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JAC T5, O NOVO SUV CHINÊS Com preços a partir de R$ 59.990, modelo chega ao país com bons atributos mecânicos e na relação custo-benefício. PÁG. D1 KUNG FU PANDA, PARTE 3 Nova animação da bem-sucedida série da DreamWorks, com Po e família, combina desapego e consumo. PÁG. C6 Nova casa em Alphaville é mais uma opção para apreciar a boa culinária lusitana. PÁG. C1 PORTUGUÊS REFINADO O seu maior e mais completo jornal www.folhadealphaville.com.br facebook.com/folhadealphaville SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Diretor: Cesar Foffá z Ano XIII z nº 649 Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Máx. 27° Fim de semana terá sol com aumento de nuvens e pancadas de chuva à tarde e à noite. Temperaturas vão oscilar mais SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO Máx. 28° Máx. 29° Min. 19° Min. 17° Min. 18° Euro R$ 4,16 QUI, 3 INDICADORES ECONÔMICOS Dólar Bovespa IPC-A R$ 3,80 5,12% 1,27% QUI, 3 QUI, 3 JAN/ 16 SÓA FOLHATEM Palestrante escreve sobre o equilíbrio nos diferentes segmentos da vida. Pág. A2 Tom Coelho Colunista revela porque a Band aposta alto na transmis- são da Eurocopa. Pág. C3 Flávio Ricco Jornalista avalia as condições das prisões no decorrer da história do Brasil. Pág. A2 Heródoto Barbeiro TEMPO QUINTA AGITADA. Dilma Rousseff durante cerimônia de posse do novo Ministro da Justiça, ao lado do novo Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo Saneamento básico freia gestão ambiental de Barueri Turismo respira aliviado com alíquota de 6% Município precisa melhorar sua coleta e tratamento de esgoto para evoluir em ranking ambiental. PÁG. B6 Medida provisória define novo imposto para pacotes de viagens internacionais, que antes estava em 25%. PÁG. A7 Gil desiste da reeleição e Lancaster enfrenta Furlan Aliados e oposicionistas disseram terem sido pegos de surpresa com a decisão do prefeito de Barueri, Gil Arantes (DEM), que publicou na própria página do Facebook sua saída da política após o fim do ter- ceiro mandato. Sem entrar em detalhes, Gil afirma que sua saúde não lhe permite mais que continue com uma rotina de dedicação. Recentemente, au- sente em um evento importante na cidade, sua assessoria justificou que o prefeito passava por uma crise de pancreatite. No dia seguinte ao anún- cio de sua saída, seu apadrinhado Gil Lancaster, deputado estadual pelo DEM, se colocou como pré-candidato para sua sucessão. Assim, Lancaster se coloca como forte opositor ao ex-prefeito Rubens Furlan, que também é pré-candidato. PÁG. A4 Arantes publicou saída da política alegando questões de saúde. Deputado estadual anunciou no dia seguinte sua pré-candidatura DELAÇÃO DE DELCÍDIO AGITA CENÁRIO POLÍTICO DO PAÍS V azamento do depoimento do senador Delcídio do Amaral na Operação Lava Jato coloca presidente Dilma Rousseff e o Advogado Geral da União, Eduardo Cardozo, além do ex-presidente Lula e outras autoridades no foco de investigações. E o STF decide abrir ação penal contra o deputado Eduardo Cunha. PÁG. A3 O imóvel que você procura para alugar ou comprar está nas páginas de Imóveis e Classificados da Folha de Alphaville. PÁGS. E1 A E4 OFERTAS DE IMÓVEIS IMÓVEIS E1 Centenas de Ofertas Aqui você encontra o imóvel que está procurando Para anunciar ligue: 4208-1600 2424-7540 de segunda a sexta, das 9h às 18h www.folhadealphaville.com.br Folha de Alphaville Condomínios CONSTRUÇÃO DECORAÇÃO & Sexta-feira, 4 de março de 2016 Queda do PIB C onflitos nos condomínios vão além das cobranças por débitos em aberto dos con- dôminos. Brigas relacionadas a vizinhança e convivência e discussões sobre garagem tam- bém estão entre processos mais comuns na Justiça. Aos moradores que se sen- tem lesados, a sugestão é pro- curar um advogado especialista em direito civil e do consumi- dor. “Um profissional dará me- lhor orientação sobre como as partes devem agir ao discutir seu direito com o Poder Judici- ário”, diz Fabricio Sicchierolli Posocco, do escritório Posocco & Associados. Em regra geral, o advogado ressalta que nas discussões de condomínio, geralmente tem razão quem cumpre a conven- ção. “Ela não pode ser contra- riada, haja vista ser a regra para a convivência em sociedade de todos os condôminos”. Tem razão também quem segue si- tuações decididas e votadas em Assembleia Geral. Entre os exemplos estão pessoas que têm cachorro. “Caso não exista previsão na convenção, a possibilidade de se ter cachorro em apartamento é permitida, todavia devem ser respeitadas regras de seguran- ça e higiene. O Poder Judiciário tem entendido que ainda que exista previsão negativa dessa possibilidade em convenção condominial, não existe pro- blema em manter um cachorro no apartamento se o animal for de pequeno porte e não for ba- rulhento”, afirma Posocco. A questão do silêncio tam- bém é muito debatida em juízo. Sendo certo que o condômino barulhento perde o processo e ainda pode ser multado por tais atos e até mesmo condenado por danos morais. “Por isso, cuidado com o salto alto ou som alto depois das 22h.” Na garagem, caso existam vagas para todas unidades, po- rém não exclusivas, é comum haver sorteio entre vagas para cada apartamento em prazos variáveis de 2 anos. As novas regras sobre obras nos apartamentos aponta ser necessária a presença de res- ponsável técnico, que deve ob- servar regras da prefeitura além das do próprio condomínio, bem como horário permitido para o trabalho. Caso não haja Não obedecer regras pode levar casos à justiça Cinza ou bituca de cigarro podem gerar processo por danos materiais e morais A retração de 3,8% do Produto Interno Bruto em 2015 foi alvo de críticas do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). “O forte desempe- nho negativo do PIB da construção contribuiu para quedas do PIB da economia brasileira e da Formação Bruta de Ca- pital Fixo. Devido à crise política que reduziu drasticamente a confiança dos investidores, estimamos nova queda de 5% do PIB da construção para 2016”, afirma o presidente, José Romeu Ferraz Neto. O setor da construção fechou com queda de 7,6%, a segunda maior desde 2003 quando a retração foi de 8,9%. Na comparação com outras atividades, a retração anual da construção só não foi superior à redução da indús- tria de transformação (-9,7%) e do comércio (-8,9%). Liquidação até dia 8 Cozinhas elegantes Novo presidente do Secovi Cerca de mil pessoas participaram da posse solene da nova diretoria do Sindicato da Habitação (Secovi)-SP, pre- sidida por Flavio Amary, na noite de segunda-feira, 29/2, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. Entre as autoridades estiveram presentes o vice-presidente, Mi- chel Temer, o ministro de Cidades, Gilberto Kassab, e o governador Geraldo Alckmin. No discurso de posse, Flavio Amary, que comandará o Secovi-SP no biênio 2016-2018, atacou a corrupção, reclamou da alta carga tributária e mostrou-se inconformado com os rumos político-econômi- cos do país. Amary não focou temas próprios da atividade imobiliária por pensar que, sem resolver a crise política, não se resolve a crise econômica. A Le Lis Blanc Casa promo- ve liquida- ção até 8 de março, pró- xima terça, com descontos de 40% em seu produ- tos. Objetos como almofadas, bandejas, canecas, caixas e marcadores de queijos constam na lista de produtos em oferta, nas lojas da rede e no site: www. lelis.com.br. A Bandeja Pooja Nilay M (foto) passou de R$ 299,50 para R$ 179,70. A Lorenzetti lançou o livro ‘De- coração de Cozinhas Vol. 3’, com a seleção dos melhores projetos de cozinha da mostra ‘Morar Mais por Menos’. A obra integra a Trilogia do Design Bra- sileiro, da Editora Décor. São 54 projetos assinados por 103 arquitetos, levando em conta criatividade, beleza e sofisti- cação empregadas nos ambientes, aproveitando ao máximo o design dos metais sanitários da Lo- renzetti. A publicação está disponível nas livrarias por R$ 160. Acidente em Alpha reforça polêmica sobre velocidade Após atropelamento que matou duas mulheres na avenida Yojiro Takaoka, na segunda (29), moradores pedem ações do governo e autoridades de Parnaíba afirmam que serão instaladas lombadas eletrônicas. PÁG. B4 Pagamentos de foro e laudêmio passam por reajuste do IGP-M Baseado no índice de inflação de 10,54%, cobranças para imóveis em área de aforamento sofrerão reajuste a partir de abril. PÁG. A8 Crimes crescem, mas há perspectivas de melhora na região Dados do Infocrim de Barueri e Parnaíba indicam alta em alguns delitos, mas reforços da polícia trazem boas expectativas. PÁG. B5 Barueri retira o entulho e retoma obras na Via Parque Obras de duplicação estavam paradas desde o final do ano passado. Secretário assegura que cronograma de entrega foi mantido. PÁG. B5 ABRH-SP e Folha Qual a perspectiva para a economia brasileira? PÁG. B2 ISSN 1808-8767

Edicao 649

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JAC T5, O

NOVO SUV

CHINÊSCom preços a partir de R$ 59.990, modelo chega ao país com bons atributos mecânicos e na relação custo-benefício.PÁG. D1

KUNG FU

PANDA,

PARTE 3Nova animação da

bem-sucedida série da DreamWorks, com Po e família, combina desapego e consumo.

PÁG. C6Nova casa em Alphaville é mais uma opção

para apreciar a boa culinária lusitana. PÁG. C1

PORTUGUÊS REFINADO

O seu maior e maiscompleto jornal

www.folhadealphaville.com.br facebook.com/folhadealphaville

SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016Di re tor: Ce sar Fof fá Ano XIII nº 649

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Máx.

27°

Fim de semana terá sol com aumento de nuvens e pancadas de chuva à tarde e à noite. Temperaturas vão oscilar mais

SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO

Máx.

28°Máx.

29°Min.

19°Min.

17°Min.

18°

EuroR$ 4,16QUI, 3

INDICADORES ECONÔMICOSDólar Bovespa IPC-AR$ 3,80 5,12% 1,27%QUI, 3 QUI, 3 JAN/ 16

SÓ A

FO

LHA

TEM

Palestrante escreve sobre o equilíbrio nos diferentes segmentos da vida. Pág. A2

Tom Coelho

Colunista revela porque a Band aposta alto na transmis-são da Eurocopa. Pág. C3

Flávio Ricco

Jornalista avalia as condições das prisões no decorrer da história do Brasil. Pág. A2

Heródoto Barbeiro

TEMPO

QUINTA AGITADA. Dilma Rousseff durante cerimônia de posse do novo Ministro da Justiça, ao lado do novo Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo

Saneamento básico freia gestão ambiental de Barueri

Turismo respira aliviado com alíquota de 6%

Município precisa melhorar sua coleta e tratamento de

esgoto para evoluir em ranking ambiental. PÁG. B6

Medida provisória defi ne novo imposto para pacotes de

viagens internacionais, que antes estava em 25%. PÁG. A7

Gil desiste da reeleição e Lancaster enfrenta FurlanAliados e oposicionistas disseram terem sido pegos

de surpresa com a decisão do prefeito de Barueri,

Gil Arantes (DEM), que publicou na própria página

do Facebook sua saída da política após o fi m do ter-

ceiro mandato. Sem entrar em detalhes, Gil afi rma

que sua saúde não lhe permite mais que continue

com uma rotina de dedicação. Recentemente, au-

sente em um evento importante na cidade, sua

assessoria justificou que o prefeito passava por

uma crise de pancreatite. No dia seguinte ao anún-

cio de sua saída, seu apadrinhado Gil Lancaster,

deputado estadual pelo DEM, se colocou como

pré-candidato para sua sucessão. Assim, Lancaster

se coloca como forte opositor ao ex-prefeito Rubens

Furlan, que também é pré-candidato. PÁG. A4

Arantes publicou saída da política alegando questões de saúde. Deputado estadual anunciou no dia seguinte sua pré-candidatura

DELAÇÃO DE DELCÍDIO AGITA CENÁRIO POLÍTICO DO PAÍSVazamento do depoimento do senador Delcídio do Amaral na Operação Lava Jato coloca presidente Dilma Rousseff e o Advogado Geral da União, Eduardo Cardozo, além do ex-presidente Lula e outras autoridades no foco de investigações. E o STF decide abrir ação penal contra o deputado Eduardo Cunha. PÁG. A3

O imóvel que você procura para alugar ou comprar está nas páginas de Imóveis e Classifi cados da Folha de Alphaville. PÁGS. E1 A E4

OFERTAS DE IMÓVEIS

IMÓVEISE1

Centenas de OfertasAqui você encontra o imóvel que está procurando Para anunciar ligue: 4208-1600 2424-7540 de segunda a sexta,das 9h às 18hwww.folhadealphaville.com.br

Folha de Alphaville

Condomínios

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Sexta-feira, 4 de março de 2016

Queda do PIB

C onfl itos nos condomínios vão além das cobranças por débitos em aberto dos con-dôminos. Brigas relacionadas a vizinhança e convivência e discussões sobre garagem tam-bém estão entre processos mais comuns na Justiça.Aos moradores que se sen-tem lesados, a sugestão é pro-curar um advogado especialista em direito civil e do consumi-dor. “Um profi ssional dará me-lhor orientação sobre como as partes devem agir ao discutir seu direito com o Poder Judici-ário”, diz Fabricio Sicchierolli Posocco, do escritório Posocco & Associados.

Em regra geral, o advogado ressalta que nas discussões de condomínio, geralmente tem razão quem cumpre a conven-ção. “Ela não pode ser contra-riada, haja vista ser a regra para a convivência em sociedade de todos os condôminos”. Tem razão também quem segue si-

tuações decididas e votadas em Assembleia Geral.Entre os exemplos estão pessoas que têm cachorro. “Caso não exista previsão na convenção, a possibilidade de se ter cachorro em apartamento é permitida, todavia devem ser respeitadas regras de seguran-ça e higiene. O Poder Judiciário tem entendido que ainda que exista previsão negativa dessa possibilidade em convenção condominial, não existe pro-blema em manter um cachorro no apartamento se o animal for de pequeno porte e não for ba-rulhento”, afi rma Posocco.

A questão do silêncio tam-bém é muito debatida em juízo. Sendo certo que o condômino barulhento perde o processo e ainda pode ser multado por tais atos e até mesmo condenado por danos morais. “Por isso, cuidado com o salto alto ou som alto depois das 22h.”Na garagem, caso existam vagas para todas unidades, po-rém não exclusivas, é comum haver sorteio entre vagas para cada apartamento em prazos variáveis de 2 anos.

As novas regras sobre obras nos apartamentos aponta ser necessária a presença de res-ponsável técnico, que deve ob-servar regras da prefeitura além das do próprio condomínio, bem como horário permitido para o trabalho. Caso não haja

Não obedecer regras pode levar casosà justiça

Cinza ou bituca de cigarro podem gerar processo por danos materiais e morais

A retração de 3,8% do Produto Interno Bruto em 2015 foi alvo de críticas do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). “O forte desempe-nho negativo do PIB da construção contribuiu para quedas do PIB da economia brasileira e da Formação Bruta de Ca-pital Fixo. Devido à crise política que reduziu drasticamente a confi ança dos investidores, estimamos nova queda de 5% do PIB da construção para 2016”, afi rma o presidente, José Romeu Ferraz Neto. O setor da construção fechou com queda de 7,6%, a segunda maior desde 2003 quando a retração foi de 8,9%. Na comparação com outras atividades, a retração anual da construção só não foi superior à redução da indús-tria de transformação (-9,7%) e do comércio (-8,9%).

Liquidação até dia 8Cozinhas elegantes

Novo presidente do SecoviCerca de mil pessoas participaram da posse solene da nova diretoria do Sindicato da Habitação (Secovi)-SP, pre-sidida por Flavio Amary, na noite de segunda-feira, 29/2, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. Entre as autoridades estiveram presentes o vice-presidente, Mi-chel Temer, o ministro de Cidades, Gilberto Kassab, e o governador Geraldo Alckmin. No discurso de posse, Flavio Amary, que comandará o Secovi-SP no biênio 2016-2018, atacou a corrupção, reclamou da alta carga tributária e mostrou-se inconformado com os rumos político-econômi-cos do país. Amary não focou temas próprios da atividade imobiliária por pensar que, sem resolver a crise política, não se resolve a crise econômica.

A Le Lis Blanc Casa promo-ve liquida-ção até 8 de março, pró-xima terça, com descontos de 40% em seu produ-tos. Objetos como almofadas, bandejas, canecas, caixas e marcadores de queijos constam na lista de produtos em oferta, nas lojas da rede e no site: www.lelis.com.br. A Bandeja Pooja Nilay M (foto) passou de R$ 299,50 para R$ 179,70.

A Lorenzetti lançou o livro ‘De-coração de Cozinhas Vol. 3’, com a seleção dos melhores projetos de cozinha da mostra ‘Morar Mais por Menos’. A obra integra a Trilogia do Design Bra-sileiro, da Editora Décor. São 54 projetos assinados por 103 arquitetos, levando em conta criatividade, beleza e sofi sti-cação empregadas nos ambientes, aproveitando ao máximo o design dos metais sanitários da Lo-renzetti. A publicação está disponível nas livrarias por R$ 160.

Acidente em Alpha reforça polêmica sobre velocidadeApós atropelamento que matou duas mulheres

na avenida Yojiro Takaoka, na segunda

(29), moradores pedem ações do governo e

autoridades de Parnaíba afi rmam que serão

instaladas lombadas eletrônicas. PÁG. B4

Pagamentos de foro e

laudêmio passam por

reajuste do IGP-MBaseado no índice de infl ação de 10,54%,

cobranças para imóveis em área de aforamento

sofrerão reajuste a partir de abril. PÁG. A8

Crimes crescem, mas há perspectivas de melhora na regiãoDados do Infocrim de Barueri e Parnaíba

indicam alta em alguns delitos, mas reforços

da polícia trazem boas expectativas. PÁG. B5

Barueri retira o entulho e retoma obras na Via ParqueObras de duplicação estavam paradas desde o

fi nal do ano passado. Secretário assegura que

cronograma de entrega foi mantido. PÁG. B5

ABRH-SP e Folha

Qual a perspectiva para a economia brasileira? PÁG. B2

ISSN 1808-8767

Page 2: Edicao 649

SANDROVAIA

A2 | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

OPINIÃO

Folha de Alphaville

www.folhadealphaville.com.br

As cartas e os ar ti gos as si na dos não re fl e tem, ne ces sa ria men te, a opi nião do jor nal. Por mo ti vo de es pa ço, as car tas são editadas. Dis tri buição: Re si den ci ais e áre as co mer ci ais de Alpha vil le, Tam bo ré, Al deia da Ser ra e de mais áre as de Ba ru e ri e San ta na de Par naí ba Im pressão: Me tro mí dia Grá fi ca - Av. Tu cu na ré, 955 - Tam bo ré - Ba ru e ri - SP - Tel.: 4193-5357

GRU PO ME TRO MÍ DIA DE CO MU NI CAÇÃO32 anos de fundaçãoAvenida Sagitário, 138, salas 208 a 212, Condomínio Alpha Offi cesTorre London, Alphaville, Ba ru e ri, SP Te le fo ne: 4208-1600 / 2424-7540

x RESUMO DA SEMANA

FIFA TEM NOVO DIRIGENTEFifa elege Gianni Infantino como novo presidente. O suíço italiano era secretário-geral da Uefa desde 2009 e venceu em 2 turnos

LEONARDO DICAPRIOApós quatro indicações frustradas, ele vence o Oscar de melhor ator pelo fi lme O Regresso. Spotlight leva o de melhor fi lme

TAXA SELICBanco Central não mexeu nos juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária manteve a taxa Selic em 14,25%

MINISTÉRIO DA JUSTIÇAJosé Eduardo Cardozo pede demissão e será substituído pelo ex-procurador-geral da Bahia, Wellington César Lima e Silva

RETRAÇÃOIBGE divulga que o PIB de 2015 teve queda de 3,8% , a maior desde o início da série histórica atual, iniciada em 1996

EX-PRESIDENTEEm discurso na festa de36 anos do PT, no Rio, Lula disse que se o PT achar necessário, ele será candidato à presidência em 2018

FACEBOOKVice-presidente Diego Dzodan é preso porque empresa descumpriu ordens judiciais para liberar infor-mações de investigação de crimes

SEXTA, 26 SÁBADO, 27 DOMINGO, 28 SEGUNDA, 29 TERÇA, 1 QUARTA, 2 QUINTA, 3

CHARGECarlos André de Souza

Política agitadaUm dia que há muito tempo

não se via. A quinta-feira, 3 de

março, fez o Jornal Nacional,

um dos principais telejornais do

país, a levar mais de 40 minutos

de sua abertura para “resumir”

o turbilhão político após a re-

portagem da revista Isto É, que

revelou em detalhes a delação

premiada de Delcídio do Amaral.

O ainda senador do PT

joga na fogueira não só Dilma

Rousseff, envolvendo a presi-

dente em suspeitas de super-

faturamento da refinaria de

Pasadena, nos EUA, além de

tentar infl uenciar em decisões

do Judiciário. Citou também o

presidente Lula, que teria co-

nhecimento do “propinoduto”,

agido para barrar investigações

e estaria à frente da “mesada”

que estariam pagando a Nestor

Cerveró para que o ex-diretor da

BR Distribuidora omitisse fatos

em sua delação premiada.

Empresários, de diferentes

setores, ressaltam que a crise

econômica só terá fôlego e re-

cuperação quando as questões

políticas sinalizarem um des-

fecho. Não por acaso, a Bolsa

de Valores de São Paulo (Bo-

vespa) disparou nessa quinta

e fechou com alta de 5,12%, o

maior percentual diário des-

de outubro de 2009, quando

atingiu 5,91%. E as cotações de

dólar e o euro caíram.

Este parece ser um novo ca-

pítulo na história do país com

muitos desdobramentos.

Enquanto isso, o cenário po-

lítico de Barueri também passou

por certa agitação, guardadas as

devidas proporções, nessa sema-

na. A começar pelo anúncio do

prefeito Gil Arantes, vejam só,

em rede social, para anunciar

que está saindo da vida política

após três décadas dedicadas a

ela. Aliados e opositores decla-

raram surpresa pela decisão, que

teria sido tomada em função de

problemas de saúde.

