24
Edição 1100 Ano XXI 7 de abril de 2015 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Escuderia organiza mais um Rali de Castelo Branco Página 19 Misericórdia deu mais de 24 mil refeições sociais em 2014 Página 9 Página 13 Jovens universitários recebem bolsas de estudo da autarquia Página 2 Cabrito Estonado atrai pessoas ao concelho Oleiros Página 5 Associação de Turismo de Beira Baixa aposta numa rede de agentes económicos Página 12 "Filosofia da Paisagem" é o novo projeto da Terceira Pessoa Região Castelo Branco Vila de Rei PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA Ciclista de Proença-a-Nova viaja de Lisboa a Baku Página 17 Página 13 Sede do Centro Desportivo Recreativo e Cultural totalmente remodelada Vila Velha de Ródão Desporto Fundão

Edição nº 1100

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

Citation preview

Page 1: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 1·

Edição 1100 • Ano XXI • 7 de abril de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Escuderia organiza mais

um Rali de Castelo Branco

Página 19

Misericórdia deu mais de 24 mil

refeições sociais em 2014

Página 9

Página 13

Jovens universitários recebem

bolsas de estudo da autarquia

Página 2

Cabrito Estonado atrai pessoas ao concelho

Oleiros

Página 5

Associação de Turismo de Beira Baixa aposta numa

rede de agentes económicos

Página 12

"Filosofia da Paisagem"

é o novo projeto da Terceira Pessoa

Região Castelo Branco Vila de Rei

PUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

Ciclista de Proença-a-Nova viaja de Lisboa a Baku Página 17

Página 13

Sede do Centro Desportivo Recreativo e Cultural totalmente

remodelada

Vila Velha de Ródão

Desporto

Fundão

Page 2: Edição nº 1100

· 2· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Destaque

Assembleia da República

PSD e CDS votam contra manutenção do Hospital do Fundão no Serviço Nacional de SaúdePOR PATRÍCIA CALADO

O PSD e o CDS vota-ram contra a manutenção do Hospital do Fundão no Serviço Nacional de Saúde (SNS), no passado dia 27, na Assembleia da Repúbli-ca.

O Partido Socialista, que luta por esta causa, apresentou soluções para que o Governo adaptasse medidas para a região e para as populações servi-das pelo Hospital do Fun-dão. No entanto, a maioria PSD-CDS votou contra o projeto, que foi discuti-do na Comissão de Saúde pela deputada Hortense Martins. O projeto conse-guiu angariar votos do PS, do Bloco de Esquerda e do PCP.

Uma das soluções apresentadas pela deputa-da albicastrense passa pelo procedimento “ao reforço de valências existentes e à instalação de novas valên-cias bem como à requali-ficação do antigo edifício do Hospital do Fundão”.

Hortense Martins luta assim para manter a ges-tão do Hospital do Fundão no SNS e para tal, a depu-tada propôs ao Governo que iniciasse um processo de auscultação de todos

os “agentes envolvidos neste processo, desde au-tarquias, profissionais de saúde, organizações representativas dos tra-balhadores, utentes e do Conselho de Administra-ção do Centro Hospitalar da Cova da Beira”.

As propostas não terminaram por aqui. Se-gundo lê-se no projeto apresentado por Hortense Martins, Luísa Salgueiro e Sónia Fertuzinhos, desen-volver “medidas condu-centes à melhoria efetiva do acesso das populações aos cuidados de saúde a que têm direito, tendo em conta o território e as características da popula-ção envolvida, o que sem

dúvida passa pela dotação dos profissionais de saúde necessários” é outra das soluções.

Em nota de imprensa, a Federação Distrital do PS de Castelo Branco, lide-rada por Hortense Martins, acredita que o PSD de-monstrou ter duas posições em relação a este assunto.

“Localmente e na As-sembleia da República, a maioria que suporta o Governo assume posições contraditórias, o que é revelador da seriedade e do rigor do seu posiciona-mento político nesta ma-téria de relevante impor-tância para o Distrito”.

Segundo lê-se na nota de imprensa, na Assem-

bleia da República “foram apresentados os argumen-tos que fundamentam a necessidade de uma deli-beração positiva, que não foram contestados com a apresentação de motivos que justifiquem a entrega daquela unidade hospita-lar, que integra o Centro Hospitalar da Cova da Beira, à Santa Casa da Misericórdia do Fundão. Foi, aliás, reafirmado que nada estava decidido so-bre a matéria”.

Recorde-se que este processo iniciou-se com a publicação do Decreto--Lei nº 138/2013, de 9 de outubro, que “define as formas de articulação do Ministério da Saúde e os

estabelecimentos e servi-ços do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com as instituições particulares de solidariedade social, bem como estabelece o re-gime de devolução às Mi-sericórdias dos hospitais objeto das medidas previs-tas nos Decretos-Leis nºs 704/74, de 7 de dezembro e 618/75, de 11 de novem-bro, atualmente geridos por estabelecimentos ou serviços do SNS”.

O Governo estabele-ceu a hipótese dos hospi-tais das misericórdias que foram integrados no setor público possam agora ser devolvidos às instituições de origem, como é o caso do Hospital do Fundão.

Assinados os protocolos de cooperação entre o Es-tado e a União das Mise-ricórdias Portuguesas, na segunda fase do processo seria abrangido o Hospital do Fundão.

Posto isto, o Grupo Parlamentar do PS que afirma não ter “qualquer preconceito relativamente ao setor social, seja este representado por IPSS, mutualidades ou mise-ricórdias”, acredita que o Governo falhou em di-versos pontos, tais como a falta de diálogo com as autarquias e populações e a ausência de fundamenta-ção e de estudos que expli-quem o “custo/benefício desta decisão”. ■

Cabrito Estonado atraiu centenas de pessoas a OleirosPOR PATRÍCIA CALADO

Terminado a VII Edi-ção do Festival Gastronó-mico do Cabrito Estonado e do Maranho, que decor-reu nos dois últimos fins de semana, o balanço só podia ser positivo.

Centenas de pessoas viajaram até ao concelho oleirense para se deliciarem com o prato tradicional de Oleiros: Cabrito Estonado.

A Casa Peixoto foi um dos restaurantes aderentes ao Festival Gastronómico e Anabela Rodrigues, ge-rente, mostrou-se satisfeita com o sucesso desta VII edição.

“Este ano foi muito melhor do que o ano passa-do. A cada ano que passa, aumenta o número de pes-

soas que vêm até cá experi-mentar o cabrito estonado. Veio muita gente de fora, aliás a maior parte não era de Oleiros”, disse a gerente da Casa Peixoto, ao POVO da BEIRA.

Fazer parte do grupo de restaurantes aderentes ao Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho é, de acordo com Anabela Rodrigues, para continuar nas edições que se seguem.

O mesmo acontece com o Hotel Santa Marga-rida que, com o Restaurante Callum, pretende continuar neste lote de grupos que ser-viu o Cabrito Estonado nes-ta sétima edição do festival.

“Assei 50 cabritos, ou seja, para um total de 500 pessoas que passaram aqui

no Hotel Santa Margarida. Tivemos grupos de Tomar, de Lisboa, de Proença-a--Nova…”, recordou André Ribeiro, chefe de cozinha do Restaurante Callum.

Ao POVO da BEIRA, André Ribeiro garante que esta é uma experiência para continuar. O Chefe de Co-zinha notou que o Cabrito Estonado já é famoso fora da região.

“Estamos abertos há

dois anos e desde então participamos sempre no Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho. É, sem dúvida, para continuar. Cada vez mais o cabrito faz parte da tradição. Já se ouve falar do famoso Cabrito Estona-do em Lisboa”, contou.

O cabrito estonado é um prato de origem medie-val, tendo a particularidade de ser assado com a própria

pele. O Restaurante Callum apresenta uma particulari-dade, todos podem partici-par no processo final da sua confecção junto ao forno a lenha, instalado nos jardins do Hotel Santa Margarida.

No entanto, quem não teve a oportunidade de ir ao Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, pode saborear o famoso prato oleirense, já que, por exemplo, aos do-

mingos ao almoço, o Res-taurante Callum serve o Cabrito Estonado.

Fora do Hotel Santa Margarida, a Casa Peixoto serve este prato para grupos a partir de oito pessoas. No entanto, os gerentes dos res-taurantes do concelho estão em conversações para que todos os domingos haja Ca-brito Estonado em pelo me-nos um restaurante.

“Estamos com um projeto para futuramente cada restaurante ter Ca-brito Estonado. Cada do-mingo, um restaurante fica responsável por servir este prato, vamos fazer uma es-cala. Este é um projeto que já está com pernas para andar”, anunciou Anabela Rodrigues, da Casa Peixoto, ao POVO da BEIRA.■

Page 3: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Candidato?

PUB

PUB

PUB

PUB

Lá se perfila mais um eventual candi-dato à Presidência

da República. Sampaio da Nóvoa surge como candidato do PS, ainda encoberto, mas já com o apoio de Soares. Depois de falharem outros no-mes, como Guterres, que se sente bem onde está, apesar de ser um nome consensual entre a opi-nião pública, e de Vitori-no, que não deve querer ver a sua vida devassada na comunicação social, sabendo-se de quantos ta-chos e tachinhos usufrui, aparece um nome que foi lançado nos últimos tem-pos na ribalta politica, de um cidadão bem forma-do, que até parece estar um pouco à esquerda do PS. À parte o meio onde milita, não é conhecido pela larga maioria dos ci-dadãos, pelo que terá de ser a comunicação social a dar-lhe notoriedade. Ou então os membros do Secretariado do PS que não se revêm nesta can-didatura. Por um lado porque a esquerda não é coincidente e por outro lado porque dizem nunca ter estado vinculado a um

partido. Mas este último argumento até poderia ser entendido como uma vantagem.

Mas mais uma vez iremos assistir a uma luta fratricida nas hostes do PS. Henrique Neto ao avançar à revelia do PS pode provocar algumas clivagens. A sua candi-datura é muito antissiste-ma, com alguma pobreza franciscana, e não deve constituir-se como alter-nativa a coisa nenhuma, tal como aconteceu a De-fensor Moura nas últimas eleições. No entanto tem o mérito de não obedecer a tacticismos políticos e de pôr a nu as fraquezas do partido. A sua opinião sobre Sócrates é por de-mais conhecida.

Entretanto o PSD mantém-se tranquilo en-quanto os hipotéticos can-didatos se vão chegando à frente. Sabendo-se que esta eleição é posterior à das legislativas, bom se-ria que se preocupassem primeiro com estas. E

até Costa já percebeu que pavonear-se em dois tabu-leiros é uma tarefa difícil. Por isso já abandonou a Câmara de Lisboa, para se dedicar a tempo inteiro à liderança partidária.

A partir daqui muito trabalho terá de ser fei-to. Não deve continuar a manter-se orgulhosa-mente só (onde é que já ouvimos isto?), pois nem a vitória, nem a maioria absoluta, podem ser da-das como certas. A cola-gem a Sócrates, de quem foi ministro, as promessas (qual Syriza) que não vai conseguir cumprir e as consequências da forma como atingiu o poder (com Seguro a sorrir), são obstáculos que vai ter de ultrapassar. Para não falar dos seus segundos, tal como César, que não se cansam de prometer o impensável. Por isso o seu primeiro objetivo deveria ser mandar calar os seus apaniguados. Até para a irresponsabilidade eleito-ral devia haver limites…

Vila Velha de Ródão

Autarquia vai dar início às obras no Cabeço das PesqueirasPOR PATRICIA CALADO

Luís Pereira, Presiden-te da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, anunciou durante a inau-guração da nova sede do Centro Desportivo Recrea-

tivo e Cultural, no passado sábado, dia 4, que breve-mente vai iniciar as obras no Cabeço das Pesqueiras.

“A Câmara Munici-pal tem investido substan-cialmente. Brevemente vamos realizar obras no

Cabeço das Pesqueiras. Vamos devolver o Cabeço das Pesqueiras à popu-lação, um espaço novo e requalificado, criar uma nova centralidade, mais um espaço de atração”, disse o edil. ■

Operação Páscoa com mais dois acidentes do que 2014

Sem registo de mortos

POR PATRICIA CALADO

No distrito de Castelo Branco, a Operação Pás-coa 2015, que decorreu en-tre a meia-noite do dia 2 e as 24 horas do dia 5, não registou mortos, porém ocorrem mais dois aciden-tes do que em 2014.

O Segundo-Coman-dante da GNR de Castelo Branco, Coronel Farinha, considera que os “resulta-dos foram satisfatórios”, pois apesar do número superior de acidentes, “as consequências foram me-nos gravosas”.

“Apesar de termos tido 18 acidentes, este ano não houve mortos e o ano passado tivemos um morto. Em 2014, tivemos dois feridos graves, este ano tivemos um. Quanto aos feridos leves, regis-támos cinco, sendo que o ano passado houve mais dois”, avançou o Coronel Farinha, ao POVO da BEI-RA.

O distrito de Castelo Branco contou com 250 efetivos das várias subu-nidades da GNR nas vias mais críticas que fiscali-zaram 960 condutores e

controlaram mais de 8200 veículos, sendo que, 186 foram apanhados em ex-cesso de velocidade.

Quanto aos registos de condução sob efeito de álcool, o Coronel Farinha anunciou ao POVO da BEIRA que 15 condutores registaram excesso de ál-cool, “oito de taxa crime e sete de contraordena-ção”.

Em jeito de balanço, de acordo com o Segundo--Comandante da GNR de Castelo Branco, “a sinis-tralidade do distrito tem vindo a regredir”. ■

Page 4: Edição nº 1100

· 4· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Castelo Branco

Inaugurado Loki Park, o parque de diversões para pais e filhosPOR PATRICIA CALADO

“Senhor Presiden-te, isto é fantástico”. Foi com esta afirmação entu-siasta de uma criança que Luís Correia, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, foi recebi-do na inauguração do Loki Park na passada quinta--feira, dia 2.

Situado na rua J da Zona Industrial, Loki Park é um parque de diversões repleto de atividades. Tem um dos maiores slides in-door do país, insufláveis, diversos jogos, paintball indoor e bumper ball, sen-do esta a maior novidade.

“O bumper ball é algo que não se encontra com facilidade, encontra-se em Lisboa e pouco mais. Isto é muito divulgado nos Es-tados Unidos da América, achámos piada, começá-mos a estudar a hipótese e avançámos. Esperemos que seja um sucesso. Vale a pena experimentar”, disse Miguel Ribeiro, um dos quatro responsáveis.

A ideia de abrir um parque de diversões em Castelo Branco nasceu de

uma conversa entre quatro amigos que acreditavam que na região havia uma lacuna: ausência de um parque de diversões não só para crianças, mas tam-bém para os pais.

“Tentámos criar um projeto novo que surgiu de uma conversa engra-çada. Eu e a minha mu-lher, Tânia Ribeiro, so-mos de Lisboa então já conhecíamos a realidade destes parques. Em con-versa com eles, falámos na possibilidade de abrir um negócio deste tipo até porque sabíamos que era

uma lacuna que existia quer em Castelo Branco quer na região”, explicou Miguel Ribeiro.

Para além de ser um local com atividades e brincadeiras, o Loki Park disponibiliza espaço sufi-ciente para organização de festas de aniversário, festas de empresas e até mesmo despedidas de solteiro. A equipa responsável pelo projeto diz saber que há mais espaços na região onde organizam este tipo festas, no entanto, um dos objetivos dos criadores do Loki Park passa por criar

uma “sintonia entre pais e filhos que os permita di-vertir em conjunto e isso não existia”.

“É um espaço para todos. O que nos dar mais prazer é ver aquela inte-ração entre pais e filhos e esperemos que existam. Vamos ter festas de ani-versário durante a semana e durante o fim de sema-na, temos regimes livres em que as crianças podem vir com ou sem os pais. Temos aluguer de paint-ball e bumper ball e tam-bém vamos fazer aluguer semanal para quem quei-

ra”, contou.Mas porque o nome

Loki Park? Miguel Ribei-ro explicou que Loki é o nome de um Deus Nórdico conhecido por ser traquina e trapalhão. Associando a traquinice às crianças, a equipa escolheu o nome Loki Park, para além dis-so, “é um nome sonante que fica no ouvido das crianças”.

Aberto ao público desde o passado sábado, o Loki Park surpreendeu as crianças, pois, de acordo com os responsáveis do parque, quando a peque-nada entrou, ficou de boca

aberta perante o que viam. “Até nos caiu uma

lágrima, foi uma ima-gem muito marcante para nós”, recordou.

Quanto a Luís Cor-reia, que inaugurou o Loki Park, ficou igualmente surpreso com o espaço, com as atividades e com a organização do mesmo. O autarca não deixou de felicitar a equipa do Loki Park.

“Esta é mais uma ini-ciativa que é de louvar, sendo esta uma iniciati-va de risco. São uns em-preendedores, investiram aqui”, referiu o edil. ■

POR PATRICIA CALADO

Ângela Correia, Ca-tarina Costa e Andreia Costa são finalistas de Serviço Social da Escola Superior de Castelo Bran-co e até junho têm uma missão: informar, orientar e esclarecer a população das aldeias do Freixial do Campo, Juncal do Campo, Chão da Vã e Barbaído, através de um espaço de atendimento social de pro-ximidade.

“Estas pessoas vivem numa zona desertificada, só com praticamente ido-sos, têm dificuldade em dirigirem-se às cidades ou não sabem os serviços que podem ter. O espa-ço de atendimento social de proximidade pretende colmatar essas dificul-dades”, explicou Ângela Correia ao POVO da BEI-RA.

As futuras assistentes sociais, que contam com a ajuda da associação EcoGerminar, onde es-tão a estagiar, pretendem realizar um levantamento das necessidades sociais locais, criar um espaço de apoio, orientação, encami-nhamento, esclarecimento

e ajuda, auxiliando a po-pulação local nas suas ne-cessidades e estabelecendo uma ligação com os res-tantes serviços sociais.

“Queremos perceber as necessidades e de que forma possa ser um proje-to viável para o futuro até para implementar noutras

ideias. Pode ser um pro-jeto interessante…”, afir-mou uma das estudantes.

O espaço de atendi-mento estará disponível até dia 18 de junho, fun-cionará às quintas feiras rotativamente pelas quatro aldeias na Casa do Povo local. ■

Alunas da ESE prestam apoio a idosos

Há vários anos que um grupo de ex-alunos do Liceu Nun'Alvares tem or-ganizado um encontro bie-nal no dia 25 de abril, de forma a manter vivo este acontecimento histórico e um conjunto de valores que cada vez mais impor-ta preservar, contribuindo, desta forma, para exaltar os ideais académicos vivi-

dos na geração de abril de 74.

Este, é ano de confra-ternização.

É já no dia 25 de abril, pelas 15h.30m, no Liceu que está marcada a receção de todos.

Informações e ins-crições: [email protected]; 967238909 ; 935507054 ■

Confraternização de ex-alunos do Liceu Nuno Álvares

Luís Correia visitou o parque

Page 5: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

PUB

ATBB luta pelo turismo da região

Associação de Turismo da Beira Baixa quer implementar rede de agentes económicos POR PATRÍCIA CALADO

Apresentada oficial-mente, a Associação de Turismo da Beira Baixa (ATBB) tem um projeto en-tre mãos: a criação de uma rede entre os agentes eco-nómicos da região.

“A ATBB surge de uma necessidade generali-zada por parte dos agentes económicos da região em se organizarem e trabalha-rem em rede. A experiên-cia turística atual necessita de equacionar a inovação e interação entre agentes económicos locais e regio-nais, pequenos ou gran-des, tem de ser promovida, dinamizada e concretizada em rede e de forma susten-tada, privilegiando os pro-dutos e serviços da rede”, explicou Joaquim Brás, um dos sócios fundadores, na passada quarta-feira, dia 1 de abril.

Apesar da ATBB ter sido criada em setembro do ano passado, a direção decidiu que agora era a al-tura ideal, após uma fase de diálogo entre os sócios, de apresentar publicamente a associação. Com os olhos postos no objetivo de pro-mover os produtos e servi-ços turísticos da região, a

ATBB defende que o mo-delo turístico implementa-do na região está esgota-do, sendo que é necessário realizar ajustes. De acordo com Joaquim Brás, a região apenas tem promovido os destinos mais convencio-nais, sendo dependentes das agências de viagens. Posto isto, a ATBB, que conta já com mais de 30 sócios, acredita que “é ne-cessário multiplicar agentes que podem contribuir para turismo, interagir uns com os outros”.

“A dinamização tem de passar pela institu-cionalização de práticas como seja a criação e es-

truturação de redes, rotas ou circuitos turísticos, a fim de aumentar o fluxo e a permanência de visi-tantes na Beira Baixa, um destino genuíno e de qua-lidade”, defende Joaquim Brás.

Para a ATBB, a Bei-ra Baixa apresenta vanta-gens em relação a outras regiões, já que, “detém as condições necessárias para gerar resultados económi-cos e sociais de forma sus-tentável”.

“Estamos em condi-ções de organizar e criar envolvência de todos. Somos tão diversos que arranjaremos redes para

todos os mercados”, acres-centou.

Assim, a ATBB pre-tende ser um ponto de en-contro, para agentes eco-nómicos, em partilha com as instituições e entidades, abordarem e destacaram a importância que o turismo

pode ter na região. Para esta nova associação, o pro-grama “CRER no Centro de Portugal” (programa de ação regional 2020) foi um “importante sinal” e pressupõe a afirmação de um modelo competitivo responsável que combina

o melhor que cada empre-sário tem para dar, assu-mindo uma política des-centralizada, disseminada em rede. Com o intuito de contribuir para os objetivos do plano apresentado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Centro (CCDRC), a ATBB vai assim implemen-tar uma rede de agentes económicos privados que operem direta ou indireta-mente na área económica do turismo na Beira Baixa.

Durante a apresenta-ção da ATBB, a direção lançou o desafio aos em-presários de se juntarem de forma a realizar um in-ventário com os produtos e serviços existentes em cada área da região da Beira para que posteriormente se-jam criadas rotas, circuitos e eventos turísticos da Beira Baixa. ■

Herdade do Escrivão é uma das empresas da ATBB

A conhecida propriedade “Herdade do Escrivão”, situada em Malpica do Tejo, é uma das 30 empre-sas sócias da Associação de Turismo da Beira Bai-xa. De acordo com Mi-guel Valente, o facto de se sentir “isolado” levou-o a aderir a esta recente asso-ciação.“Apenas ia pontualmen-te a algumas feiras e cer-tames da região… Não existem ações e sentia a necessidade de apoio e de jogar em equipa. As po-tencialidades da Herdade do Escrivão não foram exploradas. Foi o que me fez aderir à associação, para que em conjunto fa-çamos as rotas para que todos tenhamos melho-

rias e, claro, a região be-neficiar com isso”, con-tou Miguel Valente. Domingos Leitão, vice--presidente da ATBB, in-formou que quem quiser aderir à associação, pode ir até ao site e preencher a ficha de caracterização da empresa. O vice-presiden-te da ATBB realçou ainda

as parcerias feitas com a rede de ensino profissio-nal e superior existente na região, nomeadamente a UBI e o IPCB. Domingos Leitão deseja assim “que as pessoas deixem de ser visitantes e passem a ser turistas, ve-jam a Beira Baixa como destino de excelência”. ■

Page 6: Edição nº 1100

· 6· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Castelo Branco

Decorreu no passado dia 27 o II Congresso Inter-nacional InovCluster, um evento que contou com di-versas atividades dirigidas ao setor agroindustrial e ao agronegócio com o ob-jetivo de promover aqueles que são os grandes focos de atuação da InovCluster no setor: o apoio à Interna-cionalização, à Inovação, ao Empreendedorismo, ao acesso a sistemas de incen-tivo e ao financiamento e à divulgação e comunicação do próprio setor e dos seus intervenientes.

Tratou-se de um even-to que contou com a ade-são de mais de 150 pessoas e contou com a presença do Presidente da InovCluster e

do Município de Castelo Branco, Luís Correia, que fez as honras da abertura dos trabalhos juntamente com Ana Abrunhosa, Pre-sidente da CCDR Centro.

Durante todo o dia de-correram outras atividades paralelas, como B2B + NE-GÓCIO, uma oportunida-de reservada aos associados da InovCluster, em que fo-ram convidados quatro Im-portadores/Exportadores de/para mercados como: Reino Unido e Islândia, Alemanha, América Latina e América do Norte, e Ásia com interesse nos produtos agroalimentares da nossa região e com os quais se realizaram um total de 31 reuniões bilaterais.■

II Congresso Internacional InovCluster contou com mais de 150 participantes

APPACDM participa nas IX Jornadas Científicas Internacionais de Investigação

A APPACDM de Cas-telo Branco participou nas IX Jornadas Científicas Internacionais de Investi-gação sobre pessoas com deficiência- Práticas Pro-fissionais baseadas na Evi-dência, nos dias 18, 19 e 20 de março em Salamanca

As apresentações dos técnicos (2 posters e 5 co-municações orais) foram aprovadas pela comissão científica do congresso, e refletem a prática profis-sional exercida na institui-ção complementada com trabalhos de investigação nomeadamente projeto de Doutoramento.

A APPACDM fez-se

representar por Ana Vitó-rio (Terapeuta Ocupacio-nal), Pedro Pires (Desporto Adaptado), Raquel Alvei-rinho Correia (Psicóloga) e Tiago Penedo (Nutricio-nista)

De salientar, que no referido congresso estive-ram presente cerca de 700 profissionais Europeus e da América Latina ligados ao trabalho no âmbito da de-ficiência, bem como a pre-sença de grandes nomes da área, nomeadamente Migel Ángel Verdugo e Robert Schalock autores que de-senvolveram o modelo da qualidade de vida na área da deficiência. ■

Dia Mundial do Teatro assinalado no Serviço de Pediatria da ULS

Para assinalar o Dia Mundial do Teatro, que se comemorou no dia 27 de março, o Serviço de Pedia-tria da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco proporcionou um dia dife-rente às crianças interna-das, tentando minimizar a dor da sua hospitalização.

Durante aproxima-damente 1,30 minutos, o Grupo de Teatro de Caste-lo Branco “Váataão” ani-mou os pequenos, seus fa-miliares e os profissionais de saúde do Serviço.

“A Filo&sofia no Bosque da Amizade“ foi o título da peça que é de-finido por um trocadilho, relevando a importância da filosofia na educação infantil ao determinar o conceito da amizade, e aludindo à dupla musical que se formou ao longo da história.

Este dia contou tam-bém com um momento musical que trabalhou a percussão corporal das crianças, dando forma à melodia necessária para um momento muito intera-

tivo e ritmado. O enfoque inicial de-

nunciou a importância da amizade e seus valores, contudo e de forma cénica foi relevada a atenção para questões ecológicas (como a reciclagem), a discrimi-

nação e preconceito que tantas vezes é denotado no ambiente social de uma es-cola.

Todos estes ensina-mentos decorreram ao longo de uma Aventura na Floresta, em que vários

animais se cruzaram de forma dinâmica, exploran-do várias situações repletas de sentimentos e emoções. Foi uma história encanta-da com um cariz de humor muito acentuado entre tra-palhadas e carinhos. ■

O Lápis é a temática da exposição de ilustração que estará patente ao públi-co na Biblioteca Municipal, até ao dia 1 de maio, entre as 10 horas e as 18H30.

Esta mostra resulta do 5.º Encontro Nacional de Ilustração de São João da Madeira que, em 2012, reu-niu obras, sobre o lápis, dos mais conceituados ilustra-dores portugueses, objecto que se apresenta como um dos principais elementos de trabalho.

Os ilustradores parti-cipantes são: Ana Biscaia, Abigail Ascenso, Ana Bri-to, Albertine, Ana Oliveira, Agostinho Santos, Anabela Dias, André Caetano, Ân-gela Serra, Bruno Balegas, Carla Nazareth, Carlos Campos, Catarina Correia Marques, Catarina Garcia, Elsa Lé, Elsa Lé, Evelina Oliveira, Inês do Carmo, Gabriela Sotto Mayor,

Gastão Travado, Inês Rosa, Isaura Rosa, João Concha, João Mascarenhas, José Emídio, Leonor Hungria, Madalena Matoso, Marc, Marta Neto, Marta Ribei-ro, Natalina Coias, Miguel Gabriel, Nelson Henriques, Ologwalgdi, Oswaldo de Leon, Pat Soares, Patrí-

cia Alves, Paulo Galindro, Pedro Leitão, Pedro Sera-picos, Pedro Seromenho, Rute Reimão, Sebastião Peixoto, Simão Vieira, So-fia do Vale, Susana Lemos, Tânia Clímaco, Vivian Vi-lela e Yara Kono.

A escolha desta temáti-ca prende-se com o facto da

Fábrica de Lápis Viarco ser a única empresa nacional desse produto, sendo, por isso uma, forma de divulgar esta indústria. As obras que compõem a exposição for-mam um conjunto eclético, marcado por uma grande diversidade de linguagens estéticas e técnicas.

A Biblioteca Munici-pal de Castelo Branco apre-sentou, em anos anteriores, outras duas exposições destas séries. A primeira baseada no conto russo “A mulher mais bela do mun-do”, dedicada à mãe, e a segunda dedicada ao pai. Ambas registaram uma grande afluência de visitan-tes devido à qualidade dos trabalhos apresentados.

Esta exposição será de-pois apresentada no Museu do Canteiro, em Alcains, onde poderá ser visita-da entre os dias 9 a 31 de maio. ■

“Lápis” é tema da exposição na Biblioteca Municipal

José dos Santos é Na-tural da freguesia de Santo André das Tojeiras onde nasceu há 75 anos. Des-de cedo demonstrou gosto pela música, sobretudo pela sonoridade do acordeão que aprendeu a tocar sem professor. Integrou então o grupo de concertinas “Os beirões da concertina” de Castelo Branco e posterior-mente o grupo Concertinas

da Gardunha, no Fundão. Aos 75 anos, lança o

seu primeiro disco que já se encontra à venda a nível nacional pela editora Dis-cotoni. O CD inclui temas de cariz popular que José dos Santos interpretou com a sua concertina e voz e in-clui ainda dois temas da sua autoria, a Marcha de Santos André das Tojeiras e a Mar-cha de Vale Chiqueiro. ■

Aos 75 anos, José dos Santos grava primeiro disco

Page 7: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Castelo Branco viu inaugurar o Clube Toastmas-ters a 22 de março de 2014, sendo chegado o momento de mostrar para o exterior o que são os Toastmasters e quais os benefícios a reti-rar ao seguir o seu percurso Educacional. A Toastmas-ters International, é uma or-ganização mundial sem fins lucrativos, focada e especia-lizada no desenvolvimento de competências de comuni-cação e liderança. Uma refe-rência na arte de comunicar (falar, ouvir e pensar) serve mais de 270 mil membros nos seus mais de 13 mil clu-bes em todo o mundo. Em Portugal está presente em 33 cidades, sendo uma delas, Castelo Branco, inaugurada há um ano.

Um desses momentos será o próximo sábado, data em que Castelo Branco or-ganiza para a zona centro o Concurso de Primavera, o que implica o acolhimento dos concorrentes de Aveiro, Coimbra, Leiria e Viseu na nossa cidade. Será na Casa

do Arco do Bispo, cedido pela Junta de Freguesia de Castelo Branco, e decorrerá durante todo o dia de sá-bado. Os concorrentes irão mostrar o seu melhor em discursos motivacionais e em avaliação.

A possibilidade de participar em concursos nacionais e internacionais será um dos muitos bene-fícios dos toastmasters. O programa educacional dos Toastmasters é composto por dois percursos. Após a sua conclusão há lugar a um reconhecimento internacio-nal através da certificação Distinguished Toastmaster, acrescida de uma carta de recomendação da organi-zação internacional. Por isso, muitos dos membros

procuram diferenciação ao nível das competências, quer pessoais, quer profissionais, quer mesmo ainda para ob-terem vantagens competiti-vas em progressão de car-reira, ingressão no mercado de trabalho, para o caso de candidaturas a emprego, e desenvolvimento de outros projetos que muitas das ve-zes se encontravam adorme-cidos.

Como se destina a estu-dantes, professores, forma-dores, outros profissionais e quem sente necessidade de superar os receios de falar em público, será de grande utilidade para apresentar um projeto, trabalho, ideia, tese, relatório, preparar-se para uma entrevista de emprego e superar os receios que sente para o fazer.

A Toastmasters oferece ainda a oportunidade de um estudante ou profissional po-der experimentar, enquanto orador convidado, apresen-tar ou treinar a apresentação de um relatório/tese ou o seu produto ou serviço. ■

Toastmasters faz um ano e organiza Concurso de Primavera da área centro

Queijo de Castelo Branco faz sucesso na Agro em Braga

Um grupo de cinco produtores de Queijo de Castelo Branco partici-pou, de 26 a 29 de mar-ço, na 48.ª Feira Inter-nacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação (AGRO), realizada no Parque de Exposições de Braga.

Trata-se do primeiro certame realizado no Nor-te do País que contou com a participação conjunta de produtores de queijo, uma

deslocação viabilizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, através do apoio que a Autarquia disponibiliza à promoção

e comercialização de pro-dutos tradicionais de qua-lidade reconhecida.

