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ART Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsa- bilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma impor - tante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profis- sionais não sindicalizados também devem fazer a anotação. página 4 página 5 página 6 Mobilidade E MAIS... Parceria Assistência Engenharia contribui com acessibilidade e inclusão social Presidente do Crea-GO fala sobre a saída dos arquitetos e urbanistas e destaca projetos do conselho para 2012 Mútua-GO pretende ampliar o número de seus associados Mesa composta da nova diretoria eleita na plenária composta pelo 1º vice presidente, Engº. Roger Pacheco (conselheiro indicado pelo SENGE-GO), pelo presidente do CREA Gerson A. Taguatinga, pelo 1º Secretário Profº. Euler Bueno e pelo 1º tesoureiro, o Engº Agrônomo Rogério de Araújo. Além da diretoria do CREA, compôs a mesa na condição de convidados, o Engº. Eletricista Gerson Tertuliano Presidente do SENGE-GO e o Engº. Civil Dolzonan da Cunha Matos, presidente do Clube de Engenharia Diretor Presidente da Construtora Consciente Ilézio Inácio e o Engº Civil Augusto Cardoso Engenheiros tomam posse no Crea Através de uma assembleia geral realizada no Sindicato dos Engenheiros de Goiás (Senge-GO), foram indicados novos conselheiros para renovação da Câmara de Engenharia Civil do CREA- GO página 3

Edição Março 2012

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Informativo do Sindicato dos Engenheiros - Março 2012

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Page 1: Edição Março  2012

ARTNão deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsa-

bilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma impor-tante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profis-sionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.

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MobilidadeE MAIS...

Parceria

Assistência

Engenharia contribui com acessibilidade e inclusão social

Presidente do Crea-GO fala sobre a saída dos arquitetos e urbanistas e destaca projetos do conselho para 2012

Mútua-GO pretende ampliar o número de seus associados

Mesa composta da nova diretoria eleita na plenária composta pelo 1º vice presidente, Engº. Roger Pacheco (conselheiro indicado pelo SENGE-GO), pelo presidente do CREA Gerson A. Taguatinga, pelo 1º Secretário Profº. Euler Bueno e pelo 1º tesoureiro, o Engº Agrônomo Rogério de Araújo. Além da diretoria do CREA, compôs a mesa na condição de convidados, o Engº. Eletricista Gerson Tertuliano Presidente do SENGE-GO e o Engº. Civil Dolzonan da Cunha Matos, presidente do Clube de Engenharia

Diretor Presidente da Construtora Consciente Ilézio Inácio e o Engº Civil Augusto Cardoso

Engenheiros tomam posse no CreaAtravés de uma assembleia geral realizada no Sindicato dos Engenheiros de Goiás (Senge-GO), foram indicados novos conselheiros para renovação da Câmara de Engenharia Civil do CREA- GO

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palavra do presidente 2Senge em Notícias

PRESIDENTEGerson Tertuliano

Engº Eletricista

DIRETORIAJoão Batista Tibiriçá

Engº CivilAntônio Augusto Soares Frasca

GeólogoCláudio Henrique B. Azevedo

Engº EletricistaJosé Augusto L. dos Santos

Engº EletricistaCaio Antônio de Gusmão

Engº CivilEdson Melo Filizzola

Engº CivilMarcelo Pontes Pereira

Engº CivilLuiz Carlos Carneiro de Oliveira

Engº EletricistaJoão Dib Filho

Engº EletricistaEduardo James de Moraes

Engº CivilMarcelo Emilio Monteiro

Engº AgrônomoWanderlino Teixeira de Carvalho

Geólogo

CONSELHO FISCALEduardo Joaquim de Sousa

Engº CivilAntonio Carlos das C. Alves

Engº CivilAdelita Afonso Boa Sorte

Engº EletricistaLeonardo Martins de C.Teixeira

Engº CivilJosé Luiz Barbosa Araújo

Engº Agrônomo

REPRESENTANTES JUNTO À F.N.EAnnibal Lacerda Margon

Engº AgrônomoMarcos Rogério Nunes

Engº AgrônomoWanderlino Teixeira de Carvalho

Geólogo

JORNALISTA RESPONSÁVELAline Fernandes

DIAGRAMAÇÃOVinícius Alves

IMPRESSÃOStylo Gráfica

Circulação gratuita entre os associadosEndereço:

Av. Portugal nº 482Setor Oeste, Goiânia-GO

Telefones: 3251.8181 / 3251.8967Email: [email protected]: www.senge-go.org.br

Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias

assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessiariamente

à opinião do Jornal.

