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Gazeta da pedrA Ano 2 nº5 O CARNAVAL DO CERRADO Pirenópolis . Goiás . Brasil www.gazetadapedra.com ESPORTE Fev . Mar - 2013 Facebook Twitter Deus sempre es- tará à frente de nossas palavras, nossas ações e de nossos caminhosConfira o jornal nas redes sociais. Envie sua história ou notí- cia. CÂMARA MUNICIPAL DE PIRENÓPOLIS A TRAVESSIA PARA UMA NOVA ERA 1ª ETAPA DA COPA GOIANA DE CROSS COUNTRY EM 2013 Cross Country em Pirenópolis foi um grande desafio em pista coberta por lama e os pilotos superaram seus limites. Pag 12 Foto: Botica Caipira Toda cidade tem uma alma, principalmente as menores, aquelas que ainda guardam em seu íntimo as doces recordações do campo. E a nossa querida Pirenópolis não é diferente. Ainda há na prosa de seus moradores lembranças das antigas fazendas, onde os causos varavam noites ao borralho dum fogão a lenha. Mas também percebemos nas entrelinhas um certo orgulho do passado culturalmente ativo de seus ancestrais. Toda família pirenopolina tem um traço genealógico ligado à música, à literatura, ao teatro etc. Nossa história está repleta de pessoas simples e de cotidiano tranquilo, mas que deixou na gaveta uma partitura inédita ou um livro manuscrito. Por outro lado, a cidade vive um confronto enorme advindo da convivência cada vez maior com o turismo e as novas “culturas”. Há uma resistência natural à importação de valores, e isso pode ser avaliado, por exemplo, pelo levante unânime contra a numeração dos Mascarados das Cavalhadas. Também há um certo pé atrás dos pirenopolinos em relação aos que “vem de fora” e resolvem se ins- talar na cidade. Com o correr do tempo, obviamente, o matreiro povo dos Pireneus até cede. Mas a princípio é difícil conquistar a confiança e já ir lá na cozinha tomar café com bolinho de chuva. Essa restrição de alcova, chamemos assim, vem possivelmente do século 19 e princípio do 20, quan- do a cidade era um centro urbano bem isolado, com pouca influência dos viajantes que por aqui passavam. E é assim, com muita perseverança, que o tesouro cultural de Pirenópolis segue reluzente pelas gera- ções e através dos séculos. Pode até ser que essa proteção deixe de existir futuramente, mas isso será gradual e por força da globalização de valores. LEIA MAIS NA PÁGINA 2 começando os preparativos para a Festa do Divino Espírito Santo, conheça um pouco da carreira do Rei Mouro e Cristão nas Cavalhadas. Pag 6 Transformar em arte materiais descartados, foi o objetivo, por meio de festas populares, criado há 5 anos, pelo Bloco dos Artistas, que vem traba- lhado para o carnaval cultural de Pirenópolis. A be- leza do carnaval aqui se resultou em transformar em arte materiais reaproveitáveis. Isso tudo, graças às oficinas que foram realizadas pelo grupo da WWF na AABB de Pirenópolis, em parceria com o As- sociação de Catadores de Materiais Recicláveis de Pirenópolis (CataPiri), onde artesãos se uniram para elaboração dos trajes alegóricos provindos desses materiais. A arte unida com a sustentabilidade. O projeto Água Brasil com gestão da WWF se destacam em Pirenópolis por incentivar o artesa- nato local, envolvendo a comunidade nas técnicas de arte, para produção de elementos culturais para o carnaval, elevando o conceito artesanal na cidade, na qualidade das ações e continuidade no processo das obras dos artesões, onde também os mesmos, criam a máscara da figura folclórica do Mascarado. O início do processo está na execução da coleta seletiva, logo dentro da ação de reaprovei- tamento dos resíduos sólidos, transformando-os em obra artística. LEIA MAIS NA PÁGINA 3 A ALMA DA CIDADE Por Adriano Curado CULTURA Televisão HISTÓRIA Os basti- dores da gravação do programa Fru- tos da Terra em Pirenópolis apresen- tado por Hamilton Carneiro. Pág 4 Com pouco mais de 200 anos de história, o extravismo foi a principal força desse ango enge- nho, hoje conhecido como Fazenda Babilônia. Pag 7 Págs. 8, 9, 10 e 11 Foto: Click Foto

Edição nº 5

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Edição de fevereiro do jornal Gazeta da Pedra

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Page 1: Edição nº 5

Gazeta da pedrAAno 2 nº5

O CARNAVAL DO CERRADO

Pirenópolis . Goiás . Brasil

www.gazetadapedra.com

E S P O R T E

Fev . Mar - 2013

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“Deus sempre es-tará à frente de nossas palavras, nossas ações e de nossos caminhos”

Confira o jornal nas redes sociais. Envie sua história ou notí-cia.

CÂMARA MUNICIPAL DE PIRENÓPOLIS

A TRAVESSIA PARA UMA NOVA ERA

1ª Etapa da Copa Goiana dE Cross Country Em 2013

Cross Country em Pirenópolis foi um grande desafio em pista coberta por lama e os pilotos superaram seus limites. Pag 12

Foto: Botica Caipira

Toda cidade tem uma alma, principalmente as menores, aquelas que ainda guardam em seu íntimo as doces recordações do campo. E a nossa querida Pirenópolis não é diferente. Ainda há na prosa de seus moradores lembranças das antigas fazendas, onde os causos varavam noites ao borralho dum fogão a lenha. Mas também percebemos nas entrelinhas um certo orgulho do passado culturalmente ativo de seus ancestrais. Toda família pirenopolina tem um traço genealógico ligado à música, à literatura, ao teatro etc. Nossa história está repleta de pessoas simples e de cotidiano tranquilo, mas que deixou na gaveta uma partitura inédita ou um livro manuscrito. Por outro lado, a cidade vive um confronto enorme advindo da convivência cada vez maior com o turismo e as novas “culturas”. Há uma resistência natural à importação de valores, e isso pode ser avaliado, por exemplo, pelo levante unânime contra a numeração dos Mascarados das Cavalhadas. Também há um certo pé atrás dos pirenopolinos em relação aos que “vem de fora” e resolvem se ins-talar na cidade. Com o correr do tempo, obviamente, o matreiro povo dos Pireneus até cede. Mas a princípio é difícil conquistar a confiança e já ir lá na cozinha tomar café com bolinho de chuva. Essa restrição de alcova, chamemos assim, vem possivelmente do século 19 e princípio do 20, quan-do a cidade era um centro urbano bem isolado, com pouca influência dos viajantes que por aqui passavam. E é assim, com muita perseverança, que o tesouro cultural de Pirenópolis segue reluzente pelas gera-ções e através dos séculos. Pode até ser que essa proteção deixe de existir futuramente, mas isso será gradual e por força da globalização de valores. Leia mais na página 2

Já começando os preparativos para a Festa do Divino Espírito Santo, conheça um pouco da carreira do Rei Mouro e Cristão nas Cavalhadas. Pag 6

Transformar em arte materiais descartados, foi o objetivo, por meio de festas populares, criado há 5 anos, pelo Bloco dos Artistas, que vem traba-lhado para o carnaval cultural de Pirenópolis. A be-leza do carnaval aqui se resultou em transformar em arte materiais reaproveitáveis. Isso tudo, graças às oficinas que foram realizadas pelo grupo da WWF na AABB de Pirenópolis, em parceria com o As-sociação de Catadores de Materiais Recicláveis de Pirenópolis (CataPiri), onde artesãos se uniram para elaboração dos trajes alegóricos provindos desses materiais. A arte unida com a sustentabilidade. O projeto Água Brasil com gestão da WWF se destacam em Pirenópolis por incentivar o artesa-nato local, envolvendo a comunidade nas técnicas de arte, para produção de elementos culturais para o carnaval, elevando o conceito artesanal na cidade, na qualidade das ações e continuidade no processo das obras dos artesões, onde também os mesmos, criam a máscara da figura folclórica do Mascarado. O início do processo está na execução da coleta seletiva, logo dentro da ação de reaprovei-tamento dos resíduos sólidos, transformando-os em obra artística. Leia mais na página 3

A AlmA dA cidAde Por Adriano curado

CULTURa

Televisão

HISTÓRIA

Os basti-dores da gravação do programa Fru-tos da Terra em Pirenópolis apresen-tado por Hamilton Carneiro. Pág 4

Com pouco mais de 200 anos de história, o extrativismo foi a principal força desse antigo enge-nho, hoje conhecido como Fazenda Babilônia. Pag 7

Págs. 8, 9, 10 e 11

Foto: Click Foto

Page 2: Edição nº 5

expediente

Editor: Adriano César Curado Tiragem: 1.000 exemplaresDiagramação: Diogo Ribeiro Anexo: Boletim da Câmara MunicipalTextos: Marieta de S. Amaral, Adriano César Curado, Diogo Ribeiro e Danilo Campos Fotografias: Lúcia Costa e Tonianny M. VieiraRevisão: Diogo Ribeiro Site: www.gazetadapedra.com

Quer anunciar no [email protected]

(62) 3331-2420

2 Fevereiro - 2013

A TRAVeSSiA PARA UmA NOVA eRA

O mundo não acabou no final de 2012, como muitos esperavam, portanto, não houve uma crise existencial para resolver este tempo, já que tão logo, no segundo mês do ano de 2013 o papa Bento XVI abdicou de seu cargo por problemas de saúde, sendo um fato no mínimo curioso para inquietar a imprensa mundial. Neste período, se presencia uma mu-dança de era, que é diferente de uma era de mu-danças. O momento que a maioria das pessoas estão conectadas, por meio de ideias coletivas e estas sendo compartilhadas, porém divididas por origens territoriais e culturais. No meio de tanta velocidade, novas ideias uma nova era, portanto dentro do contexto cultural e biblio-gráfico. Com 285 anos de história, Pirenópolis presenciou diversos jornais, que contribuíram para a formação da literatura, música, técnicas de transmitir informação, apresentou pessoas, partidos e preservou o patrimônio cultural. Aqui segue um contexto de referências de manuscritos antepassados, com o conceito: A história não é só a que passou, mas também a que continua. As perspectivas fotográficas mudaram dentro da natureza, com o passar do tempo, pois as obras humanas foram as mais fo-cadas de se deixarem intactas e neste novo pe-ríodo, se preocupa agora com as obras naturais, provenientes das funções biológicas da Terra. A imagem da capa descreve Pirenópolis depois de 18 anos, ao reparar que à esquerda está um recente ângulo da Matriz e à direita uma imagem da igreja, antes da grande reforma e do incêndio, manchete do Jornal Nova Era, publicado em setembro de 1994, retratando o aniversário da cidade na época. Uma cidade berço da cultura e imprensa goiana, a linguagem segue dentro do conceito deste antigo território alagado de acontecimen-tos históricos. Então para seguir este caminho sem objetivo político, o conteúdo nosso é temático cultural, histórico, governamental, literário, ar-tístico, ambiental, esportivo, longe de funções discursivas de enxada e voto. O veículo sem vínculo, para manuseio de informação. O que é bom deve ser mostrado, mas na ciência social, todo ser humano possui um ponto de vista diferente. É onde mora o pe-rigo, porque as sensações influenciam a cons-ciência, e são tantas informações que o certo é alimentar do que se faz bem, para a alma.A travessia é um desafio para se alcançar um

