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SCERJ/MARCELO HORN SCERJ/MARCELO HORN Indicadores* Indicadores* Câmbio* Câmbio* (*) Fechamento 18/dez/2009 (*) Fechamento 18/dez/2009 Duque de Caxias, o segundo PIB do Estado Duque de Caxias, o segundo PIB do Estado ANO 1 N° 3 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | DUQUE DE CAXIAS, DEZEMBRO DE 2009 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ALBERTO ELLOBO SCERJ/DIVULGAÇÃO ALBERTO ELLOBO Principal cidade da região da Baixada Fluminense, Duque de Caxias volta a ocupar o segundo lugar do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Rio de Janeiro, posição que era ocupada por Campos dos Goytacazes. A informação é oficial e foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O município perdeu em desempenho apenas para a capital, que passou de 46,5% em 2006 para 47,0% em 2007. De acordo com o órgão, a queda do preço do barril de petróleo em reais beneficiou municípios ligados ao refino, como é o caso de Duque de Caxias, em detrimento daqueles cuja economia é ligada à extração. PÁGINA 3 CETEP de Japeri vai começar a funcionar oficialmente em fevereiro Obras de reforma do Maracanã vão consumir cerca de R$ 500 milhões Crescimento para o próximo ano Rio receberá 2,5 milhões de turistas Inaugurada no último dia 15, esta é a 53ª unidade criada pela Fundação de apoio à Escola Técnica (Faetec). Outras unidades serão inauguradas nos próximos meses, assim como novos CVTs, segundo informou a Fundação. PÁGINA 6 Nos próximos dois anos e meio, o Maracanã vai ficar fechado para obras. O projeto básico de reforma foi apresentado em detalhes pela Secretá- ria de Turismo, Esporte e Lazer do Estado, Márcia Lins, e pelo presidente da EMOP, Icaro Moreno. PÁGINA 3 O Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no País, deve crescer aci- ma de 5% em 2010, na avaliação do presidente do Banco Central, Hen- rique Meirelles (foto). Para ele, 2009 termi- na do jeito esperado e 2010 terá crescimento “ancorado na geração de emprego e aumento do crédito”. PÁGINA 5 A escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíads de 2016, estimulou ain- da mais o turismo na cidade, que também receberá os jogos da Copa do Mundo de 2014. A previsão da Secretaria Municipal de Turismo para esta temporada de verão é receber cerca de 2,5 milhões de visitantes, que devem gastar cerca de US$ 1,876 bilhão. Somente para o rèveillon, são esperados mais de 600 mil turistas, com arre- cadação de US$ 449 milhões. No ano passado, foram 612 mil visitantes. PÁGINA 2 Receita Federal vai colocar fiscais dentro de empresas suspeitas PÁGINA 7 PÁGINA 2 Criada em Caxias a primeira reserva biológica da Baixada ABR/ WILSON DIAS ABR/ WILSON DIAS

Edição Nº 03

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11CAPITALDezembro de 2009

SCERJ/MARCELO HORNSCERJ/MARCELO HORN

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(*) Fechamento 18/dez/2009(*) Fechamento 18/dez/2009

Duque de Caxias, o segundo PIB do EstadoDuque de Caxias, o segundo PIB do EstadoANO 1 � N° 3 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | DUQUE DE CAXIAS, DEZEMBRO DE 2009 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ALBERTO ELLOBO

SCERJ/DIVULGAÇÃO

ALBERTO ELLOBO

� Principal cidade da região da Baixada Fluminense, Duque de Caxias volta a ocupar o segundo lugar do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Rio de Janeiro, posição que era ocupada por Campos dos Goytacazes. A informação é ofi cial e foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). O município perdeu em desempenho apenas para a capital, que passou de 46,5% em 2006 para 47,0% em 2007. De acordo com o órgão, a queda do preço do barril de petróleo em reais benefi ciou municípios ligados ao refi no, como é o caso de Duque de Caxias, em detrimento daqueles cuja economia é ligada à extração. PÁGINA 3

CETEP de Japeri vai começar afuncionar ofi cialmente em fevereiro

Obras de reforma do Maracanã vão consumir cerca de R$ 500 milhões

Crescimento para o

próximo ano

Rio receberá 2,5 milhões de turistas

� Inaugurada no último dia 15, esta é a 53ª unidade criada pela Fundação de apoio à Escola Técnica (Faetec). Outras unidades serão inauguradas nos próximos meses, assim como novos CVTs, segundo informou a Fundação. PÁGINA 6

� Nos próximos dois anos e meio, o Maracanã vai ficar fechado para obras. O projeto básico de reforma foi apresentado em detalhes pela Secretá-ria de Turismo, Esporte e Lazer do Estado, Márcia Lins, e pelo presidente da EMOP, Icaro Moreno.

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� O Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no País, deve crescer aci-ma de 5% em 2010, na avaliação do presidente do Banco Central, Hen-rique Meirelles (foto). Para ele, 2009 termi-na do jeito esperado e 2010 terá crescimento “ancorado na geração de emprego e aumento do crédito”. PÁGINA 5

� A escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíads de 2016, estimulou ain-da mais o turismo na cidade, que também receberá os jogos da Copa do Mundo de 2014. A previsão da Secretaria Municipal de Turismo para esta temporada de verão é receber cerca de 2,5 milhões de visitantes, que devem gastar cerca de US$ 1,876 bilhão. Somente para o rèveillon, são esperados mais de 600 mil turistas, com arre-cadação de US$ 449 milhões. No ano passado, foram 612 mil visitantes. PÁGINA 2

Receita Federal vai colocar fi scais dentro de empresas suspeitas

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Criada em Caxias a primeirareserva biológica da Baixada

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CAPITAL Dezembro de 200922

� O processo de valori-zação do Real está cada vez mais presente no noticiário econômico. Duas notícias, em particular, mostram um lado importante do debate - “Real está 50% sobreva-lorizado ante o dólar, diz Mantega (O Globo, 10/11)” e “Goldman Sachs diz que Real é a moeda mais so-brevalorizada (Agência Reuters, 26/11).

A preocupação com a so-brevalorização do Real se exprime não somente pelo discurso de funcionários do governo, como também por vários órgãos de classe como a Confederação Na-cional da Indústria, CNI – “CNI pede medidas de estímulo ao investimento e contenção da valorização do Real (O Globo, 17/11). Apesar de toda essa preo-cupação, resta uma questão importante a ser debatida: essa valorização é realmen-te ruim para a economia

brasileira? Quais os efeitos econômicos de um proces-so de valorização cambial como o que tem passado a economia brasileira nos últimos anos?

A taxa de câmbio tem dois principais efeitos so-bre a economia de um país: sobre os preços domésti-cos e sobre as receitas das empresas exportadoras e importadoras. Embora pelo discurso de várias esferas governamentais e de vá-rios setores produtivos da economia a valorização cambial seja um mal a ser evitado, ela traz consigo diversos benefícios ao siste-ma econômico. Entre esses benefícios estão a ajuda no controle da inflação, um aumento na produtividade das empresas que utilizam insumos importados e a geração de maiores pressões sobre produtividade na in-dústria exportadora. Esses elementos normalmente

são ignorados na discussão sobre a sobrevalorização cambial. Do ponto de vista do consumidor, a valoriza-ção do Real pode ser extre-mamente benéfica, como sentiram muitos brasileiros que viajaram para o exterior nos últimos meses, além do todos os brasileiros que ex-perimentaram um recuo da infl ação ao longo de 2009.

