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Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania 1 EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO PARA EXECUÇÂO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO NA MODALIDADE FAMÍLIA ACOLHEDORA Edital nº 03/2014/SASC 1. A Prefeitura do Município de Diadema, através da Secretaria de Assistência Social e Cidadania-SASC, torna público o presente EDITAL DE SELEÇÃO DE PROJETOS de Entidades de natureza privada sem fins econômicos (entendidas aquelas entidades e organizações de assistência social que, conforme preconiza o art. 3º da LOAS) para realizar ações previstas na Política de Assistência Social, no âmbito da Proteção Social Especial , de acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais – Resolução 109/2009-CNAS para a prestação de serviço, referenciado no CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social, para implantação e implementação do serviço de acolhimento na modalidade Família Acolhedora. 1.1. O presente PROCESSO SELETIVO e a adjudicação dele decorrentes se regem por toda a legislação aplicável à espécie, especialmente pelas normas da Lei Federal Nº 8.666, de 21.06.1993 e suas alterações; pela Lei Federal Nº 10.520, de 17.07.02, e demais disposições legais aplicáveis, bem como as constantes deste Edital , normas que as instituições participantes declaram conhecer e a elas se sujeitarem incondicional e irrestritamente. 1.2. As retificações do Edital, por iniciativa oficial ou provocada por eventuais impugnações, serão acatadas por todas as instituições participantes e serão divulgadas pela mesma forma que se deu publicidade ao presente Edital,

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO família acolhedora DE... · no âmbito da Proteção Social Especial , de acordo com a ... • Lista de preferências por características da criança

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Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

1

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO

PARA EXECUÇÂO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO NA MODALIDADE FAMÍLIA

ACOLHEDORA

Edital nº 03/2014/SASC

1. A Prefeitura do Município de Diadema, através da

Secretaria de Assistência Social e Cidadania-SASC, torna

público o presente EDITAL DE SELEÇÃO DE PROJETOS de

Entidades de natureza privada sem fins econômicos

(entendidas aquelas entidades e organizações de ass istência

social que, conforme preconiza o art. 3º da LOAS) p ara

realizar ações previstas na Política de Assistência Social,

no âmbito da Proteção Social Especial , de acordo c om a

Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciai s –

Resolução 109/2009-CNAS para a prestação de serviço ,

referenciado no CREAS – Centro de Referência Especi alizado

em Assistência Social, para implantação e implement ação do

serviço de acolhimento na modalidade Família Acolhe dora.

1.1. O presente PROCESSO SELETIVO e a adjudicação dele

decorrentes se regem por toda a legislação aplicáve l à

espécie, especialmente pelas normas da Lei Federal Nº

8.666, de 21.06.1993 e suas alterações; pela Lei Fe deral Nº

10.520, de 17.07.02, e demais disposições legais

aplicáveis, bem como as constantes deste Edital , n ormas

que as instituições participantes declaram conhecer e a

elas se sujeitarem incondicional e irrestritamente.

1.2. As retificações do Edital, por iniciativa oficial o u

provocada por eventuais impugnações, serão acatadas por

todas as instituições participantes e serão divulga das pela

mesma forma que se deu publicidade ao presente Edit al,

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

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reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exc eto

quando, inquestionavelmente, a modificação não alte rar a

formulação das propostas.

1.3. O Processo Seletivo a que se refere este Edital pod erá

ser adiado, revogado por razões de interesse públic o

decorrente de fato superveniente devidamente compro vado, ou

anulado, sem que caiba às instituições participante s

qualquer direito à reclamação ou indenização por es tes

motivos, de acordo com o art. 49 da Lei Federal Nº 8.666/93

1.4. Este Edital e seus Anexos serão disponibilizados n o

sítio http://www.diadema.sp.gov.br , bem como na se de da

Secretaria de Assistência Social e Cidadania SASC-R ua

Almirante Barroso, 225-Vila Santa Dirce- Diadema- S ão

Paulo, devendo os interessados comparecer munidos d e cd rom

ou pen drive para gravação dos arquivos

2. OBJETO: Estabelecer convênio de parceria entre a

Prefeitura do Município de Diadema através da SASC a

Entidade/Instituição selecionada para implantação e

implementação do serviço de acolhimento na modalida de

Família Acolhedora.

3. DO SERVIÇO:

3.1. Tipo de Serviço:

3.2. Descrição : Serviço que organiza o acolhimento de

crianças e adolescentes, afastados da família por m edida de

proteção, em residência de famílias acolhedoras

cadastradas. É previsto até que seja possível o ret orno à

família de origem ou, na sua impossibilidade, o

encaminhamento para adoção. O serviço é o responsáv el por

selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar as fa mílias

acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança

e/ou adolescente acolhido e sua família de origem.

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O Serviço deverá ser organizado segundo os princípi os,

diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e d o

Adolescente e do documento “Orientações Técnicas: S erviços

de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”, sobre tudo no

que se refere à preservação e à reconstrução do vín culo com

a família de origem, assim como à manutenção de cri anças e

adolescentes com vínculos de parentesco (irmãos, pr imos,

etc.) numa mesma família. O atendimento também deve

envolver o acompanhamento às famílias de origem, co m vistas

à reintegração familiar.

O serviço é particularmente adequado ao atendimento de

crianças e adolescentes cuja avaliação da equipe té cnica

indique possibilidade de retorno à família de orige m,

nuclear ou extensa.

3.3. Quantidade de Serviços a ser conveniados – 01

3.4. Vagas – 40 .

3.5. Abrangência Territorial – Diadema.

3.6. Bem imóvel - Locado e/ou da propriedade da org anização

3.7. Valor de repasse de recurso mensal:

Para desenvolvimento do serviço será repassado até R$

20.000,00 mensais, totalizando o montante anual de R$

240.000,00.

3.8. Usuários: Crianças e adolescentes, inclusive aqueles

com deficiência, aos quais foi aplicada medida de p roteção,

por motivo de abandono ou violação de direitos, cuj as

famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamen te

impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e

proteção.

3.9. Objetivos: Promover o acolhimento familiar de crianças

e adolescentes afastadas temporariamente de sua fam ília de

origem;

- Acolher e dispensar cuidados individualizados em ambiente

familiar;

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- Preservar vínculos com a família de origem, salvo

determinação judicial em contrário;

- Possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede

de políticas públicas;

- Apoiar o retorno da criança e do adolescente à fa mília de

origem.

3.10. Provisões:

3.10.1. Ambiente Físico:

3.10.2. Relativo à gestão do serviço: espaços físicos

condizentes com as atividades da equipe técnica;

3.10.3. Relativo à residência da família acolhedora : espaço

residencial com condições de habitabilidade.

3.10.4. Recursos Materiais: Veículo, material permanente e

de consumo apropriado para o desenvolvimento do ser viço.

3.10.5. Recursos Humanos:

Equipe de Referência para atendimento psicossocial,

vinculada ao órgão gestor:

Profissional/Função Escolaridade Quantidade

Coordenador Nível superior 1 profissional

referenciado para

até 45 usuários

acolhidos.

Assistente Social Nível superior 1 profissional

para

acompanhamento de

até 15 famílias

acolhedoras e

atendimento a até

15 famílias de

origem dos

usuários ate ndidos

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nesta modalidade.

Psicólogo Nível superior 1 profissional

para

acompanhamento de

até 15 famílias

acolhedoras e

atendimento a até

15 famílias de

origem dos

usuários atendidos

nesta modalidade.

3.10.6. Trabalho Social Essencial ao serviço:

Seleção, preparação, cadastramento e acompanhamento das

famílias acolhedoras; orientação e encaminhamentos para a

rede de serviços locais; construção do plano indivi dual e

familiar de atendimento; orientação sociofamiliar;

informação, comunicação e defesa de direitos; apoio à

família na sua função protetiva; providência de

documentação pessoal da criança/adolescente e famíl ia de

origem; articulação da rede de serviços socioassist enciais;

articulação com os serviços de políticas públicas s etoriais

e de defesa de direitos; mobilização, identificação da

família extensa ou ampliada; mobilização e fortalec imento

do convívio e de redes sociais de apoio; articulaçã o

interinstitucional com demais órgãos do Sistema de Garantia

de Direitos.

3.11. Aquisições dos usuários:

3.11.1. Segurança de acolhida;

- Ser acolhido de forma singularizada;

- Ter reparadas vivências de separação, rupturas e violação

de direitos;

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- Ter sua identidade, integridade e história de vid a

preservadas;

- Ter acesso a ambiente acolhedor e saudável;

- Ter acesso a espaço com padrões de qualidade quan to a:

higiene, habitabilidade, salubridade,

Segurança e conforto para cuidados pessoais, repous o e

alimentação adequada;

- Ter acesso a ambiente e condições favoráveis ao p rocesso

de desenvolvimento da criança e do

adolescente.

3.11.2. Segurança de convívio ou vivência familiar,

comunitária e social:

- Ter assegurado o convívio familiar, comunitário e social;

- Ter acesso a serviços de políticas públicas setor iais,

conforme necessidades.

3.11.3. Segurança de desenvolvimento de autonomia

individual, familiar e social.

- Ter vivência de ações pautadas pelo respeito a si próprio

e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça

e cidadania;

- Obter documentação civil;

- Construir projetos de vida e alcançar autonomia;

- Ter os vínculos familiares estabelecidos e/ou

preservados, na impossibilidade, ser integrado em f amília

substituta;

- Ser informado sobre direitos e responsabilidades;

- Manifestar suas opiniões e necessidades;

- Ampliar a capacidade protetiva de sua família e a

superação de suas dificuldades;

- Ser preparado para o desligamento do serviço.

3.12. Condições e Forma de acesso:

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CONDIÇÕES: Crianças e adolescentes residentes no município

onde se localizam a residência das famílias acolhed oras.

FORMAS DE ACESSO: Por determinação do Poder Judiciário.

UNIDADE: Unidade de referência da Proteção Social Especial

e residência da Família Acolhedora.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Ininterrupto (24 horas).

3.13. Articulação em rede:

- Órgãos do Sistema de Defesa de Direitos da Crianç a e do

Adolescente;

- Demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos;

- Serviços socioassistenciais e serviços de polític as

públicas setoriais;

- Programas e projetos de formação para o trabalho e de

profissionalização e inclusão produtiva;

- Serviços, programas e projetos de instituições nã o

governamentais e comunitárias.

3.14. Impacto social esperado:

CONTRIBUIR PARA:

- Crianças e adolescentes protegidos por suas famíl ias e

com seus direitos garantidos;

- Redução das violações dos direitos socioassistenc iais,

seus agravamentos ou reincidência;

- Desinstitucionalização de crianças e adolescentes .

4. Cadastramento das famílias/indivíduos candidatos a

acolhedores

As famílias/indivíduos interessados em ter sob a su a guarda

crianças e adolescentes incluídos no Serviço dever ão se

dirigir ao Centos de Referência da Assistência Soci al o

para o cadastramento, triagem e processo de seleção .

5. Critérios para o cadastramento das famílias/indi víduos

candidatos a acolhedores

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• Ser maior de 21 anos, sem restrição de gênero e de

estado civil;

• Ter 16 (dezesseis) anos de diferença mínima entre a s

crianças e/ou adolescentes a serem acolhidos;

• Não serão aceitas famílias que estejam inscritas no

cadastro de adoção das Varas da Infância e da

Juventude do Estado de São Paulo – conhecidas por m eio

de consulta ao CEJAI, do Tribunal de Justiça do Est ado

de São Paulo;

• Residir no município de Diadema há 03 anos, no míni mo;

• Não ter antecedentes criminais;

6. Documentos necessários para a efetivação do

cadastramento (xerox e original):

• Carteira de identidade do casal/indivíduo candidato

(RG);

• Certidão de nascimento de todos os membros da famíl ia,

atualizada;

• Cartão de Identificação do Contribuinte do

casal/indivíduo candidato (CIC/CPF);

• Certidão de casamento, se houver;

• Comprovante de residência atualizado (conta de água ,

luz, telefone ou correspondência bancária);

• Atestado ou declaração médica de sanidade física e

mental do casal/indivíduo candidato;

• Fotografia de todos os residentes e da residência

(parte externa e interna);

• Certidão de nascimento dos filhos, se houver;

• Certidões negativas: civil e criminal do

casal/indivíduo candidato.

7. Critérios de seleção das famílias/indivíduos aco lhedores

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A seleção levará em conta as características indisp ensáveis

que deverão apresentar as famílias/indivíduos acolh edores.

A Organização/Entidade/Associação executora definirá os

indicadores para cada uma das características, rela tivas

aos seguintes aspectos:

• Motivação que levou à solicitação da guarda;

• Disponibilidade de tempo para cuidar da criança ou do

adolescente e para participar das ações do Projeto;

• Aceitação do Projeto pelos demais membros da famíli a;

• Avaliação da condição socioeconômica da

família/indivíduo;

• Presença de problemas psiquiátricos ou de uso abusi vo

de substâncias psicoativas de qualquer membro da

família;

• Relações interfamiliares;

• A questão do contato, da disposição e da relação qu e

essa família pretende estabelecer com a família de

origem;

• Importância do sigilo sobre a história e a situação

jurídica da criança ou do adolescente, para pessoas

estranhas à família;

• Eventuais diferenças culturais, de crenças religios as

e outras;

• Postura da família frente a eventuais situações

emergenciais de saúde ou mesmo em face de crianças ou

adolescentes portadores de qualquer tipo de

deficiência;

• Espaço físico para receber e acomodar crianças e/ou

adolescentes;

• Lista de preferências por características da crianç a e

do adolescente.

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Os dados e os relatórios das famílias/indivíduos

selecionados constarão em um Banco e Cadastro sob

responsabilidade do Centro de Referência da Assist ência

Social.

A Vara da Infância e da Juventude de Diadema, depoi s de

selecionar as crianças e os adolescentes aptos a

participarem do projeto, deverão solicitar CREAS a

indicação de 03 (três) famílias/indivíduos para cad a perfil

de criança e/ou adolescente apto.

Caberá ao MM. Juiza, com o subsídio dos relatórios

técnicos, a escolha definitiva do casal/indivíduo

acolhedor.

No processo de escolha definitiva da família/indiví duo

acolhedor será levada em consideração, também, a

proximidade entre a residência da família de origem e da

família/indivíduo acolhedor, com vistas à manutençã o do uso

dos serviços da comunidade e a preservação dos vínc ulos

familiares, se possível.

8. Critérios para a indicação das crianças e dos

adolescentes

As crianças e os adolescentes que serão inseridos n as

famílias acolhedoras serão indicados pelos técnicos das

Varas da Infância e Juventude. Serão consideradas a s

características abaixo para a inclusão das crianças e dos

adolescentes no mesmo.

Estão aptos:

• crianças e adolescentes que se encontrem abrigados sob

a jurisdição da Vara da Infância e da Juventude da

Comarca de Diadema ;

• crianças e adolescentes com possibilidade de retorn o à

família de origem, segundo critérios da Vara da

Infância e da Juventude;

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• crianças e/ou adolescentes com comprometimento físi co

e/ou mental, desde que garantido o apoio da rede de

proteção integral e a disponibilidade da família

acolhedora em responder às suas necessidades.

Não estão aptos:

• crianças e/ou adolescentes cujos pais estão sendo

destituídos do poder familiar ou com a probabilidad e

de vir a sê-lo, passíveis, portanto, de adoção;

• crianças e/ou adolescentes com indicação para adoçã o;

• grupos de irmãos com vínculos entre si, sem

possibilidade de colocação conjunta em uma mesma

família acolhedora.

No processo de indicação e de desabrigamento, caber á aos

serviços de acolhimentos em que estão acolhidas as

crianças e os adolescentes:

• confeccionar relatório sobre o cotidiano da criança

e/ou do adolescente no abrigo, informando:

comportamento, hábitos, utilização dos recursos da

comunidade, acompanhamento médico, situação escolar

etc;

• confeccionar relatório sobre as famílias de origem,

informando: frequência nas visitas, relação com os

filhos, questões de trabalho, moradia, saúde etc;

• realizar encontros com a organização social executo ra

para as demais informações sobre as crianças, os

adolescentes e as suas famílias;

• trabalhar, juntamente com a organização social

executora, no processo de desabrigamento da criança

e/ou do adolescente.

9. Capacitação das famílias/indivíduos acolhedores e

desenvolvimento das ações de acompanhamento

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As ações de acompanhamento das crianças e dos adole scentes,

das famílias/indivíduos acolhedores e das famílias de

origem - serão executadas por uma

Organização/Entidade/Associação (objeto de escolha deste

Edital) com experiência comprovada no trabalho com

crianças, adolescentes e famílias, sob supervisão d o CREAS.

A capacitação para o exercício da função de família

acolhedora será realizada pela organização social, que

deverá trabalhar com vistas à garantia do convívio

comunitário já pertencente à criança ou adolescente , se

possível: escola, família, procurando minimizar as perdas

decorrentes do afastamento da família e comunidade,

garantindo a manutenção dos vínculos afetivos criad os

anteriormente ao acolhimento;

• Preparação para o retorno da criança e/ou do

adolescente à família de origem;

• Preparação para a utilização adequada do subsídio

financeiro.

10. Eixos de ação da Organização/Entidade/Associaçã o

executora

O serviço se desdobrará em três eixos de ação e, pa ra cada

um deles, a programação deverá ser detalhada pela

Organização/Entidade/Associação executora:

Acompanhamento das crianças e dos adolescentes:

• Preparar e acompanhar as crianças e os adolescentes no

processo de desabrigamento e na transferência

gradativa para a moradia da família acolhedora;

• Acompanhar as crianças e os adolescentes durante o

período em que residirão com as famílias acolhedora s;

• Preparar as crianças e os adolescentes para o retor no

às famílias de origem;

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• Acompanhar as crianças e os adolescentes no retorno às

famílias de origem, durante o tempo pré-estabelecid o.

Acompanhamento das famílias/indivíduos acolhedores:

• Capacitar as famílias/indivíduos selecionados, para

receberem a criança ou o adolescente que ficará sob

guarda;

• Acompanhar as famílias/indivíduos acolhedores por m eio

de variados procedimentos técnicos e visitas

domiciliares regulares, que identifiquem eventuais

alterações na dinâmica familiar a partir da guarda;

possíveis conflitos e suas resoluções; condições de

moradia e situação emocional das crianças, etc;

• Preparar as famílias/indivíduos acolhedores para o

desligamento da criança e/ou do adolescente.

Acompanhamento das famílias de origem:

• Conhecer a história das famílias por meio de

relatórios e reuniões com os técnicos da Vara da

Infância e da Juventude os - identificando os motiv os

que levaram ao abrigamento, construindo um plano de

ação para o retorno da criança e do adolescente ao

lar;

• Acompanhar e trabalhar as famílias por meio de vári os

procedimentos técnicos e visitas domiciliares,

desenvolvendo as diferentes capacidades dos seus

integrantes, propiciando ganhos de autonomia e

melhoria sustentável da qualidade de vida;

• Inserir as famílias, conforme o caso, em programas da

rede de proteção social , e em recursos da comunida de;

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• Preparar as famílias para o retorno das suas crianç as

e dos adolescentes ao lar;

• Acompanhar a família de origem, durante o tempo pré -

estabelecido, a partir do retorno das crianças ou d os

adolescentes.

