Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO N° 001/2017
O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, considerando o disposto
na Lei Federal n° 13.019, de 31 de julho de 2014, no Decreto Estadual nº 53.175, de 25 de
agosto de 2016, e na Instrução Normativa CAGE Nº 05, de 27 de dezembro de 2016, torna
público para conhecimento de todos os interessados, que realizará chamamento público para
selecionar propostas visando à celebração de Termo de Colaboração com organização da
sociedade civil - OSC, de acordo com as condições abaixo:
1. DO OBJETO:
Constitui objeto do presente Edital selecionar proposta técnica
apresentada pelas organizações da sociedade civil, com base no Termo de Referência, para
firmar Termo de Colaboração com a Entidade, como segue:
1.1. A parceria terá por finalidade a execução do Programa de
Oportunidades e Direitos – POD Socioeducativo, com observância e metodologia constante
no Termo de Referência, em anexo, neste Edital.
1.2. O valor total previsto para ser utilizado na parceria é de R$
1.630.000,00, sendo que serão divididos em dois lotes, conforme abaixo e, os recursos estão
consignados na Lei Orçamentária Anual nº 14.908/216, à conta da dotação orçamentária
2801, projeto 5641.
VALOR DE REFERÊNCIA:
Lote 1 = R$ 750.000,00
Lote 2 = R$ 880.000,00
Total = R$ 1.630.000,00
1.3. O Termo terá vigência de 36 meses, a contar da publicação de seu
extrato no Diário Oficial do Estado, podendo ser prorrogado, mediante termo aditivo, nos
termos do disposto no Decreto Estadual nº 53.175, de 25 de agosto de 2016.
1.4. São partes integrantes do presente Edital:
1.4.1. Termo de Referência (ANEXO I);
1.4.2. Critérios de Seleção da OSC (ANEXO II);
1.4.3 Modelo de Plano de Trabalho (ANEXO III);
1.4.4 Modelo de Termo de Colaboração (ANEXO IV).
2 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
2. DOS REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO:
2.1. A OSC que preencher os requisitos do inciso II do artigo 2°, e dos
artigos 30 e 31 do Decreto Estadual nº 53.175/2016, poderá participar deste processo de
seleção, observados os princípios da isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade,
igualdade, publicidade, probidade administrativa e julgamento objetivo.
2.2. Será excluída a OSC que incorrer em uma das vedações previstas no
art. 42 do Decreto Estadual nº 53.175/2016.
A OSC será eliminada na etapa comprobatória de documentos no caso
de não apresentar, na sua integralidade, todos os documentos exigidos neste edital, não sendo
possível a juntada de documento novo após findo o prazo de inscrição.
2.3. A atuação em rede entre OSC’s para cumprimento do projeto de
execução estabelecido neste Edital será permitida, observada a forma legalmente prevista,
devendo constar expressamente da proposta.
2.4. A OSC que participar deste processo estará aceitando todas as suas
condições.
3. DA INSCRIÇÃO PARA O PROCESSO DE SELEÇÃO
3.1. As inscrições serão efetuadas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados
a partir da publicação do extrato deste Edital no DOE.
3.2. A OSC interessada realizará sua inscrição, devendo encaminhar de
modo presencial, das 09 horas às 17h30min, ou mediante correspondência, por meio
SEDEX, os documentos de que trata o item 4, consubstanciados em dois envelopes,
contendo o Envelope 1: Proposta Técnica e Preço, e o (s) Lote (s) para os quais concorrerá
e, Envelope 2: Documentação.
3.3. Os envelopes contendo os documentos deverão registrar em sua face
externa:
• Endereço de destinação: Secretaria de Desenvolvimento Social,
Trabalho, Justiça e Direitos Humanos – Departamento de Justiça: Av.
Borges de Medeiros, nº 1501, 11º andar – Ala Sul, PORTO ALEGRE/RS
CEP 90119-900;
• Identificação do chamamento público;
• Objeto da parceria:
- Envelope 1: Proposta Técnica e Preço e o Lote pretendido.
- Envelope 2: Documentação, e o nome da OSC.
3 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
3.4. Não serão aceitos envelopes decorrido o prazo de que trata o item
3.1, mas para os enviados pela via postal prevalece a data constante no comprovante emitido
pelos Correios.
3.5. Após o protocolo dos envelopes fica vedada qualquer alteração ou
acréscimo de documento.
4. DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS E DOS DOCUMENTOS
4.1. No envelope da Proposta deve constar o Plano de Trabalho, com a
descrição dos propósitos, condições, estrutura e planejamento da OSC para atingir os
objetivos da parceria, contendo, no mínimo:
a) Histórico da OSC;
b) Atividades a serem executadas demonstrando o nexo entre os
objetivos e o resultado pretendido;
c) Plano de metas e objetivos, contemplando prazos e conclusões;
d) Cronograma físico-financeiro que demonstre o planejamento da
utilização dos recursos;
e) Contrapartida eventual da OSC, formada por bens e serviços,
economicamente mensurável.
f) Planilha Descritiva de Gastos e Memória de Cálculo;
g) Demonstrativo da estrutura física e dos equipamentos e materiais
necessários ao cumprimento do objeto, quando couber;
h) Comprovação da capacidade técnica dos profissionais responsáveis
pela execução do objeto, se for o caso;
4.2. No envelope da Documentação deve constar:
a) Estatuto da OSC vigente e devidamente registrado no órgão
competente, e regimento interno, se necessário, que declare objetivos de cunho social,
natureza não lucrativa, relevância pública e pertinência das atividades da OSC com aquelas
objeto deste Edital;
b) Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
(CNPJ);
c) Ata de eleição do quadro dirigente atual da OSC, registrada no órgão
competente;
d) Relação do quadro dirigente atual da OSC, com qualificação completa
de cada um (nome, estado civil, profissão, documento de identificação, número de registro
no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas - CPF, endereço completo);
4 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
e) Comprovantes de endereço da sede da OSC e dos integrantes do seu
quadro dirigente;
f) Certidões de regularidade da OSC perante o Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço - FGTS, o Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, as Fazendas
Públicas Federal, Estadual e Municipal, e a Justiça do Trabalho;
g) Declaração da OSC de inexistência de impedimento de contratar com
a administração pública, e de regularidade no CADIN/RS e no CFIL/RS;
h) Declaração da OSC, assinada por seu dirigente máximo, de que não
emprega em seu quadro de pessoal menor de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso
ou insalubre, e menor de 16 (dezesseis) anos em qualquer atividade, salvo na condição de
menor aprendiz, a partir de 14 (catorze) anos;
i) Capacidade técnica e operacional para execução do termo a ser
efetivado;
j) Declaração do dirigente máximo da OSC pela veracidade de todas suas
informações; e,
l) Experiência prévia, relatório de atividades já desenvolvidas, inclusive
notícias, publicações, pesquisas, e atestados de capacidade técnica emitidos por outras
OSC’s ou órgãos públicos, dentre outros.
4.3. Os documentos deverão ser apresentados em uma via rubricada pelo
dirigente máximo da OSC e o prazo de validade observará os fixados por legislação própria.
4.4. A critério da Comissão de Seleção poderá ser exigida a apresentação
dos originais para conferência e validação de cópias de documentos.
5. DO CRONOGRAMA DO EDITAL E DOS PRAZOS:
As etapas de execução do objeto deste Edital obedecerão aos seguintes
prazos:
CRONOGRAMA
Procedimentos Prazos
5.1 – Entrega ou postagem de envelopes
com Proposta Técnica e Documentação.
Até 30 (trinta) dias corridos após o dia 28/09
data da publicação do extrato deste Edital no
DOE, contados a partir do primeiro dia útil
posterior à publicação.
5 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
5.2 - Pedidos de Esclarecimentos. Até 07 (sete) dias úteis antes da data do
encerramento das inscrições.
5.3 - Resposta da Comissão de Seleção aos
pedidos de esclarecimentos. Até 07 (sete) dias úteis após a data da
solicitação do pedido de esclarecimento.
5.4 - Impugnação do Edital. Até 07 (sete) dias úteis antes da data do
encerramento das inscrições.
5.5- Resposta aos pedidos de impugnação. Até 07 (sete) dias úteis após a data da
solicitação de impugnação.
5..6 - Sessão pública para abertura dos
envelopes com Proposta Técnica. Até 5° (quinto) dia útil posterior à data do
prazo final para protocolização das propostas.
5.7 - Avaliação das Propostas Técnicas
recebidas pela Comissão de Seleção. Até 7 (sete) dias úteis, a partir do primeiro dia
útil posterior à sessão pública de abertura dos
envelopes, prorrogáveis por igual período
uma única vez por ato do titular do
órgão/entidade.
5.8 - Divulgação da classificação
preliminar das Propostas Técnicas e
designação de sessão pública para abertura
dos envelopes contendo “Documentação”.
Até o 5° (quinto) dia útil posterior ao prazo
para avaliação das propostas.
5.9 - Sessão pública para abertura dos
envelopes contendo Documentação.
Até o 3° (terceiro) dia útil posterior à
divulgação da classificação preliminar das
Propostas Técnicas.
5.10 - Avaliação da documentação contida
nos envelopes de Documentação.
Até 7 (sete) dias úteis contados a partir do
primeiro dia útil posterior à abertura dos
envelopes de Documentação, prorrogáveis
por igual período uma única vez por ato do
titular do órgão/entidade.
5.11 - Classificação final do Chamamento
Público instaurado por este Edital.
No 1° (primeiro) dia útil posterior ao prazo
para avaliação da documentação apresentada.
5.12 - Divulgação da Classificação Final
das Propostas apresentadas. Até o 3º (terceiro) dia útil posterior à data da
classificação final das Propostas pela
Comissão de Seleção.
5.13 - Prazo para interposição de recursos. 10 (dez) dias úteis contados a partir do
primeiro dia útil posterior à divulgação da
classificação final das Propostas.
5.14 – Comunicação às OSC’s sobre
interposição de recurso, por publicação no
Portal.
Até o 3º (terceiro) dia útil posterior ao
recebimento do recurso pela Comissão de
Seleção.
5.15 - Análise de recursos e de
manifestações de Proponentes a respeito,
Até 5 (cinco) dias úteis contados a partir do
primeiro dia útil posterior ao último dia para
interposição de recursos.
6 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
pela Comissão de Seleção, e decisão pelo
titular do órgão/entidade.
5.16 - Divulgação do resultado da análise
de recursos interpostos. Até o 3° (terceiro) dia útil posterior ao
término do prazo para análise de recursos.
5.17 - Realização de visita técnica pela
Comissão de Seleção.
Em qualquer fase do processo de
chamamento público.
5.18 - Divulgações do resultado de visita
técnica e intimação sobre eventual
demanda de esclarecimentos ou
providências às OSC’s.
Até 5 (cinco) dias úteis após a realização da
visita técnica.
5.19 - Prazo para resposta de eventuais
demandas resultantes de visitas técnicas,
pelas OSC’s.
Até 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do
resultado da visita, desde que dentro dos
prazos de análises e divulgação de resultados
do chamamento público.
5.20 - Proclamação do resultado final do
chamamento público instaurado por este
Edital.
Mesma data da divulgação do resultado da
análise dos recursos interpostos, conforme
item 5.16 acima.
5.21 - Assinatura do Termo. Data a ser divulgada posteriormente.
6. DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS:
6.1. A Comissão de Seleção, instituída pela Portaria nº 055/2017,
publicada no DOE, de 22 de setembro de 2017, procederá a abertura em sessão pública dos
envelopes encaminhados pelas OSCs com Propostas Técnicas e Documentação, na
Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos.
6.2. Para garantia da regularidade dos atos, a Comissão de Seleção lavrará
atas das sessões de abertura dos envelopes, assinada por seus membros e pelos presentes, e
rubricará todos documentos juntamente com, pelo menos, duas das pessoas presentes.
6.3. A seleção das propostas compreende uma etapa classificatória
quando a Comissão de Seleção analisa os documentos a partir dos critérios estabelecidos e
ordena as propostas de acordo com o número de pontos obtidos, do maior para o menor; e
uma etapa eliminatória onde são analisados os documentos, na ordem crescente de
classificação, objetivando aferir à qualificação e capacidade legal da OSC para firmar
parceria.
6.4. A Comissão de Seleção poderá realizar visitas técnicas para avaliação
das condições descritas pelas OSCs em suas Propostas Técnicas e Documentação, durante
toda a realização do chamamento público.
7 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
6.5. O resultado da análise das Propostas Técnicas e da Documentação, e
da classificação das OSCs será publicado no Portal de Convênios e Parcerias RS, pela
Comissão de Seleção, sendo considerada vencedora a OSC com maior número de pontos e
que não tenha sido eliminada na etapa comprobatória de documentos.
