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PUB Não confirmo, nem desminto Este é o dia em que o humor chegou às páginas do “DA” pág. 31 SEXTA-FEIRA, 16 SETEMBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, N.º 1534 (II Série) | Preço: 0,90 PUB Casos de phishing chegam a Beja Flávio dos Santos: a emoção já não mora aqui Fotorreportagem de José Ferrolho e crónica de Francisco Pratas PSP de Beja confirma dois casos de fraude eletrónica. Mas maioria dos lesados prefere manter-se em silêncio. Autarquias devem um milhão à Ambaal Almodôvar, Alcácer do Sal, Barrancos, Ourique e Sines são as câmaras que mais devem à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, revela o presidente Pulido Valente. pág. 7 Centros escolares de Castro podem não abrir Francisco Duarte acusa a tutela de ter uma atitude “completamente autista” face à ques- tão dos auxiliares de ação educativa. Centros escolares necessitam de, pelo menos, 15 novos funcionários. pág. 9 Tamera é o nome da aldeia do futuro Fica entre Relíquias e São Luís, no conce- lho de Odemira, uma aldeia ecológica que vive do que a terra dá e da paz de espírito. Também em reportagem vídeo em www. diariodoalentejo.pt. págs. 4/5 Palco dos grandes momentos de glória do desporto bejense, o estádio Flávio dos Santos, no fundo da avenida Vasco da Gama, é hoje o rosto da desolação e do abandono. Enquanto se aguardam soluções para aquela zona nobre da cidade e o avanço da saga imobiliária, ca o retrato da miséria a que chegou um equipamento que viu formar gerações de atletas das diferentes modalidades. págs. 16/17 pág. 6 As burlas eletrónicas, também conhecidas por phishing , chegaram ao Alentejo. Os ofendidos não costumam queixar-se às autoridades. Mas as tentati- vas de fraude através da Internet, na tentativa de obter dados sigilosos dos cidadãos para extorsão de dinhei- ro, é uma realidade crescente e de todos os dias.

Edição n.º 1534

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Diario do Alentejo

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Não confi rmo, nem desminto

Este é o dia em que o humor chegou às páginas do “DA” pág. 31

SEXTA-FEIRA, 16 SETEMBRO 2011 | Diretor: Paulo BarrigaAno LXXIX, N.º 1534 (II Série) | Preço: € 0,90

PUB

Casos de phishing chegam a Beja

Flávio dos Santos: a emoção já não mora aquiFotorreportagem de José Ferrolho e crónica de Francisco Pratas

PSP de Beja confi rma dois casos de fraude eletrónica. Mas maioria dos lesados prefere manter-se em silêncio.

Autarquias devem um milhão à AmbaalAlmodôvar, Alcácer do Sal, Barrancos, Ourique e Sines são as câmaras que mais devem à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, revela o presidente Pulido Valente. pág. 7

Centros escolares de Castro podem não abrirFrancisco Duarte acusa a tutela de ter uma atitude “completamente autista” face à ques-tão dos auxiliares de ação educativa. Centros escolares necessitam de, pelo menos, 15 novos funcionários. pág. 9

Tamera é o nome da aldeia do futuroFica entre Relíquias e São Luís, no conce-lho de Odemira, uma aldeia ecológica que vive do que a terra dá e da paz de espírito. Também em reportagem vídeo em www.diariodoalentejo.pt. págs. 4/5

Palco dos grandes momentos de glória do desporto bejense, o estádio Flávio dos Santos, no fundo da avenida Vasco da Gama, é hoje o rosto da desolação e do abandono. Enquanto se aguardam soluções para aquela zona nobre da cidade e o avanço da saga imobiliária, fi ca o retrato da miséria a que chegou um equipamento que viu formar gerações de atletas das diferentes modalidades. págs. 16/17

pág. 6

As burlas eletrónicas, também conhecidas por phishing, chegaram ao Alentejo. Os ofendidos não

costumam queixar-se às autoridades. Mas as tentati-vas de fraude através da Internet, na tentativa de obter

dados sigilosos dos cidadãos para extorsão de dinhei-ro, é uma realidade crescente e de todos os dias.

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2011 Editorial

Asas

Paulo Barriga

Assunção Esteves, que deles é a atual presi-dente, esteve esta se-

mana em Ourique a pres-tar homenagem a todos os deputados que Beja fez ele-ger desde os tempos da Assembleia Constituinte. Foi uma festa. Uma festa mais do que merecida. E boa. Ser de-putado da Nação, disse ela, é como abotoar nos tornozelos as asas de Mercúrio, e levar até ao Panteão, onde mora o Poder e onde ninguém a pode escutar, a voz do povo. As suas mensagens, as suas inquietações, as suas reivin-dicações. Com esta alego-ria da mitologia pagã quis a deputada dos deputados re-forçar a validez fundamen-tal dos tribunos que, para todos os efeitos, são elei-tos localmente: façam o fa-vor de levar até Júpiter, até ao Parlamento, os problemas daqueles que lhes deram as asas, sendo essa a mais digna das tarefas que vos compete. E, já agora, façam como a mulher de César. Ora dá-se o caso que, tirando as formi-guinhas parlamentares do PCP e, às vezes, as do Bloco, o candidato pedinte de votos raramente é a mesma pessoa que chega a São Bento. Não se sabe se será da qualidade das águas que por lá lhes dão ou se pelo aperto dos fa-tos que os alfaiates por lá lhes fazem. O certo é que o terno namoro da campanha eleito-ral depressa passa a divórcio, mal nas cadeirinhas de es-tofo se assentam. Sem direito a partilhas, nem a deveres pa-ternais. A estranha mutação que se dá na passagem do es-tado de candidato ao estado de deputado supera em muito os conhecimentos da própria ciência. É fácil perceber e bom de estudar o fenómeno que transforma a lagarta da couve numa bela borboleta. Ou a pupa da casca das ár-vores numa laboriosa caro-chinha. Mas talvez tenha-mos que nos socorrer dos

pergaminhos da honra e da ética para perceber –

ou talvez não – esta apa-

ratosa me-tamorfose.

Aquela que dá nos de-putados que

ganham asas mas não con-seguem voar.

Vice-versaA Associação de Criadores de Ovinos do Sul não se revê na política desenvolvida pela Câmara de Beja (…) não se revê no tipo de acontecimentos que existem em Beja de festas de jet-set e de coisas só com convite”. Castro e Brito (Voz da Planície)

“Tem toda a legitimidade para fazer as afirmações que quiser. Eu não comento esse tipo

de afirmações”. Pulido Valente

Maria Rita Pereira

77 anos, doméstica“Agora temos que sofrer esta crise. Eu compro só um pão de meio quilo por dia, à senhora que vai à praça todos os dias, são 65 cêntimos. Ao sábado é que compro para o domingo também. Compro um grande, de quilo, que custa 1,30 eu-ros. Não posso deixar de com-prar. A gente tem de comer, no dia que não houver não há.”

Vitor Gonçalves 44 anos, artista plástico“Espero que o pão não deixe de ser considerado um bem es-sencial. Aqui é a base da ali-mentação. Costumo comprar onde calha, onde der mais jeito. Também já não há padarias tra-dicionais quase, portanto fica-mos muito condicionados aos supermercados. Lá em casa o consumo é mais ou menos um pão por dia, desses de 800 gra-mas. A gente chama pão de quilo mas aquilo não chega ao quilo. Quem consume mais pão são os miúdos com os lanches”.

Joana Oliveira 72 anos, reformada“Acho mal. Eu compro sem-pre o pão na Cooperativa, desde que abriu. Quase todos os dias compro e se aumentar o preço não vou deixar de comprar, en-tão a barriga não pode. Mesmo que não haja mais nada mas sem o pão é que eu não passo. Há coisas que a gente gosta mas não compra porque são caras, o pão é um alimento principal”.

Ana Ademar

31 anos, atriz “Eu já não compro muito pão, a verdade é essa, mas em princí-pio continuarei a consumir, en-tão que remédio temos nós se não aguentar com a crise. O pão é um bem essencial, não acho bem o aumento… e com os ordenados a baixar e tudo. O pão é o pão, e sem pão… Costumo comprar ao padeiro que vai à minha rua”.

Voz do povo O que acha do aumento do preço do pão? Inquérito de Ângela Costa

Fotonotícia Monumento ao Prisioneiro Político Metáfora das metáforas: a mais emblemática e “perseguida” das

obras do falecido mestre Jorge Vieira voltou a ser… emparedada. Com o início das obras na baixa de Beja, o empreiteiro decidiu abrir

estaleiro em redor da incómoda escultura que durante décadas nunca conseguiu passar de maqueta. As obras das Portas de Mértola

têm um prazo previsto para conclusão de um ano. Que é, no nosso país, a mesma coisa que dizer: quando Deus quiser. Por isso cá fica,

até ver, um último olhar sobre estes belos anéis de liberdade. PB Foto de José Ferrolho

ou talvez– esta

ratosatamor

Aqueladá nosputado

ganhasasnãosegvoa

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2011Semana passada

QUARTA-FEIRA, 7BRINCHES MATA MULHER E SUICIDA-SE

Um homem reformado, de 80 anos, matou a mulher, de 76, na sequência duma discussão, em Brinches, Serpa. Os vizinhos, da rua Nova do Outeiro, afirmaram que as altercações entre o casal eram frequentes e, por vezes, muito violentas. Luís Cabo, era assim o nome do assassino suicida, disparou os dois tiros da sua caçadeira contra a cabeça da mulher e em seguida recarregou a arma e disparou contra si mesmo.

QUINTA-FEIRA, 8PARLAMENTO CHUMBA COMBOIOS DIRETOS

Os partidos da maioria que apoia o Governo na Assembleia da República (PSD e CDS) votaram contra os três projetos de resolução sobre as ligações ferroviárias a Beja apresentados pelo Partido Ecologista “Os Verdes”, PCP e Bloco de Esquerda. Luís Pita Ameixa, deputado eleito por Beja na lista socialista, e mais três deputados do seu partido, votaram, desta vez, favoravelmente, mas Mário Simões, que substitui Carlos Moedas no grupo parlamentar do PSD, “chumbou” os documentos propostos à votação. O PS absteu-se.

SEXTA-FEIRA, 9VIDIGUEIRA JOVENS ESFAQUEADOS

Dois jovens foram esfaqueados na madrugada de sexta-feira no Parque de campismo de Vidigueira, noticiou a Rádio Pax no seu site. O equipamento que servia como estrutura de apoio ao Festival Vidigueira 2011 foi palco do desacato onde quatro indivíduos terão agredido os dois jovens. Os feridos foram transportados para a unidade de cuidados intermédios do Hospital de Beja. Um deles inspirava maiores cuidados pois tinha sido esfaqueado com dois golpes nos pulmões.

SÁBADO, 10MONSARAZ TOURO MORRE NA PRAÇA

Um touro foi abatido ilegalmente na vila medieval de Monsaraz no final de uma novilhada popular, cumprindo uma tradição reivindicada pela população local. A estocada final foi dada pelas 19 e 45 horas, depois de o touro ter sido laçado e preso ao muro da arena, na antiga praça de armas do castelo, histórica povoação localizada nas margens da albufeira de Alqueva, no concelho de Reguengos. O abate do touro não foi presenciado pela assistência que quase enchia o castelo (mais de 1 000 pessoas), por o animal ter sido coberto com um pano escuro

DOMINGO, 11BERINGEL MERCADINHO DA MATRIZ

A partir de agora, ao segundo domingo de cada mês, durante todo o dia, o Mercadinho da Matriz, em Beringel, pode fazer parte do seu roteiro de fim de semana. Cristina Raro, da organização, incomodada “com a quietude” da localidade, explicou à Pax que o evento se justifica pelo “imenso potencial que existem nas artes, cultura e alguns produtos”.

SEGUNDA-FEIRA, 12BEJA ETA UTILIZOU CIDADE

Segundo o Jornal de Notícias, a organização terrorista basca (ETA) utilizou “o território português como base principal”. Beja, Braga, Chaves, Coimbra, Leiria e Viseu são as cidades referenciadas, que nos anos de 2008 e 2009, integravam a rede clandestina de apoio aos atentados de 29 de julho, em Torremolinos, e de 9 de fevereiro, em Madrid.

TERÇA-FEIRA, 13 BEJA AMBAAL QUER FIM DA EDAB

A Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral exige a extinção da empresa que construiu o aeroporto de Beja com “urgência”. “É urgente avançar com o processo de extinção e liquidação” da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), porque “já cumpriu a sua missão”, “não tem receitas e só está a criar passivo”.

Rede social

A presidente da Assembleia da República esteve na passada

segunda-feira em Ourique, onde recebeu a Chave de Honra da Vila.

Como analisa o momento difícil

que o País atravessa?

Com esperança. Há uma perceção e compreensão de que o esforço tem que ser de todos. As con-tas públicas estão mal, a econo-mia precisa de ser incentivada e as empresas com ela. Houve uma mudança de poder e também há apreensão sobre o rumo que o novo poder vai traçar, mas há um sentido de responsabilidade par-tilhada que se regista ao nível do Estado e da sociedade. As pessoas têm consciência de que todos pre-cisamos de poupar para alguma coisa.

Que perspetivas pode ter o

Alentejo na conjuntura atual?

As perspetivas que o País tem que ter: saber tirar o máximo partido das suas virtualidades. No tu-rismo, na cultura, na capacidade de se mostrar naquilo que tem de mais original que é o que o País provavelmente ainda não conse-guiu. O turismo é essencial e o Alentejo, para além de tudo, tem grandes virtualidades nessa ma-téria. Acho que deviam descobrir bem, não aquilo que têm, mas aquilo que são no turismo.

Num momento em que se fala na

possível extinção de municípios

e freguesias, numa região tão

grande como o Alentejo, o que é

que isso poderá significar?

Ainda não fiz qualquer ref lexão sobre o equilíbrio sistémico que essa espécie de lei possa gerar e portanto não posso responder. Mas penso que há casos, como as grandes metrópoles, em que o rearranjo é importante e pode fazer sentido por uma razão: a dispersão de número de fregue-sias, como em Lisboa e Porto, le-vando a fronteiras pouco racio-nais entre elas. E a um aspeto, que nunca é relevado quando se aborda este problema, que é o do controlo democrático dentro das assembleias de freguesia. Às ve-zes, o caráter demasiado paro-quial das assembleias diminui o controlo democrático, tornando--o menos institucional. Mas esta é uma perspetiva muito minha, pessoal e não oficial, de uma ci-dadã que não deixa de dar a sua opinião.

Marco Monteiro Cândido

3 perguntasa Assunção

Esteves

Gala da Publiturus premeia Alentejo

Ceia da Silva (na foto à esquerda), presidente da Turismo do Alentejo ERT, foi eleito Personalidade Turística do Ano, na Gala da Publituris Portugal Travel Awards que, este ano, teve lugar no passado dia 10, em Évora. O prémio para a Melhor Região de Turismo também ficou “em casa” – e, neste caso, pelo segundo ano consecutivo.

Xutos no momento mais concorrido do Festival Vidigueira

Mesmo sem as enchentes de outras edições, o Festival Vidigueira Jovem continua a ser um dos melhores encontros musicais do final do verão. E aquele que tem das melhores condições logísticas e de apoio entre todos os que se realizam em Portugal. Este ano, à cabeça do cartaz, os Xutos & Pontapés tornaram a mostrar porque são a banda da geração oito e 80.

Pedro Mestre acompanha cantadeiras com a campaniça

É já um dos momentos altos do festival Planície Mediterrância que, em torno das músicas e das artes do mundo, encerra o verão em Castro Verde, os encontros, espetáculos e oficinas de violas de arame. Este ano não foi exceção.

Feira de Moura ao rubro com os Virgem Suta

A autarquia anunciou que queria este ano gastar pouco com o cartaz cultural da feira. Mas aqui está a prova de como nem sempre o dinheiro é sinónimo de animação Foto de Luís Rocha, Facebook

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Na capa

Quem chega a Tamera, uma ecoaldeia em pleno concelho de Odemira, de-pressa esquece o caminho de terra

batida que ficou para trás. Seco e árido no ve-rão, lamacento e quase intransitável no in-verno, é, por estes dias, um trilho tão verme-lho quanto barro, tão seco quanto pó. Neste mesmo caminho, que é um ramal verme-lho nos 20 quilómetros de alcatrão que ligam Relíquias a São Luís, não é incomum ver al-guém a pedalar calmamente numa bicicleta. Muitos deles são estrangeiros, provenientes do Monte Cerro, o terreno de 134 hectares com forma de águia a pousar onde se encon-tra Tamera.

Logo à chegada, o que desperta a atenção do visitante é o grande lago de margens ver-dejantes que ocupa um lugar de destaque na aldeia ecológica. A água tem um papel cen-tral no funcionamento desta que foi a pri-meira ecoaldeia a surgir em Portugal, e mais do que um simples lago ou barragem, esta é uma área de retenção de água, permitindo a infiltração do líquido no solo, tornando -o menos seco e árido. Para além de ser utili-zada na rega das hortas e dos jardins, a água da chuva que vai sendo armazenada durante o inverno e que, a pouco e pouco, vai sendo absorvida no solo, permite também a manu-tenção e o aparecimento de espécies animais, que, devido à desertificação dos solos, esta-vam a desaparecer.

A aldeia ecológica em pleno concelho de Odemira é um lugar de confluência das mais diversas nacionalidades. Com uma popula-ção constante de cerca de 160 pessoas, são muitos os que partem e os que chegam, até

Primeira ecoaldeia portuguesa existe desde 1995

A aldeia do futuro

porque têm uma segunda residência noutro local. Este é o caso de Leila Dregger, uma das responsáveis pela aldeia e jornalista, alemã que divide o ano entre Portugal e o seu país de origem. No entanto, permanentemente, vivem cerca de 35 pessoas em Tamera.

Tamera apresenta-se como um Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, sendo as bases do seu trabalho a alimentação, a água, a energia e o trabalho pela paz, nas pa-lavras de Leila Dregger. Apesar de ainda não acontecer na sua plenitude, o objetivo desta comunidade é o de ser autossuficiente nos três pilares fundamentais do funcionamento de qualquer grupo humano: a alimentação, a água e a energia. Em torno da grande man-cha que constitui a principal área de retenção de águas, nas suas margens férteis e quase exuberantes veem-se os membros da comu-nidade a trabalhar nas pequenas hortas, na-quilo que é designado como a Paisagem de Permacultura Aquática, onde este sistema de gestão de água natural é uma primeira abor-dagem para a revitalização da paisagem e re-cuperação da sua fertilidade. O modelo de permacultura (um tipo de agricultura sus-tentável e sustentada feito em harmonia com o meio envolvente) seguido em Tamera é feito segundo o modelo Sepp Holzer, um agricultor de montanha austríaco e que

frequentemente se desloca ao Monte Cerro como consultor e formador.

Nesta aldeia ecológica, a velha máxima do químico francês Antoine Lavoisier, de que nada se perde e de que tudo se transforma, está presente em tudo o que é feito. As casas de banho funcionam à base de compostagem, com a utilização de serradura, absorvendo o excesso de líquidos, sendo os resíduos reti-rados ao fim de alguns meses para uma pi-lha para que o processo de compostagem seja bem feito, criando uma espécie de fertilizante natural. “Depois usa-se esse composto para as árvores”, afirma Fátima Teixeira, “um ca-nivete suíço” em Tamera, como se autointi-tula, já que faz um pouco de tudo, desde as relações públicas à organização de eventos. “Temos duas grandes mais-valias: poupamos água e temos um produto fertilizante que en-riquece e dá estrutura ao solo”. Leila Dregger sublinha que este conceito é um pouco estra-nho para os visitantes de um dia, mas que “facilmente compreendem porque tem que haver um uso consciencioso da água”.

Quando a natureza faz o trabalho São 11 e 30 horas e o sol está quente, muito quente. Os membros da comunidade que trabalham nas hortas aproveitam algumas das muitas som-bras disponíveis para descansar por breves

momentos. Na cozinha que pertence à Aldeia Solar, são muitas as mãos que repartem tare-fas na missão de preparar o almoço, à base de produtos biológicos, produzidos em Tamera ou comprados, preferencialmente, a produ-tores da região, e sem derivados animais.

No campo experimental que é a Aldeia Solar, o sol, o mesmo que abrasa montados e serranias em volta e que muitas vezes é apon-tado como responsável pela desertificação e aridez dos solos, é aqui aproveitado de uma forma engenhosa. As explicações são dadas por Douglas Bailey, um engenheiro físico in-glês que está na comunidade, e que domina a parafernália de instrumentos de aspeto inu-sitado. O objetivo do espaço é o de aprovei-tar a luz do sol como fonte de energia para um funcionamento efetivo e eficaz de uma pequena aldeia. Entre os aparelhos disponí-veis é possível bombear água até uma pro-fundidade de 50 metros, numa torrente con-tínua, através da dilatação e compressão do ar pelo calor solar; cozinhar através de pla-cas que refletem o calor para dentro de uma espécie de fogão; fazer alimentos a vapor ou aquecer panelas através da energia solar. Leila Dregger considera que este sistema de aproveitamento da energia solar para o fun-cionamento de uma aldeia é fundamental, principalmente em locais desfavorecidos e desertificados, como em África.

Ao lado da cozinha, uma estufa de telhado refletor aproveita, também ela, a energia mais abundante no Alentejo. Um pouco mais ao lado, dois outros sistemas: um que permite a secagem de alimentos através do aqueci-mento do ar pela luz do sol, que ao subir seca, por exemplo, frutas que estão dispostas em

No concelho de Odemira existe uma aldeia ecológica que pretende ser

um modelo de funcionamento futuro de outras comunidades, utilizando

os recursos do meio envolvente, numa lógica de sustentabilidade e paz

entre os povos.

Texto Marco Monteiro Cândido Fotos José Ferrolho

Esta reportagem está a partir de hoje disponível, em formato

vídeo, no sítio do “Diário do Alentejo” (www.diariodoalentejo.pt),

com produção a cargo da empresa Videoplanos.

Tamera apresenta-se como um Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, sendo as bases do

seu trabalho a alimentação, a água, a energia e o trabalho pela paz, nas palavras da alemã Leila

Dregger, uma das responsáveis pela aldeia, que divide o ano entre Portugal e o seu país de origem.

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Como se mantém a Tamera

A comunidade Tamera – Centro Interna-cional de Pesquisa para a Paz existe no concelho de Odemira desde 1995, altura

em que foi comprado o Monte Cerro. A teóloga Sabine Lichtenfels, o sociólogo Dieter Duhm e o físico Charly Rainer Ehrenpreis, alemães, deci-diram fundar uma comunidade para funcionar como centro de pesquisa para a sustentabilidade social e ecológica, fruto do trabalho que já desen-volviam na Alemanha.

Segundo Leila Dregger, a comunidade con-segue manter-se economicamente de duas for-mas diferentes. “O investimento em novos es-paços é feito através de doações, angariação de fundos junto de fundações ou de mecenas que nos apoiam. Basicamente, são pessoas que estão interessadas neste tipo de pesquisas”. Quanto ao funcionamento diário, “a vida do dia a dia” como refere Leila Dregger, as receitas provêm dos semi-nários, dos visitantes que ficam na comunidade. “No entanto, os membros da comunidade assu-miram um compromisso que é o de contribuírem a cada quatro meses, quando é feita uma análise aos fundos, caso haja necessidade”. Isto é possí-vel porque muitos dos membros passam parte do ano fora, a trabalhar para poderem investir na comunidade o resto do ano.

Marco Monteiro Cândido

camadas, permitindo uma maior duração e conservação dos bens; e outro, que através da conjugação de bactérias presentes nas fezes das vacas e os restos orgânicos das refeições, permite fazer uma fermentação, criando bio-gás para a confeção da alimentação. Segundo Douglas Bailey, “as bactérias é que têm o tra-balho todo”. Este é um processo recente na Aldeia Solar, estando ainda em experimen-tação. No entanto, já é possível ter uma ideia de alguns resultados: um balde de restos or-gânicos resulta em quantidade suficiente de

biogás para duas horas a cozinhar. Enquanto isso, todo o almoço, preparado única e ex-clusivamente através destes sistemas, está pronto.

Num dos pontos mais altos de Tamera está o Círculo de Pedras, um espaço inspirado no Cromeleque dos Almendres, em Évora, mo-numento megalítico. Quem observa a área circundante a partir deste espaço de celebra-ção, onde cada pedra tem um símbolo gra-vado significante de um aspeto importante no funcionamento de uma comunidade, tem

a perceção da quantidade enorme de espaços verdes em todo o território. Paisagem comes-tível é como lhe chamam os membros da co-munidade, onde quase tudo o que embeleza ajuda a natureza a manter o seu equilíbrio, ao mesmo tempo que se pode comer. Leila Dregger refere que é possível alguém ir cami-nhando e colhendo algo para comer.

Paredes meias com a Aldeia Solar está a Aldeia da Luz, em homenagem à terra alente-jana que ficou debaixo das águas de Alqueva. Neste espaço, mulheres mais velhas pretendem

ensinar técnicas antigas a mãos mais jovens. Artesanato, utilização de ervas ou costura são alguns dos ensinamentos que se vão fazendo e transmitindo. Alice, uma alemã que está há 10 anos em Tamera, está prestes a ser bisavó den-tro de dois meses, com os seus descendentes a viverem também na comunidade. E Alice, cos-tureira, remenda e recicla roupa, coordenando um espaço que, também ele, é inovador: dos membros da comunidade, quem precisar ou gostar de uma peça de roupa, só tem que entrar, escolher e levar.

“O investimento em novos espaços é feito através de doações, angariação de fundos junto de

fundações ou de mecenas que nos apoiam. Basicamente, são pessoas que estão interessadas

neste tipo de pesquisas”. Quanto ao funcionamento diário, “a vida do dia a dia” como refere

Leila Dregger, as receitas provêm dos seminários, dos visitantes que ficam na comunidade.

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Atual

Uma oferta de emprego on line para um cargo de chefia bem pago pode transformar um sim-ples desempregado em de-sespero num “intermediário” acidental de um esquema de phishing, uma forma de fraude eletrónica que consiste na ten-tativa de obter dados sigilosos para extorsão de dinheiro. O “Diário do Alentejo” falou com quem já passou por isso.

Texto Carla Ferreira

Se se deparar com um anún-cio de emprego on line, ofe-recendo-lhe o cargo de ges-

tor local de clientes para uma agência de viagens internacional, a troco de um salário de três mil euros, no mí-nimo desconfie. É, pelo menos, esta a lição que há a retirar da história de Sara (nome fictício), que recente-mente foi envolvida como “interme-diária” num esquema de phishing, uma forma de fraude eletrónica que consiste na tentativa de obter dados sigilosos, tais como palavras-passe, números de cartões de crédito ou de conta bancárias, para posterior ex-torsão de dinheiro. O caso, que não custou perdas monetárias à visada, mas apenas um susto e “algumas ho-ras de trabalho”, já foi denunciado à

esquadra de Investigação Criminal da PSP de Beja e está atualmente a ser investigado pela Polícia Judiciária de Faro.

De acordo com o modus ope-randi já conhecido pelas autoridades, a conta bancária de Sara terá sido usada para acolhimento temporário

de uma determinada quantia – no caso, sete mil euros – anteriormente desviada da conta de uma vítima de phishing. A Sara, e como parte das ta-refas integrantes da suposta forma-ção on line que deveria frequentar após ter assinado o contrato de tra-balho, caberia enviar esse dinheiro, “através da Western Union a duas pessoas na Ucrânia”, guardando para si uma comissão de 500 euros. A pri-meira das tarefas, para credibilizar a formação, foi “reunir informação tu-rística sobre a cidade”, lembra.

Entretanto, com o contrato assi-nado, a “intermediária” acidental já enviara uma cópia do cartão de cida-dão, o número de identificação ban-cária e outros dados pessoais, como contactos telefónicos e morada. “Decidi arriscar, podia ter-me batido a sorte à porta”, confessa, lembrando que antes mostrou o documento à Autoridade para as Condições de Trabalho, alertada pelo ordenado ge-neroso, ao que lhe responderam, sem mais averiguações, que era “normal” dadas as funções a desempenhar.

Sara só “acordou para a reali-dade” quando, no posto dos Correios de onde se preparava para proceder às transferências solicitadas, se re-cusaram a fazê-lo pela possibilidade de tal estar associado a uma rede de “branqueamento de dinheiro”, sobre

a qual já havia uma circular interna. Decidiu por fim avisar a PSP de Beja após ter recebido um telefonema de “uma senhora com um sotaque de leste bem vincado”, tendo como ba-rulho de fundo “bebés a chorar”.

Maria do Céu Viola, coman-dante da esquadra de Investigação Criminal da PSP de Beja, confirma que, ao longo do presente ano, fo-ram registadas nestes serviços duas denúncias associadas a phishing. Uma de uma vítima, a quem “foram retirados da conta cinco mil eu-ros”; outra de um “intermediário”. “Segundo a informação que temos, não é um fenómeno muito recente, e é um crime que é da competência da Polícia Judiciária. Nós recebe-mos a informação do crime e dire-cionamos logo para a PJ, neste caso em Faro”, explica a subcomissária, avançando algumas medidas de prevenção básicas. Como “não en-viar informações pessoais que se-jam solicitadas por correio eletró-nico; não seguir os links de emails suspeitos (se não se conhece o re-metente apaga-se); certificar-nos sempre de que o site que estamos a ver é seguro; desconfiar de emails impessoais de entidades, como o banco do qual somos clientes, que devemos contactar para confirmar a veracidade”.

PSP de Beja registou este ano dois casos de phishing

Quando a esmola é grande o pobre deve desconfiar

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Parece que desta será de vez. A ideia de erigir em Beja, na rotunda sul da cidade, junto ao quar-tel, um monumento ao Soldado Alentejano está

a ganhar forma e adeptos. Na passada terça-feira, o co-mandante do Regimento de Infantaria 3, coronel Vilas leitão, e o comendador Leonel Cameirinha fizeram uma apresentação pública de um projeto que nasceu em 1968 e que, por fim, está a sofrer uma campanha de angariação de fundos, dirigida a todos os cidadãos do Alentejo. Da autoria do arquiteto Francisco Colaço, e com um orçamento que ronda os 150 mil euros, esta obra de arte pública acaba de receber os primeiros do-nativos: 500 euros da Câmara Municipal de Vidigueira e 100 euros de diferentes funcionários da Caixa Geral de Depósitos. É, aliás, nesta entidade bancária que se encontra em aberto a conta solidária para a construção do monumento ao Soldado Alentejano, obra em pedra que terá 12 metros de altura.

Programa Erasmus com candidaturas abertas Decorre até ao dia 14 de outubro a segunda fase do processo de candidaturas à mobilidade in-ternacional para alunos do Instituto Politécnico de Beja (IPB) ao abrigo dos programas Erasmus (para a Europa), Bartolomeu de Gusmão (Brasil) e Macau. Os es-tudantes que agora se candidatem podem efetuar um período de mobilidade durante o segundo semestre de 2011/2012 numa das inúmeras instituições par-ceiras do IPB. Segundo o instituto trata-se de “uma oportunidade única para os estudantes do ensino superior que podem, assim, usufruir de uma experiência internacional através da realização de estudos ou estágio em instituições internacionais”. A duração da mobilidade é de um semestre e podem candidatar-se todos os estudantes que estejam inscritos, pelo menos, no segundo ano da licenciatura.

Câmara e Cercibeja apresentam Beja Brava

O Pax Julia Teatro Municipal acolhe hoje, sexta-feira, uma noite de fados, num

espetáculo de beneficência a favor da CerciBeja. Com início pelas 21 e 30 horas, o

evento conta com a participação dos fadistas Mafalda Vasques, António Cláudio,

Ana Tareco, Manuel Bartolomeu, Sandra Reis e Carlos Filipe que vão ser

acompanhados à guitarra por Tiago Santos e à viola por Carlos Silva. No decorrer

do espetáculo, organizado pela CerciBeja e com o apoio da câmara municipal,

vai ser divulgada a Beja Brava da qual a Cercibeja é parceira organizadora.

Realizada de 5 a 9 de outubro, a Beja Brava inclui uma visita de campo – à

Ganadaria Lampreia (em Aljustrel) – exposições temáticas, demonstrações

de toureio, apresentação de livros e palestras, entre outras iniciativas.

Monumento ao Soldado Alentejano

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Ao votar contra a petição “Beja Merece” na

Assembleia da República não esteve em

contradição com posições públicas anterio-

res à sua eleição como deputado?

Está em perfeita sintonia o sentido o meu voto contra as petições do PCP, Partido “Os Verdes” e Bloco de Esquerda, com o pro-grama eleitoral do PSD de Beja às últimas eleições legislativas e as posições que publi-camente assumi durante e depois da campa-nha eleitoral. Basta ler o que disse e escrevi antes e depois das eleições.

Já veio dizer que defende o regresso do in-

tercidades a Beja. Considera que a eletrifi-

cação da linha ainda é um assunto que não

está devidamente estudado?

Quando devia ser feito o respetivo estudo nin-guém se preocupou com esse pormenor. Ninguém se lembrou de petições quando em 2006 veio a primeira indicação de que o fim do intercidades em Beja estava à vista. Todas as forças políticas, com representação distrital no parlamento, deixaram passar em claro a pos-sibilidade de exigir do anterior governo socia-lista, por exemplo, que englobasse o troço Casa Branca/Beja no projeto de eletrificação Sines/ /Caia. E assim estaria eletrificada a ligação Beja/ /Lisboa. Mais uma vez relembro o que está es-crito no manifesto eleitoral do PSD em Beja: “Reivindicar a elaboração do projeto de eletri-ficação da linha ferroviária, acompanhado de um estudo integrado onde se dê a devida im-portância ao IP8 e ferrovia nas suas ligações ao aeroporto de Beja.(...)”. Penso que é claro...

Disse também recentemente que as priori-

dades do Governo não são, nalgumas ma-

térias, as prioridades do deputado Mário

Simões. Quando isso acontece para que

lado vota?

O problema é que por vezes quem comenta, analisa ou interpreta “esquece” que a prio-ridade do Governo para a ligação do inter-cidades a Beja não colide com a prioridade que coloquei sobre esta matéria. Daí o sen-tido do meu voto. Repito, e vou repetir as ve-zes que forem necessárias: o PSD de Beja e o candidato a deputado Mário Simões com-prometeram-se, em campanha eleitoral, a reclamar do atual Governo a realização de um estudo sobre a viabilidade da eletrifica-ção do troço Beja/Casa Branca. Como é pú-blico, o Movimento “Beja Merece” já reu-niu com o atual Secretário de Estado dos Transportes que se comprometeu com a rea-lização de um estudo sobre a eletrificação da via. Ao fim de dois meses da nova governa-ção avançou-se mais que em seis anos da li-derança socialista. CJ

Primeiro um estudo e depois logo se vê

Mário Simões

Deputado do PSD por Beja

A Associação de Muni-cípios do Baixo Alentejo e A lentejo Litora l

(Ambaal) exigiu “urgência” na extinção da empresa que construiu o aeroporto de Beja (EDAB), alegando que já cum-priu a sua missão e só está a criar passivo.

“É urgente avançar com o processo de extinção e li-quidação” da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, porque “já cumpriu a sua missão”, “não tem recei-tas, nem recebe qualquer verba do Estado e só está a criar pas-sivo”, disse à Lusa Jorge Pulido Valente, presidente da Ambaal, que é acionista minoritário e

preside à Assembleia Geral da empresa.

Segundo o autarca, a Ambaal considera que “não faz sen-tido estar a criar-se um passivo numa empresa que não está a funcionar, já não tem objetivos, nem sequer orçamento”.

A EDAB “só está a acumular um passivo corrente, devido aos salários dos funcionários, que é preciso pagar, e a outras despe-sas de funcionamento, que não contribuem para nada”, disse.

De acordo com Jorge Pulido Valente, a associação, conforme foi decidido pelo conselho dire-tivo, na última reunião, vai en-viar um ofício ao secretário de Estado das Obras Públicas,

Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro, a pedir--lhe uma reunião e a solicitar ao Governo para que “desenvolva, o mais rápido possível, os procedi-mentos legais para a extinção e posterior liquidação” da EDAB.

“Pretendemos que o pro-cesso de extinção e liquidação da EDAB seja feito nos termos legais e, nesta perspetiva, é pre-ciso avaliar o passivo e os ativos da empresa, para ver o que é que os municípios que integram a Ambaal têm direito”, já que a as-sociação “tem 400 mil euros do capital social da empresa”, disse.

O autarca lembrou que es-teve marcada, para a passada sexta-feira, uma reunião da

assembleia geral da EDAB, que era “decisiva para o avanço do processo de extinção”, mas “não se realizou, porque o acio-nista maioritário, o Estado, não compareceu”.

Assim, “não faz sentido mar-car outra assembleia geral da EDAB, para o acionista maiori-tário, o Estado, faltar outra vez e o processo continuar enca-lhado”, disse.

A EDAB, que foi criada em 2000 para construir o aero-porto de Beja, é detida em 82,5 por cento pelo Estado, sendo o restante capital social divi-dido por outros seis acionistas, como a Ambaal, que detém 10 por cento.

As autarquias devem à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral quase um milhão de euros. A partir de agora os municípios com maiores dí-vidas só terão acesso aos serviços da instituição se os pagarem antecipadamente.

As autarquias devem à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e

Alentejo Litoral (Ambaal) quase um milhão de euros.

A dívida abrange quotiza-ções atrasadas e serviços pres-tados pela associação que não foram pagos. As autarquias em dívida, a partir de agora, só terão acesso aos serviços da instituição se os pagarem antecipadamente.

Em declarações à Lusa, Jorge Pulido Valente, presidente do concelho diretivo da Ambaal, disse que “há municípios que têm dívidas muito elevadas e municípios que têm dívidas

mais pequenas”, referindo que os municípios de Almodôvar, Alcácer do Sal, Barrancos, Ourique e Sines são os que têm “as dívidas mais elevadas”.

O autarca garante que “há municípios que apresentaram planos de pagamento das dívi-das e estão a cumpri-los” e há outros que também apresenta-ram planos de pagamento das dívidas, mas “não estão a cum-pri-los”, porque, “entretanto,

pagam o que está nos pla-nos, mas deixam acumular as dívidas”.

O concelho diretivo da Ambaal decidiu, assim, na sua última reunião, que se realizou na segunda-feira, que “os mu-nicípios com maiores dívidas à Ambaal só poderão ter acesso aos serviços prestados pela asso-ciação, como os de formação, se os pagarem antecipadamente”.

Os municípios com maiores

dívidas, apesar de serem só-cios, passarão, deste modo, “a ser tratados como clientes da Ambaal”, ou seja, “se querem um serviço terão que o pagar antecipadamente, porque se-não vão aumentando as suas dívidas”.

Seg undo Jorge Pu l ido Valente, “numa primeira fase, a medida vai abranger os municí-pios que têm maiores dívidas”, visto que alguns não pagam as quotizações “desde 2000”, usando “serviços da associação e não os pagando”.

O autarca de Beja adian-tou ainda que “a eventual ex-tinção da Ambaal e posterior integração na Comunidade Intermunicipa l do Baixo Alentejo (Cimbal) deverá ser discutida proximamente”.

O assunto estava agendado para ser discutido na segunda-feira, mas o documento que os juristas ficaram de elaborar so-bre o assunto não ficou pronto em tempo oportuno.

Municípios defendem que a empresa já cumpriu a sua missão

Ambaal quer extinção da EDAB

Devedores só terão os serviços se os pagarem antecipadamente

Autarquias devem à Ambaal quase um milhão de euros

A eventual extinção da Ambaal e posterior integração

na Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

(Cimbal) deverá ser discutida proximamente”.

Jorge Pulido Valente❝

O Regimento de Infantaria n.º 3 comemora amanhã, sábado, o 55.º

aniversário das atuais instalações da Unidade, localizadas no Vale do

Aguilhão, em Beja. A comemoração, apelidada de “Dia da Infantaria

do Baixo Alentejo”, integrará atividades militares, religiosas, culturais

e lúdicas, nomeadamente um jogo de voleibol entre infantes do Baixo

Alentejo, uma cerimónia de homenagem aos militares mortos em

combate, missa de ação de graças, uma conferência subordinada ao tema

“Os militares e a sociedade civil” e um almoço de confraternização. A

Casa do Governador, situada no castelo de Beja, acolhe até domingo, dia

18, uma exposição de pintura, cuja entrada é grátis.

RI 3 promove Dia da

Infantaria do Baixo Alentejo

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As padarias da região dizem que há um tempo que o negócio está fraco. As pessoas consomem cada vez menos pão e o aumento do preço dos cereais é, por estes dias, motivo de preo-cupação. O setor pode ainda ficar mais fragilizado e o aumento do preço do pão, afinal, não é temido só pelos consumidores.

Texto Bruna Soares

O preço dos cereais dispa-rou para 76 por cento no último ano e, segundo o

observatório dos mercados agrí-colas, “deve continuar a subir”, fazendo com que produtos ali-mentares como o pão sejam afe-tados.

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, alertou para a pos-sibilidade de se verificar um au-mento no pão, lembrando, no entanto, que o impacto pode não sentir-se tão imediatamente, uma vez que o pão é um produto transformado.

Para já, na região, o preço do

pão mantém-se inalterável e a maioria das padarias ainda não sente as consequências da subida dos preços dos cereais. Os pro-prietários, contudo, estão apre-ensivos, porque o negócio, esse, há um tempo que já se ressente.

“Mais dia menos dia vamos sentir também o aumento dos preços dos cereais. E será muito mau para todos, tanto para ven-dedores como para consumido-res”, considera Paulo Guerreiro, proprietário de uma padaria no concelho de Ourique. Este pa-deiro garante que “já se verifica uma grande diminuição no con-sumo de pão” e que “o possível

aumento só vai afetar ainda mais as padarias e panificadoras”. “As pessoas compram cada vez me-nos. Já se sente muito a dife-rença”, garante.

Francisco Felizardo, proprie-tário de uma padaria no conce-lho de Beja, também está preo-cupado. “Isto está cada vez pior. A crise já está instalada há um tempo e a tendência é para que a situação se agrave”.

“O preço dos cereais au-menta, o preço dos combustí-veis também, dispara o preço da eletricidade, entre outros. Como pode não aumentar os custos de produção das padarias e, conse-quentemente, o preço do pão”, questiona Francisco Felizardo.

“Nós, comerciantes, pouco podemos fazer para alterar as coisas. Até porque as contas e obrigações, essas, são certas ao fim do mês, bem como o salá-rio dos funcionários. Os suces-sivos governos é que deveriam ter políticas que salvaguardas-sem estas situações”, considera o padeiro.

Francisco Felizardo lembra que “o pão é um bem essencial” e que “se verificam quebras muito

significativas nas vendas, o que não pode ser um bom sinal”.