Caberá também à Organização/Entidade/Associação exe cutora:

• formular e revisar os indicadores para medir as

características familiares que serão utilizadas na

seleção das famílias/indivíduos candidatos a

acolhedores;

• formular, detalhar e revisar o conteúdo e a

metodologia para a capacitação das famílias

acolhedoras;

• coordenar, em conjunto com representantes do CREAS, o

encontro de capacitação das famílias acolhedoras;

• elaborar e/ou revisar os instrumentos e os formulár ios

de registro, seleção, diagnóstico, acompanhamento,

controle e avaliação, juntamente com aa equipe do

CREAS;

• elaborar mensalmente relatório técnico de avaliação da

experiência, que será utilizado para o aprimorament o

das ações do projeto piloto e do serviço antes de s ua

implantação;

• elaborar mensalmente relatório técnico das crianças e

dos adolescentes, da dinâmica vivenciada nas famíli as

acolhedoras e do trabalho com as famílias de origem

que deverão ser encaminhados a Vara da Infância e d a

Juventude para subsidiar os demais procedimentos;

• participar regularmente de reuniões de avaliação da

experiência, com a coordenação do CREAS

• fornecer prestações de contas, à SASC.

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11. Subsídio financeiro: A família acolhedora responsável

pela criança ou pelo adolescente receberá subsídio de R$

200,00 mensais , para o custeio das despesas. O benefício

será depositado em conta corrente, em nome do guard ião, que

assumirá o compromisso de utilizar o recurso financ eiro

única e exclusivamente a favor da criança e do adol escente.

Cada família poderá receber no máximo 02 (duas) cri anças ou

adolescentes, por cada período de guarda. Somente s erá

permitido o acolhimento de mais de duas crianças ou

adolescentes, durante o mesmo período de guarda, qu ando se

tratar de grupo de irmãos.

12. CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO E DEMAIS TRAMITES

12.1. A Comissão de Seleção designada pelo órgão Gestor

será constituído da forma que segue:

Nome do Técnico

Formação Lotação

Érica Alessandra de

Santana Colasso –

Prontuário 116.165

Direito SASC/Diretora

Miguel Quixabeira da

Silva Neto

Prontuário 113.531

Técnico em

Contabilidade

SASC/Técnico

contábil

Glauciane Mont´Serrate de

Oliveira Silva

Prontuário 111.041

Assistência

Social

SASC/Monitorame

nto

Miriam Sueli Petrati

Pansonato

Prontuário 113.499

Assistência

Social

SASC/Monitorame

nto

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

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Neide Felicidade Ferreira

Fourniol

Prontuário 116.491

Pedagogia SASC/Assistente

de Secretaria

Valquíria Batista Rocha

Longo

Prontuário 113.392

Assistência

Social

SASC/CREAS

Maria do Carmo Nascimento

Aguiar

Prontuário 110.276

Assistência

Social

SASC/CREAS/PETI

Valesca Cristina Moreira

Prontuário 109.476

Assistência

Social

SASC/Proteção

Social Básica

12.2. Caberá a SASC convidar para a Audiência Pública

representante do Conselho Municipal de Assistência Social –

CMAS e demais conselhos de direitos afetos ao servi ço

tratado neste edital, com antecedência de no mínimo 10 dias

da data de realização da Audiência Pública, devendo constar

do processo que cuidará do procedimento cópia do of ício

protocolado no referido conselho.

12.3. A Comissão de Seleção analisará os Planos de

Trabalho, fará visita às entidades, para avaliar a

compatibilidade da infraestrutura com as metas prop ostas no

Plano e emitirá parecer, apresentando posicionament o sobre

os mesmos.

13. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

13.1. A Proposta da Organização/Entidade/Associação

Interessada para o tipo de serviço descrito no subitem 3.2.

do item 3 – “do serviço” deste edital deverá ser

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apresentada de forma escrita, dentro de um envelope ,

devendo ainda ser instruída com os seguintes elemen tos:

13.1.1. Inscrição da organização /entidade/associação no

Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS

13.1.2. Detalhamento do currículo de experiências sociais

da organização/entidade/associação sem fins econômi cos

13.1.3. Apresentar suas experiências sociais e declarações

de reconhecimento de suas práticas emitidas por ins tituições

governamentais, de reconhecida expressão, nacional ou

internacional, caso existam;

13.1.4. Especificar a vinculação da ação com as orientações

do Plano Municipal de Assistência Social;

13.1.5. A forma que utilizará para acesso dos usuários e de

controle da demanda pelas ofertas do serviço;

13.1.6. Especificar a metodologia a ser desenvolvida

especialmente na acolhida e no trabalho social, de modo a

evidenciar as estratégias de atuação para alcance d as metas;

13.1.7. Especificar a forma de monitoramento e avaliação do s

resultados e metas estabelecidas para o desenvolvim ento do

serviço;

13.1.8. Detalhamento dos Recursos Humanos na gestão do

serviço:

13.1.9. Especificar no quadro de recursos humanos a formaçã o

de cada profissional, bem como, a carga horária,

habilidades, atribuições e competências;

13.2. Especificar a metodologia de capacitação continuada

que utilizará para o quadro de recursos humanos;

13.2.1. Especificar a distribuição dos profissionais para a

operacionalização e gestão do serviço para a garant ia dos

resultados e metas estipuladas.

