Edital Madalena

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CONCORRNCIA N 01/2012 LICITAO DO TIPO MENOR PREO POR LOTE PARA CONTRATAO DE EMPRESA ESPECIALIZADA, PARA A CONSTRUO DE DUAS ESCOLAS DE UM PAVIMENTO COM SEIS SALAS DE AULAS NAS LOCALIDADES DE CAJAZEIRAS E UNIO, NO MUNICPIO DE MADALENA-CEAR, CONFORME PROJETOS EM ANEXO, PARTE INTEGRANTE DESTE PROCESSO.

O Municpio de Madalena/Ce, atravs da Comisso Permanente de Licitao, devidamente nomeada pela Portaria n 001/2012, torna pblico para conhecimento dos interessados que, na data, horrio e local abaixo previstos, abrir licitao, na modalidade de Concorrncia, do tipo Menor Preo, por lote, para atendimento do objeto desta licitao, de acordo com as condies estabelecidas neste Edital, observadas as disposies contidas na Lei Federal n 8.666/93 de 21.06.93, e suas alteraes posteriores. HORRIO, DATA E LOCAL: OS DOCUMENTOS DE HABILITAO E PROPOSTAS sero recebidos em sesso pblica marcada para: S 9:00 HORAS DO DIA 13.04.2012 No endereo: Comisso Permanente de Licitaes, localizada na Sala de Licitaes da Prefeitura Municipal de Madalena, situada na Av. Antonio Costa Vieira No. 305, Pinhos Madalena Cear. Constituem parte integrante deste Edital, independente de transcrio os seguintes anexos: ANEXO I - Projeto Executivo ANEXO II - Modelo de apresentao de carta-proposta. ANEXO III - Modelo de planilha de preos. ANEXO IV - Minuta de contrato ANEXO V - Minuta de declarao (Artigo. 27, inciso V, da Lei Federal n 8.666/93 e inciso XXXIII do art. 7o da Constituio Federal).

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1.0- DO OBJETO 1.1- Constitui objeto desta Licitao a contratao de empresa especializada para a construo mediante empreitada por lote, de duas escolas de um pavimento, com seis salas de aulas, nas localidades de Cajazeiras e unio, no Municpio de Madalena Cear, conforme projetos e planilhas oramentrias em anexo, parte integrante do presente processo. 1.2- O valor estimado da presente licitao de R$907.978,95 (novecentos e sete mil, novecentos e setenta e oito reais e noventa e cinco centavos), por unidade, totalizando os dois lotes, R$1.815.957,90 (hum milho, oitocentos e quinze mil, novecentos e cinqenta e sete reais e noventa centavos), custeado com recursos do FNDE-Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educao. 2.0- DAS RESTRIES E CONDIES DE PARTICIPAO 2.1- RESTRIES DE PARTICIPAO: 2.1.1- No poder participar do presente processo licitatorio, empresa declarada inidnea ou cumprindo pena de suspenso, que lhes tenham sido aplicadas, por fora da Lei no 8.666/93 e suas alteraes posteriores; 2.1.2- No poder participar empresa com falncia decretada; 2.1.3- No ser admitida a participao de interessados sob forma de consrcio ou grupo de empresas; 2.1.4- Quando um dos scios representantes ou responsveis tcnicos da Licitante participar de mais de uma empresa especializada no objeto desta Licitao, somente uma delas poder participar do certame licitatrio. 2.2- DAS CONDIES DE PARTICIPAO: 2.2.1- A empresa interessada em participar do referido processo, dever proceder a visita ao local das obras, atravs de representante, devidamente qualificado e comprovado, no dia 10.04.2012 s 10:00 horas, (terceiro dia til anterior a data para abertura do certame), devendo para tanto o seu represente dirigir-se sala da Comisso Permanente de Licitaes, localizada na Sala de Licitaes da Prefeitura Municipal Madalena, situada na Av. Antonio Costa Vieira no. 305, Pinhos

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2.2.1.1- O vnculo do responsvel tcnico com a empresa, no caso do mesmo no constar da relao de responsveis tcnicos junto ao CREA, poder ser comprovado do seguinte modo: a) Se empregado, comprovando-se o vnculo empregatcio atravs de cpia da "Ficha ou Livro de Registro de Empregado", da Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS no sendo aceita, sob qualquer hiptese, a vinculao do responsvel tcnico, junto empresa licitante, atravs de contrato particular de prestao de servios; b) Se scio, comprovando-se a participao societria atravs de cpia do Contrato social e aditivos, se houver, devidamente registrado(s) na Junta Comercial.2.2.2- Que seja prestada, at a hora de abertura dos Envelopes de Documentao, garantia

de manuteno de proposta, de R$9.079,79 (nove mil, setenta e nove reais e setenta e nove centavos), por cada lote, correspondente a 1,0% (hum por cento) do valor estimado da licitao, previsto no subitem 1.2 deste Edital. 2.2.2.1- A garantia de manuteno de proposta, dever ser apresentada em envelope separado da Documentao de Habilitao e Proposta de Preos, e poder ser apresentada em qualquer uma das modalidades abaixo: a) Cauo em dinheiro ou em ttulo da dvida pblica, vedada prestao de garantia atravs de Ttulos da Dvida Agrria; a.1) Caso o Licitante opte por apresentar Cauo em dinheiro, dever efetuar depsito bancrio no Banco do Brasil S.A. Agncia No. 3959-4 Conta Corrente No. 8263-5, em nome da Prefeitura Municipal de Madalena. a.2) Caso o Licitante opte por apresentar Cauo em ttulo de dvida pblica, dever comprovar o registro deste em Balano j registrado da empresa; b) Fiana bancria; c) Seguro-garantia. 2.2.2.2- A garantia de manuteno de proposta ser liberada at 05 (cinco) dias teis depois de esgotadas as fases de habilitao (Documentos de Habilitao) ou de classificao (Propostas de Preos), para as empresas inabilitadas ou desclassificadas, ou aps a adjudicao, exceto para a vencedora da licitao, que ser liberada no mesmo prazo, aps a data de assinatura de Contrato, ressalvado o disposto ao subitem 9.2 do Edital.

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2.2.2.3- Para efeito da devoluo de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela licitante, quando em dinheiro, ser atualizada monetariamente, tendo como ndice de correo, o mesmo aplicado para a caderneta de poupana, no perodo. 2.2.3- Para maior otimizao dos trabalhos, as visitas aos locais das obras, sero realizadas num nico horrio, conforme definido no item 2.2.1, quando na oportunidade, ser expedida Declarao, pelo Secretrio de Obras do Municpio de Madalena-Ce, atestando que o responsvel tcnico, tenha visitado o local da obra e tomado conhecimento de todas as condies que possam orientar a elaborao completa da proposta. 3.0- DOS ENVELOPES 3.1- A documentao necessria Habilitao, bem como as Propostas de Preos devero ser apresentadas simultaneamente Comisso de Licitao, em envelopes distintos, opacos e fechados, no dia, hora e local indicado no prembulo deste Edital, conforme abaixo: PREFEITURA MUNICIPAL DE MADALENA (IDENTIFICAO DA EMPRESA) ENVELOPE N 01 DOCUMENTAO CONCORRNCIA N 01/2012 PREFEITURA MUNICIPAL DE MADALENA (IDENTIFICAO DA EMPRESA) ENVELOPE N 02 - PROPOSTA DE PREOS CONCORRNCIA N 01/2012 3.2- obrigatria a assinatura de quem de direito da PROPONENTE na PROPOSTA DE PREOS. 3.3- Os Documentos de Habilitao e as Propostas de Preos devero ser apresentadas por preposto da licitante com poderes de representao legal, atravs de procurao pblica ou particular com firma reconhecida. A no apresentao no implicar em inabilitao. No entanto, o representante no poder pronunciar-se em nome da licitante, salvo se estiver sendo representada por um de seus dirigentes, que dever apresentar cpia do contrato social e documento de identidade. 3.4- Qualquer pessoa poder entregar os Documentos de Habilitao e as Propostas de Preos de mais de uma licitante. Porm, nenhuma pessoa, ainda que munida de procurao, poder representar mais de uma licitante junto Comisso, sob pena de excluso sumria das licitantes representadas. 4.0- DOS DOCUMENTOS DE HABILITAO ENVELOPE A.Concorrncia No. 01/2012

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4.1- Os Documentos de Habilitao devero ser apresentados da seguinte forma: a) Em originais ou publicao em rgo Oficial, ou, ainda, por qualquer processo de cpia autenticada em Cartrio, exceto para a garantia de proposta, cujo documento comprobatrio dever ser exibido exclusivamente em original; b) Dentro do prazo de validade, para aqueles cuja validade possa se expirar. Na hiptese do documento no conter expressamente o prazo de validade, dever ser acompanhado de declarao ou regulamentao do rgo emissor que disponha sobre a validade do mesmo. Na ausncia de tal declarao ou regulamentao, o documento ser considerado vlido pelo prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data de sua emisso; c) Rubricados e numerados seqencialmente, na ordem deste Edital, da primeira ltima pgina, de modo a refletir seu nmero exato; 4.2- OS DOCUMENTOS DE HABILITAO CONSISTIRO DE: 4.2.1- HABILITAO JURDICA: 4.2.1.1 - Cdula de identidade do responsvel legal ou signatrio da proposta. 4.2.1.2- Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e todos os aditivos, devidamente registrados, em se tratando de sociedades comerciais ou o Registro Comercial em caso de empresa individual, e no caso de sociedade por aes, acompanhado da ata da assemblia que elegeu seus atuais administradores. Em se tratando de sociedades civis, inscrio do ato constitutivo, acompanhado de prova da diretoria em exerccio. 4.2.1.3- Prova de inscrio na: a) Fazenda Federal (CNPJ); b) Fazenda Municipal (Carto de Inscrio do ISS). 4.2.2- REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA: 4.2.2.1- Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domiclio ou sede do licitante. a) A comprovao de quitao para com a Fazenda Federal dever ser feita atravs da Certido Conjunta Negativa ou Positiva com efeito de Negativa, de Tributos e Contribuies Federais e da Dvida Ativa da Unio, emitida nos moldes da Portaria Conjunta PGFN/RFB n 03, de 02.05.2007.Concorrncia No. 01/2012

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b) A comprovao de regularidade para com a Fazenda Estadual dever ser feita atravs de Certido Consolidada Negativa ou Positiva com Efeito de Negativa, de Dbitos inscritos na Dvida Ativa Estadual; c) A comprovao de regularidade para com a Fazenda Municipal dever ser feita atravs de Certido Consolidada Negativa ou Positiva com efeito de Negativa, de Dbitos inscritos na Dvida Ativa Municipal. 4.2.2.2- Prova de situao regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Servio FGTS, atravs de Certificado de Regularidade de Situao CRS e; 4.2.2.3- Prova de situao regular perante o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, atravs da Certido Negativa de Dbito CND; 4.2.2.4. Prova de inexistncia de dbitos inadimplidos perante a Justia do Trabalho, mediante a apresentao de certido negativa, nos termos do Ttulo VII-A da Consolidao das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei No. 5.452, de 1 de maio de 1943 (Exigncia da Lei No. 12.440, de 07.07.2011, que altera a Lei No. 8.666/93). 4.2.3- QUALIFICAO TCNICA: 4.2.3.1- Prova de inscrio, ou registro, e quitao das anuidades da licitante e de seu(s) responsvel(eis) Tcnico(s), junto ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA), dentro do prazo de validade. 4.2.3.2- Comprovao da licitante de possuir, como responsvel tcnico em seu quadro permanente, na data da licitao, profissional de nvel superior (Engenheiro Civil), reconhecido pelo CREA, detentor de CERTIDO DE ACERVO TCNICO, comprovando a execuo, pelo profissional indicado, de servios de caractersticas semelhantes ou superiores s pertinentes com o objeto desta licitao, vedada a participao de profissional como responsvel tcnico de mais de uma licitante, caso em que, constatado tal fato, dever o profissional optar por uma das licitantes, inabilitando-se as demais, sob pena de inabilitao sumria de todas as concorrentes. 4.2.3.2.1.Acervo Tcnico especfico exigido: - Concreto armado - Alvenaria em tijolo furado - Piso industrial - Cermica

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- Reboco - Coberta em estrutura de madeira e telha cermica 4.2.3.3- Entende-se, para fins deste Edital, como pertencente ao quadro da proponente: a) O(s) responsvel(is) tcnico(s) constante(s) da Certido emitida pelo CREA; b) O empregado, comprovando-se o vnculo empregatcio atravs de cpia autenticada da "Ficha ou Livro de Registro de Empregado", da Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS, no sendo aceita, sob qualquer hiptese, a vinculao do responsvel tcnico, junto a empresa licitante, atravs de contrato particular de prestao de servios; c) O scio, comprovando-se a participao societria atravs de cpia do Contrato social e aditivos, se houver, devidamente registrado(s) na Junta Comercial. 4.2.3.4 - vedada a participao de profissional como responsvel tcnico de mais de uma licitante, caso em que, constatado tal fato, dever o profissional optar por uma das licitantes, inabilitando-se as demais, sob pena de inabilitao sumria de todas as concorrentes. 4.2.3.5- No sero aceitos atestados de Projeto, Fiscalizao, Superviso, Gerenciamento, Controle Tecnolgico ou Assessoria Tcnica de Obras, nem atestados de responsabilidade tcnica no baixados por execuo dos servios junto ao CREA. 4.2.3.6- Declarao fornecida pelo Secretrio de Obras do Municpio de Madalena-Ce, que o responsvel tcnico, tenha visitado o local da obra e tomado conhecimento de todas as condies que possam orientar a elaborao completa da proposta. 4.2.3.7- Declarao expressa de que atende ao disposto no Art. 7, inciso XXXIII da CF/88, conforme modelo do Anexo V. 4.2.4- QUALIFICAO ECONMICOFINANCEIRA: 4.2.4.1- Tratando-se de Sociedade Annima, publicao em Dirio Oficial ou jornal de grande circulao ou cpia autenticada do Balano Fiscal correspondente ao ltimo exerccio social encerrado, devidamente registrado na Junta Comercial da sede do licitante, com as respectivas demonstraes de Contas de Resultados. Os demais tipos societrios devero apresentar cpias autenticadas do Balano Patrimonial, na forma da Lei, reservando-se Comisso o direito de exigir a apresentao do Livro Dirio para verificao dos valores, assinados por contador habilitado;

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4.2.4.2- Comprovao da boa situao financeira, ser baseada na obteno de ndices de Liquidez Geral (LG), Solvncia Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC), maiores que um (>1), resultantes da aplicao das seguintes frmulas: ONDE: AC : ATIVO CIRCULANTE AC+RLP LG = PC+ELP SG = AT PC+ELP AC PC AT PC : ATIVO TOTAL : PASSIVO CIRCULANTE

ELP : EXIGVEL A LONGO PRAZO LC = RLP : REALIZVEL A LONGO PRAZO

4.2.4.4- Certido negativa de falncia ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurdica. 4.3 - A licitante dever fornecer, a titulo de informao, nmero de telefone, fax, e pessoa de contato, preferencialmente local. A ausncia desses dados no a tornar inabilitada. 5.0- DA PROPOSTA DE PREO ENVELOPE B 5.1- As propostas devero ser apresentadas em papel timbrado da firma, preenchidas em duas vias datilografadas/digitadas ou impressas por qualquer processo mecnico, eletrnico ou manual, sem emendas, rasuras ou entrelinhas, entregues em envelope lacrado. 5.2- AS PROPOSTAS DE PREOS DEVERO, AINDA, CONTER: 5.2.1- A razo social, local da sede e o nmero de inscrio no CNPJ da licitante; 5.2.2- Assinatura do Representante Legal; 5.2.3- Indicao do prazo de validade das propostas, no inferior a 60 (sessenta) dias, contados da data da apresentao das mesmas; 5.2.4- Preo total do lote proposto, cotado em moeda nacional, em algarismos e por extenso, j consideradas, no mesmo, todas as despesas, inclusive tributos, mo-de-obra e transporte, incidentes direta ou indiretamente no objeto deste Edital;

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5.2.5- Planilha de Oramento e cronograma fsico-financeiro para cada uma das etapas dos servios, contendo preos unitrios e totais de todos os itens constantes do ANEXO III MODELO DE PLANILHA ORAMENTRIA. 5.2.6- Na elaborao da Proposta de Preo, o licitante dever observar as seguintes condies: Os preos unitrios propostos para cada item constante da Planilha de Oramento devero incluir todos os custos diretos e indiretos, tais como: materiais, custo horrio de utilizao de equipamentos, mo-de-obra, encargos sociais, impostos/taxas, despesas administrativas, transportes, seguros e lucro. 5.2.7- Correro por conta da proponente vencedora todos os custos que porventura deixar de explicitar em sua proposta. 5.2.8- Ocorrendo divergncia entre os valores propostos, prevalecero os descritos por extenso e, no caso de incompatibilidade entre os valores unitrio e total, prevalecer o valor unitrio. 5.2.9- Declarao de que assume inteira responsabilidade pela execuo dos servios, objeto deste Edital, e que sero executados conforme exigncia editalcia e contratual, e que sero iniciados dentro do prazo de at 10 (dez) dias consecutivos, contados a partir da data de recebimento da Ordem de Servio. 6.0- DO PROCESSAMENTO DA LICITAO 6.1- A presente Licitao na modalidade de CONCORRNCIA DO TIPO MENOR PREO ser processada e julgada de acordo com o procedimento estabelecido no art. 43 da Lei no 8.666/93 e suas alteraes posteriores. 6.2- Aps a entrega dos envelopes pelos licitantes, no sero aceitos quaisquer adendos, acrscimos ou supresses ou esclarecimento sobre o contedo dos mesmos. 6.3- Os esclarecimentos, quando necessrios e desde que solicitados pela Comisso deste Municpio, constaro obrigatoriamente da respectiva ata. 6.4- facultado Comisso ou autoridade superior, em qualquer fase da Licitao, promover diligncia destinada a esclarecer ou complementar a instruo do processo, vedada a incluso de documentos ou informaes que deveria constar originariamente da proposta. 6.5- Ser lavrada ata circunstanciada durante todo o transcorrer do processo licitatrio, que ser assinada pela Comisso de Licitao e os licitantes presentes, conforme dispe 1o do art. 43 da Lei de Licitaes.Concorrncia No. 01/2012

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6.6- O recebimento dos envelopes contendo os documentos de habilitao e a proposta de preo, ser realizado simultaneamente em ato pblico, no dia, hora e local previsto neste Edital. 6.7- Para a boa conduo dos trabalhos, os licitantes devero se fazer representar por, no mximo, 02 (duas) pessoas. 6.8- Os membros da Comisso e 02 (dois) licitantes, escolhidos entre os presentes como representantes dos concorrentes, examinaro e rubricaro todas as folhas dos Documentos de Habilitao e Propostas de Preos apresentados; 6.9- Recebidos os envelopes A DOCUMENTOS DE HABILITAO, B PROPOSTA DE PREOS, proceder-se- com a abertura e a anlise dos envelopes referentes documentao. 6.10- A Comisso poder, ao seu exclusivo critrio, proclamar na mesma sesso, o resultado da habilitao, ou convocar outra para esse fim, ficando cientificados os interessados; 6.11- Divulgado o resultado da habilitao, a Comisso, aps obedecer ao disposto no art. 109, inciso I, alnea a, da Lei de Licitaes, far a devoluo aos inabilitados, dos seus envelopes proposta de preos, lacrados. 6.12- Abertura das propostas de preos das licitantes habilitadas, que sero examinadas pela Comisso e pelas licitantes presentes. 6.13- Divulgao do resultado do julgamento da proposta de preos e observncia ao prazo recursal previsto no art. 109, inciso I, alnea b, da Lei no 8.666/93. 6.14- Aps a fase de habilitao, no cabe desistncia de proposta, salvo motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comisso de Licitao. 7.0- DO CRITRIO DE JULGAMENTO A) - AVALIAO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAO ENVELOPE A 7.1- Compete exclusivamente Comisso avaliar o mrito dos documentos e informaes prestadas, bem como julgar a capacidade tcnica, econmica e financeira de cada proponente e a exeqibilidade das propostas apresentadas.

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7.2- A habilitao ser julgada com base nos Documentos de Habilitao apresentados, observadas as exigncias pertinentes Habilitao Jurdica, Regularidade Fiscal, Qualificao Tcnica e Qualificao Econmica e Financeira. B)- AVALIAO DAS PROPOSTAS ENVELOPE B 7.3- A presente licitao ser julgada pelo critrio do menor preo por lote, conforme inciso I, 1 do art. 45 da Lei das Licitaes. 7.4- Sero desclassificadas as propostas: 7.4.1- Que no atenderem as especificaes deste Edital de Concorrncia; 7.4.2- Que apresentarem preos unitrios irrisrios, de valor zero, ou preos excessivos ou inexeqveis (na forma do Art. 48 da Lei de Licitaes), considerados em relao ao valor estimado para esta licitao, constante do subitem 1.2 deste edital; 7.4.3- Que apresentarem condies ilegais, omisses, erros e divergncia ou conflito com as exigncias deste Edital; 7.4.4- Na proposta prevalecer, em caso de discordncia entre os valores numricos e por extenso, estes ltimos. 7.4.5- No ser considerada qualquer oferta de vantagem no prevista nesta Concorrncia, nem preo ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes; 7.4.6- Os erros de soma e/ou multiplicao, bem como o valor total proposto, eventualmente, configurado nas Propostas de Preos das proponentes, sero devidamente corrigidos, alterando consecutivamente o valor global, no se constituindo, de forma alguma, como motivo para desclassificao da proposta. 7.4.7- No caso de empate entre duas ou mais propostas, como critrio de desempate a classificao se far, obrigatoriamente, por sorteio, vedado outro processo. 7.4.8- Ser declarada vencedora a proposta de menor preo por lote entre as licitantes classificadas; 7.4.9- De conformidade com o parecer da CPL, no constituir causa de inabilitao nem de desclassificao da proponente a irregularidade formal que no afete o contedo ou a idoneidade da proposta e/ou documentao; 8.0- DA ADJUDICAOConcorrncia No. 01/2012

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8.1- A adjudicao da presente licitao ao (s) licitante (s) vencedor (es) ser efetivada mediante termo circunstanciado, obedecida a ordem classificatria, depois de ultrapassado o prazo recursal. 9.0- DO CONTRATO 9.1- Ser celebrado instrumento de Contrato, conforme minuta anexa ao presente Processo Licitatrio, que dever ser assinado pelas partes no prazo de 05 (cinco) dias consecutivos, a partir da data de convocao encaminhada licitante vencedora. 9.1.1. No ato de assinatura do Contrato, a licitante dever apresentar Garantia de Execuo do Contrato, no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total de sua proposta de preos. 9.1.2. A Garantia de Execuo do Contrato, poder ser apresentada em qualquer uma das modalidades abaixo: a) Cauo em dinheiro ou em ttulo da dvida pblica, vedada prestao de garantia atravs de Ttulos da Dvida Agrria; a.1) Caso o Licitante opte por apresentar Cauo em dinheiro, dever efetuar depsito bancrio no Banco do Brasil S.A. Agncia No. 3959-4 Conta Corrente No. 8263-5, em nome da Prefeitura Municipal de Madalena. a.2) Caso o Licitante opte por apresentar Cauo em ttulo de dvida pblica, dever comprovar o registro deste em Balano j registrado da empresa; b) Fiana bancria; c) Seguro-garantia. 9.1.3. A Garantia de Execuo do Contrato, dever ter vigncia igual vigncia do Contrato (210 dias); 9.1.3. A Garantia de Execuo do Contrato ser liberada em at 15 (quinze) dias aps a emisso do termo de recebimento definitivo da obra. 9.2- A recusa injustificada do adjudicatrio em assinar o Termo de Contrato no prazo estabelecido no subitem anterior, caracterizar o descumprimento total da obrigao, ficando sujeita s penalidades previstas no subitem 18.1, sub-alnea b.1 do Edital;

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9.3- Considera-se como parte integrante do Contrato, os termos da Proposta Vencedora e seu Anexo, bem como os demais elementos concernentes licitao, que serviram de base ao processo licitatrio. 9.4- O prazo de convocao a que se refere o subitem 9.1, poder ter uma nica prorrogao com o mesmo prazo, quando solicitado pela licitante, e desde que ocorra motivo justificado e aceito pela Administrao. 9.5- facultado Administrao, quando o convocado no assinar o Termo de Contrato no prazo e condies estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, obedecendo a ordem de classificao estabelecida pela Comisso, para faz-lo em igual prazo e nas mesmas condies propostas pelo primeiro colocado, ou revogar a licitao consoante prev a Lei no 8.666/93 e suas alteraes posteriores. 10.0- DOS PRAZOS 10.1- Os servios objeto desta licitao devero ser executados e concludos no prazo de 180 (cento e oitenta) dias (cada lote), contados a partir do recebimento da ordem de servio, podendo ser prorrogado nos termos da Lei 8.666/93 e suas alteraes. 10.1.1- No caso de um licitante vir a ser o vencedor de ambos os lotes, os servios devero ser executados concomitantemente, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias. 10.2- Os pedidos de prorrogao devero se fazer acompanhar de um relatrio circunstanciado e do novo cronograma fsico-financeiro adaptado s novas condies propostas. Esses pedidos sero analisados e julgados pela fiscalizao da Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Madalena. 10.3- Os pedidos de prorrogao de prazos sero dirigidos a Secretaria de Obras, at 10 (dez) dias antes da data do trmino do prazo contratual. 10.4- Os atrasos ocasionados por motivo de fora maior ou caso fortuito, desde que notificados no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e aceitos pela Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Madalena, no sero considerados como inadimplemento contratual. 11.0 DAS OBRIGAES DA CONTRATANTE 11.1- A Contratante se obriga a proporcionar Contratada todas as condies necessrias ao pleno cumprimento das obrigaes decorrentes do Termo Contratual, consoante estabelece a Lei no 8.666/93 e suas alteraes posteriores; 11.2- Fiscalizar e acompanhar a execuo do objeto contratual;Concorrncia No. 01/2012

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11.3- Comunicar Contratada toda e qualquer ocorrncia relacionada com a execuo do objeto contratual, diligenciando nos casos que exigem providncias corretivas; 11.4- Providenciar os pagamentos Contratada vista das Notas Fiscais /Faturas devidamente atestadas pelo Setor Competente. 12.0 DAS OBRIGAES DA CONTRATADA 12.1- Executar o objeto do Contrato de conformidade com as condies e prazos estabelecidos nesta Concorrncia, no Termo Contratual e na proposta vencedora do certame; 12.2- Manter durante toda a execuo do objeto contratual, em compatibilidade com as obrigaes assumidas, todas as condies de habilitao e qualificao exigidas na Lei de Licitaes; 12.3- Utilizar profissionais devidamente habilitados; 12.4 - Substituir os profissionais nos casos de impedimentos fortuitos, de maneira que no se prejudiquem o bom andamento e a boa prestao dos servios; 12.5- Facilitar a ao da fiscalizao na inspeo dos servios, prestando, prontamente, os esclarecimentos que forem solicitados pela CONTRATANTE; 12.6- Responder perante a Prefeitura Municipal Madalena, mesmo no caso de ausncia ou omisso da fiscalizao, indenizando-a devidamente por quaisquer atos ou fatos lesivos aos seus interesses, que possam interferir na execuo do contrato, quer sejam eles praticados por empregados, prepostos ou mandatrios seus. A responsabilidade se estender a danos causados a terceiros, devendo a CONTRATADA adotar medidas preventivas contra esses danos, com fiel observncia das normas emanadas das autoridades competentes e das disposies legais vigentes; 12.7- Responder, perante as leis vigentes, pelo sigilo dos documentos manuseados, sendo que a CONTRATADA no dever, mesmo aps o trmino do contrato, sem consentimento prvio, por escrito, da CONTRATANTE, fazer uso de quaisquer documentos ou informaes especificadas no pargrafo anterior, a no ser para fins de execuo do contrato; 12.8- Providenciar a imediata correo das deficincias e/ ou irregularidades apontadas pela CONTRATANTE;

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12.9- Pagar seus empregados no prazo previsto em lei, sendo, tambm, de sua responsabilidade o pagamento de todos os tributos que, direta ou indiretamente, incidam sobre a prestao dos servios contratados inclusive as contribuies previdencirias fiscais e parafiscais, FGTS, PIS, emolumentos, seguros de acidentes de trabalho, etc, ficando excluda qualquer solidariedade da Prefeitura Municipal de Madalena por eventuais autuaes administrativas e/ou judiciais uma vez que a inadimplncia da CONTRATADA, com referncia s suas obrigaes, no se transfere a Prefeitura Municipal de Madalena; 12.10- Disponibilizar, a qualquer tempo, toda documentao referente ao pagamento dos tributos, seguros, encargos sociais, trabalhistas e previdencirios relacionados com o objeto do CONTRATO; 12.11- Responder, pecuniariamente, por todos os danos e/ou prejuzos que forem causados Unio, Estado, Municpio ou terceiros, decorrentes da prestao dos servios; 12.12- Respeitar as normas de segurana e medicina do trabalho, previstas na Consolidao das Leis do Trabalho e legislao pertinente; 12.13- Responsabilizar-se pela adoo das medidas necessrias proteo ambiental e s precaues para evitar a ocorrncia de danos ao meio ambiente e a terceiros, observando o disposto na legislao federal, estadual e municipal em vigor, inclusive a Lei n 9.605, publicada no D.O.U. de 13/02/98; 12.14- Responsabilizar-se perante os rgos e representantes do Poder Pblico e terceiros por eventuais danos ao meio ambiente causados por ao ou omisso sua, de seus empregados, prepostos ou contratados; 12.15- A CONTRATADA estar obrigada ainda a satisfazer aos requisitos e atender a todas as exigncias e condies a seguir estabelecidas: a) Prestar os servios de acordo com o edital e seus anexos, projetos e as Normas da ABNT. b) Atender s normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e demais normas internacionais pertinentes ao objeto contratado; c) Responsabilizar-se pela conformidade, adequao, desempenho e qualidade dos servios e bens, bem como de cada material, matria-prima ou componente individualmente considerado, mesmo que no sejam de sua fabricao, garantindo seu perfeito desempenho;

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d) Registrar o Contrato decorrente desta licitao no CREA, na forma da Lei, e apresentar o comprovante de Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART correspondente, antes da apresentao da primeira fatura, perante a Prefeitura Municipal de Madalena, sob pena de retardar o processo de pagamento; 13.0 DA DURAO DO CONTRATO 13.1- O contrato ter um prazo de vigncia de 210 (duzentos e dez) dias, contados a partir da data de assinatura, podendo ser prorrogado nos casos e formas previstos na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993 e alteraes posteriores. 14.0 DAS CONDIES DE PAGAMENTO 14.1- A fatura relativa aos servios efetivamente prestados dever ser apresentada Secretaria de Obras, at o 10 (dcimo) dia til do ms subseqente realizao dos servios, para fins de conferncia e atestao da execuo dos servios. 14.2- A fatura constar dos servios efetivamente prestados no perodo de cada ms civil, de acordo com o quantitativo efetivamente realizado no ms, cujo valor ser apurado atravs de medio; 14.3- Caso a medio seja aprovada pela Secretaria de Obras, o pagamento ser efetuado at o 30 (trigsimo) dia aps o protocolo da fatura pelo(a) CONTRATADO(A), junto ao setor competente da Prefeitura Municipal de Madalena. 15.0- DA FONTE DE RECURSOS 15.1- As despesas decorrentes da contratao correro por conta de recursos financeiros oriundos do Programa Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao-FNDE - Dotao Oramentria No. 0505.12.361.2010.1.026.44905100. 16.0- DO REAJUSTAMENTO DE PREO 16.1- Os preos so firmes e irreajustveis pelo perodo de 12 (doze) meses, a contar da data da apresentao da proposta. Caso o prazo exceda a 12 (doze) meses, os preos contratuais podero ser reajustados, tomando-se por base a data da apresentao da proposta, com base no INCC ndice Nacional da Construo Civil ou outro equivalente que venha a substitu-lo, caso este seja extinto. 17.0- DAS ALTERAES CONTRATUAIS

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17.1- A CONTRATADA fica obrigada a aceitar, nas mesmas condies contratuais, acrscimos ou supresses no quantitativo do objeto contratado, at o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do Contrato, conforme o disposto no 1 o, art. 65, da Lei no 8.666/93 e suas alteraes posteriores. 18.0- DAS SANES ADMINISTRATIVAS 18.1- Pela inexecuo total ou parcial das obrigaes assumidas, garantidas a prvia defesa, a Administrao poder aplicar CONTRATADA, as seguintes sanes: a) Advertncia. b) Multas de: b.1) 10% (dez por cento) sobre o valor contratado, em caso de recusa da licitante VENCEDORA em assinar o contrato dentro do prazo de 05 (cinco) dias teis, contados da data da notificao feita pela CONTRATANTE; b.2) 0,3% (trs dcimos por cento) sobre o valor da parcela no cumprida do Contrato, por dia de atraso na execuo do objeto contratual, at o limite de 30 (trinta) dias; b.3) 2% (dois por cento) cumulativos sobre o valor da parcela no cumprida do Contrato e resciso do pacto, a critrio da Secretaria de Obras de Madalena-CE, em caso de atraso superior a 30 (trinta) dias na execuo dos servios; b.4) O valor da multa referida nesta clusulas ser descontado ex-offcio da CONTRATADA, mediante subtrao a ser efetuada em qualquer fatura de crdito em seu favor que mantenha junto Secretaria de Obras de Madalena-CE, independente de notificao ou interpelao judicial ou extrajudicial; c) Suspenso temporria do direito de participar de licitao e impedimento de contratar com a Administrao, pelo prazo de at 02 (dois) anos; d) Declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao Pblica, enquanto pendurarem os motivos determinantes da punio ou at que a CONTRATANTE promova sua reabilitao. 19.0- DAS RESCISES CONTRATUAIS 19.1 - A resciso contratual poder ser:

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19.2- Determinada por ato unilateral e escrito da CONTRATANTE, nos casos enumerados nos incisos I a XII do art. 78 da Lei Federal n 8.666/93; 19.3- Amigvel, por acordo entre as partes, mediante autorizao escrita e fundamentada da autoridade competente, reduzida a termo no processo licitatrio, desde que haja convenincia da Administrao; 19.4- Em caso de resciso prevista nos incisos XII e XVII do art. 78 da Lei n 8.666/93, sem que haja culpa do CONTRATADO, ser esta ressarcida dos prejuzos regulamentares comprovados, quando os houver sofrido; 19.5- A resciso contratual de que trata o inciso I do art. 78 acarreta as conseqncias previstas no art. 80, incisos I a IV, ambos da Lei n 8.666/93. 20.0- DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS 20.1- Os recursos cabveis sero processados de acordo com o que estabelece o art. 109 da Lei n 8666/93 e suas alteraes. 20.2- Os recursos devero ser interpostos mediante petio devidamente arrazoada e subscrita pelo representante legal da recorrente, dirigida Comisso de Licitao da Prefeitura Municipal de Madalena. 20.3- Os recursos sero protocolados na Secretaria de Obras de Madalena-CE, e encaminhados Comisso de Licitao. 21.0- DAS DISPOSIES FINAIS 21.1- A apresentao da proposta implica na aceitao plena das condies estabelecidas nesta CONCORRNCIA. 21.2 - Esta licitao poder ser, em caso de feriado, transferida para o primeiro dia til subseqente, na mesma hora e local. 21.3- Para dirimir quaisquer dvidas, o proponente poder dirigir-se Comisso de Licitao, na sede da Prefeitura Municipal de Madalena, durante o perodo das 8:00 s 12:00 e das 14 s 17:00 horas, de segunda a sexta-feira. 21.4- Conforme a legislao em vigor, esta licitao, na modalidade de Concorrncia do tipo Menor Preo poder ser:

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a) anulada, a qualquer tempo, por ilegalidade constatada ou provocada em qualquer fase do processo; b) revogada, por convenincia da Administrao, decorrente de motivo superveniente, pertinente e suficiente para justificar o ato; 21.5- Os casos omissos sero resolvidos pela Comisso Permanente de Licitao nos termos da legislao pertinente.22. DO RECEBIMENTO DOS SERVIOS

22.1. O objeto desta Concorrncia ser recebido: a) Provisoriamente, pelo responsvel por seu acompanhamento e fiscalizao, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, na medio final; b)Definitivamente, pela equipe ou comisso tcnica, designada pela(o) CONTRATANTE, respectivamente, mediante Termo de Entrega e Recebimento Definitivo, circunstanciado, assinado pelas partes, em at 30 (trinta) dias contados do recebimento provisrio, perodo este de observao ou vistoria que comprove a adequao do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei no 8.666/93. 22.2. O Termo de Entrega e Recebimento Definitivo s poder ser emitido mediante apresentao da baixa do servio no CREA . 23.0- DO FORO 23.1- Fica eleito o foro da Comarca de Madalena, Estado do Cear, para dirimir toda e qualquer controvrsia oriunda do presente edital, que no possa ser resolvida pela via administrativa, renunciando-se, desde j, a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Madalena, 09 de maro de 2012. ____________________________ Neirian Alberto da Silva Presidente da Comisso de Licitao __________________________ Natlia Pinho Rodrigues Membro CPLConcorrncia No. 01/2012

_______________________ Jos Tarcso Pinho Junior Membro CPL19

ANEXO I PROJETO EXECUTIVO

PROJETO ESPAO EDUCATIVO URBANO II06 SALAS DE AULA

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APRESENTAO Estas especificaes tm por finalidade orientar a execuo, sob regime de empreitada por preo global, da construo de edificao destinada Escola Urbana, em diversas localidades no Brasil. As especificaes aqui includas complementam, do ponto de vista tcnico, o Contrato para a execuo das obras de construo, dele fazendo parte integrante.

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NDICE CAPTLO I: SERVIOS PRELIMINARES 01 DISPOSIES GERAIS 02 IMPLANTAO CAPTULO II: FUNDAES E ESTRUTURA ES01 FUNDAES ES02 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ES04 ESTRUTURA DE MADEIRA CAPTULO III: ARQUITETURA A00 OBJETIVO A01 ELEMENTOS DE VEDAO A02 COBERTURA A03 PAVIMENTAO A04 REVESTIMENTOS (PISO, PAREDE E TETO) A05 PINTURA A06 ESQUADRIAS E FERRAGENS A08 SOLEIRAS E RODAPS A09 LOUAS, METAIS E ACESSRIOS A09.2.3 ACESSRIOS A010 PEAS DIVERSAS CAPTULO IV: INSTALAES DE GUA FRIA E ESGOTOS SANITRIOS IHS1 MEMORIAL DESCRITIVO IHS2 NORMAS IHS3 MATERIAIS E PROCESSOS EXECUTIVOS IHS4 DESENHOS CAPTULO V: INSTALAES ELTRICAS E TELEFNICAS IE1 MEMORIAL DESCRITIVO IE2 NORMAS E CDIGOS IE3 MATERIAIS E PROCESSO EXECUTIVO IE4 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS IE5 CONDIES PARA ACEITAO DA INSTALAO IE6 SISTEMA DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSF CAPTULO VI: COMBATE A INCNDIO CI1 DESCRIO DO SISTEMA CI2 PROCESSO EXECUTIVO CAPTULO VII: SERVIOS COMPLEMENTARES SC.1 MASTROS PARA BANDEIRAS SC.2 QUADROS DE GIZ SC.3 SUPORTES PARA BICICLETAS CAPTULO VIII: RECEBIMENTO DOS SERVIOS RS.1 ARQUITETURA RS.2 INSTALAES HIDROSSANITRIAS RS.3 COMBATE A INCNDIO RS.4 INSTALAES ELTRICAS E DE TELEFONE CAPTULO IX: LIMPEZA DA OBRAConcorrncia No. 01/2012

24 24 24 34 34 35 41 43 43 43 44 46 46 50 51 54 55 56 57 57 57 58 58 61 61 61 62 62 65 67 67 68 68 68 68 68 68 69 69 69 70 70 70 7122

LO1 PROCEDIMENTOS GERAIS LO2 PROCEDIMENTOS ESPECFICOS LO3 PROCEDIMENTOS FINAIS ANEXO 1: LISTA DE NORMAS TCNICAS CITADAS NO MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO 2: QUADRO RESUMO DE TRAOS PARA ARGAMASSA

71 71 72 72 74

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CAPTULO I: SERVIOS PRELIMINARES 01 DISPOSIES GERAIS 01.1 Esto agrupados sob este ttulo os servios de implantao do canteiro, construo do tapume e locao da obra. 01.2 Os servios contratados sero executados rigorosamente de acordo com este Caderno de Especificaes Tcnicas e com os documentos nele referidos, especialmente as Normas Tcnicas vigentes, as especificaes de materiais e equipamentos descritos e os Projetos em anexo. 01.3 Todos os materiais (salvo o disposto em contrrio no Caderno de Encargos) sero fornecidos pela empresa responsvel pela execuo das obras, doravante denominada CONTRATADA. 01.4 Toda mo de obra (salvo o disposto em contrrio no Caderno de Encargos), ser fornecida pela CONTRATADA. 01.5 Sero impugnados pela FISCALIZAO do MINISTRIO DA EDUCAO / FUNDESCOLA, doravante denominada FISCALIZAO, todos os trabalhos que no satisfaam s condies contratuais. 01.6 Ficar a CONTRATADA obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo aps o recebimento da Ordem de Servio correspondente, ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providncias. 02 IMPLANTAO 02.1 Canteiro de Obras 02.1.1 Durante a execuo da terraplenagem, ser implantado um tapume de permetro que cerque as instalaes, com a finalidade de disciplinar o acesso obra e vigilncia local, sendo a entrada controlada pela portaria. Os tapumes e outros meios de proteo e segurana sero executados conforme o projeto apresentado e as recomendaes da NBR- 5682. Salvo instrues em contrrio da FISCALIZAO ou exigncias da SECRETARIA DE OBRAS DO MUNICPIO, os tapumes apresentaro as seguintes caractersticas: a) Execuo em chapas de compensado resinado de 2,20 m de altura pr 1,10 m de largura e 10 mm de espessura, pregados em pontaletes enterrados no terreno e espaados a cada 1,10 m. Os servios sero realizados por profissionais especializados; b) A altura dos tapumes ser a do comprimento das chapas; c) Os montantes principais - peas inteiras e macias com 75 mm x 75 mm de seo transversal sero de peroba-rosa ou madeira equivalente, solidamente fixados ao solo;

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d) Os montantes intermedirios e as travessas - peas inteiras e macias de 50 x 50 mm de seo transversal sero de pinho-do-Paran ou madeira equivalente; e) Os rodaps sero de tbua de pinho-do-Paran ou madeira equivalente, com 300 x 25 m de seo transversal; f) Os chapins - a guisa de pingadeira - tero caractersticas idnticas s dos rodaps referidos no item anterior; g) Os mata-juntas - sarrafos de pinho-do-Paran - com 50 mm x 50 mm ou ripas de peroba ou madeira equivalente, com 50 mm x 10mm, de seo transversal, sero fixados no encontros das chapas de vedao; h) Porto, alapes e portas para descarga de materiais e acesso de operrios, tero as mesmas caractersticas do tapume, com esquadrias de canela-parda ou madeira equivalente - a critrio da FISCALIZAO devidamente contraventadas, ferragens robustas, com trancas de segurana; i) Todo o tapume, inclusive os montantes, rodaps, chapins, mata-juntas, porto, alapes e portas sero imunizados com produto a base de naftenato de zinco e pentaclorofenol (fungicida), aplicado a pistola ou pincel; j) Externamente, todo o tapume receber pintura protetora e decorativa base de resina de copolmeros ASVT, acabamento acetinado, preferencialmente na cor branco gelo. 02.2 ELEMENTOS DE PROTEO 02.2.1 Materiais, ferramentas e equipamentos a) Sero obedecidas todas as recomendaes, com relao segurana do trabalho, contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministrio do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento). b) Haver particular ateno para o cumprimento das exigncias de proteger as partes mveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfcies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que probe a ligao de mais de uma ferramenta eltrica na mesma tomada de corrente. c) As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras sero dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de execuo de construo, observadas as especificaes estabelecidas, em cada caso, no Caderno de Encargos. d) Os equipamentos que a CONTRATADA utilizar no canteiro, ou as instalaes por ela executadas e destinadas ao desenvolvimento de seus trabalhos, s podero ser retirados com autorizao formal da FISCALIZAO.

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e) Todos os materiais a serem empregados na obra devero ser novos, comprovadamente de qualidade superior, e estarem de acordo com as especificaes. f) Se julgar necessrio, o MINISTRIO DA EDUCAO / FUNDESCOLA poder solicitar CONTRATADA a apresentao de informaes, por escrito, dos locais de origem dos materiais ou de certificados de ensaios relativos aos mesmos. Os ensaios e as verificaes sero providenciados pela CONTRATADA, sem nus para o MINISTRIO DA EDUCAO/FUNDESCOLA. g) A CONTRATADA dever submeter aprovao da FISCALIZAO amostras dos materiais a serem empregados e, cada lote ou partida de material ser confrontado com a respectiva amostra, previamente aprovada pela FISCALIZAO. h) Depois de autenticadas pela FISCALIZAO e pela CONTRATADA, as amostras sero conservadas no canteiro de obras at o final dos trabalhos de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificao de sua perfeita correspondncia com os materiais fornecidos ou j empregados. Os materiais que no atenderem s especificaes no podero ser estocados no canteiro de obras. 02.2.2 Equipamentos de Proteo Individual Sero de uso obrigatrio os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18: 02.2.3 Equipamentos para proteo da cabea Capacetes de segurana: para trabalhos em que haja o risco de leses decorrentes de queda ou projeo de objetos, impactos contra estruturas de outros acidentes que ponham em risco a cabea do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto equipamentos ou circuitos eltricos ser exigido o uso de capacete especial. Protetores faciais: para trabalhos que ofeream perigo de leso por projeo de fragmentos e respingos de lquidos, bem como por radiaes nocivas. culos de segurana contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos. culos de segurana contra radiaes: para trabalhos que possam causar irritao nos olhos e outras leses decorrentes da ao de radiaes. culos de segurana contra respingos: para trabalhos que possam causar irritaes nos olhos e outras leses decorrentes da ao de lquidos agressivos. 02.2.4 Equipamentos para Proteo Auditiva Protetores auriculares: para trabalhos, realizados em locais em que o nvel de rudo for superior ao estabelecido na NR-15. 02.2.5 Equipamentos para Proteo das Mos e Braos.Concorrncia No. 01/2012

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Luvas e mangas de proteo: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substncias corrosivas ou txicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiaes perigosas. Conforme o caso, as luvas sero de couro, de lona plastificada, de borracha, ou de neoprene. 02.2.6 Equipamentos para Proteo dos Ps e Pernas Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presena de substncias txicas. Botinas de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de leso do p. 02.2.7 Equipamentos para proteo contra quedas com diferena de nvel. Cintos de Segurana: para trabalhos em que haja risco de queda. 02.2.8 Equipamentos para proteo respiratria Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produo de poeira. Mscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abraso, atravs de jato de areia. Respiradores e mscaras de filtro qumico: para trabalhos que ofeream riscos provenientes de ocorrncia de poluentes atmosfricos em concentrao prejudiciais sade. 02.2.9 Equipamentos para proteo do tronco Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e para dobragem e armao de ferros. 02.3 SINALIZAO 02.3.1 A CONTRATADA dever prever para os acessos de servios boas condies de trfego, greide adequado aos tipos de veculos a serem utilizados, largura de faixa, preferencialmente no inferior a 3,50 m e segurana satisfatria com sinalizao adequada e de fcil interpretao pelos usurios do canteiro. 02.3.2 Tambm dever ser previsto um sistema de iluminao noturna que permita a vigilncia do tapume e do canteiro, mesmo quando no houver trabalhos programados. 02.3.3 A vigilncia do canteiro ser intensiva e permanente em turnos de oito horas para cada vigilante. 02.4 LIGAES PROVISRIAS (gua, esgoto sanitrio e energia eltrica)

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Devero obedecer rigorosamente s prescries e exigncias dos rgos pblicos e / ou concessionrias responsveis pelos servios. 02.4.1 gua O abastecimento de gua potvel dever ser feito inicialmente atravs de pontos existentes prximos, que alimentaro os reservatrios, localizados estrategicamente em nmero suficientes a atender a demanda do canteiro de obras em seu pico. A distribuio interna far-se- em tubulaes PVC para os recintos de consumo naturais, bem como aos bebedouros industriais instalados em toda a edificao, capazes de fornecer gua filtrada e gelada. Caso seja necessrio a CONTRATADA dever instalar reservatrios de fibrocimento (ou fibra), dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender, sem interrupo de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial ser tomado pela CONTRATADA quanto previso de consumo de gua para confeco deconcreto, alvenaria, pavimentao revestimento da obra. Os tubos e conexes sero do tipo soldvel de PVC para instalaes prediais de gua fria. O abastecimento de gua ao canteiro ser efetuado obrigatoriamente sem interrupes, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminho-pipa. 02.4.2 Esgoto Sanitrio Caber CONTRATADA a ligao provisria dos esgotos sanitrios provenientes do canteiro de obras, de acordo com as exigncias da SECRETARIA DE OBRAS DO MUNICPIO e da FISCALIZAO. Se no for possvel a ligao diretamente ao coletor pblico de esgotos, a CONTRATADA instalar fossa sptica e sumidouro, de acordo com as prescries mnimas estabelecidas pela NB-41/ABNT. As redes sero executadas em tubos de PVC com inclinao de 3%. 02.4.3 Energia Eltrica Sero feitas diversas ligaes em alta ou baixa tenso, de acordo com a necessidade do local e em relao potncia do equipamento instalado em cada ponto do canteiro. As redes do canteiro sero em linha area com postes de 7,00 metros, em madeira para instalao das redes de baixa tenso. O transformador e estao abaixadora de tenso sero instalados em local isolado e sinalizado, conforme indicao de projeto; Os ramais e sub-ramais internos sero executados com condutores isolados por camada termoplstica, devidamente dimensionadas para atender s respectivas demandas dos pontos de utilizao. No sero permitidos cabos de ligao de ferramentas com emendas.Concorrncia No. 01/2012

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Todos os circuitos sero dotados de disjuntores termomagnticos. Cada mquina e equipamento receber proteo individual, de acordo com a respectiva potncia, por disjuntor termomagntico fixado prximo ao local de operao do equipamento, devidamente abrigado em caixa de madeira com portinhola. As mquinas e equipamentos tais como serra circular, torre, mquinas de solda, etc., tero suas carcaas aterradas. Sero colocadas tomadas prximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligao de ferramentas eltricas. Caber FISCALIZAO enrgica vigilncia das instalaes provisrias de energia eltrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. O sistema de iluminao do canteiro fornecer claridade suficiente e condies de segurana. 02.4.4 Telefnica a) Para a rede telefnica do canteiro dever ser utilizada a posteao da rede eltrica. b) Dever ser previsto a implantao de um telefone para o canteiro de obras, e um ramal, que atendam a todas as unidades e dependncias que necessitem deste tipo de comunicao. 02.5 BARRACES (Escritrios, Vestirios, Sanitrios e Depsitos) 02.5.1 Escritrios, Barraces e Sanitrios a) A CONTRATADA dever prever a instalao de canteiro de servio para a execuo das obras, at o seu final. b) As edificaes para Seo de pessoal, Escritrio da Administrao, Fiscalizao e Apoio sero instaladas prximas entrada principal com o objetivo de efetuar rigoroso controle de freqncia de entrada e sada de pessoal do canteiro, alm do cadastramento e acompanhamento e controle do mesmo, atravs de funcionrios habilitados e formulrios especficos. c) A entrada principal ser dotada de relgios de ponto e porta cartes quantificados e dispostos de forma a permitir normalmente o fluxo dos operrios neste setor. d) Quanto s instalaes previstas, elas sero idealizadas obedecendo aos conceitos de planejamento, arquitetura e qualidade preconizadas pelo MINISTRIO DA EDUCAO / FUNDESCOLA, bem como prescries contidas na Norma Regulamentadora NR-24 da Portaria 3214 do Ministrio do Trabalho. e) O sistema construtivo adotado busca materializar tais conceitos e otimizar a relao custo/desempenho, em funo do perodo de utilizao do canteiro.Concorrncia No. 01/2012

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f) A CONTRATADA dever prever escritrios, sanitrios, vestirios, depsitos, almoxarifado, reas de estocagem e todas as demais dependncias, no devido dimensionamento e convenincia em relao ao volume da obra. Como escritrios, entende-se "escritrio tcnico" e outros necessrios ao perfeito controle e desenvolvimento normal das obras pela CONTRATADA e pela FISCALIZAO, bem como instalaes adequadas para o trabalho dos fiscais. g) Assim sendo, as especificaes bsicas dos edifcios provisrios que compem o canteiro de obras so: Fundao direta de bloco de concreto ou alvenaria; Piso em camada de concreto magro desempenado queimado com cimento puro; Vedaes em montantes de madeira 3 x 3 e painis de chapa compensada 10mm, posteriormente pintadas, ou em alvenaria de blocos cimento, para o sanitrio / vestirio; Cobertura em telha ondulada de fibrocimento apoiadas em tesouras e teras de madeira; Janelas e portas de madeira compensada tipo semi-oca; Aparelhos sanitrios em loua branca; Instalaes eltricas e telefnicas em eletrodutos plsticos flexveis; Rede de gua em tubulao de PVC; Instalaes contra incndio com distribuio de extintores nas edificaes; Rede de esgoto em tubulao de PVC e sistema de fossas spticas e sumidouros; Aparelhos de ar condicionado nas salas do chefe da FISCALIZAO, reunies e setor tcnico (facultativo). 02.5.2 Escritrios da FISCALIZAO a) Dever ser destinada uma rea ao escritrio da FISCALIZAO; b) O iluminamento ser de 500 lux, obtido com lmpadas fluorescentes. As luminrias do tipo calha industrial ou confeccionadas na prpria obra, devero possuir reatores de alto fator de potncia, partida rpida; c) A porta de acesso receber fechadura de cilindro; d) O escritrio ser ainda dotado dos seguintes mveis e utenslios: Mesa de trabalho - 1 unidade;Concorrncia No. 01/2012

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Mesa de reunio para quatro pessoas - 1 unidade; e Cadeiras estofadas - uma para a mesa de trabalho e quatro para a mesa de reunies. 02.5.3 Vestirios e Banheiros dos Funcionrios a) Devero ser construdos no terreno da edificao, a serem utilizados pelos funcionrios da obra. b) Dever conter armrios simples para guarda de roupas e utenslios dos operrios, podendo mesmo ser confeccionados em chapas de madeira compensada de 6 mm de espessura, pintadas. Os armrios sero dotados de portinholas guarnecidas pr cadeados e identificados com nmeros para perfeito controle da administrao da obra. c) Iluminamento mnimo de 150 lux, obtido com lmpadas fluorescentes e demais acessrios idnticos aos especificados para o escritrio da FISCALIZAO. d) Dever ser garantida perfeita ventilao e iluminao natural nesta rea. e) A porta de acesso receber fechadura de cilindro. 02.5.4 Sanitrios de Operrios a) As condies mnimas aceitveis para funcionamento de sanitrios para os funcionrios da obra so: Piso de cimento simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 2 cm nos boxes dos chuveiros; As paredes dos boxes dos chuveiros recebero cimentado liso, com altura mnima de 1,80 m; As paredes onde sero instalados os mictrios, lavatrios e vasos sanitrios recebero cimentado liso, com altura mnima de 1,50 m; O nmero de boxes de chuveiro ser determinado pela CONTRATADA de modo que cada box atenda, no mximo, 10 operrios da obra; O mesmo critrio ser aplicado no dimensionamento dos boxes de vasos sanitrios, mictrios e lavatrios; O box de vaso sanitrio ser dotado de bacia turca ou vaso sanitrio convencional e caixa de descarga de sobrepor, porta de madeira com dobradias de ferro e tranqueta; O mictrio ser do tipo calha de piso, revestido de cimentado liso; O lavatrio ser do tipo coletivo, construdo em alvenaria revestida interna e externamente de cimentado liso;Concorrncia No. 01/2012

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Ser obrigatoriamente instalada torneira de lavagem com unio para mangueira; As instalaes hidrulicas (gua e esgoto) sero aparentes em tubos de PVC soldvel. 02.6 LIMPEZA 02.6.1 A limpeza do terreno compreender os servios de capina, limpa, roado, destocamento, queima e remoo, de forma a deixar a rea livre de razes e tocos de rvores. 02.6.2 Ser procedida peridica remoo de todo o entulho e detritos que venham a acumular no 02.6.3 Todas as instalaes do canteiro, inclusive da prpria obra, devero ser conservadas limpas e em perfeito funcionamento, durante todo o prazo contratual de execuo dos trabalhos. Para tanto, ser mantida uma equipe fixa de limpeza e manuteno do canteiro. 02.6.4 Alm desta equipe, sero destinados especificamente, para o escritrio administrativo, vestirios, sanitrios de operrios e refeitrio, outros operrios, para limpeza e conservao de suas dependncias. 02.6.5 Estrategicamente posicionados em vrios pontos do canteiro, sero colocadas caixas coletoras mveis de lixo, que sero transportadas periodicamente ao depsito central. A partir deste ponto, o lixo ser transportado atravs de caminhes ao depsito autorizado pela SECRETARIA DE OBRAS DO MUNICPIO. 02.6.6 Ressaltamos que os detritos provenientes do refeitrio sero conduzidos diretamente desta construo ao depsito indicado pela FISCALIZAO. 02.7 LOCAO DA OBRA 02.7.1 Com origem nos levantamentos topogrficos a serem executados, ser implantada uma rede de marcos auxiliares ao redor da rea de trabalho, os quais sero utilizados na locao dos diversos servios. Aproveitando-se o levantamento topogrfico, ser criada uma rede de Rn localizados em pontos estratgicos e devidamente protegidos. 02.7.2 Para locao das estruturas, proceder-se- um trabalho bsico de locao pr espelho, onde sero determinados eixos e nveis indicados no projeto e em relao ao RN adotado. 02.7.3 A CONTRATADA proceder aferio das dimenses, dos alinhamentos, dos ngulos e de quaisquer outras indicaes constantes do projeto com as reais condies encontradas no local. 02.7.4 Havendo discrepncia, a ocorrncia ser comunicada FISCALIZAO, que decidir a respeito. 02.7.5 Aps a demarcao dos alinhamentos e pontos de nvel, a CONTRATADA comunicar FISCALIZAO que proceder s verificaes e aferies que julgar oportunas.

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02.7.6 A ocorrncia de erro na locao da obra projetada implicar, para a CONTRATADA, a obrigao de proceder, pr sua conta e nos prazos estipulados s modificaes, demolies e reposies que se fizerem necessrias, ficando, alm disso, sujeito s sanes, multas e penalidades aplicveis, de acordo com o Edital. 02.7.7 A CONTRATADA manter em perfeitas condies todas as referncias de nvel e de alinhamento o que permitir reconstituir ou aferir a locao em qualquer tempo e oportunidade. 02.7.8 A locao ser feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos. 02.8 MOVIMENTO DE TERRA (Escavaes / Aterros / Compactao) 02.8.1 Preparao do Terreno A CONTRATADA executar todo o movimento de terra necessrio e indispensvel para a preparao do terreno nas cotas fixadas pelo projeto arquitetnico, observando-se as plantas do levantamento topogrfico e do movimento de terra. 02.8.2 Escavaes a) As cavas para fundaes, pisos, poos e outras partes da obra previstas abaixo do nvel do terreno sero executadas de acordo com as indicaes constantes de projeto de fundaes e os demais projetos da obra e com a natureza do terreno encontrado e volume de trabalho encetado. b) As escavaes, onde necessrias, sero convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se todas as providncias e cautelas aconselhveis para a segurana dos operrios, garantia das propriedades vizinhas e integridade dos logradouros e redes pblicas. c) A execuo dos trabalhos de escavao obedecer, naquilo que for aplicvel, ao cdigo de Fundaes e Escavaes, bem como s normas da ABNT atinentes ao assunto. d) Os taludes, caso necessrio, recebero um capeamento protetor, a fim de evitar futuras eroses. 02.8.3 Aterros Os trabalhos de aterro e reaterro de cavas de fundaes, subsolo, fossas spticas, camadaimpermeabilizadora, passeios, etc., sero executados com material escolhido, de preferncia areia, em camadas sucessivas de altura mxima de 20 cm, copiosamente molhadas e energicamente apiloadas, de modo a serem evitadas ulteriores fendas, trincas e desnveis por recalque, das camadas aterradas. 02.8.4 Compactao a) Antes de iniciar aterros de grande porte, a CONTRATADA dever submeter o plano de lanamento e mtodo de compactao apreciao da FISCALIZAO, informando nmero de camadas, materiais a serem utilizados, tipo de controle, equipamento, etc.Concorrncia No. 01/2012

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b) Alm do referido no item anterior, a CONTRATADA dever elaborar projeto especfico (de preferncia por firma especializada), contendo inclusive o dimensionamento do terreno compactado e da base. CAPTULO II: FUNDAES E ESTRUTURA ES01 FUNDAES ES01.1 Condies Gerais Ficar a cargo da CONTRATADA a inspeo do terreno, sendo obrigatria a execuo de Sondagem, para ser determinado o melhor tipo de fundao a ser confeccionada. Para efeito destas especificaes, entende-se por fundaes os seguintes elementosestruturais: Blocos; Sapatas (Corridas ou Isoladas); "Radiers"; Estacas; Tubules; Blocos decoroamento; Vigas de Equilbrio e Cortinas. Os desenhos de execuo dos elementos acima referidos, quando no fornecidos pela FISCALIZAO, sero elaborados pela CONTRATADA e autenticados pela FISCALIZAO. ES01.2 Normas a) A execuo das fundaes dever satisfazer s normas da ABNT assunto,especialmente NB-51 / ABNT e ao Cdigo de Fundaes e Escavaes; atinentes ao

b) Correr por conta da CONTRATADA a execuo de todos os escoramentos julgados necessrios. ES01.3 Alicerces Secundrios - Baldrames a) Competir CONTRATADA executar os alicerces ou bases de todos os elementos complementares do prdio, tais como: paredes, divisrias, base para equipamentos, etc., indicados no projeto arquitetnico ou no de instalaes. b) Os desenhos de detalhes de execuo dos elementos acima referidos, quando no fornecidos pela FISCALIZAO, sero elaborados pela CONTRATADA e autenticados pela FISCALIZAO. ES01.4 Estacas Trata-se de fundaes em profundidade, que podero ser necessrias para a perfeita estabilidade de novos elementos, satisfazendo s seguintes condies gerais: a) Na execuo das estacas o operador no deve cingir-se rigorosamente profundidade prevista no projeto, porm realizar a cavao at onde a estaca e o material extrado indicarem a presena de camadas suficientemente resistentes para a obra a ser executada;

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Observao: A profundidade Mnima a estabelecida pelo projeto estrutural, podendo ser aumentada dependendo do terreno, caso contrrio (se a profundidade mnima no for atingida) a fundao sugerida dever ser revista e posteriormente autorizada pelo projetista e autenticada pela FICALIZAO. b) Para efeito de oramento, foi considerado em nossas planilhas estimativas de custos a execuo de estacas tipo broca, dimetro de 32 cm e comprimento de 6,00 m em mdia, para cada pilar da estrutura, quer seja em concreto armado ou metlica; c) Foi ainda considerado em nossos clculos que cada pilar receber um bloco que estar assentado sobre 1 (uma) ou 2 (duas) estacas, dependendo da sua carga. As dimenses dos blocos so: 1 estaca: 50x50x50cm e 2 estacas 120x50x50cm. ES02 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ES02.1 Projeto a) Na leitura e interpretao do projeto de Estrutura de Concreto Armado e respectiva memria de clculo ser sempre levado em conta que tais documentos obedecero s normas estruturais da ABNT aplicveis ao caso. b) Ser observada rigorosa obedincia a todas as particularidades do projeto arquitetnico.Para isto, ser feito estudo das especificaes e plantas, exame de normas e cdigos. c) Na hiptese da existncia de fundaes em profundidade com projeto respectivo a cargo da CONTRATADA, a ela competir prever, tambm, os elementos de compatibilizao com o projeto estrutural. ES02.2 Materiais ES02.2.1 - Ao Conforme NBR-6118/2003 - ABNT, item 8.3: a) As barras de ao no apresentaro excesso de ferrugem, manchas de leo, argamassa aderente ou qualquer outra substncia que impea uma perfeita aderncia ao concreto. Caso apresentem algum dos danos citados, dever ser feita limpeza adequada e a sua dever ser avaliada e liberada pela FISCALIZAO. b) Antes e durante o lanamento do concreto as plataformas de servio estaro dispostas de modo a no provocar deslocamentos das armaduras. Dever fazer uso de espaadores de armadura para manter os cobrimentos necessrios pedidos em projeto. c) A armadura no dever ficar em contato direto com a frma, observando-se, para isto, o cobrimento previsto pela NBR-6118/2003, indicado na tabela 7.2 da Norma.

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d) Sero adotadas providncias no sentido de evitar a oxidao excessiva das barras de espera. Antes do reinicio da concretagem devero estar limpas e isentas de quaisquer impurezas. A FISCALIZAO dever avaliar as esperas antes de sua reutilizao. e) O ao comum destinado a armar concreto, vulgarmente denominado ferro, obedecer ao disposto na EB-3/85 (NBR-7480). f) As barras de ao torcidas a frio para concreto armado obedecero tambm EB-3 / ABNT. g) O ao ser do tipo CA50 e CA60. ES02.2.2-Aglomerantes a) De cimento, tipo: Portland; Branco; Comum; De alta resistncia inicial . b) Sero de fabricao recente, s podendo ser aceito na obra com a embalagem e a rotulagem de fbrica intactas. O cimento Portland comum para concretos, pastas e argamassas, satisfar rigorosamente EB-1, MB-1 e MB-516 / ABNT e ao TB-76 / ABNT. ES02.2.3 - Agregados (Areia e Brita) a) Areia Ser quartzoza, isenta de substncias nocivas em propores prejudiciais, tais como: torres de argila, gravetos, grnulos tenros e friveis, impurezas orgnicas, cloreto de sdio, outros sais deliqescentes, etc. A areia para concreto satisfar EB-4 / ABNT e s necessidades da dosagem para cada caso. b) Brita A pedra britada para confeco de concreto dever satisfazer EB-4 / ABNT Agregados para Concreto - e s necessidades das dosagens adotadas para cada caso. Dever ser evitado o uso de seixo rolado na execuo do concreto. ES02.2.4 - Arame a) De Ao Galvanizado: Ser o fio de ao estirado, brando e galvanizado a zinco, de bitola adequada a cada caso. b) De Ao Recozido:Concorrncia No. 01/2012

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O arame para armaduras de concreto armado ser fio de ao recozido preto n. 16 ou 18 SWG. ES02.2.5 - Concreto ES02.2.5.1 - Disposies Gerais a) O concreto ser o produto final resistente e artificialmente obtido pela mistura racional dos seus componentes. Todo concreto estrutural ser, de preferncia, usinado. Neste caso, a dosagem ficar sob responsabilidade da concreteira. b) No caso do concreto ser preparado na concreteira, dever ser observado: A concreteira apresentar, obrigatoriamente, guias e Notas Fiscais dos materiais fornecidos e dos servios executados explicitando, alm da quantidade de concreto, a hora do seu carregamento, a tenso (mnima 20 Mpa) e sua consistncia, esta expressa pelo abatimento do Tronco de Cone; No ser permitido qualquer tipo de concreto ou argamassa preparado manualmente; A concreteira dever apresentar laudo com as resistncias caractersticas do concreto e suas respectivas idades (usualmente 7,14 e 21 dias). Para isso ser necessria a retirada de corpos de prova para estudo em laboratrio especializado. c) A compactao ser obtida pr vibrao esmerada. d) A agulha do vibrador ser introduzida rapidamente e retirada com lentido, sendo de trs para um at cinco para um, a relao entre as duas velocidades. e) O perodo mnimo de vibrao de 20 min/m3 de concreto. f) As frmas sero mantidas midas desde o incio do lanamento at o endurecimento do concreto e protegidas da ao dos raios solares com sacos, lonas, ou filme opaco de polietileno. g) Na hiptese de fluir aguada de cimento pr abertura de junta de frma e que essa aguada venha a depositar-se sobre superfcies j concretadas, a remoo ser imediata, o que se processar pr lanamento com mangueira de gua sob presso. O endurecimento da aguada de cimento sobre o concreto aparente acarretar diferenas de tonalidades. ES02.2.6 - Dosagem a) O estabelecimento do trao do concreto ser funo da dosagem experimental, conforme preconizado na NBR-6118/2003ABNT. b) Caso no haja conhecimento do desvio padro Sn, a CONTRATADA indicar, para efeito dosagem inicial, o modo como pretende conduzir a construo de acordo com o qual ser fixada a resistncia mdia compresso FCK, seguindo um dos trs critrios estabelecidos no item 8.3.1.2 da NBR-6118/2003ABNT.Concorrncia No. 01/2012

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ES02.3 Processo Executivo a) A execuo de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da CONTRATADA pr sua resistncia e estabilidade. b) A execuo das frmas, dos escoramentos e da armadura, as tolerncias a serem respeitadas, o preparo do concreto, a concretagem, a cura, a retirada das frmas e do escoramento, o controle da resistncia do concreto e a aceitao da estrutura obedecero ao estipulado na 3. parte da NBR6118/2003/ABNT. S02.3.1-Disposies Gerais a) Nenhum conjunto de elementos estruturais cintas, vigas, pilares, etc., poder ser demolido ou concretado sem primordial e minuciosa verificao, pr parte da CONTRATADA e da FISCALIZAO, da perfeita disposio, dimenses, ligaes e escoramentos das frmas e armaduras correspondentes, bem assim como sem prvio exame da correta colocao de canalizaes eltricas, hidrulicas e outras, que devam ficar embutidas na massa do concreto; b) As furaes para passagem de canalizaes atravs de vigas ou outros elementos estruturais, quando inteiramente inevitveis, sero asseguradas pr buchas ou caixas, adrede localizadas nas frmas, de acordo com o projeto. A localizao e dimenses de tais furos sero de atento estudo pr parte da CONTRATADA no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial segurana da estrutura; c) No devero ser executados furos para passagem de tubulaes superiores a 10cm, sem previso em projeto. ES02.3.2-Reparos no Concreto a) Correro pr conta da CONTRATADA as despesas provenientes de reparos que se faam necessrios em concreto endurecido provocados pr erros ou inobservncia das normas aplicveis espcie. b) Na ocorrncia de falhas de concretagem, o reparo consistir na remoo do concreto defeituoso at que se atinja a parte em bom estado. As cavidades eventualmente formadas sero limpas e tratadas com adesivo estrutural aps o que, sob a superviso da FISCALIZAO, os vazios sero preenchidos com argamassa adequada. c) A argamassa a ser utilizada (DRY PACK), consiste em uma mistura de cimento e areia, trao 1:2:5 ou 1:3, feita a seco com cimento Portland pozolmico. No concreto aparente a argamassa ser acrescida de cimento branco, em propores ideais, de modo a se proporcionar a aparncia uniforme com o concreto antigo. ES02.3.3-Lanamento de Concreto

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a) Toda e qualquer concretagem somente ser levada a efeito aps expressa liberao da FISCALIZAO. b) A CONTRATADA no iniciar a concretagem sem que, previamente, a FISCALIZAO tenha procedido a verificao da conformidade das formas, armaduras, peas embutidas e superfcies das juntas de concretagem. c) No ser permitido o lanamento de concreto de altura superior a dois metros. Para evitar segregao em quedas livres maiores que a mencionada, utilizar-se-o calhas apropriadas. Em peas de alta densidade de armadura o lanamento do concreto diretamente de encontro s mesmas ser evitado. Neste caso o lanamento ser efetuado pela parte lateral das formas, atravs de aberturas executadas com tal finalidade. d) O concreto ser aplicado em lances contnuos com espessura em torno de 30 cm. e) O concreto ser lanado prximo sua posio definitiva evitando-se, desta forma, transport-lo no interior da forma pr meio de vibradores ou outro meio qualquer. ES02.3.4 - Adensamento do Concreto Devero ser utilizados vibradores de imerso, com energia suficiente para o rpido adensamento do concreto. O adensamento ser cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da frma. ES02.3.5 - Cura do Concreto a) Qualquer que seja o processo empregado para cura do concreto, a aplicao iniciar-se- to logo termine a pega. A superfcie do concreto dever ser mantida permanentemente mida, inclusive as frmas de madeira, com gua de qualidade igual utilizada no preparo do concreto. b) Para o concreto preparado com cimento Portland comum, o perodo de cura no dever ser inferior a 7 (sete) dias. ES02.3.6-Desforma a) A retirada das frmas obedecer ao disposto na NBR-6118/2003, devendo-se atentar para os prazos recomendados: Faces laterais: 03 dias; Faces inferiores: 14 dias; Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias. b) A CONTRATADA apresentar, para aprovao da FISCALIZAO, um plano de desforma. c) Aps a desforma, as superfcies do concreto sero inspecionadas visando a identificao de defeitos de concretagem, tais quais: "ninhos de abelha", ausncia de argamassa, rugosidades, entreConcorrncia No. 01/2012

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outros. Na inspeo, a FISCALIZAO verificar, ainda, a ocorrncia de trincas, fissuras e outras leses provocadas por cura mal processada ou recalques de fundao. Qualquer tratamento destinado s superfcies do concreto desmoldado somente ser permitido aps este exame. ES02.4 Formas e Escoramentos a) As frmas sero de tbuas de madeiras diversas, espessura 2,50 cm, com reuso recomendado de cinco vezes, conforme EM-13/01.1. As frmas podero igualmente ser confeccionadas em madeira compensada. b) A posio das frmas - prumo e nvel - ser objeto de verificao rigorosa e permanente, especialmente durante o processo de lanamento do concreto. Quando necessria, a correo ser efetuada imediatamente, com o emprego de cunhas, escoras, etc. Devero ser previstas aberturas convenientemente dimensionadas para o lanamento eficaz e vibrao do concreto. Quando for o caso, estas aberturas sero fechadas imediatamente aps o lanamento e vibrao do concreto, de modo a assegurar a perfeita continuidade do perfil desejado para a pea. c) Para garantir a estanqueidade das juntas poder ser empregado o processo de sambladuras, do tipo mecha e encaixe. Esse processo s se recomenda quando no estiver previsto o reaproveitamento de frma. d) A abertura correta das formas ser mantida, preferencialmente, com a utilizao de esticadores de concreto executados com a mesma dosagem do concreto que ser lanado. e) Caso contrrio, a estanqueidade das juntas ser obtida com o ar e/ou preferencialmente elastmero, do tipo silicone, conforme EM-05/01.E. O emprego de gesso, para esse fim, no ser permitido. f) Para obter superfcies lisas, os pregos sero rebatidos de modo a ficarem embutidos nas frmas, sendo o rebaixo calafetado com o elastmero referido no item anterior. g) Para paredes armadas, a ligao das frmas internas e externas ser efetuada por meio de tubos separadores e tensores atravessando a espessura do concreto. h) Os tubos separadores, preferencialmente de plstico PVC, garantiro a espessura da parede sob o efeito da compresso e os tensores, preferencialmente metlicos, tero a mesma finalidade na hiptese de esforos de trao. i) A localizao dos tubos separadores e dos respectivos tensores ser definida pelo arquiteto e pelo autor do projeto de estrutura, com a intervenincia da FISCALIZAO. j) Como regra geral, os tubos separadores sero dispostos em alinhamentos verticais e horizontais, sendo de 5mm o erro admissvel em sua localizao. Sempre que possvel estaro situados em juntas rebaixadas (2 cm no mnimo), o que contribuir para disfarar a sua existncia na superfcie do concreto aparente.

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k) Na hiptese de composies plsticas, a matriz negativa das esculturas ser executada em gesso, em poliestireno expandido ou ainda em fibra de vidro, procedendo-se em seguida a sua incorporao forma. l) As precaues a serem tomadas nas juntas de concretagem ou de trabalho e relacionadas com as frmas esto descritas no item 4 do tpico ES02.2.5 - Concreto, considerando a correlao existente entre os dois assuntos. ES02.5 Armaduras a) O recobrimento das armaduras ser igual a 25 mm, no caso de exposio ao ar livre e a 20 mm, no caso contrrio. Vide NBR 6118/2003, Tabela 7.2; b) Para garantir os recobrimentos recomendados, sero empregados afastadores de armadura do tipo "clips" plsticos, ou similares, cujo contato com as formas se reduz a um ponto; c) O emprego de "clips" plsticos ser objeto de exame prvio, caso o concreto venha a sersubmetido a tratamento de vapor, pois a elevada temperatura poder acarretar a sua fuso; d) Como os sinais de xido de ferro nas superfcies de concreto aparente so de difcil remoo, as armaduras sero recobertas com aguada de cimento ou protegidas com frma e o lanamento do concreto; e) No desenho das armaduras sero previstos "canais" que possibilitem a imerso do vibrador; f) Os furos abertos para a colagem das ferragens nas paredes devero ser rigorosamente limpos e isentos de poeira; g) O produto especificado para a colagem dos ferros nas paredes estruturais da SIKA ou VEDACIT e acordo com os critrios de construo dever ser escolhido entre o mais fluido ou mais pastoso. ES04 ESTRUTURA DE MADEIRA COMPLEMENTO ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E PRTICO DE ENTRADA ES04.1 Projeto a) Na leitura e interpretao do projeto de Estrutura de Madeira e respectiva memria de clculo ser sempre levado em conta que tais documentos obedecero s normas estruturais da ABNT aplicveis ao caso. b) Ser observada rigorosa obedincia a todas as particularidades do projeto arquitetnico. Para isto, ser feito estudo das especificaes e plantas, exame de normas e cdigos.

