24
Edição 984 Ano XIX 15 de janeiro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no LOTES DISPONÍVEIS A ESCRITURAR E CONSTRUIR 967 804 133 914 311 061 Tavares Santos e Lopes, SA Rua da Sé, 16 Rés-do-chão Castelo Branco • COM ESCOLA SECUNDÁRIA • COM PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO • COM SEDE DE ASSOCIAÇÃO DE MORADORES • COM ÁREAS VERDES, DE LAZER E DESPORTIVAS • AO LADO DO TERMINAL RODOVIÁRIO E FERROVIÁRIO • JUNTO AO CENTRO DA CIDADE Malpica do Tejo Monforte da Beira Legenda: Lotes construídos Lotes por construir Circular Interna Circular Interna Centro Terminal Rodoviário

edição 985

Embed Size (px)

DESCRIPTION

edição 985

Citation preview

Page 1: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 984 • Ano XIX • 15 de janeiro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

LOTES DISPONÍVEIS A ESCRITURAR E CONSTRUIR

967 804 133914 311 061

Tavares Santos e Lopes, SARua da Sé, 16 Rés-do-chãoCastelo Branco

• COM ESCOLA SECUNDÁRIA• COM PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO

• COM SEDE DE ASSOCIAÇÃO DE MORADORES• COM ÁREAS VERDES, DE LAZER

E DESPORTIVAS• AO LADO DO TERMINAL RODOVIÁRIO

E FERROVIÁRIO• JUNTO AO CENTRO DA CIDADE

Malpica do Tejo Monforte da Beira

Legenda:

Lotes construídos

Lotes por construir

Circular Interna

Circular

Interna

Centro

Terminal Rodoviário

Page 2: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 2· DestaqueTermas de Monfortinho

Idanha-a-Nova afirma potencial do concelho na caçaAfirmar o concelho de Idanha-a-Nova como capital portuguesa da caça maior foi um dos desígnios da 1ª Feira de Caça e Gastronomia, que decorreu no passado fim de semana em Termas de Monfortinho.

POR TIAGO CARVALHO

A caça e a gastrono-mia do concelho de Ida-nha-a-Nova encantaram os muitos que, desafiando a inconstância do tempo, aproveitaram o fim de se-mana para visitar Termas de Monfortinho e desfru-tar de um programa diver-sificado de atividades.

Entre as atividades, a cinegética dominou as atenções, não fosse o mu-nicípio idanhense uma das maiores regiões de caça do país, com 120 mil hectares de área ordenada e 86 zo-nas de caça, envolvendo direta e indiretamente cen-tenas de pessoas.

Com a organização desta 1ª Feira de Caça e Gastronomia, a Câma-ra de Idanha-a-Nova e a Junta de Freguesia de Monfortinho, quiseram consolidar o potencial da cinegética na economia lo-cal, aliando-a ao turismo e gastronomia regionais.

“O concelho de Ida-nha-a-Nova é uma refe-rência em caça ordenada, muito por fruto dos es-forços desenvolvidos nos últimos anos” e é a “ca-pital portuguesa em caça maior”, afirma o vice-pre-sidente da autarquia ida-nhense, Armindo Jacinto.

O autarca defende que, nos próximos anos, o município deverá man-

ter a aposta no desenvol-vimento do potencial do território: “O futuro passa pela qualificação de todas as atividades desenvolvi-das em Idanha-a-Nova, in-cluindo a cinegética, para que a qualidade dos pro-dutos e dos serviços seja uma marca do concelho”.

O primeiro certame de caça e gastronomia em Termas de Monfortinho arrancou na manhã de sá-bado, com a participação de cerca de 160 atiradores na 10ª Montaria da Casa do Pessoal da RTP, nas fre-guesias de Rosmaninhal e Monfortinho.

Ao longo do fim de semana, os visitantes as-sistiram a demonstrações de várias atividades liga-das ao setor cinegético, no recinto da feira, e, como não podia deixar de ser, saborearam iguarias tra-dicionais e conheceram os mais de 60 expositores de produtos regionais e de caça.

António Salgado e José Manuel Alves homenageados

A primeira edição da Feira de Caça e Gastrono-mia foi aproveitada para

homenagear António Sal-gado, do Grupo Espírito Santo, falecido em 2011, e José Manuel Alves, que se distinguiu pelo apoio ao concelho de Idanha-a--Nova enquanto presiden-te da Região de Turismo do Centro, também já fa-lecido.

“Algumas das vitórias de António Salgado são vi-tórias da região de Idanha. É o caso das Termas de Monfortinho, que foram totalmente requalificadas em termos de hotelaria e balneário termal”, referiu o vice-presidente da Câ-mara de Idanha-a-Nova.

Armindo Jacinto re-cordou ainda que, além de ter canalizando para Termas de Monfortinho fortes investimentos do Grupo Espírito Santo, António Salgado foi um “amigo muito próximo dos empresários” locais, impulsionando a “dinâmi-

ca económica e social” da região.

O tributo da Câmara de Idanha-a-Nova à obra de António Salgado tem motivado um conjunto de iniciativas que culmina em agosto, com a edificação de um busto na praça onde decorreu a Feira da Caça e Gastronomia, que passará a ter o nome do homena-

geado.A outra personalidade

distinguida, José Manuel Alves, é um antigo depu-tado do PSD, entusiasta da natureza, da caça e da pesca, que apoiou o de-senvolvimento turístico de Idanha-a-Nova e do Geo-park Naturtejo, enquanto presidente da Região de Turismo do Centro. ■

O biólogo Carlos Fon-seca, da Universidade de Aveiro, desafia Idanha-a--Nova a avançar com ins-trumentos de gestão das populações de veado, con-siderando esta espécie de caça maior como a “mais interessante” para o conce-lho raiano.

“A população de vea-dos, em número, é muito boa, mas em qualidade fica aquém do desejável e isso

deve-se a problemas de ges-tão”, disse o especialista, durante uma palestra sobre o impacto da caça no de-senvolvimento económico e sustentável dos recursos naturais.

Após a criação de áre-as piloto para aplicação de planos de gestão para o veado, Carlos Fonseca aconselha que o mesmo procedimento seja tomado em relação ao javali. ■

Melhorar a gestão das populações de veado e javali

“Há cada vez mais jo-vens a interessarem-se pela caça, o que revela a vitali-dade do setor”, disse Antó-nio Alexandre, da direção da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior.

Esta organização, que tem cerca de 270 associa-dos, ensinou aspirantes a caçadores a dar os primei-ros passos, durante a 1ª Feira de Caça e Gastrono-mia.

Num outro expositor, António Barata, represen-tante da empresa local de serviços cinegéticos Joa-quim Chambino, que or-ganizou a 10ª Montaria da Casa do Pessoal da RTP, disse ao POVO DA BEI-RA que aconselha “toda a gente a experimentar a caça pelo menos uma vez na vida, para ganhar gosto e respeito pelos animais e pela natureza”. ■

“Jovens interessam-se pela caça”

O evento contou com sessões de ‘live cooking’Palestra sobre o impacto da caça na economia e ambiente

A falcoaria foi uma das atividades divulgadas na FeiraExpositor da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior

Page 3: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 3·Castelo Branco

EDITORIAL

PUB

A. GEIRINHAS CRISÓSTOMOMédico Oftalmologista

Retoma as Consultas

Clínica das VioletasSábado de manhã

Oledo - Sábado à tardeTelem. 917 237 700

A TerapêuticaDIRETOR

JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Prof. DarameAstrólogo - Grande Médium Vidente

ESPIRITUALISTA CIENTISTA INTERNACIONAL | Espiritualista de todos os trabalhos ocultos, resultados rápidos em apenas 3 dias. Você têm um problema? Venha

consultar-me, 15 anos de experiência graças ao seu dom hereditário ele resolve todos os seus problemas mesmo os casos mais desesperados: amor, protecção, fidelidade absoluta

entre casais, retorno imedato ao contacto com a pessoa que ama, impotência sexual, concurso, exames, cura de doenças desconhecidas. Facilidade de pagamento ou

pagamento depois do resultado, depende da sua possibilidade.

Travessa 5 de Outubro, Nº1, 3º Esq. - 6000 - 290 Castelo BrancoTelem.: 967 953 033

PUB

Continuamos a sentir um certo desnorte entre

a coligação ao mesmo tempo que não vemos Seguro com propostas novas que o justifiquem como alternativa.

A proposta de redu-ção dos 4 mil milhões vai refletir-se nos bons pagadores, que são exa-tamente os que menos ganham e que mais sa-crifícios terão de fazer. O aumento da idade de reforma, a redução do funcionalismo pú-blico (essencialmente na Educação), o corte definitivo dos subsídios de férias e de Natal são medidas absolutamente necessárias, se efetiva-mente o pagamento in-cidir sobre os mesmos. Para esta austeridade regeneradora ou refun-dadora, nacionalmen-te não se veem outras medidas a tomar. A terapêutica do FMI re-presenta uma grande re-dução do nível de vida, levando à descida de mais uns degraus na es-cala do empobrecimen-to. Aguardamos com alguma ansiedade a de-cisão do Tribunal Cons-titucional, mas como os cortes preconizados são tantos, acreditamos que a sua decisão será sempre salomónica. As

opiniões dividem-se e a janela de oportunidade deste Governo começa a esfumar-se.

Qualquer remo-delação governamen-tal teria de passar pela substituição do férreo ministro das Finanças. Só que se tal ocorresse os juros saltariam para valores aparentemente ultrapassados, com uma repercussão bastante negativa na gestão da dívida. Para o Governo, satisfazer o estudo do FMI é a forma de agra-dar aos nossos credores e preparar o dito regres-so aos mercados.

No entanto este es-tudo, teoricamente bem construído, assenta em pressupostos errados, segundo diz Mota Soa-res, enquanto para Ál-varo Pereira tem medi-das de grande bondade, e para Carlos Moedas seria a base da refunda-ção do Estado. Esta difi-culdade de entendimen-to dos pontos de vista

começa a não passar em claro aos cidadãos. A grande vantagem que seria a não existência de uma oposição credível começa a desaparecer. O PS, que tem grande responsabilidade na si-tuação em que o país se encontra, não apresenta alternativas às medidas preconizadas pelo FMI, confiante que está, em que o mais interessante para o povo não é gostar deles, mas sim recusar os que estão a governar. A alteração governativa que se poderia justificar pelas adversidades que estamos a sofrer, apenas irá protelar uma situa-ção que necessariamen-te vai piorar. Não exis-tem soluções internas para a situação. Não só não somos a Albânia, como pertencemos a uma União de Estados que pretendem ser o ba-luarte económico e so-cial no mundo. Persistir no mesmo não nos leva a lado algum. ■

Mau tempo causou estragos em todo o distritoPOR CRISTINA VALENTE

Entre as 00h e as 24 horas de sábado, o Cen-tro Distrital de Opera-ções de Socorro tomou conta de 334 ocorrências: queda de árvores, desa-bamentos, deslizamen-

tos, inundações, queda de cabos elétricos e de estruturas foram as ocor-rências que envolveram 1226 operacionais e 626 viaturas.

Em todo o distrito várias povoações estive-rem sem luz elétrica du-

rante várias horas.Árvores caídas, pla-

cas de sinalética de trân-sito danificadas, caixotes do lixo caídos foram al-guns dos problemas cau-sados pelo mau tempo, registados pelo POVO DA BEIRA. ■

Page 4: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 4·

POR CRISTINA VALENTE

O número de desem-pregados no distrito de Castelo Branco já superou os 14 mil e a emigração jovem está a aumentar. Os dados são apresentados pelo coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB) da CGTP, Luís Garra.

Com os números de novembro de 2012 em cima da mesa, Luís Gar-ra alerta para o facto de o número de desempregados "já ultrapassar largamente os 14 mil" no distrito, ou-tro numero que continua a aumentar é o numero de insolvências.

“O aumento do núme-ro de insolvências é susten-tado, no levantamento que fizemos verificámos que houve não só aumento de insolvências de empresas, mas também um aumento significativo das pessoas singulares” diz Luís Garra.

Na analise dos dados de novembro, o sindicalista diz que o aumento do de-semprego é uma realidade, mas "há uma diminuição do desemprego jovem, o

que poderia ser uma boa notícia", mas não é, acres-centa Luís Garra.

"As ofertas de emprego foram diminutas, ou seja, não foi pela empregabilida-de que o desemprego jovem diminuiu, mas sim pela emigração” uma situação que classifica de dramática para o país e em particular para o distrito, “um distrito

que já está desertificado, está constantemente a en-velhecer a sua população, e a deixar sair aqueles que são uma mais valia, até por-que estamos a falar de uma geração altamente qualifi-cada” lamenta Luís Garra.

Um problema que não será resolvido com medidas de apoio à contratação de jovens, como as que têm

sido lançadas pelo Gover-no, alerta Luís Garra, uma vez que "os patrões só con-tratam se precisarem, se houver vendas ou serviços para prestar" e que devido à recessão "não existem".

Manifestação no distrito dia 16

Luís Garra que reu-

niu com a Comunicação Social, após uma reunião de sindicatos realizada em Castelo Branco, para anali-sar a situação económica e social no distrito, anunciou que a CGTP está a preparar uma manifestação para rea-lizar no dia 16 de fevereiro, na Covilhã.

O sindicalista diz que depois das iniciativas na-

cionais , em Lisboa, a CGTP quer dar visibilidade ao protesto a nível regional.

“No dia 16 de feverei-ro, haverá manifestações em todo o país, os sindica-tos da CGTP do distrito de Castelo Branco vão juntar--se na Covilhã às 15:00, no Campo das Festas” uma manifestação que Luís Garra espera venha a ser "a maior manifestação dos úl-timos tempos no distrito".

O sindicalista lança o apelo à participação, "de todos aqueles que não se revejam nas políticas" do Governo.

“Sem preconceitos, queremos que todos os que estiveram nas manifesta-ções de 12 de setembro, onde nós estivemos tam-bém, queremos que se jun-tem a nós".

Para Luís Garra o obje-tivo desta iniciativa é claro, “exigir politicas económi-cas e sociais direcionadas para o crescimento, para o emprego e para o res-peito pelos direitos “mas, acrescenta o sindicalista, “no atual quadro, com este governo, isto não é possí-vel”.■

Castelo Branco

Sindicatos apelam à manifestação distrital do próximo dia 16

Cabazes de Natal para famílias carenciadas

O Rotaract e Interact Clubs de Castelo Bran-co distribuíram em de-zembro, vários cabazes de Natal, compostos por bens de primeira necessi-dade, a 53 famílias caren-ciadas do distrito.

A ação contou com a presença da Represen-tante Distrital para o Ro-taract do Distrito de 1960 e com o apoio da APPA-CDM a nível logístico.

Os produtos foram antecipadamente recolhi-dos no Centro Comercial Alegro.

Nesta atividade este-ve mais uma vez presen-te o desejo de ajudar o próximo e foi com este desejo e objetivo que foi possível proporcionar a estas famílias a oportuni-dade de terem um Natal

mais feliz. O Rotaract e Interact

agradecem uma vez mais a todas as pessoas e enti-

dades que contribuíram para esta causa. ■

Desemprego já é superior a 14 mil no distrito

Emigração jovem está a aumentar

PSP detém dois homens e apreende 1838 doses de haxixe

A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Castelo Branco deteve dois homens e apreendeu 1838 doses de haxixe, anunciou aquela força de segurança.

Os dois indivíduos, de 21 e 36 anos, residentes na cidade de Castelo Branco, foram detidos na passada quinta-feira, dia 17, no âm-bito de uma investigação le-vada a efeito pela Esquadra

de Investigação Criminal da PSP de Castelo Branco.

Ambos os detidos já têm antecedentes criminais pelos crimes de roubo, fur-to e tráfico de estupefacien-tes.

Para além da droga, na busca domiciliária realiza-da, a PSP apreendeu 250 euros em dinheiro, uma ba-lança de precisão, material de corte e três telemóveis. ■

Page 5: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Póvoa de Rio de Moinhos

Arraial da Cerveja para angariar fundos para o Mash Up Festival

A freguesia de Póvoa de Rio de Moinhos aco-lhe em agosto o Mash Up Festival, evento promovido pela Mash Up, uma orga-nização constituída por jovens albicastrenses que tem como principal objeti-vo dinamizar e promover o distrito de Castelo Branco.

