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EDITAL DE LEILO DE VENDA DE ENERGIA ELTRICA N 01/2011

ANEXO II Minuta de Contrato de Compra e Venda de Energia Eltrica

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE

ENERGIA ELTRICA QUE ENTRE SI

CELEBRAM a COPEL GERAO E

TRANSMISSO S.A. e a [...] decorrente do

Edital de Venda de Energia Eltrica n

01/2011.

CCC n ___2011

PELO PRESENTE INSTRUMENTO PARTICULAR, AS PARTES ABAIXO

IDENTIFICADAS, DENOMINADAS INDISTINTAMENTE PARTE E QUANDO EM

CONJUNTO PARTES,

DE UM LADO:

COPEL GERAO E TRANSMISSO S.A., concessionria do servio

pblico de gerao de energia eltrica, com sede na Rua Jos Izidoro

Biazetto, n. 158, Bloco A, Bairro Mossungu, na Cidade de Curitiba,

Estado do Paran, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas

CNPJ/MF sob o n. 04.370.282/0001-70, com inscrio estadual de n

90.233.068-21, subsidiria integral da Companhia Paranaense de Energia

COPEL, autorizada a comercializar energia eltrica de acordo com a Lei

9.648, de 27 de maio de 1998, neste ato representada nos termos do seu

estatuto social, doravante denominada VENDEDORA; e

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DE OUTRO LADO

[...], qualificada como CONSUMIDOR

LIVRE/COMERCIALIZADOR/GERADOR de energia eltrica, nos termos da

lei, com sede na [...], n [...], na cidade de [...], Estado de [...], inscrita no

Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas do Ministrio da Fazenda

CNPJ/MF sob o n. [........./....-..], Inscrio Estadual n [...], neste ato

representada por seus representantes legais ao final assinados, doravante

denominada COMPRADORA, e

CONSIDERANDO:

(a) a legislao aplicvel ao setor eltrico brasileiro, em especial o contido na Lei

n 9.074, de 7 de julho de 1995, na Lei n 9.648, de 27 de maio de 1998, no

Decreto n 2.655, de 2 de julho de 1998, na Lei n 10.438, de 26 de abril de

2002, na Lei n 10.848, de 15 de maro de 2004, no Decreto n 5.163, de 30

de julho de 2004, no Decreto n 5.177, de 12 de agosto de 2004; e nas

pertinentes Resolues expedidas pela Agncia Nacional de Energia

Eltrica - ANEEL;

(b) o contido na Lei n 10.438, de 2002, que estabeleceu, dentre outras

disposies, que a energia eltrica das concessionrias de gerao de

servio pblico sob controle societrio dos Estados seja comercializada de

forma a assegurar publicidade, transparncia e igualdade de acesso aos

interessados;

(c) que a COMPRADORA participou, em de de 2011, da OFERTA

PBLICA de Venda de Energia Eltrica realizada pela VENDEDORA, de

acordo com o publicado no Edital de OFERTA PBLICA n 01/2011;

(d) que a COMPRADORA AGENTE DA CCEE, ou, em no detendo o registro

formal assume pelo presente instrumento o compromisso de tornar-se

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AGENTE DA CCEE at o incio do suprimento, o que lhe assegura o

exerccio da opo de compra de energia eltrica no mercado livre;

(e) que a VENDEDORA AGENTE DA CCEE; e

(f) que a COMPRADORA habilitou-se ao Procedimento de OFERTA PBLICA

de Venda de Energia Eltrica promovida pela VENDEDORA e em

decorrncia de sua participao apresentou proposta considerada vencedora

do certame permitindo-lhe a compra da ENERGIA adquirida na forma do

presente instrumento,

RESOLVEM celebrar o presente Contrato de Compra e Venda de Energia Eltrica

doravante denominado CONTRATO, que se reger pela LEGISLAO

APLICVEL e pelas Clusulas e condies que se seguem.

CAPTULO I - Definies e Premissas Aplicveis ao Contrato

CLUSULA 1 - Objetivando o perfeito entendimento e preciso da terminologia

tcnica empregada neste CONTRATO e seus ANEXOS, fica desde j acordado

entre as PARTES o conceito dos seguintes vocbulos e expresses:

a) AGENTE DA CCEE: aquele que, em conformidade com o decreto n 5177 de

12 de agosto de 2004, fez sua adeso a CCEE de acordo com os

PROCEDIMENTOS DE COMERCIALIZAO e tenha recebido o comunicado

de aprovao emitido pela CCEE;

b) ANEEL: Agncia Nacional de Energia Eltrica, rgo normativo e

fiscalizador dos servios de energia eltrica, institudo pela Lei n. 9.427, de 26

de dezembro de 1996, regulamentada pelo Decreto n. 2.335, de 06 de

dezembro de 1997;

c) AUTORIDADE COMPETENTE: qualquer rgo governamental que tenha

competncia para interferir neste CONTRATO ou nas atividades das PARTES;

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d) CCEE: Cmara de Comercializao de Energia Eltrica, criada conforme

autorizao da Lei n 10.848, de 15.03.2004 e regulao e fiscalizao pela

ANEEL, com a finalidade de viabilizar a comercializao de energia eltrica

entre seus agentes, nos termos da lei e do seu regulamento;

e) CENTRO DE GRAVIDADE: ponto virtual definido nas REGRAS DE

COMERCIALIZAO onde as perdas entre consumidores e produtores de

energia se igualam. neste ponto, em cada SUBMERCADO, que so

consideradas todas as compras e vendas de energia eltrica na CCEE ;

f) CONSUMIDOR LIVRE: aquele que tenha exercido a opo de compra de

energia eltrica, conforme definem os arts. 15 e 16 da Lei 9.074, de 07 de

julho de 1995, o Decreto n 5163 de 30 de julho de 2004, alterado pelo

Decreto n 5249 de 20 de outubro de 2004, e resolues especficas

expedidas pela ANEEL;

g) CONVENO DE COMERCIALIZAO: documento institudo pela

Resoluo Normativa ANEEL n. 109, de 26 de outubro de 2004, em

conformidade com a Lei n 10.848, de 15 de maro de 2004, bem como nos

termos do Decreto n 5.163 de 30 de julho de 2004, e do Decreto n 5.177, de

12 de agosto de 2004;

