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Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 29 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 7 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt Verdade Objectividade Isenção UNIÃO DE COIMBRA FAZ “DOBRADINHA” Página 12 Leiria na Sagres faz festa Páginas 4, 5, 6, 7, 16 e 17 RUGBY AAC “Queremos Europeu Universitário” RUGBY AAC “Queremos Europeu Universitário” Página 27 Associação Académica Coimbra Sobe à Distrital de Honra Página 12 NA CARANGUEJEIRA DIVISÃO DE HONRA/A.F. LEIRIA Falta de assistência pára jogo uma hora! Página 24 Carlos Jorge Monteiro / Imagereporter

Edição Nº 7 - 29/05/09

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Edição Nº 7 do Jornal Desportotal.

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Page 1: Edição Nº 7 - 29/05/09

Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 29 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 7 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt

Verdade Objectividade Isenção

UNIÃO DECOIMBRA FAZ

“DOBRADINHA”Página 12

Leiria na Sagres

faz festa

Páginas 4, 5, 6, 7, 16 e 17

RUGBY AAC

“Queremos Europeu

Universitário”

RUGBY AAC

“Queremos Europeu

Universitário”

Página 27

Associação

Académica

Coimbra

Sobe à Distrital

de HonraPágina 12

NA CARANGUEJEIRADIVISÃO DE HONRA/A.F. LEIRIA

Faltade assistênciapára jogouma hora! Página 24

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Verdade Objectividade Isenção União de

Coimbra faz

“dobradinha”

Página 12Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 29 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 7 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt

ACREACREACREACREACREDDDDDITÁMITÁMITÁMITÁMITÁMOSOSOSOSOSACREACREACREACREACREDDDDDITÁMITÁMITÁMITÁMITÁMOSOSOSOSOSPáginas 4, 5, 6, 7, 16 e 17

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0229 MAIO 2009

EDITORIAL

“É HORA

DE ARRUMAR

A CASA”

“Quem terá cora-

gem de chamar a

estas Ligas -

Sagres e Vitalis -

Ligas Profissionais

? Que Liga é esta

que continua a en-

cher-se com os di-

nheiros do futebol,

a somar lucros

atrás de lucros e

assobia para o

lado quando é con-

frontada com es-

tas verdades, só

admissíveis num

pais do terceiro

mundo?”

Costa Santos

Tocou a sineta indicadora da"última oportunidade" para osdirigentes do nosso futebol seassumirem com a dignidade que ocargo exige, com a verdade quedeveria ser código de condutalevado à letra, e com o respeitopelas regras e leis - curiosamenteque eles próprios aprovaram… -que são a sustentabilidade daverdade desportiva.Com o correr do pano de maisuma época futebolística - nãoimporta, agora, se limpa de pro-cessos, imaculada dos conhecidoserros de "conveniência" ou…"maisdo mesmo" como da há anos aesta parte - já se travam nos basti-dores as habituais lutas paragarantir um lugarzinho no quadrocompetitivo mais alto.De um lado, os incumpridores,fazendo valer o seu esforço e ospontos ganhos em campo, não secansam de anunciar "a viabilidade”do clube, o apoio associativo quetudo vai resolver e o direito con-quistado em ter o tal lugar garanti-do e, do outro, aqueles que nãoconseguiram os pontos para, emcampo, garantirem essa promoçãoe, agora, numa dialéctica cheia de

pureza e em

apelo ao cumprimento das nor-mas, não hesitam em dizer que"este ou aquele clube, devedor atudo quanto é gente, não PODEcontinuar entre a elite, tal comodeterminam as regras e, por isso, oseu (deles) clube deverá ocuparesse lugar!".Enfim, a NORMALISSIMA tenda defeirantes, cada qual a tentar impin-gir o seu produto, mesmo tendoconsciência que os problemas dovizinho serão os seus, dentro demuito pouco tempo!Mas, a "lista negra" já veio aterreiro e estamos na "última volta"das decisões. Como vivemos numpaís de brandos costumes, de muitaparra e pouca uva que o mesmoserá dizer de muita palavra enenhuma acção, estamos naexpectativa do que poderá aconte-cer.Não digam que "é necessário umaacto de coragem para assumir asdecisões que a situação exige".Não é. Basta ter respeito pelaimagem que damos para o exteriore querer cumprir rigorosamente asregras do jogo, perfeitamentedefinidas nos regulamentos. Semolhar à história, antes, respeitandoessa mesma história.

O "cardápio" dos incumpridores éimpressionante. Vejamos: Estrela daAmadora, - não paga há NOVEmeses -, Vitória de Setúbal (quatromeses de dívidas), Belenenses eLeixões (dois meses) e Naval 1º deMaio (mês e meio) na Liga Sagrese, na Liga Vitalis, Boavista (há seismeses sem dar a ver a cor dodinheiro), Varzim (quatro meses),Beira Mar (três meses) e EstorilPraia (dois meses e meio). Impressi-onante!Quem terá coragem de chamar aestas Ligas - Sagres e Vitalis - LigasProfissionais ? Que Liga é esta quecontinua a encher-se com os dinhei-ros do futebol, a somar lucros atrásde lucros e assobia para o ladoquando é confrontada com estasverdades, só admissíveis num paisdo terceiro mundo?Situações drásticas exigem medidasdrásticas. É hora arrumar a casatomando essas decisões! E seestavam à espera de um momentooportuno para proceder à reorga-nização dos quadros competitivos -redução do número de clubes nastais ditas Ligas profissionais - aquitêm, de mão beijada, uma razãosuper suficiente para deitar mãos àobra.O futebol, a verdade e a éticadesportivas, agradeceriam de

joelhos!!!

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LIGA SAGRES

Sem querer esmiuçar muitoo que foi a prestação de todasas equipas, sempre adiantamosque Benfica, Guimarães, Bragae Maritimo, ficaram alguns fu-ros aquém daquilo que se po-deria perspectivar no inicio datemporada. Por estas ou aque-las razões, a verdade é que osencarnados, da Luz, prometen-do "mundos e fundos", não con-

A Liga terminou nos campos…

vai começar a da… secretaria!

Os homens do futeboltambém choram!Vimo-los no passado fimde semana. Por motivoscompletamente opostos e,alguns, talvez, a chorarapenas por sentirem que oseu esforço não foi recom-pensado materialmentedesde há um ror de mesese, agora, com o terminarda época, o habitual:dirigentes para férias,incontactáveis, indiferentes

Ao

correr

da

Pena

Chega de assobiar para olado, de fazer de conta quenada se passa, de rir ao vero "REI NÚ"! É altura deparar para pensar. E se oGoverno, olimpicamente,deseja que a procissãocontinue assim para distrairmuita gente, os senhores daLiga, principescamente pagospelos clubes, deveriam ter anoção que não poderão rirmuito mais tempo porque osartistas que os sustentam,choram!Quando as gentes de um Paísperdem a vergonha e adignidade, já pouco maisterão a perder. Não merecemque se lhes olhe para a cara!

•Luís Filipe Vieira teve, nainauguração da Casa doBenfica de S. Brás deAlportel, uma frase que "só"nos diz ser ele um homemde memória curta e deretórica que não se encaixanos seus actos.

Disse o presidente do Benfi-ca: "A vida ensinou-me adesconfiar daqueles que nãotêm gratidão, porque a faltadela denuncia gente vulgar!"Como "máxima" é interes-sante. Só que, antes deproferir estas coisas bonitas,o dirigente do Benficadeveria fazer uma análisebreve aos seus actos e,depois disso, optar por falarou estar calado!Melhor…calado!Vejamos: no inicio datemporada que agoraterminou, Luís Filipe Vieira"apadrinhou" a ida para oBenfica de DiamantinoMiranda, na altura técnicoprincipal do Olhanense.Com esse gesto, quis dizeràs suas gentes que "naquelacasa a gratidão é palavraforte e é dentro do clubeque têm de estar as suasGLÓRIAS!". FernandoChalana também lá estava,em posição de destaque.

Por

Costa Santos

ao rol de dívidas que deixa-ram e aos múltiplos e gravesproblemas que causaram!Não sabemos - pelo menosnão é noticia - se nalgumaparte do Globo se vivemcenas semelhantes; massabemos que somos noticia,em muitas partes dessemesmo Globo, com estascenas.Pois, falem-nos no "ranking"da FIFA, nas glórias dostítulos, na cobiça que algunsjogadores lusos geram alémfronteiras, na admiraçãocom que alguns treinadoressão presenteados lá foraque nós, por cá, agora,servimos sem vergonha, embandeja dourada, a lista-gem dos caloteiros decolarinho branco do nossofutebol ou, se preferirem,mais comovente, ainda, asimagens dos atletas do RioMaior, em greve de fome,com tendas montadas àporta do Estádio.

Pronto: já estãogalgadas as trintajornadas da LigaSagres e, de háalgum tempo a estaparte, definidos osprimeiros lugares,aqueles que permi-tem acesso à talLiga dos "milhões",coisa sempre con-fortável para oscofres dos clubes.

Mas…a tal gratidão tãoapregoada e tida como"rotulo" para definir apersonalidade de umapessoa, foi às malvas numestantinho! Bastou quechegasse um tal QuiqueFlores e vetasse a inclusãona sua equipa técnica,daqueles dois elementos,para que a tal gratidãofosse riscada e a obediên-cia cega à vontade donovo mister, pactuassecom o "encostar às boxes"dos homens que aindahoje são ídolos de quemNÃO SE ESQUECE do queeles foram num passadonão muito longínquo.Há um ditado que o povorepete muitas vezes: "Bemprega Frei Tomás, masolha para o que ele diz enão para o que ele faz!"Exacto. Até porque umapessoa sem gratidão "éuma pessoa vulgar!"

Na "Linha de Partida" muitos esperam que… muitos saiam!

seguiram sair dos "fundos" e ti-veram que se aplicar atè à der-radeira jornada para, no míni-mo, garantir o terceiro lugar,como "mal menor" de uma tem-porada onde, quer no campocomo nos "bastidores", nem sem-pre respirou tranquilidade.

Ao contrário, como surpresadas surpresas, o Leixões, de JoséMota, segurou a mãos ambas umsexto lugar a todos os títulos bri-lhante, como brilhante acaboupor ser a sétima posição obtidapela Académica.

Relativamente ao Paços deFerreira, finalista da Taça dePortugal por força de uma cam-panha brilhante - e com assen-to na Taça UEFA por ter comoadversário, na final, o campeão- a posição "normal", mesmotendo em conta que nunca foiuma equipa regular.

Para os "fundos", a confu-são.

Claro que a descida do Be-lenense não deixa de surpreen-der - mais uma lição a reter face

à má preparação da época e àilusão do "mercado barato" - , oque não acontece com o Trofen-se, muito por culpa da perda dehumildade face a alguns resul-tados positivos que obtiveram.

Mas…estará tudo definido ?Apostamos que não. Mais:

até nos atrevemos em dizer quea cómoda posição do Estrela daAmadora, conseguida graçasao brio e profissionalismo dosseus atletas, não está…segura!

É que terminou a Liga dentrodas quatro linhas mas…já come-çou a "outra", disputada exclusi-vamente nos terrenos da "SECRE-TARIA". Já há quem tenha desci-do e garanta que vai subir outravez e…quem não tenha subido eaposte que "já está a fazer a equi-pa para a Liga Sagres".

Será assim ?Se sempre o foi, porque será

diferente este ano ?Mas…cá estaremos, se Deus

quiser, para contar.C. S.

Carlos

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A FESTA DA UNIÃO

Por Costa Santos

A União de Leiria carim-bou o regresso à elite dofutebol, em Aveiro, depoisde uma cavalgada impres-sionante.

Dir-se-ia que quandoManuel Fernandes “agar-rou” a equipa, à sétimajornada, encontrou um gru-po de trabalho mais próxi-mo do “desastre” que daglória.

Então, qual o segredopara tal reviravolta ? Ape-nas um. C O M P ET Ê NCI A!

Mais palavras, para quê ?

Esta caminhada galopante etriunfante da União de Leiria,depois de um inicio de tempo-rada a raiar o descalabro, é bema prova de que, num plantel, adisciplina e o rigor são patama-res vitais para se atingir o su-cesso!

Não importa dissecar, nestaaltura, este ou aquele pormenorque poderia ter deitado por ter-ra todos os sonhos de um gru-po de trabalho; não interessa,também, apontar o indicadorpara os muitos “ses” que exis-tem numa organização ondenem sempre o bom senso mar-ca presença!

O que importa, isso sim, éenaltecer a caminhada iniciadaà sétima jornada,

com “mestre” Manuel Fernandesao leme da “nau” e apontandoo indicador para o horizonte ondeo esperava o momento de glóriaque uma subida de divisão sem-pre representa.

Manuel Fernandes – quecuriosamente, há algumas épo-cas, também conduzira o San-ta Clara ao escalão máximo dofutebol português - foi sem-pre um homem de fé, de con-fiança, sobretudo, no seu tra-balho, no trabalho dos quecom ele partilhavam os segre-dos do balneário e no objec-tivo que persegui-

am com a crença de quem sabeo terreno que pisa e qual o ca-

minho “mais curto” para atin-gir o degrau cimeiro.

A história escreve-se com factos e os factos resul-tam do esforço colectivo dequem acredita e rejeita liminar-mente os “velhos do Restelo”,sempre prontos para lançar dú-vidas ou incertezas. Porém, mui-tos poderão atirar para o ar in-sinuações torpes – como o fez otreinador do Santa Clara, ao

admirar-se (???) com a postu-ra competitiva do Feirense -,chamar a si os louros que não

lhes pertence ou,

até, tentarevidenciar um trabalho comorazão da subida… Mas, quemsabe o que é o futebol, quemconhece o fenómeno por den-tro, nos segredos do balneário,poderá garantir que, indepen-dentemente de todas as ajudasserem sempre bem vindas e ne-

...e a festa duro

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A FESTA DA UNIÃO

sou que eram títulos para ven-der jornais. O costume. Masnão eram. Não foram. Foram,sim, manifestações dessa mes-ma confiança, muito embora sesoubesse que o êxito não depen-

deria exclusivamente dosresultados próprios,dependeria, também,

do sentido profissional de ou-tros jogadores e do seu empe-nho na defesa da verdade des-portiva.

E tudo isto aconteceu. Comosinal claro que, felizmente, no

mar menos claro do futebol,nem tudo é escuridão!

costa.santos@desportotal .pt

cessárias, o papel principal, osgrandes mentores do êxito – oudo fracasso – são sempre os jo-gadores, os técnicos, enfim,aqueles traçam a estratégia e osque a colocam em prática den-tro das quatro linhas!

Também acreditámos nesteregresso da União de Leiria e nãohesitámos, nos momentos própri-os, em fazer primeiras páginasque, associando-se à confiançados nossos entrevistados, denun-ciavam a nossa própria confian-ça. Exemplos? Três, mais fortes:

Nélson, o “único represen-tante da formação da União deLeiria no plantel principal – “Háque acreditar até ao Fim!”; Car-lão (um Diamante em bruto) queconfirmaria o nosso título comquatro golos ao Olhanense e…aentrevista a Tiago, na nossa últi-ma edição, com o título bem cla-ro e elucidativo “Pode escrever:faremos a festa em Leiria!”

E fizeram!!!

Naturalmente que muitagente olhou de soslaio e pen-

u até às tantas!

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A FESTA DA UNIÃO

Segunda volta com apenas

dez pontos perdidos!!!Muito se tem falado da recuperação da União de Leiria, dotrabalho - e esforço - realizado para, contra ventos e marés,

assegurar a subida de divisão.

Que ninguém pensava,que muitos garantiam, singe-lo contra dobrado, que “faceaos fortes candidatos iniciais,como Olhanense, Santa Cla-ra, Varzim, Gil Vicente, etc” etendo em conta o começo maisou menos desastroso, estaequipa acabaria o campeona-to “perdida no meio da clas-sificação”, temos de convirque…é verdade!

Mas…no “lavar dos ces-tos” é que se pode ver a qua-lidade da vindima. E ela, aíestá: de PRIMEIRA!

E os números ? Pois, os nú-meros é que dizem tudo. E sena dobragem da primeira voltaa União de Leiria somava unsparcos 16 pontos – perdendo32! – na segunda volta…a sa-fra foi de 35, isto é, apenas 10

BRILHANTE RECUPERAÇÃO…

União,

olé, olé!

Hélio Nascimento

D.R

.Ponto prévio: conheçoManuel Fernandes há muitosanos e existe entre nós,convenhamos, uma relaçãode certa amizade. Nadadisto, porém, retira justiça aoelogio que me proponhofazer-lhe, em virtude dasensacional campanharubricada ao comando daUnião de Leiria, que culmi-nou com a subida à principaldivisão do futebol português.Uma proeza ainda maior seconsiderarmos que o treina-dor pegou na equipa à 8.ªjornada, em Novembro,ocupavam então os leiriensesum modestissimo 13.ºlugar...Paulatinamente, a recupera-ção ganhou forma. Dois outrês acertos no plantel contri-buíram para uma caminhada

impressionante durante asegunda volta da Liga Vitalis.Foi sempre a subir. A meiadúzia de jornadas do fim a

União de Leiria estava na lutapelo regresso à Liga Sagres,sonho reforçado após agoleada sobre o líder Olha-nense. Quis o destino, porém,que somente na recta da metase decidisse quem acompa-nhava o conjunto algarvio...e quis o destino, também, quese tivesse de esperar pelominuto 90 para estoirarem osfoguetes!

Depois de uma temporada nofutebol angolano, ao serviçodo ASA de Luanda, ManuelFernandes voltou ao nossofutebol e arriscou pegar numconjunto que tinha descidode divisão e que davamostras de alguma debilida-de. Pelo menos, não mostra-va no campo as aptidões quefaziam dele um candidato.

Indiferente ao burburinho,Manel deitou mãos aotrabalho. Com a humildadeque o caracteriza, nãovacilou ao primeiro senão eprocurou estabilizar a equipaem termos emocionais. O

ciclo das vitórias transmitiutranquilidade. Seguiu-seoutro passo decisivo - oassumir que os muitos pontosainda em disputa podiam

levar a União à subida dedivisão. Como homem de fé,acreditou. Acreditou sempre.E em Aveiro, não obstante osnervos da parte final doencontro, gritou, saltou ecantou: "União, olé olé!".

As decisões na Honra obriga-ram-me a adiar por umasemana o tema prometido naúltima edição (a época doBenfica), mas este era umassunto quente e ao qual nãopodia fugir. Parabéns tambémao Olhanense e a JorgeCosta e uma palavra desimpatia para o Santa Clara,que caiu na derradeirajornada após muitos domin-gos de vento em popa. Paraacabar, sai mais um abraçopara o Manuel Fernandes: ébom ter-te de volta!

Dois ou três acertos no

plantel contribuíram

para uma caminhada

impressionante duran-

te a segunda volta da

Liga Vitalis. Foi sempre

a subir.

Para a história os resultados dos 30 jogos:

1ª Jornada 16 Jornada

Freamunde (f) D. 1-0 Freamunde (c) V. 3-0Portimonense (c) D. 0-1 Portimonense (f) V. 0-1Santa-Clara (c) E. 1-1 Santa Clara (f) D. 2-0Gondomar (f) V. 0-1 Gondomar (c) V. 3-1Gil-Vicente (c) E. 1-1 Gil Vicente (f) E. 1-1Estoril (f) E. 2-2 Estoril (c) V. 4-2Covilhã (c) E. 1-1 Covilhã (f) V. 2-3Vizela (f) D. 3-2 Vizela (c) E. 1-1Varzim (c) V. 1-0 Varzim (f) V. 0-2Boavista (f) D. 0-2 Boavista (c) V. 2-0Aves (c) E. 1-1 Aves (f) V. 0- 2Olhanense (f)E. 0-0 Olhanense (c) V. 5-1Oliveirense (c) V. 1-0 Oliveirense (f) D. 1-0Feirense (f) E. 0-0 Feirense (c) V. 2-1Beira Mar (c) V. 3-2 Beira Mar (f) V. 2-3

perdidos! Aqui está a razão de,após o apito final de Aveiro, a

festa ter começado com sabora… ”brisas”!

D. R.

Nuno B

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Sérgio Claro

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0729 MAIO 2009

A FESTA DA UNIÃO

Leiria sobe à Liga Sagres

e fez-se festa na cidadeNão só em campo se fez festa, com a subida da União de Leiria à primeira liga do futebol Nacional.Também as ruas se tornaram autênticas “bancadas”, com comemorações e festa, um pouco por toda

a cidade. O DESPORTOTAL foi às ruas saber até que ponto o Futebol faz parte da vida das pessoase de que forma pode a subida da UDL à Liga Sagres ajudar a cidade.

José Viegas

47 anos

A subida do Leiria à Liga Sagres foi boa para a cidade?

“Penso que sim, é sempre positivo,tendo em conta que para além de seruma equipa na primeira divisão, vaicom certeza, unir muito mais a cida-de e aproximar mais as pessoas doclube.”

Nuno Martins27 anos

António

Almeida60 anos

Tiago Batista27 anos

“É positivo uma equipa da região estarna primeira liga e é positivo para a cidade.Quando o União desceu, toda a cidade sen-tiu essa falta. As equipas que vieram jogar aLeiria traziam poucos adeptos e…quase pas-savam despercebidas. Com os grandes etodos aqueles que estão na Liga Sagres, serádiferente. Para melhor, naturalmente...”

“Não foi boa, foi óptima! Estávamosdivorciados do resto do futebol, e assim es-tamos a criar ventos maiores, de modo aque acho que é uma alegria para todos”.

“Claramente que sim, espero que apartir de agora mais gente vá ao está-dio ver jogos do Leiria. Apesar de eupróprio também não ir. Mas pelo que lino jornal, sei que houve grande festaaqui em Leiria, pelo menos quatro milpessoas estavam à espera deles no es-tádio, acho que é bastante bom para acidade.”

“É óptimo! O futebol movimentamuita gente e quando os meios sãopequenos, esse movimento transformasempre os ambientes das cidades. Lei-ria é uma cidade pequena e, por isso,com jogos em Leiria dos clubes da Ligaprincipal, a “vida será outra”. O que émuito bom”.

Eduardo

Torres33 anos

Isabel29 anos

Maria Helena

Fernandes45 anos

Costa Alves65 anos

“Sim, foi bom, porque em primeirolugar, é a nossa equipa, da nossa região.E tem de ser conhecida, e é bom para acidade, em todos os níveis.”

“Foi, eu já fui ver um jogo do Uniãode Leiria com o Estoril, e eles ganharam4-2 ao Leiria. E também costumo ir veros jogos do Marrazes. Acho até que osmais pequenos subiram e os senioresestão em sétimo lugar, ou assim. E coma subida do Leiria foi uma festa de ar-romba.”

“Sim, será bom para a cidade se hou-ver a vontade de fazer alguma coisa porela. E o melhor a fazer pela cidade é quetodos os fins-de-semana o estádio munici-pal estivesse ao serviço do desporto. Mastodos os fins-de-semana! Porque se há aprimeira divisão num fim-de-semana, no se-guinte poderia haver a divisão de honra dodistrito de Leiria. E a vontade de ir ver jogaro União será muito boa, mas convinha quenão fosse só a cidade, porque a cidade épequena e o bairrismo também é pouco.

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“Temos argumentos para vencer a final”

08 29 MAIO 2009

ENTREVISTA

Tiago Ramalho

FÁTIMA VAI TENTAR O TÍTULO

Afirma Rui Vitória, Treinador do Fátima

nosso objectivo era subida.

Tem algumas condicio-nantes para o jogo?

Em princípio não. A partir dequarta-feira vamos trabalhar maisa sério. Mas não temos nenhu-

mas condicionantes, a não ser oNeto afastado já algum tempo.

Como vai encarar a par-tida?

É uma final. Vamos prepa-rar a equipa para aquilo que

vamos conhecendo do adversá-rio, mas sempre pensando quetemos os nossos argumentos.Temos é de pô-los em campo edessa forma vencer. É um jogoonde vão estar as duas melho-res equipas do campeonato.Qualquer equipa pode ganhar.Essencialmente queremos jogarum futebol agradável e no finalsair com a vitória.

Que expectativas tempara a Liga Vitalis?

Neste momento estamosnuma fase de comemorações,ainda não tivemos disponibili-dade para pensar na Liga Vita-lis. E o clube terá agora de apre-sentar o seu projecto e a visãosobre a própria época.

Acha necessária algumaalteração no plantel?

É prematuro porque não seise serei o treinador. So clubequiser, tudo bem. Se vier outrapessoa, o clube terá de pensarnoutra estratégia. Portanto ain-da não me posso pronunciarsobre isso.

A vitória foi importante,permitiu ao Fátima a subi-da e também a possibili-dade de disputar a Finalcom o Chaves. Que análi-se faz do jogo?

Foi um jogo de final, massabíamos também que podia sercomplicado, que as vezes nestesjogos um pequeno erro poderiaser determinante. Preparamos osjogadores para não cometeremerros e sabíamos que ao longodo tempo íamos tendo mais van-tagem. A equipa do Carregadopoderia perder fulgor ao longodo tempo. Não tivemos muitobem na primeira parte, mas nasegunda estivemos bem, a equi-pa soltou-se. E aconteceu o queesperávamos: a equipa do car-regado com menor rigor posici-onal, menor fulgor físico e se aequipa do carregado estivesse aperder ia ser difícil dar a volta.Mas quer pelo desenrolar daépoca quer pelos 2 jogos fomosjustos vencedores.

Agora segue-se a final.Tinha alguma prefe-rência de adver-sário?

Não, sabíamos que qual-quer das duas equipas ia serdifícil. Temos de nos prepararpara vencer qualquer equipa,em qualquer campo. Nestes úl-timos jogos não perdemos, masna maioria dos jogos fomosvencedores e com prestaçõespositivas. Esta equipa já se ha-

bitou a vencer.Não vai ser fácil,

mas quem chega aeste momentocom capacida-de de sercampeão na-cional, mas o

ISMAEL:

“JÁ SONHAVA COM A SUBIDA”

Após o resultado da

primeira mão, ao Fáti-

ma bastava neste jogo

um empate sem golos,

mas conseguiram um

resultado muito dilata-

do. . .

Ismael Gaúcho. Onome é brasileiro maso futebol vai-se adap-tando aos poucos àEuropa. Com algunsgolos importantes aoserviço do Fátima,este avançado queveio da Islândia espe-ra ansiosamente pelaLiga Vitalis, que pode-rá ser uma montraquer permita um saltopara um clube maior.Por enquanto.. oFát ima.

Bom, estamos muito felizespor termos ganho este jogo edesde que estou no Fátima jáandava a sonhar com asubida de divisão para fazerhistoria, porque os grandesjogadores só são reconheci-dos pelas vitórias. E estoumuito feliz por ter subido eeste jogo mostrou que não sóusamos o empate a zero masentramos em campo comgolos e atitude.

Marcou um golo, mas

poderia ter feito mais ao

nível individual.. .

Sim, podia ter feito mais, masquando fiz o primeiro golo, oprofessor achou melhor fazera substituição e no segundotempo meteu o Paez parasegurar a bola mais nafrente. Mas são coisas dofutebol e agora temos de

trabalhar esta semana parao jogo de sábado.

Tem feito boas exibi-

ções. Há possibilidade

de mudar de clube na

próxima temporada?

Eu ainda estou a conversarcom o meu empresário. Atéagora a direcção do clubenão me contactou nem oempresário mas estouaberto a propostas.

Que expectativas tem

para a Liga Vitalis?

É uma vitrina muito maior.Uma coisa é fazer 8 golosnuma Segunda B, outra éfazer 8 golos na segundaliga. É muito mais vistosopara o jogador e para oclube.

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0929 MAIO 2009

ENTREVISTA

“A médio prazo Liga Sagres é sonho”FÁTIMA SOBE À LIGA VITALIS

Admite Luís Albuquerque, Presidente do Fátima

Em Fátima a festa aindadura, mas os maiores festejosocorreram no passado domin-go, quando o Centro Desporti-vo de Fátima goleou o Carre-gado por 4-1, no Estádio Mu-nicipal de Fátima, na 2ª mãoda meia-final do play-off, ondea subida à Liga Vitalis estava emjogo.

A jogar em casa, o Fátimanão facilitou em função do re-sultado da primeira mão (em-pate a uma bola) e avançoupara uma óptima partida, comuma mão cheia de golos, ondenão houve dúvidas quanto aomérito dos vencedores.

Mais que um jogo de fute-bol, a tarde de domingo tevemuitos golos, muita festa e aci-ma de tudo, muito desportivis-mo (bonito o momento em quetodo o estádio aplaude os jo-gadores do Carregado).

Mas como o futuro é queimporta, amanhã o Fátima vaia Águeda disputar a final da IIDivisão com o Grupo Desporti-vo de Chaves, que bateu o Pe-nafiel por 1-0 na segunda mãodo play-off.

O jogo será às 17h e pro-mete ser uma final emocionan-te, com duas equipas que ultra-passaram todos os adversáriospara chegar ao último desafioe, com a Taça ali tão perto, ne-nhuma quer vacilar.

Luís Albuquerque, Presiden-te do Fátima, falou com o DES-PORTOTAL, mostrando que es-pera grande presença da mas-sa associativa do Fátima emÁgueda, que funciona, segun-do o próprio, como um 12º jo-gador e que por vezes é tão de-

terminante nas vitórias, como osjogadores.

Entusiasmado com a vitóriaimportante que permitiu a subi-da do Fátima, Luís Abuquerque,Presidente do Clube, não faloudo futuro mas admitiu que, amédio-prazo, o Fátima podeconseguir coisas boas, desdeque hajam os apoios para tal.

Venceram este jogo im-portante, que ditou a novasubida do Fátima à LigaVitalis. Como está a pre-paração da próxima tem-porada?

Não estou a encarar ainda.Deixem-me saborear esta vitó-ria.”, declarou um Presidentefeliz com o regresso do Fátimaà Liga Vitalis. “Nós estavamosaté aqui focados neste objecti-vo. Ainda não pensei, tenho al-gumas ideias na cabeça. Tereide falar com os outros elemen-tos da direcção para delinear oque poderá ser a próxima épo-ca.

Como é que está a for-mação do Fátima?

Está muito bem. O Fátimapela primeira vez este ano teveduas equipas a disputar os cam-peonatos nacionais.” O futuroestá bem encaminhado para oFátima, segundo o Presidente,e todos os escalões da equipativeram boas prestações, comoo próprio adiantou. “ Os inici-ados, que foram à fase final eos juniores que ainda estão alutar para se manter na segun-da divisão nacional. São doisobjectivos que tinhamos paraesta temporada, penso que um

já esta atingido, com mais bri-lhantismo que esperavamos, queé a equipa de iniciados, o outroé a equipa de juniores, que estáa um ponto de atingir o seuobjectivo. Temos uma equipa dejuvenis que subiu ontem à Pri-meira divisão distrital de juve-nis, com o objectivo de a curtoprazo ascender aos nacionais.Temos a equipa de infantis quefoi campeã distrital. Melhor queisto é dificil, vindo de um clubeque há 7 anos atrás tinha for-mação zero. Também queriaaproveitar para deixar uma pa-lavra de incentivo a todo o de-partamento de formação, cujocoordenador tem feito um exce-lente trabalho.

Como é que sente oapoio dos adeptos, mesmoa jogar fora?

O Fátima tem um problemagrave, pois o domingo é o diamais forte do comércio. E issoimpede que às vezes as pes-soas não acompanhem como

nós, queriamos a equipa, no-meadamente fora de casa. Maso fundamental, o que realmen-te queremos é o apoio aqui emcasa, que é muito importantepara nós, deu-nos muito alentoe é importante para que a pró-xima Época venha a ser prepa-rada também para eles, que épara eles que trabalhamos.

Há o sonho de o Fátimachegar mesmo à Liga Sa-gres?

Eu acho que Fátima pode amédio-prazo, se as pessoas as-sim o entenderem, aspirar a umlugar desses. Mas depende demuitas coisas, depende do apoiodas empresas, dos sócios, dosparticulares, depende das insti-

tuições, Câmaras,freguesias.

Portanto se as pessoas se quise-rem unir em nome de um clubeque pode representar uma região,penso que poderá acontecer eacho que as pessoas ainda nãointeriorizaram isso mas penso queisso poderá acontecer a médio-prazo.

As palavras de Luís Albu-querque revelam grande ambi-ção, mas acima de tudo, confi-ança numa equipa que tem vin-do a construir e que poderá so-nhar com paragens mais presti-giantes no mundo do Futebol.A confiança no treinador é tam-bém importante, pois o traba-lho de Rui Vitória tem sido ópti-mo e a subida de divisão deve-se também muito a ele.

Apesar de o futuro aindaestar escondido nos cofres daDirecção do Fátima, há umacerteza: A dedicação do Presi-dente assegura os adeptos queo seu clube não irá estagnar eo prestígio do Fátima manter-se-á inabalável.

Um dos mais efusivos a festejar asubida, Héldon foi também umdos protagonistas no passadodomingo, onde conseguiu marcaro golo inaugural e ainda sofreu afalta que originou o penaltie.Apesar da tenra idade, Héldon é

já uma mais valia para aequipa de Fátima e tambémna Selecção de Cabo Verde.

Fez um bom jogo, marcou umgolo importante e sofreu a faltado penaltie. Que análise faz?

Foi um jogo bom, onde nós fizemostudo para subir de divisão, e tinhamosde dar tudo. Dependiamos disso parasubir e correu bem.Como antevê o jogo com oChaves?É mais um jogo para ganhar. Vamosentrar para sermos campeões e ganharo trofeu é muito apelativo.Quais são as expectativas para aLiga Vitalis?São as melhores, vamos tentar amanutenção na próxima época.Onde é que fez a formação?

Fiz na Académica, desde os júniorese vim este ano para o Fátima.Como vê jogar por outro clubena próxima temporada?Ainda não pensei nisso, por agorasou jogador do Fátima e é isso queme interessa.E Selecção de Cabo-Verde?Temos um torneio agora em Julho,pelos sub-21. Já fui internacional Ae espero que no futuro consigamoster a nossa selecção no devidolugar, que é entre os melhores deÁfrica.

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III DIVISÃO

Pois é assim mesmo: o Spor-t ing de Pombal, sério candidatoaos lugares de subida - pelo ca-lendário que tinha e, fundamen-talmente depois do empate obti-do na deslocação à MarinhaGrande acabou por “matar” essahipótese muito por culpa dos re-sultados negativos obtidos no seuambiente, pr incipalmente o daúlt ima jornada, ante o Vigor daMocidade, últ imo classif icado!

Verdade que os responsáveis pelofutebol do s pombalenses, sempre dis-seram que po interesse da subida “erarelativo” e, antes de tudo, “o impor-tante será por as contas em dia”. Acre-ditamos, mas pensamos sempre que o“patamar de cima” pode trazer maisreceita para os cofres do clube...

Curiosamente, mesmo havendo apossibilidade matemática de ainda po-der fazer a festa, ninguém acredita quetal seja possivel

Do lado do Marinhense, a apostana subida, mau grado, também, algunsdesaires sofridos - mas que nada alte-raram graças a igual comportamento dooutro “candidato”... - está assumida.

Falta um ponto - a obter nos doisjogos que restam... - para a festa e tudoestá preparado que ela aconteça já nopróximo Domingo, muito embora o ad-versário esteja apostado em não servirde “bombo da festa” e, por isso mes-mo, venha preparado para a “estra-gar”, que o mesmo será dizer, ganhar!

POMBAL E MARINHENSE, SORTES OPOSTAS

“LEÕES” CAIRAM EM CASA

MARINHENSE QUER 1 PONTOAmanhã, frente ao B. de Castelo Branco, um ponto basta para fazer a festa!

Numa atitude de apoio à equipae no sentido de criar no Municipalda Marinha Grande uma moldurahumana condizente, a Direcção doClube determinou que os portões do

Estádio estejam abertos a quem qui-ser associar-se ao “empurrão” preci-so para a equipa conseguir, de facto,arrecadar o pontinho que avalizará asubida!

Duas sortes diferentes, sem dúvida,mas com “culpas” próprias como justifi-cação. Porém, à cautela - em futebol nun-ca se sabe - deixamos a interrogação:será desta, Marinhense? C.S.

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João M

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JUNIORES DO RIO MAIOR“TAPARAM” BURACO...!

Não importam os números com que terminou o encontroentre Rio Maior e Sintrense. Para a história, ficarão os 16-1

oerfeitamente inusuais nos tempos que correm. Mas a histórianão deverá esquecer-se de mencionar, também, junto ao

resultado, que a equipa da casa não foi a “normal”, por queos elementos deessa tinham terminadpo há poucas horas

uma greve de fome às portas do Estádio, por falta de muitosmeses de vencimentos!n Eram profissionais ? Que importa

isso agora? tudo há-de ser averiguado e esclarecido. O queimporta, sim, é que a equipa que sofreu a goleada foi a dosjuniores, chamada à ultima hora para “tapar um buracão”e

desgastada por, menos de vinte e quatro horas antes, terjogado em Porto de Mós, contra os juniores locais”.

Se houvesse um minimo de justiça e de interesse em coloocara verdade desportiva à tona de água, já estaria a mexer um

inquérito qualquer... Como não há...

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DISTRITAL

SÉRGIO, GUARDA-REDES DO PORTOMOSENSE

Cid Ramos

“Vamos tentar alcançar

a dobradinha”O Guarda-redes Sérgio

é uma das figuras em des-taque no Portomosense, nacaminhada que ditou o re-gresso à 3ªdivisão. Após asubida, Sérgio sonha, ago-ra, com a conquista da Taçadistrital de Leiria, para en-cerrar a época da melhorforma.

Tem em Buffon e VitorBaia as suas referências e,na próxima época, não ga-rante ainda a continuidadeem no Portomosense.

Qual o significado dasubida divisão?

Tem um significado especi-al, porque era um objectivodefinido no início da época. Éum momento bastante feliz parao clube, até porque o lugar doPortomosense não é nos distri-tais, mas sim nos campeonatosnacionais".

A continuidade da mai-oria do plantel foi decisivapara a subida?

Sim. Porque a maioria dosnossos jogadores tem experiên-cia em campeonatos nacionais

Bilhete de identidade

Nome: Sérgio

Carvalho Fonseca

Data de Nascimento:

20-10-1983

Naturalidade: Leiria

Altura: 1.80

Peso: 80 kg

Clubes que representou:

Marrazes, Arcuda,

Bidoeirense,

Portomosense

e isso dá-nos outro ritmo com-petitivo na minha opinião, mastambém tivemos a sorte de irbuscar bons jogadores para re-forçar a equipa e todos juntos,alcançamos a subida.

Qual o segredo para asubida?

Talvez tenha sido preparar-mos convenientemente a época.Sabíamos que tínhamos um bomlote de jogadores e conseguimosformar uma boa equipa, com aajuda do mister Rui Bandeira.

Agora o objectivo é aconquista da Taça Distritalde Leiria?

Sim. Vamos tentar alcançara dobradinha nesta temporada,o que seria um feito notável parao clube. Sabemos que vamosdefrontar um adversário compli-cado, mas tudo faremos, parachegar à final e conquistar o tro-féu.

Vai permanecer no Por-tomosense?

Ainda não posso confirmara minha continuidade no Por-tomosense. Vamos ver se surgealguma proposta ou não, masem princípio vou permanecerno clube.

Quais são as suas am-bições?

As minhas ambições por ten-tar chegar o mais alto possível,embora me sinta bem no Porto-mosense. Gosto do clube, mascomo todos os jogadores, tenhoa ambição de conseguir a umclube de um patamar superior.

Quem é sua referênciacomo guarda-redes a nívelinternacional? E nacional?

Para mim Buffon é o melhorguarda-redes do mundo. Fale-se muito ou pouco dele, consi-dero-o o melhor na baliza. Anível nacional, Vítor Baia é a mi-nha referência. Era um guarda-redes de muita classe e transmi-tia muita segurança à equipa.

Mas devido à boa épo-ca que fez espera ter con-vites?

Considero que realizei umadas melhores temporadas da

carreira e com isto ajudei o Por-tomosense a subir de divisão,que era o objectivo principal. Emrelação aos possíveis convites,até ao momento não sei de nada.

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DISTRITAIS

Em tempos de crise, “dobradinha”

é um prato acessível

União de Coimbra conquista a Taça da A.F.Coimbra pela primeira vez nos seus 90 anos de história

Depois de um campeonatoonde, incontestável e reconheci-damente foram a melhor equipa,esperava-se que o União de Co-imbra conseguisse vencer mais umtroféu, o que acabou por aconte-cer, muito por culpa da qualidadeda sua equipa, que foi sempresuperior ao adversário, controlan-do praticamente toda a partida.

Num bem tratado relvado doMunicipal de Tábua (apesar damuita chuva que caiu durante todoo dia), os comandados de PedroIlharco foram quase sempre amelhor equipa cedo começandoa ameaçar a baliza de Rodrigo e,a dois minutos do intervalo, as in-

Não podia terminar damelhor forma a épocapara o União Futebol deCoimbra. Depois degarantir o título de cam-peão da Divisão de Honrada Associação de Futebolde Coimbra, os unionistassaborearam a típica"dobradinha", depois debaterem o Marialvas nafinal da Taça do distrito,título conquistado pelaprimeira vez na históriado clube.

Jogo disputado no EstádioMunicipal de TábuaAssistência: Cerca de 500 espec-

tadores

Árbitro: Luís Rocha

Assistentes: Ivo Coelho e Telmo

Galvão

MARIALVAS: Rodrigo; Bártolo,

Costa, Fernando e Miguel; Lucas,

João Filipe e Zé Novo; Arlindo

"cap.", Ruben e Tiago.

Substituições: Fernando por Sa-

muel (54m) e Arlindo por Hugo

(63m)

Treinador: Pedro Costa

UNIÃO DE COIMBRA: Mar-

cos; Luís Paiva, Rui Costa, João

Guilherme e Alex; Miguel Marques

"cap.", Lebres e Diogo Nogueira;

Daniel Gonçalves, Marito e Ban-

deira.

Substituições: Diogo Nogueira

por Diogo Gonçalves (59m), Ma-

rito por Moita (65m) e Daniel Gon-

çalves por Ivan (75m).

Treinador: Pedro Ilharco

Marcadores: 0-1, por Alex, aos

43 minutos; 0-2, por Moita, aos

82 minutos.

Disciplina: Cartão amarelo para

Lucas (20m), para Miguel Marques

(24m), para Arlindo (50m), para

Rui Costa (70m) e para Bártolo

(76m).

Eduardo Marques

C.F.MARIALVAS 00000 - C.F.UNIÃO DE COIMBRA 22222

tenções unionistas eram postas emprática, por intermédio de Alex,que depois de sucessivas tentati-vas de remates dentro da área,consegue abrir o activo.

A segunda parte não foi muitodiferente, com o Marialvas a pou-co conseguir fazer para contrariaro domínio contrário. Mas a festasó seria feita ao minuto 82, quan-do Moita, aparece bem no centroda área, e corresponde a um cru-zamento da esquerda de Bandei-

ra, introduzindo o esférico no fun-do das redes de Rodrigo, fazendoo golo que fecharia o placard.

O União de Coimbra foi umjusto vencedor da Taça da Associ-ação de Futebol de Coimbra,numa partida nem sempre bemdisputada. A arbitragem esteve embom plano.

No final da partida, PedroCosta, treinador do Marialvas, eraum técnico resignado: "Foi umavitória justa do adversário, deve-mos admiti-lo. Tentámos esforçar-mo-nos ao máximo, demos tudoo que tínhamos, mas a verdade éque não conseguimos. O Uniãofoi melhor equipa, para além deterem um excelente conjunto, emostraram novamente porque fi-zeram tão boa época."

Naturalmente bem mais satis-feito estava Pedro Ilharco, treina-dor do União de Coimbra: "Pensoque fomos uns justos vencedores.Foi uma partida que dominámosdurante grande parte do tempo,tentámos fazer um golo cedo, parabaixar os níveis de ansiedade, masnão conseguimos. Ainda assim, ofacto de termos ido para o inter-valo em vantagem foi positivo, epermitiu-nos encarar a segundaparte de uma forma mais tranqui-la, na perseguição daquilo que erao nosso objectivo, que era a con-

quista da Taça. O Marialvas jo-gou com um bloco muito recua-do, tentado explorar o contra ata-que, mas penso que nós estive-mos bem, controlando sempre asoperações. Pelo que lutámos, epelo futebol que praticámos, pen-so que somos os justos vencedo-res, apesar do Marialvas ter sidoum adversário muito digno, o quevaloriza ainda mais a nossa con-quista."

Um dos obreiros desta con-quista, e que acabou por levantaro troféu, foi Miguel Marques, ca-pitão da equipa vencedora: "Achoque foi uma vitória justa. Tivemosquase sempre o domínio do jogo,e apesar dos golos só aparece-rem quase no fim de ambas aspartes, fomos sempre a equipamais perigosa e que mais vezesesteve perto de marcar. Este é oculminar de um trabalho que ini-ciámos em Agosto, e fazendo estebalanço, estamos todos muitocontentes e com o sentimento dodever cumprido. Esta é uma do-bradinha histórica para o clube,o que enaltece ainda mais a nos-sa temporada, e deixa os joga-dores muito gratificados. Relati-vamente ao futuro, vamos ver oque os dirigentes decidem. Eles éque têm que definir os objectivosa alcançar!"

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Quem também acedeu a co-mentar ao DESPORTOTAL esta vi-tória, foi o presidente do União deCoimbra, Carlos Félix, que, logi-camente, ficou muito satisfeito coma sua equipa: "Sim, estou muitofeliz. A equipa esteve muitíssimobem, não só nesta final, como tam-bém em toda a época, e a direc-ção ficou muito satisfeita com estaépoca. Julgo que somos uns jus-tos vencedores, com uma vitóriaclara e inequívoca, tendo ficadouma vez mais demonstrado todoo valor e carácter desta equipa.Foi o culminar de uma época bri-lhante, não só para os seniores,como para a restante formação, evamos tentar fazer tudo o que es-tiver ao nosso alcance para quemais conquistas aí venham. Esta-mos a tentar resolver os proble-mas financeiros do clube, e espe-ramos que, com o auxílio da Câ-mara Municipal de Coimbra eoutras entidades, tudo esteja emconformidade para participarmos,por direito próprio que nos assis-te, na III Divisão Nacional da pró-xima temporada. Aí, contamoscom esta equipa técnica e com amaior parte dos jogadores".

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FUTEBOL

Prémio de subida?

Porco no espeto para todos

Secção de futebol da Académica subiu à Divisão de Honra da AF Coimbra

Bastam estes factospara ver que estamos pe-rante uma equipa diferen-te das demais: a partici-

Nesta equipa nãoexistem ordenadosem atraso. Porque,pura e simplesmente,não os há. Os joga-dores até se podemdar ao luxo de entrarem campo com acapa de estudante,por cima do equipa-mento, como suce-deu no último sába-do, porque todosfrequentam o ensinosuperior e a esmaga-dora maioria, aUniversidade deCoimbra.

Paulo Rodrigues

A Secção de Futebol da Académica (SF/AAC) carimbou no último fim-de-semana a subida ao principal esca-lão do futebol distrital de Coimbra. A festa da subida terminou já noite dentro, com um porco no espeto. Foi

o prémio de subida para quem joga por puro prazer.

par nos campeonatos dis-tritais da Associação deFutebol de Coimbra, asecção da AssociaçãoAcadémica de Coimbragarantiu no último sába-do, frente ao Lagares daBeira, a subida à Honradistrital - quando aindafaltam disputar duas jor-nadas. "Era o nosso ob-jectivo", refere o presiden-te da secção Rui Pita.

Composta exclusiva-mente por estudantes doensino superior, esta Aca-démica - que muitos con-sideram "a verdadeira",mas que Rui Pita preferenão classificar, para evi-tar polémicas com o Or-ganismo Autónomo deFutebol -, é 100 por cen-to amadora. Nem pode-ria ser de outra forma.

Ainda assim, o ama-dorismo implica ter al-guns milhares de eurospara aguentar uma épo-ca desportiva inteira.

Por alto, Rui Pita esti-ma que "tenham sido gas-tos cerca de 15 mil eu-ros, entre inscrições, ali-mentação e deslocações.E desta verba nem saiuqualquer fatia para pré-mios de subida. Festejou-se o feito com um porcono espeto, que reuniu afamília académica noitedentro, logo a seguir aojogo da consagração."

"Os atletas jogam peloprazer de representar aAcademia, nada mais. Oporco no espeto, no finaldo jogo, não foi apenasum prémio para eles, mastambém para todos que oscostumam acompanhar",explica o dirigente.

"O segredo do suces-so residiu," no seu enten-der, em dois factores: amanutenção do treinadorBruno Fonseca (que che-gara à secção quase no

final da época anterior) ea assiduidade dos atletasaos treinos - não haven-do remuneração, tam-bém não pode haver mul-tas por falta de compa-rência.

"O treinador foi umaaposta ganha e já o con-vidámos a continuar,mesmo antes de garantir-mos a subida de divisão.Quanto aos treinos, dan-tes havia uma quebragrande em Janeiro, poraltura dos exames, maseste ano a assiduidade foimuito positiva", adianta.

Para o ano, os gastosvão aumentar um boca-dinho. Mas nada que pre-ocupe o presidente da sec-ção, que apenas pede…"a manutenção o mais ra-pidamente possível". Masantes há que definir a si-tuação do treinador, essesim "o primeiro objectivo".

Por agora, Bruno Fon-seca não fala do seu fu-turo. No final da partidado último sábado, quan-do confrontado com a

sua situação, o treinadorapenas disse: "Ainda nãodecidi, mas comigo ousem mim, sei que estesatletas se vão portar mui-to bem na Divisão deHonra".

Aposta nos escalõesde formação

Esta época não ficousó marcada pelo regres-so ao campeonato maiordo futebol distrital. Tam-bém se assinalou o nas-cimento de duas novasequipas na secção: esco-las e infantis, que dispu-taram os respectivos cam-peonatos da AF Coimbra.Uma outra começou aformar-se, de seniores fe-

mininos, mas ainda nãoparticipa em provas ofi-ciais.

"Passamos de 25 para140 atletas", esclarece RuiPita, que mais uma vez serecusa a alimentar polé-micas com o OrganismoAutónomo de Futebol,que não terá visto combons olhos outras "Aca-démicas" no futebol juve-nil.

"O OAF tem o seu es-paço e vocação próprios.O nosso objectivo é pro-porcionar aos estudantesa prática do futebol", su-blinha, em jeito de pontofinal numa "polémica es-téril".

Em 2009/2010, maisuma equipa vai nascer:no escalão de iniciados,onde já decorrem treinosde captação.

Mas o objectivo maisambicioso é levar a equi-pa sénior que participaráno campeonato nacionaluniversitário (no fundo,quase a mesma que dis-puta o campeonato dis-trital, sem os atletas quenão frequentam a Univer-sidade de Coimbra) aotítulo de campeão.

"Vimos este ano queas outras equipas estãoao nosso alcance. Porisso, vamos assumir o ob-jectivo de sermos campe-ões nacionais", conclui.

