Edificações I_Capitulo 1

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    EDIFICAES I

    FACULDADE DE ARQUITECTURA DE LISBOA (U.T.L.)

    DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS DA ARQUITECTURA

    LICENCIATURA EM ARQUITECTURA

    2010 / 2011

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    0.2

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    EDIFICAES INDICE GERAL

    0.3

    NDICE GERAL

    PRLOGO

    INTRODUO

    CAPTULO 1 - HOMEM, CONSTRUO, AMBIENTE

    CAPTULO 2 -

    CAPTULO 3 - ACTIVIDADES PRELIMINARESCAPTULO 4 - MOVIMENTOS DE TERRAS

    CAPTULO 5 - FUNDAES

    CAPTULO 6 - PAVIMENTOS

    CAPTULO 7 - PAREDES

    CAPTULO 8 - VOS

    CAPTULO 9 - COBERTURAS

    CAPTULO 10 - COMUNICAES VERTICAIS

    BIBLIOGRAFIA GERAL

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    0.4

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    EDIFICAES IPRLOGO

    0.5

    PRLOGO

    A disciplina de Edificaes I, do 2 ano do Mestrado Integrado em Arquitectura de

    Interiores tem como objectivos transmitir conhecimentos e capacidade tcnica

    e cultural sobre os componentes e equipamentos das edificaes,

    relacionando-os em primeiro lugar com requisitos fsicos e funcionais, bem como

    com o papel determinante que a envolvente construtiva desempenha na

    definio do espao / ambiente da arquitectura, conforto e proteo climtica.

    A matria leccionada no mbito desta disciplina surge assim na sequncia dos

    conhecimentos adquiridos na disciplina de Materiais, anteriormente leccionada e

    insere-se no mbito mais vasto das Edificaes, tema que engloba todos os

    aspectos relativos a materiais de construo, processos construtivos e

    componentes da edificao, aspectos que caracteriza dos pontos de vista tcnico,

    funcional, plstico, ambiental, etc.

    Concretamente neste 2 ano transmitem-se ao aluno conhecimentos sobre a

    evoluo dos processos construtivos, a caracterizao dos diversos tipos de

    construo, o conhecimento dos diversos componentes da edificao e o papel

    determinante da envolvente construtiva.

    O tema Edificaes no se esgota neste 2 ano, antes tem uma continuao

    lgica nos anos seguintes, quer levando o aluno a aprofundar os conhecimentos

    j adquiridos, quer explorando e detalhando aspectos aqui apenas abordados,

    tais como defeitos e patologias e outros ainda no estudados como estaleiros,redes de infraestruturas , etc.

    Fernando Silva Pinheiro

    Arquitecto, Professor Auxiliar

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    0.6

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    EDIFICAES IINTRODUO

    0.7

    INTRODUO

    O desenvolvimento do Homem e da Sociedade expressa-se actualmente em

    campos to distintos como a agricultura, a medicina, a astronomia, a informtica,

    a ecologia, a energia, etc.

    A sua aco e interveno to intensa que se pode inclusive afirmar que

    actualmente o Homem influencia e interfere com os mecanismos naturais do

    funcionamento global da bioesfera.

    Com efeito a 3 Revoluo Industrial acentuou o perfil poluidor das economias

    mais desenvolvidas, as quais se caracterizam igualmente por um consumo

    energtico sempre crescente.

    Em consequncia, a degradao ambiental da Terra aparece como uma realidade

    flagrante neste incio do terceiro milnio, expressa sob a forma de fenmenos to

    diversos e perturbadores como o efeito de estufa, a ocorrncia de desastres

    ecolgicos, a destruio das florestas tropicais, a diminuio da camada de ozono

    atmosfrico, as chuvas cidas, a desertificao, o crescimento demogrfico, a

    escassez de gua potvel, a poluio atmosfrica, os lixos txicos, a destruio

    de habitats naturais ou mesmo o acesso ao bem estar.

    O Problema Ambiental actualmente considerado uma preocupao prioritria

    para muitas entidades, organizaes internacionais e alguns governos, a tal ponto

    que, actualmente nenhuma rea parece ser to importante como a Proteo doAmbiente.

    Pouco a pouco, a conscincia ambientalista internacionaliza-se, sublinhando a

    necessidade de investigar, seleccionar e adoptar medidas que invertam as actuais

    tendncias de agresso ao nosso ambiente, cada uma das quais constitui um

    problema especfico e uma ameaa para a qualidade de vida do Homem na Terra.

