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Edição 1089 Ano XX 20 de janeiro de 2015 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA 70 mil pessoas interessadas em migrar para o concelho Página 10 Página 9 Processo referente às Autárquicas 2013 foi arquivado Página 2 Valter Lemos visita José Sócrates Página 16 Capela do Convento de Santo António encheu para Jornadas "Reabilitação de Edifícios" Sertã Página 5 Professores entregam petição contra a Municipalização da Educação Desporto Benfica e Castelo Branco termina primeira fase com mais uma vitória Página 19 Páginas 12 e 13 Albicastrenses mais artísticos com a Terceira Pessoa Castelo Branco Retaxo/Cebolais de Cima CGTP contra a entrega do Hospital à Misericórdia Página 8 Fundão Idanha-a-Nova

Edição nº 1089

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1089

Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 1·

Edição 1089 • Ano XX • 20 de janeiro de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

70 mil pessoas interessadas em migrar

para o concelhoPágina 10

Página 9

Processo referente às Autárquicas 2013

foi arquivado

Página 2

Valter Lemos visita José Sócrates

Página 16

Capela do Convento de Santo António encheu

para Jornadas "Reabilitação de Edifícios"

Sertã

Página 5

Professores entregam petição contra a Municipalização

da Educação

Desporto

Benfica e Castelo Branco termina primeira fase com mais uma vitória

Página 19

Páginas 12 e 13

Albicastrenses mais artísticos com a Terceira Pessoa

Castelo Branco

Retaxo/Cebolais de Cima

CGTP contra a entrega do Hospital

à MisericórdiaPágina 8

Fundão Idanha-a-Nova

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· 2· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Destaque

Manuel Frexes promete estar atento ao processo do Hospital do Fundão Santa Casa da Misericórdia do Fundão pode assumir gestão do hospital fundanense

Manuel Frexes, Presi-dente da Comissão Políti-ca Distrital do PSD, garan-tiu que vai estar bastante atento em relação ao pro-cesso negocial entre o Mi-nistério da Saúde e a Santa Casa da Misericórdia do Fundão que pode permitir que a instituição assuma a gestão do Hospital do Fundão.

“Vamos estar atentos às negociações que se vão abrir porque não podemos abrir mão da diminuição dos serviços de saúde para as nossas populações”,

disse Manuel Frexes em declarações à Rádio Cova da Beira.

Acrescentou ainda que “a saúde é talvez o sector público que está mais próximo das pessoas e tem que estar onde os cidadãos precisam de as-sistência, não podemos, de modo nenhum, dimi-nuir a capacidade clínica, cirúrgica ou de outras va-lências para os cidadãos que vivem nestas para-gens”.

O líder da distrital do PSD relembrou que esta-

mos numa região com fal-ta de médicos e com me-nos pessoas a escolherem o interior para viver.

“Não podemos acei-tar que um centro hos-pitalar que deve ter duas portas abertas, a do Fun-dão e a da Covilhã, deixe de agir dessa forma ape-sar de não contestar o mé-rito desta iniciativa, que até pode reforçar os inves-timentos que são necessá-rios, mas nunca à custa da diminuição dos cuidados que devem ser prestados às pessoas”, declarou. ■

Concurso Escolar “Água que nos Une – II Edição” para alunosde Penamacor e do território do Geopark Naturtejo

As novas propos-tas para o Ano Letivo 2014/2015 preparadas pelo Geopark Naturte-jo são a Saída de Campo M “Geodiversidade nas Terras do Lince” - Pena-macor (inserida na prepa-ração do alargamento do Geopark Naturtejo ao Mu-nicípio de Penamacor) e uma nova edição do Con-curso Escolar “A Água que nos Une”, com o sub-tema “É o Solo que Sus-tenta a Vida no Geopark Naturtejo” destinada às instituições de ensino do território do Geopark Na-turtejo e do Município de Penamacor.

Desde o Ano Letivo 2007/2008, ano em que se iniciaram os Programas

Educativos do geoparque, neles participaram 22 406 alunos e professores prove-nientes de 9 países (Portu-gal, Espanha, Alemanha, Brasil, Estados Unidos da América, Inglaterra, Ja-pão, Chile e México).

Pelo sexto ano letivo consecutivo é organizado um concurso escolar. As-sim foi lançado o Concur-so Escolar “A Água que nos Une – II Edição” su-bordinado ao subtema “É o Solo que sustenta a Vida

no Geopark Naturtejo”, integrado nas celebrações do Ano Internacional dos Solos - 2015. O concurso é organizado pelo Geopark Naturtejo, Escola Superior Agrária do Instituto Poli-técnico de Castelo Bran-

co, Câmaras Municipais do Geopark Naturtejo, Câmara Municipal de Pe-namacor em parceria com a Comissão Nacional da UNESCO e o Comité Por-tuguês para o Programa Internacional de Geociên-cias da UNESCO (IGCP).

O concurso destina-se a todos os alunos e profes-sores do Ensino Pré-Esco-lar, do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, do Ensi-no Secundário, do Ensino Profissional, dos estabele-cimentos de ensino públi-cos e privados incluídos no território do Geopark Naturtejo (concelhos de Castelo Branco, Idanha--a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão) e do con-

celho de Penamacor. Este concurso visa contribuir para sensibilizar os alu-nos e por seu intermédio, os habitantes do território do geoparque para a o sub-tema “É o Solo que sus-tenta a Vida no Geopark Naturtejo”, estimulando a criatividade das crianças e jovens incentivando-os a produzir cartazes, telas, maquetes, filmes e spots publicitários. O cartaz, re-gulamento e ficha de can-didatura referentes ao con-curso serão enviados por correio para as instituições de ensino e podem já ser consultados em www.geonaturescola.com. As ins-crições para participação no concurso estão abertas até dia 6 de março. ■

Presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco visita José Sócrates

Valter Lemos: “É inaceitável que um cidadão possa estar meses preso sem culpa”POR PATRÍCIA CALADO

Valter Lemos, antigo Se-cretário de Estado da Educação, foi na passada quinta-feira, dia 15, visitar José Sócrates ao Estabele-cimento Prisional de Évo-ra.À comunicação social, o Presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco mostrou-se indig-nado em relação à prisão

do antigo Primeiro-Minis-tro.“O que digo em relação a José Sócrates, digo em re-lação a qualquer cidadão. É inaceitável que num país democrático, que um cidadão possa estar meses preso sem culpa formada. Isto era uma situação que existia em Portugal antes do 25 de abril. É lamentá-vel”, afirmou. No 52.º dia de cadeia de

José Sócrates, Valter Le-mos deslocou-se assim a Évora deixando fortes crí-ticas à forma como José Sócrates foi e continua preso. Foi inclusivamente neste dia que a Inspeção--Geral dos Serviços da Justiça anunciou que vai investigar o alegado favo-recimento do antigo gover-nante, como telefonemas sem controlo no Gabinete do Diretor Adjunto. ■

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Terrorismo

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Sabores portugueses regressam a Berlim com a InovCluster

A InovCluster está a organizar pela segunda vez consecutiva a participação conjunta de Portugalna In-ternational Green Week, um certame internacional dedicado à Alimentação, Agricultura e Horticultu-ra, que terá lugar em Ber-lim, Alemanha, até ao pró-ximo domingo.

No seguimento da aprovação do projeto con-junto de Internacionaliza-ção 2014/15, financiado pelo COMPETE/QREN, a InovCluster assumiu, pela segunda vez conse-cutiva, a participação co-letiva de Portugal, com o objetivo de possibilitar às empresas a apresenta-ção dos seus produtos de uma forma direta e assim aproveitar as muitas possi-

bilidades de negócio e ex-pansão presentes no maior evento do setor, que inclui produtos alimentares, agrí-colas, hortícolas e bebidas, e que constitui uma impor-tante porta de entrada nos mercados europeu e mun-dial.

Este ano a participa-ção neste certame conta com a presença de 12 em-presas, que levam até Ber-lim variados produtos de qualidade e autenticidade, como é o caso dos quei-jos, do vinho, do azeite e da doçaria tradicional, proporcionando aos seus visitantes uma experiência única de sabores portugue-ses. O Stand de Portugal conta também com um espaço para Showcooking, que ficará a cargo da AP-

TECE – Associação para o Turismo de Culinária e Economia, no qual se pre-param diversos pratos com os produtos portugueses expostos, divulgando-se assim também os palada-res da gastronomia portu-guesa.

Os empresários parti-cipantes estão confiantes de que irão estabelecer contacto com os mais re-presentativos agentes da área de atividade agroali-mentar de todo o mundo, afirmar os produtos por-tugueses num mercado que gera diferentes possi-bilidades de negócio, co-nhecer novas tendências, ter novas perspetivas e re-direcionar linhas de ação com vista ao aumento das exportações.■

Estamos a atraves-sar o período pós atentado de Paris,

com a caça desenfreada a células jihadistas em vá-rios países. As guerras di-tas religiosas não são mais do que o reflexo do desa-justado poder económico. Mata-se por Maomé, por-que as condições de vida são precárias e os pró-prios donos do dinheiro, também islâmicos, pagam para que isso aconteça.

Não há uma defini-ção exclusiva para terro-rismo. No fundo é tudo o que implica infundir terror, dúvida, incerteza, nas sociedades onde é exercido. Houve, ao lon-go dos tempos, terrorismo por parte de grupos ou de estados. Esquecemos que a diferença entre a socie-dade ocidental e os povos com economia deficitária do norte de África ou do seu corno (estes tão pró-ximos de sultanatos tão ricos), reside na pobreza, que acaba por não permi-tir certa elasticidade men-tal que aceite a tolerância, mesmo a religiosa. Mas não são só os grupos. Os Estados quando impõem

medidas prementes, que têm por consequência pagar ou ser-se coartado da liberdade, não serão também de outra forma, terroristas. Quando se ameaça diretamente os cidadãos, que não querem pagar a cobertura de gas-tos desconhecidos, muitas vezes fruto de tomadas de decisão irrealistas, que de-pois são defendidas como de interesse público ou assentes em decisões po-liticas, será que este Esta-do não está a aterrorizar os seus cidadãos? Criar a ilusão de que tudo corre bem, que tudo flui sem problemas e que se se de-ver algo, logo se pagará, não será uma forma mui-to mais encoberta de ter-ror? Na realidade o pior medo deve ser o medo do desconhecido.

Senão vejamos. O Es-tado voltou atrás com a decisão aquando da assi-natura do documento que estabelece algumas regras entre sindicatos e patrões

pós privatização da TAP. O período de transição, durante o qual não po-dem ocorrer despedimen-tos coletivos, é de trinta meses e abrange todos os funcionários. Se para o comprador esta decisão é aceitável, é assunto bas-tante discutível. No en-tanto ser o próprio Estado a dizer quem são os em-pregados que têm direito a esta regalia e os que não têm, é uma aberração. Não será por acaso uma forma de infundir terror, deixar ao critério, sabe-se lá de quem, a chancela de se pertencer a um ou outro sindicato, ignoran-do, por exemplo, que há funcionários não sindi-calizados. O terrorismo é sempre mau. Tem raízes profundas nas desigualda-des sociais e na imposição de certos pontos de vista. E não será uma forma de terrorismo tentar impor a nossa forma de pensa-mento ocidental ao resto do mundo?

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· 4· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Castelo Branco

Danças da Lousa: Património Cultural e Imaterial já em Diário da RepúblicaPOR PATRÍCIA CALADO

As Danças Tradicio-nais da Lousa acabam de ser inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial, na se-quência da decisão da Di-recção-Geral do Patrimó-nio Cultural, já publicada em Diário da República, no passado dia 7.

De acordo com Teles Chaves, Presidente da Lou-sarte, as Danças da Lousa tornaram-se assim “o ter-ceiro bem e o primeiro do concelho de património imaterial” inscrito no In-ventário Nacional. Duran-te a apresentação de todo o processo, que decorreu na Câmara Municipal na pas-sada segunda-feira, dia 12, Teles Chaves deixou bem saliente a garra do povo da Lousa em manter viva esta tradição que já conta com quase cinco séculos de existência.

“Há uma vontade enorme do povo da Lousa em manter tradições e este

esforço tem sido acom-panhado pela autarquia. A Câmara Municipal de Castelo Branco sempre demonstrou interesse pela nossa realidade cultural”.

No entanto, a deserti-ficação e o envelhecimento da população com que se depara a região e, nomea-damente, Lousa, tem vin-

do a ser uma dificuldade sentida, dado que, no caso da Dança das Virgens, as meninas quando atingem os 17 ou 18 anos têm de ser substituídas.

Durante a apresen-tação foi explicada toda a história envolvente às Danças da Lousa, que são constituídas por três dan-

ças: a das Virgens, a dos Homens e a das Tesouras. “Qualquer uma delas tem o seu valor e os Historia-dores têm acompanhado as nossas danças”, acres-centou.

Luís Correia, Presi-dente do município albicas-trense, deixou bem patente o orgulho da autarquia nes-

ta inscrição das Danças da Lousa no Inventário Na-cional do Património Cul-tural e Imaterial.

“Esta é uma decisão que vem valorizar o patri-mónio imaterial. Sempre tivemos boas referências das Danças da Lousa, é realmente um orgulho. Esperamos dar continui-

dade à sua valorização, sendo importante para a nossa comunidade e histó-ria”, contou.

Assim, como manda a tradição, no próximo dia 17 de maio, no decorrer da Festa de Nossa Senhora dos Altos Céus, a comuni-dade poderá então assistir às Danças da Lousa.■

Paulo Macedo em “Encontros da Região com o Governo”

Paulo Macedo, Minis-tro da Saúde, vem a Castelo Branco a mais uma sessão de “Encontros da Região com o Governo” promovi-da pela Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD.

O Governante estará as-sim na próxima sexta-feira, dia 23, no auditório da Esco-la Superior de Educação de Castelo Branco. Uma visita que faz parte do programa de proximidade entre o Go-verno e as populações. ■

Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP contra a municipalização da educação POR PATRÍCIA CALADO

A Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP deixou bem claro a sua pos-tura em relação à municipali-zação da educação, um tema que tem dado muito que fa-lar, já que o “Governo pre-tende caminhar no sentido da municipalização no pró-ximo ano letivo 2014/15”.

Em comunicado, a Con-celhia de Castelo Branco do PCP acredita ser preocupan-te a “proposta apresentada

a alguns tudo indica que sejam 20 municípios do país, reveladores de um eco-nomicismo inadmissível, incentivando as autarquias com prémios de poupança gratificando os municípios com 13.594,71 euros por cada professor/educador necessário ao sistema que consigam cortar ou despe-dir”. Segundo pode-se ler no comunicado, Castelo Branco faz parte do lote desses 20 municípios.

A Comissão da Conce-

lhia de Castelo Branco do PCP é assim contra esta mu-nicipalização da educação, argumentando que “aceitar a transferência de compe-tências para a autarquia sem um enquadramento numa Lei de Financiamen-to e Autonomia das Escolas do Ensino Básico, Secundá-rio e Educação Pré-Escolar, é irresponsabilidade por se tratar de uma reconfigura-ção do sistema educativo”. De acordo com o comuni-cado, ao longo dos tempos,

em geral, as competências transferidas para as autar-quias “não foram acompa-nhadas da correspondente contrapartida financeira, que as câmaras municipais foram suportando legítimas exigências das populações com enormes sacrifícios, nomeadamente transferin-do verbas que deveriam ser destinadas a outras finali-dades, assumindo respon-sabilidades em áreas para as quais não estavam vocacio-nadas”. ■

Castelo BrancoSessão pública para apresentar movimento "Tempo de avançar"

Tem lugar esta terça-fei-ra em Castelo Branco a ses-são pública de apresentação do movimento "Tempo de Avançar" em Castelo Bran-co, no auditório da Bibliote-ca Municipal, às 18h, com a presença André Barata, Da-niel Oliveira e Luís Costa.

Os promotores e subs-critores do "Tempo de avançar" têm vindo a rea-lizaruma ronda de sessões públicas de apresentação

um pouco por todo país, com o objetivo de apresen-tar a candidatura cidadã "Tempo de avançar" em todo o território nacional e fazer crescer o movimento..

As sessões são abertas a todos os cidadãos que nelas queiram participar.

No dia 17 de novem-bro de 2014, 250 cidadãos lançaram, , um movimento com o objetivo de mudar a política e as políticas em

Portugal. Com o objetivo de fazer nascer uma candidatu-ra cidadã às eleições legisla-tivas de 2015, convocaram uma convenção para o fim--de-semana de 31 de janeiro.

A Candidatura Cidadã tem, até à sua Convenção, a designação de "Tempo de avançar".

Conta com o apoio pú-blico de milhares de subs-critores e de quatro organi-zações políticas: LIVRE,

Fórum Manifesto, Reno-vação Comunista e MIC--Porto. De acordo com a lei, apresentar-se-á às eleições legislativas no quadro legal da única destas organiza-ções que está constituída como partido político: o LIVRE. E será uma candi-datura de cidadãos em que todos os subscritores terão idêntica capacidade de par-ticipação e decisão demo-crática. ■

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 5·

POR PATRÍCIA CALADO

O Departamento Fe-derativo das Mulheres Socialistas promoveu na passada sexta-feira, dia 16, um debate intitulado “Como Responder ao Desafio da Erradicação da Violência Contra as Mulheres”.

Cristina Granada, que lidera as Mulheres Socia-listas do distrito, conside-rou que este é um tema im-portante para ser debatido, sendo que a violência do-méstica é um “crime pú-blico, toda a gente se deve sentir envolvido”. Assim, este debate é uma forma de lançar o alerta à comu-nidade. O Departamento Federativo das Mulheres Socialistas convidou vá-rias entidades que no dia--a-dia lidam com este pro-blema da sociedade.

Maria João Ferrei-ra, do Núcleo de Apoio à Vítima, da Associação de Desenvolvimento Re-gional Amato Lusitano, explicou que o gabinete “defende as vítimas, rea-lizam acompanhamento psicológico e jurídico”.

“O nosso trabalho passa pela prevenção e in-tervenção. Trabalhamos com ações de sensibili-zação, realizamos cam-panhas tanto na comuni-dade em geral como nas escolas”, disse.

Durante a sessão, as

técnicas do Núcleo de Apoio à Vítima, infor-maram que 92,71% das pessoas que recorrem ao núcleo são mulheres, sen-do que há “casos muito problemáticos”.

“O apoio que presta-mos estende-se ao nível do distrito. Damos apoio psicológico, jurídico e ação social. Inicialmente é feita uma avaliação de cada caso”, explicaram Susana Silva e Júlia Aze-vedo.

As vítimas que estão numa fase em que a sua própria vida está em peri-go são enviadas para Casas de Abrigo, longe da locali-dade de residência. Desta forma, é dada uma oportu-nidade de recomeçar. Por

outro lado, há também os Centros de Acolhimento que são “destinados às ví-timas que se querem afas-tar e repensar na vida”.

Nos últimos quatro anos, em Portugal, mais de 150 mulheres perderam a vida nas mãos dos com-panheiros. Sendo este um flagelo social, a GNR tem formado os militares para este assunto. No caso da GNR de Castelo Branco, há o Núcleo de Investiga-ção de Apoio às Vítimas Específicas (NIAVE) que conta com quatro milita-res formados.

Arnaldo Brás, Presi-dente da Associação Ama-to Lusitano, acredita que o Núcleo de Apoio à Víti-ma tem “feito um traba-

lho razoável”, sendo esta questão “uma das mais

importantes para a asso-ciação”.

Durante discursava, Arnaldo Brás relembrou que o Governo liderado por José Sócrates teve uma “especial atenção para a questão da violência do-méstica”, dado que, lan-çou legislação destinada a este flagelo.

Quem também não esqueceu as medidas to-madas pelo governante do Partido Socialista foi Hor-tense Martins, líder do PS de Castelo Branco e depu-tada na Assembleia da Re-pública. A presidente da Federação Distrital do PS de Castelo Branco acredi-ta que as leis lançadas pelo Governo liderado pelo PS foram “mudanças que

vieram revolucionar”. “No caso das vítimas

de violência doméstica, estas são isentas das taxas moderadoras. É um bene-fício que é sempre impor-tante relembrar”, contou.

Para Hortense Mar-tins, a crise e o desem-prego podem potenciar o aumento da violência doméstica. Quanto aos jovens, pois este é um fla-gelo que também afeta os adolescentes, a deputada acredita que há que insistir na educação.

“Olhamos para os jo-vens e fico arrepiada com a potencial violência en-tre eles. Devemos investir na educação dos jovens, vê-se a olho nu a presença da violência”. ■

Castelo Branco

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Professores entregaram petição a Luís Correia POR PATRÍCIA CALADO

Na passada sexta-feira, dia 16, uma delegação de professores delegados e diri-gentes do Sindicato dos Pro-fessores da Região Centro esteve presente na Reunião Pública da Câmara Muni-cipal. Com Dulce Pinheiro, da FENPROF, a represen-tar os docentes do distrito, foi entregue a Luís Correia, Presidente da autarquia albi-castrense, uma petição com 700 assinaturas. “Profes-sores Contestam a Muni-cipalização da Educação”

dá nome à petição que dá voz aos professores que são contra a transferência de competências da área da educação para o poder local, nomeadamente para o mu-nicípio de Castelo Branco.

De acordo com Dulce Pinheiro, os professores lu-tam pela “suspensão ime-diata do processo em cur-so”. Para além da petição, foram igualmente entregues oito moções, aprovadas nas escolas do concelho, contra a municipalização da edu-cação no concelho albicas-trense.

Durante a Reunião Pública da Câmara Muni-cipal, este assunto voltou a baila, mas desta vez com Paulo Moradias, Vereador do PSD, a questionar a Luís Correia a evolução do pro-cesso. Em resposta, o edil esclarece que ainda não há novidades.

“Recebi um telefone-ma a informar que me iam enviar um e-mail com no-vos dados, mas ainda não o li”, disse Luís Correia que garantiu dialogar com os professores acerca da Muni-cipalização da Educação. ■

Violência Doméstica em debate promovido pelo Departamento Federativo das Mulheres Socialistas

Municipalização da Educação

Maria João Ferreira, Cristina Granada, Hortense Martins e Major Brito

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· 6· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Castelo Branco

Paulo Afonso continua à frente do CAA

Visita guiada ao serviço de obstetrícia

O Serviço de Obstetrí-cia da ULSCB já abriu por-tas às grávidas que o quei-ram visitar para conhecer o espaço físico e a equipa de saúde que a acolherá no momento do internamento.

Este projeto oferecido à comunidade, já está em vigor desde a 1a semana de

Janeiro e irá ter lugar sema-nalmente todas as quartas--feiras.

Será orientada por uma enfermeira em Saúde Materna e Obstetrícia que acolherá todas as grávidas interessadas em conhecer o serviço e esclarecer algu-mas dúvidas. ■

Janeiras cantadas no Hospital Amato Lusitano

As Janeiras fizeram-se soar no passado dia 6 no Hospital Amato Lusitano, onde dois grupos, volun-tariamente, se deslocaram à ULS para assinalarem o Dia de Reis.

Os Cancioneiros e a APPACDM apresentaram--se vestidos a rigor, onde cantaram e tocaram, tendo

encantado todos os presen-tes.

Após a atuação das Janeiras, o Conselho de Administração agradeceu a presença de todos e ofe-receu um pequeno lanche, com bolo rei oferecido pela Pastelaria “Sabores Albicastrense” de Castelo Branco. ■

ULS de Castelo Branco com Curso de Preparação para o Parto

Com o nascimento de um filho nasce uma nova família, com todas as ale-grias e ansiedades que isso pode acarretar. O momen-to do parto é muitas vezes repleto de medos e mitos que o tornam mais temido e penoso. È sabido que o ciclo vicioso do medo-an-siedade-dor é prejudicial para o seu normal desen-volvimento.

As dúvidas ao papel parental também atormen-tam muitos pais. A ansie-dade relativa ao cuidar do recém-nascido, o medo de não conseguir amamentar, todos os mitos e crenças existentes em redor do nascimento, podem tornar este momento único e má-gico, num período sombrio e mal vivido.

Assim, a preparação para o parto deve ser en-tendida como algo que permite encarar e perce-ber a gravidez, trabalho de parto, puérpero e cuidados

ao recém-nascido, como atos fisiológicos, mas tam-bém como momentos de partilha e alegria.

Posto isto, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco vai proporcionar a todas as grávidas que pre-tendam, o Curso de Pre-paração para o Parto, de

forma gratuita, já a partir deste mês.

O Curso de Prepa-ração para o Parto pode iniciar-se a partir das 24 semanas de idade gesta-cional, decorrendo numa frequência bissemanal, se-gunda-feira e quarta-feira, ou terça-feira e quinta-fei-

ra, sempre no horário de-terminado, até ao final da gravidez e é composto por aulas práticas e teóricas.

Destina-se a todas as grávidas que pertençam à área de influência de Cas-telo Branco e decorrerá no quinto piso do Hospi-tal Amato Lusitano, junto ao Serviço de Obstetrícia. As grávidas devem esco-lher um horário preferen-cial, dentro dos oferecidos (16H3 às 17H30; 17H30 às 18H30; 18H30 às 19H30), podendo, no entanto, o es-colhido não ser o disponí-vel na altura do início do seu curso, sendo as grávi-das sempre contactadas.

A pré-inscrição deve ser realizada no Serviço de Obstetrícia ou na Consulta Externa da ULS, mediante o preenchimento de im-presso próprio. Os grupos terão um máximo de oito grávidas e seus compa-nheiros, se estes o deseja-rem. ■

Movimento Monárquico organiza palestra

No próximo sábado, a partir das 15 horas, vai ser promovida uma palestra pelo Movimento Monár-quico de Castelo Branco.

Vai ser assim apresen-tado o livro “Laços entre vivos e mortos – O Culto das Almas do Purgató-

rio em Portugal” em que Florentino Beirão será o orador.

Esta iniciativa vai ter lugar no Edifício Etno-gráfico da Lousa, com o apoio da União de Fregue-sias dos Escalos de Cima e Lousa. ■

Os novos corpos sociais do Centro Artístico Albicas-trense (CAA), tomaram pos-se no passado dia 11.

Paulo Afonso continua a liderar uma direção que sofreu poucas alterações em relação àquela que dirigiu, em 2014, a coletividade si-tuada na Zona Histórica de Castelo Branco. De resto, estes corpos gerentes foram eleitos por unanimidade na Assembleia Geral do dia 14 de dezembro de 2014.

Antes da tomada de posse, e de acordo com os estatutos do CAA, a direção anterior apresentou as con-tas de 2014. Paulo Afonso e Abel Luís, nomeadamente presidente e vice-presidente, começaram por enumerar as atividades organizadas em 2014. Atividades como o Baile de Carnaval, a festa de aniversário, o Baile da Pinhata, os Encontros de Tunas, os torneios de sue-ca, os concertos de bandas filarmónicas, os arraiais dos santos populares, a ho-menagem a Eugénia Lima, entre outros, serviram para

chamar os sócios à coletivi-dade e aumentar as receitas do bar, que a par dos impor-tantíssimos subsídios prove-nientes da Câmara Munici-pal de Castelo Branco e da Junta de Freguesia de Caste-lo Branco, são os que mais contribuem para as receitas do CAA.

Depois de indicadas as receitas provenientes das quotas, onde foi feito um balanço do número dos só-cios existentes e dos sócios pagantes, foi apresentado um quadro resumo com as

receitas e despesas, onde o saldo revelou ser positivo. As contas foram aprovadas pelo Conselho Fiscal, lide-rado por Marco Robalo, e aprovadas por unanimida-de pelos sócios presentes na Assembleia Geral.

Paulo Afonso destacou ainda as obras que decorre-ram na sede com o objetivo de eliminar as humidades existentes e deixou uma palavra de agradecimento a todas as pessoas, entidades e empresas que colaboraram com a direção cessante.■

Corpos Gerentes Assembleia

Geral André Matias (Presidente)

Manuel Geraldes (1º Secretário)Nuno Barata

(2º Secretário)Direção

Paulo Afonso (Presidente)

Abel Luís (Vice Presidente)

José Filipe (Tesoureiro)

Mafalda Duarte (1º Secretário)

José Jorge (2º Secretário)Paulo Silveira

(1º Vogal)Daniel Santos

(2º Vogal)Conselho Fiscal Marco Robalo

(Presidente)João Peres

(Relator)António Esteves

(Vogal)

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Ao longo destes 14 anos de existência, a Ve-llamar tem inovado e apre-sentado o que de melhor se faz ao nível de vestuário do tipo Sports & Casual, representando e comercia-lizando artigos de Homem e Senhora das marcas Ve-llamar, K.oati, Blackspider, Kalisson e Bagoraz.

“Se já é nosso Cliente, queremos agradecer a pre-ferência e a confiança em

nós depositada e garantir que continuaremos a tra-balhar para prestar um ser-viço de excelência e produ-tos de elevada qualidade.”

Com o inicio da época de SALDOS de Inverno que termina a 28/02/15 a VELLAMAR apresenta descontos que vão até aos 50%. Informamos ainda que estamos localizados na Av. Cidade de Zhuhai em Castelo Branco. ■

VellamarProjeto é apresentado em Castelo Branco dia 29

Sons ambiente de seis cidades portuguesas vão estar disponíveis na Internet

Os sons de seis cidades portuguesas e de Abu Dha-bi têm sido recolhidos pelo projeto Phonambient, cria-do pela associação cultural Sonoscopia, que os tem ca-talogado e vai disponibilizar na Internet em fevereiro.

O Phonambient as-senta sobre o trabalho feito pelo projeto Porto Sonoro desde 2010, criado no âm-bito do festival Manobras, e que veio a ganhar uma “nova vida” ao ser expan-dido para várias cidades com uma “ênfase maior na parte da transformação criativa e da reflexão sobre o património sonoro das ci-dades e dos locais”, disse o cofundador da Sonoscopia, Gustavo Costa.

Assim, em cidades como Porto, Braga, Tonde-

la, Guarda, Castelo Branco, Fun-dão e Abu D h a b i u m a e q u i -pa da Sonos-c o p i a f o r -m o u “ p a r -ceiros lo-cais” para que equipas no terreno ganhassem autonomia e fossem “ficando responsá-veis pela documentação da cidade, pela transformação artística e reflexão desse património”.

Em causa estão sons que vão desde o sino da igreja ao autocarro na rua, passando pela acústica de

um túnel, devidamen-te catalogados

“entre o cien-tífico e a

acessibili-dade” e disponi-bilizados no site até dia 10

de feverei-ro, sendo,

a partir daí, atualizados.

“Espero que daqui a 50, 100 anos ainda seja possível aceder a esta base de dados. Para já, vai estar disponível num ‘website’, daqui a 50 anos vai estar numa outra plataforma”, disse Gustavo Costa.

Aquilo que interessa ao projeto “é catalogar o som público” e “pensar no som

como matéria-prima e de-pois o que é que [se pode] fazer com este som”.

“Queremos, durante o ano de 2015, ter um grupo de pessoas que fique res-ponsável pela atualização dos arquivos das cidades onde o projeto já esta ins-talado”, disse ainda Gus-tavo Costa, que sublinhou que pretendem efetuar no-vas gravações a par de uma “documentação de tudo aquilo que já tenha sido fei-to nesta área”, um trabalho que reconhece ser “épico”.

Desta forma, a associa-ção quer que “estes arqui-vos cresçam e se tornem cada vez mais interessan-tes, com mais conteúdos, porque isto faz parte do património imaterial das cidades”. ■

Faça você mesmo, oficina de costura

Atenta à tendência do “Faça você mesmo” e tendo em atenção a im-portância que a economia doméstica tem hoje na vida das pessoas, a AJUP, associação juvenil os per-digotos, vai levar a cabo um workshop de costura no próximo dia 31 de ja-neiro, entre as 9,30 e as 17,30. Este workshop visa no essencial dotar os par-ticipantes de conhecimen-tos e técnicas que respon-dam às suas necessidades quotidianas em matéria de pequenos arranjos e terá um cariz eminentemente prático.

A costura é uma ati-vidade que a par da sua utilidade prática pode também ser uma excelente forma de terapia ocupa-

cional pelo que o interesse na frequência deste tipo de cursos poderá revestir im-portância dupla.

O workshop vai ser di-namizado por Odete Fer-nandes, albicastrense, com larga experiência na área da confeção e arranjos.

Os interessados po-derão obter informações complementares e inscre-ver-se nas instalações da AJUP – rua Comandan-te Filipe Trajano Vieira da Rocha, Lote 246, S-C Esquerdo (junto ao mer-cado), todos os dias úteis entre as 15 e as 18 horas ou através dos telefones 963532927, 936582909 e também do EMAIL: [email protected]. As inscri-ções decorrerão até 30 de janeiro. ■

AlcainsRepetem-se eleições no Lar Major Rato

Depois da reunião do passado dia 9, o presiden-te da Assembleia Geral do Lar Major Rato de Alcains, vem agora convocar nova Assembleia Geral para dia 7 de fevereiro, "com o objetivo de proceder à votação do ponto único da ordem de trabalhos da Assembleia Geral Ex-traordinária iniciada no dia 09" que consistia no eventual reconhecimento do inconveniente em pro-ceder à substituição dos atuais membros dos corpos sociais, viabilizando assim a sua apresentação ao ato eleitoral para a eleição dos órgãos sociais para o trié-

nio 2015/2017.A votação decorrerá

entre as 14:00 e as 16:00 ho-ras, após o que se procederá à contagem dos votos entre as 16:00 e as 17:00 horas. Após a contagem de votos terá lugar outra Assembleia Geral para proceder à elei-

ção dos órgãos sociais para o triénio 2015/2017.

A votação decorrerá entre as 17:30 horas e as 19:30 horas, após o que se procederá à contagem dos votos.

As votações serão realizadas através de voto

secreto expresso em urna, podendo qualquer das duas candidaturas fiscalizar o ato eleitoral e a contagem dos votos através de um máximo de dois delegados, que podem ser candidatos ou terceiros munidos de credencial. ■

Em Nome da Beira Especial - Ramalho EanesA Alma Azul promo-

ve uma sessão especial de Em Nome da Beira, em Al-cains, para assinalar os 80 anos do General Ramalho Eanes, no próximo dia 25, às 17 horas, na Sala Alma Azul.

A partir da Fotobio-grafia de António Rama-lho Eanes, editada pelo Museu da Presidência da República, a Alma Azul

convida 10 alcainenses a escolher uma fotografia de António Ramalho Eanes e a comentá-la em conversa animada com bolos tradi-cionais de Alcains, no dia em um dos mais ilustres alcainenses completa 80 anos.

Recordamos que Ra-malho Eanes nasceu em Alcains, no dia 25 de Janei-ro de 1935, e foi Presidente

da República entre 1976 e 1986.

Estudou no Liceu de Castelo Branco entre 1942 e 1952, ano em que ingres-sa na Escola do Exército.

Completou o seu dou-toramento em Filosofia Política em 2006, com a tese Sociedade Civil e o Poder Político em Portu-gal, que dedicou a todos os portugueses. ■

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· 8· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Fundão

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de Moradia Castelo Branco Área (m2) - 933,80

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CGTP contra a entrega do Hospital à Santa Casa da MisericórdiaPOR PATRÍCIA CALADO

A Comissão Executiva da USCB/CGTP-IN é con-tra a entrega do Hospital do Fundão à Santa Casa da Misericórdia Fundanen-se. Assim, a CGTP-IN, em comunicado, anunciou que vai “avançar com a reali-

zação de ações e iniciativas para travar a negociata”.

