8
Câmbio Câmbio Indicadores Indicadores Baixada ganha laboratório de negócios Baixada ganha laboratório de negócios Baixada terá banda larga grátis Baixada terá banda larga grátis Transporte mais Transporte mais eficiente em Magé eficiente em Magé Natal Natal melhor melhor Encontro Encontro na Firjan na Firjan ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO PMDC/EDMILSON MUNIZ PMDC/EDMILSON MUNIZ ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO PMM/DIVULGAÇÃO PMM/DIVULGAÇÃO Prefeitura vai remover totens Prefeitura vai remover totens do Banco 24 horas em Caxias do Banco 24 horas em Caxias Shopping Center de Caxias Shopping Center de Caxias investe em modernização investe em modernização Light vai ser multada por ‘apagões’ no Rio e Baixada Light vai ser multada por ‘apagões’ no Rio e Baixada A implantaçao do pri- meiro laboratório univesitá- rio de mercado de capitais no Estado do Rio de Janeiro é resultado de uma parceria da Unigranrio com a Ativa Educar, corretora que atua no mercado há mais de 25 anos, criada no Rio e hoje presente em outros estados. Instalado no Campus do bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias, ele está equipado com terminais de computador, todos adptados com modernos negociado- res de ações pela internet. O laboratório conta ainda com um telão de LCD on line com a Bovespa. Os funcionários do laboratório são alunos e ex-alunos da Unigranrio, do curso de ad- ministração. A solenidade e o coquetel de inaugura- ção aconteceram no último dia 17. PÁGINA 2 O projeto Baixada Digital, que deverá conectar cerca de 1,76 milhão de pessoas à internet banda larga gratuitamente, será inaugurado oficialmente no dia 2 de de- zembro pelo Governo do Estado, em parceria com as Prefeituras e universidades. O anúncio foi feito em entrevista coletiva em Duque de Caxias, durante lança- mento de um site próprio do projeto para orientar os interessados. PÁGINA 3 Nos últimos dois anos, foram investidos R$ 1,25 milhão em melhoria do prédio, rede elétrica e segurança. Abrigando 45 segmentos comeciais, por ele passam mais de 600 mil pessoas todos os meses. PÁGINA 4 A Secretaria de Serviços Públicos notificou os respon- sáveis para a regularização dos totens, que funcionam há algum tempo em vários pontos do Município. Caso contrário, serão removidos PÁGINA 6 Todo o sistema de trânsito e de transporte público em Magé está passando por grandes mudanças, que estão sendo implementadas pela Secretaria de Tran- portes. Além do transporte regular, elas são voltadas também para o transporte alternativo. Hoje melhor equipada, A Guarda Municipal está emprestando seu apoio às medidas. A ela serão incorporados dentro de poucos dias mais 120 homens. PÁGINA 5 O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afirmou que a falta de energia ocorrida no Rio de Janeiro na semana passada vai gerar multa para a Light, e que o valor será estabelecido em 15 dias. Com as panes no fornecimento de energia elétrica a Aneel havia decidido obrigar a concessionária Light a informar, diariamente, todos os problemas de desligamentos e falhas que ocorrerem no sistema. PÁGINA 7 Empresários partici- param de um workshop em Duque de Caxias, para discutir o escoa- mento da produção das empresas locais. Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, (foto) estava entre os presentes. PÁGINA 6 ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO O Natal deste ano pro- mete ser melhor do que o que passou. Mesmo com a alta dos juros registrada em outubro, o Banco Cen- tral estima que o consumi- dor terá as menores taxas desde o começo da série histórica do órgão, ini- ciada em 1994. De acordo com o chefe adjunto do Departamento Econômico do órgão, Túlio Maciel, a redução seria em função da expectativa de redução da inadimplência e por consequência do spread (diferença entre o que o banco paga aos investido- res, a taxa de captação, e o que cobra dos clientes na hora do empréstimo).Nos dados preliminares deste mês, até o dia 13, a taxa de juros geral caiu 0,6 ponto percentual em relação a outubro. PÁGINA 2 ANO 1 N° 2 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | DUQUE DE CAXIAS, 30 DE NOVEMBRO DE 2009 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Edição Nº 02

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Capital - Edição Nº 02

Citation preview

Page 1: Edição Nº 02

11CAPITAL30 de Novembro de 2009

CâmbioCâmbio

Indi

cado

res

Indi

cado

res

Baixada ganha laboratório de negóciosBaixada ganha laboratório de negócios

Baixada terá banda larga grátisBaixada terá banda larga grátisTransporte mais Transporte mais efi ciente em Magéefi ciente em Magé

NatalNatalmelhormelhor

Encontro Encontro na Firjanna Firjan

ALBE

RTO

ELLO

BOAL

BERT

O EL

LOBO

ALBE

RTO

ELLO

BO

PMDC/EDMILSON MUNIZPMDC/EDMILSON MUNIZALBERTO ELLOBOALBERTO ELLOBO

PMM/DIVULGAÇÃOPMM/DIVULGAÇÃO

Prefeitura vai remover totens Prefeitura vai remover totens do Banco 24 horas em Caxiasdo Banco 24 horas em Caxias

Shopping Center de CaxiasShopping Center de Caxiasinveste em modernizaçãoinveste em modernização

Light vai ser multada por ‘apagões’ no Rio e BaixadaLight vai ser multada por ‘apagões’ no Rio e Baixada

� A implantaçao do pri-meiro laboratório univesitá-rio de mercado de capitais no Estado do Rio de Janeiro é resultado de uma parceria da Unigranrio com a Ativa Educar, corretora que atua no mercado há mais de 25 anos, criada no Rio e hoje presente em outros estados. Instalado no Campus do bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias, ele está equipado com terminais de computador, todos adptados com modernos negociado-res de ações pela internet. O laboratório conta ainda com um telão de LCD on line com a Bovespa. Os funcionários do laboratório são alunos e ex-alunos da Unigranrio, do curso de ad-ministração. A solenidade e o coquetel de inaugura-ção aconteceram no último dia 17. PÁGINA 2

� O projeto Baixada Digital, que deverá conectar cerca de 1,76 milhão de pessoas à internet banda larga gratuitamente, será inaugurado ofi cialmente no dia 2 de de-zembro pelo Governo do Estado, em parceria com as Prefeituras e universidades. O anúncio foi feito em entrevista coletiva em Duque de Caxias, durante lança-mento de um site próprio do projeto para orientar os interessados. PÁGINA 3

� Nos últimos dois anos, foram investidos R$ 1,25 milhão em melhoria do prédio, rede elétrica e segurança. Abrigando 45 segmentos comeciais, por ele passam mais de 600 mil pessoas todos os meses. PÁGINA 4

� A Secretaria de Serviços Públicos notifi cou os respon-sáveis para a regularização dos totens, que funcionam há algum tempo em vários pontos do Município. Caso contrário, serão removidos PÁGINA 6

� Todo o sistema de trânsito e de transporte público em Magé está passando por grandes mudanças, que estão sendo implementadas pela Secretaria de Tran-portes. Além do transporte regular, elas são voltadas também para o transporte alternativo. Hoje melhor equipada, A Guarda Municipal está emprestando seu apoio às medidas. A ela serão incorporados dentro de poucos dias mais 120 homens. PÁGINA 5

� O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afi rmou que a falta de energia ocorrida no Rio de Janeiro na semana passada vai gerar multa para a Light, e que o valor será estabelecido em 15 dias. Com as panes no fornecimento de energia elétrica a Aneel havia decidido obrigar a concessionária Light a informar, diariamente, todos os problemas de desligamentos e falhas que ocorrerem no sistema. PÁGINA 7

� Empresários partici-param de um workshop em Duque de Caxias, para discutir o escoa-mento da produção das empresas locais. Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, (foto) estava entre os presentes. PÁGINA 6

ALBERTO ELLOBOALBERTO ELLOBO

� O Natal deste ano pro-mete ser melhor do que o que passou. Mesmo com a alta dos juros registrada em outubro, o Banco Cen-tral estima que o consumi-dor terá as menores taxas desde o começo da série histórica do órgão, ini-ciada em 1994. De acordo com o chefe adjunto do Departamento Econômico do órgão, Túlio Maciel, a redução seria em função da expectativa de redução da inadimplência e por consequência do spread (diferença entre o que o banco paga aos investido-res, a taxa de captação, e o que cobra dos clientes na hora do empréstimo).Nos dados preliminares deste mês, até o dia 13, a taxa de juros geral caiu 0,6 ponto percentual em relação a outubro. PÁGINA 2

ANO 1 � N° 2 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | DUQUE DE CAXIAS, 30 DE NOVEMBRO DE 2009 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Page 2: Edição Nº 02

CAPITAL 30 de Novembro de 200922

� Em decorrência da forte chuva do dia 11 de novem-bro que provocou graves prejuízos e inundações gra-duais em áreas do municí-pio de Duque de Caxias, o governador Sérgio Cabral homologou a situação de emergência declarada pela prefeitura no dia seguinte à tragédia das áreas afeta-das. O decreto n° 42.136

foi publicado na edição de terça-feira (24) do Diário Ofi -cial. Em conseqüência dessa situação, resultaram danos e prejuízos documentados nos Formulários de Avaliação de Danos do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec), os quais foram confi rmados pelo órgão de Coordenação da Defesa Civil Estadual.

