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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 4 de Junho de 2010 119.º ano • N.º 6.207 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB Agricultura e energias renováveis nas agendas nacional e europeia “Via Expresso Jovem” dá primeiro fruto em Santarém 47.ª Feira Nacional de Agricultura, 57.ª Feira do Ribatejo é inaugurada amanhã A 47.ª Feira Nacional de Agricultura, 57.ª Feira do Ribatejo é inaugurada amanhã, sábado (dia 5), pelo ministro da Agricul- tura, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, pretendendo ser um “pólo agrícola europeu”. A presença do Ribatejo sai este ano reforçada com a realização, naquele espaço, da FERSANT – Feira das Actividades Económicas da Região de Santarém. O tema central da Feira deste ano é “Energias Renováveis” e será debatido durante o evento, com o apoio da Associação para o Desenvolvimento Sustentável e de outras instituições de carácter científico. p. 3 a 7 Entrevista Carlos Empis: “Um forcado tem de estar disposto a tudo” p. 28 p. 8 A Feira de Agricultura Joaquim Themudo Batista Membro da Comissão que ergueu a Praça de Toiros de Santarém “Era uma Feira mais bairrista” Luís Mira Administrador do CNEMA “A Feira está mais forte” A Feira do Ribatejo p. 4-5 p. 6

Edição nº 6.207 de 4 de Junho de 2010

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CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

4 de Junho de 2010 • 119.º ano • N.º 6.207 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

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“ViaExpressoJovem” dáprimeirofruto emSantarém

47.ª Feira Nacional de Agricultura, 57.ª Feira do Ribatejo é inaugurada amanhã

A 47.ª Feira Nacional de Agricultura, 57.ª Feira do Ribatejo é inaugurada amanhã, sábado (dia 5), pelo ministro da Agricul-tura, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, pretendendo ser um “pólo agrícola europeu”. A presença do Ribatejosai este ano reforçada com a realização, naquele espaço, da FERSANT – Feira das Actividades Económicas da Região deSantarém. O tema central da Feira deste ano é “Energias Renováveis” e será debatido durante o evento, com o apoio da Associaçãopara o Desenvolvimento Sustentável e de outras instituições de carácter científico. p. 3 a 7

Entrevista

Carlos Empis:“Um forcadotem de estardispostoa tudo” p. 28

p. 8

A Feira de Agricultura

Joaquim Themudo BatistaMembro da Comissão que ergueu a Praça de Toiros de Santarém

“Era uma Feiramais bairrista”

Luís MiraAdministrador do CNEMA

“A Feiraestá mais forte”

A Feira do Ribatejo

p. 4-5 p. 6

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 verso da capa

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Preservando a autenticidade dasreceitas genuínas com as suas raí-zes, continuamos pelas paragens dossabores minhotos, com uma Torta deCamarão, umas Angulas com Touci-nho, uma Arrozada de Galarós do Po-leiro das Pitas e uns deliciosos Fo-guetes de Amarante

Torta de CamarãoIngredientes:

Para 10 pessoas• 6 colheres (das de sopa) de fa-

rinha trigo (bem cheias)• 1 chávena almoçadeira de leite• 3 gemas de ovo• 6 claras• sal e pimenta q.b.Confecção:Desfaz-se a farinha com o leite,

juntam-se as gemas e as claras bati-das em castelo.

Barra-se um tabuleiro com man-teiga (41cm x 30cm x 5cm), e colo-ca-se a massa e vai ao forno.

Quando estiver cozida (25 minu-tos aproximadamente), vira-se em

João Pedro MarquesCardoso Silva, aluno daEB 2,3 de Mem Rami-res de Santarém é vice-campeão de CálculoMental ao nível do 5ºano, entre 120 mil par-ticipantes. A final naci-onal foi realizada noCentro Cultural de Cas-cais, dia 24 de Maio, epremiou o jovem alunoescalabitano que já noano passado cometeu amesma proeza. Calcula-se que para o ano, oJoão Pedro faça mental-mente mais um esforçoe consiga atingir o lugarmais alto do pódio oque, para já, não passade um simples cálculomental deste Click!…

cima de um pano e barra-se com o cre-me de camarão que já deve estar pron-to, e enrola-se como qualquer outratorta.

Creme de Camarão para a torta• 1 kg. de camarão• 300 grs. de farinha• 4 gemas• 1 litro de leiteConfecção:Faz-se um refogado com a margari-

na (sem deixar aloirar a cebola).Junta-se o camarão, depois de co-

zido e descascado, ao refogado; de-pois, junta-se a farinha desfeita com oleite e as gemas.

Estando o creme pronto recheia-sea torta.

Angulas com ToucinhoValença do MinhoIngredientes:Para 4 pessoas• 800 g de angulas ;• 125 g toucinho gordo ;• 2 colheres de sopa de azeite ;• 2 colheres de sopa de banha ;• colher de chá de colorau ;• 2 folhas de louro ;• sal ;• pimenta ;• sumo de limãoConfecção:Lavam-se as angulas em várias

águas até largar completamente a vis-cosidade. Escaldam-se em água bem

quente, mas não a ferver.Corta-se o toucinho em tiras, que

se levam ao lume a derreter com abanha e o azeite. Quando o toucinholargar uma boa parte da gordura, in-troduzem-se as angulas, o colorau, olouro e a pimenta. Deixam-se refogarum pouco, rectifica-se o tempero, quedeve ser bem apimentado, e antes deservir adicionam-se alguns pingos desumo de limão.

Diz o povo desta vila que, para fica-rem bem, as angulas (ou meixões) de-vem ser afogadas três vezes: primeiroafogadas em água (bem lavadas); afoga-das depois em gordura (cozinhadas combastante gordura); e finalmente afoga-das em vinho (acompanhadas de um bomvinho). As angulas são pequenas engui-as que se capturam muito novas.

No nosso País esta pesca faz-seno rio Minho e na ria de Aveiro. DoMinho são geralmente exportadaspara Espanha.

Arrozada de Galarósdo Poleiro das PitasIngredientes:• galipanso das polhas• 350 grs. de arroz• 100 grs. de presunto e salpicão

• 2 colheres de sopa de (banha)• 1 dl de azeite• 1 cebola grande• salsa• cominhos• sal• pimenta• vinagreConfecção:Primeiro: Ser mesmo caseiro de

ovos de boa galinha poedeira galadospor galos e deitados a chocar em LuaNova, sem outro epíteto que não sejado quinteiro alimentado a couves emilho amarelo.

Segundo: não abusar dos temperos(esses guardem-nos para os ditos dosaviários e muitos são pouco).

Depois de cortado a gosto dá-se-lheum banho simples com vinagre, vinhoverde branco e sal.

Nada de vinha de alhos.Terceiro: um bom esturgido bem pu-

xado de azeite e banha (nada de óle-os), com colorau, pimenta branca emuita salsa picadinha.

Os galarós vão a estufar sem se dei-xar apurar demasiado.

Quarta nota: o arroz gomadinho.O excesso de gordura em que foi

refogado o dito tira-se da panela.O “fundo” é que fica para a calda.Leva chouriça e bocadinhos de pre-

sunto da casa.Antes de abrir o greiro deita-se o

sangue.Junta-se o franganote (sem gordu-

ra), a tempo da fervedura final.

Último conselho: medir bem asquantidades de sangue e de calda (paranão ficar aguado) rectificar temperos,dar tempo suficiente antes da fervurapara que as carnes se impregnem doselementos componentes.

Serve-se a fugir.Foguetes de AmaranteIngredientes:• 250 g de açúcar ;• 125 g de amêndoas ;• 2 ovos inteiros mais 7 gemas ;• folhas de obreia (hóstia) ;• 250 g de açúcar para a caldaConfecção:Leva-se o açúcar ao lume com um pou-

co de água (1 dl mal medido) e deixa-seferver até fazer ponto de espadana. Jun-tam-se as amêndoas peladas e raladas e

deixa-se cozer até espessar. Retira-sedo calor e, depois de frio, adicionam-seos ovos. Mexe-se muito bem e leva-se odoce novamente a lume brando, mexen-do, só para cozer os ovos.

Cortam-se as folhas de obreia emquadrados com 5,5 cm. Com um pa-ninho molhado em água fria humede-cem-se um a um os quadrados deobreia. À medida que se vão humede-cendo, vão-se recheando com o pre-parado anterior bem frio e enroladoem forma de charuto. Levam-se aoforno, devendo os topos ficar viradospara o lado do calor (fornos a gás).

Depois de frios, passam-se poruma calda de açucar em ponto depérola e deixam-se secar.

Boas e deliciosas viagens pelos sa-bores.

“O CNEMA tem de ser visto como ummercado conciliador. Tem de ser feito umesforço para nos juntarmos e proporcio-narmos certames de nível nacional. Apro-ximam-se tempos muito difíceis e só comum grande espírito de cooperação entretodos os nossos parceiros, actuais e fu-turos, poderemos desenvolver novas ini-ciativas e consolidar as existentes. É esseesforço de cooperação que faz com queeste ano, e numa altura de crise, a Feirase encontre mais forte que no ano ante-rior, com mais expositores e um maiornúmero de actividades e iniciativas”

Luís Mira, administrador do CNEMA em entrevista aoCorreio do Ribatejo.

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3feira nacional de agricultura Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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A 47.ª edição da Feira Na-cional de Agricultura, 57.ªFeira do Ribatejo (FNA/FR)é inaugurada amanhã, sába-do (dia 5), no Centro Na-cional de Exposições, emSantarém, pretendendo serum “pólo agrícola euro-peu”. O Comissário Euro-peu para a Agricultura e De-senvolvimento Rural e aministra espanhola de Me-dio Ambiente y Medio Ru-ral Y Marino que ocupaagora a presidência do Con-selho de Ministros da Agri-cultura da União Europeiasão algumas das presençasprevistas no evento quecontará ainda com as visi-tas do Presidente da Repú-blica (dia 6) e do Primeiro-ministro (data por confir-mar), do ministro da Agri-cultura e secretários de Es-tado, entre outras persona-lidades da vida político-par-tidária portuguesa.

A presença do Ribatejona Feira é, este ano, refor-çada com a realização daFERSANT – Feira das Ac-tividades Económicas daRegião de Santarém.

Os Municípios do Ribate-jo ocuparão um lugar de des-taque na Feira, coordenadospela Comunidade Intermu-nicipal da Lezíria do Tejo(CIMLT).

Durante a Feira Nacionalde Agricultura será des-cerrada uma placa em ho-menagem a José ManuelCasqueiro, antigo presiden-te do CNEMA, já falecido.

O tema central da Feiradeste ano é “Energias Reno-váveis”, que será debatidodurante o evento, com oapoio da Associação para oDesenvolvimento Sustentá-vel e outras instituições de

carácter científico.

O “Prazer de Provar”No novo espaço “O Pra-

zer de Provar” estará paten-te o 3º Salão Nacional deAlimentação, o 4º SalãoNacional de Azeite e o 5ºFestival Nacional do Vinho,onde se darão a conhecer ostipos de azeite, vinhos,méis, queijos, enchidos eoutros alimentos e bebidasproduzidos nas diferentesregiões do país.

Paralelamente, irão reali-zar-se mostras e degustaçãode produtos e acções de de-monstração de cozinha(show cooking) onde se fa-rão harmonizações com Vi-nho/Azeite e Iguarias con-duzidas por chefes de reno-me.

O Mel será também umproduto de relevo nesta edi-ção, realizando-se o 1º Con-curso Nacional que contacom o apoio da FederaçãoNacional dos Apicultoresde Portugal. Este ano estãoprevistas diversas competi-ções, nomeadamente a finaldo “Concurso Nacional deEscanções”, a 6 de Junho,após a qual os vencedoresfarão demonstrações ao pú-blico.

Ao nível gastronómico, aFeira conta ainda com a par-ticipação de restaurantes decarnes de raças autóctonese tasquinhas regionais pro-movidas por associações ecolectividades.

Mundo Ruralem exposição

Em exposição, estará umamostra alargada das dife-rentes raças nacionais assimcomo máquinas, bem comouma representação de asso-

ciações e cooperativas dosector.

A Feira assume-se aindaenquanto espaço de cariztradicional, com desfiles eprovas de campinos, activi-dades equestres, demonstra-ções de escolas de toureio,treino de forcados, provas develocidade, perícia e condu-ção de cabrestos, exibições

47.ª Feira Nacional de Agricultura, 57.ª Feira do Ribatejo é inaugurada amanhã

Feira põe agricultura e energias renováveisnas agendas nacional e europeia

de folclore e música tradi-cional e popular.

Animação paratodas as idades

Além das largadas de toi-ros e mesa de tortura, a or-ganização preparou aindapara as noites uma vastaagenda de espectáculos mu-sicais, nomeadamente Mic-

kael Carreira (5 de Junho),Tony Carreira (6 de Junho),Daniela Mercury (9 de Ju-nho), Ana Moura (10 deJunho), Buraka Som Siste-ma (11 de Junho) e Xutos ePontapés (12 de Junho).Pelo palco vão ainda passarSevilhanas, Bandas Filar-mónicas e Tunas.

No primeiro fim-de-se-

mana de Feira decorrerá oEncontro do Folclore Por-tuguês com a participaçãode dez ranchos representa-tivos de diversas regiões dopaís e a realização de Mer-cados Tradicionais. No úl-timo, dias 12 e 13 de Junho,a animação estará a cargode diversos ranchos do con-celho de Santarém.

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 feira nacional de agricultura

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Correio do Ribatejo: Es-tão anunciados diversosmembros do governo naFeira deste ano. O CNEMAfez as pazes com o governo?

Luís Mira: É um facto quenos últimos quatro anos, ogoverno não marcou presen-ça nesta Feira. Nós somos osmesmos, e o problema de en-tão era que o anterior minis-tro da Agricultura não tinharelações com os agricultores.Este ano, com o mesmo Pri-meiro-Ministro, e com o go-verno da mesma tendência, asrelações são diferentes, o quequer dizer que não é um pro-blema político, não é um pro-blema com a cor do governo,mas sim um problema com apessoa em si que não preten-dia estar com os agricultores,o que não é explicável porninguém. Este ano com umaabertura diferente, voltamosà normalidade, com a sua pre-sença na Feira dos agriculto-res.

O que poderá a Feira e aAgricultura nacional ga-nhar com a visita à Feira doComissário Europeu e dapresidente do Conselho deMinistros da Agriculturada União Europeia?

Só reforça que na Feiradeste ano irão estar presen-tes as maiores individualida-des europeias a nível de Agri-cultura. O comissário vem à

Feira dar a conhecer aos por-tugueses as linhas da reformada PAC, pós 2013, e a minis-tra espanhola vem na quali-dade de presidente do Con-selho de Ministros Europeu,sendo uma presença muitoimportante que reforça a im-portância desta Feira, numaaltura em que se discute aPAC. Contamos com as pre-senças do ministro da Agri-cultura a inaugurar a Feira, avisita do Sr. Presidente da Re-pública, bem como dos líde-res de todas as forças parti-dárias.

O que se pode esperar daFeira deste ano?

Em termos de expositoresa realidade não é a mesma dehá 30 anos. Nesse tempo, pa-íses como a França, Alema-nha, Holanda, Espanha, esta-vam presentes neste certamecom pavilhões dos respecti-vos países. Neste momento,a presença institucional des-ses países diminuiu dado queestão a apostar nos novosEstados membros da UniãoEuropeia.

Ao nível do nosso país, osMunicípios vão marcar for-te presença nesta Feira?

No ano passado iniciámosuma nova colaboração comos Municípios da região queestarão presentes num espa-ço nobre do certame, os

claustros da entrada.

Mesmo num ano de cri-se?

Esse é um problema que,infelizmente, não é só dosMunicípios. É um problemado país com o qual temos deviver. Penso que irão aprovei-tar a Feira para acções indi-vidualizadas de modo a tira-rem o maior partido possívelda Feira, disso não tenho dú-vidas.

Este ano a parceria coma Nersant é importantepara a Feira?

Existe um conjunto de si-nergias de modo a tornarmosa Feira mais forte e o factode associações como a Ner-sant participarem na mesmaé o sinónimo de pretenderem

uma maior visibilidade, dadoque a presença das individu-alidades que irão visitar aFeira não são, de modo al-gum, normais num outro cer-tame de cariz regional, sen-do, por conseguinte, umamais-valia a sua presença.

É a imagem de um CNE-MA de portas abertas paraa região?

Sim. O CNEMA tem de servisto como um mercado con-ciliador em que tem de serfeito um esforço para nos jun-tarmos e proporcionarmoscertames de nível nacional.Aproximam-se tempos mui-to difíceis e só com um gran-de espírito de cooperaçãoentre todos os nossos parcei-ros, actuais e futuros, pode-remos desenvolver novas ini-

ciativas e consolidar as exis-tentes. É esse esforço de co-operação que faz com queeste ano, e numa altura decrise, a Feira se encontre maisforte que no ano anterior, commais expositores e um maiornúmero de actividades e ini-ciativas.

Tais como?Como pode ver no progra-

ma da mesma, iremos ter umaquantidade de debates comintervenientes do maior rele-vo. Repare no programa deseminários agrícolas, debatesobre o futuro da PAC com apresença do comissário, se-minário sobre seguros, maté-ria da maior importância paraos agricultores, com uma in-tervenção da comissão Eu-ropeia a nível institucional, ea intervenção do director-ge-ral da Enesa espanhola que éa maior autoridade sobre se-guros em Espanha, o paísonde este sistema melhor fun-ciona; um seminário sobre oPRODER que é o programamais importante de apoio aosector agrícola, com a presen-ça da sua directora e da pre-sidente do IFAP; semináriosobre florestas com a partici-pação do secretário de Esta-do da Agricultura e Ambien-te, em como preparar as flo-restas para as alterações cli-máticas, um simpósio sobreinvestigação à produção ani-mal, seminário sobre vitivi-nicultura, em como tornaresta actividade rentável, maisuma quantidade de acções emque se pode demonstrar, des-de há cinco anos a esta parte,nunca existiu um programatão ambicioso como este ano,ou comparável.

A Feira promove ainda

iniciativas ligadas à Ali-mentação…

Por exemplo, o que irá de-correr na nave A, com o “Pra-zer de Provar”, iniciada hádois anos e que este ano iráser uma aposta muito forte,em que fazem as provas eno-gastronómicas, com as vári-as regiões do país represen-tadas.

Mas estamos a falar deuma feira agrícola ou deuma feira gastronómica?

Repare que as feiras agrí-colas em toda a Europa evo-luíram para feiras de conviteao consumidor, a provar ecomprar os seus produtos. Jánão existe, hoje em dia, aFeira de há 30 anos, com otractor exposto que foi ven-dido ao Sr. X ou Y, o que exis-te e temos de lutar e conven-cer as pessoas a seguir essatendência, é uma feira comer-cial, em que todos os agenteseconómicos têm de ser agres-sivos comercialmente, emque é muito importante o ex-positor no fim da Feira verque o seu investimento foirentabilizado e se traduziu emmuitos bons contactos futu-ros, ou em vendas na própriaFeira. Não se pode encarar aFeira como tem acontecido,sendo uma exposição que éuma grande “estopada”, nãoé essa a postura. Não existeninguém que vá a uma Fei-ra, e que não vá propensa acomprar, seja do mais pe-queno ao maior. A mentali-dade do expositor é que temde ser diferente, com maispró-actividade e positivis-mo. Veja o exemplo dos vi-nhos, azeites, queijos, emque se dão provas de modo a

Luís Mira, administrador do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas

Praça central do parque de exposiçõespassa a designar-se José Manuel Casqueiro

A 47.ª Feira Nacional de Agricultura, 57.ª Feirado Ribatejo, é inaugurada amanhã, às 15h00, noCentro Nacional de Exposições, pelo ministro daAgricultura António Serrano. O CNEMA vai atri-buir o nome de José Manuel Casqueiro à praçacentral e promete uma abordagem moderna sobre aagricultura. Luís Mira, administrador do CNEMA,nesta entrevista ao Correio do Ribatejo, destaca “aabertura diferente” existente com o governo, garan-te uma feira “mais forte que no ano anterior” ecritica “a burocracia” do programa PRODER quesegundo Luís Mira, “é bem o exemplo da políticaagrícola portuguesa, impensável e irracional”.

Luís Mira quer que o CNEMA seja visto como“um mercado conciliador” a nível nacional

5feira nacional de agricultura Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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que as pessoas saboreiem osmesmos, caso gostem, com-pram. É uma questão de mu-dança de mentalidades.Como se comprova pelosexemplos apontados, isto éuma Feira para vender e paracomprar, agora os exposito-res têm de ter essa mentali-dade, pois não encontrarãoum certame onde entram160.000 potenciais clientes.A compra tem um momentoe é esse momento que não sepode desperdiçar. Apelo porisso aos expositores que ve-nham à Feira com “ganas” devendas e rentabilidade porque isso é bom para todos.

Em que vertente da Fei-ra é possível melhorar?

É sempre possível melho-rar. Repare, na parte dos ani-mais, uma pessoa vai a Fei-ras aqui à vizinha Espanha evê pavilhões repletos. Acon-teceu-me no ano passado, eperguntei como o consegui-am. O Estado subsidia eminvestigação 500 euros poranimal, o que faz com que oscriadores invistam e fomen-tem o mercado, de modo aelevar a qualidade de um re-produtor. É necessário a ino-vação, e apesar de todos ospolíticos falarem do assunto,nada fazem ao nível da inves-tigação. Repare o mercadodos vinhos e azeites que temsubido o seu nível de expor-tação, por que os nossos enó-logos e olivicultores têm in-vestido em formação nosmercados mais concorrenci-ais. Hoje em dia, um enólo-go quer progredir e vai porexemplo à Austrália ver eaprender, não se limita a fi-car por aqui no ‘burgo’… AAgricultura tem passado mo-mentos muito complicadosporque a PAC muda de trêsem três anos e é muito difícilpara qualquer sistema produ-tivo mudar a sua orientação

com esta rapidez.

A Agricultura poderá, acurto prazo, a ser franca-mente rentável?

Até 1992, na Europa, osagricultores tinham só de pro-duzir para alimentar a popu-lação europeia. Foi esse oobjectivo da PAC, que foiatingido. Nesta altura, existi-am excedentes de carne e deleite, por exemplo, pelo quea política de então seria a deacabar com os excedentes,isto em 2000. A partir dessaaltura, a Europa não sabe qualo rumo a dar aos seus agri-cultores, penso eu que se dis-traiu, voltando-se para a ener-gia que é também muito im-portante. Só que nós temos decomer e um espaço que nãotem uma auto-suficiência ali-mentar fica vulnerável a umoutro espaço.

Mas é possível ou não,nos dias de hoje, praticaruma agricultura rentável?

Repare, tudo vai das nos-sas produções. Se conseguir-mos produzir para as nossasnecessidades não precisamosde exportar dado que passa-mos a importar menos, o queé igual. Um exemplo concre-to: produzimos 50% da car-ne de vaca que consumimos,se passarmos a produzir 70%,já só temos de importar 30%,produzimos mais e importa-mos menos. A Agricultura éum sector que retém carbo-no, produz oxigénio, filtraágua, é o único sector que tra-balha com o ambiente e tudoisto foi desvalorizado nos úl-timos 20, 30 anos. Estou cer-to de que essa época irá vol-tar para defesa dos agriculto-res e da Humanidade.

O tema da Feira este anosão as energias renováveis...

Sim, iremos ter alguns ex-positores que vão empreen-

der algumas iniciativas. AAgricultura tem condiçõespara produzir culturas que nãose destinam à alimentaçãohumana e que podem produ-zir energia. Note-se o caso daAlemanha que está a fazer es-tas culturas em grande escalae é, talvez, uma das razõespelas quais o rendimento doagricultor alemão subiu 12%,quando em todos os restantespaíses da Europa o mesmobaixou (franceses baixaram oseu rendimento em cerca de40% e em Portugal a quedafoi de cerca de 30%).

Isso perspectiva mudan-ças nas políticas europeias?

No futuro, a nossa políticaagrícola terá de ser diferentee não cometer os erros que oanterior ministro cometeu eque foram de uma gravidadeextrema, sendo as piores op-ções que poderia ter tomado.A PAC dá espaço aos Esta-dos a tomarem opções e exis-tem projectos que serão umagrande uma grande mais va-lia. Projectos com maior efi-ciência energética e maioresfactores de produção, seja emque sector for. Agora… pro-jectos em que o Agricultor

investe 70% do dinheiro, e oprograma comunitário põe30%, quem sabe o que está afazer é o agricultor é ele quetem de liderar o projecto enão o Estado português. Istopara lhe demonstrar o seguin-te: Um agricultor tem umtractor com 20 anos que gas-ta 30 litros gasóleo, pretendetrocar por um mais novo quelhe consome menos 50% ecom o qual tira um maior ren-dimento do seu trabalho. Pro-põe a compra mediante umprojecto com uma quantida-de enorme de itens, este pro-jecto demora eternidades aser despachado e sem havera certeza da sua aprovação.Este agricultor está a ser pre-judicado pelo Estado dadoque os custos continuam ele-vadíssimos e este, em vez derapidamente resolver a situa-ção, pelo contrário, só a com-plica. É inadmissível. EmEspanha, um caso destes temum programa, que nem que-rem saber de projectos. Osenhor tem um tractor com 15anos, tem uma subvenção deajuda com o fim de uma me-lhor rentabilidade do seu ne-gócio, por que, assim, o paísestá igualmente a ser benefi-

ciado. A burocracia do PRO-DER, com 52 medidas, é bemo exemplo da política agríco-la portuguesa, impensável eirracional.

Um PRODER que temdado para tudo em Portu-gal…

O comum dos portuguesesnão tem noção das verbasenvolvidas neste projecto.São dois TGV, um aeropor-to… A verba são 4.600 Mi-lhões de Euros que deviamser utilizados objectivamen-te e sem burocracia. Nãopode ser um PRODER com52 medidas. Desburocrati-zem o sistema, façam 10, 20medidas. E isto não é culpada União Europeia, é culpado Estado português.

De regresso à Feira. Esteano vai ser prestada home-nagem a José Manuel Cas-queiro? Porquê?

Faz todo o sentido, além deser totalmente merecida. Nãonos devemos esquecer que foiele, com mais uns poucos agri-cultores que iniciou a CAP.Que foi uma das ‘cabeças’aqui do CNEMA, pelo que asua praça central passará a

chamar-se “José Manuel Cas-queiro”, cerimónia que serápresidida pelo senhor Presi-dente da República.

Como estão as relaçõescom a Câmara de Santa-rém?

Estamos a falar com a Câ-mara de modo a existiremuma correlação de sinergiasentre as partes, nomeadamen-te na intensificação de trans-portes da cidade para a Feirae vice-versa.

Este ano a aposta para le-var público à feira continu-am a ser os mega-concer-tos...

É um investimento que fa-zemos e que tem de ser ren-tável. Não estamos na Feirade há 30 anos em que o Sr.Celestino Graça, com todo ovalor, enchia a Feira para severem os Ranchos Folclóri-cos. O tempo mudou, e hoje,além dos Ranchos temos deter atractivos para as cama-das mais jovens, além de nosservirmos da centralidade deSantarém a nível do país. Éum incentivo para as noitesda Feira, após os dias em quetemos as mais diversas de-monstrações de folclore, detreinos de forcados, das cor-ridas de campinos, à condu-ção de cabrestos, etc, etc...

Por último, que convitequer deixar a quem ler estaentrevista?

Que venham à Feira demodo civilizado, que partici-pem nos colóquios e nas ac-tividades da mesma, que sedivirtam e tirem o maior pro-veito da Feira, e lembrar aspessoas que além do bilhetediário (cinco euros), existemcadernetas de dez bilhetespelo preço de 35 euros e li-vres trânsitos, pelo preço de18 euros.

António Rhodes Sérgio

“A burocracia do PRODER, com 52 medidas, é bem o exemplo da política agrícola portuguesa,impensável e irracional”, afirma Luís Mira

feira nacional de agricultura6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

Como surgiu a ideia deconstrução da nova praçade toiros em 1964?

Essa ideia nasceu porqueestávamos há 12 anos a darespectáculos na praça antiga,para angariar dinheiro para aMisericórdia que passava pormuitas dificuldades. Todo odinheiro que se ganhava nun-ca chegava, nem para a ma-nutenção da mesma, vistoque estava sempre a precisarde obras.

Devido à sua lotação?O problema não era a lota-

ção como as pessoas poderãopensar. O problema era o cus-to de manutenção, sendo apraça propriedade de umainstituição que não tinha di-nheiro. Nasceu então a ideiade se fazer uma comissãopara a realização de uma pra-ça. Quem esteve sempre àfrente do projecto foi Antó-nio Canavarro que já tinhasido provedor da Misericór-dia e pessoa a quem Santa-rém muito deve. Faziam par-te dessa comissão, além deAntónio Canavarro, LuísBarreiros Nunes, João Fal-cão, João Trancas, CabritoAlves, Caetano Marques dosSantos, Celestino Graça, An-tónio Quintas, Joaquim Mas-carenhas e Silva e eu próprio.