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    EDIFICAES IINTRODUO

    0.8

    portanto necessrio manter uma atitude crtica e cientfica no exame de cada

    problema de fundo, evitando que as concluses sejam distorcidas por ideologias

    ou demagogias, antes criando uma nova mentalidade, baseada na aceitao do

    princpio do respeito e dependncia do Homem em relao ao ecosistema global

    onde se insere.

    no fundo necessrio conseguir um desenvolvimento sustentado, que responda

    s necessidades do presente sem comprometer as futuras geraes.(1)

    Assim, no sculo XXI o Ocidente ser obrigado a criar uma nova forma de

    satisfazer as necessidades previstas de nove mil milhes de pessoas (previstas

    para 2050), bem como um novo modelo de economia sustentvel que substitua o

    modelo industrializado baseado nos combustveis fsseis, no automvel e nos

    hbitos de consumo e desperdcio.

    Neste contexto, a Arquitectura j no apenas a teorizao sobre a esttica, a

    forma, a geometria, os mtodos de concepo. H que ter em considerao o

    impacto ambiental de tudo o que projectamos e construmos, tentando:

    - preservar os nossos recursos naturais primrios e no renovveis (gua,

    gs natural, petrleo, carvo)

    - desenvolver e utilizar recursos naturais no convencionais (sol, vento,

    biomassa)

    - minimizar o impacto dos materiais de construo no Homem e no Ambiente

    - melhorar a qualidade do ambiente interior- obter o equilbrio energtico das construes

    (1) in O nosso futuro comum, tambm designado por Relatrio Brundtland, apresentado em 1972 por Gro Harlem

    Brundtland 1 Conferncia Internacional sobre o Homem e o seu Meio Ambiente, em Estocolmo

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    EDIFICAES IINTRODUO

    0.9

    Assim, a procura de uma construo mais eficiente, no s em termos de tempo,

    custo e qualidade mas tambm, impacto ambiental e factura energtica,

    portanto neste incio do sculo XXI, uma questo de maior importncia.

    O termo construo sustentvel significa assim contribuio para diminuir a

    pobreza, criar ambientes de trabalho seguros e saudveis, distribuio equitativa

    de custos sociais e lucros de construo, criao de emprego, desenvolvimento

    de recursos humanos e aumento do bem-estar das comunidades.

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    0.10

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    CAPTULO 1 HOMEM, CONSTRUO, AMBIENTE

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    1.1

    NDICE DO CAPTULO

    Pg.

    1.1 - O Ciclo da produo 1.3

    1.2 - Exigncias funcionais, ambientais e regulamentares 1.8

    1.3 - Caracterizao dos estdios evolutivos dos processos

    construtivos e tipologias da edificao associadas 1.30

    1.4 - Componentes da edificao 1.39

    1.5 - Bibliografia especfica 1.25

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    1.2

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    1.3

    1.1 O CICLO DA PRODUO (ANLISE DO AMBIENTE E ESPAO

    ENVOLVENTE)

    1.1.1 O Espao

    Os espaos que criamos e utilizamos so entidades multiformes que escapam a

    uma definio universal, nica e rigorosa.

    Devem ser entendidos, compreendidos, analisados e concebidos na interaco

    equilibrada entre os seus componentes, para assim se atingir um ambiente

    inteiramente adequado ao desenvolvimento das mltiplas actividades do homem.

    Este objectivo no incompatvel, antes deve ser atingido paralelamente com o

    respeito e manuteno do Ambiente que nos envolve e de cujo equilbrio

    dependemos.

    Podemos considerar o acto de construir como a consequncia lgica

    (concretizao) do acto arquitectnico, afirmao vlida quer se trate de uma

    construo megaltica ou de uma igreja medieval. Na nossa poca, para projectar

    e construir necessria uma atitude sistemtica, cientfica, que equacione e

    satisfaa as diversas exigncias da arquitectura.

    Estas exigncias ou requisitos so de diversas ordens, ou seja, h exigncias

    humanas, funcionais, formais, sociais, econmicas, etc.Para se compreender a importncia das diversas exigncias, necessrio

    analisar o que se poderia chamar o ciclo da produo de arquitectura. Assim:

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    1.4

    1.1.2 O Projecto

    Tudo comea com uma solicitao inicial, apresentada por um promotor

    (designado em termos legais por Dono da Obra), com origem numa entidade

    privada ou pblica, individual ou colectiva, e que de um modo geral vem

    acompanhada por um conjunto de dados de base, (designado em termos legais

    por programa preliminar), parmetros ou requisitos que definem objectivos e

    enquadram a soluo pretendida.

    Por exemplo definem o local da interveno, o custo total da construo, as

    funes, as tipologias, etc. Estes so os dados do problema disponveis

    partida (no estamos ainda a falar de listas de exigncias).

    O Projecto desenvolve-se em vrios estdios de detalhe, a IDEIA evolui e

    cristaliza em sucessivos modelos M1, M2, M3... Mn (tantos quantos a

    complexidade do problema, o tempo disponvel, o grau de empenhamento, etc.)

    at ao modelo final Mf que se considere responder aos requisitos iniciais,

    legislao, s funes, s exigncias, etc.

    Neste processo criativo, intervm igualmente o background cultural do

    arquitecto, o qual controla cientificamente cada etapa da IDEIA, cada estdio de

    evoluo do projecto, em ordem aos requisitos iniciais, at sua formulao

    definitiva. aqui que se evidencia a utilidade de usar listas de exigncias da

    arquitectura que permitem a verificao sistemtica de todos os aspectos

    inerentes ao desenvolvimento da IDEIA.

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    1.5

    1.1.3 As Fases do Projecto

    Em termos legais, no desenvolvimento dos projectos e de acordo com as

    Instrues para o clculo de honorrios referentes aos projectos de obras

    pblicas, publicadas em 1972(a)pelo M.O.P., distinguem-se as seguintes fases:

    - programa preliminar

    - programa base

    - estudo prvio

    - projecto base, anteprojecto ou projecto de licenciamento camarrio

    (verso intermdia entre os esboos do estudo prvio e a formulao

    definitiva)

    - projecto de execuo

    - assistncia tcnica

    Em cada fase coexistem uma componente desenhada e uma componente escrita

    e a informao de ambas deve obviamente coincidir.

    Tambm cada fase inclui uma estimativa de custos, tanto mais rigorosa quanto

    mais desenvolvido e detalhado est o projecto.

    O projecto de execuo (ou P.C.O. = projecto de comunicao obra) permite

    transmitir a quem vai construir, o empreiteiro, com a maior quantidade possvel de

    detalhes, a informao sobre o projecto, a ideia.

    (a) e alteradas em 1974 e 1986

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    1.6

    Este percurso, desde a anlise dos dados de base apresentados pelo promotor,

    at formulao da soluo final, afinal a metodologia de concepo, que o

    arquitecto deve dominar e utilizar, de forma consciente e que resumidamente

    consta de:

    - anlise crtica dos dados de base,

    - desenvolvimento da IDEIA e sua formulao em sucessivos modelos,

    com o apoio do background cultural e de uma atitude cientfica de anlise

    de todos os parmetros (requisitos, dados, exigncias) objectivos e

    subjectivos, cientficos e poticos, quantificveis e no quantificveis.

    No fundo, trata-se de criar espaos susceptveis de serem usados, usufrudos

    pelos seres humanos.

    Neste acto de criar espaos, esto presentes diversos parmetros ou categorias

    conceptuais, tais como as cores, as funes, as formas, os percursos, o claro-

    -escuro, o ambiente, as pessoas, os materiais, as suas texturas, etc.

    1.1.4 A Construo

    A fase de construo requer a especial ateno do arquitecto, a qual se pode

    expressar a dois diferentes nveis de envolvimento.

    - assistncia tcnica, que constitui um dever e igualmente um direito do

    projectista e tem como mbito desde a prestao de esclarecimentos advidas, quando solicitado, at ao acompanhamento da evoluo da

    obra no intuito de verificar e conseguir que o produto final corresponda

    IDEIA.

    - coordenao da evoluo da obra, atravs da compatibilizao

    peridica das aces e tempos de execuo dos diversos

    intervenientes na construo, bem assim como a qualidade dosmateriais e processos construtivos.

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    1.7

    1.1.5 A Utilizao

    Esta fase implica o juzo de valor do utilizador em relao ao objecto utilizado e

    igualmente em relao ao seu autor.

