Upload
dayana-sales
View
10
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
edital da cobruf
Citation preview
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
Aos sonhadores e pioneiros...
ESTE DOCUMENTO É UMA VERSÃO NÃO OFICIAL DO
EDITAL DA COBRUF BETA
Edital 2015
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 2 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Associação COBRUF CNPJ No: 23.556.312/0001-81
Diretor Presidente Executivo Emersson David Costa Claro do Nascimento
( [email protected] | [email protected] )
Diretor Vice-Presidente Executivo Calvin Souto Trubiene
( [email protected] | [email protected] )
Coordenação do Projeto COBRUF:
Ana Paula Rodrigues, André Mitsuo Ravazzi, Daniel Campana Rascio, Gyslla Danielle
Bento da Silva, Igor de Almeida Lemos e Luana de Sousa Amaral
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 3 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF:
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 4 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Parceria:
Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI/DCTA)
50 anos de operação
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 5 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Aviso Importante:
A realização da Cobruf Beta, pela Associação COBRUF, conta com o apoio pioneiro do Centro
de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI/DCTA) e homenageia o seu Cinquentenário.
O edital da Competição Brasileira Universitária de Foguetes, versão Beta, é de autoria de
Emersson David Costa Claro do Nascimento, Ana Paula Rodrigues e Luana de Souza Amaral,
com base nas tecnologias e Metodologias de Avaliação desenvolvidas pelo projeto em
cooperação com os seguintes grupos:
Capítulo Estudantil AESS UNB
(UNB)
Diferencial Empresa Junior
(UFOP)
Empresa AeroJr
(UFMG)
As ideias, formatos e metodologias de competição e de evento presentes neste documento são
propriedade intelectual da Associação COBRUF e de seus Grupos Cooperadores, tal que sua
replicação, sem a devida autorização dos mesmos, estará sujeita a medidas previstas na Lei.
www.cobruf.com.br | www.facebook.com/Cobruf
www.cobruf.com.br
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 6 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SUMÁRIO
1. HOMENAGEM AO CINQUENTENÁRIO DO CLBI: PREPARAR,
LANÇAR, RASTREAR ................................................................... 7
2. SOBRE O PROJETO COBRUF ............................................... 8
2.1. ORIGENS DO PROJETO COBRUF ................................... 8
2.2. PRINCIPAIS OBJETIVOS E IDEOLOGIAS ............................ 12
2.3. COMO O PROJETO COBRUF JÁ TEM MUDADO O BRASIL? . 13
3. SOBRE A COBRUF BETA ................................................... 14
3.1. ORIGENS E MOTIVACIONAL ........................................ 14
3.2. EVENTOS DA COBRUF BETA ........................................ 15
4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE
EQUIPES .................................................................................. 19
4.1. RESTRIÇÃO A GRUPOS CONVIDADOS E AUXILIO A NOVOS
GRUPOS ........................................................................... 19
4.2. EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS ...................................... 20
4.3. REQUISITOS ÀS EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS .................. 21
4.4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO DE EQUIPES JUNIORES (ENSINO
MÉDIO) ............................................................................ 22
5. MODALIDADE COMPUTACIONAL ..................................... 24
5.1. OBJETIVO ............................................................... 24
5.2. ATIVIDADES ............................................................ 24
5.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO SOB REVISÃO .......... 25
5.4. SOFTWARES PERMITIDOS NA COBRUF BETA: ................... 28
5.5. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO ................ 29
6. MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS .......................... 56
6.1. OBJETIVO ............................................................... 56
6.2. ATIVIDADES ............................................................ 56
6.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO ................................ 56
6.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO ................ 57
7. MODALIDADE ENSINO MÉDIO ......................................... 60
7.1. OBJETIVO ............................................................... 60
7.2. ATIVIDADES ............................................................ 60
7.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO ................................ 61
7.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO ................ 62
8. IMPLICAÇÕES EM CASO DE DESQUALIFICAÇÃO ............... 64
9. SISTEMA DE PONTUAÇÃO DA COBRUF BETA SOB
REVISÃO .................................................................................. 65
9.1. QUADRO GERAL DE EQUIPES ....................................... 65
9.2. SISTEMA DE PESOS NAS MODALIDADES ......................... 66
9.3. TABELA DE PESOS: MODALIDADE ENSINO MÉDIO ............ 68
9.4. TABELA DE PESOS: MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS 69
9.5. TABELA DE PESOS: MODALIDADE COMPUTACIONAL (SOB
REVISÃO) .......................................................................... 71
10. PREMIAÇÕES ................................................................... 77
10.1. TÍTULOS DE CAMPEONATO ....................................... 77
10.2. MENÇÕES HONROSAS ............................................. 78
10.3. PRÊMIOS .............................................................. 79
11. REQUISITOS DE SEGURANÇA ........................................... 80
11.1. REQUISITOS GERAIS ................................................ 80
11.2. SEGURANÇA NA MODALIDADE ENSINO MÉDIO ............. 80
12. DATAS IMPORTANTES ..................................................... 81
13. SOBRE A ASSOCIAÇÃO COBRUF ....................................... 82
14. PERGUNTAS-FREQUENTES ............................................... 83
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOB REVISÃO .................. 89
AGRADECIMENTOS.................................................................. 90
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
1. HOMENAGEM AO CINQUENTENÁRIO DO CLBI: PREPARAR, LANÇAR, RASTREAR
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno possui um histórico de
pioneirismo e seus 50 anos de operação foram de extrema importância ao
avanço do Programa Espacial Brasileiro. Por este motivo, a Cobruf Beta é,
além de tudo, uma sincera e grata homenagem dos universitários brasileiros
envolvidos no Projeto COBRUF ao inspirador Cinquentenário do CLBI.
Apesar de atualmente o Brasil contar com uma expansão de cursos e
investimentos relacionados à Engenharia Aeroespacial, ainda há muito que podemos fazer e
sonhar. O apoio do CLBI à Cobruf demonstra a grandeza e o constante pioneirismo desta
instituição ao apoiar estudantes brasileiros em uma iniciativa tão ambiciosa e que nos inspira a
trabalharmos ainda mais duro, pelo desenvolvimento e promoção do setor aeroespacial
brasileiro.
Após 50 anos, o apoio e convite do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno à realização
da Cobruf Beta em suas instalações demonstra sua permanente capacidade de rastrear as
mudanças do tempo e renovar suas formas de pioneirismo. Os estudantes envolvidos no Projeto
COBRUF se espelham no pioneirismo, dedicação e excelência que o CLBI e seu pessoal têm
demonstrado pelas últimas cinco décadas para nos lançarmos em encontro ao desafio de,
juntos, voarmos ainda mais alto com tecnologia nacional.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 8 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
2. SOBRE O PROJETO COBRUF
O Projeto COBRUF é uma iniciativa independente de estudantes de graduação que está
desenvolvendo, aqui no Brasil, uma das maiores e mais tecnicamente avançadas competições
universitárias do mundo: a Competição Brasileira Universitária de Foguetes (Cobruf).
2.1. ORIGENS DO PROJETO COBRUF
A 1ª FASE: IDEALIZANDO ALGO NOVO
O Projeto COBRUF se iniciou em março de 2012, por iniciativa independente do atual
Presidente da Associação COBRUF, acompanhado em seguida de outros nove estudantes, todos
graduandos da Universidade Federal do ABC na época, dos quais seis ainda permanecem no
projeto como seus atuais coordenadores. O projeto tinha como principal objetivo a criação da
primeira Competição Brasileira Universitária de Foguetes.
Para tanto, esses 10 estudantes idealizaram inicialmente a simples importação de formatos já
consolidados em competições estrangeiras [1][9][12][13], como a IREC [4] e a NASA Student Launch [6].
Porém, em pouco tempo perceberam que os estudantes, as universidades e o setor aeroespacial
brasileiros possuíam suas próprias identidades, dinâmicas, dificuldades e desafios. Assim,
perceberam a ausência, na época, de competições desta natureza no Brasil como uma
oportunidade para projetarem algo específico ao contexto brasileiro.
Neste intuito, usaram os formatos tradicionais apenas como uma forte base para a criação
de uma nova e mais moderna arquitetura de competição universitária e, então, o formato
inovador da Cobruf foi elaborado: assemelhando-se ao cenário atualmente presente em
grandes projetos tecnológicos pelo mundo; com forte caráter interdisciplinar; voltado ao perfil do
estudante e do setor aeroespacial brasileiros; e com um grande número de metodologias para
colaborar ativamente na solução de deficiências e desafios presentes no atual cenário
acadêmico-industrial brasileiro.
Durante a idealização deste formato, os autores contaram com a colaboração de 4
professores da UFABC, que cederam conselhos com base em suas experiências com o setor
acadêmico e aeroespacial. No entanto, a elaboração do formato Cobruf não foi fácil, pois além
de enfrentarem o desafio de manterem-se focados em um projeto independente por um longo
período de tempo, balanceando sua dedicação ao projeto com suas responsabilidades de
graduação no Brasil e no exterior, os autores também tiveram que superar barreiras de ceticismo
por parte de colegas e professores de várias instituições, que muitas vezes julgavam que o Projeto
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 9 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
COBRUF era ambicioso demais para ser viável e que os universitários brasileiros não estariam
preparados para uma competição desta natureza.
Contudo, estes receios foram transformados em motivação e, consequentemente, em
inspiração para refinarem as metodologias da Cobruf e, apesar das adversidades, o formato
original e completo da competição chegou a sua versão final em Agosto de 2013.
Pouco tempo depois, em Setembro de 2013, o Projeto COBRUF teve seu primeiro resultado
para promoção da cultura de solidariedade acadêmica no país, quando conseguiu que as três
principais entidades técnico-estudantis da UFABC - GPDA UFABC, IEEE UFABC e UFABC Jr. [3][5][10]-
se unissem pela primeira vez, juntamente ao curso de Engenharia Aeroespacial da UFABC, no
apoio à divulgação de um mesmo projeto tecnológico.
Desta forma, após cerca de um ano e meio de trabalho, o formato da Cobruf foi finalmente
publicado no site da Engenharia Aeroespacial da UFABC [7], seguido de uma segunda
publicação, desta vez no maior congresso de educação em engenharia brasileiro, onde
apresentou os principais motivos por trás de suas metodologias [8]. Com isso, concluiu-se aquela
que se tornaria a 1ª Fase do Projeto COBRUF.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 10 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
A 2ª FASE: UNIDOS VOAMOS MAIS ALTO
Após a publicação do formato e metodologias idealizados para a Cobruf, se deu início a um
longo processo de forte e responsável planejamento para a consolidação pelo projeto da
primeira competição de foguetes de alta potência no Brasil. Este processo foi dividido em 4 Fases:
1ª Fase: Elaboração do formato da competição e de suas metodologias;
2ª Fase: Viabilização dos detalhes técnicos da competição e seu edital;
3ª Fase: Viabilização de estruturas e logística, captação de autorizações e recursos;
4ª Fase: Realização e consolidação da I Cobruf e versões subsequentes.
Decidiu-se, então, que a melhor forma de criar a competição seria por meio de um
desenvolvimento que colaborasse ativamente na viabilização, frente ao setor acadêmico-
industrial brasileiro, de práticas responsáveis de foguetemodelismo nas universidades e
promovesse o Programa Espacial Brasileiro como um todo. Para alcançar estes objetivos, o Projeto
COBRUF iniciou uma das maiores cooperações tecnológicas entre grupos técnico-estudantis da
história do Brasil, atualmente representada pelos Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF em
sua 2ª Fase.
Através desta cooperação, iniciada oficialmente em Abril de 2014, o Projeto COBRUF tem
colaborado ativamente na divulgação, consolidação, evolução, integração e, em alguns casos,
até mesmo na criação de uma grande parcela dos principais grupos técnico-estudantis
aeroespaciais atualmente existentes no Brasil, incluindo 10 dos principais grupos de
foguetemodelismo universitários do país.
Esta cooperação tem sido uma plataforma para a demonstração da capacidade de
excelência em projetos aeroespaciais dos estudantes envolvidos, provenientes de 10
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 11 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
conceituadas universidades brasileiras. Devido ao trabalho conjunto que está sendo
desenvolvido com os Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF, também está sendo
demonstrada a capacidade de realização de um projeto tecnológico em escala nacional por
meio da solidariedade acadêmica entre universitários de diferentes instituições de ensino.
As principais linhas de desenvolvimento em andamento atualmente pela 2ª Fase do Projeto
COBRUF, com a ajuda de seus Grupos Cooperadores, são:
Os parâmetros de análise técnica para uma avaliação justa e imparcial das
tecnologias que competirão nas modalidades da I Cobruf e da Cobruf Beta;
O sistema de pontuação que será utilizado nas competições;
O edital das competições;
A estrutura de TI para a realização da I Cobruf e Cobruf Beta;
A lista de potenciais jurados para cada Modalidade;
O Manual Técnico do Foguete-Padrão;
Metodologias de segurança padronizadas de desenvolvimento tecnológico
universitário que serão propostas para adoção aos grupos de foguetemodelismo
universitário nacionais.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 12 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
2.2. PRINCIPAIS OBJETIVOS E IDEOLOGIAS
I. Realizar uma competição universitária, em um primeiro momento de alcance
nacional, de tecnologias aeroespaciais envolvidas no projeto, desenvolvimento e
lançamento de foguetes e baseada no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão;
II. Promover integração e elevada troca de conhecimentos entre alunos e professores
de diferentes instituições de ensino superior e diferentes cursos;
III. Promover oportunidade para que estudantes de graduação e pós-graduação
entrem em contato com profissionais do setor aeroespacial brasileiro;
IV. Incentivar e inspirar alunos do ensino médio para ingressarem em cursos de ciência
e tecnologia, com foco em cursos envolvidos no setor aeroespacial;
V. Promover maior interesse e acessibilidade da sociedade por ciências e tecnologias
aeroespaciais e pelo Programa Espacial Brasileiro.
VI. Promover os cursos de Ciência e Tecnologia das universidades brasileiras,
principalmente aqueles com grande envolvimento no setor aeroespacial;
VII. Promover a criação de novos grupos técnico-estudantis aeroespaciais nas
instituições de ensino brasileiras e ajudar a consolidar os já existentes;
VIII. Promover a cultura de solidariedade acadêmica, ética e meritocracia no Brasil;
IX. Colaborar no cumprimento das diretrizes estratégicas do Programa Nacional de
Atividades Espaciais 2012-2021[2].
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 13 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
2.3. COMO O PROJETO COBRUF JÁ TEM MUDADO O BRASIL?
I. Tem participado diretamente na criação e consolidação de grupos técnico-
estudantis aeroespaciais em renomadas universidades brasileiras;
II. Tem ajudado os Grupos Cooperadores e seus integrantes a desenvolverem
habilidades para produzirem know-how e tecnologia de forma modular,
colaborativa e interuniversitária;
III. Tem promovido ativamente em nível nacional a cultura de solidariedade
acadêmica entre estudantes, professores e profissionais do setor tecnológico
brasileiro;
IV. Tem promovido em nível nacional trabalhos de padronização de metodologias
gerais de segurança nos Grupos Cooperadores, visando tornar a prática de
foguetemodelismo universitário mais segura, precisa e confiável no Brasil;
V. Tem promovido trabalhos para colaborar na profissionalização das metodologias
de desenvolvimento tecnológico nos Grupos Cooperadores;
VI. Tem promovido trabalhos de divulgação da prática de foguetemodelismo
universitário pelo Brasil através de uma metodologia de desenvolvimento
tecnológico universitário: madura, segura e responsável;
VII. Promove hoje aquela que é possivelmente a maior cooperação tecnológica entre
grupos técnico-estudantis da história do Brasil.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 14 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
3. SOBRE A COBRUF BETA
3.1. ORIGENS E MOTIVACIONAL
Ao final de Novembro de 2014, o Projeto COBRUF foi contatado pelo Centro de Lançamento
da Barreira do Inferno e conversas sobre o interesse mútuo para a realização de uma versão da
Cobruf nas instalações do centro em comemoração ao Cinquentenário do CLBI foram iniciadas
e avançaram, culminando na proposta pelo Projeto COBRUF de uma versão com formato parcial
da Cobruf: a Cobruf Beta.
A realização, em Dezembro de 2015, de uma versão Beta da Competição Brasileira
Universitária de Foguetes no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno será uma excelente
oportunidade para aproximar as dezenas de estudantes envolvidos no Projeto COBRUF às
instituições e profissionais diretamente atuantes no setor aeroespacial brasileiro, aproximando
diferentes gerações e setores da Ciência e Tecnologia brasileira como uma homenagem ao
Cinquentenário do CLBI.
Não obstante, a realização histórica da primeira versão de uma competição universitária de
foguetemodelismo avançado e de alta potência no Brasil, com o apoio do CLBI, é uma grande
oportunidade para promover e divulgar a prática aeroespacial brasileira perante a sociedade,
demonstrando seu poder de mobilização tecnológica e a excelência dos estudantes e
profissionais envolvidos.
Ademais, sendo uma versão em formato parcial da Cobruf, a Cobruf Beta também será uma
excelente plataforma para colaborar de forma responsável no preparo dos grupos convidados
de foguetemodelismo universitário para o futuro desenvolvimento de foguetes avançados
próprios nos mais altos padrões de segurança e excelência.
A realização da Cobruf Beta também permitirá ao Projeto COBRUF testar e demonstrar a
viabilidade e eficiência de suas metodologias para colaborar, através de uma competição
universitária moderna e de formato inovador, no avanço do Programa Espacial Brasileiro.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 15 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
3.2. EVENTOS DA COBRUF BETA
A Cobruf Beta é o conjunto de três grandes eventos simultâneos:
Competição das 3 Modalidades da Cobruf Beta;
Demonstração do Foguete-Padrão da I Cobruf;
Realização do Workshop COBRUF.
COMPETIÇÃO DAS 3 MODALIDADES DA COBRUF BETA
Este evento contempla apresentações de palestras e pôsteres pelas Equipes Universitárias e
pelas Equipes Juniores sobre seus projetos e desenvolvimentos. As Modalidades da Cobruf Beta
também contemplam o lançamento dos foguetes das Equipes Juniores.
O Projeto COBRUF pretende que as modalidades da Cobruf Beta sejam tecnicamente viáveis
às Equipes participantes, mas que ao mesmo tempo às motivem e desafiem a realizarem tarefas
de alto nível técnico, em busca do desenvolvimento de avançadas tecnologias para serem
campeãs. Pretende-se que ao final desta competição as Equipes tenham projetado foguetes –
incluindo detalhes de sua operação como procedimentos de lançamento e análises de
segurança – de qualidade comparável àqueles encontrados na indústria aeroespacial.
Os requisitos das modalidades direcionarão o desenvolvimento das Equipes para que seus
projetos atinjam altos graus de exigência muito próximos aos exigidos a foguetes de mercado
para seu lançamento em Centros de Lançamento. Intende-se com isso, auxiliar, preparar e
amadurecer as Equipes para a participação na futura edição da Cobruf em seu formato
completo.
Salienta-se, que as Metodologias de Avaliação[16]
que serão utilizadas pelos jurados para avaliação de
cada Equipe foram desenvolvidos em cooperação
com o Capítulo Estudantil AESS UnB (UNB), a empresa
AeroJr. (UFMG) e a Diferencial E. J. (UFOP).
NOTA: Por possuir caráter de teste e preparação às Equipes
participantes, não haverá o lançamento ou testes
experimentais de quaisquer tecnologias que não sejam as das
Equipes Juniores durante as Modalidades da Cobruf Beta.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 16 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
DEMONSTRAÇÃO DO FOGUETE-PADRÃO DA I COBRUF
Este evento contempla a demonstração em voo do foguete no qual será baseado o Manual-
Técnico do Foguete-Padrão: uma das principais metodologias do Projeto COBRUF para auxiliar a
criação e consolidação de novos grupos técnico-estudantis aeroespaciais no Brasil de forma
madura, segura e responsável.
O Projeto COBRUF é ciente de que o projeto, desenvolvimento e construção de um foguete
universitário funcional, seguro e capaz de atingir a altura de 10.000 pés, como será exigido na
primeira edição com formato completo da Competição Brasileira Universitária de Foguetes, não
é uma tarefa simples e de comum conhecimento e familiaridade da grande maioria dos
universitários brasileiros e este cenário pode dificultar a realização de uma competição
universitária tecnológica de foguetes avançados e de alta potência no Brasil.
Para superar este desafio, a Cobruf coordena, desde março de 2014, uma cooperação
tecnológica entre os principais grupos aeroespaciais estudantis de UFABC, ITA, USP, UNB, UFMG,
UFRGS, UFSC, UFU e UNIPAMPA para o desenvolvimento de um foguete educacional de alta
potência, seguro, simples, elegante e de baixo custo, denominado Foguete-Padrão (FP).
Com base neste desenvolvimento, está sendo elaborado o “Manual Técnico do Foguete-
Padrão”: documento que visa ensinar de forma didática estudantes sem experiência com
foguetemodelismo a replicarem o Foguete-Padrão, passo-a-passo e com segurança, visando
transferir conhecimento e amadurecer tecnologicamente os estudantes para que possam
projetar com segurança foguetes ainda mais avançados. Este Manual ensinará os motivos pelos
quais cada passo é dado, focando na excelência técnica e em metodologias de segurança, e
será disponibilizado a todas as Equipes Universitárias que se inscreverem na futura I Cobruf.
Para viabilizar a elaboração e teste do documento, este foguete está sendo desenvolvido
no Brasil de forma modular com base em uma inovadora metodologia de desenvolvimento
tecnológico universitário promovida pelo Projeto COBRUF que se assemelha aos métodos de
desenvolvimento encontrados em grandes centros tecnológicos como a NASA, o INPE e o DCTA.
Tal metodologia foi planejada pela COBRUF para colaborar com a consolidação dos Grupos
Cooperadores perante a sociedade e seu amadurecimento metodológico e tecnológico. Não
somente, foi planejada para que também comprove a eficiência do método de transferência
de tecnologia por meio do Manual Técnico e a viabilidade do desenvolvimento de um mesmo
foguete por cooperação entre grupos estudantis de diferentes universidades, conforme incentiva
o inovador formato da I Cobruf.
Durante a Cobruf Beta, o Projeto COBRUF pretende realizar o lançamento de demonstração
tecnológica de até dois modelos do Foguete-Padrão: O primeiro está sendo desenvolvido por
cinco dos grupos mais experientes de foguetemodelismo brasileiros, denominados de Grupos de
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 17 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Desenvolvimento do FP. O segundo será uma réplica do primeiro, e será desenvolvido por 5
grupos de foguetemodelismo com pouca experiência na construção de foguetes de alta
potência, denominados de Grupos de Revisão do FP.
O desenvolvimento do Foguete-Padrão de Revisão será completamente baseado na
primeira versão do Manual Técnico, que está sendo escrita pelos Grupos de Desenvolvimento em
cooperação com a COBRUF. Portanto, sua própria construção já poderá demonstrar a eficiência
do Manual e ajudará a identificar pontos que possam ser melhorados para aumentar a eficiência
na transferência de conhecimento.
Assim, por meio do Foguete-Padrão da Cobruf, pretendemos democratizar conhecimento
aeroespacial de excelência envolvido no desenvolvimento maduro e responsável de foguetes
de alta potência, através de uma ferramenta didática de alcance nacional.
Ademais, se bem-sucedidos, estes serão os primeiros lançamentos em um Centro de
Lançamento de foguetes de alta potência desenvolvidos por uma cooperação tecnológica
entre estudantes brasileiros na história.
NOTA: Na data da divulgação deste edital, ambos os foguetes já estavam concluindo sua fase de
construção e testes.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 18 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
WORKSHOP COBRUF
Este evento contempla a realização e disponibilização online – de forma total ou parcial - de
palestras com representantes de algum dos principais projetos do setor aeroespacial brasileiro. O
Workshop COBRUF também contempla a exposição de itens de convidados para que os
presentes tenham contato e se informem sobre as atividades de instituições e empresas do setor
aeroespacial.
O Projeto COBRUF buscará incentivar que os convidados tragam objetos, equipamentos e
tecnologias desenvolvidas para exporem aos estudantes, professores, demais profissionais e
patrocinadores presentes. Também será incentivado que abordem as possíveis maneiras de
estudantes colaborarem, por meio de estágios, iniciações científicas, parcerias ou trabalho
voluntário, com os projetos sendo desenvolvidos.
O Projeto COBRUF buscará convidar palestrantes e convidados para abordarem de forma
simples e acessível os seguintes temas:
Desenvolvimento de Veículos Hipersônicos no Brasil: 14-X e Propulsão a Laser;
Principais Missões de Cubesats brasileiras: Passado, Presente e Futuro;
Desenvolvimento, integração e lançamento de satélites no Brasil;
Desenvolvimento de Foguetes de Lançamento Brasileiros
Os desafios atuais para o ensino de Engenharia Aeroespacial no Brasil;
Cinquentenário do CLBI: Histórico, principais realizações e ambições para o futuro.
A importância do incentivo ao foguetemodelismo universitário responsável no Brasil;
A Competição Brasileira Universitária de Foguetes foi arquitetada para que se torne a mais
moderna e avançada competição tecnológica universitária do mundo, assim como um evento
de referência no setor tecnológico para a apresentação de talentos e inovações.
Para tanto, todas as edições da Cobruf terão caráter amplo, ou seja, complementarão as
modalidades de uma competição tecnológica com a divulgação em nível nacional de projetos
importantes ao setor tecnológico, preferencialmente aeroespacial, e atrativos aos estudantes de
diversos cursos e escolaridades.
Pretende-se, assim, colaborar na geração de interesse da sociedade - principalmente dentro
das universidades brasileiras - pelo Programa Espacial Brasileiro e sua familiarização com os
principais projetos de pesquisa e desenvolvimento em andamento no país, assim como eventuais
oportunidades para colaboração.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 19 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE EQUIPES
4.1. RESTRIÇÃO A GRUPOS CONVIDADOS E AUXILIO A NOVOS GRUPOS
A COBRUF pretende validar, demonstrar e consolidar suas principais metodologias e formatos
inéditos de competição durante a Cobruf Beta para viabilizar que a futura edição com o formato
completo do evento possa se tornar uma das competições tecnológicas universitárias mais
tecnicamente avançadas e abrangentes do mundo, conforme foi idealizada para ser.
Sendo assim, a Cobruf Beta, por possuir um caráter de teste, permitirá apenas que os Grupos
Cooperadores do Projeto COBRUF participem como Equipes. Isto é necessário para que seja
possível testar, de forma controlada e responsável, as metodologias de avaliação e,
principalmente, as metodologias de logísticas e segurança sendo desenvolvidas para o evento.
Entretanto, como um dos grandes objetivos da COBRUF é aumentar a acessibilidade de
estudantes de diversos cursos e regiões do país ao setor aeroespacial, o projeto continuará
incentivando a formação de novos grupos técnicos aeroespaciais estudantis nas universidades
brasileiras.
Para tanto, a Associação COBRUF está preparando estruturas e redigindo guias detalhados
para que, em um futuro próximo, consiga auxiliar melhor e mais ativamente alunos e professores
interessados em formar e preparar novas Equipes para participarem de futuras edições da
Cobruf. Pretende-se auxiliar novos grupos aeroespaciais técnico-estudantis a aprenderem a
realizar suas atividades de forma madura, segura e responsável através de metodologias
adotadas internacionalmente no setor aeroespacial.
A coordenação do Projeto COBRUF encoraja que alunos e professores interessados em criar
grupos técnico-estudantis aeroespaciais em suas universidades entrem em contato com o projeto
para que possamos tentar auxiliar da melhor forma como pudermos.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 20 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
4.2. EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS
Dentre os Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF, dez dos principais grupos universitários
de foguetemodelismo do Brasil participam do desenvolvimento conjunto e interuniversitário do
Foguete-Padrão da I Cobruf (Ver Seção 3.2) e foram convidados pelo projeto para competirem
nas Modalidades da Cobruf Beta paralelamente a sua participação no lançamento do Foguete-
Padrão.
Destes, as seguintes Equipes já pré-confirmaram sua participação nas três Modalidades da
Cobruf Beta:
Equipe 1:
UFABC Rocket Design (Universidade Federal do ABC)
Equipe 2:
ITA Rocket Design (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)
Outros Grupos Cooperadores ainda poderão se inscrever nas modalidades.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 21 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
4.3. REQUISITOS ÀS EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS
Cada Equipe Universitária deverá enviar um Relatório Técnico Final à Cobruf Beta em data
anterior à data do evento, conforme Seções 5 e 12. Este relatório deverá conter detalhadamente
todos os dados, informações e esquemas relevantes aos projetos desenvolvidos para as
Modalidades da competição. Os Relatórios Técnicos Finais serão então utilizados pelos jurados
da Cobruf Beta para avaliação de diversos parâmetros nas Modalidades.
Além disso, visando obter a participação de um alto número de professores de diferentes
universidades, cada Equipe Universitária deverá ter ao menos um professor-tutor de cada
diferente instituição de ensino de seus integrantes. Assim, caso a Equipe Universitária seja
composta por, por exemplo, dois grupos técnico-estudantis de universidades diferentes, a Equipe
deverá ter no mínimo dois professores-tutores, um de cada universidade.
As Equipes devem enviar à coordenação do Projeto COBRUF os dados de sua equipe e de
seus integrantes, de forma a viabilizar o preparo de eventuais autorizações e logística pela
organização do evento.
Cada Equipe poderá competir em uma ou mais das três modalidades da Cobruf Beta.
Os Grupos Cooperadores podem se juntar para formar uma Equipe, desde que cada Equipe
seja formada por no máximo dois Grupos Cooperadores.
Ademais, cada Equipe Universitária poderá inscrever também, no máximo, duas equipes
formadas de alunos matriculados no ensino médio, denominadas Equipe Junior, para participar
da Modalidade Ensino Médio.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 22 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
4.4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO DE EQUIPES JUNIORES (ENSINO MÉDIO)
FORMATO DAS EQUIPES JUNIORES
1. Cada Equipe Junior deverá ter, no máximo, quatro integrantes e no mínimo, 1 integrante;
2. Não é exigido que os membros da Equipe Junior sejam da mesma escola;
3. Cada Equipe Junior deve possuir, no mínimo, um professor de ensino médio responsável
por ela e disposto a acompanhar a equipe em suas atividades relacionadas à Cobruf Beta;
4. A determinação dos alunos integrantes de cada equipe é de responsabilidade de cada
Equipe Universitária, sendo a metodologia utilizada para tanto de sua livre escolha.
NOTA: Caso as escolas possuam alunos que tenham participado em olimpíadas municipais, regionais,
nacionais ou internacionais de astronomia, aeronáutica, matemática, física, química, entre outras de natureza
semelhante, ocorridas antes da data de realização das modalidades da Cobruf Beta, sugerimos que aqueles
alunos que tenham obtido bom desempenho nas olimpíadas que participaram tenham tais resultados
considerados como critério de desempate e/ou seleção, sendo dada prioridade a eventuais alunos medalhistas.
DETERMINAÇÃO DAS ESCOLAS PARTICIPANTES
1. A metodologia para determinação das escolas onde serão escolhidos os alunos membros
das equipes de ensino juniores é de livre escolha da Equipe Universitária.
2. A escola participante do Ensino Médio deverá ser escolhida por sua respectiva Equipe
Universitária.
3. Cada Equipe Universitária poderá inscrever no máximo duas Equipes Juniores.
NOTA: A escolha da escola participante deve ocorrer de modo que não impossibilite que cada Equipe Junior
tenha um tutoramento e acompanhamento adequado durante a aprendizagem da ciência e tecnologia
envolvida na construção e lançamento dos foguetes.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 23 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
TUTORAMENTO DAS EQUIPES JUNIORES
1. A Equipe Universitária deverá tutorar as Equipes Juniores através de atividades como
oficinas, aulas e visitas técnicas, visando auxiliar os alunos de ensino médio no aprendizado
de ciência e tecnologia, envolvidos na construção do lançamento dos foguetes;
2. É opcional, porém encorajado, à Equipe Universitária a disponibilização de material
didático aos alunos da Equipe Junior;
3. Ao menos um professor-tutor de cada Equipe Universitária deve interagir com os alunos e
professores das Equipes Juniores e auxiliar seu tutoramento;
4. As Equipes Universitárias são encorajadas a realizarem atividades práticas e didáticas em
suas respectivas instituições de ensino com os alunos das escolas de sua Equipe Junior,
visando incentivá-los a perseguir uma formação universitária, de preferência envolvida em
ciência e tecnologia aeroespacial.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 24 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
5. MODALIDADE COMPUTACIONAL
5.1. OBJETIVO
O objetivo de cada Equipe nesta Modalidade será utilizar exclusivamente de ferramentas
computacionais e teóricas para projetar o foguete mais eficiente, eficaz e seguro dentre todas
as Equipes e que cumpra os requisitos estabelecidos na Seção 5.3.
5.2. ATIVIDADES
A participação das Equipes Universitárias nesta modalidade contempla as seguintes
atividades:
Submeter um Relatório Técnico Final sobre seu projeto dentro da data estipulada (ver
Seção 10).
Apresentar o desenvolvimento de seu projeto em uma palestra de 15 minutos de duração
durante a Cobruf Beta.
Defender seu projeto, respondendo 3 perguntas referentes a ele feitas pelos jurados após
sua palestra. Terão 4 minutos para responder cada uma.
DESAFIO
Como uma possível atividade complementar, todas as Equipes deverão realizar, ao
mesmo tempo, a simulação de uma trajetória de um foguete sob condições atmosféricas e
gravitacionais a serem determinadas pelos jurados.
