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> >> ELEIÇÕES 2014 Deputado es- tadual JHC (PTN) volta a denunciar su- posta malver- sação de recursos públi- cos na Assem- bleia Legislativa de Alagoas PAG 3 Maceió, segunda-feira, 1 a 7 de julho de 2013 l Ano IV l Nº 154 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL.COM.BR APÓS PASSAR POR VÁRIOS PARTIDOS, ALMEIDA TENTA REINICIAR CARREIRA POLÍTICA PELO PRTB PAG 4 BRASIL VENCE E RECUPERA CONFIANÇA PARA COPA Seleção brasileira despacha Espanha e é campeã invicta das Confederações PAGS 14 E 15

Edicao154

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Nº 154 - 1º de julho de 2013 - Maceió - Alagoas

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>>> ELEIÇÕES 2014Deputado es-tadual JHC(PTN) volta adenunciar su-posta malver-sação derecursos públi-cos na Assem-bleiaLegislativa deAlagoas

PAG 3

Maceió, segunda-feira, 1 a 7 de julho de 2013 l Ano IV l Nº 154 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL.COM.BR

APÓS PASSAR POR VÁRIOS PARTIDOS, ALMEIDATENTA REINICIAR CARREIRA POLÍTICA PELO PRTB

PAG 4

BRASIL VENCE E RECUPERA CONFIANÇA PARA COPA

Seleção brasileira despacha Espanha e é campeã invicta das Confederações PAGS 14 E 15

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Vivemos um novo tempo e o Pais exige uma nova agenda. Asociedade está atenta, questionando tudo e todos. Ela cobrauma atenção permanente das instituições e exige ser ouvida

com maior frequência e ser atendida com preferência.>>>

Só as instituições que têm a humildade de assimilar as críticas, quesão permeáveis e admitem corrigir erros, mantêm sua respeitabilidade.Aceitar críticas é um gesto de humildade e desejo de interagir com asociedade.O Congresso Nacional é a casa do Povo e está sintonizado aos novosanseios. Essa Casa sempre quis o que o povo quis. Ela pulsa no ritmodas ruas porque não existe Congresso de costas para o povo.A sociedade muda, as leis precisam mudar e o Parlamento precisa

ser mais ágil e objetivo. A revolução tecnológica incluiu na cultura dascivilizações modernas a interatividade, velocidade nas respostas einstantaneidade na solução de problemas.Por isso, além dos pontos propostos pela Presidente Dilma Rousseff

para o pacto nacional, o Congresso quer incluir no debate o Pacto daSegurança Pública e o Pacto Federativo, onde estados e municípiosrecuperem a capacidade de investir na melhoria da vida das pessoas.No Pacto da Segurança vamos colocar em votação o projeto que

vincula receitas líquidas da União, Estados e Municípios paraSegurança pública por um período de 5 anos e o que aumenta penade traficantes de drogas e incentiva a ressocialização e tratamento dedependentes.O auxílio reclusão é indefensável. Quem necessita do amparo do

estado em uma tragédia derivada da criminalidade são as famílias dasvítimas. Na Educação, igualmente em regime de urgência, vamos votaro Plano. Nacional de Educação que destina 10% do PIB em educação.

Apresentei o Passe Livre para os estudantes. Com os recursos dosRoyalties indo para Educação, nada mais natural que estes recursosbanquem o passe livre aos estudantes brasileiros em todos os níveis ecom frequência regular. A proposta já tem apoio unânime para trami-tar prioritariamente. Outro projeto que também terá urgência é o queestende a exigência da ficha limpa aos servidores públicos comissiona-dos e o que pune juízes e membros do ministério público condenadosem crimes. Hoje, estranhamente, eles são brindados com aposentado-rias.

Na esfera política é justo e imperioso ressalvar que o Senado jáaprovou a reforma política, com fim das coligações proporcionais, lis-tas partidárias, voto distrital e outras inovações vitais. A Presidente deua direção para um plebiscito que terá o apoio do PMDB. Transformar aenergia das ruas em ações concretas é missão do Congresso Nacionalque está votando projetos e apresentando uma agenda. O Senadocontinuará aberto a sociedade e às criticas. Todos os projetos do pactoserão votados nos próximos dias e não haverá recesso até que esgote-mos a agenda que é urgente para o Brasil, portanto, prioritária para oCongresso Nacional.

Os artigos assinados são de inteira responsa bilidade de seus autores, não refletindo neces sariamente a opinião deste semanário.

e-mail: [email protected]

VilarEDITOR-GERAL

MiGuel oliVeiraDIRETOR-COMERCIAL

luciano andresonDIAGRAMADOR

Mais uma vez a Assembleia Legislativa doEstado de Alagoas é alvo de questionamen-tos quanto sua transparência. Com isto, por

mais uma vez os indícios de desvio de recursos públi-cos, que resultaram em uma operação da PolíciaFederal (2007), são relembrados. A AssembleiaLegislativa do Estado de Alagoas - quando o assuntoé credibilidade - é uma instituição falida.

>>>

Não é difícil chegar a esta conclusão. Em 2007, 16deputados estaduais - na época - foram apontadosno suposto envolvimento em um esquema quedesviou mais de R$ 300 milhões dos cofres do parla-mento estadual. Nenhum deles foi condenado ouabsolvido da suposta prática criminosa. Até esta datao que paira sobre o parlamento é a sombra da dúvidado que de fato ocorreu com um dinheiro que é dopovo.

De lá para cá, ao invés da Casa de Tavares Bastos- já na presidência de Fernando Toledo (PSDB) - dardemonstrações de transparência, faz questão de ficarno campo da obscuridade. Não se trata de afirmarque alguém é culpado ou inocente, se trata - simples-mente - de buscar informações sobre a aplicação derecursos que são públicos. São valores milionáriospara uma instituição que pouco produz em benefícioda sociedade.

Por quais razões é possível afirmar que aAssembleia Legislativa optou pela obscuridade?Vamos aos fatos: o pagamento de gratificações espe-ciais aos funcionários comissionados da Casa deTavares Bastos nunca ficaram com os critérios devida-mente esclarecidos. De acordo com o deputadoestadual João Henrique Caldas, o JHC (PTN), temcomissionado que conseguiu receber 600% de gratifi-cação.

Este ano, o presidente da Casa, Fernando Toledo,resolveu publicar a folha de pagamento daAssembleia. O documento não foi nada transparente.

Além do difícil entendimento do que se encontra nalista, há mortos que ainda recebem salários e maisuma vez - que não é novidade! - suspeitas de fun-cionários fantasmas dentro do Poder Legislativo. Semcontar com os possíveis apadrinhamentos políticos.

Agora, se levanta a suspeita de “saques” degrandes quantias das contas da AssembleiaLegislativa de Alagoas sem que se saiba efetivamentequal o seu destino. Como o A Semana mostra emreportagem sobre a casa legislativa, a Mesa Diretoraafirma que são valores para pagar empréstimosconsignados. Bem, como quem não deve não teme éválido lembrar que já passou da hora de passar o par-lamento a limpo. JHC pretende enviar documentos aoMinistério Público Federal (MPF). Que venham novasações investigativas para o que precisa ficar claro!

Ao falar dos últimos anos da AssembleiaLegislativa de Alagoas, dá até para citar Vinícius deMoraes: “Era uma casa muito engraçada...”. E no casoda Casa de Tavares Bastos é preciso verificar se estatem pilares que tornam um parlamento sólido. Eisque estes são a ética, a transparência, o zelo com acoisa pública, a preocupação com a sociedade e comos bons debates que rendam excelentes projetos delei e por aí vai. Por enquanto, pelo que se observaestes pilares estão sendo colocados em xeque.

Em um tempo onde o povo vai às ruas cobrandomelhorias, cobrar um parlamento forte tem que fazerparte das reivindicações. Por uma questão básica: umPoder Legislativo fraco e sem presença nas principaisquestões que envolvem uma sociedade é porta aber-ta para erros que colocam em risco a própria demo-cracia. Perde-se o poder de fiscalização e se cria - emrelação ao Executivo - uma subserviência que setraduz em cheque em branco para possíveis casos decorrupção de tudo que é lado, não que atualmenteaconteça, mas que é porta aberta para o perigo.

Logo, que nos ergamos por um parlamento me-lhor!