Essa era a comissão paraa construção da praça. E aescolha do terreno?

Esse foi o primeiro passoque tivemos de dar e encon-trámos a generosidade da fa-mília do senhor Tenente Joséda Cunha Bello que nos doouo terreno da actual praça eterrenos circundantes comuma área aproximada de15.000 metros quadrados.Depois fomos à procura doprojectista e foi António Ca-navarro que conseguiu que oarquitecto Pedro Cid, gracio-samente, elaborasse o projec-to de construção da praça.

Era tudo realizado gra-ciosamente?

Todas as pessoas que esta-vam nesta comissão trabalha-vam graciosamente, semqualquer objectivo monetá-

Joaquim Themudo Batista, memória viva da Feira do Ribatejo e Monumental Celestino Graça

“Era uma Feira mais bairrista, mais folclórica”Foi da Comissão “Pró toiro”, responsável pela

construção da nova praça de toiros, mais tardeMonumental Celestino Graça. Com 81 anos euma memória prodigiosa, Joaquim ThemudoBatista recorda-nos, nesta entrevista e na primeirapessoa, a construção da Praça de Toiros no cam-po da feira. As peripécias da obra e o envolvi-mento que criou junto da sociedade escalabita-na. Compreende que a Feira tivesse de alargar oseu espaço indo para o CNEMA mas é com nos-talgia que recorda a feira antiga em redor da pra-ça que ajudou a erguer. Sobre esse tempo, deixafalar o coração: “Que pena e saudade! Só quemviu!...”

rio. Depois, tivemos de tra-tar de desanexar os terrenosda praça de toiros velha, demodo a serem vendidos, paraarranjar fundos para a novaconstrução. Repare, na altu-ra como disse atrás, a Mise-ricórdia tinha muitas dificul-dades, e não podíamos con-tar com o seu apoio. Contá-mos isso sim com a ajuda deArtur Duarte, provedor daMisericórdia e do presidenteda Câmara de então, LuísDemony, que deram o seuaval pessoal à obra.

Como funcionava essacomissão?

Cada um de nós contribuíado modo que podia, sendo osmais efectivos, porque a vidaassim o permitia, AntónioCanavarro, João Falcão e eupróprio. Por exemplo, o en-genheiro João Falcão, duran-te os anos em que estivemosa dar corridas na praça anti-ga, emprestava uma camione-ta e o motorista, para trazeros cabrestos que vinham em-prestados do senhor AntónioPaulino. Eu emprestava aminha camioneta para levaros toiros ao matadouro, quegeralmente era no Montijo,no Isidoro, que também foimuito nosso amigo. O Joa-quim Lima Monteiro empres-tava as jaulas para os toiros…Quer dizer, toda a gente aju-dava por que estávamos, nofundo, a ajudar a Misericór-dia.

Como é que chegaram aoempreiteiro?

Isso é uma história muitocuriosa. Repare como as coi-sas se passavam na altura, eestávamos já a falar de umprojecto que em Portugal nãoexistia outro igual, ou seme-lhante. O Sr. Dr. António Ca-navarro, falou com o Ricar-do Rhodes Sérgio e contou-lhe o projecto, e este, por suavez, contou ao Sr. ManuelConde que era um grandetoureiro, e que vivia em Al-coitão, ali para os lados daPraia das Maçãs. Este, quan-do ouve falar do projecto dapraça com aquela dimensão,e das novas possibilidades

que esta traria, com umascondições fantásticas para ostoureiros, e com uma lotaçãode cerca de 13.000 pessoas,afirmou logo que não podía-mos deixar fugir esta oportu-nidade e prestou-se a ajudarno que for preciso. Um pro-jecto destes é fantástico paranós toureiros, disse. Dito efeito, o Sr. Manuel Conde co-nhecia bastante bem AlvesRibeiro, com quem passavaférias, pelo que logo lhe fa-lou, questionando o seu inte-resse de construir a praça.Passados dois dias dessa con-versa já estavam em Santa-rém a reunir connosco.

Tem ideia de quantas pes-soas trabalharam na cons-trução da praça e o seu cus-to?

Quantas trabalharam nãotenho ideia, agora sei perfeita-mente qual o seu custo que foide 8.000 Contos (40.000 j),e construída em 6 meses. Foium trabalho extraordináriocom uma entrega das pesso-as total. Começámos em Ja-neiro, e o nosso objectivo eraa Feira do Ribatejo e conse-guimos.

Não houve derrapagensno orçamento…

(Risos…) Nessa altura nãohavia desvios nos orçamen-tos, o que era contratado erapara respeitar, e a firma Al-ves Ribeiro foi de uma ido-neidade extraordinária.

A Praça, já nessa altura,apresentava algumas ino-vações. Quais?

A Praça foi construída epreparada para as corridas detoiros de morte, com rampade arraste, e sala preparadapara desmanche dos toiroscom a possibilidade de insta-lação de uma rede de frio. Oscurros foram uma inovaçãoem termos de espaço e ma-neabilidade, inclusivamentecom hipótese de desenjaula-mento de toiros em público,pois tem um pátio interiorpreparado para o efeito. Ti-vemos muita sorte com AlvesRibeiro porque, além de serum óptimo construtor, o pró-

prio tinha sido bandarilheiroe apoderado de toureiros,pelo que sabia da “poda”, oque muito nos ajudou.

A 7 de Junho de 1964, foientão inaugurada a praçade toiros. Recorda-se dadata?

Quando foi para se fazer ocartel para a corrida de inau-guração, o Eng. João Falcãoe eu próprio fomos a casa doManuel Conde para o convi-dar a tourear a corrida. Quan-do lá chegámos diz-nos ele:“Os senhores ainda me vêmpedir para tourear a corrida?Ó meus amigos, nós tourei-ros é que temos de vos agra-decer, é que os senhores an-dam a trabalhar para nós. Efiquem sabendo, já falei comoutros colegas meus e vaitudo sem cobrar”. Com todosos cavaleiros a tourearem de“borla”, e não foram só ostoureiros, foi toda agente quetrabalhou nesse dia na Praçafoi graciosamente, desde por-teiros, corneteiro, banda, etc,etc. A praça estava totalmen-te cheia, o que era impensá-vel para muitos, mas conse-guimos. Uma história curio-sa: as visitas às obras duran-te a construção eram imensas,vinha gente de muitos ladosver e alguns até ajudar, masprincipalmente pessoas liga-das à Festa. Uns 15 dias an-tes da inauguração, o Ricar-do Rhodes Sérgio e o LuísGameiro fizeram mais umavisita à praça. Foi quando aarena ficou pronta e o Luís

pediu para ir lá abaixo vê-la.Lá foi e quando demos pornós vimos que ele estava acontar os passos do diâmetroda mesma. Diz lá debaixo “ÓRicardo olhe que isto é mui-to grande, não estamos habi-tuados e não vai ser fácil”.Acabou por ser ele a pegar oprimeiro toiro desta praça eo Dr. Fernando Salgueiro, oprimeiro a lidar um toiro!

Quanto tempo demoroupagar a praça?

Com o dinheiro que trazía-mos da comissão da praçaantiga, mais a venda dos ter-renos, mais a receita desteespectáculo de inauguração,a praça ficou paga em umano.

Foi um risco grande?Foi, mas tínhamos a noção

de que não podíamos falhar,porque a Santa Casa da Mi-sericórdia é que não podiaficar a perder. Na altura, eporque não sabíamos se aspessoas aderiam ou não àideia, criámos um grupo, àvolta de 100 pessoas, para ocaso do resultado ser negati-vo. Aí seria esse grupo a su-portá-lo, de modo a que aSanta Casa não saísse preju-dicada.

Quando acabaram de pa-gar a Praça, ao fim de umano, surgiu logo novo inves-timento, desta vez na luzeléctrica…

Olhe isso foi obra do Ce-lestino Graça, que era um

homem extraordinário, e queestava sempre a “magicar”,em coisas novas. Na reuniãoem que fechámos contas como pagamento da praça, logodisse o Celestino “agora te-mos de montar a electricida-de”. Ainda mal tínhamos aca-bado de sair duma, já nosqueria meter noutra, e conse-guiu, montou-se a electricida-de, deram-se mais uns espec-táculos, e ficou tudo pago.

Quantos espectáculos da-vam na anterior praça an-tiga por temporada?

Fazíamos três corridas porépoca, sendo que a segunda,muitas vezes, não se chega-va a dar, devido aos proble-mas existentes no piso. Ascorridas geralmente metiampraça cheia, que nos geravaum problema, que era ver sea praça não caía! Com a pra-ça nova todos esses proble-mas deixaram de existir.Dáva-mos quatro corridas euma novilhada na Feira doRibatejo e uma na Piedade,afirmando e demonstrandoque nunca perdemos dinhei-ro com a praça.

Ainda mais com a Feirajunto à Praça...

Esse é outro factor que po-deria trazer gente à praça,mas uma coisa lhe garanto, seo cartel não fosse de primei-ra as pessoas não iam às cor-ridas. Na altura davam-semuitas corridas mistas, e tí-nhamos de trazer as maioresfiguras, como trouxemos oPaco Camino, o Manuel Be-nitez “El Cordobes”, etc, etc.

Como era o ambientedessas Feiras? Sempre commuita gente, suponho?

Muita! Muita! Na alturanão existia a auto-estrada e asfilas chegavam a ser de San-tarém até ao Cartaxo. Vinhampessoas de todo o lado. Erauma Feira mais bairrista,mais folclórica, apesar de termuitos expositores profissio-nais de Agricultura, e que fa-ziam negócio na Feira. Aspessoas esperavam pela Fei-ra para ver as novidades, egostavam de comprar na Fei-ra, hoje existe a internet… Ascasetas existentes de algunslavradores, o Club de Santa-rém, o pavilhão da Caridade,o Castiço, os Marialvas, aAdiafa com filas brutais…Que pena e saudade! Sóquem viu!...

Tudo tem uma época…Sim, concordo que o espa-

ço da Feira cá em cima e coma dimensão que tinha estavaa ser curto, mas agora guer-ras entre a Câmara e CNE-MA, que em vez de andaremde mão dada andam de cos-tas às avessas, isso não! Or-ganizem-se!…

António Rhodes Sérgio

Joaquim Themudo Batista, junto à placa que perpetuao reconhecimento da Misericórdia a todos os que contribuírampara a edificação da Praça de Toiros de Santarém

7agricultura Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

“CORREIO DO RIBATEJO” – 4-6-2010

Freguesia de Santa Iria Ribeirade Santarém

ANÚNCION.º 1/2010

Nos termos do artigo 19.º, da portaria n.º 83 - A/2009,de 22 de Janeiro, torna-se público que o deliberou em reu-nião do executivo de 25/05/2010, proceder à abertura peloprazo de três dias após a publicação deste aviso, de umconcurso a termo certo resolutivo pelo prazo de 1 ano,com possibilidade de renovação para 1 lugar para a cate-goria de Assistente Operacional, com a remuneração cor-respondente à 1.º posição remuneratória da carreira commontante, pecuniário de 450.00 j, para efectuar serviçosna área da Freguesia incluindo o cemitério.

A Selecção será efectuada por entrevista e currículo,dando-se preferência a quem tiver experiência na área.

O Presidente da Junta de Freguesia de Santa Iria daRibeira de Santarém,

Fernando Mendonça Rodrigues

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A Autoridade NacionalFlorestal vai estar presente,entre os dias 5 e 13 de Ju-nho, no Centro Nacional deExposições, na 47.ª FeiraNacional de Agricultura emSantarém, cujo tema centralsão as Energias Renová-veis.

Os diversos aspectos dafloresta – ameaças, biodi-versidade, gestão e certifi-cação florestal, defesa dafloresta e, em suma, o re-trato da simbiose floresta/

Política Florestal Europeia em destaque no stand da Autoridade Florestal Nacional

AFN refloresta FeiraNacional de Agricultura

A floresta em números,segundo o Livro Verde

- As florestas cobrem menos de 30% da superfícieterrestre, e a área que ocupam está em constante dimi-nuição;

- A desflorestação, sobretudo nos países em desen-volvimento, e outras reafectações dos solos, causamainda cerca de 12% a 15% das emissões mundiais deCO2;

- A UE tem cerca de 5% da floresta mundial, tendoa sua área florestal aumentado continuamente nos últi-mos 60 anos;

- Na UE, ardem actualmente, em média, 500 milhectares de floresta por ano. Os grandes incêndios com-prometem a conservação da biodiversidade;

- No Verão de 2009, pelo menos 30% da área ardi-da estava localizada em sítios da rede Natura 2000 naBulgária, França, Grécia, Itália, Espanha, Portugal eSuécia.

O ministro da Agricultu-ra disse sexta-feira (28 deMaio), em Coruche, acre-ditar na possibilidade dePortugal reforçar a lide-rança mundial ao nível daprodução de cortiça e re-alçou a importância da fi-leira florestal na economiado país.

António Serrano, queinaugurou a segunda edi-ção da Ficor – Feira Inter-nacional da Cortiça, quedecorreu em Coruche, re-

Ministro de Agricultura defendeliderança nacional no sector da cortiça

ARRENDA-SEApartamento com 4 assoalhadas, em Alpiarça, numdos locais mais aprazíveis, no Largo 1.º de Maio,junto ao Ciclo Preparatório e Centro de Saúde.

Trata telefone 243332518 ou telemóvel 917403447

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homem – vão ser enquadra-dos no âmbito do lança-mento do Livro Verde daComissão Europeia em Por-tugal.

As alterações climáticas eo impacto ambiental e so-cioeconómico que se reflec-te directamente nas flores-tas justificam o debate dedia 9 de Junho, “Preparar asFlorestas para as alteraçõesclimáticas”. A abertura dodebate conta com a presen-ça do secretário de Estado

do Ambiente, HumbertoRosa. O encerramento ficaao encargo do secretário deEstado das Florestas e De-senvolvimento Rural, RuiBarreiro. O tema do “LivroVerde” e as temáticas nelepresentes serão abordadospor Eugénio Sequeira,membro do Conselho Na-cional do Ambiente e doDesenvolvimento Susten-tável.

O objectivo comum euro-peu é promover a gestão

florestal sustentada e adop-tar práticas que contrariemas ameaças que podem vira comprometer a defesa dasflorestas.

Os visitantes da Feira deSantarém vão ter ao seu dis-por um conjunto de escla-recimentos sobre as funçõessocioeconómicas das flo-restas, as funções ambien-tais, incêndios e pragas des-truidoras e assim perceberque a missão de potenciar afloresta cabe a todos nós.

cordou que a floresta con-tribui “praticamente com3 por cento do Produto In-terno Bruto (PIB)” dopaís, tendo ajudado no in-cremento das exporta-ções.

Frisando que só o sectorda cortiça representa 800milhões de euros nas ex-portações, empregando12.000 pessoas, o ministroafirmou que, num momen-to de “profunda crise é im-portante dizer que (a filei-

ra florestal) representa vi-talidade e esperança muitoimportante para todos”.

António Serrano felici-tou os produtores que con-tinuam a apostar num sec-tor em que o investimentoé feito a longo prazo, fri-sando que “são investido-res muito especiais”, já quetrabalham não para tirarrendimento no imediatomas para as gerações futu-ras.

O ministro reconheceu o

papel do Estado como “pi-vot fundamental” para osector, acrescentando queexistem apoios dentro dosistema de financiamentodo Programa de Desenvol-vimento Rural (Proder).

“Falta muitas vezes é or-ganização e coordenação”,disse, afirmando esperarque a Filcork, AssociaçãoInterprofissional da Corti-ça, venha a ter um “papeldecisivo na coordenação ecooperação com o Estado”.

António Serrano referiuainda o facto de existiremno país muitas entidadescom actividade científicanesta área, desconhecendo-se muitas vezes o que estáa ser feito, esperando quea Filcork e o Observatóriodo Sobreiro e da Cortiça(em Coruche, onde a asso-ciação terá a sua sede) aju-dem a coordenar esse tra-balho.

“Somos líderes mundi-ais, quer em área de mon-

tado quer na produção dacortiça, um ecossistemamuito valioso, que temostrabalhado para preservar,e que permite congregaruma série actividades”, dis-se, realçando o vasto patri-mónio associado ao mon-tado.

Realçou ainda a impor-tância do sector no seques-tro de carbono, lembrandoas actuais 5,7 toneladas/ano que podem ainda seraumentadas.

A Câmara de Santarémvai promover a Cidade e oConcelho na 47ª Feira Na-cional de Agricultura / 57ªFeira do Ribatejo, que de-corre de 5 a 13 de Junho noCNEMA – Centro Nacionalde Exposições e MercadosAgrícolas.

A autarquia Scalabitanavai estar representada numstand com 27 m2, com umconceito que visa promovera singularidade da sua ofer-ta turística, na zona dosclaustros, num espaço dedi-cado e partilhado entre osmunicípios que integram aComunidade Intermunici-pal da Lezíria do Tejo (CI-

MLT).A exploração deste con-

ceito ultrapassa a compo-nente visual das imagens,evidenciadas no conjuntodos 12 painéis que decoramo stand, e serve-se da ani-mação virtual, através douso criativo das novas tec-nologias ao serviço do tu-rismo, para deixar um pe-queno e simpático robot -“miss Scalaby”- surpreen-der o visitante com a reali-zação de um itinerário dedescoberta e interpretação.

Este projecto inovador,que ganhou uma mençãohonrosa no Concurso Nacio-nal de Jovens Cientistas In-

vestigadores – 2010, é daresponsabilidade da EscolaProfissional de Sicó, comquem a Câmara de Santa-rém firmou uma parceriapara estarem presentes nonosso stand durante a Fei-ra.

Os artesãos e produtoresde vinhos, azeites e compo-tas do Concelho marcamuma presença constante nostand, quer trabalhando aovivo, quer promovendo de-gustações e vendas dos seusprodutos que em muito pro-movem Santarém.

No Dia do Município deSantarém, para além do ar-tesanato ao vivo, participam

“Miss Scalaby” promoveSantarém na Feira de Agricultura

na inauguração a que em-prestam o seu colorido eanimação com danças ecantares, o Grupo Académi-co de Danças Ribatejanas,o Rancho Folclórico da Ri-beira de Santarém e as tu-nas académicas TUFES,TAGES, TAESAS, ARRI-BA-Ó-TUNAPIKAS eSCALABITUNA.

O stand da Câmara deSantarém funciona das10h00 às 22h30, excepto noúltimo dia do certame, dia13, que encerra às 20h00,pelo que não vão faltar bonsmotivos para se dirigir aoCNEMA e visitar o stand daautarquia Scalabitana.

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

Protocolo para requalificarBairro do Girão

A Câmara Municipal de Santarém vai assinar coma SPDAD - Sociedade Portuguesa de Produção e Dis-tribuição de Artigos de Desporto, Lda., um protocolocom o objectivo de requalificar o espaço exterior doBairro do Girão. A proposta de protocolo foi aprovadapor unanimidade na última reunião do Executivo ca-marário.

O processo de licenciamento da loja da Decathlon,complexo comercial instalado pela SPDAD, junto aoBairro do Girão, envolveu uma comparticipação finan-ceira no âmbito da lei do mecenato, para a requalifica-ção do espaço exterior do bairro, enquadrado no pro-tocolo a estabelecer com o Município. Neste âmbito, aSPDAD compromete-se a comparticipar com o mon-tante de trinta mil euros, as obras da Autarquia em par-te do núcleo habitacional, as quais incluem a criaçãode um espaço de jogo e recreio, segundo prevê o De-partamento de Gestão Urbanística e Ambiente da Câ-mara de Santarém.

Junta de Pernese Associação de Santarémdesenvolvem projecto “Escolhas”

Declaração de Interesse PúblicoMunicipal para pedreirana freguesia de Alcanede

A exploração de massas minerais, numa área deperto de 200 mil metros quadrados, em Vale da Mata,freguesia de Alcanede, foi declarada de Interesse Pú-blico Municipal, pela Câmara de Santarém. A declara-ção foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Mu-nicipal, tendo em conta o interesse sócio-económicoque aquela pedreira representa para a região, “dado quea mesma se associa a uma empresa com crescimentoconsistente e com um forte implantação no concelho,com o consequente assegurar de um número significa-tivo de postos de trabalho”, segundo se lê na proposta.Antes da votação, Luís Cabrita, deputado pela CDU,considerou escassa a informação da Câmara sobre oassunto, pois não refere com objectividade o númerode postos de trabalho, nem apresenta dados comprova-tivos do alegado “crescimento consistente”. “Tivemosque recolher essas informações por outra via, porque aproposta não está devidamente fundamentada”, disseo deputado.

O presidente da Junta de freguesia de Alcanede de-fendeu a importância da Declaração de Interesse Pú-blico Municipal, uma vez que sondagens efectuadasno local revelaram que “a matéria-prima é de boa qua-lidade”.

A pedreira em causa, em espaço agroflorestal, in-serida na Reserva Ecológica Nacional (REN), não sesitua em local destinado à indústria extractiva, segun-do o Plano Director Municipal. Por isso, a responsabi-lidade da emissão do parecer prévio de localização seráda Comissão de Coordenação de DesenvolvimentoRegional (CCDR).

O programa “Via Expres-so Jovem”, criado pela Câ-mara de Santarém em Mar-ço deste ano, já deu o seuprimeiro fruto. Na últimareunião do Executivo mu-nicipal foi apresentada umacandidatura para um projec-to de investimento a desen-volver na zona industrial deSantarém, que consiste naimplantação de um parqueinsuflável para crianças.

O jovem investidor espe-ra, através do programa emcausa, obter apoio na divul-gação do parque insuflávelpelo concelho, através decolocação de placas na viapública e outros meios, bemcomo uma maior rapidez eredução de custos na obten-ção das licenças necessá-rias para abertura e labora-ção da actividade.

O investidor pretende,também, que a Câmara Mu-nicipal proceda ao melho-ramento da estrada de aces-so ao local de implantaçãodo projecto, na Rua de SãoPedro – Outeirinho.

O projecto foi analisado

“Via Expresso Jovem”dá primeiro fruto

pelo Gabinete de Apoio aoConsumidor, o qual con-cluiu que o mesmo reúne ascondições necessárias parareceber os benefícios com-preendidos no programa,designadamente, a atribui-ção de carimbo “Via Ex-presso Jovem” que o torna-rá prioritário aquando doprocesso de licenciamento,e a redução das taxas cama-rárias inerentes ao proces-so, em 50 por cento.

A apreciação do processode candidatura do projectoteve em conta os critérios deavaliação estabelecidos no“Via Expresso Jovem”: cria-ção de postos de trabalho(neste caso, entre 2 a 3, seismeses após a instalação), aviabilidade económica e fi-nanceira (em apenas umano, este jovem investidorconseguirá amortizar o in-vestimento a realizar), as so-luções sustentáveis no domí-nio do ambiente (não previs-tas neste investimento) e ainovação da operação (nãoexiste nenhum projecto se-melhante no concelho, nes-

te caso em concreto).O principal objectivo do

investimento é a realizaçãode actividades recreativaspara crianças, com insuflá-veis gigantes e outras brin-cadeiras, nomeadamentefestas de aniversário, entra-das diárias individuais e en-tretenimento nas férias es-colares. Irá, também, disporde um espaço destinado aospais (pequena cafetaria),onde estes poderão ficar aobservar os seus filhos.

No montante de 20 mileuros, o investimento seráefectuado recorrendo ex-clusivamente a capitais pró-prios.

O Executivo municipalaprovou a proposta de can-didatura e louvou o progra-ma “Via Expresso Jovem”.O vereador João Leite con-siderou uma prioridade a re-paração do acesso ao localde implantação do projecto(Rua de São Pedro), umavez que, segundo o verea-dor Ludgero Mendes, estavia se encontra “cheia deburacos”.

Para jovensdos 18 aos 35 anos

O programa “Via Expres-so Jovem” pretende incen-tivar a criação ou expansãode microempresas em San-tarém, por jovens empreen-dedores e simultaneamentefomentar o aumento da cria-ção de postos de trabalho.Os destinatários são jovensdos 18 aos 35 anos, quepossuam ideias inovadorasde criação ou expansão deMicroempresas, em qual-quer sector de actividade.

No caso de pessoas colecti-vas os detentores da maioriado capital têm que ser jovensentre os 18 e os 35 anos e aempresa tem que estar sedia-da no concelho de Santarém.

Para aderir ao programa,os interessados devem pre-encher o formulário de apre-sentação que se encontradisponível através do ende-reço www.cm-santarem.pt eposteriormente no portal dajuventude, ou solicitá-lo di-rectamente ao Gabinete deApoio ao Investidor.

No âmbito de uma parce-ria entre a Junta de Fregue-sia de Pernes e a Associa-ção de DesenvolvimentoSocial e Comunitário deSantarém, encontra-se afuncionar o projecto “Esco-lhas”, para a inclusão so-cial de crianças e jovens, noedifício sede daquela autar-quia.

As instalações, cedidasanteriormente à GNR, ondefunciona o projecto, há cer-ca de um mês, gradualmen-te remodeladas e benefi-ciadas, foram inauguradascom a presença do vereadorda Cultura da Câmara Mu-

nicipal de Santarém, VítorGaspar, da presidenteda Junta de Freguesiade Pernes, Salomé Vieira,do presidente da Associa-ção e da CPCJ Eliseu Rai-mundo, coordenadores na-cionais e regionais do Pro-jecto, técnicos, e de mui-tas crianças e jovens que de-senvolveram diversas acti-vidades de animação. O“Escolhas” tem ao seu ser-viço quatro técnicos de di-ferentes áreas e está a daros primeiros passos, segun-do a Junta de Freguesia,“com resultados muito ani-madores”.

Concurso público paraexploração de cafetariano Jardim da Liberdade

A Câmara Municipal de Santarém vai lançar umconcurso público para concessão do direito de explo-ração da cafetaria 1 do Jardim da Liberdade. A requali-ficação do Campo Sá da Bandeira-Jardim da Liberda-de inclui um edifício com três espaços comerciais: umrestaurante e duas cafetarias. Na última reunião do Exe-cutivo, foi deliberado proceder a concurso público paraexploração da cafetaria 1. Tendo em linha de conta queo Jardim da Liberdade é um espaço de “enorme tradi-ção”, sendo mesmo considerado pela Autarquia, “umex-líbris da cidade”, é intenção da Câmara “proporcio-nar aos cidadãos em geral um espaço de apoio e conví-vio com serviço de bar e cafetaria”.

O candidato à Presidên-cia da República FernandoNobre inaugura amanhã,sábado, em Santarém, pelas11h30, a sede distrital dasua Candidatura, situada noLargo do Seminário, e al-moça com voluntários eapoiantes, visitando, ao fimda tarde, a Feira Nacional

Fernando Nobre amanhã em Santarém

Projecto “Escolhas” está em marcha em Pernes

de Agricultura.Francisco Mendes, direc-

tor de Campanha da Distri-tal de Santarém, considera avinda a Santarém do candi-dato “uma ocasião de ouropara mostrarmos a Fernan-do Nobre que o nosso apoiovai para além do mundo vir-tual e que a sua candidatura

realmente constitui um mo-vimento aglutinador e dina-mizador de alargadas cama-das de população”, afirmaem nota informativa envia-da à comunicação social.

Este almoço é aberto a to-dos os que quiserem partici-par, devendo o pagamento domesmo ser efectuado com

antecedência, de acordo coma informação constante nosite www.fernandonobre-santarem.org.

A visita à Feira Nacionalde Agricultura terá lugar apartir das 18h00, à qual seseguirá um jantar livre, de-pois do qual Fernando No-bre regressará a Lisboa.

9sociedade Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Percurso de Rossini explicado em AlmeirimNo passado dia 28 de Maio, no auditório da Biblioteca

Marquesa de Cadaval, Eduardo Mattos Costa proporcionouuma aula, ao apresentar um estudo da vida e obra do compo-sitor Rossini. O meticuloso e perfeccionista professor noCentro de Convívio de Almeirim - Encontro de Saberes -,projectou dados elucidativos do percurso de Rossini pelomundo da música. A assistência pode ainda escutar uma peçamusical executada pelo jovem Samuel Mattos, um promis-sor aluno do 6.º ano do Conservatório Nacional de Música.

Hoje, sexta-feira (4 de Junho), às 10h00, terá lugar nabiblioteca o encerramento do ano lectivo, com a audição co-mentada de La Gazza Ladra, overture.

Passeio por itinerários reaisNo passado fim-de-semana, a Associação do Patrimó-

nio reatou os seus passeios culturais, visitando o passado his-tórico da Villa Realenga. O presidente da Associação, Euri-co Henriques, foi o cicerone da visita. Durante o itinerárioda viagem, a um passado histórico, proporcionou às duasdezenas de alunos, professores, estudiosos e acompanhan-tes, um regresso às nossas raízes. Foi ainda evocado o médi-co Ernestino Rodrigues, junto ao seu busto. No mercado mu-nicipal admirou-se a construção, seguindo-se a cerca do hos-pital, as escolas Régias, onde centenas de professores, entreeles, o professor Salavessa, ensinaram as primeiras letras.Depois da igreja construída em 1552, seguiu-se pela RuaManuel Mindrico (herói de Chaimite) até às antigas cavala-riças reais, (que ruíram), ao Passo dos Apóstolos e ao exis-tente na antiga Rua de Santarém.