Face às recentes declara-ções do secretário de Estado da Agricultura, no que diz respeito “à forte possibilidade de au-mentar o preço do pão devido ao aumento do preço dos cere-ais”, a Associação de Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP) to-mou uma posição.

A ACIP considera que decla-rações ajudam “à especulação” e que “não é oportuno o aumento do preço de um bem de primeira necessidade”.

A associação reconhece, no entanto, que “com a quebra no volume de negócios gerados pelo setor e com a retração instalada, que as empresas sentem uma ne-cessidade enorme de proceder a uma atualização de preços, cor-rendo o risco de se registar uma quebra nas vendas”.

A solução, para a ACIP, “é uma luta feroz contra a especula-ção dos preços dos cereais e uma intervenção governativa que re-gule esses mesmos preços” e que “apoie os agricultores portugue-ses na produção nacional”.

Quais as perspetivas em termos de pro-

dução e qualidade para a presente

campanha?

Ao contrário do que se está a passar um pouco por todo o Alentejo, onde se confir-mam quebras de produção por vezes acen-tuadas muito por causa de fortes ataques de míldio, nós, na Herdade da Mingorra, va-mos laborar apenas um pouco menos do

que em 2010, muito perto de um milhão de quilos. Do ponto de vista qualita-tivo, é um ano muito promis-sor. Apesar de termos iniciado a vindima muito cedo (a 4 de agosto) as matu-rações das uvas

foram muito equilibradas. Os brancos e ro-sés vão ser muito frescos e aromáticos e os tintos, sem dúvida, ainda mais concentra-dos. É um ano bom para todas as castas...

A expansão de negócio da Herdade da

Mingorra no mercado nacional situa-se,

nos últimos dois anos, nos 168 por cento. E

ao nível das exportações?

Felizmente as vendas têm vindo a au-mentar e, apesar de termos crescido muito em Portugal, é no mercado ex-terno que continuamos a depositar grandes expectativas. Temos já presença em vários países mas continuamos à procura de novos parceiros. Ainda agora iniciámos uma parceria forte e estável no mercado chinês. A abertura deste novo mercado foi muito impor-tante para nós, pois é mais um pilar de estabilidade para o nosso crescimento.

A última grande aposta da Mingorra é a li-

nha “M” (MingorraGourmet), que inclui o

late-harvest de uvas sobreamadurecidas e

o espumante bruto (método clássico), os

seus dois primeiros produtos. Que outras

novidades estão previstas no âmbito da

referida linha “M”?

Reservamos a linha “M” para produtos que queremos que sejam diferentes e es-peciais e já estão praticamente prontas algumas surpresas que pensamos lançar muito em breve... No entanto, precisa-mente para serem surpresas, gostávamos de as guardar para esse “M”omento. NP

Subida do preço dos cereais preocupa industriais do setor

Aumento do preço do pão prejudica consumidores

Henrique Uva Produtor vitivinícola do concelho de Beja – Herdade da Mingorra

“É um bom ano para todas as castas”

Do ponto de vista qualitativo, é um ano muito promissor

Ana Baleia, designer de moda, tem andado pelo litoral alentejano a ensi-

nar como de uma peça de roupa obsoleta e alguns truques se pode fazer uma nova, evitando uma ida ao pronto-a-vestir.

As oficinas de reciclagem de roupa partiram de uma ideia de Ana Baleia para proporcionar uma espécie de ateliês de tem-pos livres, direcionados sobre-tudo para mulheres com ha-bilidade para a costura, para ensinar como recuperar os “tra-pos” que ninguém veste.

Contudo, mais do que um

passatempo, esta atividade pode representar muitos euros de poupança num item do or-çamento familiar, que pode ser bastante dispendioso.

Após 17 oficinas no conce-lho de Odemira, entre junho e agosto deste ano, a designer de moda anda agora em itinerância pelas freguesias de Santiago do Cacém, até meados de outubro.

Na Junta de Freguesia de São Domingos, a Lusa encontrou a de-signer e 10 pessoas, de todas as ida-des, dispostas a dar uma nova vida a roupa que, de outro modo, iria parar ao lixo ou estaria guardada

num canto esquecido da casa.Dulcinda Silva, 54 anos, le-

vou um par de calças de uma so-brinha que tinham numa perna nódoas que ninguém conseguia tirar. Com algumas aplicações, distribuídas com bom gosto, re-solveu o problema, dizendo ser importante aprender a reciclar roupa que já não se usa, pois tem “sentido muita necessidade de poupar dinheiro”.

Nestas oficinas aprende-se também a dar valor, por exem-plo, às blusas de publicidade oferecidas por muitas empresas e instituições. Daniel Gamito,

15 anos, criou uma vistosa apli-cação em flor para colocar sobre o símbolo da Junta de Freguesia de São Domingos e, com a ajuda da formadora, preparava-se para dar um ar personalizado à vulgar blusa branca, que iria oferecer à mãe.

Para Ana Baleia, os mais no-vos, que “gastam muito dinheiro em roupa”, podem ser um alvo preferencial destas sessões de aprendizagem, já que, “ao trans-formarem uma peça, pode ser uma forma de não irem comprar novas”, por sentirem “orgulho” no seu trabalho. Lusa

Oficinas ensinam a transformar trapos velhos em vestuário novo

Poupar reciclando roupas

O’Leary, CEO da companhia aérea low cost Ryanair, esteve em Lisboa e, numa entrevista ao

site “Presstur”, descartou qualquer interesse na utilização do aeroporto de Beja, como base de

operações da sua empresa em Portugal. “Não, porque deveríamos considerar [Beja], quando

há um terminal perfeitamente bom e vazio na Portela? Porquê considerar um aeroporto a duas

horas e meia? Aí consideraríamos Faro”, respondeu.

por cento foi o valor médio do aumento do preço

dos cereais no último ano. A juntar ao acréscimo

dos fatores de produção, não será de estranhar

que o preço do pão aumente nos próximos tempos76

CEO da Ryanairdescarta

aeroportode Beja

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Francisco DuartePresidente da Câmara Municipal de Castro Verde

Sem recursos humanos os centros escolares de Castro poderão não abrirO novo centro escolar de Castro Verde, recen-

temente concluído na área de expansão da

vila, está em condições de abrir?

A questão da abertura do ano escolar em Castro Verde, em condições dignas de funcio-namento, não se coloca apenas ao novo centro escolar que vai agora ser inaugurado e cujo in-vestimento ascendeu aos dois milhões de eu-ros, financiados pelo InAlentejo. A questão é que no nosso concelho, naquilo que foi pro-tocolado com o Ministério da Educação, são

necessários, pelo menos, 50 auxiliares de ação educativa. No anterior ano letivo existiam 40 e, destes, 15 saíram em final de contrato e não foram substituídos. Ou seja, apesar de termos alertado os serviços do ministério já em no-vembro do ano passado, sentimos já um défice considerável nesta área, o que pode complicar bastante este início de aulas.

Tem mantido contatos com o Ministério

da Educação. Quais as soluções que de lá

propõem?

Desde novembro de 2010 que o Ministério da Educação tem assumido uma atitude com-pletamente autista sobre esta matéria com a Câmara de Castro Verde. Do Ministério da Educação teria saído a orientação para o agrupamento de escolas concentrar o pes-soal auxiliar nos períodos letivos, no apoio às aulas, propriamente dito, deixando to-das as outras atividades complementares. É uma atitude condenável, na medida em que o funcionamento dos períodos letivos é uma responsabilidade exclusiva do ministé-rio e não da autarquia. A edilidade colabora

na cedência de funcionários precisamente em áreas que têm a ver com os prolongamen-tos de horário, período da refeição, comple-mento de apoio à família, transportes. Estas são as nossas funções na escola e estamos a cumpri-las integralmente. O resto cabe ao ministério que agora quer gerir o nosso pes-soal no sentido de colmatar as suas próprias lacunas.

Considera que poderá estar em risco a aber-

tura da aulas, pelo menos neste novo centro

escolar?

Neste momento, com um horário de funcio-namento alargado entre as 7 e 30 horas e as 18 e 30 horas, o número de auxiliares é ma-nifestamente insuficiente e essa insuficiência não se deve à autarquia que cumpre escru-pulosamente os protocolos assinados com o Ministério da Educação. Agora, não iremos tapar as faltas dos outros, descurando aque-las que são as nossas verdadeiras competên-cias e atribuições. Se considerarmos que não existem condições de segurança e de funcio-namento não abrimos o centro escolar. PB

Câmara de Alcácer oferece manuais escolaresA Câmara Municipal de Alcácer do Sal vai

oferecer os manuais escolares a todos os alunos

do 1.º ciclo do ensino básico do concelho.

Tal como no ano passado, altura em que foi

lançado este apoio, o executivo municipal

distribui os manuais por todas as escolas e

turmas, num total de cerca de 500 crianças e

mais de 1 500 livros com os respetivos cadernos

pedagógicos, já que este ano os manuais

respeitantes às atividades de enriquecimento

curricular também são abrangidos.

Congresso Internacional de Reflexologia em Castro Castro Verde vai acolher, a partir de hoje, o

Congresso Internacional de Reflexologia,

evento bienal que já percorreu as principais

cidades do mundo, como Londres, Vancouver,

Roma, Toronto, Amesterdão, Melbourne

e, mais recentemente, Los Angeles. O

congresso decorre no cineteatro municipal.

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém vai ceder um apartamento em Vila Nova de Santo André para

acolher alunos do curso de Medicina da Universidade do Algarve, que vão fazer estágios de cirurgia geral no

Hospital do Litoral Alentejano, situado naquele concelho. A cedência de alojamento está enquadrada num

contrato de comodato assinado entre a autarquia e o Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica

da Universidade do Algarve. Os estágios no hospital alentejano vão durar quatro semanas, para grupos de

quatro estudantes de cada vez, por um período total de 32 semanas, o último dos quais em julho de 2012.

Santiago aloja

estudantes de medicina

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“Mais vale cantar mal do que chorar bem” é o lema do grupo coral criado pela Fundação Odemira com a população sé-nior na freguesia de Sabóia, inserido num projeto que visa também diminuir a elevada taxa de suicídio no concelho.

Embora a esmagadora maio-ria da população alvo seja analfabeta, no espaço ce-

dido pela paróquia da freguesia do Baixo Alentejo funciona tam-bém, entre outras atividades, um ateliê onde os participantes con-tam histórias que deverão ser de-pois editadas em livro, contou à

Lusa a dinamizadora do projeto “A Vida Vale”, a socióloga Cília Campos.

Com uma taxa de 50 suicídios/ /ano por cada 100 mil habitantes – cinco vezes mais do que a mé-dia nacional de 9,8 – Odemira, o concelho mais extenso do País, tem um elevado número de ha-bitantes, idosos, na grande maio-ria, a viverem em montes isola-dos, escondidos nas serranias.

Em Sabóia, terceira mais ex-tensa freguesia do concelho, com 1 344 habitantes, e ao fim de seis meses no terreno, a cientista so-cial diz que há montes onde ainda não conseguiu chegar.

São pessoas sempre com mais de 70 anos, umas na mais abso-luta solidão, noutros casos casais, com pensões de reforma bai-xas, que sobrevivem com o que colhem de pequenas hortas, diz Cília Campos.

“Algumas têm muita von-tade de viver, outras nenhuma. Nota-se logo pelo olhar vazio”, relata.

Entre os casos encontrados há um homem que reparte a solidão com um porco, que o acompanha para todo o lado como um cão, e uma mulher que passou o verão a fazer seis quilómetros todos os dias para ir dar comer ao cão do

vizinho que estava no Algarve a recuperar de uma cirurgia.

No balanço dos primeiros seis meses, Cília Campos salienta o sucesso do yoga do riso, uma téc-nica usada para pôr grupos de pessoas a rir. “Eles adoram essa atividade”, garante.

Quanto ao objetivo por detrás do projeto, Cília Campos tem co-nhecimento de que desde 1 de fevereiro apenas se suicidaram duas pessoas na freguesia, nas duas últimas semanas. Eram re-lativamente novas “e não tinham nada a ver com as pessoas com quem trabalhamos”, afirma a socióloga.

Projeto visa diminuir elevada taxa de suicídio

Cantar para não chorar Disparo contra GNR dá prisão preventiva O Tribunal de Cuba decretou a prisão preventiva do homem detido na quinta-feira passada em Vidigueira, depois de ter disparado contra três militares da GNR que o tentavam desarmar. O homem, de 49 anos, está indiciado, no mínimo, pelo crime de ofensa à integridade física qualificada de uma patrulha da GNR e vai aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional de Beja. No dia 8 à noite, o posto da GNR na Vidigueira foi informado que estava um homem sentado na esplanada de um café da vila com uma caçadeira e uma cartucheira com vários cartuxos em cima da mesa. À chegada ao local, a patrulha da GNR abordou e tentou desarmar o homem, que reagiu de forma agressiva e disparou dois tiros com a caçadeira contra os três militares, mas não os atingiu.

GNR de Vidigueira apreende

haxixe

A GNR deteve um homem e apreendeu cerca de 90 doses de haxixe numa operação de segurança

pública, que decorreu na sexta-feira e no sábado na vila da Vidigueira. Durante a operação, no

âmbito do Festival Vidigueira, a GNR efetuou ainda “uma dúzia de pequenas apreensões de

droga, essencialmente haxixe”, a jovens “entre os 20 e os 30 anos”, precisou a mesma fonte. O

detido foi constituído arguido e libertado, tendo o processo passado à fase de inquérito.

Câmara de Almodôvar promove visitas guiadas para idosos a LisboaO Mosteiro dos Jerónimos e o Aquário Vasco da Gama, em Lisboa, são o destino de três visitas guiadas que a Câmara Municipal de Almodôvar promove, nos dias 22, 27 e 30 deste mês, para a população sénior do concelho. A iniciativa, intitulada “Conhecer e Conviver”, pretende fomentar o convívio entre os idosos e quebrar o isolamento social em que muitos deles ainda vivem, bem como proporcionar o acesso deste grupo etário a locais de interesse histórico, paisagístico e de lazer. As inscrições podem ser efetuadas no município e nas juntas de freguesia.

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A primeira visita oficial de ASSUNÇÃO ESTEVES enquanto presidente da Assembleia da República foi a Ourique. Para receber a medalha

de honra da vila e para homenagear todos os deputados que, desde a Assembleia Constituinte, foram eleitos pelo círculo eleitoral de Beja. Uma homenagem merecida a quem dá (devia dar) a cara pela sua terra. PB

“Importa saber em que medida o património é importante para a cidade (…) A cidade de Beja vai morrer do ponto de vista patrimonial”, D. António Vitalino Dantas ao “Público”, sobre o possível encerramento da igreja dos Prazeres, 12 de setembro de 2011

Para além do AlentejoLondres-Beja: abertura dos horizontes britânicos...Catarina Féria Jornalista

Aabertura do aeroporto de Beja e a ligação aérea do Alentejo a Londres pode ser a oca-sião perfeita para o início des-tas crónicas vistas de fora do nosso país. Noventa por cento dos passageiros que chegam a Beja são britânicos e alguns estarão no Alentejo apenas de passagem. Vale a pena pensar

que imagem já construíram ou irão construir estes visitan-tes. Como vivo há mais de 15 anos em Inglaterra, poderia escrever um tratado (mas não vou) sobre a imagem ou au-sência de imagem que Portugal tem nesta ilha, que tanta cultura exportou e cuja língua domina a comunicação, a educação, o entretenimento e os negócios a nível global. Não é decerto uma surpresa para os leitores que o Alentejo

e Portugal têm uma imagem ténue e amalgamada com ou-tros países e províncias desse sul, de Espanha à Grécia e até à América Latina. Há mais de 10 anos um comediante inglês in-ventou uma personagem supos-tamente portuguesa, que era o Tony Ferrino. Este vestia -se à gigolo, tinha um farfalhudo bi-gode preto e “sombrero mexi-cano”. Na sua língua de trapos fictícia cantava canções assus-tadora e acertadamente “pré --pimpa”. Ferrino teve uma vida curta e foi rapidamente esque-cido, a favor de outras persona-gens com uma identidade cul-tural mais vincada. Contudo, eu não o esqueci, nem esqueço os artigos xenófobos na altura dos campeonatos de futebol, em que os jogadores portugue-ses são retratados como pacó-vios do terceiro mundo e o in-sulto estende-se às mulheres portuguesas com as suas “bar-bas e bigodes”. Os poucos livros de culinária traduzidos para inglês mostram estas hirsutas

senhoras, vestidas de preto com trajes campesinos a via-jar de burro. Lentamente esta representação está a mudar, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Esperemos que os turistas que chegam ao Alentejo se deslumbrem com as planícies douradas e que se deliciem com a gastrono-mia alentejana, para também eles passarem a conhecer o que existe para além das suas aldeias ou cidades. Que não corram para o Algarve para se cerrarem em condomínios fechados a comer pequenos-almoços ingleses com outros conterrâneos, a falar de cricket e de golfe. Que o ar alente-jano lhes abra os horizontes.

Os caminhos que escolhemos…Filipe Fialho Pombeiro Economista

Se o cumprimento das metas acorda-das com a troika é fundamental, ir para além do memorando é, apesar de ambicioso, desejável e até reco-mendável. Os mercados e os nossos credores internacionais agradecem.

É também percetível que o Governo encontrou uma situação mais complicada que a estimada e que o buraco descoberto na Madeira levou

a medidas adicionais, que não estaria à espera de ter de tomar.É assim, sem surpresa, que assistimos a um aumento galo-

pante de impostos, ao contrário das promessas feitas em cam-panha. Não sendo uma prática que me agrade, apregoar uma coisa e fazer outra, a verdade é que por vezes os fins justifi-cam os meios e se, estivesse certo que o caminho era o correto,

aqui estaria a tentar explicar que a exacerbada carga fiscal que su-portamos iria a prazo equilibrar as nossas contas, contribuir para o equilíbrio da nossa economia e que nos anos vindouros pode-ríamos novamente reduzir im-postos, aumentar investimento, ou seja, voltar ao crescimento económico.

O problema é que nem sem-pre o caminho mais rápido é o mais eficiente. De facto, o esforço fiscal pedido ultrapassa o razoá-vel. Depois do imposto extraor-dinário sobre o subsídio de natal e o aumento do IVA, seguem -se aumentos na taxa de IRC e de IRS para escalões de maiores rendimentos, bem como a eli-minação de algumas deduções fiscais. As consequências destas medidas são, por um lado, um estrangulamento do rendimento disponível das famílias, em espe-cial da classe média que funciona

como motor da economia, e, por outro, uma redução do inves-timento das empresas, que deixam de gerar emprego. Acresce também que está mais do que provado que existe um limiar máximo de tributação que ultrapassado torna-se ineficiente porque contrai a economia e propicia a evasão fiscal, o que no final representa menos receita fiscal.

O caminho tem então de ser outro, falta implementar o prometido, o corte na despesa do Estado, o emagrecimento da máquina, a extinção de organismos redundantes e desneces-sários, a diminuição de assessorias, consultorias e outros dis-pêndios, que as famílias e as empresas já se viram forçadas a realizar.

Por último, mas talvez o mais importante, faltam as medi-das que permitam fomentar a nossa economia e que, a prazo, se traduzam numa inversão no cenário atual de recessão, que permitam às nossas empresas voltar a trabalhar com a estabi-lidade que precisam, nomeadamente aquelas que criem condi-ções para que as empresas se possam voltar a financiar a pre-ços justos, condição indispensável para a sua sobrevivência no presente e, no futuro, como esperamos, crescimento.

Por uma questão de sobrevivência!

Ana Paula Figueira Docente do Ensino Superior

Por coincidência, tive oportunidade de acompanhar na Catalunha a ten-são que marcou o dia 2 de setembro, quando o Congresso dos Deputados aprovou a alteração do artigo 135 da Constituição, a fim de impor um li-mite ao défice com os votos favorá-veis dos maiores partidos – PSOE, PP e UPN. Apesar da medida ha-ver gerado algum descontenta-

mento social que se traduziu em manifestações em diversos locais, a Espanha optou por ser o primeiro país da zona euro a responder ao apelo de Merkel e Sarkozy e validou esta im-portante reforma antes da dissolução do Parlamento, a 27 de setembro. Por cá, as opiniões dividem-se: Luís Amado congra-tula-se com a decisão – o ex-ministro foi pioneiro entre os so-cialistas na introdução desta medida – e entende que a mesma reforça o princípio dos orçamentos equilibrados assim como o Pacto de Estabilidade e Crescimento, logo é o que nos permi-tirá ficar na zona euro. Esta posição é, de certo modo, reiterada por Passos Coelho e Vítor Gaspar quando demonstram aber-tura para discutir internamente esta possibilidade, ao con-trário da questão das obrigações europeias emitidas de forma conjunta (“eurobonds”) que o ministro das Finanças classi-fica como uma “transferência de soberania”, dado serem des-conhecidas as implicações políticas das mesmas. Não sendo especialista em economia ou em finanças, parece-me impor-tante fazer uma breve reflexão sobre o assunto: desde há muito

que o histórico socialista Mário Soares alerta para o facto de es-tarmos face a uma crise inter-nacional, e também de governa-ção europeia, em que esta última é possuidora de um paradigma económico esgotado. Parece-me inevitável, pois, a alteração de política e a necessidade de en-veredar por um modelo federal, solidário a vários níveis, que se imponha, económica e politica-mente, a nível internacional. No caso da inscrição do limite de dé-fice na Constituição, a Alemanha deu o exemplo quando, em 2009, adotou esta mesma regra. Não é,

pois, estranho que tenha sido um dos países a lançar o repto aos restantes estados-membros. No que respeita ao nosso país, e apesar de entender que o documento constitucional deve-ria primar por registar princípios universais e não parcelares, subscrevo António Barreto quando diz que “os portugueses são muito pouco disciplinados do ponto de vista financeiro”. Assim, esta questão “não é uma questão política, o ideal é que não houvesse e que nós fossemos mestres de nós próprios, mas como somos devedores, não somos mestres de nós próprios”. Bom, a Espanha ainda é mestre de si própria e adiantou-se! Veremos nos próximos tempos qual será a opção de Portugal. Noriel Roubini, conhecido pelas suas previsões certeiras, afir-mou recentemente que Portugal e a Grécia são os países da zona euro com maior probabilidade de abandonar a moeda única num prazo expectável de três a cinco anos. Cabe-nos fa-zer o possível para que isso não aconteça! Por uma questão de sobrevivência!

