Edital de ContribuiÇÃo de Melhoria Nº 02

PREFEITURA MUNICIPAL DE JATAÍ SECRETARIA DE OBRAS E PLANEJAMENTO URBANO

Edifício da Prefeitura Municipal de Jataí – Secretaria de Obras e Planejamento Urbano – Rua Itarumã nº 355, Setor Santa Maria, Jataí/GO - CEP: 75.800-089 – Fone: 64 3632 8868 1

EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Nº 02/2012 O MUNICÍPIO DE JATAÍ, Estado de Goiás, através do Prefeito Municipal, Humberto de Freitas Machado, no uso de suas atribuições legais e com base no artigo 145, III, da Constituição Federal, nos artigos 81 e 82 do Código Tributário Nacional, no Decreto-Lei n° 195/67 e nos artigos 185 e seguintes do Código Tributário Municipal, faz saber a quem possa interessar, que serão executadas as obras de pavimentação asfáltica, construção de meio-fio e sarjeta, construção de calçamento em concreto e sinalização viária nos Bairros Serra Azul, Setor Fabriny, Setor Industrial, Vila Sofia, Setor Epaminondas, Vila Progresso e Setor Alto das Rosas, apresentando-se a estimativa de custo e de valorização dos imóveis antes da execução da obra para fins de cobrança de Contribuição de Melhoria, nos termos da legislação que menciona e conforme descrições que seguem: 1 – DA NATUREZA DA OBRA E DO LOCAL: 1.1 - OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA DE VIAS PÚBLICAS CONFORME LICITAÇÃO POR CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº: 003/2011 – Objeto da Licitação: Execução de Obra e Serviços de Infraestrutura Urbana (pavimentação asfáltica com calçamento e sinalização viária e galeria de águas pluviais) na Cidade de Jataí, Goiás. 1.2 – BAIRROS E LOGRADOUROS:

LOGRADOURO EXTENSÃO (M) LARGURA (M) ÁREA (M²)