Posto isto, vai ser lan-çado um abaixo-assinado com o intuito de demons-trar a “total e inequívoca oposição à entrega do Hos-pital do Fundão à Santa Casa da Misericórdia do Fundão e exigir a paragem

do processo e a anulação de todas as decisões toma-das neste sentido”.

Para além do abaixo--assinado, a CGTP-IN vai também promover um debate acerca da “Saúde na Região” a ter lugar no próximo dia 9 de feverei-ro, a partir das 14H30, no

Fundão. “Para este debate va-

mos convidar especialistas na área da saúde, grupos parlamentares, autarquias e responsáveis pelas admi-nistrações do Centro Hos-pitalar da Cova da Beira”, pode-se ler no comunica-do.■

Afinal, Paulo Fernandes continua militante do PSDCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Paulo Fernandes, Pre-sidente da autarquia fun-danense, entende estarem alteradas as condições que o levaram no dia 1 de no-vembro do ano passado, em entrevista ao programa da Rádio Cova da Beira “Flagrante Directo” a ameaçar entregar o cartão de militante do PSD. Re-corde-se que na altura o au-tarca mostrava-se agastado pela ausência de respostas às preocupações que o município co-locou às diver-sas estruturas de saúde.

Em causa a sustentabilida-de financeira do Centro Hospita-lar da Cova da B e i -

ra, as valências e equipa-mentos que foram colo-cadas com investimento público autárquico e o pro-cesso da criação no hospi-tal do Fundão de uma uni-dade e medicina nuclear.

No passado dia 9, após a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos da secção do Fundão do PSD, questionado sobre a en-trega ou não do cartão de militante, o autarca garan-te ter sentido nas últimas semanas uma “enorme

solidariedade e tra-balho de diferen-tes instâncias” na tentativa de encontrar so-luções para os problemas que

preocupam as populações do

concelho. ■

Sanicobe à espera de chegar a acordoCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Estava marcada para a passada terça-feira, dia 13, no tribunal do Fundão, a audiência para decisão so-bre da providência cautelar, apresentada por alguns asso-ciados, com o objetivo de im-pugnar as eleições realizadas na Sanicobe no passado mês de outubro.

A juíza encarregue do processo solicitou uma pri-meira reunião com as partes e decidiu adiar a audiência para esta quarta-feira, se até lá não houver entendimento.

A decisão de impugna-ção das eleições foi tomada pelos apoiantes da lista li-derada por Pedro Fiadeiro que não foi admitida ao ato eleitoral “por não estar con-

forme os estatutos”. Em causa está o facto de Pedro Fiadeiro ser sócio honorário da associação e os estatutos permitirem que apenas os só-cios efetivos se possam can-

didatar aos órgãos sociais da Associação de Defesa Sani-tária da Cova da Beira.

O facto de não ter sido contactado para corrigir alegadas irregularidades na lista e de não ter recebido qualquer esclarecimento por parte do presidente da mesa da assembleia, levou Vítor Fernandes, apoiante da lista de Pedro Fiadeiro, a anun-ciar, no dia do ato eleitoral, a impugnação das eleições que deram a vitória à única lista submetida a sufrágio e liderada por Lourenço Proença. ■

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 9·Castelo Branco

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Iniciativa da ACICB – Associação Empresarial da Beira Baixa

“Compre e Ganhe – Natal com o Comércio” premiou 30 consumidoresPOR PATRÍCIA CALADO

Três dezenas de consu-midores foram premiados com vouchers depois do sorteio da iniciativa “Com-pre e Ganhe – Natal com o Comércio” promovida pela ACICB – Associação Em-presarial da Beira Baixa.

Um prémio de 1500 euros, nove de 500 euros e 20 prémios no valor de 200 euros foram distribuídos na passada quarta-feira, dia 14,

na sede da ACICB. Cada prémio era constituído por vouchers de 50 euros, de forma a facilitar o premiado na hora de o gastar no co-mércio da nossa região.

Adelino Minhós, Pre-sidente da ACICB, deixou bem claro qual a principal missão da iniciativa “Com-pre e Ganhe – Natal com o Comércio”.

“Esta iniciativa tem como principal objetivo aproximar os consumido-

res do comércio de proxi-midade. Os comerciantes aderem a um sistema de concurso que promovemos, são distribuídas senhas de prémio aos consumidores que ao preencherem habili-taram-se a que as suas se-nhas fossem as sorteadas”.

O Presidente da ACI-CB explicou que esta ini-ciativa vai acabar por “criar alguma dinâmica” no co-mércio tradicional da região nesta altura, época após

Natal, em que “o consumo é mais baixo”.

Município de Idanha-a--Nova marca presença no concurso

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova marcou presença nesta iniciativa da ACICB, contudo numa maneira bastante peculiar. Ao contrário dos restantes comerciantes da região, os de Idanha-a-Nova partici-

param graças à autarquia idanhense.

“O Município fez um investimento neste concur-so. Em vez dos comercian-tes investirem no concurso, a autarquia substituiu-se a eles. Foi uma forma de mo-vimentar a economia local e regional e, claro, promo-ver os produtos locais”, esclareceu Adelino Minhós.

Armindo Jacinto, Presi-dente da autarquia idanhen-se, também esteve presente

na entrega dos vouchers. Ao edil coube entregar es-tes quatro prémios, três de-les no valor de 500 euros e um de 200 euros. No final, aproveitou para frisar o in-vestimento feito.

“Aproveitámos o Na-tal para promover os nos-sos produtos de Idanha-a--Nova e o nosso comércio tradicional. Aproveitámos para investir de forma a ajudar o nosso comércio”, contou o autarca. ■

Arquivado Processo das Autárquicas de 2013POR PATRÍCIA CALADO

José Afonso Pires, ca-beça de lista às eleições autárquicas, em 2013, da candidatura independen-te designada por CCRRU, convocou uma reunião com a população da União de Freguesias Retaxo/Cebolais de Cima a fim de esclarecer todo o processo que se tem vindo a prolongar desde en-tão. Em causa está uma pos-sível manipulação de quatro votos que deram a vitória ao Partido Socialista, votos que aquando o fecho das urnas, tinham dado a vitória a José Afonso Pires. No entanto, já na Câmara Municipal de Castelo Branco, o Partido Socialista tinha ganho as eleições. Posto isto, o caso foi para Ministério Público.

“Os votos normal-mente saem em sacos do lixo pretos, atados e todos os elementos da mesa tam-bém vão, é tudo devolvi-do, exceto as canetas. Mas quando chegou à Câmara Municipal, os sacos não vinham iguais”, disse Pe-dro Rodrigues que prestou declarações ao Ministério Público.

“Diga-se que a teste-munha Pedro Rodrigues

referiu que os votos quando chegaram à mesa de apura-mento estavam mal acondi-cionados e alguns não esta-riam lacrados, sendo certo que todas as testemunhas presentes na contagem dos votos referiram que nada de anormal se passou e que os votos saíram dali devi-damente lacrados”, lê-se no Processo n.º 699/13.

José Afonso Pires, que afirmou nunca ter estado nas urnas, por na altura ser o Presidente da União de Freguesias Retaxo/Cebo-lais de Cima, explicou todo o processo que tem estado no Ministério Público.

“Foi pedido a reaber-tura do processo. A rea-bertura foi dia 19 de maio de 2014 e foram indicadas oito pessoas para serem ou-vidas. O processo foi dado por encerrado no dia 27 de novembro de 2014, mas foi dado conhecimento ao Ministério no dia 12 de de-zembro”, disse.

Henrique Tomé visto com votos na mão

José Afonso Pires leu excertos do processo em que relatavam, por várias testemunhas, que Henrique Tomé, do Partido Socialista,

foi visto com “um punhado de votos na mão”, contudo ninguém viu o arguido a es-crever nos votos.

No processo, pode-se ler o testemunho de Olím-pia Mendes, do PSD, que afirmou que “os votos foram adulterados fora da Junta de Freguesia, embora tenham sido ali lacrados; que depois da contagem dos votos, viu que Henrique Tomé, de-pois da saída da presidente da mesa, Cristina Barata, para ir telefonar a comu-nicar os resultados, ficou a manusear dois montes de votos referentes à lista do

PS e da candidatura inde-pendente, recontando-os; não sabe quantos votos por ele foram mexidos”.

Apesar de Henrique Tomé ter sido visto com bo-letins de voto na mão, nin-guém o viu a praticar qual-quer manipulação, tendo sido assim ilibado.

“A conclusão do pro-cesso não diz que foi Hen-rique Tomé a adulterar os votos, mas alguém o fez”, afirmou José Afonso Pires.

De facto, no processo está escrito que apesar do arguido ter sido visto com um punhado de votos na mão, “alegadamente a re-contá-los, na verdade, tal não implica que este tenha adulterado aqueles votos”.

O processo foi então arquivado por insuficiência de indícios, porém pode ser reaberto caso surjam novas declarações ou elementos de prova.

José Afonso Pires in-formou a população que a reabertura do processo pode ser feita até ao dia 29 de fevereiro de 2021 “com depoimentos credíveis”. O antigo presidente da união de freguesias aproveitou a reunião para informar que todos os populares que

ajudaram monetariamente para o processo serão reem-bolsados, sendo que na al-tura conseguiram angariar 2467 euros.

“Como cabeça de lis-ta, tenho a dizer que esta reunião tinha que se reali-zar, para esclarecer a popu-lação. As pessoas ajudaram monetariamente para ir-mos até onde for possível. Não conseguimos arranjar um advogado de Caste-lo Branco, arranjámos de outra zona do país, mas também acabou por não fazer nada. Esta gente quis que fossemos até ao fim”, acrescentou.

José Afonso Pires dei-xou ainda bem claro que a campanha eleitoral foi cívica e correta, tanto pelo seu partido como todos os outros que foram a eleições. É certo que as eleições de 2013 continuam a dar que falar e, de acordo com o que está escrito no Processo n.º 699/13: “surgem-nos dú-vidas sobre onde, como e sobretudo por quem foram os votos em questão inva-lidados/adulterados, não sendo possível que a mera suspeita sobre determinada pessoa sustente uma acu-sação”. ■

José Afonso Pires convocou a população para explicar todo o processo

Retaxo/Cebolais de Cima

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· 10· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Idanha-a-Nova

Passeio ao Maior Presépio do Mundo

A Escola de Condução Idanhense e a Consultoria Filipe Reis estão a organi-zar em Idanha-a-Nova um passeio ao Maior Presépio do Mundo, em São Paio de Oleiros, no próximo sá-bado.

O espaço ocupa 2000 metros quadrados onde reúne cerca de 7000 figuras, parte delas em tamanho real e retratando passagens da Bíblia.

Reconhecido pelo li-vro dos recordes (Guinness Book) como o maior presé-

pio em movimento do mun-do, esta famosa exposição encanta crianças e adultos com o seu universo de cor, luz, som e movimento.

A viagem conta ainda com um passeio pelo cen-tro de Santa Maria da Fei-ra e almoço (incluído no pacote) num restaurante da zona.

O passeio tem o valor de apenas 38 euros e inclui almoço e guia turístico, com inscrições através dos contactos 277 208 112 ou 938 262 188.■

Filarmónica prepara apresentação de Centro de Estudos da Memória e da música POR CRISTINA VALENTE

No âmbito do Cul-turIN, a Filarmónica Idanhense prepara a apresentação do Centro de Estudos da Memória e da Música, uma nova estrutura que albergará, fisicamente e em platafor-ma web todo o conteúdo musical (áudio, vídeo, fotografia, letra e nota-ção musical) e tradicional

(história, vídeo e fotogra-fia) que ao longo dos pró-ximos anos será recolhido em todo o Concelho.

Inicia-se assim um

dos mais completos tra-balhos congregando a me-mória, a tradição e a musi-calidade alguma vez feito no Concelho de Idanha-a-

-Nova.Por esse mesmo mo-

tivo, a Filarmónica Ida-nhense apela a todos os que tenham em seu poder, fotografias, gravações em vídeo ou áudio, que enten-dam que seriam uma mais valia para este projeto que contactem os seus respon-sáveis, de forma a poder engrandecer este Centro de Estudos da Memória e da música. ■

Filarmónica Idanhense avança com Música para Bebés

A Escola de Música da Filarmónica Idanhense vai arrancar no final deste mês com uma nova área de ensino em Idanha-a-Nova, denominada Música para Bebés e destinada a crian-ças dos três meses aos cinco anos de idade.

Com esta nova valên-cia, que conta já com mais de uma dezena de inscri-ções, a Filarmónica Ida-nhense passa a disponibili-zar a todas as faixas etárias a oportunidade de terem uma aprendizagem musical gratuita.

Reconhecendo o papel da música no desenvolvi-mento das potencialidades das crianças, esta iniciati-va visa sensibilizar os mais pequenos para o universo sonoro e estimular as pri-meiras aquisições musicais, proporcionando um pri-meiro contacto com instru-mentos.

As crianças irão ex-perimentar, numa primei-ra fase, o toque do adufe, símbolo maior da tradição musical de Idanha-a-Nova, para, mais tarde, descobri-rem instrumentos de sopro e de cordas.

As sessões irão ainda

promover o enriquecimen-to dos laços naturais entre pais e filhos, através da in-teração proporcionada pela atividade.

A iniciativa resulta, então, no alargamento da idade dos alunos da Escola de Música da Filarmónica Idanhense, que conta atual-mente com 42 crianças e jovens com idades com-preendidas entre os 6 e os 18 anos.

Esta escola está inseri-da na Academia de Cultu-ra e Cooperação, uma das valências do recém-criado CulturIN – Programa de Desenvolvimento Cultural, Educacional e Social para o Concelho de Idanha-a--Nova.

O projeto tem o apoio do Município de Idanha--a-Nova, da União de Fre-guesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes e do Centro Municipal de Cultura e De-senvolvimento de Idanha-a--Nova.

Para mais informações sobre esta iniciativa, deve-rá contactar a Filarmónica Idanhense, através dos con-tactos 277 202 123 / 926 938 535 ou do email [email protected]. ■

Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova ganham equipamentos de Benfeitor

Chegaram depois do Natal, mas não deixaram de ter um sabor especial. Um benfeitor de seu nome Fernando Ribeiro, emi-grante e residente no Lu-xemburgo, presenteou os Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova com cinco Equipamentos de Incên-dios Urbanos e Industriais (conjuntos de calças e ca-saco) e ainda três casacos corta-vento refletores.

"Foi com muito agra-do e alguma surpresa que este Corpo de Bombeiros foi surpreendido em Se-tembro de 2014 pelo con-tacto deste emigrante no Luxemburgo que por ter ligações e raízes familiares neste conselho, mais pre-cisamente na freguesia de Proença-a-Velha, se mos-trava interessado em aju-

dar a corporação, doando alguns equipamentos" afirma em comunicado a corporação de Idanha-a--Nova.

Prontamente, a res-posta do Comando dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova foi positi-va e em Dezembro do ano

passado, Fernando Ribeiro dirigiu-se pessoalmente a Idanha-a-Nova para entre-gar os fatos de proteção de Incêndios Urbanos e Indus-triais aos Bombeiros.

Estes equipamentos vêm permitir assegurar a segurança de mais elemen-tos da corporação no teatro

de operações e ainda col-matar, de alguma forma, a necessidade destes fatos neste Corpo de Bombeiros.

O Comando, a Direção e todos os Bombeiros desta corporação agradecem sen-tidamente a generosa oferta a este amigo dos Bom-beiros.■

O presidente da au-tarquia, Armindo Jacinto, disse à agência Lusa ter identificado 70 mil pessoas interessadas em migrar para o concelho, depois de um inquérito realizado pelo município a nível nacional.

“Fizemos um inquéri-to a nível nacional para sa-ber quem estaria disponível para vir viver para o con-celho de Idanha-a-Nova e identificámos cerca de 70 mil pessoas interessadas”, anunciou.

De acordo com o in-quérito efetuado, o perfil dos interessados indica pessoas entre os 30 e os 45 anos, com formação mé-

dia/superior e com alguma capacidade financeira.

Perante estes indica-dores, Idanha-a-Nova vai lançar o programa “Re-começar”, uma extensão da campanha publicitária “Não emigres, migra” para Idanha-a-Nova, lança-do em 2012, com o objetivo de divulgar os programas de apoio, sobretudo a jovens empreendedores, desenvol-vidos pela autarquia.

Armindo Jacinto refe-riu ainda que o município idanhense já está a preparar todas as suas estruturas de apoio no sentido de atrair estas pessoas para o conce-lho, criando os instrumentos

de apoio ao investimento e à fixação de novos projetos em vários domínios

“Todas as nossas in-cubadoras estão já prepa-radas para dar as respostas aos interessados, no senti-do da fixação de novas fa-mílias, que passam a dispor de educação gratuita para os filhos, saúde de proxi-midade, apoio técnico e até habitação a preços econó-micos”, explicou.

Consciente de que uma mudança de pessoas para o concelho “não é um per-curso que se faça de um dia para o outro, leva o seu tempo”, Armindo Jacinto diz que a Câmara Munici-

pal já tem equipas prepa-radas para acompanhar as famílias interessas em mi-grar para o concelho, para as “ajudar a fixarem-se, a arranjar casa e a avançar com o seu projeto profis-sional”, contando com o próximo quadro comunitá-rio de apoio.

O município tem já no terreno dois loteamentos, um em Idanha-a-Nova, com 55 casas, e outro em São Miguel d'Acha, com 22, para fixação de famí-lias. Aqui, entra um outro projeto desenvolvido pelo município, “Casa Susten-tável Modelo de Idanha”, lançado há dois anos. ■

70 mil pessoas interessadas em migrar para o concelho

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 11·Regional

Montaria da Casa do Pessoal da RTP foi um sucesso

170 portas e mais de 40 javalis abatidos são os nú-meros impressionantes em que redundou a 11.ª Mon-taria da Casa do Pessoal da RTP realizada no passado dia 10.