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

18

13.2.2. Especificar que o processo de seleção e

capacitação continuada em parceria com a SASC e Pro teção

Social dos profissionais, através de grupos de estu do e

discussão de casos, supervisão e registro das

experiências.

13.2.3. Detalhamento da aplicação dos Recursos Financeiros

na gestão do serviço:

13.2.4. Especificar em tabela de custeio a distribuição dos

recursos financeiros para a operacionalização e ges tão do

serviço;

13.2.5. Especificar a contrapartida da

organização/associação/entidade sem fins econômicos na

gestão do serviço;

14. DATA E FORMA DE DISCUSSÃO DAS PROPOSTAS NA AUDI ÊNCIA

PÚBLICA

14.1. As propostas recebidas serão apresentadas em

audiência pública, especialmente convocada para est e fim,

para manifestação de usuários, moradores, represent antes de

Conselhos, dentre outros, e para eventuais compleme ntações

e esclarecimentos das organizações/entidades/associ ações

proponentes.

14.2. As propostas deverão ser apresentadas de acordo com o

Modelo de Projeto, em 01(uma) via, estando todas as suas

páginas numeradas, rubricadas e a última, assinada pelo

representante legal da entidade e carimbada;

14.3. O Modelo de Projeto e do Plano de Trabalho deverão

ser solicitados na sede do CMAS ou da SASC (trazer pen

drive) ou no site da Prefeitura Municipal de Diadem a;

14.4. Cronograma

Publicação do Chamamento 07/02/2014

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

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Apresentação da proposta

Protocolo no Setor de Monitoramento

da SASC – Secretária de Assistência

Social e Cidadania, sito a Rua

Almirante Barroso nº 225 e

Cidadania, Vila Santa Dirce,

Diadema, São Paulo. Horário: das

9:00hs às 16:00hs.

De 10/02/2014 à

11/03/2014

Análise da Comissão de Seleçã o De 10/02/2014 à

10/04/2014

Divulg ação das Propostas

Selecionadas (Audiência Pública)

Auditório da RECAD – Rede de

Atenção a Criança e Adolescente,

sito a Rua Oriente Monti, 201,

Jardim do Parque, Diadema, São

Paulo. Das 9:00hs às 17:00hs, com

intervalo de 1 hora para almoço.

14/04/2014

Prazo para apresentação de

esclarecimentos, quando solicitado

pela Comissão de Seleção.

Protocolo de esclarecimentos no

Setor de Monitoramento da SASC –

Secretária de Assistência Social e

Cidadania. Horário: das 9:00hs às

16:00hs.

15 e 16/04/2014

Análise dos esclarecimentos pela

Comissão de Seleção.

22/04/2014 à

28/04/2014

Publicação do resultado de escolha 30/04/2014

Prazo para manifestação das

organizações/entidades/associações

acerca do parecer técnico da

De 05/05/2014 à

09/05/2014

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

20

Comissão de Avaliação

(Cópia do parecer técnico

disponível a partir de 16/05/2014,

no setor de Monitoramento da SASC –

Secretária de Assistência Social,

em dias úteis, horário das 9:00hs

às 16:00hs, mesmo horário e local

para protocolo das manifestações.

Análise das manifestações pela

Comissão de Seleção.

12/05/2014 à

16/05/2014

Publicação do resultado da a nálise

da Comissão de Seleção

20/05/2014

Sorteio (para casos de empates)

Auditório da RECAD – Rede de

Atenção a Criança e Adolescente, As

9:00hs.

22/05/2014

Publicação do resultado do sorteio 23/05/2014

Formalização do Convênio (a partir

de)

01/07/2014

15. QUANTO À AUDIÊNCIA PÚBLICA

15.1. Na audiência pública, as organizações deverão ser

representadas por seu representante legal ou por pe ssoa

devidamente credenciada pelo responsável legal da

instituição.

15.2. O credenciamento far-se-á por um dos seguintes meio s:

15.2.1. Instrumento público de procuração pelo qual a

organização tenha outorgado plenos poderes ao crede nciado,

podendo este representá-la na audiência pública e o ferecer

esclarecimentos e informações que forem necessários .

15.2.1. Instrumento particular de procuração/credenciamento

pelo qual a organização tenha outorgado poderes ao

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

21

credenciado para representá-la na audiência e ofere cer

esclarecimento e informações que forem necessárias

15.3. A organização que tenha apresentado proposta, mas q ue

não esteja com representante devidamente credenciad o ficará

impossibilitada de oferecer informações e complemen tações à

proposta.

15.4. Julgando necessário, o comitê de avaliação, no

decorrer da audiência pública, poderá conceder o pr azo de

até 02 (dois) dias úteis para que as organizações

proponentes apresentem, por escrito, os esclarecime ntos e

complementações indicados na audiência.

