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MERCADO & NEGÓCIOS Faetec tem procura dobrada por cursos Técnicos e Superiores Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ►18 a 24 de junho de 2013 Ano 5 nº 163 www.jornalcapital.jor.br R$1 Atualidade Indicadores / Câmbio Compra Venda % Fechamento: 17 de JUnho de 2013 ►PÁGINA 2 Caxienses convocam manifestação ►PÁGINA 5 A desaceleração nas exportações de mi- nérios e produtos agrí- colas fez o superávit da balança comercial (diferença entre expor- tações e importações) cair na segunda sema- na de junho. Segundo o Ministério do Desen- volvimento, Indústria e Comércio Exterior, o país exportou US$ 70 milhões a mais do que importou na semana A Rede D’Or São Luiz inaugurou terça-feira (11), sua primeira unidade na Baixada Fluminense. O Hospital Caxias D’Or é o terceiro maior da Rede no Rio de Janei- ro, com 220 leitos (80 de terapia intensiva) e serviços de emergência adulta e pediátrica. ►PÁGINA 6 Claise Maria retorna à Alerj MP denuncia Secretário Receita libera o primeiro lote do IR A ex-secretária de Ta- balho e Renda diz ter rendido aos muitos apelos oriundos de re- presentantes e organi- zações ligadas à defesa dos direitos de crianças, adolescentes e idosos, nas mais diversas cida- des do Estado do Rio. ►PÁGINA 7 S egundo o MP, o ex- -comandante da PM Mário Sérgio Duarte (atual Secretário de Po- líticas de Segurança de Duque de Caxias) e mais cinco oficiais estariam envolvidos no assassi- nato daGjuíza Patrícia Acioli. ►PÁGINA 6 A Receita Fe- deral liberou na rede bancária o dinheiro do pri- meiro lote de resti- tuições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. A con- sulta está disponí- vel desde o último dia 10 no site do órgão. Em valor, o total do primeiro lote é recorde, in- formou a Receita. Constarão, na con- sulta também lotes residuais de decla- rações dos últimos cinco anos, libera- das da malha fina. ►PÁGINA 2 "Inflação não sai do controle" A presidenta Dilma Rousseff reafirmou que a in- flação está sob controle no Brasil. "O país tem robustez fiscal e estabilidade inflacionária, ou seja, nós temos a inflação sob controle. A inflação não sai do nosso controle", disse Dilma à Agência Brasil, durante cerimônia de assinatura de termo de com- promisso entre a Caixa Econômica Federal e o mu- nicípio do Rio. ►PÁGINA 3 Carlos Magno/SCERJ Desaceleração das exportações faz superávit comercial cair Caxias D'Or inaugurado Manifestações tomam as ruas U ma série de manifesta- ções mobilizou milha- res de brasileiros em dife- rentes cidades do país nesta segunda-feira (17). No Rio de Janeiro e São Paulo, os protestos reuniram pelo menos 30 mil pessoas. Em Belo Horizonte, entre 18 mil e 20 mil. Em Brasília, cerca de 10 mil pessoas se concentraram na Esplana- da dos Ministérios e parte dos manifestantes chegou ao teto do Congresso Na- cional (foto). Com o mote “Não são apenas 0,20 cen- tavos”, além de se posicio- nar contra o preço do trans- porte público, os protestos criticaram a condução da política brasileira, a corrup- ção, os gastos públicos com as obras para as copas das Confederações e do Mundo de 2014. No Rio de Janeiro, Marcelo Cunha Pedágio de Xerém só será trocado de lugar em 2014 E mbora tenha sido interpretada como fato já consumada, a mudança da praça de pedágio de Xerém, lo- calizada no quilômetro 104 da BR-040 (Rio-Juiz de Fora), só acontecerá no início do próximo ano. A implosão do viaduto na altura do quilômetro 102, que aconteceria na tar- de de sexta-feira (14), foi proibida pelo Exército, o que obrigou a concessio- nária Concer a fazer sua derrubada com máquinas. Atualmente, a tarifa co- brada na BR-040 é uma das mais altas do país: R$ 8 para carros de pas- seio nos dois sentidos da pista. ►PÁGINA 4 passada, contra o superá- vit de US$ 285 milhões na semana anterior. O saldo positivo decorre de exportações de US$ 4,710 bilhões e impor- tações de US$ 4,640 bi- lhões. Com o resultado da semana passada, o déficit da balança co- mercial acumulado este ano caiu para US$ 5,039 bilhões, contra o total de US$ 5,109 bilhões regis- trado até o último dia 10. Dolar Comercial 2,170 2,171 0,91 Dólar turismo 2,070 2,280 0,44 ibovespa 49.088,65 0,49 Marcello Casal Jr/ ABr as dezenas de milhares de manifestantes marcharam pela Avenida Rio Branco e se dirigiram à Cinelândia, na região central da cidade, onde ocuparam as escada- rias da Biblioteca Nacional e da Câmara de Vereado- res. De lá, seguiram pela Avenida Almirante Barroso em direção à Avenida Presi- dente Antonio Carlos até a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). Houve con- fronto com a polícia e al- gumas pessoas queimaram um carro e depredaram uma viatura da PM. Também houve registro de protestos em Fortaleza, em Curitiba, em Porto Alegre, em Sal- vador, em Belém e Campi- nas. Nós próximos dias, as manifestações, convocadas por meio das redes sociais, devem prosseguir.

Edição nº 163

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Jornal Capital - Edição nº 163

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Page 1: Edição nº 163

MERCADO & NEGÓCIOS

Faetec tem procura dobrada

por cursos Técnicos e Superiores

Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ● ►18 a 24 de junho de 2013

Ano 5 ● nº 163www.jornalcapital.jor.br

R$1

Atualidade Indicadores / Câmbio Compra Venda %

Fechamento: 17 de JUnho de 2013

►PÁGINA 2

Caxienses convocam manifestação►PÁGINA 5

A desaceleração nas exportações de mi-

nérios e produtos agrí-colas fez o superávit da balança comercial (diferença entre expor-tações e importações) cair na segunda sema-na de junho. Segundo o Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior, o país exportou US$ 70 milhões a mais do que importou na semana

A Rede D’Or São Luiz inaugurou

terça-feira (11), sua primeira unidade na Baixada Fluminense. O Hospital Caxias D’Or é o terceiro maior da Rede no Rio de Janei-ro, com 220 leitos (80 de terapia intensiva) e serviços de emergência adulta e pediátrica.

►PÁGINA 6

Claise Maria retorna à Alerj

MP denunciaSecretário

Receita libera o primeiro lote do IR A ex-secretária de Ta-

balho e Renda diz ter rendido aos muitos apelos oriundos de re-presentantes e organi-zações ligadas à defesa dos direitos de crianças, adolescentes e idosos, nas mais diversas cida-des do Estado do Rio. ►PÁGINA 7

Segundo o MP, o ex--comandante da PM

Mário Sérgio Duarte (atual Secretário de Po-líticas de Segurança de Duque de Caxias) e mais cinco oficiais estariam envolvidos no assassi-nato daGjuíza Patrícia Acioli. ►PÁGINA 6

A Receita Fe-deral liberou

na rede bancária o dinheiro do pri-meiro lote de resti-tuições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. A con-sulta está disponí-vel desde o último dia 10 no site do órgão. Em valor, o total do primeiro lote é recorde, in-formou a Receita. Constarão, na con-sulta também lotes residuais de decla-rações dos últimos cinco anos, libera-das da malha fina. ►PÁGINA 2

"Inflação nãosai do controle"

A presidenta Dilma Rousseff reafirmou que a in-flação está sob controle no Brasil. "O país tem

robustez fiscal e estabilidade inflacionária, ou seja, nós temos a inflação sob controle. A inflação não sai do nosso controle", disse Dilma à Agência Brasil, durante cerimônia de assinatura de termo de com-promisso entre a Caixa Econômica Federal e o mu-nicípio do Rio.

►PÁGINA 3

Carlos Magno/SCERJ

Desaceleração das exportações

faz superávit comercial cair

Caxias D'Or inaugurado

Manifestações tomam as ruasUma série de manifesta-

ções mobilizou milha-res de brasileiros em dife-rentes cidades do país nesta segunda-feira (17). No Rio de Janeiro e São Paulo, os protestos reuniram pelo menos 30 mil pessoas. Em Belo Horizonte, entre 18 mil e 20 mil. Em Brasília, cerca de 10 mil pessoas se concentraram na Esplana-da dos Ministérios e parte dos manifestantes chegou ao teto do Congresso Na-cional (foto). Com o mote “Não são apenas 0,20 cen-tavos”, além de se posicio-nar contra o preço do trans-porte público, os protestos criticaram a condução da política brasileira, a corrup-ção, os gastos públicos com as obras para as copas das Confederações e do Mundo de 2014. No Rio de Janeiro,

Marcelo Cunha

Pedágio de Xerém só será trocado de lugar em 2014

Embora tenha sido interpretada como

fato já consumada, a mudança da praça de pedágio de Xerém, lo-calizada no quilômetro

104 da BR-040 (Rio-Juiz de Fora), só acontecerá no início do próximo ano. A implosão do viaduto na altura do quilômetro 102, que aconteceria na tar-

de de sexta-feira (14), foi proibida pelo Exército, o que obrigou a concessio-nária Concer a fazer sua derrubada com máquinas. Atualmente, a tarifa co-

brada na BR-040 é uma das mais altas do país: R$ 8 para carros de pas-seio nos dois sentidos da pista.

►PÁGINA 4

passada, contra o superá-vit de US$ 285 milhões na semana anterior. O saldo positivo decorre de exportações de US$ 4,710 bilhões e impor-tações de US$ 4,640 bi-lhões. Com o resultado da semana passada, o déficit da balança co-mercial acumulado este ano caiu para US$ 5,039 bilhões, contra o total de US$ 5,109 bilhões regis-trado até o último dia 10.

Dolar Comercial 2,170 2,171 0,91Dólar turismo 2,070 2,280 0,44ibovespa 49.088,65 0,49

Marcello Casal Jr/ ABr

as dezenas de milhares de manifestantes marcharam pela Avenida Rio Branco e se dirigiram à Cinelândia, na região central da cidade, onde ocuparam as escada-rias da Biblioteca Nacional e da Câmara de Vereado-res. De lá, seguiram pela Avenida Almirante Barroso em direção à Avenida Presi-dente Antonio Carlos até a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). Houve con-fronto com a polícia e al-gumas pessoas queimaram um carro e depredaram uma viatura da PM. Também houve registro de protestos em Fortaleza, em Curitiba, em Porto Alegre, em Sal-vador, em Belém e Campi-nas. Nós próximos dias, as manifestações, convocadas por meio das redes sociais, devem prosseguir.

Page 2: Edição nº 163

2 ►18 a 24 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 2,170 2,171 0,91

Dólar turismo 2,070 2,280 0,44

Moeda Compra (u$) Venda (u$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,581 5,583 0,12

Dólar austrália 0,953 0,954 0,37

Dólar Canadá 1,018 1,018 0,15

Euro 1,336 1,336 0,11

Franco Suíça 0,922 0,922 0,15

iene Japão 94,680 94,700 0,64

libra Esterlina inglaterra 1,571 1,572 0,09

peso Chile 494,300 495,800 0,40

peso Colômbia 1.886,890 1.887,340 0,23

peso livre argentina 5,310 5,350 0,19

peso México 12,825 12,835 0,89

Peso uruguai 20,550 20,800 0,00

Bolsa

Valor Variação %

ibovespa 49.088,65 0,49

iBX 20.019,10 0,55

Dow Jones 15.179,85 0,73

Nasdaq 3.452,13 0,84

Merval 3.100,35 3,04

Commodities

unidade Compra uS$ Venda uS$ Variação %

petróleo - Brent barril 106,040 106,060 0,00

Ouro onça troy 1.384,250 1.385,250 0,07

prata onça troy 21,850 21,950 0,05

platina onça troy 1.432,250 1.437,250 0,00

paládio onça troy 711,720 717,270 0,00

indicadores

poupança 18/06 0,500

tR 17/06 0,000

Juros Selic meta ao ano 8,00

Salário Mínimo (Federal) R$ 678,00

Ponto de Observação

alberto marques

Faltam 1,8 milhão de vagas em creches

Segundo levantamento divulgado sexta-feira

(14) pela Agencia Brasil, pertencente ao Governo Federal, as mães e os pais de crianças de até 4 anos de idade que querem matricular os ilhos em creches no Distrito Fede-ral (DF) encontram uma série de diiculdades e poucas vagas. Em 2012, Brasília atendeu apenas a 3,46% da demanda por vagas. Dos 174.204 estu-dantes potenciais, 6.034 foram matriculadas - ou seja, mais de 168 mil i-caram fora do sistema de ensino, segundo audito-ria feita pelo Tribunal de Contas do Distrito Fede-ral (TCDF).

Apesar de a educa-ção até os 4 anos não ser obrigatória no Brasil, o Estado deve oferecer va-gas em creches públicas de acordo com a deman-da. Para orientar a ação dos governos municipais, o Plano Nacional de Edu-cação (PNE) 2001-2010 tinha como meta a matrí-cula de 50% das crianças

de até 4 anos em creches. O PNE 2011-2020 ainda não foi aprovado e está em tramitação no Congresso Nacional.

Já Brasília utiliza o Pla-no Plurianual do DF 2012-2015 cujas metas, segundo o TCDF, são “muito infe-riores às estabelecidas no plano federal para a oferta de vagas em creches". O plano plurianual estabele-cia a matrícula de 5% das crianças de até 4 anos em 2012 (meta que não foi cumprida). Para 2013, o índice chega a 9%; para 2014, 14% e para 2015, 19%.

O problema das creches não está restrito ao DF. Em todo o país, 22,95% das crianças até os 4 anos de idade frequentavam cre-ches em 2011, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Estimativa do Ban-co Mundial, apresentada em estudo do Movimen-to Todos pela Educação, mostrava que, em 2011, a demanda não atendida che-gava a 1,8 milhão de vagas em creches em todo o país.

A ampliação do número de vagas a partir da cons-

trução de novas creches no país é uma das bandeiras da presidenta Dilma Rousseff que, recentemente, anun-ciou a intenção de entregar 8.685 creches até 2014. Ocorre que o Ensino Fun-damental, obrigatório para as Prefeituras, vem caindo de qualidade ao longo de décadas por falta de incen-tivo à melhor qualiicação do magistério, em termos de remuneração e de vagas em cursos de graduação, bem como a transformação da Educação em bandeira de luta de grupos minoritá-rios, que almejam uma car-reira política pelo uso da Educação como ferramenta de cooptação de votos.

Não podemos esquecer que o bacharelismo ainda tem forte impacto como ferramenta de ascensão so-cial, em que as classes me-nos favorecidas almejam ver um dos seus recebendo o diploma de Doutor, mes-mo que o pergaminho sirva apenas como decoração da parede mais importante da sala de jantar.

Não é por outro motivo que uma prefeitura do nor-deste ainda não conseguiu inaugurar o seu primeiro

hospital, embora o sa-lário oferecido seja de R$ 10 mil mensais. Sem praia e sem outros atra-tivos, como população de alta renda, capaz de pagar por uma consulta particular ou pelos carís-simos planos de saúde, nenhum médico recém formado se aventura a morar numa cidade do interior.

Da mesma forma, sem planos de carreira que incentive a qualii-cação dos professores do Ensino Fundamental, de nada adianta o Gover-no prometer bilhões em verbas a fundo perdido, isto é, que não precisarão voltar ao Tesouro, pois, na prática, não haverá professores de qualidade pedagogia e em número suiciente para atender à demanda por parte das Prefeituras, nem estas tem condições de bancar um salário compatível com a importância dos agentes da educação bá-sica, fundamental para o País sair da rabeira do ranking mundial quando se fala em luta contra o analfabetismo.

(*) Fechamento: 17 de JUnho de 2013

MERCADO & NEGÓCIOS

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Receita Federal já liberou o

primeiro lote de restituiçõesDesde esta segunda-fei-

ra (17), a Receita Fe-deral liberou na rede bancá-ria o dinheiro do primeiro lote de restituições do Im-posto de Renda Pessoa Fí-sica 2013. A consulta está disponível desde o último dia 10 no site do órgão. Em valor, o total do primeiro lote é recorde, informou a Receita. Constarão, na con-sulta também lotes residuais de declarações dos últimos cinco anos, liberadas da malha ina. Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições de um total de 1,9 milhão de contribuintes, no valor de R$ 2,7 bilhões, já corrigidas em 1,6%. Para o contribuinte, é necessário – levando-se em conta a in-lação, juros altos e a con-juntura econômica atual - tomar algumas precauções: quitar parte ou o total das dívidas e evitar desviar o

dinheiro da restituição para o consumo.