“A cinegética é clara-mente uma das vertentes de promoção do concelho em que estamos aposta-dos”. Quem o afirma é o próprio presidente da au-

tarquia penamacorense, António Beites Soares, que apoiou desde o primeiro momento a ideia de se or-ganizar no concelho a tão conhecida jornada de caça, que movimenta um grande número de pessoas, muito para além dos próprios ca-çadores, onde se incluem acompanhantes que tradi-cionalmente aproveitam a oportunidade para conhe-

cerem os ricos património das regiões.

Já não é novidade para ninguém o potencial deste território para a atividade da caça em geral e para a montaria ao javali em par-ticular, dadas a grandes ex-tensões matosas, ao que a cresce a existência de uma área protegida que vai ser-vindo de refúgio a algumas espécies. Tirar partido des-

sa circunstância, do saber e da larga experiência dos agentes locais nesta área, nomeadamente do Clube de Caça e Pesca de Pena-macor e do seu presidente António Gil, pivô de uma complexa organização, fo-ram razões determinantes que estiveram na base deste desafio, cujo resultado sa-tisfez os objetivos em toda a linha.■

Plano Diretor Municipal revisto em junhoÉ este o prazo limite

para a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) em Penamacor. O com-promisso foi assumido pelo chefe do executivo na última reunião da As-sembleia Municipal onde a questão voltou a ser le-vantada e onde o autarca da união de freguesias de Pedrógão e Bempos-ta recordou que por vá-rias vezes António Beites afirmou que a revisão do PDM era urgente.

Na resposta, o Presi-dente da autarquia refere que os presidentes de jun-ta de freguesia vão receber em breve a versão final do documento, com a delimi-tação das respetivas áreas urbanas, e garante que o novo PDM vai ser votado na sessão da assembleia municipal do próximo mês de junho.

“O documento no que diz respeito à parte da reserva ecológica na-cional já foi concluído e

entregue na CCDRC no mês passado, dentro de dias vamos fazer chegar a todos os presidentes de junta de freguesia a últi-ma proposta em termos de áreas de perímetro urbano que temos dispo-nível porque até final de janeiro, esse documen-

to também tem de estar entregue na comissão de coordenação; os timings são apertados mas não queremos ultrapassar o prazo da assembleia mu-nicipal de junho para que a revisão do PDM possa ser aprovada”, explicou o autarca.

António Beites refe-riu ainda que em breve vai reunir com o autarca de Pedrógão e Bemposta para analisar um outro as-sunto: a classificação da antiga casa do teatro de Pedrógão como imóvel de interesse cultural.

“O projeto que exis-tia para aquele edifício era a sua demolição e a criação de um espaço verde mas agora fomos confrontados com a clas-sificação do imóvel, que está completamente em ruinas. Foi um assunto que já colocámos tam-bém à Secretaria de Esta-do da Cultura porque não faz sentido que a Câmara Municipal, sem financia-mento, possa fazer qual-quer tipo de intervenção naquele imóvel e, por isso, é um assunto que também queremos con-versar com o Presidente da Junta para saber qual a utilidade que vamos dar aquele espaço”. ■

Penamacor

Penamacor

Vila Velha de Ródão

Reunião de Câmara Pública descentralizada com grande participação da população

No âmbito da estraté-gia de descentralização das reuniões de câmara públi-cas que o atual executivo municipal adoptou desde que tomou posse, a autar-quia de Vila Velha de Ró-dão promoveu, a primeira reunião pública descentra-lizada deste ano, em Fratel.

O edifício da antiga Es-cola Primária foi pequeno para as dezenas de muníci-pes que quiseram participar ou simplesmente assistir à primeira reunião pública de 2015 descentralizada.

O presidente da au-tarquia de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, res-pondeu de forma esclare-cedora a todas as questões que foram formuladas pe-los munícipes e no final da reunião de Câmara con-vidou, ainda, os presentes para um concerto musical

do Conservatório de Cas-telo Branco que terá lugar, na igreja de Fratel, a 31 de janeiro. Da ordem de tra-balhos, destaca-se, ainda, a aprovação, por unanimida-de, da adesão do município de Vila Velha de Ródão à Marca natural.PT que tem como objetivo geral distin-guir os produtos e serviços diferenciadores de qualida-de, constituindo uma apos-ta nos recursos endógenos, valorizando os produtos identitários, as atividades e saberes tradicionais. A refe-rida marca representa um selo de qualidade no que diz respeito à valorização dos produtos locais e de promoção do território.

A próxima reunião pública descentralizada da autarquia de Ródão vai rea-lizar-se no dia 8 de maio, às 14H30, em Perais. ■

Vila Velha de Ródão

Produtores representados em Berlim Green Week 2015

À semelhança do ano anterior, no âmbito do apoio que a autarquia de Vila Velha de Ródão tem vindo a prestar aos empre-sários do concelho de for-ma a divulgar os produtos locais de excelência, vários produtores do concelho, vão marcar a sua presença, até ao dia 25, na Interna-cional Green Week - Feira Internacional de Berlim da Alimentação, Agricul-tura e Horticultura, onde estarão representantes da indústria de alimentos, grossistas, retalhistas e importadores de produtos

agroalimentares, com no-vas perspetivas de conhe-cer o mercado internacio-nal.

A autarquia de Ródão, associa-se, assim, a esta ação da Inovcluster, por considerar esta ação uma oportunidade única para as empresas locais conhe-cerem e efetuarem ações de prospeção no mercado alemão, uma vez que vão estar em contato direto com potenciais distribui-dores e importadores, e podendo colocar os seus produtos junto de consu-midores finais. ■

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· 12· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089

POR PATRÍCIA CALADO

Ana Gil e Nuno Leão são os grandes protagonis-tas da Associação Terceira Pessoa que, desde 2012, contribuiu para que Caste-lo Branco pudesse crescer culturalmente e artistica-mente. Desde a criação da associação, a Terceira Pes-soa já conseguiu envolver centenas de pessoas em va-riadíssimos projetos.

POVO da BEIRA: Como surgiu este projeto da criação da Associação Terceira Pessoa?

Ana Gil: Somos licen-ciados em Teatro e Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lis-boa. Já fazemos teatro há algum tempo, mesmo an-tes da escola, fomos traba-lhando em Lisboa, em al-guns teatros e companhias nacionais. Entretanto em 2012 surgiu esta vontade criar um projeto nosso e juntámo-nos com mais al-gumas pessoas, inclusiva-mente daqui da cidade que colaboram com a Terceira Pessoa. Surgiu esta vontade de criar a Terceira Pessoa e de criar um projeto que, de alguma forma, juntasse as pessoas na criação e na interpretação dos mesmos. Em 2012, apresentámos o projeto aqui em Castelo Branco. A nós juntou-se o Afonso Fontão e o Tiago

Moura, dupla que trabalha maioritariamente na área da fotografia e do audiovi-sual.

POVO da BEIRA: Um dos objetivos da Terceira Pessoa é aproximar a co-munidade às artes perfor-mativas. É daí que vem o nome da associação, visto que, colaboram com ter-ceiras pessoas?

Ana Gil: Sim, esse é um dos grandes objetivos, daí o nome Terceira Pes-soa, porque envolve dire-tamente terceiras pessoas que se juntam a nós e que acompanham o processo criativo. Acompanham di-ferentes formas de criar um projeto artístico e tudo o que esteja ligado à arte.

Nuno Leão: Acima de

tudo, acho que acaba por ser uma vertente de cria-ção, mas muito mais das pessoas que estão envolvi-das, de repente consegui-rem relacionar-se de outra forma, a verdade é que já se nota a autonomia das pes-soas em quererem conhecer coisas novas. E o discurso já não é apenas “gostei ou não gostei”, já é “gostei, porque ou não gostei, por-que” e tudo isso é muito importante.

POVO da BEIRA: Estudaram em Lisboa, no entanto, foi em Caste-lo Branco que decidiram criar a associação. Como vieram cá parar?

Ana Gil: Sou natural de Vila Nova de Famali-cão. Depois no final do se-

cundário fui para Lisboa e estive lá cerca de sete/oito anos a estudar e a trabalhar na minha área, entretanto vim para Castelo Branco. Conhecemo-nos durante o curso de teatro e decidimos que Castelo Branco estava a precisar de um serviço edu-cativo e de uma dinâmica própria. Então resolvemos vir para Castelo Branco.

Nuno Leão: A escolha de Castelo Branco, em pri-meiro lugar tem a ver que sou de cá, concretamente de Alcains, passei aqui a minha infância e a minha adolescência. Na minha adolescência não existia a dinâmica cultural que exis-te hoje, nem de perto.

POVO da BEIRA: Sendo Castelo Branco

uma cidade do interior, sentem que não é tão aber-ta para as artes e para a cultura comparativamente às cidades do litoral?

Nuno Leão: Neste momento não sinto essa in-terioridade. Acho que Cas-telo Branco é uma cidade com uma dinâmica cultural extraordinária comparando com alguns pontos do país, mesmo do Litoral, que tem perdido um bocadinho essa dinâmica. Mas o facto de o Cineteatro começar a ter um programador, uma agenda e receber artistas regularmente em várias áreas, foi fundamental. É essencial que uma cidade não esteja fechada sobre si própria. Acho que foi um ponto importante. Depois, o que faltava eram artistas que provocassem esta pro-gramação e que propuses-sem projetos e isso aconte-ceu connosco e com outros. Sinto que não existe é uma abertura ao diálogo entre os grandes centros como Lis-boa, Porto, Coimbra, Braga para aquilo que se faz aqui. Nesse ponto, Portugal ain-da tem muito para andar e temos de uma vez por todas deixar destas coisas do In-terior e Litoral. Temos de começar a diluir fronteiras.

Ana Gil: É realmente

gratificante sentir que te-mos quota-parte disso. Na altura em que o Nuno cá morava não havia uma di-nâmica própria e de criação local.

POVO da BEIRA: Foram dando a conhecer o vosso trabalho e simul-taneamente as pessoas começaram a juntar-se à Terceira Pessoa. Daí co-meçaram a nascer os pro-jetos?

Ana Gil: Havia mui-ta gente que estava inte-ressada no que se estava a passar, na dinâmica que se criou, gente mais velha a perguntar se também podia frequentar as oficinas e ter um contacto mais próximo com a Terceira Pessoa, criá-mos então o projeto “Hey You” que envolveu pessoas de todas as idades.

Nuno Leão: O Projeto “Hey you” foi um projeto muito grande que funcio-nou durante meio ano e envolveu 70 pessoas dos seis aos 70 anos. Portan-to foi um grande desafio construir um espetáculo com estas idades diferen-tes, com tantas pessoas em palco. Correu muito bem, a relação com as pessoas de ano para ano foi-se tornan-do cada vez mais próxima. Em 2013, principalmente,

Destaque

O projeto “Ins-crição” vai regressar ao Cineteatro Avenida para três apresentações únicas. As três partes têm apresentação mar-cada sempre às 21h30. A primeira parte do es-petáculo, “Infância”, apresenta-se esta sexta--feira, e coloca em palco um grupo de 13 crianças da cidade. A segunda parte, “Juventude”, apresenta-se no sábado e a terceira e última par-te, “Idade Adulta”, está marcada para o dia 7 de fevereiro.

Os bilhetes estão já à venda na bilheteira do Cineteatro Avenida,

sendo que o bilhete para cada espetáculo será de 5 euros e o bilhete para os três espetáculos de 10 euros. No último dia, 7

de fevereiro, para além do espetáculo “Idade Adulta”, será também lançado o DVD de “Ins-crição”, que permitirá

às pessoas ficarem com um registo audiovisual dos três espetáculos cria-do por Tiago Moura e Cátia Santos. ■

Inscrição regressa ao Cine Avenida

Associação Terceira Pessoa junta albicastrenses às artes performativas

Ana Gil e Nuno Leão tornaram Castelo Branco numa cidade repleta de arte

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 13·

as pessoas começaram a pedir mais desafios, no-meadamente criam perce-ber como se constrói o tex-to, como surgem os temas, os materiais de som e de luz, tudo aquilo que cons-titui um espetáculo. Então avançámos para o projeto “Inscrição”, que é este que fizemos em 2014, aí já separámos as idades. Tra-balhámos com um grupo de crianças, um de jovens e um de adultos. Houve um trabalho maior na constru-ção de texto mais próximo com eles, houve uma ofi-cina de leitura do livro de onde partimos para criar o espetáculo e no meio disto tudo, tivemos o início do “Serviço Público” que são artistas que convidámos a virem apresentar o traba-lho deles e dialogar com o público. Temos também o “Há Festa no Campo” que também começou em 2014, em que trabalhamos com aldeias e acaba por ser o alargamento da nossa ação, porque não ficamos só na cidade.

POVO da BEIRA: Em relação ao projeto “Inscrição”, é baseado no livro “Portugal, Hoje: O medo de existir” e cria-ram um espetáculo em três partes. Como foi tra-

balhar nesta criação?Ana Gil: Partimos de

um filósofo português José Gil. No início de 2014, abrimos uma oficina de leitura com um grupo de adultos para pensarmos a partir do livro e também de outros materiais, traba-lhámos com Diogo Mar-tins, professor da Univer-sidade do Minho, que foi convidado para orientar a oficina e para pensarmos num conceito para o país. Neste projeto achámos que tínhamos de trabalhar com idades separadas, ou seja, um grupo de crianças, ou-tro de jovens e um de adul-tos. O conceito do qual partimos não é simples de comunicar, então pensar num país para um grupo de crianças é diferente do que para um grupo de jo-vens e para um grupo de adultos. Foi a partir daí que surgiu o projeto “Ins-crição”.

Nuno Leão: Experi-mentámos, por exemplo, através do desenho. Disse-mos às crianças para que desenhassem o país ou a cidade delas e a cidade per-feita. Ou que escrevessem o país perfeito. Com os jovens pegámos na ques-tão das redes sociais, do mundo virtual, dos vídeos

para perceber onde é que passam muito tempo. Nos adultos falámos muito do livro, pois a obra é o motor desta criação.

POVO da BEIRA: Falando agora do futuro, que projetos já têm?

Ana Gil: Para já, até 2016, temos o “Há Festa no Campo” que se desen-volve na União de Fre-guesias Juncal e Freixial do Campo e é um projeto mais alargado, no sentido que não é só a área artís-tica e cultural que estão associadas, mas também uma área social, promo-ção da economia local e sustentabilidade. Mas a área da Terceira Pessoa en-quanto entidade parceira do projeto é a área cultural e artística e queremos real-mente dinamizar a união de freguesias, as aldeias adormecidas e mostrar de que forma é que a arte pode capacitar as pessoas para criarem dinâmicas para chamarem mais pes-soas às aldeias.

POVO da BEIRA: Mas para além da União de Freguesias Juncal e Freixal do Campo, pre-tendem alargar o projeto para outras aldeias?

Ana Gil: O projeto tem essa competência. O objetivo do documentário é refletir e passar a ideia que este projeto-piloto ali desenvolvido pode ser apli-cado noutras aldeias. Aqui é um teste. Temos uma ofi-

cina de costura, em que as senhoras criam peças para decorar as aldeias, vamos começar a receber artistas nas aldeias, tivemos um encontro de fotografia que foi uma feliz surpresa por-que tivemos imensas pes-soas de fora, inclusivamen-te de Lisboa. Achámos que a arte e a cultura é uma boa alternativa para criar esta dinâmica, e acaba também por se refletir no Turismo, na Restauração, acaba por estar tudo interligado.

Nuno Leão: Para além disso, começámos este ano um projeto que já era para ter começado, mas achamos que este ano era a altura ideal que se chama: “A Terceira

Pessoa vai à escola”. Ou seja, vamos à escola fazer oficinas com os alunos, oficinas de expressão artís-tica, técnicas de expressão de plástico, teatro, dança. Essas oficinas são direcio-nadas para o pré-escolar, primeiro e segundo ciclos, são os mais novos.

Depois temos outro projeto “Filosofia da Pai-sagem” que é um projeto itinerante, ou seja, a Ter-ceira Pessoa vai faze-lo em Castelo Branco, mas também em Vila Velha de Ródão, em Faro, em Ida-nha-a-Nova. Estes sítios estão em conversação, mas encaminhados. O objetivo do projeto é que a Tercei-ra Pessoa ande pelo país e

consiga peças a partir das paisagens de cada local, cruzando-as. Permite tam-bém perceber realmente os pontos de contacto que existem em cada local e construir uma paisagem sem estereótipos do Inte-rior/Litoral.

Para além desse pro-jeto, queremos fazer uma criação nova que contamos também com a comunida-de para trabalhar alguns materiais no espetáculo final. Também teremos reposições da Inscrição que vai até Santarém, po-rém ainda não temos datas confirmadas. O projeto “As mãos pensantes” vão regressar a Castelo Branco, em maio.■

Destaque

Associação Terceira Pessoa junta albicastrenses às artes performativas

Ana Gil e Nuno Leão tornaram Castelo Branco numa cidade repleta de arte

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· 14· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Vila de Rei

Diogo Serras lidera JSD de Vila de Rei

Realizou-se no passa-do dia 10 de janeiro mais um jantar de Reis da JSD de Vila de Rei, que teve a particularidade de ser tam-bém o jantar de tomada de posse da nova Comissão Política, liderada por Dio-go Serras.

No jantar, que contou com mais de meia centena de participantes, entre mi-litantes e simpatizantes da JSD e do PSD de Vila de Rei, marcaram presença o Vice-Presidente da JSD Nacional, José Miguel Ferreira, o Presidente da JSD da Distrital de Cas-telo Branco, Jean Barroca as Presidentes da JSD da Sertã e de Oleiros, o Pre-sidente da JSD de Castelo Branco, o representante da JSD de Proença-a-Nova e ainda o Presidente do PSD e do Município de Vila de Rei, Ricardo Aires, o Vice--Presidente da Câmara Municipal Paulo César e o vereador Jorge Tavares.

No discurso de toma-da de posse, Diogo Serras indicou quais são as suas prioridades para o seu mandato. A nível local a ação política passa pela fi-

xação de população jovem no concelho e a reabertura do ensino secundário em Vila de Rei, assim como apoiar a criação da asso-ciação de estudantes.

A nível externo, o Pre-sidente empossado salien-tou as eleições da Distrital da JSD como uma opor-tunidade de a Zona do Pi-nhal passar a ter um peso maior na estrutura. É ain-da entendimento da nova Comissão Política que é necessário ter uma distri-tal apta e a funcionar, ten-do em conta o calendário eleitoral que se avizinha.

Ainda no plano externo, não foi esquecida a nova realidade administrativa resultante da integração de Vila de Rei na Comu-nidade Intermunicipal do Médio Tejo e indicou que pretende reunir-se com as estruturas da JSD dos municípios da CIMT de forma a desenvolver um acompanhamento do tra-balho desenvolvido, com o intuito de auxiliar e propor políticas de juventude ao nível intermunicipal.

O Vice-Presidente da Comissão Política Nacio-nal da JSD, José Miguel

Ferreira, no seu discurso, salientou, entre outros aspetos, a necessidade da JSD combater as assime-trias gritantes existentes entre o interior e o litoral, defendendo que o interior não é um “peso” para o país mas sim um valor acrescentado que deve ser aproveitado e dinamizado. Realçou a necessidade de existir uma descentrali-zação de competências e serviços, uma maior au-tonomia regional e mais poder de decisão para as Câmaras Municipais e Re-giões. ■

500 participantes comprovam novo sucesso no 9.º Passeio TT de Vila de Rei

A Associação Esga-nados TT, com o apoio da Câmara Municipal, Junta de Freguesia e Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Vila de Rei, organizou, no dia 10 de janeiro, a nona edição do Passeio Todo-o-Terreno de Vila de Rei para motos e quads.

A iniciativa conseguiu, uma vez mais, bater o seu

recorde de participantes, com mais de 500 pessoas vindas dos mais variados pontos do país, entre 473 motos e 30 acompanhan-tes, a marcarem presença em mais uma edição do Passeio.

O trajeto do evento voltou a contar com dife-rentes Zonas Espetáculo, que juntaram largas de-zenas de pessoas a assis-

tirem, de forma segura e próxima dos participantes, à passagem destes e das suas motos.

Ricardo Aires, Presi-dente da Câmara Munici-pal de Vila de Rei, esteve presente no arranque do Passeio, aproveitando para referir que “os «Esgana-dos TT» voltam a estar de parabéns pela belíssima organização daquele que

é já a maior manifestação desportiva do Concelho de Vila de Rei. Com um número recorde de par-ticipantes – mais 100 em relação ao último ano – e com largas dezenas de pessoas a assistir, propor-cionaram novamente um belo espetáculo a todos os que tiveram o prazer de fazer parte deste pas-seio”. ■

DJ’s Diego Miranda e Fernando Alvimno 12.º Rock na Vila

A décima segunda edi-ção do Festival Rock na Vila já tem data marcada: a 5 e 6 de junho, Vila de Rei recebe novamente al-guns dos principais nomes do panorama musical por-tuguês.

As duas noites de fes-ta irão prolongar-se, uma vez mais, pela madrugada dentro e, em 2015, a Tenda Eletrónica do Festival vai contar com dois sonantes nomes das pistas de dança: Diego Miranda, a 5 de ju-nho, e Fernando Alvim, na segunda noite do Festival, prometem, por si só, atrair um grande número de fes-tivaleiros ao Parque de Fei-ras de Vila de Rei.

Diego Miranda é um dos DJs e Produtores mais

influentes de Portugal, detentor de um fantástico trajeto como DJ e que tem vindo a conquistar um for-te destaque internacional, ocupando atualmente a posição 70 do mundo, pela DjMag.

A encerrar o Festival, Fernando Alvim, reconhe-cido nome da televisão e rádio portuguesa, regres-sa a um palco que bem conhece e é garantia de animação até ao início da manhã.

Em breve serão anun-ciados, na página oficial do Festival Rock na Vila no Facebook, em https://www.facebook.com/festivalrocknavila, mais nomes de bandas e DJs presentes na edição de 2015.■

Deputado Carlos São Martinho em diálogo com jovens Vilarregenses

O deputado do círculo eleitoral de Castelo Branco, Carlos São Martinho, este-ve presente, na manhã da passada terça-feira, dia 13, na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, para a sessão escolar da iniciativa “Parlamento dos Jovens”.

A sessão contou com perto de 50 alunos do Ensi-no Básico e Secundário do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei, que tive-ram assim a oportunidade de ouvir as explicações, pela voz de um deputado, sobre o funcionamento da Assembleia da República e o papel dos deputados en-quanto representantes do povo.

Durante a sessão, Car-los São Martinho abriu um espaço de debate com os jovens, procurando incen-

tivar “para a participação numa vida política ativa que nos levará a lutar por um maior bem-estar da sociedade. Assim, dando um pouco de nós, estare-mos a contribuir para criar melhores condições para todos”.

O programa Parlamen-to dos Jovens é organizado pela Assembleia da Repú-blica, em colaboração com outras entidades, com o objectivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atuali-dade.

Este ano, a iniciativa é subordinada aos temas “Combater o Insucesso Escolar”, para o Ensino Básico, e “Ensino Público e Privado: que desafios?”, para o Ensino Secundário.■

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Pinhal Total traz novamente etapa do Troféu de Maratonas de BTT a Oleiros

A segunda edição do Troféu de Maratonas da Beira Interior (TMBI) em BTT, organizado pela As-sociação de Ciclismo da Beira Interior, volta a in-cluir Oleiros numa das suas etapas (a 5.ª). Tal como no ano passado, a emblemáti-ca Maratona de BTT Rota do Medronho, evento que vai já na sua 9.ª edição e que é organizado pela asso-ciação Pinhal Total Oleiros Aventura, estando agenda-do para novembro de 2015, será assim uma das provas desta competição que este ano aumentou o número de maratonas para seis (1.ª Sertã, 2.ª Almeida, 3.ª Ser-

ra da Estrela, 4.ª Sarzedas, 5.ª Oleiros e 6.ª Guarda), com a inclusão da prova da Sertã e de Sarzedas.

A Associação Pinhal Total - Oleiros Aventura volta assim a trazer estre Troféu a Oleiros, após o su-cesso verificado na edição anterior. Esta contou com a presença de Cândido Bar-bosa, o qual realçou no final “o empenho e o profissio-nalismo” da organização. Só a Maratona de Oleiros, contou com 200 partici-pantes, numa prova que se destinava “aos amantes do BTT mas também aos par-ticipantes que pretendes-sem dar uma pequena volta

de bicicleta ao domingo de manhã”. Assim, para além da maratona (75 Km) e da meia maratona (35Km), houve ainda um pequeno percurso guiado de cerca de 11 Km, passível de ser rea-lizado por qualquer pessoa.

A exemplo do ano pas-sado, a 9.ª Maratona de BTT Rota do Medronho “não podia deixar de uma prova aberta para todos poderem participar, seja qual for a condição física. Embora haja algum espí-rito competitivo, este não impedirá que quem veja a Rota do Medronho como um passeio de lazer não possa participar”. ■

Mais de cinco mil dormidas registadas nas unidades de alojamento em 2013

Segundo dados publi-cados pelo Instituto Nacio-nal de Estatística referentes ao alojamento turístico no concelho de Oleiros, no ano de 2013 foram registadas 4.838 dormidas, entre es-tabelecimentos hoteleiros, alojamento local e turismo em espaço rural. Recorde--se que este valor se tradu-ziu em receitas geradas no território, estimando-se que no ano de 2014 este ainda tenha aumentado signifi-cativamente, resultado da evolução da atividade tu-rística, o que potencia um aumento de riqueza no concelho.

Analisando o merca-do de dormidas de estran-geiros, verifica-se que nas unidades de alojamento

do concelho de Oleiros, os espanhóis bateram o recor-de, com 46,6% do mercado estrangeiro, seguindo-se os alemães, com 17,6%, e os franceses, com 9,9% das dormidas. Os turistas oriundos do Reino Unido representaram 8% do total

de dormidas, seguidos dos italianos, com 1,1% das dormidas, dos cidadãos dos Estados Unidos da Améri-ca, com 0,9% do total, e dos turistas oriundos dos Países Baixos, com 0,3% das dormidas.

Uma nota importante a

considerar será a percenta-gem de turistas provenien-tes de “Outros Países”, 15,6% do total de dormidas registadas. Recorde-se que na região do Pinhal Interior Sul o valor das dormidas de estrangeiros representa 18% do mercado total. ■

Município promove Concurso de Curtas-Metragens

A autarquia prepara--se para lançar o Concurso de Curtas-Metragens “Iti-nerâncias de Luz”, no âm-bito do Ano Internacional da Luz - declarado pelas Nações Unidas para 2015.

O concurso decorre de janeiro a agosto e nele pode participar qualquer pessoa ou grupo coleti-vo, desde que se sirva de imagens inéditas do con-celho, nas versões de ani-mação, documentário ou

filme promocional. As três melhores obras serão pre-miadas, segundo critérios

de qualidade previamente definidos.

Sendo uma curta-

-metragem um filme com duração máxima de 30 mi-nutos, de intenção estética, informativa, educacional ou publicitária, a inicia-tiva pretende fomentar a criação de obras cinemato-gráficas de reconhecido va-lor, ao mesmo tempo que permitirá a descoberta de novos talentos. No final, os filmes serão exibidas a toda a população e nessa ocasião serão anunciados os vencedores.■

Autarquia promove Desfile de Carnaval 2015

O Município leva a efeito, no dia 15 de feverei-ro (domingo), o habitual Desfile de Carnaval. A ini-ciativa está agendada para as 14 horas, no Jardim Municipal e conta com a participação das escolas, associações, outros grupos informais e todos os cida-dãos interessados.

O tema de cada dis-farce é livre, procurando apelar à imaginação e à criatividade dos partici-pantes, num evento em que

predomina o convívio e a folia, tão habituais nas tra-dicionais comemorações carnavalescas em Oleiros.

Para mais informa-ções, os interessados de-vem contactar a Casa da Cultura de Oleiros (pelo te-lefone 272 680 230 ou por e-mail: [email protected]). As inscri-ções são efetuadas até ao dia 6 de fevereiro, na Casa da ultura ou na Secretaria da Câmara Municipal de Oleiros. ■

Autarquia realiza inventáriodas videiras “Caluas” existentes no concelho

O Município está a efetuar o levantamento das videiras da casta Callum existentes no concelho, de forma a garantir a sua defe-sa, assim como do emocio-nante “vinho histórico” que dá origem.

Recorde-se que a es-pecialidade endógena de Oleiros se produz tradicio-nalmente e desde sempre no concelho, é considerada “um arcaísmo vitiviníco-

la” e “um tesouro antro-pológico” que faz parte do património imaterial con-celhio.

Por este motivo, a au-tarquia está a solicitar aos proprietários de videiras “caluas” do concelho que contactem a autarquia lo-cal, através do número 272 680 130, a fim de se proce-der ao inventário de todos os exemplares existentes desta casta. ■

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· 16· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Sertã

Jornadas “Reabilitação de Edifícios” encheu Capela do Convento de Santo António

A Capela do Convento de Santo António registou lotação esgotada aquando da realização das Jornadas Técnicas Locais – “Reabi-litação de Edifícios”, na tarde do passado dia 8 de janeiro. A sessão abertura contou com a presença de Ana Abrunhosa, Presiden-te da Comissão de Coorde-nação da Região Centro.

Promovida conjunta-mente pela Universidade de Coimbra e pelo Municí-pio da Sertã, esta iniciativa congregou a formação, a prática e o debate de diver-sos temas ligados à cons-trução sustentável na reabi-litação de Centros Urbanos Antigos.

Na sessão de abertura, José Farinha Nunes, Presi-dente da Câmara Munici-pal da Sertã, referiu a im-portância daquela temática “a qual assume particular relevância no contexto ar-quitetónico do Concelho da Sertã”. Importa assim “refletir sobre a impor-tância que assume este as-sunto, principalmente na implementação de medi-das técnicas e programas à disposição dos interes-sados”.

Ana Abrunhosa, Pre-

sidente da Comissão de Coordenação da Região Centro, referiu três razões fundamentais para intervir e cofinanciar a reabilitação de edifícios: “reutilizar os edifícios, torná-los mais confortáveis, mais bo-nitos. Também por uma questão ambiental, torná--los mais sustentáveis, (…) energeticamente mais eficientes, e por uma ques-tão de memória, para pre-servarmos e valorizarmos o nosso património histó-rico edificado”.

Alfredo Dias, Presi-

dente da Assembleia Mu-nicipal, apontou diversos locais do concelho que evidenciam necessidade de reabilitação, nomeada-mente Cernache do Bon-jardim, Pedrógão Pequeno e a própria sede de conce-lho. Nos centros históri-cos daquelas localidades, verifica-se o seu abandono, uma degradação física, uti-lização e vivência cada vez menores. No caso concreto do centro histórico da Ser-tã, o Presidente da Assem-bleia Municipal da Sertã referiu que a habitação e o

comércio tradicional estão a ser deixados, entrando--se “num ciclo vicioso que dificulta e leva ao abando-no”.

César Carvalho, da Câmara Municipal, apre-sentou o Projeto de Reabi-litação do Edifício dos Pa-ços do Concelho da Sertã, onde apontou os pontos fracos que precisam de me-lhoria. Visto tratar-se de um edifício com reconheci-do valor arquitetónico com aspetos históricos e cultu-rais associados, importa manter a traça e todos os

elementos estruturais do referido edifício.

Após a apresentação, decorreu a assinatura do Contrato de Empreitada de Beneficiação do Edifí-cio dos Paços do Concelho relativo à parte de caixi-lharias e serralharias. No valor de 118.450 euros, o contrato foi assinado entre a Câmara Municipal da Sertã, pelo seu Presiden-te, José Farinha Nunes, e pela empresa Construções Paços do Bonjardim. No total, a obra de beneficia-ção do edifício tem um custo estimado de 932.885 euros, sendo 466.442 eu-ros comparticipados pela Administração Central e os restantes 466.442 euros suportados pela Câmara Municipal da Sertã.

Secretário de Estado da Administração Lo-cal encerrou Jornadas

Na sessão de encerra-mento, José Farinha Nu-nes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, relem-brou o “atual quadro de significativa degradação das nossas áreas urbanas antigas”, referindo que “o desenvolvimento de ações

de reabilitação e regenera-ção urbana devem consti-tuir uma prioridade das políticas públicas nacio-nais e locais”.

António Leitão Ama-ro, Secretário de Estado da Administração Local, no encerramento das jorna-das, referiu que a atribuição de apoios para reabilitação de edifícios, reportando-se ao projeto de Reabilitação do Edifício dos Paços do Concelho, ainda não se en-contra generalizada, sendo apenas atribuídos aos edifí-cios cuja história e arquite-tura o justifique.

António Leitão Ama-ro referiu também que, só recentemente, o país pos-sui condições para atribuir aquele tipo de apoios. A atribuição de apoios para a recuperação do Edifício dos Paços do Concelho baseou-se na importância cultural e arquitetónica do edifício, objetivando a sua recuperação, conservação e otimização. Ao invés de se construir um novo edifí-cio, o Secretário de Estado referiu que o país está a en-trar num novo paradigma, de reabilitar o que já existe, valorizando o que já está edificado.■

António Leitão Amaro, Secretário de Estado da Administração Local

Sertã Saúde Mais em janeiro

Têm continuidade as ações do projeto Sertã Saúde Mais, que resulta de uma parceria entre o Mu-nicípio da Sertã, Bombei-ros Voluntários da Sertã e Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim.

O principal objetivo prende-se com a mobili-zação dos munícipes para a realização de rastreios médicos regulares, onde são registados diversos pa-râmetros, nomeadamente o peso, a pressão arterial, a pulsação, a glicemia e a saturação de oxigénio, não sendo necessário estar em

jejum. Refira-se que este projeto teve início a 6 de novembro de 2011.

Assim, no próximo domingo, o Sertã Saúde Mais vai passar pelo Cen-tro Social do Mosteiro às 8H15. Às 9H30 no edifí-cio da Junta de Fregue-sia, em Figueiredo e às 10 horas no edifício da Junta de Freguesia, na Várzea dos Cavaleiros. Sertã Saú-de Mais vai também até ao Nesperal, ao edifício da Junta de Freguesia, às 11H15. Por fim, Palhais receberá às 12H15 no Sa-lão Paroquial. ■

Torneio Luís Gouveia está de volta

Inicia-se a 31 de janei-ro a 18.ª edição do Torneio Luís Gouveia. Trata-se de um torneio de futsal em que participam no máximo 16 equipas, podendo cada uma inscrever no máximo 12 jogadores não federados. As inscrições decorrem até 23 de janeiro, no Pavilhão Desportivo da Sertã.

Na próxima segunda--feira, a partir das 20 ho-ras, decorrerá o sorteio das equipas. O torneio inicia-se a 31 de janeiro e termina a 24 de junho. Decorrerá através de duas séries de jo-gos (A e B): todas as equi-pas se defrontam dentro da sua série. À fase seguinte passam as primeiras quatro classificadas de cada série. Os jogos referentes a este torneio realizam-se todos os sábados, no Pavilhão Desportivo Municipal da Sertã, a partir das 19 horas.

A equipa posicionada em primeiro lugar no final do Torneio leva consigo a réplica do Troféu Luís Gouveia. Haverá ainda o Troféu Fair-play (equipa com o melhor comporta-mento social em campo), Troféu Melhor Marcador, Troféu Melhor Jogador e Troféu Melhor Guarda-Re-des. Aos restantes jogado-res serão atribuídos Troféus de Participação. ■

Biblioteca Municipal recebe sessões de literatura

A Biblioteca Munici-pal Padre Manuel Antunes vai receber um conjunto de sessões, dinamizadas por Catarina Barros, que farão uma verdadeira visita guia-da pela literatura portugue-sa.

Com periodicidade bimensal, as sessões de-correm até final de maio e

abrangem temáticas como o Modernismo, a “Presen-ça”, “Orpheu”, o Surrea-lismo, grandes romances e diversos autores, não deixando de fora a Litera-tura Portuguesa dos dias de hoje. A primeira sessão é gratuita, as restantes têm um custo de 5 euros por sessão. ■

7 de fevereiro – Afinidades eletivas – de Almada Negreiros a Raquel Nobre Guerra. Orpheu & afins. Whitman. O 1.º Modernismo.21 de fevereiro – A confissão de Lúcio. Raúl Brandão. Introdução ao tema da “Presença”.7 de março – Neo-Realismo: Alves Redol. Mário Dionísio. Vergílio

Ferreira. Carlos de Oliveira.21 de março – Poesia 61. Poesia Visual. E mais: Maria Gabriela Llansol e Agustina Bessa-Luís.18 de abril – O Surrealismo.16 de maio – Grandes romances: Sinais de Fogo; Alexandra Alpha. A Noite e o Riso.30 de maio – Literatura portuguesa HOJE.

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 17·Proença-a-Nova

Mais de 50 janeireiros cumpriram tradição Pelo segundo ano

consecutivo, o Município quis ajudar a perpetuar esta tradição: Cantar de porta em porta cânticos seculares, com nuances nas letras que constituem um património do conce-lho. É desta forma que os janeireiros desejam pros-peridade no início de um novo ano e anunciam o nascimento de Jesus.

No concelho subsis-tem diversos grupos que perpetuam estes cânticos.

Ressalvando a particulari-dade do Grupo do Alvito da Beira que é exclusi-vamente feminino todos os restantes grupos são mistos ou exclusivamente masculinos, provavelmen-te devido à dureza que no passado rodeava esta prá-tica: muitos grupos per-corriam diversas aldeias, ou mesmo toda a fregue-sia. Cumpriam vários qui-lómetros a pé, atravessan-do ribeiras com sacos de batatas e cereais às costas.

Num percurso dinâ-mico, entre a Igreja Ma-triz e o Parque Urbano, os 57 janeireiros dividiram--se em grupos oriundos das aldeias de Pergulho, Corgas, Alvito da Beira, Cunqueiros, Caniçal, Vale da Carreira, Bairrada e São Pedro do Esteval. Cada grupo apresentou o seu ritmo e o seu cântico, todos diferentes, mas to-dos com a tradição oral intacta há mais de um sé-culo. ■

Ao longo desta sema-na, os proencenses podem assistir a três filmes, sendo o primeiro, com data mar-cada para esta quarta-feira, dia 21, “Grace do Móna-co”. O filme retrata a bio-grafia da tão famosa Grace Kelly, atriz de cinema com uma promissora carreira quando se casa com o prín-cipe Rainer do Mónaco em 1956. “Grace do Mó-naco” está assim em exibi-ção, a partir das 14H30, no auditório municipal com

entrada gratuita e limitada à capacidade da sala.

Já esta sexta-feira, dia 23, é a vez de assistir ao fil-me “Os Pinguins de Ma-dagáscar” igualmente no auditório municipal. Este filme de animação conta a história de Capitão, Ko-walski, Rico e Soldado, os mais famosos pinguins do cinema da atualidade, fazem agora parte de uma tropa de elite que terá de unir as suas forças a uma polícia de intervenção de-

nominada Vento do Nor-te. A missão: proteger os animais da fúria de Dave, um polvo maléfico que, movido pelo desejo de vin-gança, quer destruir a raça dos adoráveis pinguins. A sessão de cinema está mar-cada para as 21H30.

O último filme da se-mana é “Sininho: Fadas e Piratas” com a exibição marcada para o dia 24, sá-bado, desta vez na sala in-fanto-juvenil da Biblioteca Municipal. ■

“Grace do Mónaco”, “Os Pinguins de Madagáscar” e “Sininho: Fadas e Piratas” em exibição esta semana

Jornadas CERNAS foram um sucessoAs Jornadas CER-

NAS decorreram dia 14 no Centro Ciência Viva da Floresta em Proença--a-Nova. Durante o dia fo-ram apresentados dezenas de projetos de investiga-ção em fase de preparação pelas Escolas Superio-res Agrárias de Castelo Branco e Coimbra. Com destaque particular para a área do agro-alimentar, o ambiente, a floresta, a agricultura e a pecuária. Além da apresentação do INOVCLUSTER e da sua importância para a região, foi abordada também a vi-são sobre a transferência do conhecimento entre centros de investigação e as empresas, tanto pelo lado do investigador como pelo lado do empresário.

João Pinho, vice pre-sidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas apresentou várias alternativas para a compartimentação dos povoamentos de pinheiro bravo e para a sua substi-tuição nos casos em que

o nemátodo devasta áreas significativas.

Por sua vez, João Paulo Catarino, autarca de Proença-a-Nova, refe-riu que se tem verificado é que essa substituição é feita exclusivamente à custa do eucalipto. Não tendo nada contra esta

cultura, afirma, a região ficará muito mais pobre se substituirmos a “zona de pinhal” pela “zona de eucaliptal”.

O também presiden-te da CIMBB referiu, que em relação ao problema da praga do nemátodo, "considerada uma guer-

ra perdida", o estado não tem feito tudo o que poderia, nomeadamente deveria, no seu entender, ter envolvido os gabinetes técnicos florestais dos mu-nicípios, a força especial de bombeiros, nas épocas de inverno, os bombeiros que compõem as Equipas

de Intervenção Permanen-te das corporações que são pagas 50% pelas au-tarquias e 50% pela Auto-ridade Nacional de Prote-ção das Civil e as Câmaras Municipais no apoio lo-gístico, criando no fundo uma estrutura de missão para atacar um problema

tão grave que pode repre-sentar a prazo o fim da principal espécie florestal, que tanto tem contribuído para a riqueza de uma par-te significativa do territó-rio nacional.

A iniciativa, com or-ganização do Centro de Estudos de Recursos Na-turais, Ambiente e Socie-dade, foi classificada pelos participantes como um sucesso, tendo em conta os projetos apresentados e intervenções proferi-das nos diferentes painéis temáticos. Foi frisada a importância de fomentar a partilha e discussão do conhecimento gerado pe-los diferentes centros de saber, para que esse co-nhecimento tenha uma aplicabilidade prática no desenvolvimento dos terri-tórios. Nas Jornadas surgi-ram várias parcerias para a elaboração de propostas inovadoras, conducentes ao aumento da competiti-vidade do mundo rural e das atividades aí instala-das, na Região Centro. ■

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· 18· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Desporto

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde AR Amarense Fátima Bairro Boa Esperança Olho Marinho Casal Velho EléctricoAcad Caranguejeira Associação Soujovem CP Miranda Corvoo

12121212121212121212

Jgs Pts313127221715141333

123456789

10

Distritais de Futsal

CB Oleiros Retaxo Carv. Formoso LadoeiroPenamacorenseProençaCP Ferro Alcaria

99999999

Jgs Pts2421191313752

10ª Jornada - 31/1/2015CB Oleiros - CP FerroProença - Retaxo

Ladoeiro - Carv FormosoAlcaria - Penamacorense

Nacional de Futsal1ªDivisão

BenficaSC Braga Sporting SL Olivais Leões Porto Salvo AD FundãoModicus Burinhosa Cascais Belenenses Boavista Póvoa Futsal Rio Ave Unidos Pinheirense

1717171717171717171717171717

Jgs Pts494342272525252219161613138

18ª Jornada - 24/1/2015

123456789

1011121314

12345678

Boavista -SL OlivaisPóvoa Futsal - AD Fundão

Rio Ave - SC BragaBurinhosa -Belenenses

Leões Porto Salvo - SportingBenfica -Unidos Pinheirense

Cascais -Modicus

13ª Jornada - 24/1/2015

Fátima- EléctricoAssociação Soujovem -Vila Verde

AcadCaranguejeira - BB Esperança Olho Marinho -CP Miranda Corvo

Casal Velho -AR Amarense

17ª Jornada - 10/1/2015AD Fundão 3-2 Belenenses

SC Braga 5-4 Leões Porto SalvoUnidos Pinheirense 5-3 Rio Ave

SL Olivais 3-2 Burinhosa Sporting 8-3 Boavista

Póvoa Futsal 0-2 Cascais Modicus 1-6 Benfica

12ª Jornada - 10/1/2015

Vila Verde 3-4 Olho Marinho Casal Velho 10-6 B. Boa Esperança Associação Soujovem 3-5 Eléctrico Acad Caranguejeira 2-5 AR Amarense

CP Miranda Corvo 2-6 Fátima

Infantis A

SBCB 4 Sertanense 1Muito bom jogo entre

duas excelentes equipas, muito bem orientadas, quer por Luís Graça como por Paulo Salgado, ambos jo-gadores do Estreito - líder da Liga Covifil. A equipa do SBCB foi claramente superior ao longo de todo o jogo, embora o Sertanense tenha dado alguma réplica aos albicastrenses, que ao intervalo já venciam por 2-0. Na 2a parte o Benfica

entrou muito bem e che-gou rapidamente ao 4-0. A equipa da Sertã obteve o seu tento de honra já perto do final, o que foi um pré-mio merecido. Destaque para o futebol praticado pelos jovens do SBCB, que é bastante acima da média do praticado habitualmen-te nesta região e nestas ida-des. Excelente arbitragem dos dois jovens que estive-ram presentes. ■

Campeonato Distrital de Futsal - Seniores Femininos

Sport Benfica CB 8 GDV Sernache 1Encarnadas dominam e chegam à goleada!

Em jogo a contar para a 7ª jornada do Campeo-nato Distrital de Seniores de Futsal Feminino, o Sport Benfica CB recebeu o GDV Sernache e venceu por 8-1 alcançando a se-gunda vitória na competi-ção. Num jogo de sentido único, as meninas do Ben-fica, orientadas por Diogo Ferreira, foram superiores às adversárias, tiveram sempre o controlo do de-safio e criaram várias oca-

siões de golo. Não fosse o desacerto evidenciado na finalização e as encarna-das poderiam mesmo ter conseguido um resultado ainda mais desnivelado. Vitória das albicastrenses que não sofre contestação e premeia o trabalho de uma equipa, que só pelo entusiasmo e alegria com que aborda os jogos, jus-tifica plenamente a aposta do Sport Benfica e Caste-lo Branco. ■

Natação

Meeting Internacional Cidade Castelo Branco recebeu 160 atletas

Decorreu no passado Sábado dia 17 de Janeiro o IV Meeting Internacio-nal de Cidade de Castelo Branco no Complexo e Piscinas Municipais da Zona de Lazer.

A prova desenrolou--se durante todo o dia, dis-tribuída por duas sessões, contou com a participação 160 atletas de 12 equipas mais um atleta Individual da Associação de Nata-ção do Interior Centro

(ANIC). As expectativas não foram defraudadas, apesar de duas equipas se ter destacado, a Académi-ca de Coimbra e a ANAl-bicastrense (ANAR), a classificação final só foi definida na última prova. O equilibro foi grande o que demonstra que a na-tação no interior do país está de boa saúde.

A melhor prestação masculina, foi de Frede-rico Sucena Riachos do Núcleo Sportinguista da Golegã e a melhor pres-tação feminina Daniela Figueiredo Metelo da As-sociação Académica de Coimbra.

Atletas em destaque da equipa da casa foram a Rita Cardoso e Antó-nio Lima ambos nos 100 metros costas alcançando melhore marca pessoal. A atleta Cláudia Lopes, ficou a escassos 37 centé-simos de alcançar “Tac” para ir ao Torneio Zonal de Infantis aos 200 Esti-los, o que abre boas pers-pectiva para a provas fu-turas.

No próximo fim-de--semana a ANAR deslo-ca-se a Campo Maior para participar no Campeonato Inter-regional de Clubes.■

9ª Jornada - 17/1/2015retaxo 5-2 cb oleiros

Proença 5-2 penamacorensecp ferro 3-3 ladoeiro

carv. formoso 5-2 alcaria

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 19·Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Em jogo para cumprir calendário, a equipa encar-nada, nesta sua deslocação à Figueira da Foz, foi ao lon-go do jogo nitidamente su-perior ao Naval que se apre-

sentou no razoável relvado disposto a conquistar um resultado positivo. No en-tanto, teve pela frente uma equipa coesa, personalizada que anulou por completo as tentativas do adversário.

Com Dani Matos a

comandar os lances pelos extremos, foi sem dúvida o melhor jogador albicastren-se vindo a marcar os dois golos da sua equipa aos 39 e 78 minutos, obtidos com mestria.

Também Vasco Guerra

esteve sempre bem na sua posição, ajudando os seus companheiros em lances ca-pitais.

Vitória justa da melhor equipa, com trabalho ra-zoável da equipa de arbitra-gem.■

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Benfica C.Branco AD NogueirenseVit. Sernache Sourense Pampilhosa Oliv. Hospital Naval 1º MaioPombal TourizenseMortágua

18181818181818181818

Jgs Pts

42302827272423191812

Apurados para o Play Off

Benfica C.BrancoAD Nogueirense

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série F

Caldas Mafra U. Leiria Sertanense Eléctrico Torreense Alcanenense Fátima Riachense Atlético Ouriense

Jgs Pts

Caldas Mafra

123456789

10

18181818181818181818

363633312928231775

Naval 1° Maio

Árbitro: Paulo RaposoAuxiliares: Pedro Lopes e Filipe Correia (AF Santarém)

Naval: Pedro Duarte, César, Tiago Correia (44, Iduino Júnior), Leite, Jardel, Michel, Mita, Carlos Miguel, Júnior Mendes, Grilo e China (72, Tito)Treinador: Tiago RaposoCartão amarelo: Michel (38), Mita (57), Carlos Miguel (79).

Benfica CB 0

Estádio José Bento Pessoa

Benfica CB: Hidalgo, Vasco Guerra, Vasco Matos (69, Telmo), Chileno (79, Esquivas), Ragner, Job, Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas, Dani Matos (82, Tiago Pereira) e João RuiTreinador: Ricardo AntónioMarcador: Dani Matos (39 e 78)Cartão amarelo: Vasco Matos (7), Chileno (54), Dani Matos (54) e Job (71)

2

Encarnados preparados para fase seguinte

232320151499976

Jgs Pts

10101010101010101010

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AD Estação Alcains Ac. Fundão ARC Oleiros Vila Velha de Ródão BelmonteAtalaia do Campo PedrogãoProença-a-Nova

123456789

10

11ª Jornada 25/1/2015

Belmonte - Ac. FundãoÁguias do Moradal - ARC Oleiros

ADC Proença-a-Nova - PedrogãoAtalaia do Campo - Alcains

Vila Velha de Ródãon - AD Estação

10ª Jornada 11/1/2015

Águias do Moradal 3-1Ac. FundãoPedrogão 1-1 Belmonte

Alcains 1-1 ADC Proença-a-NovaAD Estação 1-1 Atalaia do Campo ARC Oleiros 1-1 Vila Velha de Ródão

João Afonso na "mira" do SL BenficaO atleta albicastren-

se, João Afonso, jogador do Vitória de Guimarães, que esta época se estreou na Liga, está a despertar o interesse do SL Benfica. Jorge Jesus técnico dos encarnados mostra todo o interesse no jogador que tem sido titular do clube minhoto.

Segundo avança o jornal Correio da Manhã, "aquilo que mais impres-siona no seu currículo é que esta é a primeira época na Liga. Fez toda

a formação no Benfica e Castelo Branco, cidade de onde é natural".

