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PROCESSO Nº. 50600.617606/2017-44
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N
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 0203/2018-00
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SUPERVISÃO DAS OBRAS DE
MELHORAMENTO, ATUALIZAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA
BR-156/AP (LOTES 2 e 3), INCLUINDO A SUPERVISÃO DAS OBRAS DE
REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO / REVISÃO DOS PROJETOS DAS
ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY, SAMAÚMA, YWAWKA, AHUMÃ,
ESTRELA, KARIÀ e ANAWERÁ).
DADOS DO PREGÃO
DATA: 26/06/2018 – 9:00hs CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MENOR PREÇO
REGIME DE EXECUÇÃO: EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO
PRAZO DE EXECUÇÃO: 720 (SETECENTOS E VINTE) DIAS.
VALOR ESTIMADO: R$ 15.453.711,81 (QUINZE MILHÕES, QUATROCENTOS E CINQUENTA E TRÊS
MIL, SETECENTOS E ONZE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS)
DATA BASE ORÇAMENTO: OUTUBRO/2017
PRAZO DE VALIDADE DA PROPOSTA: 60 DIAS
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA EXECUTIVA
COORDENAÇÃO-GERAL DE CADASTRO E LICITAÇÕES
SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul - Brasília – DF
CEP: 70.040-902
http://www.dnit.gov.br
E-mail: [email protected]
PROCESSO Nº. 50600.617606/2017-44
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SUMÁRIO
1. DO OBJETO ..................................................................................................................... 3
2. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS ....................................................................... 3 3. DO CREDENCIAMENTO .............................................................................................. 4 4. DA PARTICIPAÇÃO NO PREGÃO ............................................................................. 4 5. DO ENVIO DA PROPOSTA .......................................................................................... 6 6. DAS PROPOSTAS E FORMULAÇÃO DE LANCES ................................................. 6
7. DA ACEITABILIDADE DA PROPOSTA VENCEDORA. ........................................ 8 8. DA HABILITAÇÃO ...................................................................................................... 11 9. DOS RECURSOS ........................................................................................................... 18 10. DA ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO ............................................................... 19 11. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO ............................................................................... 19
12. DO TERMO DE CONTRATO ..................................................................................... 21 13. DO REAJUSTE .............................................................................................................. 21
14. DA ENTREGA E DO RECEBIMENTO DO OBJETO E DA FISCALIZAÇÃO ... 22
15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA ....................... 22 16. DO PAGAMENTO ........................................................................................................ 23 17. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS....................................................................... 26 18. DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL E DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO ...... 26
19. DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................... 27 20. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................... 28
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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, mediante o pregoeiro designado
pela Portaria nº 1.797, de 29 de setembro de 2017, da Diretoria Geral, publicada na Seção 2 do Diário
Oficial da União nº. 189, de 02 de outubro de 2017, página nº. 72, torna público para conhecimento
dos interessados que realizará licitação na modalidade Pregão, na forma eletrônica, do tipo menor
preço por empreitada por preço unitário, nos termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, do
Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, do Decreto 2.271, de 7 de julho de 1997, das Instruções
Normativas SLTI/MPOG nº 2, de 30 de abril de 2008 e nº 02, de 11 de outubro de 2010, da Lei
Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, da Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, do
Decreto nº 8.538 de 06 de outubro de 2015, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993, e as exigências estabelecidas neste Edital.
Data da sessão: 26/06/2018
Horário: 9:00hs
Local: Portal de Compras do Governo Federal – www.comprasgovernamentais.gov.br
Constituem anexos do edital e dele fazem parte integrante:
Anexo I – Termo de Referência;
Anexo II – Planilha Estimativa de Custos e Cronograma Físico-Financeiro;
Anexo III – Planilha de Preços Cronograma Físico-Financeiro (em branco – para
preenchimento do licitante);
Anexo IV – Quadros 01 e 02 (em branco – para preenchimento do licitante)
Anexo V – Quadros a Serem Apresentados na Documentação de Habilitação e
Proposta;
Anexo VI – Minuta de Carta-Fiança Bancária para Garantia do Contrato;
Anexo VII – Minuta de Contrato.
1. DO OBJETO
1.1. O objeto da presente licitação é a escolha da proposta mais vantajosa para a
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE SUPERVISÃO DAS OBRAS DE MELHORAMENTO,
ATUALIZAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 E 3),
INCLUINDO A SUPERVISÃO DAS OBRAS DE REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
/ REVISÃO DOS PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY, SAMAÚMA,
YWAWKA, AHUMÃ, ESTRELA, KARIÀ E ANAWERÁ).
1.2. O local de prestação dos serviços será no Estado do Amapá, conforme item 2.2 do Anexo
I – Termo de Referência.
1.3. A licitação será realizada pelo regime, empreitada por preço unitário, sagrando-se
vencedor o licitante que ofertar o menor preço.
2. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
2.1. As despesas para atender a esta licitação estão programadas em dotação orçamentária própria,
prevista no orçamento da União para o exercício de 2018, na classificação abaixo:
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Gestão/Unidade: 393003
Fonte: 100/101
Programa de Trabalho:
26.782.2087.1418.0016 – Construção de Trecho Rodoviário Ferreira Gomes –
Oiapoque (Fronteira com a Guiana Francesa) – na BR-156/AP – no Estado do Amapá
26.782.2087.7X45.0016 – Construção de Trecho Rodoviário – Cachoeira de
Santo Antônio – Igarapé do Arrombado (KM 659,7 ao KM 769,8) – na BR-156/AP –
no Estado do Amapá
Elemento de Despesa: 39
PI: MT 00139
2.2. O valor orçado da despesa está estimado em R$ 15.453.711,81 (QUINZE MILHÕES,
QUATROCENTOS E CINQUENTA E TRÊS MIL, SETECENTOS E ONZE REAIS
E OITENTA E UM CENTAVOS).
3. DO CREDENCIAMENTO
3.1. O Credenciamento é o nível básico do registro cadastral no SICAF, que permite a
participação dos interessados na modalidade licitatória Pregão, em sua forma eletrônica.
3.2. O cadastro no SICAF poderá ser iniciado no Portal de Compras do Governo Federal, no sítio
www.comprasgovernamentais.gov.br, com a solicitação de login e senha pelo interessado.
3.3. O credenciamento junto ao provedor do sistema implica a responsabilidade do licitante ou de
seu representante legal e a presunção de sua capacidade técnica para realização das transações
inerentes a este Pregão.
3.4. O uso da senha de acesso pelo licitante é de sua responsabilidade exclusiva, incluindo
qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor
do sistema, ou ao órgão ou entidade responsável por esta licitação, responsabilidade por
eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros.
3.5. A perda da senha ou a quebra de sigilo deverá ser comunicada imediatamente ao provedor
do sistema para imediato bloqueio de acesso.
4. DA PARTICIPAÇÃO NO PREGÃO
4.1. Poderão participar deste Pregão interessados cujo ramo de atividade seja compatível com o
objeto desta licitação, e que estejam com Credenciamento regular no Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, conforme disposto no §3º do artigo 8º
da IN SLTI/MPOG nº 2, de 2010.
4.2. Não poderão participar desta licitação os interessados:
4.2.1. Proibidos de participar de licitações e celebrar contratos administrativos, na forma da
legislação vigente; tais como:
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4.2.1.1. Empresário declarado inidôneo por órgão ou entidade da Administração Pública
direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida sua
reabilitação;
4.2.1.2. Empresário suspenso de participar de licitação e impedido de contratar com o
DNIT, durante o prazo da sanção aplicada;
4.2.1.3. Empresário impedido de licitar e contratar com a União, durante o prazo da
sanção aplicada;
4.2.1.4. Sociedade estrangeira não autorizada a funcionar no país;
4.2.1.5. Empresário cujo estatuto ou contrato social não seja compatível com o objeto
deste Edital;
4.2.1.6. Empresário que esteja proibido de contratar com a Administração Pública, em
razão de sanção restritiva de direito decorrente de infração administrativa ambiental,
nos termos do artigo 72, § 8º, inciso V, da Lei nº 9.605, de 1998;
4.2.2. Estrangeiros que não tenham representação legal no Brasil com poderes expressos para
receber citação e responder administrativa ou judicialmente;
4.2.3. Que se enquadrem nas vedações previstas no artigo 9º da Lei nº 8.666, de 1993;
4.2.4. Que estejam sob falência, concurso de credores, concordata ou insolvência, em
processo de dissolução ou liquidação;
4.2.5. Entidades empresariais caracterizadas como Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público – OSCIP, nos termos da Lei 9.790 de 1999.
4.3. Como condição para participação no Pregão, o licitante assinalará “sim” ou “não” em campo
próprio do sistema eletrônico, relativo às seguintes declarações:
4.3.1. Que cumpre os requisitos estabelecidos no artigo 3° da Lei Complementar nº 123, de
2006, estando apto a usufruir do tratamento favorecido estabelecido em seus arts. 42 a
49.
4.3.1.1. A assinalação do campo “não” apenas produzirá o efeito de o licitante não ter
direito ao tratamento favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006,
mesmo que microempresa ou empresa de pequeno porte;
4.3.2. Que está ciente e concorda com as condições contidas no Edital e seus anexos, bem
como de que cumpre plenamente os requisitos de habilitação definidos no Edital;
4.3.3. Que inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no certame, ciente da
obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores;
4.3.4. Que não emprega menor de 18 anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não
emprega menor de 16 anos, salvo menor, a partir de 14 anos, na condição de aprendiz,
nos termos do artigo 7°, XXXIII, da Constituição.
4.3.5. Que a proposta foi elaborada de forma independente, nos termos da Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 2, de 16 de setembro de 2009.
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5. DO ENVIO DA PROPOSTA
5.1. O licitante deverá encaminhar a proposta por meio do sistema eletrônico até a data e horário
marcados para abertura da sessão, quando, então, encerrar-se-á automaticamente a fase de
recebimento de propostas.
5.2. O licitante será responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu nome no
sistema eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances.
5.3. Incumbirá ao licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão
pública do Pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios, diante da
inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão.
5.4. Até a abertura da sessão, os licitantes poderão retirar ou substituir as propostas apresentadas.
5.5. O licitante deverá enviar sua proposta mediante o preenchimento, no sistema eletrônico, dos
seguintes campos:
5.5.1. Valor total do item;
5.5.2. Descrição detalhada do objeto, contendo, entre outras, as seguintes informações:
Item CATMAT
CATSER Especificação Unid. Qtd.
Valor Unit.
(R$)
Valor Total
(R$)
01 00000134-1
Contratação de empresa especializada para
prestação dos serviços de Supervisão das Obras de
Melhoramento, Atualização e Pavimentação da
Rodovia BR-156/AP (lotes 2 e 3), incluindo as
Obras de Realocação e Atualização / Revisão dos
Projetos das Aldeias Indígenas (Tukay, Samaúma,
Ywawka, Ahumã, Estrela, Kariá e Anawerá).
Serviço 01 R$
15.453.711,81
R$
15.453.711,81
5.6. Todas as especificações do objeto contidas na proposta vinculam a Contratada.
5.7. Nos valores propostos estarão inclusos todos os custos operacionais, encargos
previdenciários, trabalhistas, tributários, comerciais e quaisquer outros que incidam direta ou
indiretamente na prestação dos serviços.
5.8. O prazo de validade da proposta não será inferior a 60 (sessenta) dias, a contar da data de
sua apresentação.
6. DAS PROPOSTAS E FORMULAÇÃO DE LANCES
6.1. A abertura da presente licitação dar-se-á em sessão pública, por meio de sistema eletrônico,
na data, horário e local indicados neste Edital.
6.2. O Pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando desde logo aquelas que
não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos neste Edital, contenham vícios
insanáveis ou não apresentem as especificações técnicas exigidas no Anexo I - Termo de
Referência.
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6.2.1. A desclassificação será sempre fundamentada e registrada no sistema, com
acompanhamento em tempo real por todos os participantes.
6.2.2. A não desclassificação da proposta não impede o seu julgamento definitivo em sentido
contrário, levado a efeito na fase de aceitação.
6.3. O sistema ordenará automaticamente as propostas classificadas, sendo que somente estas
participarão da fase de lances.
6.4. O sistema disponibilizará campo próprio para troca de mensagens entre o Pregoeiro e os
licitantes.
6.5. Iniciada a etapa competitiva, os licitantes deverão encaminhar lances exclusivamente por
meio de sistema eletrônico, sendo imediatamente informados do seu recebimento e do valor
consignado no registro.
6.5.1. O lance deverá ser ofertado pelo valor total do item;
6.6. Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observando o horário fixado para abertura
da sessão e as regras estabelecidas no Edital.
6.7. O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado pelo
sistema.
6.8. O intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser inferior a vinte (20)
segundos e o intervalo entre lances não poderá ser inferior a três (3) segundos
6.9. Não serão aceitos dois ou mais lances de mesmo valor, prevalecendo aquele que for recebido
e registrado em primeiro lugar.
6.10. Durante o transcurso da sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real,
do valor do menor lance registrado, vedada a identificação do licitante.
6.11. No caso de desconexão com o Pregoeiro, no decorrer da etapa competitiva do Pregão,
o sistema eletrônico poderá permanecer acessível aos licitantes para a recepção dos lances.
6.12. Se a desconexão perdurar por tempo superior a 10 (dez) minutos, a sessão será suspensa
e terá reinício somente após comunicação expressa do Pregoeiro aos participantes.
6.13. A etapa de lances da sessão pública será encerrada por decisão do Pregoeiro. O sistema
eletrônico encaminhará aviso de fechamento iminente dos lances, após o que transcorrerá
período de tempo de até 30 (trinta) minutos, aleatoriamente determinado pelo sistema, findo
o qual será automaticamente encerrada a recepção de lances.
6.14. Caso o licitante não apresente lances, concorrerá com o valor de sua proposta e, na
hipótese de desistência de apresentar outros lances, valerá o último lance por ele ofertado,
para efeito de ordenação das propostas.
6.15. Encerrada a etapa de lances, será efetivada a verificação automática, junto à Receita
Federal, do porte da entidade empresarial. O sistema identificará em coluna própria as
microempresas ou empresas de pequeno porte participantes, procedendo à comparação com
os valores da primeira colocada, se esta for empresa de maior porte, assim como das demais
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classificadas, para o fim de aplicar-se o disposto nos arts. 44 e 45 da LC nº 123, de 2006,
regulamentada pelo Decreto nº 6.204, de 2007.
6.16. Nessas condições, as propostas de microempresas ou empresas de pequeno porte que
se encontrarem na faixa de até 5% (cinco por cento) acima da proposta ou lance de menor
preço serão consideradas empatadas com a primeira colocada.
6.17. A melhor classificada nos termos do item anterior terá o direito de encaminhar uma
última oferta para desempate, obrigatoriamente em valor inferior ao da primeira colocada, no
prazo de 5 (cinco) minutos controlados pelo sistema, contados após a comunicação
automática para tanto.
6.18. Caso a microempresa ou empresa de pequeno porte melhor classificada desista ou não
se manifeste no prazo estabelecido, serão convocadas as demais licitantes microempresa ou
empresa de pequeno porte que se encontrem naquele intervalo de 5% (cinco por cento), na
ordem de classificação, para o exercício do mesmo direito, no prazo estabelecido no subitem
anterior.
6.19. No caso de equivalência dos valores apresentados pela microempresa, empresa de
pequeno porte e equiparados que se encontrem em situação de empate, será realizado sorteio
para que se identifique a primeira que poderá apresentar melhor oferta.
6.20. Eventual empate entre propostas, o critério de desempate será aquele previsto no art.
3º, § 2º, da Lei nº 8.666, de 1993, assegurando-se a preferência, sucessivamente, aos serviços:
6.20.1. Prestados por empresas brasileiras;
6.20.2. Prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de
tecnologia no País.
6.21. Persistindo o empate, o critério de desempate será o sorteio, em ato público para o qual
os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.
7. DA ACEITABILIDADE DA PROPOSTA VENCEDORA.
7.1. Encerrada a etapa de lances e depois da verificação de possível empate, o Pregoeiro
examinará a proposta classificada em primeiro lugar quanto ao preço, a sua exequibilidade,
bem como quanto ao cumprimento das especificações do objeto.
7.2. Será desclassificada a proposta que:
7.2.1. Não estiver em conformidade com os requisitos estabelecidos neste edital;
7.2.2. Contiver vícios ou ilegalidades, for omissa ou apresentar irregularidades ou defeitos
capazes de dificultar o julgamento;
7.2.3. Não apresentar as especificações técnicas exigidas no Termo de Referência e/ou anexos;
7.2.4. Contiver oferta de vantagem não prevista neste edital, inclusive financiamentos
subsidiados ou a fundo perdido, ou apresentar preço ou vantagem baseada nas ofertas
dos demais licitantes;
7.2.5. Apresentar, na composição de seus preços:
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7.2.5.1. Taxa de Encargos Sociais ou taxa de B.D.I. inverossímil;
7.2.5.2. Custo de insumos em desacordo com os preços de mercado;
7.2.5.3. Quantitativos de mão-de-obra, materiais ou equipamentos insuficientes para
compor a unidade dos serviços.
7.3. Será desclassificada a proposta ou o lance vencedor nos quais se verifique que qualquer um
dos seus custos unitários supera o correspondente custo unitário de referência fixado pela
Administração, em conformidade com os projetos anexos a este edital.
7.4. Será igualmente desclassificada a proposta manifestamente inexequível. Considera-se
inexequível a proposta de preços ou menor lance que comprovadamente, for insuficiente para
a cobertura dos custos da contratação, apresente preços unitários simbólicos, irrisórios ou de
valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos
respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites
mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio
licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração.
7.5. O exame da inexequibilidade observará a fórmula prevista no art. 48, §§ 1º e 2º da Lei nº
8.666, de 1993.
7.6. Se houver indícios de inexequibilidade da proposta de preço, ou em caso da necessidade de
esclarecimentos complementares, poderão ser efetuadas diligências, na forma do § 3° do
artigo 43 da Lei n° 8.666, de 1993, a exemplo das enumeradas no §3º, do art. 29, da IN
SLTI/MPOG nº 2, de 2008.
7.7. Quando o licitante apresentar preço final inferior a 30% (trinta por cento) da média dos preços
ofertados para o mesmo item, não sendo possível a sua imediata desclassificação por
inexequibilidade, será obrigatória a realização de diligências para o exame da proposta.
7.8. Qualquer interessado poderá requerer que se realizem diligências para aferir a exequibilidade
e a legalidade das propostas, devendo apresentar as provas ou os indícios que fundamentam
a suspeita.
7.9. O Pregoeiro poderá convocar o licitante para enviar documento digital, por meio de
funcionalidade disponível no sistema, estabelecendo no “chat” prazo mínimo de 4 (quatro)
horas, sob pena de não aceitação da proposta.
7.9.1. O prazo estabelecido pelo Pregoeiro poderá ser prorrogado por solicitação escrita e
justificada do licitante, formulada antes de findo o prazo estabelecido, e formalmente
aceita pelo Pregoeiro.
7.10. A proposta, ajustada ao lance vencedor, a ser encaminhada após solicitação do Pregoeiro,
deverá ser emitida por computador ou datilografada, redigida em língua portuguesa, com
clareza, sem emendas, rasuras, acréscimos ou entrelinhas, devidamente datada e assinada,
como também rubricadas todas as suas folhas pelo licitante ou seu representante, deverá
conter:
7.10.1. Especificações do objeto de forma clara, observadas as especificações
constantes dos projetos elaborados pela Administração;
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7.10.2. Preços unitários e valor global da proposta, em algarismo, expresso em moeda
corrente nacional (real), de acordo com os preços praticados no mercado, considerando
o modelo de Planilha Orçamentária anexo ao Edital;
7.10.2.1. Na composição dos preços unitários o licitante deverá apresentar
discriminadamente as parcelas relativas à mão de obra, materiais, equipamentos e
serviços;
7.10.2.2. Nos preços cotados deverão estar incluídos todos os insumos que os compõem,
tais como despesas com impostos, taxas, fretes, seguros e quaisquer outros que
incidam na contratação do objeto;
7.10.2.3. Todos os dados informados pelo licitante em sua planilha deverão refletir com
fidelidade os custos especificados e a margem de lucro pretendida;
7.10.2.4. Não se admitirá, na proposta de preços, custos identificados mediante o uso da
expressão “verba” ou de unidades genéricas.
7.10.3. Cronograma físico-financeiro, conforme modelo Anexo ao Edital;
7.10.3.1. O cronograma físico-financeiro proposto pelo licitante deverá observar o
cronograma de desembolso máximo por período constante do Projeto Básico, bem
como indicar os serviços pertencentes ao caminho crítico da obra.
7.10.4. Benefícios e Despesas Indiretas - BDI, detalhando todos os seus componentes,
inclusive em forma percentual, conforme modelo anexo ao Edital;
7.10.4.1. As alíquotas de tributos cotadas pelo licitante não podem ser superiores aos
limites estabelecidos na legislação tributária;
7.10.4.2. Os tributos considerados de natureza direta e personalística, como o Imposto de
Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ e a Contribuição Sobre o Lucro Líquido - CSLL,
não deverão ser incluídos no BDI;
7.10.4.3. As licitantes sujeitas ao regime de tributação de incidência não-cumulativa de
PIS e COFINS devem apresentar demonstrativo de apuração de contribuições
sociais comprovando que os percentuais dos referidos tributos adotados na taxa de
BDI correspondem à média dos percentuais efetivos recolhidos em virtude do
direito de compensação dos créditos previstos no art. 3º das Leis 10.637/2002 e
10.833/2003, de forma a garantir que os preços contratados pela Administração
Pública reflitam os benefícios tributários concedidos pela legislação tributária.
7.10.4.4. As empresas optantes pelo Simples Nacional deverão apresentar os percentuais
de ISS, PIS e COFINS, discriminados na composição do BDI, compatíveis as
alíquotas a que estão obrigadas a recolher, conforme previsão contida no Anexo IV
da Lei Complementar 123/2006.
7.10.4.5. A composição de encargos sociais das empresas optantes pelo Simples Nacional
não poderá incluir os gastos relativos às contribuições que estão dispensadas de
recolhimento (Sesi, Senai, Sebrae etc.), conforme dispões o art. 13, § 3º, da referida
Lei Complementar;
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7.10.4.6. Nos casos de aditivos contratuais incluindo novos serviços, será utilizada a taxa
de BDI do orçamento base da licitação, sempre que a taxa de BDI adotada pela
contratada for injustificadamente elevada, com vistas a garantir o equilíbrio
econômico-financeiro do contrato e a manutenção do percentual de desconto
ofertado pelo contratado, em atendimento ao art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal e ao art. 14 do Decreto 7.983/2013;
7.10.5. Em nenhuma hipótese poderá ser alterado o teor das propostas apresentadas, seja
quanto ao preço ou quaisquer outras condições que importem em modificações de seus
termos originais, ressalvadas apenas as alterações absolutamente formais, destinadas a
sanar evidentes erros materiais, sem nenhuma alteração do conteúdo e das condições
referidas, desde que não venham a causar prejuízos aos demais licitantes.
7.10.6. Erros formais no preenchimento da planilha não são motivo suficiente para a
desclassificação da proposta, quando a planilha puder ser ajustada sem a necessidade de
majoração do preço ofertado, atendidas as demais condições de aceitabilidade.
7.11. Se a proposta ou lance vencedor for desclassificado, o Pregoeiro examinará a proposta ou
lance subsequente, e, assim sucessivamente, na ordem de classificação.
7.12. Havendo necessidade, o Pregoeiro suspenderá a sessão, informando no “chat” a nova data e
horário para a continuidade da mesma.
7.13. O Pregoeiro poderá encaminhar, por meio do sistema eletrônico, contraproposta ao licitante
que apresentou o lance mais vantajoso, com o fim de negociar a obtenção de melhor preço,
vedada a negociação em condições diversas das previstas neste Edital.
7.13.1. Também nas hipóteses em que o Pregoeiro não aceitar a proposta e passar à
subsequente, poderá negociar com o licitante para que seja obtido preço melhor.
7.13.2. A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada
pelos demais licitantes.
7.14. Sempre que a proposta não for aceita, e antes de o Pregoeiro passar à subsequente, haverá
nova verificação, pelo sistema, da eventual ocorrência do empate ficto, previsto nos artigos
44 e 45 da LC nº 123, de 2006, seguindo-se a disciplina antes estabelecida, se for o caso.
8. DA HABILITAÇÃO
8.1. Como condição prévia ao exame da documentação de habilitação do licitante detentor da
proposta classificada em primeiro lugar, o Pregoeiro verificará o eventual descumprimento
das condições de participação, especialmente quanto à existência de sanção que impeça a
participação no certame ou a futura contratação, mediante a consulta aos seguintes cadastros:
8.1.1. SICAF;
8.1.2. Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS, mantido pela
Controladoria-Geral da União www.portaldatransparencia.gov.br/ceis
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8.1.3. Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa,
mantido pelo Conselho Nacional de Justiça
www.cnj.jus.br/improbidade_adm/consultar_requerido.php;
8.1.4. Lista de Inidôneos, mantida pelo Tribunal de Contas da União – TCU -
https://contas.tcu.gov.br;
8.1.5. Lista de empresas sancionadas pelo DNIT http://www.dnit.gov.br/licitacoes/empresas-
penalizadas;
8.1.6. A consulta aos cadastros será realizada em nome da empresa licitante e também de seu
sócio majoritário, por força do artigo 12 da Lei n° 8.429, de 1992, que prevê, dentre as
sanções impostas ao responsável pela prática de ato de improbidade administrativa, a
proibição de contratar com o Poder Público, inclusive por intermédio de pessoa jurídica
da qual seja sócio majoritário.
8.1.7. Constatada a existência de sanção, o Pregoeiro reputará o licitante inabilitado, por falta
de condição de participação.
8.2. O SICAF será utilizado para aferição da habilitação jurídica e da regularidade fiscal federal
e trabalhista por meio de consulta “on line”.
8.3. Também poderão ser consultados os sítios oficiais emissores de certidões, especialmente
quando o licitante esteja com alguma documentação vencida junto ao SICAF.
8.4. Caso o Pregoeiro não logre êxito em obter a certidão correspondente através do sítio oficial,
ou na hipótese de se encontrar vencida no referido sistema, o licitante será convocado a
encaminhar, no prazo de 4 (quatro) horas, documento válido que comprove o atendimento
das exigências deste Edital, sob pena de inabilitação, ressalvado o disposto quanto à
comprovação da regularidade fiscal das microempresas ou empresas de pequeno porte,
conforme estatui o art. 43, § 1º da LC nº 123, de 2006.
8.5. Será verificada a composição societária das empresas a serem contratadas, no sistema SICAF,
para comprovar a inexistência de servidores do órgão contratante na relação de sócios.
8.6. Os licitantes que não estiverem cadastrados no Sistema de Cadastro Unificado de
Fornecedores – SICAF além do nível de credenciamento exigido pela Instrução Normativa
SLTI/MPOG nº 2, de 2010, deverão apresentar a seguinte documentação relativa à
Habilitação Jurídica e à Regularidade Fiscal e trabalhista, nas condições seguintes:
8.6.1. Habilitação jurídica:
8.6.2. No caso de empresário individual: inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis, a cargo da Junta Comercial da respectiva sede;
8.6.3. No caso de sociedade empresária ou empresa individual de responsabilidade limitada -
EIRELI: ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado
na Junta Comercial da respectiva sede, acompanhado de documento comprobatório de
seus administradores;
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8.6.4. No caso de sociedade simples: inscrição do ato constitutivo no Registro Civil das
Pessoas Jurídicas do local de sua sede, acompanhada de prova da indicação dos seus
administradores;
8.6.5. No caso de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País: decreto de
autorização;
8.6.6. Os documentos acima deverão estar acompanhados de todas as alterações ou da
consolidação respectiva;
8.7. Regularidade fiscal e trabalhista:
8.7.1. Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas;
8.7.2. Prova de regularidade com a Fazenda Nacional (certidão conjunta, emitida pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
quanto aos demais tributos federais e à Dívida Ativa da União, por elas administrados,
conforme artigos 1º da Portaria n. 358, de 5 de setembro de 2014, do Ministério da
Fazenda, e 1º da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.751, de 2 de outubro de 2014);
8.7.3. Prova de regularidade com a Seguridade Social (INSS);
8.7.4. Prova de regularidade com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
8.7.5. Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a justiça do trabalho, mediante
a apresentação de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa, nos termos do
Título VII-A da consolidação das leis do trabalho, aprovada pelo decreto-lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943;
8.7.6. Prova de inscrição no cadastro de contribuintes municipal, relativo ao domicílio ou
sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto
contratual;
8.7.7. Prova de regularidade com a Fazenda Municipal do domicílio ou sede do licitante;
8.7.8. Caso o fornecedor seja considerado isento de tributos relacionados ao objeto licitatório,
deverá comprovar tal condição mediante a apresentação de declaração emitida pela
correspondente Fazenda do domicílio ou sede do fornecedor, ou outra equivalente, na
forma da lei;
8.7.9. Do menor preço seja microempresa ou empresa de pequeno porte, deverá apresentar
toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo
que está apresente alguma restrição, sob pena de inabilitação.
8.8. Qualificação Econômico-Financeira:
8.8.1. Os licitantes que não estiverem cadastrados no Sistema de Cadastro Unificado de
Fornecedores – SICAF no nível da Qualificação Econômico-Financeira, conforme
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 2, de 2010, deverão apresentar a seguinte
documentação:
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8.8.1.1. Certidão negativa de falência ou recuperação judicial expedida pelo distribuídos
da sede do licitante, ressalvado o disposto nos subitens abaixo.
8.8.1.1.1. Caso a empresa esteja em recuperação judicial ou extrajudicial, deverá
ser juntada a documentação:
8.8.1.1.2. Certidão emitida pela instância judicial competente, que ateste que a
interessada está apta econômica e financeiramente a participar de
procedimentos licitatório nos termos da Lei 8.666/93;
8.8.1.1.3. Comprovação do acolhimento judicial do plano de recuperação, nos
termos do art. 58 da Lei nº. 11.101/2005, em caso de recuperação judicial; ou
da homologação judicial do plano de recuperação no caso de recuperação
extrajudicial;
8.8.1.1.4. Os licitantes que se encontravam em recuperação judicial ou
extrajudicial devem demonstrar todos os demais requisitos para habilitação
econômico-financeira, como qualquer licitante.
8.8.1.2. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já
exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira
da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios,
podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três)
meses da data de apresentação da proposta;
8.8.1.2.1. No caso de empresa constituída no exercício social vigente, admite-se a
apresentação de balanço patrimonial e demonstrações contábeis referentes ao
período de existência da sociedade;
8.8.1.2.2. Em se tratando de licitação para locação de materiais, não se exigirá da
microempresa ou empresa de pequeno porte a apresentação de balanço
patrimonial do último exercício social;
8.8.1.2.3. A boa situação financeira do licitante será avaliada pelos Índices de
Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC),
maiores que 1 (um), resultantes da aplicação das fórmulas abaixo, com os
valores extraídos de seu balanço patrimonial ou apurados mediante consulta
“on line”, no caso de empresas inscritas no SICAF:
LG =
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
SG =
Ativo Total
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
LC =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
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8.8.1.3. As empresas, cadastradas ou não no SICAF, que apresentarem resultado inferior
ou igual a 1(um) em qualquer dos índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral
(SG) e Liquidez Corrente (LC), deverão comprovar patrimônio líquido não inferior
a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação ou do item pertinente.
8.9. Qualificação Técnica:
8.9.1. As empresas, cadastradas ou não no SICAF, deverão comprovar a qualificação técnica,
por meio de:
8.9.1.1. Registro ou inscrição da empresa licitante na Entidade de Classe competente,
conforme as áreas de atuação previstas no Anexo I – Termo de Referência, em
plena validade;
8.9.2. Capacidade Técnico-Operacional:
8.9.2.1. Apresentação de um ou mais atestados de capacidade técnica operacional,
fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado devidamente
identificada, em nome da licitante, relativo a serviços de engenharia, compatível
em características, quantidades e prazos com o objeto da presente licitação,
envolvendo as parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da
licitação, conforme o disposto na Portaria DG nº 108/2008 do DNIT, Instrução
de Serviço DG nº. 04/2009 de 31/03/2009 e Instrução de Serviços DG nº. 10 de
03/12/2009 e Item 7.1 do Anexo I – Termo de Referência.
8.9.2.2. Os atestados deverão estar consolidados no formulário constante do Anexo V,
Quadro 04 – Relação dos Serviços Executados pelo Proponente Compatíveis
com o Objeto da Licitação.
8.9.3. Capacidade Técnico-Profissional:
8.9.3.1. A Comprovação da capacitação técnico-profissional, mediante apresentação de
Atestado e sua respectiva Certidão de Acervo Técnico – CAT ou documento
equivalente, expedida pela Entidade Profissional, nos termos da legislação
aplicável, em nome dos responsáveis técnicos e/ou membros da equipe técnica que
participarão da execução do objeto, conforme especificado no Item 7.2 do Anexo
I – Termo de Referência.
8.9.3.2. Os atestados deverão estar consolidados no formulário constante do Anexo V,
Quadro 03 - Relação dos Serviços Executados pelos Profissionais Detentores
de Atestado de Responsabilidade Técnica por Execução de Serviços
Compatíveis com o Objeto da Licitação.
8.9.3.3. Os responsáveis técnicos e/ou membros da equipe técnica acima elencados
deverão pertencer ao quadro permanente da licitante, na data prevista para entrega
da proposta.
8.9.3.4. Entende-se, para os fins deste Edital, como pertencente ao quadro permanente:
8.9.3.4.1. Sócio: Contrato Social devidamente registrado no órgão competente;
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8.9.3.4.2. Diretor: cópia do Contrato Social, em se tratando de firma individual ou
limitada ou cópia da ata de eleição devidamente publicada na imprensa, em
se tratando de sociedade anônima;
8.9.3.4.3. Empregado: cópia atualizada da Carteira de Trabalho e Previdência
Social – CTPS ou Contrato de Trabalho em vigor;
8.9.3.4.4. Responsável Técnico: cópia da Certidão expedida pela Entidade
Profissional competente da Sede ou Filial da Licitante onde consta o registro
do profissional como RT, ou a apresentação de um dos seguintes documentos:
8.9.3.4.4.1. Ficha de Registro do Empregado - FRE, devidamente registrada
no Ministério do Trabalho; ou
8.9.3.4.4.2. Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, em nome do
profissional; ou
8.9.3.4.4.3. Contrato Social ou último aditivo se houver; ou
8.9.3.4.4.4. Contrato de prestação de serviço futuro, sem vínculo
empregatício.
8.9.3.4.5. Profissional contratado: contrato de prestação de serviço.
8.9.4. Os responsáveis técnicos e/ou membros da equipe técnica acima elencados deverão
pertencer ao quadro permanente da licitante, na data prevista para entrega da proposta,
entendendo-se como tal, para fins deste Edital, o sócio que comprove seu vínculo por
intermédio de contrato social/estatuto social; o administrador ou o diretor; o empregado
devidamente registrado em Carteira de Trabalho e Previdência Social; e o prestador de
serviços com contrato escrito firmado com o licitante, ou com declaração de
compromisso de vinculação contratual futura, caso o licitante se sagre vencedor do
certame.
8.9.4.1. No decorrer da execução do serviço, os profissionais de que trata este subitem
poderão ser substituídos, nos termos do artigo 30, §10, da Lei n° 8.666, de 1993,
por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que a substituição
seja aprovada pela Administração.
8.9.5. Declaração formal de que disporá, por ocasião da futura contratação, das instalações,
aparelhamento e pessoal técnico considerados essenciais para a execução contratual, a
saber:
8.9.6. Atestado de Visita, emitido nas condições previstas neste Edital (subitem 7.3.1 do
Anexo I – Termo de Referência);
8.9.7. A empresa licitante, a seu critério, poderá declinar da visita, sendo, neste caso, necessário
apresentar, em substituição ao Atestado de Visita, declaração formal assinada pelo
responsável técnico, sob as penalidades da lei, de que tem pleno conhecimento das
condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, e sobre o local do
serviço, assumindo total responsabilidade por esta declaração e ficando impedida, no
futuro, de pleitear, por força do conhecimento declarado, quaisquer alterações
contratuais de natureza técnica ou financeira.
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8.9.8. A licitante não poderá alegar, a posteriori, desconhecimento de qualquer fato, condição
ou peculiaridade inerente à natureza dos trabalhos.
8.9.9. A empresa licitante, a seu critério, poderá declinar da visita, sendo, neste caso, necessário
apresentar, em substituição ao Atestado de Visita, declaração formal assinada pelo
responsável técnico, sob as penalidades da lei, de que tem pleno conhecimento das
condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, e sobre o local do
serviço, assumindo total responsabilidade por esta declaração e ficando impedida, no
futuro, de pleitear, por força do conhecimento declarado, quaisquer alterações
contratuais de natureza técnica ou financeira.
8.10. Os documentos exigidos para habilitação relacionados nos subitens acima, deverão ser
apresentados pelos licitantes, após o encerramento da etapa de lances e enviada por meio do
sistema COMPRASNET – opção “enviar anexo”, no prazo de até 04 (quatro) horas após
convocação do pregoeiro e em conformidade com o melhor lance ofertado. Posteriormente,
serão remetidos em original, por qualquer processo de cópia reprográfica, autenticada por
tabelião de notas, ou por servidor da Administração, no prazo de 3 (três) dias úteis, contados
a partida da data de encerramento da fase de aceitação da proposta e da convocação pelo
pregoeiro;
8.11. Se a menor proposta ofertada for de microempresa ou empresa de pequeno porte e uma
vez constatada a existência de alguma restrição no que tange à regularidade fiscal, a mesma
será convocada para, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, após solicitação do Pregoeiro no
sistema eletrônico, comprovar a regularização. O prazo poderá ser prorrogado por igual
período.
8.11.1. A não regularização fiscal no prazo previsto no subitem anterior acarretará a
inabilitação do licitante, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital, sendo facultada
a convocação dos licitantes remanescentes, na ordem de classificação. Se, na ordem de
classificação, seguir-se outra microempresa ou empresa de pequeno porte com alguma
restrição na documentação fiscal, será concedido o mesmo prazo para regularização.
8.11.2. Havendo necessidade de analisar minuciosamente os documentos exigidos, o
Pregoeiro suspenderá a sessão, informando no “chat” a nova data e horário para a
continuidade da mesma.
8.12. As pessoas jurídicas que participarem organizadas em consórcio deverão apresentar,
além dos demais documentos exigidos neste Edital, compromisso de constituição do
consórcio, por escritura pública ou documento particular registrado em Cartório de Registro
de Títulos e Documentos, discriminando a empresa líder e estabelecendo responsabilidade
solidária dos integrantes pelos atos praticados pelo consórcio.
8.13. Será inabilitado o licitante que não comprovar sua habilitação, deixar de apresentar
quaisquer dos documentos exigidos para a habilitação, ou apresentá-los em desacordo com o
estabelecido neste Edital.
8.14. O pregoeiro, auxiliado pela equipe de apoio, consultará os sistemas de registros de
sanções SICAF, LISTA DE INIDÔNEOS DO TCU, CNJ E CEIS, visando aferir eventual
sanção aplicada à licitante, cujo efeito torne-a proibida de participar deste certame.
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8.15. No caso de inabilitação, haverá nova verificação, pelo sistema, da eventual ocorrência
do empate ficto, previsto nos artigos 44 e 45 da LC nº 123, de 2006, seguindo-se a disciplina
antes estabelecida para aceitação da proposta subsequente.
8.16. Como condição para a aplicação do tratamento diferenciado previsto na Lei
Complementar n. 123/2006, a Comissão de Licitação poderá realizar consultas e diligências
para verificar se o somatório dos valores das ordens bancárias recebidas pela ME/EPP/COOP,
no exercício anterior, extrapola o limite previsto no artigo 3°, inciso II, da referida Lei, ou o
limite proporcional de que trata o artigo 3°, §2°, do mesmo diploma, em caso de início de
atividade no exercício considerado.
8.16.1. Para a microempresa ou empresa de pequeno porte, a consulta também
abrangerá o exercício corrente, para verificar se o somatório dos valores das ordens
bancárias por ela recebidas, até o mês anterior ao da sessão pública da licitação, extrapola
os limites acima referidos, acrescidos do percentual de 20% (vinte por cento) de que trata
o artigo 3°, §§ 9°-A e 12, da Lei Complementar n° 123, de 2006;
8.16.2. A participação em licitação na condição de microempresa ou empresa de
pequeno porte, sem que haja o enquadramento nessas categorias, ensejará a aplicação
das sanções previstas em Lei e a exclusão do regime de tratamento diferenciado.
8.17. Da sessão pública do Pregão divulgar-se-á Ata no sistema eletrônico.
9. DOS RECURSOS
9.1. Declarado o vencedor e decorrida a fase de regularização fiscal de microempresa ou empresa
de pequeno porte, se for o caso, será concedido o prazo de no mínimo vinte minutos, para
que qualquer licitante manifeste a intenção de recorrer, de forma motivada, isto é, indicando
contra qual(is) decisão(ões) pretende recorrer e por quais motivos, em campo próprio do
sistema.
9.2. Havendo quem se manifeste, caberá ao Pregoeiro verificar a tempestividade e a existência de
motivação da intenção de recorrer, para decidir se admite ou não o recurso,
fundamentadamente.
9.2.1. Nesse momento o Pregoeiro não adentrará no mérito recursal, mas apenas verificará as
condições de admissibilidade do recurso.
9.2.2. A falta de manifestação motivada do licitante quanto à intenção de recorrer importará
a decadência desse direito.
9.2.3. Uma vez admitido o recurso, o recorrente terá, a partir de então, o prazo de três dias
para apresentar as razões, pelo sistema eletrônico, ficando os demais licitantes, desde
logo, intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões também pelo sistema
eletrônico, em outros três dias, que começarão a contar do término do prazo do recorrente,
sendo-lhes assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa de seus
interesses.
9.3. O acolhimento do recurso invalida tão somente os atos insuscetíveis de aproveitamento.
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9.4. Os autos do processo permanecerão com vista franqueada aos interessados, no endereço
constante neste Edital.
9.5. O recurso contra a decisão da Comissão não terá efeito suspensivo.
10. DA ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO
10.1. O objeto da licitação será adjudicado ao licitante declarado vencedor, por ato do
Pregoeiro, caso não haja interposição de recurso, ou pela autoridade competente, após a
regular decisão dos recursos apresentados.
10.2. Após a fase recursal, constatada a regularidade dos atos praticados, a Diretoria Geral,
homologará o procedimento licitatório.
11. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO
11.1. O adjudicatário, no prazo de 10 (dez) dias após a assinatura do Termo de Contrato,
prestará garantia no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, que
será liberada de acordo com as condições previstas neste Edital, conforme disposto no art. 56
da Lei nº 8.666, de 1993, desde que cumpridas as obrigações contratuais.
11.1.1. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a
aplicação de multa de 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de
atraso, até o máximo de 2% (dois por cento).
11.1.2. O atraso superior a 25 (vinte e cinco dias) dias autoriza a Administração a
promover a rescisão do contrato por descumprimento ou cumprimento irregular de suas
cláusulas conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da Lei. n. 8.666, de 1993;
11.2. A validade da garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, deverá abranger um
período de mais 3 (três) meses após o término da vigência contratual.
11.3. A garantia assegurará, qualquer que seja a modalidade escolhida, o pagamento de:
11.3.1. Prejuízo advindo do não cumprimento do objeto do contrato e do não
adimplemento das demais obrigações nele previstas;
11.3.2. Prejuízos causados à Contratante ou a terceiro, decorrentes de culpa ou dolo
durante a execução do contrato;
11.3.3. As multas moratórias e punitivas aplicadas pela Contratante à Contratada;
11.3.4. Obrigações trabalhistas e previdenciárias de qualquer natureza, não adimplidas
pela Contratada;
11.4. A garantia e seus reforços poderão ser realizados em uma das seguintes modalidades:
11.4.1. Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
11.4.2. Seguro garantia;
11.4.3. Fiança Bancária.
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11.5. A garantia em dinheiro deverá ser efetuada na Caixa Econômica Federal em conta
específica com correção monetária, em favor do contratante;
11.6. No caso de caução com títulos da dívida pública estes deverão estar acompanhados
de laudo de avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, no qual este informará sobre a
exequibilidade, valor e prazo de resgate, taxa de atualização e condições de resgate.
11.7. No caso da opção pelo seguro garantia, esta será feita mediante entrega da
competente apólice emitida por entidade em funcionamento no País, e em nome do DNIT,
cobrindo o risco de quebra do contrato, pelo prazo da duração do contrato, devendo a
contratada providenciar sua prorrogação, por toda a duração do contrato, independente de
notificação do DNIT, sob pena de rescisão contratual.
11.7.1 a modalidade seguro-garantia somente será aceita se contemplar todos os eventos
indicados no item 11.3;
11.8. No caso de fiança bancária, está deverá ser, a critério do licitante, fornecida por um
banco localizado no Brasil, pelo prazo da duração do contrato, devendo a contratada
providenciar sua prorrogação, por toda a duração do contrato, independente de notificação
do DNIT, sob pena de rescisão contratual.
11.9. A garantia prestada pelo licitante vencedor lhe será restituída ou liberada 60 (sessenta)
dias consecutivos após o Recebimento Definitivo dos Serviços.
11.10. No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia
deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições.
11.11. Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer
obrigação, a Contratada obriga-se a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de 10 (dez)
dias úteis, contados da data em que for notificada.
11.12. A Contratante não executará a garantia na ocorrência de uma ou mais das seguintes
hipóteses:
11.12.1. Caso fortuito ou força maior;
11.12.2. Alteração, sem prévia anuência da seguradora ou do fiador, das obrigações
contratuais;
11.12.3. Descumprimento das obrigações pela contratada decorrentes de atos ou fatos
praticados pela Contratante;
11.12.4. Atos ilícitos dolosos praticados por servidores da Contratante.
11.13. Não serão aceitas garantias que incluam outras isenções de responsabilidade que não
as previstas acima.
11.14. Será considerada extinta a garantia:
11.14.1. Com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o levantamento
de importâncias depositadas em dinheiro a título de garantia, acompanhada de
declaração da Contratante, mediante termo circunstanciado, de que a Contratada
cumpriu todas as cláusulas do contrato;
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11.14.2. No prazo de três meses após o término da vigência, caso a Contratante não
comunique a ocorrência de sinistros.
11.15. A substituição da garantia, com ou sem alteração da modalidade de garantia prestada,
dependerá de prévia e expressa autorização da CONTRATANTE.
12. DO TERMO DE CONTRATO
12.1. Após a homologação da licitação, em sendo realizada a contratação, será firmado
Termo de Contrato ou aceito instrumento equivalente (Nota de Empenho/Carta
Contrato/Autorização). O prazo de vigência da contratação é de .............................. contados
do (a)............................. prorrogável na forma dos arts. 57, §1° e 79, §5º, da Lei n° 8.666/93.
12.2. Previamente à contratação, será realizada consulta ao SICAF, pela contratante, para
identificar possível proibição de contratar com o Poder Público.
12.2.1. O adjudicatário terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de
sua convocação, para assinar o Termo de Contrato ou aceitar o instrumento equivalente,
conforme o caso, sob pena de decair do direito à contratação, sem prejuízo das sanções
previstas neste Edital.
12.2.2. Alternativamente à convocação para comparecer perante o órgão ou entidade
para a assinatura do Termo de Contrato ou aceite do instrumento equivalente, a
Administração poderá encaminhá-lo para assinatura ou aceite do adjudicatário, mediante
correspondência postal com aviso de recebimento (AR) ou meio eletrônico, para que seja
assinado ou aceito no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data de seu recebimento.
12.3. O prazo previsto no subitem anterior poderá ser prorrogado, por igual período, por
solicitação justificada do adjudicatário e aceita pela Administração.
12.4. Antes da assinatura do Termo de Contrato, a Administração realizará consulta “on line”
ao SICAF e ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados - CADIN, cujos resultados
serão anexados aos autos do processo. Tão-somente a inscrição no CADIN não determina a
impossibilidade de contratar.
12.4.1. Na hipótese de irregularidade do registro no SICAF, o contratado deverá
regularizar a sua situação perante o cadastro no prazo de até 05 (cinco) dias, sob pena de
aplicação das penalidades previstas no edital e anexos.
12.5. Se o adjudicatário, no ato da assinatura do Termo de Contrato ou aceite do instrumento
equivalente, não comprovar que mantém as mesmas condições de habilitação, ou quando,
injustificadamente, recusar-se à assinatura ou aceite, poderá ser convocado outro licitante,
desde que respeitada a ordem de classificação, para, após a verificação da aceitabilidade da
proposta, negociação e comprovados os requisitos de habilitação, celebrar a contratação, sem
prejuízo das sanções previstas neste Edital e das demais cominações legais.
13. DO REAJUSTE
13.1. Decorrido período de um ano, contado a partir do data-base do orçamento, o reajuste
será aplicado pelos índices setoriais pertinentes, com base nos valores dos índices do 1º mês
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de cada período subsequente de 12 (doze) meses.
13.2. Os preços contratuais, em Reais, serão reajustados da seguinte forma:
13.2.1. Execução das Obras: pelo índice de reajustamento fornecido pela Fundação
Getúlio Vargas - FGV e disponibilizado no site do DNIT;
13.2.2. O Projeto Básico e Executivo: pelo índice de reajustamento de consultoria,
disponibilizado no site DNIT.
13.3. O valor da parcela de reajustamento deverá ser calculado conforme regra definida
abaixo.
Onde:
IR = Índice de reajuste das parcelas, arredondado até a quarta casa decimal
I0= Índice de preço verificado no mês do orçamento do DNIT ou no mês do reajustamento
anterior
Ii= Índice de preço referente ao mês de reajustamento
V = Valor atual da parcela
R = Valor reajustado da parcela
13.4. Somente ocorrerá este reajuste para as parcelas cuja previsão de execução no
cronograma esteja além da data-base considerada.
13.5. Não se admitirá como encargo financeiro juros, despesas bancárias e ônus semelhantes.
13.6. Para as etapas do cronograma com previsão de conclusão anterior à data-base
considerada, mas que não estejam concluídas, não será aplicado reajuste.
13.7. No caso de atraso ou não divulgação do índice de reajustamento, será pago à Contratada
a importância calculada pelo índice anual vigente, liquidando a diferença correspondente tão
logo seja divulgado o índice definitivo.
13.8. Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de qualquer forma
não possa mais ser utilizado, será adotado em substituição, mediante aditamento do Contrato,
o que vier a ser determinado pela legislação então em vigor.
13.9. Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão novo
índice oficial, para reajustamento do preço do valor remanescente.
14. DA ENTREGA E DO RECEBIMENTO DO OBJETO E DA FISCALIZAÇÃO
14.1. Os critérios de recebimento e aceitação do objeto e de fiscalização estão previstos no
Anexo I - Termo de Referência.
15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA
15.1. As obrigações da Contratante e da Contratada são as estabelecidas no Termo de
Referência.
R
iR
IVR
I
II
0
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15.2. É obrigação da Contratada manter todas as condições de habilitação e qualificação exigidas
na licitação, durante a execução contratual.
16. DO PAGAMENTO
16.1. O pagamento será efetuado pela Contratante a contar o prazo de 30 (trinta) dias
contados do atesto na Nota Fiscal/Fatura pelo fiscal do contrato, contendo o detalhamento
dos serviços executados e dos materiais empregados, através de ordem bancária, para crédito
em banco, agência e conta corrente indicados pelo contratado. O atesto na Nota Fiscal/Fatura
está condicionado a medição prévia dos serviços pelo fiscal do contrato.
16.2. Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que
trata o inciso II do art. 24 da Lei 8.666, de 1993, deverão ser efetuados no prazo de até 5
(cinco) dias úteis, contados da data da apresentação da Nota Fiscal/Fatura, nos termos do art.
5º, § 3º, da Lei nº 8.666, de 1993.
16.3. A apresentação da Nota Fiscal/Fatura deverá ocorrer no prazo de 05 (cinco) dias,
contados da data final a que se refere o item 16.6.
16.4. Os prazos referidos nos itens anteriores começarão a correr quando a CONTRATADA
apresentar a fatura acompanhada de todos os documentos comprobatórios da execução do
serviço, não tendo início o caso de apresentação de documentação contendo erros ou
incompleta.
16.5. A Nota Fiscal/Fatura será emitida pela Contratada de acordo com os seguintes
procedimentos:
16.5.1. Ao final de cada etapa da execução contratual, conforme previsto no
Cronograma Físico-Financeiro, a Contratada apresentará a medição prévia dos serviços
executados no período, através de planilha e memória de cálculo detalhada.
16.5.2. Uma etapa será considerada efetivamente concluída quando os serviços
previstos para aquela etapa, no Cronograma Físico-Financeiro, estiverem executados em
sua totalidade.
16.5.3. Juntamente com a primeira medição de serviços, a Contratada deverá
apresentar comprovação de matrícula da obra junto à Previdência Social.
16.5.4. A Contratada também apresentará, a cada medição, os documentos
comprobatórios da procedência legal dos produtos e subprodutos florestais utilizados
naquela etapa da execução contratual, quando for o caso.
16.6. O fiscal terá o prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir da data da apresentação da
medição para comprovar ou rejeitar, no todo ou em parte, a medição prévia relatada pela
CONTRATADA, bem como para avaliar a conformidade dos serviços executados, inclusive
quanto à obrigação de utilização de produtos e subprodutos florestais de comprovada
procedência legal. Findo esse prazo, o fiscal encaminhará a medição, acompanhada da
respectiva Nota Fiscal devidamente atestada, à Autoridade Competente, para sua aprovação,
que deverá ocorrer no prazo de 05 (cinco) dias, conforme regulado pela INTRUÇÃO DE
SERVIÇOS/DG/DNIT/Nº.09 DE 29 DE AGOSTO DE 2017.
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16.7. A aprovação da medição prévia apresentada pela Contratada não a exime de qualquer
das responsabilidades contratuais, nem implica aceitação definitiva dos serviços executados.
16.8. Após a aprovação pelo fiscal, a CONTRATADA emitirá Nota Fiscal/Fatura no valor
da medição definitiva aprovada, acompanhada da planilha de medição de serviços e de
memória de cálculo detalhada.
16.9. O pagamento somente será efetuado após o “atesto”, pelo servidor competente, da Nota
Fiscal/Fatura apresentada pela CONTRATADA, acompanhada dos demais documentos
exigidos neste Edital, de acordo com os prazos definidos na INTRUÇÃO DE
SERVIÇOS/DG/DNIT/Nº.09 DE 29 DE AGOSTO DE 2017.
16.10. O “atesto” da Nota Fiscal/Fatura fica condicionado à verificação da conformidade da
Nota Fiscal/Fatura apresentada pela Contratada com os serviços efetivamente executados,
bem como às seguintes comprovações, que deverão obrigatoriamente acompanhá-la:
16.10.1. Do pagamento das contribuições sociais (Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e Previdência Social) e da regularidade trabalhista, correspondentes ao mês da
última nota fiscal ou fatura vencida, quanto aos empregados diretamente vinculados à
execução contratual, quando não for possível a verificação da regularidade dos mesmos
no Sistema de Cadastro de Fornecedores - SICAF;
16.10.2. Da regularidade fiscal, constatada através de consulta “on-line” ao SICAF, ou
na impossibilidade de acesso ao referido Sistema, mediante consulta aos sítios
eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no artigo 29 da Lei n° 8.666, de
1993;
16.11. Havendo erro na apresentação da Nota Fiscal/Fatura ou dos documentos pertinentes à
contratação, ou, ainda, circunstância que impeça a liquidação da despesa, o pagamento ficará
sobrestado até que a Contratada providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo
para pagamento iniciar-se-á após a comprovação da regularização da situação, não
acarretando qualquer ônus para a Contratante.
16.12. Nos termos do artigo 36, § 6°, da Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 02, de 2008,
será efetuada a retenção ou glosa no pagamento, proporcional à irregularidade verificada,
sem prejuízo das sanções cabíveis, caso se constate que a Contratada:
16.12.1. Não produziu os resultados acordados;
16.12.2. Deixou de executar as atividades contratadas, ou não as executou com a
qualidade mínima exigida;
16.12.3. Deixou de utilizar os materiais e recursos humanos exigidos para a execução do
serviço, ou utilizou-os com qualidade ou quantidade inferior à demandada.
16.13. Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a ordem
bancária para pagamento.
16.14. Antes de cada pagamento à contratada, será realizada consulta ao SICAF para verificar
a manutenção das condições de habilitação exigidas no edital.
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16.15. Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade da contratada, será
providenciada sua advertência, por escrito, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, regularize
sua situação ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo poderá ser prorrogado uma
vez, por igual período, a critério da contratante.
16.16. Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, a contratante
deverá comunicar aos órgãos responsáveis pela fiscalização da regularidade fiscal quanto à
inadimplência da contratada, bem como quanto à existência de pagamento a ser efetuado,
para que sejam acionados os meios pertinentes e necessários para garantir o recebimento de
seus créditos.
16.17. Persistindo a irregularidade, a contratante deverá adotar as medidas necessárias à
rescisão contratual nos autos do processo administrativo correspondente, assegurada à
contratada a ampla defesa.
16.18. Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados normalmente,
até que se decida pela rescisão do contrato, caso a contratada não regularize sua situação
junto ao SICAF.
16.19. Somente por motivo de economicidade, segurança nacional ou outro interesse público
de alta relevância, devidamente justificado, em qualquer caso, pela máxima autoridade da
contratante, não será rescindido o contrato em execução com a contratada inadimplente no
SICAF.
16.20. Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação
aplicável, em especial a prevista no artigo 31 da Lei n. 8.212, de 1993.
16.20.1. A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional não sofrerá a
retenção tributária quanto aos impostos e contribuições abrangidos por aquele regime.
No entanto, o pagamento ficará condicionado à apresentação de comprovação, por meio
de documento oficial, de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na
referida Lei Complementar.
16.20.2. Quanto ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), será
observado o disposto na Lei Complementar nº 116, de 2003, e legislação municipal
aplicável.
16.21. Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha
concorrido, de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação
financeira devida pela Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo adimplemento da
parcela, é calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula:
EM = I x N x VP, sendo:
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela a ser paga.
I = Índice de compensação financeira = 0,00016438, assim apurado:
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17. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
17.1. Comete infração administrativa, nos termos do art. 7 º da Lei nº 10.520, de 2002, o
licitante/adjudicatário que:
17.1.1. Não aceitar/retirar a nota de empenho, ou não assinar o termo de contrato, quando
convocado dentro do prazo de validade da proposta;
17.1.2. Apresentar documentação falsa;
17.1.3. Deixar de entregar os documentos exigidos no certame;
17.1.4. Ensejar o retardamento da execução do objeto;
17.1.5. Não mantiver a proposta;
17.1.6. Cometer fraude fiscal;
17.1.7. Comportar-se de modo inidôneo;
17.1.8. Falhar ou fraudar na execução do contrato;
17.2. Considera-se comportamento inidôneo, entre outros, a declaração falsa quanto às
condições de participação, quanto ao enquadramento como ME/EPP ou o conluio entre
os licitantes, em qualquer momento da licitação, mesmo após o encerramento da fase de
lances.
17.3. A penalidade de multa pode ser aplicada cumulativamente com a sanção de
impedimento.
17.4. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a
gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à
Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
17.5. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.
17.6. Sem prejuízo da responsabilidade civil ou criminal a que pode ficar sujeito, o rol das
penalidades administrativas a que o licitante, adjudicatário ou contratado pode ser submetido,
assim como o rito do procedimento administrativo para sua aplicação, estão dispostos nos
arts. 86 e 87 da Lei nº 8.666, de 1993, subsidiariamente na Lei nº 9.784, de 1999 e na
INSTRUÇÃO NORMATIVA/DG/DNIT Nº 03, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2018, ou
outra que venha substitui-la e demais disposições da legislação vigente.
18. DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL E DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO
18.1. Até 02 (dois) dias úteis antes da data designada para a abertura da sessão pública,
qualquer pessoa poderá impugnar este Edital.
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18.2. A impugnação poderá ser realizada por forma eletrônica, pelo e-mail
[email protected] ou por petição dirigida ou protocolada, obrigatoriamente,
no protocolo da Coordenação-Geral de Cadastro e Licitações do DNIT, no endereço SAN
Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul - Brasília – DF – CEP: 70.040-902,
nos dias úteis, das 08h00min às 12h00min e das 14h00min às 18h00min
18.3. Caberá ao Pregoeiro decidir sobre a impugnação no prazo de até vinte e quatro horas.
18.4. Acolhida a impugnação, será definida e publicada nova data para a realização do
certame.
18.5. Os pedidos de esclarecimentos referentes a este processo licitatório deverão ser
enviados ao Pregoeiro, até 03 (três) dias úteis anteriores à data designada para abertura da
sessão pública, exclusivamente por meio eletrônico via internet, no endereço indicado no
Edital.
18.6. As impugnações e pedidos de esclarecimentos não suspendem os prazos previstos no
certame.
18.7. As respostas às impugnações e os esclarecimentos prestados pelo Pregoeiro serão
entranhados nos autos do processo licitatório e estarão disponíveis para consulta por qualquer
interessado.
19. DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
19.1. Será permitida a participação de pessoas jurídicas organizadas em consórcio.
19.2. As pessoas jurídicas que participarem organizadas em consórcio deverão apresentar,
além dos demais documentos exigidos neste Edital, compromisso de constituição do consórcio,
por escritura pública ou documento particular registrado em Cartório de Registro de Títulos e
Documentos, discriminando a EMPRESA líder, estabelecendo responsabilidade solidária dos
integrantes pelos atos praticados pelo consórcio;
19.3. Na documentação referida no item precedente deverá haver indicação expressa da pessoa
jurídica responsável pelo consórcio, que deverá atender às condições de liderança fixadas no
instrumento convocatório;
19.4. O consórcio deverá apresentar os documentos exigidos no instrumento convocatório
quanto a cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos
quantitativos de cada consorciado;
19.5. A comprovação de qualificação econômico-financeira, se dará mediante:
19.5.1. Apresentação do somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua
respectiva participação.
19.6. Demonstração, por cada consorciado, do atendimento aos requisitos contábeis definidos
no instrumento convocatório.
19.7. Fica vedada a participação de pessoa jurídica consorciada em mais de um consórcio ou
isoladamente, bem como de profissional em mais de uma EMPRESA, ou em mais de um
consórcio;
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19.8. A pessoa jurídica ou consórcio deverá assumir inteira responsabilidade pela inexistência
de fatos que possam impedir a sua habilitação na presente licitação e, ainda, pela autenticidade
de todos os documentos que forem apresentados;
19.9. No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras, a liderança caberá, obrigatoriamente,
à empresa brasileira;
19.10. O prazo de duração do consórcio deve, no mínimo, coincidir com o prazo de conclusão
do objeto licitatório, até sua aceitação definitiva;
19.11. Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não alterarão a constituição ou
composição do consórcio, visando manter válidas as premissas que asseguram a sua
habilitação, salvo quando expressamente autorizado pelo DNIT;
19.12. Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não se constituem nem se
constituirão, para fins do consórcio, em pessoa jurídica e de que o consórcio não adotará
denominação própria, diferente de seus integrantes;
19.13. Os consorciados deverão comprometer-se a apresentar, antes da assinatura do contrato
decorrente desta licitação, o Instrumento de Constituição e o registro do Consórcio, aprovado
por quem tenha competência em cada uma das EMPRESAS. O Contrato de consórcio deverá
observar, além dos dispositivos legais e da cláusula de responsabilidade solidária, as cláusulas
deste Edital;
20. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
20.1. Todas as referências de tempo no Edital, no aviso e durante a sessão pública observarão
o horário de Brasília – DF.
20.2. Para visita ao local de execução dos serviços, o interessado deverá procurar a
Superintendência Regional do DNIT no Estado do Amapá, por meio do telefone nº (96)
9162-0049 ou 9662-4306. A visita deverá ser agendada com antecedência de um dia útil e
deverá ocorrer até o dia útil anterior à data prevista para a abertura da primeira sessão pública.
20.3. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a
realização do certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferida para o
primeiro dia útil subsequente, no mesmo horário anteriormente estabelecido, desde que não
haja comunicação em contrário, pelo Pregoeiro.
20.4. No julgamento das propostas e da habilitação, o Pregoeiro poderá sanar erros ou falhas
que não alterem a substância das propostas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante
despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e
eficácia para fins de habilitação e classificação.
20.5. A homologação do resultado desta licitação não implicará direito à contratação.
20.6. As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da
ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da
Administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação.
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20.7. Os licitantes assumem todos os custos de preparação e apresentação de suas propostas
e a Administração não será, em nenhum caso, responsável por esses custos,
independentemente da condução ou do resultado do processo licitatório.
20.8. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital e seus Anexos, excluir-se-á o dia
do início e incluir-se-á o do vencimento. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de
expediente na Administração.
20.9. O desatendimento de exigências formais não essenciais não importará o afastamento
do licitante, desde que seja possível o aproveitamento do ato, observados os princípios da
isonomia e do interesse público.
20.10. Em caso de divergência entre disposições deste Edital e de seus anexos ou demais peças
que compõem o processo, prevalecerá as deste Edital.
20.11. Este edital, bem como toda a documentação atinente ao processo que o gerou, serão
fornecidos pelo DNIT a qualquer interessado. No entanto, os documentos deverão ser
solicitados pessoalmente no Protocolo Geral do DNIT, em dias úteis nos períodos de 8:00 as
12:00 e 14:00 as 18:00 horas, tendo em vista a necessidade de pagamento das cópias via GRU.
Todo o conteúdo do edital se encontra gratuitamente na internet nos sítios
<www.comprasnet.gov.br> e <www.dnit.gov.br>.
Brasília-DF, 13 de junho de 2018.
Assinatura do Autoridade competente
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ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA
1. OBJETIVO
1.1. O Termo de Referência tem por objetivo definir a natureza, abrangência,
responsabilidades e atribuições da licitante vencedora da licitação.
2. OBJETO/DEFINIÇÕES/INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
2.1. CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE SUPERVISÃO DAS OBRAS DE MELHORAMENTO, ATUALIZAÇÃO E
PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 e 3), INCLUINDO A
SUPERVISÃO DAS OBRAS DE REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO / REVISÃO DOS
PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY, SAMAÚMA, YWAWKA, AHUMÃ,
ESTRELA, KARIÀ e ANAWERÁ), conforme definições e informações descritas no item “2.2”
a seguir.
2.2. Definições/Informações Essenciais
Lote de supervisão: ÚNICO
OBRAS RODOVIÁRIAS
Rodovia BR-156/AP
Trecho (Lotes 02 e
03)
Cachoeira de Santo Antônio – Fronteira Brasil/Guiana Francesa (Fim
Ponte Internacional);
Subtrecho (Lote 2) Fim da Pavimentação – Rio Curupí
Segmento (Lote 2) km 659,75 – km 713,80
Extensão (Lote 2)
54,05 km
SNV (Lote 2) 156BAP0370/0390/0410
Subtrecho (Lote 3) Rio Cassiporé – Início Trecho Pavimentado
Segmento (Lote 3) km 713,80 – km 769,80
Extensão (Lote 3) 56,00 km
SNV (Lote 3) 156BAP0410/0420
OBRAS CIVIS
Rodovia BR-156/AP
Trecho Cachoeira de Santo Antônio – Fronteira Brasil/Guiana Francesa (Fim
Ponte Internacional);
Subtrecho Rio Cassiporé – Início Trecho Pavimentado
Aldeia Tukay
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Segmento km 732,00
Aldeia Samaúma
Segmento km 739,00
Aldeia Ywawka
Segmento km 742,00
Aldeia Estrela
Segmento km 752,00
Aldeia Ahumã
Segmento km 755,00
Aldeia Kariá
Segmento km 762,00
Aldeia Anawerá
Segmento km 720,00
2.3. Jurisdição: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Amapá.
2.4. Orçamento estimado: R$ 15.453.711,81 (QUINZE MILHÕES, QUATROCENTOS E
CINQUENTA E TRÊS MIL, SETECENTOS E ONZE REAIS E OITENTA E UM
CENTAVOS)
2.5. Lotes: NÃO. Não se justifica a divisão em lotes por se tratar de supervisão de obras,
cuja execução dos serviços previstos não exigem diversidades incomuns de conhecimentos
técnicos. Além disso, as atividades que serão executadas se complementam, não sendo, portanto,
tecnicamente viável sua divisão. Portanto, a contratação única, gera maior potencial de ganho de
economia de escala, ainda, facilita o gerenciamento, a fiscalização e o acompanhamento da
execução dos serviços.
Entretanto, para aumentar o número de participantes em potencial, o edital admite a participação
de empresas em consórcio.
2.6. Permite Consórcio: SIM. Nesta licitação será admitida a possibilidade de Consórcio,
considerando que essa contratação abrange uma diversidade de serviços a serem executados e os
consórcios em sua constituição terão a participação de empresas com conhecimentos
multidisciplinares, bem como possibilitar maior disponibilidade de equipamento e pessoal
especializado, assim como a participação de empresas regionais com aumento na
competitividade.
2.7. Permite Subcontratação: SIM. Será permitido, exclusivamente, a subcontratação do
Consultor especial e de empresa especializada para a realização dos ensaios especiais, até o limite
máximo de 30% (TRINTA POR CENTO) do total do orçamento.
2.8. Modalidade da Licitação: PREGÃO.
2.9. Critério de Julgamento da Licitação: MENOR PREÇO.
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2.10. Regime de Execução do Contrato: EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO.
2.10.1. Para a supervisão das obras haverá a necessidade de mobilizar um número considerável
de profissionais, equipamentos, imóveis (residência, escritório e alojamento) e veículos. Para o
caso específico, caberá à Superintendência Regional no Estado do Amapá e ao fiscal do contrato,
autorizar a mobilização de quantidades previstas nos itens que integram a planilha orçamentária,
na medida em que exigir o ritmo de andamento das obras, assim como desmobilizar quantitativos
que forem considerados ocioso.
2.11. Forma de Execução da Licitação: ELETRÔNICA.
2.12. Modo de Disputa: ABERTO
2.13. Condições de Serviço/Bem comum: Os serviços objeto da presente licitação são
classificados como sendo comuns por terem padrões de qualidade e de desempenho
objetivamente definidos neste Termo de Referência e nas Normas Técnicas do DNIT e ABNT,
especificando detalhadamente os trabalhos que a empresa de consultoria deverá realizar, além de
atender o estabelecido pelo Acórdão nº 2.932/2011 do TCU.
2.14. Serviço contínuo: Não se aplica. A presente licitação visa a contratação de serviços de
natureza "não continuada", pois os mesmos têm como escopo a supervisão de obra de construção
rodoviária e civil, ou seja, não contemplam atividades auxiliares e essenciais ao Órgão que devam
ser executadas de forma contínua e por período de longa duração. O subitem 8.2 deste Termo de
Referência estima um período predeterminado para a conclusão dos serviços. Assim, quando os
contratos de execução de obras forem encerrados, por conta de suas conclusões, o contrato de
supervisão também será encerrado, não caracterizando "serviços continuados" para esta
contratação
2.15. Dos orçamentos e Preços de Referência: Os preços unitários que deram origem ao (s)
orçamento referencial foram obtidos da Tabela de Preços de Consultoria do DNIT, oficializada
pela Instrução de Serviço/DG nº 03, de 07 de março de 2012, publicada no Boletim
Administrativo nº 010 de 05 a 09 de março de 2012, que atualizou os valores e alíquotas
constantes do anexo à Instrução de Serviço Nº 07/DG, de 24/12/2008, publicado no BA nº
050/08, e com raríssima exceção com preços que vêm sendo praticados pelo DNIT.
2.15.1. Mês/Ano de Referência: OUTUBRO DE 2017.
2.15.2. Nos orçamentos de referência do DNIT foram considerados os seguintes fatores:
Encargos Sociais (Mensalista):84,04%
Encargos Sociais (Consultor Especial - PJ):20,00%
Custos Administrativos: 30,00%
Remuneração da Empresa: 12,00%
Despesas Fiscais (PIS/COFINS/ISSQN): 16,62%
2.15.3. Na obtenção da alíquota de 16,62% para o item “Despesas Fiscais”, foram considerados
os percentuais para PIS, COFINS e ISSQN de 1,65%, 7,60% e 5,00%, respectivamente,
adotando-se o Regime Tributário do LUCRO REAL.
2.16. Remuneração
2.16.1. Os pagamentos serão efetuados por meio de medições mensais, cujos valores serão
obtidos com o produto dos quantitativos efetivamente executados, pelos respectivos preços
unitários propostos. Sobre os valores obtidos serão incididos os percentuais propostos para Leis
Sociais, Custos Administrativos, Remuneração da Supervisora e Despesas Fiscais.
2.16.2. O Critério de Reajustamento de Preços é definido no edital, nos termos do Art. 3º § 1º
da Lei nº 10.192, de 14/02/01, em função do mês/ano de referência do orçamento contratado,
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garantindo a atualidade dos preços praticados, evitando defasagens que possam ocasionar o
rompimento da equação originalmente estabelecida.
2.17. Sanções
2.17.1. Para o eventual descumprimento contratual e/ou porventura, de conduta ilícita, a fim
de se identificar os pressupostos caracterizadores da infração e a precisa extensão da penalidade
cabível, deverão incluídas no contrato as Sanções passíveis de serem aplicadas, em conformidade
com o que dispõe a INSTRUÇÃO NORMATIVA/DG/DNIT Nº 03, de 01 de fevereiro de 2018.
2.17.2. As sanções deste Contrato são advertência, multa, suspensão temporária de
participação em licitação, impedimento de licitar e contratar e declaração de inidoneidade, nos
termos do art. 87 da Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, art. 7º da Lei nº 10.520 de 17 de julho
de 2002 e suas alterações posteriores, e nos termos da Instrução Normativa do DNIT nº 03, de
01 de fevereiro de 2018, publicada no Diário Oficial da União, Seção 1, Págs. 163/166, do dia
08 de março de 2018, ou outra que venha substituí-la, e demais disposições da legislação vigente.
A Instrução Normativa encontra-se disponível no endereço eletrônico
<http://www.dnit.gov.br/instrucoes-normativas/instrucoes-normativas”
2.17.3. Sem prejuízo da faculdade de rescisão contratual, o DNIT poderá aplicar sanções de
natureza monetária e punitiva à CONTRATADA, diante do não cumprimento das cláusulas
contratuais.
2.17.4. Poderá a CONTRATADA ainda responder por qualquer indenização suplementar no
montante equivalente ao prejuízo excedente que causar, na forma do Parágrafo Único, do artigo
416, do Código Civil.
2.17.5. Pela inexecução total ou parcial do Contrato ou instrumento equivalente, o DNIT
poderá ainda, garantida a prévia defesa, aplicar à Contratada as seguintes sanções:
2.17.5.1. Advertência: É o aviso por escrito, emitido ao contratado pela inexecução total ou
parcial do contrato e será expedido pelas autoridades indicados no art. 10º e seguintes da
Instrução Normativa do DNIT nº 03, de 01 de fevereiro de 2018.
2.17.5.2. Multa: É a sanção pecuniária que será imposta ao licitante, quando será aplicado os
seguintes percentuais:
2.17.5.2.1 15% sobre o valor da proposta, nos casos em que a licitante deixar de apresentar
a documentação exigida pelo certame;
2.17.5.2.2 10% sobre o valor da proposta no caso em que a licitante não mantiver a sua
proposta ou deixar de celebrar o contrato, no prazo de validade da proposta;
2.17.5.2.3 15% sobre o valor da proposta, no caso em que a licitante apresentar documento
falso ou em caso de recusa injustificada do licitante adjudicatário em assinar o contrato ou retirar
o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração;
2.17.5.2.4 20% sobre o valor da proposta, no caso em que a licitante cometer fraude ou
comporta-se de modo inidôneo no âmbito da licitação;
2.17.5.3. A multa, no âmbito do contrato, poderá ser:
2.17.5.3.1 De caráter compensatório
2.17.5.3.1.1 15% (quinze por cento) em caso de inexecução parcial do objeto pela contratada
ou nos casos de rescisão do contrato, calculada sobre a parte inadimplida;
2.17.5.3.1.2 20% (vinte por cento) sobre o valor do contrato, pela sua inexecução total;
2.17.5.3.2 De caráter moratório, na hipótese de atraso injustificado na entrega ou
execução do objeto do contrato, quando será aplicado os seguintes percentuais:
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2.17.5.3.2.1 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de atraso, na entrega de
material ou execução de serviços, calculado sobre o valor correspondente à parte inadimplente,
quando o atraso não for superior a 30 (trinta) dias corridos;
2.17.5.3.2.2 0,66% (sessenta e seis centésimos por cento) por dia de atraso que exceder a
alínea anterior, na entrega de material ou execução de serviços, calculados, desde o trigésimo dia
de atraso, sobre o valor correspondente à parte inadimplente, em caráter excepcional e a critério
do órgão contratante.
2.17.5.3.3 A multa será formalizada mediante apostilamento contratual, na forma do art.
65, § 8º da Lei nº 8.666/1993 e será executada mediante:
2.17.5.3.3.1 Mediante quitação do valor da penalidade por parte do fornecedor em prazo a
ser determinado pela autoridade competente;
2.17.5.3.3.2 Mediante desconto no valor da garantia depositada do respectivo contrato;
2.17.5.3.3.3 Mediante desconto no valor das parcelas devidas à contratado e;
2.17.5.3.3.4 Mediante procedimento judicial.
2.17.5.3.4 Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda
desta, responderá a contratada pela sua diferença, devidamente atualizada pelo índice estipulado
em contrato ou, na falta deste, pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ou aquele que
vier a substituí-lo;
2.17.5.3.5 O pagamento da importância devida poderá ser parcelado, mediante
autorização da Diretoria Executiva, desde que o processo não tenha sido remetido para cobrança
judicial, observando-se ainda o disposto na Instrução Normativa vigente à época do pedido de
parcelamento.
2.17.5.4. Suspensão: A sanção de suspensão consiste no impedimento temporário de participar
de licitações e de contratar com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes –
DNIT, pelo prazo que esta autarquia fixar, tendo sido arbitrado de acordo com a natureza e a
gravidade da falta cometida, observando o limite temporal de 2 (dois) anos, nos casos que a
licitação e/ou contrato conduzirem-se pela Lei nº 8.666/1993.
2.17.5.5. Impedimento de licitar: Consiste no impedimento de licitar e contratar com a União
pelo prazo de até 5 (cinco) anos e será descredenciado do SICAF, sem prejuízo às multas
previstas no instrumento convocatório e/ou no contrato, bem como das demais cominações
legais, sendo imposta à àquele que:
2.17.5.5.1 Convocado dentro do prazo de validade da sua proposta não celebrar o contrato;
2.17.5.5.2 Deixar de entregar a documentação exigida para o certame ou apresentar
documentação falsificada;
2.17.5.5.3 Ensejar ou der causa ao retardamento da execução ou da entrega do objeto da
licitação sem motive justificado;
2.17.5.5.4 Não mantiver sua proposta, salvo se em decorrência de fato superveniente que
o justifique;
2.17.5.5.5 Praticar atos fraudulentos na execução do contrato; ou
2.17.5.5.6 Comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal.
2.17.5.6. Declaração de Inidoneidade: Penalidade cuja aplicação pode ser proposta ao Ministro
de Estado dos Transportes, à vista dos motivos informados na instrução processual, dos contratos
e licitações regidos pela Lei nº 8.666/1993.
2.17.5.6.1 A declaração de inidoneidade previstas no item acima permanecerá em vigor
enquanto perdurarem os motivos que determinaram a punição ou até que seja promovida a
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reabilitação perante a própria autoridade que a aplicou e será concedida sempre que o contratado
ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes de sua conduta e após decorrido o prazo da
sanção.
2.18. Relação de Índices Contábeis previstos na minuta de edital padrão do DNIT
(qualificação econômico-financeira): Aplicável.
2.18.1. O objetivo da imposição dos requisitos de qualificação econômico-financeira é no
sentido de a Comissão de Licitação aferir se o licitante está apto a executar o objeto do futuro
contrato. A qualificação econômica financeira prevista no inciso III do art. 27 é explicitada no
art. 31 da Lei de Licitações nº 8.666/1993.
Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira
limitar-se-á a:
(I)...
(II)...
(III)...
§ 1º A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade
financeira do licitante com vistas aos compromissos que terá que assumir
caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos
de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.
2.18.2. Em atendimento ao §2º do Art. 6º da Instrução Normativa nº 01/MT, de 04 de outubro
de 2007, para os devidos efeitos, declaro que concordo com a utilização desta Relação de Índices
Contábeis exigidas para fins de qualificação econômico-financeira.
Art. 6º. Os editais só poderão exigir, para fins de habilitação, os
documentos expressamente relacionados nos arts. 28 a 31 da Lei n.º 8.666
de 1993, sendo vedada a exigência de quaisquer outros, notadamente os
relativos a comprovações de quitação ou regularidade para com conselhos
de fiscalização ao qual a empresa ou os profissionais estejam vinculados.
§ 2º. Deverá ser juntado ao processo licitatório, em data anterior à
publicação do edital, documento em que conste o nome e a assinatura dos
servidores responsáveis pela relação de índices contábeis exigidos para fins
de qualificação econômico-financeira, bem como as respectivas
justificativas, desde que esses índices sejam maiores que os previstos nos
editais padrões previamente aprovados pela Diretoria Colegiada.
2.18.3. Qualificação Econômico - Financeira: a comprovação de boa situação financeira da
empresa será calculada através dos Índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e
Liquidez Corrente (LC), que deverão ser maiores ou iguais a 1,00 (um inteiro).
2.19. Exclusividade/ME – Microempresa/EPP – Empresa de Pequeno Porte (Lei
Complementar 123/2006 e Lei Complementar nº 147/2014): Não aplicável. A exclusividade de
“Micro Empresas” ou “Empresas de Pequeno Porte” não se enquadra ao objeto deste Termo de
Referência, em decorrência do valor do orçamento, conforme disposto no art. 6º do Decreto nº
8.538, de 06/10/2015, que regulamenta o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para
as microempresas, empresas de pequeno porte, agricultores familiares, produtores rurais pessoa
física, microempreendedores individuais e sociedades cooperativas de consumo nas contratações
públicas de bens, serviços e obras no âmbito da administração pública federal, in verbis:
“Art. 6º Os órgãos e as entidades contratantes deverão realizar processo
licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e
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empresas de pequeno porte nos itens ou lotes de licitação cujo valor seja de
até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) ”
2.20. Participação/ME – Microempresa/EPP – Empresa de Pequeno Porte: Aplicável. Desde
que atenda aos requisitos da Lei Complementar nº 147/2014, que alterou a redação da Lei
Complementar 123/2006. Conforme art. 47 da Lei Complementar nº 147/2014, nas contratações
públicas da administração direta e indireta, autárquica e fundacional, federal, estadual e
municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas
e empresas de pequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social
no âmbito municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo à
inovação tecnológica.
2.21. Indicação da fonte de recursos suficientes para a contratação: Consta Indicação de
Funcional Programática onde correrão as despesas e Declaração Exigida na Lei de
Responsabilidade Fiscal (Art. 15 a 17). Os serviços serão custeados pelos seguintes recursos
orçamentários:
2.21.1. Gestão/Unidade: 39252 – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
2.21.2. UGR: 393006 – Diretoria de Infraestrutura Rodoviária
2.21.3. Fonte: 100/101
2.21.4. Programa de Trabalho:
26.782.2087.1418.0016 – Construção de Trecho Rodoviário Ferreira Gomes – Oiapoque
(Fronteira com a Guiana Francesa) – na BR-156/AP – no Estado do Amapá
26.782.2087.7X45.0016 – Construção de Trecho Rodoviário – Cachoeira de Santo
Antônio – Igarapé do Arrombado (KM 659,7 ao KM 769,8) – na BR156/AP – no Estado
do Amapá
2.21.5. Elemento de Despesa: 39
2.21.6. PI: MT 00139
2.22. Contato do responsável: Eng.º Tiago Oliveira Moreira – Coordenador de Obras
Diretas/CGCONT/DIR e seu substituto Engº. Thiago Borges Pitombeira - Email:
[email protected] e [email protected]; Telefones: (61) 3315-4473 / 8405.
3. JUSTIFICATIVA
Este empreendimento é parte integrante do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, de
onde se elenca que é prioridade de Governo sua efetivação.
A rodovia BR-156/AP é uma rodovia federal de grande importância para o Estado do Amapá e
para o Brasil, pois liga este Estado ao do Pará e aos países vizinhos da Guiana Francesa e
Suriname. O Subtrecho de Calçoene a Oiapoque perfaz uma extensão de 218,51 km, incluindo o
acesso à Ponte Internacional sobre o Rio Oiapoque, com 1,9 km de extensão. O lote 2 vai do km
659,75 ao km 713,80, o lote 03, do km 713,80 ao km 769,80.
A rodovia exerce um papel fundamental para o desenvolvimento do Estado, sendo a única via de
ligação com os países da Guiana Francesa e Suriname, e também, ao ponto do extremo norte do
Brasil, o Cabo Orange, situado no litoral do estado do Amapá.
O empreendimento consiste na construção e pavimentação de todo o segmento, com a
implantação de todos os dispositivos necessários para o funcionamento e operação de uma
rodovia.
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Figura 01: Mapa do Lote 02, na rodovia BR-156/AP.
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Figura 02: Mapa do Lote 03, na rodovia BR-156/AP.
Em relação aos serviços de Realocação das aldeias indígenas de Tukay, Samaúma, Ywawka,
Ahumã, Estrela, Kariá e Anawerá, tem como objetivo principal atender o item 2.3 da Licença de
Instalação nº 929/2013, relativo às condicionantes relacionadas às questões indígenas, a qual
estabelece que as aldeias localizadas na região a Terra indígena Uaçá, atravessadas pela BR-156,
deverão ser realocadas com o intuito de preservar o direito das comunidades indígenas locais.
O objetivo principal da realocação é colocar as referidas aldeias em posição mais segura para o
moradores, adultos e crianças, com menor poluição sonora, poluição do ar e menos interferência
nos seus entornos.
Desta forma, torna-se imprescindível a contratação de empresa(s) especializada(s) para
supervisionar as obras do referido trecho, descritos no subitem 2.2.
Quanto à contratação de terceiros para execução dos serviços a serem licitados, cumpre informar
que se trata da execução de serviços para os quais o DNIT não dispõe de suficiente quadro de
profissionais para execução direta, sendo usual a execução de forma indireta mediante
contratação de empresa especializada. A propósito, para execução dos serviços de Supervisão
descritos neste Termo de Referência está prevista a mobilização de profissionais de nível
superior, nível técnico e auxiliar, por um período de 720 (SETECENTOS E VINTE) dias
consecutivos, residindo em casa(s) e alojamento(s) disponibilizados pela(s) supervisora(s). Além
disso, deverão ser alocados à supervisão das obras, dentre outros, os Equipamentos de
Topografia, de Laboratórios, de Controle de Deflexão, de Irregularidades Longitudinais e
Veículos.
Assim, embora a fiscalização dos serviços seja de responsabilidade do DNIT, constitui política
do órgão a contratação de empresas de consultoria para subsidiá-lo e auxiliá-lo nessa atividade,
em decorrência da transitoriedade desses serviços.
Sobre o assunto, prescreve o art. 67 da Lei nº. 8.666/93 de 21/06/93 e suas alterações, com o
seguinte teor:
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“Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por
um representante da Administração especialmente designado, permitida a
contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição”.
Para os fins dessa Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais
especializados aqueles arrolados em seu art. 13, especialmente os previstos
no inciso IV, a seguir:
“Art.
13....................................................................................................................
..................................
........................................................................................................................
............................................
IV – "fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços”.
Percebe-se, portanto, que em uma das Leis que disciplinam licitações e contratos administrativos
no âmbito da administração pública, admite a contratação de empresas de consultoria para
auxiliar e complementar a ação fiscalizadora do órgão encarregado da execução de obras e
serviços.
4. DESCRIÇÃO DAS NORMAS E MANUAIS, DA ABRANGÊNCIA, DAS
RESPONSABILIDADES, DAS ATRIBUIÇÕES E DOS RELATÓRIOS
4.1. Normas e Manuais
Todos os manuais, normas e especificações do DNIT, aplicáveis ao empreendimento
supervisionado serão exigidos integralmente pela empresa supervisora.
O licitante deverá obedecer às Normas e Instruções do DNIT cabíveis a cada item definido neste
Anexo I, introduzindo as necessárias adequações e adaptações, considerando as particularidades
e o objetivo dos serviços. As Instruções e Especificações de Serviço constantes de documentos
do DNER e em vigor no DNIT, não deverão ser transcritas, bastando citá-las.
Os levantamentos deverão ser desenvolvidos como base de acordo com as DIRETRIZES
BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS – Escopos
Básicos/Instruções de Serviço, 3ª Ed., 2006, DNIT, no Manual de Projeto de Obras-de-Arte
Especiais, Ed. 1996, DNER e no Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais, Ed. 1995,
DNER, com os ajustes estabelecidos neste Anexo I e com as Normas da ABNT abaixo
relacionadas, dentre outras.
4.1.1. Manuais, Normas e Especificações Gerais de Obras Rodoviárias do DNIT e, DNER,
quando não houver, ainda, a correspondente do DNIT (podem ser obtidos no “site” do DNIT:
www.dnit.gov.br);
4.1.2. NBR 6.118/2014 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento;
4.1.3. NBR 6.122/2010 - Projeto e execução de fundações - Procedimento;
4.1.4. NBR 6.123/1988 - Forças devidas ao vento em edificações - Procedimento (Versão
Corrigida 2:2013);
4.1.5. NBR 7.187/2003 - Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido -
Procedimento;
4.1.6. NBR 7.188/2013 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre -
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Procedimento;
4.1.7. NBR 8.800/2008 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - Procedimento;
4.1.8. NBR 8.953/2015 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência
- Classificação;
4.1.9. NBR 8.681/2003 - Ações e segurança nas estruturas - Procedimento (Versão Corrigida
2004);
4.1.10. NBR 9.062/2017 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado;
4.1.11. NBR 12.655/2015 - Concreto - Preparo, controle e recebimento - Procedimento;
4.1.12. NBR 13.334/2007 - Levantamentos Topográficos - Procedimento;
4.1.13. NBR 14.931/2004 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento;
4.1.14. NBR 7.480/2007 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação;
4.1.15. NBR 7.482/2008 - Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação;
4.1.16. NBR 7.483/2008 - Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido -
Especificação;
4.1.17. NBR 7.484/2009 - Barras, cordoalhas e fios de aço destinados a armaduras de protensão
– Método de ensaio de relaxação isotérmica;
4.1.18. NBR 7.211/2009 - Agregados para concreto - Especificação;
4.1.19. NBR 10.908/2008 - Aditivos para argamassa e concreto - Ensaios de caracterização;
4.1.20. NBR 11.768/2011 - Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Requisitos;
4.1.21. NBR 15.577/2008 - Agregados - Reatividade álcali-agregado;
4.1.22. NBR 9.050/2015 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações,
espaço, mobiliário e equipamentos urbanos;
4.1.23. Elementos de aço: caso sejam utilizados, pode-se considerar as normas estrangeiras para
pontes metálicas, reconhecidas internacionalmente, como:
4.1.23.1. Norma AASHTO – Standard Specifications for Highway Bridges – 17ª Edition 2002.
4.1.23.2. Normas Alemã, Inglesa e Canadense.
4.1.24. Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais – DNER/2006;
4.1.25. Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais -DNER/1995;
4.1.26. Norma DNIT 011-2004-PRO - Gestão de Qualidade em Obras Rodoviárias –
Procedimentos;
4.1.27. Norma DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a qualidade em obras rodoviárias –
Procedimento;
4.1.28. Norma DNIT 014/2004-PRO - Requisitos para a qualidade em supervisão de obras
rodoviárias - Procedimento;
4.1.29. IS-219 - Projeto de Desapropriação, constante das Diretrizes Básicas para Elaboração de
Estudos e Projetos Rodoviários - Escopos Básicos/Instruções de Serviço, Edição de 2006;
4.1.30. Instrução de Serviço DG nº 13 de 04 de novembro de 2013 - Define e Padroniza os
procedimentos técnicos e administrativos para recebimento de obras rodoviárias de
pavimentação de pavimentos novos e restaurados – que foram objeto de intervenções de caráter
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estrutural;
4.1.31. Especificações Particulares para Túneis constantes do(s) Projeto(s) de Engenharia,
apenas quando for o caso de lote(s) em que será(ão) supervisionado(s) este tipo de obra;
4.1.32. Especificações Particulares para Pavimento Rígido, constantes dos Projetos de
Engenharia, apenas para o(s) lote(s) em que será(ão) supervisionado(s) este tipo de obra;
4.1.33. NORMAN - 11/DPC/MARINHA DO BRASIL - Normas da Autoridade Marítima para
obras, dragagens, pesquisas e lavra de minerais sob, sobre e às margens das águas jurisdicionais
brasileiras;
4.1.34.Publicação IPR -726 - Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos
Rodoviários - Escopos Básicos/Instruções de Serviço
4.1.35. IS-201 - Estudos de Tráfego em Rodovias;
4.1.36. IS-202 - Estudos Geológicos;
4.1.37. IS-203 - Estudos Hidrológicos;
4.1.38. IS-204 - Estudos Topográficos para Projetos Básicos de Engenharia para Construção de
Rodovias Rurais;
4.1.39. IS-206 - Estudos Geotécnicos;
4.1.40. IS-207 - Estudos de Traçado;
4.1.41. IS-208 - Projeto Geométrico;
4.1.42. IS-209 - Projeto de Terraplenagem;
4.1.43. IS-210 - Projeto de Drenagem;
4.1.44. IS-211 - Projeto de Pavimentos Flexíveis;
4.1.45. IS-213 - Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;
4.1.46. IS-214 - Projeto de Obras de Arte Especiais;
4.1.47. IS-215 - Projeto de Sinalização;
4.1.48. IS-216 - Projeto de Paisagismo;
4.1.49. IS-217 - Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras);
4.1.50. IS-218 - Projeto de Cercas;
4.1.51. IS-219 - Projeto de Desapropriação;
4.1.52. IS-220 - Orçamento da Obra;
4.1.53. IS-225 - Projeto de Pavimentos Rígidos;
4.1.54. IS-246 - Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária.
4.1.55. IS/DG nº 03/2016, de 03 de fevereiro de 2016 – Define modelo de Relatório de
Supervisão e Gerenciamento de Obras.
Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão às prescrições das
Normas da ABNT.
4.2. Abrangência
Os serviços de supervisão objeto deste Termo de Referência abrangem o monitoramento e
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controle diário de todas as atividades e serviços relacionados com o empreendimento,
considerando os aspectos quantitativo e qualitativo, dentre os quais citamos:
4.2.1. Verificação da efetividade da gestão da qualidade técnica e ambiental das obras;
4.2.2. Apoio Técnico na análise das Revisões de Projeto e Adequação de quantitativos em Fase
de Obras, e elaboração de parecer conclusivo sobre a aceitabilidade das mesmas;
4.2.3. Medição e avaliação dos serviços de Execução das obras previstas nas Etapas do Projeto
Executivo, aprovadas pelo DNIT;
4.2.4. Relatórios mensais, inclusive, a obrigatoriedade na elaboração de relatório na ferramenta
SUPRA – Supervisão Rodoviária Avançada (disponibilizado em
http://servicos.dnit.gov.br/supra/), de acordo com o estipulado nos Memorandos Circular nº
30/2016-DIR/DNIT e nº 254/2016-DIR/DNIT ou em ferramenta adotada em instrução normativa
vigente, bem como relatório final e “As Built”;
4.2.5. Serviços de consultoria rodoviária e estrutural em geral;
4.2.6. Acompanhamento do detalhamento, do andamento, e da implantação satisfatória e em
tempo hábil das medidas de proteção ambiental, previstas no(s) projeto(s) de engenharia e na
legislação e normativos vigentes;
4.2.7. Acompanhar a Superintendência Regional do DNIT no Estado do Amapá na execução
dos Programas Ambientais. 4.2.8. Realização do controle tecnológico dos materiais e dos
serviços executados; e
4.2.9. Realização do controle geométrico dos serviços executados.
4.2.10. Ensaios Especiais - Inclui no escopo dos serviços, a responsabilidade da supervisora da
obra de, a critério do DNIT, contratar com empresas especializadas, serviços para realização de,
dentre outros, os Ensaios Especiais constantes da relação a seguir:
4.2.10.1. Arrancamento de Tirantes; Cisalhamento Direto de Solo; Cone Africano – DCP;
CPT/Piezocone; Difratrometria de Raio-X; Esclerometria; Georadar; Mancha de Areia; Pêndulo
Britânico; Petrografia; Prova de Carga em fundações; Resistência Uniaxial de Rocha; Scanner
MIT (barras de transferência);
Simulador de Tráfego; Sondagens rotativas com recuperação de rocha; Sondagens SPT; Triaxiais
de Solo ou Rocha; Vane Test (Palheta) e Monitoramento de Vibrações (Desmonte de Rochas),
seguindo ao estipulado na Instrução de Serviço/DG nº 13/2013 a qual define sobre os
procedimentos técnicos e administrativos para recebimento de obras rodoviárias de
pavimentação (pavimentos novos e restaurados), que foram objeto de intervenções de caráter
estrutural.
4.3. Responsabilidades
À Supervisora caberá:
4.3.1. Responder pelos serviços definidos neste Termo de Referência e no edital, entre os quais
a execução dos ensaios;
4.3.2. Responder pelo fornecimento frequente à fiscalização do DNIT, de informações e/ou
relatórios contendo possíveis não conformidades quanto ao cumprimento pela(s) empresa(s)
executora(s) da(s) Obras(s) de requisitos exigidos pela(s) Seguradora(s) na(s) Apólice(s) de
Seguro de Risco de Engenharia, para o(s) correspondente(s) lote(s) de Obras, permitindo, em
caso de necessidade, que o DNIT possa acionar a Seguradora quanto a(s) respectiva(s)
Cobertura(s) do(s) Seguro(s) Garantia(s).
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4.3.3. Manter instalado(s) e em plena(s) condição(ões) de operação e em local próprio da
Supervisora, o(s) laboratório(s) exigidos no orçamento referencial do DNIT, durante todo o
período (meses) em que o(s) mesmo(s) foi(ram) dimensionado(s).
4.3.4. A responsabilidade pela quantificação dos serviços executados para fins de medição
dos serviços de revisão dos projetos e da execução das obras; 4.3.5. A responsabilidade
pela qualidade dos serviços executados;
4.3.6. Minutar Ordem de Paralisação a ser expedida pela Fiscalização do DNIT, para qualquer
serviço que esteja sendo executado diferentemente das normas, manuais e especificações do
DNIT, comprometendo a excelência da qualidade, a economicidade, a razoabilidade, a
impessoalidade e a transparência da gestão pública. Corrigida a irregularidade, minutar Ordem
de Reinício do Serviço a ser expedida pela Fiscalização. Em ambos os casos, deverá ser dado
ciência ao Fiscal do empreendimento, imediatamente após a constatação e/ou solução da
irregularidade constatada;
4.3.7. Propor soluções de engenharia compatíveis ou superiores ao nível tecnológico requerido
pelo gestor do empreendimento e que atendam as especificidades do terreno, do meio ambiente,
da segurança e do conforto do usuário da rodovia;
4.3.8. Registrar no Diário de Obras todas as não conformidades e irregularidades constatadas na
fase de Execução das obras, assim como as providências adotadas para corrigi-las;
4.3.9.Apresentar ao Gestor do empreendimento, quando requerido, os remanescentes de todos os
serviços, no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis.
4.3.10. Executar o controle de qualidade e o controle do consumo dos materiais betuminosos e
do concreto utilizados na obra;
4.3.11. Verificar a efetividade da gestão da qualidade da(s) construtora(s), em especial pelo conjunto dos controles geométrico e tecnológico, cuja execução será de responsabilidade da Supervisora. À Supervisora caberá a realização dos ensaios necessários ao controle geométrico e de ensaios tecnológicos específicos a serem realizados em dependências próprias;
4.3.12. Verificar a qualidade da implantação do componente ambiental do projeto de engenharia;
4.3.13. Responder pela eficácia do cumprimento das medidas de redução de acidentes e pelo
aumento da segurança de trânsito durante a Execução das obras, assim como, por
aperfeiçoamentos e/ou correções de aspectos inadequados ou insuficientes, porventura,
observados “in loco”;
4.3.14. Manter os elementos, dados, informações, registros, análises e conceituações sobre os
Projetos Básico e Executivo, as obras e a(s) construtora(s) que vier(em) a ser apresentada(s) à
Fiscalização do DNIT;
4.3.15. Responder pelas instalações completas de sua administração, laboratórios e demais
infraestrutura necessária ao adequado acompanhamento e supervisão da execução das obras, em
local distinto do canteiro de obras da construtora;
4.3.16. Quando for o caso, colocar à disposição da fiscalização do DNIT os relatórios contendo
a Avaliação dos Imóveis, Benfeitorias e Montagem dos Processos de Desapropriação da Faixa
de Domínio, elaborados pela empresa responsável pela elaboração do Projeto Básico da Obra.
4.4. Atribuições
A supervisora terá as atribuições descritas a seguir:
4.4.1. A partir da mobilização da equipe, iniciar de imediato o levantamento topográfico do
empreendimento, sempre tendo como referência a linha primitiva do terreno, para fornecer ao
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DNIT as memórias topográficas do controle geométrico, as quais deverão ser apresentadas em
via digital, em plataforma compatível com “software” Topograph®, ou Civil 3D, ou Similar;
4.4.2. Utilizar o MS Project ou Similar, para monitorar e controlar o cronograma do avanço
físico do empreendimento, conforme estabelecido no Termo de Contrato do Construtor;
4.4.3. Fornecer frequentemente à fiscalização do DNIT informações e/ou relatórios contendo
possíveis não conformidades quanto ao cumprimento pela(s) empresa(s) executora(s) da(s)
Obras(s) de requisitos exigidos pela(s) Seguradora(s) na(s) Apólice(s) de Seguro de Risco de
Engenharia, para o(s) correspondente(s) lote(s) de Obras, permitindo, em caso de necessidade,
que o DNIT possa acionar a Seguradora quanto a(s) respectiva(s) Cobertura(s) do(s)
Seguro(s) Garantia(s);
4.4.4. Elaborar e apresentar ao gestor do empreendimento os processos de Revisão do Projeto
na Fase de Obras ou adequações técnicas no projeto, com todas as memórias de cálculo e
fundamentação técnica que motivaram as modificações quantitativas e qualitativas, de cada
proposta, conforme modelo adotado pelo DNIT, quando for o caso;
4.4.5.Para todos os trabalhos que necessitem de levantamento de dados de topografia, desenho
de seções ou serviços afins, incluindo eventuais
Detalhamentos ou Revisões de Projeto na Fase de Obras, deverá a supervisora realizá-los em
meio digital, em plataforma compatível com “software” Topograph®, ou civil 3D, ou Similar. O
DNIT poderá requisitar cópia desses arquivos a qualquer momento, visto serem elementos
principais do suporte documental da obra;
4.4.6. Analisar o anteprojeto ou projeto básico, o EIA/RIMA e outros documentos relativos à
obra a ser supervisionada, com o objetivo de se inteirar de suas características técnicas, das
soluções de projeto e das condicionantes ambientais e outros aspectos particulares da obra,
visando assegurar uma correta execução dentro do prazo e custo inicialmente previstos no
contrato;
4.4.7. Manter, diariamente, pessoal de nível técnico, em cada frente de serviço, acompanhando
todas as etapas que requerem controle geométrico, geotécnico, tecnológico e de qualidade, a fim
de garantir efetivo controle da execução de todos os serviços previstos no Projeto de Engenharia
e no componente ambiental. Neste particular, a supervisora fica obrigada a manter
disponibilizada aparelhos e equipes de topografia, assim como, instrumentos e equipe de
laboratório, necessários à verificação do controle geométrico, geotécnico, tecnológico e de
qualidade que precedem a liberação do segmento de pista considerado concluído pela
construtora;
4.4.8. O(s) engenheiro(s) residente(s) da supervisora deverá(ão) percorrer diariamente todo
trecho em obras, para se certificar do controle de qualidade dos serviços executados, conforme
especificam os padrões de excelência exigidos nos manuais, normas e especificações técnicas do
DNIT e da ABNT;
4.4.9. Verificar o cronograma de execução da obra constante do projeto e, se for o caso, efetuar
a sua reelaboração, em conjunto com a construtora e a Fiscalização do DNIT. Esse cronograma
deverá ser elaborado e atualizado com utilização do software MS-Project®, ou outro com
propriedades equivalentes;
4.4.10. Verificar a efetividade do(s) Sistema(s) de Gestão da Qualidade adotado(s) pela(s)
construtora(s);
4.4.11. Acompanhar a execução de cada etapa da obra contratada e o cumprimento pela(s)
construtora(s) das obrigações contratuais; informar tempestivamente à fiscalização do DNIT a
constatação de ocorrências em que caibam o registro e a comunicação formal;
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4.4.12. Para Pavimento Flexível, executar, com Viga Benkelman, as medições deflectométricas
após a execução, pela(s) construtora(s), da cada camada do pavimento, tantas vezes quantas
forem necessárias. No caso de pista, a ser executada em pavimento rígido, a Viga Benkelman,
será utilizada até a Camada de
Concreto Rolado – CCR, inclusive;
4.4.12.1. Concluída a camada de revestimento betuminoso, verificar, com o equipamento
Falling Weight Deflectometer – FWD, as deflexões, de acordo com o que especificam as normas
do DNIT, avaliando possíveis inconsistências existentes para posterior correção;
4.4.12.2. Concluída a camada de revestimento betuminoso, verificar, com o equipamento
Perfilômetro a existência de possíveis irregularidades longitudinais acima das normas, de acordo
com o que especificam as normas do DNIT.
4.4.13. Para o Pavimento Rígido, deverão ser utilizados os equipamentos Falling Weight
Deflectometer – FWD e Perfilômetro, durante todo período de execução da Camada de Placa de
Concreto, para verificar as deflexões existentes e Irregularidades longitudinais acima das normas,
respectivamente, de acordo com o que especificam as normas do DNIT.
4.4.14. Após a realização dos ensaios, a Supervisora deverá produzir relatório completo e
conclusivo com base nas informações obtidas, ou ainda quando a Fiscalização do DNIT solicitar;
4.4.15. Caso sejam observados desvios em relação às prescrições das normas em vigor, a
Supervisora não liberará a execução das etapas seguintes dos trabalhos e informará, incontinenti,
à Fiscalização do DNIT, sobre o problema observado e a providência tomada.
4.4.16. Executar os controles geométricos e tecnológicos das obras, para fins de aprovação e
liberação. Caso sejam observados desvios em relação às prescrições das normas em vigor, a
supervisora considerará o serviço como não executado e informará, incontinenti, à Fiscalização
do DNIT, sobre o problema observado e a providência tomada;
4.4.17. Realizar todos os ensaios de controle de qualidade dos materiais betuminosos e do
concreto, previstos nas normas do DNIT e da ABNT, previamente ao recebimento destes
materiais nos canteiros de obras e durante a execução das obras;
4.4.18.Elaborar e manter atualizado o controle físico-financeiro da obra e manter atualizada a
“Curva S” da obra.
4.4.19. Efetuar, em modelo determinado pelo DNIT, as medições mensais dos serviços de
elaboração dos projetos e das obras executadas pela(s) construtora(s) e submetê-las, com os
elementos e dados de campo, à aprovação pela Fiscalização do DNIT.
4.4.20.Esclarecer dúvidas e prestar as informações de projeto necessárias à completa e adequada
execução das obras pela(s) construtora(s).
4.4.21. Emitir parecer técnico sobre eventuais propostas da construtora, particularmente
aquelas referentes às alterações de projeto na fase de execução das obras, ou modificação de
prazo;
4.4.22. Coletar, organizar e manter, à disposição da Fiscalização do DNIT, dados e informações
relativas aos projetos Básico e Executivo, às obras e à(s) empresa(s) construtora(s);
4.4.23. Efetuar registros, elaborar análises e emitir conceitos relativos às obras e à(s) empresa(s)
construtora(s);
4.4.24. Elaborar os projetos “As Built”, conforme Escopo Básico EB-116 das Diretrizes Básicas
para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários –
DNIT, Ed. 2006, quando a obra for licitada pelo RDC (não Integrado);
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4.4.25. Conferir se os projetos “As Built” elaborados pela construtora atendem ao disposto no
Escopo Básico EB-116 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários
– DNIT, Ed. 2006, quando a obra for licitada pelo RDCi (Integrado) e disponibilizá-los à
fiscalização.
4.4.26.Elaborar os projetos “As Built”, conforme as Normas da ABNT para Elaboração de
Estudos e Projetos das Obras Civis.
4.4.27. Acompanhar a implantação, no campo, das soluções previstas no projeto de engenharia,
independentemente de o projeto ser básico ou executivo. Caso venham a ocorrer situações
específicas, em que determinadas soluções de projeto não estejam suficientemente claras, ou com
nível de detalhamento tal que impossibilite a sua implementação no campo, a supervisora deverá
elaborar o detalhamento pertinente, de forma a possibilitar a execução do serviço em questão;
4.4.28. Participar em conjunto com a (s) construtora (s) e/ou o DNIT, da definição de soluções
de questões técnicas ou contratuais relativas aos serviços de execução das obras, seja por rotina
ou por iniciativa de qualquer das partes envolvidas;
4.4.29.Prestar serviços de consultoria rodoviária para dirimir questões técnicas e contratuais
rotineiras ou por iniciativa da Fiscalização do DNIT;
4.4.30. A critério do DNIT, se demandada, realizar apropriação de execução dos serviços, que
servirão de subsídio para aprimorar o dimensionamento da produção de equipes mecânicas e de
insumos utilizados no Manual de Custos do DNIT;
4.4.31.Acompanhar a implementação da Reabilitação Ambiental, quando for o caso, nos
seguintes aspectos:
4.4.31.1.Implantação de projetos ambientais de áreas especificas e, em particular, de projetos
especiais para voçorocas, áreas de jazidas, etc.
4.4.31.2.Implantação de projetos paisagísticos complementares à reabilitação ambiental de áreas
degradadas;
4.4.31.3. Verificação da eficácia de medidas de proteção ambiental adotadas em função de
padrões pré-estabelecidos, em especial quanto à qualidade da água de mananciais que abasteçam
núcleos urbanos e de processos erosivos porventura detectados na faixa de domínio da rodovia;
e
4.4.32. No caso das Obras-de-Arte Especiais, adotar, em particular, os seguintes procedimentos:
4.4.32.1. Verificar a qualidade dos materiais e se estes estão armazenados adequadamente de
acordo com recomendações das Normas Brasileiras e Manuais do DNIT. Os materiais a serem
verificados são os seguintes: cimento, areia e brita, aço para as armaduras, aço de protensão,
ancoragens e bainhas, aparelhos de apoio, materiais a serem utilizados no escoramento direto e
indireto; e madeiras utilizadas nas formas e demais elementos estruturais;
4.4.32.2. Acompanhar e verificar se a obra está sendo executada de acordo com o projeto
estrutural;
4.4.32.3. Acompanhar a locação dos elementos de fundação, dos pilares das pontes e/ou
viadutos, dos elementos estruturais, e a realização das sondagens nos pilares;
4.4.32.4. Verificar a colocação das formas e seu alinhamento;
4.4.32.5. Verificar o corte e dobragem das armações, emendas e sua colocação nas formas;
4.4.32.6. No caso de concreto protendido, verificar a colocação das bainhas;
4.4.32.7. Verificar os posicionamentos das cordoalhas de protensão e ancoragens, inclusive de
aduelas e estaios no caso de OAE’s em balanço sucessivo e estaiadas;
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4.4.32.8. Verificar o cobrimento e proteção das armações;
4.4.32.9. Verificar se a concretagem está sendo realizada de acordo com o plano de concretagem
e se o concreto está sendo vibrado na forma prescrita nas normas;
4.4.32.10. Verificar por meio de ensaios de corpo de prova, a qualidade e resistência exigidas
no projeto de engenharia, do concreto utilizado;
4.4.32.11. Acompanhar a protensão e alongamento dos cabos;
4.4.32.12. Acompanhar a desforma e a remoção de escoramentos;
4.4.32.13. Acompanhar a realização dos ensaios dos materiais adquiridos e do concreto,
verificando se a moldagem e os ensaios estão de acordo com as normas técnicas da ABNT e do
DNIT;
4.4.32.14. Realizar, por amostragem, ensaios complementares para verificação da qualidade dos
materiais adquiridos e do concreto;
4.4.32.15. Acompanhar os serviços de içamento de vigas pré-moldadas;
4.4.32.16. No caso de estacas cravadas, verificar a nega prevista no projeto e acompanhar a
medição do repique;
4.4.32.16.1 . Acompanhar todos os ensaios previstos na NBR 6122/2010 - Projeto e Execução
de Fundações, NBR 6118/2014 - Projeto de Estradas de Concreto e na NBR 8800/2008 - Projeto
de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto Edifícios; e
4.4.33.Quando for o caso, com relação às desapropriações, adotar, em particular, os seguintes
procedimentos de apoio à fiscalização do DNIT:
4.4.33.1. Assessorar a fiscalização do DNIT na análise dos trabalhos de vistoria, de
cadastramento, de pesquisa documental, de levantamento de áreas, de edificações e de
benfeitorias, de elaboração dos desenhos e da coleta das documentações das propriedades
correspondentes.
4.4.33.2. Assessorar a fiscalização do DNIT na análise dos preços pesquisados pela construtora,
observando as normas e a documentação citada no edital de licitação da obra. Verificar se estão
atualizados os custos das desapropriações, com nova pesquisa de mercado, de modo a refletir
corretamente os valores praticados no momento da efetivação do processo expropriatório. Além
das informações do mercado imobiliário, deverá verificar se foi realizada pela construtora
pesquisa junto à prefeitura quanto a Lei de Zoneamento, Mapas de Zoneamento e/ou informações
sobre a Planta Genérica de Valores.
4.4.33.3. Assessorar a fiscalização do DNIT na verificação dos relatórios de Preços para
Desapropriações elaborados pela construtora, verificando se foram elaborados por segmento
homogêneo e por tipos de imóveis, o memorial descritivo, os dados e as variáveis consideradas,
as inferências estatísticas realizadas e as equações obtidas, as tabelas utilizadas e a indicação de
qualquer fonte consultada e/ou utilizada, bem como o relatório fotográfico das amostras e dos
mapas de localização das amostras georreferenciados;
4.4.33.4.Assessorar a fiscalização do DNIT, quando for o caso, na revisão, atualização e
complementação dos laudos de avaliação elaborados no âmbito do
Projeto de Desapropriação;
4.4.33.5. Observar a Instrução de Serviço/DG Nº 13, de 04 de novembro de 2013, que define e
padroniza os procedimentos técnicos e administrativos para o recebimento de obras rodoviárias
de pavimentação de pavimentos novos e restaurados – que forem objeto de intervenções de
caráter estrutural, quando do
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Recebimento da Obra;
4.4.33.6. Quando for o caso, assessorar a fiscalização do DNIT no monitoramento da condução
dos processos de desapropriação até serem averbados ou ajuizados, bem como disponibilizar
todos os documentos, Laudos e Notas Técnicas que venham a ser solicitadas pela Comissão de
Desapropriação e Procuradoria
Federal Especializada;
4.4.33.7. Acompanhamento dos procedimentos de desapropriação e relocação de pessoas;
4.4.33.8. Acompanhamento e monitoramento das desapropriações de áreas previstas,
necessárias à realização do empreendimento;
4.4.33.9. Quando for o caso, acompanhamento e monitoramento dos reassentamentos previstos
no Projeto e no PBA, necessárias à realização do empreendimento;
4.4.33.10. Acompanhamento da execução das desapropriações de áreas necessárias à realização
do empreendimento, de maneira a propiciar a liberação das frentes de serviços em tempo hábil
para atendimento ao estabelecido nos cronogramas vigentes;
4.4.33.11. Conhecer os Projetos de Desapropriação assim como os Planos de Reassentamento,
de maneira a atuar junto às empresas contratadas pelo DNIT para a execução propriamente dita
de tais serviços, no sentido de possibilitar o desimpedimento das áreas necessárias à execução
das obras, na cronologia prevista para o atendimento dos cronogramas vigentes;
4.4.33.12. Acompanhar as etapas de desapropriação e reassentamento, cuja instrução integral
será de responsabilidade das empresas contratadas pelo DNIT, previamente ao seu
encaminhamento às comissões de desapropriação a serem formalizadas pelo DNIT. Tal análise
deverá enfocar:
A compatibilidade com os projetos e planos aprovados;
O levantamento cadastral;
A caracterização de uso;
As pesquisas de propriedade;
As pesquisas de mercado;
A pesquisa de vulnerabilidade socioeconômica;
Os valores propostos para fins de indenização; e
4.4.33.13. Consolidação e apresentação em relatório de todas as informações referentes às
desapropriações e reassentamento do empreendimento, de forma a possibilitar ao DNIT uma
visão global do avanço das liberações de áreas necessárias à realização das obras, no tempo
adequado, assim como alertar quanto a situações problema que se apresentarem no decorrer da
realização dos serviços; e
4.4.33.14. Disponibilizar os itens descritos no orçamento referencial, referente a mão de obra,
veículos, equipamentos, imóveis, mobiliário e serviços gráficos, entre outros.
4.5. Relatórios
A Supervisora deverá:
4.5.1. Elaborar relatório mensal, inclusive, a obrigatoriedade na elaboração de relatório na
ferramenta SUPRA (disponibilizado em http://servicos.dnit.gov.br/supra/) de acordo com o
estipulado nos Memorandos Circular nº 30/2016-DIR/DNIT e nº 254/2016-DIR/DNIT, e
seguindo especificações da Instrução de Serviço DG nº 03 de fevereiro de 2016, ou metodologia
vigente, que “Define modelo de Relatório de Supervisão e de Gerenciamento de Obras para o
acompanhamento de execução dos programas de Construção, Implantação, Adequação de
Capacidade, Duplicação e Duplicação com Restauração, todos os programas no âmbito da
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Coordenação Geral de Construção Rodoviária – CGCONT/DIR/DNIT”, inclusive contendo a
avaliação técnica, financeira e administrativa da(s) construtora(s), tecendo comentários
detalhados, para o(s) correspondente(s) lote(s) de Obras, sobre:
4.5.1.1.A efetividade do(s) Sistema(s) de Gestão de Qualidade da(s) construtora(s);
4.5.1.2. A qualidade dos serviços de elaboração dos projetos Básico (inclusive de
desapropriações) e Executivo e das obras de engenharia executadas no período;
4.5.1.3.O pessoal e equipamentos mobilizados pela(s) construtora(s);
4.5.1.4. A situação do(s) cronograma(s) físico-financeiro(s) de andamento dos serviços de
execução das obras, mediante a comparação do previsto com o executado;
4.5.1.5. Análise e verificação da compatibilidade das deflexões previstas em projeto com as
efetivamente obtidas nos resultados dos trabalhos de monitoramento do pavimento, executados
pela supervisora, com o uso de Viga Benkelman e Falling Weight Deflectometer – FWD, para
pavimentos flexíveis e rígidos, respectivamente, quando for o caso;
4.5.1.6. Análise e verificação da compatibilidade da irregularidade longitudinal máxima prevista
na Norma DNIT 049/2009 – ES, com as efetivamente obtidas com o uso do Perfilômetro, nas
camadas de pavimento flexível e rígido, respectivamente, quando for o caso;
4.5.1.7. Segurança ocupacional no canteiro de obras;
4.5.1.8. A eficácia da sinalização e das medidas de segurança de trânsito durante a Execução as
obras;
4.5.1.9.Para as Obras-de-Arte Especiais, inserir dados relativos aos trabalhos de concretagem e
resultados dos ensaios tecnológicos do concreto e do aço.
4.5.1.10. Elaborar o Relatório Final dos Trabalhos de Supervisão, no qual serão condensadas e
organizadas todas as informações técnicas, financeiras e administrativas sobre o andamento dos
trabalhos de supervisão; e
4.5.1.11. Disponibilizar à Fiscalização o (s) projeto (s) “As Built” da (s) obra (s) do lote de
supervisão, conforme preconizado na EB-116, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos
e Projetos Rodoviários, em 4 (quatro) vias, sendo 02 (duas) em meio magnético.
4.5.2. Especificação Particular – Monitoramento do Pavimento Rígido
4.5.2.1. As especificações para Monitoramento de Pavimento Rígido, constantes deste item,
somente serão aplicadas no (s) lote (s) de supervisão em que forem executadas obras com este
tipo de pavimento.
4.5.3. Escopo dos Serviços
4.5.3.1. Os ensaios dinâmicos “in situ” devem permitir a determinação das seguintes
propriedades mecânicas:
4.5.3.2. Coeficientes de reação do subleito e do sistema da infraestrutura (K);
4.5.3.3.Módulo Resiliente do Subleito (MR) e os Módulos de Elasticidade das Camadas
Cimentadas; e
4.5.3.4. Avaliação do Grau de linearidade da Resposta do Pavimento em Relação ao
Carregamento e a Transferência de Cargas nas Juntas. 4.5.3.5. Levantamento Estrutural
4.5.4. Descrição
4.5.4.1. A avaliação do comportamento estrutural de um pavimento consiste da determinação de
características que estejam relacionadas à capacidade de suporte e resistência da estrutura às
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ações do tráfego.
4.5.5. Avaliações
4.5.5.1. Retroanálise
4.5.5.2. Apresentar resultado da análise das condições estruturais do pavimento de concreto.
4.5.6. Aceitação
4.5.6.1. Caso algum resultado apresente não conformidade com os padrões definidos, a
Supervisora deverá comunicar imediatamente o DNIT, sendo indicada a remoção e reconstrução
da placa de concreto ou camadas subjacentes, assim como a paralisação dos serviços até que
sejam promovidos os ajustes necessários para que o problema não volte a ocorrer na continuidade
da execução.
5. QUANTIDADES E VALORES
5.1. O quadro a seguir contém as informações essenciais para o lançamento dos itens no
sítio do COMPRASNET:
6. PROPOSTA DA LICITANTE
6.1. Empresas isoladamente ou consórcios de empresas que sejam detentoras de contratos
de gerenciamento ou de supervisão de obras de construção, de gerenciamento e/ou de supervisão
ambiental, de assessoramento e/ou engenharia consultiva na elaboração de Anteprojeto e
execução de obras, com contratos que abarquem os segmentos da(s) rodovia(s) objeto desta
licitação, não poderão participar do presente certame.
6.2. A empresa de engenharia consultiva que fizer parte integrante de consórcio que vier a
participar da licitação para Elaboração dos Projetos Básico e Executivo e Execução das Obras
para o(s) correspondente(s) lote(s) de Obras estará impedida de participar da licitação para
execução dos serviços de supervisão em que esteja incluído o(s) referido(s) lote(s).
6.3. A empresa vencedora do presente certame estará impedida de prestar a execução de
serviços relativos a gerenciamento e/ou supervisão e/ou fiscalização de obras de construção,
gerenciamento e/ou supervisão ambiental, assessoramento e/ou engenharia consultiva e na
análise de estudos e projetos, junto a esta Autarquia nos segmentos da rodovia objeto desta
licitação, enquanto vigorar o contrato oriundo da presente licitação.
6.4. Com base nas planilhas de quantitativos, apresentadas pelo DNIT no edital de licitação,
as licitantes apresentarão suas propostas de preços por meio de orçamento detalhado, contendo
todos os itens previstos nas planilhas de quantitativos referenciais.
6.5. Os valores dos orçamentos propostos serão analisados quanto as suas exequibilidades.
ITEM CATMA
CATSER ESPECIFICAÇÃO UNID. QTDE VALOR UNIT.
VALOR
TOTAL
Único 00000134-
1
Contratação de empresa especializada para
prestação dos serviços de Supervisão das Obras
de Melhoramento, Atualização e Pavimentação
da Rodovia BR-156/AP (lotes 2 e 3), incluindo a
Supervisão das Obras de Realocação e
Atualização / Revisão dos Projetos das Aldeias
Indígenas (Tukay, Samaúma, Ywawka, Ahumã,
Estrela, Kariá e Anawerá).
Serviço 01 R$ 15.453.711,81 R$ 15.453.711,81
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6.6. No orçamento proposto, não poderá haver preço unitário inexequível, assim como, não
poderá haver preço unitário com valor superior ao da Tabela de Preços de Consultoria
oficializada pela Instrução de Serviço/DG nº 03, de 07 de março de 2012, publicada no Boletim
Administrativo nº 010 de 05 a 09 de março de 2012 do DNIT, e/ou do Orçamento Referencial.
6.7. Para o subitem “F.5 - Ensaios Especiais” das planilhas de quantitativos referenciais,
enquadrados na categoria de “Despesas Gerais”, as empresas licitantes deverão apresentar, em
suas propostas de preços os mesmos valores unitários constantes do orçamento referencial do
DNIT, para fins de permitir igualdade de condições na participação da licitação. Para o orçamento
referencial, este subitem teve o custo estimado de 1% sobre o valor do Subtotal A (preço da
Equipe).
6.8. A Consultoria Esporádica (Consultor Especial) atuará para dirimir questões de ordem
técnica, adequando e direcionando análises complexas de acordo com o estado da arte na área
pertinente, sempre a pedido da Administração, inclusive, a Supervisora deverá apresentar 03
(três) cotações para seleção do referido profissional.
6.9. A proposta compreende a descrição dos serviços que serão executados e o valor total,
devendo ser compatível com as especificações constantes do Termo de Referência, bem como
atender as seguintes exigências:
6.9.1. Descrição dos serviços a serem executados, levando-se em consideração as
especificações constantes do Termo de Referência, de forma clara e específica, descrevendo
detalhadamente as características dos mesmos;
6.9.2. Apresentar devidamente preenchidas as Planilhas constantes do Anexo III deste Termo
de Referência; e
6.9.3. Quadro de Quantidades e Valores – O quadro seguir deverá ser preenchido com as
informações essenciais para o lançamento dos itens no sítio do
COMPRASNET:
7. HABILITAÇÃO
7.1. Capacidade Operacional da Licitante
Cada Responsável Técnico só poderá representar uma única empresa, sob pena de inabilitação
das Licitantes.
A Experiência Específica da Proponente para Habilitação Técnica estará condicionada à
comprovação das seguintes exigências:
Relacionar os serviços executados pela empresa e anexar a comprovação destes por intermédio
de “atestado” e “certidão” ou “declaração”, emitido por pessoa jurídica de direito público ou
privado, em nome da mesma, conforme exigência a ser comprovada, disponibilizada no quadro
CRITÉRIO PARA HABILITAÇÃO DA CAPACIDADE OPERACIONAL DA LICITANTE.
A Certidão de Acervo Técnico constituirá prova de capacidade técnica da pessoa jurídica.
As empresas deverão comprovar que executaram por meio de contratos celebrados com “Órgãos
VALOR
TOTAL
Único00000134-
1
QTDE.VALOR
UNIT.ITEM
CATMA
T
CATSER
ESPECI
FICAÇÃ
O
UNID.
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da Administração Pública Federal”, ou “Estadual”, ou “Municipal”, ou do “Distrito Federal”, ou
de “Empresas Privadas”, os serviços exigidos no quadro a seguir:
LOTE SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS
EXTENSÕES QUANTIDADES
MÁXIMAS DE
ATESTADOS DAS
OBRAS
A SEREM
COMPROVADAS
Único
Execução de Serviços de Gerenciamento ou de
Supervisão ou de Fiscalização de Obras de:
“Implantação” e/ou “Implantação e Restauração” e/ou
“Duplicação” e/ou “Pavimentação e Melhoramentos” de
rodovia.
110,05 km Ext. ≥ 55,00 km
01
Execução de Serviços de Gerenciamento ou de
Supervisão ou de Fiscalização de Obras de:
“Implantação de Obra de Arte Especial”
(ponte ou viaduto em concreto armado ou protendido)
15.152,38m² Área ≥ 7.576,00 m² N/A
OBS.1: Para a comprovação da exigência de “PONTE e/ou VIADUTO” é permitido o somatório
de atestados para o item a ser comprovado de ÁREA DE TABULEIRO.
A comprovação da Capacidade Operacional da Licitante que apresentará proposta, se dará por
meio de 01 (um) único atestado para cada serviço.
A limitação da quantidade de atestados exigida para comprovar a Capacidade Operacional da
Licitante, se deve ao fato de que o conjunto de obras que serão supervisionadas possuem grau de
complexidade técnica de execução que exige das supervisoras aprimorados conhecimentos
operacionais e profissionais para execução satisfatória, de forma a cumprir plenamente todas às
exigências deste Termo de Referência.
7.2 Capacidade Profissional
A empresa licitante deverá comprovar as exigências descritas na tabela a seguir, para ser
habilitada profissionalmente.
A empresa licitante deverá comprovar que possui em seu corpo profissional, técnicos que
atendam às exigências descritas no quadro a seguir, com os devidos “atestados” e/ou “certidões”
e/ou “declarações”, com registro no CREA ou em Entidade de Registro Profissional Competente
(caso esta entidade exija certificação). Tais exigências recaem sobre a parcela de maior relevância
técnica e econômica.
Será avaliada a Capacidade Técnica dos profissionais para SUPERVISÃO DE OBRAS
RODOVIÁRIAS, indicados na seguinte tabela:
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OBS. 2 - Número de Atestados: Serão aceitos tantos quantos forem necessários para comprovar
o tempo de experiência requerido para o nível profissional, descontados os períodos superpostos.
Os critérios de avaliação do profissional estão especificados a seguir:
O Coordenador-Geral – Nível (P0) deverá ter formação em engenharia civil e comprovar a
experiência mínima de 10 (dez) anos em atividades rodoviárias, compatível(is) com o objeto
desta licitação, por meio de tantos atestados e/ou certidões e/ou declarações quantos forem
necessários, e que em pelo menos um deles conste que tenha exercido as funções descritas no
quadro acima.
O Engenheiro Sênior de Estrutura (OAE) – Nível (P1) deverá ter formação em engenharia civil
e comprovar a experiência mínima de 8 (oito) anos em atividades rodoviárias, por meio de tantos
atestados e/ou certidões e/ou declarações quantos forem necessários, e que em pelo menos um
deles conste que tenha exercido as funções descritas no quadro acima.
7.2.1 A apresentação de “atestados” e/ou “certidões” e/ou “declarações” para Habilitação
Profissional tem por finalidade a comprovação do tempo de experiência necessário para
enquadramento dos profissionais indicados nos níveis requeridos, conforme exige a Instrução de
Serviço/DG nº 03, de 07 de março de 2012, de que estes tenham experiências na área de atuação
de, no mínimo, 10 (dez) e 08 (oito) anos, para os níveis P0 e P1, respectivamente.
7.2.2 Para cada um dos serviços executados a título de experiência do técnico, deverá ser
anexado atestado e/ou certidão e/ou declaração comprovando a execução dos mesmos. Ditos
atestados e/ou certidões e/ou declarações deverão ser apresentados indicando que o profissional
esteja listado entre os nomes indicados e emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou
privado e devidamente certificados pelo Conselho Regional ou Entidade Profissional
Competente, neles constando os contratos, nomes do contratado, do contratante e discriminação
dos serviços.
7.2.3 Quando a certidão e/ou atestado e/ou declaração não for emitida pelo contratante
principal dos serviços, deverá ser juntada à documentação declaração formal do contratante
CATEGORIAS PROFISSIONAIS E TEMPO DE EXPERIÊNCIA A COMPROVAR – SUPERVISÃO DE OBRAS
LOTE CATEGORIA PROFISSIONAL NÍVEL
EXPERIÊNCIA/
ANOS
SERVIÇOS REQUERIDOS
Único
Coordenador-Geral P0 10
Ter exercido a função de Responsável Técnico,
ou de Coordenador, ou de Gerente, ou de
Supervisor em Serviços de Supervisão ou
Gerenciamento ou Fiscalização de Obras de:
“Implantação” e/ou “Implantação e
Restauração” e/ou “Duplicação” e/ou
“Pavimentação e Melhoramentos” de rodovia.
Engenheiro Sênior de Estrutura (OAE) P1 8
Ter exercido a função de Responsável Técnico,
ou de Coordenador, ou de Gerente, ou de
Supervisor em Serviços de Supervisão ou
Gerenciamento ou Fiscalização de Obras de:
Implantação de Obra de Arte Especial (Pontes
ou Viadutos ou Passagens Inferiores); ou
De Duplicação, ou Adequação de Capacidade,
ou Implantação e Pavimentação, ou Construção
de Rodovias, em que estejam contemplados a
Execução de Obras de Arte Especiais (Pontes
ou Viadutos ou Passagens inferiores).
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principal confirmando que o técnico indicado foi responsável pela sua execução, ou um de seus
responsáveis técnicos.
7.2.4 Certidão comprobatória de inscrição ou registro da licitante e dos seus responsáveis
técnicos no Órgão ou Conselho Regional Competente, da região a que estiver vinculada, que
comprove o exercício da atividade relacionada com o objeto da licitação.
7.2.5 Declaração formal emitida pela licitante de que os equipamentos/veículos necessários
para execução dos Serviços de que trata o objeto desta licitação estarão disponíveis e em perfeitas
condições de uso quando da contratação.
7.2.6 Esses equipamentos/veículos estarão sujeitos a vistoria “in loco” pelo DNIT, por ocasião
da contratação e sempre que necessário.
7.2.7 Qualificação dos Demais Profissionais que serão vinculados ao contrato:
Para os demais profissionais que serão vinculados ao contrato que será celebrado com a empresa
vencedora da licitação, a experiência exigida para cada categoria profissional, deverá atender ao
disposto na Tabela de Preços de Consultoria oficializada pela Instrução de Serviço/DG nº 03, de
07 de março de 2012, publicada no Boletim Administrativo nº 010 de 05 a 09 de março de 2012.
7.3 Serviços de Engenharia
7.3.1 Vistoria
A licitante interessada, por intermédio de um empregado de seu quadro permanente, indicado
como representante da proponente, deverá procurar o(s) Responsável da(s) Unidade(s) Local (is)
do DNIT, ou do local de execução dos serviços, indicado(s) pelo Superintendente Regional no
Estado do Amapá, para efetuar a visita técnica do local dos serviços referidos no item 01, para
constatar as condições de execução e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos.
As visitas técnicas serão acompanhadas pelo(s) Engenheiro(s) Residente(s), que certificará a
visita, expedindo o necessário atestado de visita e informações técnicas. Esse atestado será
juntado à Documentação de Habilitação nos termos do inciso III do Artigo 30, da Lei 8.666/93
de 21/06/93. Quaisquer informações quanto às visitas poderão ser obtidas junto a
Superintendência Regional do DNIT no Estado do Amapá, através dos telefones: (96) 9162-0049
e 9662-4306. A licitante não poderá alegar, posteriormente, desconhecimento de qualquer fato.
Caso a licitante não queira participar da visita, deverá apresentar, em substituição ao atestado de
visita, declaração formal assinada pelo responsável técnico, sob as penalidades da lei, que tem
pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, e sobre o
local do serviço, assumindo total responsabilidade por esta declaração, ficando impedida, no
futuro, de pleitear por força do conhecimento declarado, quaisquer alterações contratuais, de
natureza técnica e/ou financeira.
8. LOCAL DE ENTREGA DOS SERVIÇOS/PRAZO DE ENTREGA OU EXECUÇÃO
8.1. Local de Entrega dos Serviços
Os serviços executados serão entregues ao fiscal do contrato, designado por meio de portaria
expedida pelo DNIT, como representante da Administração para acompanhar e fiscalizar a
execução das atividades inerentes ao objeto contratado, junto à Unidade (s) Local(is) do DNIT
onde se localiza o objeto contratado, descrito no item 2.2 - Definições/Informações Essenciais,
conforme dispõe o Art. 67 da Lei nº. 8.666/93 de 21/06/93 e suas alterações, assim como fazer
cumprir todas as demais disposições legais para contratação e execução de contratos de serviços
de consultoria rodoviária.
8.2. Prazos de Entrega ou Execução dos Serviços
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8.2.1. O prazo de vigência contratual será de 720 (SETECENTOS E VINTE) dias
consecutivos, contados a partir da expedição da Ordem de Início dos Serviços.
8.2.2. Ordem de Início dos Serviços: A Ordem de Início dos Serviços será dada pela área
gestora do contrato ou pela Superintendência Regional do DNIT no Estado do Amapá. Importa
ressaltar que expedição da Ordem de Serviço Início dos Serviços somente se efetivará após a
publicação do extrato do Contrato no Diário Oficial da União.
8.2.3. O prazo de execução contratual estabelecido para os serviços poderá ser prorrogado,
dentro da vigência do prazo anterior, em conformidade com o disposto no Art. 57, inciso I, da
Lei nº. 8.666/93 de 21/06/93 e suas alterações.
8.2.4. A eventual prorrogação do prazo previsto no subitem acima, somente será admitida nas
condições estabelecidas no parágrafo 1°, incisos I a VI do art. 57 da Lei 8.666/93;
9. GARANTIA DOS SERVIÇOS
Os serviços deverão ser executados a contento e concluídos conforme cronograma, de forma
satisfatória, encontrando-se substancialmente concluídos de acordo com as condições técnicas e
as Normas Técnicas em vigor no DNIT para os serviços desta natureza, ressalvando o contido no
disposto no Art. 618 do Código Civil Brasileiro. O recebimento (provisório ou definitivo) de
obras e serviços está disciplinado no Art. 73 da Lei n.º 8.666/93 de 21/06/93 e suas alterações, e
não elimina o dever da contratada em responder pela integridade do serviço e de vícios, mesmo
que estes se revelem em momento posterior ao recebimento, pela impossibilidade detecção na
ocasião, devendo responder por eles.
Com o objetivo de mitigar eventuais riscos que possam decorrer da contratação e dispêndio de recursos pelo particular com vistas a evitar prejuízos ao patrimônio público e ao próprio objeto do contrato são exigidas Garantias Contratuais limitada ao percentual de 5% (cinco por cento) do valor do contrato, em atendimento ao estipulado no Memorando-Circular nº 9/2015/DIREX, datado de 18/09/2015.
10. OBRIGAÇÕES DO LICITANTE VENCEDOR
10.1. A empresa vencedora da licitação será responsável pelo cumprimento integral das
exigências constantes do Edital, das normas e especificações de serviços do DNIT e da ABNT
pertinentes à supervisão de obras, assim como, pelas demais atribuições descritas neste Termo
de Referência.
10.2. Apresentar, na documentação de habilitação, relação contendo os nomes e respectivas
funções dos profissionais indicados para compor a equipe técnica proposta para Habilitação
Profissional da Licitante. Para cada profissional indicado deverão ser relacionados os Números
das Certidões de Acervos Técnicos – CAT e dos Respectivos Atestados e/ou Certidões e/ou
Declarações que comprovam sua capacidade técnica. A quantidade de Atestados e/ou Certidões
e/ou Declarações e respectivas Certidões de Acervos Técnicos, deverá se restringir ao exigido.
10.3. Manter o(s) Profissional(is) que comprovou(varam) ter(em) Capacidade Técnica
Profissional para habilitar a empresa no procedimento licitatório, exclusivo(s) ao contrato,
durante todo o período efetivo de execução das respectivas etapas da obra, para as quais foi(ram)
habilitado(s).
10.4. Somente será possível a substituição de integrantes da equipe técnica habilitada
(capacidade operacional e/ou capacidade profissional) da licitante, por outro(s) que, na forma
deste Anexo I, comprove(em) por meio atestado(s) ou certidão(ões) ou declaração(ões) e
respectivo(s) acervo(s) técnico(s) expedido(s) pelo(s) Conselho(s) Regional(is) competente(s),
possuir capacitação técnica igual ou superior àqueles indicados para serem substituídos.
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10.5. Possíveis alterações na composição ou na quantidade de profissionais da equipe
alocada para execução dos serviços poderão ocorrer mediante prévia solicitação pela contratada
e aprovação formal do Setor competente, ou ainda, quando solicitadas pelo fiscal e/ou pela
Coordenação-Geral gestora do contrato, em função de ineficiência ou da necessidade de maior
celeridade à execução dos trabalhos.
10.6. Elaborar o cronograma físico financeiro, detalhando todas as etapas de execução dos
serviços dentro da metodologia que será adotada pela empresa, dentro dos prazos estabelecidos
para sua conclusão, para análise e aprovação da fiscalização do DNIT.
10.7. Manter, durante a execução dos serviços, o pessoal devidamente uniformizado, limpo,
em boas condições de higiene e segurança, identificados com crachás e usando, quando for o
caso, equipamento de proteção individual (EPI) apropriado.
10.8. Providenciar, junto ao CREA da Unidade da Federação onde se localizam as obras, a
devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, relativa aos serviços objeto da presente
licitação, de acordo com a legislação vigente.
10.9. Manter os empregados sujeitos às normas disciplinares determinadas pela fiscalização
do contrato, porém, sem qualquer vínculo empregatício com o DNIT, cabendo à licitante
vencedora todos os encargos e obrigações previstas na legislação social e trabalhista em vigor.
10.10. Adotar todas as providências e assumir todas as obrigações estabelecidas na legislação
específica de acidente do trabalho, quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas os seus
técnicos e empregados, no desempenho dos serviços.
10.11. A inadimplência da Licitante vencedora, com referência aos encargos decorrentes do
contrato, não transfere a responsabilidade por seu pagamento ao DNIT, nem poderá onerar o
objeto desta concorrência, razão pela qual a Licitante vencedora renuncia expressamente a
qualquer vínculo de solidariedade, ativa ou passiva, com o DNIT;
10.12. Sempre que solicitado pelo Fiscal do contrato, comprovar a vinculação dos
funcionários ao contrato.
10.13. Manter mobilizados os profissionais tecnicamente capacitados, em quantidade e
especialidade necessárias para acompanhar plenamente o ritmo dos trabalhos em execução pela
construtora, independentemente do horário do turno de trabalho da mesma;
10.14. Manter, durante todo o período da execução efetiva dos serviços, as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação.
10.15. Manter a quantidade de equipamentos de topografia, de laboratórios e de veículos,
assim como, a quantidade de imóveis e de mobiliário necessários e suficientes para o perfeito
acompanhamento da obra.
10.16. Responsabilizar-se pelos ônus resultantes de quaisquer ações, demandas, custos e
despesas decorrentes de danos, ocorridos por culpa sua ou de qualquer de seus empregados e
prepostos, obrigando-se por quaisquer responsabilidades decorrentes de ações judiciais movidas
por terceiros, que lhe venham a ser exigidas por força de lei, ligadas ao cumprimento do presente
edital.
10.17. Quando da contratação de profissionais para serem vinculados ao contrato que será
celebrado com o DNIT, a empresa vencedora deverá cumprir as exigências Sindicais e/ou de
Conselhos Profissionais, quanto aos valores mínimos de salários estabelecidos para a categoria
profissional correspondente.
11. OBRIGAÇÕES DO DNIT
O DNIT, deverá indicar um representante da Administração para acompanhar e fiscalizar a
execução das atividades inerentes ao(s) objeto(s) contratado(s), conforme dispõe o Art. 67 da Lei
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nº. 8.666/93 de 21/06/93 e suas alterações, assim como fazer cumprir todas as demais disposições
legais para contratação e execução de contratos de serviços de consultoria rodoviária.
Proporcionar todas as condições necessárias para que o licitante vencedor possa cumprir o objeto
desta licitação.
Os serviços de supervisão deverão iniciar concomitantemente com os de execução das obras. No
caso de necessidade da obra se iniciar sem que tenha sido contratada a empresa de consultoria
para supervisioná-la, o DNIT deverá designar uma comissão formada por servidores do órgão,
para acompanhar a obra, até que seja contratada a supervisora.
12.CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO
O andamento físico dos serviços de Supervisão deverá ser compatível com o ritmo dos trabalhos
executados pelas construtoras, tanto pela quantidade e especialidades de profissionais
tecnicamente habilitados, quanto pela quantidade de equipamentos de topografia, de laboratórios
e de veículos, assim como, quanto ao número de imóveis e de mobiliário disponibilizados paras
os funcionários da consultora.
Os pagamentos dos serviços executados mensalmente se processarão na forma de
EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, sendo medidos e pagos em conformidade com os
itens previstos no orçamento referencial do DNIT e os respectivos valores propostos pela
empresa vencedora da licitação, executados no período da medição, vinculadas ao desempenho
(execução) da contratada conforme IS nº 11 de 07 de junho de 2016, dentro dos limites previstos
no Cronograma Físico-Financeiro, na medida em que forem:
12.1.Mobilizados e/ou desmobilizados profissionais e/ou técnicos, equipamentos, veículos, etc;
12.2. O valor relativo aos Ensaios Especiais executados, previamente justificados e autorizados
pela fiscalização do DNIT, e devidamente comprovados através da apresentação de nota fiscal
expedida pela (s) empresa (s) executora (s) do (s) ensaio (s); e
12.3.Entregues e aceitos os relatórios Mensais, Finais e Projeto "AS BUILT" da obra.
12.4. O DNIT pagará à contratada pelos serviços executados, os preços integrantes da proposta
aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência de imprevistos. Fica
expressamente estabelecido que os preços incluam todos os custos diretos e indiretos para a
execução do (s) serviço (s), de acordo com as condições previstas nas Especificações e nas
Normas contidas neste Edital e demais documentos da licitação, constituindo assim sua única
remuneração pelos trabalhos contratados e executados.
13.CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
O valor mensal a preços iniciais (PI) a ser medido pela supervisora, será sempre igual ao total
obtido com produto dos quantitativos efetivamente executados, pelos respectivos preços
unitários propostos. Sobre os valores obtidos serão incididos os percentuais propostos para Leis
Sociais, Custos Administrativos, Remuneração da Supervisora e Despesas Fiscais.
Os quantitativos a serem medidos mensalmente serão obtidos, na medida em que forem
cumpridas as disposições a seguir:
13.1.Mobilizados e/ou desmobilizados profissionais e/ou técnicos, equipamentos, veículos, etc;
13.2. O pagamento dos serviços relativos aos Ensaios Especiais executados por demanda, se
processará na forma de Unidade de Despesa (UD), sendo medidos e pagos mediante a
apresentação de nota fiscal expedida pela (s) empresa (s) executora (s) do (s) ensaio (s)
realizado(s) e aceito(s) pela fiscalização.
13.3. Entregues e aceitos os relatórios Mensais, Finais, atualizações e adequação de quantitativos
dos Projetos relativos as aldeias indígenas e ao final o Projeto "AS BUILT" das obras; e
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13.4. O valor mensal a preços iniciais (PI) a ser medido para o Consultor Especial, deverá ser
obtido segundo a forma de contratação do Profissional pela empresa.
13.5. O reajustamento de preço do contrato da supervisora deverá ocorrer nos termos do Art. 3º
§ 1º da Lei nº 10.192, de 14/02/01, após decorrido 01 (um) ano do mês/ano adotado como
referência para o orçamento da proposta vencedora, que deverá ser o mesmo do orçamento
referencial do DNIT. Não se admitirá nenhum encargo financeiro, como juros, despesas
bancárias e ônus semelhantes.
13.6. Emitido o atestado de conformidade, o contratado deverá apresentar na sede da
Superintendência Regional/DNIT responsável, a nota fiscal correspondente à medição, que será
encaminhada à Coordenação-Geral competente, após devidamente atestada pela
Superintendência Regional.
13.7. Será observado o prazo de até 30 (trinta) dias, para pagamento, contados a partir da data
da emissão do aceite na nota fiscal recebida pelo DNIT.
13.8. Os valores a serem pagos, no caso de ocorrer atraso quanto à data prevista de pagamento,
serão atualizados financeiramente, desde que o contratado não tenha dado causa ao atraso, pelos
índices de variação do IPCA / IBGE, em vigor, adotados pela legislação federal regedora da
ordem econômica, desde a data da emissão do aceite na nota fiscal recebida pelo DNIT até a data
do efetivo pagamento, ressalvada a responsabilidade da contratada previstas no Art. 55, inciso
XIII da Lei 8.666/93, acerca da situação cadastral da contratada (SICAF) e consulta ao CADIN,
nos termos do art. 6º, II, da Lei nº 10.522/2002.
13.9. A cada processo de medição deverá ser anexada declaração individual firmada por cada
membro da equipe técnica da Contratada afirmando, formalmente e sob as penalidades cabíveis,
ter participado da execução dos serviços referentes ao período que está sendo medido. Estes
técnicos deverão ser os mesmos que foram pontuados no julgamento da proposta técnica da
Contratada durante o processo licitatório, ou outros que, com autorização expressa do DNIT, os
tenham substituído na forma deste Edital. Além disso, deverá ser anexado à medição o recibo do
relatório elaborado e aprovado na ferramenta SUPRA.
13.10. No processo de medição ou na prestação de contas, conforme for o caso, deverá constar a
real alíquota de ISSQN adotada pelo respectivo Município.
13.11. Nas medições que abrangem mais de um município, o cálculo deverá ser realizado por
município abrangido, sendo vedada a utilização do critério da média ponderada entre os diversos
municípios e suas alíquotas, levando em conta a extensão do trecho supervisionado,
independentemente da localização momentânea de ataque dos serviços supervisionados.
14. FISCALIZAÇÃO
O DNIT indicará por meio de Portaria, um representante da Administração para acompanhar e
fiscalizar a execução das atividades inerentes aos objetos contratados, conforme dispõe o
Parágrafo Único, Inciso II do Art. 96 do Decreto n. 7.581, de 11 de outubro de 2011 e o Art. 67
da Lei nº. 8.666/93 de 21.06.93 e suas alterações.
Ao fiscal do contrato compete autorizar formalmente a mobilização e/ou desmobilização de
profissionais e/ou técnicos, de equipamentos, de veículos, de móveis, de mobiliários etc., de
forma que não haja ociosidade de itens mobilizados e que atenda plenamente ao ritmo de
execução da (s) obra (s).
Caberá ao fiscal do contrato designado por portaria, fazer cumprir todas as exigências do DNIT
e as responsabilidades da supervisora, descritas neste Termo de Referência, assim como, a
elaboração da planilha de cálculo dos valores a serem medidos mensalmente, em conformidade
com as regras dispostas acima.
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Compete também a Unidade Fiscalizadora do contrato verificar o cumprimento dos critérios de
aceitação dos preços para realização dos Ensaios Especiais, previstos na Instrução de Serviço nº
15, publicada no Boletim Administrativo do DNIT nº 051, de 18 a 22/12/2006.
15. REAJUSTE
Este item complementa, de forma subsidiária, o capítulo intitulado – MANUTENÇÃO DO
EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO.
a) A parcela dos preços contratuais, em reais, deverá ser reajustada pelos índices setoriais de
CONSULTORIA (Supervisão e Projetos) utilizados pelo DNIT, apurados e fornecidos pela
Fundação Getúlio Vargas, após decorrido 01 (um) ano desde o mês base da proposta que deverá
ser o mesmo do orçamento preestabelecido no Edital, nos termos do Art. 3º § 1º da Lei n.º 10.192,
de 14/02/01, sendo o índice do orçamento referente ao mês do orçamento do DNIT
(outubro/2017).
b) Tal procedimento somente será admitido se, após prorrogação, a vigência do ajuste for
superior a 12 (doze) meses, em atendimento aos termos do art. 2º da Lei n.º 10.192/2001, ou seja,
nos contratos de prazo que for inferior a 1 (um) ano.
c) Os reajustes dos preços unitários contratuais serão calculados pela seguinte fórmula:
R = Ii – Io x V
Io
R = Valor da parcela de reajustamento procurado
Io = Índice de preço verificado no mês do orçamento do DNIT
Ii = Índice de preço referente ao mês de reajustamento
V = Valor a preços iniciais da parcela do contrato de obra ou serviço a ser reajustado.
a) Os valores a serem pagos, no caso de ocorrer atraso quanto à data prevista de pagamento,
serão atualizados financeiramente, desde que o Contratado não tenha dado causa a atraso, pelos
índices de variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA/IBGE, em
vigor, adotados pela legislação federal regedora da ordem econômica desde a data da emissão do
aceite na nota fiscal ou fatura recebida pelo DNIT até a data do efetivo pagamento, ressalvada a
responsabilidade da Contratada, estabelecida no EDITAL, após decorridos 30 dias contados a
partir da data do atestado de conformidade e entrega da nota fiscal.
b) O IPCA foi instituído inicialmente com a finalidade de corrigir as demonstrações
financeiras das companhias de capital aberto.
c) Para itens de contratos que necessitem ser reajustados por mais de um índice, as parcelas
que compõem esses itens deverão ser desmembradas passando cada parcela a ser corrigida pelo
seu respectivo índice. Aplica-se a Instrução de Serviço DG/DNIT n.º 02/2002 de 09/09/2002. d)
Não se admitirá nenhum encargo financeiro, como juros, despesas bancárias e ônus semelhantes.
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ANEXO II
16. PLANILHAS ESTIMATIVAS DE CUSTOS – ORÇAMENTO REFERENCIAL
A Coordenação - Geral de Construção Rodoviária, apresenta a seguir os quantitativos de
profissionais e/ou técnicos, de imóveis e móveis, de instrumentos, de equipamentos, de veículos
e Ensaios Especiais, dentre outros itens, considerados como sendo necessários e suficientes à
execução dos Serviços descritos a seguir:
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
DE SUPERVISÃO DAS OBRAS DE MELHORAMENTO, ATUALIZAÇÃO E
PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 e 3), INCLUINDO A
SUPERVISÃO DAS OBRAS DE REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO / REVISÃO DOS
PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY, SAMAÚMA, YWAWKA, AHUMÃ,
ESTRELA, KARIÀ E ANAWERÁ).
OBS.3: Execução Ensaios Especiais demandados pela Unidade Fiscalizadora.
OBS.4: Os custos relativos a viagens, diárias e serviços gráficos estão embutidos nos Custos
Administrativos da empresa.
OBS.5: Recomendamos que a leitura desse Termo de Referência seja realizada exclusivamente
através do navegador Mozilla Firefox, tendo em vista que foi detectada uma incompatibilidade
entre os scripts do Google Chrome com o Sistema SEI!, causando, em alguns casos, a
renumeração aleatória dos itens/subitens dos arquivos no SEI a cada acesso através do Chrome,
prejudicando a itemização do Termo de Referência distorcendo o conteúdo da mesma, nos pontos
onde há citação expressa a itens/subitens anteriores.
RESUMO DE ORÇAMENTO REFERENCIAL SERVIÇOS DE CONSULTORIA
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO
DOS SERVIÇOS DE SUPERVISÃO DAS OBRAS DE MELHORAMENTO,
ATUALIZAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 E
3), INCLUINDO A SUPERVISÃO DAS OBRAS DE REALOCAÇÃO E
ATUALIZAÇÃO / REVISÃO DOS PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS
(TUKAY, SAMAÚMA, YWAWKA, AHUMÃ, ESTRELA, KARIÀ E
ANAWERÁ) Rodovia:BR-156/AP
Trecho: Cachoeira Sto Antônio – Fronteira Brasil/Guiana Francesa (Fim da Ponte
Internacional)
DATA BASE:
Outubro/2017
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$)
PARCIAL (R$) TOTAL (R$)
A - EQUIPE TÉCNICA 4.690.551,82
A.1 - Pessoal de Nível Superior 1.473.612,14
A.2 - Pessoal de Nível Técnico 2.812.498,40
A.3 - Pessoal Nível Auxiliar 404.441,28
B - CONSULTORIA ESPECIAL 34.445,21 34.445,21
C - ENCARGOS SOCIAIS 3.941.939,74
Taxas 84,04 % do item "A" 3.941.939,74
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D- ENCARGOS SOCIAIS - CONSULTOR ESPECIAL - PJ 6.889,04
Taxas 20,00 % do item "B" 6.889,04
E - CUSTOS ADMINISTRATIVOS 1.407.165,54
Taxas 30,00 % do item "A" 1.407.165,54
F - DESPESAS GERAIS 1.750.561,54
F.1 - VEÍCULOS 1.023.879,96
F.2 - EQUIPAMENTOS 415.596,79
F.3 - IMOVÉIS 217.188,96
F.4 - MOBILIÁRIO 46.990,32
F.5 - ENSAIOS ESPECIAIS 46.905,51
I - CUSTOS DIRETOS (A+B+C+D+E+F) 11.831.552,89
II - REMUNERAÇÃO DA EMPRESA 1.419.786,34
Taxas 12,00 % do item "I" 1.419.786,34
III - DESPESAS FISCAIS 2.202.372,58
Taxas 16,62 % do item "I+II" 2.202.372,58
TOTAL DO ORÇAMENTO I+II+III 15.453.711,81
PRAZO = 720 d.c
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ORÇAMENTO REFERENCIAL
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SUPERVISÃO DAS
OBRAS DE MELHORAMENTO, ATUALIZAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 E 3),
INCLUINDO A SUPERVISÃO DAS OBRAS DE REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO / REVISÃO DOS PROJETOS DAS
ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY, SAMAÚMA, YWAWKA, AHUMÃ, ESTRELA, KARIÀ E ANAWERÁ)
ESTADO: AMAPÁ
LOTE:ÚNICO
Prazo: 720 d.c
DATA BASE:
01/10/2017
Descrição Código Unid Qtd. Participação
Mensal Média
Prazo
(meses)
Qtde
Total Mês
Preço
Unitário
(R$/Mês)
Preço Total
(R$)
Pessoal Nível
Funcional
a b c d=a*b*c e f=d*e
SUBTOTAL A = (A1+A2+A3) 4.690.551,82
A.1 - NÍVEL SUPERIOR 1.473.612,14
Coordenador Geral P0 mês 1 100% 24,00 24,000 16.629,77 399.114,48
Engenheiro Sênior - Obras Rodoviárias P1 mês 2 100% 24,00 48,000 13.103,63 628.974,24
Engenheiro Sênior - Obras de Edificações P1 mês 1 100% 8,00 8,000 13.103,63 104.829,04
Engenheiro Sênior de Estrutura (OAE) P1 mês 1 100% 18,00 18,000 13.103,63 235.865,34
Engenheiro Sênior - Análise / Revisão / Atualização
de Projetos P1 mês 1 100% 8,00 8,000 13.103,63 104.829,04
A.2 - NÍVEL TÉCNICO 2.812.498,40
Técnico Sênior (Auxiliar de Engenheiro / Inspetor de
Campo) - Obras Rodoviárias T1 mês 2 100% 24,00 48,000 4.531,09 217.492,32
Técnico Sênior (Auxiliar de Engenheiro / Inspetor de
Campo) - Obras de Edificações T1 mês 2 100% 8,00 16,000 4.531,09 72.497,44
Técnico Júnior (Fiscal de Campo) - Obras
Rodoviárias T3 mês 4 100% 24,00 96,000 2.750,35 264.033,60
Técnico Especial (Topógrafo Chefe) T0 mês 2 100% 24,00 48,000 5.940,69 285.153,12
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Técnico Pleno (Topógrafo) T2 mês 2 100% 24,00 48,000 3.426,65 164.479,20
Técnico Auxiliar (Auxiliar de Topografia) T4 mês 8 100% 24,00 192,000 2.054,68 394.498,56
Técnico Especial (Laboratorista Chefe) T0 mês 2 100% 24,00 48,000 5.940,69 285.153,12
Técnico Pleno (Laboratorista) T2 mês 6 100% 24,00 144,000 3.426,65 493.437,60
Técnico Auxiliar (Auxiliar de Laboratório) T4 mês 12 100% 24,00 288,000 2.054,68 591.747,84
Técnico Júnior (Calculista / Desenhista) T3 mês 2 100% 8,00 16,000 2.750,35 44.005,60
A.3 - NÍVEL AUXILIAR 404.441,28
Chefe de Escritório A0 mês 1 100% 24,00 24,000 4.759,80 114.235,20
Secretária A1 mês 1 100% 24,00 24,000 2.858,32 68.599,68
Auxiliar de Escritório (Operador de
Microcomputador) A2 mês 1 100% 24,00 24,000 1.846,72 44.321,28
Motorista A2 mês 4 100% 24,00 96,000 1.846,72 177.285,12
B - CONSULTORIA ESPECIAL 34.445,21
Consultor Especial CM mês 1 15% 12,00 1,800 19.136,23 34.445,21
C - Encargos Sociais (_% de A) 84,04%
Subtotal C 3.941.939,74
D - E. Sociais - Consultor Especial - PJ (_% de B) 20,00% Subtotal D 6.889,04
E - Custos Administrativos (_% de A) 30,00% Subtotal E 1.407.165,54
F- Despesas Gerais
F.1 - Veículos 1.023.879,96
Sedan - 71 a 115 CV veic. 6 100% 24,00 144,000 3.041,01 437.905,44
Caminhonete - 71 a 115cv veic. 6 100% 24,00 144,000 3.217,75 463.356,00
Caminhão para Viga Benkelman veic. 1 100% 12,00 12,000 10.218,21 122.618,52
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F.2- Equipamentos 415.596,79
Instrumental de Topografia equip. 4 100% 24,00 96,000 1.680,34 161.312,64
Viga Benkelman equip. 1 100% 12,00 12,000 1.540,97 18.491,64
Falling Weight Deflectometer - FWD equip. 1 100% 1,00 1,000 12.253,29 12.253,29
Integrador Maysmeter equip. 1 100% 1,00 1,000 7.703,86 7.703,86
Laboratório de Solos equip. 1 100% 24,00 24,000 2.383,73 57.209,52
Laboratório de Betume equip. 1 100% 24,00 24,000 3.683,93 88.414,32
Laboratório de Concreto equip. 1 100% 24,00 24,000 2.925,48 70.211,52
F.3- Imóveis 217.188,96
Escritório unid. 1 100% 24,00 24,000 1.707,14 40.971,36
Casa para Engenheiro unid. 2 100% 24,00 48,000 1.957,98 93.983,04
Alojamento para Pessoal unid. 2 100% 24,00 48,000 1.713,22 82.234,56
F.4- Mobiliário 46.990,32
Mobiliário de Escritório unid. 1 100% 24,00 24,000 734,21 17.621,04
Mobiliário de Alojamento p/ Pessoal unid. 2 100% 24,00 48,000 611,86 29.369,28
F.5 - Ensaios Especiais 46.905,51
Ensaios Especiais UD 1 100% 1,00 1,000 46.905,51 46.905,51
Subtotal F 1.750.561,54
TOTAL DO ITEM I - CUSTOS DIRETOS ( A + B + C+ D + E + F ) 11.831.552,89
II - CUSTOS INDIRETOS
II.1 - Remuneração da Empresa (_% de I) 12,00% Subtotal II.1 1.419.786,34
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II.2 - Despesas Fiscais [(_% de I + II.1)] 16,62% Subtotal II.2 2.202.372,58
TOTAL DO ITEM II - CUSTOS INDIRETOS ( II.1 + II.2 ) 3.622.158,92
TOTAL GERAL ( I + II ) 15.453.711,81
Limites Máximos Admissíveis:
Tempo Estimado de Realização dos serviços
C = 84,04% D= 20,00% E= 30,00% II.1 =
12,00% II.2 = 16,62%
720.d.c
CUSTO ESTIMADO
MENSAL 643.904,66
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FÍSICO
Relatório
s
Mensais
Unid.
% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17%
R$ 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66
% 4,17% 8,33% 12,50% 16,67% 20,83% 25,00% 29,17% 33,33% 37,50% 41,67% 45,83% 50,00%
R$ 643.904,66 1.287.809,32 1.931.713,98 2.575.618,64 3.219.523,29 3.863.427,95 4.507.332,61 5.151.237,27 5.795.141,93 6.439.046,59 7.082.951,25 7.726.855,91
FÍSICO
Relatório
s
Mensais
Unid.
% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17%
R$ 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66 643.904,66
% 54,17% 58,33% 62,50% 66,67% 70,83% 75,00% 79,17% 83,33% 87,50% 91,67% 95,83% 100,00%
R$ 8.370.760,56 9.014.665,22 9.658.569,88 10.302.474,54 10.946.379,20 11.590.283,86 12.234.188,52 12.878.093,18 13.521.997,83 14.165.902,49 14.809.807,15 15.453.711,81
IDENTIFICAÇÃO,QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA DA RESPONSÁVEL
Orçamento Referencial - Supervisão das Obras de Melhoramento, Atualização e Pavimentação da Rodovia BR-156/AP (lotes 2 e 3), incluindo as Obras de Realocação e Atualização / Revisão
dos Projetos das Aldeias Indígenas (Tukay, Samaúma, Ywawka, Ahumã, Estrela, Kariá e Anawerá)
Rodovia: BR -156/AP
Trecho: Cachoeira Sto Antônio – Fronteira Brasil/Guiana Francesa (Fim da Ponte
Internacional)
Nome da Empresa
600 630 660 690 720
FINAN
CEIRO
PARCIA
L
ACUMU
LADO
PÉRIODO PERÍODO - DIAS
DIAS ACUMULADOS
390 420 450 480 510 540 570
330 360
FINAN
CEIRO
PARCIA
L
ACUMU
LADO
150 180 210 240 270 300
CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO
Data Licitação/Proposta.:
Prazo Inicial: Lote: Único Ref.:MÊS-BASE out/2017
PÉRIODO PERÍODO - DIAS
DIAS ACUMULADOS
30 60 90 120
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ANEXO III
17. PLANILHAS DE PREÇOS (EM BRANCO – PARA PREENCHIMENTO DO
LICITANTE)
Em face do Regime de Execução do Contrato ser Empreitada por Preço Unitário, apresentamos
a seguir as minutas de planilhas que deverão ser preenchidas quando da elaboração do orçamento
a ser proposto pela licitante.
Para o subitem “F.5 - Ensaios Especiais” das planilhas de quantitativos referenciais, enquadrados
na categoria de “Despesas Gerais”, as empresas licitantes deverão apresentar, em suas propostas
de preços os mesmos valores unitários e totais constantes do orçamento referencial do DNIT,
para fins de permitir igualdade de condições na participação da licitação. Para o orçamento
referencial, este subitem teve o custo estimado de 1% sobre o valor do Subtotal A (preço da
Equipe).
A Consultoria Esporádica (Consultor Especial) atuará para dirimir questões de ordem técnica,
adequando e direcionando análises complexas de acordo com o estado da arte na área pertinente,
sempre a pedido da Administração, inclusive, a Supervisora deverá apresentar 03 (três) cotações
para seleção do referido profissional.
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Taxas 84,04 % do item "A"
Taxas 20,00 % do item "B"
Taxas 30,00 % do item "A"
Taxas 12,00 % do item "I"
Taxas 16,62 % do item "I+II"
RESUMO DE ORÇAMENTO REFERENCIAL SERVIÇOS DE CONSULTORIACONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
SUPERVISÃO DAS OBRAS DE MELHORAMENTO, ATUALIZAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA
RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 E 3), INCLUINDO AS OBRAS DE REALOCAÇÃO E
ATUALIZAÇÃO / REVISÃO DOS PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY,
SAMAÚMA, YWAWKA, AHUMÃ, ESTRELA, KARIÀ E ANAWERÁ) DATA BASE:
Outubro/2017
Rodovia: BR - 156/AP
Trecho: Cachoeira Sto Antônio – Fronteira Brasil/Guiana Francesa (Fim da Ponte Internacional)
DISCRIMINAÇÃOVALOR (R$)
PARCIAL (R$) TOTAL (R$)
A - EQUIPE TÉCNICA -
A.1 - Pessoal de Nível Superior -
A.2 - Pessoal de Nível Técnico -
A.3 - Pessoal Nível Auxiliar -
B - CONSULTORIA ESPECIAL - -
E - CUSTOS ADMINISTRATIVOS -
C - ENCARGOS SOCIAIS -
-
D- ENCARGOS SOCIAIS - CONSULTOR ESPECIAL - PJ -
-
-
F - DESPESAS GERAIS -
F.1 - VEÍCULOS -
F.2 - EQUIPAMENTOS -
F.3 - IMOVÉIS -
F.4 - MOBILIÁRIO -
F.5 - ENSAIOS ESPECIAIS -
I - CUSTOS DIRETOS (A+B+C+D+E+F) -
TOTAL DO ORÇAMENTO I+II+III - PRAZO = 720 d.c
III - DESPESAS FISCAIS -
-
II - REMUNERAÇÃO DA EMPRESA -
-
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DATA BASE:
Prazo: 24 meses outubro-17
Código Unid Qtd.Participação
Mensal Média
Prazo
(meses)
Qtde
Total Mês
Preço
Unitário
(R$/Mês)
Preço Total
(R$)
a b c d=a*b*c e f=d*e
-
-
Coordenador Geral P0 mês 1 100% 24,00 24,000 - -
Engenheiro Sênior - Obras Rodoviárias P1 mês 2 100% 24,00 48,000 - -
Engenheiro Sênior - Obras de Edificações P1 mês 1 100% 8,00 8,000 - -
Engenheiro Sênior de Estrutura (OAE) P1 mês 1 100% 18,00 18,000 - -
1
Engenheiro Sênior - Análise / Revisão / Atualização de Projetos P1 mês 1 100% 8,00 8,000 - -
-
Técnico Sênior (Auxiliar de Engenheiro / Inspetor de Campo) - Obras Rodoviárias T1 mês 2 100% 24,00 48,000 - -
Técnico Sênior (Auxiliar de Engenheiro / Inspetor de Campo) - Obras de Edificações T1 mês 2 100% 8,00 16,000 - -
Técnico Júnior (Fiscal de Campo) - Obras Rodoviárias T3 mês 4 100% 24,00 96,000 - -
Técnico Especial (Topógrafo Chefe) T0 mês 2 100% 24,00 48,000 - -
Técnico Pleno (Topógrafo) T2 mês 2 100% 24,00 48,000 - -
Técnico Auxiliar (Auxiliar de Topografia) T4 mês 8 100% 24,00 192,000 - -
Técnico Especial (Laboratorista Chefe) T0 mês 2 100% 24,00 48,000 - -
Técnico Pleno (Laboratorista) T2 mês 6 100% 24,00 144,000 - -
Técnico Auxiliar (Auxiliar de Laboratório) T4 mês 12 100% 24,00 288,000 - -
Técnico Júnior (Calculista / Desenhista) T3 mês 2 100% 8,00 16,000 - -
-
Chefe de Escritório A0 mês 1 100% 24,00 24,000 - -
Secretária A1 mês 1 100% 24,00 24,000 - -
Auxiliar de Escritório (Operador de Microcomputador) A2 mês 1 100% 24,00 24,000 - -
Motorista A2 mês 4 100% 24,00 96,000 - -
-
Consultor Especial CM mês 1 15% 12,00 1,800 - -
C - Encargos Sociais (_% de A) 84,04% -
D - E. Sociais - Consultor Especial - PJ (_% de B) 20,00% -
E - Custos Administrativos (_% de A) 30,00% -
F- Despesas Gerais
F.1 - Veículos -
Sedan - 71 a 115 CV veic. 6 100% 24,00 144,000 - -
Caminhonete - 71 a 115cv veic. 6 100% 24,00 144,000 - -
Caminhão para Viga Benkelman veic. 1 100% 12,00 12,000 - -
F.2- Equipamentos -
Instrumental de Topografia equip. 4 100% 24,00 96,000 - -
Viga Benkelman equip. 1 100% 12,00 12,000 - -
Falling Weight Deflectometer - FWD equip. 1 100% 1,00 1,000 - -
Integrador Maysmeter equip. 1 100% 1,00 1,000 - -
Laboratório de Solos equip. 1 100% 24,00 24,000 - -
Laboratório de Betume equip. 1 100% 24,00 24,000 - -
Laboratório de Concreto equip. 1 100% 24,00 24,000 - -
F.3- Imóveis -
Escritório unid. 1 100% 24,00 24,000 - -
Casa para Engenheiro unid. 2 100% 24,00 48,000 - -
Alojamento para Pessoal unid. 2 100% 24,00 48,000 - -
F.4- Mobiliário -
Mobiliário de Escritório unid. 1 100% 24,00 24,000 - -
Mobiliário de Alojamento p/ Pessoal unid. 2 100% 24,00 48,000 - -
F.5 - Ensaios Especiais
Ensaios Especiais UD 1 100% 1,00 1,000 46.905,51 46.905,51
-
TOTAL DO ITEM I - CUSTOS DIRETOS -
II - CUSTOS INDIRETOS
II.1 - Remuneração da Empresa (_% de I) 12,00% -
II.2 - Despesas Fiscais [(_% de I + II.1)] 16,62% -
TOTAL DO ITEM II - CUSTOS INDIRETOS ( II.1 + II.2 ) -
-
Limites Máximos Admissíveis: C = 84,04% D= 20,00% E= 30,00% II.1 = 12,00% II.2 = 16,62%
Tempo Estimado de Realização dos Serviços (meses) CUSTO ESTIMADO MENSAL -
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
ANEXO II
ORÇAMENTO REFERENCIAL
A.1 - NÍVEL SUPERIOR
SUBTOTAL A = (A1+A2+A3)
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SUPERVISÃO DAS OBRAS DE MELHORAMENTO, ATUALIZAÇÃO E
PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 E 3), INCLUINDO AS OBRAS DE REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO / REVISÃO DOS PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS
(TUKAY, SAMAÚMA, YWAWKA, AHUMÃ, ESTRELA, KARIÀ E ANAWERÁ)
ESTADO: AMAPÁ
LOTE: ÚNICO
Descrição
PessoalNível
Funcional
Subtotal D
A.2 - NÍVEL TÉCNICO
A.3 - NÍVEL AUXILIAR
B - CONSULTORIA ESPECIAL
24,0 meses
Subtotal E
Subtotal F
( A + B + C+ D + E + F )
Subtotal II.1
Subtotal II.2
TOTAL GERAL ( I + II )
Subtotal C
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Data Licitação/Proposta.:
Prazo Inicial: 720 d.c Lote: Único Ref.:MÊS-BASE out/17
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
FÍSICO Relatórios Mensais Unid.
FINANCEIRO PARCIAL % 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17%
R$ - - - - - - - - - - - -
ACUMULADO % 4,17% 8,33% 12,50% 16,67% 20,83% 25,00% 29,17% 33,33% 37,50% 41,67% 45,83% 50,00%
R$ - - - - - - - - - - - -
13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º 24º
390 420 450 480 510 540 570 600 630 660 690 720
FÍSICO Relatórios Mensais Unid.
FINANCEIRO PARCIAL % 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17% 4,17%
R$ - - - - - - - - - - - -
ACUMULADO % 54,17% 58,33% 62,50% 66,67% 70,83% 75,00% 79,17% 83,33% 87,50% 91,67% 95,83% 100,00%
R$ - - - - - - - - - - - -
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
Lote: Único Data Base: Outubro/2017
PERÍODO - MESES/DIAS
PERÍODO - MESES/DIAS
DIAS ACUMULADOS
DIAS ACUMULADOS
PÉRIODO
PÉRIODO
IDENTIFICAÇÃO,QUALIFICAÇÃOE ASINATURA DA RESPONSÁVEL
Orçamento Referencial - Supervisão das Obras de Melhoramento, Atualização e Pavimentação da Rodovia BR-156/AP (lotes 2 e 3), incluindo as Obras de Realocação e Atualização / Revisão dos Projetos das Aldeias Indígenas (Tukay, Samaúma, Ywawka, Ahumã, Estrela, Kariá e Anawerá)
Rodovia: BR -156/AP
Trecho: Cachoeira Sto Antônio – Fronteira Brasil/Guiana Francesa (Fim da Ponte Internacional )
Nome da Empresa
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ANEXO IV
18. QUADROS 01 E 02 (EM BRANCO – PARA PREENCHIMENTO DO
LICITANTE)
19. DECLARAÇÃO/ASSINATURA
Declaro que sou responsável pela elaboração:
Dos Anexos I, II, III e IV do Termo de Referência, que correspondem à CONTRATAÇÃO DE
EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SUPERVISÃO
DAS OBRAS DE MELHORAMENTO, ATUALIZAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA
RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 e
3), INCLUINDO A SUPERVISÃO DAS OBRAS DE REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO /
REVISÃO DOS PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY, SAMAÚMA,
YWAWKA, AHUMÃ, ESTRELA, KARIÀ e ANAWERÁ). O Termo de Referência está
atualizado, e adequado ao que dispõe o Art. 4º CAPUT da Instrução Normativa nº 01/MT, de 04
de outubro de 2007.
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Dos Critérios de Habilitação Operacional e Profissional e, quando for o caso, dos critérios de
Pontuação e da Estipulação dos Pesos e de Fórmulas utilizadas, bem como das respectivas
justificativas, em atendimento ao disposto no §3º do Art. 5º da Instrução Normativa nº 01/MT,
de 04 de outubro de 2007.
Das planilhas orçamentárias, em atendimento ao Art. 4º, parágrafo único, item II da Instrução
Normativa nº 01/MT, de 04 de outubro de 2007, bem como sua compatibilidade com o presente
Termo de Referência e com os custos de referência da Tabela de Preços de Consultoria do DNIT.
Os documentos acima elaborados obedecem ao que dispõem a Lei nº 10.520/2011, de 17 de julho
de 2002, exceto nos casos expressamente previstos nesta Lei.
Brasília/DF, 24 de abril de 2018.
THIAGO BORGES PITOMBEIRA
Coordenador de Obras Diretas
(Substituto)
Documento assinado eletronicamente SEI – (0922708)
Aprovo o presente Termo de Referência, bem como estou de acordo com todas as informações
prestadas na(s) declaração(ões) e assinatura(s) acima.
Brasília/DF, 24 de abril de 2018.
JOSÉ CARLOS DUARTE
Coordenador - Geral de Construção Rodoviária/CGCONT/DIR
Documento assinado eletronicamente SEI – (0922708)
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ANEXO II – PLANILHA ESTIMATIVA DE CUSTO
E
CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO
ANEXO III – PLANILHA DE PREÇO E CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO
(Em branco – para preenchimento do licitante)
Serão disponibilizados aos licitantes do certame no site http://www.dnit.gov.br/
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ANEXO IV – QUADROS 01 E 02 (em branco para preenchimento do licitante)
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ANEXO V – QUADROS A SEREM APRESENTADOS NA
DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO E PROPOSTA
QUADRO 01 RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA FINS DE
COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICO-PROFISSIONAL
QUADRO 02 IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA
QUADRO 03
RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO(S) PROFISSIONAL(IS)
DETENTOR(ES) DE ATESTADO(S) DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
POR EXECUÇÃO DE SERVIÇO(S) COMPATÍVEL(IS) COM O OBJETO
DA LICITAÇÃO
QUADRO 04
RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO PROPONENTE
(EMPRESA) COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO PARA
FINS DE HABILITAÇÃO
QUADRO 05 DEMONSTRATIVO DA CAPACIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA
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QUADRO 01
Data:
ÁREA TÉCNICA PROPOSTA: CÓDIGOS:
Função(I)/Nível(II) Consultor/C Vinculação (III) 1 - Acionista Regime (IV) 1 - Tempo Integral com dedicação exclusiva
Coordenador/P0 2 - Sócio 2 - Tempo Integral
Chefe de Equipe/P1 3 - Empregado CLT 3 - Tempo Parcial
Engenheiro Residente/P2 4 - Autônomo 4 - Outros (especificar)
Membro de Equipe Sênior/P3 5 - Compromisso Futuro
Membro de Equipe Júnior, Engenheiro Auxiliar/P4 6 - Diretor
Nome da Empresa Licitante: Identificação, Qualificação e Assinatura do Representante Legal:
OBSERVAÇÃO:
RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DOS PROFISSIONAIS INDICADOS PARA FINS DE COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE TECNICO-
PROFISSIONAL
Nº DE ORDEMNOME DO
PROFISSIONAL
ÁREA TÉCNICA PROPOSTA
FUNÇÃO (I) NÍVEL (II)
CÓDIGOS
VINCULAÇÃO (III) REGIME (IV)
QUADRO 02
Data de Admisssão: Especialização: Data de Nascimento: Nacionalidade:
Nº Esclarecimento de Ensino ou Entidade Localidade: Duração:
Atestado/Certidão nº CAT nº PáginaFunção
Desempenhada
2 - Sua concordância para ser incluído na equipe, nas atividades e niveis definidos.
3 - Seu compromisso de estar disponível no período proposto.
Nome da Empresa Licitante: Nome do Técnico:
INSTRUÇÃO (APENAS 3º GRAU), CURSOS DE EXTENSÃO, APERFEIÇOAMENTO, PÓS GRADUAÇÃO, ETC.
IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA
1 - Seu conhecimento e anuência sobre os dados fornecidos. (II) Informações adicionais devem constar no verso do quadro.
(III) O DNIT se reserva o direito de exigir, para fins de verificação, documentos, em original,
comprobatórios das informações fornecidas.
Endereço:
Nome do Informante:
Indicado para a Função: Assinatura do Técnico:
Qualificação: Assinatura do Informante:
Discriminação
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Conforme item 15.2 do Anexo I do Edital
Ano de Conclusão:
Período de Execução
(I) ASSINATURA DO TÉCNICO REPRESENTANTE:
Identificação dos serviços executados
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QUADRO 03
Profissional Indicado: Função proposta:
Conforme Anexo I do Edital
Data:
RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO(S) PROFISSIONAL(IS) DETENTOR(ES) DE ATESTADO(S) DE RESPONSABILIDADE
TÉCNICA POR EXECUÇÃO DE SERVIÇO(S) COMPATÍVEL(IS) COM O OBJETO DA LICITAÇÃO
(1) Juntar cópias dos atestados e/ou certidões emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado contratantes dos serviços, e, quando couber, acompanhados pelo registro
no Conselho Regional competente
Nome da Empresa Licitante: Identificação, Qualificação e Assinatura do Representante Legal:
FUNÇÃO
DESEMPENHADANº DE ORDEM PÁGINA Atestado e/ou Certidão nº SERVIÇO EXECUTADO A COMPROVAR (1)CAT Nº
QUADRO 04
Conforme Anexo I do Edital
Data: Nome da Empresa Licitante: Identificação, Qualificação e Assinatura do Representante Legal:
(1) Juntar cópias dos atestados e/ou certidões emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado contratantes dos serviços, e, quando couber, acompanhados pelo registro
no Conselho Regional competente
SERVIÇO EXECUTADO A COMPROVAR (1)
RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO PROPONENTE COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO
Nº DE ORDEM PÁGINAATESTADO ou
CERTIDÃO Nº
EMPRESA
CONTRATADA
EMPRESA
CONTRATANTE
PRINCIPAL
QUANTIDADECAT Nº
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AC = ATIVO CIRCULANTE
RLP = REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PC = PASSIVO CIRCULANTE
ELP = EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
LG =
AC = R$
RLP = R$
PC = R$
ELP = R$
DATA: NOME DA FIRMA:
DEMONSTRATIVO DA CAPACIDADE ECONÔMICO FINANCEIRA QUADRO 05
IDENTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES:
ELP PC
RLP AC LG
LG = LIQUIDEZ GERAL
SG = AT
PC + ELP
SG =
LC = AC
PC
LC =
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ANEXO VI
MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA GARANTIA DO CONTRATO
Ao
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
_____Superintendência Regional do Estado de ____
____________________________________ (endereço)
_________________ (cidade/estado)
Brasil
Carta de fiança - R$.............
Pela presente, o Banco...............................com sede a rua ....................................... da cidade ...................... do
Estado ................. por seus representantes infra-assinados, se declara fiador e principal pagador, com
expressa renúncia dos benefícios estatuídos no Artigo 827, do Código Civil Brasileiro, da Firma ......................
sediada à rua ......................................... da cidade ....................... do Estado ................... até o limite de R$
................ (.......................................) para efeito de garantia para a execução do Contrato objeto do Edital nº
0203/2018-00.
Este Banco se obriga, obedecido o limite acima especificado a atender dentro de 24 horas as requisições de
qualquer pagamento coberto pela caução, desde que exigidas pelo DNIT, sem qualquer reclamação, retenção
ou ainda embargo ou interposição de recurso administrativo ou judicial com respeito ao DNIT.
Obriga-se ainda este Banco, pelo pagamento de despesas judiciais ou não, na hipótese de ser este Departamento
compelido a ingressar em juízo para demandar o cumprimento de qualquer obrigação assumida por nossa
afiançada.
Declaramos, outrossim, que só será retratável a fiança, na hipótese de a afiançada depositar ou pagar o valor
da caução garantida pela presente Carta de Fiança Bancária ou por nova carta de fiança, que seja aceita por
este Departamento.
Atestamos que a presente fiança está devidamente contabilizada no Livro nº ............ ou outro registro usado
deste Banco e, por isso, é boa, firme e valiosa, satisfazendo, além disso, as determinações do Banco Central
do Brasil ou das autoridades monetárias no país de origem.
Os signatários desta, estão regularmente autorizados a prestar fianças desta natureza por força de disposto no
Artigo ..........dos Estatutos do Banco, publicado no Diário Oficial, em ......... do ano ..........., tendo sido (eleitos
ou designados) pela Assembleia ................ realizada em ........... .
A presente fiança vigorará por um prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a emissão do Termo de
Recebimento Definitivo dos serviços pelo DNIT.
............., ...... de .......... de ....
Banco .........................................
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ANEXO VII - MINUTA DO CONTRATO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
TERMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNS DE ENGENHARIA
PROCESSO Nº. 50600.617606/2017-44
CONTRATO Nº ......../20.....
TERMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS Nº ......../...., QUE FAZEM ENTRE SI O
DEPARTAMENTO NACIONAL
DEINFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT,
POR INTERMÉDIO DO (A) ....................................... E
A EMPRESA .....................................................................
O DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT, ente
autárquico federal vinculado ao Ministério dos Transportes, com sede na capital do Distrito Federal
– Setor de Autarquias Norte, Núcleo dos Transportes Q-3, B-A, inscrito no CNPJ/MF sob o nº.
........................, neste ato representado pelo Diretor Geral (NOME DA AUTORIDADE E CARGO),
nomeado pela Portaria nº. ....................., de ......./....../..........., e em conformidade com as atribuições
que lhe foram delegadas pela Portaria nº .................., de ......./....../..........., publicada em
......./....../..........., doravante denominado simplesmente CONTRATANTE, e a empresa
.........................................., inscrita sob o CNPJ .............................., com sede na ..............................,
CEP ..................., no município de ....................., denominada CONTRATADA, neste ato
representada pelo Senhor ................................, portador da Carteira de Identidade nº
..............................., e CPF nº ................................, tendo em vista o que consta no Processo nº
....................................., e o resultado final do Pregão nº 0203/2018-00, com fundamento na Lei nº
10.520, de 2002 e, subsidiariamente à Lei n.º 8.666, de 1993, Decreto nº 3.555/2000 e Decreto nº
5.450/2005 e demais legislações correlatas, resolvem celebrar o presente instrumento, mediante as
cláusulas e condições seguintes:
1. CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO
O objeto da presente licitação é a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SUPERVISÃO DAS OBRAS DE MELHORAMENTO,
ATUALIZAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-156/AP (LOTES 2 e 3),
PROCESSO Nº. 50600.617606/2017-44
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INCLUINDO A SUPERVISÃO DAS OBRAS DE REALOCAÇÃO E ATUALIZAÇÃO /
REVISÃO DOS PROJETOS DAS ALDEIAS INDÍGENAS (TUKAY, SAMAÚMA,
YWAWKA, AHUMÃ, ESTRELA, KARIÀ e ANAWERÁ), conforme condições, quantidades,
exigências e especificações discriminadas nos projetos e estabelecidas neste Edital, seus anexos e
na proposta da Contratada.
1.1. Este Termo de Contrato vincula-se ao Edital do Pregão e seus anexos, identificado no
preâmbulo acima, e à proposta vencedora, independentemente de transcrição.
2. CLÁUSULA SEGUNDA – VIGÊNCIA
2.1. O prazo de vigência deste Termo de Contrato é XX Meses, com início na data de
.........../......../........ e encerramento em .........../........./..........
2.2. A vigência poderá ultrapassar o exercício financeiro, desde que as despesas referentes à
contratação sejam integralmente empenhadas até 31 de dezembro, para fins de inscrição em
restos a pagar, conforme Orientação Normativa AGU n° 39, de 13/12/2011.
2.3. A execução dos serviços será iniciada _________________ (indicar a data ou evento para
o início dos serviços), cujas etapas observarão o cronograma fixado no Termo de Referência.
2.4. A prorrogação dos prazos de execução e vigência do contrato será precedida da
correspondente adequação do cronograma físico-financeiro, bem como de justificativa e
autorização da autoridade competente para a celebração do ajuste, devendo ser formalizada nos
autos do processo administrativo.
3. CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR DO CONTRATO
3.1. O valor total da contratação é de R$.......... (.....)
3.2. No valor acima estão incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes
da execução do objeto, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, bem como taxas de licenciamento,
administração, frete, seguro e outros necessários ao cumprimento integral do objeto da
contratação.
3.3. O valor consignado neste Termo de Contrato é fixo e irreajustável, porém poderá ser
corrigido anualmente mediante requerimento da contratada, observado o interregno mínimo de
um ano, contado a partir da data limite para a apresentação da proposta, pela variação do índice
___________________ ou outro que vier a substituí-lo.
4. CLÁUSULA QUARTA – DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
4.1. As despesas decorrentes desta contratação estão programadas em dotação orçamentária
própria, prevista no orçamento da União, para o exercício de 2018, na classificação abaixo:
Gestão/Unidade: 393003
Fonte: 100/101
Programa de Trabalho:
26.782.2087.1418.0016 – Construção de Trecho Rodoviário Ferreira Gomes –
PROCESSO Nº. 50600.617606/2017-44
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Oiapoque (Fronteira com a Guiana Francesa) – na BR-156/AP – no Estado do Amapá
26.782.2087.7X45.0016 – Construção de Trecho Rodoviário – Cachoeira de
Santo Antônio – Igarapé do Arrombado (KM 659,7 ao KM 769,8) – na BR-156/AP –
no Estado do Amapá
Elemento de Despesa: 39
PI: MT 00139
5. CLÁUSULA QUINTA – PAGAMENTO
5.1. O prazo para pagamento à CONTRATADA e demais condições a ele referentes encontram-
se definidos no Edital e Termo de Referência.
6. CLÁUSULA SEXTA – GARANTIA DE EXECUÇÃO
6.1. A CONTRATADA, na assinatura deste Termo de Contrato, prestou garantia no valor de R$
............ (...............................), na modalidade de ............................, correspondente a ..........%
(............ por cento) de seu valor total, observadas as condições previstas no Edital.
6.2. O regime jurídico da garantia é aquele previsto em edital.
7. CLÁUSULA SÉTIMA – REGIME DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E FISCALIZAÇÃO
7.1. O regime de execução do presente contrato é empreitada por preço unitário.
7.2. A fiscalização a ser realizada pela CONTRATANTE está prevista no Termo de Referência,
anexo do Edital.
8. CLÁUSULA OITAVA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA
8.1. As obrigações da CONTRATANTE e da CONTRATADA são aquelas previstas no Termo
de Referência, anexo do Edital.
8.2. A CONTRATADA deverá manter durante toda a execução deste contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ela assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
9. CLÁUSULA NONA – SANÇÕES ADMINISTRATIVAS.
9.1. As sanções deste Contrato são advertência, multa, suspensão temporária de participação em
licitação, impedimento de licitar e contratar e declaração de inidoneidade, nos termos do
estabelecido no Edital, no CAPÍTULO IV da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, no art. 7º da
Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002, no art. 28 do decreto 5.450 de 31 de maio de 2005, e nas
INSTRUÇÕES NORMATIVAS/DG/DNIT Nº. 03/2018 de 01 de fevereiro de 2018 ou outra
que a venha substituir, e nas demais disposições da legislação vigente.
9.2. Com fundamento no artigo 7º da Lei nº 10.520/2002, ficará impedida de licitar e
contratar com a União e será descredenciada do SICAF, pelo prazo de até 5 (cinco) anos,
garantida a ampla defesa, sem prejuízo da rescisão unilateral do contrato e da aplicação de multa
PROCESSO Nº. 50600.617606/2017-44
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de 15% (quinze por cento), sobre o valor total da contratação, conforme INSTRUÇÕES
NORMATIVAS/DG/DNIT Nº. 03/2018 de 01 de fevereiro de 2018, a CONTRATADA que:
9.2.1 apresentar documentação falsa;
9.2.2 retardar a execução do objeto;
9.2.3 falhar na execução do contrato;
9.24 fraudar a execução do contrato;
9.2.5 comportar-se de modo inidôneo;
9.2.6 fizer declaração falsa; ou
9.2.7cometer fraude fiscal.
9.3. Para os fins do item 11.2.5, reputar-se-ão inidôneos atos tais como os descritos nos artigos
92, parágrafo único, 96 e 97, parágrafo único, da Lei nº 8.666/1993.
9.4. Com fundamento nos artigos 86 e 87, incisos I a IV, da Lei nº 8.666, de 1993; e no art. 7º da
Lei nº 10.520, de 17/07/2002, nos casos de retardamento, de falha na execução do contrato ou de
inexecução total do objeto, garantida a ampla defesa, a CONTRATADA poderá ser apenada,
isoladamente, ou juntamente com a multa, com as seguintes penalidades:
9.4.1 Advertência;
9.4.2 Multa;
9.4.3 Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
9.4.4 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após
decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior;
9.4.5 Impedimento de licitar e contratar com a União e descredenciamento no SICAF, ou
nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4º da Lei
nº 10.520/2002, pelo prazo de até cinco anos.
9.5. Para os fins do item 11.2.5, reputar-se-ão inidôneos atos tais como os descritos nos artigos
92, parágrafo único, 96 e 97, parágrafo único, da Lei nº 8.666/1993.
9.6. Com fundamento nos artigos 86 e 87, incisos I a IV, da Lei nº 8.666, de 1993; e no art. 7º da
Lei nº 10.520, de 17/07/2002, nos casos de retardamento, de falha na execução do contrato ou de
inexecução total do objeto, garantida a ampla defesa, a CONTRATADA poderá ser apenada,
isoladamente, ou juntamente com a multa, com as seguintes penalidades:
9.6.1. Advertência;
9.6.2. Multa;
9.6.3. Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
9.6.4. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
PROCESSO Nº. 50600.617606/2017-44
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reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre
que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo
da sanção aplicada com base no inciso anterior;
9.6.5. Impedimento de licitar e contratar com a União e descredenciamento no SICAF, ou nos
sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4º da Lei nº
10.520/2002, pelo prazo de até cinco anos.
9.7. A penalidade de multa pode ser aplicada cumulativamente com a sanção de impedimento.
9.8. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo
que assegurará o contraditório e a ampla defesa ao licitante/adjudicatário, observando-se o
procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente na Lei nº 9.784, de 1999.
9.9. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da
conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração,
observado o princípio da proporcionalidade.
9.10. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.
9.11. O rito para o Processo Administrativo de Apuração de Responsabilidade – PAAR referente
às infrações praticadas pelos fornecedores da CONTRATANTE é o previsto na INSTRUÇÕES
NORMATIVAS/DG/DNIT Nº. 03/2018 de 01 de fevereiro de 2018, ou outra que a venha
substituir.
10. CLÁUSULA DÉCIMA– RESCISÃO
10.1. O presente Termo de Contrato poderá ser rescindido nas hipóteses previstas no art. 78 da
Lei nº 8.666, de 1993, com as consequências indicadas no art. 80 da mesma Lei, sem prejuízo da
aplicação das sanções previstas no Termo de Referência, anexo do Edital.
10.2. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados, assegurando-se à
CONTRATADA o direito à prévia e ampla defesa.
10.3. A CONTRATADA reconhece os direitos da CONTRATANTE em caso de rescisão
administrativa prevista no art. 77 da Lei nº 8.666, de 1993.
10.4. O termo de rescisão, sempre que possível, deverá indicar:
10.4.1. Balanço dos eventos contratuais já cumpridos ou parcialmente cumpridos em
relação ao cronograma físico-financeiro, atualizado;
10.4.2. Relação dos pagamentos já efetuados e ainda devidos;
10.4.3. Indenizações e multas.
11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – VEDAÇÕES
11.1. É vedado à CONTRATADA:
11.1.1. Caucionar ou utilizar este Termo de Contrato para qualquer operação financeira;
11.1.2. Interromper a execução dos serviços sob alegação de inadimplemento por parte da
CONTRATANTE, salvo nos casos previstos em lei.
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12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO REGIME DE EXECUÇÃO E DAS
ALTERAÇÕES
12.1. Eventuais alterações contratuais reger-se-ão pela disciplina do art. 65 da Lei nº 8.666, de
1993.
12.2. A diferença percentual entre o valor global do contrato e o preço global de referência não
poderá ser reduzida em favor do contratado em decorrência de aditamentos que modifiquem a
planilha orçamentária.
12.3. O contrato será realizado por execução indireta, sob o regime de empreitada por preço
unitário.
12.4. A diferença percentual entre o valor global do contrato e o preço global de referência poderá
ser reduzida para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em casos
excepcionais e justificados, desde que os custos unitários dos aditivos contratuais não excedam
os custos unitários do sistema de referência utilizado na forma do Decreto n. 7.983/2013,
assegurada a manutenção da vantagem da proposta vencedora ante a da segunda colocada na
licitação.
12.5. O serviço adicionado ao contrato ou que sofra alteração em seu quantitativo ou preço
deverá apresentar preço unitário inferior ao preço de referência da administração pública
divulgado por ocasião da licitação, mantida a proporcionalidade entre o preço global contratado
e o preço de referência, ressalvada a exceção prevista no subitem anterior e respeitados os limites
do previstos no § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993.
13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – PUBLICAÇÃO
13.1. Incumbirá à CONTRATANTE providenciar a publicação deste instrumento, por extrato,
no Diário Oficial da União, no prazo previsto na Lei nº 8.666, de 1993.
14. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – FORO
14.1. O Foro para solucionar os litígios que decorrerem da execução deste Termo de Contrato
será o da Seção Judiciária de .................. - Justiça Federal.
Para firmeza e validade do pactuado, o presente Termo de Contrato foi lavrado em duas (duas)
vias de igual teor, que, depois de lido e achado em ordem, vai assinado pelos contraentes.
..........................................., .......... de.......................................... de 20.....
_________________________
Responsável legal da CONTRATANTE
_________________________
Responsável legal da CONTRATADA
TESTEMUNHAS: