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Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 79 Maio 2010 F1 in Schools Didáxis acelera a todo o gás p. 16 Qualidade do Sarau Cultural não é um Mito Dia Mundial do Livro “A cultura passa por aqui” p. 03 Prova de excelência foi apresentada na Casa das Artes p. 08/09/10

Edição Especial "Sarau Cultural"

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Edição Especial "Sarau Cultural" Número 79 - Maio 2010

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F1 in SchoolsDidáxis acelera a todo o gás p. 16

Qualidade do Sarau Cultural não é um Mito

Dia Mundial do Livro“A cultura passa por aqui” p. 03

Prova de excelência foi apresentada na Casa das Artes p. 08/09/10

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1 - DIDAXIS, 35 ANOS A cooperativa Didáxis está a comemorar trin-ta e cinco anos de vida ao serviço do ensino, da educação e formação. Nasceu, portanto, entre dois acontecimentos marcantes da nossa História re-cente: a Revolução de 25 de Abril que implantou a democracia no País e a elaboração da Constituição de 1976 que, no artigo nº 43, fundamental para o ensino particular e cooperativo, afirma “ É garanti-da a liberdade de ensinar e aprender”. Ao longo de trinta e cinco anos de vida, nem sempre fácil, a Didáxis tornou-se num pilar do de-senvolvimento sócio - cultural das comunidades de Riba D´Ave e Vale S. Cosme, naturalmente, pela gestão autónoma e funcionamento democrático, pela visão e capacidade empreendedora dos seus membros, trabalhadores e órgãos sociais, pelo di-namismo das suas escolas. Este é um facto que a própria comunidade reconhece. Com efeito, no ano transacto, uma avaliação externa efectuada no âmbito do Programa AVES (sobre o grau de satis-fação dos Pais/ Encarregados de Educação relati-vamente ao funcionamento da Escola, preparação dos alunos, comunicação dos Encarregados de Educação com professores e directores de turma, informação e participação dos Pais / Encarregados de Educação na vida escolar, ordem e disciplina da Escola, actividades extra-escolares,) evidenciou a satisfação dos Pais /Encarregados de Educação e a boa imagem que têm da Escola, bem acima das escolas de contexto sócio - económico semelhante e dos restantes estabelecimentos ensino avalia-dos. Aproveitando esta oportunidade, “O Vale” saúda e abraça, na pessoa do seu presidente, Dr. José Cerqueira, todos os que têm contribuído, a começar pelos membros fundadores, para fazer da Didáxis uma instituição de referência, deseja o maior êxito para os propósitos do programa comemorativo do

35º aniversário, e que a próxima actividade, já no próximo dia 22 de Maio, uma jornada de cicloturis-mo, resulte num profícuo convívio entre os ”men-sageiros da amizade” das comunidades educativas das duas Escolas da Didáxis.

2 – PÚBLICO VERSUS PRIVADOHá bem pouco tempo, foi necessário proceder a um ajustamento dos circuitos e horários dos nossos transportes, não sem alguns transtornos, é sabido, na sequência de circunstâncias legalmente impos-tas: veículos particulares com mais de 16 anos de uso não podem transportar crianças e jovens com menos de 16 anos de idade. Tudo foi feito para evi-tar contratempos aos alunos e Encarregados de Educação, evitar o desperdício e obviar os custos acrescidos no nosso serviço de transportes.A Didáxis preocupa-se com a segurança dos seus alunos e cumpre a lei: tem remodelado a sua fro-ta de uma forma racional, construiu novos cais de embarque e desembarque, transporta os alunos sentados, cada um no seu banco, com cinto, e acompanhados por vigilantes equipados de colete e raquete apropriados. Mas haverá sempre oportu-nidade para novas medidas de segurança, como, por exemplo, o uso de colete adequado, quando as crianças e jovens, enquanto peões, se deslocam junto à estrada, de e para a Escola. Acreditamos também que os nossos autocarros não envelhecem por decreto e que, fazendo circuitos numa área ge-ográfica restrita, estão praticamente novos, ao fim de 16 anos e podem transportar alunos de todas as idades. Em contrapartida, nas ruas deste País de contrastes, circulam diariamente autocarros de serviço público, com mais de dezasseis anos, sem vigilante, com crianças e jovens de todas as ida-des de e para as escolas, uns sentados, outros de pé, por vezes amontoados… legalmente, presumo. Os transportes privados dos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo proporcionam uma maior segurança aos seus alunos, uma minoria no País, mas perdem, em custos, para o concor-rente transporte público. Fico a pensar se, neste País de Abril, a sociedade avança para uma maior semelhança de valores políticos e se, desde logo, os direitos e deveres contribuem realmente para a igualdade dos cidadãos, como justamente defende a nossa Constituição.

Alcino Faria

Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale02

Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109

Direcção: Alcino Faria

Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo

Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia

Redacção: Núcleo Multimédia

Co-responsável pela redacção: Helena Dias Pereira

Assessor de imprensa para o exterior: Pedro Reis Sá

Impressão: Empresa do Diário do Minho

Colaboração:

Professores: Maria Emília Cardoso, Maria da Graça Silva, Mário Oliveira, Sofia Rios, Mariana Faria, A formadora Fernanda Fernandes,

Alunos: João Melo, Ana Catarina Matos e Joana Antunes, 9.3,Diana Correia, 11. 2, João Guerra (10.2), TURMA DO 3º ANO DO CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE VENDAS, Tiago Monteiro, Monica Sacramento, Angela Teixeira da turma 2TCOM, TURMA 1TCOM.

EDITORIAL

A Rádio Digital em S. Tia-go de Antas, concelho de V. N. de Famalicão, proporcionou, no passado dia 10 de Março, a oportunidade de três dos alunos do Núcleo Multimédia serem locutores de rádio por um dia. Nós fomos os felizardos partici-pantes: João Melo, Ana Catari-na Matos e Joana Antunes (9.3). Esta iniciativa teve como objec-tivo a comemoração da semana “Fórum Media”.

Pudemos realizar várias actividades, entre as quais, a passagem de músicas escolhi-das por nós, explicando, cada um, o porquê da sua escolha, e, também, a realização de três entrevistas: uma ao Director da Escola Cooperativa de Vale S.

Cosme, Dr. José Fernandes, e as outras a dois alunos finalistas da Didáxis.

Considerámos este dia bas-tante enriquecedor, tendo um dos ”locutores por um dia” pon-derado, seriamente, a hipótese de seguir esta área como carrei-ra profissional…

Em suma, esta foi mais uma das excelentes oportunidades proporcionadas pela Didáxis e pelo Núcleo Multimédia, com vista a facultar novas experiên-cias, abrir perspectivas e me-lhorar a formação profissional e cívica dos seus alunos.

O nosso obrigado!

João Melo, Ana Catarina Matos e Joana Antunes, 9.3

NM

Alunos do Núcleo de Multimédia participam no “Fórum Media”

No dia19 de Março, Dia do Pai, inauguramos a primeira Montra Pedagógica, alusiva ao Dia do Pai, na sala de exposições da nossa Esco-la. Contamos com a presença especial da Ar-quitecta Andreia João e da Professora de Vitri-nismo, Fabíola Capelão, da Escola Profissional CENATEX.A organização esteve a cargo das turmas: 1 T. Comércio, 3T. Comércio e 3 T. Vendas.A turma 1 T. Comércio entregou as prendas aos pais da Escola, elaboradas pela aluna Catari-na Sofia 8.1, em Artes Plásticas. A turma 3 T. Comércio montou a montra pedagógica do Dia do Pai. E, finalmente, a Turma 3 T. Vendas pre-parou as letras da Montra e o PowerPoint, com mensagens para os Pais dos alunos do 9º Ano da nossa Escola.

A preparação da montra começou no dia 15 de Março e ao longo da semana foram dadas au-las práticas nas diferentes disciplinas técnicas dos Cursos Profissionais de Marketing, Vendas e Comércio. De uma forma geral, os alunos gos-taram de colocar em prática, o que aprenderam nas aulas teóricas.Fomos contemplados com um momento musi-cal, da responsabilidade da Professora de Músi-ca, Carla Neves. Queremos agradecer a participação de todos, mas em especial, aos alunos dos CEF de Jardi-nagem e Espaços Verdes, Profissional de Técni-co de Restauração e à Aluna Catarina Sofia 8.1 – Artes Plásticas, e também a Ribeiros Chemise - Paulo & Ribeiro, Lda, Cruise-nauticalwear e ao Senhor Manuel Nascimento. NM

1 ª Montra Pedagógica – “ Dia do Pai”

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Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale 03

A Biblioteca da Escola Cooperativa de V.S.Cosme promoveu o 1º intercâmbio cultural para promover o “Dia Mundial do Livro”, que teve lugar a 23 de Abril.Dando corpo ao projecto que se propõe continuar no próximo ano lectivo, intitulado “A cultura passa por aqui”, a Escola Coope-rativa de Vale S. Cosme recebeu, na sala de Eventos, a Escola Secundária de Pena-fiel que dramatizou a obra Camiliana “Amor de Perdição”.À Escola Cooperativa de Vale, nomea-damente aos alunos das turmas 7.5, 9.1 e 9.6, que se fizeram acompanhar pelos respectivos Encarregados de Educação,

coube a apresentação da obra “A Escrava de Córdova”, cujo autor Alberto S. Santos, actual Presidente da Câmara de Penafiel , foi o convidado.Alberto S. Santos é um promissor escritor que denota, apesar de ser “A Escrava de Córdova”, a sua primeira obra publicada, um grande conhecimento e aplicação das técnicas de escrita, aliadas a uma pesqui-sa cuidada que remonta para um universo medieval , onde as superstições e as cren-ças se desenrolam em planos ficcionais misturados com factos históricos.A actividade contou com a presença das Direcções Pedagógicas e Administrativa

da Didáxis, o Director e professores da Es-cola Secundária de Penafiel, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Famali-cão, Paulo Cunha, que fez a apresentação de Camilo Castelo Branco, Encarregados de Educação, professores e alunos.No final o escritor Alberto S. Santos ava-liando a actividade proferiu: “se tivesse que dar uma nota pela apresentação do meu livro pelos vossos alunos, numa escala de 0 a 10, daria, sem dúvida 10 ou 11.”Seguiu-se uma sessão de autógrafos, ten-do os convidados sido presenteados com um almoço convívio no restaurante peda-gógico da Escola .