“Hidro coração + 55”O pelouro do Desporto da autarquia promoveu no dia

29 de Maio, entre as 11 e as 17 horas, uma acção preventivadestinada a alunos seniores do concelho. O complexo daspiscinas municipais proporcionou, neste dia, aulas de hidro-ginástica que a população estudantil sénior abrangida peloprojecto “Actividades Desportivas Seniores+55”, aproveitou.

Concurso Almeirim FotoNo dia 29, no Salão Nobre da Câmara, o vereador da

Cultura, José Carlos, premiou três participantes no 1º. Con-curso Almeirim-Foto. Dos 180 trabalhos fotográficos, o júriatribuiu o 1º. lugar a “A passagem no tempo”, de AntónioMarciano; o 2º, a “Transporte alternativo”, de Maria de Fáti-ma Condeço e o 3º a “Telhado Sagrado”, de Rui Paulo Apo-linário. Todos os trabalhos fotográficos vão ser expostos du-rante as Festas da Cidade, que terão início a 19 de Junho.

O 75.º aniversário da Casa do Povo de AlmeirimA Casa do Povo de Almeirim foi fundada a 25 de Maio

de 1935.Um período difícil em que nada nem ninguém pro-tegiam os trabalhadores rurais e suas famílias. Assinalando aefeméride, a direcção actual mandou rezar missa na igrejaParoquial, sufragando a alma dos fundadores, sócios, funci-onários, autarcas e amigos, para relembrar os que já partirame agradecer a todos os que, ao longo destes 75 anos, tudoderam para que a Casa do Povo ajudasse a população ruralconcelhia.

Procissão de N.ª Sr.ª de FátimaNa noite de 29, a procissão de N.ª Senhora de Fátima

percorreu as ruas das Poupas, levando a luz da esperança,aos lares daquela zona tão distante da Igreja. A Irmandade doSenhor dos Passos esmerou-se para que esta manifestaçãoexterior de fé fosse um êxito. A procissão iniciou-se nos bom-beiros e terminou na capela do Lar, depois de percorrer asruas engalanadas e atapetadas de flores, onde as casas ilumi-nadas davam o seu inequívoco testemunho de fé e esperan-ça, e manifestavam o agradecimento daquele Povo de Deus,por a Igreja Católica não os terem esquecido, abençoando osseus modestos lares.

Missa dos matrimóniosNo passado dia 27 de Maio, pelas 21h00, na igreja Paro-

quial, teve lugar a missa dos matrimónios do mês de Maio. Opadre Garcia, coadjuvado pelo diácono Carlos Canas, cele-brou a eucaristia destinada aos casais do mês de Maria, quesubiram ao altar para a bênção matrimonial. Uma palavrapara destacar a presença do casal Elisabete e João Pereira,que de Perofilho (Santarém) vieram participar na cerimónia.

Faleceu Firmino de Sousa Amaro

Almeirim

Notas soltas

No passado dia 30, no hospital deSantarém, faleceu Firmino Amaro, de 54anos de idade, que ali estava internadohá 15 dias. Firmino Amaro era funcioná-rio da Câmara Municipal de Almeirimonde gozava de muita simpatia, dado osseus dotes humanistas. O funeral reali-zou-se no dia seguinte, às 11h00, para ocemitério local. Além de familiares, mui-

tos amigos e colegas, entre outros, estiveram presentes, re-presentantes dos órgãos autárquicos, clubes desportivos, as-sociações culturais e de beneficência. O Correio do Ribatejoassocia-se à dor da esposa e filhas, genros, netos, pais e detoda a desolada família enlutada. HM

• Segundo o Correio da Manhã de quarta-feira, 26 de Maio,“O Ministério da Economia nega que o presidente da Câmarado Cartaxo, arguido num processo por suspeitas de financia-mento ilegal e corrupção, seja o próximo director doQREN”.Tudo isto depois de uma notícia amplamente difundidapela Rádio Cartaxo e da confirmação em sessão de câmara dopróprio presidente. Em comunicado divulgado online sobre esteassunto o PSD/Cartaxo acusa Paulo Caldas de “plantar notí-cias” e que um dia é mesmo convidado para qualquer lugar eninguém acredita.

• Na quinta-feira dia 27 de Maio o presidente Paulo Cal-das voltou a ser notícia por ter sido condenado pelo tribunal doCartaxo em 110 dias de multa à taxa diária de 25 euros, pordetenção de arma proibida. A juíza considerou provados os fac-tos de que o autarca vinha acusado, sendo condenado a entregararma e munições em favor do Estado na esquadra da PSP. Foiainda advertido pela juíza, que lhe recordou existirem cidadãospelas posições de destaque que ocupam na sociedade, têm odever de rectidão e cumprimento da Lei.

• Teve lugar no domingo dia 30 no espaço entre o Merca-do Municipal e a Praça de Toiros mais uma Feira Rural. Popula-ção e visitantes que por ali passaram puderam encontrar grandediversidade de produtos, nomeadamente da chamada agricultu-ra tradicional. A Feira contribui igualmente para reforçar o apoiosocial aos seniores carenciados, já que ali podem usufruir de

Cartaxo

Notas soltas algumas vantagens mediante a apresentação dos “cheques ru-rais” distribuídos pela Câmara e Juntas de Freguesia. A Feirapassa a realizar-se todos os últimos domingos de cada mês.

• Durante as obras que se encontram a decorrer no jardimfrente à Câmara Municipal foram postas a descoberto muretesque se supõem terem pertencido às fundações do antigo con-vento franciscano criado em 1525 por D. Isabel de Mendanhaem honra do Espírito Santo. Estes achados vêm reforçar a tesedos que advogavam que o edifício onde funcionava a CâmaraMunicipal que ardeu em 1970, tinha sido construído de raiz enão sobre uma adaptação do antigo convento.

• Com a apresentação de “As Árvores Morrem de Pé”(quetraz à lembrança a grande Palmira Bastos e a frase “Morta pordentro, mas de pé, de pé, como as árvores”)pelo Grupo Kaspia-das da Casa do Povo de Pontével, terminou no passado sábado29 de Maio o Festével/2010, VI Festival de Teatro de Amadoresdo Concelho do Cartaxo. Em palco Carlos Santos agradeceu ascolaborações para que tal evento fosse possível, entregou pré-mios e lembranças, mostrando optimismo para que o Festével/2011 decorra melhor. A anteceder a estreia a peça, houve poesiadita por José Falagueira.

• O vereador Pedro Gil vai aproveitar uns dias de fériaspara se dedicar ao desporto favorito da bicicleta todo terreno,que alia com a outra paixão, a enologia. Assim, de 3 a 12 deJunho, com um pequeno grupo de amigos, vai atravessar os Pi-rinéus, partindo das proximidades de Barcelona até Irun (Hen-daia) descrevendo no seu blog (bttvinhos.blogspot.pt) as ima-gens, paisagens e peripécias por onde passarem na tentativa deligarem, pedalando, o Mediterrâneo ao Atlântico.

Luís Montejunto

A candidatura do Tejo Ibé-rico a Património Mundial daHumanidade vai fazer-se noconceito de paisagem cultural,o que os promotores conside-ram dar maior sustentabilida-de a um processo iniciado háquatro anos.

É este novo enquadramen-to da candidatura que está emdestaque na apresentação quea Tagus Universalis, associa-ção criada especificamentepara este fim, faz hoje na So-ciedade de Geografia de Lis-boa perante um conjunto deidentidades que podem darimpulso ao projecto, disse àLusa um dos seus dirigentes.

Carlos Salgado, presiden-te da Associação Amigos doTejo, que com a espanholaTajo Sostenible criaram aTagus Universalis, disse àLusa que a formalização da

Património da Humanidade

Candidatura do Tejo Ibérico aposta napaisagem cultural para obter nomeação

associação, em 2009, e a elei-ção do almirante José BastosSaldanha para seu presiden-te vieram dar “uma nova di-nâmica e sustentabilidade” aoprojecto.

O novo conceito, de candi-

datura como paisagem cultu-ral, “corresponde mais à pre-tensão da Unesco (Organiza-ção das Nações Unidas para aEducação, Ciência e Cultura)”,que comunicou aos promoto-res a existência de um grandedesequilíbrio em termos decandidaturas naturais e cultu-rais, afirmou.

A ideia de candidatar oTejo ibérico a património dahumanidade surgiu pela pri-meira vez no Congresso doTejo, realizado em 2006,tendo sido apresentada for-malmente pela primeira vezdurante a Exposição Mun-dial de Saragoça, em 2008.

Carlos Salgado sublinhouque este é um processo “semprazo”, já que os promotoresda candidatura querem dar“passos seguros para chegara bom porto”.

Nesse sentido, têm vindo areunir estudos que queremque abranjam todas as valên-cias que estão em causa nes-ta candidatura, que destaca-rá a interligação entre o ho-mem e a natureza, nas verten-tes do património natural(fauna e flora) e cultural, con-siderando este o patrimóniomaterial (construído) e o ima-terial (costumes e tradições).

“Não queremos fazer nadaem cima do joelho. (Nestacandidatura) o tempo nãoconta”, frisou.

O Tejo é o maior rio daPenínsula Ibérica, com umaextensão de cerca de 1070quilómetros, sendo o maiorestuário da Europa Ociden-tal e um dos dez maiores doMundo, possuindo um ri-quíssimo património naturale cultural, sublinhou.

Os deputados do PSD diri-giram ao Ministério dasObras Públicas, Transportese Comunicações (MOPTC)um conjunto de perguntassobre os acidentes frequentesna Estrada Nacional 2, nocruzamento de acesso ao con-celho do Sardoal, no distritode Santarém. O PSD faz no-tar que, segundo informaçãodisponibilizada pelo Ministé-rio da Administração Interna(MAI) sobre os números desinistralidade rodoviária, oconcelho do Sardoal apresen-

PSD preocupado com sinistralidaderodoviária no concelho do Sardoal

ta o maior índice de gravida-de distrital nos acidentesocorridos no seu território.

“A Estrada Nacional 2 temquatro cruzamentos (Valhas-cos, Pisco, Valongo e Venda)no concelho do Sardoal, comuma geometria e um nível detráfego que tem que ser regu-lado com recurso a semafo-rização. Têm sido frequentesos acidentes nestes cruza-mentos provocando já víti-mas mortais e acidentes comferidos graves e elevados pre-juízos morais e materiais”,

dizem os deputados. Estesreferem, ainda, “a frequenteavaria” nos semáforos, “sen-do que essas avarias coinci-dem com acidentes ocorri-dos”, sublinham. Segundoafirmam, “a Câmara Munici-pal tem vindo a chamar aatenção sucessivamente paraesta questão, não tendo até aomomento conseguido qual-quer resposta que tenha mo-tivado uma séria intervençãoneste local”.

Por isso, os deputados per-guntam ao MOPTC, que

avaliação já foi feita aos pro-blemas identificados no cru-zamento acima mencionadoe que medidas têm sido to-madas nos últimos temposde minimização dos proble-mas de segurança rodoviá-ria. O PSD quer também sa-ber se está prevista algumaactuação no cruzamento quepossa dotar a infra-estruturade melhores condições desegurança, que investimentose estima para essa interven-ção e qual a calendarizaçãodo processo.

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

Curso de “CidadaniaEuropeia” na Casado Brasil em Santarém

O Museu da Presidência da República em parceriacom o Centro de Informação Europeia Jacques Delorsrealiza dia 15 de Junho, um curso subordinado ao tema“Cidadania Europeia”, na Casa do Brasil, em Santarém.

O curso que conta com o apoio da Câmara de San-tarém terá lugar entre 10 e as 13 horas e as 14h30 e as17h30 e tem como objectivos proporcionar uma refle-xão em torno dos diferentes conceitos de cidadania aolongo da história de Portugal, analisando a sua dimen-são política jurídica, social e cultural; contribuir para oconhecimento do contexto histórico da emergência dossímbolos nacionais e o seu significado; aprofundar co-nhecimentos sobre o posicionamento de Portugal faceà história da construção europeia; conhecer a UniãoEuropeia através da sua história, das suas principaisrealizações e das suas instituições e potenciar a perma-nente actualização e aprofundamento de conhecimen-tos em questões relacionadas com a cidadania euro-peia, bem como com a evolução futura da União Euro-peia, entre outros.

“Cidadania Europeia” que tem a duração de 6 ho-ras vai estar a cargo de formadores do Museu da Presi-dência da República e da Rede Jacques Delors e temcomo destinatários o público em geral, funcionáriosautárquicos, professores e técnicos de bibliotecas, ar-quivo e documentação.

Entrada livre mediante inscrição prévia no sítio daInternet do Museu da Presidência da República -www.museu.presidencia.pt – Limite de 40 participantes.

A Câmara Municipal doCartaxo aprovou em reuniãode 25 de Maio, o procedi-mento de consulta que leva-rá à adjudicação da obra danova EB 2,3 de Cartaxo/VilaChã de Ourique, num curtoespaço de tempo.

A DRELVT – Direcção

Cartaxo e Vila Chã de Ouriquevão ter nova Escola EB 2,3

Regional de Educação deLisboa e Vale do Tejo assu-miu já o compromisso decustear a construção do novoequipamento educativo, comum custo previsto de 5 mi-lhões de euros, ficando a ce-dência do terreno a cargo domunicípio do Cartaxo.

A nova escola está dimen-sionada para um máximo de30 salas de aula do 2º e 3ºCiclos. Numa segunda faseserá construído o espaço deJardim-de-infância que seprevê que terá 6 salas deaula para um máximo de150 crianças, e ainda um

equipamento de 1º Ciclocom 12 salas de aula paracerca de 288 alunos.

A segunda fase do Cen-tro Escolar é apoiada peloQREN a 80% a fundo per-dido, prevendo-se um in-vestimento adicional de 2milhões de euros.

A Ribatel, empresa portu-guesa que oferece soluçõescompletas de comunicação,em parceria com a FEUP(Faculdade de Engenhariada Universidade do Porto)apresentaram, no CNEMA,em Santarém, o Polyspeak,uma solução integrada decomunicações.

“A solução Polyspeak éum IP-PBX (Central Tele-fónica IP) que assegura umespectro largo de aplicaçõese resulta de um desenvolvi-mento Nacional, sendo jáuma ajuda tremenda às em-presas a um custo deverasacessível e que concorrecom as multinacionais dosector, com vantagensacrescidas” explica Arman-do Rosa, responsável daRibatel.

No âmbito do seminárioque a Ribatel e a FEUP or-ganizaram a 27 de Maio, in-titulado “Soluções VoIPpara empresas e institui-ções”, foram oradores Jor-ge Gaspar, da Ribatel, quefalou sobre as vantagens eaplicações do VoIP e comopode ser feita a sua integra-ção com as centrais telefó-nicas tradicionais e redesmóveis (GSM); Jorge Ro-

Ribatel e FEUP apresentam soluçõesde comunicação “made in Portugal”

cha, chefe do projecto Po-lyspeak, da FEUP e JoãoCarvalho (FEUP) que ex-plicaram as funcionalidadesdo Polyspeak.

Ao longo do Seminário,que contou com a presençade várias entidades tão di-versificadas como empre-sas, IPSS, Municípios,Comunidades Urbanas, Nú-cleos empresariais entre ou-tras de relevo, a Ribatel e a

FEUP fizeram diversas de-monstrações do Polyspeak,para uma plateia atenta emuito interessada nesta so-lução “made in Portugal”.

A Ribatel iniciou a suaactividade em Janeiro de1988, começando por ofe-recer Centrais Telefónicas eRadiocomunicações, tendofechado o seu primeiroano de actividade comquatro empregados e300.000 j de facturação.Actualmente, a empresaoferece soluções comple-tas de comunicação, pos-suindo todas as condiçõespara prestar um serviço dequalidade, aconselhamen-to e acompanhamento aosseus clientes, contandocom 30 funcionários, de-vidamente especializados.

ComissãoEuropeiana 47.ª FeiraNacional deAgricultura

A Comissão Europeia (Direcção-Geral de Agricul-tura e Desenvolvimento Rural) estará presente com umstand na 47ª Feira Nacional de Agricultura de Santa-rém que decorrerá de 5 a 13 de Junho de 2010. Ostemas destacados serão os do desenvolvimento rural,das alterações climáticas, e da política de qualidadedos produtos alimentares. Também o novo logótipo“bio” da EU e o programa leite e frutas nas escolasserão apresentados ao público.

Durante a feira, cerca de dez projectos portugue-ses, co-financiados por fundos comunitários, no âmbi-to da política de desenvolvimento rural da UE serãoapresentados ao público. Este poderá assim ficar a parde como um jovem agricultor pode receber ajudas paralançar a sua actividade, quais são as ajudas à reestrutu-ração das empresas agricultas ou a reconversão em agri-cultura biológica ou ainda como criar uma estrutura deturismo rural.

Peritos da Comissão europeia estarão presentes nostand, ao logo da feira, para responder a qualquer tipode pergunta colocada por agricultores, empresários oupelo público em geral.

Estarão acessíveis ao público, publicações sobreos vários aspectos da Politica Agrícola Comum tal comojogos para crianças e adultos, com os quais cada umpoderá por à prova os seus conhecimentos em matériade agricultura.

Na Sexta-feira, dia 11, o Comissário Europeu paraa Agricultura e o Desenvolvimento Rural, DacianCioloþ, estará na Feira, a participar numa Conferênciaorganizada pelo CNEMA e pela CAP sobre o futuroda Agricultura.

Para mais informações sobre as questões europeias:Centro de Informação EUROPE DIRECT de SantarémEscola Superior de Gestão – Instituto Politécnico de SantarémTel/Fax: 243 322427 / e-mail: [email protected]: http://europedirect.esgs.ptNúmero verde EUROPE DIRECT: 0080067891011

A Câmara Municipal doCartaxo aprovou na reuniãode 25 de Maio a candidatu-ra ao QREN de projecto devalorização do espaço rural.Trata-se de um investimen-to de 900 mil euros, 80%dos quais a fundo perdidoe que segundo nota infor-mativa da autarquia “vaireforçar a qualidade de vidados munícipes, em todas asfreguesias rurais do conce-lho, valorizando a sua iden-tidade territorial.”

O Eixo 4 do QREN –Qualificação Ambiental eValorização do Espaço Ru-ral desenvolve-se no âmbi-to da preservação, valoriza-ção e salvaguarda dos re-cursos naturais e qualifica-ção ambiental.

A candidatura que a au-tarquia cartaxeira pretendeapresentar “visa criar con-dições territoriais para o de-senvolvimento sustentável,descentralizado e equilibra-do pelas freguesias ruraisdo concelho; antecipar deforma ordenada e estrutura-

Candidatura prevêinvestimentos nas setefreguesias rurais do concelho

De Valada a Ereira, os projectos agora candidata-dos são estruturantes em cada uma das freguesias e, noseu conjunto, representam um investimento de 900 mileuros na valorização do território concelhio e no refor-ço da sua coesão social e cultural.

Vila Chã de Ourique vê candidatados os projectosde requalificação do Jardim Central (150 mil euros) edo Largo das Festas (50 mil euros); a freguesia da Lapaa Beneficiação do Centro Escolar (50 mil euros); a Erei-ra e Vale da Pinta vão ver os seus espaços urbanos va-lorizados (50 mil euros previstos para cada uma dasfreguesias); Valada contará com a valorização da mar-gem ribeirinha, assim como, com a valorização da al-deia avieira da Palhota (250 mil Euros); Vale da Pedratem prevista a beneficiação do largo do Centro Sociale do seu edifício sede (150 mil euros) e Pontével con-tará com a beneficiação do Largo do Rio da Fonte (150mil euros).

Município do Cartaxo apresenta ao QRENprojecto de valorização do espaço rural

da o crescimento das fre-guesias face à sua inserçãonas dinâmicas económicas,demográficas e sociais doconcelho e da cidade doCartaxo; aumentar a coesão

social e a competitividadeterritorial; valorizar as fre-guesias em termos urbanís-ticos, ambientais e paisagís-ticos, através da requalifi-cação de áreas específicas”,

refere a mesma nota.Paulo Caldas, presidente

da Câmara Municipal doCartaxo, afirmou que “tra-tando-se de territórios debaixa densidade, as inter-venções previstas visamvalorizar os espaços públi-cos, equipamentos e valo-res patrimoniais,” disse.

A candidatura está inte-grada nos objectivos estra-tégicos que a autarquia jádelineara para a sua acçãode acordo com o seu PlanoEstratégico 2008/2018 eque estabelecem que deveser aprofundada a identida-de do concelho e da suapertença histórica no Riba-tejo, a melhoria da qualida-de de vida no concelho pro-porcionando novos padrõesurbanos e territoriais tantoà população residente comoà população imigrante, acapacidade de desenvolvercompetências, qualificar aspessoas e criar riqueza e apromoção de novas formasde governação de base ter-ritorial.

11memória Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIOSubsídios para estradas

Com vista ao sr. ministro das obras públicasPor despacho do Ministério do Reino de 2 do corrente,

communicado hontem pelo sr. governador civil ao presi-dente da camara, foi auctorisado o pagamento de 1:996$000réis, como subsídio para arranjo das estradas municipaesdamnificadas pelos temporaes do inverno passado e nostermos do decreto de 5 de janeiro ultimo.

Este despacho ministerial, que estava extraordinariamen-te demorado, foi alcançado pelo sr. governador civil que hadias esteve em Lisboa.

Como os leitores sabem, e em tempo aqui dissemos, acamara municipal, depois de mandar avaliar por emprega-dos seus os prejuízos causados pelas chuvas na sua desen-volvida rede de viação, pediu um subsídio de réis 4:100$000e esse pedido foi a informar á Direcção de Obras Publicasdo Districto; o empregado technico encarregado de rectifi-car as avaliações dos empregados municipaes, calculouaquelles prejuizos em 3.463$000 réis, tomando por basedo seu calculo os preços medios que as Obras Publicas cos-tumam pagar nos serviços das suas estradas. Porém, o sr.director d’Obras Publicas de facto, – porque o outro, o dedireito é só nominal, e nunca aqui põe os pés – o sr. enge-nheiro Feio de Carvalho, em summa, entendeu na sua altasabedoria que a camara fazia os serviços mais baratos doque as Obras Públicas, e, diminuindo os preços, reduziuaquella verba a 2:788$000 réis.

Não contente ainda com isso, s. ex.ª que, sentado, noseu gabinete não fora inspeccionar as estradas, deduziu aindamais, por sua conta e risco, a quantia de 792$000 réis, emque calculou os estragos, que, segundo a sua opinião, nãoforam causados pelos temporaes. De modo que a camarade Santarem fica reduzida a receber apenas a ridícula quantiade 1:996$000 réis, por falta de um Director d’Obras Publi-cas! Muito pouca Mascotte tem Santarem!!

Se o sr. conselheiro Moreira Junior conseguisse mandarpara aqui um director a valer, que aqui permanecesse, co-nhecendo o seu districto, e deixasse a Arcada e a Rua doOuro, cremos que prestaria o maior beneficio a esta terra.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSA Feira do Ribatejo foi visitada pelo sr. Presidente

da República tendo a maior concorrência e animaçãoReabriu em Santarém a Feira do Ribatejo, – que já é uma tradição, – e mais não

é preciso dizer para certificar que a Borda d’Agua está em festa.Borda d’Agua Borda d’Agua!Borda d’Agua Santarém!Vale mais a Borda d’Agua,Do que quanto o mundo tem!E’ uma quinzena inteira a estuar de vida e de cor, uma parada fremente em que

a grande tela animalista da chã de S. Lázaro oferece a mais vivaz alacridade, im-pante de bizarria, pletórica de imagens planturosas arrogantes; das atitudes varo-nis dos homens da Lezíria, entremeadas com a graciosidade das danças e cantares,com o folclore inconfundível desta grei ribatejana, sempre igual a si mesma.

Não sabemos que o sortilégio sem a Feira, que todos nós apregoamos ser semprea mesma coisa e ninguém passa sem ela, irreprimível vivência de paixão regionalistaao despontar de junho e pelo mês adiante faz gritar suas competições, sem jactân-cias, sem basófias, afirmação orgânica a ressaltar da própria conformação biológica,cada qual a arrumar-se às suas predilecções, creadores e industriais, produtores ecomerciantes, cavaleiros e desportistas, tudo o que, noite e dia, passa pelo grandiosocertame instalado mais uma vez nesta acrópole da Borda d’Agua, alçada sobre asterras de pão, de vinho e de azeite que os meandros do Tejo banham e refrescam.

In: Correio do Ribatejo de 4 de Junho de 1960

In: Correio da Extremadurade 4 de Junho de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

HOJE, haverá largada de toi-ros, à tarde; e, à noite, festivalfolclórico, com a participação deagrupamentos de Toulouse, San-tarém e Alenquer.

AMANHÃ, é o dia «Dia doCavalo», efectuando-se, de ma-nhã, raid hípico de campinos; às13, cortejo de ranchos de adia-fas; às 14, provas complementa-res do raid hípico, seguindo-sedesfile de cavaleiros, amazonase equipagens, o qual continuaráà noite e terminará com a distri-buição dos prémios atribuidos.

O sr. Almirante Américo Tomás, à sua chega-da à Feira do Ribatejo

(Foto Sequeira)

... «ela» não podia usar uma saia comoesta porque uma chuvada ou viagem de auto-móvel obriga-a a mandar plissar novamente.

Agora «ela» pode entornar seja o que fôrna sua saia de TERYLENE-LÃ, pois sabe quea pode lavar com a mesma facilidade com quelava um lenço e que, depois de sêca, o plissa-do fica tão impecável como antes.

No nosso vasto sortido de modêlos, tama-nhos e Côres, encontrará saias plissadas de

desde

Rua Capelo e Ivens, 15-19 Santarém

ANTIGAMENTE...

opinião12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

O castelo de Leiria

Maria Fernanda Barata

O famo-so castelode Leiria,emblemada cidade,construídonum mon-te vulcâni- BAÚ

DE

RECORDAÇÕESco, foi conquistado aosmouros por D. Afonso Hen-riques.

Desempenhou um impor-tante papel na reconquista,tendo sofrido muitos ata-ques, dada a sua posiçãoestratégica.

Restaurado o castelo em1144, ganhou maior capa-

cidade defensiva com aconstrução de uma outramuralha, por iniciativa deD. Sancho I, segundo Reide Portugal.

O primeiro foral foi atri-buído em 1142 e confirma-do em 1195 pelo mesmo Rei.

Em 1510, D. Manuel I, oVenturoso, deu à cidade, umnovo foral, dado o seu de-senvolvimento populacio-nal, desenvolvimento justi-ficado, pela anterior reuniãode cortes, no reinado deD. Afonso III, em Leiria.

O castelo serviu de resi-dência a D. Dinis e à Rai-nha Santa Isabel, altura emque foi construída a Torre

de Menagem.Nos reinados de D. Fer-

nando e de D. João I, o cas-telo foi alvo de importantesrestauros.

Hoje, o castelo é ponto devisita obrigatória, dada abeleza que ostenta e à his-tória que o envolve.

A cidade de Leiria obte-ve esta categoria em 13 deJunho de 1545 e o seu de-senvolvimento tem sidoimparável até aos dias dehoje.

D i z i aeu1 que,em boa ho-ra, no iní-cio da pre-sente le-gislaturatinha sido

A tenure no ensino superior politécnico

A. Pena Monteiro

requerida a apreciação par-lamentar do Decreto-Lei n.º207/2009 de 31/8.

Pois bem, publicada a Lein.º 7/2010 de 13 de Maioque procede à primeira al-teração desse diploma legal,aprovada na Assembleia daRepública, com os votos fa-voráveis do PSD e do CDS-PP, a oposição do PS, e aabstenção do BE, do PCP edos Verdes, as questões queentão suscitei relativas à te-nure são ainda mais pre-mentes.

O país está numa situaçãocada vez mais aflitiva e ageneralidade dos portugue-ses convocados para aindamais sacrifícios, num cicloinfindável que se inicioucom a referência ao país es-tar de tanga do PrimeiroMinistro, Dr. Durão Bar-roso.

Num ensino superior po-litécnico que já anunciavadoutoramentos em parceri-as com universidades, o pa-norama da habilitação dosseus docentes é elucidativo,pelo menos, segundo dadosdivulgados pela Direcção-Geral do Ensino Superior,“Análise de todos os Do-centes em 2008 por Catego-ria”, INDEZ2008, reporta-dos a 31 de Dezembro de2008, num universo de8.181 docentes, no ensinosuperior politécnico, 35 ti-nham habilitação ignoradae os demais a seguinte ha-bilitação: 49 - décimo se-gundo ano ou menos; 30 -Curso de EspecializaçãoTecnológica; 111 - Bacha-relato; 2.796 - Licenciatu-ra; 73 - Pós-Graduação;3.602 - Mestrado; e 1.485 -Doutoramento.

Contudo, outros dadosforam avançados, refiro-mea uma notícia publicada naedição de 20 de Março de2008 de O Ribatejo, com otitulo “Instituto vai ter maisdoutorados”, página 22,

que dava conta da existên-cia nesse Instituto de 50 do-centes doutorados e 60 emdoutoramento; e, no futuro,acreditava-se ser possívelabrir um curso de doutora-mento em parceria com aUniversidade da Madeira.Como relativamente a esseInstituto - que publicitou noSuplemento Ensino de OMirante, edição de 3 de Ju-lho de 2008, página 5, doiscursos de doutoramento,um em parceria com a Uni-versidade da Madeira e ooutro com a Universidadede Lleida - a “Análise detodos os Docentes em 2008por Categoria” só contabi-liza 43 docentes doutoradose reportados a 31 de De-zembro de 2008, o Estima-do Leitor decidirá sobre abondade dos dados forneci-dos pela Direcção-Geral doEnsino Superior.

A tenure é um estatuto re-forçado de estabilidade deemprego que se traduz nagarantia da manutenção doposto de trabalho, na mes-ma categoria e carreira ain-da que em instituição dife-rente, nomeadamente nocaso de reorganização dainstituição de ensino supe-rior a que pertencem quedetermine a cessação dasrespectivas necessidades;ou seja, a tenure é um pri-vilégio que assiste a algunsprofessores traduzida nagarantia da manutenção dosseus postos de trabalho, namesma categoria e carreira,ainda que a instituição res-ponsável pelo seu recruta-mento seja extinta; circuns-tância em que esses postosde trabalho serão assegura-dos noutras instituições deensino superior politécnico,independentemente da ne-cessidade destes professoresnessas outras instituições.

Mas quais as razões quelevaram o legislador, o an-terior Governo a conferir, ea Assembleia da Repúblicana actual legislatura a man-ter, a tenure a professoresque não reúnem os requisi-tos para o exercício dessas

funções ?Naturalmente, o cerne

desta questão não é o inte-resse destes professores,porque esse é perceptível,sem esforço e quem nãogostava de ter a garantia deque para si haverá sempreum lugar bem remunerado,em que o vencimento men-sal de um professor adjun-to, em dedicação exclusiva,oscila entre os 3.028,40 e os3.682,87 euros consoante oescalão, e o de um profes-sor coordenador sem agre-gação no mesmo regimeoscila entre os 3.601,03 e os4.255,76 euros.

Por outro lado, no ensinosuperior politécnico não hácarência de professores co-ordenadores e de professo-res adjuntos cujo grau aca-démico é o mestrado ou alicenciatura.

Da “Análise de todos osDocentes em 2008 por Ca-tegoria” que, para além deassinalar a existência de 17docentes com funções deprofessor adjunto e de 2docentes com funções deprofessor coordenador cu-jas habilitações são ignora-das, mas também de 76 do-centes com funções de pro-fessor adjunto e 7 docentescom funções de professorcoordenador não habilita-dos com grau académico,ou seja que não são titula-res de licenciatura, não sepode extrair que, no ensinosuperior politécnico, exis-tem professores coordena-dores ou professores adjun-tos que não estão habilita-dos com grau académico,nem o seu contrário... por-que a forma como a Direc-ção-Geral apresentou esta

análise não permite distin-guir as habilitações dos do-centes integrados carreirado pessoal docente do en-sino superior politécnico,ou seja dos assistentes, pro-fessores adjuntos e profes-sores coordenadores, dashabilitações dos docentesequiparados a estas catego-rias.

A redacção do artigo 5º,n.º 4, alínea c), do DL 207/2009 de 31/8, estatui a te-nure para os actuais profes-sores coordenadores e ad-juntos concluído o períodoexperimental, e sendo estaexpressamente estipuladapara os actuais professores-coordenadores de nomea-ção definitiva pelo n.º 2 des-te artigo 5º, no que aos ac-tuais professores-adjuntosde nomeação definitiva res-peita o que se poderá dizeré que há uma lacuna na lei,ao que se poderá acrescen-tar que se resolve nos ter-mos do artigo 10º do Códi-go Civil.

A questão é qual o apportdestes professores para oensino superior politécnicopúblico que em caso algumdeles pode prescindir ?

Mais, que necessidadeoutras instituições de ensi-no politécnico, que não asde origem destes professo-res, deles têm...?

Sejamos inequívocos, asituação destes professoresnas instituições que os re-crutaram é inquestionável,mas não é isto que está emcausa.

Em apreço está a razoa-bilidade do legislador esta-belecer trabalho sempregarantido para professoresque não reúnem os requisi-

tos para o exercício dessasfunções.

Trabalho sempre garan-tido independentementemesmo das reais necessida-des das outras instituiçõesensino superior politécnicopúblico que os terão de aco-lher.

Acresce que estes profes-sores vão ocupar lugaresnoutras instituições de en-sino politécnico que podi-am ser ocupados por quemse qualificou para a docên-cia neste subsistema do en-sino superior.

Por seu turno, o legisla-dor não conferiu a tenureaos professores adjuntosque no futuro venham a ace-der a esta categoria, ou sejaaos professores adjuntos2

que para acederem a estacategoria têm de ser deten-tores do grau de doutor oudo título de especialista.

Instituído pela Lei n.º 62/2007 de 10/9, com o regi-me jurídico que lhe foi es-tabelecido pelo Decreto-Lein.º 206/2009 de 31/8, o tí-tulo de especialista3 é con-cedido no âmbito do ensi-no superior politécnico ereleva para efeitos da com-posição dos corpos docen-tes e para a carreira docen-te do ensino superior poli-técnico, para todos quantosdetiverem formação inicialsuperior e, no mínimo, 10anos de experiência profis-sional, bem como um cur-rículo profissional de qua-lidade e relevância compro-vadas para o exercício daprofissão na área em causa.

Equivalendo o titulo deespecialista ao doutoramen-to, no acesso às categoriasde professor adjunto e deprofessor coordenador(agora) e no rácio de 1 para30 estabelecido entre o con-junto de docentes e investi-gadores que desenvolvem asua actividade em institui-ção de ensino politécnico eo seu número de alunos, esendo este título superlati-vamente valorado relativa-mente ao doutoramento, aoestabelecer-se4 que, pelo

menos, 15% neste conjun-to devem ser doutores (emregime de tempo integral) e,para além destes, pelo me-nos 35% devem ser deten-tores do título de especia-lista (os quais poderãoigualmente ser detentoresdo grau de doutor), eviden-cia-se a justa medida da re-levância do grau académi-co de doutor na docência doensino superior politécnico.

Posto isto, ponho à con-sideração do Estimado Lei-tor as seguintes questões :

1) É razoável que o ante-rior Governo tenha confe-rido, e a Assembleia da Re-pública na actual legislatu-ra tenha mantido, a tenurea professores do ensino su-perior politécnico que nãoreúnem os requisitos para oexercício dessas funções ?

2) Seria aceitável que olegislador tivesse conferidoa tenure, benefício absolu-tamente excepcional, aosprofessores que reunissemos requisitos para o exercí-cio dessas funções no ensi-no superior politécnico, ouseja que ao requisito da ca-tegoria na carreira cumula-tivamente adicionassemoutro, o grau académico dedoutor ou o título de espe-cialista ?

3) É razoável que um Ins-tituto Politécnico isente osseus docentes dos emolu-mentos da candidatura àatribuição de um título deespecialista?——————

NOTAS:1 No meu artigo intitulado “De

regresso ao ensino politécnico - atenure, o ensino de excelência ou aexcelência do ensino...”, publicadoneste jornal em 17 de Fevereiro de2010.

2 Artigo 17º do ECDESP.3 A nova “via verde” criada para

o ensino superior politécnico a queme referi no meu artigo intitulado“A repensar… desta vez o ensinosuperior – as últimas novas oportu-nidades”, publicado neste jornal em18 de Setembro de 2009. Ver tam-bém Nota de Imprensa, de 28/5/2009, do CCISP no que se refere àpossibilidade dos Institutos Politéc-nicos poderem conferir, para efeitosacadémicos, o titulo de especialistaem todas as áreas profissionais.

4 Artigo 49º, n.º 1, alínea c) daLei n.º 62/2007 de 10/9.

De referir, que a elevaçãode Leiria à categoria de ci-dade, deveu-se a Carta Ré-gia do Rei D. João III.

Foi o Rei D. Dinis, justa-mente cognominado o La-vrador, que deu seguimen-to ao ambicioso projecto deseu pai, D. Afonso III, coma semeadura do pinhal deLeiria, que tanta riquezadeveria dar ao nosso País.

Do pinhal de Leiria foitirada a madeira para aconstrução de embarcações

utilizadas na expansão ma-rítima, que tornaria Portu-gal numa terra de insígnesnavegadores.

Fazendo justa referênciaaos insígnes navegadoresque deram “novos Mundosao Mundo” não pode dei-xar de ser focado, em pri-meiro plano, o Infante D.Henrique, o mais ilustrePríncipe da “Inclita Gera-ção”.

Um cumprimento ao lei-tor.

Mas quais as razões que levaram olegislador, o anterior Governo a confe-rir, e a Assembleia da República naactual legislatura a manter, a tenure aprofessores que não reúnem os requisi-tos para o exercício dessas funções ?

13opinião Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Hoje équase obri-gatório ir aÁfrica, emsafari, sejade ca-ça,fotográficoou simplesviagem de

canseiras, sempre numa óp-tica e lógica europeias, pró-prias de quem se julga evo-luído, conhecedor e portantoa medida de todas as coisas,Incapazes de entenderem oque são gente e terras remo-tas, não atrasadas mas dife-rentes, como os nossos cam-poneses serranos, por forçade tantas circunstâncias quecriaram a maravilhosa diver-sidade da Terra, com o quepretendem embasbacar osque ficam em casa a lê-los.

África sempre foi terra deaventureiros e exploradores,dentre eles se destacaram oscaçadores e ainda hoje osatrai. Na minha pobre opi-nião, depois de muitas leitu-ras, bastantes conversas e al-guma experiência, há dois ti-pos de turista/caçador africa-nos:

- O explorador, que vai co-nhecer outro continente ondeocorrem coisas diferentes doque conhece. Aproveita paracaçar, e com este pretextopercorre o terreno, vê paisa-gens, contacta pessoas remo-tas, aprecia a vegetação e ani-mais exóticos… enfim, des-cobre tudo aquilo que o en-canta. São verdadeiras me-mórias de viagem e um co-nhecimento adquirido.

- O desportista, que agepor objectivos, pouco ligan-do onde vai e apenas preten-de resultados. Ir/caçar é me-ramente o seu fim; só o quepossa afectar o seu desempe-nho, como factor de êxito oufracasso, será para ele moti-vo de atenção.

Muitas vezes vai-se na qua-lidade de desportista e volta-se na de explorador, pois équase impossível deixar deser tocado pelas sensaçõesque África em nós desperta,pelo desmedido deste conti-nente, onde tudo é imenso ecomo tal também o amor e o

António LuizPacheco

turismo! Vai-se quase semprecomo Javier Reverte em “Elsueño de África”: – “ Enbusca de los mitos blancos dela África negra” (sic)…

A maioria pouco estudouda sua geografia física, qua-se nada conhece da humanae nada sabe da sua história:

- Maiombe, Cuando-Cu-bango, Vicuári, Niassa, Ma-comia, Zongoene… podemser cocktails ou shot’s!

- Maconde, macua, mucan-cala, mucubal, quioco, matabe-le… podem ser nomes de ar-mazéns, bares ou discotecas!

- Douhala, Grootfontein,Pemba, Lubango, Windo-ek… serão nomes de futebo-listas!

- Guerra preta, Guerra dosBongas, rainha Ginga, Reinode Gaza, Colunas doRoçadas…podem ser bandas,desenhadas ou de rock!

- A guerra na África portu-guesa decorreu entre 1961 e74, a outra foi no Ruanda ena Etiópia…

- Açúcar, chá, café, bana-nas, óleo de palma, mandi-oca, amendoim, algodão, si-sal, coconote, caju, papaia ecamarão são produtos de su-permercado que vêm dos dis-tribuidores!

- Em África, onde só háparques e hotéis, produz-sepetróleo e diamantes…

Escreve-se e fala-se deÁfrica como nunca. De aviãoou jipe, sem sair de resorts elodges luxuosos, qualquercandidato a jornalista ou via-jante, ao fim de uma semanaem que percorreu milhares dequilómetros, faz análises etira conclusões, que a Henri-que Galvão levariam anos de

África: Para além do safari…ódio, a generosidade e a vio-lência, o belo e o horror, nun-ca existindo meio-termo esendo impossível a modera-ção.

Vive-se ali com intensida-de, seja uma jornada seja umavida. Quem lá vai geralmen-te contrai o “africanismo”,doença incurável que se apa-nha de mil formas:

- No contacto com a boagente, hospitaleira e calorosa.Assistindo ao nascer do Sol noplanalto costeiro do AtlânticoSul. Com a visão dos exten-sos e alvos areais virgens doÍndico, calmo mar de óleo naconsistência e matizes. Con-templando as extensas planí-cies em tons de aguarela epastel que a vista limpamenteabarca, até às montanhas azu-ladas lá ao longe, por ondeapetece pormo-nos a caminhoe perder-nos sob um céu dechumbo. Com a imponênciadas árvores enormes e o con-traste das suas copas e tron-cos, desenhados num azul ce-leste magnificamente pontea-do pelo branco das nuvens.

- Com o cheiro matinal,húmido e fértil da terra. Como sussurro do vento nos pal-mares pela tarde. Com o ine-briante aroma da madeiraexótica queimando em milfogueiras ao anoitecer e como cantar do leão pela noitedentro.

África é o colorido de ummercado. O andar gingão deuma mulher com o filho áscostas e um fardo na cabeça,em equilíbrio impossível. Éa correria estridente e alegreda miudagem, negro-fosca desujidade, curiosa e contentepor nada!

São os movimentos dolen-tes e ritmados, o cantar deesforço num “ai-u-éé”, usadopor gerações de quem sem-pre trabalhou obrigado.

É o repetir de gestos ances-

trais e hábeis de artesãos econstructores.

É o olhar vazio e submissode uma velha e o seu sorrisotriste para a objectiva. A garri-dice atrevida de uma mulhernova que sempre nos pedequalquer coisa, e sabe que pos-sui aquilo que nos interessa…

É a profundidade do olharde um velho, pisteiro, caçadorou pescador, calmo e segurode si como um velho leão. Oar desafiador e de bravata,como um búfalo, de um jovemfardado. Os olhos vermelhose lacrimejantes de um pedin-te, em postura falsa como cro-codilo…

É a batucada, ritmada e so-nora. Os cantares estridentese provocantes. A dança fre-nética, atrevida e sensual.

É a lagosta grelhada nasbrazas, com areia estalandonos dentes. A muambada comfunge feito numa lata, numpátio arruinado. O calúlú compungo seco e rama de batata-doce. Uma molamba seca aoar de mil aromas. Um caril deamendoim. Bifes de gazela oulombinhos de facochero, umfrango assado à cafreal , como gosto acre do carvão. Ba-tata-doce assada na cinza. Pi-rão e uma caldeirada de ca-bra-do-mato, morta, esfoladae cozinhada duma só vez,debaixo das árvores!

È a floresta ardendo, o es-tralejar do fogo. As torrentesque romperam de chuvas sel-vagens e deixaram a sua mar-ca em troncos esculpidos edescarnados, de raízes à mos-tra ou amontoados em des-prezo. Os rios castanhos quemarcam na paisagem valesférteis e viçosos, e depois dei-xam as areias que atraem edenunciam animais.

São as planícies de capimondulante que nos encharcampela manhã e abafam à tarde,canaviais impenetráveis, es-

pinheiras agressivas e com-pactas. Cortinas de mistérioque escondem terra e ani-mais, as belezas e os dramasque encerram.

São desertos pedregosos,agressivos, esmagadores efantásticos, com a sua vege-tação de esqueletos e a poei-ra. As colinas rochosas, imen-sas, apelando a que as trepe-mos, para percebermos coma vista a imensidão que nosrodeia e só assim podemosalcançar, que convida ao so-nho e a ser amada.

Esta África é a do explora-dor, que ele trás na imagina-ção e no peito, a que o fazsonhar e voltar em sua bus-ca. Mas há a outra, a da mi-séria humana, a de um arre-medo de europeísmo dequem só copiou o pior, e é aque se encontra em expansão.Talvez mate a outra, como naEuropa a cidade impôs a suaditadura urbana e matou aruralidade, que hoje tenta re-novar mas à medida das suasnecessidades e da sua própriaimagem, que transformoucamponeses e seres humanosem operários globais e des-caracterizados, sem outro fu-turo que o esquecimento, aobliteração pura.

Entristece-me ver gente,vivendo no mato, que seriamagnífica se envolta nos seuspanos garridos e peles de ani-mais, mas são apenas uns far-roupilhas, miseráveis imita-ções, nos seus andrajos deeuropeu, desajustados, usa-dos como roupas.

Entristece-me ver os ani-mais mortos sem respeito,não por finalidade nobre decaça, mas por quem cumpreuma moda ou quer decorar acasa, exibindo a sua prospe-ridade. Animais confinados aparques, geridos por princí-pios de desenvolvimento ouproteccionistas.

Entristece-me ver árvoresqueimadas em nome de umaagricultura vã, derrubadaspara fazer móveis e construc-ções exóticas. A terra rasga-da por e para tantas realiza-ções inúteis aos africanos equase sempre em proveitoúnico e egoísta do fascismourbano da Europa desenvol-vida e esgotada, que se inti-tula socialista e apoia os mo-vimentos de libertação afri-canos, vendendo-lhes armase sugando riquezas. A Euro-pa onde gente, desde o con-forto de um moderno andar,com o frigorífico bem abas-tecido, determina planos dedesenvolvimento ou protec-ção… gente que nunca sen-tiu o cheiro de uma manhã,nunca olhou um pisteiro nosolhos, nem ouviu cantar oleão na madrugada domato…Como a hão-de enten-der e portanto “libertar”, ali-ás de quê?

Esta é a África do que lá vaipor obrigação ou dever, pormoda, ás vezes até caçar, e vaicom o coração fechado. Vai evolta, apenas, não viu nemguardou nada, escudado nascautelas, limitado pelos seusinteresses, entrincheirado nainsensibilidade e num hotel deluxo, no avião, no carro fecha-do com ar condicionado: aÁfrica do pó e da lama, quecheira mal, das doenças, dasmoscas, dos pedintes, dos la-drões e das putas!

A nossa não! É a dos espa-ços abertos, das perseguiçõesaos búfalos, dos aromas, dascores e dos sabores, ondetudo é possível e faz sentido,da gente e dos animais bravi-os, selvagens e autênticos, ados mitos, a dos sonhos.Aquela que nos faz perceberque de facto o que vale a penaem ser adulto é realizar osnossos sonhos de criança.

Até quando?

Assim seanuncia aexposiçãoactualmen-te em exi-bição noMuseu doC h i a d o .

cional de Arte Contemporâ-nea, vulgarmente conhecidocomo Museu do Chiado. Naprática, veio a coleccionarobras até 1950.

Após longa letargia quenão cabe aqui contar, o Mu-seu viria a reabrir ao públicoem 1994, sem no entanto con-seguir proceder a uma reco-lha coerente de obras de arteportuguesa dos períodos pos-teriores. Foi valendo “a arte”e o engenho de alguns dosseus responsáveis que mesmo

sem orçamento para aquisi-ções, foram conseguindo in-corporar peças significativados anos 70, 80 e 90. a co-lecção é essencialmente por-tuguesa, como teria que ser,com uma pequena colecçãode arte francesa.

Que explique quem puder,porque é que o estado inves-te com significado no Museude Serralves, investe comotem sido noticiado na Colec-ção Berardo e deixa o Museudo chiado, o Museu Nacio-

nal de Arte Contemporânea,apenas com dinheiro paraabrir as portas. Resta-nos aesperança de que o novo di-rector do Instituto Portuguêsde Museus consiga invertereste triste quadro e revitali-zar uma casa que bem mere-ce e de que o país necessita.

Mas voltemos ao essenci-al, para enaltecer o trabalhoda equipa do Museu, desta-car o trabalho realizado e re-conhecer a originalidade denos propor uma viagem pe-

las suas obras que apresentaa singularidade de partir domomento actual e regressaràs obras mais antigas da co-lecção, portanto até 1850.

Segundo a responsável doMuseu, O layout combina ocritério cronológico com re-presentatividade autoral,embora reconhecendo o es-paço arquitectónico do mu-seu como um elemento deter-minante na construção dodiscurso expositivo. Isto é,dada a impossibilidade de

Reflexos

Nuno Domingos

Um caminho, duas direcções:

MuseuNacional de Arte Contemporânea - Museudo Chiado Collecção a partir de hoje a 1850

Assim a apresenta a sua di-rectora Helena Barranha. Umprojecto construído a partirdas colecções do próprioMuseu, sem recursos paraprocurar outras peças, semeuros para outros sonhos. E,no entanto o resultado é mui-to interessante, pois a equipado Museu conseguiu cons-truir uma proposta que atraie agrada.

Criado em 1911, a partir doMuseu de Belas Artes, por se-paração, tendo ficado come-tida a colecção do estado deobras até 1850 ao MuseuNacional de Arte Antiga e asobras posteriores a esta dataao então novel Museu Na-

oferecer percursos alternati-vos, o discurso expositivoacaba simultaneamente poroferecer o percurso inverso,revendo as obras expostas nosentido cronológico da suacriação.

A exposição estará paten-te até ao dia 6 de Junho e porisso aqui fico o desafio denão perder esta última pos-sibilidade de ver obras em-blemáticas da arte portugue-sa de Columbano a NadirAfonso.

cultura14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

A 26.ª edição do Festivalde Folclore do Rancho Fol-clórico do Bairro de Santa-rém, Graínho e Fontaínhasvai decorrer a 19 de Junho,pelas 22h00, na sua sede.

Este ano, o Festival seráantecedido por uma recep-ção oficial, a decorrer pe-las 17h30 horas, no SalãoNobre da Câmara Munici-pal de Santarém e contarácom as presenças dos se-guintes agrupamentos:MIRANDANÇAS - Mi-randa do Douro (Trás-os-Montes), Rancho Folclóri-co de S. Félix da Marinha- Vila Nova de Gaia (Dou-ro Litoral Centro), Associa-ção Etnográfica “Os Ser-ranos” - Belezaima doChão (Beira Litoral - Bai-xo Vouga), Rancho Fol-clórico da Casa do Povo deMaiorca - Figueira da Foz(Beira Litoral - Gândara,Bairrada e Mondego), Co-leutivu de Baile y MúsicaTradicional “L’enguedeyu”

Rancho do Bairro organizaFestival de Folclore dia 19 de Junho

Rancho Folclórico do Bairro de Santarém, Graínho e Fontaínhas

- Langreo (Astúrias - Espa-nha), Rancho Folclórico doBairro de Santarém, Graí-nho e Fontaínhas – Santa-rém (Ribatejo).

O Rancho Folclórico doBairro de Santarém, Graí-nho e Fontaínhas, foi fun-

dado nos finais de 1955, “lápor altura da azeitona”, ten-do procedido à sua apresen-tação oficial no decurso daFeira do Ribatejo, no ano de1956.

Inserido na zona etno-gráfica do Bairro de San-

tarém, a “zona cinzenta doRibatejo”, tem este Ran-cho Folclórico por fim de-dicar-se à recolha, preser-vação e divulgação doshábitos, usos e costumesdos lugares de Graínho eFontaínhas.

Exposição itinerantede pintura UNTITLEna Casa do Brasil

A Casa do Brasil, em Santarém, apresenta ama-nhã, sábado (dia 5), uma exposição de pintura promo-vida pela Associação Nacional de Arte e Criatividadede e para Pessoas com Deficiência (ANACED). Amostra é inaugurada às 16 horas.

A ANACED é uma Instituição Particular de Soli-dariedade Social que organiza anualmente actividadescom o objectivo de promover os artistas com deficiên-cia e chamar a atenção dos responsáveis e público emgeral para as capacidades e potencialidades destas pes-soas e assim promover a sua inclusão social.

Através de um conjunto de obras, o visitante pode-rá apreciar e comparar, até ao dia 20 de Junho, diferen-tes estilos e técnicas de pintura.

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No contexto das celebra-ções dos 120 anos do nas-cimento do arquitecto Amíl-car Pinto, decorreu no dia28 de Maio, na Sala de Lei-tura Bernardo Santareno,uma conferência alusiva àobra do arquitecto. Com otema geral “Intervençõessobre a cidade de um arqui-tecto na província” usaramda palavra o arquitecto eprofessor José Manuel Fer-nandes e o economista eurbanista Rui Braz Afonso.A sessão contou com a par-ticipação dos arquitectosTiago Soares Lopes e Ro-drigo Pessoa, bem como doinvestigador José Raimun-do Noras, jovens que cons-tituem a comissão organiza-dora dos “120 anos deAmílcar Pinto”.

Na abertura da sessão Te-resa Lopes, em representa-ção da Câmara Municipal,saudou as iniciativas produ-zidas à volta de AmílcarPinto, às quais a autarquiacedo se associou. RodrigoPessoa, bisneto de AmílcarPinto, em nome da famíliaagradeceu aos restantesmembros da organização,destes eventos, bem comoo apoio da Câmara Munici-pal. Seguiu-se a intervençãodos conferencistas.

José Manuel Fernandesenquadrou a obra de Amíl-car Pinto no contexto da sua

época, analisando os avan-ços e os recuos do movi-mento moderno em Portu-gal. Dando alguma vida àsuas palavras, trouxe aosparticipantes um mostra defotografias, em slide, da ar-quitectura da época. O pro-fessor frisou o impacto es-truturante em Santarém dasobras de Amílcar Pinto nes-ta cidade.

O urbanista Rui BrazAfonso, professor da Facul-dade de Arquitectura daUniversidade do Porto,numa intervenção maisafectiva, evocou como oseu percurso de vida se cru-zou com a obra de AmílcarPinto, entre as Beiras e San-tarém. Na sua intervenção,

defendeu a natural posiçãoestratégica de Santarém naregião, necessita de equipa-mentos, como por exemplouma sala de espectáculos decapacidade estruturante,para se realizar. Rui Braztrouxe também as suas me-mórias dos tempos de estu-dante em Santarém, evo-cando tempos áureos doTeatro Rosa Damasceno.

Durante o debate, JoséManuel Fernandes apelou areconstrução desse teatro,afirmando: “o Teatro RosaDamasceno é uma peça úni-ca no país e no mundo” paradepois acrescentar “deixardesaparecer este equipa-mento, para qualquer cida-de, é um tiro no pé”. Rai-

mundo Noras recordou ou-tros exemplos de teatrosdesenhados por AmílcarPinto: “cujas populaçõessouberam defender e pre-servar, como em Gouveiaou em Almeirim, estou se-guro de que Santarém tam-bém saberá encontrar umasolução para defender o seuteatro” sustentou. TiagoSoares Lopes referiu a im-portância social e econó-mica do eixo que os trêsteatros de Santarém tive-ram, quando em funciona-mento, lógica que deveráser recuperada, em seuentender.

Depois de encerrado odebate, foi inaugurada aexposição “Amílcar Pinto:

Exposição e debate sobre o arquitecto

120 anos de Amílcar Pinto em Santarémum arquitecto na Provín-cia”. Esta mostra foi produ-zida e concebida pelos járeferidos organizadores,contando ainda com o apoiográfico da arquitecta Dianade Almeida Silva. Em trêspainéis temáticos são retra-tadas as tipologias maismarcantes da obra de Amíl-car Pinto, a saber: enco-menda pública, teatros emoradias unifamiliares. Al-guns objectos pessoais doarquitecto e desenhos doseu espólio, à guarda deRodrigo Pessoa, juntamen-te com uma cronologia,completam o discurso ex-positivo. A exposição sobrea vida e obra de Amílcar

Pinto decorre na Sala deLeitura Bernardo Santarenoaté dia 31 de Julho.

No sábado dia 29, combase no “Mapa de Arquitec-tura de Amílcar Pinto”,apresentado a 12 de Marçoúltimo, Raimundo Noras,Rodrigo Pessoa e TiagoSoares Lopes guiaram cer-ca de vinte participantespela obra de Amílcar Pintoem Santarém, bem comopor outros exemplares dodiscurso moderno na cida-de. A vista guiada terminouna exposição da Sala deLeitura. Os organizadoresprevêem, ainda novas acti-vidades, sobre este tema, adivulgar brevemente.

O debate reuniu especialistas e admiradores da obra do arquitecto Amilcar Pinto

15cultura Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Festival PanosPANOS– palcosnovos pa-lavras no-vas é ump r o j e c t oda Cultur-gest que

sença dos seguintes Gru-pos: Reticências/Avis, Fazi-gual/Rio de Mouro, Colé-gio dos Carvalhos/Gaia, eAN!MAL/Santarém. A ses-são de abertura teve inter-venções, de Rui Lopes, im-pulsionador do Festival, dosparceiros, Círculo CulturalScalabitano, Eliseu Rai-mundo, Instituto BernardoSantareno, e vereador JoãoLeite da Câmara Municipal,após o que foram apresen-tados quatro espectáculos:“Apanha-Bolas” de RuiCardoso Martins, “BelaVista” de Lisa McGee e“Cenofobia” de André e.Teodósio. O teatro do sécu-

lo XXI não é o mesmo dosséculos XX ou XIX, sendoo mesmo fenómeno teatro,de que é subsidiário, temque ser diferente, na leiturae na perspectiva. Desde aGrécia Antiga que o teatroé a expressão do homem,questionamentos, anseios easpirações de cada tempo,com a linguagem própriadesse tempo. São os jovensque constroem o novo tea-tro, arriscando sem medos.

