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DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS - 11 DE MARÇO DE 2012 - Nª 1391 - R$ 3,00 tribunahoje.com POUPANÇA: 0,5000% DÓLAR COMERCIAL R$ 1,78 R$ 1,78 DOLAR PARALELO R$ 1,81 R$ 1,93 OURO: R$ 89,50 Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas 05:34 2.2 11:45 0.1 18:00 2.2 Mínima 20º Máxima 30º Marés FINANÇAS TEMPO Drogas entram em Alagoas pelo mar, rios e lagoas AILTON VILLANOVA Solteirão e solitário, Jequi- naldo Moreno tinha acabado de assistir, pela TV, a um ¿OPH GH H[WUDWHUUHVWUH $UUDV- tando os pés, dirigiu-se ao quarto de dormir... Pág. 12 A rota que deveria ser turística em rios, mar e lagoas – que dão nome e beleza ao Estado -, abriu espaço para o tráfico de drogas que vêm de outros Estados e até de outros países da América Latina. A informação foi passada para a Tribu- na Independente pela Polícia Civil. Segundo delegados, na Lagoa Mundaú as ilhas visitadas por turistas em passeios de barco são esconderijos de drogas para evitar flagrantes da polícia nas casas de traficantes. O Rio São Francisco abriu as portas dos municípios de Penedo e Porto Real do Colé- gio para o tráfico. No mar do Francês, emblema do cenário turístico alagoano, as drogas também trafegam em embar- cações. No Porto de Maceió não há registros de apreensões de drogas até agora, segundo a Polícia Federal, mas a vul- nerabilidade do local é ressaltada pela corporação. 9 e 10 O deputado estadual Dudu Hollanda asse- gurou que, “nem por decreto”, vai aban- donar seu mandato na Assembleia Le- gislativa de Alagoas. O parlamentar teria até que concluir um tratamento médico fora do Estado, porém em virtude das amea- ças contra a sua vida, Hollanda não pensa em se afastar mais. O vice-presidente do PSD em Alagoas ressalta que não foge GRV GHVD¿RV H DSHVDU da suposta trama para matá-lo não mudou sua rotina de trabalho. “Sou um destemido”, disse ele. 2 DUDU HOLLANDA ‘Não vou abrir mais vaga para Ferro até o fim do meu mandato’ HOLLANDA GLVVH TXH YDL DWp R ¿P VHP SHGLU OLFHQoD ILHAS GD /DJRD 0XQGD~ TXH DWUDHP WXULVWDV VHUYHP WDPEpP SDUD WUD¿FDQWHV HVFRQGHUHP GURJD H IXJLU GD GpELO ¿VFDOL]DomR PACIENTE com complicação hepática tem a barriga crescida SANDRO LIMA SANDRO LIMA ADAILSON CALHEIROS / ARQUIVO EXEMPLAR DO ASSINANTE NEUROCIÊNCIA Quando a música se torna aquela canção ‘pegajosa’ A capacidade de uma música “grudar” na cabeça do ser humano como o atual hit “Ai, se eu te pego”, cantado por Michel Teló e que roda o mundo em línguas diversas, passou a ser objeto de pes- quisa de neurocientistas que estudam a reação das pes- soas às chamadas “canções pegajosas”. É que mesmo não sendo nenhum primor de arte ou conteúdo, esse tipo de música insiste em permanecer na lembrança e as pessoas se pegam cantarolando-as mesmo sem querer. Pág. 12 TRANSPARÊNCIA? ALE descarta Ficha Limpa para servidor público A Assembleia Legislativa do Estado afasta a ideia de aplicar a Lei da Ficha Limpa para servidores da Casa. Presidente Fernando Toledo prefere tratar com cautela D SRVVLELOLGDGH GH ¿OWUDU R funcionalismo do Legislativo Estadual. No Nordeste, as Assembleias Legislativas do Ceará, Maranhão, Bahia e Piauí já analisam a incor- poração da proposta em seus respectivos quadros de funcionários. Pág. 5 FORASTEIROS Mais de 57% dos prefeitos são de ‘fora’ da cidade Em Alagoas são 57,84% de SUHIHLWRV TXH H[HUFHP PDQGD- to eletivo em domicílios eleito- rais diferentes de seu local de nascimento. Porém, o cientis- ta político Eduardo Magalhães vê de forma positiva a presen- ça de candidatos “de fora” nas eleições municipais. O repro- vável, segundo o professor da Ufal, são múltiplas candi- daturas do mesmo candidato em municípios diversos: uma eleição numa cidade e depois em outra. Pág. 4 SÍNDROME Hemorragia por álcool é 3ª causa de morte na UE Uma síndrome pouco conheci- da entre os alagoanos, provo- cada pelo álcool, pelo tabaco e por doenças gastrointesti- nais como a esquistossomose, YHP GHL[DQGR PXLWDV YtWLPDV no Hospital Geral do Estado. Com 83 mortes no ano pas- sado, a Hemorragia Digestiva Alta é a terceira maior causa de morte no HGE. Com falta de vagas na UTI do hospital e sem transplante de fígado, os pacientes morrem mais facilmente. Pág. 11 FUTEBOL Mais três jogos movimentam a segunda rodada A segunda rodada do se- gundo turno do Campeonato Alagoano de Futebol tem sequência neste domingo com mais três jogos. O CSA enfrenta o Penedense no Estádio Rei Pelé; o Murici receberá o ASA e o Coruripe encara o CEO. Pelo Campe- RQDWR &DULRFD )ODPHQJR [ Fluminense é o clássico da rodada, e no Paulistão, na partida principal, o São Pau- lo joga contra a Portuguesa de Desportos. Pág. 16 Raquel Nunes se sobressai em ‘Rei Davi’ como a sedutora Rispa Suplemento Emprego, imóveis, automóveis e mais de 2.600 anúncios para você Suplemento A importância da leitura para o desenvolvimento da criança Suplemento Bruno Gama ensina como fazer receita do camarão do Bar das Ostras Suplemento

Edicao número 1391 11 de março de 2012

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Page 1: Edicao número 1391 11 de março de 2012

DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS - 11 DE MARÇO DE 2012 - Nª 1391 - R$ 3,00 tribunahoje.com

POUPANÇA: 0,5000%

DÓLAR COMERCIALR$ 1,78 R$ 1,78

DOLAR PARALELOR$ 1,81 R$ 1,93

OURO:R$ 89,50

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

05:34 2.211:45 0.118:00 2.2

Mínima

20ºMáxima

30º

Marés

FINANÇAS

TEMPO

Drogas entram em Alagoas pelo mar, rios e lagoas

AILTON VILLANOVASolteirão e solitário, Jequi-naldo Moreno tinha acabado de assistir, pela TV, a um

-tando os pés, dirigiu-se ao quarto de dormir... Pág. 12

A rota que deveria ser turística em rios, mar e lagoas – que dão nome e beleza ao Estado -, abriu espaço para o trá�co de drogas que vêm de outros Estados e até de outros países da América Latina. A informação foi passada para a Tribu-na Independente pela Polícia Civil. Segundo delegados, na Lagoa Mundaú as ilhas visitadas por turistas em passeios de barco são esconderijos de drogas para evitar �agrantes da

polícia nas casas de tra�cantes. O Rio São Francisco abriu as portas dos municípios de Penedo e Porto Real do Colé-gio para o trá�co. No mar do Francês, emblema do cenário turístico alagoano, as drogas também trafegam em embar-cações. No Porto de Maceió não há registros de apreensões de drogas até agora, segundo a Polícia Federal, mas a vul-nerabilidade do local é ressaltada pela corporação. 9 e 10

O deputado estadual Dudu Hollanda asse-gurou que, “nem por decreto”, vai aban-donar seu mandato na Assembleia Le-gislativa de Alagoas. O parlamentar teria até que concluir um tratamento médico fora do Estado, porém em virtude das amea-

ças contra a sua vida, Hollanda não pensa em se afastar mais. O vice-presidente do PSD em Alagoas ressalta que não foge

da suposta trama para matá-lo não mudou sua rotina de trabalho. “Sou um destemido”, disse ele. 2

DUDU HOLLANDA

‘Não vou abrir mais vaga para Ferro até o fim do meu mandato’

HOLLANDA

ILHAS

PACIENTE com complicação hepática tem a barriga crescida

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

ADAILSON CALHEIROS / ARQUIVO

EXEMPLAR DOASSINANTE

NEUROCIÊNCIAQuando a música se torna aquela canção ‘pegajosa’A capacidade de uma música “grudar” na cabeça do ser humano como o atual hit “Ai, se eu te pego”, cantado por Michel Teló e que roda o mundo em línguas diversas, passou a ser objeto de pes-quisa de neurocientistas que estudam a reação das pes-soas às chamadas “canções pegajosas”. É que mesmo não sendo nenhum primor de arte ou conteúdo, esse tipo de música insiste em permanecer na lembrança e as pessoas se pegam cantarolando-as mesmo sem querer. Pág. 12

TRANSPARÊNCIA?ALE descarta Ficha Limpa para servidor públicoA Assembleia Legislativa do Estado afasta a ideia de aplicar a Lei da Ficha Limpa para servidores da Casa. Presidente Fernando Toledo prefere tratar com cautela

funcionalismo do Legislativo Estadual. No Nordeste, as Assembleias Legislativas do Ceará, Maranhão, Bahia e Piauí já analisam a incor-poração da proposta em seus respectivos quadros de funcionários. Pág. 5

FORASTEIROSMais de 57% dos prefeitos são de ‘fora’ da cidadeEm Alagoas são 57,84% de

-to eletivo em domicílios eleito-rais diferentes de seu local de nascimento. Porém, o cientis-ta político Eduardo Magalhães vê de forma positiva a presen-ça de candidatos “de fora” nas eleições municipais. O repro-vável, segundo o professor da Ufal, são múltiplas candi-daturas do mesmo candidato em municípios diversos: uma eleição numa cidade e depois em outra. Pág. 4

SÍNDROMEHemorragia por álcool é 3ª causa de morte na UE Uma síndrome pouco conheci-da entre os alagoanos, provo-cada pelo álcool, pelo tabaco e por doenças gastrointesti-nais como a esquistossomose,

no Hospital Geral do Estado. Com 83 mortes no ano pas-sado, a Hemorragia Digestiva Alta é a terceira maior causa de morte no HGE. Com falta de vagas na UTI do hospital e sem transplante de fígado, os pacientes morrem mais facilmente. Pág. 11

FUTEBOLMais três jogos movimentam a segunda rodadaA segunda rodada do se-gundo turno do Campeonato Alagoano de Futebol tem sequência neste domingo com mais três jogos. O CSA enfrenta o Penedense no Estádio Rei Pelé; o Murici receberá o ASA e o Coruripe encara o CEO. Pelo Campe-

Fluminense é o clássico da rodada, e no Paulistão, na partida principal, o São Pau-lo joga contra a Portuguesa de Desportos. Pág. 16

Raquel Nunes se sobressai em ‘Rei Davi’ como a sedutora Rispa

Suplemento

Emprego, imóveis, automóveis e mais de 2.600 anúncios para você

Suplemento

A importância da leitura para o desenvolvimento da criança

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Bruno Gama ensina como fazer receita do camarão doBar das Ostras

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Page 2: Edicao número 1391 11 de março de 2012

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012POLÍTICA2 TribunaIndependente

“Sou um destemido”, rebate DuduDeputado estadual supostamente ameaçado por deter mandato fala abertamente sobre trama para assassiná-lo

SANDRO LIMA

Deputado Dudu Hollanda

NIGEL SANTANAREPÓRTER

O deputado estadual Dudu Hollanda, do Partido Social

Democrático (PSD), sempre manifestou a vontade de ser eleito para exercer um man-dato na Assembleia Legisla-tiva do Estado. Encerrado seu primeiro ano como parla-mentar, uma suposta trama para matar dois deputados, inclusive ele, supostamente articulada pelo suplente de sua coligação, Cícero Fer-ro (PMN), caiu como uma bomba no início de 2012.

O assunto chega a ser desconfortável para Dudu Hollanda comentar, porém, ele ressalta que não teme ameaças, já que uma de suas qualidades é agir, tan-to como parlamentar quanto como pessoa, com coragem e sem medo das adversidades, reforça. Nesta entrevista, o parlamentar fala ainda da atuação do PSD, e porque o deputado federal João Lyra (PSD) é consenso no partido para a disputa da Prefeitura de Maceió.

Tribuna Independen-te - Quais os danos que foram lhe causados pelo episódio das ameaças su-postamente feitas por Cícero Ferro?

Dudu Hollanda - Fiquei bastante assustado porque eu tinha uma grande ami-zade com o deputado Cícero Ferro. Estamos tratando de instituições de credibilida-de perante a sociedade, a exemplo da Polícia Federal e da Polícia Civil. A minha precaução com relação às ameaças foi tratar de cuidar da minha segurança pesso-al. Eu nunca imaginei que uma situação dessas fosse acontecer comigo justamen-te por conta de ter vencido as eleições para um manda-to de deputado estadual em 2010. Trato desse assunto, mas, não gosto. Sinto-me desconfortável, pois ain-da tenho muitas dúvidas quanto a todo o impasse que aconteceu comigo. Eu já ha-via tirando uma licença de quatro meses para cuidar de minha saúde. Fui a São Paulo, trouxe todos os meus exames e hoje não posso mais faltar o meu mandato para me submeter a uma nova cirurgia. Cancelei mi-nha licença por causa des-sa situação complicada que aconteceu comigo e devo en-trar em processo cirúrgico depois das eleições.

T.I. - Ainda não há uma resposta da polícia sobre quem tramou esse fato. O senhor continua a acreditar que foi Ferro?

Dudu Hollanda - Es-sas são as dúvidas que eu tenho. Eu fui alertado e to-das as informações que me foram repassadas são mui-to importantes. Não tenho nada contra Cícero Ferro, e minha relação com ele sem-pre foi de muito respeito. Não há muito que explicar, pois, não temos muitas pro-vas materiais sobre o caso. O caso está parado, não evo-luiu.

T.I. - O que mudou em sua vida com a escolta ofe-recida pelo Conselho de Se-gurança?

Dudu Hollanda - O meu

cotidiano é a Assembleia Le-gislativa. Assisto as minhas bases eleitorais, ando Alago-as inteira, e sou assíduo aos meus compromissos como parlamentar. Desde a des-coberta desse plano até hoje minha rotina nunca mudou. Com relação à minha escolta policial, eu escolhi pessoas que eu conheço. Então, não

-vência, entretanto é ruim sair para um local e chegar com seguranças. Não é uma questão de temer por minha vida. Sou uma pessoa deste-mida e todos sabem muito bem disso. Eu não sou vio-lento, não ando com inimiza-des e não há razão para eu temer por minha vida.

T.I. - Como é ser depu-tado estadual em Alagoas

sociedade?Dudu Hollanda - La-

mentavelmente, a imagem construída no passado tem

-nho sempre a resposta para qualquer pessoa que vier conversar comigo sobre di-versos assuntos. Sou um deputado que faço justiça aos votos que a sociedade me deu. Atuo de maneira correta, proponho projetos de lei, requerimentos, soli-cito melhorias ao governa-dor do Estado. Inclusive, o Teotonio Vilela Filho tem me dado bastante atenção e respaldo nas minhas soli-citações. Nas minhas bases eleitorais, tendo dado as-sistências nas prefeituras, Câmara de Vereadores. É desta forma que podemos mudar uma imagem forma-

da pela sociedade. T.I. – O senhor tem a pre-

tensão de disputar uma elei-ção para a Câmara Federal em 2014?

Dudu Hollanda - Quem convive comigo sabe. Te-nho um sonho de ser depu-tado federal assim como o meu pai [Antônio Hollan-da] foi, mas, sei que ainda tenho de trabalhar muito. No momento, eu não posso analisar qual o ano para sair candidato porque neste momento estou realizando outro sonho que é ser depu-tado estadual. Tenho meu pai como referência e sigo os seus passos. No contexto político, o meu partido tem 57 deputados federais e tal-vez o PSD tenha a vontade de manter uma bancada expressiva no Congresso Nacional. Exerci quatro mandatos de vereador para que hoje eu estivesse na As-sembleia Legislativa, e pos-teriormente sair candidato a deputado federal.

T.I. - Qual sua avaliação do Legislativo em 2011 e a expectativa para 2012, ten-do como base a proposta da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os crimes de pistolagem?

Dudu Hollanda - Con-sidero minha atuação como presente em quase todas as sessões, com exceção da fundação do PSD em Brasí-lia. Foram oito projetos de lei apresentados, além dos debates levados ao plená-rio. O saldo da Assembleia também é positivo. Muitos requerimentos, projetos apresentados pelos parla-

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

Protógenes: ‘CPI do Cachoeira sai esta semana’

Deve sair do papel nesta semana a CPI do Cachoeira, pro-posta para investigar as ligações políticas do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, garantiu

o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Coalizão patrocina-da por PT, PMDB, PDT e PR conseguiu, até sexta, 136 das 171 assinaturas necessárias para protocolar a CPI. A base governista vislumbra a oportunidade de enfraquecer o DEM nas campanhas municipais, em razão de seu maior nome no Congresso, o senador Demóstenes Torres (GO), ser um dos alvos das investigações.

RecuoA ideia da CPI era ser mista, com deputados e senadores, revela o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), “mas houve resistências no Senado”, diz.

Hippopotamus-

brir a famosa boate Hippopotamus, point do Rio na Lagoa nos anos 80. Será na Zona Sul da cidade.

A boca do Leão O deputado Paulinho da Força (PDT-SP) procurou o relator da MP 556,

Citou exemplo da Renault no país: seus operários vão receber R$ 60 mil em três anos, mas R$ 20 mil vão para o ‘Leão’.

Criadouro na ANTTUm dos nomes cotados para indicação a diretor-geral da ANTT é Rodri-go Vilaça, o atual presidente da Associação Nacional dos Transportado-res Ferroviários. A ANTF foi o berço de Bernardo Figueiredo, o diretor

Folia do xerife

de Segurança, José Mariano Beltrame, teve autorização para ir a um camarote na Sapucaí no Carnaval, e se recebeu para isso. Beltrame proibiu policiais de ir a camarotes.

Mais umO ex-presidente da OAB paulista, Flávio D’Urso, será o candidato do PTB à Prefeitura de São Paulo. Soma-se a Haddad (PT), Chalita (PMDB), Serra (PSDB), e outros.

Depois da tempestadeCidade mais castigada pelas chuvas em Minas, Muriaé conseguiu a promessa, na Integração, de R$ 8,5 milhões para obras de contenções nas margens do rio.

Pré-campanha

pelo menos seis candidatos devem disputar a Prefeitura de São Luís (MA), onde João Castelo (PSDB) tentará a reeleição. Um deles é o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

PTelinhaA cúpula do PT esboça ampliar o número de cidades prioritárias nas eleições municipais de 117 para cerca de 270. Este é o número de emis-

teriam mais exposição.

Comissão do...No último dia 2, o presidente do Senado, José Sarney, criou uma comissão ainda não digerida pelos sábios da Casa. “Considerando as

-ca e ação política”, vai programar seminários.

... que mesmo?A comissão especial vai “no decorrer de 2012, planejar, coordenar e

democracias modernas”.. etc. Serão sete membros, com bons salários, pagos pela Casa. Do seu bolso.

Só vale AppleO TCU determinou adiamento de edital e deu 15 dias para o Ministério de Minas e Energia se explicar sobre pregão de compras de tablets e notebooks da Apple.

Falando sério-Das deputadas Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) e Perpétua Socorro (PCdoB-AC): a bancada feminina pode indicar uma para disputar a presidência da Câmara.

Ponto FinalQuantos políticos entraram na onda do Cachoeira?

mentares aprovados, a Lei Orçamentária Anual apro-vada em tempo regimental. Este ano a expectativa não é diferente, porém, o envol-vimento dos deputados nas eleições e suas bases faz com que tenhamos mais atenção. Já a discussão da CPI da Pistolagem é uma proposta para debater a abrangência da insegurança em Alagoas. O objetivo não é trazer ape-nas uma discussão interna para a Assembleia. Vai ser preciso abrir debates com a Defesa Social, sociedade civil. Somente no funciona-mento da Comissão a so-ciedade vai tomar conheci-mento do que se trata esse assunto.

T.I. - E a pré-candidatu-ra de João Lyra a prefeito de Maceió é consenso na base situacionista?

Dudu Hollanda - O PSD tem candidatura: o deputa-do federal e presidente do partido, João Lyra, é o nosso representante para a dispu-ta da Prefeitura de Maceió. Até o mês de junho vamos discutir com os partidos que apoiaram o deputado nas eleições de 2011, a exem-plo do PMDB, do senador Renan Calheiros; do PDT, do ex-governador Ronaldo Lessa e do PR de Maurício Quintella. Esses foram os partidos que deram suporte às eleições do prefeito Cíce-ro Almeida (PP). O deputa-do tinha esse projeto inicial-mente e terminou apoiando

-mos uma composição e indi-camos Lourdinha Lyra duas vezes vice-prefeita.

Gilmar Correa e Hosa Freitaswww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

Fiquei bastante as-sustado porque tinha uma grande amizade com Cícero Ferro. Nunca imaginei que uma situação dessas fosse acontecer co-migo justamente por conta de ter vencido as eleições para um mandato”

DUDU HOLLANDADEPUTADO ESTADUAL

Não é uma questão de temer por minha vida. Sou uma pessoa destemida e todos sa-bem muito bem disso. Eu não sou violento, não ando com inimi-zades e não há razão para eu temer por minha vida”

DUDU HOLLANDADEPUTADO ESTADUAL

Fui a São Paulo, trouxe todos os meus exames e hoje não posso mais faltar o meu mandato para me submeter a uma nova cirurgia. Can-celei minha licença por causa dessa situação”

DUDU HOLLANDADEPUTADO ESTADUAL

O PSD tem candidatura: o deputado federal e presidente do partido, João Lyra, é o nosso representante para a disputa da Prefeitura de Maceió” DUDU HOLLANDADEPUTADO ESTADUAL

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MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012PUBLICIDADE8 TribunaIndependente

Page 3: Edicao número 1391 11 de março de 2012

CIDADES 9TribunaIndependente

Delegacia tem 14 policiais para vistoriar território de três milhões de habitantes Ao ser perguntado sobre o porquê da inoperância da Polícia Civil nas zonas Cidades

Em Alagoas, droga chega por mar, lagoa e rio

DANIEL MAIAANDREZZA TAVARES

Que o Estado de Alagoas é vulneráv-el ao tráfico de

drogas já não é nenhuma novidade. Cada vez mais, principalmente o crack, ganha espaço nas ruas e famílias de Alagoas, e mais apreensões são realizadas com o trabalho das polí-cias Militar e Civil. Porém, perguntas ainda precisam ser respondidas, como: de onde vem tanta droga que se instala no Estado?

Na primeira reunião do Plano Nacional de Comba-te ao Crack em Alagoas, realizada no dia 7 de feve-reiro em Maceió, o secretá-

rio de Defesa Social, Dário César, informou que existe um mapeamento de toda área alagoana afetada pe-las drogas. As informações sigilosas contidas no docu-mento serão o guia para as operações policiais.

A equipe de reportagem da Tribuna Indepen-dente, em busca dessas informações, se deslocou à Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), si-tuada no bairro do Farol, da qual o delegado Ronil-son Medeiros é o titular. Pela experiência em sua carreira, Medeiros confir-mou que a rota turística que faz o Estado receber o nome de Alagoas, pode ser a mesma utilizada por tra-ficantes.

Segundo ele, as lagoas, os rios e os mares são es-tratégicos para o tráfico de drogas no Estado, uma vez que a distribuição do ma-terial clandestino pelas ro-dovias federais e estaduais é vulnerável e visada pelas instituições policiais.

“A maior parte vem das rodovias e chega a Alagoas por terra. Os estados mais reincidentes são Bahia, Pernambuco, Rio de Ja-neiro e São Paulo. A droga vem pelas zonas fronteiri-ças, de carro ou até de ôni-bus. Mas também existe uma parcela significante que vem das águas”, rela-ta o delegado. Ele afirma que a droga chega de barco e pode até estar chegando de navio.

Delegado

ESTRATÉGIA

Ilhas turísticas do Litoral Sul são esconderijos de drogas

PARA O ESTADO

Bolívia, Peru e Colômbia são os grandes fornecedores de cocaína

Um ponto intrigante citado pelo delegado de Repressão ao Narcotráfico, Ronilson Medei-ros, é que nem as lagoas que guardam as belezas naturais mais emblemáticas do Estado estão livres da zona estratégica de traficantes.

O município de Marechal Deodoro, que abrange as nove ilhas, pela lagoa Mundaú, co-nhecida como Ilha de Santa Rita, e a famosa “Prainha”, na Barra Nova, são locais de es-conderijo de drogas.

“As ilhotas também são es-conderijos. Tem drogas que são escondidas nelas, pois muitos traficantes temem ser autu-ados em flagrante dentro de suas residências”, comentou.

Em se tratando de praias, faz parte do percurso de entor-pecentes, a praia do Francês, considerada um primoroso car-tão postal do Estado. Segundo Medeiros, pelo local, passam grandes quantidades de dro-gas.

Ronilson detalhou ainda que os municípios banhados pelo Rio São Francisco, como Penedo, Porto Real do Colégio e Neópolis, do território Sergi-pano, estão incluídos no mapa da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico como rotas de in-serção de drogas em Alagoas. O município de Propriá, em Ser-gipe, foge da jurisdição de Ro-

Derivado da cocaína, que é uma das drogas mais caras, considerada de luxo, o crack é uma mistura de outras subs-tâncias químicas, que tem cus-to um pouco menor, porém é capaz de causar a dependência em curto prazo. Explicar como a droga é feita é uma discussão perigosa e pretensiosa, porém, perguntas como a origem do crack começam a ser respondi-das.

O delegado Ronilson Medei-ros, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) está con-victo de que a matéria-prima da droga e o seu processo de fabricação são provenientes dos

países do Norte da América La-tina, como a Colômbia, e prin-cipalmente, a Bolívia. “O crack de Alagoas não é brasileiro. Ele é proveniente de rotas inter-nacionais. Vem da Colômbia, Peru e Bolívia”, determina.

Sobre a maconha, o grande importador nacional é a Argen-tina, de acordo com Medeiros, porém só perde para o comér-cio local, o chamado polígono da maconha, no Nordeste. Ele afirma que, em se tratando da maconha, o Nordeste consegue ser auto-suficiente e competiti-vo no mercado clandestino. “A droga na Argentina é mais cara e tem menos concentração, mas

a que é consumida bastante vem do Nordeste”, disse.

Em 2011, somente a DRN apreendeu 85 quilos de ma-conha. “Uma bombinha é co-mercializada por dois reais. Também foram apreendidos 39 quilos de crack, sendo 13 qui-los de origem da grota do Pau Darco, e um quilo de cocaína”, relatou.

O delegado federal Ramon Menezes informou que Alagoas é apenas um ponto de passa-gem da cocaína que segue em destino a metrópoles nordesti-nas de maior porte. “O proble-ma de Alagoas é estar entre Pernambuco e Bahia”, ressalta.

nilson Medeiros, mas segundo ele, a cidade representa a porta de entrada para o tráfico.

O delegado Alcides Andra-de, do 11º Distrito Policial, lo-calizado em Marechal Deodoro, também não descarta a possi-bilidade de inserção de drogas pelo percurso hidrográfico do Estado. Segundo ele, as ruas São Sebastião e Nova Vila, ambas localizadas no bairro do Bom Parto, são rotas de fuga

clichês, registradas pela Polí-cia Civil. “Muitos utilizam a lagoa como rota de fuga, quase em frente à [antiga] Brandine [hoje Unicompra], na Nova Vila e São Sebastião”, disse.

O tipo da droga que é trans-portado com mais frequência nas lagoas é o crack, segundo o delegado. “Eles privilegiam o crack porque é mais rentável e fácil de transportar”, disse. (D.M. / A.T.)

CORTESIA/JG NOTÍCIAS

Com a aproximação

POLARIZADOS

São Miguel, Maragogi e Atalaia: duelos abertos

DISPUTAS

Clássico no Sertão e ex-governador no pleito

Um dos municípios em que a disputa já se iniciou nos bastidores políticos é a cidade de São Miguel dos Campos. Por lá, o atual pre-feito - por força de decisão judicial - George Clemente (PSB) vai buscar a perma-nência no cargo. Clemente concorreu nas eleições de 2008, mas foi derrotado nas urnas pelo grupo do empre-sário e político Nivaldo Ja-tobá.

Clemente deve enfrentar novamente um dos candi-

datos do grupo de Jatobá, ou possivelmente o próprio. Porém, o quadro pode mu-dar, pois ainda este ano, já um recurso para ser julga-do em relação à Prefeitura Municipal de São Miguel dos Campos, que poderá - ou não - reconduzir a ex-prefei-ta Rosiane Santos ao cargo.

ATALAIANo município de Ata-

laia, Zé do Pedrinho - que já foi prefeito da cidade - vai partir para a terceira elei-ção consecutiva. Nas últi-

mas duas não obteve êxito, sempre na disputa contra o atual prefeito Francisco Vi-gário.

Agora, o atual prefeito está fora do páreo. Zé do Pe-drinho - um dos candidatos com mais forte densidade eleitoral da região - deve enfrentar Dudu Pereira e a vereadora Maria da Come-sa, porém com um reforço. Ele terá como vice em sua chapa, Fernando Collor de Lyra, neto do deputado fe-deral João Lyra (PSD) e so-

brinho do senador Fernando Collor (PTB).

Maragogi, no extremo li-toral de Alagoas, a família Madeira segue na briga pela manutenção dos espaços políticos. O prefeito Marcos

deputado estadual Marqui-nhos Madeira (PT), querem emplacar Henrique Madei-ra - primo do atual gestor. O clã Madeira vai encarar o ex-prefeito da cidade, o mé-dico Fernando Sérgio Lyra (PSDB). (L.V)

Em Delmiro Gouveia, outra eleição que merece destaque: Lula Cabeleira (PMDB) – atual prefeito – parte para consolidar a sua reeleição. Por lá, Cabeleira enfrentará a candidata tu-cana Kátia Lisboa Freitas, que terá o apoio do atual governador Teotonio Vilela Filho.

Na disputa eleitoral na cidade de Rio Largo - atu-almente comandada pelo prefeito Toninho Lins (PSB) - oito nomes circulam nos bastidores políticos como

prováveis candidatos no ano de 2012. Lins parte para a reeleição, mas o Executivo também será disputado por doutora Fátima, Elias Pas-sos, Vânia Paiva (ex-prefei-ta), doutora Elisa (ex-prefei-ta), Pedro Victor, Fernando James e Marcos Vieira.

A disputa eleitoral em União dos Palmares será também interessante. Pois o ex-governador Manoel Go-mes de Barros, vai testar seu poder político. Mano é uma liderança com densida-de eleitoral na região e pode

contar com o apoio do Palá-cio República dos Palmares. Ele vai pra campanha con-tra Beto Baia e Paulinho do PT.

BARRAOutro município que

deve ter uma eleição bastan-te movimentada é a Barra de Santo Antônio. A surpre-sa é a consolidação da can-didatura de João Cordeiro, que já administrou a vizi-nha São Luís do Quintunde. Cordeiro vai tentar evitar a reeleição da prefeita Maria Cícera, a Ciçou, e um man-

dato de Rogério Farias, que também vai tentar ‘beliscar’ uma vaga.

O confronto entre João Cordeiro e a prefeita Ciçou, já ocorreu em 2008, quando ela se elegeu. Mas, mostrou o poder de Cordeiro nas ur-nas, o que preocupa o atual grupo que se encontra no poder. Além dos dois, um terceiro nome que também busca a Prefeitura Munici-pal de Barra de Santo An-tônio é Rogério Farias, que tirou apoio à Ciçou, sua ex--aliada. (L.V)

Eleições no interior começam a tomar formaLUIS VILARREPÓRTER

O em relação às alianças políticas nas eleições

municipais de 2012 não se dá apenas na capital de Alagoas. No interior, as disputas tam-bém prometem acirramen-tos e - para muitos partidos - o tempo (até 30 de junho) é curto para fechar acordos e bater o martelo quando as possíveis candidaturas que buscam se consolidar. Nesta edição, a Tribuna Inde-pendente traz um “diagnós-tico” da situação em alguns dos principais municípios alagoanos, mostrando como se encontra o enfrentamento de forças por parte dos gru-pos políticos destas regiões.

Nos bastidores políticos, em muitas destas cidades há quem não arrisque palpite. Como é o caso de Arapira-ca, a batalha pela cadeira de chefe do Executivo munici-pal é um “duelo de titãs” en-volvendo não só os próprios pré-candidatos em si, mas também importantes lide-ranças políticas que ocupam mandatos, como é o caso dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Benedito de Lira (PP), além do próprio gover-nador Teotonio Vilela Filho (PSDB), deputados estadu-

DIA 17Família Madeira lança pré-candidatura

Marcos Madeira

MARECHALMatheus vai para embate contra todos

Cris-tiano Matheus

Falta vontade

Os últimos dias têm registrado cenas lamentáveis no quadro da violência que atinge o Estado de Alagoas. Como se não bastasse a inconsequência de adultos e adolescentes, os

dados indicam que agora vivemos um delicado momento em que crianças estão a matar crianças. Como pano de fundo, as drogas, o mal maior que assola a humanidade. Há casos de crianças de 12 anos cometendo assassinatos, com vítimas de 8 e 10 anos, todas já envolvidas com entorpecentes. São consequência, em sua quase totalidade, da ausência de políticas públicas em relação a essa questão tão relevante. O normal, hoje em dia, é os casais terem

vezes, um vizinho tem consciência e dá uma olhada, enquanto os pais não chegam. Mas, de modo geral, não há quem cuide das

tais crianças passariam o dia em escola de tempo integral, estu-dando, brincando e se alimentando, enquanto os pais estariam no

passo importante. O danado é que gestores públicos que poderiam agir nesse sentido preferem priorizar outros interesses, que lhes dão voto e dinheiro.

MomentoGivaldo Carimbão

Valeu

Transferência

Na trave

Ligação

Agenda

No páreo

ais e federais.A partir do próximo mês

as negociações entram em

convenções partidárias que ocorrem no dia 30 de junho.

Em meio ao cenário de disputa, os elementos his-

parte das eleições munici-pais em Alagoas entram em ação: possível presença de tropas federais. É uma pre-ocupação constante com a segurança pública em rela-ção aos crimes de mando e as movimentações - por parte da sociedade civil organizada

- na busca pela coibição da compra de votos.

Em outras palavras, co-meçou o ano eleitoral pra va-ler em Alagoas. A promessa

alianças após o período car-navalesco. A hora chegou e promete ser quente.

POLÍTICA 3TribunaIndependente

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A política econômica tem atendido a emergências, quando deveria ter um rumo; ameaça com arsenal de me-didas quando deveria implementar reformas que tirassem do caminho os obstáculos ao crescimento; dis-tribui favores quando deveria melhorar o ambiente de negócios.”MIRIAM LEITÃO

Page 4: Edicao número 1391 11 de março de 2012

CIDADES 9TribunaIndependente

Delegacia tem 14 policiais para vistoriar território de três milhões de habitantes Ao ser perguntado sobre o porquê da inoperância da Polícia Civil nas zonas Cidades

Em Alagoas, droga chega por mar, lagoa e rio

DANIEL MAIAANDREZZA TAVARES

Que o Estado de Alagoas é vulneráv-el ao tráfico de

drogas já não é nenhuma novidade. Cada vez mais, principalmente o crack, ganha espaço nas ruas e famílias de Alagoas, e mais apreensões são realizadas com o trabalho das polí-cias Militar e Civil. Porém, perguntas ainda precisam ser respondidas, como: de onde vem tanta droga que se instala no Estado?

Na primeira reunião do Plano Nacional de Comba-te ao Crack em Alagoas, realizada no dia 7 de feve-reiro em Maceió, o secretá-

rio de Defesa Social, Dário César, informou que existe um mapeamento de toda área alagoana afetada pe-las drogas. As informações sigilosas contidas no docu-mento serão o guia para as operações policiais.

A equipe de reportagem da Tribuna Indepen-dente, em busca dessas informações, se deslocou à Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), si-tuada no bairro do Farol, da qual o delegado Ronil-son Medeiros é o titular. Pela experiência em sua carreira, Medeiros confir-mou que a rota turística que faz o Estado receber o nome de Alagoas, pode ser a mesma utilizada por tra-ficantes.

Segundo ele, as lagoas, os rios e os mares são es-tratégicos para o tráfico de drogas no Estado, uma vez que a distribuição do ma-terial clandestino pelas ro-dovias federais e estaduais é vulnerável e visada pelas instituições policiais.

“A maior parte vem das rodovias e chega a Alagoas por terra. Os estados mais reincidentes são Bahia, Pernambuco, Rio de Ja-neiro e São Paulo. A droga vem pelas zonas fronteiri-ças, de carro ou até de ôni-bus. Mas também existe uma parcela significante que vem das águas”, rela-ta o delegado. Ele afirma que a droga chega de barco e pode até estar chegando de navio.

Delegado

ESTRATÉGIA

Ilhas turísticas do Litoral Sul são esconderijos de drogas

PARA O ESTADO

Bolívia, Peru e Colômbia são os grandes fornecedores de cocaína

Um ponto intrigante citado pelo delegado de Repressão ao Narcotráfico, Ronilson Medei-ros, é que nem as lagoas que guardam as belezas naturais mais emblemáticas do Estado estão livres da zona estratégica de traficantes.

O município de Marechal Deodoro, que abrange as nove ilhas, pela lagoa Mundaú, co-nhecida como Ilha de Santa Rita, e a famosa “Prainha”, na Barra Nova, são locais de es-conderijo de drogas.

“As ilhotas também são es-conderijos. Tem drogas que são escondidas nelas, pois muitos traficantes temem ser autu-ados em flagrante dentro de suas residências”, comentou.

Em se tratando de praias, faz parte do percurso de entor-pecentes, a praia do Francês, considerada um primoroso car-tão postal do Estado. Segundo Medeiros, pelo local, passam grandes quantidades de dro-gas.

Ronilson detalhou ainda que os municípios banhados pelo Rio São Francisco, como Penedo, Porto Real do Colégio e Neópolis, do território Sergi-pano, estão incluídos no mapa da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico como rotas de in-serção de drogas em Alagoas. O município de Propriá, em Ser-gipe, foge da jurisdição de Ro-

Derivado da cocaína, que é uma das drogas mais caras, considerada de luxo, o crack é uma mistura de outras subs-tâncias químicas, que tem cus-to um pouco menor, porém é capaz de causar a dependência em curto prazo. Explicar como a droga é feita é uma discussão perigosa e pretensiosa, porém, perguntas como a origem do crack começam a ser respondi-das.

O delegado Ronilson Medei-ros, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) está con-victo de que a matéria-prima da droga e o seu processo de fabricação são provenientes dos

países do Norte da América La-tina, como a Colômbia, e prin-cipalmente, a Bolívia. “O crack de Alagoas não é brasileiro. Ele é proveniente de rotas inter-nacionais. Vem da Colômbia, Peru e Bolívia”, determina.

Sobre a maconha, o grande importador nacional é a Argen-tina, de acordo com Medeiros, porém só perde para o comér-cio local, o chamado polígono da maconha, no Nordeste. Ele afirma que, em se tratando da maconha, o Nordeste consegue ser auto-suficiente e competiti-vo no mercado clandestino. “A droga na Argentina é mais cara e tem menos concentração, mas

a que é consumida bastante vem do Nordeste”, disse.

Em 2011, somente a DRN apreendeu 85 quilos de ma-conha. “Uma bombinha é co-mercializada por dois reais. Também foram apreendidos 39 quilos de crack, sendo 13 qui-los de origem da grota do Pau Darco, e um quilo de cocaína”, relatou.

O delegado federal Ramon Menezes informou que Alagoas é apenas um ponto de passa-gem da cocaína que segue em destino a metrópoles nordesti-nas de maior porte. “O proble-ma de Alagoas é estar entre Pernambuco e Bahia”, ressalta.

nilson Medeiros, mas segundo ele, a cidade representa a porta de entrada para o tráfico.

O delegado Alcides Andra-de, do 11º Distrito Policial, lo-calizado em Marechal Deodoro, também não descarta a possi-bilidade de inserção de drogas pelo percurso hidrográfico do Estado. Segundo ele, as ruas São Sebastião e Nova Vila, ambas localizadas no bairro do Bom Parto, são rotas de fuga

clichês, registradas pela Polí-cia Civil. “Muitos utilizam a lagoa como rota de fuga, quase em frente à [antiga] Brandine [hoje Unicompra], na Nova Vila e São Sebastião”, disse.

O tipo da droga que é trans-portado com mais frequência nas lagoas é o crack, segundo o delegado. “Eles privilegiam o crack porque é mais rentável e fácil de transportar”, disse. (D.M. / A.T.)

Drogas podem entrar pelo Porto, diz delegadoPolícias Federal e Civil chamam atenção para vulnerabilidade do Porto de Maceió DANIEL MAIAANDREZZA TAVARESREPÓRTERES

O delegado Ronilson Medeiros, titular da Delegacia de Repres-

são ao Narcotráfico (DRN), comentou, em entrevista à Tribuna Independente, que “nem mesmo a Capi-tania dos Portos de Maceió está livre da inserção de dro-gas”. Segundo ele, já houve rumores de que mercadorias ilegais provenientes de ro-tas marítimas internacio-nais chegassem por meio de grandes embarcações. “Não

podemos resolver algo que é da atribuição da Polícia Fe-deral”, disse.

O delegado titular de Re-pressão ao Narcotráfico pela Polícia Federal em Alagoas, Ramon Menezes, foi quem se posicionou sobre o problema. Ele destacou que em qual-quer lugar do Brasil é fácil a entrada de drogas pelas ins-talações portuárias.

Embora o Porto de Ma-ceió não tenha registrado ne-nhum caso em seu histórico, o delegado chama a atenção para a sagacidade dos trafi-cantes e distribuidores. “É bastante corriqueiro. Tudo é

possível no mundo do tráfico. Se acham que estão seguros completamente, estão se con-fiando demais”, alertou.

Ele relembra a apreensão de 530 quilos de cocaína, re-alizada em outubro de 2011, no Porto de Suape, em Per-nambuco.

“A carga estava mistura-da com gesso, dentro de um contêiner. Todo material vi-nha da Bolívia, que é o prin-cipal fornecedor de cocaína do Brasil e do Nordeste”, diz.

A superintendente do Porto de Maceió, Rosiana Beltrão demonstrou surpre-sa com a informação sobre

a possibilidade da entrada de droga pelo Porto e ante-cipou: “Nós temos aqui um dos sistemas de segurança mais eficientes do mundo. O mesmo que existe em Maiame [Estados Unidos], por exemplo, é que nós apli-camos. Antes de assumir a superintendência procurei identificar se houve algum incidente deste tipo, e nada foi comprovado. Não há ca-sos nem de transporte de drogas para consumo”, de-fendeu, ao informar o inves-timento de R$ 1 milhão para a segurança, que deve ser aplicado a partir de abril.

Rumores de que mercadorias ilegais de rotas internacionais são transportadas em grandes embarcações até Alagoas chegaram a delegado

RENTÁVELCrack gera lucro elevado para o mercado do tráfico

O quantitativo de drogas apreendido pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) demonstra que o tráfico move uma quantidade grande de dinheiro ilícito com pouco material. Prin-cipalmelmente com a as-cenção do crack.

O delegado Ronilson Medeiros indica que, com um quilo de crack, é pos-sível fazer mil pedras da droga. A quantidade é su-ficiente para lucros de no mínimo R$ 5 mil.

“Com um grama de crack pode-se fazer cinco pedras, cada uma vendi-da no valor de R$ 5. En-tão você imagina o que 39 quilos podem represen-tar. Um grama de cocaína é muito mais caro, varia de R$ 50 a R$ 100 ”, expli-cou o delegado.

De acordo com ele, a DRN realizou 398 inqué-ritos em 2011. Destes, ele garante que 80% foram concluídos. Até o fecha-mento desta edição fo-ram 28 inquéritos abertos em 2012. “Em Maceió, os bairros que demonstram maior reincidência de ori-gem de drogas são o Be-nedito Bentes, Tabuleiro e Vergel”, indica Medei-ros.

Ele afirma que, cada vez mais, os líderes do tráfico em Alagoas são mais jovens, marcado pela grande participação da mulher. “A faixa etária das pessoas que chefiam o comércio varia entre 18 e 25 anos. Quanto mais o tempo passa, mais pes-soas ingressam no tráfico mais cedo”, frisou. (D.M. e A.T.)

SANDRO LIMA

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012CIDADES10 TribunaIndependente

O cientista político Edu-ardo Magalhães se manifes-ta apenas contra prefeitos que fazem peregrinação em prefeituras e saem por aí se lançando candidatos em municípios diversos. “Essas múltiplas candidaturas não são salutares para a popu-

perpetuação do poderio po-lítico”, salienta o professor.

Há outro aspecto que é observado nas eleições mu-nicipais, e principalmente nelas, onde a política é en-carada como um negócio, e

CADU EPIFÂNIOEDITOR DE POLÍTICA

Já foi o tempo em que o bairrismo político era a grande marca das

eleições municipais e este ano teremos mais um pleito

-mar isso. O que quero dizer é que se alguém de outro município tem pretensões políticas na cidade vizinha - ou ainda quem sabe - em outro estado, pode ir se ani-mando que os tempos atuais estão sendo favoráveis. Dos 102 prefeitos alagoanos, eleitos em 2008, 59 são ‘fo-rasteiros’, ou melhor não nasceram nas cidades em que governam. E os exem-plos são diversos, amplos, contraditórios, mas têm sua explicação plausível.

Tem, por exemplo, muni-cípio alagoano administrado por paulistas, isso mesmo, nascido no Estado de São Paulo, mas muita calma, pois as raízes desses pre-feitos são alagoanas. A ex-plicação dada pelo cientista político e professor da Uni-versidade Federal de Alago-as, Eduardo Magalhães, é que esse fenômeno é natural e até positivo.

“Hoje em dia pessoas de outros municípios, estados,

-

SECOM/AL

REPRODUÇÃO

Professor Eduardo Magalhães

Primos e irmãos Beltrão

Mais da metade dos prefeitos são ‘forasteiros’57,84% dos gestores municipais de AL nasceram fora de seu domicílio eleitoral

LÁ E CÁCasos se sucedem no interior do estadoOutros exemplos. Pêl Pereira (PSDB), prefeito de Teotônio Vilela, é penedense. Alay Correi-ra (PMDB), prefeito de Taquar-ana, é arapiraquense. Beroaldo

é nascido em Novo Lino. E o prefeito de Novo Lino, Everaldo Barbosa (PMN), é nascido em Água Preta (PE). Marcos Madei-ra (PSD) é viçosense. Luciano Barbosa (PMDB), de Arapiraca, é nascido na vizinha Palmeira dos Índios. Areski Freitas, o Kil, prefeito de União dos Palmares, é natural de Maceió.

LABUTACidade de trabalho os credenciaramO comunicador Cristiano Matheus (PMDB), prefeito de Marechal Deodoro, nasceu em Ubatuba-SP. O recordista em aprovação em Maceió, o prefeito Cícero Almeida (PP), é natural de Maribondo. Ambos se

exerceram na cidade e assim

tem o prefeito Bruno Loureiro (PMDB), que é pernambucano, nascido em Olinda (PE). Outro ‘estrangeiro, é o prefeito de Porto Calvo, Carlos Eurico Leão, o Kaika. Ele recifense.

Automedicação

Não existe a menor dúvida de que a automedicação somen-te traz danos à saúde. Agora um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) comprova que o uso de medi-

camentos sem orientação médica pode acabar aumentando a frequência e a intensidade da dor, tornando o problema crônico, pelo menos do caso da dor de cabeça. O uso contínuo de remédios sem o diagnóstico correto e acompanhamento médico só agrava o problema. Segundo o estudo a prevalência das cefaléias é alta: 46% da população têm a dor do tipo mais simples: 42% sofrem dor na cabeça tensional, que é provocada pelo estresse, e 11% de enxa-queca e 2% de enxaqueca crônica. Ainda de acordo com a OMS, existem mais de 150 tipos de cefaléia e por isso é fundamental que um neurologista faça o diagnóstico correto da doença. A partir daí ele indicará o tratamento mais adequado para cada caso. O tratamento da enxaqueca crônica (quando a pessoa sofre de dor de cabeça por mais de quatro horas por 15 dias seguidos) é complexo e exige uma série de medidas medicamentosas e não medicamen-tosas. Já para a dor de cabeça tensional, algumas das medidas são a redução no consumo de cafeína e álcool, a prática de exercícios regulares e estabelecimentos de horários para sono e alimentação. Mas o mais importante é evitar o consumo de medicamentos sem a devida prescrição médica. O que é bom para uma pessoa conhe-cida, nem sempre pode ser bom para outras pessoas.

De volta ao aconchegoUma das principais atrações do jogo de quar-

Palmeiras pela Copa do Brasil, é sem dúvida o treinador Luiz Felipe Scolari. Foi em

se como jogador (era zagueiro do CSA) e assumiu seu primeiro cargo como treinador do time azulino. Ele chegou a ser campeão alagoano no CSA e soube fazer uma série de amizades que perduram até hoje. Ele cita o caso do Senador Fernando Collor, que

daquele país, que havia sido invadido durante a Guerra do Golfo. Collor era presidente da República e ajudou na liberação dos brasileiros que

Lua afundou Titanic-

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deslocando icebergs para a rota do luxuoso navio. Os pesquisadores garantem que na oportunidade aconteceu uma combinação bastante rara de fatores astronômicos, incluindo a maior aproximação da Lua em

meses depois, no choque entre o transatlântico na sua viagem inaugural e um gigantesco iceberg, que ninguém sabe como foi parar ali. Lições de um mestre 1

uma referência do jornalismo brasileiro, falou sobre o futuro do jornal impresso e o papel da internet neste contexto. O mestre concedeu

e atualmente sobre o seu trabalho no programa de televisão “Obser-vatório da Imprensa” da TV Brasil, onde analisa os posicionamentos da imprensa brasileira sobre os fatos mais importantes da semana. Dines é ainda o referencial de uma geração de jornalistas que vivencia a maior revolução do jornalismo com o crescimento tecnológico no dia a dia das redações.

Lições de um mestre 2A respeito do papel do jornal impresso nos dias de hoje, com a veloci-dade da informação via internet, opina Alberto Dines: “O jornal continua sendo a referência dos acontecimentos. O período em que o jornal vive

completo. O jornal tem esta característica, fecha o ciclo com lógica, costura tudo, arruma, edita, seleciona, hierarquiza. Isso a internet não

--

do. Mas isso não permite ao leitor entender o que ocorre: o jornal do dia seguinte, sim”.

Prêmio por denúnciaUma informação sobre escândalo sexual ou corrupção e que envolva

Washington Post estipulando o preço pelo escândalo. “Se você tem

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Proteção a jornalistas

dos diretos humanos têm direito à proteção, e o estado deve garantir

importante e legítimo” divulgou o orgão internacional. As mortes, mais uma vez, chamaram a atenção de todos os países sobre os riscos que os jornalistas sofrem nestas coberturas. E ao invés de serem protegidos pelos governos são ameaçados, perseguidos, presos e em último caso, assassinados.

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elaborado pelo jornal Folha de São Paulo. O jornalístico faz a sua es-tréia tentando manter, segundo seus produtores “a cara da Folha”.

política e cultura. A gravação esta sendo feita no estúdio da TV Folha em São Paulo, onde funciona a web TV mantida pela versão on-line do veículo.

‘É DE CASA’

DE MARÇO DE POLÍTICA4 TribunaIndependente

dendos recursos para tais municípios e por tabela, acabam se tornando lide-ranças políticas perfeita-mente. Isso é bom, muito bom”, ressaltou Eduardo Magalhães. O professor não vê problema nenhum nessa importação de prefeitos. Ele

um negócio lucrativo. “Há famílias que preparam, sem

-lhos para serem políticos. Elas ganham prestígio, po-der, brilho e logicamente muito dinheiro. Logicamen-te, levando-se em conta os princípios da honestidade e

‘OS DE FORA’Alagoas é recheada de

casos pitorescos quando o tema é políticos ‘forastei-ros’, levando-se em conside-ração o local de nascimento do político e onde ele morou

chama atenção sim para o bairrismo exagerado, “isso sim é negativo”.

Quando falamos em bair-rismo, Eduardo Magalhães se refere a um tipo de ‘dis-criminação’, que acarreta severos ataques a candida-tos que não são nativos das

a vida toda. O que se deve levar em conta são as raízes

-guns municípios. Podemos citar exemplos diversos. Mellina Freitas (PMDB) é prefeita em Piranhas, mas é nascida em Maceió, mas ela governa uma cidade que

família Damasceno Freitas, seu tio, atual deputado es-tadual Inácio Loiola foi pre-feito de lá por duas gestões.

Os Beltrão. Marx Bel-trão (PMDB), é prefeito de Coruripe, e Mado, o prefeito

cidades onde eles se candi-datam. É muito comum ou-vir do palanque rival: “Ele [ou ela] é forasteiro[a]”, quando se quer apontar que o seu oponente não conhece os anseios da comunidade. Porém, não é bem assim que funciona, explica.

de Feliz Deserto, Maykon Beltrão (PMDB), nasceu como seu irmão Marx, em Maceió. E seus primos, o pré-candidato a prefeito de Penedo, Marcius Beltrão (PMDB), é santista. Ele nasceu em Santos, litoral paulista. Como seu irmão, Marcelo Beltrão (PMDB), atual prefeito de Jequiá da Praia é nascido também em Santos (SP). Todos são de uma família tradicional e dispensam apresentações em seus atuais domicílios. (C.E)

Page 5: Edicao número 1391 11 de março de 2012

CIDADES 11TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

Álcool provoca 3ª maior causa de morte no HGEHemorragia Digestiva Alta também é causada pelo consumo de tabaco e por doenças como a esquistossomoseANA PAULA OMENAREPÓRTER

Usuários de tabaco, ál-cool ou pacientes com doenças prévias do

trato gastrointestinal estão entre a população com risco de ter Hemorragia Digesti-va Alta (HDA). Em Alagoas, a síndrome é a terceira causa de morte no Hospi-tal Geral do Estado (HGE). Apenas em 2011 foram 83 óbitos. A região da Zona da Mata do Estado é a mais afetada pela enfermidade.

Seu José Rubens Lins, de 58 anos de idade, sabe bem o que é sofrer por HDA. Ele é um dos pacientes do HGE que estão em tratamento. José Rubens chegou no hos-pital em setembro do ano passado. O caldeireiro disse, durante entrevista, que por 40 anos consumiu bebida alcóolica com frequência em grande quantidade e ainda teria contraído a esquistos-

somose, quando criança, em um rio em Minas Gerais. A doença, quando somada ao alcoolismo, tem como conse-quência quase obrigatória a HDA.

José Rubens lamentou que o arrependimento por ter bebido por quatro décadas ti-vesse chegado tão tarde. “Eu bebia muito e acabei com o meu fígado. Saía do traba-lho e consumia um litro de aguardente e depois ia tomar cerveja. Nunca pensei que fosse passar por isto. A burri-ce também mata”, desabafou.

Ele também fez um alerta aos que desejam nunca pas-sar pela mesma situação. “Só parei quando não dava mais para beber. Entrei em bene-fício e faço tratamento desde setembro de 2011. Só melho-rei quando vomitei ‘bolas’ de sangue. Minha vontade é vol-tar para casa, porque no hos-pital a gente não pode nem se levantar, faz parte do trata-mento”, lamentou. Paciente do HGE, de 58 anos de idade, consumiu bebida alcóolica durante 40 anos e, para completar, teve esquistossomose na infância

HEMORRAGIA DIGESTIVA

Síndrome é comum após quadro acentuado de cirrose

PACIENTES DO HGE

60% sofrem com varizes de esôfago

O endoscopista do Hospital Geral do Esta-do, Edmundo Guilherme Almeida, explicou que a Hemorragia Digesti-va Alta (HDA) vem como consequência de uma cir-rose, por exemplo, e que as causas mais frequen-tes em Alagoas são as va-rizes de esôfago de fundo gástrico, como resultado de uma doença hepática grave.

No caso de Alagoas, a doença hepática com maior incidência é a es-

quistossomose, em de-corrência da falta de sa-neamento básico em boa parte dos municípios, sobretudo na região da Zona da Mata. Em 40% dos municípios da região, a população tem a enfer-midade.

“Em Santana do Mundaú, 40% dos mo-radores têm esquistos-somose independente da idade, pois se conta-minam na água do Rio Mundaú. Crianças que andam descalças tam-

bém somam neste per-centual”, salientou o es-pecialista.

Quando o parasita da esquistossomose infecta o homem, ele se aloja nas veias do intestino e do fígado. Ele causa a obstrução das veias, o que leva à sua dilata-ção, gerando a varize.

Dilatada, a veia pode romper e isso gerar um sangramento, e aí é quando a doença come-ça a entrar no estágio mais grave.

SINTOMASO médico endoscopista

mencionou que é possível identificar a síndrome HDA pelo vômito com sangue ou pelas fezes com sangue.

Edmundo Guilherme disse também que varizes de esôfago são mais co-muns em adultos jovens. “Normalmente os pacien-tes se assustam e procu-ram logo um hospital e as causas do sangramento são verificadas na maioria das vezes por meio de endosco-pia”, disse. (A.P.O.)

Aproximadamente 60% dos pacientes atendidos no Hospital Geral do Estado (HGE) são portadores de varizes de esôfago de fun-do gástrico. Eles têm idade entre 20 e 50 anos.

O sangramento por va-rizes pode levar à morte. O endoscopista do Hospital Geral do Estado, Edmundo Guilherme Almeida, expli-ca que muitos pacientes já têm uma insuficiência he-pática, que leva a outras complicações, por exemplo, se a pessoa tem um fígado doente. Para ele, a existên-cia de saneamento básico

nos municípios é funda-mental para reduzir a mor-talidade e a incidência da esquistossomose, que pode causar as varizes de esô-fago. “A doença pode ser evitada com o saneamen-to básico, principalmente, para aquelas pessoas mais carentes, que moram em beira de rio. A esquistos-somose já é conhecida há décadas e o poder público não conseguiu reduzir sua incidência e nem a mor-talidade por conta do não investimento na área de saneamento básico”, pon-tuou.

Edmundo Guilherme lembra que se pacientes com esquistossomose fo-rem tratados a tempo po-dem ter vida longa por meio de tratamento endos-cópico e cirúrgico ou até a retirada do baço, porém ressalta que os procedi-mentos devem ser feitos no primeiro sangramento.

“A cada sangramento vai haver necrose hepática por insuficiência de sangue e este fígado que já é doen-te vai piorar sua função, ele vai cirrotizar, então em cada sangramento ele per-de parte da função hepáti-

ca, podendo levar à morte”, reforça.

O especialista lamenta o fato de quase uma cen-tena de pessoas morrerem por ano no Estado por não existir transplante he-pático em Alagoas. “São pacientes pobres que não têm recurso financeiro. Eles normalmente não são encaminhados para trans-plante. As pessoas conse-guem tratamento fora do Estado porque entram na Justiça. As cidades mais próximas para tratar são Fortaleza e Recife”, desta-cou.

SANDRO LIMA

ADAILSON CALHEIROS

SANDRO LIMA

Endoscopista diz que sintoma inicial da doença é o sangramento

Todos os dias pacientes chegam ao hospital com sintomas do HDA

MAIS DE 10 A MAIS

Número de mortes por HDA cresceu 15% entre 2010 e 2011

UTI

Por falta de vaga, pacientes já chegam com risco de morrer

Um levantamento do Ser-viço de Arquivo Médico e Es-tatístico (Same) do Hospital Geral do Estado aponta que o número de mortes registra-das na unidade em decorrên-cia da Hemorragia Digestiva Alta (HDA) cresceu 15% en-tre 2010 e 2011.

No ano passado foram 83 mortes contra 72 em 2010. De 2001 a 2006, a síndrome estava em segundo lugar no ranking de mortes da insti-tuição, ficando atrás apenas do Acidente Vascular Cere-bral (AVC).

O número de óbitos em 2012 ainda não teria sido atu-alizado pelo Same. Por mês, o Hospital Geral do Estado atende cerca de 60 pacientes com HDA, número considera-do alto para o médico endos-copista Edmundo Guilherme Almeida. “Se comparado a

outros Estados, no Rio de Ja-neiro, por exemplo, a maior causa de sangramento é por úlcera e não por esquistosso-mose”, lembrou.

CONTROLEA Secretaria de Estado da

Saúde (Sesau) irá entregar, na segunda-feira, a 42 muni-cípios alagoanos, equipamen-tos para detectar a esquistos-somose e a dengue.

Com investimento de qua-se R$ 600 mil, serão distri-buídos 22 microscópios para suporte na identificação do mosquito Aedes aegypti e para a realização do exame de coproscopia parasitária, que detecta a existência do Schistossoma mansoni, res-ponsável pela esquistossomo-se. Também serão entregues 20 máquinas automatizadas de hematologia, que realizam o exame de hemograma.

Sem vaga na Unidade de Tratamento Intensi-vo (UTI) do Hospital Ge-ral do Estado o perigo de morrer por conta da He-morragia Digestiva Alta (HDA) fica ainda mais evidente.

Todos os dias, pacien-tes chegam em estado grave na unidade hospita-lar e vão para a área ver-melha com pressão baixa, pele descorada, com insu-ficiência cardíaca elevada e outros sintomas.

Se não houver reposi-ção de sangue imediata e o tratamento endoscópico o paciente pode entrar em óbito.

Segundo o endoscopis-ta Edmundo Guilherme Almeida o perigo é mor-rer em decorrência de um sangramento digestivo.

“Estes pacientes encon-tram dificuldades por não encontrar vagas na UTI, ficam na área vermelha junto com os outros ou nos corredores, quando na verdade deveriam fi-car em UTI ou numa uni-dade de HDA com vaga específica”, afirmou.

“Dois a três pacien-tes por dia chegam com HDA. Eles necessitavam de uma UTI específica para a doença e por não haver a mortalidade é alta no Hospital Geral”, emendou.

O especialista concluiu chamando a atenção do poder público sobre a im-portância de todos os hos-pitais públicos de urgên-cia e emergência terem uma unidade específica para HDA.

POPULARSociedade deve denunciar corruptosTodo cidadão que souber de caso de corrupção ou desvios administrativos pode e deve informar o fato ao Ministério Público Estadual, que tem au-torização legal para so-licitar à Justiça punições contra os envolvidos. A denúncia pode ser feita também a Políca ou a um juiz, que encaminha a denúncia para o destino mais adequado (polícia ou promotoria eleitoral ou até ambos). A participação social é fundamental para a descoberta de corruptos que podem ser encaixados na lei.

Ficha Limpa no serviço público? DepoisAssembleias do Maranhão, Ceará, Bahia, Piauí avaliam a aplicação da lei; em Alagoas, a ideia tem reservas da Mesa Diretora

CADU EPIFÂNIOEDITOR DE POLÍTICA

Um sopro de esperan-ça encheu os ímpe-tos já desanimados

dos entusiastas pela mor-alidade no serviço público, tão fadado a escândalos e demais ilícitos das mais di-versas magnitudes inimag-ináveis. Após a validação da lei que barra candidatos

municipais deste ano, uma luz brilhou na cabeça de alguns ilustres parlamen-tares e gestores públicos brasileiros, incorporar a

por meio de seu históri-co de retidão e conduta.

A exigência de uma pos-tura honesta e sem desvios também no serviço públi-

casas legislativas - é uma ideia que começa a se alas-trar pelo país. Já existem propostas nas assembleias legislativas do Maranhão, Ceará, Bahia e Piauí; além da Câmara de Vereadores de Fortaleza e de São Paulo; assim como na Prefeitura de Belo Horizonte, Câmara dos Deputados e Senado Fede-ral.

Entretanto, a Ficha Lim-pa para servidores públicos

comuns é aplicada já há al-gum tempo nos governos de Minas, Rio de Janeiro e São Paulo, Prefeitura do Sobral (CE), Prefeitura de João Pessoa (PB), Prefeitura de Porto Alegre (RS).

A intenção geral de se implantar uma barreira le-gal para barrar gestores com

evitar casos como aconte-ceu no estado do Piauí, onde um ex-prefeito, cassado por corrupção eleitoral, foi no-meado assessor especial do governador Wilson Martins (PSB).

ALAGOASPor essas bandas, ainda

não é bem-vinda pelo presi-dente da Assembleia Legis-lativa do Estado, deputado Fernando Toledo (PSDB), uma possível instalação da Ficha Limpa para servidor público, pelo menos no âm-bito do Legislativo estadual. Toledo prefere prudência a respeito das possíveis in-

Ficha Limpa para a Casa de Tavares Bastos. “Vejo com certa reserva”. Por ou-tro lado, o cientista político, professor Eduardo Maga-lhães, vê a iniciativa extre-

-ca para a máquina pública, reforça.

ARQUIVO

Toledo pede prudência ao almejarem Ficha Limpa no funcionalismo

PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

Mesa Diretora tem ressalva sobre leiO deputado estadual Fer-

nando Toledo tem grande reserva a respeito da apli-cabilidade da Lei da Ficha Limpa na vida pública, pois

-mar o presidente da Assem-bleia Legislativa alagoana, “há uma pressa ao quererem julgar possíveis e supostos atos de corrupção por parte de gestores públicos”.

O parlamentar lembra que todos têm direito a de-fesa e a presunção de ino-cência e tal recurso deve ser

respeitado até a última ins-tância. A não observância a essa questão assusta Toledo.

-tação são tratadas como se já estivesse em transitado e julgado, quando não é bem assim”.

Toledo parafraseou o deputado Olavo Calheiros (PMDB) que disse em plená-rio - também a respeito da Ficha Limpa - que “a Justiça tem seu tempo certo. A Jus-tiça tem sua forma e os seus recursos é isso que garante

seu direito de defesa”. O deputado salientou que

prefere conhecer melhor a viabilidade da aplicabilidade da Ficha Limpa para servi-dor público, porém reforça: “Não comungo com maus ges-tores e refuto a impunidade, que pode afastar da vida pú-blica pessoas de boa índole. E aquelas pessoas que estejam erradas, que foram condena-das, que elas paguem”.

FEDERALEduardo Magalhães,

cientista político e professor

da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), lembra que já existe algo semelhante no serviço público federal. “Sou professor da Ufal e para en-trar tive que fazer uma série de procedimentos com vis-

Todavia, Magalhães avalia a iniciativa da Ficha Limpa para servidor público como uma “vitória, um avanço ex-traordinário para o povo bra-sileiro, pois pode contar com um serviço público mais qua-

Recado dado

Diferentemente da capital Maceió que deverá ter diversos candidatos a prefeito apoiados pelo Palácio do governo, a cidade de Arapiraca terá apenas um com as bênçãos pala-

apoio a sua eleição, dentre eles o mais ativo no campo de batalha é o vice-governador Thomaz Nonô que mandou um recado: “Quem não estiver com Rogério, também não estará com o governo”.

Palavra de ministraDurante visita da comitiva ministerial às obras da duplicação da BR-101, o deputado federal Renan Filho (PMDB) recebeu um abraço da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e ouviu: “Você mostrou força e determinação ao responder o secretário-geral da Fifa, orgulhou os brasileiros”.

Lados opostos

Lambão, rompeu com seu mestre Rogério Farias, agora em lado oposto

observadores que a disputa será digna de novela das oito.

SilenciosoIndicado como líder da bancada federal do PP, o deputado federal Arthur Lira não tem aparecido muito nos holofotes do plenário da Câmara dos Deputados. Sempre que solicita-se o encaminhamento para as votações o alagoano indica ao vice-lider para ordenar o direcionamento do partido.

SaneamentoO superintendente da Fundação Nacional de Saúde em Alagoas (Funasa), Roosevelt Patriota, e sua equipe técnica de engenheiros apresentam aos prefeitos amanhã, segunda-feira (12), às 10h, na Asso-ciação dos Municípios Alagoanos (AMA), os critérios do edital de Planos Municipais de Saneamento Básico.

Na lista

na primeira Licitação do Transporte Rodoviário Intermunicipal Comple-mentar de Passageiros. A lista também pode ser conferida na página eletrônica da Arsal:www.arsal.al.gov.br.

Sou euDepois de saber do anúncio de desistência da candidatura de Rosinha Jatobá a prefeita de Jequiá da Praia, o jovem Ricardinho Santa Rita decidiu colocar seu nome na disputa eleitoral para enfrentar o prefeito Marcelo Beltrão. Filiado ao PMDB e assessor do deputado estadual JHC, Santa Rita admite que terá um páreo duro, e mesmo assim não desanimou.

PareceO ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) esteve reunido com o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), e após longa conversa chegaram ao entendimento sobre uma grande aliança para a disputa eleitoral em Palmeira dos Indios. Medeiros, que já “se balançou” para ser candidato a prefeito, atualmente prefere articular um outro nome e montar uma frente de oposição ao prefeito James Ribeiro (PSDB).

E o vice?Que o deputado federal Rui Palmeira (PSDB) é candidato a prefeito de

-nal, que para não machucar nenhum dos aliados o governador Teotonio Vilela optou por silenciar e apenas responde: “O Rui é candidato!”.

CobrançaO único deputado estadual que compareceu à visita dos ministros Paulo Passos (Transportes) e Miriam Belchior (Planejamento) a Alagoas foi JHC, que ouviu atentamente as explicações da equipe do governo da presidente Dilma. Após todo palavreado o parlamentar cobrou mais atenção do governo federal com a obra inacabada da BR-416 que liga a Zona da Mata à Região Norte do Estado.

Duplo sentidoAo ligar para o programa do radialista França Moura para saudar as mulheres por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o vice-governador Thomaz Nonô, ao seu modo causou um susto aos ouvintes quando

juntamente com vários secretários participando de um seminário”. Até França Moura tomou um susto mas depois caiu na gargalhada.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012 POLÍTICA 5TribunaIndependente

ASSEMBLEIA DE LÁ

Luta pela aplicação da lei segue no Estado do Ceará

Enquanto que em Ala-goas não há previsão de Lei da Ficha Limpa no Legisla-tivo estadual, o movimento nacional de ampliação da Lei da Ficha Limpa para o serviço público parece não ter empolgado a cúpula da Assembleia Legislativa do Ceará.

Embora os deputados di-gam ser a favor da medida, ainda não há iniciativas que busquem acelerar a votação da Proposta de Emenda à Constituição, que estende os efeitos da lei a cargos de

O presidente da Casa, Roberto Cláudio (PSB), dis-se defender o debate, mas não quis manifestar opi-nião. “A presidência tem que manter a isenção”, ale-gou, sem dar sinais de que

pró-PEC.O relator da Proposta na

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Antônio Car-los (PT) - da bancada do go-vernador Cid Gomes (PSB)

para se manifestar.

Page 6: Edicao número 1391 11 de março de 2012

Opinião

FILIADO AO

Rua da Praia, 134 - sala 303 - centro - Maceió AlagoasEndereço Comercial: Av. Menino Marcelo - 10.440 - Serraria

Maceió - Alagoas - CEP: 57.083.410CNPJ: 08.951.056/0001 - 33

PRESIDENTEAntonio Pereira Filho

DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO:

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OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS SEUS AUTORES. NÃO REPRESENTANDO, NECESSARIAMENTE, A OPÍNIÃO DESTE JORNAL.

UM PRODUTO:

JorgrafCooperativa dos Jornalistas

EMIR SADER

INOCÊNCIO NÓBREGA [email protected]

Filósofo, cientista político e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde coordena o Laboratório de Políticas Públicas

Jornalista

Coligações alteradas

General das massas

Violência em União dos Palmares

O discurso da direitaComeça a correr na próxima terça-feira o prazo para discus-são em primeiro turno da PEC

40/11, uma das propostas mais polê-micas da Reforma Política. De auto-ria do senador José Sarney, a PEC altera o art. 17 da Constituição Fe-deral, para permitir coligações eleito-rais apenas nas eleições majoritárias (para presidente da República, gover-nador e prefeito). O texto mantém a determinação constitucional vigente que assegura autonomia dos partidos para estru-turação e organização interna, pre-vendo em seus estatutos normas de

Também mantém a não obrigatorie-dade de vinculação entre as candida-turas em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal.

O objetivo da proposta seria evitar

as “uniões passageiras ou por mera conveniência” estabelecidas no pe-ríodo eleitoral para as eleições pro-porcionais, geralmente sem qualquer

no que diz respeito ao programa de governo ou à ideologia.

Essas coligações efêmeras, têm por objetivo, geralmente, aumentar o tempo de propaganda eleitoral no rá-dio e na televisão de partidos maiores e viabilizar a conquista de um número maior de cadeiras nas Casas Legisla-tivas por partidos menores, ou ainda permitir que esses partidos menores alcancem o quociente eleitoral.

O certo é que a cada eleição as re--

fazer aos caprichos de líderes parti-dários e menos do eleitor que a cada dois anos se mostra confuso na hora de sufragar o voto eletrônico.

No Dia Internacional da Mulher se esconde um gran-de homem: José Inácio de Abreu e Lima. Brasileiro, de Pernambuco, foi aí onde tam-bém morreu, nessa data, em 1869, aos 75 anos de idade. Portava, nas suas atividades, o exemplo e o nome do pai, o conhecido Padre Roma, atu-ante líder político da Revolu-ção de 1817, por isso mesmo preso na Bahia, quando con-duzia documentos secretos de levante republicano.

Posteriormente, é fuzilado, na presença do mais novo de

aprisionado, no Recife, por insubordinação e por haver aderido à rebelião. Cursava a Academia Militar do Rio de Janeiro, alcançando a paten-te de capitão de artilharia.

Uma morte, assim, tão trá-gica, marcou profundamente a mente do revolucionário, que uma vez libertado, com a colaboração da maçonaria asila-se nos Estados Unidos, onde passou a acompanhar

as lutas de Simón Bolívar pela libertação de colônias espanholas nas Américas.

Oferecendo-se para au-xiliá-lo, militarmente, é de pronto aceito, e para lá se transfere. Com aquele senti-mento de revolta em 1818 en-gaja-se no Exército Bolivaria-no, tomando parte, com um devotamento fora de comum, ante sua condição de egresso de uma região tão longínqua, nas várias batalhas, para for-mação da então Grã-Colôm-bia, hoje Colômbia, Equador e Venezuela.

Por sua bravura e conhe-cimentos, assentiu-se em conceder-lhe o generalato e o título de Libertador da Nova Granada, permanecendo ao lado de Bolívar até o faleci-mento deste em 1831, quan-do a vitória sobre os opresso-res espanhóis, duas décadas antes, se consolidava.

Cumprido seu dever de patriota latino-americano, Abreu e Lima, o General das Massas e Herói das Duas

Américas, assim preferiram os autores de livro, Angelo Diogo e Miguel Enrique, inti-tulá-lo, retorna ao Brasil. Na terra natal, vamos encontrá--lo envolvido da Revolução Praieira, indo parar em Fer-nando de Noronha.

Na Ilha, encontrou inspira-

intelectualmente, ao Socialis-mo.

Apesar de tanto heroísmo é um personagem da nossa história que aqui se evita de ser divulgado, talvez pelo seu espírito de rebeldia.

Não empanaria as come-morações femininas, as quais na Avenida San Martin, de Caracas, foram precedidas de uma ampla reportagem na TV Estatal, reconhecendo em Abreu e Lima um Herói da Independência Venezuelana.

Entretanto, no centro da ci-dade pernambucana que leva seu nome, está ele, em busto, ao lado de Bolívar, a clama-rem por uma maior sobera-nia do Brasil.

Queria estar falando hoje de fatos positivos e felizes e de comemorações pela vida, em União dos Palmares, minha terra natal. Mas, infelizmente, a realidade atual do município atemoriza e choca a todos os que vivem e que amam sua ter-ra. As estatísticas indicam que do começo do ano até a última quarta-feira, dia 7 de março, 14 jovens foram assassinados cruelmente nas ruas das ci-dades e o principal motivo é o

Como se não bastasse isso, até as crianças estão sendo ví-timas desses crimes: seja ser-vindo de auxiliares nessa tris-te jornada, ou morrendo por conta desse envolvimento com bandidos, que se aproveitam da tenra idade, para colocarem caraminholas na cabeça desses meninos levando-os pelo labi-rinto nefasto desta saga dolo-rosa e perniciosa que não tem volta. Os Poderes constituídos precisam tomar uma posição enérgica e que tenha resulta-dos a respeito dessa situação.

Na quarta-feira, à repor-tagem da Tribuna Indepen-dente, o promotor da terceira Vara Criminal de União dos Palmares, Antônio Luiz Vilas Boas, revelou que nos julga-mentos dos bandidos de alta periculosidade, as pessoas que participam do júri popular, moradores da cidade, temem

represálias das gangues locais e, por isso, absolvem os réus, mesmo com a existência de provas concretas.

É de se compreender a atitu-de dessas pessoas já que a po-lícia e a Justiça, não garantem a segurança da população. A Justiça, me perdoem os opera-dores do Direito, não pode im-pedir que essas pessoas sejam assassinadas posteriormente.

União foi um jovem de 13 anos, encontrado morto com lesões no crânio, por contas de cace-tas, num banheiro abandona-do do prédio da antiga Telasa.

Cansada de ver tantas mor-tes e inoperância na cidade, jovens internautas se mobili-zaram no Facebook, convoca-ram uma passeata pela paz e levaram centenas de pessoas às ruas de União. Todo o meu apoio ao grupo, pois não po-

diante de uma barbárie des-sas, isso é extermínio, minha gente.

A ‘Terra da Liberdade’ tem uma historia honrosa, de gran-des lutas pela libertação. Ter-ra do grande guerreiro Zumbi, do poeta Jorge de Lima, da professora Maria Mariá, do jornalista e escritor Povina Cavalcante e de tantas pesso-as de bem que aprendemos a respeitar.

Os assassinos das crianças

de União dos Palmares foram capturados, mas isso não quer dizer que a justiça foi feita, porque sempre aparece quem os defenda e, pela lei, serão soltos daqui a alguns dias. A gente sabe bem como funciona isso tudo. Tivemos algumas informações que podem piorar ainda mais o clima de insegu-rança na cidade, já que outros bandidos estão para ser soltos, envolvidos com drogas e coisas piores.

Esse alastramento de dro-gas pesadas no município não vai acabar se não forem toma-das atitudes mais enérgicas por parte das autoridades. As crianças precisam permanecer na escola durante os dois ho-rários, para que suas mentes sejam ocupadas com informa-ções positivas e que levam à cidadania. É preciso que sejam elaborados projetos que fomen-tem a cultura o aprendizado e o desenvolvimento para as co-munidades em situação de ris-co, sob pena de essa guerra não

Os três Poderes do Estado precisam se unir para achar soluções que deixem a socieda-de palmarina mais tranquila. A população está apavorada. É preciso semear a paz e a harmonia e não a discórdia e os desentendimentos. Vamos construir um mundo melhor

A direita brasileira tem no seu DNA o golpe de 1964 e a ditadura militar. No momento mais decisivo da história brasi-leira até aqui, quando se joga-va o futuro do país, no choque entre democracia e ditadura, a direita – em todas as suas ver-tentes, partidárias, intelectu-ais, midiáticas, empresariais,

-ra.

A boa pergunta a cada ho-mem público, a cada institui-ção, a cada força política, a cada jornalista, a cada intelectual, a cada brasileiro, a cada cidadão, é saber onde estava naquele momento crucial: defendendo a democracia ou apoiando o gol-pe e a ditadura militar?

Por isso os constrangimen-tos desses setores todos para se referir àquele período da nossa história. Tratam de es-conder sua postura na ruptura da democracia, para deslocar tudo para os momentos em que foram vítimas do próprio monstro que ajudaram a criar como, por exemplo, na censura a órgãos de imprensa. Querem deixar de passar como verdu-gos para aparecerem como ví-timas da ditadura cuja insta-lação eles apoiaram. Ou para anularem o papel de verdugos e vítimas, igualando e anulan-do aos dois.

Como a direita se refere ago-ra à ditadura? Há vários discur-sos. A ultra direita –incluindo setores militares – segue com o discurso dos militares no mo-mento do golpe - reproduzido naquela época por todos os que os apoiavam – mídia, partidos de direita, igreja, empresários,

etc., etc . – de que se tratava de um golpe preventivo, que buscava evitar um golpe da es-querda (?), que levaria o Brasil a ser um país comunista, como Cuba, China e a URSS (sic).

Teriam atuado então na defe-sa da democracia, literalmente diziam que era um movimento de defesa da democracia, con-tra o totalitarismo comunista. É o discurso que mantem a ul-tra direita, cívica e militar. Te-ria se dado uma “guerra” entre duas partes, uma defendendo a democracia, outra querendo implantar o “totalitarismo co-munista”, triunfou uma delas, que deveria ser reconhecida pela nação como sua salvadora.

Desconsideram que tudo aconteceu porque eles violaram a democracia e impuseram a ditadura, eles destruíram o Estado de direito, prenderam arbitrariamente, torturaram, fuzilaram, desapareceram pes-soas e seus corpos. Destruíram a democracia que o Brasil vi-nha construindo e impuseram um regime de terror, valendo--se do aparato de Estado, cons-truído com os impostos da cida-dania, para controlar e atacar o Estado de direito.

Por isso, eles têm medo da Comissão da Verdade, têm medo da democracia, têm medo da apuração do realmente aconteceu. Dizem que have-rá “revanchismo”. Só se for a revanche da verdade sobre a mentira. (Como disse Dilma, na ditadura não há verdade, só mentira.) Da Justiça sobre o regime de terror. Da democra-cia sobre a ditadura. Quem não deve, não teme, não tem medo

da verdade.Outra versão - proveniente

dos que defenderam essa pri-meira versão no seu momento, mas que pretenderam estar reciclados para a democracia - é a chamada “teoria dos dois demônios”, segundo a qual a democracia teria sido assal-tada por duas forças antide-mocráticas, que se equivalem, ambas totalitárias. Dizem isso, embora eles mesmos tivessem

lados – o da ditadura.Agora, reclicados como libe-

rais, pretendem equidistância dos enfrentamentos entre duas propostas supostamente “tota-litárias”, felizmente derrotadas pelo advento da democracia liberal. Não consideram que, quem assaltou a democracia – com o seu apoio –, foram os golpistas, que os da resistência a defenderam, usando do direi-to à rebelião, consagrado como direito universal.

Precisam esquecer 1964, daí que encaram a história brasi-

A direita brasileira não pode falar de 1964, do seu papel de promover as mobilizações e as articulações golpistas, do blo-co que articularam, para pro-mover a ditadura militar. Não pode fazer sua história. A ultra direita é mais sincera, mas é inaceitável pelos consenso libe-rais predominantes hoje, então

-

A Comissão da Verdade é um momento que a direita, nas suas distintas versões, tem medo, porque tem medo da ver-dade.

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2012OPINIAO6 TribunaIndependente

OLÍVIA DE CÁSSIA CORREIA DE CERQUEIRA

Jornalista - http://oliviadecassia.blogspot.com

Page 7: Edicao número 1391 11 de março de 2012

Mercearia, quadra poliesportiva e uma escola. Esses são os empre-endimentos de dona Maria de Fátima Miranda, que mora no bairro do Tabuleiro dos Martins, em Maceió (AL). Para chegar a esse estágio de

-meçou com um crédito de R$ 600,00, quando iniciou no Programa, em

e doces caseiros para sustentar a família, após a falência da empresa -

tir em melhorias e capacitação. Seus lucros aumentaram em mais de 30% e ela conseguiu passar para um ponto comercial

EconomiaMulheres lideramna utilização de microcrédito no BNBElas dão exemplos de sucesso em pequenos negócios

A professora Verônica Rolim de Souza trans-formou uma pequena

turma de 15 alunos numa escola de sucesso em Major Lucas Moreira (PB). A costu-reira Irene Maria de Alencar tornou-se dona de fábrica de confecções e hoje garante o sustento de sua família, em Campos Sales (CE). Maria de

doces caseiros para sustentar a família. Hoje, é proprietária de uma mercearia e de uma escola, além de ter construí-do uma quadra poliesportiva,

bairro do Tabuleiro dos Mar-tins, em Maceió (AL).

Estas são apenas algumas das muitas histórias de mu-lheres empreendedoras que são casos de sucesso entre as clientes do maior programa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul, o CrediAmigo, do Banco do Nor-deste.

No ranking do Banco Mun-dial, o Brasil aparece entre os países com maior número de novas empreendedoras e, no Crediamigo, essa estatística

representam 66% da clientela

do Programa, que tem mais de 1 milhão de clientes ativos.

“A tradição associativa das mulheres se adequa per-feitamente à metodologia do aval solidário, adotada pelo Programa. Além disso, elas tomam mais empréstimos e apresentam melhores índices

--

ça Urbana e MPE do Banco do Nordeste, Anadete Torres. Segundo ela, em sua maioria, as clientes do Crediamigo são casadas, têm entre 36 e 50 anos, estudaram durante 9 a 11 anos, atuam no comércio,

DIVULGAÇÃO

BNB

Programa cresce 43% em Alagoas durante ano de 2011, revela Banco

Em 2011, o Crediamigo realizou 2,2 milhões de ope-rações com valor desembol-sado de quase R$ 3,0 bilhões, representando crescimento de 44,0% em relação ao ano de 2010 quando foram de-sembolsados R$ 2,1 bilhões. O crescimento da Carteira Ativa foi de 54,2% chegando a um saldo de R$ 1,1 bilhão. A quantidade de Clientes Ativos cresceu 41,8% passan-

de 2011. Em Alagoas, o Programa

cresceu 43,1% no ano passa-do, com desembolsos da or-

dem de R$ 158,2 milhões, em mais de 110.647 operações de crédito com microempre-sários do Estado. A inadim-

2011. A capacidade operacio-nal do Crediamigo vem cres-cendo a cada dia alcançando uma média de 8.952 opera-ções contratadas diariamen-te durante 2011, o que signi-

em relação à média diária de 6.530 operações durante o ano de 2010.

Tudo começou com o so-nho de uma jovem portadora

ser professora. Verônica Ro-lim de Souza foi em frente. Estudou e conseguiu se for-mar em Pedagogia! Em 2000, com diploma na mão, alugou uma casa simples e formou a primeira turma, com apenas 15 alunos.

Instalada em um bairro simples, contribuiu com a comunidade de Major Lucas Moreira (PB) e facilitar o acesso das crianças às aulas, cobrando baixas mensalida-des. Com o tempo, a escoli-nha foi ganhando fama e logo teve que contratar mais uma professora para dar aulas à segunda turma.

11 DE MARÇO DE 2012 ECONOMIA 13TribunaIndependente

FIEA

e têm renda de até R$ 600,00. Criado em 1998, o Credia-

migo facilita o acesso ao crédi-to a milhares de empreende-dores urbanos, em sua maioria informais, que desenvolvem atividades relacionadas à pro-dução, à comercialização de bens e à prestação de serviços.

SUCESSOA experiência do Crediami-

go mostrou-se exitosa em di-versos aspectos, trabalhando com sucesso a metodologia do grupo solidário, a orientação

desenvolvimento dos empre-endedores através de uma

equipe de Assessores de Cré-dito motivada e competente.

O Programa tem mais de R$ 1 bilhão de carteira ativa, já tendo realizado mais de 10,1 milhões de operações e tendo desembolsado mais de R$ 11,1 bilhões em operações que vão de R$ 100,00 a R$ 15.000,00.

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012 PUBLICIDADE 7TribunaIndependente

DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS - 11 DE MARÇO DE 2012 - Nª 1391 - R$ 3,00 tribunahoje.com

POUPANÇA: 0,5000%

DÓLAR COMERCIALR$ 1,78 R$ 1,78

DOLAR PARALELOR$ 1,81 R$ 1,93

OURO:R$ 89,50

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

05:34 2.211:45 0.118:00 2.2

Mínima

20ºMáxima

30º

Marés

FINANÇAS

TEMPO

Drogas entram em Alagoas pelo mar, rios e lagoas

AILTON VILLANOVASolteirão e solitário, Jequi-naldo Moreno tinha acabado de assistir, pela TV, a um

-tando os pés, dirigiu-se ao quarto de dormir... Pág. 12

A rota que deveria ser turística em rios, mar e lagoas – que dão nome e beleza ao Estado -, abriu espaço para o trá�co de drogas que vêm de outros Estados e até de outros países da América Latina. A informação foi passada para a Tribu-na Independente pela Polícia Civil. Segundo delegados, na Lagoa Mundaú as ilhas visitadas por turistas em passeios de barco são esconderijos de drogas para evitar �agrantes da

polícia nas casas de tra�cantes. O Rio São Francisco abriu as portas dos municípios de Penedo e Porto Real do Colé-gio para o trá�co. No mar do Francês, emblema do cenário turístico alagoano, as drogas também trafegam em embar-cações. No Porto de Maceió não há registros de apreensões de drogas até agora, segundo a Polícia Federal, mas a vul-nerabilidade do local é ressaltada pela corporação. 9 e 10

O deputado estadual Dudu Hollanda asse-gurou que, “nem por decreto”, vai aban-donar seu mandato na Assembleia Le-gislativa de Alagoas. O parlamentar teria até que concluir um tratamento médico fora do Estado, porém em virtude das amea-

ças contra a sua vida, Hollanda não pensa em se afastar mais. O vice-presidente do PSD em Alagoas ressalta que não foge

da suposta trama para matá-lo não mudou sua rotina de trabalho. “Sou um destemido”, disse ele. 2

DUDU HOLLANDA

‘Não vou abrir mais vaga para Ferro até o fim do meu mandato’

HOLLANDA

ILHAS

PACIENTE com complicação hepática tem a barriga crescida

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

ADAILSON CALHEIROS / ARQUIVO

EXEMPLAR DOASSINANTE

NEUROCIÊNCIAQuando a música se torna aquela canção ‘pegajosa’A capacidade de uma música “grudar” na cabeça do ser humano como o atual hit “Ai, se eu te pego”, cantado por Michel Teló e que roda o mundo em línguas diversas, passou a ser objeto de pes-quisa de neurocientistas que estudam a reação das pes-soas às chamadas “canções pegajosas”. É que mesmo não sendo nenhum primor de arte ou conteúdo, esse tipo de música insiste em permanecer na lembrança e as pessoas se pegam cantarolando-as mesmo sem querer. Pág. 12

TRANSPARÊNCIA?ALE descarta Ficha Limpa para servidor públicoA Assembleia Legislativa do Estado afasta a ideia de aplicar a Lei da Ficha Limpa para servidores da Casa. Presidente Fernando Toledo prefere tratar com cautela

funcionalismo do Legislativo Estadual. No Nordeste, as Assembleias Legislativas do Ceará, Maranhão, Bahia e Piauí já analisam a incor-poração da proposta em seus respectivos quadros de funcionários. Pág. 5

FORASTEIROSMais de 57% dos prefeitos são de ‘fora’ da cidadeEm Alagoas são 57,84% de

-to eletivo em domicílios eleito-rais diferentes de seu local de nascimento. Porém, o cientis-ta político Eduardo Magalhães vê de forma positiva a presen-ça de candidatos “de fora” nas eleições municipais. O repro-vável, segundo o professor da Ufal, são múltiplas candi-daturas do mesmo candidato em municípios diversos: uma eleição numa cidade e depois em outra. Pág. 4

SÍNDROMEHemorragia por álcool é 3ª causa de morte na UE Uma síndrome pouco conheci-da entre os alagoanos, provo-cada pelo álcool, pelo tabaco e por doenças gastrointesti-nais como a esquistossomose,

no Hospital Geral do Estado. Com 83 mortes no ano pas-sado, a Hemorragia Digestiva Alta é a terceira maior causa de morte no HGE. Com falta de vagas na UTI do hospital e sem transplante de fígado, os pacientes morrem mais facilmente. Pág. 11

FUTEBOLMais três jogos movimentam a segunda rodadaA segunda rodada do se-gundo turno do Campeonato Alagoano de Futebol tem sequência neste domingo com mais três jogos. O CSA enfrenta o Penedense no Estádio Rei Pelé; o Murici receberá o ASA e o Coruripe encara o CEO. Pelo Campe-

Fluminense é o clássico da rodada, e no Paulistão, na partida principal, o São Pau-lo joga contra a Portuguesa de Desportos. Pág. 16

Raquel Nunes se sobressai em ‘Rei Davi’ como a sedutora Rispa

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A importância da leitura para o desenvolvimento da criança

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Page 8: Edicao número 1391 11 de março de 2012

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012PUBLICIDADE8 TribunaIndependente

Page 9: Edicao número 1391 11 de março de 2012

CIDADES 9TribunaIndependente

Delegacia tem 14 policiais para vistoriar território de três milhões de habitantes Ao ser perguntado sobre o porquê da inoperância da Polícia Civil nas zonas Cidades

Em Alagoas, droga chega por mar, lagoa e rio

DANIEL MAIAANDREZZA TAVARES

Que o Estado de Alagoas é vulneráv-el ao tráfico de

drogas já não é nenhuma novidade. Cada vez mais, principalmente o crack, ganha espaço nas ruas e famílias de Alagoas, e mais apreensões são realizadas com o trabalho das polí-cias Militar e Civil. Porém, perguntas ainda precisam ser respondidas, como: de onde vem tanta droga que se instala no Estado?

Na primeira reunião do Plano Nacional de Comba-te ao Crack em Alagoas, realizada no dia 7 de feve-reiro em Maceió, o secretá-

rio de Defesa Social, Dário César, informou que existe um mapeamento de toda área alagoana afetada pe-las drogas. As informações sigilosas contidas no docu-mento serão o guia para as operações policiais.

A equipe de reportagem da Tribuna Indepen-dente, em busca dessas informações, se deslocou à Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), si-tuada no bairro do Farol, da qual o delegado Ronil-son Medeiros é o titular. Pela experiência em sua carreira, Medeiros confir-mou que a rota turística que faz o Estado receber o nome de Alagoas, pode ser a mesma utilizada por tra-ficantes.

Segundo ele, as lagoas, os rios e os mares são es-tratégicos para o tráfico de drogas no Estado, uma vez que a distribuição do ma-terial clandestino pelas ro-dovias federais e estaduais é vulnerável e visada pelas instituições policiais.

“A maior parte vem das rodovias e chega a Alagoas por terra. Os estados mais reincidentes são Bahia, Pernambuco, Rio de Ja-neiro e São Paulo. A droga vem pelas zonas fronteiri-ças, de carro ou até de ôni-bus. Mas também existe uma parcela significante que vem das águas”, rela-ta o delegado. Ele afirma que a droga chega de barco e pode até estar chegando de navio.

Delegado

ESTRATÉGIA

Ilhas turísticas do Litoral Sul são esconderijos de drogas

PARA O ESTADO

Bolívia, Peru e Colômbia são os grandes fornecedores de cocaína

Um ponto intrigante citado pelo delegado de Repressão ao Narcotráfico, Ronilson Medei-ros, é que nem as lagoas que guardam as belezas naturais mais emblemáticas do Estado estão livres da zona estratégica de traficantes.

O município de Marechal Deodoro, que abrange as nove ilhas, pela lagoa Mundaú, co-nhecida como Ilha de Santa Rita, e a famosa “Prainha”, na Barra Nova, são locais de es-conderijo de drogas.

“As ilhotas também são es-conderijos. Tem drogas que são escondidas nelas, pois muitos traficantes temem ser autu-ados em flagrante dentro de suas residências”, comentou.

Em se tratando de praias, faz parte do percurso de entor-pecentes, a praia do Francês, considerada um primoroso car-tão postal do Estado. Segundo Medeiros, pelo local, passam grandes quantidades de dro-gas.

Ronilson detalhou ainda que os municípios banhados pelo Rio São Francisco, como Penedo, Porto Real do Colégio e Neópolis, do território Sergi-pano, estão incluídos no mapa da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico como rotas de in-serção de drogas em Alagoas. O município de Propriá, em Ser-gipe, foge da jurisdição de Ro-

Derivado da cocaína, que é uma das drogas mais caras, considerada de luxo, o crack é uma mistura de outras subs-tâncias químicas, que tem cus-to um pouco menor, porém é capaz de causar a dependência em curto prazo. Explicar como a droga é feita é uma discussão perigosa e pretensiosa, porém, perguntas como a origem do crack começam a ser respondi-das.

O delegado Ronilson Medei-ros, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) está con-victo de que a matéria-prima da droga e o seu processo de fabricação são provenientes dos

países do Norte da América La-tina, como a Colômbia, e prin-cipalmente, a Bolívia. “O crack de Alagoas não é brasileiro. Ele é proveniente de rotas inter-nacionais. Vem da Colômbia, Peru e Bolívia”, determina.

Sobre a maconha, o grande importador nacional é a Argen-tina, de acordo com Medeiros, porém só perde para o comér-cio local, o chamado polígono da maconha, no Nordeste. Ele afirma que, em se tratando da maconha, o Nordeste consegue ser auto-suficiente e competiti-vo no mercado clandestino. “A droga na Argentina é mais cara e tem menos concentração, mas

a que é consumida bastante vem do Nordeste”, disse.

Em 2011, somente a DRN apreendeu 85 quilos de ma-conha. “Uma bombinha é co-mercializada por dois reais. Também foram apreendidos 39 quilos de crack, sendo 13 qui-los de origem da grota do Pau Darco, e um quilo de cocaína”, relatou.

O delegado federal Ramon Menezes informou que Alagoas é apenas um ponto de passa-gem da cocaína que segue em destino a metrópoles nordesti-nas de maior porte. “O proble-ma de Alagoas é estar entre Pernambuco e Bahia”, ressalta.

nilson Medeiros, mas segundo ele, a cidade representa a porta de entrada para o tráfico.

O delegado Alcides Andra-de, do 11º Distrito Policial, lo-calizado em Marechal Deodoro, também não descarta a possi-bilidade de inserção de drogas pelo percurso hidrográfico do Estado. Segundo ele, as ruas São Sebastião e Nova Vila, ambas localizadas no bairro do Bom Parto, são rotas de fuga

clichês, registradas pela Polí-cia Civil. “Muitos utilizam a lagoa como rota de fuga, quase em frente à [antiga] Brandine [hoje Unicompra], na Nova Vila e São Sebastião”, disse.

O tipo da droga que é trans-portado com mais frequência nas lagoas é o crack, segundo o delegado. “Eles privilegiam o crack porque é mais rentável e fácil de transportar”, disse. (D.M. / A.T.)

PUBLICIDADE 15TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

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CIDADES 9TribunaIndependente

Delegacia tem 14 policiais para vistoriar território de três milhões de habitantes Ao ser perguntado sobre o porquê da inoperância da Polícia Civil nas zonas Cidades

Em Alagoas, droga chega por mar, lagoa e rio

DANIEL MAIAANDREZZA TAVARES

Que o Estado de Alagoas é vulneráv-el ao tráfico de

drogas já não é nenhuma novidade. Cada vez mais, principalmente o crack, ganha espaço nas ruas e famílias de Alagoas, e mais apreensões são realizadas com o trabalho das polí-cias Militar e Civil. Porém, perguntas ainda precisam ser respondidas, como: de onde vem tanta droga que se instala no Estado?

Na primeira reunião do Plano Nacional de Comba-te ao Crack em Alagoas, realizada no dia 7 de feve-reiro em Maceió, o secretá-

rio de Defesa Social, Dário César, informou que existe um mapeamento de toda área alagoana afetada pe-las drogas. As informações sigilosas contidas no docu-mento serão o guia para as operações policiais.

A equipe de reportagem da Tribuna Indepen-dente, em busca dessas informações, se deslocou à Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), si-tuada no bairro do Farol, da qual o delegado Ronil-son Medeiros é o titular. Pela experiência em sua carreira, Medeiros confir-mou que a rota turística que faz o Estado receber o nome de Alagoas, pode ser a mesma utilizada por tra-ficantes.

Segundo ele, as lagoas, os rios e os mares são es-tratégicos para o tráfico de drogas no Estado, uma vez que a distribuição do ma-terial clandestino pelas ro-dovias federais e estaduais é vulnerável e visada pelas instituições policiais.

“A maior parte vem das rodovias e chega a Alagoas por terra. Os estados mais reincidentes são Bahia, Pernambuco, Rio de Ja-neiro e São Paulo. A droga vem pelas zonas fronteiri-ças, de carro ou até de ôni-bus. Mas também existe uma parcela significante que vem das águas”, rela-ta o delegado. Ele afirma que a droga chega de barco e pode até estar chegando de navio.

Delegado

ESTRATÉGIA

Ilhas turísticas do Litoral Sul são esconderijos de drogas

PARA O ESTADO

Bolívia, Peru e Colômbia são os grandes fornecedores de cocaína

Um ponto intrigante citado pelo delegado de Repressão ao Narcotráfico, Ronilson Medei-ros, é que nem as lagoas que guardam as belezas naturais mais emblemáticas do Estado estão livres da zona estratégica de traficantes.

O município de Marechal Deodoro, que abrange as nove ilhas, pela lagoa Mundaú, co-nhecida como Ilha de Santa Rita, e a famosa “Prainha”, na Barra Nova, são locais de es-conderijo de drogas.

“As ilhotas também são es-conderijos. Tem drogas que são escondidas nelas, pois muitos traficantes temem ser autu-ados em flagrante dentro de suas residências”, comentou.

Em se tratando de praias, faz parte do percurso de entor-pecentes, a praia do Francês, considerada um primoroso car-tão postal do Estado. Segundo Medeiros, pelo local, passam grandes quantidades de dro-gas.

Ronilson detalhou ainda que os municípios banhados pelo Rio São Francisco, como Penedo, Porto Real do Colégio e Neópolis, do território Sergi-pano, estão incluídos no mapa da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico como rotas de in-serção de drogas em Alagoas. O município de Propriá, em Ser-gipe, foge da jurisdição de Ro-

Derivado da cocaína, que é uma das drogas mais caras, considerada de luxo, o crack é uma mistura de outras subs-tâncias químicas, que tem cus-to um pouco menor, porém é capaz de causar a dependência em curto prazo. Explicar como a droga é feita é uma discussão perigosa e pretensiosa, porém, perguntas como a origem do crack começam a ser respondi-das.

O delegado Ronilson Medei-ros, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) está con-victo de que a matéria-prima da droga e o seu processo de fabricação são provenientes dos

países do Norte da América La-tina, como a Colômbia, e prin-cipalmente, a Bolívia. “O crack de Alagoas não é brasileiro. Ele é proveniente de rotas inter-nacionais. Vem da Colômbia, Peru e Bolívia”, determina.

Sobre a maconha, o grande importador nacional é a Argen-tina, de acordo com Medeiros, porém só perde para o comér-cio local, o chamado polígono da maconha, no Nordeste. Ele afirma que, em se tratando da maconha, o Nordeste consegue ser auto-suficiente e competiti-vo no mercado clandestino. “A droga na Argentina é mais cara e tem menos concentração, mas

a que é consumida bastante vem do Nordeste”, disse.