objetivo. A cruzada continua como forma de sobrevivência. Nas diversas lutas, a fé é só uma. Todo ser humano possui desejos e ne-cessidades. Desejos geram outros desejos e as necessidades novas necessidades, por isso o ser humano evolui constantemente. Cada fato gera uma reação, no entanto a que mais equili-bra esta ação é a paz. A história da Guerra de Roncesvalles na península ibérica terminou num massacre, bastante mitificado e ampliado pela imagi-nação popular, tornou-se tema de canções de gesta e de lendas, logo da canção, através das trovas surgiram as manifestações folclóricas. Os tempos se fizeram com amor e ódio, mas no final um perdão, o amor vence e o ódio sofre, pois a natureza é muito superior a qualquer ciência humana, com toda sua for-ça e beleza, às vezes fica enfurecida devido o veneno que nela se injeta e pelas vidas tiradas. Se uma cidade que vive do passado, o ideal é aprender com o passado, mas viver no presente e refletir para o futuro, nunca dei-xar de agir, de estudar, de pensar, de conviver, conquistar, preservar e amar. Ter mais contato com a natureza a nível de positividade, de cer-ta forma ela retribui de forma positiva, uma viagem natural, é só respirar vida. Viver os momentos na natureza de Pi-renópolis. Antes ser um homem da sociedade, tornar-se um homem da natureza. Compreen-der que a natureza não faz nada bruscamente. Respeitar a calmaria, não deixar inter-ferir a energia dos centros cosmopolitas que a cidade tanto se conecta e muita vez sofre por isso. A essência das serenatas, das folias e do mundo caipira, por muitos é a mais louvável. Sentir para que não seja incontestável deixar a história passar, e ficar para trás os causos, que são os mais ricos contos, que se pode ouvir para aprender, de cada casa antiga, que semeou conceitos culturais com frutos de poesia. A travessia para uma nova era é preser-var o que existe, resgatar, enfrentar desafios, superar as intempéries, ensinar o que apren-deu e aprender o que se ensinou. Preservar a cultura, o meio ambiente e dentro das novas tecnologias utilizá-las para o bem comum, deixando intacta as tradições que causam alegria, motiva os corações, esti-mulam o amor em função do todo, transformando aqui um império de paz. Um pensador disse “A vida só e compreendida se olhar para trás e vivida olhando-se para frente”. É assim que se constrói uma história, a travessia para uma nova era.

Fazer circular por muitos e muitos anos um jornal pu-ramente cultural, recheado de artes, é ousadia para poucos. Os confeitos multicoloridos salpicados nas suas páginas produziam saborosa degustação dos sabores da leitura. O editorial de José Reis, a seleção de textos feita por Maria Eunice, os mistérios da Condessa de Meia Ponte, as receitas da culinária do cerrado, a poesia de Euler de Amorim, Joaquim Thomaz Lopes e Luiz de Aquino, tudo isso era a pura arte do Nova Era. A associação José Reis e Maria Eunice de Pina foi um ganho cultural para Pirenópolis. Ele, jornalista que veio de fora mas conquistou os pirenopolinos com seu jeito simples e seu amor às artes. Ela, uma dona de casa que se tornou poetisa e fundou um museu na sala de visitas de casa. Pessoas especiais assim não se encontra todo dia. É uma raridade. Por isso o jornal Nova Era se tornou uma relíquia his-tórica. Não circulava com periodicidade, dependia das verbas que José Reis angariava. Mas quando o baixinho aparecia lá no Museu das Cavalhadas com o porta-malas abarrotado de exem-plares novinhos, com cheiro de tinta fresca, a cidade virava um alvoroço. Ainda hoje esperamos que uma nova era cultural se rei-nicie em Pirenópolis. Temos que mostrar às novas gerações o quanto é rico o nosso folclore e importante as tradições que vieram dos antigos. Por Adriano Curado

JORNAliSTAS de PiReNÓPOliS

A perda de um pai é uma dor que não tem similar. Fica um vazio dentro da gente, sensação de algo que falta, sabor de irreparável tragédia. Mas resta também a lembrança dos momentos, alegres ou tristes, vividos ao lado da pessoa querida. No caso de papai, fo-ram mais instantes bons que

ruins. Ele era sempre brinca-lhão, tinha um trocadilho na ponta da língua e ninguém podia vacilar em sua presença ou lá vinha uma brincadeira. Vai fazer muita falta para todos nós. Será difícil olhar para o cantinho da sala onde costumava ficar e não ver mais sua pre-sença ali. Mas a vida é assim e não há remédio. Esta é uma modesta homenagem de um filho para um pai ausente. Por Adriano Curado

DE PAI PARA FILHO...

HOmeNAGem

Luiz César da Trindade Curado * 15.11.1939 + 31.01.2013

A NOVA eRA cUlTURAl

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3CIDADE

O trabalho já se iniciou através do Bloco dos Artistas, atribuindo pri-meiro para a decoração carnavalesca, a arte do reaproveitamento de objetos inúteis, torná-los artisticamente em en-feites e trajes de carnaval. A Ecofolia é uma forma de pro-mover cultura e conscientizar ambien-talmente as pessoas através do detalhe e beleza das obras que são criadas a partir de um pedaço de papel velho, uma fita cassete, uma garrafa pet, latinhas ou um tecido sem utilização. Antecedendo o carnaval, arte-sãos já se prepararam com as oficinas, já criando os trajes de Rei Momo e Rai-nha, tiara com flores de tecido para me-ninas, máscaras para os meninos. Foi destacado a necessidade da preservação e conservação da fauna e flora do cerrado, a importância da co-leta seletiva e do consumo responsável, além do trabalho dos catadores do mu-nicípio, como ação de inclusão social. Quanto mais foliões, mais ma-teriais reaproveitados. O desfile do bloco saiu da Praça do Coreto apresen-tando suas alegorias com materiais re-ciclados, passando pelo início da Rua Direita, desfilando com máscaras de pássaros, lobos guarás, flores, elemen-tos figurativos do cerrado que incor-poraram a criatividade dos trajes deste carnaval. uma ação que fez bastante ba-rulho. A animação e a motivação nes-te período brasileiro, foi a alegria que surgiu desses projetos, que integraram moradores, visitantes a comunidade em geral. Um trabalho cultural que foi aberto para os que gostam de artesana-to, manifestações populares e acima de tudo, de preservar o meio ambiente.

Prefeito Nivaldo Melo, Dr. Joassi Figueiredo Presidente da Câmara e Erki Korp, prefeito de Tallinn, Estónia.

O Memorando de Cooperação entre a Cidade de Pirenópolis e o Distrito de Nõmme (Tallinn, Es-tónia), foi assinado em Pirenópolis-Goiás, no dia 15 de fevereiro de 2013, em dois exemplares, sendo um em Inglês e outro em Português, todos com a mesma força jurídica. O acordo teve a presença do Prefei-to Nivaldo Antônio de Melo e do Prefeito da cidade Nõmme (Tallinn, Estónia), Erki Korp, acompanhado da Primeira Dama. Ambas as partes concordaram em cooperar na

forma seguinte: As partes irão desenvolver a cooperação nas áreas de organizações culturais, educacionais, sociais e não-governamentais e institucionais. As partes desenvolverão a cooperação no cam-po econômico e entre empresas brasileiras e estonia-nas. As partes cooperarão para apoiar e promover o turismo, aproveitando os recursos naturais e culturais de ambas as cidades. As partes trocarão informações local, nacional e internacional de eventos culturais realizados em am-bas as cidades, envolvendo participantes convidados e autoridades parceiras, quando possí-vel. As partes irão compartilhar informações sobre este Memorando de Cooperação em jornais locais e meios de comunicação, para promo-ver a cooperação, conhecimento e divulgação de ambas junto as autori-dades locais. O Memorando de Coopera-ção poderá ser alterado ou modifi-cado, tendo em conta as novas rea-lidades e oportunidades, mutuamente acordadas pelas partes. O Memorando de Coopera-ção entra em vigor depois de ter sido e assinado por ambas as partes. Memorando de Cooperação entre a Cidade de Pirenópolis e o Distrito de Nõmme.Fonte: www.pirenopolis.go.gov.br

assinado o aCoRdo de CoopeRação enTRe a Cidade de piRenópoLis e o

disTRiTo de nõmme, esTónia

Rua Direita ficou lotada por horas na madrugada no Car-naval Cultural. Banda Phôenix abriu a noite, logo em seguida per-maneceram as tra-dicionais marchi-nhas. Por ali perto também, no inicio da Rua Direita, dia 9 de fevereiro, passaram o grupo Bloco dos Artis-tas, com máscaras homenageando a

fauna do cerrado, que energizaram os foliões em Pirenópolis com a tremen-da batucada dos tambores e instru-mentos feitos de materiais recicláveis. Carnaval aqui foi muito bom, sem índice de violência devido a seguran-ça reforçada, todos se divertiram em harmonia, com foliões mostrando a criatividade e embelezando mais uma edição do Carnaval Cultural em Pire-nópolis. Concurso de fantasia motivou a arte nos trajes enfeitando o carnaval de rua. Muitas figuras de personalida-des artístitcas surgiram. Carmen Miranda mostrou sua alegria pelas ruas de Pirenópolis neste Carnaval. Isabella Rovo, que fanta-siou de Carmen Miranda no Bloco dos artistas, apresentou seu talento carna-valesco nas ruas. O clima favoreceu, com pouca chuva, o sol imperou na maioria dos dias, favorecendo os passeios, pousa-das ficaram lotadas, muita animação, paz e gente bonita. Carnaval repleto de criatividade dos moradores e ani-mação dos foliões.

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CARNAVAL EM PIRENÓPOLIS TEVE DESTAQUE POR CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA

Fotos: WWF

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O encontro de grandes mestres que promulgam a cultura po-pular goiana. Dona Marieta, poetisa de Pirenópolis, com o empresá-rio, publicitário e apresentador Hamilton Carneiro, do referente pro-grama Frutos da Terra, que sempre destacou cantores goianos como Marcelo Barra e Maria Eugênia e também o memorável contador de causos Geraldinho Nogueira. Não faltaram sorrisos e ideias nesse en-contro, onde Hamilton gravava seu programa na Ponte sobre o Rio das Almas, próximo da casa de Dona Marieta, contadora de causos e autora do livro Majestade Sabiá, uma obra que contém diversos poe-mas sobre a cultura pirenopolina.