h) ENERGIA: a quantidade de energia eltrica ativa durante qualquer perodo

de tempo, expressa em Watt-hora (Wh) ou seus mltiplos;

i) ENERGIA CONTRATADA: montante de ENERGIA em megawatts mdios

(MW mdios), em cada PERODO CONTRATUAL, colocado disposio da

COMPRADORA pela VENDEDORA no PONTO DE ENTREGA, respeitados

os limites estabelecidos nos ANEXO I e II do presente CONTRATO;

j) ENERGIA MENSAL CONTRATADA: trata-se da ENERGIA CONTRATADA

definida aps o processo de SAZONALIZAO;

k) FLAT: Condio em que a ENERGIA CONTRATADA fornecida de forma

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contnua em cada PATAMAR DE CARGA;

l) ICMS: Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios;

m) IPCA: ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo, calculado pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE;

n) INCIO DE SUPRIMENTO: data do incio do primeiro PERODO

CONTRATUAL, conforme estabelecido no ANEXO I ao presente CONTRATO;

o) LEGISLAO APLICVEL: significa toda e qualquer lei, disposio

constitucional e infraconstitucional, norma regulamentadora de qualquer

AUTORIDADE COMPETENTE que tenha competncia sobre a

COMPRADORA e a VENDEDORA, incluindo, mas no se limitando, s

REGRAS DE COMERCIALIZAO e aos PROCEDIMENTOS DE REDE;

p) MERCADO DE CURTO PRAZO: segmento da CCEE onde so

comercializadas as diferenas entre os montantes de energia eltrica

contratados e registrados pelos Agentes da CCEE e os montantes de gerao

ou consumo efetivamente verificados e atribudos aos respectivos Agentes da

CCEE;

q) MS CONTRATUAL: todo e qualquer ms do calendrio civil de qualquer

PERODO CONTRATUAL;

r) MODULAO: o processo pelo qual o montante da energia mensal

contratada distribudo nos horrios dos patamares de carga da CCEE, para

fins de REGISTRO NA CCEE, em cada MS;

s) MWh: significa Megawatt-hora, unidade de energia eltrica;

t) NOTIFICAO DE CONTROVRSIA: um documento formal destinado a

comunicar as PARTES acerca de controvrsias que versem sobre as

disposies deste CONTRATO e/ou a elas relacionadas;

u) OFERTA PBLICA: procedimento mediante Edital publicado de compra ou

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venda de energia eltrica nos termos do Decreto n 5.163, de 30 de julho de

2004, com base na Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002, alterada pela Lei n

10.848, de 15 de maro de 2004;

v) ONS: o Operador Nacional do Sistema Eltrico, pessoa jurdica de direito

privado, sem fins lucrativos, institudo pela Lei n. 9.648, de 1998, com

redao dada pela Lei n 10.848, de 2004, regulamentado pelo Decreto n

5.081, de 14 de maio de 2004, responsvel pela coordenao e controle da

operao de gerao e da transmisso de energia eltrica do SISTEMA

INTERLIGADO NACIONAL SIN;

w) PERODO CONTRATUAL: cada perodo anual de execuo do CONTRATO,

iniciando-se o primeiro na data de incio do suprimento e os demais sempre no

dia 1o (primeiro) do 13o (dcimo terceiro) ms subsequente, durante o

PERIODO DE SUPRIMENTO, de acordo com o ANEXO I ao presente

CONTRATO;

x) PERODO DE APURAO: perodo mensal, utilizado para fins de

REGISTRO NA CCEE e faturamento, em que so contabilizados os valores

contratuais da COMPRADORA;

y) PERODO SUPRIMENTO: intervalo de tempo compreendido entre a data

inicial e a data final de vigncia, conforme determinado na ANEXO I deste

CONTRATO;

z) PLD (Preo de Liquidao de Diferenas): preo divulgado pela CCEE,

calculado antecipadamente, com periodicidade mxima semanal e com base

no custo marginal de operao, limitado por preos mnimo e mximo,

vigentes para cada perodo de apurao e para cada SUBMERCADO, pelo

qual valorada a ENERGIA comercializada no MERCADO DE CURTO

PRAZO previsto na CONVENO DE COMERCIALIZAO estabelecida pela

CCEE;

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aa) PONTO DE ENTREGA: CENTRO DE GRAVIDADE do SUBMERCADO, no

qual a energia eltrica contratada ser disponibilizada pela VENDEDORA

COMPRADORA mediante entrega simblica, conforme as REGRAS DE

COMERCIALIZAO da CCEE;

bb) PREO CONTRATUAL: corresponde ao preo da oferta vencedora definido

no ANEXO I deste CONTRATO;

cc) PROCEDIMENTOS DE COMERCIALIZAO: conjunto de normas

operacionais que definem os requisitos e prazos, a serem cumpridos pelos

AGENTES DA CCEE, necessrios ao desenvolvimento das atribuies da

CCEE, incluindo os estabelecidos nas REGRAS DE COMERCIALIZAO;

dd) PROCEDIMENTOS DE REDE: documentos estabelecidos pelo ONS, com

participao dos agentes e aprovao pela ANEEL, por meio do qual se

estabelecem os procedimentos e os requisitos tcnicos para o planejamento, a

implantao, o uso e a operao do sistema de transmisso, as penalidades

pelo descumprimento dos compromissos assumidos pelos diversos agentes

do sistema de transmisso, em especial em face da Rede Bsica do SIN, bem

como as responsabilidades do ONS e de todos os usurios;

ee) REDE BSICA: instalaes de transmisso pertencentes ao SISTEMA

INTERLIGADO NACIONAL SIN, identificadas segundo regras e condies

estabelecidas pela ANEEL;

ff) REGISTRO NA CCEE: procedimento pelo qual a VENDEDORA insere

diretamente no sistema da CCEE as informaes da COMPRADORA relativas

ao CONTRATO para fins de contabilizao e liquidao na CCEE, de acordo

com as REGRAS e PROCEDIMENTOS DE COMERCIALIZAO;

gg) REGRAS DE COMERCIALIZAO: conjunto de regras operacionais e

comerciais aprovadas pela ANEEL, aplicveis comercializao de energia

eltrica no mbito da CCEE;

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hh) REPRESENTANTE: agente de mercado da CCEE, nomeado pelo