Agradeço a todos os Departamentos que colaboraram com a Biblioteca, na a realiza-ção desta actividade e também aos nossos alunos de Restauração e Hotelaria, que preparam um saboroso almoço convívio para os nossos convidados.A organização da actividade esteve a car-go da coordenadora da biblioteca, da pro-fessora Isabel Matos, professora Fátima Andrade e Carla Morais, com a colabora-ção da Professora Otília Loureiro, Paula Valente, Carla Neves

A Coordenadora da BibliotecaMaria da Graça

Dia Mundial do Livro

25 de Abril - Famalicão: da opressão à LiberdadeNo dia 23 de Abril, a nossa escola cele-

brou a LIBERDADE!De manhã, os nossos alunos, vestidos

de soldados, distribuíram cravos vermelhos pela Escola ao som das músicas do Zeca Afonso, do Fausto, do Sérgio Godinho, do José Mário Branco e de tantos outros que utilizaram as palavras e a música para aju-dar a encher o coração dos portugueses de esperança num futuro melhor.

Ao final da tarde, recebemos na sala de eventos quatro personalidades famalicen-ses que amavelmente acederam ao nosso convite para participarem numa tertúlia su-bordinada ao tema: Famalicão: da opres-são à liberdade.

Foi num ambiente intimista e acolhedor que o Doutor Agostinho Fernandes, o En-genheiro Artur Lopes, o Doutor. Alcino Fa-ria e o Senhor Jorge Carvalho partilharam com os presentes as usas experiências de vida relacionadas com o ambiente vivido

em Famalicão e em Portugal durante os longos anos da ditadura do Estado Novo e os primeiros anos da implantação da de-

mocracia.Foi deveras interessante de seguir os

testemunhos destes quatro famalicenses que muito nos enriqueceram, sobretu-

do com as suas experiências vividas no período da Guerra Colonial e durante a campanha eleitoral do Humberto Delgado, entre outras.

A tertúlia ficou ainda mais enriquecida com a valiosa contribuição do grupo dos professores António Soares e Paula Perei-ra que interpretaram a «Pedra Filosofal» e a «Grândola Vila Morena», deixando todos os presentes maravilhados com as versões originais destes hinos à esperança e à li-berdade.

A professora Ana Maria Costa colabo-rou também com a sua habitual disponibili-dade para estas coisas da cultura trazendo para a sala as palavras que Abril inspirou através da declamação de belos poemas que exaltavam a liberdade.

No final, foi a altura de vermos os «Apa-nhados em Abril», uma actividade da turma 6.8 que consistiu em surpreender alunos, funcionários e professores com questões sobre o 25 de Abril de 1974. Pelo visio-namento das imagens, concluímos que a nossa comunidade apresenta um bom co-nhecimento sobre os principais factos rela-cionados com o tema.

A tertúlia foi uma actividade do Depar-tamento de Ciências Sociais e do Homem da responsabilidade das professoras Gra-ça Silva e Emília Cardoso e contou com a preciosa colaboração dos alunos Joana Guerra, Rui Pires, João Bernardo, Mariana Costa, Fernando Villas-Boas e Afonso Sá, da turma 6.8.

Agradecemos a colaboração do Curso

de Serviço de Mesa e dos Funcionários que ajudaram na preparação da sala de eventos.

Terminamos, endereçando uma palavra de apreço a todos os professores, encarre-gados de educação e alunos que se dis-ponibilizaram a estar presentes na tertúlia, enriquecendo-a e dando um maior sentido ao trabalho realizado.

A mensagem que ficou foi que a Liber-dade é um bem fundamental para o ser hu-mano e tem de ser conquistada todos os dias pois, como foi dito na tertúlia, «ainda existem muitos ditadores disfarçados de democratas que põem em perigo os nos-sos direitos fundamentais com as suas prá-ticas de poder».

Maria Emília Cardoso, Maria da Graça Silva

Autor Alberto S. Santos, actual Presidente da Câmara de Penafiel

Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha

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Entrevista a José Marques – Professor da Universidade do Minho

Núcleo Multimédia: A palavra está subja-centemente ligada à filosofia. Qual a im-portância da leitura? José Marques: Eu quero, em primeiro lugar, felicitar a escola por esta iniciativa precio-síssima e por este projecto da semana da leitura; em segundo lugar também quero felicitar-vos pelo tema escolhido para esta semana que se chama “Da Palavra ao Mito”. Considero que é, de facto, um tema muito interessante e já vejo aqui na vossa exposição duas obras em que a palavra e o mito estão muito ligados. Uma delas é a Bíblia. E na Bíblia há uma ligação muito profunda entre a palavra e o mito, há uma parte no novo testamento, no prólogo do evangelho de S. João que diz assim “No princípio era a palavra.”, e também “A palavra era Deus”. Relacionar a palavra e Deus, crença e palavra, mostra exacta-mente esta estreita relação entre o mito e a palavra. A relação entre a palavra e a filosofia? A fi-losofia é exactamente o racional, que vem de uma palavra grega “Logos”, que tam-bém quer dizer palavra. Logo, a filosofia é, essencialmente, um discurso racional, e portanto, muito baseado na palavra, exis-tindo essa ligação entre esses dois concei-tos. Relativamente à leitura, “Porque e que nós devemos ler?” isto é, se alguém que não gosta de ler ou que não lê, chegar junto de vós e vos pedir para lhe dar duas ou três razões para ler, ou porque é que se deve ler, eu vou dizer que o título da minha lição a esta pergunta é que devemos ler não só por prazer, mas, também, e principalmen-te, por dever. Sei que aqui na vossa escola existe um programa chamado “Ler por Pra-zer”, e eu também vou tentar mostrar que devemos ler por dever. Mas ler para quê? Para viver, ler para viver bem.

N.M.: Julga que a literatura está a ser banaliza-da pelo facto de serem editados 26 livros por dia em Portugal?

J.M.: Não sei se se pode dizer que é banali-zada, o que aumenta é a nossa responsa-bilidade de saber escolher o que é a boa e a menos boa literatura. Portanto, o facto de haver muita produção literária não é um mal, até é um bem, mas aumenta a res-ponsabilidade do leitor, que tem de saber escolher o que deve ler e o que talvez não deva.

N.M.: Para si, o que é o mito?

J.M.: Esta é uma pergunta muito difícil… Existe um poeta, dos maiores poetas por-tugueses, que é o Fernando Pessoa, que

definiu o mito de uma maneira que nos dei-xa transtornados que é “ O mito é o nada que é tudo”. Ora bem, esta definição não diz nada, só diz que é muito complexo de-finir o que é o mito. Mito tem muitos signi-ficados: há um sentido positivo do mito e um sentido negativo. No sentido negativo, ou no sentido vulgar, diz-se que o mito é uma história de fundo lendário, uma lenda. Contudo, se o entendermos no sentido po-sitivo, o mito é uma forma de ver o mundo, uma visão do mundo, uma outra maneira de explicar o enigma do mundo, da vida e do homem, que difere da ciência e da filosofia. O mito é, no fundo, uma narrativa explicativa da realidade.

N.M.: Sem palavras a personificação do mito não existia…

J.M.: Exactamente porque a palavra é, no fundo, a expressão do mito. Isto é, sem a palavra, o mito não tinha sentido. O mito diz-se na palavra, e a palavra é a narração do mito, portanto, existe uma íntima rela-ção entre o sentido do mito e a sua expres-são, entre o conteúdo e a forma.

Entrevista a Maria Luísa Lamela – responsável Cultural da Associação “Os Bandeirantes”

N.M.: Como responsável cultural de uma asso-ciação, que tipo de “espaço” possui o livro e a leitura?

M.L.L.: O livro e a leitura têm espaço em qualquer situação da nossa vida, nomea-damente duma associação que se diz cul-tural como é o caso da associação os Ban-deirantes. Como o livro tem de ter o seu espaço, estamos a constituir uma pequena biblioteca através do contributo dos vários associados que lá deixam os seus livros. Agora, inclusivamente, iniciámos uma ac-tividade muito interessante, que são as tardes cinéfilas, um sábado por mês. No primeiro sábado de cada mês há, na sede da associação, a projecção de um filme que, de uma maneira geral, tem levado à leitura de um livro correspondente, sendo, depois comentado. Mas não deixa de estar na base do filme a leitura de um livro que se propõe e que depois se vê através de imagem.

N.M.: Sabemos que foi professora de primeiro ciclo. No início da nossa aprendizagem, o livro “é o nosso melhor amigo”, mas, com o passar do tempo, relativizamos a sua importância. Como podemos dar importância a quem já foi “o nosso melhor amigo”?

M.L.L.: Li no vosso desdobrável sobre a se-mana do livro uma frase de Bill Gates que me impressionou muito. A leitura do livro é fundamental e essencial. Ainda não havia computadores e já nós tínhamos informa-

ção sobre o que se passava no mundo, através do livro. Este, mais do que um objecto mágico, pode-se sempre guardar numa estante, tem um cheiro próprio tem uma história, ao contrário do computador. A emoção com que falo de livros traduz a minha paixão poelos mesmos. Reparem que há livros inclusivamente para bebés pequeninos, livros de pano para folhearem sem rasgar. Ora, um bebe pequenino não consegue lidar com o computador, mas lida com um livrinho e depois começam a pintar, mesmo que por fora, livros para o efeito. O contacto com o livro é algo que nunca se supera… Eu também gosto de computa-dores, também trabalho com eles e já não faço nada sem eles, mas nunca poderão ocupar o lugar dos livros.

N.M.: Há bons e maus livros?

M.L.L.: Eu costumo dizer aos meus alunos que, quando são jovens como vocês, leiam de tudo, desde jornais desportivos (sendo que há jornais desportivos muito bem re-digidos), a revistas, por exemplo. Relati-vamente aos maus livros, se tivermos em atenção que a mensagem pode ser filtra-do, dando uso ao nosso espírito crítico, não vejo problemas na sua leitura. Estes “maus” livros podem, contudo, na fase da infância e adolescência, influenciar negati-vamente os seus leitores. Provavelmente haverá livros que deverão esperar para que se tenha o espírito crítico suficiente-mente consciente para que se possa filtrar as mensagens.

Entrevista a Mário Passos (vereador da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão)

N.M.: Até que ponto os livros são importantes na sua vida?

M.P.: Esta é uma pergunta pertinente, e mui-to interessante. Sobre o livro sabemos que existem alguns que apelam mais à refle-xão, à discussão e à participação e outros com cariz lúdico. De qualquer das formas, é extremamente importante ler livros, não importa quais. Ler faz com que nós, a ní-vel pessoal e humano, evoluamos. Para

os jovens torna-se ainda mais importante este desenvolvimento pessoal, humano e social, porque são valências de desen-volvimento que a escola, ou a família, ou até a sociedade nem sempre conferem. A questão da literacia de que tanto se fala tem a ver exactamente com a leitura e com o saber interpretar, saber fazer contas, sa-ber gerir… Tudo isto tem muito a ver com o facto de as pessoas terem, ao longo da sua vida, lido e, consequentemente, de-senvolvido competências.

N.M.: Existe algum livro que o tenha marcado?

M.P.: Sim… Foi um dos primeiros, ou tal-vez o primeiro livro que li, não contando com aqueles de banda desenhada que lí-amos quando ainda éramos crianças. “O Guardador de Vacas e de Sonhos” foi dos primeiros que li e o que tenho sempre pre-sente.

Entrevista a Luís Loureiro de Castro – Director Regional da ACT (Autoridade para as Condi-ções de Trabalho)

N.M.: Qual a importância do livro e da leitura no seu dia-a-dia?

L.L.C.: A leitura assume uma importância vital. Naturalmente que há livros e leitu-ras que se tornam mais importantes em determinadas alturas. Cada um, depois, na sua vida, vai especializando-se, fazen-do escolhas, tentando encontrar temas ou assuntos temáticos que tenham a ver com a própria vida. Neste momento, tudo o que se refere aos temas da actualidade do mundo laboral é o que eu mais procuro, desde a leitura de notícias, à pesquisa de temas relacionados com o mundo laboral a nível internacional, utilizando até a internet para me actualizar relativamente aos as-suntos da área laboral que é a minha área específica.

N.M.: Qual o livro que mais o marcou até hoje?

L.L.C.: É difícil dizer, tal como nos filmes, qual o livro que mais me marcou. Acho que todos os livros nos trazem uma pequena mensagem, trazem-nos algum enriqueci-mento. O livro de que eu hoje vos falarei, um pequeno livro da metamorfose, tem a ver com as mudanças da vida, com as mu-danças que nos acontecem todos os dias e é um dos livros que eu registo como um livro interessante, e que reflecte aquilo que na vida acontece a toda a gente.

N.M.: De que forma é que o conhecimento pro-porcionado pelos livros ajuda na procura de um melhor trabalho?

Os livros assumem uma grande importân-cia pelo conhecimento que transmitem, e a aprendizagem que proporcionam, na medida em que, se os trabalhadores, en-quanto tal, tiverem hábitos de leitura, e lerem, por exemplo, alguma coisa sobre condições de trabalho, certamente terão uma maior capacidade de observar o pró-prio empregador, de verificar as condições que pautam o seu trabalho e, deste modo, poderem detectar falhas, reclamar e até exigir o que lhes é de direito. Tudo isto se reflectirá no próprio trabalhador, que está em condições de poder usar o devido direi-to de cidadania, sendo crítico, interventivo e, acima de tudo, informado.

04 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

Semana da LeituraNada melhor que os testemunho deixado pelos nossos excelentíssimos convidados aos alunos do Núcleo Multimédia, deixando antever, nuns casos, a temática a abordar com as turmas no ENO, e, noutros casos, reportando a enriquecedora experiência que tiveram e o posi-tivo feedback de todos os que assistiram e participaram neste ciclo de conferências/ palestras. Acima de tudo, ressalvámos a partilha de experiências, no que à leitura e ao livro concerne.

“ Este, mais do que um objecto mágico, pode-se sempre guar-dar numa estante, tem um cheiro próprio tem uma história...”

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05 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

No dia 25 de Março decorreu, na Es-cola Cooperativa de Vale S. Cosme – Di-dáxis, a Fase Final – Escola do Concur-so Canguru Matemático que envolveu a participação de cerca de 200 alunos, do 5º ao 12º anos de escolaridade. Em Por-tugal a organização deste concurso está a cargo do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática.

A prova consiste num questionário de escolha múltipla de cerca de trinta ques-tões de dificuldade crescente e existem cinco categorias de acordo com as idades dos alunos: Escolar (5º e 6º anos), Benja-mim (7º e 8º anos), Cadete (9º ano), Júnior (10º e 11º anos) e Estudante (12º ano).

A classificação final dos pódios (ver ta-bela anexa com as pontuações), em cada uma das categorias, mostra que os nos-sos alunos se empenharam ao máximo!

Finalmente, no dia 26 de Março, de-correu o Campeonato do PMATE – Fase Escola no Espaço Novas Oportunidades. Os alunos, do 5º ao 12º anos, tiveram a oportunidade de explorar o PMATE DE-SAFIA inserido na PEA (Plataforma de Ensino Assistido) visando a participação na Fase Final Nacional que decorrerá em Aveiro nos dias 27, 28 e 29 de Abril após uma selecção prévia das melhores equi-pas (2 alunos), bem como, na Competição Inter-Escolas da Didáxis que terá lugar na nossa Escola no próximo dia 16 de Junho com início previsto para as 14h30m.

De salientar que a grande adesão dos alunos comprova que actividades deste género contribuem para a divulgação e desmistificação da Matemática, ajudan-do e estimulando o gosto por esta ciência exacta.

Mário Oliveira

Adivinha quem voltou?O Canguru Matemático e o PMATE DESAFIA!

V i s i t a o s i t e : w w w . m a t e m a t i c a o n l i n e . o r g

Actividade QuaresmaNo último dia de au-las, 26 de Março, pelas 18.30 horas, no peque-no auditório, decorreu uma actividade organi-zada pelos professores Marta Ferreira e Sílvio Nogueira, do grupo disciplinar EMRC. Esta actividade tinha como tema a “Paixão e Morte de Cristo” (teatralizada em fantoches; decla-mação de um poema e sons de piano e guitar-ra clássica). Este even-to pretendia sensibilizar os alunos para a impor-tância da Quaresma e a mensagem nela im-plícita. Contou a parti-

cipação dos alunos das turmas do 5º ano, a sa-ber: 5.1, 5.4, 5.6 e 5.8, de alunos da 6.6 e do aluno de um curso pro-fissional 1.TEAC, Rudi. Os pais/ encarregados de educação, a quem desde já agradeço pela sua presença e parti-cipação, também ade-riram a esta actividade. Um agradecimento, também, ao professor José Paulo e aos seus alunos que nos propor-cionaram o lanche.

Marta Ferreira

“Paixão e Morte de Cristo”

AdolescênciaJá não sei o que penso!Tudo passa, tudo vem,mas nada passa pela minhacabeça como convém!

Tudo baralhado esem identificação!Sem sentimentos claros,uma grande confusão!

Com 1000 problemassem encontrar a solução,com 1000 respostas a cada questão.

Diana Correia, 11. 2

Actividade “Faça lá um poema”

A Escola Cooperati-va de Vale S. Cosme aderiu a mais uma actividade relacio-nada com a leitura e com a escrita, que decorreu durante a primeira semana de Fevereiro. Assim sendo, entrámos num concurso a ní-vel nacional intitula-do “Faça lá um poe-ma”. Apesar de não termos ganho, a par-ticipação dos nossos alunos foi fantástica! Aqui deixámos um dos muitos trabalhos recebidos pelos nos-sos alunos.

Semana da Leitura

EstatísticaEsta semana da leitura, como um dos grandes e mais importantes eventos que se realiza na nossa Escola, foi objecto de profunda análise, com vista a avaliar e analisar, estatisticamente, um dos seus principais objectivos: a participação dos Encarregados de Educação na Semana da Leitura no ano lectivo 09-10.

A análise comparativa entre a 1ª e a 2ª edições permite-nos verificar que, apenas no 7º ano e nos Cursos Pro-fissionais, se registou uma descida relativamente à participação dos En-carregados de Educação.

Na generalidade, conclui-se que a sua participação este ano foi, efecti-vamente, maior relativamente ao ano passado, tendo havido um aumento de quase 100% - no ano transacto participaram, somente, 57 EE, tendo,

na edição deste ano lectivo, participa-do 108 Encarregados de Educação. Continuação de Boas Leituras!

Os Departamentos de Ciências Sociais e do Homem e de Língua Portuguesa.

Da observação dos gráficos, cons-tata-se que, de todos os níveis de ensino, os que apresentam o índice de participação de Encarregados de Educação mais baixo são: o 12º ano, com 2%, o 9º ano os CEF’s, com apenas 5%, respectivamente, de

presenças Em paralelo, e com as mesmas per-centagens de participação de EE (6%), seguem-se o 7º, o 10º, o 11º anos e os Cursos Profissionais.No 8º ano, observou-se uma partici-pação de 12%; no 6º ano 18% e no

5º ano, tal como no ano lectivo tran-sacto, registou-se a maior adesão de Encarregados de Educação, que chegou aos 34%, tendo superado os valores registados na primeira edição desta actividade, a saber, 29.8%.

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06 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

No dia 5 de Fevereiro, teve lugar na Fa-culdade de Ciências da Universidade do Porto a primeira apresentação relativa aos cursos: “ Relatividade” e “Métodos e provas em Matemática” no âmbito do Projecto Sig-Matemática.SigMatemática é um programa de excelên-cia dirigido aos melhores alunos de Mate-mática que no ano lectivo 2009/2010 estão inscritos no 11º ano de escolaridade.Pretende-se com este programa contribuir para a formação intelectual e aptidões ma-temáticas dos alunos envolvidos, desenvol-vendo e ampliando o seu gosto pela Mate-mática e criando em simultâneo mais uma ponte de ligação entre a Faculdade e as Escolas Secundárias.A 6ª edição deste programa, a decorrer du-rante o ano lectivo de 2009/2010, consta de quatro cursos, leccionados aos sábados e com a duração de 16 horas cada, ministra-dos na Faculdade de Ciências da Univer-sidade do Porto (FCUP), por docentes de

Matemática desta Faculdade. Os cursos são os seguintes:•Métodos e provas em mate-mática: uma introdução (1º e 2º Períodos)•Relatividade para principian-tes (1º e 2º Períodos)•Lógica e Computação (2º e 3º Períodos)•Régua não graduada e com-passo: Geometria e História da Matemática (2º e 3º Perí-odos)A Escola Cooperativa Vale S. Cosme - Didáxis conta com a participação de dois alu-nos, João Guimarães e João Reis, alunos de excelência, da turma 11.3, que têm traba-lhado, desde o início do ano lectivo, com professores universitários em variados te-mas, tais como: Relatividade; o Paradoxo de Gémeos, o Paradoxo de Zenão e o Teo-

rema de Pick. Foi sobre este último Teorema que estes alunos deram a conhecer a sua apresenta-ção perante um auditório repleto.

Na plateia assistiram alunos de várias Es-colas do País, Professores do Ensino Se-cundário e Universitário. Alguns alunos do 10º e 11º anos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme - Didáxis tiveram o privilégio de assistir a esta palestra ficando encantados com o que viram e ouviram ! Depois desta apresentação intercalar, no próximo dia 15 de Maio decorrerá a Sessão de Encerramento e apresentação dos pro-jectos dos dois últimos cursos, com início previsto às 10 horas, no Edifício das Mate-máticas na FCUP. Desta forma, é com muito orgulho que a nossa Escola continuará a apoiar os seus alunos a participarem nestas iniciativas promovendo-se o contacto mais directo, com estas e outras ciências, de forma mais aprofundada visando o enriquecimento dos seus currículos.

Mário OliveiraSofia Rios

ALUNOS DA DIDÁXIS - VALE S. COSMEPARTICIPAM NO PROJECTO SIGMATEMÁTICA

VI Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos

Os alunos gostam de jogar (com a) MatemáticaCerca de 2100 alunos, em repre-sentação de 400 escolas de todo o país, disputaram no passado dia 12 de Março, Sexta-feira, em San-tarém, a final do VI Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, pondo à prova, de forma lúdica, o seu raciocínio abstracto.A organização da iniciativa envol-veu o Governo Civil de Santarém, Departamento de Ciências Mate-máticas e Naturais da Escola Su-perior de Educação de Santarém, a Associação de Professores de Matemática (APM), a Associação Ludus, o Programa Ciência Viva e a Sociedade Portuguesa de Mate-mática (SPM). Esta sexta final registou um record de participação revelando uma adesão crescente a esta iniciativa. São 6 jogos escolhidos, alguns de-les muito antigos, distribuídos por ciclos de ensino: Semáforo (1º ci-clo), Konane (1º e 2º ciclos), Ouri (1º, 2º e 3º ciclos), Rastros (3º ciclo e Secundário), Hex (2º, 3º ciclos e Secundário) e Avanço (Secundá-rio), que envolvem raciocínio mate-mático sem a componente da sorte ou do azar.Cada Escola podia apresentar até um aluno por ciclo e por jogo, sendo que, na Fase Preliminar, de manhã, os competidores estavam agrupa-dos em grupos de 12. Os alunos iam sendo eliminados até que, para

a Fase Final, de tarde, era apurado o primeiro de cada grupo ao con-trário do ano passado que apurava dois alunos por cada Série.A Didáxis fez-se representar com uma comitiva de 21 alunos: 12 alu-nos do 1º, 2º e 3º ciclos e ensino secundário da Didáxis Cooperativa de Ensino – Riba de Ave e 9 alunos do 2º, 3º ciclos e ensino secundá-rio da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis. Os alunos foram acompanhados pelos professores responsáveis do Núcleo de Mate-mática de cada uma das Escolas. A competição iniciou-se com uma fase de preliminar a partir das 10 horas onde 2 alunos da Escola Co-operativa Vale S. Cosme - Didáxis atingiram a Fase Final: Liliana Men-des da turma 7 do 5º ano (Konane) e João Guerra (Avanço) da turma 2 do 10º ano que venceram as Séries Preliminares em que participaram.Na Fase Final o grande destaque foi para o 5º lugar obtido por João Guerra e o 12º lugar alcançado por Liliana Mendes.A grande mais valia desta Com-petição Nacional é, de uma forma lúdica, contribuir para a divulgação da Matemática, ajudando e estimu-lando o gosto dos alunos por esta ciência exacta. Desta forma, os jo-gos podem criar motivação para o pensamento e a investigação ma-temática, onde os alunos podem, através daqueles, desenvolver a destreza motora, rapidez de de-cisão, velocidade e de raciocínio, solidariedade, imaginação, criativi-dade e a capacidade de criar estra-tégias.

Mário OliveiraJoão Guerra (10.2)

Setenta e quatro alunos da Es-cola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, divididos em trinta e sete equipas de dois alunos, passaram com distinção nas “disciplinas” MAISMAT (6º ano), EQUAMAT (8º e 9º anos) e MAT12 (10,11º e 12º anos).

Estas provas, compostas em 20 níveis, com 30 minutos de tempo limite para a resolução da mesma, procuram estimular nos jovens o gosto pela Matemática e, em simultâneo, desenvolver o seu raciocínio lógico e matemático.

A Universidade de Aveiro foi anfitriã da FASE FINAL NACIO-NAL que já vai na vigésima pri-meira edição e realizou-se nos dias 27, 28 e 29 de Abril, contando com a presença de 10 000 equi-pas, isto é, 20 000 alunos prove-nientes de centenas de Escola de todo o País.

Digna de registo foi a partici-pação dos pares:

Na prova MAISMAT, 5º ANO, Sara Oliveira e Adriana Rodrigues (5.5) chegaram ao fim da prova (nível 20) e classificaram-se em 64º lugar (2º lugar a nível Distrital), tendo participado 847 equipas.

Na prova MAISMAT, 6º ANO, Telmo Rocha e Miguel Mendes (6.6) chegaram ao fim da prova (nível 20) e classificaram-se em 46º lugar (3º lugar a nível Distrital), tendo participado 740 equipas.

Na prova EQUAMAT, 7º ANO, Carla Ferreira e Ana Martins (7.1) chegaram ao fim da prova (nível 20), classificando-se em 107º lu-gar (4º lugar a nível Distrital), em

1073 equipas participantes.Na prova EQUAMAT, 8º ANO,

Ana Araújo e Inês Machado Olivei-ra (8.2) chegaram ao fim da prova (nível 20), classificando-se em 35º lugar (2º lugar a nível Distrital), em 1079 equipas participantes.

Na prova EQUAMAT, 9º ANO, Ana Ribeiro e Ana Azevedo (9.5) atingiram o nível 8, classificando-se em 487º lugar (40º lugar a nível Distrital), num total de 1035 equi-pas participantes.

A prova MAT12, 10º ANO, contou com 423 equipas, tendo João Guerra e Rui Pedro Go-mes (10.2) chegado ao fim da prova (nível 20) e alcançado um fantástico 4º lugar; Tiago Oliveira e Nuno Campos (10.2) também chegaram ao fim da prova, mas posicionaram-se em 24º lugar, dado que despenderam mais tempo. De destacar, também, que estas duas equipas obtiveram os melhores resultados do Distrito de Braga! Os alunos Diogo Sá e Pedro Ferreira atingiram o nível 20, mas não concluíram a prova, posicionando-se em 28º lugar (4º lugar a nível Distrital), o que deno-ta a dificuldade da mesma.

Na prova MAT12, 11º ANO, fo-ram postas à prova 395 equipas e a dupla constituída por João Gui-marães e João Reis (11.3) chegou ao fim da prova (nível 20), alcan-çando o 13º lugar (1º lugar a nível Distrital) obtendo uma performan-ce espantosa.

Na prova MAT12, 12º ANO, participaram 390 equipas. Sara Sá e João Nuno Gonçalves

(12.2); Nídia Marques e Duarte Silva (12.1) classificaram-se em 18º e 19º lugares, respectivamen-te. Ambos os grupos atingiram o nível 19, na prova mais exigente deste Campeonato, não deixando os seus créditos por mãos alheias vencendo a nível distrital com as suas prestações.

Colectivamente tem que se distinguir a 5ª posição, na compe-tição MAT 12 (10º,11º e 12º anos), a nível de Escolas alcançada pela Escola Cooperativa Vale S. Cos-me – Didáxis correspondendo a uma subida de 8 lugares em rela-ção ao ano lectivo anterior!

Pela primeira vez, a Escola Cooperativa Vale S. Cosme fez-se representar em todos os anos de ciclos de ensino garantido, tam-bém, o prémio da 44ª melhor Es-cola na Competição MAISMAT (5º e 6º anos) e 83ª melhor Escola na Competição EQUAMAT (7º, 8º e 9º anos) entrando no Top-100 do Quadro de Honra deste Campeo-nato Nacional da Ciência 2010 na disciplina de Matemática.

Esta iniciativa inseriu-se no Plano Anual de Actividades do Departamento de Matemática e resulta do Protocolo de Coopera-ção, PMATE+, entre a Universi-dade de Aveiro e a Didáxis - Co-operativa de Ensino, estabelecido no ano lectivo transacto, visando a melhoria da aprendizagem da Matemática e da qualidade de ensino.

Mário OliveiraMariana Faria

Alunos da Didáxis -Vale S. Cosme fazem “contas” aos seus conhecimentos

Escola Cooperativa Vale S. Cosme TOP-5 no Ensino Secundário

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07 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

A Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis foi palco, pela terceira vez conse-cutiva, da FINAL DISTRITAL ESCOLAR do CLDE de Braga do Ano Lectivo 2009/ 2010, no passado dia 24 de Abril, contando com a participação de 12 Escolas do Distrito de Braga, num total de 81 jovens xadrezistas. Este torneio foi organizado pela Escola de Referência Desportiva da Didáxis - Vale S. Cosme (N.X.V.S.C. - Didáxis) e contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Associação de Xadrez do Distrito de Braga e Centro Local de Despor-to Escolar -Braga. A arbitragem foi chefiada pelo árbitro nacional Avelino Ribeiro e os pro-fessores responsáveis de cada Escola foram árbitros auxiliares.

A Direcção da Prova esteve a cargo dos professores Mário Oliveira e Carlos Dias.

A organização do Torneio contou, tam-bém, com o apoio imprescindível dos Encar-regados de Educação e do grupo de alunos, Discipuli Sapientiae, de 12º ano no âmbito da disciplina de Área Projecto da Escola Coope-rativa Vale S. Cosme - Didáxis.

De facto, é reconhecido que os alunos que praticam o Xadrez melhoram notavel-mente a sua capacidade de raciocínio, reflec-tindo-se num melhor rendimento escolar. O Xadrez contribui, desta forma, para o desen-volvimento intelectual, para a educação so-cial e desportiva, para a aquisição de objecti-vos culturais e ampliação de conhecimentos,

para o desenvolvimento pessoal e formação do carácter.

Foi com satisfação que o N.X.V.S.C. - Didáxis viu Rui Pedro Gomes, nas Provas Individuais, sagrar-se Vice-Campeão Dis-trital Escolar de Xadrez 2010 com os mes-mos pontos (7 vitórias e 1 derrota) do grande vencedor, Nuno Martinho (E.R.D.X. da João de Meira), que obteve melhor coeficiente de desempate. Em 3º lugar, com menos meio ponto, classificou-se Luis Romano (Escola Secundária Sá de Miranda) completando o pódio.

O Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme – Di-dáxis fez-se representar com 14 alunos sendo de destacar a prestação dos quatro melhores classificados: Rui Pedro Gomes (7 pontos; 2º lugar), Ivo Dias, Inês Machado Oliveira e Pe-dro Miguel Ferreira (6 pontos) que alcança-ram o 4º, 7º e 9º lugares, respectivamente. Desta forma, o título colectivo foi renovado de forma incontestável pelo quarto ano lecti-vo consecutivo (tetracampeonato) deixando a 1,5 pontos de distância a E.R.D.X. de Gil Vicente (Urgeses - Guimarães) e a 2,5 pon-tos a E.R.D.X. da João de Meira (Guimarães) que se classificaram em 2º e 3º lugares, res-pectivamente.

Inês Machado Oliveira (N.X.V.S.C. - Di-dáxis) sagrou-se Campeã Distrital Escolar Feminina e a sua irmã e colega de equipa, Alice Machado Oliveira, classificou-se em 3º lugar. Joana Mota (E.R.D.X. da João de Mei-

ra) obteve o vice-título feminino.Por escalões, vários atletas do N.X.V.S.C.

– Didáxis notabilizaram-se nesta compe-tição: Ivo Dias, e Hélio Silva sagraram-se Campeões nas Categorias Infantil B e Junio-res, respectivamente. João Guerra e Pedro Miguel Ferreira classificaram-se em 2º lugar nas categorias Iniciados e Juvenis, respecti-vamente. Rui Barreira foi o 3º classificado na Categoria Infantil A.

No final do Torneio, todos os professores foram unânimes em considerar que os Tor-neios Escolares de Xadrez têm rasgado ho-rizontes, fomentado partilha de experiências e sensibilizando a comunidade escolar para

a pertinência desta actividade desportiva no livre, harmonioso e integral desenvolvimento da personalidade dos alunos e, consequen-temente, no desenvolvimento da sociedade.

A cerimónia de encerramento contou com a presença do Dr. Duarte do pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão elogiando a Didáxis “pela di-vulgação e promoção desta modalidade que, pelos resultados obtidos, engrandece o nos-so Concelho”. Para finalizar enalteceu “ o empenho de todos os professores, alunos e Encarregados de Educação na consecução deste tipo de actividades”.

Mário Oliveira

N . X . V . S . C . - D i d á x i s t e t r a c a m p e ã o p o r e q u i p a sN u n o M a r t i n h o C a m p e ã o D i s t r i t a l E s c o l a rI n ê s M a c h a d o O l i v e i r a C a m p e ã D i s t r i t a l E s c o l a rR u i P e d r o G o m e s V i c e - C a m p e ã o D i s t r i t a l E s c o l a r

FINAL DISTRITAL ESCOLAR DE XADREZ 2010

N.X.V.S.C.-DidáxisCampeão Distrital Absoluto por Equipas 2010

O N.X.V.S.C.-Didáxis sagrou-se no pas-sado Sábado, dia 1 de Maio, Campeão Dis-trital Absoluto por Equipas 2010 de partidas lentas (ritmo 90 minutos K.O. para cada um dos jogadores em 4 tabuleiros). Este feito é uma conquista assinalável, pois este títu-lo colectivo é a prova de maior importância do calendário anual de competições distrital de desporto federado. Ao título colectivo na

vertente Semi-Rápidas alcançado, também, esta época soma-se o título na vertente len-tas!

Na 5ª e última jornada, os jovens fa-malicenses encontavam-se isolados na tabela classificativa e enfrentaram a Esco-la E.B. 2,3 João de Meira, 2º classificado (ex-aqueo). Desta forma, o sonho da con-quista do título colectivo pela segunda vez,

depois de 2006, começou a “desenhar-se” após vitória no 3º tabuleiro de João Veloso (NXVSC-Didáxis) perante João Lima (Esco-la E.B. 2,3 João de Meira). Como o empate bastava (2 pontos na soma dos resultados dos 4 tabuleiros), Pedro Ferreira, Hélio Sil-va conseguiram empatar no 1º e 2º tabulei-ros e o sonho concretizado! No 4º tabuleiro, João Guerra obteve um empate por repe-

tição de lances assegurando a vitória do encontro por 2,5-1,5 e um percurso 100% vitorioso: 5 vitórias do NXVSC-Didáxis em 5 sessões.

A equipa do N.X.V.S.C. – Didáxis A foi constituída por:

Mário Oliveira (Capitão): 2 pontos em 2 jogos; João Bastos: 2 pontos em 2 jogos; Pedro Ferreira: 4 pontos em 5 jogos; Hélio Silva: 2,5 pontos em 3 jogos; João Veloso: 4 pontos em 4 jogos e João Guerra: 3 pontos em 4 jogos.

Para a próxima época o NXVSC-Didáxis assegura mais uma equipa participante no Campeonato Nacional da III Divisão (Equi-pas), dado que, a 2ª equipa encontra-se “instalada” confortavelmente no 2º lugar na Série A e tem a manutenção mais que as-segurada, depois de ter vencido, em casa, na 5ª sessão a equipa do Clube Campismo Caravanismo de Barcelos por 3-1.

No Campeonato Nacional da II Divisão por Equipas a 1ª Equipa deslocou-se, tam-bém, a Guimarães defrontando e vencendo pela margem mínima (2,5-1,5) o clube Ami-guinhos do Museu Alberto Sampaio dando um passo decisivo para assegurar a manu-tenção neste torneio que se tem pautado por uma enorme competitividade. As duas últimas sessões (8 e 15 de Maio) prometem emoções fortes até ao último minuto!

Os resultados obtidos são fruto do em-penho, dedicação e apoio dos alunos deste Núcleo, vertente Federada e de Desporto Escolar, bem como do contributo dos Pro-fessores responsáveis, Encarregados de Educação e Direcção Pedagógica da Didá-xis (Vale S. Cosme).

Mário Oliveira

V i s i t a o n o s s o b l o g w w w . n x v s c d i d a x i s . b l o g s p o t . c o m

Page 8: Edição Especial "Sarau Cultural"

08 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

Sarau Cultural

Associação Teatro Construção, Joane, 24 de MarçoPrimeira parte: Alunos ner-vosos e entusiasmados, co-laboradores (professores e funcionários) embrenhados e algo expectantes, pais ávi-dos em ver e reconhecer os seu filhos nos trechos que foram apresentados, a 24 de Março, na Associação Teatro Construção, em Joane. Esta actividade serviu como ape-ritivo para o Sarau Cultural que decorreu no dia 14 de Abril, na Casa das Artes.

Segunda parte: Corre o pano, solta a voz, a música inunda o anfiteatro… Dá-se, entre-tanto, início ao espectáculo com “O Velho do Restelo”. Recordam-se os portugue-ses aventureiros, os prenún-cios e as ansiedades que se viveram noutra época. Joana D’Arc, santa e heroína, toma, depois, lugar em palco, onde presságios e mitos se mistu-

ram, devoção, fatalismos e milagres acontecem. Surge, no entanto, um outro herói, um aventureiro, um justicei-ro, que rouba aos ricos para dar aos pobres… O Robin Hood, que, em jeito de re-mate, despertou em todos a comicidade que, inerente às suas empreitadas, nos abre um caminho directo para o restante espectáculo.

Terceira parte: Aplausos… Espanto, alegria, reconhe-cimento, curiosidade e uma grande vontade de congra-tular todos os envolvidos mantiveram os presentes no recinto, esfusiantes.

Quarta parte: Entrevistas, realizadas pelos alunos do Núcleo Multimédia, após a apresentação deste evento. N.M.

Presidente da Junta de Joane, Sá Machado

N.M.: Considera importante para Jo-ane receber actividades como esta que hoje se realizou?

S. M.: É uma forma de promover tudo o que as escolas podem pro-duzir e estas, ao contrário do que se possa imaginar, conseguem produzir espectáculos muito inte-ressantes como é este que, apesar de ser uma pequena amostra, de-monstra a criatividade e o empe-nho dos intervenientes. Penso que, no dia 14 de Abril, vão certamente apresentar um bom espectáculo, mas é uma agradável surpresa ver e ouvir aquilo que vocês e os vos-sos colegas, sobretudo, tiveram a oportunidade de nos presentear. Joane ganha com isso! Evidente-mente que temos aqui escolas do vosso nível, do nível 2 e do nível 3, que são vossas concorrentes e, portanto, não só Joane tem, com certeza, matéria-prima boa, mas também S. Cosme. Este tipo de espectáculos está, de facto, a en-grandecer e a promover a Didáxis.

N.M.: Até que ponto considera impor-

tante a existência de associações de cariz cultural como o ATC para a Vila de Joane?

S. M.: O ATC é, indiscutivelmente, uma das associações que mais faz pela cultura na nossa localidade, nomeadamente o teatro, mas não só. O Teatro Construção é uma associação que tem mais de trin-ta anos de actividade permanente em vários domínios, sendo que o teatro é uma actividade que a as-sociação sempre privilegiou. Este facto é muito importante porque a oferta cultural que temos a esse nível no concelho de V.N. de Fa-malicão é muito reduzida, de modo que também é importante que as escolas, como a vossa, possam, de facto, dinamizar essa área para que outros jovens talentos possam surgir. É óptimo que assim seja e o teatro é incontornável. Joane tem, de facto, uma grande riqueza ao nível cultural e muito deve a esta associação que, no passado, teve um grupo de teatro em permanên-cia. Agora também o tem, mas não com o ritmo e a cadência de espec-táculos que entretanto promovia. Em todo o caso, o ATC não deixa de fazer um festival anual de tea-

tro que é um festival que consegue trazer até Joane grandes compa-nhias nacionais como “A Barraca”, que está sempre convidada, mas os outros grupos de teatro, como o “TEP”, e a “Comuna”, entre outros. Estas iniciativas não se fazem sem dinheiro e, muitas vezes, o dinhei-ro condiciona estas actividades, mas o teatro tem conseguido, aci-ma de tudo, sobreviver, dinamizan-do, também, outro tipo de acções culturais.

Pontos de vista...Director Pedagógico da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis – Dr. José Fernandes

N.M.: A realização destes eventos é importante para dar a conhecer o talento dos alunos da nossa es-cola nas diferentes vertentes?

J.F.: É importantíssimo! Por isso é que a escola se empe-nha não só nestas actividades e na sua organização, como também em trazê-las a diver-sos públicos. Nunca saímos ou da escola ou da Casa das Artes e, este ano, tivemos a colaboração do centro de Jo-ane. Deste modo, viemos aqui

mostrar-nos a outro público, essencialmente para mostrar o nosso projecto educativo e o talento dos nossos alunos, como vocês acabaram de re-ferir.

N.M.: Pensa que esta iniciativa re-flecte a cooperação e a partilha entre toda a comunidade escolar, nomeadamente a transversalida-de entre os diferentes departa-mentos da nossa escola?

J.F.: Sim, isso é essencial. É essencial a colaboração e o trabalho conjunto de todos os departamentos, é essencial o trabalho de todos os alunos, dos mais pequenos aos maio-

res, do 5º ano até ao 12º, e nós temo-los ali, todos a actuar! É, também, muito importante esta partilha com os pais e com o público em geral. Nós temos, de facto, de pensar que a escola não se resume só àqueles casos que aparecem na televisão, os casos limites que nos envergonham a todos, mas é muito mais que isso, feliz-mente!

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09 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

Casa das Artes, 14 de Abril

No passado dia 14 de Abril, o público que encheu a Casa das Artes assistiu a um espectáculo de qualidade proporcionado pelos quase 200 alunos da Escola Coope-rativa de Vale S. Cosme. O Sarau 2010, "Mitos e Fantasmas", ofereceu a todos os presentes um programa variado, desde a dança apresentada pela escola convidada, Didáxis de Riba de Ave, até à representa-ção de "O Velho do Restelo", "Rei Artur",

"Joana d'Arc", "D. Sebastião" ou "Robin dos Bosques" e à ginástica acrobática.

O profissionalismo demonstrado pelos alunos envolvidos impressionou as qui-nhentas pessoas que assistiram ao resul-tado de sete meses de trabalho árduo e de empenho máximo, e a muitos dos presentes deixou a vontade de voltarem a assistir no próximo ano. De entre o público que aplau-diu esta actividade, destaca-se a presença

dos Vereadores da Cultura, da Educação e da Juventude e Habitação, dos Presidentes das Juntas de Freguesia de Cruz, Telhado e S. Martinho, do escritor e ilustrador Pedro Seromenho (autor de ilustrações utilizadas em todos os quadros representados) e de inúmeros encarregados de educação.

Cada vez mais este Sarau organizado pela Didáxis de S. Cosme começa a fazer parte do “roteiro” dos bons espectáculo

a que a Casa das Artes assiste todos os anos e, na própria escola, começa a ser um momento aguardado por todos dada a grandiosidade e a qualidade do mesmo. As críticas positivas, colhidas no final do es-pectáculo, deram o incentivo necessário à preparação do Sarau Cultural de 2011.

N.M.

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10 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

Núcleo Multimédia: Podemos considerar que o Sarau Cultural da Didáxis já faz parte do grande cartaz dos eventos de Vila Nova de Famalicão?

Leonel Rocha (Vereador da Cultura da Câmara de Vila Nova de Famalicão): Nós apreciamos muito a actividade das entidades que colaboram na forma como o município quer implementar a cultura no concelho de Famalicão. De facto, a Didáxis, em qualquer um dos seus pólos, tem sido exemplar na forma como dinamiza e promo-ve a cultura em Famalicão. E, por isso, achamos que este sarau é um marco, é um momento mui-to importante na demonstração desse pendor cultural que uma cooperativa de ensino como a Didáxis tem. Nessa medida, a minha resposta é afirmativa.

Mário Passos (Vereador da Juventude, Habita-ção e Solidariedade da Câmara de Vila Nova de Famalicão): Penso que sim. A Casa das Artes só é disponibilizada para espectáculos que o mere-cem e, portanto, este Sarau, que já foi realizado aqui anteriormente, hoje, mais uma vez, demons-tra claramente que é, realmente, um espectáculo que os famalicenses gostam de assistir. A Didá-xis está de parabéns por isso, por oferecer aos famalicenses um espectáculo como este.

Núcleo Multimédia: Mais uma vez a Didaxis de-monstra o seu espírito empreendedor e criativo a toda a comunidade Famalicense, e não só. Con-sidera que é um reconhecimento importante?

Irene Alferes (Directora Pedagógica da Didáxis de Riba d’Ave): Sim, eu acho que é um reconhe-cimento muito importante. Este reconhecimento não acontece só no concelho de V.N. de Famali-cão. Já somos reconhecidos através de projectos europeus com outros países da União Europeia, o que acho que deve ser sempre um motivo de alegria, de partilha e de felicidade, sobretudo para que todos os jovens gostem de estar nas nossas escolas. A Didáxis é uma referência.

José Fernandes (Director Pedagógico da Didáxis de Vale S. Cosme): Naturalmente que é importan-te para nós, e para todos os alunos e todas as pessoas que fazem parte da Escola, demonstrar à comunidade o que se faz dentro da escola e avaliar os planos anteriores. Espero que, mais uma vez, tudo decorra da melhor maneira e que saiamos todos satisfeitos com o trabalho que va-mos apresentar.

Núcleo Multimédia: “Mitos e Fan-tasmas” é o cartaz do nosso Sarau Cultural este ano. Até que ponto é importante ter este imaginário na nossa vida?

Pedro Soromenho (Escritor e Ilus-trador): Eu acho que é importante, e faço questão de enfatizar essa importância sempre nas minhas sessões. Uma boa ideia faz toda a diferença no mundo, não só a nível artístico, mas também profissional. Para qualquer profissão, hoje em dia, cada vez se dá mais importân-cia a isso. O que o designer faz, por exemplo, é criar ideias, usar da

imaginação, e essa ideia, associada a uma boa imagem, pode mudar a vida de uma empresa ou a de qual-quer profissional. No campo em que eu trabalho, nem se põe em ques-tão a necessidade de se alimentar o imaginário, nomeadamente com a literatura infanto-juvenil. São as ideias que fazem a diferença! Ter ideias originais, ideias que provo-cam reacções nos leitores, é muito importante. E tudo isso vem através da nossa capacidade de imaginar, às vezes limitada e condicionada aos padrões da comunidade… Mas nunca podemos deixar de estimulá-la e impulsioná-la.

Sarau Cultural Pontos de vista...

E, por isso, achamos que este sarau é um marco, é um momento muito impor-tante na demonstração desse pendor

cultural que uma cooperativa de ensino como a Didáxis tem.

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11 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

PEJ – Os Jovens e a EuropaA propósito da iniciativa da Didáxis em realizar a 1ª Sessão Inter-Escolas do Parlamento Europeu dos Jovens, no dealbar de 2010, colocá-mos algumas questões ao Director Regional da Educação do Norte, António Leite, e ao Eurodeputado Nuno Melo, presentes neste evento, com vista a perceber até que ponto a educação, as escolas e os jovens portugueses se preocupam com as questões europeias.

António Leite – Director de Educação da Região do Norte

Núcleo Multimédia: Qual o rumo do actual sistema educativo português, tendo em atenção as reno-vadas medidas políticas do novo executivo?

António Leite: Essa questão devia devolver-te e perguntar-te, como aluno que és. Estes projectos são importantes, pois permitem que

os jovens possam aprender e desenvolver co-nhecimentos essenciais e, deste modo, des-pertar o seu interesse pela vida democrática.

NM: Considera que o ensino actual – aten-dendo aos programas e à diversificação de oportunidades de escolha – promove a ver-tente assertiva e crítica dos jovens, enquanto agentes activos na sociedade? AL: O essencial, no que respeita ao ensino e à sua eficácia, é, efectivamente a forma como se aplicam nas escolas os conteúdos pro-gramáticos que, sendo bons, dependem do professor, nomeadamente, do modo como os implementa.NM: Qual a importância da realização de pro-jectos como o PEJ - Parlamento Europeu dos Jovens – Inter-Escolas, no que se reporta à Educação?

AL: O rumo deve ser sempre em busca do mais e do melhor. O futuro do sistema quer-se sempre no sentido de alcançar o sucesso. Este depende, efectivamente, de mentes as-sertivas e de projectos como este, que mar-cam o futuro da democracia e da escola: um não existe sem o outro.

Nuno Melo - Eurodeputado

N.M.: Como eurodeputado, como encara a realização deste projecto “Parlamen-to Europeu dos Jovens” no contexto inter-escolar? Nuno Melo: Esta é uma iniciativa impor-tante e demonstra que os jovens pos-suem o espírito empreendedor e críti-co, percebendo a dimensão da vertente política e do seu papel na sociedade.

N.M.: Considera que os jovens portu-gueses estão sensibilizados para as questões políticas, enquanto cidadãos intervenientes?

Nuno Melo: Sim e não. Era bom que to-dos se interessassem. Desejo que, no vosso caso, se interessem pela políti-ca e que espalhem essa consciência cívica aos vossos colegas. Os jovens portugueses têm, de facto, no contexto europeu, demonstrado capacidade de trabalho, iniciativa e esforço, o que re-vela que são um exemplo de excelên-

cia enquanto cidadãos. É necessário continuar nesse sentido.

Entrevistas

No dia da Mulher, algumas alunas do 6º ano dinamizaram, com a ajuda da professora Marta Ferreira, uma actividade para marcar o dia In-ternacional da Mulher. Fizeram uma pequena encenação junto ao átrio da sala dos professo-res, pelas 11.30, sobre a origem da comemora-ção deste dia. Contaram com a ajuda da aluna Inês Brandão, da turma 5.7, que leu a história acerca deste dia.

No dia 9 de Março, na sala dos professo-res, a aluna Ivânia declamou, de forma sentida e entusiasta (como já nos habituou), um poe-ma dedicado à Mulher.

Aqui fica o nosso agradecimento.

Professora Marta Ferreira

Dia da Mulher 8 de Março

Na nossa escola surgiu a ideia de um projecto denominado JOVENS TALEN-TOS, idealizado pelo Professor Paulo Lago.Normalmente os projectos de ajuda são destinados a alunos com algumas difi-culdades a nível de estudo, mas este é diferente, é para os que têm aptidões para se tornarem cada vez melhores. A ideia nasceu no ano lectivo 2008/2009 e o Professor Paulo Lago começou logo a pesquisar e a efectuar contac-tos, nomeadamente com a Universida-de do Minho, mais concretamente com o Prof. Doutor Leandro S. Almeida, que forneceu ao Departamento de Psicolo-gia um conjunto de baterias de provas de raciocínio (BPR) para alunos do 5º e 6º ano. No final, sinalizaram-se 42 es-tudantes.Este grupo chama-se «Jovens Talen-tos», e trabalha agora num projecto so-bre o ambiente, esperando dar frutos a curto prazo.Para uma melhor organização, os alu-nos foram divididos em 4 grupos. Este

ano, foi escolhido o tema: Sustentabili-dade do Planeta, sendo que, cada gru-po trabalha, um tema diferente acerca do ambiente: a Geosfera, a Atmosfera, a Biosfera e a Hidrosfera.

A “SUSTENTABILIDADE DO PLANE-TA”, porquê? Porque é um tema que preocupa a to-dos os que gostam do nosso planeta e que, cada vez mais, está a ser despre-zado. Assim, já percorremos um longo caminho e fizemos actividades várias como: - Reunião geral de apresentação dos nove professores que nos acompa-nham e dos 42 alunos inicialmente pro-postos;- Criação de um logótipo;- Criação de um regulamento de funcio-namento do Projecto;- Recolha de notícias sobre problemas ambientais;- Investigação sobre a Cimeira de Co-penhaga;- Participação numa palestra sobre a

Cimeira de Copenhaga;- Experiências laboratoriais sobre os fe-nómenos ambientais;- Participação numa Palestra subordi-nada ao tema: Como fazer uma entre-vista?, com o professor Pedro Reis Sá;- Entrevista a uma Engenheira Repre-sentante do Centro de Estudos Am-bientais da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão;- Participação num outro projecto cha-mado “LIMPAR PORTUGAL”.

Temos, ainda, agendada uma Visita de estudo à Resinorte – Centro de Triagem e Compostagem.No fim do ano, cada grupo deverá apre-sentar um produto final definido no iní-cio do ano, que, no nosso caso, é um blogue.Por isso, aguardem notícias nossas….

Grupo 3 - Carla Ferreira; Diogo Júnior; Frede-rico Correia; Gonçalo Vilela; Hugo Costa; Inês Machado; Inês Calafate; João Fonseca; Jorge

Machado.

JOVENS TALENTOS “UM PROJECTO DE ORGULHO”

Page 12: Edição Especial "Sarau Cultural"

12 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

Começo por agradecer a todos os for-mandos dos Cursos Profissionais de Ven-das, Comércio e Marketing e em especial à Dra. Marina Fernandes que nos recebeu com muito carinho e atenção.

Depois de dialogar com os formandos após visita/palestra, ficou a ideia de voltar.

Relativamente à Palestra acharam inte-ressante a forma como se abordou o tema "Empresas de Sucesso" com a intervenção do Dr. Filipe Rios. Foi apresentada de uma forma clara e objectiva, reflectindo todo o di-namismo e responsabilidade de uma grande empresa como a SONAE.

Esperamos poder contribuir da mesma forma, visto que a ideia nasceu de um inter-câmbio entre Escolas e o Curso de Técnico de Vendas.

Votos de Bom Trabalho!Com amizade,

A formadoraFernanda Fernandes

Os alunos da ALFACOOP - COOPERATIVA DE ENSINO, CRL, do Curso Profissional de Vendas assistiram à palestra Empresas de Sucesso

A Associação Alunos de Sempre da Di-dáxis do Vale realizou, no dia 17 de Abril, o seu primeiro aniversário de constituição como associação.

Com o objectivo de reavivar amizades antigas e voltar a juntar os alunos que pas-saram pela Didáxis de Vale S. Cosme, a ASDV assinalou este primeiro aniversário com a realização de um rally-paper e um jantar convívio com karaoke na animação pela noite dentro.

Durante o primeiro ano muitos foram os

passos seguros que a Associação de Alu-nos de Sempre tem dado na consolidação dos seus objectivos. Em primeira instância juntando alunos que passaram pela Didá-xis e que, por esta razão ou por outra fo-ram perdendo contacto. Depois conseguir junta-los e reviver todo o ambiente que era e é característico nesta Escola.

Por todas estas razões, a ASDV con-tinua a querer juntar mais ex alunos em prol de um projecto onde assenta, desde já, uma equipa de futsal feminino e partici-

pações em diversas actividades da Didáxis de S. Cosme.

Assim sendo esta confraternização ser-viu para assinalar o primeiro aniversário e para continuar com o projecto de dinami-zação de todos aqueles que já passaram pela Didáxis. 22 de Maio – S. Cosme – Riba de Ave

Apelando à participação de todos os alunos de sempre e da comunidade esco-lar, a ASDV, em parceria com a Coopera-tiva de Ensino Didáxis e na passagem do

seu 35º aniversário, realiza no dia 22 de Maio um cicloturismo entre a Didáxis de Vale S. Cosme e a Didáxis de Riba d’ Ave.

A distância de 15 km vai ser realizada entre as duas escolas com saída de Vale S. Cosme pelas 9 horas da manhã. As ins-crições são gratuitas e podem ser feitas no dia do cicloturismo ou no site da Didáxis em www.didaxis.org

N.M.

Reviver a Didáxis de S. CosmeASDV festejou 1º Aniversário

Page 13: Edição Especial "Sarau Cultural"

13 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

Pelo segundo ano con-secutivo o Departamento de Informática e Electrónica da Didáxis de V. S. Cosme orga-nizou durante os dias 21, 22 e 23 de Abril uma série de pales-tras e mini cursos da área de Informática e Electrónica.

No primeiro dia os alunos de informática organizaram uma demonstração de conso-las de jogos, desde as mais primitivas até às consolas da actualidade, tendo incluído a demonstração de vários jogos em consolas Nintendo, Sony e Microsoft de vários modelos. O destaque vai no entanto para duas das “máquinas” mais antigas: uma Pong do ano de 1980 e uma ZX Spectrum de 1986. Todos os alunos usufru-íram desta actividade, desde o 5º ano até aos alunos dos cursos Educação e Formação de Adultos (EFA). Durante a manha do primeiro dia os alu-nos do 12º ano de Informática tiveram ainda a oportunida-de de contar com a presença da Dra. Mónica Soares da Costa da empresa MCSDE-SIGN, que deu uma aula prá-tica aos alunos sobre Adobe Photoshop. Neste mesmo dia os alunos dos cursos EFA re-ceberam a empresa IBM que se fez representar pelo Eng. Domingos Teixeira, com uma palestra subordinada ao tema “Tecnologias para um planeta inteligente”, falando um pouco sobre este projecto inovador que está a ser implementado pela IBM.

O segundo dia iniciou-se com a mesma palestra do dia anterior, mas com um público-alvo mais jovem, os alunos dos

Cursos Profissionais. A parte da tarde ficou marcada pela palestra “Aprendizagem Au-mentada & Ambientes Virtuais Imersivos: uma nova aprendi-zagem social promovida pelas tecnologias disruptivas”, em que o Eng. José Neto do CI-TEVE abordou vários temos como Realidade Aumentada, Web 2.0, Redes Sociais e os chamados Jogos Sérios, ou seja, a utilização de jogos de computador como auxilio na aprendizagem, apresentando o projecto GAME4MANAGER. Este projecto tem como princi-pal objectivo o desenvolvimen-to de um curso de e-Learning nas áreas da qualidade, am-biente, segurança e higiene do trabalho e energia, orientado para quadros médios e supe-riores das empresas, através da simulação de um ambien-te empresarial, permitindo ao formando adquirir os co-nhecimentos e boas práticas necessários ao desempenho das suas funções. No final do dia os alunos dos cursos EFA contaram com a presença do Sr. Sérgio Correia, gerente da empresa CHIP7 de Fama-licão, que demonstrou a as-semblagem completa de um computador e deu a conhecer as últimas novidades ao nível do hardware. Houve muita in-teracção por parte dos adultos que colocaram questões muito pertinentes sobre a área de in-formática. Durante todo o dia o Núcleo de Robótica fez-se re-presentar através dos seus ro-bôs, mostrando o seu desem-penho e perícia nas pistas.

No terceiro e último dia do Workshop, esteve presente na

escola o Eng. Nuno Romão da Empresa REXEL que trouxe a temática “Energias Renová-veis” dando alguns exemplos, simulando situações concre-tas de utilização de painéis solares e mostrando alguns projectos implementados pela empresa. Ainda durante a ma-nhã contamos com a presença do Mestre Pedro Marques da FAMATV, que deu uma aula prática aos alunos sobre como construir um vídeo no progra-ma Sony Vegas. A parte da tar-de ficou marcada pela palestra “Como construir um Robô au-tónomo” em que o Eng. Mar-tins Pereira, da empresa SAR, apresentou soluções tecnoló-gicas nas áreas de automação e robótica, principalmente kits de robôs didácticos, e orientou os alunos sobre o que seria necessário para criar um robô. Durante todo o dia os alunos de Informática mostraram publicamente os seus projec-tos de aptidão profissional e o camião da FESTO esteve presente na Didáxis mais uma vez, com demonstrações de soluções na área da pneumá-tica e electrónica.

Foram três dias cheios de informática e electrónica onde alunos e professores da esco-la tiveram oportunidade de fi-car mais elucidados e, de uma forma mais prática, interagir com os palestrantes e com os mini cursos que foram minis-trados por docentes da Esco-la, na área de edição de vídeo, edição 2D e 3D, programação de computadores, automação e montagem de circuitos im-pressos.

N.M.

Didáxis de V. S. Cosme organiza II Workshop de Informática e Electrónica

No passado dia 26 de Março, realizou-se uma visita de estudo à Casa da Músi-ca, no Porto. Esta iniciativa foi promovida pela disciplina de Geometria Descritiva, e contou com a participação dos alunos do 11º ano dessa disciplina, bem como com aqueles que pertencem ao Núcleo Anuá-rio, à responsabilidade do professor Nuno Marinho.

Esta visita teve como objectivo dar a conhecer uma das mais inovadoras obras arquitectónicas do mundo, idealizada e

concretizada pelo arquitecto holandês Rem Koolhas, no âmbito do ”Porto, Capital

Europeia da Cultura”. Tivemos oportunida-de de visitar grande parte do interior, com

a preciosa ajuda de uma guia que nos fa-lou de toda a arquitectura, materiais utili-zados, salas e respectivas características, espectáculos, etc.

Pessoalmente, esta visita permitiu-me aprender que a importância estética e cul-tural atribuída à Casa da Música não se prende apenas ao seu exterior mas, tam-bém, a todos os fabulosos pormenores que foram trabalhados no interior do edi-fício, que demonstram grande genialidade por parte dos responsáveis. Um exemplo

disso é a principal sala de espectáculos da Casa (sala Guilhermina Suggia*), que possui características raras e curiosas que possibilitam a melhor acústica, sendo possível obter a mesma qualidade sonora quer se assista ao espectáculo na primeira ou na última fila.

Esperamos lá voltar!...

*Guilhermina Suggia (1885-1950) – prestigiada violon-celista natural da Cidade do Porto, cujo mérito foi reconhe-cido nacional e internacionalmente.

Turma 11.3

Casa da Música, um lugar único aqui bem perto

Drª Monica Soares da MCSDESIGN Eng. Domingos Teixeira da IBM

Mestre Pedro Marques da FAMATV

“esta visita permitiu-me aprender que a importância estética e cultural atri-buída à Casa da Música não se prende apenas ao seu exterior”

Page 14: Edição Especial "Sarau Cultural"

O estágio fez-me compreender melhor o mundo do trabalho.O estágio fez-me cres-cer em termos de res-ponsabilidade.Obrigado “REMAX” por me ter dado esta opor-tunidade. Roberta Guimarães

Gostei muito do meu estágio porque pude colocar em prática tudo o que aprendi nas

aulas.A REMAX, é uma em-presa onde se “respi-ra” um bom ambiente de trabalho. Obrigado REMAX.