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c) Na hiptese da existncia de fundaes em profundidade com projeto respectivo a cargo da CONTRATADA, a ela competir prever, tambm, os elementos de compatibilizao com o projeto estrutural. ES04.2 Madeira Conforme NBR 9194, NBR 6230, NBR 7990, NBR 7991, NBR 7992, NBR 7994, NBR 7190, NBR 7203 E TB-12/49. a) Toda a madeira para emprego definitivo ser de lei, abatida h mais de dois anos, bem seca, isenta de branco, caruncho ou broca; no ardida e sem ns ou fendas que comprometam sua durabilidade, resistncia ou aparncia. b) Cada tipo de madeira deve ser escolhido conforme a disponibilidade do local e resistncia ao clima local. c) Demais especificaes (Vide projeto de Clculo de Estrutura de Madeira e detalhes construtivos). ES04.3 Processo Executivo a) A execuo de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da CONTRATADA pr sua resistncia e estabilidade. b) Estrutura de madeira constituda por pilares, vigas, tesouras, cumeeiras, teras, pontaletes, espiges e respectivas peas de apoio. c) Todas as conexes, emendas ou samblagens sero to simples quanto possvel, devendo apresentar perfeito contorno estereotmico e permitir satisfatria justaposio das superfcies em contato. d) As emendas coincidiro com os apoios, sobre as asnas das tesouras ou sobre pontaletes, de forma a obter-se maior segurana, solidarizao e rigidez na ligao. e) Todas as emendas, conexes ou samblagens principais levaro reforos de chapa de ao, de forma e seo apropriadas, ou parafusos com porcas. f) Todas as emendas de linhas levaro talas de chapa ou braadeiras com parafusos, conforme item anterior. ES04.4 Disposies Gerais a) Toda a madeira de lei a ser usada como estrutura dever ser de conhecimento da SECRETARIA DE OBRAS DO MUNICPIO e da FISCALIZAO. b) Opes de madeira:

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Ip; Maaranduba; Jorana; Angelim; Peroba Rosa; Ou outra madeira de lei da regio. CAPTULO III: ARQUITETURA A00 OBJETIVO a) Estas Especificaes de Arquitetura tm por finalidade determinar os materiais e procedimentos bsicos para a execuo dos servios e obras constantes dos Projetos Executivo de Arquitetura e Detalhamentos. b) A localizao, altura, espessura e caractersticas dos elementos de vedao sero as constantes dos Projetos Executivo de Arquitetura, Detalhamentos e Especificaes Tcnicas. A01 ELEMENTOS DE VEDAO A01.1 Alvenarias de tijolos cermicos A01.1.1 Locais Todas as paredes internas e externas da Escola sero executadas em alvenaria de tijolos cermicos 8 furos, tamanho 10 x 20 x 20 cm, de acordo com as espessuras indicadas em planta (paredes com 15cm de espessura incluindo alvenaria e revestimentos nas duas faces). A01.1.2 Materiais a) Os tijolos cermicos devero ser compactados, bem curados, homogneos e uniformes quanto s dimenses, textura e cor, sem defeitos de moldagem tais como fendas, ondulaes e cavidades. b) Nas alvenarias sero usados tijolos de 8 furos com limite de compresso maior ou igual a 35 kgf/cm2, satisfazendo a EB-19 e EB-20, assentados com argamassa de cimento e areia trao 1:6. c) A amarrao das paredes com a estrutura far-se- atravs de pontas de ferro 4.2 CA-50, a cada 25 cm, colocadas nos pilares. d) O armazenamento e o transporte dos tijolos sero executados de modo a evitar lascas, quebras e outros danos. A01.1.3 Processo Executivo a) As alvenarias tero as espessuras e os alinhamentos indicados no Projeto, no sendo permitido o corte de tijolos para formar as espessuras requeridas. As espessuras indicadas referem-se sConcorrncia No. 01/2012

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paredes depois de revestidas, admitindo-se, no mximo, uma variao de 1 (um) cm espessura projetada. b) As fiadas sero perfeitamente niveladas, alinhadas, aprumadas, e com as juntas de espessura mxima de 15 mm sendo realadas ou rebaixadas para que o emboo adira fortemente. c) As alvenarias que repousam sobre vigas contnuas devero ser levantadas simultaneamente, em vos contnuos. No fechamento de vos, em estrutura de concreto armado, as alvenarias devero ser executadas at uma altura que permita seu posterior encunhamento contra a estrutura, com a utilizao de tijolos macios. d) As superfcies de concreto que ficarem em contato com a alvenaria, sero previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa 1:3. Os tijolos devero ser molhados por ocasio de seu emprego A01.1.4 Componentes Estruturais a) Sobre o vo de portas e janelas sero moldadas ou colocadas vergas. b) Sob o vo de janelas e/ou caixilhos sero moldadas ou colocadas contra-vergas. c) As vergas e contra-vergas excedero a largura do vo de, pelo menos 30 cm em cada lado e tero altura mnima de 10 cm. d) Quando os vos forem relativamente prximos e na mesma altura, ser executada uma nica verga. e) As vergas dos vo maiores que 2,40 m sero calculadas como vigas. f) Para perfeita aderncia das alvenarias s superfcies de concreto, inclusive o fundo da vigas, essas ltimas sero chapiscadas com argamassa de trao volumtrico 1:3, cimento e areia grossa. A02 COBERTURA A02.1 Objetivo Os materiais, mtodos e processos adotados para as coberturas tem como objetivo no sa proteo contra intempries, como o desempenho trmico e acstico, para que se possam alcanar os nveis adequados de conforto e segurana dos ambientes. A02.2 Locais e materiais a) Cobertura a.1) Madeiramento de lei:

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Os caibros e ripas devero ser de acordo com as especificaes de madeiras para Estrutura de Madeira (Vide Estrutura de Madeira complementar). a.2) Telhas cermicas tipo colonial curva: A telha cermica dever trazer na face inferior, gravada em alto ou baixo relevo, a marca do fabricante e a cidade onde foi produzida; Quanto ao aspecto visual, ela no apresentar defeitos sistemticos, tais como fissura na superfcie que ficar exposta s intempries, esfoliaes, quebras e rebarbas; Quando suspensa por uma extremidade e percutida, a telha cermica apresentar um som metlico. Essa caracterstica, assim como a tonalidade da telha, possibilita ajuizar o grau de queima da pea e, portanto, inferir a adequao de algumas propriedades, tais como a impermeabilidade e a resistncia flexo; A telha cermica dever obedecer s dimenses e tolerncias constantes da padronizao especfica. Esse aspecto importante para garantir o perfeito ajuste entre telhas vizinhas, bem como para permitir a reposio de peas, em caso de reforma ou manuteno dos telhados. Quando apoiadas sobre um plano horizontal, as arestas de telhas cermicas de capa e canal no ficaro, em nenhum ponto, separadas desse plano mais do que 5 mm; As telhas cermicas no apresentaro vazamentos ou formao de gotas em sua face inferior, quando submetidas ao ensaio para verificao da impermeabilidade; Para maior segurana no trnsito de pessoas sobre o telhado, a resistncia flexo ser, no mnimo, de 100 kgf, conforme recomendaes do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnolgicas-SP); Nas telhas tipo Colonial o escoamento ocorre pelo canal, e a capa evita a penetrao de gua recobrindo, longitudinalmente, dois canais vizinhos; O recobrimento transversal de 6 cm, o que determina um espaamento entre ripas galga de A telha apresentar detalhes que propiciem um bom encaixe entre canais e ripas e entre canais e capas. b) Processo Executivo b.1) Na montagem das peas, a CONTRATADA verificar as dimenses indicadas no projeto, sobretudo com relao a: comprimento e largura; espaamento; nivelamento da face superior; e paralelismo das teras. b.2) No fechamento lateral, deve ser observado o alinhamento e o prumo das teras. Devero ser perfeitos, bem como o alinhamento longitudinal na colocao.

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b.3) As telhas inferiores, ou de canal, tero, na parte convexa, chanfro plano e paralelo s ripas, o qual, firmando-se nelas, corta oscilaes e o escorregamento da telha; b.4) As telhas superiores, ou de capa, tero na parte interna salincia, ou anel, que limita o recobrimento das telhas de capa, salincia essa com furo que permite amarrar com arame de cobre as ripas ao conjunto de telhas, quer de cima, quer de baixo. b.5) O assentamento das telhas feito inicialmente com os canais, no sentido da inclinao do telhado, do beiral para a cumeeira, colocando-se as telhas com a concavidade voltada para cima e a extremidade mais larga do lado da cumeeira. Na sua parte mais larga, a distncia entre duas fileiras de canais ser de cerca de 5 cm. As telhas sobrepem-se cerca de 10 cm; b.6) As telhas superiores (capa) so colocadas com a extremidade mais estreita voltada para o lado da cumeeira, e a sobreposio, limitada pela salincia citada no item b.4, retro, de cerca de 10 centmetros; b.7) As cumeeiras e os espiges so feitos com as mesmas telhas, colocadas com a convexidade para cima e os rinces por meio de telhas de canal. A juno ser garantida por argamassa; b.8) Seguir as demais recomendaes do fabricante. A03 PAVIMENTAO A03.1 Cimentado A03.1.1 Locais: Caladas ao redor dos prdios, com largura total de 60cm. A03.1.2 Materiais Cimento, britas n 01 e 02 (para calada), areia grossa e fina. A03.1.3 Processo executivo a) O cimentado poder ser obtido atravs do desenvolvimento, sarrafeamento e alisamento da prpria camada de concreto, trao 1:3:4 (cimento, areia grossa e pedra britada) com 80 a 100 mm de espessura; b) Quando no for possvel tal acabamento ser aplicada uma camada de argamassa de cimento e areia no trao 1:3, com 20 mm de espessura; c) Ser constitudo por mdulos a cada 1,00 m, separados por juntas de madeira. A04 REVESTIMENTOS (PISO, PAREDE E TETO)

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A04.1 PISO A04.1.1 Cermica a) Locais: Ptio interno, Passarelas de ligao, Bloco de Salas de Aula, Bloco de Servio e Bloco de Administrao. b) Materiais: Cermica (Vide Memorial Descritivo e projetos). c) Processo Executivo: As peas devero apresentar-se com aspecto uniforme, com faces planas e lisas, arestas vivas e polidas; As juntas sero do tipo seca, preenchidas com massa plstica na tonalidade do piso; Todas as juntas devero estar perfeitamente alinhadas e de espessuras uniforme, as quais no podero exceder a 1,5 mm; No ser permitida a passagem sobre a pavimentao dentro de cinco dias do seu assentamento; A pavimentao ser convenientemente protegida com camada de areia, tbuas ou outro processo, durante a construo; No ser tolerado o assentamento de peas rachadas, emendadas, com retoques visveis de massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistncia ou com quaisquer outros defeitos. A04.2 PAREDES A04.2.1 Condies Gerais a) Os revestimentos apresentaro paramentos perfeitamente desempenados e aprumados. b) Os revestimentos de argamassa (salvo indicaes em contrrio no Caderno de Encargos) sero constitudos, no mnimo, por duas camadas superpostas, contnuas e uniformes: o emboo, aplicado sobre a superfcie a revestir e o reboco, aplicado sobre o emboo. c) A guisa de pr-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderncia do emboo ser aplicada sobre a superfcie a revestir, uma camada irregular e descontnua de argamassa forte: o chapisco.

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d) Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboo ter maior resistncia que o reboco. e) As superfcies de paredes sero limpas a vassoura e abundantemente molhadas antes da aplicao do chapisco. f) Considera-se insuficiente molhar a superfcie projetando-se a gua com auxlio de vasilhames. A operao ter de ser executada para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira. A04.2.2 Chapisco a) Locais Paredes de alvenaria e superfcies de concreto. b) Materiais O chapisco comum ser executado com argamassa no trao 1:4, empregando-se areia grossa, ou seja, a que passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm, com o dimetro mximo de 4,8 mm. A04.2.3 Emboo a) Locais Paredes de alvenaria onde recebero reboco e cermica . b) Materiais O emboo de superfcies internas ser executado com argamassa com emprego de areia mdia, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2,4 mm e fica retida na peneira de 0,6 mm, com dimetro mximo de 2,4 mm. c) Processo Executivo c.1) Os emboos s sero iniciados aps completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos. c.2) O emboo de cada pano de parede s ser iniciado depois de embutidas todas as canalizaes na alvenaria que por ela devam passar. c.3) Os emboos sero fortemente comprimidos contra as superfcies e apresentaro paramento spero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderncia. Esse objetivo poder ser alcanado com o emprego de uma tbua, com pregos, conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfcie do emboo.

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c.4) A espessura do emboo no deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicao de 5 mm de reboco, o revestimento da argamassa no ultrapasse 25 mm. Os traos a empregar sero testados na prpria obra utilizando-se cimento, saibro (ou c