

Mas há lugar para 500 pessoas, por isso, se é um típico português, que deixa tudo para a última, ainda se pode inscrever através do Face-book (facebook.com/Bikeforlifetro-fa), do site http://bikeforlifetrofa.wix.com/bikeforlife ou por mensagem escrita para o número 914910843, com nome, número de BI ou Car-

Bikeforlife cumpre terceira ediçãode evento solidário

tão de Cidadão, data de nascimento, equipa (facultativo) e percurso pre-tendido (35 ou 20 quilómetros).

E para quem não se der com as duas rodas, mas quiser participar também pode fazê-lo, caminhando. Foi preparada uma caminhada de oito quilómetros que, segundo a or-ganização, “tem um percurso muito agradável para as famílias”.

Relativamente às edições ante-riores, o grupo Bikeforlife prepa-rou um evento com algumas novida-des: o trail mais longo terá 35 quiló-metros em vez de 30 e o mais curto terá 20 e passará a ter um percurso não guiado. O objetivo é “ajudar a alimentar o bichinho do BTT” aos que se estão a iniciar na modalidade.

Os ciclistas Rui Costa e Mário Costa associaram-se ao evento e doaram uma jersey, um bidon e um boné, que serão sorteados entre os participantes. C.V.

Dois atletas da Escolinha de Rugby em estágio nacional

vez mais os atletas a representarem a nossa cidade quer em seleções re-gionais, como em nacionais”, afir-mou fonte do clube.

Recorde-se que já cinco atle-tas da Escolinha de Rugby tinham sido chamados à seleção regional do Norte Sub.14 e também partici-param no Torneio Internacional JP em Coimbra.

Já no próximo ano, a Escolinha vai abrir um novo escalão de Sub.16 que vai obrigar a novos esforços por parte da Escolinha que diariamente

“acolhe 50 crianças e jovens” e “pres-ta serviços em três áreas, saúde, des-porto e educação”. S.J./C.V.

Treze elementos do Clube Ciclo-turismo da Trofa cumpriram mais um passeio convívio, desta feita com destino a Santiago de Compostela, em Espanha. Cerca das 6 horas do dia 2 de julho, os aventureiros par-tiram para uma viagem de 240 qui-lómetros e paragens em Valença, para o pequeno-almoço, e Ponteve-dra, para o almoço. O muito vento que se fez sentir foi uma dificuldade, mas não impediu que os 13 ciclotu-ristas chegassem ao destino sem so-bressaltos, cerca das 17.30 horas. O Clube Cicloturismo da Trofa “agra-

dece aos patrocinadores” que pos-sibilitaram este passeio-convívio:

“Trifitrofa, autarquia, Publiduplo e ACDC da Trofa”.

Cicloturistas pedalamaté Santiago de Compostela

FC S. Romãocomemora 52.º aniversárioO Futebol Clube S. Romão organizou um jantar para assinalar o 52.º aniversário. O presidente da direção, Rui Damasceno, afirmou que o clube “não tem pernas para andar”.

Patrícia PereiraMagda Machado de araújo porque não posso. O meu objetivo

é fazer com que o clube não acabe e a minha obrigação é tentar impul-sionar o desporto aos atletas”, as-severou.

A nível desportivo, o presidente afirmou que os resultados “não po-dem ser melhores”, sendo que no fut-sal são “mais ou menos bons”, mas que têm um pavilhão e condições

“mais ou menos iguais a outros clu-bes”. O mesmo já não acontece no Futebol 11, em que têm “um campo cheio de covas e buracos” e, se esti-ver a chover, “parece mais um lago do que um campo”. E devido a estas condições, os jovens acabam por ir treinar nas outras equipas e “só os que sobram, se houver”, é que vêm para o S. Romão.

Rui Damasceno adianta que “não

tem projetos futuros”, porque está “à espera” que surja “uma nova dire-ção”. Mas nas eleições de há 15 dias

“não apareceu ninguém” e também “não há nenhuma lista” para a nova convocatória”. O presidente garan-te que “se não houver ninguém para pegar no S. Romão, este não vai fe-char”, salientando ainda que “não vai gastar mais dinheiro no clube”.

“Já gastei cerca de 80 mil euros em seis anos e não vou gastar mais ne-nhum tostão. Sei que há muita gente que quer que isto feche, mas não se vai fechar, nem se vai entregar a cha-ve a lado nenhum”, denotou, mos-trando-se “disponível” caso “alguém apareça com um projeto”.

A sede do Futebol Clube S. Ro-mão está aberta diariamente entre as 16 horas e a meia-noie.

Jantar reuniu dirigentes e simpatizantes do FC S. Romão

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Desporto

Nasceu uma nova associação na Trofa. A Team Lantemil foi constituída a 23 de

junho de 2016 com o objetivo de promover “a educação pelo desporto, o apoio, realização e desenvolvimento de atividades desportivas e a prática cultural, recreativa e desportiva dos associados e população em geral”.

Hélio Borges é sócio fundador e o primei-ro presidente da coletividade que tem como outros elementos da direção Vítor Coelho e Pedro Oliveira, também sócios fundadores, Humberto Reis e Cristiana Martins. Ainda para a fundação da associação contribuíram Hugo Pereira, Pedro Coelho e Hélio Borges. Todos são de Lantemil e a par dessa caracte-rística comungam do “gosto pelo desporto”.

“Com o desporto sempre presente nas nossas vidas desde muito jovens e com percursos em várias modalidades, desde o atletismo até ao futsal, desde o ano de 2012 iniciamos a cor-rida em grupo, com participação em provas, como foi a meia maratona do Porto”, contou ao NT o presidente Hélio Borges.

“Running Team Lantemil” foi o nome que adotaram nas primeiras participações e que vigorou nas camisolas de todos aqueles que se foram juntando. Da corrida, passaram para o trail, “modalidade atualmente mais pratica-

Eram quase duas da madrugada e no centro da Trofa o trânsito fazia lembrar as horas de ponta. Mas o motivo para o “engarrafamen-to” não chateou os automobilistas que por lá passsaram. O título de campeã europeia que

Team Lantemil: a nova associação desportiva

No Catulo tambémse gritou “Campeão”

“Criar projetos elegíveis para a obtenção de fundos destinados à práti-ca desportiva” é um dos objetivos da Team Lantemil, a nova associa-ção que nasceu em junho.

Cátia Veloso da pelos sócios” da nova coletividade, contou Hélio Borges.

Com o crescimento do grupo, houve neces-sidade de formalizar a associação sem fins lu-crativos, contando atualmente com “30 asso-ciados” e com sede na Travessa dos Emigran-tes, n.º 54, em Santiago de Bougado.

São várias as modalidades que a Team Lan-temil já adotou: “Trail, running, triatlo, dua-tlo, BTT e futsal”. “Pretendemos criar proje-tos elegíveis para a obtenção de fundos des-tinados à prática desportiva, estabelecer par-cerias com outras instituições no sentido de a associação poder ser um parceiro especia-lizado na aplicação de fundos destinados à prática desportiva. Queremos motivar pesso-as para a prática do desporto. Os nossos va-lores relacionais são a abertura e a ação e os posicionais a ousadia e a diferença”, subli-nhou Hélio Borges.

O “Prémio Team Lantemil”, destinado ao apoio a jovens que se destaquem em diversas atividades desportivas, é um dos eventos que estão programados para o plano de ativida-des da coletividade.

As pessoas, singulares ou coletivas, interes-sadas em pertencer à associação Team Lante-mil deverão para o efeito contactar a direção, através do email [email protected].

a seleção nacional de futebol conquistou foi festejado um pouco por todo o Mundo e na Trofa não foi exceção. Bandeiras ao vento, vu-vuzelas, gritos e cânticos denunciaram a fes-ta que durou horas. C.V.

Nova associação nasceu em junho, em Lantemil

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Agenda

Desporto

Telefones úteis

Farmácias

Necrologia

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Centro de Saúde Alvarelhos229 867 060

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Dias 15, 16 e 17 Festas de Nossa Senhora da Li-vração, em Lantemil

Dia 15, 16 e 17BeLive, zona envolvente à esta-ção de comboios

Dia 178 horas: Evento solidário Bikefor-life, na zona envolvente à estação de comboio

13 horas: “Trofa Car Fest”, na Fei-ra e Mercado da Trofa

Dia 1821.30 horas: Assembleia de Fre-guesia de Bougado, no polo de Santiago

Dia 1910 horas: Início dos trabalhos do plantel sénior do Clube Desporti-vo Trofense

Dia 15Farmácia Moreira Padrão

Dia 16Farmácia Ribeirão

Dia 17Farmácia Trofense

Dia 18Farmácia Barreto

Dia 19Farmácia Nova

Dia 20Farmácia Moreira Padrão

Dia 21Farmácia Ribeirão

Dia 22Farmácia Trofense

S. Martinho de BougadoMaria das Dores Dias PereiraFaleceu no dia 10 de julho, com 74 anos. Solteira

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense,

Lda. Gerência de João Silva

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, prevê--se um aumento significativo das temperaturas para os próximos dias.

A temperatura máxima irá registar valores superiores a 30ºC em pra-ticamente todo o território.

Na região Norte, pode atingir valores de 35 a 37ºC no distrito de Bra-ga e com subida considerável, nos distritos do litoral Norte.

Assim, e de acordo com o preconizado no Plano de Contingência Re-gional para as Temperaturas Extremas Adversas, todos os Serviços do SNS da região nomeadamente, Agrupamentos de Centros de Saúde/ Unidades Locais de Saúde, Centros Hospitalares e Hospitais, e Unida-des de Internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados In-tegrados irão agir em conformidade com as orientações definidas nes-tas situações e operacionalizar as medidas definidas nos seus Planos de Contingência Específicos para as Temperaturas Extremas Adversas.

Perante o exposto, a Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. recomenda a adoção de medidas gerais de prevenção dos efeitos nega-tivos do calor intenso:

• Mantenha o corpo hidratado e fresco;• Mantenha-se protegido do calor;• Utilize protetor solar com fator igual ou superior a 30;• Mantenha a casa fresca;• Mantenha-se especialmente atento e proteja-se se tiver algum pro-

blema de saúde;• Mantenha-se em contacto e atento aos outros;• Mantenha-se informado.Para mais informações consulte a área dedicada aos Efeitos do Calor

na Saúde, https://www.sns.gov.pt/noticias/2016/07/14/atencao-as-tempe-raturas-elevadas/ Verão e Saúde - Plano de Contingência para as Tem-peraturas Extremas Adversas 2016 - PCRTEA

ou ligue para a Saúde 24 (808 24 24 24)

Administração Regional de Saúde do Norte

Arrancou na quinta-feira a Volta a Portugal do Futuro.

A prova exclusiva para ciclistas da categoria Sub-23 terá quatro etapas, com um total de 537 quilómetros de percurso, e conta com a participa-ção da equipa Associação Cultural e Desportiva de Ciclismo (ACDC) da Trofa. Na equipa trofense estão inscritos Sebastião Ramos, Miguel Duarte, Nuno Marques, Tiago Oli-veira, Rúben Silva, Luís Camacho e António Sousa.

A primeira etapa começou em Soure e terminou em Condeixa-a-

-Nova, num total de 138,6 quilóme-tros. O corredor da ACDC mais bem classificado foi Sebastião Ramos, que terminou em 48.º lugar, a 36 segundos do 1.º classificado da eta-

António Neto cumpriu mais uma prova de atletismo. Desta vez, foi no dia 10 de julho, em Alfena, no 2.º Grande Prémio José Magalhães, com um percurso de dez quilóme-tros e no qual participaram 207 atle-tas. António Neto, que representa a Trifitrofa, classificou-se em 6.º lu-

No Catulo tambémse gritou “Campeão”

Cadetes e Sub-23da ACDC na Volta a Portugal

pa inaugural, Xuban Errazkin (Café Baque). Esta sexta-feira, o roteiro in-clui uma ligação de 145 quilómetros, entre Penela e Oliveira de Azeméis.

Esta competição termina no do-

mingo, em Montalegre, na Serra do Larouco.

Os cadetes da ACDC competem na Volta a Portugal do escalão de sexta-feira a domingo, desde Oli-

veira de Azeméis a Torres Vedras, enquanto os juniores vão disputar o Troféu Cantábrico, em Santan-der, Espanha, no sábado e domingo.

C.V.

Atletismo

António Netoe Sara Faria em prova

gar, no escalão de veteranos M-60.Já a atleta júnior da Escola de

Atletismo da Trofa Sara Faria parti-cipou no Campeonato Nacional de Juniores, no sábado, 9 de julho, no Estádio do Fontelo, em Viseu, e ter-minou em 20.º lugar nos cem metros planos. C.V.

ComunicadoPrevisão de aumento de temperaturas

para os próximos dias

Equipa da ACDC que está a participar na Volta a Portugal do Futuro

António Neto correu em Alfena

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Atualidade

Os “bólides” de outros tem-pos vão voltar à Vila do

Coronado e um, com certeza, vai atrair muitas atenções, pois já não é visto em Portugal desde a déca-da de 80. Trata-se nada mais nada menos que do Lancia 037, que terá ao volante uma lenda do automobi-lismo: Miki Biasion aceitou o con-vite da Xicane e é o primeiro pilo-to estrangeiro a participar no Rally Spirit Altronix.

O piloto italiano, que foi bicam-peão do mundo em 1988 e 1989 e vencedor em Portugal de 88 a 90, regressa para competir neste rally que vai decorrer a 18 e 19 de no-vembro. “Eu adoro este país e te-nho lembranças maravilhosas dele e do povo português. Eu tenho mui-tos fãs e amigos, por isso, para mim, a participação é uma gran-de oportunidade para voltar e en-contrar muitos bons amigos”, afir-mou Miki Biasion após a cerimó-nia de apresentação da prova, que decorreu em Vila Nova de Gaia. Este concelho também se associou à segunda edição do Rally Spirit e

Presença de antigo campeão do mundo é uma das novidades

Rally Spirit Altronix regressa ao Coronado a 18 e 19 de novembroNos dias 18 e 19 de novembro, os amantes do automobilismo vão centrar atenções para o Coronado, que será palco do Rally Spirit Altronix. Pro-va que coloca no asfalto carros que fizeram sucesso nos anos 80 e 90 promete espetáculo. O antigo campeão do mundo de ralis, Miki Biasion, é uma das presenças mediáticas na prova organizada pela Xicane e pelo Clube Automóvel de Santo Tirso.