Os produtores albi-castrenses ocuparam um

espaço no designado Sa-lão Agro Gourmet, uma área específica criada pela organização para promo-ver este tipo de produtos,

onde para além do quei-jo era possível encontrar ainda azeite, cerveja ar-tesanal, chá, chocolate, doçaria, conservas, mel e

vinho.Durante os quatro

dias de certame passaram pela AGRO – e pelo stand de Castelo Branco – o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Cam-pos Ferreira, o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroa-limentar, Nuno Vieira e Brito, e o secretário de Es-tado da Agricultura, José Diogo Albuquerque. ■

ULS assinala Dia Nacional do doente com AVCO dia 31 de março foi

estabelecido como o Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cere-bral (AVC), por publicação no Diário da República II Série no 23910/2003, com vista a chamar a atenção da população geral para a realidade do AVC em Por-tugal e sensibilizar toda a Sociedade para as medidas

que se podem e devem to-mar para o evitar.

O AVC é uma das principais causas de mor-te e de incapacidade em Portugal, pelo que é fun-damental que a população conheça os fatores de risco para este tipo de aciden-te para que possa atuar o mais rápido possível, con-tactando o 112.

Para reforçar esta mensagem, a ULS de Cas-telo Branco, promoveu uma ação de sensibiliza-ção, no hall do Hospital Amato Lusitano e no do Serviço de Medicina In-terna com a distribuição de panfletos informativos e cartazes interativos onde cada pessoa ao aproximar--se poderia ver reflectida a

sua imagem num espelho e sentir que é um problema que também nos poderá tocar.

A ULSCB tem uma equipa Terapêutica de Unidade de AVC’S do Ser-viço de Medicina Interna que está disponível para ajudar a planear o progra-ma de recuperação de cada doente.■

PUB

Workshop: ● Alimentação Saudável ("O presente e o futuro da criança no seu prato")● Reflexologia & Yoga ("Toca e sente os meus/ teus pés")● Rastreio e Primeiros Socorros na infância ● Sabonetes e Batom de mel ("Aprender com as abelhas")● Explorando Instrumentos Musicais Digitais● Massagens para crianças ("Relaxa, ouve e sente")● Decorações de Bolos ("Decorar Criando")● Disciplina e Limites (" KitAntibirras)● História com sons ● Hip-hop, Zumba, Mini Básquet Ball e Chi kung

Finalizamos a semana com uma ARRUADA "Toca a Festejar"

Manhã: 10H00/ 12H00Tarde: 17H00/ 19H30

A Big Smile Animações vai estar presente no centro infantil de 3º a 6º feira durante a tarde, enquanto estiverem a decorrer os workshop´s, assim não tem que se preocupar e pode trazer os seus filhos também.

Entrada livre e gratuita! Para mais informações contacte-nos pelo facebook ou telefone 272348413

Page 8: Edição nº 1100

· 8· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100

No âmbito das come-morações do Dia Mundial do Teatro, a 27 de março, pelas 21 horas, o Clube de Teatro Afonso de Pai-va apresentou, no Museu Francisco Tavares Proen-ça Júnior, a peça Vem aí o Zé das Moscas, de An-tónio Torrado, que integra a conhecida obra do autor intitulada Teatro às Três Pancadas.

O Salão Nobre do Mu-seu abriu as suas portas à comunidade para uma ses-são especialmente destina-da às famílias, na qual tam-bém tivemos o prazer da presença de alunos, profes-sores e pessoal não docente do Agrupamento de Esco-las Afonso de Paiva que se juntaram aos nossos jovens atores para assistir à ence-nação desta divertida peça

de inspiração popular que suscitou muitos risos pelas situações insólitas vividas pela personagem principal.

As crianças estiveram à altura do desafio, para o qual ensaiaram empe-nhadamente ao longo de diversas semanas, diverti-ram e divertiram-se, tendo recebido, no final, caloro-sos aplausos e palavras de apreço. ■

Educação

Perante a crescente inclusão de alunos com necessidades educativas especiais nas escolas do en-sino regular, as bibliotecas escolares veem-se a par com a necessidade de responder a uma população escolar com competências diversas e que requer, em muitas si-tuações, meios tecnológicos diferenciados de acesso à leitura.

“Criar bibliotecas escolares inclusivas, que proporcionem reais opor-tunidades de leitura para todos os alunos, é talvez um dos maiores desafios colocado às bibliotecas que se pretendem assumir como espaço de excelência para o desenvolvimento da literacia e como garante da

igualdade de oportunida-des.”

É sobre este pressupos-to retirado do projeto “To-dos Juntos Podemos Ler”

da Rede de Bibliotecas Es-colares (RBE), e tendo em consideração as caracterís-ticas e necessidades identifi-cadas no contexto educativo

do Agrupamento de Esco-las Afonso de Paiva, que foi desenvolvida, na 9.ª edição da semana da leitura, ses-sões mediadas de leitura a

partir da coleção 4 Leituras, da editora Cercica, que faz parte da lista recomendada pelo Plano Nacional de Lei-tura. Cada livro vem em 4

formatos diferentes: versão escrita que inclui versão áudio, versão adaptada em Símbolos Pictográficos para a Comunicação (SPC), ver-são em Língua Gestual Por-tuguesa (LGP) e versão em Braille e em formato Daisy.

Aliar estas caracterís-ticas a outras inerentes, passando pela promoção de comportamentos emer-gentes de leitura e pela en-volvência de um criativo processo de depuração da linguagem verbal e da lin-guagem plástica, foram os objetivos destas sessões de leituras especiais, manten-do toda a magia e riqueza que fazem dos livros infan-tis uma porta de acesso ao conhecimento e ao imagi-nário. ■

“Todos Juntos Vamos Ler” - Leituras Especiais na Biblioteca Afonso de Paiva

Clube de Teatro Afonso de Paiva no Museu Francisco Tavares Proença Júnior

Agrária promove mais uma edição da Feira da Agricultura e das Atividades Agrícolas

Dando resposta ao interesse manifestado por expositores e visitantes das edições anteriores, a Escola Superior Agrária do Insti-tuto Politécnico de Castelo Branco realiza de 18 a 21 de abril a 5.ª edição da Fei-ra Agro-Agrária.

O certame, que irá de-correr na Quinta da Sr.ª de Mércules, compreende a exposição de animais, equi-pamentos, produtos agríco-las e fatores de produção direta ou indiretamente associados às atividades do setor. O principal objetivo da feira é realçar perante a comunidade a importância que a agricultura tem na re-

gião e no país, divulgando a Escola Superior Agrária e todos os agentes do setor agrícola e florestal presen-tes na exposição.

Por outro lado, através desta feira, a Escola preten-de sensibilizar os jovens e respetivas famílias para a agricultura, quer enquanto atividade económica, quer enquanto atividade pro-dutiva que está na base da autossuficiência alimentar do país.

A feira compreende, para além do espaço de ex-posição de um programa de atividades diversas; con-curso das raças autóctones Merino da Beira Baixa e

Charnequeira (participa-ção da Ovibeira), demons-

tração de cães de pastoreio, concurso de queijos DOP

(participação do CATAA), concursos hípicos de dres-sage (integrado no Concur-so Regional de Dressage Centro) e de saltos de obs-táculos, apresentação de poldros de raça Lusitana, passeio em bicicleta pela Quinta Sra. de Mércules e apresentação de novo per-curso BTT, Open de orien-tação e passeio a cavalo. Integrado na feira haverá ainda um evento de jorna-das técnicas para apresen-tação e discussão de temas técnicos da área agrícola de interesse regional e atual e de divulgação das novas medidas e oportunidades de apoio ao setor agrícola

e rural.A exposição conta com

a participação de variados intervenientes que irão apresentar produtos regio-nais como o mel, queijos e vinhos, produtos de utiliza-ção agrícola como tratores e alfaias, adubos, fitofár-macos, material para veda-ções, rega, ordenha e equi-pamentos para utilização de energias renováveis e a representação de associa-ções agrícolas e florestais.

A feira conta com o apoio das autarquias de Castelo Branco, Idanha-a--Nova, Fundão, Proença--a-Nova, Vila Velha de Ró-dão e Oleiros. ■

Page 9: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 9·Fundão

Misericórdia forneceu mais de 24 mil refeições sociais em 2014

A Cantina Social da Santa Casa da Misericórdia do Fundão (SCMF) forne-ceu, em 2014, 24.078 re-feições, das quais 768 sem qualquer comparticipação da Segurança Social e sem qualquer custo para os be-neficiários.

Ainda em 2014, a Misericórdia fundanense, através do Fundo Europeu de Apoio a Carenciados, proporcionou que 135 agregados familiares bene-ficiassem desta ajuda no concelho, nomeadamente nas freguesias do Fundão, Alcongosta, Capinha e Pe-roviseu.

Em Estruturas Resi-denciais para Pessoas Ido-sas, no ano de 2014 pres-

tou apoio a 182 utentes institucionalizados, tendo a SCMF suportado incum-primentos por parte de 17 famílias, resultantes de di-ficuldades financeiras, cuja dívida ultrapassa os cem mil euros.

A SCMF apoiou dia-riamente 217 idosos em Centros de Dia e Serviços de Apoio Domiciliário es-palhados pelos concelhos do Fundão e da Covilhã, com mensalidades abaixo dos valores recomendados pela Segurança Social, com 27 situações de frequência gratuita, por falta insufi-ciência ou absoluta carên-cia de meios.

Em Creche e Jardim--de-Infância a instituição

acolheu diariamente cerca de 97 crianças, das quais 35 suportaram mensalidades até 50 euros, e apenas qua-

tro pagaram a mensalidade máxima, devido à falta ou insuficiência de meios com que as famílias se debatem.

O Centro de Atividade de Tempos Livres, frequenta-do diariamente por cerca de 100 crianças, praticou

mensalidades que ficaram abaixo da generalidade das respostas desta natureza existentes no concelho.

Em jeito de balanço relativamente a 2014, a di-reção da SCMF, presidida pelo Provedor Jorge Gas-par, em comunicado, mos-trou-se satisfeita.

“Feito o balanço do trabalho desenvolvido, sentimo-nos satisfeitos com os resultados alcan-çados, conscientes de que cumprimos a missão que nos confiaram, mas cien-tes de que temos grandes desafios pela frente, que nos dispomos a enfrentar, para os quais necessitamos duma irmandade forte e coesa”, lê-se.■

Foto

arq

uivo

Miguel Real participa na Tertúlia Literária “Grãos de Literatura”

Irá realizar-se, na próxima quinta-feira, às 21H30, na Biblioteca Mu-nicipal Eugénio de An-drade, a tertúlia literária “Grãos de Literatura”, com o escritor Miguel Real, sendo apresentada e orientada pelo escritor Manuel da Silva Ramos.

Esta tertúlia será su-

bordinada ao tema “Li-teratura e Sociedade”, onde Miguel Real irá falar sobre os seus livros “Manifesto em Defesa de uma Morte Livre”, em que aborda a temática da eutanásia, e “O Últi-mo Europeu”, que foca o problema do esgotamento da Europa atual. ■

Projeto Bilingual Bookworm promove espetáculo de música e teatro

Irá realizar-se, na próxima quinta-feira, às 18H30, no Octógono da Antiga Praça Municipal, a festa do projeto do en-sino precoce do inglês no 1.º ciclo Bilingual

Bookworm.Esta iniciativa consis-

te num espetáculo de mú-sica e teatro protagoniza-do pelos alunos da Escola Básica com 1.º Ciclo Se-nhora da Conceição. ■

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

Na última campanha da azeitona entraram no lagar do Fundão 2 milhões 42 mil 870 quilos de azei-tona que produziram cerca de 243 mil litros de azeite. Uma campanha que sofreu uma quebra em relação ao ano anterior.

“Foi uma campanha, em relação às anteriores com menos quilos e me-nos azeite, mas foi muito bom em relação ao resto do país, tivemos azeite com graus muito bons, por isso não nos podemos queixar muito”, informou a direção.

No entanto, na Assem-bleia Geral os sócios quei-xaram-se de terem entre-gues boa azeitona e terem recebido azeite virgem, em vez de extra virgem “por-

que os sócios entregam sempre azeitona boa, não há nenhum que diga que entrega azeitona má, mas depois nas descargas vê-se que não é assim”.

Para evitar que a situa-ção se repita no próximo ano, a direção, segundo o presidente, António Ama-ral, vai fiscalizar a azeito-na à entrada do lagar.

“Vamos ter um labo-ratório que vai tirar todas as dúvidas, a azeitona será fiscalizada a nível vi-sual e na análise à azeito-na que será conhecida 30 segundos depois”.

Na Assembleia Geral da Cooperativa de Olivi-cultores do Fundão, como tinha prometido, Manuel Martinho, tornou público os motivos que o levaram a apresentar a demissão do cargo de tesoureiro, no fi-

nal do ano passado. “Alguns dos motivos

tem a ver com o que se ouviu na assembleia por parte dos associados, tem a ver com a insatisfação que eles têm pelo azeite que levaram, entre outras divergências a nível de gestão”, justificou.

A gota de água foi, no entanto, o facto de ter detectado que o nome que foi eleito para presidente da direção não correspon-dia ao nome do presidente mas do pai, já falecido.

“Ao detetar essa si-tuação pedi uma assem-bleia para retificar, nun-ca foi marcada. Informei todos os órgãos sociais que ficava até ao final da campanha, como fiz, no final como a situação con-tinuava por regularizar e eu pedi a demissão porque

não podia estar a assinar porque tínhamos um pre-sidente que assinava por procuração, é assim que está no auto de posse, e ninguém pode ter procu-ração de um morto”.

O presidente da as-sembleia geral explicou que não se pode pedir uma assembleia geral sempre que há um problema ou uma demissão, e que o as-sunto seria resolvido nesta assembleia que votou fa-voravelmente, com duas abstenções, a alteração do nome. Um lapso, que se-gundo António Amaral, fica agora ultrapassado.

“Foi um lapso, o meu pai já faleceu há quatro anos e em todo o lado aparecia o meu número de contribuinte e na lista aparecia o nome dele, mas tudo se resolveu”. ■

Menos azeite na última campanha

Page 10: Edição nº 1100

· 10· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Idanha-a-Nova

ADRACES apoia Turismo em Espaço Rural em Monsanto

Arte Sacra de Medelim em exposição no Forum CulturalO património artístico

religioso da Paróquia de Medelim é contemplado na X Exposição de Arte Sacra, uma iniciativa que, ao longo dos últimos anos, tem permitido conservar, estudar e divulgar o rico acervo das 17 paróquias do concelho idanhense.

Patente no Forum Cul-tural de Idanha-a-Nova, a mostra é constituída por uma seleção de peças de carácter religioso, artístico e documental, que se desta-ca pelo conjunto significa-tivo de imagens do século XVII.

“Reflete, com pu-reza, ainda que parcial-mente, a singela e natural devoção das sucessivas gerações dos paroquia-nos de Medelim, quer em momentos de doença, fra-queza e dor, fruto da fra-

gilidade humana, pedindo auxílio, proteção, socorro e alívio, quer em momen-tos de agradecimento e louvor por graças concedi-das”, explica, no catálogo da mostra, o coordenador António Catana.

É um investimento que o presidente da Câmara Municipal, Armindo Jacin-

to, considera ser “um de-ver face ao riquíssimo pa-trimónio cultural material e imaterial que nos foi le-gado pelas gerações ante-riores”, o qual nos últimos anos tem sido recuperado, valorizado e divulgado.

Todo o acervo exposi-tivo foi previamente traba-lhado por uma equipa es-

pecializada do Município, responsável, entre outras operações, pela limpeza, conservação preventiva, registo fotográfico e docu-mental da estatutária e res-tantes peças.

A inauguração da ex-posição, no passado dia 28, contou ainda com interven-ções do presidente da Junta

de Freguesia de Medelim, Albano Pires Marques, e do pároco de Medelim.

Na ocasião, o autar-ca enalteceu “a união da comunidade medelinense em torno do seu patrimó-nio”, enquanto o Padre Martinho Lopes Mendon-ça mostrou satisfação pelo “interesse do Município

em colaborar na limpeza e divulgação do acervo reli-gioso local”.

O momento serviu, também, para inaugurar uma exposição de arte po-pular de Luís Salgueiro, natural de Zebreira, igual-mente patente no Forum Cultural de Idanha-a-No-va.■

Termas de Monfortinho tem novo jardim

Um novo jardim de la-zer junto ao cemitério das Termas de Monfortinho é a mais recente obra realizada pela União das Freguesias de Monfortinho e Salvater-ra do Extremo, imbuída de um espírito de trabalho e constante embelezamento

dos seus espaços.Adornado com muito

bom gosto, o jardim visa proporcionar momentos agradáveis de lazer a visi-tantes e população da fre-guesia e ir ao encontro do bem-estar de toda a comu-nidade. ■

O Encontro Luso/Es-panhol de Canoagem está de volta no próximo sábado, para unir através das águas do rio Erges as localidades de Termas de Monfortinho e Salvaterra do Extremo, no concelho idanhense.

Na sua 12.ª edição, esta animada descida do

Erges, em ritmo de passeio, envolve todos os anos um grande número de canoístas portugueses e espanhóis. A organização do evento está a cargo da Associação de Clubes de Canoagem da Região da Beira Baixa e do Ayuntamiento de Zarza La Mayor, do Município de

Idanha-a-Nova, da União das Freguesias de Monfor-tinho e Salvaterra do Ex-tremo, da Deputación de Cáceres, entre outras enti-dades.

O passeio realiza-se na manhã de sábado, com início em Termas de Mon-fortinho e término em Sal-

vaterra do Extremo, onde é organizado um agradável almoço junto ao rio.

As inscrições encon-tram-se abertas até esta quarta-feira junto da As-sociação de Clubes de Ca-noagem da Região da Beira Baixa, através do correio eletrónico accrbeirabaixa@

hotmail.com ou do contac-to 962765105.

O valor da inscrição é de 9 euros com direito a seguro de acidentes pes-soais, lembrança, pequeno--almoço, reforço alimentar e almoço. Quem precisar de barco e respetivo equi-pamento deverá informar

atempadamente a organi-zação.

O XII Encontro Luso/Espanhol de Canoagem in-sere-se na estratégia do Pro-jeto Taejo Internacional, dinamizado com o apoio da União Europeia e co--financiado pelo FEDER e POCTEP 2007-2013. ■

Encontro Luso/Espanhol de Canoagem promove descida do Erges

O turismo em espa-ço rural ganha uma nova dimensão em Monsanto com a Quinta PedraGran-de. O investimento com-participado em 178 mil euros pela Adraces, atra-vés do programa Leader/Proder, permitiu alargar a oferta da rede de Turismo em Espaço Rural e po-tenciar a valorização dos recursos endógenos do ter-ritório, os produtos locais e o património cultural e natural.

Esta unidade de Tu-rismo em Espaço Rural, inaugurada no passado sábado, dia 4, contará com um total de 16 camas - 2 quartos duplos, 11 quartos de casal e 1 quarto destina-do a pessoas com mobili-

dade condicionada.Numa perspetiva de

desenvolvimento local e promoção do turismo, a promotora Olga Ramos reconhece a importância

de proporcionar aos visi-tantes mais que uma es-tadia, toda uma experiên-cia de descoberta de uma região onde os hóspedes poderão usufruir e desen-

volver atividades de lazer ao longo do terreno com 52.800 m2 e que apresenta um ambiente rústico com paisagens naturais esplen-didas.■

Page 11: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 11·Idanha-a-Nova

PUB

O crescente envelhecimento da população portuguesa, aliado às transformações que a nossa sociedade está a ser sujeita, provoca uma necessidade de infraestruturas onde os idosos possam viver com a máxima qualidade de vida. A Casa dos Mestres surge como uma resposta válida a esta situação, apresentando uma filosofia que assenta na promoção do bem-estar, conforto, apoio ao utente e à famí-lia, combate à solidão e supervisão permanente As nossas instalações possuem climatização, quartos duplos e individuais com WC, sa-las de estar e de convívio, ginásio e capela.Sustentados pela tranquilidade e harmonia da natureza envolvente, criámos um ambiente único e acolhedor, só para si.

[email protected] www.centrosocialmarmeleiro.pt GPS: 39º45'40.8"N 8º04'24.6"W

Centro Social do Marmeleiro Rua Manuel Lourenço 6100-424 Marmeleiro SRT Tel: 274 602 684 | Fax: 274 602 694

PUB

Está marcado para o próximo domingo, a inau-guração da nova infraestru-tura da queijaria artesanal “Flores”, localizada no Rosmaninhal.

A adaptação da in-fraestrutura já existente para o fabrico de queijos artesanais e biológicos permite a Maria Manuela Folgado Flores, promotora do projeto, usufruir de uma linha de produção e chegar ao mercado com produtos diferenciados pela qualida-de e sabor.

A adaptação da in-fraestrutura na área agroa-limentar representa um

investimento que rondou os 25 mil euros, comparti-cipado a 60%, através do programa Leader/Proder,

gerido pela Adraces, Asso-ciação de Desenvolvimento da Raia Centro Sul. Este apoio à pequena economia,

representa no território de baixa densidade uma forte aposta numa competitivi-dade que parte de um dos

fatores que nos diferen-ciam: o saber fazer de for-ma artesanal.

No cumprimento das

normas de Higiene e Segu-rança Alimentar a queijaria “Flores” passa a ter uma sala de entrada do leite, onde se encontra o tanque de refrigeração, passando depois para a sala de fabri-co do queijo, uma sala para fabrico de requeijão, sala de lavagem de utensílios, sala de escorrimento e de pri-meira maturação, passando depois para a sala de se-gunda maturação. As obras contemplaram ainda a sala de embalamento e de ex-pedição, assim como uma despensa para o armazena-mento das matérias-primas necessárias. ■

ADRACES apoia Queijaria Artesanal em Rosmaninhal

Estratégia “Recomeçar” dá as boas vindas à Nova Idanha

A estratégia “Recome-çar em Idanha” foi apresen-tada publicamente em Ida-nha-a-Nova e em Lisboa, em salas completamente cheias.

A melhoria das condi-ções de vida dos idanhenses e a atração de talento para o município são os principais objetivos de um programa que desafia o país a olhar para o mundo rural como um espaço de oportunidade, de inovação e de empreende-dorismo.

Em Idanha-a-Nova, pri-meiro, e no Instituto Supe-rior de Agronomia, depois, o presidente da Câmara Municipal, Armindo Jacin-to, apresentou a “nova Ida-nha” a toda “uma geração qualificada de portugueses” que quer “trocar os proble-mas das grandes cidades pelo bem-estar e as oportu-

nidades do campo”.O Município tem-se

preparado, nos últimos me-ses, para gerir todo este pro-cesso. A filosofia será “aju-dar os que aqui vivem, os que querem para cá vir e os que querem regressar para aqui construir um projeto de vida familiar e profissional”, explicou Armindo Jacinto, realçando que esta é uma es-tratégia “para os próximos dez anos”.

São nove comissões e cerca de 40 pessoas envolvi-das diretamente no processo, preparadas para receber de forma personalizada os po-tenciais migrantes e acom-panhá-los na relocalização para o concelho de Idanha--a-Nova.

O programa “Recome-çar” assenta em quatro pila-res: Idanha Green Valley é

um pilar que irá posicionar Idanha como centro de co-nhecimento e inovação na ruralidade; Idanha Experi-menta dá aos interessados a oportunidade de experimen-tar a vida rural; Idanha Vive

promove a criação de con-dições especiais para quem vive ou pretende viver neste território; e Idanha Made In apoia e promove tudo o que é produzido localmente.

Viajaram até Lisboa

alguns bons exemplos de empreendedores que encon-traram o seu projeto de vida em Idanha-a-Nova: o antigo jornalista Jorge Van Krieken que hoje se dedica à biocons-trução sendo responsável

pelo desenvolvimento da Casa Sustentável – Modelo Idanha; a escultora e padeira Ana Mena; o conceituado chefe de cozinha Mário Ra-mos; e ainda Isménia Araú-jo, responsável pela rede de creches e produtora biológi-ca.

A iniciativa contou com uma atuação do projeto Noa Noa que tem, desde 2013, estatuto de “Artist-in-Re-sidence” na aldeia histórica de Idanha-a-Velha.

Ficou demonstrado que esta é uma estratégia que vai ao encontro da captação de investimento, da criação de riqueza e de emprego, des-tinada aos idanhenses que residem noconcelho, aos idanhenses da diáspora e a todos aqueles que querem vir a ser os novos idanhen-ses.■

Page 12: Edição nº 1100

· 12· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Destaque

“Filosofia da Paisagem”: um projeto que une lugares e pessoas POR PATRÍCIA CALADO

A Terceira Pessoa As-sociação está a promover mais um projeto: “Filoso-fia da Paisagem”, que jun-tamente com as gentes de cada localidade partem em busca de paisagens. Depois de Castelo Branco, a Tercei-ra Pessoa levou o projeto até Vila Velha de Ródão. O POVO da BEIRA esteve à conversa com Nuno Leão e Ana Gil, desta associação que desenvolve projetos ar-tísticos.

POVO DA BEIRA: “Filosofia da Paisagem” é o mais recente projeto e, desta vez, exploram vá-rias áreas artísticas. Como nasceu e em que é que con-siste a “Filosofia da Paisa-gem”?

Terceira Pessoa: O projeto “Filosofia da Pai-sagem” surge, em primeiro lugar, da vontade de conti-nuar o caminho de experi-mentação na criação artís-tica que a Terceira Pessoa Associação tem vindo a desenvolver desde 2012. Depois de termos dedicado os últimos três anos a expe-rimentar o teatro enquanto território de cruzamento de estímulos provenientes de várias disciplinas artísticas, trabalhando diretamente a partir da paisagem huma-na de Castelo Branco e de outros territórios do país, interessava-nos agora expe-rimentar o cruzamento de várias disciplinas como o vídeo, a fotografia, escrita, performance, instalação e música eletrónica, envol-vendo não só a paisagem humana de cada local, mas também a sua paisagem fí-sica, visual, sonora. Depois existe o desejo de viajar e de se ir pensando o caminho à medida que ele se vai fa-zendo, com as pessoas e os lugares que vamos encon-trando nas residências artís-ticas que vão acontecendo nos locais onde o projeto acontece. É dessa ligação íntima e subjetiva com os lugares e com as pessoas que vamos encontrando e conhecendo, que resultarão os vários objetos artísticos de “Filosofia da Paisagem”, os quais poderão assumir

suportes muito diversifica-dos. Resultarão exposições de fotografia, livros, filmes, instalações sonoras, perfor-mances...

POVO da BEIRA: Começaram em março, em Castelo Branco, e en-tretanto também já imple-mentaram o projeto em Vila Velha de Ródão. Que atividades foram elabora-das?

Terceira Pessoa: O trabalho próximo com as populações de cada local é uma vertente nuclear do “Filosofia da Paisagem”. É com elas e através delas que nos interessa partir em busca da paisagem e das formas como nos relacio-namos com ela. Em Caste-lo Branco desenvolvemos uma primeira atividade com um grupo de cerca de trinta pessoas de todas as idades, que consistiu em fazer um passeio pela zona da montanha e ir registan-do impressões desse passeio através da fotografia, do som e da escrita. Esta foi apenas uma primeira expe-riência realizada em Caste-lo Branco, onde muitas ou-tras acontecerão ao longo do ano de 2015. Em Cas-telo Branco o trabalho vai acontecendo de forma mais regular, o que nos possibili-ta estar em constante des-coberta das pessoas e dos espaços, tendo já encontra-do outros habitantes locais que têm muito para contar sobre a paisagem deste ter-ritório e com os quais tra-balharemos de forma mais próxima. Em Vila Velha de

Ródão realizámos uma pri-meira semana de residência artística, numa organização da Biblioteca Municipal de Ródão, onde trabalhámos com um grupo de jovens e outro de adultos. Como não somos de Vila Velha de Ró-dão, acabou por acontecer algo muito curioso e foram as pessoas de lá que acaba-ram por escolher os locais a visitar e que nos deram a conhecer melhor o seu terri-tório. Com elas explorámos várias propostas de escrita, som e fotografia também, das quais resultaram diver-sos materiais para compor-mos um objeto artístico a ser apresentado ao público em Setembro integrado no festival “Poesia, Um Dia”.

POVO da BEIRA: Depois de Castelo Bran-co e Vila Velha de Ródão, estão a pensar em imple-mentar a “Filosofia da Paisagem” noutras locali-dades da região?

Terceira da Pessoa: O projeto circulará por vários pontos da região de Castelo Branco, bem como por vá-

rios locais do país. Existem já outras localidades inte-ressadas em acolher o pro-jeto em residência artística para aí o trabalharmos lo-calmente. Durante o ano de 2015 a nossa intenção será circular por estes vários lo-cais e produzir um objeto artístico em cada um, para depois começar a juntar as várias peças e experimen-tarmos formas de ligação entre os vários territórios. É de salientar o apoio que até ao momento a Câma-ra Municipal de Castelo Branco tem dado à Ter-ceira Pessoa, o que nos dá oportunidade de criarmos o nosso trabalho de forma cada vez mais consistente e regular, e o apoio e convite

da Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão para acolherem este projeto de criação. Pensamos que este é um excelente indicador do envolvimento de vários agentes locais na promo-ção da criação artística e do trabalho de formação de públicos nas diversas vertentes artísticas. De ou-

tra forma seria impossível fazer este trabalho.

POVO da BEIRA: Quais são os principais objetivos e aspirações que pretendem alcançar com “Filosofia da Paisagem”?

Terceira Pessoa: “Fi-losofia da Paisagem” é um projeto que propõe a exploração do conceito de paisagem, enquanto forma subjetiva de olharmos o mundo e a realidade que nos envolve. Aqui partimos do pressuposto de que a ideia da paisagem é fun-damental à nossa vida, à nossa experiência, à nossa concepção do que está ao redor e como ocupamos esse espaço. Nesse sentido,

o projeto propõe que sejam descobertas novas formas de relação sensível com o território que habitamos. Como podemos redesco-brir lugares que atraves-samos todos os dias? De que forma as práticas ar-tísticas nos possibilitam a criação de novos olhares e perspetivas com a realida-

de envolvente? Para além disso, existe uma grande vontade nossa de alcan-çar novos públicos, não através de uma ligação es-porádica, mas sim de um diálogo íntimo e próximo com os mesmos. Só assim será possível encontrarmos algo que, verdadeiramente, nos devore e se inscreva no nosso quotidiano.

POVO da BEIRA: E em relação a próximos projetos, durante o pre-sente ano, o que têm em mente?

Terceira Pessoa: Ao longo do ano de 2015, a Terceira Pessoa terá mui-tos mais projetos a serem desenvolvidos. Já em abril e maio deste ano o proje-to “Inscrição” terá apre-sentações no Teatro Sá da Bandeira em Santarém, o que representa para nós uma mais-valia de mostrar o trabalho de criação local desenvolvido em Castelo Branco noutros locais. Em maio teremos também a reposição do espetáculo “Mãos Pensantes ou Ma-nual de Pensar” no Cine--Teatro Avenida, espetá-culo cocriado com a Pé de Pano – Projetos Culturais e que resultou de um convite do projeto “Diálogos…” da Escola Superior de Edu-cação de Castelo Branco para produzirmos um es-petáculo a partir dos vários artesãos que trabalham na zona da Beira Baixa. Em junho, nos dias 19, 20 e 21, teremos a 1.ª edição do festival “Aldeias Artísticas” (Há Festa no Campo) nas aldeias da União das Fre-guesias do Freixial e Juncal do Campo. Serão três dias em que as aldeias acolhem vários artistas de artes plás-ticas, música, artes perfor-mativas e serão promovi-dos concertos, conversas e workshops abertos à par-ticipação do público. Esta é mais uma experiência inovadora, tanto na nossa região como no nosso país, e contamos com a presen-ça de todos neste aconte-cimento. Para além destes projetos que aqui falámos, prevêem-se outros, mas disso falamos mais lá para a frente. ■

Foto

: Tia

go M

oura

/Ter

ceira

Pes

soa

Foto

: Tia

go M

oura

/Ter

ceira

Pes

soa

Page 13: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 13·Destaque

O Presidente da Câ-mara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, proce-deu, na manhã da passada quinta-feira à entrega dos valores correspondentes às Bolsas de Estudo atri-buídas pelo Município aos alunos Vilarregenses que frequentam o Ensino Su-perior.

A cerimónia teve lugar no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho e contou com a presença de seis jovens universitários Vilarregenses: Daniel Silva (estudante de Contabilida-de e Auditoria no Institu-

to Superior de Contabili-dade e Administração de Coimbra), Cláudia Silva

(estudante de Bioquímica na Universidade da Beira Interior – Covilhã), Paul

Kultzer (estudante de mes-trado em Gestão de Recur-sos Humanos no Instituto

Superior de Economia e Gestão – Lisboa), Sílvia Mendes (estudante de Me-dicina na Faculdade de Medicina de Lisboa), Patrí-cia Mendes (estudante de Ciências da Comunicação no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Lisboa) e Helena Murade (estudante de Terapia Ocu-pacional na Escola Supe-rior de Saúde de Leiria).

No primeiro ano de atribuição de Bolsas de Estudo pelo Município de Vila de Rei foram assim entregues seis bolsas aos jovens Vilarregenses, que

poderão ir até 800 euros cada.

“O Município de Vila de Rei tem, como uma das suas grandes prioridades, o investimento na área da Educação. Esperamos ain-da, ao longo dos próximos anos, poder aumentar o número de Bolsas atribuí-das, de forma a auxiliar os nossos jovens durante esta fase do seu percurso esco-lar e, igualmente, a dotar o nosso Concelho de qua-dros técnicos superiores e especializados”, referiu Ricardo Aires, que felici-tou os estudantes. ■

Autarquia de Vila de Rei entrega Bolsas de Estudo a jovens universitários

Centro Desportivo Recreativo e Cultural de Vila Velha de Ródão está como novoPOR PATRICIA CALADO

57 Anos depois da inauguração do Centro Desportivo Recreativo e Cultural de Vila Velha de Ródão (CDRC), a sede foi remodelada, marcando as-sim uma nova era na vida da coletividade.

Presente na vida da população de Vila Velha de Ródão, o CDRC já foi palco de diversas festivi-dades, sendo que, as obras de remodelação contaram com a ajuda de todos.

“Foi uma casa que sempre nos acompanhou e onde crescemos. Estas obras dignificam todos aqueles que as fizeram, por vezes, vinham para aqui aos fins de semana. É um bom exemplo que

podemos fazer as coisas em timings apertados, mas bem feitas”, disse Luís Pereira, Presidente da Autarquia de Vila Ve-lha de Ródão, na inau-guração da nova casa do CDRC.

A remodelação do edifício, com 440 m2, é um passo dado para a con-tinuação da atividade do CDRC para a realização de atividades de nature-za recreativa e desportiva para toda a comunidade de Vila Velha de Ródão. Tanto a Câmara Muni-cipal como a população foram cruciais para a con-cretização deste projeto

“Quando pensámos nesta obra, estávamos já no final do Quadro Co-munitário, mas as pessoas

acreditaram. O projeto foi elaborado, foi discuti-do por todos os elementos da direção, mais do que uma vez. Foram os técni-cos da Câmara Municipal que fizeram o projeto… Com equipas destas, con-seguimos realizar estas obras”, referiu o autarca.

Apesar da sede do CDRC ter sido totalmente remodelada, inicialmente o plano não era esse. De acordo com António Car-mona Mendes, Presiden-te do CDRC, a intenção passava por remodelar as casas de banho e de subs-tituir o telhado, pois dei-xava passar a chuva. No entanto, o CDRC conse-guiu angariar ajuda do Município e da Adraces, que também tem uma sede

em Vila Velha de Ródão.“Éramos para subs-

tituir apenas as casas de banho e o telhado, mas

perante a insistência do Presidente da Câmara Municipal e com as por-tas abertas da ADRACES que nos dizia que era pos-sível realizar estas remo-delações, sempre foram parceiros desde que vie-ram para Vila Velha de Ródão. Contámos com as facilidades que a Câmara Municipal nos colocou no terreno, nomeadamente os técnicos”, sublinhou António Carmona Men-des.

Através do progra-ma Leader/PRODER, a Adraces comparticipou as obras de remodelação no montante de 112 mil eu-ros, sendo que, no total a nova sede estava orçamen-tada em 149 mil euros. Assim, a Adraces foi um

parceiro fundamental para a construção desta nova casa das gentes de Vila Velha de Ródão. António Realinho, diretor da Adra-ces, salientou a importân-cia da Adraces em causas como esta.

“Fizemos aquilo que era a nossa obrigação. As instituições existem e o nosso trabalho é dar o contributo para as mes-mas. Trabalhamos com um objetivo: trabalhar para as pessoas. O CDRC é um tipo de instituição que tem muito a ver com aquilo que é a nossa cultu-ra regional, que é baseada nas instituições com estas características, a nossa missão é preservá-las”, contou António Reali-nho.■

Page 14: Edição nº 1100

· 14· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Vila de Rei

Fim de semana de Turismo Ativo na Praia Fluvial de Bostelim

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Es-toril, com o apoio da Câ-mara Municipal de Vila de Rei e da Junta de Fregue-sia da Fundada, organiza, nos dias 11 e 12 de Abril, a iniciativa 4DExperiences na Praia Fluvial do Boste-lim.

O evento engloba di-versas atividades de Turis-mo Ativo, nomeadamen-te canoagem, arborismo, paintball, slide ou percur-sos pedestres, entre outos, que podem ser praticados por todas as pessoas, me-

diante inscrições prévias.Fazem igualmen-

te parte do programa da iniciativa duas palestras baseadas em técnicas de coaching e um tour paisa-gístico e cultural.

Os interessados po-derão contatar a organi-zação através do endere-ço de correio eletrónico [email protected] ou dos telefones 913 303 567 e 936 255 626. Haverá cinco Pa-cotes de Participação dis-poníveis, com preços que variam desde os 6,20 euros até aos 59,20 euros. ■

Passeio Pedestre à descoberta das ConheirasA autarquia vai jun-

tar-se às comemorações do Dia Mundial da Saú-de, Dia Mundial da Ter-ra e Dia Internacional dos Monumentos e Sítios através da realização do Passeio Pedestre “Conhe-cer, Explorar e Partilhar

as Conheiras de Vila de Rei”.

A iniciativa está mar-cada para o próximo dia 18, com início pelas 09H30, junto à Câmara Municipal. O Passeio Pe-destre terminará pelas 12 horas, na aldeia de Lousa,

onde decorrerá um almo-ço partilhado entre os par-ticipantes, em que cada pessoa deverá levar bens alimentares para partilhar durante a refeição.

A Câmara Municipal assegurará o transporte desde o final do Passeio

até Vila de Rei.A inscri-ção para o Passeio Pedes-tre é gratuita e deverá ser realizada na Receção da Câmara Municipal, atra-vés do telefone 274 890 014 ou do endereço de correio eletrónico [email protected]. ■

Mercado “Os Quintais nas Praças do Pinhal” de volta à vila

O Mercado “Os Quin-tais nas Praças do Pinhal” regressa a Vila de Rei já no próximo domingo, numa iniciativa organizada pela Pinhal Maior em colabora-ção com os municípios de Mação, Oleiros, Proença-a--Nova, Sertã e Vila de Rei.

O certame terá lugar no recinto da Igreja de Nos-sa Senhora da Guia, entre as 9 e as 17 horas, e irá per-mitir que os pequenos pro-dutores da zona do Pinhal possam comercializar os seus produtos e excedentes agrícolas.

O evento voltará a con-

tar com diferentes momen-tos de animação, estando previstas as atuações da Orquestra Tradicional e da Orquestra Clássica da Escola de Música de Vila de Rei, às 10H30 e 11 ho-ras, respetivamente, e do Agrupamento Musical do Conservatório de Música “Canto Firme”, de Tomar, pelas 11H30.

São esperados cerca de 50 expositores, onde se in-cluem comerciantes de pro-dutos agrícolas, artesanato, cosmética natural e peque-nos produtores licenciados de produtos tradicionais. ■

Bacalhau e Azeite em grande destaque na gastronomia de Vila de Rei

Os melhores pratos confecionados com baca-lhau e de azeite voltaram a marcar a semana que an-tecedeu as comemorações da Páscoa, com a realiza-ção da oitava edição do Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite de Vila de Rei.

De 21 a 29 de março, a iniciativa organizada pela Câmara Municipal voltou a preencher as ementas dos cinco restaurantes aderen-tes – Albergaria D. Dinis, Churrasqueira Central, O Eléctrico, O Cobra e O Paraíso do Zêzere – com deliciosos pratos onde o bacalhau e o azeite eram os ingredientes principais.

Largas centenas de pessoas voltaram a mar-car presença nesta oitava edição do Festival, com-

provando assim um novo sucesso do evento, refor-çado pelas opiniões de es-tabelecimentos aderentes e visitantes.

Ricardo Aires, Presi-dente da Câmara Munici-pal de Vila de Rei, adianta

que “o VIII Festival Gas-tronómico do Bacalhau e do Azeite voltou a de-monstrar e a comprovar todo o potencial da gas-tronomia Vilarregense”.

“As largas centenas de pessoas que visitaram

os nossos restaurantes saíram certamente satis-feitas com a elevada qua-lidade dos mesmos, des-frutando de algumas das melhores iguarias da gas-tronomia local”, salientou o edil. ■

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires re-cebeu, no passado dia 26, a segunda sessão da ini-ciativa “Encontros Docu-mentais”, este ano com o tema “Formar e Educar”. A iniciativa, subordinada à temática “Arquivos”, contou com cerca de 40 pessoas na assistência e com as palestras de Cláu-dia Plácido e Mário Gil, do Arquivo Municipal de Torres Novas, Pedro Iná-cio, do Arquivo Histórico da E.P.A.L., Paulo Mon-teiro, da GloryBox, Pedro Sobral de Carvalho, da EON – Indústria Criativa, e de Filipe Marques, da M&A.Digital.

Ao longo do dia foram debatidas diversas ideias relacionadas com a gestão

de documentação e a mo-dernização administrativa, tendo em vista os objeti-vos de redução de custos, eficiência de gestão docu-mental, inovação tecnoló-gica e eficiência e transpa-rência dos serviços.

A iniciativa “Encon-tros Documentais” tem o objetivo de reunir técnicos, especialistas, académicos e peritos com nome firma-do nestas áreas, debatendo assuntos considerados im-portantes quer para a pro-

fissão em si quer para os serviços e cidadãos.

A próxima sessão dos “Encontros Documen-tais” terá lugar no próxi-mo dia 17, com especial incidência na temática de Bibliotecas. ■

“Encontros Documentais: Formar e Educar” debateu Arquivos

Duas centenas de pessoas celebram Dia Mundial da Poesia na Biblioteca Municipal

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires ce-lebrou, no dia 23 de março, o Dia Mundial da Poesia, reunindo 200 pessoas num Sarau Intergeracional.

A iniciativa contou com a presença das crian-ças do Jardim-de-Infância do Centro Escolar, Creche e Jardim-de-Infância da Santa Casa da Misericór-dia de Vila de Rei, jovens das Férias Desportivas da Páscoa e utentes dos Lares e IPSSs do Concelho, que declamaram diversos tex-tos de alguns dos principais nomes da poesia nacional.

O Vereador do pelouro da Cultura, Jorge Tavares, marcou presença no evento e salientou “a importân-cia de atividades interge-racionais que promovem a troca de experiências e conhecimentos entre as nossas crianças e os nos-sos idosos”.

“As celebrações do Dia Mundial da Poesia permitiram que todos os participantes desfrutas-sem de um dia diferente, com uma vertente cultural bem vincada, e que foi do agrado de todos”, refe-riu.■

Page 15: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 15·Oleiros

PUB

AVISO N.º 10/2015Extrato

Revisão do Plano Diretor Municipal de OleirosPeríodo de Discussão Pública

Nos termos do disposto nos artigos 77.º, n.ºs 3 e 4, 96.º, n.º 7 e 98.º todos do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, altera-do e republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, informam-se todos os interessados que foi publicado no Diário da República, 2.ª série, de 01 de abril de 2015, o Aviso n.º 3548-B/2015 (Parte H), que a Câmara Municipal de Oleiros, na reunião de 27 de março de 2015, deliberou proceder à abertura de um período de discussão pública da proposta da 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Oleiros. O período de discussão pública terá a duração de 30 (trinta) dias, contados a partir do 5.º dia da data da publicação do aviso na 2.ª série do Diário da República.Durante o referido período os interessados poderão consultar a pro-posta de revisão do PDM, bem como o respetivo relatório ambien-tal, o parecer final da comissão de acompanhamento e os demais pareceres emitidos, no Gabinete Técnico da Câmara Municipal de Oleiros, nos dias úteis durante o horário de expediente, no Posto de Turismo da Câmara Municipal de Oleiros, de terça a domin-go, incluindo feriados, e permanentemente, na página eletrónica do Município de Oleiros.Os contributos deverão ser apresentados nos termos do referido avi-so.

Paços do Concelho, 01 de abril de 2015

O Presidente da Câmara,Dr. Fernando Marques Jorge

Mais de duas dezenas de crianças foram bombeiras durante três diasPOR PATRICIA CALADO

Pelo terceiro ano con-secutivo, a Juvembombeiro organizou a iniciativa “3 Dias Bombeiro” que con-sistiu em dar a conhecer às crianças, entre os nove e os 16 anos, o trabalho dos sol-dados da paz.

Este ano, 22 crianças oleirenses puderam ser bombeiras durante três dias onde aprenderam a mar-char, a fazer formatura, a realizar imobilizações, montaram linhas de água e conheceram os veículos e os equipamentos.

Sendo este o terceiro ano que organizam o “3 Dias Bombeiro”, algumas crianças que tinham parti-cipado nas outras edições da iniciativa, já sabiam grande parte do que foi en-sinado.

Os Bombeiros da As-sociação Humanitária de Oleiros ensinaram ainda à pequenada como fazer o Suporte Básico de Vida Adulto, que, na opinião de Nelson Fernandes, delega-do da Juvebombeiro, deve ser ensinado às crianças desde cedo.

“O Suporte Básico de Vida é essencial. Aliás

a minha opinião é que se devia aprender na esco-la, o mais cedo possível”, afirmou o delegado da Ju-vebombeiro ao POVO da BEIRA.

A iniciativa realizou-se nos passados dias 2,3 e 4 de abril e terminou com um exercício final apresentado aos pais, no Cristo Rei.

“Convidámos os pais para o exercício final, para que vissem o que tinham aprendido em três dias. O exercício consistia em dois acidentes, quedas de bicicletas, em que as vi-timas tinham de ser imo-bilizadas. De seguida, as

crianças tiveram de apagar um incêndio florestal com duas frentes. Terminá-mos com uma formatura e com um briefing”, expli-cou Nelson Fernandes ao POVO da BEIRA.

De acordo com o dele-gado da Juvebombeiro, foi uma iniciativa bem-sucedi-da, sendo que muitos deles “já têm o bichinho” para futuramente, aos 18 anos, poderem vir a ser verdadei-ros soldados da paz e essa era a principal missão desta atividade.

“Muitos deles já têm um avanço muito signifi-cativo. Fazem-me lembrar quando eu entrei. Já con-seguem fazer exatamente o mesmo, sabem marchar, perceber que mangueiras têm de usar para os incên-dios tanto florestais como urbanos. Já sabem o que têm de vestir, sabem a di-ferença dos equipamen-tos”, contou.

“3 Dias Bombeiros” contou com o apoio da autarquia oleirense e da Junta de Freguesia Oleiros--Amieira, uma iniciativa que, de acordo com Nelson Fernandes, para o ano há mais. ■

Município promoveu Férias Desportivas Páscoa 2015

O Município de Oleiros organizou, uma vez mais, as já muito aguardadas Férias Desportivas da Páscoa, as quais decorreram de 23 a 27 de março. A iniciativa con-

tou com a participação de 35 crianças e jovens dos 6 aos 17 anos e compreendeu a realização de atividades aquáticas, desportos coleti-vos e pré-desportivos e jogos

tradicionais. Nesta edição realizou-

-se ainda uma visita opcio-nal ao Ski Parque, em Man-teigas, a qual fez as delícias de todos. ■

O Trilho Internacional dos Apalaches português, um processo iniciado em abril de 2013 e inaugurado no passado dia 28, começa já a dar frutos, chamando a Oleiros algumas das mais reputadas competições in-ternacionais. Assim, é já no dia 21 do presente m~es que aquele trilho recebe a passagem da 3.ª etapa do desafio The Crossroa-ds, correspondendo à 2.ª prova do Trans Pangaean Challenge organizado pela Land´s End Expedition Racing.

O calendário de even-tos naquele trilho com-preende ainda no dia 23 de maio a realização da 10.ª GeoRota do Orvalho, organizada pela Junta de Freguesia de Orvalho e no dia 7 de junho, o 9.º pas-seio pedestre Trilhos do Estreito, organizado pela associação Trilhos do Es-treito. Em outubro, no dia 4, realiza-se o Trail Rota dos Apalaches, organizado

pela associação Pinhal To-tal Oleiros Aventura.

Recorde-se que este trilho, correspondente à GR-38 Grande Rota Mu-radal-Pangeia, consiste num projeto de escala in-ternacional com aproxima-damente 37 km que inclui uma via de BTT, 14 vias de escalada na Crista de Zebro e uma via ferrata (a segun-da do país). Este projeto representa a aproximação ao maior trilho contínuo de pegadas do mundo, situado

no continente americano, à Europa.

No concelho oleiren-se, para além da GR 38, existe outra Grande Rota, a GR 33 – Grande Rota do Zêzere, a qual atravessa o concelho longitudinalmen-te, no seu limite norte, jun-to ao rio, numa extensão de 53 km. Também a GR 21 – Grande Rota das Al-deias do Xisto, intercepta o concelho em dois pontos, a Este e Oeste do Conce-lho.■

Trilho português dos Apalaches já está a dar frutos

Page 16: Edição nº 1100

· 16· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Sertã

“Inspiração do Olhar” patente durante mês de abril

Até 30 de abril, a Casa da Cultura tem patente a exposição de pintura “Ins-piração do Olhar”. Da autoria de José Maria Rei-sinho Serra, estarão expos-tos 25 quadros elaborados a acrílico.

O autor nasceu na vila de Nisa, Alto Alentejo e, após a aposentação, dedi-cou-se à atividade artísti-

ca como autodidata. Com formação em desenho de construção civil e desenho técnico, adquiriu conheci-mentos artísticos através de livros e audiovisuais.

A exposição poderá ser apreciada de segunda a sexta-feira das 9 horas às 17H30 e aos sábados, do-mingos e feriados das 10 horas às 17H30.■

PUB

Contacto: 965 865 126

OportunidadeTerreno Construção

de Moradia Castelo Branco Área (m2) - 933,80

Uso - Hab. Unifamiliar Área Bruta de Construção (m2) - 355,00

Biblioteca Municipal recebe mais “Histórias ao Sábado”

A Biblioteca Muni-cipal Padre Manuel An-tunes conta “Histórias ao Sábado” no sábado, a partir das 16H30.

Ana Tavares contará a história “Vem aí o Zé das Moscas”, da auto-ria de António Torrado. Chamava-se Zé das Mos-cas porque andava sem-pre com as moscas atrás dele a zumbirem, mas já

não aguentava mais. Para tentar resolver o proble-ma, decidiu ir de porta em porta à procura da cura…

As “Histórias ao Sá-bado” têm como princi-pal objetivo conquistar os olhares curiosos e críticos das crianças, recorrendo a novas formas de captar a atenção daqueles que escutam as histórias. ■

Nadadoras da Sertã mostraram qualidade no Torneio Zonal

A equipa de natação do CCD Sertã participou, de 27 a 29 de março, no Torneio Zonal Sul de In-fantis, prova que colocou em competição os melho-res nadadores infantis (Fem A 2002, Fem B 2003, Masc A 2001, Masc B 2002) da metade sul do pais e ilhas, na Piscina Municipal de Silves.

As cores da Sertã fo-ram representadas por quatro nadadoras infantis B que obtiveram mínimos para o torneio, tendo par-ticipado num total de seis provas.

Para além dos novos

recordes pessoais da Marta Matias e da Laura Catari-no, destaque também para o desempenho das quatro participantes na estafeta

que, apesar de se classi-ficarem no último lugar entre as equipas apuradas, melhoraram significativa-mente o tempo de inscrição

e discutiram a prova até ao fim, tendo ficado a apenas quatro segundos do tercei-ro lugar e a menos de um segundo do quarto lugar. ■

Aproflora inaugura novas instalaçõesCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

Criada há 15 anos, a Associação de Produto-res Florestais do concelho (Aproflora), que conta com cerca de 450 associados, inaugurou novas instala-ções, igualmente no Trovis-cal, onde se instalaram cor-ria o ano de 2000.

Trata-se de um hangar, com escritório e uma zona ampla onde a associação vai poder acondicionar toda a maquinaria. O custo da obra rondou os 110 mil euros, tendo sido comparticipada pelo Programa de Desenvol-vimento Rural (PRODER) e pela autarquia da Sertã.

Esta obra é “mais um passo para o futuro e para o crescimento sustentável da associação e do traba-lho que fizemos, em prol da floresta” disse, no ato inaugural, João Nunes atual presidente da direção da Aproflora.

Um dos focos de aten-ção da associação e que foi referido por José Farinha Nunes, presidente da câma-ra da Sertã, foi a “limpeza das matas e o seu ordena-mento”, acrescentando que “é preferível o investimen-to na prevenção em vez do combate” e mostrando-se disponível, enquanto autar-quia para “colaborar nas

Zif’s (Zonas de Intervenção Florestal) e sua implemen-tação e incluir verbas desti-nadas à sua criação”. Para o autarca este é um “assun-to que deve ser ponderado com celeridade, uma vez que estamos a afetar verbas e intenções de investimento nos documentos do novo quadro comunitário”.

À semelhança do que está a acontecer em outros Municípios, a Sertã mostra--se atenta e disponível para desenvolver o cadastro e o emparcelamento no conce-lho e para “aprofundar o assunto com os produtores e associação”, reforçou ain-da o edil sertaginense. ■

Karting regressa às ruas da vilaO Karting irá regres-

sar aos circuitos urbanos a 20 de junho, desta feita na Vila da Sertã. Trata-se do 5.º Encontro das Es-trelas que fará regressar o Karting às ruas, com as estrelas dos anos 70 e 80

ao volante.A corrida contará

com mais de 60 nomes conhecidos do automobi-lismo nacional. Estão já confirmadas as presenças de Pedro Lamy, Manuel Mello Breyner (Presiden-

te da Federação Portu-guesa de Automobilismo e Karting - FPAK), Pe-dro Matos Chaves, Pedro Couceiro e do sertaginen-se Manuel Gião, entre ou-tros.

O circuito da prova

será aprovado pela FPAK e localizar-se-á na Abe-goaria, entre a margem da ribeira da Sertã e o Centro de Coordenação de Trans-portes. Brevemente serão disponibilizados mais de-talhes deste evento. ■

Page 17: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 17·Proença-a-Nova

“Proença-a-Nova é, para mim, o centro do mundo, como eu digo a brincar, e não fazia senti-do não passar pelo centro do mundo a caminho de um local tão longínquo como é Baku”. É desta forma que Jorge Cristó-vão, o ciclista de aventura que vai ligar de bicicleta as capitais de Portugal e do Azerbaijão, reage à in-clusão de Proença-a-Nova no seu percurso. A primei-ra etapa da viagem que liga Lisboa à cidade an-fitriã da primeira edição dos Jogos Europeus Baku 2015 termina em Proença--a-Nova e a vila natal de Jorge Cristóvão será tam-bém o palco da partida do segundo dia de viagem, marcada para esta sexta--feira.

O Município é um

dos patrocinadores de Jor-ge Cristóvão na aventura que o ciclista propôs ao Comité Olímpico de Por-tugal, em que sugeriu ligar de bicicleta a parte mais ocidental à mais oriental da Europa no âmbito da realização dos primeiros Jogos Europeus, que têm lugar em Baku, capital do Azerbaijão, entre os dias 12 e 28 de Junho.

“A proposta foi acei-te de imediato”, revela Jorge Cristóvão, que ficou espantado pelo rápido acolhimento da sua ideia.

Irá transportar a ban-deira nacional durante 6800 quilómetros, que en-tregará à Equipa Olímpica de Portugal em Baku a 10 de junho, no dia de Portu-gal, de Camões e das Co-munidades Portuguesas.

“Está tudo progra-

mado para que assim seja. Espero que não haja nenhum percalço e que tudo corra como está pre-visto”, acrescenta.

“É com um grande

orgulho que o Municí-pio de Proença-a-Nova vê um dos seus «filhos» envolvidos num grande desafio de sacrifício, von-tade e também orgulho

pelo que somos e repre-sentamos na Europa e no mundo. Faz todo o senti-do que o nosso Município acarinhe o projeto deste proencense que transpor-

tará a bandeira de Portu-gal e o orgulho de ter nas-cido na nossa terra, de Lisboa até Baku”, adian-ta João Manso, vereador com o pelouro do Despor-to na Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

Toda a viagem vai ser documentada na página oficial da iniciativa, dis-ponível em http://www.lisboa2baku.com/, onde é possível verificar igual-mente o percurso de Jorge Cristóvão em Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Turquia, Geórgia e Azer-baijão. A sua expetativa é de encontrar portugueses pelo caminho.

No sábado, vários ciclistas da associação Pênêvês vão acompa-nhar Jorge Cristóvão no percurso que se inicia em Proença-a-Nova. ■

Viagem de bicicleta Lisboa – Baku de Jorge Cristóvão passa por Proença-a-Nova

Projeto apoiado pela INOVA Startup Proença

Produção de plantas aromáticas e medicinais vai avançar em Vale d’Urso

Produzir e secar plan-tas aromáticas e medicinais em modo de produção bio-lógica é o objetivo do mais recente projeto de negócio apoiado pela incubadora de empresa INOVA Startup Proença.

Da responsabilidade de Filipa Franco e Pedro Alves, este negócio será im-plementado num terreno de quatro hectares na aldeia de Vale d’Urso, no conce-lho de Proença-a-Nova. A venda das plantas secas a granel será essencialmente feita nos mercados interna-

cionais, com destaque para a Europa, onde se regista uma crescente procura por este tipo de produtos, que podem ser usados em infu-

sões, fármacos ou cosméti-cos.

O apoio dado pela INOVA Startup Proença destina-se a por em prática

a estratégia de incubação desenvolvida pela incuba-dora em conjunto com os promotores do projeto e inclui ações como: desen-

volvimento de plano de negócios, formação espe-cializada na área das plan-tas aromáticas e/ou afins, consultoria técnica na área de agricultura biológica, preparação e certificação de terrenos para a produ-ção de plantas aromáticas, apoio em contabilidade, fiscalidade e recursos hu-manos, aquisição de segu-ros, participação em feiras (nacionais e/ou internacio-nais) e apoio parcial para a aquisição de estufa (usada). O projeto contará ainda com um espaço de armaze-

nagem no PEPA – Parque Empresarial de Proença-a--Nova.

Quem tiver uma ideia ou projeto de negócio pode igualmente submeter uma candidatura à INOVA Star-tup Proença, em formulário próprio, que irá trabalhá-la com os seus promotores. Numa fase posterior são avaliados aspetos como postos de trabalho a criar, implantação em Proença--a-Nova, sustentabilidade e consistência do negócio, que determinarão o valor do apoio a dar ao projeto. ■

A Comissão de Defesa da Floresta Contra Incên-dios aprovou por unanimi-dade o Plano Operacional Municipal (POM) para o concelho para o ano 2015, que determina e operacio-naliza todas as ações a rea-lizar no âmbito da vigilân-cia, deteção, fiscalização, primeira intervenção, com-bate, rescaldo e vigilância pós-incêndio identificadas no Plano Municipal de De-fesa da Floresta Contra In-

cêndios (PMDFCI).No caso do PMDF-

CI, houve necessidade de fazer uma atualização de informações como a nova divisão administrativa do concelho, que passou de seis para quatro freguesias, e a inclusão dos dados dos censos de 2011, com desta-que para a caracterização da população (número de habitantes por km2 e índice de envelhecimento), dados com impacto direto na ges-

tão da floresta e relevantes para a determinação do risco de incêndio. A nova versão do plano, também aprovada por unanimidade, vai ser agora submetida à aprovação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e vigorará pelo período de cinco anos. O PMDFCI de Proença-a--Nova é o segundo do distri-to que está em condições de ser aprovado pelo Instituto.

Na reunião da sema-

na passada, que contou também com a presença da Comissão Municipal de Proteção Civil e do Centro de Coordenação Opera-cional Distrital, foi ainda destacada a importância da limpeza da floresta por par-te dos proprietários. Ape-sar dos sucessivos avisos à população, as situações de incumprimento continuam a ser registadas um pouco por todo o concelho.

Recorde-se que a lei

exige que os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que adminis-trem terrenos confinantes a edifícios, sejam habitações, estaleiros ou armazéns, têm de os limpar numa faixa de 50 metros à volta das edifi-cações, sendo que, no caso de aglomerados populacio-nais, esta extensão aumenta para os 100 metros. O in-cumprimento é legalmente sancionado.

O vice-presidente da

autarquia, que presidiu à reunião, salientou que o Gabinete de Proteção Civil e Florestas do Município está disponível para pres-tar esclarecimentos à po-pulação sempre que tal for solicitado pelas entidades locais, nomeadamente as Juntas de Freguesia. Para João Lobo, é indispensável reforçar a informação à po-pulação que tem um papel ativo na proteção de habita-ções e outros bens. ■

Aprovado Plano Operacional Municipal de combate a incêndios

Page 18: Edição nº 1100

· 18· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100DesportoNacional de Futsal

1ªDivisão

BenficaSportingSC Braga AD FundãoSL Olivais ModicusLeões Porto Salvo Burinhosa Rio AveBelenensesBoavistaCascais Unidos PinheirensePóvoa Futsal

2323232323232323232323232323

Jgs Pts6358563835322928232321201814

24ª Jornada - 4/4/2015

123456789

1011121314

Rio Ave -Leões Porto Salvo Benfica - Boavista

Burinhosa - Cascais Póvoa Futsal - Belenenses

Modicus - SL OlivaisUnidos Pinheirense - Sporting

SC Braga -AD Fundão

23ª Jornada - 7/3/2015

AD Fundão 3-2 Leões Porto Salvo Boavista 2-8 Rio Ave Burinhosa 0-0 Benfica

Belenenses 4-3 CascaisSL Olivais 7-1 Póvoa Futsal

Sporting 7-1 ModicusSC Braga 7-4 Unidos Pinheirense

Distritais de Futsal

CB Oleiros Retaxo Carv. FormosoPenamacorenseLadoeiroProençaCP FerroAlcaria

1414141414141414

Jgs Pts39362322191392

Play-Off - 18/4/2015

CB Oleiros - PenamacorenseRetaxo - Carv Formoso

12345678

14ª Jornada - 14/3/2015CB Oleiros 3-1 Penamacorense

Proença 6-5 Ladoeiro Retaxo 11-2 Alcaria

CP Ferro 3-3 Carv Formoso

Vilarregense F.C. com inscrições abertas para turma de Judo

O Vilarregense Futebol Clube, com o apoio do Mu-nicípio de Vila de Rei, vai dar início ao desenvolvi-mento de uma nova moda-lidade no Concelho, com a abertura de inscrições para uma turma de Judo.

Os interessados em participar ou obter mais informações deverão fazê--lo até à próxima segunda--feira através do endereço de correio eletrónico [email protected] ou do número 912 984 052.■

Chegou ao fim o 3º Torneio de Andebol Ci-dade de Castelo Branco, organizado pela Asso-ciação desportiva Albi-castrense (ADA) em par-ceria com a Associação

de Andebol de Castelo Branco. Este torneio que decorreu entre os dias 2 e 4 de abril destinou-se aos escalões de minis e infantis . Mais uma vez a CBCB esteve presente

com uma equipa de mi-nis feminina. Realizando seis jogos a equipa ficou em 9º lugar num total de 11 equipas presentes, sen-do a única exclusivamen-te feminina. ■

Torneio de Andebol Cidade de Castelo Branco

João Andrade, infantil (9/11) anos, -31kg, obte-ve a medalha de bronze, com o terceiro lugar em combates na modalidade olimpica, prova disputada no domingo com a partici-pação de 315 atletas de va-rios paises. E Jorge Andra-de, Kup (cintos coloridos) veteranos A (+41 anos), em Poomsae (formas tra-

dicionais) ficou em quarto lugar, nas provas do saba-do, onde foram disputadas as disciplinas de Poomsae, Tull, Hyng (formas tradi-cionais), Hoshinsul (defesa pessoal), kyokpa (quebra-mentos, que é dividido em altura, potencia pe e mão), armas e freestyle (formas livres com elementos obri-gatórios). Neste dia estive-

ram em competição mais de 150 atltetas, sendo neste ano as delegações da India e Mexico, as de mais longe vindas especialmente para este evento. Os restantes membros da delegação do distrito de Castelo Branco, que estiveram presentes nos dois dias (28 e 29) no XII Open Internacional de Peniche, composta pelos atletas Helder Gonçalves e Pedro Dias, da Escola de

Artes Marciais Koreanas da Associação Cultural e Desportiva da Carapalha, e Sofia Rodrigues, da Escola do Meliá-Covilhã, obtive-ram as seguintes classifica-ções: 6º lugar com Sofia Ro-drigues, senior feminino, 8º lugar com Pedro Dias (ju-nior masculino),extreantes nestas disciplinas, e o 6º lu-gar com Helder Gonçalves (Dans). Já o Mestre Sebas-tião Fernandes, fez parte

do comité de arbitragem, sendo juiz (competições técnicas), nas provas do sa-bado. Arbitros, são para os combates. Esta provas que são unicas em nosso país, pois é aberta a todas as ida-des partir dos 6 anos e es-tilos do taekwondo (WTF--ITF-STF) e Hapkido, Em simultaneo tambem ocor-reu o II open internacional para surdos, na vertente de combates. ■

TAEKWONDO Bronze no XII Open Internacional de Peniche

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Fase Manutenção

FátimaBairro Boa EsperançaEléctricoCasal Velho Olho Marinho Acad. Caranguejeira CP Miranda Corvo Associação Soujovem

22222222

Jgs Pts

24221717141073

12345678

3ª Jornada - 11/4/2015

Soujovem - Fatima Miranda Corvo - Caranguejeira Olho Marinho - Boa Esperança

Electrico FC - Casal Velho

2ª Jornada - 4/4/2015

Soujovem 0-7 Electrico FCFatima 6-3 Miranda Corvo

Caranguejeira 3-5 Olho MarinhoBoa Esperança 2-1 Casal Velho

Page 19: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 19·Desporto

PUB

37342922191716161413

Jgs Pts

16161616161616161616

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AlcainsAD EstaçãoARC Oleiros Ac. FundãoVila Velha de RódãoProença-a-NovaPedrogãoBelmonteAtalaia do Campo

123456789

10

17ª Jornada 12/4/2015

ARC Pedrogão - Ac. Fundão Alcains - Á.g. do Moradal AD Estação - Belmonte

Vila V.de Ródão - Proença-a-Nova Oleiros - Atalaia do Campo

16ª Jornada 29/3/2015Ac. Fundão 1-1 Alcains

Á.g. do Moradal 5-0 AD EstaçãoBelmonte -0 2Vila V.de Ródão

Proença-a-Nova 3-1 At. do Campo ARC Pedrogão 3-2Oleiros

Campeonato Nacional Seniores - Série E

MafraBenfica C.BrancoCasa Pia OperárioCaldas1º Dezembro AD NogueirenseLouletano

77777777

Jgs Pts

1513121110774

12345678

8ª Jornada - 12/4/2015

1º Dezembro - Nogueirense Operário - Caldas

Louletano - Casa Pia Mafra - Benfica CB

7ª Jornada - 28/3/2015

Louletano 0-1 Mafra Operário 0-1 Casa Pia

1º Dezembro 0-2 Caldas Nogueirense 0-1 Benfica CB

O grupo de escalado-res da Associação Clube Raia Aventura foi a Penha Garcia no passado dia 29 de março, para colocar em prática os treinos que têm sido aprofundados na escola de escalada desta associação.

Esta foi a primeira saí-da que o grupo fez desde

que entrou em atividade, no inicio deste ano, e que contou com a presença de nove dos seus elementos. Para a realização desta iniciativa foi necessária uma sessão teórica de téc-nicas a serem aplicadas na escalada em rocha. Esta sessão também teve lugar nas instalações da Raia

Aventura, e abordou so-bretudo técnicas de segu-rança, dado que os treinos em sala são muito especí-ficos e praticamente sem qualquer risco de aciden-tes.

A Associação Clube Raia Aventura prevê a rea-lização de uma deslocação por mês a paredes natu-

rais, para que os seus es-caladores tenham a opor-tunidade de experimentar esta modalidade em am-biente natural, que para além da escalada despor-tiva, podem também pra-ticar a escalada clássica que diferem em algumas questões técnicas da outra vertente já referida. ■

Escaladores da Raia Aventura foram á “rocha”

POR PATRÍCIA CALADO

Para dar uma pitada daquilo que vai ser o Rali de Castelo Branco, marcado para os dias 24 e 25 do pre-sente mês, a Escuderia apre-sentou mais uma edição do Rali de Castelo Branco no Centro Cívico, no passado sábado, dia 4.

Esta será a terceira prova a contar para o Cam-peonato Nacional de Ralis 2015 (CNR) que é constituí-da por 289 quilómetros de prova, sendo que, 126 deles são de Especiais, segundo explicou Luís Dias, diretor da prova. O Rali de Caste-lo Branco começa assim no dia 24, sexta-feira, à noite.

“Parte de Castelo Branco à noite, sábado

de manhã passa por Sar-zedas, Fórneas – Estreito e Sarnadas de S. Simão, termina em Castelo Bran-co no sábado, por volta das 17H30”, explicou Luís Dias.

A Escuderia de Castelo Branco pretende atrair mais

pilotos, por isso, paralela-mente ao Rali de Castelo Branco, será organizada uma prova Extra designada por Rali 51.º Aniversário Escuderia de Castelo Bran-co, com o percurso a ser sensivelmente metade do percorrido pelos concorren-tes do Campeonato Nacio-nal de Ralis.

A apresentação do Rali de Castelo Branco contou com a presença de Luís Correia, presidente da au-tarquia albicastrense, e de Jorge Neves, presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco que experi-mentaram a adrenalina que os pilotos vivem durante a prova.

O presidente do muni-cípio não poupou nos elo-gios feitos à organização da prova que, só com a apre-

sentação feita no passado sábado, “demonstra que vai ter ainda mais sucesso do que o ano passado”.

“Começa desde logo em grande, fica já o início de qualidade e rigor que a Escuderia de Castelo Bran-co tem apresentado na or-ganização das suas provas. Tiveram a brilhante ideia de trazer o rali ao centro da cidade, para nós tam-

bém é importante porque dinamiza Castelo Branco. Esta ligação do desporto automóvel à cidade é im-portante”, disse Luís Cor-reia.

Uma opinião parti-lhada por Jorge Neves que acredita que este tipo de eventos “trazem a Castelo Branco um conjunto signi-ficativo de pessoas e isso significa desenvolvimento e dinamização da nossa economia”.

Quanto a António Se-queira, Presidente da Es-cuderia de Castelo Branco, não escondeu o desejo de repetir a proeza do ano pas-sado, em que o Rali de Cas-telo Branco foi considerado o melhor rali do campeo-nato nacional. Para que em 2015, o mesmo se repita, António Sequeira garante que a organização “vai tra-balhar muito”. ■

Está a chegar o Rali de Castelo Branco24 e 25 de abril

Escuderia tem nova equipaJCP é o nome da nova equipa da Escuderia de Castelo Branco que vai estar presente no Cam-peonato Nacional de Kart Cross, sendo, de acordo com António Se-queira, “uma potencial candidata à vitória fi-

nal do campeonato que vai passar em Castelo Branco no dia 30 e 31 de maio”.“Poderemos ter aqui um campeão de Kart Cross”, acrescentou o presidente da Escuderia de Castelo Branco. ■

Luís Dias, Luís Correia, Jorge Neves e António Sequeira durante a apresentação

Page 20: Edição nº 1100

· 20· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Cultura

Cinema no Cine-Teatro Avenida

Numa pequena cidade costeira no Mar de Ba-rents (Oceano Glacial Árctico), Kolya leva uma existência tranquila ao lado de Lilya, a mulher, e Romka, o filho adoles-cente. Mas as suas vidas alteram-se quando Vadim Sergeyich, o presidente da Câmara, se mostra interessado em apropriar--se do terreno onde está situada a casa da família e a garagem onde explo-ram um negócio de repa-rações. Quando percebe que não o conseguirá por

meios legais, Sergeyich usa as suas influências partidárias para corrom-per todos à sua volta. Para tentar salvar tudo o que construiu e recuperar a sua vida, Kolya resolve pedir ajuda a Dmitriy, um amigo de longa data que se tornou um advogado de sucesso em Moscovo. Juntos, estão determi-nados a ir até às últimas consequências para pro-var a índole corrupta do homem em quem cidade depositou toda a confian-ça..

Dia 14 às 21H30Bilhete: 4 euros

LeviatãCastelo Branco – Cine-teatro AvenidaDia 9 de abril às 21H30Bilhete: 5 euros

O frade Panurgo anuncia a sua chegada para cozinhar a fa-mosa caldeirada do Peregrino. Pede esmolas, carnes e bom vi-nho em troca de indulgências e um lugar no Paraíso.Depois dele chega o saca-muelas Monipodio com suas canções satíricas, poções salva-doras, instrumentos cirúrgicos e vários segredos para aliviar dores, endireitar os ossos e crânios.

A eles junta-se a alegre Inês dos Vivos, perfumista, maga de óleos, tinturas e cremes. Os personagens competem entre si com burlas, jogos, seduções, alianças, escárneos, exorcis-mos, fábulas e versos. O seu objetivo é cozinhar a mais saborosa caldeirada. Para degustarem organizam uma rifa para a maneira italiana: Lotto de Caldeirada, em parti-ciparão todos os espectadores.

Peça de teatro “Camiño Del Paraiso” promete animar

Dia 13 – sessões às 18 horas e às 21H30Bilhete: 4 euros

O Segundo Exótico Hotel Marigold

A expansão do sonho de Sonny que, desta vez, está a ocupar-lhe mais tempo do que ele tem disponível, tendo em conta que está prestes a casar com o amor da sua vida, Sunaina. Sonny está de olho numa promissora propriedade

agora que a sua primei-ra aventura, o exótico Hotel Marigold para pessoas idosas e bonitas, tem apenas um quarto disponível, o que o colo-ca num dilema visto que estão para chegar mais dois hospedes: Guy e Lavinia.

Prefácio de José Carlos Seabra Pereira

Livros & Leituras

Tempo de PartirRomance

Durante mais de uma década, Jenna Met-calf não deixa de pensar na sua mãe, Alice, que desapareceu em misteriosas circunstâncias na sequência de um trágico acidente. A criança que era então não conservou lembranças dos acontecimentos, mas Jenna recusa-se a acredi-tar que a mãe a tivesse abandonado e relê cons-tantemente os diários que ela escrevia com as observações da sua pesquisa sobre elefantes, tentando encontrar uma pista oculta.

Desesperada por obter respostas, Jenna contrata dois improváveis ajudantes, uma mé-dium famosa por encontrar pessoas desapareci-das e um detetive que já tinha estado envolvido na investigação do desaparecimento de Alice, e parte determinada a descobrir a verdade.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Jodi Picoult

Jodi Picoult nasceu e cresceu em Long Is-land. Estudou Inglês e escrita criativa na Uni-versidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estu-dante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a ter uma série de empregos diferentes depois de se for-mar: trabalhou numa correctora, foi copywriter numa agência de publicidade, trabalhou numa editora e foi professora de inglês.

Aos 38 anos é autora de onze best sellers e em 2003 foi galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction.

N.º de páginas: 440PVP: 17,90€

Castelo Branco – Cine-teatro Avenida10 de abril às 21H30Bilhetes: 10 e 12 euros na Plateia / 8 euros no Balcão

Nelson e Sergio Rosado, atualmente a comemorarem 16 anos de carreira, recupe-raram os seus êxitos, deram--lhes novos arranjos, que apresentam numa Tournée de Norte a Sul do País. Espe-táculo em formato acústico, criado especificamente para salas que proporcionem um ambiente intimista de maior

interação e proximidade com o público. Depois de esgotarem o Cen-tro Cultural de Belém em Lisboa, em novembro passa-do, os Anjos vêm à principal sala de espetáculos de Castelo Branco, para um concerto que ficará na memória de todos. Será um serão mágico e im-perdível...

Anjos em concerto acústico

Sugestões de Patrícia Calado

Page 21: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 21·Lazer

PUB

Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

PUB

Nota da DireçãoSó serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado.

Correio do Leitor “Grite por legalidade! Grite por competência! Mas grite com oportunidade e respeito!”

Na continuidade das de-clarações do Sr. Agos-tinho Martins, publi-

cadas no “Povo da Beira” de 31 de Março de 2015, venho em nome do Comando Distri-tal da PSP de Castelo Branco responder o seguinte: Vem o Sr. Agostinho Martins acusar a PSP de desorganização, ile-galidade e incompetência, em

consequência de uma in-tervenção que muito o indig-nou. Mais uma vez chama-se a atenção de que o Sr. Agosti-nho Martins não pode esque-cer que a ação de fiscalização da taxa de alcoolémia a que foi sujeito se deveu exclusivamen-te ao seu comportamento, pois não era esse o objectivo da PSP na operação em que o mesmo foi fiscalizado. Tivesse o mes-mo tido o comportamento cor-reto e colaborante conforme centenas de outros condutores fiscalizados na mesma altura e nunca teria levantado a forte suspeita de que estaria a con-duzir sob o efeito do álcool, obrigando esta Polícia a sujei-tá-lo a um teste que não estava previsto. Infelizmente, por mo-tivos que lhe foram já explica-dos mais que uma vez, só duas horas depois pode realizar-se o teste em questão! Mas acusar o Sr. Agostinho Martins de con-dução sob o efeito do álcool apenas com base nas fortes suspeitas resultantes do seu comportamento seria inques-tionavelmente arbitrariedade e ilegalidade por parte da Po-lícia. Deixá-lo prosseguir, após

existência de tais suspeitas, sem sujeitar o mesmo a fisca-lização para concretização ou não dessas suspeitas, correndo--se o risco de ocorrer um aci-dente grave em consequência de eventuais consumos seria o quê? Competência? Sincera-mente, parece-nos que não!

O Sr. Agostinho Martins não acusou consumo de ál-cool! Muito bem! Pelo menos, quanto a este aspeto, deveria o seu exemplo ser seguido por todos os condutores. Espera-mos que assim continue para o seu próprio bem e da seguran-ça dos outros utentes das vias públicas!

Insiste mais uma vez Sr. Agostinho Martins no erro do elemento policial fiscalizador quanto à troca de documentos. Mais uma vez se esquece que se tivesse pautado o seu com-portamento pelo respeito e educação que os elementos po-liciais tiveram com ele, se não tivesse exercido através do seu comportamento incorreto uma contínua e prolongada pressão e tentativa de intimidação, certamente tal lapso não teria acontecido. Errar é humano! E os polícias, apesar dos seus conhecimentos e de todo o seu esforço, são homens como os outros… por vezes também erram! Incompetência seria ter verificado o erro e não o corri-gir imediatamente. E o próprio elemento policial reconheceu o erro e, de imediato, o corri-giu!

Refere o Sr. Agostinho

Martins um Ofício do IMTT referindo que na inspeção ao seu veículo se verificou que as características do mesmo são aquelas com que foi homolo-gado, pelo que, tendo a insta-lação dos vidros sido efetuada pelo fabricante não existe obri-gatoriedade de averbamento no certificado de matrícula. Contudo, a ficha de homolo-gação do veículo em questão (nº 2009104600096) é omissa quanto àquela característica! Trata-se, pois, de uma ques-tão técnica que esta Polícia irá procurar esclarecer junto do IMTT, já que a lei, por ques-tões de segurança, impõe que os vidros sejam transparentes e permitam a visão dos ocupan-tes. Logo, qualquer alteração a essa regra geral, se autorizada, deverá ser homologada/aver-bada. Não tendo os elementos policiais acesso imediato aos dados técnicos da homologa-ção das viaturas não se lhes pode exigir o conhecimento das características particulares dos milhares de modelos em circulação se estes não consta-rem dos documentos referen-tes aos veículos.

Deixar passar uma situa-ção que, eventualmente, cons-titui uma violação às regras de segurança de circulação de veículos seria o quê? Compe-tência? Sinceramente, parece--nos que não!

Refere o Sr. Agostinho Martins, que as fábricas, lojas, propriedades, carros de alta ci-lindrada de que é proprietário

ou as reuniões importantes, poderão fazer confusão a mui-ta gente, como o mesmo refere.

Talvez! Mas garanto que não faz qualquer confusão aos elementos policiais. Nenhu-ma! E muito menos justifica uma alegada “caça à multa”. Para os Polícias todos os cida-dão são iguais perante a lei.

Contudo, a posse das refe-ridas fábricas, lojas, proprieda-des e carros de alta cilindrada, a presença em reuniões impor-tantes ou a possibilidade de recorrer a advogados parecem ser efetivamente relevantes para o Sr. Agostinho Martins, já que foi ele quem, desde o primeiro momento em que foi fiscalizado, não deixou de as apregoar em alta voz a quem o quisesse ouvir (Polícias e con-dutores que passavam) quer como forma de intimidação dos elementos policiais, quer como se tais factos o isentas-sem de fiscalização.

Por isso, se o Sr. Agosti-nho Martins chegou onde che-gou e obteve aquilo que tem “com muito trabalho e respeito mútuo”, conforme ele próprio escreve, pelo menos não o de-monstrou no comportamento que teve para com os elemen-tos policiais; porque ao respei-to que deles recebeu, retribuiu com arrogância e incorrecção

invulgares. E vem agora alegar que gritou por competência e legalidade!

Contudo, num ponto esta-mos de acordo com o Sr. Agos-tinho Martins! Concordamos com ele em deixar “ao critério das pessoas” a opinião sobre aquilo que aqui foi exposto. Por isso, não comentamos as qualidades humanas ou a for-ma como o mesmo se tornou um reconhecido empresário na região, e que ele próprio des-creve. Muitos cidadãos do dis-trito de Castelo Branco conhe-cem o Sr. Agostinho Martins e cada um terá uma opinião a seu respeito. Esses mesmos ci-dadãos conhecem a Polícia e o serviço que os

Polícias prestam quotidia-namente às comunidades às quais servem. E, certamente, cada um terá também a sua opinião acerca dos Polícias… e estamos conscientes que nem sempre essa opinião será ositi-va. Como tal, da nossa parte entendemos também encerrar este assunto! E fazemo-lo não só porque a experiência nos ensinou que a razão raramente assiste àqueles que gritam mais alto ou escrevem mais que os outros, mas também, e so-bretudo, pelo grande respeito que os cidadãos leitores e aos órgãos de comunicação social

nos merecem.Agradecemos ainda ao

Sr. Agostinho Martins o con-selho que nos dá: trabalhar ho-nestamente e honrar sempre os nossos compromissos! Mas in-formamos que essa sempre foi a forma de trabalhar da Polícia e dos Polícias que, desde há mais de 130 anos, velam pela segurança e tranquilidade dos cidadãos que residem e traba-lham em Castelo Branco e na Covilhã; 24 horas por dia, 7 dias por semana, todos os dias do ano, quantas vezes com pre-juízo das suas vidas familiares, risco da sua integridade física e, quantas vezes, sacrifício da própria vida. E assim conti-nuarão a fazê-lo, independen-temente da incompreensão e menor respeito de alguns cidadãos que, pelos mais di-versos motivos, entendem que estão acima da lei ou que estão isentos da acção fiscalizadora das forças de segurança. Esse é compromisso desta Polícia!

O Comando Distrital da PSP de Castelo Branco deseja a todos os leitores e aos seus familiares uma boa semana… em Segurança!

José LeonardoIntendente

Comandante Distrital da PSP de Castelo Branco

PUBPUB

FRADIQUESALMOÇO

DIA 18 DE ABRIL DE 2015

CONTATO: 966833881

Page 22: Edição nº 1100

· 22· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100Lazer

Diretor: João Tavares Conceição (TF1034)

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado (TP2076)

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

PUB

SUSANA LOURO SOLICITADORA

Rua Mouzinho Magro, nº336000-251 Castelo BrancoMail: [email protected]

Tel: 968 667 047

CLASSIFICADOS

ARRENDA-SE Remodelado e legalizado

na Cruz de Montalvão em Castelo Branco, com bons acessos

e amplo parque de estacionamento privado Renda mensal 500,00€

Informa: 272 343 493 - 933 302 088

Armazém com 500m² (25x20)

PUB

Povo da BeiraFaça publicidade, divulgue o seu negócio

num jornal de grande implementação regional. [email protected]!

Edição 1017 • 3 de setembro de 2013 • Povo da Beira

· 1·

Baja TT Proença-Oleiros no fim de semana

Páginas 19

Escuderia de Castelo Branco garantiu presença de

Miguel Barbosa

Edição 1017 • Ano XIX • 3 de setembro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Castelo BrancoFilarmónica de Tinalhas comemora 185 anos no domingo

PUB

Ganhe um livro

nesta edição!

Temos 2 para oferecer

Página 20

BE lança a Obra esquecida...Da obra feita

Página 6

Castelo Branco

Página 2Autárquicas 2013Cristina Granada apresenta candidatura a Alcains

Página 5

Foto: www.miguelbarbosa.com

Senhora do Loreto juntou profissionais da aviação

Página 9

Idanha-a-NovaBenfica CB entra a vencer na Taça de Portugal

Página 19

Desporto

Russos podem ocupar ex-instalações da SteiffPágina 15

Oleiros

Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira

· 1·

Descubra mais na página 13

Edição 1051 • Ano XX • 29 de abril de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 17

Aprovado Plano

Operacional MunicipalSertã

Página 15

Festival consolida fama

do cabrito estonadoOleiros

Página 19

Benfica C. Branco

volta a ser líderFutebol

Página 7

Castelo Branco já tem

praça 25 de Abril

Morão, autarca

de Ouro!

Autarquia paga

a 17 dias

a fornecedores Idanha-a-Nova

Página 9

PUB

Clínica Geral e Medicila Dentária

Av. General Humberto Delgado, 59 - 1º - Castelo Branco

Tel.:272 342 082 | 272 327 380

Acordos:

ADSE, ADMG, C.G.D., EDP, PT-ACS, Advancecare, Médis,

Multicare, Cheque Dentista

Carlos Crisóstomo

Pedro CrisóstomoMédico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

Páginas 12 e 13

Produtores alimentares ganham

cozinha equipada no Parque Industrial

Página 19

Proença-a-Nova

EntrelaçArte pinta com croché

espaços da cidade

"Da Arte do Desporto à Natureza - Feira de Desporto e Turismo na Natureza, dias 3 e 4 maio Alameda da Carvalha, Sertã."

Castelo Branco

Página 2

Castelo Branco

Páginas 4 e 5

PUB

Senhor divorciado

procura senhora

Contactar: 960206268PUB

Tlm.: 913 566 410

Senhor 66 anosDivorciado, sem vicios, procuro senhora dos 55 aos 62, honesta e simples para uma vida a dois

Modo de preparação:

Comece por bater os ovos num reci-piente, juntando as azeitonas, a salsa e a ce-bola picada, o sal, a pimenta e as gotas de sumo de limão, junte o esparguete cortado ao meio ou cortado em três partes e polvi-lhe com o parmesão, deitar a mistura numa frigideira com metade do azeite já quente e deixar frigir em lume brando, quando esti-ver dourada de um lado, vire a tortilha com a ajuda de um prato, colocando-a de novo na frigideira com o restante azeite, até ficar dourada do outro lado.

Ingredientes:Cerca de 200 a 250g.de esparguete que tenha sobrado300g.de frango cozido e desfiado (Ou menos, aqui-lo que tenha sobrado)4 Ovos12 Azeitonas cortadas em pedaços1 Cebola½ Raminho de salsa picada

70g.de queijo parmesão ralado100ml.de azeiteUmas gotas de sumo de limãoSal e pimenta q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Tortilha de frango e esparguete

Vende-seSemi-eixo traseiro completo

de máquina retro-escavadoraCatterpillar Step Modelo 430

BOM PREÇOTelefone: 964 674 811

PUB

PUB

ALUGAM-SE 2 QUARTOS

961 807 077- 272 083 271

Mobilados e com serventia de cozinha completamente equipada

Quinta Pires Marques(Junto ao CALL CENTER/ ESCOLA AGRÁRIA)

Estudantes e/ou Trabalhadores M/F

PASSATEMPOS SOLUÇÕESSudoku

756123489

423895167

198467235

315786924

249351876

687249351

831574692

972618543

5649327187 5 2 34 3 9 1

4 2 3 53 8 6 9

4 3 5 66 8 5 1

1 5 9 22 6 8

7 4 2 7 1

ADIVINHA

ANEDOTASUm vampiro encontra-se com outro que tinha a boca cheia de sangue e diz-lhe:-Olha! Onde arranjaste todo esse sangue fresco?-Bom, vês aquele muro de cimento?-Sim!-Pois, eu não o vi!

-Tenho a cabeça cheia de piolhos.Não aguento mais!-E porque não lhes deitas álcool?-Que espertinha! Se já não os aguento assim, imagina-os bêbados!

1 - O que está no exército, na vassoura e no mapa?

1-O Cabo

2 - Qual é coisa, qual é ela,que quando secafica molhada? 2-A toalha

Page 23: Edição nº 1100

Edição 1100 • 7 de abril de 2015 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

or d

ecis

ão p

esso

al, o

aut

or d

o te

xto

não

escr

eve

segu

ndo

o N

ovo

Aco

rdo

Ort

ográ

fico

POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

OS OUVIDOS CHEIOSPOR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“Addio, Adieu, Aufwiedersehen, Goodbye”

POR FRANCISCO POMBO LOPES

Cofres cheios / bolsos vazios

PUB

Estes híbridos des-cendentes de bel-zebu já inventaram

todos sofismas, todas as metáforas (te arrenego, maldito!), todos os en-godos e lérias, todos os mamares de cobra e lá-grimas de crocodilo, que esta agora dos “cofres cheios” me deixou com-pletamente surdo, o que significa incapaz de ouvir seja o que for de quem há pouco tempo me tinha já maculado com a máxima “Portugal está melhor, os portugueses é que não” ou, ao jeito de um penso rápido “a economia por-tuguesa pode ser das mais competitivas do mundo”. Como diz o povo, “pala-vras loucas, orelhas mou-cas”.

Vergonha o demónio não tem e, depois de nos vender o pão por si amas-sado, nos quer agora faus-tos de alma privatizável.

Que significa então ter os “cofres cheios” – sendo verdade que ainda não tenham vendido os cofres propriamente ditos – qual maná dos donos disto tudo resgatado às trevas?

Significa em primei-ro lugar que o saque foi grande e, pior ainda, escu-sado. Na realidade, bem

sabemos que os cofres se encheram de desemprego, de precariedade e de bai-xos salários.

A “almofada” de que fala a criatura não serve a cama do mortal comum, antes adorna a mesa da-queles a quem presta ser-viço. E esta é a explicação simbólica dos milagrosos “cofres cheios”.

Como referiu o eco-nomista Eugénio Rosa, “isso foi conseguido à cus-ta dos enormes aumentos de impostos, nomeada-mente IRS e IVA, que é atualmente uma das cau-sas mais importantes dos enormes cortes nos rendi-mentos dos portugueses, e de cortes brutais nas pres-tações sociais.”

Aliás, esta ideia de cofres cheios, de reservas de ouro, de poupança or-çamental, etc. têm um não sei quê de cheiro a esturro já ouvido noutras abstinências, quaresmais ou não.

É claro que tudo isto nos é transmitido com ar solene e sério, porque o mafarrico só ri nas costas de quem nele acredita, e estrebucha perante quem lhe faz frente. Julga-se se-nhor do mundo, capaz de mover montanhas mas no fundo não é mais do que

um pobre diabo; um mi-serável bufo ao serviço do inferno do capital finan-ceiro.

Haveríamos de ter ainda esta provação, como se não bastasse a privação das acções que a precederam. O bicho é ruim e peçonhento: o seu objectivo é fazer com que tudo se lhe assemelhe, se entretanto o povo não o contrariar.

Não, este senhor das trevas não se enxerga, não se retrata nunca, não claudica enquanto houver um raio de luz e esperança para reduzir a pó e cinza.

É por esse motivo que amanhã será inventada outra cortina de fumo, ou-tro ardil, até às próximas eleições, e pode muito bem acontecer aí que os porcos se atirem à água e se afoguem, ao contrário, como pensam, de volta-rem a ser os donos disto tudo.

Hão-de os leitores perdoar-me este azedu-me. No fundo, esta qua-dra religiosa de amêndoas (amargas) e coelhos (fér-teis de imaginação) ajuda bastante a que me indigne e me insurja contra falsos profetas e judas de aviário, que me caiem no prato a cada refeição possível.

Certos comentários geram, sobretudo pela demagogia

que revelam, perplexida-de. Se efetuarmos uma análise ainda que superfi-cial à realidade dos factos, verificamos que a situação sócio económica em Por-tugal não se revela pro-missora de futuras e sig-nificativas melhorias. Não será certamente pela so-

brevalorização de alguns tímidos indicadores eco-nómicos pelos governan-tes, especialmente selecio-nados em ano de eleições, que a dura verdade, mais tarde ou mais cedo deixa de ser constatada por mi-lhões de portugueses no seu quotidiano. Um dos maiores desafios da futura governação do nosso país deverá ser o equilíbrio en-

tre as contas públicas e os compromissos com os ci-dadãos, de nada serve afir-mar um Estado rico, com cidadãos cada vez mais pobres, com a agravante de na verdade o Estado continuar pobre (ou até mais). Pobre não só em dinheiro, mas sobretudo, em valores. É preciso de-terminar que os cidadãos devem ser a primordial

preocupação governativa, que as contas públicas são um meio e não um fim.

Preocupante é tam-bém a falta de iniciativas que viabilizem um futuro mais justo e promissor

para os portugueses. Se-gundo dados do INE, a pobreza infantil atinge hoje um quarto das crian-ças portuguesas. Em 2013 a desigualdade de ren-dimentos agravou-se, as

hipóteses de milhões de portugueses em melhora-rem a sua condição eco-nómica diminuíram, uma em cada cinco pessoas é pobre, cerca de dois mi-lhões de portugueses.

Foi já há uns bons anos que o conhecido José Cid, cantava na

sua música intitulada “Um Grande, Grande Amor”, a “célebre” frase “Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye”. Ora nada que não tenha sido certamen-te entoado, nem que fosse mentalmente, pelo socialis-ta António Costa quando recentemente renunciou ao mandato de presidente da Câmara de Lisboa para se dedicar em exclusivo ao PS e preparar a campanha das legislativas!

Ainda há menos de um ano, Costa garantia que iria acumular a presidência da Câmara com a liderança do PS, mas as críticas internas e externas de que tem sido alvo fácil, por acumular os dois cargos…e só se andar a dedi-car a uma pseudo-campanha eleitoral para as legislativas, para além do facto das son-dagens não se revelarem ani-madoras, levaram a que se apressasse a uma dedicação “oficial” e exclusiva a “can-didato” a primeiro-ministro!

E que decidiu Costa logo fazer para levantar a moral “rosa”? Não admi-tindo a falta de ideias pró-prias, resolveu…pedir ideias alheias!

Mas mesmo aqui, nada de novo! Com Guterres tive-mos os “Estados Gerais para uma nova maioria”, a que se seguiu José Sócrates com as “Novas Fronteiras”… Esta abertura a uma “suposta” sociedade civil, juntou uma série de personalidades vin-das da esquerda à direita, que mais não eram que “ex” de vários partidos e os ditos independentes, uns desavin-dos com os seus partidos de origens e outros que nunca se querem comprometer, mas

que gostam de dar senten-ças sobre tudo e sobre nada, sem nunca se assumirem… e levou-nos ao estado em que o PS e Sócrates deixaram o país em 2011 - às portas da bancarrota, com os cofres vazios e onde não havia mais do que o suficiente para pa-gar dois meses de ordenados e pensões.

Curiosamente, António José Seguro, no seu curto mandato à frente do PS, criou também o seu “Labo-ratório de Ideias e Propos-tas para Portugal”…e que António Costa ignorou por completo, lançando durante as eleições internas para líder do PS a “Agenda para a Dé-cada”!

Mas esta agenda parece ter dado tantos resultados para apresentação de um programa de governo para Portugal, como se tivesse sido usado a extinta “A Mi-nha Agenda RTP”, tão co-nhecida dos natais de há uns bons anos atrás! Assim, a última invenção de António Costa é o “Canal Aberto”! Não confundir com o antigo programa televisivo “O Tal Canal”…embora também este novo prometa alguns possíveis momentos de hu-mor…

Assim, o candidato a primeiro-ministro do PS abriu um "canal aberto", através da Internet, para in-teragir com os cidadãos que tenham sugestões para o programa político socialista, com vista às próximas elei-ções legislativas, e no qual o próprio António Costa aparece num vídeo, gravado no seu gabinete do largo do Rato. Isto, para além dos car-tazes de propaganda que têm sido colocados um pouco por todo o país (haja dinhei-ro para tanta publicidade!).

No vídeo, o ex-presiden-te da Câmara de Lisboa fala da sua experiência enquanto autarca e de como essa su-posta vivência de maior pro-ximidade com os cidadãos o leva a julgar-se agora um potencial melhor governante que nas outras ocasiões em que desempenhou tarefas executivas ao mais alto nível. Pois…acontece que a sua “vivência” como autarca foi um pouco “ausente”….logo, cada um tire as suas devidas ilações! Quem não se lembra quando Lisboa inundou e Costa foi avistado a festejar em Coimbra, ocupado com as primárias do partido!

Ou o seu “élan” de lí-der partidário, quando há bem pouco tempo, com os resultados na Madeira, Cos-ta veio dizer (um dia depois) que não há relevância nacio-nal nos resultados! (Claro que se fosse uma subida sig-nificativa do PS seria sempre sinal de mudança para todo o país. Mas assim…).

E porque não fazer, como aquilo de que tem sido agora acusado José Sócrates com o “seu” livro, e pedir também a alguém que lhe es-creva um programa eleitoral e depois ele só assinava com o seu nome?

Mas, à falta de melhor e em jeito de leilão, parece que qualquer um pode dar ideias para o programa socialista.

E esta é uma excelen-te ideia, sobretudo quando não se tem nenhuma outra! Certo..? Humm…. Se calhar não…a ver vamos… Mas…é assim que pretende governar Portugal? Tenham dó!

E a continuar assim, acho que Costa poderá é em breve começar a dizer ao lugar de primeiro-ministro: - “Addio, Adieu, Aufwieder-sehen, Goodbye”!

Page 24: Edição nº 1100

· 24· Povo da Beira • 7 de abril de 2015 • Edição 1100ÚltimaPUB