Os alunos terão um tempo limite para entregar seus resultados, junto com as hipóteses
consideradas, metodologias utilizadas e interpretação dos resultados.
O tempo também será considerado como um dos fatores determinantes na pontuação,
portanto as Equipes que apresentarem resultados satisfatórios primeiro terão pontuação maior.
As características do foguete e condições de lançamento serão divulgadas pelos jurados
às Equipes momentos antes do Desafio se iniciar.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 25 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
5.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO SOB REVISÃO
Para que a Equipe possa se qualificar para esta modalidade:
REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS DO FOGUETE COMPUTACIONAL:
O projeto computacional de seu foguete deve cumprir os seguintes requisitos:
1. Possuir apogeu entre 8000 pés e 12,000 pés de altitude;
2. Ser capaz de carregar 4,5 kg de água destilada como carga útil em um compartimento
ejetável;
3. Ejetar sua carga útil em seu apogeu de modo a recuperá-la em solo;
4. Ser projetado para lançamento a 85º de inclinação com o solo;
5. Possuir sistema que permita pouso da carga útil e do foguete, sem grandes danos a suas
estruturas, a menos de 500 metros de distância do local de lançamento e sob uma taxa
de descida menor que 7m/s no momento em que toca o solo;
6. Possuir sistema de ignição redundante que previna ignição acidental;
7. Possuir margem estática entre 0,5 e 3 calibres;
8. Comporte um dispositivo embarcado que consiga filmar todo o voo a, no mínimo, 720p;
9. Possua sistema embarcado que capture e armazene durante o voo, pelo menos, dados
de altitude, aceleração e velocidade do foguete em função do tempo;
10. Possua sistema embarcado que consiga ao menos realizar transmissão contínua de
conjuntos de dados binários ou não-binários durante a contagem regressiva de 5 minutos
voo;
11. Possua sistema embarcado que consiga realizar pelo menos uma transmissão de conjuntos
de dados binários entre o lançamento e o pouso do foguete.
Nota: Bases de lançamento não serão julgadas na Cobruf Beta. Portanto, os projetos poderão considerar a
utilização de bases mecanicamente e eletricamente ideais para a operação de seus foguetes, sem precisar
projetá-las. No entanto, as bases não poderão realizar nenhuma dos requisitos acima em lugar dos foguetes.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 26 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS DO RELATÓRIO TÉCNICO FINAL (SOB REVISÃO):
Para o Relatório Técnico Final (RTF), espera-se de cada Equipe que apresente no mínimo
os seguintes tópicos:
1. Descrição e/ou demonstração das soluções adotadas pela equipe para se definir pela
configuração escolhida para o foguete;
2. Descrição do processo de tomada de decisões de projeto;
3. Descrição detalhada do projeto conceitual do foguete;
4. Cálculos usados para dimensionamento de todas as estruturas;
5. Descrição coerentemente detalhada da metodologia de cálculo e de análise dos
esforços atuantes na estrutura do foguete;
6. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia de todos os
principais componentes individualmente, incluindo a carga útil;
7. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia do foguete
completo e abastecido;
8. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia para o
foguete completo e abastecido para o foguete completo, mas sem combustível;
9. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia para o
foguete completo e abastecido para o foguete sem combustível e com carga útil ejetada;
10. Desenhos esquemáticos em 2D com todas as medidas, posições e geometria dos
componentes do motor embarcados. Fiação e componentes de fixação (ex: parafusos e
porcas) também devem estar inclusos;
11. Descrição detalhada de quaisquer cálculos aerodinâmicos realizados para o foguete,
incluindo análise de fluidos e análises de estabilidade e controle;
12. Apresentação de imagens, acompanhadas da descrição metodológica e análise crítica
dos resultados de quaisquer simulações realizadas;
13. Gráfico de curva de empuxo do motor em função do tempo, explicitando: empuxo
máximo, empuxo médio, tempo de queima;
14. Gráfico de curva de impulso específico do motor em função do tempo, explicitando o
impulso específico máximo;
15. Gráfico de curva de posição do centro de pressão do foguete em função do número de
Mach;
16. Gráfico de curva de sustentação em função do ângulo de ataque em radianos e do
número Mach;
17. Gráfico da trajetória de voo, incluindo pouso, do foguete em função do tempo para
condições atmosféricas ideais;
18. Gráfico da velocidade, vertical e horizontal, em função do tempo;
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 27 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
19. Gráfico da aceleração, vertical e horizontal, em função do tempo;
20. Gráfico da curva de sustentação em função do tempo;
21. Gráfico do gradiente de pressão na tubeira do foguete durante a queima;
22. Dimensões em metros e inclinação em relação ao solo necessárias para a rampa de
lançamento;
23. Descrição detalhada do projeto elétrico do Foguete, incluindo desenho e descrição de
circuitos críticos e seus cálculos;
24. Descrição da função de quaisquer mecanismos eletromecânicos com cálculos e
simulações relacionados;
25. Descrição do projeto do ignitor e cálculos e simulações relacionadas;
26. Descrição detalhada de eventuais códigos utilizados, incluindo apresentação de
fluxograma que descreva as ações de cada código. Os códigos completos podem ser
apresentados como anexos no Relatório Técnico Final;
27. Apresentação das tecnologias e quaisquer pontos suscetíveis a falha no foguete. A
descrição detalhada de medidas de contenção de cada potencial falha prevista é
incentivada;
28. Distâncias de segurança para lançamento e pouso do foguete. Deve-se considerar a
possível explosão do foguete nos cálculos;
29. Descrição de comparações entre tecnologias e métodos utilizados pela Equipe com
tecnologias e métodos utilizados em projetos aeroespaciais já existentes;
30. Desenhos esquemáticos em 3D com todas as medidas, posições e geometria dos
componentes do motor embarcados. Fiação e componentes de fixação (ex: parafusos e
porcas) também devem estar inclusos;
31. Gráfico da trajetória de voo, incluindo pouso, do foguete em função do tempo para
condições atmosféricas semelhantes ao perfil aproximado de ventos do CLBI em
dezembro;
32. Apresentação de condições climáticas mínimas para lançamento com segurança.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 28 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
5.4. SOFTWARES PERMITIDOS NA COBRUF BETA:
As Equipes devem realizar seus desenvolvimentos apenas com os seguintes softwares:
Projeto, Modelagem e Simulação
Estrutural Análise Aerodinâmica Planejamento e Simulação de Vôo
SolidWorks SolidWorks Matlab
FEMAP/MSC NASTRAN OpenRocket OpenRocket
Ansys Workbench 15 Ansys Workbench 15 MS Office
MS Office OpenFOAM
CATIA Matlab
AutoCAD MS Office
CATIA
Esta escolha de softwares foi estabelecida visando se adequar a pacotes de softwares
relativamente acessíveis em universidades e presentes no setor aeroespacial.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 29 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
5.5. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO
Esta seção apresenta os parâmetros de avaliação que serão considerados na pontuação
dos trabalhos apresentados pelas Equipes na Modalidade Computacional.
É importante salientar que as Equipes não precisam cumprir todos os parâmetros de
avaliação, sendo obrigatórios apenas os parâmetros relacionados com a avaliação dos requisitos
para classificação de seus projetos.
No entanto, incentivamos que apresentem trabalhos aptos para serem avaliados pelo
maior número de parâmetros possíveis para obterem maior pontuação, inclusive considerando o
peso de cada parâmetro na pontuação total da modalidade (ver Seção 9.5).
Os parâmetros de avaliação da Cobruf Beta foram projetados para guiar as Equipes para
a realização de análises abrangentes e induzi-las a projetarem foguetes e missões que cumpram
requisitos preliminares para lançamento no CLBI/DCTA, aproximando-se ao máximo de um
projeto profissional e de excelência internacional.
Os parâmetros de avaliação da Modalidade Computacional são:
FORMATO DO RELATÓRIO II: ABORDAGEM DE TÓPICOS NO RELATÓRIO TÉCNICO FINAL (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro FORMATO DO RELATÓRIO I avalia o cumprimento da abordagem dos tópicos
mínimos que devem estar presentes no Relatório Técnico Final.
FORMATO DO RELATÓRIO II: FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO FINAL (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro FORMATO DO RELATÓRIO II avalia a qualidade da formatação do Relatório
Técnico Final, de acordo com o cumprimento de especificações de formatação que serão
previamente definidos no site www.cobruf.com.br.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 30 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
APRESENTAÇÃO ORAL I: ABORDAGEM DE TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO ORAL (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL I avalia os tópicos que devem ser abordados na
palestra de cada Equipe Universitária. Os tópicos sugeridos englobam recomendações como a
apresentação da Equipe e a apresentação sobre as metodologias de operações empregadas.
APRESENTAÇÃO ORAL II : DESEMPENHO
O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL II avalia a qualidade, clareza e desenvoltura do
apresentador. O Desempenho da apresentação será julgado baseado principalmente na
clareza, no controle do nervosismo e na habilidade de prender a atenção do ouvinte durante a
apresentação oral.
APRESENTAÇÃO ORAL III : CUMPRIMENTO DO LIMITE DE TEMPO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL III avalia o cumprimento do limite pré-determinado de
tempo. A apresentação oral dos estudantes deve ser feita em no máximo 15 minutos. Caso a
apresentação venha transpor o tempo pré-determinado, a equipe estará sujeita a penalizações.
APRESENTAÇÃO ORAL IV : FORMATAÇÃO E QUALIDADE VISUAL
O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL IV avalia a formatação adequada da apresentação.
Será permitido que um integrante da Equipe auxilie a passagem dos slides durante a
apresentação e um template descrevendo as características de fontes, rodapés, cabeçalhos
será disponibilizado às Equipes no site www.cobruf.com.br.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 31 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
APRESENTAÇÃO ORAL V: COERÊNCIA COM O RELATÓRIO TÉCNICO FINAL
O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL V avalia a coerência entre o conteúdo da
apresentação e do Relatório Técnico Final (RTF). A conformidade é um parâmetro extremamente
importante, visto que a apresentação oral deverá resumir o trabalho descrito no RTF, contendo
as informações que foram fundamentadas teoricamente e detalhadamente no Relatório.
APRESENTAÇÃO ORAL VI : DEFESA DO PROJETO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL VI avalia a capacidade da equipe de defender a
qualidade do projeto quando questionado pelos jurados. No final de cada apresentação oral,
os jurados realizarão três perguntas referentes ao projeto. A Equipe terá um máximo de 4
minutos para responder de forma clara e satisfatória cada pergunta.
DESAFIO I: EXECUÇÃO DA SIMULAÇÃO
O parâmetro DESAFIO I avalia o domínio dos estudantes quanto à metodologia de
execução das análises propostas no desafio. Será avaliado se as Equipes demonstram boa
aplicação da teoria na consideração de hipóteses e sua capacidade de reconhecer e resolver
eventuais problemas durante a execução da simulação.
DESAFIO II : CAPACIDADE DE INTERPRETAÇÃO DOS NOVOS RESULTADOS
O parâmetro DESAFIO II avalia a capacidade dos estudantes de interpretar os dados
obtidos na simulação realizada em um intervalo curto de tempo. Será avaliada a interpretação
dos principais resultados qualitativos e quantitativos pelas Equipes, assim como sua capacidade
de identificar resultados que indiquem o eventual comprometimento da missão do foguete.
Também será avaliado se as Equipes sugerem de análises ou alterações do projeto destinadas a
melhorar a confiabilidade da missão.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 32 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
DESAFIO II I: CUMPRIMENTO DO LIMITE DE TEMPO
O parâmetro DESAFIO III avalia o cumprimento pela Equipe do limite de tempo para a
realização da atividade de simulação no palco. As Equipes terão até 25 minutos para entregar
seus resultados, incluindo a apresentação das hipóteses consideradas e a interpretação dos
dados gerados.
É importante salientar o rigor no cumprimento do tempo. Caso alguma Equipe venha a
transpor o tempo pré-determinado, estará sujeita a penalizações. Resultados apresentados após
1 minuto de tempo extrapolado não serão aceitos.
DESAFIO IV: PONTUAÇÃO POR ORDEM DE ENTREGA
O parâmetro DESAFIO IV avalia a ordem de entrega das simulações finalizadas pelas
Equipes no tempo hábil. O Desafio IV não será passível de desclassificação ou de punição,
apenas pontuará as três primeiras Equipes que entregarem os resultados da simulação dentro do
tempo de 25 minutos anteriormente estipulado.
DESAFIO V: CONCORDÂNCIA DOS RESULTADOS APRESENTADOS
A simulação proposta será executada e testada previamente pela Cobruf Beta, que
definirá os melhores resultados possíveis para a simulação, utilizando-os como base para a
correção das simulações apresentadas pelas Equipes. O parâmetro DESAFIO V avalia a
concordância dos resultados apresentados pela Equipe em relação aos resultados previamente
obtidos pela Cobruf Beta.
Será considerada uma concordância ótima, caso os resultados apresentados tenham um
valor de apogeu com no máximo 100ft de diferença do valor obtido na simulação base,
considerem no mínimo as mesmas hipóteses consideradas na simulação base e tenha uma
trajetória com desvio padrão igual ou menor que 1 sigma em relação a trajetória da simulação
base.
Apesar da comparação de resultados, as Equipes serão avaliadas de forma personalizada
e poderão apresentar argumentos em defesa de seus resultados em caso de discordância com
a avaliação.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 33 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
MODELAGEM E PROJETO I: DETALHAMENTO DO MODELO EM 3D CAD (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro MODALIDADE E PROJETO I avalia a apresentação de modelos em 3D CAD
do maior número de componentes do foguete e seus sistemas, buscando o maior detalhamento
possível. É importante salientar que, as Equipes devem apresentar arquivo editável de montagem
final em 3D CAD do foguete completo em formato .SLDPRT e quaisquer outros arquivos
necessários para garantir que o projeto completo possa ser acessado sem problemas de
qualquer computador com o software SolidWorks 2014, ou versão mais atual, instalado.
MODELAGEM E PROJETO II: OPTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE PROPULSÃO
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO II avalia a apresentação de tomada de decisões
de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento do sistema de propulsão, visando
obter a maior eficiência, confiabilidade e segurança em sua operação.
Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com
base nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.
MODELAGEM E PROJETO III: OPTIMIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO DO FOGUETE E DA CARGA UTIL
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO III avalia a apresentação de tomada de decisões
de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento dos sistemas de recuperação do
foguete e da carga útil, visando obter a maior eficiência, confiabilidade e segurança em sua
operação.
Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com base
nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.
MODELAGEM E PROJETO IV: OPTIMIZAÇÃO DA AERODINÂMICA DO CORPO DO FOGUETE
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO IV avalia a apresentação de tomada de decisões
de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento da aerodinâmica da fuselagem,
airframe e eventuais superfícies de controle do foguete, visando obter a maior eficiência,
confiabilidade e segurança em sua operação.
Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com base
nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 34 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
MODELAGEM E PROJETO V: OPTIMIZAÇÃO DOS S ISTEMAS DE AVIÔNICA E TELEMETRIA
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO V avalia a apresentação de tomada de decisões
de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento dos sistemas de aviônica e
telemetria, visando obter a maior eficiência, confiabilidade e segurança em sua operação.
Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com base
nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.
Deverá ainda ser demonstrado que o conceito final dos sistemas de aviônica e telemetria não
entrará em conflito com o conceito final dos demais sistemas do foguete.
MODELAGEM E PROJETO VI: VIABILIDADE DE FABRICAÇÃO
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO VI avalia se o projeto do foguete e seus sistemas
leva em consideração a viabilidade da fabricação dos componentes modelados.
As peças e componentes dos sistemas do foguete deverão ser detalhados em 3D CAD.
Será avaliado se a Equipe sugere processos de fabricação, se aborda as vantagens e
desvantagens desse processo, e se menciona as influências do processo na resistência
mecânica, térmica e vibracional da peça durante a operação do foguete.
MODELAGEM E PROJETO VII: ANÁLISE DE SAÚDE DOS SISTEMAS (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO VII avalia a estratégia e aplicação de análise de
saúde dos sistemas do foguete. Será avaliado se as medidas de saúde dos sistemas são descritas,
e se é explicitado se cada medida é adquirida de forma direta ou indireta via instrumentação.
Será avaliado também se os dispositivos utilizados para a obtenção de saúde dos sistemas são
explicitados, assim como a estratégia de uso de cada aparelho. Será avaliado, ainda, a
apresentação da árvore de falhas que possa ser obtida com tais medidas
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 35 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
MODELAGEM E PROJETO VIII : SISTEMA DE IGNIÇÃO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO VIII avalia a descrição dos sistemas de ignição. Será
avaliada a apresentação de limites de operação, condições de operação nominal do sistema,
descrições de mecanismos envolvidos e de diagramas funcionais para o sistema de ignição e
eventuais circuitos envolvidos.