Por intermédio do Decreto

de Homologação, confi rma-se que os atos ofi ciais de declaração de situação anor-mal estão de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Defe-sa Civil e, em conseqüência desta aprovação, passam a produzir os efeitos no âmbito da administração es-tadual. Assim, os órgãos do Sindec, sediados no Estado

do Rio, fi cam autorizados a prestar apoio suplementar ao município afetado pelo desastre, mediante prévia articulação com o Órgão de Coordenação do Sistema (Sesedec). O decreto retroa-tivo a 11 de novembro passa a vigorar por um prazo de 90 dias. O prazo de vigência poderá ser prorrogado até completar 180 dias.

ALBE

RTO

ELLO

BOAL

BERT

O EL

LOBO

Análise de MercadoAnálise de MercadoTrabalho e Globalização

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA Ltda - CNPJ 11.244.751/0001-70Avenida Presidente Kennedy nº 1995, Sala 804 Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002

Duque de Caxias, Rio de Janeiro

Telefax: (21) 2671-6611ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

[email protected]@[email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIAL(21) 9287-1458 / 7854-7256 ID 8*21653

Diretor Geral: Marcelo Cunha ([email protected])Diretor de Redação: Josué Cardoso

Paginação e Arte: Alberto Ellobo (21 9320-1379)

Colaboradores:Arthur Salomão, Jorge Cezar de Abreu, Leandro Feital, Marivaldo Caruzo

Caxias ganha laboratório de Mercado FinanceiroCaxias ganha laboratório de Mercado Financeiro� O primeiro laboratório universitário de mercado de capitais do Estado foi inaugurado no Campus da Unigranrio, em Duque de Caxias, no último dia 17. A iniciativa é uma parceria entre a Unigranrio e a Ati-va Educar. O reitor Arody Herdy e o diretor da Ativa Educar, José Leonardo De-vecchi, discursaram para diretores, coordenadores de ensino, professores e funcionários das duas ins-tituições, pouco antes do coquetel oferecido aos con-vidados, no Tribunal do Júri da universidade. A empresa Ativa Corretora, que atua no mercado fi nanceiro há 26 anos, dará suporte técnico para que cursos sejam ali desenvolvidos. O Labo-ratório está equipado com 11 terminais de computa-dor, todos adaptados com modernos negociadores de ações pela internet. Os interessados nas atividades desse centro de estudos

poderão ligar para (21) 2671.2452, das 10 às 19h, de segunda a sexta-feira.

O reitor Arody Herdy elogiou o projeto arqui-tetônico do Laboratório: “Quero agradecer a todos, em especial aos diretores da Ativa Corretora e Ativa Educar, por esta obra mag-nífica. Fico sensibilizado ao saber que uma corretora de valores preocupa-se na formação de nossos alunos. Aqui estão duas iniciativas, a empresarial e a educacio-nal. O fundador da Unigran-rio, José de Souza Herdy, deve estar vibrando por essa parceria, lá no céu”, disse emocionado.

- Estamos iniciando uma nova fase na área de educa-ção fi nanceira, através desse Laboratório de Mercado Financeiro. Foram meses de reuniões, projetos e de muito planejamento. Quero agradecer a todos os que acreditaram nesse empre-endimento, que produzirá

qualifi cação, na teoria e na prática, com esforços de duas instituições de res-peito. A partir de agora, vamos nos debruçar sobre cursos que agreguem valor aos acadêmicos dessa uni-versidade – disse o diretor da Ativa Educar, Leonardo Devecchi.

Funcionários da Ativa Corretora - aluno e ex-alunos da Unigrnario, do curso de Administração - estão defi nindo quais os primeiros cursos que serão oferecidos aos que buscam aperfeiçoamento técnico na área fi nanceira, dentro do projeto inédito de educação fi nanceira.

Palestras gratuitas - “Ini-cialmente, a Ativa Edu-car disponibilizará seus profissionais do mercado financeiro para um ciclo de 29 palestras gratuitas, como “Educação fi nancei-ra”, “Clubes de investi-mento”, “Análise técnica”, “Análise fundamentalista”,

“Opções”, “Home broker (compra e venda de ações pela internet), além de cur-sos com preços totalmente populares, parcelados, e que contemplem várias categorias de nivelamento

técnico, tais como básica, intermediária e avançada. Também não faltarão cursos preparatórios para certifi ca-ções exigidas no mercado de trabalho”, explica Leo-nardo Devecchi.

O Laboratório de Mercado de Capitais funciona no pátio principal do campus I, à Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160, bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias.

Da Redação

� Em apoio às micro e pequenas empresas, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econô-mico (SMDE) de Duque de Caxias promove o primeiro curso no Brasil de capacitação para ges-tores públicos da Baixada Fluminense através de convênio entre a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e o Sebrae. O cur-so visa o aperfeiçoamen-to de agentes públicos para trabalhar com micro, pequenas e médias em-presas que ainda não se inseriram nos processos de compras dos gover-nos, além de fomentar projetos governamentais em prol desses empre-endedores. Segundo o diretor de Desenvolvi-mento do SMDE, Carlos Cabral, a prefeitura de Duque de Caxias se sente privilegiada por ter sido a primeira cidade no país a se capacitar para iniciar

este modelo de aulas do convênio entre o FNP e o Sebrae. “É preciso destacar que o principal propósito dessa capacita-ção é benefi ciar as micro e pequenas empresas”, ressaltou Carlos.

Cada uma das prefei-turas que se inscreveu no curso enviará cinco representantes que terão aulas durante cinco dias de compras governa-mentais e de agente de desenvolvimento. Além de cada um dos 13 mu-nicípios que compõem a Baixada Fluminense, também enviarão repre-sentantes para o curso as prefeituras de Petrópolis e Paty do Alferes. O cur-so de capacitação foi con-cluído sexta-feira (27), com entrega de certifi ca-dos aos participantes, na superintendência da Cai-xa Econômica Federal, no Centro Empresarial Washington Luiz.

Curso de capacitação para gestores públicos em Caxias

Na foto, durante a inauguração, o reitor da Ungiranrio, Arody Herdy, ao lado de Na foto, durante a inauguração, o reitor da Ungiranrio, Arody Herdy, ao lado de diretores da Ativa Educar, Silvia Weerther e Leonardo Devecchidiretores da Ativa Educar, Silvia Weerther e Leonardo Devecchi

O Centro Cultural Casa de Pedra promoveu sábado (28), no Campus da UERJ em Duque de Caxias, o seminário “A Seguran-ça Alimentar e a Culinária Afro-brasileira, e sua influência na Sociedade”. Foi um dia inteiro de debates, com vários palestrantes. O evento teve apoio da Biblioteca Comunitária Dulce Rocha, do Sepe e do Grupo Sire Odara. Segundo o professor Fernando Ramos, que atuou como media-

dor, o evento teve como objetivo discutir a política da segurança alimentar atrelada ao resgate e a valorização da culinária afro-brasileira. Segundo os organi-zadores do evento, no Brasil, dos 170 milhões de habitantes, 46,2% são negros. “Daí ser ne-cessária essa refl exão: Como se relaciona a política da segurança alimentar com a culinária afro-brasileira no contexto atual”, disse Ramos.

Caxias faz seminário sobre segurança alimentar e culinária afro-brasileira

Estado homologa situação de emergência em Caxias

� Com a globalização da eco-nomia, as relações entre capital e trabalho estão alcançando um estágio mais de parceria do que de confronto ou antagonismo. Vejamos a trajetória de evolução destas relações. Os movimentos trabalhistas que se fortaleceram na Europa desde meados do século XIX adquiriram uma dinâmica de confronto com o capital, pois estavam fortaleci-dos na sua tendência fortemente exploradora, tanto no decorrer da primeira Revolução Indus-trial, em todo século XIX, com as longas jornadas do trabalho nas minas como também no decorrer de quase toda Segunda Revolução Industrial, com as também longas jornadas de tra-balho nas linhas de montagem.

