24
BARES E CAFÉS JORNAL INFORMATIVO DO COLECIONISMO CERVEJEIRO NOTICIAS DE CERVEJA EM PORTUGAL Neste número: ENTREVISTA / EVENTO / BASES PORTUGUESAS / A MINHA OPINIÃO/ MELO & ABREU / NOTÍCIAS COLECIONISMO / NOVIDADES CERVEJEIRAS / GASTRONOMIA / HUMOR / ENCICLOPÉDIA FICHA 3 MENSAL – GRATUITO EDIÇÃO 7 – Março 2010 JORNAL - COLECIONISMO CERVEJEIRO

Edição nº 7

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Colecionismo Cervejeiro

Citation preview

Page 1: Edição nº 7

BARES E CAFÉS

JORNAL INFORMATIVO DO COLECIONISMO CERVEJEIRONOTICIAS DE CERVEJA EM PORTUGAL

Neste número: ENTREVISTA / EVENTO / BASES PORTUGUESAS / A MINHA OPINIÃO/ MELO & ABREU / NOTÍCIAS COLECIONISMO / NOVIDADES CERVEJEIRAS / GASTRONOMIA / HUMOR / ENCICLOPÉDIA FICHA 3

MENSAL – GRATUITO

EDIÇÃO 7 – Março 2010JORNAL - COLECIONISMO CERVEJEIRO

Page 2: Edição nº 7

1

ENTREVISTA

As opiniões emitidas nos artigos são da

responsabilidade de quem os assina, não representando necessariamente a opinião

deste jornal.A reprodução total ou

parcial é autorizada desde que seja citada a fonte.

ESTE JORNAL É UMA PUBLICAÇÃO INTERNA DO SITE:

www.inlocomundodacerveja.com

Colaboraram nesta ediçãoRui Avilez Valente

Luisa MarquesFernando RuiMaria Helena

Alberto FernandesJuan Carlos de Marco

Redacção e revisãoLuisa Marques

EDITORIALRui Avilez ValenteDirector executivo

COLECIONISMO CERVEJEIRO... PORQUE NÃO

Neste número iremos dar a conhecer o acordo com a SCC em prol do colecionismo. Mais um colecionador entrevistado, as novidades cervejeiras e o anúncio da criação de um painel de provadores amadores.Vamos criar na enciclopédia mais uma ficha Colecionismo Portugal (cor laranja), este mês: fichas referentes a bases, copos e caricas da SCC. O trabalho de pesquisa referente às bases foi realizado pelo nosso amigo e colecionador Fernando Rui, a quem desde já agradeço a sua colaboração.Agradecíamos aos colecionadores que nos enviem fotos de qualidade de copos, caricas e bases de cerveja Portuguesa, que não existam no meu site para serem colocados na enciclopédia deste Jornal.

Gostaríamos de informar que este Jornal é totalmente isento, as noticias por nós publicadas na secção (Novidades Cervejeiras) deste Jornal foram-nos enviadas pelas respectivas marcas.Continuamos a solicitar por e-mail às empresas cervejeiras que nos enviem notícias referentes à sua actividade cervejeira.

A MINHA OPINIÃO

Questão enviada por um colecionador:

Estive a rever os jornais do "inloco" e no nº 4 vem a noticia do lançamento em Dezembro da Sagres Bohémia em garrafa de 75cc e alegadamente "a primeira cerveja Portuguesa com rolha de cortiça"..... pus-me a pensar e lembrei-me de uma frase tua no "Mundo das Cervejas" em Abril do ano passado referente a uma cerveja da Superbock - Edição especial que por acaso, também tinha rolha de cortiça :-)Que pensas disto? ( vê o anexo)Um abraçoAlberto

Resposta

Quando falei na garrafa da Super Bock, referi que a mesma era um lançamento exclusivamente interno para ser oferecida aos funcionários no dia do seu aniversário, não é uma cerveja que se encontre à venda. Essa ser a razão de esta cerveja da Sagres ser a primeira em Portugal, pois somente se deve considerar a primeira se for colocada em venda no mercado através do canal Horeca e Distribuição Moderna. A partir desse momento é considerada uma cerveja existente no mercado e neste caso com rolha de cortiça, podendo ter uma tiragem normal ou ser uma edição limitada. Assim como a da Super Bock em alumínio ser a primeira e a única até hoje existente em Portugal.

Este espaço é seu! Coloque a sua questão e nós respondemos. Rui Avilez

1

Foto em anexo

Mais uma vitória para

Informação:

Este Jornal já está a ser enviado a todos os

colecionadores do mundo inteiro.

Traduzido em Inglês

Page 3: Edição nº 7

Mauro Oliveira, 32 anos de idade e residente em Vila Nova de Gaia.

Entrevista conduzida por:Rui Avilez

Como surgiu o seu interesse pelo colecionismo cervejeiro?Tudo começou quando um amigo, que tem um bar, me deu uma série de copos com marcas de cerveja estrangeira. Eu gostei da perfeição de cada copo, achei interessante o design dos copos e decidi expô-los no bar em minha casa. A partir desta altura nunca mais parou. Comecei por visitar sites de leilão ( Miau, Leilões-net, etc) e começou ai o contacto com outros coleccionadores que me abriram os olhos para determinados aspectos em relação aos copos. Cada vez mais vou percebendo da matéria, Sim, porque coleccionar, não é só juntar, é necessário perceber um pouco de história.

Que coleciona?Copos de cerveja, Bases de cerveja Portuguesa, reclames Luminosos e mais recentemente Tiradores de cerveja (colunas)

Tem site da sua colecção?Sim. www.coposinfashion.gethost4you.com

Ainda se lembra da primeira peça?Sim, a primeira peça tem uma história engraçada, foi um copo da Super Bock tango (1ª série) que foi “levado” de um restaurante com o auxílio de uma amiga (risos)

Essa foi a sua primeira colecção ou já colecionou outro tipo de peças, tais como calendários, moedas ou outros objectos?Terminei há cerca de um ano a colecção de cartazes metálicos da Coca-cola da Planeta Agostini. Esta é a segunda colecção

Existe um mercado físico ou virtual para a compra/venda deste género de artigos?Mercados físicos como todos nós sabemos são as feiras de velharias, antiguidades e coleccionismo (Vandoma, Ladra, etc); Só aí se pode considerar “mercado” Depois aparecem eventualmente em Hipers promoções onde figuram as ditas peças.

Como é que armazena e expõe a sua colecção?A minha colecção de copos está exposta em móveis com prateleiras num quarto reservado para o efeito.

2

Toma alguns cuidados especiais na conservação da sua colecção?O único cuidado mais relevante é não tocar nos copos acidentalmente (risos), e claro está limpar o pó que é o maior inimigo, mas dizem que conserva bem (risos)

Qual o artigo que mais gostaria de ter na sua colecção?Sem duvida alguma é o copo gigante de 5 Lt. da Super Bock

Já fez alguma loucura para comprar algum artigo?Loucuras fazem-se muitas, a mais marcante foi desembolsar uma certa quantia por um copo.

Esteve presente no 1º Encontro IN LOCO Colecionismo Cervejeiro? Qual a sua opinião?Sim estive presente e mais uma vez o digo, é de louvar todo o trabalho desempenhado pelo Rui Avilez e Esposa. Tudo muito bem!

Acha que é uma iniciativa a repetir?Sim, sem duvida.