16. CRITÉRIOS DE ANÁLISE DAS PROPOSTAS

16.1. A Comissão de Avaliação apresentará parecer técnic o

analisando as propostas apresentadas, as condições legais

das proponentes e as manifestações produzidas em au diência

pública, manifestando e justificando a escolha daqu ela mais

apta para executar o serviço, de acordo com os segu intes

critérios:

16.2. Capacidade e disposição de manter relação de

referência/contra referência entre o Centro de Refe rência

Especializado de Assistência Social - CREAS e as va gas dos

serviços conveniados, de forma a operar as suas açõ es

integradas em rede e a atender a demanda dos usuári os.

16.3. Capacidades da organização/entidade/associação sem

fins econômicos de garantir contrapartida na gestão do

serviço a ser conveniado

16.4. Capacidade de realizar parcerias com a iniciativa

privada, terceiro setor.

17. CRITÉRIO DE DESEMPATE: Em caso de eventual empate, o

critério adotado para desempate será a maior nota a ferida

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

22

pelo Plano de Trabalho apresentado. Caso persista o empate,

será usado o critério de sorteio.

18. MANIFESTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES/ ENTIDADES/ASSOCIAÇÕES

ACERCA DO PARECER TÉCNICO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

18.1. A organização/entidade/associação proponente poder á

apresentar manifestação, no prazo de 5 (cinco) dias

contínuos, a contar da data da publicação do parece r

técnico

18.2. O prazo para manifestação é contado excluindo-se o

dia da publicação, e incluindo-se o dia do vencimen to.

a) Considera-se prorrogado o prazo estipulado até o

primeiro dia útil, se o vencimento ocorrer no sábad o,

domingo, feriado, ponto facultativo municipal ou se o

expediente administrativo for encerrado antes do ho rário

normal;

b) Só se iniciam e vencem prazos em dia de expediente

normal.

19. DOCUMENTOS PARA A CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO

19.1. São exigidos para a celebração do convênio os

seguintes documentos, que devem ser entregues à Secretaria

de Assistência Social e Cidadania:

a) Cópia do Estatuto Social da

organização/entidade/associação escolhida, em

conformidade com o Código Civil de 2002, registrada no

Cartório de registro Civil de Pessoa Jurídica;

b) Cópia da ata de eleição e posse da diretoria em

exercício, registrada no Cartório de registro Civil de

Pessoa Jurídica;

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

23

c) Certidão negativa de Débito (C.N.D) junto ao Instit uto

Nacional de Seguridade Social – INSS, com prazo de

validade em vigência, caso não seja possível acessá -la

via internet;

d) Certidão de regularidade referente ao Fundo de Gara ntia

por Tempo de Serviço – FGTS, com prazo de validade em

vigência;

e) Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos aos

Tributos Federais e à Dívida Ativa da União;

f) Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos

Estaduais;

g) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas;

h) Prova de Regularidade perante a Fazenda Municipal;

i) Conta corrente específica da organização ou associa ção

para recebimento dos reembolsos advindos do convêni o,

especificamente no Banco do Brasil.

j) Declaração da organização/entidade/associação escol hida

de que não possui menores de 18 (dezoito) anos

realizando trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nem

menores de 16 (dezesseis) anos realizando qualquer

trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir d e 14

(quatorze) anos, cumprindo o disposto no inciso XXX III

do artigo 7º da Constituição Federal, sob as penas da

lei;

k) Cópia do Certificado de Entidade Beneficente de

Assistência Social, com validade em vigência, no ca so da

organização ter o reconhecimento pelo Conselho Naci onal

de Assistência Social;

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

24

l) Cópia do ato declaratório de isenção de contribuiçã o

previdenciária expedida pelo INSS (organização isen ta de

cota patronal);

m) Declaração de que a organização/entidade/associação

escolhida, não remunera os cargos de diretoria e qu e

seus integrantes não exercem cargo público em nenhu ma

esfera de governo;

n) Listagem com nome e número da Carteira de Identidad e e

Previdência Social de cada um dos trabalhadores por ele

recrutados para executar o contrato, mediante prévi o

registro com base na legislação trabalhista, bem co mo,

declaração firmada por seu representante legal, sob as

penas da lei, de que nenhum outro empregado seu, al ém

daqueles discriminados na referida relação, trabalh arão

na execução do convênio, exceto se a substituição o u a

inclusão de um deles for previamente comunicada à

Administração, observando-se a mesma exigência de

identificação, com nome e numero da Carteira de

Identidade e da Carteira de Trabalho e Previdência

Social do empregado substituto ou incluso.

20. PRAZOS DE VIGÊNCIA DO CONVÊNIO

20.1. O convênio a ser firmado com a

organização/entidade/associação escolhida quando on erar

somente fonte municipal terá vigência de 12 (doze) meses ,

podendo ser prorrogado por até 60 (sessenta) meses.