Não foram somente as novas tecnologias que abriram cami-nho para o grande sucesso da Segunda Revolução Industrial no século XX, pois na década de 20, com Henry Ford, a orga-nização do trabalho fabril sofre uma revolução com o desen-volvimento e implantação do sistema de linha de montagem. A contribuição deste sistema foi muito signifi cativa para aumen-tar a produtividade do trabalho, uma vez que o trabalhador permanece fi xo, enquanto uma correia transportadora move os componentes. Assim, este sis-tema especializou os operários na realização das operações simples e repetitivas, eliminan-do a necessidade de habilidades especiais, com baixos custos de treinamento da mão-de-obra, e gerando elevação signifi cativa da capacidade de acumulação de capital.

Portanto, as novas tecnologias e a organização fordista estru-turam a economia industrial do

século XX com o aumento da produtividade do trabalho sem a necessidade de capacitá-lo intelectualmente, aumento dos salários com a participação ativa dos sindicatos fortes acirrando o confl ito entre capital e trabalho, acumulando capital com a am-pliação da capacidade produtiva e a expansão do mercado consu-midor com novas linhas de pro-dutos com elevados coefi cientes de elasticidade preço e renda.

Em conseqüência da contínua expansão do volume de exce-dente econômico e da revolução tecno-científica, alterou-se o panorama produtivo mundial, basicamente nas décadas de 1960/70. Os fundamentos desta nova era industrial que estamos vivenciando hoje repousam sobre a emergência de tecno-logias que estão deslocando o núcleo de acumulação de capi-tal, marginalizando as indústrias tradicionais. Estas indústrias desta nova era (3. Revolução Industrial) caracterizam-se pela intensa aplicação da ciência e do conhecimento na elaboração de novos produtos. Ao con-trário dos ramos tradicionais, a condição essencial para seu desenvolvimento é a presença de centros de pesquisas e mão-de- obra altamente qualifi cada.

Em decorrência, a meta for-dista da redução de custos de produção e preços dos produtos, a través da contínua ampliação da escala de produção está, rapi-damente, sendo substituída pelo aperfeiçoamento tecnológico dos produtos e pela incorpora-ção de maior valor agregado a cada nova versão. E também as operações produtivas repetitivas automatizam-se com a substitui-ção da mão-de-obra desqualifi -cada por robôs industriais.

Muda-se, portanto, o perfil

do emprego e apresenta-se um alarmante quadro de desemprego, de tal forma que, muito provavel-mente, a redução da jornada de trabalho, a limitação das horas extras e o contrato temporário de trabalho não são capazes de superá-lo, apesar de que são me-didas necessárias para amenizar as perturbações sociais geradas pelo desemprego, uma vez que o problema é estrutural.

Sabe-se que as verdadeiras alternativas para a solução do desemprego estrutural passam por um novo direcionamento da ação profi ssional, via processo educacional formal e capacita-ção profi ssional, uma vez que o mercado de trabalho terá, cada vez mais, novas características. Assim, precisa-se entender por-que o trabalhador vem perdendo todas as garantias conquistadas em movimentos reivindicatórios desde o século XIX.

O trabalho na nova empre-sa, com a nova tecnologia de processos e produtos, passou a assumir posição de destaque na nova relação capital/traba-lho. Em decorrência, o inves-timento em pessoas passou a ser cada vez mais importante e necessário uma vez que, para as empresas inseridas na indústria de ponta, a sua maior riqueza está na qualidade do elemento humano que possui. Assim, neste segmento produtivo, rica é a empresa que tem cérebro: é a economia do conhecimento.

Devido ao elevado estoque de capital humano que as empresas modernas possuem, passou-se a uma mudança nas relações capital/trabalho, de uma linha administrativa autoritária - pois tinha o capital como centro do processo decisório - para uma administração participativa, devido à parceria entre capital

físico e capital humano, que está se consolidando e mudando o perfi l da administração.

Estas diferentes possibilidades de composições qualitativas entre capital físico e capital hu-mano alteram, evidentemente, a produtividade do fator trabalho de indústria para indústria ou de país para país. Em decorrência, reside-se aí um grande erro que muitas pessoas cometem ao compararem, neste processo de globalização, a remuneração da mão-de-obra nos EUA, Japão ou Alemanha com o Brasil e, em seguida, afi rmarem que o custo da nossa mão-de-obra é signifi -cativamente inferior ao daqueles países e que não se pode transferir ao peso do custo de nossa mão-de-obra a baixa competitividade da indústria brasileira e, por isso, a redução dos encargos tra-balhistas não contribuirá para o aumento de competição de nossa indústria, pois a remuneração da nossa mão-de-obra já é inferior a daqueles países.

É bom ressaltar que, ao se fazer este tipo de comparação, incorre-se num grande erro, pois elas não são comparáveis: não se pode comparar o salário/hora médio brasileiro com o sa-lário/hora médio japonês, pois a capacidade de produção destes dois trabalhadores é totalmente diferente, devido a composição qualitativamente diferenciada da relação capital/trabalho.

Assim, a legislação trabalhis-ta brasileira deve moldar-se e fl exibilizar-se às necessidades da consolidação de nosso processo de modernização e da conquista de espaço progressivamente sig-nifi cativo na economia mundial neste processo de globalização.

(*) Fonte: Portal da Economiawww.portaldaeconomia.com.br

Pesquisa da Editoria*Pesquisa da Editoria*

Filiado À ADJORI - Associação de Jornais do InteriorFiliado À ADJORI - Associação de Jornais do Interior

Page 3: Edição Nº 02

33CAPITAL30 de Novembro de 2009

� Cerca de 1,7 milhão de pessoas deverão ser atendi-das, a partir de 2 de dezem-bro, pelo projeto Baixada Digital, do Governo do Es-tado, que vai permitir aces-so gratuito à rede mundial de computadores em banda larga. O programa faz parte do Rio Estado Digital, que já benefi cia a orla de Copa-cabana e o Leme, o Morro Dona Marta, em Botafogo, e a Cidade de Deus, em Jacarepaguá. O objetivo é cobrir 70% do estado até o próximo ano. Em Duque de Caxias, segundo o Secretá-rio de Ciência e Tecnologia do Estado, Alexandre Car-doso, o sistema começa a operar depois de passar por uma fase de testes. Quem mora a uma distância de até 60 metros de uma antena transmissora e usa Laptop, (computador portátil), não é necessário adquirir o kit.

O secretário participou de uma entrevista coletiva com a imprensa do município no dia 18, na Secretaria da Bai-xada, em Duque de Caxias, quando foi anunciado o site do programa. Ele orientou os moradores que utilizam computadores tipo PC, para que não adquiram o kit para obter o sinal sem consultar o site (http://www.baixada-

digitalrj.com.br). “Este é um projeto educacional, de pesquisa e revolucionário para toda a população”, explicou o secretário, que acrescentou: “A página es-clarece as dúvidas e orienta o usuário a se localizar na rede”, explicou o secretá-rio, informando que, como há “áreas de sombra” na região, é importante saber se o sinal chega à residência antes da compra do kit, que custa entre R$ 110 e R$ 140.

O projeto é uma parceria da Secretaria de Ciência e Tecnologia com a Faetec, a UFF, UFRJ, Faperj, Rede Globo de Televisão e Pre-

feituras. “São 70 antenas instaladas na primeira fase. Como é um sistema de gran-de dimensão, é natural que necessite de muitos testes”, disse o Presidente da Fae-tec, Celso Pansera. Segundo ele, uma equipe vai percor-rer alguns pontos da cidade para orientar a população. Os CVTs e CIDs também vão participar dessa fase de esclarecimento aos mora-dores. Também participou da coletiva o presidente da Fundec, Wagner Botelho.

Nessa primeira fase, o sinal vai chegar a toda a população de São João de Meriti, a 60% dos mora-

dores de Duque de Caxias e Belford Roxo e a 20% da população das cidades de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis. A capacidade do sinal é de 400 Megabytes, que serão compartilhados entre o número de inter-nautas conectados à rede. A segunda fase, que começa em janeiro, vai benefi ciar mais 1,3 milhão de moradores, cobrindo assim toda a região até abril do próximo ano. A partir de segunda-feira (30), a Secretaria vai disponibilizar o telefone 2332-4085 para orientação aos usuários.

Da Redação

DIVU

LGAÇ

ÃO/Ú

RSUL

A ME

RYDI

VULG

AÇÃO

/ÚRS

ULA

MERY

Direito EmpresarialDireito EmpresarialArthur Salomão*

Responsabilidade solidária para débitos previdenciários

(*)ARTHUR SALOMÃO é especialista em Direito Empresarial e Recupeaçãpo JudicialMais informações - Costa Ribeiro, Faria Advogados Associados (www.costaribeiroadvogados.com.br)

Qualifi cação profi ssional:garantia para empregabilidade?

(*) JORGE CEZAR DE ABREU, Secretário de Trabalho,Emprego e Renda; Ciência e Tecnologia de Duque de Caxias

Internet banda larga gratuita Internet banda larga gratuita começa a operar na Baixadacomeça a operar na Baixada

� A Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), criada para in-vestigar fatos relativos a de-núncias de corrupção contra conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) já indiciados pela Polícia Federal, vai buscar mais informações sobre um contrato do tribunal com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no valor de R$ 4,5 milhões. A decisão foi to-mada quinta-feira (26), du-rante reunião da comissão. De acordo com informações recebidas pela CPI, o acor-do para a padronização dos serviços de informática foi feito sem licitação e já está sendo investigado pelo Tri-bunal de Justiça.

A presidente da comissão, deputada Cidinha Campos (PDT), quer saber se existe alguma ligação entre a ida do ex-conselheiro do TCE Sérgio Quintela para a vice-

presidência da fundação e o negócio entre as insti-tuições. “Vamos observar a data em que foi feito o contrato, por quem ele foi assinado e se a posse de Quintela na FGV tem algu-ma ligação, como se fosse um prêmio de consolação, por exemplo. Além disso, o contrato foi fi rmado sem licitação”, frisou a par-lamentar. A CPI também tem uma gravação de um telefonema entre Quintela e o conselheiro José Gomes Graciosa sendo periciada desde o início dos traba-lhos. “Quero saber ainda se aquela conversa tem alguma ligação com o contrato da FGV”, anunciou Cidinha, durante a reunião onde foi ouvido Advaldo Moreno do Nascimento, funcionário da Alerj cedido ao tribu-nal. Atualmente assessor do conselheiro Graciosa, Nascimento trabalhava no administrativo do órgão.

CPI vai apurar contrato do TCE-RJ com a FGV

ALERJ/FELLIPPO BRANALERJ/FELLIPPO BRAN

O Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Alexandre Cardoso (em pé) e o pre-O Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Alexandre Cardoso (em pé) e o pre-sidente da Faetec, Celso Pansera, durante a entrevista coletiva em Duque de Caxiassidente da Faetec, Celso Pansera, durante a entrevista coletiva em Duque de Caxias

� Como é cediço, a Sociedade L i m i t a d a t e m c o m o paradigma a responsabilidade dos sócios de acordo com a sua contribuição (cota de participação), como reza o art. 1052, CC. Todavia, pelos débitos junto à seguridade soc i a l o s sóc io s da s Limitadas podem responder solidariamente com seus bens pessoais em caso de não recolhimento desses tributos, de acordo com o art. 13 da Lei 8.620/93.

A grande discussão gira em torno da natureza desta responsabilidade. Seria ela objetiva ou subjetiva? E os sócios que não exercerem função administrativa ou de gerência, também responde-riam solidariamente com seus bens particulares nesse caso?

O CTN, art. 135, III, estabe-lece que os sócios só respon-dem por dívidas tributárias quando exercerem gerência da sociedade ou qualquer outro ato de gestão vinculado ao fato gerador. Entretanto, a jurisprudência ainda não alcançou posicionamento sólido se o artigo 13 da Lei 8.620/93 deve ser aplicado com a observância do previsto no artigo 135, III e/ou 124, II do CTN. Nesse sentido, sur-giram alguns entendimentos de que qualquer dos sócios da Limitada poderia responder solidariamente nesta seara.

Contudo, se observada

a cronologia dos diplomas legais que tratam da matéria, o teor do art. 1.016 do Código Civil de 2002 é extensivo às Sociedades Limitadas por força do prescrito no art. 1.053. Por conseguinte, a Lei 8.620/93, art. 13, não deveria ser aplicada às Sociedades Limitadas por esse tipo societário estar regulado pelo novo Código Civil, lei posterior, de igual hierarquia, que estabelece direito oposto ao nela insculpido.

Neste sentido, interessante apresentar o voto do Ministro Teori Albino Zavascki:

“ A s s i m , n o s c a s o s de débitos para com a Segur idade Soc ia l , a responsabilidade atribuída pelo citado dispositivo ao sócio-cotista tem respaldo no art. 124, II, do CTN. Nessa situação, portanto, por ser a responsabilidade de todo e qualquer sócio imposta por

determinação legal, não há cogitar da necessidade de comprovação, pelo credor exeqüente, de que o não-recolhimento da exação decorreu de ato praticado com violação à lei, ou de que o sócio deteve a qualidade de dirigente da sociedade devedora. Todavia, cumpre salientar que o prosseguimento da execução contra o sócio-cotista, incluído no rol dos responsáveis tributários, fica limitado aos débitos da sociedade no período posterior à Lei 8.620/93, que não pode retroagir para alcançar o patrimônio do sócio quanto à satisfação de obrigações anteriores à sua entrada em vigor. Quanto aos débitos anteriores, aplica-se a sistemática geral de responsabilização subsidiária prevista no art. 135 do CTN.” (Embargos

de Divergência em Recurso Especial nº 374.139/RS)

Por fi m, cabe ressaltar que, desde a alteração do art. 114 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional nº 20, de Dezembro de 1998, agora com nova redação dada pela EC nº 45/04, passou a ser de competência da Justiça do Trabalho “a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir”

Quanto à responsabilização dos sócios, o posicionamento da Justiça do Trabalho é o trivial: na dúvida, culpem qualquer um!

Ao que me parece, tudo isso demonstra o patente descaso dos Tribunais Trabalhistas a observância das legislações estranhas à sua seara.

BA

NC

O D

E D

AD

OS

BA

NC

O D

E D

AD

OS

� � A Economia Brasileira tem dado demonstrações de solidez A Economia Brasileira tem dado demonstrações de solidez sem paralelos no mundo ocidental. Fomos o último pais a sentir sem paralelos no mundo ocidental. Fomos o último pais a sentir os efeitos da crise mundial, e somos o primeiro a demonstrar os efeitos da crise mundial, e somos o primeiro a demonstrar sinais claros de recuperação, sendo necessário ressaltarmos que sinais claros de recuperação, sendo necessário ressaltarmos que os efeitos não produziram fatos negativos à nossa realidade os efeitos não produziram fatos negativos à nossa realidade como o ocorrido em outras nações, notadamente aquelas com como o ocorrido em outras nações, notadamente aquelas com maior nível de desenvolvimento.maior nível de desenvolvimento.

Crises como esta vivenciada pelo sistema predominante no Crises como esta vivenciada pelo sistema predominante no mundo ocidental, caracterizam-se pela perda gradual de postos mundo ocidental, caracterizam-se pela perda gradual de postos de trabalho, o que se denomina de “desemprego conjuntural”, de trabalho, o que se denomina de “desemprego conjuntural”, ou seja o tipo de desemprego ocasionado por uma determinada ou seja o tipo de desemprego ocasionado por uma determinada conjuntura em determinado espaço de tempo. Como vivemos conjuntura em determinado espaço de tempo. Como vivemos os melhores níveis de emprego dos últimos anos, as perspecti-os melhores níveis de emprego dos últimos anos, as perspecti-vas são ainda mais alentadoras com os sinais de recuperação da vas são ainda mais alentadoras com os sinais de recuperação da economia nacional. Nós, gestores públicos, temos um desafio economia nacional. Nós, gestores públicos, temos um desafio primordial, o qual seja, focarmos nossas ações no sentido de au-primordial, o qual seja, focarmos nossas ações no sentido de au-mentar a capacidade de empregabilidade dos trabalhadores, não mentar a capacidade de empregabilidade dos trabalhadores, não somente visando a colocação e recolocação no mercado formal somente visando a colocação e recolocação no mercado formal de trabalho, mas também a manutenção dos trabalhadores que de trabalho, mas também a manutenção dos trabalhadores que se encontram com suas carteiras assinadas.se encontram com suas carteiras assinadas.

Este desafi o passa fundamentalmente, por estabelecermos pro-Este desafi o passa fundamentalmente, por estabelecermos pro-cessos de formação profi ssional, que contemplem não somente a cessos de formação profi ssional, que contemplem não somente a qualidade do processo de educação profi ssional, mas também que qualidade do processo de educação profi ssional, mas também que visem a preparação do Cidadão. E é este o ponto principal: agre-visem a preparação do Cidadão. E é este o ponto principal: agre-garmos aos cursos e processos de qualifi cação profi ssional, tam-garmos aos cursos e processos de qualifi cação profi ssional, tam-bém, e de forma estruturada, processos que possibilitem qualifi -bém, e de forma estruturada, processos que possibilitem qualifi -cação social, dando possibilidades para que estes cidadãos tenham cação social, dando possibilidades para que estes cidadãos tenham um maior conhecimento de assunto fundamentais, ligados a cons-um maior conhecimento de assunto fundamentais, ligados a cons-trução do conceito de cidadania, como matérias que versem sobre trução do conceito de cidadania, como matérias que versem sobre direitos humanos, planejamento familiar, meio-ambiente, relações direitos humanos, planejamento familiar, meio-ambiente, relações interpessoais, civismo, ambiente informal x ambiente profi ssional, interpessoais, civismo, ambiente informal x ambiente profi ssional, atitudes comportamentais na vida profi ssional e outros.atitudes comportamentais na vida profi ssional e outros.

Temos a convicção que não podemos esperar um bom profi ssio-Temos a convicção que não podemos esperar um bom profi ssio-nal, sem não houver um bom cidadão. Esta tem sido uma de nossas nal, sem não houver um bom cidadão. Esta tem sido uma de nossas principais preocupações enquanto representantes do poder público principais preocupações enquanto representantes do poder público municipal na área do Trabalho, Emprego e Renda. Já formamos di-municipal na área do Trabalho, Emprego e Renda. Já formamos di-versas turmas e outras estão sendo constituídas em diversos arcos versas turmas e outras estão sendo constituídas em diversos arcos ocupacionais. No programa Próximo passo, chegaremos a 5000 ocupacionais. No programa Próximo passo, chegaremos a 5000 vagas na área de construção civil, em que os formandos além do vagas na área de construção civil, em que os formandos além do aprendizado teórico, poderão realizar melhorias na comunidade aprendizado teórico, poderão realizar melhorias na comunidade em que residem aplicando na prática o conhecimento adquirido. em que residem aplicando na prática o conhecimento adquirido.

Os cidadãos de nossa cidade podem ter a certeza que uma Os cidadãos de nossa cidade podem ter a certeza que uma equipe preparada e comprometida está trabalhando incessante-equipe preparada e comprometida está trabalhando incessante-mente para oferecer o melhor. Pois, em Duque de Caxias “Quem mente para oferecer o melhor. Pois, em Duque de Caxias “Quem ama cuida”. Maiores detalhes podem ser obtidos nos telefones ama cuida”. Maiores detalhes podem ser obtidos nos telefones 3661-9688/9689, na Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda, 3661-9688/9689, na Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia.Ciência e Tecnologia.

Page 4: Edição Nº 02

CAPITAL 30 de Novembro de 200944

Associação de Jornais quer fortalecer osórgãos da Baixada

� Mesmo em tempos de crise mundial, o Shopping Center de Duque de Caxias não pára de investir em melhorias em benefício de consumidores e lojistas. Somente nos dois últimos anos, os investimentos che-garam a R$ 1,25 milhão. “Nosso investimento so-mente na última obra, foi de R$ 250.000,00, que con-sistiu na reforma estrutural, colocação de 2.600m2 de piso em granito na área interna, revestimento de todas as paredes e colunas das áreas comuns com pasti-lhas. Esses serviços geraram cerca de 50 empregos dire-tos”, informou Marivaldo Caruzo, Administrador do Shopping desde fevereiro do ano passado. Esses in-vestimentos garantem aos freqüentadores e consumi-dores melhores condições de conforto e segurança durante as compras para o Natal e Ano Novo.

- Além da substituição de 1.800m2 de piso na área ex-terna e de toda a rede elétri-ca, investimos também em segurança, com a implanta-ção de um moderno circuito de vigilância e a retirada de vendedores ambulantes que atuavam na área interna. Essas medidas reduziram os assaltos em 90% - disse o Administrador, esclarecen-do que este ano foram regis-trados apenas dois casos, de pequena importância, o que,

na prática, é um número desprezível. “O Shopping Center de Caxias, podemos assegurar, é um dos locais mais seguros para os con-sumidores e trabalhadores”, garantiu Caruzo. Segundo ele, as obras estão sendo concluídas esta semana, apesar de contratempos com uma empreiteira - a Zetec. “Essa empresa mão cum-priu prazos legais, além de prestar serviços de má qua-lidade”, explicou Caruzo, informando que, por esse motivo, ela está sendo res-ponsabilizada judicialmente pelo Shopping.

O Administrador faz ques-tão de ressaltar a dedicação e

o trabalho de sua equipe, de comprovada competência e dedicação. “São três con-selheiros verdadeiramente atuantes”, assinalou ele, acrescentando que todas es-sas melhorias realizadas em todo o shopping não custou nem um centavo a mais para os condôminos e sem com-prometimento das contas, que estão rigorosamente em dia. “Buscamos o melhor preço sem comprometer a qualidade dos serviços”. Ele explicou ainda que as obras de revitalização motivaram os lojistas a investirem em reforma e modernização de seus estabelecimentos e se mostram dispostos a

continuar investindo. “Uma prova disso é o casal Valé-ria e Alexandre Cavalcante Moura. Os dois já eram comerciantes do shopping e agora, fi zeram novo inves-timento, ao inaugurarem a Zada, uma grande loja de cosméticos”.

Inaugurado em 1967, o Shopping Center de Duque de Caxias trás consigo uma história de pioneirismo, sendo o primeiro do gênero inaugurado na região da Bai-xada Fluminense. Instalado em uma área de 12.000m2, ele é de fácil acesso, pois é servido por várias linhas intermunicipais de ônibus. Ele é sem dúvida o maior centro comercial do municí-pio, por onde passam cerca de 600 mil pessoas por mês. Ele reúne 45 segmentos comerciais, destacando-se pólos de instrumentos musicais através de lojas de peso como Plaidisco, Disconildo e Sonic Music, comércio de cabelos, jóias, produtos evangélicos, entre outros, e farmácia 24h. Em suas dependências funciona também o Teatro Municipal Armando Mello (TEMAM), da Prefeitura, que virou referência na área das artes cênicas em toda a região. O Shopping Center de Duque de Caxias gera cerca de 1.100 empregos diretos e mais de 4.000 indiretos.

ALBE

RTO

ELLO

BOAL

BERT

O EL

LOBO

ALBERTO ELLOBOALBERTO ELLOBO

ALBE

RTO

ELLO

BOAL

BERT

O EL

LOBO

Shopping Center Caxias investiu Shopping Center Caxias investiu R$ 1,25 milhão em dois anosR$ 1,25 milhão em dois anos

Da RedaçãoDa Redação

� O presidente da Asso-ciação dos Diretores de jornais do Interior do Esta-do do Rio de Janeiro - Ad-jori, Paulo César Caldeira, se reuniu com diretores de jornais e profi ssionais da imprensa de Duque de Caxias e São João de Me-riti. O evento, realizado no último dia 18, em uma churrascaria no centro de Duque de Caxias, contou ainda com a presença do representante da Agência Tráfego Publicidade & Marketing, Roberto Silva.

A pauta principal do encontro era voltada para enfatizar o trabalho de fortalecimento dos jornais do interior do Estado, em especial da Baixada Fluminense, ini-ciando agora uma nova etapa de um trabalho de aproximação entre os ve-ículos e os poderes públi-

cos, de forma a conjugar interesses e caminhar lado a lado. Serviu ainda para esclarecer dúvidas sobre o acesso dos ve-ículos de comunicação da região aos recursos de mídia dos órgãos pú-blicos, com base em cri-térios técnicos.

Caldeira enfatizou que os jornais do inte-rior têm um decisivo papel na “conscien-tização do leitor e na formação da cidadania. Porém, é necessário fortalecer ainda mais a categoria para se obter maior representativida-de”, concluiu o presi-dente. Paulo Cesar, que participa da entidade desde 1981 e atua com seu presidente desde o ano passado.

Da RedaçãoDa Redação

Page 5: Edição Nº 02

55CAPITAL30 de Novembro de 2009

Pefeitura de Magé realiza melhorias no trânsito e no transporte de passageiros

Telefax:21 2772-3022

Celular:7847-9696 id 83*448

Corrêio Eletrônico:[email protected]

� Todo o sistema de trân-sito e de transporte público em Magé está passando por grandes mudanças, medidas essas determinadas pelo Prefeito Rozan Gomes. Há pouco mais de um mês no cargo, o titular da Secreta-ria de Transportes, Vander Ferreira de Mattos da Silva, falou à nossa reportagem sobre as principais ações a ele subordinadas. Segun-do ele, uma das primeiras iniciativas diz respeito ao transporte coletivo, promo-vendo o aumento do número de ônibus que atendem ao município e redução dos horários de intervalos. A infra-estrutura do sistema também está tendo modifi -cações, especialmente nos pontos de embarque e de-sembarque de ônibus, bem como a criação de novos pontos para aproximar o morador ainda mais de seu transporte.

As ações são voltadas também para o transporte privado. Além dos 28 novos sinais que estão sendo insta-lados em toda a cidade e já em operação, todo o muni-cípio receberá sinalização, com a pintura das faixas de pedestre e colocação de placas de trânsito, tanto de sinalização, quanto de advertência e de proibição.

O transporte alternativo também não vai fi car de fora desse processo de melho-

rias. Depois de um encontro com representantes das li-nhas, foi adotado um rodízio para as Kombis, na tentativa de desafogar o trânsito. “A partir de agora, a Prefeitura cobrará do transporte alter-nativo, as mesmas responsa-bilidades que são cobradas dos ônibus”, assinalou o Secretário, citando como exemplo, a padronização no uso de uniformes, a obriga-toriedade de um seguro que dê cobertura não só ao ve-ículo, mas aos passageiros para que tenham cobertura em caso de acidentes. Será exigido ainda bom estado de conservação dos veículos, com relação aos itens bási-cos de segurança, e paradas apenas nos pontos, de forma a não atrapalhar o trânsito.

Para o trabalho de fi sca-

lização do trânsito e dos transportes coletivos, a Se-cretaria contará com o apoio da Guarda Municipal, que está sendo melhor equi-pada para atender todo o Município. “Estão sendo preparados 120 homens para começar o trabalho em dezembro. Além dos carros que serão disponibilizados pela Secretaria de Trans-portes para a fi scalização, a Guarda terá também 10 motos e um reboque. E até o fi m do ano, estará equipada com palmtops que facilita-rão o trabalho na hora de registrar qualquer infração, que será logo encaminhada para o sistema, evitando qualquer tipo de negociação para retirada da multa”, ob-servou Vander.

- Agora, mais do que nun-

ca, a Guarda e a Secretaria de Transportes irão atuar lado a lado, o que vai facili-tar o trabalho de reeducação e de fi scalização do trânsi-to.- assinalou o Comandan-te da Guarda, Renato de Abreu, informando que vai começar nos próximos dias a distribuição de folhetos de Educação no Trânsito. Os projetos, segundo o pre-feito Rozan Gomes, foram criados para melhorar o trânsito ainda no mandato da Prefeita Núbia e agora implementados. “Magé está crescendo, a cada ano mais carros estão enchendo as nossas ruas. A busca pela segurança no trânsito será não só para evitar acidentes, mas também para facilitar e agilizar o trânsito na região, concluiu o Prefeito.

� O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou dia 24 que os carros clas-sifi cados como “fl ex fuel”, ou seja, movidos tanto a ál-cool quanto a gasolina, ou aqueles somente a álcool, terão uma alíquota menor do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) até o fi m de março do ano que vem. Com a medida, o go-verno deixará de arrecadar mais R$ 1,3 bilhão. Man-tega negou que o governo tenha anunciado a medida por conta das eleições pre-sidenciais, marcadas para 2010. “O governo não se pauta pelo ano eleitoral. Estamos tentando enfrentar a crise. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. A preocupação é em manter o estímulo à economia, e agora com responsabilida-de ambiental”, disse ele.

Segundo dados da As-sociação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), mais de 80% dos carros comercializados no país de janeiro a outubro deste ano possuem a tecnologia “fl ex”, ou seja, são bicom-bustiveis. O ministro lem-brou que, recentemente, o governo anunciou medidas de desoneração para linha branca (fogões, máqui-nas de lavar, tanquinhos e geladeiras) e combinou-as com o chamado “selo

verde” - de economia de energia. “Vamos fazer algo semelhante para a indústria automobilística”, explicou. Segundo ele, o objetivo é reduzir a emissão de gás carbônico nos próximos anos.MÓVEIS - Já no último dia 15, o ministro infor-mou a redução para zero da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industria-lizados (IPI) para o setor de móveis até março. O governo arrecadará R$ 217 milhões a menos a partir desta medida. “Es-peramos que seja repassa-do para os preços”, afi r-mou o ministro. Mantega explicou que o setor vem se recuperando da crise fi nanceira internacional, que atingiu o país desde setembro de 2008. “Vem se recuperando mais len-tamente que o conjunto da indústria, pois é um setor que depende muito das exportações, que ainda não se recuperaram”. O ministro informou ainda que haverá prorrogação do IPI menor para os materiais de construção, benefício que inicialmente terminaria no fi m deste ano. Mantega anunciou que o IPI mais baixo para este setor será mantido até o fi m de junho do ano que vem. O governo deixará de arrecadar mais R$ 686 milhões.

Carros ‘fl ex’ terão IPImenor até o fi nal de março

Page 6: Edição Nº 02

CAPITAL 30 de Novembro de 200966

� A Operação Choque de Ordem continua firme em Duque de Caxias, com os técnicos da Secretaria de Transportes e Serviços Pú-blicos (SMTSP) trabalhando intensamente para garantir a ordem urbana em todos os bairros da cidade. O trabalho agora é uma dura repressão aos totens do Banco 24 Ho-ras, instalados irregularmente em dezenas de calçadas. Somente neste fi nal de se-mana, vários comerciantes foram notifi cados e deverão ser responsabilizados pela irregularidade. Os equipa-mentos foram fotografados e as imagens serão anexadas ao processo para a remoção dos totens.

Segundo o coordenador da

SMTSP, Francisco Fonseca, os totens foram instalados sem que a empresa responsável pedisse autorização para o uso do espaço público. “Além disso, os equipamentos estão em locais que muitas vezes im-pedem o acesso dos pedestres e até de defi cientes físicos”, observou Fonseca. Segundo ele, os comerciantes notifi ca-dos devem procurar a SMTSP para regularizar a situação dos totens ou então recorrer à empresa fabricantes dos equipamentos para que solicite a autorização. Caso isso não seja feito em um prazo legal, as peças serão removidas pela Prefeitura. A operação contou com vários fi scais do Depar-tamento de Postura e teve o apoio da Guarda Municipal.

Prefeitura de Duque de Caxias removerá totens do Banco 24 horas que não forem regularizados

� Motivados pelo vigente crescimento econômico do município, empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), promoveram sexta-feira (27), o workshop “Rio, um estado de logística”. O en-contro objetivou, em torno da logística de Duque de Caxias junto às autoridades municipais e estaduais, bus-

car soluções para facilitar o escoamento da produção das empresas do município e garantir a segurança do patrimônio empresarial e da população do entorno.

O evento foi realizado no Teatro do SESI e começou com atraso de cerca de uma hora por falta de energia elé-trica no local. Participaram da mesa o Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do

Sistema Firjan; os prefeitos José Camilo Zito (Duque de Caxias) e Rozan Gomes (Magé); Elson Rodrigues, presidente da Regional Fir-jan; e Álvaro Luiz Fonseca de Oliveira, gerente-geral adjunto da Petrobras-Reduc.

Participaram ainda dos de-bates o Secretário Estadual de Transportes, Júlio Lopes; o professor da UERJ-CEFEN, José Alexandre Pimenta de

Carvalho; e o gerente de Novos Investimentos e Infra-estrutura do Sistema Firjan, Cristiano Prado Barbosa. Ao evento estiveram presentes também, os Secretários de Desenvolvimento Econômi-co Pedro Paulo, de Trabalho e Renda Jorge Cezar, de Fazenda Raslan Abbas e de Meio Ambiente Samuel Maia, entre outros.

Da Redação

LEANDRO FEITAL é médico cardiologista, coordenador médio em empresa de medicina do trabalho. CRM 5274934-6

O valor da informaçãoO valor da informaçãoTelefax: 2671-6611Telefax: 2671-6611

EDITAL DE CONVOCAÇÃOTRABALHADORES INFORMAIS

Convocamos a todos os trabalhadores informais do Mu-nicípio de Duque de Caxias, a comparecerem à nosso assembléia de fundação da Associação do Comércio Popular de Duque de Caxias, que ocorrerá no dia 12 de dezembro de 2009, às 19 horas, na avenida Nilo Peçanha nº 708, ao lado da Light.

Duque de Caxias, 30 de novembro de 2009COMISSÃO FUNDADORA

Firjan discute logística deFirjan discute logística dedesenvolvimento em Caxiasdesenvolvimento em Caxias

ALBERTO ELLOBOALBERTO ELLOBO

PMDC/EDMILSON MUNIZPMDC/EDMILSON MUNIZ

� A crise reduziu a arrecada-ção de impostos em 2009. No primeiro semestre deste ano, a carga tributária caiu para 36% do PIB. No mesmo período de 2008, foi de 36,99% do PIB. Mas o contribuinte deve se preparar: a arrecadação vai voltar a subir em 2010. Para o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o aumento será de cerca de 12%. Em 2008, a arrecadação no país foi de R$ 1,056 trilhão. A estimativa do IBPT é que em 2009 a arrecadação feche em R$ 1,070 trilhão, praticamente estável. Para 2010, a previsão é que o brasileiro pague R$ 1,2 trilhão em impostos. A diretora do IBPT Letícia Mary Fernandes do Amaral explica o motivo do aumento.

- A situação da crise já se normalizou e consequente-mente a arrecadação vai voltar a subir, mesmo com a redução das alíquotas do IPI para vá-rios setores, porque nos últi-mos dez anos a carga tributária

cresceu de forma progressiva. O ano de 2009 foi atípico em função da crise – disse. A queda na arrecadação só não foi maior justamente porque o governo criou uma série de in-centivos fi scais para estimular a indústria e o consumo, como a redução do IPI para carros e eletrodomésticos. Apesar de o governo deixar de arrecadar estes impostos, ele aumenta a arrecadação de outros tributos que decorrem do aquecimento da economia. “No Brasil, a tri-butação mais pesada incide so-bre o consumo. Incentivando o consumo, o governo aumenta a arrecadação de PIS, Cofi ns (federais), ISS (municipal) e ICMS (estadual). Com a eco-nomia aquecida, aumenta a renda das famílias e em consequência a arrecadação de imposto de renda, INSS , e CSLL (contribuição social sobre o lucro líquido). O consumo e a carga tributária estão diretamente relacio-nados”.

IBPT projeta aumento de 12% nos impostos em 2010

� Primeiro devemos entender que Segurança do Trabalho é investimento e não custo e ainda que Segurança no trabalho está di-retamente relacionado à Saúde do trabalhador. O que é investido em segurança e saúde retorna como qualidade de vida no trabalho, pro-dução, eliminação de custos com problemas judiciais, acidentes de trabalho, absenteísmo, entre outros itens que reduzem a capacidade produtiva da empresa. A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes.

Muitos empresários têm a idéia errônea que devem diminuir seus investimentos em equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do traba-

lho e medidas de segurança mas se esquecem que o custo de um acidente de trabalho pode trazer inúmeros prejuízos à empresa.

Além disso, ao investir em segurança do trabalho, uma empresa, além de cumprir a legislação trabalhista executan-do os programas de segurança exigidos por lei, desperta em seus funcionários o “espírito prevencionista”, isto é, mantém alerta, de forma espontânea, quanto aos riscos de acidentes, zelando e respeitando as normas de segurança. O outro retorno é o aumento da produtividade e da qualidade dos produtos além de melhorar as relações humanas no trabalho e a qualidade de vida dos trabalhadores. (continua)

� A questão ambiental ga-nhou importância na Europa do pós guerra, durante os de-bates do Clube de Roma. Na década de 1970, a discussão das questões ambientais foi marcada pela Conferência de Estocolmo (1972), que foi a primeira em nível mundial.

Em um mundo capitalis-ta, onde o lucro financei-ro é a palavra de ordem, falar sobre a importância do investimento em ações su s t en t áve i s den t ro da s empresas parece algo im-pensável especialmente em um cenário de crise econô-mica internacional como o que estamos vivendo. Mas, se você compartilha desse pensamento, é importante que sa iba an tes de tudo

que a sustentabilidade está cada vez mais evidente no mundo dos negócios e os consumidores estão ainda m a i s a t e n t o s á s m a r c a s que se preocupam com o meio ambiente e produzem materiais ecologicamente corretos.

A globalização dos con-ceitos e da economia, uma maior conscientização do consumidor com a crescente exigência ambiental e uma preocupação com a vida pla-netária resultarão em trans-formações mercadológicas. O Ecomarketing já é uma realidade. Ele traz uma nova vertente do convencional e uma vantagem competitiva. (Continua) (M. Caruzo)

Fonte: Gente e R. Roche

Por que se deve investir em saúdee segurança no trabalho? (parte 1)

Questão ambiental (parte 1)

� Em 2010, o Brasil terá ca-pacidade para gerar cerca de 2 milhões de postos de trabal-ho. A expectativa é do minis-tro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Segundo ele, se esse número se concretizar, signifi cará praticamente o dobro do total de empregos gerados neste ano. Para este mês de novembro, Lupi es-pera novo recorde mensal, com mais 140 mil empregos formais, conforme levanta-mento do Cadastro Geral de Empregados e Desemprega-dos (Caged)

De acordo com as pro-jeções, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas os bens e serviços pro-duzidos no país, pode atingir taxa entre 7% e 8%, acima, portanto, das previsões do mercado que apontam au-mento de 5%. “Ao contrário dos pessimistas, eu sou um otimista nato”, afi rmou o mi-nistro, logo após participar da cerimônia de lançamento de uma linha de crédito para motoboys, na sede do sindi-cato da categoria, no bairro de Santa Cecília, região cen-tral da cidade.

Ministro acredita que oferta de

empregos devedobrar em 2010

O governo brasileiro quer fechar em 2010 um acordo de cooperação econômica e comercial com a adminis-tração de Barack Obama. A sinalização é do chanceler Celso Amorim, em Genebra, às vésperas da reunião da Or-ganização Mundial do Comér-cio (OMC), que começa nesta segunda-feira (30). Apesar da aproximação, o chanceler cri-ticou a “ganância” dos Estados Unidos na negociação da Ro-dada Doha e defendeu, ao lado dos países emergentes, uma nova reunião negociadora para março. Amorim alertou que o fracasso seria um obstáculo até para o acordo climático e pela primeira vez falou na possibi-

lidade de incluir temas sociais nos acordos da OMC, algo que era fi rmemente rejeitado pelo Brasil no passado.

O representante de Comér-cio da Casa Branca, Ron Kirk, insistiu que o Brasil terá de abrir seu mercado para que um acordo seja concluído na OMC. Amorim e Kirk se reuniram domingo (29) e o chanceler brasileiro deixou claro que não há nenhuma pre-visão de que o acordo bilateral signifi que uma redução de ta-rifas de comércio entre os dois países. Nesse ponto, a agenda bilateral está emperrada. Em pauta estariam temas como a promoção de investimentos, facilitação de comércio bilate-

ral, acordos na área tecnológi-ca entre empresas, propriedade intelectual, entendimentos no campo do etanol e área fi tossanitária, inclusive para desbloquear as exportações de carne bovina brasileira para os Estados Unidos.

País quer acordo comercial com os EUA em 2010

� A cesta básica da cidade do Rio de Janeiro manteve a traje-tória de alta na terceira semana de novembro e teve um reajuste de 0,37%. Com isso, a cesta pas-sou para R$ 398,15. Na semana anterior a variação já havia sido positiva em 0,48%. Os dados fo-ram divulgados sexta-feira (27), pela Fecomércio-RJ. O preço da batata foi o que mais subiu nesse período (7,46%). Em seguida aparecem a maçã (3,47%) e a ce-

noura (3,13%). Em contrapartida, o preço do leite recuou 2,05%, o do papel higiênico 1,90% e o do macarrão 1,63%.

Segundo a Fecomércio-RJ, o avanço no custo da cesta foi sentido tanto pelas famílias com rendimento até oito salários mí-nimos quanto por aquelas que re-cebem acima desse valor. Para os dois grupos o gasto fi cou 0,37% maior. Na análise mensal, com-preendida entre 24 de outubro e

23 de novembro, a cesta básica infl acionou 1,21%. No acumula-do do ano o indicador aumentou 0,65%. Nos últimos 12 meses apurou-se um avanço de 1,94%. A pesquisa refl ete as variações de 6.680 preços, coletados em 200 locais, referentes a 39 produtos (32 de alimentação, 4 de higiene e 3 de limpeza), de maior peso no orçamento, consumidos por famílias de dez diferentes faixas de renda.

Cesta básica do Rio mantém trajetória de alta

ROOS

EWEL

T PI

NHEI

RO-A

BRRO

OSEW

ELT

PINH

EIRO

-ABR

Page 7: Edição Nº 02

77CAPITAL30 de Novembro de 2009

� A Light será punida pela falta de energia ocorrida no Rio de Janeiro nos últimos dias. O valor da multa deve ser defi nido nos próximos dias. A informação é do diretor geral da Agência Nacio-nal de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, que assistiu ao leilão de linhas de transmissão, realizado na Bolsa de Valores do Rio, na sexta-feira (27). “Com certeza deve ter conseqüência para a empresa. Isso (multa) faz parte do processo de fi scalização. A Agência já está fechando esse processo”, disse Hubner, desta-

cando que o objetivo da Aneel não é sair multando as empresas, mas sim evitar novos cortes de energia. Devido aos problemas de falta de energia, a Aneel determi-nou que a Light envie relatórios diários até as 17h do dia da ocor-rência. Hubner revelou ainda que a Agência está discutindo com a empresa ações emergenciais.

De acordo com Hubner, a Li-ght alegou em seu relatório que foi pega de supresa com a onda de calor no Rio, o que fez com que a empresa operasse acima da sua capacidade. “Nos últimos

10 anos, o mercado estava muito estabilizado. E essa onda de calor acabou pegando de surpresa a própria empresa, que trabalhou agora com limites de carregamen-to do circuito muito acima do que ela trabalhou nos últimos anos”, revelou o diretor da Aneel, que não está aceitando a justifi cativa da Light. “Uma empresa que trabalha em uma região de calor como o Rio de Janeiro tem que ter o sistema adequado para atender essas demandas”, afi rmou Hubner.

Um novo apagão atingiu Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Pela

segunda vez em menos de uma semana, as duas cidades da Bai-xada Fluminense foram nova-mente atingidas pelas falhas no sistema elétrico da Light, e fi caram sem luz durante horas. Sexta-feira (27), foi a vez de ruas de Nova Iguaçu e Duque de Caxias sofrerem com um apagão que atingiu também diversos bairros da cidade do Rio de Janeiro. Em bairros de Duque de Caxias, como Santa Cruz da Serra, Parada Angélica, Campos Elíseos e Piabetá, o apagão du-rou mais 48 horas.

Aneel quer relatório da Light para cada vez que faltar energia

� A Câmara de Duque de Caxias realizou uma Audi-ência Pública com a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), com o objetivo de propor e reivin-dicar junto à Companhia um melhor gerenciamento da água na região. A audiência foi solicitada pelo vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida, Maninho do Posto, e contou com a participação do engenheiro da Cedae, Marco Antonio Gavarra, responsável pelo PAC das águas, e de Francisco Vieira, coordenador de águas da Ce-dae, responsável pela região de Jardim América, além de membros do Sindicato dos Trabalhadores da Cedae e da sociedade civil. O vereador disse que esse foi o ponta-pé inicial de uma luta que não terá trégua enquanto o problema da falta d´água na cidade não for resolvido.

- A pergunta crucial é sem-pre a mesma: por que não tem água em Duque de Caxias? Por que a Baixada Fluminense, que tem os maiores mananciais de água, sofre sem uma gota de água nas torneiras? - questio-nou o vereador. As queixas são muitas. Solange Bergami, que mora no bairro de Santa Cruz questionou a Cedae sobre as obras de Campos Elíseos e do Parque da Taquara, obras que segundo ela, ninguém

consegue identifi car. “Somos contra a privatização da água. Queremos ser parceiros da Cedae, mas a Companhia precisa também nos dar uma contrapartida não desviando nossa água para a Barra da Tijuca. Nós temos água farta”, concluiu Solange, que faz parte do Comitê de Saneamento da Baixada. Alguns vereadores presentes se manifestaram favoráveis à municipalização dos serviços de água e esgoto.OBRAS - Francisco Vieira defendeu que há em Xerém duas adutoras que abastece uma região muito grande, mas afi rmou que a população da cidade cresceu muito nos últimos dez anos e, desorde-nadamente. “Temos cons-ciência de que a água que abastecia a região há dez anos atrás já não é sufi ciente, mas estamos instalando postos de pressão para monitorarmos 24 horas. Em Saracuruna, alguns pontos passaram a receber água, a partir de se-tembro, o que já é uma grande vitória. Sabemos que ainda é pouco, mas estamos fazendo o melhor possível”, comentou ele. O engenheiro do PAC das águas, Marco Antonio,falou das obras em andamento, como a construção de uma es-tação de tratamento em Cam-pos Elíseos com capacidade para 5 milhões de litros, bem como a ampliação da estação do Parque da Taquara.

Câmara faz audiência para saber onde foi parar a águaCMDC/AUDENIR DAMIÃOCMDC/AUDENIR DAMIÃO

� O marco regulatório do pré-sal e suas áreas es-tratégicas esteve em debate na Câmara de Duque de Caxias, no último dia 16. O tema em pauta foi abordado pelos palestrantes Nilson Viana Cesário e Leonardo de Souza Briguiet e reuniu gestores públicos, membros de organizações e, princi-palmente, jovens que estão de olho nos empregos que a exploração do Pré-sal vai gerar. O vereador Moacyr da Ambulância, que estava como presidente interino da Casa Legislativa, falou que Duque de Caxias dá um passo muito impor-tante. “Talvez essa seja a primeira Câmara do estado, ou até do país, a discutir o tema. É importante fi carmos atentos, entender melhor os mecanismos que vão norte-ar essa distribuição, afi nal aqui já existe toda a logís-tica do petróleo”, observou o vereador.

De acordo com o secre-tário de Desenvolvimento Econômico, Pedro Paulo Noyma, Duque de Caxias possui a melhor “muscula-tura territorial” do Estado. “Nós temos a melhor in-

fraestrutura do Estado, no entanto não conseguimos empregar nossa população. Cerca de 60% da mão de obra da Reduc vem de fora, por isso, agora, além de desenvolver a cidade em todas as políticas públicas, o prefeito Zito vai investir na população. Seria uma utopia dizer que vamos ge-rar emprego se não temos mão de obra qualificada para assumir esses pos-tos”, declarou Noyma. “A regulação do pré-sal vai gerar empregos na linha de produção de matéria prima,

principalmente no que diz respeito a materiais plásti-cos e que será importante que as novas gerações se qualifiquem para ocupar os postos de emprego”, comentou o sindicalista Cesário.

A camada pré-sal é um gigantesco reservatório de patróleo e gás natural, loca-lizado nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo (região litorânea entre os estados de Santa Catarina e o Espírito Santo). Estas reservas estão localizadas abaixo da camada de sal

(que podem ter até 2 km de espessura). Portanto, se localizam de 5 a 7 mil me-tros abaixo do nível do mar. Estas reservas se formaram há, aproximadamente, 100 milhões de anos, a partir da decomposição de materiais orgânicos. Os técnicos da Petrobras ainda não con-seguiram estimar a quanti-dade total de petróleo e gás natural contidos na camada pré-sal. No Campo de Tupi, por exemplo, a estimativa é de que as reservas são de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo.

Palestra em Caxias discute o Pré-sal

O presidente Lula e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielle, noO presidente Lula e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielle, noCampo de Jubarte, com óleo extraído da camada pré-sal nas mãosCampo de Jubarte, com óleo extraído da camada pré-sal nas mãos

RICA

RDO

STUC

KERT

-PR

AGEN

CIA

BRAS

ILRI

CARD

O ST

UCKE

RT-P

R AG

ENCI

A BR

ASIL

� A Câmara de Duque de Caxias vai realizar, atra-vés do Instituto Histórico Vereador Thomé Siqueira Barreto, no próximo dia 3, a quinta edição da EXPOn-tânea, uma mostra coletiva de artistas que compõem a galeria Arte e Fato. Ela será realizada no Salão de Exposições do Instituto Histórico, com previsão de abertura às 16h30. Na ocasião, será lançado o livro “Coronel Elyseu e o seu tempo”. A exposição é gratuita e ficará aberta ao público, sempre das 10 às 16 horas, até o dia 11. A Câmara Municipal fi ca na Rua Paulo Lins nº 41, Jardim 25 de Agosto.

O livro “O Coronel Eli-seu e seu Tempo” é um

relato da trajetória política de Elyseu D’Alvarenga Freire, professor e fi scal de rendas e que foi vereador na Câmara de Iguassú, como representante do Distrito de São João de Meriti, onde re-sidia, no bairro São Mateus. Amigo do Presidente Nilo Peçanha, teve participação intensa na vida política do antigo Estado do Rio. A obra, além do historiador Rogério Torres, trás ainda a assinatura do ex-vereador Eliseu Adail D’Alvarenga Freire, um dos filhos do biografado e que também foi vereador em Duque de Caxias, durante a segunda Legislatura, de 31/01/1951 a 31/01/1956.

Da Redação

Instituto Histórico lança livro e exposição de artes

� Cerca de 621 mil turistas devem vir ao Rio de Janeiro para o réveillon 2009/2010. A projeção é da Riotur, que espera para a alta temporada na cidade, uma geração de renda de US$ 449 milhões no fi m de ano. Para o Carnaval, a expectativa é de que 730 mil turistas estejam na cidade, movimentando a economia em US$ 528 milhões. O saldo do verão inteiro (período de dezembro a março) será de 2,593 milhões de turistas e renda de US$ 1,876 bilhão.

Ano passado, esses números eram, respectivamente, de 612 mil e US$

444 milhões, no Réveillon; 719 mil e US$ 521 milhões, no Carnaval e, em toda a temporada, 1,852 milhão de turistas e renda de US$ 2,555 milhões. “Apesar da crise mundial e da valorização do real frente ao dólar, o Rio vive um excelente mo-mento e nossos números não param de crescer. Foi assim o ano inteiro, em todos os feriados e grandes eventos, e não seria diferente du-rante a alta temporada”, comentou o secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello.

Rio vai receber mais de 600 mil turistas no réveillon

BLOG

DO

TINH

O/AL

BERT

O EL

LOBO

BLOG

DO

TINH

O/AL

BERT

O EL

LOBO

Page 8: Edição Nº 02

CAPITAL 30 de Novembro de 200988