Não demorou para que seu

aliado Gil Lancaster, deputado

estadual, anunciasse sua pré-

-candidatura, um nome forte

diante de Rubens Furlan, ex-pre-

feito e adversário de Arantes.

O ano está apenas começan-

do e promete ser agitado em to-

das as esferas.

Editorial

FIM DE SEMANA:Sexta, sábado e domingo terão sol entre nuvens e pancadas de chuva à tarde e à noite. As temperaturas fi carão mais altas durante o dia

NA SEMANA:O clima permanece assim até meados da semana: sol entre nuvens e pancadas de chuva à tarde e à noite

TEMPO

SEXTA-FEIRA4/3

SÁBADO5/3

DOMINGO6/3

SEGUNDA7/3

17° 28°

19° 27°

19° 29°

18° 29°

HERÓDOTO BARBEIRO

Flashes do cárcere

Século 21 - Um ministro da Jus-

tiça, em pleno século 21, de-

fi niu as prisões brasileiras: mas-

morras medievais. Chamou a

atenção de todos quando decla-

rou que preferia morrer do que

ser preso em uma delas. Não es-

tava se referindo as assépticas

prisões destinadas a empreitei-

ros e políticos apanhados em

uma trama de corrupção. Estes

são os condenados aristocratas

que usufruem de um mínimo

de conforto nas celas e de res-

peito à condição humana. São

apoiados por advogados carís-

simos e que garantem o tipo de

tratamento que recebem. Todo

o resto do universo de presos

vive na promiscuidade, muitos

dormem no chão, não tem rou-

pas limpas. Convivem com as

fezes humanas, dos ratos e dos

morcegos que ajudam a dimi-

nuir a população carcerária com

as doenças que transmitem. Em

algumas há o domínio do cri-

me organizado e a lei é impos-

ta pela violência que inclui até

mesmo a decapitação do adver-

sário. O Estado Islâmico teve a

quem imitar. Como recuperar

uma pessoa nessas prisões que

se assemelham a Bastilha? Até

Containers foram usados como

celas, ainda que a temperatura

interna chegasse aos 50 graus.

Raramente se noticia sobre as

condições da carceragem onde

insistem em querer desmentir

a lei da física que diz que dois

corpos não ocupam o mesmo lu-

gar ao mesmo tempo. Por isso

delegacias, prisões e peniten-

ciárias tem muito mais gente do

que sua capacidade.

Século 20 - A prisão do Es-

tado Novo inovou pela técnicas

modernas de tortura importadas

do mundo nazi-fascista. Vargas

queria que as prisões fossem

mais do que um depósito de

opositores. Desenvolveu um

método novo para convencer os

presos a esquecerem suas ideo-

logias. Uma delas era prender

o parente como fez com Olga

Benário, mulher do líder comu-

nista encarcerado Luis Carlos

Prestes. Não contente enviou-

-a para um campo de concen-

tração na Alemanha. Olga era

judia. O mesmo destino teve a

mulher de Harry Berger. Este era

considerado o mentor de Prestes

e foi submetido a sessão de tor-

tura terrível. Berger e outros tive-

ram dentes e unhas arrancados

com alicate ou eram queimados

com maçarico. Carlos Guilherme

Mota conta que em São Paulo

presos políticos eram confina-

dos em solitárias com água fria

gotejando na cabeça. Pagu, líder

trotskista, foi violentada com

buchas de mostarda e martiriza-

da com arame incandescente na

uretra. Muitos morreram. Pres-

tes, Pagu e Berger sobreviveram.

Este graça a lei de proteção aos

animais aventada pelo seu ad-

vogado Sobral Pinto.

Século 19- A prisão em Re-

cife não era muito melhor. Lá

prenderam o Frei Joaquim do

Amor Divino, conhecido como

Frei Caneca. Em 1824, em pleno

império, o preso era alimentado

(*) Heródoto Barbeiro é escritor e jornalista da RecordNews e R7.com

e apoiado pelas ordens religio-

sas que levam comida, roupa e

um pouco de remédios. Ele foi

acusado de ser republicano e

não reconhecer a autoridade do

imperador. Foi fuzilado.

Século 18 - Joaquim José foi

preso e levado para a ilhas das

Cobras no Rio de Janeiro, em

1789. Era acusado de participar

de uma sedição contra o domí-

nio português em Minas Gerais.

Teve sorte de não ser algemado

em correntes, mas por causa da

infestação de piolhos teve a bar-

ba e o cabelo raspados. Foi ou-

vido pela autoridade judiciária

e em três audiências negou que

tivesse qualquer responsabilida-

de no movimento. Somente no

quarto interrogatório admitiu ter

participado. Talvez as condições

do cárcere tenham infl uenciado

essa atitude de se responsabili-

zar pela inconfi dência. Tiraden-

tes fi cou preso três anos até ser

levado a uma prisão na cidade

do Rio e enforcado.

Imbecis de Umberto Eco

E m memória de Umberto

Eco, lembramos aqui re-

flexão recente do mestre da

semiótica, que em seus estu-

dos deu um verniz de nobreza

às manifestações da cultura

de massas, como histórias em

quadrinhos ou cinema.

Numa cerimônia realiza-

da em 2015 na Universidade

de Turim, onde ensinava, Eco

foi impiedoso com as conse-

quências do uso indiscrimi-

nado das mídias sociais para

discussões supostamente

edificantes: “As mídias so-

ciais deram o direito à fala a

legiões de imbecis que, ante-

riormente, falavam só no bar,

depois de uma taça de vinho,

sem causar dano à coletivida-

de. Diziam para calar a boca,

enquanto agora têm o mesmo

direito à fala que um ganha-

dor do Prêmio Nobel.”

Tivemos o exemplo mais

sólido do que pode acontecer

quando a miséria intelectual

do debate político brasileiro

se mistura ao direito de fala

concedido aos milhões de

imbecis. Só podia dar no que

deu: um espetáculo de degra-

dação e desinformação de

fazer corar, como se dizia an-

tigamente, um frade de pedra.

Baixarias à parte, houve

um outro tema que não envol-

via alcova, mas que demons-

tra, de maneira chocante, a

superficialidade e a desin-

formação que pautam gran-

de parte da opinião pública

assim dita “engajada” numa

guerra de palavras de ordem

e slogans sem pé nem cabeça

em torno de um assunto de

grande interesse para o país:

a exploração dos campos de

petróleo das províncias do

pré-sal, que os dois últimos

presidentes chamaram de “bi-

lhete premiado”.

Até rochas submersas sa-

bem que governos petistas se

agarraram a essa descoberta

como se fosse a lâmpada de

Aladim da redenção nacio-

nal. Fizeram de tudo com o

pré-sal: tiraram fotos com mãos

sujas de óleo (ah, se fosse só de

óleo…), gastaram por conta, re-

solveram problemas de educa-

ção, e só não dançaram fantasia-

dos de barril na Praça dos Três

Poderes porque Shigeaki Ueki, o

“japonesinho do Geisel”, já tinha

prometido fazer isso antes.

No meio da euforia, o gover-

no criou um marco regulatório

substituindo o sistema de con-

cessão pelo de partilha, e sacou

da algibeira uma decisão insen-

sata, que foi a de OBRIGAR a Pe-

trobras a comandar a operação

de todos os campos, com uma

participação mínima de 30%.

A Petrobras, que atualmente

deve 5 vezes mais do que vale,

não tem, neste momento, condi-

ções de cumprir a OBRIGAÇÃO.

Portanto, sem dinheiro para

cumprir o que manda a lei, a Pe-

trobras não pode licitar campos

porque não tem dinheiro para

investir neles. Obviamente, a

exploração dos campos, preju-

dicada além de tudo pela queda

brutal dos preços do óleo cru,

diminuiu de ritmo.

O projeto de lei de José Serra,

aprovado no Senado, OBRIGA a

Petrobras a ceder campos? Não,

ele só a DESOBRIGA de partici-

par e comandar a operação de

todos e com mínimo OBRIGATÓ-

RIO de 30%. Se União acha que a

empresa tem condições de entrar

com 30%, tudo bem. A lei não

prejudica em nada a Petrobras:

lhe dá mais alternativas para es-

colha racional, que mais interes-

se à empresa naquele momento.

As redes sociais, povoadas

de imbecis ideológicos, desen-

terrou slogans velhos e bichados

como “entreguistas” e condenou

a união de bárbaros pela “entre-

ga” do pré-sal aos “agentes do

imperialismo”. Pode haver coisa

mais enferrujada do que essa?

Os “patriotas” do arco da velha

preferem fi car sem petróleo ne-

nhum do que abrir mão de seus

mitos ideológicos.

Não existe maneira mais fácil

de identifi car os imbecis de Um-

berto Eco. (Reprodução do Blog

do Noblat de 26/2/16).

Tom Coelho é educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor e autor de sete livros. É colunista da Folha de Alphaville desde 2005.

O caminho do meio

E quilíbrio. Talvez esta seja

a palavra mais adequada

para nortear a vida de qualquer

pessoa. Porém, o tempo é nos-

so maior fator restritivo. Os dias

mostram-se curtos, insufi cientes

para realização das atividades

propostas. Deixamos de apreciar

experiências positivas que tive-

mos e os problemas tornam-se

mais pujantes. Enquanto isso, a

vida passa. Os fi lhos crescem e

você deixa de participar de suas

apresentações na escola, da per-

da do primeiro dente. Relaciona-

mentos pessoais desgastam-se,

namoros perdem o encanto, ca-

samentos são rompidos. A saúde

fica relegada a um segundo ou

terceiro plano.

Impressionou-me observar

como a maioria apercebe-se

disso apenas após os 50 anos de

idade. A coisa mais importante

da vida é saber o que é impor-

tante. E apesar de o trabalho ser

muito relevante, as coisas mais

fundamentais são a família e os

amigos. O dinheiro pode trazer

conforto, mas não constrói uma

boa família. A melhor herança

que podemos dar aos nossos fi -

lhos e companheiros são alguns

minutos diários de nosso tempo.

Eles precisam de nossa presença

mais do que de nossos presentes.

Quanto aos amigos, não se

consegue construir relaciona-

mento por telefone ou redes so-

ciais. É necessário fazer coisas

“cara a cara” e estar presente.

Saúde é outro preceito bási-

co. Se você não tomar conta de

seu corpo, onde vai viver? Você

pode optar por passar metade

de sua vida arruinando sua saú-

de desde que esteja disposto a

transcorrer a outra metade ten-

tando restabelecê-la.

Já sua carreira não é cons-

truída em seu cotidiano no tra-

balho. Na verdade, é fora dele

que você se projeta. Assim,

invista em sua formação. Mas

lembre-se: o trabalho irá es-

perar enquanto você mostra

às crianças o arco-íris, mas o

arco-íris não espera enquanto

você está trabalhando.

Os dois únicos fatos ver-

dadeiros são que você nasce

um dia e vai morrer em outro

dia qualquer. O que acontece

entre essas duas datas de-

pende de seu modo de vida.

Tente apreciar as coisas sim-

ples. Aprenda a dizer “não”.

Reconheça o que já conquis-

tou, deixando de mirar no que

você não tem. Você não será

nada se quiser ser tudo.

Viaje leve pela da vida, e

não carregado como uma tar-

taruga. Siga as batidas do seu

coração!.

TOM COELHO

Sandro Vaia é jornalista e autor dos livros “A Ilha Roubada” e “Armênio Gue-des, Sereno Guerreiro da Liberdade”.

Page 3: Edicao 649

A quinta-feira (3) foi agitada

no cenário político nacio-

nal. A partir de uma reporta-

gem publicada pela revista

IstoÉ, noticiando detalhes dos

depoimentos do senador Del-

cídio do Amaral (PT-MS), pelo

acordo de delação premiada

com a força-tarefa da Lava

Jato, movimentou o país. Se-

gundo a revista, o petista acu-

sa a presidente Dilma Rousseff

(PT) e o ex-presidente Lula de

não só terem conhecimento do

esquema de corrupção da Pe-

trobras, como também teriam

tentado interferir nas investi-

gações sobre o caso. Em nota,

Dilma disse que os vazamen-

tos seletivos e ilegais devem

ser repudiados.

De acordo com a IstoÉ, na

delação, com cerca de 400 pá-

ginas, Delcídio afi rmou que

para manter na Petrobras di-

retores envolvidos com o Pe-

trolão, Dilma tentou evitar a

punição de corruptos e corrup-

tores, nomeando para o Supe-

rior Tribunal de Justiça (STJ)

um ministro que garantiu

votar pela soltura de emprei-

teiros denunciados pela Lava

Jato. Esse ministro seria José

Eduardo Cardozo, que deixou

o referido cargo e tomou pos-

se como advogado-geral da

União (AGU) também na ma-

nhã de quinta-feira (3).

Ainda na delação, Delcídio

acusa o ex-presidente Lula de

ter conhecimento do propino-

duto instalado na Petrobras e

ter atuado para barrar as in-

vestigações, trabalhando, até

mesmo, na negociação pelo

silêncio de testemunhas.

Vale pontuar que o minis-

tro do STF Teori Zavascki ain-

da precisa decidir se vai homo-

loga ou não a delação.

A matéria saiu no mesmo

dia em que Cardozo deixou o

ministério e Wellington Cé-

sar Lima e Silva tomou posse

como novo ministro da Justiça.

A notícia resultou, inclusive,

em uma reunião emergencial

da presidente com Cardozo e o

ministro-chefe da Casa Civil da

Presidência, Jaques Wagner.

Em seu pronunciamento,

logo após a troca de cargo,

Cardozo se defendeu e alegou

que Delcídio não tem “ne-

nhuma credibilidade”. “Se é

verdade que ele fez a delação

premiada, a possibilidade de,

mais uma vez, ele ter faltado

com a verdade é grande”, afi r-

mou o recém-empossado ad-

vogado-geral da União.

Na mesma tarde, Cardozo

disse ainda que Delcídio fazia

visitas ao Ministério por ter

medo das delações premiadas

fi rmadas por investigados pela

Polícia Federal.

Jaques Wagner, por sua

vez, afi rmou que Dilma fi cou

indignada com o material di-

vulgado. “Ela está preocupa-

da”, afi rmou o representante

da Casa Civil. “Se ela [delação premiada] deveria estar pro-

tegida por sigilo, estou enten-

dendo que a delação perdeu

o seu valor de fato, do ponto

de vista do processo judicial,

e virou o que tem virado mui-

tas vezes: a execração pública

para depois alguém provar

que algo está diferente”, disse

o ministro.

Em nota, a presidente de-

clarou que a exposição de

depoimentos por delação

Em nota, Dilma afi rmou repudiar o uso abusivo de vazamentos como arma política

Delação foi divulgada na quinta-feira (3), mas ainda precisa ser homologada

SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 | POLÍTICA | A3Folha de Alphaville

POLÍTICA Lava Jato Segundo delação premiada de Delcídio do Amaral, tanto Dilma quanto Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras

Denúncias agitam cenário nacionalpremiada deve ser autorizada

pelo Poder Judiciário. “Os va-

zamentos apócrifos, seletivos

e ilegais devem ser repudiados

e ter sua origem rigorosamen-

te apurada, já que ferem a lei,

a justiça e a verdade”, escre-

veu a presidente na sua pági-

na no Facebook.

“Se há delação premiada

homologada e devidamente

autorizada, é justo e legítimo

que seu teor seja do conheci-

mento da sociedade. No en-

tanto, repito, é necessária a

autorização do Poder Judiciá-

rio”, dizia a nota.

A defesa de Delcídio do

Amaral também divulgou uma

nota sobre o caso, dizendo

não confi rmar o material di-

vulgado pela IstoÉ. “Não co-

nhecemos a origem, tão pouco

reconhecemos a autenticidade

dos documentos que vão acos-

tados ao texto.”

CunhaAinda na quinta-feira (3),

outro processo se desenrolou.

O Supremo Tribunal Federal

(STF) decidiu abrir ação penal

contra o presidente da Câma-

ra dos Deputados, Eduardo

Cunha (PMDB-RJ). Com a de-

cisão, Cunha passa à condição

de primeiro réu nas investiga-

ções da Operação Lava Jato

que tramitam na Corte.

A votação, que começou na

sessão na quarta-feira (2), foi

unânime, somando 10 votos a

favor das acusações contra o

presidente da Câmara.

No primeiro dia de vota-

ção, o ministro Teori Zavascki

votou pelo recebimento par-

cial da denúncia apresentada

pela Procuradoria-Geral da

República. De acordo com o

relator, parte da denúncia é

baseada exclusivamente em

depoimentos de delatores,

sem apresentação de provas.

Por oito votos a dois, a

ex-deputada federal e atual

prefeita de Rio Bonito (RJ), So-

lange Almeida, também será

investigada pelos crimes de

corrupção. (Com informações

da Agência Brasil)

Isaac Amorim/MJ

Thieny [email protected]

CERIMÔNIA. Dilma realizou a posse dos Ministros de Estado da Justiça, Wellington Lima e Silva (à esq.),da AGU, José Eduardo Cardozo (ao fundo, à esq.), e da Controladoria-Geral da União, Luiz Navarro de Brito

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Page 4: Edicao 649

A4 | POLÍTICA | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

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Mauricio Maranhão/ Folha de Alphaville

Gil sai e Lancaster enfrenta FurlanBarueri Depois de três mandatos, Gil Arantes desiste da política. No dia seguinte, deputado estadual anuncia sua pré-candidatura

Em 2017

pretendo

cuidar mais

da minha

saúde e me

dedicar in-

tensamente

ao convívio

com meus

familiares”

Gil ArantesPrefeito de Barueri

Se não

houver

objeção do

prefeito Gil

Arantes, eu

sou pré-

candidato a

prefeito de

Barueri”

Gil LancasterDeputado estadual

Acredito

no Gil. Se

fosse eu na

situação

dele, faria

a mesma

coisa”

Rubens FurlanEx-prefeitode Barueri e pré-candidato para 2016

Fabio [email protected]

As sessões ordinárias na

Câmara Municipal de Barue-

ri estão cada vez mais acalo-

radas. Na próxima semana,

principalmente agora com a

saída do prefeito Gil Arantes

(DEM), que se aposenta no

fi nal do mandato, as disputas

devem fi car cada vez mais in-

tensas. Durante essa semana

um simples Projeto de Lei da

vereadora Maria Evangelista

(DEM) que foi vetado, dei-

xou claro o recado dos agora

oposicionistas ao governo do

prefeito. Baú (sem partido),

Sergio Baganha (sem parti-

do), Bidu (PSDB), Robertinho

(PR), Saulo Góes (PRB) e Toni-

nho Furlan (PSDB), votaram

contra o PL 11/2016 que revo-

garia uma lei de 2006 e que

queria derrubar a regra de que

prédios públicos, como uni-

dades educacionais, fossem

batizados somente com nome

de profi ssionais da área.

E foi durante a votação

Oposição mostra força e vereadores brigam em sessão

Câmara de Barueri

desse projeto que os vereado-

res Zetti Bombeirinho (SDD) e

Toninho Furlan começaram a

se estranhar. Ainda inconfor-

mado com um vídeo editado

e postado no Facebook com

falas dele na sessão passa-

da, Zetti começou a dizer que

existiam “vagabundos no ple-

nário”. Toninho Furlan pediu

a palavra para solicitar a Zetti

revelar quem eram os verea-

dores vagabundos. A partir

daí houve tumulto, com Zetti

falando alguns palavrões e

ameaçando um confronto fí-

sico com Toninho, que não se

intimidou. O vereador Fabião

(PCdoB), então, interviu para

que os dois não protagonizas-

sem brigas e escândalo em

plena sessão.

O vereador Miguel de Lima

(PDT), que presidia a Casa

naquele momento, pediu cal-

ma e como não foi atendido

suspendeu a sessão por 10

minutos para que os ânimos

se acalmassem. Antes porém,

pediu ao exaltado Zetti: “Olha

o decoro vereador, olha o de-

coro!”

Quando voltaram, Zetti foi

o primeiro a subir na tribuna

para as explicações pessoais.

Ele pediu desculpas a todos,

inclusive a Toninho, mas

continuou insistindo nos tais

“vagabundos no plenário”.

Além disso, a todo momento

chamava o rapaz que colocou

o vídeo dele, pedindo para

cortar cestas básicas de fun-

cionários mais abastados da

prefeitura, de “canalha”. “Eu

sou pura emoção, não sou ra-

zão”, justifi cou.

Vereador Robertinho chamou Zetti Bombeirinho de ‘desequilibrado’

POLÊMICA. Zetti Bombeirinho referiu-se a alguns colegas de ‘vagabundos’, mas não citou nomes

U ma informação divul-

gada na quarta-feira, 2,

pelo próprio prefeito de Ba-

rueri, Gilberto Macedo Gil

Arantes (DEM), em sua pági-

na ofi cial do Facebook pegou

aliados e oposicionistas de

surpresa. Gil, que exerce o

mandato pela terceira vez na

cidade, disse que ao fi nal des-

ta gestão deixará a vida políti-

ca para se dedicar à sua saúde

e à família. Procurado pela re-

portagem, o prefeito não quis

se manifestar além do comu-

nicado que fez na rede social.

No mesmo dia, o líder do

governo de Gil Arantes na Câ-

mara Municipal, o vereador

Chico Vilela (PDT), também

se disse surpreendido, mas

que não poderia falar nada

sem antes conversar com o

prefeito.

Na quinta-feira, 3, de

acordo com a assessoria de

imprensa da Câmara, os ve-

readores da base fi zeram uma

reunião para defi nir os pró-

ximos passos. O presidente

da Casa de Leis, Carlinhos do

Açougue (DEM) limitou-se a

dizer que apoia a decisão de

Arantes.

Rumores sobre a saúde do

prefeito Gil Arantes começa-

ram a surgir quando ele não

participou do encontro orga-

nizado, duas semanas atrás,

pelo Departamento de Polícia

Judiciária da Macro São Paulo

(Demacro) com os Conselhos

Comunitários de Segurança

(Consegs) de 38 regiões da

Região Metropolitana de São

Paulo, que contou com a pre-

sença do governador Geraldo

Alckmin (PSDB). Na ocasião,

a assessoria do prefeito dis-

se que ele tinha tido na noite

anterior ao evento uma crise

pancreatite.