6.6. No caso de ocorrer empate nas duas etapas, vencerá a OSC que
atender os critérios de desempate, a seguir:
a) Melhor nota no critério de Avaliação inovação e criatividade;
b) Melhor nota no critério de Avaliação redução de desigualdade social
e regulamentação e promoção da pessoa em situação de vulnerabilidade; e.
c) Sorteio
6.7. As OSCs poderão fazer o acompanhamento dos atos atinentes a cada
etapa mediante publicidade que acontecerá no Portal de Convênios e Parcerias RS.
6.8. Todos os atos da Comissão de Seleção deverão ser fundamentados.
7. DOS ESCLARECIMENTOS, DAS IMPUGNAÇÕES E DOS RECURSOS:
7.1. Os pedidos de esclarecimentos, impugnações e recursos contra
decisões da Comissão de Seleção poderão ser formulados pelas OSCs, mediante
requerimento à Comissão, obedecidos os prazos previstos neste Edital. Os esclarecimentos
devem ser respondidos pela Comissão e as impugnações e os recursos são da alçada do titular
do órgão/entidade, devendo as respostas e as decisões serem publicadas no Portal de
Convênios e Parcerias RS.
7.2. Em caso de recurso haverá a comunicação às demais OSCs
classificadas por meio de publicação no Portal de Convênios e Parcerias RS.
7.3. Quando as OSCs se manifestarem com relação a recursos interpostos,
estas manifestações deverão ser anexadas à análise feita pela Comissão de Seleção, e
consideradas na fundamentação da decisão pelo titular do órgão/entidade, que se constituirá
em última instância na esfera administrativa.
7.4. O resultado final do chamamento público será publicado no Portal de
Convênios e Parcerias RS e no DOE.
8. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS:
8 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
8.1. As OSC’s que se inscreverem no chamamento público aderem,
automaticamente, a todos os seus termos e condições, significando seu ato declaração
expressa neste sentido.
8.2. As OSC’s se declaram responsáveis, civil e penalmente, pela
veracidade de informações e adequação legal de todas as declarações e todos os documentos
apresentados.
8.3 A OSC selecionada como vencedora no chamamento público será
convocada pelo órgão/entidade para comparecer, por seus representantes legais, para
celebração do Termo de Cooperação que resultar do procedimento.
8.4. O titular do órgão/entidade resolverá todos os casos omissos e as
situações não previstas neste Edital.
Porto Alegre,
9 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
ANEXO I
TERMO DE REFERÊNCIA
Para o fim de firmar parcerias entre a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho,
Justiça e Diretos Humanos com a(s) Organizações da Sociedade Civil (OSC) visando à
celebração de Termo de Colaboração para a implementação do PROGRAMA DE
OPORTUNIDADES E DIREITOS – POD SOCIOEDUCATIVO
SETEMBRO/2017
10 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
1 - TERMINOLOGIA, DEFINIÇÕES, SIGLAS E CONCEITOS BÁSICOS:
Para efeito do presente Termo de Referência, considera-se:
FASE: FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO: A Fase/RS
foi criada a partir da Lei Estadual nº 11.800, de 28 de maio de 2002 e do Decreto Estadual
nº 41.664 – Estatuto Social, de 6 de junho de 2002, consolidando o processo de
reordenamento institucional iniciado com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente
– ECA (Lei 8.069/90).
JIJ: Juizados da Infância e Juventude
MSE´S: MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: São medidas aplicáveis a
adolescentes autores de atos infracionais e estão previstas no art. 112 do Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA). Apesar de configurarem resposta à prática de um delito,
apresentam um caráter predominantemente educativo.
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL (OSC): a) entidade privada sem fins
lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores,
empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais,
brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do
seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique
integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da
constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva; b) as sociedades cooperativas
previstas na Lei no 9.867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em situação
de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de
combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e
capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e
extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse
público e de cunho social. c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a
projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente
religiosos.
PARCERIA: Conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de
relação jurídica estabelecida formalmente entre a administração pública e organizações da
sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de
interesse público e recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expressos em
termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; III-A -
atividade: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo ou permanente, das quais
11 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
resulta um produto ou serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela
administração pública e pela organização da sociedade civil; III-B - projeto: conjunto de
operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto destinado à satisfação de
interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil.
PIA: PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO: O PIA - Plano Individual
de Atendimento está inserido na Lei do SINASE (Lei nº12.594/ 2012), em seu capítulo IV.
A elaboração do plano é de responsabilidade da equipe técnica da unidade de atendimento,
tomando por base a participação do adolescente e do seu grupo familiar, bem como os
relatórios e pareceres das equipes técnicas de todos os órgãos públicos, programas e
entidades que lhes presta atendimento e/ou orientação. É um instrumento pedagógico
fundamental para garantir a equidade no processo socioeducativo”. (SINASE).
PIR: PLANO INDIVIDUAL DE REALIZAÇÃO: Instrumento que descreve a
trajetória de desenvolvimento socioafirmativo e profissional esperado no período mínimo de
6 (seis) meses de vinculação ao percurso formativo. As atividades comuns que deverão ser
incluídas em todos os PIRs são: I- atividades formativas em cultura cidadã, resolução
pacífica de conflitos e de fortalecimento de identidade; e II- atividades educativas destinadas
à conclusão do Ensino Fundamental e Médio, para aqueles que estejam fora da escola.
POD Socioeducativo: PROGRAMA DE OPORTUNIDADES E DIREITOS: O
POD Socioeducativo atua no acesso aos direitos de adolescentes e jovens egressos da FASE,
promovendo oportunidades de reinserção social e escolar, além de estimular o ingresso na
profissionalização. Busca reduzir dos índices de violência e reincidência infracional, através
da formação do vínculo, do estímulo à socialização e da inserção profissional dos jovens.
SDSTJDH: Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos
Humanos.
TERMO DE COLABORAÇÃO: Instrumento por meio do qual são formalizadas
as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil
para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela
administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros.
12 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
. TDR: TERMO DE REFERÊNCIA: Documento no qual a Contratante
estabelece os termos pelos quais um serviço deve ser prestado.
2 - BASE LEGAL:
Lei Estadual nº 13.122, de 09 de janeiro de 2009 – atualizado pelas Lei nº 14.227,
de 15 de abril de 2013 e 14.228, de 15 de abril de 2013
Lei Estadual nº 14.227, de 15 de abril de 2013: Institui o Programa de
Oportunidades e Direitos – POD – destinado a realizar os direitos humanos de grupos
socialmente vulneráveis.
Lei Estadual nº 14.228, de 15 de abril de 2013: Institui o Programa RS
Socioeducativo e dá outras providências.
Decreto Estadual nº 46.706, de 23 de outubro de 2009: Regulamenta a Lei
Estadual nº 13.122, de 9 de janeiro de 2009, que institui o Programa RS Socioeducativo e dá
outras providências.
Decreto Estadual nº. 53.175 de 25 de agosto de 2016: Regulamenta o regime
jurídico das parcerias entre a Administração Pública Estadual e as organizações da sociedade
civil, previsto na Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014.
Lei Federal nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012: Institui o Sistema Nacional de
Atendimento Socioeducativo (SINASE), regulamenta a execução das medidas
socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional; e altera as Leis nºs
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 7.560, de 19 de
dezembro de 1986, 7.998, de 11 de janeiro de 1990, 5.537, de 21 de novembro de 1968,
8.315, de 23 de dezembro de 1991, 8.706, de 14 de setembro de 1993, os Decretos-Leis nºs
4.048, de 22 de janeiro de 1942, 8.621, de 10 de janeiro de 1946, e a Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Lei Federal nº 13.019 de 31 de julho de 2014: Estabelece o regime jurídico das
parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a
administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação,
para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de
fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de
colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis nº 8.249, de 2 de junho de 1992, e 9.790,
de 23 de março de 1999.
13 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
Lei Federal nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000: Altera dispositivos da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de
maio de 1943. Lei da Aprendizagem.
Decreto Federal nº 8.740, de 4 de maio de 2016: Altera o Decreto nº
5.598, de 1º de dezembro de 2005, para dispor sobre a experiência prática do aprendiz.
INSTRUÇÃO NORMATIVA CAGE nº. 05, de 27 de dezembro de 2016: Dispõe
sobre as parcerias a serem celebradas no âmbito dos Poderes Executivo, inclusive Autarquias
e Fundações, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e do
Tribunal de Contas do Estado, e dá outras providências.
3 – INTRODUÇÃO:
O Programa, primeiramente denominado “RS Socioeducativo” e, atualmente, POD
Socioeducativo, foi instituído pela Lei Estadual nº 13.122 de 09 de janeiro de 2009 –
atualizado pelas Lei nº 14.227, de 15 de abril de 2013 e 14.228, de 15 de abril de 2013, bem
como regulamentado pelo Decreto nº 46706 de 23 de outubro de 2009, oferecendo
materialidade ao disposto no art. 94, inc. XVIII do Estatuto da Criança e do Adolescente e
também ao disposto no Art. 4º, inc. X da Lei Federal nº 12.594/12 SINASE.
Referido programa, de iniciativa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, é
operacionalizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos
Humanos que, em parceria com Organizações da Sociedade Civil, tem a finalidade de
auxiliar a inserção familiar, educacional, sanitária, profissional, cultural, esportiva e
ocupacional do adolescente e do jovem adulto, egressos das medidas privativas de liberdade,
de internação e semiliberdade. Tal ação tem por objetivo contribuir para a ressocialização
dos adolescentes numa proposta de corresponsabilidade do adolescente, da família e das
políticas públicas de atendimento ao adolescente em conflito com a lei contribuindo assim
para a redução da reincidência criminal e prevenção da violência no Estado do Rio Grande
do Sul.
Com início em 2009, até o momento, já foram firmados 7 (sete) convênios com
organizações da sociedade civil para a execução do POD Socioeducativo. Desde o seu
surgimento cerca de 1,8 mil adolescentes passaram pelo programa.
Com o advento da Constituição de 1988, uma nova doutrina de atenção à infância
brasileira passou a ser fundada, sobretudo nos termos do seu artigo 227, o qual abriu os
caminhos para a promulgação do Estatuto da Criança do Adolescente, em 1990, lei que
significou um importante marco civilizatório no sentido de positivar o compromisso do
Estado e da Sociedade com a Infância, na perspectiva da garantia de direitos. A Doutrina da
Proteção Integral passou, portanto, a reorientar o tratamento jurídico dispensado pelo Estado
Brasileiro à crianças e adolescentes. Essa doutrina exige, do poder público, da sociedade e
14 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
da própria família, “com absoluta prioridade”, o respeito e a garantia dos direitos
fundamentais de crianças e adolescentes, de forma integral e integrada no conjunto das
diversas políticas sociais públicas, tanto no campo protetivo como no socioeducativo.
Considerando que o POD SOCIOEDUCATIVO é direcionado especificamente aos
egressos da FASE/RS, cabe informar que a missão institucional da FASE, nos termos da Lei
Federal nº 12.594/12 (que instituiu o Sistema Nacional Socioeducativo - SINASE),
compreende o enfrentamento das múltiplas questões que incidem no fenômeno da
delinquência juvenil, visando à socioeducação e à ressocialização de adolescentes, na
perspectiva da redução da reincidência infracional e da violência, bem como da promoção
de cidadania.
Atualmente, o Programa abrange as regionais do Juizado da Infância e da Juventude
de Porto Alegre e de Santa Maria, sendo executado por duas OSC’s atualmente conveniadas
com a SDSTJDH.
No ano de 2016, nas duas regionais onde o programa foi executado, foram
realizados 551 círculos de compromisso - procedimento específico, efetivado com a
Metodologia da Justiça Restaurativa -, destinados à elaboração do PIA (Plano Individual de
Atendimento) de Egresso de adolescentes em cumprimento de MSE na FASE/RS, ocasião
em que é oferecido ao jovem a adesão voluntária ao Programa.
A criação e consolidação do POD Socioeducativo significou um importante marco
no processo histórico de reordenamento do sistema de atendimento socioeducativo do Rio
Grande do Sul, configurando-se o Programa como referência em termos de prevenção
terciária juvenil.
Com o objetivo de aumentar a condição de inserção do jovem no mercado de trabalho
e sua realização em trajetória profissional compatível, o presente termo de referência prevê
o fortalecimento do POD, com a sua integração às perspectivas oferecidas pela Lei do
Aprendiz. Referida lei prevê formação técnico-profissional metódica, compatível com o
desenvolvimento físico, moral e psicológico do jovem aprendiz, que passa a ter os benefícios
previstos na legislação trabalhista. Pretende-se potencializar o POD, sempre tendo em vista
a ressocialização dos egressos numa proposta de corresponsabilidade do jovem e
adolescente, da família e das políticas públicas, contribuindo para a redução da reincidência
criminal e prevenção da violência no Estado do Rio Grande do Sul.