Na manhã do dia 9 de janeiro, Rua Direita vira cenário em campanha da empresa Kibon. O gargalhô-metro no comercial é uma máquina imaginária que libe-rava atores fazendo travessu-ras, estimulando as crianças e jovens darem mais risadas. Moradores entraram no clima juntamente com ar-tistas circenses, palhaços e a produção. Câmeras, alegria, descontração e cores não fal-taram. O filme publicitário produzido por uma agência de propaganda de São Paulo, em breve estará disponível no site e rede social da Kibon, visto que, será veiculado so-mente na internet.

Depois do sucesso na internet de Ave Maria dos Pi-reneus, a encantadora Nayzis Lívia canta a música com exclu-sividade ao vivo no Programa Frutos da Terra. O programa foi gravado na Estância Agnus Dei. Hamil-ton Carneiro se encantou com a voz marcante da pirenopolina. O ambiente nada melhor pra gravar como a Estância, que entrega um ar regional, ideal para a expressão poética da mú-sica, que nos remete ao Pico dos Pireneus através da melodia. O programa vai ao ar aos sábados às 8:30 h da manhã. As gravações também foram feitas na Fazenda Babi-lônia e pelas ruas da cidade. O programa ficou divido em várias partes, apresentando personali-dades e a cultura de Pirenópolis.

Bastidores do comercial da Kibon

SEO do Facebook nos revela o número de usuá-rios em Pi-renópolis

e região da rede social num raio de 16 km. Em julho do ano passado, a média era de 2.820, este ano chega a 4.480 o número de usuários, um aumento de 59% nos últimos 6 meses. Fonte: facebook

Fotos dos bastidores do Frutos da Terra por Lúcia Costa

A equipe do Jornal Gazeta da Pedra deseja a roqueira Nayzis Lívia saúde, alegria e sucesso, parabenizando-a por seu aniversário no dia 24 de fevereiro. Agradecemos pelo carinho com o Jornal. Nayzis, abrilhantando sempre nossas páginas e divulgando nossa linda Pire-nópolis com seu talento e carisma.

Dia 19 de fevereiro, foi apresentado Pirenópolis como sugestão de pas-seio na página da Coca-Cola Zero, na campanha da promoção “Quan-to Mais...” A pá-gina do refrige-rante, possui mais de 6 milhões de curtidores, vendo o “Roteiro Zero”

GeRAÇÃO FAceBOOK e cOcA-cOlA

PiReNÓPOliS NA mÍdiA dO BRASilTelevisão e internet

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5Fatos e crônicas

Madre Maria de Deus e suas irmãs companheiras trabalham para servir os membros mais vulneráveis de filhos de Deus, sendo diretora da casa das missionárias. A madre nos revelou, ter como amigo o governa-dor Marconi Perillo bem antes dele se tornar político e que ele ajudou muito a Aldeia da Paz, antes de iniciar sua carreira na ordem. Desde a morte de seu amigo Monsieur João Pedro Baptista da Mata, o governador tem contribu-ído muito com a Aldeia da Paz. E continua ajudando. A madre nos revelou também, a verdadeira origem da Aldeia da Paz, que antes era o Colégio Nossa Senhora do Carmo. O colégio foi construído com dinheiro do povo e doado à congregação de religiosas para manterem ali um estabelecimento de ensino. Portanto o estabelecimen-to que funcionava como internato ficou abandonado por essas religiosas e não devolveram ao povo, sendo alugada para a prefeitura.1 Em 1976, chegou ao Brasil, Mons. Mata, jun-to com a irmã Maria de Deus Raposo, que fundaram os Missionários dos Pobres e estabeleceu a Aldeia da Paz como um meio para servir os membros mais vulneráveis da sociedade brasileira. O nome Aldeia da Paz surgiu por uma vivência, antes de vir ao Brasil, de Monsieur Mata ter viajado para Moçambique em 1958, onde atuou como Diretor Espiritual do Seminário, bem como pároco da Ca-tedral de Lourenço Marques. Foi lá que o Pai Mata rece-beu o título de Monsieur. O prédio do antigo Internato das Irmãs que foi construído em 1949, teve o nome Aldeia da Paz na década de 70, a origem, devido à experiência de Monsieur Mata em Moçambique, pelo fato de estar ocorrendo em 1975, lutas pela independência que reve-laram-se sangrentas. Moçambique e Angola, por exem-plo, libertaram-se após violentas guerras contra Portugal2, pouco antes de Mons. Mata chegar ao Brasil. Durante trinta e sete anos, Aldeia da Paz está no Brasil, Mons. Mata e as irmãs criaram instalações em quatro locais diferentes, em Pirenópolis, Corumbá, Santo

AldeiA dA PAZSua verdadeira história

Antônio do Descoberto, e Saubara, na Bahia. Neste momento, eles resgataram mais de cem mu-lheres idosas abandonadas, ofereceu refúgio para mais de 25 mil crianças de todas as idades, dando assistência a qua-se 700 famílias em necessidade. Mons. Mata dedicou aos pobres, incansável na bus-ca de justiça e dignidade para aqueles que a sociedade te-nha descartado ou abusaria. João Pedro Baptista da Mata faleceu em 17 de setembro de 2011. Aldeia da Paz, recentemente recebeu a ONG Ama-zonas Visão. Eles com sua equipe médica, foram na Aldeia da Paz prestar serviços de saúde no final de 2012 e no mês de fevereiro de 2013, fazendo mais de 250 atendimentos em saúde, colaborando muito para Casa das Missionárias, sendo um ato de amor ao próximo. A madre paga a energia do estabelecimento so-mente com a venda das latinhas que são doadas para a Al-deia da Paz, cuja a prin-cipal missão é manter os trabalhos filantrópicos, já que a casa abriga uma creche e um lar para idosos, muitas vezes abandonados pelas famí-lias. Fontes:1-CURADO, Glória Grace. Pirenópolis; Uma Cidade para o Turismo. Goiânia: Oriente, 1980. 2- PENNAFORTE, Charles África; Horizontes e Desafios do Século XXI - São Paulo, SP, 2006 Editora Saraiva.

Antigo prédio do colégio, atual Aldeia da Paz, sendo construído no final da década de 40

ANÁPOLIS, CIDADE Luz DE PIRENóPOLIS.

A fotografia, antes da construção do Colégio Nossa Senhora do Carmo, ao lado da igreja, onde está a Aldeia da Paz, pode se observar uma residência, que per-tenceu ao padre Francisco Inácio da Luz. Antigo capelão da pequena capela de Nos-sa Senhora de Sant’anna, esse padre em 1873, redigiu um documento ao presidente da Província de Goiás, Antero Cícero de Assis, pedindo a elevação da povoação, onde se encontrava a Capela de Sant’anna, à freguesia, o que fez o lugar crescer ra-pidamente, que logo de Freguesia de Sant’anna, sobrevindo depois, os estágios de vila e a finalmente a cidade de Anápo-lis. Portanto, a imagem da santa padroeira de Anápolis foi preservada fora da cidade, esculpida pelo artista barroco nascido em Pirenópolis, Veiga Valle. Localizada aqui na cidade foi levada para Anápolis, onde é guardada como relíquia histórico-religiosa, na Matriz de Sant’anna. Os movimentos tropeiros que demandavam de diferentes províncias em direção às lavras de ouro de Meia Ponte e outras cidades da região foi o princípio do povoamento dessa cidade, localizada há 60 km de Pirenópolis. Enfim, considera-se Anápolis, uma cidade luz de Pirenópolis. F o n t e : h t t p : / / w w w . a n a p o l i s . g o . g o v . b r /revistaanapolisdigital/?p=736CURADO, Glória Grace. Pirenópolis; Uma Cidade para o Turismo. Goiânia: Oriente, 1980. pág 148

Dr.Marcelo Fernando Ranulfo,Madre Maria de Deus e Dr.Luiz Sérgio Pacheco Santos.

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6 Gazeta da pedrA

2 xícaras de fubá1/2 xícara de farinha de trigo1/2 colher (chá) de sal1/2 xícara de açúcar5 colheres (sopa) de banha de porco1/2 xícara de leite (aproximadamente) Penetre o fubá, a farinha, o sal e o açúcar em uma tigela, adicione a banha e misture com a ponta dos dedos. Acrescente o leite aos poucos até a massa ficar homogênia. Se precisar acres-cente mais leite e modele as Broas. Achatadas, asse em forno mé-dio até dourar.

Receita da Broa de caxambu

Culinária

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7História e Cultura

O grandioso engenhoPor Diogo Ribeiro

Foi 5 anos de construção pelos escravos, fundado em 1800 por Joaquim Alves de Oliveira que o antigo engenho São Joaquim se tornou mode-lo agrícola na economia regional no período Brasil Colônia. Há mais de 200 anos esta fazenda foi ponto de intercâmbio entre comerciantes, desbravadores, viajantes, religiosos e intelectuais. O extrativismo foi a principal força deste engenho, hoje conhecida como Fazenda Babilônia. O engenho, localizado na zona rural, do anti-go arraial Meia Ponte, não havia moeda no período, tampouco ferro, que era importado da Europa, para fabricação de ferraduras para cavalo, poucas portas tinham fechaduras e o comércio era à base de escam-bo, pois na época existia uma troca de mercadorias e serviços entre as partes envolvidas sem a utilização do dinheiro. No fim do apogeu do ciclo do ouro bra-sileiro, o extrativismo foi a principal força para que o engenho São Joaquim se tornasse a maior exporta-dora de mercadorias de Goiás. Devido à cultura agropastoril, chegou a acu-mular uma riqueza maior que do governo da ca-pitania de Goiás no período colonial. A principal atividade era o cultivo de algodão, cana-de-açúcar, mandioca e café, como também a criação de gado, exercendo liderança na região, já que sua base eco-nômica foi principalmente a exportação de algodão se posicionando também como um dos maiores en-genhos de açúcar no Brasil. Ao passar dos anos, o engenho foi uma ma-triz econômica para que o proprietário Comendador Joaquim Alves de Oliveira investisse em 1830 na primeira empresa tipográfica, hoje onde está o Mu-

seu da Família Pompeu, que deu fruto ao primeiro jornal do Centro-Oeste, que junto com o padre Luís Gonzaga de Camargo Fleury, circularam por 4 anos as 526 edições do histórico Matutina Meyapontense, definindo assim, a cidade como a origem da impren-sa goiana. Sua riqueza fez com que também fosse grande mantenedor da primeira reforma da Matriz de Nossa Senhora do Rosário intitulando Comenda-do Joaquim Alves de Oliveira como o maior bene-mérito de Pirenópolis. No esplendor de sua carreira,

C o m e n d a d o r Oliveira, tam-bém construiu a lendária casa das 365 janelas, de forma extre-mamente monu-mental, para vi-vência familiar. Veja a pintura

acima, uma obra de Pérsio Forzani, representando a arquitetura dessa casa. Quando faleceu em 1851, sem herdeiros a casa foi demolida pela família de seu genro, na pro-cura de riquezas, já que na época os barões guar-davam ouros em garrafas de barro e enterravam em seus sótãos. Hoje há 2 pedaços da parede de adobe, uma parte da casa era onde é o atual Campo das Ca-valhadas e chegava até o Museu da Família Pompeu. A Fazenda Babilônia possui uma capela des-tinada a imagem Nossa Senhora da Conceição es-culpida pelo artista sacro Veiga Valle. O oratório fe-chado tem altar com elevado nível de acabamento e o teto com pinturas bem detalhadas. A escultura que

nela se encontra é feita em madeira dourada e poli-cromada. A imagem foi feita originalmente para o mesmo lugar que hoje se encontra em meados de 1850. Há uma referência no inventário do Comendador Oliveira, então proprietário da Fazenda Babilônia. A coroa de ouro, medindo 5 cm, é delicada com lavor fili-granado e pedras preciosas. É notável que a Fazenda foi uma máquina que gerou muita história em Pirenópolis. A casa sede, há 25 km do Centro Histórico, foi tombada pelo IPHAN em 26 de Abril de 1965. Um museu de grande dimensão e organi-zação, constituído de peças usadas pelos escravos, utensílios e arquitetura do século XVIII. Chegou ter cerca de 200 escravos e devido a complexidade da sede a intitulação em 1874 de Babilônia, pelo seu segundo proprietário, o padre Simeão Estelita Lopes Zédes. No ano de 1997 foi aberta para a vi-sitação, para educação patrimonial, recebendo estu-dantes e turistas do mundo inteiro, oferecendo seu farto café sertanejo aos sá-bados, domingos e feriados, das 9:00 às 16:00h, com re-ceitas tradicionais de Goiás, onde Telma Lopes Machado, atual proprietária, também resgata a culinária de origem negra, indígena e portugue-sa. A fazenda guarda um príncipio de Goiás, sendo um estabelecimento de gran-de importância histórica pa-trimonial.

A varanda, onde era o engenho, imagem antiga sincronizada com uma fotografia atual de Tonianny M. Vieira

Fotos: Lúcia Costa e Tonianny M. Vieira

A catira aqui na cidade começou no período colonial entre os boiadeiros e lavradores. Segun-do o dito popular, era uma forma de agradecimento en-tre os fazendeiros da região. Na época executada exclusiva-mente por homens, organizados em duas fileiras opostas, exe-cutavam a core-

ografia nas folias como uma forma de agradecer a produção da colheita e do gado. Desde o início das Cavalhadas em 1826, na Festa do Divino Espírito Santo que teve início em 1819, os cavaleiros dançam a catira nas Farofadas, tradicio-nal festa de confraternização que parti-cipam todos os 24 cavaleiros mouros e cristãos. Quem não conhece a Catira da Folia de Seu Otávio? Em 1980 surgem as catireiras de Pirenópolis, grupo for-mado por três gerações de mulheres do bairro do Bonfim que também se apre-sentam durante a festa do Divino Espí-rito Santo. Nos Pousos de Folias, a dan-ça é executada por foliões após a janta, como forma de agradecimento, na hora da despedida e dança do xá. Também dançada na Folia de Reis durante os fes-tejos populares que ocorrem nas fazen-das e engenhos, nos meses de dezembro e janeiro onde embalam o ritmo musical fortemente marcado pela batida dos pés e mãos dos catireiros.

A ORiGem dA cATiRA em PiReNÓPOliS,UmA dANÇA TRAdiciONAl

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CÂMARA INFORMA Ano XXIII – Nº 203 Fevereiro 20138cAmÂRA em SeSSÃO SOleNe dÁ POSSe AOS NOVOS VeReAdOReS e eleGe A meSA diReTORA de 2013

SeSSÃO leGiSlATiVA mARcA O iNÍciO dOS TRABAlHOS dA cÂmARA de PiReNÓPOliS

Os 11 vereadores eleitos para o mandato de 2013 a 2016 tomaram posse em sessão solene na Instalação da Legislatura da Câmara Municipal de Pirenópolis, ocorrida no Teatro Sebastião Pompeu de Pina ao 1º dia do mês de janeiro de 2013, presidida pelo vereador mais votado, Marcelo Louredo da Cunha (PSD), que após isto teve como desdobramento a eleição da Mesa Diretora realizada no prédio da Câmara Municipal, na qual foram eleitos para Presidente: Joassi Jose Figueiredo (PP), Vice-Presidente: Marcelo Louredo da Cunha, 1º Secretario: Negmar Francisco da Trindade (PP), 2º Secretario: Benedito Aparecido da Silva (PSDB), 1º Suplente: Paulo Daiam da Silva Lopes (PTB) e 2º Suplente: Jose Fran-cisco Peixoto (PDT).

Esq. p/ direita: José Francisco Peixoto (2º suplente), Idelvair Rodrigues da Silva, Adão Delfino Duarte, Benedito Apa-recido da Silva (2º secretário), marcelo louredo da cunha (Vice-Presidente), edmundo divino Siqueira, Joassi José Figueiredo (Presidente), Paulo daiam (1º Suplente), Varcelo Barbosa, Negmar Francisco da Trindade (1º Secretario) e Júnio Pereira de Siqueira.

esq. p/ direita: Ver. José Francisco Peixoto (2º suplente), Ver. idelvair Rodrigues da Silva, Ver. Varcelo Barbosa, Ver. Paulo daiam (1º Suplente), Sr. manoel inácio (ex - Vereador), Ver. marcelo louredo da cunha (Vice-Presidente), Ver. Joassi José Figueiredo (Presidente), Ver. Negmar Francisco da Trindade (1ºSecretário), Sr. Tassiano Brandão (Vice- Prefeito), Sr. Getúlio Veiga Junior (ex-Vereador), Padre Anevair José da Silva, Ver. edmundo divino de Si-queira, Ver. Benedito Aparecido da Silva (2º secretário), Ver. Júnio Pereira de Siqueira, Ver. Adão Delfino Duarte.

O Presidente em exercício, Joassi José Figueiredo, no uso de suas atribuições seguindo o calendá-rio aprovado em Regimento Interno e dando início aos trabalhos legislativos, declarou abertas as sessões ordinárias do ano de 2013 aos 21 dias do mês de janeiro quando estiveram presentes todos os Vereadores que ativamente apresentaram 62 proposições (Requerimentos, Indicações, Moções, Projetos de lei en-tre outras atividades correlatas). Nesta sessão também fizeram-se presentes o Senhor Tassiano Brandão (Vice-Prefeito) representando o Executivo, o Padre Anevair José da Silva, que proferiu a benção sobre o parlamento, a sociedade Pirenopolina prestigiando e exercendo o seu direito junto a esta honrada Casa de Leis e autoridades como os Secretários Municipais, Sr. João Luiz Teixeira Brandão, Sr. Sergio Radi, Sra. Karla Machado Mendonça, Sra. Patrícia Vespúcio de Carvalho, Sra. Vanessa de Pina Melo, Sr. Iná-cio Rosicler de Pina, Sr. Hisham Hamida e Sra. Márcia Alves de Oliveira representando a Administração Pública Municipal.

ATOS dO leGiSlATiVO

PROPOSiÇÕeS dOS VeReAdOReS

PROJeTO de lei dO leGiSlATiVO Nº 01/2013

“Dispõe sobre a Proibição da cobrança de cou-vert artístico por bares, restaurantes, lanchonetes e de-mais estabelecimentos do gênero similar em ambientes públicos (calçadas, ruas e outros logradouros) e dá ou-tras providencias”. O mencionado projeto de autoria do vereador Edmundo Divino de Siqueira tem por escopo a proteção ao consumidor e teve inteiro apoio dos vereadores sendo aprovado por unanimidade.

PROJeTO de lei dO leGiSlATiVO Nº 02/2013

“Dispõe sobre a Regulamentação e alteração dos vencimentos do quadro de pessoal efetivos, comissiona-dos e inativos da Câmara municipal de Pirenópolis - GO e dá outras providências.” Este projeto foi proposto pela mesa da Câmara, visando reparar a perda salarial dos servidores ativos, inativos e comissionados, tendo total aprovação em ple-nário.

PROJeTO de lei dO eXecUTiVO Nº 13/2012

“Dispõe sobre a Ratificação do Protocolo de In-tenções do Consórcio Público de manejo dos resíduos sólidos e das águas pluviais pelo município de Pirenó-polis e dá outras providências”. O referido projeto de origem do Poder Execu-tivo teve pedido de vistas pelo Vereador Júnio Pereira de Siqueira (Presidente da Comissão de Finanças e Or-çamento) no final do ano de 2012 quando o projeto foi apresentado a Câmara. Analisando melhor o menciona-do Projeto a Comissão então votou pela aprovação em plenário na sessão legislativa de janeiro de 2013.

Apresentou Moção juntamente com os demais Vereadores da Casa, pa-rabenizando e agradecendo ao Revmo. Senhor Pe. Minta José Velamattathil, pelos relevantes trabalhos prestados como Vigário na Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pirenópolis. Apresentou Moção de Pesar juntamente com to-dos os Vereadores, aos familiares da Revma. Irmã Maria Rita Lopes, pelo seu falecimento ocorrido no dia vinte e dois de janeiro de 2013. Apresentou Moção de Pesar, juntamente com to-dos os Vereadores à Câmara Municipal de Corumbá de Goiás pelo faleciemento do ex-vereador Antônio Lúcio Jacinto da silva ocorrido no dia vinte de janeiro de 2013.

Joassi José FigueiredoPresidente

marcelo louredo da cunhaVice-Presidente

Requerimento solicitando ao Senhor Prefeito de Pirenópolis, Ni-valdo Antônio de Melo com cópia ao Secretário de Infraestrutura soli-citando a construção de banheiros e paradas de ônibus no Povoado de La-golândia. Requerimento enviado ao Pre-feito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando a retirada do container de resíduos sólidos, na Avenida Meia Lua, ao lado da Escola

Nas sessões realizadas entre os dias pra 21 a 25 de janeiro de 2013, os vereadores reuniram-se e juntos aprovaram diversas matérias importantes em prol do município de Pirenópolis.

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9CÂMARA INFORMA Ano XXIII – Nº 203 Fevereiro 2013

Negmar Francisco da Trindade1º Secretário

Benedito Aparecido da Silva2º Secretário

Geraldo de Morais. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenópo-lis, Nivaldo Antônio de Melo com cópia ao Secretário de Infraestrutura, pela necessidade da construção de uma ponte na Região do Fogaça (Córrego Mar e Guerra). Obs.: Assinaram juntamente estas proposi-ções os Vereadores Benedito Aparecido da Silva, Jú-nio Pereira de Siqueira, edmundo divino de Siquei-ra, Adão Delfino Duarte.

Indica ao Senhor Marconi Pe-rillo, Governador do Estado de Goiás com cópia ao Presidente da AGETOP, Senhor Jaime Rincon, solicitando que seja o recapeamento do anel viário. Indica ao Senhor Marconi Pe-rillo, Governador do Estado de Goiás com cópia ao Presidente da AGETOP, Senhor Jaime Rincon, solicitando que seja feito reforma geral do Gi-násio de Esportes Bonifácio Jaime e do Módulo Esporti-vo de Pirenópolis. Apresentou Moção parabenizando, o Senhor Caliston Aurélio Rodrigues Aires, pela organização do Campeonato de Futebol Amador de Pirenópolis, valori-zando e difundindo o esporte que a tantos emocionam.

Requerimento enviado ao Pre-feito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando a possi-bilidade de adquirir uma área próxima a Jaranápolis, Caxambú, Radiolândia e Povoado do Índio, para que os morado-res possam depositar seus entulhos. Requerimento enviado ao Governador do Esta-do de Goiás, Senhor Marconi Perillo, solicitando seus préstimos junto a AGETOP no sentido de fazer uma Operação Tapa-buraco na GO - 431 de Pirenópolis à BR - 153 e a GO - 553 que liga o Povoado de Radiolândia à BR-153. Indicação ao Prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Antônio de Melo, solicitando uma reunião com os alu-nos do município que estudam em Anápolis, para resol-ver o problema do transporte escolar. Indicação ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Ni-valdo Antônio de Melo, solicitando com a máxima ur-gência uma operação tapa-buraco nas ruas do Povoado de Jaranápolis. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenópo-lis, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia a Secretária de Educação, Márcia Áurea Oliveira, solicitando informar o motivo pelo qual foram transferidas as aulas da Edu-cação Infantil I (Jardim I) da Escola Municipal Prof.ª Olívia Conceição de Pina “Tia Olívia” para a Escola Municipal Geralda de Morais. Requerimento enviando ao Governador do Es-tado de Goiás, Marconi Perillo, Solicitando seus présti-mos junto a AGETOP no sentido de elaborar o projeto da ligação asfáltica do Povoado do Índio à Jaranápo-lis. Obs.: Assinaram juntamente estas proposi-ções os Vereadores marcelo louredo da cunha, Jú-nio Pereira de Siqueira, edmundo divino de Siquei-ra, Adão Delfino Duarte.

SecReTÁRiO de SeGURANÇA PÚBlicA e JUSTiÇA de GOiÁS ReTORNA A cÂmARA em ReUNiÃO ABeRTA À POPUlAÇÃO de

PiReNÓPOliS e FAlA SOBRe A cONSTRUÇÃO dA cAdeiA PÚBlicA

O Secretário de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás, Sr. Joaquim Mesquita, acom-panhado do Subsecretário de Segurança Pública, Thales José Jayme, retorna a Pirenópolis e em especial à Câmara Municipal conforme o prometido pelo próprio Secretário em sua última visita em dezembro de 2012 a convite dos vereadores. Durante a reunião foram tratados diversos temas ligados à segurança pública, como criminalidade, drogas, aparelhamento dos órgãos de segurança pública e sobretudo e não menos importante a construção da cadeia pública, a qual já tem recursos destinados pelo Governador em orçamento para a obra bem como local e processo licitatório em andamento segundo o Secretário.

e esq. p/ direita: Tenente (QOBm) diogo, major (QOPm) elói moreira Farinha (comandante da 18ªciPm - Pire-nópolis), cel. (QOPm) divino Alves (comandante do Regional da Policia militar do estado de Goiás), Sr. Altamir mendonça (Presidente do PP), Sr. Thales José Jayme (Subsecretário de Segurança Pública), Joassi José Figueiredo (Presidente), Sr. Joaquim mesquita (Secretário de Segurança Pública e Justiça), Sr. Tassiano Brandão (Vice-Prefeito de Pirenópolis), Sra. Gêinia maria etherna (delegada de Polícia civil de Pirenópolis), Sra. Rossana Ghellen (Presi-dente do cONSeG de Pirenópolis).

Vereador Paulo daiam1º Suplente

Indicação ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo com cópia ao Secretário de Saúde, Senhor Hisham Mohamd Hamida, que reforce o Atendimen-to Odontológico no PSF-II “Alto do Bonfim”. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo com cópia ao Secretário de Saúde, Hisham Mohamd Hamida solicitando que seja realizado Cursos de Primeiros Socorros à todos os funcionários de creches e escolas de nosso município. Indicação ao Prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia a Secretaria competen-te que seja feito a pintura de sinalização horizontal obrigatória de “PARE” bem como instalação de pla-ca vertical no encontro da Pratinha I com a Rua 7 de setembro. Indicação ao Prefeito de Pirenópolis, senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura que seja feito a pintura e instalação de placas de identificação nos quebra-molas de toda a cidade. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Se-cretário de Saúde Hisham Mohamd Hamida, que ar-ticule com o Departamento de Ações Programática Estratégicas “DAPES” e outras instâncias de gestão do SuS e defina a melhor estrutura que responda a demanda de saúde mental de nosso município e im-plante em nossa cidade o Centro de Apoio Psicosso-cial. “CAPS”. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, que envie a esta Casa de Leis uma lei que conceda benefício tributário em forma de desconto no Imposto Predial

José Francisco Peixoto2º Suplente

Indica ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo com cópia ao Secretário de Infraestrututa, solicitando reforma da Praça Central do Povoado de Jaraná-polis. Indicação ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solici-tando reforma da Ponte que liga Jaranápolis ao Povoado do Ribeirão do Índio. Indicação ao Prefeito de Pirenópolis, Ni-valdo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando reforma da Ponte do Ribeirão Padre Souza, Fazenda Lavras. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando cons-trução de uma creche no Povoado de Jaranápolis. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando uma Ambulância para o Posto de Saúde do Povoado de Caxambu. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando cons-trução de um mata burro na entrada do Povoado do Ribeirão do Índio com a estrada da Fazenda Bananal. Obs.: Assinou juntamente estas propo-sições o Vereador idelvair Rodrigues da Silva.

Territorial Urbano (IPTU) aos proprietários que adotem a utilização de energia solar.

Continua na página 10

disque 100 - Exploração sexual de crianças e adoles-centes e violência contra idosos

Disque 127 - denúncias ao Ministério Públicodisque 181 - Ouvidoria da Polícia

disque 184 - Denúncia de violência contra Mulheresdisque 0800 510 0015 - conversando e informando so-

bre drogas-anônimo

TeLeFones ÚTeis de segURança paRa diVULgação

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10rão”, para Polícia Civil do Município de Pirenópolis. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia a Secretária de Educação, Márcia Aurea de Oliveira, solicitando que seja construída uma escola municipal entre os povoados de Jaranápolis e Ribeirão do Índio. Requerimento enviado ao Secretário de Segu-rança Pública, Senhor Joaquim Mesquita, solicitando uma viatura modelo Caminhonete para o destacamen-to da Polícia Militar de Jaranápolis, para o serviço da Patrulha Rural. Obs.: Assinou juntamente estas proposi-ções o Vereador José Francisco Peixoto.

Requerimento enviado ao Chefe da Casa Civil do Estado de Goiás, Senhor Deputado Federal Vilmar Rocha, para que coloque Emenda Parlamentar para constru-ção de quadras cobertas e praças públicas nos povoados da Placa, Capela, Lagolândia, Santo Antônio e Malhador. Apresentou Moção parabenizando e agra-decendo ao Senhor Marconi Perillo, Governador do Estado de Goiás, pela assinatura do convênio auto-rizando as obras de pavimentação asfáltica no nos-so Município, que beneficiará as estradas que ligam o Povoado da Placa até ao Povoado da Lagolândia e o Povoado de Goianópolis até a GO-080 que liga a cidade de Goianésia. Indicação ao Deputado Fábio Sousa, Presi-dente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, que interfira com seus préstimos junto às operadoras telefônicas (CLARO, VIVO, TIM E OI), no sentido da viabilidade de instalação de torres de telefonia móvel que atenda os povoados da Placa, Capela, La-golândia e Malhador. Apresentou Moção de Pesar aos familiares da senhora Natália da Costa e Silva, pelo seu Falecimen-to ocorrido no dia 28 de dezembro de 2012. Requerimento enviado ao Governador do Es-tado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, com cópia para AGEHAB, solicitando a construção de casas po-pulares para atender a população carente de Pirenópo-lis. Requerimento enviado ao Governador do Es-tado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, com cópia ao Presidente da AGETOP, Senhor Jayme Rincon, pela necessidade com urgência de uma operação tapa-bu-raco bem como um recapeamento da GO-338 altura do KM 16, próximo a Fazenda Interpireneus. Obs.: Assinaram juntamente os Vereadores marcelo louredo da cunha, edmundo divino de Siqueira, Benedito Aparecido da Silva e Adão del-fino Duarte.

Júnio Pereira de SiqueiraVereador

Varcelo BarbosaVereador

Adão Delfino DuarteVereador

Indica ao Governador do Estado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, com cópia ao Presidente da AGETOP, Senhor Jaime Rincon, solicitando que seja feito pavimen-tação asfáltica na estrada que liga o povoado da Placa ao povoado da Capela do Rio dos Peixes. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, que seja feita a ilu-minação dos campos de futebol dos Povoados: Placa, Capela, Lagolândia e Malhador. Apresentou Moção agradecendo e parabeni-zando ao Prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Antônio de Melo e a Secretária de educação, Márcia Aurea de Oliveira, pela reforma de ampliação da Escola Muni-cipal da Placa. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-

polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com có-pia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando que seja viabilizado um depósito de lixo de pedreira no Povoado da Placa, que dará apoio aos outros po-voados, facilitando assim o serviço emergencial de atoleiro na região. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo com cópia a Secretária de Infraestrutura solicitando a construção de um bueiro na Fazenda Santo Antônio do Rio dos Peixes na propriedade de senhor Edmar filho do brechó. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, soli-citando a construção de uma ponte ou bueiro no Córrego Capinal, nas proximidades da residência do Senhor Santo Vereda e outros. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, para que faça a construção de “mata-burros” na região do Laran-jal, Capinal, Santo Antônio do rio do Peixe e outras regiões que dão acesso aos fazendeiros e a trans-portes escolares da localidade. Requerimento enviado ao Prefeito de Pire-nópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solici-tando a disponibilidade de uma Van ou Ônibus para o transporte dos estudantes de curso superior da Região do Malhador para a cidade de Anápolis. A disponibilidade beneficiará também os estudantes dos povoados de Lagolândia, Capela, Placa, Fun-dão e Fazendas Vizinhas. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura solicitando a construção de uma quadra de esportes e a reforma da praça do povoado da Placa.

CÂMARA INFORMA Ano XXIII – Nº 203 Fevereiro 2013

Indica ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraes-truta, solicitando a instalação dos braços e a colocação das lâmpa-das nos postes das ruas do entor-no da Rodoviária de Pirenópolis. Requerimento enviado ao Senhor Marconi Perillo, Governador do Estado de Goiás, com có-pia ao Dir. Presidente da CELG, Senhor Leonar-do Lins de Albuquerque, solicitando melhorias na rede de distribuição elétrica na cidade de Pirenó-polis e Municípios, e a volta do Plantão da CELG. Indica ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antõnio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando que seja feito opera-ção tapa-buraco na vila Matutina e no Parque Jar-dim Brasília. Obs.: Assinaram juntamente estas pro-posições os Vereadores marcelo louredo da Cunha, Júnio Pereira de Siqueira, Adão Delfino duarte, Benedito Aparecido da Silva.

idelvair Rodrigues da SilvaVereador

edmundo divino de SiqueiraVereador

Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Ni-valdo Antônio de Melo, solicitando que libere um transporte coletivo intermunicipal, seja Van ou Ônibus nas Regiões do Malhador, Lagolân-dia, Capela, Placa, Santo Antônio e Bom Jesus. Apresentou Moção parabenizando os funcio-nários do Hospital Ernestina Lopes Jayme, pela quali-dade e bom desempenho das funções em prol da saúde e bem estar dos que ali precisam estar. Requerimento enviado ao Governador do Es-tado de Goiás, Senhor Marconi Perillo solicitando seus préstimos junto a CELG no sentido de que seja instalada Rede de Iluminação nos Campos de Futebol dos Povoados de Malhador, Lagolândia, Placa e Ca-pela. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando que faça o cascalhamento da Região do Fundão e na subida do Córrego do Laticínio do Edmar onde irá passar Van escolar, bem como passar uma máquina nas estradas de acesso às Regiões de Nortinho à La-golândia e Capinal à Lagolândia. Requerimento enviado a Mesa Diretora desta Casa Legislativa, para que fosse agendada uma visita dos Parlamentares a família do Senhor Pedro Delfino Duarte, como forma de prestar homenagens póstumas a este que foi um nobre vereador. Requerimento enviado ao Presidente da Sane-ago, Senhor Roberto Ferreira Marques, que estude a possibilidade de perfurar um Poço Artesiano no Povo-ado do Fundão próximo ao Povoado da Placa. Obs.: Assinaram juntamente estas propo-sições os Vereadores marcelo louredo da cunha, Júnio Pereira de Siqueira, edmundo divino de Si-queira, Benedito Aparecido da Silva.

Indica ao Senhor Prefeito, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestru-tura, solicitando que seja ampliada a coleta de lixo para duas vezes por semana nos Povoados de Jaranápo-lis, Radiolândia, Caxambú e Ribei-rão do Índio. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, soli-citando reforma da Ponte da Avenida Bernardo Sayão, KM 040. Apresentou Moção parabenizando os festei-ros: Reginaldo e Daiane, Reinin e Rafaela, Marcin e Carina, Vilmar e Nayane, o Alfer da bandeira Arthur e a todos os foliões pela belíssima festa de Reis, re-alizada no mês de janeiro de 2013, no povoado de Jaranápolis. Apresentou Moção parabenizando o festeiro, Aleixo Rodrigues da Luz e a todos os Foliões, pela organização da belíssima festa de Radiolândia, reali-zada em janeiro de 2013. Apresentou Moção parabenizando o Prefeito e o Vice-Prefeito de Pirenópolis, Senhores Nivaldo Antônio de Melo e Tassiano Brandão pela reeleição a Prefeitura Municipal, devido ao brilhante trabalho realizado no primeiro mandato. Apresentou Moção parabenizando aos Secre-tários e Funcionários Municipais, pelo bom trabalho realizado nos desempenhos de suas funções e pela nova oportunidade concedida nesse mandato. Requerimento enviado ao Secretário de segu-rança Pública e Justiça do Estado de Goiás, Senhor Joaquim Mesquita, solicitando uma viatura “Cambu-

“Se você aceita a derrota,É isso que vai conseguir.Acredite que pode, e será

capaz.Com Deus todas as coisas

são possíveis.Terás tudo de Deus,

Quando Deus tiver tudo de ti.”

ReFLeXão

Equipe do boletim na pág 11

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11Gazeta da pedrA

Carreiros se reuniram para o desfi-le dos Carros de Boi, marcando o final de semana em Pirenópolis em comemoração a Novena de São Sebastião. O dia do santo é celebrado dia 20 de janeiro pela igreja ca-tólica. O desfile ocorreu em um sábado, dia 2 de fevereiro. Os carros vindos de fazen-das da região passaram por várias ruas do centro histórico, mostrando a grandeza dos bois e a beleza dos carros, que cortejavam a imagem de São Sebastião até a igreja Ma-triz. Os carros da fazenda Babilônia foram atrás do carro que carregava a imagem do Santo, comandados por Toninho da Babilô-nio, o Rei Mouro das Cavalhadas. A Madre Maria de Deus e as irmãs da Aldeia da Paz, caminharam rezando durante todo o tríduo. No final, o Padre Anevair abençoou os car-reiros em frente à Matriz. A famosa carreata manteve viva a tradição, muito importante para a preservação cultural da cidade.

Por Maria Benta do Carmo Queiroz Século III Foi um mártir, que é indivíduo que morre por sua fé religiosa. Patrono dos arqueiros, atle-tas, soldados e guarda civil. Nasceu em Milão, Itália. Antes da queda do Império Romano, Sebas-tião já era convertido cristão, quando foi nomeado, capitão da guarda pretoriana, pelo imperador Diocleciano, sem ele saber. Sua conversão só foi conhecida durante as perseguições aos cristãos, cujo o imperador emitia uma série de éditos em que revogavam os direitos legais dos cristãos e exigiam que estes cumprissem as práticas religiosas tradicionais, na época politeísta, crenças em

vários deuses representados com a forma humana e possuíam ca-racterísticas de seres humanos... A Perseguição de Dioclecia-no tinha o único fim de travar a rápida expansão do Cristianismo, sendo a mais violenta de todas. Em meados de 286, a ligação do mártir com os prisioneiros cris-tãos levou o imperador a julgá-lo como traidor. Preso e condenado a morte, foi alvo de atrozes tor-turas. Os arqueiros o amarraram num tronco e o crivaram de fle-chas. Os cristãos recolheram seu corpo ainda com vida e cuidaram

dele. Recuperado dos ferimentos, começou São Sebastião denunciar abertamente os crimes e perseguições contra os cristãos. Maximiano, co-imperador de Diocleciano, ambos colegas militares, indignado, condenou-o a morte em 304. Sebastião foi espancado até a morte.

A HISTÓRIA DE SÃO SEBASTIÃO

cARReATA de cARROS de BOi NA FeSTA de SÃO SeBASTiÃOBOleTim iNFORmATiVOdA cÂmARA mUNiciPAl de PiReNÓPOliS

Ano XXIII – Nº 203 Fevereiro 2013Redação: Gleidson Henrique Andrade Campos

Revisão: Gleidson Henrique Andrade CamposAna Abadia Feliciana

Apoio: Lunildes de Oliveira Abreu Nayron Santana de Melo Wellington G. da Silva Melisandra P. Veiga

Publicação mensal sob a responsabilidade do Presidente da Câmara: Joassi José Figueiredo.Câmara Municipal de PirenópolisE-mail: [email protected]: www.camarapirenopolis.com.brAv. Neco Mendonça, s/nº - Anexo a Rodoviária Fone: (62) 3331-1307

“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. ” Romanos 8:28

VeRSOS e POemAS

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12

O fabuloso encontro musical com Bororó

Por Diogo Ribeiro

As atividades na chuva em Pirenópolis são cons-tantes, boia cross, caiaque e rafting que nos esquentam pela adrenalina, logo depois, vale manter se aquecido com o vinho, que é feito também para o entretenimento, valorização e fruição, principalmente à noite. O romance e vinho tendem a andar de mãos da-das, se é um jantar de casal, a entrada pode ser com brus-chettas de búfala do Mundo Quintal Café, que podem combinar com um determinado vinho da Adega, encon-trados no cardápio da vitrine gastronômica na Feira de Quintal. E também se pode surpreender a pessoa amada, presenteando-a com um vinho original. Não é fácil quebrar a regra básica no mundo do vinho, pois todos são apropriados para todas as estações. Mas as necessidades e desejos mudam quando o tempo esfria. Apesar de estar no verão, com essa temperatura que cai, certamente favorece aos amantes a apreciação dos diversos vinhos, já que a alma anseia por variedade. Convite para uma partida de degustação de vi-nho é uma maneira ideal para fazer amigos, comemorar a amizade, desenvolver ideias ou unir a família e juntos aprenderem sobre vinhos e experimentarem novas varie-dades. Vinho com queijo, só vai melhorar a sua expe-riência de degustação, já que eles se sintonizam há sé-culos. No entanto, hoje existe cada vez mais opções de vinhos e queijos fabricados aqui em Pirenópolis e no mundo. O resultado da harmonização pode ser surpreen-dente. Vinhos com os queijos da região daqui da cidade é uma opção deliciosa pelas combinações de sabor do tipo suíço com um aroma de vinho. Por exemplo: um quei-jo Tomme do tipo Brie, realçado com mel, tipicamente harmoniza melhor com vinhos que tem prova de acidez

forte e equilibrado, como o espumante Vértice Su-per Reserva Millésime, o branco Foral de Évora e o branco Borba DOC. O tinto sugerimos com quei-jo Alpino, o Terra de Xistos ou Crasto Superior, ambos provindos da região do Alantejo de Portu-gal. Na adega, também é só pedir uma sugestão de acompanhamento para os vinhos da carta. Depois de qualquer aventura que Pirenópolis proporciona, é só chamar os amigos ou a pessoa amada e encontrar esses vinhos e queijos na Adega, localizada na Feira de Quintal, no Centro Histórico. Os vinhos segundo o humanista e filósofo espa-nhol de expressão latina, Juan Luis Vives, “...en-quanto está na garrafa, o vinho é seu escravo; fora da garrafa, você é escravo dele...”

Bororó tocou na Orquestra Sinfônica de Goiânia com o memorável músico Braz W. Pompeu de Pina Filho. O instrumentista também é membro da Academia Goianien-se de Letras, gravou discos com Chico Bu-arque, Milton Nascimento e muitos outros. Na tarde do dia 12, de Carnaval, junto com o cantor Marcelo del Matos e o baterista Ricardo de Pina, apresentou seu talento instrumental na Feira de Quintal,

com direito a degustação de vinhos da Ade-ga. Bororó já fez concerto em festivais de vá-rios cantos do mundo, com 30 anos de carrei-

ra, se revela um grande instrumentista por sua contribuição à música de Goiás e do Brasil. O músico, que já participou do con-certo Requiem, de Mozart, apresentado na Matriz na década de 80 em Pirenópolis, sempre vai estar presente aqui na cidade, compartilhando sua grande experiência e integrando música instrumental no circuito cultural do estado. Conheça mais sobre Bororó no site:http://bororofelipe.blogspot.com.br

DEPOIs DE DEscER O RIO, um vInHO nO FRIO

Ricardo de Pina, Bororó e Marcelo Del Matos

Um TRecHO de mÚSicA

A herança musical goiana advém de muitos anos. A Banda “Phenix” é uma das mais antigas do Brasil. Sempre renascendo das cinzas. Segundo relato da pianista goiana Belkiss Mendonça, (1928-2005), a banda foi fundada em 1893 por Joaquim Propício de Pina e reorganizada em 1963 por Pompeu Cristovam de Pina. As composições de Tonico do Padre, que foi du-rante 35 anos diretor e regente da Banda Euterpe, (surgiu em 1868 e foi extinta em 1935) antecessora da Banda Phoênix, provocou risos entre os músicos da época com a obra “Concerto dos Sapos”, cena mostrada no curta-metragem Mestre Capela, que conta um pouco da história do maestro. Isso fez com que desistisse de produzir um concerto, dei-xando apenas as partituras, que só em 1970 foi apresentada em um concerto na Matriz, comandado por José Joaquim do Nascimento e Braz de Pina Filho.

VINHOS

O ator de Pirenópolis, Itamar Gonçalves (na foto à direita), já atuou em 25 obras cinematográficas entre curtas e longas. Em seu novo projeto, recentemente foi a Cidade de Goiás gravar o longa-metragem de época Car-tas de Amor são Ridículas. um filme de gênero drama romântico que foi inspirado nas memórias da diretora Alvarina Souza, tendo como referência obras de Fernan-do Pessoa e da poetisa Cora Coralina. O longa narra a história de uma família tradicional cuja preocupação é o casamento das quatro filhas, ambas com nome de flores. No longa, Itamar Gonçalves interpreta o fazen-deiro conservador Ambrósio, atuando muito bem as ra-bugices do personagem, que por ser autoritário, revela um adepto coronel ao ficar enfurecido, nunca se con-formando com o comportamento de seu filho Eugênio (Tiago Bennetti). Itamar gravou uma importante cena do roteiro, com o ator Tiago Bennetti, que interpreta um médico, filho de seu personagem que decide deixar o Rio de Janeiro, onde se formou, para retornar ao interior. A antiga Vila Boa cedeu sua atmosfera bucólica para os sets de filmagem, que se passa na década de 50. Um trabalho minucioso de direção de arte com carros e objetos da época, tanto como o figurino. Fazendas, a Praça do Coreto e o Conde dos Arcos na Cidade de Goiás viraram palco para as cenas do filme, que também foi gravado no Rio de Janeiro. O elenco foi composto por nomes do cenário nacional como Roberto Bonfim (na foto à esquerda) e Marcela Moura, Cristina Oliveira, Sandra Barsotti, Bellatrix e Tiago Bennetti. O lançamento do filme está previsto para o se-gundo semestre deste ano.

ciNemA

música, cinema e Vinhos

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Gazeta da pedrA 13

Dia 21 de fevereiro, por volta das 10:30 da manhã foi cortada a palmeira do lado esquer-do em frente à Matriz Nossa Senhora do Rosário. Em desenhos de Tonico do Padre, no final do sé-culo XIX ainda era pequena, se esta a verdadeira possuía mais de 100 anos de existência. Ato foi por medida de segurança, já que as camadas do caule estavam podres e ainda dava para ver nos tecidos as cicatrizes do incêndio que ocorreu há dez anos. Tratava-se de uma palmeira imperial (Roystonea oleracea), de 27 metros, que tem uma irmã na outra torre, e ambas compunham a paisagem do velho templo. Abaixo à direita, uma fotografia que não se via há muitos anos, da Matriz Nossa Senhora do Rosário sem uma de suas palmeiras. O ser-vivo que não faltava às missas, foi cortado por risco de cair neste período de chu-vas e ventanias. Dividiu opiniões. A palmeira por muito tempo, foi grande figurante deste cartão postal conhecido no Brasil inteiro. Vai deixar saudades... A outra palmeira, que foi plantada pos-teriormente, terá que ser estudada alguma forma de recuperação, para não precisar de também ser levada ao chão. Vai depender urgentemente de algum estudo científico. No lugar da palmeira cortada, será plantada outra palmeira já adulta, segundo informações da paróquia.

O Castelo do Frota e a Casa das 365 janelas são duas cons-truções to-t a l m e n t e diferentes. O Castelo do Frota se

localizava onde hoje está a Pousada dos Pireneus, já que numa imagem do inglês William John Burchell desenhada em 1827 ele registrou o Castelo, construído possivelmente em 1750, na margem esquerda do Rio das Almas, próximo da Igreja do Carmo (1750-1754). Hoje a obra in-tacta, está na parede do Restaurante Central. A tradição conta que o Cas-telo foi desmontado e os materiais

foram re-aproveita-dos para a construção da monu-mental casa das 365 ja-nelas. A casa ia até onde está o Campo das Ca-valhadas, cons-truída pelo Comendador Joaquim Alves de Oliveira e o muro da foto (à esquerda) é o resquício dela. No futuro seria interessante um trabalho de arqueologia no local, utilizando o carbono 14, numa coleta para pes-quisa do muro, com base de pedra, feito de adobe. Isso ajudaria desco-brir a idade da casa e talvez recontar a história pirenopolina.

O cORTe dA PAlmeiRA imPeRiAlA cASA dAS 365 JANelAS

NOSSA GeNTe de PiReNÓPOliS

Pirenópolis, cidade bela... De encantas mil Pri-mar da Beleza. Pirenópolis, rara jóia do Brasil. Cadê sua gente? Bela requintada. Cadê? Senhor Ico do Sino da Igreja da Matriz. A ressoar... Dona Benta a cantar e interpretar na Gamela os biscoi-tos e os pães de queijo. Dona Ita que no céu cor de anil dia 06 de Abril brilhou o seu hino e o imortalizou. A cidade cobriu-se de luto e tristeza que tomou nossos corações. Mas Deus, com seus anjos de luz veio buscar esta linda e preciosa flor para enfeitar e perfumar em outro jardim. Agora

o Senhor Alaor tão grande pelo seu valor e beleza. Seu violino nunca mais tocou. Dona Safia e Marieta que nunca tiveram grandes privi-légios de estudar em um co-légio, e não tem o brilho nos seus dedos um anel de formatura, mas receberam o presente Divino das mãos de Deus, que lhes deu este o dom de contar histórias de nossa cidade e de nossa gente. Marieta com a sua simplicidade escre-ve versos e recita suas poesias com muita alegria e até mestre griô ela se tornou com muito amor.

Luiz Rodrigues, conhecido por Luiz do Louro, caminha pelas ruas da cidade de Pirenópolis, passo a passo tranquilo, apoiado na companheira bengala. Sempre alegre e sorridente, cumprimenta toda gente. Assim, ele diz: ‘E aí, gente boa?’

Textos da escritora Marie-ta de Souza Amaral, mem-bro da Academia Pireno-polina de Letras, Artes e Música

lUiZ dO lOURO

Pintura do Comendador por Pérsio Forzani

CARTA ENVIADA PARA O JORNAL

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14 Esporte

Over 35 Pro, Over 35 Intermediaria Impoer-tadaS, Over 45 Pro e Over 45 Intermediaria

Nacional Força Livre, Nacional Light e Over 35 nacional

Importada Pro e Intermediaria

Importada Light

Prova foi emocionante da 1ª Etapa da Copa Goiana de Cross Country realizada nos dias 2 e 3 de Fevereiro aqui em Pirenópolis. A chuva do dia 2, sábado, onde ocorreu o treino, exigiu um pouco mais de esforço dos competidores nas primeiras provas do dia 3, domingo, devido a pista estar coberta de lama. A pista com o percurso de 3.650 metros, estava com várias erosões devido às chuvas, quedas e escorregões das motos não falta-ram. Na maioria das curvas os competidores tiveram que colocar o pé no chão, nos de-clives exigiam mais técnicas nas frenagens, que requeriam boa suspensão também nos aclives. A dificuldade foi grande ao encarar a lama, mas a competição não faltou velocida-de e altura, com bastante adrenalina. Por volta da manhã de Domingo, foi dada a largada na prova na categoria Mirim B com melhor volta de Wilson Oliveira Batista, logo a prova Mirim A, a melhor volta foi por Marco Antônio Fontour Areias. Veja nos quadros à direita os resultados das principais ca-tegorias. Wolney Ferreira se destacou

com a melhor volta na ca-tegoria Over 35 Pro. Rafael Pereira dos Santos, conseguiu comple-tar as 8 voltas na categoria Nacional. Na categoria importa-da Light a volta mais rápi-da foi de Leonardo Carnei-ro, mas quem ficou em 1º

foi Daniel Barbosa, por 10 segundos de diferença.Importada Pro, foi acirrada a dispu-ta entre Heber e Rafael, vencendo o primeiro com 5 segundos de diferen-ça. Na intermediária chegou em 1º, Alexandre Pereira. A competição durou até o fi-nal da tarde de Domingo, dia 3. Dia 6 de abril, a 2ª etapa da Copa Goiana de Cross Country vai ocorrer em Senador Canedo e dia 28 de abril será a abertura do Campeo-nato Brasileiro em Anápolis. Fonte: www.escadinha.com.br

A 12ª Rodada do Campeo-

nato Pirenopolino 2012-13 ocorrerá dia 16/03/2013 (sábado) com Cit x JK às 16:00. Mangueira enfrenta Pirenó-polis no dia 17/03/2013 (domingo) às 14:00h. Também enfrentam no mesmo dia, Bom Sucesso e Guarani às 16:00h. Nessa rodada a folga é do time Marom-ba.

FUTeBOl

1ª EtaPa Da CoPa Goiana DE Cross Country - 2013

A ADRENALINA DA COPA GOIANA DE CROSS COUNTRY

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Gastronomia e turismo

FeSTiVAl GASTRONÔmicO: PONTOS A SeRem OBSeRVAdOS

Ano passado ocorreu o festival gastronômico em Pirenóp-olis no mês de agosto. Na segunda-feira, dia 27 do mesmo mês do ano passado, às 9:00 horas da manhã, aconteceu a reunião na COMTUR (Conselho Municipal de Turismo) para uma avaliação dos pontos positivos e negativos do Festival Gastronômico. Presen-tes associados do Convention Bureau, Abrasel proprietários de pou-sadas e restaurantes, foi discutido junto com o Secretário Municipal de Turismo a qualidade do evento que foi realizado em Pirenópolis pelo departamento de eventos da Secretaria Estadual de Turismo com apoio da prefeitura, sendo investido 400 mil reais para sua pro-dução. Aqui ficou registrado a análise negativa e a positiva: Pontos negativos- Oscilação da data do evento / sugestão de realização sempre no mês de junho, logo após as cavalhadas. - Falta de divulgação e atraso na entrega dos cartazes, que deveria ser com pelo menos 30 dias de antecedência da data do festival. A programação foi entregue em cima da hora, no dia do festival du-rante a noite, o qual deveria ter sido distribuído com pelo menos 10 dias de antecedência.-Contato dos restaurantes na programação.- Erros gráficos na programação e no cartaz- Falta de participação dos empresários para definição do formato do evento.- Falta de critérios para avaliações dos pratos definidos. Ex. A não utilização de um produto do cerrado.-Valorização dos músicos de Pirenópolis. Falta de organização quanto ao tempo para informação dos documentos exigidos aos músicos, assim daria oportunidade para os músicos locais se prepa-rarem e participarem do mesmo. -Horário dos shows não adequados para as apresentações-Falta de comprimento da programação pré-estabelecida dos shows.-Falta de transparência quanto à prestação da planilha de contas do evento.-Site atualizado no momento do evento, falta de informação dos restaurantes que iriam participar do evento e também da programa-ção geral com antecedência do site oficial do evento.-Falta de estrutura adequada na cozinha show (1º dia, não tinha te-lão para mostrar o manuseio do chefe que estava ministrando a ofi-cina) Sugestão da utilização do espaço da UEG.-O planejamento não pode ser estabelecido unilateral e sim, com participação geral de todas as entidades participativas.-Falta de critério na escolha das pousadas para serem divulgadas no site do evento, sendo que as mesmas deveriam cadastradas no cadastur e filiadas ao COMTuR e com aval da ABIH.-Fotógrafo na primeira data marcada não compareceu para tirar fo-tos dos pratos.-Não houve colocação de fotos na programação de pratos que ha-viam sido fotografados anteriormente.- Os shows na Rua do Lazer esvaziaram os restaurantes, sugerindo shows no Cinema, Teatro, Campos das Cavalhadas e etc.-Falta de treinamento com antecedência aos servidores, do setor ba-res e restaurantes.- Falta da praça de alimentação destina aos produtores locais, como espaço da UEG, tanto como os estudantes de Gastronomia.- Preço injusto nas cestas do piquenique- Falha de participação dos produtores locais na elaboração da cesta.- Falta de produtores da feira agroecológica que acontece no muni-cípio que poderia ser inserida na programação do festival.-Inclusão dos produtores locais e participação da comunidade nas atividades na culinária. Pontos positivos- Resultado de mídia pós-evento satisfatório.- Qualidade dos artistas que se apresentaram.- Competência dos chefs participantes do festival.- Inclusão da Festa do Vinho no evento.- Participação da mulher chocolate no evento.- Participação dos alunos na Universidade Estadual de Goiás, Uni-dade Pirenópolis, na abertura e nas oficinas do festival.-Identidade visual e material gráfico de qualidade, embora com os erros ortográficos e críticas devido diversos pontos de vista.-Coordenação do Sr Gonzaga com a equipe da Polícia, Celg e Cor-po de Bombeiros. Os tópicos acima foram pautados na reunião, os pontos fo-ram analisados em função da melhoria do evento em suas próximas edições com o objetivo de expandir o festival gastronômico para melhores resultados e integrar toda comunidade de Pirenópolis no evento. Este ano o festival vai ser realizado de 23 a 26 de maio, após as Cavalhadas.

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Abaixo um infográfico apresentando o perfil dos mochi-leiros brasileiros, também conhecidos no mundo como back-packers. Pesquisadores: Douglas Sawaki e Júlia Sawaki Fonte: Turismo Backpacker

A empresa Turis-mo BackPacker realizou uma importante pesquisa para analisar o perfil do mochileiro brasileiro. A pesquisa foi bastante ex-tensa com 550 entrevis-tados, amostra elaborada pela internet e os resulta-dos preliminares da pes-quisa foram as seguintes: O gênero é divido em 61% masculino e 39% fe-minino, isto é, os homens representam quase 2/3 do mercado backpacker. Quase metade (45,3%) dos mochileiros brasi-leiros tem idade entre 19 e 25 anos, e a segunda maior parcela (28,1%) está na faixa etária entre 26 e 30 anos. Isto signifi-ca que 73,4% dos mochi-leiros estão entre 19 e 30 anos, o que caracteriza o grupo como sendo princi-palmente de jovens. Vale ainda des-tacar que a parcela com idade entre 31 e 40 anos corresponde a 18,3% dos entrevistados e a parcela acima de 41 anos, corres-ponde a 4,1%, ou seja, há um grande público com experiência de vida maior e com hábitos de consumo e de viagem (provavel-mente) diferentes. Quanto à localização, a maioria (60,67%) mora na região Sudeste, com destaque para o estado de São Pau-lo (38,58%), Minas Ge-rais (10,68%) e Rio de Janeiro (9,78%). Outros estados que se destacam são Paraná (6,34%), Rio Grande do Sul (5,31%), Bahia (4,89%) e Distrito Federal (3,8%). Os de-mais estados contam com 2% ou menos do total dos mochileiros brasileiros. Nota-se que mais de 60% dos mochileiros brasilei-ros gosta de assistir, ou-vir ou aprender músicas e danças típicas dos luga-res visitados, o que mos-tra a busca por atrativos culturais. A vida noturna também é muito procura-da por eles, assim como os esportes de aventura. Porém percebe-se que uma parcela considerável (37%) não é motivada por atividades de aventura, o que não confirma a ima-gem de que todos os mo-chileiros são aventureiros. A única unanimi-dade é a motivação de via-gem para conhecer atrati-vos históricos e culturais. O perfil de consumo de serviços mostra que há

PeRFil dO mOcHileiRO BRASileiRO

uma parcela considerável de mochileiros que não são eco-nômicos como é de senso co-mum. Cerca de 20% gosta de lugares exclusivos, mesmo que sejam mais caros, e não dispensam voos diretos, tam-

bém mais caros do que os voos com conexão. Os mochileiros não dispensam a segurança ofe-recida pelos serviços turísticos. Isso mostra que o mercado mo-chileiro tem grande propensão de consumo na cadeia turística.

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16 Gazeta da pedrA

Sociais

Por Diogo Ribeiro e Danilo Campos

Nessa edição o periódico filho pródigo, não terá mais condiçãoDe ter em suas mãos o erro da aceitaçãoSeja pela inocência da cegueira ou pelo con-gelante membro da impotência Então, o prenúncio do prognóstico mórbido será divulgado via anúncioOs agiotas de almas estão à solta e com dis-posiçãoVi seus cinco minutos de tortura passar fume-gante na contra mãoVai ter o sofrimentoVai ter choro e velaNão adianta fingir que não aconteceuA viagem mais curta é a mais aliciadora do perigo que todas outrasE a quem se atribuiu o tributo nada lucrouMas o mundo a sua volta também revolucio-nouPela pena que segura da cena se teve acesso à vendaA premissa desse enredo não tem segredoNuma caixa disposta a ser a próxima póstumaOs marimbondos sem ferrões não conseguem ferroar o casuloQuanto vale um botijão, quanto vale a dor do ferrãoSe um gás foi feito pra cozinhas, desse gás se faz outro tempero de uma viagem referida.A cada dia, um juramento de um novo ho-

mem, com data de validade vencida.Orgulhar por seu prazer de um território que não é só aqui e sim do mundo.Mas a queda da terra é essa que provinda da fatal química.Isso é uma miragem de criar uma saída mais próxima do fundo.De perder o sorriso do pai e do filho na quinta.Por cinco minutos, até dez, no tempo da sur-dez.Quer outra vez?Botijão, celular, dinheiro, a família, a geladeira se entregando a corrente.Quando sentir a necessidade de plantar uma se-mente.E regarSonhar na reali-dadeAbrir o coração para a divinda-de.D e s a r v o r a d o sofrer a infame da morte.Também da dor e ficar longe da felicidade.Os agiotas de almas não de-pendem da sor-te.Dependem do

Diversão, música ao vivo, encontro de ami-gos, rodízio de petis-cos foram os bons mo-mentos do aniversário de 1 ano da Bodega do Campos. Diego Muth apresentou o seu reper-tório acústico, tocando clássicos do Rock, que entrou para a história da casa, marcado como um sucesso. Foram ao palco também Marcelo Del

Matos e Geraldo Pessoa, um encontro magnífico desses grandes mú-sicos, que na voz e violão apresentaram o melhor do MPB. Marcelo, se revela um cantor promissor, por suas composições originais que futuramente podem se integrar em trilhas e clipes cinematográficos, uma voz única com tonalidade de alto nível. Geraldo sensibilizou o público, com sua canção Santa Dica, composição de intensa poesia de Pirenópolis, harmonizando com ambiente noturno da Rua Di-reita. A noite com as diversas essências musicais, foi comovida pela felicidade da confraternização, bons papos, novas amizades e novas ideias. Foto: Lucia Costa

OS AGiOTAS de AlmASUma parábola sem chegada... ofício que se assina por uma falsa cla-

ridade.O estouro do traque da cóleraO lucro não vai matar a fome e a fle-cha atingirá o que mais se vê: miséria.Ideologia liberal impregnada.5 minutos de sensação,Quinzenas de segundos de solidão.Para que sentir o odor do pavor?Sem amizades do calorFicar distante de aprender o conceito de amor,E ao amor, não vale se opor

Obra de Vanini

FATOS POÉTicOSConheça o Atelier Botega no site www.botega.blogspot.com.br

A perigosa rampa que hoje existe na calçada do casarão da esquina do Largo da Matriz com a rua Direita, que tanto susto prega nos transeuntes quando chove, já foi uma escadaria. Embora seja notório que de-graus podem causar acidentes, vê-se na foto antiga que a inclinação da calçada era me-nor e provavelmente dava mais segurança a quem passava por ali. A rampa foi criada pela Prefei-tura Municipal ainda na década de 1970 e posteriormente aumentado seu grau de in-clinação para atender necessidades de cadei-rantes. Qual seria a melhor opção para a se-gurança do local: rampa ou degraus?

Por Adriano Curado

Rampa oU degRaUs?INFRAESTRUTURA

No Brasil sertanejo, uma casa no estilo art déco na Rua Direita, construída no século XX. A casa apresenta um estilo moderno entre o casario da rua residencial no Centro Histórico. E claro, o fusca, para embelezar o trânsito da cidade. Foi o art déco que inspirou os primeiros prédios de Goiânia, nova capital de Goiás, projetada em 1933 por Atílio Correa Lima, cujo acervo arquitetônico é considerado um dos mais significativos do país.

Fonte: Barreto, Amanda. Art déco: depoimentos e imagens. Goiânia: RF, 2007

Foto: Alex Robinson

ARQUiTeTURA

Um princípio da arquitetura moderna