>>> EDITORIAL

>>> ARTIGO

Era uma Casa muito engraçada...

Congresso atende as ruasrenan calheiros / Presidente do Congresso Nacional

1 a 7 de julho de 2013

OPINIÃO2

Rua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, 73 Jaraguá - Maceió / Alagoas -

CEP: 57030-070 Redação eComercial: (82) 3317-0213

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1 a 7 de julho de 2013 3

POLÍTICA Análise de extrato bancário daALE pode revelar a "Taturana 2"

>>> INVESTIGAÇÃO

JHC apresentou dados e questionou gastos sem explicação; Mesa se defende

A análise do extrato da conta bancária da As-sembleia Legislativa do Estado de Alagoasfeito pelo deputado estadual João HenriqueCaldas, o JHC (PTN), pode trazer a público oque seria uma "operação taturana II" (referên-cia a investigação da Polícia Federal, em 2007,que mostrou um suposto desvio de mais deR$ 300 milhões no parlamento estadual). ACasa de Tavares Bastos já se encontra desgas-tada junto à opinião pública e as informaçõesapresentadas por JHC formam um escândalo a mais com o qual aMesa Diretora terá que conviver se for adiante.

>>>

O deputado estadual mostrou o extrato daconta bancária da Assembleia em entrevistacoletiva à imprensa durante esta semana. Mas,pretende - nos próximos dias - encaminhar osdocumentos para o Ministério Público Federale Polícia Federal, solicitando uma investigaçãodetalhada dos gastos do Poder Legislativo.João Henrique Caldas desconfia que ainda seesteja utlizando um modo bem semelhante doque foi apontado pela Taturana, em 2007, queseriam fraudes à Receita Federal em função dopagamento de funcionários.

Vale lembrar que - recentemente - ao di-vulgar a lista de servidores a própria Mesa Di-retora (por ter liberado um documentoconfuso e sem consistência) levantou a possi-bilidade de existirem funcionários fantasmasna Casa. Em relação ao apontado por JHC, aCasa de Tavares Bastos pode ter gasto aproxi-madamente R$ 88 milhões (nos últimos quatroanos) sem explicações algumas. O valor - aindaconforme o parlamentar - é correspondente aogasto em gratificações sem critérios e de pos-síveis saques que não são identificados as fi-nalidades.

“É um cálculo conservador com base nosvalores no valor de 2011. Ou seja, pode sermuito maior e mesmo assim estamos diantede uma Assembleia falida que falta até dinheiropara papel higiênico. Há indícios de desvio definalidade dos recursos da Assembleia Legisla-

tiva e precisamos de uma auditoria”.Em 2011, o orçamento da Casa de Tavares

Bastos era de R$ 119 milhões. JHC chamaatenção para o fato de que o parlamento já eracomandado pela atual Mesa Diretora presididapelo deputado estadual Fernando Toledo(PSDB). “É um absurdo estes gastos da atualMesa diante dos índices de pobreza do nossoEstado”, colocou ainda.

Para JHC, a Casa utilizava uma “con-tabilidade paralela” para pagar gratifi-cações. “Eram depositadas nas contas dosservidores comissionados escolhidos, masnão saiam no contra-cheque”, frisou. “É umato de vandalismo contra o erário e nãopodemos perder o nosso sentimento deindignação com esta realidade”, comple-mentou. O parlamentar entregou aindacópias dos extratos para a imprensa. Emsaques não identificados - conforme JHC -foram retirados das contas da AssembleiaLegislativa o valor de R$ 4 milhões e 706mil. Em um cálculo conservado, o valorpode ultrapassar os R$ 18 milhões em ummandato. “Há indícios de que estes valoressão frutos de saques feitos na Caixa e quenão há como identificar o destino”. “É uma

continuação da Taturana. E o que mudouna Casa? Nada. Não existe atos com pub-licidade, não funciona a escola legislativa,não funciona a biblioteca. Não há nada naCasa que justifique estes gastos. É precisorepassar a ALE a limpo”, disse ainda.

JHC apresentou outros dados. Com oSindicato dos Servidores foram gastos R$636.083,52 em 2011. No mesmo período,a Associação dos Servidores recebeu R$ 2.291,900,35 e a TV Assembleia R$ 1 milhãoe 865 mil. O deputado citou o repasse paraalgumas empresas como MR BarbosaNogueira (R$ 86 mil), R$ 13 mil (JFEletrônica), R$ 38 mil (Elógica) e R$ 50 milpara auditores independentes. Além disto,o repasse de R$ 1.351.890,44 com a coop-erativa de assistência médica (também em2011). De acordo com os dados da CaixaEconômica, foram pagos R$ 17 milhões e550 mil em gratificações. Na média do cál-culo conservador, o número é de R$ 70milhões em um mandato. Em 2011, a ALEgastou R$ 101 milhões com folha salarial.“Fica claramente configurado que nestesextratos que há nomes com mais de 600%de gratificação".

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MESADiante das declarações efetu-

adas pelo Senhor Deputado JoãoHenrique Caldas, que cometeu al-guns equívocos sobre a movi-mentação financeira do PoderLegislativo Estadual, Mesa Dire-tora, preliminarmente, esclarece oseguinte: vem sendo cada vezmais patente o compromisso coma transparência administrativa, in-clusive com a implementação dadivulgação de dados relacionadosàs despesas que a Casa de TavaresBastos efetua mensalmente.De acordo com a presidência

da Casa, os R$ 4,7 milhões referi-dos são consignações, em razãode empréstimos tomados pelosservidores da Casa, cujos valoresforam devidamente descontadosem folha e repassados à institu-ição bancária credora de tal mon-tante. O valor destinado à GDE: aGratificação foi aprovada por lei epublicada no Diário Oficial. OMinistério Público – e a imprensanoticiou fartamente à época – ex-aminou a GDE e concluiu por sualegalidade. Fez, entretanto, algu-mas recomendações, no sentidode aprimorar a sua aplicação, comdefinição de critérios mais claros,o que esta Mesa Diretora acatou eimplantou.

“É um cálculo conservador com basenos valores no valor de2011. ou seja, pode sermuito maior e mesmo

assim estamos diante deuma assembleia

falida que falta até dinheiro para papel

higiênico. há indíciosde desvio de finalidade

dos recursos da assem-bleia legislativa e precisamos de uma auditoria”

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1 a 7 de julho de 20134 / POLÍTICA

Almeida vai para o PRTB em busca de reiniciar a carreira política

>>> PÓS-PREFEITURA

Após a carreira meteórica e os processos, ex-prefeito tenta voltar ao cenário político

da redação

O ex-prefeito de Maceió, CíceroAlmeida - agora no PRTB - inicia,nesta semana, seus primeiros passospara retornar ao cenário dos cargoseletivos. Almeida, nos últimos anos,teve uma carreira meteórica saindoda Câmara Municipal de Maceiópara a prefeitura da capitalalagoana. Neste caminho passou porvários partidos, dentre os quais oPDT (do ex-governador RonaldoLessa) e o PP (do senador Beneditode Lira). Construiu alianças políticasque não duraram mais que uma"chuva de verão", elegeu adversários(inclusive na imprensa) e acumuloudenúncias, como a da máfia do lixoe do envolvimento no esquema rev-elado pela Polícia Federal que foi aOperação Taturana.

>>>

Na carreira conturbada, CíceroAlmeida só não conseguiu uma únicacoisa: forma um grupo político. Porconta disto, mesmo com densidadeeleitoral e sem um partido nas mãosperdeu de disputar o governo doEstado de Alagoas (em 2010), quan-do a popularidade estava em alta. Foiquando começou os desentendimen-tos com o senador Benedito de Lira,que resultaram na saída do PP, narápida passagem pelo PEN e PSD e -logo em seguida - no flerte comvárias siglas, incluindo o PR do dep-utado federal Maurício QuintellaLessa, em busca do comando de umadelas.Quem ofereceu guarita a Cícero

Almeida foi o ex-peemedebistaAdeílson Bezerra. Bezerra agoracomanda o PRTB. Ele filiou Almeidaem Brasília (DF) na presença do pres-idente nacional do partido LevyFidelix. O ex-chefe do Executivo

municipal assume ainda - na próximasemana - o comando estadual dasigla. Vai liderar o partido no proces-so eleitoral de 2014, estando livrepara se candidatar a qualquer cargo.Mas, vale lembrar: o PRTB caminhadentro de um grupo no qual está oPMDB. Então, mesmo que tenhaautonomia para chapa própria, emfunção de acordos (conforme infor-mações de bastidores) Almeida devemesmo disputar um dos cargos doLegislativo.

DISPUTASegundo bastidores, ou o prefeito

Cícero Almeida parte para a disputade uma das cadeiras da AssembleiaLegislativa Estadual, se juntando adensidade eleitoral de João Beltrão(PRTB), podendo o partido - inclusive- fazer uma bancada maior de três ouquatro deputados estaduais, comoespera Adeílson Bezerra que coman-dou a sigla até aqui; ou CíceroAlmeida disputará uma das vagas daCâmara de Deputados, ajudando o

PRTB a alcançar uma posição inéditaem Alagoas. De acordo com Adeílson Bezerra,

o PRTB lucra muito com a presença deCícero Almeida. De fato, é inegável adensidade eleitoral do ex-prefeito deMaceió que pode surpreender nasurnas. Tanto que era cobiçado porvárias legendas como possível"cabeça" em uma chapa rumo ao par-lamento estadual. Almeida nãoaceitou outros convites porque colo-cou na mesa o comando do diretório.Apenas o PRTB concordou com

isto. O PRTB de Adeílson Bezerra temsido presente nos últimos pleitos. Em2010, elegeu João Beltrão, mas tevecandidato na majoritária. Entre eles, opolêmico Alfonso Lacerda, que dis-putou o Senado Federal contraHeloísa Helena (PSOL). Bezerra pensaem fortalecer a sigla no estado e - poresta razão - trata Cícero Almeidacomo uma grande conquista.Para Almeida, a ida para o PRTB

pode ser vista como um recomeço.Cícero Almeida iniciou sua carreirapolítica como vereador. Cumpriu ape-nas dois anos de mandato e se elegeudeputado estadual. Novamentecumpriu apenas dois anos e se enga-jou na campanha para prefeito, peloPDT, e com o apoio de João Lyra. Naépoca, derrotou o grupo de RonaldoLessa, com o candidato AlbertoSextafeira (PSB). Se reelegeu prefeitocom uma votação surpreendente. Porém, no segundo mandato

estouraram os problemas como amáfia do lixo. Quando o novo prefeitoRui Palmeira (PSDB) assumiu mostroua herança maldita deixada porAlmeida, surpreendendo muita gente.Porém, para Almeida ser candidato eganhar a eleição agora pode habilitá-lo para - em 2016 - ser o principalrival de Palmeira nas urnas.Aguardemos.

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>>> Cícero Almeida só não conseguiu uma única coisa: forma um grupo político

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1 a 7 de julho de 2013 PUBLICIDADE / 5

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1 a 7 de julho de 20136 / POLÍTICA

Benedito de Lira destaca trabalho emdefesa de produtores do Nordeste

>>> SENADO FEDERAL

De acordo com senador, Comissão de Agricultura se empenhou na busca de soluções

O senador Benedito de Lira consideroualtamente proveitoso o desempenho daComissão de Agricultura e ReformaAgrária (CRA), do Senado, durante oprimeiro semestre deste ano. Além das62 propostas e requerimentos de auto-ria dos senadores, a Comissão seempenhou na busca de soluções paragargalos que atrapalham o desempe-nho do setor primário em parceria comentidades representativas como aConfederação da Agricultura e Pecuáriado Brasil.

>>>

“Este setor responde por 17% do PIBbrasileiro e precisa ser priorizado pelaspolíticas públicas e o agronegócioocupou espaço relevante na Comissãode Agricultura”, explicou o senador.Além disso, a Comissão de

Agricultura organizou audiências públi-cas para discutir as dificuldades depescadores, da cadeia produtiva do leiteno País, da soja, entre outros temas. Oobjetivo era cobrar explicações esoluções dos órgãos competentes. “Emtodas as regiões do país, a produção doleite reclama a falta de apoio do poder

público. Muitos produtores foram aban-donando a atividade e a situação setornou tão desfavorável que no momen-to “uma garrafa de água custa quase odobro de um litro de leite”, criticou osenador.

SECA Outro assunto que ocupou a pauta

da CRA foi a busca de soluções efetivaspara o endividamento dos produtoresrurais do Nordeste atingidos pela seca.Após reuniões e audiência pública entre

representantes dos agricultores nordesti-nos e do Governo Federal, o segmentofoi contemplado no Plano de Safra parao semiárido, lançado pela presidentaDilma Rousseff, entre outras ações emer-genciais para a agricultura familiar.Apesar dos avanços, Benedito de Lira

considera prioridade a anistia de dívidasde pequenos e médios produtores ruraisque ainda não foram contemplados nasações do Governo Federal. A propostado senador é perdoar os empréstimos deaté R$ 100 mil na origem, ou seja, valorsem a inclusão de juros, multas e cor-reção monetária. Para isso, pediu um lev-antamento dessas dívidas ao Tribunal deContas da União (TCU) a fim de identi-ficar o montante já pago e se os juros sãoabusivos.“A seca prejudica a todos e não esco-

lhe vítimas. Acho justa a ajuda à agricul-tura familiar, mas não podemos deixar àmargem os pequenos e médios agricul-tores. Não adianta dar um pouco deoxigênio, prorrogando as dívidas, porquesabemos que só estamos adianto amorte, a execução da dívida. Ano apósano, os produtores sofrem com as perdasda lavoura por causa da estiagem”.

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>>> Benetido de Lira: “A seca prejudica a todos e não escolhe vítimas”

Senador propõe reaproveitamento da água na agricultura e estímulo à pisciculturaAgricultores brasileiros poderão obter créditocom juros mais baixos se reutilizarem a águaproveniente da piscicultura. A proposta fazparte do projeto de lei 251/2013, apresentadopelo senador Benedito de Lira (PP-AL), a fim deotimizar o uso de recursos hídricos em áreasque sofrem com escassez como o semiárido.

>>>

De acordo com a proposta, os produtoresrurais que adotarem esta técnica poderão rece-ber incentivos fiscais, credenciamento prefer-encial como fornecedores no Programa deAquisição de Alimentos além de ter prioridade

na concessão e renovação de outorga dosdireitos de uso da água.

A ideia do projeto nasceu após visita dosenador a projetos semelhantes desenvolvidospor Israel – país com escassez de recursos nat-urais e hídricos. “Os israelenses desenvolveramtecnologias que permitem o aproveitamentototal da terra e da água para a produção agrí-cola. Espero que esse projeto beneficie os pro-dutores do semiárido como alternativa perma-nente de convivência com a estiagem”, desta-cou.

Crítico às medidas apenas paliativas ouemergenciais os produtores afetados pela seca,

Benedito de Lira defende o uso de técnicas e ofinanciamento de obras estruturantes perma-nentes para garantir o desenvolvimento agrí-cola em Alagoas. “Com o Canal do Sertãotemos que estabelecer ações de aproveita-mento da água e culturas que ajudem na ger-ação de emprego e renda, dando independên-cia aos agricultores”, defendeu Lira.

AQUAPONIA O sistema de produção de peixes integra-

do a de vegetais é chamada de aquaponia. Oprincípio é que peixes criados com ração quegeram dejetos que são aproveitados pelas

plantas cultivadas sem solo. Ao passar pelasplantas para alimentá-las, a matéria orgânica éabsorvida e retorna para o viveiro de peixescom qualidade para ser reutilizada.

Outro impacto positivo é a economia deágua. Enquanto o sistema convencional utiliza16 mil litros de água para produzir um quilo depeixe, na aquaponia são apenas 200 litros porquilo. A produção de hortaliças também émaior e o cultivo de hortaliças ocorre emmenor tempo. Na aquaponia, é possível pro-duzir 300 toneladas de alface por hectareenquanto nas técnicas tradicionais a média éde 50 toneladas/hectare.

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1 a 7 de julho de 2013 POLÍTICA / 7

Senado prevê votar a partir de terçapasse livre e ficha limpa para servidor

>>> CONGRESSO NACIONAL

Senadores aprovaram urgência paraagilizar tramitação das propostas

do G1, em Brasília

Após a aprovação da urgência natramitação, o presidente do SenadoFederal, Renan Calheiros (PMDB-AL),marcou para a próxima semana avotação dos projetos que tratam daobrigatoriedade da ficha limpa paraservidores públicos e do passe livrepara estudantes.>>>

As duas propostas são consideradasprioritárias por responderem a partedas reivindicações apresentadas nosprotestos de rua e foram colocadas napauta de votação do Senado de terça(2) e quarta-feira (3), respectivamente.Na última terça (25), Renan anun-

ciou o prazo de 15 dias para o Senadovotar uma série de projetos de uma“agenda positiva” que busca responderàs reivindicações dos manifestantes.Entre as prioridades, o presidente

do Senado também prometeu votarprojetos que destinam 10% do PIB paraa educação e 10% do PIB para a saúde,além da obrigatoriedade de serviço civilno SUS realizado por médico formadoem instituição de ensino pública, entreoutras medidas.

URGÊNCIAOs projetos do passe livre e da ficha

limpa para servidores públicos tiveramrequerimento de urgência aprovadonesta quinta-feira (27) em plenário,após reunião de Renan e dos líderes dabase governista no Senado com a pres-idente Dilma Roussef.Com a urgência, os textos passam a

ter a tramitação acelerada. O projeto dopasse livre irá para votação mesmo semter passado pelas comissões, queavaliam o mérito dos projetos. Ambos

os projetos ainda terão de ser analisa-dos pela Câmara.A proposta do passe livre, sug-

erida por Renan, assegura gratuidadeno sistema de transporte públicolocal aos estudantes do ensino fun-damental, médio e superior com fre-quência comprovada em instituiçõespúblicas e privadas. O texto estab-elece que o custeio da gratuidadeserá garantido com recursos dos roy-alties e da participação especial daexploração de petróleo e gás de con-tratos firmados a partir de dezembrode 2012.O senador Aloysio Nunes (SP),

líder do PSDB no Senado, afirmou tersido contrário à aprovação do regimede urgência por considerar necessáriaa análise do texto pela Comissão deAssuntos Econômicos.“Nós não temos uma estimativa de

quantos estudantes serão beneficia-dos com isso. Portanto, quantos bil-hões de reais serão necessários parafinanciar esse passe livre? Quando éque começarão a fluir esses recursos,a partir da exploração do pré-sal?”,indagou.Renan Calheiros respondeu que

haverá discussão sobre os custos doprojeto em plenário. “Esse é um pro-jeto que já foi assinado por 90% dossenadores como coautores, e nós nãoo colocaríamos em votação senãoquando fizéssemos esse debate apartir das informações levantadas”,disse.

FICHA LIMPAO projeto da ficha limpa para servi-

dores públicos nomeados em cargosde confiança, de autoria do senadorPedro Taques (PDT-MT), teve pareceraprovado na Comissão de Constituição,Justiça e Cidadania do Senado em maio

de 2012.A proposta de emenda à Constitu-

ição amplia o alcance da Lei da FichaLimpa, aprovada em 2010, ao vedar abrasileiros em situação de inelegibili-dade o exercício de cargo em comissãoou em função de confiança serviçopúblico. A lei de 2010 considera in-elegíveis aqueles que tenham sido con-

denados em decisão colegiada daJustiça, mesmo que o processo nãotenha transitado em julgado (sem pos-sibilidade de recursos). Por ser umaPEC, a matéria precisa ser aprovada emdois turnos no plenário, com voto fa-vorável de ao menos três quintos dossenadores, antes de seguir para apreci-ação da Câmara.

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>>> Renan Calheiros respondeu que haverá discussão sobre os custos do projeto em plenário

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1 a 7 de julho de 20138 CIDADES

CIDADES Jornalistas lançam documentário sobre o BrasilMais Seguro em Maceió

Documentário "Outro Lado doParaíso" mostra açãodo programa e avisão dos alagoanos

da redação

O Brasil Mais Seguro - lançado emAlagoas há um ano - é um projeto pi-loto no combate à criminalidade quefoi desenvolvido pelo governo federal,que já começará também a ser apli-cado em outras localidades do país. Oprograma age diretamente nos crimescontra a vida - dentre os quais, o prin-cipal alvo é o homicídio - e é tido pelogoverno do Estado de Alagoas como agrande ferramenta no auxílio na re-dução dos índices da violência emAlagoas.

>>>

Por conta da relevância do planoBrasil Mais Seguro, os jornalistas Fer-nando Nunes e Nathália Conradocaíram em campo e realizaram um doc-umentário que analisa o Brasil Mais Se-guro da óptica de sua efetividade. Alémdisto, os documentaristas tambémouvem vítimas da violência, o secretáriode Defesa Social, Dário César, a se-cretária nacional de Segurança Pública,Regina Miki e cientistas sociais. Em uma visão ampla, o documen-

tário mostra que o Brasil Mais Seguro -apesar da importância, de um ano de at-uação e de milhões empregados - aindaé desconhecido da população. Em rápi-das entrevistas no Comércio de Maceióse percebe que poucos são osmoradores da cidade que sabem comclareza o objetivo real. Fernando Nunes

destaca que o Brasil Mais Seguro temcomo um dos principais objetivos com-bate uma consequência, que são osnúmeros da violência. "É um plano quetem efetividade na redução dos homicí-dios e dos crimes letais, como eles mes-mos colocam", frisa Nunes.Nathália Conrado reforça a opinião

do jornalista. Ela salienta que em para-lelo há uma necessidade também de in-

vestimentos na área social. Conrado ex-plica que os documentaristas estiveramem bairros onde os números da violên-cia são gritantes e - na visão delas - aausência do poder pública, apesar doplano ajudar, precisa ser mais presente."O Brasil Mais Seguro, como colocou oFernando Nunes, combate a conse-quência. Mas, é preciso estar tambémpresente na causa".

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>>> SEGURANÇA PÚBLICA

DOCUMENTÁRIOO documentário tem cerca de

30 minutos e pode ser assistido nocanal do Youtube, pois foi disponi-bilizado pelo site Repórter Alagoas."Escolhemos este formato porconta do projeto de conclusão decurso, mas é impressionante onúmero de relatos que colhemos eque daria um novo documentáriosobre a violência. Pensamos emlançar extras, assim que editarmoseste material", destacou FernandoNunes.Após um ano e com a reno-

vação do Brasil Mais Seguro jáanunciada pelo secretário DárioCésar, Fernando Nunes e NatháliaConrado destacam que o pro-grama ajuda dentro do que sepropõe. "A continuidade anunciadapelo secretário é bem-vinda, pois éboa toda ação que visa ajudar nocombate à violência", explanou. O secretário Dário César elogia

o programa, bem como - evidente-mente - sua continuidade. Até aquimais de R$ 200 milhões - conformeo governo do Estado - estão sendoinvestidos e há previsão da con-strução de nova unidade prisional eações com diversos focos de atu-ação na tentativa de conter um vio-lência crescente e que é uma dasprincipais causas de críticas a atualadministração do governadorTeotonio Vilela Filho (PSDB).Em recente entrevista ao site

CadaMinuto, Dário César avaliou oplano: "éramos a capital e o Estadoonde mais se matava no país. Ogovernador nos convocou, comouma missão e o pedido de ajudaao governo federal, que jpa haviasido feito, deveria ser insistente.Fomos a Brasília e com o trânsitoque o governador tem, pediu apresidente que olhasse comatenção e fomos atendidos. Nestaparceria com a Secretaria Nacionalde Segurança Pública (Senasp),através da Regina Miki, o governofederal entrou com R$ 60 milhões eo governo mais 160, para colocarem ordem a segurança emAlagoas".

(Continua nas p[aginas 9 e 10)

“ “e números da violência. "É um plano que tem

efetividade na redução dos homicídios e dos crimesletais, como eles mesmos colocam

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Números mostram redução de mais de 20% nos crimescontra a vida, afirma secretárioAlém de apontar o sucesso do pro-grama, Dário César ainda coloca que osnúmeros mostram que há uma reduçãode 20% na criminalidade. De acordocom ele, os dados também são confir-mados pelo governo estadual, min-istério da Justiça e Governo Federal.

>>>

"A presidente Dilma é de um partidorival (PT) do partido do governo do Es-tado (PSDB) e não teria interesse emparabenizar, se não fosse verdade. Defato, os números são altos e por seremmuito altos, as pessoas não percebem asreduções. Segundo domingo de maio2012 por exemplo, dia das mães, foramregistrados 23 homicídios em Alagoas,este ano, oito homicídios. Continuamosna luta para regressão desses números.Há 12 anos estes números só cresciam ecomeçamos uma era de redução decrimes", diz ainda Dário César.Dário César - na recente entrevista ao

CadaMinuto - ainda fala que o projetopiloto em Alagoas alcançou um êxitoque permite que ele seja utilizado emoutros estados da federação. "Os resul-tados animaram tanto o governo federal,que ampliaram o plano para outros Es-tados do país. Neste ano, o que ficouclaro é que precisamos de uma políciajudiciária mais eficaz, que esteja presentena cena do crime. O crime aconteceu, astestemunhas, as peças que podem es-clarecer o homicídio, no calor da situ-ação, devem ser utilizadas nainvestigação. A delegacia de homicídiosajudou, mas precisamos ampliar esseserviço. Diminuição de homicídiosporque os assassinos são contumazes.Temos duas mil mortes, mas não sãodois mil assassinos. Os criminosos sãocontumazes. Além disso, temos que re-forçar o departamento de HomicídiosMaceió e Arapiraca. Fortalecendo a perí-cia. A rainha das provas é a prova peri-cial e esse serviço precisa seraperfeiçoado e os profissionais precisamter estrutura".

RENOVAÇÃOQuanto à renovação do plano, o que

deve ser mudado na segunda etapadeste projeto? O próprio titular da pastaaponta: "o governo estadual através daDefesa Social, o governo federal atravésda Senasp e da secretária Regina Miki,que passa todas as informações e re-latórios para a presidente Dilma Rouss-eff, faz análises diárias desse plano.Corrigimos rumos, alinhamos decisões,esse é o nosso ciclo. Analisa, age ecomeça tudo de novo. Precisamosdiminuir crimes em Arapiraca, pre-cisamos ampliar segurança em Rio Largoe continuar trabalhando forte em Maceióe no interior do Estado. Temos muito oque realinhar e ajustar, mas estamos nocaminho certo", finalizou.

IMPRENSAUma reflexão de Regina Miki e Dário

César durante o documentário BrasilMais Seguro também chama a atenção.A reflexão quanto o trabalho da im-prensa. A secretária nacional de Segu-rança Pública ressalta: "A imprensa nãofavorece o plano" porque a imprensatransformou uma "política de Estado" em"política partidária". Para Dário César, a grande parte da

mídia transforma a violência alagoanaem algo "apocalíptica": "Infelizmentegrande parte da mídia tem nome e so-brenome". E tasca um grande final:"Apostam no quanto pior melhor". Noblog do jornalista Odilon Rios, ele chamaa atenção para uma das declarações dodocumentário que foi da professora daUfal, Ruth Vasconcelos. Ela mostra doislados. Primeiro, analisa o papel da im-prensa, no plano.

““

"o governo estadual através da defesa social, o governo federalatravés da senasp e da secretária regina Miki, que passa todasas informações e relatórios para a presidente dilma rousseff, faz

análises diárias desse plano. corrigimos rumos, alinhamosdecisões, esse é o nosso ciclo. analisa, age e começa tudo denovo. Precisamos diminuir crimes em arapiraca, precisamos

ampliar segurança em rio largo e continuar trabalhando forteem Maceió e no interior do estado. Temos muito o que

realinhar e ajustar, mas estamos no caminho certo"

>>> Regina Niki afirma necessidade de realinhamento no Brasil Mais Seguro

““

"lamento muito que a violência vire produto de grande

divulgação. estes programas [os policiais] não tem

função social louvável". e segue: "o Brasil Mais seguro

é insuficiente para resolver aproblemática da sociedade"

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>>> Dário César avaliou o plano:"éramos a capital e o Estado ondemais se matava no país. O governadornos convocou, como uma missão e opedido de ajuda ao governo federal,que jpa havia sido feito, deveria ser in-sistente. Fomos a Brasília e com otrânsito que o governador tem, pediu apresidente que olhasse com atenção efomos atendidos.

Queda do número de homicídios e latrocínios é fruto de ação conjunta com governo federalAo completar um ano de implantaçãoem Alagoas, em 27 de junho, o Pro-grama Brasil Mais Seguro contabilizauma redução de 9% nos índices decrimes violentos, em comparaçãocom o período de doze meses anteri-ores ao lançamento do programa. Nacapital do estado, Maceió, a reduçãofoi ainda maior: 18%.

>>>

A queda do número de homicídiose latrocínio é resultado de investimen-tos do governo federal em açõescomo aparelhamento de unidades daPolícia Civil para melhoria das investi-gações criminais, fortalecimento daperícia forense e da inteligência poli-cial. A Secretaria Nacional de Segu-rança Pública (Senasp) já investiu, como Brasil Mais Seguro em Alagoas, mais

de R$ 44,5 milhões.Os recursos viabilizaram ainda o

aparelhamento de dez bases fixas depoliciamento de proximidade;aquisição de seis bases móveis; im-plantação de radiocomunicação digi-tal em Maceió, cidades da regiãometropolitana e Arapiraca; capacitaçãoe valorização profissional; ações doProjeto Mulheres da Paz e Protejo; im-plementação do Sistema Nacional deInformações de Segurança Pública,Prisionais e sobre Drogas (Sinesp) eplano de mobilização de aeronaves.

INVESTIMENTOSSó na área de perícia, foram in-

vestidos R$ 558 mil em convênios parareaparelhamento do Instituto de Crim-inalística de Alagoas e R$ 879 mil emdoação de equipamentos, dentre eles

um microscópio comparador balístico,dez maletas de local de crime, uma luzforense e um cromatógrafo gasoso.Com as ações do Brasil Mais Seguro,também foi ampliada e estimulada aCampanha Nacional do Desarma-mento, tendo sido entregues, emAlagoas, 256 armas e destruídas qua-tro mil nos últimos 12 meses.A Força Nacional, que reforça a se-

gurança pública com ações de policia-mento ostensivo, investigação eperícia criminal, realizou, entre osmeses de junho de 2012 e junho desteano, 200 mil abordagens (150 mil empessoas, 48 mil em veículos e 1.319 emedificações) e 24 mil operações polici-ais diversas. Foram presas 1,2 mil pes-soas, concluídos 962 inquéritospoliciais e elaborados 2,6 mil relatóriosde investigação.

JUDICIÁRIOPara diminuir a impunidade, a Sec-

retaria de Reforma do Judiciário doMinistério da Justiça fortaleceu asações do Poder Judiciário de Alagoas,resultando num aumento de 38,76%nos processos distribuídos e de52,45% nos processos sentenciados.Além disso, a média de distribuiçãomensal de processos subiu de 90 para125 e a média de processos sentenci-ados aumentou de 81,5 para 124,25.Em relação ao sistema prisional, o

Ministério da Justiça encaminhou, aospresídios federais, 56 presos deAlagoas. Essa ação, prevista no Pro-grama Brasil Mais Seguro, é impor-tante para isolar as liderançascriminosas do Estado.

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CULTURA

Primeira cinebiografia de Paulo Coelhocomeça a ser rodada no Brasil e na Espanha

>>> LITERATURA E CINEMA

Estrelado por Júlio Andrade, filme dirigido por Daniel Augusto tem orçamento de R$ 12,5 milhões>GloBo

Atores e equipe se posicionam no palco, à esperado comando de “ação”. Alguns conversam, outrosse sentam, há figurantes que acendem cigarros.Lucci Ferreira, por exemplo, que dali a algunsinstantes assumirá o microfone para cantar, bebeágua. Mas Júlio Andrade destoa do resto. Nomeio de todos, ele pula sozinho, uma vez atrás daoutra, acompanhando o som de uma batida debateria que preenche o ambiente. O ator tem seuritual próprio para interpretar o protagonistadaquela história, um homem conhecido por seusmuitos rituais. Naquele momento, Júlio encarnavaPaulo Coelho.

>>>

Os pulos foram um método para zerar ecomeçar algo novo. Noutro dia, eu cheguei aconvocar entidades para me dar força — dizAndrade, num intervalo da gravação de “Nãopare na pista: a melhor história de Paulo Coelho”,ocorrida no palco da Fundição Progresso, no Rio,no fim de maio. — Eu estive com o Paulo umavez. E ele me disse: “Eu sou o que as pessoasimaginam”. Então faço o Paulo que eu imagino.

Com direção de Daniel Augusto, as filma-gens de “Não pare na pista” começaram em 23de abril — exatamente no Dia de São Jorge, umacoincidência para quem é de coincidências ou umsinal divino para quem é de divindades. O projetoé uma megaprodução de R$ 12,5 milhões, feitaem parceria entre empresas brasileiras (80% dovalor) e espanholas (20%), e com sequênciasrodadas nos dois países. Neste momento, aequipe está no Caminho de Santiago deCompostela, na Espanha, onde permanece até odia 2 de julho, recriando alguns dos eventos nar-rados em “O diário de um mago”, livro lançadopor Paulo Coelho em 1987. A previsão de estreiaé em 2014.Porém, no roteiro escrito por Carolina Kotscho,

a mesma de “2 Filhos de Francisco”, os aconteci-

mentos da vida do autor não foram seguidosexatamente como ocorreram. Ela criou novos per-sonagens, reuniu algumas ex-mulheres de Coelhonuma só e até mesmo elaborou um retorno doescritor a Compostela, já mais velho. Mas o que écerto é que haverá sexo, drogas e rock’n’roll, ele-mentos comuns na vida dele.

O filme é sobre esse personagem que estáem busca do amor e de seu sonho — diz a pro-dutora Iôna de Macedo. — O Paulo é um autorincrível, que toca o coração das pessoas e que dámuito orgulho para o Brasil. E ele deu liberdadetotal para a Carolina contar essa história damaneira como estamos fazendo.

A cena rodada na Fundição Progresso reuniu300 figurantes para um show de Raul Seixas, esteinterpretado por Lucci Ferreira. Num primeiromomento, enrolado numa bandeira preta comuma estrela branca estampada, Ferreira tocoucom uma banda de quatro pessoas “Sociedadealternativa”, parceria entre Coelho e Raul. Nasequência, foi até a lateral do palco para chamarJúlio Andrade, a fim de que os dois cantassemjuntos “Não pare na pista”, outro famoso hino dadupla e que dá título ao filme.Além de Andrade e Ferreira, o elenco também

vai contar com Ravel Andrade (irmão de Júlio,que viverá um Paulo Coelho mais jovem), FabianaGugli, Enrique Díaz, Fabíula Nascimento, LetíciaColin e os atores espanhóis Nancho Novo e PazVega.

Minha personagem é uma mulher mais velha,que namora o Paulo e que sofre por ele — contaVega, atriz de renome internacional por pro-duções como “Lúcia e o sexo” (2001) e“Espanglês” (2004), e que esteve na filmagem naFundição Progresso. — Eu já havia lido livros doPaulo, mas não sabia nada sobre sua vida. Éimpressionante como ele passou por tanta coisaaté se tornar um guia espiritual para as pessoas.Fora a ansiedade em torno de um projeto do

tamanho de “Não pare na pista”, quem vive umaexpectativa pessoal é Daniel Augusto. Diretor dodocumentário “Fordlândia”, ele terá no filmesobre Paulo Coelho sua estreia em longas-metra-gens de ficção, uma responsabilidade grandepara quem é formado em filosofia e tem ummestrado em literatura brasileira na USP. Fazparte, portanto, de um grupo que costuma sercrítico à obra de Coelho.

Eu me reuni com alguns professores e insistique um cara como ele, que vende tantos livrospelo mundo, merece ser mais bem estudado,com seriedade — conta Augusto. — O Paulosempre repete em seus livros que é importanteseguir seus sonhos. E é isso o que estamosfazendo.

>>> Escritor Paulo Coelho

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ÚLTIMASFISCALIZAÇÃOA fiscalização acontece

diariamente, em pontos dacapital e do interior do Estado.Os locais das ações sãodefinidos através de ummapeamento de rotas de aci-dentes e saída de bares. Aoperação é uma ação deGoverno, envolvendo Secretariade Estado da Defesa Social,através do Detran/AL, PolíciaMilitar e Polícia Civil.Segundo o coordenador

Setorial de Segurança deTrânsito, Emerson Dantas, asvans foram adaptadas paraauxiliar na operação Lei Seca etrabalham de forma que facil-mente pode-se mudar o localda fiscalização. “Todo condutorabordado é convidado arealizar o teste do etilômetro,além disso, verificamos todasas outras infrações que podemser cometidas pelo condutor”,explicou.Diversas ações educativas

foram desenvolvidas nesteperíodo. Com o slogan “LeiSeca: Tô Nessa”, o pontoimportante para o sucesso dotrabalho é a adesão dasociedade. Segundo a gerentede Educação para o Trânsito doDetran/AL, Walkiria Amorim, foirealizada uma parceria nasações de educação e publici-dade. “O depoimento de víti-mas de acidentes de trânsito eartistas locais que trabalhamdiretamente com o públicojovem foram fundamentaispara a realização do nosso tra-balho”, explicou a gerente.Ela disse ainda que o foco

de toda ação é conscientizar apopulação alagoana sobre osriscos desta mistura de álcool edireção, além do esclarecimen-to sobre a aplicação da Lei noPaís. “Desenvolvemos ações emsemáforos, bares e restau-rantes, chamando a atençãopara os perigos, e distribuímosum variado material educativoproduzido para cada períododo ano”, informou.

Lei Seca faz um ano com redução de 20,5% nos acidentes com feri-

>>> TRÂNSITO

Fiscalização também reduziu 8,4% do total de acidentes e 14,3% com vítimasMirella cosTaColaboração

"Estava feliz, eufórico, tinha tomadoumas cervejas em um aniversário,estava ouvindo música no carro e nãopercebi a manobra errada do outromotorista. O carro colidiu de lado e omeu carro capotou. Fiquei doze diasna UTI e em um dos poucos momen-tos de lucidez que tive, ouvi quando omédico falou que me operaria paratentar recuperar o movimento dosmeus braços e a partir daí, o mundocaiu. Hoje, para tomar banho, soudependente; para vestir a roupa, soudependente; para comer, sou depen-dente; para ir trabalhar, eu sou depen-dente. Quem não quiser passar porisso, se dirigir não beba”. RicardoOliveira, professor de educação física,vítima de acidente de trânsito.

>>>

O depoimento mostra os efeitostrágicos da mistura entre álcool edireção. Para conter esse tipo de ocor-rência, o Departamento Estadual deTrânsito (Detran/AL) implantou, em 28de junho de 2012, a Operação Lei Seca,que completa um ano nesta sexta (28)com redução dos índices de acidentes.Ela foi lançada como parte integrantedo Plano Nacional de SegurançaPública e integra o programa BrasilMais Seguro – Alagoas.O Governo do Estado investiu em

ações de educação, fiscalização e depublicidade, visando conscientizar apopulação, mudar o hábito dos condu-tores e reduzir a incidência de acidentescausados por motoristas sob o efeitode bebidas alcoólicas, destacando prin-cipalmente que o foco da ação é salvarvidas.Em um ano, o Detran/AL registrou

redução de 8,4%, ou seja, uma médiade 500 acidentes foram evitados. Estenúmero cresce, quando se trata de aci-

dentes com vítimas feridas. Com a fis-calização intensificada, foi registrada aredução de 20,5%, evitando que 400pessoas ficassem feridas nas estradas.Ainda de acordo com o Detran/AL,houve uma redução de 14,3% nosíndices de acidentes com vítimas fatais.

INFRAÇÃOEm um ano, 435 veículos foram

apreendidos, 623 condutores serecusaram a realizar o teste dealcoolemia e foram autuados, comoprevê o Código de Trânsito Brasileiro;767 Carteiras Nacional de Habilitaçãoforam recolhidas e 84 pessoas forampresas em flagrante por crime de trân-sito. Também foram registradas outras

2.248 situações, onde condutorescometeram variadas infrações.Pela nova lei, em vigor desde o dia

21 de dezembro de 2012, é considera-do crime conduzir veículo automotorcom capacidade psicomotora alteradaem razão da influência de álcool ou deoutra substância psicoativa que deter-mine dependência. A infração para ocondutor que estiver alcoolizado ou senegar a fazer o teste é consideradagravíssima. Além de uma multa de R$1.915,40 e a perda de sete pontos naCNH, será aberto um processo admin-istrativo no Detran e o condutor estarásujeito a ter o direito de dirigir suspen-so por 12 meses, terá que realizar umcurso de reciclagem e uma prova.

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1 a 7 de julho de 201314

ESPORTES Brasil humilha Espanha e conquista Copa das ConfederaçõesPor MinuToesPorTes

com Terra

A atual campeã mundial e bicampeã eu-ropeia teve de se render no Rio de Janeiro.E bailou diante de uma Seleção Brasileirade atuação implacável, neste domingo, noEstádio do Maracanã. Dono da partidadesde o gol de Fred a 2min de jogo, oBrasill massacrou a Espanha com 3 a 0 econquistou a Copa das Confederações, demodo irretocável, pela quarta vez nahistória. Com cinco vitórias em cinco jogosdisputados.

>>>

Nos almanaques que registrarão o títuloconstará uma atuação defensiva de grandesolidez, especialmente de David Luiz, LuizGustavo e Paulinho. Neymar, autor do maisbelo gol da partida, também ficará marcadopela assistência perfeita de corta-luz paraFred, o mais decisivo diante da Espanha.Autor de dois gols e artilheiro da com-petição com cinco gols ao lado de Fer-nando Torres, mas sem ter enfrentado oTaiti.

Com 73.531 torcedores presentes, oMaracanã também fez sua parte e combrilho. O público participou do início ao fim:cantou o Hino Nacional antes e durante apartida, provocou a arbitragem, os espan-hóis e até Shakira, de nome gritado quandoPiqué foi expulso por falta violenta em Ney-mar. Claro, também gritou "campeão" e"olé", este último quando o placar aindamarcava 1 a 0.

BAILE BRASILEIRO Um atropelamento brasileiro em 45

minutos, com um gol no início e outro nofim. Assim pode ser definida a atuação daSeleção contra a Espanha no primeirotempo da decisão. Incendiada por umpúblico extremamente participativo, aequipe de Luiz Felipe Scolari deu poucaschances à Espanha, que tinha inferioridadeaté na posse de bola depois de 15 minutostranscorridos. Fruto, principalmente, de umamarcação fortíssima de praticamente todosos jogadores brasileiros no campo deataque.

Já aos 2min, a Seleção trouxe os torce-dores para seu lado com a abertura doplacar em um lance de raro oportunismo deseu centroavante. Da direita, Hulk fez bomcruzamento, e Fred e Neymar se enrolaram

>>>Jogadores comemoram terceiro gol no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha

com a marcação. Atento e com raça, ocamisa 9 tocou por cima de Casillas, mesmocaído, e estufou as redes pela quarta vez naCopa das Confederações.

Apesar da vantagem no marcador, oBrasil permaneceu protagonista duranteboa parte do primeiro tempo no Rio deJaneiro, ainda que a Espanha tenha ele-vado seu percentual de posse de bolapouco a pouco. Minutos depois de Fredfazer o primeiro, Oscar teve espaço e abola em seu pé direito para dobrar oplacar, mas colocou ao lado da trave es-querda. Paulinho também tentou decobertura, pouco depois, e Casillaspegou.

Enquanto a Espanha não jogava nempróximo de seu padrão, o Brasil voava. Emdois contragolpes, gerou cartões amarelosem lances agudos na velocidade. Neymarrecebeu de Marcelo e já havia deixado Ar-beloa para trás quando foi calçado nomeio-campo. O espanhol era o últimohomem no lance, mas não foi expulso. De-pois, Oscar conduziu com liberdade e foiempurrado por Sergio Ramos. Nova ad-vertência.

Com velocidade para propor o jogo, oBrasil criava chances em atacado e Fred,diante de Casillas em belo passe de Ney-mar, errou quando teve liberdade e tempopara dominar. Exatamente como na se-quência, com Pedro e assistido por Mataaos 40min: às costas de Marcelo, o ata-cante venceu Júlio César, mas parou emum corte perfeito de David Luiz. Ele cor-reu, se esticou de carrinho e ainda con-seguiu jogar por cima da meta. A torcidafoi ao delírio, mas ainda tinha muito maispela frente.

Aos 44min, mais um duro golpe no fa-voritismo dos espanhóis. Em tabela es-perta, Oscar recebeu, teve paciência, visãoe contou com a movimentação perfeita deNeymar contra um Arbeloa perdido. Ocamisa 10 brasileiro, de canhota, fuzilouCasillas com precisão e correu para as ar-quibancadas para uma comemoraçãobonita, rodeado por jogadores e torce-dores.

SEGUNDO TEMPO

As conversas no vestiário espanhol

tiveram pouco efeito. A troca de Arbeloapor Azpilicueta, também não. Já a 2min,quando a torcida ainda recuperava o fôlegopara a segunda etapa, oBrasil fez o terceiro.Pelo centro, Hulk abriu à esquerda, Neymarfez corta-luz e Fred, justamente às costas deAzpilicueta, bateu de chapa, com a direita,para vencer Casillas. À essa altura, já erauma tourada no Maracanã.

No roteiro da festa, porém, ainda estavaprevisto outro tipo de emoção. Jesús Navas,que havia acabado de entrar, foi calçado porMarcelo dentro da área e a arbitragem, emcima do lance, marcou pênalti. A Espanha,que havia acertado as sete cobranças dadisputa com a Itália, não acertou a oitava.Sergio Ramos bateu para fora.

O Brasil até pressionou para tentar aten-der o pedido da torcida, que gritava pormais um, mas optou por controlar o jogo.O que ficou ainda mais foi possível pelasentradas de Jô e especialmente Hernanes eJadson, que estreou na competição. O mo-mento de maior euforia, na última parte,ficou com Neymar. Em velocidade, levou amarcação de Piqué, expulso por derrubá-lo.

VEJA.COM

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1 a 7 de julho de 2013 ESPORTES / 15

Drama tropical: Buffon brilha nospênaltis, e Itália leva o terceiro lugar

>>> COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Após empate por 2 a 2até a prorrogação, sobmuito calor, Azzurra vencebatalha nos pênaltis contra o Uruguai

Por carlos auGusTo Ferrari

Em alguns anos, talvez, poucas pes-soas se recordarão que Uruguai e Itáliaterminaram a Copa das Confederaçõesde 2013 entre os quatro melhores.Seria “apenas” a disputa do terceirolugar, mas o jogo deste domingo, naArena Fonte Nova, em Salvador, foidigno de uma final, uma mistura dedrama e crueldade com dois timesesgotados fisicamente debaixo demuito sol pelo horário ingrato. Depoisdo empate por 2 a 2 no tempo normale de 30 minutos sem gol na prorro-gação, Buffon pegou três pênaltis edeu a vitória à Azzurra por 3 a 2.

>>>

O lendário goleiro italiano de 35anos se redimiu depois de um torneioinstável, principalmente quando falhouna derrota para o Brasil. No tempo nor-mal, fez defesas importantes e um mila-gre com os pés em chute de Forlán caraa cara - embora tenha pulado atrasadono segundo gol celeste. Nas batidas,repetiu a dose e defendeu a cobrança

do atacante do Inter. Em seguida, parasalvar o erro de De Sciglio, pegou o deCáceres e o de Gargano, assegurando ohonroso terceiro lugar. Com isso,acabou sendo, ao lado de Cavani, eleitomelhor em campo, o destaque da par-tida, ainda que os pênaltis tenham sidomal cobrados.Com público pagante anunciado de

43.382, em um estádio com o gramadosofrido no final, Celeste e Azzurramostraram desde o início os motivospor quase terem eliminado Brasil eEspanha nas semifinais. Foram gigantes,legítimos donos de seis títulos mundiaissomados. Os italianos superaram qual-quer escala de esforço físico e psi-cológico depois de enfrentarem umduelo de 120 minutos e uma decisãopor pênaltis há três dias. Sem Pirlo etantos outros, brilharam os reservas.Astori, em falha do goleiro Muslera, eDiamanti, de falta, marcaram.