É claro que a valorização também tem um lado per-verso, o de menores receitas para as empresas exporta-doras, o que pode resultar em demissões e queda na arrecadação de impostos. A análise econômica nor-malmente é feita através da construção de cenários com custos e benefícios das diversas possibilidades da realidade econômica e a discussão sobre valorização cambial deve ser levada a cabo entendendo-se todos os custos e benefícios que a queda do preço do dólar tra-

zem a economia brasileira, não somente os argumentos contrários ao processo de valorização do Real.

Um dos principais pontos que tem sido negligenciado na discussão sobre a valori-zação do Real é exatamente o efeito benéfi co da valori-zação do Real sobre o dia a dia dos consumidores. Embora a sobrevalorização excessiva deva ser evitada e haja, atualmente, uma possibilidade forte de que o Real esteja realmente valorizado excessivamente, algum grau de valorização da moeda nacional pode ser extremamente benéfi co para a economia brasileira no longo prazo, tanto para frear a inflação derivada de um processo de alto crescimento econômico, quanto para permitir aos consumidores brasileiros os benefícios de possuir uma moeda valorizada.

O curioso caso do Câmbio

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA Ltda - CNPJ 11.244.751/0001-70Avenida Presidente Kennedy nº 1995, Sala 804 Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002

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Filiado À ADJORI - Associação de Jornais do InteriorFiliado À ADJORI - Associação de Jornais do Interior

Análise de MercadoAnálise de MercadoRodrigo Zeidan*

RODRIGO ZEIDAN é Doutor em Economia pela UFRJ (2005). Professor adjunto do Mestrado emAdministração da Universidade do Grande Rio e professor horista da EBAPE/FGV.

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LOBO

� A primeira reserva bioló-gica da Baixada Fluminense já é realidade. O prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, assinou no último dia 8, decreto criando a Reserva Bio-lógica do Parque Eqüitativa, no terceiro distrito de Duque de Caxias, que ocupa uma área de 1,5 milhão de metros qua-drados, que corresponde a 150 mil hectares. A reserva será administrada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, que já está promovendo o levantamento da situação real da estação ecológica.

- Vamos combater o des-matamento, a caça de ani-mais silvestres, como capi-vara, paca e tatu. A região também é rica em pássaros

em extinção e animais como preguiça e sagüis. Moradores dizem que a região abriga ainda jaguatiricas. Vamos evitar também a extração de palmito - disse o secretário Samuel Maia. Segundo ele, serão instituídos projetos e programas de conscientiza-ção e educação da população visando à preservação da mata atlântica, onde existem nascentes e grandes varieda-des da fl ora e da fauna. As áreas particulares terão que ser preservadas pelos pro-prietários e estarão sujeitas à desapropriação se houver degradação, segundo Maia. O monitoramento da região será feito por biólogos e a fi scalização pela Guarda Flo-restal, anunciou o Secretário.

Caxias cria a primeira reserva biológica da Baixada Fluminense

Índice Geral de Preços (IGP-10) tem deflação de 0,07% em dezembro

� Materiais escolares po-derão fi car mais baratos con-forme projeto aprovado esta semana pelo Senado. O texto prevê isenção de Imposto sobre Produtos Industriali-zados (IPI) e alíquota zero de PIS/Pasep e Contribui-ção para Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) para lápis, caneta, marcador, pincel, borracha, caderno, pasta e mochila para estu-dante. Como ainda depende de aprovação da Câmara dos Deputados para entrar em vigor, não deve haver tempo hábil para aprovar o projeto antes do início do ano, quan-do os pais vão às papelarias para renovar o estoque de material para o ano letivo.

Além de aliviar o orça-mento de muitas famílias, a aprovação do projeto pode contribuir para diminuir a

evasão escolar. A avaliação é do autor do projeto, se-nador José Agripino Maia (DEM-RN). O senador ob-serva que, muitas vezes, alunos abandonam os es-tudos porque falta dinheiro para comprar roupas, bancar o transporte diário e tam-bém para adquirir material didático. Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário apontam que, hoje, a carga tributária so-bre os principais itens da lista de materiais varia entre 15,52% e 47,49%. Além do IPI, PIS, Cofi ns, incide sobre os materiais escola-res o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercado-rias e Serviços). O projeto aprovado pelo Senado não prevê qual seria o impacto das desonerações nos cofres públicos.

Senado aprova isenção deimpostos para material escolar

� Apesar do acesso à inter-net ter melhorado no Brasil (cresceu 75,3% entre 2005 e 2008), o país ainda vive um apagão digital: 104,7 milhões de pessoas com dez anos ou mais de idade não usam a grande rede, 65,2% do total, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad)-2008, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

- Ainda existe um contin-gente grande de pessoas sem internet, estamos abaixo do nível de acesso de outros paí-ses, mas observamos um forte crescimento, especialmente entre os grupos com menor escolaridade e menor renda. Um dos caminhos para esse aumento de acesso foi o das lan houses - disse Maria Lúcia Vieira, gerente da Pnad, desta-

cando que ainda há diferenças regionais fortes.

- Esse maior acesso à internet e ao celular mostra uma maior democratiza-ção da informação no país. Melhorias na distribuição de renda contribuíram para aumentar o poder de compra das pessoas, fazendo com que a população tivesse mais acesso a esses bens - acrescenta o gerente da Pesquisa Mensal de Empre-go (PME) do IBGE, Cimar Azeredo. Mas o gerente da PME lembra que a inclusão digital é maior em países como Chile, Argentina e Colômbia. “Estamos muito aquém de países que inves-tiram em avanço, em esco-laridade, como a Coréia, que usou a educação como forma de inclusão digital”, conclui.

Brasil ainda vive apagão digital:104,7 milhões não usam a internet

ALERJ aprova IPVA maisbarato para carros fl ex

� Será enviada para a san-ção do governador Sérgio Cabral a proposta de redu-ção, em 1%, do Imposto so-bre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para automóveis de passeio e camionetas bicombustíveis, os chamados carros fl ex. A Assembleia Legislativa do Rio aprovou, em segunda discussão, quinta-feira (16), o projeto de lei 1.881/08, assinado pelo deputado Gilberto Palmares (PT), que cria o benefício. Ele inclui na lei sobre o IPVA a alí-quota de 3% para veículos bicombustíveis (a alíquota

para veículos de passeio é de 4%).

De acordo com Palma-res, é injusta a forma como são classifi cados os carros que podem ser abastecidos com gasolina a álccol no estado. Segundo lembra, os carros que utilizam ga-solina e gás GNV pagam 1% de IPVA, pois são clas-sifi cados como GNV pelo Detran, mas os bicom-bustíveis com álcool não obtém redução alguma, pagando o correspondente aos veículos de passeio em geral, abastecidos apenas com gasolina.

� O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) teve defl ação de 0,07% em dezembro. O resultado é inferior ao registrado um mês antes, quando houve alta de 0,07%. No ano o índice acumula queda de 1,68%. Os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) revelam que o movimento foi infl uenciado especialmente pelos preços no atacado.

O Índice de Preços por Atacado (IPA) passou de 0,08% em novem-bro para –0,25% em dezembro. As principais contribuições negativas partiram de alimentos in natura, que caíram 1,94%, depois de terem registrado alta de 1,44% no mês anterior; materiais e componen-tes para a manufatura (de 0,25% para –0,25%); além de suínos (de 9,98% para –3,25%); bovinos (de –0,53% para –2,50%); e cana-de-açúcar (de 4,31% para 1,76%).

O Índice de Preços ao Consu-midor (IPC) subiu 0,28%, depois de ter leve aumento de 0,02% um mês antes. A elevação na taxa foi puxada pelos grupos alimentação (de –0,75% para 0,36%), com des-

taque para as frutas, que inverteram a queda de 6,68% em novembro e subiram 4,97% neste levantamen-to; despesas diversas (de –0,35% para 0,17%), com a contribuição de alimentos para animais domésticos (de –1,50% para 2,24%); vestuário (de 0,54% para 0,81%), infl uenciado pelos preços das roupas (de 0,46% para 0,68%); e educação, leitura e recreação (de 0,16% para 0,34%), especialmente passagens aéreas (de 1,67% para 4,57%).

Em movimento oposto, o levantamento aponta que houve diminuição nas taxas relativas aos transportes (de 0,71% para 0,22%); habitação (de 0,33% para 0,24%); e saúde e cuida-dos pessoais (de 0,22% para 0,04%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também subiu de um mês para outro, tendo passado de 0,11% para 0,25%. Ficaram mais caros os materiais e equipamentos (de 0,01% para 0,20%) e o custo da mão de obra (de 0,11% para 0,25%). Já os serviços caíram de 0,51% para 0,43%.

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Município do Rio espera arrecadar R$ 3 bilhões no verão com chegada de 2,5 milhões de turistas� A escolha do Rio de Ja-neiro como sede das Olim-píadas de 2016, estimulou ainda mais o turismo na cidade, que também re-ceberá jogos da Copa do Mundo de 2014. A previsão da Secretaria Municipal de Turismo para esta tempora-da de verão é receber cerca de 2,5 milhões de visitantes, que devem gastar cerca de US$ 1,876 bilhão, o equi-valente a R$ 3,2 bilhões ao câmbio atual. A estimativa foi divulgada dia 13 pelo secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, durante a inauguração de um posto de informações turísticas na Praia de Copacabana. Segundo ele, só para o réveillon estão previstas as chegadas de oito tran-satlânticos, transportando 25 mil turistas, a maioria deles de estrangeiros. “Já estamos com 70% da rede

hoteleira tomados e espe-ramos, até o fi nal do ano, chegar a 90%. Os números são melhores do que os do ano passado, que mesmo durante a crise superou os anteriores”.

De acordo com dados da secretaria, para o réveillon deste ano são esperados 621 mil turistas, com arrecada-ção de US$ 449 milhões.

Na edição do ano passado, foram 612 mil visitantes, com geração de US$ 444 milhões. Ainda este ano, serão inaugurados mais três postos de informações turísticas: no Aeroporto Santos Dummont, na Praia do Leblon e na Barra da Tijuca. Cada unidade terá atendentes em inglês e es-panhol que vão oferecer

materiais como mapas e folhetos, além de prestar outras informações mais detalhadas, como rede ho-teleira e restaurantes. A área central da cidade, que recebe muitos turistas mas não dispõe de um posto apropriado, será contempla-da somente no próximo ano, com uma unidade na região da Lapa.

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� O Produto Interno Bruto – PIB de 2007 do Estado do Rio de Janeiro alcançou R$ 296,8 bilhões, com taxa de crescimento de 3,6% em rela-ção a 2006, sendo o segundo do país, com participação de 11,2%. Já o PIB per capita fluminense do mesmo ano fi cou em terceiro lugar, cor-respondendo a R$ 19.245, inferior apenas ao de São Paulo (R$ 22.667) e ao do Distrito Federal (R$ 40.696). Os cálculos são do IBGE e tiveram a parceria de órgãos estaduais de estatística, dos quais faz parte a Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e For-mação de Servidores Públi-cos do Rio de Janeiro).

A Ceperj explica que a taxa de 3,6% do Estado do Rio foi menor que o crescimento do PIB nacional, que atingiu 6,1%, devido ao fraco desem-

penho da indústria extrativa mineral (petróleo e gás), seg-mento dos mais expressivos da economia estadual e que apresentou queda de 2,6% em 2007. As causas dessa retração foram a paralisação da produção para manu-tenção das plataformas de petróleo e a desvalorização cambial ocorrida no período 2007/2006.

Em relação ao desempenho municipal, as maiores partici-pações no PIB foram do Rio de Janeiro (46,5% em 2006 e 47,0% em 2007), Duque de Caxias (8,1% e 9,5%), Campos dos Goytacazes (8,4% e 7,0%), Niterói (2,7% e 3,0%) e São Gonçalo (2,5% em 2006 e 2007). Técnicos da Fundação Ceperj chamam a atenção para Duque de Ca-xias, que passou do terceiro para o segundo lugar, trocan-do de posição com Campos

dos Goytacazes, e retomando assim o segundo posto, que detinha desde 2002.

O IBGE destacou que, em 2007, a queda do preço do barril de petróleo em reais beneficiou municí-pios ligados ao refi no, em detrimento daqueles cuja economia era ligada à extra-ção. No Rio de Janeiro, por exemplo, diferentemente do que se observou ao longo de toda a série desde 1999, quem mais ganhou partici-pação foi Duque de Caxias, que abriga uma importante refi naria, a Reduc. A cidade foi também líder de cresci-mento do valor adicionado da indústria no ano passado, com ganho de 0,4% de par-ticipação, num ranking que incluiu os 35 municípios com pelo menos 0,5% do PIB do setor.

Direito EmpresarialDireito EmpresarialFrederico Costa Ribeiro*

Créditos de Carbono e a Conferência de Copenhague

FREDERICO COSTA RIBEIRO é Graduado em Direito, Ciências Políticas e com diversos cursos de atuali-zação nas áreas jurídicas, pós graduando em Direito Tributário e do Estado, em Direito Ambiental e Auditoria Ambiental, especialista em Administração de Passivos Empresariais e Administrador Judicial de Recuperações Judiciais, Advogado atuante em Falências e Concordatas.

O fi nal do ano se aproxima:o que fomos, quem somos

e o que seremos

(*) JORGE CEZAR DE ABREU, Secretário de Trabalho,Emprego e Renda; Ciência e Tecnologia de Duque de Caxias

Caxias volta a ser o 2º PIB do Estado do Rio

Duque de Caxias abriga a Rio Polímeros, segundo produtor de polietilenos no BrasilDuque de Caxias abriga a Rio Polímeros, segundo produtor de polietilenos no Brasil

Da RedaçãoDa Redação

� Em síntese, créditos de carbono são certifi cados emi-tidos pelas Agências de Pro-teção Ambiental Reguladoras que buscam reduzir a emissão de gases produtores do efeito estufa (GEE). Assim, a quanti-dade de crédito recebido varia de acordo com a quantidade de emissão de carbono reduzida. Por convenção, uma tonelada de CO2 (Dióxido de Carbono) corresponde a um crédito de carbono. Outros gases que causam o efeito estufa podem ser convertidos em Créditos de Carbono, mediante o conceito de Carbono Equivalente.

A sistemática desses créditos no mercado fi nanceiro funcio-na da seguinte maneira: são atribuídos valores aos gases do efeito estufa; acordos e tratados internacionais de-terminam a cota máxima de emissão desses gases em cada país, que, por conseguinte, elaboram leis específi cas res-tringindo a emissão de GEE. Aqueles que transporem os limites estabelecidos terão de comprar créditos de carbono comerciáveis no mercado de capitais (Bolsa de Valores, etc), que podem ser vendidos pelos países e/ou indústrias que retardarem a emissão de GEE.

O ponto nevrálgico acerca do tema consiste no poder discricionário das grandes po-tências mundiais – e maiores

poluidores – como Estados Unidos e China, em assinar os tratados internacionais que visam reduzir a emissão dos GEE. Juntos, os dois países são responsáveis por cerca de 40% das emissões globais de carbono e suas excusas baseiam-se na afi rmativa de que suas legislações internas já preveem metas para dimi-nuição dos gases poluentes. Difícil é tentar solucionar um macro-problema pensando de forma microscópica.

Na Conferência do Clima, que acontece em Copenha-gue, capital dinamarquesa, o enviado do Tio Sam para mudanças climáticas, Todd Stern, informou que o governo Obama não pretende aumentar suas metas de redução de GEE

até 2020 (17% até 2020), por entender que as medidas apre-sentadas se comparam às dos demais países e chegam a ser melhores que de alguns da União Européia.

Em contrapartida a União Européia anunciou que sua meta é reduzir em até 30% a emissão de gases causadores do efeito estufa até o ano de 2020, uma proposta bem mais vultosa que dos norte-americanos.

Do outro lado do continente a China comprometeu-se a re-duzir entre 40% e 45% a emis-são dos GEE nos próximos 10 anos, como informou seu representante Xie Zhenhua. Mas na verdade, essa redu-ção representa, em números reais, nada mais do que uma

desaceleração da intensidade carbônica, se comparada com a evolução da economia chi-nesa. Já no nosso quintal, a previsão é de diminuir cerca de 38% dos GEE, que correspon-de a uma redução absoluta de 25% em comparação a 2005.

A grande verdade é que o bairrismo dos grandes emis-sores de GEE, pautado no cego protecionismo de suas economias só faz fomentar o “câncer atmosférico”. O preço, todos nós pagamos.

Num estilo bem Barak Oba-ma, mostramos ao mundo que aqui no Brasil “YES, WE CAN”. O que resta é per-guntarmos aos EUA: “CAN YOU”?

O planeta aguarda um “YES”...

� Depois de passar por ampla reforma para a Copa de 2014, nos próximos dois anos e meio, o Maracanã não será mais aquele que o torcedor ou o visitante se acostumou a ver, mas não deixará de parecer o velho Maracanã. Explica-se: a fachada continuará sendo a de sempre, apenas com a recuperação da cor original, saindo o azul atual. A mudança, quase radical, será interna, com uma série de intervenções, especialmente no lado Oeste, o das tribunas e dos vestiários. A fachada permanecerá por ser tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O projeto básico da reforma do estádio foi apresentado em detalhes dia 17, pela secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Marcia Lins, e pelo presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno, no lounge da Tribuna de Honra do Maraca-nã. Com um custo estimado em

R$ 500 milhões, o estádio, que já foi o maior do mundo, perderá cinco mil lugares com a reforma, passando de 86.700 lugares para 83.400, mas ganhará em confor-to, acessibilidade e visibilidade, adequando-se às exigências do Caderno de Encargos da Fifa.

As obras começam em março, com o estádio ainda aberto para jogos até agosto, apenas com a recomendação para que a Fede-ração de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), durante o Campeonato Estadual, e a Con-federação Brasileira de Futebol (CBF), nos jogos nacionais e internacionais, não programem partidas de pequeno porte no período. A partir de setembro, o estádio não receberá mais ne-nhum tipo de jogo e permane-cerá fechado até o término das obras, previstas para 2012, dois anos antes da Copa. Em 2013, o Maracanã passará por um este: a Copa das Confederações.

Obras no Maracanã vão custar R$ 500 milhões

SCERJ/MARCELO HORNSCERJ/MARCELO HORN

� Quase que inevitavelmente, ao fi nal de um período somos chama-dos pelas nossas consciências a vivenciarmos momentos de refl exão. Se mantivermos a lucidez, sem dúvidas é sempre positivo refl etirmos tudo que passamos, como estamos lidando com estas experiências no presente e o que pretendemos realizar no futuro.

Nós do poder público municipal, neste ano inicial, encontramos uma situação com inúmeras complicações, problemas em todas as áreas. Porém conforme nos orienta o Prefeito, problemas devem ser encarados como desafi os, e desafi os para nós gestores do município de Duque de Caxias devem ser superados com trabalho e dedicação.

E foi com este lema que conseguimos superar grande parte dos desafi os que se apresentaram. Muitas conquistas foram obtidas e certamente o ano de 2010 será marcado por realizações dentro das premissas estabelecidas no programa de Governo.

Particularmente, na Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda, Ci-ência e Tecnologia, o ano de 2010 iniciará com perspectivas muito positivas, já temos um convênio totalmente liberado junto ao Minis-tério de Ciência e Tecnologia em que poderemos aplicar hum milhão de reais em inclusão digital, outros dois convênios estão em fase fi nal de liberação o que ocorrerá ainda em 2009, no total aproximado de oito milhões de reais a serem aplicados em qualifi cação profi ssional de jovens e no estabelecimento de um posto público de atendimento ao Trabalhador Duquecaxiense, mais uma prova da excelente relação do Governo Municipal com o Governo Federal.

Diversas ações ocorridas em 2009 tiveram reconhecimento de diversos setores não somente em nossa cidade, para citar algumas: o 1º de maio, que pela primeira vez foi realizado com a representatividade adequada, a vinda do Ministro do Trabalho para assinaturas de convênios, mais de cinco mil atendimentos nos quatro distritos através do programa Secretaria Itinerante; com atendimento jurídico, ouvidoria do trabalho, intermediação de mão-de-obra o que resultou em diversas contratações de cidadão que se encontravam fora do mercado de trabalho. Realizamos pela primeira vez nos distritos a Semana Municipal de Ciência e Tecnologia. Formamos quatro turmas no programa de inclusão digital nos ônibus itinerantes com equipamentos de última geração. Qualificamos cidadãos nos quatro distritos com doze turmas do programa próximo passo. Diversas ações foram promovidas em conjunto com o Conselho Municipal do Trabalho, dentre as quais o Plano Municipal de Qualificação e o Programa de Inclusão de Jovens no Mercado de Trabalho. Tudo alcançado com dedicação e empenho de uma Equipe excepcional que compõe esta Secretaria, mas também com a colaboração de outras Secretarias do Governo e do nosso Prefeito que tem nos apoiado sempre.

Desejamos a cada família Duquecaxiense um Natal de paz e de bons sentimentos e que 2010 seja um ano de trabalho e muitas reali-zações. Acreditemos no futuro, pois este é um governo de Trabalho e de Palavra.

CONTATOPUBLICITÁRIO

Empresa contrata con-tato publicitário para atuar na Baixada Fluminense. Os interessados devem se apresentar na avenida Pre-sidente Kennedy nº 1995, Sala 804, Centro, Duque de Caxias, de segunda a quinta-feira, de 08h às 10h.

EMPRESACONTRATAMOTOBOY

Carteira assinada e outros benefícios.

Moto fornecida pela empresa.