Qual a sua opinião à criação de um clube de colecionismo cervejeiro em Portugal?Acho uma boa ideia, desde que haja um bom número de pessoas inscritos no mesmo. Actualmente ainda somos poucos, mas futuramente seremos muitos. Nota-se, aliás, um aumento de coleccionadores.

Mudando um pouco de assunto, podemos falar da cerveja em Portugal e das empresas cervejeiras.

O apoio das marcas Portuguesas em relação ao colecionismo, como o define?O apoio é nulo, talvez por falta de um organismo/clube que contacte directamente com os fabricantes e vendedores. Mas isto está a mudar. Ano 2010 com boas perspectivas graças ao trabalho excelente do nosso amigo Rui!

É consumidor de cerveja? Qual a sua preferida?Raramente consumo cerveja, a minha preferida é qualquer uma desde que misturada com groselha ou 7up (risos) Depois há as cerveja estrangeiras, algumas doces e que já provei e gostei bastante (Timmermens, Kastel, Gouden Carolus, etc)

Page 4: Edição nº 7

3

Qual o momento do dia perfeito para si para degustar uma cerveja?Ao almoço, jantar ou pela noite dentro rodeado de boa companhia. Às vezes durante a tarde no Verão nos dias de calor também sabem bem! (risos)

Em relação ao mercado cervejeiro em Portugal, acha suficientes as marcas e tipos de cerveja existentes?Como se sabe, actualmente a oferta é maior que a procura.

Gostaria de ver produzida em Portugal, algum tipo de cerveja em especial?Indiferente.

As cervejas Gourmet, gosta e costuma acompanhar as refeições com a mesma?Provei apenas uma vez, mas é raro consumir nas refeições.

Para terminar uma última pergunta.

Este tipo de iniciativas, a criação de um Jornal para dar destaque ao Colecionismo e à Cerveja Portuguesa, acha bem?É uma ideia fantástica!! Bom trabalho e iniciativa do nosso amigo Rui!

Continuação da entrevisia...

CERVEJAS À VENDA EM PORTUGALPainel de provadores de cerveja.Com o objectivo de proporcionar aos amantes desta maravilhosa bebida o degustar umas cervejas diferentes e saber onde as podem adquirir, vamos procurar trazer até todos algumas das cervejas à venda em Portugal. O nosso Painel de provadores será composto por cidadãos sem nenhuma ligação a marcas de cerveja e que são amadores nestas andanças. As provas são realizadas às cegas e cada um dará a sua classificação às cervejas. Cada provador terá de dar de 1 a 4 pontos por cerveja, o somatório dos pontos atribuídos por cada provador a cada cerveja serão somados e atribuída a classificação final de cada uma delas.O número de cervejas em cada degustação variará conforme a disponibilidade das mesmas. Iremos tentar realizar as provas com um mínimo de 4 cervejas diferentes, mensalmente. Solicitamos às empresas cervejeiras a sua colaboração enviando a este Jornal 4 cervejas de cada das que são por si produzidas e também das por si distribuídas.O objectivo deste painel é dar a conhecer a opinião do cidadão anónimo em relação às cervejas que se se fabricam e se encontram à venda em Portugal.

Painel provadores

Classificação:

1 – 4 Pontos

5 – 8 Pontos

13 – 16 Pontos

9 – 12 Pontos

Foto e nome do provador

Foto e nome do provador

Foto e nome do provador

Foto e nome do provador

Cerveja em prova

Cerveja em prova

Cerveja em prova

Cerveja em prova

Page 5: Edição nº 7

Com o intuito de colaborar com este Jornal resolvi fazer um trabalho de pesquisa em relação às bases que saíram em Portugal ao longo dos anos. Com este trabalho pretende-se apresentar todas as bases de copos de cerveja portuguesa, poderão faltar algumas, já que a grande maioria das que iremos apresentar fazem parte de coleções que são propriedade de colecionadores estrangeiros. Quero desde já agradecer a todos os colecionadores que me facultaram as imagens através dos seus sites e por e-mail. Este trabalho não está seguramente completo pelo que solicito a quem conhecer outras bases Portuguesas o favor de nos facultar imagens das mesmas. Este trabalho irá ser publicado, na enciclopédia que faz parte deste Jornal. Fernando Rui

BASES DE PORTUGAL

4

(www.azorglass.com)

Quero agradecer ao Fernando Rui a sua gentil colaboração com este Jornal, agora gostaria de informar todos os colecionadores de algumas questões em relação a algumas bases que me foram enviadas pelo Fernando e que se podem encontrar nas coleções de alguns de vós:

Rui Avilez

Esta peça não é uma base, mas sim para ser colocada nas máquinas de tiragem de cerveja a publicitar a cerveja existente naquela tiragem.

Esta peça não é uma base, mas sim para ser colocada nas máquinas de tiragem de cerveja a publicitar a cerveja existente naquela tiragem.

Esta peça não é uma base, mas sim para ser colocada nas máquinas de tiragem de cerveja a publicitar a cerveja existente naquela tiragem.

Esta peça é uma base, mas da marca Cintra fabricada no Brasil.

Esta peça é uma base, e foi criada com o símbolo da Super Bock, restaurante o Cervejanário localizado no Parque das Nações em Lisboa.

Esta peça não é uma base, e foi criada como uma raspadinha aquando do lançamento da Mini Super Bock.

Esta peça é uma base, já que existe a Cerveja Cidra Magners.

Estas peças embora sejam bases da Carlsberg, não são referentes a cerveja, mas a outros produtos fabricados pela Carlsberg.

Esta peça não é uma base, mas sim um patch para ser colocado nas capas e batinas dos estudantes universitários

Esta peça é uma base, de uma marca Angolana e que durante algum tempo foi fabricada em Portugal pela SCC. Não existe a certeza da base ter sido mandada fabricar pela SCC.

Esta peça não é uma base, mas sim um autocolante, a publicitar a cerveja Cergal.

Page 6: Edição nº 7

AS NOSSAS MARCAS

Visite - http://www.cervejasestrangeiras.com.pt/default.aspx?

MELO & ABREU

5

A companhia Melo Abreu obteve uma licença para o estabelecimento de uma fábrica de cerveja no longínquo ano de 1892, mais propriamente no dia 4 de Maio. Aliás, para sermos mais rigorosos, a empresa inicialmente chamava-se apenas Melo & Cª e a concessão alargava-se também a refrigerantes. Segundo a documentação da própria firma, os primeiros fornecimentos de garrafas e barris datam logo de Junho de 1892, o que denota que, aquando da sua formação, a companhia já se encontrava bem preparada para iniciar o processo produtivo.A cerveja Melo Abreu teve um sucesso quase imediato, surgindo mesmo anúncios a publicitar o produto, como este de 8 de Maio de 1893 no Diário de Anúncios: "Fábrica de Cerveja de Melo & Cª. Excelente cerveja a 30 réis o copo. Faz-se abatimento para revender." Aliás, a imprensa local classificava esta cerveja de "boa e baratíssima". Para tal, muito contribuiu a presença de mestres-cervejeiros estrangeiros, apesar de no final do século já se encontrar um técnico micaelense, José Domingues, aos comandos da produção.