Em nota, o deputado es-

tadual Gil Lancaster (DEM),

apadrinhado do prefeito nas

últimas eleições, afi rmou

que eles conversaram e que

o entendimento unânime é

que ele aceite o desafi o de

disputar uma vaga na prefei-

tura. “Após longas reuniões

concluo que, se não houver

objeção do prefeito Gil Aran-

tes, eu sou pré-candidato a

prefeito de Barueri, e neste

ponto peço licença aos meus

eleitores que acreditaram em

mim quando me elegeram de-

putado com 108 mil votos em

quase 500 cidades paulistas.

Recebi com surpresa o anún-

cio do prefeito Gil Arantes, já

que há menos de um mês ele

tinha afi rmado que disputaria

a reeleição, mas os motivos

que o levaram a tomar esta

decisão devem ser respei-

tados por todos, pois como

disse em sua nota, pretende

cuidar mais da sua saúde e se

dedicar intensamente ao con-

vívio da família. Com certeza

entendo e respeito.”

Quem também recebeu

com surpresa a aposentadoria

política de Gil foi o ex-prefei-

to e atual pré-candidato pelo

PSDB, Rubens Furlan. Para

ele, Gil justifi cou a decisão e

que faria o mesmo se aconte-

cesse com ele. “Acredito no

Gil. Se fosse eu na situação

dele, faria a mesma coisa. Em

primeiro lugar deve vir a saú-

de e a família.”

Questionado se a saída

de Gil de uma possível pré-

-candidatura para a reelei-

ção poderia ser uma jogada

política, após haver rumores

de que eles estariam se rea-

proximando, Furlan foi ta-

xativo: “Nunca. Estamos se-

parados faz cinco anos e não

existe a menor possibilidade

disso acontecer.”

Confi ra parte da nota “Após 31 anos de vida pú-

blica, grande parte dedicados

exclusivamente a Barueri,

gostaria de tornar pública

minha decisão de encerrá-la

em dezembro desse ano, ao

fi nal do meu terceiro manda-

to como Prefeito de Barueri.

Nesse período não medi es-

forços para entregar o melhor

à nossa população e muitas

vezes o fi z em detrimento do

convívio com minha família.

Infelizmente minha saúde não

permite mais que eu continue

com essa rotina de dedicação.

Por isso, em 2017 pretendo cui-

dar mais da minha saúde e me

dedicar intensamente ao con-

vívio com meus familiares. (...)

Lutei diariamente pela melho-

raria da qualidade de vida de

todos os baruerienses e assim

farei até meu último dia à fren-

te da administração de nossa

querida Barueri. Que Deus

abençoe vocês.”

Page 5: Edicao 649

SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 | A5Folha de Alphaville

Page 6: Edicao 649

A6 | POLÍTICA | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

O Ensino

Mais Fácil

não é ma-

nutenção

de lousa,

agregamos

as coisas”

Jailton RodriguesSecretário de Educação (foto)

Estamos

com os do-

cumentos

para pro-

tocolar no

Ministério

Público”

Guilherme Correia Vereador (foto)

Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

E L E I Ç Õ E S 2 0 1 6

A campanha eleitoral ofi cial

para prefeitos e vereado-

res ainda não começou, mas a

corrida para ocupar a principal

cadeira da prefeitura de Barueri

esquentou nos últimos dias. O

quadro de políticos e aspirantes

a políticos que se apresentam

como possíveis postulantes ao

cargo, hoje ocupado por Gilber-

to Macedo Gil Arantes (DEM),

ganhou novos personagens.

Um deles é Saulo Góes

(PRB) eleito em 2012 com 2.442

votos. Em entrevista à Folha

de Alphaville, o pré-candidato

diz que planejamento será uma

das bases de sua missão frente

à prefeitura, caso seja eleito no

fi nal deste ano.

A pré-candidatura dele foi

defi nida em reunião do parti-

do no dia, 19 de fevereiro, na

própria Câmara Municipal de

Barueri. Saulo que tem apenas

um cargo eletivo, diz que está

montando e elaborando um

grupo muito forte para traçar

um plano de governo. “Com

planejamento sério e com mui-

Barueri Pré-candidato foi ofi cializado em convenção do partido, que aconteceu na Câmara de Barueri

Para Saulo Góes, planejamento e transporte serão prioridades

to respeito pela coisa pública

pagamos tudo aqui na Câma-

ra e devolvemos mais de R$ 4

milhões para a prefeitura. Se

Barueri é uma cidade próspera

é porque a população trabalha

muito”, diz.

Atualmente, Saulo Góes é

tesoureiro da Casa de Leis e foi

um dos primeiros vereadores a

se rebelar contra a atual gestão.

“Uma coisa vocês podem ter

certeza: com o grupo do atual

prefeito eu não fecho jamais. Eu

os respeito como homens e pais

de família, mas como políticos

não dá. Barueri era uma cida-

de que poderia ser dirigida no

piloto automático quando esse

prefeito assumiu. Era só apertar

um botão. Era igual um carro

e agora o que estamos vendo

é um tremendo desastre. É por

isso que pedi para o prefeito

cuidar da família linda que ele

tem. Como homem público ele

não tem mais nada para acres-

centar.” [Nota da redação: a entrevista foi realizada antes da nota ofi cial do prefeito sobre sair da carreira política ao fi nal do mandato].

Ainda sobre suas ideias para

comandar Barueri, Saulo afi r-

ma que uma de suas principais

metas é melhorar o transporte e

o trânsito. “Estamos perdendo

grandes indústrias que pode-

riam gerar recursos e empregos

em nossa cidade em razão do

trânsito travado diariamente.

Alphaville não aguenta mais.

Precisamos de um trabalho sé-

rio. Temos as tarifas de ônibus

mais caras do Brasil. Podería-

mos ter um Veículo Leve sobre

Trilhos (VLT) e pagar por tre-

cho, por exemplo.”

A saúde é outro ponto ne-

frálgico para o pré-candidato.

“O jeito Gil Arantes de governar

vem acabando pouco a pou-

co com o que sempre tivemos

de bom. A saúde poderia fazer

muito mais. Temos recurso para

isso, mas estão sendo desperdi-

çados. Falta vontade. Outro dia

uma ONG do Parque Imperial

recebeu R$ 390 mil em recur-

sos. Enquanto isso, a Apae que

faz um trabalho fantástico não

tem verba e só continua funcio-

nando hoje porque tem bons

gestores e pessoas comprometi-

das com o ser humano. Eu fi co

triste, é a cidade que eu nasci e

crio meus fi lhos. Eu amo essa

cidade. Estamos desenhando a

campanha para ser vitoriosa.”

Outro detalhe que Saulo

antecipa que terá relevância

será cultura. “Não temos cul-

tura na cidade. Temos espaço

maravilhoso, mas não funcio-

na” fi naliza.

Nascido em 1975 em

Barueri, casado, pai de 4 fi -

lhos, Saulo Góes começou

sua carreira política cedo.

Diz ele que foi por vocação,

pois já militava nas causas

sociais, como a reintegração

de ex-dependentes quími-

cos à sociedade. Saulo Góes

também se movimentava na

busca de oportunidades de

emprego aos jovens recém-

-formados nas escolas pú-

blicas de Barueri. Morador

do Jardim dos Camargos,

antes de se tornar vereador

acumulou experiências em

três campanhas políticas.

Em 2004, pelo PPS, fi cou

na 2ª suplência com 2.025

votos. Já no PDT, concorreu

em 2008, mas fi cou como 1º

suplente, com 2.789. Nesta

mesma eleição Saulo coor-

denou a campanha do então

candidato a prefeito Jaques

Munhoz (PDT), atual vice-

-prefeito. A experiência que

faltava veio depois de dois

anos. Saulo foi candidato a

deputado federal e alcançou

a 9.288 votos. Líder evangé-

lico e empresário, Saulo crê

na política como o instru-

mento de transformação,

cuja fi nalidade é melhorar a

qualidade de vida da popu-

lação. Nas eleições de 2012,

pelo PRB, Saulo Góes foi

eleito para o seu primeiro

mandato com 2.442 votos e

ocupou o cargo de 2º secre-

tário no biênio 2013-2014 e

foi eleito para o biênio 2015-

2016 como o tesoureiro da

Câmara de Barueri.

Saulo é vereador de 1º mandato

Currículo

‘Tenho uma associação com 78 crianças que não leva usa dinheiro público’, afi rma

Eu amo

essa cida-

de. Esta-

mos dese-

nhando a

campanha

para ser

vitoriosa”

Saulo GóesPré-candidato a prefeito de Barueri

PROPOSTAS.Durante ses-sões na Câma-ra de Barueri, Saulo Góes é sempre muito crítico ao atual governo

No dia 16 de fevereiro, a Câ-

mara de Parnaíba foi palco de

uma denúncia contra a prefei-

tura de Santana de Parnaíba,

que tem se enrolado nas últimas

semanas. Segundo Guilherme

Correia (DEM), a secretaria de

Educação da cidade teria assi-

nado um contrato superfatura-

do no valor de R$ 9.055.670 ao

ano para a manutenção de lou-

sas digitais por meio da empre-

sa Ensino Mais Fácil Tecnologia

Ltda. O secretário da pasta,

Jailton Rodrigues, afi rma que

o valor não é para lousas, mas

para um sistema de educação.

Enquanto isso, o Tribunal de

Contas do Estado aguarda es-

clarecimentos sobre o contrato.

De acordo com o parlamen-

tar, existe uma “máfi a da lou-

sa”, pela qual diversos municí-

Tribunal analisa lousas digitaisem Parnaíba

Contrato

AULA. A reportagem visitou uma aula do colégio Alba com a lousa digital. Com o sistema, os alunos interagem com apresentações lúdicas

pios estão sendo investigados

por conta da contratação da

Ensino Mais Fácil para manu-

tenção de lousas digitais. Essas

cidades, segundo o democrata,

gastam R$ 4.761,90 ao mês com

cada lousa. Em Santana de Par-

naíba, seriam R$ 19.349,72 por

mês com cada uma das 39 lou-

sas – número que teria obtido

com o processo do TCE. “Nin-

guém está investigando isso? É

a boca de lobo da corrupção”,

afi rmou o vereador, que tenta

instaurar uma Comissão de In-

quérito com os parlamentares,

mas que ainda não conseguiu

as cinco assinaturas necessá-

rias para que a Casa de Leis ave-

rigue o caso (Chiquinho Miguel,

PTB, Dr. Rogerio, PC do B, e An-

gelo da Silva, PSB, assinaram o

documento).

O caso faz parte do processo

nº 28.659/026/13 do Tribunal de

Contas do estado de São Paulo,

que em dezembro de 2013 pediu

justifi cativas da prefeitura em

relação ao contrato e no come-

ço de 2014 decidiu acompanhar

a sua execução.

Segundo despacho de 15

de abril de 2014, a 6ª Diretoria

de Fiscalização “apontou uma

série de possíveis graves irre-

gularidades no procedimento,

opinando pela irregularidade

da licitação e contrato”. Uma

das observações dizia que o or-

çamento utilizado divergia do

objeto licitado e não havia de-

talhamento que possibilitasse a

verifi cação dos custos.

Em junho de 2015, o TCE pe-

diu a análise de alguns questio-

namentos, como a comprova-

ção da implantação do sistema

integrado de gestão.

Por fi m, em outubro do

ano passado, a mesma direto-

ria afi rmou que “considerou

irregulares os termos aditivos

de prorrogação subsequentes

ao contrato e a execução con-

tratual”. Dessa forma, o TCE

estipulou 15 dias para que a

prefeitura adote as providên-

cias necessárias ou apresente

suas justifi cativas. Em janeiro

deste ano, o prefeito Elvis Cezar

(PSDB) pediu mais 15 dias para

apresentar as justifi cativas.

O secretário de Educação

de Parnaíba, Jailton Rodrigues

afi rmou que essa análise do

TCE é comum. “É simplesmente

um pedido de esclarecimento,

como pede de todos os contra-

tos. As contas da prefeitura de

2014 e 2015 foram aprovadas já

com esse contrato.”

Ainda de acordo com o se-

cretário, a empresa não é res-

ponsável pela manutenção das

lousas, mas por uma platafor-

ma digital de gestão pedagógi-

ca, pela qual tanto pais e alunos

quanto professores têm benefí-

cios. Mas entre os termos esta-

belecidos pelo contrato, está a

disponibilidade de um técnico

operacional para auxiliar com

as lousas em cada escola (são

68, incluindo maternais). Jail-

ton disse ainda serem 70 lou-

sas, cada uma adquirida pelo

valor de R$ 32 mil, algumas

no governo anterior, mas sem

uso até 2013, quando o con-

trato foi assinado. “O correto

é fazer essa divisão por aluno.

São 32 mil alunos, R$ 282,98

cada um, ao ano”, explicou.

Fotos: Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

Thieny [email protected]

Fabio [email protected]

Page 7: Edicao 649

EXPERIÊNCIA. Vídeo mostra os ambientes internos do empreendi-mento Boule-vard Tamboré

SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 | ECONOMIA | A7Folha de Alphaville

ECONOMIA

Tânia Rêgo/ABr

Fotos: Divulgação

E ntidades do turismo nacio-

nal celebram a publicação

da Medida Provisória que ofi -

cializou alíquota de 6% para

o Imposto de Renda sobre re-

messas ao exterior referentes a

gastos com turismo, conforme

acordo com o Governo Federal.

Essa conquista foi possível

graças à união do setor turísti-

co brasileiro e à articulação do

Ministro do Turismo, Henrique

Alves, com o Ministério da Fa-

zenda, Receita Federal e ao Po-

der Executivo, para demonstrar

que um imposto de 25% pode-

ria comprometer a saúde fi nan-

ceira do segmento, gerando

perda de empregos, receitas e

cancelamento de cruzeiros ma-

rítimos e rotas de companhias

aéreas internacionais.

À frente da negociação

direta com o governo, os pre-

sidentes da Abav Nacional,

Edmar Bull; Braztoa, Magda

Nassar; e da CLIA Abremar

Brasil, Marco Ferraz, ressalta-

ram a importância do ajuste,

na medida em que com o tri-

buto reduzido, o mercado vol-

ta a se tornar competitivo pro-

porcionando vantagens que

nenhum outro canal oferece.

A MPD, construtora e in-

corporadora de Alphaville, é

a primeira empresa brasileira

da área de construção civil a

seguir a tendência mundial

de vídeos 360°. Agora, a so-

lução alcança novo patamar

e será utilizada para otimizar

o tempo de quem procura

por um novo lar.

O diferencial do vídeo em

360º é que ele registra todos

ângulos possíveis, e faz com

que não se perca nenhum

detalhe, permitindo que o

espectador tenha a sensação

de estar participando do ví-

deo. Essa plataforma aceita

que sejam visualizados todos

os ambientes a partir de um

movimento na tela.

Pacotes Com novo patamar do IR a remessas ao exterior, operadoras mantêm bons preços

Alíquota de 6% traz alívio ao setor de turismo

Empresa exibe imóvel em vídeo em 360°

Inovação

Débora Bertini, diretora de

incorporação da MPD, explica

que além de trazer inovação e

soluções práticas aos clientes,

o vídeo é uma novidade impor-

tante para o mercado imobiliá-

rio. “Como a maioria de nossos

clientes são pessoas que mo-

ram em São Paulo e estão inte-

ressadas em migrar para Alpha-

ville, o vídeo é uma ferramenta

importante que oferece todos

os detalhes do decorado para

o cliente sem ele ter o trabalho

de se deslocar e sair do conforto

do seu lar”. A diretora reforça

que ele dá vida ao ambiente e

o comprador terá noção de es-

paço com pessoas pelo aparta-

mento. Confi ra no site a Folha a

experiência em 360°.

tegido pela lei do consumidor,

consegue parcelar a viagem em

até dez vezes em reais e adqui-

re assistência e consultoria do

operador de viagem. O consu-

midor também se protege das

variações cambiais e do paga-

mento de IOF de 6,38%. “É uma

grande vantagem competitiva.”

Magda tem a expectativa de

que 2016 terá vendas similares

ao ano passado. “O segundo se-

mestre deverá ser mais aqueci-

do”, estima a presidente da Bra-

ztoa. “Viajar já se tornou para

muitas famílias um produto de

primeira necessidade.”

Essa alíquota de 6% fi cará

vigente até 2019. O setor de

turismo é estratégico na eco-

nomia do Brasil. Em 2014, as

operadoras associadas à Braz-

toa embarcaram mais de 6 mi-

lhões de passageiros, tiveram

um faturamento de R$ 12 bi-

lhões e trouxeram impacto de

R$ 3,78 bilhões para a econo-

mia do país ao considerarmos

todos os gastos dos turistas em

suas viagens.

Antes de 2016 havia uma

isenção dos 25% que entraram

em vigor em janeiro. “Há dois

anos estávamos negociando a

alíquota”, disse Magda Nassar,

presidente da Braztoa, a Asso-

ciação Brasileira das Operado-

ras de Turismo, que representa

cerca de 90% dos pacotes de la-

zer no país. “Com os 6% volta a

fi car claro que a melhor opção é

comprar o pacote de viagem via

operadora ou agência.” Mag-

da ressalta os benefícios, entre

eles de que o cliente fi ca pro-

EMBARQUE. Medida afeta pacotes para fora do país, que agora passam por promoções

90% dos

pacotes hoje

para Europa e

EUA estão mais

baratos do que

há dois anos”

Magda NassarPresidente da Braztoa

Lucia Camargo [email protected]

Page 8: Edicao 649

A8 | ECONOMIA | SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

CORREÇÃO DE ÍNDICE AUMENTA LAUDÊMIO (EM R$)

Após Lei 13.280 Após Lei 13.280 Até 31/12/2015 Até 31/12/2015Após Lei 13.280 + IGPM (vigente)

Após Lei 13.280 + IGPM (vigente)

Fonte: Alpha soluções

22.500 37.500

30.000 50.00050.000

25.000

1.109 1.22610.193 11.267

15.000 25.000

7.500 12.500

0 0

GREEN TAMBORÉ - R$ 500.000 TAMBORÉ 10 - R$ 1.000.000

D esde o início da se-

gunda quinzena de feve-

reiro, o Governo Federal, com

base no Índice Geral de Preços

do Mercado (IGP-M) começou

uma atualização nos valores

de avaliação da Secretaria de

Patrimônio da União (SPU),

para imóveis localizados em

regiões de aforamento.

Como em 2015 o acumu-

lado do IGP-M foi de 10,54%,

o reajuste da avaliação está

sendo feito proporcionalmen-

te a este índice.

Esta alteração promove

impacto direto e proporcio-

Correção do IGP-M reajusta foro e laudêmio

nal ao valor a ser pago sobre

o laudêmio e também no foro.

Assim, para os imóveis que

já foram reajustados, o novo

valor será 10,54% maior em

relação ao início do ano.

Felipe Bernardes Bonatto,

da empresa Alpha Soluções,

explica que as alterações de

valor deverão ser realizadas

até 25 de abril, quando tradi-

cionalmente há o lançamento

das taxas anuais de foro.

“Para moradores que, em

virtude da lei 13.240, emiti-

ram a Darf de laudêmio antes

do acréscimo, se ela ainda

estiver dentro do prazo de

vencimento, o pagamento po-

derá ser feito e a Certidão de

Autorização de Transferência

(CAT), será emitida normal-

mente, e terá sua validade de

90 dias. Caso o pagamento

da Darf de laudêmio já tenha

sido realizada, mas a escritu-

ra ou o fi nanciamento ainda

não tenham sido efetivados,

este recolhimento poderá ser

aproveitado, sem problemas,

para a respectiva emissão da

CAT e transferência de pro-

priedade do imóvel.”

As tabelas nesta página

apresentam a evolução dos

valores em casas de R$ 500

mil e R$ 1 milhão. Elas mos-

tram como eram e como vão

fi car os valores após o aumen-

to baseado no IGP-M.

10POR CENTOEsse é o valor acumulado do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e que deverá ser embutido nas atualizações de taxas de aforamento do governo

90DIASEsse é o prazo de validade da Certidão de Autorização e Transfêrencia (CAT) para que proprietários de imóveis aforados possam fazer escrituras

Pagamento Novos valores devem ser cobrados a partir de abril para imóveis em aforamento

Fabio [email protected]

Doentes podem ter isenção do IR

Aposentados

Aposentados ou pensio-

nistas que tenham doenças

graves podem ter direito a

isenção de Imposto de Ren-

da. A isenção é válida somen-

te para o benefício previden-

ciário, ou seja, se a pessoa

recebe outro rendimento de

qualquer outra fonte de ren-

da, como aluguéis ou remu-

nerações, não terá a isenção

sobre essa fonte.

A isenção do IR também

é devida à pessoa que rece-

be auxílio-doença, auxílio-

-acidente ou aposentadoria

por invalidez por acidente

de trabalho. Nesses casos, a

isenção é automática.

Para ser isento do Impos-

to de Renda, o aposentado e

o pensionista com doença

grave devem comprovar a

doença por meio de laudo

médico emitido por serviço

médico de um órgão públi-

co. No caso de doenças que

podem ser controladas, o

laudo deverá ter o prazo de

validade informado. O apo-

sentado ou pensionista terá

direito à isenção mesmo que

tenha contraído a doença de-

pois da aposentadoria ou pen-

são. No caso em que a isenção

for reconhecida para período

anterior ao seu requerimento,

a pessoa pode solicitar à Re-

ceita Federal a restituição dos

valores já pagos.

São doenças graves que

isentam do Imposto de Renda:

Síndrome da Imunodefi ciên-

cia Adquirida (Aids), aliena-

ção mental, cardiopatia grave,

cegueira, contaminação por

radiação, Doença de Paget em

estados avançados (osteíte de-

formante), Parkinson, esclero-

se múltipla, espondiloartrose

anquilosante, fi brose cística,

hanseníase, nefropatia grave,

hepatopatia grave, neoplasia

maligna (câncer), paralisia ir-

reversível e incapacitante e tu-

berculose ativa.

No site www.receita.fazen-

da.gov.br, os interessados po-

dem obter explicações sobre

esse direito.

Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

ISENÇÃO. Site da Receita orienta em detalhes sobre esse benefício

Page 9: Edicao 649

J á está aberta a nova tempo-

rada do Tour Ecológico rea-

lizado pelo Centro de Educação

para a Sustentabilidade Alpha-

ville, o CES Alphaville. A ação

tem como objetivo contribuir

com a formação do entendi-

mento sobre a sustentabilida-

de integral, que é o reconheci-

mento de todas as dimensões

envolvidas no processo de

construção de um novo mode-

lo de vida para a humanidade,

proporcionando mudanças de

hábitos, nova visão de mundo e

expansão da consciência.