4 – JUSTIFICATIVA:
De acordo com dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os
três maiores índices de violência verificados no país estão relacionados a homicídios, mortes
no trânsito, e suicídios. O Mapa da Violência/2016 indica que, somente no Rio Grande do
15 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
Sul, houve, em 2015, respectivamente, 2.777, 1006 e 938 mortes por essas motivações (vide
http://www.mapadaviolencia.org.br). Este mesmo Mapa da Violência aponta que os
adolescentes brasileiros aparecem muito mais como vítimas do que como autores de delitos
contra a pessoa – homicídio -, visto que, comparativamente com a população adulta, a
participação de adolescentes nesse tipo de delito não chega à casa de 2%.
Assim, dados de 2015, sistematizados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
revelam que 54% das mortes por homicídio atinge jovens de etnia negra ou pardos, nas faixas
etárias de 15 a 24 anos. Quanto a homicídio praticado por arma de fogo, houve, no RS, um
aumento de 43,3%, entre os anos de 2004 e 2014.
O Mapa da Violência 2016 também indica que 93,7% dos jovens mortos no Estado
são do sexo masculino, com idade média de 20 anos de idade. Ainda, aponta-se que 83,7%
das vítimas de homicídios não tiveram estudo ou frequentaram o ensino formal até o Ensino
Fundamental, estudando, no máximo 7 anos.
Em 2014 a taxa de mortalidade por arma de fogo na população brasileira, entre 15
e 29 anos, foi de 51,6 (Mapa da Violência 2016). Para tentar reverter a situação, Cerqueira
entende que “(...) o Poder Público, nas instâncias federal, estadual e municipal, não pode
se omitir nessa hora, uma vez que recursos, pessoal especializado e tecnologia existem.
Temos de adotar políticas focalizadas nesses jovens em situação de maior vulnerabilidade
socioeconômica. ”
Em artigo em que se analisa como as oportunidades no mercado de trabalho para
homens jovens afetam as taxas de homicídios nos municípios brasileiros, Cerqueira e Moura
concluem que, ao aumento de 1% na taxa de desemprego, entre homens de 15 a 29 anos,
corresponde um aumento na taxa de homicídios local de 2,5%, independentemente da
escolaridade ou rendimentos por hora trabalhada. Esse estudo aponta, portanto, para a lógica
da motivação ocupacional enquanto fator incidente na própria trajetória delitiva.
Nesse cenário, constata-se que a maior parcela desses jovens assassinados, no
Brasil, é de etnia negra, com baixa renda e autoestima, com referenciais negativos de conduta
social, desinteresse em escolarização, dificuldade de inserção no mercado trabalho e
reduzida ou precária perspectiva de mobilidade social. O consumo de drogas e a dependência
química atinge boa parte deste público, aumentando suas dificuldades.
Assim, considerando ser o POD Socioeducativo destinado a jovens egressos da
FASE/RS, portanto, àqueles que cometeram atos infracionais e cumpriram medidas
socioeducativas em meio fechado ou semiliberdade, o quadro acima sintetizado evidencia a
importância estratégica desse programa, num duplo sentido, de um lado na via da promoção
da cidadania e da inclusão social desse público e, de outro, na via da prevenção da violência
e da reincidência infracional, sustentando um claro propósito de segurança pública cidadã,
na perspectiva da construção de uma cultura de paz.
16 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
Depreende-se, portanto, a relevância do POD Socioeducativo, enquanto ação que
visa aumentar a capacidade laboral, a formação educativa e a inclusão sociofamiliar de um
público-alvo bastante vulnerável, acentuando o imprescindível acerto da concessão de uma
bolsa auxílio até a efetiva inclusão no mundo do trabalho, como mecanismo estratégico de
contraposição à lógica da motivação econômica enquanto fator incidente da trajetória
delinquencial/criminal.
Nesse sentido, em estudo publicado na Revista Brasileira de Segurança Pública,
Rolim, Braga e Winkelmann referem que os jovens que frequentaram o POD Socioeducativo,
no período entre 6 a 12 meses, tiveram reincidência infracional de somente 8%, ao passo em
que o grupo que não frequentou, registrou um índice de reincidência na casa de 35% - o que
corrobora a importância do presente programa como política de proteção social e de
segurança pública, na via da promoção de cidadania.
Deste modo, a redução nas taxas de reincidência observada confirma o acerto e o
pioneirismo do Rio Grande do Sul na implementação dessa política de prevenção terciária,
destinada ao público juvenil que na sua trajetória de vida já estiveram em conflito com a lei,
visando oferecer oportunidades alternativas ao da criminalidade, da violência e da elevada
mortalidade juvenil.
5 - OBJETO DA PARCERIA:
O objeto constitui a execução do PROGRAMA DE OPORTUNIDADES E
DIREITOS SOCIOEDUCATIVO – instituído pela Lei Estadual nº. 13.122, de 09 de janeiro
de 2009, atualizada pela Lei Estadual nº. 14.228, de 16 de abril de 2013 e Lei Estadual nº.
14.227, de 16 de abril de 2013, regulamentada pelo Decreto Estadual nº. 46.706, de 23 de
outubro de 2009, diretrizes dadas pela Lei Federal 12.594/2012 (Sistema Nacional
Socioeducativo), em conjunto com a Lei Federal nº. 10.097/2000 (Lei da Aprendizagem),
regulamentada pelo Decreto Federal nº 8.740, de 4 de maio de 2016, e nas demais portarias
do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), oferecendo oportunidades de construir um
novo projeto de vida aos egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo – FASE do
Rio Grande do Sul, a ser realizada de acordo com o presente Termo de Referência.
6 – OBJETIVO:
O presente Termo de Referência (TDR) visa o fornecimento de informações às
OSC’s interessadas em apresentar proposta para o fim de firmar parceria para a execução do
Programa de Oportunidades e Direitos – POD – Socioeducativo, com a finalidade de auxiliar
a inserção familiar, educacional, sanitária, profissional, cultural, esportiva e ocupacional do
adolescente e do jovem adulto egresso da Fundação de Atendimento Socioeducativo –
FASE.
17 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
O presente TDR visa apresentar, bem como oferecer aprimoramento do POD
Socioeducativo até então executado, de modo a suprir algumas lacunas, tais como: 1)
aumentar a adesão e a permanência dos jovens no programa; 2) aumentar os índices de
efetiva inclusão de jovens egressos da FASE no mundo do trabalho ou emprego; 3) ampliar
a execução do Programa para as Regionais do Juizado da Infância e Juventude do Estado do
RS.
O incentivo e a inclusão no mercado de trabalho apresentam-se como importante
estratégia de intervenção na execução da medida. Uma vez que o adolescente passa a
vislumbrar possibilidades de superação da condição que contribuiu para seu ingresso no
sistema socioeducativo, o trabalho adquire um caráter pedagógico de transformação na vida
do adolescente e, consequentemente, seus familiares.
O objetivo, então, é interromper o ciclo vicioso e perverso de reincidência em atos
infracionais, oferecendo ao egresso da FASE, oportunidades de capacitação profissional e
inserção no mercado de trabalho, sem prejuízo dos seus direitos fundamentais de educação,
saúde e lazer. Visa oportunizar, portanto, a construção conjunta de alternativas de vida, por
meio de atividades voltadas para a ressignificação de vivências de violência, possibilitando
o desenvolvimento de valores, o alargamento da base cultural e o desenvolvimento cognitivo
que contribua para a melhoria de sua formação, atendimento das suas demandas
emergenciais que proporcione nova perspectiva de futuro, contribuindo à desconstrução dos
preconceitos.
7 - PÚBLICO ALVO:
Considera-se público alvo adolescentes e jovens adultos egressos da FASE/RS, que
cumpriram Medida Socioeducativa definitiva de Internação e/ou Semiliberdade, desligados
por extinção ou progressão da MSE para o Meio Aberto - Liberdade assistida (LA) ou
Prestação de Serviços à Comunidade (PSC).
A organização parceira deve executar o Programa de Oportunidades e Direitos
Socioeducativo para o público alvo que voluntariamente aderir ao mesmo, bem como criar
e manter banco de dados com informações atualizadas dos socioeducandos, desde o
momento em que o jovem/adolescente for inserido no programa.
8 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
8.1 – Buscar sensibilizar os jovens e adolescentes a construírem nova trajetória de vida por
intermédio da participação no POD;
8.2 – reforçar vínculos familiares dos egressos;
18 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
8.3 – aumentar escolarização formal;
8.4 – reduzir evasão escolar;
8.5 – encaminhar os jovens à rede de serviços públicos de saúde;
8.6 – encaminhar os jovens e auxiliar na identificação de oferta de atividades de lazer,
culturais e esportivas acessíveis em seu município e/ou região, conforme perfil e interesses
do indivíduo;
8.7 – auxiliar o jovem a fazer e seguir um Plano Individual de Realização – PIR;
8.8 – apoiar o jovem em sua inserção no mercado de trabalho por intermédio do Programa
Jovem Aprendiz ou outras oportunidades, compatíveis com suas condições, interesses e
habilidades;
8.9 – ofertar capacitação profissional e/ou formação compatível com o perfil do jovem e
oportunidades do mercado regional;
8.10 – oportunizar ao jovem e sua família a vivência de uma cultura de paz;
8.11 – articular rede local envolvendo a entidade parceira, serviços públicos municipais,
estaduais e federais, no âmbito de suas competências, terceiro setor, setor produtivo,
universidades, associações comunitárias, instituições religiosas, representações de classe e
cidadão em geral voltada à corresponsabilidade na prevenção da violência juvenil, criação
de uma cultura de paz e oferta de oportunidades de renda e desenvolvimento dos jovens;
8.12 - contribuir para a construção da política pública de prevenção terciária juvenil com
base em evidências.
9 - FOCO DE ATUAÇÃO:
O Programa de Oportunidades e Direitos Socioeducativo foca-se na inserção social
e profissional, quando compatível, valendo-se das condições ofertadas pela Lei da
Aprendizagem.
Deve ser considerado como foco, além dos jovens aptos a entrarem na
Aprendizagem, os jovens e adolescentes não aptos ou que não implementem os requisitos
legais exigidos pela Lei do Aprendiz, como por exemplo, não atinge a idade e/ou a
escolaridade mínima. Para estes, deve haver a oferta isolada do POD Socioeducativo.
As ações do POD Socioeducativo envolvem o acompanhamento por uma equipe
multidisciplinar composta, no mínimo, por Coordenador de Equipe, Assistente
Administrativo, Assistentes Sociais, Psicólogos, Pedagogos e Educadores Sociais.
19 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
É considerado um Programa “trampolim”, que impulsiona o (a) adolescente
desligado do sistema socioeducativo de meio fechado para a retomada da liberdade, com
responsabilidade e cidadania, definindo a equação: “acompanhamento psicossocial +
aprendizagem profissionalizante + escolaridade + inserção mundo do trabalho =
ressocialização” como caminho para a efetividade dos propósitos da socioeducação.
10 – LOCAIS DE EXECUÇÃO DA PARCERIA:
A execução do POD Socioeducativo será em âmbito estadual, dividido em dois
LOTES, conforme tabelas abaixo.
Cada Lote está dividido em Regionais do JIJ.
A entidade parceira deve constituir, no mínimo, uma unidade física/sede em cada
Regional, local onde serão realizados os atendimentos e realizada a Metodologia do POD
Socioeducativo, conforme item 13 (exceto o Etapa 1 do Ciclo Básico).
A parceira deverá realizar a etapa 1 do Ciclo Básico no âmbito dos CASE’s das
referidas Regionais.
Os jovens com domicílio em cidades não elencadas abaixo, deverão ser atendidos
em cidade mais próxima onde haja atendimento.
A parceira poderá optar em apresentar proposta para o Lote 1 ou para o Lote 2, ou,
para ambos os Lotes, podendo ser selecionado para um deles ou para os dois.
LOTE 1: Estimativa anual 600 jovens/adolescentes
Regionais JIJ de Porto Alegre e Novo Hamburgo: Compreende o
atendimento aos jovens egressos das MSE’s da FASE/RS e que tem domicílio nos
municípios da rede de abrangência nas Regionais do Juizado da Infância e Juventude
de Porto Alegre, Alvorada, Arroio dos Ratos, Barra do Ribeiro, Butiá, Cachoeirinha,
Canoas, Charqueadas, Gravataí, Guaíba, São Jerônimo, Triunfo, Viamão, Eldorado do
Sul, Bom Princípio, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Esteio, Montenegro,
Novo Hamburgo, Portão, Parobé, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapiranga,
Sapucaia do Sul, Taquara e Três Coroas.