Infelizmente, o século XX não trouxe os sucessos inicialmente previstos e, entre 1901 e 1903, a laboração cervejeira teve mesmo de ser interrompida. Os altos e baixos mantiveram-se, até que na década de 30 as dificuldades financeiras se agravaram o que levou a que um número substancial de quotas da companhia passassem para as mãos da Empresa de Cervejas da Madeira (ECM) e da Empresa Madeirense de Tabacos. Finalmente, a Melo Abreu foi nacionalizada em 1975, situação que se manteve até à passagem de parte do seu capital, novamente, para as mãos da ECM, ficando o restante em poder do Governo Regional dos Açores (GRA). Tudo voltaria à sua forma pré-nacionalização, quando em 1991 a ECM adquiriu os restantes 20% ao GRA, ficando assim a deter a totalidade do capital social da Melo Abreu. Em 1990, as vendas de cerveja atingiram os 51.620hl, numa quota de mercado regional de 36%, com as seguintes marcas: Melo Abreu Especial, Concha, Preta Doce e Sagres (sob franchising).Em 2006, o grupo Unicer e a Melo Abreu anunciaram a criação de uma nova unidade fabril, infra-estrutura que representaria um investimento de 30 milhões de euros, sendo que cada uma das empresas ficaria com 46% do capital social da nova fábrica enquanto que os restantes oito por cento ficariam nas mãos de instituições financeiras. Previa-se que a nova unidade industrial teria uma capacidade de produção de 15 a 20 milhões de litros. Apesar deste acordo, o novo presidente da Unicer, Pires de Lima, decidiu revogá-lo invocando a redefinição de estratégia da marca que detém a Super Bock. A administração da Unicer decidiu-se assim pela concentração de toda a produção do grupo em Portugal Continental, mantendo ainda a intenção de, quando as autoridades locais aprovarem, expandir o fabrico de cervejas para Angola.

Em 2009 a empresa estabeleceu uma parceria com a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) para engarrafar cerca de três milhões de litros desta bebida, em tara retornável, até ao final do ano.A cerveja vai continuar a ser produzida na fábrica da SCC, em Vialonga, embora as empresas não descartem a hipótese de produzir a Sagres em Ponta Delgada a longo prazo.A meta é, no entanto, encher 12 milhões de litros por ano, ou seja, o correspondente à quota de mercado da SCC nos Açores, cerca de 60%

Actualmente, para além dos refrigerantes Kima e Laranjada, a Melo Abreu produz as seguintes marcas de cerveja: Especial, Extra-Especial, Munich e Preta Doce.

EspecialTIPOLagerVOLUME DEÁLCOOL5,3% vol.DISPONÍVELDESDE

PretaTIPODoceVOLUME DEÁLCOOL0% vol.DISPONÍVELDESDE

MunichTIPO

VOLUME DEÁLCOOL5,3% vol.DISPONÍVELDESDE

Page 7: Edição nº 7

6

NOTICIAS DO COLECIONISMO EM PORTUGAL

Acordo celebrado entre o site www.inlocomundodacerveja.com e a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.

Com o objectivo de os colecionaores Portugueses continuarem a receber os itens cervejeiros para as suas coleções o Colecionador Rui Avilez Valente em representação do site www.inlocomundodacerveja.com reuniu-se com o Dr. Nuno Pinto Magalhães representante da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, saindo dessa reunião um acordo que vem facilitar a vida aos colecionadores Portugueses em relação à aquisição de itens para as suas coleções.Quero desde já agradecer publicamente ao Dr. Nuno Pinto Magalhães (Provedor Head of Corporate Affairs) pela sua disponibilidade e amizade que demonstrou em relação aos colecionadores Portugueses.Este acordo não vem só possibilitar a aquisição de itens aos colecionadores, como vem dar força aos mesmos, na procura, na preservação e divulgação da história da cerveja portuguesa em todo o mundo através dos seus sites e das trocas que realizarão com colecionadores do mundo inteiro.

Rui Avilez

Page 8: Edição nº 7

7

NOTICIAS DO COLECIONISMO NO MUNDO

É com enorme alegria que informo todos os colecionadores que no passado dia 19 de Fevereiro na Cidade de Rosário (Argentina), foram assinados os convénios multilaterais para a realização do II CERVEXPO a realizar nos dias 8/9/10 de Outubro 2010, no magnifico "Metropolitano, - Centro de Eventos e Convenções" da Cidade de Rosario, Argentina.Assinaram os contratos os representante do diário "La Capital", Sr. Tomás Ferguson e "Almacén de Cervezas", Sr. Hernán Matas titulares dos direitos da "Oktoberfest" que simultâneamente terá lugar num contiguo ao recinto donde estão os coleccionadores de todo o mundo, o Presidente e o Secretario de COLCER respectivamente o Sr. Carlos Minar e o Dr. Juan Carlos De Marco. O acto da assinatura do contrato realizou nas magnificas instalações da Cervezoteca e Club “Almacén de Cervezas” na Cidade de Rosário e contou com a presença de Juan Carlos Gialdini, sócio de Almacén, Daniel Giacobbe e Carlos De Palma, membros da direcção da COLCER, e Adrián Gaitieri, membro da Filial da COLCER na Cidade de Rosario.Brevemente iram ser distribuídos, o programa completo e mais informações sobre a II CERVEXPO.Para mais informações visitem o site: www.colcer.org. Ou através deste vosso/nosso Jornal Colecionismo Cervejeiro.

Juan Carlos de Marco, Secretário (COLCER)

Page 9: Edição nº 7

8

Super Bock brinda ao Centenário da República

A Unicer, enquanto Parceiro Oficial da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), apoia várias actividades temáticas associadas à Educação, Desporto, Cultura, Artes e Espectáculos, integradas no programa das celebrações da implantação da República em Portugal, que decorrem oficialmente entre 31 de Janeiro de 2010 e 31 de Agosto de 2011. A Unicer e a CNCCR formalizaram a parceria através da qual Super Bock se associa às Comemorações do Centenário da República.

O apoio de Super Bock inicia-se já no próximo fim-de-semana, data de arranque das comemorações oficiais. No passado sábado, 30 de Janeiro, no Coliseu do Porto, reiterando a sua forte ligação à Música e, muito em particular, às bandas e artistas portugueses, Super Bock partilhou com todos os presentes a apresentação do concerto 4 Vozes para 100 anos de República, onde actuaram Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Rui Reininho e Sérgio Godinho. A Super Bock terá ainda uma forte

NOVIDADES CERVEJEIRAS

presença em visibilidade nos locais privilegiados da Invicta e um pouco por todo o país, onde estão previstas animações no espaço público e debates e tertúlias em cafés.

No âmbito desta parceria institucional, a Unicer apoiará ainda a mostra fotográfica «Viajar. Viajantes e turistas à descoberta de Portugal no tempo da I República», uma das exposições itinerantes do programa da CNCCR, que incide no Turismo do início do séc. XX. A exposição estará patente no Vidago Palace Hotel a partir de 5 Outubro, coincidindo com a inauguração oficial deste emblemático Hotel que comemora em 2010 igualmente 100 anos de existência.

O apoio estabelece uma estreita relação de colaboração institucional da Unicer na promoção do conhecimento histórico do Portugal do século XX, nomeadamente no que respeita à mudança do regime e aos ideais associados ao republicanismo. Contribuir para o acesso ao conhecimento é um dos pilares da política de Responsabilidade Social da Unicer, que com esta iniciativa dá o seu contributo na promoção e envolvimento da população, em particular dos jovens, durante mais de um ano, de Norte a Sul do país.

Consumidores elegeram os Produtos do Ano mais inovadores e o BARRIL SAGRES de 5L é um deles!A sexta edição do Grande Prémio de Marketing Inovação “Produto do Ano”, distinguiu os produtos mais inovadores, distribuídos por grandes grupos, em 45 categorias, que, durante um ano, vão poder utilizar o logótipo “Produto do Ano”.A Central de Cervejas e Bebidas está de parabéns ao ver contemplada, na Categoria Cervejas Especiais, a sua marca SAGRES – Barril de 5 L, como um dos produtos mais inovadores do mercado.Categoria: Cervejas EspeciaisSAGRES – BARRIL 5 LO Barril Sagres 5 L, possui um sistema inovador, sendo fácil de transportar e prático de utilizar, dado que não necessita de máquina. O Barril Sagres 5 L permite servir cerca de 25 copos de cerveja Sagres à pressão. Com o Barril Sagres 5 L os consumidores têm uma cerveja Sagres com a mesma qualidade e sabor de uma cerveja de pressão tradicional, sendo para isso apenas necessário refrigerar 10 horas antes de servir. Esta embalagem inovadora é descartável e cumpre todos os requisitos ambientais e de segurança.O Produto do Ano é uma Marca desenvolvida em Portugal e reconhecida pela maioria dos consumidores europeus.Todos os produtos inscritos foram analisados por um júri independente e qualificado, que seleccionou os finalistas em cada categoria.Posteriormente, os produtos finalistas foram alvo de um estudo de mercado efectuado a uma amostra representativa da população portuguesa, em função da atractividade da novidade / inovação dos produtos a concurso, nível de utilização e nível de satisfação obtido com a utilização.Os vencedores recebem durante um ano o direito de utilização do logótipo “Produto do ano” para aplicação nos seus suportes de comunicação, incluindo packaging, publicidade, bem como outros apoios promocionais.

Page 10: Edição nº 7

NOVIDADES CERVEJEIRAS

9

Condutores recebem cerveja Sagres Zero em todos os serviços de assistência do ACP.Sagres Zero sensibiliza condutores para os efeitos do álcool.

Alberto da Ponte e Carlos Barbosa, Presidente do ACP

A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) e o Automóvel Clube de Portugal (ACP) iniciam hoje uma acção inédita em Portugal, que consiste na oferta preferencial de uma cerveja Sagres Zero a todos os condutores que solicitarem os serviços de assistência do ACP. Simultaneamente pretende alertar os condutores para os perigos de conduzir sob o efeito do álcool.Esta iniciativa surge no âmbito da renovação do protocolo entre a SCC e o ACP, uma cerimónia que decorreu hoje em Lisboa e contou com a presença de Alberto da Ponte, Presidente da Comissão Executiva da SCC e Carlos Barbosa, Presidente do ACP.Para tornar esta acção possível a SCC colocou mini coolers nas 32 viaturas de desempanagem e assistência do ACP, que possibilitam não só o transporte como também a refrigeração dos produtos. Sempre que solicitarem estes serviços, os condutores, enquanto aguardam pela desempanagem dos seus veículos, receberão gratuitamente e peferencialmente uma cerveja Sagres Zero fresca, a única marca no mercado que assume um papel activo na responsabilidade social e na consciencialização dos condutores.O objectivo desta acção inédita da SCC e ACP é promover a condução segura e prevenir a condução sob o efeito do álcool, fomentando o aumento da protecção dos interesses dos portugueses em geral e dos automobilistas e motociclistas em particular. “Queremos continuar a implementar iniciativas de responsabilidade social, contribuindo desta forma para uma sociedade mais consciente

e educada em matérias que nos afectam a todos, ajudando a combater os níveis de sinistralidade e sensibilizar os condutores para os efeitos de conduzir sob o efeito do álcool”, alertou Alberto da Ponte, Presidente da Comissão Executiva da SCC.Relações InstitucionaisNuno Pinto de Magalhães – email – [email protected]

ECM OFERECE 100 LITROS AOS CLIENTESÉ uma medida inédita e de grande impacto. A administração da Empresa de Cervejas da Madeira deliberou repor os stocks de todos os seus clientes que foram afectados pelo mau tempo sem encargos para estes. Nos próximos dias a empresa madeirense que produz cerveja, sumos e água vai oferecer aos seus clientes perto de 100 mil litros de produto, de acordo com uma primeira estimativa.Estando a equipa comercial e vendedores da ECM a fazer o levantamento dos clientes que foram afectados e com dificuldades em iniciarem a sua actividade, o objectivo é repor de forma gratuita os stocks de produtos, cerveja, refrigerantes, sumos e águas nos bares, cafés, restaurantes e mercearias tradicionais da Madeira destruídos pelo temporal que afectou a ilha.Esta contribuição da ECM, embora seja um grande esforço financeiro para a empresa, vem dar uma preciosa ajuda aos comerciantes.Terão sido mais de trezentos os pequenos comerciantes afectados, a grande maioria na zona velha da cidade do Funchal. O nosso agradecimento à ECM em nome dos comerciantes afectados.

Page 11: Edição nº 7

10

Este ano é provável que passe a pagar mais pela sua cerveja. No Orçamento do Estado o governo prevê um aumento de 26% do imposto especial de consumo (IEC) para o tipo de cerveja mais consumido no mercado. A proposta para 2010 contempla um aumento de 3,52 euros na tributação de cerveja com um volume de álcool adquirido de 1,2% e um grau Plato entre 10o e 11o - uma categoria que representa 95% do mercado e inclui marcas como Super Bock, Sagres, Carlsberg, Heineken ou Cristal.

Para a indústria são mais 20 milhões de euros em impostos. "É uma autêntica machadada económica, um tiro no pé inequívoco", denuncia Alberto da Ponte, presidente-executivo da Central de Cervejas, em declarações ao i. "A indústria terá de subir os preços - é incomportável este aumento brutal do IEC. Ainda acredito que seja apenas um erro."Para responder a este aumento da carga fiscal, as cervejeiras admitem subir os preços em média 5%. "Este aumento é uma violência. O Orçamento do Estado está a propor um aumento de 26% do imposto, o que obrigará a uma subida de preços", explica António Pires de Lima, CEO da Unicer. Juntas, Central de Cervejas e Unicer representam 97% do mercado português.

"Trata-se de um agravamento indirecto através de mudança de escalão. Este tipo de bebida pagava 13,92 euros por hectolitro e passará a ser sujeita a uma tributação de 17,44 euros", garante um especialista em direito fiscal que prefere não ser identificado. Em Espanha, por exemplo, no mesmo escalão paga-se 9,96 euros por hectolitro, menos 8 euros do que é agora proposto em Portugal.

Apesar de estarem preparados para as consequências deste aumento, os cervejeiros esperam ainda que o governo emende a mão e estão a fazer pressão sobre os partidos políticos, através da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV), para chumbarem esta medida na especialidade.

"Trata-se de um truque de malabarismo", diz, revoltado, Francisco Gírio, secretário-geral da APCV. "Esta indústria contribui com mil milhões de euros para o PIB nacional e fazemos de Portugal o sexto maior exportador de cerveja da União Europeia."