Em 2011, somente a DRN apreendeu 85 quilos de ma-conha. “Uma bombinha é co-mercializada por dois reais. Também foram apreendidos 39 quilos de crack, sendo 13 qui-los de origem da grota do Pau Darco, e um quilo de cocaína”, relatou.

O delegado federal Ramon Menezes informou que Alagoas é apenas um ponto de passa-gem da cocaína que segue em destino a metrópoles nordesti-nas de maior porte. “O proble-ma de Alagoas é estar entre Pernambuco e Bahia”, ressalta.

nilson Medeiros, mas segundo ele, a cidade representa a porta de entrada para o tráfico.

O delegado Alcides Andra-de, do 11º Distrito Policial, lo-calizado em Marechal Deodoro, também não descarta a possi-bilidade de inserção de drogas pelo percurso hidrográfico do Estado. Segundo ele, as ruas São Sebastião e Nova Vila, ambas localizadas no bairro do Bom Parto, são rotas de fuga

clichês, registradas pela Polí-cia Civil. “Muitos utilizam a lagoa como rota de fuga, quase em frente à [antiga] Brandine [hoje Unicompra], na Nova Vila e São Sebastião”, disse.

O tipo da droga que é trans-portado com mais frequência nas lagoas é o crack, segundo o delegado. “Eles privilegiam o crack porque é mais rentável e fácil de transportar”, disse. (D.M. / A.T.)

Drogas podem entrar pelo Porto, diz delegadoPolícias Federal e Civil chamam atenção para vulnerabilidade do Porto de Maceió DANIEL MAIAANDREZZA TAVARESREPÓRTERES

O delegado Ronilson Medeiros, titular da Delegacia de Repres-

são ao Narcotráfico (DRN), comentou, em entrevista à Tribuna Independente, que “nem mesmo a Capi-tania dos Portos de Maceió está livre da inserção de dro-gas”. Segundo ele, já houve rumores de que mercadorias ilegais provenientes de ro-tas marítimas internacio-nais chegassem por meio de grandes embarcações. “Não

podemos resolver algo que é da atribuição da Polícia Fe-deral”, disse.

O delegado titular de Re-pressão ao Narcotráfico pela Polícia Federal em Alagoas, Ramon Menezes, foi quem se posicionou sobre o problema. Ele destacou que em qual-quer lugar do Brasil é fácil a entrada de drogas pelas ins-talações portuárias.

Embora o Porto de Ma-ceió não tenha registrado ne-nhum caso em seu histórico, o delegado chama a atenção para a sagacidade dos trafi-cantes e distribuidores. “É bastante corriqueiro. Tudo é

possível no mundo do tráfico. Se acham que estão seguros completamente, estão se con-fiando demais”, alertou.

Ele relembra a apreensão de 530 quilos de cocaína, re-alizada em outubro de 2011, no Porto de Suape, em Per-nambuco.

“A carga estava mistura-da com gesso, dentro de um contêiner. Todo material vi-nha da Bolívia, que é o prin-cipal fornecedor de cocaína do Brasil e do Nordeste”, diz.

A superintendente do Porto de Maceió, Rosiana Beltrão demonstrou surpre-sa com a informação sobre

a possibilidade da entrada de droga pelo Porto e ante-cipou: “Nós temos aqui um dos sistemas de segurança mais eficientes do mundo. O mesmo que existe em Maiame [Estados Unidos], por exemplo, é que nós apli-camos. Antes de assumir a superintendência procurei identificar se houve algum incidente deste tipo, e nada foi comprovado. Não há ca-sos nem de transporte de drogas para consumo”, de-fendeu, ao informar o inves-timento de R$ 1 milhão para a segurança, que deve ser aplicado a partir de abril.

Rumores de que mercadorias ilegais de rotas internacionais são transportadas em grandes embarcações até Alagoas chegaram a delegado

RENTÁVELCrack gera lucro elevado para o mercado do tráfico

O quantitativo de drogas apreendido pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) demonstra que o tráfico move uma quantidade grande de dinheiro ilícito com pouco material. Prin-cipalmelmente com a as-cenção do crack.

O delegado Ronilson Medeiros indica que, com um quilo de crack, é pos-sível fazer mil pedras da droga. A quantidade é su-ficiente para lucros de no mínimo R$ 5 mil.

“Com um grama de crack pode-se fazer cinco pedras, cada uma vendi-da no valor de R$ 5. En-tão você imagina o que 39 quilos podem represen-tar. Um grama de cocaína é muito mais caro, varia de R$ 50 a R$ 100 ”, expli-cou o delegado.

De acordo com ele, a DRN realizou 398 inqué-ritos em 2011. Destes, ele garante que 80% foram concluídos. Até o fecha-mento desta edição fo-ram 28 inquéritos abertos em 2012. “Em Maceió, os bairros que demonstram maior reincidência de ori-gem de drogas são o Be-nedito Bentes, Tabuleiro e Vergel”, indica Medei-ros.

Ele afirma que, cada vez mais, os líderes do tráfico em Alagoas são mais jovens, marcado pela grande participação da mulher. “A faixa etária das pessoas que chefiam o comércio varia entre 18 e 25 anos. Quanto mais o tempo passa, mais pes-soas ingressam no tráfico mais cedo”, frisou. (D.M. e A.T.)

SANDRO LIMA

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012CIDADES10 TribunaIndependente

PUBLICIDADE 15TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

Page 11: Edicao número 1391 11 de março de 2012

CIDADES 11TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

Álcool provoca 3ª maior causa de morte no HGEHemorragia Digestiva Alta também é causada pelo consumo de tabaco e por doenças como a esquistossomoseANA PAULA OMENAREPÓRTER

Usuários de tabaco, ál-cool ou pacientes com doenças prévias do

trato gastrointestinal estão entre a população com risco de ter Hemorragia Digesti-va Alta (HDA). Em Alagoas, a síndrome é a terceira causa de morte no Hospi-tal Geral do Estado (HGE). Apenas em 2011 foram 83 óbitos. A região da Zona da Mata do Estado é a mais afetada pela enfermidade.

Seu José Rubens Lins, de 58 anos de idade, sabe bem o que é sofrer por HDA. Ele é um dos pacientes do HGE que estão em tratamento. José Rubens chegou no hos-pital em setembro do ano passado. O caldeireiro disse, durante entrevista, que por 40 anos consumiu bebida alcóolica com frequência em grande quantidade e ainda teria contraído a esquistos-

somose, quando criança, em um rio em Minas Gerais. A doença, quando somada ao alcoolismo, tem como conse-quência quase obrigatória a HDA.

José Rubens lamentou que o arrependimento por ter bebido por quatro décadas ti-vesse chegado tão tarde. “Eu bebia muito e acabei com o meu fígado. Saía do traba-lho e consumia um litro de aguardente e depois ia tomar cerveja. Nunca pensei que fosse passar por isto. A burri-ce também mata”, desabafou.

Ele também fez um alerta aos que desejam nunca pas-sar pela mesma situação. “Só parei quando não dava mais para beber. Entrei em bene-fício e faço tratamento desde setembro de 2011. Só melho-rei quando vomitei ‘bolas’ de sangue. Minha vontade é vol-tar para casa, porque no hos-pital a gente não pode nem se levantar, faz parte do trata-mento”, lamentou. Paciente do HGE, de 58 anos de idade, consumiu bebida alcóolica durante 40 anos e, para completar, teve esquistossomose na infância

HEMORRAGIA DIGESTIVA

Síndrome é comum após quadro acentuado de cirrose

PACIENTES DO HGE

60% sofrem com varizes de esôfago

O endoscopista do Hospital Geral do Esta-do, Edmundo Guilherme Almeida, explicou que a Hemorragia Digesti-va Alta (HDA) vem como consequência de uma cir-rose, por exemplo, e que as causas mais frequen-tes em Alagoas são as va-rizes de esôfago de fundo gástrico, como resultado de uma doença hepática grave.

No caso de Alagoas, a doença hepática com maior incidência é a es-

quistossomose, em de-corrência da falta de sa-neamento básico em boa parte dos municípios, sobretudo na região da Zona da Mata. Em 40% dos municípios da região, a população tem a enfer-midade.

“Em Santana do Mundaú, 40% dos mo-radores têm esquistos-somose independente da idade, pois se conta-minam na água do Rio Mundaú. Crianças que andam descalças tam-

bém somam neste per-centual”, salientou o es-pecialista.

Quando o parasita da esquistossomose infecta o homem, ele se aloja nas veias do intestino e do fígado. Ele causa a obstrução das veias, o que leva à sua dilata-ção, gerando a varize.

Dilatada, a veia pode romper e isso gerar um sangramento, e aí é quando a doença come-ça a entrar no estágio mais grave.

SINTOMASO médico endoscopista

mencionou que é possível identificar a síndrome HDA pelo vômito com sangue ou pelas fezes com sangue.

Edmundo Guilherme disse também que varizes de esôfago são mais co-muns em adultos jovens. “Normalmente os pacien-tes se assustam e procu-ram logo um hospital e as causas do sangramento são verificadas na maioria das vezes por meio de endosco-pia”, disse. (A.P.O.)

Aproximadamente 60% dos pacientes atendidos no Hospital Geral do Estado (HGE) são portadores de varizes de esôfago de fun-do gástrico. Eles têm idade entre 20 e 50 anos.

O sangramento por va-rizes pode levar à morte. O endoscopista do Hospital Geral do Estado, Edmundo Guilherme Almeida, expli-ca que muitos pacientes já têm uma insuficiência he-pática, que leva a outras complicações, por exemplo, se a pessoa tem um fígado doente. Para ele, a existên-cia de saneamento básico

nos municípios é funda-mental para reduzir a mor-talidade e a incidência da esquistossomose, que pode causar as varizes de esô-fago. “A doença pode ser evitada com o saneamen-to básico, principalmente, para aquelas pessoas mais carentes, que moram em beira de rio. A esquistos-somose já é conhecida há décadas e o poder público não conseguiu reduzir sua incidência e nem a mor-talidade por conta do não investimento na área de saneamento básico”, pon-tuou.

Edmundo Guilherme lembra que se pacientes com esquistossomose fo-rem tratados a tempo po-dem ter vida longa por meio de tratamento endos-cópico e cirúrgico ou até a retirada do baço, porém ressalta que os procedi-mentos devem ser feitos no primeiro sangramento.

“A cada sangramento vai haver necrose hepática por insuficiência de sangue e este fígado que já é doen-te vai piorar sua função, ele vai cirrotizar, então em cada sangramento ele per-de parte da função hepáti-

ca, podendo levar à morte”, reforça.

O especialista lamenta o fato de quase uma cen-tena de pessoas morrerem por ano no Estado por não existir transplante he-pático em Alagoas. “São pacientes pobres que não têm recurso financeiro. Eles normalmente não são encaminhados para trans-plante. As pessoas conse-guem tratamento fora do Estado porque entram na Justiça. As cidades mais próximas para tratar são Fortaleza e Recife”, desta-cou.

SANDRO LIMA

ADAILSON CALHEIROS

SANDRO LIMA

Endoscopista diz que sintoma inicial da doença é o sangramento

Todos os dias pacientes chegam ao hospital com sintomas do HDA

MAIS DE 10 A MAIS

Número de mortes por HDA cresceu 15% entre 2010 e 2011

UTI

Por falta de vaga, pacientes já chegam com risco de morrer

Um levantamento do Ser-viço de Arquivo Médico e Es-tatístico (Same) do Hospital Geral do Estado aponta que o número de mortes registra-das na unidade em decorrên-cia da Hemorragia Digestiva Alta (HDA) cresceu 15% en-tre 2010 e 2011.

No ano passado foram 83 mortes contra 72 em 2010. De 2001 a 2006, a síndrome estava em segundo lugar no ranking de mortes da insti-tuição, ficando atrás apenas do Acidente Vascular Cere-bral (AVC).

O número de óbitos em 2012 ainda não teria sido atu-alizado pelo Same. Por mês, o Hospital Geral do Estado atende cerca de 60 pacientes com HDA, número considera-do alto para o médico endos-copista Edmundo Guilherme Almeida. “Se comparado a

outros Estados, no Rio de Ja-neiro, por exemplo, a maior causa de sangramento é por úlcera e não por esquistosso-mose”, lembrou.

CONTROLEA Secretaria de Estado da

Saúde (Sesau) irá entregar, na segunda-feira, a 42 muni-cípios alagoanos, equipamen-tos para detectar a esquistos-somose e a dengue.

Com investimento de qua-se R$ 600 mil, serão distri-buídos 22 microscópios para suporte na identificação do mosquito Aedes aegypti e para a realização do exame de coproscopia parasitária, que detecta a existência do Schistossoma mansoni, res-ponsável pela esquistossomo-se. Também serão entregues 20 máquinas automatizadas de hematologia, que realizam o exame de hemograma.

Sem vaga na Unidade de Tratamento Intensi-vo (UTI) do Hospital Ge-ral do Estado o perigo de morrer por conta da He-morragia Digestiva Alta (HDA) fica ainda mais evidente.

Todos os dias, pacien-tes chegam em estado grave na unidade hospita-lar e vão para a área ver-melha com pressão baixa, pele descorada, com insu-ficiência cardíaca elevada e outros sintomas.

Se não houver reposi-ção de sangue imediata e o tratamento endoscópico o paciente pode entrar em óbito.

Segundo o endoscopis-ta Edmundo Guilherme Almeida o perigo é mor-rer em decorrência de um sangramento digestivo.

“Estes pacientes encon-tram dificuldades por não encontrar vagas na UTI, ficam na área vermelha junto com os outros ou nos corredores, quando na verdade deveriam fi-car em UTI ou numa uni-dade de HDA com vaga específica”, afirmou.

“Dois a três pacien-tes por dia chegam com HDA. Eles necessitavam de uma UTI específica para a doença e por não haver a mortalidade é alta no Hospital Geral”, emendou.

O especialista concluiu chamando a atenção do poder público sobre a im-portância de todos os hos-pitais públicos de urgên-cia e emergência terem uma unidade específica para HDA.

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MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012 PUBLICIDADE 19TribunaIndependenteMACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012PUBLICIDADE18 TribunaIndependente

Page 12: Edicao número 1391 11 de março de 2012

Mistérios sobre as músicas pegajosasNeurocientistas tentam explicar porque certas canções grudam nos ouvidos e não saem da cabeça das pessoas

As músicas têm uma capacidade incrível de grudarem nas nos-

sas cabeças e ficarem eco-ando sem parar em nosso pensamento, atrapalhando a concentração em qualquer outra atividade. Como repór-ter de ciências, resolvi des-cobrir por que isso acontece.

Há várias semanas, em uma manhã de domingo, eu estava em casa e, de uma hora para outra, três pala-vras surgiram na minha ca-beça: Funky Cold Medina.

Esse é o nome de uma mú-sica do rapper Tone Loc, que, fiquei sabendo recentemente, fez muito sucesso nos anos 1990. Eu ouvira a canção pela primeira vez na noite anterior, em bar de caraoquê.

Por mais que eu tentasse parar de pensar na música, a letra da canção não saía da minha cabeça. Eu passei quase dois dias até conseguir finalmente esquecer a músi-ca.

A pesquisadora Vicky Williamson, especializada em psicologia da música, re-solveu estudar o fenômeno de músicas que grudam na ca-beça depois de perceber que havia pouca literatura cientí-fica sobre o assunto.

Ela descobriu que há di-

versos termos diferentes em inglês usados pelos cientistas para descrever o fenômeno: “stuck-song syndrome” (ou síndrome da canção empa-cada), “sticky music” (canção pegajosa), “cognitive itch” (co-ceira cognitiva) ou “earworm” (verme de ouvido).

Williamson participou de um programa de rádio da BBC perguntando aos ou-vintes quais “músicas pega-josas” estavam os afligindo recentemente. Ela também reuniu relatos e experiências em uma pesquisa feita no seu site.

ESTRESSECom base nesses dados,

ela chegou a alguns resul-tados surpreendentes.

“Quando analisei mais de mil canções pegajosas, percebi que apenas meia dúzia havia sido citada mais de uma vez - o que mostra quão heterogênea foi a resposta das pessoas. É um fenômeno muito in-dividual”, diz Williamson.

Hoje a pesquisadora já possui mais de 2,5 mil relatos. Ela diz que algu-mas músicas são mais pe-gajosas simplesmente por estarem em evidência em filmes e seriados de tele-visão.

Imoral 1

Desde a Cons-

tituição de 1988, que os Tribunais de Contas de-vem ter em seu corpo de conselheiros um repre-sentante do Ministério Público de Contas (MPC). O fato escasso no país e jamais realizado em Alagoas deveria tem um fim com a indicação do membro do MP de Contas, Gustavo Henrique Albuquerque Santos, que assumi-ria a vaga deixada pelo conselheiro aposentado Isnaldo Bulhões Barros. O Supremo Tribunal Federal colocou um ponto final na expectativa da moralização da Corte de Contas, já que o ministro do STF, Peluso, decidiu pela derrubada da liminar da Justiça de Alagoas, que afirmava que a vaga era do MP de Contas. O ministro afirmou que o conselheiro deverá ser uma indicação da Assembleia Legislativa de Alagoas.

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012CIDADES12 TribunaIndependente

JOÃO MOUSINHO – [email protected] (Interino)

AgresteemFoco

O jumento extraterrestre

Solteirão e solitário, Jequinaldo Moreno tinha acabado de assistir, pela TV, a um filme de extraterrestre. Arrastando os pés, dirigiu-se ao quarto de dormir e mergulhou na cama

sem reparar de havia trancado as portas da casa. De madrugada, acordou-se assustado com um barulho estranho na cozinha. “Será um ladrão?” – pensou assustado. E ficou de orelha em pé, assun-tando o tempo. Daí a pouco, novamente o barulho – “Blurrrf”. Jequinaldo sentou-se na cama mais assustado ainda. “Será uma assombração?”- conjecturou. Novamente a coisa: - Blurrrf... Jequinaldo reuniu o restinho de coragem de que dispunha e, meio acocorado, meio em pé, saiu do quarto devagar, em direção à cozinha, cujas porta e janela encontravam-se abertas, permitindo a entrada de luz exterior. - Quem está aí? – indagou, no grito, e tremendo na base. - Blurrrf... – foi a resposta. Com muita cautela Jequinaldo aproximou-se mais um pouco e aí viu surgir da escuridão uma criatura estranha, da cara com-prida e orelhuda, encarando sua pessoa. - Meu Deus, é um ET! Com a descoberta, Jequinaldo girou nos calcanhares, partiu para a porta da rua, abriu-a e correu até o orelhão da esquina. Discou um número e perguntou: - Alô? É da polícia? Diante da resposta positiva, ele completou: - Socorro! Um ET invadiu a minha casa! O policial que atendera na delegacia de plantão tirou uma onda: - O pileque foi grande, hein, companheiro? - Bebo não, seu policial. Sou evangélico. Estou falando a ver-dade pro senhor. Tem, sim, um ET na minha casa! - Onde o amigo mora? - Eu moro em Cruz das Almas, Rua 62, número 508. Venha logo, por favor! E o policial, tentando tranquiliza-lo: - Aguente aí as pontas, que eu vou localizar o delegado Ma-mão e o perito Villanova, porque eles são as pessoas da polícia que entendem de ETs. - Será que eles vão demorar muito? - Vão não. Fique frio. Mobilizados pelo pessoal da Deplan, eu e o meu colega Antô-nio Rosalvo, o Mamão, chegamos rapidinho ao local. Igualmente rapidinho solucionamos o caso. Naturalmente que a criatura que causara tanto pavor no Jequinaldo não era de um ET. Tratava-se, na realidade, de um jumento muito do folgado. É que, conforme já disse linhas acima, o Jequinaldo, morren-do de sono e doido pra cair na horizontal, não teve a preocupação de reparar se todas as portas e janelas de sua casa estavam devi-damente trancadas. Pelo menos a porta da cozinha havia ficado escancarada e aí o jegue de um dos vizinhos, que andava solto pelas redondezas, penetrou na casa através dela, depois de ter derrubado a cerca do quintal. A retirada do quadrúpede da residência do assustado Jequi-naldo é que foi trabalhosa. Pelo seguinte: enquanto este aguarda-va do lado de fora nossa chegada, o folgadão do jegue se instalava confortavelmente na cama o dono da casa. Durante a retirada, protestou barbaridade.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]

RITMO ESTRESSANTE

Memória involuntária é uma das causas da repetição

É o caso da canção Don’t Stop Believing, do conjunto Foreigner, que no começo da sua pesquisa era uma das mais citadas. Na época, a mú-sica havia voltado às paradas graças ao seu uso no musical americano Glee.

A psicóloga passou então a tentar entender quais meca-nismos desencadeiam o fenô-meno.

O primeiro dos fatores é a exposição. A música precisa ter sido ouvida recentemente. Outro é a repetição: quanto mais frequente a música toca, maior é a chance de ela grudar na cabeça de quem ouve.

No entanto, muitas músicas podem ser “despertadas” por memórias ou ambientes ao nosso redor.

Williamson explica que pas-sou por esse tipo de experiên-cia quando viu uma caixa de sapatos antiga em seu escri-tório.

“A caixa era de uma loja cha-mada Faith. Só de ler essa pa-lavra, minha cabeça percorreu uma trilha de memórias até chegar à canção Faith, de Ge-orge Michael. Dali em diante, eu passei o resto da tarde com a música na cabeça”, conta a pesquisadora, que resolveu ti-

rar a caixa do escritório.Outro fator é o estresse.

Uma das entrevistadas disse que quando ela tinha 16 anos - durante uma época de exames escolares estressantes - ela fi-cou com a música “Nathan Jo-nes” do Bananarama em sua cabeça por dias.

Agora, a entrevistada diz ouvir a música em sua cabeça toda vez que vive algum mo-mento de estresse.

MEMÓRIA MUSICALHá algumas teorias que

tentam explicar por que uma música gruda na cabeça das pessoas.

Williamson diz que isso pode ser parte de um fenômeno mais amplo, conhecido como memória involuntária. Outra manifestação de memória in-voluntária é quando alguém fica com vontade de comer algo por se lembrar de uma comida.

Há uma série de motivos que fazem com que isso aconteça também na música. Primeiro pela música ser um estímulo multi-sensorial, que é sensí-vel a vários fatores externos. “Segundo porque a música é codificada de forma muito pes-soal e emocional, e sabemos que tudo que é codificado com conotações pessoais”.

Imoral 2O pedido de suspensão da liminar concedida pela desembargadora Elizabeth Carvalho foi movido pela Assembleia Legislativa, ao argu-mento de que a medida causaria grave lesão à ordem pública. Para o Legislativo Estadual, a liminar, a partir de uma análise mais aprofundada do mérito da ação, também colocaria em xeque a legitimidade das decisões tomadas pelo integrante da Corte de Contas temporariamente investido no cargo.Por trás da solicitação da ALE, avalizada pelo STF, está o anseio do deputado Fernando Toledo, presiden-te da Assembleia, em assumir a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas. A manobra deve colocar o deputado Antonio Albuquerque de volta ao co-mando da Casa de Tavares Bastos e Toledo no cargo vitalício, que lhe dará mais força política.

Imoral 3O deputado estadual Fernando Toledo, atual presidente da As-sembleia Legislativa de Alagoas, tem o desejo de se tornar con-selheiro do Tribunal de Contas, assim como seus ex-colegas de parlamento; Cícero Amélio e Maria Cleide, vulgo Cláudia Brandão. Rosa Albuquerque é outra que usou do poder político para ser conselheira da Corte de Contas, ela é irmã do ex--presidente da ALE, o deputado Antonio Albuquerque. Como funciona a escolha: o TCE é composto por sete cargos de conselheiros, sendo quatro indicados pela Assem-bleia Legislativa, um de livre escolha do governador, um da classe dos auditores e um da classe dos Membros do MP de Contas.

Operação Sorriso 1 De 14 a 19 de março, a ONG Operação Sorriso realizará um progra-ma humanitário em Maceió, oferece cerca de 60 vagas para cirurgias

seleção dos pacientes acontecerá no dia 14 de março, no Ambulatório Rodrigo Ramalho (Av. Assis Chateaubriand, 2.932, Prado), a partir das 8h. As cirurgias serão realizadas logo em seguida, entre os dias 16 e 19 de março, no Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Guia (Av. Comendador Calaça, 1244, Poço).

Operação Sorriso 2Para participar não é necessário fazer pré-inscrição, apenas compare-cer ao local nos dias indicados levando documentos. Pacientes e mais 1 familiar que residam fora do município podem solicitar no dia por hospedagem gratuita. A ONG oferece também transporte até o hospital e alimentação sem custo. Ao todo, cerca de 50 voluntários, vindos de diversas regiões do país, estarão envolvidos na missão em Alagoas. Os

Operação Sorriso 3Quem quiser ajudar também pode doar alimentos e produtos de higiene e limpeza e roupas de cama e banho, que serão direcionados ao aten-dimento das pessoas vindas de outros municípios. Os materiais mais solicitados são açúcar, aveia, biscoito doce ou salgado, café, mingau, iogurte, leite, maizena, achocolatado em pó, sucos, gelatina, água sanitária, bacias, baldes, esponjas, detergente de louça, copo descartá-vel, creme dental, escova de dente, desodorante, guardanapos, lixeiras, papel higiênico, panos de chão e de prato, sabão, sabonete e sacos plásticos. As doações podem ser encaminhadas à Rede Feminina de Combate ao Câncer, Rua Zacarias Azevedo, 463, Centro, Maceió.

OAB em Arapiraca 1A Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) instalará, na próxima terça-feira (13/3), um posto de atendi-mento da tesouraria na Sala do Advogado do Fórum de Arapiraca para oferecer serviços de parcelamento de anuidade e emissão de boleto bancário para aquisição da nova carteira do advogado. O posto de atendimento fun-cionará em horário de plantão, das 8:30h às 13h. Os pagamen-tos da anuidade poderão ser efetuados por meio de cartão de crédito ou de débito da rede Máster Card, Visa e Hiper Card. O pagamento de pendências an-teriores a 2012 também poderá ser feito via cartão de crédito em até 12 parcelas, com valor mínimo de R$ 100,00.

OAB em Arapiraca 2Os advogados que quitarem seus débitos com a Ordem já podem fazer suas inscrições para participar do sorteio do veículo zero km. O sorteio, que faz parte da programação de comemoração dos 80 anos da OAB/AL, acontecerá no dia 4 de maio.A inscrição para o sorteio já pode ser feita no site da OAB/AL (www.oab-al.org.br). O advogado deverá obrigatoriamente atualizar seus dados cadastrais e responder a uma questão que lhe será formula-da. Os Conselheiros Federais, os integrantes do Conselho Seccional, da Diretoria da OAB, da Diretoria da CAA e dirigentes das Subseções não poderão ser premiados e, se esse fato excepcionalmente vier a ocorrer, um novo sorteio será realizado. O sorteio será acompanhado por um auditor, da empresa Controle Audito-res Independentes S/S.

Camisa muito cara Doutor Peritônio Bezerra tem duas paixões na vida, além de sua família, é claro, a medicina e o fute-bol. Quando rapazinho em Recife, onde estudou medicina, ele foi atleta do Sport. Dava uma de centro-médio e ainda hoje se gaba de ter sido um dos melhores de sua época, em todo o Estado de Pernambuco. Quando não está atendendo seus pacientes no hospital, ou na sua clínica, doutor Peritônio está correndo atrás de uma pelota em campinhos soçaites do Recife. Sua paixão pelo futebol já lhe rendeu uma bela coleção de camisas de tudo quanto é time nacional e estrangeiro. Um dia, entretanto, um ladrão muito do sacana provocou uma baixa nessa coleção, levando metade das camisas, justo as dos times mais festejados do Brasil, incluindo a sua predileta, que era a do Sport Clube Recife. Doutor Peri quase foi à loucura e partiu para refazer a coleção. Na época do afano, o Sport do doutor Peri andava por baixo em Pernambuco. Não ganhava uma. Até para o Ibis, o pior time do mundo, ele perdeu. De modo que todas as camisas do seu amado Sport haviam sumido das lojas especializadas,

mas um amigo lhe deu a dica, onde encontrar um exemplar da referida. Meio sem jeito, acanhado de pedir o que queria, ele tentou puxar papo com o vendedor: - Quanto custa uma camisa do Náutico? - Oitenta cruzeiros, senhor. – respondeu o vendedor. - E a do Santa Cruz? - O mesmo preço. - A do Santa também custa oitenta cruzeiros? - Exatamente, senhor. Aí, ele perdeu o acanhamento e atacou: - E a do Sport? Tem do Sport? - Temos, senhor. Fica naquela banca de saldos, ali no fundo da loja. Custa só 1,99 reais. Promoção para queima de estoque. Satisfeito com a pechincha, doutor Peri tirou uma nota de 2 reais do bolso e pediu para o vendedor embrulhar a camisa do Sport. Aí, ele notou um ar sem jeito do vendedor. - Algum problema, rapaz? - indagou. E o cara: - Não... quer dizer... sim. É que estou sem troco. Que tal o senhor levar duas camisas do CSA de Ala-goas, para completar os 2 reais?

Opinião

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Filósofo, cientista político e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde coordena o Laboratório de Políticas Públicas

Jornalista

Coligações alteradas

General das massas

Violência em União dos Palmares

O discurso da direitaComeça a correr na próxima terça-feira o prazo para discus-são em primeiro turno da PEC

40/11, uma das propostas mais polê-micas da Reforma Política. De auto-ria do senador José Sarney, a PEC altera o art. 17 da Constituição Fe-deral, para permitir coligações eleito-rais apenas nas eleições majoritárias (para presidente da República, gover-nador e prefeito). O texto mantém a determinação constitucional vigente que assegura autonomia dos partidos para estru-turação e organização interna, pre-vendo em seus estatutos normas de

Também mantém a não obrigatorie-dade de vinculação entre as candida-turas em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal.

O objetivo da proposta seria evitar

as “uniões passageiras ou por mera conveniência” estabelecidas no pe-ríodo eleitoral para as eleições pro-porcionais, geralmente sem qualquer

no que diz respeito ao programa de governo ou à ideologia.

Essas coligações efêmeras, têm por objetivo, geralmente, aumentar o tempo de propaganda eleitoral no rá-dio e na televisão de partidos maiores e viabilizar a conquista de um número maior de cadeiras nas Casas Legisla-tivas por partidos menores, ou ainda permitir que esses partidos menores alcancem o quociente eleitoral.

O certo é que a cada eleição as re--

fazer aos caprichos de líderes parti-dários e menos do eleitor que a cada dois anos se mostra confuso na hora de sufragar o voto eletrônico.

No Dia Internacional da Mulher se esconde um gran-de homem: José Inácio de Abreu e Lima. Brasileiro, de Pernambuco, foi aí onde tam-bém morreu, nessa data, em 1869, aos 75 anos de idade. Portava, nas suas atividades, o exemplo e o nome do pai, o conhecido Padre Roma, atu-ante líder político da Revolu-ção de 1817, por isso mesmo preso na Bahia, quando con-duzia documentos secretos de levante republicano.

Posteriormente, é fuzilado, na presença do mais novo de

aprisionado, no Recife, por insubordinação e por haver aderido à rebelião. Cursava a Academia Militar do Rio de Janeiro, alcançando a paten-te de capitão de artilharia.

Uma morte, assim, tão trá-gica, marcou profundamente a mente do revolucionário, que uma vez libertado, com a colaboração da maçonaria asila-se nos Estados Unidos, onde passou a acompanhar

as lutas de Simón Bolívar pela libertação de colônias espanholas nas Américas.

Oferecendo-se para au-xiliá-lo, militarmente, é de pronto aceito, e para lá se transfere. Com aquele senti-mento de revolta em 1818 en-gaja-se no Exército Bolivaria-no, tomando parte, com um devotamento fora de comum, ante sua condição de egresso de uma região tão longínqua, nas várias batalhas, para for-mação da então Grã-Colôm-bia, hoje Colômbia, Equador e Venezuela.

Por sua bravura e conhe-cimentos, assentiu-se em conceder-lhe o generalato e o título de Libertador da Nova Granada, permanecendo ao lado de Bolívar até o faleci-mento deste em 1831, quan-do a vitória sobre os opresso-res espanhóis, duas décadas antes, se consolidava.

Cumprido seu dever de patriota latino-americano, Abreu e Lima, o General das Massas e Herói das Duas

Américas, assim preferiram os autores de livro, Angelo Diogo e Miguel Enrique, inti-tulá-lo, retorna ao Brasil. Na terra natal, vamos encontrá--lo envolvido da Revolução Praieira, indo parar em Fer-nando de Noronha.

Na Ilha, encontrou inspira-

intelectualmente, ao Socialis-mo.

Apesar de tanto heroísmo é um personagem da nossa história que aqui se evita de ser divulgado, talvez pelo seu espírito de rebeldia.

Não empanaria as come-morações femininas, as quais na Avenida San Martin, de Caracas, foram precedidas de uma ampla reportagem na TV Estatal, reconhecendo em Abreu e Lima um Herói da Independência Venezuelana.

Entretanto, no centro da ci-dade pernambucana que leva seu nome, está ele, em busto, ao lado de Bolívar, a clama-rem por uma maior sobera-nia do Brasil.

Queria estar falando hoje de fatos positivos e felizes e de comemorações pela vida, em União dos Palmares, minha terra natal. Mas, infelizmente, a realidade atual do município atemoriza e choca a todos os que vivem e que amam sua ter-ra. As estatísticas indicam que do começo do ano até a última quarta-feira, dia 7 de março, 14 jovens foram assassinados cruelmente nas ruas das ci-dades e o principal motivo é o

Como se não bastasse isso, até as crianças estão sendo ví-timas desses crimes: seja ser-vindo de auxiliares nessa tris-te jornada, ou morrendo por conta desse envolvimento com bandidos, que se aproveitam da tenra idade, para colocarem caraminholas na cabeça desses meninos levando-os pelo labi-rinto nefasto desta saga dolo-rosa e perniciosa que não tem volta. Os Poderes constituídos precisam tomar uma posição enérgica e que tenha resulta-dos a respeito dessa situação.

Na quarta-feira, à repor-tagem da Tribuna Indepen-dente, o promotor da terceira Vara Criminal de União dos Palmares, Antônio Luiz Vilas Boas, revelou que nos julga-mentos dos bandidos de alta periculosidade, as pessoas que participam do júri popular, moradores da cidade, temem

represálias das gangues locais e, por isso, absolvem os réus, mesmo com a existência de provas concretas.

É de se compreender a atitu-de dessas pessoas já que a po-lícia e a Justiça, não garantem a segurança da população. A Justiça, me perdoem os opera-dores do Direito, não pode im-pedir que essas pessoas sejam assassinadas posteriormente.

União foi um jovem de 13 anos, encontrado morto com lesões no crânio, por contas de cace-tas, num banheiro abandona-do do prédio da antiga Telasa.

Cansada de ver tantas mor-tes e inoperância na cidade, jovens internautas se mobili-zaram no Facebook, convoca-ram uma passeata pela paz e levaram centenas de pessoas às ruas de União. Todo o meu apoio ao grupo, pois não po-

diante de uma barbárie des-sas, isso é extermínio, minha gente.

A ‘Terra da Liberdade’ tem uma historia honrosa, de gran-des lutas pela libertação. Ter-ra do grande guerreiro Zumbi, do poeta Jorge de Lima, da professora Maria Mariá, do jornalista e escritor Povina Cavalcante e de tantas pesso-as de bem que aprendemos a respeitar.

Os assassinos das crianças

de União dos Palmares foram capturados, mas isso não quer dizer que a justiça foi feita, porque sempre aparece quem os defenda e, pela lei, serão soltos daqui a alguns dias. A gente sabe bem como funciona isso tudo. Tivemos algumas informações que podem piorar ainda mais o clima de insegu-rança na cidade, já que outros bandidos estão para ser soltos, envolvidos com drogas e coisas piores.

Esse alastramento de dro-gas pesadas no município não vai acabar se não forem toma-das atitudes mais enérgicas por parte das autoridades. As crianças precisam permanecer na escola durante os dois ho-rários, para que suas mentes sejam ocupadas com informa-ções positivas e que levam à cidadania. É preciso que sejam elaborados projetos que fomen-tem a cultura o aprendizado e o desenvolvimento para as co-munidades em situação de ris-co, sob pena de essa guerra não

Os três Poderes do Estado precisam se unir para achar soluções que deixem a socieda-de palmarina mais tranquila. A população está apavorada. É preciso semear a paz e a harmonia e não a discórdia e os desentendimentos. Vamos construir um mundo melhor

A direita brasileira tem no seu DNA o golpe de 1964 e a ditadura militar. No momento mais decisivo da história brasi-leira até aqui, quando se joga-va o futuro do país, no choque entre democracia e ditadura, a direita – em todas as suas ver-tentes, partidárias, intelectu-ais, midiáticas, empresariais,

-ra.

A boa pergunta a cada ho-mem público, a cada institui-ção, a cada força política, a cada jornalista, a cada intelectual, a cada brasileiro, a cada cidadão, é saber onde estava naquele momento crucial: defendendo a democracia ou apoiando o gol-pe e a ditadura militar?

Por isso os constrangimen-tos desses setores todos para se referir àquele período da nossa história. Tratam de es-conder sua postura na ruptura da democracia, para deslocar tudo para os momentos em que foram vítimas do próprio monstro que ajudaram a criar como, por exemplo, na censura a órgãos de imprensa. Querem deixar de passar como verdu-gos para aparecerem como ví-timas da ditadura cuja insta-lação eles apoiaram. Ou para anularem o papel de verdugos e vítimas, igualando e anulan-do aos dois.

Como a direita se refere ago-ra à ditadura? Há vários discur-sos. A ultra direita –incluindo setores militares – segue com o discurso dos militares no mo-mento do golpe - reproduzido naquela época por todos os que os apoiavam – mídia, partidos de direita, igreja, empresários,

etc., etc . – de que se tratava de um golpe preventivo, que buscava evitar um golpe da es-querda (?), que levaria o Brasil a ser um país comunista, como Cuba, China e a URSS (sic).

Teriam atuado então na defe-sa da democracia, literalmente diziam que era um movimento de defesa da democracia, con-tra o totalitarismo comunista. É o discurso que mantem a ul-tra direita, cívica e militar. Te-ria se dado uma “guerra” entre duas partes, uma defendendo a democracia, outra querendo implantar o “totalitarismo co-munista”, triunfou uma delas, que deveria ser reconhecida pela nação como sua salvadora.

Desconsideram que tudo aconteceu porque eles violaram a democracia e impuseram a ditadura, eles destruíram o Estado de direito, prenderam arbitrariamente, torturaram, fuzilaram, desapareceram pes-soas e seus corpos. Destruíram a democracia que o Brasil vi-nha construindo e impuseram um regime de terror, valendo--se do aparato de Estado, cons-truído com os impostos da cida-dania, para controlar e atacar o Estado de direito.

Por isso, eles têm medo da Comissão da Verdade, têm medo da democracia, têm medo da apuração do realmente aconteceu. Dizem que have-rá “revanchismo”. Só se for a revanche da verdade sobre a mentira. (Como disse Dilma, na ditadura não há verdade, só mentira.) Da Justiça sobre o regime de terror. Da democra-cia sobre a ditadura. Quem não deve, não teme, não tem medo

da verdade.Outra versão - proveniente

dos que defenderam essa pri-meira versão no seu momento, mas que pretenderam estar reciclados para a democracia - é a chamada “teoria dos dois demônios”, segundo a qual a democracia teria sido assal-tada por duas forças antide-mocráticas, que se equivalem, ambas totalitárias. Dizem isso, embora eles mesmos tivessem

lados – o da ditadura.Agora, reclicados como libe-

rais, pretendem equidistância dos enfrentamentos entre duas propostas supostamente “tota-litárias”, felizmente derrotadas pelo advento da democracia liberal. Não consideram que, quem assaltou a democracia – com o seu apoio –, foram os golpistas, que os da resistência a defenderam, usando do direi-to à rebelião, consagrado como direito universal.

Precisam esquecer 1964, daí que encaram a história brasi-

A direita brasileira não pode falar de 1964, do seu papel de promover as mobilizações e as articulações golpistas, do blo-co que articularam, para pro-mover a ditadura militar. Não pode fazer sua história. A ultra direita é mais sincera, mas é inaceitável pelos consenso libe-rais predominantes hoje, então

-

A Comissão da Verdade é um momento que a direita, nas suas distintas versões, tem medo, porque tem medo da ver-dade.

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2012OPINIAO6 TribunaIndependente

OLÍVIA DE CÁSSIA CORREIA DE CERQUEIRA

Jornalista - http://oliviadecassia.blogspot.com

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MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012 PUBLICIDADE 19TribunaIndependenteMACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012PUBLICIDADE18 TribunaIndependente

Page 13: Edicao número 1391 11 de março de 2012

Mercearia, quadra poliesportiva e uma escola. Esses são os empre-endimentos de dona Maria de Fátima Miranda, que mora no bairro do Tabuleiro dos Martins, em Maceió (AL). Para chegar a esse estágio de

-meçou com um crédito de R$ 600,00, quando iniciou no Programa, em

e doces caseiros para sustentar a família, após a falência da empresa -

tir em melhorias e capacitação. Seus lucros aumentaram em mais de 30% e ela conseguiu passar para um ponto comercial

EconomiaMulheres lideramna utilização de microcrédito no BNBElas dão exemplos de sucesso em pequenos negócios

A professora Verônica Rolim de Souza trans-formou uma pequena

turma de 15 alunos numa escola de sucesso em Major Lucas Moreira (PB). A costu-reira Irene Maria de Alencar tornou-se dona de fábrica de confecções e hoje garante o sustento de sua família, em Campos Sales (CE). Maria de

doces caseiros para sustentar a família. Hoje, é proprietária de uma mercearia e de uma escola, além de ter construí-do uma quadra poliesportiva,

bairro do Tabuleiro dos Mar-tins, em Maceió (AL).

Estas são apenas algumas das muitas histórias de mu-lheres empreendedoras que são casos de sucesso entre as clientes do maior programa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul, o CrediAmigo, do Banco do Nor-deste.

No ranking do Banco Mun-dial, o Brasil aparece entre os países com maior número de novas empreendedoras e, no Crediamigo, essa estatística

representam 66% da clientela

do Programa, que tem mais de 1 milhão de clientes ativos.

“A tradição associativa das mulheres se adequa per-feitamente à metodologia do aval solidário, adotada pelo Programa. Além disso, elas tomam mais empréstimos e apresentam melhores índices

--

ça Urbana e MPE do Banco do Nordeste, Anadete Torres. Segundo ela, em sua maioria, as clientes do Crediamigo são casadas, têm entre 36 e 50 anos, estudaram durante 9 a 11 anos, atuam no comércio,

DIVULGAÇÃO

BNB

Programa cresce 43% em Alagoas durante ano de 2011, revela Banco

Em 2011, o Crediamigo realizou 2,2 milhões de ope-rações com valor desembol-sado de quase R$ 3,0 bilhões, representando crescimento de 44,0% em relação ao ano de 2010 quando foram de-sembolsados R$ 2,1 bilhões. O crescimento da Carteira Ativa foi de 54,2% chegando a um saldo de R$ 1,1 bilhão. A quantidade de Clientes Ativos cresceu 41,8% passan-

de 2011. Em Alagoas, o Programa

cresceu 43,1% no ano passa-do, com desembolsos da or-

dem de R$ 158,2 milhões, em mais de 110.647 operações de crédito com microempre-sários do Estado. A inadim-

2011. A capacidade operacio-nal do Crediamigo vem cres-cendo a cada dia alcançando uma média de 8.952 opera-ções contratadas diariamen-te durante 2011, o que signi-

em relação à média diária de 6.530 operações durante o ano de 2010.

Tudo começou com o so-nho de uma jovem portadora

ser professora. Verônica Ro-lim de Souza foi em frente. Estudou e conseguiu se for-mar em Pedagogia! Em 2000, com diploma na mão, alugou uma casa simples e formou a primeira turma, com apenas 15 alunos.

Instalada em um bairro simples, contribuiu com a comunidade de Major Lucas Moreira (PB) e facilitar o acesso das crianças às aulas, cobrando baixas mensalida-des. Com o tempo, a escoli-nha foi ganhando fama e logo teve que contratar mais uma professora para dar aulas à segunda turma.

11 DE MARÇO DE 2012 ECONOMIA 13TribunaIndependente

FIEA

e têm renda de até R$ 600,00. Criado em 1998, o Credia-

migo facilita o acesso ao crédi-to a milhares de empreende-dores urbanos, em sua maioria informais, que desenvolvem atividades relacionadas à pro-dução, à comercialização de bens e à prestação de serviços.

SUCESSOA experiência do Crediami-

go mostrou-se exitosa em di-versos aspectos, trabalhando com sucesso a metodologia do grupo solidário, a orientação

desenvolvimento dos empre-endedores através de uma

equipe de Assessores de Cré-dito motivada e competente.

O Programa tem mais de R$ 1 bilhão de carteira ativa, já tendo realizado mais de 10,1 milhões de operações e tendo desembolsado mais de R$ 11,1 bilhões em operações que vão de R$ 100,00 a R$ 15.000,00.

Page 14: Edicao número 1391 11 de março de 2012

Gerente da Embraer faz palestra na FieaTécnico de Inovação e Gestão do Conhecimento busca sensibilizar empresariado alagoano para necessidade de inovar

Com uma palestra do gerente de Inovação e Gestão do Conhecimen-

to da Embraer, Sandro Vale-ri, sobre o tema “Gerindo a inovação”, serão iniciadas as atividades de sensibilização do empresariado alagoano para a necessidade de inovar. O evento é promovido pelo Núcleo Alagoano da Mobiliza-ção Empresarial pela Inova-ção (MEI) – numa iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), em parceria com o Serviço Brasi-leiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae).

Em 2011, a Embraer foi contemplada com o Prêmio Finep de Inovação na cate-goria Grande Empresa. Ela foi reconhecida por inovar em diversas frentes de seus processos de gestão e de-senvolvimento tecnológico, destacando-se o Planejamen-to Estratégico, o Programa de Desenvolvimento Tec-nológico, o Desenvolvimen-to Integrado de Produtos, o Programa de Excelência Empresarial Embraer (P3E), a Gestão do Conhecimento e

o Programa de Inovação Ge-renciada.

A palestra acontecerá no próximo dia 13 de março, às 14h30, no auditório do 4º andar da Casa da Indústria Napoleão Barbosa (Farol) e contará, ainda, com a apre-sentação do caso “Saúde que vem da terra”, pela professo-ra Edinalva Pinheiro, da Es-cola de Ensino Fundamental Benjamin Felisberto (Arapi-

-nep de Inovação 2010. O case relata a iniciativa da escola em transformar conhecimen-tos sobre ervas medicinais em produtos que tratassem alunos com cólicas, diarreias, dores de cabeça e até piolhos, melhorando as condições de vida da população local. Es-tão previstos debates.

“O nosso principal obje-tivo é contribuir para a cons-trução da cultura da inovação

coordenadora de Desenvolvi-mento Empresarial da Fiea, Eliana Sá, também responsá-vel pela coordenação da MEI em nosso Estado. Os empre-sários interessados em parti-cipar podem ligar para 2121-3077 e 2121-3017.

DIVULGAÇÃO

Evento com Sandro Valeri será no auditório da Casa da Indústria, nesta terça, 13 de março, às 14h30 min

Os supermercados bra-sileiros esperam registrar crescimento de 11,1% nas vendas de produtos re-lacionados à Páscoa este ano, apesar do aumento de preços dos itens, segundo pesquisa divulgada pela as-sociação que representa o setor no país, a Abras.

A Páscoa é considerada a segunda melhor data de vendas para os supermer-

cadistas, atrás apenas do Natal.

Conforme o levantamen-to, 85% das empresas pro-jetam vendas superiores às apuradas no mesmo período em 2011, enquanto para os 15% restantes o resultado

Ainda de acordo com a pesquisa, todos os produtos pesquisados tiveram au-mento de encomenda junto

a fornecedores, com desta-que para bacalhau (11,3%), refrigerantes (10,4%), ovos de Páscoa (9,4%), azeites (8,8%), peixes em geral (8%) e cerveja (6%).

Em termos de preços, to-dos os produtos registraram aumento em relação à Pás-coa do ano passado, sendo a cerveja responsável pela maior alta, de 7,7%, seguida por refrigerantes (5,9%) e

ovos de Páscoa (5,9%). Entre os importados, o

bacalhau apresentou maior aumento de preço ante 2011, de 1,5%.

“A pesquisa apontou que o setor não acredita em que-da de vendas nesta Páscoa em relação ao ano anterior. Isso mostra o otimismo dos

o presidente da Abras, Sus-sumu Honda, em nota.

PAÍS

Supermercados esperam aumento de 11% nesta Páscoa

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012ECONOMIA14 TribunaIndependente

MULHERESCarga horária e salários menores

O salário das mulheres no Brasil é 28% menor do que dos homens, de acordo com levantamento do IBGE (Ins-tituto Brasileiro de Geogra-

elas receberam em média R$ 1.343,81 enquanto eles ga-nharam R$ 1.857,63.

Dados da pesquisa de em-prego do instituto mostram que a carga horária do sexo feminino também é, em mé-dia, menor do que a do mas-culino. As mulheres traba-lharam 39,2 horas, na média, no ano passado ante as 43,4 horas do homem.

As informações foram compiladas pelo IBGE em homenagem ao Dia da Mu-lher.

A diferença de remunera-ção entre homens e mulheres foi tema de discussão atual no Congresso, que aprovou na terça-feira um novo proje-to de lei sobre o assunto.

Estudo do Banco Mun-dial apresentado na Câmara também indicava a diferen-ça. De acordo com a entida-de, para cada US$ 1 recebido por trabalhadores homens, US$ 0,73 é pago a mulheres na mesma função.

O projeto aprovado, que aguarda análise da presiden-te Dilma Rousseff, prevê que a empresa que pagar salário inferior às funcionárias pa-gue a elas uma compensação de cinco vezes a diferença de remuneração pelo período em que trabalhou.

Setor não acredita em queda de vendas nesta Páscoa em relação ao ano anterior”

SUSSUMU HONDAPRESIDENTE DA ABRAS

Page 15: Edicao número 1391 11 de março de 2012

PUBLICIDADE 15TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

Page 16: Edicao número 1391 11 de março de 2012

PUBLICIDADE 15TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

EsportesLíder do ranking estadual, Francisco Carlos do Nascimento está escaladoA Ceaf-AL divulgou o ranking da arbitragem neste início de temporada, baseada nos jogos do Alagoano 2012. Francisco Carlos do Nascimento apareceu em primeiro lugar, com média de 11,45. “Estou muito feliz pelo desempenho e preciso estar bem para fazer uma boa temporada, não só a nível estadual como em todo o Brasil, honrando o nome do nosso Esta-do”, disse. Para o duelo entre CSA e Penedense, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, o árbitro Fifa de Alagoas, Francisco Carlos do Nascimento, está escalado. Na condição de assistentes, Wladson Michellângelo Oliveira e Genilson dos Santos. O 4º árbitro será Cláudio Roberto Vilela.

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012ESPORTES16 TribunaIndependente

CSA encara hoje o Penedense paratentar a reabilitaçãoAzulão vive clima tenso e uma vitória diante do time ribeirinho pode trazer mais tranquilidade nos trabalhos

TERRA

TRAPICHAO.COM

TERRA

Joel Santana e Abel Braga devem colocar em campo times mistos de Flamengo e Fluminense

Meia Washington está sendo muito contestado pelos torcedores do CSA durante os últimos jogos

Leão conversa com Lucas durante o treinamento do São Paulo

COPA 2014

Governo abre 80 mil vagas para qualificação

O Ministério do Turismo anunciou a abertura de 80 mil vagas de trabalho para a Copa do Mundo de 2014. O Pronatec Copa, como foi nomeado o programa, reu-nirá os escolhidos para 32 cursos ligados à área nas 12 cidades-sedes que receberão os confrontos do próximo Mundial, além de regiões no entorno dos municípios e ou-tros 12 destinos estratégicos para os turistas durante o período da competição.

As vagas anunciadas pelo Ministério do Turismo serão destinadas a profis-sionais da linha de frente do receptivo turístico, que tra-balharão diretamente com os milhares de espectadores que virão ao Brasil para o Mundial de 2014.

Além da qualificação obtida no curso de aproxi-madamente 160 horas/aula (cerca de quatro meses de duração), os escolhidos par-ticiparão de cursos de apri-moramento, como por exem-plo, idiomas estrangeiros, especialmente inglês e espa-nhol.

“O Pronatec é o programa oficial de qualificação do governo federal. A ação de capacitação, de-senvolvida com eficiência e experi-ência pelo Ministério da Educação, está sendo levada para o turismo nacional. Outras 160 mil vagas serão abertas pelo programa em 2013 e 2014”, comemorou o minis-tro do Turismo, Gastão Vieira.

Os interessados na inscrição para as vagas deverão entrar no site destinado ao programa www.turismo.gov.br. O profissional deve fornecer o CPF e o CNPJ da empresa na qual trabalha. esta deverá estar incluída no ca-dastro de prestadores de ser-viços do Ministério Público.

PAULISTÃO

São Paulo e Portuguesa jogam para melhorar na classificação

CARIOCA

Flamengo e Fluminense devem poupar titulares no clássico hoje

O CSA busca de forma desesperada vol-tar aos caminhos

da vitória. Eliminado de forma precoce no primeiro turno, a estreia na fase atual foi com derrota e grande bronca da torcida.

Neste domingo o Azu-lão encara o Penedense, às 16h, no Estádio Rei Pelé, tentando uma virada total. Na última sexta-feira vários torcedores foram ao Mutan-ge protestar com ovos e a po-lícia foi chamada.

O técnico Círio Quadros teve que parar o treinamen-to. “Vamos manter a calma e buscar dentro de campo uma mudança. Se os resultados começarem a acontecer, isso tudo muda”, disse.

Após a derrota para o CEO, vários jogadores de-ram entrevistas reclamando da falta de elenco no CSA. Isso custou a demissão de Edson Di. O goleiro Flávio também falou, mas foi mais

moderado. “Espero que os atletas em campo possam mudar esse quadro desespe-rador”, disse.

PENEDENSEO Penedende também

vive o clima de tentativa de reabilitação. O técnico Joé-cio Barbosa assumiu o time na última sexta e já estreia com uma pedreira. “Estive durante três anos atuando como auxiliar e espero dar uma guinada nesse time do Penedense. Já conheço boa parte do grupo e vamos pro-curar passar para eles a im-portância do compromisso com a cidade e com os torce-dores e não deixar esse time cair”, disse Joécio. Sobre a escalação ele vai manter mistério. Mas a aposta ini-cial do alvirrubro é aprovei-tar a crise azulina.

INGRESSOSO preço dos ingressos fi-

caram definidos em R$ 10 arquibancada baixa, R$ 15 arquibancada alta e R$ 30

cadeiras especiais até um dia anterior ao dia da par-tida (sábado, 10), quando sofrerá aumento em seu va-lor, a ser vendido a partir das 10h do dia da partida, na bilheteria do Estádio Rei Pelé.

A diretoria azulina faz campanha para que os tor-cedores cheguem cedo, até meia hora antes do início da partida, para ter a oportu-nidade de participação no sorteio de 3 camisas oficiais, a ser realizado no intervalo da partida.

As mulheres que forem ao estádio neste domingo, acompanhadas, terão a en-trada livre ao Rei Pelé nos setores de arquibancadas baixa e alta, por catraca ex-clusiva, e serão homenage-adas pelo Dia Internacional da Mulher.

OUTROS JOGOS15h15 Sport x Corinthians16h Murici x ASA16h Coruripe x CEO

Para o duelo contra o Flamengo neste domingo às 18h30, pela terceira ro-dada da Taça Rio, o Flu-minense deverá poupar alguns titulares.

Thiago Neves, com dores na coxa direita, está prati-camente fora. Deco e Fred foram poupados do treino desta manhã de sexta e também não deverão atu-ar no clássico.

O técnico Abel Braga disse que já tem o time que vai entrar em campo no final de semana, mas não revelou qual será.

“Vou entrar com o que tiver de melhor. Já sei quem joga e não joga. O time está na minha cabe-

ça, mas nem os jogadores sabem quem vai entrar em campo. Tem alguns que não vão jogar e, sem saber que eu já escolhi o time, veio me dizer que está inteiro. Quem entra em campo tem que lutar. Se vai jogar bem ou mal, se vai ganhar ou vai per-der, isso é outra história,” explicou Braga.

Os motivos para não querer entrar com força máxima além dos possí-veis machucados é que o Tricolor das Laranjeiras já está na final do Cam-peonato Carioca e porque quarta-feira tem jogo pela Libertadores, em casa, frente ao Zamora/VEN.

“O jogo contra o Zamora se tornou muito mais im-portante do que a partida contra o Boca. É muito importante, pois uma vi-tória praticamente sela a nossa classificação para a segunda fase. Não é por-que vencemos o Boca que estamos classificados. Não vamos deixar que os problemas nos faça fugir do que programamos,” fi-nalizou. O Flamenfo tam-bém deve jogar com um time misto, pensando no duelo contra o Olímpia do Paraguai na préxima quinta-freira.

OUTROS JOGOS16h Vasco x Madureira16hV.Redonda x Bonsucesso

São Paulo e Portugue-sa fazem um clássico neste domingo, no Morumbi, pela 13ª rodada do Paulistão. O Tricolor, quarto colocado, com 25 pontos, vai em bus-ca da vitória para se apro-ximar do líder Corinthians, que tem 29. A Lusa, em 13º, com 14 pontos, busca uma reaproximação do G8.

Para o confronto, o técni-co Emerson Leão não poderá contar com o zagueiro Pau-lo Miranda, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Em seu lugar deve entrar Edson Silva, que iniciou o Paulis-tão Chevrolet como titular.

Com a nova chance dada pelo treinador, o camisa 14 buscará agarrar a oportuni-dade e se firmar de vez entre os titulares. “Claro que o jo-gador tem que ter sequên-

cia de partidas para pegar o melhor entrosamento. A opção do treinador foi o Paulo. Agora, neste jogo, vai ser hora de entrar e mostrar o meu potencial. Vou lutar e ficar todo o jogo para me firmar na equipe”, disse o defensor, que já disputou cinco jogos e ainda não perdeu com a camisa do São Paulo.

A única mudança que o técnico Leão pode vir a realizar no time, além da zaga, é a saída de Jadson da equipe. O jogador pas-sou a semana trabalhando no CT para reaprimorar a parte física.

OUTROS JOGOSBotafogo-SP x PalmeirasSão Caetano x MirassolPonte Preta x PaulistaGuará x Bragantino

Page 17: Edicao número 1391 11 de março de 2012

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MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012 PUBLICIDADE 19TribunaIndependenteMACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012PUBLICIDADE18 TribunaIndependente

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MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012 PUBLICIDADE 19TribunaIndependenteMACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012PUBLICIDADE18 TribunaIndependente

Page 19: Edicao número 1391 11 de março de 2012

Mercearia, quadra poliesportiva e uma escola. Esses são os empre-endimentos de dona Maria de Fátima Miranda, que mora no bairro do Tabuleiro dos Martins, em Maceió (AL). Para chegar a esse estágio de

-meçou com um crédito de R$ 600,00, quando iniciou no Programa, em

e doces caseiros para sustentar a família, após a falência da empresa -

tir em melhorias e capacitação. Seus lucros aumentaram em mais de 30% e ela conseguiu passar para um ponto comercial

EconomiaMulheres lideramna utilização de microcrédito no BNBElas dão exemplos de sucesso em pequenos negócios

A professora Verônica Rolim de Souza trans-formou uma pequena

turma de 15 alunos numa escola de sucesso em Major Lucas Moreira (PB). A costu-reira Irene Maria de Alencar tornou-se dona de fábrica de confecções e hoje garante o sustento de sua família, em Campos Sales (CE). Maria de

doces caseiros para sustentar a família. Hoje, é proprietária de uma mercearia e de uma escola, além de ter construí-do uma quadra poliesportiva,

bairro do Tabuleiro dos Mar-tins, em Maceió (AL).

Estas são apenas algumas das muitas histórias de mu-lheres empreendedoras que são casos de sucesso entre as clientes do maior programa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul, o CrediAmigo, do Banco do Nor-deste.

No ranking do Banco Mun-dial, o Brasil aparece entre os países com maior número de novas empreendedoras e, no Crediamigo, essa estatística

representam 66% da clientela

do Programa, que tem mais de 1 milhão de clientes ativos.

“A tradição associativa das mulheres se adequa per-feitamente à metodologia do aval solidário, adotada pelo Programa. Além disso, elas tomam mais empréstimos e apresentam melhores índices

--

ça Urbana e MPE do Banco do Nordeste, Anadete Torres. Segundo ela, em sua maioria, as clientes do Crediamigo são casadas, têm entre 36 e 50 anos, estudaram durante 9 a 11 anos, atuam no comércio,

DIVULGAÇÃO

BNB

Programa cresce 43% em Alagoas durante ano de 2011, revela Banco

Em 2011, o Crediamigo realizou 2,2 milhões de ope-rações com valor desembol-sado de quase R$ 3,0 bilhões, representando crescimento de 44,0% em relação ao ano de 2010 quando foram de-sembolsados R$ 2,1 bilhões. O crescimento da Carteira Ativa foi de 54,2% chegando a um saldo de R$ 1,1 bilhão. A quantidade de Clientes Ativos cresceu 41,8% passan-

de 2011. Em Alagoas, o Programa

cresceu 43,1% no ano passa-do, com desembolsos da or-

dem de R$ 158,2 milhões, em mais de 110.647 operações de crédito com microempre-sários do Estado. A inadim-

2011. A capacidade operacio-nal do Crediamigo vem cres-cendo a cada dia alcançando uma média de 8.952 opera-ções contratadas diariamen-te durante 2011, o que signi-

em relação à média diária de 6.530 operações durante o ano de 2010.

Tudo começou com o so-nho de uma jovem portadora

ser professora. Verônica Ro-lim de Souza foi em frente. Estudou e conseguiu se for-mar em Pedagogia! Em 2000, com diploma na mão, alugou uma casa simples e formou a primeira turma, com apenas 15 alunos.

Instalada em um bairro simples, contribuiu com a comunidade de Major Lucas Moreira (PB) e facilitar o acesso das crianças às aulas, cobrando baixas mensalida-des. Com o tempo, a escoli-nha foi ganhando fama e logo teve que contratar mais uma professora para dar aulas à segunda turma.

11 DE MARÇO DE 2012 ECONOMIA 13TribunaIndependente

FIEA

e têm renda de até R$ 600,00. Criado em 1998, o Credia-

migo facilita o acesso ao crédi-to a milhares de empreende-dores urbanos, em sua maioria informais, que desenvolvem atividades relacionadas à pro-dução, à comercialização de bens e à prestação de serviços.

SUCESSOA experiência do Crediami-

go mostrou-se exitosa em di-versos aspectos, trabalhando com sucesso a metodologia do grupo solidário, a orientação

desenvolvimento dos empre-endedores através de uma

equipe de Assessores de Cré-dito motivada e competente.

O Programa tem mais de R$ 1 bilhão de carteira ativa, já tendo realizado mais de 10,1 milhões de operações e tendo desembolsado mais de R$ 11,1 bilhões em operações que vão de R$ 100,00 a R$ 15.000,00.

VEÍCULOS 17TribunaIndependente

ASSESSORIATambém marcaram

as comemorações da Se-mana da Mulher ativi-dades realizadas nas unidades de saúde do município de Maceió.

Na Unidade de Saúde da Família do Reginaldo, no Vale do Reginaldo, as mulheres da comunidade receberam orientações de saúde e participaram de brincadeiras, com o obje-tivo de aproximar ainda mais os serviços de saúde da população. “Realiza-mos ações como esta não

só para comemorar, mas também para lembrar que a equipe da unidade está disponível todos os dias para atender às demandas de saúde do nosso usuário.

Direcionamos o traba-lho às mulheres, que pre-cisam de cuidados espe-

saudável e feliz”, frisou a diretora administrativa da unidade, Alzira Batista.

As mulheres do Vale do Reginaldo assistiram a palestras ministradas pelas médicas Cláudia Carnaúba Mota – diretora

médica da unidade – e Ma-ria Laura Dias Lamenha.

Elas falaram sobre os cuidados para evitar o câncer de colo de útero e o câncer de mama - com a re-alização dos exames de ma-

Na área de odontologia, a dentista Délia Maria de Araújo Melo repassou todas as dicas sobre hi-gienização e saúde bucal.

-tica as orientações, mé-dicas e enfermeiras da unidade realizaram ain-da coletas de citologia.

CIDADES

Aids é tema da semana da mulher na SMSEDITORIA DE CIDADESCOM ASSESSORIA

Dos 180 casos de Aids existentes em Ma-ceió, 63 deles têm

como vítimas as mulheres e foi para conscientizar a população feminina sobre a situação que a Secre-taria Municipal de Saúde fez ações de alerta esta se-mana em comemoração à semana da mulher por meio do programa DST/Aids.

Com o tema “Mulher de atitude previne-se. Sexo só com camisinha”, o programa

uso do preservativo, além de disponibilizar material edu-cativo e realizar palestras nas salas de espera das uni-dade de saúde do município.

A ação reforçou para as mulheres os cuidados neces-sários contra essas doenças, transmitidas, principal-mente, pela relação sexual.

De acordo com Sandra Gomes, coordenadora do pro-grama DST/Aids da Secreta-ria Municipal de Saúde, para cada dois homens com HIV uma mulher possui o vírus.

“Isso mostra que a epi-demia está crescendo entre as mulheres. Infelizmente ainda há uma resistência das mulheres em negociar o preservativo”, destacou.

“Essa é uma das estra-tégias que adotamos para reduzir a transmissão do vírus HIV, especialmen-te, em relação à população jovem – hetero e homos-sexual – faixa etária na

qual os números de novos casos de Aids têm aumen-

-va”, alerta a coordenadora

Durante esta semana

DST/Aids disponibilizou o -

Maceió (no Benedito Ben-tes), com uma equipe orien-tando a população acerca das medidas de prevenção à Aids, DSTs e Hepati-tes Virais, disponibilizan-do preservativos e mate-rial impresso educativo.

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Balcão

-mas atividades ao Calçadão do Comércio, encerrando a programação da semana. Coordenadora do Programa DST/Aids no município alerta para o crescimento do número de infecções

Além de brincadeiras elas realizaram exames preventivos contra câncer de colo de útero e de mama

ASSESSORIA

VALE DO REGINALDO

Unidade de Saúde passa orientações para mulheres

Comemoração foi feita com alerta para o número de mulheres infectadas: dos 180 casos de Maceio, elas são 63

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

ASSESSORIA

Page 20: Edicao número 1391 11 de março de 2012

VEÍCULOS 17TribunaIndependente

ASSESSORIATambém marcaram

as comemorações da Se-mana da Mulher ativi-dades realizadas nas unidades de saúde do município de Maceió.

Na Unidade de Saúde da Família do Reginaldo, no Vale do Reginaldo, as mulheres da comunidade receberam orientações de saúde e participaram de brincadeiras, com o obje-tivo de aproximar ainda mais os serviços de saúde da população. “Realiza-mos ações como esta não

só para comemorar, mas também para lembrar que a equipe da unidade está disponível todos os dias para atender às demandas de saúde do nosso usuário.

Direcionamos o traba-lho às mulheres, que pre-cisam de cuidados espe-

saudável e feliz”, frisou a diretora administrativa da unidade, Alzira Batista.

As mulheres do Vale do Reginaldo assistiram a palestras ministradas pelas médicas Cláudia Carnaúba Mota – diretora

médica da unidade – e Ma-ria Laura Dias Lamenha.

Elas falaram sobre os cuidados para evitar o câncer de colo de útero e o câncer de mama - com a re-alização dos exames de ma-

Na área de odontologia, a dentista Délia Maria de Araújo Melo repassou todas as dicas sobre hi-gienização e saúde bucal.

-tica as orientações, mé-dicas e enfermeiras da unidade realizaram ain-da coletas de citologia.

CIDADES

Aids é tema da semana da mulher na SMSEDITORIA DE CIDADESCOM ASSESSORIA

Dos 180 casos de Aids existentes em Ma-ceió, 63 deles têm

como vítimas as mulheres e foi para conscientizar a população feminina sobre a situação que a Secre-taria Municipal de Saúde fez ações de alerta esta se-mana em comemoração à semana da mulher por meio do programa DST/Aids.

Com o tema “Mulher de atitude previne-se. Sexo só com camisinha”, o programa

uso do preservativo, além de disponibilizar material edu-cativo e realizar palestras nas salas de espera das uni-dade de saúde do município.

A ação reforçou para as mulheres os cuidados neces-sários contra essas doenças, transmitidas, principal-mente, pela relação sexual.

De acordo com Sandra Gomes, coordenadora do pro-grama DST/Aids da Secreta-ria Municipal de Saúde, para cada dois homens com HIV uma mulher possui o vírus.

“Isso mostra que a epi-demia está crescendo entre as mulheres. Infelizmente ainda há uma resistência das mulheres em negociar o preservativo”, destacou.

“Essa é uma das estra-tégias que adotamos para reduzir a transmissão do vírus HIV, especialmen-te, em relação à população jovem – hetero e homos-sexual – faixa etária na

qual os números de novos casos de Aids têm aumen-

-va”, alerta a coordenadora

Durante esta semana

DST/Aids disponibilizou o -

Maceió (no Benedito Ben-tes), com uma equipe orien-tando a população acerca das medidas de prevenção à Aids, DSTs e Hepati-tes Virais, disponibilizan-do preservativos e mate-rial impresso educativo.

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Balcão

-mas atividades ao Calçadão do Comércio, encerrando a programação da semana. Coordenadora do Programa DST/Aids no município alerta para o crescimento do número de infecções

Além de brincadeiras elas realizaram exames preventivos contra câncer de colo de útero e de mama

ASSESSORIA

VALE DO REGINALDO

Unidade de Saúde passa orientações para mulheres

Comemoração foi feita com alerta para o número de mulheres infectadas: dos 180 casos de Maceio, elas são 63

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

ASSESSORIA

PUBLICIDADE20 TribunaIndependenteMACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

Page 21: Edicao número 1391 11 de março de 2012

DIVERSÃO&ARTE 1TribunaIndependente

Trailer de “Amanhecer” será exibido pela 1ª vez nos cinemas

Cher anuncia no Twitter que fará sua última turnê

-Cher,

A GRANDE VINGANÇA JOÃO DIONISIO SOARESEDITOR DE D&A

Eles já tinham caído nas graças de gente como o DJ americano Diplo e o blogue-

iro Perez Hilton. Mas agora a Banda Uó se prepara para gan-har o País. Atração no dominical ‘Esquenta!’, comandado por Regi-

-hecido via internet, emplacou o primeiro, o segundo e o sexto as-suntos mais comentados do Twit-ter desta semana: Banda Uó, UoDay e Shake de Amor. Em um dia, pularam de dez mil a mais de 12 mil seguidores no Twitter e de 17 mil a mais de 21 mil ‘likes’ no Facebook. O sucesso parace que bate a porta da banda.

Vou me vingar de você, vou me vingar de você, vou me vin-gar de você” é o refrão de Shake de amor, que, em menos de duas semanas no YouTube, virou um sucesso, com cerca de 100 mil vi-sualizações. A música dos novos queridinhos da internet mistura o hit Whip my hair, de Willow Smith, com a batida do tecnobre-ga e já saiu do mundo virtual, invadindo pistas de dança da cidade.

Shake de amor conta a história de uma menina seduzida por um rockstar e que decide correr atrás de vingança. A letra foi inspirada em um caso bastante conhecido dos brasileiros: o da apresentado-

“ Acho que o sucesso do tecnobrega, e da nossa música, é uma resposta à invasão do pop e do rock americano. As pessoas gostam quando a gente mostra uma releitura com batidas brasileiras”

DAVI SABBAG

ra Luciana Gimenez com o cantor dos Rolling Stones, Mick Jagger. “Fazemos uma referência sutil ao fato, mas é claro que mudamos. O caso dos dois ajudou na hora de começar a pensar a letra”, explica Mateus Carrilho, 21 anos, um dos integrantes do grupo.

Além de Mateus, a Banda Uó é formada pelo músico Davi Sa-bbag e a cantora Mel Gonçalves. Na verdade, essa é a segunda formação do grupo — antes, quem dividia o palco com os meninos era a cantora Flora Maria. “Era para eu estar desde o início, mas estava envolvida em outro trabalho. Um tempo depois, a Flora teve uns problemas de agenda e o Mateus me chamou de novo. Aí topei”, comenta Mel que é transexual e garante não ser vítima de precon-ceito.

A banda surgiu meio que sem querer. Carrilho, que já produzia

material para divulgação de uma

festa na cidade. “Era uma balada com temática brega e pensamos em brincar com isso. Fizemos uma paródia de Teenage dream, da Katy Perry, e gravamos o vídeo. O pessoal gostou, sacamos que era legal e demos continuida-de”.

PADRINHOSA virada na história da Banda

Uó aconteceu quando o Bonde do Rolê — grupo que mistura rock e funk — assistiu a um show deles e decidiu apadrinhá-los. “Depois da parceria, elegemos Shake do amor como nosso single e decidi-mos fazer uma produção maior e um clipe. Mesmo assim, o su-

Sabbag. O grupo agora pretende lançar um EP no segundo semes-tre, com cinco versões tecnobrega de canções internacionais.

Uma tendência atual é trans-formar alguns ritmos mais des-conhecidos em algo hype, legal, e colocar para bombar nas pistas

de dança. Essa, pelo menos, é a opinião de Sabbag, estudante de música que toca piano desde os oito anos. “Acho que o sucesso do tecnobrega, e da nossa música, é uma resposta à invasão do pop e do rock americano. As pessoas gostam quando a gente mostra uma releitura com batidas brasi-

Para Mateus Carrilho, o lado divertido de ritmos como o brega e o axé estava esquecido, pedindo apenas nova roupagem. “A gen-te está transformando o brega em uma coisa hype. Sempre tive vontade de trazer de volta alguns ritmos que estavam meio esque-cidos. Os produtores musicais vão ao mais popular buscar uma novidade divertida”.

Mel Gonçalves, transexual as-sumida há quatro anos, também elege a diversão como o principal ingrediente do sucesso da Ban-da Uó. “Tecnobrega nem é meu estilo predileto, mas ele é muito animado e isso acaba contagian-do o pessoal”, garante.

O nome Banda Uó é inspirado em uma gíria que faz sucesso no mundo LGBT. Quando alguém diz que alguma coisa é “uó”, sig-

-lha foi uma brincadeira, já que a temática do grupo é o brega. Aliás, ouvir brega e andar com roupa xadrez é o que há de mais hype (legal, moderno, na moda) no momento.

DIVERSÃO&ARTE2 TribunaIndependente

Edson GomesO cantor de Reggae Edson Gomes e mais o cantor David Hinds (Inglaterra), a banda Vibrações e os DJs Thuppá e Nenê Roots oferecem uma noite de muito reggae na Vox Room (estacionamento de Jaraguá). Os shows estão marcados para o dia 31 deste mês. Mais informações: 3235-6950.

O Maior Show de Forró do Mundo

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

JQ em Arapiraca A banda mineira Jota Quest Arapiraca. A apresentação está marcada para a sexta-feira, dia 30, a partir das 20h, no Lago da Perucaba. Mas a música começa na quinta-feira, 29, e se estende até o domingo, 1º de abril, com a participação de bandas locais e uma banda internacional de pop rock, que a organi-zação ainda não revelou. Além das atrações artísticas, o projeto ainda realiza várias ações de cidadania nas áreas da saúde e social. Tudo aberto ao público.

Longe dos palcos alagoanos há uma década, o cantor e compositor Gilber-to Gil traz para Maceió, em única apresentação, o novo show. Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo pode ser visto no próximo dia 30, às 21h, no Teatro Gustavo Leite, Centro Cultural e de Exposições de Maceió, em Ja-raguá. Na construção do novo espetáculo, Gil conta com a participação do

ingressos serão vendidos no estande Sue Chamusca (Maceió Shopping). A data do início das vendas ainda não foi divulgada. Mais informações: (82)3235-5301.

Todos cantam Elis O show “Saudades de Elis – 30 anos”, capitaneado por nossa grande dama da música alagoana Leureny e mais dez convidados: Wilma Araújo, Igbonan Rocha, Wilma Miranda, Dida

Guimarães, Nara Cordeiro, Junior Almeida, Elaine Kun-dera e Irina Costa, volta a ser apresentado no próximo dia 15 de março (quinta-feira), na Praça Multieventos na Pajuçara a partir das 19h, com abertura da Cantora Patrícia Polaine.

Na Garça Torta

outros ritmos, com Luciano Marinho e banda. O show começa a partir das 13h.

Garça Torta (próximo ao restaurante Lua Cheia). Mais informações: 9939-0391.

A segunda edição do evento está marcada para o próximo dia 23, a partir das 22h, na Vox Room (estacionamento de Jaraguá). Já

das Antigase Raphael & Gabriel. Vendas no estande Viva Alagoas (Maceió Shopping). Mais infor-mações: 3235-6950.

Calypso e Léo MagalhãesA banda mais famosa do Pará, Calypso, e o cantor mineiro Léo Magalhães, se reúnem na noite do próximo dia 16, na casa de shows Vox Room (esta-cionamento de Jaraguá). A música começa por volta das 10 horas da noite.

Martha Araújo A Pinacoteca Universitária abrirá a sua pauta de ex-posições 2012 com a mostra “Eu não sou eu e nem você” da artista plástica alagoana Martha Araújo, dia 15 de março, às 20h. O período de visitação se estenderá até 28 de abril de 2012.

Laranjeiras Humor, poesias, causos e algumas be-las canções é o espetáculo do humorista Saulo laranjeiras. Pela primeira vez ele se apresenta em Arapiraca. Dia 16 de março, às 21h, no Teatro do Sesi - Ara-

20 (estudante) informações 9998-0821.

Arapiraca. Mais informações 82- 9979-5959.

Fokus Bokus

plateias de 15 países. O grupo Kukla, dirigido por Antoaneta Madjarova, vai estar aqui em Maceió somente no dia 31 de março (sábado) e fará uma única apresentação, às 16h, no Teatro Gustavo Leite. O espetáculo chaga a Maceió depois de realizar turnê com apresentações em Hong Kong,

Sue Chamusca – Maceió Shopping – Térreo. Informações 3235-5301 / 9928-8675 / [email protected] e WWW.chamusca.com.br.

Sifrão toca Los Hermanos Para fazer um aquecimento da turnê dos Los Hermanos, que inicia no mês de abril, a banda alagoana Sifrão comemora os seus 15 anos tocando os sucessos de banda. O

show acontece no próximo sábado, na boate Loop. Ingressos anteci-pados estão à venda por R$ 20, no

Gilberto Gil

Mostra Sesi.doc Até o dia 16 de março, estão abertas as inscrições para a seleção dos documentários produzidos em Alagoas que serão exibidos na abertura de cada sessão da mostra Sesi.doc, uma iniciativa do Serviço Social da Indústria com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O evento será realizado

telefones de contato.

Page 22: Edicao número 1391 11 de março de 2012

DIVERSÃO&ARTE2 TribunaIndependente

Edson GomesO cantor de Reggae Edson Gomes e mais o cantor David Hinds (Inglaterra), a banda Vibrações e os DJs Thuppá e Nenê Roots oferecem uma noite de muito reggae na Vox Room (estacionamento de Jaraguá). Os shows estão marcados para o dia 31 deste mês. Mais informações: 3235-6950.

O Maior Show de Forró do Mundo

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

JQ em Arapiraca A banda mineira Jota Quest Arapiraca. A apresentação está marcada para a sexta-feira, dia 30, a partir das 20h, no Lago da Perucaba. Mas a música começa na quinta-feira, 29, e se estende até o domingo, 1º de abril, com a participação de bandas locais e uma banda internacional de pop rock, que a organi-zação ainda não revelou. Além das atrações artísticas, o projeto ainda realiza várias ações de cidadania nas áreas da saúde e social. Tudo aberto ao público.

Longe dos palcos alagoanos há uma década, o cantor e compositor Gilber-to Gil traz para Maceió, em única apresentação, o novo show. Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo pode ser visto no próximo dia 30, às 21h, no Teatro Gustavo Leite, Centro Cultural e de Exposições de Maceió, em Ja-raguá. Na construção do novo espetáculo, Gil conta com a participação do

ingressos serão vendidos no estande Sue Chamusca (Maceió Shopping). A data do início das vendas ainda não foi divulgada. Mais informações: (82)3235-5301.

Todos cantam Elis O show “Saudades de Elis – 30 anos”, capitaneado por nossa grande dama da música alagoana Leureny e mais dez convidados: Wilma Araújo, Igbonan Rocha, Wilma Miranda, Dida

Guimarães, Nara Cordeiro, Junior Almeida, Elaine Kun-dera e Irina Costa, volta a ser apresentado no próximo dia 15 de março (quinta-feira), na Praça Multieventos na Pajuçara a partir das 19h, com abertura da Cantora Patrícia Polaine.

Na Garça Torta

outros ritmos, com Luciano Marinho e banda. O show começa a partir das 13h.

Garça Torta (próximo ao restaurante Lua Cheia). Mais informações: 9939-0391.

A segunda edição do evento está marcada para o próximo dia 23, a partir das 22h, na Vox Room (estacionamento de Jaraguá). Já

das Antigase Raphael & Gabriel. Vendas no estande Viva Alagoas (Maceió Shopping). Mais infor-mações: 3235-6950.

Calypso e Léo MagalhãesA banda mais famosa do Pará, Calypso, e o cantor mineiro Léo Magalhães, se reúnem na noite do próximo dia 16, na casa de shows Vox Room (esta-cionamento de Jaraguá). A música começa por volta das 10 horas da noite.

Martha Araújo A Pinacoteca Universitária abrirá a sua pauta de ex-posições 2012 com a mostra “Eu não sou eu e nem você” da artista plástica alagoana Martha Araújo, dia 15 de março, às 20h. O período de visitação se estenderá até 28 de abril de 2012.

Laranjeiras Humor, poesias, causos e algumas be-las canções é o espetáculo do humorista Saulo laranjeiras. Pela primeira vez ele se apresenta em Arapiraca. Dia 16 de março, às 21h, no Teatro do Sesi - Ara-

20 (estudante) informações 9998-0821.

Arapiraca. Mais informações 82- 9979-5959.

Fokus Bokus

plateias de 15 países. O grupo Kukla, dirigido por Antoaneta Madjarova, vai estar aqui em Maceió somente no dia 31 de março (sábado) e fará uma única apresentação, às 16h, no Teatro Gustavo Leite. O espetáculo chaga a Maceió depois de realizar turnê com apresentações em Hong Kong,

Sue Chamusca – Maceió Shopping – Térreo. Informações 3235-5301 / 9928-8675 / [email protected] e WWW.chamusca.com.br.

Sifrão toca Los Hermanos Para fazer um aquecimento da turnê dos Los Hermanos, que inicia no mês de abril, a banda alagoana Sifrão comemora os seus 15 anos tocando os sucessos de banda. O

show acontece no próximo sábado, na boate Loop. Ingressos anteci-pados estão à venda por R$ 20, no

Gilberto Gil

Mostra Sesi.doc Até o dia 16 de março, estão abertas as inscrições para a seleção dos documentários produzidos em Alagoas que serão exibidos na abertura de cada sessão da mostra Sesi.doc, uma iniciativa do Serviço Social da Indústria com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O evento será realizado

telefones de contato.

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DIVERSÃO&ARTE2 TribunaIndependente

Edson GomesO cantor de Reggae Edson Gomes e mais o cantor David Hinds (Inglaterra), a banda Vibrações e os DJs Thuppá e Nenê Roots oferecem uma noite de muito reggae na Vox Room (estacionamento de Jaraguá). Os shows estão marcados para o dia 31 deste mês. Mais informações: 3235-6950.

O Maior Show de Forró do Mundo

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

JQ em Arapiraca A banda mineira Jota Quest Arapiraca. A apresentação está marcada para a sexta-feira, dia 30, a partir das 20h, no Lago da Perucaba. Mas a música começa na quinta-feira, 29, e se estende até o domingo, 1º de abril, com a participação de bandas locais e uma banda internacional de pop rock, que a organi-zação ainda não revelou. Além das atrações artísticas, o projeto ainda realiza várias ações de cidadania nas áreas da saúde e social. Tudo aberto ao público.

Longe dos palcos alagoanos há uma década, o cantor e compositor Gilber-to Gil traz para Maceió, em única apresentação, o novo show. Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo pode ser visto no próximo dia 30, às 21h, no Teatro Gustavo Leite, Centro Cultural e de Exposições de Maceió, em Ja-raguá. Na construção do novo espetáculo, Gil conta com a participação do

ingressos serão vendidos no estande Sue Chamusca (Maceió Shopping). A data do início das vendas ainda não foi divulgada. Mais informações: (82)3235-5301.

Todos cantam Elis O show “Saudades de Elis – 30 anos”, capitaneado por nossa grande dama da música alagoana Leureny e mais dez convidados: Wilma Araújo, Igbonan Rocha, Wilma Miranda, Dida

Guimarães, Nara Cordeiro, Junior Almeida, Elaine Kun-dera e Irina Costa, volta a ser apresentado no próximo dia 15 de março (quinta-feira), na Praça Multieventos na Pajuçara a partir das 19h, com abertura da Cantora Patrícia Polaine.

Na Garça Torta

outros ritmos, com Luciano Marinho e banda. O show começa a partir das 13h.

Garça Torta (próximo ao restaurante Lua Cheia). Mais informações: 9939-0391.

A segunda edição do evento está marcada para o próximo dia 23, a partir das 22h, na Vox Room (estacionamento de Jaraguá). Já

das Antigase Raphael & Gabriel. Vendas no estande Viva Alagoas (Maceió Shopping). Mais infor-mações: 3235-6950.

Calypso e Léo MagalhãesA banda mais famosa do Pará, Calypso, e o cantor mineiro Léo Magalhães, se reúnem na noite do próximo dia 16, na casa de shows Vox Room (esta-cionamento de Jaraguá). A música começa por volta das 10 horas da noite.

Martha Araújo A Pinacoteca Universitária abrirá a sua pauta de ex-posições 2012 com a mostra “Eu não sou eu e nem você” da artista plástica alagoana Martha Araújo, dia 15 de março, às 20h. O período de visitação se estenderá até 28 de abril de 2012.

Laranjeiras Humor, poesias, causos e algumas be-las canções é o espetáculo do humorista Saulo laranjeiras. Pela primeira vez ele se apresenta em Arapiraca. Dia 16 de março, às 21h, no Teatro do Sesi - Ara-

20 (estudante) informações 9998-0821.

Arapiraca. Mais informações 82- 9979-5959.

Fokus Bokus

plateias de 15 países. O grupo Kukla, dirigido por Antoaneta Madjarova, vai estar aqui em Maceió somente no dia 31 de março (sábado) e fará uma única apresentação, às 16h, no Teatro Gustavo Leite. O espetáculo chaga a Maceió depois de realizar turnê com apresentações em Hong Kong,

Sue Chamusca – Maceió Shopping – Térreo. Informações 3235-5301 / 9928-8675 / [email protected] e WWW.chamusca.com.br.

Sifrão toca Los Hermanos Para fazer um aquecimento da turnê dos Los Hermanos, que inicia no mês de abril, a banda alagoana Sifrão comemora os seus 15 anos tocando os sucessos de banda. O

show acontece no próximo sábado, na boate Loop. Ingressos anteci-pados estão à venda por R$ 20, no

Gilberto Gil

Mostra Sesi.doc Até o dia 16 de março, estão abertas as inscrições para a seleção dos documentários produzidos em Alagoas que serão exibidos na abertura de cada sessão da mostra Sesi.doc, uma iniciativa do Serviço Social da Indústria com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O evento será realizado

telefones de contato.

DIVERSÃO&ARTE 3TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

HORÓSCOPO

FLÁVIO RICCO

TV TUDO

Bate-rebate

CONFISSÃO

“Tenho um cisto na minha garganta há anos”, revela Dave Grohl

Prestes a vir ao Brasil como atração princi-pal do festival Lol-

lapalooza, em São Paulo, o vocalista do Foo Fighters, Dave Grohl, revelou que o motivo do cancelamento de uma série de shows na Ásia no início deste mês foi por causa de um problema nas cordas vocais. “Tenho um cisto na minha gar-ganta há anos. Só que eu

vinha evitando mexer nele”, revelou o cantor à revista “Rolling Stone Brasil” de março, que chega às bancas na segunda-feira (12).

“Quando voltei pra casa da última viagem, aquilo acabou se transformando em algo que me obrigou a procurar um médico pra valer. Fui lá e tive de fazer

uma ressonância magné-tica, passei por diversos médicos, só para ter certeza de que não era algo real-mente perigoso”, contou Dave Grohl, acrescentando que está “berrando até a mi-nha cabeça estourar pelos últimos 18 anos”.

Na entrevista, Grohl diz que ter a certeza de que sua garganta irá funcionar pelo resto da vida é o mais im-

portante neste mo-mento. “Eu só pre-cisava mesmo me consultar com uns médicos, cuidar

para voar para aí e encontrar vocês. Poder ir para o Brasil e tocar para um público que não vejo há dez anos ou mais? É uma honra incrível até o fato de que queiram que eu volte!”.

Grohl ainda rompeu o silêncio sobre a icônica apresentação do Nirvana em São Paulo, em 1993; e

o polêmico discurso que fez no Grammy, quando falou sobre a falta do elemento humano na música contem-porânea.

O Foo Fighters se apre-senta em São Paulo, duran-te o festival Lollapalooza Brasil, no dia 7 de abril no Jockey Club. Os ingressos já estão esgotados.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Questões

-

TOURO

-

GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – O seu

-

CÂNCER -

LEÃO

VIRGEM – (23/8 a 22/9) – Faça

-

-

LIBRA – (23/9 a 22/10) – Fase

-

ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – O

-

SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Um -

CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) –

AQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – A sua

PEIXES -

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2012

BANCO 106

Fuso usa-do pelasrendeiras

(NE)Grupo

como osFilhos deGandhy

Ele, emfrancês

(?) mole:expor-se;facilitar(bras.)

Condiçãoreligio-sa de

Nietzsche

Rapaz, emPortugal(gíria)

Quartopecadocapital(Catol.)

Namo-rada doPluto

(Disney)

(?) imperi-al, pedraexclusivade Minas

Sã esalva

Na hora(?): no

momentopreciso

Mudançasde (?),

metas do videogame

“Let (?)Be”, su-

cesso dosBeatles

“Trans-torno”,em TOC(Psiq.)

“Ricardo(?)”, peçade Shake-

speare

(?)-up,janela ir-ritante dainternet

“Secretá-ria do

(?)”: do-méstica

Siglainglesa da Otan

(?) Rover,famosamarca

de jipesTratamen-to carinho-so entrecasais

Cerimôniapública

TomJobim eSantosDumont

Símbolovisualmais

marcantede umacidadeRefina-mento

Adriana Calca-nhotto: gravou “Mi-cróbio do Samba”Confusão (pop.)

Consente;concordaMonsieur(abrev.)

Estupro etortura(BR)

Profissional daAtençãoBásica àSaúde

“(?) o tempo tudo se cura” (dito)

Estabelecimentocomo o “pé-sujo”Espor-te de

MaguilaTiro

Exigênciassuperva-lorizadas

pelo burocrata(?) 20: mo-dalidade

do futebol

Repúblicadas ilhas britânicasO das mon-tanhas de“Avatar” foi filmadona China

Templo maçônico

Casal

Chácara(?), bairro

de SP

Timbre de voz de AnaCarolina e Lady

Gaga

Rondônia(sigla)

Prática in-diana di-fundida noBrasil peloprof. Her-mógenes

1ª letraTema doGuinness

Book

Padre(abrev.)Rutênio

(símbolo)

(?)-limão,planta

usada eminfusões(?) Niño, fenômeno

meteo-rológico

CABAMREQUINTEC

ATEULUIDARÃIRFIFI

TOPAZIOCOMPURBOXE

FORMALIDADESSUBEIREHTASSFASE

PARCAPIMDLEEAIII

CONTRALTOFLORAOINMORRPLAND

JDIOGAATOAEROPORTOS

2/it. 3/lui — pop. 4/ioga — land. 5/afoxé — bilro. 7/topázio. 9/contralto.Fátima Bernardes ganha incentivo do Fausto Silva para novo programa

Algumas informações desta coluna sobre o pro-

no evento da Globo, realizado em São Paulo. Consta do seu “desenho” a presença de auditório, algo que a apresentadora ainda não crava. Pretende-se juntar em doses bem calculadas, entretenimento e jornalismo, com uma respeitável equipe de

--

não está totalmente fechado, daí a dúvida sobre a sua estreia, que até poderá acontecer neste semestre. Ou não. De qualquer forma, não existe pressão para isso. A ordem é trabalhar e buscar

o telespectador.Para alguns jornalistas, no even-to da nova programação, em São Paulo, Fátima apontou para o culpado de tudo, a primeira pes-soa que a incentivou a dar mais este importante passo na sua carreira: Fausto Silva. Os dois são amigos há mais de 20 anos.

-

· Nesta segunda-feira, em suas edições Net e local (SP), a Bandeirantes apresenta o novo form-ato do “Primeiro Jornal”, com Luciano Faccioli e Patrícia Maldonado.

-

· “Casseta & Planeta – Vai fundo”, agora em esquema de temporada, tem estreia marcada para 6 de abril, uma sexta-feira, na Globo.

-

· O cálculo é de Marcelo Meira, vice da emissora, e aí se incluem mais de 300 jornalistas daqui e de fora, transporte, seguranças, redes hoteleiras...

-

José Luiz Datena, estreia da Band em abril, será exibido às segundas, terças e quintas-feiras.

-

· Em função disso, aquela ideia de colocar as reprises de “CQC” e “Pânico”, no sábado, para brigar com o “Legendários”, da Record, já não esta mais valendo.

Em HD 1

-

-

Em HD 2-

Não se

-

metade.

Promete

-

Na contramão

-

Fora do “Fantástico” -

Tudo em casa

-

-

-

-

Nichole Bahls e Larissa Riquelme serão “ring girls” no AFC, evento de MMA que a Rede TV! acaba de adquirir os direitos de transmissão por meio de uma

Manaus, com quatro lutas. Se pretende mobilizar

Page 24: Edicao número 1391 11 de março de 2012

DIVERSÃO&ARTE4 TribunaIndependente

Mulheres no VaralAgitador cultural e querido, Ricardo Cabús ainda comemorando o sucessos d’ O Papel no Varal - Poesia de Mulher, no último dia 6, 2º ele, “ O Maikai estava lotado, mais de 250 pessoas sentadas, afora o público em pé, foram homenagear as mulheres através da poesia. As leituras foram provavelmente das melhores de todos os eventos do Papel no Varal: Zé Marcio, Letí-cia, Julis, Katia Born, Paloma Amado, Ricardo Vieira, Edna Lopes, Janaína Amado, Graça Cabral, Osvaldo Viegas,... a lista é imensa e minha memória diminuta. A noite de poesia tornou-se maior com a música do Divina Supernova. Ana Galganni e Júnior Bocão acompanhados de Félix Baigon ao contrabaixo trouxeram de Edith Piaf a Mart’nália e emocionaram a plateia a cada acorde. A seleção dos 100 poemas, embora elogiada, teve de deixar de lado muita gente. Provavelmente deixamos de ouvir boas poesias, mas faz parte do show, e outros virão. A produção do evento esteve nas mãos de Taísa Cabús, que junto com Lidiane, Flávio, Bruna e Sara (que mesmo ausente deu grandes contribuições na pré-produção) tornaram a noite agradável para todos. Patrocinado pela Secretaria Estadual da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, fazendo parte da programação do mês da mulher. Patrocínios como este têm sido fundamentais pra continuidade do Papel no Varal, que em 29 de abril completará 3 anos de existência”. Parabéns Cabús, sou seu fã.

[email protected] [email protected] camelofelipecamelo.blogspot.com

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

Outro dia li 1 artigo sobre d. Nevina Quintella e falando de sua morte. Achei que estava errada a informação, e somente na última 5ª soube que a grande dama e mulher lindíssima, por den-tro e por fora, havia realmente falecido na véspera do Carnaval.

em Paz e a família também

Ontem, foi a vez de Deyvid Figueiredo comandar os pedais na Top. Hoje é Arlisson Câmara quem comanda Bike Class. Os caras, além da pinta de galã, são Feras quando se fala em Saúde e Forma Física. Top, topando

Sobre 2 Rodas-

aula de Bike Class. E às 10 e 10 da manhã de hoje, outro fera vai comandar + 1 aula sobre 2 rodas, o coordenador, personal e professor Arlisson Câmara. Imperdível.

No recente lançamento do livro comemorativo dos

Nina Theotônio e seu bem amado Rodolfo Hermann

Esta semana, a convite de Carol Feitosa, toda poderosa Master Operadora, almocei no Grand Holiday, recebido pelo gerente de Relações Públicas da Íbero

Cruzeiros, Rafael Castro. Aqui, -

ista e querida Nide Lins. Porto de Jaraguá, movimentadíssimo

Outro dia, saindo de casa,

Perla de Melo Gomes numa cena ‘Penélope Charmosa tímida’. Queria falar comigo, mas correu da minha máqui-na. “Ôxe, volta aqui menina...”

Na última 5ª, estive no Divina Gula comemo-rando + 1 aniversário de Maíra Leite. Na mesa, seus melhores amigos, incluindo sua mãe, Márcia e seu irmão Pilo (que, pelo visto, adorou tudo). Cláudia Mortmer, perfeita

direito a vela e tudo. Até a competente equipe veio engrossar o coro de parabéns

HumanosNesta semana, a Associação Brasileira de Recursos Humanos está realizando 1 dos seus eventos + im-portantes e dedicado só às mulheres pra festejar o seu Dia. A Semana Internacional da Mulher promovida pela ABRH-AL começou ontem e vai até o próximo sábado, dia 17. Ontem, 1 caminhada festejou a data oferecendo às mulheres 1 olhar pro próprio corpo. A manhã foi dedicada como forma de incentivo para a atividade física, grande responsável pelo bem-estar feminino e masculino também. Após a caminhada foi

da noite de amanhã, no auditório Fits, palestra ‘Os Segredos das Mulheres Extraordinárias’, que pretende revelar as principais ferramentas pro sucesso, como o Coaching. Dividindo informações, conhecimentos e experiências, a Coach Internacional Harue Ciarlini e das coachs brasileiras Danielle Maciel Brandão e

o recebimento de leite em caixa ou biscoitos para serem doados para ONG Sua Majestade O Circo. A noite será encerrada com apresentação do grupo musical Dona Mariquinha. 2º Danielle Maciel, “O cotidiano feminino é incrivelmente repleto de múltiplas tarefas, papéis a serem desempenhados, comportamentos e compromissos, mas será que a produtividade está realmente sendo alcançada? Até que ponto você

Começando Hoje!’. Através dos tempos essa atividade tem mudado a história, resultados e alterado desti-nos”. Também assessorando, Diego Joevan Costa Bezerra informa que nos dias 3 e 4 de maio, no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, acontecerá o 9º Congresso Alagoano de Gestão de Pessoas, ‘Gestão de Pessoas, gerando elementos de Valorh!’. Inscrições pelo [email protected].

No último domingo, depois da missa de 1 ano do Flavius, fui fazer + 1 homenagem ao meu amigo, e fui al-moçar sozinho no Maria Antonieta. Da entrada (pão de linguiça), o prato pricipal (fettuccine aos 4 queijos), a sobremesa (brigadeiro na colher), tudo impecável. O vinho tinto tam-bém. Ah! Sem falar no serviço, claro

30 e 40%E pelo visto, merecidamente, o Dia Internacional da Mulher está se prolongando. BelleVille ‘ Spa Urbano comemorando com superdes-contos, durante todo o mês de março. No pacote com 10 sessões de Carboxiterapia ou Cellutec, desconto de 30%, e no combo de 10 sessões de Carboxiterapia ou Cellutec, vai + além: 40%. No 1.260 da Mário de Gusmão, na Ponta Verde.

R$ 1,3 bi na BR-101O vice-governador José Thomaz Nonô recebeu na manhã da última 6ª, 9, os ministros dos Transportes e do Planejamento e Orçamento, Paulo Sérgio Passos e Miriam Belchior. O encontro aconteceu em Novo Lino, onde os ministros e o vice-governador visitaram obras da du-plicação da BR-101. Da divisa com Pernambuco até a divisa com Sergipe, a BR-101 tem 249 Km de extensão. Em Alagoas, as obras de du-plicação estão orçadas em R$ 1,3 bi, com recursos garantidos pelo Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento.

com a oferta de emprego e mais segurança para a população, além de proporcionar mais investimentos no setor turístico e atrações de empresas. Em Novo Lino, a variante da pista dupla tem cerca de 1,5 quilômetros, com a sua conclusão, a rodovia que passavam pelo meio da cidade passa a ser uma rua municipal. Eloísa Brainer e Teresa Machado, assessorando a Comunicação da Vice-Governadoria.

Oi Musical“O Festival Música Pra Todo Mundo, que promove a nova ger-ação de músicos independentes do Brasil, está com inscrições abertas até o dia 5 de abril. A iniciativa, patrocinada pela Oi, com apoio do Oi Futuro, do Oi Novo Som e do Selo Oi Música, vai selecionar quatro artistas (dois escolhidos pelo público e dois pela curadoria do festival) para participar do Festival Música Pra Todo Mundo e assinar um con-trato com o selo Oi Música. Os interessados podem se inscrever no hotsite www.mptm.com.br. Os quatro vencedores se apresen-tarão ao lado de atrações inter-nacionais no Festival Música Pra Todo Mundo, que será realizado no Circo Voador, no segundo semestre de 2012. A ideia é ampliar a oferta de oportunidades para músicos independentes com propostas inovadoras, singulares e que valorizem a diversidade cultural do país. Além disso, os selecionados poderão fazer con-trato com o Selo Oi Música, em que receberão toda a estrutura para gravação, lançamento e dis-tribuição física e digital de um ál-bum. O prêmio inclui um show de lançamento do trabalho inédito no Rio de Janeiro. O Oi Futuro, refor-çando seu posicionamento inova-dor para a música, recebe em seu espaço em Ipanema a segunda edição do festival Sonoridades. Com curadoria do produtor musi-cal Nelson Motta e produção de Bossa Produções e Rinoceronte Produções, o festival antecipará as tendências musicais para 2012 com um line-up que vai de Criolo

DJ Dolores e artistas consagra-dos que sempre foram reconhe-cidos por sua experimentação e virtuosismo, como Jorge Mautner e Robertinho de Recife. O festival ainda apresentará para o público carioca o show BID - Bambas Dois - no teatro Oi Casa Grande, no Leblon”. Quem me informa é Virna Campos, da Comunicação Corporativa Oi / Oi Futuro - AL/BA/SE.

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