20.2. O convênio a ser firmado com a

organização/entidade/associação que onerar fontes d e outras

esferas terá vigência até 31 de dezembro do ano vigente ,

podendo ser prorrogado por até 60 (sessenta) meses,

condicionada a manutenção do repasse de recursos pe las

demais esferas.

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

25

21. REPASSES MENSAIS

21.1. A Secretaria de Assistência Social e Cidadania

repassará mensalmente a organização/entidade/associ ação

conveniada

21.2. A Secretaria Municipal de Assistência Social e

Cidadania repassará mensalmente a

organização/entidade/associação conveniada o valor estimado

a partir do valor financiado pelo órgão estadual/fe deral e

a contrapartida municipal.

21.3. Quando o pagamento mensal estiver, integral ou

parcialmente, vinculado a recursos do Fundo Municip al de

Assistência Social - FMAS, a liberação da parcela

vinculada, por SASC à conveniada, fica condicionada ao

depósito correspondente no respectivo Fundo.

21.4. O Valor do repasse mensal poderá ser alterado, cas o,

venha a ocorrer alteração da de Custos dos Elemento s de

Despesas dos Serviços de Assistência Social que sub sidiaram

sua composição, por meio de ato específico da Secre taria de

Assistência Social e Cidadania.

22. DATA DE ASSINATURA DO TERMO DE CONVÊNIO

22.1. Os termos de convênio serão previamente submetidos à

homologação da Secretária de Assistência Social e

Cidadania, antes de sua assinatura.

22.2. O termo de convênio será assinado pelas partes apó s a

publicação do despacho homologatório da Secretária

Municipal Social e Cidadania no Diário Regional da Cidade.

23. DAS VEDAÇÕES

É vedada a inclusão, tolerância ou admissão no ato de

Transferência Voluntária:

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

26

23.1. Celebração de acordos com entidades privadas sem f ins

econômicos que tenham como dirigente agente polític o de

Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirige nte de

órgão ou entidade da administração pública de qualq uer

esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou comp anheiro,

bem como parente em linha reta, colateral ou por af inidade,

até o segundo grau;

23.2. Celebrações de acordos com órgão ou entidade de

direito público ou privado, que esteja em mora,

inadimplente com outros convênios ou contratos de r epasse

celebrados com órgãos ou entidades da Administração

Pública, ou irregular em qualquer das exigências de ste

edital.

23.3. Celebração de acordos com entidades públicas ou

privadas cujo objeto social não se relacione às

características do programa ou que não disponham de

condições técnicas para executar o objeto pactuado;

23.4. Realização de despesa a título de taxa de

administração, de gerência ou similar;

23.5. Utilização de recursos em finalidade diversa da

estabelecida no respectivo instrumento, ainda que e m

caráter de emergência;

23.6. Realização de despesas em data anterior ou posteri or

à sua vigência;

23.7. Atribuição de vigência ou de efeitos financeiros

retroativos;

23.8. Realização de despesas com taxas bancárias;

23.9. Realização de despesas com multas, juros ou

atualização monetária, inclusive as referentes a pa gamentos

ou recolhimentos fora dos prazos, exceto, no que se refere

às multas, se decorrentes de atraso na transferênci a de

recursos pela concedente, e desde que os prazos par a

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

27

pagamentos e os percentuais sejam mesmos aplicados no

mercado;

23.10. Realização de despesas com publicidade, salvo as d e

caráter educativo, informativo ou de orientação soc ial, das

quais não constem nomes, símbolos ou imagens que

caracterizem promoção pessoal de autoridades ou ser vidores

públicos;

23.11. Transferência de recursos a terceiros que figurem

como parte no objeto no ato da transferência;

23.12. Transferência de recursos públicos como

contribuições, auxílios ou subvenções às instituiçõ es

privadas sem fins econômicos;

23.13. Transferência de recursos para clubes, associação de

servidores, sindicatos, organizações partidárias,

cooperativas e quaisquer entidades congêneres.

24. DISPOSIÇÕES FINAIS

24.1. A celebração da parceria decorrente deste Edital

poderá ser suspensa diante de eventuais irregularid ades

constatada em convênio de exercício anteriormente c elebrado

pela Entidade com o Poder Público Municipal, até qu e sejam

sanadas. Na hipótese das irregularidades não serem sanadas,

a parceria decorrente deste Edital será rescindida e outra

Entidade eventualmente eliminada na fase de desempa te será

convocada e na ausência desta, aquela com pontuação

imediatamente abaixo da que celebrou a parceria e t eve a

relação rescindida e por fim, na ausência dessa, o Poder

Público poderá proceder com novo chamamento público .

24.2. Os casos omissos e imprevistos serão resolvidos pe los

Gestores das respectivas pastas participantes do pr esente

edital

Diadema, 06 de fevereiro de 2014.

Prefeitura do Município de Diadema Secretaria de Assistência Social e Cidadania

28

Silvana Guarnieri

Secretária de Assistência Social Cidadania