Um dos principais argumentos usados pela indústria é a sua transversalidade. Tocar nas cervejas é mexer em vários sectores, da agricultura à hotelaria e à restauração. Depois de o consumo de cerveja ter caído 10% em 2009, os cervejeiros alertam para as consequências negativas de uma possível subida dos preços para uma indústria que emprega, directa e indirectamente, 73 mil pessoas. "Um estudo da PricewaterhouseCoopers indica que um aumento deste tipo pode afectar 7 mil postos de trabalho", avisa Alberto da Ponte.Pires de Lima acusa o executivo de José Sócrates de faltar à palavra. "O governo prometeu não aumentar os impostos, mas agora está a fazê-lo numa das indústrias que mais riqueza criam e que mais exportam." Depois de ter prometido que não iria aumentar os impostos, no Orçamento do Estado o governo fez ajustes fiscais cirúrgicos: mexeu nas taxas liberatórias de IRS, acabou com o imposto do selo e introduziu prémios para os gestores de empresas e da banca.

Segundo o relatório da Ernst & Young "A Contribuição da Cerveja para a Economia Europeia", a indústria cervejeira portuguesa contribui com um total de 973 milhões de euros de receita anual para o Estado. Desses, 539 milhões têm origem no IVA e no IEC.Fonte:"ioline"

NOVIDADES CERVEJEIRAS

Page 12: Edição nº 7

Se conduzir não beba. O álcool é inimigo da condução.

HUMOR NEGRO

11

GASTRONOMIA

Ingredientes:

1 frango ou pedaços de coxa, sobrecoxa e peito3 dentes de alho amassados2 folhas de louro1/2 xícara de vinhoSálviaPimenta1 xícara de água2 colheres sopa de salBacon em fatias (Bacon de Peru)1 lata de cerveja3 batatas cozidas e cortadas em pedaços2 cenouras e cortadas em pedaços1 xícara de azeitonas pretas ou verdes

Modo de Preparar:

Limpar o frango e colocar dentro de um saco plástico. Adicionar o alho, o louro, o vinho, a sálvia e a pimenta a gosto. Colocar também o sal e a água. Fechar o saco, colocar dentro de uma vasilha e deixar na geladeira no mínimo 6 horas ou de um dia para o outro. O saco plástico ajuda a deixar o frango temperado por igual.

Cortar o frango em pedaços.Enrolar uma fatia de bacon em volta de cada pedaço de frango.Arrumar o frango num prato refratário.Regar com a cerveja por cima.Levar ao forno por 30 minutos com papel alumínio por cima. Tirar o papel alumínio, arrumar as batatas, cenouras e azeitonas e deixar dourar.Servir com arroz branco.

Rendimento: 4 a 5 porções

Frango na Cerveja

Page 13: Edição nº 7

ENCICLOPÉDIA

IN LOCOMUNDO DA

CERVEJA

Page 14: Edição nº 7

COLECIONISMO CERVEJEIRO – FICHA 3

Em regra é o clube que solicita os rótulos às empresas cervejeiras, fazendo depois a sua distribuição pelos seus associados, aliviando as empresas do número de pedidos que recebem, embora por outro lado a quantidade envolvida seja maior.Os sócios por sua vez trocam os mesmos com outros colecionadores do resto do mundo. Apesar desta estratégia, o pedido às empresas dá sempre os seus frutos, por isso continua a ser aconselhável o pedido directo. Algumas empresas cervejeiras optam por pedir aos colecionadores de fora dos seus países o envio de um envelope selado, que logo poupa dinheiro e tempo aos fabricantes, existindo também a possibilidade de envio contra-reembolso.

Como dar inicio a uma colecção de rótulosAo inicio podemos começar a aproveitar os rótulos das garrafas de cerveja que formos consumindo, aproveitando para os descolarmos das mesmas, embora não tenham valor para intercâmbios, exposições e leilões, salvo excepções no que diz respeito a rótulos muito antigos e impossíveis de arranjar, neste caso a situação muda de figura. Depois de os descolarmos, utilizando água quente ou vapor de água, devem ser logo de seguida secos de forma a ficarem em perfeitas condições. Mais tarde quando conseguirmos arranjar os mesmos rótulos sem uso procede-se à troca do mesmo na colecção.Devemos ter em atenção que a rotulagem de uma garrafa pode ser composta por vários elementos e o mais apropriado é colecionar todas elas.

- rótulo principal.- colarinho, rótulo estreito em forma de faixa que se cola na parte de baixo do gargalo da garrafa.- garganta, pequeno rótulo que envolve o gargalo da garrafa.- contra-rótulo, a etiqueta que contém a informação técnica ou comercial colada na parte de trás da garrafa.Caso tenhamos todos estes elementos, devemos arquivá-los pela mesma ordem que estão nas garrafas: na parte de cima o colarinho ou a gravata (caso tenhamos os dois, ficará a gravata à esquerda e o colarinho à direita), por baixo o rótulo principal e, mais abaixo ou à direita, o contra-rótulo.Existem várias sítios onde possam ser arquivados, sendo um deles os álbuns fotográficos ou em folhas A4 colocadas em micas (folhas plásticas de arquivo).

Classificação (critérios)Podemos agrupar os rótulos por fabricante e dentro deste por marcas, mas existem colecionadores que preferem ordenar os mesmos por datas, tamanho...quando se inicia uma colecção é costume guardar-se tudo, mas devido à extensão e complexidade do tema, é recomendável optar por uma especialização que vá ao encontro de determinados critérios:Marca. Colecionar somente rótulos de um determinado fabricante ou marca. No caso de optarmos por um fabricante que tenha por hábito renovar constantemente os desenhos dos seus rótulos, esta especialização reveste-se de uma grande variedade estética.Tema. Talvez a mais aliciante, e que pode ser variadíssima, embora sejam habituais elementos como estrelas, cereais, ou até mesmo relacionados com Gambrinus, este tipo de colecções relacionadas a um tipo de rótulo é muito apreciado e em exposições é dos mais visitados. Mas nunca esquecer que tudo é bom, nem que seja somente para termos para a realização de intercâmbios.Antiguidade. Rótulos de marcas desaparecidas ou muito antigos são os mais difíceis de conseguir, e por essa razão os mais valorizados. Podendo os mesmos em leilões alcançar valores acima dos 500€.Memorabilia. São aqueles que foram feitos para comemorar acontecimentos como, eventos desportivos, exposições, concertos, datas históricas... e que se podem tornar peças muito difíceis devido ao pequeno numero de edições.Forma. A mais usual é a rectangular, embora existam de variados feitios, redondas, ovais e mesmo irregulares.

No colecionismo de rótulos o facto de ultrapassarmos as dificuldades em os adquirir, o critério que adoptamos para organizar a coleção torna-se secundário.

Page 15: Edição nº 7

HISTÓRIA E CULTURA DA CERVEJA – FICHA 3

Com a ascensão do Império Romano a cerveja passou a ser a bebida preferida, ao que parece por todas as classes. O seu consumo era tão grande que motivou Diocleciano a estabelecer uma política de preços para pôr ordem no mercado. Essa legislação sobre a cerveja já distinguia as duas principais espécies: a cerveja escura e a clara.A cerveja sempre foi consumida em países onde o clima e o solo eram inadequados para a produção de vinho de uva.Os povos do Norte da Europa descobriram a técnica da cervejaria não muito antes da era cristã. As primeiras bebidas Celtas e Teutônicas feitas de uma mistura de milho e mel originaram o "hidromel" de sabor ligeiramente ácido, o que levou ao desenvolvimento de fermentações lácticas.Entre os chamados povos bárbaros, Vickings e Germanos, por exemplo, a cerveja de teor alcoólico alto era a bebida favorita e também tinha o sabor do sagrado. Os Vickings a fabricavam a bordo de seus temíveis barcos de guerra, com os quais assaltavam e pilhavam as cidades do Norte europeu, entre os séculos VIII e X. Para os Vickings, a maior felicidade de um herói era ser admitido no palácio do deus Odin, onde poderia beber à vontade o licor de malte fermentado. Nos festejos em honra a Odin, ninguém podia participar sem antes ter tomado grandes doses de cerveja.Os Germanos produziam e consumiam a cerveja em grandes quantidades desde os seus primórdios. A cerveja era a bebida indispensável nas festas em honra a seus deuses.Através dos romanos a cerveja também chegou à Gália, hoje a França. Foi aí que a bebida definitivamente ganhou seu nome latino pelo qual o conhecemos hoje. Os Gauleses denominavam essa bebida de cevada fermentada de Cerevisia ou cervisia em homenagem a Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade.O historiador Catão, o Velho, relata que a cerveja era a bebida nacional dos Gauleses que "tomavam continuamente um vinho de cevada, capaz de gerar embriaguez".Na Idade Média, os conventos assumiram a fabricação da cerveja que, até então, era feita de forma doméstica. No século X, conforme documentos encontrados num convento de St. Gallen, Suíça, os frades que produziam a cerveja, recebiam 5 litros diários para o seu consumo pessoal.

Os monges fabricavam duas espécies de cerveja: uma forte, de boa qualidade, para os sacerdotes, feita com cevada, e outra, mais fraca e de qualidade inferior, feita com trigo ou aveia, para o convento. A palavra klasterbier (cerveja de convento), muito ouvida ainda hoje em dia na Europa, comprova como nos conventos a produção de cerveja era levada à sério, permitindo o aperfeiçoamento das técnicas de fabricação.Os conventos mais famosos e mais antigos que iniciaram a produção de cerveja foram os de St. Gallen, na Suíça, e os alemães Weihenstephan, perto de Munique e St. Emmeran em Regensburg.Neste mesmo século, o Rei Ludwig da Baviera decretou uma lei favorecendo aos conventos a fabricação de cerveja, e estabeleceu cotas para aristocratas de acordo com suas categorias hierárquicas. Os beneditinos de Weihenstephan foram os primeiros a receber, oficialmente, a

autorização profissional para fabricação e venda da cerveja, em 1040 d.C. Com isso, esta é a cervejaria mais antiga do mundo em funcionamento e é hoje, principalmente, conhecida como o Centro de Ensino da Tecnologia de Cervejaria da Universidade Técnica de Munique.O monopólio da fabricação da cerveja até por volta do século XI continuou com os conventos que desempenhavam relevante papel social e cultural, acolhendo os peregrinos de outras regiões. Por isso, todo o monastério dispunha de um albergue e de uma cervejaria. Os monges por serem os únicos que reproduziam os manuscritos da época, puderam conservar e aperfeiçoar a técnica de fabricação da cerveja.Com o aumento do consumo da bebida os artesãos das cidades começaram também a produzir cerveja, o que levou os poderes públicos a preocuparem-se com o hábito de se beber cerveja. As tabernas ou cervejarias eram locais onde se discutiam assuntos importantes e muitos negócios concluíam-se entre um gole e outro de cerveja. Entre os antigos Saxões era muito comum só tratarem de assuntos de importância depois de algumas canecas de cervejaCom uma técnica mais aperfeiçoada, os cervejeiros já sabiam que a água tinha um papel determinante na qualidade da cerveja. Assim a escolha da localização da fábrica era feita em função da proximidade de fontes de água muito boa. É por isso que houve maior concentração de cervejarias em Burtonon Trent na Inglaterra, em Munique na Alemanha ou Pilsen na Tchecoslováquia, cidades famosas devido à excelência das suas águas.Provavelmente a disseminação da cerveja pela Europa deve-se ao desenvolvimento das feiras. Este comércio medieval realizava-se em dois níveis: entre as aldeias, castelos e burgos voltados para as necessidades locais como cereais, madeira, instrumentos de ferro, etc. e entre o Ocidente e o Oriente, envolvendo artigos de luxo (tecidos finos, especiarias, perfumes, pergaminhos). Duas grandes rotas ligavam toda a Europa.

Page 16: Edição nº 7

DESGUSTAÇÃO DE CERVEJA – FICHA 3

Como servir a cerveja (5)

A cerveja não é uma bebida qualquer e deve ser servida com correcção. Chega a ser uma arte. Ao abrir-se uma garrafa de cerveja devemos ter em atenção algumas recomendações:

A limpeza (a)A gordura e os cheiros são inimigos da cerveja, por isso é de enorme importância que os copos se encontrem impecavelmente limpos, A gordura num copo impedem a boa formação da espuma. Os detergentes de louça são normalmente fortes e perfumados por isso devem ser usados com cautela, por isso deve-se escolher produtos com pouco cheiro, para não perturbar os aromas da cerveja, Nunca esquecer que um copo deve ser sempre passado por água em abundância e seco ao ar sem se limpar.

Como tirar uma cerveja (b)

Uma vez o copo em condições, chega a parte mais delicada, o acto de servir a cerveja. Existem algumas regras que são as aplicadas a cada tipo de cerveja.

Lager: Servir este tipo de cerveja passa por três fases.1º Incline o copo de pé cerca de 45º e aproxime a garrafa da boca do copo, fazendo deslizar a cerveja pela parede do mesmo. Baixe um pouco o copo afastando-o da garrafa, não esquecer que o copo deve ter uma capacidade um pouco superior ao da garrafa. Encha-o mais o menos até meio e deixe a cerveja repousar um pouco.2º Reduza a inclinação do copo para cerca de 30% e deite um pouco mais de liquido, Vá afastando a garrafa até a espuma atingir o bordo do copo. Deixe repousar por breves segundos a espuma.3º Coloque o copo na posição vertical e acabe de verter a cerveja, de forma a espuma ultrapassar o bordo do copo cerca de um dedo de altura.Como resultado deve revelar-se uma cerveja borbulhante e com uma coroa de espuma de pelo menos três centímetros de altura. No fim de cada trago que se beba devem ficar algumas marcas nas paredes do copo de espuma.

Cervejas trigo: Cervejas mais carbonadas são um pouco mais difíceis de servir. Embora da mesma forma das anteriores deve-se ter mais cuidado com as distâncias e os ângulos para servir. As pausas entre cada passo devem ser maiores, com o objectivo de permitir que a cerveja se desenvolva em detrimento da coroa da espuma.

Garrafas de cerveja com levedura (c)Neste tipo de cerveja, o procedimento a seguir é o seguinte: deixe repousar a garrafa na posição vertical durante 24 horas. Sirva-a com muito cuidado, deixando um pouco de liquido no fundo da garrafa para evitar que a levedura se levante. Uma vez servida a cerveja, pode optar por ingerir ou não a levedura. Caso a sua opção seja a de ingerir, agite o liquido que ficou na garrafa e verta a levedura sobre a cerveja já existente no copo.