Cátia Veloso “Muitos dos pilotos que cá estarão, personificados pelo Miki Biasion, fazem parte do nosso imaginário e de uma geração que olhava para o desporto motorizado de for-ma muito específica. Será um momento para rever tam-bém as viaturas, verdadeiras peças de arte”

Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da

CM Vila Nova de Gaia

“Estou convencido que ao trazer, mais um ano, esta iniciativa, irá arrastar mui-tas pessoas e muitos aficio-nados pelo desporto automó-vel, que ficarão a conhecer a Vila do Coronado”

José Ferreira, presidenteda Junta de Freguesia

do Coronado

“Na Itália e na Europa, ralis históricos para carros clássi-cos são muito populares e in-teressantes para pessoas jo-vens verem tecnologia anti-ga e para verem a história do desporto automobilístico e o design dos carros de rali. Te-nho a certeza que me vou di-vertir, vou conduzir um carro que usei aqui em 1984 e 1985, há muito tempo, mas o senti-mento será, de certeza, bom e espero divertir os fãs por-tugueses de rali”

Miki Biasion, antigo campeão

do mundo de ralis

será palco da partida simbólica e da última prova especial. Mas o cen-tro nevrálgico do Rally continua-rá a ser a Vila do Coronado, com a realização de setes provas espe-ciais. Os troços da Serra (9,5 qui-lómetros) e do Coronado (6,25 qui-lómetros) vão ser repetidos três ve-zes ao longo do dia 19 de novembro. No dia anterior, as atenções vão es-

tar viradas para a especial noturna, que se fará também no troço do Co-ronado, com 5,15 quilómetros. “É uma classificativa completamente nova que não se fez o ano passa-do e que passa no cruzamento da Camposa. Vamos criar uma zona de espetáculo muito interessante”, adiantou Pedro Ortigão, elemento da Xicane e mentor do Rally Spi-rit. Já a classificativa da Serra terá, como em 2015, zona de espetácu-lo junto ao aeródromo de Vilar de Luz, mas o percurso será feito em sentido contrário.

Divididos em três categorias, au-tomóveis históricos e recentes vão acelerar em oito provas especiais, num percurso total de 184 quiló-metros. Estão já inscritos 50 pilotos, mas a expectativa da organização é chegar aos 75. “Temos muita quali-dade entre os participantes, penso que os mais céticos relativamente ao evento do ano passado, vao fi-car surpreendidos este ano”, subli-nhou Pedro Ortigão, que adiantou que a edição de 2017 do Rally Spi-rit já está a ser preparada para que sejam criadas condições para atin-gir as cem inscrições.

Mas para já, os fãs dos automó-veis anseiam pela prova de novem-bro, que já tem garantida a pre-sença de modelos como Opel Ka-dett, Alfa Romeo 2000 GT, Fiat 131 Abarth, Datsun 240 Z, Re-nault Alpine A 110 e A310, Re-nault 5 Turbo, Ford Escort MK I e MK II, Triumph Dolomite Sprint,

Opel 1904 SR, Renault 4 L e Lan-cia Delta Integrale.

Potencial turístico da prova

Tanto o autarca de Vila Nova de Gaia como o da Vila do Corona-do reconhecem as potencialidades deste evento. Eduardo Vítor Ro-drigues, edil de Vila Nova de Gaia, destacou a “dimensão de revivalis-mo” do Rally e o “o potencial tu-rístico” por atrair muitos amantes do automobilismo.

Já José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, la-menta o facto de o Rally “não ficar concentrado no concelho”. “Não foi por falta de iniciativa da Jun-ta de Freguesia, mas por outras vi-cissitudes”, afirmou, sem adiantar justificações. Esta iniciativa, que o autarca considera “que vai crescer ainda mais”, assume-se como um veículo de “promoção do Corona-do, do concelho e vai mostrar o di-namismo e empreendedorismo que existe na comunidade”.

O Rally Spirit está ainda associa-do a uma causa solidária, à Opera-ção Nariz Vermelho que, através de palhaços profissionais, leva a ale-gria às crianças que estão hospita-lizadas por todo o País. “Faz todo o sentido ter uma causa solidária associada ao evento e temos mui-to gosto em poder ajudar a Opera-ção Nariz Vermelho”, frisou Pe-dro Ortigão.

Vila do Coronado voltou a ser palco do Rally Spirit Altronix

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