A estabilização da democracia trouxe na mochila um sistema partidário viscoso. Assente em máquinas de assalto ao Poder, guarnecidas por militantes cuja preocupação n.º 1 é garantir um futuro melhor para si – e não para o País. Jorge Fiel, “Jornal de Notícias”, 12 de setembro de 2011

Esperemos que os turistas que chegam ao Alentejo se deslumbrem com as planícies douradas e que se deliciem com a gastronomia alentejana, para também eles passarem a conhecer o que existe para além das suas aldeias ou cidades. Que não corram para o Algarve para se cerrarem em condomínios fechados a comer pequenos-almoços ingleses com outros conterrâneos, a falar de cricket e de golfe. Que o ar alentejano lhes abra os horizontes.

Faltam as medidas que permitam fomentar a nossa economia e que, a prazo, se traduzam numa inversão no cenário atual de recessão, que permitam às nossas empresas voltar a trabalhar com a estabilidade que precisam, nomeadamente aquelas que criem condições para que as empresas se possam voltar a financiar a preços justos

Noriel Roubini, conhecido pelas suas previsões certeiras, afirmou recentemente que Portugal e a Grécia são os países da zona euro com maior probabilidade de abandonar a moeda única num prazo expectável de três a cinco anos.

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É muito bem alicerçada do ponto de vista político e é muito bem lançada em termos de estratégia partidária, mas a posição do

deputado MÁRIO SIMÕES na votação pela eletrificação da linha de Beja deixa o deputado do PSD isolado na sua própria terra. E se bem me lembro costumam ser os eleitores que transformam candidatos em deputados. PB

Não há volta a dar-lhes. Parece que as relações entre CASTRO E BRITO e Pulido Valente andam mesmo pelas ruas da

amargura. Com a agravante de a ACOS e a Câmara terem acrescidas responsabilidades na gestão do Parque de Feiras e Exposições de Beja e, logo, no principal evento que ali se realiza: a Ovibeja. Teme-se o pior.PB

18 de setembro de 1919 – Publicação da lei que autoriza imposto em Beja sobre produtos vendidos para fora

No seguimento das eleições para o poder lo-cal de 25 de maio de 1919, o vencedor em Beja, o Partido Democrático, e a oposição

unionista, em junho do mesmo ano, juntam-se e enviam uma petição ao Parlamento da República onde se solicita autorização para o lançamento de um imposto sobre alguns produtos de origem agrícola (legumes, azeite, cereais e seus deriva-dos) e carne de porco vendidos para fora do con-celho de Beja.

A autorização para a criação deste imposto chega, por fim, a 18 de setembro de 1919, pela mão da lei n.º 887, prevendo o município de Beja arrecadar, através desta nova taxa, cerca de 200 contos/ano, verba decisiva, segundo o Senado Bejense, que a 11 de outubro de 1919 vota favora-velmente a criação desta tributação, para o início de obras fundamentais ao desenvolvimento da ci-dade, como eram o caso da água canalizada, luz eléctrica e esgotos.

Enquanto isto se passa, o debate aquece entre democráticos e unionistas sobre o destino a dar às forças da GNR (Guarda Nacional Republicana) e Cavalaria 5 sedeadas em Beja. Alho Rogado, do Partido Unionista, na qualidade de governador ci-vil de Beja, tinha trazido para a capital do Baixo Alentejo um esquadrão de Cavalaria 5, insta-lando-o no antigo Paço Episcopal, o que implicou a saída da GNR que aí se encontrava, deslocando --se o efectivo desta força para umas dependências do castelo, sem qualquer tipo de condições. Com o fim do sidonismo, o novo governo pressiona no sentido da Câmara de Beja arranjar um quar-tel para a GNR, força alinhada com os democráti-cos. Como na cidade as únicas instalações capazes de albergarem condignamente esta força militar se encontram no antigo Paço Episcopal, a maioria democrática no município bejense, com a oposi-ção declarada e acalorada dos unionistas, propõe o regresso da GNR às suas antigas instalações e a saída de Beja de Cavalaria 5.

Para além desta temática, outros dos assun-tos que alimenta as discussões, em Beja, no mês de setembro de 1919, é a problemática da luz eléc-trica. O Moageiro Leal Pavão, na data, é o deten-tor da concessão de fornecimento de energia eléc-trica (pública e privada) à cidade de Beja. Apesar da concessão remontar a 1912, só na vigência da vereação anterior é que o contrato tem publicação no “Diário do Governo”. Agora, setembro de 1919, 18 meses após a publicação do citado contrato, vem o senhor Leal Pavão pedir à câmara que seja elevado o preço da luz a cobrar quando acontecer o fornecimento. É por esta razão que, em setembro de 1919, ninguém acredita que este moageiro está em condições de fornecer a luz eléctrica à cidade. Portanto, é sem qualquer espanto que, em novem-bro, se fica a saber que o município bejense, to-mando em consideração uma formalidade buro-crática, rescinde o contrato com Leal Pavão.

Constantino Piçarra

Efeméride“O distrito precisa de políticas e de políticos que defendam o seu de-senvolvimento e não de ‘salvadores’ bem colocados no Governo”.João Ramos, deputado do PCP, à rádio Voz da Planície, 13 de setem-bro de 2011

Cartas ao diretor

Francisco Fradinho

Penedo Gordo Esta poderia muito bem ser a denominação social de uma empresa, que, apesar da denominação, o dono seria uma pes-soa sincera e, assim sendo, quem comprasse alguma coisa a esta empresa sabia ao que ia e jamais poderia dizer que foi enganado!

As lacunas nas nossas leis são bastante permissivas e quem tiver a inteligência para as interpretar pode muito bem tirar partido delas e contar o conto do vigário, tratando as pes-soas por “amigos” e depois pregar-lhes um valente entalão!

Conto uma pequena história que serve um pouco de exemplo às várias falhas que as nossas leis têm, e também um pouco de alerta às pessoas que tal qual como eu realizam os sonhos de uma vida adquirindo uma casa tão e simplesmente à custa do suor do seu trabalho e que uma empresa que se po-deria chamar o nome que dá título a este texto, o dono enca-puzou o nome e chamou-lhe Elegantia, Lda..

Comprei uma pequena moradia no Penedo Gordo a esta empresa em 2008 através de uma conhecida imobiliária, Liderinveste (em que os proprietários são irmãos, Amílcar e José Bacala), e desde o início que detetei vários problemas re-lacionados com a sua construção. A primeira coisa que de-tetei foi que a casa que deveria ser branca estava um pouco amarelada, questionei o senhor que ma vendeu e este disse --me que bastava eu lavar a casa com água projetada a com-pressor, que ficava impecável. Mais tarde vim a descobrir que a casa nunca foi pintada, porque a casa é forrada com um ma-terial que se chama “capoto” e que tem um aspeto esbranqui-çado! Caí que nem um patinho!

Mais tarde caíram-me dois armários da cozinha, caiu o cimento que cola o recuperador de calor à parede, diversas infiltrações e humidades em casa, para além das habituais rachadelas que pairam em todas as casas novas que são cons-truídas, mas quando temos a sorte de comprar a casa a pes-soas sérias são problemas que facilmente se resolvem.

Informei o sr. José Bacala dos problemas e indo atrás da conhecida expressão deste senhor “é meu amigo fulano… é meu amigo beltrano...” foi aguardando, aguardando pela resolução dos problemas que nunca pareceram resolvidos! Decidi então pedir a um advogado que enviasse ao construtor uma carta a solicitar a resolução dos problemas, resultado: Recebi um telefonema do sr. José Bacala todo ofendido por-que eu tinha falado com um advogado!!! Já tinha passado um ano e meio da data de compra e ainda nada tinha sido resol-vido! Decidi fazer participações ao departamento técnico da Câmara Municipal de Beja e ao INCI (instituto que atribui os alvarás de construção), mesmo assim o sr. Bacala decidiu ig-norar as notificações que recebeu, tanto do advogado, como da Câmara, como do INCI!

Como este não devia ser o único problema de constru-ção da firma Elegantia, o sr. Amílcar Bacala decidiu extin-guir a empresa e este está neste momento a construir em seu nome: Amílcar Serra Bacala Ferreira. A morada da empresa número de telefone mantêm-se, mudou apenas o nome do construtor!

Diz a lei que expecto dívidas à Segurança Social e Finanças, os sócios das empresas extintas não têm quaisquer responsabilidade civil sobre os problemas financeiros ou de quaisquer outra espécie!

Por isso temos de ter cuidado porque “Eles andem aí!”Perante isto tudo, pergunto eu: E agora?... Agora? Assobia -

-lhe às botas!

Trafulhas & vigarices, Lda.

Há 50 anos“Cantinflas”censurado pela Emissora Nacional

“O nosso prezado colega ‘Diário Popular’ está louvàvelmente empenhado na criação, em

Portugal, do Banco dos Olhos e para atingir esse objectivo (e tudo se conjuga para que o atinja) não se tem poupado a esforços, metendo ombros ás mais ousadas iniciati-vas, a última das quais foi a recente vinda a Lisboa do extraordinário artista mexicano Mário Moreno”.

Assim começava a Nota do Dia do “Diário de Alentejo” de 13 de setembro de 1961, inti-tulada “Uma inesperada excepção para uma boa iniciativa...”, contando um episódio em que é criticada a Emissora Oficial, a rádio pú-blica do regime salazarista, que terá sido neste caso mais papista do que o papa... Prosseguia o artigo de abertura da edição:

“A breve estadia do famoso ‘Cantinflas’, tão excelente artista como homem de bem, ultrapassou todas as naturais previsões, al-çando-se a um plano de verdadeira consa-gração popular do povo lisboeta ao incom-parável cómico do Cinema.

A Imprensa, a Televisão e a Rádio par-ticular deram o maior relevo à humanitá-ria iniciativa do ‘Diário Popular’ e o próprio Governo da Nação também não se alheou da presença e da filantrópica atitude de Mário Moreno, atribuindo-lhe uma signifi-cativa distinção: a de cavaleiro da Ordem de Benemerência.

Pois, no meio de tudo isto, houve uma inesperada excepção (a tal excepção nascida para confirmar a regra...) de que o ‘Diário Popular’ dá conta nestes termos, antes de outras magoadas considerações:

‘Todas as estações de radiofusão se refe-riram ao caso com larga cópia de pormeno-res. Todas... menos uma: a emissora oficial! Por certo, devido a deficiência dos serviços da «Agenda». E o caso só assim se justifica, dado que das festas e do seu alto significado, repeti-mos, não se alheou o próprio Governo, conde-corando, com toda a justiça, Mário Moreno!

Apesar desta lacuna da emissora oficial (ou talvez por isso mesmo...), «Cantinflas», em Lisboa, foi um êxito, foi uma grande vi-tória, não dizemos nossa, mas da genero-sidade, da bondade do povo lisboeta e de Mário Moreno’.

Existissem ou não razões (que ao público rádio-ouvinte nada interessariam) o facto evidente é que nem o dr. Mário Moreno – o grande benemérito – nem ‘Cantinflas’ – o extraordinário artista –, nem o Banco dos Olhos – a sublime iniciativa –, mereciam tanta indiferença!”.

E o artigo do “Diário do Alentejo” rema-tava: “Estamos com o ‘Diário Popular’, na me-dida em que reprovamos todas estas ‘políticas’ de retaliações particulares, que não podem servir os superiores interesses do público”.

Carlos Lopes Pereira

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O sábio J. Leite de Vasconcelos(1858-1941) viaja “entre Tejo e Odiana”

Excertos

29de Março de 1915 – Parti de Lisboa para Evora, onde per-noitei, e mais uma vez visitei

a Biblioteca e o Museu do Cenaculo, es-tabelecimentos scientificos de que já fa-lei noutros numeros do Archeologo.

Evora tem tantos monumentos de Arte e Arqueologia, e tantas particulari-dades etnográficas, que é sempre grato a quem passa no comboio quedar-se lá, por pouco tempo que seja. Logo à che-gada à estação, a catedral, com as suas torres, nos atrai imponente, do alto de um morro, à esquerda da linha; e os co-nhecedores da história local sabem que o bairro em que o velho templo medie-vieo se levanta foi o centro da Ebora lusi-tano-romano, e o deve tambem ter sido da Elbora visigotica. Para mim, que in-vestigo cousas e lembranças do pas-sado, e nelas me embrenho, as povoa-ções prendem-me, muitas vezes, mais pelo que foram, do que pelo que são. Por isso, quando vou a Evora, ando sempre guiado pela mão de Mestre André de Resende e pela de Gabriel Pereira, meu saudoso colega e amigo: foi pensando nas Antiguidades de um e nos Estudos e Documentos do outro que, ao apear--me do comboio, segui pelo Rossio de S. Brás, rua do Paço, praça de Giraldo, até à Ruancha, em que está a hospedaria que me deu guarida. A palavra Ruancha, composta de Rua e ancha, mostra um fenomeno de crase, curioso por se man-ter estereotipado; ao mesmo tempo diz--nos qual a concepção que os antigos formavam da grandeza das ruas, pois-que a esta, que é tão estreita, chamaram ancha ou “ampla”! A rua, em parte do seu percurso, está ladeada de arcarias, com lojas de negócio, que tem às portas, em bancos, rimas de panos, ou osten-tam artefactos etnografico-industriais, mantas de lã, às listras, capotes de gola vulpina, alfôrges de côr funebre.

19 de Abril de 1916 – Andei pelo campo, em companhia do meu amigo José Belo, e tomei muitas notas etnográ-ficas acêrca da casa popular alentejana para juntar às que eu já possuía, colhidas noutras ocasiões. O interior da casa alen-tejana distingue-se por três qualidades: arranjo, limpeza e arte. Não só não falta aí nada do que pode ser util e comodo (o Alentejano dá grande aprêço à sua como-didade, e faz êle muito bem, tanto mais que torna participes d’ela os amigos!), mas tudo está sempre muito asseado, e os objectos de uso são frequentemente ar-tísticos ou estão dispostos com simetria. Na habitação de um camponês, aonde entrei, vi, por exemplo, num armario da louça os pratos encostados à parede, com um renque de garrafas adiante, dispos-tas por tamanhos, e junto da beira qua-tro tegelas emborcadas, tambem em fila, com limões pousados no fundo, os mais maduros ao centro, os menos nos extre-mos; a candeia pendia da parede, encos-tada a um papel triangular e recortado,

que evitava que se manchasse a cal com o azeite.

22 de Abril de 1916 – Novo passeio a Vila-Viçosa, em companhia do Sr. Dr. Antonio Vitonino de Carvalho. Visitei com o Sr. Tenente Garcia o panteão ducal. Os tumulos são pela mor parte uniformes, pois foram feitos ao mesmo tempo, muito depois do falecimento dos duques aí se-pultados. Num dêles lê-se: DOM IAMES IIII DVQVE D BRAGANÇA. Tão modesta inscrição para tão famoso duque! A pa-lavra Jaimes, nesta fórma, é corrente em textos dos secs. XV, XVI e XVII, e corres-ponde a Sainct-Jaimes, Saint-Jaymes, do Sul da França, Em Obidos dizem tambem Jaimes, mas suponho que aí o -s não pro-vém da antiga desinencia do nominativo, mas se acrescentou modernamente por analogia com outros nomes acabados em s, quer da lingoa corrente, quer apenas da popular, como Gomes, Metildes, etc.

Por dadiva do Sr. Antonio Francisco Cuba, mestre-ferreiro, obtive para o Museu uma coleira de cão, feita de ferro, e um punhal antigo. A coleira servia para o cão se defender melhor do lobo, quando lutava com ele.

É curiosa esta incerteza de expres-são. Claro está que quando começou a di-zer-se, por exemplo, Alentejo = Além (do) Tejo, os Alentejanos não podiam deno-minar assim a sua terra, visto que viviam nela; o mesmo aconteceu com Trás-os-Montes. Depois perdeu-se a consciência de que Além-Tejo e Trás-os-Montes eram frases flutuantes, e elas tornaram-se no-mes proprios. Os do Alentejo deviam de-nominar a respectiva região Aquém do Tejo, e os Trasmontanos a sua Aquém dos Montes; d’aquela não conheço porém ves-tigios, d’esta sim (vid. Revista Lusitana, II, 100). Como mais usados, predomina-ram Além-Tejo e Trás-os-Montes.

Quanto a Ouguela, Lá (Cá) dentro e Lá (Cá) fóra estão ainda na fase consciente, e talvez assim fiquem sempre, por se aplica-rem a um local destituído de importancia.

*In: J. Leite de Vasconcellos (Direito

do Museu Etnológico Português), Entre Tejo e Odiana, Separata d’”O Archeologo Português”, XXI, n.ºs 1 a 12 de 1916. Lisboa, Imprensa Nacional, 1916.

– Manteve-se a ortografia original, mas, por motivos de espaço, suprimi-ram-se as notas com uma única excep-ção, e as estampas.

* Carlos Ramiro Coutinho (1830--1897), visconde de Ouguela, fraterno amigo do Camilo Castelo Branco; “dei-xou bibliografia de mérito”, segundo Alxandre Cabral (Dicionário de Camilo Castelo Branco, 2.ª ed., p. 265-6). E “ma-nifestou desde os anos da juventude os mais desassombrados ideais democráti-cos”.)) (ibid.) – N de L. A

Recolha de Luís Amaro

Páginas EsquecidasPUB

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Fim de semanaMosaicos no Mercado de Aljustrel Os trabalhos que resultaram de um workshop recente de mosaico no espaço Oficinas vão estar em expo-sição amanhã, sábado, no Mercado Municipal de Aljustrel, entre as 10 e as 12 horas. A mostra surge no âmbito de uma estratégia do município local no sen-tido de “vir a incutir mais dinamismo e dar vida a este espaço frequentado pela generalidade da população”.

Começa hoje, sexta-feira, mais uma Feira de Ferreira, certame tradicional que terá lugar no parque de

feiras e exposições local até domingo, 18, animado musicalmente pelo Duo Paulo e Sónia, a abrir, Banda

T (amanhã) e Novos Ventos (domingo). Entre as outras atrações estão os expositores de venda de artigos,

as tasquinhas, um pavilhão institucional, circo e uma corrida de touros, agendada para as 16 horas de

amanhã, com os cavaleiros Victor Ribeiro, Filipe Gonçalves, António Brito Paes e João Soller Garcia.

Feira de Ferreira

arranca hoje

Teatro Fórum de Moura apresenta-se em Pedrógão e na sua cidade natal

“Alto e para o trabalho!” encerra digressão

em MouraA

“manhosa” Companhia de Teatro-Revista--Circo financiada pelo Mega Consórcio Meu Capital, uma criação do Teatro Fórum de

Moura para a produção “Alto e para o trabalho!”, vai estar hoje, sexta-feira, no Festival do Peixe do Rio, em Pedrógão (Vidigueira), e amanhã, sábado, em Moura, no largo da Salúquia, sempre pelas 22 ho-ras. Os dois espetáculos finalizam a digressão de ve-rão daquela que é a “primeira peça ao contrário” da companhia de Moura, que recorre mais uma vez à metodologia da dramaturgia em processo, baseada em pesquisa, entrevistas, debates e improvisações da equipa de trabalho que progressivamente o escri-tor de peças/encenador vai consolidando.

Segundo a sinopse, esta companhia simbólica vai percorrendo o País com a missão de convencer a po-pulação das suas verdades absolutas. E o seu elenco tentará demonstrar, através de cómicos quadros

circenses, de revista e musicais, que “o Trabalho Humano e o Trabalho do Sol não têm grande impor-tância nem para o Planeta nem para a Humanidade”. Ao longo da peça, acrescenta a companhia, “vão des-filando os mais espantosos personagens e até animais de inúmeras capacidades, sempre liderados pelo mes-tre-de-cerimónias Felipe Banha da Cobra”.

O texto e a encenação são de Jorge Feliciano com a colaboração do elenco (Luís Mouzinho, Vítor Alegria e Andreia Egas). O projeto decorre no âmbito da Experimenta Energia, que tem como promotora a Lógica – Sociedade Gestora do Parque Tecnológico de Moura em parceria com várias entidades, entre elas o município local.

O espetáculo teve estreia no passado dia 1 de ju-lho, no Ervançum – Festival Cultural de Santo Amador (Moura) e, desde então, já passou pelos concelhos de Vidigueira, Serpa, Barrancos e Moura.

Filarmónicas encontram-seem AljustrelAljustrel acolhe amanhã,

sábado, o 6.º Festival de Bandas

Filarmónicas Adolfo Vilhena,

que terá como convidada

a banda da Associação

Humanitária dos Bombeiros

Voluntários de Loures. A

programação, organizada pela

Sociedade Musical de Instrução

e Recreio Aljustrelense (Smira),

tem início pelas 14 e 30 horas

prolongando-se até depois

das 16 horas, altura em que

se prevê a atuação das duas

referidas bandas, no Parque de

Exposições e Feiras, depois de

uma arruada até aos paços do

concelho.

Tributo a Django Reinhardt em Serpa O espaço Nora, em Serpa, abre

as suas portas amanhã, sábado,

para um espetáculo de tributo a

Django Reinhardt, guitarrista

de jazz belga de origem cigana,

protagonizado pelo Sexteto Hot

Jazz. O espetáculo, com início pelas

21 horas, enquadra-se na segunda

edição da Temporada de Arte e

Cultura, organizada pela Direção

Regional de Cultura do Alentejo, e

foi criado pela Associação Cultural

do Imaginário, para celebrar o

centenário do nascimento do

músico no âmbito no Festival

Jazz na Cidade (Évora, 2010). O

repertório é atravessado pelo jazz

manouche ou gypsy jazz, com

composições do autor.

Pedro Caldeira Cabral no Musibéria O guitarrista, compositor e

musicólogo Pedro Caldeira

Cabral vai ser o condutor

da masterclass de guitarra

portuguesa “Viajar nos sons da

memória” que se realiza entre

amanhã, sábado, e domingo,

no centro Musibéria, em Serpa.

A formação aborda “a história,

iconografia, organologia,

técnicas e repertório solístico

do instrumento, desde o século

XVI até à atualidade”. O músico

reserva também para o serão

de amanhã, a partir das 21 e 30

horas, o concerto “Labirinto

da Guitarra”, a ter no lugar no

auditório do Musibéria.

Amassar o pão na Biblioteca de Beja Foi das palavras partilhadas com

idosos do concelho de Beja, no

âmbito do Programa de Leitura em

Meio Rural, que nasceu a semente

da exposição “À Roda do Pão”,

patente na Biblioteca Municipal

de Beja até ao próximo dia 26. A

pretexto, decorre amanhã, sábado,

pelas 16 horas, uma oficina de

amassadura artesanal do pão para

pais e filhos (inscrições limitadas).

“À Roda do Pão” aborda, segundo

a organização, da biblioteca

municipal, “a memória de um

tempo, no concelho de Beja em

que a máquina ainda não tinha

substituído o trabalho manual,

em que o pão era amassado à mão,

conforme o preceito e saber que

passava de mãe para filha”.

Bejenses Nau apresentam-se em Lisboa O grupo Nau, projeto bejense que nasceu em 1999 a pretexto de um

tributo a Zeca Afonso, vai estar amanhã, sábado, a partir das 22 horas, na

Fábrica do Braço de Prata em Lisboa. O trio é composto por José Pedro

Grazina, Fernando Pardal e Artur Silva e aposta sobretudo nos arranjos

vocais, fazendo uma abordagem da universalidade da cultura portuguesa

através de temas originais e de composições de José Afonso, Fausto,

Vitorino, Trovante, autores de Angola, Moçambique e Cabo Verde.

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Fotorreportagem

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A verdade porém é que esse campo de futebol está hoje um tanto ou quanto deixado ao abandono, com

promessas para um dia dele se fazer qualquer coisa, que não sei o quê, mas que receio que tal milagre

seja o seu total desmembramento e que o campo de futebol, o único que Beja tem, dê a alma ao diabo.

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Flávio dos Santos É a pedido do diretor deste

jornal, e só por isso, que hoje rompo um silêncio

de quase um ano. Mas penso que vale a pena este

meu inesperado aparecimento, até para versar

um assunto que julgo merecer aqui a minha

presença. Venho falar-vos do já velhinho Estádio

Flávio dos Santos que outrora foi o orgulho e a

vaidade dos jovens desportistas da nossa terra.

De facto, esse bonito Estádio, ainda hoje lhe

chamo bonito, quando da sua inauguração,

feita aliás com pompa e circunstância,

contou com a presença de todos os clubes

do distrito, de entidades oficiais e outras, o

que nos levou a acreditar, a mim e a muitos

outros, que era hora de arrancar o futebol

de Beja, esse sempre futebol pequenino, e

levá-lo, com o bairrismo das suas gentes, ao

sempre ambicionado “Areópago” do futebol

nacional. Infelizmente isso não aconteceu!

Anos mais tarde, e não sei bem porquê,

foi este substituído por um improvisado e

mal equacionado campo de futebol, que os

alemães, num gesto simpático, porque não

o podiam levar às costas, nos deixaram de

herança, como paga, aliás, pelos muitos

anos que os aturámos. Angela Merkel (era

na altura uma menina) devia agora levar

em linha de conta essa nossa paciência e dar -

-nos uma ajuda nessa coisa da “Troika & Ca.”

A verdade porém é que esse campo de futebol

está hoje um tanto ou quanto deixado ao

abandono, com promessas para um dia dele

se fazer qualquer coisa, que não sei o quê,

mas que receio que tal milagre seja o seu total

desmembramento e que o campo de futebol,

o único que Beja tem, dê a alma ao diabo.

Admito porém que nem tudo seja assim, e

que um dia esse possa ser recuperado, até

por respeito à memória do seu patrono,

que embora não sendo filho de Beja, o

excelso médico levou Beja no coração.

Texto Francisco Pratas Fotos José Ferrolho

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Desporto

O Beja Basket Clube cele-brou na última quarta-feira o primeiro aniversário da sua fundação.

Texto e foto Firmino Paixão

João Vilhena, presidente do clube, faz uma análise po-sitiva do percurso e perspe-

tiva o futuro com otimismo mo-derado. A precariedade de espaços para desenvolvimento da moda-lidade e a necessidade de aquisi-ção de meios de transportes são as preocupações maiores do execu-tivo do Beja Basket Clube (BBC).

O BBC celebrou o seu primeiro

aniversário?

Sim, era inevitável. Esta modali-dade marcou o nosso crescimento enquanto homens e o facto de ter-mos dado este passo na criação do clube é um marco muito impor-tante na nossa vida, é uma con-quista. E não podíamos deixar de nos lembrar desta conquista, como de todas as que ocorrem na nossa vida, mas esta, sem dúvida, foi muito importante.

Um ano de atividade e uma época

desportiva com um desempenho

meritório?

O nosso desempenho nestes anos todos, já enquanto Despertar, tem sido sempre meritório, dadas as circunstâncias em que vivemos e a ausência de outros clubes que nos tornam ainda mais competiti-vos. Na última época foi a segunda vez que estivemos na 2.ª fase do nacional, por mérito próprio, ob-viamente, vencendo equipas que dispõem de outros meios me-lhores que os nossos. Vencemos três edições consecutivas da Taça Alentejo, na época passada fi-cámos em segundo lugar, dei-xámos escapar a vitória para os Salesianos.

O clube tem apenas um ano mas o

basquetebol joga-se em Beja há 16,

pelo que o BBC é uma criança com

corpo de adulto?

Apesar de ainda sermos jo-vens temos alguma experiência

Beja Basket Clube celebra primeiro aniversário

“Roma e Pavia não se fizeram num dia...”

Terceira Concentração Nacional Todo-o-Terreno em Beja A terceira Concentração Nacional de Todo-o-Terreno começa hoje, sexta-feira, em Beja, prolongando-se até ao próximo domingo, com um di-versificado conjunto de iniciativas ligadas ao desporto aventura. Trata-se de uma iniciativa do Clube Todo-o - -Terreno e Bicicleta de Beja “TTBAventura”, onde são esperados cerca de 300 participantes a quem são ofere-cidos passeios e provas de navegação, trial, modelismo, orientação, passeios de motos, vacadas e concertos musicais. A iniciativa decorre no Estádio Municipal Dr. Flávio dos Santos.

Os atletas Pedro Mestre, João Roque e Miguel Janeiro, da

Associação Pagaia Sul, de Beja, integraram a Seleção Nacional

Sub/21 que esta semana esteve em Madrid a disputar o

Campeonato da Europa de Kayak Pólo 2011. França, Polónia,

Holanda, Espanha e Bélgica foram os adversários da equipa lusa.

Pagaia Sul nos europeus

de kayak pólo

Manuel Sousa na AG

da FPF

Os antigos jogadores Manuel Sousa e Carlos Filipe Paixão

foram eleitos delegados (efetivo e suplente) para representação

dos jogadores de futebol amadores do distrito de Beja, com

assento na assembleia-geral da Federação Portuguesa de

Futebol, nos termos da nova lei de bases do sistema desportivo.

Próxima época João Vilhena, presidente do BBC, diz que o grande objetivo é atingir “novamente a 2.ª fase do campeonato nacional”

diretiva por termos feito parte da antiga secção de basquetebol do Despertar. Isso deu-nos algum co-nhecimento e vivência de expe-riências que nos ajudaram nesta campanha. Conhecemos o meio onde nos desenvolvemos, somos filhos da cidade, isso ajuda-nos a abrir algumas portas, depois te-mos contado com o apoio dos

meios de comunicação e da autar-quia. Sendo um clube pequeno e recente, somos cada vez mais um símbolo da cidade porque somos o único clube da modalidade num raio de 80 quilómetros.

Se o Despertar decidisse refundar a

secção de basquetebol vocês volta-

riam atrás?

Não! Não acabaríamos este pro-jeto que nos custou muito a ini-ciar. Partimos para isto com zero euros, custeámos a nossa funda-ção do nosso bolso, mais tarde com a entrada de alguns patroci-nadores conseguimos o retorno desses valores iniciais. Os apoios da autarquia são sempre da época transata, por isso foi o Despertar que ficou com os valores desse ano, não nos deu nada. Neste mo-mento temos recursos para iniciar a época, temos uma estrutura, te-mos uma sede, tudo com trans-parência para que o nosso cresci-mento seja saudável.

Quantas equipas movimentam no

BBC?

O nosso objetivo é manter a for-mação de jovens, temos que inves-tir na base para podermos manter os seniores, senão a médio prazo o clube extingue-se. A formação é o garante do nosso futuro. Temos mini basket, sub/14, iniciados, uma equipa feminina e os seniores que têm a mesma estrutura, com atletas que jogam há cinco ou seis anos.

É fácil recrutar jovens para o

basquetebol?

Felizmente. Graças à ajuda dos meios de comunicação isso tem sido fácil, sobretudo desde que so-mos BBC porque no Despertar às vezes não se sabia bem o que era o quê. Mas enquanto BBC as pes-soas identificam-se com um pro-jeto onde as coisas se fazem com pés e cabeça e os miúdos asso-ciam-se a este projeto como sendo seu e no dia a dia os pais promo-vem o clube, os próprios miúdos trazem outros colegas, com as ra-parigas é que tem sido um pouco mais difícil.

O clube já tem muitos associados?

Não temos ainda muitos. Os pri-meiros são os próprios atletas ou um membro do seu agregado fa-miliar, essa condição é estatutária. Mas “Roma e Pavia não se fizeram num dia…” e por isso nós vamos agora intensificar a angariação de sócios neste novo ano desportivo. Há pessoas que ainda nem sequer sabem que existe basquetebol em Beja.

O espaço é o problema recorrente

para as modalidades de pavilhão?

Temos que viver o melhor pos-sível com os espaços que temos. Infelizmente estamos num perí-odo de contenção de custos e per-cebe-se que a câmara municipal não possa, obviamente, avançar com os projetos que desejaria para a criação de novos espaços des-portivos. É perfeitamente compre-ensível. Julgo que vamos ter mais tempo de utilização do pavilhão dado que, infelizmente, a equipa sénior do hóquei suspendeu a sua atividade.

Objetivos para a próxima época…

Serão sempre objetivos ambicio-sos. Queremos atingir novamente a 2.ª fase do campeonato nacional. Não será fácil porque os adver-sários se reforçaram. Uma even-tual subida de divisão não está nos nossos planos, não temos condi-ções financeiras para isso, se nos qualificarmos para uma segunda fase deste patamar teremos tam-bém que avaliar se lá podemos ir.

Apesar de ainda sermos jovens temos alguma experiência diretiva por termos feito parte da antiga secção de basquetebol do Despertar. Isso deu-nos algum conhecimento e vivência de experiências que nos ajudaram nesta campanha. Conhecemos o meio onde nos desenvolvemos, somos filhos da cidade, isso ajuda-nos a abrir algumas portas

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O jovem técnico Careca tem uma equipa cheia de argumen-tos para que o Panoias possa fazer uma época tranquila.

Texto e fotos Firmino Paixão

Depois de uma época de so-bressaltos em que a ma-nutenção só foi garantida

na parte final da temporada, o Panoias apresenta-se este ano com uma nova filosofia. Andar com a equipa nos primeiros lugares é a promessa deixada pelo treinador Careca, que assegura que a sua equipa jogará de olhos nos olhos dos adversários, com humildade e respeito por todos.

Uma nova experiência na sua car-

reira de treinador?

Na verdade é um novo projeto para o qual fui convidado pelo presidente Luís Martins, que acei-tei com muito agrado e com o co-nhecimento que tenho com alguns jogadores que têm trabalhado co-migo ao longo dos anos conse-gui constituir um bom plantel ainda com a perspetiva de conse-guir mais um ou dois reforços. Se tudo correr como pensamos estou confiante que isso vai acontecer para podermos enriquecer ainda mais este plantel porque temos um plantel muito equilibrado, com muita experiência e muita juventude.

Que objetivos tem o Panoias nesta

época?

Temos a consciência de que o campeonato vai ser difícil. Sei que existem algumas equipas a ape-trecharem-se muito bem, mas nós também teremos a nossa pa-lavra e eu costumo dizer, sem iro-nia e com muita vaidade, que a minha equipa e os meus jogado-res são sempre os melhores. Se não for assim não conseguirmos nada. Por onde tenho passado só com o espírito de guerreiro e es-pírito ganhador é que temos con-seguido alguma coisa. É esse es-tado de espírito que quero nesta equipa, com muita humildade e

Panoias tem treinador ambicioso

“Queremos andar nos primeiros lugares”

Escola de Ténis da Zona Azul A Escola de Ténis da Zona Azul, de Beja, realiza no próximo dia 24, entre as 10 e as 18 horas, o “Open Day do Ténis ZA”, competição que engloba uma clínica para crianças, jovens e adul-tos, um torneio juvenil e um torneio aberto. O evento contará com a pre-sença dos tenistas Tiago Ferreira (n.º 1 do ranking nacional júnior) e Diogo Soares (n.º 16 do ranking nacional sénior). A iniciativa decorrerá nos Campos de Ténis da Zona Azul, junto ao recinto da ExpoBeja.

O Campeonato Nacional da 3.ª Divisão de Andebol em seniores masculinos

vai ter início amanhã, sábado, com duas equipas alentejanas enquadradas

na Zona Sul, o Núcleo de Andebol do Redondo e a A.C.R. Zona Azul, de

Beja. Na jornada inaugural a equipa bejense recebe a formação do Boa

Hora, em jogo marcado para as 17 horas, no Pavilhão de Santa Maria.

Zona Azul

na 3.ª divisão

O Estádio Municipal 25 de Abril, em Castro Verde,

recebe amanhã, sábado, mais uma edição do Torneio

de Futebol da Rádio Castrense. A prova terá a

participação do clube local, Futebol Clube Castrense,

São Marcos, Panóias e Rosairense.

11.º Torneio de futebol

da Rádio Castrense

Nova época Careca diz que conseguiu “constituir um bom plantel”

muito respeito por todos os adver-sários, mas sem termos medo de nenhum, jogando futebol de olhos nos olhos com eles. No futebol só se vence quando se joga para ga-nhar, se jogarmos para o empate podemos empatar ou perder e nós

estamos cá para ganhar mais ve-zes do que perder.

Na última época a equipa só assegu-

rou a manutenção nas últimas jorna-

das …

Com a equipa que constituímos creio que vamos ter menos dificul-dades do que o clube teve na época passada. Na equipa onde estive na época passada (São Marcos) dois meses antes do campeonato ter terminado já tínhamos a manu-tenção garantida. Temos que ter muita humildade e muito profis-sionalismo, não obstante sermos todos amadores. Se nos respei-tarmos uns aos outros e se esti-vermos unidos faremos uma boa campanha e isso significa que o Panoias possa andar nos primei-ros lugares.

O plantel reforçou-se significativa-

mente e com jogadores oriundos de

escalões superiores…

O Tonico é bem conhecido a ní-vel distrital e nacional, andou na 2.ª e 3.ª divisões. Temos o Marco Hortense que para mim é o melhor guarda-redes do distrito. Quando o convidei ficou agradado com

isso face à nossa amizade. Depois temos o João Paulo que jogou co-migo no Castrense e hoje é trei-nado por mim, nunca pensei. São pessoas humildes, jogadores expe-rientes que gostam de aprender, eu sou o treinador mas serei mais um amigo deles, creio que me ouvirão e eu também os ouvirei numa ati-tude de respeito mútuo para con-seguirmos os nossos objetivos e dignificarmos o Panoias porque é para isso que cá estamos, para ser-virmos o clube e não para nos ser-virmos dele.

Acha que o clube tem estatuto de

primeira divisão?

Nós sabemos que as condições do nosso campo a nível de piso não são as melhores, mas é o que te-mos, é com isso que temos que contar. Gostávamos de ter um rel-vado como têm outras equipas. No Algarve, por exemplo, já não é permitido jogar-se em pelados, fu-turamente terá que ser assim em todo o lado, é mais motivador até para a formação. No entanto não é só o Panoias, também temos o São Marcos e o Rosairense, somos os três. Por outro lado vamos criar

algumas dificuldades às equipas que andam habitualmente nos pri-meiros lugares como o Castrense, o Milfontes, o Ferreirense, Serpa e Almodôvar, que habitualmente lutam para subir.

São esses os seus favoritos?

Penso que sim, temos que ser re-alistas, são equipas que têm ou-tros argumentos a nível finan-ceiro e outro tipo de condições. Em Panoias nunca iremos virar a cara à luta nem as costas a nin-guém, vamos dignificar o clube e lutar sempre pelas vitórias mas sa-bemos que houve clubes que apos-taram e se formos ver os jogado-res que algumas dessas equipas foram buscar é porque querem al-guma coisa, têm algum objetivo mais ambicioso, não será para se manterem no distrital, nós tere-mos que fazer um campeonato mais tranquilo do que no ano pas-sado e acredito que com muita hu-mildade e respeito o conseguire-mos. O Panoias é um clube sério, merece o maior respeito e veja que tem lá jogadores há muitos anos porque os compromissos que o Panoias assume são para cumprir.

Temos a consciência de que o campeonato vai ser difícil. Sei que existem algumas equipas a apetrecharem-se muito bem, mas nós também teremos a nossa palavra

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A temática arbitragem é-me familiar. Não por que tivesse feito parte da família dos homens do apito no interior das quatro linhas, apenas pela razão de que fui, no início dos anos 80, dirigente do conselho regional de arbitragem da AF Beja num período algo conturbado, lembro. O convite endossado recebeu um profundo sim e perante o pedido formulado eis-me na gerência de uma realidade diametralmente oposta àquela que me era simplesmente conhecida. Longe do palco das interjeições amiúde constatadas sempre que em causa estava, e está, a arbitragem – internacional, nacional e regional –, vivi momentos inesquecíveis que me catapultaram para um conhecimento mais profícuo do ser humano no momento em que decide enveredar, desportivamente, pelo caminho da arbitragem no multifacetado mundo do futebol. Sei, aliás, sabemos, que o conselho regional de arbitragem da AF Beja teve nos seus quadros homens que honraram o seu estatuto, projetando o seu saber para a internacionalização. Mário Alves, Rosa Santos e Veiga Trigo foram, afinal, os expoentes máximos que projetaram Beja e o Alentejo em solo lusitano e além-fronteiras. Numa incursão aos tempos idos, refiro, com inteira justiça, o papel preponderante que o saudoso Melo Garrido desenvolveu na divulgação da arte de apitar. Reconheço que nos tempos atuais a projeção bejense na arbitragem nacional é dissuadida de credíveis contemplados. Uma verdade adquirida que não passa imune ao trabalho dos seus dirigentes. Neste contexto, o concelho prepara-se para lançar um novo curso para candidatos a árbitros de futebol. Assim, no próximo mês de outubro terá lugar mais uma iniciativa que visa a angariação, e conquista, de novos juízes de campo. O lema é descobrir gente com apetência, gentes que honrem os primórdios de uma causa onde já fomos fortes, sabendo-se, também, que o curso será descentralizado o que deixa antever uma participação maciça.

ArbitragemJosé Saúde

3.ª Divisão Despertar e Aljustrel em casaO Campeonato Nacional da

3.ª Divisão também retoma o

calendário normal, com as duas

equipas sul alentejanas a jogar

em casa. O Aljustrelense recebe a

formação do Esperança de Lagos;

o Despertar, que não competiu

no último fim de semana por

estar já afastado da Taça, regressa

para receber o Messinense. As

duas equipas algarvias que se

atravessam agora no percurso dos

nossos representantes jogaram

entre si na ronda inaugural do

campeonato tendo o Lagos ganho

em Messines por uma bola a

zero. A ronda completa tem os

seguintes jogos: Pescadores -

-Fabril; Quarteirense-U.Mon-

te mor; Esp.Lagos-Farense;

Despertar-Messinense; Sesimbra-

-Redondense; Aljustrelense-Lagos.