De acordo com o pre-sidente do Instituto Brasi-leiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Geraldo Tardin, é aconselhável ao contribuin-te colocar a vida inanceira em dia. “A inadimplência não para de aumentar. Os produtos que geram maior inadimplência são o che-que especial e o cartão de crédito. E o consumidor que está inadimplente deve aproveitar, correr ao banco e negociar”, orienta. Segun-do Tardin, isso não signiica que as pessoas não devam viver. Quem não tiver dívi-das pode aproveitar e fazer uma viagem, um consu-mo de lazer, por exemplo. Mesmo sendo esse um lote de restituições grande, ele observa que os valores das devoluções para cada con-

tribuinte não devem ser de grande monta.PLANEJAMENTO - Ou-tra indicação do presidente do Ibedec é usar o dinheiro para fazer um planejamento de gastos previstos no futuro como o pagamento do IPTU, IPVA e seguro da veículo, entre outros. “Quando chega próximo a agosto começo a fazer uma poupança para pagar isso tudo. No início do ano, há pessoas que têm dí-vida de R$ 6 mil a R$ 7 mil e não têm para onde correr, se não poupar.”

Para saber se teve a de-claração liberada, o con-tribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na internet ou ligar para o Receitafone 146. A Re-ceita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais An-droid e iOS que facilitam a

consulta. A Receita informa que a restituição icará dis-ponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não izer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço De-claração IRPF.

O contribuinte poderá – na hipótese de o dinheiro não ser creditado - procu-rar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do te-lefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais lo-calidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deicientes auditivos), para agendar o crédito em conta--corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer ban-co. (Agência Brasil)

PT-RJ reairma apoio à candidatura

de Lindberg Farias

Em reunião na manhã do último domingo (16),

o Diretório Estadual do PT do Rio de Janeiro aprovou, por unanimidade, nota rea-irmando a unidade do par-tido em favor da candida-tura do senador Lindbergh Farias ao governo do Rio de Janeiro. O partido de-cidiu também orientar sua executiva a intensiicar as articulações com os demais partidos de sustentação do governo Dilma em torno da pré-candidatura do senador a im de ampliar as alian-ças.

A deputada Benedita da Silva fez um discurso air-mativo e defendeu que o PT do Rio seja o primeiro, entre os demais estados, a registrar a candidatura pró-pria quando o processo for aberto oicialmente. “Que-remos dizer à nacional que estamos unidos e que que-remos governar o Rio com Lindbergh”, destacou.

- No intuito de reforçar os desdobramentos da de-cisão do Diretório Estadual de dezembro de 2012, que aprovou por unanimidade o lançamento da pré-can-

didatura do Senador Lind-bergh Farias a governador do estado do Rio de Janei-ro, o PT-RJ decide orientar sua executiva a intensiicar as articulações com os de-mais partidos de sustenta-ção do governo Dilma em torno da pré-candidatura do companheiro Lindbergh Farias, objetivando a am-pliação das alianças, assim como orienta o conjunto da militância a fortalecer as Caravanas da Cidadania, ampliando nosso conhe-cimento das prioridades do povo do nosso estado, e a participação ativa nos debates promovidos pela coordenação do programa de governo sobre diversas temáticas, animando nossa agenda política e revigo-rando nossa relação com o petismo e o povo do nosso estado - diz um trecho da nota.

Banco de Imagens

Inlação diminui sob a inluência da quedade preços de hortaliças e legumes

O Índice de Preços ao Consumidor Sema-

nal (IPC-S) teve alta de 0,43%, na segunda prévia de junho, o que represen-ta um recuo de 0,05 ponto percentual sobre o resul-tado da apuração anterior (0,48%). A pesquisa, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda-

ção Getulio Vargas (FGV), mostra que cinco dos oito grupos pesquisados indi-caram queda no ritmo de correções.

O principal decréscimo foi registrado em alimenta-ção (de 0,65% para 0,41%), que teve inluência das hor-taliças e dos legumes (de -0,78% para -3,01%). Tam-

bém houve elevação média dos preços com taxa infe-rior à medição passada nos grupos vestuário (de 1,12% para 0,73%) com destaque para as roupas (de 1,23% para 0,82%); saúde e cui-dados pessoais (de 0,60% para 0,53%) sob efeito dos medicamentos em geral (de 0,54% para 0,33%); educa-

ção, leitura e recreação (de 0,35% para 0,27%), com o impacto da redução no valor cobrado em ingres-sos para show musical (de 1,23% para -0,83%) e co-municação (de 0,27% para 0,20%), com os pacotes de telefonia ixa e internet (de 1,03% para 0,39%). (Agên-cia Brasil)

Page 3: Edição nº 163

3►18 a 24 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Conversa com a Presidentaencaminhe perguntas para a Presidenta dILma RoUSSeFF: [email protected] ou [email protected]

Quero apresentar aqui uma novidade excelente: lançamos, na semana passada, o Minha Casa Melhor: uma linha de crédito de R$ 5 mil para as famílias do Minha Casa Minha Vida comprarem eletrodomésticos e móveis, que vão tornar a nova casa ainda mais bonita e confortável. Esse inanciamento, oferecido pela Caixa Econômica, tem condições muito vantajosas. Os juros são baixíssimos, de 5% ao ano, e o prazo para pagar é de até 48 meses. Todas as famílias que tiveram inanciamento para adquirir a casa ou o apartamento pelo Minha Casa Minha Vida, seja pela Caixa ou pelo Banco do Brasil, têm direito a esse crédito, independentemente da renda, desde que estejam em dia com as prestações da casa própria. Quem estiver com a prestação atrasada deve regularizar a situação para aproveitar as facilidades do Minha Casa Melhor.

Nos primeiros seis dias do programa, 18.735 pessoas contrataram o crédito para inanciar a compra de móveis e eletrodomésticos. Esse programa é muito importante para as famílias com renda mais baixa, que tinham e têm muita diiculdade para conseguir crédito barato no mercado. Assim, muita gente que nunca teve a chance de ter um eletrodoméstico novo agora vai poder comprar, por exemplo, a sua lavadora, o que vai melhorar a vida no dia a dia.

Os produtos que podem ser comprados com esse crédito são os seguintes: cama de casal ou de solteiro, que pode ser comprada com ou sem colchão, guarda-roupa, mesa com cadeiras e sofá, lavadora automática, fogão, geladeira, TV digital e computador. Cada produto tem um valor máximo, para garantir que as lojas mantenham os preços praticados antes do programa. O preço máximo de uma lavadora automática comprada pelo Minha Casa Melhor, por exemplo, é de R$ 850,00. O da TV digital icou em R$ 1.400,00, e o preço máximo do computador, que pode ser um notebook, é de R$ 1.150,00.

Os juros oferecidos pelo programa são os mais baratos do mercado, para que a prestação não pese no bolso das famílias. Por exemplo, quem usar todo o crédito, de até R$ 5 mil, e dividir a compra em 48 meses, vai pagar uma prestação de até R$ 117,19. Ressalto, contudo, que quem decide quanto vai gastar e o que vai comprar é o dono ou a dona de casa, que conhece as suas necessidades e o orçamento de sua família.

Para ter acesso a essa linha de crédito as famílias que já assinaram o contrato e receberam a casa do programa Minha Casa Minha Vida podem pedir o cartão da Caixa para inanciar a compra dos móveis e dos eletrodomésticos. Quem entrar para o Minha Casa Minha Vida a partir de agora vai receber o cartão de compras logo que assinar o contrato da casa nova. Para solicitar o crédito e saber tudo sobre o Minha Casa Melhor é só ligar para o telefone 0800-726 8068, que, até o inal da segunda-feira, dia 17 de junho, recebeu 244.939 ligações. Quem preferir, pode buscar as informações diretamente nas agências da Caixa ou, se o contrato foi feito com o Banco do Brasil, em uma agência do BB, embora quem fez contrato pelo BB também deve buscar o crédito na Caixa. As informações também estão disponíveis no site do programa na internet, no endereço www.minhacasamelhor.com.br.

O cartão pode ser usado nas lojas credenciadas pela Caixa. Elas terão uma logomarca que vai distingui-las. São mais de 13 mil lojas cadastradas em todo o Brasil. Outra coisa importante, é que todos os beneiciários do Minha Casa Minha Vida têm um ano para usar o crédito a partir do momento em que receberem o cartão do Minha Casa Melhor. E há uma questão para a qual quero chamar a atenção: a loja tem que dar, pelo menos, 5% de desconto sobre o preço à vista para toda compra com o cartão do Minha Casa Melhor. O cliente tem que exigir que o desconto apareça na nota iscal, como prova de que é um desconto real.