Para angariar fundos para a realização deste fes-tival, a Mash Up vai orga-nizar diversas iniciativas no decorrer dos próximos me-ses, sendo que a primeira é já no próximo dia 9 de feve-reiro, no Salão da junta de freguesia da Póvoa de Rio de Moinhos. Será o ‘1º Ar-raial da Cerveja’ e contará com animação musical.

De acordo com a or-ganização, o Mash Up Festival é sustentado numa ambivalência de conceitos: a promoção do comércio e serviços regionais durante o dia através de uma pe-quena feira e espetáculos musicais durante o período noturno. ■

Empresários Albicastrenses investem em vinha no Alentejo

Folha do Meio já é premiado e reconhecido internacionalmentePOR CRISTINA VALENTE

Chama-se Folha do Meio e foi considerado por uma revista da especiali-dade, a melhor escolha de 2012, pela relação preço/qualidade.

Joaquim Louro é o principal impulsionador da empresa “Terrenus Veritae SA” constituída em 2009, com o objetivo de produzir e comercializar vinhos.

“A nossa aposta é na qualidade, não queremos fazer quantidade, quere-mos apenas e só vinhos de qualidade” frisa Joaquim Louro.

Atualmente a empresa tem 3 vinhos, branco, com as castas Arinto e Fernão Pinto, e os tintos Colheita com as três castas tradicio-nais alentejanas, Trinca-deira, Alicante Bouschet e Aragonez e o reserva que além das três castas tradi-cionais é complementado com a Touriga Nacional e Syrah.

Joaquim Louro des-taca o facto de todos os vinhos serem maduros, “o

reserva tem 18 meses de estágio em barricas de ma-deira de carvalho francês e americano, e o colheita faz estágio em cubas”.

A aposta da empresa é colocar o vinho em restau-rantes de referencia e em lojas Groument, além da

aposta no mercado inter-nacional, “estamos já no Brasil, Angola, Espanha, Inglaterra, Suíça, Noruega e Suécia”.

Sem tradição familiar neste negócio o empresário diz que é um provador de vinhos, “sempre tive a ideia

de fazer um vinho com o meu paladar” e é isso que está a fazer.

Restaurante Seara comemora três anos

Para assinalar os três anos do seu restaurante, o

empresário Fernando Mar-tins organizou uma prova de vinhos, com o objetivo de dar a conhecer o espaço e o vinho, “é uma forma diferente de comemorar os três anos do Seara e ao mesmo tempo propor-cionar o convívio entre clientes e amigos, dando a conhecer este vinho de excelente qualidade” diz Fernando Martins à nossa reportagem.

Numa altura de dificul-dade é preciso ser diferente para cativar os clientes e Fernando Martins, diz que cada cliente é um amigo, “desde o dia que abrimos a porta até hoje, é o que ten-tamos fazer, queremos que os clientes se sintam aqui bem e que claro apreciem a nossa comida.” As difi-culdades são muitas, mas o empresário luta diariamen-te para manter a sua ativi-dade e preservar os 3 postos de emprego que o Restau-rante Seara criou, “quere-mos que as pessoas voltem, se não podem vir mais ve-zes, venham menos, mas é importante que voltem”. ■

Lardosa celebra bodo com tradicionais cascoréisA população de Lardosa celebrou no sábado a festa de S. Sebastião, oferecendo ao santo os tradicionais cascoréis.

POR TIAGO CARVALHO

O mau tempo que se fez sentir na manhã de sábado não permitiu que o tradicional cortejo dos tabuleiros dos cascoréis fosse realizado nos moldes habituais – transportados pelas mulheres na cabeça –, mas não quebrou a boa disposição da população de Lardosa.

A procissão fez-se ain-da assim. Carregados em carrinhas, os tabuleiros com estas iguarias seme-lhantes à filhós, empilha-das em cestinhos de verga decorados com toalhas bor-dadas e flores, desfilaram desde a Casa do Povo até à Capela de São Sebastião, onde foram abençoados.

Como é tradição, o programa das festas pros-

seguiu com um leilão de enchidos, borregos e outros produtos oferecidos pela população, e com a distri-buição dos cascoréis.

Conta a lenda que a festividade em honra de São Sebastião nasceu como forma de agradecer a prote-ção divida contra uma pra-

ga de gafanhotos. Diz-se que em resultado das pre-ces do povo, os gafanhotos foram morrer onde foi edi-ficada a capela.

“É uma festa centená-ria que é importante man-ter viva, porque faz parte da identidade desta terra”, refere José Dâmaso, presi-

dente da Junta de Fregue-sia de Lardosa, realçando a quantidade de pessoas que participam anualmente nos festejos.

A comissão de festas deste ano foi composta por seis mordomos, Car-los Barata, António Silva, Pinto Infante, José Carlos

Alves, Joaquim Riscado e Osvaldo Moreno. Os ‘fes-teiros’ organizaram o bodo enquanto as esposas – as ‘festeiras’ – ajudaram três ‘veteranas’ da aldeia na confeção dos cascoréis.

A preparação dos cas-coréis começa na madruga-da de terça-feira e envolve

um grupo de mulheres da aldeia, que começa a tra-balhar todos os dias às 3 horas da manhã.

Mas o que é ao certo esta iguaria? “É um frito semelhante à filhós, mas que não é polvilhado com açúcar. Os ingredientes são ovos, farinha, azeite, aguar-dente, sumo de laranja e fermento”, explica Vera Infante, natural de Lardo-sa que, pela primeira vez, colaborou na confeção do doce.

Manda ainda a tradi-ção que o dinheiro angaria-do com o leilão das ofertas seja utilizado em obras de recuperação da Capela de São Sebastião que, depois da requalificação do altar, precisa agora de sanitários na envolvência do recin-to.■

Os cascoréis são uma iguaria distribuída no bodo da Lardosa

Page 6: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 6· Castelo Branco

Infinifrutas “dá frutos” em Castelo BrancoA contrariar a crise e os dados económicos, a Infinifrutas vai abrir portas ao público no dia 24. Dois jovens, que ficaram recentemente no desemprego, decidiram juntar-se para abrir a empresa. A aposta na produção regional e nacional será uma realidade e aspiram, no futuro, à criação de postos de trabalho

Castelo Branco vai ver nascer uma nova empresa já no dia 24. Desde Outu-bro no desemprego, Luís Veloso e Luís Martins não perderam tempo e mete-ram mãos à obra para criar a Infinifrutas, empresa do comércio grossista de fru-tas e legumes.

Os dois jovens em-presários querem apostar num mercado que conhe-ce poucas empresas do ramo na região. Primeiro, efectuaram um estudo de mercado e verificaram que o projecto tinha pernas

para andar. Depois, come-çaram a delinear o sonho e o projecto que vê a luz do dia nas próximas semanas.

A aposta na produção nacional e regional vai ser uma realidade: “também queremos ajudar os pro-

dutores nacionais a escoar os seus produtos mas al-guns dos produtos vêm do litoral. À partida será só produção nacional”, expli-cam. Para já, o objectivo é consolidar o projecto, ain-da recém-nascido e manter os postos de trabalho dos dois empresários. Depois, com tempo, “ se possível”, gostariam de criar mais al-guns, afirmam.

Ainda assim, num distrito que conheceu 78 insolvências, só no ano passado, vendo o número crescer 16%, em relação

ao ano anterior, confessam que a aposta “é arriscada”. Apesar disso, a vontade é maior que o receio de fa-lhar e mostram-se, igual-mente, confiantes que o futuro lhes vai sorrir.

Aposta na qualidade, diversidade e preços bai-xos

Os dois jovens têm já experiência na área. Luís Veloso trabalhou 16 anos no ramo e Luís Martins leva, também, vários de experiência. Assim, garan-tem que a aposta tem que ser feita na “qualidade dos

produtos, com fruta e le-gumes sempre frescos”, a preços acessíveis.

Além disso, o nome Infinifrutas foi escolhido porque os dois pretendem ter uma infinidade de fru-tas e legumes, apostando, assim, na diversidade dos seus produtos.

Os concelhos vizinhos de Idanha-a-Nova, Pena-macor e Vila Velha de Ró-dão, tal como o concelho de Castelo Branco são os escolhidos para projectar os produtos, numa fase inicial.■

Embaixador de Portugal em Roma visitou Dielmar

O Embaixador de Por-tugal em Roma, Manuel Lobo Antunes visitou a DIELMAR durante a apre-sentação da nova Colecção de Outono/Inverno para 2013, na Pitti Uomo, em Florença.

Manuel Lobo Antunes, viu in loco as tendências que apresentam as maiores marcas italianas e mun-diais, onde a DIELMAR ombreia já numa posição central, com estas grandes marcas no segmento médio alto de vestuário para Ho-mem.

Verificou como o “made in Italy” é forte e guinda as suas marcas pelo “top 10” do mundo. Os responsáveis da DIEL-MAR abordaram este tema e a necessidade de Portugal se virar de novo à conquis-ta do mundo criando um “made in Portugal” que

possa ser uma verdadeira mais valia para as empre-sas, as marcas e os produ-tos portugueses.

Esta marca portugue-sa defende-se com a sua elevada qualidade e design e numa aposta de preço interessante. Falta a noto-riedade de um “made in Portugal” forte que seja facilitador da conquista de novos mercados.

Durante estes dias em que se abriram novos mercados e novos clientes a pergunta era constante: «Poderemos ter o vosso produto e a vossa marca DIELMAR mas coloca-rem o made in Italy?» Esta é uma questão central que os responsaveis da empresa consideram merece ser re-flectida por todos.

A DIELMAR promete continuar a trabalhar e a investir em concepção e de-

senvolvimento, em design e qualidade e a levar os seus produtos aos actuais mais de 20 mercados onde está presente.

Durante estes dias na Pitti, uma verdadeira mon-tra para o mundo, a DIEL-MAR abriu de novo novos mercados e novos clientes. A porta abriu-se também para a China que promete ser um mercado muito in-teressante para esta marca, onde a elevada qualidade do produto é reconhecida. Esta feira importa num elevadíssimo investimen-to que a empresa faz sem qualquer apoio ou incenti-vo. Mas é uma obrigação estar aqui. É nesta feira que os negócios acontecem.

A Diplomacia comer-cial é uma ferramenta de trabalho que deve também ser reflectida e exponencia-da e que o Ministério dos

Negócios Estrangeiros em colaboração com o Minis-tério da Economia devem considerar como estratégi-ca para a abordagem aos mercados por parte dos produtos/ marcas e empre-sas portuguesas, pequenas, médias e grandes, com po-tencial de exportação de Marcas e produtos. Consi-deramos um dever de todos encontrar uma solução de interesse nacional para ala-vancar as marcas portugue-sas com potencial de expor-tação, por forma a que, por efeito de arrasto, possam consigo levar o “made in Portugal” e arrastar outras empresas nacionais para o mundo da exportação.

Este deve ser o princi-pal foco de todos, já que a palavra de ordem é expor-tar. E a DIELMAR quer exportar pelo menos 80% da sua produção. ■

Aos 85 anos António Ribeiro apresenta "Poesia Dispersa"

Foi apresentado na passada semana na biblio-teca de Castelo Branco o livro de poesia de António Ribeiro. A obra reune vá-rias poesias que o autor foi escrevendo ao longo dos anos, e que agora viu publi-cadas.

O livro foi uma sur-presa que os familiares qui-zeram fazer ao autor, que "escrevia para a gaveta" e que agora no dia em que completou 85 anos, viu os seus poemas publicados em livro.

O destaque vai para Usalbíadas, escrito ao esti-lo dos Lusiadas, e que re-trata a vida dos alunos da USALBI.

O livro foi apresenta-do por Maria de Lurdes Barata, Maria José Ribeiro (esposa do autor), Fabião Batista, Pires Nunes e joão Carrea da RVJ Editores. ■

Kiosk Vidal comemora 50 anosO Kiosk Vidal, fun-

dado em 1963, comemora este ano 50 anos de intensa atividade no coração da ci-dade de Castelo Branco.

Maio, é o mês de refe-rência da existência deste espaço que comemora as suas Bodas de Ouro.

A gerência vai no dia 4 de maio (sábado de ma-nhã) fazer uma pequena atividade, que brevemente divulgará, para assinalar a efeméride.

Entretanto lança um concurso para eleger o me-lhor anúncio referente à efeméride.

A criatividade ficará a cargo dos concorrentes, o tema é: KIOSK VIDAL 50 ANOS.

As provas serão rece-bidas no estabelecimento até ao dia 15 de Abril às 17 horas, sendo publicadas por ordem de chegada no Blog Passeio Verde.

O vencedor, escolhi-do por um júri constituído para o efeito, terá um pré-mio de 120 euros em vale de compras no Kiosk Vidal.

O trabalho seleciona-do, será publicado nos jor-nais regionais de Castelo Branco. ■

Page 7: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 7·Fundão

No último sábado de cada mês

Município do Fundão promove Mercado de Trocas e Usados

O Município do Fun-dão irá organizar a partir do mês de janeiro, no úl-timo sábado de cada mês, entre as 8.30h e as 17.00h, na Praça Velha, na cidade do Fundão, o Mercado de Trocas e Usados.

Este espaço que se pre-tende cultural e lúdico des-tina-se a promover a venda, compra e troca de artigos usados, nomeadamente: vestuário e calçado; postais, discos, calendários e livros; mobiliário; artesanato; nu-

mismática e filatelia. Esta iniciativa tem

como objetivo promover a venda, compra e troca de objetos que as pessoas têm em casa e que já não que-rem, num convite à reutili-zação de materiais, procu-rando fomentar de forma pedagógica a partilha, o conceito de comunidade, o empreendedorismo, a ne-gociação, a boa utilização do dinheiro e contribuindo ao mesmo tempo para au-mentar a vida útil dos obje-

tos e materiais, assim como ajudar a repensar padrões de consumo.

O Mercado de Trocas e Usados irá, ainda, incluir um espaço dedicado às crianças e respetivas famí-lias, com a designação de Mercadito, aberto à partici-pação de crianças entre os 3 e os 15 anos, com o objetivo de promover a exposição, venda, compra e troca di-reta de brinquedos usados, tais como jogos, CD, DVD, livros, bonecos, carros, bo-

las, legos, cromos e outros artigos educativos.

Pela ocupação de cada lugar de venda e por dia será devida a taxa de 2,20€ para lugares de venda no Mercado de Trocas e Usa-dos e 1,10€ para os lugares no Mercadito. A inscrição deverá ser realizada na Sec-ção de Taxas e Licenças da Câmara Municipal do Fun-dão, durante os 15 dias que antecedem a realização do mercado ou no local no úl-timo sábado de cada mês. ■

Sexta-feira, 25

“007 – Operação Skyfall” em exibição na MoagemO Município do Fun-

dão irá promover a exibição do filme “007 – Operação Skyfall”, no próximo dia 25, sexta-feira, às 21.30h, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

Este filme, dirigido por Sam Mendes, é a 23ª pelí-cula das aventuras de James Bond, contando com Da-niel Craig com ator princi-pal, num elenco que conta ainda com Judi Dench, Ja-vier Bardem, Ralph Fien-

nes, Naomi Harris, Ben Whishaw, Bérénice Marlo-

he e Albert Finney. Na “Operação Skyfall”

a lealdade de James Bond a M será testada, quando esta é assombrada pelo seu passado. Quando MI6 é atacado 007 tem que en-contrar e destruir a ameaça a qualquer custo, num thril-ler cheio de ação.

Os bilhetes para a ses-são terão o custo de quatro euros para o público em ge-ral e dois euros e meio para estudantes e portadores do Cartão Social Municipal e poderão ser adquiridos na bilheteira da Moagem. ■

Quarta-feira, 30Sessão de Recrutamento no Fundão

No quadro de objetivos do Living Lab Cova da Bei-ra, de captação de investi-mento, irá realizar-se uma sessão de recrutamento or-ganizada pela Altran, em parceria com o Município do Fundão, para Engenheiros Informáticos, Eletrotécnicos e de Telecomunicações, Au-tomóvel e Técnicos de Me-

catrónica, no próximo dia 30 de janeiro, no Fundão.

Durante este processo de seleção serão ainda acei-tes candidaturas nas áreas de Economia, Gestão, Contabi-lidade e Finanças.

As candidaturas deve-rão ser remetidas, até dia 25 de janeiro, para [email protected]. ■

Secretário de Estado inaugurou exposição "Física no dia-a-dia"

O Secretário de Esta-do do Ensino Básico e Se-cundário, João Grancho, inaugurou na Biblioteca da Escola Secundária do Fun-dão, a exposição itinerante “A Física no dia-a-dia”.