SETOR SERRA AZUL

Rua Joaquim Geraldino 75,00 9,00 675,00

Rua Julia Costa 252,00 9,00 2.268,00

Rua Josias Quirino de Carvalho Parte 1 73,00 11,00 803,00

Rua Josias Quirino de Carvalho Parte 2 205,00 11,00 2.255,00

Rua Pedro de Brito 145,00 7,20 1.044,00

Rua Anibal Cintra 108,50 8,00 868,00

Rua Joãozico de Carvalho Parte 1 35,80 7,40 264,92

Rua Joãozico de Carvalho Parte 2 109,00 7,20 784,80

Rua Professor Barros Cruz Parte 1 168,00 9,00 1.512,00

Rua Professor Barros Cruz Parte 2 114,00 13,50 1.539,00

Rua Jose Vieira 344,50 10,00 3.445,00

Rua Cantimiro Martins Costa 142,00 8,00 1.136,00

TOTAL GERAL 1.771,80 16.594,72

SETOR FABRINY

Rua Itapuranga 198,00 9,00 1.782,00

Rua Tocantins 415,00 13,00 5.395,00

Rua Porangatu 252,00 10,00 2.520,00

Rua Araguacema 145,00 8,00 1.160,00

Rua Goianésia 130,00 8,00 1.040,00

TOTAL GERAL 1.140,00 11.897,00

SETOR INDUSTRIAL

Rua 111-A 365,00 9,00 3.285,00



TOTAL GERAL 365,00 3.285,00

VILA SOFIA

Rua 3 350,50 9,00 3.154,50

Rua 4 Parte 1 104,00 9,00 936,00

Rua 4 Parte 2 193,50 9,00 1.741,50

Rua 5 456,00 9,00 4.104,00

Rua 6 Parte 1 100,00 9,00 900,00

Rua 6 Parte 2 207,00 9,00 1.863,00

Rua 8 parte 1 93,00 9,00 837,00

Rua 10 200,00 9,00 1.800,00

Rua 12 A 200,00 11,00 2.200,00

Rua 12 200,00 9,00 1.800,00

Rua 14 200,00 9,00 1.800,00

Rua 15 Parte 1 40,00 9,00 360,00

Rua 15 Parte 2 200,00 9,00 1.800,00

Rua 16 340,00 9,00 3.060,00

Avenida A 255,00 9,50 2.422,50

Avenida B 220,00 10,00 2.200,00

Avenida C Parte 1 237,00 10,00 2.370,00

Avenida C Parte 2 390,00 10,00 3.900,00

Avenida E 209,00 10,00 2.090,00

Avenida F 190,00 10,00 1.900,00

Avenida G Parte 1 139,00 10,00 1.390,00

Avenida G Parte 2 120,00 10,00 1.200,00

Rua Castelo Branco 400,00 11,00 4.400,00

TOTAL GERAL 5.044,00 48.228,50

SETOR EPAMINONDAS

Rua 2 221,00 8,30 1.834,30

Rua 3 221,00 7,50 1.657,50

Rua 4 220,80 7,00 1.545,60

Rua 5 220,50 7,50 1.653,75

Rua 6 221,00 7,50 1.657,50

Rua 7 220,50 7,70 1.697,85

Rua W 6 503,50 7,50 3.776,25

Rua Miranda de Carvalho 278,50 11,50 3.202,75

TOTAL GERAL 2.106,80 17.025,50

VILA PROGRESSO

Rua Santo Antonio 203,00 10,00 2.030,00

Rua Almeida 105,00 10,00 1.050,00

Rua Pereira Lopes 251,00 9,00 2.259,00

TOTAL GERAL 559,00 5.339,00

SETOR ALTO DAS ROSAS

Rua Professor Leiner 261,60 7,00 1.131,20

TOTAL GERAL 261,60 1.131,20

2 – MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO: O memorial descritivo abaixo descreve normas para execução dos serviços de meio-feio, calçamento e pavimentação em vias urbanas da cidade, compreendendo todas as atividades



necessárias para a execução da obra: serviços de topografia, serviços de terraplanagem, pavimentação asfáltica, drenagem, obras de contenção, etc. 2.1. TIPOS DE SERVIÇOS:

� PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA EM TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO (TSD) COM CAPA SELANTE

� MEIO FIO COM SARJETA � CALÇADA (ESP.=7,0 CM) E SINALIZAÇÃO VIÁRIA

2.2. DISPOSIÇÕES GERAIS: O projeto foi elaborado em obediência às normas técnicas vigentes e pertinentes à espécie e objetiva incrementar a malha asfáltica da cidade para melhor circulação de veículos e pedestres, bem como, eliminar, na estação seca, a poeira e, na estação chuvosa, a lama. Com a pavimentação, que é uma fase da urbanização, serão facilitadas a varrição e coleta de lixo, deixando as vias limpas. Adotamos para o caso em pauta o Tratamento Superficial Duplo com Capa Selante, por sua simplicidade de execução e pouca exigência em equipamentos. As obras em todas as fases devem ser acompanhadas e fiscalizadas por profissional habilitado em Engenharia e com conhecimento no ramo de pavimentação, bem como, serviços e topografia. O leito urbano é utilizado para implantação dos diferentes serviços de infra-estrutura, tais como: rede de água servidas, potável, pluvial etc., estando ainda o pavimento confinado entre meios-fios. Estas características peculiares provocam comportamentos no pavimento urbano, diferentes do pavimento de estradas, quando submetido aos esforços provenientes da operação da via. As solicitações a que está submetido o pavimento urbano são, principalmente, oriundos dos esforços tangenciais ocasionados pelas acelerações e frenagens e devido a frequência de cruzamentos, presença de pedestres e ciclistas, circulação de porta a porta, manobras de estacionamento, curvas de raios limitados, circulação de transportes urbanos. O tráfego nas vias de características residenciais é leve, de baixa velocidade e pouca intensidade, sendo que os esforços solicitantes provocados pêlos obstáculos são normalmente pequenos. Todas as vias públicas a serem pavimentadas, estão definidas no Plano de Trabalho apresentado anexo, com locais e áreas definidas.

2.3. ELEMENTOS CONSTITUINTES DE PAVIMENTO

• REVESTIMENTO:



O revestimento, propriamente dito, que é a capa de pista de rolamentos, será executado em Tratamento Superficial Duplo – TSD com capa selante.

• BASE: O revestimento de base será executado com cascalho no estado natural (in situ) e granulometricamente estabilizado, com espessura de 15 a 20 cm, submetido à compactação com energia do 100% do Proctor Intermediário.

• SUB-LEITO: Recomenda-se escarifícar, gradear e compactar o sub-leito em uma espessura mínima de 15 cm abaixo do greide de terraplanagem e submetido à compactação com energia do 100% do Proctor Normal.

2.4. ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS Eventualmente, poderá haver a necessidade de corrigir o greide de algumas ruas, executando-se assim alguns aterros. 2.4.1 – Aterros e Cortes Aterros são segmentos de via implantados com depósito e compactação de materiais oriundos de cortes ou de empréstimos dentro dos limites das seções de projeto que definem a largura da via. As operações de aterro compreendem:

> Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos

materiais originados de cortes ou empréstimos para construção do corpo de aterro; > Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos

materiais selecionados oriundos de cortes ou empréstimos para a construção da camada final do aterro até a cota correspondente ao greide de terraplanagem;

> Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais originados de cortes ou empréstimos e destinados a substituir, eventualmente; materiais de qualidade indesejada retirados do corte;

> Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos e destinados a substituir, eventualmente; os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros.

O leito natural das ruas a pavimentar será rebaixado em média 15 cm. Em seguida, nesse serviço de pavimentação será feita a regularização destinada a conformar o leito da rua e a compactação a fim de garantir uma densidade homogênea do sub-leito. 2.4.2. Materiais



A seleção dos materiais será realizada dentre os de 1a e 2a categoria e, eventualmente, de 3a

categoria, atendendo à finalidade de destinação prevista no projeto.

Os solos relacionados para os aterros sairão de cortes ou empréstimos e serão devidamente indicados no projeto. Estes serão isentos de materiais orgânicos, unicáceas e diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser usadas.

A camada final dos aterros se constituirá de solos selecionados na fase de projetos dentre os melhores disponíveis. Não sendo permitido o uso de solo com expansão superior a 2%. 2.4.3. Equipamentos

Na construção do aterro e sua compactação serão utilizados: > Trator de lâmina > Motoniveladora com escarificador > Caminhão pipa com moto-bomba para irrigação

> Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocado por trator de pneu ou autopropelidos

> Grade de discos > Trator de pneu > Caminhões basculantes > Pá carregadeira

2.4.4. Execução

Será feita a remoção de todo o material orgânico por ventura existente antes de se depositar o material para a formação do aterro. O material será depositado e espalhado formando camada de 15 cm. Executa-se a compactação até o proctor de 95%. 2.4.5. Regularização de Compactação de Subleito 2.4.5.1. Definição Para vias a pavimentar com a terraplanagem já executada na cota estabelecida em projeto, aplica-se a regularização do subleito. Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes e aterros até 15 cm de espessura. O excedente de 15 cm será considerado como terraplanagem. A regularização e compactação do subleito serão executadas de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto, prévia e independentemente da construção de outra camada do pavimento. 2.4.5.2. Materiais



Os materiais empregados na regularização do subleito serão do próprio sub-leito. Em caso de necessidade pode haver substituição ou adição de material.

2.4.5.3 Equipamento Para execução da regularização, podem-se utilizar os seguintes equipamentos:

> Motoniveladora com escarificador > Caminhão pipa com moto-bomba para irrigação > Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro. liso vibratório e pneumático, rebocado por trator de pneu ou autopropelidos > Grade de discos > Trator de pneu > Caminhões basculantes > Pá carregadeira

Os equipamentos de compactação e mistura, serão escolhidos de conformidade com o tipo de material empregado na regularização.

2.4.5.4. Execução

Será feita a remoção de toda a vegetação e material orgânico porventura existentes no leito da via.

Depois de executados os cortes e aterros, operações estas necessárias para atingir o greide de projeto, procede-se a escarificacão geral na profundidade de 15 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou aeração. Compactação e acabamento (fechamento).