O tour tem duração de 3

horas e é dividido para dois

públicos: mirim (de 5 a 7 anos)

e geral (acima de 8 anos). Du-

rante o passeio, os participan-

tes conhecem a estrutura do

CES, visualizando na prática

modelos de sustentabilidade

possíveis de replicação; de-

senvolvem jogos ecológicos de

forma lúdica e divertida, que

auxiliam no entendimento do

conceito da sustentabilidade;

farão uma trilha pela Mata Ci-

liar do Rio Tietê para estimular

os cinco sentidos e (re)ligar o

ser humano com a natureza; e

fi nalizam a atividade na roda

de compartilhamento para dis-

cutir o conhecimento construí-

do durante a excursão.

Para Fernanda Toledo, ge-

rente de sustentabilidade da

Fundação Alphaville, a realiza-

ção do tour é uma forma prática

de demonstrar aos visitantes o

ciclo integrado do homem com

a natureza. “Por meio do pas-

seio ecoeducativo é possível

contribuir com a disseminação

do conceito de sustentabilidade

integral utilizando a biocons-

trução e a permacultura. A pri-

meira busca a harmonia entre

a edifi cação e o ambiente no

qual ela será inserida e a outra

visa a construção de comuni-

dades humanas ecológicas ou

de sistemas agrícolas estáveis,

equilibrados, autossufi cientes

e que causem reduzido impacto

ambiental”, afi rma.

A Fundação Alphaville

construiu o CES em 2008 para

mostrar que é possível mudar

hábitos aparentemente comuns

e ampliar a visão de mundo de

uma comunidade. Planejado

e executado com recursos sus-

tentáveis, paredes são de tijolos

ecológicos, que não precisa-

ram ser queimados, evitando

emissão de gases poluentes na

atmosfera e o telhado de “teto

verde” proporciona conforto

térmico e acústico, tanto no in-

verno como no verão. O centro

também conta horta orgânica e

jardins plantados nos conceitos

da permacultura com reapro-

veitamento da água da chuva,

estrutura de bambu, tratamen-

to de resíduos sólidos, energia

eólica e solar e muitos outros

benefícios da natureza.

Para fazer o Tour Ecológi-

co é necessário fechar grupos

de 10 a 40 pessoas. O agen-

damento pode ser feito pelo

e-mail assousa@alphaville.

com.br ou pelo tel.: 4153-3618.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Passeio contempla apresentações práticas e teó-ricas com trilha na Mata Ciliar do rio Tietê e dura cerca de 3 horas

Sustentável CES Alphaville, promove evento gratuito para grupos fechados, com objetivo de proporcionar uma nova visão de mundo

Centro oferece tour ecológico para crianças e adultos

AtropelamentoUm grave acidente matou duas pedestres na avenida Yojiro Takaoka, em Alphaville, na última segunda (29). Secretário diz que há estudos para instalar lombadas eletrônicas. Página B4CIDADES

SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 | CIDADES | B1Folha de Alphaville

O CES é fruto de parceria entre a Fundação Alphaville e a Prefeitura de Santana de Parnaíba

Divulgação

Page 10: Edicao 649

B2 | SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

“Sabe aquele monte de ín-

dices e informações que

são divulgados semanalmente,

que afetam diretamente a vida

dos brasileiros, mas que nem

sempre fazemos a ligação en-

tre um e outro? Pois é. Foi esse

exercício que todos fi zeram jun-

tos durante o encontro.

Priscila passeou pelos da-

dos mundiais para mostrar

como a desaceleração da eco-

nomia na China afeta direta-

mente o Brasil. “Isso implica:

menor compra de insumos,

produtos e commodities. Como

é o caso do minério de ferro,

petróleo, cobre, alumínio tudo

o que a China precisava para

crescer a ritmo elevado, dois dí-

gitos”, resume Priscila.

Com a falta de apoio político

da presidência brasileira para a

aprovação dos ajustes fi scais

no Congresso, os empresários

Com as grandes empresas

encolhendo, abrir uma

empresa está deixando de

ser plano B para muita gen-

te. E as startups passam a ser

uma nova fonte de empre-

gos. São muitas as opções,

criatividade é o que não fal-

ta. Mas o perfi l para traba-

lhar nessas empresas é bem

específi co. Valéria Miguel,

gerente de RH do Grupo Or-

natus, conhecido pelo seu

empreendedorismo, conta

para a gente quem sem en-

caixa melhor: “Profi ssionais

que não têm medo do novo,

que se adaptam às mudanças

Qual a perspectiva para a economia brasileira?

Trabalho nas startups: você tem o perfi l?

têm feito os ajustes para a so-

brevivência. Os cortes de em-

prego na indústria, primeiro se-

tor historicamente afetado em

todas as crises, segundo ela, “já

tiveram seus maiores números

até agora. Devem cortar ainda,

mas 2016 é o ano de cortes no

setor de serviços. Isso acontece

porque é sempre mais fácil para

o consumidor cortar, por exem-

plo, a compra de um bem do

que a escola dos fi lhos. O tem-

po de resposta entre indústria e

serviços é diferente. E a queda

vai fi car em cerca de 10% até o

fi m do ano”.

Se você trabalha nesses dois

setores, principalmente, é hora

de conter os gastos pessoais. “O

problema de segurar demais é

que em algum momento o con-

sumidor se abre e a necessida-

de (ou o impulso) vence. Foi o

que aconteceu no Black Friday

e que são ágeis nas decisões.

Nos processos de seleção a

gente busca pessoas com ini-

ciativa, com atitude e muita

energia pra trabalhar num

ambiente que muda muito.

O candidato tem que ter um

perfi l inovador e habilidade

de comunicação”, explica

Valéria. “Saber trabalhar sob

pressão é indispensável”,

completa.

E não adianta achar que

vale arriscar o olho no olho

com o recrutador. Ele vai fazer

um teste de análise de perfi l e,

ali mesmo, já pode colocar seu

currículo de volta na gaveta.

Mas se você é dinâmi-

co e, fi nalmente, conquistar

a vaga, fi que ciente de que

vai trabalhar muito. Muito

também quer dizer atuar em

várias funções.

E, no começo, os salários

não são tentadores. Compen-

sa? Apostar no crescimento

de uma startup pode signi-

fi car um futuro promissor.

“Trabalhar em uma estrutura

mais enxuta pode ter suas

vantagens. Você tem possibi-

lidade de crescer mais e mais

rápido e, quem sabe, se tor-

nar sócio da empresa”, lem-

bra Valéria.

O candidato tem que ter um perfi l inovador e habilidade de comuni-cação. Saber trabalhar sob pressão é indispen-sável”Valéria MiguelGerente de RH do Grupo Ornatus

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REGIONAL METROPOLITANA OESTE

Luís França

INFORME PUBLICITÁRIOBOLETIM ESPECIAL DE RECURSOS HUMANOS ● Barueri, 4 de março de 2016

Apoio:

AGENDA TRANSIÇÃO DE CARREIRA E

GESTÃO DA MUDANÇA10 de março Palestra com Irene Azevedo - diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança para Brasil e América Latina Horário das 9h às 11h30Local: Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1297, cj. 92Não associados: r$ 100Associados: gratuito

CONGERHI, EM BAURU10 de marçoConfi ra a programação completa em: www.congerhi.com.br. Entre os convi-dados, Theunis Marinho, alto executivo e atual presidente da ABRH-SP, irá nos prestigiar com seu case: De RH a CEO.

AQUISIÇÃO DE TALENTOS16 de março, das 8h às 10h30Local: FGV-Strong, AlphavilleJohannes Castelano, diretor de RH da Adama Brasil S.A., e Fernanda Garcia, superintendente de Gestão de Pessoas na Global Saúde, falarão sobre as práticas atuais de mercado e ferra-mentas contextualizando com cenários econômicos e cases. Só para convidados.

TERCEIRO ENCONTRO DE GESTÃO DE PESSOAS: CENÁRIOS E TENDÊNCIAS17 de março, da 8h às 17hLocal: Sorocaba Park HotelPaulo Paiva falará sobre A adversidade nas organizações: cenários e tendên-cias. Magda Vila, sobre Gamifi cação nos processos de aprendizagem. E Sandro Vidotto, Refl exões sobre a gestão de pessoas em tempos de crise, num mundo em mudança.Inscrições abertas: [email protected]

passado. A diferença de preços

não era tão interessante, mas

o consumidor aproveitou para

comprar, principalmente, gela-

deira, fogão...”

E o que podemos esperar

para os próximos anos? “Deve-

mos ter quatro anos de défi cit

nas contas de governo. Esta-

mos falando de R$ 4 trilhões de

dívida bruta no ano passado.

Tivemos uma rápida ascensão

da dívida bruta, assim como

países da zona do Euro, como

a Grécia, mas eles têm uns aos

outros, nós não temos ajuda”,

alerta Priscila. “Isso quer dizer

que o governo não tem mar-

gem de manobra para distribuir

isenções de impostos, levar os

juros para baixo, criar facili-

dades, como fez no passado.

E, com a infl ação, outro sinto-

ma da recessão atual, a perda

na renda real do trabalhador é

uma certeza.” Nas projeções do

banco, o cenário só começa a

melhor em 2018.

Ao encerrar o encontro, o

diretor da Regional Metropoli-

tana Oeste, Mário Faccioni Jr.,

destacou: “O RH tem que par-

ticipar muito da decisão eco-

nômica. Precisamos entender

o que está acontecendo deta-

lhadamente, no cenário total.

Isso é muito importante para as

tomadas de decisões e a área de

RH precisa estar cada vez mais

presente em todas elas”.

A economista Priscila Trigo, do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, fez uma análise detalhada para os participantes do primeiro +Café&+Gestão do ano.

O jogo da produtividade e liderançaO desafi o está lançado. Como exigir

produtividade quando 70% dos brasi-

leiros não entendem o que está escrito? O

dado, divulgado recentemente para medir

o nível de analfabetismo, tem sido obser-

vado, de maneira mais fl uida, por gesto-

res de todos os setores da economia. E a

solução-padrão ainda não existe. O que

permanece é a sensação de consertar, si-

multaneamente, o avião com ele voando...

Respostas? Do mundo dos coachs, a

certeza de que o poder começa com líde-

res que precisam saber comunicar. Ok,

e quem é esse líder comunicador? Nem

todos são. Então, nosso cotidiano, nas fá-

bricas e lojas, tem sido encontrar esse ta-

lento e dar a ele força para ser esse canal

de transformação.

O gráfi co acima mostra: o pico de pro-

dutividade foi quando este líder estava

nesta fábrica. O pico contrário mostra um

momento de fragilidade em que não esta-

va. Sim, somente a presença, área a área,

foi capaz de mudar comportamentos.

Mas...

Tornar esse talento onipresente em

tempos de quadros enxutos é a fase se-

guinte. Será que fazer dele o multiplicador

na formação de outros líderes pode conta-

minar positivamente a cultura? A resposta

pode ser sim. Mas esse é um trabalho que

começa no refeitório, quando todos estão

relaxadamente trocando ideias. Você cul-

tiva esses momentos na sua empresa?

Luiz Antonio Comar Jr.*

O P I N I Ã O

(*) Luiz Antonio Comar Jr. é psicólogo. Atua como executivo e consultor na área de gestão empresarial.

Page 11: Edicao 649

SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 | CIDADES | B3Folha de Alphaville

Neste sábado (5), o grupo

do Facebook AlphaMães

junto com a Academia Dance

Studio Alphaville promovem

uma aula do Método Hipopres-

sivo. São aulas de duração de

30 minutos, em média, volta-

das à região abdominal e dos

cuidados com o assoalho pél-

vico, principalmente para mães

no pós-parto, mas também para

mulheres em geral.

O método hipopressivo foi

criado nos anos 80 pelo belga

Marcel Caufriez. Observando os

efeitos nocivos dos abdominais

sobre o assoalho pélvico ele

também percebeu quanto esse

exercício também era ruim para

o próprio músculo abdominal e

para as costas. Durante a gesta-

ção, o útero exerce um grande

peso sobre o assoalho pélvico e

também empurra o reto abdo-

minal para frente, gerando uma

separação chamada diástase.

Até então, a diástase não

tinha tratamento a não ser ci-

rúrgico. A perda do tônus de

sustentação dessa musculatu-

ra, leva também a sérios pro-

blemas posturais. Hoje em dia,

sabemos que o exercício hipo-

pressivo é capaz de reduzir a

diástase abdominal.

A realização dos exercícios

diminui a pressão intra abdo-

minal, aspirando as vísceras

para cima e tonifi cando a pa-

rede abdominal e prometendo

reduzir o perímetro da cintura

em até 8%; melhorar postura

e aumentar tônus do assoalho

pélvico e faixa abdominal em

58%, entre outros benefícios.

A aula experimental gratui-

ta será às 10h do dia 5, no Dan-

ce Studio Alphaville, na rua

Escorpião, 13, CC Alpha Conde.

Outros tratamentos Para quem busca opções de

massagens terapêuticas e dre-

nagem linfática, os hotéis Ra-

disson e Comfort Suítes Alpha-

ville oferecem a hóspedes e não

hóspedes um espaço, comum

aos dois hotéis, para tratamen-

tos de fi sioterapia, RPG e watsu.

O watsu (water shiatsu) fun-

ciona com pontos de pressão e

técnicas de massagem para ali-

viar o estresse. “Feitos em água

morna (na piscina aquecida),

os movimentos e alongamen-

tos fi cam mais fáceis, porque a

pressão da água é igual em to-

dos os lados ao sustentar o cor-

po”, explica Patricia Janeiro,

diretora do spa. Os tratamentos

de fi sioterapia e RPG são reco-

mendados para alívio de dores

em geral e melhora da postura.

“Além de fazer bem para

a saúde, sentimos que todos

saem descansados e dispostos

para enfrentar mais um dia de

trabalho”, completa Patricia.

Sessões de 50 minutos de

fi sioterapia e RPG custam R$

120; massagem terapêutica

de relaxamento e drenagem

linfática, R$ 135; watsu,

R$180. Para os serviços de

segunda a sexta é necessário

pré-agendamento. Telefone:

2317-4150 ou site: www.atlan-

ticahotels.com.br.

Disfunções no assoalho pélvico afetam 25% da população

Fotyo: Divulgação

Bem-estar Academia em Alpha realiza aula gratuita, neste sábado (5), para mulheres conhecerem o ‘método da barriga negativa’

Moradores têm boas opções de ginástica e tratamentos

RELAXANTE. O water shia-tsu (watsu), funciona com pontos de pressão e técnicas de massagem para aliviar o estresse, e é realizado em piscina aquecida

Page 12: Edicao 649

B4 | CIDADES | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

Fabio [email protected]

Atropelamento Nem sinalização e faixa evitam acidentes na avenida Yojiro Takaoka. Secretário diz que vai instalar lombadas eletrônicas

além de reforçar a vigilância

em pontos estratégicos, prin-

cipalmente nas divisas da

cidade, para coibir crimes, o

trabalho também inspecio-

nou o cumprimento das nor-

mas de segurança no trânsito.

Lado a lado, guardas mu-

nicipais e policiais militares

verifi caram veículos, condu-

tores e pedestres. Esse tipo de

modalidade de operação tem

sido efi caz. Para se ter ideia,

no mês de janeiro de 2016, o

batalhão conseguiu reduzir

vários indicadores criminais,

polícia ostensiva e preser-

vação da ordem pública nos

locais, dias e horários que

apresentaram elevação dos

indicadores de criminalida-

de. Tivemos um crescimento

nos últimos tempos do furto

de celulares e geralmente

quem faz esse tipo de delito

são motoqueiros que chegam

a roubar até cinco aparelhos

em pontos de ônibus.”

Além disso, a operação

teve como objetivo propor-

cionar maior sensação de se-

gurança à população e poten-

cializar a força de trabalho. A

operação foi executada com

a participação integrada de

policiais militares das cinco

companhias subordinadas

ao comando do 20º Batalhão

e das Guardas Municipais

das cinco cidades.

Em Barueri, por exemplo,

Operação ‘Cavalo de Aço’ lavrou infrações, removeu veículos e recapturou 3 fugitivos

Polícia faz operação conjunta em várias cidades, incluindo o bairro

Prevenção ao crime

O 20º batalhão da Po-

lícia Militar do Estado de

São Paulo (PMESP) reali-

zou nessa semana a opera-

ção “Cavalo de Aço” com

as guardas de Barueri,

Itapevi, Jandira, Pirapora

do Bom Jesus e Santana de

Parnaíba. A operação vi-

sou à prevenção de crimes

nesses municípios.

O nome “Cavalo de

Aço” foi escolhido poque a

ênfase da abordagem seria

a apreensão de motocicle-

tas. De acordo com o Te-

nente-Coronel Léo Fanin,

o trabalho serve para ini-

bir a prática de delitos pra-

ticados por indivíduos que

fazem uso de motocicletas

irregulares. “Consequen-

temente há diminuição

dos indicadores criminais,

através da atividade de

Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

BLITZ. Um dos pontos da operação foi na alameda Madeira, bem em frente ao Centro Comercial Alphaville (CCA)

principalmente o de roubo de

veículos.

Nesta operação foram

abordadas 402 pessoas, rea-

lizados 8 bloqueios e foram

vistoriados um total de 246

automóveis e 228 motocicle-

tas.

Além disso, foram lavra-

dos 60 autos de infração, 24

veículos foram removidos, 11

Certifi cados de Licenciamen-

to Anual recolhidos e 3 indi-

víduos foragidos puderam

ser recapturados.

O Comandante da Guarda

de Barueri, Carlos Henrique

Lima, salientou que as ações

conjuntas da corporação mu-

nicipal com a Polícia Militar

são cada vez mais recorren-

tes. “O objetivo destas ins-

tituições é o mesmo. É dar

mais segurança ao cidadão”,

afi rmou.

DONOS DE BMW. A concessionária BMW Grand Brasil Alphaville promove neste sábado, 5, entre 8h e 13h, um passeio de carros clássicos e esportivos até o Box 54, em Araçariguama. Inscrições pelo telefone: 3799-9000.

CONVITE DE PASSEIO

U m grave acidente que

matou duas mulheres

e feriu um motociclista, na

segunda-feira, 29, causou

um grande tumulto, no já

complicado trânsito de Al-

phaville. A tragédia ocorreu

por volta das 17h na avenida

Yojiro Takaoka, bem próximo

ao Residencial 3, no sentido

Santana de Parnaíba.

As vítimas fatais foram Mar-

ly Ramos Cavalcanti Macedo,

45, e Edna Aparecida Damazio,

50, moradoras de Parnaíba e

que trabalhavam em residen-

ciais de Alphaville.

De acordo com o Boletim de

Ocorrência elas foram atropela-

das pelo motociclista Rodolfo

Soares da Cruz, 29, que sofreu

fratura no braço, além de esco-

riações. As duas ainda foram

atingidas por um veículo, da

dentista e moradora de Alpha-

ville, Joia Leal Pontes. A polícia

de Santana de Parnaíba investi-

ga o caso.

Bem próximo onde ocorreu

o acidente há uma faixa e semá-

foro para pedestres. A velocida-

de permitida é de 60 km/h. De

acordo com dados divulgados

pelo Detran do Paraná, um pe-

destre atropelado por um au-

tomóvel trafegando a 30 km/h

tem 95% de chance de sobre-

viver; a 40 km/h tem 85%; a 50

Acidente reforça debate sobre velocidade

km/h tem 55% e a 60 km/h tem

30% de chance de sobreviver.

Para o secretário de Segu-

rança Urbana de Santana de

Parnaíba, Coronel Eduardo

Espósito, não houve proble-

mas com a sinalização da via.

“Com relação ao controle de

velocidade nas avenidas de

Alphaville, a secretaria Muni-

cipal de Transporte e Trânsito

mantém atualizadas todas

as sinalizações horizontais e

verticais das vias e os limites

prudenciais de aceleração

dos veículos. Além disso, fo-

ram instaladas inúmeras lom-

badas para obrigar os condu-

tores a reduzirem a marcha, e

também semáforos de traves-

sia de pedestres – todos em

pleno funcionamento –, para

permitir o deslocamento das

pessoas quando a parada do

veículo não for voluntária.”

Já o secretário de Trans-

porte e Trânsito de Parnaíba,

João Araújo, diz que há estu-

do para o trecho onde ocorreu

o atropelamento. “Foi feito

um estudo com o vice-prefei-

to Oswaldo Borelli (PSDB),

incluindo a área onde houve

o acidente, e estamos em pro-

cesso para iniciar uma nova

licitação para lombadas ele-

No Brasil, anualmente morrem mais de 6 mil pessoas atropeladas

É um

problema

social que

precisa ser

solucionado

no campo da

educação”

Wania WestphalMoradora

trônicas que inibem conside-

ravelmente a velocidade.”

De acordo com números

ofi ciais da Secretaria de Se-

gurança Pública de São Paulo

(SSP-SP), o número de homi-

SEM BAIA. Renato Osternacki diz que recuo para ônibus poderia ser uma das soluções para evitar tragédias

cídios culposos relacionados

a acidentes de trânsito em

Barueri de janeiro a dezembro

de 2015 foi de 24.

Já as lesões corporais por

acidente de trânsito somaram

943 casos. Em Santana de

Parnaíba, houve 4 homicídios

culposos por acidente de trân-

sito de janeiro a dezembro de

2015 e 210 casos de lesão cor-

poral por acidentes.

O acidente de segunda-fei-

ra gerou grande repercussão

nos grupos de Alphaville do

Facebook, como o Trânsito

em Alphaville e Região.

Um deles foi o morador do

bairro há 31 anos, Renato Os-

ternacki, que pede por mais

fi scalização. “A melhor solu-

ção são as lombadas eletrô-

nicas, pois isso que diminui

o fl uxo de carros. Além disso,

um planejamento estratégico

dos engenheiros de mobili-

dade urbana, baias para os

ônibus e câmeras em tudo e

em todos os lugares. Tanto o

poder público como o privado

se benefi ciariam destas medi-

das, pois o que aconteceu na

segunda-feira, foi uma tragé-

dia anunciada.”

