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PUB Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 11 - n.º 118 - maio 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira PUB Expo Gondomar: Multiusos recebe mais de 150 empresas dos setores agrícola e industrial > Pág. 6 Rio Tinto em Festa: Toy, Nelo Silva e Zé Amaro integram o cartaz > Pg. 14 Sociedade D’Ouro Run: saiba tudo sobre a 3ª edição da maior prova desportiva do concelho > Pág. 8 e 9 Reportagem Vivacidade Baixo Soldado: banda gondomarense prepara lançamento do primeiro EP >Pg. 23 Cultura Câmara de Gondomar investe 1,5 milhões em Fânzeres > Pg. 26 Política Vamos in- tervir numa área superior a 36 mil metros quadrados. A intervenção vai custar 2,6 milhões de euros, totalmente pagos pelo Município. Vamos lançar concurso público inter- nacional até ao final do verão. Construção do Parque Urbano de Rio Tinto arranca em 2017 > Págs. 24 e 25 Conheça o projeto da Câmara Municipal de Gondomar para o centro da cidade de Rio Tinto EXCLUSIVO

Edição de maio de 2016

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Page 1: Edição de maio de 2016

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Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected]

Ano 11 - n.º 118 - maio 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira

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Expo Gondomar: Multiusos recebe mais de 150 empresas dos setores agrícola e industrial> Pág. 6

Rio Tinto em Festa: Toy, Nelo Silva e Zé Amaro integram o cartaz> Pg. 14

Sociedade

D’Ouro Run: saiba tudo sobre a 3ª edição da maior prova desportiva do concelho> Pág. 8 e 9

ReportagemVivacidade

Baixo Soldado: banda gondomarense prepara lançamento do primeiro EP>Pg. 23

Cultura

Câmara de Gondomar investe 1,5 milhões em Fânzeres> Pg. 26

Política

Vamos in-tervir numa

área superior a 36 mil metros quadrados.

A intervenção vai custar 2,6

milhões de euros, totalmente pagos pelo Município.

Vamos lançar concurso

público inter-nacional até ao final do verão.

Construção do Parque Urbano de Rio Tinto arranca em 2017

> Págs. 24 e 25Conheça o projeto da Câmara Municipal de Gondomar

para o centro da cidade de Rio Tinto

EX

CL

US

I VO

Page 2: Edição de maio de 2016

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Editorial

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

ReportagemVivacidadePáginas 8 e 9

SociedadePáginas 6 a 19

CulturaPáginas 20 a 23

PolíticaPáginas 26 a 32

DestaquePáginas 24 e 25

DesportoPáginas 33 a 37

Empresas & NegóciosPágina 38 e 40

OpiniãoPáginas 41 a 43

LazerPáginas 44 e 45

EmpregoPágina 46

PRÓXIMA EDIÇÃO30 JUNHO

BISTURI | Henrique VillalvaNa década de noventa, quando o

país vivia o “eldorado” dos dinheiros vindos de Bruxelas, e muito longe de imaginar a borrasca das crises, não havia autarca que resistisse à tenta-ção de construir rotundas. O povo, na sua intuitiva sabedoria, até criou uma síndrome para esta doentia ten-tação do poder local – a doença das rotundites!

De norte a sul do país, da mais remota aldeia à cosmopolita cida-de, foram construídas milhares de rotundas, algumas com aceitável razoabilidade e justeza, outras ape-nas justificadas pela bacoquice dos seus mentores. E se havia rotunda, era preciso adorná-la. Paralelamen-te, as fontes luminosas viam aqui a sua oportunidade, neste caso para os municípios mais ricos, ou mais esbanjadores.

Se em muitos casos as rotundas se tornaram instrumentos mais ou menos pacíficos na gestão e disci-plina do trânsito automóvel, já as fontes luminosas cedo começaram a demonstraram que eram luxos muito caros, só ao alcance dos cofres municipais mais poderosos. Água,

sistemas de iluminação, motores de bombagem, consumo de energia, equipamentos de gestão, roubos e vandalismo, tudo conjugado torna-ram as fontes luminosas num sorve-douro de dinheiros públicos.

Como todos os luxos, este tam-bém tem um preço. E quando a crise da construção civil começou a acusar os primeiros sintomas, e o dinheiro começou a escassear nos cofres dos municípios, muitas destas fontes entraram em degradação. As luzes foram apagadas, os motores desligados, a água foi-se conspur-cando, e o encanto reduziu-se à de-silusão generalizada.

O concelho de Gondomar não escapou à moda, nem à sentença de morte das fontes luminosas. Hoje, a maioria destes artefactos urbanos estão desativados, como facilmen-te qualquer gondomarense pode constatar. E, diga-se em abono da verdade, na maioria dos casos não faz sentido recuperar estes equipa-mentos, dado o elevado custo da sua manutenção.

Manda o bom senso que os atuais responsáveis autárquicos re-

pensem a reconversão do que resta destas estruturas. Muitas delas po-derão ser adaptadas e convertidas em espaços ajardinados, nomeada-mente as que estão implantadas em rotundas rodoviárias. Há soluções económicas, e de baixo custo de ma-nutenção.

Em alguns casos é quase só en-cher os tanques e lagos, que eram de água, com terra para jardim. Al-gumas plantas e arbustos de baixa manutenção podem fazer o resto. Outros casos há onde aqueles espa-ços poderão ser embelezados com motivos da história local, como tem sido feito, com sucesso, em Baguim, ou outras terras como Valongo, e na Maia.

Poucos serão os casos onde é necessário gastar muito dinheiro. Porque se nada mais puder ser feito, basta recorrer a pequenas palmeiras. O que não é aceitável é deixar estar ao abandono o esqueleto do que fo-ram fontes luminosas, e que, como todos compreenderão, não estamos em tempo de gastar milhares de eu-ros para reabilitar tão dispendiosos equipamentos. ■

Adeus fontes luminosas

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Caros leitores,Por estes dias parece que nas-

cem, todos os dias, concursos para obras no nosso Município. É sempre bom haver obras e concursos é sinal de que há ini-ciativas e dinheiro para que as iniciativas sejam pagas.

Já quanto à qualidade, ao mo-mento em que são realizadas e à forma como as suas conse-quências são geridas não é tão fácil estarmos todos de acordo.

Vem isto a propósito do anún-cio de que vai o Município in-vestir um milhão e meio de eu-ros para reabilitar, em Fânzeres, o Largo Júlio Dinis e o Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, bem como a notícia que hoje publicamos em exclusivo de que vão ser investidos 2,6 mi-lhões de euros para fazer, no centro de Rio Tinto, o já famoso Parque Urbano. Se somarmos os 6,5 milhões já anunciados para uma centena de pequenas obras de recuperação de arrua-mentos municipais, chegamos ao bonito valor de 10,6 milhões de euros de investimento, um número impressionante para o

orçamento municipal.Esperamos que estes projetos

façam parte do pacote de proje-tos que vão ser apoiados pelos fundos europeus para que os cofres municipais não sejam prejudicados.

E esperamos que se elabore também um projeto para re-cuperar a dignidade e a vida do centro do Município, pois se os centros de Fânzeres e Rio Tinto merecem estas obras de milhões, também o centro de Gondomar, especialmente a Praça Manuel Guedes, mere-ce semelhante atenção e que seja recuperada para que os cidadãos possam disfrutar do centro da sua terra e que esse disfrute deixe de ser exclusivo de alguns.

E que também se façam os projetos de suporte ao desen-volvimento económico, como a Expo Gondomar que se inicia a 26 e decorre até 29 de maio. Que esta exposição seja um enorme sinal do fim do afastamento das empresas e dos empresários de Gondomar e o início de novas paixões empreendedoras. ■

FICHA TÉCNICARegisto no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Departamento comercial: Serafim Ribeiro (Tel.: 910 600 079)Paginação: Carina Moreira

Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de ComunicaçãoSocial, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteTel.: 919 275 934

Colaboradores: Ana Portela, André Cam-pos, Andreia Sousa, António Costa, Antó-nio Valpaços, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, João Pedro Sousa, José António Ferreira, José Luís Ferreira, José Pedro Oli-veira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Salomé Ferreira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio: www.vivacidade.orgFacebook: facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

Os gondomarenses responderam com presença em massa à visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. O programa de acolhi-mento contou com um vasto conjun-to de iniciativas e teve como ponto alto a solene procissão de velas pelas ruas de Gondomar.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

No cruzamento entre a Travessa Adelino Amaro da Costa e a Rua Hen-rique Santana, junto à paragem de au-tocarro, os condutores ignoram a linha amarela e fazem do desnível do pas-seio uma rampa de garagem pronta a acomodar os seus veículos. A situação é lamentável e desrespeita os morado-res locais.

O leitor,António Silva

Foto DR

Foto DR

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Breves

Fânzeres recebeu Festival Nacional de Folclore

O Salão Paroquial de Fânzeres recebeu no dia 14 de maio o Festival Nacional de Folclore, organizado pelo Rancho Regional de Fânzeres. O Festival contou com a participação de cinco grupos de folclore.

Lipor distinguida como “Empresa Pró Eficiência Energética”

No seguimento da participação no Progra-ma Eficiência Energética para Pequenas e Mé-dias Empresas, realizado pela Galp, a Lipor foi distinguida com o selo “Empresa Pró Eficiência Energética” – Galp ProEnergy. A Lipor foi dis-tinguida entre mais de 700 empresas de diversos setores da atividade económica.

Clube Futebol União Fanzerense comemora 45.º aniversário

O Clube Futebol União Fanzerense come-mora o seu 45.º aniversário entre os dias 28 de maio e 11 de junho. No dia 4 de junho realiza-se a sessão solene do clube, pelas 10h30.

Centro Social da Lomba comemora 31.º aniversário

O Centro Social da Lomba está a comemo-rar o 31.º aniversário. No âmbito das comemo-rações, entre os dias 16 e 23 de maio, realizam-se as “Jornadas da Saúde e Bem-estar” na institui-ção. Estão previstas aulas de ginástica sénior, consultas de medicina dentária e sessões de te-rapia assistida por animais.

“Mundo Discreto” abre em Gondomar

3ª Gala Gondoméritos no dia 4 de junho

O Gondomar Futsal Clube irá organizar no próximo dia 4 de junho a 3ª Gala Gondoméri-tos. O evento enquadra-se na comemoração dos 20 anos de existência do clube e visa premiar e distinguir aqueles que se destacaram na última época desportiva. O local da gala será no Salão D' Ouro do Multiusos de Gondomar.

Multiusos recebeu “12 Horas de minibasquete”

No dia 15 de maio o FIDES, o Club 5 Basket e a Associação de Basquetebol do Porto promo-veram o torneio “12 Horas de minibasquete”, no Multiusos de Gondomar. O evento desportivo tem vindo a percorrer todos os concelhos do Porto, desde 2002.

V Dia do Clube na Secundária de Rio Tinto

O FC Porto vai ser tema de debate no V Dia do Clube. O encontro de adeptos portistas rea-liza-se no dia 11 de junho, na Escola Secundária de Rio Tinto.

MOVE promove limpeza do Rio Tinto

O Movimento em Defesa do Rio Tinto (MOVE) vai promover uma limpeza do Rio Tinto no dia 21 de maio, pelas 10h, junto à esta-ção de metro da Levada. A organização aconse-lha calçado adequado ou galochas e luvas.

Ala é campeã nacional da 2ª divisão de seniores

A equipa B de seniores femininos da Ala de Gondomar sagrou-se, a 14 de maio, campeã na-cional da 2ª divisão, em Vila Real. A equipa da Ala é constituída pelas atletas Maria Nogueira, Mariana Barbosa, Marta Santos, Raquel Mar-tins, Sara Costa e Sara Ramos. O treinador Má-rio Pedro Couto e a delegada Célia Jesus com-pletam os premiados.

“SOS Azulejo” em São Pedro da Cova

Os alunos do 2.º ano do Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico realizaram um trabalho de intervenção pública através da pin-tura de um azulejo de grandes dimensões, em São Pedro da Cova. O trabalho, inserido no pro-jeto “SOS Azulejo”, resultou numa reinterpreta-ção do azulejo que reveste a fachada lateral da Igreja do Carmo, no Porto.

“Bai-me à Loja!” mudou-se para o Largo do Souto

A 5ª edição do “Bai-me à Loja!”, bazar de artigos usados, colecionismo, venda de artesa-nato e velharias, realizou-se no dia 15 de maio, no Largo do Souto. A mostra contou com mais de 30 expositores.

Crise Migratória em debate no Auditório Municipal

A atual crise migratória na Europa foi tema de debate a 29 de abril, no Auditório Munici-pal de Gondomar. A iniciativa organizada pela autarquia reuniu cerca de 200 estudantes do concelho. O painel de oradores contou com as presenças de André Campos Gouveia, fotojor-nalista da Global Imagens, e José Soeiro, deputa-do bloquista da Assembleia da República.

Corridas de carros artesanais regressam a Baguim

O Campeonato Nacional de Desportos de Gravidade está de regresso a Baguim do Monte. No dia 21 de maio, pelas 14h, têm início as cor-ridas de carros artesanais na Quinta da Missil-va. Vão estar em competição carros de madeira, ferro e trikes.

A agência de viagens e turismo “Mundo Discreto” abriu portas a 15 de maio, no edifício GondoPrestige, na Avenida Oliveira Martins, em São Cosme. Ao Vivacidade, Isabel Brandão, proprietária do espaço garantiu a prestação de todos os serviços inerentes a uma agência de viagens e a realização de excursões com partidas de Gondomar.

Casas da Juventude festejam Dia da EuropaAs Casas da Juventude de Gondomar assi-

nalaram a 9 de maio, nas instalações do Parque Nascente, o Dia da Europa, dinamizando uma construção de uma bandeira humana da União Europeia, atividade que contou com a participa-ção de cerca de 150 alunos de escolas do Mu-nicípio.

Michel Teló sem “casa cheia” em GondomarMichel Teló atuou no Multiusos de Gon-

domar no dia 7 de maio, perante cerca de 500 pessoas. Ainda assim, o músico autor do êxito de 2011 “Ai se eu te pego”, pôs o público a dan-çar ao som de novos e velhos temas até perto da meia-noite.

Gondomar foi capital nacional do escutismoGondomar foi, este ano, a cidade escolhida

para a comemoração do Dia Mundial do Escu-tismo. No dia 23 de abril o pavilhão Multiusos acolheu uma missa presidida pelo bispo do Por-to, D. António Francisco dos Santos, que rece-beu a Imagem Peregrina da Nossa Senhora de Fátima.

Escola Básica da Venda Nova já tem coberturaFoi inaugurada a 29 de abril a cobertura da

Escola Básica da Venda Nova. A obra tornou-se possível graças ao esforço da Junta de Freguesia de Rio Tinto, pais e encarregados de educação da escola e do Agrupamento Infanta D. Mafalda.

Bioblitz contou com mais de 1500 crianças de GondomarDe 9 a 14 de maio, o Parque de Serralves

acolheu a 3ª edição do Bioblitz – Descobre a Natureza. A iniciativa da Lipor e municípios associados contou com 1761 crianças de Gon-domar, num total de sete mil crianças.

Ginásio Clube de Valbom vence 1ª divisão masculina

A equipa de ténis de mesa do Ginásio Clu-be de Valbom conquistou a 1ª divisão mascu-lina ao vencer a 2ª fase do “play-off ” com duas vitórias: 3-0 diante a AATMRC e 3-1 frente ao U. Sebastianense FC.

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Carro de Valentim Loureiro vendido

À terceira foi de vez. O Volvo usado por Va-lentim Loureiro, um S80 de 2006 a gasóleo, foi vendido a 17 de maio por 10 mil euros em hasta pública. O preço base de licitação era de 3675 euros.

Inês Oliveira selecionada para o Europeu de Juniores

A atleta Inês Oliveira, do Clube Naval Infan-te D. Henrique, foi selecionada para participar no Europeu de Juniores de remo, após passar com distinção as provas de acesso à Seleção Na-cional.

“Realidade Condicionada” em exposição

A exposição “Realidade Condicionada”, do pintor Juan Domingues, estará patente na Sala Júlio Resende, do Auditório Municipal de Gondomar, até ao dia 25 de junho.

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Sociedade

Expo Gondomar: Multiusos recebe mais de 150 empresas de 26 a 29 de maioO Multiusos de Gondomar vai receber entre os dias 26 e 29 de maio mais de 150 empresas li-gadas aos setores industrial e agrícola na 1ª edição da Expo Gondomar, iniciativa promo-vida pelo Município de Gon-domar.

A Câmara Municipal de Gondomar vai realizar a Expo Gondomar, dedicada ao tema “Empregabilidade e Inovação”. O certame empresarial vai contar com a presença de mais 150 empresas numa mostra dedicada à indústria e ao setor agrícola.

Ao Vivacidade, Carlos Brás, verea-dor do Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo do Município de Gondomar, aponta o evento como “uma oportunidade de dar a conhecer aos gondomarenses e à população em geral,

tudo o que se faz de bom no concelho”. “A Expo Gondomar resulta das inúmeras visitas que realizei ao longo do mandato às empresas do concelho. Tenho verifi-cado que temos boas empresas mas que

WORKSHOPS, ESPAÇO NETWORKING EFUN ZONE AO DISPOR DOS VISITANTES

Na nave central do pavilhão os empresários e visitantes da Expo Gondomar vão dispor de um espaço inteiramente dedicado à negociação empresarial (Networking), workshops e uma zona de lazer. “Vai haver uma forte aposta no Networking para que os próprios empresários, entre eles, criem contactos e possam criar sinergias ao nível das atividades económicas”, escla-rece o vereador.

DESTAQUES DA EXPO GONDOMAR:

26 de maio18h – Inauguração Showroom Expo

Gondomar;27 de maio10h – Conferência “Território Hoje,

Território Amanhã”;14h – Expo Gondomar;16h – Networking internacional com

Câmaras de Comércio;28 de maio 14h – Expo Gondomar;18h – Networking;21h – Wedding Apparel & Acessories

(Desfile de roupa e acessórios);29 de maio 14h – Expo Gondomar;18h – Networking;18h - Miss Gondomar;

estão viradas para a outros mercados, muitas delas para a exportação, e que têm pouca relação com a comunida-de onde estão inseridas. Assim sendo, tornou-se evidente que uma exposição desta natureza vai permitir aos gondo-marenses recuperar um bocadinho de orgulho na sua terra, porque fazem-se coisas de excelência em Gondomar”, afirma Carlos Brás.

A adesão das empresas ao certame “superou as expectativas da autarquia”, adianta o vereador.

Na nave central do pavilhão Multiu-

sos vão estar 150 empresas e no exterior, na zona Agroindustrial, vão estar mais 12 empresas. “A zona exterior da expo-sição destina-se a acolher um tipo de empresas e de equipamentos que não podem estar dentro do Multiusos, no-meadamente maquinaria agrícola de grandes dimensões. Temos também duas marcas de automóveis nacionais que vão fazer a apresentação de novos modelos na Expo Gondomar. No espaço exterior à uma zona dedicada aos animais, onde vamos ter exemplares de várias raças.

Mais do que dar a mostrar a ativi-dade pecuária é essencialmente para proporcionar uma mostra de animais às crianças”, explica Carlos Brás.

O evento visa recuperar o conceito da extinta Agrindústria “com uma visão moderna” e promover contactos entre os empresários locais. “Achamos que estava na altura de fazermos algo dedi-cado ao setores industrial e agrícola. Só conseguimos implementar esta exposi-ção agora porque foi necessário ganhar a confiança dos empresários, ter uma política de proximidade com os agentes económicos e trazê-los para um projeto desta natureza”, conclui o vereador do Empreendedorismo.

A Expo Gondomar representa um in-vestimento de 80 mil euros da Câmara Municipal de Gondomar.

Miss Gondomar e 1ª Festival de Street Food de Gondomar

Texto: Pedro Santos Ferreira

Foto DR

Foto: Arquivo Vivacidade

À margem da Expo Gondomar vai realizar-se ainda o 1.º Festival de Street Food do concelho. A iniciativa promo-vida pelo Street Food on Tour vai passar por Gondomar para dinamizar a restau-ração do certame.

Está também prevista a realização de um desfile alusivo a roupa de cerimónia e respetivos acessórios, intitulado “Wed-ding Apparel & Acessories”. A encerrar a Expo Gondomar realiza-se ainda o con-curso Miss Gondomar que vai eleger a finalista do concurso nacional Miss Por-tuguesa. Os desfiles vão ter lugar na Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar. ■

> O Multiusos de Gondomar vai receber mais de 150 empresas

> Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo do Município

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Reportagem Vivacidade

D’Ouro Run: a maior prova desportiva do concelho está de regresso à marginal do Douro

A 26 de junho a marginal de Gondomar vai ser invadida por milhares de atletas que vão participar na 3ª Meia--maratona D’Ouro Run Gon-domar. A prova mantém o percurso e as distâncias do ano anterior mas traz novida-des para os adeptos do ‘run-ning’. Ao Vivacidade, Carlos Ferreira, organizador, confir-ma o “ano de consolidação da D’Ouro Run”.

Começou por ser uma mini-maratona de 10 quilómetros, em 2014, mas cresceu para os 21 quilómetros na edição passada. Este ano, na 3ª edição, a segunda com meia--maratona, a EventSport, empresa que organiza a D’Ouro Run em par-ceria com a Câmara Munici-pal de Gondomar, quer “con-solidar e enraizar a prova no circuito nacional”. Quem o diz é Carlos Ferreira, mentor do evento. “No ano passado aumentamos a distância do percurso e essa foi uma aposta ga-nha. Este ano queremos consolidar o projeto e no próximo ano temos a responsabi l idade acrescida de nos distinguirmos [Gon-

São esperados cerca de 3000 atletas divididos entre as várias categorias da prova: meia-maratona (21km), mini-maratona (10km) e caminhada (5km)

Texto: Pedro Santos Ferreira

domar] como Cidade Europeia de Despor-to”, afirma o responsável pela EventSport.

Na edição deste ano a organiza-ção espera receber cerca de três

mil atletas que vão participar na meia-maratona (21km), mini--maratona (10km) e caminha-da com percursos traçados ao longo da marginal gondoma-rense.

“As inscrições estão a de-correr a bom ritmo e este ano contamos com uma maior adesão de atletas internacio-nais. Já temos inscritos sete brasileiros, três alemães, cin-

co espanhóis e dois ingleses que

vão repetir as suas

p a r -t i -

cipações”, destaca Carlos Ferreira. A nível nacional há também um maior número de inscritos “provenientes do Sul, do Interior e no Norte do país”. “Ultrapassamos as 1200 inscrições confirmadas e acreditamos que podemos atingir os 2500 a 3000 participan-tes. Estamos otimistas”, refere.

Segundo a organização, a prova tem como principais atrativos “a possibilidade de correr com segurança ao longo da marginal do rio Douro, a paisagem do percurso e o capricho nas t-shirts e medalhas oficiais da D’Ouro Run”.

A 3ª edição, que volta a ser amadrinha-da pela ex-atleta e campeã olímpica Rosa Mota, não vai contar com prémios mone-tários, contudo, a organização dá a garantia de “premiar todos os atletas envolvidos na prova”.

“Zona Vip” é novidadeÀ margem da corrida vão realizar-se as

tradicionais iniciativas de lazer. O exercício de aquecimento e descompressão após a prova são da responsabilidade de um giná-sio local. A D’Ouro Run conta ainda com

uma área de exposição para os parceiros oficiais da prova. A 3ª edição vai contar com um novo espaço, uma “Zona Vip”

PREÇO DA INSCRIÇÃO ENTRA NA 3ª FASE APÓS O DIA 1 DE JUNHO

Até ao dia 1 de junho o preço da inscrição mantém-se na 2ª fase. Atual-mente, o custo de inscrição na meia--maratona é de 12 euros, na mini-ma-ratona é de 10 euros e na caminhada é de seis euros. Após o dia 1 de junho os preços de inscrição para a meia-ma-ratona de 21 quilómetros e mini-ma-ratona de 10 quilómetros sofrem um aumento de dois euros, respetivamen-te. Os atletas podem inscrever-se na D’Ouro Run através dos flyers ou do site oficial da prova: www.dourorun.pt.

criada para “receber os convidados da prova e principais atletas”, explica Carlos Ferreira.

“Temos todas as condições para homo-logar a prova na Federação Internacional de Atletismo”

Nos planos da organização está a homo-logação da Meia-maratona D’Ouro Run no circuito de provas da Federação Internacio-

> O ponto de partida será dado na Avenida Escritor Costa Barreto

Foto: Arquivo Vivacidade

> A organização espera receber mais de três mil atletas

> Carlos Ferreira, organizador da Meia-maratona D' Ouro Run

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9VIVACIDADE MAIO 2016

D’Ouro Run: a maior prova desportiva do concelho está de regresso à marginal do DouroSão esperados cerca de 3000 atletas divididos entre as várias categorias da prova: meia-maratona (21km), mini-maratona (10km) e caminhada (5km)

MEDALHA DA 3ª EDIÇÃO:

“A medalha da meia-maratona é mais trabalhada. Daí ter o movimento e todos os elementos conjugados numa peça só. O ‘G’ representa o Município onde a prova é realizada”, explica Pedro Soares, da Oficina das Medalhas, em-presa que produz o prémio da D’Ouro Run.

nal de Atletismo Amador (IAAF). Confron-tado com a hipótese, Carlos Ferreira admite a possibilidade de candidatar a D’Ouro Run à ava-liação do IAAF, no próximo ano. “Temos todas as condições para homologar a prova. O pe-dido está a ser prepara-do”, garante o organiza-dor.

“A prova tem mar-g e m p a r a c r e s -cer nas p r óx i -m a s e d i -ções”

Ao nosso jornal, Sandra Almeida, verea-dora do Desporto e Juventude da Câmara de Gondomar, caracteriza a D’Ouro Run

como “uma prova única, que permite desfrutar de uma paisagem fabulo-sa”. “O evento foi uma das primei-

ras apostas deste executivo, a nível desportivo, e, este ano, queremos consolidá-lo. É uma excelente promoção de Gondomar”, afirma a verea-

dora.De acordo com a res-

ponsável pelo pelouro do Desporto no Município de Gondomar, a Meia-

-maratona D’Ouro Run “tem margem para

crescer nas pró-ximas edições”. “Em 2017, ano em que G o n d o m a r será Cidade Europeia do Desporto, a D’Ouro Run poderá so-frer uma

atualização e trazer algumas novidades. É cedo para as revelar mas posso garantir que a prova já está inserida no plano de ativida-des desportivas da Câmara para o próximo ano”, garantiu a autarca. ■

> A organização espera receber mais de três mil atletasFoto D

R> Rosa Mota é madrinha da prova desde a primeira edição

Foto DR

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Foto DR

Foto DR

> Percurso da meia-maratona

> Percurso da mini-maratona

> Percurso da caminhada

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> Sandra Almeida, vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Gondomar

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Sociedade

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POSTO DE VIGIAManuel TeixeiraJornalista e Professor Universitário

Relações Marcelo e Costa entre minas e armadilhas

1 – Ainda antes de ser eleito, o presidente Marcelo Rebelo de Sou-sa prometeu, vezes sem conta, que o seu magistério presidencial teria como principal linha de força a cooperação institucional com o Go-verno. Ao dizê-lo, muita gente interpretou esta promessa como um piscar de olho ao eleitorado PS, e até a algumas franjas à esquerda dos socialistas. Estratégia que os aparelhos partidários do centro-direita digeriam com notória acidez.

Ditada a sentença das urnas, logo na noite da vitória o presidente eleito reafirmou o seu empenho numa colaboração institucional ine-quívoca com o Governo da República. E de então até hoje, a ação de Marcelo não tem desmentido aquela promessa. Só que o estilo hipera-tivo do presidente não deixa ninguém sossegado. Nem mesmo o pró-prio chefe do Governo. Porque ninguém sabe até onde pode chegar a longa mão de Marcelo Rebelo de Sousa.

2 – Já todos comprovamos que Marcelo é completamente avassa-lador onde quer que vá, pese embora os atores políticos não poderem ignorar que os seus poderes são profundamente limitados no que res-peita à gestão governativa. Resta saber se o cidadão anónimo, que ado-ra o mais popular dos presidentes pós-revolução, tem a noção exata do limite dos poderes presidenciais. É mesmo muito duvidoso que o povo tenha esta perceção…

Ninguém se iluda, porque a referida “cooperação institucional” não é um brinde que Marcelo reservou exclusivamente para Costa. É antes uma predisposição mental do presidente para qualquer Gover-no, e em qualquer momento. E ela só existirá enquanto o Executivo, qualquer que seja a sua cor, assumir que o intervencionismo do Presi-dente Marcelo tem de ser acolhido e acomodado todos os dias na ação governativa. Mas é aqui que tudo se complica.

3 – Por isso, mais cedo ou mais tarde, iremos assistir a um confron-to entre Belém e S. Bento. E se Costa tem nas veias o sangue de um felino, Marcelo tem na cabeça a força e a matreirice do rei leão. E com estes dois protagonistas em cena, ninguém duvida que, a qualquer mo-mento, poderemos testemunhar o regresso à selva, onde os animais fe-rozes pouco se importam com os arrepios causados pelos seus rugidos.

Muitos dirão que esta profecia nunca se concretizará, porque o Presidente foi professor do primeiro-ministro, e Costa foi aluno de Marcelo. Quem conhece a vida académica sabe muito bem que se nada é mais honroso para o mestre do que ser ultrapassado pelo discípulo, também nada é mais humilhante para o professor do que ser desmen-tido pelo aluno. Caso para concluir: a política portuguesa está cheia de minas e armadilhas…

A Imagem Peregrina de Nossa Senho-ra de Fátima visitou Gondomar entre os dias 26 e 27 de abril. A solene pro-cissão de velas juntou milhares nas ruas de São Cosme.

A Vigararia de Gondomar acolheu a Imagem Pe-regrina de Nossa Senhora de Fátima durante dois dias. A cerimónia de acolhimento da Imagem Peregrina realizou-se em Baguim do Monte, na Igreja da fregue-sia, no dia 26 de abril. A Imagem seguiu depois para Gondomar (São Cosme), onde passou pela Igreja Ju-bilar Vicarial de São Cosme e pelo Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa, em Valbom.

À noite registou-se a maior afluência nas ruas de São Cosme, durante a solene procissão de velas em honra de Nossa Senhora de Fátima. Milhares de gon-

Imagem Peregrina atraiu milhares de pessoas em Gondomar

domarenses acompanharam a Imagem Peregrina pelas principais ruas de Gondomar, com passagem pela Câ-mara Municipal.

No dia 27 de abril realizou-se a despedida da Ima-gem que partiu para o Quartel do Carmo, no Porto.

Recorde-se que a visita da Imagem Peregrina está inserida no programa de atividades do Ano Santo da Misericórdia. ■

Foto DR

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Sociedade

José Sócrates lamentou “estado da justiça” em GondomarNo dia 30 de abril, o auditório do Hospital-Escola da Uni-versidade Fernando Pessoa (HEUFP) recebeu o ex-pri-meiro-ministro José Sócrates, numa palestra organizada pelo Movimento Cívico Gon-domarense – Liberdade e Ci-dadania. A iniciativa centrou--se no debate sobre o “Estado democrático e os direitos indi-viduais”.

O Movimento Cívico Gondomarense (MCG) – Liberdade e Cidadania come-çou uma série de encontros para debater temas da atualidade. O representante do movimento, Fer- nando Duarte, abriu a pales- tra prome-tendo que continua-rá a “trazer g r a n d e s palestran- tes a G o n d o - mar”.

O primeiro encontro recebeu José Só-crates em clima de euforia. Convidado a falar sobre justiça, o antigo primeiro-mi-nistro aproveitou para começar o discurso prometendo que não ia calar-se, mesmo que incomodasse muita gente. “Vou con-tinuar a falar”, declarou.

Confrontado com o tema “O Estado democrático e os direitos individuais”, José Sócrates afirmou que faria a conferência “por legítima defesa” e para “denunciar

todas as ilegalidades cometidas”, não só com ele mas com muitos outros. Ao longo do seu discurso, Sócrates deixou inúmeras críticas à forma como foi detido, conside-rando mesmo que se tratou de um “espe-táculo de abusos”. “A prisão preventiva só é possível com provas fundadas”, começou por afirmar. “As provas não foram apre-sentadas porque nunca as tiveram. O que contaram aos portugueses foi uma mons-truosa mentira”.

Após abordar o seu caso, José Sócra-tes não deixou de comentar a atualidade mundial. Relativamente a Dilma Roussef, o antigo primeiro-ministro considerou o ‘impeahcment’ um “golpe de justiça sem tanques contra a presidente, que não co-meteu nenhum crime”. Paralelamente, não deixou de comentar que a situação europeia é “desoladora” e, desde 2011, tem vindo a tornar-se cada vez pior. Para terminar, Sócrates atravessou o Atlântico e criticou Donald Trump, candidato repu-blicano à presidência americana.

Em conversa com o Vivacidade, Fer-nando Duarte declarou que a escolha de José Sócrates prendeu-se por este ser “um homem de referência que deu muito ao concelho”. Em relação aos futuros parti-cipantes, o MCG tem planos para outros encontros. “Queremos trazer um tema importante e atual a debate: os refugiados. Com esse intuito, vamos convidar o enge-nheiro António Guterres. Queremos ain-da trazer outros convidados de diferentes áreas, como a cultura e a ciência. Este ano, contamos fazer mais quatro palestras”, anunciou o representante do movimento.

“Este movimento surge para debater ideias, promover a parti-cipação dos jovens na vida polí-tica e a cidadania ativa em Gon-domar”

Fernando Duarte, fundador do mo-vimento cívico, considera necessário

preencher “um espaço vazio” no conce-lho. De acordo com o promotor do MCG, o movimento – atualmente composto por 15 elementos – visa “debater ideias, pro-mover a participação dos jovens na vida política e a cidadania ativa em Gondo-mar”. “O projeto deverá tornar-se uma associação em breve, eleger corpos so-ciais e dar continuidade às conferências

com convidados de renome”, acrescenta Fernando Duarte. As palestras promovi-das pelo MCG terão uma periodicidade mensal.

“O nosso objetivo é realizar iniciati-vas em vários locais do concelho. Temos bons espaços e iremos solicitar a cedência dos mesmos, inclusive nas escolas”, con-clui o promotor do movimento. ■

Gondomar associa-se ao Mês do CoraçãoA Câmara Municipal de Gon-domar associou-se novamen-te ao Mês do Coração, tendo programadas várias iniciati-vas ao longo do mês de maio.

O auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar acolheu a abertura formal da comemoração do conjunto de iniciativas previstas para o mês de maio, Mês do Co-ração. “Estamos aqui a partilhar entre to-dos e com todos as nossas iniciativas e os eventos das associações e das escolas. Isto só é possível porque estamos todos a tra-balhar para o mesmo, no mesmo sentido e com uma única direção, uma direção mais ativa para um concelho mais robusto”, fri-sou Marco Martins, presidente do Muni-cípio, que se fez acompanhar de Aurora

Vieira, vereadora da Saúde da Câmara de Gondomar.

O programa arrancou no dia 2 de maio com uma atuação da Orquestra Geração D’Ouro, dirigida pela maestrina Raquel Couto e sob orientação artística de Cris-tina Silva.

As iniciativas previstas serão organi-zadas em parceria com várias entidades e associações do Município. Vão realizar-se ações promotoras de saúde, exercício físi-co, rastreios e palestras informativas, entre outras ações.

A sessão inaugural terminou com o es-petáculo “Riso com o Coração e com a Ra-zão” orientada pela líder do Yoga do Riso, La Salete Magalhães.

União de Freguesias de Gondomar, Val-bom e Jovim também promove iniciativas

A União de Freguesias de Gondomar, Valbom e Jovim também está associada ao mês de Maio, Mês do Coração. No dia 19

de maio realiza-se um workshop sobre a alimentação saudável nas instalações da União das Freguesias. ■

Foto DR

Foto DR

> José Socrates discursou no Auditório do Hospital Escola Fernando Pessoa

> A iniciativa inaugural realizou-se na Biblioteca Municipal

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Sociedade

13VIVACIDADE MAIO 2016

[email protected] 983 336

“A família está a crescer. Junte-se a nós!”

Rua Infante D. Henrique, 675 | 4435-266 Rio Tinto | Telf 224 028 615 AMI 11862II

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Construção do Centro Geriátrico de Soutelo arranca este anoA construção do Centro Ge-riátrico do Centro Social de Soutelo deverá arrancar até ao final do ano. A garantia é dada por Sandra Felgueiras, presidente da direção da IPSS.

Após vários anos de luta, o Centro So-cial de Soutelo (CSS) vai avançar com a construção do Centro Geriátrico. O equi-pamento vai dar resposta ao aumento do número de idosos que procuram a Insti-tuição Particular de Solidariedade Social (IPSS) riotintense. “Atualmente, durante o dia temos 60 idosos numas instalações provisórias que servem de centro de dia e centro de convívio. A sala que utilizamos é polivalente, onde realizamos todas as nos-sas atividades, mas não reúne as condições desejáveis para os nossos idosos”, explica Sandra Felgueiras, presidente da direção do CSS.

O projeto arquitectónico está concluí-

do e prevê a possibilidade de acrescentar um piso adicional ou um bloco lateral. O desenho já mereceu a aprovação da Segu-rança Social e está a aguardar o visto da Câmara Municipal de Gondomar, “que acompanhou as várias fases do projeto”, de acordo com Sandra Felgueiras.

Mira de Sousa, presidente da Mesa da Assembleia Geral do CSS, garante que a instituição irá “financiar 20% da obra”. Para o efeito, têm vindo a ser realizadas várias iniciativas solidárias a favor da ins-

tituição que tem contado com apoio de mecenas e contributos financeiros de vá-rias entidades.

O dirigente espera contar também com o apoio do Município de Gondomar no que diz respeito à comparticipação de fundos comunitários. A primeira fase da empreitada irá custar 900 mil euros e corresponde à construção de um edifício com capacidade para 70 idosos. O projeto prevê ainda o crescimento do serviço de

“MAIS SAÚDE, MAIS VIDA” APRESEN-TADO NO CENTRO SOCIAL DE SOUTELO

No dia 11 de maio foi apresentado o projeto “Mais Saúde, Mais Vida – Ser-viços de Saúde Comunitária”, na sede do Centro Social de Soutelo. Durante o dia foram disponibilizados diversos rastreios e atividades que têm como ob-jetivo cuidar da saúde e bem-estar dos utentes e da comunidade riotintense. Estão disponíveis serviços de psicologia, terapia da fala, enfermagem e podologia.

apoio domiciliário para 80 utentes.“Por razões de financiamento e bom

senso o projeto terá que ser faseado. Nes-te momento precisamos de 300 mil euros para arrancar com a obra”, afirma Sandra Felgueiras.

O Centro Geriátrico vai dispor de um espaço polivalente, um gabinete médico, uma sala de isolamento, um gabinete de estética, uma cozinha ampla, entre outras valências. ■

> A iniciativa inaugural realizou-se na Biblioteca Municipal

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Foto: PSF

> Projeto do Centro Geriátrico > Sandra Felgueiras e Mira de Sousa

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Sociedade

Toy, Zé Amaro e Nelo Silva atuam no Rio Tinto em FestaEntre os dias 8 a 12 de junho, Rio Tinto volta a estar em fes-ta. Os músicos Toy, Nelo Sil-va e Zé Amaro são cabeças de cartaz do evento riotintense.

O Rio Tinto em Festa, evento que substituiu a

Festa da Cerveja, re-gressa ao espaço da antiga feira riotin-tense no início do mês de junho. Du-

rante cinco dias a cidade vai ter um espaço dedicado à música e tradição popular no centro da freguesia.

O concerto dos Amigos da Onça marca o arranque do evento, no dia 8. Seguem-se os concertos de Toy, dia 9, Zé Amaro, dia 10, Nelo Silva, dia 11, e Banda Unión Sal-sera, dia 12.

À margem do evento realiza-se a 15ª Feira de Artesanato de Rio Tinto, que de-verá contar com cerca de 50 artesãos.

“O Rio Tinto em Festa marca o início do verão na cidade”

Ao Vivacidade, Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, mostra-se satisfeito com o impacto da iniciativa na comunidade riotin-tense.

“Este evento marca o início de verão em Rio Tinto. Todos os meses existe um grande evento na cidade e este é certa-mente um dos maiores”, afirma o autarca.

CARTAZ DO RIO TINTO EM FESTA:

8 de junho – Amigos da Onça;9 de junho – Toy;10 de junho – Zé Amaro;11 de junho – Nelo Silva;12 de junho – Banda Unión Salsera;

Por sua vez, Carlos Ferreira, da empre-sa Encantos&Talentos, garante “um cartaz melhorado, apesar das dificuldades orça-mentais”.

A organização do Rio Tinto em Festa espera receber um total de 20 mil pessoas duran- te os cinco dias do evento.

Primeiro e último dia com entrada gratuita

Este ano o primeiro e últi-mo dia do evento são de entra-

da gra- tuita, uma n o -v idade

face ao ano passado.

Nos res-t a n t e s dias a entrada

t e r á u m

custo diário de dois euros. Parte da receita angaria-da será entregue a uma associação local ainda por defi-nir. ■

Texto: Pedro Santos Ferreira

Noise Traffic: projeto procura criar big band gondomarense“Muitos músicos. Um palco. Uma só banda.” é este o lema do “Noise Traffic – Gondomar é Jovem”, um projeto musical que envolve bandas de gara-gem e músicos independentes de Gondomar.

A Câmara Municipal de Gondomar, através do pelouro da Juventude e do Des-porto, a Associação Social de Silveirinhos (ARCSS), a União de Freguesias de Fân-zeres e São Pedro da Cova e o Instituto Português do Desporto e Juventude uni-ram-se para dar forma ao “Noise Traffic – Gondomar é Jovem”. O projeto orienta-do pelo músico Duarte Cardoso e Matil-de Monteiro, da Associação Social de Sil-veirinhos, pretende estimular os músicos gondomarenses a constituir uma grande banda jovem do concelho que irá atuar no Festival da Juventude de Gondomar, no dia 30 de julho, em Rio Tinto.

“O objetivo passa por estimular a jun-

ção de músicos. A iniciativa tem esse cará-ter inovador no Município porque quere-mos captar bandas e músicos que andem “perdidos” por Gondomar”, começa por dizer Duarte Cardoso, músico profissional e orientador de projetos de composição musical em colaboração.

A escolha do nome – Noise Traffic - está relacionada com a “criatividade e co-municação do projeto”. “O nome é inglês porque tencionamos formar uma grande banda e queremos facilitar a transposição deste projeto para um patamar interna-cional”, explica Matilde Monteiro.O Noise Traffic está aberto a músicos independen-tes e bandas de garagem, de todos os esti-los musicais e com formação de base.

Até ao final de maio os interessados no projeto podem apresentar as suas can-didaturas através do formulário que está disponível na página do Facebook da ini-ciativa. As sessões preparatórias com as bandas têm início em junho e os ensaios prévios estão marcados para junho e ju-lho.

Concerto no Festival da Juventude a 30 de julho

Para os dinamizadores do Noise Tra-ffic, a oportunidade de dar um concerto no Festival da Juventude “é um voto de confiança no desconhecido”, que deixa Matilde Monteiro e Duarte Cardoso orgu-lhosos.

Quanto ao futuro da banda, Matilde Monteiro considera que “existem várias hipóteses após o concerto final”. “A ver-tente europeia do projeto está em cima da mesa e poderá ser possível replicá-lo noutros municípios. Queremos que a ban-da cresça e que ganhe vida, mas é preciso pensar passo a passo”, conclui. ■

> Matilde Monteiro e Duarte Cardoso, mentores do projeto

Foto: PSF

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15VIVACIDADE MAIO 2016

Sociedade

Banda Musical de Gondomar: associação quer iniciar expansão da sede em 2016A direção da Banda Musical de Gondomar apresentou à Câmara Municipal um proje-to de expansão da sede social que prevê a construção de um Centro Interpretativo e Mu-seológico Filarmónico do con-celho.

A Banda Musical de Gondomar, uma das primeira referências culturais do con-celho, fundada em 1863, tem um projeto para a construção de um novo Centro Interpretativo e Museológico, um espaço que visa preservar a história da coletivi-dade na sede social da associação, situada em São Cosme, desde 1991.

“Surgiu-nos a ambição de criar um Centro Interpretativo e Museológico filar-mónico de Gondomar. Porquê este nome tão comprido e complexo? A nossa ideia

é criar uma sala de ensaios com capacida-de para a banda filarmónica ensaiar e com capacidade de gravação”, afirma Daniel Fernandes, presidente da direção da Ban-da Musical de Gondomar.

Para o espaço museológico está previs-ta a preservação do espólio da coletividade que inclui instrumentos desde 1860 até à atualidade, além das insígnias e fardamen-to oficial da Banda.