O Minha Casa Melhor faz parte desse grande programa que é o Minha Casa Minha Vida. Nele, já entregamos 1 milhão e 210 mil casas em todo o Brasil, e temos mais 1 milhão e 430 mil casas em construção. Até o inal de 2014, teremos mais 1 milhão e 110 mil casas contratadas. Então, são 3 milhões e 750 mil famílias que estão realizando o sonho da casa própria. E, agora, com acesso também a crédito barato para a compra de eletrodomésticos e móveis. É mudança de casa e é mudança de vida.

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Febraban prevê crescimento de 15,5% no crédito

Projeções do Ibre são de melhoria da economia

(*)aRthUR SaLomÃo É eSPecIaLISta em dIReIto emPReSaRIaL e RecUPeRaÇÃo JUdIcIaL.

Direito Empresarial

Maior rede de livra-rias dos aeropor-

tos brasileiros, a Laselva entrou com pedido de recuperação judicial no dia 29 de maio, com dívi-das estimadas em R$ 120 milhões. Há quase um ano a empresa não paga as principais editoras do país - há casos de atrasos que chegam a R$ 1 mi-lhão. Recentemente, edi-toras passaram a fornecer livros apenas mediante pagamento à vista.

Fundada em 1947 por Onófrio Laselva e ainda nas mãos da família, a rede fatura R$ 160 mi-lhões ao ano e chegou a contabilizar 83 lojas, in-cluindo endereços luxu-osos como Daslu e sho-pping Iguatemi, em São Paulo. Hoje, são 56 lojas em 18 aeroportos, além de uma em um shopping de Maceió.

A recuperação judicial protege a empresa de pe-didos de falência. Do total do endividamento, R$ 87 milhões se enquadram na recuperação judicial. Dívi-das com isco e Previdên-cia não entram.

Enquanto negocia com fornecedores na Justiça, a empresa deixará de ob-ter livros em consignação, como é praxe no mercado editorial. A aquisição de livros à vista vai restringir ainda mais a oferta de tí-tulos nas lojas da Laselva, já conhecida por focar em bestsellers. Agora, mais do que nunca, a empresa não pode ter livros encalhados no estoque.

A Laselva já passou por diversas crises. A mais re-cente começou em 2010, quando a empresa venceu licitação para 37 novos pontos em aeroportos, mas não conseguiu recursos para inanciar a abertura das lojas. Para não perder os contratos, arcou com o

ônus dos alugueis. Só 16 lojas foram abertas. Outras duas estão nos planos.

Isso foi um golpe no planejamento traçado pela livraria para se recuperar de uma crise anterior, re-lacionada a uma série de aquisições realizadas nos anos 2000, incluindo a da rede Sodiler. No proces-so, a Laselva se endivi-dou, principalmente com o banco HSBC. Há cerca de cinco anos, os sócios che-garam a negociar a venda da empresa para fundos de investimentos, como o Ad-vent, dono dos restaurantes Viena, também presente em aeroportos. Mas as ten-tativas de buscar um sócio investidor sempre esbar-raram na precariedade dos contratos com a Infraero.

Por anos os aeropor-tos de Galeão e Guarulhos garantiram a maior parte do faturamento do grupo. Mas das seis lojas que a empresa tinha no aeroporto paulista, só restam três. No

arthur Salomão* Galeão, três lojas estão com contratos vencendo em outubro. Uma quarta loja se mantém por força de liminar judicial.

Com o fracasso das negociações com os fun-dos, a Laselva fez uma reestruturação e conse-guiu renegociar parte das dívidas, voltando a conquistar a coniança de editores. Mas o agressivo plano traçado para fazer a empresa voltar a crescer, com dezenas de novas lojas em shoppings e ae-roportos, com cafés e res-taurantes, esbarrou nova-mente na falta de crédito.

Em nota, a empre-sa atribui os problemas ao caos aéreo à crise i-nanceira internacional e, mais recentemente, às mudanças no sistema de licitação da Infraero e à privatização de aeropor-tos. Esses eventos, se-gundo a empresa, tiveram impacto no faturamento e no valor dos alugueis.

Com dívida de R$ 120 milhões, Laselva pede recuperação judicial

Presidenta Dilma diz que inlação não sairá do controleA presidenta Dilma

Rousseff reairmou que a inlação está sob con-trole no Brasil. "O país tem robustez iscal e estabili-dade inlacionária, ou seja, nós temos a inlação sob controle. A inlação não sai do nosso controle", dis-se Dilma sexta-feira (14) à Agência Brasil, durante cerimônia de assinatura de termo de compromisso en-tre a Caixa Econômica Fe-deral e o município do Rio. "Nós somos um país com capacidade de investimen-to. Temos todas as condi-ções de investir e, ao mes-mo tempo, fazer programas sociais", acrescentou a pre-sidenta em solenidade no canteiro de obras do Túnel da Saúde, na zona portuá-ria do Rio.

O termo de compromis-so prevê que a Caixa repas-se recursos do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC) da Mobili-dade para obras civis de implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) na região portuária e no centro da cidade. O minis-tro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, disse que a obra é a primeira parceria públi-co-privada (PPP) na área de mobilidade urbana. O

prefeito do Rio, Eduardo Paes, lembrou que a área onde o túnel está sendo construído é histórica para a cidade. "Aqui tem o Cais da Imperatriz. Tem o Cais do Valongo, aonde chega-vam os escravos", ressal-tou Paes. Ao comentar a declaração de Paes, a pre-sidenta se disse entusias-mada por apoiar as obras de implantação do VLT da região, porque o transpor-te resgata o centro do Rio para a população. "Este é o começo do Brasil. Aqui nasceu o Brasil na sua di-mensão nacional. Por isso, o Rio sempre foi a cidade

do coração de todos os brasileiros", acrescentou. Segundo Dilma, tais obras "vão dar acesso ao Brasil".

O VLT ligará a zona portuária ao centro da ci-dade e ao Aeroporto San-tos Dumont. O orçamento do projeto prevê gastos de R$ 1,2 bilhão. Estão previstas seis linhas e 42 estações, em locais como a Rodoviária Novo Rio, a Central do Brasil e a re-gião das barcas na Praça XV. Ao todo, serão 28 qui-lômetros de vias.

O projeto integra vários tipos de transporte, como metrô, trens metropolita-

nos, barcas, BRT (sigla em inglês para trânsito rápido de ônibus) e rede de ôni-bus convencionais ao Ae-roporto Santos Dumont. De acordo com o prefeito, a tarifa poderá ser paga apenas uma vez. "Poderá ser usado o bilhete único carioca. A pessoa poderá sair de Niterói de barca e chegar ao centro ou à zona Portuária do Rio com ape-nas um bilhete."

Pelos dados da Pre-feitura, quando todas as linhas estiverem em ope-ração, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.

Roberto Stuckert Filho-Presidência República

Mensagem da Presidenta Dilma Rousseffsobre o programa Minha Casa Melhor

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4 ►18 a 24 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Pedágio de Xerém só será

trocado de lugar em 2014Embora tenha sido in-

terpretada como fato já consumada, a mudança da praça de pedágio de Xerém, localizada no quilômetro 104 da BR-040 (Rio-Juiz de Fora), só acontecerá no início do próximo ano. A implosão do viaduto na altura do quilômetro 102, que aconteceria na tarde de sexta-feira (14), foi proi-bida pelo Exército, o que obrigou a concessionária Concer a fazer sua derru-bada com máquinas. Atu-almente, a tarifa cobrada na BR-040 é uma das mais altas do país: R$ 8 para carros de passeio nos dois sentidos da pista. A ceri-mônia de inauguração das obras na tarde de sexta-fei-ra contou com a presença do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do diretor geral da ANTT, Jorge Luiz Bastos, do presidente da Concer, Pedro Johnson, e parlamentares, entre outras autoridades.

O pacote de obras pre-vê a duplicação da Serra de Petrópolis e a transfe-rência da praça de pedágio de Xerém, que hoje divi-de ao meio o município de Duque de Caxias. Por determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o posto de cobrança será transferi-do para o início da Serra de Petrópolis. Dessa forma, os moradores do distrito de Xerém e bairros vizinhos estarão livres do pagamen-to de tarifas para ir ao Cen-tro do município ou ao Rio de Janeiro. Se for para al-

guma cidade serrana, con-tinuará pagando pedágio.

A mudança da praça de pedágio, quando efetivada, atenderá antiga reivindica-ção dos moradores da re-gião. "Essa é uma conquis-ta histórica da população de Duque de Caxias - co-memora o deputado federal Washington Reis, morador da região e atual presiden-te da Comissão de Viação e Transporte da Câmara. “Quero agradecer a todos do governo da Presidenta Dilma, que foram sensí-veis à necessidade desta população. Participar deste momento, com a popula-ção aqui presente, mostra como é importante a gente estar na política”, ressal-tou o vice-governador Luiz Fernando Pezão.AS OBRAS - O acordo fe-chado pela presidente Dil-ma Rousseff, em março, prevê que as concessioná-rias CCR (Dutra e Ponte) e Concer (Rio-Juiz de Fora) recebam contrapartida do Tesouro Nacional para fa-

zer as obras. A duplicação do trecho da Serra de Pe-trópolis deve ser concluída em três anos. O programa de obras da Concer para a duplicação está dividido em cinco lotes. O primei-ro prevê a mudança no local da praça de pedágio. Neste primeiro lote, tam-bém estão previstas outras intervenções entre os qui-lômetros 103 e 97, como a implantação do sistema viário de Xerém e Vila Bo-nança e vias marginais até a localidade do Aviário, que permitirão a separa-ção do tráfego local do de longa distância, além de possibilitar o acesso direto de moradores de Xerém ao Centro de Duque de Ca-xias. Neste lote também está prevista a duplicação de trecho da atual pista de descida da serra.

A duplicação do trecho da Serra de Petrópolis deve ser concluída em três anos. O projeto prevê a duplica-ção de 15 quilômetros do atual trecho de descida da

serra e a construção de um túnel de aproximadamente cinco quilômetros, totali-zando uma extensão de 20 quilômetros de nova pista. Neste projeto serão implan-tadas 28 novas obras de ar-tes especiais, entre pontes e viadutos, além de sete alar-gamentos de estruturas já existentes. Haverá acesso da rodovia a Petrópolis pelo Quitandinha e a ligação Bingen-Quitandinha.

A duplicação da Ser-ra de Petrópolis é parte de um pacote de investimen-tos no valor de R$ 2,8 bi-lhões, que prevê obras na BR-040, na Via Dutra e na Ponte Rio-Niterói. O acor-do fechado pela presidente Dilma Rousseff, em março, prevê que as concessioná-rias CCR (Dutra e Ponte) e Concer façam as obras. Quando terminarem os contratos de concessão, as empresas serão ressarcidas pelo governo federal, caso ique comprovado o de-sequilíbrio inanceiro das concessionárias.

Divulgação

Deputado Dica questiona continuação da cobrança

O deputado estadual Dica (PSD) lamentou

que a população de Duque de Caxias “vá continuar sendo vítima da conces-sionária Concer” por mui-tos meses mais. “É ina-ceitável que se faça tanta propaganda sobre a desati-vação da praça de pedágio, quando isso, na verdade, só vai acontecer dentro de sete, oito meses. Isso sig-niica que a Concer ainda

vai tirar muito dinheiro da população do município”, disse o parlamentar.

- A informação que temos é que o pedágio infelizmente não vai aca-bar. Ele vai apenas trocar de lugar, vai ser desloca-do um pouco mais para a frente. Quem for subir a serra, vai continuar pa-gando. E essa mudança parece ser uma grande moeda de troca, pois esta-

mos próximo do término da concessão e a empresa deverá renovar o contra-to para explorar os servi-ços por vários anos, além do fato de que a obra de construção da nova praça de pedágio ser paga pelo governo federal, mais um sangramento do bolso do povo - explicou Dica.

O deputado antecipou ao Capital que está estu-dando a convocação de

uma audiência pública na Assembleia Legislati-va para discutir o assun-to com as lideranças de moradores, associações, sindicatos e autoridades. “Não podemos aceitar que essas decisões sejam tomadas dentro de gabi-netes sem consulta à po-pulação. Precisamos e queremos saber o conte-údo desse acordo”, con-cluiu Dica.

Festa de Santo Antônio

contou com feira literária

Aberta na noite da últi-ma quarta-feira (12),

a Festa de Santo Antonio é realizada anualmente em comemoração ao padroei-ro da cidade. A missa que marcou sua abertura foi re-alizada na Catedral de San-to Antonio, celebrada pelo padre Renato Gentile, que destacou em sua homilia a importância da parceria com a Prefeitura. O prefei-to Alexandre Cardoso, que estava acompanhado da primeira-dama e secretá-ria de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, airmou que a festa é uma tradição da cidade e que este ano ganhou novas atrações, como a feira lite-rária, circuito gastronômi-co e shows com artistas do município.

- É uma festa importante para a população da cidade. Este ano inovamos, ao im-plantar um festival literário e um circuito gastronômico com os principais restau-rantes do município, além de trazer chefs renomados para cursos de culinária - disse o prefeito. Ainda no dia abertura, após a missa, ele percorreu, em compa-nhia do cartunista Ziraldo, as barracas de comidas tí-picas até a Praça do Paci-icador, onde inaugurou o Caminhão da Leitura, que irá percorrer os todos os distritos incentivando as

crianças ao hábito da leitu-ra. Cardoso percorreu tam-bém os estandes do festival literário, onde conversou com os participantes. A úl-tima parada foi no circuito gastronômico onde, acom-panhado do vice-prefeito Laury Villar e vários con-vidados, provou um dos pratos criado especialmen-te para a festa do padroeiro.

A Prefeitura informou que, segundo cálculos da Defesa Civil do município, recebeu mais de 250 mil pessoas nos cinco dias de comemoração. O evento contou com apoio de vá-rios órgãos municipais e das policiais civil e militar. A Cedae e a Light, a pedi-do dos organizadores, am-pliou o abastecimento da rede local e fez a ligação da rede de eletricidade das barracas dentro das nor-mais de segurança.

Uma tenda que chamou a atenção do público foi a da Secretaria de Meio Am-biente, Agricultura e Abas-tecimento que todos os dias distribuiu mudas de árvores frutíferas e da Mata Atlân-tica, além de dar orientação sobre o plantio e preserva-ção do meio ambiente.

Estiveram presentes todo o secretariado, o de-putado estadual Dica, e o presidente da Câmara de Vereadores, Eduardo Mo-reira.

Divulgação/PMDC

Aula de culinária com chef francês

Uma aula com o chef francês Frederic

Monnier marcou o segun-do dia das comemorações do padroeiro. A aula foi transmitida em dois telões montados na Praça do Pa-ciicador, no centro. Antes de participar do curso de culinária, uma das novida-des introduzidas este ano na festa, o prefeito visitou os estandes do festival li-terário e as barracas de co-midas típicas instaladas na Avenida Governador Le-onel Brizola. Em seguida,

almoçou no restaurante da Catedral de Santo Antônio.

Surpreso com o convite para participar do curso e culinária, Frederic airmou estar descobrindo uma ci-dade bem diferente daque-la que ouvia falar. “Sempre ouvi falar coisas ruins de Caxias. No entanto, estou surpreso e feliz de estar participando de um evento deste porte. Vivo no Brasil desde 2001 e gosto do país. Dois produtos que preten-do adicionar é a carne de sol e o aipim”, revelou.

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5►18 a 24 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

ConexãoBrasília

A obesidade é questãode saúde pública

Apresentamos, na Câmara dos Deputados, Proje-to de Lei 5674, de 2012,obrigando os estabe-

lecimentos que comercializam alimentos “fast food” a aixarem cartazes em locais de fácil visualização sobre os riscos causados pela obesidade. As embala-gens dos produtos comercializados por esses estabe-lecimentos também devem conter advertências.

Segundo dados do IBGE, no Brasil mais de 65 milhões de pessoas, ou cerca de 40% da população, apresenta sobrepeso, enquanto 10 milhões são con-siderados obesos. Os números avançam rapidamente entre todas as idades e classes sociais. Dados do Mi-nistério da Saúde mostram uma evolução acelerada no sobrepeso em nossa população. Se 42,7% da po-pulação em 2006 encontrava-se acima do peso, em 2011 esse percentual já havia atingido a marca de 48,5%.

Entre os homens a incidência de sobrepeso é maior, mas a obesidade atinge percentualmente mais mulheres. A população infantil e adolescente tam-pouco é poupada deste lagelo: mais de dezesseis por cento dos jovens entre 10 e 19 anos encontram-se acima do peso, sendo cerca de dois e meio por cento, obesos.

Vários fatores são apontados para essa verdadeira epidemia, todos relacionados ao estilo de vida e à urbanização: fatores individuais, alimentação incor-reta, a falta de tempo para se alimentar e, portanto, a alimentação por meio de “fast food” e fora de casa, além do sedentarismo. Os malefícios do excesso de peso são bem conhecidos pela medicina, havendo evidências fortes de estar na raiz de males como a hipertensão, o diabetes e as doenças cardíacas. A obesidade, dessa forma, também traz um grande ônus para o Sistema de Saúde Pública. Sobrecarre-gando uma rede de serviços já bastante precária.

Muitas são as medidas que o Poder Público deve tomar para mitigar o excesso de peso em nossa popu-lação. Uma delas, em nosso juízo, deve ser tomada no sentido educativo, alertando a população sobre os malefícios do sobrepeso, a exemplo do que é feito com tabaco e o álcool.

Assim propomos que as lojas que comercializem “fast food”, alimentação apontada como um dos fa-tores que concorrem para a obesidade, sejam obriga-das a alertar os consumidores com cartazes em suas instalações contendo informações dos males da obe-sidade, inclusive em suas propagandas.

aUReo, deputado Federal (PRtB/RJ), é vice-presidente da Frente Parlamentar em defesa da Vida, contra a Legalização do aborto e integra várias comissões.

Caxienses usam redes sociais

para convocar manifestaçãoA população de Duque

de Caxias está sendo convocada através das re-des sociais para uma ma-nifestação que acontecerá sexta-feira (21), com con-centração às 17h no Centro Cultural Oscar Niemeyer, no centro de Duque de Ca-xias. O aumento das tarifas no município, determinado por decreto pelo prefeito Alexandre Cardoso (PSB) a partir de 20 de abril último, elevou a passagem básica de R$ 2,65 para R$ 2.80. A medida provocou a reação de usuários em vários sites de relacionamento. Além de tarifa única de R$ 1,00, os manifestantes defendem passe-livre irrestrito para estudantes, respeito ao pas-se-livre dos idosos e por-tadores de deiciência, im das múltiplas funções para motorista, transporte bara-to e de qualidade, e criação da Companhia Municipal de Transportes Públicos.

A manifestação está sendo anunciada em dois eventos no Face-book. Em um deles (ht-t p s : / / w w w. f a c e b o o k .

com/events/356045077 854212), até o início da tarde desta segunda-feira (17), haviam sido convi-dadas mais de 83 mil pes-soas, dos quais mais de 6 mil conirmaram. Os orga-nizadores enfatizam que a manifestação é pacíica e recomendam que os par-ticipantes registrem o ato através de fotograias e il-magens e que não levam objetos que possam repre-

sentar risco, como guarda--chuvas. NA JUSTIÇA - Para ten-tar tornar sem efeito o au-mento, o vereador Sergio Alberto Corrêa da Rocha, 1º secretário da Câmara, entrou com uma ação anu-latória do decreto no dia 6 de maio, com pedido de tutela antecipada, ação esta distribuída à 1ª Vara Cível do Município. Para o vere-ador, o aumento de 5,66%,

“é exorbitante e descone-xo, até porque os valores das passagens já estavam em patamares altíssimos, entre as 15 maiores do país dentre os mais de 5 mil municípios”.

- Por isso solicitamos a imediata suspensão dos efeitos do decreto munici-pal número 6288, para que as passagens voltem ao seu preço anterior até a análise do mérito - justiicou o ve-reador, acrescentando que a prefeitura “não demons-trou de forma categórica a real inluência do aumento de combustíveis ou insu-mos aptos a concluir pela não abusividade do acrés-cimo das citadas tarifas”.

Procurada pelo Capital na época, a prefeitura in-formou, por email, que o índice de reajuste nas pas-sagens de ônibus de Duque de Caxias, foi deinido na gestão passada, e deveria entrar em vigor no início do ano. Embora indagada, não informou quando será feita a licitação das linhas de ônibus que operam no município.

Reprodução

Somente através do Facebook, no início da tarde desta segunda-feira, mais de 83 mil pessoas haviam sido

convidadas para participar da manifestação

Ministra cobra que municípios e estados desonerem transporte

A ministra de Relações Institucionais, Ide-

li Salvatti, cobrou sexta--feira (14) que estados e municípios desonerem os impostos incidentes na ta-rifa de transporte público, a exemplo do que fez o go-verno federal. A presidente Dilma Rousseff enviou no início do mês ao Congres-so Nacional uma medida provisória que desonera os impostos federais do transporte público, texto que está em tramitação na Câmara dos Deputados. A ministra airmou que a medida, contudo, não é su-iciente para segurar a alta no preço das passagens. “Está na hora de estados e

municípios fazerem a sua parte”, disse. “Não tem im-pacto suiciente desonerar apenas os impostos fede-rais. Para você poder ter um impacto efetivo, teria que ter medidas comple-mentares de desonerações de impostos municipais e estaduais”, airmou a mi-nistra durante um café da manhã oferecido por ela a jornalistas, no Palácio do Planalto.

Ao longo da semana, em cidades como São Pau-lo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Maceió e Belo Horizonte, diversos ma-nifestantes foram às ruas protestar contra o aumen-to de tarifas do transporte

coletivo. Na maioria foram registrados confrontos, com prisões muitos mani-festantes e até jornalistas feridos, além de dano ao patrimônio público. A ex-ceção foi Belo Horizonte, onde a Polícia Militar foi às ruas para garantir a ma-nifestação programada. Lá, não foi registrado nenhum incidente, conforme notici-ário de órgãos de imprensa e redes sociais, que vem tendo papel importante no acompanhamento dos pro-testos. RENÚNCIA - A MP envia-da pela presidência reduz a zero as alíquotas da contri-buição para o PIS/Pasep e da Coins que incidem so-

bre a receita do serviço de transporte coletivo munici-pal rodoviário, metroviário e ferroviário de passagei-ros. De acordo com o tex-to, a renúncia de receitas será de R$ 1,2 milhão em 2013, de R$ 1,4 milhão no ano que vem e de R$ 1,5 milhão em 2015. Apesar de já estar em vigor - por se tratar de medida provisó-ria -, a comissão mista que deverá analisar o texto ain-da não foi instalada. Após passar pela comissão, terá ainda de ser aprovada nos plenários da Câmara e do Senado.

Para Ideli, em algumas cidades não houve maior re-ajuste da tarifa devido à MP.

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6 ►18 a 24 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Investimentos no mercado de solda

garantem encontro no CVT-Itatiaia

Com amplo investimen-to na capacitação de

mão de obra da Baixada Fluminense, a Fundação de Apoio à Escola Técni-ca (Faetec) propôs mais um encontro no Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Itatiaia, em Duque de Caxias, que compõe a sua rede de ensino. O “2º Seminário de Solda", ocor-rido no início de junho, contou com a presença do presidente da Faetec, Cel-so Pansera. O objetivo era debater o mercado de Sol-da, que apresenta o maior índice de empregabilidade na região. Entre os desta-ques desse dia, as palestras dos professores e do Corpo de Bombeiros que aborda-ram o proissionalismo no mundo empresarial e a pre-venção dos riscos nas ope-rações de soldagem. O il-me “Sociedade dos Poetas Mortos”, que trata sobre superação, foi exibido para

os participantes. - Reorganizar e transfor-

mar a Rede Faetec numa escola que muda a vida das pessoas, para que elas saiam da instituição com a pers-pectiva que podem deixar aquele espaço escolar direto para o mercado de traba-lho, ter carteira assinada e ganhar cidadania - garante o presidente Celso Panse-ra. Para o coordenador do CVT Itatiaia, Wagner Zan-co, eventos dessa natureza

dão muito orgulho à equipe. Segundo ele, é um desaio diário manter um ensino de qualidade na região. “Atra-vés desse seminário, mos-tramos para a comunidade o trabalho que realizamos dentro da escola, o real mo-tivo de nossos projetos. A ideia é, no futuro, organizar uma exposição permanente dos alunos” disse Zanco.VAGAS - A população in-teressada em aprender uma nova proissão ou, ainda, se

atualizar deve icar de olho no site da Faetec (www.fae-tec.rj.gov.br), que trará até o im deste mês grandes opor-tunidades em cursos gratui-tos. Um dos destaques dessa formação é a curta duração, sendo 10 ou 20 semanas, dependo do curso. Em Du-que de Caxias, serão seis unidades com vagas: CVTs Itatiaia, Saracuruna, Parque Muísa, Olavo Bilac e Santa Cruz da Serra, além do Ce-tep Duque de Caxias.

Leticia Passowski

País Internacional

Governo preocupado com Manifestações, diz ministro

O ministro da Se-cretaria-Geral da

Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta segunda-feira (17) que o governo está preocu-pado com os protestos que estão tomando as ruas pelo país e quer manter diálogo com os movimentos para entender “anseios im-portantes” que têm levado as pessoas a se manifestar. “O go-verno está preocupado

com as manifestações, está buscando entendimento e, sobretudo, interessado em abrir o diálogo direto com as manifestações, enten-dendo o novo signiicado delas, que são de natureza diferente daquelas com as quais estávamos acostu-mados a lidar”, avaliou.

Segundo Carvalho, a nova coniguração dos movimentos que vão às ruas, sem lideranças ou representantes únicos, torna mais complexas as

tentativas de diálogo. “As velhas formas de mobilização são cada vez mais substituí-das por essas novas formas, não há mais, como nos movimen-tos tradicionais, uma direção centralizada ou determinada por um comando, isso faz com que o diá-logo, sobretudo em momentos de tensão, torne-se mais difícil”. (Agência Brasil)

Conselho Europeu pede combate urgente ao desemprego

Começou nesta se-gunda-feira (17)

a Conferência Interna-cional sobre Trabalho da Organização Inter-nacional do Trabalho (OIT), que ocorre anu-almente, em Genebra, na Suíça. O encontro reúne mais de 5 mil representantes de go-vernos, associações de empregadores e traba-lhadores. As reuniões para a 102ª edição da conferência estão sendo feitas desde o começo

do mês, em que foram deli-neados os principais temas a ser discutidos pelas dele-gações: o diálogo social; o desenvolvimento sustentá-vel, com ênfase no trabalho decente e empregos verdes; e a geração de emprego e a proteção social no novo contexto demográico.

- De acordo com esti-mativas, o nosso continen-te é formado por jovens - e está icando ainda mais. Até 2025, metade da população jovem do mundo será africa-na, na sua maioria feminina

- disse a representan-te da União Africana, Dr. Nkosazana Dlami-ni Zuma. No inal da conferência, deverá ser adotado um documen-to com as conclusões e as recomendações da OIT sobre os diversos temas debatidos. Entre os mais importantes está o balanço sobre a ratiicação das conven-ções da organização e o cumprimento das re-comendações de con-ferências anteriores.

MP pede abertura de inquérito contra secretário de Caxias

O Ministério Público anunciou que pediu

a abertura de um novo in-quérito policial sobre a morte da juíza Patrícia Acioli. Segundo o MP, o ex-comandante da Polícia Militar Mário Sérgio Du-arte e mais cinco oiciais estariam envolvidos no assassinato da magistra-da. Mário Sérgio Duarte, hoje titular da Secretaria de Políticas de Segurança de Duque de Caxias, era comandante-geral da PM do Rio quando a magistra-da foi assassinada, no dia 11 de agosto de 2009. Ele airmou, durante um dos julgamentos do caso, que o crime pôs im à sua carrei-ra. A juíza Acioli foi assas-sinada com 21 disparos na porta de casa no bairro de Piratininga, na região oce-ânica de Niterói.

De acordo com a denún-cia, Mário Sérgio teria re-tirado a escolta armada de Patrícia. O ex-comandante foi o responsável pela no-meação do tenente-coronel Claudio Luiz Silva, acusa-do de ser o mentor do cri-me, como comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM). A Justiça já ha-via aceitado a denúncia de 11 policias. Destes, quatro foram condenados e desli-gados da Polícia Militar.

O coronel Mário Sér-gio, procurado por telefo-ne pelo Capital, retornou a ligação e conversou com

a reportagem. O oicial airmou estar “sem pala-vras” e que pautou toda sua carreira para salvar vi-das. ”Sempre preservei a vida do criminoso, nunca tive auto de resistência”, airmou. Lembrando que levou para a corporação uma nova forma de atuar, ”pautada na preservação da vida, seguindo os moldes do coronel Cerqueira”, ele vê a acusação como “uma grande injustiça, uma co-vardia”. Airmando que teve o pai assassinado por motivos políticos, disse que sabe “o que é sentir dor”.

- A denúncia é cheia de detalhes que serão plena-mente desconstruídos - air-mou o coronel, airmando que não tirou a segurança da juíza assassinada, que seguiu o convênio, tirando apenas dois policiais que estavam a mais no Fórum. “São informações jogadas ao vento, com volume, para parecer sério”, assina-lou, airmando que o “PM diz que ouviu falar e que conhecia os planos crimi-nosos, mas não acreditava que seria feito. Ora, se fos-se verdade essa declaração, ele deveria estar preso”. Finalizando, disse que sua vida “está aberta, inclusive a minha casa” e informou que hoje trabalha para a população de Duque de Caxias “dentro de total le-galidade e transparência”.

Rede D’Or inaugura o primeiro hospital na Baixada em Caxias

A Rede D’Or São Luiz inaugurou terça-feira

(11), sua primeira unidade na Baixada Fluminense. O Hospital Caxias D’Or é o terceiro maior da Rede no Rio de Janeiro, com 220 lei-tos (80 de terapia intensiva) e serviços de emergência adulta e pediátrica. A unida-de é resultado de 15 anos de

expertise da Rede D’Or São Luiz em gestão hospitalar e tem, como foco, a alta com-plexidade.

A emergência funciona sob a metodologia Smart Track de gestão do luxo de pacientes e, em amplos es-paços, contará com salas de trauma e para pequenos pro-cedimentos, uma retaguar-

da de 15 leitos com infra-estrutura de UTI, incluindo um leito para pacientes em isolamento respiratório, e um elevador exclusivo para o deslocamento de pacien-tes graves diretamente ao centro cirúrgico e ao CTI. Os luxos são desenhados para oferecer primeiro aten-dimento a casos não graves

em até 20 minutos. O sis-tema já é utilizado com su-cesso em unidades da Rede D’Or São Luiz no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Contará, inicialmente, com cerca de 500 colabo-radores contratados, 90% deles residentes em Duque de Caxias, informou o hos-pital.

Atualidade

Faetec tem procura dobrada por cursos Técnicos e Superiores

Com o término das inscrições para

mais uma oferta de va-gas em cursos da Fun-dação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), insti-

tuição vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tec-nologia, os dados apontaram que a procura praticamente dobrou em relação ao segun-do semestre do ano passado.

Os cursos Técnicos ofereci-dos para ingresso no segundo semestre são na modalidade subsequente, quando o alu-no já possui o Ensino Médio completo. Para esses, 23.180

inscritos concorrem às 2.960 vagas ofertadas, revelando a relação de sete candidatos por vaga.

Outro dado interessante é referente aos cursos Su-

periores Tecnológicos, que neste período somam 608 oportunidades e apresentam 7.318 inscritos, apontando uma relação de 12 candida-tos por vaga. No segundo se-

mestre de 2012, quando a Faetec abriu vagas nas Faculdades de Educação Tecnológica (Faeterjs), Iserj e Isepam, a disputa icou em 3.606.

Prova do concurso do Detran será aplicada em 58 cidadesPara maior confor-

to dos candidatos que farão o concurso, no dia 4 de agosto,

para provimento de 800 cargos de nível médio do quadro permanente do De-tran, a prova será realizada

em 58 cidades. A medida é consequência da constata-ção de que os candidatos já inscritos são praticamente

de todos os municípios do estado. Desse modo, eles não necessitarão de gran-des deslocamentos para

participar do certame.O candidato já inscrito

que desejar alterar o seu polo de prova previamente

escolhido deverá aces-sar o site www.makiya-ma.com.br/concursos/detranrj.

O Presidente da Faetec, Celso Pansera, e alunos do CVT Itatiaia, durante o Seminário

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7►18 a 24 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Unigranrio

inaugura policlínica diferenciada

A Unigranrio inaugurou nesta segunda-feira

(17), a Policlínica Duque de Caxias, com 50 consul-tórios, dois centros cirúrgi-cos, odontologia e exames de imagem cozinha experi-mental, piscina para trata-mento hidroterápico, além de exames de imagem de tomograia computadoriza-da, raio-X, ultrassonogra-ia e exames cardiológicos. Localizada em prédio de 3.361m2 de 5 pavimentos na Av. Brigadeiro Lima e Silva nº 1.481, no bairro 25 de Agosto, o atendimento será de alta qualidade, mul-tidisciplinar e com cerca de 20 especialidades.

A Policlínica é total-mente moderna e clima-tizada, incluindo acesso e estrutura para portadores de necessidades especiais. Os consultórios e equipamen-tos de alta tecnologia estão instalados em atmosfera ambientada por um projeto arquitetônico arrojado, que oferece conforto e seguran-ça aos pacientes. Os douto-res e proissionais de saúde, muitos professores da Uni-granrio, são referência em suas áreas de atuação, tan-to no campo da medicina,

de farmácia, enfermagem, isioterapia ou de nutrição. Essa produção de saberes também conta com muitos pesquisadores e cientistas entre seus pares. Inicial-mente, nessa nova clínica, não haverá convênio médi-co com planos de saúde.

Conforme depoimentos do cardiologista Valter Ma-lully e do cirurgião plástico Matthews Herdy, coordena-dores da Policlínica Duque de Caxias, “o atendimento na Unigranrio será de alto padrão de qualidade e bem diferenciado, porque os ce-nários de atendimento vi-sam atendimento de exce-lência e condições cada vez melhores aos pacientes de Duque de Caxias”.

O conhecido atendi-mento aos dependentes do SUS continua sendo ofere-cido, no mais alto padrão, mesmo após 14 anos de atividade, à Rua Marechal Deodoro nº 918, no mes-mo bairro. Segundo Valter Malully, já foram atendi-dos 63 mil pacientes, desde 1999, data da inauguração da primeira policlínica da Unigranrio, onde a relação médico-paciente é a ferra-menta básica.

Claise Maria retorna ao

mandato de deputada na AlerjRetomo meu man-dato de deputada es-

tadual com a sensação de dever cumprido e duas cer-tezas: Serei uma deputada ainda mais atuante e o tra-balho que iniciei terá conti-nuidade na Setrab”. Justa-mente no dia 18 de junho, quando comemorava mais um ano de vida, a deputada estadual Claise Maria esta-ria completando exatos 100 dias de gestão à frente da Secretaria Estadual de Tra-balho e Renda. No entanto, como ela mesma decla-rou, “o coração falou mais alto”. Claise rendeu-se aos muitos apelos oriundos de representantes e organiza-ções ligadas à defesa dos direitos de crianças, ado-lescentes e idosos, nas mais diversas cidades do Estado do Rio de Janeiro para re-tornar à presidência da co-missão que os representa na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

- Recebi um abaixo--assinado com centenas de assinaturas solicitando a minha volta e senti em meu coração que era o momento de retornar a comissão que presido na Alerj, já que o trabalho que ali desempe-nhei ajudou no resgate da dignidade e gerou quali-dade de vida para muitas famílias. Em apenas dois

anos de mandato, foram sancionadas 16 Leis que surgiram a partir de proje-tos de minha autoria e todo este trabalho não poderia icar parado ou cair no es-quecimento pela falta da continuidade - revelou a parlamentar.

E ao falar em continui-dade, Claise Maria revelou também comprometimento com as muitas conquistas e avanços neste período de pouco mais de três meses em que atuou como Secre-tária de Estado. Ao abrir mão do cargo na Secretaria de Trabalho para retomar seu mandato na Alerj, al-cançou respaldo político do Governador Sérgio Cabral para indicar a sua substi-tuta, garantindo assim a sustentação e o sucesso de projetos importantes para os trabalhadores do estado e para a população de uma forma geral. Sua até então chefe de gabinete, Rose-li Duarte, foi nomeada na sexta-feira (14) a nova ges-tora da pasta. “Estes três meses na Setrab foram de muito trabalho e de im-portantes conquistas. Des-ta forma, assim como eu retorno com a expectativa de dar continuação a um trabalho bem desenvolvi-do como deputada, acho importante garantir que

os projetos que iniciamos na secretaria sejam expan-didos para todo o estado. Por isso, foi importante a coniança do Governador Sérgio Cabral, que além de me coniar a oportunidade de assumir esta pasta agora acreditou na competência da minha amiga Roseli Du-arte para levar adiante as ações que projetamos”. EXPERIÊNCIA - Ao lon-go de sua carreira, a pe-dagoga e professora, com pós-graduação em Políti-cas Sociais, Roseli Duarte acumulou ampla experiên-cia na vida pública, com diversos cargos de gestão. Em Duque de Caxias, foi subsecretária de Assistên-cia Social, secretária de Educação e secretária de Assistência Social e Direi-tos Humanos. Mas, certa-

mente, está diante do maior desaio de sua vida pública. Roseli assume a pasta com o objetivo de ampliar o atendimento direcionado à mulher trabalhadora, além de buscar a implantação de mais Unidades da Casa do Trabalhador e a expan-são da qualiicação prois-sional e intermediação da mão-de-obra. “Será uma grande responsabilidade dar continuidade a este tra-balho que iniciamos, mas com sua habilidade políti-ca e seu olhar humanizado, Claise Maria pavimentou muito bem este caminho, gerando uma nova iden-tidade para a Setrab. In-vestiu na qualiicação dos servidores da secretaria e promoveu a regularização da contratação de prois-sionais para atuarem junto a Agências de Atendimento ao Trabalhador dos postos do SINE, em cumprimen-to ao Termo de Conduta irmado com o Ministério Público. Ações como es-tas serão a garantia de um atendimento diferenciado para o trabalhador em todo estado e maior possibilida-de de geração de emprego e renda. Continuaremos no caminho certo para tornar a Setrab referência para todo o país”, aposta a nova se-cretária.

Divulgação

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8 ►18 a 24 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Pesquisa do BC prevê taxa básica de 9% no inal do ano

A taxa básica de juros, a Selic, deve encerrar

2013 e 2014 em 9% ao ano, de acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) em instituições inanceiras. Essa foi a terceira semana seguida em que a projeção foi ajustada para cima. Na segunda-feira passada, a estimativa era que a Se-lic chegasse ao inal de 2013 em 8,75% ao ano. De acordo com a mediana (desconsidera os extremos nas projeções) das expec-tativas das instituições inanceiras, na próxima reunião do Comitê de Po-lítica Monetária (Copom) do BC, nos dias 9 e 10 de julho, a Selic deve voltar a ser ajustada em 0,5 ponto

percentual. Atualmente, a taxa básica está em 8% ao ano. Em maio, o Copom elevou a Selic em 0,5 pon-to percentual.

A taxa Selic é usada como instrumento para inluenciar a atividade econômica e, por consequ-ência, calibrar a inlação, que tem apresentado alta no país. O aumento nas projeções para a taxa Selic ao inal do ano veio depois da divulgação da ata da última reunião do Copom, em 6 deste mês. Para o Co-pom, é apropriada a inten-siicação do ritmo de ajus-te da taxa básica de juros.

O Copom considera que o nível elevado de inlação e a dispersão de aumentos

de preços contribuem para que a inlação mostre re-sistência. Mas a expectati-va do Copom é que, com o aumento da Selic, a in-lação caia neste ano e que essa tendência de declínio persista em 2014.

De acordo com a pes-quisa do BC, a inflação, medida pelo Índice Na-cional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), deve chegar ao final des-te ano em 5,83%, con-tra 5,80% previstos na semana passada. Para 2014, a projeção segue em 5,80%. Cabe ao BC fazer com que a inflação (IPCA) fique na meta, que tem como centro 4,5%, com margem de

dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A estimativa para a in-flação medida pelo Índi-ce de Preços ao Consumi-dor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi ajustada de 4,79% para 4,92%, este ano, e de 5,10% para 5%, em 2014. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI)subiu de 4,50% para 4,60%, este ano, e de 5,14% para 5,17%, no próximo ano. Para o Ín-dice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a esti-mativa também subiu de 4,40% para 4,49%, este ano, e foi mantida em 5,28%, em 2014.

Serviços importados são taxadosem até 51% no Brasil

Responsáveis por quase um quarto dos gastos

da indústria brasileira, os serviços importados sen-tem o peso da carga tributá-ria. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a cada vez em que contrata con-sultores estrangeiros ou re-quisita suporte técnico para máquinas e equipamentos,

a indústria paga de 41,08% a 51,26% em tributos. Para a entidade, esse nível de impostos e contribuições prejudica a competitivida-de da indústria nacional, à medida que aumenta cus-tos, encarece o produto i-nal e, muitas vezes, impede o acesso a novas tecnolo-gias. De acordo com o dire-tor de Políticas e Estratégia

da CNI, José Augusto Fer-nandes, a carga tributária sobre a compra de servi-ços no exterior afeta prin-cipalmente dois tipos de empresas. O primeiro são as indústrias que desenvol-vem produtos associados à prestação de serviços, como máquinas e aviões. A tributação aumenta as des-pesas com a manutenção

desses bens, que costuma ser terceirizada no exterior. “Quando o Brasil exporta um equipamento, também vende serviços como ga-rantia e treinamento. O fa-bricante nacional paga pelo serviço toda vez que acio-na um técnico estrangeiro para trabalhar para ele lá fora”, explica Fernandes. (Agência Brasil)