“Apanha-Bolas” fala dacatástrofe pessoal e irrever-sível sobre alguém que faza coisa certa quando se es-perava que fizesse o queestá errado, das relações de

Vicente Batalha

alia o teatro escolar/juvenilàs novas dramaturgias, ins-pirando-se no programaConnections do NationalTheatre de Londres. Todosos anos, há peças escritas depropósito para serem repre-sentadas por grupos escola-res ou de teatro juvenil. Éuma importante iniciativaexperimental para a criaçãode novos estilos e novos pú-blicos, em 4ª edição, a 2ª emSantarém, que envolve 40grupos e centenas de jo-vens. O Festival teve a pre-

domínio do forte sobre ofraco, partindo do universodo futebol. O Fazigual/Avisteve um bom espectáculo,crítico e vivo, com situa-ções de um realismo quedói e referências culturaisque enquadram todo o con-texto. O autor esteve pre-sente e conversou com opúblico jovem (o outro pú-blico alheou-se do Festival).

Tinha assistido á estreia de“Belavista” pelo GrupoAN!MAL. O tema gira ávolta do fascínio pelo que éreal e o que é imaginado.Complexo texto sobre a so-lidão, e como contar histó-rias ajuda a diminui-la, que

envolve o público como de-tective na procura da distin-ção entre o que é facto e oque é ficção. Rui Lopes, queassina a encenação, deu-nosum interessante espectáculo,tentando o equilíbrio da con-cepção minimalista, numtrabalho carregado de repe-titivas mudanças cénicas.

“Cenofobia” pretende sero oposto radical de um textotipicamente teatral, uma ex-periência comunitária, damesma matéria que é feita avida. O caos instalado ade-qua-se á estrutura mental dosjovens, deixa tudo em aber-to, transformando-se, qualteatro do absurdo, num guião

aberto á criatividade colecti-va. O Colégio dos Carvalhos/Gaia deu-nos uma encenaçãode nota alta, lúcida e criati-va, acompanhada dum exer-cício de representação acimada média. André e. Teodósio,o autor presente, conversoucom os jovens.

O Festival PANOS con-firmou que o teatro estávivo e recomenda-se, San-tarém alarga o desígnio deCapital do Teatro, os jovensestão a agarrar esta oportu-nidade em busca dos seuspróprios caminhos. É o me-lhor elogio que dou a todosos participantes, que estãode parabéns.

O Grupo Cénico da Mú-sica Nova estreia “A Pro-messa” de Bernardo Santa-reno, nos próximos dias 5 e6 de Junho, pelas 21H30,no seu Teatrinho de Bolso,no Largo da Penha de SãoDomingos, em Pernes.

Depois de “A Traição do

“Explosão da Cor” é o tema de uma exposição depintura em tela e arte sacra a inaugurar amanhã, sába-do, dia 5, pelas 15h00, na Galeria Municipal de Almei-rim.

Maria João Roque nasceu em Lisboa, em 1961, re-sidindo em Santarém desde 1974.

Em 1998 iniciou a actividade artística de pinturaem estatuetas e restauro, como autodidacta. No ano se-guinte abriu um atelier, onde também passou a comer-cializar as suas obras.

Entre 2003 e 2007 frequentou um curso de pinturano Fórum Mário Viegas, com o professor César Pires.

Desde 2004, tem vindo a participar em diversasmostras colectivas, sempre em Santarém, registandoainda, em 2008, um primeiro prémio num concurso depintura em Paris.

A mostra vai permanecer aberta ao público até 26de Junho.

Maria João Roque expõearte sacra em Almeirim

Festival de Tunas Femininasda Cidade de Santarém

Sete anos depois, a TUFES volta a organizar o seuFestival de Tunas Femininas da Cidade de Santarémdenominado III SCALABIS, amanhã, sábado, dia 5 deJunho, às 21 horas, no Teatro Sá da Bandeira.

Este festival conta com a participação de quatrotunas de diferentes pontos do país que vão disputar ossete prémios em concurso, entre eles, o de melhor tuna.

Grupo Cénico da Música Nova estreia“A Promessa” de Bernardo Santareno

Padre Martinho”, em 1976,e de “O Duelo”, em 2008,que foi distinguido com oPrémio “Especial de TeatroBernardo Santareno, che-gou a vez do Cénico daMúsica Nova apresentar “APromessa”, de 1957, a 1ªpeça do autor, que lhe abriu

as portas do sucesso. Oelenco é composto por 23intérpretes e apoiado poruma equipa de 7 pessoas. Aencenação e direcção do es-pectáculo têm a assinaturade Vicente Batalha.

A Promessa é uma peçaem três actos e três quadros

de Bernardo Santareno. Es-crita em 1957, numa déca-da em que o fascismo emPortugal intensificava a suaopressão, e condicionavatodas as formas de arte, APromessa é representadapela companhia do TeatroExperimental do Porto,com a encenação de Antó-nio Pedro. Após, a exibiçãoem palco A Promessa foiproibida, ao que parece, porpressões da Igreja Católica.

Bernardo Santareno pseu-dónimo de António Marti-nho Rosário, médico psiqui-atra, natural de Santarém,em A Promessa relata o dra-ma de um jovem casal pri-sioneiro de uma promessa,da qual não se pode libertar,mesmo indo contra a próprianatureza humana. A liberta-ção do casal, no final do dra-ma, dá-se quando a pressãosocial e a própria naturezahumana é superior à força dareligião supersticiosa.

A Promessa é, certamen-te, uma obra-prima do Tea-tro Português.

A escritora Laurinda Al-ves é a próxima convida-da da iniciativa “À rodados livros” levada a cabopela Biblioteca Municipalde Santarém, no dia 12 de Junho, às 16 horas.

Laurinda Alves, jorna-lista, autora e apresentado-ra de programas de televi-

À roda dos livroscom Laurinda Alves

são, criou a revista XIS.Enquanto repórter na

RTP, foi distinguida com oPrémio do Clube dos Jorna-listas pelo seu trabalho deinvestigação sobre a mortedo general Humberto Del-gado. Directora da revistaPais &Filhos, colaboradorada TSF e, depois, da Rádio

Renascença foi, também,colunista no Independen-te e, mais tarde, no jornalPúblico.

Em 2000, Laurinda Al-ves foi distinguida com ograu de Comendador daOrdem do Mérito, pelo de-bate e defesa das questõeseducativas.

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 publicidade

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243328818243328818243328818243328818243328818Telems. 966007049

968041420964052764

MOÇARRIA

JOSÉ GOMESJOSÉ GOMESJOSÉ GOMESJOSÉ GOMESJOSÉ GOMESMARTINHO CARREIRAMARTINHO CARREIRAMARTINHO CARREIRAMARTINHO CARREIRAMARTINHO CARREIRA

“José Pipa”

1 Ano de Eterna Saudade2-6-2009 – 2-6-2010

9532 Sua esposa, filhos, norase netos participam

que será celebrada missa pelo seueterno descanso, no próximo do-mingo, dia 6, às 11.30 horas, naigreja da Moçarria, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

ARNEIRO DAS MILHARIÇAS

MIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOMIGUEL FIGUEIREDOVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRA

(Enfermeiro)

1 Ano de Eterna Saudade9-6-2009 – 9-6-2010

9529 Sua esposa, filhas, genroe netos recordam

com profunda dor e saudade adata do 1.º aniversário do seu fa-lecimento.

VALE DE SANTARÉM

MANUEL GUERREIROMANUEL GUERREIROMANUEL GUERREIROMANUEL GUERREIROMANUEL GUERREIROPPPPPAIXÃOAIXÃOAIXÃOAIXÃOAIXÃO

Nasceu a 29-4-1957Faleceu a 6-6-2002

8 Anos de Eterna Saudade9530 Seu pai, irmãos, cunhados,

sobrinhos e mais famí-lia participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso ede sua mãe, no próximo domingo,dia 6 de Junho, pelas 12 horas, naigreja Paroquial de Vale de Santa-rém, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

ALTO DOS FORNOS - TREMÊS

LUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALVES ROSAVES ROSAVES ROSAVES ROSAVES ROSAFaleceu a 25-5-2010

AGRADECIMENTO9531 Sua esposa, filhos, nora,

genros e netos agra-decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

PÓVOA DE SANTARÉM

MARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSOALMEIDA AMBRIOSO

22 Anos de Eterna Saudade4-6-1988 – 4-6-2010

9534 Sua família participa queserá celebrada missa

pelo seu eterno descanso, hoje,sexta-feira, dia 4 de Junho, às 19horas, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

RIBEIRA DE SANTARÉM

CARLOS MARIACARLOS MARIACARLOS MARIACARLOS MARIACARLOS MARIADA CUNHA TONDELDA CUNHA TONDELDA CUNHA TONDELDA CUNHA TONDELDA CUNHA TONDELAAAAA

AGRADECIMENTO20-8-1932 – 29-5-2010

9539 Sua mulher, filho e restan-te família agradecem

muito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

VALE DE SANTARÉMALBERGARIA DOS DOZE

MARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAMARIA AUZÉNIAALEXANDREALEXANDREALEXANDREALEXANDREALEXANDRE

2 Anos de Eterna Saudade8-6-2008 – 8-6-2010

“O tempo passa a saudade fica”9542 Seu marido, filhos, noras,

netos, bisneto e res-tante família participam que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso, no próximo dia 8, às19 horas, na igreja do Vale de San-tarém, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

LAMAROSA-ABITUREIRAS

LUÍS JACINTOLUÍS JACINTOLUÍS JACINTOLUÍS JACINTOLUÍS JACINTOFaleceu a 26-5-2010

Agradecimento e Missa9541 Sua esposa, filho, nora,

netos e bisneto agrade-cem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.Participam que será rezada missapelo seu eterno descanso no pró-ximo domingo, dia 6, às 16 horas,na igreja de Abitureiras, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZNARCISONARCISONARCISONARCISONARCISO

68.º Aniversário Natalício8-6-1942 – 8-6-2010

Meu Amor:Deus te levou para sempre,Pois quer os bons a seu lado.Mas eu para ser feliz,Queria ter o meu amado!Mesmo contigo tão distanteMas, no meu peito tão presente...Quero que saibas, meu amor,Amo-te eternamente!!!9543 De tua esposa, filhos e

netos que te adoram.

ALCANHÕES

MANUEL BENTOMANUEL BENTOMANUEL BENTOMANUEL BENTOMANUEL BENTOFERRAFERRAFERRAFERRAFERRA

Faleceu a 30-5-2010

Agradecimento e Missado 7.º Dia

9546 Sua esposa, filhas, genros,netos, bisnetos e res-

tante família agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.Agradecimento especial aos médi-cos, enfermeiros e assistentes ope-racionais dos serviços de: Urgên-cia; Unidade de Internamento decurta duração; Medicina II; VMER;do Hospital de Santarém; e aosBombeiros Voluntários de Pernes.Participam que será celebrada mis-sa do 7.º dia, pelo seu eterno des-canso, amanhã, sábado, dia 5 deJunho, às 21 horas, na igreja deAlcanhões, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

Telef. 243333520 – Santarém

PORTELA DAS PADEIRASSANTARÉM

NORBERTO FILIPENORBERTO FILIPENORBERTO FILIPENORBERTO FILIPENORBERTO FILIPESOARES AVELINOSOARES AVELINOSOARES AVELINOSOARES AVELINOSOARES AVELINO

16Anos de Eterna Saudade7-6-1994 – 7-6-2010

9544 Seus pais, irmãos e cunha-da participam que será

celebrada missa pelo seu eternodescanso, no próximo domingo, dia6, às 9.45 horas na igreja dosCombonianos – Jardim de Cima,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

EURICO MONTEIROEURICO MONTEIROEURICO MONTEIROEURICO MONTEIROEURICO MONTEIROSÊCOSÊCOSÊCOSÊCOSÊCO

10-6-2008 – 10-6-20102 Anos de Eterna Saudade

Missa9549 Sua esposa, filhas, genro

e netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo dia 10,às 19 horas, na igreja de S. Nico-lau, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

21publicidade Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 4-6-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801075268 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(2.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando,

nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores doscredores preferentes do executado OCTÁVIO MANUEL HORTA DA SILVA COTRIM, no estado de casado com Fátima Paula de Almeida MilitãoCotrim, com domicílio fiscal na Rua Santo António – Grainho 2000-000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos,reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhoradoem 11 de Novembro de 2009 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o ValorAcrescentado (IVA) e Coimas Fiscais (CF), dos anos 2008 e 2009, no montante actual de 2.805,29 jjjjj, sendo 2.401,50 j de quantia exequenda e403,79 j de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano destinado a habitação sito na Rua 25 de Abril - Grainho, freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém,composto de casa de rés-do-chão com quatro assoalhadas, casa de banho, cozinha, com a área coberta de 110,00 m2. Confrontade norte com serventia, de sul com Joaquim António, de nascente com Jacinta Rosa Horta e de poente com Maria Cidalina AfonsoHorta Silva. Possui as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: HABITAÇÃO, Tipologia/Divisões: T4, Nº de pisos: 1, Área totaldo terreno: 110,00 m2, Área de implantação do edifício: 110,00 m2, Área bruta de construção: 110,00 m2, Área bruta dependente:70,00 m2, Área bruta privativa: 110,00 m2. Inscrito na matriz em 1987 sob o artigo urbano nº 1721, da freguesia de S. Nicolau eestá descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01676/20051007 – S. Nicolau.

É depositário o Sr. Octávio Manuel Horta da Silva Cotrim, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na morada,o mostrará aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 22 de JULHO de 2010, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EMCARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 23.653,00 jjjjj, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação,não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entreguespessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidasaté às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.281 – OCTÁVIOMANUEL HORTA DA SILVA COTRIM”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente,ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os proponentes eeventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil,exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes noacto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiverpresente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art.253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferiora 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 diascontados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Maio do ano de dois mil e dez.

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SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 4-6-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200101029843 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(2.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando,

nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores doscredores preferentes de HÉLIO MANUEL LUÍS PIRES, no estado de casado com Carmen Maria Rodrigues Pereira, com domicílio fiscal em Vale daJunqueira 2025-601 Gançaria – Alcanede Santarém, executado por reversão de NACIONAL PEÇAS COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DEPEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA., para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto davenda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 20 de Outubro de 2009 no processo deexecução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectiva (IRC), Impostosobre o Valor Acrescentado (IVA) e Coimas Fiscais (CF), dos anos de 2001 a 2004, no montante actual de 12.259,37 jjjjj, sendo 8.542,22 j dequantia exequenda e 3.717,15 j de acréscimos legais.

BEM A VENDERPrédio urbano sito no lugar de Vale da Junqueira, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, composto de casa de

habitação de rés-do-chão com cinco divisões e a área coberta de 62,50 m2, um alpendre com 29,00 m2 e um pátio com 56,70 m2.Confronta de norte com o próprio, de sul e poente com estradas camarárias e de nascente com Maria do Rosário. CARACTERÍSTI-CAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 4, Nº de pisos: 1, Área bruta privativa: 86,64 m2, Área bruta dependente: 29,00 m2,Área total do terreno: 149,20 m2, Área de implantação do edifício: 115,64 m2, Área bruta de construção: 115,64 m2. Inscrito namatriz no ano de 1958 sob o artigo urbano nº 2045. Descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 06279/20061122 – Alcanede.

É depositário o executado que, nessa qualidade e depois de contactado na sede social antes mencionada, no cumprimento das suasobrigações o deverá mostrar aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 20 de JULHO de 2010, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EMCARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 16.863,00 jjjjj, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação,não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entreguespessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidasaté às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.229 – HÉLIOMANUEL LUÍS PIRES”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a suaabertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, o seu cônjuge e osproponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código deProcesso Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes noacto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiverpresente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art.253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferiora 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 diascontados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e quatro dias do mês de Maio do ano de dois mil e dez.

TIAGO RELVANOTÁRIO – SANTARÉM

CERTIFICO que por escritura de vinte e seis de Maio de dois mil e dez, exarada afolhas 118 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número 37 do Notá-rio Tiago Miguel Berrincha Travassos Relva, com instalações na Praceta Pedro Escu-ro, número 18, em Santarém, JOAQUIM DA CONCEIÇÃO COSTA, NIF 111 255 414,e mulher MARIA GERTRUDES ALCÂNTARA DE OLIVEIRA, NIF 149 428 138, casa-dos sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Pernes, conce-lho de Santarém, residentes na Rua Heróis do Ultramar, Pernes, declararam que, comexclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis.

NÚMERO UM:Metade indivisa do PRÉDIO RÚSTICO composto por cultura arvense de sequei-

ro, olival e solo subjacente de cultura arvense em olival, com a área de onze milsetecentos e oitenta metros quadrados, sito em Serradas de Baixo, freguesia de Per-nes, concelho de Santarém, a confrontar de norte e poente com Canal do Alviela; desul com Josélio de Oliveira Mendes Leal e Marco Paulo Ferreira Mendes Leal e denascente com estrada, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sobo número mil trezentos e vinte e seis da mesma freguesia de Pernes, registada,metade indivisa, em comum e sem determinação de parte ou direito, a favor Augustoda Conceição Costa, viúvo, Porfíria Finote Costa, divorciada, Paulo Alexandre FinoteCosta, solteiro, maior, Lina Maria Finote Costa, divorciada, Virgolina D’Assunção Fi-note Costa, casada com Paulo Alexandre dos Santos Rosário, Jorge Vicente FinoteCosta Carvalho, casado com Lina Carla Mónica Carvalho Costa, Simão Pedro FinoteCosta, solteiro, maior, Ana Sofia Finote Costa, solteira, maior, e Miguel Ângelo FinoteCosta, solteiro, maior, pela inscrição correspondente à apresentação quatro mil etreze, de trinta de Abril de dois mil e dez e a restante metade indivisa sem qualquerinscrição em vigor, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 90 da secção E, metadeem nome do justificante marido e metade em nome de Augusto da Conceição Costa,com o valor patrimonial tributário (IMI), correspondente a metade, de 204,00 euros eo valor patrimonial tributário (IMT), correspondente a metade, e atribuído de qui-nhentos e quarenta e cinco euros e noventa e dois cêntimos.

NÚMERO DOIS:PRÉDIO RÚSTICO: composto por cultura arvense de sequeiro, olival, solo sub-

jacente de cultura arvense em olival, com a área de doze mil duzentos e quarentametros quadrados, sito em Serradas de Baixo, freguesia de Pernes, concelho de San-tarém, a confrontar de norte com Josélio de Oliveira Mendes Leal, de sul com ManuelDuarte Gomes, de nascente com estrada e de poente com Canal do Alviela, omissona Conservatória do Registo Predial de Santarém, inscrito na respectiva matrizsob o artigo 91 da secção E, metade em nome do justificante marido e metade emnome de Augusto da Conceição Costa, com o valor patrimonial tributário (IMI) de381,00 euros, o valor patrimonial tributário (IMT) e atribuído de trezentos e oitentae um euros.

Que possuem estes bens em nome próprio, convictos de que lhes pertencem, hámais .de vinte anos, por os terem adquirido, pelo ano de mil novecentos e oitenta edois, por compra verbal a Manuel Duarte, viúvo, residente que foi em Pernes, e desdeentão e ininterruptamente os cultivam, colhendo os frutos, fazendo as obras de con-servação necessárias, posse que sempre exerceram, com conhecimento e à vista detoda a gente, sem oposição de quem quer que seja, sendo, por isso uma posse pacífi-ca, continua, pública e de boa fé, pelo que os adquiriram por usucapião, não tendotodavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer prova do seudireito de propriedade.

Santarém, 26 de Maio de 2010O Notário,

Tiago Miguel Berrincha Travassos Relva

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de JUSTIFICA-ÇÃO lavrada no cinco de Maio do ano de dois mil e dez, exarada de folhassessenta e nove a folhas setenta verso do Livro de Notas para EscriturasDiversas DOZE-E, deste Cartório, os Senhores ETELVINA BALBINA PE-DRO, contribuinte fiscal número 113546297 e marido DUARTE TERESAMAlA, contribuinte fiscal número 113 546 289 casados no regime da co-munhão geral de bens, naturais, ela da freguesia de Souto, do concelho deAbrantes e ele da freguesia de Penhascoso, do concelho de Mação, residen-tes no lugar de Casal da Barroca, São Vicente do Paúl, Santarém, declara-ram que são donos e legítimos possuidores do seguinte:

Prédio rústico denominado “Almeijões”, sito na freguesia de SãoVicente do Paúl, do concelho de Santarém, composto de cultura arvense deregadio, oliveiras e figueiral, com a área de onze mil, duzentos e sessentametros quadrados, que confronta de Norte com Mário Assunção Duarte Chíxa-ro, de Sul com António Carreira Monteiro, de Nascente com Quinta do Ja-meal, Sociedade Agro-Pecuária Lda. e de Poente com estrada, omisso naConservatória do Registo Predial de Santarém, inscrito na respectiva matrizsob o artigo 32 da Secção D.

Que são possuidores do referido prédio desde, pelo menos, mil nove-centos e setenta e que o mesmo veio à sua posse por doação verbal,efectuada pelos pais do ora justificante marido, Artur Maia e mulher Flo-rinda Teresa, casados no regime da comunhão geral, residentes que foramno Casal da Barroca, São Vicente do Paúl, Santarém.

Que, desde a referida data, vêm exercendo continuamente a posse so-bre o referido prédio, à vista de toda a gente, usufruindo de todas as suasutilidades, limpando o mato, cultivando-os, colhendo a azeitona, apanhandoos frutos, limpando as árvores e cortando madeira, na convicção de exercerdireito próprio, ignorando lesar direito alheio, sendo reconhecidos como seusdonos por toda a gente, pacificamente, porque sem violência, contínua epublicamente, de forma correspondente ao exercício do direito de proprieda-de, sem a menor oposição de quem quer que seja, verificando-se assim to-dos os requisitos legais para que se possa declarar que adquiriram o citadoimóvel por usucapião, titulo este que, por natureza, não é susceptível de sercomprovado pelos meios normais.

Está conforme o original e certifico que na parte omitida nada há emcontrário ou além do que neste se narra ou transcreve.

Alcanena, 5 de Maio de 2010.O Notário,

Carlos Manuel Godinho Gonçalves Arês

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE CARLOSARÊS EM ALCANENA

A CARGO DA NOTÁRIO CARLOS MANUEL GODINHO GONÇALVES ARÊS

Casais de São Vasco – Albergaria – 2000-307 ABITUREIRAS – SANTARÉM – Telef. 243 478 198Telef. 243 478 199 – Fax 243 478 200 – TM. 932 302 790 – [email protected]

Escrit.: Sobral – S. Vicente do Paúl – Telef. 243 44 12 46Sede: Pernes – Rua Oriol Pena, 103 cv – Telef. 243 44 94 44

A FUNERÁRIAJorge Almeida, Lda.

Serviço Permanente

Telef. 243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46Telemóvel 91 72 73 370

REGUENGO DO ALVIELA

JOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANOMAMAMAMAMATUTOTUTOTUTOTUTOTUTO

Missa do 30.º Dia

MARIA JOSÉ DE JESUSMARIA JOSÉ DE JESUSMARIA JOSÉ DE JESUSMARIA JOSÉ DE JESUSMARIA JOSÉ DE JESUSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOS

19 Anos de Eterna Saudade6-6-1991 – 6-6-2010

Seu filho, nora, netos e bisneta participam que será celebrada missa pelo eternodescanso dos seus ente queridos no próximo domingo, dia 6, às 10,30 horas, naigreja Paroquial de S. Vicente do Paúl, agradecendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

necrologia

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

A designação da escolafornece pistas contraditórias:se, por um lado, sugere aexistência de um dom (nes-te caso, para jogar futsal),por outro, parece denunciaruma incontornável conde-nação ao segundo… lugar.Porém, no Torneio Inter-es-colas organizado pelo Vitó-ria Clube de Santarém, sóse verificou a primeira pre-missa: foi da Escola D. JoãoII que saiu o grande vence-dor do evento, realizado nopassado sábado, dia 29 deMaio.

Das instituições da cida-de que contemplam o ensi-no básico dos segundo e/outerceiro ciclos, apenas o Li-ceu Sá da Bandeira e a Es-cola Preparatória GinestalMachado não acorreramao apelo vitoriano. De res-to, os alunos das escolasAlexandre Herculano, MemRamires e da já citada D.João (representada por trêsformações) perceberam quenão é no Canal Panda queencontram os desenhosmais animados das manhãsde sábado: a hipótese depoderem protagonizaraventuras lado a lado comos super-heróis do Vitóriaé inquestionavelmente

II Torneio Inter-escolas do Vitória Clube de Santarém

Em dia de Vitória, D. João não é segundo

bem mais saudável e di-vertida.

A colossal qualidade daoferta disponibilizada pe-las seis equipas em provatransformou este períodomatinal num autêntico ho-rário nobre para os olhei-ros presentes no PavilhãoMunicipal de Santarém,obrigando-os constante-mente a fazer zapping decraque em craque. Contu-do, os píncaros de audiên-cia foram atingidos pelasséries vitoriosas dos plan-téis da Mem Ramires, soba orientação de CristinaLoureiro, e do principalconjunto da D. João II,com Artur Mendes ao

leme. O excesso de suspen-se patente ao longo dosvinte minutos conduziu aum dramático último epi-sódio: uma final decididano desempate através dacobrança de grandes pena-lidades. Nesta altura, osadeptos presentes pareciamassistir à rodagem do novofilme da saga “A Idade doGelo”, tamanha a friezacom que os ainda imberbesNeto, Vasconcelos e NunoMendes transformaram osrespectivos pontapés, en-tregando à Escola D. JoãoII o troféu que promove adestrinça entre os conquis-tadores e os demais.

Quanto aos infantis vito-

rianos, uma entrada emcena algo ensonada levou-os a um despiste madruga-dor: tanto travaram a res-peitar o amarelo (a cor dosequipamentos da Mem Ra-mires), que acabaram estam-pados contra uma sólida go-leada (2-5, golos de Vieira eCarolo). Depois, já alerta-dos, desobedeceram ao ver-melho (predominante nascamisolas dos opositores) eatropelaram sem contem-plações os atletas d’ Os Va-riados, igualmente da D.João II (6-0, com a estreiagoleadora de Lukas, o hat-trick de Carolo e o bis deFrancisco Veríssimo).

No derradeiro jogo, ape-sar do estado de alerta para avalia dos oponentes, os vito-rianos recusaram trancar-senum… quarto a admirar aobra de Alexandre Hercula-no, assegurando lugar no pó-dio após levarem de venci-da, no desafio de atribuiçãodo 3º e 4º lugares, a equipados Trapalhões (represen-tante da escola baptizadacom o nome do grande es-critor português) por 4-3,após a lotaria dos penalties.

O momento alto do en-contro surgiu quando o vi-toriano Pedro Martins, até

aí um mero peão na parti-da, se cansou de procuraruma passadeira para a ba-liza: no último minuto dotempo regulamentar,olhou para um lado e parao outro, e, do meio da rua,decidiu desferir uma pe-drada fulminante, que dei-xou estilhaçadas as aspira-ções dos desolados opo-nentes.

Os estragos, esses, forampagos pelo guardião contrá-rio, que, no desempate, foiimpotente para suster os ti-ros de Veríssimo, Lukas eRodrigo Coelho, um excên-trico que descalçou as luvaspara cobrar sem mácula ocastigo máximo que lhe

O retrato de família do II Torneio Inter-escolas do Vitória Clube de Santarém oferece uma panorâmica daquele que será o futuro do futsal distrital (e, quiçá, nacional)

coube em sorte.A irreverência e a elastici-

dade valeram-lhe a distinçãode melhor guarda-redes docertame, superando AndréBernardes (D. João II) eFrancisco Pereira (Os Cra-ques da D. João II). Ao ní-vel da artilharia, FranciscoAmaral, com seis tentos (umpenalty na final e os restan-tes cinco frente ao Vitória!),distinguiu-se como o pisto-leiro de serviço, à frente dovitoriano João Carolo (qua-tro). Agradável surpresa foia prestação do único ele-mento feminino em prova:Margarida Nascimento (OsCraques da D. João II) de-notou talento para outrospalcos, situando-se, a par docolega Domingos, no tercei-ro lugar na votação paramelhor jogador. Bruce Pe-droso, o nada atabalhoadocapitão dos Trapalhões, foi ogrande destaque individualdo certame, derrotando Ca-rolo ao sprint.

No final da manhã, comsensação de dever cumpri-do, apesar de lhe terem in-vadido a casa e levado to-das as taças, sorria o gran-de vencedor do dia: a insti-tuição Vitória Clube deSantarém. SFA equipa D. João II, de Artur Mendes, exibe o troféu de campeão

O vitoriano Coelho foio keeper em destaque

BREVES

GIMNO CLUBE. Aagremiação de Santarémorganizará, amanhã, dia 5de Junho, entre as 08h00

e as 20h00, na Nave Muni-cipal de Santarém, o Cam-peonato Nacional de Mini-trampolim. O evento conta-rá com quatro centenas deginastas provenientes de to-dos os pontos do país.

SANTARÉM BASKET.A equipa sub-13 femininadeslocou-se, no último dia30, ao sempre complicadoreduto do Amiense, obten-do um categórico triunfopor 65-50, em desafio a

contar para o CampeonatoDistrital da categoria.

TÉNIS. Os courts de té-nis do Parque Zona Nor-te, em Almeirim, acolhe-rão, no próximo dia 12 deJunho, um evento inova-

dor, promovido pelo TénisAlmeirim em parceria coma Linksport: o Campeona-to Nacional de Speedmin-ton, uma variante do bad-minton, mas sem rede. Naocasião, haverá também

lugar para uma festa deblackminton (jogo dispu-tado às escuras, com ma-terial fluorescente), quepromete fazer as delíciasdos aficcionados mais ra-dicais.

23desporto Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A União de Coimbra, ins-tituição com larga tradiçãodesportiva na cidade estu-dantil, tem penado pratica-mente sempre à sombra dogrande rival, a mais mediá-tica Académica. Como seisso não bastasse, viu-se, nopassado sábado, ultrapassa-da por outra Briosa: a recep-ção à Académica de Santa-rém, no Campo de Souse-las, redundou numa épicavitória dos escalabitanos,que assim celebraram a me-morável e inédita façanhade permanecerem durantedois anos consecutivos noCampeonato Nacional deJuniores da 2ª Divisão.

Ao passar os olhos pelolivro da partida, o adeptologo se depara com um pri-meiro capítulo compostopor quarenta e cinco minu-tos de leitura maçuda, a con-vidar a um célere e desape-gado folhear, desafiando osnervos de quem não tempaciência para uma narra-ção demasiado descritiva ecarecida de excitantes picosde acção.

Contudo, atirando ao lixoas páginas iniciais e reto-mando a história no início dasegunda parte, felizmentenão se perde o fio à meada.A trama, destinada ao públi-co júnior, era de acessívelpercepção, e o final (feliz)estava implícito em cada li-nha: a Académica ia triunfar.Se bem que Kiko, um apai-xonado pelos clássicos dosuspense, ainda contribuiupara que as hostes academis-

Associação Académica de Santarém

Sacramento cantarolou “Ó Rama, ó que lindo Rama”tas cravassem as unhas nosofá, transpirando em bicaenquanto vestiam a pele daspersonagens: o capitão dosescalabitanos, logo no rea-tamento do encontro, deuideia de se ter esquecido dealgo nas cabinas, pedindo aoárbitro, através de uma faltacirúrgica, que lhe permitis-se o regresso. Acabou por láficar, no duche.

O novo hino da Briosa Os colegas não desani-

maram, como se já tivessemassistido vezes sem conta aeste filme, e continuaram aemprestar alegria e vivaci-dade ao seu futebol. E a boadisposição era tanta, que re-solveram entoar uma melo-dia tradicional, à qual habi-tuaram os adeptos ao longoda época: passados apenasdois minutos da expulsão,Bernardo Rama deu os pri-meiros acordes e, com umlivre teleguiado para o se-gundo poste, deu o tom paraRenato Sacramento afinar agarganta e, oportuno, can-tarolar o refrão do golo, na-quele que bem poderia ins-tituir-se como o hino daépoca: “Ó Rama / ó que lin-do Rama / ó Rama e o Sa-cramento / este par é o maislindo / que anda na Briosainteira”! Destaque ainda,nesta canção, para Matias,que ficou a cargo das se-gundas vozes, intervindo depermeio no lance.

Até ao derradeiro apito, ascantorias cessaram, que odesassossego na hora de de-

fender as redes de Barataobrigava a guardar o fôlegopara uns festejos finais queacabariam por se consumar.A explosão de alegria pro-vocou estilhaços nos cora-ções do director desportivo,José Galvão, comovido coma dedicatória de que foi alvo(os atletas brindaram-nocom o golo da permanên-cia), e da equipa técnica,desde o treinador, Luís Car-los, até ao adjunto, Rui Ba-lau, passando pelo técnicodos guardiões, João Paulo,por Ramos, o massagista, epelo director da equipa,Beto. Rui Canavarro, líderdos juvenis, que sempre dis-ponibilizou de bom agradoatletas a esta formação, tam-bém não é esquecido na horado êxito. Mais um.

Participaram na partidaBarata, Bebé, BernardoRama, Pedro Reis, P. Melo,Kiko (cap.), Bernardo Barce-los, Fábio Matias, Gonçalo,Samuel e Renato Sacramen-to, de início, e ainda Inácio,Ricardo Alves e Afonso.

Pensavam que o NunoGomes estava acabado?

Na fase final do Campeona-to Distrital de Infantis (nível II),e diante de outro União, a sor-te foi distinta: em jogo a con-tar para a terceira jornada, dis-putado em Vila Chã de Ouri-que (casa emprestada), a Aca-démica não foi além de umempate a duas bolas com oUnião de Tomar. Numa parti-da em que a Briosa andou qua-se sempre atrás do prejuízo, há

que realçar os tentos de Cor-deiro e de Nuno Gomes, umjovem que, à medida que o seuhomónimo sénior se vai eclip-sando, tem vindo a provar que,por ele, este continuará a serum nome sobejamente apreci-ado nos escaparates do futebolportuguês.

Restantes resultados:Iniciados 2º ano - Aca-

démica, 2 – CADE, 2.Infantis A - Torneio da

Golegã – 3º lugar. Melhormarcador: Zé Gasopo.

Escolas sub-10 D - Tor-neio E.F. Tomar – Fazen-dense, 2 - Académica, 3; E.F.Tomar, 4 - Académica, 4.

Escolinhas – 1º TorneioMcDonald’s – AcadémicaA (1º); Académica C (10º);Académica B (15º); Acadé-mica D (16º).

Actividade do próximofim-de-semana:

Infantis C - amanhã, dia5, às 10h30: Académica -“Os Lagartos”, na Escola S.Agrária.

Juniores – amanhã, às17h00: Académica - Fáti-ma, na Escola S. Agrária.

Juvenis A – Torneio deAlcobaça – amanhã, dia 5,10h00: Académica - Alco-baça; 11h00: Académica -Torreense, em Alcobaça.

Escolas sub-10 A – ama-nhã, às 11h00: Fazendense- Académica, nas FazendasAlmeirim.

Juniores 1º ano – ama-nhã, às 10h00: Cartaxo -Académica, no Entronca-mento.

Iniciados sub-13 – ama-

nhã, 15h30 ou 17h00:CADE - Académica, no En-troncamento.

Escolas sub-10 A – do-mingo, às 09h30: TorneioHenrique Félix, em RioMaior.

Iniciados B – domingo,

Assim é saudávelir ao McDonald’s!

Fulgurante! Este é o redu-tor epíteto que poderia aju-dar a catalogar a luzidia ca-minhada das duas equipasque representarão o distritode Santarém nas meias-finaisda fase nacional da Taça Fun-dação do INATEL. Nos de-safios dos quartos-de-final,tanto Azambujeira como Al-moster voltaram a dar o seucontributo para a consolida-ção do poderio do nosso fu-tebol.

É consensual a convicçãode que o trajecto da Azam-bujeira tem sido relativamen-te tranquilo, mas o destinoencarregou-se de a reforçarainda mais, colocando no ca-minho da equipa ribatejanaprecisamente a… Tranquili-dade. E, já se sabe, jogar comTranquilidade não é fácil, nãofosse esta uma das mais po-

Taça Fundação do INATEL

Operários de Cabo Verdena fábrica do sr. Carlitos

derosas formações de Lisboa.Nada que atemorizasse os

homens de César Hipólito.Principalmente quando estepode contar com um núme-ro 10 chamado Carlitos, umautêntico senhor na arte deestender a bandeja de prataaos companheiros, convi-dando-os a enganar a fome– no INATEL, o petiscodo(a) final é o momento maisesperado! – com golos, mui-tos golos. Neste desafio,

sempre em alta rotação, ocambuta de Cabo Verde fa-bricou os três tentos, caben-do aos seus compatriotasDani, Kevin e Nuno as tare-fas de operariado, menos ar-tísticas, mas plenamente im-prescindíveis: pregar o esfé-rico na baliza, de forma acimentar o triunfo.

O Almoster, por sua vez,enfrentou uma tarefa maisintrincada, cerrando os den-tes para levar de vencida os

às 10h30: Riachense - Aca-démica, em Riachos.

Infantis C – quinta-feira,dia 10, às 10h30 - AmigosGD Coruchense – Acadé-mica, em Coruche.

Sérgio Fernandes

setubalenses do Melidense(1-0). E foi certamente coma força da exagerada acentua-ção nos “erres” típica dos vi-sitantes que os relatores dapartida enalteceram o “rrrrr-remate” do Almoster que sópararia no fundo das redes,carimbando o passaportepara a etapa seguinte da com-petição, já no domingo, dian-te do Pigeirense, de SantaMaria da Feira.

Nessa altura, a Azambujei-ra estará a braços com o Bair-ro Argentina (em Lisboa, ape-sar do facto de o adversárioprovir dos Açores), e, termi-nadas as partidas, poder-se-áassistir a um feito inédito parao futebol distrital: a presençade duas equipas do mesmodistrito no anfiteatro de todasas decisões.

Sérgio Fernandes

Desenganem-se aqueles quejulgavam que umdos “dinossau-ros” do desportoescalabitano esta-va perto da extin-ção: Álvaro Gai-voto, histórico lí-der associativo dacidade, foi maisuma vez recondu-zido na presidên-cia da Direcção

Casa do Benfica em Santarém

Mais um voodo eterno Gaivoto

da Casa do Benfica em Santarém.Gaivoto poderá assim prosseguir o bom trabalho

que tem desenvolvido, mantendo-se na perseguição deêxitos desportivos que honrem a grandeza da casa-mãe(essencialmente na área do judo, a modalidade maisemblemática do clube). A secundá-lo, continuarão no-mes como José Abílio Martins, vice-presidente, AndréSuspiro (1º secretário), Júlio Nunes (2º secretário) ouAntónio Mexia (tesoureiro).

O novo mandato iniciou-se oficialmente no passadodia 1 de Junho e vigorará até 31 de Maio de 2012. SF

Um dia não são dias: se houver moderação, nãofaz mal a ninguém uma visita ao McDonald’s. Os atle-tas da equipa de escolinhas A da Académica é quenão resistiram a abusos: no 1º Torneio McDonald’sem pré-escolas, realizado na Escola Superior Agrá-ria, encheram a pança com futebol rápido (isto sim, éfast food!) e fritaram os adversários, no total, com 24batatas. Para sobremesa estava reservado o troféu devencedor, pois claro, bem saboreado por Simão, Mata,Zé, Marecos, Henrique, Francisco, Salvador, Zezinho,Mantas, Tito, Filipe e Penteado. Tudo por conta dotécnico, Valter Vasconcelos.

Balanço feito, as dezasseis equipas empanturra-ram-se de diversão (um happy meal que não engor-da) e a organização deixou o evento sem nódoas.Quem disse que o Mc não é saudável? SF

Valter Vasconcelos conduziu as escolinhas A ao sucesso

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

A 3ª edição da PlácidoAir Cup ’10, organizadaem parceria pela Associa-ção Portuguesa de Acro-bacia Aérea (APPA), aComissão Portuguesa deVoo Acrobático da Fede-ração Portuguesa de Aero-náutica (CPVA-FPA) e oParaclube de Santarém,promete um campeonatode excelência, com a par-ticipação de 15 pilotos e10 máquinas, entre osquais se destaca a partici-pação pela primeira vez deuma mulher.

Aberto a todas as classes

Ases no ar de Santaréme no W Shopping em exposição

Na verdade, estou abertoa correcções e não me escan-dalizaria que as fizessem.Isto porque a derradeira (edecisiva) jornada do Cam-peonato Nacional da 2ªDivisão, que opôs, em San-tarém, os Caixeiros aoÉvora, só decorreu depoisdo fecho desta edição, peloque, na altura em que estaslinhas ganhavam corpo, ailusão da permanência(ainda) era isso mesmo: umsonho.

Todavia, a convicção dosresponsáveis do clube, nasvésperas da partida, em decla-rações ao Correio do Ribate-

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio de Santarém

Andebol dos Caixeiros assegura a permanência!(E corrijam-me se estiver enganado)

jo, quase legitimava a convo-cação antecipada do mais op-timista dos cenários: “Como forte apoio dos escalabi-tanos, decerto que a vitóriapenderá para as nossas co-res”.

Alta, baixa, obesa, ano-réctica, bonita ou terrivel-mente mal parecida. Numcaso (que se quer) de amor,não importa o aspecto: oque interessa realmente é ocarácter, a personalidade.Trocando por miúdos: apósa derrota com o Alavarium(28-30), na jornada transac-ta, as boas exibições torna-ram-se secundárias, e só

uma vitória personalizadano último encontro interes-saria aos seniores do ande-bol dos Caixeiros para faze-rem a festa da permanência.

2010/11 será históricaNum jogo de emoções for-

tes, não são de estranhar al-gumas alterações nos níveiscardíacos, mas não foi essefacto que motivou o recursodos Caixeiros a assistênciamédica: todos os escalões doclube que serão inscritos napróxima temporada já se en-contram a efectuar os indis-pensáveis exames médicos.De resto, a época 2010/11

representa um marco histó-rico para o andebol distrital,dado o facto de o clube co-locar quatro equipas nos na-cionais (seniores, juniores,juvenis e infantis), manten-do-se os minis, bambis e ini-ciados envolvidos nas pro-vas distritais.

O projecto liderado porFernando Graça voltarátambém a vestir saias, es-tando previstos alguns reto-ques de maquilhagem nasfeições do andebol de San-tarém, que será embeleza-do com os regressos deequipas femininas de minise infantis. SF

J V E D G P 1.º Alavarium ACA 2.º NAAL Passos Manuel 3.º GF Emp. Comércio 4.º Évora AC 5.º CCR Alto Moinho 6.º Juventude D Lis 7.º Almada AC

10 8 0 2 311-283 4611 5 1 5 328-335 4111 4 1 6 306-301 3910 5 4 1 273-251 3810 4 2 4 239-237 3710 3 2 5 263-267 3610 1 2 7 249-295 24

Alavarium ACA, 30 - GF Emp. Comércio, 28NAAL Passos Manuel, 35 - Almada ACA, 27CCR Alto Moinho, 31 - Juventude D Lis, 26

12.ª JORNADA

Próxima Jornada: Dia 5-6-2010 – CCR Alto Moinho -NAAL Passos Manuel, Évora AC - Juventude D Lis eAvavarium ACA - Almada AC.

FAI (Fédération Aéronau-tique Internationale), a 3ªedição do Plácido Air Cupapresentará provas de perí-cia divididas em 5 escalõesde elevado grau de dificul-dade técnica: classe de bá-

sico, de desportivo, de in-termédio, de avançado e deilimitado. Além destes pro-gramas predefinidos tam-bém existem provas livrese de freestyle.

O W Shopping de Santa-rém tem patente ao públicoaté 11 de Junho a Exposi-ção Ases do Ar.

Organizada em parceriacom o Paraclube de Santa-rém, a exposição apresentahelicópteros, pára-quedas,miniaturas de aeromodelis-mo, entre outras curiosida-des do mundo da aeronáu-tica.

A exposição insere-se na3ª edição do Plácido AirCup - Campeonato Nacio-nal de Acrobacia Aérea, quedecorre desde ontem e atédomingo (dia 6), no Aeró-dromo Cosme Pedrogão,em Santarém.

Helicópteros, pára-que-das, miniaturas de avião deaeromodelismo, explica-ções de mecânica e funcio-namento de aviões com pe-ças e motores expostos sãoalguns dos equipamentosque os amantes da aeronáu-tica vão poder descobrirnesta exposição.

Ouriense, 2 Moçarriense, 1Entroncamento, 0 Ouriense, 1Mindense, 0 Benavente, 2

10 8 2 0 19-7 2610 6 0 4 20-13 1810 4 4 2 16-11 1610 3 4 3 17-13 1310 1 4 5 4-10 710 0 2 8 5-27 2

J V EJ V EJ V EJ V EJ V E D G PD G PD G PD G PD G P 1.º Ouriense 2.º Benavente 3.º S. Correia 4.º Moçarriense 5.º Entroncamento 6.º Mindense

Apuramento Campeão

Associação de Futebol de Santarém

Campeonatos Distritais

Classificação

Divisão Secundária

Mariana Martinho, Beatriz Dias, Tiago Campos,Miguel Cruz, Igor Correia e Pedro Duarte foram osnadadores da Scalabisport escalonados para represen-tar a selecção de cadetes da Associação de Natação doDistrito de Santarém (ANDS) na 2ª edição do Torneiodo Futuro, realizado no passado dia 29 de Maio, nasPiscinas Municipais da Sertã.

Para além da associação escalabitana, este certameaglutinou ainda representantes (uma centena, no total)das associações do Alentejo, de Coimbra, do distritode Leiria e do Interior Centro (organizadora).

A ANDS foi superada pela selecção de Leiria, masnem por isso os seus atletas se devem sentir ultrapassa-dos. Pelo contrário: o segundo posto alcançado provaque, com esta geração de nadadores, as épocas vin-douras só podem ser risonhas. Dia após dia, nas pisci-nas de Santarém, vai-se formando à superfície das águasuma camada nada gordurosa: a futura nata da nataçãoportuguesa. SF

Scalabisport EEM

Um torneio bem passadocom as estrelas do futuro

O apelo pode estar fami-liarizado com um qualquerconcerto de música popular,mas serve para ilustrar naperfeição a verdadeira aven-tura de Filipa Baeta, atleta doHóquei Clube de Santarém,no 6º Torneio de PatinagemArtística da Associação Des-portiva e Cultural de SantaCita, realizado no passadodia 29 de Maio.

Traída por um problematécnico que a privou do in-dispensável suporte musi-cal, a jovem patinadora tevede se socorrer das palmasdo público para realizar asua prova, a contar para oescalão E. Sem som, masusando os phones que só en-caixam nos ouvidos dospredestinados, Filipa imagi-

Patinagem artística do Hóquei Clube de Santarém

“Eu quero ouviressas palmas!”

nou a melodia e, amparadano compasso das palmas dalouvável assistência, arre-batou um heróico primeirolugar no pódio, feito que

atesta bem o valor da prati-cante.

O grémio escalabitanomarcou presença com umaequipa composta por dozepatinadores, de entre osquais se destacaram aindaas habitués MargaridaReis e Érica Madruga (1ªe 3ª no escalão C, respec-tivamente).

Ao nível colectivo, esta-va ainda reservado um bri-lhante segundo posto paraas cores de Santarém, logoatrás do colosso União FCEntroncamento.

No próximo dia 12, a rea-leza de Santarém tentaráacomodar-se no trono do Pa-lácio dos Desportos, no VTorneio de Patinagem Artís-tica de Torres Novas. SF

BREVESATLETISMO 1. Pedro

Santos, da Casa do Povode Alcanena, foi chamadoa representar Portugal na14ª edição dos Campeona-tos Iberoamericanos deAtletismo, que terão lugarem S. Fernando (Espanha)entre 3 e 6 de Junho.

ATLETISMO 2. Nopassado fim-de-semana,Cristina Carvalho, atletado UD Zona Alta, bateu orecorde regional dos 3000m obstáculos, em prova acontar para o Campeona-to Nacional de Clubes.

BTT NO ARNEIRO.O 1º Torneio de BTT 2010do Arneiro das Milhariças,intitulado “As Florestas eas Fontes”, realizar-se-áno próximo dia 13 de Ju-nho e prevê percursos de15 e 30 km. As inscriçõesdecorrem até dia 8 e po-dem ser efectuadas atravésdos números 913060614e 918957805.

Filipa Baeta deu música emSanta Cita

Selecção da Associação de Natação do Distrito de Santarémnão prescindiu de seis atletas da Scalabisport

25passatempo Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: Os ciúmesnão o levam a lado algum, tenha confiança na pessoa que tem a seu lado. Viva o presente com confiança!Saúde: Cuidado com a diabetes, não coma muitos doces. Dinheiro: Momento propício para fazer uminvestimento mais sério. Número da Sorte: 31. Números da Semana: 15, 20, 24, 36, 45, 49. Dia maisfavorável: sábado.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal. Amor: Os defeitostambém fazem parte da nossa personalidade, não espere encontrar alguém perfeito. Descubra a imensaforça e coragem que traz dentro de si! Saúde: Poderá sofrer algumas dores de cabeça. Dinheiro: Nada opreocupará. Número da Sorte: 72. Números da Semana: 10, 20, 24, 27, 29, 36. Dia mais favorável: terça-feira.

Leão – Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada. Amor: Não sinta saudadesdaquilo que não viveu. Pense nos momentos lindos que teve na sua infância. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: Poderá sofrer de uma quebra de tensão, tenha cuidado! Dinheiro: A impulsividade poderá causaralguns estragos na sua conta bancária. Número da Sorte: 56. Números da Semana: 5, 15, 26, 29, 38, 39.Dia mais favorável: segunda-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: As brinca-deiras serão uma constante na sua relação afectiva. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido! Saúde:Não deixe que a irresponsabilidade afecte a sua saúde, e procure com maior regularidade o médico.Dinheiro: Cuidado com os gastos inesperados. Número da Sorte: 75. Números da Semana: 18, 19, 17, 19,26, 38. Dia mais favorável: sexta-feira.

Balança – Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Deixe de lado o orgulhoe dê o braço a torcer. Seja honesto consigo próprio, não tenha receio de reconhecer os seus erros etraçar novas rotas de vida. Saúde: Possíveis dores musculares, sem motivo aparente. Dinheiro: Se gastarem demasia, poderá não ter dinheiro para pagar as contas que tem certas. Número da Sorte: 39. Númerosda Semana: 4, 9, 15, 19, 36, 48. Dia mais favorável: terça-feira.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: O Mágico, que significa Habilidade. Amor: Aproveite os mo-mentos com a família pois dar-lhe-ão um grande bem-estar emocional. Viva de uma forma sábia. Saúde:Faça um retiro que lhe proporcione bem-estar físico e emocional. Dinheiro: Tenha presente a situação decrise em que se vive. Número da Sorte: 1. Números da Semana: 25, 31, 32, 39, 42, 43. Dia mais favorável:quinta-feira.

Sagitário – Carta Dominante: A Estrela, que significa Protecção, Luz. Amor: Dê mais atençãoaos seus familiares mais próximos. Reúna a sua família com o propósito de falarem sobre os problemasque vos preocupam. Saúde: Tudo correrá dentro dos parâmetros normais. Dinheiro: Nada de preocupanteacontecerá. Número da Sorte: 17. Números da Semana: 5, 6, 18, 22, 31, 34.. Dia mais favorável: sábado.

Capricórnio – Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilusões. Amor: Não esconda ossentimentos, partilhe as suas dúvidas e receios com a pessoa amada. Que a luz da sua alma iluminetodos os que você ama! Saúde: Não deixe que o stress e a tensão o conduzam a desequilíbrios. Dinheiro:Não aposte em investimentos de risco. Número da Sorte: 18. Números da Semana: 8, 19, 22, 26, 31, 39.Dia mais favorável: segunda-feira.

Aquário – Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Realização. Amor: O amor espera por si.Saiba estar à sua altura. Que o amor esteja sempre no seu coração! Saúde: Tendência para dores debarriga. Dinheiro: Efectuará bons negócios. Número da Sorte: 3. Números da Semana: 7, 22, 23, 28, 33,39. Dia mais favorável: terça-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil. Amor: Poderáreconciliar-se com uma pessoa com quem já não fala há alguns anos. Aprenda a escrever novas páginas nolivro da sua vida! Saúde: Sistema nervoso alterado. Pense positivo. Dinheiro: Tudo correrá dentro da nor-malidade, se souber argumentar. Número da Sorte: 29. Números da Semana: 1, 4, 13, 24, 28, 29. Dia maisfavorável: quarta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez. Amor: Não deixe que a rotinaperturbe a sua relação afectiva. Tenha a ousadia de sonhar! Saúde: Cuidado com o consumo excessivo dedoces. Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que realmente pode. Número da Sorte: 30. Números daSemana: 5, 9, 17, 20, 39, 49. Dia mais favorável: domingo.

Peixes – Carta Dominante: o Sol, que significa Protecção e Germinação. Amor: O amor e o carinhoreinarão na sua relação afectiva. Que tudo o que é belo seja atraído para junto de si! Saúde: A rotinapoderá levá-lo a estados depressivos. Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida. Número daSorte: 19. Números da Semana: 8, 9, 20, 24, 26, 33.Dia mais favorável: quinta-feira.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

Adágios do Povo

Um burro morreu em frente de uma igreja e como umasemana depois o corpo ainda estava lá, o padre resolveu re-clamar ao presidente da junta.

– Presidente, está um burro morto à frente da igreja háquase uma semana!

E o presidente, grande adversário político do padre, alfi-netou:

– Mas padre, não é o senhor que tem a obrigação de cui-dar dos mortos?

– Sim, sou eu! Mas também é minha obrigação avisar osfamiliares!

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HORIZONTAIS – 1 - Ornaram com lacre. 2. Re-duzistes a gelo. 3. Estado do lowa, EUA (abrev.).Duas vogais. Ridiculariza. Símbolo matemático uti-lizado para representar a relação constante entre acircunferência e o respectivo diâmetro. 4. Costela in-ferior do boi. Que oram. 5. Demónio. Nome de Mu-lher. 6. Conselho da Europa (abrev.). Adora. Ati. 7.Pendesse. Abertura pela qual o homem e outros ani-mais ingerem os alimentos. 8. Descrença. Monarca.9. Réu (fem.). Néon (s.q.). Imposto de selo (abrev.).Sociedade anónima (abrev.). 10. Destruires. 11. Va-lorosos (an!.).

VERTICAIS – 1- Espécies de albufeiras. Dispen-dioso. 2. Fruto do abacateiro. 3. Prata (s.q.). Acenda.Contracção do pronome pessoal complementar “me”com o pronome demonstrativo “a”. 4. Comunidadedos Estados Independentes (abrev.). Vestígio. 5. Mo-vimento de calor. Asseteie. I 6. Existes. Versejem.Argentina (abrev.). 7. Demora. Ouro. 8. Governa umreino. Jurisdição episcopal (pl.). 9.lndividuo de gran-de valor e notoriedade. Defensor. Único. 10. Deixasde ser ou de existir. 11. Enxergão, almofada (ant.).Criada de quarto (pl.).

COM 20CASAS NEGRAS

Horizontais: 1 - LACREARAM.2 - GEASTES. 3. - IA. II. RI. PI. 4 -ABA. ORANTES. 5 - SATÃ. ISAU-RA. 6 - CE. AMA-TE. 7 CAÍSSE.BOCA. 8 - ATEÍSMO. REI. 9 - RE.IS. SA. 10 - MATARES. 11 - VA-LEROSOS.

Verticais: 1 - RIAS.. CARO. 2 -ABACATE. 3 - AG. ATEIE.. MA. 4- CEI. SINAL. 5 - RAIO. ASSETE.6 - ÉS. RIMEM. AR. 7 - ATRASA.OIRO. 8 - REINA. SES. 9 - ÁS.TUTOR. SÓ. 10 - PERECES. 11 -BISA. AIAS.

Bertino CoelhoMartins

– Andeonde andar,o Verão há-de chegarno S. João.

– Chuvano S. João,tira vinho,

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FAZEM ANOS:

Em 4, Isidra Varandas Vei-ga, Maria Amélia CoelhoCenteno Fragoso MoreiraMarques, Dina Maria InácioCosta, João Maria Bernardi-no, António Nuno GalhordasCaldas Duarte, Mário VieiraJanuário, Álvaro João Duar-te Pinto Correia e José LuísMadeira Avelino.

Em 5, Aida Pires de Albu-querque, Maria Celeste Ro-drigues Calado, Edwiges Fer-nandes Epifânio, Ana Filipa

dos Santos Galveias, SandraMarisa Martins Vitorino, AnaIsabel Moedas de Brito Puga,Edmundo Heitor Fabre dosReis, José Frederico GodinhoPires, Filipe André BatistaCardoso e Rodrigo BernardesSaldanha Correia.

Em 6, Maria da ConceiçãoFlores Paiva, Maria Gabrie-la Vilela, Eduinda Maria Luísda Cruz, António Henriqueda Silva, Fernando CaldasPereira Caldas e Manuel An-tónio Andresen de CastroHenriques.

Em 7, Sabine RolandeClaudine Lambrechts, MariaManuela de Carvalho Lopesdos Santos, Dalila Maria Her-culano, Manuel GuilhermeHintze Ribeiro Cardoso Del-gado e Rogério Paulo Mar-

tins da Silva Valério.Em 8, Maria Adelaide da

Conceição, Maria ManuelaCoelho Barreiros Nunes Ser-rão de Faria, José Filipe Trin-dade, Rita Sá da Silva Valé-rio Batista, Isabel Maria daSilva Valério Rodrigues eCarlos Diogo Alexandre Ba-tista.

Em 9, Egídio José PereiraCosta e Domingos Gonçal-ves.

Em 10, Rita Salema Gar-ção Castro Henriques, AnaMaria Matos Lourenço, TíliaDulce da Piedade Machadoda Silva, José BernardinoDuarte, João Carlos de Oli-veira Veloso Pacheco Matos,Paulo Nuno Narciso Domin-gos e Joaquim dos Santos Pe-reira Magalhães.

Junho

azeite e não dá pão.– Dia de S. Bernabé (11),

seca-se a palha pelo pé.– Dia de Santo António

(13) vêm dormir as casta-nhas aos castanheiros.

– Em dia de S. Pedro(29), vê o teu olivedo, e sevires um grão, espera porum cento.

– Em Junho, foicinhaem punho.

– Feno alto ou baixo, emJunho é segado.

– Galinhas de S. João,pelo Natal poedeiras são.

– Guerra de S. João, pazde todo o ano.

– Junho calmoso, anoformoso.

– Junho floreiro, paraí-

so verdadeiro.– Lavra por S. João se

queres ter pão.– Quem no Inverno sem

capa, nem no Verão sem ca-baça.

– No S. João, semeia degabão.

– O S. Pedro fecha (outapa) o rêgo.

– Ouriços no S. João, sãodo tamanho de um botão.

– Pelo S. João, lavra e te-rás palha e pão.

– Porco meão no S. João,se meão se achar podes con-

tinuar, se mais de meão,acanha a ração.

– S. João e S. Miguelpassado, tanto manda oamo como o criado.

– Sardinha de S. João,pinga no pão.

– Sol de Junho, madru-ga muito.

– Verão fresco, Invernochuvoso, estio perigoso.

– Vaca de vilão, se noInverno dá leite, melhor odará no Verão.

In: Rifoneiro PortuguêsP. Chaves

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesSantarém traja de gala

para receber mais uma edi-ção da Feira do Ribatejo –Feira Nacional de Agricultu-ra, a qual nos sugere os tem-pos em que as gentes da nos-sa região não dispensavamuma presença diária nestecertame que a todos encan-tava. As manifestações típi-cas, em que pontificavam oscampinos, os ranchos folcló-ricos, os fadistas e, claro, osaficionados amadores queinundavam de emoção e vi-vacidade a manga onde ti-nham lugar as tão afamadaslargadas de toiros, constitu-íam um cartaz de atracçãogarantida e segura. À expo-sição de artesanato juntava-se a imensa mostra de efec-tivos pecuários e de maqui-naria agrícola que enchia porcompleto esta terra chã úbe-re de tradição e de moderni-dade.

Fórmula mágica encontra-da por Celestino Graça e porquantos – e foram tantos –que o secundaram no felizdesiderato de em cada anorenovar o espaço da feira ereeditar o abraço entre o pas-sado e o futuro, consagran-do, assim, o presente, tãoparticipado por gente vindade todo o país e até do es-trangeiro.

Para que a montra riba-tejana estivesse completanão poderiam faltar as cor-ridas de toiros! Três, qua-tro ou cinco – conforme ca-lhassem os feriados do mêsde Junho – onde marcavampresença as primeiras figu-ras do toureio a cavalo e dotoureio a pé, portugueses eespanhóis, para além dosjovens que também aqui ti-nham oportunidade garan-tida.

Chegou, porém, o ano emque a profecia de Celesti-no Graça se consumou:“haverá um dia em que aFeira terá de sair do centroda cidade, mas, tal nãoconstituirá nenhuma des-graça, porque depressa acidade se lhe juntará!” Paraos ribatejanos mais antigose mais conservadores, estatransferência, ainda hoje,não é bem aceite, mau gra-do as excelentes condiçõesoferecidas pelo Centro Na-cional de Exposições, mas,se todos dermos o nossocontributo, a Feira do Ri-batejo poderá recuperar asua grandeza e a sua místi-ca. As noites mágicas daFeira – com milhares e mi-lhares de visitantes, natu-rais e forasteiros – evocamos melhores tempos da an-tiga Feira, e basta, agora,que se continue a apostarno engrandecimento dacomponente tradicional,onde algo tem vindo a serfeito nos últimos anos,

Feira Taurina de SantarémDias 6, 10 e 12 de Junho

mas, onde, convenhamos,há sempre muito mais a fa-zer. Confiemos no futuro!

Mas, no Campo Infante daCâmara continua a evocar-se a memória da antiga Fei-ra e a prestar-se a devida ho-menagem ao seu grande im-pulsionador, Celestino Gra-ça. É claro que o actual fi-gurino da Feira Taurina deSantarém não seguiu as ma-trizes de Celestino Graça,nem dos seus seguidores,porém, a realização das cor-ridas de toiros onde pontifi-cam algumas das principaisfiguras do momento já éaceitável.

No próximo domingo terálugar uma corrida de toirosà portuguesa com a partici-pação de seis cavaleiros e dedois Grupos de Forcados, sa-lientando-se a presença deJosé Manuel Duarte, cava-leiro tauromáquico naturalde Santarém, e a reedição doconfronto entre os Grupos deForcados Amadores de San-tarém e os de Montemor, quedurante algumas épocas nãoteve a Monumental “Celes-tino Graça” como cenário.Nesta corrida irá assinalar-seo décimo aniversário da al-ternativa da cavaleira SóniaMatias, e completarão o car-tel os cavaleiros Rui Salva-dor, Luís Rouxinol, Tito Se-medo e o jovem “pratican-te” Tomás Pinto. Serão lida-dos e pegados toiros de Her-deiros de Dr. António Silva.

Nesta corrida será, ainda, ho-menageado o popular radia-lista António Sala, durantetantos anos produtor e apre-sentador do programa “Des-pertar” da Rádio Renascen-ça, que organizou a sua cor-rida anual – sempre com umimpacto extraordinário, coma colaboração de ManuelGonçalves, ao ponto de sefazerem longas filas de afi-cionados para adquirirem osseus bilhetes.

A Monumental “Celesti-no Graça” voltará a abrir assuas portas no dia 10 de Ju-nho, Dia de Portugal, paraacolher aquela que é actu-almente uma das corridasmais mediáticas da tempo-rada, e que oporá o “maes-tro” João Moura à grandefigura do momento, DiegoVentura – que uma vezmais saiu pela Porta Gran-de na Monumental de “LasVentas”, em Madrid, nopassado domingo, após ha-ver cortado as quatro ore-

José Manuel Duarte brindando a lide a Luís Miguel Gonçalves, que este ano comemora 25 anos de alternativa

lhas aos seus dois oponen-tes – sob testemunho do jo-vem João Moura (Filho).Um cartel da máxima gran-deza! Para pegar os toirosespanhóis de Fermín Bo-hórquez estarão em praçaos Grupos de ForcadosAmadores de Santarém eos de Alcochete.

Finalmente, no sábado,dia 12 de Junho, realizar-se-á a corrida comemorativados 95 anos do Grupo deForcados Amadores de San-tarém, o qual, num gesto degalhardia e valor assume oimenso desafio de pegar “emsolitário” seis toiros de Her-deiros de Ernesto de Castro,os quais serão lidados peloscavaleiros António Telles,João Salgueiro e João Mou-ra Caetano.

A empresa Aplaudir, Lda.anuncia bilhetes a partir decinco euros, pelo que só nãoirá assistir às corridas da Fei-ra Taurina de Santarémquem não quiser!

Pedro Gonçalves, categorizado bandarilheiro esca-labitano, fundador e responsável pela Escola de Tou-reio “Joaquim Gonçalves”, recentemente constituídana nossa cidade, informou-nos que o Festival que estáa organizar em homenagem a seu tio, falecido há cercade um ano, em Sousel, terá lugar na praça de toiros deAlmeirim, gentilmente cedida pela empresa Toiros &Tauromaquia, Lda., de António Manuel Cardoso.

Mais esclarece Pedro Gonçalves que estava previs-ta a realização deste Festival na Monumental “Celesti-no Graça”, em Santarém, o que se justificava plena-mente pelo facto de Joaquim Gonçalves ser natural danossa cidade, e tendo, também, em atenção as inúme-ras ocasiões em que Joaquim Gonçalves toureou nestetauródromo, ao serviço dos cavaleiros de cuja quadri-lha fez parte, como foram os casos de Gustavo Zenkl,Carlos Empis e Joaquim Bastinhas, para além dos mata-dores de toiros espanhóis, que, então, se apre-sentavam na nossa praça, em corridas organizadas porD. Deodoro Canorea, por Celestino Graça e pelas Co-missões Organizadoras de Corridas de Toiros, nomea-das pela Santa Casa de Misericórdia de Santarém e deque, entre outros, fizeram parte Celso dos Santos,Edgar Gargalo Nunes, José Dias Tinoca, Carlos Em-pis, Vítor Baeta da Graça, e Eduardo Leonardo.

Segundo Pedro Gonçalves, a empresa Aplaudir,Lda., entretanto contactada pelo próprio e por LuísMiguel Gonçalves, seu primo e filho do homenagea-do, terá inicialmente manifestado a sua disponibilida-de para ceder gentilmente a praça para a realização desteFestival de Homenagem a Joaquim Gonçalves, porém,posteriormente viria a dar nota de que não cederia aMonumental “Celestino Graça” para o efeito.

Lamentamos esta atitude, pelo respeito que é devi-do à memória de Joaquim Gonçalves, popular bandari-lheiro que sempre soube andar com a maior dignidadeno mundo dos toiros e que bem merecia ser homena-geado na sua terra natal e na praça onde tanto toureou,muitas vezes mesmo graciosamente, revertendo o pro-duto do seu labor para a Santa Casa de Misericórdia deSantarém. Enfim, segundo consta, esta situação decor-rerá de contornos que extravasam as razões da própriahomenagem ao saudoso Joaquim Gonçalves, pelo queainda mais lamentamos que se misturem e confundamcircunstâncias que nada têm a ver com a figura do ho-menageado. Que merece mais! LM

Homenagem a JoaquimGonçalves em Almeirim Aplaudir, Lda. não cede Praça “Celestino Graça”

27tauromaquia Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A centenária feira de Maio,na Azambuja, quase chegavaao seu termo, porém, não po-deria faltar a corrida de toi-ros, manifestação a que a gen-te laboriosa desta tão castiçavila ribatejana é tão aficiona-da, pelo que, sem surpresa, apraça de toiros local registouuma esperada enchente.

A animação que se viveunos dias anteriores, e queatinge sempre o seu pontoalto durante as entradas e lar-gadas de toiros nas ruas davila, nos típicos recantosonde se escuta um fado gin-gão, ou onde se bate um ale-gre fandango e ainda nas pro-vas em que intervêm os cam-pinos, transferiu-se, comoque por mágica, para o tau-ródromo local, onde tinha lu-gar uma corrida à portugue-sa, com três cavaleiros, deestilos e idades diferentes,dois Grupos de Forcados, queentre si, galhardamente, sedispuseram a competir pelotroféu para a melhor pega,todos enfrentando novilhos-toiros da ganadaria de PauloCaetano, que, sem saírembravos, como bem gostaría-mos de apreciar, não enver-gonharam o ilustre ganadei-ro, que este ano está a cum-prir o trigésimo aniversárioda sua alternativa de cavalei-ro tauromáquico.

Joaquim Bastinhas é se-nhor de um estilo muito pes-soal, em que alterna momen-tos de bom toureio com ges-tos menos ortodoxos, mas,muito eficazes na sua relaçãofácil com o seu público. Sim,com o seu público. Coisa deque, para o bem e para o mal,poucos toureiros se podemufanar. O cavaleiro de Elvasdesenvolveu um toureio vis-toso e fácil, assente na gran-de mobilidade da sua brega ena alegria contagiante. De-sembaraçou-se facilmente daferragem da ordem, até che-gar ao momento mais expres-sivo das suas lides. E Basti-nhas, conhecedor como pou-cos das técnicas do espectá-culo, sabe tirar partido des-tes momentos – começou porcravar um ferro de palmo, si-mulando em seguida o aban-dono da arena, com um gran-de espavento, próprio dequem sente que acaba de ru-bricar um clamoroso triunfo;o público, claro, o seu públi-co, insiste mais e mais para adesejada colocação do par debandarilhas, e o marialva nãose faz rogado: começa a pren-

Tarde agradável de toiros, com muito públicoder as rédeas no colete bor-dado, bate freneticamente aspalmas num estampido secoe veloz, e recebe o par debandarilhas, que movimentaem jeito de dedicatória a to-dos os presentes. Depois,num ápice, e num primor detécnica, desincumbe-se dafunção, com a maior alegria.Acto contínuo, desmonta esaúda o respeitável na arena,enquanto a montada recolhesozinha ao pátio de quadri-lhas. Mais, um sucesso! Di-zem muitos que isto não étoureio, mas, o que é verda-de é que Joaquim Bastinhasconsolidou uma carreira as-sente nesta forma de ser e deestar, sem imitar ninguém,sempre igual a si próprio, e,convenhamos que os anosque já leva de toureio, o nú-mero de corridas que efectuaem cada temporada e o caris-ma que tem, como poucos,não deixa mentir. Bastinhastem o seu lugar próprio, emuito do público que vai àspraças foi aí atraído pelo tou-reio alegre e expansivo deBastinhas. Na Azambuja, foiuma vez mais este Bastinhasque esteve em praça, cum-prindo o que dele sempre seespera, não defraudando oseu público.

João Moura Caetano her-dou de seu pai a elegância eas boas maneiras, porém, ain-da não logrou encontrar a ro-tina dos êxitos e das boas ac-tuações. A sua carreira, tantonos ruedos espanhóis comonas arenas nacionais, alternamomentos muito altos, técni-ca e artisticamente, com ou-tros de menos fulgor. NaAzambuja pudemos apreciarestas duas vertentes do jovemMoura Caetano. Andou malna colocação da ferragemcomprida, colocada em sor-tes algo aliviadas e com osferros a ficarem muito trasei-ros, mas, com os curtos pu-demos apreciar um toureiovistoso e tecnicamente cor-

recto, tendo como corolárioalguns ferros de grande ex-pressão e verdade, a culmi-narem sortes muito sérias eemotivas. Faltar-lhe-á, decer-to, rotinar-se nesta expressãoe neste sentido toureiro, mas,não restam dúvidas de queaqui há madeira para figurade grande categoria. JoãoMoura Caetano viria a serconsiderado pelo júri o triun-fador do troféu em disputa,destinado a distinguir a me-lhor lide, em decisão muitocontestada pelo público, masque, analisada friamente, pre-meia o que de melhor se feznesta tarde ao nível do tou-reio equestre, embora nenhu-ma das suas lides tenha sidoimaculada.

Tiago Martins foi para mimuma grande surpresa. Nuncao tinha visto tourear, e numjuízo, prévio e preconceituo-so, duvidei do mérito da suainclusão neste cartel de feira.Estou arrependido, porque ojovem marialva, com algunslapsos e erros próprios dequem está a dar os primeirospassos numa carreira tão di-fícil e exigente, andou commuita dignidade, demonstrouintuição taurina, na formacomo soube escolher – qua-se sempre – os melhores ter-renos para desenvolver a sualide, e colocou certeiramentea ferragem da ordem, tendoaté brilhado na colocação deum vistoso ferro de violino,rematado com uma rosa.Muito bem. Sem deslumbra-mentos, porque ainda o andorestá a ser montado, este jo-vem toureiro pode ter umbom futuro. Tem de trabalharmuito, tem de aperfeiçoar asua técnica, deverá acrescen-tar algo à sua expressão detoureio, para empatizar me-lhor com o público, mas es-tas duas lides na Azambujaprenunciam um bom futuro.Oxalá.

Os Grupos de ForcadosAmadores de Azambuja e osdo Clube Taurino de Alen-quer desincumbiram-se facil-mente das suas obrigações,consumando vistosas pegas,com bom desempenho dosrespectivos caras e boas e efi-cazes ajudas do colectivo.

Pelos Amadores de Azam-buja foram solistas DavidMouchão, que consumoupega fácil à segunda tentati-va, André Miranda, que ru-bricou uma pega perfeita tec-nicamente, ao primeiro inten-to, e Vinicius Rodrigues, que,

também, à primeira consu-mou vistosa pega.

Pelos Amadores do ClubeTaurino Alenquerense, AndréMata consumou pega fácil aoprimeiro intento, Pedro Coe-lho, também consumou boapega à primeira tentativa, eDavid Vicente, fechou-se ga-lhardamente à segunda, rubri-cando uma pega excelente,ainda mais aparatosa pela tra-jectória do toiro, a fugir como forcado na córnea, aguen-tando este tormentosa via-gem, até que o Grupo viria afechar-se com coesão, paraconsumar a pega que o júriviria a considerar a melhor dacorrida, no que teve o consen-so do público.

Os novilhos-toiros de Pau-lo Caetano estavam bemapresentados e em regracumpriram, não sendo pordeficiência de matéria-primaque os resultados artísticosnão foram mais expressivos.Os peões-de-brega andaram,em regra, diligentes, embo-ra abusando dos lances decapote entre tábuas, isto é,com o corpo dentro da trin-cheira e os capotes a abani-carem para avisar os toiros.Não é necessário tanto ala-rido, o que só provoca queos toiros se fixem mais noque se passa fora da arena doque lá dentro.

Em jeito de balanço dire-mos que a corrida foi agra-dável, dirigida com bom sen-so e equilíbrio por parte deJosé Tinoca, talvez excessi-vo na facilidade da conces-são de música, mas, o públi-co aprecia a música para abri-lhantar estes espectáculos eexige-a por tudo e por nada,o que leva a que por vezes osdirectores facilitem na suaconcessão. Enfim, umas ve-zes para comemorar, outraspara esquecer!

Amanhã, dia 5 de Junho, data inaugural da Feira do Riba-tejo – Feira Nacional de Agricultura, terá lugar no Auditóriodo Cnema, pelas 17 horas, a apresentação do livro de EuricoLampreia sobre essa notável figura que é o Forcado, consi-derado pelo autor como “o último romântico da Festa”.

Esta obra do excelente forcado que foi Eurico Lam-preia pretende exaltar a figura deste grande protagonistada nossa festa, na sua vertente e expressão mais lusa datauromaquia mundial, para além de historiar a evoluçãotécnica e artística da arte de pegar toiros.

As imensas fotografias que ilustram este livro testemu-nham a própria evolução da pega, de caras ou de cernelha,e rendem homenagem a algumas das mais prestigiadas fi-guras da forcadagem. Enfim, um livro a não perder…

Eurico Lampreia nasceu no concelho de Mértola, a 13de Fevereiro de 1952, frequentou o Liceu Nacional DiogoGouveia, em Beja, e, posteriormente, ingressou na Escolade Regentes Agrícolas de Évora, tendo-se licenciado emEngenharia Técnica Agrária, em 1973. Como forcado,Eurico Lampreia integrou o Grupo de Forcados Amado-res de Lisboa entre os anos de 1974 a 1979. Segundo acrítica contemporânea, Eurico Lampreia foi um dos for-cados mais elegantes e com mais técnica que passarampelas arenas, tendo chegado a pegar toiros em pontas emarenas espanholas.

Nesta sessão de apresentação do livro “Forcados – OsÚltimos Românticos da Festa”, intervirão como oradoresFrancisco Morgado, que dissertará sobre o tema “Forcado– A Alma de um Povo”, o Engº João Lynce, que falarásobre “A Equitação de Tradição Portuguesa” e LudgeroMendes, que abordará o tema “A Arte de Pegar Toiroscomo Expressão de Toureio”.

Forcados – Os ÚltimosRomânticos da Festa

Integrada nas Festas do Concelho tem lugar na próximasexta-feira, dia 11 de Junho, uma corrida de toiros no casti-ço tauródromo da Barquinha, com início pelas 22 horas.

Nesta corrida, a que o Jornal “Correio do Ribatejo”se associa com o apoio na sua divulgação, actuarão os ca-valeiros Rui Salvador, João Cerejo e Ana Batista, e osGrupos de Forcados Amadores de Tomar, da Chamusca ede Alenquer, que entre si disputarão o troféu instituído parapremiar a melhor pega da noite.

Os toiros são oriundos da ganadaria de Vila Galé.

Há Toiros na Barquinha- Sexta-feira, 11 de Junho

Feira da Azambuja

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 tauromaquia

Quando começou no Grupo deSantarém?

Sou de Porto de Muge, aqui pertode Santarém, e sempre me dei com aspessoas do Grupo, crescemos juntos,é grande parte do meu grupo de ami-gos. O meu pai já era amigo e muitoacompanhava o Grupo de Santarém,portanto existiam uma série de condi-cionantes e pressupostos, que tudo in-dicavam que só o Grupo fazia sentidopara mim.

Isso em que ano?Tudo começou em 1968, na altura

toureava a cavalo, o que me dava pra-zer e o meu pai tinha muito gosto nis-so. Um dia vi todos os meus amigos airem para um treino em casa do sr. Pru-dêncio, e eu consegui escapar-me e láfui. Cernelhei um cabresto e aquilocorreu bem. Passadas umas semanasjá toureava no Cartaxo e o Grupo pe-gava essa corrida, acontece que saiuum toiro que o Ricardo mandou para avolta, tirei a jaqueta de toureiro, vestia jaqueta do Grupo e fui cernelhar como Garcia a rabejar. Tudo começou nes-sa altura, até que no ano seguinte, numfestival em Salvaterra, saiu um toirocom uns problemas, e mandaram-mepegar. Correu bem, só que quando saída corrida tive de andar a fugir do meupai, à volta da praça, para não levarum estalo…

A partir daí, nunca mais deixoude se fardar?

Tive muita sorte com vários facto-res, e desde esse dia até ao dia emque me despedi, só numa corrida é quenão me fardei. Mesmo quando pensa-va que nesse dia não me fardava, lávinha um dos mais velhos a dizer tensque te fardar, não vá a coisa corrermenos bem e ser preciso alguma aju-da. Não pelo facto de ser imprescindí-vel, porque isso no Grupo sempre foidemonstrado não existirem imprescin-díveis, mas pelo facto de transmitir al-guma confiança, e sentido de união.

Há outros factores de igual im-portância?

Uma sorte extraordinária foi ter tidodois Cabos, como o Ricardo e o JoséManuel que foram duas escolas paranós, miúdos mais novos. O Ricardo eraum ídolo, uma figura, uma pessoa ado-rada dentro e fora do Grupo, pelas suascaracterísticas humanas, as pessoasquando abraçavam o Ricardo comen-tavam, regozijavam-se, não mais se es-queciam e, tudo isso. Punha-nos umaresponsabilidade brutal em cima o vero respeito com que era tratado. O JoséManuel era um homem com um caris-ma fantástico, de uma enorme lealda-de e educação, um apaziguador. Sem-pre existiu, até mais fora do que den-

tro da praça, a fama dos Forcados se-rem brigões. Eu, em 14 anos que esti-ve no Grupo de Santarém, só me lem-bro de duas brigas, e nessa altura oJosé Manuel dizia “se querem brigar,briguem com os toiros, não com aspessoas”. Esta postura diz o que era oJosé Manuel, o seu modo de estar ede ser, além de ter sido um excelenteforcado. Outro exemplo do José Ma-nuel foi um facto que até deu uma cer-ta polémica, inclusivamente no “Cor-reio do Ribatejo”, com o Sr. CelestinoGraça e o Dr. José Cunha que organi-zava a corrida do cancro, com cartaspara lá e para cá, e que foi uma épocaem que estaria prevista a nossa inclu-são nessa corrida, que sempre foi doGrupo de Santarém, sem consultaremo Grupo quanto à data. Acontece quenesse ano a corrida foi nos fins deJunho, e a maior parte dos elementosdo Grupo estavam em exames, peloque, o José Manuel decidiu não pegara corrida, não fosse acontecer alguémmagoar-se, e chumbar por esse facto.Ao princípio não recebemos muito bema ideia, mas depois acabámos por lhedar razão, e tudo isto serviu para cri-armos um espírito de união em redordo José Manuel que foi fantástico, eque nos faz ser diferentes de todos osoutros. O modo como o José Manuelvia os toiros, era de que sendo sério etendo a obrigação de respeitar a ja-queta do Grupo, éramos um grupo deamigos que nos queríamos divertir,nunca nos jantares a seguir às corri-das se comentava como é que este ouaquele forcado tinha estado, faláva-mos de outras coisas, e se tinha quechamar a atenção a alguém, fazia-o àparte, nunca à frente das namoradasou de terceiros.

Foram pessoas que o marca-ram…

Muito, como homem e como forca-do. Marcaram-me a mim como ao Gru-po de Santarém. Repara, hoje todosos Grupos têm bons forcados, ou quefazem boas pegas, agora o modo comose anda na Festa, dentro e fora da pra-ça, as atitudes que se tomam, o modocomo se trata e respeita o público, omodo de se dar com os outros interve-nientes na Festa, desde os toureirosaté ao simples porteiro de uma praça,etc, etc., isso são maneiras que vêmde há quase um século, e que nós noGrupo de Santarém temos a obrigaçãode saber transmitir. O Grupo de San-tarém, era, é, e tem de ser diferente,somos, além de mais velhos, uma re-ferência, e esta é a realidade nua ecrua.

Nestes anos todos que passoucomo forcado e como cabo, quaisos factos que melhor recorda?

Vários! Estávamos uma tarde intei-ra a falar. Quando foi a despedida doRicardo, fardámo-nos no Hotel Central,e vem ao nosso quarto o sr. Marianode Carvalho chamar-me para ir ao quar-to do Ricardo. Estavam no quarto D.Luís Mesquitella, Joaquim Monteiro,José Manuel e o Ricardo. Ia muito apre-ensivo, por que é que me tinham cha-mado? Disseram-me então que o Ri-cardo, que na altura tinha já 56 anos,estava a pensar cernelhar um toiro sealgum saísse capaz disso. Como oGarcia, que era o rabejador, estava noUltramar teria de ser eu. Mas tinha deter muito cuidado, entrar bem ao toi-ro, partir logo o toiro porque o Ricardonão podia ser agarrado, para eu estarbem ciente da responsabilidade e, alémdisso, tinha de estar calado, sem co-mentar com ninguém. Fomos para acorrida, o Ricardo decidiu não pegar edespiu a jaqueta no 3º toiro, não fa-zem ideia do fardo que me tiraram decima.

Quando foi para Cabo do Grupo,quantas corridas pegavam por épo-ca?

Cerca de 25 corridas e muitas noCampo Pequeno. Ainda apanhei Manu-el dos Santos como empresário doCampo Pequeno, no tempo do JoséManuel, e depois comigo a Cabo, a or-ganização de Manuel dos Santos eramos srs. Pena, Cardal e Ovelha. Estessempre defenderam que levar o Grupode Santarém ou outro era totalmentediferente, dado que o Grupo de Santa-rém dá uma categoria ao espectáculoque a maior parte de outros Gruposnão dão. Existem pormenores pelosquais sempre nos norteamos, e que opúblico valoriza. Uma vez na Chamus-ca, um forcado nosso fez uma boapega. Quando foi para dar a volta àpraça, e porque o toureiro não tinhaestado bem, parou no meio da praça achamar de longe o toureiro, o Ricardodeu-lhe uma reprimenda que não cal-cula, porque é má educação chamaros toureiros de longe, se o toureiro nãovem, é obrigação do forcado ir juntodele e falar. Outro facto é o que se vêhoje em que um forcado acaba de pe-gar, chega à trincheira e é beijos e abra-ços…, mas ele não fez o que lhe com-petia? Podemos saudá-lo com eleva-ção sem ser deste modo. São estespormenores que fazem com que o Gru-po de Santarém seja diferente.

Existiram forcados muito bonsna sua geração…

É sempre difícil mencionar nomesporque podemos nos esquecer de umou outro, mas Fernando MascarenhasBravo, José Lebre, Tancredo Pedroso,Nuno Megre, Quicas Mascarenhas (umforcado a copiar o modo como enten-

dia e percebia o toiro, um tecnicista euma personalidade muito definida, emque tudo era feito, como ele idealiza-va), mais tarde o Joaquim Grave, LuísSepúlveda, Xuta Mascarenhas, comoforcados de caras. Depois ter a sortede uns primeiros ajudas fantásticoscomo o Manuel António Lopo Carva-lho, Peu Torres e Mingas Megre. Ago-ra, o melhor desde a minha época paracá, foi, sem sombra de dúvida, o NunoMegre, com uma intuição anormal comos toiros. Depois também sendo umforcado diferente, mas com um jeito equerer fabulosos, foi o Peu Torres.Esses foram, para mim, os forcadosreferenciais e inigualáveis. Como dis-se, é sempre ingrato falar em nomes,mas destes mais recentes do meu tem-po posso falar do Manuel Paim, PedroBalet, Manuel Goes...

Dentro das funções de Cabo quala que mais destaca?

Para mim é ter a noção exacta doforcado que temos lá dentro, isto é, apartir do momento em que fardamosum forcado, ele tem de estar dispostoa tudo, mas nós como Cabo, temos a

Carlos Empis, o quinto Cabo do Grupo de Santarém

“Um forcado tem de estar disposto a tudo”Na já longa história do Grupo de Forcados

Amadores de Santarém, Carlos Empis foi o quintoCabo do Grupo. Teve a missão de substituir JoséManuel Souto Barreiros, vários anos ausente doPaís. “Lembro-me perfeitamente, por volta deMaio de 1979, a seguir a uma corrida em Almei-rim, sair do Café Central em Santarém para irter com o José Manuel, com a firme convicçãode lhe dizer que esse ano a Feira de Santarémseria a última em que me fardava. Depois de umaconversa longa, em que me foram mostradas vá-rias evidências, aceitei ser Cabo por um reduzidoespaço de tempo, pensando logo em quem me su-cederia,” afirma ao Correio do Ribatejo CarlosEmpis, outro dos Cabos do Grupo de Santarémque vamos conhecer melhor nesta entrevista.

obrigação de explorar, no bom senti-do, o momento do forcado, dado quecada um tem o seu toiro, a não ser asexcepções, como era o caso do NunoMegre que pegava tudo.

Os toiros eram diferentes nessaaltura?

Sim! Hoje em dia os toiros inves-tem mais “humilhados”, em que o mo-mento da reunião é mais suave, noentanto têm um peso que não tinhamna altura. Nesse tempo, uma corridade 500 kg. era anunciada como enor-me, hoje é banal.

Que conselho pode dar hoje aoGrupo de Forcados Amadores deSantarém?

Que sigam os exemplos que o gru-po tem dado de há quase um século,que se continuem a diferenciar pelapositiva, dentro e fora da praça, quecontinuem a ser um grupo de amigos eque acompanhem e acarinhem o Dio-go Sepúlveda, que tem todas as con-dições, tanto como forcado, como con-dições humanas excepcionais.

António Rhodes Sérgio

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29economia Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Como nasceu esta em-presa?

Completamos este ano 32anos. É um negócio famili-ar que começou com o meupai. No mês em que fiz 18anos constituímos a empre-sa. Devido à sua morte, pas-sado pouco tempo, fiqueicom “o menino nos bra-ços”.

O mercado na altura es-tava apetecível?

De modo algum. Repareque passado pouco tempoapanhámos logo a crise de1983/85, e na altura traba-lhávamos um monoprodu-to, os botins tradicionais desalto de prateleira ou à por-tuguesa, em que, durante oVerão, trabalhávamos paraos grandes armazéns e deInverno para as lojas. Coma referida crise, e por quecomo todos os produtos têmo seu ciclo de vida, somosforçados, em plena crise, aequacionar novos produtos.

Hoje a empresa possuiuma estrutura já monta-da…

Montada, organizada,que muito nos orgulha, masque tem os seus custos. Naaltura tínhamos já uma tec-nologia específica, chama-da “cosido Goodyear”, queé a tecnologia escolhidapela Nato para o calçado detoda a área militar, assimcomo outras forças milita-rizadas. Investimos nestenegócio e ganhámos algunsconcursos, dado que tínha-mos o binómio qualidade/preço. Este mercado che-gou a significar 60% danossa produção, só que ou-tros interesses mais altos selevantaram, interesses quenão têm que ver com o pro-duto e preço, e com os quaisnão nos identificamos.

A indústria do calçado tem umnome na Benedita: Trofal SA

Foi outrora das principais indústrias expor-tadoras do nosso País, dando emprego a milha-res de portugueses. Atravessa hoje uma grave cri-se, com repercussões sérias na nossa Economia,um desemprego crescente e sem se vislumbraruma solução para o sector. “Os problemas, alémde conjunturais, são igualmente sistémicos, istoé, são problemas com pessoas e políticas,” refereLuís Couto, administrador da Trofal SA, comsede na Benedita, em entrevista ao Correio doRibatejo.

Como superou essa si-tuação?

Saiu entretanto um decre-to do governo, publicadoem Diário da República,afirmando que as ForçasMilitares e Organismos Pú-blicos deveriam adquirir,em primeiro lugar, mate-riais a empresas certifica-das, nos referidos sectoresem que se incluíam. Comojá nessa altura decorria anossa certificação avançá-mos, sendo a primeira em-presa de calçado em Portu-gal com o ISO 9002 e a ter-ceira na Europa. Foi umcusto muito grande, comtrês anos de intensos traba-lhos, um investimento bru-tal, que seria compensado erentabilizado, com a segu-rança de compras ao mer-cado estatal.

E isso foi bom para aempresa?

Nem pensar. Mesmo comdecretos-leis publicados emDiário da República, osinteresses instalados conti-nuam a mandar no merca-do, e os jogos com os quaisnão podemos pactuar con-tinuam. Não existe certifi-cação que segure o sistemainstalado. Temos os nossosvalores que muito preserva-mos, e dos quais não abdi-camos, não entramos emjogos sujos, e por esse fac-to deixámos de fornecer es-ses serviços. Repare, poroutros interesses, passámosde 60% da nossa produção,para 0, em vendas ao Esta-do.

Mais um contratempo?Mais uma vez, um redo-

brar de esforços, à procurade novos nichos de merca-do. Temos uma enormevantagem que é o nosso“know-how”, e a vontade

da nossa equipa. Virámo-nos então para o mercadodos bombeiros, motards,golfe e equitação, vistoque a técnica de calçado“Goodyear” que não temnada que ver com a marcade pneus, mas sim pelo fac-to de ser uma técnica ingle-sa, inventada pelo enge-nheiro Charles Goodyear,em que todas as peças sãocosidas e cuidadas peça apeça proporcionando ummaior conforto ao pé, sermuito utilizada neste nichode mercado, dada a suagrande resistência e robus-tez. Acontece nesta alturaque a Aigle, marca concei-tuada no mercado, sabendoda nossa experiência, con-tacta-nos para o desenvol-vimento e fornecimento decalçado para o mercadofrancês, começando assima nossa internacionaliza-ção.

Quando surge a “Eli-te”?

Quem desenvolve o pro-jecto “Elite”, é um comer-cial que tinha conhecido aAigle na Trofal e foi, pas-sado algum tempo, traba-lhar para lá. Passado algumtempo saiu e avançou comesse projecto “gémeo” daAigle. Passados vários anosacabamos nós por ficar comos direitos da marca. Foi oregresso ás origens, impon-do os vértices que sempre

defendemos: qualidade,conforto, resistência e aospormenores técnicos quefazem a diferença. Parale-lamente, continuamos comoutras marcas nomeada-mente a “Dodge”, em queficámos com a distribuiçãopara a Península Ibérica.Continuámos com artigostécnicos de muita qualida-de, na área de segurança ede bombeiros com a marcaTrofal, com artigos para omercado de Golfe e Equi-tação, áreas que têm fun-cionado muito bem.

Quantas pessoas têm atrabalhar?

Directas, temos 30 pessoasa trabalhar, sendo todos oscolaboradores qualificados,efectivos e portugueses.Temos outras empresas na-cionais que trabalham emsubcontratação para nós naspartes menos técnicas e queempregam mais algumasdezenas. A matéria-primautilizada é sempre que pos-sível nacional, e algumacom características técnicasespecíficas, de outros paí-ses da UE. Procuramos de-fender a nossa gente e osnossos produtos.

Qual a sua percentagemde produção exportada?

Oitenta por cento da nos-sa produção é exportada,sendo que 75% é para omercado europeu, nomea-

damente o mercado alemãoque é muito exigente, e omercado francês, são osnossos principais mercados.

Qual a sua produção?Nós só fazemos artigos

técnicos, o que leva muitomais tempo e, nessa verten-te, produzimos cerca de 200a 300 pares de calçado pordia.

A centralidade das suasinstalações é hoje um fac-tor importante?

Na década de 60, quandocomeçou o desenvolvimen-to da industrialização naBenedita, graças a um mo-vimento unindo as oficinasde sapateiros e as de nava-lheiros, estávamos no cen-tro viário do País, em que aestrada Lisboa/Porto passa-va na Benedita. Hoje é di-ferente, existe uma auto-es-trada a Este e outra a Oes-te, tornando a Benedita pe-riférica. Demoramos tantotempo a chegar a Leiriacomo ir de Leiria ao Porto.A rapidez que hoje se im-põe às indústrias penalizaaquelas que sentem dificul-dades de logística rodoviá-ria em relação às fontes dematérias-primas e dos pon-tos de saída dos produtos.

E que necessidades sãoessas?

Necessitamos de acessi-bilidades rodoviárias e de

uma área empresarial e te-mos condições para a reali-zação da mesma. Só que oproblema mantém-se, é umproblema político, de faltade vontade e de outros in-teresses instalados. Nósaqui temos condições decriar novos postos de traba-lho, com jovens qualifica-dos que seriam uma mais-valia para a região. Há em-preendedores nesta terra, hávontade de investir, só queo poder político do conce-lho tem, nos últimos dezanos, destruído o que levoudécadas a construir.

Sempre esteve ligado amovimentos associativos?

Defendo o espírito asso-ciativo, de modo que todosjuntos reúnam sinergias,para uma maior rentabilida-de dos negócios e o bem-estar dos nossos colabora-dores. Estou na direcção daAIRO já há muitos anos,assim como no CSA daAEP, localmente, pertenciao movimento, para a zonade Acolhimento Empresa-rial da Benedita. Vai fazer10 anos que o projecto foiapresentado, acompanhei omesmo desde o princípio,sendo inovador, tinha resol-vido muitos problemas,sendo várias as empresas deauditoria com estudos rea-lizados sobre o mesmo, eem que todos os dados jus-tificavam a sua realização,com opiniões de vários qua-drantes favoráveis, incluin-do do professor Daniel Bes-sa, conceituado economis-ta, que fez a coordenaçãodo projecto. Foi apresenta-do publicamente, o investi-mento na altura seria de cer-ca 2 milhões de euros, emque se apresentaram 10empresários locais que su-portavam o investimentodas infraestruturas, só quenunca existiu vontade polí-tica para a realização domesmo. Acabou por o ter-reno ser comprado pela câ-mara por um preço muitoacima do negociado na al-tura (o triplo) e, até hoje,nada se fez pelo facto deexistirem interesses quegostaria que fossem expli-cados.

António Rhodes SérgioPUB

Luís Couto, administrador da Trofal SA

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30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 publicidade

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O sector vitivinícola portu-guês necessita de uma maiorequilíbrio entre os investi-mentos na produção e na di-vulgação dos vinhos nacio-nais, de maneira a potenciara rentabilização da activida-de e responder à crise nacio-nal e internacional que temprejudicado o desempenhodo sector em Portugal, defen-de a CVR Tejo.

No entender do presidenteda Comissão, José Pinto Gas-par, a aposta exclusiva naprodução com qualidade éinsuficiente para extrair todoo potencial que os vinhosportugueses podem atingirnos mercados em que estão

presentes.“A não existência de uma

relação directa entre o inves-timento produtivo e o inves-timento em Marketing, atra-vés de acções de promoção edivulgação dos vinhos decada região, representa hojeum entrave ao desenvolvi-mento e rentabilidade da vi-tivinicultura”, refere.

O mesmo responsável sa-lienta que embora a excelen-te relação preço/qualidadedos vinhos portugueses asse-gure perspectivas mais posi-tivas ao sector, são necessá-rias ajudas nacionais e co-munitárias para reunir mei-os que permitam comunicar

“Onde a costeleta malpassada é um prazer”

É mesmo na extrema entre o Concelho de Azambuja eCartaxo, que se situa uma terra de nome Casais da Amen-doeira, e cujo ex-libris, é este Restaurante Típico.

A lotação deste espaço é de cerca de 150 pessoas, em 2salas diferenciadas. A decoração em tudo nos faz lembrar,as lides rurais dos meados do século passado, sem qualquerpretensiosismo, com mesas requintadamente apresentadas,e um serviço de mesa excelente.

Sendo uma casa antiga de Familia, esta foi remodelada eampliada de acordo com o gosto dos proprietários, sendona altura um projecto arrojado, nomeadamente pela locali-zação, no interior do Ribatejo.

As entradas, excelentes são em enorme quantidade (32).Provámos a Roleira Cozida (excepcional), Farinheira comovo mexido, favas com chouriço, petinga com molho de

escabeche e requeijão com doce de abóbora.Após as entradas, e consultando a lista bem elaborada, é aconselhado pelo chefe de mesa,

um dos pratos caracteristicos da casa: canja de galinha, sopa de peixe, tiborna com baca-lhau assado, massada de cherne, cataplana de bacalhau, cabrito assado na telha, galo estufa-do com vinho tinto, ou costeleta grelhada barrosã. Foi por esta ultima sugestão que optá-mos, em muito boa hora. Com uma apresentação que enche o olho, a carne de sabor exce-lente tem forçosamente de ser mal passada de modo a não adulterar a sua essência. Comoacompanhamento, servem-nos couves cozidas, batata frita em quadrados, laranja e ananaz.

Como sobremesas, e para quem ainda conseguir é de não perder as farófias ou o leitecreme, com personalidade caseira.

Acompanhou vinho tinto “Herdade de Porto Carro”, que complementa a refeição naperfeição.

Preço médio desta refeição; 23 jEncerra à 2.ª feiraTrajecto: Para quem se dirige de Lisboa, se-

guir A1, sai na portagem do Carregado, direcçãoAzambuja, Cartaxo(EN 3). Nesta mesma estra-da após Azambuja, na localidade de Virtudes,volta á sua esquerda, com indicação Casais daAmendoeira.

Para quem se dirige de Santarem, estrada emdirecção Cartaxo, Azambuja (EN 3), volta à di-reita direcção Casais da Amendoeira.

António Rhodes Sérgio

Dia 7, na Feira Nacional de Agricultura

Workshop “Como tornar aVitivinicultura uma actividade rentável”

devidamente essas qualida-des aos mercados.

“A criação da marca Winesof Portugal, que coloca todosos vinhos portugueses debai-xo do mesmo chapéu, é umbom exemplo do tipo de ini-ciativas que promovem deforma activa a qualidade dosnossos vinhos no estrangei-ro”, realça.

Recorde-se que, fruto daharmonia nos investimentosrealizados em meios huma-nos, materiais e tecnológicos,os vinhos do Tejo, em con-tra-ciclo com as demais regi-ões vitivinícolas nacionais,registam crescimentos no vo-lume de vendas há quatro

anos consecutivos.Tendo em vista contribuir

para o aprofundar de solu-ções empreendedoras para osector dos vinhos, a CVRTejo organiza, no próximodia 7 de Junho (Segunda-fei-ra), no Estúdio/Pequeno Au-ditório do CNEMA, em San-tarém, um Workshop subor-dinado ao tema “Como tor-nar a Vitivinicultura uma ac-tividade rentável”.

No evento, além da parti-cipação de diversas persona-lidades nacionais e internaci-onais ligadas à actividade vi-tivinícola, estarão representa-das as CVR de Lisboa, Algar-ve e Península de Setúbal.

Festival Nacional do Vinho 2010

Os Vinhos do Tejo vãoestar presentes no FNV2010, durante o período de5 a 13 de Junho, no CNE-MA. Os 16 Produtores pre-sentes vão estar agregadosnuma ilha intitulada “Vi-nhos do Tejo”.

Vinhos do Tejo na Feira de AgriculturaAí, o visitante da Feira

Nacional da Agricultura tema oportunidade de provar osvinhos da região produzidospor estes 16 produtores:

Adega de Almeirim, Ade-ga do Cartaxo, Agro-Bato-réu, Ardus Vinhos, Casa Ca-

daval, Casa Paciência, Ca-sal Branco, Falua, MarkStephen Schultz, Quinta daAlorna, Quinta do Cavali-nho, Quinta do Casal Mon-teiro, Quinta do Falcão,Quinta da Lagoalva e Vi-nhos Vale do Alcaide.

O Cantinho do Produtor

DFJ Vinhos estáde PARABÉNS!

O Vinho do Tejo Grand’Arte Trincadeira Tinto 2006,produzido pela DFJ Vinhosfoi destacado na RevistaWine Enthusiast com o pré-mio “Best Buy”.

Sendo uma das mais con-ceituadas revistas de vinhospresente no mercado de vi-nhos da América do Norte, aWine Enthusiast atribui todosos anos vários prémios dosquais o prémio “Best Buy”ou«Melhor Compra», que édado aos vinhos que se des-tacam por a sua relação qua-lidade/preço, ser muito favo-rável.

Os provadores prepararamuma fórmula que ajuda osseus redactores a destacar,sem margem para dúvidas, osvinhos que merecem esta de-signação.

Os vinhos são submetidosa «provas cegas» ou seja vi-nhos que são provados porconhecedores e peritos emvinhos, mas que no acto daprova, não sabem de onde éo vinho que estão a provar,nem sabem quanto custa.

BEST BUY 90.

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31saúde Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Mestre Astrólogo GiquinaGrande especialista em todos os problemas graves, de família,casos de amor, aproximação ou afastamento, dificuldades nosestudos, casos de justiça, dificuldades financeiras, dívidas,impotência sexual, tabaco, drogas, alcoolismo, tratamento deemagrecimento, lê a sorte, conhecedor de segredos e casosdifíceis, ajuda a resolver todos os problemas, na saúde, vidapessoal, emprego, negócios, empresas sem sucesso e doenças

espirituais. Deslocamo-nos ao estrangeiro.

Rua 1.º de Dezembro, n.º 2 - 3.º Dt.º – Telemóveis 911886322967986643 – Telef. 262101046 – Caldas da Rainha

Exames complementaresCARDIOTOCOGRAFIAS / UROFLUXOMETRIAS / COLPOSCOPIAS

Marcação de Consultas e Exames: Marcação de Consultas e Exames: Marcação de Consultas e Exames: Marcação de Consultas e Exames: Marcação de Consultas e Exames: das 8 às 21 h (2.ª a Sábado)SerSerSerSerServiços de Emfermangem viços de Emfermangem viços de Emfermangem viços de Emfermangem viços de Emfermangem (No Centro e ao Domicílio ( Injecções, pensos, lavagens auriculares)

Monteiro & AguiarRua Padre Inácio da Piedade de Vasconcelos, 11 - 1.º (Choupal)(Perto da Rodoviária Nacional) - Tel. 243326449/243326444/243332546

Centro de Enfermagem

MédicosMédicosMédicosMédicosMédicosDr. Manuel MaiaDr. Paulo MartinsDr. José FielDr. Santos CoelhoDr. José VieiraDr. José Santo AmaroDr.ª Tereza BarrachaDr. Almeida GonçalvesDr.ª Raquel CardosoDr. Duarte CadavezDr. Fernando SaraivaDr. Carlos Manuel SantosDr. Ângelo DelgadoDr.ª Ana Rita Neto Torres

Clínica Geral (no centro e ao domicílio)Neurocirurgia e Neurologia

Ginecologista-ObstetríciaGinecologista-Obstetrícia

PneumologiaNutrição, Diabetes, Gravidez

PediatriaDermatologiaDermatologia

Ortopedia, TraumatologiaReumatologia

UrologiaOrtopedista infantil, cirurgião pediatra

Psicologia

Alpiarça Salvaterra M.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Carvalho

Martins

1, 4, 7, 10, 12,13, 16, 22, 25,28.

2, 8, 9, 11, 14,17, 19, 20, 23,29.

3, 5, 6, 15, 18,21, 24, 26, 27,30.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

1, 2, 3, 4, 5, 13,14, 15, 16, 17,18, 19, 27, 28,29, 30.

6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 20, 21,22, 23, 24, 25,26.

1, 2, 3, 4, 5, 13,14, 15, 16, 17,18, 19, 27, 28,29, 30.

6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 20, 21,22, 23, 24, 25,26.

HelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

23456789101112

Santarém

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Barretodo Carmo

Central

4, 8, 12, 16,20, 24 28.

Correia dos Santos

3, 9, 12, 15,18, 20, 21, 24,30.

1, 4, 6, 7, 10,16, 19, 22, 25,27, 28.

Pereira2, 5, 8, 11, 13,14, 17, 23, 26,29.

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

Correia deOliveira

3, 7, 11, 15,19, 23, 27.

1314151617181920212223

24252627282930

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CASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTA

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Esta se-mana ire-mos focara n o s s aa t e n ç ã onos cha-mados áci-dos gor-

Nem todasas gordurassão “más”guns óleos vegetais, e nasnozes.

Os ácidos gordos ómega3 desempenham algunsefeitos benéficos no nossoorganismo e contribuemsignificativamente para aprevenção de inúmeros pro-blemas de saúde. Uma in-gestão frequente de produ-tos ricos nestes ácidos gor-dos pode trazer benefíciosna redução do mau coleste-

rol (LDL), no combate ainfecções, pelo seu contribu-to para a formação de com-postos anti-inflamatórios, naredução do risco da incidên-cia de cancro, no combateao stress e ansiedade, naredução da hipertensão, eexistem ainda estudos queapontam para um possívelpapel na prevenção da doen-ça de Alzheimer.

* Nutricionista

Cláudia Ribeiro*

dos ómega 3. Este ácidogordo faz parte do grupodos ácidos gordos essen-ciais, este grupo de ácidosgordos é assim denomina-do porque o nosso organis-mo é incapaz de o produzirinternamente e por isso énecessário que seja forne-cido através da nossa ali-mentação. O ómega 3 é umácido gordo com caracterís-ticas químicas muito parti-culares que lhe conferemalguma sensibilidade quer áluz quer ao calor (por issonão podem ser sujeitos atemperaturas muito eleva-das, daí ser desaconselhadoo seu uso em frituras). Osácidos gordos ómega 3 pro-vêm essencialmente de doistipos de gorduras: o DHA(ácido docosahexaenóico) eo EPA (ácido eicosapenta-enóico), que podemos en-contrar em grandes quanti-dades nos peixes gordos ede águas mais frias como acavala a sardinha, o salmãoe a truta. Esta gordura podeainda ser encontrada emvários produtos como al-

SANTARÉM – R. Teixeira Guedes, 17 - 19 – 2000-029 SANTARÉM – Telef. 243323923Segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas. – Sábados das 8 às 12 horasALPIARÇA – Praça José Faustino Rodrigues Pinhão, n.º 13

2090-056 ALPIARÇA – Telef. 243 556 238Segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas.

DIRECTORA TÉCNICA

Dr.ª Mónica CardosoSistema de Gestão da QualidadeContrato com todas as entidades

Laboratório Certificado ISO 9001:2000

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.207 | 4 de Junho de 2010 última

Ao

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Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Foi preciso BentoXVI vir a Portugalpara acontecer omilagre!

Milagre! E logo em Santarém! Este anoo CNEMA já não vai ter a concorrência

da Feira em redor da ‘Celestino Graça’ e,segundo consta, o ministro da Agricultura

vai à Feira quase todos os dias…

Se calhar, o facto do Papaprovir de uma antiga família

de agricultores da BaixaBaviera teve alguma

influência nisso…

Milagre!?Que milagre?

Não ouvidizer nada!

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LISTLISTLISTLISTLISTAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOFEIRFEIRFEIRFEIRFEIRAAAAA

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AO DOMICÍLIO

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AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

“É uma quinzena inteira a estuar de vida e cor, umaparada fremente em que a grande tela animalista daChã de S. Lázaro oferece a mais vivaz alacridade, im-pante de bizarria pletórica (…), de atitudes varonis doshomens da Lezíria, entremeados com a graciosidade dasdanças e cantares, com o folclore inconfundível destagrei ribatejana, sempre igual a si mesma (…) tudo oque, noite e dia, passa pelo grandioso certame instala-do mais uma vez nesta acrópole da Borda-d’água, al-çada sobre as terras de pão, de vinho e de azeite que osmeandros do Tejo banham e refrescam.”

Virgílio Arruda,director do Correio do Ribatejo,

sobre a Feira de 1960.

“Dávamos quatro corridas e uma novilhada naFeira do Ribatejo e uma na Piedade, afirmando e de-monstrando que nunca perdemos dinheiro com a pra-ça (…) Na altura não existia a auto-estrada e as filaschegavam a ser de Santarém até ao Cartaxo. Vinhampessoas de todo o lado. Era uma Feira mais bairrista,mais folclórica, apesar de ter muitos expositores pro-fissionais de Agricultura, e que faziam negócio na Fei-ra. Havia um facto verídico, é que as pessoas espera-vam pela Feira para ver as novidades, e gostavam decomprar na Feira, hoje existe a internet… As casetasexistentes de alguns lavradores, o Club de Santarém,o pavilhão da Caridade, o Castiço, os Marialvas, aAdiafa com filas brutais… Que pena e saudade! Sóquem viu!...”

Joaquim Themudo Batista,da Comissão responsável pela construção

da praça de toiros de Santarém.

“[A Feira] É um investimento que fazemos e quetem de ser rentável. Não estamos na Feira de há 30anos em que o Sr. Celestino Graça, com todo o valor,enchia a Feira para se verem os Ranchos Folclóricos.O tempo mudou e hoje, além dos Ranchos, temos deter atractivos para as camadas mais jovens”

Luís Mira, administrador do CNEMA.

O Ponto Final desta semana escreve-se com o teste-munho, na primeira pessoa, de três personalidades liga-das à Feira do Ribatejo, em épocas diferentes. VirgílioArruda recorda-nos a Feira ainda jovem, de há 50 anos.Themudo Batista, uma das memórias vivas da feira anti-ga, explica como Santarém sempre a viveu com paixão.Luís Mira, actual administrador do CNEMA, tem a mis-são de conciliar a memória com as exigências de umafeira moderna, para uma agricultura moderna.

Passam-se os anos e a Feira, para quem tem alma ememória, é sempre a mesma, noutro espaço, com ou-tros atractivos e protagonistas, mas sempre a Feira doRibatejo. Como é isso possível? Basta entrar noCNEMA de coração aberto, fechar os olhos e saboreara versão que guardamos na nossa memória, tenhamos87, 57, ou apenas sete anos de idade...

João Paulo Narciso

A Santa Casa da Miseri-córdia de Santarém (SCMS)assinalou com um jantarconvívio o seu 510.º aniver-sário, a 27 de Maio, distin-guindo, na oportunidade,Rosa Vieira Fernandes Pe-reira, empregada de enfer-maria, admitida em Novem-bro de 1969 e António Car-dana Canário, enfermeiro, aquem a Misericórdia pres-tou o seu tributo pelos anosde serviço que “servem deexemplo para todos nóspela dedicação e empenho.São ‘pedras vivas’ do nos-so Património”, disse aoCorreio do Ribatejo o pro-vedor Mário Rebelo.

“Mudaram os tempos,mas o contexto onde sedeve cumprir a missão daMisericórdia é, hoje em dia,tão carente da intervençãoinstitucional como no seuinício,” refere.

Segundo o actual provedorda SCMS “o cumprimentodas obras de Misericórdia”continua a ser a “força dina-mizadora” da instituição,onde se cruzam “muitas ge-rações, em muitos espaços”.

As comemorações de2010, segundo Mário Rebe-lo, assentaram em duas li-nhas de força: “a celebraçãofestiva da data”, partilhadaentre os que ali trabalham,os que usufruem dos servi-ços, quer directa, quer indi-rectamente e ainda os par-ceiros, organizações “querlocais, quer regionais outransnacionais pois os limi-tes da acção da Misericór-dia não se confinam às fron-teiras do nosso país, e actu-almente vão desde Espa-nha, a Polónia, Irlanda, Ale-manha, Finlândia entre ou-tros”, esclarece.

“O cerne do trabalho des-ta instituição é o indivíduo,as suas necessidades e o res-peito integral pelos valorese princípios da ética social ehumanista”, acrescenta.

Das diferentes activida-des programadas a Miseri-córdia destaca as exposi-ções temáticas na igreja daMisericórdia, semináriospara reflexão sobre as áreasdo saber, nomeadamente oque decorreu a 27 de Maio,sobre “Necessidades e De-

safios na Saúde Mental daInfância e Adolescência”.

Os principais objectivosda Mesa Administrativa queiniciou funções em Janeiroé, segundo o provedor, “aconclusão da obra da Uni-dade de Cuidados Conti-nuados de longa duração noâmbito do Programa Mode-lar I”, e a “recuperação, re-qualificação e remodelaçãodo vasto património da San-ta Casa da Misericórdia deSantarém, tendo em vista

uma gestão sustentável, bemcomo adaptar o projectoCampus XXI às actuais ne-cessidades da comunidade,nomeadamente no que res-peita à área da saúde”, reve-la ao Correio do RibatejoMário Rebelo.

A animação do jantar deaniversário esteve a cargode alunos do Conservatóriode Música de Santarém,proporcionando um ambi-ente de maior harmonia en-tre todos.

Misericórdia de Santarém assinala510.º aniversário com jantar comemorativo

Mário Rebelo, Anabela Rato e Aníbal Vieira, no jantar de aniversário da Misericórdia