TRIÊNIO 2010/2013ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DO SINDICATO

DOS ENGENHEIROS DE GOIÁS

MARÇO de 2012

Gerson TertulianoEngenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO

Em qualquer atividade seja profissional ou pessoal, o sucesso esta relaciona-

do diretamente com o esforço e a paixão com que realizamos a tarefa e também com aquilo que conseguimos trazer de novo para o empreendimento. Manter acessa a chama do sindicalismo não é tarefa das mais fáceis no momento em que experimenta-mos uma certa acomodação das oposições já que o movimento sindical se identifica muito com o regime atual de governo do partido dos trabalhadores. Somado a isto, o forte crescimento das atividades industriais principalmente da construção civil e o incremento das obras e serviços oriundos dos acontecimen-tos esportivos dos próximos anos, colocou o mo-vimento sindical em uma posição de contempla-ção e conformismo, já que a procura elevada por profissionais de engenharia possibilitou maiores salários e oferta de empregos para a categoria. Dentro deste prisma de trazer algo de novo, o sindicalismo deve continuar nas lutas sociais nas quais esta envolvido, mas deve entrar para valer nas questões que envolvem a industria nacional, a nossa soberania no campo do conhecimento e a luta para manter o desenvolvimento em 2012.

Recentemente em opinião ao Diário do Comercio de Belo Horizonte, o professor e deputa-do federal, prof. Mendes Thame chama a atenção da necessida-de de retomar o debate sobre a importação de bens indus-trializados com abandono dos produtos nacionais que passam a sofrer todas as dores da cha-mada desindustrialização. Alerta que este processo vem correndo a solta e é uma doença traiçoei-

ra que fecha fabricas, destrói vagas e impede o crescimento do parque industrial. O conceito de desindustrialização a brasileira caracterizada pelo esvaziamento das cadeias produtivas ganha cor-po com a transferência de fabricas do Brasil para outros países com a permanência em solo pátrio apenas as fases finais. A conseqüência disto é que a indústria nacional deixa de atuar justamen-te nas etapas produtivas que mais concentram e demandam capacitação técnica e com isto faz marcha a ré voltando ao tempo no qual o Brasil era um simples importador e que pode levar nos-sa indústria para a UTI. Temas como estes devem voltar ao palco das discussões sindicais, com es-forço e paixão, para fortalecermos nossas institui-ções, nossa categoria e nossa nação.

A força do sindicalismo

No dia 28 de fevereiro vence o prazo para o recolhimento de Contribuição Sindical 2012, à qual estão obrigados a todos

os trabalhadores. Definida em lei em um dia de trabalho, para os engenheiros a contribuição custa menos: R$ 163,50, conforme decisão da assembleia geral da categoria.

Mas atenção: para evitar o desconto em folha de uma cifra mais elevada, é preciso que

o profissional pague o boleto na rede bancária, podendo utilizar caixas eletrônicos ou Internet Banking, ou nas casas lotéricas.

Caso seja necessário, a GRCS (Guia de Re-colhimento da Contribuição Sindical) também poderá ser impressa pelo site do Senge www.senge-go.org.br.

Para mais informações ente em contato: (11) 3113-2620 ou (62) 32518181

Contribuição Sindical 2012Pague sua guia até o vencimento e evite o desconto de um dia de trabalho

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aliança 3Senge em Notícias

MARÇO de 2012

Os novos conselheiros tomaram posse em reunião no plenário do Crea-GO ocorrida no dia 30 de ja-

neiro. Eles integrarão a equipe que compõe a representação do Senge durante o ano de 2012. Além daqueles que ocuparam o cargo de coordenação o Engenheiro Ci-vil Roger Pacheco Piaggio foi empossado na 1º vice presidência e também indicado pela Aeago (Associação de Engenheiros Agrônomos de Goiás) Engenheiro Agrôno-

mo Annibal Lacerda Margon.Até o ano passado, o plenario do Crea-

-GO era composto por 42 conselheiros. Com a transferência dos profissionais da área de arquitetura e urbanismo para o CAU, apenas 38 conselheiros permanecem no quadro da Autarquia goiana. Exercendo uma função honorífica, cada representante do Conselho tem o mandato de 3 anos.

Após a posse, foi eleita a Diretoria. Logo em seguida, Taguatinga solicitou que os en-

genheiros Roger Pacheco, Euler Bueno e Ro-gério Almeida, membros da nova diretoria, auxiliassem na constituição das Comissões Permanentes e Especiais, das Câmaras Es-pecializadas e escolha dos representantes do Plenário nas Câmaras para o exercício de 2012. Os engenheiros Gerson Tertuliano e Dolzonan Mattos, presidentes do Sindicato dos Engenheiros e do Clube de Engenharia, respectivamente, também foram convidados para compor a mesa de trabalho.’

Conselheiros indicados pelo Senge tomam posse no CREAAtravés de uma assembleia geral realizada no Sindicato dos Engenheiros de Goiás (Senge-GO), foram indicados novos conselheiros para renovação da Câmara de Engenharia Civil do CREA- GO

CONSELHEIRO TITULAR

Engenheiro Civil - Alexandre Vieira Moura CREA 10.470/D-GOCONSELHEIRO SUPLENTE

Engenheiro Civil - Marcelo Pontes Pereira CREA 6.436/D-GOCONSELHEIRO TITULAR

Engenheiro Civil - Augusto Cardoso Fernandes – CREA 9.005/D-GOCONSELHEIRO SUPLENTE

Engenheiro Civil - Silenio Marciano de Paulo CREA 3.867/D-GOCONSELHEIRO TITULAR

Engenheiro Mecânico - Flávio Souza Lima – CREA 4.972/D-GOCONSELHEIRO SUPLENTE

Engenheiro Mecânico - Juarez Batista de Faria – CREA 27.078/D-GOCONSELHEIRO TITULAR

Engenheiro Eletricista - Heliomar Palhares Pedrosa – CREA – 10.584/D-GOCONSELHEIRO SUPLENTE

Engenheiro Eletricista - João Dib Filho – CREA 63509/D-MGCONSELHEIRO TITULAR

Engenheiro Químico - Harlan Brockes Tayer CREA 10.539/D-GOCONSELHEIRO SUPLENTE

Engenheiro Químico - Mario José Ribeiro CREA 45.207-RJ

VEJA A RELAÇÃO DOS CONSELHEIROS INDICADOS PELO SENGE-GO

Engenheiro Químico Harlan Brockes Tayer

Diretor do Sindicato dos Engenheiros de Goiás, Engenheiro Agrônomo Annibal Lacerda Margon

Engenheiro Mecânico Flávio Souza Lima

Engenheiro Civil Caio Antônio de Gusmão

Engenheiro Eletricista João Dib Filho 1º vice secretário, Engenheiro Civil Roger Pacheco Piaggio

Engenheiro Civil Augusto Cardoso Fernandes

Engenheiro Eletricista Heliomar Palhares Pedrosa

FOTOS: SÍLVIO SIMÕES

Mesa composta da nova diretoria eleita na plenária composta pelo 1º vice presidente, Engº. Roger Pacheco (conselheiro indicado pelo SENGE-GO), pelo presidente do CREA Gerson A. Taguatinga, pelo 1º Secretário Profº. Euler Bueno e pelo 1º tesoureiro, o Engº Agrônomo Rogério de Araújo. Além da diretoria do CREA, compôs a mesa na condição de convidados, o Engº. Eletricista Gerson Tertuliano Presidente do SENGE-GO e o Engº. Civil Dolzonan da Cunha Matos, presidente do Clube de Engenharia

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mobilidade 4

MARÇO de 2012

Senge em Notícias

As condições de acessibilidade são pre-cárias em nosso país, principalmente em nosso Estado. Ela não recebe aten-

ção suficiente do poder público e mais, os re-cursos voltados para o investimento nesta área são poucos e o envolvimento da sociedade é quase que invisível pela falta de conhecimen-to sobre o assunto. Pensando nesta inclusão social e até mesmo em seu próprio benefício, pois sofreu um acidente ainda jovem e ficou dependente de uma cadeira de rodas, é que o Engenheiro Civil Augusto Cardoso especialista em acessibilidade, tem se preocupado todo o tempo em oferecer uma melhor qualidade de vida não apenas para os cadeirantes, mas também aos idosos, grávidas e pessoas que sofrem de outras limitações físicas.

De acordo com ele, a Pirâmide Engenharia, empresa na qual destina quase todo seu tem-po, atua especificamente na área de acessibili-dade, adequando projetos em fase de concep-ção ou ainda aqueles existentes tornando-os acessíveis. Seus clientes vão desde prédios públicos federais às empresas privadas. Por exemplo, o programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal exige todas as adequações necessárias para uma melhor acessibilidade.

Segundo ele Goiânia ainda está “engati-nhando” quando o assunto é acessibilidade urbana. Poucas calçadas são adequadas, o

Engenharia contribui com acessibilidade e inclusão socialTransformar o mundo em um lugar melhor para se viver. Isto é sustentabilidade, conceito que caminha lado a lado com acessibilidade, já que garantir direitos iguais a todos também faz parte desse ideal

transporte público que tentou oferecer mais acessibilidade é ineficiente, pois de acordo com o engenheiro causa transtornos para o motorista devido ao tempo, não atende as necessidades dos idosos e pessoas anãs, e ainda atrapalha o usuário, devido ao seu tem-po de uso, pois o motorista precisa sair de seu assento para poder ajudar o cadeirante. “Deveriam ter nivelado o piso do ônibus com a calçada, assim dariam mais conforto e liber-dade para as pessoas com necessidades es-peciais. Uma sugestão bem mais simples, no entanto, eficiente”, explica.

Hoje, Augusto destaca diversos trabalhos destinados a facilidade de vida do deficiente físico, como elevadores, rampas para cadei-ras de rodas, corrimão em banheiros, superfí-cies não escorregadias e o principal que tem gerado grandes efeitos positivos, tanto por aceitação da sociedade quanto dos empresá-rios e administradores públicos, é a Calçada Consciente. O projeto tem como meta cons-truir nos quarteirões de cada empreendimen-to, calçadas que obedeçam aos parâmetros exigidos pela legislação.

Em Goiânia, o Estatuto do Pedestre, san-cionado em 2008, o direito a calçadas conser-vadas, com piso antiderrapante, em inclinação e largura adequadas à circulação e mobilidade, desimpedidas de quaisquer obstáculos, públi-cos ou particulares. Mas o Calçada Consciente vai além. Os passeios públicos não se preocu-pam somente em oferecer segurança e confor-to a todos, deficientes ou não. São sustentáveis também por preservar as áreas verdes e, com isso, garantir a permeabilidade do solo, além de reaproveitamento de entulhos para serem apro-veitados na própria construção das calçadas.

Projetada pelo engenheiro, a calçada foi criada com o intuito de apresentar uma so-lução sustentável, eficiente e de baixo custo para os problemas existentes em Goiânia em relação à acessibilidade, permeabilidade do solo, arborização e mobiliário urbano. Além disso, esta solução, segundo ele, pode ser ampliada com a adesão de várias construto-ras com a efetivação de uma Parceria Publico Privada (PPP) entre as empresas e a Prefei-tura de Goiânia. A Construtora Consciente foi a pioneira no investimento, através do Diretor Presidente Ilézio Inácio.

A Calçada Consciente prima pelo sistema de permeabilização do solo, reaproveitamento de entulhos, arborização e, sobretudo, pela fa-cilidade de acesso. As bocas de lobo, ao con-trário dos modelos tradicionais, contam com sistema de captação que filtra parcialmente a água da chuva e não permite que entulhos passem pelas galerias. A preocupação com a arborização é outro fator de destaque, em toda a quadra do empreendimento as árvores ina-propriadas são substituídas por espécies ade-quadas para cada tipo de calçada.

O projeto também contempla a padroni-zação das lixeiras das residências. Até então a única função da calçada era para o pedestre e ele nunca teve prioridade. “Com este novo con-ceito criamos um incentivo para que a iniciati-va privada possa incorporar em seu projeto a calçada da quadra de seu empreendimento ou de outra quadra, a critério da prefeitura. Assim, será resolvido não só a questão da acessibili-dade do pedestre, mas também o grande pro-blema que as grandes cidades vêm enfrentan-do em relação à drenagem urbana e também à arborização”, conclui Augusto.

Diretor Presidente da Construtora Consciente Ilézio Inácio e o Engº Civil Augusto Cardoso

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parceria 5

MARÇO de 2012

Senge em Notícias

No dia 31 de dezembro do ano de 2010 foi sancionada a Lei 12.378 que apro-vou a criação do Conselho de Arquite-

tura e Urbanismo (CAU) para regulamentar o exercício da profissão no Brasil. Com a emanci-pação destes profissionais do Sistema Confea/Crea ficou acordado que as coordenadorias das Câmaras de Arquiteturas dos Creas e coorde-nadoria nacional da Câmara de Arquitetura do Confea, deveriam gerenciar o processo de tran-sição e organização do primeiro processo eleito-ral do CAU–BR e dos CAUs estaduais, incluindo o Distrito Federal, durante o ano de 2011.

Em eleição indireta ocorrida no dia 16 de dezembro de 2011, onde foram obedecidos todos os parâmetros legais e necessários, o Arquiteto e Urbanista John Mivaldo da Silvei-ra foi eleito e empossado como presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO) para o triênio 2012/2014. O primeiro presidente do CAU-GO foi escolhido pelos dez conselheiros regionais eleitos em 26 de outubro de 2011, pelo voto direto e virtual. John Silvei-ra concorreu ao cargo com os arquitetos Lana Jubé e Alexandre Perinni.

Desde janeiro deste ano, cerca de 2.400 profissionais da área de arquitetura e urba-nismo do Estado de Goiás têm o exercício profissional regido pela Lei 12.378/2010. Em todo o país são mais de cem mil profissionais que migraram para o CAU. Sobre o assunto, o eng. Civil Gerson de Almeida Taguatinga, presidente do Crea-GO, afirma que ficou tris-te com a saída, porém, reforça a importância da parceria entre os Conselhos. “A arquitetura é considerada uma arte e é através dela que o ser humano representa épocas, permite mudanças e faz releituras de situações. Fico muito satisfeito pela conquista dos arquitetos e urbanistas. Afinal, são 52 anos de luta para a criação do CAU. São grandes merecedores”.

Taguatinga relata que no começo não via necessidade da saída dos Arquitetos do Siste-ma Confea/Crea. Mas aos poucos conseguiu compreender a vontade dos colegas. “Esta mudança é fruto de uma evolução das nossas relações profissionais, uma vez que sempre procuramos trabalhar de forma harmônica.

Presidente do Crea-GO fala sobre a saída dos arquitetos e urbanistas e destaca projetos do conselho para 2012

Acredito que o relacionamento do Crea-GO com o CAU estadual será regido pelo diálogo, respeito mútuo, parceria e sempre à luz da le-gislação”, reflete o presidente.

Ele espera que aos profissionais da ar-quitetura e urbanismo continuem trabalhando com o mais elevado espírito publico de defen-der e servir com qualidade a sociedade goiana como sempre fizeram. “Nós do Crea estare-mos sempre de braços abertos para poder co-laborar com os nossos parceiros e irmãos do CAU-GO. Tenho plena certeza de que juntos iremos continuar contribuindo para o cresci-mento e desenvolvimento do nosso Estado”, afirma Taguatinga.

Indagado sobre os planos para sua segun-da gestão, Taguatinga diz que continuará na mesma linha de sua administração passada, sempre investindo na modernização dos servi-ços prestados pelo Crea-GO e em ações que valorizem o profissional no mercado de trabalho. O presidente pretende promover, juntamente com sindicatos e associações de profissionais vinculados ao Crea-GO, a capacitação técnica dos profissionais que atuam em empresas e ór-gãos públicos; reivindicar junto ao governo do

Estado e às prefeituras a efetiva participação do Conselho na elaboração dos planos municipais de saneamento básico; e defender o fortaleci-mento da Emater, levando extensão rural, tec-nologia e produtividade aos mini e pequenos produtores do Estado.

Taguatinga ainda pretende consolidar o programa “Casa Própria” nos municípios goia-nos; e fortalecer a atuação dos Conselhos Consultivos junto às autoridades municipais e comunidades. E acrescenta: “vamos também cobrar das autoridades a efetiva participação do Crea-GO na elaboração e implementação de políticas públicas no Estado, nas áreas florestal, mineral, agrícola, entre outras ações”.

O presidente também anseia consolidar as conquistas já alcançadas no primeiro mandato como a interiorização do Conselho; espera in-vestir ainda mais na qualificação dos colabo-radores; implementar a TV Web e torná-la um canal de comunicação eficaz para os profissio-nais do Sistema. E complementa: “o nosso es-forço não se esgota nas medidas estampadas no nosso programa de trabalho para o triênio 2012/2014. Ao contrário, elas serão apenas o começo. Serão desdobradas e complementa-das ao longo de todo o mandato, incorporando, inclusive, ações mais amplas que seguramente estarão na pauta desta Casa. Vamos realinhar prioridades, otimizar recursos, expandir projetos de infraestrutura e paralelamente a isso, ouvir os anseios das entidades de classe e sindica-tos como de forma de garantir a integração dos profissionais do Sistema. E aproveitando a opor-tunidade, quero agradecer aos profissionais que nos deram mais este voto de confiança. Garanto que darei o melhor de mim nesta segunda ges-tão”, apontou o presidente do Crea-GO.

Ao final quando questionado como é a re-lação do Conselho com o Governo do Estado, Taguatinga pontua que são as melhores possí-veis. Segundo ele, o Estado colabora e contribui de todas as maneiras para o crescimento dos profissionais do Crea-GO. “Nossa parceria não poderia ser melhor, o governador nos atende sempre que precisamos e nos ajuda em todo projeto proveniente do nosso Conselho para a melhoria do nosso Estado”.

Presidente do CREA-GO, Gerson de Almeida Taguatinga

FOTO: SÍLVIO SIMÕES

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Assistencialismo 6Senge em Notícias

MARÇO de 2012

Mútua-GO pretende ampliar o número de seus associados

Com o intuito de oferecer a seus asso-ciados planos de benefícios sociais, previdenciários e assistenciais, de

acordo com sua disponibilidade financeira e respeitando o seu equilíbrio econômico-fi-nanceiro a Mútua, (Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas) é uma sociedade civil sem fins lucrativos criada pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agrono-mia (Confea).

Para Francisco de Almeida, Engenheiro Agrônomo e Diretor Geral da Mútua, a as-sociação tem como principal projeto para o ano de 2012 o aumento do número de asso-ciados. Ele explica que este aumento pode-rá acontecer através de um convênio com o CREA. Segundo ele hoje as associações são independentes e caminham por si só. “Iremos buscar para que todos os profissionais do CREA, aquele que tenha tido ao menos uma RT anotada seja nosso sócio em RT institucio-nal, ou seja, queremos chegar ao número de 11.000 profissionais-sócios”, destaca.

Para o engenheiro esta é a melhor ma-neira de trabalhar negociações com os con-vênios já existentes na Mútua. A estrutura hoje da associação é composta da seguinte forma. Sócio RT corporativo, o sócio RT ins-titucional e o sócio contribuinte que é aquele que paga a anuidade que gira em torno dos R$ 130,00 e que tem direito de reembolsar os benefícios através de empréstimos. Já os

Entre as suas principais metas, estão em atuar como entidade assistencial do Sistema Confea/CREA e Mútua, prestando benefícios diferenciados que propiciem melhor qualidade de vida aos mutualistas

outros sócios que não pagam anuidade não têm direito a estes empréstimos, no entanto, têm acessos aos convênios.

Francisco pontua que para atender toda esta demanda já estão planejando a amplia-ção da nova sede que já foi alugada. “Com esta ampliação e com a chegada dos mi-lhares de mutualistas poderemos negociar melhor e conseguir mais descontos com os fornecedores. A lógica é clara, as prestado-ras de serviços irão oferecer descontos mui-to maiores para uma associação que conta com 11 mil filiados, do que para aquela que conta com apenas mil associados”, frisa o engenheiro.