É importante salientar que, o sistema de ignição proposto deve incluir uma caixa de
acionamento da ignição que exija duas chaves de segurança.
MODELAGEM E PROJETO IX: SISTEMA ANTI-IGNIÇÃO ACIDENTAL (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO IX avalia a qualidade dos sistemas e metodologias
de segurança projetados para o foguete que evitam sua ignição acidental. Será avaliada a
apresentação de sistemas de segurança redundantes; estratégia de operação; análise de custo
e benefício da aplicação de sistema anti-ignição.
A demonstração de que não haverá ignição acidental do foguete devido ao acúmulo de
eletricidade estática é classificatória.
MODELAGEM E PROJETO X: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARE (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO X avalia se foram utilizados apenas os softwares
permitidos para Projeto e Modelagem: SolidWorks 2014 (ou versão mais atual), Ansys Workbench
15, MS Office, CATIA, AUTOCAD, FEMAP/MSC NASTRAN.
Também será avaliado se a Equipe explica a validade de sua escolha de software para
as análises computacionais feitas.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 36 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
MODELAGEM E PROJETO XI: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS
O parâmetro MODELAGEM E PROJETO XI avalia a utilização de softwares próprios. Será
avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia
e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela
Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou
Python.
ESTABILIDADE E CONTROLE I: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE MARGEM ESTÁTICA (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro ESTABILIDADE E CONTROLE I avalia o cumprimento das restrições de margem
estática pelo projeto do Foguete. A margem estática permitida varia entre 0,5 a 3 calibres, sendo
ideal uma margem estática entre 1,5 e 2 calibres.
ESTABILIDADE E CONTROLE II : CONTROLE DE SPIN
O parâmetro ESTABILIDADE E CONTROLE II avalia a capacidade de controle de spin do
foguete. Será avaliada a aplicação pela Equipe, quando for o caso, de distribuição radial e
longitudinal de massa; superfícies de controle (passivas ou ativas); mecanismos de geração de
baixo impulso (lateral ou radial); e/ou mecanismos de propulsão vetorial para controlar o spin do
foguete em voo.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 37 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO AERODINÂMICA I: AERODINÂMICA DA FUSELAGEM DO FOGUETE EM VOO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA I avalia a simulação e a análise do escoamento
de ar nos entornos dos principais componentes fixos da fuselagem que influenciam a eficiência
aerodinâmica do veículo. Serão avaliadas as apresentações das Equipes de simulações para as
condições de escoamento durante a fase propulsada e a fase balística do voo, assim como suas
análises do ponto de vista aerodinâmico.
A apresentação de uma simulação da interação dos principais componentes fixos da
fuselagem com o escoamento de ar sob velocidade constante igual a velocidade mínima de
auto-estabilização do foguete é classificatória.
NOTA 1: Os parâmetros de entrada da simulação, tais como condições de contorno, hipóteses e simplificações
consideradas na modelagem da geometria, da malha e do escoamento, características de malha e
características de domínio devem ser descritos para cada simulação apresentada.
NOTA 2: Este parâmetro de avaliação não avalia a influência de eventuais superfícies no controle do veículo.
NOTA 3: Se o foguete possuir diferentes configurações durante o voo, isto deve ser explicitado e considerado
nas simulações. Neste caso, não será obrigatória a simulação do escoamento durante o período de transição
entre as diferentes configurações (ex: período de desengate de seções, período de ejeção de componentes,
período de mutação de geometria). No entanto a inclusão de tal processo nas simulações será bem vista, quando
for o caso.
NOTA 4: As NOTAS 1 e 3 são válidas para todos os parâmetros de avaliação da categoria Simulação
Aerodinâmica.
SIMULAÇÃO AERODINÂMICA II: SIMULAÇÃO DE SUPERFÍCIES DE CONTROLE
O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA II avalia a simulação da interação
aerodinâmica entre o ar e as superfícies de controle do foguete durante o voo, quando for o
caso. Serão avaliadas as apresentações das Equipes de simulações para as condições de
escoamento durante a fase propulsada e a fase balística do voo, assim como suas análises do
ponto de vista aerodinâmico. Também será avaliada a apresentação de análise de controle de
trajetória e atitude do foguete, via superfícies de controle, quando for o caso.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 38 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO AERODINÂMICA III : AEROTERMODINÂMICA DO SISTEMA DE PROPULSÃO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA III avalia a simulação do funcionamento do
sistema de propulsão (ignição, combustão e expansão dos gases) dos foguetes. Será avaliada
a determinação de gradientes de temperaturas (K), pressões (MPa) e velocidades (m/s e Mach)
até 1 metro da saída da tubeira do motor. Também serão avaliadas análises de camadas limites
e comportamento químico do escoamento. Será avaliado, ainda, a apresentação de análise da
influência desses e do método de ignição na eficiência global do sistema de propulsão.
É classificatória a apresentação de análise da eficiência teórica da propulsão, em função
da taxa de consumo de combustível, tempo de funcionamento do motor e quantidade de
propelente, assim como a apresentação as curvas teóricas de empuxo e impulso específico do
foguete, explicitando valores mínimos, máximos e médios.
SIMULAÇÃO AERODINÂMICA IV: AERODINÂMICA DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO
O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA IV avalia a simulação e demonstração da
interação entre o escoamento de ar com os principais componentes de desaceleração do
sistema de recuperação do foguete quando estes estão atuando durante o voo. Será avaliada
a determinação de gradientes de temperaturas (K), pressões (MPa) e velocidades (m/s e Mach)
nos entornos da geometria simulada. Também serão avaliadas análises de camadas limites,
vórtices, arrasto, zonas de turbulência e interpretação da influência desses na eficiência global
do sistema de recuperação do foguete.
SIMULAÇÃO AERODINÂMICA V: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARES (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA V avalia se foram utilizados apenas os softwares
permitidos para Simulação Aerodinâmica: SolidWorks 2014 (ou versão mais atual), Ansys
Workbench 15, OpenFOAM, MS Office, CATIA.
É necessário explicar a validade da escolha de software para as análises computacionais
feitas.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 39 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO AERODINÂMICA VI: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS
O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA VI avalia a utilização de softwares próprios. Será
avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia
e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela
Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou
Python.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL I: RESISTÊNCIA MECÂNICA DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL I avalia as simulações de resistência estrutural
quanto a cargas mecânicas no maior número de componentes estruturais críticos do foguete. A
Equipe deverá determinar os máximos fatores de cargas mecânicas suportados pelos
componentes estruturais do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais
nesses componentes não ocorrerão devido a cargas mecânicas geradas durante a fase
propulsada ou a fase de acionamento do sistema de recuperação do foguete. Também será
avaliada a demonstração de que os componentes estruturais críticos do foguete poderão ser
reutilizados mesmo após serem submetidos a eventuais cargas mecânicas geradas em choque
com o solo a, no mínimo, 20km/h.
NOTA 1: Para as simulações estruturais deve-se considerar uma base de lançamento ideal, sem transferência
de cargas mecânicas, térmicas, elétricas ou vibracionais ao foguete.
NOTA 2: Se o foguete possuir diferentes configurações durante o voo, isto deve ser explicitado e considerado
nas simulações. Neste caso, não será obrigatória a simulação estrutural durante o período de transição entre as
diferentes configurações (ex: período de desengate de seções, período de ejeção de componentes, período de
mutação de geometria). No entanto a inclusão de tal processo nas simulações será bem vista, quando for o caso.
NOTA 3: As NOTA 1 e NOTA 2 são válidas para todos os parâmetros de avaliação da categoria Simulação
Estrutural.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 40 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL II: RESISTÊNCIA TÉRMICA DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL II avalia as simulações de resistência estrutural dos
componentes estruturais críticos do foguete que são submetidos a variação térmica. A Equipe
deverá determinar os máximos fatores de cargas térmicas suportadas pelos componentes críticos
estruturais do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais nesses
componentes não ocorrerão devido a cargas térmicas geradas durante a fase propulsada ou a
fase de acionamento do sistema de recuperação do foguete. Também será avaliada a
demonstração de que os componentes estruturais críticos do foguete poderão ser reutilizados
mesmo após serem submetidos a eventuais cargas térmicas geradas em choque com o solo a,
no mínimo, 20km/h.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL II I: RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL III avalia as simulações de resistência estrutural
quanto a cargas vibracionais no maior número de componentes estruturais críticos do foguete.
A Equipe deverá determinar todas as cargas vibracionais as quais os componentes estruturais
críticos do foguete são submetidos e quais são suas origens, além de demonstrar através de
simulações que falhas estruturais nesses componentes não ocorrerão devido a cargas
vibracionais geradas durante a fase propulsada ou a fase de acionamento do sistema de
recuperação do foguete.
Também será avaliada a demonstração de que as cargas vibracionais não causarão
rompimento, desconexão ou curto de nenhuma fiação crítica conectada ou presa à
componentes estruturais do foguete.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 41 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL IV: RESISTÊNCIA MECÂNICA DO COMPARTIMENTO DE CARGA ÚTIL DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL IV avalia as simulações de resistência estrutural
quanto às cargas mecânicas de todos os componentes do compartimento de carga. A Equipe
deverá determinar os máximos fatores de cargas mecânicas suportados pelos componentes do
compartimento de carga do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais
nesses componentes não ocorrerão devido a cargas mecânicas geradas durante a fase
propulsada do foguete, a fase de ejeção da carga útil e a fase de acionamento de seu sistema
de recuperação. Também será avaliada a demonstração de que principais componentes do
compartimento de carga do foguete poderão ser reutilizados mesmo após serem submetidos a
eventuais cargas mecânicas geradas em choque com o solo a, no mínimo, 20km/h.
Também serão avaliadas a determinação e demonstração do fator de absorção de
cargas mecânicas que o compartimento de carga fornece para proteger a carga útil.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL V: RESISTÊNCIA TÉRMICA DO COMPARTIMENTO DE CARGA ÚTIL DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL V avalia as simulações de resistência estrutural
quanto às cargas térmicas de todos os componentes do compartimento de carga. A Equipe
deverá determinar os máximos fatores de cargas térmicas suportados pelos componentes do
compartimento de carga do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais
nesses componentes não ocorrerão devido a cargas térmicas geradas durante a fase propulsada
do foguete, a fase de ejeção da carga útil e a fase de acionamento de seu sistema de
recuperação. Também será avaliada a demonstração de que principais componentes do
compartimento de carga do foguete poderão ser reutilizados mesmo após serem submetidos a
eventuais cargas térmicas geradas em choque com o solo a, no mínimo, 20km/h.
Também serão avaliadas a determinação e demonstração do fator de absorção de
cargas térmicas que o compartimento de carga fornece para proteger a carga útil.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 42 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VI: RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DO COMPARTIMENTO DE CARGA ÚTIL DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VI avalia as simulações de resistência estrutural
quanto às cargas vibracionais de todos os componentes do compartimento de carga. A Equipe
deverá determinar os máximos fatores de cargas vibracionais suportados pelos componentes do
compartimento de carga do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais
nesses componentes não ocorrerão devido a cargas vibracionais geradas durante a fase
propulsada do foguete, a fase de ejeção da carga útil e a fase de acionamento de seu sistema
de recuperação.
Também serão avaliadas a determinação e demonstração do fator de absorção de
cargas vibracionais que o compartimento de carga fornece para proteger a carga útil.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VII: RESISTÊNCIA MECÂNICA DO SISTEMA DE PARAQUEDAS
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VII avalia as simulações de resistência estrutural
quanto às cargas mecânicas de todos os componentes do paraquedas, incluindo cabos, tecido
do(s) paraquedas, e componentes de eventuais sistemas de ejeção. Será avaliada a simulação
de resistência quanto a cargas mecânicas geradas pela resistência do ar, pelo sistema de ejeção
de estágios e pelo sistema de propulsão. Também será avaliado se há a demonstração de que
os componentes suportam a operação dos sistemas, sem haver falha estrutural devido a tais
cargas durante o voo ou o pouso do foguete.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VIII : RESISTÊNCIA TÉRMICA DO SISTEMA DE PARAQUEDAS
O parâmetro Simulação Estrutural VIII avalia a simulação de resistência estrutural quanto
às cargas térmicas dos componentes do paraquedas, incluindo cabos, tecido do(s) paraquedas,
e componentes de eventuais sistemas de ejeção a partir de cargas térmicas. Serão avaliadas as
simulações de resistência quanto a cargas térmicas derivadas da resistência do ar, da ejeção
dos estágios do sistema ou do sistema de propulsão do foguete. Também será avaliado se há a
demonstração de que os componentes suportam a operação dos sistemas, sem haver falha
estrutural devido a tais cargas durante o voo ou o pouso do foguete.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 43 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL IX RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DO SISTEMA DE PARAQUEDAS:
O parâmetro Simulação Estrutural IX avalia a simulação de resistência estrutural
quanto às cargas vibracionais dos componentes do paraquedas, incluindo cabos, tecido do(s)
paraquedas, e componentes de eventuais sistemas de ejeção do(s) estágio(s) do paraquedas.
Serão avaliadas as simulações de resistência estrutural a cargas vibracionais geradas pela
resistência do ar, pelos sistemas de ejeção e pelo sistema de propulsão em todos os componentes
envolvidos nos estágios do sistema de paraquedas, incluindo cabos, tecidos e componentes
elétricos ou mecânicos.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL X: RESISTÊNCIA MECÂNICA DOS COMPONENTES DA AVIÔNICA E TELEMETRIA DO
FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL X avalia as simulações de resistência mecânica do
maior número possível de componentes críticos de aviônica e telemetria embarcados no
foguete. Será avaliado se houve uma determinação dos esforços a que os componentes
embarcados da aviônica e telemetria serão submetidos, principalmente nas regiões de fixação
com o restante do foguete. Também será avaliado se há a determinação de limites operacionais
de cargas mecânicas para cada componente e se há a demonstração de que não haverá falha
estrutural dos componentes do sistema durante sua operação devido a tais cargas.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XI: RESISTÊNCIA TÉRMICA DOS COMPONENTES DE AVIÔNICA E TELEMETRIA DO
FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XI avalia as simulações de resistência térmica do
maior número possível de componentes críticos de aviônica e telemetria embarcados no
foguete. Será avaliado se houve uma determinação de gradiente de temperatura e esforços
térmicos na interface entre o foguete e os componentes embarcados da aviônica e telemetria.
Também será avaliado se há a determinação de limites operacionais de temperatura e
transferência de calor para cada componente e se há a demonstração de que não haverá falha
estrutural dos componentes do sistema durante sua operação devido a cargas térmicas.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 44 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XII : RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DOS COMPONENTES DE AVIÔNICA E TELEMETRIA
DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XII avalia as simulações de resistência vibracional do
maior número possível de componentes críticos de aviônica e telemetria embarcados no
foguete. Será avaliado se houve uma determinação da vibração máxima a que os componentes
embarcados da aviônica e telemetria serão submetidos, principalmente nas regiões de fixação
com o restante do foguete. Também será avaliado se há a determinação de limites operacionais
para vibrações em cada componente crítico do sistema e se há a demonstração de que não
sofreram falha estrutural ou mal funcionamento durante sua operação devido a tais cargas.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIII : CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARES CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIII avalia se foram utilizados apenas os softwares
permitidos para Simulação Estrutural: (SolidWorks 2014 (ou versão mais atual), AutoCAD, Ansys
Workbench 15, FEMAP, MSC NASTRAN, CATIA, MS Office.
É necessário explicar a validade da escolha de software para as análises computacionais
feitas.
SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIV: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS
O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIV avalia a utilização de softwares próprios. Será
avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia
e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela
Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou
Python.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 45 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO DE VOO I: SIMULAÇÃO GERAL DA TRAJETÓRIA DE VOO DO FOGUETE
(CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO I avalia a estimativa da trajetória total de voo, incluindo
a posição do pouso do foguete. A trajetória de voo deverá ser simulada em intervalo de
desratização de 1s e representada em gráfico. A altura, distância horizontal, velocidade e
aceleração máxima deverão ser indicadas. Deverão ser apresentados ainda, gráficos em função
do tempo e da altura.
É importante salientar que, a simulação deverá ser feita para uma decolagem com
angulação de 85° do solo e com altura inicial de 51 metros acima do nível do mar.
SIMULAÇÃO DE VOO II: SIMULAÇÃO DA FASE PROPULSADA DO VOO DO FOGUETE
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO II avalia a simulação detalhada da fase propulsada do
lançamento. A trajetória de voo, entre o momento imediatamente anterior ao início da
movimentação do foguete até o término de sua propulsão, deverá ser simulada em intervalo de
desratização de 1s e representada em gráfico. As forças laterais máximas, a velocidade e a altura
mínima de auto-estabilização do foguete deverão ser indicadas.
É importante salientar que, a simulação deverá ser feita para uma decolagem com
angulação de 85° do solo.