A associação centená-ria tem uma banda filar-mónica com 65 músicos e, semanalmente, gravitam à volta da sede da cole-tividade cerca de 400 pessoas. “Temos um potencial de crescimen-to enorme e sempre

BANDA LANÇA CD EM 2018

“Pretendemos lançar um CD, em 2018, com as gravações das músicas dos Monteiro. Será o primeiro CD editado pela Banda Musical de Gondomar com músicas da autoria de maestros do con-celho”, revelou Daniel Fernandes.

quisemos dar mais ao concelho e aos gon-domarenses. Julgo que está na hora disso acontecer”, refere Daniel Fernandes.

A primeira fase do projeto de expan-são da Banda Musical de Gondomar prevê um investimento de 100 mil euros. “Não queremos dinheiro do Município, quere-mos principalmente um apoio logístico que nos permita entregar uma candida-tura conjunta (Município de Gondomar e Banda Musical) a fundos comunitários.

Espero que este ano consigamos avan-çar, pelo menos, com a 1ª fase da obra”, conclui o dirigente da Banda.

“Estamos dispostos a ajudar”A garantia é dada por

Luís Filipe Araújo, vice--presidente da Câmara de Gondomar e respon-sável pelo pelouro da Cultura. Ao nosso jor-nal, o autarca salienta

o trabalho desenvolvido pela Banda Musi-cal de Gondomar no ensino musical e des-taca a intervenção da coletividade junto da comunidade. “É preciso reconhecer a importância da instituição, que tem de-senvolvido um trabalho meritório. Quan-do conversamos com os responsáveis da Banda dissemos que estamos dispostos a ajudar, mas demos nota que é preciso um projeto realista. O projeto atual tem todas as condições para crescer”, afirma Luís Fi-lipe Araújo. ■

> Matilde Monteiro e Duarte Cardoso, mentores do projeto

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Sociedade

Nelson Rocha e Sílvia Ferrei-ra são os fundadores do grupo AARG – Os amigos dos animais de rua de Gondomar, o mais re-cente movimento de apoio aos animais abandonados do con-celho.

Os animais de rua do concelho po-dem, desde o fim do mês passado, con-tar com o apoio do AARG – Os amigos dos animais de rua de Gondomar. O movimento criado pelos gondomarenses Nelson Rocha e Sílvia Ferreira pretende “fazer algo mais pelos animais, nomeada-mente os de rua, que não têm ninguém que tome a palavra por eles”, explicam ao nosso jornal.

Os fundadores integravam uma asso-ciação de Gondomar que presta apoio aos animais abandonados, contudo, afasta-

AARG: Gondomar tem um novo grupo de amigos dos animais

ram-se do projeto “que não correspondia às expectativas” de Nelson Rocha e Síl-via Ferreira. “Optamos por criar o nosso próprio projeto e temos expectativas que comece a crescer até tornar-se uma asso-ciação, que é o nosso objetivo”, explica a responsável do AARG.

O grupo está a “começar do zero” com ações de rua para alimentar os animais abandonados. “Vamos começar pelo mais simples. Vamos andar na rua a alimen-tar os animais e já temos um protocolo com uma clínica veterinária, que vai fazer preços especiais na esterilização e acom-panhamento veterinário dos animais que nós acharmos que precisam de cuidados médicos”, afirma Nelson Rocha.

Os amigos dos animais de rua de Gondomar apontam o número crescente de colónias de cães e gatos como “um dos problemas do concelho”. “Enquanto não tivermos o nosso espaço não podemos al-bergar animais e promover a adoção, mas

O concurso “Quanto + Sepa-ras + a tua IPSS ganha” pre-miou sete Instituições Particu-lares de Solidariedade Social (IPSS) de Gondomar.

Os prémios relativos à primeira fase do concurso “Quanto + Separas + a tua IPSS ganha” foram entregues no final de abril. A iniciativa com o mote “em 2016 o seu resí-duo tem valor social” é válida para o ano ci-vil em curso e tem como objetivo criar há-bitos de separação do papel e embalagens de tetra-pack, plástico, metal e vidro, pelos utentes das IPSS de Gondomar, na institui-ção e em casa.

Concurso “Quanto + Separas” premeia sete IPSS’s

Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, e José Fernando Moreira, vereador do Ambiente do Muni-cípio, entregaram a primeira fase prémios, no valor de 100 euros por tonelada ou 50 euros por meia tonelada, às IPSS que já ul-trapassaram a tonelagem mínima prevista no regulamento do concurso.

O Centro Social e Cultural da Paróquia de Valbom, a Cruz Vermelha Portuguesa – Centro Infantil de Valbom, Centro Social da Paróquia de Rio Tinto, Centro Social Paroquial de São João da Foz do Sousa, Centro Social de Soutelo, Liga de Amigos do Centro de Saúde de Foz do Sousa e a As-sociação Mãos Dadas foram as instituições premiadas pela autarquia. ■

esse é um dos nossos objetivos. Entretan-to vamos tentar controlar a natalidade e sensibilizar a população para conseguir-mos controlar o crescimento dessas coló-nias”, refere Sílvia Ferreira.

Numa fase inicial o grupo vai desen-volver a sua ação em São Cosme. No en-tanto, segundo os fundadores, o objetivo é “alargar o âmbito da inter- v e n -ção do AARG”.

Para angariar fun-dos e ração para os animais o grupo vai organizar alguns eventos. O AARG está aberto a “todos os que gostam de animais” e c ont a

com 650 seguidores no Facebook.

“Gondomar começa a olhar para os animais de outra forma”

Na opinião de Nelson Rocha, Gon-domar “começa a olhar para os animais de outra forma, mais positiva”. De acordo com o responsável da AARG, o Municí-pio “já respeita os animais e tem a preo-cupação de divulgar campanhas de ado-ção”, contudo, continua, “ainda não tem as me- lhores condições p a r a os receber no c a - nil do conce-

lho”. ■

A União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Val-bom e Jovim passou a integrar o consórcio Porto4Ageing. O projeto visa formar um Cen-tro de Excelência em Envelhe-cimento Ativo e Saudável.

A Universidade Sénior de Gondomar foi convidada a participar no consórcio Porto4Ageing, que tem como objetivo a formação de um Centro de Excelência em Envelhecimento Ativo e Saudável, além de procurar dar resposta ao desafio do enve-lhecimento da população.

Universidade Sénior de Gondomar integra Porto4Ageing

Segundo o comunicado da União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, o convite “partiu da aná-lise do trabalho que vem sendo desenvol-vido pela União de Freguesias na área do envelhecimento ativo, educação de adultos, promoção da saúde e bem estar da popu-lação mais idosa e pelo facto da autarquia ser membro da Rede Mundial das Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Ido-sas, desde 2012, ainda como freguesia de S. Cosme”.

O Porto4Ageing assenta numa estru-tura em rede composta por decisores po-líticos e prestadores de cuidados de saúde, universidades e centros de investigação, empresas e indústria, e a sociedade civil. ■

Foto: DR

Foto: DR

> Nelson Rocha e Silvia Ferreira, fundadores da AARG

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17VIVACIDADE MAIO 2016

SociedadePUBProjet’Arte: projeto esteve

em retrospetiva com “balanço positivo”O Projet’Arte esteve em retros-petiva no dia 7 de maio, no Liceu Martim Fernandes. Du-rante o dia realizaram-se ex-posições, debates e espetáculos alusivos à intervenção do pro-jeto na comunidade.

Os formadores e formandos do Pro-jet’Arte prepararam um dia inteiramen-te dedicado à avaliação do impacto do projeto no Liceu Martim Fernandes, em Rio Tinto.

Durante a manhã foi inaugurada a exposição “Projetos com Arte”, que es-teve patente na sede do Projet’Arte até ao dia 13 de maio, e as oficinas criativas de música, cinema de animação e cons-trução de instrumentos abriram portas à comunidade. Para a tarde ficou reser-vada a atuação do coro do Colégio Casa Nossa Senhora da Conceição, seguido do seminário que avaliou o impacto do Projet’Arte e o papel da arte na transfor-mação individual e comunitária.

O impacto do projeto de inserção profissional de jovens através da arte mereceu a aprovação de José Ricardo, Centro Social de Soutelo, João Carreira, Fundação Calous-te Gulbenkian, Nuno Fonseca, Junta de Rio Tinto, Cláudia Viei-ra, Câmara de Gon-domar, Carla Vale, Centro de Emprego

de Gondomar, entre outros convidados.O dia encerrou com o concerto dos

Xilobaldes, grupo musical formado a partir do projeto.

“Este reconhecimento dá-nos ainda mais alento para continuar”

Ao Vivacidade, Hélder Nogueira, mentor do Projet’Arte, mostra-se satis-feito com o reconhecimento prestado pelas várias entidades durante o “Pro-jet’Arte em Retrospetiva”. “Este reconhe-

cimento dá-nos ainda mais alento para continuar. O financiamento do projeto por parte da Fundação Calouste Gul-benkian terminou mas, desde o início, tínhamos previsto essa situação e en-contramos formas de garantir a conti-nuidade da nossa intervenção”, afirma.

O objetivo passa agora pela inserção do projeto numa candidatura a fundos comunitários, com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar. “Estamos a planear que esta interven-ç ã o através da músi-ca e da arte perma-

neça por mais tempo”, garan-tiu Hélder No-gueira. ■

Texto e Foto: Pedro Santos Ferreira

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> Nelson Rocha e Silvia Ferreira, fundadores da AARG

> Hélder Nogueira, responsável do Projet' Arte

> José Carreira, Nuno Fonseca, Cláudia Vieira, José Ricardo e Renata Martins

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Sociedade

Celina Silva, 19 anos, foi elei-ta Miss Mermaid Portugal 2016 e vai representar o país no concurso internacional da prova. Ao Vivacidade, a jo-vem gondomarense admite es-tar focada na distinção inter-nacional.

O que representa para ti esta eleição Miss Mermaid 2016 e respetiva represen-tação internacional de Portugal no con-curso?

Teve um enorme impacto na minha vida. Poder representar Portugal a nível internacional é uma honra e uma grande responsabilidade. É como uma sensação de meta alcançada e de sonho finalmente realizado, pois participar em concursos de beleza já é um sonho de pequenina. Consi-dero isto como um grande passo na minha carreira e empenho-me nele a 100%. O meu maior sonho é trazer para Portugal o título de Miss Mermaid Internacional 2016/2017.

Celina Silva: “O meu maior sonho é trazer para Portugal o título de Miss Mermaid Internacional”

Sei que me irá abrir muitas portas, no futu-ro, no mundo na moda.

O que nos podes dizer sobre este con-curso?

O concurso teve a sua primeira edição no ano passado e teve grande impacto in-ternacional, dado que aborda algo total-mente diferente que é a a cauda de sereia, ou seja, não somos avaliadas pela beleza mas também pelas habilidades de natação. Para além disto temos também uma prova de talentos. No final, podemos ter diversos títulos. O “Miss Mermaid International” conta com a participação de vários países de todo o Mundo e, este ano, muitos mais entraram na competição, sendo um deles Portugal.

É especial ser a primeira representan-te portuguesa neste concurso?

É uma sensação maravilhosa e especial, dado que para o ano vou ser eu a realizar este concurso em Portugal, para seleccio-nar uma concorrente para nos representar no Egito.

Ser eleita por votação online também

foi positivo?Claro que sim. A votação foi feita atra-

vés do site e por pessoas altamente qualifi-cadas em concursos de beleza.

Contas com desfiles já realizados, o mais recente na Ourindústria 2016, no Multiusos de Gondomar...

Foi um dos trabalhos em que mais gos-tei de realizar. Já passei por bastantes locais, tais como, diretos em programas da manhã na RTP1, Exponoivos Norte, Expocasa-mento Guimarães e Penafiel, Aveiro Noi-vos, Braga Noivos e vários desfiles em sho-wrooms de quintas de Norte a Sul do país.

Vês com bons olhos a criação do concurso Miss Gondomar? Achas que o concelho tem beleza femini-na por descobrir?

Sim, acho o concurso Miss Gondomar uma oportunidade para todas as raparigas do concelho que sempre sonharam e ambicionaram ter um título de Miss finalmente se pro-nunciarem. Gondomar tem muita beleza feminina jovem por descobrir. ■

Rio Tinto recebeu II Semana do Emprego e Formação ProfissionalEntre os dias 2 e 6 de maio realizou-se a 2ª edição da Se-mana do Emprego e Formação Profissional de Rio Tinto. O evento contou com workshops, debates, mostra de saberes e formação profissional.

A II Semana do Emprego e Formação Profissional, iniciativa organizada por vá-rias entidades do concelho, contou, este ano, com um conjunto diversificado de iniciativas de orientação profissional. O programa inclui sessões de mostra de sa-beres, construção de currículos criativos, mostras de formação profissional, procura

ativa de emprego através das redes sociais, apresentações de modelos de contratação de empresas, entre outras atividades.

“Este ano houve, quanto a mim, um as-peto muito positivo. Desde logo a imple-mentação de novos parceiros que se apli-caram neste trabalho e que contribuíram muito para o crescimento desta Semana do Emprego e Formação Profissional”, co-meça por salientar Hélder Nogueira, da organização do evento.

“A primeira semana do emprego foi muito vocacionada para desemprega-dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Nesta edição optamos por alargar o âmbito da iniciativa e tivemos jovens desempregados, identificados pelo Centro de Emprego. Procuramos realizar atividades direcionadas para a promoção do emprego e quisemos dar-lhes algumas ferramentas que pudessem ser úteis para a entrada deles no mercado de trabalho”, acrescenta o técnico do Centro Social de Soutelo.

A Semana do Emprego e Formação

Profissional contou com o apoio da Câma-ra de Gondomar, Junta de Rio Tinto, Ins-tituto do Emprego e Formação Profissio-nal, Associação Nuno Silveira, Assistência aos Tuberculosos do Norte de Portugal, Centro de Reabilitação da Areosa, Centro Social de Soutelo, Santa Casa da Miseri-córdia de Vera Cruz de Gondomar, Movi-mento de Defesa da Vida e a Associação Querer Ser.

“Novas dinâmicas do mercado de trabalho em Gondomar” em debate

No dia 4 de maio realizou-se o debate “Novas dinâmicas do mercado de trabalho em Gondomar”, no Centro Cultural Amá-lia Rodrigues. A iniciativa inserida na II Semana do Emprego e Formação Profis-sional contou com um painel de oradores das empresas Topázio, Menina Design, Uno de 50 e Spiana, num debate modera-do por Carlos Brás, vereador do Desenvol-vimento Económico e Empreendedorismo da Câmara de Gondomar. ■

Texto: Pedro Santos Ferreira

Foto: PSF

> Carlos Brás moderou o debate realizado no dia 4 de maio

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19VIVACIDADE MAIO 2016

Sociedade

Penguin Con: convenção dedicada aos jogos realiza-se em São Pedro da CovaA Junta de Freguesia de São Pedro da Cova vai receber, no dia 18 de junho, a Penguin Con, convenção dedicada aos jogos de tabuleiro, de mesa e RPG’s, organizada por um grupo de fãs gondomarense.

A convenção “mais cool do ano” vai realizar-se em São Pedro da Cova. Jogos de tabuleiro, jogos de mesa e role playing games (jogos de interpretação de repre-sentação) vão estar ao dispor dos in-teressados e curiosos na Penguin Con, iniciativa organizada por um grupo de jogadores de Gondomar.

“Somos cerca de 15 pessoas que se reúnem regularmente. A ideia da nossa convenção foi criar um encontro formal que tivesse a duração de um dia, para que pudéssemos estar juntos, divertirmo-nos e fazermos uma celebração daquilo que é

o nosso hobby”, explica Daniel Ferreira, organizador do evento.

A sugestão foi acolhida pelo executivo da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova que rapidamente disponi-bilizou o auditório da Junta de São Pedro da Cova para a realização da convenção. “É uma ideia criativa e inovadora no con-celho, que o executivo da Junta achou por

bem aceitar. Vamos ajudar em tudo o que for possível na parte logística e temos um ótimo espaço para a realização do even-to”, sublinha Pedro Barbosa, vogal da União de Freguesias.

A 1ª edição da Penguin Con vai estar dividida por áreas de jogo. “Vamos ter uma área dedicada exclusivamente aos jogos de tabuleiro, com uma ludoteca de

acesso livre. As pessoas poderão esco-lher os jogos que temos disponíveis, es-tar completamente à vontade com o jogo, manipular o livro de instruções, perceber como se joga e jogar de forma livre”, ex-plica Daniel Ferreira.

Os jogos de miniaturas, mais com-plexos, vão ter demonstrações de jogo ao vivo. Para o efeito a organização vai con-tar com o apoio da Brigada Tripeira, gru-po de jogadores que faz jogos de simula-ção histórica baseado em cenários reais.

Para Daniel Ferreira os jogos que vão estar ao dispor dos convidados “di-ferenciam-se dos jogos que encontramos nas lojas convencionais, por serem jogos modernos, de autor, em que o criador é creditado na embalagem, situação que geralmente não se verifica nos jogos que encontramos no mercado de massas”, ex-plica.

A Penguin Con tem entrada livre das 10h às 23h. ■

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> Pedro Barbosa, da União de Freguesias, e Daniel Ferreira, organizador do evento

Foto: PSF

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CulturaPUB

Foram capturadas 3227 ci-clóstomos, na “época” de 2016, no Posto de Registo e Controlo de Pescado de Val-bom, na Ribeira de Abade, em Gondomar.

Mais de 3200 lampreias registadas na Ribeira de Abade

Apesar das condições meteorológicas não terem sido as melhores, comparativa-mente ao ano de 2015, os números obtidos pelo Posto de Registo mostraram que a pes-ca no Douro, mesmo sendo sazonal, “existe e deve ser respeitada como qualquer outra atividade”, segundo o comunicado da Câ-mara Municipal de Gondomar.

A “época” de 2016 abriu a 1 de fevereiro e encerrou a 30 de abril e em apenas 47 dias de atividade obteve 3227 lampreias, o que se revela um valor mais elevado que no ano de 2015, num valor total superior a 34 mil euros.

No decorrer do mês de fevereiro, apenas sete embarcações realizaram a sua ativida-

de da pesca da lampreia, tendo sido regis-tadas capturas de 17 barcos em março e de 24 em abril.

Fruto de uma parceria dos pescadores, Município de Gondomar, Docapesca e Via-napesca, o Posto de Registo e Controlo de Pescado de Valbom, em 2016, foi visitado pela Polícia Marítima, da Autoridade Marí-tima Nacional, e pela unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana, não tendo sido registada qualquer ocorrên-cia. ■

No dia 21 de maio realiza-se a 2ª Run Social, prova orga-nizada pelos projetos do Cen-tro Social de Soutelo (CSS) em parceria com a Run River. A corrida visa apoiar a cons-trução do Centro Geriátrico do CSS.

“Um dia dedicado ao desporto”. É des-ta forma que a organização da 2ª Run So-cial descreve a prova e iniciativa solidária que procura contribuir para a construção do Centro Geriátrico do Centro Social de Soutelo. A principal novidade da prova é a Run Kids, composta por duas provas dirigi-das a crianças dos 10 aos 14 anos, durante

a manhã. Para a tarde ficam reservadas a corrida (10km) e caminhada (5km) da 2ª Run Social.

“Queremos que as pessoas participem e fiquem naquele espaço durante o dia. A Run Kids tem inscrição gratuita para as crianças, que só têm que levar um bem alimentar, um brinquedo ou uma peça de roupa que já não usam. A prova tem sem-pre essa vertente social aliada à questão do desporto”, explica Carlos Ferraz, da organi-zação da corrida.

Durante o dia há animação, atividades e restauração ao dispor dos atletas na Fun Zone do evento. O levantamento dos kits da prova realiza-se entre as 9h e as 16h, jun-to ao estádio do SC Rio Tinto.

Por cada inscrição na prova, dois euros revertem a favor da construção do Centro Geriátrico do Centro Social de Soutelo. ■

2ª Run Social apoia Centro Geriátrico de Soutelo

Foto: DR

Foto: Arquivo Vivacidade

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21VIVACIDADE MAIO 2016

Cultura

Gasómetro 2016: festival tem cartaz fechadoNos dias 8, 9 e 10 de julho, o espaço da feira de São Pedro da Cova volta a receber o Fes-tival Gasómetro, iniciativa cultural organizada pela As-sociação Estrelas de Silveiri-nhos.

A 17ª edição do Festival Gasómetro já tem cartaz fechado. Este ano, no espaço da feira de São Pedro da Cova, atuam a O’Porto Wind Orchestra, dia 8 de julho e os Quinta do Bill, dia 9 de julho, projeto musi-cal que vai unir em palco cerca de 150 mú-sicos dirigidos pelo maestro Afonso Costa.

Para o último dia do festival está pre-vista uma tarde dedicada ao folclore e o tradicional sarau de dança. O Gasómetro conta ainda com as venda de artesanato, tasquinhas, insufláveis e outros espaços de animação aos dispor dos visitantes.

“É um dos eventos mais importantes do concelho, não tenho dúvidas sobre isso. É um festival que contribui para a divulgação da freguesia e da Associação Estrelas de Silveirinhos. Felizmente tem existido uma grande evolução cultural em São Pedro da Cova e nós temos dado o nosso contributo”, afirma João Martins, presidente da Asso-ciação Social Estrelas de Silveirinhos.

Pelo Gasómetro já passaram grupos de todos os estilos musicais, desde os UHF, a Mikael Carreira e os Irmãos Verdades, en-

tre outros músicos e grupos conhecidos do público. “Dentro das nossas possibilidades orçamentais tentamos sempre trazer uma banda de projeção nacional”, afirma o orga-nizador do Gasómetro.

Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, considera o Gasómetro “a maior ini-ciativa cultural depois das Festas do Con-celho”.

A organização do festival espera rece-ber 15 a 20 mil pessoas no total dos três dias do Gasómetro.

Realização do evento foi posta em causa há dois anos

Em 2014 o Gasómetro esteve em ris-co de não se realizar. Ao Vivacidade, João Martins confessa que “o orçamento era

muito reduzido e pôs em causa a continui-dade do evento”. “Esse [o orçamento] tem sido o nosso grande problema, com siste-máticas reduções dos apoios. Esperamos que o nosso principal parceiro – a Câmara Municipal de Gondomar – dê o apoio que merecemos. Consideramos que no ano passado não recebemos o apoio merecido e este ano gostaríamos de ver essa situação corrigida”, aponta o presidente da Associa-ção Estrelas de Silveirinhos. ■

PROGRAMAÇÃO FESTIVAL GASÓMETRO

8 de julho – Sessão solene de aber-tura do Gasómetro + O’Porto Wind Or-chestra;

9 de julho – Quinta do Bill;10 de julho – Festival de folclore +

Sarau de dança;

Texto: Pedro Santos Ferreira

União de Fânzeres e São Pedro da Cova organiza 33.º Concurso de Quadras A União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova está, a exemplo de anos an-teriores, a organizar o 33.º Concurso de Quadras ao São Pedro.

Até ao dia 3 de junho a União de Fre-guesias de Fânzeres e São Pedro da Cova está a aceitar quadras ao São Pedro, no âm-bito do 33.º Concurso de Quadras da fre-guesia sampedrense.

Segundo o comunicado da União de Freguesias, a organização registou “o cres-cente número de participantes que entu-siasticamente apresentam as suas quadras a este evento que, desde a sua primeira edi-ção, ultrapassou as fronteiras da freguesia e expandiu-se por todo o território nacional”.

O regulamento do concurso inserido nos festejos de São Pedro está disponível no site da União de Freguesias.

A entrega de prémios está agendada para o dia 2 de julho, no auditório da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova.

“As quadras são uma iniciativa enrai-zada”

Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, considera as Quadras a São Pedro “uma iniciativa enraizada que conta até com participações internacionais, do Brasil e da África do Sul, entre outros países es-trangeiros”. “Julgo que o sucesso da iniciati-va é resultado da persistência de vários exe-cutivos da Junta de Freguesia ao longo dos anos. Temos procurado abrir o concurso à participação dos jovens, com a inserção de uma categoria sub-18 junto das escolas”, conclui o autarca. ■

Ricardo Couto vence Prémio Sophia EstudanteO documentário “Terra Mãe”, do realizador gondomarense Ricardo Couto, conquistou o Prémio Sophia, da Academia Portuguesa de Cinema, na categoria Estudante.

No dia 13 de maio, Ricardo Couto, jo-vem cineasta gondomarense, conquistou o Prémio Sophia Estudante, atribuído pela Academia Portuguesa de Cinema, com a curta-metragem “Terra Mãe”.

O documentário rodado em Boticas é produto de uma residência artística reali-zada no âmbito do Mestrado em Comuni-cação Audiovisual do Instituto Politécnico do Porto.

“Este prémio veio coroar o documentá-rio. A equipa que produziu o filme recebeu

cinco mil euros e o apoio para a produção de mais uma curta-metragem, o que indi-ca que não vamos ficar por aqui. Julgo que isso é o mais importante, porque saímos dos Prémios Sophia com perspetiva de fu-turo”, afirma Ricardo Couto.

Ao nosso jornal, o realizador de “Terra Mãe” admitiu poder vir a dar continuida-de ao género documental com novos rea-lização de novas curtas-metragens. “Neste momento estou a desenvolver um novo do-cumentário sobre a minha relação pessoal com o 25 de Abril, com a particularidade que eu nasci 20 anos após a data. O filme explora essa condição”, explica o cineasta.

O documentário premiado vai ser exi-bido no Auditório Municipal de Gondomar durante o mês de junho e contará com a presença do realizador para um momento de reflexão sobre o filme. ■

Foto: Arquivo Vivacidade

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> Ricardo Couto, o segundo a contar da esquerda, venceu o Prémio Sophia

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Cultura

EI! foca-se no OrienteO Encontro Internacional de Marionetas, que decorre en-tre os dias 26 e 29 de maio, em Gondomar, apresenta como tema o Oriente. Conta ainda com dezenas de espetáculos, exposições e performances dis-tribuídas por vários espaços.

Resultante de uma parceria formada entre a autarquia de Gondomar e a com-panhia Teatro e Marionetas de Mandrágo-ra, promete uma programação "contem-porânea, inovadora e alternativa".

Em conversa com Filipa Mesquita, da Marionetas de Mandrágora, esta afirmou que, para o festival, estima-se a existência de mais de 100 candidaturas. Salientou ainda que, antecipando os espetáculos que vão decorrer ao longo dos quatro dias es-tipulados, na Biblioteca Municipal, no Au-ditório, no Centro Cultural de Rio Tinto, Casa Branca de Gramido e o Espaço Arte no Parque, no Parque Nascente, também se podem esperar cinco exposições que apresentam como data de abertura o dia 17 e que terminam a 24 de maio.

Para além das companhias nacionais, o “EI!!!” vai receber companhias provenien-tes do Japão, da Alemanha, de Macau e de

Espanha, representadas pelo “mestre” es-panhol do teatro de fios, Jordi Betran, que a 26 de maio vai apresentar um espetáculo baseado em tradição e modernidade, inti-tulado de “Antologia”, também pela japo-nesa Benito, que apresenta “ClaraLua”, no dia 27 e por fim, pela portuguesa Elisa Vi-laça, residente em Macau, com a conversa “As Marionetas do Mundo – O Oriente”, no dia 28.

Segundo Carla Ribeiro, existe uma “forte” relação do “EI!” com os serviços educativos e com as escolas, lembrando a parceria com o Agrupamento de Escola À Beira D’Ouro, que no dia 28 vai apresentar “Xerazade e as mil histórias”. ■

Museu Mineiro recebe ex-posição do jornal “O Diálogo”No dia 22 de maio será inau-gurada a exposição “O Diálo-go”, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova.

Para assinalar a data da ocupação dos escritórios da antiga Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova por parte da população local, a Junta da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova promove, no Museu Mineiro, uma exposi-ção temporária e uma tertúlia no próximo dia 22 de maio.

A exposição, que inaugurará pelas 17h, vai apresentar as 21 publicações originais

do jornal de São Pedro da Cova, intitulado “O Diálogo”. Vão estar patentes até ao dia 1 de outubro as edições de fevereiro de 1975 a julho de 1977.

Após a inauguração segue-se uma tertúlia sobre o “PREC em São Pedro da Cova”, tendo como principal orador Adria-no Rangel, professor na Escola D. Afonso V, no lugar do Passal, aquando da ocupação dos escritórios da Companhia das Minas e Augusto Ramos, colaborador do Jornal “O Diálogo”.

A publicação teve como principal dire-tor o historiador Serafim Gesta, mais co-nhecido pelo pseudónimo “Mazola”. ■

“Absolutamente Fabulo-sos” inaugurou VI Festival de Teatro Luís Aleluia, Noémia Costa e Catarina Matos, atores da co-média “Absolutamente Fabu-losos” inauguraram o VI Fes-tival de Teatro de São Pedro da Cova a 7 de maio.

A cripta da Igreja de São Pedro da Cova esteve lotada para assistir à comédia “Ab-solutamente Fabulosos”. O espetáculo mar-cou o arranque da 6ª edição do Festival de Teatro da freguesia e trouxe ao palco os atores Luís Aleluia, Noémia Costa e Cata-rina Matos.

A comédia centrada no desemprego de duas atrizes e as suas implicações trouxe alegria ao público que respondeu ao apelo cultural, apesar da noite chuvosa.

No dia 14 de maio realizou-se o segun-do ato do Festival de Teatro com a inter-pretação da peça “O Inspector”, pelo grupo Teatro Amador Independente.

Seguem-se os espetáculos “Falando de Cartos” (21 de maio), do Grupo de Teatro Atlântida de Matamá (Espanha), “A Gran-de Máquina” (28 de maio), pelo Grupo Pa-roquial de Teatro de São Pedro da Cova e Orfeão de São Pedro da Cova, e “Xaile Ne-

gro”, pelo Grupo de Teatro da Associação Recreativa Cultural e Social de Silveirinhos.

O Festival de Teatro de São Pedro da Cova é organizado pela Paróquia de Sâo Pedro da Cova e União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.

“Queremos que este festival e o de Fânzeres sejam melhorados”

Ao Vivacidade, Daniel Vieira, presiden-te da União de Freguesias, reitera a aposta no evento. “Queremos que este festival e o de Fânzeres sejam melhorados. Está nos nossos objetivos um investimento reforça-do no teatro”, afirma o autarca. ■

"Conta-me um Conto” anuncia vencedores da 2ª ediçãoJá são conhecidos os vencedo-res da 2ª edição da iniciativa “Conta-me um Conto”. A en-trega de prémios realiza-se no dia 3 de junho, na Junta de Fânzeres.

Os contos “O monstro dos monstros”, de Rodrigo Silva (2.º ciclo), e “Enquan-to contava as estrelas perdi a minha lua”, de Ana Cardoso (3.º ciclo), foram eleitos vencedores pelo júri do concurso “Conta-me um Conto”, iniciativa promovida pela União de Freguesias de Fânzeres e São Pe-dro da Cova.

A entrega de prémios vai realizar-se no dia 3 de junho, na Junta de Freguesia de Fânzeres. Para os premiados está des-tinado um vale no valor de 150 euros (1.º lugar), 100 euros (2.º lugar), 50 euros (3.º lugar) e 30 euros (menção honrosa).

O júri, composto pelo professor José Nunes Carneiro e professoras Maria de Lurdes Ribeiro e Maria Moreira, achou por bem não distinguir trabalhos na categoria de ensino secundário por estas não corres-ponderem ao regulamento da iniciativa.

Ao Vivacidade, Maria José Cardoso, do executivo da União de Freguesias, adian-tou a intenção de “manter a iniciativa, dado o aumento considerável de participa-ção face à primeira edição”. “Vou também propor o alargamento do concurso ao 1.º ciclo”, confirmou a secretária do executivo de Fânzeres e São Pedro da Cova. ■

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Cultura

Baixo Soldado: “O português é a nossa língua e gostamos da sonoridade que conseguimos obter”“Esse” é o mais recente dis-co dos Baixo Soldado, banda gondomarense composta por Luís Leitão, Tiago Fonseca e Luís Dinis. Em entrevista ao Vivacidade, a propósito do novo trabalho, o grupo mos-tra-se confiante nos próximos tempos mas confessa-se “tris-te” pela falta de reconheci-mento em Gondomar.

O que vos trouxe o primeiro single “Por Aqueles”, lançado em março de 2015?

Luís Dinis (LD) – Acabou por servir como cartão de identidade da banda.

Tiago Fonseca (TF) – Trouxe-nos o co-nhecimento do trabalho de estúdio. Depois acabamos por gravar o “Nag Champa”, em janeiro de 2015, que só foi lançado em fe-vereiro de 2016, e isso permitiu-nos chegar a festivais e concursos.

Em 2015 a banda passou pela Festa do Avante, Indie Music Fest, Queima das Fitas de Coimbra, entre outros palcos. Esses concertos foram consequência do “Nag Champa”?

Luís Leitão (LL) – Não foi só o “Nag Champa”, foi consequência do nosso tra-balho. Podemos dizer que foi a nossa pri-meira experiência de estúdio, apesar de ter sido feito com os nossos próprios recursos. Acabou por ser uma experiência mais fe-chada e intimista. No entanto, acabou por não correr tão bem no que diz respeito à data de lançamento [risos].

Entretanto o António Correia, teclista e harmonicista, saiu da banda. O que mu-dou desde a saída desse elemento?

LL – Foi um momento de rutura para a banda porque coincidiu com o nosso re-gresso ao estúdio para gravarmos o novo EP.

TF – Estávamos a pensar o que iríamos fazer em 2016 e o António decidiu sair da banda. Avançamos na mesma com a grava-ção do EP e correu tudo bem.

Há novos membros para colmatar essa ausência?

LL – Vamos apostar numa lógica de músicos convidados. A base criativa da banda continua a ser da nossa responsabi-lidade mas vamos tentar alargar o projeto a outros músicos.

TF – O Tomás Álvaro foi a nossa pri-meira grande aquisição [risos].

A banda teve que reformular o seu es-tilo com a saída do António?

TF – É impossível preencher esse es-paço da mesma forma, mas queremos que seja preenchido de uma forma idêntica, por outra pessoa. Contudo, o António sa-bia trabalhar connosco e será sempre um membro fundador da banda.

O novo EP está em pós-produção. O que podem adiantar sobre este disco?

LL – O EP será lançado até ao início do verão. O álbum foi gravado nas Caldas da Rainha e estamos muito contentes com o resultado final. O disco vai ter quatro faixas e vai chamar-se “Esse”.

TF – O que aí vem pouco importa. Conseguimos gravar o que tínhamos pen-sado e agora podemos ouvir o que fizemos com boa qualidade. Essa é a parte porreira deste disco.

Expliquem a escolha do título...LL – Foi mais um momento de epifa-

nia [risos]. Tínhamos que dar um nome ao disco e ficou “Esse”. Esse que saiu (António Correia), esse que acabamos de gravar (EP) e esse que vamos tocar.

Os vossos concertos têm merecido nota positiva dos críticos. O que vos dis-tingue em palco?

TF – Sem sermos arrogantes podemos dizer que estamos seguros do que fazemos em cima do palco. Porém, preferimos as críticas construtivas e queremos sempre melhorar.

A componente lírica da banda e a aposta no língua portuguesa é bastante elogiada. Vão continuar a cantar em por-tuguês?

TF – O português é a nossa língua e gostamos da sonoridade que conseguimos obter. A lírica é uma das componentes da nossa música e faz todo o sentido que seja em português.

Já têm datas para os próximos concer-

tos?LL – Temos vários concertos de apre-

sentação do EP. Vamos tocar nas Caldas da Rainha, dia 9 de junho, e no Palácio do Bo-lhão, dia 11 de junho.

TF – O concerto do dia 9 vai ser espe-cial porque vamos ter a oportunidade de lançar o nosso novo trabalho no local onde o gravamos.

Apesar dos vossos concertos em diver-sos palcos e da gravação do EP nas Caldas da Rainha, Gondomar continua a ser a vossa casa?

LL – Continua, mas Gondomar nunca foi um porto seguro ou um braço amigo para nós. Confesso que sinto-me triste por a minha cidade não ter capacidade para acolher o nosso trabalho, enquanto outras cidades recebem-nos de braços abertos.

LD – É e vai ser sempre. Todos vivemos em Gondomar, ensaiámos lá e já demos concertos no concelho, mas Gondomar nunca vai estar muito presente no nosso percurso porque já tentamos apelar a al-guns apoios e nem sequer tivemos respos-ta. ■

Texto: Pedro Santos Ferreira

Foto: PSF

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> Luís Dinis, vocalista, Luís Leitão, baterista, e Tiago Fonseca, baixista, compõem os Baixo Soldado

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Destaque

Construção do Parque Urbano de Rio Tinto arranca em 2017O centro da cidade de Rio Tinto vai beneficiar da construção uma zona verde com 36.500 metros quadradosA Câmara Municipal de Gon-domar vai avançar com a construção do Parque Urbano de Rio Tinto. A obra vai inter-vir numa área de 36.500 me-tros quadrados no centro da cidade e visa a construção de uma extensa zona verde com equipamentos de lazer, luga-res de estacionamento, um anfiteatro, cafés e esplanadas. Ao Vivacidade, Marco Mar-tins, presidente do Município gondomarense, aponta a obra como “a concretização de um sonho de longa data dos rio-tintenses”. O custo da inter-venção está orçado em 2,6 mi-lhões de euros.

No centro de Rio Tinto, o espaço deli-mitado pela Avenida da Conduta, a Avenida de Rio Tinto, a Rua da Ranha, a Rua Amá-lia Rodrigues e a Via Nordeste vai sofrer uma intervenção de fundo, integralmente financiada pela Câmara de Gondomar, no âmbito da construção do Parque Urbano de Rio Tinto. No terreno vai nascer uma am-pla zona verde com uma extensão de 36.500 metros quadrados.

“Este é o meu sonho de há 25 anos. Te-nho esta ambição desde o tempo em que contestei a barbaridade do entubamento e desvio do leito do rio Tinto, em 1998. Sem-pre afirmei que gostaria de ver a construção de um parque urbano em Rio Tinto e este projeto corresponde a essa ambição, a par da construção do intercetor da ETAR do Mei-ral, que vai resolver a questão ambiental do rio Tinto”, começa por dizer Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondo-mar.

A obra prevê um investimento de 2,6 milhões de euros, sem recurso a fundos co-munitários, ao contrário do que estava ini-cialmente previsto. “Ao contrário da nossa expectativa inicial, verificamos que os par-ques urbanos não são elegíveis para o Pla-

no Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), mas decidimos avançar com a obra que era uma das nossas promessas eleitorais para este mandato”, sublinhou o autarca.

Segundo Marco Martins, o projeto “vai devolver o rio Tinto à comunidade e tornar o espaço numa verdadeira zona de lazer ao dispor da população”.

O presidente da Câmara de Gondomar lamenta, contudo, o “dinheiro mal gasto” pelo anterior executivo, liderado por Valen-tim Loureiro. “É relevante dizer que estamos a anunciar investimentos da nossa responsa-bilidade. Com dois anos e meio de mandato cumpridos já amortizamos a dívida do Mu-nicípio em 27 milhões de euros. Deixo esse dado para reflexão dos munícipes. Imagi-nem se tivéssemos esse dinheiro disponível. Durante muitos anos o dinheiro foi muito mal gasto em Gondomar”, refere.

Parque Urbano “terá ligação até Gra-mido, após a conclusão da construção do intercetor da ETAR do Meiral”

O projeto do Parque Urbano de Rio Tinto prevê a construção de dois parques juvenis que aproveitam o declive natural do terreno [ver Foto 2], passeios pedonais [ver Foto 1] ao longo de todo o percurso, um anfiteatro natural para pequenos e grandes espetáculos [ver Foto 3], o aumento da capa-cidade de estacionamento para 240 lugares distribuídos entre a Avenida do Rio Tinto

e a Rua da Ranha – que desaparece parcialmente -, uma nova ponte pedo-nal sobre o rio Tinto, um atravessamento da linha do metro, duas cafetarias com esplanada, casas de banho e equipamentos desportivos. O espaço vai dispor ainda de in-fraestruturas de água e eletricidade para a reali-zação de eventos

“Queremos que seja possível vir a pé desde os Sete Caminhos até Cabanas, fazer a viagem de metro desde Fân-zeres até ao estádio do Rio Tinto, percorrer o percurso pedonal até Campainha, passar pela Quinta das Freiras e en-trar no Parque Urbano que terá depois a ligação até Gramido, após a con-clusão da construção do intercetor da ETAR do Meiral”, explica Marco Martins.

O Parque Urbano vai

A HISTÓRIA DO PARQUE URBANO DE RIO TINTO

Em 2008, a Câmara demoliu o anti-go mercado e feira de Rio Tinto e lan-çou o Plano de Pormenor do Centro Cívico de Rio Tinto, que foi chumba-do pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), em 2011. “Esse Plano de Pormenor previa a criação de um Fó-rum Cultural e a construção de quatro torres de 11 pisos, além da troca de ter-renos com o privado. No final de 2012, surge outra versão em que desaparecem as polémicas torres. Sempre disse que este executivo era contra a construção de qualquer tipo de edifícios no espaço da antiga feira de Rio Tinto”, recorda Marco Martins.

Texto: Pedro Santos Ferreira

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Foto: DR

Antes

Depois

> Projeto do Parque Urbano de Rio Tinto: o centro da cidade passará a ter uma ampla zona verde com espaços de lazer

> Proposta para o antigo terreno da feira de Rio Tinto

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Construção do Parque Urbano de Rio Tinto arranca em 2017O centro da cidade de Rio Tinto vai beneficiar da construção uma zona verde com 36.500 metros quadrados

PROJETO SERÁ PUBLICAMENTE APRE-SENTADO NO LOCAL

A apresentação pública do projeto final do Parque Urbano de Rio Tinto está agendada para as 18h30 do dia 19 de maio. Após a apresentação, no dia 20 de maio, o projeto ficará em exposição até ao dia 3 de junho, em vários espa-ços de Rio Tinto: Junta de Freguesia de Rio Tinto, Cento Cultural Amália Rodrigues, Escola Secundária, Piscinas Municipais e Centro Comercial Parque Nascente. A data limite de entrega de sugestões será até ao dia 6 de junho. “O projeto não tem obrigatoriedade de ir a discussão pública mas decidimos im-plementar um período aberto à contri-buição de propostas”, ressalvou Marco Martins.

estar acessível à população 24 horas por dia. “Pondera-mos tornar o espaço fecha-do e vedado mas decidimos torná-lo amplo e aberto. O espaço vai estar sempre ilu-minado”, assume o autarca.

O concurso público in-ternacional da empreitada deverá ser lançado até ao final do verão. A obra terá um prazo de intervenção de ano e meio. “Estimamos que o arranque da obra seja na primavera de 2017 e a sua conclusão até ao início do verão de 2018”

Aquisição de terrenos gerou contestação popular

Ao nosso jornal, Marco Martins recorda a contes-tação popular gerada pelo processo de aquisição dos terrenos adjacentes à Ave-nida do Rio Tinto, contudo, esclarece, “a ação judicial do proprietário de um dos ter-renos contra a autarquia foi entretanto retirada e o exe-cutivo atendeu à proposta apresentada pelo vereador da CDU, Joaquim Barbosa,

e pediu novo estudo do preço do terreno”. “Levamos a situação à Assembleia Munici-pal e, na altura, gerou-se alguma contesta-ção popular. Diziam que tínhamos feito um negócio imobiliário quando, na verdade, compramos os terrenos, em 2015, a 47 euros por metro quadrado. Recordo que, em 1996, a Câmara de Gondomar tinha previsto com-prar o mesmo terreno a 75 euros o metro quadrado. O Metro do Porto, em 2008, pa-gou 110 euros por metro quadrado. Assim sendo, voltamos à proposta que tínhamos negociado inicialmente, a 47 euros por me-tro quadrado”, explica o edil.

A aquisição do terreno teve um custo de 800 mil euros para o Município. O investi-mento deverá ser pago até 2017.

Restantes parques urbanos “avançam a bom ritmo”

Paralelamente à construção do Parque Urbano de Rio Tinto, o Município planeia promover a construção de mais três parque urbanos: Fânzeres, Monte Crasto e em S. Cosme e Valbom. Segundo o edil gondoma-rense, os projetos “avançam a bom ritmo”. “O que está mais adiantado é o da Avenida

da Conduta, que engloba Fânzeres e São Cosme, num percurso entre a Carvalha e o Centro Ciclista de Gondomar. O projeto está em fase avançada e dentro de dois me-ses deverá estar pronto”, garantiu o autarca.

Os parques urbanos não são elegíveis para o PEDU e como tal não deverão contar com o apoio de fundos comunitários. ■

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Antes

Depois

Antes

Depois

> Projeto do Parque Urbano de Rio Tinto: o centro da cidade passará a ter uma ampla zona verde com espaços de lazer

> Proposta para o antigo terreno da feira de Rio Tinto > Parque juvenil integrado na remodelação do terreno ao longo da Ribeira da Castanheira

> Ribeira da Castanheira antes (em cima) e depois da intervenção (em baixo)

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Política

Marco Martins anuncia investimento de 1,5 milhões de euros em Fânzeres

O anúncio foi feito no final da reunião pública da Câmara de Gondomar, a 11 de maio, na Junta de Freguesia de Fânze-res. “O Município vai investir cerca de 1,5 milhões de euros na requalificação do Largo Jú-lio Dinis e no Pavilhão Muni-cipal de Fânzeres”, disse o edil gondomarense, Marco Mar-tins.

Intervenção prevê requalificação do Largo Júlio Dinis e do Pavilhão Gimnodesportivo de Fânzeres

O zona central de Fânzeres vai sofrer uma remodelação implementada pela Câ-mara Municipal de Gondomar. Objetivo? Reorganizar o espaço público, racionali-zar o tráfego viário, criar um amplo espa-ço público com um edifício de convívio, aumentar o número de lugares de estacio-namento e preservar um marco histórico da vila, o Padrão Centenário da Pátria, vulgarmente conhecido como “Cruzeiro da Costa”.

“Pretendemos uma revolução total do Largo Júlio Dinis. Fânzeres sempre foi uma freguesia sem um verdadeiro centro. Já se falava numa reformulação, desde 1985, mas a ideia ficou sempre na gaveta. O que

apresentamos agora é uma transformação profunda daquela área e vamos associar a isso a requalificação do pavilhão desporti-vo”, afirmou Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar.

A autarquia vai investir mais de 650 mil euros num local que abrange o Largo Júlio Dinis e as ruas de São Tiago, da Al-varinha e do Valado, numa primeira fase, e a Travessa de São Tomé, numa segunda fase da empreitada. “Vamos tentar conse-guir fundos comunitários para esta requa-lificação através do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano”, garantiu o au-tarca, que quer lançar o concurso da obra até ao final deste verão. Segundo Marco

Martins, a intervenção no Largo Júlio Di-nis deverá ficar concluída até ao final de 2017.

Pavilhão Gimnodesportivo de Fânze-res remodelado até ao final do ano

O anúncio da autarquia envolveu tam-bém a remodelação do Pavilhão Gimno-desportivo de Fânzeres, equipamento que há 30 anos não beneficia de qualquer obra.

A aproximação da Cidade Europeia do Desporto, em 2017, torna urgente a re-modelação do equipamento – o segundo maior do concelho, depois do Multiusos de Gondomar – segundo as regras defini-das pelo Instituto Português do Desporto

e Juventude, além de avançar com novos acessos e arranjos exteriores.

“A intervenção pretende tornar o pavi-lhão mais operacional e seguro. O projeto prevê a requalificação energética do equi-pamento, a remoção do amianto, novos balneários, acessibilidades renovadas, se-gurança contra incêndios e melhores con-dições para a prática desportiva”, detalhou Marco Martins.

A intervenção tem um orçamento de 750 mil euros e não vai contar com o apoio de fundos comunitários. “O pavilhão tem um prazo de intervenção de meio ano. Queremos o pavilhão pronto a tempo do próximo ano porque Gondomar será Ci-

Texto: Pedro Santos Ferreira

Foto: DR

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dade Europeia do Desporto”, concluiu o presidente da Câmara Municipal de Gon-domar.

União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova aprova investimento da autarquia

À margem da reunião pública, Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, viu com bons olhos o anúncio dos projetos do Mu-nicípio para Fânzeres. “É um projeto im-portante para a freguesia. Desde o início do mandato que temos sugerido a requa-lificação do Largo e, para a freguesia, esta intervenção era uma prioridade”, disse o autarca ao nosso jornal. ■

Foto: DR

> Marco Martins e parte da equipa de vereadores

> Imagem tridimensional do Largo Júlio Dinis após a intervenção

> Imagem tridimensional do Pavilhão Gimnodesportivo após a intervenção

Page 27: Edição de maio de 2016

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> Marco Martins e parte da equipa de vereadores

> Imagem tridimensional do Pavilhão Gimnodesportivo após a intervenção

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Política

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Município procura alternativa ao glifosatoA Câmara Municipal de Gon-domar está à procura de um herbicida alternativo ao que é atualmente utilizado pela empresa Rede Ambiente. A medida surge após a polémica utilização do glifosato.

O glifosato, um herbicida que a Or-ganização Mundial de Saúde identificou como uma substância “provavelmente cancerígena”, é utilizado pela esmagadora maioria das autarquias. A notícia avança-da pelo “Diário de Notícias” a 1 de maio, após um inquérito realizado pelo Bloco de Esquerda, deu conta de 89 municípios que utilizam o herbicida, entre eles Gondomar.

Ao Vivacidade, José Fernando Mo-

reira, vereador do Ambiente, justifica a aplicação do herbicida pela “ruralidade do Alto Concelho”. “Em Gondomar temos freguesias muito rurais que são férteis no crescimento rápido de ervas daninhas. Uma das formas que encontramos para combater com eficácia esses infestantes foi através da utilização de um herbicida que contém glifosato. Contudo, nos últimos dias levantou-se uma polémica nacional que alerta para a perigosidade dessa subs-tância e isso preocupou-nos. Assim sendo, vamos diminuir a utilização desse herbici-da ao mínimo possível e estamos já a pro-curar alternativas mais ecológicas que não ponham em causa a saúde das pessoas e dos animais”, esclareceu o vereador da Câ-mara de Gondomar.

Em 2014, o Município aplicou quatro mil litros de herbicida e, em 2015, redu-ziu a utilização da substância para os 2500 litros. ■

Autarcas locais debateram participação políti-ca da juventudeA “Participação política e cí-vica da juventude” foi o tema para um debate entre três “jo-vens” políticos. Realizado no auditório da Associação Co-mercial e Industrial de Gon-domar (ACIG), e promovido pelo Clube Gondomarense, o debate juntou as (distintas) opiniões de Marco Martins (PS), Daniel Vieira (CDU) e José Miguel Bettencourt (PSD). A juventude, em de-bate, esteve ausente... exceção feita aos “palestrantes”...

O Clube Gondomarense decidiu jun-tar, num mesmo painel de debate, três jovens com responsabilidade políticas (oriundos de distintas áreas partidárias e com diferentes funções). A “Participação política e cívica da juventude” era o tema mas, das cerca de sete dezenas de pessoas que compareceram, poucas eram as com a faixa etária “pretendida”.

Marco Martins, presidente do Câmara de Gondomar, Daniel Vieira, presidente de União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, e José Miguel Bettencourt, jurista e investigador universitário, parti-ciparam num debate sobre a “Participa-ção política e cívica da juventude”.

Marco Martins, presidente da Câma-ra de Gondomar, defendeu que “o alhea-mento dos jovens em relação à política” acontece por tal atividade “não ser atra-tiva”, acrescentando que “os partidos de-vem reformular-se” para corrigir tal afas-tamento. E, como exemplos, elencou as reuniões públicas do executivo camarário e, até, o Orçamento Participativo.

“Os políticos, quando prometem e não cumprem, ainda descredibilizam mais a

política”, afirmou Marco Martins. No en-tanto, na opinião do presidente do Muni-cípio, “só deve intervir num partido quem nele for filiado”. A crítica, dirigida ao “seu” Partido Socialista, era sobre a cam-panha interna das “Primárias” de finais de 2014 que colocou frente a frente António Costa e António José Seguro.

Daniel Vieira, presidente da Junta da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pe-dro da Cova, discordou das opiniões de Marco Martins. “A falta de participação dos jovens, a ser assim tão notória, não é exclusiva da política”, defendeu. Mas, salientou, “os jovens não são fúteis, de-sinteressados, incompetentes ou pouco trabalhadores como alguns os gostam de identificar”.

Para Daniel Vieira será relevante dis-tinguir entre “desinteresse pela política e desinteresse pelos atuais mecanismos de participação cívica”. E apontou como “mau exemplo as limitações, impedimen-tos e bloqueios” que, cedo, aparecem com o não reconhecimento das associações de estudantes. “Mas este é apenas um exem-plo...”, disse o autarca comunista.

A conversa, aos poucos, passou a cen-trar-se mais nas ideologias. José Miguel Bettencourt salientou que “a consolidação da Democracia trouxe uma população mais exigente mas, curiosamente, cada vez mais alheada da participação política”. Enquanto social-democrata, José Miguel Bettencourt classificou como “utopia” a abertura dos partidos à sociedade. ■

Texto: Rui Barbosa

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29VIVACIDADE MAIO 2016

PolíticaPUB

Marco Martins, presidente do Município de Gondomar e res-ponsável pela mobilidade na Área Metropolitana do Porto (AMP), abordou a 22 de abril a possibilidade de alargar qui-lómetros na rede de Metro do Porto, prevista no Programa Nacional de Reformas.

No dia 28 de abril, na Casa Branca de Gramido, em Valbom, realizou-se um workshop, da responsabilida-de da Administração dos Por-tos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), dedicado ao projeto “Douro’s Inland Waterway 2020”.

Rede do Metro do Porto poderá alargar-se

Futuro do Douro debatido em Gramido

Está previsto pelo Governo investir, até 2020, cerca de 485 milhões de euros na ex-pansão da rede de metro em Lisboa e no Porto em nove quilómetros, na substituição de autocarros, na renovação de veículos elé-tricos e no sistema de bicicletas partilhadas.

Para Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, os pro-jetos de execução para as duas linhas que considera prioritárias para a AMP - Santo Ovídeo/Vila D’Este e Campanhã/Valbom -, que, de acordo com o programa para esta obra estão destinados 275 milhões de euros provenientes de fontes como o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa ou o Banco Europeu de Investimento, “o preço dos nove quilómetros estão mal cal-culados, porque era o valor de outra con-juntura económica e com esse dinheiro é

Tratando-se de um projeto orçado em 74 milhões “Douro’s Inland Waterway" de euros e com a duração de cinco anos, “visa transformar o Douro num curso de água seguro, com boas rotas de comércio e que contribua para os propósitos europeus de transportes para 2020”, refere o comunica-do da Câmara Municipal de Gondomar.

Nesta iniciativa participaram dezenas de pessoas, entre autarcas, técnicos, ope-radores turísticos e empresários do Douro, aos quais tentou dar-se respostas a diversas questões, como “Quais os principais obstá-culos para que haja uma mudança modal

possível fazer mais”.Neste plano está previsto o descongela-

mento da segunda fase de extensão do me-tro, que inclui cinco percursos: a linha do Campo Alegre, a ligação ao Hospital de São João via São Mamede de Infesta, a linha de Valbom, o prolongamento da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa e a ligação da Li-nha Amarela a partir da estação de Santo Ovídio até ao Hospital Santos Silva e a Vila d'Este.

A expansão da rede do Metro do Por-to tem sido reivindicada desde 2014 pelo Conselho Metropolitano e a delineação desta expansão vai decorrer ainda este ano. Em 2017 a obra será projetada e em 2018 arrancam os trabalhos. ■

em favor do transporte fluvial do Douro?”, “Carga versus Turismo: o que é mais van-tajoso para a região?” e “Que atividades/serviços poderão beneficiar deste projeto?”.

O encontro foi encerrado por Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Eco-nómico do Município de Gondomar. ■

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Política

OPINIÃO

Muitas famílias portuguesas apresentam dificuldades financeiras, chegando ao fim do mês com responsabilidades financeiras maiores do que o seu orçamento comporta.

Face a situação de desespero e para evitar incumprimentos, aliviar a carteira e conseguirem pagar, perante excessivos compromissos que assumem e não conseguem cumprir ou perante imprevistos com que se deparam, como por exemplo o arranjo do carro, recorrem ao cartão de crédito ou a “créditos consolidados online”. Estes “créditos consolidados online” trazem aos consumidores a expectativa de pagarem uma única prestação mais baixa que lhes garanta uma folga orçamental.

No recurso a crédito “on line” ou soluções na internet, o consumidor torna-se mais vulnerável e age muitas vezes sem pensar. E muitas vezes é mesmo alvo de empresas menos escrupulosas, sem avaliar que está a incorrer em comissões, juros e condições muitas vezes lesivas dos seus interesses.

E o problema é que muitas vezes, seja por falta de experiência, por iliteracia financeira, desconhecimento ou mesmo ingenuidade muitos consumidores caem em logros e nas mãos de entidades pouco idóneas que criam sites virtuais para conseguir dinheiro e que passado pouco tempo desaparecem, ficando também os consumidores sem os valores que transferem como adiantamento para alegadamente terem acesso ao crédito ou à consolidação de créditos.

Tome cautela e pesquise bastante antes de escolher o serviço a ser contratado, para ter certeza de que fez a opção mais adequada ao seu perfil e que efetivamente resolve ou consegue ultrapassar as dificuldades financeiras sentidas. Muitas vezes a consolidação de créditos não será a melhor solução e é geralmente a mais onerosa.

Não caia em tentação e faça escolhas financeiras responsáveis. Pode para tal pedir informação e apoio ao Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado da DECO. Tomadas as necessárias cautelas e as medidas de segurança adequadas, poderá assumir um crédito consolidado, mas de acordo com o que poderá pagar e sem comprometer seu orçamento familiar.

Para pedidos de informação e apoio em questões de consumo e/ou de sobre-endividamento dirija-se à Delegação Regional do Norte da DECO ou ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia tem um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito aos munícipes. ■

Cuidado com as “Ofertas Online” que propõem resolver problemas financeiros através da consolidação de créditos

O cavalete do Poço de São Vicente, em São Pedro da Cova, necessita de “reabilitação a curto prazo”, conclui uma avaliação feita pela Universi-dade do Porto apresentada a 21 de abril.

O cavalete do Poço de São Vicente está integrado no antigo complexo mineiro de São Pedro da Cova, espaço classificado como Monumento de Interesse Público em março de 2010. Contudo, segundo um estudo sobre o valor patrimonial e estado de con-servação do cavalete realizado por professores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Por-to (FEUP), nomeadamente dos departamentos de Minas e Engenharia Civil, concluiu que “o estado de conservação é mau considerando a degradação avançada que já se atingiu no betão (delaminação) e no aço (corrosão) na generalidade dos elementos estruturais”. "Embora a obra esteja fora de serviço, é de temer pela sua estabilidade e possível colapso a prazo caso nada seja feito para a sua preservação", refere o documento apresentado no Museu Minei-ro de São Pedro da Cova.

O estudo aponta como “urgente” a inspeção cuidada a todos os elementos estruturais do cavale-te, bem como a realização de um estudo de estabi-lidade do equipamento.

Cavalete de São Pedro da Cova está em risco

Câmara adquiriu monumento industrialA Câmara Municipal de Gondomar assumiu

a propriedade de vários prédios no perímetro do complexo mineiro de São Pedro da Cova, incluin-do o cavalete do Poço de São Vicente. O Município exerceu o direito de preferência e “salvaguardou o património histórico em sintonia com uma velha aspiração da população local”, informa o comuni-cado da autarquia. ■

Construção da Unidade de Saúde de Baguim arranca este anoApós vários anos de reivindicação da população baguinense, o Gover-no anunciou a 13 de maio a constru-ção da Unidade de Saúde de Baguim do Monte. Os trabalhos deverão ar-rancar ainda este ano.

O Governo assinou a portaria de extensão que permite à Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) arrancar, ainda este ano, com os primeiros trabalhos de construção da Unidade de Saúde de Baguim do Monte.

A obra deverá contribuir para uma melhoria das condições de acesso dos cidadãos à carteira bá-sica de serviços de saúde mediante o aumento da cobertura assistencial à população sem médico de família, contribuindo para a consolidação da refor-ma dos Cuidados de Saúde Primários.

A Unidade de Saúde de Baguim do Monte será integrada no ACES do Porto II – Gondomar e será executada em espaço cedido pelo Município situa-do entre a Rua da Carreira e a Rua D. António Cas-tro Meireles, junto ao Centro Escolar de Baguim do Monte. A empreitada está estimada em mais de 800 mil euros, a que deverão acrescer mais de 670 mil

euros suportados pela Câmara Municipal de Gon-domar na aquisição de parcelas de terreno. Uma das parcelas previstas no processo de aquisição está na fase final de contencioso.

Recorde-se que o processo da construção da Unidade de Saúde de Baguim do Monte começou há uma década, com a reivindicação da população baguinense. ■

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Política

“Jovens e a Política” apresentado no Clube GondomarenseJosé Miguel Bettencourt, membro do Conselho de Ju-risdição Nacional do PSD, apresentou a obra “Jovens e a Política” no dia 5 de maio, no Clube Gondomarense.

A direção do Clube Gondomarense convidou José Miguel Bettencourt a apre-sentar o livro “Jovens e a Política” nas ins-talações da associação centenária.

O livro resulta de uma investigação do autor, aborda a relação dos jovens com a política na atualidade e conta com prefácio

de Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, nota de apresentação de Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República, e posfácio de Jaime Gama, tam-bém ex-presidente da Assembleia da Repú-blica.

“Uma das maiores dificuldades que tive foi reunir agentes políticos da esquer-da à direita. Este estudo permitiu-me tirar conclusões que devem preocupar-nos, no-meadamente a falta de referências políticas que existe hoje em dia, sobretudo para os jovens”, afirmou José Miguel Bettencourt.

O livro foi apresentado por João Car-los Brito, professor e escritor, numa sessão moderada por Manuel Rosas, presidente da direção do Clube Gondomarense. ■

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Foto: PSF

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O programa vai ser composto por rastreios de Norte a Sul do país, que serão divididos em duas fases, abrangendo a população infantil. Numa pri-meira fase, serão observadas todas as crianças no semestre em que completam dois anos. Durante a segunda fase, haverá um segundo rastreio a cada criança quando tiver entre quatro e cinco anos.

De acordo com o site do Sistema Nacional de Saúde (SNS), o segundo rastreio tem como função “detetar novos casos de crianças com ambliopia ou que podem vir a desenvolver, aferir a qualidade (sen-sibilidade do rastreio inicial aos dois anos) e com-preender a evolução temporal dos erros refrativos na população portuguesa”.

As crianças com rastreios positivos serão referen-ciadas para uma consulta de oftalmologia no SNS, num centro capaz de diagnosticar e tratar a condição oftalmológica da criança, num período máximo de quatro semanas. ■

Política

* Mestre em Medicina DesportivaCoordenador da Unidade Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital lusíadas PortoCoordenador da secção do Pé e Tornozelo da SPOTDiretor do Departamento Médico do Vitória SCMembro do Bording Educacional Europeu da EFAS

Infiltrações uma técnica por controlo ecográfico...

Na Medicina temos de nos atualizar permanentemente, mesmo nos gestos mais básicos. Durante anos fizemos infiltra-ções peri articulares e intra articulares, guiados pela experien-cia de cada um, em relação aos conhecimentos de anatomia topográfica e em relação a uma coisa muito importante em Medicina, que é a experiencia e o conhecimento acumulado em muitos casos que tratamos. As infiltrações de corticoides ganharam uma fama negativa, apesar dos seus efeitos inega-velmente terapêuticos, porque durante anos, em especial no futebol, era usada em atletas que tinham lesões graves e para poderem evitar cirurgias e poderem recuperar rápido, alguns massagistas e mesmo médicos ( normalmente sem experiencia) faziam as infiltrações “milagrosas”. Lembro –me de um atleta , vejam lá, que morreu com cancro do fígado, que por apresen-tar uma artrose do tornozelo, sequela de lesão ligamentar que nunca foi operado, foi infiltrado, segundo o próprio centenas de vezes, até para treinar. Ora casos como este deram muito má fama às infiltrações articulares, que devem ser EXCLUSI-VAMENTE serem realizadas por médicos com experiencia, Ortopedistas, Reumatologistas, Anestesistas, médicos radiolo-gistas e Fisiatras. É uma arma terapêutica deveras importante para se ignorar. E hoje em dia as infiltrações são realizadas com outros produtos que não apenas corticoides, tais como cola-génio, acido hialurónico ( muito importante na revitalização de cartilagens), factores de crescimento etc, uma panóplia de fármacos. Ao longo da minha vida já realizei centenas destes actos terapêuticos com um sucesso próximo de 90%, sempre que indicadas. Então qual a novidade? Acabo de chegar de Barcelona onde fui realizar infiltrações guiadas por ECOGRA-FIA. Trata-se realmente de uma grande ajuda, um avanço no sucesso integral deste gesto terapêutico ou seja as infiltrações. Em dois dias realizamos cerca de 40 infiltrações eco guiadas, numa permanente atualização. Aquilo que assisti e que será a minha sensação é que os pacientes, estão mais informados e confiantes no médico que propunha o tratamento, alguns de-les até ficavam tristes por não serem mais vezes sujeitos a um tratamento que sentiam que lhes diminuía a dor e dando uma qualidade de vida que já há muito não tinham. O truque é faze-rem infiltrações mesmo intra articulares diminuindo dessa for-ma marcadamente a possibilidade de efeitos secundários por vezes desagradáveis desta terapêutica dando lhe uma “fama” não merecida. Confiem no vosso médico, que ele sabe e tem experiencia do que será melhor para o seu doente.

Até breve...

VIVA SAÚDEPaulo Amado*Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

A Agrupamento de Centros de Saúde de Gondomar foi escolhido pelo Go-verno para arrancar com um grupo de experiências-piloto de rastreio de saúde visual infantil.

Experiência-piloto de rastreio visual arranca em Gondomar

Foi inaugurado no dia 6 de maio um projeto pi-loto de rastreio visual infantil no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Gondomar. O proto-colo de cooperação foi assinado no Centro de Saúde de Rio Tinto.

A iniciativa resulta da inclusão do Município no grupo de experiências-piloto que o Governo criou em dois centros hospitalares e quatro ACES da re-gião Norte: Porto Ocidental, Porto Oriental, Gondo-mar, Maia e Valongo, além dos Centros Hospitalares do Porto e São João.

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Primeiro hotel do concelho abre em 2017Gondomar vai passar a ter um hotel. O projeto foi viabilizado e na prima-vera de 2017 o equipamento deverá ser inaugurado.

O primeiro hotel do concelho vai nascer num terreno da Avenida Oliveira Martins, em São Cos-me, junto à saída da IC 29 para o centro da cidade, em frente ao pavilhão Multiusos. O projeto arranca até ao início deste verão e prevê a construção de uma clínica médica na cave da unidade hoteleira, um res-taurante McDonald’s e uma área de assistência auto-móvel adjacente.

O licenciamento da obra foi aprovado no fim do mês passado em reunião do executivo municipal. O hotel será um equipamento de quatro estrelas com 140 quartos, três caves, rés do chão e 10 pisos. O equipamento deverá ocupar uma área com cerca de nove mil metros quadrados.

A intervenção vai proporcionar a criação de 145 postos de trabalho: 38 no hotel, 25 na clínica, 10 na área de serviço automóvel e 72 no estabelecimento de refeições rápidas. Assim sendo, a unidade hotelei-ra vai beneficiar da redução de 25% das taxas muni-cipais na área do Turismo e 5% por cada dez postos de trabalho criados.

O dono do terreno, que é também o promotor

do hotel, compromete-se ainda a executar um arrua-mento que ligue aquele espaço à Avenida Oliveira Martins, quando o terreno estiver disponível para o efeito.

A par da construção do hotel também está pre-vista a requalificação da estrutura viária existente, prevendo-se a criação de um novo arruamento, que será o prolongamento da Rua do Dr. Carlos Moura Guedes até à Rua de Cosme Ferreira de Castro.

Toda a zona envolvente será beneficiada por es-tacionamento: 84 lugares privados e 16 públicos.

Foto: PSF

Foto: DR

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Desporto

Carlos Rodrigues: “A pior asneira que aconteceu a este clube foi ter abandonado o antigo campo e ter vindo para este estádio”Carlos Rodrigues está de saída do São Pedro da Cova. Cinco anos após as-sumir a presidência da di-reção do clube, o ex-árbitro lamenta a falta de apoios e aponta dificuldades finan-ceiras graves que poderão pôr em causa a continuida-de do clube. O atual man-dato termina no dia 30 de junho.

O que o levou a decidir não recandi-datar-se às próximas eleições do São Pe-dro da Cova?

Entendi que devia colocar um ponto fi-nal no meu percurso como presidente do clube porque há falta de apoio e grandes dificuldades financeiras. Esses são os prin-cipais motivos.

Quais são as principais dificuldades financeiras do clube?

Todos os meses temos valores avultados para pagar de eletricidade e de água. Além disso, o plantel sénior tem ajudas de custo de três meses por pagar. Julgo que o clube não tem capacidade para continuar a com-petir neste patamar e corre o risco de fe-char as portas. Porém, importa referir que durante estes cinco anos o passivo do clube passou de 300 mil euros para 150 mil euros.

Há culpados para o São Pedro ter che-gado a esta situação?

O clube foi mal gerido e foi vítima de várias penhoras. Só este ano é que consegui angariar verbas com a mudança dos direi-tos desportivos da Associação Desportiva para o Clube Desportivo. A Câmara tam-bém deu um apoio de cerca de 19 mil euros. Contudo, durante os quatro anos anteriores da minha direção foram só os sócios, cer-ca de 300, a suportar as despesas do clube. Julgo que as empresas da freguesia também poderiam fazer mais pelo São Pedro da Cova. A despesa mensal da associação é de cerca de seis mil euros por mês e as receitas que temos não cobrem essa despesa.

Os jogos em casa são uma ajuda ou um problema?

Um problema. Pagamos taxas elevadas à AF Porto e ainda temos que pagar a for-ça policial. Há uma aparência de termos a bancada cheia mas quando fazemos as con-tas a receita não cobre a despesa.

O complexo desportivo pode ser a sal-vação do São Pedro da Cova?

O clube tem um património enorme mas não tem condições para o sustentar. A pior asneira que aconteceu a este clube foi ter abandonado o antigo campo e ter vindo

para este estádio. O São Pedro da Cova de-via ter vindo para o Estádio do Laranjal na condição da Câmara de Gondomar susten-tar o clube, como sustenta o SC Rio Tinto, por exemplo. Este complexo deveria ser pa-trimónio da autarquia e não do clube.

Como viveu os últimos cinco anos na presidência do clube?

Foram cinco anos terríveis. Tive danos morais e patrimoniais que nunca irei recu-perar. Neste momento estamos a lutar pela

permanência na Divisão de Elite e tudo irei fazer para que o clube continue nesta divi-são. Se o clube tiver que descer será uma fatalidade mas alguém tem que descer to-dos os anos.

Durante os últimos meses sentiu con-testação dos adeptos?

Há boatos de que sou eu que não que-ro sair da presidência da direção, por isso vou provar a essas pessoas que estão enga-nadas. No meu primeiro ano de mandato já tinha a ideia de sair mas nunca apareceu ninguém para assumir a liderança e coube--me essa responsabilidade. O meu mandato atual acaba no dia 30 de junho e espero que as pessoas que andam a criticar-me tenham a capacidade de assumir-se.

Ainda não há alternativa à sua dire-ção?

Não conheço nenhuma candidatura ou intenção de candidatura. O meu afastamen-to deve-se também a meia dúzia de pessoas que tentam destabilizar o clube, apesar de se dizerem adeptos do São Pedro da Cova.

Caso o convidassem para integrar uma lista alternativa estaria disponível para integrar um projeto alternativo?

Só se mudasse muita coisa até às elei-ções. Tenciono mesmo afastar-me da dire-ção.

Gostaria de deixar a direção com a manutenção garantida?

Obviamente, esse é o principal obje-tivo. Já podíamos ter garantido a manu-tenção mas reconheço a dificuldade dos nossos atletas e a falta de motivação. Vou fazer tudo o que tenho ao meu alcance para manter o clube na Divisão de Elite.

O treinador Pedro Ferreira regressou ao clube após ter saído, ainda durante esta época. É a pessoa ideal para estes últimos desafios?

Julgo que sim. Vamos ter jogos difíceis e esperamos ter a manutenção já garanti-da no último jogo, quando defrontamos o Aliança de Gandra, que deverá ser cam-peão desta divisão.

Sai do clube de cabeça erguida?Independentemente daquilo que possa

acontecer, saio de cabeça erguida. Acredito que vamos garantir a manutenção. ■

Foto PSF

Texto: Pedro Santos Ferreira

> Carlos Rodrigues, presidente da direção do São Pedro da Cova

> O clube milita na divisão de elite da AF Porto

Foto: Arquivo Vivacidade

Page 34: Edição de maio de 2016

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35VIVACIDADE MAIO 2016

Desporto

TABELACLASSIFICATIVADE FUTEBOL

CNS - Fase SubidaZona NorteP.12345678

EquipaVizelaFafeBragançaEstarrejaVilaverdense FCGondomarAnadiaFC Pedras Rubras

Pontos313023191614128

ÙÙ

CNS - FaseManutenção - Série C

EquipaSC SalgueirosCinfãesSousenseAmaranteSC CoimbrõesVila RealTirsenseSobrado

Pontos4033333230302816

P.12345678

ÙÙÙ

Próximos jogos (21/05):Serzedo - SC Rio TintoS. Pedro da Cova - Pedrouços

Divisão Pro-EliteNacional - AF PortoP.123456789

1011121314151617181920

ÙÙ

EquipaAliança de GandraRebordosaValadares GaiaParedesSC Rio TintoAliados LordeloLixaVila MeãPedrouçosAD GrijóOliv. DouroPadroenseBarrosasLeçaFC VilarinhoBaiãoS. Pedro da CovaCandalPerafitaSerzedo

Pontos8074726353524646444444404038373434302929

Ù

Paulo Terra preside direção do Grupo Desportivo e Coral de FânzeresA nova direção do Grupo Desportivo e Coral de Fân-zeres, liderada por Pau-lo Terra, tomou posse a 15 de abril, nas instalações do clube. Ao Vivacidade, o presidente da direção pro-mete uma aposta na forma-ção neste mandato.

O Grupo Desportivo e Cultural de Fân-zeres (GCDF) elegeu uma nova direção, co-mandada por Paulo Terra, que vai procurar “revitalizar e dinamizar o clube fanzerense.

Fazem parte da direção Paulo Terra, presidente, Filipe Mota, vice-presidente, Susana Mota, tesoureira, Silvestre Campa-nhã, 1.º secretário, e Mónica Oliveira, 2ª secretária.

Ao nosso jornal, o novo presidente dos órgãos sociais considera a formação de atletas “a grande aposta desta direção”. “Va-mos divulgar a nossa formação junto das escolas da nossa zona. Temos uma falha de dois escalões – escolares e infantis - que podem prejudicar-nos no futuro”, admite Paulo Terra.

O dirigente do GDCF elogia o traba-lho da direção anterior que, no entender do novo presidente, “conseguiu realizar

importantes obras de recuperação do pa-vilhão do clube”, contudo, alerta, “nos úl-timos tempos acusou algum desgaste”. A direção anterior está agora inserida no Conselho Fiscal do clube e acompanha o processo de transição.

Atualmente, o GDCF apresenta uma si-tuação financeira “estável”, mas Paulo Terra lamenta o corte de 52% no apoio da autar-quia ao clube. “Este ano já nos adiantaram que a verba do Município iria aumentar e estamos a contar com esse apoio”, refere o presidente da direção.

O GDCF tem cerca de 100 atletas divi-didos entre as equipas de hóquei em patins e patinagem artística.

Corrida da Liberdade juntou 150 atletas em FânzeresA Corrida da Liberdade, prova inserida nas come-morações do 25 de Abril da União de Freguesias de Fân-zeres e São Pedro da Cova, contou com a participação de 150 atletas.

Integrado nas comemorações do 25 de Abril, realizou-se no dia 1 de maio, a Cor-rida da Liberdade. A prova contou com a participação de 150 atletas, de vários esca-lões etários, num percurso de seis quilóme-tros com partida e chegada junto à Igreja de Fânzeres.

Rafael Delgado foi vencedor na catego-ria seniores masculinos, Sónia Baía venceu nos seniores femininos, António Castro Silva nos veteranos B e Luís Castro nos ve-

teranos A.Participaram na prova as equipas Lusos

Vinte e Um, Run River – Escola de Atletis-mo de Rio Tinto, Associação de Moradores Santa Bárbara, Escola do Movimento, 4SL/Factor X/Medense FC, Luz e Vida Gondo-marense, Gondomar Futsal Clube, Leões

“Dragon Force é uma luta diária”Perto do Grupo Desportivo e Coral de

Fânzeres está a escola de hóquei em patins Dragon Force, do Futebol Clube do Porto, que treina no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal de Fânzeres. Para Paulo Terra, a presença do FC Porto representa “uma luta diária”. “Tentamos tirar as crianças das ruas e queremos torná-las pessoas melhores, contudo, o emblema tem um peso muito grande. Temos o nosso pavilhão mas preci-samos de um apoio nos balneários”, afirma o presidente da direção do clube fanzeren-se. ■

de Tardariz, Associação de Moradores do Bairro da Gandra, Centro Republicano e Democrático de Fânzeres e CI Argoncilhe.

A Corrida da Liberdade foi organizada pela União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova com a colaboração dos Alu-nos de Meirim FC. ■

Foto: DR

Foto: DR

> Atual direção do Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres

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Desporto

Quanto ao plantel, Manuel Pinheiro disse conhe-cer o clube e considerou a equipa do SC Rio Tinto “muito forte para a divisão que ia disputar”.

Sérgio Machado no sentido inversoDe saída do SC Rio Tinto esteve a equipa técnica

liderada por Sérgio Machado. A decisão da direção

Manuel Pinheiro é o novo treinador do SC Rio Tinto. O técnico assumiu o comando da equipa sénior no dia 4 de maio, após a saída da equipa técnica liderada por Sérgio Macha-do.

Manuel Pinheiro substitui Sérgio Machado no SC Rio Tinto

A direção do SC Rio Tinto anunciou Manuel Pi-nheiro, 44 anos, como treinador principal da equipa de futebol sénior. Nas primeiras declarações, Manuel Pinheiro assumiu que irá procurar “fazer o melhor trabalho possível até ao final do campeonato”.

“Pelo conhecimento que tive hoje, e isto carece de informação, os primeiros cinco classificados vão à Taça de Portugal no próximo ano e acho que é um objetivo mais do que importante garantir a presença nesses lugares, para que na próxima época o Clube tentar outra vez fazer história nessa competição”, afirmou.

O técnico principal considerou-se “muito feliz” e “surpreendido” pelo convite do clube riotintense, “um dos melhores da Divisão de Elite”.

Benfica sagra-se tricampeão numa Liga de

eleição

VIVA DESPORTOTiago NogueiraJornalista / estudante de psicologia

15 de maio de 2016: o dia em que se assinalou a conquista do 35.º título do Sport Lisboa e Benfica, o terceiro consecutivo, algo que já não acontecia há 39 anos. Uma vitória por 4-1 frente ao Nacional da Madeira, no Estádio da Luz, coroou uma época desgastante, onde nem sempre imperou o otimismo. Nico Gaitán, o capitão silencioso e o cavalo de luxo encarnado, marcou dois golos, sendo que Jonas, Pizzi e Salvador Agra fecharam as contas. A união e a perseverança foram os grandes pilares desta conquista, onde o avançado brasileiro e melhor marcador do campeonato, Jonas, assumiu também um papel de destaque. O "pistoleiro" é um perfume muito raro que o futebol nos traz somente em alturas especiais.

E foi por pouco... Por muito pouco... Num dos campeonatos mais disputados a que tive o privilégio de assistir, Rui Vitória bateu Jorge Jesus na reta da meta. Na primeira Liga da história em que dois clubes terminam com mais de 85 pontos, Rui Vitória derreteu muitos dos recordes que Jorge Jesus deixara na Luz: pontos conquistados, golos marcados, número de vitórias e vitórias consecutivas. Os 88 pontos conquistados pelo SL Benfica assinalam a quebra do recorde que pertencia a José Mourinho aquando da passagem pelo FC Porto, algo que deve ser, evidentemente, valorizado. Mas esta conquista encarnada foi, indiscutivelmente, abrilhantada pela tremenda prestação dos leões. O Sporting não foi, portanto, além do segundo lugar, apesar das últimas excelentes exibições e da derradeira vitória por 4-0 em Braga. Oitenta e seis pontos no campeonato, um futebol atrativo e envolvente durante uma época muito dura... Ficou apenas a faltar o discurso de parabéns para com o seu adversário no final, o futebol português merecia isso.

O Futebol Clube do Porto terminou em terceiro lugar, despediu-se dos seus adeptos com uma vitória, em casa, por 4-0, frente ao Boavista e agora todos esperam um final feliz no Estádio do Jamor, com a ilusão de que a Taça de Portugal possa ser uma catapulta para o sucesso na próxima época. No que diz respeito a outras conquistas, teremos Sporting de Braga, Arouca e Rio Ave na próxima edição da Liga Europa. Tondela - com uma magnífica recuperação - e Boavista conseguiram a manutenção, tal como previ no último artigo, atirando Académica de Coimbra e União da Madeira para a Segunda Liga. Destaque também para a subida de Chaves e Feirense, duas equipas do Norte que praticam um futebol bastante positivo. Vítor Oliveira carimbou, assim, a sua nona subida de divisão, quarta consecutiva, absolutamente sensacional.

Foto DR

PALMARÉS DE MANUEL PINHEIRO:

Na época 2008/2009 foi campeão da Divisão de Honra pelo Pedrouços e levou a equipa maiata à extinta 3ª Divisão Nacional. Ao serviço do Cus-tóias, no ano seguinte, foi campeão da 1ª Divisão da AF Porto. Em 2013/2014 foi campeão da Di-visão de Elite no Sobrado. Na época passada, ao serviço do Oliveira do Douro, conquistou a Taça Brali.

Shao Jieni apurada para os Jogos OlímpicosShao Jieni, mesatenista da Ala de Gondomar, está apurada para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.

Shao Jieni vai estrear-se nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. A mesatenista da Ala de Gondomar garantiu o apuramento para o maior evento multi-desportivo do mundo através do ranking olímpico ao ficar no 32.º lugar da lista.

A luso-chinesa junta-se a Fu Yu na competição de singulares femininos de ténis de mesa no Rio 2016, conseguindo assim Portugal o pleno nas prova de singulares, com quatro atletas, o máximo permi-tido por país, dois atletas por género, uma vez que Marcos Freitas e Tiago Apolónia também já haviam garantido apuramento na competição masculina.

Shao Jieni chegou a Gondomar há seis anos, com

apenas 16 anos. No último ano, a atleta obteve a na-cionalidade portuguesa, conseguindo uma ascenção meteórica no ranking mundial, subindo quase 100 lugares que lhe valeram o passaporte para o Brasil. ■

Texto: Pedro Santos Ferreira

Foto: DR

foi anunciada a 3 de maio e dava conta da saída dos técnicos que estavam no clube desde a época pas-sada.

Sérgio Machado obteve o registo de 82 jogos, 39 vitórias, 24 empates e 19 derrotas. Na época passada o Sport ficou em 3.° lugar a dois pontos da subida de divisão. ■

> Rolando Pereira e Manuel Pinheiro, do SC Rio Tinto

Foto: Arquivo Vivacidade

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37VIVACIDADE MAIO 2016

Desporto

Pinheirense e Academia Ricardinho 10 unem-se pela formaçãoO Pinheirense e a Academia Ricardinho 10 assinaram, no dia 4 de maio, um protocolo que visa o reforço da aposta na formação. A academia irá funcionar no pavilhão da Escola Preparatória de Val-bom.

“Esta parceria surgiu neste momento, mas já é algo que temos vindo a falar há cerca de ano e meio. Tentamos analisar todos os pontos que seriam viáveis quer para a AR10 quer para o Pinheirense e, reunidas as condições, achamos que este seria o momento ideal para formalizar este protocolo”, começou por dizer Ma-nuel Sousa, coordenador do Grupo Des-portivo Ricardinho 10.

Para o dirigente, a parceria irá bene-ficiar ambas as partes. “A Academia vai tornar-se mais forte e o Pinheirense vai passar a poder tirar proveito dos atletas formados”, esclareceu.

Já Marco Vigário, presidente do Pi-nheirense, mostrou-se satisfeito pela concretização da parceria desejada “há muito tempo”. “Queremos investir mais na formação de atletas, mudar hábitos de comportamento e mentalidades para termos um futuro melhor e crianças feli-zes e vencedoras”, apontou o responsável pelo clube.

A parceria mereceu também a apro-

vação de Américo Marçal, coordenador da formação do Pinheirense, que con-siderou o projeto “muito positivo para os futuros atletas”. “Queremos que esta Academia dê frutos e esses frutos são os jogadores. Além disso, com esta parceria vamos conseguir manter os nossos atle-tas em Gondomar”, destacou o treinador.

Assim, a Academia Ricardinho 10/Pinheirense vai formar cerca de 80 atle-tas. Os treinos vão realizar-se no pavi-lhão da Escola Preparatória de Valbom “Marques Leitão”, às terças e sextas-fei-ras, após as 19h, e aos sábados, às 10h30. As inscrições para a academia abrem no início do mês de junho. ■

Dois clubes de Valbom uniram-se pela aposta na formação de atletas de futsal. O Pinheirense, clube que dispu-ta atualmente a 2ª fase de apuramento do campeão da 2ª Divisão de Futsal – Zona Norte, e a Academia Ricardinho 10 (AR10), formalizaram uma parceria entre os dois clubes que visa uma aposta reforçada na formação de novos atletas e a inserção de escalões mais jovens – petizes, traquinas, benjamins e infantis – nos campeonatos distritais da Asso-ciação de Futebol do Porto e em provas lúdicas.

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> Rolando Pereira e Manuel Pinheiro, do SC Rio Tinto

Foto: PSF

> Manuel Sousa e Marco Vigário formalizaram a parceria

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Empresas & Negócios

O Colégio Paulo VI acolheu, de 1 a 5 e maio, o encerramen-to do “Projeto Erasmus +”, ini-ciativa que teve a duração de dois anos, em cinco países.

A Escola Profissional de Gon-domar promoveu a 15 de abril a atividade “A família na es-cola”.

Iniciado em 2014, o “Projeto Erasmus +” encerrou no início de maio no Colégio Paulo VI. A instituição de ensino gondo-marense acolheu a delegação de professo-res de escolas da Hungria, Itália, Alemanha e Bulgária, países parceiros integrados no projeto, durante a primeira semana do mês.

O projeto intitulado “A resposta da escola aos problemas dos jovens” visou “criar uma disciplina nova, a ser incluída no currículo das escolas participantes, com um programa específico desenhado pelos parceiros em colaboração com os alunos participantes”, explicou Cristina Silva, pro-fessora e responsável pela organização do projeto no Colégio Paulo VI.

Pais e encarregados de educação dos formandos da Escola Profissional de Gon-domar (EPG) foram convidados num ani-mado convívio onde puderam testemunhar o trabalho que os seus educandos desen-volvem enquanto alunos da instituição de ensino de São Pedro da Cova.

Os convidados tiveram a oportunida-de de assistir a vídeos das várias visitas de estudo realizadas em Portugal e no estran-geiro, bem como das viagens de finalistas. Houve também exposições de fotografias, dança e muitos momentos de animação.

O convívio marcado pela boa disposi-ção e alegria terminou com a entrega de brindes aos pais e encarregados de educa-ção, realizados pelos alunos da EPG.

De acordo com os responsáveis da insti-

Colégio Paulo VI acolheu encerramento do “Projeto Erasmus +”

Escola Profissional de Gondomar juntou familiares e alunos

Na disciplina deverão constar temas do interesse dos alunos, tais como a globaliza-ção, questões geracionais e desemprego jo-vem. Serão também trabalhadas estratégias de comunicação e resolução de conflitos.

A cerimónia de receção dos professores estrangeiros realizou-se no dia 2 de maio, no auditório do Colégio. A iniciativa con-tou com várias apresentações de alunos e professores da instituição.

Rui Castro e Dulce Machado, diretores do Colégio Paulo VI, deram as boas-vindas à comitiva e felicitaram os alunos que inte-graram o “Projeto Erasmus +”. ■

tuição de ensino, a atividade procurou “for-talecer os laços entre a escola e a família”. ■

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Empresas & Negócios

39VIVACIDADE MAIO 2016

PetLandia: tudo para os animais de companhiaA PetLandia, empresa com mais de 25 anos de ativida-de, distingue-se pela venda de produtos e serviços de quali-dade ao dispor dos clientes e dos animais de companhia.

Começou por ser uma empresa dedicada à distribuição de produtos alimentares para cães e gatos, mas ra-pidamente cresceu e abriu espaços co-merciais “PetOutlet” por todo o país.

A PetLandia existe há mais de 25 anos em Portugal. “Apareceu como

uma necessidade que o mercado estava à espera” (preencher carências de mer-cado, explica Adão Teixeira, proprietá-rio da empresa. Para colmatar essa ca-rência o empresário decidiu iniciar-se nas lojas a retalho e no comércio onli-ne, iniciado em 2011. Ao Vivacidade, Adão Teixeira aponta “a formação téc-nica, o profissionalismo e o bom aten-

dimento aos clientes” como segredos para o sucesso da marca que está pre-sente em Gondomar, na Estrada Exte-rior da Circunvalação, em Rio Tinto, e na Rua das Herdades, em Ermesinde, às portas de Baguim do Monte.

A aposta numa vasta oferta de pro-dutos e serviços ao dispor dos animais de companhia vai de encontro à pro-cura dos clientes, que “são cada vez mais exigentes e procuram o melhor para os seus animais de estimação”.

“Os petlovers querem a melhor alimentação, os melhores acessórios, produtos e serviços para os animais.

Os nossos clientes procuram dar uma vida mais saudável e sã aos seus com-panheiros e, nesse processo, consul-tam-nos e pedem-nos conselhos para proporcionar o melhor aos seus ani-mais”, refere Adão Teixeira.

A loja de Ermesinde abriu em 2012. Começou por ser uma “loja pequena” e cresceu para um espaço de três mil metros quadrados. “Acabamos por ir

de encontro às necessidade dos nossos clientes, que ficaram muito conten-tes com esta expansão. Notamos isso porque quando aumentamos a oferta de artigos e serviços disponíveis, os nossos clientes acabam por ficar ainda mais satisfeitos”, afirma o proprietário da PetLandia.

O espaço dispõe de um serviço de banhos e tosquias e, em breve, abrirá um consultório veterinário “para mais uma vez ir de encontro às necessidades dos clientes, para que disponham de todos os serviços no mesmo espaço”.

As lojas PetOutlet proporcionam

diariamente campanhas promocionais em loja com descontos até 30% em certos produtos. As campanhas podem ser consultadas no site ou no Facebook oficial da PetLandia/Outlet.

A PetOutlet dispõe de várias lojas espalhadas pelo território nacional. A marca está presente no Porto, Aveiro, Braga, Lisboa, Santarém, Faro, entre

> Adão Teixeira, proprietário da empresa> O espaço de Ermesinde situa-se na Rua das Herdades

outros distritos, e conta com um total de 21 espaços abertos ao público.

PetLandia/Outlet promovem “Rio Tinto Cão e Gato”

Inicialmente agendado para o dia 8 de maio, o “Rio Tinto Cão e Gato”, evento que pretende juntar centenas de famílias, cães e gatos, na Quinta das Freiras, em Rio Tinto, foi adiado para o dia 22 de maio. A iniciativa organi-zada pela PetLandia/PetOutlet e a Jun-ta de Freguesia de Rio Tinto promete “um momento de convívio com os animais”. “Vamos ter uma exposição,

desfile canino aberto a todos os cães, presentes de participação, animais premiados e campanhas de adoção, sempre com um grande espírito de convívio presente e muita brincadeira”, diz Adão Teixeira.

Ao Vivacidade, o proprietário da PetLandia confirma a intenção de “di-namizar um evento deste género, no mínimo, uma vez por ano”. ■

> Espaço de banhos e tosquias da PetLandia > A loja de Ermesinde dispõe de vários produtos e acessórios para os animais

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Empresas & Negócios

O Cabeças: sandes de leitão e porco no espeto percorrem romarias e feiras popularesSandes de leitão, sandes de porco e caldo verde são o se-gredo para o sucesso d’O Cabeças, empresa de Saul e Patrícia Sousa, iniciada em 2003. Hoje, estão presentes em várias romarias e feiras popu-lares do país. “Sem Cabeças não há festa”, afirma Saul.

Em 2003, o casal Saul e Patrícia Sousa iniciaram a empresa O Cabeças. O negócio teve um início conturbado, após um investimento avultado, mas com o tempo soube impor-se através da presença em várias feiras populares e romarias do Norte do país. As san-des de leitão, as sandes de porco e o caldo verde fizeram o sucesso da casa, em conjunto com a oferta de canecas da marca. “Uma das nossas apostas foi a oferta de canecas nas feiras popula-res e romarias. Começamos por ofere-

cer 500 canecas e, uns anos mais tarde, aumentamos para quase 2500 canecas. Desapareciam todas e o negócio foi crescendo até tornar-se um sucesso”, conta Saul Sousa.

O proprietário aponta o “ano da crise”, 2009, como o início do cresci-mento do Cabeças. “As pessoas faziam uma refeição completa com um caldo verde e uma sandes de leitão. Naquele período, comer leitão tornou-se mais barato do que comer umas sardinhas

ou um entrecosto nas feiras populares”, diz ao Vivacidade.

Através da persistência, o Cabeças marcou a diferença nas principais ro-marias do Norte do país, com presença nas festas de Gondomar, Gaia, Mato-sinhos, Porto e Maia. “Marcamos pre-sença no Senhor de Matosinhos, nas Festas do Rosário, no São Bento das Pêras, entre outras festividades. Para já não saio do Grande Porto”, garante Saul Sousa.

O Cabeças está presente no Senhor

de Matosinhos até ao dia 29 de maio com um espaço com capacidade para 300 pessoas. No roteiro da caravana Cabeças seguem-se as presenças no Rio Tinto em Festa (8 a 12 de junho), São Bento das Pêras (início de julho) e Festival Gasómetro (8 a 10 de julho).

“Matosinhos é uma aposta ganha”Em 2014, a empresa abriu um res-

taurante na Avenida Serpa Pinto, Ma-tosinhos. Hoje, dois anos volvidos desde a inauguração, Saul Sousa não

tem dúvidas: “Matosinhos é um aposta ganha”. “Nos primeiros anos dizia que as feiras seguravam o restaurante, mas agora o restaurante é um verdadeiro sucesso”, diz o empresário.

O espaço tem capacidade para 80 pessoas e conta “por norma” com casa cheia aos domingos.

“Só servimos leitão, porco no espe-to e caldo verde, mas preparamos um produto de qualidade e diferente de tudo o que já existe. O segredo está no nosso tempero mas não revelo a recei-ta”, esclarece Saul Sousa, sem esquecer as empadas e rissóis de leitão.

> Equipa responsável por distribuir sandes aos peregrinos

> Saúl Sousa, proprietário da empresa "O Cabeças"

Quanto ao futuro, Saul não descar-ta a hipótese de abrir um espaço em Gondomar, de onde é natural. “Está nos meus objetivos abrir um espaço Cabeças em Gondomar. Já tive um ne-gócio quase fechado mas por motivos familiares acabei por não dar esse pas-so”, revela ao nosso jornal.

Mais de mil sandes distribuídas aos peregrinos

Desde 2011 que Saul Sousa dis-tribui sandes de leitão e de porco no

espeto pelos peregrinos que se deslo-cam a pé ao Santuário de Fátima para participarem nas comemorações do 13 de maio. O ‘staff ’ do Cabeças monta arraiais em Coimbra, onde dá “uma ajuda importante aos fiéis. “Em Coim-bra as pessoas falam-nos com a alma e apreciam o nosso gesto. Este ano levei mil pães mas ainda tive que comprar mais cinquenta. Saímos de Gondomar às 4h e começamos a distribuir sandes por volta das 6h”, recorda Saul ao nos-so jornal. ■

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41VIVACIDADE MAIO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia da República

Escola Pública? Sim, mas só se for privada…Luís Monteiro | BE

Defender o LobbyNo passado dia 11 de maio, a Comissão

de Cultura, Comunicação Social, Juven-tude e Desporto recebeu o Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, tra-zido ao Parlamento por um agendamento potestativo do PSD para que o próprio se pronunciasse sobre a demissão do ex-se-cretário de Estado João Meneses. Num agendamento fora de tempo por parte da Direita, a intervenção final do PSD em jeito de pergunta ao Governo fugiu com-pletamente ao tema do debate marcado pela própria Direita. Amadeu Albergaria, deputado do PSD da Comissão de Educa-ção e Ciência, decidiu perguntar ao Mi-nistro da Educação Tiago Brandão Rodri-

gues como iria resolver o problema dos professores dos colégios privados.

Este episódio é o espelho do nervosis-mo da Direita num momento em que se põe em causa toda uma estratégia de es-vaziamento de recursos da Escola Pública e aposta nos Privados. Foi esse o caminho de Nuno Crato – cortou na escola públi-ca e abriu turmas no privado. Quando o esquema é interrompido por uma política que realmente defende a Escola Pública e uma oferta universal para todos, então a política do favorecimento tem os dias contados.

Onde ficou a teoria do Estado míni-mo?

Durante quatro anos, o discurso da Di-

reita baseou-se num argumento assente na premissa da necessidade e da falta de alternativas. Serviu de justificação para cortes no Estado Social, nos serviços pú-blicos, nos salários e nas pensões, no ata-que aos direitos laborais – nomeadamente à contratação coletiva, na privatização de setores estratégicos da economia, como são exemplo os CTT, os transportes pú-blicos da STCP e Carris, a EDP e a REN. Porém, o mesmo argumento é agora insu-ficiente para defender o corte no financia-mento dos colégios privados a onde existe oferta pública. Não há qualquer razão de continuar a financiar o ensino privado em territórios onde o público oferece condi-ções, muito menos em sítios onde o públi-

co carece de alunos, onde temos escolas públicas vazias exatamente porque os pri-vados receberam dinheiro e os alunos fo-ram transferidos.

A Direita diz: Escola pública? Sim, mas só se for privada.

Bertol Brecht resumiu muito bem a per-tença liberdade que a Direita tanto recla-ma:

«Privatizaram a tua vida, o teu trabalho, a tua hora de amar e o teu direito de pen-sar. Pertence às empresas privadas o teu passo em frente, o teu pão e o teu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamen-to, que só à humanidade pertence.» ■

Estatuto do Cuidador InformalGermana Rocha| PSD

No passado dia 13 de maio foi aprovada na Assembleia da República a criação do Estatuto do Cuidador Informal, iniciativa de extrema importância para muitas das nossas famílias.

Portugal enfrenta um grave problema de envelhecimento demográfico, originado por causas tão diversas quanto profundas, de ordem social, cultural, política ou até económica, que se traduz, por um lado, no decréscimo de jovens, e por outro, no au-mento da população idosa. Portugal é um dos países europeus onde a proporção de idosos é maior, sendo apenas ultrapassado pela Grécia, Alemanha e Itália.

A este facto acresce, estima-se que entre nós existam cerca de 35 mil idosos em si-tuação de isolamento, cerca de outros 80 mil beneficiam de apoio domiciliário, existindo

ainda um igual número a residir em lares e outras instituições de apoio à terceira idade.

Diversos estudos realizados, asseguram, apesar da falta de estatísticas rigorosas, que os cuidadores informais, que normalmente são familiares e amigos dos idosos depen-dentes, com doenças graves ou incuráveis, constituem o maior grupo de prestadores cuidadores.

A existência deste Estatuto vem reconhe-cer a quem cuida dos seus familiares, um papel decisivo e meritório no apoio que lhes prestam.

A qualidade de vida dos cuidadores que residem na mesma habitação está associada, muitas vezes, a situações de depressão e a outros problemas diretamente relacionados com a sua saúde física e psíquica.

Todos estes fatores contribuíram para

que se compreenda os exigentes desafios que se colocam aos cuidadores informais, bem como a necessidade de o Estado e de a própria sociedade melhor os apoiarem e protegerem.

Neste contexto, é fundamental a continui-dade do alargamento sustentado da rede na-cional de cuidados continuados integrados, que quase duplicou nos últimos cinco anos, bem como do suporte comunitário e ainda da prestação de cuidados domiciliários por parte de cuidadores formais. E, quanto a este último aspeto é importante salientar o trabalho levado a cabo por parte do sector social, quer ao nível das Instituições Parti-culares de Solidariedade Social, quer ao ní-vel das Misericórdias.

Por tudo isto, considero assertivo e mais do que justo, o Estado reconhecer o de-

sempenho relevante dos cuidadores infor-mais no apoio ao bem-estar e à qualidade de vida dos seus familiares dependentes, contribuindo desta forma para a constru-ção de um modelo social mais solidário e humanista que tanto importa cultivar na sociedade atual.

Para isso, é de vital importância, entre outras medidas, a definição dos direitos e deveres dos cuidadores informais, a possi-bilidade de atribuição de deduções fiscais em sede de IRS e o alargamento do âmbito temporal das licenças para assistência a fa-miliar dependente, que constituem algumas das recomendações efetuadas pelo Grupo Parlamentar do PSD ao atual Governo, que esperamos ver concretizadas. ■

As pessoas têm menos filhos do que aqueles que realmente desejam Cecília Meireles | CDS

O problema da queda da natalidade não é apenas português, é partilhado na Europa e nos países mais desenvolvidos de uma forma geral. Contudo, entre nós o problema é par-ticularmente grave, e precisa com urgência de soluções e políticas pensadas, concertadas e eficazes. Vários estudos demonstram que há um intervalo entre os filhos desejados e os filhos efetivamente tidos. Isto significa, simplesmente, que muitas vezes as pessoas têm menos filhos do que aqueles que real-mente desejam. É necessário promover um ambiente que permita às pessoas escolherem com liberdade ter mais filhos, se for esse o

seu desejo.Este ambiente passa pela concertação de

políticas em vários domínios, designada-mente no plano fiscal, na educação, na se-gurança social e na habitação. Mais do que isso, é preciso que este conjunto de medidas seja aplicado de forma constante ao longo do tempo, criando um ambiente de estabilidade, que permita às pessoas saberem com o que contam por parte do Estado.

O CDS apresentou um conjunto de medi-das com esta finalidade. Elas passavam por permitir uma melhor articulação entre famí-lia e trabalho, com envolvimento voluntário

dos avós numa lógica de solidariedade inter-geracional e também de promoção da res-ponsabilidade social das empresas. Passavam também por medidas no âmbito fiscal, no domínio dos apoios à habitação, e ainda da defesa integral dos direitos das pessoas com deficiência e da sua capacitação para a auto-nomia. Em suma, era um conjunto de mais de vinte medidas concertadas para inverter a tendência para a queda da natalidade no nosso país, em muitos casos inspiradas em medidas levadas a cabo noutros países que conseguiram com êxito implementar políti-cas amigas da família.

Infelizmente, as me-didas deste pacote que foram levadas a votação foram chumbadas pela atual maioria parlamentar, ou seja, por PS, BE, PCP e PEV. A verdade é que todos re-conhecem a existência do problema, e todos os discursos defendem que é preciso tomar medidas, mas quando chega a hora dos atos contam mais as tácticas partidárias do que as medidas que de facto estavam em causa. É lamentável, e saímos todos a perder. Mas certamente o CDS não desistirá e continuará a defender estas e outras propostas concretas para ajudar a resolver este problema. ■

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Opinião: Vozes da Assembleia da República/Municipal

É preciso um novo olhar sobre os animaisJosé Luís Ferreira | PEV

R e c e nt e m e nt e o tema dos animais

voltou novamente a discus-são no plenário da Assembleia da Repú-blica.

Recorde-se que a primeira discussão sobre a promoção do reconhecimento e respeito pelos animais ocorreu em 1988, quando Os Verdes propuseram um proje-to-lei que pretendia estabelecer a lei de ba-ses de proteção aos animais não humanos.

Mais tarde, durante a X Legislatura Os Verdes apresentaram uma nova iniciati-va legislativa que pretendia estabelecer a proibição de animais em circos, que aca-baria por ser rejeitada pela Assembleia.

Depois durante a XI Legislatura fizemos

incluir no nosso projeto de revisão cons-titucional, nos direitos e deveres sociais, mais concretamente no artigo 60 da Cons-tituição da República Portuguesa, “a pro-moção do reconhecimento e do respeito pelos animais”. Mas apesar do passo que representaria para a defesa dos animais, a sua previsão constitucional acabou por não se verificar uma vez que o processo de revisão constitucional caducou.

E por fim na última Legislatura, Os Ver-des viram aprovada por unanimidade a sua iniciativa legislativa que “garantiu um novo paradigma de controlo da população de animais”.

Desta vez a discussão centrou-se no es-tatuto jurídico dos animais, no sentido de

lhes reconhecer a titularidade de interes-ses juridicamente protegidos.

De facto, não faz qualquer sentido, que no plano legal, os animais sejam reduzidos a meras coisas, desde logo porque estamos a falar de seres vivos sensíveis e, portanto, a nosso ver é imperioso atribuir um esta-tuto jurídico aos animais não humanos.

Um estatuto, capaz de reconhecer as suas diferenças e natureza, tanto relativa-mente aos humanos, como relativamente às coisas.

Sabemos todos que é cada vez mais no-tória a consciência generalizada relativa-mente às responsabilidades dos humanos face às demais espécies suscetíveis à dor. E a consciência dessa responsabilidade terá

de ter expressão no plano legal, neste caso, no Código Civil.

Do que se trata é de proceder a uma evo-lução na forma como a Lei olha para os animais não humanos. É uma evolução no Código Civil, que se exige. Uma evolução que abandone definitivamente a caduca conceção que continua a tratar os animais como coisas e atribuir-lhe um estatuto di-ferente daquele que hoje rege o que desig-namos por “coisas”.

Porque os animais não são coisas, não podem ser vistos, no plano legal, como aquilo que não são, interessa, portanto, procurar soluções que sejam capazes de lhes reconhecer a titularidade de interes-ses juridicamente protegidos. ■

Relatório e Contas de 2015 do Município de GondomarJoana Resende | PS

Na última Assem-bleia Municipal, foi

aprovado o Relatório de Contas de 2015 do Município, sendo que o mesmo confir-ma a tendência de consolidação orçamen-tal e da diminuição do passivo que já se verificou em 2014.

Na verdade, os cidadãos têm motivos para se tranquilizarem quanto às contas da sua autarquia, pois tem sido desenvol-vido um esforço visível por este executivo no sentido de aumentar a transparência, diminuir a fragilidade financeira e melho-rar a cotação do Município, quer perante entidades públicas, quer perante entidades privadas.

Podemos verificar nos documentos

apresentados e aprovados nessa Assem-bleia, um grau de execução orçamental da receita na ordem dos 93,21%, bem como um grau de execução orçamental da des-pesa de 91,47%. Significa isto que, face ao Orçamento elaborado, executou-se o previsto em quase 100%. Ninguém pode-rá ficar indiferente a estes números, já que são a prova física e material do excelente esforço, trabalho e compromisso desta Câ-mara Municipal.

Houve ainda uma expressiva redução do endividamento municipal, no valor de 6.767.919,00€, mais do dobro do legal-mente exigido (3.133.517,00€), que trans-forma o rácio de solvabilidade do Muni-cípio de Gondomar num valor de 92,03%.

Estes valores demonstrados no documen-to oficial, constituem um excelente indica-dor, uma vez que significa que o valor do património é praticamente suficiente para cobrir todas as dívidas da autarquia.

O Relatório de Contas de 2015 mostra ainda outros dados de igual relevância, e que se referem à relação entre o Município, os seus fornecedores, e a relação de respei-to mútuo que assim se garante. Na verda-de, não existem pagamentos em atraso, o que significa que a Câmara Municipal liquida os seus fornecedores num prazo inferior a 90 dias, prazo esse substancial-mente melhor que a média nacional. Aliás, enquanto agente económico relevante do concelho, a Câmara Municipal tem vindo

a registar uma melhoria nos prazos de pa-gamento aos seus fornecedores. Este esfor-ço tem em vista uma dinamização econó-mica do tecido empresarial, mas também a melhoria da posição negocial e a respe-tiva obtenção de melhores preços no mer-cado (Prazo médio de pagamento no ano de 2015 foi de 26 dias).

Para além de todas as obrigações legais e de todos os princípios de boas práticas financeiras, 2015 caracterizou-se também por um esforço de resolução de conflitos jurídicos, que obviamente contribuem também para o bom trabalho financeiro do Executivo.

A nossa Câmara está de parabéns. Os gondomarenses também. ■

As famílias não têm filhos não é porque não queiram, é porque não podemDiana Ferreira | PCP

As famílias por-tuguesas desejam ter

mais filhos, mas as suas condições de vida não permitem concretizar essa vontade.

Ao contrário do PSD e CDS quiseram fazer crer em debate recente sobre a nata-lidade, a realidade económica e social das famílias portuguesas influencia, significa-tivamente, a decisão de ter filhos.

Aliás, nesse mesmo debate, ficou cla-ro que o CDS (que agendou a discussão) estava longe de pretender discutir os pro-blemas da natalidade, as suas causas e so-luções. Pretendia sim, como pretendia o PSD, branquear as responsabilidades de ambos nesta matéria – responsabilidades

de quem degradou profundamente as con-dições de vida dos trabalhadores e do povo.

Durante quatro anos, PSD e CDS no Go-verno contribuíram direta e indiretamente para a baixa natalidade, sendo responsáveis pelo agravamento deste problema – não esqueçamos o aumento do desemprego e da pobreza; o agravamento da precarieda-de e da exploração; a promoção dos baixos salários; os cortes nos salários, nas pensões e reformas e nas prestações sociais; o en-cerramento de escolas, de equipamentos de saúde e outros serviços públicos; os 500 mil portugueses empurrados para a emigração forçada (a grande maioria em idade fértil), o ataque a direitos laborais

e sociais, assim se criando uma realidade que afasta as famílias da possibilidade de terem filhos.

O PCP reconhece que a baixa natalida-de tem causas multifatoriais e que é ne-cessário encontrar soluções transversais e duradouras, no plano económico, social e cultural.

Entendemos que combater a baixa na-talidade é inseparável da valorização do trabalho e dos salários e do respeito inte-gral pelos direitos dos trabalhadores, bem como da garantia da estabilidade laboral e condições de articulação da vida familiar, pessoal e profissional.

É inseparável de uma política de ren-

dimentos que assegure condições de vida dignas às famílias, da existência de uma rede de equipamentos públicos de apoio à infância e à juventude e de medidas que garantam o acesso à saúde e à educação – de forma a eliminar os condicionalismos que mais determinam a quebra da natali-dade e apostar em soluções que respondam aos vários fatores que afetam a natalidade.

Foi nesse sentido que o PCP apresentou uma iniciativa que, identificando as causas que estão na origem do problema, se pro-põe a combatê-las e a criar as necessárias condições para a maternidade e paternida-de consciente, livre e responsável. ■

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43VIVACIDADE MAIO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Está mais que provado, que o uso des-te herbicida é altamente prejudicial para a saúde dos seres humanos. Deste modo, de-vemos preocupar-nos pois é a saúde pública e o próprio ecossistema que estão em causa. Cabe-nos a todos, optar pelo princípio da precaução.

A Organização Mundial de Saúde consi-dera que o glifosato é potencialmente cance-rígeno. A ciência identificou a relação entre a exposição ao glifosato e o linfoma não--hodgkin e concluiu que este tipo de cancro no sangue é dos cancros que mais registados em Portugal, com cerca de 1700 novos casos por ano.

Uma pesquisa levada a cabo pela RTP prova que existem vários portugueses con-taminados sendo que, a maior incidência

verificou-se no Norte e Centro do País. Ainda recentemente, um estudo revelou

que os tampões e pensos higiénicos contêm resíduos tóxicos, cujo um dos componentes é o glifosato. Tal acontece porque são feitos de um produto agrícola nomeadamente, o algodão.

Não se trata de uma questão de uso indivi-dual, falamos de um químico omnipresente nas nossas vidas, a que somos expostos dia-riamente sem escolha ou proteção.

Não podemos aceitar que os interesses das multinacionais se sobreponham à saúde pú-blica.

No passado dia 29 de fevereiro apresentei uma recomendação aprovada por unanimi-dade na Assembleia Municipal, que pedia que caso em Gondomar fosse usado o gli-

fosato se estudasse e se implementasse um plano alternativo à sua utilização, promo-vendo espaços públicos livres de pesticidas, com recurso a meios mecânicos, térmicos, manuais, ou outros.

Esta recomendação mereceu do Sr. presi-dente da Câmara o seguinte comentário: “A Câmara não usa mas irá fiscalizar quem o possa usar”. Acontece que, já depois da As-sembleia tive conhecimento de que em 2014 Gondomar utilizou quatro mil Litros de gli-fosato e que, a nível nacional, Gondomar foi das que mais utilizou este veneno. A empre-sa Rede Ambiente, contratada pela Câmara de Gondomar para a recolha de resíduos sólidos e higiene urbana, usa este herbicida com o glifosato. Espero rapidamente que o executivo camarário tome medidas para

acabar com o uso deste herbicida mortal.

O Bloco de Esquerda questionou todas as autarquias do País tendo recebido resposta de 107 delas, das quais 89 confirmaram o uso deste herbicida, e 18 afirmaram que já deixaram de utilizar este produto.

O Bloco de Esquerda vai apresentar uma proposta para que o Governo prepare no prazo de um ano, um relatório de avaliação dos efeitos do glifosato na saúde humana, com o intuito de avaliar a “perigosidade” do mesmo e avaliar medidas adicionais de pro-teção da saúde humana no quadro da utili-zação deste poluente.

Temos de impedir o seu uso pois, caso contrário os custos para a saúde humana se-rão incalculáveis. ■

Em Gondomar e no País, queremos um espaço livre do carcinógeno “glifosato”

Rui Nóvoa | BE

Praça Manuel GuedesPedro Oliveira | CDS-PP

A Praça Manuel Guedes onde designada-mente se encontra o edifício dos Paços do Concelho, tem vindo nos últimos anos a definhar e perder muita da sua relevância sendo, cada vez mais, um espaço votado ao abandono sem qualquer atratividade no contexto da cidade de Gondomar.

De facto aquela que há dez, quinze anos atrás, era a zona mais movimentada da sede do concelho sendo inequivocamente o polo maior de uma centralidade que a cidade jus-tificava, viu completamente aniquilada tal tendência transformando-se inadvertida-mente num mero local de passagem, fruto de uma requalificação efetuada que não dei-xou alternativas a qualquer redefinição da dinâmica que a caracterizava. A indicada re-qualificação ao, designadamente, reduzir as plataformas das ruas existentes, ao definir a circulação automóvel em regime de sentido

único, ao tornar privativa a rua que atraves-sa a Praça a meio, condenou qualquer inten-ção de crescimento da atividade comercial que por lá se desenvolvia pois implicou um enorme desincentivo em circular naquela zona, considerando os inoportunos cons-trangimentos na mobilidade automóvel. Não fora a atividade da Câmara Municipal implantada no núcleo da Praça e todo o pa-norama seria dramaticamente mais gravoso ainda, no que concerne com a dinâmica fun-cional da Praça Manuel Guedes.

Com efeito o comércio outrora dinâmico e diversificado, é hoje praticamente inexis-tente. Os edifícios circundantes da Praça estão maioritariamente devolutos e em cres-cente estado de deterioração. Após as 17h30, com o encerramento dos serviços da Câ-mara Municipal, o já parco movimento da Praça anula-se completamente, contando-

-se pelos dedos quem por ali passa. E, ob-viamente, que tal realidade atrai a atividade de quem sendo “amigo do alheio”, opta por aqui espraiar a sua sorte, praticando assaltos e tornando a Praça um lugar que começa a ser inseguro para todos.

Urge portanto alterar significativamente este pesado enquadramento fático, poten-ciando a renovação de fachadas e edifícios, como também redefinir a circulação auto-móvel mediante, por ventura, o redimensio-namento da Praça e a ampliação da platafor-ma dos arruamentos existentes. O chamado Auditório, implantado no interior da Praça, de há muito que não tem qualquer utilida-de estando votado ao esquecimento e á de-gradação, clamando uma intervenção que o potencie ou então, que seja desmontado de-finitivamente e substituído por uma solução integradora, qual seja.

Os Paços do Con-celho são, em regra, um polo de atratividade e uma espécie de cartão-de-visita em qualquer concelho, nada justificando que Gondomar seja uma enor-me exceção a tal regra, mantendo a Praça Manuel Guedes no estado ultrapassado em que se encontra e sem que sejam tomadas quaisquer iniciativas tendentes a obviar a ta-manha e inadvertida realidade.

Não visamos inculpar ninguém pela inér-cia demonstrada em suster este abandono crescente a que tem sido votada a Praça. O nosso intuito é claramente alertar quem de direito, os responsáveis municipais, para a premência em se repensar o futuro deste es-paço, por forma a que readquira a dinâmica e a dignidade que merece e que já teve. ■

Pela reposição das freguesias – devolver às populações o que é seu por direito

António Valpaços | CDUTodos se recordam da chamada refor-

ma administrativa do poder local, levada a cabo pelo anterior governo e que levou à extinção de 1167 freguesias (o número passou de 4259 para 3092 freguesias), me-dida que mereceu o vivo repúdio e contes-tação quer de eleitos quer das populações.

Todos se recordam da gigantesca mani-festação popular em março de 2012 que reuniu em Lisboa mais de 200 mil pessoas que se opunham à intenção do governo PSD/CDS de liquidar freguesias.

Apesar de tão expressiva manifestação de repúdio, PSD e CDS baseados em falsos argumentos avançaram com a extinção de mais de um milhar de freguesias com base numa opção política e ideológica clara: subverter o poder local democrático de

que resultou o seu empobrecimento.De facto, e contrariamente ao que a di-

reita propagandeou, foi praticamente nulo o impacto do ponto de vista financeiro e em nada contribuiu para o reforço da coe-são territorial.

Infelizmente, as consequências foram profundamente negativas. Desde logo o poder local perdeu na proximidade entre as populações e seus representantes atra-vés da redução de cerca de 20 mil eleitos de freguesia. É sabido que são muitas das vezes os eleitos das freguesias que dão voz às reivindicações populares, fazendo-as chegar a outros níveis e instâncias de po-der.

Ou seja, a extinção de freguesias dificul-tou a capacidade de intervenção na reso-

lução dos problemas e, noutro plano que nunca pode ser esquecido, na perda de identidade local.

Mais, a somar-se a extinção de fregue-sias veio o fecho de inúmeros serviços públicos pelo País e que particularmente nas regiões rurais e do interior significou maior isolamento e abandono das popu-lações.

Desde a primeira hora que o PCP e os eleitos da CDU se opuseram à estratégia de desmantelamento do Poder Local pro-tagonizada pelo governo PSD/CDS.

Nesse sentido, e procurando reverter todo este processo, o PCP apresentou no Parlamento um projeto-lei para a reposi-ção de freguesias.

Conforme refere o Grupo Parlamentar

do PCP a reorgani-zação administrativa do território deve ser «devidamente pon-derada, atenta às necessidades das popula-ções e às características de cada território e nunca contrária à opinião das popula-ções e dos seus interesses».

Sendo que refere desde logo, que este projeto pretende consolidar os resultados da «reorganização» que mereceram prévio consenso em ambos os órgãos deliberati-vos autárquicos chamados a pronunciar--se. É assim proposta no projeto de lei a «reposição automática e de princípio» de todas as freguesias extintas com oposição, expressa ou tácita, daqueles órgãos. Este projeto visa devolver as populações o que é seu e lhes faz falta. ■

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44

Lazer

Amor: Predisposição para namoriscar ou reavivar um amor, através do qual irá exprimir os seus sentimentos de uma forma muito sincera.Saúde: Poderá passar por uns dias de grande nervosismo sem que consiga definir muito bem a sua origem.Dinheiro: Será um bom período para fazer algumas altera-ções profundas na sua vida.

Amor: Encontra-se num período difícil, mas não desespere que é passageiro. Saúde: Poderá ser tempo de começar uma nova vida. Cor-te com tudo aquilo que achar supérfluo ou inútil.Dinheiro: Boa altura para gastar e investir no que mais gosta, mas com cuidado.

Amor: Viva fogosamente todos os momentos com o seu amor. Saúde: Previna-se contra os excessos. Dinheiro: Pode aproveitar aquilo que tem vindo a aprender com os outros para fazer uma coisa diferente na sua vida, como por exemplo iniciar uma atividade por conta própria.

Amor: Será um período muito bom de entreajuda e em que pode receber ou oferecer boas oportunidades a novas relações de amizade. Saúde: Nesta fase estará muito dinâmico e equilibrado, terá muita energia. Possíveis dores musculares.Dinheiro: Não imponha as suas ideias de uma forma agressiva e tenha em consideração a opinião dos outros.

Amor: Este período é um teste à forma como lida com as outras pessoas.Saúde: Durante este período lutará para alcançar os seus objetivos a nível de forma física e ajudará quem lhe está próximo a fazer o mesmo. Dinheiro: Situação financeira favorável.

Amor: Poderão surgir mudanças no seu comportamento no que diz respeito às relações afetivas. Saúde: Este período é muito favorável, mas necessita de ter muita reflexão para evitar os excessos. Dinheiro: Seja mais equilibrado nos seus gastos.

Amor: Este período pode trazer-lhe alguns problemas nas relações com os vizinhos ou pessoas próximas.Saúde: Uma fase de tensão, insegurança e impaciência, com dificuldade em planificar a sua vida particular.Dinheiro: Será um mês recheado de afazeres e aconteci-mentos. Não se esqueça das suas obrigações.

Amor: Será uma fase importante para rever o que não está bem na sua relação, compreendendo o que lhe falta e o que pode ser melhorado. Saúde: Deixe que se operem calmamente as mudanças que vierem a ocorrer na sua vida.Dinheiro: Possibilidade de ganhar algum dinheiro extra.

Amor: Procure ser sincero nas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu lado confie em si.Saúde: Liberte-se mais, e a sua saúde irá melhorar. Dinheiro: Desde que não gaste dinheiro em excesso, pode pôr os seus assuntos financeiros um pouco de parte.

Amor: Procure ser mais extrovertido. Isto pode surpreen-der o seu par, mas certamente será uma excelente mu-dança.Saúde: A rotina da sua saúde e a forma física são uma prioridade. Terá tempo para regularizar o seu horário.Dinheiro: Esta é uma ótima altura para tentar reduzir os seus gastos. Existirá muita ação na sua vida.

Amor: Não exija tanto dos outros, dê mais de si próprio. Saúde: Tenha a serenidade suficiente para deixar as coisas correrem, não se exalte nem proteste muito.Dinheiro: Invista neste momento em algo que planeia há muito. Sentirá necessidade de se isolar para concluir o seu trabalho, mas poderão ocorrer mudanças.

Amor: Se não disser aquilo que sente verdadeiramente, ninguém o poderá adivinhar. Saúde: Cuidado com o excesso de açúcar no seu sangue, pois poderá ter tendência para diabetes. Dinheiro: Poderá sentir-se subjugado pela sobrecarga de trabalho.

HORÓSCOPOMaria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

210 929 [email protected]

Com a evolução verificada nos últimos anos, a morte é considerada uma realidade cada vez mais lon-gínqua. No entanto, é importante que perante uma doença incurável ou progressiva se antecipe o tipo de cuidados de saúde necessários. Os Cuidados Paliativos têm como prin-cipal objetivo cuidar da pessoa com doença prolongada, que não tem cura e/ou terá evolução progressi-va, prevenindo o sofrimento e pro-porcionando qualidade de vida aos doentes e suas famílias, através do controlo eficaz dos sintomas e do apoio emocional. Este tipo de cui-dados destina-se a pessoas de qual-quer idade. Apesar de na maioria das vezes se associar Cuidados Pa-

liativos a doentes com cancro avan-çado, também beneficiam deste tipo de cuidados, aqueles com doenças crónicas como SIDA, insuficiência cardíaca, respiratória, doenças no fígado ou rins. Estas doenças pode-rão progredir, acarretando cuidados médicos e de enfermagem perma-nentes, para o adequado controlo dos sintomas. Também pacientes com doenças neurológicas com evolução progressiva como Escle-rose Lateral Amiotrófica, Esclerose Múltipla ou demências avançadas, poderão beneficiar de Cuidados Paliativos. Como se pode aceder a este tipo de Cuidados? Em regime de internamento poderá ter acesso aos Cuidados Paliativos através da

Rede Nacional de Cuidados Paliati-vos ou da Rede Nacional de Cuida-dos Continuados Integrados (RNC-CI). Nestes locais existem equipas constituídas por vários profissionais de saúde (médico, enfermeiro, as-sistente social, psicólogo, fisiatra, entre outros) para gestão dos pro-blemas dos doentes, integrando as decisões do próprio e da família, no seu melhor interesse. Em ambu-latório, as Unidades de Saúde em articulação com Equipas de Cuida-dos na Comunidade prestam ações paliativas. Os Serviços de Paliativos do Centro Hospitalar São João e do Instituto Português de Oncologia do Porto também prestam cuidados paliativos no domicílio.

VIVA PREVENIDOCatarina NogueiraMédica Interna do 2.º ano de Medicina Geral e Familiar na USF Fânzeres

Cuidados paliativosPara a Base:•150g de manteiga com sal à temperatura ambiente•175g de açúcar•175g de farinha de trigo sem fermento•1 colher de chá bem cheia de fermento em pó•2 ovos•4 colheres de sopa de leite

Para a Cobertura:•125g de açúcar•125g de manteiga com sal•4 colheres de sopa de leite•150g de miolo de amêndoa palitada•1 tarteira com fundo amovível e 32 cm de diâmetro, untada com manteiga, forrada com um círculo de papel vegetal e nova-mente untada com manteiga.

Preparação:1. Comece por fazer a base.Numa tigela, coloque a manteiga cortada em pedaços e o açúcar.Bata até que fique um creme. Junte ao creme, os ovos um a um.Bata até que fique um creme homogéneo.2. Depois do creme batido, junte o fermen-to e a farinha peneirada.Envolva tudo com uma colher. Junte o leite.Misture muito bem até que fique uma mas-sa homogénea.3. Espalhe o preparado no fundo da tarteira.Leve ao forno pré-aquecido nos 170ºC e deixe cozer 15 minutos.4. Entretanto, prepare rapidamente a co-bertura.Num tacho leve ao lume a manteiga, o açú-car, a amêndoa e o leite.Mexa e deixe derreter a manteiga.Depois da manteiga derretida, deixe ferver em lume médio durante 3 minutos.5. Entretanto e passados os 15 minutos da tarte no forno, retire-a e cubra-a rapida-mente com o preparado de amêndoa para que este não arrefeça e solidifique.Não é necessário espalhar com muito rigor a amêndoa, pois no forno, o açúcar irá der-reter e espalhar-se-á uniformemente.6. Coloque novamente a tarte no forno e aumente a temperatura para os 190ºC.Deixe alourar cerca de 8 minutos até que a amêndoa fique tostada a gosto.Depois da tarte loirinha, retire-a e deixe ar-refecer.

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

TARTE DE AMÊNDOA CARAMELIZADARECEITA CULINÁRIA

Foto DR

SOLUÇÕES:

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45VIVACIDADE MAIO 2016

Lazer

Google: o mundo no mapa, agora em 3DVIVA TEC | Pedro Ferreira

Após dominar o mapeamento do globo, a gigante ame-ricana quer agora avançar para um novo nível de informa-ção: mapear o interior de edifícios de todo o mundo em três dimensões. O “Tango” – nome do projeto – visa mos-trar o interior de edifícios em 3D em qualquer smartphone ou tablet. Para isso, basta apontar o dispositivo para o edi-fício e este vai recrear, no ecrã, o seu interior.

O “Tango” surgiu há cerca de dois anos, mas só agora a Google começou a promover o software que tem sido atualizado regularmente para poder correr nos novos apa-relhos.

Recorde-se que o Google Maps é um dos serviços mais bem-sucedidos do Google e é usado por mais de mil mi-lhões de pessoas todos os meses. O novo programa pode ser um potencial candidato a rivalizar com o aparelho de realidade virtual do Facebook, o Oculos Rift, ou com o HTC Vive.

O Tango é já considerado um projeto revolucionários pelos especialistas da tecnologia. O software vai tornar possível a capacidade de imaginar o interior dos edifícios, medir distâncias, reconhecer paredes e pisos, entre outras possibilidades.

No hospital, diz o médico:- O senhor é o dador de sangue?E responde o doente:- Não, eu sou o da dor de cabeça!

Diz ele para ela: - Posso não ser rico, não ter dinheiro, apartamentos e carros de luxo, ou empresas, como o meu amigo Anas-tácio, mas amo-te muito, adoro-te, eu sou louco por ti!Ela olhou-o com lágrimas nos olhos, abraçou-o como se o amanhã não existisse e disse baixinho ao seu ouvido:- Se me amas assim tanto de verdade, apresenta-me o Anastácio!

AGENDA CULTURAL VIVACIDADEEXPOSIÇÕES

De 22 de maio até 1 de outubro Exposição Temporária “O Diálogo”, jornal de São Pedro da Cova, no Mu-seu Mineiro de São Pedro da Cova

De 26 a 29 de maio ExpoGondomar 2016, no Multiusos de Gondomar

MÚSICA21h30, 28 de maio Concerto do Orfeão de Gondomar, no Clube Gondomarense

21h30, 4 de junho Concerto de Guitarra da Escola de Música Vai Avante, no Auditório Muni-cipal de Gondomar

21h30, 18 de junho Concerto Berg, no Auditório Municipal de Gondomar

CINEMA11h e 16h, 21 de maio “Max e os Dinossauros”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

18h, 22 de maio Tertúlia “PREC em São Pedro da Cova”, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova

9h às 12h30, 21 e 22 de maio Colheita de Sangue, no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Melres

De 26 a 29 de maio EI! Marionetas – Encontro Internacional de Marionetas

10h às 18h, 4 e 5 de junho Dia Mundial da Criança, em Gramido, Valbom

De 8 a 12 de junho Rio Tinto em Festa, no espaço da antiga feira de Rio Tinto

21h30, sábados até 4 de junho 32.º Festival de Teatro Amador de Valbom, na Escola Dramática e Musi-cal Valboense

21h30, sábados até 4 de junho VI Festival de Teatro de S. Pedro da Cova, na Cripta da Igreja de São Pedro

TEATRO

Envie a sua foto para [email protected]

Local: Lixa, GondomarVIVA FOTO | Câmara Municipal de Gondomar

CARTOON | Ricardo Ferreira

DIVERSOS

DESPORTO17h, 21 de maio 2ª Run Social, junto ao estádio do Sport Clube de Rio Tinto

10h, 26 de junho 3ª Meia-Maratona D’Ouro Run, em Gramido

14h, 21 de maio XI Corrida de Carros Artesanais, na Quinta da Missilva

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Emprego

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua dis-ponibilização e a sua publicação.

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420-225 GondomarE-mail: [email protected]

CENTRO DEEMPREGO

DE GONDOMAR

Profissão CARPINTEIRO

Nº de Oferta 588649183

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação OFICIAL DE 1ª, ENCARREGADO GERAL (GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DOS TRABALHOS).

Freguesia GONDOMAR

Profissão COSTUREIRA DE ARRANJOS

Nº de Oferta 588670850

Regime TERMO COMPLETO. TERMO CERTO.

Informação DEVERÁ SABER FAZER ALTERAÇÃO DE PEÇAS.

Freguesia RIO TINTO

Profissão POLIDOR DE METAIS

Nº de Oferta 588679729

Regime TEMPO COMPLETO. TERMO CERTO.

Informação COM EXPERIÊNCIA. MEDIDA ESTÍMULO EMPREGO.

Freguesia FÂNZERES

Profissão SOLDADOR

Nº de Oferta 588675019

Regime TEMPO COMPLETO. TERMO CERTO.

Informação C/ EXP. COM FORMAÇÃO OU EXP. PROCESSO DE SOLDADURA SEMI-AUTOMÁTICO.

Freguesia FÂNZERES

Profissão ELETRICISTA AUTOMÓVEIS

Nº de Oferta 588641234

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação C/ EXP. VALORIZA-SE O CONHECIMENTO DE MÁQUINAS DE DIAGNÓSTICO DE AVARIAS.

Freguesia BAGUIM DO MONTE

Profissão ESTOFADOR

Nº de Oferta 588676289

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação C/ EXPERIÊNCIA. SALÁRIO NEGOCIÀVEL EM FUNÇÃO DA EXP.

Freguesia S. PEDRO DA COVA

Profissão SERRALHEIRO CIVIL

Nº de Oferta 588674082

Regime TEMPO COMPLETO. TERMO CERTO.

Informação COM EXPERIÊNCIA EM OFICINA E COLOCAÇÃO EM OBRA DE PEÇAS/CAIXILHARIA

Freguesia U.F. DE MELRES E MEDAS

Profissão TÉCNICO DE VENDAS

Nº de Oferta 588661188

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação VENDA DE MÁQUINAS E FERRAMENTAS.

Freguesia RIO TINTO

Profissão ENVERNIZADOR

Nº de Oferta 588674166

Regime TEMPO COMPLETO. TERMO CERTO.

Informação COM EXPERIÊNCIA EM LIXAR, TAPA-POROS, APLICAÇÃO DE VELATURA E VERNIZ.

Freguesia JOVIM

Profissão PINTOR AUTOMÓVEIS

Nº de Oferta 588641237

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação COM EXPERIÊNCIA.

Freguesia BAGUIM DO MONTE

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