A Mútua é distinguida por ser o braço as-sistencial do CREA, todos aqueles serviços que carregam consigo a educação, a saúde, o lazer, entre outros é de sua competência. “Queremos fazer com que estes serviços aumentem. Hoje, por contarmos com pou-cos associados, os serviços além de serem poucos, não oferecem descontos compen-sativos, por isso entendemos a insatisfação de alguns integrantes da nossa associação. Nossa ideia é para que todos os integrados ao CREA tenham uma Caixa de Assistência significativa e funcional, e estamos nos empe-nhando muito para isso”, declara Francisco.

Dentro das metas da Mútua para 2012 também está a de alcançar uma indepen-dência administrativa financeira. “Esta fal-tando coragem e até mesmo um pouco de profissionalismo e empreendedorismo por parte da nossa diretoria, porque da forma que está não estamos exercendo nossa real função que é oferecer assistência aos profis-sionais do CREA”, explica.

Outra meta, segundo o diretor geral da associação para este ano é firmar convê-nios com as entidades de classe, como por exemplo, a Senge-Go, o Clube dos Enge-nheiros, entre outros que estão escritas no CREA. “Finalizando é isso estamos nessa luta por mais filiados para poder oferecer melhores serviços a eles”.

Francisco de Almeida, Engenheiro Agrônomo e Diretor Geral da Mútua’

FOTO: ALINE FERNANDES

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Page 7: Edição Março  2012

jogo rápido 7Senge em Notícias

MARÇO de 2012

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SANEAGOO saneamento de Goiás está formalizando um procedimento para contratar o

serviço de esgotamento sanitário das cidades de Trindade, Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Jataí sob a alegação de que estes municípios devem ter dentro de seus programas de saneamento a exigência da lei 11445 de que até 90 % de esgotamento sanitário seja atingido sob pena da Saneago perder a concessão, Anápolis desistiu de participar do pacote. Entidades compostas por técnicos de renome em saneamento inclusive da própria companhia, apontam várias falhas e distorções no processo de contratação dos serviços que devem ser muito bem esclarecidos, antes de se realizar uma contratação de tamanha envergadura. O Promotor de Justiça coordenador de defesa do consumidor Érico de Pina Cabral, agora com o apoio de forma coesa do Ministério Publico tem se expressado na mídia, sua preocupação de como o processo esta sendo conduzido, e se será um bom negócio para a Saneago, para os municípios e para o povo goiano. Existem vários fatores que precisam ser debatidos. As imprevisões ou possíveis prejuízos do contrato ao que parece ficam para a Saneago ou se transformam em aditivos de prazo o que pode perpetuar os serviços. Com a palavra a Saneago.

PREFEITURA DE GOIÂNIAApós reivindicação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos da prefeitura de

Goiânia (Agea) juntamente com o Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás, a classe finalmente conseguiu a tão esperada adicional. A lei complementar foi aprovada pela Câmara em 4 votações, 2 no plenário, 1 na Comissão de Constituição e Justiça e 1 na Comissão do Trabalho. E também publicada no Diário Oficial. Lei Complementar. nº 223, de 29/12/2011, do dia 02/01/12 nº 5259, página 15. Não está acreditando? Confira.

AGEPQTudo o que o trabalhador conquistou no

mundo contra a exploração e o capitalismo selvagem, veio da luta coletiva: limitação da jornada de trabalho, férias, horas extras, descanso semanal remunerado, proteção ao trabalho da mulher, das crianças, dos deficientes, aposentadoria por idade e por invalidez, etc. Nada disso existiria sem os grupos organizados de trabalhadores. Seguindo essa linha é que a Associação Profissional dos Engenheiros Químicos do Estado de Goiás (AGEPQ) completa 10 anos, desde a sua criação. Anos de muita luta que fizeram e fazem a diferença para todos os trabalhadores da classe. Parabéns a todos pela luta de cada dia, são os votos do presidente Harlan Brockes Tayer.

ABES-GOA presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental -

Seção Goiás - ABES/GO, Engª Lívia Maria Dias e os conselheiros Engos. José Vicente Granato de Araújo, Mercia Luccas Resende e Mario Cesar Guerino participarão, no próximo dia 10/fev, da 1a reunião do ano de 2012 do Conselho Diretor da ABES- Nacional, em sua sede no Rio de Janeiro. Na oportunidade, farão parte da pauta, dentre outros, os informes do XV Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental - XV SILUBESA, que será realizado no período de 18 a 21 de março 2012, em Belo Horizonte-MG e do XXXIII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental, de 03 a 07 de junho de 2010, em Salvador-BA, a se realizar em parceira da ABES com a Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental - AIDIS. Ambos são de caráter internacional e possibilitarão o intercâmbio de experiências bem sucedidas entre o Brasil, Portugal e as Américas, respectivamente.