    Implica igualmente o uso, expresso em termos de desgaste, o qual susceptvel

    de ser atrasado e controlado pelas aces de manuteno adequadas.

    Eventualmente um dia o objecto atinge o seu limite de utilizao em condies

    mnimas de funcionalidade, momento em que algum decide a sua destruio ou

    reutilizao.

    1.1.6 A Reutilizao

    A recuperao de objectos degradados pelo uso, por usos indevidos, pelos

    agentes de eroso, pela ausncia de manuteno, etc., no pressuposto da

    mesma ou de uma funo diferente, constitui uma nova tarefa do arquitecto,

    qual no entanto, se adequam todas as consideraes anteriormente expressas,

    nomeadamente a aplicao de uma metodologia conceptual adequada.

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    1.8

    1.2 EXIGNCIAS FUNCIONAIS, AMBIENTAIS E REGULAMENTARES

    Na sequncia dos pontos anteriores, as listas de exigncias que em seguida se

    apresentam devem ser entendidas como um instrumento auxiliar de verificao

    sistemtica do grau de coincidncia entre os pressupostos iniciais e a soluo

    final

    As primeiras listas sistemticas para utilizao no projecto foram formuladas em

    1996 por Blachre (ver bibliografia especfica) e exprimem uma mudana de

    atitude em relao ao objectivo ltimo da construo, ou seja, em vez de como

    construir?, passou a ser construir para quem? e com que objectivos?.

    Esta atitude cientfica resultou da evoluo e especializao dos processos

    construtivos, bem como da evoluo da qualidade de vida e partindo da noo de

    utente, identificou as vrias exigncias aos vrios nveis.

    No entanto, neste incio do 3 milnio, nenhuma rea considerada to

    importante e prioritria como a Proteo do Ambiente, pelo que as referidas

    listas de exigncias precisam de ser actualizadas.

    Com efeito, o tringulo de interaces HOMEM - CONSTRUO - AMBIENTE

    deve ser entendido no sentido de que o acto de construir, utilizando materiais deconstruo e aplicando tecnologias construtivas, tem implicaes ambientais quer

    ao nvel da sade humana quer sobre o Ambiente que nos rodeia e o qual nos

    devolve essas implicaes sob formas diversas como, por exemplo, alteraes

    climticas.

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    1.9

    Estas implicaes devem ser estudadas ao longo de todo o ciclo de vida dos

    materiais, ou seja, desde a matria-prima, sua extraco, transformao e

    produo, passando pela sua aplicao e uso, at sua remoo e envio a lixo,

    destruio ou reciclagem.

    Um perfil de toxicidadede cada material permitir avaliar o seu impacto em

    termos de sade humana (sade pblica ou individual), considerando que os seus

    componentes podem contactar com o nosso organismo por inalao, ingesto ou

    contacto.

    Um perfil ambiental de cada material permitir por sua vez compreender o

    impacto inerente ao seu uso, em termos ambientais, no que respeita a fenmenos

    preocupantes como o efeito de estufa, a extino das florestas tropicais, a

    ocorrncia de chuvas cidas, a diminuio da camada de ozono, a contaminao

    de terras, guas e ar, etc.

    O L.C.A.ou life cycle analisysde um material de construo portanto um

    estudo sistemtico sobre os impactos ambiental e na sade humana, desse

    mesmo material, ao longo de todas as etapas do seu ciclo de vida.

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    Quadro 1.I - Exigncias humanas no mbito da habitao

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    1.11

    Quadro 1.II - Exigncias humanas na construo

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    1.12

    Quadro 1.III - Exigncias funcionais das habitaes

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    1.13

    Quadro 1.IV - Exigncias funcionais dos edifcios

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    1.14

    Quadro 1.V - Exigncias funcionais dos edifcios de habitao

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    1.15

    Quadro 1.VI - Exigncias funcionais dos edifcios no seu conjunto

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    1.16

    Quadro 1.VI - (cont.)

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    1.17

    Quadro 1.VII - Exigncias funcionais dos edifcios

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    1.18

    1.3 CARACTERIZAO DOS ESTDIOS EVOLUTIVOS DOS PROCESSOS

    CONSTRUTIVOS E TIPOLOGIAS DA EDIFICAO ASSOCIADAS

    A progressiva especializao dos processos construtivos e das tcnicas de

    aplicao dos materiais permite-nos caracterizar, do ponto de vista histrico e ao

    longo dos tempos, 5 estdios evolutivos em sucesso.