SIMULAÇÃO DE VOO IV: SIMULAÇÃO DA EJEÇÃO, DESACELERAÇÃO E POUSO DA CARGA ÚTIL
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO IV avalia a simulação detalhada da fase de
desaceleração até o toque da carga útil com o solo. A trajetória de voo, entre o momento da
ejeção da carga útil e o momento de seu toque com o solo, deverá ser simulada em intervalo
de desratização de 1s e representada em gráfico. Os picos de desaceleração e aceleração
máxima atingidos pela carga útil durante a fase de desaceleração deverão ser indicadas. Assim
como a desaceleração máxima em m/s^2 e em Gs no momento de toque da carga útil com o
solo.
As Equipes deverão projetar as operações e estruturas de forma que o líquido da carga
útil possa ser completamente recuperado em solo. Portanto a água não pode ser simplesmente
ejetada sem estrutura(s) que a contenha.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 46 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO DE VOO V: SENSIBILIDADE À VARIAÇÃO DE ÂNGULO DE LANÇAMENTO
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO V avalia a simulação da trajetória para variação de 1
grau na elevação de lançamento de 85º. Duas simulações adicionais de toda a trajetória de voo
deverão ser realizadas em intervalo de desratização de 1s para lançamento com elevação de
86º e 87º com o solo, respectivamente.
Gráficos bidimensionais e tridimensionais deverão ser plotados, em função da altura e do
tempo. As diferenças de altura, distância horizontal da base, velocidade e aceleração máxima
deverão ser comparadas para as três angulações propostas: 85º, 86º e 87º.
SIMULAÇÃO DE VOO VI: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE ALTITUDE DE APOGEU (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO VI avalia o cumprimento do requisito da altitude de
apogeu estabelecida para o projeto do foguete.
A Equipe deverá demonstrar que o foguete atingirá altitudes determinadas pela COBRUF
entre 8.000 e 12.000 pés, visando idealmente 10,000 ft, considerando quaisquer eventuais
tolerâncias envolvidas no projeto.
SIMULAÇÃO DE VOO VII : CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE MARGEM ESTÁTICA (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO VII avalia o cumprimento das restrições de margem
estática pelo projeto do Foguete. A Equipe deverá demonstrar que o foguete possui diversas
margens estáticas, com valores entre 0,5 a 3 calibres, visando idealmente uma margem estática
entre 1,5 e 2 calibres.
SIMULAÇÃO DE VOO VII I: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE RAIO MÁXIMO DE POUSO DO FOGUETE
(CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO VIII avalia o cumprimento das restrições de raio máximo
de pouso projetado para o foguete em caso de funcionamento nominal de todos os sistemas. A
Equipe deverá demonstrar que a trajetória projetada para o foguete garante o pouso a no
máximo 500 metros de distância da posição do lançamento, visando idealmente, uma distância
menor que 250 metros de distância da posição do lançamento.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 47 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO DE VOO IX: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE DE DESCIDA DO FOGUETE
(CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO IX avalia o cumprimento das restrições de velocidade
de descida estimada ao foguete no momento imediatamente anterior a tocar o solo sob
condições de funcionamento nominal de todos os seus sistemas. A Equipe deverá demonstrar
que a operação do foguete garante que tocará o solo a uma taxa de descida de no máximo
5,5 m/s, visando idealmente, valores menores que 2 m/s.
SIMULAÇÃO DE VOO X: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE DE DESCIDA DA CARGA ÚTIL
(CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO X avalia o cumprimento das restrições de velocidade
de descida estimada à carga útil no momento imediatamente anterior a tocar o solo sob
condições de funcionamento nominal de todos os seus sistemas. A Equipe deverá demonstrar
que a operação do foguete garante que a carga útil tocará o solo a uma taxa de descida de
no máximo 4 m/s, visando idealmente, valores menores que 1 m/s.
SIMULAÇÃO DE VOO XI: ANÁLISE DE DISPERSÃO DOS PONTOS DE IMPACTO
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO XI avalia a apresentação de fórmulas de dispersão de
pontos de impacto com base nos resultados das simulações de voo.
As fórmulas de dispersão deverão ser apresentadas com valores numéricos dos fatores e
desvio padrão para os pontos de impacto do foguete e eventuais partes desengatadas, assim
como para os pontos de impacto de sistemas de recuperação de carga útil.
SIMULAÇÃO DE VOO XII : CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARES (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO XII avalia se foram utilizados apenas os softwares
permitidos para simulação de voo: Matlab, MS Office e OpenRocket.
É necessário explicar a validade da escolha de software para as análises computacionais
feitas.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 48 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SIMULAÇÃO DE VOO XII I: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO XIII avalia a utilização de softwares próprios. Será
avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia
e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela
Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou
Python.
SEGURANÇA OPERACIONAL I: DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS LIMITES PARA LANÇAMENTO
(CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL I avalia a determinação pela Equipe das
Condições Ambientais Limites, máximas e mínimas, para que o foguete possa realizar sua
operação nominal, incluindo o voo dentro da trajetória projetada.
Será avaliado a apresentação pela Equipe das condições limites para Ventos de
Superfície até 73m, Precipitação Pluviométrica por hora, Umidade Relativa do Ar, Temperatura
Local, Rajadas de Vento, e Vento Balístico frontal, lateral e de cauda.
SEGURANÇA OPERACIONAL II : DETERMINAÇÃO DE RAIO DE ALCANCE DE DETRITOS DE POSSÍVEL EXPLOSÃO
DO FOGUETE NO AR
O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL II avalia a determinação do raio máximo de
alcance de dejetos provenientes de possível explosão do foguete em altitudes críticas, que são:
Altitude do início da fase propulsada do voo;
Altitude equivalente à metade da fase propulsada do voo.
Altitude do fim da fase propulsada do voo;
Altitude de desengate do foguete da base de lançamento;
Altitude de desengate de partes do foguete (quando for o caso).
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 49 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
SEGURANÇA OPERACIONAL II I: ABRANGÊNCIA DOS DETRITOS EM POSSÍVEL IMPACTO DO FOGUETE EM
QUEDA LIVRE NO SOLO
O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL III avalia a determinação do raio máximo de
alcance de dejetos que possam ser produzidos em possível choque do foguete com o solo. Será
avaliada a análise de raio máximo de alcance de dejetos provenientes de um impacto dos
estágios do foguete com o solo determinado a 10%, 25%, 50% e 100% da velocidade terminal do
foguete em caso de queda livre a partir de 12.000 pés de altitude.
Para a composição solo, pode-se considerar qualquer concreto utilizado em
pavimentação de ruas.
SEGURANÇA OPERACIONAL IV: ABRANGÊNCIA DOS DETRITOS EM POSSÍVEL IMPACTO DO FOGUETE EM
QUEDA LIVRE NO OCEANO
O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL IV avalia a determinação do raio máximo de
alcance de dejetos que possam ser produzidos em possível choque do foguete com o oceano.
Será avaliada a análise de raio máximo de alcance de dejetos provenientes de um impacto dos
estágios do foguete com a água determinado a 10%, 25%, 50% e 100% da velocidade terminal
do foguete em caso de queda livre a partir de 12.000 pés de altitude.
Se necessário, deve-se utilizar o valor de 50 m para profundidade do oceano na zona de
impacto para simular o perfil topográfico oceânico próximo à costa da região do Rio Grande do
Norte. [14]
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 50 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO I: INSTRUMENTAÇÃO ONBOARD DE COLETA E ARMAZENAMENTO DE
INFORMAÇÕES PELO FOGUETE (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO I avalia a capacidade da instrumentação
on-board do foguete de coletar e armazenar os dados de operação do foguete, mantendo um
banco de informações de cada momento da missão.
Será avaliado se os sistemas são capazes de capturar e interpretar apenas com
instrumentação on-board, no mínimo: altitude de apogeu, ejeção de carga útil, desengate de
partes do foguete, velocidade máxima e média, duração de voo, propulsão, voo balístico,
desaceleração, aceleração máxima, mínima, média e regiões de pico, pressão dinâmica em
pontos críticos de fuselagem.
ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO II: CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DE DADOS EM TEMPO REAL
(CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO II avalia a capacidade do foguete de
transmitir dados durante sua operação a uma base receptora em solo.
Será avaliado a apresentação pela Equipe de um sistema embarcado capaz de realizar
transmissões continuas de conjuntos de dados binários e não-binários durante a contagem
regressiva de 5 minutos para lançamento, entre o lançamento e o pouso do foguete, entre o
lançamento e o apogeu e entre apogeu e pouso.
.
ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO III: APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO DE FALHAS
O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO III avalia a aplicação de sistemas para a
detecção de falhas nos foguetes e seus processos. O projeto dos sistemas deve viabilizar que
sejam passíveis de teste por meio de falha forçada.
Será avaliado se os sistemas deverão são apresentados e descritos detalhadamente, se é
demonstrado que são capazes de detectar falhas nos sistemas de recuperação do foguete e da
carga útil, falhas nos sistemas de propulsão, nos sistemas de captação, detecção e transmissão
de dados de voo.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 51 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO IV: APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE ABORTO DE LANÇAMENTO
(CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO IV avalia a aplicação de sistemas para o
aborto da missão em caso de detecção de falhas críticas nos foguetes e seus processos. O
projeto dos sistemas deve viabilizar que sejam passíveis de teste por meio de falha forçada.
Será avaliado se a Equipe apresenta sistemas que permitam que a missão seja abortada
manualmente e/ou automaticamente durante a fase de pré-lançamento do foguete.
ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO V: EFICIÊNCIA NOS CÓDIGOS DE GERENCIAMENTO DA AVIÔNICA
O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO V avalia a eficiência do funcionamento dos
códigos que gerenciam o sistema de aviônica.
Será avaliado se os softwares que gerenciam a captação, interpretação e aplicação de
dados são apresentados e descritos. Também será avaliado o tempo de processamento do
código e se o software possui capacidade detectar falhas no(s) próprio(s) código(s) e processos
de gerenciamento de sistemas.
ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VI: ELEGÂNCIA DOS CÓDIGOS EMPREGADOS NA AVIÔNICA E SISTEMAS
INTEGRADOS (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VI avalia a elegância dos códigos
empregados na aviônica do foguete e seus eventuais sistemas integrados.
Será avaliado se os códigos utilizados demonstram domínio e uso eficiente da sintaxe na(s)
linguagem(ns) programada(s). Também será avaliado a análise da Equipe sobre o nível de
compactação, robustez e leveza dos códigos programados. Não obstante, será avaliado se a
programação foi feita em função dos hardwares específicos, da CPU e dos demais circuitos que
o projeto pretende utilizar.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 52 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VII: FIAÇÃO
O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VII avalia a qualidade da disposição e
utilização de fiações na estrutura do foguete. Serão avaliadas as descrições de posições,
disposições, dimensões e conexões da fiação. Também será avaliada a apresentação de
análises de probabilidades de risco para a fiação, como desconexão acidental, mau-contato,
superaquecimento ou sobrecarga. É necessário incluir toda a fiação no modelo 3D CAD.
PONTUAÇÃO EXTRA I: SEGURANÇA E CONFIABILIDADE
Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que projetarem redundâncias
de sistemas mecânicos, eletromecânicos e termomecânicos do foguete que aumentem a
segurança e confiabilidade de sua operação.
Para a obtenção da pontuação extra, o relatório deverá explicitar quais são os sistemas
redundantes projetados, descrevê-los e apresentar análise de prós vs. contras de sua aplicação.
PONTUAÇÃO EXTRA II : AUTOMATIZAÇÃO DE OPERAÇÕES EM SOLO
Será dada pontuação extra aos Grupos que desenvolverem métodos, softwares e/ou
mecanismos que busquem a automatização de processos e o aumento da eficiência do
processo de lançamento do foguete em seu período de pré-decolagem e/ou recuperação.
Para a obtenção da pontuação extra, o relatório deverá explicitar quais são os sistemas
de automatização desenvolvidos e estes sistemas não podem ser responsáveis pela decisão final
de lançamento do foguete ou aborto da missão.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 53 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
PONTUAÇÃO EXTRA II I: ANIMAÇÃO DA MONTAGEM FINAL DOS SISTEMAS DO FOGUETE
Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem um vídeo de
animações da montagem final de seu foguete. O vídeo deve ter no máximo 3 minutos e mostrar
mo as diferentes peças e componentes do foguete se integram.
A submissão da animação deve ser feita através do envio de um link para o vídeo no
Youtube, em qualidade alta, conforme instruções a serem postadas no site www.cobruf.com.br.
PONTUAÇÃO EXTRA IV: ANIMAÇÃO DO VOO DO FOGUETE
Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem um vídeo de
animações do voo de seu foguete, desde seu lançamento até seu pouso. O vídeo deve ter no
máximo 3 minutos e mostrar como as diferentes peças e componentes do foguete agiriam
durante o voo.
A submissão da animação deve ser feita através do envio de um link para o vídeo no
Youtube, em qualidade alta, conforme instruções a serem postadas no site www.cobruf.com.br.
PONTUAÇÃO EXTRA V: SIMULAÇÃO COM PERFIL DE VENTOS DO CLBI
Será acrescentado uma pontuação extra a simulações e estimativas que utilizarem o perfil
de vento regional e geografia dos entornos do CLBI. A pontuação extra será dada
separadamente para cada tipo de simulação apresentada.
PONTUAÇÃO EXTRA VI: PLANEJAMENTO DETALHADO PARA UMA EVENTUAL CONSTRUÇÃO
Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório
Técnico Final um planejamento detalhado para uma futura construção de suas tecnologias.
Para receber a pontuação extra, o planejamento deve incluir checklist detalhado dos
procedimentos e um cronograma preliminar. O planejamento de construção será pontuado
separadamente para cada sistema, ou seja, sistema de ignição, do sistema de propulsão, do
sistema de recuperação do foguete e da carga útil, do sistema de aviônica e da preparação do
combustível.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 54 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
PONTUAÇÃO EXTRA VII: PLANEJAMENTO DETALHADO PARA EVENTUAIS TESTES
Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório
Técnico Final um planejamento detalhado para futuros testes de seus sistemas completos;
Para receber a pontuação extra, o planejamento deve incluir checklist detalhado dos
procedimentos. O planejamento de teste será pontuado separadamente para cada sistema, ou
seja, sistema de ignição, do sistema de recuperação do foguete e da carga útil, do sistema de
aviônica, do sistema de teste do combustível, e de teste estático do motor e combustível no
planejamento.
PONTUAÇÃO EXTRA VIII : CRONOGRAMA DETALHADO DE OPERAÇÕES DE LANÇAMENTO, VOO E CAPTURA
Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório
Final um cronograma de operações durante a fase de contagem regressiva pré-decolagem, em
forma de tabela.
Para receber a pontuação extra, o cronograma deverá englobar: 1. Todas as operações
a serem realizadas a partir do momento em que o foguete estiver em posição para lançamento
até sua recuperação após o pouso, 2. Delegar tempos razoáveis para a execução de cada ação
e 3. Explicitar o responsável por cada operação (podendo denominar, por exemplo, de operador
1, operador 2, etc).
Exemplo de parte de um trecho de cronograma:
Designação da
ação Tempo
inicial Tempo
final Operador Operação
COM1 T-65s T-60s Operador 1 Anúnciar “Atenção para checagem final de sistemas”
IGN1 T-60s T-40s Operador 2 Checar final de sistemas
COM2 T-40s T-35s Operador 2 Anúnciar “Todos os sistemas prontos para lançamento”/”Sistema
Defeituoso”
DES1 T-35s T-15s Operador 1 Decidir “Prosseguir com Lançamento”/”Abortar missão”
COM3 T-15s T-10s Operador 1 Anunciar “Iniciar contagem regressiva de 10s”/”Abortar missão”
COM4 T-10s T-2s Operador 1 Realizar contagem final de 10s em comunicação aberta
COM5 T-2s T-0s Operador 4 Anunciar “Ignição, Ignição, ignição!”
IGN2 T-0s T-1s Operador 4 Acionar ignição
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 55 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
PONTUAÇÃO EXTRA IX: LEVANTAMENTO DE CUSTO E VIABILIDADE DE COMPRA
Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório
Técnico Final um levantamento do custo para a futura construção e teste de suas tecnologias.
As Equipes deverão apresentar cotações de preço com referências para todos os
materiais, peças, componentes e ferramentas que poderiam ser usadas na construção e nos
testes do foguete. Apresentar quais peças e componentes dos sistemas do foguete poderiam ser
comprados no Brasil, e qual seria o custo benefício entre a compra de empresas nacionais e a
importação.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 56 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
6. MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS
6.1. OBJETIVO
O objetivo de cada Equipe nesta Modalidade será escrever um trabalho científico em
formato de paper sobre algum tema diretamente relacionado a tecnologia aeroespacial,
podendo, inclusive, versar acerca dos próprios trabalhos de Ciência & Tecnologia aeroespacial
desenvolvidas pela Equipe para as Modalidades da competição.
6.2. ATIVIDADES
A participação das Equipes Universitárias nesta modalidade contempla as seguintes
atividades:
Submeter um Trabalho Científico dentro da data estipulada (ver Seção 12)
Apresentar seu trabalho em forma de pôster durante a Cobruf Beta.
6.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO
Para que a Equipe possa se qualificar para esta Modalidade:
1. Papers devem estar em conformidade com as regras da ABNT;
2. Cada Paper deve ter no máximo 12 páginas;
3. A formatação e layout de papers e pôsteres deverão seguir instruções que forem definidas
em modelo pela Cobruf Beta;
4. Os Papers devem ser submetidos em formato pdf;
5. A apresentação do pôster deverá ser feita apenas por aluno(s) integrante(s) das Equipes.
NOTA: Os modelos com layout dos papers e dos pôsteres, assim como as instruções para submissão
dos Papers serão divulgadas em www.cobruf.com.br.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 57 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
6.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO
FORMATAÇÃO I – QUALIDADE DE FORMATAÇÃO DO TRABALHO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro de ‘Formatação I’ leva em consideração a capacidade da equipe de
adequar a formatação do trabalho ao modelo de layout que será divulgado no site
www.cobruf.com.br e às normas vigentes da ABNT. Será avaliada a formatação dos textos,
figuras, fotos, gráficos, tabelas, anexos e outros.
FORMATAÇÃO II – UTILIZAÇÃO CORRETA DE ELEMENTOS DE APOIO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro de ‘Formatação II’ avalia a utilização dos elementos de Apoio, utilizados no
trabalho de acordo com as normas vigentes da ABNT. A presença dos elementos de apoio é tão
crucial quanto à correta citação dos mesmos.
FORMATAÇÃO III – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro de ‘Formatação III’ avalia a presença e a correta citação das Referências
Bibliográficas utilizadas como fontes de pesquisa. As informações acerca das referências
consultadas devem ser padronizadas de acordo com a Norma para Elaboração de Referências
Bibliográficas – NBR 6023/2002, da ABNT.
EXCELÊNCIA TÉCNICA I – QUALIDADE METODOLÓGICA
O parâmetro “Excelência Técnica I” leva em consideração a qualidade de pesquisa e a
qualidade metodológica dos Trabalhos Científicos. Será avaliado se a metodologia utilizada para
a elaboração do conteúdo do paper é explicada, de tal forma, que pela sua descrição, um
pesquisador competente possa reproduzir os resultados obtidos no paper.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 58 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
ORIGINALIDADE E INOVAÇÃO I – FAMILIARIDADE COM O ESTADO DA ARTE TEÓRICO
O parâmetro “Originalidade e Inovação I” procura estabelecer e avaliar a familiaridade
da Equipe com o que há de mais inovador e atual no campo teórico em relação à produção
científica aeroespacial. Será avaliado se a Equipe cita o estado da arte teórico relacionado ao
objeto de estudo abordado em seu Trabalho Científico. Também será avaliado se a Equipe
apresenta uma comparação entre o objeto de estudo que está apresentando no paper e seu
estado da arte teórico.
ORIGINALIDADE E INOVAÇÃO II – FAMILIARIDADE COM O ESTADO DA ARTE COMERCIAL
O parâmetro “Originalidade e Inovação II” procura estabelecer e avaliar a familiaridade
da Equipe com o que há de mais inovador e atual no campo comercial aeroespacial. Será
avaliado se a Equipe demonstra estar familiarizada com as principais e mais avançadas
tecnologias, serviços ou produtos comerciais disponíveis no mercado que estejam relacionadas
ao objeto de estudo apresentado em seu paper.
Também será avaliado se a Equipe apresenta uma comparação entre o objeto de estudo
que está apresentando no paper e seu estado da arte comercial. Além disso, será avaliado se,
após tomar conhecimento do estado da arte comercial, a Equipe propõe formas de contribuir
efetivamente com o mercado aeroespacial brasileiro e mundial com seu objeto de estudo.
ORIGINALIDADE E INOVAÇÃO III - CONCEITOS INOVADORES
O parâmetro “Originalidade e Inovação III” avalia se Equipe apresenta no Trabalho
Científico a criação, desenvolvimento ou aplicação de novos conceitos, técnicas ou tecnologias
por eles desenvolvidos.
As Equipes têm liberdade para criar e desenvolver sua própria metodologia de trabalho, e
caso façam alguma descoberta ou utilização inovadora de dados científicos, o grupo estará
amparado por este parâmetro.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 59 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
POTENCIAL CIENTÍFICO I – COESÃO CIENTÍFICA
O parâmetro “Potencial Científico I” analisa a capacidade dos competidores em interligar
todos os dados pesquisados e construir um projeto conciso, bem estruturado e que faça sentido.
Como os grupos irão pesquisar sobre áreas diversas, é importante que eles possam unir todas as
informações de forma lógica na construção do projeto.
POTENCIAL COMERCIAL I – LEVANTAMENTO DE CUSTO
O parâmetro “Potencial Comercial I” analisa se a Equipe estima quais foram para
realização dos estudos abordados no Trabalho Científico. Avalia também se as Equipes
apresentam uma estimativa de custos para implementação dos futuros trabalhos propostos no
paper.
POTENCIAL COMERCIAL I I I – PROPOSTA DE PATENTE
O parâmetro “Potêncial Comercial III” visa incentivar as Equipes a se familiarizarem com os
requisitos para solicitação de patentes. Este parâmetro avalia se a Equipe analisa se o objeto de
estudo apresentado em seu paper cumpre ou não requisitos básicos para se requerer um
potencial pedido de patente. É altamente aconselhável que a Equipe faça uma busca teórica
sobre o assunto para aprender quais são os requisitos.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 60 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
7. MODALIDADE ENSINO MÉDIO
7.1. OBJETIVO
O objetivo de cada Equipe Junior nesta Modalidade será projetar, construir e operar da
forma mais segura e eficiente possível foguete(s) químico(s) de garrafa pet e uma base de
lançamento, visando obter as maiores distâncias horizontais e, no caso da atividade bônus,
verticais em voo.
7.2. ATIVIDADES
A participação das Equipes Juniores nesta modalidade contempla as seguintes atividades:
Realizar 2 lançamentos oblíquos ao solo com seu Foguete Pet, visando o voo pela maior
distância horizontal possível;
Apresentar o desenvolvimento de seu projeto em uma palestra de 10 minutos de duração
durante a Cobruf Beta.
NOTA: A escolha do ângulo entre o corpo do foguete e o solo durante o lançamento é de
responsabilidade de cada Equipe Junior.
ATIVIDADE BÔNUS
As Equipes Juniores também poderão participar da Atividade Bônus da Modalidade Ensino
Médio, caso desejem obter uma maior pontuação na modalidade.
Esta atividade desafiará as Equipes Juniores a realizarem um terceiro voo, desta vez
perpendicular ao solo e podendo utilizar um segundo Foguete Pet.
Este novo voo deverá atingir a maior altitude possível e pousar o foguete em segurança
sem nenhum dano ou amassados em sua estrutura através do acionamento de um sistema de
recuperação (Ex: Paraquedas), via sistema mecânico ou eletrônico.
Caso haja apresentação da atividade bônus, a Equipe Júnior terá 5 minutos adicionais a
partir do momento que terminar sua palestra normal para apresentar o sistema de recuperação
que foi desenvolvido.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 61 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
7.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO
Para que a Equipe Junior possa se qualificar para esta modalidade:
1. Sua base de lançamento deverá conter obrigatoriamente registro, guia, manômetro e a
possibilidade de lançamento do foguete a distância;
2. Seu sistema completo de lançamento (foguete & base de lançamento) deverá conter no
máximo 5 garrafas pet de 2 litros (de qualquer geometria);
3. Seus Foguetes-Pet deverão utilizar apenas Vinagre e Bicarbonato de Sódio como
reagentes em seu sistema de propulsão;
4. Seu vinagre não pode ter uma concentração maior do que 40% de ácido acético;
5. Devem apresentar registros (como fotos ou vídeos) durante sua palestra provando ter
ocorrido ao menos uma visita técnica da Equipe Junior à ao menos uma das instituições de
ensino da Equipe Universitária;
6. Devem apresentar registros (como fotos ou vídeos) durante sua palestra provando ter
ocorrido ao menos uma apresentação de membros da Equipe Universitária à(s)
instituição(ões) de ensino da Equipe Juniores;
7. Deverão ser apresentados registros (como fotos ou vídeos) durante sua palestra provando
que o devido Equipamento de Proteção Individual (EPI) foi utilizado para manipulação dos
reagentes;
8. A apresentação oral deverá ser feita apenas por aluno(s) integrante(s) da Equipe Junior.
9. Todas as atividades de lançamento devem ser feitas pela Equipe Junior, tal que seu
professor tutor de ensino médio pode providenciar auxílio.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 62 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
7.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO
APRESENTAÇÃO ORAL I – CONTEÚDO
O parâmetro “Apresentação Oral I” consiste na avaliação da apresentação oral do
conjunto de matérias e teorias do núcleo de aprendizagem do Ensino Médio relacionadas à
ciência dos foguetes, realizado pelos alunos do Ensino Médio.
APRESENTAÇÃO ORAL II : TEMPO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro “Apresentação Oral II” avalia o tempo necessário pelos alunos para concluir
a apresentação oral. A duração da apresentação oral dos estudantes deve ser entre 6 a 10
minutos, caso a apresentação venha transpor o tempo pré-determinado, os jurados devem
solicitar imediatamente a pausa aos alunos.
APRESENTAÇÃO ORAL II I : METODOLOGIA E INOVAÇÃO
O parâmetro “Apresentação Oral III” avalia quanto os alunos de Ensino Médio se
empenharam na construção do foguete e avalia a metodologia utilizada para chegar a escolha
final de um modelo para competição. Inovação na Modalidade Ensino Médio será entendida
como algo novo que os estudantes tiveram que se esforçar, pesquisaram e/ou estudaram muito
para conseguir implementar e também será avaliado.
LANÇAMENTO DO FOGUETE PET I: BASE DE LANÇAMENTO (CLASSIFICATÓRIO)
O parâmetro “Lançamento do Foguete Pet I” consiste na avaliação da base de
lançamento utilizada, ou seja, na estrutura que suporta o acoplamento do foguete pet e
possibilita sua pressurização e lançamento com segurança. A avaliação será baseada de acordo
com as regras de segurança (Seção 11.2).
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 63 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
LANÇAMENTO DE FOGUETE PET I I: LANÇAMENTO HORIZONTAL
O parâmetro “Lançamento de Foguete Pet II” avalia a distância horizontal obtida no
lançamento do foguete sob angulação com o solo de escolha da Equipe Junior. A avaliação se
baseará na distância obtida e em um ranking da maior à menor distância alcançada entre as
Equipes Juniores.
O Lançamento do Foguete é o objetivo maior da competição e será critério de maior
pontuação da competição. Cada Equipe Junior terá direito a 2 lançamentos. Será considerado
apenas o maior valor de distância obtido. O mesmo foguete deve ser utilizado em ambos os
lançamentos.
ATIVIDADE EXTRA I: APRESENTAÇÃO
O parâmetro “Atividade Extra I” consiste na avaliação da apresentação da atividade
bônus, caso a atividade bônus tenha sido concluída. A Equipe Júnior terá 5 minutos a partir do
momento que terminar a apresentação oral normal para apresentar sobre o sistema de
recuperação que foi desenvolvido.
ATIVIDADE EXTRA II: LANÇAMENTO
O parâmetro “Atividade Extra II” avalia a eficiência do sistema de recuperação do
foguete pet. Será avaliado a presença de amassados, fraturas e capacidade de um novo
lançamento pelo foguete pet e pelo sistema de recuperação desenvolvido, após o pouso. O
lançamento do foguete deve ocorrer sob angulação de 90 graus com o solo.
ATIVIDADE EXTRA III : ALTITUDE
O parâmetro Atividade Extra III avalia a altitude de apogeu obtida pelo foguete pet. Este
parâmetro consiste no lançamento do foguete o mais longe verticalmente possível, sob
angulação com o solo de 90 graus. A avaliação se baseará no valor de altitude e em um ranking
da maior à menor distância alcançada entre as Equipes Juniores.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 64 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
8. IMPLICAÇÕES EM CASO DE DESQUALIFICAÇÃO
Se uma Equipe não cumprir os Requisitos para Qualificação de uma Modalidade:
Esta Equipe estará desqualificada desta Modalidade e não poderá mais vencê-la;
Esta Equipe ainda poderá vencer outras Modalidades nas quais não esteja
desqualificada;
Esta Equipe e seus membros ainda poderão receber Menções Honrosas decorrentes
de seu desempenho na Modalidade;
A pontuação que obtiver na Modalidade ainda será utilizada no cálculo de seus
pontos no Quadro Geral de Equipes.
NOTA: Se uma Equipe ou um de seus membros não cumprir com os Requisitos de Segurança (Seção
10) ela poderá ser desqualificada de todas as modalidades da competição.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 65 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
9. SISTEMA DE PONTUAÇÃO DA COBRUF BETA
9.1. QUADRO GERAL DE EQUIPES
` Cada Modalidade possuirá pesos diferentes no Quadro Geral de Equipes para adequar o
sistema de pontuação à ideologia da Cobruf Beta. Sendo assim, o valor máximo de pontos que
pode ser obtido em cada Modalidade se dá por:
● Pontuação Máxima que pode ser obtida na Modalidade Computacional: 14.600 pontos
● Pontuação Máxima que pode ser obtida na Modalidade Ensino Médio: 1000 pontos
● Pontuação Máxima que pode ser obtida na Modalidade Trabalhos Científicos: 2300
pontos.
Com isso, a pontuação total do Quadro Geral de cada Equipe será dada por:
Pontuação Total obtida no Quadro Geral de Equipes
=
6 x (Pontuação Total obtida na Modalidade Trabalhos Científicos)
+
10 x (Pontuação Total obtida na Modalidade Ensino Médio)
+
1 x (Pontuação Total obtida na Modalidade Computacional)
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 66 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
9.2. SISTEMA DE PESOS NAS MODALIDADES
Para as Modalidades da Cobruf Beta, o Projeto COBRUF desenvolveu um moderno sistema
de pontuação que recompensa as Equipes pelo maior grau de detalhamento, dificuldade,
complexidade e excelência de seus desenvolvimentos em cada ponto crítico a ser avaliado.
Com base na leitura do Relatório Técnico Final, para cada parâmetro a ser avaliado, os
jurados irão:
● Alocar uma nota de 0 a 100 para cada parâmetro de avaliação, conforme o
entendimento dos jurados da qualidade dos objetos avaliados – o que refletirá a
excelência técnica de cada análise realizada.
● Alocar um conceito Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Nulo ou Desclassificatório ao objeto
a ser avaliado, conforme o cumprimento ou não das análises prevista em cada
parâmetro – o que refletirá uma avaliação do detalhamento e abrangência do
objeto sob avaliação.
Cada parâmetro de avaliação será analisado por dois diferentes jurados, que alocarão
uma nota cada. A pontuação final de cada parâmetro será dada pela média aritmética simples
de ambas as avaliações.
As Equipes receberão os conceitos Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Nulo ou Desclassificatório
em cada parâmetro conforme a fração de análises requisitas que elas cumpram. Ou seja, quanto
maior o número de análises cumpridas em cada parâmetro, melhor o conceito que será
recebido.