Futebol Juvenil Despertar empatouNacional de Juniores: 2. ª divisão

série D – 1.ª jornada: Farense,3-

Internacional,2; Despertar,2-

Lusitano Évora,2; Imortal,2-U.

Montemor,1; Oeiras,2-Atlético,1;

Olhanense,0-Estoril,2; Desp.

Portugal,1-Beira Mar Almada,6.

Classificação: 1.º Beira Mar

Almada, Estoril, Farense,

Imortal e Oeiras, com 3 pontos.

6.º Lusitano Évora e Despertar,1.

8.º Atlético, U.Montemor,

Internacional, Olhanense e Desp.

Portugal,0. Próxima jornada

(17/9): Internacional-GDR

Portugal; Despertar-Farense;

U.Montemor-Lusitano Évora;

Atlético-Imortal; Estoril-Oeiras;

Beira Mar Almada-Olhanense.

Odemirense surpreendidoNacional de Juvenis: série D

– 5.ª jornada: Odemirense,2-

Olhanense,3; U.Montemor,1-O

Elvas,1; Casa Pia,2-Barreirense,0;

Estoril,2-V.Setúbal,0; Amora,0-

Imortal,1; Cova Piedade,2-Oeiras,3.

Classificação: 1.º Casa Pia, com 15

pontos. 2.º Imortal, 13. 3.º Estoril,

11. 4.º V.Setúbal, 10. 5.º Oeiras,9.

6.º Olhanense e Odemirense, 7.

8.º Amora e U. Montemor, 4. 10.º

Barreirense, 3. 11.º O Elvas, 2. 12.º

Cova da Piedade,0. Próxima jornada

(18/9): Olhanense-Cova Piedade; O

Elvas-Odemirense; Barreirense-U.

Montemor; V.Setúbal-Casa Pia;

Imortal-Estoril; Oeiras-Amora.

Canoagem e pesca desportiva no 3.º Festival Peixe do Rio A barragem do Pedrógão, no concelho da Vidigueira, recebe amanhã, sábado, a partir das 15 horas, uma prova de canoagem destinada a atletas de todas as classes competitivas, organizada pela junta de freguesia local em parceria com o Clube Náutico de Mértola. No domingo é a vez do clube desportivo local organizar um concurso de pesca desportiva que decorre entre as 9 e as 13 horas na pista de pesca. As iniciativas inserem-se no Festival do Peixe do Rio que ali está a decorrer.

A Associação de Futebol de Beja realiza no próximo mês de

outubro um curso de candidatos a árbitros de futebol de 11. As

inscrições podem ser formalizadas até ao dia 30 deste mês. Os

eventuais interessados devem ter entre 14 e 31 anos, escolaridade

mínima obrigatória e residência no distrito de Beja.

AF Beja promove

curso de árbitros

Moura, Aljustrelense e Juventude de Évora são as equipas alentejanas

que ainda permanecem na Taça de Portugal, no rescaldo da 2.ª eli-minatória da competição que, a partir de agora, já contará com as equipas da primeira liga do fute-bol nacional.

O Moura, que na primeira eli-minatória tinha regressado vito-rioso do terreno do Grijó, desta vez atuou perante o seu público e ven-ceu a formação do Cinfães. Não sem que antes tenha passado por alguns apuros dado que permitiu que o adversário se adiantasse no

marcador, tendo que fazer apelo ao espírito guerreiro incutido pelo técnico Fernando Piçarra para vi-rar o resultado a seu favor e seguir em frente na prova.

Em Aljustrel, e depois de ali te-rem sido eliminados os madeiren-ses do Andorinha, voltou à vila mi-neira outra equipa insular, o Estrela da Calheta, que baqueou perante a eficácia dos irmãos Estebaínha, o veterano Carlos e o jovem José Luís, autores dos dois tentos com que os mineiros se qualificaram para a terceira eliminatória da prova.

O Juventude de Évora man-tém-se em prova após ter afastado

a formação do Carregado, com re-curso a prolongamento.

Elétrico de Ponte Sor, Redondense, Estrela de Vendas Novas, equipas que completavam a representação alentejana na Taça de Portugal, fica-ram pelo caminho. Os resultados das nossas equipas nesta eliminatória fo-ram os seguintes: Tondela, 1-Elétrico, 0; Moura, 2-Cinfães, 1; Juventude de Évora, 2-Carregado, 1 (ap); Redondense, 1-Monsanto, 5;Vendas No vas, 0-Aves, 2; Aljustrelense, 2-Estrela da Calheta, 0. O sorteio da 3.ª eliminatória ainda não foi mar-cado pela Federação Portuguesa de Futebol.

2.ª eliminatória da Taça de Portugal

Moura e Mineiro vão em frente

Neste domingo regressam as competições regulares, com a realização de mais uma

jornada, a segunda, do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, onde o Moura Atlético Clube está a competir como representante da A.F.Beja. Depois do

empate caseiro na ronda inaugural da prova, ante a formação do Monsanto, o Moura tem uma deslocação difí-cil para as Caldas da Rainha onde de-frontará a equipa local que, na jornada inaugural da prova, foi derrotada em Vendas Novas por uma bola a zero.

O quadro completo dos jogos da 2.ª jornada é o seguinte: Caldas-Moura; Mafra-Vendas Novas; Juventude-1.º Dezembro; Pinhalnovense-Oriental; Fátima-Tourizense; Louletano --Torreense; Reguengos-Sertanense; Monsanto-Carregado.

Campeonato Nacional da 2.ª Divisão

Moura nas Caldas da Rainha

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Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

TRIBUNAL JUDICIAL DE MOURASecção Única

ANÚNCIO

Processo n.° 283/11.0TBMRA

Interdição/Inabilitação

N/Referência: 608668

Data: 15-07-2011

Requerente: Antónia Moreno Agulhas Duarte

Requerido: Joaquim Moreno Agulhas

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Inter-

dição/Inabilitação em que é requerido Joaquim Moreno Agulhas, com

residência em domicílio: centro Social da Amareleja – Lar Domingos

Pulido, Rua da República 10, 7885-000 Amareleja, para efeitos de ser

decretada a sua interdição por anomalia psiquica.

A Juiz de Direito

Dr(a) Luciana Mateus

O Ofcial de Justiça

Joaquim Infante

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

TRIBUNAL JUDICIAL DE MOURASecção Única

ANÚNCIO

Processo n.° 282/11.2TBMRA

Interdição/Inabilitação

N/Referência: 608658

Data: 15-07-2011

Requerente: Antónia Moreno Agulhas Duarte

Requerido: Matilde Moreno Agulhas

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Inter-

dição/Inabilitação em que é requerido Matilde Moreno Agulhas, com

residência em domicílio: centro Social da Amareleja – Lar Domingos

Pulido, Rua da República 10, 7885-000 Amareleja, para efeitos de ser

decretada a sua interdição por anomalia psiquica.

A Juiz de Direito

Dr(a) Luciana Mateus

O Ofcial de Justiça

Joaquim Infante

Astrólogo – Mestre

SANHADotado de poderes, ajuda a resolver

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Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.79 - O direito que Armando José Braz da

Silva Pacheco e José Manuel Braz da Silva Pacheco, têm na herança de

sua mãe Maria da Silva Braz Pacheco, que representa uma quota ideal

de 2/3 do prédio urbano sito na Rua Dr. Brito Camacho nº23 em Beja,

freguesia de S. João Batista, concelho de Beja, inscrito na respectiva

matriz sob o artigo 751.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Fi-

nanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que

irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos

248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário

(CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor

identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de

divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) ARMANDO JOSE BRAZ DA SILVA

PACHECO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima

identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as

09:00 horas do dia 2011-09-09 e as 10:00 horas do dia 2011-10-20

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 38.467,33.

As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso

ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em

www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou

seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Ven-

da Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve

ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer

das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-05, pelas 10:00 horas,

e termina no dia 2011-10-20 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas,

não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço

de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria

n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de

execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de en-

trega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução

fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante

requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do

termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito,

no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço,

não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que

se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as

Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre

o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT),

contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos

e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de

15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que

gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/

CPPT).

Teor do Edital:

N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200001009362

NIF/NIPC: 705479714

Nome: MARIA DA SILVA BRAZ PACHECO - CABEÇA DE CASAL DA

HERANÇA DE Morada: R LUIS DE CAMÕES 8 2 - BEJA - BEJA

2011-09-02

Chefe de Finanças:

Manuel José Borracha Pólvora

Sexta-feira,16 SETEMBRO 2011

Nº 1534 (II Série) classifi cados diversos

Page 22: Edição n.º 1534

22Diário do Alentejo16 setembro 2011

CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA

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dos Médicos e pelo Hospital de Santa Marta

Assistentesde Cardiologia

no Hospital de BejaConsultas em Beja

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telef. 284328023 - BEJA

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de Ginecologiae Obstetrícia

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quartas, quintas e sextas

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Ginecologia,

Ecografi a

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Tel. 284325833

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Assistente graduado

de ginecologia

e obstetrícia ULSB/Hospital José

Joaquim Fernandes

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a partir das 14 e 30 horas

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pelo tel. 284311790

Rua do Canal, nº 4 - 1º trás

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JOÃO HROTKOMédico oftalmologista

Especialista pela Ordem

dos Médicos

Chefe de Serviço

de Oftalmologia

do Hospital de Beja

Consultas de 2ª a 6ª

Acordos com:

ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.

Marcações pelo telef. 284325059

Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA

Fisioterapia ▼

Oftalmologia ▼

Medicina dentária ▼

Luís Payne PereiraMédico Dentista

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nº11 – 2º

Tel. 284329975

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Estética dentária

Cirurgia oral/

Implantologia

Aparelhos fi xos

e removíveis

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a sexta-feira, das 9 e 30

às 19 horas

Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq.

Tel. 284 321 304

Tm. 925651190

7800-475 BEJA

Clínica Dentária ▼

Ginecologia/Obstetrícia ▼

DR.ª FÁTIMA

CAETANODoenças

Respiratórias

Alergias

Respiratórias

Apneia do Sono

Consultas às quintas-feiras

Praça António Raposo Tavares,

12 – 7800-426 BEJA

Tel. 284313270

Pneumologia ▼

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Dental School – JapãoInvestigadora no Centro de Medicina

Forense (Portugal)

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tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106

Neurologia ▼

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NERVOSO

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a partir das 15 horas

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Tavares, 12, 7800-426

BEJA

Tel. 284 313 270

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CDI – Praça Dr. Rosado

da Fonseca, 8, Urb. Horta

dos Telhais, 7000 Évora

Tel. 266749740

Cirurgia Vascular ▼

DOENÇAS PULMONARESALERGOLOGIA

Sidónio de Souza

Ex-Chefe ServiçoHospital Pulido Valente

Consultas às 5ªs feirasMarcações:

tel. 284 32 25 03CLINIPAX

Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA

Consultasde Neurologia

DRª CAROLINA ARAÚJO

Neurologista do Hospital

dos Capuchos, Lisboa

ConsultórioCentro Médico de BejaLargo D. Nuno Álvares

Pereira, 13 – BEJATel. 284312230

FRANCISCO BARROCAS

Psicologia ClínicaPsicoterapeuta

e Terapeuta FamiliarMembro Efectivo

da Sociedade Portuguesa de Terapia

Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias

Comportamental e Cognitiva – Lisboa

Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B,

7800-522 Beja Tel./Fax 284322503

TM. 917716528Albufeira: OFICINA

DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO

DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL,

Quinta da Correeira, Lote 49,8200-112 Albufeira

Tel. 289541802Tm. 969420725

Psicologia ▼

Centro de Fisioterapia S. João Batista

Fisiatria – Dr. Carlos Machado

Psicologia Educacional – Elsa Silvestre

Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves

Tratamentos de Fisioterapia

– Classes de Mobilidade– Classes para

Incontinência Urinária– Reeducação dos Músculos

do Pavimento Pélvico– Reabilitação

Pós MastectomiaAcordos com A.D.S.E., ACS-

PT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça,

A.D.M.F.A., S.A.M.S.Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11

cave esq. – 7800 BEJA

Fisioterapia ▼

DR. J. S. GALHOZOuvidos,Nariz,

GargantaExames da audição

Consultas a partir das 14 horas

Praça Diogo Fernandes,

23 - 1º F (Jardim

do Bacalhau)

Telef. 284322527 BEJA

Otorrinolaringologia ▼

Pneomologia ▼

Psiquiatria ▼

FERNANDO AREAL

MÉDICO Consultor

de PsiquiatriaConsultório

Rua Capitão João

Francisco Sousa 56-A

1º esqº 7800-451 BEJA

Tel. 284320749

AURÉLIO SILVAUROLOGISTA

Hospital de Beja

Doenças de Rins

e Vias Urinárias

Consultas às 6ªs feiras

na Policlínica de S. Paulo

Rua Cidade S. Paulo, 29

Marcações

pelo telef. 284328023

BEJA

Urologia ▼

CÉLIA CAVACOOftalmologista

pelo Instituto Dr. Gama

Pinto – Lisboa

Assistente graduada

do serviço

de oftalmologia

do Hospital

José Joaquim

Fernandes – Beja

Marcações de consultas

de 2ª a 6ª feira,

entre as 15 e as 18 horas

Rua Dr. Aresta Branco, nº 47

7800-310 BEJA

Tel. 284326728

Tm. 969320100

Oftalmologia ▼

GASPAR CANO

MÉDICO ESPECIALISTA

EM CLÍNICA GERAL/

MEDICINA FAMILIAR

Marcações a partir das 14 horas

Tel. 284322503

Clinipax

Rua Zeca Afonso,

nº 6-1º B – BEJA

Clínica Geral ▼

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ESTANISLAU CORREIAMarcação de consultas

de dermatologia:

HORÁRIO:

Das 11 às 12.30 horas

e das 14 às 18 horas

pelo tel. 218481447

(Lisboa) ou

Em Beja no dia

das consultas

às quartas-feiras

Pelo tel. 284329134,

depois das 14.30 horas na

Rua Manuel António de

Brito, nº 4 – 1º frente

7800-544 Beja

(Edifício do Instituto

do Coração,

Frente ao Continente)

Dermatologia ▼

DR. A. FIGUEIREDO LUZ

Médico Especialista pela Ordem dos Médicos

e Ministério de Saúde

GeneralistaCONSULTAS DE OBESIDADERua Capitão João Francisco

de Sousa, 56-A – Sala 8Marcações

pelo tm. 919788155

Obesidade ▼

saúde

Page 23: Edição n.º 1534

PSICOLOGIAANA CARACÓIS SANTOS

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GIP – Gabinete de Intervenção PsicológicaRua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA

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PSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE,

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Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas

Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490

Tms. 924378886 ou 915529387

ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler

TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan

Mamografi a e Ecografi a Mamária

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Electrocardiograma com relatório

Clínica Médico-Dentáriade S. FRANCISCO, LDA.

Gerência de Fernanda Faustino

Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E.,Portugal Telecom e Advancecare

Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA

FRANCISCO FINO CORREIA

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Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20

7800-451 BEJA

Tel. 284324690

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Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico

Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro

Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan

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Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance.

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Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt

Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja

E-Mail: [email protected]

medicina geral e familiarDr. Luís Capelaendocrinologia | diabetes | obesidadeDrª Luísa Raimundoterapia da falaDrª Vera Baiãopsiquiatria e saúde mentalDr. Daniel Barrocas

sioterapia | reabilita o (pós-AVC/ pós-cirurgia/ traumatologia/ cinesioterapia/ coluna)Dr. Fábio Apolinárioginecologia | obstetrícia | colposcopiaDrª Ana Ladeirapsicologia clínicaDrª Maria João Póvoaspsicologia educacionalDrª Silvia ReispodologiaDr. Joaquim Godinhocirúrgia vascularDrª Helena Manso

medicina dentária Dr. Jaime Capela (implantologia)Drª Ana Rita Barros (ortodon a)

prótese dentáriaTéc. Ana Godinho cirurgia maxilo-facialDr. Luís Loureiro

pediatria do desenvolvimentoDrª Ana So a Brancopsicomotricidade | apoio pedagógicoDrª Helena Louro

Rua António Sardinha nº 23, 7800-447 Beja Telefone: 284 321 517|Tlm: 96 134 11 05

e-mail: [email protected]

Diversos Acordos

Urologia ▼

Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/

Desabituação tabágica – H. Pulido Valente

Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina

Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de

Lisboa

Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja

Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja

Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia

Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar

e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva

(Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo

Alentejo.

Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia

Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar

Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial

e Reabilitação (difi culdades específi cas de aprendizagem/

dislexias)

Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja

Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/

Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa

Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias

Urinárias – H. Beja

Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria –

Hospital de Santa Maria

Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina

Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia

digestiva.

Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia

Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar

Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de

Beja

Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria

de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro

Hospitalar do Baixo Alentejo

Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de

Beja

Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia

Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do

Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja

Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital

de Beja

Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do

Hospital Garcia da Orta.

Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados:

Carta de condução; uso e porte de arma e caçador.

Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não

invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução

do tecido adiposo e redução da celulite

Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/

Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e

escrita específi ca e não específi ca. Voz/Fluência.

Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação

Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações

do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação;

Gerontomotricidade.

Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira

especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem

na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/

amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem

corporal da mãe – H. de Beja

Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528

Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja

[email protected]

Terapeuta da Fala

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Consultas em Beja

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Rua António Sardinha,

25, r/c esq.

CENTRO DE FISIOTERAPIA S. JOÃO BATISTA

– 2ªs e 4ªs

Rua 25 de Abril, 11, cave esqª

Tm. 962557043

Terapia da Fala ▼

saúde 23Diário do Alentejo16 setembro 2011

Page 24: Edição n.º 1534

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.66 - Prédio rústico denominado “Erva Urse”, com a área de 1,05 ha, inscrito na respectiva cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja sob o artigo 18 da Secção F, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 116/19881107.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-15.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 2.756,60.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação

enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-31, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-15 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos)NIF/NIPC: 130780847Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTOMorada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA2011-09-02

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.67 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco” com a área de 11,2 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 22 da Secção “I”, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 19/19851111.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-16.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 24.500,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação

enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-01, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-16 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior,

de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente

o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos)NIF/NIPC: 130780847Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTOMorada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA – BEJA2011-09-02

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.68 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 0,975 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 27 da Secção “ I “, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 22/19851111.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-17

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 2.132,90.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação

enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-02, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-17 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos)NIF/NIPC: 130780847Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTOMorada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA2011-09-02

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.69 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 0,475 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 40 da Secção “ I “, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 115/19881107.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-18.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 1.246,70.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação

enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-03, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-18 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior,

de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto

Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), ci-tando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital: Identifi cação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos)NIF/NIPC: 130780847Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTOMorada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA2011-09-02

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

24Diário do Alentejo16 setembro 2011

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Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.70 - Prédio rústico denominado “Monte Branco “, com a área de 1,95 ha, inscrito na

respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 42 da secção “ I “, descrito na

Conservatória do Registo Predial sob o nº 20/19851111.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA

REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º

e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho,

do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante

em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA,

o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00

horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-22.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.265,63.

As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação

enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo

consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A

licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações

anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-07, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-22 às 10:00. As

propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação

do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias,

contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal,

sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue

no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no

prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em

até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente

o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor

Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2),

citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias,

contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado

acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:

Identifi cação do Executado:

N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos)

NIF/NIPC: 130780847

Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO

Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA

2011-09-05

O Chefe de Finanças

Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.71 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 0,975 ha, inscrito na

respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 50 da secção “ I “, descrito na

Conservatória do Registo Predial sob o nº 688/20081117.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA

REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º

e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho,

do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante

em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA,

o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00

horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-23

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 2.132,90.

As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação

enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo

consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A

licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações

anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-08, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-23 às 10:00. As

propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação

do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias,

contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal,

sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue

no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no

prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em

até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente

o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor

Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2),

citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias,

contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado

acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:

Identifi cação do Executado:

N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos)

NIF/NIPC: 130780847

Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO

Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA

2011-09-05

O Chefe de Finanças

Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.72 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 1,375 ha, inscrito na

respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 51 da secção “ I “, descrito na

Conservatória do Registo Predial sob o nº 21/19851111.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA

REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º

e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho,

do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante

em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA,

o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00

horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-24

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.007,90.

As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação

enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo

consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A

licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações

anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-09, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-24 às 10:00. As

propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação

do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias,

contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal,

sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue

no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no

prazo mencionado no parágrafo anterior,

de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente

o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor

Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2),

citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias,

contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado

acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:

Identifi cação do Executado:

N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos)

NIF/NIPC: 130780847

Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO

Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA – BEJA

2011-09-05

O Chefe de Finanças

Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 Única Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA

EDITAL – ANÚNCIOVENDA EXTRA JUDICIAL POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR

MANUEL JOSÉ BORRACHA PÓLVORA, chefe do Serviço de Finanças de Beja, em regime de substituição,

faz saber que por despacho de 2011-08-25 foi ordenada a venda por negociação particular – 2º tentativa, nos termos

do disposto no artº 252º do Código de Procedimento e do Processo Tributário e da alínea d) do nº 1 do artº 886º do

Código do Processo Civil, dos bens abaixo mencionados, penhorados no processo executivo nº 0248200601008668 e

ap., instaurado contra Helena Maria Silva Pereira Russo., NIF 148280234, para pagamento da quantia de € 5.282,84

(cinco mil duzentos oitenta e dois euros e oitenta e quatro cêntimos) e acréscimos legais, por dívida de IRS.