COMPRADOR para represent-lo perante a mencionada Cmara, para fins de

contabilizao e liquidao, de acordo com as REGRAS e PROCEDIMENTOS

DE COMERCIALIZAO;

ii) SAZONALIZAO: processo pelo qual o montante de ENERGIA

CONTRATADA em cada PERODO CONTRATUAL distribudo em

montantes mensais, determinando a ENERGIA MENSAL CONTRATADA,

conforme definido nas REGRAS e PROCEDIMENTOS DE

COMERCIALIZAO e respeitando o contido nos ANEXOS I e II do presente

CONTRATO;

jj) SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN: conjunto de instalaes e

equipamentos interligados eletricamente e em mbito nacional atravs dos

quais se d o suprimento fsico de energia eltrica;

kk) SUBMERCADOS: cada uma das divises do SIN para as quais so

estabelecidos preos de liquidao de diferenas (PLDs) especficos e cujas

fronteiras so definidas em razo da presena e durao de restries

relevantes de transmisso aos fluxos de energia eltrica no SIN;

ll) TERCEIRO: significa qualquer pessoa jurdica ou fsica exceto as PARTES;

mm) TRIBUTOS: so todos os impostos, taxas e contribuies incidentes sobre

o objeto deste CONTRATO, excludo qualquer outro existente ou que venha a

ser criado sobre o lucro lquido ou resultado de qualquer das PARTES. Tal

excluso abrange, no estando limitada ao imposto sobre a renda da pessoa

jurdica, a contribuio social sobre o lucro e impostos ou contribuies sobre

movimentaes financeiras.

nn) UNIDADE CONSUMIDORA: unidade(s) de consumo de responsabilidade da

COMPRADORA, cadastrada(s) na CCEE como agente CONSUMIDOR

LIVRE, onde se dar o consumo efetivo da ENERGIA CONTRATADA e

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constituda pelo conjunto de instalaes e equipamentos eltricos destinados

ao recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio

individualizada e correspondente a uma nica unidade de consumo perante a

distribuidora local de energia eltrica;

oo) VALIDAO: procedimento pelo qual a COMPRADORA, ou seu

REPRESENTANTE, confirma diretamente no sistema da CCEE (Sinercom) as

informaes inseridas pela COMPRADORA relativas ao CONTRATO por

ocasio do REGISTRO NA CCEE, de acordo com as REGRAS e

PROCEDIMENTOS DE COMERCIALIZAO;

Pargrafo nico Todos os termos, definies e premissas acima referidos,

quando usados na forma singular, no mbito deste CONTRATO e seus ANEXOS,

significaro sua forma plural e vice-versa.

CLUSULA 2 - So partes integrantes do presente CONTRATO, como se nele

estivessem transcritos, os seguintes ANEXOS:

a) ANEXO I: Perodos Contratuais Quantidade - Preo da Energia:

b) ANEXO II: Caractersticas da Energia Fornecida;

CAPTULO II Do Objeto

CLUSULA 3 - Constitui objeto do presente CONTRATO estabelecer os termos

e condies referentes comercializao da ENERGIA CONTRATADA a ser

disponibilizada pela VENDEDORA COMPRADORA no PONTO DE ENTREGA.

Pargrafo Primeiro - A ENERGIA CONTRATADA, objeto deste CONTRATO,

destina-se a constituio de lastro da COMPRADORA.

Pargrafo Segundo - As PARTES concordam que ser de inteira responsabilidade

da VENDEDORA fazer o REGISTRO NA CCEE e arcar com todos os nus,

obrigaes, responsabilidades, TRIBUTOS, tarifas, encargos de uso e de conexo

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e perdas de transmisso e de distribuio porventura devidas e/ou verificadas em

face da disponibilizao da ENERGIA CONTRATADA at o PONTO DE

ENTREGA.

Pargrafo Terceiro - As PARTES concordam, ainda, que ser de inteira

responsabilidade da COMPRADORA, fazer a VALIDAO do REGISTRO NA

CCEE e arcar com todos os nus, obrigaes, responsabilidades, TRIBUTOS,

tarifas, custos e encargos setoriais, encargos de transmisso, de distribuio e de

conexo, e perdas de transmisso e de distribuio porventura incidentes e/ou

verificadas do PONTO DE ENTREGA at o ponto de consumo.

Pargrafo Quarto - A compra e venda de energia eltrica de que trata o presente

CONTRATO baseia-se no disposto na legislao especfica, em Resolues da

ANEEL e nas REGRAS E PROCEDIMENTOS DE COMERCIALIZAO da

CCEE, bem como nos PROCEDIMENTOS DE REDE do ONS e seus sucedneos,

em virtude das quais a COMPRADORA tem seu suprimento de energia eltrica

garantido pelo SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN, observado o contido

nos contratos a que se refere o Pargrafo Sexto a seguir.

Pargrafo Quinto - A entrega da ENERGIA COMPRADORA no PONTO DE

ENTREGA pelo SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN depender, do

atendimento das seguintes condies:

a) da assinatura pela COMPRADORA com a concessionria, autorizada ou

permissionria de distribuio de energia eltrica local envolvida, se

aplicvel, do CONTRATO DE CONEXO AO SISTEMA DE DISTRIBUIO

- CCD;

b) da assinatura pela COMPRADORA, com a concessionria, autorizada ou

permissionria de distribuio de energia eltrica local envolvida, se

aplicvel, do CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIO

CUSD;

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c) da assinatura, pela COMPRADORA, se aplicvel, do CONTRATO DE USO

DO SISTEMA DE TRANSMISSO - CUST, com o ONS e concessionrias

de transmisso de energia eltrica; e

d) da assinatura, pela COMPRADORA, se aplicvel, do CONTRATO DE

CONEXO AO SISTEMA DE TRANSMISSO - CCT com a concessionria

de transmisso de energia eltrica envolvida.

Pargrafo Sexto - As PARTES reconhecem que o suprimento fsico estar

integralmente subordinado s determinaes tcnicas do ONS e da ANEEL,

inclusive em caso de decretao pela AUTORIDADE COMPETENTE de

racionamento de energia eltrica no SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN.

Pargrafo Stimo - A COMPRADORA reconhece que a qualidade do suprimento

de energia eltrica regulada pelos contratos mencionados no Pargrafo Quinto

desta Clusula, no sendo objeto deste CONTRATO.

Pargrafo Oitavo - O no atendimento das condies previstas no Pargrafo

Quinto desta Clusula no desobriga a COMPRADORA do cumprimento das

obrigaes previstas neste CONTRATO.

CAPTULO III Do Prazo de Vigncia

CLUSULA 4 - O presente CONTRATO entra em vigor na data da sua

assinatura e ter vigncia at que todas as obrigaes contratuais estejam

adimplidas.

Pargrafo nico O suprimento de energia eltrica de que trata o presente

CONTRATO ter incio e trmino conforme determinado no ANEXO I deste

CONTRATO.

CLUSULA 5 - Durante o PERODO DE SUPRIMENTO deste CONTRATO

constitui obrigao irrevogvel da VENDEDORA proceder a entrega da ENERGIA

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COMPRADORA, de acordo com as REGRAS DE COMERCIALIZAO DE

ENERGIA ELTRICA da CCEE e dos PROCEDIMENTOS DE REDE do SIN e em

conformidade com o estabelecido nos ANEXO I e II deste CONTRATO.

CLUSULA 6 - As PARTES concordam que o REGISTRO NA CCEE do

presente CONTRATO fica condicionado ao aporte, em favor da VENDEDORA, da

Garantia de Pagamento estabelecida na Clusula 16.

CAPTULO IV Das Quantidades (Montantes)

CLUSULA 7 - A quantidade de ENERGIA CONTRATADA adquirida da

VENDEDORA pela COMPRADORA em OFERTA PBLICA, nos termos deste

CONTRATO, tem seus montantes e caractersticas descritos nos ANEXOS I e II

do presente instrumento.

Pargrafo primeiro - A COMPRADORA ter direito de efetuar a

SAZONALIZAO dos montantes de ENERGIA CONTRATADA, at 20 (vinte)

dias antes da data mxima prevista nos PROCEDIMENTOS DE

COMERCIALIZAO da CCEE para que a VENDEDORA faa a

SAZONALIZAO da sua garantia fsica, preservando a quantidade total

correspondente a cada PERODO CONTRATUAL, conforme o ANEXO I e

respeitados os limites estabelecidos no ANEXO II.

Pargrafo segundo - A SAZONALIZAO estabelecer a ENERGIA MENSAL

CONTRATADA, em MW mdios (megawatts mdios), para fins de REGISTRO NA

CCEE e faturamento.

Pargrafo terceiro Caso a COMPRADORA no informe a SAZONALIZAO

no prazo estabelecido no Pargrafo primeiro desta CLUSULA, considerar-se- o

valor da ENERGIA CONTRATADA MENSAL, em MW (megawatts) mdios, para

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todos os meses, como sendo igual ao da ENERGIA CONTRATADA.

Pargrafo quarto Para fins de ajuste mensal do REGISTRO NA CCEE, a VENDEDORA, se aplicvel, far a MODULAO da ENERGIA MENSAL CONTRATADA, conforme ANEXO II.

CAPTULO V Do Registro e da Validao na CCEE

CLUSULA 8 - A VENDEDORA far o REGISTRO NA CCEE do CONTRATO

nas quantidades (montantes) de ENERGIA CONTRATADA, conforme definido na

CLUSULA 7a do presente CONTRATO, sendo que o registro inicial ser efetuado

assim que a garantia estabelecida na CLUSULA 16 for aportada em favor da

VENDEDORA, segundo os cronogramas previstos nos PROCEDIMENTOS DE

COMERCIALIZAO DA CCEE.

Pargrafo nico Caso a VENDEDORA, por sua ao ou omisso, deixe de

fazer qualquer REGISTRO NA CCEE referente a este CONTRATO, ficar

obrigada a ressarcir COMPRADORA todos os custos decorrentes da exposio

causada na CCEE, apurada segundo as REGRAS e PROCEDIMENTOS DE

COMERCIALIZAO relativos a Contabilizao e Liquidao no mbito da CCEE.

CLUSULA 9 A COMPRADORA ou seu REPRESENTANTE far a

VALIDAO dos REGISTROS na CCEE das quantidades (montantes) de

ENERGIA CONTRATADA em conformidade com a CLUSULA 7a deste

CONTRATO.

Pargrafo primeiro Cumpridos os procedimentos de que trata o caput da

CLUSULA 8, e estando estes em conformidade com o disposto neste

CONTRATO, fica caracterizada a entrega para a COMPRADORA da ENERGIA

MENSAL CONTRATADA objeto deste CONTRATO, no PONTO DE ENTREGA,

independentemente da VALIDAO de que trata esta CLUSULA.

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Pargrafo segundo Estando os registros e os ajustes mencionados na

CLUSULA 8 em conformidade com o disposto neste CONTRATO, e no sendo

estes validados pela COMPRADORA no prazo estabelecido nos

PROCEDIMENTOS DE COMERCIALIZAO, no gerar qualquer nus ou

penalidade decorrente de tal fato VENDEDORA.

CAPTULO VI Do Preo e do Reajuste

CLUSULA 10 O preo contratado da ENERGIA, por megawatt-hora, est

fixado no ANEXO I deste instrumento, no qual denominado PREO

CONTRATUAL.

Pargrafo nico O preo citado no ANEXO I deste CONTRATO ser atualizado

pela variao do IPCA verificada entre a data de referncia do preo e a data de

incio de cada PERODO CONTRATUAL, tomando-se para isso, respectivamente,

o ndice do IPCA referente ao ms anterior data de referncia dos preos e o

ndice do IPCA referente ao ms anterior ao do incio de cada PERODO

CONTRATUAL em que devero viger.

CAPTULO VII Do Faturamento

CLUSULA 11 O faturamento ser realizado mensalmente em conformidade

com as CLUSULAS deste CONTRATO e ser objeto de Nota Fiscal/Fatura de

Energia Eltrica, em cada MS CONTRATUAL, de acordo com a frmula abaixo:

FATMC = PCMC x EMC Onde: FATMC o valor a ser faturado no MS CONTRATUAL; PCMC o preo contratado vigente para o MS CONTRATUAL;

EMC correspondente ENERGIA MENSAL CONTRATADA para o respectivo

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ms.

Pargrafo nico Eventuais diferenas constatadas aps a emisso da(s) fatura

(s) mensal(ais), sero objeto de acerto, seja aumentando ou reduzindo o valor j

faturado, no faturamento a ser emitido no ms seguinte.

CAPTULO VIII Do Pagamento

CLUSULA 12 A COMPRADORA dever efetuar o pagamento da(s) Nota(s)

Fiscal (is)/Fatura(s) de Energia Eltrica at o dia 15 (quinze) do ms subseqente

ao do suprimento, observado o definido nos Pargrafos seguintes desta

CLUSULA.

Pargrafo primeiro Caso a data limite de vencimento no ocorra em dia til na

praa do municpio sede da COMPRADORA, o pagamento poder ser efetuado

no primeiro dia til subseqente.

Pargrafo segundo A(s) Nota(s) Fiscal(is)/Fatura(s) de Energia Eltrica

dever(o) ser apresentada(s) pela VENDEDORA com pelo menos 5 (cinco) dias

teis antes da data do vencimento e mediante comprovao de entrega no

endereo abaixo especificado:

Rua:

CEP:

Departamento:

Sr: .

Telefones:

Fax :

c/c

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Pargrafo terceiro Caso a(s) Nota(s) Fiscal(is)/Fatura(s) seja(m)

apresentada(s) em data posterior estabelecida no Pargrafo anterior, por motivo

no imputvel COMPRADORA, a data de vencimento ser automaticamente

prorrogada pelo mesmo nmero de dias teis do atraso verificado.

Pargrafo quarto O pagamento ser efetuado atravs de boleto(s) bancrio(s)

emitido(s) junto com a(s) Nota(s) Fiscal(is)Fatura(s) de energia eltrica ou outra

forma acertada entre as PARTES onde ser faturada a ENERGIA MENSAL

CONTRATADA, conforme este instrumento contratual.

Pargrafo quinto Todos os pagamentos devidos pela COMPRADORA devero

ser efetuados livres de quaisquer nus e dedues no expressamente

autorizadas pela VENDEDORA.

Pargrafo sexto Eventuais diferenas decorrentes de divergncias devero

constar da(s) Nota(s) Fiscal(is)/Fatura(s) de Energia Eltrica aplicando-se o

disposto na CLUSULA 13.

Pargrafo stimo A VENDEDORA dever destacar na(s) Nota(s)

Fiscal(is)/Fatura(s) de Energia Eltrica os valores referentes ENERGIA faturada

e ao ICMS devido nos termos da legislao em vigor, devendo efetuar o

recolhimento do mencionado tributo observando o disposto na referida Legislao

e respectivo Regulamento.

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CLUSULA 13 Caso, em relao a qualquer Nota Fiscal/Fatura de Energia

Eltrica, existam montantes incontroversos e montantes em relao aos quais a

COMPRADORA tenha questionado a respectiva certeza e liquidez, a

COMPRADORA, independentemente do questionamento apresentado

VENDEDORA por escrito, dever, na respectiva data de vencimento, efetuar o

pagamento da parcela incontroversa, sob pena de, em no o efetuando,

caracterizar-se o inadimplemento da COMPRADORA.

Pargrafo primeiro Sobre qualquer quantia contestada, representando crditos

para a VENDEDORA, que venha posteriormente a ser acordada ou definida como

sendo devida pela outra PARTE, aplicar-se- o disposto nas CLUSULAS 14 e

15, excetuando-se a multa. Os juros e a atualizao monetria incidiro desde a

data do vencimento da parcela contestada at a data de sua liquidao, excludo o

dia da liquidao.

Pargrafo segundo Havendo persistncia de divergncias em relao aos

valores faturados, as PARTES concordam em proceder de acordo com o disposto

nas CLUSULAS do CAPTULO XVII deste CONTRATO.

CAPTULO IX Da Mora no Pagamento e Seus Efeitos

CLUSULA 14 Fica caracterizada a mora quando a COMPRADORA deixar de

liquidar qualquer dos pagamentos at a data de seu vencimento.

CLUSULA 15 No caso de mora no pagamento pela COMPRADORA de

qualquer Nota Fiscal/Fatura de Energia Eltrica emitida com base no presente

CONTRATO, as importncias devidas devero ser atualizadas monetariamente

pro rata die pela variao do IPCA ou, em caso de sua extino, de outro ndice

que vier a substitu-lo, ou outro ndice que vier a ser acordado pelas PARTES, e,

sobre os valores corrigidos, incidiro os seguintes acrscimos moratrios:

a) multa de 2% (dois por cento) aplicada sobre o montante do dbito;

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b) juros de mora calculados sobre o montante da fatura, que sero

equivalentes a 1% (um por cento) ao ms calculados pro rata die, pelo

perodo compreendido entre a data de inadimplemento e a do efetivo

pagamento.

CAPTULO X Das Garantias de Pagamento

CLUSULA 16 Para garantir o fiel cumprimento das obrigaes previstas neste

CONTRATO a COMPRADORA dever apresentar e manter, durante todo prazo

fixado neste contrato, em situao regular a garantia oferecida, sob a forma de

Carta de Fiana, Seguro Garantia, CDB atravs de Contrato de Cesso de

Direitos Creditrios, Cauo de Instituio Financeira de Primeira Linha ou outra

modalidade, desde que aprovada previamente pela VENDEDORA, no valor

correspondente a 110% (cento e dez por cento) do faturamento mdio mensal da

ENERGIA CONTRATADA. As garantias devero ser apresentadas, no mximo,

em at 30 (trinta dias) antes do incio do suprimento.

Pargrafo primeiro - Qualquer das garantias acima apresentadas dever ser de

instituio financeira de primeira linha, aprovada previamente pela VENDEDORA,

de forma a assegurar permanentemente o pagamento de todo e qualquer dbito

da COMPRADORA no solvido nas condies previstas no presente CONTRATO,

sob pena de resciso contratual, conforme previsto no captulo XIV.

Pargrafo segundo Decorridos 5 (cinco) dias corridos do vencimento da fatura

e o pagamento no tenha sido efetuado, a VENDEDORA executar a Garantia

Financeira especificada no caput.

CAPTULO XI Das Condies Financeiras

CLUSULA 17 - As PARTES reconhecem que o preo definido na CLUSULA

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10, em conjunto com as respectivas regras de reajuste estipuladas, suficiente,

nesta data, para o cumprimento das obrigaes previstas neste CONTRATO.

CLUSULA 18 - Quaisquer TRIBUTOS incidentes ou encargos aplicveis por

regulamentao da ANEEL ou outra AUTORIDADE COMPETENTE, regulados,

criados, alterados ou extintos aps a assinatura do presente CONTRATO, cuja

obrigao de pagamento seja da COMPRADORA ou da VENDEDORA, implicaro

em reviso do preo e das condies, de comum acordo entre as partes e em

igual medida, para mais ou para menos, mediante formalizao de aditivo

contratual.

CAPTULO XII De Caso Fortuito ou Fora Maior e Racionamento

CLUSULA 19 Caso alguma das PARTES no possa cumprir qualquer de suas

obrigaes, por motivo de caso fortuito ou fora maior, nos termos do disposto no

art. 393 do Cdigo Civil Brasileiro (Lei n 10.406, de 10.01.2002), o presente

CONTRATO permanecer em vigor, mas a PARTE afetada pelo evento no

responder pelas conseqncias do no cumprimento das obrigaes durante o

tempo de durao do evento e proporcionalmente aos seus efeitos.

Pargrafo primeiro A PARTE afetada por evento que caracterize caso fortuito

ou fora maior dar notcia outra, no mximo em 48 (quarenta e oito) horas, das

circunstncias do evento, detalhando sua natureza, a expectativa de tempo para

que possa cumprir a obrigao atingida e outras informaes que sejam

pertinentes, alm de, regularmente, renovar as mesmas informaes.

Pargrafo segundo A PARTE afetada que desejar invocar a ocorrncia de caso

fortuito ou fora maior dever adotar as seguintes medidas:

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i. Adotar as providncias cabveis para remediar ou atenuar as

conseqncias de tal evento, visando retomar suas obrigaes

contratuais com a maior brevidade possvel;

ii. Informar regularmente outra PARTE a respeito de suas aes e de

seu plano de ao para remediar e/ou minimizar tais conseqncias;

iii. Prontamente avisar outra PARTE do trmino do evento de caso

fortuito ou fora maior e de suas conseqncias;

iv. Respaldar todos os fatos e aes com documentao ou registro disponvel.

Pargrafo terceiro Para fins deste CONTRATO, no configurar um evento de

caso fortuito ou fora maior a ocorrncia de qualquer dos itens abaixo listados que

afete uma obrigao contratual de qualquer das PARTES:

i. Problemas ou dificuldades de ordem econmico-financeira de qualquer

das PARTES;

ii. Qualquer ao de qualquer autoridade governamental que qualquer das

PARTES pudesse ter evitado se tivesse cumprido a LEI;

iii. Insolvncia, liquidao, falncia, reorganizao, encerramento, trmino

ou evento semelhante, de uma PARTE ou de Terceiros;

iv. Oportunidade que se apresentar VENDEDORA ou COMPRADORA

para, respectivamente, vender ou comprar no mercado ENERGIA

ELTRICA em quantidades equivalentes ENERGIA CONTRATADA a

preo mais favorveis queles apresentados neste CONTRATO;

v. Greve e/ou interrupes trabalhistas ou medidas tendo efeito

semelhante, de empregados e contratados de quaisquer das PARTES

e/ou de eventuais subcontratadas;

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vi. Recusa da CCEE em proceder a contabilizao e/ou liquidao deste

CONTRATO, causada por ao ou omisso de qualquer das PARTES;

vii. Inadimplncia ou resciso antecipada de contratos de compra e venda

de ENERGIA ELTRICA da VENDEDORA, porventura existentes;

viii. Falha de qualquer das PARTES em obter qualquer consentimento de

uma autoridade governamental necessrio execuo do CONTRATO.

Pargrafo quarto Se o evento de caso fortuito ou de fora maior se prolongar

por mais de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua ocorrncia, qualquer das

PARTES ter o direito de rescindir ou reduzir proporcionalmente o presente

CONTRATO, sem qualquer nus.

CLUSULA 20 As responsabilidades contratuais decorrentes de eventual

situao excepcional de abastecimento, configurada formalmente em

racionamento de energia eltrica decretada pela AUTORIDADE COMPETENTE,

sero tratadas na forma da legislao e regulamentao setorial aplicvel,

observada a legislao geral pertinente e a Constituio Federal da Repblica.

Pargrafo Primeiro Ocorrendo a decretao de racionamento por parte da

AUTORIDADE COMPETENTE, o presente CONTRATO sofrer uma reduo nos

montantes de suprimento na exata proporo da meta de reduo de consumo

que vier a ser adotada pela Legislao.

Pargrafo Segundo Para todos os efeitos deste CONTRATO, a ENERGIA

CONTRATADA ser reduzida nas mesmas propores da reduo de consumo

adotada pela Legislao e passar a ser a nova ENERGIA CONTRATADA, no

meses em que se verificar a condio prevista no caput desta CLUSULA.

22 de 31

Pargrafo terceiro O disposto nesta CLUSULA ser aplicado somente

enquanto perdurar o racionamento.

CAPTULO XIII Da Irrevogabilidade

CLUSULA 21 Conforme estabelecido no Edital de OFERTA PBLICA, o

presente CONTRATO celebrado em carter irrevogvel e irretratvel pelo prazo

de vigncia definido na CLUSULA 4a, ressalvadas as determinaes contidas

nas CLUSULAS 22 e 23.

CAPTULO XIV Das Hipteses de Resciso

CLUSULA 22 No obstante o carter irrevogvel e irretratvel deste

CONTRATO, este poder ser rescindido de pleno direito sem a aplicao da multa

rescisria definida na CLUSULA 24, mediante acordo entre as PARTES.

CLUSULA 23 No obstante o carter irrevogvel e irretratvel do CONTRATO,

este poder ser rescindido de pleno direito, mediante notificao escrita da

PARTE interessada, com a aplicao da multa rescisria definida na CLUSULA

24, a partir do conhecimento da ocorrncia de qualquer das seguintes hipteses:

(i) caso seja decretada a recuperao judicial e/ou a falncia, a dissoluo ou

a liquidao judicial ou extrajudicial da outra PARTE, independentemente

de aviso ou notificao;

(ii) caso a PARTE d causa e venha a ter revogada qualquer autorizao legal,

governamental ou regulatria indispensvel ao cumprimento das atividades

e obrigaes previstas neste CONTRATO, termo de permisso e

autorizao, ou tenha qualquer de seus direitos como membro da CCEE

suspensos;

23 de 31

(iii) caso o registro deste CONTRATO seja, eventualmente, cancelado pela

CCEE, de acordo com as REGRAS DE COMERCIALIZAO, ou por

AUTORIDADE COMPETENTE, em decorrncia da ao ou omisso de

uma das PARTES;

(iv) caso a COMPRADORA seja a PARTE inadimplente, aps a VENDEDORA

no ter conseguido executar a garantia de que trata a CLSULA 16;

(v) caso a garantia referida na CLUSULA 16 no seja apresentada, ou seja

rescindida antecipadamente por razes imputveis ou no ao ou

omisso da COMPRADORA e, tendo sido notificada pela VENDEDORA a

substitu-la por outra garantia de igual teor e forma, a COMPRADORA no

o faa no prazo de 10 (dez) dias;

(vi) Caso a VENDEDORA no faa o registro do CONTRATO no SCL da

CCEE, para todos os PERODOS CONTRATUAIS, no prazo de 20 (vinte)

dias contados a partir do recebimento da garantia contratual referida na

CLUSULA 16;

(vii) Caso a VENDEDORA no cumpra a garantia da continuidade do

suprimento, nos termos deste CONTRATO e da legislao vigente; e

(viii) Em caso de inadimplemento de qualquer das obrigaes assumidas pelas

PARTES neste CONTRATO.

Pargrafo primeiro - A resciso dever ser formal e expressamente comunicada

por escrito CCEE e s entidades regulatrias competentes, com o que a PARTE

adimplente ficar de imediato liberada de qualquer responsabilidade relativa ao

suprimento objeto deste CONTRATO, inclusive com a suspenso do registro ou

validao do CONTRATO de suprimento de energia junto CCEE, sem prejuzo

das obrigaes estabelecidas anteriormente resciso e comunicao acima

referidas, e sem qualquer nus ou responsabilidade advindas deste ato.

Pargrafo segundo Na ocorrncia da hiptese do Pargrafo primeiro, as

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PARTES desde j concordam, que a PARTE adimplente fica autorizada, a

qualquer tempo, a requerer CCEE a suspenso do REGISTRO deste

CONTRATO, mediante a apresentao CCEE de cpia do presente documento,

bem como da comunicao de resciso entregue PARTE inadimplente.

CAPTULO XV Responsabilidade e Indenizao

CLUSULA 24 - Na ocorrncia de resciso do presente CONTRATO, de acordo

com o estabelecido na CLUSULA 23, incorrer a PARTE que der causa em

multa rescisria correspondente a 30% (trinta por cento) do valor do CONTRATO,

limitado ao do valor remanescente do CONTRATO, ambos calculados com base

no PREO CONTRATUAL atualizado, conforme o CAPTULO VI.

Pargrafo nico No caso de resciso por evento de fora maior ou caso

fortuito, e no estando as PARTES em mora, ficam elas desobrigadas deste

CONTRATO, exceto quanto s obrigaes j assumidas em decorrncia do

CONTRATO, e que ainda no estejam adimplidas.

CLUSULA 25 A responsabilidade de cada uma das PARTES no mbito deste

CONTRATO estar limitada ao valor estabelecido na CLUSULA 24, salvo

eventuais encargos e penalidades impostas pelo descumprimento deste

CONTRATO por AUTORIDADE COMPETENTE, sendo que nenhuma das

PARTES assumir qualquer obrigao de indenizar a outra por lucros cessantes,

danos morais ou qualquer outra modalidade de indenizao dessa mesma

natureza.

CAPTULO XVI Das Obrigaes das PARTES

CLUSULA 26 O trmino do prazo de vigncia deste CONTRATO no afetar

quaisquer direitos ou obrigaes anteriores a tal evento e nem obrigaes ou

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direitos de quaisquer das PARTES, ainda que seu exerccio ou cumprimento se d

aps o trmino do CONTRATO.

CLUSULA 27 Sem prejuzo das demais obrigaes previstas neste

CONTRATO, as PARTES obrigam-se a:

(i) observar e cumprir rigorosamente toda a legislao aplicvel aos seus

negcios sociais e/ou s atividades a serem desempenhadas nos termos do

presente CONTRATO;

(ii) obter e manter vlidas e vigentes, durante todo o prazo de vigncia, todas

as licenas e autorizaes atinentes aos seus negcios sociais e/ou ao

cumprimento das obrigaes assumidas no presente CONTRATO, exceto

se tal situao for modificada por AUTORIDADE COMPETENTE, no mbito

de sua competncia, quando ento, as PARTES obrigam-se a buscar uma

alternativa contratual que preservem os efeitos econmico-financeiros do

CONTRATO, em conformidade com o originalmente pactuado; e

(iii) informar a outra PARTE, num prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas

contado da data do conhecimento do evento, sobre quaisquer eventos, de

qualquer natureza, que possam representar uma ameaa ao cumprimento

integral e pontual das obrigaes assumidas neste CONTRATO.

CAPTULO XVII Da Soluo de Controvrsias

CLUSULA 28 Uma controvrsia se inicia com a NOTIFICAO DE

CONTROVRSIA de uma PARTE outra.

CLUSULA 29 Caso ocorram controvrsias derivadas deste CONTRATO, as

PARTES buscaro solucionar a controvrsia amigavelmente no prazo de at 15

(quinze) dias contados do encaminhamento da NOTIFICAO DE

CONTROVRSIA.

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CLUSULA 30 Caso as PARTES no logrem xito atravs da tentativa de

soluo de controvrsias nos termos deste CONTRATO, independentemente do

contido na CLUSULA 29, a PARTE interessada poder recorrer ao Poder

Judicirio.

CAPITULO XVIII Da Sucesso do Contrato

CLUSULA 31 - Mediante prvia anuncia da outra Parte, sero realizadas

cesses e/ou transferncias de direitos e obrigaes decorrentes deste

CONTRATO s empresas consorciadas, associadas, controladoras, controladas,

coligadas, sob controle comum ou na qual a PARTE tenha participao acionria,

e tambm nos casos de reestruturao societria (ciso, fuso, incorporao,

criao de subsidiria, etc.) do VENDEDOR e/ou do COMPRADOR, respeitadas

as condies pactuadas no presente CONTRATO, notadamente a ENERGIA

CONTRATADA e o PREO, mediante a assinatura pelas PARTES de termo de

cesso contratual.

Pargrafo primeiro - A efetivao das cesses e/ou transferncias a que se

refere esta CLUSULA se dar atravs da assinatura de Termo de Cesso de

direitos e obrigaes decorrentes deste CONTRATO, estando sua eficcia

subordinada ao registro, aprovao ou homologao pela Agncia Nacional de

Energia Eltrica ANEEL nos casos aplicveis.

CAPTULO XVIII Das Disposies Gerais

CLUSULA 32 As PARTES acordam em no divulgar o contedo deste

CONTRATO e de qualquer dos contratos derivados deste, tratando-o como

matria confidencial, somente possibilitando o acesso a terceiros se devida e

expressamente autorizados pela outra PARTE ou em decorrncia de exigncia

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legal ou normativa.

Pargrafo nico A obrigao de confidencialidade perdurar pelo prazo de 2

(dois) anos, contados a partir do trmino deste CONTRATO ou data em que se

tenha operado a sua resciso por qualquer motivo.

CLUSULA 33 Para fins contbeis d-se ao presente CONTRATO o valor de

R$ [xxxxxxxxxxxxxxxxxxx],00 (extenso), calculado com base na ENERGIA

CONTRATADA e no PREO CONTRATUAL previsto no ANEXO I deste

CONTRATO.

Pargrafo nico Dentro dos limites definidos no item 3.1 do Edital, a data de

incio do fornecimento e o submercado de entrega da energia, definidos nos

Anexos I e II do presente CONTRATO, podero ser alterados pela

COMPRADORA, uma nica vez e por meio de comunicao formal e por escrito

encaminhada VENDEDORA, at a data de 30 de setembro de 2012 para o

produto cuja data de incio padro seja janeiro de 2014, e at a data de 30 de

setembro de 2011 para os demais produtos.

CLUSULA 34 Este CONTRATO no poder ser alterado, nem haver renncia

s suas disposies, exceto por meio de aditamento escrito firmado pelas

PARTES, observado o disposto na legislao aplicvel.

CLUSULA 35 Nenhum atraso ou tolerncia por qualquer das PARTES,

relativamente ao exerccio de qualquer direito, poder, privilgio ou recurso contido

neste CONTRATO, ser tido como passvel de prejudicar tal direito, poder,

privilgio ou recurso, nem ser interpretado como renncia do(s) mesmo(s) ou

novao da(s) obrigao(es).

CLUSULA 36 Qualquer aviso ou outra comunicao de uma PARTE outra a

respeito deste CONTRATO, inclusive a NOTIFICAO DE CONTROVRSIA a

que se refere a CLUSULA 28, ser feita por escrito, em lngua portuguesa, e

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poder ser entregue ou enviada por correio registrado ou fac-smile, sempre com

prova formal do seu recebimento, nos endereos por elas mencionados no

prembulo do presente instrumento, ou para os endereos que, no futuro, venham

a indicar expressamente.

CLUSULA 37 Na hiptese de qualquer uma das disposies previstas neste

CONTRATO vir a ser declarada ilegal, invlida ou inexeqvel, as disposies

remanescentes no sero afetadas, permanecendo em plena vigncia e

aplicao. ocorrncia da hiptese aqui prevista, as PARTES se obrigam, desde

j, a buscar uma disposio que a substitua e que atenda aos objetivos da

disposio considerada ilegal, invlida ou inexeqvel e que mantenham, tanto

quanto possvel, em todas as circunstncias, o equilbrio dos interesses

comerciais das PARTES.

CLUSULA 38 O presente CONTRATO dever ser mantido em poder das

PARTES por, no mnimo, 5 (cinco) anos aps o trmino da sua vigncia, ficando a

sua apresentao ANEEL sempre que solicitada por esta Agncia, conforme

Resoluo Normativa ANEEL n 323/2008

CLUSULA 39 - Este CONTRATO reconhecido pelas PARTES como ttulo

executivo, na forma dos Artigos 585, inciso II, do Cdigo de Processo Civil

Brasileiro, para efeito de cobrana dos valores devidos.

CLUSULA 40 Este CONTRATO ser regido e interpretado, em todos os seus

aspectos, de acordo com as leis brasileiras.

CLUSULA 41 Fica eleito o Foro Central da Comarca da Regio Metropolitana

de Curitiba, no Estado do Paran, para dirimir qualquer dvida ou questo

decorrente deste CONTRATO e/ou a ele relacionada, com expressa renncia de

qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E, por estarem assim justas e contratadas, as PARTES celebram o presente

CONTRATO em 03 (trs) vias de igual teor, forma e efeitos, na presena das duas

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testemunhas abaixo assinadas.

Curitiba, [...] de [...] de 2011.

Pela VENDEDORA

COPEL GERAO E TRANSMISSO S.A Diretor Presidente

Diretor de Finanas, Relaes com Investidores e de Controle de Participaes

CPF CPF

Pela COMPRADORA:

Nome Nome Cargo Cargo CPF CPF

Testemunhas:

Nome Nome

30 de 31

CPF CPF

ANEXO I

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELTRICA DECORRENTE

DO EDITAL DE OFERTA PBLICA COPEL N. 01/2011

PERODOS CONTRATUAIS QUANTIDADE - PREO DA ENERGIA

DATA DE REFERNCIA DOS PREOS : ([...]/[...]/2011)

PERODOS ENERGIA CONTRATADA

N DE AT TOTAL (MW mdios)

PREO CONTRATUAL (R$ / MWh)

1 [...]/[...]/[...] [...]/[...]/[...] [...]

n [...]/[...]/[...] [...]/[...]/[...] [...] R$ [...]/ MWh (extenso)

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ANEXO II

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELTRICA DECORRENTE

DO EDITAL DE OFERTA PBLICA COPEL N. 01/2011

CARACTERSTICAS DA ENERGIA FORNECIDA

Sazonalizao

Limitada em +- 10% da ENERGIA CONTRATADA

Comunicao pela COMPRADORA de acordo com as

clusulas contratuais e preservando o total da

ENERGIA CONTRATADA em cada PERODO

CONTRATUAL

Modulao [...]

PONTO DE ENTREGA Centro de Gravidade do Submercado [...]