Gisela Araújo

O estágio é de facto uma boa oportunidade para pôr em pratica a teoria que foi adquirida no período de aulas. A empresa “ Sistemas de Água JARRO, Lda “, empresa onde estagiei,

proporcionou-me uma visão do mundo do trabalho e incutiu-me uma maior responsa-bilidade , como por exemplo o cumprimento de horários, tão falada pelos Professores na sala de aula.Obrigado por me terem feito crescer en-quanto formando. Eduardo Braga

Durante o período de estágio assimilei varias técnicas para lidar com potenciais clientes. Foi uma expe-riência bastante gra-tificante. Desenvolvi competências adquiri-

das nas aulas de especificação, e melhorei essas mesmas, ao longo do estágio. O estágio na Empresa “ Sistemas de Água JARRO, Lda “,proporcionou-me

uma visão mais realista do mundo do tra-balho, e desenvolveu em mim um maior sentido de responsabilidade. Obrigado por esta experiência.

Paulo Marques

Estagiar na “Imobiliá-ria ERA” foi uma ex-periência muito grati-ficante.O bom ambiente de trabalho, a camara-dagem entre colegas permitiu que a minha

integração na mesma fosse agradável.Aprendi muito coisa, que ira servir sem dú-vida para o meu futuro profissional.Obriga-do “ Imobiliária ERA “por esta experiência que jamais irei esquecer.

Adriana Filipa Cardoso Santos

A “Imobiliária ERA”foi a empresa que me recebeu para concre-tizar a formação em contexto de trabalho. A experiência lá viven-ciada, permitiu-me fa-zer uma reflexão sobre

aspectos tão falados nas aulas, tais como responsabilidade, assiduidade, atitude, postura entre tantos outros. Sem dúvida, todos eles são de extrema importância, e que devemos respeitar em qualquer con-texto e ambiente que estejamos. Fátima Cristina Passos Ribeiro

Para mim, o estágio foi uma boa oportuni-dade para colocar em pratica algumas das técnicas que apren-demos ao longo deste percurso escolar. No estágio, tive

a noção mais pormenorizada do mundo das vendas.Obrigado “MEDIUM mediação Imobiliária, Lda.”

Jéssica Rodrigues

O estágio na Empresa “Sarrabisco”, foi uma óptima experiência. Devemos encarar o estágio como um tra-balho a sério, o único senão é a falta de re-

muneração. Excepto isso, a formação em contexto de trabalho é muito refrescante para a continuação dos estudos.

Marcéu Souza

O estágio foi uma boa experiência.Estive em contacto com clientes, e verifiquei o quanto é importante os conceitos leccionados nas aulas, que tantas vezes achamos banais,

mas sem dúvida alguma a prática é mais interessante que a teoria.•Obrigado “Halcon Viagens por esta oportu-nidade. Pedro Costa

A formação em contex-to de trabalho permitiu-me a aplicação de con-ceitos adquiridos nas aulas . Quero agradecer à em-presa “EUROVIAGENS – Agência de Viagens e

Turismo, Lda” em geral e em particular ao Sr. Salgado, monitor e proprietário da mes-ma, pela oportunidade que me proporcio-naram em enriquecer o meu curriculum. Eduardo Sousa

A empresa MEDIUM, mediação Imobiliária, acolheu o meu está-gio profissional. Quero agradecer a amabilida-de e o empenhamento de todos que estiveram envolvidos.

Ana Filipa Borges.

O meu estágio decor-reu na empresa “Re-max Business”. Esta empresa tão prestigia-da no mercado, per-mitiu-me desenvolver na prática conceitos

adquiridos nas aulas. Devo salientar que ainda hoje frequento a empresa, pois criei amizades na mesma. Obrigado “Remax” por esta oportunidade. Nuno Barros

14 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

No passado dia 26 de Março, na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, decorreu a 2ª edição do “ Mercadinho das Surpresas “. Foi a 1ª vez que a turma do 1º ano de Comércio participou. Era da nossa responsabilidade a venda de bebi-das e pipocas.A nossa turma ficou responsável pela venda de algumas bebidas, como por exemplo, ice tea, sumol, sumo de laranja natural e café para

os professores e, também, pelas pipocas, que foi um sucesso.Com esta actividade aprendemos a relacionarmos melhor com os “clientes”.Nós gostamos muito de participar nesta actividade e portanto gos-taríamos de repetir a experiência, se for possível, para “nos familia-rizarmos mais” com o mundo do Comércio.

A turma 1 TCOM

“ Mercadinho das Surpresas “

Estágiosna primeira pessoa...

Nos últimos dois anos lectivos, tenho frequentado o Curso Profissional de Téc-nico de Comercio – estou, portanto, no 2º ano.

Entre os dias 14 de Dezembro e 2 de Fevereiro últimos, realizei o meu pri-meiro estágio profissional na Ribeiros Chemise, em Vila Nova de Famalicão, na Rua Adriano Pinto Bastos, que é uma das ruas com mais comércio tradicional da cidade.

No decorrer do estágio, tive sempre a ajuda do meu Monitor, o Sr. Fernando Ribeiro, que me orientou na realização de todas as tarefas propostas, como, por exemplo, a limpeza da loja, a orga-nização do armazém, o atendimento dos clientes, e outras.

Este estágio foi importante para o conhecimento da profissão inerente ao nosso curso, pois ficamos a saber um pouco de tudo.

Mónica Sacramento

Eu sou do 2º ano do Cur-so Profissional de Técnico de Comércio e, como todos os alunos do 2º e 3º anos, no âmbito do curso, realizei um estágio profissional, de-nominado de Formação em Contexto de Trabalho.

Eu realizei o meu está-gio na loja de animais “Es-paço Animal”, do Centro Comercial E´Leclerc, em Vila Nova de Famalicão.

O estágio decorreu en-tre os dias 14 de Dezembro e 2 de Fevereiro últimos, com uma pequena interrup-ção no Natal, entre o dia 23 de Dezembro e o dia 4 de Janeiro.

Durante o estágio, fui aprendendo algumas coisas e praticando outras, como o atendimento aos clientes, o

tratamento de alguns ani-mais e a arrumação da loja.

Na primeira semana, colocava várias questões à minha Monitora, a Sra. Ma-risa Pimenta, sobre o que tinha de fazer, mas a partir da segunda semana já fazia tudo sem ajuda.

Eu gostei muito de rea-lizar o meu estágio na loja de animais, porque gosto de animais e fiquei a saber mais algumas coisas sobre alguns deles. Além disso, pude experimentar noções teóricas que tinha aprendi-do nas aulas e crescer pro-fissionalmente.

Espero que, no próximo ano, a continuação desta experiência seja ainda me-lhor!

Tiago Monteiro

Estágio com animais

ESTÁGIO PROFISSIONAL DA TURMA DO 3º ANO DO CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE VENDAS

Para uma aprendizagem graúdaEu estou no 2º Ano do Curso Profissio-

nal de Técnico de Comércio e, no âmbito do curso, realizei a minha primeira Formação em Contexto de Trabalho na loja “Gente Mi-úda”, em Vila Nova de Famalicão.

O estágio decorreu entre 14 de De-zembro de 2009 e 2 de Fevereiro de 2010, nesta empresa de comércio e retalho de vestuário.

Nos primeiros dias de estágio, a Mo-nitora mostrou-me como a loja e o arma-zém funcionavam, para que, desta forma, eu percebesse melhor o funcionamento da empresa e, também, para esclarecer dúvi-das que existissem.

Tive algumas dificuldades no início, por-que ainda estava a adaptar-me ao funcio-namento da loja e às actividades que tinha de exercer. As tarefas que realizei no princí-pio foram ajudar na organização e limpeza da loja e do armazém. Passados uns dias, como já estava mais à vontade, comecei a ajudar no atendimento aos clientes e, tam-bém, na animação da loja (ou animação do ponto de venda, como aprendemos nas aulas).

Acho que o estágio foi muito importante, pois, com esta experiência, aprendi a pôr em prática a minha criatividade, a respon-sabilidade e os meus conhecimentos do sector.

Gostei muito do estágio, porque fui bem recebida e era um local onde adorava tra-balhar. Agradeço a ajuda da Monitora e do Professor acompanhante, que estavam sempre dispostos a ajudar e, com isso, aju-dar-me a atingir os objectivos propostos.

Ângela Teixeira

Estágio – Ribeiros Chemise

Page 15: Edição Especial "Sarau Cultural"

15 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

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16 Ano XXII nº 79 Maio 2010 Jornal O Vale

Integrada na Quinzena da Educação organizada pela Câmara Municipal, realizou-se mais uma etapa do “F1 in Schools”, a final CITEVE.

Nos três primeiros lugares do concurso ficaram três equipas da Didáxis de S.Cosme que vão agora represen-tar o CITEVE na final Nacional que, este ano, terá lugar no Porto.

Assim, a equipa “The Legacy foi a primeira classificada desta final regional tendo sido seguida pela equipa “Groun-dforce” e a “86 Over Wheels”, todas elas da Didáxis.

Nesta final regional participaram onze equipas de di-ferentes escolas do Norte do País teve ainda mais cinco prémios tendo três deles sido vencidos por equipas da Di-dáxis. Os “the Legacy” venceram na categoria Patrocínio e Marketing e no prémio melhor engenharia e os “86 Over Wheels” no prémio melhor identidade. Nas outras duas ca-

tegorias, o prémio carro mais rápido foi vencido pela equi-pa “simple the best” da Escola EB 2,3 de Lustosa e no prémio inovação saiu a equipa “Silverteam” da EB 2,3 de Ribeirão.

O “F1 in Schools” é um projecto liderado pela RECET envolvendo vários Centro Tecnológicos do país e tem como principal objectivo motivar os alunos para a industria recorrendo à tecnologia e inovação.

O “F1 in Schools” consiste no desenvolvimento, por parte dos alunos e com recurso a software 3D, de carros de Fórmula 1 em miniatura, levando em conta conceitos como a aerodinâmica e o design. Paralelamente, cada equipa desenvolve uma estratégia de marketing de modo a angariar patrocinadores e constrói um portefólio onde de-monstra todo o seu trabalho.

Mais do que os prémios, os responsáveis da Didáxis re-

alçam o empenho e a motivação que os alunos de S.Cosme tiveram neste projecto “F1 in Schools” que acabou por ser premiado. De realçar que houve uma equipa que não aca-bou premiada (equipa Echoes) que também pertencia à Didáxis de S.Cosme e também ela merecia uma palavra pois os alunos foram igualmente empenhados.

A equipa que alcançou o primeiro lugar é constituida na sua totalidade por alunos do curso de TEAC (técnico de electrónica, automação e computadores);

O curso, está relacionado com áreas tão diversificadas e abrangentes como a informática, a automação e a elec-trónica. No decurso deste ano lectivo serão formados os primeiros finalistas do curso de TEAC.

A Final do “F1 in Schools” deverá ter lugar no próximo mês de Maio com a Didáxis a ser a única representante do Citeve com as três equipas vencedoras.

Vencendo em todas as categoriasF1 in Schools dominada pela Didáxis