Os aterros, além de 15 cm máximo previsto, serão executados de acordo com as especificações de terraplanagem. Em caso de corte em rocha, ou de material insensível para subleito, será feito o rebaixamento até a profundidade (cota) estabelecida em projeto e a substituição por material indicado pelo projeto. Procede-se, em seguida, a regularização pela forma já descrita. 2.4.6. Base A base é a camada acima do subleito. É constituída de materiais estabilizados granulometricamente(cascalho da região) ou por meio de aditivos. Destina-se a resistir os esforços verticais transmitidos pêlos veículos, de maneira uniforme. 2.4.7. Etapas de Execução: 2.4.7.1 Espalhamento e Mistura

A operação de espalhamento e mistura é realizada com patrol e máquinas agrícolas (grade de discos, arados de disco, cultivadores e dentes flexíveis).



O material é depositado na pista (por caminhões basculantes), ao longo de seu eixo, em distâncias convenientes para se obter a espessura desejada, neste caso, 2 metros do início de uma pilha para o fim de outra. Em seguida as patróis espalham o material, conformando-o nas seções transversal e longitudinal previstas. Toma-se por referência os pontos marcados nas estacas, cuja marcação prévia é realizada pela topografia. Marcam-se os bordos da pista, ou seja, a largura prevista para a base com estacas fixadas no terreno e as alturas (espessuras) das camadas. Com a utilização de cordas esticadas nos pontos marcados, faz-se o espalhamento do material.

O umedecimento na umidade ótima de compactação é executado por caminhões pipa (caso não tenha um ponto de coleta d'agua por gravidade o caminhão pipa deverá ser equipado com moto-bomba para enchimento da pipa) por sucessivas passagens, até o ponto desejado. 2.4.7.2 Compactação Realizado o espalhamento do material e umedecido na umidade ótima procede-se a compactação. A compactação é feita com aplicação de energia, utilizando-se os seguintes meios:

> Rolagem por rolos vivratório corrugado, pés-de-carneiro, rolos lisos e pneumáticos (pressão por rolagem);

> Impacto ou percussão com sapo mecânico, para espaços pequenos que não possam ser executados pelo item anterior;

2.4.8. Imprimação

Terminada a base, passa-se a execução da imprimação. Sua finalidade é promover o aumento da coesão da superfície da base pela penetração do material betuminoso. Também promove condições de aderência entre a base e o revestimento, além de impermeabilizar a base, defendendo-a da água que possa atravessar a camada de revestimento.

A imprimação é executada na largura projetada da pista, com utilização de 1,2 kg/m² de CM-30(asfalto diluído de petróleo), apresentando baixa viscosidade a fim de permitir um espargimento uniforme e constante.

A superfície da base terminada é totalmente limpa e isolada antes da aplicação do produto devendo permanecer isolada durante 24 horas, para uma boa penetração do produto. Esta penetração do produto é observada pela ausência de produto acumulado na superfície.

Para a imprimação são utilizados os seguintes equipamentos: > Vassoura mecânica, para uma boa varredura da superfície da base; > Caminhão espargidor, munido de barra de distribuição, bomba reguladora de

pressão, tacómetro, maçaricos e termómetros, com Certificado de Calibração com no máximo 2 meses de calibração.

2.4.9. Tratamento Superficial Duplo com Capa Selante (TSD)



Depois de curada a imprimação (após 48 horas) e realizada uma varredura da pista para eliminar todas as partículas de pó; aplica-se 1,5 kg/m2 de emulsão asfáltica tipo RR-2C a uma temperatura na faixa de 50 a 80° C, com uso de espargidor de betume.

O material betuminoso deverá ser aplicado de uma só vez, em toda a largura da faixa a ser tratada. Excedentes ou faltas de material betuminoso na pista durante as operações de aplicação devem ser evitadas e/ou corrigidas prontamente. Cuidados especiais devem ser observados na execução das juntas transversais (inicio e fim de cada aplicação de material betuminoso) e das juntas longitudinais (junção de faixas quando o revestimento é executado em duas ou mais faixas) para se evitar excesso ou falta de ligante betuminoso aplicado nestes locais. No primeiro caso, geralmente é utilizado, no inicio ou a cada parada do equipamento de aplicação de ligante, um recobrimento transversal da pista com papel ou outro material impermeável. No segundo caso, é realizado pelo equipamento espalhador de ligante um recobrimento adicional longitudinal de faixa adjacente, determinado na obra, em função das características do equipamento espalhador.

Após o rompimento da emulsão, espalha-se sobre a base 25 Kg/m² de agregado gráudo (brita 1), regulariza-se e faz-se a compressão do agregado com rolo Tanden de 8,00 toneladas. Após a compressão da camada, obtida a fixação do agregado, inicia-se a execução da 2ª etapa do TSD. Sobre o agregado, assim regularizado, aplica-se 1,5 kg/m2 de emulsão asfáltica tipo RR-2C com uso do espargidor, de modo idêntico à primeira. Logo que a emulsão se romper, espalha-se 15 Kg/m2 de agregado miúdo (brita 0) e, novamente, regulariza-se e comprime-se o agregado. Inicia-se por último a execução da capa selante. Aplica-se novamente 1,0 kg/m2 de emulsão tipo RR-2C. Após o rompimento da emulsão espalha-se 10 Kg/m2 de pó-de-pedra, compacta-se novamente com rolo de pneu e abre-se ao tráfego após 24 horas. A brita a ser utilizada deve ser limpa e isenta de pó. O agregado deverá estar limpo (sem pó, cuja presença impede a aderência com o asfalto) e sem contaminação (torrões de argila, partículas mole, matéria orgânica, etc.), apresentar granulometria uniforme e boa resistência/durabilidade.

Não será permitido o tráfego quando da aplicação do ligante betuminoso ou do agregado. Liberar o tráfego somente após o término da compressão e de maneira controlada. Todas as vias definidas no plano de trabalho deverão receber drenagem superficial, através de guias (meios fio) contínuas, com sargetas, executadas utilizando concreto com resistência superior à 13,5 Mpa, moldados “in loco”, com máquina de meio fio, obedecendo alinhamento e altura uniforme (máxima de 15 cm), sendo rebaixadas nos locais de acesso de veículos e executadas as calçadas em ambos os lados do perímetro das vias .



Ressalta-se que a execução de obras de “abertura de galerias pluviais” não será objeto do presente Edital. 3 – DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA OBRA: A Contribuição de Melhoria será cobrada dos proprietários de imóveis situados nas áreas diretamente beneficiadas pela obra de pavimentação asfáltica, ou seja, dos imóveis confrontantes com as ruas citadas no Item 1.2 deste edital, conforme mapas do Anexo III do Edital. A estimativa de valorização pela execução da obra leva em consideração a valorização média apurada em decorrência obras desta natureza dentro do Município de Jataí, cuja incidência tem como variáveis a localização e as benfeitorias porventura existentes no imóvel beneficiado, sendo o percentual mínimo de 20% e máximo de 40% sobre seu valor. A apuração conclusiva será feita por ato do Setor de Arrecadação do Município que terá como referência o valor venal do imóvel constante do Cadastro Imobiliário do Município com levantamento da mais valia (ou renda não ganha) resultante dos benefícios da obra, aplicando-se a seguinte fórmula: V: Valorização Vi: Valor Venal Inicial Vf: Valor Venal Final

4 – DETERMINAÇÃO DA PARCELA ABRANGIDA PELA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: A cobrança da Contribuição de Melhoria terá como limite total o custo da obra (Anexos I e II), mesmo que a valorização imobiliária total supere os custos. Para formação dos custos da obra são computadas as despesas de estudos, projetos e todos os investimentos necessários

V = Vf - Vi



para que os benefícios delas decorrentes sejam integralmente alcançados pelos imóveis das respectivas zonas de influência. A determinação da Contribuição de Melhoria far-se-á no limite da valorização do imóvel, conforme os índices apurados pelo Cadastro Imobiliário do Município, considerando a área de abrangência do imóvel coberta e o valor do metro quadrado (Itens 6 e 7), aplicando-se o fator de absorção do benefício (Item 8) de acordo com as fórmulas abaixo: CM: Contribuição de Melhoria AI: Área Individual de Abrangência da Obra CN: Custo Unitário da Obra F: Fator de Absorção do Benefício