No ano de estreia na principal Liga, o central afirmou-se logo como ti-tular indiscutível, tendo participado em 15 jogos do campeonato, dois da Taça de Portugal e um da Taça da Liga. João Afon-so, marcou um golo. O atleta também marcou presença nas escolas de formação do Desportivo de Castelo Branco e no Valongo.■

3º encontro de TraquinasRealizou-se este sábado

na modalidade de futebol de formação, o 3º encontro de Traquinas, no Estádio do Valongo. Nem o frio que se fez sentir demoveu cerca de sete dezenas de tenros jovens praticantes da modalidade. O Desportivo de Castelo Bran-co, participante deste encon-tro, apresentou vinte atletas distribuídos por quatro equi-pas de cinco jogadores, como sendo: Inês Gamboa, Afonso

Rodrigues, Carlos Candeias, David Ribeiro, Dinis Teo-doro, Diogo Barata, Diogo Proença, Duarte Maria, Ed-son Rego, Eduardo Roque, Gonçalo Caetano, Guilher-me Duarte, Guilherme Grou, João Nuno, João Roque, João Tomás, Miguel Gonçalves, Rafael Neves, Rodrigo Fonse-ca e Xavier Oliveira. Foi uma manhã de prática alegre e boa disposição, tendo sido um dia de salutar. ■

Beira Baixa UC 0 "Os Belenenses" MG 0Campeonato Distrital de Juvenis - 2ª jornadaAD Estação 0 Sport Benfica CB 6

Num jogo onde o do-mínio pertenceu à equipa do Benfica e Castelo Bran-co, vitória justa perante um

adversário que ofereceu boa réplica. Goleada da turma encarnada que con-tinua imparável na prova. ■

No Campeonato Na-cional de Promoção Série C, o Beira Baixa UC man-têm-se na rota dos pontos neste ano de 2015, três jo-gos consecutivos a pontuar, algo que até ao momento ainda não tinha aconteci-do. Num jogo repartido coube há equipa da casa a primeira oportunidade para abrir o marcador, atra-vés de Ana Grilo. Assistiu--se depois um ligeiro ascen-dente por parte da Marinha Grande, que teve a sua me-lhor oportunidade ao 20 minutos, ao levar a bola ao poste da baliza de Susana. Na segunda parte a equipa da casa entrou melhor, teve mais posse de bola, criou mais oportuniades através

de transições rápidas, mas na linha defensiva contrá-ria estava a capitã forastei-ra que chegou para resol-ver as situções de aflição. No lance de maior perigo em toda a segunda parte, Lucy através de um livre direto levou a bola há barra da baliza, mas acabaria de ir parar aos pés das atletas dos "Os Belenenses" MG, que acabriam por sair da

situação de algum aperto. Resultado justo a divisão de pontos. A equipa beirã começa a dar sinais posi-tivos de crescimento neste ano de estreia no campeo-nato nacional de futebol feminino. No próximo do-mingo o Beira Baixa UC recebe em Castelo Branco, nos campos da zona de lazer o Estoril Praia pelas 15h00. ■

Futebol Feminino

18ª Jornada - 18/1/2015

Torreense 2-2 SertanenseFátima 2-1 AlcanenenseAtl. Ouriense 0-2Eléctrico

Caldas 2-0 MafraU. Leiria 7-1 At. Riachense

18ª Jornada - 25/1/2015

Naval 0-2 Benfica C.BrancoOliv. Hospital 1-1 MortáguaSourense 3-1 Sp. Pombal

Pampilhosa 1-0 AD NogueirenseTourizense 1-2 Vit. Sernache

Apurados para o Play Off

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· 20· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Cultura

Livros & LeiturasCristiano RonaldoOrgulho, Glória e Preconceitos

Edição/reimpressão: 2015Páginas: 152Editor: Editorial Planeta

A partir de testemunhos exclusivos de pessoas próximas da estrela portuguesa e também dos ob-servadores mais bem informados, o trabalho de An-toine Grynbaum e Marco Martins traça o perfil de um jogador ultraprofissional, que nada o desvia da sua ambição. O livro descreve também um homem apreciado, muito distante do retrato de estrela capri-chosa aliada à sua imagem.

Entre as revelações inéditas sobre as condições das suas diferentes transferências, os contactos com o PSG e as histórias secretas da rivalidade com Messi ou a relação com Mourinho e Ancelotti entre outros, nenhum ingrediente falta a esta aproxima-ção autêntica e o mais perto possível de um jogador adulado por uns e detestado por outros.

de Antoine Grynbaum, Marco Martins

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 20 às 21:30 - CinemaM/14 - bilhete 4 euros

A ideia é simplesuma mulher casada e um ho-mem solteiro encontram-seamam-se, discutem, sepa-ram-seum cão erra entre a cidade e o campoas estações passamo homem e a mulher encon-tram-se outra vezo cão entre eles

o outro é umum é o outrosão trêso ex-marido estilhaça tudoum segundo filme começao mesmo que o primeiroe no entanto nãoda espécie humana passamos à metáforaacaba com o ladrare o choro de um bebé

Adeus à linguagem

Castelo Branco - Antigo Edifício dos CTTDe 24 de janeiro a 29 de março

Rui Monteiro trabalha os sentidos e não apenas o da visão. As duas séries que apresenta mostram-se à vista, mas apelam ao tacto e ao ouvido, e sobretudo à imaginação do observador para, com a visão, chegar ao som e ao toque que as imagens não têm, mas pro-porcionam.

Não quer afirmar a sua obra como arte, nem se diz artista, nem a ques-tão sequer o preocupa. A obra que desenvolve é uma pesquisa de emoções e sen-sações, que procura forma-lizar pela fotografia, alheio

ao mundo e às questões can-dentes, num retiro interior voluntário dedicado ao ver simplesmente.

E nesse ver investe um duplo sentido: apenas e de forma simples.

Ver simplesmente...de Rui Monteiro Castelo Branco - Cine-Teatro Avenida

Dia 23 às 21:30 - bilhete 5 euros

Era uma vez um país em que as pedras falavam.

Era uma vez um país em que os animais falavam.

Era uma vez um país em que as pedras faziam silêncio.

Era uma vez um país em que os animais também faziam silêncio.

Era uma vez um país em que tudo falava e tudo fazia silêncio.

E do silêncio nasciam perguntas.

Terceira pessoa apresenta Inscrição - I parte: infância

Castelo Branco - Museu CargaleiroDia 22 às 21:30 - entrada gratuita

Tal Hurwitz toca regular-mente em Israel, na Europa e em 2006 fez a sua apresen-tação na América no Festi-val de Guitarra “Hispano--Americano”. Em 2008 tocou na Rússia com a Orquestra Sinfónica Russa num concerto de tributo ao grande maestro Svetlanov.Em Junho de 2008 foi galar-doado com o 1o Prémio no Concurso de Composição para Guitarra de Boston, com a sua Sonata para Gui-tarra Solo, dedicada a Mar-

co Tamayo. No Concurso de Composição para Gui-tarra Pittaluga, ganhou o 3º Prémio com a sua Sonata para Duas Guitarras “Oma-ggio a Oilivier Messiaen”.

Concerto De Guitarra com Tal Hurwitz

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 26 às 17:30 e às 21:30Cinema - bilhete 4 euros - M/ 16

Mark Schultz (Channing Tatum) é um campeão olím-pico em luta livre. Vive no Wisconsin com dificuldades desportivas e económicas quando é convidado pelo milionário John du Pont (Steve Carell) para se mudar para uma luxuosa proprie-dade, onde du Pont planeia formar e treinar uma equipa de luta livre.Schultz aproveita a oportu-nidade, ansioso por sair da sombra do seu irmão mais velho, Dave (Mark Ruffalo), um respeitado treinador de luta livre e também ele me-dalhado olímpico.Com vastos recursos finan-ceiros e modernas instala-ções de treino construídas na sua quinta Foxcatcher, du Pont autonomeia-se trei-nador da equipa, ansioso por ganhar o respeito dos pares e a aprovação da sua mãe, Jean du Pont (Vanessa Redgrave).A relação entre Schultz e du Pont aprofunda-se, com Mark a encarar o patroci-

nador como uma figura pa-terna. Mas a personalidade esquizofrénica de du Pont e os seus jogos psicológi-cos começam a pesar sobre a instável auto-estima de Mark, minando o seu de-sempenho.Quando du Pont transfere o seu favoritismo para Dave - que possui uma confiança e autoridade que faltam a Mark e ao próprio du Pont - o trio é empurrado para uma tragédia imprevisível.Realizado por Bennett Mi-ller, o filme é candidato a cinco estatuetas, entre elas a de melhor realizador.

Foxcatcher candidato a 5 estatuetas douradas

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 24 às 21:30 - bilhete 5 euros

Somos juventude global. Comemos sardinha assada ao almoço e McDonald’s ao jantar. Jantamos à mesa com a guerra na Crimeia. Somos uma boa feijoada com en-trecosto, pastel de bacalhau, pastel de nata, pastel de ma-fra, pires de tremoços, pires de marshmallows que devo-ramos à portuguesa.

Somos versões de versões, covers de covers, covers de músicas novas que se tornam antigas e de músicas antigas que se tornam novas. Somos flashmob’s, flashdance, flash report, flash interviews. Somos flashados a todo o momento. “Flashamo-nos” a nós próprios. Somos “sel-fies”, “posts”, “comments”,

“likes”. Partilhamo-nos uns aos outros.

Difundimo-nos em ecrãs por toda a parte. Ao mesmo tempo estamos em Portu-gal, Espanha, China, Japão, América, Cambodja, Israel, Palestina. Estamos em todo o lado e em lado nenhum.

Terceira Pessoa - Inscrição - II Parte: juventude

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Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 21·PUB

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LazerAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Que o Amor e a Felicidade sejam uma constante na sua vida!Saúde: Ultrapassará qualquer problema gra-ças à sua força de vontade.Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida.Números da Semana: 2, 3, 5, 8, 19, 20.Pensamento positivo: As minhas ideias dão bons frutos, porque eu acredito nelas!

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Notará um afastamento da pessoa amada, mas não é nada alarmante. Com os nossos pensa-mentos e palavras, criamos o mundo em que vive-mos!Saúde: Muito favorável, aproveite e pratique exer-cício físico.Dinheiro: Notará que o seu esforço a nível de traba-lho será recompensado.Números da Semana: 25, 33, 39, 41, 42, 48.Pensamento positivo: Ganho o respeito e a admira-ção dos outros através da minha honestidade.

21/1 a 19/2Carta Dominante: 4 de Ouros, que representa Projetos.Amor: Diga abertamente ao seu companheiro tudo o que acha que nele é menos correto. Seja o primeiro a dar o exemplo!Saúde: Relaxe um pouco mais, anda muito tenso.Dinheiro: Estabilidade financeira.Números da Semana: 1, 8, 10, 14, 19, 22.Pensamento positivo: Acredito nos meus pro-jetos, sei que mereço ser bem sucedido!

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: Se falar mais abertamente acerca dos seus senti-mentos, poderá ver progredir a sua relação afetiva. Que os seus mais belos sonhos se tornem realidade.Saúde: Cuide da sua saúde física, faça mais exercício.Dinheiro: Com trabalho e esforço conseguirá atingir o seu objetivo.Números da Semana: 1, 6, 9, 41, 42, 49.Pensamento positivo: Sempre que estou errado não tenho medo de recomeçar de novo!

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: O Dependurado, que sig-nifica Sacrifício.Amor: Não deixe que as más-línguas o in-fluenciem, tenha mais confiança na pessoa que está consigo. Que a sabedoria infinita esteja sempre consigo!Saúde: Tenha cuidado com as correntes de ar.Dinheiro: Seja cauteloso com os seus gastos.Números da Semana: 8, 10, 36, 39, 41, 47.Pensamento positivo: Venço os períodos de sacrifício através da confiança que tenho em mim próprio!

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios.Amor: Estará muito sensível. Levará a mal cer-tas coisas que lhe digam. Seja mais confiante e menos impressionável. Defenda-se pensando no Bem!Saúde: Imponha um pouco mais de disciplina alimentar a si próprio.Dinheiro: Tendência para gastos excessivos. Números da Semana: 5, 6, 7, 10, 18, 22.Pensamento positivo: Acredito nas mensagens que os meus sonhos me trazem.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 5 de Paus, que significa Fracasso.Amor: A sua relação está a passar por um pe-ríodo menos positivo. Aproveite com muita sa-bedoria os conselhos da sua família.Saúde: Deve tentar dormir pelo menos oito ho-ras por dia.Dinheiro: O equilíbrio financeiro faz parte da sua vida neste momento.Números da Semana: 8, 9, 10, 17, 19, 25.Pensamento positivo: Sei que só erra quem está a aprender a fazer as coisas da maneira certa.

Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor.Amor: Procure dar atenção às verdadeiras ami-zades. Que a bondade esteja sempre no seu co-ração!Saúde: Tenha mais confiança em si, valorize-se mais.Dinheiro: Cuidado com as intrigas no local de trabalho.Números da Semana: 15, 26, 31, 39, 45, 48.Pensamento positivo: Existe sempre lugar para a bondade no meu coração.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa Crueldade.Amor: Se tem algum problema que o está a in-comodar, é tempo de o resolver. Seja humilde e aprenda a conhecer-se a si próprio. Então co-nhecerá o mundo!Saúde: O seu sistema imunitário está muito sen-sível, seja prudente. Dinheiro: Não hesite em pedir ajuda quando estiver com problemas financeiros.Números da Semana: 8, 10, 23, 26, 29, 33.Pensamento positivo: Protejo o meu coração pensando no Bem!

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta da Semana: 9 de Ouros, que significa Prudên-cia.Amor: Se não controlar os seus acessos de agressi-vidade, poderá fazer sofrer uma pessoa que ama. Aprenda a amar-se e então saberá amar tudo e todos!Saúde: Dê mais atenção à sua saúde, não se considere intocável.Dinheiro: Período favorável para esboçar novos ne-gócios e empenhar-se na concretização dos seus pro-jetos.Números da Semana: 4, 8, 17, 28, 39, 45.Pensamento positivo: Sou prudente nos meus atos e nas minhas palavras.

Carta Dominante: 5 de Espadas, que signifi-ca Avareza.Amor: Não seja tão mal humorado! Sorria! Procure ter pensamentos positivos e não dei-xe invadir-se por sentimentos ou pensamen-tos negativos. Saúde: Faça alguns exercícios físicos mesmo em sua casa.Dinheiro: Não deixe para amanhã aquilo que pode fazer hoje.Números da Semana: 4, 8, 11, 19, 23, 27.Pensamento positivo: Sorrio mais vezes e dessa forma a minha vida é mais rica.

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que representa um Guerreiro.Amor: Provável desentendimento com alguém que lhe é muito especial. Que a serenidade e a paz de espírito sejam uma constante na sua vida!Saúde: Não se acomode.Dinheiro: Provável descida do seu poder de compra.Números da Semana: 1, 8, 10, 36, 39, 42.Pensamento positivo: Estou preparado para lu-tar pelos meus sonhos!

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LAR MAJOR RATOCONVOCATÓRIAS

ASSEMBLEIA GERAL DO LAR MAJOR RATO Nos termos dos n.ºs 1 e 3 do art.º 26.º e dos nºs 1 e 3 do Artº 27º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral

do LAR MAJOR RATO para reunir no dia 07 (sete) de fevereiro de 2015, pelas 14:00 (catorze) horas, na sede desta Instituição em Alcains, com o objetivo de proceder à votação do ponto único da ordem de trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária iniciada no dia 09/01/2015, que consistia, para os efeitos previstos no n.º 1 do art.º 19.º dos Estatutos, no eventual reconhecimento do inconveniente em proceder à substituição dos atuais membros dos corpos sociais, viabilizando assim a sua apresentação ao ato eleitoral para a eleição dos órgãos sociais para o triénio 2015/2017.

A votação decorrerá entre as 14:00 e as 16:00 horas, após o que se procederá à contagem dos votos entre as 16:00 e as 17:00 horas.

Convoco também a Assembleia Geral do LAR MAJOR RATO para reunir no mesmo dia 07 (sete) de fevereiro de 2015, petas 17:30 (dezassete e trinta) horas, para proceder à eleição dos órgãos sociais para o triénio 2015/2017.

A votação decorrerá entre as 17:30 horas e as 19:30 horas, após o que se procederá à contagem dos votos.Ambas as votações serão realizadas através de voto secreto expresso em urna, podendo qualquer das duas

candidaturas fiscalizar o ato eleitoral e a contagem dos votos através de um máximo de dois delegados, que podem ser candidatos ou terceiros munidos de credencial. Os delegados ou representantes das listas poderão comparecer no local da votação com quinze minutos de antecedência a fim de poderem verificar também a conformidade dos atos preparatórios.

Visando assegurar a transparência do processo e a liberdade de voto de todos os senhores associados, irei solicitar ao Senhor Presidente do Conselho Fiscal que, ao abrigo do disposto na alínea a) do art.º 37.º dos Estatutos, proceda à supervisão e fiscalização de ambas as votações.

Para o exercício do voto por representação, serão aceites credenciais ou procurações emitidas originaria-mente para as Assembleias-gerais marcadas para o dia 9 (nove) de janeiro ou documentos elaborados para as marcações agora feitas para o dia 07 (sete) de fevereiro.

Alcains, 17 de janeiro de 2015 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

(Florentino Vicente Beirão)

Modo de preparação:Fazer um puré com as maçãs e misturar a canela. Bater o leite conden-

sado com o sumo de limão, até fazer um creme. Numa forma barrada com manteiga colocam-se as bolachas, uma camada de puré de maçã e uma ca-mada de creme, até acabar a maçã e o creme. Decora-se com o pêssego e leva-se ao frio durante umas horas.

Nota: pode-se fazer num recipiente grande, ou em taças individuais.

Ingredientes:1 Lata de leite condensado3 C. (sopa) de sumo de limão1 C. (sobremesa) de canela em pó17 Bolachas 750g.de maçãs4 Pêssegos em calda

POR MÁRIO MARINHO - chef

Sobremesa fria de bolacha e frutos

Page 22: Edição nº 1089

· 22· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089

Há nove anos que, sentindo sempre o apoio massivo

dos meus concidadãos e o total empenho de todos os trabalhadores, tenho tido a honra de coordenar a equipa que vem gerindo os destinos do Lar Major Rato, que considero ser unanimemente reconheci-da como uma instituição particular de solidarieda-de social de referência em toda a região, motivo de orgulho para todos os Al-cainenses, para todos os seus colaboradores, uten-tes e associados.

Apesar de nenhum dos titulares dos órgãos sociais receber qualquer remuneração ou qualquer espécie de vantagem pa-trimonial, a dedicação ao lar e mais recentemente ao Centro Infantil de Alcains, é algo que sempre nos hon-rou fazer.

Foi assim, exclusiva-mente animados por esse espírito de querer conti-nuar a dar o nosso contri-buto a esta grande insti-tuição que é o Lar Major

Rato, que foi solicitado ao Senhor Presidente da Mesa da Assembleia-geral que marcasse uma Assem-bleia-geral Extraordinária com o objetivo de que os associados pudessem, de forma esclarecida, livre e democrática, através de voto secreto, pronunciar--se nos termos estatutários sobre este desejo de alguns se apresentarem ao ato eleitoral, a fim de poderem continuar no desempenho das mesmas funções, exa-tamente na mesma forma, gratuita e isenta de quais-quer vantagens patrimo-

niais. Tendo em 2009 com-

pletado 150 anos de histó-ria sem mácula ao serviço do apoio social, entende-mos que o Lar Major Rato deveria ser merecedor de mais respeito por parte dos seus associados, em espe-cial por parte daqueles que almejam presidir aos seus destinos, evitando trazer para a praça pública os conflitos internos da insti-tuição.

