Edição Nº 08

1CAPITALMarço de 2010, 1ª Quinzena

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(*) Fechamento 12/Mar/2010

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Complexo Petroquímico terá unidade de destilação

De olho em Duque de Caxias

71 municípios aderem ao Pecam

‘Leão’ vai pegar no pé de oito mil contribuintes

Light se rendeaos consumidores

Crise tirou R$ 317 milhões de Caxias

Estado vai lutar pelo que é nosso

SCERJ/CARLOS MAGNO

PMDC/DIVULGAÇÃO

ALBERTO ELLOBOSCERJ/CARLOS MAGNO

O segmento da construção civil superou a média dos anos an-teriores e manteve os investimentos em Duque de Caxias, ape-sar da crise que atingiu todo o mundo. A prova disso é que em dezembro último, o município arrecadou R$ 420 mil de ITBI, contra R$ 225 no mesmo mês do ano anterior. PÁGINA 2

O governador Sérgio Cabral está convocando a população, em-presários, entidades e outras lideranças para uma grande mani-festação contra a emenda Ibsen Pinheiro, que vai causar perda de cerca de R$ 7 bilhões por ano ao Estado do Rio. O ato público vai contar com a participação dos 92 prefeitos. PÁGINA 4

Os representantes do con-sórcio espanhol Prhido tiveram um encontro com o prefeito de Duque de Caxias, com quem discutiram projetos para transferência de tecno-logia. Isso significa no-vos investimentos para o município, de acordo com o secretário de De-senvolvimento Econô-nimo, Pedro Paulo. Os empresários convidaram o prefieto para visitar a Espanha, onde vai co-nhecer as empresas que fazem parte do consór-cio. PÁGINA 6

Boa parte dos municípios que aderiram ao Programa, que transfere conhecimento, já começaram a obter benefícios, como a retomada da captação de recursos e a solução de antigos problemas de inadimplência. “O Pecam soou como música para os gestores municipais”, disse o coordenador geral do Escritorio de Gerenciamento de Projetos de Governo (EGP-Rio), José Cândido Muricy. PÁGINA 3

O anúncio foi feito esta semana pela Receita Fe-deral. Segundo ela, há indícios de sonegação por parte desses contribuintes. A Receita também vai fiscalizar escritórios de contabilidade que atuam com artifícios para obter restituição maior do IR.

PÁGINA 5O presidente Luis Iná-cio Lula da Siva assinou vários contratos para a construção da Unidade de Destilação do Com-plexo Petroquimico do Rio de Janeiro (Com-perj). A Cedae vai ofere-cer água para a obra do Complexo. PÁGINA 5

Moeda Compra(R$)

Venda(R$)

Variação%

Dolar Comercial 1,763 1,765 0,28Dólar Paralelo 1,740 1,880 0,00Dólar Turismo 1,730 1,870 0,00

Bolívar Venezuela 4,289 4,300 100,Coroa Dinamarca 5,402 5,406 0,61Dólar Austrália 0,915 0,916 0,07Dólar Canadá 1,019 1,019 0,47Euro 1,375 1,376 0,58Franco Suíça 1,057 1,058 0,96Iene Japão 90,460 90,480 0,14Libra Esterlina Inglaterra 1,521 1,521 1,00Peso Chile 514,500 515,500 0,43Peso Colômbia 1.899,000 1.901,000 0,04Peso Livre Argentina 3,850 3,880 0,00Peso México 12,549 0,21Peso México 24hs 12,555 0,17Peso México 48hs 12,557 0,21Peso Uruguai 19,450 19,650 0,76

Índice Valor Variação %Ibovespa 69.341,38 0,78Dow Jones 10.624,69 0,12Nasdaq 2.367,66 0,03

IBX 21.839,49 0,72Merval 2.359,97 1,19

Poupança 12/03 0,500%Poupança p/ 01 mês 0,523%

Juros Selic meta ao ano 8,65%Selic over 0,985%TR mês 0,07

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ano 2 - n° 8 | Capital EMpRESa JoRnalÍStiCa ltDa | MaRÇo DE 2010, 1ª QUinZEna | DiStRibUiÇão gRatUita

Petrobras,exemplo de gestão

PÁG. 8

CAPITAL Março de 2010, 1ª Quinzena2

Capital EMprEsa JornalístiCa ltda - CnpJ 11.244.751/0001-70av. Governador leonel Brizola (antiga presidente Kennedy)

nº 1995, sala 804 - Edifício sul américa - Centro, CEp 25.020-002Duque de Caxias, rio de Janeiro

telefax: (21) 2671-6611EnDErEços ElEtrôniCos:

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Diretor Geral: Marcelo Cunha ([email protected])Diretor de redação: Josué Cardoso ([email protected])

paginação e arte: alberto Ellobo (21 9320-1379)

Colaboradores:arthur salomão, Jorge Cezar de abreu, leandro Feital, Marivaldo Caruzo

Filiado À aDJori - associação de Jornais do interior

A CrIsE internacional, que o presidente Lula chamou de “marolinha”, atingiu fortemente a ar-recadação do município de Duque de Caxias. se-gundo dados da secretaria Municipal de Fazenda, a prefeitura não conse-guiu cumprir o orçamento que se refere às receitas, com uma queda brutal de 22,95% em relação à re-ceita estimada. Assim, da previsão de r$ 1,449.983 bilhão para o ano passado, só foi possível arrecadar r$ 1.132.166. Essa que-da, além de atingir os ór-gãos do Poder Executivo, teve pequenos reflexos no IPMDC e na Fundec. Os dados foram inseridos na avaliação de metas fiscais do 3º quadrimestre (setem-bro/dezembro) de 2009, apresentado na audiência pública de prestação de contas realizada na Câmara.

Elaborado em 2008, na gestão de Washington reis, o orçamento apresentava uma estimativa conservado-ra em relação à arrecadação

daquele ano. Embora os diversos itens na coluna de receita apresentasse ex-pressivas altas, o orçamento fechou com um déficit nada desprezível de 22,95%, ou arrecadação de menos r$ 317,8 milhões, bem pró-ximo do que o município gastou com a Educação (r$ 338,6 milhões).

No quesito receitas Pró-prias, isto é, que dependem exclusivamente da capaci-

dade de arrecadar do mu-nicípio, foram observadas alta em todos os tributos, com exceção da Taxa de Iluminação, que é cobrada com base nos gastos do consumidor e teve queda em função da crise econô-mica mundial. A Contri-buição, que é cobrada nas contas de serviços, teve queda de r$ 3,5 milhões em relação à receita pre-vista (r$ 18 milhões).

Ainda no quesito “re-ceitas Próprias”, também foi verificada um aumento da arrecadação do ITBI-Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, com uma média superior a r$ 400 mil no quadrimestre, comparando com os dos anos de 2007 e 2008. Isso é resultado do crescimen-to no setor da construção civil, tanto em empreendi-mentos residenciais, como industriais, como é o caso do Pólo Gás Químico de Campos Elíseos. O ITBI é devido sempre que houver uma transação envolvendo a propriedade de imóveis. só em outubro de 2009 a arrecadação do tributo venceu a barreira dos r$ 575 mil, baixando para r$ 420 mil em dezembro.

Com relação às transfe-rências da União, o único item que registrou queda foi o relativo aos “royal-ties” do petróleo, com menos r$ 16,2 milhões em relação à previsão or-çamentária, que era de r$ 50,5 milhões.

Duque de Caxias perdeu R$ 317 milhões com a criseARRECADAÇÃO DO IMPOSTO DE

TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS (ITBI)

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O ITBI teve crescimento comparando com os anos de 2007 e 2008

ORÇAMENTO/2009

O rEsULTADO do Pro-duto Interno Bruto do Bra-sil em 2009, divulgado pelo IBGE dia 11, revelou que o PIB brasileiro foi negativo: - 0,2%. O PIB é a soma de tudo que é pro-duzido pela economia de um país. Foi o pior resul-tado desde 1992, mas por causa da influência da crise econômica internacional. Comparado com o terceiro trimestre, o quarto teve cres-cimento de 2%. As riquezas produzidas no país em 2009 somaram r$ 3,140 trilhões. Os últimos três meses do

ano foram positivos para um setor que puxou o PIB para baixo: a indústria subiu, mas no acumulado do ano ficou em menos 5,5%.

A agropecuária teve queda de 5,2%. Os investimentos caíram 9,9% e também foram determinantes para o resultado negativo do PIB. Principalmente por causa da redução na produção e importação de máquinas e equipamentos. Em compen-sação, houve crescimento do setor de serviços: 2,6%, e um dos destaques foram as telecomunicações.

O consumo das famílias é o componente que tem mais peso sobre o resul-tado do PIB e, pelo sexto ano seguido, teve alta. No último trimestre do ano passado, o crescimen-to voltou a um patamar parecido com o que era registrado antes da crise econômica internacional. Na comparação com o mesmo período de 2008, no início da crise, a alta foi de 7,7% e, no acumu-lado de 2009, de 4,1%, o menor crescimento desde 2004.

De acordo com o IBGE, a política de redução do IPI para eletrodomésticos e automóveis estimulou o consumo. O aumento no consumo teve ainda outros motivos, segundo o IBGE. “A gente também conti-nuou tendo crescimento da massa salarial real. A parte de mercado de trabalho também ajudou e o pró-prio crédito desacelerou bastante, mas, na verdade, continuou crescendo, a taxas menores, mas cres-cendo”, explicou rebeca Palis, gerente do IBGE.

Brasil teve o pior resultado do PIB desde 1992

O MINIsTrO da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil fechou 2009 com chave de ouro. segundo ele, embora o Produto Interno Bruto (PIB) tenha registra-do uma retração de 0,2% no ano passado, o comporta-mento da economia foi po-sitivo, pois houve retomada dos investimentos e aumen-to do consumo. “Fechamos o ano de 2009 com chave de ouro - afirmou o ministro, acrescentando ainda que a atividade cresce a um ritmo vigoroso para o início do ano - Deixamos a crise para trás”, disse Mantega.

segundo o ministro, mes-mo com retração de 0,2%,

o PIB teve um bom desem-penho porque “a maioria esmagadora dos países teve crescimento negativo forte”. Na sua avaliação, o Brasil teve um resultado razoável levando em conta que houve a maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos. De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou satisfeito com os resultados de 2009 e ago-ra está mais interessado no comportamento da economia em 2010:

- Isso aqui (2009) é passa-do. O presidente viu a com-paração dos dados do Brasil com os de outros países, perguntou sobre 2010 e se

o crescimento é sustentável. Eu disse que sim assinalou o ministro. Mantega disse que a economia começou 2010 bem e que o crescimento do ano pode chegar a 5,7%. Pela projeção oficial do governo, o PIB deve crescer 5,2%. ‘A indústria tem condições de aumentar a produção e aten-der plenamente à demanda. O crescimento é sustentável’, afirmou o ministro, que tem feito questão de dizer que não há pressão inflacionária que justifique uma possível alta dos juros no país.

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Mei-relles, por sua vez, afirmou,. em nota, que “os dados de

Contas Nacionais divulgados pelo IBGE confirmam que, após breve processo reces-sivo, a economia brasileira entrou em fase de expansão vigorosa, com aceleração na margem”. sobre uma eventual saída de Henrique Meirelles do comando do Banco Central, que avalia a possibilidade de concorrer às eleições de 2010, Mante-ga afirmou que a política de combate à inflação não muda. “A política monetária não muda porque ela é do gover-no. Não se preocupem, com ou sem Meirelles, a política será a mesma”, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

“Deixamos a crise para trás”

APEsAr DO resultado negativo do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009, os serviços tiveram crescimento de 2,6% no ano passado. setores como indústria e agropecuária so-freram quedas 5,5% e 5,2%, respectivamente. A área de serviços tem a maior parti-cipação na economia brasi-leira (68,5%). A responsá-vel pela pesquisa do IBGE, rebeca Palis explicou que os serviços são uma ativi-dade mais local e sofrem menos efeitos externos, como a forte crise econô-mica iniciada em setembro de 2008. “O crescimento foi tímido em comparação com 2008, quando serviços cresceu 4,8%”.

Os bancos e as seguradoras contribuíram mais para o de-sempenho dos serviços (cres-cimento de 6,5%), seguidos dos serviços de informação (4,9%). Administração, saúde e educação pública cresceram 3,2%. somente as atividades do setor voltadas para as áreas da indústria de transformação apresentaram queda no ano passado, uma vez que o seg-mento industrial teve um recuo forte de atividade.

Os incentivos do governo ao consumo ajudaram no bom desempenho do setor, além do aumento da massa salarial real, das oportunidades de trabalho e “do próprio crédito que embora tenha desacelerado bastante continuou crescendo e incentivando o consumo”.

Setor de serviços foi pouco afetado pela crise mundial

ARTE: ALBERTO ELLOBOAR

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Direito Empresarial

(*)ARTHUR SALOMÃO É ESPECIALIS EM DIREITO EMPRESARIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL. MAIS INFORMAÇÕES: COSTA RIBEIRO & FARIA ADVOGADOS ASSOCIADOS (www.costaribeiroadvogados.com.br)

Arthur Salomão*

COMUNICADO

COSTA RIBEIRO, FARIA ADVOGADOS ASSOCIADOS, na qualidade de ADMINISTRADOR JUDICIAL da RECUPERAÇÃO JUDICIAL de ATHOS FARMA S/A DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS e ATHOS FARMA SUDESTE S/A, vem a público através do presente informe, cientificar a todos os interessados que na 2ª Assembléia Geral de Credores (AGC), realizada em 10 de março de 2010, foi aprovado o plano de recuperação judicial, com anuência de 100% dos credores da Classe II (Garantia Real) e 79,14% dos credores da Classe III (Quirografários).

Nosso escritório está à disposição de todos os interessados para que sejam prestadas as informações e demais esclarecimentos sobre a RECUPERAÇÃO JUDICIAL supra, seja pessoalmente ou através de nosso site na internet (www.costaribeiroadvogados.com.br). Frisamos que somente as publicações no Diário Oficial do RJ terão validade para efeitos de contagem dos prazos processuais, não cabendo qualquer responsabilização pelas informações contidas no site do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (www.tjrj.jus.br).

Duque de Caxias, o sonho do primeiro emprego. Juventude, uma prioridade

DUQUE DE CAxIAs vem se destacando como uma das principais Cidades na elaboração de Políticas Públicas de Trabalho, Emprego e renda. Um dos Pilares fundamentais no desenvolvimento destas políticas é o compromisso com a Juventude Duquecaxiense.

Nenhum exemplo é mais esclarecedor, do que o resultado de uma das parcerias estabelecidas pela Prefeitura Municipal, através da secretaria de Trabalho, com o Pólo de Tecnologia. Dentre as muitas conquistas para o município, estamos disponibilizando desde o início do ano, 3000 vagas para a área de Telemarketing (Operador de Cobrança), sem exigência de experiência profis-sional.

Aproximadamente 600 cidadãos Duquecaxienses já consegui-ram a tão sonhada vaga de emprego formal; destes, aproximada-mente 400, são jovens que estão realizando o sonho do primeiro emprego. As inscrições continuam, basta ter a idade mínima de 18 anos e o ensino médio completo; os candidatos devem compa-recer ao posto da secretaria de Trabalho que estará localizado na Praça do Pacificador (Centro Cultural Oscar Niemayer) ou ligar para os telefones 3661-9693 e3661-9689, secretaria de Trabalho, Emprego, renda, Ciência e Tecnologia.

Duque de Caxias, Uma Metrópole.Inovações para o século 21

Uma das inúmeras inovações do Governo Municipal, é a criação do Pólo de Tecnologia em Duque de Caxias, que se trata de uma incubadora com aproximadamente 49 empresas (serão 78 em maio de 2010) voltadas para desenvolver inova-ções em Ciência e Tecnologia. Diversos produtos inovadores já foram lançados.

E no dia 12 de março, com as ilustres presenças de represen-tantes de renomadas instituições do meio acadêmico ( UFrJ-COPPE, IME, CEFET, PUC, UNIGrANrIO e EsTÁCIO DE sÁ), da Gerência Geral da rEDUC, do Poder Público Municipal, da Iniciativa Privada e sindicatos; ocorrerá a 1ª reunião para a criação do Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia no Município de Duque de Caxias.

O Prefeito Zito que em 1997 foi o precursor na criação do Conselho Municipal do Trabalho (Órgão de grande importância e atuação na atualidade) agora, mais uma vez inovando, dá início a criação deste conselho, o qual será fundamental para a inserção de nosso município nas deliberações de Políticas Públicas voltadas para Ciência e Tecnologia a nível nacional. Duque de Caxias definitivamente estará inserida no contexto das proposições Científicas e Tecnológicas que se configuram como exigências para o século 21.

EM CINCO MEsEs, o Pro-grama Estadual de Captação e Gestão de recursos para Municípios (Pecam), lança-do pelo Governo do Estado através do Escritório de Ge-renciamento de Projetos do Governo (EGP-rio), teve a adesão de 71 dos 92 muni-cípios fluminenses. Nesse curto período de atividades, 32% dos municípios que aderiram ao Pecam já co-meçaram a obter benefícios, como a retomada da capta-ção de recursos e a solução de antigos problemas de inadimplência. A expecta-tiva do EGP-rio é, de até o fim do ano, obter sucesso na implementação do Pecam em pelo menos 80% dos municípios que aderiram ao Programa, refletindo em aumento significativo da captação de recursos federais.

O EGP-rio foi criado para implantar e disse-minar a cultura de geren-ciamento de projetos no Estado e, face ao sucesso alcançado, decidiu-se abrir oportunidades para que os municípios fluminenses pudessem adotar, em suas

administrações, as boas práticas de gestão de con-vênios e de gerenciamento de projetos, através do Pecam. Em última análise, o Programa visa à trans-ferência de conhecimen-tos aos municípios para garantir a adimplência, aumentar a captação de re-cursos federais e melhorar os resultados obtidos nos projetos que beneficiem a população.

- O resultado não pode-ria ser melhor: o Pecam soou como música para os gestores municipais.

Inicialmente, estimávamos que haveria interesse de no máximo 30 municípios no Pecam, mas, para nossa surpresa, o número de ade-sões ao Programa foi mui-to superior ao esperado. A grande quantidade de ade-sões ao Pecam é explicada pelo fato de ser focado na solução de pontos críticos para a viabilização das estratégias de Governo, como a inadimplência – explicou o coordenador geral do EGP-rio, José Cândido Muricy.

Para Muricy, outra atra-

tividade do Pecam, é o não envolvimento de dispêndios financeiros tanto para a Se-cretaria de Estado da Casa Civil quanto para os mu-nicípios beneficiados. “Os municípios que já iniciaram a implantação do Pecam já vem obtendo resultados concretos, tais como a con-quista da adimplência que permitiu a captação, já no ano de 2009, de recursos federais para investimento em novos projetos, como foi o caso de Barra do Piraí”, mencionou o gerente do Pe-cam, Luís Otávio segond.

Pecam conquista a adesãode 71 municípios fluminenses

SCERJ/PAULO BOTELHO

APÓs CINCO ANOs de vi-gência da Lei 11.101/05, que trata dos procedi-mentos falimentares e de recuperação judicial, observa-se que os opera-dores do direito buscam adequar-se ao novo mo-delo processual e encon-trar soluções razoáveis aos dispositivos que, de alguma maneira, afron-tam o escopo genuíno da lei: a preservação da empresa.