CELGNasce uma nova CELG. Após

12 anos de sucessivas tentativas de negociações, para equilibrar as contas, o governo estadual noticia nos meios de comunicação, o surgimento de uma nova empresa com o controle acionário da Eletrobrás entre outros pontos relevantes da negociação. A primeira parcela já foi depositada nos cofres da CELG com destinação de se pagar as dividas com ICMS e com o setor elétrico, além do pagamento a bancos e outros empréstimos visando o saneamento financeiro da Celg. A segunda parcela esta prevista para fevereiro coincidindo com o mês em que ocorre a posse da nova diretoria da empresa. O Engenheiro Eletricista Humberto Eustaquio, filiado ao Senge e funcionário de carreira assumiu a Diretoria Técnica, o Senge parabeniza a ele e a toda diretoria que passará a comandar a CELG, desejando a todos pleno sucesso.

Page 8: Edição Março  2012

FNE 8

MARÇO de 2012

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Senge em Notícias

Ano de eleições municipais, 2012 já dá lugar ao debate em torno das definições de candidatos pe-

los partidos para a disputa das prefeitu-ras em todo o País. É fundamental que, juntamente com a articulação política, as siglas e os que concorrerão ao plei-to de outubro tenham em mente a tarefa de aproveitar a oportunidade para buscar soluções aos problemas das localidades brasileiras. Muito já se falou sobre a rele-vância da cidade como organização ge-ográfica onde a população de fato mora e enfrenta as dificuldades do dia a dia. É preciso, pois, que os gestores e aqueles que fazem as leis nesse âmbito assumam a responsabilidade de trabalhar para me-lhorar as condições de vida de todos.

Assim, é essencial que os futuros prefeitos e vereadores compreendam os desafios que têm pela frente, encarando--os do ponto de vista do povo em favor de quem devem atuar, deixando de lado questões menores. O compromisso da-quele que busca o voto do cidadão deve ser pleno e irrestrito.

Oportunidade para buscar soluções às cidadesMurilo Celso de Campos Pinheiro

É preciso assumir um compromisso real com a população e buscar, de forma planejada e democrática, as soluções técnicas mais adequadas a cada um dos setores que hoje são cruciais ao bom viver

Partindo-se dessas premissas, é preciso buscar, de forma planejada, as soluções técnicas mais adequadas a cada um dos setores que hoje são cru-ciais: saúde, educação, saneamento, transporte, habitação, segurança, lazer e cultura. Independentemente das dimen-sões do município, há que se buscar a sustentabilidade. Mais que um termo em voga, o conceito representa a preserva-ção de recursos naturais, como a água por exemplo, e o combate sistemático à poluição e à degradação. No curto e mé-dio prazos, tal atitude torna o viver mais agradável; no longo, é a sobrevivência da espécie e do planeta.

É ainda indispensável a participação da sociedade. Ao administrador cabe as-segurar a construção coletiva dos proje-tos que serão executados para que esses sejam apropriados por todos. O exercício democrático pode ser tarefa exaustiva, mas não pode em hipótese alguma ser deixado de lado. E esse deve começar já

antes das eleições, na definição dos pro-gramas de gestão de cada um dos can-didatos. Quanto mais esses forem deba-tidos com a sociedade de forma séria e consequente, melhores se tornarão.

Dando sua contribuição, a FNE (Fe-deração Nacional dos Engenheiros) e a CNTU (Confederação Nacional dos Tra-balhadores Liberais Universitários Regu-lamentados) realizarão encontros com os inúmeros candidatos em várias partes do País para discutir as propostas de cada um deles e apresentar as sugestões dos engenheiros e demais profissionais libe-rais às cidades.

O momento eleitoral não é o único no exercício da cidadania, tampouco no es-forço de se edificar um país melhor, mas é certamente uma ocasião privilegiada para se avançar nessas duas frentes.

Murilo Celso de Campos PinheiroPRESIDENTE DA FNE