Temperatura do copo (d)Há quem defenda que se pode refrescar com água fria o copo nos dias de mais calor. Este procedimento evita que a cerveja aqueça pouco tempo depois de ser servida, por outro lado prejudica a qualidade da espuma. Há também quem coloque os copos a refrescar no congelador, Este método é também desaconselhável pela mesma razão (espuma) e também porque a cerveja pode congelar ao chegar ao copo, o que produz resultados muito negativos na cerveja.

Temperatura ideal (e)A temperatura ideal para servir uma cerveja depende não só do estilo em causa, mas também dos hábitos e características climatológicas da zona onde se consome e do gosto de cada um. De qualquer forma será sensato não nos afastarmos muito das recomendações do fabricante e dos especialistas.

Page 17: Edição nº 7

ESTILOS DE CERVEJA – FICHA 3

Família Ale ou cervejas de fermentação alta (b)

Para elaborar este tipo de cerveja, utiliza-se uma levedura controlada denominada de Saccharomyces cerevisiae, que se caracteriza por produzir a sua fermentação a altas temperaturas (15% a 25%). Além disso, as leveduras sobem desde o fundo até à parte alta do mosto, e formam uma coroa de espuma.A fermentação costuma durar menos de uma semana, nessa altura retira-se quase toda a levedura e inicia-se uma segunda fase de fermentação durante perto de umas duas semanas. Esta fermentação secundária pode ser realizada a temperaturas baixas ou à temperatura ambiente.As ales são cervejas com sabores complexos, de aroma frutado e tonalidade rica. Muitas são elaboradas com malte de cevada, mas outras com trigo cru ou maltado, e inclusive algumas como a Oatmeal Stout com malte de aveia.As Porter e as Stout elaboradas com malte de cevada torrada tem uma cor negra e um sabor entre o caramelo e o alcaçuz. Por vezes diz-se que as cervejas de trigo, as stout e as porter, formam uma família à parte, mas na verdade são cervejas Ale, pois são de fermentação alta.

Família lambic ou cervejas de fermentação espontânea (c)

Para fabricar as lambic, utiliza-se uma fermentação espontânea, que é outro tipo de fermentação alta. Esta produz-se a altas temperaturas por acção das leveduras que se encontram em estado selvagem no meio ambiente. Concretamente, são certos organismos activos denominados Brettanomyces Lambicus e Bruxellensis, que apenas existem na região de Payttenland (Bélgica).Na fermentação espontânea deixa-se arejar o mosto para que essas partículas que se encontram suspensas no ar se depositem nos tanques de fermentação.É um processo totalmente natural e portanto difícil de controlar, o que origina que por vezes se produzam surpresas desagradáveis, que podem até estragar a produção.Actualmente somente alguns cervejeiros Belgas o utilizam.As cervejas Lambic elaboram-se com 70% de malte de cevada e 30% de trigo cru não maltado e caracterizam-se pelo seu aspecto turvo e de aroma a vinho.

Estilos de cerveja da família Ale (4)Das três famílias esta é a que conta com mais estilos de cerveja próprios.Altbier: Esta cerveja de característica, tonalidade cobre teve a sua origem em Altstadt, o bairro antigo de Düsseldorf do qual o seu nome deriva.Ale Belga forte: Esta cerveja, também conhecida pelo nome de ale dourada belga, tem uma característica, cor loira esbranquiçada e um sabor complexo, frutado, forte e lupulizado.Ale vermelha da Flandres: A ale vermelha da Flandres caracteriza-se pelo seu sabor agridoce e a sua peculiar cor vermelha escura.Berliner Weisse: A berliner weisse ou cerveja de trigo de Berlin tem uma graduação alcoólica muito baixa, uma característica tonalidade pálida e uma acidez picante.Bitter: A bitter, a mais popular das ale Britanicas, é uma cerveja muito lupulada, de baixa densidade e escasso teor alcoólico que começou por se comercializar apenas em barril.Cerveja de Abadia: A cerveja elaborada pelos monges da Idade Média representa um importante marco na história desta bebida, tanto assim é que, nos séculos seguintes, a cerveja continuou a ser fabricada segundo as antigas receitas conventuais.Dry Stout: A dry stout ou stout irlandesa é uma cerveja seca e amarga com o toque frutado das cervejas de alta fermentação.Imperial Stout: O estilo imperial stout deve o seu nome ao império czarista, dado que esta cerveja britânica foi muito apreciada na Rússia dos Romanov.Indian Pale Ale: A indian pale ale (IPA) é uma cerveja de longa tradição inglesa com início em finais do séc. XVIII.Klösch: A klösch é uma cerveja nativa de Colonia. De alta fermentação, muito delicada e subtil, deve os eu êxito à fidelidade do mercado de consumo local.

Cada uma destas famílias (lager, ale e lambic) compreendem por sua vez diversos estilos diferentes de cerveja. No total são mais de cinquenta estilos denominados (clássicos), existindo algumas variedades e tonalidades impossíveis de classificar.

Page 18: Edição nº 7

CERVEJA NO MUNDO – FICHA 3

Zona sul: Dominada pelos Alpes e Danúbio a conjunção destes planaltos alpinos e do Danúbio fez desta zona o celeiro e rainha das regiões cervejeiras da Alemanha. A região da Bavária, casa real bávara protegeu e deteve poderes sobre as cervejeiras e seus mestres. Razão essa da Lei da Pureza Alemã de 1516 que regula a cerveja se considere o código alimentar mais antigo do mundo. Existem nesta região mais de 750 fábricas de cerveja.

Munique: Capital mundial da cerveja, tanto pela sua história, como a sua relação com o nascimento de certos estilos de cerveja. A sua paixão única no mundo a cervejaria Hofbrauhaus que funciona desde 1589 e tem capacidade para mais de 3000 pessoas sentadas, assim como as centenas de esplanadas ao ar livre Biergartens (jardins de cerveja). A Oktorberfest o mundialmente famoso Festival Cerveja que se realiza desde 1810, já para não falar nos outros festivais que decorrem durante o ano conforme o tipo de cerveja, em Março Strabierest (cervejas fortes), em Abril e Maio festival de cervejas (maibock – cervejas bock cor clara), no verão festivais com as cervejas as helles e as weizenbier ( cervejas trigo), Outubro o famoso Oktorberfest e em Dezembro a weinhnaehtsbock ou cerveja forte de Natal. No resto do ano degustam-se as dunkles (escuras) e as dietéticas (existem algumas especiais para mulheres grávidas).As suas principais fábricas são: Paulener, HB, Augustiner, Löwenbräu, Spaten-Franziskaner, e podíamos enumerar outras com cerveja de consumo estritamente local.

Bayreuth: Cidade situada nas margens do rio Main. As suas principais industrias são, as cervejarias, as destilarias, fábricas de construção de pianos. Os principais fabricantes de cerveja são: Bayreuth, Gebrüder Maisel (boas cervejas de trigo) e Schinner que comercializa a conhecida marca Altfranken.

Bamberg: Cidade famosa pelos belos exemplares da arquitectura Alemã dos Sec. XV e XVII que conserva. Uma dezena de fábricas elaboram a cerveja Bamberg, com estilo próprio conhecido por Rauchbier (cerveja fumada), em que o malte é fumado com o fogo de madeira de bétula. Principal cervejeiro, Heller-Bräu Trum KG Schlenkerla, que produz a famosa Aecht Schlenkerla Rauchbier, existindo ainda as fábricas Kaiserdom, Maisel e a Cheistian Merz.