    Essa caracterizao explora os aspectos construtivos (estruturas e materiais de

    construo) e ambientais associados (ao nvel da envolvente construtiva).

    Convm no entanto tomar conscincia da existncia de descontinuidades

    geogrficas, ou seja, de que em diversos pontos do globo coexistem, nesta

    poca, construes altamente especializadas (p. ex. arranha-cus de New York) e

    construes perfeitamente artesanais (p. ex. choas e palhotas no Alto Volta).

    1.4.1 Construo tradicional artesanal

    Tem as suas razes nas construes megalticas e perdurou durante

    sculos, utilizando materiais de construo naturais (histricos) - a pedra,

    a madeira, a argila - aplicados de uma forma rstica, artesanal, com

    recurso ao trabalho manual, desenvolvido por operrios no especializados

    (de artesos a aprendizes) usando um saber transmitido de pais a filhos.

    A unidade fundamental da construo tradicional artesanal a paredeautoportante, macia e de grande espessura, que transmite por inteiro e

    de uma forma igualmente distribuda, as cargas da edificao ao terreno

    em que esta assenta e que caracteriza assim a construo macia.

    O antigo Convento de S. Francisco, ex- Faculdade de Arquitectura de

    Lisboa, um bom exemplo de construo macia, que se pode alis

    tambm considerar como um bom exemplo de construo tradicional

    artesanal.

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    EDIFICAES ICAPTULO I HOMEM, CONSTRUO, AMBIENTE

    1.19

    Do ponto de vista ambiental (em sentido restrito) , devido sua grande

    espessura e inrcia, um bom atenuador acstico, quer em relao a rudos

    areos, quer de percusso. igualmente um bom atenuador das trocas

    trmicas, devido uma vez mais sua grande espessura.

    Figura 1.1 - Parede macia

    1.4.2 Construo tradicional evoluda

    A 1 Revoluo Industrial introduziu alteraes profundas a todos os nveis

    da vida na Europa civilizada e, obviamente, no mbito das construes. A

    utilizao de novos materiais - o beto armado, o ao e o vidro- implicou

    novos problemas e novas tcnicas construtivas que obrigaram a uma

    progressiva especializao de tcnicos e operrios, usando ferramentas e

    mquinas - ferramentas evoludas.

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    1.20

    A unidade fundamental da construo tradicional evoluda o prtico

    (constitudo por dois pilares e uma viga), o qual quando repetido segundo

    os 3 eixos ortogonais origina uma ossatura tridimensional, metlica, de

    madeira, em beto armado ou mista, que suporta e transmite ao terreno

    todas as cargas da edificao e onde as paredes j s tm a mera funo

    de tapamento ou preenchimento dos espaos entre elementos estruturais

    (pilares, vigas e lajes).

    O Centre Pompidou, em Paris, tal como os tpicos prdios de rendimento

    em Lisboa, sos bons exemplos deste tipo de construo, cujos

    desempenhos ambientais so, no entanto, inferiores aos da construo

    macia (razo porque so dependentes de infraestruturas mais ou menos

    complexas de condicionamento e tratamento do ar interior).

    Figura 1.2 - Estrutura reticulada

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    1.21

    este, ainda, o tipo generalizado de construo do sc. XXI, em Portugal.

    As estruturas espaciais constituem verses sofisticadas da construo

    reticulada, onde, atravs da multiplicao (multidireccional) dos elementos

    portantes, possibilitam a obteno de maiores vos.

    A actual cobertura das partidas internacionais do Aeroporto de Lisboa um

    bom exemplo deste tipo de estruturas.

    Figura 1.3 - Estrutura espacial

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    1.22

    1.4.3 Pr-fabricao

    A pr-fabricao surgiu como a nica resposta adequada aos problemas

    especficos do ps - 2 Guerra Mundial. Com efeito, a necessidade

    imperiosa de realojar milhes de pessoas cujas habitaes ficaram

    destrudas, conduziu ao desenvolvimento e aperfeioamento dos sistemas

    construtivos pr-fabricados, (de acordo alis com o prefabismo, tendncia

    corrente nessa poca entre aqueles que consideravam a pr-fabricao

    como soluo nica e definitiva).

    As estruturas laminares constituem uma verso bidimensional,

    normalmente pr-fabricada, em que, por exemplo numa mesma operao

    (sistema pr-fabricado de construo tnel), se constri uma laje

    (pavimento) e uma parede. Caracteristicamente, o projecto que se adapta

    ao processo, ao contrrio do que acontecia na construo reticulada. Com

    efeito, as caractersticas da pr-fabricao pressupem no s ritmos

    elevados de produo como sobretudo um baixo nmero de componentes

    diferentes.

    Do ponto de vista ambiental, os desempenhos so muito fracos, quer no

    aspecto acstico, quer no que respeita ao conforto higrotrmico.

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    1.23

    Figura 1.4 - Estrutura laminar

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    1.24

    Lentamente, uma atitude crtica permitiu reconhecer as suas vantagens

    (estaleiros reduzidos, reduo de mo dobra, elevado controle de

    qualidade, bons nveis de acabamento e durabilidade, rapidez de execuo

    e montagem, fabrico independente dos agentes atmosfricos, etc.) mas

    tambm os seus inconvenientes (repetio montona, limitao

    conceptual, dependncia dos meios de transporte e elevao, etc.) e hoje a

    pr-fabricao tem um campo de aplicao dentro de limites bem definidos

    (indstria, habitao colectiva).

    1.4.4 Construo HI-TEC (ou high-tech)

    A introduo dos plsticos na construo civil (2 Revoluo Industrial) e o

    nascimento da Domtica (disciplina que estuda a aplicao de solues

    informticas habitao), veio alterar radicalmente os processos utilizados

    na construo tradicional evoluda, levando-a aquilo que hoje em dia se

    chama construo hi-tec (high technology), cujo produto mais apurado o

    edifcio inteligente (smart house), caracterizado por uma aplicao macia

    de solues tecnolgicas inovadoras e aplicaes informticas.

    Um bom exemplo do que se entende por hi-tec a utilizao de robots

    programveis (software) de gesto integrada do consumo energtico de

    edifcios que, atravs da anlise permanente, simultnea e integrada de

    parmetros to importantes e diversos com humidade exterior, humidadeambiente, ponto de orvalho, temperatura exterior, temperatura interior,

    insolao, direco e velocidade do vento, etc., controlam o funcionamento

    das instalaes de produo e distribuio de energia de grandes edifcios.

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    EDIFICAES ICAPTULO I HOMEM, CONSTRUO, AMBIENTE

    1.37

    A gesto integrada igualmente aplicvel nos sistemas de deteco e

    extino de incndios, deteco de intruso, gesto de elevadores,

    deteco de fugas de gua e gs, controle de estores, controle de acessos,

    etc., atravs de uma rede de cablagem especial bus, que permite o

    trnsito simultneo de energia e sinal de comando.

    O recurso ao uso do telefone, telemveis e internet permite o controle de

    todas as funes atravs de comando remoto.

    Cabe aqui igualmente uma referncia s superfcies de tenso mnima,

    onde se combinam elementos estruturais de tenso / suporte e superfcies

    de cobertura flexveis, empenadas, as quais, uma vez colocadas e

    tensionadas estabilizam numa posio (de tenso mnima) que pode ser

    pr-calculada.

    Bons exemplos so as coberturas dos circos, as tendas dos rabes do

    deserto, as coberturas do Estdio Olmpico de Munique.

    Figura 1.5 - Superfcies tensionadas

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    1.38

    1.4.5 Construo biolgica

    O desenvolvimento espectacular dos materiais sintticos durante o sc. XX

    conduziu utilizao macia de muitos materiais de construo

    actualmente considerados perigosos para o ambiente e a sade pblica,

    devido aos componentes txicos que contm.

    A construo biolgica aparece assim como reaco a excessos e

    preconiza a utilizao, no todo ou em parte, de materiais biolgicos (2)

    aplicando igualmente tcnicas ou dispositivos construtivos destinados a

    eliminar ou minorar as referidas aces nocivas para o ambiente e a sade

    dos seres humanos.

    Os conceitos anteriores conduzem-nos logicamente definio de

    Arquitectura biolgica como sendo a que deriva de uma metodologia

    conceptual que equaciona parmetros biolgicos, em p de igualdade com

    os restantes parmetros objectivos e subjectivos, no intuito de criar

    edificaes possuidoras de espaos habitveis adequados formal e

    funcionalmente e que propiciem uma utilizao biologicamente s.

    (2) Materiais biolgicos: aqueles que durante o seu ciclo de vida (extraco, produo/transformao, aplicao, utilizao

    e destruio/reciclagem) no agridem o ambiente ou a sade humana

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    1.39

    1.4 COMPONENTES DA EDIFICAO

    Conforme atrs foi referido, as Edificaes possuem normalmente uma

    envolvente construtiva, a qual se relaciona evidentemente com uma envolvente

    ambiental, entendida como o mini-clima em que se insere.

    Do ponto de vista estrutural, distinguimos a infraestrutura (abaixo do solo) e a

    superestrutura, como partes do esqueleto que transmite ao solo o conjunto das

    cargas e sobrecargas.

    Existe igualmente um conjunto de infraestruturas tcnicas(redes tcnicas) cuja

    misso fazer funcionar a edificao.

    A Edificao como um todo decomponvel (tambm para efeitos de estudo) nas

    suas partes, que designamos por componentes. Assim teremos:

    - Fundaes (e muros de suporte)

    - Pavimentos (interiores, exteriores, trreos, elevados)

    - Paredes (interiores, exteriores, encostadas ao terreno)

    - Vos (de porta, de janela)

    - Coberturas (planas, inclinadas)

    - Comunicaes verticais (escadas, rampas, etc.)

    - Redes tcnicas

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    1.25

    1.5 BIBLIOGRAFIA ESPECFICA

    Os temas introduzidos e os conceitos apresentados so, de uma maneira geral,

    esquemticos e sucintos.

    Para uma abordagem mais aprofundada recomenda-se a consulta da seguinte

    bibliografia:

    - Arquitectura popular em Portugal

    Lisboa, ed. S.N.A.

    - MACHADO, Jos Lus Pinto

    Habitao rural

    Lisboa, ed. Instituto Fontes Pereira de Melo

    - RIOUX, Jean Pierre

    A Revoluo Industrial

    Lisboa, ed. Publicaes D. Quixote

    - BLACHRE, G.

    Savoir btir

    Paris, ed. Eyrolles

    - BLACHRE, G.

    Saber construir (verso espanhola)

    Barcelona, ed. Editores Associados SA.

    - VANDEBERG, MARITZ e ELDER, A. J.

    A. J. Handbook of building enclosureLondon, ed. The Architectural Press, Lda.

    - BORGES, J. Ferry; RAVARA, Artur

    Estudo do comportamento de estruturas de edifcios sob aco de

    foras horizontais

    Lisboa, ed. LNEC - M315, 1968

    - GOMES, R. J.

    Necessidades humanas e exigncias funcionais da habitaoLisboa, ed. LNEC - M501, 1978

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    1.26

    - BORGES, J. Ferry

    Garantia da qualidade na construo

    Lisboa, ed. LNEC - M669, 1996

    - BRS, Oliveira

    Da qualidade dos servios da construo. Contribuio para a sua

    melhoria em Portugal

    Lisboa, ed. LNEC - M822, 1999

    - MASCARENHAS, A. Torres

    O sector da construo e garantia de qualidade em Portugal

    Lisboa, ed. LNEC - M825, 2001

    - PORTAS, Nuno

    Funes e exigncias de reas da habitao

    Lisboa, ed. LNEC - ITE4, 1969

    - CABRITA, Reis

    Regras para elaborao de projectos

    Lisboa, ed. LNEC - ITE6, 1974

    - COELHO, A. Lea

    O Segurana contra incndio em edifcios de habitao

    Lisboa, ed. LNEC - ITE37, 1995

    - MASCARENHAS, A. Torres

    Desenvolvimento do normativo regulador comunitrio no mbito

    da qualidade e suas implicaes ao nvel nacional

    Lisboa, ed. LNEC - ITE39, 1996

    - MASCARENHAS, A. TorresOs gestores gerais da qualidade de empreendimentos da

    construo no quadro da marca de qualidade LNEC

    Lisboa, ed. LNEC - ITE40, 1996

    - MASCARENHAS, A. Torres

    O sector da construo e garantia de qualidade em Portugal

    Lisboa, ed. LNEC - M825, 2001

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    EDIFICAES ICAPTULO I HOMEM, CONSTRUO, AMBIENTE

    1.27

    - SANTOS, Pompeu dos

    Segurana ao fogo de estruturas de alvenaria

    Lisboa, ed. LNEC - ITES10, 1994

    - HENRIQUES, A. Gonalves

    Processo de AIA - Avaliao de impacto ambiental

    Lisboa, ed. LNEC - ITG21, 1991

    - COELHO, Hlder

    Edifcios inteligentes...

    Lisboa, ed. LNEC - ITI74, 1987

    - Disposies legais aplicveis ao projecto e execuo de obras

    Lisboa, ed. LNEC - LUC4, 2001

    - Regras de medio na construo

    Lisboa, ed. LNEC - CS26, 1997

    - Qualidade na construo

    Lisboa, ed. LNEC - CE167, 1988

    - Organizao de projectos de edifcios

    Lisboa, ed. LNEC - CPP506, 1974

    - Algumas notas sobre pr-fabricao

    Lisboa, ed. LNEC - CPP513, 1977

    - Pr-fabricao ligeira

    Lisboa, ed. LNEC - CPP522, 1980

    - GOMES, Ruy J.

    Exigncias funcionais das habitaes e o modo da sua satisfao

    Lisboa, ed. LNEC - NS29, 1982- Segurana contra incndio

    Lisboa, ed. LNEC - E364 at E371, 1990 - 91

    - Comportamento ao fogo, de materiais e elementos de construo

    Lisboa, ed. LNEC - T343; T423, 1970

    - Exigncias humanas relativas a escolas. CIB 1981

    Lisboa, ed. LNEC - T774, 1983

    - Ensaios de qualificao de componentes de edifciosLisboa, ed. LNEC - NS3, 1971

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    EDIFICAES ICAPTULO I HOMEM, CONSTRUO, AMBIENTE

    1.28

    - FERREIRA, H. N.

    Juntas de trabalho

    Lisboa, ed LNEC - M179

    - MATEUS, T. J. E.

    Bases para o dimensionamento de estruturas de madeira

    Lisboa, ed. LNEC - M179

    - BORGES, J. Ferry; RAVARA, A.

    Estudo do comportamento de estruturas de edifcios sob aco de

    foras horizontais

    Lisboa, ed. LNEC - M315

    - ESTEVES, J. Moura

    Nota sobre a influncia nas construes das vibraes dos

    terrenos provocadas por exploses

    Lisboa, ed. LNEC - M348

    - MARECOS, J.; CASTANHETA, M.

    Estudo do comportamento de estruturas sob a aco do sismo de

    28 de Fevereiro de 1969

    Lisboa, ed. LNEC - M357

    - SEABRA, Antera V. de; CRAVO, Maria do Rosrio

    Casos de corroso de materiais de construo

    Lisboa, ed. LNEC - M365

    - SANTOS, Pompeu

    As ligaes em estruturas pr-fabricadas de beto

    Lisboa, ed. LNEC - M505- TRIGO, J. A. Teixeira

    Tecnologias da construo de habitao

    Lisboa, ed. LNEC - M507

    - TRIGO, J. A. Teixeira; BACALHAU, J. E. Gaspar

    O desafio da qualidade na construo de edifcios

    Lisboa, ed. LNEC - M542

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    EDIFICAES ICAPTULO I HOMEM, CONSTRUO, AMBIENTE

    - TRIGO, J. A. Teixeira

    Perspectivas da indstria da construo em Portugal

    Lisboa, ed. LNEC - M599

    - Edifcios. Recomendaes para a elaborao de especificaes de

    comportamento

    Lisboa, ed. LNEC - M326

    - Edifcios. Estrutura das especificaes de comportamento de

    componentes e ensambladuras

    Lisboa, ed. LNEC - E327

    - Sistema de construo pr-fabricada INDUBEL - IP2

    Lisboa, ed. LNEC - DH153

    - Sistema de construo pr-fabricada SOPREM

    Lisboa, ed. LNEC - DH170

    - Sistema de construo pr-fabricada NOVOBRA NK2

    Lisboa, ed. LNEC - DH178

    - Sistema de construo pr-fabricada NOVOBRA NK1

    Lisboa, ed. LNEC - DH220

    - Sistema de construo pr-fabricada ENGIL EG1

    Lisboa, ed. LNEC - DH224