5 – DO CUSTO TOTAL DA OBRA: A despesa para a realização das obras das áreas descritas no Item 1.2 deste Edital será de R$ 4.717.571,90 (quatro milhões setecentos e dezessete mil quinhentos e setenta e um reais e noventa e três centavos), com o custo de R$ 45,58/m² (quarenta e cinco reais e cinquenta e oito centavos) por metro “quadrado” de asfalto com meio-fio e calçada. 6 – PARCELA A SER FINANCIADA PELOS CONTRIBUINTES: A importância a ser absorvida pelos contribuintes será de R$ 4.717.571,90 (quatro milhões setecentos e dezessete mil quinhentos e setenta e um reais e noventa e três centavos), custo este referente à pavimentação de 103.500,92m² à construção de meio-fio e sarjeta, e à construção de calçadas e sinalização horizontal. 7 – DO CUSTO UNITÁRIO DA OBRA: O custo para a realização da obra, de acordo com as benfeitorias realizadas, inclui índices de diversas variáveis de gastos. Entretanto, ante a dependência e unidade dos elementos de formação do custo total das obras mencionadas neste Edital, seu valor integral foi fracionado por metro quadrado e será cobrado aqui pela sigla “CN - Custo Unitário da Obra”, sendo ela de R$ 45,58 (quarenta e cinco reais e cinquenta e oito centavos), por metro quadrado da área de abrangência do imóvel, a ser coberta pela obra de pavimentação, que será atribuída para todos os contribuintes, independente do valor unitário apurado em fração isolada da pavimentação, sobretudo pela influência benéfica dessa formação de custo no preço e qualidade da obra. 8 – DETERMINAÇÃO DO FATOR DE ABSORÇÃO: O fator de absorção do benefício será referente a 100% (cem por cento) do custo total da obra, limitando-se, individualmente, ao valor da benfeitoria obtida por imóvel e da efetiva valorização ocorrida.

CM = (AI x CN) x F



A determinação do valor da cota parte individual será igual ao custo unitário da obra, conforme Item 7 desde Edital, medido em metros quadrados da área de abrangência confrontada pelo imóvel coberta pela obra, nos termos do art. 190 do Código Tributário Municipal. 9 – IMPUGNAÇÃO AOS ELEMENTOS DO EDITAL: Os proprietários dos imóveis que serão beneficiados pela obra de que trata o presente Edital têm o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação, para apresentar impugnação de quaisquer dos elementos constantes do Edital, que estão à disposição dos interessados na Secretaria Municipal de Obras e Planejamento Urbano, durante o horário normal de expediente, cabendo ao impugnante o ônus da prova. A impugnação deverá ser dirigida ao Secretário de Obras e Planejamento Urbano através de petição, que servirá para o início do processo administrativo, na qual o proprietário poderá reclamar contra eventuais erros de localização, cálculos, custo da obra e área de influência do benefício. 10 – DO LANÇAMENTO E NOTIFICAÇÃO DO TRIBUTO: Não havendo impugnação ao Edital, o crédito decorrente da Contribuição de Melhoria será constituído mediante lançamento após a conclusão das obras, bem como será registrado no Sistema de Arrecadação do Município, do qual o contribuinte será devidamente notificado na forma do artigo 191 do Código Tributário Municipal, cabendo impugnação no prazo de 30 (trinta) dias. Da decisão de primeira instância administrativa ainda caberá recurso à Junta de Recursos Fiscais no prazo de 15 (quinze) dias contados da intimação. 11 – FORMA DE PAGAMENTO: O pagamento da Contribuição de Melhoria da obra referida neste Edital será efetuado pelos contribuintes diretamente na Fazenda Municipal, através do Documento Único de Arrecadação Municipal (DUAM), com pagamento em parcela única ou dividida, mensalmente, nos limites definidos pelo artigo 194 do Código Tributário Municipal. 12 – ATRASO NO PAGAMENTO: A falta de pagamento da Contribuição de Melhoria no prazo de vencimento, independentemente de ação fiscal, importa em aplicação da multa prevista no inciso I, do art. 147-G do Código Tributário Municipal, além de juros de mora e correção monetária. O débito devidamente consolidado estará sujeito à cobrança administrativa, inscrição em Dívida Ativa e, se não pago, à cobrança judicial com acréscimos de honorários e custas processuais.



13 – DISPOSIÇÕES FINAIS: São partes integrantes deste Edital as planilhas de custo geral da obra, o memorial descritivo da obra e os mapas dos locais beneficiados. A Administração publicará demonstrativo do custo final de toda ou da parte concluída em caso de alterações dos valores decorrentes de fatos supervenientes ocorridos fase de execução da obra. As guias para pagamento da Contribuição de Melhoria também são obtidas através do site

“www.jatai.go.gov.br”, após conclusão da obra e lançamento do tributo. Mais informações poderão ser obtidas na Secretaria de Obras e Planejamento Urbano e Secretaria da Fazenda.

Jataí, 11 de julho de 2012.

HUMBERTO DE FREITAS MACHADO PREFEITO MUNICIPAL

TALES AUGUSTO MACHADO SECRETÁRIO DE OBRAS E PLANEJAMENTO URBANO

ANEXO I (Custo da Obra)

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA OBRA: Pavimentação Asfáltica Data Base: Sinapi - Julho 10

LOCAL: Logradouros Públicos- Jataí - Goiás - Diversos Bairros Data Base: Sicro - Novembro 09

ITEM CÓDIGO SERVIÇO UNID. QUANT. PREÇO

UNITÁRIO TOTAL R$

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 Mobilização / desmobilização % 2,00 18.651.371,13 373.027,42



1.2 74209/001 Placa de obra m² 104,00 270,76 28.159,04

SUBTOTAL: 401.186,46

2.0 TERRAPLENAGEM

2.1 73859/001 Limpeza e pavimentação urbana m² 446.330,00 0,28 124.972,40

2.2 72898 Carga de entulhos - pavimentação urbana m³ 44.633,00 0,80 35.706,40

2.3 72899 Transporte de entulho - pavimentação urbana m³km 133.899,00 3,71 496.765,29

2.4 74151/001 Escavação e carga de mat. 1ª cat. - pav. urbana m³ 111.582,50 3,99 445.214,18

2.5 74011/001 Transporte de material de 1ª cat. - caminhão pav. urb. m³km 418.434,38 1,30 543.964,69

SUBTOTAL: 1.646.622,95

3.0 PAVIMENTAÇÃO

3.1 72961 Regularização e compactação do sub-leito - pav. urb. m² 446.330,00 1,84 821.247,20

3.2 74151/001 Escavação e carga mat. de jazida - com indenização m³ 66.949,50 3,99 267.128,51

3.3 72875 Transporte de material de jazida - pav. urbana m³km 2.175.858,75 1,13 2.458.720,39

3.4 72911 Estabilização de sub-base sem mistura m³ 66.949,50 10,20 682.884,90

3.5 72945 Imprimação de base de pav. com emulsão CM-30 m² 418.040,00 3,76 1.571.830,40

3.6 72960 Tratamento superficial duplo C/ capa selante m² 418.040,00 14,19 5.931.987,60

3.8 72840 Transporte comercial de material betuminoso tkm 684.247,87 0,50 342.123,94

SUBTOTAL: 12.075.922,93

4.0 DRENAGEM

4.1 2 S 04 910 56 Meio fio sem sarjeta m 23.575,00 17,88 421.521,00

4.2 73763/005 Meio fio com sarjeta m 23.575,00 25,61 603.755,75

SUBTOTAL: 1.025.276,75

5.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

5.1 73892/002 Calçada em concreto esp. 7 cm m2 141.450,00 26,68 3.773.886,00

5.2 72947 Sinalização horizontal ( eixo das vias / cruzamentos ) m2 9.430,00 13,75 129.662,50

SUBTOTAL: 3.903.548,50

TOTAL GERAL 19.052.557,59

ANEXO II (Custo da Obra por Bairro)

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - RESUMO DOS BAIRROS

OBRA: Pavimentação Asfaltica

LOCAL: Logradouros Públicos - Jataí - Goiás

N. Bairro Valor Total (R$)

1 SETOR SERRA AZUL 756.387,33



2 SETOR FABRINY 542.265,26

3 SETOR INDUSTRIAL 149.730,30

4 VILA SOFIA 2.198.255,10

5 SETOR EPAMINONDAS 776.022,30

6 VILA PROGRESSO 243.351,62

7 SETOR ALTO DAS ROSAS 51.560,10

TOTAL GERAL 4.717.571,90

ANEXO III (Mapas de Localização das Obras)















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Edital de ContribuiÇÃo de Melhoria Nº 02