Nessa seara, o que mui-to se discute é a exigibili-dade de apresentação das CND’s (Certidões Nega-tivas de Débitos) como condição para homologa-ção do plano de recupe-ração judicial aprovado, conforme previsto no artigo 57 da referida lei e reforçado pelo artigo

191-A do Código Tribu-tário Nacional.

Em regra, a não apre-sentação das CND’s en-sejaria o indeferimento da recuperação judicial e o prosseguimento das ações eventualmente suspensas, mesmo após aprovação do plano. Contudo, tal exigência parece disso-nante a todo o postulado na LFr, senão vejamos.

É óbvio que quando uma sociedade empre-sária requer a recupe-ração judicial é porque, naturalmente, deixou de honrar suas obrigações com empregados, bancos, fornecedores etc. E para atingir tal impontualida-de, os primeiros gastos a serem suspensos são os fiscais. Por lógica, é incabível pensar numa

empresa em recuperação que não possua débitos fiscais.

Não há que se confun-dir, entretanto, a invia-bilidade lógica de apre-sentação das CND’s na recuperação judicial com a repudiada prática de so-negação fiscal, esta defi-nida pela Lei nº 4.729/65 e demais diplomas legais.

Nessa esteira, tanto a doutrina quanto a juris-prudência manifestam-se em coro homogêneo, pug-nando pela dispensa na apresentação das CND’s como conditio sine qua non para homologação do plano e deferimento da recuperação judicial, tendo em vista que exigi-bilidade destas contribui no sentido de inviabilizar a própria recuperação da

sociedade empresária.Tramitam no Congres-

so Nacional os Projetos de Lei nº 6.028/2005 e 7.636/2006, que buscam revogar o artigo 57 da Lei nº 11.101/05, demons-trando que a intenção do legislador caminha no mesmo sentido dos julgadores. Todavia, os referidos projetos encon-tram-se apensados ao de nº 5.250/2005 e acabam de completar seu segundo aniversário de inércia no último dia dez de março.

Ass im, enquan to a questão não é resolvi-da pelo Legislativo, os operadores do direito contam, de toda sorte, com o crivo certeiro dos magistrados de primeira instância e dos Tribunais superiores.

Recuperação Judicial e a Certidão Negativa de Débito


O GOvErNADOr do rio de Janeiro, sérgio Cabral, chorou ao comentar a apro-vação, na véspera, da emenda que redistribui os royalties do petróleo de maneira igual para todos os Estados e muni-cípios, dizendo que ela “que-brará” o Estado e deixará na penúria municípios como Macaé e Cabo Frio. Ao clas-sificar de “leviandade histó-rica”, a aprovação na Câmara dos Deputados da medida, de autoria dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-rs) e Humberto souto (PPs-MG), que valerá não só para o pré-sal mas também para contratos do pós-sal, o go-vernador fluminense disse que agora conta com o veto do presidente Lula, seu aliado político. “Foi um linchamen-

to contra o rio... Não são lá-grimas de raiva, são lágrimas de tristeza. O rio de Janeiro é freqüentado por todos. As pessoas querem que o rio quebre? A repercussão eco-nômica no rio e de fechar o Estado. Acabou!”, disse Cabral durante aula magna na PUC, na quinta-feira (11).

A emenda propõe a dis-tribuição igualitária dos royalties e participações especiais do petróleo dos campos atuais e do óleo que virá do pré-sal segundo os critérios dos fundos de par-ticipação dos Estados (FPE) e dos municípios (FPM), o que, segundo o governo do rio, provocará uma perda de mais de 7 bilhões de reais ao Estado. “Essa é a maior leviandade que a Câmara

dos Deputados fez na his-tória da república. Não há nada mais irresponsável na história do que a aprovação desse emenda. Nunca vi tanto desrespeito com o princípio federativo”, disse Cabral. “Nunca vi tanta ilegalidade e irresponsa-bilidade na minha vida. O

município de Cabo Frio, que recebe 400 milhões, vai passar a receber um milhão de reais. Macaé, que está na área de produção, que recebe 500 milhões vai receber 2 milhões ano. Isso é uma brincadeira de mau gosto”, declarou Cabral às lágrimas.

O GOvErNO DO EsTADO anunciou nesta sexta-feira (12) uma mani-festação contra a emenda que altera a divisão dos royalties do petróleo. A população será convocada para uma caminhada, no Centro do rio, na próxima quarta-feira (17). segundo o governo do estado, o ato “Contra a covardia - em defesa do rio” terá como objetivo unir as forças polí-ticas e da sociedade pelo veto à chamada emenda Ibsen Pinheiro, que redistribui royalties do petróleo e pode tirar r$ 7 bilhões do estado ao ano. A manifestação terá concentração na Candelária, no Centro do rio, e seguirá pela Avenida rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público. Apoiam o movimento prefeitos dos 92 municípios fluminen-ses, o presidente da Assembleia Legislativa do rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, o presidente da OAB-rJ, Wadih Damous; o presidente do Tribunal de Justiça-rJ, Luiz Zveiter, o presidente da Câmara dos vereadores, Jorge Felippe, o presidente da FIrJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa vieira e representantes das centrais sindicais.

Na quinta-feira (11), o governador sérgio Cabral disse que a aprovação da emenda, ocorrida na quarta-feira (10) no plenário da Câmara dos De-putados, em Brasília, foi “um linchamento contra o rio”. A Assembleia Legislativa do rio (Alerj) também pretende realizar um protesto contra a aprovação da emenda federal. De acordo com a Alerj, a manifestação

deve ocorrer na terça-feira (16), no Palácio Tiradentes, no Centro. Além dos 70 deputados e das 28 entidades que compõem o fórum, serão con-vidados prefeitos e secretários de estado.POLÊMICA - O fim do pagamento dos royalties põe em risco o caixa da maioria das prefeituras. Muitos municípios contam com o dinheiro para investir em setores como educação, saúde e saneamento. Das 92 cidades do estado, 90 podem ser prejudicadas com perda de receita. A polêmica emenda foi votada no dia 10 e já gerou muitos protestos no rio de Janeiro, estado mais atingido pela mudança. Ela redistribui os recur-sos que não são destinados diretamente à União entre todos os estados e municípios de acordo com critérios dos fundos de participação. O estado do rio de Janeiro e seus municípios são os maiores prejudicados pela nova divisão de recursos. O texto foi aprovado por 369 votos a favor e 72 contra. Houve ainda duas abstenções.

Para o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-rs), autor da emenda, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados respeita a Constituição, que determina que o patrimônio encontrado no mar não pertence a nenhum estado, mas à União. O deputado afirmou, no entanto, considerar “lamentável” que a redistribuição dos royalties acarrete perdas para o rio de Janeiro, mas des-tacou que, caso o texto seja aprovado, “todos os estados sairão ganhando”.

Rio convoca população para protesto contra corte dos royalties

“Emenda aprovada quebra o estado do Rio”SCERJ/DIVULGAÇÃO

A EMENDA ao projeto de lei que altera a divisão dos royal-ties e participações especiais da exploração de petróleo, mesmo fora do pré-sal, foi aprovada peo plenário da Câ-mara dos Deputados no dia 10. Ela é de autoria de Ibsen Pinheiro (PMDB-rs) e Hum-berto souto (PPs-MG) e prevê

redistribuição dos recursos que não são destinados dire-tamente à União entre todos os estados e municípios de acordo com critérios dos fundos de participação.

Com a emenda, o estado do rio de Janeiro e seus muni-cípios são os maiores preju-dicados pela nova divisão de

recursos, causando prejuízos de cerca de r$ 7 bilhões por ano. O líder do governo, Cândido vaccarezza (PT-sP), porém, afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da silva vetará o texto, se ele for mantido pelo senado.

A emenda faz parte do pro-jeto que muda o marco regu-

latório para a exploração de petróleo na camada pré-sal alterando o modelo de conces-são para partilha de produção, onde a União recebe direta-mente parte da produção. O projeto segue agora para o senado, para onde já foram enviados os outros três projetos que tratam do pré-sal.

Um projeto polêmico aprovado por 369 deputados

CORTE DOS ROYALTIESPERDAS IMEDIATAS

l Congelamento dos salários dos servidores públicos e aposentados do estadol Paralisação dos projetos importantes, como as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora)

IMPACTOSl O estado perde cerca de R$ 3 bilhões de com-pensação por dano ambiental. Com isso, os mu-nicípios deixarão de receber o repassel O estado e municípios do Rio que em 2007 chegaram a receber R$ 24 bilhões, com a Emenda Ibsen passam a receber apenas R$ 680 milhões

Antes da Emenda Ibsen

l 22,5% para estados produtoresl 22,5% para municípios próximos aos poçosl 7,5% para o Fundo de Participação de Estados e Municípiosl 7,5% para cidades afetadas por operaçõesl 40% União

Com a Emenda Ibsen

l 0% para estados produtoresl 0% para municípios próximos aos poçosl 60% para o Fundo de Participação de Estados e Municípiosl 0% para cidades afetadas por operaçõesl 40% União

A DIVISÃO


O PrEsIDENTE Luiz Iná-cio Lula da silva e o gover-nador sérgio Cabral, par-ticiparam, na tarde do dia 8, da assinatura de quatro contratos da Petrobras para a construção da Unidade de Destilação do Complexo Petroquímico do rio de Ja-neiro (Comperj), em Itabo-raí. As autoridades também visitaram as obras que estão em andamento no local.

- Hoje é um dia de total felicidade. Temos que come-

morar o maior investimento da Petrobras. Este complexo trará benefícios a esta região. Com isto, o número de comér-cios, entre outros setores da economia, também aumentará – disse Cabral. “A Petrobras plantará seis milhões de árvo-res nesta área. Não podemos fazer milagres, apenas deve-mos acreditar no país como fazemos”, falou Lula.

Estes quatro contratos re-ferem-se à construção das unidades de Destilação At-

mosférica e a vácuo e Hi-drocraqueamento Catalítico do complexo. Também foi firmado aditivo contratual da Companhia de Água e Esgotos (Cedae) e acordo de cooperação entre os ministé-rios das Cidades, de Minas e Energia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e social (BNDEs), a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Petrobras.

O convênio feito entre a Cedae e a Petrobras, no va-

lor de r$ 56 milhões, garan-tirá o abastecimento de água para a obra da Comperj. O acordo prevê a instalação, por parte da Cedae, de 10 quilômetros de redes de 600 mm e a construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) com capaci-dade de produção de 100 litros por segundo, sendo 50 destinados ao Comperj e a outra metade reservada à população do entorno, estimada em 25 mil pessoas.

Complexo de Itaboraí terá uma unidade de destilação

A sECrETArIA da re-ceita Federal anunciou uma operação para fiscalizar, inicialmente, 2 mil contri-buintes pessoas físicas que apresentem indícios de irre-gularidades nas declarações do Imposto de renda. Com a iniciativa, a receita espera lançar créditos tributários no valor de r$ 1 bilhão. No decorrer deste ano, porém, o número total de contri-

buintes fiscalizados pode chegar a 8 mil, e o valor da arrecadação com as irregu-laridades a r$ 6 bilhões. A operação foi batizada de “Quebra Cabeças”.

O subsecretário de Fis-calização Marcos vini-cius Neder, disse que a operação não tem rela-ção com as declarações do Ir 2010. De acordo com ele, o órgão pode

fiscalizar as declarações dos cinco últimos anos dos contribuintes pessoa física. “são pessoas com alto potencial de irregu-laridades. Estas fiscaliza-ções foram definidas no ano passado”, informou ele, acrescentando que a receita Federal recebe um “grande volume” de informações e cruza to-das elas.

Fiscalização do IR deve arrecadar até R$ 6 bilhões

A rECEITA Federal infor-mou também que vai fazer operação nos escritórios de contabilidade que fazem propaganda sobre a possi-bilidade de os contribuintes pessoa física conseguirem

uma restituição maior do Ir. “Alguns escritórios têm feito propaganda estimulando operações que diminuam imposto a pagar’, disse Mar-cos Neder. Ele lembrou que o tipo de propaganda segue a

seguinte linha: “Economize seu Imposto”, ou “Gere restituição”. segundo ele, os grupos de inteligência do órgão estão levantado provas para ordens judiciais e mandados de busca.

Escritórios de contabilidade também estão na mira

Os PrOBLEMAs provo-cados por falhas e super-lotação no metrô podem custar caro à concessio-nária que administra o ser-viço no rio. O Núcleo de Defesa do Consumidor, da Defensoria Pública do Estado, entrou com ação na Justiça pedindo que a Metrô rio seja condenada a pagar multa de r$ 1 mi-lhão. Os defensores tam-bém pedem que a punição seja estendida à supervia e à Barcas s/A. Na ação impetrada na 4ª vara de Fazenda Pública, os de-fensores pedem ainda que a Agência reguladora de serviços de Transportes (Agetransp) seja obrigada a distribuir folhetos infor-mativos sobre o órgão.

segundo eles, pesquisa realizada com usuários do setor mostra que apenas um em cada 100 conhece a Agentransp e suas atri-buições. Por isso, em vez de postos de ouvidoria, os defensores pedem que fo-lhetos informativos sejam distribuídos à população em locais de grande cir-culação, como a Central do Brasil.

segundo o diretor de relações Institucionais da Metrô rio, Joubert Flores, os problemas só serão resolvidos com a chegada dos 114 novos trens, prevista para o fim de 2011. No seminário nacional metroferroviário realizado no rio, o presi-dente da concessionária, José Gustavo de souza, disse que estuda dobrar o número de trens pedidos.

Metrô, SuperVia e Barcas podem

ser multadas

Normas ambientaisA ExIGêNCIA DA sociedade em relação à qualidade ambien-tal dos produtos oferecidos no mercado tem estimulado uma gama cada vez maior de empresas a aderir voluntariamente à normas ambientais. Tratando-se de uma tendência já quase consolidada nos países desenvolvidos. A preocupação com a natureza e, conseqüentemente, a adoção de sistemas “limpos” ou menos poluentes são elementos que ajudam a dar uma nova configuração no meio industrial brasileiro.

Buscando maior credibilidade, neste sentido, as empresas têm procurado demonstrar comprometimento, aderindo à série IsO 14000, que dispõe de diretrizes para a gestão ambiental. A série IsO 14000, conforme LIMA-E-sILvA (1999), surge com o advento da Eco-92, para atender a uma demanda por uma norma internacional, capaz de padronizar os procedimentos em nível mundial. A partir daquela conferência mundial do meio ambien-te, realizada no rio de Janeiro, criou-se um grupo designado de Technical Commitee no. 207 do International Organization for stardardization, designado para elaborar uma série de normas realtivas à gesta ambiental que receberam o código 14000, com o intuito de serem reconhecidas como a séria IsO 14000 (1996), com a IsO 14000 as organizações empresariais têm parâmetros para criar sua sistemática de gestão voltada aos aspectos am-bientais. Uma das principais diretrizes aponta a alta direção de cada empresa para que estabeleça uma política de compromisso com objetivos e metas ambientais – da otimização de matérias, com redução de desperdícios, a redução de poluição gerada e a difusão de informações sobre preservação ambiental junto ao corpo funcional e comunidade local, entre outras.

Em resumo, a norma IsO-14000 tenta fazer aquilo que toda or-ganização, principalmente as empresas de propriedade privada, deveriam fazer sem precisar de norma alguma, que é trabalhar de forma organizada, ser responsável com seus clientes, com a comunidade do entorno de suas atividades, obedecer as leis e se preocupar com o bem estar da sociedade na qual funciona e da qual cobrem seus benefícios. (Lima-e-silva, 2002:18)

Até este momento, a IsO-14000 tem dado mostras de ser um bom instrumento para o marketing. Lima-e-silva destaca, que ela pode transcender este aspecto, em que pese considerar seu texto freqüentemente vago e genérico por conta do grande contingente de sujeitos envolvidos em sua elaboração num consenso internacional. Este vazio pode significar a possibili-dade ou o espaço aberto às más intenções. Entretanto, há muito mais aspectos positivos, dentre eles o fato de que na norma está embutido um programa de treinamento que permite aos funcionários de uma empresa a compreensão e o enfrentamento dos problemas ambientais. Isto desde que sua direção tenha esta política concretamente. Este potencial educador intrínseco à IsO-14000 não deve ser desconsiderado.

Outro questionamento possível de ser considerado como defeito da norma, o de fazer com que todas as ações no âmbito da prevenção ambiental sejam realizados a partir de moti-vações mercadológicas, acaba tornado-se um ponto positivo, ou seja, promover uma processo de produção de forma sustentável pode render dividendos a quem o fizer. Não só o aumento de eficiência, mas também a partir da analise dos rejeitos ambientais de determinada atividade podem surgir perspectivas de fontes de receita. Um exemplo desta situação é o aproveitamento de cinza fina no complexo termoelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, sul de santa Catarina, da empresa Tractebe, pertencete ao grupo belga suez, que é usado pela indústria cimenteira na produção de cimento. A adesão a um sitema de normas como a IsO-14000 por uma empresa pode ter um egeito positivo importante sobre diversos aspectos para esta, como para seus trabalhadores e, num âmbito mais amplo, em todo o seu entorno, sobretudo, como a percepção ambiental que esses trabalhado-res passam a ter, disseminando as idéias do novo paradigma e sensibilizando mentes. O número de empresas certificadas pela norma IsO-14000 cresce de forma rápida na atualidade, numa demonstração que esta ferramenta de controle ambiental está tendo boa aceitação. Este fenômeno não é diferente no Brasil, embora número de empresas certificadas ainda seja muito pe-queno. Até o final dos anos 90, apenas 88 empresas brasileiras constavam desta relação de certificação, segunda Peglau Apud Lima-e-silva (1999:19) (M. Caruzo)


UMA COMITIvA de em-presários espanhóis esteve em Duque de Caxias no último dia 23, em busca de futuros investimentos. Em visita ao gabinete do Prefeito José Camilo Zito, o grupo espanhol PrHIDO apresentou uma proposta de convênio para transferência de tecnologia. Por meio do cartão eletrônico multi-mídia, a secretaria de De-senvolvimento Econômico (sMDE) ofereceu todas as informações e dados do mu-nicípio para que os empre-sários possam conhecer os aspectos sócio-econômicos da cidade.

Durante o encontro, foi formalizado um convite ao prefeito para conhecer a Espanha a fim de efetivar a

assinatura de um protocolo de intenções de parceria en-tre a PrHIDO e a Prefeitura de Duque de Caxias. O pro-pósito do grupo é investir em crédito de carbono e em tecnologia, para isso eles já cumprem as normas basea-das no Protocolo de Kioto. De acordo com Pedro Paulo Noyma, secretário de De-senvolvimento Econômico, o encontro transcorreu da melhor forma possível. Ele também destacou a posição do grupo espanhol no cená-rio tecnológico mundial. “A oficialização desse protoco-lo tem um significado es-pecial, principalmente pelo alinhamento de negócios internacionais para dentro do município”, enfatizou Noyma.

O prefeito Zito se encon-trará com autoridades da Espanha, para a assinatura do protocolo de intenções e conhecerá a malha ferroviá-ria da cidade de Madri. Está prevista a visita da comitiva de Duque de Caxias, as em-presas na Espanha que fazem parte do mesmo consórcio. A subsecretaria de Desenvol-vimento Econômico, Karla Ferreira; o assessor da Pre-sidência da PrHIDO, ro-drigo silva; o representante da Endesa Brasil, Cristiane Cazale; o diretor de Projetos da Endesa Brasil e Leste Europeu, Iñigo Garde, e o diretor de Projetos da Endesa Peru, Lourenzo Alejandro Eguren Ciurlizza, também participaram do encontro com o prefeito Zito.

Empresários espanhóis visitam Caxias em busca de investimentos

O secretário Pedro Paulo recebe o grupo em seu gabinete

PMDC/DIVULGAÇÃO

DIANTE DE UMA platéia composta em sua maioria de universitários, o prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, deu uma palestra na noite de terça-feira (9), no auditório da universidade Unigranrio, cujo tema foi o primeiro ano de sua atual gestão e os principais projetos que pretende desen-volver no restante de seu man-dato. Zito agradeceu o convite para mostrar o trabalho e os planos de seu governo. “De-vemos fazer nossa prestação de contas para a população e esta é uma ótima oportunidade para isto”, afirmou o prefeito no início de sua palestra.

De acordo com Zito, havia sido pago antecipadamente para a Prefeitura r$ 90 mi-lhões em royalties do petróleo, o que comprometeu as receitas municipais em 60 meses. “Em compensação, a revisão das contas e contratos municipais, além da resolução de irregula-ridades administrativas, permi-tiu que o governo salvasse r$ 560 milhões que se perderiam em projetos mal estruturados ou incompletos”, disse o pre-feito, que ressaltou o fato de ter sido salvo na íntegra um pro-jeto do Banco Interamericano de Desenvolvimento no valor de r$ 120 milhões para obras de infraestrutura em bairros carentes, com a construção de

ciclovias e na macrodrenagem do rio Calombé.

Entre os principais proble-mas que a Prefeitura está en-frentando, Zito deu destaque ao combate ao lixo nas ruas, valões e terrenos baldios. Falou também da revitalização do Centro da cidade. Dos projetos que deverão marcar o restante de sua gestão, Zito falou sobre e Universidade Pública Muni-cipal – a primeira do estado –, que está sendo construída em convênio com a Petrobras num investimento de 40 milhões.

O prefeito também lembrou que encontrou mais de 60 escolas municipais em estado precário. Na saúde, falou sobre a nova maternidade com 100 leitos que será construída ao lado do Hospital Moacyr ro-drigues do Carmo e da reforma

e ampliação dos postos 24h Ao concluir a palestra, Zito

explanou sobre seus desejos como gestor da cidade, como trazer o metrô de superfície da Pavuna até Caxias e ter barcas e catamarãs da cidade até a Praça 15 no rio. A mesa foi composta pelo reitor da Unigranrio, Arody Cordeiro Herdy; pelo presidente da subseção Caxias da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Geraldo Menezes; pelos re-presentantes do Diretório Aca-dêmico, Anderson Lacerda e Juscelino Ferreira; e pelos secretários municipais de Fa-zenda e Planejamento, raslan Abbas; de Desenvolvimento Econômico, Pedro Paulo Noy-ma; e de Trabalho, Emprego, renda, Ciência e Tecnologia, Jorge Cezar de Abreu.

Zito fala das ações de seu governo em palestra para alunos da Unigranrio

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA A ASTAPE, situada na Av. Presidente Kennedy, nº 1995 salas 401 à 404 - Centro - Duque de Caxias - RJ, convoca todos os associados para participarem da Assembléia Geral Ordinária que será realizada no Auditório da ASTAPE no endereço acima, no dia 18 de Março de 2010, às 10:00 horas em 1ª Convocação, às 10:30 horas em 2ª Convocação, de acordo com o Estatuto da Entidade, com o seguinte:

ORDEM DO DIA:1. Apreciação, Discussão e Aprovação do Relatório das

Contas do ano de 2009;

2. 2 Previsão Orçamentária ano 2010.

Duque de Caxias, 01 de Março de 2010.Adelino Ribeiro Chaves

Presidente

ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORESAPOSENTADOS PENSIONISTAS E ANISTIADOS DAPETROBRÁS E SUBSIDIÁRIAS NO ESTADO DO RJ

- Pleidiscos- Zada Cosméticos- Samira Modas- New Center


FOrAM rEINAUGUrADOs dia 10, dois Centros de Educação Tec-nológica e Profissionalizante (Ce-teps) na Baixada Fluminense, que fazem parte da rede da Fundação de Apoio a Escola Técnica (Faetec), órgão do governo do estado do rio de Janeiro, vinculado à secretaria de Ciência e Tecnologia. Foi pela manhã o Cetep Duque de Caxias, na rua Belarmino Pedro ramos nº 89, no Centro. A unidade que ofe-

rece cursos de beleza (cabeleireiro, maquiagem, depilação, manicure e pedicure), informática (I e II, com-putação gráfica e HTML), idiomas (inglês e espanhol), panificação (massa salgada, confeitaria), ope-rador de telemarketing, português e técnica de vendas, está recebendo novos laboratórios e tem previsão de início das aulas para o dia 15 de março.

O Cetep vilar dos Teles, em

são João de Merioti, foi entregue às 11 horas. As novas instalações vão acomodar melhor os cerca de 1.500 alunos que são distribuídos nos cursos presenciais de idiomas (inglês e espanhol), informática (I e II, internet/criação de home Page e montagem e manutenção de micro). E, na modalidade ensino a distância (EAD) com turmas de auxiliar de escritório, básico de eletricista predial,

bombeiro hidráulico, manutenção de eletro-eletrônico, montagem e manutenção de micros, operador de telemarketing e promoção de vendas. Este Cetep oferece ainda, os serviços do programa Faetec Digital que disponibiliza internet gratuitamente, com monitores que auxiliam aqueles que não sa-bem utilizar estes recursos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2332-4085.

FAETEC reforma e modernizaCETEPs na Baixada Fluminense

A DIsTrIBUIDOrA de energia elétrica Light vai devolver r$ 2,9 milhões aos consumidores que so-freram apagões no mês de janeiro deste ano, informou o novo presidente da com-panhia em sua primeira entrevista coletiva no car-go, Jerson Kelman. O valor será disponibilizado já nas contas de abril, informou Kelman. O valor foi cal-culado com base no índice que mede a energia que deixou de ser fornecida. A empresa irá ressarcir o consumidor num valor 15 vezes maior que o equiva-lente à cada hora de falta de luz que exceder o limite determinado pela agência reguladora.

Parte do centro do rio ficou às escuras durante três dias por conta de um incêndio ocorrido nas gale-rias subterrâneas por onde passam os cabos de energia da empresa, afetando 3,2 mil clientes do total de 4 milhões. “sabemos da gra-vidade da situação, pedimos desculpas e garantimos que estamos fazendo o nosso me-lhor para evitar que, quando houver um consumo próxi-mo da capacidade máxima de distribuição, provavel-mente no próximo verão, muitos destes incidentes diminuam”, disse Kelman.

Light vai ressarcir

consumidoresA CâMArA de Duque de Caxias realizou, no dia 10, a entrega de 5 Moções de Aplausos a membros do rotary Club, entre eles Ál-cio Athayde, governador do rotary do Distrito 4570 - Internacional. Antes da visita, o presidente da Casa Legislativa, Dalmar Lírio Mazinho, participou, junto com o governador e membros rotarianos da cerimônia de revitalização do marco rotário na Praça roberto silveira, bairro 25 de agosto. “Os rota-ryanos têm a vida pautada pela ética, compromisso e dedicação. Dou a mão à

palmatória; temos muito a aprender com eles. Preciso me corrigir e participar mais das reuniões e dos eventos do rotary. É uma honra ter sido convidado pelo clube para receber nosso governador”, des-tacou Mazinho.

De acordo com o go-vernador do rotary Club Duque de Caxias, Álcio Athayde, o rotary de-senvolveu no município realizações importantes, consideradas ênfases pre-sidenciais, como os cursos de alfabetização. “Inicia-dos na gestão anterior, os cursos contam, hoje, com

32 salas no rio, Petrópo-lis e Baixada. recebemos pessoas na alfabetização de adultos sem preparo algum e, é impressionan-te vê-los evoluindo. A felicidade que eles de-monstram é uma grande satisfação. Essa felicidade é algo que não tem preço”, destacou. Após a entrega das Moções os rotarianos realizaram uma palestra na sala de conferências do Instituto Histórico. O rotary possui três clubes no município e, uma vez por ano, o governador vi-sita os clubes e os marcos rotários.

Membros do Rotary Club homenageados

Os PEDIDOs de recuperação judicial registraram forte queda em fevereiro, a terceira baixa mensal consecutiva. Balanço divulgado pela empresa de informações econômicas Equifax mostra que o volume de

requerimentos ajuizados caiu 37% na comparação com janeiro, passando de 19 para 12 solicitações. O número de recuperações judiciais deferidas seguiu trajetória semelhante. Os economistas da Equifax atribuem a

queda do volume de requerimentos ajuizados e recuperações deferidas ao avanço no nível de atividade das empresas e ao fortalecimento da situação financeira dos pequenos e grandes negócios.

Pedidos de recuperação judicial caem 37% em fevereiro

Viagens aéreas e seusproblemas médicos (parte 1)

vOAr PODE PrOvOCAr ou agravar uma ampla variedade de doenças, apesar de serem muito poucas as que impedem que uma pessoa viaje de avião. Entre estas destacam-se o pneumotórax, lesões pulmonares provo-cadas pela tuberculose, doenças que poderão contagiar outros passageiros e problemas em que até uma pequena expansão de ar danificaria os tecidos, como no caso de uma cirurgia intestinal feita nos 10 dias anteriores. Uma viagem de avião coloca diversos problemas, como al-terações na pressão do ar, diminuição da quantidade de oxigênio, turbulências e alterações no ritmo interno de 24 horas (circadiano) do organismo.

Alterações na pressão atmosféricaOs aviões modernos mantêm a pressão do ar dentro

da cabina (pressão na cabina) em valores baixos, equi-valentes à pressão atmosférica entre 1500 e 2400 m de altitude. A esses valores, o ar retido nas cavidades do corpo (como as dos pulmões, do ouvido interno, dos seios e do trato intestinal) expande-se cerca de 25 %. Por vezes, esta expansão agrava certos problemas de saúde, como um enfisema, uma obstrução das trompas de Eustáquio (ouvido interno), uma sinusite crônica e dores crônicas abdominais provocadas por gases. Os problemas podem ser consideravelmente agravados quando um avião, acidentalmente, perde a pressão da cabine ou quando esta não está totalmente pressuriza-da, como acontece com algumas pequenas aeronaves.

Durante as viagens de avião é habitual ter uma sen-sação de pressão nos ouvidos. Isso acontece quando aumenta a diferença entre a pressão dentro e fora do ouvido, o que faz com que o tímpano se abaule. Quando a trompa de Eustáquio (um canal que liga o ouvido médio à parte posterior do nariz) permite que o ar entre e saia do ouvido médio, a pressão iguala-se.

As constipações ou as alergias podem gerar secreções e um edema que bloqueia as trompas de Eustáquio e as infecções repetidas podem favorecer o desenvol-vimento de cicatrizes que as obstruem parcialmente. O ar fica retido no ouvido médio, fazendo pressão (barotrauma) e dor.Em alguns casos excepcionais a membrana timpânica é perfurada devido a isso. Do mesmo modo, pode ficar retido ar nos seios perinasais (barossinusite), provocando dores na face.

Engolir saliva com frequência ou bocejar durante a descida do avião, bem como ingerir descongestio-nantes antes ou durante o vôo, pode evitar ou aliviar estes problemas. Como as crianças são particularmente susceptíveis ao barotrauma de ouvido médio, deverão mascar chicletes, chupar um caramelo sólido ou beber algo durante a subida e a descida; os bebes podem ser amamentados ou então dar-lhes a chupeta.


A PETrOBrAs é a em-presa com os padrões mais elevados de gover-nança e com o site mais informativo, de acordo com pesquisa realizada pela revista inglesa Eu-romoney. A informação foi divulgada dia 11 pela própria estatal. Além de ter sido a vencedora pelo segundo ano consecutivo do ranking de Empresa Mais Bem Gerenciada da América Latina, a Pe-trobras também foi con-

siderada pela revista de Londres como a melhor companhia nas categorias ‘Website Mais Útil” e “Informativo”.

Publicado na edição de março da revista – que cobre mercados de capi-tais internacionais há mais de 40 anos e é uma das principais publicações do setor –, a pesquisa visa a premiar as companhias com as mais convincentes e coerentes estratégias de negócios por região, país

e indústria. Além disso, destaca aquelas que de-monstram boas práticas de governança corporativa.

A Euromoney ouviu ana-listas de mercado de gran-des bancos, empresas de consultoria e institutos de pesquisa que concentram suas atividades na América Latina. Foram considera-dos fatores como força de mercado, lucratividade, potencial de crescimen-to, qualidade de gestão e lucros.

Petrobras é a empresa melhor gerenciada na América Latina

O Valor da Informação

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Edição Nº 08