Esta exposição é uma iniciativa baseada no livro “A Física no dia-a-dia”, de Rómulo de Carvalho, sendo dinamizada pelo Ministério da Educação e Ciência e pelo programa O Mundo na Escola.

Na mostra “A Física no dia-a-dia”, a interactivi-dade vai para além de um simples botão. Utilizando objectos do quotidiano explicam-se inúmeros prin-cípios da Física Clássica,

trazendo uma nova visão do mundo que nos rodeia. Uma exposição surpreen-dente pela sua simplicida-de.

Na exposição não encontrará computado-

res, aparelhos electrónicos complexos nem tecnologia de ponta. São actividades com materiais simples, como clipes e pregos, espe-lhos e relógios, chaleiras e balanças de cozinha.

A exposição está orga-nizada por divisões de uma casa – quarto, sala, escri-tório, despensa, cozinha e jardim – onde se exploram as principais áreas da Física clássica. ■

Póvoa da AtalaiaCumpriu-se a tradição da Festa das Papas

Nem a chuva e o vento afastaram a população da tradição, e a festa das papas da Póvoa da Atalaia voltou a ser um sucesso.

Diz a lenda que na ori-gem desta festa está o facto de uma praga de gafanho-tos ter assolado as searas da região, tendo sido pou-padas apenas as da Póvoa de Atalaia, por terem reza-do a S. Sebastião.

A Curiosidade prende--se com o facto dos gafa-nhotos terem sucumbido às portas da capela de São Se-bastião, situada da aldeia. Como prova de gratidão, o povo prometeu todos os anos organizar uma festa,

que acontece sempre no terceiro domingo de Janei-ro, onde são distribuídas papas de carolo à popula-ção e fiéis que aí se deslo-quem.

As Papas têm a parti-cularidade de ser confecio-nadas com milho branco e são acompanhadas de cos-coréis (filhós), distribuídas gratuitamente no recinto da capela da aldeia. Enver-gando panos de linho bor-dados nos ombros e com a ajuda de açafates, também eles decorados com linho, procede-se à distribuição das papas, que são cortadas em pedaços e distribuídas pelos presentes. ■

Ministro da economia visita o Fundão em fevereiro

O Ministro da econo-mia, Álvaro Santos Pereira vai estar no Fundão nos pri-meiros dias de fevereiro.

A noticia avançada pela Rádio Cova da Beira (RCB) acrescenta que o mi-nistro vai conhecer de perto uma empresa de polimen-tos de peças, na zona indus-trial do Fundão, e outra do sector têxtil, ainda a definir.

Álvaro Santos Pereira encerra ainda a conferência sobre o sector agro-indus-trial, organizada pela CMF

e JF, informou o presidente da autarquia fundanense.

Para Paulo Fernandes, no atual contexto, trata-se de uma visita importante para o concelho

"Esta visita é uma boa notícia numa altura em que estamos a fazer esforços para atrair novas empresas e ajudar algumas das exis-tentes a encontrar o cami-nho do empreendedorismo e internacionalização", re-fere o edil em declarações à RCB. ■

Page 8: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 8· Covilhã

Snowboard Urban Festival no próximo sábado

A Covilhã recebe no próximo dia 26 de Janeiro, Sábado, a segunda edição do Snowboard Urban Fes-tival.

Esta competição possi-bilita aos atletas nacionais e internacionais da modali-dade a oportunidade ímpar de participarem na Europa Cup de Snowboard para além da possibilidade de pontuarem para os Jogos Olímpicos de Sochi 2014.

Esta será a segunda vez que uma competição da FIS - Federação Interna-cional de Esqui - tem lugar em Portugal, e a primeira vez em que uma prova da Taça da Europa é realiza-da em Portugal, pelo que o Festival contará com a participação de atletas eu-ropeus e portugueses, em duas provas, uma nacional e uma internacional.

O Snowboard Urban Festival invadirá nova-mente o centro da cidade da Covilhã com toneladas de neve. Nos 10 mil me-tros quadrados do Jardim do Lago, atletas, amantes

deste desporto e população em geral poderão assistir às competições de snow-board, dar um passeio pelo Snowmarket (estrutura cli-matizada destinada a mar-cas e empresas relaciona-das com a neve e turismo poderem mostrar os seus produtos aos visitantes), assistir a concertos, experi-mentar desportos radicais, provar os petiscos da re-gião ou divertir-se nos in-sufláveis da zona destinada aos mais novos. Tudo com entrada livre e durante dois dias.

De referir ainda que o Snowboard Urban Festival é uma competição de SBS (snowboard slopestyle) e será organizado pela FDI Portugal (Federação de Desportos de Inverno de Portugal) em conjunto com a Iberic Pro-Am Snowbo-ard Tour e com o apoio do Instituto do Desporto de Portugal, da Câmara Mu-nicipal da Covilhã, do Tu-rismo da Covilhã e da Fe-deração Internacional de Esqui. ■

Freguesias

Presidente da Câmara da Covilhã lamenta promulgação da lei

O presidente da Câ-mara da Covilhã, Carlos Pinto (PSD), lamentou a promulgação da lei sobre a Reorganização Admi-nistrativa do Território das Freguesias pelo Presidente da República, Cavaco Sil-va.

O autarca divulgou uma carta aberta que ende-reçou na terça-feira de ma-nhã ao Presidente da Re-pública e em que lhe pedia para não promulgar a lei.

"Não compreendo [a promulgação]", disse Car-los Pinto à agência Lusa, referindo que "está nas mãos da Assembleia da República e do Governo" um derradeiro recuo.

Isto "se quiserem fazer a leitura correta do que se tem passado no país e evi-tar consequências que não são boas", explicou.

Na carta enviada a Cavaco Silva, Carlos Pinto refere que se conseguiria maior eficiência criando "associações de freguesias, com mínimos de eleitores", à semelhança das comuni-dades intermunicipais.

Para Carlos Pinto, ao promulgar a lei, Cavaco desperdiçou a oportunida-de de "dar uma alegria ao povo, (…) verdadeiramen-te exausto pelos sacrifícios que estão a ser exigidos" e que por isso "bem merece um momento assim". ■

Misericórdia da Covilhã ajuda a criar projetos de autoemprego

A Santa Casa da Mi-sericórdia da Covilhã vai criar uma "incubadora so-cial" para apoiar projetos de autoemprego e dinami-zar o centro histórico da cidade, afirmou o provedor da instituição, Pedro Paiva, à margem de um seminário sobre oportunidades para a economia social na Estraté-

gia Europa 2020, realizado no Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã.

Trata-se do terceiro de uma série de 12 seminários concebidos pela Associa-ção Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG) e que vão percorrer o país até 15 de fevereiro. ■

Misericórdia da Covilhã reclama 600 mil euros ao Estado pelo antigo hospital

O provedor da Mise-ricórdia da Covilhã pediu que o Ministério da Saúde encontre soluções para li-quidar uma dívida de 600 mil euros do Estado à ins-tituição, pelo uso de insta-lações onde funcionou o Hospital da Covilhã.

Aquele responsável fa-lava à margem de um semi-nário sobre oportunidades para a economia social na Estratégia Europa 2020, re-alizado no Parkurbis - Par-que de Ciência e Tecnolo-gia da Covilhã.

Pedro Paiva colocou o assunto ao ministro da Saú-de, Paulo Macedo, durante uma visita do governante à Covilhã, em fevereiro de 2012, e na qual terá prome-tido analisar o caso.

No entanto e após ou-tras insistências, "ainda não houve resposta".

"Entendo que tenham muito que fazer, mas acho que merecemos mais aten-ção", referiu, alertando para a difícil situação finan-ceira da Santa Casa da Mi-sericórdia da Covilhã.

Segundo Pedro Paiva, não há risco de salários em atraso, como já aconteceu com a anterior gestão, há cerca de um ano.

No entanto, "a situa-ção continua a ser difícil e mesmo que haja susten-tabilidade" nas valências da instituição, "o dinheiro é sempre absorvido pela banca", que tem financiado a Misericórdia e que ago-ra leva muitas das receitas mensais.

O dinheiro reclamado ao Estado desde há 13 anos (e a que acrescem juros, atirando o valor para 700 mil euros), permitiria "ali-viar esse esforço", agravado pela subida dos juros, subli-nhou.

Pedro Paiva não des-carta a possibilidade de se

poder demitir do cargo de provedor caso a situação se arraste: "estamos empe-nhados, mas precisamos de respostas", reiterou.

A Santa Casa da Mise-ricórdia da Covilhã apoia 97 idosos em lar e cerca de 200 crianças em dois infan-tários.

Page 9: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 9·Regional

Penamacor

Ribeiro Sanches é tema de Tertulia

A ADRACES, a Pro-gestur e a Autarquia de Penamacor, realizam no próximo dia 26, às 15 ho-ras, no Convento de San-to António uma Tertulia sobre o tema "Ribeiro Sanches - de Penamacor a São Peterburgo e Paris".

A organização con-vidou para oradores, a professora Antonieta Garcia, que abordará o tema "António Ribeiro Sanches, a inquisição e a pátria perdida". Amélia Ricon Ferraz aborda o tema "Ribeiro Sanches, um pioneiro da higiene

politico-social", o profes-sor António Rosa Men-des "Ribeiro Sanches - Beirão, Português e Eu-ropeu" e a António Tava-res Proença cabe abordar o último tema "António Nunes Ribeiro Sanches e o mito judaico".

O objectivo da orga-nização é dar a conhecer o intelectual Penamaco-rense, médico e grande mestre pedagogo do pen-samento Europeu.

O evento contará com um momento musi-cal a cargo da Academia de Música do Fundão. ■

Castelo Branco

1ª Gala dos Bombeiros premeia mérito distritalPOR TIAGO CARVALHO

A 1ª Gala dos Bom-beiros do distrito de Cas-telo Branco realiza-se esta sexta-feira, dia 25, e irá ho-menagear bombeiros, per-sonalidades e beneméritos que se distinguem no apoio às corporações.

A cerimónia vai decor-rer na Herdade do Regato, em Póvoa de Rio de Moi-nhos, e termina com um jantar de confraternização.

Segundo o presidente da Federação dos Bombei-ros do Distrito de Castelo Branco, que organiza o evento, vão ser reconheci-das “personalidades e en-tidades” que contribuíram para o “desenvolvimento das associações de bombei-ros”.

José Mariano acrescen-ta que esta gala deverá pas-sar a realizar-se anualmen-

te, crescendo em amplitude. “Queremos fazer uma festa com mais impacto já a par-tir do próximo ano, com desfiles de bombeiros e via-

turas”, diz.“É importante que a

comunidade compreenda que quanto melhor estive-rem as associações de bom-

beiros, melhor serviço po-dem prestar à população”, frisa ao POVO DA BEIRA o presidente da federação distrital de Bombeiros. ■

José Mariano, presidente da federação distrital dos Bombeiros

Vila Velha de Ródão em 1º lugar no distrito com melhor qualidade de vida

Vila Velha de Ródão é o concelho do Distrito de Castelo Branco que obte-ve a melhor classificação no estudo Os Municípios e a Qualidade de Vida (2012), da responsabilida-de do Observatório para o Desenvolvimento Social e Económico da Universi-

dade da Beira Interior. O estudo analisa a qualidade de vida nos 308 municípios portugueses e estabelece um ranking de Municípios, tendo em conta a sua qua-lidade de vida e o nível de desenvolvimento económi-co e social.

Analisados os 308

concelhos participantes neste estudo, Vila Velha de Ródão ocupa o 41º lugar, num resultado que é o top do distrito e da Beira Inte-rior, seguido dos concelhos de Vila de Rei (50º lugar) e Oleiros (55º lugar). Esta terceira edição do estudo foi elaborada no último tri-

mestre de 2012 e inclui 48 indicadores baseados em dados de 2010 do Institu-to Nacional de Estatística (INE).

Recorde-se que, segun-do os estudos anteriores desta mesma entidade, a melhoria da qualidade de vida no concelho de Vila

Velha de Ródão tem vindo a aumentar exponencial-mente na última década, já que em 2007, o conce-lho encontrava-se na 209ª posição a nível nacional, em 2009 subiu para o lugar 122 e, em 2012, para a 41ª posição no ranking nacio-nal.

Este estudo, indica-dor do desenvolvimento económico e social e bem--estar dos municípios por-tugueses, teve em conta um grande número de va-riáveis, agrupadas sob as designações de condições sociais, materiais e econó-micas. ■

Ranking dos Municípios Portugueses Qualidade de vidaLugar Município ICDES

41 Vila Velha de Ródão 44,86950 Vila de Rei 42,77955 Oleiros 41,56981 Belmonte 39,30391 Penamacor 38,395 Idanha-a-Nova 37,869

102 Castelo Branco 37,122135 Sertã 34,323181 Proença-a-Nova 31,335202 Covilhã 29,941238 Fundão 27,525

Resultados segundo o Indicador de Desenvolvimento Económico e Social da UBI - Distrito de Castelo Branco Fo

to: M

igue

l Luc

ena

Page 10: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 10· Educação

Crianças Vilarregenses cantam as “Janeiras”As crianças do 1º ci-

clo da E.B.I. do Centro de Portugal deslocaram-se, na tarde do dia 15 de Janeiro, ao edifício da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, vol-tando a cumprir a tradição de cantar as “Janeiras”.

Os jovens estudantes foram recebidos pelo exe-cutivo municipal, a quem renovaram os votos de es-perança para o novo ano que agora teve início.

Para Irene Barata, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei,

“é sempre um motivo de orgulho e satisfação rece-bermos nas instalações da

Câmara Municipal estes jovens Vilarregenses que, desde pequenos, se juntam

para cumprir esta tradição local de cantar as Janei-ras.” ■

Dias 1 e 3 de março

Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias realiza V Congresso de Análises Clínicas e de Saúde Pública

A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) organiza, entre os dias 1 e 3 de março, o V Congresso de Análises Clí-nicas e de Saúde Pública. Este evento científico con-ta, uma vez mais, com um conjunto de palestrantes de renome nacional e interna-cional, que irão, enriquecer os conhecimentos dos mui-tos participantes esperados.

Para além das pales-tras, decorrerão ainda três cursos práticos (Diagnós-tico citológico de hema-topatias, Diagnóstico ci-tológico de hematopatias, HPLC aplicado à indús-tria alimentar), que terão

lugar nos laboratórios da ESALD e onde os partici-pantes poderão executar e aperfeiçoar algumas técni-cas laboratoriais.

O painel de pales-trantes do V Congresso de Análises Clínicas e de Saúde Pública vai debater temas como “O Laborató-rio de Análises Clínicas e de Saúde Pública”, “Onco-biologia”, “Saúde Pública” e “Doenças Infeciosas Re--Emergentes”.

A organização é da responsabilidade de docen-tes e estudantes do Curso de Licenciatura em Aná-lises Clínicas e de Saúde Pública. ■

Escola de Música do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral

Concerto de Ano Novo repetiu êxito do concerto de Natal

Depois do sucesso que foi o Concerto de Natal da Escola de Música do Cen-tro de Cultura Pedro Álva-res Cabral, em dezembro de 2012, na Igreja Matriz de Belmonte, esta esco-la foi convidada a repetir este mesmo espetáculo em forma de Concerto de Ano Novo.

No dia 5 de Janeiro apresentaram-se, na Igreja de Santa Maria em Man-teigas cerca de 130 alunos e professores desta escola com este concerto que foi aplaudido com grande en-tusiasmo, por todos os que tiveram o prazer de estar presente, recebendo ain-da o elogio por parte do Vice-Presidente da Câmara

Municipal de Manteigas, Dr. Fraga, que fez questão de mostrar que no interior também há cultura e forma-ção com qualidade e que este concerto foi com certe-za a verdadeira prova disso.

Já no dia 6 de Janeiro,

estes mesmos alunos e pro-fessores foram até Celorico da Beira, onde foram muito bem recebido na belíssima Igreja de Santa Maria, que se encheu de música, com mensagens de paz, amor e esperança. Também este

espetáculo foi alvo de gran-des elogios por parte do se-nhor Padre de Celorico da Beira, que referiu os gran-diosos valores transmitidos pela letra, tão adequada aos nossos dias, da cantata apresentada. ■

Agrupamento Cidade de Castelo Branco realizou corta-matoRealizou-se na pas-

sada sexta-feira, dia 18, a tradicional prova de Corta--Mato Escolar, na área en-volvente da Escola Cidade de Castelo Branco, tendo a organização do evento ficado a cargo do grupo de Educação Física e do clube do Desporto Escolar.

Participaram 297 alu-nos, do 4º ao 9º ano de escolaridade, de todas as escolas do Agrupamento e também do Centro Social dos Padres Redentoristas.

A atividade foi um êxi-to e gerou grande entusias-mo em todos os que assisti-ram à prova, bem como nos participantes.

A Policia de Segurança Pública apoiou a realização

do evento, zelando pela se-gurança dos participantes.

Os campeões escolares 12/13 foram os seguintes: Infantis A Femininos - Ma-

ria Mendonça; Infantis A Masculinos - Diogo Gon-çalves; Infantis B Femini-nos - Inês Nunes; Infantis B Masculinos - António

Nabais; Iniciados Femini-nos - Beatriz Ramos; Ini-ciados Masculinos - João Rodrigues; Juvenis Femini-nos - Rute Capitão; Juvenis

Masculinos - Patrício Ra-mos; Juniores Masculinos - Emanuel Dias.

Os seis primeiros classi-ficados dos vários escalões

irão representar o Agru-pamento no Campeonato Distrital do Corta-Mato Es-colar, dia 4 de fevereiro, em Castelo Branco. ■

Page 11: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 11·Educação1ª Fase decorre de 21 janeiro a 15 de março

Projeto 80 abre candidaturas para jovens com atitude Associações de Estudantes do Ensino Básico e do Ensino Secundário de todo o país podem realizar a candidatura dos seus projetos de sustentabilidade ao Projeto 80 entre 21 de janeiro e 15 de março. O Projeto 80 visa dinamizar o movimento associativo nas Escolas e promover a educação para a sustentabilidade, empreendedorismo e cidadania.

A primeira fase de can-didaturas ao Projeto 80 de-corre entre 21 de janeiro e 15 de março. O Projeto 80, promovido pelo Governo de Portugal em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção--Geral da Educação e o Ins-tituto Português do Despor-to e Juventude, bem como com a Quercus e o Green Project Awards, e apoiado pela ADENE, Amb3E e Sociedade Ponto Verde, é um projeto de âmbito na-cional que visa dinamizar o movimento associativo nas Escolas e promover a edu-cação para a sustentabili-dade, empreendedorismo e cidadania democrática.

Podem candidatar--se ao Projeto 80, as As-

sociações de Estudantes (AE´s) do Ensino Básico e do Ensino Secundário que desenvolvam um ou mais projetos de sustenta-bilidade, nomeadamente,

projetos que promovam a gestão eficiente de recursos, a diminuição da pegada carbónica e hídrica, a biodi-versidade, o empreendedo-rismo, a economia verde e a

inovação social, bem como o voluntariado ou outras formas de cidadania e par-ticipação pública.

Os alunos têm que apresentar os seus projetos

através das AE´s das suas escolas, formalmente cons-tituídas ou em fase formal de constituição, podendo apresentar projetos desen-volvidos nos anos letivos 2011-2012 ou 2012-2013.

O Projeto 80 desafia os jovens das AE´s, de todo o país, a darem o seu 80 in-centivando-os a serem par-ticipativos na comunidade onde se integram e a con-tribuírem, de forma ativa, para o aumento do bem-es-tar social, ambiental e eco-nómico através da criação de iniciativas que visam a adoção de boas práticas em áreas transversais da socie-dade.

A segunda fase de can-didaturas decorrerá entre 16 de março e 31 de maio

e será “acompanhada” pelo Roadshow Projeto 80, que visitará escolas das dezoito capitais de distrito.

Em cada uma das fases são escolhidos três projetos finalistas, o que significa que seis projetos são candi-datos ao prémio “Iniciativa Jovem” do Green Project Awards Portugal.

Associações de Estu-dantes do 3º Ciclo do En-sino Básico e do Ensino Secundário, jovens entre os 13 e 17 anos, comunidade escolar, Pais e encarregados de educação são os públi-cos do Projeto 80, que po-dem acompanhar o roteiro e desenvolvimento do Pro-jeto 80 em www.projeto80.pt e http://www.facebook.com/Projeto80. ■

Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco

Concursos de Leitura entusiasmam alunosO Agrupamento de

Escolas Cidade de Castelo Branco tem definido o seu projeto educativo na senda no desenvolvimento das literacias dos seus alunos. Para cumprir este desígnio, todos os anos se realizam uma série de atividades centradas na evolução da competência leitora e escri-ta dos nossos alunos.

Ao nível da literacia da leitura, concretizou-se a 1ª fase dos Concursos de Leitura, tanto o concurso de âmbito nacional, para 3º Ciclo, como aquele de âmbito concelhio, para 2º ciclo. No mês de novem-bro, os alunos realizaram provas escritas sobre obras de referência indicadas pela Biblioteca Escolar: “O Rouxinol” de Chris-tian Hans Anderson, o “ Tribunal na sala de aula”, de Maria Alice Sarabando, para 2º ciclo e “Um fio de fumo nos confins do mar” de Alice Vieira, para 3º ci-clo. A adesão da escola foi imensa e os alunos compa-receram à chamada de for-ma entusiástica: foram 144 os inscritos para realizarem a prova escrita.

No início do 2º perío-do, os alunos aprovados de-frontaram ainda uma prova oral, em formato de debate, para se efetuar a ultima se-leção daqueles que irão re-presentar o Agrupamento no concelho e no distrito. Foi com enorme interesse que assistimos a um debate empolgante, primeiro sobre o valor da amizade na vida atual, no 2º ciclo, e depois sobre o papel da televisão e das tecnologias no quo-tidiano dos jovens, vanta-gens e desvantagens.

Os alunos vencedores da 1ª fase foram: 5ºC Da-niela Matos; 5ºE Inês Cal-meiro; 6ºA António Fer-reira; 6ºA Inês Nunes; 6ºA Maria Inês Pinto 6ºA Ma-riana Galvão; 6ºA Miguel Rodrigues; 6ºC Gonçalo Sanches; 7ºD Judite Ra-mos; 8ºB Carolina Montei-ro; 9ºA Beatriz Gonçalves; 9ºA Maria Varanda; 9ºA Maria Inês Mendes; 9ºC Ana Conceição.

Os alunos vencedo-res da fase de debate, que irão às provas distritais,

são: 5ºC Daniela Matos; 5ºE Inês Calmeiro; 6ºA Maria Inês Pinto; 6ºA Ma-riana Galvão; 8ºB Caroli-na Monteiro; 9ºA Maria Varanda; 9ºA Maria Inês Mendes.

Na opinião dos alu-nos, “os livros são muito importantes para a nossa aprendizagem e também para a nossa vida, pois ensinam-nos a saber tratar os outros e a respeitar os amigos. Este concurso deve continuar sempre porque é muito educativo”. ■

UBI

Associação Académica tem novos órgãos sociais

Tomaram posse no passado dia 17 os novos ór-gãos sociais da Associação Académica da Universida-de da Beira Interior.

A cerimónia contou com a presença do Rei-tor da Universidade, João Queiroz; Diretor Regio-nal do Centro do Instituto Português do Desporto e Juventude, José Cardoso; Vice Presidente da Câma-ra Municipal da Covilhã, Pedro Farromba; Presiden-te da Mesa da Assembleia geral de Alunos, Teresa Fer-reira e Presidente da Fede-ração Académica do Des-

porto Universitário, Bruno Baracosa.

Na sua intervenção José Cardoso, diretor Re-gional do Centro do IPDJ, deu os parabéns aos novos dirigentes ressalvando o bom trabalho desenvolvi-do pela direção anterior e dirigindo-se aos jovens estudantes presentes neste acto público, sensibilizou--os para a importância do movimento associativo como um espaço de apren-dizagem e de aquisição de novas competências para o exercício de uma cidadania activa. ■

Page 12: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 12·

POR TIAGO CARVALHO

Rui Oliveira Guerra é o novo presidente da Co-missão Política Distrital de Castelo Branco do CDS-PP, eleito com 105 votos, nas eleições que decorreram no passado fim de semana.

O militante na Con-celhia de Sertã liderou a única lista candidata à dis-trital de partido e substitui no cargo Pedro Martins. É acompanhado na direção da Comissão Política Dis-trital dos centristas por Ana Camilo Martins, Nuno

Reis, Aires Patrício e Fran-cisco Oliveira Martins. Ana Paula Neves foi o nome es-colhido para o secretariado.

João Próspero dos San-tos assume a presidência da Mesa da Assembleia Dis-trital, cuja eleição foi im-pugnada, e Marta Falcão a liderança do Conselho Dis-trital de Jurisdição.

Concluído o ato eleito-ral, Rui Guerra quer “arre-gaçar as mangas e começar a trabalhar”, dando prio-ridade à preparação das eleições autárquicas que se realizam em outubro, em

articulação com as estrutu-ras concelhias do CDS.

Até março deverão ser anunciadas as candidaturas aos principais municípios do distrito, onde o par-tido centrista ambiciona “consolidar eleitorado e mesmo conquistar terre-no autárquico”, refere Rui Guerra.

Ao longo dos pró-ximos meses, vão ser fo-mentados fóruns de debate sectoriais com a sociedade civil, para que a região es-tude saídas para a crise que afeta o país.

Impugnada candidatura à Mesa da Assembleia Distrital

A cabeça de lista da Lista B, candidata à Mesa do Plenário Distrital (único órgão em que a lista enca-beçada por Rui Oliveira Guerra não corria sozinha), impugnou o ato eleitoral.

“Pela falta de acesso aos documentos solici-tados”, esta lista “ficou impedida de verificar” se Próspero dos Santos era “elegível”, refere em co-municado a candidata Ma-ria Palmira Gonçalves. A impugnação, cujo parecer a Lista A diz “aguardar com serenidade”, está a ser apreciada pelo Conselho Nacional de Jurisdição do CDS-PP. ■

Destaque

Castelo Branco

Projeto ‘Hey You’ arranca para “mudar o mundo”POR TIAGO CARVALHO

O projeto de formação e criação teatral ‘Hey You’ arrancou em festa no sába-do passado, com a primei-ra de cinco apresentações mensais a realizar no Cine Teatro Avenida, em Caste-lo Branco.

A iniciativa tem como mentores a dupla de cria-dores Ana Gil e Nuno Leão, diretores artísticos da associação Terceira Pessoa, e envolve um gru-

po de 45 pessoas de todas as idades da zona de Cas-telo Branco.

Em conjunto, cola-boram desde dezembro último na construção de um espetáculo a estrear em junho deste ano, que convida a comunidade al-bicastrense a acompanhar o processo criativo e a participar ativamente nas apresentações informais do trabalho.

“O formato das apre-sentações permite-nos par-

tilhar o processo criativo com o público e possibi-lita que o próprio público tenha uma participação ativa, não se limitando a assistir ao que o partici-pante faz. São pequenas experiências que podem dar pistas para o espetá-culo final”, explica Ana Gil.

Os momentos par-tilhados permite que a comunidade esteja “em palco ao mesmo tempo que o teatro acontece e até

invadir os próprios objetos teatrais”, acrescenta Nuno Leão, que dá como exem-plo o bolo que, no sábado, foi comido pelas cerca de 100 pessoas que compare-ceram à inauguração do projeto.

Hey You ‘rouba’ o tí-tulo a uma canção da ban-da inglesa Pink Floyd. Tal como a canção, o projeto é “um chamamento, parte da ideia de um individuo que chama outro com o objetivo de formar um co-

letivo”, diz Nuno Leão.Até junho, o espetácu-

lo, subintitulado ‘Descul-pem o incómodo, estamos a tentar mudar o mundo’, vai sendo construído pelo grupo de participantes (en-tre os 6 e os 60 anos de ida-de), que durante os ensaios semanais criam o material teatral e cénico.

A iniciativa é uma co-produção da Terceira Pes-soa e Câmara Municipal de Castelo Branco/Cultu-ra Vibra.

‘Sonhadores’ precisam-se

A próxima apresenta-ção ao público, igualmen-te no Cine Teatro Avenida, está agendada para o dia 23 de fevereiro e tem como título ‘Sonhadores’. A co-munidade é convidada a participar num simulacro de ato eleitoral, confiando em urnas de voto um so-nho que poderá vir a inte-grar a construção do espe- táculo. ■

Eleita nova distrital do partido

CDS quer “conquistar terreno” nas eleições autárquicasConduzir o partido na conquista de terreno autárquico nas eleições de outubro é o grande objetivo da nova distrital de Castelo Branco do CDS-PP, liderada por Rui Oliveira Guerra.

Povo da Beira (PB): Quais são as principais li-nhas do seu projeto para a distrital do CDS?

Rui Guerra (RG): Esta candidatura surgiu no âmbito de uma renovação que está a ser operada um pouco por todo o distrito de Castelo Branco. Preten-de-se que o CDS seja mais forte e mais interventivo politicamente, que esteja presente e enraizado em todos os concelhos e fre-guesias.

PB: Quais são as am-bições distritais do parti-do para as eleições autár-quicas?

RG: O nosso desejo é manter o eleitorado onde ele está consolidado e con-quistar terreno autárquico noutros concelhos. Não é um trabalho fácil, mas am-bicionamos contribuir com propostas objetivas para que a região encontre solu-ções de progresso.

PB: Existe um perfil preferencial para os can-didatos aos municípios?

RG: Um dos objetivos desta distrital é fomentar o recrutamento de novos quadros para o partido, de certo modo incrementar uma maior intervenção e liderança na política local. Isso faz-se com gente nova – não necessariamente jovem –, que traga novas

abordagens ao modo de fazer política. Nas conce-lhias que têm o trabalho mais avançado, o perfil do candidato enquadra-se neste aspeto.

PB: O facto de o CDS fazer parte do Governo em tempos de recessão pode prejudicar o partido nas eleições autárquicas?

RG: Espero que não. Localmente o partido tem a sua agenda própria, embora sem violentar a sua matriz ou orientação política. Vamos procurar que as candidaturas autár-quicas sejam uma lufada de ar fresco, dinamizando fóruns de discussão secto-riais com a sociedade civil, sobre temas como a flores-ta, agricultura, turismo, as pequenas e médias empre-sas e a educação.

PB: São esses setores que considera fulcrais?

RG: Sim. E a estru-tura distrital quer reivin-dicar os meios e recursos considerados necessários à região, contando com o empenho dos dirigentes nacionais do CDS-PP, com os deputados do partido e de alguns membros do Governo. Um exemplo é o apoio institucional que o CDS do Fundão deu ao in-vestimento que a multina-cional francesa Altran vai realizar nesse concelho. ■

Entrevista

Nome: Rui Oliveira GuerraIdade: 43 anosNaturalidade: Coimbra (cresceu em Cernache do Bonjardim, concelho de Sertã)Estado Civil: CasadoProfissão: Consultor de comunicaçãoConcelhia: Militante de Sertã

B. I. do novo presidente da distrital

Page 13: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 13·DestaqueLousa

Igreja Matriz reabre após recuperação

A Igreja Matriz de Lousa, no concelho de Castelo Branco, reabriu este domingo após obras de requalificação no valor de mais de 190 mil euros.

A inauguração da requalificação da Igreja, dedicada a Nossa Senho-ra dos Altos Céus, foi

celebrada com uma mis-sa presidida pelo Bispo de Portalegre e Castelo Branco, Antonino Dias.

A intervenção no templo religioso come-çou em 2006 com a re-cuperação do adro da igreja. A última fase foi dedicada à recuperação

da arte sacra.Os custos foram su-

portados em grande par-te pela paróquia, com apoios da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, da Junta de Freguesia de Lousa e das comissões de festas de Nossa Senhora dos Altos Céus. ■

PUB

Penamacor

Depois de 40 anos Igreja e Convento de Stº António não foram classificadosOs processos demoraram 40 anos e tiveram finais diferentes. A fortaleza de Penamacor, foi classificada monumento nacional. O Convento e a Igreja de Sto. António, não. Uma situação que mereceu as criticas do vice-presidente da autarquia António Cabanas.

POR CRISTINA VALENTE

A autarquia de Pena-macor já recebeu o encer-ramento de um processo de classificação da fortaleza da vila. Processo que se iniciou em 1973 e terminou só em 2013.

“Finalmente o Castelo e Fortaleza da vila foram classificados, mesmo na reta final”, afirmou na reu-nião pública do executivo o vereador António Cabanas, lamentando que igual sorte não tenha tido a Igreja e Convento de Sto. António, pertencentes à Santa Casa da Misericórdia de Pena-macor.

Segundo a Direção Ge-ral do Património Cultural, devido a “deficiências de instrução consideradas in-sanáveis em tempo útil”, uma situação que António Cabanas considera “inacre-

ditável para um processo que teve inicio no ano de 1976 com uma proposta da Junta Nacional de Educa-ção, em 2013 devolvem-nos o processo para que a câ-mara, se quiser, classifique o edifício de interesse mu-nicipal”.

Em declarações ao POVO DA BEIRA o vere-ador diz que a autarquia vai classificar o monumento de interesse municipal e de-pois acompanhará a legis-lação para avaliar se reabre ou não o processo.

“Estamos a falar de um monumento que foi res-taurado pelo ministério da cultura e que tem uma talha dourada como não há na região, por isso não temos dúvidas que é um monu-mento de grande interesse” afirma o vice presidente da autarquia.

Para António Cabanas

este é o exemplo de que “o Estado, no capítulo do património e da cultura é uma inutilidade e pior, em-pata muitas vezes aqueles que querem fazer alguma coisa”. O vice presidente lembra que ao longo destes anos houve várias restrições na área envolvente, “nome-adamente na construção, obras que não se fizeram e as que foram feitas tiveram que ser adaptadas e obter vários pareceres, tornando--as mais caras. Tudo para agora o monumento não ser classificado” lamenta António Cabanas.

Penamacor tem agora dois monumentos nacio-nais: a ponte romano filipi-na de Meimoa, reconstruí-da em 1607, no reinado dos Filipes de Espanha, sobre dois arcos romanos, e a re-cém classificada Fortaleza da Vila. ■

Igreja e Convento de St António não forma classificados de Interesse Nacional

Page 14: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 14· Proença-a-NovaEstrada nacional entre Moitas e Vale da Mua

IC8 desviou trânsito das localidades e da restauração POR PAULO JORGE MARQUES

Nem sempre se pode agradar a Gregos e a Troia-nos. Mas o desenvolvi-mento tem que prosseguir, neste caso a melhorias das vias de comunicação, di-zem alguns. Outros calam a desgraça anunciada. Vem isto a propósito das con-clusão do troço do IC8 que desviou o trânsito da estra-da nacional entre Moitas e Vale da Mua. Restaurantes, comércios e outros estão a sofrer as consequências, com a perda de clientela. No horizonte estão mesmo despedimentos em restau-rantes.

A estrada nacional está agora mais vazia do que nunca, os engarrafamentos de camiões acabaram. Para as populações locais tal sig-nifica mais segurança. Mas

há sempre o lado negro. No restaurante Noite e Dia, em Vale da Mua, hou-ve uma quebra significativa de clientela, tanto a nível dos camionistas como de outros veículos. Este café é a porta de entrada no Con-celho para quem vinha do Perdigão. Preferem agora entrar no IC8 no Perdigão, e atravessam todo o conce-

lho de Proença num itine-rário complementar, sem restaurantes e cafés plan-tados à beira, mas podem sempre sair nós de acesso de Peral e são Pedro.

Junto ao restante Os Amigos, em Pedra do Al-tar, os camiões parados parece que se evaporaram. Desde portugueses e espa-nhóis e outros, ali era local

de paragem para comer e até dormir dentro do cami-ões, ou mesmo nos quartos disponibilizado pela unida-de propriedade de Manuel Dias. Alguns camionistas ainda continuam a passar, pois têm que fazer uma pa-ragem para almoçar, dor-mir, etc., clientela fiel. Mas o resto da “coluna” passa agora ao lago, no IC8.

Na passagem de cami-ões houve uma redução de 80 por cento. Nos outros veículos, gente que por ali passava e aproveitava para comer ou tomar o pequeno almoço, beber um café, as funcionárias dos “Amigos” falam em reduções de 90 por cento. Logo pela ma-nhã era um corrupio a ven-der bolos, sandes e cafés. Agora a situação mudou. Dos 50 almoços servidos, agora passou para os 15.

As funcionárias te-mem agora pelos seus postos de trabalho. Das cinco efetivas, uma já saiu. “Não sabemos se ficamos ou não. O patrão não vai aguentar com tanta des-pesa. Custa-lhe mandar embora mas chega a um ponto limite, pois as vendas caíram muito”, refere uma funcionária, que realça que

a situação nunca mais será a mesma. A não ser que a abertura para breve no nó do Peral, ali próximo, pos-sa levar mais pessoas a sair do IC8 e frequentar aquela unidade de restauração.

“Só colocando porta-gem na viam, atira”, com um sotaque brasileiro. “Só autoestrada tem portagem, desilusão!!”

No restaurante “Célia” também houve uma redu-ção de refeições servidas, embora não tão acentua-da, conta uma funcionária. Esta unidade dispõe igual-mente de um espaçoso par-que de estacionamento.

Em Moitas já encer-rou um café. Segundo o proprietário tal aconteceu devido à falta de clientela, o que “levou a que se ga-nhasse só para pagar im-postos”. ■

Reduzir predadores

Batidas às raposas junta centenas de caçadores POR PAULO JORGE MARQUES

Janeiro e fevereiro são os meses que marcam o re-gresso da atividade cinegé-tica das batidas às raposas. Peral, S. Pedro do Esteval, Moitas e Vale de Água são as localidades que recebem as batidas, organizadas pelas associações locais. Aos domingos, os caça-dores reúnem-se logo pela manhã. Partem para as zonas a bater, caminhan-do sobre geadas e campos húmidos. A caça está-lhes

no sangue. Os caçadores são dispostos numa linha, nas chamadas esperas. Os batedores fazem rebentar bombas de pólvora para assustar as raposas e fazê--las caminhar em direção às esperas.

Este mês já foram aba-tidos diversos exemplares. O convívio marca esta atividade cinegética que como objetivo reduzir os efetivos de raposas e saca--rabos, principais predado-res de coelhos e perdizes. As batidas realizam-se nas

reservas de caça, quer as-sociativas quer municipais,

onde são realizados repo-voamentos com coelhos e

perdizes. Para quem estas espécies sobrevivam e se

reproduzam, há que redu-zir os predadores.

Refira-se que esta ati-vidade é muito apreciada pelos caçadores, muito pelo convívio gerado. Mui-tas vezes o almoço aconte-ce em pleno campo. Acen-de-se uma fogueira com lenha de esteva. Assam-se chouriças e outras carnes. Partilha-se os assados e o vinho. No final da época acontece um almoço onde tradicionalmente servia--se chanfana. Atualmente confeciona-se feijoada. ■

Mostra e venda de trabalhos de artesanato

Ex-biblioteca recebe Espaço Ribeiro FarinhaPOR PAULO JORGE MARQUES

O espaço onde fun-cionou até fevereiro de 2012 a Biblioteca Muni-cipal de Sobreira Formo-sa, junto ao recinto de festas, vai tornar-se um centro de artes, abran-gendo o Espaço Ribeiro Farinha, com mostra e venda de trabalhos de ar-tesanato. O edifício está

a sofrer obras de adapta-ção.

Após a deslocação da biblioteca para o edi-fício do Museu Etno-gráfico Isilda Martins, o Município decidiu que aquele imóvel se desti-naria à dinamização da cultura e das artes, até porque fica situado jun-to ao Centro de Artes e Ofícios. ■

Município

Programação cultural de 2013 mantém a diversidade como nota dominantePOR PAULO JORGE MARQUES

O limão é o tema esco-lhido para a Festa do Muni-cípio deste ano, que irá de-correr entre 7 e 10 de junho. A programação cultural de 2013 mantém a diversidade como nota dominante, refor-çando a aposta em parcerias com as associações locais. A abertura do Espaço Ri-beiro Farinha, em Sobreira Formosa, e a recolha do património imaterial são al-guns dos novos projetos que

reforçam a oferta cultural e a valorização das tradições. Para dinamizar o Museu Isilda Martins, estão previs-tas recriações etnográficas em maio e setembro.

No desporto, o cres-cimento do interesse pelo ténis traduz-se no lançamen-to, já este mês, do Proença Championship Tour, um torneio com cinco opens que irá estabelecer, a nível local, um ranking de pontos à se-melhança do ranking ATP de ténis. Em junho está pre-

visto o II Sarau Desportivo.As tardes de férias para

maiores de 12 anos, em ju-lho e agosto, irão manter--se mas em dias seguidos (segunda e terça-feira), para facilitar a continuidade das atividades. Quarta-feira será dia de transporte gratuito para as praias fluviais, um serviço que em 2012 contou com elevada adesão. A ani-mação nas noites de sábado, no parque urbano, será quin-zenal.

O Festival da Cereja é

um dos eventos que conquis-ta um lugar fixo na progra-mação, a par de feiras que têm vindo ano após ano a registar grande afluência de público, como é o caso da Feira da Tigelada (julho) e da Feira do Natal e da Filhó (dezembro). Estão calenda-rizados eventos em todas as freguesias do concelho, ade-quados às infraestruturas ou atividades predominantes – como é o caso da caça, com grande adesão na freguesia do Peral. ■

Page 15: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 15·Pinhal

POR PAULO JORGE MARQUESVento forte arranca árvores

Mau tempo afeta PinhalPOR PAULO JORGE MARQUES

O mau tempo que se fez sentir um pouco por todo o país, levando a de-cretar o alerta vermelho, também atingiu a Zona do Pinhal. Ventos a soprar a mais de 100 quilómetros hora, com chuva intensa, provocou a queda de árvo-res, muros e destruiu alguns telhados, principalmente aqueles cobertos por cha-pas em alumínio. Muitas localidades ficaram sem luz elétrica devido à queda de árvores sobre a mesma ou mesmo o arranque dos postes. Os cursos de água

encheram e por pouco não provocaram inundações nos terrenos agrícolas.

Em Oleiros, ficaram durante bastante tempo

sem o serviço MEO porque os cabos cederam à queda de um pinheiro.

Em Cernache do Bon-jardim, a situação foi de-

veras grave, com a queda de árvores, postes de ele-tricidade e de telefone e a acumulação de detritos flo-restais. ■

Junto à ponte de Vila Velha de Ródão

Equipa de mergulhadores está a procurar no fundo do Rio Tejo

Uma equipa de mergu-lhadores está a vasculhar o fundo do Rio Tejo, junto à ponte de Vila Velha, no sen-tido de encontrar o homem que se presume ter desapa-recido naquele local, como noticiou o POVO DA BEI-RA em primeira mão.

Recorde-se que a via-tura foi encontrada junto à ponte, no espaço onde funcionava o antigo posto de combustível, e o casaco pendurado nas grades da ponte. Já decorreram bus-cas nas margens escarpadas da albufeira, mas nada foi encontrado.

A família continua em grande sofrimento, pois não sabem se o familiar está vivo ou morto. A famí-lia já cancelou também as

contas bancárias.Quem conhecia Antó-

nio José Fernandes diz que não tinha qualquer razão para se atirar ao rio, até por-que tinha mudado de viatu-ra, conduzindo agora uma potente todo-o-terreno.

A polícia parece já ter chegado a uma conclusão. O casaco não foi colocado por ele na ponte. É que os cães pegam no rasto do de-saparecido junto à viatura, seguem até à entrada da ponte e regressam, ou seja, não entram na ponte, o que indicia que António José nunca entrou na ponte.

Um possível avista-mento do sujeito num dis-trito vizinho também foi relatado recentemente por alguém. ■

Do Carnaval às palestras

Mês de fevereiro recheado de atividadesPOR PAULO JORGE MARQUES

O município de Olei-ros tem programadas diver-sas atividades para o mês de fevereiro. A 6 de feverei-ro - Mega aula Hidro-Car-naval (traz o ter disfarce). Local: Piscinas Municipais de Oleiros; 8 de fevereiro – Carnaval Folião promo-vido -pelo Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade; 9 de fevereiro – Festa de Carnaval promo-vida pela Casa da Comarca da Sertã. Atividade com início previsto para as 15H. Local: Casa da Comarca da Sertã (Lisboa); 10 de fe-vereiro – 4.º Mercado dos “Quintais nas Praças do Pinhal” promovido pela Pinhal Maior em parceria com os municípios de Ma-ção, Oleiros, Proença-a--Nova, Sertã e Vila de Rei. Participação dos produto-res do Pinhal Interior Sul. Local: Oleiros; 10 de feve-reiro – Desfile de Carnaval 2013 subordinado ao tema “Agricultura e Cultura”, promovido pelo município de Oleiros e destinado a associações, grupos e po-pulação em geral. Início da atividade agendado para as 14H30. Local: Jardim Municipal de Oleiros; 11 a 16 de fevereiro – Entrada livre a casais no Ginásio

Municipal de Oleiros, pela comemoração do Dia dos Namorados. Local: Com-plexo Desportivo das Pisci-nas Municipais de Oleiros; 14 de fevereiro – Dia de S. Valentim dinamizado pelo Agrupamento de Escolas Padre António de Andra-de.; 16 de fevereiro – Ma-tança do Porco promovida pelo G. D. R. “União do Roqueiro”. Início da ativi-dade pelas 8 H, seguindo-se almoço pelas 13H. Local: Sede da Associação; 19 de fevereiro – Palestra “Gran-des Vultos da Comarca

da Sertã: Os Viscondes de Oleiros e os Condes do Ca-sal – Ribeiro” promovida pela Casa da Comarca da Sertã. Atividade com iní-cio previsto para as 18H30. Local: Casa da Comarca da Sertã (Lisboa); 20 de fevereiro – Hora do Con-to Infantil: “O casamento dos melros”, da autoria de Tony Wolf e destinada aos alunos do ensino pré-esco-lar do Concelho de Oleiros. Início da atividade agenda-do para as 10H. Local: Au-ditório da Casa da Cultura de Oleiros; 23 de feverei-

ro– 6.º Passeio turístico de Todo-o Terreno da Pinhal Total, este ano com o lema: “2013 - Ano Internacional para a Cooperação pela Água”. Atividade promo-vida pela associação Pi-nhal Total. Local: Oleiros; 27 de fevereiro – Hora do Conto Sénior: “Histórias de Entrudo”, da autoria de Ilda Nogueira e destinada aos idosos do Lar da San-ta Casa da Misericórdia de Oleiros. Início da atividade agendado para as 10H. Lo-cal: Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. ■

Aula aberta de Pilates nas Piscinas Municipais

Está agendada para o próximo dia 24 de janeiro (quinta-feira), uma aula aberta de Pilates, destina-da a todas as pessoas que queiram experimentar a

modalidade. Recorde-se que esta consiste num método de alongamen-to e exercício físico que utiliza o peso do próprio corpo. ■

Oleiros na FITUR 2013 em MadridO município de Olei-

ros, conjuntamente com os outros quatro municípios que constituem o Pinhal Interior Sul (Mação, Pro-ença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei) e integram a Asso-

ciação de Desenvolvimento Pinhal Maior, vai fazer-se representar, de 30 de ja-neiro a 3 de fevereiro, em Madrid, numa das maiores Feiras Internacionais de Turismo: a FITUR 2013. ■

Lúcia Santos expõe no Posto de Turismo de Oleiros

Está patente no Posto de Turismo de Oleiros, até ao dia 31 de janeiro, uma exposição de trabalhos em ponto de cruz e renda da autoria de Lúcia Santos.

A mostra pode ser visitada de terça-feira a sábado, durante o horário de funcionamento daque-la infraestrutura munici-pal. ■

Page 16: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 16· SertãJunta de Freguesia de Cernache do Bonjardim

Apoio social a jovens e famílias é apostaPOR PAULO JORGE MARQUES

As atividades a reali-zar pela Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim vão ser reajustadas. “Todos os investimentos vão ser ponderados à luz da racio-nalidade e da eficiência”, realça o presidente da Jun-ta Dimantino Calado Pina, que mostra também que o executivo da Junta encon-tra-se preocupado face ao futuro. Face à conjuntura, definimos uma estratégia onde o funcionamento global da autarquia vai ser totalmente reavaliado e ra-cionalizado”, destaca.

Mas o Executivo com-promete-se a arranjar as melhores soluções e a tor-nar as melhores decisões que sejam adequadas aos interesses da população que serve.

Quanto às atividades promovidas pela Junta se-rão constantemente pon-deradas e limitadas, “não hesitaremos em suspender qualquer atividade que se nos afigure desadequada na altura da sua realiza-ção”, sublinha, informan-do que oss apoios concedi-

dos às coletividades vão de um modo análogo sofrer uma redução significativa. “Pese embora o facto de compreendermos a função importante que as coleti-vidades desempenham na nossa comunidade, não dispomos de outra alterna-tiva. Na ação social o exe-cutivo em parceria com o Banco Alimentar Contra a Fome de Abrantes e o Ban-co de Recursos da Sertãs

estaremos atentos como até aqui e disponíveis para colaborar ativa e constan-temente e com os nossos parceiros na eventual reso-lução de problemas sociais decorrente do previsível agravamento da situação económica generalizada da freguesia”, frisa, relem-brando que a atual situa-ção vem alterar o caminho que “vínhamos a trilhar. Assim teremos que viver

com aquilo que podemos, não com o que queremos”.

Entre os trabalhos e obras a levar a cabo refira--se dar continuidade aos transportes escolares; apoiar as famílias mais carenciadas, apoiar todos os programas dirigidos a jovens e idosos; dar con-tinuidade aos passeios tu-rísticos para reformados; apresentar a monografia da freguesia; realizar a

grande romaria a S. Nuno de Santa Maria; manter os protocolos com as coleti-vidades; realizar a Mostra santo Condestável; criação de uma zona de lazer em Várzea de Pedro Mouro; construção de um parque de merendas em Vale da Ursa; colaborar na criação do novo parque de feiras e mercados e jardim público; construção de miradouro na Serra de S. Macário; re-

cuperação de fontanários púbicos antigos; repara-ção/conservação dos pon-tos de água; Criação de um ring de futebol; revitalizar a praça de táxis; constru-ção de umas “almilhas” em Várzea de Pedro Mou-ro; melhorar a iluminação pública; pugnar pela cria-ção de uma ou duas aldeias de xisto; promoção dos produtos regionais; pugnar pela ligação de Cernache à Rota Santo Condestável; dar continuidade à arbori-zação da freguesia; abertu-ra e conservação/repara-ção de estradões florestais; Colmatar algumas lacunas existentes a nível de sina-lização e trânsito; criação de planos de ordenamen-to florestal; conservação e ordenamento do cemitério paroquial; dar continuida-de à regulamentação e in-formatização do cemitério paroquial; dar continui-dade à execução da topo-nímia e números e polícia das ruas da vila e algumas localidades; apoiar as ini-ciativas para os jovens em férias; e apoiar as coleti-vidades na realização dos seus eventos. ■

Junta promoveu jantar

Os 100 anos de Maria de JesusPOR PAULO JORGE MARQUES

A Junta de Freguesia de Cernache associou-se aos festejos dos 100 anos de Maria de Jesus, uma mulher muito modesta, re-sidente em Paparia. Para tal foi organizado um jan-tar promovido pela Junta.

Maria de Jesus nasceu no Castanheiro Pequeno, em 1912, com as gran-des dificuldades da épo-ca. Chegou a Cernache do Bonjardim aos 12 anos para servir na casa de Ca-rolina Girão, tempos difí-ceis mas fáceis para uma jovem que trabalhava com empenho, dedicação e ale-gria.

Casou aos 30 anos com Jaime Farinha, por isso ficou conhecida como “Ti Maria do Jaime”; os seus filhos, os seus netos,

seus bisnetos e a sua tetra-neta são a alegria da sua vida.

Viúva há 13 anos, pas-

sa o tempo no seu quintal bem tratado, na Paparia, a cuidar dos seus inúmeros animais, entre eles, seis ca-

bras. Ainda faz do trabalho a matriz da sua vida e da dedicação a felicidade que a reveste. Faz todos os tra-

balhos domésticos, os seus deveres da casa, trata dos seus inúmeros animais, da horta, pois é de tudo isto que recolhe. Dizem que é a alimentação saudável que lhe dá a longevidade.

Apesar da idade con-serva grande lucidez, uma memória, uma vitalidade e um sentido de humor invulgares. Com idade in-vulgar, apresenta a pele es-curecida devido à excessiva exposição ao sol durante décadas a fio, no trabalho rural, a Tia Maria, como é carinhosamente chamada, é pessoa muito simpática, carinhosa e especial na re-gião.

Diamantino calado Pina destacou que “fazer aniversário é amadurecer um pouco e olhar a vida como uma dádiva de Deus, nesta data tão importante

que comemoramos, pois não é todos os anos que te-mos alguém na Freguesia a comemorar 100 anos”.

“Trabalhar nesta idade só é possível porque feliz-mente tem saúde e porque lhe dá prazer.

É um exemplo de vida. Tomara a muitos terem uma longevidade tão sã como proveitosa, pois tem a capacidade de realizar os sonhos que alimenta”, dis-se ainda.

Ela é um exemplo que dá força a todos nós para acreditar como é possível viver, trabalhar, sonhar, ser otimista para além da ida-de que se tenha, acreditar que não há limites de idade para nada enquanto se está vivo. “Esperamos que nos brinde com muitos mais anos de vida e com a saúde que Deus lhe deu”. ■

Page 17: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

Por proximidade cultural, história e social

Vila de Rei vai para o Médio TejoPOR PAULO JORGE MARQUES

Decorrente das altera-ções legislativas referentes às comunidades intermu-nicipais, que introduzem a obrigatoriedade de 90 mil habitantes, originam que os municípios que hoje compõem a Comu-nidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul (Vila de Rei, Sertã, Proença a Nova e Oleiros) venham a integrar uma outra comu-nidade que preencha estes requisitos.

Perante tal facto, aprovou o executivo ca-marário (PSD/PS) por unanimidade vir a inte-grar a Comunidade Inter-

municipal do Médio Tejo, comunidade onde já este-ve integrada no passado, mas também, de acordo

com o decidido em reu-nião do Conselho Exe-cutivo da Comunidade Intermunicipal do Pinhal

Interior Sul, em que os municípios que a com-põem decidiram por una-nimidade uma integração

conjunta na comunidade do Médio Tejo.

Salienta-se ainda que a integração do Município

de Vila de Rei na Comu-nidade Intermunicipal do Médio Tejo já fora alvo de uma aprovação por parte daquela comunidade, em reunião conjunta realiza-da entre as Comunidades Intermunicipais do Pinhal Interior Sul e Médio Tejo.

Para Ricardo Aires, vice-presidente da autar-quia Vilarregense “esta es-colha, que considero na-tural, tem muito que ver com a nossa proximidade cultural, história e social. Mas também, e sobretudo por ela constituir a melhor forma de defender e pro-mover o progresso e o de-senvolvimento do nosso Concelho”. ■

No antigo posto de internet

Clínica de oftalmologia em Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O médico oftalmo-logista Luís Cardiga pre-tende alugar o edifício do antigo posto de internet de Vila de Rei, no Parque de Feiras, no sentido de ali instalar uma clínica. Para tal foi celebrado um protocolo com a autarquia vilarregense. O facto do edifício estar a degradar--se; o não haver nenhuma clínica de oftalmologia na vila nem consultas; o facto da rede de transportes de Vila de Rei até aos centros

urbanos não ser acessível às pessoas mais desfavore-cidas ou com dificuldades de locomoção; e a rede de transporte regular permitir a vinda das pessoas à sede de concelho uma vez por semana de forma gratuita, são fatores que pesam na cedência daquele espaço por parte da autarquia.

Mas considera-se ain-da que numa perspetiva mais preventiva, a realiza-ção de rastreios de saúde visual em todas as idades, é essencial para a promo-ção e manutenção de uma

excelente visão ao longo da vida; estas doenças podem também influen-ciar de forma negativa o desenvolvimento infan-til, especialmente se não detetadas durante os três primeiros anos de vida; o diagnóstico precoce destas situações é o passo que melhor permite o sucesso do tratamento; as pessoas mais carenciadas têm difi-culdade em aceder a este tipo de medicina preven-tiva.

Assim, o medico Luís Cardiga manifesta

interesse em proporcio-nar consultas gratuitas de oftalmologia, a crianças, idosos e famílias caren-ciadas. Possui os devidos equipamentos para usar nessas consultas. O con-sultório estará preparado para diagnosticar, tratar e acompanhar as diferentes condições clínicas que po-dem afetar a visão.

O executivo aprovou por unanimidade a cele-bração do protocolo, uma vez que é uma atividade de interesse municipal de natureza social. ■

Implementação da “Volta da Moita”POR PAULO JORGE MARQUES

A Autarquia de Vila de Rei, através da aqui-sição de uma nova car-rinha de transportes em Setembro de 2012, vai agora alargar a sua rede de transporte gratuito a mais aldeias, através da implementação da “Volta da Moita”.

Este alargamento fará com que os munícipes de Pisão Cimeiro, Pisão Fun-deiro, Cabecinha, Brejo Fundeiro, Cercadas, Ave-leira, Macieira, Vilar, São Martinho, Trutas, Malha-da, Valadas, Valadinhas, Paredes, Vale Velido, Es-

tevais e Azenhas possam também usufruir de trans-porte gratuito até à sede

do Concelho.O transporte das al-

deias da “Volta da Moita”

teve início no dia 18 de Janeiro e é realizado todas as sextas-feiras. ■

Abrunheiro Grande

Antiga escola primária pode ser vendida

A Câmara Municipal levou a hasta pública a alienação de diversos edi-fícios de antigas escolas primárias, incluindo um situado em Abrunheiro Grande, tendo por preço base o respetivo valor apu-rado por relatório de um

perito. Como não houve pro-

postas, impossibilitou-se a alienação. No entanto, o munícipe Manuel Domin-gos veio agora propor 24 mil euros.

A Câmara aprovou no executivo esta proposta. ■

Idosos de Vila de Rei cantam as Janeiras

Os idosos da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei, da Casa do Idoso e da Casa da Infân-cia, Juventude e 3ª Idade do Milreu cantaram as Ja-neiras, na manhã de 16 de Janeiro, continuando assim a cumprir uma tradição já antiga.

A Câmara Municipal foi, uma vez mais, um dos palcos onde os idosos do concelho se deslocaram.

A tradição das Janeiras é cumprida em Vila de Rei há já muitos anos, sendo com agrado que o Municí-pio apoia a sua continuida-de. ■

Page 18: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 18·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Escola de Judo Ana Hormigo viajou mais uma vez até ao distrito de Coimbra, desta feita até à vila de Góis, no passa-do dia 12 de janeiro, para participar no Open de Ca-detes e Sub23 realizado no pavilhão municipal da vila situado na zona do pinhal interior norte.

No que respeita à equi-pa do escalão de Cadetes destaque para a atleta Be-atriz Milheiro a participar na categoria de -70 Kg que alcançou o 1° Lugar, com dois combates e duas vitó-rias, a atleta albicastrense esteve irrepreensível e não deu qualquer hipótese às suas adversárias vencen-do os seus dois encontros pela pontuação máxima (ippon).

Ainda no escalão de Cadetes, Inês Ascensão na categoria de -52 Kg esteve

também em grande plano, demonstrando uma boa atitude e qualidade sendo que este é o seu primeiro ano no escalão etário de Cadetes. Inês Ascensão alcançou assim o 2° Lugar do pódio, com três vitórias e duas derrotas, participa-

ram ainda Tiago Mantei-gas em -55 Kg conquistan-do um honroso 5° Lugar com duas vitórias e duas derrotas, Horácio Carva-lhinho a participar na ca-tegoria de -73 Kg consegui alcançar o 7° Lugar com uma vitória e duas derro-

tas, Vítor Geirinhas, José Carvalho e Ovidiu Bejan ambos a participar em -60 Kg ficaram não classifica-dos, esteve presente mas sem adversárias na sua categoria Diana Vinheiras em -44 Kg.

No escalão Sub-23

grande destaque para a outra mana, Mariana Mi-lheiro na categoria de -70 Kg esteve em evidência ao alcançar o 1° Lugar do pó-dio vencendo os seus dois combates pela pontuação máxima (ippon).

Mariana Carrega na

categoria de -57 Kg alcan-çou o 3° Lugar do pódio, João Serrasqueiro em -60 Kg alcançou o 5° Lugar conseguindo duas vitórias e duas derrotas ao longo da sua prova, Sílvio Mon-teiro também a participar na categoria de -60 Kg fi-cou em 9° Lugar.

Destacamos a excelen-te qualidade da competi-ção e dos clubes presentes na mesma, sendo uma pro-va aberta de qualificação para o ranking nacional, foram poucos os grandes clubes nacionais que falta-ram ou não estiveram pre-sentes.

A Escola de Judo Ana Hormigo como vem sen-do hábito neste tipo de competição foi a única re-presentante do distrito de Castelo Branco, para além da importante divulgação que a instituição sempre fez ao longos dos anos na região. ■

DesportoJudo | Irmãs Milheiro em destaque

Escola de Judo Ana Hormigo no Open de Cadetes e Sub23 em Góis

Beatriz e Mariana Milheiro subiram ao pódio do 1º lugar no escalão Cadetes e Sub-23, respetivamente

Indústria Cebolense promove Encontro de BTT POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Indústria Futebol Clube Cebolense promo-ve, no próximo dia 17 de março, a terceira edição do Encontro de BTT que, decorrerá, nos trilhos dos concelhos de Castelo Bran-co e Vila Velha de Ródão.

A prova terá dois percrusos, um de 35 quilómetros (difi-culdade média/baixa) e ou-tro de 65 quilómetros (di-ficuldade média/alta). Os acompantes também pode-rão participar num passeio pedestre num percurso de cerca de 10 quilómetros que se realiza neste dia. ■

Homenagem a Carlos FarrombaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Carlos Farromba será homenageado no próximo dia 8 de fevereiro, pelas 20 horas, durante um jantar que decorrerá, no Hotel Rainha D. Amélia, numa iniciativa da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB), instituição onde o homenageado trabalhou durante 33 anos, tendo ces-sado as suas funções.

A participação no mencionado jantar, poderá ser assegurada mediante o

pagamento de 12,50 euros com a inscrição a ser efetu-ada nos serviços adminis-trativos da AFCB, através dos telefones: 272341238 / 962321524 ou do e-mail: [email protected], até 31 de janeiro. ■

Futsal | Seleção Sub/20

Futsal no inter-associaçõesPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O inter-associações de futsal sub/20 masculinos decorreu, entre os dias 11 e 13 de janeiro, em Fornos de Algodres. A seleção do distrito de Castelo Bran-co, participou mais uma vez neste torneio, que visa o recrutamento de atletas para a seleção nacional de futsal sub/20 com jogado-res presentes neste inter--associações. Também a promoção da modalidade está associada neste evento.

O combinado de Cas-telo Branco esteve no gru-po 2 da zona norte, com as congéneres de Vila Real, Braga e Porto.

No primeiro jogo Cas-telo Branco venceu Vila Real por 2-1, no segundo, perdeu com o Porto por 9-0 e no último da fase de grupos, empatou com Bra-ga a duas bolas. Já no jogo de classificação entre ter-ceiros, perdeu por 6-2 com Aveiro.

Para o selecionador distrital, Bruno Travassos, “podemos afirmar que a participação da seleção da A.F.C.B. foi positiva. Apesar dos resultados não o evidenciarem, a equipa mostrou muita qualidade face à qualidade dos jogos de júniores do nosso distri-to, o que realça que existe qualidade individual que necessita ser potenciada em termos coletivos. Os re-sultados não espelham de todo o que aconteceu den-

tro de campo. Realizámos dois jogos em grande nível tendo conseguido inclusi-vamente um empate com uma das seleções que con-seguiu o apuramento (Bra-ga). No entanto, este nível não foi conseguido em to-dos os jogos devido à falta de capacidade competitiva dos nossos jogadores. Este torneio vem reforçar que é necessário trabalhar ain-da mais em termos locais para potenciar o trabalho que é realizado nos clubes

e no nosso campeonato em geral", afirmou o responsá-vel.

Os jogadores convoca-dos para o Torneio foram Daniel Parente, Igor Alves (AC Alcaria), Dani Rodri-gues, Fábio Ramalho, Fá-bio Salvado, João Madei-ra, José Martinho, Paulo Henriques (AD Fundão) Emanuel Reixa, Frederico Almeida, Gonçalo Belo (ADR Retaxo) e Gonçalo Gonçalves (ARB.º Boa Es-perança). ■

Seleção distrital de futsal sub/20

Page 19: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

Benfica CB 1

Estádio Municipal de Castelo BrancoÁrbitro: Carlos Espadinha (AF Portalegre)Auxiliares: Paulo Paiva e Vitor Silva

Benfica CB: Hélder Cruz, André Cunha, Tarzan (81, Álvaro), Vasco Guerra, João Afonso, Luís Graça, Ronan, Tomás Sousa, Patas (62, Fixe), Telmo (62, Filipe Fernandes) e Dani MatosTreinador: Ricardo AntónioMarcador: Tomás Sousa (58)Cartão amarelo: Patas (19), André Cunha (65) e Álvaro (83)

Bustelo: Jorge, Azevedo, Tiago Filipe, Dani, Rafa (85, Luís II), Marcelo (79, Márcio), Zé Pedro, Gustavo (58, António), Pedrinho, Bruno e Renato.Treinador: Miguel OliveiraMarcador: Renato (64)Cartão amarelo: Bruno (7 e 48) e Marcelo (78)Cartão vermelho: Bruno

Sp. Clube Bustelo 1

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Centro

AnadiaCinfãesAc. ViseuSp. EspinhoS. João VerPampilhosaOperárioBenfica C.B.TourizenseSousense CoimbrõesAD Nogueirense CesarenseSp. BusteloLusitâniaTocha

16161616161616161616151616161516

Jgs Pts

16ª Jornada - 20/1/2013

17ª Jornada - 27/1/2013

3130292725252423212119191711109

AD Nogueirense 1 - 0 CinfãesAnadia 2 - 0 S. João Ver

Benfica C.B. 1 - 1 Sp. BusteloCesarense 0 - 2 Ac. Viseu

Lusitânia - CoimbrõesOperário 3 - 0 Tocha

Pampilhosa 1 - 0 Tourizense Sousense 1 - 1 Sp. Espinho

Sp. Espinho - AnadiaS. João Ver - Cesarense

Ac. Viseu - OperárioTocha - Lusitânia

Coimbrões - AD Nogueirense Cinfães - Pampilhosa

Tourizense - Benfica C.B.Sp. Bustelo - Sousense

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

MafraFarenseTorreenseU. LeiriaOrientalSertanenseFátimaCasa PiaCarregado1º DezembroFut. BenficaQuarteirensePinhalnovenseLouletano OeirasRibeira Brava

16161616161616161616161616161616

Jgs Pts

16ª Jornada - 20/1/2013

17ª Jornada - 27/1/2013

3632313129272322201716151313129

Casa Pia 0 - 0 1º DezembroFut. Benfica 0 - 1 Farense

Louletano 2 - 0 MafraOeiras 0 - 4 Oriental

Pinhalnovense 0 - 1 TorreenseRibeira Brava 1 - 3 Carregado

Sertanense 1 - 0 Fátima U. Leiria 4 - 0 Quarteirense

Oriental - SertanenseFátima - LouletanoMafra - Casa Pia

1º Dezembro - Ribeira BravaCarregado - U. Leiria

Quarteirense - Fut. BenficaFarense - Pinhalnovense

Torreense - Oeiras

12121212121212121212

Jgs Pts292922201915131254

Campeonato Distrital

AlcainsÁguias MoradalAtalaia do Campo BelmonteEstaçãoOleirosProença-a-NovaTeixosenseVila Velha RódãoPedrógão

12ª Jornada - 20/1/2013

13ª Jornada - 3/2/2013

Estação 1 - 2 BelmonteOleiros 3 - 0 TeixosensePedrógão 0 - 1 Alcains

Proença-a-Nova 1 - 1 At. do CampoV.V. Ródão 0 - 3 Águias Moradal

123456789

10

Alcains - V.V. RódãoBelmonte - Pedrógão

Teixosense - Águias MoradalAt. do Campo - EstaçãoOleiros - Proença-a-Nova

Futsal | Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série C

Boa Esperança - 5 ABC Nelas - 5

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo disputado no pas-sado sábado no Pavilhão da Boa Esperança, em Castelo Branco, com os albicastren-ses a fazerem uma boa exi-bição perante a equipa do

Nelas, que conseguiu suster o maior ímpeto local, num jogo emocionante, presen-ciado por razoável número de público.

Com este empate, a Boa Esperança, mantém o quarto lugar na classifica-

ção, com 18 pontos. O líder é a equipa do

Mendiga, com 23 pontos. Na próxima jornada, dia 26 de janeiro, a turma de Cas-telo Branco joga no reduto do Caldas, encontro marca-do para as 17h30. ■

Equipa da Boa Esperança

Futebol | Campeonato Nacional da 2ª Divisão - Zona Centro

Encarnados lutaram pela vitória

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Certamente que não estaria nas expetativas da equipa do Benfica e Castelo Branco, este empate frente ao Bustelo, equipa perfei-tamente ao alcance dos encarnados, mas que nes-te jogo na capital da Beira Baixa, soube ser o conjunto mais matreiro, nomeada-mente quando a equipa fi-cou reduzida a dez elemen-tos, por expulsão de Bruno

aos 48 minutos, por acumu-lação de cartões amarelos. Começando logo no início a carregar sobre a defesa visitante, os albicastrenses tiverem inúmeras opor-tunidades de inaugurar o marcador, mas alguma in-felicidade, permitiu não al-cançar o seu objetivo, pelo que o intervalo chegaria com o resultado em bran-co, respirando-se alguma injustiça para os donos da casa que mereciam estar a

vencer pelo menos, pela di-ferença mínima, sobretudo quando Luís Graça, num remate fulminante bem po-deria ter melhor sorte.

Para a segunda parte, surgiu logo aos 48 minutos, o cartão vermelho mostra-do a Bruno, por acumula-ção de amarelos, ficando os encarnados em vantagem numérica. Aproveitando este fator, os donos da casa, intensificaram ainda mais o ataque, surtindo o devido

efeito aos 56 minutos com um golo apontado por To-más Sousa. Em vantagem no marcador, esperava-se que os visitantes sofressem mais golos, mas num ápi-ce começaram a esplanar o seu potencial, vindo a empatar a marcha do mar-cador ao minuto 64, com Renato bastante oportuno a levar a bola ao fundo da baliza defendida por Hél-der Cruz. A partir deste momento, os nortenhos

remeteram-se praticamente à defesa, e por vezes abu-saram do anti-jogo, com constantes alegadas lesões, em que nalguns casos, fo-ram para queimar tempo, com o árbitro a permitir esta situação. ■

Torneio de sueca

Organizado pelo Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Combatentes

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Com-batentes, irá realizar várias atividades sócio-culturais durante o ano de 2013 e nesse sentido no próximo dia 26 de janeiro, pelas 14h30, promove, à seme-lhança dos últimos anos um Torneio de Sueca, que vai na sua 4ª edição.

O evento decorrerá na sede do Núcleo, na Rua de

Santa Maria, 104 em Caste-lo Branco.

As inscrições podem ser efectuadas até ao dia 25 de janeiro, através de email:[email protected] ou do telefone 272 323 757. Ha-verá prémios para as equi-pas 1ª, 2ª e 3ª classificadas e no final realizár-se-à um lanche, de forma a manter o salutar convívio, que tem sido apanágio de todos os torneios anteriores. ■

Foto

de

arqu

ivo

Page 20: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 20· Cultura

Livros & Leituras

Sugestões de Cristina Valente

O Mundo depois do fim

Género: Romance Tradutor: Raquel Dutra Lopes Formato: 15 x 23,5 cm páginas: 320 PVP: 16,60€

Tom Perrotta

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 22 às 21:30

Esta sessão de cinema vai contar com a presen-ça do realizador do filme, “Deste lado da ressurrei-ção”, Joaquim Sapinho.

O filme conta a histó-ria de uma família e lança a questão; Será que são os limites que unem uma fa-mília?

Inês descobre que o irmão voltou da Austrália. Quer ser surfista como ele, e foge de casa.

Rafael surfa no Guin-cho como quem quer mor-rer. Mas já não lhe interes-sa o surf, só o céu, como se

buscasse o céu dentro de água. Inês percebe que, ao contrário do que a mãe lhe disse, o irmão afinal esteve num convento, e vai voltar para lá. Ela não tem com quem ficar no Guincho. Volta para a mãe e para a escola, sente-se perdida. Já não consegue viver como vivia. Rafael no conven-to não encontra a paz que procurava, não consegue sair do lado de cá da Res-surreição.

A mãe não sabe, mas ela é quem verdadeiramen-te atingiu o limite.

Cinema, Deste lado da ressurreição

O que se faz quando se sobrevive ao fim do mundo? E se o apocalipse não fosse como pensamos mas

algo mais estranho, mais inexplicável, com o desapa-recimento de milhões de pessoas em todo o mundo? Velhos, jovens, homens, mulheres, santos, pecadores, todo o tipo de pessoas… simplesmente desaparecidas, de um momento para o outro. Como poderão aqueles que ficaram reconstruir as suas vidas?

Esta é a questão que têm de enfrentar os cidadãos de Mapleton, uma comunidade suburbana outrora tranquila que perdeu mais de uma centena de pessoas no dia que ficou conhecido como a Partida Súbita.

Kevin Garvey, o presidente da câmara, tenta reno-var a esperança e dar algum alento aos habitantes da cidade, mas a sua família está a desintegrar-se. A mu-lher, Laurie, deixou o marido e os filhos para se juntar a uma seita chamada Os Remanescentes Culpados, cujos membros fazem um voto de silêncio mas deixam pe-las ruas mensagens sobre o juízo divino. O filho, Tom, desistiu da universidade para se juntar a uma outra sei-ta, liderada pelo «Santo Wayne», um suposto profeta que afirma ser capaz de curar a dor dos que perderam aqueles que amavam. Jill, a filha adolescente, é a única família que resta a Kevin, mas o peso da tragédia comu-nitária fez com que ela se afastasse cada vez mais.

Perrotta oferece em O Mundo Depois do Fim uma alegoria da sociedade contemporânea, marcada pela perda sem sentido e pelo medo de um futuro cada vez mais imprevisível. Uma distopia inteligente, perspicaz e memorável.

É autor de vários romances, incluindo Joe College e Absti-nência (Contraponto, 2010). Os seus títulos Election e Pecados Ín-timos (Bico de Pena, 2007) foram adaptados com sucesso ao cinema. Vive em Belmont, no Massachusetts, com a mulher e dois filhos.

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 24 às 21:30

José Pedro Coelho Quinteto apresenta em Cas-telo Branco o seu primeiro trabalho discográfico, Clep-sydra.

Constituído por músi-cos de grande versatilidade, figuras emergentes de sua geração, este quinteto dá vida às composições de José Pedro Coelho que se apre-senta agora enquanto líder.

Uma sonoridade forte e densa, que apesar de cla-ramente jazzística, nunca prescinde de outras influên-cias como o rock, a música erudita ou a livre improvi-sação.

Músicos: José Pedro Coelho: saxofone tenor, soprano; Miguel Moreira: guitarras; Hugo Raro: pia-no; Demian Cabaud: con-trabaixo; Marcos Cavaleiro: bateria.

NOITES AZULADAS com José Pedro Coelho

PassatempoGanhe um dos 3 bilhetes simples que temos para oferecer, envie os seus dados, nome, telefone e número do BI ou CC para [email protected] vencedores serão con-tactos via email, fique atento.

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 26 às 17 horas

Neste dia participarão os Professores e Alunos de todas as idades da Escola Silvina Candeias. Estarão presentes Escolas de outras localidades a participar no

concurso para a melhor Coreografia, com votação do público, em que a ven-cedora receberá um prémio monetário.

Dançar é uma Arte!

ENCONTRO DE DANÇA por Silvina Candeias

Covilhã - TinturariaAté 3 de fevereiro

Está patente na Gale-ria de Exposições Tintura-ria a primeira exibição do ano 2013, que poderá ser visitada de terça-feira a do-mingo, das 14:00 às 20:00 horas, até ao dia 3 de Feve-reiro.

Sílvia Marieta é a ar-tista em destaque com uma exibição de pintura e dese-nho intitulada “Habitantes de Um Pequeno Mundo”.

Estas técnicas surgem nesta exposição como jane-las para um outro mundo, em que alguns “humanos” são os protagonistas, no seu estado mais puro, pratica-mente desprovidos de ade-reços, numa tentativa de

transmissão de sentimen-tos apenas com um olhar, com uma pose ou através de elementos simbólicos. Trata-se de representações realistas, ao nível da figura humana, por vezes intro-duzidas em cenários algo surreais, de modo a pro-vocar sensações. Um uni-verso pictórico que reflecte estados interiores mediante um processo muito pessoal que aqui consiste na mate-rialização de pensamentos, a sua transmutação para imagens, muitas vezes atra-vés da “apropriação da imagem” de outros, ou da representação da própria imagem da pintora.

"Habitantes de um pequeno mundo" por Sílvia Marieta

Page 21: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 21·DesportoPUB

CB CUP, Castelo Branco International Squash 2013

Domínio castelhano no CB CUPSquash de alto nível, competitivo, ambiente fair-play e umas instalações de grande qualidade, foram estas as palavras mais mencionadas no final da maior prova de Squash alguma vez realizada em Castelo Branco.

O Squash albicastrense está de parabéns, conseguiu proporcionar aos seus atle-tas e ao público em geral um fim-de-semana repleto de interesse competitivo. De salientar ainda que esta esteve sob a égide da Fede-ração Nacional de Squash, representada pelo director da prova Tiago Marques e pelo director técnico na-cional, José Aguiar, e pela PSA-Professional Squash Association (Federação Mundial de Squash).

Em termos de resul-tados competitivos, esta

prova foi dominada pelos espanhóis presentes, Carlos Cornes e Hugo Varela, am-bos conseguiram alcançar as 2 primeiras posições. No entanto, já nas meias-finais havia grande expectativa para ver o que os mais co-tados jogadores nacionais pudessem fazer, Cláudio Pinto, Campeão Nacional 2012 e Rui Soares, Bicam-peão nacional 2010-2011.

Cláudio Pinto, por ter encontrado o 1.º cabeça de série do CB CUP, não teve qualquer hipótese diante de Cornes que foi irrepreensí-

vel com um claro 3-0 com os parciais de 11/6, 11/2, 11/8. Em relação a Rui Soares, aqui sim, residia maior esperança de conse-guir uma presença portu-guesa na grande final. No entanto Soares o melhor que conseguiria diante de Varela foi ganhar-lhe um set, perdeu por 1-3 com os parciais de 6/11, 11/8, 2/11, 9/11.

Na atribuição do últi-mo lugar do pódio, o actual campeão nacional de ape-nas 17 anos, Cláudio Pinto, não cedeu perante Rui So-

ares vendendo-o por claros 3-0 (11/6, 11/3, 12/10). Na final, Cornes e Varela que nos últimos campeo-natos disputados têm vin-do a proporcionar grandes espectáculos exibicionais, previa-se um grande en-contro entre os atletas da Federação Galega (Cornes) e Federação Catalã (Vare-la). E assim foi, apesar de Carlos Cornes ter vencido por 3-0, a partida foi dispu-tada com grande interesse e equilíbrio como se pode ve-rificar nos parciais de 11/8, 11/5, 11/9, com a duração

de uma hora de encontro.Os restantes quadros,

a placa A foi ganha pelo júnior portuense de apenas 15 anos, Afonso Silva que bateu na final o seu treina-dor (ironia do destino) José Aguiar por 3-0 (11/6, 11/3, 11/8). A placa B foi ganha pelo lisboeta Tiago Guedes que, num encontro de gran-de equilíbrio, venceu o al-bicastrense Tiago Marques por um renhido 3-2 com os parciais de 11/9, 11/9, 4/11, 3/11, 11/5. Assim, uma vez mais, Marques foi o melhor albicastrense clas-

sificado, seguindo-se Paulo Silveira que viria a perder justamente com Marques na meia-final deste qua-dro, e António Lopes que também havia cedido na mesma ronda, mas desta feita perante Guedes. Vasco Soares foi o 4.º albicastren-se em prova que viria a ser contemplado com uma ra-quete do sponsor Dunlop.

Finalmente, o troféu Fair-Play foi atribuído ao algarvio Pedro Pina pelo seu desempenho extraor-dinário dentro e fora do court. ■

Carlos Cornes em destaque

Carlos Cornes com a organização

Hugo Varela em destaque

Os Finalistas Carlos Cornes e Hugo Varela

Page 22: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 22· Opinião

Redação:([email protected])

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)

Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Conceção gráfica:Cristina Levita Martins([email protected])

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuita

Este jornal escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

Todos os artigos de opinião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabilidade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser responsabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo-nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

Modo de preparação:

Ingredientes:• 1 Bolo de chocolate• 1 Lata de ananás em calda • 1 Lata de pêssego em calda• 1 Maçã• 1 Laranja• 5 Bolas de gelado (sabo-res à escolha)

Calda:• 1dl.água• 200g.açúcar

Merengue:• 3 Claras de ovo• 90g.de açúcar• raspas de limão.