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MODALIDADES

DIVISÃO DE HONRA:

Pilado fica mais um ano,

Caranguejeira e Vieirense descemP.A.T

À partida para a última jornada da di-visão de Honra, com o Portomosense cam-peão, três equipas lutavam para escaparàs duas vagas por preencher para a 1ªDivisão Distrital na época 2009/2010: oPilado/Escoura, da Marinha Grande, oCaranguejeira e o Vieirense. Para o Pila-do, as coisas estavam mais ou menos ga-rantidas, pois bastava no minimo um pontofrente ao adversário desta última jornada,o Nazarenos. Logo, as coisas estavam maisou menos facilitadas, pois os seus adver-sários iriam ter deslocações complicadas econtas mais difíceis de se fazer. Como oVieirense, que para permanecer, teria deapelar ao milagre, pois não só teria devencer, como os seus adversários teriamde perder por muito.

Num jogo por vezes mal jogado, facea um relvado que não estava nas me-lhores condições, foi através do erro queos golos apareceram: aos 38 minutos,Ruben aproveitou um erro do lateral na-zareno para cruzar largo e surgir Rodri-go, que rematou para o fundo das redes

adversárias. As coisas já de si facilita-das, resolveram-se logo ali.

E mesmo com o golo do empate na-zareno, aos 65 minutos, por Tiago Lo-pes, um jogador ainda em idade de jú-nior, o Pilado nunca esteve verdadeira-mente aflito, pois nesta altura, já se sa-bia que o Caranguejeira estava a perderpor 2-0 frente ao Guiense (apesar dojogo ter estado interrompido mais de umahora devido à grave lesão de um joga-dor) da vantagem do Vieirense por 4-2frente ao Figueiró dos Vinhos. Mesmoassim, o Pilado continuou ao ataque eaos 73 minutos, após outro erro da de-fesa nazarena, Ruben atirou de ângulofechado e marcou o 2-1 final.

No final da partida houve algum su-ruru entre jogadores, que acabou com aexpulsão do avançado Rodrigo. Mas logoa seguir, a tensão acumulada explodiuem alegria efusiva, com todos os joga-dores, equipa técnica e presidente a abra-çarem-se no meio do campo e a come-morarem com uma fotografia de grupoa permanência por mais um ano na Di-visão de Honra da AF Leiria.

A Final da Taça Distrital de Junioresteve lugar no passado sábado, nasCaldas da Rainha, onde o Ginásiode Alcobaça defrontou o GrupoDesportivo Guiense, num jogoemocionante, onde foi preciso maisque 90 minutos para que o vencedortriunfasse. Com o resultado final de2-2, foi necessário proceder-se ao

FINAL DA TAÇA DISTRITAL DE JUNIORES (2-3 g.p.)

FUTEBOL JOVEM

A AD Ranha é uma das desilusõesna primeira distrital-Zona Norte, numaépoca que em ambição da formação doconcelho de Pombal, passavam por obterum lugar na parte de cima da tabela.Em declarações a DESPORTOTAL, Pau-lo Borges deu a conhecer que não devepermanecer no comando técnico da Ra-nha. "Em princípio não vou permanecerno comando técnico, porque foi umaépoca muito negativa e acho que nãodevo continuar no clube", salienta. A Ra-nha é um das desilusões do campeona-to e Paulo Borges realça que " sabíamosque o campeonato iria ser mais fortenesta temporada, mas nunca pensei, quetivéssemos uma prestação tão fraca. Naminha opinião, o jogo do Ansião mar-cou a época para nós, porque fizemosprovavelmente o nosso melhor jogo eacabamos por perder. Esse jogo provo-cou um desânimo muito grande na mi-nha equipa e durante o resto do cam-peonato, a minha equipa nunca maisse encontrou." Amanha a Ranha despe-de-se do campeonato, num jogo diante

Manuel Ferreira é o novo presidente

Paulo Borges de saída da Ranha

1ª DISTRITAL ZONA NORTE

Os técnicos tinham opiniões diferen-tes.

José Ricardo (Pilado/Escoura)"Foi um jogo sofrido. Tinha uma car-

ga emocional grande. Há muitos joga-dores dos Nazarenos que moram na Ma-rinha Grande, um jogador dos Nazare-nos que até Dezembro jogou connosco,portanto, muita coisa estava em jogo. Sa-bíamos que o empate nos bastava parapermanecer, mas queríamos a vitória,convinha ganhar para dar uma alegriaaos nossos adeptos. Quanto à época que

fizemos, foi sofrida e gostaria que tivés-semos terminado com mais cinco ou seispontos daqueles que alcançamos, masno final atingimos os nossos objectivos".

José Carlos (Nazarenos)"Resultado é injusto para o futebol que

praticamos aqui. O nosso adversário tevesorte, pois aproveitou os nossos erros de-fensivos para marcar os seus golos. Logo,tive jogadores que se desconcentraramnos momentos decisivos, e isso em fute-bol não pode acontecer. O empate de-veria ter sido um melhor resultado."

da União Matamourisquense. Paulo Bor-ges espera vencer, para desta forma ter-minar da melhor maneira a temporada."Numa temporada negativa, espero ter-minar o campeonato com uma vitória.Na primeira volta perdemos diante daU. Matamourisquense, mas desta vez,esperamos que o resultado seja diferen-te", remata.

Em Junho a Ranha vai viver um pe-ríodo eleitoral e Manuel Ferreira vai sero próximo presidente do clube. De saí-da está Adelino Ferreira. O até agorapresidente do clube faz um balanço po-sitivo do seu mandato. "Conseguimosreduzir o passivo de 100 mil euros para30 mil euros e acho que esta foi umadas grandes vitórias desta direcção queem Junho cessa funções. Quando en-trei para a direcção do clube, ninguémqueria assumir a presidência do clube,devido ao elevado passivo que tinha,mas neste momento já há uma direcçãodefinida para entrar no clube e isso dei-xa-me extremamente satisfeito", realça.

Cid Ramos

desempate por grandes penalidades,onde o Guiense foi mais feliz (mastambém com mérito dos jovensjogadores, que na hora da verdadenão vacilaram).Três penalties bem convertidos para aequipa da Guia e somente dois paraos jovens de Alcobaça, decidiram odetentor da Taça desta temporada.

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DISTRITAIS

JOGO ESTEVE INTERROMPIDO UMA HORA

P.A.T

O incidente ocorreuao minuto 26 da segun-da parte, quando o jovemavançado de 20 anospartia para a baliza ad-versária e chocou comestrondo com o guarda-redes Tiago Civito, cain-do de cabeça e perden-do momentaneamente ossentidos. O lance assus-tou todos os que assisti-ram ao lance no Campodas Cabecinhas, a casado Guiense.

"Após o choque, onosso guarda-redes chu-tou a bola para fora echamou o árbitro. Quan-do verificou a gravidadeda situação, mandou pa-rar o jogo e chamou osenfermeiros", afirmou opresidente do Carangue-jeira, Rui Carreira. O jo-gador perdeu momenta-neamente os sentidos eesteve imobilizado no lo-cal durante mais de trin-ta minutos até à chegadada ambulância do INEM,pois no local não existiauma presente. O jogadorfoi imobilizado pelos mé-

dicos e transportado logode seguida para o hospi-tal, onde os médicos sus-peitavam de uma fractu-ra na zona lombar, masapós aturados exames, osmédicos já informaramque ele só teve uma con-tusão.

"Felizmente os pioresreceios não se confirma-ram. O Joni teve umacontusão cervical, mas osmédicos não detectarammais nada de especial.Passou a noite em obser-vação e encontra-se emrepouso absoluto, os mé-dicos devem dar alta a

qualquer momento", afir-mou Carlos Duarte, che-fe do departamento de fu-tebol do Guiense.

Sabendo-se da impor-tância da partida, poisjogava-se a manutençãode uma das equipas nadivisão principal do fute-bol distrital, e como osregulamentos só conce-dem uma interrupção de15 minutos em situaçõesdeste género, o jogo nãoteria condições para serreatado após uma horade interrupção. Porém, oárbitro perguntou aosdelgados de ambas as

equipas se queriam jogaros minutos que restavam,algo que foi aceite porGuiense e Caranguejei-ra.

"Como faltavam ain-da uns vinte minutospara terminar o jogo, oárbitro perguntou se que-riam jogar imediatamen-te os minutos que falta-vam ou se fosse adiadopara outra altura. Ambasas equipas concordaramno reatamento do jogo",continuou o presidentedo Caranguejeira, queestava no campo comodelegado. Algo que Car-

los Duarte confirma: " Oárbitro do jogo entrou emcontacto com um repre-sentante da Associaçãode Futebol de Leiria acer-ca do reatamento dojogo. Como nesta alturaisso não afectaria a clas-sificação final do campe-onato, achou-se por bemjogar os minutos que fal-tavam", concluiu.

O Caranguejeira aca-bou por perder o jogo por2-0 e em consequênciadesceu à 1ª Divisão Dis-trital, em conjunto com oGD Ilha e o Vieirense.

DIVISÃO DE HONRA

Meirinhas garantiu

pela primeira vez

permanência na Honra

O técnico Paulo Silvasalienta que "foi um feitopara o clube, dado que,nunca tinha conseguidomanter-se na divisão deHonra. Foi uma alegriamuito grande para as Mei-rinhas, numa época, emque a divisão de Honra foideveras competitiva e umadas mais fortes de sempre".

O técnico reconheceainda que " a par da Ilha

Pela primeira vez no seu historial, o Meirinhas al-cançou a manutenção na divisão de Honra. Desdeo início da temporada, a formação de Paulo Silvadeu mostras de ter argumentos para a concretiza-

ção deste objectivo.

Falta de ambulância e paramédicos

arrastam socorros mais de uma hora!O jogo do passado Domingo entre o Guiense e o Caranguejeira, a contar para a 30ª e última

jornada na Divisão de Honra da AF Leiria, foi marcado não só pela descida do Caranguejeira à IDivisão Distrital, como também pelo susto passado pelo avançado do Guiense, Joni Alberto.

éramos as únicas equipascom pelado, enquanto asrestantes jogavam todasem relvado. Esta foi maisuma contrariedade que ti-vemos que enfrentar, masos meus jogadores foramguerreiros e souberam dara volta ao texto".

Quanto ao facto de sero primeiro treinador a con-seguir a manutenção, Pau-lo Silva mostra-se natural-

mente satisfeito. "é um fac-to que fui o primeiro trei-nador a conseguir mantera colectividade no princi-pal escalão do distrital eisso naturalmente enche-me de orgulho. Já estouhá dois anos no clube esempre conseguimos con-cretizar os objectivos", re-mata.

Cid Ramos

Três pontos

conquistados

em trinta jorna-

das, foi o pecú-

lio da formação

da Ilha, ao

longo de todo o

encontro. O

último lugar e

mais do que

isso, nenhuma

vitória alcança-

da no campeo-

nato, traduzem

uma péssima

campanha.

Acácio Domingues,

treinador da Ilha

“Devíamos ter feito mais”

DIVISÃO DE HONRA

Desde cedo se sabiadas dificuldades que aformação de AcácioDomingues ia passar,mas nunca se imagina-va uma campanha tãonegativa.O técnico ilhenseconsidera que “a épocaé extremamente negati-va. Ficamos muitoaquém do esperado.Tínhamos a obrigaçãode ganhar pelo menosum jogo, e não fomoscapazes. Foi umaépoca de aprendizagempara todos e foi óptimopara todos, poder estarentre as melhoresequipas do distrito, mas

volto a salientar quepodíamos ter feitomais em prol doclube”.Em relação à suacontinuidade noclube, o técnicorealça. “Estamosnuma fase de rescal-do. Há que analisaro que foi feito everificar se é bompara o clube a minhacontinuidade ou não.A equipa está muitofragilizada, devido auma época muitonegativa, por issoainda é cedo paradizer algo”. conclui.

Page 17: Edição Nº 7 - 29/05/09

“NÃO CHAMEM SORTE A TODOO TRABALHO QUE FIZEMOS!”

16 29 MAIO 2009

ENTREVISTA

Por Costa Santos

Contas e mais contas. Vitóriaaqui, acolá, empate além…ederrotas poucas, para nãoestragar quem queria fazer ascontas da subida… Porém,mau foi o começo. Em vinte eum pontos possíveis, só seteficaram para as contas finais.Os restantes…sumiram-sepor aí, em partidas mal joga-das, remates longe do alvo…

MANUEL FERNANDES: DO “INFERNO” AO “CÉU” EM 23 JORNADAS!

De Angola veio a esperança. Manu-el Fernandes de seu nome. Avesso àpalavra "milagre", nada vocacionadopara facilidades mas…empenhadíssimonum trabalho que, tarde ou cedo, aca-ba sempre por render os seus frutos.

Mas…a subida…Vamos por partes: levantar o moral

das "tropas", primeiro; engendrar a es-tratégia, depois e, então sim, partir parao assalto aos lugares de acesso.

Confiante, transmitiu confiança; se-reno, espalhou a serenidade e capaz, ti-rou o rendimento máximo dos que tinhamo dever de espelhar no campo as ideiasdo mister!

Houve quem não acreditasse; quemse limitasse a desejar um lugar a meioda tabela, mas o bom do Manel, semdizer nada a ninguém, queria a subida,acreditava nela, apostava na glória!

E, pé ante pé, vencendo e conven-cendo, contagiou uma cidade, uma po-pulação, fê-la acreditar. Ainda bem. Porisso…a União regressou ao seu lugar.

Mas, e aqueles escassos setepontos, quando chegou, não as-sustaram?

"Sinceramente, não foram os poucospontos que tínhamos que ma causarampreocupação. Podíamos ter 8 ou 9 pon-tos de diferença que…íamos para a luta.O que me assustou, isso sim, foi a des-crença que senti na equipa e a deficien-te condição física de todo o grupo.

Como conheço muito bem a Liga Vi-talis, senti que era necessário, fundamen-tal, termos um ritmo competitivo mais

"…quando cheguei, a maior parte dos jogadores não aguentava mais do que 40 minutos,ao ritmo necessário para recuperar! Isto preocupou-me muito!"

"Nunca deixei de acreditar

num campeonato excelente;

Sempre demonstrei a minha

enorme confiança. E dizia

isso ao grupo, sempre com

um discurso positivo. Se

calhar…um pouco mais

positivo daquilo que eu pen-

sava pudesse acontecer"

elevado mas, naquela condição e pon-do em prática o tal ritmo, a maior partedos jogadores não aguentava mais doque 40 minutos! Isto preocupou-me muitoe, antes de tudo, importante era dar for-

ça física à equipa. Falámos todos e apro-veitando uma paragem de duas sema-nas, fizemos um trabalho físico especta-cular. Posso dizer-lhe que, nesse instan-te, começou a nossa recuperação!"

Tudo mais fácil quando há "pul-mão"…

"Sem dúvida que sim. Naturalmenteaparecem as rotinas tácticas, a assimi-lação do que se pretende é muito maisfácil! Arrancámos para uma segundavolta espectacular, fantástica. Depois dojogo com o Olhanense à 13ª jornada,só averbámos mais duas derrotas! Foifácil perceber quer tinha ganho umaequipa. Mas não chamem sorte a todo otrabalho que fizemos! "

Como diz o brasileiro "pensa-mento positivo" é meio caminho…

"Vamos por partes: nunca deixei deacreditar num campeonato excelente;Sempre demonstrei a minha enorme con-fiança. E dizia isso ao grupo, sempre comum discurso positivo. Se calhar…umpouco mais positivo daquilo que eu pen-sava pudesse acontecer, mas não podiaser de outra forma!

Sabe porque pensava assim? Por queà medida que as jornadas iam passan-

do, a equipa estava melhor em tudo epoderíamos chegar a qualquer campo eganhar!"

Segredo?"Tirar o máximo rendimento das ca-

racterísticas dos jogadores e utilizar umsistema que entroncasse na perfeiçãonessas mesmas características! Reparenuma coisa: acabámos o campeonatoem crescendo. Fomos a única equipa queestava melhor, muito melhor, à medidaque nos aproximávamos do fim, enquan-to os restantes…caiam. Não é fácil re-cuperarmos 17 pontos ao Santa Clara enós conseguimo-lo! É verdade: chegá-mos a ter 15 pontos de atraso…"

Cidade-Clube. Afinal…há amormútuo!

"Quando cheguei prepararam-mepara esse "divórcio". As pessoas não iamao estádio, estavam afastadas do clube.Avisei os jogadores e disse-lhes que terí-amos de ser nós a inverter a situação.

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Page 18: Edição Nº 7 - 29/05/09

1729 MAIO 2009

ENTREVISTA

DOIS FACTOS, DUAS “ESTÓRIAS”

DA “CARECADA” À RUPTURA DOS GÉMEOS!As festas têm "praxes", promessas,

rituais. Uns deixam crescer a

barba, outros…rapam o cabelo!

" Foi uma "boca" do grupo, uns diasantes e eu, naquela "boa onda",

concordei. Mas confesso que pensei,no calor da festa, no meio daquele

entusiasmo, que se tivessem esquecidodisso. Qual quê…Ainda no meio da

confusão e já meio coxo, houve quemdesse o alerta e…pronto, aconteceu o

rapanço.Com todo o gosto, deixe-me dizer…"

E aquele salto que…acabou em

queda?

"Estava concentradíssimo nos movi-mentos do árbitro. Sabia que poderiaapitar a qualquer momento, seguia-o

com o olhar e quase a correr como elee, quando apitou, saltei e…lá se foramos gémeos. Estendi-me ao comprido! Éuma lesão grave, mas como sei que o

treinador não conta comigo parajogar, tudo bem!"

Como ? ganhando, jogando o melhorpossível, dando-lhes alegrias. E issoaconteceu a partir de certa altura. Já vigente na Covilhã, na Póvoa e por aí fora.Depois…houve gente no jogo com oOlhanense, em Oliveira de Azeméis, frenteao Feirense e…em Aveiro! Isso foi deter-minante. Como determinante foi o apoioda Administração, sempre a nosso lado ecom as contas em dia. Que melhor gal-vanização poderíamos desejar ?"

Enfim…o jogo de Aveiro. Ner-vos, ouvidos noutro "lado"…

"Pedi concentração no jogo e nãopensassem no outro, em Vila da Feira.Entrámos bem, muito bem, quisemos re-solver o jogo na 1ª parte. Eu sabia quetinha de ser assim porque, no segundotempo, íamos quebrar um pouco. Hácoisas que por mais que se recomendeevitar, não se consegue: a ansiedade."

Está a falar na manifestação dabancada ao golo do Feirense ?

"Estou. E sabe o que aconteceu àequipa ? Bloqueou. Isso mesmo: blo-

queou! Por isso sofremos mais do queprevíamos, na ponta final do jogo. Dei-xámos o adversário galgar terreno. Masaí…foi vital a entrada do Wagnão parao lugar do André Santos, esgotadíssimo.O Wagnão bloqueou todo o jogo doBeira Mar e a partir do momento quedesataram a bombear bolas para a nos-sa área não mais causaram problemas."

A festa…a recepção…"Indescritível! Afinal há gente em Lei-

ria que gosta de futebol e do clube! Nãoescondo que não esperava uma recep-ção com tanta gente e com tanto entusi-asmo! Não tenho dúvidas que houve umreconhecimento ao mérito que tivemos.Não irão esquecer este grupo. Mas tam-bém mostraram que sabem que o suces-

"Acabámos o campeonato

em crescendo. Fomos a

única equipa que estava

melhor, muito melhor, à

medida que nos aproximá-

vamos do fim"

so só se atinge quando todos puxamospara o mesmo lado!"

França para…descontrair…"Vamos a Paris disputar um torneio,

representar com dignidade este clube eesta cidade mas, perdoem-me, tambémnos iremos divertir um pouco! Será umTorneio em festa!"

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FUTSAL

Com esta vitória, a formação de Pom-bal contrariou o favoritismo dos Calden-ses que apostaram forte esta época. Coma subida de divisão garantida, os Pom-balenses vão, na próxima época, dis-putar pela primeira vez na sua históriaa Divisão de Honra, fazendo compa-nhia às formações do Burinhosa (cam-peão) e do Anços.

"Trabalhámos toda a época partaconseguirmos este objectivo"

Ricardo Mota, mais conhecido nomundo do futsal por Rijkaard, em de-clarações ao DESPORTOTAL, mostrou-se um homem satisfeito com o feito al-cançado pela sua equipa. " Trabalhá-mos toda a época para conseguirmoseste objectivo e neste momento encon-tramo-nos bastante satisfeitos".

Em ralação à partida em si e à sur-presa que causou para muitos ao elimi-nar a formação do Caldas o técnico doNS Pombal salientou que sem o esforçode todos isso não seria possível. "Tantoeu como a equipa tínhamos confiançaque podíamos discutir o resultado e che-gar lá e fazer um bom jogo, mas sabía-mos também que ia ser bastante com-

NSPombal vence Caldas SC

e sobe à Divisão de HonraNo passado sábado, em jogo disputado no pavilhão de Porto Mós, o Núcleo Sportin-guista de Pombal, 2.º classificado da série norte da 1.ª divisão, venceu o Caldas Sport

Clube, 2.º classificado da série sul por 2-1.

1.ª DISTRITAL - AP 3º CLASSIFICADO

Bruno Fernandes

Taça Nacional de Juniores/Série B

Casal Velho empata,

Académica venceNa série B da Taça nacional de junioresde futsal, a formação do Casal Velhorecebeu o Vale de Cambra e não foialém de um empate 1-1, sendo quecontinua na 4.ª posição, agora com 7pontos alcançados. A Académicacontinua firme na frente e voltou avencer, desta feita a vítima foi o Retaxopor 3-2. Com esta vitória a Académicatem agora 22 pontos alcançados econtinua no primeiro lugar isolado databela. No próximo Domingo disputa-sea 9.ª jornada onde o Casal Velhodesloca-se ao terreno do Manteigas e aAcadémica vai a Vale de Cambra.

B.F.

Taça Nacional de Juvenis/Série B

Académica e Barreiros

empatam a uma bolaNa série B da Taça nacional de juvenisde futsal, a formação do Barreirosrecebeu a Académica e conseguiu umprecioso empate a um golo, tendoagora quatro pontos conquistados,continuando, ainda assim, no últimolugar da tabela, mas ainda a podersonhar com a qualificação para a faseseguinte. No que diz respeito àAcadémica de Coimbra, com esteresultado, a briosa continua no 1.ºlugar da tabela, agora com 9 pontosconquistados e cada vez mais perto daqualificação. Amanhã realiza-se a 6.ªjornada que colocará frente a frenteas formações da Académica e do CCBarro, bem como as formações daC:B. Viseu e dos Barreiros.

B.F.

Mais equipas no distritoSurgem rumores que para o anohaverá mais equipas de futsal na2ºdivisão distrital de Leiria, uma delaspoderá ser a Casa de Benfica dePombal e caso avance, vai apostarforte.O técnico falado para poder coman-dar a futura equipa, será o actualgoleador do Pedroguense, RicardoSilva e levará com ele vários jogado-res do Núcleo Sportinguista dePombal, clube que recentementesubiu á divisão de Honra após bater oCaldas por 2-1.Em ultima hora surge a noticia que aequipa do Ribeirense pondera aban-donar o futsal e assim abrir uma novavaga para uma equipa da 1ºdistrital,neste caso o Caldas SC, isto porquena ultima assembleia geral do clubenão compareceu ninguém.

M.L.

plicado porque eles eram uma equipaque apostou muito forte este ano e ti-nha intenções de subir de divisão. Como esforço de todos conseguimos con-trariar um certo favoritismo que elesdetinham", disse Ricardo Mota.

No que diz respeito à próxima épo-ca, Ricardo mota deixou claro que o clu-

be pretende fazer uma época tranquila." Os objectivos do ano que vem é tentardignificar o clube e a cidade de Pombale fazer uma época tranquila. Vai ser anossa primeira época na Divisão dehonra e vamos tentar fazer o melhorpossível", concluiu.

No outro jogo do grupo, o CEFátima foi goleado no terreno do AdFundão por 4-1. Com estes resulta-dos, as formações da Golpilheira e

B.F.

Golpilheira goleia,

CE Fátima é goleadoNo sábado passado disputou-se a 5.ª jornada da Taça nacional de senioresfemininos. Na série C, série onde se encontram os representantes regionais de

Leiria, a Golpilheira continua de vento em popa e mostrou a sua força ao golearsem dó nem piedade a formação do Posto Santo por 20-1.

SÉNIORES FEMININOS - TAÇA NACIONAL /SÉRIE C

do Ad Fundão partilham a liderançacom 13 pontos e partilham também apassagem à fase final da prova. O CEFátima é 3.º com 3 pontos conquista-dos e o Posto Santo é último, sem qual-quer ponto conquistado até ao momentoe ambas as equipas já há muito que

têm o bilhete de regresso a casa re-servado.

Amanhã realiza-se a 6.ª e últi-ma jornada na fase de grupos da pro-va onde o Ad Funda recebe a Golpi-lheira e o CE Fátima desloca-se aosAçores para defrontar o Posto Santo.

D.R.

Page 20: Edição Nº 7 - 29/05/09

1929 MAIO 2009

FUTSAL

O jogo, que colocarafrente a frente os vence-dores das séries norte e sulrespectivamente teve lugarem Santiago da Guardae foram muitos aquelesque se deslocaram algu-mas dezenas de quilóme-tros para poder assistir amais um bom espectácu-lo de futsal do nosso dis-trito.

A partida colocoufrente a frente as duasequipas mais regularesda prova sendo que foi aBurinhosa que saiu porcima e arrecadou o tro-féu (o 1º na história doclube) e mais um recor-de: terminou a época semqualquer derrota averba-da no campeonato.

Burinhosa Campeão da 1.ª DistritalNo passado sábado, após vencer o Anços por 3-1, a formação da Burinhosa

sagrou-se Campeão Distrital da 1.ª divisão.

1.ª DIVISÃO

Bruno Fernandes Em relação ao ambi-ente de festa vivido du-rante e pós o encontro, otécnico da Burinhosa sa-lientou a importância dopúblico no bom ambien-te que se vive no seio daequipa. "O público daBurinhosa já tem muitatradição, os adeptos vi-vem com muita intensida-de o futsal e com estaonda de bons resultadoseles estão lá sempre aapoiar a equipa. Há umexcelente ambiente entrenós e os adeptos, não hápalavras para explicar",frisou Dominique Antu-nes.

Na próxima época, aBurinhosa vai disputar oescalão máximo do nos-so futsal, Dominique An-tunes revelou que é umaoportunidade para criar

ainda mais raízes entre oclube e esta modalidade."Temos a noção que aDivisão de Honra é dife-rente, mais exigente, masse conseguirmos bonsreforços vamos apostarforte, se eventualmentenão o conseguirmos, va-mos tentar estabilizar oclube na Honra, talvezcomeçar a preparar es-calões de formação eganhar raízes para o fut-sal da Burinhosa crescerainda mais".

O Técnico da equi-pa campeã não deixoude enaltecer o trabalhorealizado pela direcção."Quero dedicar o títulode campeão ao senhorJaime Soares e a toda adirecção do futsal da Bu-rinhosa", finalizou.

Vencedores das suas sériesregulares, tanto Abelha comoParceiros entram para este jogocom vontade de vencer e levarmais um troféu para os seusadeptos.

Recorde-se ainda que a for-mação dos parceiros é a pri-meira vez que participa numaprova oficial, pelo que já é umgrande feito atingirem a subidade divisão.

“A nossa juventude darácabo das experientes

«abelhas»”Bruno Bértolo, comandante

das parceirenses mostrou-se umhomem orgulhoso das suaspupilas e demonstrou muitaconfiança para o desafio. “Oprincipal objectivo foi cumpri-

Parceiros e Abelha discutem

título da 1.ª divisãoAmanhã mais uma final de futsal feminino. Parceiros e do Abelha

defrontar-se-ão no pavilhão da Martingança pelas 17 horas.

FINAL 1.ª DIVISÃO DISTRITAL – SÉNIORES FEMININOS

do que foi sagrarmo-nos campe-ões de série, mas estamos confi-antes que poderemos conquistaro título de campeões distritais”.

Em relação às suas jogado-res, “as minhas jogadoras estãomotivadas, gostam destes jogoscom equipas semelhantes. Embo-ra o adversário tenha uma equi-pa mais experiente, mais batida enós tenhamos uma equipa commédia de idades bastante baixa,considero que a nossa juventudevai dar cabo das experientes Abe-lhas”, disse Bruno Bértolo.

“Favoritismo dividido”Do outro lado estará Cristó-

vão Cláudio, técnico da forma-ção do Abelha que se mostrouconfiante “é uma situação que aequipa já tem vindo a trabalhar,

a partir do momento em quegarantimos a conquista da nos-sa série!”

Em relação ao adversário,Cristóvão Cláudio enaltece que“apesar de ter um plantel jo-vem, a equipa dos parceirosdetém algumas jogadoras comexperiência, pelo que não seráesse factor a interferir no desen-rolar do encontro.

Em relação ao estado deespírito das suas jogadoras,Cristóvão Cláudio assume que“é normal que exista sempre umcerto nervosismo. Por mais quedigamos que existe tranquilida-de na equipa, não é verdadeporque é normal que as joga-doras sintam que este jogo é di-ferente dos outros e que sintamum pouco de ansiedade.” B. F.

"Temos a sensaçãode dever cumprido"

Dominique Antunes,técnico da formação vi-toriosa, em declarações

ao nosso jornal, mostrou-se um homem satisfeito ecom a sensação de devercumprido. "É um momen-to de muita satisfação. Osadeptos, os jogadores e

principalmente a direcçãodo futsal mereciam estefeito. Foi o primeiro títulodistrital que a Burinhosaconquistou. É a sensaçãode dever cumprido".

TAÇA DISTRITAL

POCARIÇA E CASAL VELHO

DISCUTEM FINALNo último sábado, as formações da Pocariça e do Casal velhogarantiram presença na final da Taça Distrital que se realizaamanhã, após derrotarem Bombarralense por 7-1 e Mata dosMilagres por 7-6 respectivamente.Foi uma tarde emocionante que juntou quatro fortes equipas quequeriam obter um lugar na final. O Casal Velho foiquem,primeiro garantiu o lugar na final após golear o Bombar-ralense .Do outro lado estará a Pocariça, 3.ª classificada daDivisão de Honra, que, num jogo muito emocionante, venceu aMata dos Milagres por 7-6 . A Pocariça contará com um elemen-to extra uma vez que a final disputar-se-à no seu pavilhão.

B.F.

JUNIORES/ TORNEIO DE ENCERRAMENTO

Silveirinha e Quinta

do Sobrado lideramNo passado sábado realizou-se a 4.ª jornada do torneio deencerramento de Juniores, em futsal. Na série A, o Silveirinha foiao terreno do Arnal e impôs uma goleada por 5-2, com as duasequipas a trocarem posições na tabela. No outro jogo desta série,NS Leiria e U.Leiria empataram a duas bolas. Na próxima jornada,o Silveirinha recebe o NS Leiria e a U.Leiria recebe o Vidigalense.Jogos a serem disputados amanhã.Na série B a liderança continua na posse da Quinta do Sobradoapesar da derrota caseira frente ao Catarinense por 4-5. A equipada Batalha continua no primeiro lugar com 6 pontos, mas tem acompanhia do E. Benedita, que foi à Nazaré vencer o Planalto por7-4 e do Catarinense. Amanhã, o Catarinense recebe o Planaltoda Nazaré e o E. Benedita recebe a formação do Amarense. B.F.

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2029 MAIO 2009

FUTSAL

No sábado passado aformação do Portomosenserecebeu e venceu as Fi-gueiras por 3-2 garantindo,desde já, a subida à 1.ªdivisão distrital.

O Portomosense foi uma dasformações mais fortes esta épo-ca. Em relação ao campeonato,o Portomosense acabou a faseregular com os mesmos pontosque o campeão Planalto, com omelhor ataque de toda a 2.ª di-visão com 109 golos apontadose arrecadou, também, o prémiode melhor defesa com apenas 35golos consentidos.

"Com muito esforçoe dedicação, felizmente

conseguimos"

José Salgueiro, técnico da for-mação de Porto Mós, mostra-seum homem satisfeito. "Era o ob-jectivo traçado já desde o inícioe é evidente que ficamos bastante

Bruno Fernandes

Pocariça recebe Encontro

de Escolas de FutsalNo mesmo dia e no mesmo pavilhão onde se realiza a final

da Taça Distrital de futsal em seniores masculinos, o pavilhão“a portuguesa” na Pocariça recebe o primeiro encontro distri-tal de escolas de futsal.

Com o início marcado para as 14 horas de amanhã, esteencontro vai proporcionar um enorme convívio entre as futurasestrelas do nosso futsal. Este encontro conta com quinze equi-pas participantes que disputarão dois jogos cada, cada jogoterá a duração de dez minutos sem intervalo, pelo que durantecerca de três horas serão realizados quinze jogos. Uma autênti-ca maratona para os nossos pequenos futsalistas. Quando ter-minado os jogos, seguir-se-á entrega de medalhas e de t-shirtsalusivas ao evento bem como um pequeno lanche. Pelas 18horas entrarão em campo os mais graúdos no jogo que decideo próximo vencedor da taça Distrital em seniores masculinos.

Equipas participantes:Pocariça A; Louriçal A; Pocariça B; Louriçal B; Dino Clube;

Sobrado; Amarense A; Martingança; Amarense B; Serro Ven-toso; U. Leiria; Ribafria A; C.B. Caldas; Ribafria B; Stª Bárbara

Calendário de jogos:14h00- Pocariça A vs Dino Clube14h13- Amarense B vs Ribafria B14h26- C.B Caldas vs U. Leiria14h39- Amarense A vs Louriçal B14h52- Ribafria A vs Q. Sobrado15h05- Martingança vs Stª Bárbara15h18- Pocariça B vs Louriçal A15h31- Serro Ventoso vs Dino Clube15h44- U. Leiria vs Amarense A15h57- Pocariça A vs C.B. Caldas16h10- Louriçal B vs Martingança16h23- Ribafria A vs Pocariça B16h36- Stª Bárbara vs Amarense B16h49- Q. Sobrado vs Ribafria B17h02- Serro Ventoso vs Louriçal A

satisfeitos. Não conseguimos oprimeiro objectivo que era ga-nhar a nossa série para poder-mos lutar pelo título de campeãodistrital. O nosso outro objectivotambém foi conseguido, commuito esforço, muito trabalho emuita dedicação".

Muitos foram os anos passa-dos a disputar a 2.ª divisão dis-trital, passado alguns anos, oPortomosense irá disputar a 1.ªdistrital, José Salgueiro assegu-rou que a sua equipa tudo vaifazer para se estabilizar nessadivisão para poder sonhar comvoos ainda mais altos. "Tudo de-

pende, queremos reforçar o plan-tel com dois ou três jogadoresmais experientes, já estamos atrabalhar nesse sentido. Quere-mos formar uma equipa paraandar nos primeiros cinco luga-res da tabela e, claro, ver o queas outras equipas nos deixamfazer. Nunca tínhamos passadoda 2.ª distrital e agora precisa-mos de ganhar um pouco de es-tabilidade para no futuro lutar-mos por mais. Vamos tentar es-tabilizar a equipa no primeiro anopara no segundo atacarmos asubida à divisão de honra", con-cluiu.

Portomosense

garante subida

Portomosense

garante subida

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2129 MAIO 2009

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2229 MAIO 2009

CICLISMO/BTT

Com a presençade 19 equipas, as me-lhores espanholas, asempre temida Loko-motiv, Russa e a re-presentação Lusa, queesteve ao cuidado dasequipas da Caixa Agrí-cola/Pombal e do Sta.Maria da Feira/E. Le-clerc, a prova decor-reu de 21 a 23 deMaio. Rafael Rodri-guez da equipa Super-mercados Froiz foi ovencedor da classifi-cação geral.

Mais uma vez a CA/Pombal marcou a sua pre-sença de forma bastantepositiva. Os 3 dias de pro-va foram sempre disputa-dos a grande velocidade,e se na primeira etapa aequipa acabou surpreen-dida com a guerra tácticadas equipas espanholas enão conseguiu colocarnenhum ciclista no grupodianteiro, nas restantes

CRÉDITO AGRÍCOLA EM DESTAQUE EM ESPANHA

Amaro Antunes e Fábio Ferreira

em destaque na Volta da AscencionA Volta Ciclista da Ascencion, em Santiago de Compostela, marcou o arranque da temporada

da equipa de ciclismo do Crédito Agrícola em terras Espanholas.

Joaquim Trindade

A participação portuguesa nas provas da Taça doMundo realizadas em Madrid, neste fim-de-semana, ficou marcada pelo azar, que impediu osportugueses de conseguiram resultados maissignificativos, mas o facto de três lusos teremterminado na mesma volta do vencedor é conside-rado positivo pelo seleccionador nacional, PauloPais.Numa prova desde cedo controlada pelo francêsJulien Absalon e pelo suíço Ralph Naef, acaboupor ser o francês a superiorizar-se, numa demons-tração de enorme categoria, visto que assumiu amaior parte das despesas ao longo da prova. Oterceiro foi o alemão Moritz Milatz.Quem não esteve bem foi o campeão nacional deelite, Luís Leão Pinto, que teve uma participaçãomarcada pelo azar, vendo-se forçado a abando-nar. Uma avaria nas mudanças impedia-o detrocar os andamentos, um problema que se revelouintransponível perante as rampas mais acentuadasdo percurso. Tiago Ferreira, ressentindo-se de umalesão lombar, também teve de desistir. Assim,acabou por ser David Rosa a assumir o papel deprotagonista entre os Elites portugueses, emboratodos os outros elementos tenham tido um compor-tamento meritório, no seguimento da históricavitória obtida na véspera por David Rodrigues(Clube de Montanhismo da Guarda) na classe deJuniores."Este fim-de-semana marca uma participaçãomuito positiva e um feito histórico para o BTTnacional. Depois da vitória ontem conquistadapelo David Rodrigues na corrida de juniores,assistimos hoje a três betetistas nacionais a termi-narem a prova na mesma volta do vencedor. Nãofossem os azares do Luís Leão Pinto e do TiagoFerreira e não seriam três mas cinco atletas nessaposição", disse Paulo Pais, seleccionador nacional.

Joaquim Trindade

FIM DE SEMANA EM GRANDE

PARA O BTT NACIONAL

David Rosa (Centro

de Estudos de Fátima)

melhor Elite luso

em Madrid

etapas conseguiu revertera prestação menos conse-guida e saiu de Compos-tela com a vitória na clas-sificação das metas volan-

tes por intermédio de Ama-ro Antunes e com um hon-roso segundo lugar na 2ªetapa por intermédio deFábio Ferreira.

Amaro integrou umpequeno grupo que deisolou na segunda etapae conseguiu vencer a MetaVolante do dia, no entan-to coube a Fábio Ferreirarematar o trabalho de An-tunes e num sprint vigo-roso, só foi batido porDavid Gutierrez (Camar-go/Ferroatlantico).

A última etapa mostroua determinação da equi-pa. Etapa rainha, comcinco contagens para oprémio da montanha, co-locava a fasquia alta paraa concretização dos ob-jectivos da Credito Agríco-la, no entanto a equipacontrolou o pelotão até aprimeira Meta Volante eapesar de surpreendidopelo seu mais directo opo-sitor, Antunes contou comum trabalho exemplar dosseus colegas que o leva-ram a vencer a ultimameta da prova e chegar aSantiago de Compostelacom a camisola laranja.

No final, FernandoMota, D. Desportivo daequipa, fazia o seguinte

balanço: A Volta da As-censão foi o primeiro dosvários compromissos quetemos em Espanha. Enada melhor do que estaprestação para elevar os

níveis de confiança daequipa. Espero que naVolta a Lugo e na Volta àCorunha, próximos desa-fios da equipa, possamosestar ao mesmo nível.

D.R.

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2329 MAIO 2009

HÓQUEI EM PATINS

CAMP. NACIONAL II DIVISÃO, ZONA NORTE

O HC Turquel foibrilhante na desloca-ção a Tomar, ondegoleou, por 10-5,afastando o Sportinglocal da luta pelo 2ºlugar, partindo paraa última jornada coma ida ao play-off desubida, a uma vitóriade distância.

Orlando Joia

Turquel a uma vitória

do play-off

Depois da derrota ca-seira no jogo do título,frente à Acad.ª de Espi-nho, a resposta da jovemformação de Turquel nãopodia ser melhor. Na pe-núltima jornada da zonanorte da II Divisão, o Tur-quel entrou de rompantena deslocação ao Sp. To-mar, que estava em igual-dade pontual com a for-mação do concelho deAlcobaça, marcando cin-co golos sem resposta naprimeira parte. No segun-do tempo, o Sp. Tomar re-agiu, mas a equipa deJoão Simões geriu a van-tagem, acabando com osmesmos cinco golos dediferença, vencendo poresclarecedor 10-5.

No Turquel o desta-que maior vai para osquatro golos obtidos pelomelhor marcador da IIDivisão, Vasco Luís, assim

SOBE E DESCE DO HÓQUEI EM PATINS NACIONAL

I Divisão - Descem (3):Nortecoope (desistiu); Carvalhos; HV CambraII Divisão - Sobem (3):Acadª. Espinho; Física Torres Vedras; HC Turquel;Riba D'Ave; Parede ou Paço D'ArcosDescem (6):Vilafranquense (desistiu); Estremoz; Entroncamento;Nafarros ou Campo de Ourique; HC Mealhada; BomSucesso; Escola Livre ou Juv. PacenseIII DIVISÃO - Sobem (6):Biblioteca; Académica; APDG Penafiel; Beja; Fund.Norteccope; Stella Maris

como para os três tentosda autoria de Daniel Ma-tias. Fábio Alexandre,Luís Pedro e André Luís,também fizeram o gostoao stick. Na formação deNuno Lopes, Pedro Silvae Gonçalo Santos porduas vezes e Jorge Godi-nho por uma vez, fizeramos golos. Nos outros jo-gos com equipas da fren-te, a Acadª. Espinho der-rotou o HC Mealhada,por 3-0 e garantiu o tri-unfo nesta zona norte. ORiba D'Ave venceu o Fa-malicense, por 5-2 emanteve-se a um pontodo Turquel, subindo aoterceiro lugar, por trocacom o Sp. Tomar.

Turquel recebe"aflito" Escola Livre

Este sábado, pelas 18horas, termina esta zonanorte da II Divisão e o HCTurquel recebe o Escola Li-vre de Azeméis e precisa devencer para garantir o 2ºlugar e a consequente dis-puta o play-off de subidacom o 2º classificado dazona sul, que será um dedois vizinhos Paço D'Arcosou Parede, que se defron-tam em Paço D'Arcos, coma equipa da Parede a apre-sentar-se com um ponto devantagem.

O adversário do Tur-quel, Escola Livre, ocupa

a antepenúltima posição,lugar de descida e paraevitar a despromoção ne-cessita de ganhar em Tur-quel e precisa ainda queo Juventude Pacense per-ca em Ourém, frente aoJuventude Ouriense quejá está livre de perigo dedespromoção.

Caso o Turquel nãoconsiga levar a melhorsobre a formação de Oli-veira de Azeméis, ficarádependente de um desli-ze do Riba D'Ave nos Li-mianos, para conseguirsegurar o 2º lugar.

Desistência deNortecoope abre

vagana II Divisão

Com a chegada daponta final dos campeo-natos da I e II divisões,começam a decidir-se assubidas e descidas, mas

este ano, para além des-sas decisões, há ainda asdificuldades sentidas porvários clubes para man-terem a modalidade.Tudo começou há algu-mas semanas, com o Vi-lafranquense a abando-nar a zona sul da II Divi-são. Agora surgiu a de-sistência do Nortecoope,que militava na I Divisão,o motivo oficial para estadecisão não foi revelado,mas esta desistência nãoestará relacionada commotivos económicos. Ouseja, a prova 3 da I Divi-são, onde se discutia a ma-nutenção, está decidida,isto quando ainda faltamtrês jornadas para o fim.

Carvalhos e HA Cam-bra serão os despromo-vidos e o Nortecoope de-siste, sendo que, se pre-tender manter a equipasénior, o que parece es-tar fora de questão, teráque recomeçar na III Di-visão. Posto isto, abre-seuma vaga na II Divisãona próxima temporada.Tudo indica que venha aser um dos despromovi-dos da presente tempora-da a permanecer no es-calão secundário. Os re-latos de incerteza quantoao futuro vão surgindosobre outros clubes, ca-sos de Cambra, PortoSanto e a própria Olivei-rense, que discute com oBenfica o 3º lugar da IDivisão.

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BADMINTON

"É uma obra excelente. É umaobra do Município e da Federa-ção Portuguesa de Badminton. Aobra está a desenvolver-se numexcelente ritmo e correspondeaquilo que eram as nossas expec-tativas, que são o Badminton por-tuguês ter as melhores condiçõesde trabalho iguais ou melhoresque as melhores têm. Os atletasportugueses terão a possibilida-de de desenvolver a sua modali-dade", disse.

O representante do Governoconsiderou também que a cons-trução de CAR "é a última opor-tunidade para o país e para odesporto nacional, porque depoisjá não há mais fundos comunitá-rios".

Centro de alto

rendimento nas

Caldas da Rainha"Esta é uma nova forma e sé-

ria de olha para o desporto nopaís. Nós gostamos dos nossoscampeões e gostamos de ver atle-tas a ganhar. Normalmente sãoos atletas que se fazem campe-ões em condições muito difíceis.O que estamos a fazer com a redede CAR é dar condições aos nos-sos atletas iguais ou melhores queos seus adversários europeus emundiais têm. Isto, marca, umanova era. Os nossos atletas irãobater-se com os melhores doMundo", sublinhou.

Segundo Laurentino Dias opavilhão das Caldas "trará oMundo do Badminton" e por issoacredita na sua potenciação.

"O CAR será uma oportunida-de para os atletas nacionais esta-rem em mais competições interna-cionais, mas também este espaçoprecisa de ser rentabilizado e de-verá receber aqui atletas de outrospaíses que precisam de treinar".

"Eu não tenho nenhuma dú-vida que este CAR terá muitas

selecções a quererem treinar aquios seus atletas. Com isso ganha-rá o Badminton nacional e ga-nhará o centro com a rentabili-zação das suas instalações", dis-se.

Laurentino Dias gostou daqui-lo que viu, pois o CAR das Cal-das da Rainha integra cinco cam-pos de jogo, para competiçõesinternacionais, ou nove em com-petições nacionais, com lotaçãomáxima de 623 espectadores,uma nave de aquecimento comdois campos e 90 lugares senta-dos, um mini-auditório e ginásio,com um custo previsto de 4,5milhões de euros.

A Câmara das Caldas já in-vestiu cerca de 1,2 milhões deeuros na obra e aguarda que asecretaria de Estado transfira ver-ba para colmatar o investimentoe para pagar a restante parte daobra que deverá estar concluídaem Setembro.

No mesmo dia o secretáriode Estado do Desporto apresen-

tou na Nazaré o CAR do surfpara aquela Vila, depois de terfeito o mesmo na cidade de Pe-niche.

"O investimento nos pólos deAlto Rendimento do surf tem duasvertentes associadas, a desporti-va, que significa olhar para osmilhares de portugueses que hojejá fazem desta modalidade a suaocupação e dar-lhes melhorescondições de trabalho e prepa-ração, e a vertente do turismo,que não deixa de estar associa-da a desportos do mar", afirmouo governante.

As sete infra-estruturas queserão criadas de Norte a Sul dopaís, significam um investimento

"muito próximo dos 5 milhões deeuros, tendo sido já apresente emFevereiro foi lançado em Peni-che, na praia do Baleal, o pri-meiro de uma rede, que contem-pla ainda o apoio ao surf de altacompetição em Almada, Aveiro,Sintra, Viana do Castelo e Vilado Bispo, além da Nazaré.

A infra-estrutura nazarena,que fica localizada junto à PraiaNorte e terá capacidade de alo-jamento para 30 pessoas, con-tando com sete quartos. Com umcusto estimado de 700.000 eu-ros, o CAR da Nazaré está in-cluído na Medida 6 da Secreta-ria de Estado da Juventude e doDesporto.

Carlos Barroso

O secretário de Estadoda Juventude e do Des-porto, Laurentino Dias,defendeu que o Centrode Alto Rendimento (CAR)para o Badminton "é umaoutra forma de ver odesporto no país", aomesmo tempo que disseter "valido a pena inves-tir" nesta infra-estruturapelos "antecedenteshistóricos" numa obra de"consenso".

Carlos

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ORIENTAÇÃO

Pinhal de Leiria palco

do 34º campeonato nacional

Reportagem de Bruno Fernandes

Esta prova conta com aorganização do Regimentode Artilharia nº 4, bemcomo com a participaçãodos melhores atletas nacio-nais nesta modalidade.

CAMPEONATO NACIONAL MILITAR DE ORIENTAÇÃO

A orientação como modalidadeconsiste em percorrer uma determina-da distância em terreno variado e des-conhecido, obrigando o atleta a pas-sar por determinados pontos no terre-no (postos de controlo ou balizas) edescritos num mapa distribuído a cadaconcorrente. Os tempos gastos são emfunção das capacidades físicas dosparticipantes, do treino de ler o mapae da rapidez de se orientarem utilizan-do técnicas estabelecidas, assim como,das suas capacidades de adaptaçãoao terreno e da escolha correcta dositinerários. Os percursos são variadose as características do terreno são di-versas: areia, florestas mais ou menosdensas, relevos mais ou menos aciden-tados, etc. O grau de dificuldade é es-tabelecido de acordo com a categoriados atletas e conforme a sua idade.

A orientação Militar é, em pratica-mente todos os aspectos, semelhante àorientação civil, embora com algumasdiferenças. Na orientação militar sóexiste a vertente pedestre, na orienta-ção civil, para além da pedestre, exis-tem as vertentes de BTT e canoa. Tam-bém difere no que diz respeito aos es-calões etários dos atletas que partici-pam. No que diz respeito a mapas,percursos e regulamentos, a orienta-ção militar é semelhante à orientaçãocivil.

A orientação militar, para além deuma competição entre equipas das for-ças armadas, tem como principal fina-lidade a prática de desporto como for-ma de manter os níveis físicos dos mi-litares.

GNR, Marinha, Força Aérea e Exér-cito são as equipas participantes nestaprova que conta com cerca de 120 atle-tas divididos por diversos escalões nos

Está a decorrer desde o passado dia 25 de Maio o 34.º Campeonato Nacional Militar de orientação,prova que termina hoje e tem o Pinhal de Leiria a sua zona de eleição.

sectores femininos e masculinos. O sec-tor masculino está dividido em três esca-lões: até 35 anos, entre os 35 e os 45anos e mais de 45 anos: o sector femini-no conta apenas com um escalão úni-co, ou seja, é destinado a mulheres detodas as idades.

Neste campeonato, medem-se forçastanto a nível individual como colectivo etambém está em jogo a selecção dos atle-tas que representarão o País no Campe-onato do Mundo de orientação militar.

A passada segunda-feira teve comodestaque a cerimónia de abertura da pro-va que contou com vários órgãos supe-riores das forças armadas, bem comouma prova de treinos que se realizou nazona da Mata de São Pedro de Moel.Na Terça - feira foi o primeiro dia de pro-va oficial. No sector masculino o primei-ro escalão teve de percorrer uma distân-cia de 6,2 km, o segundo uma distânciade 5,2 km e o terceiro de 4.6 km: nosector feminino a distância foi de 4,2 km.

Na quarta - feira repetiram-se as pro-vas oficiais com alterações nas zonasdos percursos bem como outras alte-rações apuradas nas reuniões técnicasque se realizam durante as tardes dosdias de prova.

Como prova extra competição, on-tem realizou-se uma prova de orienta-ção urbana, que decorreu no centrohistórico de Leiria que foi alargada àsescolas da região que quisessem par-ticipar como forma de divulgar estamodalidade junto dos jovens.

Hoje terá lugar a prova de estafe-tas, a divulgação das classificaçõesgerais, bem como a cerimónia de en-cerramento, que será por volta das14h15.

Esta competição tem o intuito tam-bém de mostrar alguns lugares de in-teresse da nossa região aos vários atle-tas que participam na prova.

Para além da competição em si,esta prova proporciona momentos derecreio e lazer, um grande espírito decamaradagem reconhecido no seiomilitar, um contacto com a natureza erespectiva protecção, alguns dos prin-cipais valores patentes nesta modali-dade.

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MODALIDADES

Tiago Simões

campeão

Karate

Carlos Barroso

Vários títulos no Torneio

Internacional de Lisboa

KENPO

No Polidesportivo da Brandoa, decorreu no passado dia 16, o 6º Campeo-nato Internacional de Kenpo da Federação Portuguesa de Kosho Ryu.

Contou com a participação de cerca de 500 competidores em representa-ção de várias equipas de Portugal e Espanha.

Destacaram-se os seguintes representantes das classes do Ginásio:Ana Sofia Graça - 1º Kata, 1º Kata Kobudo (infantis);Mariana Ribeiro - 1º Combate Open (iniciadas).

Diogo Freitas

e Inês Silva

Ouro e Bronze

em Bordéus

REMO

Os remadores Juvenis do GinásioLitocar, Diogo Freitas e Inês Silva, fi-zeram parte da Selecção Nacional deJuvenis que participou no último fimde semana na Regata Internacional deBordéus.

Diogo trouxe uma medalha deouro, pois integrou o shell de 8 juve-

nil que venceu a regata de domingo;Inês conseguiu duas medalhas debronze através dos 3ºs lugares no dou-ble juvenil (sábado) e no quadri-scull(domingo).

bém uma passagem, que na sua essên-cia pode ajudar o karateka a atingir altosníveis técnicos, físicos e mentais”,disse.Também Mário Alberto Águas, di-rector técnico da Federação Portuguesade Karate acabou por elogiar a formacomo Fernando Fidalgo tem divulgado amodalidade, congratulando-se ainda coma realização do Campeonato na alturaem que o clube das caldas comemora oseu 30º aniversário.

“O Sensei Fidalgo soube, com bomsenso e inteligência, agregar à sua voltaum conjunto de praticantes aos quais foitransmitindo, ao longo do tempo, os prin-cípios fundamentais em que se baseia averdadeira prática do Karate e que podeseguramente hoje em dia, com naturalsatisfação, constatar os frutos desse tra-balho. O Dojo de Caldas da Rainha, paraalém de méritos de visibilidade mais ime-diata, como os excelentes resultados quetem vindo a obter nas diversas competi-ções promovidas, pode ser apontadocomo um exemplar escola de formaçãode jovens no que concerne à sua dimen-são física e mental. Numa fase da nossasociedade em que muitos dos valores tra-dicionalmente aceites são esquecidos oupropositadamente desrespeitados, o Sen-sei Fernando Fidalgo e o Dojo das Cal-das da Rainha têm dado um inestimávelcontributo no desenvolvimento de cente-nas de praticantes que, durante todos es-tes anos, têm frequentado as suas aulas”,afirmou.

Realizou-se nas Caldas da Rai-nha o Campeonato Nacional daFederação Portuguesa de Kara-te Shotokan, numa organizaçãoconjunta do Clube Karate Sho-tokan da cidade, tendo o atletacaldense Tiago Santos sido con-sagrado Campeão Nacional deKata na categoria de cadetesmasculinos.

O mesmo atleta e Bruno Santos,foram ainda segundos classificados nacategoria de Kumite. Já Fernando Fi-dalgo foi segundo classificado na ca-tegoria de Kata veteranos.

O clube caldense tinha já apura-do do campeonato regional sul, onzeatletas nas categorias de infantis A, Be Cadetes, mas neste campeonato re-alizado nas Caldas no passado fim-de-semana teve a participação de 29Clubes e 300 competidores.

Desta competição, Fernando Fi-dalgo foi apurado para estar presenteno Campeonato do Mundo a realizarem Atenas entre 20 e 26 de Julho, nascategorias de Kata individual e Ku-mite Equipa, Veteranos (50/55 anos).Também o atleta caldense Tiago San-tos foi seleccionado para a categoriade Kata individual Junior para o mes-mo campeonato.

Para o presidente e responsáveltécnico do Clube Karate Shotokande Caldas da Rainha, FernandoFidalgo este torneio foi bastantedignificante para o Karate-Do,dentro do espírito do Budo soba transmissão de ShianMário Águas e KanchoKanazawa.

“Foi com grandesatisfação que nos pro-pusemos organizar oCampeonato Nacionalda Federação Portugue-sa de Karate Shotokan,integrando-o assim nas co-memorações do 30º aniversá-rio do Clube. O CampeonatoNacional, é o momento mais altoda competição da nossa Federa-ção, temos, em meu entender, con-seguido manter-nos dentro do es-pírito do Karate-Do, como umaverdadeira arte marcial em que acompetição é um pilar, mas tam-

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RUGBY

SÉRGIO FRANCO, TREINADOR DA ACADÉMICA

Sérgio Franco, trei-nador da equipa drugby da AssociaçãoAcadémica de Coim-bra, conduziu aequipa conimbricen-se às conquistas doCampeonato Nacio-nal da 1ª Divisão edo CampeonatoNacional Universitá-rio. Apesar da hege-monia de Lisboa namodalidade derugby, a Académicavai somando vitóriasimportantes quecolocam Coimbra nomapa do rugbynacional.

João Gaspar

“Queremos estarno Europeu Universitário”

O rugby tem vindoa crescer em Portugal.Há cada vez mais es-tudantes a aderirem aeste desporto?

"O rugby em Portugalé, provavelmente, a mo-dalidade que mais cresceunos últimos dois anos. Avisibilidade e os resulta-dos obtidos pelas selec-ções nacionais de XV e VIItrouxeram muitos jovenspara os clubes e a Aca-démica não foi excepção.Há também muitos estu-dantes a entrarem, parti-cularmente nos escalõesde formação."

Foram campeõesnacionais universitári-os. Era um objectivocompletamente interi-orizado dentro daequipa?

"Ainda não há condições para profissionalizar o rugby"

"O nosso grande ob-jectivo era vencer o Cam-peonato Nacional da 1ªDivisão de forma a trazera equipa para o escalãoprincipal do rugby portu-guês. Isso foi conseguido.Neste momento estamosconcentrados nos sevens eobviamente que queríamosvoltar a vencer o sevensuniversitário pois dá-nosacesso ao Campeonato daEuropa Universitário que sedisputa este ano em Bris-tol. Esta é uma competiçãomuito forte onde os Ingle-ses, Galeses e Francesescostumam apresentar equi-pas de grande nível. Naépoca passada consegui-mos chegar à meia-final noCampeonato de Roma eeste ano o nosso objectivoé melhorar o 4º lugar al-cançado em 2008."

Há muita garradentro da equipa?

"Os jogadores de rugbynormalmente têm uma boaatitude competitiva mas agarra sem treino competen-te, sistemático e continua-do não serve para nada.No rugby como nas outrasmodalidades isso é queconta."

Para quando o ru-gby profissionalizadoem Portugal? É apenasum sonho?

"Há já clubes em Por-tugal a pagarem a joga-dores para jogar. Pessoal-mente só acredito que issoseja possível quando o ru-gby tiver capacidade paragerar receitas. As televisõescomeçam a interessar-sepela modalidade e esse éseguramente um passoimportante para que sepossa pensar em profissi-onalismo."

Coimbra é um dosgrandes pólos nacio-nais de rugby?

"O rugby tem umagrande tradição em Coim-bra. Basta referir que aAcadémica é o único clu-be de fora da Região deLisboa que alcançou o tí-tulo principal. Também emfemininos a Escola Agrá-ria de Coimbra tem alcan-çado notório sucesso."

Há jogadores nasua equipa capazes deserem "Lobos"?

"Claro que sim. Aindahoje, o Sérgio Franco, omeu filho, se estreou no cir-cuito mundial de sevens, noTorneio de Londres, contraa Nova Zelândia. Para mimé um grande motivo de or-gulho. Também o RicardoDias já esteve este ano naselecção de sevens. E háseguramente outros joga-dores na Académica que

poderão integrar esta selec-ção. A Académica tem ven-cido quase sempre os tor-neios em que tem partici-pado. Bateu há pouco tem-po o Benfica em mais umafinal por 36-0."

Qual a qualidademais importante a terpara se poder praticarrugby?

"Qualquer pessoa sau-dável pode praticar rugby.Quando falamos de "Des-porto Rendimento" estáclaro que a especificidadedo rugby requer indivídu-os com capacidades físi-cas de excepção. Os jo-gadores de rugby de altonível são "super atletas".Mas as capacidades psi-

cológicas assumem igual-mente grande importância.O jogo hoje em dia é muitorápido, joga-se cada vezsobre maior "pressão" e acapacidade de raciocinare decidir rápido e bem émuito importante. "

Os jogadores por-tugueses, normalmen-te, sentem-se mais àvontade no rugby desevens. Porquê?

"Porque somos umpovo de homens pequenose no sevens há muito maisespaço para se fugir dosadversários. "

Portugal tem futuronesta modalidade?

"Claro que sim. Estive-mos na fase final da últi-

ma taça do mundo e va-mos voltar a estar na pró-xima. Somos campeões daEuropa de sevens e 11º no"ranking" mundial tambémde sevens. Há alguns diasatrás, em Londres, empa-támos 21-21 com a Ar-gentina que é o actualvice-campeão do mundode sevens."

Quais as competi-ções a vencer para opróximo ano desporti-vo?

"Vamos consolidar apresença da Académica noescalão principal do rugbyportuguês e continuar aapostar na variante de se-vens com presença em to-dos os torneios nacionaise boas perspectivas de vi-tória."

As instalações queusam são as necessá-rias para a prática dorugby?

"Sim, seria importanteum campo alternativo poisquando o Inverno é maisrigoroso ficamos com onosso campo condiciona-do e, por vezes, encerra-do. Seria também importan-te um campo com banca-da pois os espectadoresnão têm grandes condiçõesno actual Universitário."

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2829 Maio 2009

MOTORES Coordenação Adélio Amaro

[email protected]

O Citroën DS21 Super 5, de 1973,que aqui apresentamos,do nosso amigo RenatoPaz, é o eterno conhecido“Boca de Sapo”.

obra de Flaminio Bertone e a técnica deFranchiset.

Os motores do DS foram confiadosa Walter Becchia, anterior engenheirodo grupo STD e mais tarde da Talbot.Becchia foi também o criador do motordo 2 CV.

Os chefes do projecto DS foram Ro-bert Puisseux e Pierre Bercot.

O DS foi apresentado em 1955 noSalão Automóvel de Paris. Aquando dasua apresentação, no referido Salão, osjornalistas efectuaram, nos respectivosjornais, reportagens de grande relevo,

OS DS 19 E 21 MARCARAM UMA GERAÇÃO NO SÉCULO XX

Adélio Amaro O DS 21 surgiu em 1967, substituin-do o DS 19. O DS começou a tomar for-ma pelas mãos de Pierre Boulanger, em1938. Após a morte deste, André Lefeb-vre manteve a direcção da produção doCitroën Traction e do 2 CV.

André Lefebvre foi engenheiro pilotode Gabriel Voisin. Trabalhou com PaulMagès e assumiu-se sempre como umengenheiro autodidacta. Foi mentor doscircuitos hidráulicos que foram motivo deelogio no DS.

Em relação ao DS, as linhas da car-roçaria assim como do chassis foram

pela novidade apresentada pela Citroën.No total foram produzidos 493.724

DS. Pouco tempo depois o DS começoua dar provas na área desportiva.

Assim, em 1959 este modelo da Ci-troën venceu o histórico Rali de MonteCarlo. Alcançou ainda a vitória no Nei-ge et Glace de 1960 e 1962, no Crite-rium des Cévennes de 1960, no Liège-Roma-Liège de 1961, no Tour da Córse-ga de 1961, no Mil Lagos, entre muitosoutros.

A dupla que venceu o Rali de MonteCarlo, em 1959, foi Paul Coltelloni e Ale-xander Desrosiers, ao volante de um ID19.

Algumas das características de evo-lução do DS são notadas, por exemplo,nos faróis.

Desta forma, os faróis redondos de-ram lugar, em Setembro de 1967, a umanova parte da frente com faróis que nãosobressaíam.

Com a adopção dos faróis duplos, aCitroën apresentou outra novidade noDS, os máximos moviam-se com a di-recção assistida, já existente em algumasversões, no fim da década de 60, do sé-culo XX.

Um outro pormenor, muito curioso, éo facto de os guarda-lamas traseiros se-rem fixados apenas com um parafuso,que obriga a uma desmontagem dosmesmos para se efectuar a mudança deuma roda.

Um outro toque do DS são os vidrosdas portas que não tinham moldura esurgem apoiados numas juntas grossasde cauchu. Assim como outra situaçãocaracterística do DS é a colocação daroda sobresselente junto ao motor, nointerior do capô, devido ao motor se en-contrar recuado.

Citroën DS 21 BOCA DE SAPO

e o seu design arrojado

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Coordenação Adélio Amaro

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MOTORES 2929 MAIO 2009

RENATO PITA (NISSAN MICRA) DISPUTA FINAL COM GIL ANTUNES (OPEL ASTRA)

Adélio Amaro

Nem a chuva evitou umbem disputado “SlalomEspecial de Figueiró dosVinhos”, organizado peloClube Automóvel da Mari-nha Grande, no passadodia 23 de Maio.

Gil Antunes vence SuperEspecial Figueiró dos Vinhos

É JÁ NO DIA 21 DE JUNHO

Já estão abertas as inscrições para o3.º Encontro do Clube Roadster de Lei-ria, a decorrer no próximo dia 21 de Ju-nho.

As inscrições poderão ser feitas atra-vés dos telemóveis 912 174 960 (FilipeGomes), 966 296 345 (João Pina) eainda via e-mail: c [email protected], sendo que a orga-nização avisa, desde já, que o percur-so será surpresa!

O encontro está marcado para o Lar-go da República, em Leiria (Frente aoTribunal), às 9 horas.

3.º ENCONTRO do Clube Roadster de LeiriaContudo, os interessados podem ob-

ter mais informações através do blogwww.cluberoadsterleiria.blogspot.com .

Este 3.º Encontro, como referiu aoDesportotal João Pina, elemento da or-ganização, "como sempre, será um pas-seio onde pelo percurso irão ter lugarvárias actividades, sendo que a maiorsurpresa será o trajecto do passeio a serdivulgado no dia".

Todos os interessados neste Encontrotêm que possuir, ou pedir emprestado,um carro cabrio de 2 lugares, de qual-quer idade, desde que roadster.

Também é pré-requisito do clube quecada carro tenha um elemento femininonos seus eventos, ou seja, trazer as se-nhoras para junto dos automóveis e maisconcretamente dos roadsters.

Já está, também, activo o catálogodo merchandising do clube assim comoos parceiros do mesmo e suas vantagenspara quem faça parte deste clube.

A chuva não impediu o espectáculona vila de Figueiró dos Vinhos, onde 17pilotos mostraram os seus dotes.

Sendo esta uma prova disputada emconformidade com o Código DesportivoInternacional FIA, participaram viaturasde acordo com as especificações paraqualquer Campeonato ou Troféu Nacio-nal de Rallyes ou Velocidade.

Esta prova, "Especial de Slalom", foidesenvolvida em duas fases. Na primei-ra todas as equipas realizaram duas pas-sagens. Contou, para efeitos de classifi-cação da primeira fase, o melhor tempoefectuado numa das duas passagens.

Assim, ficaram apurados para a se-gunda fase metade das equipas até se

realizar uma final entre doiscarros.

ClassificaçãoO grande vencedor

desta prova foi Gil An-tunes, em Opel Astra,que na final venceu Re-nato Pita, em NissanMicra 1.3.

Com a pista mo-lhada os pilotos apro-veitaram para dar al-gum espectáculo queo público tanto gostamas, na maioria doscasos, prejudicialpara o bom desem-penho a nível detempo.

Uma prova pre-feita para carrosde tração diantei-ra, como sãoexemplos os dois

primeiros classificados.Todavia, não deixa de ser interessan-

te o facto dos dois seguintes lugares se-rem conquistados por dois BMW.

Mas, quem dominou esta prova foi,sem dúvida, Gil Antunes. Desde o pri-meiro ao último segundo, o pilto do As-tra não se rendeu ao tempo nem aosadversários e ganhou na final por umadiferença mínima, tendo gasto 1’25’’442,contra 1’25’’707 de Renato Pita.

Os terceiro e quarto lugares foram dis-putados entre Ricardo Costa, BMW 320 ISe Paulo Carvalheiro, BMW M3, com1’27’’601 e 1’28’’188, respectivamente.