Nuremberga: É um verdadeiro centro comercial e industrial, eixo ferroviário e fluvial devido ao canal Ludwig, que tem ligação com o Danúbio e o Main. Famosa pelas suas fábricas de brinquedos e pelos seus bolos de mel e especiarias. As mais importantes fábricas cerveja são a Patrizier Bräu e a Tucher Bräu, esta última com uma grande variedade de produtos.

Estugarda: Nas extremidades do rio Nerckar, é a capital do estado de Baden-Württenbrg. Rodeada de vinhas. É um destacado núcleo comercial e fabril e de transportes, visto ter um porto fluvial, lanço ferroviário e um aeroporto internacional. Dinkelacher, que produz vários tipos de pils e a Schwaben e Stuttgart são os principais produtores cervejeiros desta cidade.

Erding: Pequena povoação em pleno coração da Baviera, que possui somente uma fábrica de cerveja mas que é das mais conhecidas e de renome mundial. A Erdinger é a principal produtora de cervejas de trigo da Alemanha e somente elabora as suas cervejas com trigo cultivado localmente.

Aying: Cidade pequena localizada no sopé dos Alpes. Somente dispõe de uma fábrica de cerveja, a Braurei Aying Franz Inselkammer KG, produtora da famosissima bock Celebrator Bauer.

Page 19: Edição nº 7

COLECIONISMO PORTUGAL – BASES SCC (ficha A)

Marcas actuais: Sagres (branca, preta, limalight, bohemia, zero)Marcas antigas já não fabricadas: Golden Beer. Europa, Imperial, Jansen, Sagres Chopp, Cergal

SCC - 1 1/1 SCC - 2 1/1 1/1SCC - 3

SCC - 4

SCC - 7

SCC - 6SCC - 5 1/1

1/1

1/11/1

1/11/1

SCC - 11SCC - 10 1/11/1 SCC - 12 1/1

SCC - 9SCC - 8

SCC - 15SCC - 14SCC - 13 1/11/1 1/1

SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS (SCC)

Page 20: Edição nº 7

SCC - 19 1/1 SCC - 20 1/1 1/1SCC - 21

SCC - 22

SCC - 25

SCC - 24SCC - 23 1/1

1/0

1/11/1

1/01/1

SCC - 29SCC - 28 1/01/0 SCC - 30 1/0

SCC - 27SCC - 26

SCC - 33SCC - 32SCC - 31 1/11/0 1/0

1/1 1/1 1/1SCC - 18SCC - 17SCC - 16

COLECIONISMO PORTUGAL – BASES SCC (ficha B)

SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS (SCC)

Page 21: Edição nº 7

COLECIONISMO PORTUGAL – COPOS E CANECAS SCC (ficha A)

Marcas actuais: Sagres (branca, preta, limalight, bohemia, zero)Marcas antigas já não fabricadas: Golden Beer. Europa, Imperial, Jansen, Sagres Chopp, Cergal

SCC - 1 SCC - 3 SCC - 4

SCC - 5

SCC - 9

SCC - 7

SCC - 11SCC - 10

SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS (SCC)

SCC - 2

SCC - 6

SCC - 12

SCC - 8

Page 22: Edição nº 7

SCC - 19

SCC - 14

SCC - 21

SCC - 19SCC - 18

SCC - 22 SCC - 23

SCC - 13

COLECIONISMO PORTUGAL – COPOS E CANECAS SCC (ficha B)

SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS (SCC)

SCC - 17

SCC - 15

SCC - 24

SCC - 20

SCC - 16

Page 23: Edição nº 7

SCC - 19

COLECIONISMO PORTUGAL – COPOS E CANECAS SCC (ÍNDICE 1)

SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS (SCC)

SCC – 1

Altura – 13,5 cmDiâmetro – 6,5 cmCapacidade - S/MAno - S/D

ÍNDICE – COPOS E CANECAS SCC - (FICHAS – A / B)

SCC – 17

Altura – 17 cmDiâmetro – 6,3 cmCapacidade - 20clAno - 1991

SCC – 4

Altura – 12 cmDiamêtro – 5,5 cmCapacidade - S/MAno - S/D

SCC – 3

Altura – 16 cmDiamêtro – 7,2 cmCapacidade - S/MAno - S/D

SCC – 2

Altura – 14 cmDiâmetro – 6,5 cmCapacidade - S/MAno - S/D

SCC – 9

Altura – 12 cmDiâmetro – 5,5 cmCapacidade - 22clAno - S/D

SCC – 8

Altura – 11 cmDiâmetro – 5,3 cmCapacidade - S/MAno - S/D

SCC – 7

Altura – 14 cmDiâmetro – 5,3 cmCapacidade - 20clAno - 1996

SCC – 19

Altura – 17,5 cmDiâmetro – 8,6 cmCapacidade – 30clAno - 2003

SCC – 6

Altura – 12 cmDiâmetro – 6 cmCapacidade – 20clAno - 1989

SCC – 24

Altura – 12 cmDiâmetro – 5,5 cmCapacidade - 20clAno - 2003

SCC – 5

Altura – 11.5 cmDiâmetro – 5,7 cmCapacidade - S/MAno - S/D

SCC – 20

Altura – 17 cmDiâmetro – 8,4 cmCapacidade - 20clAno - 1998

SCC – 11

Altura – 19,5 cmDiâmetro – 6,3 cmCapacidade - 25clAno - S/D

SCC – 10

Altura – 13 cmDiâmetro – 5,5 cmCapacidade - S/MAno - S/D

SCC – 18

Altura – 19 cmDiâmetro – 6,4 cmCapacidade - 30clAno - 1996

SCC – 13

Altura – 14 cmDiâmetro – 5,3 cmCapacidade - 20clAno - 1996

SCC – 14

Altura – 12 cmDiâmetro – 5,5 cmCapacidade - 20clAno - 2003

SCC – 15

Altura – 12 cmDiâmetro – 5,6 cmCapacidade - 20clAno - 2002

SCC – 16

Altura – 12 cmDiâmetro – 5,5 cmCapacidade - S/MAno - 1999

SCC – 12

Altura – 17 cmDiâmetro – 6,4 cmCapacidade - 20clAno - 1990

SCC – 21

Altura – 19 cmDiâmetro – 6,3 cmCapacidade - 30clAno - 1996

SCC – 22

Altura – 17 cmDiâmetro – 6,4 cmCapacidade - 20clAno - 2003

SCC – 23

Altura – 17 cmDiâmetro – 6,4 cmCapacidade - 20clAno - 1997

S/M – Sem medida S/D – Sem data

Page 24: Edição nº 7

COLECIONISMO PORTUGAL – CARICAS SCC (ficha A)

Marcas actuais: Sagres (branca, preta, limalight, bohemia, zero)Marcas antigas já não fabricadas: Golden Beer. Europa, Imperial, Jansen, Sagres Chopp, Cergal

SCC - 1 SCC - 2 SCC - 3 SCC - 4SCC - 3

SCC - 7SCC - 6

SCC - 11SCC - 10 SCC - 12

SCC - 5

SCC - 14 SCC - 16SCC - 15SCC - 13

SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS (SCC)

SCC - 8

SCC - 9