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QUARTA-FEIRA MACEIÓ - ALAGOAS 5 DE AGOSTO DE 2015 N 0 2413 R$ 2,00 tribunahoje.com INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas Mínima 22º Máxima 26º TEMPO MARÉS FINANÇAS ASCOM PC ROBERTO BAÍA SANDRO LIMA SECOM PMM / TONICO BOTELHO AGÊNCIA SENADO / MARCOS OLIVEIRA ALOYSIO NUNES SENADOR TUCANO SE IRRITA COM PROTESTO E CHAMA PETROLEIROS DE “VAGABUNDOS” PÁGINA 7 QUEDA DE BRAÇO CALHEIROS DIZ QUE CONGRESSO NÃO VOTARÁ PAUTA-BOMBA Ao contrário de Eduardo Cunha, presidente da Câ- mara, o presidente do Senado Renan Calheiros disse ontem que a pauta-bomba não será analisada na Casa. Calheiros destacou que não vai votar projetos que im- pliquem em mais gastos para a presidência. PÁGINA 11 DESMANCHE POLÍCIA PRENDE DOIS POR RECEPTAÇÃO E ADULTERAÇÃO DE VEÍCULOS A polícia prendeu em flagrante, na manhã de ontem, Leandro dos Santos Nascimento, 25, e Iziano Martins da Silva, 47, por receptação qualificada e adulteração de documentos de veículos. Ambos vão responder na Justiça por desmanches. PÁGINA 11 RUI PALMEIRA DISCUTE COM ALDO REBELO INVESTIMENTOS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA Em Brasília, o prefeito Rui Palmeira (PSDB), se reuniu com o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e a secretária executiva da pasta, Emília Maria Silva Ribeiro Curi, para discutir propostas de investimen- tos na área para a capital alagoana. Segundo Rui, Maceió tem projetos que necessitam de atenção especial na área tecnológica, a maioria voltada à qualificação produtiva no âmbito da economia solidária. PÁGINA 4 01:04 0.4m 07:13 2.1m 13:38 0.3m 19:51 1.9m PRESA QUADRILHA ACUSADA DE MATAR SEGURANÇA EM LOTÉRICA NO SANATÓRIO UM OPERAÇÃO CONJUNTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, BOPE E A POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL DESARTICULOU UMA QUADRILHA DE ASSALTAN- TES COM MUITOS CRIMES ATRIBUÍDOS AO BANDO. UM DELES FOI O ASSALTO A UMA LOTÉRICA NO BAIRRO DO SANATÓRIO QUE TERMINOU COM A MORTE DE UM SEGURANÇA DO ESTABELECIMENTO. OUTRO, FOI A MORTE DE UM CABELEIREIRO EM BEBEDOURO, DURANTE UM ASSALTO AO SEU SALÃO DE BELEZA. DUAS PESSOAS FORAM PRESAS E OUTRA, APÓS REAGIR, FOI BALEADA E SOCORRIDA. PÁGINA 12 POUPANÇA: 0,7138% DÓLAR COMERCIAL R$ 3,46 R$ 3,47 DÓLAR PARALELO R$ 3,31 R$ 3,69 OURO: R$ 119,50 PARALISAÇÃO SINTEAL CRITICA GOVERNO POR TER QUESTIONADO LEGALIDADE DA GREVE O Sinteal avaliou ontem, em nova assembleia, o anda- mento da greve na rede estadual de educação ante a decisão judicial que determina retorno ao trabalho. A vice- presidente Célia Capistrano disse que a entidade não foi ainda notificada e criticou o governo pela ação na Justiça. PÁGINA 3 UMA ORDEM DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE FOI EXPEDIDA ONTEM, PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, E A DESOCUPAÇÃO DO PORTO DE MACEIÓ DEVE ACONTECER AINDA HOJE. A OCUPAÇÃO ACONTECE DESDE A MANHÃ DA SEGUNDA-FEIRA. PÁGINA 9 TJ manda manifestantes desocuparem o porto

Edição número 2413 - 5 de agosto de 2015

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  • QUARTA-FEIRAMACEI - ALAGOAS 5 DE AGOSTO DE 2015

    N0 2413

    R$ 2,00 tribunahoje.comINDEPENDENTE

    EXEMPLAR DOASSINANTE

    Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

    em reas isoladas

    Mnima

    22Mxima

    26TEMPO MARS FINANAS

    ASCOM PC

    ROBERTO BAASANDRO LIMA

    SECOM PMM / TONICO BOTELHO

    AGNCIA SENADO / MARCOS OLIVEIRA

    ALOYSIO NUNESSENADOR TUCANO SE IRRITA COM PROTESTO E CHAMA PETROLEIROS DE VAGABUNDOS

    PGINA 7

    QUEDA DE BRAO

    CALHEIROS DIZ QUE CONGRESSO NO VOTAR PAUTA-BOMBA

    Ao contrrio de Eduardo Cunha, presidente da C-mara, o presidente do Senado Renan Calheiros disse

    ontem que a pauta-bomba no ser analisada na Casa. Calheiros destacou que no vai votar projetos que im-

    pliquem em mais gastos para a presidncia. PGINA 11

    DESMANCHE

    POLCIA PRENDE DOIS POR RECEPTAO E ADULTERAO DE VECULOS

    A polcia prendeu em flagrante, na manh de ontem, Leandro dos Santos Nascimento, 25, e Iziano Martins da Silva, 47,

    por receptao qualificada e adulterao de documentos de veculos. Ambos vo responder na Justia por desmanches.

    PGINA 11

    RUI PALMEIRA DISCUTE COM ALDO REBELO INVESTIMENTOS EM CINCIA E TECNOLOGIA

    Em Braslia, o prefeito Rui Palmeira (PSDB), se reuniu com o ministro de Cincia, Tecnologia e Inovao, Aldo Rebelo, e a secretria executiva da pasta, Emlia Maria Silva Ribeiro Curi, para discutir propostas de investimen-tos na rea para a capital alagoana. Segundo Rui, Macei tem projetos que necessitam de ateno especial na

    rea tecnolgica, a maioria voltada qualificao produtiva no mbito da economia solidria. PGINA 4

    01:04 0.4m07:13 2.1m

    13:38 0.3m19:51 1.9m

    PRESA QUADRILHA ACUSADA DE MATARSEGURANA EM LOTRICA NO SANATRIO

    UM OPERAO CONJUNTA DO MINISTRIO PBLICO, BOPE E A POLCIA RODOVIRIA FEDERAL DESARTICULOU UMA QUADRILHA DE ASSALTAN-TES COM MUITOS CRIMES ATRIBUDOS AO BANDO. UM DELES FOI O ASSALTO A UMA LOTRICA NO BAIRRO DO SANATRIO QUE TERMINOU COM A MORTE DE UM SEGURANA DO ESTABELECIMENTO. OUTRO, FOI A MORTE DE UM CABELEIREIRO EM BEBEDOURO, DURANTE UM ASSALTO AO

    SEU SALO DE BELEZA. DUAS PESSOAS FORAM PRESAS E OUTRA, APS REAGIR, FOI BALEADA E SOCORRIDA. PGINA 12

    POUPANA: 0,7138%

    DLAR COMERCIALR$ 3,46 R$ 3,47

    DLAR PARALELOR$ 3,31 R$ 3,69

    OURO:R$ 119,50

    PARALISAO

    SINTEAL CRITICA GOVERNO POR TER QUESTIONADO LEGALIDADE DA GREVE

    O Sinteal avaliou ontem, em nova assembleia, o anda-mento da greve na rede estadual de educao ante a

    deciso judicial que determina retorno ao trabalho. A vice- presidente Clia Capistrano disse que a entidade no foi ainda notificada e criticou o governo pela ao na Justia.

    PGINA 3

    UMA ORDEM DE REINTEGRAO DE POSSE FOI EXPEDIDA ONTEM, PELO TRIBUNAL DE JUSTIA, E A DESOCUPAO DO PORTO DE MACEI DEVE ACONTECER AINDA HOJE. A OCUPAO ACONTECE DESDE A MANH DA SEGUNDA-FEIRA. PGINA 9

    TJ manda manifestantes desocuparem o porto

  • PolticaAudincias temticas do Plano Estadual de Educao esto sendo agendadasAs audincias pblicas para tratarem sobre os temas do Plano Estadual de Educao (PEE) j esto sendo marcadas e o debate ser ampliado para toda a sociedade. De acordo com a relatora do projeto, deputada J Pereira (DEM), a Assembleia Legislativa no pode transformar o plano estratgico em lei, sem saber se ter condies de ser cumprida. Ns no podemos transfotmar em obrigao metas que no possam ser cumpridas. Cabe a esta Casa analisar todas as metas colocadas, argumenta.

    Com o retorno das ativi-dades parlamentares aps mais de um ms de recesso dos deputados estaduais, al-guns assuntos no podiam deixar de ser debatidos en-tre os legisladores, dentre eles, a cesso de 25 servi-dores do Tribunal de Con-tas do Estado de Alagoas (TCE) para a Casa. O presi-dente da ALE, Luiz Dantas (PMDB), solicitou do TCE os funcionrios.

    O Pastor Joo Luiz (DEM) disse que acha um absurdo a Casa de Tavares Bastos trazer mais servi-

    dores, principalmente, no atual momento. Eu acho que deve ser uma jogada poltica vergonhosa, um ab-surdo. Se est se fazendo uma auditoria para se demi-tir o que tem a mais, o que est errado, aqueles que no trabalha, para que criar car-gos no momento em que se est demitindo?, declarou.

    O parlamentar destacou a grave situao econmica que o Brasil vive, e lembrou que o momento de ponde-rao.

    A maioria dos estados no chega em dezembro com

    os salrios em dia e de re-pente as pessoas parecem que no temem, no so solidrias e ficam buscando um amigo aqui, ajeitando outro ali, eu acho comple-tamente errado, criticou o Democrata.

    Joo Luiz garantiu ainda que a favor que a Assem-bleia Legislativa tire tudo o que tiver de errado doa em quem doer, bata em quem bater, para desta forma ser mais transparente e assim, ter de volta o respeito do povo.

    PORTAL

    Para o deputado, o portal da transparncia tem que constar tudo. Meu gabine-te est dispisio, todos os funcionrios recebem seus salrios, eles que recebem e deles, e tem que colocar no portal da transparn-cia, no h porque esconder nada, se transparncia transparncia, enfatizou.

    A deputada J Perei-ra (DEM) disse que o por-tal um avano, porm, no atende no s a Lei da Transparncia como a de-manda da sociedade por in-formao. (AT)

    ASSESSORIA/ALE

    ASSESSORIA

    Isnaldo Bulhes vai sugerir emenda para incorpor-la LDO

    Kelmann Vieira defende o Legislativo mais prximo da populao

    ANDREZZA TAVARESREPRTER

    Os trabalhos na As-sembleia Legisla-tiva do Estado (ALE) retornaram ontem, mas a promessa de discutir e aprovar em primeira dis-cusso o Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias para 2016 (PLDO) foi adi-ada. Apenas o parecer da Comisso de Oramento e Finanas, discutido na hora do expediente, foi aprovado na Ordem do Dia. O PLDO dever voltar ao plenrio hoje, e com novidades.

    O deputado Isnaldo Bu-lhes (PDT), contou que ir apresentar uma emenda de plenrio para limitar o per-centual da receita lquida do estado destinado s emen-das parlamentares.

    A minha emenda no impositiva porque eu sou contra a impositividade. Ela [a emenda] espon-tnea, porm, delimita o percentual a ser destinado s emendas dos parlamen-tares, e extingue a imposi-tividade, disse o 1 secre-trio, explicando ainda que

    as emendas de plenrio s podero ser apresentadas quando o projeto estiver em primeira discusso. A partir da, a emenda segue para a Comisso de Oramento e Finanas que dar o parecer pela aprovao ou rejeio.

    Uma das oito emendas apresentadas ao PLDO, j contempla as emendas par-lamentares, porm de forma impositiva, onde o governo obrigado a destinar recursos para atender as sugestes dos deputados estaduais.

    Se a comisso votar pela aprovao, e for acompa-nhada pela maioria dos de-putados, a emenda impositi-va perde o efeito.

    Em plenrio, o deputado Isnaldo Bulhes fez crticas a forma como o parecer do Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias foi apresen-tado, sem constar as especi-ficaes de cada emenda, o que facilitaria a apreciao por todos os parlamentares. Porm, o texto traz apenas, emendas em anexo.

    Para ser aprovado, o PLDO deve passar por duas votaes na Assembleia Le-gislativa.

    LUCIANA MARTINSREPRTER

    O retorno das ativida-des da Cmara Municipal de Macei trouxe uma pau-ta extensa. De acordo com o presidente da Mesa Direto-ra, Kelmann Vieira (PMDB) isso resultado do trabalho feito pelos vereadores du-rante o recesso.

    Isso importante porque demonstra a preocupao dos vereadores em estar jun-to das comunidades e solici-tando ao Executivo as obras e aes que elas necessitam, comentou.

    Kelmann adiantou que esse segundo semestre ser de pautas importantes para a Casa porque sero deba-tidos temas, como a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO), Lei de Oramento Anual (LOA).

    Este ms teremos o Pla-no Municipal de Educao que tem gerado bastante discusso. Iremos tambm fazer a reviso do Plano Di-

    retor que vai repercurtir di-retamente na vida de todo cidado maceioense, ento esse ser um semestre muito produtivo, confirmou.

    Tambm deve entrar em pauta, ainda neste semes-tre, o Projeto da Zona Azul. Para esse semestre, ele lem-bra que haver um aumento na realizao das audincias pblicas, que anteriormente eram realizadas as segundas e sextas-feiras, passaro a acontecer tambm as teras, quartas e quintas pelas ma-nhs.

    Para no haver uma de-manda reprimida, ns abri-mos mais trs dias para as audincias pblicas, man-tendo assim o ritmo de tra-balho do semestre anterior. O nosso compromisso, meu e de toda Mesa Diretora, dar condies para que to-dos parlamentares tenham aqui na Cmara, o apoio necessrio para trazer suas audincias pblicas e o mais importante, a populao de Macei, disse.

    JOO LUIZ

    Cesso de 25 cargos foi uma jogada poltica

    ATIVIDADES

    Cmara aprova este ms o Plano de Educao

    MACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015POLTICA2

    Deputados aprovam parecer da LDOParlamentares retornaram do recesso e devem retornar s discusses sobre emenda impositiva na sesso de hoje

    Bonde dos 150 mil empregos baixa em BrasliaA preocupao do setor tamanha com a crise e a mudana nos benefcios na folha de pagamento que uma turma de peso baixa hoje em Braslia. Pelo menos 120 empresrios da indstria de mquina e equipamentos de So Paulo fretaram um Boeing e aterris-sam em Braslia para pressionar os congressistas. O setor ameaa demitir 150 mil funcionrios boa parte j em aviso prvio. Quer propor a manuteno da desonerao da alquota previdenciria. A pauta est no Senado, mas a turma liderada pelo deputado federal Jernimo Goergen (PP-RS), que lana a frente em defesa do grupo.

    CPI dos bilhes..DEM e PMDB brigam pela presidncia da CPI dos Fundos de Penso. Em disputa, o direito de se reunir com os financiadores de campanha a um ano da eleio municipal.

    ..e bilhes De primeiro mandato, Marcos Rotta (PMDB-AM) vai presidir a CPI do BNDES. Saiu meio assustado da reunio de lderes, mas topou. Quinta-feira j instalamos!.

    Mi(co)ckeyCom a alegao de que foi buscar dinheiro para o Piau no Banco Mundial, o governador Wellington Dias ficou 10 dias de descanso nos Estados Unidos.

    De cabea pra baixoNo bastasse o clima beligerante do Congresso com o Planalto, est tudo de cabea para baixo no Governo. O chefe da Casa Civil manda na presidente, que no manda em ningum; o ministro do Planejamen-to manda no da Fazenda que faz papel de articulador. E o clima de guerra com o Legislativo tamanho que quem defende oficialmente o Planalto na coletiva o ministro da Defesa e Soberania Nacional.

    Sndrome da estrelaNo raro um artista d piti se no reconhecido em pblico. Ontem o ministro do STJ Napoleo Nunes Maia Filhou passou na presidncia da Cmara para um oi a Eduardo Cunha. Fechou a cara ao ouvir tem um Napoleo a fora. Demorou para entrar.

    Virou modaAps o governador gacho Jos Ivo Sartori dar a corajosa largada de anunciar o possvel parcelamento dos salrios de servidores e parar o Estado, outro suicida entrou na onda. O governador sergipano Jackson Barreto ensaia o mesmo.

    Carandiru Os funcionrios da Infraero apelidaram de Carandiru (o demolido pre-sdio de SP) o hangar da extinta Transbrasil que ser nova sede ao custo de R$ 300 mil/ms.

    FiqueiUm ex-parlamentar amigo e bom negociador junto a Ricardo Pessoa (UTC) em So Paulo se mantm fora do Brasil. De l, pergunta a ami-gos como andam as coisas.

    PresentoA Uninove, com sede em So Bernardo do Campo, terra de Lula, do ministro Edinho Silva e do ministro da Sade, Arthur Chioro, ganhou do MEC a concesso de cinco faculdades de medicina. A mensalidade no sai por menos de R$ 4 mil.

    No Supervit? O PPS banca projeto de lei (2217/15) para que o Governo interrompa arrecadao do Fundo de Universalizao dos Servios de Telecomuni-caes (FUST) junto a emissoras de rdio e TV, at que se elucide onde e como foram investido os bilhes de reais.

    Data VeniaO ministro Marco Aurlio Mello avisa, com razo, que apesar de primo do senador Collor e indicado por ele para o STF, sempre se colocou sob suspeio para julgar algo que envolva o poltico. A despeito de ter sido signatrio dos mandados da penltima fase da Lava Jato, no foi Aurlio e sim o ministro Celso de Mello quem ordenou as buscas na casa do senador alagoano.

    Blindado pela menoridade Conta um senador que o ascensorista do Senado Paulo Pontes o con-venceu sobre a reduo da maioridade penal. Um menor no DF matou um irmo dele, foi detido, internado por trs meses, voltou para a rua e matou outro irmo do servidor.

    Segue a novelaDetido novamente aps o segundo homicdio, o menor avisou ao ascen-sorista: quando sair, vou abater voc!

    O que vem aNa volta dos trabalhos parlamentares ontem os senadores e deputa-dos no falavam em outra coisa. Nada de pauta bomba. Todos citam o protesto contra o Governo do dia 16.

    Ponto FinalResidente em medicina nos hospitais paulistanos, a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO) visitou uma amiga enferma em Braslia e fez as vezes de doutora, verificando pronturios.

    TRIBUNAINDEPENDENTE

    ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

    Com Equipe DF, SP e Nordestewww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

  • SANDRO LIMA

    Servidores da Educao debateram o andamento da greve e ainda aguardam proposta do governo

    REA CRIMINAL

    Pacto pela advocacia ser lanado na sexta

    REFORMA AGRRIA

    Porto segue ocupado por movimentos sociais

    Em defesa das prerroga-tivas dos advogados, a OAB Alagoas lana na sexta-feira (7), o Pacto pela Advocacia Criminal, um conjunto de compromissos e aes que sero implementadas em prol do fortalecimento, va-lorizao e livre exerccio da militncia advocatcia cri-minal no Estado de Alagoas.

    Durante o lanamento acontecer o seminrio com o tema Delao premiada e seus reflexos na legisla-o processual penal, com

    os palestrantes Rogrio Sanches, Renato Brasileiro, Fernando Guerra Filho e Raimundo Palmeira.

    O objetivo da OAB Ala-goas identificar e buscar solues para os problemas enfrentados pelos advoga-dos no exerccio da profisso. Sabemos das dificuldades enfrentadas pelos advoga-dos criminalista no exerc-cio da defesa dos direitos de seus clientes. Muitas de suas prerrogativas so des-respeitadas, atrapalhando o

    exerccio da advocacia e, con-sequentemente, impedindo que o direito do cidado seja defendido. E o pacto uma das aes da Ordem para no permitir que estas si-tuaes ocorram, declarou Ricardo Moraes, presidente da Comisso do Advogado Criminalista e Relaes Pe-nitencirias.

    Ele afirmou, ainda, que apesar do Pacto possuir aes especficas voltadas para a advocacia criminal, tambm pode resguardar as

    prerrogativas de todos os ad-vogados. Apesar de o Pacto ter no ttulo a especificida-de advogado criminalista, importante ressaltar que ele se desdobra para todos os advogados. Afinal as prer-rogativas devem ser respei-tadas a qualquer advogado que esteja no exerccio de sua profisso, defendendo os direitos do cidado que seu cliente. Este um ato insti-tucional, e como tal deve ser assumido pela Ordem dos Advogados do Brasil.

    Ocupado desde a se-gunda-feira (3), o Porto de Macei segue tomado por movimentos de trabalhado-res rurais que reivindicam o descontingenciamento do oramento da reforma agr-ria. Uma unidade de oito movimentos sociais do cam-po exige, ainda, a destina-o das terras do grupo Joo Lyra para fins de assenta-mento.

    Mais de 3.500 trabalha-dores rurais organizados em diversos movimentos sociais

    de luta pelo acesso terra participam de negociaes, envolvendo a Administrao do Porto de Macei e rgos estaduais e federais, para obterem uma resposta posi-tiva sobre a desapropriao das terras. O Grupo Joo Lyra possui uma massa fa-lida, entre as quais constam mais de 50 mil hectares de terra, que podem ser desti-nadas reforma agrria.

    Hoje [ontem] o dia na-cional de luta pela reforma agrria e contra o ajuste

    fiscal, estamos aqui com mais de oito movimentos do campo para que o governo federal desburocratize a re-forma agrria e ao mesmo tempo para que as dvidas dos grandes grupos locais do agronegcio que deve mais de R$ 2 bilhes, sejam tran-formadas em terras para os trabalhadores, garante Jos Roberto, do MST.

    Queremos que a socie-dade alagoana entenda que essa luta que estamos fazen-do para garantir que essas

    terras sejam produtivas e produzam alimento para a populao, salienta Jos Roberto.

    Participam da mobili-zao a Comisso Pastoral da Terra, o Movimento de Libertao dos Sem Terra, Movimento de Luta pela Terra, Movimento Unidos pela Terra, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), Terra Livre e Via do Trabalho.

    Sinteal critica deciso em acionar o JudicirioGoverno questionou na Justia a legalidade da greve dos servidores em AL

    BRUNO MARTINSTRIBUNA HOJE

    Um dia aps o Tribu-nal de Justia de Alagoas decretar a ilegalidade da greve, o Sin-dicato dos Trabalhadores da Educao de Alagoas (Sin-teal) se reuniu ontem com o objetivo de prosseguir com as atividades, discutindo a pauta e a agenda do movi-mento at o dia 11 quando um grande ato deve ser re-alizado em Delmiro Gou-veia, no Serto alagoano.

    Durante as atividades, a vice-presidente do Sinteal, Clia Capistrano, criticou a postura do governo em questionar no Judicirio a legalidade da greve. Se h ilegalidade do governo que alardeou que a Educao era uma prioridade e rasgou o que prometeu. Promessa para ser cumprida, disse Capistrano reportagem do portal Tribuna Hoje.

    Em um segundo momen-to, a vice-presidente do Sin-teal analisou que atitudes atabalhoadas marcam o governo estadual, como o caso do Passe Livre, projeto no sancionado pelo gover-nador Renan Filho (PMDB). Avalio como arrogncia do governo a alegao de ilega-lidade. No fomos notifica-

    MODERNIZAOAdvogado assume direo da Amgesp

    O advogado Wag-ner Morais o novo diretor-presi-dente da Agncia de Modernizao da Gesto de Processos. Ele as-sumiu o cargo na segunda-feira (3) e j iniciou uma srie de reunies. Os setores, por sua vez, esto apresentando as

    conquistas alcanadas pela Amgesp o primeiro semestre do gover-no. Um dado que chamou ateno mostra que os nmeros compro-vam que as licitaes realizadas pela Agncia trouxeram abertura de mercado para as Micro e Pequenas Empresas.

    GRATIFICAESProcesso suspenso no Tribunal de Justia Com o pedido de vista do de-sembargador Klever Loureiro, foi suspenso o julgamento, pelo Tribunal de Justia, da ao direta de inconstitucionalidade que questiona a incorporao de gratificaes de produtivida-de na remunerao de auditores fiscais municipais aposentados. A desembargadora Elisabeth Carvalho, relatora, votou pela pela legalidade dos pagamen-tos. Ainda na sesso de ontem, sete desembargadores adianta-ram os votos, acompanhando a desembargadora.

    Impeachment no soluo

    Do jornalista Carlos Alberto Di Franco: ... O Brasil no vai encontrar seu eixo com o impeachment de Dilma. O que realmente importa apoiar a grande virada que comeou com o mensalo e avana com a Operao Lava-Jato. O que voc, leitor, pode fazer para con-tribuir para a urgente e necessria ruptura do sistema de privatizao do dinheiro pblico que se enraizou nas entranhas da Repblica? Em primeiro lugar, pressionar as autoridades. O STF, por exemplo, deve sentir o clamor das ruas. Julgar os polticos envolvidos no petrolo no uma questo de filigranas processuais. um dever indeclinvel. A Corte Suprema pode dar o primeiro passo para a grande virada. Se polticos e governantes, responsveis pela instalao de uma rede criminosa no corao do Estado brasileiro, pagarem por seus crimes, sem privilgios e imunidades, o pas mudar de patamar. Em segundo lugar, exija de ns, jornalistas, a perseverana de buldogues. preciso morder e no soltar. O Brasil, felizmente, ainda conta com um Ministrio Pblico atuante, uma Polcia Federal republicana, um Judicirio, no obstante decep-es pontuais, bastante razovel e uma imprensa que no se dobra s presses do poder. Chegou a hora de a sociedade civil mostrar sua cara e sua fora.

    CorreoConjuntura divulgou que Renan Filho teria feito seu primeiro escalo es-perar na 6 feira desde 17 horas por uma reunio cancelada s 20h30m. Quem disse isso certamente no estava acostumado a trabalhar tanto, explicou ontem o governador, ao confirmar que a reunio existiu. Nossas desculpas pela informao inverdica que recebemos.

    EmbromaoNo final da semana passada, coincidindo com a negativa de habeas cor-pus a Jos Dirceu, jogaram uma bomba caseira na calada do Instituto Lula, em So Paulo. Logo de imediato, antes mesmo das investigaes, alguns petistas ilustres disseram que era um atentado poltico. De to chulo, o argumento no colou.

    PrecedenteAlgo semelhante ocorreu em Macei, em 1996. Na madrugada da dis-puta entre Ktia Born e Helosa Helena pela Prefeitura dispararam tiros na fachada da casa de HH, ento no PT. Antes de procurar a polcia, petistas ligaram para jornalistas falando em atentado. Helosa, registre-se, no sabia dessa armao.

    VantagemO presidente do Tribunal de Justia, Washington Luiz Damasceno Frei-tas, implantou o auxlio-sade para os servidores do Judicirio na folha de pagamento de agosto. Para receber o auxlio, os servidores devem estar associados a um plano de sade. O valor R$ 200,00 para quem tem 58 anos incompletos e R$ 300,00 para os demais.

    SeguranaA fabricante de mveis Florense agora utiliza plstico bolha elaborado com Polietileno Verde Im green da Braskem para proteger seus produ-tos. Mais uma vez, a Florense consolida sua posio de vanguarda ao utilizar itens que garantem a qualidade de seus produtos e servios de forma sustentvel, diz seu diretor Mateus Coradi.

    AbusoMVT, MST, MLT, CPT, MUPT, MLST e MTL e outros movimentos que atuam na rea rural mais uma vez bloquearam, ontem, o acesso ao Porto de Macei. Queremos mais recursos para a reforma agrria, o argumento utilizado pelo grupo, no tem nada a ver com a forma de reivindicar, baseada, novamente, no tumulto.

    DiferenaDo jornalista Ilimar Franco, em sua coluna em O Globo, referindo-se ao momento poltico: Um tucano de quatro costados, sobre os desdobra-mentos de um processo de impeachment: O afastamento da presidente seria traumtico. A Dilma no o Collor. O PT no o PRN. Collor no tinha uma base social organizada, o Lula tem.

    dos. Queriam que o Sinteal pagasse multa diria de cinquenta mil e que os ser-vidores tivessem o salrio cortado. revoltante, fri-sou Clia.

    EXEMPLOSClia Capistrano desta-

    cou que a falta de avanos

    com as negociaes com o governo prejudicam cate-goria. Mais de 41 munic-pios j seguiram o reajuste do magistrio de 13,01%, alguns at estenderam o reajuste a outros profissio-nais da educao, como ser-vidores administrativos,

    afirmou a vice-presidente do Sinteal, ressaltando que o governo estadual tem se negado a cumprir a lei.

    O Sinteal aguarda ainda que o Tribunal de Justia consiga contribuir com as negociaes para que a gre-ve seja encerrada.

    MACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015 POLTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

    * O projeto Teatro Deodoro o Maior Barato recebe hoje o espetculo Aula Concerto e Algo Mais, com o Ballet Eliana Cavalcanti, s 19h30h, no Teatro Deodoro. O bal vai misturar ritmos como maracatu, frevo e coco, segundo a diretora, Eliana Cavalcanti.

    * A OAB/AL abre hoje as comemoraes do Dia do Advogado, festejado em 11 de agosto, instalando o curso de formao para novos advogados, que vai prosseguir at amanh, na sede da Ordem, em Jacarecica. A programao vai at a prxima semana.

    * Interessados em concorrer nos editais de incentivo cultura lanados pela Prefeitura de Macei tm at hoje para tirar suas dvidas. que a Fundao Municipal de Ao Cultural faz a ltima oficina, s 18h30m, no Centro Cultural Arte Pajuara.

    * A Pr-reitoria de Graduao Ufal e o Departamento de Registro e Controle Acadmico convocam os aprovados na segunda chamada do curso de licenciatura em Libras para a matricula, que ser feita, hoje e amanh, no DRCA, das 14 s 17 horas.

    * A I Semana Municipal de Educao Previdenciria, promovida pelo IPREV, promove hoje o I Seminrio sobre Regime Prprio de Previ-dncia Social. O seminrio, que ser encerrado amanh, est sendo realizado na Escola de Governo do Municpio.

    * O Concerto de Ispinho e Ful - Patativa do Assar: um abrao e um bordado, da Cia do Tijolo, promovido pelos Correios, tem hoje sua lti-ma apresentao, s 19 horas, na Escola Tcnica de Artes da UFAL, na Praa Sinimbu. Acesso gratuito.

    * O Sesi/Alagoas est comemorando a trajetria da judoca Emily Lor-rane Rodrigues, sua patrocinada. Primeira octacampe alagoana, Emily tem como prximos desafios o Open de Jud e a Copa Internacional, a ser disputada em Campo Grande/MS.

    Eu a considero uma pes-soa honradaFERNANDO HENRIQUE CARDOSOEx-presidente da Repblica e lder do PSDB, principal partido da oposio, ao dizer revista alem Capital que o PT est envolvido na Lava a Jato, mas Dilma Roussef, no

    FLAVIO GOMES DE BARROS - [email protected]

    Conjuntura

  • Rui quer investimentos em cincia e tecnologiaPrefeito se reuniu com ministro Aldo Rebelo e solicitou agenda para secretrios

    MQUINASDeputado comemora sano de MP 673A presidente Dilma sancionou em lei, na ltima sexta-feira (31), Medida Provisria 673, que isenta de licenciamento e de emplacamento as mquinas agrcolas e os veculos utiliza-dos para puxar esses equipa-mentos. O projeto estende os benefcios para as mquinas de construo. O deputado federal Marx Beltro (PMDB) comemo-rou a deciso e comentou sua importncia para os agricultores brasileiros. Esse tema vem sendo discutido desde o ano passado no Congresso.

    Pena para crime leve

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal entenderam que a reincidncia em prtica de crimes, no afasta a possibilidade de considerar um delito como insignificante, como pequenos furtos, sem a aplicao de pena. Nas situaes em que no se aplicar o chamado princpio da insignificncia para afastar a pena, mas se os crimes forem considerados leves, a condenao pode ser diretamente em regime aberto. O tema foi discutido no plenrio do Supremo, quando os ministros analisaram trs habeas corpus, nos quais estavam em discusso furto de bombons totalizando R$ 15, um par de sandlias e de sabonetes. Na prtica, o STF reconheceu que pessoas no perigo-sas que praticam crimes considerados insignificantes no precisaro ingressar no sistema penitencirio. Segundo o ministro Luis Roberto Barroso, se voc coloca no sistema penitencirio um ru no perigoso, que furtou um par de sandlias, a partir do momento em que ele entra no presdio passa a ser perigoso. O furto insignificante socialmente reprovvel. O que o Tribunal fez foi uma anlise de custo-benefcio de que mandar para o sistema penitencirio traria uma consequncia mais gravosa afirmou o Ministro. Barroso votou por aplicar o princpio da insignificncia nos trs casos, mas o ministro Teori Zavaski abriu uma discordncia, seguido pela maioria de no reconhecer a insignificncia em razo da reincidncia dos condenados. Segundo ele, se o estado no estabelecer sanes, a sociedade ser impelida a tomar atitudes, citando como exemplo casos de linchamento.

    As mudanas da sadeA sade bsica em Alagoas passa por um momen-to de reestruturao, mas que vai garantir uma oferta de servios de mais qualidade em breve. Essa a posio da Secretria de Estado da Sade, Rosngela Wyrzomiska. Em entrevista a uma emissora de rdio da capital ela explicou que encontrou a rede de postos de sade sucateada, exigindo uma reforma imediata. Vamos reformar 30 postos no Estado, sendo que sete deles j foram entregues e os demais seguem um cro-

    nograma especfico explica ela. Alm de servios de infraestrutura, a reforma envolve ainda aquisio de equipamentos, servios de gua e luz e demais necessidades.

    As mudanas da sade 2Outro segmento que esta sendo atendido com as novas propostas para a sade o atendimento odontolgico. Dos 51 postos, somente 31 esto disponibilizando os servios odontolgicos. Estamos montando mais 49 consultrios, sendo 41 em locais de ateno bsica e outros 8 na ateno especializada. A sade bucal atualmente faz parte da aten-o integral da sade e deve ser ofertada populao e logo estar disposio de quem precisa disse a Secretria de Sade. Ela assinalou ainda a importncia dos trabalhos das Unidades de Pronto-Atendimen-to (UPAs). So duas na capital (podem ser cinco) na Cabo Reis e no Benedito Bentes que esto prestes a ser viabilizadas e outras quatro no interior (Delmiro Gouveia, Maragogi, Palmeira dos ndios e Penedo).

    Padronizando as lotricasA Caixa Econmica Federal pretende licitar 6.104 casas lotricas em todo o pas, divididas em 12 lotes. A ideia regularizar definitivamen-te a situao contratual de sua rede e melhorar o atendimento aos clientes. Os novos contratos tero validade por 20 anos e comearo a ser assinados a partir de 2016. Essas unidades so as mais antigas e responsveis por 68% das apostas e 61% das transaes financeiras como pagamento de contas realizadas fora das agncias bancrias. Os critrios da disputa devem ser publicados ainda esta semana e o primei-ro edital sai no dia 22 de Outubro.

    Padronizando as lotricas 2Desde 1999 a CEF somente concede permisso para abertura de lotricas a quem passa por um processo de concorrncia. Antes disso, pequenos empresrios precisavam apenas de um credenciamento sim-plificado na Caixa para abrir uma lotrica. Atualmente 6.104 das 13.241 lotricas do pas tm contratos anteriores a 1999 e operam com base em aditivos firmados pela Caixa para evitar a interrupo dos servios. O Tribunal de Contas da unio deu prazo at 2018 para que somen-te agncias licitadas continuem funcionando. A determinao vai ser fundamental para que a CEF possa modernizar e padronizar sua rede de lotricas.

    Padronizando as lotricas 3O processo licitatrio, na modalidade de prego eletrnico, ser gradual, sendo 2 mil contratos em 2016, outros 2 mil em 2017 e 2 mil em 2018. Elas esto divididas em 1.565 municpios. A Caixa levar em conta volu-me de pagamentos de benefcios sociais, quantidades de apostas e se ela opera sozinha em um municpio. Os interessados devero cumprir ainda alguns pr-requisitos como estar dentro dos limites geogrficos da CEF e atender aos padres exigidos dos imveis. Aps o prego e a ve-rificao da documentao dos vencedores, o plano fazer a migrao dos contratos em 180 dias, sem sobressaltos. Essas lotricas empre-gam cerca de 50 mil pessoas e fazem mais de 4 milhes de transaes por ms.

    Nova sede do TREUma rea de dez mil m2, localizada no Barro Duro, em Macei, vai abrigar a nova sede do Tribunal Regional Eleitoral. A aquisio foi efeti-vada semana passada, por R$ 6,8 milhes, segundo explicou o prprio presidente do Tribunal, desembargador Sebastio Costa Filho. Segundo ele, a administrao da Justia Eleitoral dar inicio ao processo licitat-rio para o projeto de construo da sede, prevista para ser iniciada nos primeiros meses do ano que vem. A rea atende s necessidades do orgo, principalmente na qualidade dos servios prestados populao e no bem-estar dos seus servidores, disse o seu Presidente.

    Uma pesquisa da Federao do Comrcio, Bens, Servios e Turismo de Alagoas, apontou que 50% das pessoas ouvidas pretendem comprar o presente no Dia dos Pais.

    A queda, em relao ao ano passado, foi bastante pequena, apenas 1%. Por outro lado 44% disseram que no vo presentear o Papai na data, por diversos motivos.

    Por uma questo de cautela (20,2%); por no ter a quem presentear (20,2%); por estar endividado (17,1%); por estar desempregado (11,9%).

    A maior parte das pessoas ouvidas pretende gastar entre R$ 51 a R$ 100 com o presente. Apenas 6,7% pretendem gastar acima de R$ 400.

    O vesturio a opo mais deseja para presente com 40,2%, seguida pelos calados com 12,4%, perfumes 10,8% e eletroeletrnicos com 7,7%.

    Entre os locais preferidos para a compra, os entrevistados esto divi-didos entre as lojas dos shoppings centers (29,3%) e as lojas do centro da cidade (27,8%). Foram citados ainda os supermercados (13,4%), lojas de rua/bairro, galerias (12,8%) e internet (10,8%).

    BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

    MACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015POLTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

    ASSESSORIA

    Prefeito Rui Palmeira lembra que os investimentos so benficos para a populao maceioense

    FPM

    Prefeitos voltam a pressionar o governo federal por repasses

    A crise sentida pelas pre-feituras nos ltimos anos chegou a casa dos brasilei-ros. A situao que j no era boa, parece piorar e se torna cada vez mais grave e os prefeitos pedem que a re-formulao do pacto federa-tivo seja levada adiante no Congresso. Para reivindicar, a Confederao Nacional de Municpios (CNM) orga-nizou a primeira mobiliza-o do ano onde prefeitos e vereadores faro um ato na Praa dos Trs Poderes, em Braslia, nesta quarta-feira (5). O presidente da Associa-o dos Municpios Alagoa-nos (AMA), que tambm 2. secretrio da CNM, Marcelo Beltro, e vrios prefeitos do estado participam do ato.

    Estvamos esperando a queda sazonal do FPM [Fundo de Participao dos Municpios], que o pero-do mais crtico do ano e isso casou com o no cumpri-mento do acordo feito com o governo federal, diz Beltro

    sobre o repasse extra que deveria ter sido de 0,5% do total arrecadado do imposto de renda e do imposto sobre produtos industrializados em 12 meses, mas que foi so-mente de seis meses.

    Segundo o presidente da AMA, os gestores esto frustrados, pois a maioria, quase 100%, havia compro-metido a aplicao desse repasse extra, conforme a estimativa de arrecadao. E agora tudo isso apavora, lamenta Beltro.

    A Confederao Nacio-nal de Municpios (CNM), com o apoio das entidades estaduais, divulgar a Car-ta Municipalista Socieda-de Brasileira, ao Congresso Nacional e Presidncia da Repblica. O documento traz os motivos pelos quais o movimento decidiu se mobi-lizar mais uma vez na capi-tal federal.

    Os recursos municipais tm garantido a maior par-te do atendimento a progra-

    mas prioritrios a sociedade brasileira em reas de sa-de (estratgia da sade da famlia, vigilncia sanitria, medicamentos), educao (Fundeb), merenda escolar, transporte escolar), entre outros programas.

    Os Municpios esgotaram completamente seus recur-sos e querem evitar que a famlia brasileira venha a sofrer ainda mais, em razo da ausncia da Unio e dos Estados na transferncia de recursos que servem para manter o equilbrio finan-ceiro desta Federao. Um grande nmero de gestores municipais j discute a de-voluo da maioria dos 390 programas do governo fede-ral, com valores que no so reajustados h anos. O moti-vo a absoluta incapacidade de mant-los.

    Na maioria dos casos, o governo transfere o nus, mas esquece do bnus, isto , a fonte necessria para custear as aes previstas.

    O prefeito de Macei, Rui Palmeira (PSDB) participou ontem, em Braslia, de uma reunio com o ministro de Cin-cia, Tecnologia e Inovao, Aldo Rebelo, e a secretria executiva da pasta, Emlia Maria Silva Ribeiro Curi. Na oportunidade, foram discutidas propostas de investimentos na rea para a capital alagoana.

    De acordo com Rui Pal-meira, Macei tem projetos que necessitam de ateno especial na rea tecnolgica, principalmente projetos vol-tados qualificao produ-tiva no mbito da economia solidria e nos setores da pesca e do turismo. Esta-mos propondo a captao de investimentos para os cha-mados Centros Vocacionais de Cincia e Tecnologia, uma poltica do Ministrio. Temos algumas aes para buscar, sobretudo, capaci-tar e melhorar a qualidade dos produtos da Economia Solidria, do Turismo, dos pescadores e marisqueiras, disse o prefeito.

    Ainda segundo Rui Pal-meira, a prefeitura de Ma-cei trabalha com a possi-bilidade de contratao do emprstimo solicitado ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cujos recursos sero apli-cados na reurbanizao da orla lagunar.

    No local, sero realiza-dos grandes investimentos e estamos tratando de ca-pacitaes, que hoje busca-mos por meio da Secreta-ria Municipal de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidria [Semtabes]. Mas podemos ter, em breve, o apoio do Ministrio para me-lhorar a renda desses ma-ceioenses, declarou o pre-feito de Macei, lembrando que o municpio tem manti-do contato tambm com o go-verno federal para viabilizar mais oportunidades para a economia.

    Ao final do encontro, Rui Palmeira solicitou agenda para secretrios municipais irem a Braslia, a partir da prxima semana, para tra-tar dos investimentos que o Ministrio pode promover em Macei. Segundo o ges-tor, os secretrios esto com um cronograma com uma srie de projetos que podem melhorar a vida da popula-o da capital alagoana.

    MCTICriado em 1985, o Minis-

    trio da Cincia, Tecnologia e Inovao (MCTI) exerce suas funes estratgicas desenvolvendo pesquisas e estudos que se traduzem em gerao de conhecimento e de novas tecnologias, bem como na criao de produtos, processos, gesto e patentes nacionais.

  • MACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015 POLTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

    AGNCIA BRASIL

    Na primeira entrevista no Senado, aps o re-cesso branco, o presi-dente da Casa, Renan Cal-heiros (PMDB-AL) garantiu que no haver apreciao de pautas-bomba, aquelas que implicam aumento de gastos para o governo. No haver no Congresso Na-cional pauta-bomba, ao con-trrio, ns estamos preocu-pados em desarmar a bomba que est posta a, na econo-mia. Eu no sou nem gov-ernista nem antigovernista, vou me pautar sempre como presidente do Congresso Nacional, um poder inde-pendente que quer colabo-rar com o pas, com olhar sempre da sociedade, disse.

    O presidente do Congres-so ressaltou que o pas cobra uma postura independente e, nesse sentido, no ser um colaborador do Execu-tivo. Ns caminhamos com relao independncia

    e ela hoje incompatvel com uma colaborao com o governo, eu quero colabo-rar com o pas. Ns vamos continuar fazendo crticas, apontando erros, mas, fun-damentalmente, colaboran-do com o pas, adiantou.

    Renan, que tinha almoo marcado hoje com o minis-tro da Fazenda, Joaquim Levy, na residncia oficial do Senado, adiantou que a conversa ser sobre a con-juntura econmica. O Con-gresso tem procurado cola-borar sempre . Ns temos muita preocupao com o agravamento da crise econ-mica e social e vamos conti-nuar colaborando, afirmou.

    Entre os assuntos a se-rem tratados no encontro est a unificao do ICMS, como medida necessria para o fim da chamada guerra fiscal entre os es-tados, segundo Renan, um objetivo nacional. Sobre o

    ajuste fiscal, proposto pelo governo, o presidente do Se-nado destacou que o nico projeto pendente no pode ser votado agora. A nica pauta do ajuste fiscal que precisa ser votada a reo-nerao da folha de pessoal. Ns no votamos ainda por-que, nesse cenrio de crise, de recesso e de desempre-go, ela agravar o quadro. Ela ser danosa para o pas, ento ns vamos reunir os lderes e conversar rapida-mente sobre o que faremos com ela, disse sobre o pro-jeto (PLC 57/15).

    Sobre a proposta de re-viso da meta fiscal, enca-minhada pelo governo ao Congresso, Renan avaliou que era inevitvel, mas criticou a proposta. A mu-dana, como se fez, pareceu um pouco precipitada, sem planejamento, mas o funda-mental que retomemos a discusso, disse.

    Congresso no ter pauta-bombaPresidente do Senado no concorda com a aprovao de projetos para implicar no aumento de gastos para o governo

    Renan Calheiros prefere colaborar com o pas ao invs de aprovar matrias contra a presidncia

    FOTOS PBLICAS

    DIVULGAO

    FOTOS PBLICAS

    Eduardo Cunha reuniu lderes e demonstrou que o PT no deve presidir CPIs na Cmara Federal

    Presidente Dilma deu continuidade no pas ao Programa Mais Mdicos com vagas para residncia

    TRS MIL

    Dilma anuncia criao de mais vagas de residncia para programa

    OPOSIO

    Eduardo Cunha tentar excluir PT de comando das CPIs

    O governo anunciou on-tem a criao de 3 mil vagas de residncia mdica, sendo a maioria oferecida a estu-dantes das regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Desse total, 75% das bolsas sero destinadas forma-o de especialistas em me-dicina geral de famlia e de comunidade. O anncio foi feito durante cerimnia de comemorao de dois anos do Programa Mais Mdicos, no Palcio do Planalto.

    As bolsas sero finan-ciadas pelos ministrios da Sade e da Educao. A meta do governo criar, at

    2018, 11,5 mil novas vagas de graduao em medicina e 12,4 mil vagas de residncia para formao de mdicos em reas prioritrias para o Sistema nico de Sade (SUS). Com o anncio, o programa chega a 62% da meta de novas vagas de re-sidncia.

    Tambm foi anunciada ontem a contratao de 880 professores para lecionar nas universidades federais que abriram novas vagas nos cursos de medicina ou criaram faculdades na rea, aps a criao do programa.

    Presente na cerimnia, o

    ministro da Educao, Re-nato Janine Ribeiro, falou sobre os rigorosos critrios para abertura dos cursos de medicina no pas e lembrou que os estudantes devero cursar pelo menos 30% da parte prtica do curso, na rea de ateno bsica e servios de urgncia e emer-gncia do Sistema nico de Sade.

    Ele disse que foram lan-adas diretrizes para orien-tar as relaes entre escolas de medicina e gestes locais e estaduais para garantir a qualidade das atividades prticas de ensino.

    Lderes de trs partidos de oposio (DEM, PSDB e PPS) anunciaram ontem a inteno de assumir o co-mando de pelo menos duas das quatro CPIs que deve-ro entrar em funcionamen-to na Cmara nas prximas semanas. A inteno desses partidos, com as bnos do presidente da Casa, Eduar-do Cunha (PMDB-RJ), ti-rar o PT do controle das in-vestigaes.

    Segundo o lder do PSDB, deputado Bruno Arajo (PE), a no participao do PT na direo das CPIs uma deciso da maioria. Segundo o Regimento Inter-no da Cmara, as presidn-cias de comisses so defini-das pela apurao de votos

    da maioria do colegiado. legitimo o PT pleitear [a presidncia de CPI], mas ele vai ter que ter maioria de votos e isso no parece pro-vvel nesse momento, disse Arajo, aps reunir-se nesta manh com outros lderes de oposio.

    O lder do DEM, depu-tado Mendona Filho (PE), tambm atribuiu a excluso do PT do comando das CPIs a uma deciso da maioria da Casa. Partidos que repre-sentam a maior parcela de parlamentares na Casa en-tenderam que devem definir as posies com relao s CPIs, at porque o PT tem sido um partido que apare-ce no calor dessas investi-gaes, afirmou Mendona

    Filho.Segundo Mendona Fi-

    lho, a oposio trabalha para comandar pelo menos duas das quatro CPIs a se-rem instaladas. As outras devem ficar com partidos da base aliada, como PMDB e PSD. O DEM tem reivin-dicado comandar a presi-dncia da CPI dos fundos de penso, o que tem gran-de impacto social, porque aposentados das empresas estatais federais tm sido prejudicados com a reduo dos seus proventos por conta de m gesto e de corruo, disse o lder do DEM. Men-dona Filho anunciou ainda que a oposio articula para que o PSDB presida a CPI dos Crimes Ciberntico.

  • Opinio

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    JORGE LUIZ SOARES MELO

    LAURENTINO VEIGA

    JOAQUN PIERO

    Membro das Academias de Medicina, Cultura, Maceioense de Letras e Sobrames-AL.

    Presidente da Associao Alagoana de Imprensa

    Integrante da coordenao nacional do MST

    MACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

    Acidentes com motosO governo federal apresentou durante reunio com governadores na sema-na passada, em Braslia, uma pro-posta de plano de ao nacional para o en-frentamento das mortes em decorrncia da violncia no trnsito. O encontro, promovi-do pela Presidncia da Repblica, reforou a importncia de aumentar a segurana nas vias e rodovias e, consequentemente, reduzir mortes e sequelas de acidentes de trnsito, principalmente com motociclistas. Em 2013, 51,8% de todas as internaes por acidentes de transporte em hospitais estavam relacionadas a motocicletas.

    O plano Segurana no Trnsito em De-fesa da Vida envolvesete ministrios e est dividido em dez eixos. O eixo Gesto prev a articulao integrada entre as trs esferas de governo. Sobre Informa-o, a proposta promover a integrao das informaes de trnsito dos vrios r-gos responsveis. As medidas abrangem, ainda, projetos de lei como o que permi-

    tiria a aquisio de motos somente por condutores habilitados. J no eixo Educa-o, o objetivo ampliar a capacitao dos agentes de trnsito.

    Nas urgncias, nos hospitais de traumas e nas unidades de reabilitao h uma crescente demanda de pacientes vtimas de acidentes de motos. preciso uma ao nacional, envolvendo diversos setores da sociedade e do poder pblico, para bar-rar essa epidemia de mortes e traumas. Segundo o Sistema de Informao Hospi-talar, foram registradas, em 2013, mais de 169,7 mil internaes por conta de aciden-tes no trnsito, sendo as motos respons-veis por 88 mil delas um crescimento de 114% em cinco anos.

    A proposta foi apresentada aos gover-nadores com o objetivo de destacar a ne-cessidade da participao dos estados na coordenao de aes e mobilizao inter-setorial e da sociedade para reduzir a vio-lncia no trnsito.

    A sabedoria edificou para si uma casa. E essa Casa a Ma-jestosa Academia Alagoana de Cultura, que nessa noite ines-quecvel do dia sete de Julho, passo a presidir com muita hon-ra e muito orgulho, casa essa, que ao longo desses doze anos, vem, a cada ano que passa, se tornando uma coletnea de be-los pensamentos, promovendo com galhardia, o desenvolvi-mento da cultura em nosso es-tado. J dizia: Blaise Pascal:

    O pensar faz a grandeza do homem. Tem sido, atravs do mundo da cultura, e no aprimo-ramento de vrios conhecimen-tos no orbe, seja, nas cincias exatas, humanas, sociais e da sade, que o homem tem alcan-ado patamares desenvolvimen-tistas, capazes de proporcionar o bem estar social e a melhoria da qualidade de vida para toda a humanidade. E nesse contexto, as instituies acadmicas, tem sido indubitavelmente grandes difusores e receptculos dos conhecimentos, desde priscas eras, quando o mtico Plato, fundou a primaz Academia em Atenas na antiga Grcia, no ano 386 a.c, que preconizava o desejo de educar os jovens de

    maneira oposta sofstica, pre-parando-os para a unio, entre o poder poltico e a cincia, no engrandecimento do homem.

    Como disse, Edgar Morin: Vivemos numa poca na qual o possvel se tornou impossvel. Este o paradoxo que temos de reverter. Pois, a rosa da razo s floresce no cho da cultu-ra. Essa magna agremiao, se enche de entusiasmo com a presena de novos imortais, que com suas mentes privilegiadas consolidaro o cultivo do saber puro, dinmico, atual e evoluti-vo, junto sociedade. So eles: Ernane Santana Santos, Selma Teixeira de Brito e Belkisse Go-mes de Barros, como scios efe-tivos e Ana Karla Cavalcante Ferreira, Tania de Carvalho Ve-ras e Jeane Maria de Melo como scias honorrias. Pois, j dizia Baruch Spinoza: As mentes so conquistadas no por armas, mas pela grandeza de alma.

    Destarte, por tal razo, que este sodalcio, se engalana em comemorar seus doze anos de glrias no cenrio cultural de Alagoas e empossa sua nova diretoria executiva para o bi-nio 2015-2017. So eles: Presi-dente: Jorge Luiz Soares Melo,

    1 vice: Jos Geraldo Dantas, 2 vice: Bernardino Nogueira, Secretria Geral: Maria Apare-cida Silva, 1 secretrio: Eliana Cavalcante, 1 tesoureiro: Tito Alencar, 2 tesoureiro: Maria da Puresa Amorim, 1 bibliote-crio: Uedison Nomeriano, e 2 bibliotecrio: Isvania Marques. Essa diretoria promete em sua gesto, fortalecer os laos de convivncia cultural e fraternal com seus pares, na faina inces-sante de espargir o conhecimen-to para queles vidos do saber.

    Movido pelo enlevo natural que nos envolve em timos como estes, quando vrios seguimen-tos da comunidade cientfica e literria do nosso estado, aqui vieram nessa noite de gala congregar-se, lano como presi-dente dessa casa, um olhar de esperana para o futuro da cul-tura no nosso estado. Encerro com uma frase do inesquecvel imperador da Cultura, talento das artes, das letras, e da me-dicina , Prof. Jos Medeiros: A esperana a convico na con-cretizao dos projetos de vida, a energia ntima e incansvel que no se deixa abater pelas dificuldades. Avante! Cultura Alagoana.

    A histria nos ensina que sempre quando os ricos sen-tem seus interesses ameaa-dos, se articulam com seus representantes em todos os espaos de poder, criam uma situao de desesta-bilizao poltica e o passo seguinte a derrubada do poder constitudo.

    A mais recente manobra desse tipo foi o golpe militar de 1964. Naquele momento, o Brasil vivia sob um clima de presso social para que houvesse mudanas na eco-nomia e na poltica a fim de favorecer a maioria da populao excluda de seus mais bsicos direitos.

    O ento presidente Joo Goulart anunciou as Refor-mas de Base, que reunia um conjunto de iniciativas, como as reformas bancria, fiscal, administrativa, uni-versitria, urbana e agr-ria.

    Essas reformas atingiam diretamente uma pequena classe rica, mas muito pode-rosa.

    A reforma agrria, por exemplo, visava eliminar os conflitos pela posse da terra e garantiria o acesso terra a milhes de trabalhadores rurais, o que contrariava os interesses dos fazendeiros endinheirados.

    O desfecho disso tudo foi o golpe em 1 de abril de 1964. Derrubaram o presidente Joo Goulart, democrati-camente eleito, e nenhuma das reformas anunciadas foi adiante, os problemas sociais se mantiveram e os ricos ficaram mais ricos.

    Atualmente vivemos uma situao semelhante que-la que antecedeu o golpe de 1964.

    O pas est envolvido em uma crise econmica, social e poltica. E cada vez mais comum ouvir dos represen-tantes dos ricos que a sada o golpe.

    Ocorre que os lugares onde se esto armando essa estratgia esto mais sujos do que pau de galinheiro.

    O primeiro deles o TCU

    (Tribunal de Contas da Unio), onde denncias de corrupo envolvem seus ministros.

    O outro a Cmara dos Deputados, tambm com seu presidente Eduardo Cunha enlameado at os ca-belos com acusaes de cor-rupo.

    E, por ltimo, o Senado do presidente Renan Calhei-ros, sobre quem pesam as mesmas denncias.

    Enfim, esse o cenrio que estamos vendo se for-mar em nosso pas.

    Esperamos que os prxi-mos atos da presidenta Dil-ma sinalizem com ventos positivos de mudanas subs-tanciais para a classe traba-lhadora e no medidas que jogam mais gua no moinho dos golpistas.

    Seguramente o que a grande maioria no quer que sejam quebrados os pi-lares da democracia dura-mente conquistados, muito menos pagar por uma crise onde s os ricos ganham.

    O economista Ricardo Al-ves, superintendente indus-trial da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, meu ex-aluno de Cincias Econmi-cas/Cesmac, presenteou-me com diversos livros de auto-res alagoano.

    Dentre eles, destaco Al-guns Poemas e outros Es-critos de autoria do jurista Murillo Rocha Mendes, ex-secretro da Fazendo no go-verno de Muniz Falco, da Educao (Divaldo Suruagy), bem como representante de Alagoas na Cmara Alta do pas com excelsa distino.

    Trata-se, portanto de uma coletnea literria onde reu-niu poemas, artigos e refle-xes prprias de um homem pblico probo, apaixonado pela vida. E, principalmen-te, pelo amor dedicado sua inolvidvel esposa Dona Ce-lina, partcipe de uma fam-lia que abrilhanta a socieda-de alagoana.

    Segundo seu querido fi-lho Voney Fernando Alves Malta, quando se refere vov, assim escreveu. Foi-se Celina. Murillo ficou para poder testemunhar sobre a eternidade de um sentimen-to. No. Celina no se foi. Ela est entre ns, em nossas mentes, no nosso sangue, em

    nossas falas e nas constantes declaraes de amor que re-cebe.

    A propsito, No de me-lancolia/ de que meu esprito se nutre,/ mas de uma sau-dade saudade/ pura e su-blime legtima, /construda no passar dos tempos/ No melancolia/ o registro inde-lvel que guardei/ de minha pregressiva vida, / mas de disputas e dificuldades/ en-frentadas e vencidas.

    A bem da verdade, Dr. Mu-rillo Mendes exemplo a ser seguido. Como esposo amoro-so, pai extremado, vov que fez do futuro presente. Por isso, vivi com tanta inten-sidade, que, vezes muitas, descortina novos horizontes procura de sua amada que partiu deixando-lhe cons-ciente de seu papel de com-panheiro eterno.

    Por essas razes, seu neto homnimo Murillo Moura sentenciou: Estou certo de que esta coletnea nos dei-xa a marca delvel do meu av, tendo em vista contem-plar poemas que margeiam a plenitude potica e social, tanto que algumas so re-conhecidas por premiaes obtidas em concursos, dentre elas: Parceria Ecoalternati-va, Ecocertezas e Econsci-

    ncia.Por outro lado, tornou-se

    escritor consagrado no seu tempo. Estilo prprio, por-tugus escrito sem erros/rasuras, e, sobretudo, um in-telectual com feeling de um filsofo moderno. Por tudo isso, merece ser lido sua co-letnea literria a fim de en-riquecer queles amantes da literatura.

    No tocante s suas refle-xes, vale a pena registrar. Vida e amor, estou conven-cido; so sinnimos. Sejamos, sempre, concessivos com o prximo, sem deixar de ser exigentes e respeitosos com os justos anseio de cada um. Somente o tempo passa, como imperativo de nossas finitude material, pois que o esprito no envelhece... Fa-amos do amor um sentimen-to constante em nossas vidas. Busquemos, sempre, a felici-dade. Mas necessrio que a coloquemos ao nosso alcance, perto de ns, conosco.

    Diga-se, de passagem, o filho ilustre da Praa Rayol tem belssima histria de vida. Ao lado de sua honrada famlia desfruta da plenitu-de do amor. E, consequente-mente contagia quem tem a honra de privar de sua fidal-ga amizade.

    Uma noite de gala

    Os ricos e o golpe no Brasil

    Coletnea Literria

    INDEPENDENTE

  • O senador Aloysio Nunes, do PSDB, se irritou, na manh on-tem, ao ser confrontado pe-los petroleiros no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Braslia. Representantes da categoria protestavam, no local, contra o projeto do tambm senador tucano Jos Serra, que tira exclusividade da Petrobras na explorao do petrleo do pr-sal.

    Aos gritos de entreguis-ta!, entreguista!, Aloysio classificou os petroleiros que estavam no ato de va-gabundos. O ato fez par-te de manifestaes para pressionar contra a o texto de Serra, que est em tra-mitao no Senado Federal.

    Os petroleiros se con-

    centraram na recepo aos senadores que retornaram Braslia na retomada dos trabalhos legislativos depois de duas semanas de recesso parlamentar, iniciado em 17 de julho.

    A manifestao faz parte do calendrio de lutas da categoria Em Defesa da Pe-trobras e do Brasil. A agenda de protestos contra o projeto seguir na capital at sexta--feira (7), inclusive com con-centraes no prprio Con-gresso Nacional, informou a Federao nica dos Petro-leiros (FUP), em nota veicu-lada pelo portal na internet.

    Temos que pressionar o Senado na tentativa de reverter a votao desse projeto entreguista, de-

    fendeu o coordenador da Regional Campinas do Sin-dicato Unificado dos Petro-leiros de So Paulo (Sindi-petro Unificado), Gustavo Marsaioli, na mesma nota.

    Entre outros efeitos, o fim da partilha tira R$ 50 em royalties da educao, nos prximos anos, e R$ 100 bi do Fundo Social, conforme estimativas do senador Lin-dberg Farias. Por meio de declarao em sua pgina oficial no Facebook, Aloysio Nunes no poupou crticas manifestao: Esses fasci-toides so os democratas do PT tentado agredir aqueles que no concordam com seus pontos de vista. Estavam hoje no aeroporto de Braslia para me hostilizar, afirmou.

    7 TRIBUNAINDEPENDENTE POLTICAMACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015

    FUP

    Senador do PSDB chama petroleiros de vagabundos ao desembarcar no aeroporto de Braslia

    PRESSO ANTIPETISTA

    Presos esto sendo coagidos a delatar Lula na justia

    De acordo informaes do jornal Valor Econmico, o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva entrou no ra-dar da Operao Lava Jato, de acordo com uma autori-dade diretamente envolvi-da nas investigaes logo aps a priso preventiva do ex-ministro da Casa Civil, Jos Dirceu.

    Dirceu foi preso ontem na 17 fase da Operao, a Pixuleco. Ele investigado por suspeita de corrupo e lavagem de dinheiro por re-ceber R$ 29 milhes em sete anos, de empresas investi-gadas por meio da JD Asses-soria e Consultoria.

    Por enquanto so suspei-tas. Ele [Lula], por ora, no investigado. Mas ele est no radar, afirmou a auto-ridade ao jornal. Segundo o jornal, chama a ateno dos investigadores o fato do ex-presidente ter recebido pagamentos a ttulo de re-munerao por palestras de empresas investigadas na Operao Lava Jato. Alis, no ms passado, foi aberto um inqurito no MPF (Mi-nistrio Pblico Federal) para investigar o petista por

    suposto trfico de influncia.Segundo o procedimen-

    to investigatrio criminal aberto no ltimo dia 8, o ex-presidente teria obtido vantagens econmicas da Empreiteira Odebrecht, a pretexto de influir em atos praticados por agentes p-blicos estrangeiros, nota-damente dos governos da Repblica Dominicana e de Cuba, em relao a obras financiadas pelo Banco Na-cional do Desenvolvimento Econmico e Social (BN-DES) e por agentes pblicos federais brasileiros.

    De acordo com a fonte ou-vida pelo Valor, ele [Lula] recebeu valores daquelas empresas investigadas. No exerccio do mandato dele no h nenhum indcio de que tenha recebido. Mas depois que ele saiu do car-go, recebeu aqueles valores referentes a palestras pelo Instituto [Lula], que tm de ser pensados. A Lils pales-tras, Eventos e Publicidade Ltda, empresa aberta por Lula para receber remune-rao pelas palestras, rece-beu R$ 1,5 milho da Ca-margo Corra.

    Senador tucano chama petroleiros de vagabundosAloysio Nunes se irrita ao ser cobrado por manifestantes sobre projeto de Serra que privatiza servios da Petrobras

    Durante um encontro realizado na segunda-fei-ra (3) entre o presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e seus aliados do PSDB, DEM e Solida-riedade foi discutida a pos-sibilidade de se realizar uma manobra para pau-tar um pedido de impea-chment contra a presiden-te Dilma Rousseff (PT).

    As informaes so do

    jornal O Estado de S. Paulo, que citou duas fontes que participaram da reunio.

    De acordo com a pu-blicao, ficou acordada a possibilidade de que, aps o TCU (Tribunal de Con-tas da Unio) encaminhar seu parecer a respeito das contas de governo de Dilma, Cunha rejeitaria o pedido de abertura de processo de impeachment,

    mas a oposio apresen-taria um recurso, que seria votado e aprovado, garantindo a votao do impedimento da petista.

    Neste momento, o TCU avalia se o atual go-verno fez as chamadas pedaladas fiscais, ir-regularidade ao atrasar propositalmente o repas-se de dinheiro a bancos e autarquias em 2014 .

    GOLPISMO VISTA

    Cunha articula estratgia para pedir impeachment de Dilma

    PR-SALSenado adia instalao da comisso

    A instalao da Comisso Es-pecial do Senado que vai ana-lisar o projeto que desobriga a Petrobras de financiar pelo menos 30% dos investimen-tos do pr-sal, marcada para ontem foi adiada para hoje. O colegiado no conseguiu, pela segunda vez, reunir o qurum necessrio, j que dos 31 sena-dores j indicados para compor a comisso apenas trs compa-receram reunio convocada pelo presidente, senador Otto Alencar (PSD-BA). O autor do PLS 131/2015, senador Jos Serra (PSDB-SP), estava entre os ausentes, embora tenha in-formado por meio de sua conta numa rede social que a instala-o seria ontem.

    A discusso em torno do PLS 131 comeou cedo em Braslia. Ainda no aeroporto, senadores foram recepcionados por um grupo de petroleiros, que parti-cipam de evento convocado pela Federao nica dos Petroleiros (FUP). Pego de surpresa, o sena-dor Otto Alencar no acreditou que as palavras de ordem contr-rias ao projeto assinado por Jos Serra fossem dirigidas a ele.

    CPI DO FUTEBOL VERDADE!Integrantes vo ouvir Marin na SuiaCriada em julho, a CPI do Futebol, que presidida pelo ex-jogador e senador Romrio Farias (PSB-RJ), decidiu, ontem designar integrantes para viajar para a Sua e para os Estados Unidos. O objetivo das viagens tomar depoimentos de Jos Maria Marin, ex-presidente da Confederao Brasileira de Futebol (CBF), e do empresrio Jos Hawilla. A escolha dos integrantes da CPI e as datas das viagens sero feitas pelo senador Romrio, autor dos requerimentos.

    O vereador Jota Silva (PSB) pro-tocolou na Cmara de Campinas (SP) um projeto de lei que institui o dia Gol da Alemanha, para lembrar a vexaminosa derrota da seleo brasileira por 7 a 1, no Mineiro, na Copa de 2014. No para ser comemorado, mas para ser lembrado como o dia da maior tragdia do futebol brasileiro, diz o texto, sobre o 8 de julho. Longe de ser um dia para piaas e gozaes, um dia para refletir sobre a construo de um futebol sem corrupo e sem batalhas en-tre torcidas organizadas, ou seja, um futebol para o povo,disse.

    Vereador quer criar Dia do Gol da Alemanha

    Opinio

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    JORGE LUIZ SOARES MELO

    LAURENTINO VEIGA

    JOAQUN PIERO

    Membro das Academias de Medicina, Cultura, Maceioense de Letras e Sobrames-AL.

    Presidente da Associao Alagoana de Imprensa

    Integrante da coordenao nacional do MST

    MACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

    Acidentes com motosO governo federal apresentou durante reunio com governadores na sema-na passada, em Braslia, uma pro-posta de plano de ao nacional para o en-frentamento das mortes em decorrncia da violncia no trnsito. O encontro, promovi-do pela Presidncia da Repblica, reforou a importncia de aumentar a segurana nas vias e rodovias e, consequentemente, reduzir mortes e sequelas de acidentes de trnsito, principalmente com motociclistas. Em 2013, 51,8% de todas as internaes por acidentes de transporte em hospitais estavam relacionadas a motocicletas.

    O plano Segurana no Trnsito em De-fesa da Vida envolvesete ministrios e est dividido em dez eixos. O eixo Gesto prev a articulao integrada entre as trs esferas de governo. Sobre Informa-o, a proposta promover a integrao das informaes de trnsito dos vrios r-gos responsveis. As medidas abrangem, ainda, projetos de lei como o que permi-

    tiria a aquisio de motos somente por condutores habilitados. J no eixo Educa-o, o objetivo ampliar a capacitao dos agentes de trnsito.

    Nas urgncias, nos hospitais de traumas e nas unidades de reabilitao h uma crescente demanda de pacientes vtimas de acidentes de motos. preciso uma ao nacional, envolvendo diversos setores da sociedade e do poder pblico, para bar-rar essa epidemia de mortes e traumas. Segundo o Sistema de Informao Hospi-talar, foram registradas, em 2013, mais de 169,7 mil internaes por conta de aciden-tes no trnsito, sendo as motos respons-veis por 88 mil delas um crescimento de 114% em cinco anos.

    A proposta foi apresentada aos gover-nadores com o objetivo de destacar a ne-cessidade da participao dos estados na coordenao de aes e mobilizao inter-setorial e da sociedade para reduzir a vio-lncia no trnsito.

    A sabedoria edificou para si uma casa. E essa Casa a Ma-jestosa Academia Alagoana de Cultura, que nessa noite ines-quecvel do dia sete de Julho, passo a presidir com muita hon-ra e muito orgulho, casa essa, que ao longo desses doze anos, vem, a cada ano que passa, se tornando uma coletnea de be-los pensamentos, promovendo com galhardia, o desenvolvi-mento da cultura em nosso es-tado. J dizia: Blaise Pascal:

    O pensar faz a grandeza do homem. Tem sido, atravs do mundo da cultura, e no aprimo-ramento de vrios conhecimen-tos no orbe, seja, nas cincias exatas, humanas, sociais e da sade, que o homem tem alcan-ado patamares desenvolvimen-tistas, capazes de proporcionar o bem estar social e a melhoria da qualidade de vida para toda a humanidade. E nesse contexto, as instituies acadmicas, tem sido indubitavelmente grandes difusores e receptculos dos conhecimentos, desde priscas eras, quando o mtico Plato, fundou a primaz Academia em Atenas na antiga Grcia, no ano 386 a.c, que preconizava o desejo de educar os jovens de

    maneira oposta sofstica, pre-parando-os para a unio, entre o poder poltico e a cincia, no engrandecimento do homem.

    Como disse, Edgar Morin: Vivemos numa poca na qual o possvel se tornou impossvel. Este o paradoxo que temos de reverter. Pois, a rosa da razo s floresce no cho da cultu-ra. Essa magna agremiao, se enche de entusiasmo com a presena de novos imortais, que com suas mentes privilegiadas consolidaro o cultivo do saber puro, dinmico, atual e evoluti-vo, junto sociedade. So eles: Ernane Santana Santos, Selma Teixeira de Brito e Belkisse Go-mes de Barros, como scios efe-tivos e Ana Karla Cavalcante Ferreira, Tania de Carvalho Ve-ras e Jeane Maria de Melo como scias honorrias. Pois, j dizia Baruch Spinoza: As mentes so conquistadas no por armas, mas pela grandeza de alma.

    Destarte, por tal razo, que este sodalcio, se engalana em comemorar seus doze anos de glrias no cenrio cultural de Alagoas e empossa sua nova diretoria executiva para o bi-nio 2015-2017. So eles: Presi-dente: Jorge Luiz Soares Melo,

    1 vice: Jos Geraldo Dantas, 2 vice: Bernardino Nogueira, Secretria Geral: Maria Apare-cida Silva, 1 secretrio: Eliana Cavalcante, 1 tesoureiro: Tito Alencar, 2 tesoureiro: Maria da Puresa Amorim, 1 bibliote-crio: Uedison Nomeriano, e 2 bibliotecrio: Isvania Marques. Essa diretoria promete em sua gesto, fortalecer os laos de convivncia cultural e fraternal com seus pares, na faina inces-sante de espargir o conhecimen-to para queles vidos do saber.

    Movido pelo enlevo natural que nos envolve em timos como estes, quando vrios seguimen-tos da comunidade cientfica e literria do nosso estado, aqui vieram nessa noite de gala congregar-se, lano como presi-dente dessa casa, um olhar de esperana para o futuro da cul-tura no nosso estado. Encerro com uma frase do inesquecvel imperador da Cultura, talento das artes, das letras, e da me-dicina , Prof. Jos Medeiros: A esperana a convico na con-cretizao dos projetos de vida, a energia ntima e incansvel que no se deixa abater pelas dificuldades. Avante! Cultura Alagoana.

    A histria nos ensina que sempre quando os ricos sen-tem seus interesses ameaa-dos, se articulam com seus representantes em todos os espaos de poder, criam uma situao de desesta-bilizao poltica e o passo seguinte a derrubada do poder constitudo.

    A mais recente manobra desse tipo foi o golpe militar de 1964. Naquele momento, o Brasil vivia sob um clima de presso social para que houvesse mudanas na eco-nomia e na poltica a fim de favorecer a maioria da populao excluda de seus mais bsicos direitos.

    O ento presidente Joo Goulart anunciou as Refor-mas de Base, que reunia um conjunto de iniciativas, como as reformas bancria, fiscal, administrativa, uni-versitria, urbana e agr-ria.

    Essas reformas atingiam diretamente uma pequena classe rica, mas muito pode-rosa.

    A reforma agrria, por exemplo, visava eliminar os conflitos pela posse da terra e garantiria o acesso terra a milhes de trabalhadores rurais, o que contrariava os interesses dos fazendeiros endinheirados.

    O desfecho disso tudo foi o golpe em 1 de abril de 1964. Derrubaram o presidente Joo Goulart, democrati-camente eleito, e nenhuma das reformas anunciadas foi adiante, os problemas sociais se mantiveram e os ricos ficaram mais ricos.

    Atualmente vivemos uma situao semelhante que-la que antecedeu o golpe de 1964.

    O pas est envolvido em uma crise econmica, social e poltica. E cada vez mais comum ouvir dos represen-tantes dos ricos que a sada o golpe.

    Ocorre que os lugares onde se esto armando essa estratgia esto mais sujos do que pau de galinheiro.

    O primeiro deles o TCU

    (Tribunal de Contas da Unio), onde denncias de corrupo envolvem seus ministros.

    O outro a Cmara dos Deputados, tambm com seu presidente Eduardo Cunha enlameado at os ca-belos com acusaes de cor-rupo.

    E, por ltimo, o Senado do presidente Renan Calhei-ros, sobre quem pesam as mesmas denncias.

    Enfim, esse o cenrio que estamos vendo se for-mar em nosso pas.

    Esperamos que os prxi-mos atos da presidenta Dil-ma sinalizem com ventos positivos de mudanas subs-tanciais para a classe traba-lhadora e no medidas que jogam mais gua no moinho dos golpistas.

    Seguramente o que a grande maioria no quer que sejam quebrados os pi-lares da democracia dura-mente conquistados, muito menos pagar por uma crise onde s os ricos ganham.

    O economista Ricardo Al-ves, superintendente indus-trial da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, meu ex-aluno de Cincias Econmi-cas/Cesmac, presenteou-me com diversos livros de auto-res alagoano.

    Dentre eles, destaco Al-guns Poemas e outros Es-critos de autoria do jurista Murillo Rocha Mendes, ex-secretro da Fazendo no go-verno de Muniz Falco, da Educao (Divaldo Suruagy), bem como representante de Alagoas na Cmara Alta do pas com excelsa distino.

    Trata-se, portanto de uma coletnea literria onde reu-niu poemas, artigos e refle-xes prprias de um homem pblico probo, apaixonado pela vida. E, principalmen-te, pelo amor dedicado sua inolvidvel esposa Dona Ce-lina, partcipe de uma fam-lia que abrilhanta a socieda-de alagoana.

    Segundo seu querido fi-lho Voney Fernando Alves Malta, quando se refere vov, assim escreveu. Foi-se Celina. Murillo ficou para poder testemunhar sobre a eternidade de um sentimen-to. No. Celina no se foi. Ela est entre ns, em nossas mentes, no nosso sangue, em

    nossas falas e nas constantes declaraes de amor que re-cebe.

    A propsito, No de me-lancolia/ de que meu esprito se nutre,/ mas de uma sau-dade saudade/ pura e su-blime legtima, /construda no passar dos tempos/ No melancolia/ o registro inde-lvel que guardei/ de minha pregressiva vida, / mas de disputas e dificuldades/ en-frentadas e vencidas.

    A bem da verdade, Dr. Mu-rillo Mendes exemplo a ser seguido. Como esposo amoro-so, pai extremado, vov que fez do futuro presente. Por isso, vivi com tanta inten-sidade, que, vezes muitas, descortina novos horizontes procura de sua amada que partiu deixando-lhe cons-ciente de seu papel de com-panheiro eterno.

    Por essas razes, seu neto homnimo Murillo Moura sentenciou: Estou certo de que esta coletnea nos dei-xa a marca delvel do meu av, tendo em vista contem-plar poemas que margeiam a plenitude potica e social, tanto que algumas so re-conhecidas por premiaes obtidas em concursos, dentre elas: Parceria Ecoalternati-va, Ecocertezas e Econsci-

    ncia.Por outro lado, tornou-se

    escritor consagrado no seu tempo. Estilo prprio, por-tugus escrito sem erros/rasuras, e, sobretudo, um in-telectual com feeling de um filsofo moderno. Por tudo isso, merece ser lido sua co-letnea literria a fim de en-riquecer queles amantes da literatura.

    No tocante s suas refle-xes, vale a pena registrar. Vida e amor, estou conven-cido; so sinnimos. Sejamos, sempre, concessivos com o prximo, sem deixar de ser exigentes e respeitosos com os justos anseio de cada um. Somente o tempo passa, como imperativo de nossas finitude material, pois que o esprito no envelhece... Fa-amos do amor um sentimen-to constante em nossas vidas. Busquemos, sempre, a felici-dade. Mas necessrio que a coloquemos ao nosso alcance, perto de ns, conosco.

    Diga-se, de passagem, o filho ilustre da Praa Rayol tem belssima histria de vida. Ao lado de sua honrada famlia desfruta da plenitu-de do amor. E, consequente-mente contagia quem tem a honra de privar de sua fidal-ga amizade.

    Uma noite de gala

    Os ricos e o golpe no Brasil

    Coletnea Literria

    INDEPENDENTE

  • 8 TRIBUNAINDEPENDENTEBRASIL/MUNDO

    Um peixe-boi foi encon-trado na manh de ontem, por volta das 11h, na Praia do Carmo, em Olinda, Grande Recife. Seg-undo informaes de Fbio Vicente, usurio do comu-niQ, aplicativo de compartil-hamento do SJCC, o animal, embora estivesse de barriga para cima, encontrava-se com vida e estava aparente-mente bem. A equipe Centro de Mamferos Aquticos de Itamarac recebeu a infor-mao e se dirigiu ao local.

    No ltimo dia 22, um peixe--boi chamou a ateno de que passou pelas margens da Ilha de Deus, na Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Alguns moradores e pescadores dis-seram que o animal, batizado de Natlia, j havia sido visto, nas guas do Rio Capibaribe. No ms de junho, dois peixes--bois fmeas foram vistas no Rio Capibaribe. Os mamfe-ros haviam sido reintroduzi-

    dos em Porto de Pedras, em Alagoas. Desconfia-se que o animal encontrado ontem seja um dos mamiferos vistos nesses ltimos dois meses. Por ser dcil, o peixe-boi tem conquistado as crianas, que fazem questo de acarici-lo e aliment-lo. Essa prtica, no entanto, no recomendada pelo Centro Nacional de Pes-quisa e Conservao de Ma-mferos Aquticos.

    O peixe-boi est ameaado de extino no Brasil. O proje-to Peixe-boi Marinho foi criado pelo governo federal nos anos 1980, para tentar reverter essa situao. Na dcada de 1990, pesquisas apontavam que a costa do pas possua uma populao de apenas 500 animais, j estando extinto nos estados do Esprito Santo, Bahia e Sergipe. No incio de 2013, novos estudos mostra-vam que o nmero havia cres-cido: cerca de mil peixes-boi j viviam no litoral brasileiro.

    FBIO VICENTE

    Animal marinho pode ser o mesmo sado do cativeiro de Alagoas; ele est vivo e passa bem

    Brasil Mundo

    Cantor e ativista de direita Lobo cancela show por falta de pblicoO mais virulento opositor de Dilma Rousseff e do PT nas redes sociais est est com esse ibope todo junto ao pblico, principal-mente aquele que o idolatrava nos anos de 1980.O show do msico carioca e ativista da direita, Lobo, que aconteceria hoje, no Teatro Feevale, em Novo Hamburgo-RS, est cancelado. O motivo a baixa procura por ingressos. A organizao do espetculo confirma, entretanto, que a apresentao do cantor em Porto Alegre, amanh, dia 6, no Teatro do Bourbon Country, est mantida, mesmo que as vendas no deem sinal positivo.

    Peixe-boi achado em Olinda pode ser de projeto alagoanoAnimal marinho foi encontrado de barriga para cima e atraiu curiosos, mas passa bem

    UBERVitria probe aplicativo na cidade

    CONTASCmara pedeurgncia na anlise

    A Cmara Municipal de Vitria aprovou o Projeto de Lei que probe o uso do apli-cativo de carona Uber. Aps mais de uma hora de sesso, e com as galerias lotadas de ta-xistas contrrios a ferramen-ta, dos 15 vereadores apenas Serjo (PSB), Marcelo (PT) e Bolo (PT) votaram contra a matria.

    O projeto tramitou, ontem em regime de urgncia no Le-gislativo Municipal. Neuzinha (SDD) no estava presente no plenrio.

    O servio no existe no Esprito Santo e a empresa responsvel pelo aplicativo informou que, sequer, estuda implement-lo no Estado.Pro-positor do projeto, o vereador Rogerinho Pinheiro (PHS) disse que mesmo o Uber no atuando em terras capixabas, a Lei vem para proteger os ta-xistas de uma possvel vinda do aplicativo para a cidade. Existe um ditado que diz que temos que cortar o mal pela raiz. Ele fere trs leis: duas fe-derais, de mobilidade urbana e a que regulamenta o txi no pas, e as leis municipais que regulamentam o txi.

    A Cmara aprovou nesta ontem o regime de urgncia para anlise dos quatro projetos de decreto legislativo que recomen-dam a aprovao de contas da Presidncia da Repbli-ca de anos anteriores. H na lista uma conta do ex--presidente Itamar Franco, uma do ex-presidente Fer-nando Henrique Cardoso e duas do ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva.

    A inteno do presi-dente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vo-tar essas contas at o final desta semana para deixar livre o caminho para a apreciao das contas da presidente Dilma Rousse-ff, que podem ser rejeita-das pelo Tribunal de Con-tas da Unio.

    Cunha anunciou que ainda no h deciso sobre o que fazer com contas que tm parecer pela rejeio, como o caso de uma do ex-presidente Fernando Collor. Ainda h dvidas sobre como proceder quan-do uma das Casas rejeitar as contas na votao.

    MACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015

    ABSURDOAlunos com distrbio so algemados

    LONGEVIDADEMulher atribui muitos anos cerveja diria

    Duas famlias americanas entraram ontem com uma ao federal contra um policial que algemou duas crianas com necessidades especiais em uma escola de Kentucky. De acordo com advogados da Unio Americana para Liberdades Civis (ACLU na sigla em ingls), a ao do vice-xerife Kevin Sumner causou medo e trauma emocional nos dois menores diagnosticados com transtorno de dficit de ateno e hipera-tividade. A cena foi registrada por cmeras de segurana da escola e divulgada em vdeo pela ACLU.

    Agnes Fenton, uma moradora de Englewood, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, comemo-rou no ltimo 1 de agosto seus 110 anos de idade. De acordo com a idosa, todo o flego que ainda tem para apagar as velin-has no est relacionada a sua situao conjugal ou por aderir dietas especficas, mas porque simplesmente ela consome trs cervejas por dia. A moradora de Englewood, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, no entanto, ter que deixar de lado o seu segredo de longevidade.

    Mun05C

    CRIME BRUTAL

    Prefeito e a mulher so mortos no interior de GO

    O prefeito do municpio de Matrinch-GO, Daniel Ant-nio Souza, e sua mulher, Eli-zete Bruno de Bastos, foram mortos por esgorjamento, ou seja, por corte profundo no pescoo, e no por tiros, como se imaginou inicialmente.

    A informao do delegado de Itapirapu, Paulo Rober-to Tavares de Brito, que est coordenando as primeiras in-vestigaes.

    A princpio pensava-se que o casal tivesse sido morto a tiros, porque um vizinho dis-se ter ouvido barulho de dis-paros e pelo fato dos corpos terem sido observados ape-nas de longe.

    No entanto, afirmou o de-legado, foi constatado que a morte foi causada por facada no pescoo. Os corpos esto a caminho de Goinia, para necropsia no Instituto M-dico-Legal. A polcia diz que foi constatado afundamento de crnio em Elizete Bruno, mas ainda no se sabe se foi provocado por tiro ou algum objeto contundente. O caso ser investigado pela Delega-cia Especial de Investigaes Criminais. A suspeita inicial de dvida ou rixa pessoal.

    DIVULGAO

    Daniel Antnio Souza e a mulher com ministro Aloisio Mercadante

    A populao da cidade ficou abalada com a barbrie das mortes, que tm como uma das principais hipteses cri-me poltico. O delegado que era responsvel pelo caso, Paulo Roberto Tavares, disse ao Estado que a outra hip-tese de crime por motivo

    financeiro. Ele possua d-vidas pessoais e contratadas pela prefeitura, que no fo-ram pagas.

    A investigao foi transfe-rida para a Delegacia Espe-cializada em Investigaes Criminais (Deic) no final da tarde.

  • Confirmao de matrculas para cursos do Instituto de Lnguas comeam hojeTer incio nesta quarta-feira (dia 5) a confirmao de matrcula para os cursos gratuitos do Instituto de Lnguas do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa). O resultado da pr-matrcula realizada na semana passada est disponvel no site www.matriculaonline.al.gov.br. Caso o nome do candidato esteja na lista da pr-matrcula, ele deve se dirigir Escola Maria Jos Loureiro, onde funciona o Instituto de Lnguas, no horrio das 18h s 21h. Este procedimento essencial para garantir a vaga e prossegue at sexta-feira (07). Ao todo, 607 vagas foram ofertadas para os cursos de Ingls, Espanhol, Portugus e Fran-cs e a lista dos candidatos que conseguiram efetuar a pr-matrcula est afixada na porta da Escola Maria Jos Loureiro. Cada sala da escola estar destinada a um idioma.

    CidadesMACEI - QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015 CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE

    Movimentos deixam Porto at hojeJustia determina desocupao e prejuzo com paralisao porturia chega a R$ 15 milhes por dia, diz administrao

    Pea do artista plstico Rogrio Sarmento enfeita cidade

    RVISON BATISTATRIBUNA HOJE

    O Porto de Macei con-tinuava ontem ocu-pado por movimen-tos sociais e fechado para funcionamento. A admin-istrao do Porto de Mac-ei e integrantes do Movi-mento Sem Terra e outros sete movimentos ocupantes tiveram uma reunio no fim da tarde de ontem (4) e no conseguiram chegar a um acordo. Ns [da admin-istrao do Porto] fizemos tudo o que pudemos para ajud-los, porm no chega-mos a uma definio, disse o administrador substituto do Porto, Roberto Leoni.

    Uma ordem de reinte-grao de posse foi expedida pelo Tribunal de Justia (TJ) e a desocupao deve acon-tecer. A ocupao acontece desde a manh da segunda--feira (3).

    De acordo com Roberto Leoni, os integrantes dos

    movimentos sociais e a ad-ministrao do Porto de Ma-cei passaram a segunda--feira reunidos.

    Conseguimos agendar para eles uma reunio com o ministro Patrus Ananias [Desenvolvimento Agrrio], porm eles disseram que era pouco e queriam algo de um escalo maior, como falar com a Casa Civil ou o Ministrio do Desenvolvi-mento. Expliquei que ns no somos a presidncia, afirmou Leoni. O porto lida com questes martimas, nossa questo no terra ou temas agrrios. Tentamos auxili-los como podamos, completou o administrador substituto.

    Segundo Roberto Leoni, s 16h de ontem foi expedi-da, pelo TJ de Alagoas, uma ordem de reintegrao de posse do Porto de Macei. Eles no iro desocupar na noite desta tera, isso um processo que pode demorar um pouco. O pessoal do Ge-

    renciamento de Crises da Po-lcia Militar vai vir no aqui, ver a situao, ver quantas pessoas esto participando do movimento e tentar dialo-gar com as lideranas, disse Roberto Leoni reportagem do Tribuna Hoje. Creio que a desocupao total venha a acontecer na manh desta quarta-feira (5), afirmou.

    De acordo com o adminis-trador substituto, a ocupa-o dos movimentos sociais que impede o funcionamento do Porto desde essa segunda est causando um prejuzo de R$ 15 milhes por dia. Em qualquer movimento que se faa neste Estado, deve-se ter uma conscincia de no prejudicar quem no est diretamente envolvido. Temos muitos negcios aqui no Porto que esto para-dos. Como vou explicar, por exemplo, para um empre-srio alemo que o negcio dele est parado por causa de questes agrrias?, disse Roberto Leoni.

    OBRA

    Chapu de Guerreiro recebe reparos estruturais e pintura

    A obra de arte Chapu do Guerreiro, localizado no canteiro central da Praa do Centenrio, no Farol, est recebendo reparos estru-turais e nova pintura. Por meio do projeto Adote uma rea Pblica, o monumen-to, que representa um dos smbolos da cultura alagoa-na, est sedo revitalizado. A construtora Humberto Lbo e a Futura Tintas, em parce-ria com a Imprio da Cons-truo, adotaram o monu-mento, que fica em uma das vias de maior circulao da cidade. O trabalho acom-panhado de perto pelo idea-lizador do projeto, o artista plstico Rogrio Sarmento, autor de outras obras espa-lhadas pela cidade.

    A Prefeitura de Macei, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Proteo ao Meio Ambiente (Sempma), conce-deu s empresas a autori-zao para adoo de monu-mentos na cidade, em troca da divulgao da marca ao

    lado de cada obra recupera-da.

    O secretrio David Maia destaca a participao das empresas na reestruturao das obras. importante a participao da iniciativa privada na conservao dos monumentos pblicos. Ou-tras cidades do Nordeste fa-zem esse tipo de cooperao entre recuperao e manu-teno dessas grandes obras de arte, que se destacam no meio dos prdios, ruas e lo-cais verdes, disse Maia.

    Por conta da densida-de arbrea do local onde se encontra o Chapu do guer-reiro, foi discutida entre a Sempma, o artista Rogrio Sarmento e os adotantes a proposta de dar um novo endereo obra, que se-ria reinstalada prximo ao Cepa, ou na mesma regio onde ela est instalado, mas em um local menos arbori-zado.

    HistricoO Chapu de Guerreiro

    desenvolvido pelo artista plstico Rogrio Sarmento tem 18 anos de idade. Suas dimenses so: 5,5m x de dimetro por 6m de altura. No processo de recuperao, est sendo feita a retirada das barras de metal que sus-tentam o chapu, por outras barras novas e mais resis-tentes e a troca dos ganchos que sustentam as fitas do monumento por novas cha-pas de ferro parafusadas.

    De acordo com Sarmento, a obra ter a mesma leveza de quando foi inaugurada. A substituio de ganchos de metal por parafusos vai garantir a mesma leveza quando o vento tocar nas fi-tas, que so to representa-tivas no chapu, disse.

    A fase final da recupera-o ser aplicao de nova pintura com proteo para ferrugem e a iluminao in-terna e externa, essas reali-zadas pela Superintendn-cia Municipal de Energia e Iluminao Pblica (Sima).

    ADAILSON CALHEIROS

    ASCOM SEMPMA

    SANDRO LIMA

    Alguns postos de combustveis ficaram sem abastecimento com paralisao porturia na capital

    Monumento revitalizado por meio do projeto Adote uma rea Pblica

    OCUPAO

    Problema desabasteceu postos de gasolina de Macei

    ARAPIRACA

    Hemoar bate recorde em doadores

    Roberto Leoni afirmou que, por conta da interdio do Porto de Macei, muitos postos de combustveis na capital alagoana esto so-frendo com a falta de com-bustvel. A reportagem do TH entrou em contato com o vice-presidente do Sindicom-bustveis-AL, Carlos Hen-rique Toledo, que explicou melhor a situao.

    O movimento do Porto est impedindo o abasteci-mento dos postos. Segunda--feira o dia mais crtico, em que os postos esto com o estoque muito baixo de

    combustveis e precisam ser abastecidos, afirmou Carlos Henrique.

    O vice-presidente do sin-dicato disse que a deciso judicial expedida pelo TJ na tarde desta tera-feira foi tomada pela razoabilidade. Imagine se faltam combus-tveis nos postos da cidade, vira um caos. Em protestos, acho que esses pontos de abastecimentos, como o Por-to, devem ser preservados. A populao sai muito preju-dicada. O conceito de mani-festao precisa ser revisto, disse Carlos Henrique. (R.B.)

    DAVI SALSA SUCURSAL

    O Hemocentro de Ara-piraca recebeu, no ms de julho, um total de 1.540 pessoas que, de forma vo-luntria, compareceram ao estabelecimento pbli-co para doar sangue. O nmero praticamente o dobro em relao mdia fixa mensal, que de 800 doadores.

    A informao foi repas-sada pela diretora do He-mocentro de Arapiraca, a biomdica Fernanda Lins Paes Barreto. Segundo a diretora, o aumento no n-mero de doadores foi mo-tivado pelas campanhas realizadas desde o perodo que antecedeu o carnaval e, tambm, nos festejos ju-ninos.

    Fernanda Barreto tam-bm destacou o apoio das secretarias municipal e estadual de Sade, bem como da imprensa local, nas campanhas desenvol-vidas pelo Hemoar de Ara-piraca. Ela adiantou