IDENTIFICAÇÃO DOS BENS

½ Indivisa do lote de terreno para construção urbana, com a área de 1500 m2, designado pelo lote nº16,

sito Casal das Figueiras, freguesia de Santo Estêvão, concelho de Alenquer, inscrito na matriz predial urbana sob

o artigo 3840. Foi fi xado o valor mínimo de venda em € 13.996,50 (treze mil novecentos noventa e seis euros e

cinquenta cêntimos).

É fi el depositário do bem penhorado Helena Maria Silva Pereira Russo, residente em Al. Doutor Miranda Rocha,

Edf. 205 1º - 4630-200 Marco de Canaveses.

É mediadora para a venda a fi rma “PETROHABI – Mediação Imobiliária, Lda “ com sede na Rua Rancho

das Cantarinhas, 60-A r/c –Buarcos - 3080-250 Figueira da Foz, telefone:233421640 , E-mail: petrohabi@mail.

telepac.pt.

As propostas de compra devem ser apresentadas por escrito, pelos proponentes, à sociedade encarregada

da venda, no prazo de 60 dias até as 16:00 do dia 24/10/2011.

O (a) adquirente fi cará sujeito (a) ao pagamento do Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imó-

veis, às taxas previstas nas alíneas b) e c) do º 1 do artº 17º do CIMT, caso não benefi cie de isenção do mesmo.

E para constar se lavrou o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares determi-

nados por Lei.

Serviço de Finanças de Beja, 07 de Setembro de 2011

O Chefe do Serviço de Finanças

Manuel José Borracha Pólvora

T2 – LISBOA

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institucional 25Diário do Alentejo16 setembro 2011

Page 26: Edição n.º 1534

26Diário do Alentejo16 setembro 2011

institucional diversosDiário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 Única Publicação

CÂMARA MUNICIPAL DE ALMODÔVAR

EDITAL N.º 145/2011

ANTÓNIO JOSÉ MESSIAS DO ROSÁRIO SEBASTIÃO, Presidente do Município de Almodôvar.

FAZ SABER que, no decurso do 1.º semestre do ano de 2011, o Município concedeu as seguintes transferências

correntes e de capital:

A presente informação destina-se a dar cumprimento ao disposto na Lei n.º 26/94, de 19 de Agosto.

Para constar, publica-se, este e outros de igual teor, os quais vão ser publicados nos locais públicos do costume.

Eu, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira o subscrevo.

Paços do Município de Almodôvar, aos 30 de Agosto de 2011

O Presidente do Município

António José Messias do Rosário Sebastião

Deliberação/ Despacho Classificação Beneficiário Valor

19/01/11 0102040301 Agrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar – comparticipação financeira €15.000,00 06/04/11 0102040301 Agrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar – subsídio viagem de finalistas escola EB 2,3/S €800,00 19/01/11 0102040701 Clube Columbófilo Asas Fernandenses – subsídio atribuído €1.800,00 19/01/11 0102040701 Clube Columbófilo Asas de Almodôvar – subsídio atribuído €1.350,00 16/02/11 0102040701 Associação Cultural e Desportiva Malta Dura – subsídio atribuído €933,35 19/01/11 0102040701 Associação Cultural e Recreativa de Corte Zorrinho – subsídio atribuído €1.400,00 10/02/11 0102040701 Casa do Alentejo no Algarve – pagamento da quota de 2011 €59,85 19/01/11 0102040701 Clube Desportivo de Almodôvar – subsídio atribuído €24.692,85 19/01/11 0102040701 Clube Desportivo de Almodôvar – comparticipação nos bilhetes do futebol €1.172,97 01/06/11 0102040701 Clube Desportivo de Almodôvar – subsídio torneio das escolas €1.600,00 19/01/11 0102040701 Moto Clube de Almodôvar – subsídio atribuído €1.800,00 19/01/11 0102040701 Moto Clube de Almodôvar – subsídio atribuído - secção de radiomodelismo €500,00 19/01/11 0102040701 Confederação Portuguesa das Colectividades de Cult. R. Desporto - subsídio atribuído - protocolo €500,00 19/01/11 0102040701 Associação da Juventude Desportiva Rosairense – subsídio atribuído €8.002,80 19/01/11 0102040701 Associação da Juventude Desportiva Rosairense – comparticipação nos bilhetes do futebol €221,63 04/05/11 0102040701 Associação da Juventude Desportiva Rosairense – subsídio atribuído de acordo com deliberação de câmara €2.500,00 19/01/11 0102040701 Associação Cultural e Desportiva de Santa Clara-a-Nova – subsídio atribuído €11.795,00 19/01/11 0102040701 Associação Sonho e Verdade – subsídio atribuído €1.400,00 16/02/11 0102040701 Associação de Jovens de Santa Cruz – subsídio atribuído €750,00 19/01/11 0102040701 Associação de Solidariedade Social de Aldeia dos Fernandes – subsídio atribuído €1.400,00 19/01/11 0102040701 Associação “Os Malteses” – subsídio atribuído €1.800,00 16/02/11 0102040701 Sociedade Artística Almodovarense – subsídio atribuído €7.998,00 02/03/11 0102040701 Sociedade Artística Almodovarense – colaboração no Torneio Anual “Futebol de Veteranos” €500,00 19/01/11 0102040701 JAMOV-Associação de Jovens Almodovarenses em Movimento – subsídio atribuído €750,00 10/03/04 0102040701 Associação dos Bombeiros Voluntários de Almodôvar – subsídio atribuído €5.989,14 18/05/11 0102040701 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almodôvar – Gratificação das equipas ECIN e ELAC €4.000,00 19/01/11 0102040701 Associação Amigos de S. Pedro – subsídio atribuído €1.000,00 19/01/11 0102040701 Associação Juvenil, Recreativa e Desportiva de S. Barnabé – subsídio atribuído €1.400,00 16/02/11 0102040701 Associação de Ciclismo do Algarve – comparticipação na IV volta de ciclismo ao Concelho de Almodôvar €4.550,00 19/01/11 0102040701 Grupo Ciclodesportistas de Almodôvar Toka Rolar – subsídio atribuído €750,00 19/01/11 0102040701 Casa da Cultura da Aldeia dos Fernandes – subsídio atribuído €4.950,00 19/01/11 0102040701 Casa da Cultura de Santa Clara-a-Nova – subsídio atribuído €930,00 19/01/11 0102040701 Casa do Benfica de Almodôvar – subsídio atribuído €3.600,00 16/02/11 0102040701 Casa do Benfica de Almodôvar – IV volta de ciclismo ao Concelho de Almodôvar €1.000,00 19/01/11 0102040701 Centro Cultural e Recreativo do Monte das Figueiras – subsídio atribuído €750,00 16/02/11 0102040701 Centro Sócio Cultural de Santa Cruz – subsídio atribuído €750,00 03/02/11 0102040701 Conservatório Regional do Baixo Alentejo – pagamento em 50% das mensalidades dos alunos do concelho €2.898,00 04/01/11 0102040701 Conservatório Regional do Baixo Alentejo – Quota de 2011 e regularização de dívidas de quota de anos anteriores €5.395,18 19/01/11 0102040701 Associação dos Cavaleiros da Vila Negra – subsídio atribuído €1.350,00 04/05/11 0102040701 Associação dos Cavaleiros da Vila Negra – subsídio atribuído conforme deliberação de câmara €500,00 01/09/08 0102040701 Associação Humanitária dos Dadores de Sangue de Castro Verde – comparticipação financeira €2.000,00 16/02/11 0102040701 Associação Ajuda a Sorrir – subsídio atribuído conforme deliberação de câmara €500,00 28/03/11 0102040701 ADRAL-Protocolo no âmbito do FAME €256,26

20/04/11 0102040701 Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja- comparticipação para o Festival Terras sem Sombra de música sacra do Baixo Alentejo de 2011 €8.000,00

19/01/11 0102040701 Associação – Grupo Coral Feminino “As Ceifeiras da Semblana” – subsídio atribuído €930,00 19/01/11 0102040701 Grupo Coral e Etnográfico Vozes de Almodôvar – subsídio atribuído €1.000,00 10/03/11 0102040701 Guarda Nacional Republicana-Comando Territorial de Beja – IV volta de ciclismo ao Concelho de Almodôvar €1.820,90 14/04/11 0102040701 Associação de Defesa do Património de Mértola – comparticipação no Projecto “Tradições Orais” €5.418,00 16/09/02 0102040802 Transferências efectuadas no âmbito do Cartão Almodôvar Solidário – comparticipação nos medicamentos €26.839,54 20/04/11 0102040802 Bolsas de Estudo atribuídas pelo Município €19.932,83 13/01/11 0102040802 Medidas de Apoio à Família - Incentivo à Natalidade €27.000,00 19/01/11 0102040802 Subsídio a alunos (escalões A e B) €5.486,00 16/09/02 0102080802 Comparticipação financeira para a realização de obras em hab. de indivíduos e agregados familiares desfavorecidos €35.769,01

TOTAL €263.491,31

Transportes de Serviços Urgentes

Urgente diurno (recolhas e entregas no próprio dia)

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Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0337.2011.22 - Prédio urbano, sito na Rua Curvo Seme-do, n.º 20 em Montemor-o-Novo, inscrito na matriz predial da freguesia de Nossa Senhora do Bispo, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, Tipologia T1, destinado a Habitação, com a área total de 52,00 m2, área bruta de construção de 104,00 m2, inscrito na respectiva matriz predial urbana no ano de 1981, sob o art.º 2100.

José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identifi cado, penhora-do ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) EMILIA CANDIDA NABO PEREIRA, residente em MONTEMOR-O-NOVO, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-09-13 e as 16:00 horas do dia 2011-11-07.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 23.430,00.As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fe-chada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identifi cação fi scal do proponente. O prazo para recep-ção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-11-07 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-11-08, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT).

Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC).

No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do ter-mo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200301002163 (e apen-

sos)NIF/NIPC: 113086466Nome: EMILIA CANDIDA NABO PEREIRA

Morada: R CURVO SEMEDO 20 - MONTEMOR O NOVO - MON-

TEMOR-O-NOVO

2011-09-12

O Chefe de Finanças

José Maria Pereira Aniceto

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 Única Publicação

CLUBE DE PATINAGEM DE BEJA

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo do n°2 do art° 10, alínea b) do art° 13°

e n°3 do art° 14° dos Estatutos do Clube, venho por

este meio convocar a Assembleia Geral Ordinária para

o dia 30 de Setembro de 2011, pelas 20H30, na Sede

do Clube, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Único: Eleição dos Corpos Sociais

De acordo com o art° 15º dos Estatutos, se à hora

marcada para o início da reunião, não estiver presente

o número legal de sócios, a Assembleia iniciará os seus

trabalhos uma hora mais tarde.

Beja, 01 de Setembro de 2011.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Ana Maria Marujo Bule Ramos

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Page 27: Edição n.º 1534

necrologia 27Diário do Alentejo16 setembro 2011

CAMPAS E JAZIGOSDECORAÇÃO

Funerária Central de Serpa, Lda.Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467

Vale de Vargo

É com enorme pesar e soli-

dários na dor da família que

participamos o falecimento

do Sr. António Godinho

Soares de 84 anos, viúvo.

O funeral a cargo desta

Funerária realizou-se no

passado dia 12 de Setembro

da Casa Mortuária de Vale de

Vargo para o cemitério local.

A família enlutada na impos-

sibilidade de o fazer individu-

almente, agradece a todas as

pessoas que pela sua pre-

sença ou de outra forma ma-

nifestaram o seu pesar..

Serpa

É com enorme pesar e soli-

dários na dor da família que

participamos o falecimen-

to da Sra. Clementina de

Jesus Bexiga de 69 anos,

solteira.

O funeral a cargo desta

Funerária realizou-se no

passado dia 13 de Setembro

da Casa Mortuária de Serpa

para o cemitério local.

A família enlutada na impos-

sibilidade de o fazer individu-

almente, agradece a todas

as pessoas que pela sua

presença ou de outra forma

manifestaram o seu pesar.

Serpa

É com enorme pesar e soli-

dários na dor da família que

participamos o falecimento do

Sr. José António dos Santos

Casadinho de 57 anos, ca-

sado com a Sra. Fernanda da

Conceição Bonifácio Raposo

dos Santos Casadinho. O fu-

neral a cargo desta Funerária

realizou-se no passado dia 14

de Setembro da Casa Mortuária

de Serpa para o cemitério de

Serpa. A família enlutada na

impossibilidade de o fazer indivi-

dualmente, agradece a todas as

pessoas que pela sua presença

ou de outra forma manifestaram

o seu pesar.

Serpa

PARTICIPAÇÃO E

AGRADECIMENTO

António Francisco

CatalunaIrmã, sobrinhos e restante famí-

lia cumprem o doloroso dever

de participar o falecimento do

seu ente querido ocorrido no

dia 11/09/2011, e na impossibili-

dade de o fazer individualmente

vêm por este meio agradecer a

todas as pessoas que o acom-

panharam à sua última morada

ou que de qualquer forma ma-

nifestaram o seu pesar.

AGÊNCIA FUNERÁRIA

SERPENSE, LDAGerência: António Coelho

Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315Rua das Cruzes, 14-A – 7830-344

SERPA

Beringel

AGRADECIMENTO

Maria Amália Caria

Clemente Morais

Seu marido, filhos, netos e restante fa-

mília na impossibilidade de o fazer pes-

soalmente, agradecem por este meio

a todas as pessoas que se dignaram

acompanhar a sua ente querida à sua

última morada ou que de outro modo

manifestaram o seu pesar.

Mais expressam o seu profundo reco-

nhecimento a todos os funcionários do

Hospital de Dia e 2º piso do Hospital de

Beja, pelo carinho demonstrado durante

a sua doença e internamento.

MISSA DO 1.º MÊS

Engrácia do Carmo Aurélio Paixão Velhuco

Os seus familiares participam a todas as pessoas amigas,

que será celebrada missa no dia 20/09/2011, terça-feira, pe-

las 18h30m na Igreja da Sé em Beja, agradecendo desde já

a todos os que comparecerem.

PARTICIPAÇÃO E

AGRADECIMENTO

Mãe, fi lha, restantes fami-

liares e amigos vêm parti-

cipar o falecimento, no dia

10 de Setembro, de Maria

da Assunção Marques de

Campos, de 44 anos. A fa-

mília, na impossibilidade de

agradecer pessoalmente,

vem por este meio expres-

sar o seu reconhecimento

a todos os que estiveram

presentes ou de outra for-

ma manifestaram a sua

tristeza. Agradece ainda,

em seu nome, a todos os

profi ssionais e colegas da

ULSBA por todos estes

anos de profi ssionalismo e

amizade.

MISSA DE 7.º DIA

Comba Cabaça

JaneiroOs sobrinhos participam

a todas as pessoas de

suas relações e amizade,

que será celebrada missa

pelo eterno descanso da

sua ente querida no dia

17/09/2011, sábado, às

18.30 h na Igreja da Sé em

Beja, agradecendo desde

já a todos os que nela par-

ticipem.

PARTICIPAÇÃO E

AGRADECIMENTO

Fernando Moreira

MachadoIrmãos, sobrinhos e restante

família cumprem o doloroso

dever de participar o faleci-

mento do seu ente querido

ocorrido no dia 09/09/2011, e

que o funeral se realizou no

dia 10, das Casas Mortuárias

de Beja para o cemitério local.

Na impossibilidade de o fazer

individualmente vêm por este

meio agradecer a todas as

pessoas que o acompanha-

ram à sua última morada ou

que de qualquer forma mani-

festaram o seu pesar.

Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342

[email protected]

CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800”

Page 28: Edição n.º 1534

28

Diá

rio d

o A

lent

ejo

16 s

etem

bro

2011

Boa vidaComer Feijoada com cabeça de porco à alentejana

Ingredientes:

1 kg de feijão branco 1 cabeça de porco limpa, incluindo a orelha 2 cebolas médias 1 dl de azeite virgem 4 dentes de alho 1 folha de louro 1 molho pequeno de salsa 1 linguiça de porco preto q.b. de sal q.b. de pimenta branca

Confeção:

Pôr o feijão branco de molho e salgar a cabeça de porco de um dia para o outro.Coze-se o feijão como habitual-mente e reserva-se.A cabeça de porco lava-se muito bem e numa panela com água coze-se juntamente com a linguiça.Faz-se um refogado com ce-bola, dentes de alho picados, azeite e o louro.Junta-se um pouco de água das cozeduras, a cabeça de porco cozida e cortada aos bocados, o feijão, a linguiça às rodelas e salsa picada.Deixa-se apurar um pouco em lume brando.Retifica-se o tempero com um pouco de sal (se necessário) e pimenta.Serve-se bem quente.E bom apetite...

António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

Filatelia O Pão (IV)

Há 12 000 anos, após um longo período de glaciação, a subida

gradual da temperatura foi fundamental para o homem ir deixando as cavernas e co-meçar a domesticar e a se-lecionar algumas espécies selvagens de que ele via a se-mente e que pela observação já sabia que germinava: a ce-vada, o trigo, a espelta (trigo vermelho), ricos em amido, e algumas leguminosas, es-tas últimas com grande va-lor proteico.

Já captura animais para domesticação ou reserva ali-mentar. Também já semeia al-gumas das plantas que já ha-via escolhido, dando origem a uma verdadeira revolução agrícola, que muito provavel-mente se terá iniciado com in-tervalos de tempo não muito longos em várias comunida-des distantes entre si.

Ao dedicar-se à agricul-tura foi obrigado a inven-tar os instrumentos que lhe permitissem praticá-la com algum êxito. Como já do-minava, há muito, a arte de fabrico de instrumentos de pedra e utensílios de ma-deira ele foi capaz de fazer a limpeza dos terrenos, revol-ver a terra para a arejar e tor-nar menos compacta e com o tempo arrancar toda a vege-tação parasita que lhe preju-dicasse a sua lavra.

O seu saber, apesar de ru-dimentar, era o resultado de um “saber de experiências feito” (como mais tarde escre-veria o grande épico Luís de Camões), passado oralmente de geração em geração.

Caro leitor, ao chegar aqui já se apercebeu do novo jor-nal que tem entre mãos e que obrigou ao emagrecimento da filatelia. Tentaremos adaptar-nos.

BibliografiaMAZOYER, Marcel;

ROUDART, Laurence – História das Agriculturas do Mundo. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, 420 pp

Geada de Sousa

.

A Alice é uma doce cadelinha, com sete meses de idade. É de porte pequeno, pelo curto

e tem uma simpatia e ternura difíceis de encontrar. É muito sociável com pessoas e

outros cães. Gosta de brincar, dar e receber mimos. Será possível resistir-lhe? Venham

conhecê-la ao Cantinho dos Animais…Será vacinada, desparasitada e esterilizada

antes da adoção. Contactos: 962432844; [email protected]

Petiscos Do porco maltês

A carne de caça deve ser mortificada. Em que condições, por quanto tempo e como? Essas são questões que se têm de pôr e resolver em função da peça de caça, de como foi abatida, da

temperatura ambiente e do tipo de receita que se lhe vai aplicar. Basicamente há dois tipos de mortificação de carnes: sem junção

de qualquer líquido e em marinada. Dizia-se que a perdiz deveria es-tar tempo bastante pendurada até que a cabeça se desprendesse, mani-festos exageros. Descanso, mortificação e putrefação das carnes consu-míveis são três coisas diferentes. Pretendiam-se a primeira e a segunda, não a terceira.

Excluindo portanto as peças que são simplesmente deixadas ao ar livre, prática há muito em desuso, temos como regra que a caça deve ser arranjada, esviscerada e introduzida numa bebida alcoólica, vi-nho tinto ou branco ou cerveja. Se acompanhada ou não de limão, la-

ranja ou cebola às rodelas, sal e pimenta, isso também já pertence aos hábitos culi-nários de cada um.

Regra que se preze tem exceções, esta também. As galinholas e as narce-jas não devem ser mor-tificadas porque as en-tranhas irão ser também consumidas e deverão es-tar, dentro do possível, fres-cas. Em França, além des-tas, o mesmo se faz com os abibes.

Vou dar umas ideias breves. Em marinada e mais tarde no cozinhado, carnes brancas levam vi-nho branco, carnes mais

escuras levam vinho tinto, faisão leva espumante – o champagne está caro e já temos bons espumantes para o efeito –, os veados e os gamos levam cerveja, sobretudo se forem cozinhados à alemã, e o touro bravo, sobretudo o rabo, “la cola”, acaba-se com xerez ou moscatel.

Do que atrás se disse talvez o melhor exemplo seja o javali. É fre-quentemente uma peça de caça intragável. Temos pouca experiência na sua preparação, durante décadas foi uma raridade ver-se um javali entre nós. Eram abundantes em Espanha e não havia em Portugal. Não sei o que aconteceu, acho até que ninguém sabe, mas suspeito ter a ver com a nossa celebrada peste suína africana e as famosas vacinas inven-tadas à pressa num laboratório português, nos anos sessenta.

Do javali aproveitam-se as mãos, as pernas, o cachaço e os lom-bos. Vai tudo para dentro de vinho tinto, a tapar completamente, du-rante seis dias. Para melhor arrumação podem-se tirar os ossos. Seis dias com pimenta em grão e cebola rudemente cortada. Há quem faça com oito dias, acho demais. A seguir vai ao forno com tiras de touci-nho, um pouco de azeite e a cebola da marinada. O forno deve es-tar bastante baixo e o javali tem que ali estar várias horas. Vai-se acrescentando aos poucos, quando for necessário, o vinho da ma-rinada. Vira-se, de vez em quando. Nunca tive ocasião de pôr ale-crim, gostaria um dia de experimentar, a meio da cozedura.