POR ÂNGELA GONÇALVES - fisioterapeuta

Pés bem assentes no chão!

POR MÁRIO MARINHO - chef *

Gelado no forno

Não, não vou falar de ter juízo, nem de tomar atitudes

só quando se tem a certeza absoluta, mas dos pés pro-priamente ditos. Dessa par-te do nosso corpo que as-senta diariamente no chão.

O pé é formado por vá-rias estruturas que são res-ponsáveis pela sua forma e funções.

É composto, nomea-damente, por 26 ossos (14 falanges, 5 metatarsos e 7 tarsos), por músculos, por tendões, por fáscia, por nervos, por vasos sanguine-os, entre outras estruturas como a pele. Estas estrutu-ras coordenam-se entre si (articulam, permitem mo-ver, não deixam deslocar do sitio, transmitem infor-mação, etc.) e com o resto do corpo.

De uma forma muito simples e à vista desarma-da, podemos dizer que o pé é composto pela planta do pé, pelo dorso do pé,

por cinco dedos e pelo cal-canhar, articulando com a perna na articulação tibio-társica – mais vulgarmente conhecida por tornozelo ou “artelhos”, como já ouvi chamar-lhes.

Os pés, como base da estrutura corporal, têm como principais funções suportar o peso do corpo e amortecer o impacto do corpo no chão.

Estas funções verifi-cam-se quer quando o cor-po está parado de pé (está-tico), quer quando o corpo está em movimento (dinâ-mico).

Assim, quando se está de pé (parado, a andar, a dançar, a subir escadas, ...), os pés possibilitam que o homem se mantenha em equilibrio e que se mova.

Ao interagirem com o chão em que nos movimen-tamos os pés captam vários estímulos provenientes des-se meio exterior (sentem a irregularidade do piso,

detectam mudanças de piso,...) e isso influencia o equilíbrio de toda a estrutu-ra corporal.

Para além disto, as estruturas do pé (princi-palmente os músculos e as articulações) permitem dar estabilidade ou mobilidade ao pé e consequentemente ao resto do corpo. Por ou-tras palavras, a forma como o pé se mexe ou fica parado faz com que o corpo não se desiquilibre.

Por outro lado o pé tem um formato anatómi-co que permite que este se adapte ao meio ambiente de acordo com as neces-sidades do momento. Por exemplo, que seja flexivel, quando andamos em pisos irregulares como a areia da praia, e/ou que seja rigido,

comportando-se como uma espécie de alavanca que dá impulso ao corpo, quando precisamos de andar, correr ou saltar.

Claro está que o corpo funciona como um todo, logo, é o correcto funcio-namento das várias partes do corpo humano respon-sáveis pelo equilibrio (dos pés, do ouvido,...) e a con-jugação dos movimentos do pé com os movimentos de todo o corpo (membro in-ferior, postura do tronco,...) que permitem ter equilibrio para estar quieto de pé ou para se movimentar (de pé movimentando só o tronco, caminhar, correr, etc.).

O pé tem também uma função amortecedora. Quando o homem cami-nha, corre ou salta, o im-

pacto causado pelo pousar do pé no chão é em parte absorvido pelo próprio pé graças ao seu formato. Ape-nas uma parte chega às es-truturas mais acima como os joelhos, anca e coluna vertebral, protegendo-as de impactos que iriam au-mentar a tensão naquelas e provocar maior desgaste, e simultaneamente “liber-tando-as” para que tenham mais movimento.

O correto apoio dos pés no chão e distribuição do peso do corpo asse-gura uma posição bipede (postura de pé) funcional que permita ao corpo mo-vimentar-se como precisa para desempenhar as activi-dades do dia-a-dia.

Continua: “Pés bem as-sentes no chão! (2ª parte)”

Comece por fazer a calda, fervendo a água com o açúcar, até obter uma calda amarelada, fervendo 3-4 minutos. Corte o bolo em fatias não muito grossas e comece por forrar uma casola de barro por dentro com o bolo, depois de forrada embeba um pouco as fatias do bolo dentro da casola com a calda e leve ao congelador cerca de 20 minutos, entretanto, corte as frutas todas em pedaços, bata as claras em castelo bem firmes, vá juntando o açúcar colher a colher sem parar de bater e até obter picos bem firmes e junte as raspas de limão. Coloque uma camada de frutas espalhadas em cima do bolo, de seguida as bolas de gelado e para finalizar decore com o merengue, com um saco pasteleiro e boquilha ou com a ajuda de uma espátula, levando de seguida ao forno pré-aquecido entre 250-300ºC., 2-3minutos, até o merengue começar a tomar uma cor dourada.

Nota: Se a casola for bem gelada para o forno e com a ajuda das frutas e do meren-gue, o gelado não derreterá!

PUB

PUB

CARTOMANTE CASTELO BRANCO

Trabalho de 2ª feira a domingoMarcações pelo Telm.: 965 245 573

PROFESSOR JIKINEHTlm.: 969 402 867 - 911 095 838

Africano, grande cientista espirutualista, cim super magia negra e branca mais forte. Resolve com rapidez no máximo de 4 dias qualquer que seja o seu caso, exemplo:Amor, Negócios, Impotência Sexual, Prender e Desviar, Afasta e Aproxima pessoas

amadas, Exame, Jogo, Espirutuais, Alcoolismo, Droga, Maus olhados, Inveja, etc... Lê a sorte, dá previsão da vida e do futuro pelo bom espírito e forte talismã.

CONSIDERADO UM DOS MELHORES PROFISSIONAISNão há problema sem solução - Consultas das 9H às 22H / Segunda a Domingo

PUB

Rua Duarte Pacheco Pereira Nº79, 5º F Damaia de Baixo 2720-213 Amadora

PUB

Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Page 23: edição 985

Edição 985 • 22 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

or d

ecis

ão p

esso

al, o

aut

or d

o te

xto

não

escr

eve

segu

ndo

o N

ovo

Aco

rdo

Ort

ográ

fico

POR CRISTINA GRANADA

2013 – Ano Europeu dos Cidadãos

Carta Aberta

Sobre homenagem a Luís Raposo promovida pela SAMFPJ *

Na impossibilidade de estar hoje pre-sente, por motivos

de ordem profissional que me afastam temporaria-mente do meu país, o que não é independente desta crise que vivemos, não quis deixar de prestar a minha pública homenagem, dei-xando algumas palavras, pedindo ao comum Amigo Pedro Salvado que as leia.

Hoje, dia 12 de Janei-ro de 2013, a Sociedade dos Amigos do Museu FTPJ promove uma justa homenagem ao Dr. Luís Raposo, arqueólogo, pré--historiador, museólogo e professor, Director do MNA desde 1996 a 2012, Presidente do ICOM-Por-tugal, amigo de Castelo Branco e da Beira Baixa, figura importante na ar-queologia e a museologia regional, nomeadamente para o “nosso” Museu. Na nossa região, concelhos como o Fundão, Caste-lo Branco e Vila Velha de Ródão, em especial sabem bem o que ganharam com

o seu contributo, seja no plano da arqueologia, seja no plano da museologia.

Faz muito bem a So-ciedade Civil albicastrense, através da Sociedade dos Amigos do Museu Francis-co Tavares Proença Jr. em prestar esta homenagem ao Dr. Luís Raposo.

Esta homenagem nas-ceu faz um ano, por oca-sião da última Assembleia Geral (2012) da SAMF-TPJ, sob proposta feita pelo sócio Dr. Pedro Mi-guel Salvado, de imediato por mim secundada e por vários sócios, sendo bem acolhida pelos órgãos so-ciais, tendo-se decidido le-var avante a homenagem.

A título pessoal, não esqueço o professor de Arqueologia, nem o de Pré-História, nem o arque-ólogo que me ensinou os primeiros passos nas esca-vações arqueológicas, na Foz do Enxarrique, nem esqueço a total acolhimen-to de vários pedidos que lhe fiz no contexto de ac-tividades da Casa Comum

das Tertúlias e já mais re-centemente ao aceitar pre-faciar um meu primeiro livro… ainda sem saber do seu conteúdo. O exemplo que para mim tem sido e a generosidade que me tem demonstrado não poderia levar-me a ficar no silêncio no dia de hoje!

Ao Professor e ao Amigo, espero que me des-culpe a ausência forçada, os milhares de quilóme-tros a que me encontro no momento da leitura desta carta-aberta não me fazem esquecido, nem indiferente ao que se passa na minha cidade.

Neste bonito dia para a cidadania albicastrense, deixo estas breves palavras e um especial abraço para o homenageado e uma saudação para todos os presentes.

*Luís Norberto Fidal-go da Silva Trindade Lou-renço

Guadalajara, Jalisco, México, 12 de Janeiro de 2013

POR JOSÉ MATEUS - economista *

Os Privilegiados da Nação

Em qualquer orga-nização, indepen-dentemente da sua

dimensão, os responsáveis pelo bom ou mau funcio-namento e pelos resultados, são os que detêm o poder de decisão. Quem assume responsabilidades sabe que é assim. E, numa sociedade democrática estes responsá-veis podem ser chamados à responsabilidade por actos, omissões ou decisões que ponham em risco a respecti-va instituição. Isto, provan-do-se a existência de dolo, desleixo ou afim! Quando isto acontece, normalmen-te, os autores não ficam em bons lençóis!.

Politicamente, as coisa não são assim. Pelo menos no nosso país, não são!. Na América e na Islândia, são!. Lembro os casos Madoff e Primeiro Ministro Islandês, Geir Haard.

É evidente que a si-tuação em que o país se encontra não se deve uni-camente à crise que toda a Europa atravessa. Deve-se, também, a erros no passado em que os governantes de então tiveram a sua quota parte de responsabilidade. O único a admiti-lo, pu-blicamente, foi o Eng. An-tónio Guterres. Os outros não o admitem, mas sabem que sim. A maior dose, em minha opinião, cabe aos governantes após a entrada de Portugal na CEE. Para além dos erros de gestão criaram obrigações sociais vitalícias (subvenções) e ou-tras mordomias, a favor de titulares de determinados cargos públicos, que pesam bastante no Orçamento.

Olhando para a situação do país e para a situação desses ex-governantes é caso para reflectir e pensar um pou-quinho!.

Começo pelo Dr. Mário Soares. Foi o grande impul-sionador da entrada de Por-tugal na Comunidade, foi Primeiro Ministro e foi Pre-sidente da República. De várias formas teve o poder na mão. Com ele tivemos cá o FMI. Portanto as coisas não correram bem! E, como está ele agora?. Mesmo que viva só da pensão ou sub-venção (certamente gene-rosa) basta saber das mor-domias de que beneficia, por ter sido Presidente da República, para saber que está bem!. O Dr. Cavaco Silva foi Primeiro Ministro na Presidência do Dr. Má-rio Soares. Nessa altura en-trou dinheiro a rodos!. Era subsidio atrás de subsidio destinados ao desenvolvi-mento do país. Se tivessem sido bem aplicados, prova-velmente, ainda hoje sentirí-amos os seus efeitos positi-vos. Devido ao descontrolo ou controlo ineficiente, os resultados não foram os esperados. No entanto, o primeiro responsável é hoje Presidente da República. O Eng. António Guterres, o único a admitir responsabi-lidades, como já disse, é, ac-tualmente o Alto Comissá-rio das Nações Unidas para os Refugiados. Embora em contacto com muita miséria e pobreza, está bem posicio-nado. O Dr. Durão Barroso encontrou o país de “tan-ga”!. Para o tirar da “tanga” mexeu logo nos impostos, seguindo o exemplo dos an-

teriores. Mas, de “tanga” o deixou quando abandonou o governo. É Presidente da Comissão Europeia e tudo indica que não podia estar melhor!. O Eng. José Socra-tes entusiasmou-nos, fazen-do acreditar de que tudo iria mudar. Iniciou a época dos PEC´s que ainda temos na nossa memória e foi o im-pulsionador das novas tec-nologias e das PPP´s. Qual foi o resultado? Para o país foi mau. Para ele que foi vi-ver para Paris não pode ter sido tão mau assim! Não falo nos Ministros, Secre-tários de Estado e outros, desses tempos, também eles responsáveis!. Não sei onde nem como estão! Mas, adi-vinho que não estão no de-semprego nem na situação, dramática, da maioria dos portugueses. Agora temos o Dr. Cavaco Silva como Presidente da República, o Dr. Passos Coelho como Primeiro Ministro e o Dr. Victor Gaspar como Minis-tro das Finanças. Todos eles conhecem os erros do pas-sado. E, continuam apos-tados em fazer pagar quem não teve culpas da situação a que se chegou! Tal como os outros não vão ter cora-gem de mexer nas feridas!. Os gemidos seriam muitos! E, à semelhança dos outros, as soluções são penalizar os mais fracos. Não correm riscos! Governar bem ou mal, é o mesmo!. Quando saírem, cá dentro ou na Eu-ropa, com crise ou sem crise todos têm o futuro garanti-do. Enquanto assim for, o poder será sempre apetecí-vel e compensador! Candi-datos não vão faltar!...

A construção da União Europeia, tal como a vivemos

hoje, decorreu do esforço e convicção de numerosos cidadãos, políticos, dos pa-íses envolvidos, que, ao lon-go de anos, têm projetado na estruturação da União a solução para viabilizar, cul-tural e civilizacionalmente, a Europa.

27 Países, de uma pon-ta à outra do Continente Europeu prosseguem dia-riamente a consubstancia-ção dos princípios orien-tadores originais. Depois de uma Segunda Guerra Mundial de má memória,

fundando a relação entre povos numa melhoria dos tratos económicos e comer-ciais, prontamente se enten-deu que, pelo primado da cidadania, deveria passar a substância da Europa.

Uma Europa que se quer evoluída nas vertentes económica, agrícola, am-biental (etc.), que prossegue a estabilidade no que res-peita à vida (sociocultural) dos seus povos, lhes pro-porciona normas e tratados que regem a livre circula-ção de pessoas e bens, ne-cessita indubitavelmente de estabilidade política para evoluir na preservação dos

seus objetivos fundacionais. Esta Europa compro-

meteu-se em 2009, com a assinatura da “Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia” – parte integrante do Tratado de Lisboa – a promover, em todos os domínios, a cida-dania europeia. Tal como se obriga, pela mesma via, a respeitar os direitos dos cidadãos, nas mais diversas áreas que a Carta abrange.

Com a celebração dos 20 anos do Tratado de Maastricht, promulgado a 1 de Novembro de 1993, documento que difundiu pela primeira vez, à escala

da União, a noção de uma igualdade em “cidadania”, a Comissão Europeia, como se pode ler no Portal da UE (vide internet), su-geriu que o ano 2013 fosse considerado como “Ano Europeu dos Cidadãos”.

Nada mais atual, nada mais necessário. Desde o direito a residir noutro Es-tado da União, de circular livremente, à melhoria da participação na elaboração

de procedimentos e políti-cas estruturantes para todo o território, passando pelo estímulo ao debate sobre a própria prossecução da construção e consolidação do projeto europeu basilar, tudo concorre para a aspi-ração a uma Europa mais “cidadã”.

É minha convicção, que a solução para as cri-ses económica, social, cul-tural e civilizacional, que

atormentam todos na esfe-ra europeia, passa por um aprofundamento da “eu-ropeidade” (passem-me o neologismo) de cada cida-dão deste velho continente! Possa este “Ano Europeu dos Cidadãos” multiplicar--se em debates consistentes para os quais cada um quei-ra dar o seu melhor contri-buto. A cidadania é uma questão política nobre que a todos compromete.

Page 24: edição 985

Povo da Beira • 22 de janeiro de 2013 • Edição 985· 24· ÚltimaPUB

PREÇOS DE VENDA

FACILIDADES DE PAGAMENTO AO FIM DE 25 LOTES VENDIDOS SERÁ SORTEADO UM LOTE ENTRE OS COMPRADORES

Um bom investimento

68 LOTES DE MORADIAS

Malpica do Tejo Monforte da Beira

Circular Interna

Circular

Interna

Centro

Terminal Rodoviário

ZONA A ZONA BZONA CZONA DZONA E

27.500,0 €

32.500,0 €

37.500,0 €

42.500,0 €

47.500,0 €

967 804 133914 311 061

Tavares Santos e Lopes, SARua da Sé, 16 Rés-do-chãoCastelo Branco