Outra moradora, Wania

Westphal, pede pressa às au-

toridades. “Os órgãos públi-

cos precisam atuar em duas

frentes, uma mais imediata:

fi scalizar e multar infratores

para que, ao sentir no bol-

so, reduzam a velocidade e,

depois, paralelamente, fazer

parcerias entre as gestões

municipal, estadual e nacio-

nal para realizar campanhas

educativas, com números e

imagens impactantes com

perguntas e respostas.”

Fotos: Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

Fotos: Divulgação

TRAVESSIA. No local do acidente há faixa e semáforo. Sinalização indica velo-cidade máxima de 60 km/h

Page 13: Edicao 649

SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 | CIDADES | B5Folha de Alphaville

CRIMES DE JANEIRO DE 2015 X JANEIRO DE 2016

-33,3%

-7,5%

-20%

-38,4%

127,2%-28,5%

-2,1%

200%

-24,2%

-55,5%

2,9%

-55,5%

Roubo de veículoRoubo - Outros (1)Furtos - Outros

Parnaíba - 2015 Parnaíba - 2016 Barueri - 2015 Barueri - 2016

Furto de veículoLesão corporal dolosa Lesão corporalculposa por acidente

de trânsito

27 36

119110

9 7 5 1 34

25 20

78

48

1125

6650 47 46 38

17

206212

Fonte: Secretaria de Segurança Pública SP

1. Incluído roubo de carga e banco

300

250

200

150

50

0

N a semana passada a se-

cretaria da Segurança Pú-

blica do Estado de São Paulo

divulgou os números da crimi-

nalidade referentes a janeiro de

2016. Barueri conseguiu reduzir

a violência em números absolu-

tos no comparativo com janeiro

de 2015, mas teve aumento em

seis, dos 19 delitos apurados.

Já Santana de Parnaíba teve

aumento tanto no montante do

mês, como em quatro modali-

dades de crimes. No entanto,

a perspectiva é positiva para o

bairro, segundo dados expos-

tos no Conselho Comunitário

de Segurança de Alphaville e

Tamboré de Barueri (Conseg),

na quarta-feira (2).

De acordo com dados da se-

Alpha ganha reforço de polícia e carro

Segurança Com 20 novos soldados, 5ª Cia da Polícia Militar aumenta efetivo no bairro e deve trabalhar com visita aos residenciais

cretaria, Barueri registrou 507

delitos em janeiro deste ano

e 570 no mesmo mês de 2015,

uma redução de 11%.

No entanto, há números

que chamam atenção pelo cres-

cimento. Os casos de estupros,

por exemplo, aumentaram

80%, passando de 5 em janeiro

de 2015, para 9 o primeiro mês

deste ano. Os furtos também

evoluíram na cidade: foram 206

em janeiro de 2015 e 212 no mes-

mo mês de 2016.

Entre os números positivos

para a cidade, a maior queda foi

de casos de tentativa de homi-

cídio, que passaram de 5 para

2, uma redução de 60%. Em se-

guida os registros de roubo de

veículo, que caíram 55,2%, pas-

sando de 38 em janeiro de 2015,

para 17 em janeiro deste ano.

Santana de Parnaíba, por

Obras da Via Parque são retomadas em Barueri

Duplicação

Em uma semana chuvosa,

de forma tímida foram retoma-

das as obras da Via Parque em

Barueri, conforme informado

pelo secretário de Obras da

cidade, José Tadeu dos San-

tos, em entrevista à Folha de Alphaville em 25 de fevereiro.

Assim como as obras, boa

parte do entulho, depositado

de forma irregular às margens

do rio Tietê, foi retirada.

Na quinta-feira (3), ho-

mens trabalhavam na cons-

trução da guia na parte de

dentro da Via Parque.

As obras estavam paradas

desde o fi nal do ano passado,

já que as prefeituras aguarda-

vam o repasse da verba do go-

verno do estado de São Paulo,

que foi realizado em fevereiro.

De acordo com Tadeu,

mesmo com essa parada, o

cronograma de entrega da

via não deverá ser alterado.

Em março de 2015, a previ-

são para término das obras

em Barueri era em março ou

abril de 2016. Já em Santana

de Parnaíba a conclusão das

obras seria em março de 2017.

A duplicação da Via Par-

que tem orçamento total es-

timado de R$ 15.410.578,08.

Desse total, o Estado vai di-

recionar R$ 5,2 milhões para

Barueri, que investirá outros

R$ 1.373.995,65, e R$ 7,8 mi-

lhões para Santana de Parna-

íba, cuja contrapartida é de

R$ 1.036.582,43.

Fotos: Mauricio Maranhão /Folha de Alphaville

Mauricio Maranhão /Folha de Alphaville

AVANÇO. Na quinta-feira (3), trabalhadores começavam a fazer as guias na parte de dentro da via

Thieny [email protected]

sua vez, passou por um aumen-

to de 12,9% da criminalidade

em janeiro deste ano, no com-

parativo com janeiro de 2015.

Foram 85 ocorrências no ano

passado e 96 este ano.

Dos casos apurados, chama

atenção, por exemplo, o au-

mento de 127,2% dos casos de

lesão corporal culposa por aci-

dente de trânsito, passando de

11 para 25, na comparação entre

janeiro de 2015 e 2016. O núme-

ro de furtos (exceto o de veícu-

los), por sua vez, apresentou

crescimento de 33,3%. Foram

27 em 2015 e 36 em 2016, ambos

em janeiro.

Quanto às reduções, não

houve registro de homicídio em

janeiro deste ano, enquanto no

mesmo mês de 2015 a cidade

havia registrado 1 caso. Os cri-

mes de furtos de veículos caí-

ram 28,5%, já que em janeiro de

2015 foram 7 registros e este ano

5, no mesmo mês. Os roubos

(exceção de veículos) caíram,

passando de 9 para 4 casos, no

comparativo de janeiro de 2015

com o mesmo mês de 2016.

Ao todo, as cidades soma-

ram 603 delitos em janeiro

deste ano, uma queda de 7,9%

frente aos 655 casos registrados

em janeiro de 2015.

MelhoriasEm um cenário de números

não tão animadores, as pers-

pectivas são positivas para os

próximos meses. De acordo

com a capitã do 5ª Cia do 20º

BPM/M, Sandra Aparecida dos

Santos, a criminalidade voltou

a cair na região no mês de feve-

reiro. Os dados foram divulga-

dos no Conseg Barueri Alpha-

ville-Tamboré, nesta semana.

Um fator que deve melho-

rar a segurança no bairro é o

reforço da Polícia Militar. De

acordo com a capitã, dos 37 no-

vos policiais recebidos pelo 20º

Batalhão, 20 deles foram desti-

nados à 5ª Cia, que tem focado

suas ações em Alphaville. Com

o reforço, soldados estão reali-

zando o policiamento a pé em

pontos diferentes do bairro.

Mais um ponto que deverá

aumentar a segurança no bair-

ro é a chegada de uma viatura

para Base Comunitária de Se-

gurança da PM em Alphaville,

na alameda Purus. Esse veículo

está destinado, exclusivamen-

te, a trabalhos no bairro. “Não

estranhe se vir uma viatura vi-

sitando residenciais. Vocês vão

ver policiamento diferenciado

no bairro”, avisa a capitã.

77,3É O ÍNDICEde delitos de Santana de Parnaíba a cada 100 mil habitantes. É melhor índice da Grande São Paulo (entre as cidades com, pelo menos, 100 mil habitantes)

200É O ÍNDICEde delitos de Barueri a cada 100 mil habitantes. O que a mantém em 15º lugar entre as cidades da Grande São Paulo com, pelo menos, 100 mil habitantes

OSTENSIVO. Viatura da Base Comunitária da PM será exclusiva para trabalho no bairro

Page 14: Edicao 649

B6 | CIDADES | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

AMBIENTE. À esq., parte da lagoa do Parque Ecológico do Tietê, que está sendo recupera-da. À dir., obras na estação de tratamento da Sabesp na cidade. Abaixo animais resga-tados pelo Cetas

Fotos: Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

E m meados de fevereiro, Ba-

rueri foi reconhecida como

a cidade com melhor gestão

ambiental da região Oeste da

Grande São Paulo. A avaliação

partiu do programa Município

Verde Azul, da secretaria esta-

dual de Meio Ambiente. Para a

prefeitura, a condição da cida-

de no ranking só não é melhor

por falta de comprometimento

da Sabesp quanto ao sanea-

mento básico do município.

O programa Município Ver-

de Azul avalia o desempenho

dos municípios em dez direti-

vas de gestão ambiental: esgoto

tratado, gestão de resíduos só-

lidos, biodiversidade, arboriza-

ção urbana, educação ambien-

tal, cidade sustentável, gestão

das águas, qualidade do ar,

estrutura ambiental e conselho

municipal de meio ambiente.

O ranking se refere sempre

ao ano anterior, os dados mais

recentes referem-se a 2015. No

ciclo do ano passado, Barueri

somou 77,61 pontos e ocupou

o 119º lugar, do total de 618

cidades avaliadas, um avanço

de 39 colocações em relação a

2014, quando a cidade ocupou

a 158º posição.

Para Eduardo Assarito, se-

cretário de Recursos Naturais

e Meio Ambiente de Barueri,

algumas ações realizadas pelo

município passaram a ser con-

sideradas pelo programa nesta

avaliação, o que aumentou a

pontuação da cidade, como o

Centro de Proteção ao Animal

Doméstico (Cepad) – criado em

2015 com a responsabilidade

de gerir os serviços de adoção

e castração de animais domés-

ticos –, o Centro de Triagem

de Animais Silvestres (Cetas) –

inaugurado em 2013 para aten-

der a demanda de animais sil-

vestres doentes, provenientes

de apreensão, entrega voluntá-

ria, ou vítima de maus tratos no

município e região – e a política

de educação ambiental do mu-

nicípio, que promove cursos

ao longo do ano. “Foi um salto

muito bom de um ano para o

outro”, comemora o secretário.

Mas essas iniciativas ainda

não são o sufi ciente para que o

município conquiste o selo de

Município Verde Azul. De acor-

do com a secretaria, são neces-

sários 80 pontos para essa certi-

fi cação e índice 6 de efi ciência

de tratamento de esgoto, mas

Barueri, mesmo se conseguir

os 2,39 pontos, ainda precisará

evoluir em saneamento básico,

já que seu índice é de 3,8. “Esse

fator não nos deixa avançar.

Até 2010 a Sabesp investiu mui-

to na cidade, mas depois redu-

Estamos

iniciando

reformas

e manu-

tenção nos

parques

e fazendo

parcerias”

Eduardo AssaritoSecretário

Gestão Cidade é avaliada como a melhor gestão ambiental da região, mas coleta e tratamento de esgoto difi cultam crescimento

Saneamento básico ‘atrasa’ Barueri

ziu”, comenta Assarito.

De acordo com a pasta, 76%

do esgoto da cidade são cole-

tados pela Sabesp, sendo 30%

deles encaminhados à Estação

de Tratamento de Esgoto (ETE)

de Barueri.

Procurada, no entanto, a

concessionária afi rmou que

são coletados 87% do esgoto,

sendo que 35% são tratados.

Questionada quanto aos inves-

timentos na região, a Sabesp

informou que realizou obras

complementares do sistema de

esgotos sanitários de Aldeia da

Serra e que ETE Barueri encon-

tra-se em obras para expansão

da capacidade, que subirá de

9.500 l/s para 16.000 l/s.

EventoPara debater essa questão, a

secretaria de Recursos Naturais

e Meio Ambiente realizará na

quinta-feira (10), das 8h30 às

12h, o 3º Seminário de Gestão

Pública Sustentável com o tema

Redução de Perdas de Água no

Abastecimento Público.

As inscrições são gratuitas,

limitadas e devem ser feitas

pelo link: http://goo.gl/forms/

mfYalO75ak.

ProjetoDesde novembro à frente

da secretaria, Eduardo Assa-

rito afi rma que sua missão é

auxiliar na gestão da pasta. O

antigo secretário, Aparecido

Pires de Castro, continua no

setor, mas agora como secre-

tário adjunto.

Para 2016, Assarito investi-

rá na manutenção e melhoria

dos parques, inclusive o Par-

que Ecológico do Tietê, em Al-

phaville. “Estamos em busca

de parcerias”, comenta.

A pasta contará ainda com

uma equipe própria para poda

e corte de árvores, o que deve-

rá agilizar os procedimentos, e

uma campanha de plantio de

árvores nas calçadas.

Thieny [email protected]

Page 15: Edicao 649

SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 | B7Folha de Alphaville

Page 16: Edicao 649

EM CURITIBA. Stock Car contorna obstáculos na semana de abertura da temporada 2016

B8 | ESPORTES | SEXTA-FEI RA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

ESPORTES Corrida na zona oesteO Shopping VillaLobos recebe no dia 13/3 a primeira etapa 2016 do Circuito Track&Field Run Series. As inscrições vão até dia 9 e custam R$ 139 até dia 6, pelo site www.tfrunseries.com.br. O percurso será de 10 km.

Caso Ricardo Oliveira: Roma merece aplausos

(*) José Calil é jornalista e administrador esportivo. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, foi gerente de futebol do Grêmio Barueri e secretário de esportes da cidade. Atualmente é âncora e comentarista da Rádio Transamérica.

ssim se faz o jornalismo sério, honesto e independente:

critiquei aqui duramente a diretoria do Santos por ter

perdido Robinho. Antes havia elogiado o acordo com uma

nova opção para o televisionamento dos jogos. E hoje volto

a elogiar, principalmente o presidente Modesto Roma, pela

conduta no caso Ricardo Oliveira. O Santos agiu com gran-

deza, se fez respeitar.

Na realidade, a situação foi toda ela muito mal conduzi-

da pelos empresários do atleta, que negociaram direto com o

clube chinês e venderam, lá na China, a ideia que o Santos

liberaria o jogador por qualquer migalha. Deram-se muito

mal. E, embora eu entenda a iniciativa do atleta em dividir

com o Santos o que ele iria receber, isso não tem o menor

cabimento. Quem teria que indenizar o Santos seria o clube

chinês, que, em não querendo fazê-lo, fi cou a ver navios. Ao

Santos não restou outra escolha senão exigir um valor que

lhe permitisse substituir seu artilheiro e capitão. Se bem que

esse substituto pode até estar em casa, afi nal, Joel se saiu

muito bem nas vezes em que foi escalado.

A palavra agora está com Ricardo Oliveira, que jogou só

meio tempo e em nada ajudou o time na derrota diante do

Red Bull, que não treinou esta semana inteira e que, por-

tanto, difi cilmente enfrentará o Corinthians domingo. Como

bom profi ssional que sempre mostrou ser ele tem agora o de-

ver de retomar rapidamente o rendimento que o consagrou

no ano passado e voltar a liderar o time do qual ele é o ca-

pitão. Qualquer atitude diferente disso manchará defi nitiva-

mente um nome que só tem merecido elogios.

Fato é que a coletividade que suporta um clube espera

que o seu máximo mandatário defenda com unhas e dentes

os interesses da instituição, contra tudo e contra todos. E no

episódio Ricardo Oliveira o presidente Modesto Roma cum-

priu essa missão muito bem.

José Calil*

A

Atual campeão paulista na

categoria N4, Luiz Facco e seu

navegador Francis Herrero –

que por ser de Taubaté conhe-

ce bem as estradas da região

–, começaram bem a tempo-

rada de 2016, quando seguem

competindo com um Peugeot

com tração nas quatro rodas,

modelo desenvolvido pela

ProMacchina, empresa do pi-

loto e do construtor Maurício

Neves. “Nós compramos o

carro do Maurício, mas nossa

O piloto Luiz Facco venceu

a primeira etapa do Cam-

peonato Paulista do Rally de

Velocidade, competição dis-

putada dia 28 em São Luiz do

Paraitinga, no Vale do Paraí-

ba (SP). Etapa tradicional da

modalidade, o evento deixou

de ser disputado em 2010 por

causa das chuvas que danifi -

caram bastante a região, e que

marcaram a volta ao calendá-

rio, felizmente em intensidade

bem menor.

A etapa deste ano teve pro-

vas especiais – as chamadas

PCs, trechos onde o tempo de

cada concorrente é contado

para o resultado fi nal do rali

– porém a difi culdade técnica

foi considerada à altura das

edições anteriores: bem alta.

Ajudou a aumentar as di-

fi culdades o fato de algumas

dessas PCs terem acontecido

debaixo de chuva ou em piso

coberto de lama. “Tínhamos

trechos muito escorregadios,

por conta da tempestade que

caiu no meio da prova”, conta

Facco. “Por causa disso acabei

perdendo o parachoque dian-

teiro, que fi cou no meio do

mato e nunca mais foi visto.”

Wagner [email protected]

OBSTÁCULOS. Na prova de São Luiz do Paraitinga, Facco perdeu o parachoque frontal do seu Peugeot

equipe já fez muitas modifi ca-

ções nele”, afi rma Facco, que

neste fi m de semana (5 e 6) vai

competir na abertura do Cam-

peonato Brasileiro, o já tradi-

cional Rally de Barretos, com

um Mitsubishi Triton, dessa

vez tendo Humberto Ribeiro

como navegador.

A agenda do piloto, que

recentemente mudou-se de

Alphaville para Aldeia da Ser-

ra, não se resume ao Paulista

de Velocidade e ao Brasileiro

de Cross Country. “Depois de

Barretos vou disputar uma

prova nos Estados Unidos, o

Mint 400, em Las Vegas.” Tra-

ta-se de uma competição de

400 milhas (cerca de 640 km),

no deserto de Nevada. Outras

participações previstas para

esta temporada incluem o

Rally dos Sertões, algumas

etapas do Campeonato Sula-

mericano de Rally e a etapa

argentina do Campeonato

Mundial.

na opinião do piloto, foi não ter

recebido a bandeirada de che-

gada ao completar a prova e

que levou ele e seu rival Marcos

Gomes a continuarem dispu-

tando, desnecessariamente, a

primeira posição. Cacá foi jul-

gado e condenado em primeira

e segunda instância.

Uma série de fatores ajudou

a incendiar essa fogueira. Um

deles é o piloto: Cacá Bueno é,

indiscutivelmente, aguerrido,

capaz, e, disparado, o mais ar-

ticulado de sua classe profi ssio-

nal. Graças às suas habilidades

e conquistas dentro das pistas

tem muito prestígio com o pú-

blico, patrocinadores e boa par-

te da imprensa. Pelo fato de ser

Na semana que abre a tem-

porada da Stock Car, matéria

do jornal Folha de S.Paulo de

29/2 descreve comunicação

entre comissários técnicos da

Confederação Brasileira de Au-

tomobilismo, a CBA, sobre fatos

em prova disputada há cerca de

um ano. Se o teor da conversa

é passível de ser classifi cado

como uma “molecagem”, como

disse um dos envolvidos, er-

ros grosseiros e informações

desencontradas deixam claro

a falta de seriedade com que a

entidade trata de assuntos que

justifi cam sua existência.

O jornal teve acesso às men-

sagens trocadas via WhatsApp

de 7 de abril de 2015, por “um

grupo de comissários e auxilia-

res que atua no circuito”. A con-

versa faz menção a Cacá Bueno,

que dois dias antes não poupa-

ra a CBA por erros cometidos

no fi nal da primeira das duas

baterias no circuito de rua de

Ribeirão Preto. O erro principal,

fi lho de quem é também recebe

atenção diferenciada da emis-

sora que transmite as provas do

campeonato. Por tudo isso está

sempre em destaque na mídia,

especializada ou não.

Na noite do sábado anterior

à prova de Ribeirão Preto hou-

ve uma longa discussão entre

Bueno e alguns comissários

desportivos e técnicos.

Vale destacar que fora dos

boxes, o automobilismo brasi-

leiro carece do mesmo padrão

de profi ssionalismo e seriedade

praticado pelas principais equi-

pes e pilotos, a começar pelos

dirigentes e pelo corpo técnico-

-desportivo que trabalha para

homologar, supervisionar e

julgar o que ocorre a cada fi m

de semana nas pistas. Os pro-

fi ssionais nesse setor são raros.

Isso gera interpretações varia-

das sobre um mesmo tema com

frequência maior do que seria

aceitável. Dizer que isso gera

dissabores e desavenças é des-

tacar o clima de animosidade

que existe no esporte de forma

mais, ou menos, velada.

Um dirigente da alta cúpula

da CBA já comentou “vamos

colocar um x no capacete dele”,

como forma de punir a conduta

do piloto que criava problemas

com relativa frequência.

No episódio desta semana

tanto a reportagem quanto a

própria CBA mencionam Cacá

Bueno, Thiago Camilo e Átila

Nunes (sic) como pilotos que

poderiam ter sido prejudicados

a julgar pelas declarações cre-

ditadas ao comissário técnico

Clóvis Matsumoto e ao auxiliar

Paulo Ygor Dias. Matsumoto,

conforme reportagem, classifi -

cou a conversa como “moleca-

gem” e Dias dizendo que ocor-

reu em “tom de brincadeira”.

Se um comunicado da enti-

dade informa que os colabora-

dores estão suspensos durante

investigação que será feita pelo

Supremo Tribunal de Justiça

Desportiva, não há qualquer es-

clarecimento sobre quem seria

Átila Nunes. Seria Átila Abreu

ou o paulistano Diego Nunes?

O presidente do Conselho

Técnico Desportivo Nacional,

Nestor Valduga, admitiu que as

decisões dos comissários espor-

tivos têm alguma defi ciência

“porque são subjetivas” e que

aquelas tomadas pelos comis-

sários técnicos “são quase uma

ciência exata”. (Por Wagner

Gonzalez)

No último lance, Brasil vence os Estados Unidos na Arena Barueri

A Seleção Brasileira Mas-

culina de Rugby XV venceu os

Estados Unidos por 24 a 23, no

sábado (27), na Arena Barueri,

em jogo válido pela 4ª roda-

da do Americas Rugby Cham-

pionship, maior torneio da ca-

tegoria no continente. A vitória

veio no último lance da partida,

em penal convertido por Moi-

sés, para delírio do público pre-

sente. “Única coisa que me vem

à cabeça, agora, é todo o tra-

balho que nós temos feito. Eu

Rugby

preciso agradecer às pessoas,

como os jogadores, que se dedi-

cam nas Academias Top 100, o

estafe... Esse trabalho vem au-

mentando gradativamente. Te-

mos muito a mostrar”, comenta

Moisés. “Pensei na minha famí-

lia, fi quei tranquilo e converti”,

completa o camisa 10 do Brasil,

sobre o lance histórico.

Esta é a primeira vitória dos

Tupis na competição, além des-

te ter sido o duelo inaugural en-

tre as duas equipes na história.

Com isso, o time verde e ama-

relo encerra a série invicta dos

norte-americanos. Atualmente,

o Brasil aparece na 42ª posição

da classifi cação geral da World

Rubgy, entidade que rege o es-

porte no mundo, enquanto os

Estados Unidos fi guram em 16ª.

Os pontos brasileiros fo-

ram anotados por Moisés, Lu-

cas Duque e Felipe Sancery.

O resultado é refl exo do pro-

cesso de desenvolvimento a

longo prazo implantado pela

Confederação Brasileira de

Rubgy. A cada duelo, a equi-

pe verde e amarela mostra

evolução de aspectos técni-

cos, táticos e físicos. “Não

tenho nem palavras para des-

crever esse momento. É supe-

ração. Vencemos o time líder

do campeonato. Vitória his-

tórica, neste primeiro embate

contra os norte-americanos”,

afi rma Nick Smith, capitão do

Brasil ao fi nal do duelo.

Na próxima rodada, o Bra-

sil se despede de Barueri e

vai para São José dos Campos

(SP) visando ao clássico dian-

te da Argentina, pela última

rodada do Americas Rugby

Championship. EMOÇÃO ATÉ O FIM. Tupis comemoram vitória histórica sobre os EUA

Rali Morador de Aldeia da Serra volta a competir neste fi m de semana em Barretos

Facco vence na abertura do Paulista de Rally

Divulgação

Duda Bairros/Divulgação

João Neto/Fotojump/Divulgação

Confederação está envolta em nova crise de identidade

Stock Car

Não há esclarecimento sobre quem seria Átila Nunes: seria Átila Abreu ou Diego Nunes?

Page 17: Edicao 649

SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 | CADERNO A | C1Folha de Alphaville

Kung Fu Panda 3O bravo Po é convidado por seu pai para uma reunião familiar, mas durante a confraternização o panda é surpreendido por um vilão. Para dar conta da situação, Po busca seus amigos para treinar os moradores locais e combater o mal. Pág. C6

Português traz sabor e tradição a AlphaNo Alpha Conde II, Quinta do Conde une padaria, loja home e restaurante, que serve pratos à la carte e bufê por quilo

ESTRELA. O mais tradicional prato da casa, o Bacalhau à Lagareiro SURPRESA. O Polvo do Marquês tem agradado aos clientes do bairro SABOR. O Leitão à Bairrada tem superfície crocante e carne macia

E m mês de Páscoa, uma

boa bacalhoada é sempre

a estrela da mesa. Inaugurada

em outubro do ano passado,

a Quinta do Conde, na aveni-

da Sagitário, 760, chega como

mais uma opção gastronômica

para o bairro, com sua tradi-

cional culinária portuguesa.

Em um aconchegante e ele-

gante ambiente, o restaurante

está em meio a uma loja home,

um espaço que expõe desde

mesas até abajures e lustres

disponíveis para venda.

Thieny [email protected]

Para começar a experi-

ência, uma porção de Mini

Bolinhos de Bacalhau abre

o cardápio. São R$ 27 e seis

unidades do aperitivo. Quem

prefere um sabor mais forte, a

Alheira Portuguesa é boa op-

ção, pelo mesmo valor.

Como prato principal, o

favorito da rede é o Bacalhau

à Lagareiro, servido com ge-

nerosas postas de bacalhau

assadas na brasa, bem tem-

peradas, regadas no azeite, e

acompanhadas com batatas

ao murro. O meio prato serve

duas pessoas e sai por R$ 145,

já a porção inteira, para qua-

tro pessoas, custa R$ 190.

Outra sugestão da casa é

o Leitão à Bairrada, servido

com batata portuguesa frita

laminada e arroz com bróco-

los, o prato leva o nome da re-

gião de origem, mas seu modo

de preparo é semelhante ao

prato à pururuca. A carne,

que tem um sabor mais forte e

encorpado, chega a desman-

char. O seu meio prato sai por

R$ 145 e o inteiro, R$ 170. É

possível pedir o leitão inteiro,

sem acompanhamentos, pelo

valor de R$ 500.

Mais um prato que vale a

apreciação e tem feito suces-

so em Alphaville é o Polvo do

Marquês, no qual tentáculos

do molusco são grelhados na

brasa e servidos com batatas e

brócolis. O prato é temperado

na medida certa, sobretudo

para quem gosta de alho, e o

polvo macio, mas, ao mesmo

tempo, fi rme. O meio prato sai

pelo valor de R$ 120 e o inteiro

por R$ 190.

Quem garante esses sabo-

res e tradições é o chef portu-

guês Manuel Gonçalves, que

comanda a cozinha do Quin-

ta do Conde.

Para acompanhar essa ex-

periência, desde a entrada, a

casa recomenda o vinho Flor

de Crasto. Mesmo para quem

não está acostumado, esse

Fotos: Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

rótulo tinto português é leve

e harmoniza bem com os di-

ferentes pratos. A garrafa sai

por R$ 82.

Para fi nalizar, vale ainda

apreciar o Pastel de Belém,

um tradicional doce da casa.

Macio e com massa folhada, a

unidade sai por R$ 6.

PúblicoEm uma área empresarial,

a Quinta do Conde oferece

ainda a opção de bufê por

R$ 58,90 o quilo (R$ 49,90

no jantar) e pratos executi-

vos por R$ 39,90 (com opção,

por exemplo, de parmegiana

de fi lé mignon) e R$ 49,90

(como Risoto de Polvo, Ba-

calhau à Lagareiro e Leitão à

Bairrada).

DegustaçãoNo dia 12 de março, às 20h,

a Quinta do Conde realizará um

jantar harmonizado. Pelo valor

de R$ 150, por pessoa, o convi-

te dá direito à entrada (bolinho

de bacalhau e alheira), dois

pratos principais (Bacalhau à

Lagareiro e Filé Mignon ao Mo-

lho Madeira) e uma sobremesa

(Pastéis de Nata). Cada prato

será servido com vinho.

Para mais informações e

compras, entre em contato pelo

telefone 2078-0030.

Page 18: Edicao 649

C2 | CADERNO A | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

PASSATEMPO

Jogo dos 8 errosSudoku

SOLUÇÕES:Sudoku

Jogo dos 8 erros

Avançado:

Intermediário:

Básico:

Recruta Zero

Zits

Luluzinha Teen

MALHAÇÃORede Globo - 17h45

ÊTA MUNDO BOMRede Globo - 18h15

TOTALMENTE DEMAISRede Globo - 19h25

A REGRA DO JOGORede Globo - 21h10

CÚMPLICES DE UM RESGATESBT - 20h30

IntocáveisPhilippe (François Cluzet) é

um aristocrata rico que, após

sofrer um grave acidente, fi ca

tetraplégico. Precisando de um

assistente, ele decide contratar

Driss, um jovem problemático.

De início, eles enfrentam vários

problemas, já que ambos têm

temperamento forte, mas aos

poucos passam a aprender um

com o outro.

Show BarViolet tem o sonho de se tornar

uma compositora musical, e isso

a faz se mudar para Nova York.

Só que as coisas não são exata-

mente como ela pensa.

SÁBADO, 5 DOMINGO, 6 SEGUNDA, 7 TERÇA, 8 QUARTA, 9 QUINTA, 10SEXTA, 4TC Action, 22h TC Cult, 19h35 TC Touch, 22h TC Pipoca, 20h20 TC PIPOCA, 20h10 TC Touch , 18hTC Fun , 20h10

Alina se declara e aceita casar com Uodson. Lívia revela a Miguel que quem entregou os documentos a Sueli foi uma funcionária da construtora. Henrique afi rma a Camila que não concorda com a atitude de processar os pais. Sueli e Jorge se preocupam com o na-moro de Rodrigo e Luciana. Flávia percebe que Roger virou a noite em uma festa.

Manuela diz para os amigos da C1R quenão sabia nada sobre Regina ser a novaassessora de imprensa da gravadora.Meire está empolgado com a ideia deDinho para que ela promova uma festano condomínio. Aurora diz para Fortunatoque foram convidados para fazer uma via-gem de casais da terceira idade. Aurora eFortunato avisam Safi ra sobre a viagem.

No vilarejo, Otávio pede para Manuela,que na verdade é Isabela, cante duran-te o pedido de casamento que ele farápara Rebeca. Isabela pensa em algo paranão precisar cantar, mas não sabe o que fazer. Os amigos da banda da Manuelaaceitam tocar no dia do pedido, o quedeixa a garota ainda mais afl ita. Faustoconvida Helena para almoçar.

Bira acredita que Letícia deve estar falan-do no celular com algum namorado novo.Felipe e Julia dizem que vão descobririsso para Bira. Manuela começa a serrara grade, mas não consegue terminar. Dó-ris e Mateus contam para o pastor que foiOmar que tocou a música de rock duranteo culto. O pastor diz que irá conversarcom Joel.

Helena assina contrato para morar no con-domínio administrado por Meire. Na grava-dora, as crianças reclamam para Vicentesobre Regina. A mulher diz ao produtor queos músicos terão que lhe aguentar. Marinaconta para Isabela que acredita que Rebecaseja uma boa mulher e ótima mãe. Isabelarevela que acha que Rebeca lhe vendeupara Regina.

Fausto ajuda Helena com sua mudança.Para tentar agradar a banda C1R, Regina,que é a nova assessora de imprensa da gra-vadora, promete levá-los para comer fora.Frederico distribui convites da festa paracomemorar o noivado de Otávio e Rebeca.Regina leva a banda para comer numa lan-chonete. Os funcionários da On-Enterprisechegam na mesma lanchonete.

Novela não é exibida aos sábados Novela não é exibida aos sábados.

Monique e Vanda cobram explicações de Uodson e Alina. Tito confronta Samurai por causa do suposto namoro comCiça, e o empresário afi rma que Rodriguinho é seu fi lho. Lívia desabafa com Beto sobre a rela-ção com Miguel. Monique e Vanda aceitam a união de Uodson e Alina. Sueli repreende Luciana por ter contado a Rodrigo sobre Francileine.

Rodrigo confessa a Luciana que contou para Lívia sobre Francileine, mas jura que não re-velou o nome da funcionária. Uodson e Jés-sica retomam a amizade. Tito comenta com Ilza que desconfi a que Ciça esteja envolvida no sumiço de Pedro. Luciana propõe organi-zar um mutirão para limpar o Dom Fernão. Tito confronta Ciça sobre a paternidade de Rodriguinho.

Monique e Vanda pressionam Alina e Uodson. Tito pede ajuda a Samurai na busca a Pedro. Miguel confessa a Ro-drigo que comentou sobre Francileine com os sócios. Beto e Lívia discutem por causa de Miguel. Camila insiste para que Henrique lhe empreste o dinheiro para pagar o advogado. Uodson e Alina so-frem para não magoar suas mães.

Rodrigo e Tito se enfrentam, e Luciana in-terfere. Samurai exige que Ciça o convide para o batizado de Rodriguinho. Uodson se entende com Vanda. Rodrigo aceita que os integrantes da banda vistam a camisa de Tito para ajudar na busca a Pedro. Alina e Jéssica fazem um acordo. Samurai surge na casa de Ana e Miguel e Ciça se incomoda.

Zé dos Porcos salva Mafalda de um afogamento no lago, e a menina lhe agradece com emoção. Quincas e Dita se beijam novamente. Romeu se afl ige com as previsões de Dantas. Filomena insiste para que Ernesto lhe compre um anel de noivado. Candinho vê quando Ernesto pede Filomena em casamento e Pirulito o consola.

Sandra descobre que Candinho escondeu o medalhão em sua casa. Braz desafi a as re-gras da casa e Ana teme a reação de Severo. Gerusa e Osório namoram. Severo confessa que está apaixonado por outra mulher e Ana se sente mal. Fragoso se encanta com Filomena. Ernesto incentiva que Filomena saia com Fragoso. Romeu diz a Dantas que precisa deixar a prisão para ver Mafalda.

Celso alerta Sandra sobre os perigos de seu plano contra Anastácia e exige que nada aconteça à tia. Maria desconfi a das intenções de Sandra em relação à busca de Anastácia por Candinho. Anastácia contrata um novo detetive, e Sandra avi-sa a Ernesto. Ernesto suborna o detetive. Cunegundes insiste para que Inácio não desista de Eponina.

Dantas tenta livrar Romeu de suas acusa-ções. Mafalda afi rma a Zé dos Porcos e Epo-nina que nunca mais quer ver Romeu. Quin-cas e Dita se declaram um para o outro, e a menina teme a reação de Cunegundes ao namoro dos dois. Candinho questiona Filo-mena sobre Fragoso. Sandra percebe que Candinho voltou a usar seu medalhão. Ro-meu é inocentado e descobre que está rico.

Romeu afi rma que voltou para comprar a fazenda e casar com Mafalda, mas a família de Cunegundes não acredita no rapaz. Cara de Cão garante a Ernesto que conseguirá o medalhão de Candinho. Pirulito desconfi a de que ele e Candinho estão sendo vigiados. Camélia pede que Osório se afaste de Gerusa e deixe a pensão se não encontrar um emprego.

Romeu afi rma a Olga que comprará a fazenda de Cunegundes para fi car ao lado de Mafalda. Mafalda comenta com Eponina que se interessou por Zé dos Porcos. Maria ouve quando Sandra garante a Celso que levará Anastácia ao encontro de seu fi lho e confronta a moça. Celso se irrita com as mentiras de Sandra para Anastácia.

Germano pede a Jonatas o endereço da família de Eliza. Carolina pensa em novas formas de afastar Eliza do concurso. Eliza se decepciona com Jonatas quando o rapaz lhe pede o endereço de sua família, igno-rando seu passado com o padrasto. Dino fi nge que perdoou Eliza e sugere a Gilda que toda a família viaje para o Rio de Janeiro para torcer pela menina.

Natasha tenta ajudar Eliza a fazer o en-saio e manter-se no concurso. Germano paga Maurice pela informação sobre o endereço de Gilda. Germano procura Gil-da. Dino, Gilda e os fi lhos se preparam para assistir à fi nal do concurso Garota Totalmente Demais e surpreender Eliza. Dino combina com Peçanha uma forma de colocar Eliza na cadeia.

Germano questiona Leonor sobre o pai de Eliza. Gilda confessa a Dino que esteve com Eliza no Rio. Leonor alerta Gilda que Germa-no procurou por ela. Arthur avisa a Carolina que Dorinha está em sua casa fazendo a maior bagunça achando que é a irmã. Do-rinha cai em si ao ver os fi lhos João e Maria. Dayse foge da pensão para encontrar Eliza e acaba se perdendo.

Lili comenta com Rafael que Germano a traiu com Gilda. Germano pergunta a Gilda se Eliza é fi lha dele. Fabinho se surpre-ende ao perceber que Cassandra mentiu para fi car a sós com ele. Gilda leva Dayse e Carlinhos para visitar Eliza. Dino avisa a Peçanha que já sabe onde será realizada a última prova do concurso da revista. Débora vê Cassandra beijar Fabinho.

Eliza discute com Gilda, que tenta conven-cer a fi lha de que Dino mudou seu compor-tamento. Dino insiste para que Gilda volte para sua cidade com as crianças e inventa que tem um assunto profi ssional para re-solver no Rio de Janeiro. Stelinha faz uma surpresa a Eliza e afi rma que a ajudará na última prova do concurso. Eliza pode ser fi lha do empresário.

Germano pede a Carolina que lhe entregue fios de cabelo de Eliza para fazer um teste de DNA. Peçanha in-forma a Dino que conseguiu um pe-dido de prisão provisória para Eliza. Dino despista Peçanha e vai até o estúdio conferir o ensaio fotográfico de Eliza. Eliza entra em pânico ao avistar Dino.

Gibson perde o controle com sua fa-mília, e Conceição avisa a Dante que seu avô mantém todos como reféns. Zé Maria chega aos jardins da mansão dos Stewart e fi ca apreensivo ao saber que a polícia está no local. Dante tenta negociar com Gibson. Juliano consegue entrar na mansão sem que ninguém perceba.

Lucy Ameaçada, Lucy aceita trabalhar

como mula para a máfi a chinesa,

transportando drogas dentro

do seu estômago. O problema é

quando uma cápsula estoura.

TrintaCinebiografi a do carnavalesco

Joãosinho Trinta (Matheus

Nachtergaele), o fi lme traça o

retrato do artista a partir de

um recorte no tempo. Dos anos

1960, quando se mudou do

Maranhão para o Rio de Janeiro

a fi m de se tornar bailarino do

Theatro Municipal; até 1974,

ano em que assume o posto de

carnavalesco.

Sem EscalasBill Marks (Liam Neeson, ator

consagrado de fi lme como

A Lista de Schindler e Busca

Implacável) é um agente

especial da Força Aérea disfar-

çado em um voo internacional.

Para cumprir seus objetivos

ele vai ter que enfrentar todos

os seus limites e seus medos.

Ele deve provar que é não o

sequestrador de um avião.

Um Corpo que Cai Em São Francisco, o detetive

aposentado John 'Scottie' Fer-

guson sofre de um terrível medo

de altura. No fi lme ele deve

perseguir uma mulher.

Kung-fu PandaPo, um panda atrapalhado, tra-

balha no restaurante da família e

sonha ser um mestre de Kung Fu.

Sob as instruções de Shifu ele se

torna o dragão guerreiro.

Juliano visita Tóia na prisão. Merlô anuncia a Adisabeba que fará uma turnê internacional. Juliano confessa a Adisa-beba e Merlô que esteve com Zé Maria e não o entregou para Dante. Nora vai à casa de Régis. Romero pensa em seus momentos com Atena. Cesário é rendido pelos capangas da facção. Juliano des-confi a de Bola.

A emissora não disponibilizou o último capítulo.

Diante do depoimento de Kiki, Fonseca declara que expedirá o mandado de pri-são a Gibson. Nelita confronta Gibson. Atena planeja chantagear Gibson para conseguir mais dinheiro. Fonseca re-vela para Gibson que Kiki o denunciou. Juliano é preso por um falso policial. Zé Maria descobre que Fonseca é integran-te da facção.

Gibson inventa para Nora que Kiki é in-tegrante da facção e o está ameaçando em conluio com Zé Maria. Juliano, Dan-te e Zé Maria resgatam Aninha e Kiki. Zé Maria se despede de Kiki e Aninha e promete a Juliano que se entregará novamente à polícia. Zé Maria pede Adi-sabeba em casamento. Kiki presta novo contra depoimento Gibson.

Atena planeja ir à reunião que elegerá o novo Pai da facção, e Romero teme que seja uma armadilha. Dante e Lara anunciam seu noivado. Nora decide vender a mansão e morar com Nelita, Belisa e Kiki em um apar-tamento. Ascânio mantém silêncio sobre Romero e Atena, e Dante se irrita. Juliano comenta com Dante sobre o desapareci-mento de Zé Maria.

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CANAL FOLHA

x O programa

Face a Face, do

apresentador João

Doria, traz como

destaque neste

sábado, 27, às 22h,

uma entrevista com

a apresentadora

Renata Fan. No

programa ela fala

um pouco da sua

história de vida e

de como conhece

e gosta de esporte.

No domingo, 28, às

23h, o destaque é o

Exclusivo, com Cesar

Foffá, que entrevista

o apresentador Bob

Floriano.

x Além do "Direto

da Redação", os

assinantes do Canal

Folha, sintonizado

no 15 da NET, podem

acompanhar também

os programas Show

Business, Top Shop,

Fôlego, Em Alta,

Exclusivo, Orlando

On TV e Entre Nós.

Hagar

Page 19: Edicao 649

Fotos: Divulgação

Flávio RiccoColaboração: José Carlos Nery

canal 1

Band na Eurocopa

C’EST FINIDepois de um ano e meio, a Bandeirantes retomou as gravações do “Polícia

24 Horas”, programa que sempre oferece um retorno de audiência dos mais razoáveis. No ar, esses novos episódios serão exibidos a partir de abril.

Não há exagero ao se falar da necessidade de dividir Bruno Gagliasso em dois. Escalado para substituta de “Eta Mundo Bom”, das 6, ele também foi reservado por Duca Rachid e Thelma Guedes, na fi la das 9 da Globo.

Fábio Assunção agora vai até o fi m de “Totalmente Demais” com gesso no braço. Depois de vários problemas, foi necessário operar.

A Bandeirantes continua com alguns valores do suspenso “CQC” sem aproveitá-los. Dan Stulbach e Maurício Meirelles, entre outros. Não há decisão sobre o retorno. Os direitos para a sua produção terminam no ano que vem

Estão bem aceleradas as gravações de “Liberdade, Liberdade”, próximada Globo das 11 da noite. Mesmo com estreia para abril, o diretor Vinícius Coimbra trabalha para abrir uma frente bem confortável de capítulos.

Bruna Marquezine e Deborah Secco são nomes colocados na “vitrine” da Globo para autores. Deborah já voltou a participar de eventos particulares.

Se existe um evento que a

direção da Bandeirantes está

apostando muito forte para este

ano, ele atende por Eurocopa.

Entre outras razões, porque no

campo do futebol ela é vista

como uma Copa do Mundo sem

Brasil e Argentina.

Muito mais que a própria

Olimpíada, a quem será desti-

nada cobertura bem razoável,

ocupando espaços importantes

da programação, o campeonato

de seleções da Europa é visto

pela direção da Band como a

cereja do bolo deste 2016.

Todo um planejamento já

existe para a sua cobertura, que

movimentará seus principais

narradores e comentaristas,

além de se servir de Milton Ne-

ves e Renata Fan para os traba-

lhos de retaguarda.

Matérias de aquecimento

estão sendo feitas pelo corres-

pondente esportivo na Europa,

Felipe Kieling, e durante a sua

realização a equipe também

contará com o reforço da jorna-

lista Sônia Blota, que tem a sua

base de trabalhos na França,

sede do acontecimento.

O planejamento prevê a

transmissão das 51 partidas.

BATE-REBATE

Ladainha de sempreNa Globo, o que se ouve é que João Emanuel Carneiro já escreveu e entregou os últimos capítulos de “A Regra do Jogo”, mas que poucos pessoas receberam para evitar vazamentos. E que tudo está sendo feito para guardar segredo até o último dia da novela.

Contagem regressivaJô Soares volta aos estúdios em São Paulo, em 22/3, para dar início às gravações da última temporada na Globo. A produção deu início às reuniões para buscar convidados especiais. A ideia é fechar com chave de ouro. Mas um desejo já é encarado como missão impossível: Silvio Santos. Porque ele simplesmente não participa de nenhum programa da concorrência. Só se o Jô der plantão no Jassa! E, quem sabe, acertar seu retorno ao SBT.

Tudo certoO que aqui se antecipou sobre provável acerto do ex-CQC Marco Luque com a Globo acabou se efetivando. Nesta altura já se pode afi rmar que foi tudo acertado. A sua estreia será “Vade Retro”, do casal Fernanda Young e Alexandre Machado.

Perdeu o barulhoComo experiência, está valendo, mas colocar o “Amor & Sexo”,

da Globo, aos sábados fez o programa perder um pouco da repercussão com exibições no meio da semana. A edição atual, embora com níveis de audiência bem regulares, não está tão barulhenta como as anteriores.

RodandoComeçaram, no Rio, as fi lmagens de “Os Saltimbancos Trapalhões”, com direção de João Daniel Tikhomiroff. Nova versão do fi lme de 1981. No elenco, Renato Aragão, Alinne Moraes, Letícia Colin, Marcos Frota, Dedé Santana e Roberto Guilherme.

Resposta do BoniJosé Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, usou o programa do Amaury Junior para explicar porque ele é tão crítico com o trabalho do Boninho.Foi um recado direto: “O pai com o fi lho é muito exigente. Os outros diretores podem fazer qualquer coisa. Você não. Só pode fazer o melhor.”

TV TUDO

SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 | CADERNO A | C3Folha de Alphaville

Page 20: Edicao 649

Lair Ribeiroredacao@fo lha de alpha vil le.com.br

C4 | CADERNO A | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

Acompanhe as mudanças se quiser progredirNo mundo de hoje, as estra-

tégias de vítima e de preda-

dor são obsoletas. Precisamos

fugir das armadilhas mentais

desses modelos ultrapassados.

Com eles, pensamos que esta-

mos sendo bem-sucedidos até

mesmo quando nos encontra-

mos à beira do fracasso.

O frágil progresso da so-

ciedade contemporânea, que

ruma para a destruição do pla-

neta, deve muito à cultura de

vítimas e predadores: vítimas,

pensando e agindo como se

vivessem em um mundo de

escassez e satisfazendo-se com

migalhas; e predadores, tam-

bém pensando que vivem em

um mundo escasso, mas agin-

do de forma a controlar o pouco

que há no Universo e a tirar dele

o máximo que puderem. Víti-

mas e predadores não jogam o

jogo do ganha-ganha; assim, a

humanidade, até agora, esteve

jogando o jogo do ganha-per-

de com o planeta. Para ser e

A Cinépolis, rede de cine-

mas presente na Améri-

ca Latina e a que mais cres-

ce no Brasil, vai estrear no

dia 10 de março (próxima

quinta-feira) com exclusi-

vidade em 25 de seus com-

plexos (incluindo as salas

no Iguatemi Alphaville e

Parque Shopping Barueri) o

drama Little Boy, estrelado

por Emily Watson (“Everes-

te”, “A Teoria de Tudo”),

Ben Chaplin (“Cinderela”,

“Virgínia”), Tom Wilkin-

son (“Selma: Uma Luta Pela

Igualdade”, “Risco Imedia-

to”) e Kevin James (“Hotel

Transilvânia”, “Pixels”).

Little Boy, dirigido pelo

premiado diretor mexicano

Alejandro Monteverde, é um

filme emocionante que trata

de temas universais como

amor, família e fé.

Um drama nos anos 40

em uma cidade pequena dos

Estados Unidos, onde vivia

o pequeno Little Boy de 8

anos. Alvo de brincadeiras

com outras crianças da cida-

de devido a sua baixa esta-

tura e o único amigo do Litt-

le é o pai, James.

A vida de Little Boy é

marcada quando seu pai vai

para a guerra e perde o seu

grande parceiro de emoções.

Inspirado pelo seu herói,

com sua imaginação Little

Boy crê que consegue fazer

com que o seu pai volte da

guerra. Com os passar dos

dias Little Boy conhece um

japonês que acabam virando

grandes amigos para conse-

guirem superar seus gran-

des problemas.

Little Boy, distribuído

pela mexicana Televisa, é o

primeiro lançamento exclu-

sivo de 2016, mas a rede já

tem planos de trazer outros

sucessos em primeira mão

para seus clientes.

Little Boy estreia dia 10Rede Cinépolis traz com exclusividade o drama de menino, nos anos 40, que espera o pai voltar da guerra

HERÓI. Garoto de 8 anos sofre com brincadeiras dos outros por ter baixa estatura e tem o pai como melhor amigo

manter-se bem-sucedido em

mundo de mudança, é preciso

saber prosperar em ambientes

difíceis, estar atento a o que

acontece ao redor, e tornar-se

adaptável às variações do meio.

Como diz uma mensagem das

runas: “em águas profundas,

torne-se um mergulhador.”

Regras fundamentais para o jogo do ganha-ganha:

• Ser individualmente com-

petente e bem-sucedido em

grupo;

• Buscar soluções que fun-

cionem quando alguma coisa

não estiver funcionando;

• Vencer predadores! Prin-

cipalmente aqueles que exis-

tem dentro de nós.

Para ser bem-sucedida,

hoje, toda e qualquer pessoa

precisa adotar esse novo tipo

de mentalidade que, automa-

ticamente, a compromete com

tornar o mundo um lugar me-

lhor para se viver.

Coleção do Star Wars traz fascículos e capacetes

Ainda na onda do fi lme

mais recente, a editora Pla-

neta DeAgostini lançou a

Star Wars Capacetes de Co-

leção, com uniformes, capa-

cetes e máscaras típicas de

cada personagem. A coleção

de fascículos e miniaturas

dos capacetes Star Wars já

está disponível nas

bancas e também

para assinatura pelo

site www.planetadeagosti-

ni.com.br.

A obra, autorizada pela

Lucasfi lm, tem réplicas em

escala 1:5 dos capacetes e

máscaras utilizados pelos

personagens nos fi lmes da

saga. Os fascículos trazem

informações e curiosidades

sobre os personagens e várias

ilustrações e fotos da saga.

A primeira edição tem pre-

ço especial de lançamento de

R$ 14,99, com fascículo e capa-

cete de Darth Vader. A segun-

da custa R$ 29,99, com fascí-

culo e capacete do Bobba Fett.

DESFILE NO RED CARPET. Marcas de roupas e acessórios aproveitam a cerimônia do Oscar para exibir seus produ-tos. Entre tantos, chamou a atenção nessa 88ª edição o pequeno Jacob Tremblay, ator mirim de ‘O Quarto de Jack’, que exibiu no red carpet meias da marca Stance Socks. Faná-tico pela saga, Jacob escolheu look Armani e meias do Lorde Vader da coleção Star Wars.

MEIAS DO STAR WARS

Fotos: Divulgação

A cantora Jane Duboc, re-

conhecida por seu timbre de

voz e musicalidade, apresen-

ta ao lado de Eduardo San-

thana um variado repertório.

Os shows ocorrem neste

fi m de semana (dia 5, às 19h,

e 6, às 18h) no Sesc Bom Re-

tiro, em São Paulo. Ingressos

entre R$ 9 e R$ 30.

Jane Duboc e Eduardo Santhana se apresentam em SP

Com uma formação intimis-

ta – voz, violão e piano – os

cantores propõem um resgate

de grandes clássicos da música

popular brasileira, assim como

alguns sucessos internacio-

nais, além de composições da

própria Jane Duboc.

Mais informações e ingres-

sos: www.sescsp.org.br.

Page 21: Edicao 649

SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 | CADERNO A | C5Folha de Alphaville

Fotos: Divulgação

urmet.g

Escola de sorvete abre novos cursos

Cozinha variada e ambientes agradáveis Novo Batubara faz sucesso na zona oeste de São Paulo

A Escola Sorvete, do

mestre sorveteiro Francisco

Sant’Ana, embaixador bra-

sileiro dos chocolates Cal-

lebaut para sorvetes, abre

cursos para quem quiser

investir nos gelados, tan-

to amadores (com receitas

para serem feitas em casa),

quanto profi ssionais (com

técnicas comerciais e indus-

triais, além de logística e

sistema de vendas). “Nesse

setor, existem poucas esco-

las brasileiras de excelência.

A maioria vende produtos

pré-prontos e ensina técni-

cas de produção rápida”,

comenta o mestre.

Localizada em Perdizes,

no Hub FoodService, a Esco-

la Sorvete investe na difusão

de produtos naturais, feitos

a partir de frutas frescas,

bons chocolates e leite. Da

mesma forma, ele incentiva

pequenos empreendedores

a seguirem a profi ssão com re-

ceitas originais e se tornar fonte

de renda fi xa.

Com maquinário de última

geração e uma grade completa

de cursos profi ssionalizantes,

a Escola Sorvete confi gura seu

espaço de acordo com o tema

tratado em aula – picolés, sor-

vetes de massa e gelatos (que

têm composições e determina-

dos tipos de refrigeração distin-

tos) ou confeitaria gelada (caso

dos glacées, como o parfait e o

entremet, que podem ser feitos

em máquinas de sorvete).

Há cursos rápidos de um

sábado por R$ 250, Picolés e

Paletas com carga horária de

14 ou 21 horas (de R$ 1 mil a R$

1,5 mil) e Gelatos, Sorvetes e

Ice Cream, 21 horas, R$ 1.500 e

Confeitaria do Sorvete (8 horas)

por R$ 1 mil.

Mais informações pelo tele-

fone 3862-1698 ou e-mail: con-

[email protected].

E m uma rua tranquila no

Alto de Pinheiros foi re-

centemente aberto o Batubara,

dos mesmos sócios do Cabaña

del Asado, da Granja Viana,

Patrícia e Alexandre Mora. O

restaurante, de cardápio enxu-

to, porém variado, chama aten-

ção pelo projeto arquitetônico

e seus aprazíveis ambientes in-

ternos e externos.

Não se preocupe se chegar

e tiver de encarar uma fi la, co-

muns no fi ns de semana. Você

pode esperar pela mesa sob um

FARTAS PORÇÕES. Risoto de frutos do mar (R$ 74) é uma das estrelas da cozinha, comandada por dupla de chefs

chope Amstel e Heineken e a

adega tem mais de 200 rótulos.

Mas são frutos do mar e gre-

lhados as estrelas da casa, tudo

comandado pelos chefs An-

tônio Marcos dos Santos, (ex-

-Empório Ravioli) e Euclides de

Souza Neto, o Souza, que tem

no currículo Traineira, Vecchia

Cucina e Amadeus.

Do fogão saem risotos, mas-

sas e peixes. O Filé de peixe na

cama de banana da terra (R$ 55)

é um robalo alto com tempero

de ervas. Originalmente vem

acompanhado de cevadinha de

ervas, mas o cliente pode subs-

tituir por uma porção de risoto.

Aposte também nos bons

grelhados: Bife Ancho (R$ 74,

uma pessoa ou R$ 125, duas)

mostra competência: a carne

no ponto vem saborosa e ma-

cia, servida com arroz biro biro

e farofa. As fritas, à parte, che-

gam numa taça, envolvidas em

guardanapo, bem sequinhas.

Para fi nalizar, a Torta de bri-

gadeiro (R$ 18) surpreende por

ser menos doce que o esperado.

Se quiser algo mais açucarado,

vá de Petit Gateau (R$ 20).

ombrelone, em uma área ajar-

dinada, ideal para os dias mais

quentes. Outro espaço é o bar,

extremamente convidativo e

protegido por teto retrátil.

Com esse ar descontraído,

o Batubara pode ser um con-

vite para degustar petiscos e

boas bebidas ou almoço e jan-

tar. Entre os Belisquetes, peça

pelos Bolinhos de tapioca com

linguiça apimentada (ou não)

com molho agridoce (R$ 26,50).

Há opções de lanches, saladas

e até pratos familiares, que

servem 3 ou 4 pessoas, como

Perna de cabrito com couve e

batatas (R$ 158). Para beber há

Loja de fast food saudável é aberta em Alpha

Foi inaugurada no piso La-

zer do Shopping Iguatemi Al-

phaville loja da marca de fast

food saudável Le Verde, com

alimentos isentos de glúten,

leite, conservantes, corantes,

soja, açúcar refi nado, gordura

trans. Há frutas, saladas e ver-

duras 100% orgânicas e vindas

de produtores certifi cados e

com menu composto por ingre-

dientes reconhecidos por médi-

cos e nutricionistas como “su-

peralimentos”. São alimentos

ricos em vitaminas, minerais,

fi bras, antioxidantes e fi tonu-

trientes essenciais ao bom fun-

cionamento do organismo.

Um dos destaques do menu

são os iogurtes. Como chegar

ao resultado sem leite? Um dos

segredos é o leite de coco. Sem

glúten e sem lácteos, o iogurte

da Le Verde e todos seus deri-

vados, como parfaits, contêm

probióticos, as chamadas “bac-

térias do bem”.

Dentre os “superalimen-

tos”, destaca-se a castanha de

baru, iguaria vinda do cerrado

matogrossense. Ela está pre-

sente em vários snacks da mar-

ca, como o Mix Immunity, de

frutas secas com baru. Consi-

derado o “Viagra do Cerrado”,

Saúde e nutrição. Muffi n de maca peruana da recém-aberta Le Verde: antioxidante, glúten e lactose free, para comer sem culpa

o baru é tão rico em ômega 3, 6

e 9 com ácidos graxos insatura-

dos quanto os peixes. É aponta-

do, ainda, como grande aliado

no combate a doenças crônicas

e degenerativas.

Há ainda produtos para fa-

cilitar o dia a dia e ainda dar

força ao sistema imunológico.

Funcionamento: abre to-

dos os dias, das 7h30 às 22h.

Site: www.leverde.com.br.

AGRADÁVEL. Torre central que dá acesso aos salões e área externa

Lucia Camargo [email protected]

Tadeu Brunelli/Divulgação

Fotos: Newton La Scaleia/Divulgação

MESTRE SORVETEIRO. Francisco Sant’Ana trouxe expe-riências da Europa e faz consultoria

Page 22: Edicao 649

Kung Fu Panda

C6 | CADERNO A | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

cinema

PROGRAMAÇÃO de 3 a 9/3

Cinépolis Iguatemi Alphavillewww.cinepolis.com.br

Preços: segunda e terça: R$ 21 (matinê), R$ 23 (noite), 3D R$ 28; quarta-feira: R$ 21 o dia todo, 3D R$ 28; quinta, sexta, sab., dom. e feriado: matinê (até 16h55) R$ 24, noite R$ 27, 3D R$ 32. Salas VIPs - segunda e terça: matinê R$ 45, noite R$ 50, 3D R$ 55; quarta-feira: R$ 40 (matinê), 3D R$ 47; quinta, sexta, sab., dom. e feriado: matinê R$ 50, noite R$ 54, 3D R$ 59Sala 1 - Cinema de Arte - Fica Comigo - 14h30 (som. sáb. e dom.) - 19h20 (exc. sáb. e dom.); Apaixonados (nac) - 14h30 (exc. sáb. e dom.) - 17h - 19h20 (som. sáb. e dom.); Como Ser Solteira - 21h45Sala 2 - Deuses do Egito - 13h50 - 16h45 - 19h30; Um Homem Entre Gigantes - 22h20 Sala 3 - Deadpool - 13h30 - 16h - 18h45 - 21h15Sala 4 – Os Dez Mandamentos (nac) - 16h30 - 19h15 - 22h; Como Ser Solteira - 14h15Sala 5 - Kung Fu panda 3 3D (dub) - 14h10 - 16h20 - 18h30; Spotlight - Segredos Revelados - 21hSala 6 – Kung Fu panda 3 3D (dub) - 13h - 15h15 - 17h30 - 19h45; O Regresso - 22h10Sala 7 VIP – A Ga-rota Dinamarquesa - 14h40; O Quarto de Jack - 17h30; O Regresso - 20h30

Sala 8 VIP -Spotli-ght - Segredos Revelados - 15h30 - 18h30 - 21h30Sala 9 VIP - Kung Fu panda 3 (dub) - 14h - 16h30; O Regresso - 19h - 22h20

Cinépolis Parque Shopping Barueri www.cinepolis.com.br

Preços: Segunda: R$ 18, matinê (até 16h55) R$ 20 (noite), 3D R$ 24. Terça: matinê (até 16h55) R$ 19, noite R$ 21, 3D R$ 25; quarta-feira: R$ 19 o dia todo, 3D R$ 25; quinta, sexta, sab., dom. e feriado: matinê (até 16h55) R$ 22, noite R$ 24, 3D R$ 29. Salas VIPs - segunda: matinê R$ 26, noite R$ 28, 3D R$ 32; terça: matinê R$ 26, noite R$ 28, 3D R$ 32, quarta-feira: R$ 26 o dia todo, 3D R$ 29; quinta, sexta, sab., dom. e feriado: matinê R$ 26, noite R$ 28, 3D R$ 36 Sala 1 – Kung Fu Panda 3 3D (dub) - 12h50 - 15h10 - 17h30 - 19h45; O Regresso (dub) - 22h15Sala 2 VIP - Kung Fu Panda 3 3D (dub) - 14h10 - 16h30 - 19h; O Regresso (dub) - 21h30 Sala 3 VIP - 50 Tons de Preto (dub) - 13h15; Deadpool (dub) - 18h30 - A Bruxa - 16h - 21h15Sala 4 – Os Dez Mandamentos (nac) - 13h45 - 16h30 - 19h15 - 22hSala 5 - Kung Fu panda 3 3D (dub) - 13h30 - 15h45 - 18h - 20h20Sala 6 – Deuses do Egito 3D (dub) - 14h20 - 17h15 - 20h10

Sala 7 – Os Dez Mandamentos (nac) - 15h30 - 18h15 - 21h Sala 8 – Como Ser Solteira (dub) - 13h; 50 Tons de Preto - 15h20 - 17h45 - 20h30Sala 9 – Deadpool (dub) - 14h30 - 17h - 19h30 - 22h05

Cinemark Tamboré www.cinemark.com.brPreços: segunda e terça: matinê (até 17h) R$ 19, noite R$ 21, 3D R$ 25, XD 2D R$ 25, XD 3D R$ 29, Prime 2D R$ 25 (matinê), R$ 27 (noite), Prime 3D R$ 29; quarta-feira: R$ 19 o dia todo, 3D R$ 24, XD 2D R$ 24, XD 3D R$ 28, Prime 2D R$ 26, Prime 3D R$ 28; quinta, sexta, sab., dom. e feriado: matinê (até 17h) R$ 22, noite R$ 24, 3D R$ 28, XD 2D R$ 29, XD 3D R$ 34, Prime 2D R$ 30 (matinê), R$ 32 (noite), Prime 3D R$ 34 o dia todoSala 1 – 50 Tons de Preto (dub) - 13h50; Deadpool (dub) - 19h30 - 22h10; Deuses do Egito (dub) - 16h20; Fro-zen, Uma Aventura Congelante (dub) - 11h10 (som. sáb. e dom.)Sala 2 – Deuses do Egito 3D (dub) - 11h20 (som. sáb. e dom.) - 14h20 - 17h20 - 20h20 - 23h20 (som. sáb.)Sala 3 – A Série Divergente: Conver-gente (dub) - 00h01 (som. qua.); Kung Fu Panda 3 3D (dub) - 13h30 - 16h10 - 18h50 - 21h15Sala 4 – Dea-dpool - 15h50; O Regresso - 18h30 - 22h; Orgulho e Preconceito e Zum-

bis (dub) - 13h10Sala 5 – 50 Tons de Preto (dub) - 16h50 - 22h20; Deuses do Egito (dub) - 19h20; Um Suburbano Sor-tudo (nac) - 14h10Sala 6 – Boneco do Mal (dub) - 11h30 (som. sáb. e dom.) - 14h - 19h; Zoolander (dub) - 16h30 - 21h30Sala 7 – Os Dez Mandamentos (nac) - 21h; Um Suburbano Sortudo (nac) - 13h - 15h40 - 18h20Sala 8 – Kung Fu Panda 3 (dub) - 12h20 - 15h (3D) - 17h30 - 20h (3D)Sala 9 – Deadpool (dub) - 12h30 (som. sáb. e dom) - 15h10 - 17h50 - 20h30 - 23h10 (som. sáb.)

Cinemark Granja Vianna www.cinemark.com.brPreços: segunda e terça: matinê (até 17h) R$ 17, noite R$ 19, 3D R$ 24; quarta-feira: R$ 17 o dia todo, 3D R$ 23; quinta, sexta, sab., dom. e feriado: matinê (até 17h) R$ 20, noite R$ 22, 3D R$ 27Sala 1 – A Série Divergente: Con-vergente - 00h01 (som. qua.); Kung Fu Panda 3 3D (dub) - 13h30 - 15h50 - 18h10 - 20h30; O Regresso - 22h50 (som. sáb.)Sala 2 – Kung Fu Panda 3 (dub) - 12h10 (som. sáb. e dom.) - 14h30 - 17h10; Zoolander 2 19h30 - 22h10Sala 3 – 50 de Pre-to - 16h15 - 18h30 - 20h50 - 23h10 (som. sáb.); Presságios de um Crime - 13h50Sala 4 – Deuses do Egito - 12h40 (som. sáb. e dom.) - 15h30 - 18h20 - 21h15

Sala 5 – Deadpo-ol - 14h - 16h40 - 19h10 - 21h50; Frozen, Uma Aven-tura Congelante (dub) - 11h30 (som. sáb. e dom.)

Cinefl ix The Square Granja Viannawww.cinefl ix.com.brPreços: segunda R$ 14, R$ 20, 3fD, R$ 22, Imax; terça e quarta-feira: R$ 7, R$ 9, 3D, e R$ 15, Imax (exc. feriado); quinta, sexta, sába-do, domingo e feria-dos R$ 17, R$ 23, 3D, R$ 30, Imax. Há promoções para casais acima de 16 anos na quinta e passaporte família aos fi nais de semanaOs Dez Mandamen-tos (nac) - 16h30 - 19h - 21h30Spotlight - Segredos Revelados - 21h55O Regresso - 18h45Deadpool - 13h50O Quarto de Jack - 16h15 Deuses do Egito 3D - 19h15 - 21h50; Como Ser Solteira - 15hAmor em Sampa (nac) - 14h20Zoolander 2 - 14h30 - 17h - 19h20 - 21h45Kung Fu Panda 3 - 13h30 - 14h - 15h25 - 17h20A Bruxa - 17h40 - 19h40 - 21h40Sala Imax - Dea-dpool - 22h; Kung Fu panda 3 3D (dub) - 14h - 16h - 18h - 20h

Cinemark Villa-Lobos www.cinemark.com.brPreços: segunda e terça: matinê (até 17h) R$ 22, noite R$ 24,3D R$ 29, D-BOX R$ 42 matinê, R$ 44 noite, D-BOX 3D R$ 49; quarta-feira: R$ 22 o dia todo,

3D R$ 27, D-BOX R$ 42 D-BOX 3D R$ 47, qui., sex., sab., dom. e feriado: matinê (até 17h) R$ 26, noite R$ 29, 3D R$ 34, D-BOX R$ 46, matinê, R$ 49 noite, D-BOX 3D, R$ 54Sala 1 – Série Divergente: Con-vergente - 00h01 (som. qua.); Kung Fu Panda 3 3D (dub) - 13h10 - 15h40 - 18h10 - 20h40Sala 2 – A Garota Dinamarquesa - 19h; Deuses do Egito - 13h20; O Quarto de Jack - 16h15 - 21h45 (exc. qua.); Zoo-lander 2 - 21h45 (som. qua.)Sala 3 - Como Ser Solteira - 14h; Fro-zen, Uma Aventura Congelante (dub) - 11h20 (som. sáb. e dom.); Janela Indiscreta - 21h15 (som. qua.); Kung Fu Panda 3 (dub) - 16h30; Zoolander 2 - 18h50 - 21h30 (exc. qua.)Sala 4 - A Grande Aposta - 23h (som. sáb.); Kung Fu Panda 3 3D (dub) - 12h10 (som. sáb. e dom.) - 14h30; Os Dez Manda-mentos (nac) - 17h15 - 20hSala 5 - Deadpool - 12h35 (som. sáb. e dom.) - 15h10 - 17h45 - 20h20 - 23h10 (som. sáb.)Sala 6 - Deuses do Egito 3D - 13h45 (exc. dom.) - 16h40 - 19h35 (exc. ter.); Janela Indiscreta - 12h30 (som. dom.) - 19h30 (som. ter.); Spotlight - Segre-dos Revelados - 22h30Sala 7 - Kung Fu Panda 3 (dub) - 11h (som. sáb. e dom.); O Regresso - 15h - 18h40 - 22h10

Trilogia.Terceiro longa segue areceita dos fi lmes anteriores,que misturam fi losofi a zencom referências do cinemade artes marciais, embaladosnum visual arrebatador

O yin e o yang de

O conteúdo desta página é em parceria com o site omelete.com.br, especializado em cinema

E m poucas franquias hoje

a cultura do fã e do con-

sumo adquirem uma aura tão

benévola quanto em Kung Fu

Panda. O terceiro longa da

mais bem-sucedida série da

DreamWorks Animation se-

gue a receita dos fi lmes ante-

riores – que misturam fi losofi a

zen com referências do cinema

de artes marciais, embalados

num visual arrebatador – e

aposta mais no colecionismo.

Porque ao mesmo tempo

em que seguimos o crescimen-

to espiritual de Po (que depois

de ter se tornado um mestre do

kung fu agora precisa dominar

o poder do chi), num apren-

dizado que vai fi cando cada

vez mais ligeiro a cada fi lme,

o panda nunca deixa de ser o

representante do espectador

em cena, o fã fascinado com

seus ídolos, fascínio esse que

se realiza no consumo.

Em resumo, Kung Fu Pan-

da 3 é o confronto entre um fã

“do bem”, Po, com suas piadi-

nhas metalinguísticas de ciné-

fi lo (a entrada triunfal, a saída

dramática), e um fã predató-

rio, o touro Kai, o ex-compa-

nheiro de Oogway que retorna

ao mundo dos vivos depois de

tomar a alma dos velhos mes-

tres do kung fu (que Kai trans-

forma em pedras e coleciona

numa corrente). Ao contrário

de Kai, o máximo que Po se

permite, enquanto fã, é brin-

car por algumas horas com as

Nova animação da série combina desapego e consumo

armas e armaduras sagradas

do templo.

Ao mesmo tempo em que

fi ca difícil imaginar algo mais

fofo do que ver panda pai

e panda fi lho se divertindo

juntos com seus brinquedos,

e a questão do colecionismo

volta sempre como piada na

fi gura da Tigresa de miniatu-

ra, Kung Fu Panda 3 faz do

consumo rápido também seu

meio narrativo. Da trilogia, é

o longa mais cheio de mon-

tagens pra dinamizar a trama

(sempre apresentadas em es-

tilizações de encher os olhos),

o que passa a impressão de

que as lições de Po vão fi can-

do mesmo mais fáceis com o

tempo.

Em relação a essas narra-

tivas compactas com poucos

tempos fracos, Kung Fu Pan-

da 3 ainda está longe de ser

uma overdose de açúcar como

os fi lmes de Madagascar, mas

se há algo em comum entre

as animações da DreamWor-

ks é essa capacidade de criar

fi lmes incessantes sem que

eles pareçam apressados de-

mais. A cultura nerd também

não é uma exclusividade de

Kung Fu Panda; vem à mente

o sucesso do primeiro Vinga-

dores, o fi lme defi nidor dessa

tendência, com seus heróis

transformados em action fi -

gures reais aos olhos do fã

Coulson, com seus cards do

Capitão América.

O que Kung Fu Panda tem

de particular, sim, e que até

hoje continua sendo seu maior

triunfo, é a incrível capacida-

de de conciliar os esoterismos

de desapego do Oriente com

essa incontornável religião do

Ocidente que é o capitalismo.

Marcelo Hesselwww.omelete.com.br

Fotos: Divulgação

Page 23: Edicao 649

D4 | VEÍCULOS | SEXTA-FEI RA, 27 DE SEMTEBRO DE 2013 Folha de Alphaville

VEÍCULOSSexta-feira, 4 de março de 2016

D1Folha de Alphaville

Quatro anos para voltar a 2015Esse é o tempo que Sergio Habib, presidente da Jac Motors do Brasil, Sergio Habib, estima que o mercado brasileiro de automóveis volte a produzir 2,4 milhões de veículos, como em 2015. O estudo levou em consideração crise semelhante que aconteceu nos EUA, Itália, Reino Unido, Espanha e Portugal.

Câmbio manual de 6 marchas.Transmissão automática chega em bre-ve. O console junto à porta do motorista poderia incluir o controle de regulagem dos retrovisores externos, situ-ado no canto do painel principal

Estilo e tamanho.As linhas do Jac T5 mostram estilo con-temporâneo e equilibrado, com destaque para ampla grade dianteira, espelhos retro-visores externos com repeti-dores, blocos óticos e tela multimídia de bom tamanho

em situações de pânico).

A motorização do T5 já

está familiarizada com o Bra-

sil: o motor flex 1.5 16V, que

produz 127 cv e 15,7 mkgf de

torque (etanol), índices que

que permitem a este utilitário

esportivo de 1.210 kg chegar

a 194 km/h. De acordo com o

Instituto Nacional de Metrolo-

gia, Qualidade e Tecnologia

(Inmetro), o modelo obteve

classificação A no item con-

sumo. Com etanol, 6,8 km/l

e 8,18 km/l e com gasolina,

9,63 km/l e 12,20 km/l, cidade

e estrada, respectivamente,

marcas conquistadas com a

boa relação das seis marchas

da transmissão manual.

Dentro de alguns meses

chega ao mercado a opção de

transmissão de variação con-

tínua, o conhecido CVT.

D izer que se trata de um

concorrente do já vete-

rano Ford EcoSport e o mais

recente Renault Duster é uma

definição que não esgota a

personalidade do novo Jac

T5, SUV que desembarcou no

mercado brasileiro há poucos

dias. Seu estilo relativamente

conservador e o acabamen-

to bem cuidado desapontam

quem o enxerga com as ressal-

vas criadas pelo carros chine-

ses da categoria descobrimen-

to do mercado brasileiro. Uma

avaliação prática confirma

que essa melhora vai além do

aspecto cosmético e, em época

de crise, o preço mais baixo e

a garantia de seis anos, a mais

longa do segmento, podem

fazer a diferença na hora de

fechar negócio: os preços va-

riam de R$ 59.990 a R$ 69.990.

Disponível em três ver-

sões de acabamento – Packs

1, 2 e 3 –, é a opção topo de

linha a que vai marcar pre-

sença. Não se trata de caso

único: muitos modelos de vá-

rios segmentos e marcas ra-

ramente estão disponíveis no

acabamento mais conhecido

como “pé de boi”, alusão a

uma frustrada tentativa de

popularizar o automóvel na

década de 1960.

Verdade é que o Jac T5 tem

um bom comportamento dinâ-

mico e sua eletrônica embar-

cada inclui no cardápio uma

espessa sopa de letrinhas,

como o TPMS (monitoramen-

to da pressão dos pneus, aju-

da a economizar combustível

e aumenta a segurança), pas-

sa pelo conhecido ABS (anti-

-travamento dos freios), BOS

(anula o acelerador quando

este pedal é acionado simul-

taneamente ao do freio) ABS

(antibloqueio dos freios), e o

BAS (que atua nas frenagens

Fotos: Divulgação

Uma economia sensível para você, um grande passo para a Jac, a síntese do novo SUV chinês

Wagner [email protected]

T5 traz melhorias de acabamento e desempenho

Page 24: Edicao 649

M ostra dedicada ao luxo e

sofi sticação, o Salão de

Genebra, que vai até dia 13, não

exclui conceitos mais incomuns

e, em alguns casos, próximos

do bizarro. Lá estão de modelos

híbridos luxuosos e sucesso de

vendas, como o BMW i8, até os

esquisitos Bee Bee elétrico ou

o Secma F16 turbo, que remete

aos bugues brasileiros dos anos

1970. Uma pequena mostra des-

sas peculiaridades indica que,

apesar da globalização cada vez

maior, ainda há espaço para ex-

clusividades de gostos variados

e bolsos de vários tamanhos.

A partir dessa perspectiva

fi ca difícil não falar do BMW

i8 Protonic Special Edition: no

ano passado foram vendidos

5.456 unidades desse modelo

híbrido tradicional, equipado

com motor turbo de 3 cilindros

e tração elétrica. Se o núme-

ro é relativamente baixo até

em comparação com o menor

e mais barato i3 (que vendeu

quatro vezes mais), o foi con-

siderada sufi ciente para enve-

redar pelo caminho das edi-

ções especiais, ferramenta de

marketing usada quando um

facelift ou novo modelo estão a

caminho. O Special Edition tem

célula de sobrevivência cons-

truída em plástico reforçado

com fi bra de carbono e começa

a ser fabricado em julho.

O segmento de carros elétri-

cos é dos mais amplos e conti-

nua enveredando por nichos

dos mais peculiares, como o

explorado pela Morgan, mar-

BMW i8.O esportivo híbrido alemão vendeu quase 6 mil unida-des no ano passado e ganhou série especial. Seu motor turbo de três cilindros funciona em conjunto com propulsores elétricos. As rodas de aro 20” reforçam a imagem de alto desempenho. O chassi é construído em plástico refor-çado com fi bra de carbono

Matchbox ou Hot Wheels?O Bee Bee (abaixo, à dir.) e o Secma F16 (abaixo, à esq.) remetem às miniaturas que povoam infân-cias e ocupam prateleiras. São franceses que exploram a mobilidade nas pequenas vilas e cami-nhos europeus e exploram os motoristas que se cansaram dos microcarros

Contrastes.O Secma F16 Turbo (acima, à esq.) é um esportivo de baixo custo com carroceria de plástico e motor do Dacia Duster, enquanto o Morgan EV3 (acima, à dir.)tem três rodas e, inédito para a marca, chassi em fi bra de car-bono. Para com-prar o Zenvo (ao lado) é preciso desembolsar mais de R$ 4,5 milhões

Salão de Genebra vai até dia 13 de março e é o primeiro salão europeu do ano

D2 | VEÍCULOS | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

Entre tantas variantes

energéticas disponíveis e em

processo de industrialização,

a Audi optou, entre outras,

pelo gás metano sintetizado, e

desde 2014 disponibiliza uma

versão de sua perua A3 Sports-

back batizada de g-tron. Ago-

ra, às vésperas de lançar no

mercado um modelo maior,

o sedã A4, a casa de Ingols-

tadt acaba de inaugurar uma

nova planta destinada a pro-

duzir esse combustível atra-

vés de um processo biológico

mais simples. No complexo

de Viessmann, a metanização

da água é feita por microorga-

nismos que absorvem o hidro-

gênio e, a partir daí, formam

novas moléculas de metano.

O processo ocorre com

pressão moderada e tempera-

turas mais baixas em relação

ao método usado até agora e

pode transformar pequenas

estacões de tratamento de es-

goto em fontes de energia.

Fotos: Divulgação

Salão de Genebra, na Suíça, mostra carros de menor produção, além de elétricos e híbridos

Wagner [email protected]

ca inglesa que em tempos idos

disputou mercado com o MG.

O modelo EV3 apresentado

em Genebra é um triciclo com

duas rodas dianteiras e autono-

mia de 240 km; ainda em fase

de pré-produção, o esportivo

ganhou destaque pelo mescla

equilibrada de muita tecnolo-

gia embarcada e acabamento

artesanal bem cuidado. Seu

motor de 62,5 cv é alimentado

por uma bateria de lítio.

Sobre o Bee Bee XS francês

é difícil não dizer que parece

um daqueles carros saídos das

histórias em quadrinhos: este

pequeno carro elétrico leva até

quatro passageiros e tem auto-

nomia para 100 km com uma

única carga, segundo seu fabri-

cante. Igualmente fabricado na

França, mas equipado com mo-

torização mais convencional – o

trem de força Renault é o K4M,

utilizado no Dacia Duster fabri-

cado na Romênia. Com turbo-

alimetador, o motor 1.6 pode

produzir 200 cv, que chegam às

rodas traseiras através de uma

caixa de marchas de cinco velo-

cidades.

Falando em modelos de

concepção mais conservado-

res, poucos construtores po-

dem se dar ao luxo de fabricar

modelos em baixa escala e seu

próprio motor, como é o caso

da casa dinamarquesa Zenvo. O

TS1 apresentado em Genebra se

destaca pelas linhas arrojadas

criadas por Christian Brandt e

Jesper Hermann e que chegam

a chocar os amantes do design

limpo e puro da escola escan-

dinava. Na versão “Race”, a

potência e torque superlativos

do motor V8 6.8 chegam a, res-

pectivamente, 1.104 cv e 143,8

mkgf. Desde a entrega do seu

primeiro modelo, em 2012, a

produção total ainda não che-

gou a 20 unidades, talvez pelo

fato do preço unitário superar a

casa de R$ 4,5 milhões.

Para todos os bolsos. E gostos

Audi aumenta produção de combustível sintético Depois de privilegiar os

celulares sul-coreanos, em particular os da Samsung, a Hyundai do Brasil agora permite a integração dos aparelhos da Apple em seu primeiro modelo nacional, o HB20. Os veículos novos começam a sair de fábrica com o recurso instalado neste mês e a atualização da central multimídia blueMedia em modelos anteriores poderá ser feita sem custo nos

revendedores da marca a partir do dia 15 de março. O Apple CarPlay permite total integração com o sistema de entretenimento do HB20 através do cabo USB Lightning original do iPhone. As funções atualmente disponíveis no Brasil são telefone, mensagens, música e rádios digitais, como Spotify, Tune In, Stitcher, Deezer, Rdio, Podcasts e comando de voz Siri.

HYUNDAI QUEBRA NACIONALISMO E INCORPORA APPLE CARPLAY

Um dos institutos de pes-

quisa mais famosos do mer-

cado, o J.D. Power, divulgou

nos últimos dias pesquisa

baseada em informações

fornecidas pelo Banco Cen-

tral, Associação Nacional

dos Fabricantes de Veículos

Qualidade salva da crise, diz estudo do J.D. PowerAutomotores (Anfavea) e Índi-

ce de Serviço ao Consumidor

(CSI) e que avalia a atual situa-

ção do mercado automobilísti-

co brasileiro. O estudo engloba

dados referentes ao comércio

de veículos novos e usados.

De acordo com a pesqui-

sa, as marcas com melhor de-

sempenho nas pesquisas de

satisfação dos clientes foram

as menos impactadas pela

atual crise, que gerou uma

queda de 25,6% na venda de

carros novos em 2015, ante o

crescimento de 34,1% no co-

mércio de veículos usados no

mesmo período. Aparte desse

trabalho, nota-se que com o

encerramento das atividades

da Bentley no Brasil, a loja

da marca, em São Paulo, foi

transformada em comércio de

seminovos importados.

Page 25: Edicao 649

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Folha de Alphaville

Condomínios

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Sexta-feira, 4 de março de 2016

Queda do PIB

C onfl itos nos condomínios

vão além das cobranças

por débitos em aberto dos con-

dôminos. Brigas relacionadas

a vizinhança e convivência e

discussões sobre garagem tam-

bém estão entre processos mais

comuns na Justiça.

Aos moradores que se sen-

tem lesados, a sugestão é pro-

curar um advogado especialista

em direito civil e do consumi-

dor. “Um profi ssional dará me-

lhor orientação sobre como as

partes devem agir ao discutir

seu direito com o Poder Judici-

ário”, diz Fabricio Sicchierolli

Posocco, do escritório Posocco

& Associados.

Em regra geral, o advogado

ressalta que nas discussões de

condomínio, geralmente tem

razão quem cumpre a conven-

ção. “Ela não pode ser contra-

riada, haja vista ser a regra para

a convivência em sociedade de

todos os condôminos”. Tem

razão também quem segue si-

tuações decididas e votadas em

Assembleia Geral.

Entre os exemplos estão

pessoas que têm cachorro.

“Caso não exista previsão na

convenção, a possibilidade de

se ter cachorro em apartamento

é permitida, todavia devem ser

respeitadas regras de seguran-

ça e higiene. O Poder Judiciário

tem entendido que ainda que

exista previsão negativa dessa

possibilidade em convenção

condominial, não existe pro-

blema em manter um cachorro

no apartamento se o animal for

de pequeno porte e não for ba-

rulhento”, afi rma Posocco.

A questão do silêncio tam-

bém é muito debatida em juízo.

Sendo certo que o condômino

barulhento perde o processo e

ainda pode ser multado por tais

atos e até mesmo condenado

por danos morais. “Por isso,

cuidado com o salto alto ou

som alto depois das 22h.”

Na garagem, caso existam

vagas para todas unidades, po-

rém não exclusivas, é comum

haver sorteio entre vagas para

cada apartamento em prazos

variáveis de 2 anos.

As novas regras sobre obras

nos apartamentos aponta ser

necessária a presença de res-

ponsável técnico, que deve ob-

servar regras da prefeitura além

das do próprio condomínio,

bem como horário permitido

para o trabalho. Caso não haja

cumprimento, além de multa

do condomínio, o condômino

poderá ser processado tendo a

obra embargada e até mesmo

respondendo por danos mate-

riais e morais.

Não obedecer regras pode levar casosà justiça

Cinza ou bituca de cigarro podem gerar processo por danos materiais e morais

A retração de 3,8% do Produto Interno Bruto em 2015 foi alvo de críticas do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). “O forte desempe-nho negativo do PIB da construção contribuiu para quedas do PIB da economia brasileira e da Formação Bruta de Ca-pital Fixo. Devido à crise política que reduziu drasticamente a confi ança dos investidores, estimamos nova queda de 5% do PIB da construção para 2016”, afi rma o presidente, José Romeu Ferraz Neto. O setor da construção fechou com queda de 7,6%, a segunda maior desde 2003 quando a retração foi de 8,9%. Na comparação com outras atividades, a retração anual da construção só não foi superior à redução da indús-tria de transformação (-9,7%) e do comércio (-8,9%).

Liquidação até dia 8 Cozinhas elegantesNovo presidente do Secovi

Cerca de mil pessoas participaram da posse solene da nova diretoria do Sindicato da Habitação (Secovi)-SP, pre-sidida por Flavio Amary, na noite de segunda-feira, 29/2, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. Entre as autoridades estiveram presentes o vice-presidente, Mi-chel Temer, o ministro de Cidades, Gilberto Kassab, e o governador Geraldo Alckmin. No discurso de posse, Flavio Amary, que comandará o Secovi-SP no biênio 2016-2018, atacou a corrupção, reclamou da alta carga tributária e mostrou-se inconformado com os rumos político-econômi-cos do país. Amary não focou temas próprios da atividade imobiliária por pensar que, sem resolver a crise política, não se resolve a crise econômica.

A Le Lis Blanc Casa promo-ve liquida-ção até 8 de março, pró-xima terça, com descontos de 40% em seu produ-tos. Objetos como almofadas, bandejas, canecas, caixas e marcadores de queijos constam na lista de produtos em oferta, nas lojas da rede e no site: www.lelis.com.br. A Bandeja Pooja Nilay M (foto) passou de R$ 299,50 para R$ 179,70.

A Lorenzetti lançou o livro ‘De-coração de Cozinhas Vol. 3’, com a seleção dos melhores projetos de cozinha da mostra ‘Morar Mais por Menos’. A obra integra a Trilogia do Design Bra-sileiro, da Editora Décor. São 54 projetos assinados por 103 arquitetos, levando em conta criatividade, beleza e sofi sti-cação empregadas nos ambientes, aproveitando ao máximo o design dos metais sanitários da Lo-renzetti. A publicação está disponível nas livrarias por R$ 160.

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E2 | IMÓVEIS | SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 Folha de Alphaville

Page 27: Edicao 649

SEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2016 | IMÓVEIS | E3Folha de Alphaville

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CASASEXTA-FEIRA, 19 DE FEVEREIRO DE 2016

& CONSTRUÇÃO Folha de Alphaville

Empresa entrega casa pronta para morar Imóvel no Residencial Alphaville 2 está pronto para ser ocupado. Do projeto ao acabamento, que fi cou a cargo do engenheiro Maurício Scaravelli,esta casa de cerca de 550 m² tem arquitetura clean e contemporânea, com ótimo aproveitamento de luz e emprego de materiais nobres. Pág. 6

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