Além dos primeiros quatro lugares,já referidos, é de sublinhar o 5.º lugarde Fernando Teotónio, em BMW 325, o6.º lugar de André Pimenta, em Fiat Pun-to 55, o 7.º lugar de Mário Borges, emFiat Punto 55 e o 8.º lugar de Luís San-tos, em Opel 1604.

Mas, os velhinhos Citroën Ax Sport eos Fiat Uno 45 S também mostram queestão para as curvas.

Entre o top 10 esteve o Citroën Ax deRicardo Soares, na 9.ª posição. A fecharesta lista ficou Júlio Sousa, em NissanMicra 1.3.

Logo a seguir aos dez primeiros clas-sificados ficaram, então, os Fiat Uno 45S, de Luís Carneiro e Afonso Araújo, res-pectivamente.

Adélio A

maro

Rui Pin

a

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3029 MAIO 2009

ATLETISMO

Marinha Grande acolhe

I Meeting NocturnoP.A.T

O Estádio Municipal da Marinha Grandeacolheu na passada sexta-feira o I MeetingNocturno da Marinha Grande, organizadopelo Clube de Atletismo local. O eventocontou com a presença de atletas vindosmaioritariamente dos clubes do distrito deLeiria, como o Bairro dos Anjos e o Juventu-de Vidigalense, para além de alguns nomessonantes do atletismo nacional.

Apesar de contaremcom 227 atletas inscritosneste evento, não houvemuitos nomes sonantesneste evento, dado que esteaconteceu na véspera doMeeting Internacional deElvas, a primeira prova doCircuito nacional de Mee-tings. Contudo, o meetingcontou com atletas dosprincipais clubes nacio-nais, como o F. C. Porto,Sporting e Benfica. Edival-do Monteiro, atleta olím-pico do Sporting, foi umdos que abrilhantou o tor-neio, ao vencer com algu-ma facilidade os 400 me-tros planos, com o tempode 48,27 segundos. LuísSá, do F.C. Porto, e actualrecordista nacional na dis-ciplina, venceu nos 110metros barreiras, com otempo de 14,38 segundos.

Nos 1500 metros, aprova mais esperada dodia, Miguel Moreira, atle-ta da Conforlimpa, levoua melhor sobre a concor-rência, com o tempo de3.50,58 segundos.

Simultaneamente comas provas em seniores, re-alizaram-se também algu-mas provas em benjamins,infantis e iniciados, comatletas da zona, no senti-do de lhes proporcionarum primeiro contacto comuma prova de atletismo.Em Benjamins, nos 600metros masculinos, OlegRibaschuk, do Clube deAtletismo de Rio Maior(1.52,54), e FranciscoCordeiro, da JuventudeVidigalense (1.52,84),venceram as suas séries.Na série feminina, Barba-ra Andrade, da JuventudeVidigalense (2.00,30), eSónia Machado, do Clu-be de atletismo das Pedrei-ras (2.06,12), foram asvencedoras.

No final do evento, opresidente do Clube deAtletismo da MarinhaGrande, Luís Espinha, fezum balanço positivo doevento: "Em termos gerais,foi um sucesso, mesmo queeste evento tenha sido re-alizado na véspera de um

Resultados (Seniores Masculinos)110 Metros Barreiras1º Luís Sá (FC Porto) 14,38 s.Salto em Altura1º Ricardo Silva (Bairro dos Anjos) 1,68 m.400 metros planosSérie 11º Edivaldo Monteiro (Sporting) 48,27s.Série 21º Rodolfo Lacerda (Bairro Anjos) 52,56 s.Dardo2º Diogo Correia (Juv. Vidigalense) 47,69 m.Salto em Comprimento1º Tiago Marto (G.A.Fátima) 7,19 m. 0,01500 metrosFinal 21º André Nazaré (Arneirense) 4.18,23 s.2º Bruno Gaspar (Riachense) 4.18,98 s.3º Patrick Santos (G.A.Fátima) 4.20,44 s.4 x 400 metros1º Bairro Dos Anjos S23João oliveira (1990) / Alexandre Sousa (1987)/ Rodolfo Lacerda (1989) / Sevin Gaspar(1991) 3. 35,91 s.2º J. Vidigalense S23Miguel Ganhão (1987) / João Marques (1992)/ David Mota (1993) / Telmo Filipe (1992)3.58,45 s.3º GD PedreirasRicardo Pires (1993) / João Domingos (1971)/ Tiago Cordeiro (1984) / Simão Vazão (1993)4 1 1,94

Resultados (Femininos)100 Metros planoSérie 21ª Beatrysa Lyashchenko (CAMG) 13,27 s.2ª Cyntia Silva (CAMG) 13,28 s.3ª Ana Filipa Silva (CAMG) 13,55 s.400 metros planos2ª Cyntia Silva (CAMG) 64,93 s.3ª Nádia Silva (CAMG) 66,06 s.Disco 1 kg1ª Catarina Rosa (CAMG) 41,20 m.Salto em Altura2ª Beatrysa Lyashchenko (CAMG) 1,48 m.3ª Larissa Souza (Almansor) 1,40 m.1500 metros1ª Mariana Brás (Torreense) 4.53,23 s.2ª Vanessa Rosa (Zona Alta) 4.56,49 s.3ª Joana Brito (Arneirense) 4.57,90 s.

Resultados (Benjamins)600 metros MasculinosSérie 13º Alexandre Figueiredo (Juv. Vidigalense) 2.01,65 s.Série 21º Francisco Cordeiro (Juv. Vidigalense) 1.52,84 s.600 metros FemininosSérie 11ª Bárbara Andrade (Juv. Vidigalense) 2.00,30 s.1000 metros Femininos1ª Filipa Eutíquio (C. do Benfica de Alcobaça)3.13,23 s.2ª Beatriz Santos (Pego Longo) 3.26,01 s.3ª Tatiana Rodrigues (CAMG) 3.31,78 s.

Meeting Internacionalcomo o de Elvas, que con-tou para o Circuito Naci-onal de Meetings. As con-dições para a prática deatletismo eram as ideais:sem vento, sem frio e céulimpo. Os mais pequenosficaram entusiasmadoscom a perspectiva de com-petir com os grandes, pe-rante um público que, ape-sar de muitos deles seremconstituídos por familiaresdos atletas mais pequenos,conseguiram compor oEstádio", concluiu.

Quanto a futuras edi-ções, o presidente do Clu-

be de Atletismo da Mari-nha Grande condicionaisso a eventuais apoioscamarários: "Espero coor-denar este evento futura-mente com a FederaçãoPortuguesa de Atletismo,para poder incluir, espe-ro eu, no circuito de me-etings. Mas para chegaraté lá, precisamos demais apoios, pois esteevento teve este ano umorçamento de 1200 eurose os prémios foram me-ramente simbólicos, nãohavia qualquer cachetpara pagar aos atletas,"afirmou.

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3129 MAIO 2009

MODALIDADES

Decorreu no passado sábado o Torneio Aberto deTrampolim Individual prova realizada no Pavilhãodos Silvas, contando com 4 clubes do distrito e aGualdim Pais de Tomar, que veio dar brilhantismoe qualidade à prova.Este torneio contou com cerca de 90 ginastas.

Iniciados Femininos1º Lugar - Sara Marques " Medalha de Ouro2º Lugar - Bruna Santos " Medalha de Prata3º Lugar - Inês Pinto " Medalha de Bronze

Juniores Femininos1º Lugar - Alda Vieira " Medalha de Ouro2º Lugar - Mariana Sousa " Medalha de Prata3º Lugar - Anaïs Santos" Medalha de Bronze

Seniores Femininos2º Lugar - Margarida Pinto " Medalha de Prata

GINÁSTICA

Trampolins

Clube de Leiria faz

“pleno” em Iniciados

e Juniores Femininos

BASQUETEBOL

Benfica “salva-se” na negra

Foi curta a distânciaque a Académica mante-ve do Slbenfica durantequase todo o jogo. Aindaassim os poucos pontosque os afastavam não che-garam para a Briosa dara volta ao marcador. Noquinto jogo do Play off, noPavilhão Império Bonan-ça em Lisboa, a Académi-ca deixou o sonho da fi-nal para o Benfica.

Na primeira parte Ben-fica foi superior (35-29).Na segunda parte, e em

Jogos ½ final (à melhor de 5)1ºjogo: Benfica-Académica, 78-54

2º jogo: Benfica-Académica, 105-1033º jogo: Académica-Benfica, 64-544º jogo: Académica-Benfica, 90-875º jogo: Benfica-Académica, 83-69

Percurso da Académica:¼ Final: Vagos 0-3 Académica½ Final Benfica 3-2 Académica

Final: Benfica-Ovarense

Eunice Oliveira

Académica perde "negra" na Luz por 83-69. Benfica encontra Ovarense na final do Play off da Liga Portuguesa de Basquetebol.

especial no quarto perío-do, os encarnados manti-veram a concentração

defensiva e a vantagemdilatou-se. Resultado final,83-69. O Benfica jogacom a Ovarense este Sá-bado, mas sem antes tertido um complicado "exa-me" em Coimbra no fim-de-semana passado. Sódepois de cinco jogos (trêsganhos em casa), os en-carnados conseguiramgarantir a final.

Conferênciade Imprensa

Henrique vieira,treinador do Benfica

"Jogo difícil, de ressal-tar o grande espírito desacrifício desta equipa.Tivemos jogadores com

condições físicas débeis,mas deram grande contri-buto para o colectivo. De-fensivamente estivemosexemplares, ofensivamentetivemos algumas lacunas.

Norberto Alves, trei-nador da Académica

“Tivemos dificuldadesno jogo interior. Mas que-ro enaltecer os meus jo-gadores. Fizeram umaépoca magnífica. Há jo-gadores que nunca estive-ram a este nível. A poucaexperiência revelou-se,mas compensaram comatitude e dedicação feno-menais. O Benfica é umjusto vencedor.

O sonho acabou maspara a história será sem-pre bom recordar que estaequipa da Académicaobrigou o super Benficaao jogo da negra depoisde uma exibição em Co-imbra, com 3 prolonga-mentos e um triplo a sal-var a honra dos estudan-tes. Sair desta maneira daprova, longe de morrer napraia é uma saída comhonra e com glória ape-sar de como dissemos osonho ter acabado.

D. R.

D. R.

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29 MAIO 2009

ÚLÚLÚLÚLÚLTIMATIMATIMATIMATIMARUI MATOS DÁ A CONHECER NOVA MODALIDADE

O estudo pelas actividadesdesportivas tem sido um dosgrandes desafios de Rui Matos,autor do livro "Vamos falar deDesporto" e Professor do Institu-to Politécnico de Leiria.

Resultado de tal é a novamodalidade desportiva da suaautoria, Tripela, que será temade um colóquio a realizar nopróximo dia 6 de Junho no au-ditório do Estádio Municipal Dr.Magalhães Pessoa, em Leiria.

Contactado pelo Desporto-tal, Rui Matos descreveu estamodalidade "como um produtocriado em Portugal e, mais par-ticularmente, em Leiria, motivode orgulho e satisfação paranós".

Contudo, o autor da Tripelaprefere salientar o colóquio dopróximo dia 6 de Junho, ondeafirma que esta iniciativa "visadar a conhecer esta nova mo-dalidade desportiva. Assim, cha-mámos ao Colóquio «Tripela:Inovação e Criatividade no Des-porto», tema acerca do qual oProfessor Doutor Manuel Sérgioirá dissertar".

Este evento servirá, também,para dar a conhecer a ofertaDesportiva da Fundação INA-TEL, no âmbito do programa"Desporto e o Lazer".

O colóquio é dirigido a to-dos os Agentes do Desporto,professores de Educação Físicae Desporto, alunos de Despor-to, técnicos desportivos, dirigen-tes associativos e tem o apoioInstitucional da Câmara Muni-cipal de Leiria, bem como, dasAssociações de Modalidade Fe-deradas mais representativas doDistrito.

A Fundação INATEL -Agência de Leiria e oInstituto Politécnico deLeiria (IPL) vão levar aefeito um Colóquio nodia 6 de Junho próxi-mo, no Auditório doEstádio Dr. MagalhãesPessoa, em Leiria,intitulado "TRIPELA –Inovação e Criatividadeno Desporto".

Prof. Manuel SérgioDestaca-se a presença do

Prof. Manuel Sérgio, licenciadoem Filosofia, Doutorado e Pro-fessor Agregado em MotricidadeHumana pela Universidade Téc-nica de Lisboa. A sua tese fun-damentou a criação da Facul-dade de Motricidade Humana daUniversidade Técnica de Lisboa.

É professor catedrático refor-mado da Faculdade de Motrici-dade Humana da UniversidadeTécnica de Lisboa. Foi professorcatedrático da Universidade Fer-nando Pessoa e do Instituto Supe-rior da Maia. Desde 2 de Outu-bro de 2001 é o presidente do Ins-tituto Superior de Estudos Inter cul-turais e Transdisciplinares (ISEIT -Instituto Piaget/Almada/Portugal).

Já publicou 28 livros e inú-meros artigos em revistas portu-guesas e internacionais.

Comissão de honraA Comissão de Honra é cons-

tituída pelos Governador Civil doDistrito de Leiria, Paiva de Carva-lho, Presidente da Câmara Mu-nicipal de Leiria, Isabel Damas-ceno, Presidente do Conselho deAdministração da Fundação INA-TEL, Vítor Ramalho e o Presidentedo Instituto Politécnico de Leiria,Luciano de Almeida.

O colóquio terá início às 9horas com recepção aos parti-cipantes. Meia hora depois seráa sessão de abertura seguida daintervenção de Rui Lança, daFundação INATEL, com o tema"Desporto e o Lazer".

Para as 10:15 horas está pre-vista a palestra de Manuel Sér-gio, sobre "Inovação e Criativi-dade no Desporto".

A demonstração da Tripelaterá lugar às 11 horas, no Está-dio Dr. Magalhães Pessoa.

Depois de um pequeno in-tervalo e da visita a uma expo-sição sobre a Tripela, será a vezdo autor daquela Modalidade,Rui Matos, falar sobre "Tripela:Passado, Presente e Futuro".

O colóquio terminará comum debate às 12:30 horas.

As inscrições para este co-lóquio são gratuitas e obrigató-rias e encontram-se abertas em:http://blogs.esecs.ipleiria.pt/tri-pela .

Prof. Rui MatosRui Matos, natural da Figuei-

ra da Foz, é Licenciado e Mestreem Educação Física, Doutor emMotricidade Humana, Professorna Escola Superior de Educaçãodo Instituto Politécnico de Leiriae autor de uma dezena de livros.

I Colóquio sobre “TRIPELA”

“““““TRIPELATRIPELATRIPELATRIPELATRIPELA”””””TRIPELA, modalidade desportiva inventada

em Portugal, por Rui Matos.

No próximo dia 14 de Junho, no Pavilhão

Desportivo da Juventude do Lis, em Leiria, a

partir das 15 horas, uma equipa de andebol

(Juve Lis) e outra de futsal (Núcleo Sportin-

guista de Leiria) vão apresentar, pela primeira

vez a nível mundial, esta nova modalidade des-

portiva.Trata-se da TRIPELA, onde mãos e pés têm

papel preponderante. Inspirada, fundamental-

mente, no futebol e no andebol, mas recorren-

do, igualmente, a empréstimos de outras (bas-

quetebol, corfebol, râguebi), estando a desper-

tar enorme interesse nos meios desportivos da

cidade do Lis.

A grande novidade consiste no facto de o

gesto básico desta modalidade começar numa

recepção com as mãos e culminar com um pon-

tapé sem que a bola toque, previamente, o solo.Assim, a habitual dicotomia entre modalidades

onde o contacto com a bola é feito, essencial-

mente, pelos membros superiores (basquetebol,

corfebol, voleibol, andebol) e, pelo contrário,

pelos membros inferiores (futebol), é, aqui, ul-

trapassada! Será a única modalidade desporti-

va colectiva onde a recepção e a projecção da

bola deverão, obrigatoriamente, ser realizadas

por diferentes segmentos corporais.

Pelo que nos tem sido dado a ver, para além

da aparente aceitação entusiástica por actuais

praticantes desportivos de diferentes modalida-des, parece-nos que a tripela terá grandes po-

tencialidades lúdicas e pedagógicas que justi-

ficarão a sua aceitação e introdução no domí-

nio educativo, passando a constituir mais um

recurso à disposição dos professores de Educa-

ção Física. Aliás, tendo em conta a excelente

receptividade que diversos professores têm ma-

nifestado, face às primeiras informações que

foram disponibilizadas em relação a esta mo-

dalidade, estão já a ser dados passos no senti-

do de se realizarem acções de (in)formação paraaqueles que lidam de forma directa (professo-

res de Educação Física dos Ensinos Básico e

Secundário) e indirecta (professores de Educa-

ção Física e de Desporto do Ensino Superior)

com jovens.

As experiências já realizadas demonstram que

se trata de uma modalidade com futuro, não

apenas em Portugal mas em todo o mundo, o

que, a acontecer, constituirá novo motivo de

regozijo e orgulho para Portugal, Leiria (onde

o professor/inventor lecciona e vive) e Figueirada Foz (sua terra natal).

http://blogs.esecs.ipleiria.pt/tripela

Adélio A

maroAdélio Amaro

Prof. Rui Matos,autor da modalidade

Tripela