Rua General Dionísio nº 595, 25 de Agosto, Duque de Caxias, RJ

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� A Câmara de Ve-readores de Duque de Caxias aprovou na úl-tima terça-feira (15), o Orçamento do município para 2010, com receita de R$ 1,598 bilhão, bem superior à arrecadação deste ano, que deve ul-trapassar R$ 1,3 bi até o dia 30 de dezembro. Na rubrica receitas próprias, o ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, deve contri-buir com mais de R$ 203 milhões, contra apenas R$ 150 milhões do cor-rente exercício, enquanto os royalties do petróleo, deverão contribuir com R$ 63 milhões, devendo a cota parte gerada pelo recolhimento do ICMS por parte das empresas sediadas no município, chegar a R$ 524 milhões. No lado da despesa, os recursos destinados ao pagamento dos servido-res e os encargos sociais irão absorver R$ 585 mi-lhões, cerca de um terço do total, enquanto a ru-brica Investimento fi cará com R$ 458 milhões. A verba de contingência é de R$ 1 milhão.

Orçamento de Caxias para

2010 supera a casa de 1,5

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CAPITAL Dezembro de 200944

Telefax:21 2772-3022

Celular:7847-9696 id 83*448

Corrêio Eletrônico:[email protected]

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55CAPITALDezembro de 2009

� O Comitê de Política Mone-tária (Copom) do Banco Central (BC) manteve, em sua última reunião do ano e pela terceira vez consecutiva, a taxa básica de juros (Selic) em 8,75% ao ano. Em uma decisão unânime e esperada pelos mercados, a autoridade monetária conside-rou, “a fl exibilização da política monetária implementada desde janeiro, e por outro, a margem de ociosidade remanescente dos fatores produtivos”. Para o Copom, neste momento, “esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário

infl acionário benigno”. Entida-des patronais e sindicatos, no entanto, criticaram a decisão de deixar os juros no nível atual.

Em 2 de setembro, após cinco reduções anteriores, o comitê manteve a taxa Selic em 8,75%, a cifra mais baixa desde seu iní-cio em 1996, e não a variou na reunião seguinte, em 21 de outu-bro. A próxima reunião será re-alizada entre os dias 26 e 27 de janeiro. As projeções apontam que a taxa continuará estável até junho e, depois, aumentará até o final de 2010, quando deverá alcançar 10,63%.

Copom mantém taxabásica de juros em 8,75%

� O Produto Interno Bru-to (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, deve crescer acima de 5% em 2010, na avaliação do presidente do Banco Cen-tral, Henrique Meirelles. A afi rmação foi quinta-feira (17) à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), de-pois de entrevista a emis-soras de rádio, durante o programa “Bom Dia, Minis-tro”. Para Meirelles, 2009 termina do jeito esperado e 2010 terá crescimento, “ancorado na geração de emprego e aumento do cré-dito”. Ele enfatizou que o crescimento se dará com a infl ação sob controle.

Na entrevista, Meirelles disse que caso surja pressão

sobre os preços, o Banco Central está preparado para “tomar uma decisão a tempo e a hora”. “O Banco Central está sempre alerta para o risco de inflação. Existe sempre a possibilidade de algum descompasso entre a capacidade de produzir e o consumo”, observou o mi-nistro. Ele acrescentou que os Estados Unidos tiveram que manter uma política monetária, com taxas de ju-ros muito baixas, o que gera muito dinheiro em circula-ção. Essa situação, segundo ele, leva desequilíbrio aos preços e à moeda. “Estamos tomados todos os cuidados para evitar que venha algum desequilíbrio para o Brasil”.

O ministro lembrou, po-

rém, que as projeções dos analistas do mercado fi-nanceiro indicam infl ação dentro da meta de 4,5% para 2010, com limite infe-rior de 2,5% e superior de 6,5%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o escolhido pelo governo para acompanhar a meta. Segundo Mei-relles, o crescimento do crédito no próximo ano será equilibrado. “Haverá aumento saudável. Esta-mos tomando todas as pro-vidências normativas e de fi scalização para evitar que haja desequilíbrio”, disse. Há analistas que esperam crescimento do crédito em relação ao PIB acima de 50% em 2010.

Meirelles diz que economia crescerá mais de 5% em 2010

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� Apesar do ano com recei-tas totais abaixo do esperado, principalmente em função da queda dos royalties de petró-leo, o Estado do Rio começou a registrar uma recuperação da economia em outubro, que se confi rmou em novembro e deve se manter neste mês de dezembro. De acordo com o secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy (foto), que reuniu a imprensa quinta-feira (17),

para a apresentação do boletim de transparência fiscal do 5º bimestre de 2009, ainda é pos-sível terminar o ano de forma confortável, com todas as contas pagas e fôlego para 2010.

Como o ano de 2008 foi de superávit orçamentário e fi scal, o Estado conseguiu manter o equi-líbrio em 2009. Os efeitos da forte queda nas receitas foram, em boa parte, amenizados pela programa-ção fi nanceira desenvolvida por

meio do Rioprevidência, o fundo de pensão dos servidores estadu-ais, que é o principal benefi ciário dos rendimentos do petróleo e poupou o excesso de arrecadação verifi cado em 2008, permitindo suportar seus pagamentos sem riscos. Considerando o Rioprevi-dência, o Estado do Rio apresenta um défi cit orçamentário de R$ 639,50 milhões no 5º bimestre de 2009 e de R$ 227,81 milhões no acumulado do ano, compensado

pelo superávit fi nanceiro do Rio-previdência em 2008, que foi de R$ 1.347 milhões.

- A grande novidade do quinto bimestre é esta virada em outu-bro. O crescimento das vendas em relação ao mês anterior foi de 9,3% e o da indústria de transformação foi de 4,1%, su-perando setembro e sugerindo um impulso para novembro e dezembro – comemorou o se-cretário de Fazenda.

Estado do Rio registra recuperação econômica a partir de outubro SCERJ/JORGE MARINHOSCERJ/JORGE MARINHO

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CAPITAL Dezembro de 200966

� O governo do Estado anunciou o início da operação da primeira fase do projeto Baixada Digital, no último dia 2, em solenidade no Cen-tro Cultural Oscar Niemeyer, em Duque de Caxias, com a presença do governador Sérgio Cabral, do Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado Alexandre Cardoso e prefeitos da região. Assim, já é possível captar o sinal, usando apenas uma antena wireless para se conectar. O projeto é uma iniciativa do governo do Estado em parceria com a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, atra-vés da Faetec-Fundação de Apoio à Escola Técnica, e da Faperj-Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. A UFF, Universidade Federal Fluminense e a UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, também integram o projeto.

Em Duque de Caxias, onde o sinal chega a 60% da popula-ção, segundo Cardoso, foram instaladas cerca de 40 antenas, fi xadas em sinais de trânsito, pelas esquinas e no alto dos prédios. O sinal da Internet transmitido é captado por uma antena na casa de cada morador. O secretário anun-ciou que a segunda fase do projeto vai começar no início do ano que vem e benefi ciará aproximadamente 1,7 milhão de moradores, alcançando toda a extensão da Baixada. “A pre-visão é que o sinal gratuito da internet esteja liberado, nesta segunda fase, até o fi m de abril de 2010”, afi rmou o secretário.

Para utilizar o serviço, é preciso que o morador instale uma antena em casa. Foi disponibilizado o nú-mero do telefone (21) 2332.4085 para esclarecer qualquer dúvida, além de um site do projeto (www.baixadadigitalrj.com.br).

Da Redação

LEANDRO FEITAL é médico cardiologista, coordenador Médico em empresa de medicina do trabalho. CRM 5274934-6

O valor da informaçãoO valor da informaçãoTelefax: 2671-6611Telefax: 2671-6611

Por que se deve investir em saúdee segurança no trabalho? (fi nal)

Questão ambiental (fi nal)

COMARCA DE DUQUE DE CAXIAS JUIZOCOMARCA DE DUQUE DE CAXIAS JUIZODE DIREITO DA QUARTA VARA CIVELDE DIREITO DA QUARTA VARA CIVEL

EDITAL, com prazo de 30 (trinta) dias, para conhecimen- EDITAL, com prazo de 30 (trinta) dias, para conhecimen-to de terceiros interessados, nos termos do parágrafo único do art. to de terceiros interessados, nos termos do parágrafo único do art. 53 da lei no 11.101/05, passado na forma abaixo: o Doutor Luiz Al-53 da lei no 11.101/05, passado na forma abaixo: o Doutor Luiz Al-berto Carvalho Alves, Juiz de Direito Titular da Quarta Vara Cível berto Carvalho Alves, Juiz de Direito Titular da Quarta Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias, FAZ SABER aos que o presente da Comarca de Duque de Caxias, FAZ SABER aos que o presente virem ou dele tiverem conhecimento que nos autos do processo de virem ou dele tiverem conhecimento que nos autos do processo de Recuperação Judicial de ATHOS FARMA S/A DISTRIBUIDORA Recuperação Judicial de ATHOS FARMA S/A DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACEUTICOS e ATHOS FARMA SU-DE PRODUTOS FARMACEUTICOS e ATHOS FARMA SU-DESTE S/A que em 10/11/2009 foi apresentado pela recuperanda, DESTE S/A que em 10/11/2009 foi apresentado pela recuperanda, as fl .793/802 dos autos o ADITAMENTO AO PLANO DE RECU-as fl .793/802 dos autos o ADITAMENTO AO PLANO DE RECU-PERACAO acostado as fl .619/714, em virtude do que mandou ex-PERACAO acostado as fl .619/714, em virtude do que mandou ex-pedir o presente EDITAL com prazo de 30 (trinta) dias na forma do pedir o presente EDITAL com prazo de 30 (trinta) dias na forma do art. 55 da Lei 11.101/05, para ciência dos credores, REINICIAN-art. 55 da Lei 11.101/05, para ciência dos credores, REINICIAN-DO A CONTAGEM DO PRAZO para apresentação de eventuais DO A CONTAGEM DO PRAZO para apresentação de eventuais objeções. E, para que chegue ao conhecimento de todos os inte-objeções. E, para que chegue ao conhecimento de todos os inte-ressados, mandou expedir o presente edital que será publicado e ressados, mandou expedir o presente edital que será publicado e afi xado na forma da Lei. Cientes de que este Juízo funciona na Rua afi xado na forma da Lei. Cientes de que este Juízo funciona na Rua General Dionizio, no 764 - sala 204 - Jardim 25 de agosto - Du-General Dionizio, no 764 - sala 204 - Jardim 25 de agosto - Du-que de Caxias - RJ. e que funciona como Administrador Judicial que de Caxias - RJ. e que funciona como Administrador Judicial o Dr. FREDERICO COSTA RIBEIRO , com endereço na Praça o Dr. FREDERICO COSTA RIBEIRO , com endereço na Praça XV de Novembro, 34 - 3o andar - RJ - Telefone (21) 2252-5433 e XV de Novembro, 34 - 3o andar - RJ - Telefone (21) 2252-5433 e 2221-6402. Dado e passado nesta cidade de Duque de Caxias, aos 2221-6402. Dado e passado nesta cidade de Duque de Caxias, aos 27/11/2009, eu, Miriam Naara Lessa da Silva, Responsável pelo 27/11/2009, eu, Miriam Naara Lessa da Silva, Responsável pelo Expediente, Matr. 01/26451, digitei e subscrevo. O Doutor Luiz Al-Expediente, Matr. 01/26451, digitei e subscrevo. O Doutor Luiz Al-berto Carvalho Alves, Juiz de Direito, assina.berto Carvalho Alves, Juiz de Direito, assina.

� � Por tudo isso, o investimento nas condições de Por tudo isso, o investimento nas condições de saúde e segurança do trabalhador propicia refl exos em saúde e segurança do trabalhador propicia refl exos em várias vertentes, sendo elas: pagamento dos adicionais várias vertentes, sendo elas: pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade, ações trabalhistas e de insalubridade e periculosidade, ações trabalhistas e cíveis, taxa do seguro de acidente do trabalho, além de cíveis, taxa do seguro de acidente do trabalho, além de benefícios indiretos como qualidade de vida no ambien-benefícios indiretos como qualidade de vida no ambien-te de trabalho, aumento do rendimento e principalmente te de trabalho, aumento do rendimento e principalmente satisfação da necessidade básica de segurança.satisfação da necessidade básica de segurança.

Um profi ssional saudável, que se sente bem no ambiente Um profi ssional saudável, que se sente bem no ambiente de trabalho, produz muito mais do que aquele que não se de trabalho, produz muito mais do que aquele que não se sente bem. E esta produtividade é tanto em termos qualitati-sente bem. E esta produtividade é tanto em termos qualitati-vos (melhor relacionamento, atendimento ao cliente, vos (melhor relacionamento, atendimento ao cliente, clareza mental, comunicação, motivação e confi ança) clareza mental, comunicação, motivação e confi ança) como em termos quantitativos (aumento de vendas, como em termos quantitativos (aumento de vendas, redução de desperdícios e acidentes de trabalho).redução de desperdícios e acidentes de trabalho).

� A questão ambiental trata diretamente a relação empresa, acionista, cliente, fornecedor, empregado e comunidade. A pressão deverá crescer e se tornar mais forte. A empresa que não estiver consciente dessa nova realidade, e que não atue como uma empresa-cidadã, estará comprometendo o seu futuro. A comunidade é parte integrante de qualquer sistema que busca a qualidade total.

Existe um crescimento organizado e fundamen-tado tecnicamente das ONGs (Organizações não Governamentais) e de variados órgãos de meio ambiente. A fi scalização deverá ser descentralizada. Em nível empresarial, será necessária uma grande transformação. Há uma profunda necessidade de se conscientizar os empresários da nova realidade ambiental mundial. Não adianta falarmos em implan-tação de um sistema de gestão ambiental baseada na ISO 14000, se a diretoria da empresa não estiver realmente comprometida e decidida a fazer isto.

A busca de certifi cação de qualidade e ambiental não deverá ser, de forma alguma, a meta principal, mas sim uma conseqüência do processo de conquista da excelência nestas áreas. Não adianta ter um di-ploma ou certifi cado pregado na parede se o sistema implantado é falho.

Empresas que adotarem esta postura cairão na in-credibilidade da comunidade e de órgão fi scalizado-res, o que as levará ao fracasso. A variável ambiental e, claro, da qualidade deverá, obrigatoriamente, fazer parte do planejamento estratégico de qualquer empresa. (Fonte: Gente e R.Roche)

ISO 14000 é uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization e que estabelecem diretrizes sobre as áreas de gestão ambiental dentro das empresas. (M. Caruzo)

Baixada já pode usar sinal gratuito de Internet

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� A Confederação Nacional de Diretores Lojistas (CNDL) divulgou comunicado no qual af i rma que a indúst r ia de cartões de crédito está na con-tramão da economia, porque “ultrapassa todos os parâme-tros plausíveis, locupletando-se à custa dos consumidores e dos comerciantes”, apesar das críticas do próprio presidente

da República e do Banco Cen-tral. Assinada pelo presidente Roque Pellizzaro Júnior, a nota lembra que, de acordo com ba-lanço divulgado pelos próprios cartões, o lucro do setor tende a subir entre 17% e 22% neste ano, com os 135 milhões de cartões movimentando cerca de R$ 253 milhões, o que re-presenta expansão de 18% em

relação ao ano passado. Em que pese essa “saúde finan-ceira”, Pellizzaro assegura que os juros do cartão de crédito não caem há nove meses, como atesta pesquisa da Associação Nacio-nal de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada dia 16. Os juros permanecem em 10,68% ao mês, em média, o que dá 237,93%

ao ano. O presidente da CNDL diz que não existe “explicação razoável” para que os juros do cartão de crédito continuem inalterados e lá em cima, uma vez que a taxa básica de juros (Selic) esteve em processo de redução durante todo o primei-ro semestre do ano e há cinco meses se mantém no patamar de 8,75% ao ano.

Operadoras de cartões de crédito desrespeitam consumidor

� A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), inaugurou dia 15, o Centro de Educação Tecnológica e Profissionalizante (Cetep) de Japeri. O Cetep é o 53º criado pela rede dentro do ensino de Formação Inicial e Continuada, que visa não só dar o diploma aos formandos, mas também facilitar o acesso deles ao mercado de trabalho. A nova unidade entra em fun-cionamento ofi cialmente no dia 22 de fevereiro de 2010, quando acontece o início do ano letivo em toda sua rede. Ao todo, serão 790 profi ssio-nais formados por semestre e 2378 por ano, nas especiali-zações de Informática (240), Montagem e Manutenção de Micro (120), Telemarketing (48), Bombeiro Hidráulico (40), Eletricista Predial (30), Inglês (132), Espanhol (132), Cabeleireiro (24) e Manicure e Pedicure (24).

A cerimônia contou com a presença de autoridades do Estado do Rio de Janeiro, como o governador Sérgio Ca-

bral e o seu vice-governador e secretário de obras, Luiz Fernando Pezão; o secretário de Ciência e Tecnologia, Ale-xandre Cardoso; o presidente da Faetec, Celso Pansera; além de, no âmbito municipal, o prefeito de Japeri, Ivaldo Santos - o Timor. Muitos populares também estiveram no evento, entre interessados em fazer inscrições, curiosos e pessoas que queriam ver de perto o governador do estado.

Apesar das várias realiza-ções da Faetec em 2009, o presidente Celso Pansera disse que ainda há mais por vir. “Ainda temos muito a fazer, mas aquilo que nos propuse-mos para 2009 estamos atin-gindo agora. Ainda temos que inaugurar o Cetep Barra Man-sa no dia 19 para encerrarmos o ano bem. Temos preparadas para antes da volta às aulas,em 22 de fevereiro, a inauguração de mais dois Ceteps, que são Irajá e Vaz Lobo; até março, no mínimo, mais três CVTs- Centro Vocacional Tecnoló-gico -, com Bangu, Degase

e Cidade de Deus estando com as obras bem avançadas. Então, 2010 vai ser um ano extenuante mas encerraremos essa gestão da Faetec com a certeza de que o Estado do Rio de Janeiro se preparou para combater o apagão da mão de obra”, avaliou Pansera. Segundo a diretora do Cetep Japeri, Jackeline Breves, até o momento da inauguração a escola já acumulava cerca de 1800 inscrições, com os cursos de Inglês e Informática sendo os mais procurados. VILA OPERÁRIA - A Vila Ope-rária, em Duque de Caxias, já tem Faetec Digital. A Inauguração aconteceu dia 11. A sala é ampla e climatizada, com dez novos computadores, para oferecer aos usuários o uso da internet e, ainda, a ajuda de uma equipe de cinco monitores especializada em es-clarecer as dúvidas dos usuários. Até agora, são 53 unidades que possibilitam a inclusão digital de milhares de pessoas do es-tado do Rio. A Faetec Digital localiza-se na Rua Marechal Bento Manuel nº 56, Loja A.

FAETEC inaugura Cetep de Japeri

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77CAPITALDezembro de 2009

� A primeira etapa da obra de revitalização do Cento de Duque de Caxias foi entregue no início da noite de sexta-feira (18), pelo pre-feito José Camilo Zito, com o acionamento do sistema de iluminação do chafariz na descida do viaduto Paulo Lins e dos refletores que darão destaque as palmeiras imperiais plantadas num trecho de meio quilômetro ao longo da avenida Go-vernador Leonel Brizola, antiga Presidente Kennedy.

As árvores, com cerca de 12 metros de altura, passam a demarcar a entrada do município, no trecho que compreende o limite com o bairro Vigário Geral, no Rio de Janeiro, até a Aveni-da Presidente Kennedy, na altura da Biblioteca Pública Leonel de Moura Brizola. Os refl etores em suas bases darão um tom amarelo às palmeiras, realçando o novo projeto de paisagismo da

cidade.- Essa é uma intervenção

de extrema importância, que trará avanços na beleza da paisagem, no fl uxo de pessoas e na geração de mais recursos para cidade, pois o local se transforma-rá num ponto de encontro, gerando mais recursos para

o comércio - destacou o prefeito. A obra, realizada com recursos próprios, está orçada em cerca de R$ 49 milhões e está sendo execu-tada pela empresa Sanerio Engenharia.

Haverá também inter-venções nos calçadões do relógio, Nilo Peçanha e

José de Alvarenga. Eles terão pontos gratuitos de Internet em banda larga. Coberturas climatizadas, câmeras de segurança, quiosques, bancos, nova iluminação, arborização e a rede aérea (luz e te-lefonia) passará a ser subterrânea.

Inaugurada a primeira fase darevitalização do Centro de Caxias

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� A Receita Federal fechou o cerco contra em-presas que reincidem no descumprimento das obri-gações tributárias. A par-tir de 2010, o órgão vai intensificar a fiscalização de pessoas jurídicas que reiteradamente estão com impostos em atraso. As no-vas regras constam de ins-trução normativa publicada dia 17, no Diário Ofi cial da União. Com a medida, a Receita poderá reforçar a fi scalização desses contri-buintes suspeitos, incluindo a presença permanente de auditores fi scais nas empre-sas e o registro eletrônico de todas as operações num programa de computador fornecido pelo órgão, além do controle sobre a emis-são de documentos e notas fi scais.

Os devedores contuma-zes também poderão ter o período de recolhimen-to reduzido pela metade. Assim, em vez de esperar até o fi nal de janeiro para pagar os tributos relativos a dezembro, a empresa terá de recolher tudo até o dia 15 do mês seguinte. Segundo o subsecretário de Fiscaliza-

ção da Receita, Marcos Vi-nicius Neder, a fi scalização tem como objetivo coibir a inadimplência, principal-mente entre as pequenas e médias empresas, e não está concentrada em setores específi cos, mas em toda a economia. Ele, no entanto, disse não ser possível esti-mar o número de empresas que podem ser atingidas pela nova regra.

- As delegacias regionais da Receita conhecem os de-vedores contumazes. Como os próprios auditores indi-carão as empresas suspeitas e esse procedimento ainda não foi posto em prática, não dá para prever quantos contribuintes podem ser atingidos pela medida - jus-tifi cou Neder. O reforço na fiscalização também será aplicado para empresas que impedirem a fiscalização da Receita, não fornecendo livros e documentos ou negando acesso ao estabe-lecimento. A medida valerá ainda nos casos em que os auditores constatam o controle da empresa por pessoas que não sejam os verdadeiros titulares, sócios ou acionistas.

Receita pode colocar fi scais Receita pode colocar fi scais dentro de empresas suspeirasdentro de empresas suspeiras

� O nível de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil fi-cou praticamente estável em novembro, registrando taxa de 7,4%. No mês anterior, a taxa havia sido de 7,5%. Também não houve variação significativa em relação ao mesmo período do ano ante-rior (7,6%). O resultado, no entanto, foi o menor desde dezembro de 2008, quando o índice chegou a 6,8%, e ainda o melhor para um mês de novembro desde 2002, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a série his-tórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Os dados divulgados sexta-feira (18) pelo IBGE, revelam também que em novembro a população desocupada somou

1,7 milhão, contra 21,6 mi-lhões de ocupados. O número de pessoas com carteira assi-nada chegou a 9,6 milhões no período. O rendimento médio real dos trabalhadores ocu-pados fi cou em R$ 1.353,60, não tendo sido registrado avanço em relação ao de ou-tubro. Na comparação com igual período do ano passado, houve acréscimo de 2,2%.

Entre os grupos de ativi-dades analisados pelo IBGE, foi verifi cada variação sig-nificativa apenas no setor de serviços prestados às em-presas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação fi nanceira, com expansão de 3,9% na passagem de um mês para o outro. Segundo o instituto, todos os outros setores fi caram estáveis nas duas comparações.

Taxa de desemprego estávelno mês de novembro

� O edital do leilão do trem-bala que ligará Cam-pinas (São Paulo) e Rio de Janeiro, vai estabelecer um prazo máximo de cinco anos para que a obra seja conclu-ída. Portanto, não haverá tempo hábil para que o pro-jeto esteja concluído para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil. A infor-mação é do diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo.

O edital permanecerá em audiência pública até o fi nal de fevereiro. A intenção da ANTT é fazer o leilão em maio. O cronograma começará a contar a par-tir do momento em que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno-váveis) liberar a licença de instalação, que autoriza o início das obras.

O edital estabelecerá um total de nove estações obrigatórias: no aeroporto de Viracopos, próximo a Campinas; no centro de

Campinas; no aeroporto de Guarulhos; em São Paulo (provavelmente no Campo de Marte); em Aparecida; em outra cidade a ser es-colhida pelo empreendedor na parte paulista do Vale do Paraíba; em alguma cidade na parte fl uminense do Vale do Paraíba; no centro do Rio de Janeiro; e no aeroporto do Galeão.

A ANTT decidiu reduzir o preço-teto por quilômetro da tarifa da classe econômi-ca que poderá ser cobrada no trem-bala. Havia sido fixado um valor máximo de R$ 0,60 por quilômetro. Isso, pelas contas do diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, fazia com que o preço máximo da passagem entre São Paulo e Rio cus-

tasse cerca de R$ 250. “Era uma taxa muito acima do mercado”, disse, referindo-se ao preço da ponte aérea entre as duas capitais. Na minuta do edital, constará que o novo preço-teto pas-sará a ser de R$ 0,50 por quilômetro, o que levaria a tarifa máxima na classe econômica para o trecho São Paulo-Rio para R$ 200.

ANTT diz que trem-bala não fi cará pronto até a Copa

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� A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil anunciaram quinta-feira (17), crédito de R$ 3 bilhões para o financia-mento de motocicletas de até 150 cilindradas. A ini-ciativa para movimentar o setor de motocicletas, afetado pela restrição de crédito, é feita em parce-

ria com a Associação Bra-sileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Presente no evento, o ministro da Fazenda, Gui-do Mantega, anunciou também a isenção da co-brança do Cofins sobre as motos dessa categoria até 31 de março do ano que vem. “Entendemos que

este setor ainda enfrenta crise”.

- O Cofins representa 3% do valor da moto. Assim, a renúncia fiscal representa R$ 4 milhões - disse Mantega. Segundo ele, a medida é pontual e nenhum outro anúncio desse tipo será feito até o final do ano. “Acredito que

no próximo ano o setor de motocicletas irá se recupe-rar rapidamente.” Para o presidente da Abraciclo, Paulo Shuiti Takeuchi, as medidas anunciadas nesta quinta são recebidas como um presente de Natal. “Agora teremos oportuni-dade para retomar o ritmo do setor”, disse.

Caixa e BB terão R$ 3 bilhões para fi nanciamento de motocicletas

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CAPITAL Dezembro de 200988Supervia sacrifi ca usuários que utilizam o ‘Mergulhão’� As queixas com relação ao “mergulhão”, que liga os dois lados do centro de Caxias, cor-tado pela linha férrea, aumen-tam a cada dia. A maior parte das reclamações diz respeito ao descaso da administração da Supervia com as escadas rolantes e elevadores do local, que raramente funcionam. Os usuários se queixam também do fechamento da passagem prin-cipalmente nos dias de chuva, obrigando eles a utilizarem a rampa da estação ferroviária, que dispõe de escadas rolantes que também não funcionam.

O “mergulhão”, cujo corredor possui 252 metros de extensão, ligando as avenidas Presidente Vargas e Plínio Casado, foi inau-gurado em abril deste ano. Foram investidos ali R$ 32 milhões do Banco Mundial, em parceria com o governo do estado e a prefeitu-ra de Duque de Caxias. Alguns

usuários, no entanto, questionam a obra. Marlene Arcanjo, de 57 anos, por exemplo, que paga aluguel, acha que o dinheiro poderia ter sido usado para a construção de casas populares. Nossa reportagem, atendendo pedido da moradora, levantou os custos e concluiu que os recursos garantiriam a construção de cerca

de 900 unidades habitacionais de 35m2 cada, a partir de parâmetro que Caixa utiliza para projetos de habitação popular no município, não incluído o terreno.

A reportagem tentou falar com a Supervia sobre as queixas dos usuários mas não obteve sucesso.

Da Redação

Aécio forada corrida� Aécio Neves, governador de Minas Gerais, anunciou quinta-feira (17), em nota à imprensa, a desistência da pré-candidatura à Presidência da República pelo PSDB. Com isso, ele deixa o caminho livre para a candidatura do governa-dor de São Paulo, José Serra. Aécio teria tomado essa deci-são para evitar o desgaste de passar pelas prévias internas. Assim, o partido já pode focar apenas na candidatura de Ser-ra. Ele leu o pronunciamento ao lado do senador e presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e do vice-governador mineiro An-tônio Augusto Anastasia, pro-vável candidato a sua sucessão em Minas. Parte do PSDB entende que o governador mineiro poderia compor como vice uma chapa de Serra, mas Aécio, por enquanto, diz nem cogitar essa possibilidade. Em 2010, Aécio deve se candidatar ao Senado.

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