LOTE 2: Estimativa anual 500 jovens/adolescentes
Regionais JIJ de Caxias do Sul, Osório, Passo Fundo, Pelotas, Santo
Ângelo, Santa Maria, Santa Cruz e Uruguaiana: Compreende o atendimento aos
jovens egressos das MSE’s da FASE/RS e que tem domicílio nos municípios
20 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
integrantes da rede de abrangência das seguintes Regionais do Juizado da Infância e
Juventude:
• Regional Caxias do Sul: Compreende os municípios de Caxias do Sul,
Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Jesus, Canela, Carlos Barbosa, Farroupilha,
Feliz, Flores da Cunha, Garibaldi, Gramado, Nova Petrópolis, Nova Prata, São
Francisco de Paula, São Marcos, Vacaria e Veranópolis;
• Regional Osório: Compreende os municípios de Tramandaí, Capão da
Canoa, Mostardas, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Torres e Osório;
• Regional Passo Fundo: Compreende os municípios de Passo Fundo,
Arvorezinha, Carazinho, Casca, Constantino, Erechim, Espumoso, Frederico
Westphalen, Gaurama, Getúlio Vargas, Guaporé, Ibirubá, Iraí, Lagoa Vermelha,
Marau, Marcelino Ramos, Não-Me-Toque, Nonoai, Palmeira das Missões, Passo
Fundo, Planalto, Rodeio Bonito, Ronda Alta, Sananduva, São José do Ouro, São
Valentim, Sarandi, Seberi, Soledade, Tapejara, Tapera e Rodeio Bonito;
• Regional Pelotas: Compreende os municípios de Rio Grande, Arroio
Grande, Bagé, Camaquã, Canguçu, Herval, Jaguarão, Pedro Osório, Pinheiro
Machado, Piratini, Pelotas, Santa Vitória do Palmar, São José do Norte e São Lourenço
do Sul;
• Regional Santa Cruz do Sul: Compreende os municípios de Santa Cruz
do Sul, Arroio do Meio, Arroio do Tigre, Candelária, Encantado, Encruzilhada do Sul,
Estrela, Lajeado, Rio Pardo, Salto do Jacuí, Sobradinho, Taquari, Teutônia, Venâncio
Aires, Vera Cruz e Sato do Jacuí;
• Regional Santa Maria: Compreende os municípios de Santa Maria,
Agudo, Caçapava do Sul, Cacequi, Cachoeira do Sul, Dom Pedrito, Faxinal do Soturno,
Jaguari, Júlio de Castilhos, Lavras do Sul, Restinga Seca, Rosário do Sul, São Gabriel,
São Francisco de Assis, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul e Tupanciretã;
• Regional Santo Ângelo: Compreende os municípios de Santo Ângelo,
Augusto Pestana, Campina das Missões, Campo Novo, Catuípe, Cerro Largo, Coronel
Bicaco, Crissiumal, Cruz Alta, Giruá, Guarani das Missões, Horizontina, Ijuí,
Panambi, Porto Xavier, Santa Bárbara do Sul, Santa Rosa, Santiago, Santo Antônio das
Missões, Santo Augusto, Santo Cristo, São Luiz Gonzaga, Tenente Portela, Três de
Maio, Três Passos e Tucunduva;
• Regional Uruguaiana: Compreende os municípios de Uruguaiana,
Alegrete, Itaqui, Quaraí, Santana do Livramento e São Borja.
21 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
11 – EQUIPE MÍNIMA A SER DISPONIBILIZADA PELA PARCEIRA E
ATRIBUIÇÕES MÍNIMAS DOS PROFISSIONAIS:
A parceira deverá dispor, no mínimo, dos seguintes profissionais para execução do
POD Socioeducativo, e ao contratar, sempre que possível, deverá reservar o percentual
mínimo de (30%) para profissionais de cada sexo, levando em conta o gênero que este
declara se inserir, respeitando a diversidade sexual:
PARA LOTE 01:
Profissional Quantidade Atividades/atribuições
1) Coordenador (a) do
Programa
01
• Responsável pela gestão do
Programa na Entidade, é o
responsável pela interlocução e
comunicação com o Ente Público
parceiro, pelas definições
estratégicas, pelo planejamento das
ações e pela coordenação geral do
Programa;
• Responsabilizar-se e comprometer-se
com o processo socioeducativo dos
adolescentes em todas as fases do
Programa;
• Responsável pelo encaminhamento
dos Relatórios à parceira pública.
2)Assistente
Administrativo
(a)
02
• Responsável pela organização
administrativa dentro da Entidade;
• Realizar conferência de Notas Fiscais
com as respectivas cotações de preços;
• Lançar notas fiscais e
encaminhamentos para validações;
• Organizar e manter o almoxarifado e os
documentos;
• Organizar a agenda da Equipe Técnica;
22 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Demais atividades administrativas que
lhe forem incumbidas pelo
Coordenador.
3) Psicólogo (a)
02
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Comunicar situação de risco e de
violação de direitos;
• Realizar o acolhimento psicológico e a
anamnese do adolescente/jovem;
• Elaborar o PIR;
• Realizar avaliação de diversos
aspectos do (s) adolescentes (nível
intelectual, psicomotora,
características da personalidade, etc);
• Elaborar o perfil profissiográfico do (s)
adolescente (s), com vistas ao PIR;
• Realizar encaminhamentos à rede de
saúde mental bem como o
acompanhamento do jovem quando
necessário;
• Realizar atendimentos individuais e
em grupo aos jovens e seus familiares;
• Realizar estudo de cada caso e manter
a evolução e atualização de prontuários
com vistas ao PIR;
• Realizar visitas domiciliares às
famílias acompanhadas pelo programa,
quando necessário;
• Elaborar sínteses informativas,
proposta de desligamento, relatórios de
não inserção e não adesão;
• Participar, quando necessário, em
círculo de compromisso, pós círculo e
23 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
organização de oficinas internas e
externas;
• Desenvolver e programar oficinas;
• Demais funções de acordo com a
demanda e Coordenação do Programa.
4) Assistente Social
02
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Comunicar situação de risco e de
violação de direitos;
• Realizar o acolhimento psicossocial;
• Realizar encaminhamentos à rede de
serviços bem como o
acompanhamento do jovem quando
necessário;
• Elaborar o PIR em conjunto com o (a)
psicólogo (a);
• Auxiliar o jovem e a sua família na
integração intrafamiliar;
• Realizar estudo detalhado acerca das
condições objetivas de vida de cada
jovem e, fundamentalmente, do modo
como este constrói relações na
realidade social onde vive, com vistas
à inclusão no PIR;
• Manter a evolução e atualização de
prontuários com vistas ao PIR;
• Realizar entrevistas e
acompanhamentos individuais com
vistas ao PIR;
• Participar, quando necessário, em
círculo de compromisso, pós círculo e
círculo de conclusão e organização e
24 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
coordenação de oficinas internas e
externas;
• Realizar visitas domiciliares às
famílias do jovem;
• Acompanhar os jovens a realizar
ações/atos nos quais eles não têm
condições de realizar autonomamente.
• Desenvolver e programar as oficinas,
juntamente com o Educador Social;
• Elaborar relatórios e documentos;
• Desenvolver e programar as oficinas;
• Realizar as competências descritas na
Lei Federal nº 8.662, de 7 de junho de
1993;
• Demais funções de acordo com a
demanda e Coordenação do Programa.
5) Educador (a) Social
02
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Recepcionar e acolher os jovens nas
suas diversas demandas e facetas;
• Comunicar situação de risco e de
violação de direitos;
• Acompanhar o jovem e seu
responsável, quando necessário, com
vista aos seus direitos e deveres
institucionais;
• Executar e acompanhar a rotina diária
dos jovens, observando suas
necessidades e fazendo o
encaminhamento necessário aos
psicólogos, pedagogos e assistentes
sociais do Programa;
25 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Colaborar na elaboração do PIR em
conjunto com os demais profissionais;
• Preservar a integridade física e mental
dos jovens;
• Fazer cumprir regras e normas dentro
da Entidade;
• Acompanhar e supervisionar os jovens
nas movimentações internas e
externas, sempre que necessário;
• Desempenhar funções educativas, de
mediação, intervenção, desempenho de
projetos, desenvolvimento local,
gestão, animação, orientação,
informativas e reeducativas;
• Participar de reuniões socioeducativas;
• Desenvolver e programar as oficinas
em conjunto com a equipe técnica;
• Elaborar relatórios e documentos;
• Realizar medidas de segurança
preventiva e interventiva junto aos
jovens, dentro e fora da Entidade;
• Realizar atuação de apoio de natureza
individualizada ou coletiva
identificando problemas específicos de
cada grupo;
• Realizar análise de diagnósticos de
situações que precisam ser trabalhadas
e fazer o encaminhamento à equipe
técnica;
• Elaborar e participar dos círculos de
compromisso e pós círculo,
estimulando a compreensão dos jovens
para a realidade social e humana, a
promover melhorias na qualidade de
vida através dos compromissos de
transformação social;
26 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Acompanhar atividades relacionadas
com a rotina diária dos jovens, dentre
outras atividades necessárias;
• Realizar avaliações contínuas com o
objetivo de fazer as adaptações
necessárias no caso do surgimento de
novas situações;
• Realizar encaminhamentos à rede de
serviços, identificando oportunidades
de esporte, cultura e lazer;
• Realizar as funções descritas na
RESOLUÇÃO Nº 9, DE 15 DE
ABRIL DE 2014 do Conselho
Nacional de Assistência Social;
• Demais funções de acordo com a
demanda e Coordenação do Programa.
6) Pedagogo (a)
02
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Acompanhar os jovens nas atividades
de reforço escolar, no planejamento da
agenda de aulas com os jovens e
educadores, evitando a evasão escolar;
• Definir a carga horária dos cursos;
• Desenvolver a inclusão dos jovens no
Sistema de Aprendizagem e/ou outros
cursos;
• Acompanhar os processos de evasão
dos jovens bem como fazer
apontamentos e ações assertivas para o
retorno do jovem;
• Colaborar na elaboração do PIR em
conjunto com os demais profissionais;
27 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Realizar encaminhamentos à rede de
de serviços bem como o
acompanhamento do jovem quando
necessário;
• Demais funções de acordo com a
demanda e Coordenação do Programa.
PARA LOTE 02:
Profissional Quantidade Atividades/atribuições
1) Coordenador do
Programa
01
• Responsável pela gestão do
Programa na Entidade, é o
responsável pela interlocução e
comunicação com o Ente Público
parceiro, pelas definições
estratégicas, pelo planejamento das
ações e pela coordenação geral do
Programa;
• Responsabilizar-se e comprometer-se
com o processo socioeducativo dos
adolescentes em todas as fases;
• Responsável pelo encaminhamento
dos Relatórios à parceira pública.
2) Assistente
Administrativo
03
• Responsável pela organização
administrativa dentro da Entidade;
• Realizar conferência de Notas Fiscais
com as respectivas cotações de preços;
• Lançar notas fiscais e
encaminhamentos para validações;
• Organizar e manter o almoxarifado e os
documentos;
• Organizar a agenda da Equipe Técnica;
28 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Demais atividades administrativas que
lhe forem incumbidas pelo
Coordenador.
3) Psicólogos (as)
03
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Comunicar situação de risco e de
violação de direitos;
• Realizar o acolhimento psicológico e a
anamnese do adolescente/jovem;
• Elaborar o PIR;
• Realizar avaliação de diversos
aspectos do (s) adolescentes (nível
intelectual, psicomotora,
características da personalidade, etc);
• Elaborar o perfil profissiográfico do (s)
adolescente (s), com vistas ao PIR;
• Realizar encaminhamentos à rede de
saúde mental bem como o
acompanhamento do jovem quando
necessário;
• Realizar atendimentos individuais e
em grupo aos jovens e seus familiares;
• Realizar estudo de cada caso e manter
a evolução e atualização de prontuários
com vistas ao PIR;
• Realizar de visitas domiciliares às
famílias acompanhadas pelo programa,
quando necessário;
• Elaborar de sínteses informativas,
proposta de desligamento, relatórios de
não inserção e não adesão;
• Participar, quando necessário, em
círculo de compromisso, pós círculo e
29 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
organização de oficinas internas e
externas;
• Desenvolver e programar oficinas;
• Demais funções de acordo com a
demanda e Coordenação do Programa.