APESAR DE DERROTAEdinson Cavani voltou a brilhar pelo

Uruguai ao marcar dois gols (veja novídeo ao lado) no empate em 2 a 2 com

a Itália neste domingo, na Fonte Nova,pela decisão do terceiro lugar da Copadas Confederações, mas isso não foisuficiente para garantir o triunfo daCeleste, que caiu nos pênaltis por 3 a 2.Ainda assim, o atacante, eleito o melhorem campo, acredita que o time sul-americano deixou boa impressão notorneio ao ficar com a quarta posição. - Estou contente por ter feito os

gols, mas o mais importante é que oUruguai deixou uma boa imagem nestacompetição. Saímos com a cabeçaerguida – ressaltou o artilheiro, após ojogo. Apesar da derrota nos pênaltis para

a Itália, Cavani afirmou que a partida foibastante equilibrada. Para ele, o con-fronto foi decidido nos detalhes. - Não quero dizer que eles tiveram

sorte, mas sim maior mérito, numa bolaa mais...Isso faz a diferença nummomento como esse. Mas, apesar detudo, deixamos boa impressão.Entramos com honra em campo, luta-mos...Acho que o Uruguai tem muitosvalores para ir em frente – completou.Cavani termina a competição como

vice-artilheiro do Uruguai na Copa dasConfederações, com três gols, um amenos que Abel Hernández, que bal-ançou as redes quatro vezes na golea-da sobre o Taiti por 8 a 0. Ao analisar odesempenho da Celeste na com-petição, o atacante mostrou satisfaçãoe apostou numa evolução até a Copado Mundo. - Fizemos um belo trabalho. O posi-

tivo é que estamos reencontrandoaquele Uruguai que foi mostrado naúltima Copa América (quando a equipefoi campeã). Cada um está se encon-trando, e esta é a coisa mais bonita,pois agora temos jogos importantesnas eliminatórias para chegarmos aoMundial – finalizou. O Uruguai encerra sua participação

na Copa das Confederações com duasvitórias, duas derrotas e um empate. Otime ficou em segundo lugar no GrupoB e caiu nas semifinais para o Brasil. Naseliminatórias, a Celeste está na quintaposição - que garante vaga no playoffcontra um representante da Ásia - etem mais quatro jogos para disputar.

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Alexandre Holanda, Diretor Artís-tico Cultural -Diteal

alexandre holanda que há 12 anos admin-istra os Teatros deodoro e de arena sérgio car-doso, deu segmento ao Projeto "Teatro É oMaior Barato", que estava na sua ii edição e emseguida ampliou o mesmo Projeto para música,dança e teatro, rebatizando-o como "Teatro de-odoro É o Maior Barato", que este ano completaXiV edição. Também criou os projetos "som noarena" "instrumental no arena" e "Quinta noarena", que atualmente está na Viii edição,todos no Teatro de arena sérgio cardoso. alémdos projetos realizados no Teatro de arena edos espetáculos no Teatro deodoro, está emandamento o complexo cultural que abrangeráespaços para acomodar os corpos permanentesde orquestra de câmara, de orquestra de baile ede companhia de teatro, além de cursos e ofici-nas de artes. Funcionará também a Galeria deartes Miguel Torres, acervos e as instalações doquadro funcional técnico e administrativo dadiTeal (diretoria de Teatros do estado dealagoas). o propósito, segundo o diretor artís-tico cultural alexandre holanda, é o compro-misso com a cultura e de fomentar e formarplateias, como também a produção de artes,popularizando o acesso a produção cultural e

incentivar o artista alagoano. o diretor tambémincentiva os produtores e artistas em geral,trazendo recentemente para Maceió com oapoio da FunarTe, as oficinas de cenotecnia ede iluminação para que os interessados e artis-tas possam ter acesso as informações e apri-moramento técnico dentro dos interesses decada um. há quem parabenizo, pelo grandeguerreiro e vencedor de tantas lutas.

Alexandre Holanda

Conectada/Lifestyle A EMOÇÃO E O PRAZER LIGADO A MODA

o objetivo do emprego de determinadas cores,texturas, formas etc nas roupas, levado por umatendência é impressionar os sentidos, e educá-los asentir as emoções impressas pelo conjunto. daí oemprego de verdes ao falar de natureza, rosas aoexaltar carinho, fetiches aos vermelhos e carnais etc.estes são os recursos da moda para enfatizar o focoda tendência. em geral, a moda brasileira sobremaior influência dos países europeus e dos estadosunidos uma vez que estes antecipam uma estaçãoem relação a nossa. ou seja, a coleção primavera/verão que está sendo comercializada, serve de in-fluência, referência e modelo para as criações danossa próxima coleção primavera/verão. como amoda brasileira passa por transformações atual-mente (com uma maior valorização da criatividadee originalidade do produto nacional), uma fatia domercado já se desprende deste compromisso como legado internacional.

Conectada/Vanda MariaPaula e Martim Fornetti

os queridíssimos amigosPortugueses, Vanda Maria

Paula e seu filho MartimFornetti, esbanjando

simpatia do outro lado dooceano, que estarão

brevemente aterissando emnosso estado.

Conectada/Indica: SUSTENTABILIDADE E SAÚDE

Turismo em duas rodas: cinco cidades para conhecer de bicicletao trânsito caótico e a necessidade de levar uma vida mais saudável são alguns dos motivos que estão popular-

izando o uso da bicicleta em todos os cantos do planeta. em alguns países, seu uso já faz parte da rotina diária,graças aos investimentos em ciclovias, faixas exclusivas e sistemas de aluguel. se você é do tipo que gosta de novasexperiências, elaboramos um minirroteiro com cinco cidades para conhecer sob duas rodas. Junte os acessórios desegurança com a vontade de pedalar e aproveite! aMsTerdã - não é preciso ter nenhuma experiência em duasrodas para conhecer a capital da holanda via bike. as pistas exclusivas e a sinalização eficiente fazem com que esseseja o meio mais prático para conhecer a cidade e seus lindos canais. Para adquirir a sua bicicleta, procure uma em-presa de aluguel nas zonas principais da cidade, como a estação central, leidseplein e a Praça dam. o valor varia deacordo com o tempo que você vai utilizá-la, mas a média é de €10, aproximadamente r$30, com seguro. BerliM -Turistas podem aproveitar a estrutura e os mil quilômetros de ciclovias berlinenses para conhecer a cidade. diversosestacionamentos alugam bicicletas por cerca de € 12, aproximadamente r$ 20, durante 24 horas. Para retirar a sua,basta ligar para o serviço “call a Bike” e informar o número de seu cartão de crédito internacional. após a confir-mação do pagamento, um código será informado. digite-o em um teclado da própria bicicleta e pronto: é sócomeçar a rodar. coPenhaGue - a capital do país que, de acordo com o ranking da organisation for economic co-operation and development (oecd), tem a população mais feliz do planeta, podia ser também a capital da bicicleta.copenhague é a pioneira no aluguel de bikes e o faz de um modo muito simples: é só colocar uma moeda de dKr20(mais ou menos r$4,80) para liberá-la em um dos 110 racks da cidade e, na hora de devolvê-la, recebe o dinheiro devolta. Mas, lembre-se: a voltinha na magrela não deve ultrapassar os limites do centro. são Paulo - Que tal acordarcedo no domingo e conhecer são Paulo sob a perspectiva de duas rodas? a cidade tem recebido investimentos emespaços exclusivos para as bicicletas e, atualmente, possui 81,5 quilômetros de ciclofaixas de lazer. não ter uma bikenão é desculpa: é possível alugar uma temporariamente nos bicicletários do Metrô ou participar do projeto Bikesampa. Basta fazer um cadastro no site www.bikesampa.com, verificar as condições de uso e sair pedalando. o custoé de r$ 5. Paris - a região central de Paris é totalmente cortada por ciclovias, o que facilita (e muito a vida do turistaque deseja conhecer os pontos turísticos sem precisar gastar muito – os táxis cobram taxas altíssimas - ou andar de-mais a pé. Funcionando desde 2007, o sistema de aluguel de bicicletas “Vélib” é simples e barato. Basta localizar umadas 1.400 estações, escolher uma unidade disponível e efetuar o pagamento via cartão de crédito no totem. as taxasdependem do número de horas que a bike será utilizada.