A pontuação final alocada para cada parâmetro será multiplicada por um fator referente
ao conceito que o parâmetro recebeu. A distribuição de fatores se dá da seguinte forma:
Conceito Ótimo Bom Regular Ruim Nulo Desclassificatório
Fator de
Multiplicação
de nota
3 2 1 0,5 0 0
Esta forma de avaliação se assemelha ao que ocorre em competições de certos esportes
radicais ou de ginástica artística, onde quanto maior a dificuldade e complexidade da manobra
a ser tentada, maior o peso, ou valor mínimo, da nota que poderá ser obtida. Analogamente,
recompensa-se as Equipes que realizarem o maior número de análises em diversos campos do
conhecimento e com a maior excelência e detalhamento técnico.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 67 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Por fim, cada parâmetro de avaliação possuirá pesos diferentes para adequar os desafios
de cada modalidade à ideologia da Cobruf Beta. Portanto, a pontuação final de cada
modalidade é dada por:
∑ (𝑁𝑜𝑡𝑎𝐽𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 1 + 𝑁𝑜𝑡𝑎𝐽𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 2
2) 𝑥 (𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑜𝑡𝑎) 𝑥 (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎çã𝑜)
As tabelas de Peso para cada parâmetro de avaliação são apresentadas nas Seções 9.3,
9.4 e 9.5.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 68 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
9.3. TABELA DE PESOS: MODALIDADE ENSINO MÉDIO
Categoria de Avaliação # Parâmetro de Avaliação Peso
Apresentação Oral
I Conteúdo 3
II Tempo 1
III Metodologia e Inovação 2
Lançamento do Foguete
Pet
I Base de Lançamento 1
II Lançamento Horizontal 3
Atividade Bônus
I Apresentação 1
II Lançamento 3
III Altitude 2
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 69 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
9.4. TABELA DE PESOS: MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Categoria de Avaliação # Parâmetro De Avaliação Peso
Formatação
I Qualidade de Formatação do Trabalho 2
II Utilizacão Correta de Elementos de Apoio 1
III Referências Bibliográficas 2
Excelência Técnica I Qualidade Metodológica da Pesquisa 3
Originalidade e Inovação
I Familiaridade com Estado da Arte Teórico 1
II Familiaridade com Estado da Arte Comercial 2
III Conceitos Inovadores 3
Potencial Científico
I Coesão Científica 1
II Comparação com Estado da Arte Teórico 2
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 70 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Potencial Comercial
I Levantamento de Custo 1
II Comparação com Estado da Arte de Tecnologias
Comerciais 2
III Proposta de Patente 3
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 71 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
9.5. TABELA DE PESOS: MODALIDADE COMPUTACIONAL
Categorias de Avaliação # Parâmetros de Avaliação Pesos
Formato do Relatório
I Abordagem de tópicos no Relatório Técnico Final
(Classificatório 3
II Formatação do Relatório Técnico Final (Classificatório) 3
Apresentação Oral
I Abordagem de tópicos da Apresentação Oral
(Classificatório) 1
II Desempenho (classificatório) 2
III Cumprimento do limite de tempo (Classificatório) 1
IV Formatação e qualidade visual (Classificatório) 2
V Coerência com o Relatório Técnico Final
(Classificatório) 1
VI Defesa do projeto (Classificatório) 2
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 72 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Desafio
I Execução da simulação (classificatório) 2
II Capacidade de interpretação dos novos resultados 3
III Cumprimento do limite de tempo 1
IV Pontuação por ordem de entrega 3
V Concordância dos resultados apresentados 2
Modelagem e Projeto
I Detalhamento do modelo em 3D CAD (classificatório) 3
II Optimização do sistema de propulsão 1
III Optimização dos sistemas de recuperação do foguete
e da carga útil 1
IV Optimização da aerodinâmica do corpo do foguete 1
V Optimização dos sistemas de aviônica e telemetria 1
VI Viabilidade de fabricação 2
VII Análise de saúde dos sistemas (classificatório) 3
VII Sistema de ignição (classificatório) 2
IX Sistema anti-ignição acidental (classificatório) 3
X Cumprimento de restrição de software (classificatório) 1
XI Utilização de softwares próprios 1
Estabilidade e Controle
I Cumprimento de restrições de margem estática
(classificatório) 1
II Controle de spin 3
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 73 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Simulação Aerodinâmica
I Aerodinâmica da fuselagem do foguete em voo
(classificatório) 2
II Simulação de superfícies de controle 3
III Aerotermodinâmica do sistema de propulsão
(classificatório) 3
IV Aerodinâmica do sistema de recuperação 2
V Cumprimento de restrição de softwares (classificatório) 1
VI Utilização de softwares próprios 1
Simulação Estrutural
I Resistência mecânica dos componentes estruturais do
foguete 2
II Resistência térmica dos componentes estruturais do
foguete 1
III Resistência vibracional dos componentes estruturais do
foguete 1
IV Resistência mecânica do compartimento de carga útil
do foguete 3
V Resistência térmica do compartimento de carga útil
do foguete 2
VI Resistência vibracional do compartimento de carga
útil do foguete 3
VII Resistência mecânica do sistema de paraquedas 3
VIII Resistência térmica do sistema de paraquedas 1
IX Resistência vibracional do sistema de paraquedas 1
X Resistência mecânica dos componentes da aviônica e
telemetria do foguete
1
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 74 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Simulação Estrutural
XI Resistência térmica dos componentes de aviônica e
telemetria do foguete 1
XII Resistência vibracional dos componentes de aviônica
e telemetria do foguete 2
XIII Cumprimento de restrição de softwares classificatório) 1
XIV Utilização de softwares próprios 1
Simulação de Voo
I Simulação geral da trajetória de voo do foguete
(classificatório) 3
II Simulação da fase propulsada do voo do foguete 1
III Simulação da ejeção, desaceleração e pouso da
carga útil 2
IV Sensibilidade à variação de ângulo de lançamento 2
V Cumprimento de restrições de altitude de apogeu
(classificatório) 3
VI Cumprimento de restrições de margem estática
(classificatório) 1
VII Cumprimento de restrições de raio máximo de pouso
do foguete (classificatório) 3
VIII Cumprimento de restrições de velocidade de descida
do foguete (classificatório) 1
IX Cumprimento de restrições de velocidade de descida
da carga útil (classificatório) 2
X Análise de dispersão dos pontos de impacto 2
XI Cumprimento de restrição de softwares (classificatório)
1
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 75 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Segurança Operacional
I Determinação de condições ambientais limites para
lançamento (classificatório) 3
II Determinação de raio de alcance de detritos de
possível explosão do foguete no ar 3
III Abrangência dos detritos em possível impacto do
foguete em queda livre no solo 3
IV Abrangência dos detritos em possível impacto do
foguete em queda livre no oceano 3
Eletrônica e Programação
I Instrumentação onboard de coleta e armazenamento
de informações pelo foguete (classificatório) 2
II Capacidade de transmissão de dados em tempo real
(classificatório) 3
III Aplicação de sistemas de detecção de falhas 3
IV Aplicação de sistemas de aborto de lançamento
(classificatório) 2
V Eficiência nos códigos de gerenciamento da aviônica 2
VI Elegância dos códigos empregados na aviônica e
sistemas integrados (classificatório) 1
VII Fiação 3
Pontuação Extra
I Segurança e confiabilidade 1
II Automatização de operações em solo 1
III Animação da montagem final dos sistemas do foguete 2
IV Animação do voo do foguete 2
V Simulação com perfil de ventos do clbi 1
VI Planejamento detalhado para uma eventual
construção 1
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 76 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
Pontuação Extra
VII Planejamento detalhado para eventuais testes 1
VIII Cronograma detalhado de operações de
lançamento, voo e captura 3
IX Levantamento de custo e viabilidade de compra 1
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 77 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
10. PREMIAÇÕES
10.1. TÍTULOS DE CAMPEONATO
Com base nas pontuações obtidas por cada Equipe, haverá a atribuição dos seguintes títulos:
Campeã de Foguetes Avançados Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe com o maior
número de pontos no Quadro Geral de Equipes;
Campeã Junior de Foguetes Avançados Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe Junior
com maior número de pontos na Modalidade Ensino Médio;
Campeã de Pesquisa Aeroespacial Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe Universitária
que obtiver o maior número de pontos na Modalidade Trabalhos Científicos;
Campeã de Computação Aeroespacial Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe
Universitária que obtiver o maior número de pontos na Modalidade Computacional;
Vencedora do Desafio COBRUF: Título que será dado à Equipe Universitária que obtiver o
melhor desempenho e pontuação no Desafio da Modalidade Computacional
O Projeto COBRUF se reserva ao direito de alterar os nomes dos títulos antes do momento da
premiação.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 78 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
10.2. MENÇÕES HONROSAS
Além dos prêmios, poderão ser atribuídas menções honrosas, baseadas nas observações
realizadas pelos jurados, quanto a:
Demonstração Excepcional de Habilidade de Liderança;
Demonstração Excepcional de Habilidade Técnico-Científica;
Melhor Aplicação de Interdisciplinaridade;
Melhor Aplicação do Tripé: Ensino x Pesquisa x Extensão;
Melhor Apresentação Oral;
Melhor Divulgação e Mídia;
Melhor Demonstração de Transferência Tecnológica;
Melhor Espírito de Equipe;
Melhor Engenharia de Excelência;
Melhor Inovação Tecnológica;
Melhor Planejamento de Segurança;
Melhor Trabalho Técnico;
Pioneirismo.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 79 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
10.3. PRÊMIOS
A distribuição de prêmios aos vencedores da Cobruf Beta dependerá do grau de sucesso na
obtenção pela Associação COBRUF dos apoios e patrocinadores necessários para o evento.
Portanto, caso possível:
O Projeto COBRUF tem a intenção de distribuir alguma forma de objeto simbólico, como uma
taça, às Equipes que obtiverem os Títulos de Campeonato (ver Seção 5.1);
O Projeto COBRUF tem a intenção de emitir certificados de participação, de menção honrosa
e de Títulos de Campeonato aos respectivos participantes;
O Projeto COBRUF tem a intenção de distribuir medalhas aos integrantes das Equipes que
obtiverem as três melhores colocações em cada Modalidade e no Quadro Geral de Equipes;
O Projeto COBRUF tem a intenção de que os primeiros colocados de cada premiação
recebam uma premiação diferente das dos segundos colocados, que, por sua vez, recebam
uma premiação diferente das dos terceiros colocados;
O Projeto COBRUF tem a intenção de tentar realizar parcerias para viabilizar potenciais vagas
de estágios ou de iniciação científica no setor aeroespacial brasileiro para um número
limitado de integrantes da Equipe com maior pontuação no Quadro Geral de Equipes da
Cobruf Beta;
O Projeto COBRUF tem a intenção de tentar realizar parcerias para que o melhor trabalho
científico da modalidade “Trabalhos Científicos” seja publicado em uma revista científica de
renome;
O Projeto COBRUF tem a intenção de que todos os trabalhos participantes da modalidade
“Trabalhos Científicos” sejam publicados no site oficial da COBRUF e seus trabalhos completos
fiquem disponíveis para download por todas as Equipes Universitárias, eventuais
cooperadores, parceiros e patrocinadores da I Cobruf;
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 80 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
11. REQUISITOS DE SEGURANÇA
11.1. REQUISITOS GERAIS
Todos os participantes da Cobruf Beta deverão seguir e obedecer durante o evento
quaisquer eventuais restrições de segurança que venham a ser estabelecidas pelo CLBI/DCTA
e/ou pela coordenação do Projeto COBRUF.
O Projeto COBRUF salienta que não se responsabiliza por qualquer descumprimento de
eventuais medidas ou restrições de segurança por parte de participantes do evento.
11.2. SEGURANÇA NA MODALIDADE ENSINO MÉDIO
Não serão permitidos os lançamentos de foguetes em direção de pessoas, animais, carros,
casas, ou em direção a objetos de terceiros. Esta atividade, mesmo que por acaso, penalizará o
grupo responsável pelo foguete, podendo implicar em sua desclassificação. O corpo do foguete
deverá ser feito de garrafas pets, o foguete não poderá conter partes metálicas e não poderá
levar nenhum tipo de ser vivo.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) obrigatórios para essa competição são: óculos
de proteção, luvas e capa de chuva. Poderão ser usados EPIs além dessas, porém caso não
sejam utilizados os obrigatórios a Equipe Junior será eliminada da competição.
As EPIs obrigatórias deverão ser providenciadas por cada Equipe. Qualquer descumprimento
do item Segurança neste edital resultará na desclassificação do grupo de Ensino Médio nessa
categoria e desconto na pontuação no Quadro Geral da Equipe Universitária que a tutora.
Como já mencionado na Seção 7.4, a base de lançamento obrigatoriamente deverá conter
registro, manômetro e a possibilidade de lançamento a distância do foguete para ser aceita na
competição. Aconselhamos que tenha guia.
A Segurança não é um caráter de avaliação, é apenas eliminatório. Caso a Equipe Junior
venha a descumprir qualquer regra de Segurança, ela deverá ser desclassificada e poderá ser
impedida de participar das demais atividades da Cobruf Beta.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 81 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
12. DATAS IMPORTANTES
25 de Novembro - Prazo final para envio de nomes de integrantes e Equipes
Universitárias e das Equipes Juniores
25 de Novembro - Prazo final para envio pelas equipes dos respectivos nomes de seus
Foguetes e da Missões
25 de Novembro - Prazo final para envio do Relatório Técnico Final pelas Equipes
25 de Novembro - Prazo final para envio de Trabalho Científico pelas Equipes
12 a 15 de Dezembro - Realização da Cobruf Beta
Eventuais mudanças nas datas e eventos acima podem ocorrer, caso necessário para
primar pela melhor execução do evento e participação dos envolvidos.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 82 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
13. SOBRE A ASSOCIAÇÃO COBRUF
Conforme reconhecido em estatuto[15], a Associação COBRUF é uma associação sem fins
lucrativos de caráter educacional de pesquisa e desenvolvimento cientifico, tecnológico e
cultural que tem como objetivos e finalidades sociais:
I. Promover e incentivar os valores éticos e educacionais, voltados a colaborar na
preparação de universitários brasileiros, para realizarem pesquisa e desenvolvimento de métodos
e tecnologias aeroespaciais nos mais altos níveis de excelência internacional;
II. Prestar colaboração a alunos, ex-alunos e instituições de ensino ou de pesquisa para
realização de trabalhos, estudos e pesquisas que visem projetos e missões cientificas que
colaborem no aumento da acessibilidade ao espaço ou colaborem com a exploração pacífica
do Sistema Solar e do espaço profundo na defesa do futuro destes colaboradores, promovendo
a continuidade da sua missão e a qualidade da formação acadêmica e ética dos envolvidos;
III. Visar a formação continuada com uma proposta formativa diferente, onde prima à
educação cientifica e objetivada para o avanço da pesquisa aeroespacial brasileira e mundial
e se baseia no tripé ensino, pesquisa e extensão, facilitando habilidades, capacidades e
ferramentas profissionais que permitam um conhecimento integrado de toda área de
conhecimento;
IV. Implicar as comunidades estudantis na transformação da visão da pesquisa aeroespacial
no Brasil, criando mecanismos, realizando e participando de congressos, seminários, reuniões,
debates, grupos de estudos e eventos que tenham como meta o desenvolvimento da pesquisa
aeroespacial.
V. Manter estreitas relações com entidades nacionais e internacionais ligadas à engenharia,
física, astrofísica, astronomia, robótica, matemática, química e outras áreas e profissões ligadas
à pesquisa aeroespacial, bem como com às demais associações e órgãos de profissionais.
VI. Zelar pela qualidade e padrão de ensino voltado a criar novas perspectivas de mercado
e divulgação do trabalho realizado,
VII. Colaborar com órgãos públicos e entidades voltadas a pesquisa e desenvolvimento
aeroespacial.
VIII. Colaborar com entidades estudantis, instituições de ensino, instituições de pesquisa e
indústria para desenvolvimento de conceitos e tecnologias de exploração espacial e veículos
aeroespaciais.
IX. Colaborar ativamente e de forma sustentável à Associação na criação e apoio de grupos
técnicos, estudantis ou não, de pesquisa e desenvolvimento aeroespacial em universidades.
X. Responsabilizar-se pela gestão de atividades, regulamentos, custos, pagamentos, lucros,
planejamentos, recursos humanos, cooperações, apoios, patrocínios e parcerias diretamente
envolvidos na preparação e realização de todas as versões da Competição Brasileira Universitária
de Foguetes (Cobruf) e na consolidação dos objetivos da associação.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 83 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
14. PERGUNTAS-FREQUENTES
• > 1 - O Projeto COBRUF é uma iniciativa institucional de alguma universidade?
Não. O Projeto COBRUF é uma iniciativa independente de alunos de graduação da
Universidade Federal do ABC. Qualquer eventual vínculo institucional com universidades,
instituições, ou suas entidades, é apenas na forma de apoio, parceria ou cooperação.
• > 2 - Quando será a competição com o formato completo? / Quando serão as inscrições?
A divulgação do edital da I Cobruf (primeira edição com o formato completo da Cobruf)
e abertura de suas inscrições irão ocorrer apenas após todos os detalhes técnicos, autorizações,
estruturas e logística para o formato completo da competição estiverem prontos.
Atualmente estamos na 2ª Fase de desenvolvimento do Projeto COBRUF, onde estão sendo
desenvolvidos os detalhes técnicos da competição e realizados os testes de algumas de suas
principais metodologias. Já o evento da competição em si, ocorrerá após a conclusão da 3ª Fase
do projeto.
O Projeto COBRUF espera que essa conclusão ocorra ao final de 2016, porém esta
estimativa pode ser alterada, conforme for necessário para viabilizarmos a competição da
melhor forma e com maior segurança.
• > 3 – Na Cobruf, em seu formato completo, poderão ser formadas Equipes compostas por várias
universidades? E na Cobruf Beta?
Sim. No formato inovador da I Cobruf, cada Equipe será formada por 4 Grupos
Universitários, que podem ou não ter a mesma instituição-sede. Além disso, dentro de cada
Grupo, poderá haver alunos de instituições de ensino diferentes da instituição-sede do Grupo.
Também não haverá restrições quanto a cursos. É do mais alto interesse do Projeto COBRUF a
formação de Equipes interuniversitárias e interdisciplinares.
Na Cobruf Beta esta possibilidade também já será válida para competir nas três
modalidades disponíveis.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 84 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
• > 4 – Haverá lançamento ou testes de alguma tecnologia desenvolvida para as modalidades
universitárias da Cobruf Beta?
Não. As modalidades Computacional e Trabalhos Científicos da Cobruf Beta pretendem
avaliar as Equipes Universitárias apenas quanto a sua capacidade de projeto de um foguete
experimental e de planejamento de sua missão.
As únicas tecnologias físicas que serão exigidas nas modalidades da Cobruf Beta são os
Foguetes Pet da Modalidade de Ensino Médio e os únicos lançamentos que ocorrerão serão do
Foguete-Padrão de Desenvolvimento e do Foguete-Padrão de Revisão.
• > 5 - É verdade que o Projeto COBRUF está promovendo uma das maiores cooperações
tecnológicas entre grupos estudantis da história do Brasil?
Sim. Atualmente 13 grupos técnico-estudantis de excelência, de 10 das melhores
universidades do país, estão compartilhando e aprendendo ciência e tecnologia uns com os
outros através do Projeto COBRUF, promovendo ativamente a cultura de solidariedade
acadêmica no Brasil.
Esses grupos, chamados de Grupos Cooperadores, estão sendo coordenados pelo Projeto
COBRUF para cooperarem entre si de forma inédita e colaborarem no desenvolvimento dos
detalhes técnicos do formato completo da Cobruf. Esta cooperação está sendo realizada pela
2ª Fase do Projeto COBRUF, sob um moderno formato de desenvolvimento tecnológico
interuniversitário que o projeto desenvolveu.
• > 6 - Todos os Grupos Cooperadores se inscreveram para competir nas modalidades da Cobruf
Beta?
Não. Apesar de todos os Grupos Cooperadores serem esperados na Cobruf Beta para
participarem das diversas atividades do evento, apenas alguns destes grupos competirão nas
modalidades: “Computacional”; “Trabalhos Científicos”; “Ensino Médio”.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 85 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
• > 7 – Por que a Cobruf Beta terá formato limitado?
A decisão de não possuir modalidades de lançamento ou testes físicos de foguetes na
Cobruf Beta foi tomada após o Projeto COBRUF consultar 10 dos principais grupos de
foguetemodelismo universitários brasileiros, que concluíram que não haveria tempo suficiente
para que um número apropriado de grupos se preparassem com segurança para os desafios e
custos envolvidos na construção, testes e lançamento de foguetes de 10,000ft aptos a competir.
Sendo assim, as modalidades: Computacional e Trabalho Científico da Cobruf Beta
servirão como um importante degrau para auxiliar ativamente o desenvolvimento e
consolidação dos grupos. Igualmente, esperamos que, após a realização da Cobruf Beta, os
grupos tenham o projeto de seus foguetes e a arquitetura de suas missões concluídas, o que os
deixará preparados para implementá-la na posterior I Cobruf, esta sim com formato completo.
Não obstante, a realização da Cobruf em versão beta também fornecerá uma
oportunidade para o Projeto COBRUF consolidar e refinar suas metodologias, incluindo o Manual
Técnico do Foguete-Padrão, garantindo que a competição seja acessível e agradável a um
grande número de futuras equipes. Por fim, o formato limitado da Cobruf dará mais tempo aos
setores acadêmico e aeroespacial brasileiro para se familiarizarem com o formato inovador da
Cobruf e à prática responsável de foguetemodelismo universitário de alta potência.
• > 8 - Onde posso conhecer o formato completo da I Cobruf, de suas modalidades e das
equipes?
Para ler o formato original arquitetado para a I Cobruf na íntegra, acesse:
http://goo.gl/Zis1T4 *
* Os cronogramas presentes no projeto que está disponível no site da Eng. Aeroespacial da UFABC
não são mais válidos.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 86 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
• > 9 – Qual a intenção ao dividir a pontuação da Cobruf Beta em conceitos e notas?
Uma Equipe que tente abordar mais análises, tornando seu projeto mais complexo e
incentivando seus integrantes a aprenderem mais é encorajada, pois receberá um melhor
conceito mesmo que a execução de cada análise individualmente não seja perfeita. Ao mesmo
tempo, uma Equipe que faça poucas análises, tornando seu projeto menos abrangente e que
não incentive seus integrantes a aprenderem como cumprir requisitos preliminares exigidos para
lançamento de foguetes profissionais é desencorajada, pois obterá um conceito pior.
Desta forma, o Sistema de Pontuação da Cobruf Beta visa incentivar que os estudantes
tenham contato com o maior número de análises possíveis para prepara-los e familiariza-los com
o que é pedido preliminarmente, por Centros de Lançamentos a empresas e instituições com
foguetes de mercado. Intende-se assim amadurecê-los tecnologicamente, providenciando uma
melhor noção e preparação quanto a complexidade e exigência de um grande projeto
aeroespacial.
• > 10 – No Sistema de Pontuação da Cobruf Beta, quais os mecanismos que visam garantir que
as Equipes sejam pontuadas de forma justa, objetiva e imparcial, evitando possíveis efeitos de
serem eventualmente favorecidas ou pré-julgadas, positivamente ou negativamente, por algum
jurado?
A imparcialidade, objetividade e justiça na avaliação das Equipes se dá pelos 6 níveis de
indexação do Sistema de Pontuação da Cobruf. Do nível de menor para maior indexação, são
eles: 1. Utilização de pesos em cada Modalidade. 2. Utilização de pesos em cada parâmetro de
avaliação. 3. A modularidade interdisciplinar fornecida pelo grande número de parâmetros de
avaliação, 4. A utilização de média entre duas avaliações pontuações para obtenção da
pontuação final de cada parâmetro. 5. A utilização de um método híbrido de avaliação que une
a pontuação dada pelos jurados baseada em sua experiência e conhecimento ao fator de
multiplicação de nota baseada em conceitos. 6. A definição clara e unívoca de cada conceito
(Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Nulo).
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 87 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
• > 11 – Vocês aconselham estudantes pelo país que querem montar grupos de
foguetemodelismo em suas universidades?
Sim. O Projeto COBRUF exerceu grande influência na consolidação de vários de seus
Grupos Cooperadores, tendo até mesmo participado diretamente na criação de alguns deles.
Além disso, recebemos muitos e-mails de estudantes por todo o país interessados em criar grupos
de foguetemodelismo em suas universidades aos quais prestamos o melhor auxílio que pudemos,
compartilhando nossa experiência.
Durante os preparativos para Cobruf Beta, pretendemos melhorar ainda mais a estrutura
disponível no projeto para realizar este aconselhamento de forma mais profissional e com maior
alcance.
• > 12 - Quando será divulgado o Manual Técnico do Foguete-Padrão?
O Manual Técnico do Foguete-Padrão é um documento que visa ensinar de forma
didática estudantes sem experiência com foguetemodelismo a construírem, passo-a-passo e
com segurança, um foguete básico que atinja 10,000 ft (3km) de altitude. O Manual ensinará os
motivos pelos quais cada passo é dado, visando amadurecer tecnologicamente os estudantes
para que possam projetar com segurança foguetes ainda mais avançados.
Este documento será disponibilizado a todas as Equipes inscritas na futura competição e,
através dele, pretendemos democratizar em nível nacional o conhecimento aeroespacial de
excelência envolvido no desenvolvimento de foguetes de alta potência.
• > 13 - Todas as Equipes precisarão construir o Foguete-Padrão para competir no formato
completo da Cobruf?
Não, o Manual Técnico do Foguete-Padrão será uma ferramenta didática e, portanto,
facultativa. É importante dizer também que não será possível competir com o Foguete-Padrão.
As Equipes deverão competir com tecnologias próprias, baseadas ou não na tecnologia do
Foguete-Padrão, que cumpram os requisitos de segurança da competição.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 88 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
• > 14 – Na Modalidade Ensino Médio da Cobruf Beta, uma mesma escola pode ter mais de uma
Equipe Junior? E uma Equipe Universitária pode inscrever mais de uma Equipe Junior?
Sim para ambas as perguntas. O objetivo da Cobruf Beta é incentivar um grande número
de estudantes de ensino médio a interagirem com as Equipes Universitárias e com o setor
aeroespacial. Portanto é permitido (e incentivado) que uma mesma escola possua mais de uma
Equipe Junior, podendo ser tutorada por uma mesma Equipe Universitária ou não.
Também é válido mencionar que quanto mais Equipes Juniores uma mesma Equipe
Universitária inscrever, mais chances ela tem de ganhar a Modalidade Ensino Médio e mais
pontos se acumularam no Quadro Geral de Equipes, colaborando para que a equipe possa ser
campeã da competição.
• > 15 – Como é possível participar do Projeto COBRUF?
Atualmente, estudantes e professores interessados podem tentar ingressar em algum dos
nossos Grupos Cooperadores para ajudá-los em seus desenvolvimentos relacionados ao projeto
ou podem acompanhar a página www.facebook.com/Cobruf, onde divulgaremos informações
quando novas vagas para voluntários abrirem.
Professores e profissionais que desejem compartilhar seus conhecimentos através do
Projeto COBRUF com os estudantes brasileiros interessados em atividades aeroespaciais podem
entrar em contato com a coordenação do projeto para ingressarem no banco de dados de
especialistas que estamos desenvolvendo ou até mesmo buscarmos coordenar atividades como
palestras online aos estudantes. Instituições interessadas em apoiar o Projeto COBRUF de alguma
forma são encorajadas a entrar em contato com a coordenação do Projeto COBRUF.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 89 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] AEROSPACE INDUSTRIES ASSOCIATION (AIA); NATIONAL ASSOCIATION OF ROCKETRY (NAR). Team America
Rocketry Challenge - 2013 Rules. 20 de Julho de 2012, EUA. Disponível em:
<http://www.rocketcontest.org/rules_2013.cfm> Acesso em 30/03/2013.
[2] AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA (AEB). Programa Nacional de Atividades Espaciais: PNAE: 2012 - 2021. Brasília,
Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 2012.
[3] EMPRESA JÚNIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC JR). Disponível em:
<http://ufabcjr.wix.com/ufabc> Acesso em 30/03/2013.
[4] EXPERIMENTAL SOUNDING ROCKET ASSOCIATION (ESRA), Intercollegiate Rocket Engineering Competition Rules
(IREC), 2013, EUA. Disponível em: <http://www.soundingrocket.org/rules.html> Acesso em 30/03/2013.
[5] GRUPO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AEROESPACIAL (GPDA UFABC). Disponível em:
<http://gpdaufabc.com.br/>. Acesso em: 09 jun. 2013.
[6] NASA. Student Lauch Project (SLP), 2012-2013, Huntsville, EUA. Disponível em:
<http://www.nasa.gov/pdf/672448main_SLP_2012-2013.pdf> Acesso em: 09/06/2013.
[7] NASCIMENTO, Emersson. D. C. C.; RODRIGUES, A. P.; RAVAZZI, A. M.; TRUBIENE, C. S.; RASCIO, D. C.; OLIVEIRA,
D. N. C.; CIMA, G. S.; SILVA, G. D. B.; LEMOS, I. A.; FEKETE, N. W. Projeto I COBRUF: Competição Brasileira
Universitária de Foguetes. 2013a. Brasil. Disponível em
<http://engenhariaaeroespacial.ufabc.edu.br/index.php/noticias/391-projeto-cobruf-competicao-brasileira-
universitaria-de-foguetes>. Acesso: 07/01/2014.
[8] NASCIMENTO, Emersson. D. C. C.; RODRIGUES, A. P.; RAVAZZI, A. M.; TRUBIENE, C. S.; RASCIO, D. C.; OLIVEIRA,
D. N. C.; CIMA, G. S.; SILVA, G. D. B.; LEMOS, I. A.; FEKETE, N. W. I COBRUF: Formato Inédito de Competição
Universitária para Impulsionar o Setor Acadêmico-Industrial Aeroespacial Brasileiro. 2013b. Gramado - RS.
Anais do Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. CD-ROM. COD: 117718.
[9] NATIONAL ASSOCIATION OF ROCKETRY (NAR). The United States Model Rocket Sporting Code. Jul. 2012. EUA.
Disponível em: <http://www.nar.org/pdf/pinkbook.pdf> Acesso em 30/03/2013.
[10] RAMO ESTUDANTIL IEEE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (IEEE UFABC). Disponível em:
<https://www.facebook.com/ieee.ufabc>. Acesso em 13/07/2013
[11] SANTOS, Cláudia. C. C. de P; UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC, Pró-Reitoria de Extensão. ASTROEM: uma
proposta de ensino básico de astronáutica e astronomia para alunos do ensino médio. Edital 007-2013. No de
identificação: 030/2013. 2013. Processo nº 23006.000375/2013-48. Projeto (Extensão).
[12] TRIPOLI ROCKETRY ASSOCIATION (TRA). Tripoli Rocketry Association Safe Launch Practices. Disponível em:
<http://www.tripoli.org/LinkClick.aspx?fileticket=NutRWCJRou8%3D&tabid=38>. Acesso em: 30 de março de
2013.
[13] WISCONSIN SPACE GRANT CONSORTIUM (WSGC). Collegiate Rocket Competition Handbook. EUA. 08 nov.
2012. Disponível em:
<http://www.uwgb.edu/wsgc/collegiate_rocket_launch/2013/RocketCompetition13Handbook.pdf>. Acesso
em: 09/06/13.
[14] IBGE. “Atlas geográfico das zonas costeiras e oceânicas do Brasil / IBGE, Diretoria de Geociências. - Rio de
Janeiro : IBGE, 2011”
[15] ASSOCIAÇÃO COBRUF. Estatuto Social da Associação COBRUF. 2o Oficial de Registro de Imóveis e Anexos de
Mogi das Cruzes.
[16] ASSOCIAÇÃO COBRUF. Metodologias de Avaliação. Documento interno.
Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO
| 90 |
Associação COBRUF | www.cobruf.com.br | Edital 2015: Cobruf Beta
AGRADECIMENTOS
A Associação COBRUF agradece a colaboração e incentivo de todos aqueles que
acreditam nas ambições e ideologias deste projeto e ajudaram de alguma forma a
tornar esse edital possível.
Agradece especialmente a:
Prof. Dra. Cláudia Celeste Celestino de Paula Santos (UFABC), Prof. Dr. Cícero Ribeiro de Lima (UFABC), Prof. Dr.
Israel da Silveira Rêgo (IEAv/DCTA), Prof. Dr. Anníbal Hetem Jr (UFABC), Eduardo Quintanilha (AEB Escola) e colegas da
Universidade Federal do ABC
Pelo valioso incentivo e inspiração à evolução do Projeto COBRUF, principalmente durante sua 1ª Fase.
Oswaldo Barbosa Loureda (ACRUX Aerospace), Prof. Dr. André Luis da Silva (UFSM) e aos professores e estudantes
envolvidos nos atuais e antigos Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF
Pelo esforço e solidariedade acadêmica na consolidação da Cooperação Tecnológica do Projeto COBRUF
durante sua 2ª Fase.
Raphael Galate Baptista Ribeiro (ITA Rocket Design), Tenente Coronel Lester de Abreu Faria (ITA), Major Bruno
César Jahnsen (CLBI/DCTA) e todos os demais envolvidos na aproximação entre o Projeto COBRUF e o Centro de
Lançamento da Barreira do Inferno
Por acreditarem no potencial do Projeto COBRUF e na excelência e comprometimento de todos os envolvidos.
Além disso, o Projeto COBRUF agradece a cooperação do Capítulo Estudantil AESS UNB (UNB), da Diferencial E.J.
(UFOP) e da empresa AeroJr (UFMG), reconhecendo – e se orgulhando de – seu trabalho nos mais altos níveis de
excelência ao cooperarem com o projeto pela elaboração das Metodologias de Avaliação da Cobruf Beta.
Agradece especialmente a:
Carlos Eduardo Silva Xavier (Diferencial E.J.), Daniel Sampaio Santos Moreira (AESS), Fernando Lucas de Souza
Ribeiro (Diferencial E.J.), Filipe Aguiar Neiva de Mello (Diferencial E.J.), Filipe Luis Gomes Araujo (Diferencial E.J.),
Jéssica Cimini De Oliveira (Diferencial E.J.), João Paulo Dias Araujo (Diferencial E.J.), João Pedro Gurgel Sampaio
(Diferencial E.J.), Híterson de Oliveira Silva (AESS), Laís Rocha Carvalho (AESS), Leandro Alcântara de Oliveira
(AEROJr), Odilon Pereira Machado Neto (AESS), Pedro Ivo Galdino da Costa (AESS), Rodrigo R. de Souza
(Diferencial E.J.) e Sabrina Yole Bicalho Busatte (Diferencial E.J.), Victor Pires Alves do Carmo (Diferencial E.J.) e
Vinícius Aquino Machado Rodrigues (AESS)
Pela inspiradora dedicação e atenção aos detalhes na execução de seus trabalhos na cooperação.