É prato que para se servir ao jantar se tem de começar logo à hora de almoço. Acompanha com dois purés, que eu prefiro se-parados, puré de batata e puré de maçã reineta, se possível bem ácida. E uma salada de alface temperada, só alface.

Excelente ocasião para desafiar a rapaziada que não gosta de javali. Do que sobrar junte frango assado e faça croquetes. Igualmente excelentes!

António Mira Almodôvar

BD“Mon Frère, Le Fou”

Editora: Futuropolis.Autor: Séra, com prefácio de Yann Queffélec.Obra: “Mon Frère, le Fou”.

Sempre admirámos a obra magníf ica deste jovem franco-cambojano, Séra (aliás

Phoussera Ing). Com este álbum, uma das suas mais recentes obras editadas, ficamos completamente maravilhados e cilindrados.

Por isso, atrevemo-nos a trans-crever algumas palavras do seu prefaciador:

“Com Séra, todo o homem é ir-mão, todo o homem é louco, criatura inacabada”(...); “Em redor, está o uni-verso da vida e da morte, com a be-leza vertiginosa de um mundo ina-cessível, tanto para o remorso como para a esperança”(...); “O pessimismo vital de Séra leva-nos tanto a sonhar como a refletir”(...).

“Mon Frère, le Fou” é obra de leitura (e meditação) obriga-tória. (Somos pessoas ou moles holotúrias?!).

Maltesíssimo

Sob edição Asa, três álbuns de uma assentada, versando as aven-turas do famoso Corto Maltese, por Hugo Pratt. São eles: “Longínquas Ilhas do Vento”, com três episódios; “Sob a Bandeira dos Piratas”, com três episódios; e “As Etiópicas”, com quatro episódios.

Cada álbum, na abertura, tem um dossier explicativo (de Marco Steiner) e fotos alusivas (de Marco d’Anna).

Três álbuns imprescindíveis na bedeteca de cada um.

Luiz Beira

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Dois copos de conversa Vinho no carrinho

Por estes dias as grandes superfícies são ponto de encontro de to-dos os enófilos: decorrem as feiras de vinho até meados de outu-bro. Trata-se de uma oportunidade para o reforço da sua garra-

feira com bons vinhos a melhores preços; para quem já não acredita no Pai Natal as feiras de vinho também podem antecipar o maior gasto com presentes pessoais e profissionais que dezembro nos reserva.

Todos os grupos de distribuição alimentar merecem a sua visita; por vezes existem preços bastante diferenciados entre hipermercados para o mesmo vinho; outras vezes alguns produtores/marcas optam por estar presentes em apenas uma feira. Prepare-se, com ou sem o auxílio dos guias que agora saem para o mercado, e descubra grandes vinhos a melhores preços.

O Pingo Doce continua a apostar na venda à caixa, com uma promo-ção “leve 6 pague 5” muito tentadora. Este ano pode, também, fazer um sortido diferenciado e não paga a mais barata.

O Jumbo e o Continente lançam as suas feiras quase em simultâneo e a enorme gama de vinhos apresenta, nas duas insígnias, bons motivos para a sua visita e promoções tentadoras e exclusivas para a sua compra acertada e vantajosa.

Neste ano cinzentão proponho que aposte no vinho alentejano como uma prenda útil e sempre bem agradecida, mas também como o seu con-tributo e estímulo à produção e economia nacionais. Afinal, a vinha cruza o Alentejo de norte a sul e do Atlântico até à raia, confidente de gerações e da maioria das famílias, fazendo parte da nossa cultura, do nosso modo de vida e cuidando, como poucas atividades, do bem estar e enraizamento das populações dispersas pela região que amamos. Consuma, diariamente e com moderação, e ofereça vinho alentejano. Agradecem o corpo e a alma.

Aníbal Coutinho

Destaque da Semana Se é leitor assíduo desta

crónica e está alinhado com as minhas propostas, saiba

que pode levar-me, em formato de livro, como auxiliar

das suas compras de vinho nos supermercados.

Já saiu o Guia Popular de Vinhos 2012.

JazzPositive Catastrophe “GarabatosVolume One”

Imaginemos o que aconteceria se Sun Ra e Eddie Palmieiri se reunissem para fa-zer música após uns quantos mojitos

num bar cubano de Manhattan. O resultado talvez fosse próximo do que podemos escu-tar no disco de estreia do projeto Positive Catastrophe, coletivo all-stars liderado por Taylor Ho Bynum e Abraham Gomez-Delgado. Ligamos estes dois nomes e soam campainhas. Bynum é atualmente um dos mais destacados cornetistas e compositores do jazz de vanguarda nova--iorquino, discí-pulo de Anthony Braxton e líder de uma mi-ríade de projetos, com reconhecimento cres-cente. Menos conhecido, o porto-riquenho Gomez-Delgado é percussionista e tem de-

senvolvido atividade nos domínios do jazz latino de feição mais desafiante, nomeada-mente à frente da big band Zemog El Gallo Bueno. O arsenal instrumental empregue pela formação foge ao cânone, constituindo-se como rastilho para experimentações e cruzamentos vários. “Plena Organization”, que reúne luxo tímbrico e vigor rítmico, conta com Bynum, Bauder e Attias em ver-dadeiro estado de graça. Da suite “Travels” – dividida em quadro partes e dedicada a Sun Ra – destacam-se as magníficas partes 3 e 4, gravadas ao vivo no clube Zebulon, de Brooklyn. Se “Stilness/Life” é uma balada com swing à moda antiga, “Plena Quicksand Monument” tem guitarras elétricas e con-vida à dança. Escutem-se ainda peças como “Post Chordal” ou “Revamped” para perceber a vitalidade e a energia que brotam sem freio. Desaconselhável a puristas de todas as espé-cies e francamente recomendado a quem en-tende a música como um espaço privilegiado de interseção criativa de estilos e linguagens.

António Branco

Positive Catastrophe – “Garabatos Volume One”

Taylor Ho Bynum (corneta, fliscórnio), Abraham Gomez-Delgado (percussão,

voz), Jen Shyu (ehru, voz), Mark Taylor (trompa, melofone), Reut Regev

(trombone, fliscórnio), Matt Bauder (saxofones tenor e alto, clarinete), Michäel

Attias (saxofone barítono), Pete Fitzpatrick (guitarra), Alvaro Benavides

(baixo elétrico), Keith Witty (contrabaixo) e Tomas Fujiwara (bateria).

Editora: Cuneiform Records Ano: 2010

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Vitória, vitória conta a tua estóriaVitória, vitória conta a tua estória

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O Auditório Municipal de Portel recebe, amanhã, sábado, pelas 21 e 30 horas, um espetáculo de marionetas a não perder, chamado “Bonecos do Mundo”. Um espetáculo da Trulé-Investigação de Formas Animadas, o grupo português de marionetas que este ano assinala 25 anos de atividade e que é um dos mais prestigiados, com vários prémios nacionais e internacionais.

Marionetassábado

em Portel

A páginas tantas ...Envolto num papel tipo merceeiro é como o livro Não é uma caixa de Antoinette Portis nos chega às mãos. Um livro que nos mostra a força da imaginação das crianças. Uma caixa é uma caixa… a menos que não seja uma caixa. Uma caixa pode ser mil e uma coisa, se usar-mos a imaginação! Uma caixa pode fazer-nos voar, levar-nos à Lua e às estrelas, basta abrirmos este pequeno livro, viajar-mos pelas suas páginas e abrirmos as asas do sonho. Se acreditarmos ser real, a imaginação toma conta de tudo e somos transportados para um mundo onde tudo é possível.Podes ainda ver um pe-queno vídeo do livro basta que sigas o link (http://www.youtube.com/watch?v=3KXuBcdmktY)

Dicada semanaEsta semana propo-mos-te que estejas

atento às folhas que encontras no teu ca-

minho para a escola e aos animais que nelas se escondem. Quando

encontrares folhas que gostes, cola-as

numa folha de papel e desenha a partir delas

animais ou mesmo outras personagens. Para preservar o teu trabalho coloca a tua folha entre dois livros até a superfície estar completamente lisa.

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O pão está a ameaçar tornar-se um bem cada vez mais escasso, atingindo o seu preço mais elevado em muito tempo. Neste momento, um pão de quilo (daqueles com 800 gr.) custa mais do que um barril de petróleo ou uma onça de ouro.

Há empresas de restauração que deixaram de servir a manteiga e o patê com pão como entrada e passaram a servir com bolachas de água e sal e cartões do bingo. Chefes de cozinha portugueses (agora há um em cada esquina) já

consideram a cozinha alentejana como a nova cozinha gourmet por excelência. São cada vez mais os casos de desespero de pessoas que não conseguem comprar um mísero pão: “Fui às compras e só tinha dinheiro para comprar

caviar, ostras e trufas. No outro dia fizemos uma açorda com tofu e na semana anterior com seitan. Um suplício…”, afirmou um alentejano anónimo enquanto acabava o seu horrível filet mignon em crosta de quatro pimentas.

Aumento do custo do pãoobriga a fazer açorda com seitan

Vestígios arqueológicos encontra-dos em Ferreira do Alentejo já fo-ram informados que terão de pagar IMI, Imposto Único de Circulação e Pagamento Especial por Conta

A construção do IP8 possibilitou a desco-

berta de vestígios arqueológicos na zona

de Ferreira do Alentejo. Aproveitando o

frenesim fiscal, o Governo, que já taxa to-

das as coisas com pulso, decidiu taxar ves-

tígios arqueológicos como aqueles en-

contrados na nossa região: achados do

período pré-romano e um cartaz da Feira

do Melão de Figueira dos Cavaleiros de

1324 que apresentava a atuação do DJ D.

Dinis no último dia. Acrescente-se que,

segundo fonte do Ministério das Finanças,

cegonhas que tenham habitação perma-

nente no Alentejo terão de pagar IMI so-

bre os ninhos colocados em cima de pos-

tes de eletricidade e que serão avaliados

por fiscais das finanças que não tenham

medo de alturas e que sejam entusiastas

de birdwatching.

Estatuto editorial da página “Não confirmo, nem desminto”…

1. Os conteúdos da “Não confirmo, nem

desminto” são puramente ficcionais, se

bem que após a ingestão de substâncias

ilegais possam deixar de o ser.

2. A “Não confirmo, nem desminto” é in-

dependente dos partidos políticos, con-

fissões religiosas e instituições financei-

ras, apesar de o seu autor ser facilmente

subornável com gaspacho.

3. A “Não confirmo, nem desminto”

abrange a atualidade de todo o Alentejo

e também de Elvas.

4. A “Não confirmo, nem desminto” pode

assumir posições políticas e sociais desde

que seja num ano bissexto, com pelo

menos três dias de chuva ácida, e com o

Sporting campeão.

Passatempo A nossa página vai lançar um passatempo em que

perguntamos aos nossos leitores o motivo que

levou à criação de uma página de humor no “Diário

do Alentejo”. Tem três opções à sua escolha:

A – Dar mais trabalho ao provedor do leitor;B – Proporcionar ao jornal “O Diabo” nova fonte de notícias;C – Oferecer aos leitores mais uma página para forrar a gaiola dos pássaros.Envie um SMS para o 1234 com a mensagem “OS ALENTEJANOS DOS MALUCOS DO RISO DEVIAM IR PRESOS”, seguida da resposta correta. O custo de cada SMS é de 50% do subsídio de Natal. A cada 100 sms oferecemos um prato de torresmos do rissol.

Pelo menos dois meliantes participaram nos motins em Londres porque queriam mais ligações para o aeroporto de Beja

Os recentes tumultos ocorridos em Londres,

aquilo a que as claques futebolísticas chamam de

workshop, provocaram grandes divisões na comu-

nidade internacional: uns acharam que eram puro

vandalismo; outros acharam que na sua origem

estavam motivos sociais. Mas o nosso enviado es-

pecial a Londres encontrou dois jovens cadastra-

dos que participaram nos eventos e que o fizeram

porque queriam mais ligações para o aeroporto de

Beja, como nos confidenciaram com as suas caras

pixelizadas e as vozes distorcidas: “Toda a gente

fala de Évora e da Costa Alentejana, mas Beja tem

muitas potencialidades, nomeadamente ao nível

dos LCD de 82 polegadas, dos autorrádios e das

montras cristalinas mortinhas por se encontra-

rem com um taco de basebol. Por outro lado, isto

de vergastar o lombo de indefesos em Inglaterra

já cansa, gostava de o fazer em Portugal. Falta-

-nos o reconhecimento internacional…”.

GPS de todo o mundo dizem que a melhor maneira de ir para Barrancos é de helicóp-tero, burro ou teletransporte

Os acessos à vila de Barrancos continuam a dar

que falar. Um estudo recente – daqueles que não

interessa ao menino Jesus, como aquele de saber

o que é que acontece se bebermos um copo de li-

xívia todos os dias – revelou que os sistemas de

GPS funcionam cada vez melhor, menos quando o

destino é Barrancos. Muitos GPS revelaram pouca

resistência ao stress e indicaram que a melhor

maneira de chegar à vila raiana seria de helicóp-

tero, burro, teletransporte e, com jeitinho, até de

kayak… De carro é que não. Sabemos inclusive do

caso de um GPS de São Teotónio que não resistiu

à pressão e se suicidou com um vírus informático

Trojan, afirmando na sua nota de despedida que

“não via acessos tão maus desde o Afeganistão”.

PÃO, PÃOQUEIJO, QUEIJO

SEMPRE,SEMPREAO LADODO PÃO

PÃOAMIGO

O POVOESTÁ

CONTIGO !MAIS VALE UM PÃO

POR DIAQUE LAGOSTATODA A VIDA

O PÃOA QUEMO TRABALHA

Page 32: Edição n.º 1534

Nº 1534 (II Série) | 16 setembro 2011

RIbanho POR LUCA

FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Presidente do Conselho Directivo Jorge Pulido Valente | PRACETA RAINHA D. LEONOR, 1, 7800-431 BEJA | Publicidade e assinaturas TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 [email protected]ção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 [email protected] | Assinaturas País € 28,62 (anual) € 19,08 (semestral) Estrangeiro € 30,32 (anual) € 20,21 (semestral) Director Paulo Barriga (CP2092) | Redacção Bruna Soares (CP 8083), Carla Ferreira (CP4010), Nélia Pedrosa (CP3586), Ângela Costa (estagiária) Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Carlos Rico, Luca, Paulo Monteiro, Susa Monteiro | Colaboradores da Redacção Alberto Franco, Aníbal Fernandes, Carlos Júlio, Firmino Paixão, Marco Monteiro Cândido | Provedor do Leitor João Mário Caldeira | Colunistas Aníbal Coutinho, António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Constantino Piçarra, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Luiz Beira, Rute Reimão | Opinião Ana Paula Figueira, Arlindo Morais, Bruno Ferreira, Carlos Félix Moedas, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Filipe Pombeiro, Francisco Marques, Francisco Martins Ramos, Graça Janeiro, João Machado, João Madeira, José Manuel Basso, Luís Afonso, Luís Covas Lima, Luís Pedro Nunes, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça Carvalho, Nuno Figueiredo Publicidade e assinaturas Ana Neves | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação ([email protected]) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 Tiragem semanal 6000 Exemplares Impressão Grafedisport, SA – Queluz de Baixo | Distribuição VASP

www.diariodoalentejo.pt

Hoje, sexta-feira, podem aparecer algumas nuvens na região. A temperatura vai oscilar entre os 20 e os 29 graus centígrados. Amanhã, sábado, espera-se sol e no domingo a previsão aponta para céu limpo.

Artista plástico de Vila Verde de Ficalho, Manuel Seita acaba de inaugurar em Évora, na igreja

de São Vicente, a exposição “Paisagem Fragmentada”, inserida na programa-ção do Escrita na Paisagem – Festival de Performance e Artes da Terra. A mostra pode ser visitada até ao final do mês e nela o autor revela o resultado de uma investiga-ção recente em que explora as possibilida-des do desenho enquanto “objeto de escul-tura”. Recortes de papel que se afastam do seu meio natural, a parede, e se deixam sus-pender no espaço interpelando o espetador.

Inaugurou recentemente, em Évora, a ex-

posição “Paisagem Fragmentada”, no âm-

bito do Escrita na Paisagem – Festival de

Performance e Artes da Terra. Como surge

o seu trabalho neste contexto?

A minha participação com esta exposi-ção “Paisagem Fragmentada”, no Festival Escritas na Paisagem, deve-se ao convite e desafio que o sr. José Ferreira [diretor ar-tístico] me colocou. Na sua opinião, o meu trabalho inseria-se naturalmente na temá-tica e no âmbito mais alargado do Festival. Apresento um conjunto de desenhos cuja te-mática é a paisagem. A paisagem aqui como expressão de um imaginário, escrita a gra-fite sobre papel, mas também no recorte so-bre papel.

É desenho, é escultura, são ambas as

coisas?

As obras apresentadas nesta exposição são o resultado de uma investigação mais ou me-nos recente. Porque o desenho sempre foi a matéria com que construir ideias, esboços,

Manuel Seita 41 anos, natural de Vila Verde de Ficalho Licenciado em Artes Plásticas (escultura), com várias incursões na área da cerâmica e olaria, é autor de várias peças de arte pública, como “Onde o tempo passa 1 e 2 “, um conjunto de oito esculturas em bronze patinado que decoram a área de serviço da A2 de Almodôvar. Ou ainda do mural cerâmico “Alegoria”, que pode ser visto na Biblioteca Municipal de Almodôvar. “Paraísos artificiais”, uma instalação no espaço Oficinas, em Aljustrel (2008), e “As afinidade eletivas”, no castelo de Moura (2010), são as duas exposições individuais mais recentes.

projetos... Contudo, nos trabalhos apresen-tados, o seu valor torna-se mais substancial, quase palpável, e ultrapassou os limites da sua condição de desenho para se tornar ob-jeto de escultura. O corpo de trabalho é o desenho, mas a sua presença é todavia mais física, tanto no aspeto de conceção como do resultado observável. O grafite e os proces-sos de frottage que o papel recebeu são as marcas de uma paisagem imaginária, frag-mentada, com sulcos, montanhas, crateras observadas de cima por uma sonda visual que rastreia a abstração do relevo. O grafite satura o papel com uma leve pele de maté-ria que reflete a luz. Por vezes essa película é forte, outras vezes arrasta-se para uma le-veza subtil num contraste de claro-escuro.

E essa presença interpela o espetador?

Num outro momento os desenhos re-cortados apelam à interação do espeta-dor; estes estão suspensos sob um fio de nylon. Prevalece aqui a ideia de escultura como elemento natural à situação com que são apresentados no espaço. Estes desenhos distam das paredes, como elementos que saltam do seu meio natural (a parede) para a suspensão no espaço. Como que invadem o lugar do espectador, tomam o seu lugar e provocam-no com a sua ação: o sopro. Ao soprar o espetador toma para si a experi-ência da sua pequena audácia... O toque, o sopro provocam o movimento nos recor-tes do papel. Estes trabalhos são concebidos usando como elementos o papel e o x-ato, os gestos que foram impressos, sobre pressão no papel são o resultado de uma certa limpi-dez no resultado.

Entrevista de Carla Ferreira

Lendias d’Encantar ocupam mítico café-concerto Os Infantes

O mítico bar café-concerto Os Infantes, espaço

de vanguarda e referência da juventude bejense

nos anos 80, vai voltar a abrir portas em outubro

próximo como sede da companhia de teatro

Lendias d’Encantar. “O primeiro objetivo desta

reabertura é que nós tenhamos um espaço de

trabalho, para ensaios e para apresentarmos

os nossos espetáculos”, explica o ator António

Revez, acrescentando que, estando condicionada à

disponibilidade das salas de espetáculo bejenses,

como o Pax Julia e a Casa da Cultura, a companhia

não podia “fazer a quantidade de espetáculos

que desejava”. Além disso, um espaço próprio

– neste caso, “arrendado por cinco anos” – traz

também a possibilidade de fazer o “acolhimento

de outras companhias”, a par de uma programação

que passará pelas exposições de artes plásticas e

também pelos workshops.

Previsto está também o projeto de “voltar a pôr o

bar a funcionar”, num espaço que já foi também

discoteca badalada e restaurante de renome. Isso

acontecerá já a partir da data de inauguração, 6 de

outubro, dia em que arranca também o ciclo “Um

ator, um músico”, reposição de um projeto de 2009

mas com matéria-prima completamente renovada.

“São outros poetas e outros atores, desta vez só

mulheres. Só os músicos são quase os mesmos”,

esclarece. Até ao fim de outubro e sempre de quinta

a sábado (6, 7 e 8; 13, 14 e 15; 20, 21 e 22; 27, 28 e

29) está prevista a estreia de um novo espetáculo

do ciclo, o que dará um total de quatro criações.

“A nossa ideia é regressar um pouco às origens do

espaço. Embora Os Infantes não fossem criadores,

eram importantes agentes de animação cultural

e é essa componente que queremos recuperar”,

explica o responsável, adiantando que a cidade

ficará dotada com “mais um equipamento”, facto

tanto mais importante por se tratar de uma zona,

o centro histórico, que “perdeu o dinamismo

que tinha”. Num período histórico em que as

falências, os despedimentos e as quedas na bolsa

são o pão nosso de cada dia também “quisemos

contrariar esta apatia e esta depressão que

sentimos ou que querem que sintamos”, conclui.

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“Paisagem Fragmentada” em Évora até final do mês

Desenhos que “provocam” o espetador

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