Aliás, tem sido preci-

samente por esse motivo que os atuais órgãos so-ciais têm procurado man-ter uma atitude de total reserva e discrição relati-vamente às incriminações e notícias que têm vindo público.

Entendendo que a si-tuação ultrapassou o limite do admissível com as mais recentes acusações, onde é colocado em causa o cará-ter e a honorabilidade pes-soal dos membros da Dire-ção e dos colaboradores da Instituição, julgo que dei-xou de nos ser exigível que mantenhamos por mais tempo o silêncio, até para que o mesmo não possa ser entendido como um sinal de fraqueza ou aquiescên-cia aos factos que nos são imputados.

O que sucedeu foi que, face a uma absoluta fal-ta de condições, devido a um ambiente tumultuoso, criado por alguns sócios, o Presidente da Assembleia Geral Extraordinária reali-zada a 09/01/2015 decidiu encerrar formalmente esta assembleia que tinha como finalidade apreciar e votar a aceitação ou não da lista B para concorrer com a lis-ta A. inclusivamente, sem ouvir a vontade do plená-rio, alguns sócios decidi-ram retomar os trabalhos, de uma forma anárquica, não aceitando que se fizes-se a votação para admitir ao ato eleitoral a lista B.

Logo a seguir aos fac-

tos ocorridos no dia 09 de janeiro, que considerá-mos graves e impróprios de uma instituição como a nossa, o Presidente da Direção contactou o can-didato Rogério Martins, a quem propôs a realização imediata de uma reunião visando dirimir as diver-gências verificadas e alcan-çar um consenso sobre a condução dos destinos fu-turos do Lar Major Rato, porventura através da de-sistência de ambas as can-didaturas e a apresentação de uma lista de consenso para os órgãos sociais.

Encontrámos no en-tanto muito pouca rece-tividade para qualquer consenso e ainda não foi possível realizar a reunião com fundamento em ale-gados impedimentos de saúde.

Sobre quem procedeu bem ou mal neste proces-so, sobre quem tem ou não razão, em devido tempo e no âmbito das respetivas competências, alguém o saberá esclarecer.

Temos uma imagem de credibilidade, honesti-dade e dedicação ao Lar durante estes 9 anos e não é agora que iremos permi-tir, com ações ou omissões, que a mesma possa ser co-locada em causa.

Da nossa parte recusa-mo-nos ser juízes em causa própria.

Portanto e no nosso ponto de vista, sobre se são

os elementos da lista A ou da lista B que devem dirigir os destinos da Associação, quem deve ter em primei-ro lugar a palavra são os sócios através do seu voto, secreto, livre e esclarecido, assim lhes seja permitido expressar democratica-mente a sua vontade e até agora nunca tiveram opor-tunidade de o fazer, pelo menos a todos e em con-formidade com a Lei e os Estatutos.

Depois e se tal deside-rato não vier a ser alcança-do, terão de ser as institui-ções do Estado de Direito a decidir se houve alguma eleição válida no dia 09 de janeiro.

Para nós, a considera-ção pelas instituições tem em primeiro lugar de se traduzir no respeito pelos seus estatutos, o seu regu-lamento eleitoral e as deci-sões dos titulares dos seus órgãos democraticamente eleitos.

O apreço pelas insti-tuições tem depois de sig-nificar o respeito pela von-tade dos outros, a ninguém sendo lícito condicionar ou impor a sua a vontade à maioria.

Nem sempre o que fala mais alto é o que tem mais razão.

Usualmente, até suce-de ao contrário.

17/01/2015 O Candidato da Lista B Mário Pequenão Minhós

Lazer

Diretor: João Tavares Conceição (TF1034)

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado (TP2076)

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

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Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

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Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

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Correio do LeitorEleições do Lar Major Rato Esclarecimento - Lista B

Nota da DireçãoSó serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado.

Page 23: Edição nº 1089

Edição 1089 • 20 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CRISTINA GRANADA

Terrorismo na Europa.Muito longe ou muito perto de nós?

POR CARLOS ALMEIDA

Orçamento de 2015 para Castelo Branco:Uma Oportunidade Perdida. (II)

POR CARLOS VALE *

Amnésia e manobrismo

www.ipma.pt/pt/

MeteorologiaTerça-Feira Dia 20

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Domingo Dia 25

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Noite4ºC

Dia 16ºC

Noite6ºC

Dia 10ºC

Noite2ºC

Dia 12ºC

Noite4ºC

Dia 15ºC

Noite4ºC

Segunda-Feira Dia 26

1. 100 milhões de euros! É este o mon-tante, aproximado,

resultante das aplicações financeiras conjuntas da Câmara Municipal e Ser-viços Municipalizados. Trata-se, indiscutivelmen-te, de um feito notável. Não temos que ter medo das palavras. Que a gover-nação socialista no País assim fosse! Todavia, este dado positivo permitiria ao Executivo Camarário ser mais arrojado nomea-damente nas políticas so-ciais e económicas.

2. 50.215.134 euros é o valor do orçamento para 2015. Aguardamos com expetativa a taxa de execução de 2014. Tendo como referência os 68% de execução de 2013. Mas vejamos algumas das rú-bricas do atual orçamento.

3. 1.926.000 euros para a função económica – indústria e energia, isto é, apenas 3,8% do orça-mento. Mas convém acres-

centar que deste montante temos que retirar 416 mil euros para estudos, proje-tos e conservação da rede de iluminação. O que falta em dinheiro nesta rúbri-ca denota falta de atitude pró-ativa para captação de emprego. A nossa Autar-quia, à semelhança de ou-tras, tem de trilhar outros caminhos para a dinami-zação e desenvolvimento do tecido empresarial. Como? Criação de um Fundo de Apoio a Micro e Pequenas empresas, esta-belecimento de parcerias para a criação de Fundos de Capital de Risco para os jovens empreendedores e, da maior importância, identificar e desenvolver o que é potencial endógeno de Castelo Branco.

4. 1.127.500 euros para a função social – saúde, segurança e ação social, isto é, apenas 2,2% do orçamento. O comba-te às tensões e exclusões sociais não é uma missão exclusiva do Estado Por-

tuguês. Nos momentos de maiores dificuldades eco-nómicas das famílias e de um elevado desemprego (mesmo tendo vindo a re-duzir de forma consistente e continuado) compete a um conjunto de organis-mos por em prática políti-cas de combate à exclusão social. Onde estão essas políticas da Câmara Mu-nicipal de Castelo Bran-co?

5. 140.000 euros, apenas, para a promoção turística do Concelho de Castelo Branco. É pacífi-co afirmar que o turismo faz parte dos “domínios de potencial estratégico“ (Hernâni Lopes, 2009). A captação turística resulta da qualidade dos equipa-mentos, da sua dinamiza-ção e da busca incessante dos ambientes sofistica-dos. Mas a sua promoção não é menos importante. Como alcançar este desa-fio à escala internacional com 140 mil euros? É fa-zer de conta!

Lamentavelmente, a “legionella” continua a matar. O primeiro

cidadão a ser contaminado pela bactéria depois de ter trabalhado durante uma se-mana e meia em Novembro do ano passado na monta-gem de andaimes no interior dos cilindros da fábrica de Adubos Portugal em Alver-ca, morreu nos primeiros dias do ano depois de dois meses e meio de internamen-to no Hospital de Santo An-tónio no Porto. Segundo os jornais, é o 13º caso mortal ligado aos acontecimentos da zona de Vila Franca de Xira, embora se apontem mais casos mortais ocorridos muito antes da declaração do surto da bactéria. Ma-nuel Lima tinha 48 anos e residia na cidade do Porto. Um mês antes tinha ocorri-do o falecimento de sua mãe também contaminada com a mesma bactéria. Como é sabido, o surto da Legione-lla de Vila Franca de Xira é considerado o terceiro mais grave ocorrido em todo o Mundo. Há quem discorde do número oficial de vítimas mortais e aponte números mais elevados. Estranha-se o mutismo das autoridades envolvidas, embora tenham afirmado que a culpa não morreria solteira.

Consultando os dados oficiais sobre este triste acon-tecimento, é deveras lamen-tável a falta de actualização dos números, tanto no que diz respeito ao número de vítimas mortais, como das pessoas infectadas pelo vírus ainda internados ou em ob-servação.

Voltando ao escândalo do negócio dos submarinos e das “luvas” envolvidas aqui desenvolvida na última

crónica, como se sabe e aqui se disse, esgotado o tempo de investigação o processo acabou arquivado pela falta escandalosa de colaboração das variadas entidades envol-vidas, apesar das várias con-denações ocorridas tanto na Alemanha como na Grécia. Não deixa de ser estranho e deveras lamentável que as autoridades alemãs nunca tenham facultado a inúmera documentação solicitada e indispensável para o apura-mento da verdade. Diga-se, que apesar de toda a falta de colaboração, a recolha dos dados entretanto conse-guida, juntamente com os desenvolvimentos em cadeia do escandaloso caso “Espi-rito Santo” seria suficiente para apurar as responsabili-dades das diversas entidades envolvidas.

Compreende-se assim, que muitas das personalida-des político-partidárias muito caladinhas até então, tenham exteriorizado o sentimento de alívio e contentamento de forma tão exultante!

Entretanto, apesar do arquivamento do processo, diversas entidades são de opinião que nada impede a instrução de um novo pro-cesso para apuramento de toda a verdade assim como da condenação exemplar de quem causou gigantescos prejuízos ao País, já que, como todos nós sabemos as provas são muitas e flagran-temente evidentes. Por isso, é com enorme agrado e expec-tativa que se verifica que a recolha de assinaturas para a instauração de novo proces-so já tenha recolhido a ade-são de cinco mil cidadãos. É urgente fazer justiça e banir a corrupção.

E sendo assim tão ur-

gente apurar responsabili-dades de tanto desmando, é necessário que não se es-queçam outros processos que envolvem os programas de aquisição constantes na Lei de Programação Militar (LPM), que envolvem eleva-dos encargos para o País e que tal como o caso dos sub-marinos têm sido um sorve-douro de dinheiros públicos, tudo isto, num momento em que a grande maioria dos portugueses é duramente fustigada. Basta lembrar a compra dos 266 blindados PANDUR por 344 milhões de euros e contrapartidas de 516 milhões, envolvido num enorme escândalo e entregue ao tribunal. Dos helicópteros ligeiros para o Exército e a Força Aérea, da moderni-zação dos aviões C130, da substituição do armamento ligeiro das Forças Armadas, ainda dos Navios de Patru-lha Oceânica e de Combate à poluição, mais as Lanchas de Fiscalização Costeira, a construir nos estaleiros de Viana, com custos incom-portáveis para as nossas pos-ses.

Diga-se que estes “negó-cios” de milhões de milhões e das “badaladas” contra-partidas foram processados em governos PS, PSD com ou sem o CDS-PP. Daí, es-tas forças políticas tentarem rechaçar as responsabilida-des para cima uns dos ou-tros, com Guterres, Durão Barroso, Paulo Portas, José Sócrates e ainda Cavaco Sil-va (20 anos de governos e de presidência da República), largamente comprometidos e verdadeiros responsáveis pelas políticas de desastre nacional.

É TEMPO PARA MU-DAR DE POLÍTICA.

Todos os acontecimen-tos que nos entram pela casa dentro, à hora do

jantar, via TV ou via net, tra-zendo informação, como a dos últimos acontecimentos dos assassinatos dos jornalis-tas de um jornal francês, pro-vocam em nós um sentimento epidérmico e uma reação ime-diata, de horror, de repulsa e de rejeição. Porém, uma sema-na depois, depois de ouvirmos tudo e todos, estes aconteci-mentos dramáticos tiveram a vantagem de pôr muita gente com poder de decisão a refletir sobre medidas a tomar.

Ouvimos aqueles que de imediato devem perseguir e castigar os culpados. Obser-vamos medidas anunciadas

de maior controlo no tocante à deslocação de pessoas entre Estados. Vemos discutir ques-tões, que pareciam resolvidas desde que se assinaram acor-dos, como os de Schengen. Assistimos a debates sobre quem deve ser colocado sob escuta? Toda a gente deve ser escutada? Alguns devem ser escutados? Como não entendo nada destas matérias apenas levanto as dúvidas do senso comum.

Uma semana depois da-quela chacina, com filmes a mostrarem um homem a ser friamente abatido por outro num passeio da “cidade luz”, parece que tudo voltou à nor-malidade para nós. Devemos esquecer e passar adiante?

Não teremos de questionar--nos sobre as questões que conduzem jovens de países ocidentais, com pais e mães ocidentais, a largarem tudo para se tornarem “jihadistas”? Não deveríamos ficar preocu-pados por, os países onde o radicalismo religioso ou polí-tico grassa, ter também seres humanos “normais” como você e eu, com desejo de terem vidas “normais”?

Terrorismo é terrorismo, pode ser islâmico, da Jihad, da Eta, ou de outros sanguinários quaisquer! O que fazer com aquelas centenas de barcos que desembarcam nas costas europeias do mediterrâneo? O que fazer naqueles lugares onde as crianças, as meninas,

as mulheres continuam a ser raptadas para serem vendidas com escravas ou são mortas por serem mulheres? O que fa-zer quando o diálogo não ob-tém sucesso (pelo menos acre-dito que já devem ter tentado dialogar com os radicais)?

São dúvidas que perma-necem. Nada justifica a cha-cina que se observou contra aqueles jornalistas franceses. Nada justifica que alguém amarre bombas ao peito de um jovem e depois de lhe in-cutir ideias radicais o faça ir

explodir-se no meio de uma multidão. Nada justifica que se assassine alguém por querer dizer de sua justiça! Porém os crimes continuam, as guerras existem por todo o lado. Os campos de refugiados reben-tam pelas costuras com pes-soas amontoadas vítimas de atos que nem compreendem. Onde vamos parar. Fazem-se cimeiras para resolver o quê? Reúnam-se os responsáveis mundiais para resolver alguma coisa! Não basta atirar com di-nheiro. O Papa Francisco diz

que é preciso “evangelizar”, e eu compreendo esta mensa-gem muito coerente, é preciso partilhar ideias, é preciso parti-lhar mensagens de tolerância, de crença na possibilidade do entendimento entre os ser humanos, é necessário haver uma introspeção de cada um acerca daquilo que aceita no outro. É preciso equidade so-cial, é preciso educação e cul-tura, é preciso paz socioeco-nómica. A paz e a economia têm de caminhar no mesmo sentido.

Page 24: Edição nº 1089

· 24· Povo da Beira • 20 de janeiro de 2015 • Edição 1089Última

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Espaço Cidadão arranca em 2015

Municípios de Proença-a-Nova, Oleiros e Idanha-a-Nova assinam protocolo com AMA

O Secretário de Estado para a Modernização Ad-ministrativa, Joaquim Pedro Cardoso da Costa esteve no edifício dos Paços do Conce-lho de Proença-a-Nova para testemunhar a assinatura de protocolo para instalação dos Espaços do Cidadão.

Este protocolo, celebra-do entre a Agência de Mo-dernização Administrativa (AMA) e a Câmara Munici-pal pretende que, com uma única senha, num só local e com a ajuda de um funcioná-rio, os cidadãos possam tra-tar dos seus assuntos com a administração pública nestes novos Espaços do Cidadão,

poupando tempo e deslo-cações desnecessárias. Este serviço estará disponível nas Juntas de Freguesia do con-celho.

Nestes Espaços pode-rá, por exemplo, renovar a carta condução, requisitar certidões, solicitar alteração de morada do cartão do ci-dadão, marcar renovação de autorização de residência para cidadãos estrangeiros, pedir o cartão europeu de seguro de doença, submeter candidaturas ao Porta 65, ou enviar documentos para a ADSE.

Até 2015 esta rede vai crescer e serão mais de 1000

Espaços do Cidadão em todo o país, a funcionar em Câmaras Municipais, Jun-tas de Freguesia e Estações dos CTT. Esta é uma rede complementar à das Lojas do Cidadão, que também está a sofrer alterações e será progressivamente alargada a todos os municípios.

O presidente da Câma-ra Municipal de Proença--a-Nova acredita que este é um protocolo que permitirá aproximar os serviços públi-cos dos cidadãos, no entanto mostrou a sua preocupação quanto à prática do Gover-no, que nos últimos anos tem encerrado serviços públicos.

“Tivemos alguma re-lutância em relação a este projeto, tivemos receio que no futuro alguém pense que, por ter-mos estes ser-viços mais próximos dos cidadãos, se justifique o en-cerramento dos serviços nas sedes de concelho. No en-tanto no dia em que alguém pensar fazê-lo nós cance-laremos este protocolo. O nosso principal interesse é que as pessoas sejam cada vez mais bem servidas e por isso a administração central pode contar connosco, des-de que o objetivo seja dar rigorosamente as mesmas condições aos cidadãos do

interior, as que têm os cida-dãos de Lisboa ou Porto” concluiu João Paulo Catari-no.

O Secretário de Esta-do para a Modernização Administrativa agradeceu a confiança que as autarquias depositaram na administra-ção central.

“Este serviço vai fazer--nos chegar mais longe, a sí-tios onde nem sequer havia este tipo de serviço público, disponíveis só nas sedes de concelho. Queremos chegar às sedes de freguesias e ou-tras localidades. Queremos criar uma rede densa e pró-xima das pessoas” afirmou.

Joaquim Pedro Cardoso da Costa considerou tam-bém legítimas as dúvidas e receios das autarquias.

“A desertificação dos territórios do interior e o isolamento de muitas popu-lações são uma realidade e é preciso encontrar respostas e podem não ser as respos-tas tradicionais, também podemos inovar nestas res-postas e este programa as-senta numa reorganização dos serviços de atendimen-to” concluiu.

Nesta cerimónia assi-naram o mesmo protocolo os Municípios de Idanha-a--Nova e Oleiros. ■