4) Assistentes Sociais
03
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Comunicar situação de risco e de
violação de direitos;
• Realizar o acolhimento psicossocial;
• Elaborar o PIR em conjunto com o(a)
psicólogo(a);
• Auxiliar o jovem e a sua família na sua
integração intrafamiliar;
• Realizar estudo detalhado acerca das
condições objetivas de vida de cada
jovem e, fundamentalmente, do modo
como este constrói relações na
realidade social onde vive, com vistas
a inclusão no PIR;
• Manter a evolução e atualização de
prontuários com vistas ao PIR;
• Realizar entrevistas e
acompanhamentos individuais com
vistas ao PIR;
• Participar, quando necessário, em
círculo de compromisso, pós círculo e
círculo de conclusão e organização e
coordenação de oficinas internas e
externas;
• Realizar de visitas domiciliares às
famílias do jovem;
30 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Acompanhar os jovens a realizar
ações/atos nos quais eles não têm
condições de realizar autonomamente;
• Desenvolver e programar as oficinas,
juntamente com o Educador Social;
• Elaborar relatórios e documentos;
• Desenvolver e programar as oficinas;
• Realizar as competências descritas na
Lei Federal nº 8.662, de 7 de junho de
1993;
• Demais funções de acordo com a
demanda e Coordenação do Programa.
5) Educadores Sociais
03
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Recepcionar e acolher os jovens nas
suas diversas demandas e facetas;
• Comunicar situação de risco e de
violação de direitos;
• Acompanhar o jovem e seu
responsável dos seus direitos e deveres
institucionais;
• Executar e acompanhar a rotina diária
dos jovens, observando suas
necessidades e fazendo o
encaminhamento necessário aos
psicólogos, pedagogos e assistentes
sociais do Programa;
• Colaborar na elaboração do PIR em
conjunto com os demais profissionais;
• Preservar a integridade física e mental
dos jovens;
31 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Fazer cumprir regras e normas dentro
da Entidade;
• Acompanhar e supervisionar os jovens
nas movimentações internas e
externas, sempre que necessário;
• Desempenhar funções educativas, de
mediação, intervenção, desempenho
de projetos, desenvolvimento local,
gestão, animação, orientação,
informativas e reeducativas;
• Participar de reuniões socioeducativas;
• Desenvolver e programar as oficinas
em conjunto com a equipe técnica;
• Elaborar relatórios e documentos;
• Realizar medidas de segurança
preventiva e interventiva junto aos
jovens, dentro e fora da Entidade;
• Realizar atuação de apoio à natureza
individualizada ou coletiva
identificando problemas específicos de
cada grupo;
• Realizar análise de diagnósticos de
situações que precisam ser trabalhadas
e fazer o encaminhamento à equipe
técnica;
• Elaborar e participar dos círculos de
compromisso e pós círculo,
estimulando a compreensão dos jovens
para a realidade social e humana, a
promover melhorias na qualidade de
vida através dos compromissos de
transformação social;
• Acompanhar atividades relacionadas
com a rotina diária dos jovens, dentre
outras atividades necessárias;
• Realizar avaliações contínuas com o
objetivo de fazer as adaptações
32 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
necessárias no caso do surgimento de
novas situações;
• Realizar encaminhamentos à rede de
serviços, identificando oportunidades
de esporte, cultura e lazer;
• Realizar as funções descritas na
Resolução nº 9, de 15 de abril de 2014
do Conselho Nacional de Assistência
Social;
• Demais funções de acordo com a
demanda e Coordenação do Programa.
6) Pedagogos (as)
03
• Fazer atuação técnica e direta junto aos
adolescentes/jovens;
• Comprometer-se com o processo
socioeducativo dos adolescentes em
todas as fases;
• Acompanhar os jovens nas atividades
de reforço escolar, no planejamento da
agenda de aulas com os jovens e
educadores, evitando a evasão escolar;
• Definir a carga horária dos cursos;
• Desenvolver a inclusão dos jovens no
Sistema de Aprendizagem e/ou outros
cursos;
• Acompanhar os processos de evasão
dos jovens bem como fazer
apontamentos e ações assertivas para o
retorno do jovem;
• Colaborar na elaboração do PIR em
conjunto com os demais profissionais;
• Realizar encaminhamentos à rede de
de serviços bem como o
acompanhamento do jovem quando
necessário;
Demais funções de acordo com a demanda e
Coordenação do Programa.
33 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
Os profissionais acima devem ser disponibilizados pela Entidade Parceira em
regime de dedicação exclusiva à execução da parceria do POD Socioeducativo.
Todos os profissionais integrantes da equipe devem ser comprometidos com o
planejamento, a operacionalização e a viabilização dos serviços sociais programados.
12 – PRAZO DE EXECUÇÃO DA PARCERIA:
O prazo para execução da parceria será de 36 (trinta e seis) meses e se iniciará na
data de publicação da súmula do Termo de Colaboração no Diário Oficial do Estado,
podendo ser prorrogado por igual período, nos termos no disposto no Parágrafo Único do
Art. 19 do Decreto Estadual nº. 53.175/2016.
13 – METODOLOGIA E FERRAMENTAS DE DESENVOLVIMENTO DO POD
SOCIOEDUCATIVO (FOCO NO JOVEM):
Cada jovem possui uma história de vida única e intransferível e, como tal, vincular-
se-á a um determinado percurso Socioafirmativo e Profissional, que deverá observar tanto o
seu perfil social e identitário quanto as suas necessidades humanas e carências formativas.
Para tanto, a Equipe Técnica da entidade parceira deverá promover gradativamente
o fortalecimento do adolescente/jovem quanto à sua autonomia e posicionamento crítico e
coerente perante as propostas construídas e os compromissos assumidos (escola, trabalho e
cursos) com a participação ativa do mesmo e da sua família/responsável.
Assim considerando, o jovem/adolescente que optar por entrar no POD
Socioeducativo, terá a garantia dos seguintes atendimentos/atividades, os quais serão
denominados de Ciclos do POD:
1º) Ciclo Básico: compreende ações de sensibilização e de vinculação,
estabelecidas em 02 etapas:
Etapa 1- sensibilização: inicia-se dentro da FASE/CASE, nas Oficinas de
Sensibilização nas quais é apresentado o POD Socioeducativo, promovidas pelas
equipes vinculadas ao Programa. Neste momento o adolescente terá a oportunidade
de conhecer a proposta e decidir pela adesão ou não, através da estimulação do
processo crítico e participativo nos encaminhamentos da efetivação de um novo
projeto de vida.
Etapa 2- vinculação: inicia a partir do desligamento da MSE e acolhimento do
adolescente ao Programa, considerando o acordo estabelecido no “PIA Egresso” no
momento do Círculo de Compromisso realizado dentro da FASE, acompanhado
34 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
pela equipe técnica da parceira, quando o jovem for optante pelo programa.
Compreende ações de fortalecimento de vínculos familiares, promoção da
efetivação e a continuidade do processo de escolarização na rede formal de ensino,
considerando os encaminhamentos firmados no PIA Egresso realizado pelos
profissionais da FASE.
2º) Ciclo de Desenvolvimento: Compreende ações/etapas de desenvolvimento de
competências e habilidades que levem o adolescente/jovem a buscar novas soluções para
responder a diferentes desafios em sua vida pessoal e profissional, exercendo criticamente a
cidadania e atuando com proficiência no mercado de trabalho. A equipe de trabalho deverá
proceder:
a) Análise da condição sociopsicológica, sanitária, familiar e financeira do
jovem, prestando o atendimento psicossocial ao mesmo e à sua família;
b) encaminhamento à rede de serviços públicos de saúde e bem-estar;
c) articulação com a rede do Município/bairro que atende a família como centro
comunitário, Associações de Bairro, as ONGs, Centros da Juventude para sua
inclusão em atividades esportivas e culturais;
d) articulação e encaminhamento do adolescente/jovem para a rede de formação
profissional, preferencialmente na Aprendizagem (conforme Lei Federal nº.
10.097/2000 (Lei da Aprendizagem), regulamentada pelo Decreto Federal nº 8.740,
de 4 de maio de 2016, e nas demais portarias do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) e para o mercado de trabalho, respeitando as peculiaridades e as
potencialidades do sujeito, as características regionais e a legislação vigente. No
caso em que o adolescente já estiver inserido em atividade de qualificação
profissional (iniciada ainda na FASE), a entidade parceira deverá garantir o
acompanhamento do processo estabelecendo vinculação com a entidade formadora
objetivando a continuidade desta formação. Para tanto, deverão ser considerados os
encaminhamentos inicialmente registrados no “PIA Egresso”, havendo sempre a
participação ativa do adolescente e da família.
Por meio destes encaminhamentos, a equipe multidisciplinar da entidade
parceira deverá promover a constituição de espaços de reflexão e análise da
realidade por parte do jovem, iniciando a construção do PIR, através da estimulação
de um projeto de vida condizente com a realidade e adequado à uma proposta de
mudança e de ressignificação de valores sociais, culturais, morais e ético.
3º) Ciclo de Ressignificação: dando continuidade ao processo reflexivo e de
inclusão iniciados no 1º e 2º ciclos do POD, encaminha-se no 3º ciclo para o processo de
35 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
fortalecimento e conclusão da inserção social, familiar, educacional, cultural, esportiva e
profissional do adolescente, sendo dividido em duas etapas:
a) Concluir o PIR – Plano Individual de Realização;
b) acompanhar os (as) jovens beneficiários (as), uma vez que empregados (as)
e/ou preparados (as) para o mundo do trabalho, por até 1 (um) ano após o
encaminhamento levado a efeito pelo Programa.
O (a) jovem será desligado (a) do Programa quando não cumprir os requisitos
exigidos nas Leis do POD Socioeducativo e quando atingir 12 meses de sua inclusão no
Programa.
O objetivo do programa é estimular a adesão e o cumprimento dos Ciclos
estabelecidos num prazo que não exceda 12 meses de acompanhamento pelo POD
Socioeducativo, sendo observadas e garantidas as abordagens nos âmbitos psicossocial e de
formação integral do adolescente/jovem, com disponibilização a 100% dos egressos do
sistema socioeducativo que voluntariamente aderirem, e encaminhamento em cursos de
qualificação profissional e/ou aprendizagem, respeitadas as características individuais e a
legislação pertinente.
14 – DEFINIÇÃO DE ETAPAS E METAS DO POD SOCIOEDUCATIVO:
METAS ETAPAS PRODUTOS
INDICADOR de
PRODUTO
RESULTADOS
ESPERADO
1. Jovens capazes de
visualizar e seguir
trajetória de vida
alternativa ao caminho
delitivo, expressa num
Plano Individual de
Realização - PIR
Elaborar o Plano
Individual de
Realização - PIR
PIR elaborado
até o terceiro
mês de
participação do
jovem
100% jovens
com PIR a
partir do
quarto mês
100% jovens
com caminho
alternativo ao
delitivo
identificado -
uma nova
visão de
futuro
Acompanhar o Plano
Individual de
Realização - PIR
PIR
acompanhado
mensalmente
por intermédio
de reuniões
individuais ou
de grupo
100% dos PIR's
acompanhados
mensalmente -
nº de reuniões
realizadas no
mês
Reincidência
no sistema
socioeducati-
vo ou penal
adulto menor
do que 8%
durante o
36 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
período do
programa
2. Buscar sensibilizar 100%
dos jovens e adolescentes,
durante os três últimos
meses de cumprimento da
medida, a construírem
nova trajetória de vida por
intermédio da
participação no POD
Socioeducativo e
Programas de
Aprendizagem
Realizar oficinas de
sensibilização- Ciclo
Básico
Oficina
realizada
Mínimo uma
oficina
realizada por
regional por
mês
Adesão no
POD de no
mínimo 90%
dos jovens
egressos
Participar dos círculos
de compromisso dos
jovens que aderiram
Círculos de
compromissos
realizados
Nº de Círculos
de
Compromisso
realizados com
participação da
equipe
parceira/total
de círculos
realizados =
100%
Apresentação
no POD de ao
menos 80%
dos jovens
que aderiram
após
progressão da
medida
Participar, sempre que
possível e, de forma
secundária a FASE, da
elaboração do PIA
EGRESSO
Círculos de
compromissos
realizados com
PIA
Nº de PIAs
egressos
realizados
Apresentação
no POD de ao
menos 90%
dos optantes
após
progressão da
medida
3. Buscar a permanência
de 50% dos jovens
acolhidos no POD
Socioeducativo por um
período mínimo de 6
meses
Busca ativa dos jovens
de forma a reverter
evasões
Visitas
realizadas;
contato com
familiar ou de
responsável de
referência
Nº de jovens
contatados/tot
al de jovens
com faltas de 3
dias ou mais =
100%
Nº de jovens
que
permanecem
no POD
Socioeducati-
vo por três
meses ou
mais/ Nº de
jovens que
foram
incluídos no
POD igual ou
37 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
superior a
60%
Criar estratégia para a
realização de novos
encontros, celebrações
e ritos de passagem
voltados à motivação,
elevação de autoestima
e permanência no
programa
Plano
estratégico e
de ação
documentado
% de realização
do plano
apresentado
Nº de jovens
que
permanecem
no POD
Socioeducativ
o por seis
meses ou
mais/ Nº de
jovens que
foram
incluídos no
POD igual ou
superior a
50%
Realizar encontros do
jovem no mínimo
semanais com pelo
menos um dos
membros da equipe
técnica, conforme sua
demanda, durante os
primeiros 3 meses
Encontro
semanal
Nº
encontros/jo-
vem em
primeiro
trimestre
Nº de jovens
que
permanecem
no POD
SOCIOEDUCA
TIVO por três
meses ou
mais/ Nº de
jovens que
foram
incluídos no
POD igual ou
superior a
60%
4. Reforçar vínculos
familiares de 100% dos
egressos inseridos
Promover ações que
reforcem vínculos
familiares do jovem
participação
familiar nos
eventos em
que são
convidados
Participação de
ao menos um
familiar nos
eventos em
que são
convidados
100% dos
jovens
refiram ao
menos um
familiar
como sua
38 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
para 100% dos
jovens
referência
afetiva
5.Aumentar escolarização
formal e reduzir evasão
escolar de 100% dos
jovens inseridos no POD
Encaminhar o jovem à
escola
Jovem
matriculado ao
sair da FASE
Comprovante
de Matrícula de
100% dos
jovens egressos
inseridos no
POD
100% dos
jovens
egressos com
matrícula
escolar
Apoiar o jovem inserido
no POD em suas
dificuldades escolares,
encaminhamentos da
equipe técnica junto à
escola ou familiares,
inclusive sugestões de
mudança de escola
Relatos de
encaminhamen
tos da equipe
técnica
Nº de relatos
de
encaminhamen
tos, quando
necessários
100% dos
jovens do
POD com
atestado de
frequência
escolar
Acompanhar
desempenho
escolar
Avaliações
escolares
90% dos
jovens com
bom
desempenho
escolar em ao
menos uma
disciplina
6. Jovens com
atendimento de saúde
física e mental na rede
Encaminhar os jovens à
rede de serviços
públicos de saúde
Relatos de
encaminhamen
tos da equipe
técnica
Nº de relatos
de
encaminhamen
tos, quando
necessários
100% dos
jovens com
encaminhame
nto para
atendimento
de saúde
física e
mental na
rede
39 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
7. Jovens egressos tenham
opções de esporte, lazer e
cultura adequados ao seu
perfil e inseridos em sua
comunidade
Encaminhar os jovens e
auxiliar na identificação
de oferta de atividades
de lazer, cultura e
esporte acessíveis em
seu município e/ou
região, conforme perfil
e interesses do
indivíduo;
Relatos de
encaminhamen
tos da equipe
técnica
Nº de relatos
de
encaminhamen
tos, quando
necessários
100% dos
jovens com
encaminhame
nto para
atividades de
lazer, cultura
e esporte na
rede
8. Apoiar o jovem em sua
inserção no mundo de
trabalho por intermédio
de programas de
aprendizagem ou outras
oportunidades,
compatíveis com suas
condições, interesses e
habilidades.
Encaminhar para
oportunidade
compatível no
programa
aprendizagem
Jovens
incluídos nos
programas de
aprendizagem
Jovens
incluídos nos
programas de
aprendizado
em até seis
meses de POD
mínimo de
70% dos
jovens
incluídos em
até seis
meses de
POD
Criar plano de ações de
empreendedorismo a
partir das aptidões e
interesses dos jovens
Plano de Ações
documentado
Nº de jovens
empreendedor
es a partir do
4º mês/total de
jovens com
interesse e
aptidões
70% Plano de
Ações
realizado
conforme
cronograma
9. Capacitar jovem na área
profissional com o perfil
do jovem e oportunidades
do mercado regional
Esclarecendo-se que esta
meta é para o jovem que
não cumpre os requisitos
para ser inserido nos
programas de
aprendizagem
Oferecer capacitação
profissional aos jovens
em até 30 dias após
sua inserção no POD
Socioeducativo, com
cursos com carga
horária mínima de 40
horas
Cursos de
qualificação de
rápida inclusão
no mercado de
trabalho
ofertados
Nº de cursos
ofertados
100% dos
jovens
inseridos
tenham
participado
de no mínimo
uma
capacitação
profissional
10. Oportunizar ao jovem
e sua família a vivência de
uma cultura de paz
Oferecer atendimento
psicossocial para 100%
dos jovens e seus
familiares
Atendimentos
individuais ou
em grupo
Nº de
Atendimentos
individuais ou
em grupo
Redução de
relatos de
evasão
escolar e
situações de
40 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
conflito do
jovem em sua
trajetória
Realizar processos
circulares de acordo
com demandas
identificadas pela
equipe técnica
Círculos
realizados
Nº de círculos
realizados por
regional
Redução de
relatos de
evasão
escolar e
situações de
conflito do
jovem em sua
trajetória
11. Criar rede local de
parceiros para a oferta de
oportunidades e cultura
de paz
Articular rede local
envolvendo serviços
públicos municipais,
estaduais e federais, no
âmbito de suas
competências, terceiro
setor, setor produtivo,
universidades,
associações
comunitárias,
instituições religiosas,
representações de
classe e cidadão em
geral voltada à
prevenção da violência
juvenil e oferta de
oportunidades de
renda e
desenvolvimento dos
jovens
Realizar
Protocolos de
Cooperação,
com foros de
aprendizagem,
com o
Ministério do
Trabalho,
Ministério
Público,
Prefeituras e
outras
entidades
públicas e
privadas
Nº Protocolos
de Cooperação
e/ou Termos
de Parceria
firmados
Estabelecime
nto de rede
local em
100% das
sedes das
regionais e
redes de no
mínimo um
parceiro em
90% dos
municípios
onde os
jovens
inseridos
forem
domiciliados
12- Contribuir para a
construção da política
pública de prevenção
terciária juvenil com base
em evidências
Criar banco de dados
com informações
relativas aos jovens
inseridos no programa
Banco de
Dados
atualizado
contendo, no
mínimo, as
seguintes
informações:
nome, idade,
Nº de jovens
com
informações
requeridas
atualizadas/Nº
de jovens
inseridos no
programa
Ter 100% de
dados e
informações
atualizadas
relativas aos
jovens
inseridos no
programa que
41 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
sexo,
bairro/cidade,
etnia,
escolaridade do
jovem e dos
responsáveis
permita fazer
a gestão da
execução do
programa
Fazer análises dos
dados existentes para
identificar perfis e
atributos relevantes
Relatórios
Gerenciais
Previstas no
item 16.1 e
16.2
Relatórios
mensais e
semestrais
apresentados
Ter dados e
informações
atualizadas
relativas aos
jovens
inseridos no
programa que
permita fazer
o
monitoramen
to do
desempenho
e a avaliação
qualitativa
dos
resultados
Avaliação do impacto
posterior ao desliga-
mento, quando ainda
vigente a parceria
Avaliação de 6
e 12 meses
Nº avaliações
de jovens
desligados há 6
e/ou 12
meses/Nº de
jovens
desligados há 6
e/ou 12 meses
Ter dados e
informações
atualizadas
relativas aos
jovens
desligados
que permita
fazer a
avaliação de
impacto do
programa
42 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
15 - DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:
Conforme IN 05/2016 CAGE, a Administração Pública deverá monitorar,
acompanhar e fiscalizar a execução do Termo de Colaboração, ao longo de sua vigência,
analisando as informações, os dados e as prestações de contas parciais incluídas pela
Entidade parceira no Portal de Convênios e Parcerias RS, efetuando vistorias “in loco” e
validando a documentação.
O Monitoramento será efetuado pelos membros da Comissão de Monitoramento e
Avaliação e o acompanhamento e a fiscalização serão exercidos pelos Gestores designados
por Portaria, publicada no DOE, que deverão zelar pelo efetivo cumprimento do objeto da
parceria.
Quando em missão de monitoramento, fiscalização ou auditoria, os servidores da
Administração Pública, e os servidores da CAGE e do TCE, terão livre acesso aos processos,
documentos e informações relativas ao presente Termo de Colaboração.
16 – RELATÓRIOS E PRODUTOS:
Deverão ser elaborados, ao longo do desenvolvimento dos trabalhos, três tipos de
relatórios:
16.1 Relatórios Mensais:
Este relatório será elaborado mensalmente, com a finalidade de manter a Secretaria
informada a respeito do andamento das diversas fases da execução da parceria, devendo
conter:
a) Relação dos jovens inscritos;
b) relatório de como procedeu-se articulação e o fluxo com Centro de
Atendimento Socioeducativo/CASE e entidade;
c) relação dos cursos oferecidos em cada Unidade;
d) ficha de frequência das aulas (cópia dos controles de frequência);
e) fotos comprobatórias dos eventos e aulas realizadas e demais evidencias que
se mostrem necessárias (durante todo o projeto);
f) relatório quali-quantitativo de desempenho das atividades desenvolvidas no
curso;
g) relatório dos educandos aptos para receber a bolsa auxílio, abordando
aspectos dos avanços das metas físicas e financeiras, destacando os fatores que influenciaram
possíveis desvios entre o planejamento e a execução dos trabalhos e as medidas cabíveis a
serem tomadas para correção de rumo. Deverá conter no relatório:
• Relação de jovens inscritos;
• Relatório de como procedeu a articulação e o fluxo com Centro de Atendimento
Socioeducativo/CASE e entidade;
43 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
• Relação de cursos oferecidos pela entidade;
• A frequência nas aulas, de cada jovem;
• Fotos comprobatórios dos eventos e aulas realizadas e demais evidências que
se mostrem necessária (durante todo o Projeto);
• Relatório quali-quantitativo de desempenho das atividades desenvolvidas no
curso;
• Para os jovens que deverão receber a bolsa-auxílio, deverá ser enviado
justificativa à Secretaria justificativa Relatório dos jovens aptos para receber
bolsa auxilio. Os relatórios deverão ser apresentados em 2 (duas) vias, formato
A4, em meio digital e seu modelo e definição de conteúdo deverão ser
submetidos a aprovação por parte do contratante. Esses Relatórios servirão,
também, para a elaboração dos Relatórios Semestrais.
16.2 – Relatório semestral:
O relatório de acompanhamento será correspondente ao Relatório Final, que
compreenderá uma consolidação dos relatórios de andamento elaborados durante todo o
período de execução dos serviços. Deve apresentar considerações gerais sobre cada etapa
concluída, focalizando os problemas surgidos durante a execução, a análise das metas física
e financeira alcançadas, observações e conclusões sobre eventual divergência entre o projeto
contratado e o efetivamente executado, com apreciação de variações do custo, além de
considerações finais a respeito de assuntos que a entidade contratada julgue oportuno e
relevante. O Relatório será apresentado em 2 (duas) vias, formato A4 e em meio digital.
16.3 – Aprovação dos Relatórios:
Os relatórios deverão ser analisados pela Concedente que se manifestará sobre seu
conteúdo nos seguintes prazos:
Relatório Mensal – 15 dias úteis;
Relatório Semestral – 30 dias úteis.
17 – VALORES DE REFERÊNCIA PREVISTOS PARA A EXECUÇÃO DO
OBJETO:
Lote 1 = R$ 750.000,00
Lote 2 = R$ 880.000,00
Total = R$ 1.630.000,00
44 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
18 – ENDEREÇO DO ENTE PÚBLICO:
Av. Borges de Medeiros, 1501, 11º Andar. Bairro Praia de Belas. Porto Alegre/RS
– CEP 90119-900
45 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
ANEXO II
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO - CHAMAMENTO PÚBLICO N °XX.
O processo de seleção das propostas a que se refere este Edital terá uma
etapa classificatória de acordo com os seguintes critérios:
CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
MÁXIMA
I. Análise e valoração da OSC 100 pontos
II. Avaliação das propostas técnicas 200 pontos
PONTUAÇÃO MÁXIMA TOTAL 300 pontos
I - CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E VALORAÇÃO DA OSC:
ANÁLISE E VALORAÇÃO DA OSC
Nº CRITÉRIO PONTUAÇÃO
MÍNINA
PONTUAÇÃO
MÁXIMA
01
Entidade Parceira deve estar
registrada no Órgão competente ,
contendo em seu estatuto o objetivo de
cunho social, natureza não lucrativa e
pertinência das atividades da OSC com
este Edital.
0 a 10 10
02
Experiência da Entidade comprovada
de, no mínimo, 01 (um) ano no
desenvolvimento de programas de
inserção social de jovens/adolescentes
e/ou programa de aprendizagem.
1 a 3 anos = 05
pontos
4 a 5 anos =10
pontos
>5anos = 25
pontos
25
03
Capilaridade da Entidade nos
Municípios definidos em cada lote para
melhor atendimento dos adolescentes
egressos.
Obs: a Parceira deve atender no
Município da residência ou mais
próximo.
- Atende “in loco”
no município do
domicilio somente
de um dos Lotes
= 5 pontos;
20
46 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
04
05
Quantidade de Termos de
Cooperação/Colaboração/Acordos, que
evidencie estabelecimento de rede
voltado ao mundo do trabalho.
Demonstração da Capacidade Técnica
da Entidade com apresentação de
atestados de capacidade técnica
emitidos por outras OSCs, Órgão
Públicos, Privados, entre outros de
atividades já desenvolvidas voltadas ao
objeto deste Edital.
- Atende “in loco”
nos municípios dos
Lotes 1 e 2 = 10
Atende “in loco”
além dos
municípios dos
Lotes 1 e 2, outros
municípios = 20
1 a 3 Atestados =
5 pontos;
- 4 a 6 Atestados =
10 pontos;
>7 atestados =
20 pontos
- 1 a 3 Atestados =
10 pontos;
- 4 a 6 Atestados =
15 pontos;
> 7 atestados =
25 pontos
20
25
SUBTOTAL 120
47 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
II - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS
TÉCNICAS
Nº
CRITÉRIO
PONTUAÇÃO
MÍNINA
PONTUAÇÃO
MÁXIMA
01
PLANO DE TRABALHO – Análise
constante do plano de trabalho:
- Apresentação das atividades/ações
que serão executadas demonstrando
nexo entre os objetivos e o resultado
pretendido;
- Apresentação de alternativas à
Aprendizagem, para os adolescentes que
optarem (cursos oferecidos).
- Apresentação da metodologia
contemplando prazos e conclusões:
-Apresentação do cronograma físico-
financeiro e cronograma de desembolso
que melhor se adeque as atividades
executadas e compatíveis com o valor de
referência do Projeto.
- Oferecimento de contrapartida, se
houver.
-Apresentação de Planilha Descritiva
dos Gastos e Memória de Cálculo
compatível com o valor de referência do
Projeto.
10-Bom
15- Muito bom
20- Ótimo
10-Bom
15-Muito bom
20-Ótimo
10-Bom
15-Muito bom
20-Ótimo
10-Bom
15-Muito bom
20-Ótimo
10-Bom
15-Muito bom
20-Ótimo
10-Bom
15-Muito bom
20-Ótimo
20 pontos
20 pontos
20 pontos
20 Pontos
20 Pontos
20 Pontos
48 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
-Demonstrativo da estrutura física e
dos equipamentos, materiais necessários
ao cumprimento do Objeto.
Obs: sem custo adicional ao
Concedente.
10-Bom
15-Muito bom
20-Ótimo
20 Pontos
02
Qualificação e experiência da
EQUIPE TÉCINICA:
Coordenador- Formação acadêmica
em qualquer área, com experiência
mínima de 01 (um) ano coordenando
Projetos/Programas que tem relação com
o objeto deste edital.
Assistente Social- experiência mínima
de 01 (um) ano de atendimento na área
de adolescentes envolvidos em ato
infracional, ou público vulnerável. Deve
ter registro CRESS (Conselho Regional
de Serviço Social).
Psicóloga (o)- experiência mínima de
01 (um) ano de atendimento na área de
adolescentes envolvidos em ato
infracional, ou público vulnerável. Deve
ter registro CRP (Conselho Regional de
Psicólogo).
Pedagoga (o)- experiência de 01(um)
ano em projetos/programas voltados à
adolescente/jovens envolvidos em atos
infracionais e/ou vulneráveis. Registro
no MEC.
1 a 3 anos =
4 pontos
4 a 5 anos =
7 pontos
>5anos =
15 pontos
1 a 3anos =
4 pontos
4 a 5 anos =
7 pontos
>6 anos =
15 pontos
1 a 3anos =
4 pontos
4 a 5 anos =
7 pontos
>6 anos =
10 pontos
1 a 3anos =
4 pontos
4 a 5 anos =
7 pontos
>6 anos =
10 pontos
15 pontos
15 pontos
10 pontos
10 pontos
49 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
Educador (a) Social – Curso superior,
técnico ou ensino médio completo.
Experiência mínima de 01 (um) ano no
atendimento a adolescente/jovens
envolvidos em atos infracionais e/ou
vulneráveis.
1 a 3anos =
4 pontos
4 a 5 anos =
7 pontos
>6 anos =
10 pontos
10 pontos
SUBTOTAL 200
TOTAL – CRITÉRIO I e II 300 pontos
50 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
ANEXO III
MODELO DE PLANO DE TRABALHO
Instrumento que integra o Termo de Colaboração, contendo todo o
detalhamento das responsabilidades assumidas pela Organização Parceiras. As cláusulas
descritas neste modelo poderão ser ampliadas com vistas a contemplar as especificidades de
cada objeto.
1 - DADOS CADASTRAIS
Organização Parceira:
CNPJ:
Endereço:
Cidade:
Estado:
CEP:
DDD/Fone:
E-mail:
Conta Corrente, Banco-código do Banco, Agência-código da agência: (A
Organização Parceira efetua a abertura da conta bancária específica para receber os recursos
do convênio junto ao Banrisul).
Nome do responsável:
CPF:
RG:
Órgão expedidor:
Cargo/função:
Endereço:
Cidade:
Estado:
CEP:
Telefone:
E-mail:
2 - DESCRIÇÃO DO PROJETO/PROGRAMA
51 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
2.1 Título do Projeto: POD socioeducativo
2.2 Período de execução: A partir da data de publicação da Súmula do
Termo de Colaboração no DOE até 36 (trinta e seis) meses;
2.3 Identificação do Objeto: O objeto constitui a execução do
PROGRAMA DE OPORTUNIDADES E DIREITOS SOCIOEDUCATIVO – instituído
pela Lei Estadual nº. 13.122, de 09 de janeiro de 2009, atualizada pela Lei Estadual nº.
14.228, de 16 de abril de 2013 e Lei Estadual nº. 14.227, de 16 de abril de 2013,
regulamentada pelo Decreto Estadual nº. 46.706, de 23 de outubro de 2009, diretrizes dadas
pela Lei Federal 12.594/2012 (Sistema Nacional Socioeducativo), em conjunto com a Lei
Federal nº. 10.097/2000 (Lei da Aprendizagem), regulamentada pelo Decreto Federal nº
8.740, de 4 de maio de 2016, e nas demais portarias do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), oferecendo oportunidades de construir um novo projeto de vida aos egressos da
Fundação de Atendimento Socioeducativo – FASE do Rio Grande do Sul, a ser realizada de
acordo com o Termo de Referência (Anexo I deste Edital).
2.4 Justificativa da proposição: descrever as razões para a
celebração da parceria, evidenciando os benefícios e os resultados a serem atingidos
com a realização do projeto.
Conforme sistematizados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
dados de 2015 revelam que 54% das mortes por homicídio atinge jovens de etnia negra ou
pardos, nas faixas etárias de 15 a 24 anos. Quanto a homicídio praticado por arma de fogo,
houve, no RS, um aumento de 43,3%, entre os anos de 2004 e 2014. O Mapa da Violência
2016 também indica que 93,7% dos jovens mortos no Estado são do sexo masculino, com
idade média de 20 anos de idade. Ainda, aponta-se que 83,7% das vítimas de homicídios não
tiveram estudo ou frequentaram o ensino formal até o Ensino Fundamental, estudando, no
máximo 7 anos. Mesmo Mapa da Violência aponta que os adolescentes brasileiros aparecem
muito mais como vítimas do que como autores de delitos contra a pessoa – homicídio -, visto
que, comparativamente com a população adulta, a participação de adolescentes nesse tipo de
delito não chega à casa de 2%.
A maior parcela desses jovens assassinados e os que entraram no mundo
delitivo, no Brasil, é de etnia negra, com baixa renda e autoestima, com referenciais
negativos de conduta social, desinteresse em escolarização, dificuldade de inserção no
mercado trabalho e reduzida ou precária perspectiva de mobilidade social. O consumo de
drogas e a dependência química atinge boa parte deste público, aumentando suas
dificuldades.
52 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
O POD Socioeducativo, surge, no meio do público em vulnerabilidade
egressos das MSE’s, como uma importância estratégica, num duplo sentido: de um lado na
via da promoção da cidadania e da inclusão social desse público e, de outro, na via da
prevenção da violência e da reincidência infracional, sustentando um claro propósito de
segurança pública cidadã.
Para realização do POD Socioeducativo busca-se: 1) aumentar a adesão
e a permanência dos jovens no programa; 2) aumentar os índices de efetiva inclusão de
jovens egressos da FASE/RS no mundo do trabalho ou emprego; 3) ampliar a execução do
Programa para as Regionais do Juizado da Infância e Juventude do Estado do RS.
O incentivo e a inclusão no mercado de trabalho apresentam-se como
importante estratégia de intervenção na execução da medida. Uma vez que o adolescente
passa a vislumbrar possibilidades de superação da condição que contribuiu para seu ingresso
no sistema socioeducativo, logo o trabalho adquire um caráter pedagógico de transformação
na vida do adolescente e, consequentemente, seus familiares.
O objetivo é interromper o ciclo vicioso e perverso de reincidência em
atos infracionais, oferecendo ao egresso da FASE/RS oportunidades de capacitação
profissional e inserção no mercado de trabalho, sem prejuízo dos seus direitos fundamentais
de educação, saúde e lazer. Visa oportunizar, portanto, a construção conjunta de alternativas
de vida, por meio de atividades voltadas para a ressignificação de vivências de violência,
possibilitando o desenvolvimento de valores, o alargamento da base cultural e o
desenvolvimento cognitivo que contribua para a melhoria de sua formação, atendimento das
suas demandas emergenciais que proporcione nova perspectiva de futuro, contribuindo à
desconstrução dos preconceitos.
3- OBRIGAÇÃO DAS PARTES:
53 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
4 – METAS, ETAPAS OU FASES (CRONOGRAMA FÍSICO)
5 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.
O cronograma de execução tem como objetivo descrever as atividades e
os prazos em que elas serão realizadas.
ATIVIDADES PRAZO
N. DESCRIÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
6 - PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS.
O plano de aplicação refere-se ao desdobramento da dotação (verba) nos
elementos previstos. Tais gastos devem, entretanto, ser desdobrados conforme os elementos
de despesa previstos nas normas de contabilidade pública. Cada elemento de despesa possui
um nome e um código. Apresentar planilha que demonstre o plano de aplicação detalhado.
CUSTOS INDIRETOS
IT
E
M
ESPECIFICAÇÃO Q
T
D
CUSTO UNIT.
54 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MATERIAL PERMANENTE
1
2
3
4
5
6
7
MATERIAL DE CONSUMO
1
2
3
4
5
6
7
8
55 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
9
10
VIAGENS, TRANSPORTE E DESLOCAMENTO
1
2
3
4
5
6
7
8
5- SERVIÇOS DE TERCEIROS
ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE CUSTO
UNITÁRIO
1
2
3
PESSOAL NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO NO
PROJETO TOTAL DE HORAS NO
PROJETO
CUSTO DO
SALÁRIO
2
3
4
5
6
7- CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
É o desdobramento da aplicação dos recursos financeiros em parcelas
mensais, de acordo com a execução do projeto.
56 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
8- CONCEDENTE
Meta 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês
Meta 7º mês 8º mês 9º mês 10º mês 11º mês 12º mês
PROPONENTE (contrapartida se houver)
Meta 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês
Meta 7º mês 8º mês 9º mês 10º mês 11º mês 12º mês
7 – PRAZO
Indicar o prazo de vigência acordo proposto (36 meses).
8 - GESTOR
Indicar o nome do gestor e de seu substituto, e-mail e telefone de contato.
57 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
9 – PRAZO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
Deverá ser realizada nos termos art. 71 e 72 da Instrução Normativa CAGE 05/2016, sem prejuízo
das demais disposições contidas na legislação, que regulamenta as parcerias a serem celebradas
no âmbito do Poder Executivo;
10 - DECLARAÇÃO
Na qualidade de representante legal da Organização Parceria, declaro, para fins de prova junto
à ........................ para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou
situação de inadimplência com o Tesouro Estadual ou qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública Estadual, que impeça a celebração de Parceria, na forma deste Plano de
Trabalho.
_______________
Local e Data
_________________________________
Nome do Representante legal da Organização Parceria
11 - APROVAÇÃO
58 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
Aprovado.
_______________
Local e Data
____________________________________________________
Maria Helena Sartori
Secretária de Estado do Desenvolvimento Social
Trabalho, Justiça e Direitos Humanos
59 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
ANEXO IV
MODELO DE TERMO DE COLABORAÇÃO
Termo de Colaboração n°... que entre si celebram, de
um lado, o Estado do Rio Grande do Sul, por
intermédio da Secretaria do Desenvolvimento Social,
Trabalho, Justiça e Direitos Humanos e, de outro
lado, a Organização da Sociedade Civil........... para os
fins que especifica.
O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio do (a)
Órgão/Entidade ..........., sediado no (a) ..........., inscrito (a) no CNPJ sob o nº..........., neste
ato representado (a) por seu ..........., ..........., residente na .......... portador da CI nº ......... e do
CPF nº ..........., doravante denominada ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA e a ............ (OSC),
sediada na ..........., inscrito (a) no CNPJ sob o nº ........., adiante denominada
apenas ORGANIZAÇÃO PARCEIRA, representada por seu representante legal, ..............,
residente na ..........., portador da CI nº ........ e do CPF nº ..........., RESOLVEM, com base na
legislação vigente, em especial na Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014, no Decreto
Estadual n°53.175, de 25 de agosto de 2016 e na Instrução Normativa CAGE Nº 05, de 27
de dezembro 2016, celebrar o presente Termo de Colaboração/Fomento, mediante as
seguintes cláusulas e condições, previamente acordadas e expressamente aceitas:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
O presente Termo de Colaboração/Fomento inscrito no Sistema de
Finanças Públicas do Estado do Rio Grande do Sul sob nº ..........., visa ........... , conforme
Plano de Trabalho aprovado pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, parte integrante e
indissociável deste instrumento, na forma de seu Anexo I.
CLÁUSULA SEGUNDA - DO OBJETIVO
Constitui objetivo do presente Termo de Colaboração
60 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS
PARTÍCIPES
I - Compete à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
a) viabilizar os meios e recursos necessários à execução do objeto;
b) publicar o extrato do Termo de Colaboração/Fomento e de seus
aditivos no Diário Oficial do Estado, para que o instrumento produza seus efeitos legais e
jurídicos;
c) repassar à ORGANIZAÇÃO PARCEIRA os recursos financeiros
necessários à execução do objeto, conforme previsto no cronograma de desembolso;
d) prorrogar de ofício a vigência do Termo de Colaboração/Fomento
quando der causa a atraso na liberação dos recursos, limitada ao período verificado;
e) monitorar e avaliar a execução, em especial, das diretrizes, das fases e
das metas estabelecidas no Plano de Trabalho;
f) proceder a análise técnica e financeira das prestações de contas
apresentadas pela ORGANIZAÇÃO PARCEIRA, nas condições e prazos estabelecidos na
legislação específica;
g) emitir parecer sobre a regularidade das contas, aprovando-as, com ou
sem ressalvas, ou rejeitando-as;
h) instaurar tomada de contas especial quando constatada evidências de
irregularidades; e,
i) assumir o controle ou transferir a responsabilidade pela execução do
objeto no caso de paralisação injustificada, de modo a evitar a descontinuidade, sem prejuízo
das providências legais cabíveis.
II - Compete à ORGANIZAÇÃO PARCEIRA:
a) executar o projeto estabelecido no Plano de Trabalho pactuado neste
Termo de Colaboração/Fomento;
b) manter os recursos financeiros depositados em conta bancária
específica do Termo de Colaboração/Fomento, cuja abertura deve ser efetuada no Banco do
Estado do Rio Grande do Sul S.A. - BANRISUL, devendo ser aplicados enquanto não forem
utilizados;
c) prestar contas dos recursos transferidos, bem como de seus
rendimentos, observados os prazos e critérios definidos pela ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA;
d) manter escrituração contábil regular;
e) assumir a responsabilidade pelo gerenciamento administrativo e
financeiro dos recursos recebidos;
61 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
f) responder pelo recolhimento de todos impostos, taxas, encargos
trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários relativos à execução do objeto deste Termo
de Colaboração/Fomento, não implicando em responsabilidade solidária ou subsidiária da
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA;
g) não realizar despesa posterior ao prazo de vigência do presente Termo,
salvo na hipótese prevista no art. 49 da IN CAGE Nº 05/2016, sob pena de glosa de despesas
e/ou reprovação da prestação de contas;
h) divulgar o Termo de Colaboração/Fomento em sítio eletrônico
próprio e em quadros de avisos de amplo acesso público, contendo as informações mínimas
previstas no artigo 92 da IN CAGE Nº 5/2016;
i) prestar informações e esclarecimentos sobre a execução deste Termo
de Colaboração/Fomento sempre que solicitado pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ou
pelos órgãos fiscalizadores;
j) apresentar, de forma prévia, à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA as
alterações que julgar necessárias no Plano de Trabalho;
k) responsabilizar-se pela guarda e manutenção dos bens adquiridos,
produzidos ou construídos com recursos do Termo, informando, sempre que solicitado, onde
e em que atividades, programas ou projetos estão sendo utilizados; e,
l) restituir à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, nos casos de conclusão,
denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos em conta corrente e de aplicação
financeira, no prazo de até 30 (trinta) dias após o término da vigência.
CLÁUSULA QUARTA - DOS RECURSOS
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, para a execução do objeto deste
Termo, alocará recursos no valor de R$ ............, à conta dos seguintes dados orçamentários:
Unidade Orçamentária:
Recurso:
Natureza da Despesa:
Empenho:
Data do Empenho:
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA: A liberação de recursos pela
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ocorrerá mediante a observação do Cronograma de
Desembolso bem como a verificação da adimplência e regularidade da ORGANIZAÇÃO
PARCEIRA.
62 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
SUBCLÁUSULA SEGUNDA: No caso de liberação em mais de uma
parcela, deverá ser comprovado que os recursos da parcela anterior foram aplicados no
objeto do Termo, para que seja liberada a parcela subsequente.
CLÁUSULA QUINTA - DA VIGÊNCIA
O presente instrumento vigorará pelo prazo de 36 (trinta e seis) meses, a
contar da data da publicação da súmula no DOE, podendo ser prorrogado e/ou modificado,
por acordo entre as partes, mediante Termo Aditivo.
CLÁUSULA SEXTA - DAS ALTERAÇÕES
Este Termo poderá ser alterado, mediante proposta formalizada e
justificada da ORGANIZAÇÃO PARCEIRA, sendo vedada alteração que resulte na
modificação do objeto, observados os requisitos de que trata o artigo 59 da IN CAGE Nº
5/2016.
CLÁUSULA SÉTIMA - DO MONITORAMENTO, DO ACOMPANHAMENTO E
DA FISCALIZAÇÃO
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA deverá monitorar, acompanhar e
fiscalizar a execução do Termo de Colaboração/Fomento, ao longo de sua vigência,
analisando as informações, os dados e as prestações de contas parciais incluídas pela
ORGANIZAÇÃO PARCEIRA no Portal de Convênios e Parcerias RS, efetuando vistorias
e validando a documentação.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA: O Monitoramento será efetuado pelos
membros da Comissão de Monitoramento e Avaliação e o acompanhamento e a fiscalização
será exercida pelo Gestor designados pela Portaria nº ..........., publicada no DOE, em ...........,
que deverão zelar pelo efetivo cumprimento do objeto da parceria.
SUBCLÁUSULA SEGUNDA: Quando em missão de monitoramento,
fiscalização ou auditoria, os servidores da Administração Pública, e os servidores da CAGE
e do TCE, terão livre acesso aos processos, documentos e informações relativas ao presente
Termo de Colaboração/Fomento.
CLÁUSULA OITAVA - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
63 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
A ORGANIZAÇÃO PARCEIRA apresentará à ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA:
a) prestação de contas parcial, mediante Relatório Parcial de Execução
do Objeto, no Portal de Convênios e Parcerias RS. Na hipótese de omissão no dever de
prestar contas o gestor da parceria notificará a ORGANIZAÇÃO PARCEIRA para, no prazo
de quinze dias, apresentá-las; e,
b) prestação de contas final, por meio de Relatório Final de Execução do
Objeto, que deverá conter os elementos previstos no art. 73 da IN CAGE Nº 5/2016, o
comprovante de devolução de eventual saldo remanescente, e a previsão de reserva de
recursos para pagamento de verbas rescisórias.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA: As despesas serão comprovadas
mediante encaminhamento da ORGANIZAÇÃO PARCEIRA, dos documentos fiscais
devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios
serem identificados com referência ao nome do órgão da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA e
ao número do Termo de Colaboração/Fomento.
SUBCLÁUSULA SEGUNDA: Cabe à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
notificar a ORGANIZAÇÃO PARCEIRA para saneamento das irregularidades e eventual
devolução de recursos.
SUBCLÁUSULA TERCEIRA: A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,
verificada omissão no dever de prestar contas parcial reterá a liberação dos recursos e
notificará a organização parceira, para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar justificativa,
sob pena de rescisão unilateral e instauração de tomada de contas especial.
SUBCLÁUSULA QUARTA: Após a análise da prestação de contas
final, constatada qualquer irregularidade, a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA notificará a
ORGANIZAÇÃO PARCEIRA, fixando o prazo máximo de 30 (trinta) dias para proceder
ao saneamento ou efetuar a devolução dos recursos atualizados, sob pena de inscrição no
CADIN/RS.
SUBCLÁUSULA QUINTA: A não apresentação da prestação de contas
final no prazo determinado ou a rejeição da prestação de contas, decorrente de dano ao erário,
ensejará o encaminhamento dos autos à autoridade administrativa competente para
instauração de tomada de contas especial.
64 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
CLÁUSULA NONA - DOS BENS
Os bens adquiridos com recursos deste TERMO destinam-se ao uso
exclusivo da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, sendo vedada a sua utilização para uso
pessoal a qualquer título.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA: Os bens devem ser incorporados ao
patrimônio da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, após a aprovação da prestação de contas
final,
SUBCLÁUSULA SEGUNDA: Após aprovada a prestação de contas,
mediante autorização prévia da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, poderá ser efetuada
transferência de domínio de bem móvel permanente em período inferior a cinco anos da
aprovação, bem como de bem imóvel a qualquer tempo.
SUBCLÁUSULA TERCEIRA: A transferência do domínio do bem
depende de vinculação à mesma finalidade do Termo e de formalização de instrumento
jurídico próprio pela Organização Parceira, sob pena de reversão ao patrimônio da
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CLÁUSULA DÉCIMA - DAS SANÇÕES
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA poderá, garantida a prévia defesa, no
caso de execução do presente instrumento em desacordo com o Plano de Trabalho e a
legislação vigente, aplicar à Organização Parceira as sanções de advertência, suspensão
temporária ou declaração de inidoneidade.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA RESCISÃO
O presente Termo/Acordo poderá, a qualquer tempo, ser rescindido,
desde que seja dada publicidade da intenção com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.
65 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA: Constituem motivos para rescisão
unilateral, a critério da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, a má execução ou inexecução da
parceria, que podem ser caracterizadas por:
a) não cumprimento das metas fixadas ou a utilização dos recursos em
desacordo com o Plano de Trabalho;
b) verificação de informação falsa em documento apresentado pela
ORGANIZAÇÃO PARCEIRA;
c) utilização dos bens adquiridos com recursos do Termo em finalidade
distinta ou para uso pessoal;
d) não apresentação das contas nos prazos estabelecidos;
e) não aprovação da prestação de contas parcial; e,
f) interesse público de conhecimento amplo, devidamente justificado
pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
SUBCLÁUSULA SEGUNDA: Na hipótese de rescisão ficam os
partícipes vinculados às responsabilidades, inclusive de prestar contas, relativas ao período
em que tenham participado do Termo, e com relação aos saldos financeiros estes deverão
ser devolvidos às partes, cotejada a proporcionalidade dos recursos e da contrapartida em
bens ou serviços.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO FORO
Para dirimir qualquer questão decorrente deste instrumento, fica eleito o
Foro de Porto Alegre, renunciando as partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem assim justas e avençadas, as partes firmam o presente
instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e forma, juntamente com as testemunhas abaixo
assinadas.
PORTO ALEGRE, ....... de .......................... de .......
__________________________________________
Representante da Administração Pública
66 Avenida Borges de Medeiros, n° 1501 – 11º andar – Ala Sul –
PORTO ALEGRE/RS – CEP: 90119-900 (51)3288-7373 – [email protected]
___________________________________________
Representante da Organização Parceira
TESTEMUNHAS
1-Nome:
CPF:
Endereço:
2- Nome:
CPF:
Endereço:
GESTORES:
Nome:
Endereço;
CPF: