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Aos sonhadores e pioneiros... ESTE DOCUMENTO É UMA VERSÃO NÃO OFICIAL DO EDITAL DA COBRUF BETA Edital 2015

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Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO

Aos sonhadores e pioneiros...

ESTE DOCUMENTO É UMA VERSÃO NÃO OFICIAL DO

EDITAL DA COBRUF BETA

Edital 2015

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Associação COBRUF CNPJ No: 23.556.312/0001-81

Diretor Presidente Executivo Emersson David Costa Claro do Nascimento

( [email protected] | [email protected] )

Diretor Vice-Presidente Executivo Calvin Souto Trubiene

( [email protected] | [email protected] )

Coordenação do Projeto COBRUF:

Ana Paula Rodrigues, André Mitsuo Ravazzi, Daniel Campana Rascio, Gyslla Danielle

Bento da Silva, Igor de Almeida Lemos e Luana de Sousa Amaral

[email protected] | [email protected]

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Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF:

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Parceria:

Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI/DCTA)

50 anos de operação

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Aviso Importante:

A realização da Cobruf Beta, pela Associação COBRUF, conta com o apoio pioneiro do Centro

de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI/DCTA) e homenageia o seu Cinquentenário.

O edital da Competição Brasileira Universitária de Foguetes, versão Beta, é de autoria de

Emersson David Costa Claro do Nascimento, Ana Paula Rodrigues e Luana de Souza Amaral,

com base nas tecnologias e Metodologias de Avaliação desenvolvidas pelo projeto em

cooperação com os seguintes grupos:

Capítulo Estudantil AESS UNB

(UNB)

Diferencial Empresa Junior

(UFOP)

Empresa AeroJr

(UFMG)

As ideias, formatos e metodologias de competição e de evento presentes neste documento são

propriedade intelectual da Associação COBRUF e de seus Grupos Cooperadores, tal que sua

replicação, sem a devida autorização dos mesmos, estará sujeita a medidas previstas na Lei.

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SUMÁRIO

1. HOMENAGEM AO CINQUENTENÁRIO DO CLBI: PREPARAR,

LANÇAR, RASTREAR ................................................................... 7

2. SOBRE O PROJETO COBRUF ............................................... 8

2.1. ORIGENS DO PROJETO COBRUF ................................... 8

2.2. PRINCIPAIS OBJETIVOS E IDEOLOGIAS ............................ 12

2.3. COMO O PROJETO COBRUF JÁ TEM MUDADO O BRASIL? . 13

3. SOBRE A COBRUF BETA ................................................... 14

3.1. ORIGENS E MOTIVACIONAL ........................................ 14

3.2. EVENTOS DA COBRUF BETA ........................................ 15

4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE

EQUIPES .................................................................................. 19

4.1. RESTRIÇÃO A GRUPOS CONVIDADOS E AUXILIO A NOVOS

GRUPOS ........................................................................... 19

4.2. EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS ...................................... 20

4.3. REQUISITOS ÀS EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS .................. 21

4.4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO DE EQUIPES JUNIORES (ENSINO

MÉDIO) ............................................................................ 22

5. MODALIDADE COMPUTACIONAL ..................................... 24

5.1. OBJETIVO ............................................................... 24

5.2. ATIVIDADES ............................................................ 24

5.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO SOB REVISÃO .......... 25

5.4. SOFTWARES PERMITIDOS NA COBRUF BETA: ................... 28

5.5. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO ................ 29

6. MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS .......................... 56

6.1. OBJETIVO ............................................................... 56

6.2. ATIVIDADES ............................................................ 56

6.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO ................................ 56

6.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO ................ 57

7. MODALIDADE ENSINO MÉDIO ......................................... 60

7.1. OBJETIVO ............................................................... 60

7.2. ATIVIDADES ............................................................ 60

7.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO ................................ 61

7.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO ................ 62

8. IMPLICAÇÕES EM CASO DE DESQUALIFICAÇÃO ............... 64

9. SISTEMA DE PONTUAÇÃO DA COBRUF BETA SOB

REVISÃO .................................................................................. 65

9.1. QUADRO GERAL DE EQUIPES ....................................... 65

9.2. SISTEMA DE PESOS NAS MODALIDADES ......................... 66

9.3. TABELA DE PESOS: MODALIDADE ENSINO MÉDIO ............ 68

9.4. TABELA DE PESOS: MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS 69

9.5. TABELA DE PESOS: MODALIDADE COMPUTACIONAL (SOB

REVISÃO) .......................................................................... 71

10. PREMIAÇÕES ................................................................... 77

10.1. TÍTULOS DE CAMPEONATO ....................................... 77

10.2. MENÇÕES HONROSAS ............................................. 78

10.3. PRÊMIOS .............................................................. 79

11. REQUISITOS DE SEGURANÇA ........................................... 80

11.1. REQUISITOS GERAIS ................................................ 80

11.2. SEGURANÇA NA MODALIDADE ENSINO MÉDIO ............. 80

12. DATAS IMPORTANTES ..................................................... 81

13. SOBRE A ASSOCIAÇÃO COBRUF ....................................... 82

14. PERGUNTAS-FREQUENTES ............................................... 83

15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOB REVISÃO .................. 89

AGRADECIMENTOS.................................................................. 90

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1. HOMENAGEM AO CINQUENTENÁRIO DO CLBI: PREPARAR, LANÇAR, RASTREAR

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno possui um histórico de

pioneirismo e seus 50 anos de operação foram de extrema importância ao

avanço do Programa Espacial Brasileiro. Por este motivo, a Cobruf Beta é,

além de tudo, uma sincera e grata homenagem dos universitários brasileiros

envolvidos no Projeto COBRUF ao inspirador Cinquentenário do CLBI.

Apesar de atualmente o Brasil contar com uma expansão de cursos e

investimentos relacionados à Engenharia Aeroespacial, ainda há muito que podemos fazer e

sonhar. O apoio do CLBI à Cobruf demonstra a grandeza e o constante pioneirismo desta

instituição ao apoiar estudantes brasileiros em uma iniciativa tão ambiciosa e que nos inspira a

trabalharmos ainda mais duro, pelo desenvolvimento e promoção do setor aeroespacial

brasileiro.

Após 50 anos, o apoio e convite do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno à realização

da Cobruf Beta em suas instalações demonstra sua permanente capacidade de rastrear as

mudanças do tempo e renovar suas formas de pioneirismo. Os estudantes envolvidos no Projeto

COBRUF se espelham no pioneirismo, dedicação e excelência que o CLBI e seu pessoal têm

demonstrado pelas últimas cinco décadas para nos lançarmos em encontro ao desafio de,

juntos, voarmos ainda mais alto com tecnologia nacional.

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2. SOBRE O PROJETO COBRUF

O Projeto COBRUF é uma iniciativa independente de estudantes de graduação que está

desenvolvendo, aqui no Brasil, uma das maiores e mais tecnicamente avançadas competições

universitárias do mundo: a Competição Brasileira Universitária de Foguetes (Cobruf).

2.1. ORIGENS DO PROJETO COBRUF

A 1ª FASE: IDEALIZANDO ALGO NOVO

O Projeto COBRUF se iniciou em março de 2012, por iniciativa independente do atual

Presidente da Associação COBRUF, acompanhado em seguida de outros nove estudantes, todos

graduandos da Universidade Federal do ABC na época, dos quais seis ainda permanecem no

projeto como seus atuais coordenadores. O projeto tinha como principal objetivo a criação da

primeira Competição Brasileira Universitária de Foguetes.

Para tanto, esses 10 estudantes idealizaram inicialmente a simples importação de formatos já

consolidados em competições estrangeiras [1][9][12][13], como a IREC [4] e a NASA Student Launch [6].

Porém, em pouco tempo perceberam que os estudantes, as universidades e o setor aeroespacial

brasileiros possuíam suas próprias identidades, dinâmicas, dificuldades e desafios. Assim,

perceberam a ausência, na época, de competições desta natureza no Brasil como uma

oportunidade para projetarem algo específico ao contexto brasileiro.

Neste intuito, usaram os formatos tradicionais apenas como uma forte base para a criação

de uma nova e mais moderna arquitetura de competição universitária e, então, o formato

inovador da Cobruf foi elaborado: assemelhando-se ao cenário atualmente presente em

grandes projetos tecnológicos pelo mundo; com forte caráter interdisciplinar; voltado ao perfil do

estudante e do setor aeroespacial brasileiros; e com um grande número de metodologias para

colaborar ativamente na solução de deficiências e desafios presentes no atual cenário

acadêmico-industrial brasileiro.

Durante a idealização deste formato, os autores contaram com a colaboração de 4

professores da UFABC, que cederam conselhos com base em suas experiências com o setor

acadêmico e aeroespacial. No entanto, a elaboração do formato Cobruf não foi fácil, pois além

de enfrentarem o desafio de manterem-se focados em um projeto independente por um longo

período de tempo, balanceando sua dedicação ao projeto com suas responsabilidades de

graduação no Brasil e no exterior, os autores também tiveram que superar barreiras de ceticismo

por parte de colegas e professores de várias instituições, que muitas vezes julgavam que o Projeto

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COBRUF era ambicioso demais para ser viável e que os universitários brasileiros não estariam

preparados para uma competição desta natureza.

Contudo, estes receios foram transformados em motivação e, consequentemente, em

inspiração para refinarem as metodologias da Cobruf e, apesar das adversidades, o formato

original e completo da competição chegou a sua versão final em Agosto de 2013.

Pouco tempo depois, em Setembro de 2013, o Projeto COBRUF teve seu primeiro resultado

para promoção da cultura de solidariedade acadêmica no país, quando conseguiu que as três

principais entidades técnico-estudantis da UFABC - GPDA UFABC, IEEE UFABC e UFABC Jr. [3][5][10]-

se unissem pela primeira vez, juntamente ao curso de Engenharia Aeroespacial da UFABC, no

apoio à divulgação de um mesmo projeto tecnológico.

Desta forma, após cerca de um ano e meio de trabalho, o formato da Cobruf foi finalmente

publicado no site da Engenharia Aeroespacial da UFABC [7], seguido de uma segunda

publicação, desta vez no maior congresso de educação em engenharia brasileiro, onde

apresentou os principais motivos por trás de suas metodologias [8]. Com isso, concluiu-se aquela

que se tornaria a 1ª Fase do Projeto COBRUF.

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A 2ª FASE: UNIDOS VOAMOS MAIS ALTO

Após a publicação do formato e metodologias idealizados para a Cobruf, se deu início a um

longo processo de forte e responsável planejamento para a consolidação pelo projeto da

primeira competição de foguetes de alta potência no Brasil. Este processo foi dividido em 4 Fases:

1ª Fase: Elaboração do formato da competição e de suas metodologias;

2ª Fase: Viabilização dos detalhes técnicos da competição e seu edital;

3ª Fase: Viabilização de estruturas e logística, captação de autorizações e recursos;

4ª Fase: Realização e consolidação da I Cobruf e versões subsequentes.

Decidiu-se, então, que a melhor forma de criar a competição seria por meio de um

desenvolvimento que colaborasse ativamente na viabilização, frente ao setor acadêmico-

industrial brasileiro, de práticas responsáveis de foguetemodelismo nas universidades e

promovesse o Programa Espacial Brasileiro como um todo. Para alcançar estes objetivos, o Projeto

COBRUF iniciou uma das maiores cooperações tecnológicas entre grupos técnico-estudantis da

história do Brasil, atualmente representada pelos Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF em

sua 2ª Fase.

Através desta cooperação, iniciada oficialmente em Abril de 2014, o Projeto COBRUF tem

colaborado ativamente na divulgação, consolidação, evolução, integração e, em alguns casos,

até mesmo na criação de uma grande parcela dos principais grupos técnico-estudantis

aeroespaciais atualmente existentes no Brasil, incluindo 10 dos principais grupos de

foguetemodelismo universitários do país.

Esta cooperação tem sido uma plataforma para a demonstração da capacidade de

excelência em projetos aeroespaciais dos estudantes envolvidos, provenientes de 10

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conceituadas universidades brasileiras. Devido ao trabalho conjunto que está sendo

desenvolvido com os Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF, também está sendo

demonstrada a capacidade de realização de um projeto tecnológico em escala nacional por

meio da solidariedade acadêmica entre universitários de diferentes instituições de ensino.

As principais linhas de desenvolvimento em andamento atualmente pela 2ª Fase do Projeto

COBRUF, com a ajuda de seus Grupos Cooperadores, são:

Os parâmetros de análise técnica para uma avaliação justa e imparcial das

tecnologias que competirão nas modalidades da I Cobruf e da Cobruf Beta;

O sistema de pontuação que será utilizado nas competições;

O edital das competições;

A estrutura de TI para a realização da I Cobruf e Cobruf Beta;

A lista de potenciais jurados para cada Modalidade;

O Manual Técnico do Foguete-Padrão;

Metodologias de segurança padronizadas de desenvolvimento tecnológico

universitário que serão propostas para adoção aos grupos de foguetemodelismo

universitário nacionais.

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2.2. PRINCIPAIS OBJETIVOS E IDEOLOGIAS

I. Realizar uma competição universitária, em um primeiro momento de alcance

nacional, de tecnologias aeroespaciais envolvidas no projeto, desenvolvimento e

lançamento de foguetes e baseada no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão;

II. Promover integração e elevada troca de conhecimentos entre alunos e professores

de diferentes instituições de ensino superior e diferentes cursos;

III. Promover oportunidade para que estudantes de graduação e pós-graduação

entrem em contato com profissionais do setor aeroespacial brasileiro;

IV. Incentivar e inspirar alunos do ensino médio para ingressarem em cursos de ciência

e tecnologia, com foco em cursos envolvidos no setor aeroespacial;

V. Promover maior interesse e acessibilidade da sociedade por ciências e tecnologias

aeroespaciais e pelo Programa Espacial Brasileiro.

VI. Promover os cursos de Ciência e Tecnologia das universidades brasileiras,

principalmente aqueles com grande envolvimento no setor aeroespacial;

VII. Promover a criação de novos grupos técnico-estudantis aeroespaciais nas

instituições de ensino brasileiras e ajudar a consolidar os já existentes;

VIII. Promover a cultura de solidariedade acadêmica, ética e meritocracia no Brasil;

IX. Colaborar no cumprimento das diretrizes estratégicas do Programa Nacional de

Atividades Espaciais 2012-2021[2].

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2.3. COMO O PROJETO COBRUF JÁ TEM MUDADO O BRASIL?

I. Tem participado diretamente na criação e consolidação de grupos técnico-

estudantis aeroespaciais em renomadas universidades brasileiras;

II. Tem ajudado os Grupos Cooperadores e seus integrantes a desenvolverem

habilidades para produzirem know-how e tecnologia de forma modular,

colaborativa e interuniversitária;

III. Tem promovido ativamente em nível nacional a cultura de solidariedade

acadêmica entre estudantes, professores e profissionais do setor tecnológico

brasileiro;

IV. Tem promovido em nível nacional trabalhos de padronização de metodologias

gerais de segurança nos Grupos Cooperadores, visando tornar a prática de

foguetemodelismo universitário mais segura, precisa e confiável no Brasil;

V. Tem promovido trabalhos para colaborar na profissionalização das metodologias

de desenvolvimento tecnológico nos Grupos Cooperadores;

VI. Tem promovido trabalhos de divulgação da prática de foguetemodelismo

universitário pelo Brasil através de uma metodologia de desenvolvimento

tecnológico universitário: madura, segura e responsável;

VII. Promove hoje aquela que é possivelmente a maior cooperação tecnológica entre

grupos técnico-estudantis da história do Brasil.

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3. SOBRE A COBRUF BETA

3.1. ORIGENS E MOTIVACIONAL

Ao final de Novembro de 2014, o Projeto COBRUF foi contatado pelo Centro de Lançamento

da Barreira do Inferno e conversas sobre o interesse mútuo para a realização de uma versão da

Cobruf nas instalações do centro em comemoração ao Cinquentenário do CLBI foram iniciadas

e avançaram, culminando na proposta pelo Projeto COBRUF de uma versão com formato parcial

da Cobruf: a Cobruf Beta.

A realização, em Dezembro de 2015, de uma versão Beta da Competição Brasileira

Universitária de Foguetes no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno será uma excelente

oportunidade para aproximar as dezenas de estudantes envolvidos no Projeto COBRUF às

instituições e profissionais diretamente atuantes no setor aeroespacial brasileiro, aproximando

diferentes gerações e setores da Ciência e Tecnologia brasileira como uma homenagem ao

Cinquentenário do CLBI.

Não obstante, a realização histórica da primeira versão de uma competição universitária de

foguetemodelismo avançado e de alta potência no Brasil, com o apoio do CLBI, é uma grande

oportunidade para promover e divulgar a prática aeroespacial brasileira perante a sociedade,

demonstrando seu poder de mobilização tecnológica e a excelência dos estudantes e

profissionais envolvidos.

Ademais, sendo uma versão em formato parcial da Cobruf, a Cobruf Beta também será uma

excelente plataforma para colaborar de forma responsável no preparo dos grupos convidados

de foguetemodelismo universitário para o futuro desenvolvimento de foguetes avançados

próprios nos mais altos padrões de segurança e excelência.

A realização da Cobruf Beta também permitirá ao Projeto COBRUF testar e demonstrar a

viabilidade e eficiência de suas metodologias para colaborar, através de uma competição

universitária moderna e de formato inovador, no avanço do Programa Espacial Brasileiro.

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3.2. EVENTOS DA COBRUF BETA

A Cobruf Beta é o conjunto de três grandes eventos simultâneos:

Competição das 3 Modalidades da Cobruf Beta;

Demonstração do Foguete-Padrão da I Cobruf;

Realização do Workshop COBRUF.

COMPETIÇÃO DAS 3 MODALIDADES DA COBRUF BETA

Este evento contempla apresentações de palestras e pôsteres pelas Equipes Universitárias e

pelas Equipes Juniores sobre seus projetos e desenvolvimentos. As Modalidades da Cobruf Beta

também contemplam o lançamento dos foguetes das Equipes Juniores.

O Projeto COBRUF pretende que as modalidades da Cobruf Beta sejam tecnicamente viáveis

às Equipes participantes, mas que ao mesmo tempo às motivem e desafiem a realizarem tarefas

de alto nível técnico, em busca do desenvolvimento de avançadas tecnologias para serem

campeãs. Pretende-se que ao final desta competição as Equipes tenham projetado foguetes –

incluindo detalhes de sua operação como procedimentos de lançamento e análises de

segurança – de qualidade comparável àqueles encontrados na indústria aeroespacial.

Os requisitos das modalidades direcionarão o desenvolvimento das Equipes para que seus

projetos atinjam altos graus de exigência muito próximos aos exigidos a foguetes de mercado

para seu lançamento em Centros de Lançamento. Intende-se com isso, auxiliar, preparar e

amadurecer as Equipes para a participação na futura edição da Cobruf em seu formato

completo.

Salienta-se, que as Metodologias de Avaliação[16]

que serão utilizadas pelos jurados para avaliação de

cada Equipe foram desenvolvidos em cooperação

com o Capítulo Estudantil AESS UnB (UNB), a empresa

AeroJr. (UFMG) e a Diferencial E. J. (UFOP).

NOTA: Por possuir caráter de teste e preparação às Equipes

participantes, não haverá o lançamento ou testes

experimentais de quaisquer tecnologias que não sejam as das

Equipes Juniores durante as Modalidades da Cobruf Beta.

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DEMONSTRAÇÃO DO FOGUETE-PADRÃO DA I COBRUF

Este evento contempla a demonstração em voo do foguete no qual será baseado o Manual-

Técnico do Foguete-Padrão: uma das principais metodologias do Projeto COBRUF para auxiliar a

criação e consolidação de novos grupos técnico-estudantis aeroespaciais no Brasil de forma

madura, segura e responsável.

O Projeto COBRUF é ciente de que o projeto, desenvolvimento e construção de um foguete

universitário funcional, seguro e capaz de atingir a altura de 10.000 pés, como será exigido na

primeira edição com formato completo da Competição Brasileira Universitária de Foguetes, não

é uma tarefa simples e de comum conhecimento e familiaridade da grande maioria dos

universitários brasileiros e este cenário pode dificultar a realização de uma competição

universitária tecnológica de foguetes avançados e de alta potência no Brasil.

Para superar este desafio, a Cobruf coordena, desde março de 2014, uma cooperação

tecnológica entre os principais grupos aeroespaciais estudantis de UFABC, ITA, USP, UNB, UFMG,

UFRGS, UFSC, UFU e UNIPAMPA para o desenvolvimento de um foguete educacional de alta

potência, seguro, simples, elegante e de baixo custo, denominado Foguete-Padrão (FP).

Com base neste desenvolvimento, está sendo elaborado o “Manual Técnico do Foguete-

Padrão”: documento que visa ensinar de forma didática estudantes sem experiência com

foguetemodelismo a replicarem o Foguete-Padrão, passo-a-passo e com segurança, visando

transferir conhecimento e amadurecer tecnologicamente os estudantes para que possam

projetar com segurança foguetes ainda mais avançados. Este Manual ensinará os motivos pelos

quais cada passo é dado, focando na excelência técnica e em metodologias de segurança, e

será disponibilizado a todas as Equipes Universitárias que se inscreverem na futura I Cobruf.

Para viabilizar a elaboração e teste do documento, este foguete está sendo desenvolvido

no Brasil de forma modular com base em uma inovadora metodologia de desenvolvimento

tecnológico universitário promovida pelo Projeto COBRUF que se assemelha aos métodos de

desenvolvimento encontrados em grandes centros tecnológicos como a NASA, o INPE e o DCTA.

Tal metodologia foi planejada pela COBRUF para colaborar com a consolidação dos Grupos

Cooperadores perante a sociedade e seu amadurecimento metodológico e tecnológico. Não

somente, foi planejada para que também comprove a eficiência do método de transferência

de tecnologia por meio do Manual Técnico e a viabilidade do desenvolvimento de um mesmo

foguete por cooperação entre grupos estudantis de diferentes universidades, conforme incentiva

o inovador formato da I Cobruf.

Durante a Cobruf Beta, o Projeto COBRUF pretende realizar o lançamento de demonstração

tecnológica de até dois modelos do Foguete-Padrão: O primeiro está sendo desenvolvido por

cinco dos grupos mais experientes de foguetemodelismo brasileiros, denominados de Grupos de

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Desenvolvimento do FP. O segundo será uma réplica do primeiro, e será desenvolvido por 5

grupos de foguetemodelismo com pouca experiência na construção de foguetes de alta

potência, denominados de Grupos de Revisão do FP.

O desenvolvimento do Foguete-Padrão de Revisão será completamente baseado na

primeira versão do Manual Técnico, que está sendo escrita pelos Grupos de Desenvolvimento em

cooperação com a COBRUF. Portanto, sua própria construção já poderá demonstrar a eficiência

do Manual e ajudará a identificar pontos que possam ser melhorados para aumentar a eficiência

na transferência de conhecimento.

Assim, por meio do Foguete-Padrão da Cobruf, pretendemos democratizar conhecimento

aeroespacial de excelência envolvido no desenvolvimento maduro e responsável de foguetes

de alta potência, através de uma ferramenta didática de alcance nacional.

Ademais, se bem-sucedidos, estes serão os primeiros lançamentos em um Centro de

Lançamento de foguetes de alta potência desenvolvidos por uma cooperação tecnológica

entre estudantes brasileiros na história.

NOTA: Na data da divulgação deste edital, ambos os foguetes já estavam concluindo sua fase de

construção e testes.

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WORKSHOP COBRUF

Este evento contempla a realização e disponibilização online – de forma total ou parcial - de

palestras com representantes de algum dos principais projetos do setor aeroespacial brasileiro. O

Workshop COBRUF também contempla a exposição de itens de convidados para que os

presentes tenham contato e se informem sobre as atividades de instituições e empresas do setor

aeroespacial.

O Projeto COBRUF buscará incentivar que os convidados tragam objetos, equipamentos e

tecnologias desenvolvidas para exporem aos estudantes, professores, demais profissionais e

patrocinadores presentes. Também será incentivado que abordem as possíveis maneiras de

estudantes colaborarem, por meio de estágios, iniciações científicas, parcerias ou trabalho

voluntário, com os projetos sendo desenvolvidos.

O Projeto COBRUF buscará convidar palestrantes e convidados para abordarem de forma

simples e acessível os seguintes temas:

Desenvolvimento de Veículos Hipersônicos no Brasil: 14-X e Propulsão a Laser;

Principais Missões de Cubesats brasileiras: Passado, Presente e Futuro;

Desenvolvimento, integração e lançamento de satélites no Brasil;

Desenvolvimento de Foguetes de Lançamento Brasileiros

Os desafios atuais para o ensino de Engenharia Aeroespacial no Brasil;

Cinquentenário do CLBI: Histórico, principais realizações e ambições para o futuro.

A importância do incentivo ao foguetemodelismo universitário responsável no Brasil;

A Competição Brasileira Universitária de Foguetes foi arquitetada para que se torne a mais

moderna e avançada competição tecnológica universitária do mundo, assim como um evento

de referência no setor tecnológico para a apresentação de talentos e inovações.

Para tanto, todas as edições da Cobruf terão caráter amplo, ou seja, complementarão as

modalidades de uma competição tecnológica com a divulgação em nível nacional de projetos

importantes ao setor tecnológico, preferencialmente aeroespacial, e atrativos aos estudantes de

diversos cursos e escolaridades.

Pretende-se, assim, colaborar na geração de interesse da sociedade - principalmente dentro

das universidades brasileiras - pelo Programa Espacial Brasileiro e sua familiarização com os

principais projetos de pesquisa e desenvolvimento em andamento no país, assim como eventuais

oportunidades para colaboração.

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4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE EQUIPES

4.1. RESTRIÇÃO A GRUPOS CONVIDADOS E AUXILIO A NOVOS GRUPOS

A COBRUF pretende validar, demonstrar e consolidar suas principais metodologias e formatos

inéditos de competição durante a Cobruf Beta para viabilizar que a futura edição com o formato

completo do evento possa se tornar uma das competições tecnológicas universitárias mais

tecnicamente avançadas e abrangentes do mundo, conforme foi idealizada para ser.

Sendo assim, a Cobruf Beta, por possuir um caráter de teste, permitirá apenas que os Grupos

Cooperadores do Projeto COBRUF participem como Equipes. Isto é necessário para que seja

possível testar, de forma controlada e responsável, as metodologias de avaliação e,

principalmente, as metodologias de logísticas e segurança sendo desenvolvidas para o evento.

Entretanto, como um dos grandes objetivos da COBRUF é aumentar a acessibilidade de

estudantes de diversos cursos e regiões do país ao setor aeroespacial, o projeto continuará

incentivando a formação de novos grupos técnicos aeroespaciais estudantis nas universidades

brasileiras.

Para tanto, a Associação COBRUF está preparando estruturas e redigindo guias detalhados

para que, em um futuro próximo, consiga auxiliar melhor e mais ativamente alunos e professores

interessados em formar e preparar novas Equipes para participarem de futuras edições da

Cobruf. Pretende-se auxiliar novos grupos aeroespaciais técnico-estudantis a aprenderem a

realizar suas atividades de forma madura, segura e responsável através de metodologias

adotadas internacionalmente no setor aeroespacial.

A coordenação do Projeto COBRUF encoraja que alunos e professores interessados em criar

grupos técnico-estudantis aeroespaciais em suas universidades entrem em contato com o projeto

para que possamos tentar auxiliar da melhor forma como pudermos.

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4.2. EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS

Dentre os Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF, dez dos principais grupos universitários

de foguetemodelismo do Brasil participam do desenvolvimento conjunto e interuniversitário do

Foguete-Padrão da I Cobruf (Ver Seção 3.2) e foram convidados pelo projeto para competirem

nas Modalidades da Cobruf Beta paralelamente a sua participação no lançamento do Foguete-

Padrão.

Destes, as seguintes Equipes já pré-confirmaram sua participação nas três Modalidades da

Cobruf Beta:

Equipe 1:

UFABC Rocket Design (Universidade Federal do ABC)

Equipe 2:

ITA Rocket Design (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)

Outros Grupos Cooperadores ainda poderão se inscrever nas modalidades.

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4.3. REQUISITOS ÀS EQUIPES PRÉ-CONFIRMADAS

Cada Equipe Universitária deverá enviar um Relatório Técnico Final à Cobruf Beta em data

anterior à data do evento, conforme Seções 5 e 12. Este relatório deverá conter detalhadamente

todos os dados, informações e esquemas relevantes aos projetos desenvolvidos para as

Modalidades da competição. Os Relatórios Técnicos Finais serão então utilizados pelos jurados

da Cobruf Beta para avaliação de diversos parâmetros nas Modalidades.

Além disso, visando obter a participação de um alto número de professores de diferentes

universidades, cada Equipe Universitária deverá ter ao menos um professor-tutor de cada

diferente instituição de ensino de seus integrantes. Assim, caso a Equipe Universitária seja

composta por, por exemplo, dois grupos técnico-estudantis de universidades diferentes, a Equipe

deverá ter no mínimo dois professores-tutores, um de cada universidade.

As Equipes devem enviar à coordenação do Projeto COBRUF os dados de sua equipe e de

seus integrantes, de forma a viabilizar o preparo de eventuais autorizações e logística pela

organização do evento.

Cada Equipe poderá competir em uma ou mais das três modalidades da Cobruf Beta.

Os Grupos Cooperadores podem se juntar para formar uma Equipe, desde que cada Equipe

seja formada por no máximo dois Grupos Cooperadores.

Ademais, cada Equipe Universitária poderá inscrever também, no máximo, duas equipes

formadas de alunos matriculados no ensino médio, denominadas Equipe Junior, para participar

da Modalidade Ensino Médio.

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4.4. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO DE EQUIPES JUNIORES (ENSINO MÉDIO)

FORMATO DAS EQUIPES JUNIORES

1. Cada Equipe Junior deverá ter, no máximo, quatro integrantes e no mínimo, 1 integrante;

2. Não é exigido que os membros da Equipe Junior sejam da mesma escola;

3. Cada Equipe Junior deve possuir, no mínimo, um professor de ensino médio responsável

por ela e disposto a acompanhar a equipe em suas atividades relacionadas à Cobruf Beta;

4. A determinação dos alunos integrantes de cada equipe é de responsabilidade de cada

Equipe Universitária, sendo a metodologia utilizada para tanto de sua livre escolha.

NOTA: Caso as escolas possuam alunos que tenham participado em olimpíadas municipais, regionais,

nacionais ou internacionais de astronomia, aeronáutica, matemática, física, química, entre outras de natureza

semelhante, ocorridas antes da data de realização das modalidades da Cobruf Beta, sugerimos que aqueles

alunos que tenham obtido bom desempenho nas olimpíadas que participaram tenham tais resultados

considerados como critério de desempate e/ou seleção, sendo dada prioridade a eventuais alunos medalhistas.

DETERMINAÇÃO DAS ESCOLAS PARTICIPANTES

1. A metodologia para determinação das escolas onde serão escolhidos os alunos membros

das equipes de ensino juniores é de livre escolha da Equipe Universitária.

2. A escola participante do Ensino Médio deverá ser escolhida por sua respectiva Equipe

Universitária.

3. Cada Equipe Universitária poderá inscrever no máximo duas Equipes Juniores.

NOTA: A escolha da escola participante deve ocorrer de modo que não impossibilite que cada Equipe Junior

tenha um tutoramento e acompanhamento adequado durante a aprendizagem da ciência e tecnologia

envolvida na construção e lançamento dos foguetes.

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TUTORAMENTO DAS EQUIPES JUNIORES

1. A Equipe Universitária deverá tutorar as Equipes Juniores através de atividades como

oficinas, aulas e visitas técnicas, visando auxiliar os alunos de ensino médio no aprendizado

de ciência e tecnologia, envolvidos na construção do lançamento dos foguetes;

2. É opcional, porém encorajado, à Equipe Universitária a disponibilização de material

didático aos alunos da Equipe Junior;

3. Ao menos um professor-tutor de cada Equipe Universitária deve interagir com os alunos e

professores das Equipes Juniores e auxiliar seu tutoramento;

4. As Equipes Universitárias são encorajadas a realizarem atividades práticas e didáticas em

suas respectivas instituições de ensino com os alunos das escolas de sua Equipe Junior,

visando incentivá-los a perseguir uma formação universitária, de preferência envolvida em

ciência e tecnologia aeroespacial.

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5. MODALIDADE COMPUTACIONAL

5.1. OBJETIVO

O objetivo de cada Equipe nesta Modalidade será utilizar exclusivamente de ferramentas

computacionais e teóricas para projetar o foguete mais eficiente, eficaz e seguro dentre todas

as Equipes e que cumpra os requisitos estabelecidos na Seção 5.3.

5.2. ATIVIDADES

A participação das Equipes Universitárias nesta modalidade contempla as seguintes

atividades:

Submeter um Relatório Técnico Final sobre seu projeto dentro da data estipulada (ver

Seção 10).

Apresentar o desenvolvimento de seu projeto em uma palestra de 15 minutos de duração

durante a Cobruf Beta.

Defender seu projeto, respondendo 3 perguntas referentes a ele feitas pelos jurados após

sua palestra. Terão 4 minutos para responder cada uma.

DESAFIO

Como uma possível atividade complementar, todas as Equipes deverão realizar, ao

mesmo tempo, a simulação de uma trajetória de um foguete sob condições atmosféricas e

gravitacionais a serem determinadas pelos jurados.

Os alunos terão um tempo limite para entregar seus resultados, junto com as hipóteses

consideradas, metodologias utilizadas e interpretação dos resultados.

O tempo também será considerado como um dos fatores determinantes na pontuação,

portanto as Equipes que apresentarem resultados satisfatórios primeiro terão pontuação maior.

As características do foguete e condições de lançamento serão divulgadas pelos jurados

às Equipes momentos antes do Desafio se iniciar.

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5.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO SOB REVISÃO

Para que a Equipe possa se qualificar para esta modalidade:

REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS DO FOGUETE COMPUTACIONAL:

O projeto computacional de seu foguete deve cumprir os seguintes requisitos:

1. Possuir apogeu entre 8000 pés e 12,000 pés de altitude;

2. Ser capaz de carregar 4,5 kg de água destilada como carga útil em um compartimento

ejetável;

3. Ejetar sua carga útil em seu apogeu de modo a recuperá-la em solo;

4. Ser projetado para lançamento a 85º de inclinação com o solo;

5. Possuir sistema que permita pouso da carga útil e do foguete, sem grandes danos a suas

estruturas, a menos de 500 metros de distância do local de lançamento e sob uma taxa

de descida menor que 7m/s no momento em que toca o solo;

6. Possuir sistema de ignição redundante que previna ignição acidental;

7. Possuir margem estática entre 0,5 e 3 calibres;

8. Comporte um dispositivo embarcado que consiga filmar todo o voo a, no mínimo, 720p;

9. Possua sistema embarcado que capture e armazene durante o voo, pelo menos, dados

de altitude, aceleração e velocidade do foguete em função do tempo;

10. Possua sistema embarcado que consiga ao menos realizar transmissão contínua de

conjuntos de dados binários ou não-binários durante a contagem regressiva de 5 minutos

voo;

11. Possua sistema embarcado que consiga realizar pelo menos uma transmissão de conjuntos

de dados binários entre o lançamento e o pouso do foguete.

Nota: Bases de lançamento não serão julgadas na Cobruf Beta. Portanto, os projetos poderão considerar a

utilização de bases mecanicamente e eletricamente ideais para a operação de seus foguetes, sem precisar

projetá-las. No entanto, as bases não poderão realizar nenhuma dos requisitos acima em lugar dos foguetes.

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REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS DO RELATÓRIO TÉCNICO FINAL (SOB REVISÃO):

Para o Relatório Técnico Final (RTF), espera-se de cada Equipe que apresente no mínimo

os seguintes tópicos:

1. Descrição e/ou demonstração das soluções adotadas pela equipe para se definir pela

configuração escolhida para o foguete;

2. Descrição do processo de tomada de decisões de projeto;

3. Descrição detalhada do projeto conceitual do foguete;

4. Cálculos usados para dimensionamento de todas as estruturas;

5. Descrição coerentemente detalhada da metodologia de cálculo e de análise dos

esforços atuantes na estrutura do foguete;

6. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia de todos os

principais componentes individualmente, incluindo a carga útil;

7. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia do foguete

completo e abastecido;

8. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia para o

foguete completo e abastecido para o foguete completo, mas sem combustível;

9. Definição de massa, composição e centro de gravidade, momento de inércia para o

foguete completo e abastecido para o foguete sem combustível e com carga útil ejetada;

10. Desenhos esquemáticos em 2D com todas as medidas, posições e geometria dos

componentes do motor embarcados. Fiação e componentes de fixação (ex: parafusos e

porcas) também devem estar inclusos;

11. Descrição detalhada de quaisquer cálculos aerodinâmicos realizados para o foguete,

incluindo análise de fluidos e análises de estabilidade e controle;

12. Apresentação de imagens, acompanhadas da descrição metodológica e análise crítica

dos resultados de quaisquer simulações realizadas;

13. Gráfico de curva de empuxo do motor em função do tempo, explicitando: empuxo

máximo, empuxo médio, tempo de queima;

14. Gráfico de curva de impulso específico do motor em função do tempo, explicitando o

impulso específico máximo;

15. Gráfico de curva de posição do centro de pressão do foguete em função do número de

Mach;

16. Gráfico de curva de sustentação em função do ângulo de ataque em radianos e do

número Mach;

17. Gráfico da trajetória de voo, incluindo pouso, do foguete em função do tempo para

condições atmosféricas ideais;

18. Gráfico da velocidade, vertical e horizontal, em função do tempo;

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19. Gráfico da aceleração, vertical e horizontal, em função do tempo;

20. Gráfico da curva de sustentação em função do tempo;

21. Gráfico do gradiente de pressão na tubeira do foguete durante a queima;

22. Dimensões em metros e inclinação em relação ao solo necessárias para a rampa de

lançamento;

23. Descrição detalhada do projeto elétrico do Foguete, incluindo desenho e descrição de

circuitos críticos e seus cálculos;

24. Descrição da função de quaisquer mecanismos eletromecânicos com cálculos e

simulações relacionados;

25. Descrição do projeto do ignitor e cálculos e simulações relacionadas;

26. Descrição detalhada de eventuais códigos utilizados, incluindo apresentação de

fluxograma que descreva as ações de cada código. Os códigos completos podem ser

apresentados como anexos no Relatório Técnico Final;

27. Apresentação das tecnologias e quaisquer pontos suscetíveis a falha no foguete. A

descrição detalhada de medidas de contenção de cada potencial falha prevista é

incentivada;

28. Distâncias de segurança para lançamento e pouso do foguete. Deve-se considerar a

possível explosão do foguete nos cálculos;

29. Descrição de comparações entre tecnologias e métodos utilizados pela Equipe com

tecnologias e métodos utilizados em projetos aeroespaciais já existentes;

30. Desenhos esquemáticos em 3D com todas as medidas, posições e geometria dos

componentes do motor embarcados. Fiação e componentes de fixação (ex: parafusos e

porcas) também devem estar inclusos;

31. Gráfico da trajetória de voo, incluindo pouso, do foguete em função do tempo para

condições atmosféricas semelhantes ao perfil aproximado de ventos do CLBI em

dezembro;

32. Apresentação de condições climáticas mínimas para lançamento com segurança.

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5.4. SOFTWARES PERMITIDOS NA COBRUF BETA:

As Equipes devem realizar seus desenvolvimentos apenas com os seguintes softwares:

Projeto, Modelagem e Simulação

Estrutural Análise Aerodinâmica Planejamento e Simulação de Vôo

SolidWorks SolidWorks Matlab

FEMAP/MSC NASTRAN OpenRocket OpenRocket

Ansys Workbench 15 Ansys Workbench 15 MS Office

MS Office OpenFOAM

CATIA Matlab

AutoCAD MS Office

CATIA

Esta escolha de softwares foi estabelecida visando se adequar a pacotes de softwares

relativamente acessíveis em universidades e presentes no setor aeroespacial.

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5.5. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO

Esta seção apresenta os parâmetros de avaliação que serão considerados na pontuação

dos trabalhos apresentados pelas Equipes na Modalidade Computacional.

É importante salientar que as Equipes não precisam cumprir todos os parâmetros de

avaliação, sendo obrigatórios apenas os parâmetros relacionados com a avaliação dos requisitos

para classificação de seus projetos.

No entanto, incentivamos que apresentem trabalhos aptos para serem avaliados pelo

maior número de parâmetros possíveis para obterem maior pontuação, inclusive considerando o

peso de cada parâmetro na pontuação total da modalidade (ver Seção 9.5).

Os parâmetros de avaliação da Cobruf Beta foram projetados para guiar as Equipes para

a realização de análises abrangentes e induzi-las a projetarem foguetes e missões que cumpram

requisitos preliminares para lançamento no CLBI/DCTA, aproximando-se ao máximo de um

projeto profissional e de excelência internacional.

Os parâmetros de avaliação da Modalidade Computacional são:

FORMATO DO RELATÓRIO II: ABORDAGEM DE TÓPICOS NO RELATÓRIO TÉCNICO FINAL (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro FORMATO DO RELATÓRIO I avalia o cumprimento da abordagem dos tópicos

mínimos que devem estar presentes no Relatório Técnico Final.

FORMATO DO RELATÓRIO II: FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO FINAL (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro FORMATO DO RELATÓRIO II avalia a qualidade da formatação do Relatório

Técnico Final, de acordo com o cumprimento de especificações de formatação que serão

previamente definidos no site www.cobruf.com.br.

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APRESENTAÇÃO ORAL I: ABORDAGEM DE TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO ORAL (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL I avalia os tópicos que devem ser abordados na

palestra de cada Equipe Universitária. Os tópicos sugeridos englobam recomendações como a

apresentação da Equipe e a apresentação sobre as metodologias de operações empregadas.

APRESENTAÇÃO ORAL II : DESEMPENHO

O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL II avalia a qualidade, clareza e desenvoltura do

apresentador. O Desempenho da apresentação será julgado baseado principalmente na

clareza, no controle do nervosismo e na habilidade de prender a atenção do ouvinte durante a

apresentação oral.

APRESENTAÇÃO ORAL III : CUMPRIMENTO DO LIMITE DE TEMPO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL III avalia o cumprimento do limite pré-determinado de

tempo. A apresentação oral dos estudantes deve ser feita em no máximo 15 minutos. Caso a

apresentação venha transpor o tempo pré-determinado, a equipe estará sujeita a penalizações.

APRESENTAÇÃO ORAL IV : FORMATAÇÃO E QUALIDADE VISUAL

O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL IV avalia a formatação adequada da apresentação.

Será permitido que um integrante da Equipe auxilie a passagem dos slides durante a

apresentação e um template descrevendo as características de fontes, rodapés, cabeçalhos

será disponibilizado às Equipes no site www.cobruf.com.br.

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APRESENTAÇÃO ORAL V: COERÊNCIA COM O RELATÓRIO TÉCNICO FINAL

O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL V avalia a coerência entre o conteúdo da

apresentação e do Relatório Técnico Final (RTF). A conformidade é um parâmetro extremamente

importante, visto que a apresentação oral deverá resumir o trabalho descrito no RTF, contendo

as informações que foram fundamentadas teoricamente e detalhadamente no Relatório.

APRESENTAÇÃO ORAL VI : DEFESA DO PROJETO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro APRESENTAÇÃO ORAL VI avalia a capacidade da equipe de defender a

qualidade do projeto quando questionado pelos jurados. No final de cada apresentação oral,

os jurados realizarão três perguntas referentes ao projeto. A Equipe terá um máximo de 4

minutos para responder de forma clara e satisfatória cada pergunta.

DESAFIO I: EXECUÇÃO DA SIMULAÇÃO

O parâmetro DESAFIO I avalia o domínio dos estudantes quanto à metodologia de

execução das análises propostas no desafio. Será avaliado se as Equipes demonstram boa

aplicação da teoria na consideração de hipóteses e sua capacidade de reconhecer e resolver

eventuais problemas durante a execução da simulação.

DESAFIO II : CAPACIDADE DE INTERPRETAÇÃO DOS NOVOS RESULTADOS

O parâmetro DESAFIO II avalia a capacidade dos estudantes de interpretar os dados

obtidos na simulação realizada em um intervalo curto de tempo. Será avaliada a interpretação

dos principais resultados qualitativos e quantitativos pelas Equipes, assim como sua capacidade

de identificar resultados que indiquem o eventual comprometimento da missão do foguete.

Também será avaliado se as Equipes sugerem de análises ou alterações do projeto destinadas a

melhorar a confiabilidade da missão.

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DESAFIO II I: CUMPRIMENTO DO LIMITE DE TEMPO

O parâmetro DESAFIO III avalia o cumprimento pela Equipe do limite de tempo para a

realização da atividade de simulação no palco. As Equipes terão até 25 minutos para entregar

seus resultados, incluindo a apresentação das hipóteses consideradas e a interpretação dos

dados gerados.

É importante salientar o rigor no cumprimento do tempo. Caso alguma Equipe venha a

transpor o tempo pré-determinado, estará sujeita a penalizações. Resultados apresentados após

1 minuto de tempo extrapolado não serão aceitos.

DESAFIO IV: PONTUAÇÃO POR ORDEM DE ENTREGA

O parâmetro DESAFIO IV avalia a ordem de entrega das simulações finalizadas pelas

Equipes no tempo hábil. O Desafio IV não será passível de desclassificação ou de punição,

apenas pontuará as três primeiras Equipes que entregarem os resultados da simulação dentro do

tempo de 25 minutos anteriormente estipulado.

DESAFIO V: CONCORDÂNCIA DOS RESULTADOS APRESENTADOS

A simulação proposta será executada e testada previamente pela Cobruf Beta, que

definirá os melhores resultados possíveis para a simulação, utilizando-os como base para a

correção das simulações apresentadas pelas Equipes. O parâmetro DESAFIO V avalia a

concordância dos resultados apresentados pela Equipe em relação aos resultados previamente

obtidos pela Cobruf Beta.

Será considerada uma concordância ótima, caso os resultados apresentados tenham um

valor de apogeu com no máximo 100ft de diferença do valor obtido na simulação base,

considerem no mínimo as mesmas hipóteses consideradas na simulação base e tenha uma

trajetória com desvio padrão igual ou menor que 1 sigma em relação a trajetória da simulação

base.

Apesar da comparação de resultados, as Equipes serão avaliadas de forma personalizada

e poderão apresentar argumentos em defesa de seus resultados em caso de discordância com

a avaliação.

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MODELAGEM E PROJETO I: DETALHAMENTO DO MODELO EM 3D CAD (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro MODALIDADE E PROJETO I avalia a apresentação de modelos em 3D CAD

do maior número de componentes do foguete e seus sistemas, buscando o maior detalhamento

possível. É importante salientar que, as Equipes devem apresentar arquivo editável de montagem

final em 3D CAD do foguete completo em formato .SLDPRT e quaisquer outros arquivos

necessários para garantir que o projeto completo possa ser acessado sem problemas de

qualquer computador com o software SolidWorks 2014, ou versão mais atual, instalado.

MODELAGEM E PROJETO II: OPTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE PROPULSÃO

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO II avalia a apresentação de tomada de decisões

de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento do sistema de propulsão, visando

obter a maior eficiência, confiabilidade e segurança em sua operação.

Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com

base nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.

MODELAGEM E PROJETO III: OPTIMIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO DO FOGUETE E DA CARGA UTIL

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO III avalia a apresentação de tomada de decisões

de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento dos sistemas de recuperação do

foguete e da carga útil, visando obter a maior eficiência, confiabilidade e segurança em sua

operação.

Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com base

nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.

MODELAGEM E PROJETO IV: OPTIMIZAÇÃO DA AERODINÂMICA DO CORPO DO FOGUETE

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO IV avalia a apresentação de tomada de decisões

de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento da aerodinâmica da fuselagem,

airframe e eventuais superfícies de controle do foguete, visando obter a maior eficiência,

confiabilidade e segurança em sua operação.

Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com base

nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.

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MODELAGEM E PROJETO V: OPTIMIZAÇÃO DOS S ISTEMAS DE AVIÔNICA E TELEMETRIA

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO V avalia a apresentação de tomada de decisões

de projeto que tenham colaborado para o aperfeiçoamento dos sistemas de aviônica e

telemetria, visando obter a maior eficiência, confiabilidade e segurança em sua operação.

Os métodos utilizados deverão ser apresentados, detalhados e serão avaliados com base

nas optimizações apresentadas ao desempenho e confiabilidade do sistema pela Equipe.

Deverá ainda ser demonstrado que o conceito final dos sistemas de aviônica e telemetria não

entrará em conflito com o conceito final dos demais sistemas do foguete.

MODELAGEM E PROJETO VI: VIABILIDADE DE FABRICAÇÃO

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO VI avalia se o projeto do foguete e seus sistemas

leva em consideração a viabilidade da fabricação dos componentes modelados.

As peças e componentes dos sistemas do foguete deverão ser detalhados em 3D CAD.

Será avaliado se a Equipe sugere processos de fabricação, se aborda as vantagens e

desvantagens desse processo, e se menciona as influências do processo na resistência

mecânica, térmica e vibracional da peça durante a operação do foguete.

MODELAGEM E PROJETO VII: ANÁLISE DE SAÚDE DOS SISTEMAS (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO VII avalia a estratégia e aplicação de análise de

saúde dos sistemas do foguete. Será avaliado se as medidas de saúde dos sistemas são descritas,

e se é explicitado se cada medida é adquirida de forma direta ou indireta via instrumentação.

Será avaliado também se os dispositivos utilizados para a obtenção de saúde dos sistemas são

explicitados, assim como a estratégia de uso de cada aparelho. Será avaliado, ainda, a

apresentação da árvore de falhas que possa ser obtida com tais medidas

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MODELAGEM E PROJETO VIII : SISTEMA DE IGNIÇÃO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO VIII avalia a descrição dos sistemas de ignição. Será

avaliada a apresentação de limites de operação, condições de operação nominal do sistema,

descrições de mecanismos envolvidos e de diagramas funcionais para o sistema de ignição e

eventuais circuitos envolvidos.

É importante salientar que, o sistema de ignição proposto deve incluir uma caixa de

acionamento da ignição que exija duas chaves de segurança.

MODELAGEM E PROJETO IX: SISTEMA ANTI-IGNIÇÃO ACIDENTAL (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO IX avalia a qualidade dos sistemas e metodologias

de segurança projetados para o foguete que evitam sua ignição acidental. Será avaliada a

apresentação de sistemas de segurança redundantes; estratégia de operação; análise de custo

e benefício da aplicação de sistema anti-ignição.

A demonstração de que não haverá ignição acidental do foguete devido ao acúmulo de

eletricidade estática é classificatória.

MODELAGEM E PROJETO X: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARE (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO X avalia se foram utilizados apenas os softwares

permitidos para Projeto e Modelagem: SolidWorks 2014 (ou versão mais atual), Ansys Workbench

15, MS Office, CATIA, AUTOCAD, FEMAP/MSC NASTRAN.

Também será avaliado se a Equipe explica a validade de sua escolha de software para

as análises computacionais feitas.

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MODELAGEM E PROJETO XI: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS

O parâmetro MODELAGEM E PROJETO XI avalia a utilização de softwares próprios. Será

avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia

e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela

Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou

Python.

ESTABILIDADE E CONTROLE I: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE MARGEM ESTÁTICA (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro ESTABILIDADE E CONTROLE I avalia o cumprimento das restrições de margem

estática pelo projeto do Foguete. A margem estática permitida varia entre 0,5 a 3 calibres, sendo

ideal uma margem estática entre 1,5 e 2 calibres.

ESTABILIDADE E CONTROLE II : CONTROLE DE SPIN

O parâmetro ESTABILIDADE E CONTROLE II avalia a capacidade de controle de spin do

foguete. Será avaliada a aplicação pela Equipe, quando for o caso, de distribuição radial e

longitudinal de massa; superfícies de controle (passivas ou ativas); mecanismos de geração de

baixo impulso (lateral ou radial); e/ou mecanismos de propulsão vetorial para controlar o spin do

foguete em voo.

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SIMULAÇÃO AERODINÂMICA I: AERODINÂMICA DA FUSELAGEM DO FOGUETE EM VOO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA I avalia a simulação e a análise do escoamento

de ar nos entornos dos principais componentes fixos da fuselagem que influenciam a eficiência

aerodinâmica do veículo. Serão avaliadas as apresentações das Equipes de simulações para as

condições de escoamento durante a fase propulsada e a fase balística do voo, assim como suas

análises do ponto de vista aerodinâmico.

A apresentação de uma simulação da interação dos principais componentes fixos da

fuselagem com o escoamento de ar sob velocidade constante igual a velocidade mínima de

auto-estabilização do foguete é classificatória.

NOTA 1: Os parâmetros de entrada da simulação, tais como condições de contorno, hipóteses e simplificações

consideradas na modelagem da geometria, da malha e do escoamento, características de malha e

características de domínio devem ser descritos para cada simulação apresentada.

NOTA 2: Este parâmetro de avaliação não avalia a influência de eventuais superfícies no controle do veículo.

NOTA 3: Se o foguete possuir diferentes configurações durante o voo, isto deve ser explicitado e considerado

nas simulações. Neste caso, não será obrigatória a simulação do escoamento durante o período de transição

entre as diferentes configurações (ex: período de desengate de seções, período de ejeção de componentes,

período de mutação de geometria). No entanto a inclusão de tal processo nas simulações será bem vista, quando

for o caso.

NOTA 4: As NOTAS 1 e 3 são válidas para todos os parâmetros de avaliação da categoria Simulação

Aerodinâmica.

SIMULAÇÃO AERODINÂMICA II: SIMULAÇÃO DE SUPERFÍCIES DE CONTROLE

O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA II avalia a simulação da interação

aerodinâmica entre o ar e as superfícies de controle do foguete durante o voo, quando for o

caso. Serão avaliadas as apresentações das Equipes de simulações para as condições de

escoamento durante a fase propulsada e a fase balística do voo, assim como suas análises do

ponto de vista aerodinâmico. Também será avaliada a apresentação de análise de controle de

trajetória e atitude do foguete, via superfícies de controle, quando for o caso.

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SIMULAÇÃO AERODINÂMICA III : AEROTERMODINÂMICA DO SISTEMA DE PROPULSÃO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA III avalia a simulação do funcionamento do

sistema de propulsão (ignição, combustão e expansão dos gases) dos foguetes. Será avaliada

a determinação de gradientes de temperaturas (K), pressões (MPa) e velocidades (m/s e Mach)

até 1 metro da saída da tubeira do motor. Também serão avaliadas análises de camadas limites

e comportamento químico do escoamento. Será avaliado, ainda, a apresentação de análise da

influência desses e do método de ignição na eficiência global do sistema de propulsão.

É classificatória a apresentação de análise da eficiência teórica da propulsão, em função

da taxa de consumo de combustível, tempo de funcionamento do motor e quantidade de

propelente, assim como a apresentação as curvas teóricas de empuxo e impulso específico do

foguete, explicitando valores mínimos, máximos e médios.

SIMULAÇÃO AERODINÂMICA IV: AERODINÂMICA DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO

O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA IV avalia a simulação e demonstração da

interação entre o escoamento de ar com os principais componentes de desaceleração do

sistema de recuperação do foguete quando estes estão atuando durante o voo. Será avaliada

a determinação de gradientes de temperaturas (K), pressões (MPa) e velocidades (m/s e Mach)

nos entornos da geometria simulada. Também serão avaliadas análises de camadas limites,

vórtices, arrasto, zonas de turbulência e interpretação da influência desses na eficiência global

do sistema de recuperação do foguete.

SIMULAÇÃO AERODINÂMICA V: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARES (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA V avalia se foram utilizados apenas os softwares

permitidos para Simulação Aerodinâmica: SolidWorks 2014 (ou versão mais atual), Ansys

Workbench 15, OpenFOAM, MS Office, CATIA.

É necessário explicar a validade da escolha de software para as análises computacionais

feitas.

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SIMULAÇÃO AERODINÂMICA VI: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS

O parâmetro SIMULAÇÃO AERODINÂMICA VI avalia a utilização de softwares próprios. Será

avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia

e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela

Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou

Python.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL I: RESISTÊNCIA MECÂNICA DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL I avalia as simulações de resistência estrutural

quanto a cargas mecânicas no maior número de componentes estruturais críticos do foguete. A

Equipe deverá determinar os máximos fatores de cargas mecânicas suportados pelos

componentes estruturais do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais

nesses componentes não ocorrerão devido a cargas mecânicas geradas durante a fase

propulsada ou a fase de acionamento do sistema de recuperação do foguete. Também será

avaliada a demonstração de que os componentes estruturais críticos do foguete poderão ser

reutilizados mesmo após serem submetidos a eventuais cargas mecânicas geradas em choque

com o solo a, no mínimo, 20km/h.

NOTA 1: Para as simulações estruturais deve-se considerar uma base de lançamento ideal, sem transferência

de cargas mecânicas, térmicas, elétricas ou vibracionais ao foguete.

NOTA 2: Se o foguete possuir diferentes configurações durante o voo, isto deve ser explicitado e considerado

nas simulações. Neste caso, não será obrigatória a simulação estrutural durante o período de transição entre as

diferentes configurações (ex: período de desengate de seções, período de ejeção de componentes, período de

mutação de geometria). No entanto a inclusão de tal processo nas simulações será bem vista, quando for o caso.

NOTA 3: As NOTA 1 e NOTA 2 são válidas para todos os parâmetros de avaliação da categoria Simulação

Estrutural.

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SIMULAÇÃO ESTRUTURAL II: RESISTÊNCIA TÉRMICA DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL II avalia as simulações de resistência estrutural dos

componentes estruturais críticos do foguete que são submetidos a variação térmica. A Equipe

deverá determinar os máximos fatores de cargas térmicas suportadas pelos componentes críticos

estruturais do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais nesses

componentes não ocorrerão devido a cargas térmicas geradas durante a fase propulsada ou a

fase de acionamento do sistema de recuperação do foguete. Também será avaliada a

demonstração de que os componentes estruturais críticos do foguete poderão ser reutilizados

mesmo após serem submetidos a eventuais cargas térmicas geradas em choque com o solo a,

no mínimo, 20km/h.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL II I: RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL III avalia as simulações de resistência estrutural

quanto a cargas vibracionais no maior número de componentes estruturais críticos do foguete.

A Equipe deverá determinar todas as cargas vibracionais as quais os componentes estruturais

críticos do foguete são submetidos e quais são suas origens, além de demonstrar através de

simulações que falhas estruturais nesses componentes não ocorrerão devido a cargas

vibracionais geradas durante a fase propulsada ou a fase de acionamento do sistema de

recuperação do foguete.

Também será avaliada a demonstração de que as cargas vibracionais não causarão

rompimento, desconexão ou curto de nenhuma fiação crítica conectada ou presa à

componentes estruturais do foguete.

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SIMULAÇÃO ESTRUTURAL IV: RESISTÊNCIA MECÂNICA DO COMPARTIMENTO DE CARGA ÚTIL DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL IV avalia as simulações de resistência estrutural

quanto às cargas mecânicas de todos os componentes do compartimento de carga. A Equipe

deverá determinar os máximos fatores de cargas mecânicas suportados pelos componentes do

compartimento de carga do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais

nesses componentes não ocorrerão devido a cargas mecânicas geradas durante a fase

propulsada do foguete, a fase de ejeção da carga útil e a fase de acionamento de seu sistema

de recuperação. Também será avaliada a demonstração de que principais componentes do

compartimento de carga do foguete poderão ser reutilizados mesmo após serem submetidos a

eventuais cargas mecânicas geradas em choque com o solo a, no mínimo, 20km/h.

Também serão avaliadas a determinação e demonstração do fator de absorção de

cargas mecânicas que o compartimento de carga fornece para proteger a carga útil.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL V: RESISTÊNCIA TÉRMICA DO COMPARTIMENTO DE CARGA ÚTIL DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL V avalia as simulações de resistência estrutural

quanto às cargas térmicas de todos os componentes do compartimento de carga. A Equipe

deverá determinar os máximos fatores de cargas térmicas suportados pelos componentes do

compartimento de carga do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais

nesses componentes não ocorrerão devido a cargas térmicas geradas durante a fase propulsada

do foguete, a fase de ejeção da carga útil e a fase de acionamento de seu sistema de

recuperação. Também será avaliada a demonstração de que principais componentes do

compartimento de carga do foguete poderão ser reutilizados mesmo após serem submetidos a

eventuais cargas térmicas geradas em choque com o solo a, no mínimo, 20km/h.

Também serão avaliadas a determinação e demonstração do fator de absorção de

cargas térmicas que o compartimento de carga fornece para proteger a carga útil.

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SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VI: RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DO COMPARTIMENTO DE CARGA ÚTIL DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VI avalia as simulações de resistência estrutural

quanto às cargas vibracionais de todos os componentes do compartimento de carga. A Equipe

deverá determinar os máximos fatores de cargas vibracionais suportados pelos componentes do

compartimento de carga do foguete e demonstrar através de simulações que falhas estruturais

nesses componentes não ocorrerão devido a cargas vibracionais geradas durante a fase

propulsada do foguete, a fase de ejeção da carga útil e a fase de acionamento de seu sistema

de recuperação.

Também serão avaliadas a determinação e demonstração do fator de absorção de

cargas vibracionais que o compartimento de carga fornece para proteger a carga útil.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VII: RESISTÊNCIA MECÂNICA DO SISTEMA DE PARAQUEDAS

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VII avalia as simulações de resistência estrutural

quanto às cargas mecânicas de todos os componentes do paraquedas, incluindo cabos, tecido

do(s) paraquedas, e componentes de eventuais sistemas de ejeção. Será avaliada a simulação

de resistência quanto a cargas mecânicas geradas pela resistência do ar, pelo sistema de ejeção

de estágios e pelo sistema de propulsão. Também será avaliado se há a demonstração de que

os componentes suportam a operação dos sistemas, sem haver falha estrutural devido a tais

cargas durante o voo ou o pouso do foguete.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL VIII : RESISTÊNCIA TÉRMICA DO SISTEMA DE PARAQUEDAS

O parâmetro Simulação Estrutural VIII avalia a simulação de resistência estrutural quanto

às cargas térmicas dos componentes do paraquedas, incluindo cabos, tecido do(s) paraquedas,

e componentes de eventuais sistemas de ejeção a partir de cargas térmicas. Serão avaliadas as

simulações de resistência quanto a cargas térmicas derivadas da resistência do ar, da ejeção

dos estágios do sistema ou do sistema de propulsão do foguete. Também será avaliado se há a

demonstração de que os componentes suportam a operação dos sistemas, sem haver falha

estrutural devido a tais cargas durante o voo ou o pouso do foguete.

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SIMULAÇÃO ESTRUTURAL IX RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DO SISTEMA DE PARAQUEDAS:

O parâmetro Simulação Estrutural IX avalia a simulação de resistência estrutural

quanto às cargas vibracionais dos componentes do paraquedas, incluindo cabos, tecido do(s)

paraquedas, e componentes de eventuais sistemas de ejeção do(s) estágio(s) do paraquedas.

Serão avaliadas as simulações de resistência estrutural a cargas vibracionais geradas pela

resistência do ar, pelos sistemas de ejeção e pelo sistema de propulsão em todos os componentes

envolvidos nos estágios do sistema de paraquedas, incluindo cabos, tecidos e componentes

elétricos ou mecânicos.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL X: RESISTÊNCIA MECÂNICA DOS COMPONENTES DA AVIÔNICA E TELEMETRIA DO

FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL X avalia as simulações de resistência mecânica do

maior número possível de componentes críticos de aviônica e telemetria embarcados no

foguete. Será avaliado se houve uma determinação dos esforços a que os componentes

embarcados da aviônica e telemetria serão submetidos, principalmente nas regiões de fixação

com o restante do foguete. Também será avaliado se há a determinação de limites operacionais

de cargas mecânicas para cada componente e se há a demonstração de que não haverá falha

estrutural dos componentes do sistema durante sua operação devido a tais cargas.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XI: RESISTÊNCIA TÉRMICA DOS COMPONENTES DE AVIÔNICA E TELEMETRIA DO

FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XI avalia as simulações de resistência térmica do

maior número possível de componentes críticos de aviônica e telemetria embarcados no

foguete. Será avaliado se houve uma determinação de gradiente de temperatura e esforços

térmicos na interface entre o foguete e os componentes embarcados da aviônica e telemetria.

Também será avaliado se há a determinação de limites operacionais de temperatura e

transferência de calor para cada componente e se há a demonstração de que não haverá falha

estrutural dos componentes do sistema durante sua operação devido a cargas térmicas.

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SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XII : RESISTÊNCIA VIBRACIONAL DOS COMPONENTES DE AVIÔNICA E TELEMETRIA

DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XII avalia as simulações de resistência vibracional do

maior número possível de componentes críticos de aviônica e telemetria embarcados no

foguete. Será avaliado se houve uma determinação da vibração máxima a que os componentes

embarcados da aviônica e telemetria serão submetidos, principalmente nas regiões de fixação

com o restante do foguete. Também será avaliado se há a determinação de limites operacionais

para vibrações em cada componente crítico do sistema e se há a demonstração de que não

sofreram falha estrutural ou mal funcionamento durante sua operação devido a tais cargas.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIII : CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARES CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIII avalia se foram utilizados apenas os softwares

permitidos para Simulação Estrutural: (SolidWorks 2014 (ou versão mais atual), AutoCAD, Ansys

Workbench 15, FEMAP, MSC NASTRAN, CATIA, MS Office.

É necessário explicar a validade da escolha de software para as análises computacionais

feitas.

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIV: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS

O parâmetro SIMULAÇÃO ESTRUTURAL XIV avalia a utilização de softwares próprios. Será

avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia

e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela

Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou

Python.

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SIMULAÇÃO DE VOO I: SIMULAÇÃO GERAL DA TRAJETÓRIA DE VOO DO FOGUETE

(CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO I avalia a estimativa da trajetória total de voo, incluindo

a posição do pouso do foguete. A trajetória de voo deverá ser simulada em intervalo de

desratização de 1s e representada em gráfico. A altura, distância horizontal, velocidade e

aceleração máxima deverão ser indicadas. Deverão ser apresentados ainda, gráficos em função

do tempo e da altura.

É importante salientar que, a simulação deverá ser feita para uma decolagem com

angulação de 85° do solo e com altura inicial de 51 metros acima do nível do mar.

SIMULAÇÃO DE VOO II: SIMULAÇÃO DA FASE PROPULSADA DO VOO DO FOGUETE

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO II avalia a simulação detalhada da fase propulsada do

lançamento. A trajetória de voo, entre o momento imediatamente anterior ao início da

movimentação do foguete até o término de sua propulsão, deverá ser simulada em intervalo de

desratização de 1s e representada em gráfico. As forças laterais máximas, a velocidade e a altura

mínima de auto-estabilização do foguete deverão ser indicadas.

É importante salientar que, a simulação deverá ser feita para uma decolagem com

angulação de 85° do solo.

SIMULAÇÃO DE VOO IV: SIMULAÇÃO DA EJEÇÃO, DESACELERAÇÃO E POUSO DA CARGA ÚTIL

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO IV avalia a simulação detalhada da fase de

desaceleração até o toque da carga útil com o solo. A trajetória de voo, entre o momento da

ejeção da carga útil e o momento de seu toque com o solo, deverá ser simulada em intervalo

de desratização de 1s e representada em gráfico. Os picos de desaceleração e aceleração

máxima atingidos pela carga útil durante a fase de desaceleração deverão ser indicadas. Assim

como a desaceleração máxima em m/s^2 e em Gs no momento de toque da carga útil com o

solo.

As Equipes deverão projetar as operações e estruturas de forma que o líquido da carga

útil possa ser completamente recuperado em solo. Portanto a água não pode ser simplesmente

ejetada sem estrutura(s) que a contenha.

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SIMULAÇÃO DE VOO V: SENSIBILIDADE À VARIAÇÃO DE ÂNGULO DE LANÇAMENTO

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO V avalia a simulação da trajetória para variação de 1

grau na elevação de lançamento de 85º. Duas simulações adicionais de toda a trajetória de voo

deverão ser realizadas em intervalo de desratização de 1s para lançamento com elevação de

86º e 87º com o solo, respectivamente.

Gráficos bidimensionais e tridimensionais deverão ser plotados, em função da altura e do

tempo. As diferenças de altura, distância horizontal da base, velocidade e aceleração máxima

deverão ser comparadas para as três angulações propostas: 85º, 86º e 87º.

SIMULAÇÃO DE VOO VI: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE ALTITUDE DE APOGEU (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO VI avalia o cumprimento do requisito da altitude de

apogeu estabelecida para o projeto do foguete.

A Equipe deverá demonstrar que o foguete atingirá altitudes determinadas pela COBRUF

entre 8.000 e 12.000 pés, visando idealmente 10,000 ft, considerando quaisquer eventuais

tolerâncias envolvidas no projeto.

SIMULAÇÃO DE VOO VII : CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE MARGEM ESTÁTICA (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO VII avalia o cumprimento das restrições de margem

estática pelo projeto do Foguete. A Equipe deverá demonstrar que o foguete possui diversas

margens estáticas, com valores entre 0,5 a 3 calibres, visando idealmente uma margem estática

entre 1,5 e 2 calibres.

SIMULAÇÃO DE VOO VII I: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE RAIO MÁXIMO DE POUSO DO FOGUETE

(CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO VIII avalia o cumprimento das restrições de raio máximo

de pouso projetado para o foguete em caso de funcionamento nominal de todos os sistemas. A

Equipe deverá demonstrar que a trajetória projetada para o foguete garante o pouso a no

máximo 500 metros de distância da posição do lançamento, visando idealmente, uma distância

menor que 250 metros de distância da posição do lançamento.

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SIMULAÇÃO DE VOO IX: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE DE DESCIDA DO FOGUETE

(CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO IX avalia o cumprimento das restrições de velocidade

de descida estimada ao foguete no momento imediatamente anterior a tocar o solo sob

condições de funcionamento nominal de todos os seus sistemas. A Equipe deverá demonstrar

que a operação do foguete garante que tocará o solo a uma taxa de descida de no máximo

5,5 m/s, visando idealmente, valores menores que 2 m/s.

SIMULAÇÃO DE VOO X: CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE DE DESCIDA DA CARGA ÚTIL

(CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO X avalia o cumprimento das restrições de velocidade

de descida estimada à carga útil no momento imediatamente anterior a tocar o solo sob

condições de funcionamento nominal de todos os seus sistemas. A Equipe deverá demonstrar

que a operação do foguete garante que a carga útil tocará o solo a uma taxa de descida de

no máximo 4 m/s, visando idealmente, valores menores que 1 m/s.

SIMULAÇÃO DE VOO XI: ANÁLISE DE DISPERSÃO DOS PONTOS DE IMPACTO

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO XI avalia a apresentação de fórmulas de dispersão de

pontos de impacto com base nos resultados das simulações de voo.

As fórmulas de dispersão deverão ser apresentadas com valores numéricos dos fatores e

desvio padrão para os pontos de impacto do foguete e eventuais partes desengatadas, assim

como para os pontos de impacto de sistemas de recuperação de carga útil.

SIMULAÇÃO DE VOO XII : CUMPRIMENTO DE RESTRIÇÃO DE SOFTWARES (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO XII avalia se foram utilizados apenas os softwares

permitidos para simulação de voo: Matlab, MS Office e OpenRocket.

É necessário explicar a validade da escolha de software para as análises computacionais

feitas.

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SIMULAÇÃO DE VOO XII I: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES PRÓPRIOS (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SIMULAÇÃO DE VOO XIII avalia a utilização de softwares próprios. Será

avaliada a apresentação das funcionalidades dos softwares, a demonstração de sua acurácia

e se a interface é usuário-amigável. O software deve ser desenvolvido exclusivamente pela

Equipe competindo na Cobruf Beta e ser programado em linguagem Java, C, C++, MATLAB ou

Python.

SEGURANÇA OPERACIONAL I: DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS LIMITES PARA LANÇAMENTO

(CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL I avalia a determinação pela Equipe das

Condições Ambientais Limites, máximas e mínimas, para que o foguete possa realizar sua

operação nominal, incluindo o voo dentro da trajetória projetada.

Será avaliado a apresentação pela Equipe das condições limites para Ventos de

Superfície até 73m, Precipitação Pluviométrica por hora, Umidade Relativa do Ar, Temperatura

Local, Rajadas de Vento, e Vento Balístico frontal, lateral e de cauda.

SEGURANÇA OPERACIONAL II : DETERMINAÇÃO DE RAIO DE ALCANCE DE DETRITOS DE POSSÍVEL EXPLOSÃO

DO FOGUETE NO AR

O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL II avalia a determinação do raio máximo de

alcance de dejetos provenientes de possível explosão do foguete em altitudes críticas, que são:

Altitude do início da fase propulsada do voo;

Altitude equivalente à metade da fase propulsada do voo.

Altitude do fim da fase propulsada do voo;

Altitude de desengate do foguete da base de lançamento;

Altitude de desengate de partes do foguete (quando for o caso).

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SEGURANÇA OPERACIONAL II I: ABRANGÊNCIA DOS DETRITOS EM POSSÍVEL IMPACTO DO FOGUETE EM

QUEDA LIVRE NO SOLO

O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL III avalia a determinação do raio máximo de

alcance de dejetos que possam ser produzidos em possível choque do foguete com o solo. Será

avaliada a análise de raio máximo de alcance de dejetos provenientes de um impacto dos

estágios do foguete com o solo determinado a 10%, 25%, 50% e 100% da velocidade terminal do

foguete em caso de queda livre a partir de 12.000 pés de altitude.

Para a composição solo, pode-se considerar qualquer concreto utilizado em

pavimentação de ruas.

SEGURANÇA OPERACIONAL IV: ABRANGÊNCIA DOS DETRITOS EM POSSÍVEL IMPACTO DO FOGUETE EM

QUEDA LIVRE NO OCEANO

O parâmetro SEGURANÇA OPERACIONAL IV avalia a determinação do raio máximo de

alcance de dejetos que possam ser produzidos em possível choque do foguete com o oceano.

Será avaliada a análise de raio máximo de alcance de dejetos provenientes de um impacto dos

estágios do foguete com a água determinado a 10%, 25%, 50% e 100% da velocidade terminal

do foguete em caso de queda livre a partir de 12.000 pés de altitude.

Se necessário, deve-se utilizar o valor de 50 m para profundidade do oceano na zona de

impacto para simular o perfil topográfico oceânico próximo à costa da região do Rio Grande do

Norte. [14]

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ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO I: INSTRUMENTAÇÃO ONBOARD DE COLETA E ARMAZENAMENTO DE

INFORMAÇÕES PELO FOGUETE (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO I avalia a capacidade da instrumentação

on-board do foguete de coletar e armazenar os dados de operação do foguete, mantendo um

banco de informações de cada momento da missão.

Será avaliado se os sistemas são capazes de capturar e interpretar apenas com

instrumentação on-board, no mínimo: altitude de apogeu, ejeção de carga útil, desengate de

partes do foguete, velocidade máxima e média, duração de voo, propulsão, voo balístico,

desaceleração, aceleração máxima, mínima, média e regiões de pico, pressão dinâmica em

pontos críticos de fuselagem.

ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO II: CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DE DADOS EM TEMPO REAL

(CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO II avalia a capacidade do foguete de

transmitir dados durante sua operação a uma base receptora em solo.

Será avaliado a apresentação pela Equipe de um sistema embarcado capaz de realizar

transmissões continuas de conjuntos de dados binários e não-binários durante a contagem

regressiva de 5 minutos para lançamento, entre o lançamento e o pouso do foguete, entre o

lançamento e o apogeu e entre apogeu e pouso.

.

ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO III: APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO DE FALHAS

O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO III avalia a aplicação de sistemas para a

detecção de falhas nos foguetes e seus processos. O projeto dos sistemas deve viabilizar que

sejam passíveis de teste por meio de falha forçada.

Será avaliado se os sistemas deverão são apresentados e descritos detalhadamente, se é

demonstrado que são capazes de detectar falhas nos sistemas de recuperação do foguete e da

carga útil, falhas nos sistemas de propulsão, nos sistemas de captação, detecção e transmissão

de dados de voo.

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ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO IV: APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE ABORTO DE LANÇAMENTO

(CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO IV avalia a aplicação de sistemas para o

aborto da missão em caso de detecção de falhas críticas nos foguetes e seus processos. O

projeto dos sistemas deve viabilizar que sejam passíveis de teste por meio de falha forçada.

Será avaliado se a Equipe apresenta sistemas que permitam que a missão seja abortada

manualmente e/ou automaticamente durante a fase de pré-lançamento do foguete.

ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO V: EFICIÊNCIA NOS CÓDIGOS DE GERENCIAMENTO DA AVIÔNICA

O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO V avalia a eficiência do funcionamento dos

códigos que gerenciam o sistema de aviônica.

Será avaliado se os softwares que gerenciam a captação, interpretação e aplicação de

dados são apresentados e descritos. Também será avaliado o tempo de processamento do

código e se o software possui capacidade detectar falhas no(s) próprio(s) código(s) e processos

de gerenciamento de sistemas.

ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VI: ELEGÂNCIA DOS CÓDIGOS EMPREGADOS NA AVIÔNICA E SISTEMAS

INTEGRADOS (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VI avalia a elegância dos códigos

empregados na aviônica do foguete e seus eventuais sistemas integrados.

Será avaliado se os códigos utilizados demonstram domínio e uso eficiente da sintaxe na(s)

linguagem(ns) programada(s). Também será avaliado a análise da Equipe sobre o nível de

compactação, robustez e leveza dos códigos programados. Não obstante, será avaliado se a

programação foi feita em função dos hardwares específicos, da CPU e dos demais circuitos que

o projeto pretende utilizar.

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ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VII: FIAÇÃO

O parâmetro ELETRÔNICA E PROGRAMAÇÃO VII avalia a qualidade da disposição e

utilização de fiações na estrutura do foguete. Serão avaliadas as descrições de posições,

disposições, dimensões e conexões da fiação. Também será avaliada a apresentação de

análises de probabilidades de risco para a fiação, como desconexão acidental, mau-contato,

superaquecimento ou sobrecarga. É necessário incluir toda a fiação no modelo 3D CAD.

PONTUAÇÃO EXTRA I: SEGURANÇA E CONFIABILIDADE

Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que projetarem redundâncias

de sistemas mecânicos, eletromecânicos e termomecânicos do foguete que aumentem a

segurança e confiabilidade de sua operação.

Para a obtenção da pontuação extra, o relatório deverá explicitar quais são os sistemas

redundantes projetados, descrevê-los e apresentar análise de prós vs. contras de sua aplicação.

PONTUAÇÃO EXTRA II : AUTOMATIZAÇÃO DE OPERAÇÕES EM SOLO

Será dada pontuação extra aos Grupos que desenvolverem métodos, softwares e/ou

mecanismos que busquem a automatização de processos e o aumento da eficiência do

processo de lançamento do foguete em seu período de pré-decolagem e/ou recuperação.

Para a obtenção da pontuação extra, o relatório deverá explicitar quais são os sistemas

de automatização desenvolvidos e estes sistemas não podem ser responsáveis pela decisão final

de lançamento do foguete ou aborto da missão.

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PONTUAÇÃO EXTRA II I: ANIMAÇÃO DA MONTAGEM FINAL DOS SISTEMAS DO FOGUETE

Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem um vídeo de

animações da montagem final de seu foguete. O vídeo deve ter no máximo 3 minutos e mostrar

mo as diferentes peças e componentes do foguete se integram.

A submissão da animação deve ser feita através do envio de um link para o vídeo no

Youtube, em qualidade alta, conforme instruções a serem postadas no site www.cobruf.com.br.

PONTUAÇÃO EXTRA IV: ANIMAÇÃO DO VOO DO FOGUETE

Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem um vídeo de

animações do voo de seu foguete, desde seu lançamento até seu pouso. O vídeo deve ter no

máximo 3 minutos e mostrar como as diferentes peças e componentes do foguete agiriam

durante o voo.

A submissão da animação deve ser feita através do envio de um link para o vídeo no

Youtube, em qualidade alta, conforme instruções a serem postadas no site www.cobruf.com.br.

PONTUAÇÃO EXTRA V: SIMULAÇÃO COM PERFIL DE VENTOS DO CLBI

Será acrescentado uma pontuação extra a simulações e estimativas que utilizarem o perfil

de vento regional e geografia dos entornos do CLBI. A pontuação extra será dada

separadamente para cada tipo de simulação apresentada.

PONTUAÇÃO EXTRA VI: PLANEJAMENTO DETALHADO PARA UMA EVENTUAL CONSTRUÇÃO

Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório

Técnico Final um planejamento detalhado para uma futura construção de suas tecnologias.

Para receber a pontuação extra, o planejamento deve incluir checklist detalhado dos

procedimentos e um cronograma preliminar. O planejamento de construção será pontuado

separadamente para cada sistema, ou seja, sistema de ignição, do sistema de propulsão, do

sistema de recuperação do foguete e da carga útil, do sistema de aviônica e da preparação do

combustível.

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PONTUAÇÃO EXTRA VII: PLANEJAMENTO DETALHADO PARA EVENTUAIS TESTES

Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório

Técnico Final um planejamento detalhado para futuros testes de seus sistemas completos;

Para receber a pontuação extra, o planejamento deve incluir checklist detalhado dos

procedimentos. O planejamento de teste será pontuado separadamente para cada sistema, ou

seja, sistema de ignição, do sistema de recuperação do foguete e da carga útil, do sistema de

aviônica, do sistema de teste do combustível, e de teste estático do motor e combustível no

planejamento.

PONTUAÇÃO EXTRA VIII : CRONOGRAMA DETALHADO DE OPERAÇÕES DE LANÇAMENTO, VOO E CAPTURA

Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório

Final um cronograma de operações durante a fase de contagem regressiva pré-decolagem, em

forma de tabela.

Para receber a pontuação extra, o cronograma deverá englobar: 1. Todas as operações

a serem realizadas a partir do momento em que o foguete estiver em posição para lançamento

até sua recuperação após o pouso, 2. Delegar tempos razoáveis para a execução de cada ação

e 3. Explicitar o responsável por cada operação (podendo denominar, por exemplo, de operador

1, operador 2, etc).

Exemplo de parte de um trecho de cronograma:

Designação da

ação Tempo

inicial Tempo

final Operador Operação

COM1 T-65s T-60s Operador 1 Anúnciar “Atenção para checagem final de sistemas”

IGN1 T-60s T-40s Operador 2 Checar final de sistemas

COM2 T-40s T-35s Operador 2 Anúnciar “Todos os sistemas prontos para lançamento”/”Sistema

Defeituoso”

DES1 T-35s T-15s Operador 1 Decidir “Prosseguir com Lançamento”/”Abortar missão”

COM3 T-15s T-10s Operador 1 Anunciar “Iniciar contagem regressiva de 10s”/”Abortar missão”

COM4 T-10s T-2s Operador 1 Realizar contagem final de 10s em comunicação aberta

COM5 T-2s T-0s Operador 4 Anunciar “Ignição, Ignição, ignição!”

IGN2 T-0s T-1s Operador 4 Acionar ignição

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PONTUAÇÃO EXTRA IX: LEVANTAMENTO DE CUSTO E VIABILIDADE DE COMPRA

Será dada pontuação extra aos Grupos Computacionais que apresentarem no Relatório

Técnico Final um levantamento do custo para a futura construção e teste de suas tecnologias.

As Equipes deverão apresentar cotações de preço com referências para todos os

materiais, peças, componentes e ferramentas que poderiam ser usadas na construção e nos

testes do foguete. Apresentar quais peças e componentes dos sistemas do foguete poderiam ser

comprados no Brasil, e qual seria o custo benefício entre a compra de empresas nacionais e a

importação.

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6. MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS

6.1. OBJETIVO

O objetivo de cada Equipe nesta Modalidade será escrever um trabalho científico em

formato de paper sobre algum tema diretamente relacionado a tecnologia aeroespacial,

podendo, inclusive, versar acerca dos próprios trabalhos de Ciência & Tecnologia aeroespacial

desenvolvidas pela Equipe para as Modalidades da competição.

6.2. ATIVIDADES

A participação das Equipes Universitárias nesta modalidade contempla as seguintes

atividades:

Submeter um Trabalho Científico dentro da data estipulada (ver Seção 12)

Apresentar seu trabalho em forma de pôster durante a Cobruf Beta.

6.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO

Para que a Equipe possa se qualificar para esta Modalidade:

1. Papers devem estar em conformidade com as regras da ABNT;

2. Cada Paper deve ter no máximo 12 páginas;

3. A formatação e layout de papers e pôsteres deverão seguir instruções que forem definidas

em modelo pela Cobruf Beta;

4. Os Papers devem ser submetidos em formato pdf;

5. A apresentação do pôster deverá ser feita apenas por aluno(s) integrante(s) das Equipes.

NOTA: Os modelos com layout dos papers e dos pôsteres, assim como as instruções para submissão

dos Papers serão divulgadas em www.cobruf.com.br.

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6.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO

FORMATAÇÃO I – QUALIDADE DE FORMATAÇÃO DO TRABALHO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro de ‘Formatação I’ leva em consideração a capacidade da equipe de

adequar a formatação do trabalho ao modelo de layout que será divulgado no site

www.cobruf.com.br e às normas vigentes da ABNT. Será avaliada a formatação dos textos,

figuras, fotos, gráficos, tabelas, anexos e outros.

FORMATAÇÃO II – UTILIZAÇÃO CORRETA DE ELEMENTOS DE APOIO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro de ‘Formatação II’ avalia a utilização dos elementos de Apoio, utilizados no

trabalho de acordo com as normas vigentes da ABNT. A presença dos elementos de apoio é tão

crucial quanto à correta citação dos mesmos.

FORMATAÇÃO III – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro de ‘Formatação III’ avalia a presença e a correta citação das Referências

Bibliográficas utilizadas como fontes de pesquisa. As informações acerca das referências

consultadas devem ser padronizadas de acordo com a Norma para Elaboração de Referências

Bibliográficas – NBR 6023/2002, da ABNT.

EXCELÊNCIA TÉCNICA I – QUALIDADE METODOLÓGICA

O parâmetro “Excelência Técnica I” leva em consideração a qualidade de pesquisa e a

qualidade metodológica dos Trabalhos Científicos. Será avaliado se a metodologia utilizada para

a elaboração do conteúdo do paper é explicada, de tal forma, que pela sua descrição, um

pesquisador competente possa reproduzir os resultados obtidos no paper.

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ORIGINALIDADE E INOVAÇÃO I – FAMILIARIDADE COM O ESTADO DA ARTE TEÓRICO

O parâmetro “Originalidade e Inovação I” procura estabelecer e avaliar a familiaridade

da Equipe com o que há de mais inovador e atual no campo teórico em relação à produção

científica aeroespacial. Será avaliado se a Equipe cita o estado da arte teórico relacionado ao

objeto de estudo abordado em seu Trabalho Científico. Também será avaliado se a Equipe

apresenta uma comparação entre o objeto de estudo que está apresentando no paper e seu

estado da arte teórico.

ORIGINALIDADE E INOVAÇÃO II – FAMILIARIDADE COM O ESTADO DA ARTE COMERCIAL

O parâmetro “Originalidade e Inovação II” procura estabelecer e avaliar a familiaridade

da Equipe com o que há de mais inovador e atual no campo comercial aeroespacial. Será

avaliado se a Equipe demonstra estar familiarizada com as principais e mais avançadas

tecnologias, serviços ou produtos comerciais disponíveis no mercado que estejam relacionadas

ao objeto de estudo apresentado em seu paper.

Também será avaliado se a Equipe apresenta uma comparação entre o objeto de estudo

que está apresentando no paper e seu estado da arte comercial. Além disso, será avaliado se,

após tomar conhecimento do estado da arte comercial, a Equipe propõe formas de contribuir

efetivamente com o mercado aeroespacial brasileiro e mundial com seu objeto de estudo.

ORIGINALIDADE E INOVAÇÃO III - CONCEITOS INOVADORES

O parâmetro “Originalidade e Inovação III” avalia se Equipe apresenta no Trabalho

Científico a criação, desenvolvimento ou aplicação de novos conceitos, técnicas ou tecnologias

por eles desenvolvidos.

As Equipes têm liberdade para criar e desenvolver sua própria metodologia de trabalho, e

caso façam alguma descoberta ou utilização inovadora de dados científicos, o grupo estará

amparado por este parâmetro.

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POTENCIAL CIENTÍFICO I – COESÃO CIENTÍFICA

O parâmetro “Potencial Científico I” analisa a capacidade dos competidores em interligar

todos os dados pesquisados e construir um projeto conciso, bem estruturado e que faça sentido.

Como os grupos irão pesquisar sobre áreas diversas, é importante que eles possam unir todas as

informações de forma lógica na construção do projeto.

POTENCIAL COMERCIAL I – LEVANTAMENTO DE CUSTO

O parâmetro “Potencial Comercial I” analisa se a Equipe estima quais foram para

realização dos estudos abordados no Trabalho Científico. Avalia também se as Equipes

apresentam uma estimativa de custos para implementação dos futuros trabalhos propostos no

paper.

POTENCIAL COMERCIAL I I I – PROPOSTA DE PATENTE

O parâmetro “Potêncial Comercial III” visa incentivar as Equipes a se familiarizarem com os

requisitos para solicitação de patentes. Este parâmetro avalia se a Equipe analisa se o objeto de

estudo apresentado em seu paper cumpre ou não requisitos básicos para se requerer um

potencial pedido de patente. É altamente aconselhável que a Equipe faça uma busca teórica

sobre o assunto para aprender quais são os requisitos.

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7. MODALIDADE ENSINO MÉDIO

7.1. OBJETIVO

O objetivo de cada Equipe Junior nesta Modalidade será projetar, construir e operar da

forma mais segura e eficiente possível foguete(s) químico(s) de garrafa pet e uma base de

lançamento, visando obter as maiores distâncias horizontais e, no caso da atividade bônus,

verticais em voo.

7.2. ATIVIDADES

A participação das Equipes Juniores nesta modalidade contempla as seguintes atividades:

Realizar 2 lançamentos oblíquos ao solo com seu Foguete Pet, visando o voo pela maior

distância horizontal possível;

Apresentar o desenvolvimento de seu projeto em uma palestra de 10 minutos de duração

durante a Cobruf Beta.

NOTA: A escolha do ângulo entre o corpo do foguete e o solo durante o lançamento é de

responsabilidade de cada Equipe Junior.

ATIVIDADE BÔNUS

As Equipes Juniores também poderão participar da Atividade Bônus da Modalidade Ensino

Médio, caso desejem obter uma maior pontuação na modalidade.

Esta atividade desafiará as Equipes Juniores a realizarem um terceiro voo, desta vez

perpendicular ao solo e podendo utilizar um segundo Foguete Pet.

Este novo voo deverá atingir a maior altitude possível e pousar o foguete em segurança

sem nenhum dano ou amassados em sua estrutura através do acionamento de um sistema de

recuperação (Ex: Paraquedas), via sistema mecânico ou eletrônico.

Caso haja apresentação da atividade bônus, a Equipe Júnior terá 5 minutos adicionais a

partir do momento que terminar sua palestra normal para apresentar o sistema de recuperação

que foi desenvolvido.

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7.3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO

Para que a Equipe Junior possa se qualificar para esta modalidade:

1. Sua base de lançamento deverá conter obrigatoriamente registro, guia, manômetro e a

possibilidade de lançamento do foguete a distância;

2. Seu sistema completo de lançamento (foguete & base de lançamento) deverá conter no

máximo 5 garrafas pet de 2 litros (de qualquer geometria);

3. Seus Foguetes-Pet deverão utilizar apenas Vinagre e Bicarbonato de Sódio como

reagentes em seu sistema de propulsão;

4. Seu vinagre não pode ter uma concentração maior do que 40% de ácido acético;

5. Devem apresentar registros (como fotos ou vídeos) durante sua palestra provando ter

ocorrido ao menos uma visita técnica da Equipe Junior à ao menos uma das instituições de

ensino da Equipe Universitária;

6. Devem apresentar registros (como fotos ou vídeos) durante sua palestra provando ter

ocorrido ao menos uma apresentação de membros da Equipe Universitária à(s)

instituição(ões) de ensino da Equipe Juniores;

7. Deverão ser apresentados registros (como fotos ou vídeos) durante sua palestra provando

que o devido Equipamento de Proteção Individual (EPI) foi utilizado para manipulação dos

reagentes;

8. A apresentação oral deverá ser feita apenas por aluno(s) integrante(s) da Equipe Junior.

9. Todas as atividades de lançamento devem ser feitas pela Equipe Junior, tal que seu

professor tutor de ensino médio pode providenciar auxílio.

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7.4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SOB REVISÃO

APRESENTAÇÃO ORAL I – CONTEÚDO

O parâmetro “Apresentação Oral I” consiste na avaliação da apresentação oral do

conjunto de matérias e teorias do núcleo de aprendizagem do Ensino Médio relacionadas à

ciência dos foguetes, realizado pelos alunos do Ensino Médio.

APRESENTAÇÃO ORAL II : TEMPO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro “Apresentação Oral II” avalia o tempo necessário pelos alunos para concluir

a apresentação oral. A duração da apresentação oral dos estudantes deve ser entre 6 a 10

minutos, caso a apresentação venha transpor o tempo pré-determinado, os jurados devem

solicitar imediatamente a pausa aos alunos.

APRESENTAÇÃO ORAL II I : METODOLOGIA E INOVAÇÃO

O parâmetro “Apresentação Oral III” avalia quanto os alunos de Ensino Médio se

empenharam na construção do foguete e avalia a metodologia utilizada para chegar a escolha

final de um modelo para competição. Inovação na Modalidade Ensino Médio será entendida

como algo novo que os estudantes tiveram que se esforçar, pesquisaram e/ou estudaram muito

para conseguir implementar e também será avaliado.

LANÇAMENTO DO FOGUETE PET I: BASE DE LANÇAMENTO (CLASSIFICATÓRIO)

O parâmetro “Lançamento do Foguete Pet I” consiste na avaliação da base de

lançamento utilizada, ou seja, na estrutura que suporta o acoplamento do foguete pet e

possibilita sua pressurização e lançamento com segurança. A avaliação será baseada de acordo

com as regras de segurança (Seção 11.2).

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LANÇAMENTO DE FOGUETE PET I I: LANÇAMENTO HORIZONTAL

O parâmetro “Lançamento de Foguete Pet II” avalia a distância horizontal obtida no

lançamento do foguete sob angulação com o solo de escolha da Equipe Junior. A avaliação se

baseará na distância obtida e em um ranking da maior à menor distância alcançada entre as

Equipes Juniores.

O Lançamento do Foguete é o objetivo maior da competição e será critério de maior

pontuação da competição. Cada Equipe Junior terá direito a 2 lançamentos. Será considerado

apenas o maior valor de distância obtido. O mesmo foguete deve ser utilizado em ambos os

lançamentos.

ATIVIDADE EXTRA I: APRESENTAÇÃO

O parâmetro “Atividade Extra I” consiste na avaliação da apresentação da atividade

bônus, caso a atividade bônus tenha sido concluída. A Equipe Júnior terá 5 minutos a partir do

momento que terminar a apresentação oral normal para apresentar sobre o sistema de

recuperação que foi desenvolvido.

ATIVIDADE EXTRA II: LANÇAMENTO

O parâmetro “Atividade Extra II” avalia a eficiência do sistema de recuperação do

foguete pet. Será avaliado a presença de amassados, fraturas e capacidade de um novo

lançamento pelo foguete pet e pelo sistema de recuperação desenvolvido, após o pouso. O

lançamento do foguete deve ocorrer sob angulação de 90 graus com o solo.

ATIVIDADE EXTRA III : ALTITUDE

O parâmetro Atividade Extra III avalia a altitude de apogeu obtida pelo foguete pet. Este

parâmetro consiste no lançamento do foguete o mais longe verticalmente possível, sob

angulação com o solo de 90 graus. A avaliação se baseará no valor de altitude e em um ranking

da maior à menor distância alcançada entre as Equipes Juniores.

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8. IMPLICAÇÕES EM CASO DE DESQUALIFICAÇÃO

Se uma Equipe não cumprir os Requisitos para Qualificação de uma Modalidade:

Esta Equipe estará desqualificada desta Modalidade e não poderá mais vencê-la;

Esta Equipe ainda poderá vencer outras Modalidades nas quais não esteja

desqualificada;

Esta Equipe e seus membros ainda poderão receber Menções Honrosas decorrentes

de seu desempenho na Modalidade;

A pontuação que obtiver na Modalidade ainda será utilizada no cálculo de seus

pontos no Quadro Geral de Equipes.

NOTA: Se uma Equipe ou um de seus membros não cumprir com os Requisitos de Segurança (Seção

10) ela poderá ser desqualificada de todas as modalidades da competição.

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9. SISTEMA DE PONTUAÇÃO DA COBRUF BETA

9.1. QUADRO GERAL DE EQUIPES

` Cada Modalidade possuirá pesos diferentes no Quadro Geral de Equipes para adequar o

sistema de pontuação à ideologia da Cobruf Beta. Sendo assim, o valor máximo de pontos que

pode ser obtido em cada Modalidade se dá por:

● Pontuação Máxima que pode ser obtida na Modalidade Computacional: 14.600 pontos

● Pontuação Máxima que pode ser obtida na Modalidade Ensino Médio: 1000 pontos

● Pontuação Máxima que pode ser obtida na Modalidade Trabalhos Científicos: 2300

pontos.

Com isso, a pontuação total do Quadro Geral de cada Equipe será dada por:

Pontuação Total obtida no Quadro Geral de Equipes

=

6 x (Pontuação Total obtida na Modalidade Trabalhos Científicos)

+

10 x (Pontuação Total obtida na Modalidade Ensino Médio)

+

1 x (Pontuação Total obtida na Modalidade Computacional)

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9.2. SISTEMA DE PESOS NAS MODALIDADES

Para as Modalidades da Cobruf Beta, o Projeto COBRUF desenvolveu um moderno sistema

de pontuação que recompensa as Equipes pelo maior grau de detalhamento, dificuldade,

complexidade e excelência de seus desenvolvimentos em cada ponto crítico a ser avaliado.

Com base na leitura do Relatório Técnico Final, para cada parâmetro a ser avaliado, os

jurados irão:

● Alocar uma nota de 0 a 100 para cada parâmetro de avaliação, conforme o

entendimento dos jurados da qualidade dos objetos avaliados – o que refletirá a

excelência técnica de cada análise realizada.

● Alocar um conceito Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Nulo ou Desclassificatório ao objeto

a ser avaliado, conforme o cumprimento ou não das análises prevista em cada

parâmetro – o que refletirá uma avaliação do detalhamento e abrangência do

objeto sob avaliação.

Cada parâmetro de avaliação será analisado por dois diferentes jurados, que alocarão

uma nota cada. A pontuação final de cada parâmetro será dada pela média aritmética simples

de ambas as avaliações.

As Equipes receberão os conceitos Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Nulo ou Desclassificatório

em cada parâmetro conforme a fração de análises requisitas que elas cumpram. Ou seja, quanto

maior o número de análises cumpridas em cada parâmetro, melhor o conceito que será

recebido.

A pontuação final alocada para cada parâmetro será multiplicada por um fator referente

ao conceito que o parâmetro recebeu. A distribuição de fatores se dá da seguinte forma:

Conceito Ótimo Bom Regular Ruim Nulo Desclassificatório

Fator de

Multiplicação

de nota

3 2 1 0,5 0 0

Esta forma de avaliação se assemelha ao que ocorre em competições de certos esportes

radicais ou de ginástica artística, onde quanto maior a dificuldade e complexidade da manobra

a ser tentada, maior o peso, ou valor mínimo, da nota que poderá ser obtida. Analogamente,

recompensa-se as Equipes que realizarem o maior número de análises em diversos campos do

conhecimento e com a maior excelência e detalhamento técnico.

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Por fim, cada parâmetro de avaliação possuirá pesos diferentes para adequar os desafios

de cada modalidade à ideologia da Cobruf Beta. Portanto, a pontuação final de cada

modalidade é dada por:

∑ (𝑁𝑜𝑡𝑎𝐽𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 1 + 𝑁𝑜𝑡𝑎𝐽𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 2

2) 𝑥 (𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑜𝑡𝑎) 𝑥 (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎çã𝑜)

As tabelas de Peso para cada parâmetro de avaliação são apresentadas nas Seções 9.3,

9.4 e 9.5.

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9.3. TABELA DE PESOS: MODALIDADE ENSINO MÉDIO

Categoria de Avaliação # Parâmetro de Avaliação Peso

Apresentação Oral

I Conteúdo 3

II Tempo 1

III Metodologia e Inovação 2

Lançamento do Foguete

Pet

I Base de Lançamento 1

II Lançamento Horizontal 3

Atividade Bônus

I Apresentação 1

II Lançamento 3

III Altitude 2

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9.4. TABELA DE PESOS: MODALIDADE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Categoria de Avaliação # Parâmetro De Avaliação Peso

Formatação

I Qualidade de Formatação do Trabalho 2

II Utilizacão Correta de Elementos de Apoio 1

III Referências Bibliográficas 2

Excelência Técnica I Qualidade Metodológica da Pesquisa 3

Originalidade e Inovação

I Familiaridade com Estado da Arte Teórico 1

II Familiaridade com Estado da Arte Comercial 2

III Conceitos Inovadores 3

Potencial Científico

I Coesão Científica 1

II Comparação com Estado da Arte Teórico 2

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Potencial Comercial

I Levantamento de Custo 1

II Comparação com Estado da Arte de Tecnologias

Comerciais 2

III Proposta de Patente 3

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9.5. TABELA DE PESOS: MODALIDADE COMPUTACIONAL

Categorias de Avaliação # Parâmetros de Avaliação Pesos

Formato do Relatório

I Abordagem de tópicos no Relatório Técnico Final

(Classificatório 3

II Formatação do Relatório Técnico Final (Classificatório) 3

Apresentação Oral

I Abordagem de tópicos da Apresentação Oral

(Classificatório) 1

II Desempenho (classificatório) 2

III Cumprimento do limite de tempo (Classificatório) 1

IV Formatação e qualidade visual (Classificatório) 2

V Coerência com o Relatório Técnico Final

(Classificatório) 1

VI Defesa do projeto (Classificatório) 2

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Desafio

I Execução da simulação (classificatório) 2

II Capacidade de interpretação dos novos resultados 3

III Cumprimento do limite de tempo 1

IV Pontuação por ordem de entrega 3

V Concordância dos resultados apresentados 2

Modelagem e Projeto

I Detalhamento do modelo em 3D CAD (classificatório) 3

II Optimização do sistema de propulsão 1

III Optimização dos sistemas de recuperação do foguete

e da carga útil 1

IV Optimização da aerodinâmica do corpo do foguete 1

V Optimização dos sistemas de aviônica e telemetria 1

VI Viabilidade de fabricação 2

VII Análise de saúde dos sistemas (classificatório) 3

VII Sistema de ignição (classificatório) 2

IX Sistema anti-ignição acidental (classificatório) 3

X Cumprimento de restrição de software (classificatório) 1

XI Utilização de softwares próprios 1

Estabilidade e Controle

I Cumprimento de restrições de margem estática

(classificatório) 1

II Controle de spin 3

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Simulação Aerodinâmica

I Aerodinâmica da fuselagem do foguete em voo

(classificatório) 2

II Simulação de superfícies de controle 3

III Aerotermodinâmica do sistema de propulsão

(classificatório) 3

IV Aerodinâmica do sistema de recuperação 2

V Cumprimento de restrição de softwares (classificatório) 1

VI Utilização de softwares próprios 1

Simulação Estrutural

I Resistência mecânica dos componentes estruturais do

foguete 2

II Resistência térmica dos componentes estruturais do

foguete 1

III Resistência vibracional dos componentes estruturais do

foguete 1

IV Resistência mecânica do compartimento de carga útil

do foguete 3

V Resistência térmica do compartimento de carga útil

do foguete 2

VI Resistência vibracional do compartimento de carga

útil do foguete 3

VII Resistência mecânica do sistema de paraquedas 3

VIII Resistência térmica do sistema de paraquedas 1

IX Resistência vibracional do sistema de paraquedas 1

X Resistência mecânica dos componentes da aviônica e

telemetria do foguete

1

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Simulação Estrutural

XI Resistência térmica dos componentes de aviônica e

telemetria do foguete 1

XII Resistência vibracional dos componentes de aviônica

e telemetria do foguete 2

XIII Cumprimento de restrição de softwares classificatório) 1

XIV Utilização de softwares próprios 1

Simulação de Voo

I Simulação geral da trajetória de voo do foguete

(classificatório) 3

II Simulação da fase propulsada do voo do foguete 1

III Simulação da ejeção, desaceleração e pouso da

carga útil 2

IV Sensibilidade à variação de ângulo de lançamento 2

V Cumprimento de restrições de altitude de apogeu

(classificatório) 3

VI Cumprimento de restrições de margem estática

(classificatório) 1

VII Cumprimento de restrições de raio máximo de pouso

do foguete (classificatório) 3

VIII Cumprimento de restrições de velocidade de descida

do foguete (classificatório) 1

IX Cumprimento de restrições de velocidade de descida

da carga útil (classificatório) 2

X Análise de dispersão dos pontos de impacto 2

XI Cumprimento de restrição de softwares (classificatório)

1

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Segurança Operacional

I Determinação de condições ambientais limites para

lançamento (classificatório) 3

II Determinação de raio de alcance de detritos de

possível explosão do foguete no ar 3

III Abrangência dos detritos em possível impacto do

foguete em queda livre no solo 3

IV Abrangência dos detritos em possível impacto do

foguete em queda livre no oceano 3

Eletrônica e Programação

I Instrumentação onboard de coleta e armazenamento

de informações pelo foguete (classificatório) 2

II Capacidade de transmissão de dados em tempo real

(classificatório) 3

III Aplicação de sistemas de detecção de falhas 3

IV Aplicação de sistemas de aborto de lançamento

(classificatório) 2

V Eficiência nos códigos de gerenciamento da aviônica 2

VI Elegância dos códigos empregados na aviônica e

sistemas integrados (classificatório) 1

VII Fiação 3

Pontuação Extra

I Segurança e confiabilidade 1

II Automatização de operações em solo 1

III Animação da montagem final dos sistemas do foguete 2

IV Animação do voo do foguete 2

V Simulação com perfil de ventos do clbi 1

VI Planejamento detalhado para uma eventual

construção 1

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Pontuação Extra

VII Planejamento detalhado para eventuais testes 1

VIII Cronograma detalhado de operações de

lançamento, voo e captura 3

IX Levantamento de custo e viabilidade de compra 1

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10. PREMIAÇÕES

10.1. TÍTULOS DE CAMPEONATO

Com base nas pontuações obtidas por cada Equipe, haverá a atribuição dos seguintes títulos:

Campeã de Foguetes Avançados Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe com o maior

número de pontos no Quadro Geral de Equipes;

Campeã Junior de Foguetes Avançados Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe Junior

com maior número de pontos na Modalidade Ensino Médio;

Campeã de Pesquisa Aeroespacial Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe Universitária

que obtiver o maior número de pontos na Modalidade Trabalhos Científicos;

Campeã de Computação Aeroespacial Cobruf Beta: Título que será dado à Equipe

Universitária que obtiver o maior número de pontos na Modalidade Computacional;

Vencedora do Desafio COBRUF: Título que será dado à Equipe Universitária que obtiver o

melhor desempenho e pontuação no Desafio da Modalidade Computacional

O Projeto COBRUF se reserva ao direito de alterar os nomes dos títulos antes do momento da

premiação.

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10.2. MENÇÕES HONROSAS

Além dos prêmios, poderão ser atribuídas menções honrosas, baseadas nas observações

realizadas pelos jurados, quanto a:

Demonstração Excepcional de Habilidade de Liderança;

Demonstração Excepcional de Habilidade Técnico-Científica;

Melhor Aplicação de Interdisciplinaridade;

Melhor Aplicação do Tripé: Ensino x Pesquisa x Extensão;

Melhor Apresentação Oral;

Melhor Divulgação e Mídia;

Melhor Demonstração de Transferência Tecnológica;

Melhor Espírito de Equipe;

Melhor Engenharia de Excelência;

Melhor Inovação Tecnológica;

Melhor Planejamento de Segurança;

Melhor Trabalho Técnico;

Pioneirismo.

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10.3. PRÊMIOS

A distribuição de prêmios aos vencedores da Cobruf Beta dependerá do grau de sucesso na

obtenção pela Associação COBRUF dos apoios e patrocinadores necessários para o evento.

Portanto, caso possível:

O Projeto COBRUF tem a intenção de distribuir alguma forma de objeto simbólico, como uma

taça, às Equipes que obtiverem os Títulos de Campeonato (ver Seção 5.1);

O Projeto COBRUF tem a intenção de emitir certificados de participação, de menção honrosa

e de Títulos de Campeonato aos respectivos participantes;

O Projeto COBRUF tem a intenção de distribuir medalhas aos integrantes das Equipes que

obtiverem as três melhores colocações em cada Modalidade e no Quadro Geral de Equipes;

O Projeto COBRUF tem a intenção de que os primeiros colocados de cada premiação

recebam uma premiação diferente das dos segundos colocados, que, por sua vez, recebam

uma premiação diferente das dos terceiros colocados;

O Projeto COBRUF tem a intenção de tentar realizar parcerias para viabilizar potenciais vagas

de estágios ou de iniciação científica no setor aeroespacial brasileiro para um número

limitado de integrantes da Equipe com maior pontuação no Quadro Geral de Equipes da

Cobruf Beta;

O Projeto COBRUF tem a intenção de tentar realizar parcerias para que o melhor trabalho

científico da modalidade “Trabalhos Científicos” seja publicado em uma revista científica de

renome;

O Projeto COBRUF tem a intenção de que todos os trabalhos participantes da modalidade

“Trabalhos Científicos” sejam publicados no site oficial da COBRUF e seus trabalhos completos

fiquem disponíveis para download por todas as Equipes Universitárias, eventuais

cooperadores, parceiros e patrocinadores da I Cobruf;

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11. REQUISITOS DE SEGURANÇA

11.1. REQUISITOS GERAIS

Todos os participantes da Cobruf Beta deverão seguir e obedecer durante o evento

quaisquer eventuais restrições de segurança que venham a ser estabelecidas pelo CLBI/DCTA

e/ou pela coordenação do Projeto COBRUF.

O Projeto COBRUF salienta que não se responsabiliza por qualquer descumprimento de

eventuais medidas ou restrições de segurança por parte de participantes do evento.

11.2. SEGURANÇA NA MODALIDADE ENSINO MÉDIO

Não serão permitidos os lançamentos de foguetes em direção de pessoas, animais, carros,

casas, ou em direção a objetos de terceiros. Esta atividade, mesmo que por acaso, penalizará o

grupo responsável pelo foguete, podendo implicar em sua desclassificação. O corpo do foguete

deverá ser feito de garrafas pets, o foguete não poderá conter partes metálicas e não poderá

levar nenhum tipo de ser vivo.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) obrigatórios para essa competição são: óculos

de proteção, luvas e capa de chuva. Poderão ser usados EPIs além dessas, porém caso não

sejam utilizados os obrigatórios a Equipe Junior será eliminada da competição.

As EPIs obrigatórias deverão ser providenciadas por cada Equipe. Qualquer descumprimento

do item Segurança neste edital resultará na desclassificação do grupo de Ensino Médio nessa

categoria e desconto na pontuação no Quadro Geral da Equipe Universitária que a tutora.

Como já mencionado na Seção 7.4, a base de lançamento obrigatoriamente deverá conter

registro, manômetro e a possibilidade de lançamento a distância do foguete para ser aceita na

competição. Aconselhamos que tenha guia.

A Segurança não é um caráter de avaliação, é apenas eliminatório. Caso a Equipe Junior

venha a descumprir qualquer regra de Segurança, ela deverá ser desclassificada e poderá ser

impedida de participar das demais atividades da Cobruf Beta.

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12. DATAS IMPORTANTES

25 de Novembro - Prazo final para envio de nomes de integrantes e Equipes

Universitárias e das Equipes Juniores

25 de Novembro - Prazo final para envio pelas equipes dos respectivos nomes de seus

Foguetes e da Missões

25 de Novembro - Prazo final para envio do Relatório Técnico Final pelas Equipes

25 de Novembro - Prazo final para envio de Trabalho Científico pelas Equipes

12 a 15 de Dezembro - Realização da Cobruf Beta

Eventuais mudanças nas datas e eventos acima podem ocorrer, caso necessário para

primar pela melhor execução do evento e participação dos envolvidos.

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Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO

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13. SOBRE A ASSOCIAÇÃO COBRUF

Conforme reconhecido em estatuto[15], a Associação COBRUF é uma associação sem fins

lucrativos de caráter educacional de pesquisa e desenvolvimento cientifico, tecnológico e

cultural que tem como objetivos e finalidades sociais:

I. Promover e incentivar os valores éticos e educacionais, voltados a colaborar na

preparação de universitários brasileiros, para realizarem pesquisa e desenvolvimento de métodos

e tecnologias aeroespaciais nos mais altos níveis de excelência internacional;

II. Prestar colaboração a alunos, ex-alunos e instituições de ensino ou de pesquisa para

realização de trabalhos, estudos e pesquisas que visem projetos e missões cientificas que

colaborem no aumento da acessibilidade ao espaço ou colaborem com a exploração pacífica

do Sistema Solar e do espaço profundo na defesa do futuro destes colaboradores, promovendo

a continuidade da sua missão e a qualidade da formação acadêmica e ética dos envolvidos;

III. Visar a formação continuada com uma proposta formativa diferente, onde prima à

educação cientifica e objetivada para o avanço da pesquisa aeroespacial brasileira e mundial

e se baseia no tripé ensino, pesquisa e extensão, facilitando habilidades, capacidades e

ferramentas profissionais que permitam um conhecimento integrado de toda área de

conhecimento;

IV. Implicar as comunidades estudantis na transformação da visão da pesquisa aeroespacial

no Brasil, criando mecanismos, realizando e participando de congressos, seminários, reuniões,

debates, grupos de estudos e eventos que tenham como meta o desenvolvimento da pesquisa

aeroespacial.

V. Manter estreitas relações com entidades nacionais e internacionais ligadas à engenharia,

física, astrofísica, astronomia, robótica, matemática, química e outras áreas e profissões ligadas

à pesquisa aeroespacial, bem como com às demais associações e órgãos de profissionais.

VI. Zelar pela qualidade e padrão de ensino voltado a criar novas perspectivas de mercado

e divulgação do trabalho realizado,

VII. Colaborar com órgãos públicos e entidades voltadas a pesquisa e desenvolvimento

aeroespacial.

VIII. Colaborar com entidades estudantis, instituições de ensino, instituições de pesquisa e

indústria para desenvolvimento de conceitos e tecnologias de exploração espacial e veículos

aeroespaciais.

IX. Colaborar ativamente e de forma sustentável à Associação na criação e apoio de grupos

técnicos, estudantis ou não, de pesquisa e desenvolvimento aeroespacial em universidades.

X. Responsabilizar-se pela gestão de atividades, regulamentos, custos, pagamentos, lucros,

planejamentos, recursos humanos, cooperações, apoios, patrocínios e parcerias diretamente

envolvidos na preparação e realização de todas as versões da Competição Brasileira Universitária

de Foguetes (Cobruf) e na consolidação dos objetivos da associação.

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Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO

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14. PERGUNTAS-FREQUENTES

• > 1 - O Projeto COBRUF é uma iniciativa institucional de alguma universidade?

Não. O Projeto COBRUF é uma iniciativa independente de alunos de graduação da

Universidade Federal do ABC. Qualquer eventual vínculo institucional com universidades,

instituições, ou suas entidades, é apenas na forma de apoio, parceria ou cooperação.

• > 2 - Quando será a competição com o formato completo? / Quando serão as inscrições?

A divulgação do edital da I Cobruf (primeira edição com o formato completo da Cobruf)

e abertura de suas inscrições irão ocorrer apenas após todos os detalhes técnicos, autorizações,

estruturas e logística para o formato completo da competição estiverem prontos.

Atualmente estamos na 2ª Fase de desenvolvimento do Projeto COBRUF, onde estão sendo

desenvolvidos os detalhes técnicos da competição e realizados os testes de algumas de suas

principais metodologias. Já o evento da competição em si, ocorrerá após a conclusão da 3ª Fase

do projeto.

O Projeto COBRUF espera que essa conclusão ocorra ao final de 2016, porém esta

estimativa pode ser alterada, conforme for necessário para viabilizarmos a competição da

melhor forma e com maior segurança.

• > 3 – Na Cobruf, em seu formato completo, poderão ser formadas Equipes compostas por várias

universidades? E na Cobruf Beta?

Sim. No formato inovador da I Cobruf, cada Equipe será formada por 4 Grupos

Universitários, que podem ou não ter a mesma instituição-sede. Além disso, dentro de cada

Grupo, poderá haver alunos de instituições de ensino diferentes da instituição-sede do Grupo.

Também não haverá restrições quanto a cursos. É do mais alto interesse do Projeto COBRUF a

formação de Equipes interuniversitárias e interdisciplinares.

Na Cobruf Beta esta possibilidade também já será válida para competir nas três

modalidades disponíveis.

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Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO

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• > 4 – Haverá lançamento ou testes de alguma tecnologia desenvolvida para as modalidades

universitárias da Cobruf Beta?

Não. As modalidades Computacional e Trabalhos Científicos da Cobruf Beta pretendem

avaliar as Equipes Universitárias apenas quanto a sua capacidade de projeto de um foguete

experimental e de planejamento de sua missão.

As únicas tecnologias físicas que serão exigidas nas modalidades da Cobruf Beta são os

Foguetes Pet da Modalidade de Ensino Médio e os únicos lançamentos que ocorrerão serão do

Foguete-Padrão de Desenvolvimento e do Foguete-Padrão de Revisão.

• > 5 - É verdade que o Projeto COBRUF está promovendo uma das maiores cooperações

tecnológicas entre grupos estudantis da história do Brasil?

Sim. Atualmente 13 grupos técnico-estudantis de excelência, de 10 das melhores

universidades do país, estão compartilhando e aprendendo ciência e tecnologia uns com os

outros através do Projeto COBRUF, promovendo ativamente a cultura de solidariedade

acadêmica no Brasil.

Esses grupos, chamados de Grupos Cooperadores, estão sendo coordenados pelo Projeto

COBRUF para cooperarem entre si de forma inédita e colaborarem no desenvolvimento dos

detalhes técnicos do formato completo da Cobruf. Esta cooperação está sendo realizada pela

2ª Fase do Projeto COBRUF, sob um moderno formato de desenvolvimento tecnológico

interuniversitário que o projeto desenvolveu.

• > 6 - Todos os Grupos Cooperadores se inscreveram para competir nas modalidades da Cobruf

Beta?

Não. Apesar de todos os Grupos Cooperadores serem esperados na Cobruf Beta para

participarem das diversas atividades do evento, apenas alguns destes grupos competirão nas

modalidades: “Computacional”; “Trabalhos Científicos”; “Ensino Médio”.

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• > 7 – Por que a Cobruf Beta terá formato limitado?

A decisão de não possuir modalidades de lançamento ou testes físicos de foguetes na

Cobruf Beta foi tomada após o Projeto COBRUF consultar 10 dos principais grupos de

foguetemodelismo universitários brasileiros, que concluíram que não haveria tempo suficiente

para que um número apropriado de grupos se preparassem com segurança para os desafios e

custos envolvidos na construção, testes e lançamento de foguetes de 10,000ft aptos a competir.

Sendo assim, as modalidades: Computacional e Trabalho Científico da Cobruf Beta

servirão como um importante degrau para auxiliar ativamente o desenvolvimento e

consolidação dos grupos. Igualmente, esperamos que, após a realização da Cobruf Beta, os

grupos tenham o projeto de seus foguetes e a arquitetura de suas missões concluídas, o que os

deixará preparados para implementá-la na posterior I Cobruf, esta sim com formato completo.

Não obstante, a realização da Cobruf em versão beta também fornecerá uma

oportunidade para o Projeto COBRUF consolidar e refinar suas metodologias, incluindo o Manual

Técnico do Foguete-Padrão, garantindo que a competição seja acessível e agradável a um

grande número de futuras equipes. Por fim, o formato limitado da Cobruf dará mais tempo aos

setores acadêmico e aeroespacial brasileiro para se familiarizarem com o formato inovador da

Cobruf e à prática responsável de foguetemodelismo universitário de alta potência.

• > 8 - Onde posso conhecer o formato completo da I Cobruf, de suas modalidades e das

equipes?

Para ler o formato original arquitetado para a I Cobruf na íntegra, acesse:

http://goo.gl/Zis1T4 *

* Os cronogramas presentes no projeto que está disponível no site da Eng. Aeroespacial da UFABC

não são mais válidos.

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• > 9 – Qual a intenção ao dividir a pontuação da Cobruf Beta em conceitos e notas?

Uma Equipe que tente abordar mais análises, tornando seu projeto mais complexo e

incentivando seus integrantes a aprenderem mais é encorajada, pois receberá um melhor

conceito mesmo que a execução de cada análise individualmente não seja perfeita. Ao mesmo

tempo, uma Equipe que faça poucas análises, tornando seu projeto menos abrangente e que

não incentive seus integrantes a aprenderem como cumprir requisitos preliminares exigidos para

lançamento de foguetes profissionais é desencorajada, pois obterá um conceito pior.

Desta forma, o Sistema de Pontuação da Cobruf Beta visa incentivar que os estudantes

tenham contato com o maior número de análises possíveis para prepara-los e familiariza-los com

o que é pedido preliminarmente, por Centros de Lançamentos a empresas e instituições com

foguetes de mercado. Intende-se assim amadurecê-los tecnologicamente, providenciando uma

melhor noção e preparação quanto a complexidade e exigência de um grande projeto

aeroespacial.

• > 10 – No Sistema de Pontuação da Cobruf Beta, quais os mecanismos que visam garantir que

as Equipes sejam pontuadas de forma justa, objetiva e imparcial, evitando possíveis efeitos de

serem eventualmente favorecidas ou pré-julgadas, positivamente ou negativamente, por algum

jurado?

A imparcialidade, objetividade e justiça na avaliação das Equipes se dá pelos 6 níveis de

indexação do Sistema de Pontuação da Cobruf. Do nível de menor para maior indexação, são

eles: 1. Utilização de pesos em cada Modalidade. 2. Utilização de pesos em cada parâmetro de

avaliação. 3. A modularidade interdisciplinar fornecida pelo grande número de parâmetros de

avaliação, 4. A utilização de média entre duas avaliações pontuações para obtenção da

pontuação final de cada parâmetro. 5. A utilização de um método híbrido de avaliação que une

a pontuação dada pelos jurados baseada em sua experiência e conhecimento ao fator de

multiplicação de nota baseada em conceitos. 6. A definição clara e unívoca de cada conceito

(Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Nulo).

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• > 11 – Vocês aconselham estudantes pelo país que querem montar grupos de

foguetemodelismo em suas universidades?

Sim. O Projeto COBRUF exerceu grande influência na consolidação de vários de seus

Grupos Cooperadores, tendo até mesmo participado diretamente na criação de alguns deles.

Além disso, recebemos muitos e-mails de estudantes por todo o país interessados em criar grupos

de foguetemodelismo em suas universidades aos quais prestamos o melhor auxílio que pudemos,

compartilhando nossa experiência.

Durante os preparativos para Cobruf Beta, pretendemos melhorar ainda mais a estrutura

disponível no projeto para realizar este aconselhamento de forma mais profissional e com maior

alcance.

• > 12 - Quando será divulgado o Manual Técnico do Foguete-Padrão?

O Manual Técnico do Foguete-Padrão é um documento que visa ensinar de forma

didática estudantes sem experiência com foguetemodelismo a construírem, passo-a-passo e

com segurança, um foguete básico que atinja 10,000 ft (3km) de altitude. O Manual ensinará os

motivos pelos quais cada passo é dado, visando amadurecer tecnologicamente os estudantes

para que possam projetar com segurança foguetes ainda mais avançados.

Este documento será disponibilizado a todas as Equipes inscritas na futura competição e,

através dele, pretendemos democratizar em nível nacional o conhecimento aeroespacial de

excelência envolvido no desenvolvimento de foguetes de alta potência.

• > 13 - Todas as Equipes precisarão construir o Foguete-Padrão para competir no formato

completo da Cobruf?

Não, o Manual Técnico do Foguete-Padrão será uma ferramenta didática e, portanto,

facultativa. É importante dizer também que não será possível competir com o Foguete-Padrão.

As Equipes deverão competir com tecnologias próprias, baseadas ou não na tecnologia do

Foguete-Padrão, que cumpram os requisitos de segurança da competição.

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• > 14 – Na Modalidade Ensino Médio da Cobruf Beta, uma mesma escola pode ter mais de uma

Equipe Junior? E uma Equipe Universitária pode inscrever mais de uma Equipe Junior?

Sim para ambas as perguntas. O objetivo da Cobruf Beta é incentivar um grande número

de estudantes de ensino médio a interagirem com as Equipes Universitárias e com o setor

aeroespacial. Portanto é permitido (e incentivado) que uma mesma escola possua mais de uma

Equipe Junior, podendo ser tutorada por uma mesma Equipe Universitária ou não.

Também é válido mencionar que quanto mais Equipes Juniores uma mesma Equipe

Universitária inscrever, mais chances ela tem de ganhar a Modalidade Ensino Médio e mais

pontos se acumularam no Quadro Geral de Equipes, colaborando para que a equipe possa ser

campeã da competição.

• > 15 – Como é possível participar do Projeto COBRUF?

Atualmente, estudantes e professores interessados podem tentar ingressar em algum dos

nossos Grupos Cooperadores para ajudá-los em seus desenvolvimentos relacionados ao projeto

ou podem acompanhar a página www.facebook.com/Cobruf, onde divulgaremos informações

quando novas vagas para voluntários abrirem.

Professores e profissionais que desejem compartilhar seus conhecimentos através do

Projeto COBRUF com os estudantes brasileiros interessados em atividades aeroespaciais podem

entrar em contato com a coordenação do projeto para ingressarem no banco de dados de

especialistas que estamos desenvolvendo ou até mesmo buscarmos coordenar atividades como

palestras online aos estudantes. Instituições interessadas em apoiar o Projeto COBRUF de alguma

forma são encorajadas a entrar em contato com a coordenação do Projeto COBRUF.

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Competição Brasileira Universitária de Foguetes PELO DIREITO DE VOAR MAIS ALTO

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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] AEROSPACE INDUSTRIES ASSOCIATION (AIA); NATIONAL ASSOCIATION OF ROCKETRY (NAR). Team America

Rocketry Challenge - 2013 Rules. 20 de Julho de 2012, EUA. Disponível em:

<http://www.rocketcontest.org/rules_2013.cfm> Acesso em 30/03/2013.

[2] AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA (AEB). Programa Nacional de Atividades Espaciais: PNAE: 2012 - 2021. Brasília,

Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 2012.

[3] EMPRESA JÚNIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC JR). Disponível em:

<http://ufabcjr.wix.com/ufabc> Acesso em 30/03/2013.

[4] EXPERIMENTAL SOUNDING ROCKET ASSOCIATION (ESRA), Intercollegiate Rocket Engineering Competition Rules

(IREC), 2013, EUA. Disponível em: <http://www.soundingrocket.org/rules.html> Acesso em 30/03/2013.

[5] GRUPO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AEROESPACIAL (GPDA UFABC). Disponível em:

<http://gpdaufabc.com.br/>. Acesso em: 09 jun. 2013.

[6] NASA. Student Lauch Project (SLP), 2012-2013, Huntsville, EUA. Disponível em:

<http://www.nasa.gov/pdf/672448main_SLP_2012-2013.pdf> Acesso em: 09/06/2013.

[7] NASCIMENTO, Emersson. D. C. C.; RODRIGUES, A. P.; RAVAZZI, A. M.; TRUBIENE, C. S.; RASCIO, D. C.; OLIVEIRA,

D. N. C.; CIMA, G. S.; SILVA, G. D. B.; LEMOS, I. A.; FEKETE, N. W. Projeto I COBRUF: Competição Brasileira

Universitária de Foguetes. 2013a. Brasil. Disponível em

<http://engenhariaaeroespacial.ufabc.edu.br/index.php/noticias/391-projeto-cobruf-competicao-brasileira-

universitaria-de-foguetes>. Acesso: 07/01/2014.

[8] NASCIMENTO, Emersson. D. C. C.; RODRIGUES, A. P.; RAVAZZI, A. M.; TRUBIENE, C. S.; RASCIO, D. C.; OLIVEIRA,

D. N. C.; CIMA, G. S.; SILVA, G. D. B.; LEMOS, I. A.; FEKETE, N. W. I COBRUF: Formato Inédito de Competição

Universitária para Impulsionar o Setor Acadêmico-Industrial Aeroespacial Brasileiro. 2013b. Gramado - RS.

Anais do Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. CD-ROM. COD: 117718.

[9] NATIONAL ASSOCIATION OF ROCKETRY (NAR). The United States Model Rocket Sporting Code. Jul. 2012. EUA.

Disponível em: <http://www.nar.org/pdf/pinkbook.pdf> Acesso em 30/03/2013.

[10] RAMO ESTUDANTIL IEEE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (IEEE UFABC). Disponível em:

<https://www.facebook.com/ieee.ufabc>. Acesso em 13/07/2013

[11] SANTOS, Cláudia. C. C. de P; UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC, Pró-Reitoria de Extensão. ASTROEM: uma

proposta de ensino básico de astronáutica e astronomia para alunos do ensino médio. Edital 007-2013. No de

identificação: 030/2013. 2013. Processo nº 23006.000375/2013-48. Projeto (Extensão).

[12] TRIPOLI ROCKETRY ASSOCIATION (TRA). Tripoli Rocketry Association Safe Launch Practices. Disponível em:

<http://www.tripoli.org/LinkClick.aspx?fileticket=NutRWCJRou8%3D&tabid=38>. Acesso em: 30 de março de

2013.

[13] WISCONSIN SPACE GRANT CONSORTIUM (WSGC). Collegiate Rocket Competition Handbook. EUA. 08 nov.

2012. Disponível em:

<http://www.uwgb.edu/wsgc/collegiate_rocket_launch/2013/RocketCompetition13Handbook.pdf>. Acesso

em: 09/06/13.

[14] IBGE. “Atlas geográfico das zonas costeiras e oceânicas do Brasil / IBGE, Diretoria de Geociências. - Rio de

Janeiro : IBGE, 2011”

[15] ASSOCIAÇÃO COBRUF. Estatuto Social da Associação COBRUF. 2o Oficial de Registro de Imóveis e Anexos de

Mogi das Cruzes.

[16] ASSOCIAÇÃO COBRUF. Metodologias de Avaliação. Documento interno.

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AGRADECIMENTOS

A Associação COBRUF agradece a colaboração e incentivo de todos aqueles que

acreditam nas ambições e ideologias deste projeto e ajudaram de alguma forma a

tornar esse edital possível.

Agradece especialmente a:

Prof. Dra. Cláudia Celeste Celestino de Paula Santos (UFABC), Prof. Dr. Cícero Ribeiro de Lima (UFABC), Prof. Dr.

Israel da Silveira Rêgo (IEAv/DCTA), Prof. Dr. Anníbal Hetem Jr (UFABC), Eduardo Quintanilha (AEB Escola) e colegas da

Universidade Federal do ABC

Pelo valioso incentivo e inspiração à evolução do Projeto COBRUF, principalmente durante sua 1ª Fase.

Oswaldo Barbosa Loureda (ACRUX Aerospace), Prof. Dr. André Luis da Silva (UFSM) e aos professores e estudantes

envolvidos nos atuais e antigos Grupos Cooperadores do Projeto COBRUF

Pelo esforço e solidariedade acadêmica na consolidação da Cooperação Tecnológica do Projeto COBRUF

durante sua 2ª Fase.

Raphael Galate Baptista Ribeiro (ITA Rocket Design), Tenente Coronel Lester de Abreu Faria (ITA), Major Bruno

César Jahnsen (CLBI/DCTA) e todos os demais envolvidos na aproximação entre o Projeto COBRUF e o Centro de

Lançamento da Barreira do Inferno

Por acreditarem no potencial do Projeto COBRUF e na excelência e comprometimento de todos os envolvidos.

Além disso, o Projeto COBRUF agradece a cooperação do Capítulo Estudantil AESS UNB (UNB), da Diferencial E.J.

(UFOP) e da empresa AeroJr (UFMG), reconhecendo – e se orgulhando de – seu trabalho nos mais altos níveis de

excelência ao cooperarem com o projeto pela elaboração das Metodologias de Avaliação da Cobruf Beta.

Agradece especialmente a:

Carlos Eduardo Silva Xavier (Diferencial E.J.), Daniel Sampaio Santos Moreira (AESS), Fernando Lucas de Souza

Ribeiro (Diferencial E.J.), Filipe Aguiar Neiva de Mello (Diferencial E.J.), Filipe Luis Gomes Araujo (Diferencial E.J.),

Jéssica Cimini De Oliveira (Diferencial E.J.), João Paulo Dias Araujo (Diferencial E.J.), João Pedro Gurgel Sampaio

(Diferencial E.J.), Híterson de Oliveira Silva (AESS), Laís Rocha Carvalho (AESS), Leandro Alcântara de Oliveira

(AEROJr), Odilon Pereira Machado Neto (AESS), Pedro Ivo Galdino da Costa (AESS), Rodrigo R. de Souza

(Diferencial E.J.) e Sabrina Yole Bicalho Busatte (Diferencial E.J.), Victor Pires Alves do Carmo (Diferencial E.J.) e

Vinícius Aquino Machado Rodrigues (AESS)

Pela inspiradora dedicação e atenção aos detalhes na execução de seus trabalhos na cooperação.