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EDITAL n
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC
PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROGRAD
UNIDADE DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS UNACSA
SETOR DE AVALIAO INSTITUCIONAL SEAI
CURSO DE ADMINISTRAO
PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE ADMINISTRAO
CRICIMA,2016
SUMRIO
1
APRESENTAO............................................................................................
7
1.1
DADOS DA MANTENEDORA...............................................................................
7
1.2
DADOS DA MANTIDA..........................................................................................
7
1.3
MISSO, VISO, PRINCPIOS E VALORES DA UNESC..........................................
8
1.4
DADOS GERAIS DO CURSO.................................................................................
9
2
ESTRUTURA DO CURSO..................................................................................
11
2.1
DADOS DO COORDENADOR E DO NDE..............................................................
11
2.2
CONSIDERAES GERAIS SOBRE O COLEGIADO DO CURSO E O CORPO DOCENTE..............................................................................................................
13
3
CONSIDERAES GERAIS SOBRE O CURSO DE ADMINISTRAO: A CONTEXTUALIZAO E O MARCO TERICO-METODOLGICO DO CURSO..
61
3.2
A REALIDADE SOCIAL E OS IMPACTOS SOBRE A EDUCAO: UMA VISO DE MUNDO................................................................................................................
61
3.3
A FUNO DA INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR NO CONTEXTO DA REALIDADE SOCIAL: A INSERO DA UNESC NO CONTEXTO.............................
62
3.4
A FORMAO DE PROFISSIONAIS SOB A TICA DA UNESC................................
63
3.5
JUSTIFICATIVA DE IMPLANTAO DO CURSO.....................................................
66
3.6
CONSIDERAES GERAIS SOBRE O CONTEXTO REGIONAL: O ENTORNO DO CURSO..................................................................................................................
67
3.7
ALGUMAS CONSIDERAES GERAIS SOBRE AS DEMANDAS PROFISSIONAIS.....
74
3.8
DIRECIONAMENTOS PARA A REVISO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE GRADUAO EM ADMINISTRAO DA UNESC..............................................
80
4
A MATERIALIZAO DO PPC: PRINCPIOS NORTEADORES DO CURRCULO...
82
4.1
PRINCPIOS FILOSFICOS E METODOLGICOS: POLTICAS INSTITUCIONAIS DO PDI NO MBITO DO CURSO................................................................................
82
4.2
OBJETIVOS DO CURSO.........................................................................................
85
4.2.1
Objetivo geral do Curso..................................................................................
85
4.2.2
Objetivos Especficos......................................................................................
85
4.3
PERFIL DO EGRESSO.............................................................................................
86
4.4
ORGANIZAO CURRICULAR E ESTRATGIAS DE IMPLANTAO DO CURRCULO..........................................................................................................
87
5
GRAFICO DO PERFIL DE FORMAO DAS DISCIPLINAS....................................
104
5.1
TECNOLOIGIAS DE INFORMAO E COMUNICAO.........................................
105
5.2
POLTICAS DE PERMANNCIA DO ESTUDANTE...................................................
105
5.3
AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM....................................
106
5.4
ATIVIDADES COMPLEMENTARES.........................................................................
107
5.5
DIRETRIZES PARA O TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO..............................
110
5.6
ESTGIO OBRIGATRIO E NO OBRIGATRIO....................................................
110
5.7
ATIVIDADES DE ENSINO ARTICULADAS PESQUISA E EXTENSO: METODOLOGIA DAS ATIVIDADES PEDAGGICAS................................................
112
5.8
CONTRIBUIES DA AVALIAO INSTITUCIONAL...............................................
115
6
ESTRUTURA FSICA..........................................................................................
120
6.1
COORDENADORIA DE POLITICAS DE ATENO AO ESTUDANTE CPAE..........
120
6.2
UNIDADE ACADMICA.........................................................................................
126
6.3
COORDENAO....................................................................................................
136
6.4
SALAS DE AULA....................................................................................................
136
6.5
BIBLIOTECA..........................................................................................................
141
6.6
ESTRUTURA FSICA DA BIBLIOTECA....................................................................
142
6.7
LABORATRIOS....................................................................................................
147
ANEXOS.................................................................................................................
149
1 APRESENTAO
1.1 DADOS DA MANTENEDORA
Nome: Fundao Educacional de Cricima FUCRI.
Data de Criao: 22/06/1968.
CNPJ n.: 83.661.074/0001-04.
Endereo: Avenida Universitria, n 1105 Bairro Universitrio. CX. n 3167. CEP 88.806-000 Cricima - SC.
Base Legal: Estatuto registrado no 1 ofcio de registro civil das pessoas naturais, ttulos e documentos e de pessoas jurdicas - cartrio Almada Fernandes, registro n. 03509 em 29/01/2009, no livro A-00030, folha 102.
Alvar de funcionamento cdigo de controle D8200S8084JX0- Prefeitura Municipal de Cricima- Secretaria da Fazenda.
Utilidade Pblica Municipal: Lei n. 725, de 28 de maio de 1969 Cricima SC.
Utilidade Pblica Estadual: Lei n. 4336, de 05 de julho de 1969.
Utilidade Pblica Federal: Decreto n. 72454, de 11 de julho de 1973.
1.2 DADOS DA MANTIDA
Nome: Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC.
Endereo: Avenida Universitria, n 1105 Bairro Universitrio. CX. n 3167. CEP 88.806-000 Cricima - SC.
Telefones: (48) 3431-2565. Fax: (48) 3431-2750. Site: http://www.unesc.net
Base Legal: Estatuto registrado no 1 ofcio de registro civil das pessoas naturais, ttulos e documentos e de pessoas jurdicas - Cartrio Almada Fernandes, registro n. 02678 em 25/04/2007, no livro A-00027, folha 171.
Reconhecimento como Universidade: Resoluo n. 35/97/CEE-SC, de 16/10/1997, e Parecer 133/97/CEE-SC, de 17/06/1997, publicados no Dirio Oficial do Estado de Santa Catarina n. 13.795, de 04/11/1997.
Renovao de Credenciamento da UNESC por Avaliao Externa: Resoluo n. 052/2010/CEE-SC, de 28 de setembro de 2010, e Parecer n. 187 do CEE-SC da Comisso de Educao Superior CEDS, publicado no Dirio Oficial do Estado de Santa Catarina Decreto n. 3.676 de dezembro de 2010, n. 18.981, pgina 05.
1.3 MISSO, VISO, PRINCIPIOS E VALORES DA UNESC
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, a Misso da UNESC : Educar, por meio do ensino, pesquisa e extenso, para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida.
Seguindo sua linha estratgica e os direcionamentos polticos de seu PDI, a Viso se apresenta de maneira a orientar a Universidade para um caminho de vanguarda, no qual seja possvel consolidar todo o caminho rumo a um contexto dinmico e complexo, tal como o da educao superuor brasileira. Por isso, a UNESC busca Ser reconhecida como uma Universidade Comunitria, de excelncia na formao profissional e tica do cidado, na produo de conhecimentos cientficos e tecnolgicos, com compromisso socioambiental.
Os princpios e valores assentam esses pressupostos e definem a linha comportamental assumida pela Universidade para fortalecer os aspectos essenciais que congregam a essncia das polticas institucionais. Nesse sentido, os princpios e valores so o alicerce de todos os comportamentos da instituio para que o processo de formao do cidado esteja diretamente relacionado com as polticas do PDI e, sobretudo, com os princpios terico-metodolgicos da universidade.
Nesse sentido, os valores se apresentam da seguinte forma:
A. No campo da Gesto a Universidade vai Buscar:
A1. A gesto democrtica, participativa, transparente e descentralizada.
A2. A qualidade, coerncia e eficcia nos processos e nas aes.
A3. A racionalidade na utilizao dos recursos.
A4. A valorizao e capacitao dos profissionais.
A5. A justia, equidade, harmonia e disciplina nas relaes de trabalho.
A6. O compromisso socioambiental.
A7. O respeito biodiversidade, diversidade tnico-ideolgico-cultural e aos valores humanos.
B. J no mbito das atividades de Ensino, Pesquisa e Extenso, os valores da Universidade orientam aes para:
B1. A excelncia na formao integral do cidado.
B2. A universalidade de campos de conhecimento.
B3. A flexibilidade de mtodos e concepes pedaggicas.
B4. O equilibrio nas dimenses acadmicas.
B5. A insero na comunidade.
C. No contexto profissional, com base nas orientaes das polticas institucionais, percebe-se que a UNESC pretende:
C1. Ser comprometida com a misso, princpios, valores e objetivos da instituio.
C2. Tratar as pessoas com ateno, respeito, empatia e compreenso.
C3. Desempenhar as funes com tica, competncia e responsabilidade.
C4. Fortalecer o trabalho em equipe.
C5. Ser comprometida com a prpria formao.
1.4 DADOS GERAIS DO CURSO
Local de Funcionamento: Campus Cricima
Modalidade: Presencial.
Carga Horria do Curso: 3.000 H/A, seguindo as diretrizes institucionais e as demais orientaes previstas na Resoluo CNE/CES No 2, de 18 de junho de 2007:
Integralizao: Cabe ressaltar que o curso de Administrao encontra-se alinhado com os requisitos legais e normativos apresentados para um curso de graduao quando observa o Art. 2, da Resoluo CNE/CES No 2, de 18 de junho de 2007, j que possui carga horria fixada e observa os limites de integralizao mnima de quatro anos. Por meio das diretrizes institucionais da Universidade, considera-se como prazo mximo de integralizao curricular o perodo de sete anos, consierando o acrscimo de 100% subtraindo-se um ano deste quantitativo.
Vagas oferecidas: 270 vagas oferecidas anualmente, sendo que a Universidade usufrui de sua autonomia para os respectivos remanejamentos. O perodo de funcionamento ser previamente estabelecido em calendrio acadmico, de acordo com as orientaes normativas da Universidade.
Formas de Ingresso: Conforme o regimento geral da UNESC, especificamente na Subseo I, sob os termos destacados entre o Art. 61 e 65, percebe-se que as formas de ingresso na Universidade ocorrem seguindo as diretrizes que se apresentam a seguir:
Art. 61 - O ingresso nos Cursos de Graduao se far mediante Processo Seletivo, garantido os princpios da publicidade dos atos e da igualdade de condies entre os candidatos.
Art. 62 - O Processo Seletivo ter suas normas e exigncias fixadas em edital publicado nos rgos de imprensa, com a antecedncia necessria, obedecidas as exigncias legais.
1 - Os critrios de classificao e seleo sero definidos no prprio edital do processo seletivo, sendo a ocupao de vagas feitas at o limite determinado de cada curso.
2 - No preenchidas as vagas iniciais, facultado UNESC realizar a chamada para matrcula dos candidatos aprovados no Processo Seletivo para ocupar as vagas excedentes, em conformidade com a ordem de classificao dos mesmos.
3 - facultado ainda UNESC, no caso do no-preenchimento das vagas mesmo aps o procedimento previsto no pargrafo segundo deste Artigo, realizar novo Processo Seletivo mediante publicao de novo edital.
4 - A UNESC poder exigir aos candidatos habilidades especficas e exame de aptido para o exerccio profissional, caso os cursos o exijam.
Art. 63 - A critrio da UNESC, o Processo Seletivo poder ser realizado por Instituio conveniada ou contratada, obedecidas s normas legais e regimentais.
Art. 64 - Alm do Processo Seletivo para admisso de novos acadmicos para os Cursos de Graduao, a UNESC se reserva o direito de receber acadmicos por meio de Processo Seletivo Especial, que abranger as seguintes modalidades:
I.Transferncia Externa.
II.Ingresso com Curso Superior.
III.Reingresso.
IV.Troca de Curso.
V.Transferncia Obrigatria.
Pargrafo nico - O acadmico admitido na UNESC em qualquer das modalidades de processo seletivo especial dever integralizar a matriz curricular vigente do curso, com o cumprimento regular dos contedos, freqncia, aproveitamento, avaliao e carga horria total exigida.
Ademais, o que no est previsto nos termos regimentais, ser objeto de deliberao do Colegiado do Curso, seguindo as diretrizes institucionais e polticas da UNESC.
2 ESTRUTURA DO CURSO
A estrutura do curso de Administrao da UNESC se pauta nas polticas institucionais da Universidade e nas orientaes que emanam de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, considerando as intenes descritas no Projeto Pedaggico Institucional. Importa destacar que, ao longo da estrutura deste Projeto Pedaggico, o curso de Administrao, por meio de seu colegiado de curso, busca traduzir o documento na perspectiva das aes aplicadas na Organizao Didtico-Pedaggica, da Estrutura Fsica constituda para a oferta do curso de graduao.
2.1 DADOS DO COORDENADOR E DO NDE
As orientaes gerenciais que direcionam a atividade na UNESC esto diretamente vinculadas s diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional, especialmente em funo da contribuio com o planejamento da Instituio. A funo do coordenador do curso de Administrao, e da equipe do NDE, tambm deve estar diretamente alinhada com os pressupostos da mantenedora, orientando a formao profissional dos egressos e a consolidao do Projeto do Curso de Administrao da Universidade.
Para o pleno desenvolvimento do curso de Administrao, a UNESC conta com a contribuio do Colegiado de Curso, que responsvel pela validao das decises estratgicas aplicadas ao curso, e do Ncleo Docente Estruturante que, de acordo com regulamentao prpria, assume o compromisso de desenvolver o curso de graduao em Administrao em uma perspectiva do projeto pedaggico. O NDE um rgo consultivo que contribui com o desenvolvimento do curso, acompanhando a implementao do Projeto, delineando aes que consolidem os objetivos do curso. Alm dessas atribuies, o NDE tambm recebe colaboraes, no sentido de interdependncia, da CPA que, de acordo com os resultados da avaliao, contribui com as atividades funcionais do Ncleo.
O NDE do curso de Administrao da UNESC ainda aceitar a contribuio de membros convidados, o que descrito em regulamento prprio, e de professores que so membros do Colegiado do curso de Administrao, tendo em vista o desenvolvimento tcnico, metodolgico e operacional do curso de graduao em Administrao.
COORDENADOR / COORDENADOR ADJUNTO
TITULAO
REGIME DE TRABALHO
CURRCULO - SINTTICO
Izabel Regina de Souza
Mestre
40,00h
Admisso: 15.09.2005.
Graduao: Administrao Habilitao em Comrcio Exterior (Bacharelado); (UNESC); Concluso: 13.03.2004.
Mestre: Administrao
A influncia dos incentivos financeiros no grau de internacionalizao e no desempenho exportador das PMES catarinense. (UNESC); Concluso: 29.08.2012.
Fonte: Setor Recava:
Portaria n 73/13/Reitoria (01.08.2013) Nomeia coordenadores titular do curso de graduao em Administrao.
DADOS DO NDE
Nome do Docente
Titulao
Formao Acadmica
Regime de Trabalho
Izabel Regina de Souza
Mestre (Doutoranda)
Administrao
Integral
Adriana Carvalho Pinto Vieira
Doutora
Administrao
Integral
Gisele Silveira Coelho Lopes
Mestre (Doutoranda)
Administrao
Integral
Jaime Dagostim Picolo
Mestre (Doutorando)
Administrao
Integral
Thiago Henrique Almino Francisco
Mestre
(Doutorando)
Administrao
Integral
Fonte: PORTARIA 24/2015/COLEGIADO UNACSA
O Ncleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Administrao tem o papel de acessorar, de forma contnua, o processo de atualizao, execuo e avaliao do Projeto Pedaggico do Curso, propondo aes para melhorar a qualidade do ensino. Alm disso, considerando os apontamentos realizados pela CONAES, mais especificamente os que se encontram no Art. 2 da Resoluo No 01, de 17 de junho de 2010. O NDE do curso de Administrao ainda se envolve nas seguinets atribuies:
1. Desenvolver atividades no curso que visem a articulao do ensino, pesquisa e extenso e encaminhar Unidade Acadmica de Cincias Sociais Aplicadas UNACSA.
2. Apresentar melhorias que oriemtem as propostas de melhorias para o desenvolvimento do Curso. importante evidenciar que todas as propostas de melhoria so fundamentadas pelos processos de autoavaliao institucional, considerando o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e pelo diagnstico realizado junto aos acadmicos para realizao da reviso do PPC, com participao da CPA a partir da autoavaliao.
3. Contribuir para o desenvolvimento de proposies que consolidem o perfil do egresso proposto.
4. Zelar pela interdisciplinaridade do curso, sempre respeitando as diretrizes emanadas do PPC.
5. Incentivar o processo de ensino, pesquisa e extenso, em observncia as polticas institucionais do PPI da Universidade.
A composio do NDE do Curso de Administrao da UNESC, segundo a Resoluo CONAES N 1, de 17/06/2010, Resoluo 07/2010/CSA e Resoluo 14/2013/CMARA DE ENSINO DE GRADUAO, e PORTARIA N. 09/2014/COLEGIADO UNACSA renovada a cada 3 (trs) anos, com possibilidade de reconduo. Os docentes participantes do NDE tem carga horria de 1 (hora) semanal sendo inclusa na carga horria de trabalho.
2.2 CONSIDERAES GERAIS SOBRE O COLEGIADO DO CURSO E O CORPO DOCENTE
Os Colegiados de Cursos de Graduao da UNESC, o qual est em consonncia com as atividades descritas no regimento geral da universidade, exerce suas atividades no mbito das competncias deliberativa, normativa, consultiva, de superviso e recursal, no mbito de sua competncia, atendidas as respectivas atribuies no Regimento Geral, so integrados por:
a) Coordenador do Curso, como seu Presidente.
b) Docentes que ministram disciplinas no curso.
c) Representantes do corpo discente do Curso, indicado pelos seus pares, na proporo mxima de 1/5 (um quinto) dos membros do Colegiado, para mandato de 01 (um) ano, permitida uma reconduo imediata.
Na UNESC, de acordo com o Regimento Geral, especificamente no curso de Administrao, o Colegiado de Curso possui autonomia significativa no sentido de deliberar sobre os aspectos inerentes ao desenvolvimento operacional, curricular e estratgico do Curso. Em especfico, este colegiado responsvel por acompanhar a implementao do Projeto do Curso, propondo as alteraes necessrias e discutindo os temas ligados ao desenvolvimento do currculo.
A composio deste rgo obedece ao disposto designado pelos rgos reguladores do ensino superior brasileiro, evidenciando a participao do corpo social da Instituio no sentido de promover uma reflexo especifica relacionada a matria determinada pela UNESC. Quando convocados pelo Coordenador, os membros do colegiado devem participar do processo de seleo de docentes, mediante a composio da banca examinadora, emitindo pareceres sobre os devidos encaminhamentos necessrios contratao. Assim sendo, referente ao desenvolvimento do Curso, o Colegiado deve apreciar a proposta operacional do curso, contribuindo com as sugestes e consideraes que se faam pertinentes no que se refere operao tcnica e curricular do programa.
Ainda no mbito de suas atividades, o Colegiado deve julgar os atos disciplinares e, quando for o caso, remeter as punies aos rgos competentes para a adoo das medidas cabveis, sempre na proposta referendada pelo Regimento Geral da Instituio. Nesta linha de atividades, os membros do Colegiado devem sugerir a concesso de dignidades acadmicas a alunos e professores e tomar conhecimento dos dados relevantes da atividade do Curso durante o semestre letivo.
As competncias do colegiado do Curso de Administrao so:
a. Aprovar as atividades didtico-pedaggicas do curso.
b. Aprovar o projeto pedaggico do curso.
c. Colaborar com a CPA no processo de avaliao do curso.
d. Zelar pelo cumprimento do Projeto Pedaggico, a partir do acompanhamento dos planos de ensino e contedos programticos.
e. Aprovar os programas das disciplinas do curso, encaminhando-as ao colegiado da UNA para homologao.
f. Aprovar a organizao da oferta de disciplinas do curso, em acordo com a UNA responsvel pela sua administrao.
d) Definir as atividades complementares do curso e a forma pela qual sero regulamentadas.
e) Definir o perfil do corpo docente do curso.
Alm disso, o Colegiado pode propor:
a. Providncias necessrias melhoria da qualidade do curso.
b. Modificaes na matriz curricular do curso, desde que observadas as questes regulatrias.
c. Regulamentao das condies de pr-requisitos de disciplinas na matriz curricular.
d. Projetos de ensino, pesquisa e extenso.
e. Analisar e propor providncias a respeito dos resultados das avaliaes do curso e as medidas para a soluo dos problemas apontados.
f. Estabelecer normas de orientao, coordenao e execuo do ensino, no mbito do curso.
g. Sugerir a outorga de ttulos honorficos para apreciao do CONSU.
h. Zelar pela execuo das atividades relativas s disciplinas que integram o curso.
i. Exercer outras funes e atribuies no mbito de sua competncia.
Ademais, cabe reiterar que o Colegiado de Curso de Administrao presidido pelo Coordenador de Curso e rene-se, no mnimo, duas vezes por semestre, em sesses ordinrias, convocadas pelo seu Presidente, tal como identificado em seu regulamento.
Com relao ao Corpo Docente, o texto constitucional, sob a gide do captulo direcionado a Educao, traz o conceito da Universidade, direcionando suas atividades no sentido da busca constante pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso. Neste sentido, estas instituies ensejam um amparo substantivo de pesquisadores, especificamente os que possuam uma formao no mbito do Doutoramento, considerando os pressupostos de qualidade no mbito da educao superior contempornea.
Com o advento da democratizao do ensino superior, especificamente por meio da atuao das instituies comunitrias, destaca-se uma nova formao arrolada ao perfil docente, o qual enseja a compreenso dos aspectos curriculares, mas tambm busca evidenciar a relao entre teoria e prtica na formao do egresso. A UNESC, sempre comprometida com sua identidade, parte do pressuposto de que o docente um agente substancial na conduo das polticas institucionais propostas em seu PDI, destacando o papel do professor como um dos principais agentes de mudana que fortalecem a relao entre o ensino e a aprendizagem no contexto institucional.
Sob esse aspecto, a seguir apresentado o quadro de docentes do Curso de Administrao, cujas informaes gerais sobre titulao, regime de trabalho e demais atividades encontram-se a disposio para as costumazes verificaes:
Docente
Formao
Titulao
Admisso UNESC
NDE
Adriana Carvalho Pinto Vieira
Direito
Doutor
2011
S
Alessandro Cruzetta
Administrao
Especialista
2011
N
Andr Pais Topanotti
Administrao
Mestre
2002
N
Cleber Pacheco Bombazar
Administrao
Especialista
2012
N
Cleusa Maria Souza Ronsani
Administrao
Especialista
2009
N
Cristiane Dias
Administrao
Especialista
2015
N
Dbora Volpato
Administrao
Especialista
2013
N
Dino Gorini Neto
Engenharia Civil
Mestre
2002
N
Edson Firmino Ribeiro
Administrao
Mestre
1995
N
Elenice Padoin Juliani Engel
Administrao
Mestre
2001
N
Evaldo Loureno de Lima
Administrao
Especialista
2001
N
Everton Salvador
Administrao
Especialista
2015
N
Gisele Silveira Coelho Lopes
Administrao
Mestre
2006
S
Iara Victorino de Sousa
Matemtica
Especialista
2015
N
Izabel Regina de Souza
Administrao
Mestre
2005
S
Jaime dagostim Picolo
Administrao
Mestre
2002
S
Jean Peterson Rezende
Administrao
Especialista
2002
N
Joo Batista da Silva
Processamento de Dados
Mestre
1998
N
Jonas Rickrot Rosner
Administrao
Especialista
2014
N
Jorge Antnio Marcelino
Cincias Economicas
Especialista
1992
N
Jos Carlos Virtuoso
Jornalismo
Mestre
1996
N
Jucelia Da Silva Abel
Secretariado Executivo
Mestre
2004
N
Julio Csar de Farias Zilli
Cincias Contveis
Mestre
2004
N
Luciane de Carvalho Pereira
Administrao
Especialista
2014
N
Marcelo Milioli Bristot
Engenharia de Agrimensura
Especialista
1995
N
Maria Helena Souza dos Santos
Administrao
Especialista
2011
N
Michele Domingos Schneider
Administrao
Especialista
2009
N
Natlia Martins Gonalves
Cincias Economicas
Mestre
1999
N
Nelson Savi
Administrao
Mestre
2008
N
Almerinda Bianca Tereza Bez Batti Dias
Administrao
Doutor
2003
N
Srgio Bruchchen
Engenharia de Minas
Mestre
2002
N
Srgio Mendona da Silva
Cincias Contveis
Especialista
2009
N
Thiago Henrique Almino Francisco
Administrao
Mestre
2014
S
Tiago Comin Colombo
Administrao
Especialista
2013
N
Valria de Arajo
Administrao
Mestre
2001
N
Valtencir Pacheco
Administrao
Especialista
2002
N
Wagner Blauth
Administrao
Especialista
2002
N
Docente
Artigos completos publicados em peridicos
Captulos de livros publicados
Organizao de livros
Trabalhos completos publicados em anais de congressos
Resumos publicados em anais de congressos
Resumos expandidos publicados em anais de congressos
Orientao de TCC
Participao em Banca de TCC
Orientao de Iniciao Cientfica
Banca Mestrado/Doutorado
Abel Corra de Souza
1
9
0
4
0
0
58
19
0
0
Adriana Carvalho Pinto Vieira
35
9
1
93
0
28
14
48
10
6
Alessandro Cruzetta
0
0
0
4
0
1
17
30
0
0
Andr Pais Topanotti
1
0
0
3
2
0
17
26
0
0
Cleber Pacheco Bombazar
0
1
0
0
0
0
9
33
0
0
Cleusa Maria Souza Ronsani
0
0
0
0
0
0
4
17
0
0
Cristiane Dias
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
Dbora Volpato
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Dino Gorini Neto
0
0
1
0
0
0
10
34
0
0
Edson Firmino Ribeiro
0
0
0
0
0
0
104
83
0
0
Elenice Padoin Juliani Engel
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Evaldo Loureno de Lima
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Everton Salvador
0
0
0
0
0
0
0
15
0
0
Gisele Silveira Coelho Lopes
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Iara Victorino de Sousa
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Izabel Regina de Souza
10
2
0
23
0
0
22
32
0
0
Jaime dagostim Picolo
3
0
0
13
0
0
23
13
0
0
Jean Peterson Rezende
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Joo Batista da Silva
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Jonas Rickrot Rosner
0
0
0
0
0
0
4
16
0
0
Jorge Antnio Marcelino
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Jos Carlos Virtuoso
0
0
0
1
1
0
1
30
0
0
Jucelia Da Silva Abel
1
0
0
1
0
0
71
14
0
0
Julio Csar de Farias Zilli
32
8
0
83
53
4
54
21
0
0
Luciane de Carvalho Pereira
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Marcelo Milioli Bristot
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Maria Helena Souza dos Santos
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Michele Domingos Schneider
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Natlia Martins Gonalves
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Nelson Savi
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Almerinda Bianca Tereza Bez Batti Dias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Srgio Bruchchen
0
0
0
0
0
0
2
11
0
0
Srgio Mendona da Silva
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Thiago Henrique Almino Francisco
12
1
1
11
11
0
24
60
1
0
Tiago Comin Colombo
3
0
0
0
0
1
41
75
0
0
Valria de Arajo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Valtencir Pacheco
0
0
2
1
1
0
38
15
0
0
Wagner Blauth
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ricardo Pieri
0
0
0
0
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0
0
0
0
0
3 CONSIDERAES GERAIS SOBRE O CURSO DE ADMINISTRAO: A CONTEXTUALIZAO E O MARCO TERICO-METODOLGICO DO CURSO
Este captulo apresenta um retrato do posicionamento do curso e descata a realidade social da regio, com base em documentos norteadores que apresentam indicativos da necessidade social do curso de Administrao desenvolvido pela UNESC. Ademais, tamm apresenta uma viso geral do contexto profissional, destacando o papel da Unievrsidade no fomento de um profissional alinhado com as tendncias regionais, estaduais, nacionais e, claro, mundiais. Alm de subsidiar a tomada de deciso em nvel de instituio, as informaes que seguem consolidam a atividade da coordenao do curso e dos rgos consultivos que esto associados ao desenvolvimento do projeto pedaggico.
A seguir apresentado o marco situacional e filosfico da Universidade que destaca a realidade social e os impactos sobre a educao no Brasil e no Mundo e a situao ideal frente a realidade exposta, o marco pedaggico que apresenta papel da instituio de ensino no contexto da realidade social, bem como o papel do Curso de Administrao no processo de formao profissional.
3.2 A REALIDADE SOCIAL E OS IMPACTOS SOBRE A EDUCAO: UMA VISO DE MUNDO
O curso de Administrao da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) se constituiu a partir de um marco normativo institucional que tinha a inteno de abordar as questes sociais, tcnicas, estratgicas e humanistas que envolvem a demanda organizacional do extremo sul do estado de Santa Catarina. Em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a universidade destaca a relevncia de se observar esse cenrio e constitui polticas institucionais que fundamentam a ao da instituio e se permeiam ao longo dos cursos de graduao. Esse o caso especfico do curso de graduao em Administrao, o qual se desenvolve em um contexto altamente competitivo marcado pela diversidade social de uma regio multicultural, estruturada sob uma identidade diversificada, convergente e complexa.
Segundo o Marco Situacional (Projeto Pedaggico Institucional da UNESC), estamos vivendo um tempo de muitas turbulncias, em que valores so confundidos, interesses pessoais so negociados e sobrepem-se necessidade do coletivo. Tal situao contribui para o aumento da violncia, da ganncia e da falta de humanidade. A sociedade est organizada de tal forma que no h estrutura adequada para a construo do cidado consciente - crtico. A educao afetada por estes valores no sentido de contemplar a necessidade de aumento do ndice de escolaridade e reduo do analfabetismo, o que no prioriza a qualidade do processo.
Neste aspecto verifica-se que os objetivos de resgate da cidadania e melhoria da qualidade de vida no so alcanados. A educao deve ser direito de todos os cidados. Para que seja possvel modificar a realidade da sociedade no mbito regional, necessrio que estas questes sejam discutidas no meio acadmico.
No a sociedade que deve transformar a educao e sim, a educao deve buscar atingir o objetivo de transformar a sociedade melhorando a qualidade de vida de seus cidados. Freire (2001), afirma que a transformao da, sem isentar o Estado de sua obrigatoriedade neste processo. realidade social ocorre quando o processo de educao torna-se mais democrtico, menos elitista e menos discriminatrio Percebe-se a partir da afirmao que quando cada um dos agentes assume o papel de discutir a educao como meio de transformao social, possvel sonhar com uma realidade mais justa onde todos tem a oportunidade de se desenvolver e participar ativamente do processo de desenvolvimento da sociedade.
3.3 A FUNO DA INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR NO CONTEXTO DA REALIDADE SOCIAL: A INSERO DA UNESC NO CONTEXTO
Quando o modelo de democracia imposto pelo capitalismo revelou-se um agente de fomento da desigualdade social, percebeu-se a necessidade de que se criassem ferramentas que promovessem a incluso social e a redistribuio de renda. Esse modelo aponta para a necessidade de foras emergentes que combatam a regulao e promovam a emancipao dos indivduos na sociedade. Neste contexto, percebe-se que as relaes emancipatrias que do autonomia as pessoas, do-se a partir do acesso ao conhecimento.
As Instituies de Educao Superior tm a misso de disseminar o conhecimento em todas as reas e para todas as camadas da sociedade. Baseado na premissa de que o conhecimento liberta, percebe-se a importncia de tirar o cidado de um estado de alienao tornando-o um sujeito crtico que traz contribuies efetivas para melhoria da qualidade de vida de seus pares. E, o que so as instituies de ensino, seno seus educadores? Os agentes de socializao do conhecimento que promovem a reflexo sobre diversos aspectos a partir de situaes complexas devem agir, na concepo de Paulo Freire, dentro de um modelo de educao progressista. Freire (2001) afirma que o educador progressista, aquele que ao decidir, assume riscos e est sujeito a crticas que retificam e ratificam a sua prtica e que, por meio da experimentao, constri-se e desconstri-se fazendo aos poucos na prtica social da qual se torna parte. Este educador assume o compromisso de desocultar a verdade e jamais mentir, sendo leal a radical vocao do ser humano para a autonomia.
Neste contexto, percebe-se a importncia da Educao Superior para a mudana da sociedade visto que a partir do conhecimento, torna-se possvel construir um mundo mais humano e justo para todos.
3.4 A FORMAO DE PROFISSIONAIS SOB A TICA DA UNESC
Na UNESC, conforme Polticas de Ensino, o ensino representa um processo pedaggico interativo e intencional, no qual professores e alunos devem corresponsabilizar-se com as questes do processo de ensino e da aprendizagem, bem como com os valores humanos essenciais como o respeito, a solidariedade e a tica. Para atingir essa finalidade o ensino na graduao deve buscar a formao de profissionais com competncia tcnica e habilidades, capazes de preservar o conhecimento acumulado e de construir novos conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extenso.
Nesta perspectiva, conforme a Resoluo 05/2008 do CONSU Estatuto da UNESC que aponta no artigo 6, entende-se que o ensino deve pautar-se nos seguintes princpios:
II.Flexibilizao de mtodos e concepes pedaggicas;
VIII.Equilbrio nas dimenses acadmicas de ensino, pesquisa e extenso;
XII.Respeito diversidade tnica-ideolgica-cultural;
XVI. Valorizao dos profissionais da UNESC.
O cenrio mundial est em constante transformao, cujos reflexos resultam em grandes mudanas no ambiente econmico, social e poltico, no avano da tecnologia, no estilo de vida, hbitos e costumes das pessoas. Ao considerar que o desenvolvimento econmico do universo depende do desempenho eficiente e eficaz de instituies pblicas e privadas, necessrio se faz que, nestas instituies, existam profissionais capacitados em dar respostas rpidas s necessidades do ambiente em que esto inseridos.
O projeto poltico-pedaggico do Curso de Administrao est fundamentado na misso da Universidade e no Marco Filosfico e Pedaggico do Projeto Poltico Pedaggico Institucional, que foi construdo de forma coletiva e democrtica, com a participao de todos os segmentos da Universidade, e aprovado no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso (CONSEPE), em 28 de setembro de 2001. Consideram-se, tambm, os princpios e elementos orientadores contidos nas diretrizes curriculares nacionais e no marco regulatrio da educao superior brasileira, buscando concretizar as determinaes e princpios estabelecidos e tomando-os como balizadores para a formao dos profissionais de administrao na UNESC.
De acordo com o PPI da Universidade, os cursos de graduao tem a funo de colaborar com o desenvolvimento social a partir das aes extensionistas que emanam de suas estruturas curriculares. Nesse sentido, o curso de Administrao da UNESC tem o papel de contribuir na formao de cidados ntegros, em todas as suas dimenses, vivenciando valores humanos essenciais para buscar informaes a respeito de atividades e inovaes na rea, construindo novos conhecimentos por meio da pesquisa e da prtica reflexiva e, acima de tudo, que seja cidado comprometido com o bem comum, buscando a preservao e a melhoria das condies de vida do indivduo e da sociedade.
Para isso, fundamental que os acadmicos se tornem, antes de tudo, responsveis por sua formao, assumindo o interesse e a participao nas atividades que contribuam para o seu desempenho acadmico e, consequentemente o desempenho profissional. Deve-se, ento, desenvolver e fortalecer nos acadmicos o esprito empreendedor e crtico a respeito de si mesmo, das organizaes e das relaes com os diversos setores da sociedade e, em suas atuaes profissionais, percebam as necessidades sociais, sendo capazes de propor e realizar aes que no visem somente competitividade, mas reconheam a importncia da responsabilidade socioambiental. Portanto, devem identificar oportunidades para implantao de novos negcios, contribuindo assim para o desenvolvimento econmico e social.
Para isso necessrio garantir um ensino de qualidade, capacitando e avaliando o quadro docente permanentemente e disponibilizando infraestrutura adequada ao processo de ensino e aprendizagem. O processo de ensino e aprendizagem deve possibilitar aos acadmicos o desenvolvimento de habilidades e competncias gerenciais, a vivncia de valores essenciais, visando o bem-estar, estimulando-os a participarem de projetos que visem o crescimento e o desenvolvimento regional, respeitando o meio ambiente e interagindo com a comunidade externa.
Os envolvidos no processo de formao devem ser capazes de planejar, organizar, dirigir e controlar metodologias de ensino que considerem o perfil dos acadmicos do curso. O corpo docente deve participar ativamente da formao continuada visando melhorar constantemente o processo de ensino e aprendizagem.
A avaliao do ensino e aprendizagem precisa acontecer de forma processual sobrepondo os aspectos qualitativos em relao aos quantitativos, preconizando a formao de competncias e compreendendo o processo eduacional como sendo um aspecto emancipatrio e que desenvolve um individuo autnomo, com capacidade de transformao social e de promover mudanas em seu ambiente de convivncia.
tarefa de todos os envolvidos no processo de formao sistematizar as atividades de estgio curricular e as atividades complementares (atividades extracurriculares e atividades de prticas especficas), bem como o acompanhamento com avaliao permanente. Por isso, fundamental que se adotem estratgias que possibilitem a todos os interessados reavaliarem periodicamernte o currculo ofertado no Curso de Administrao, procurando atender as determinaes das diretrizes curriculares nacionais e da legislao vigente, garantindo a formao do profissional.
Sob esse principio, a coordenao de curso deve atuar de forma transparente e participativa, mediada pelo projeto coletivo, respeitando as diferenas individuais, permitindo a liberdade de expresso poltica, filosfica, cultural e religiosa. Dessa forma, o marco pedaggico do Curso de Administrao o documento resultante da construo coletiva, desenvolvido pelo Ncleo Docente Estruturante NDE e aprovado pelo colegiado, sendo que o diagnstico das demandas foi realizado de forma qualitativa junto ao corpo docente e corpo discente que, de forma participativa, puderam contribuir para a definio das diretrizes e aes do plano pedaggico. Para isso, as instancias deliberativas do curso fazem uso dos documentos estratgicos da instituio, alm dos relatrios de desempenho nas avaliaes pelas quais o curso passou, especialmente os dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Ao implementar as ideias contidas neste documento, o Curso de Administrao est criando as condies efetivas para que o bacharel em administrao formado pela UNESC contemple o perfil traado nas diretrizes curriculares nacionais, conforme pode ser verificado a seguir:
O curso de Graduao em Administrao deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitao e aptido para compreender as questes cientficas, tcnicas, sociais e econmicas da produo e de seu gerenciamento, observados nveis graduais do processo de tomada de deciso, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilao de novas informaes e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situaes diversas, presentes ou emergentes, nos vrios segmentos do campo de atuao do administrador. (Resoluo n 4, 2005, CNE/MEC).
O Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Administrao da UNESC um documento que est em constante desenvolvimento, tendo em vista a evoluo da sociedade contempornea que demanda melhorias contnuas no processo de ensino e aprendizagem.
3.5 JUSTIFICATIVA DE IMPLANTAO DO CURSO
O Curso de Graduao em Administrao no Brasil tem apresentado alta representatividade em nmeros de alunos matriculados ao longo do tempo, especialmente aps o liberalismo desencadeado pela promulgao da LDB, no ano de 1996. Atualmente, por meio dos dados do Censo da Educao Superior de 2012, possvel identificar que o curso possui uma grande representatividade no nmero de matriculas, sendo ofertado por mais de 65% das instituies brasileiras e formando mais 30% do quantitativo de egressos na educao superior. Diante da relevncia em nmeros de matrculas nas IES Brasileiras, possvel dizer que a profisso de Administrador tem crescido significativamente nos ltimos 17 anos, o que requer um envolvimento sistemtico com o conselho profissional. Segundo dados do Conselho Federal de Administrao (2011), desde 1994 o percentual de Administradores cresceu 67%. Isso, portanto, justifica as aes de parceria que so constitudas pela UNESC e que valoriza o conselho profissional como um parceiro na construo do conhecimento relacionado com a profisso.
Ainda na perspectiva da justificativa do curso, em Santa Catarina, segundo CRA/SC (2013), h 159 Cursos de Graduao em Administrao em 95 IES. O nmero de Registros gerados pelo CRA at Junho de 2013 foi de 18.772 registros, sendo que em 2012 havia 17.942 profissionais regitrados, um aumento de 4,63% em relao a 2012. Ampliando essa percepo um resgate histrico, a UNESC em 1975 instituiu o Curso de Administrao atravs do Decreto do CFE n. 76.131, em 14 de Agosto de 1975, reconhecido em 15 de Agosto de 1979, pelo Decreto n. 83857, e em 03 de Maro de 1980 pela Portaria n. 198, j prevendo a demanda profissional em uma regio altamente competitiva como a do Sul Catarinense.
Portanto, o que justifica a criao do Curso na UNESC a necessidade constante de responder s demandas locais, regionais, estaduais, nacionais e, at mesmo em funo da complexidade do ambiente sul catarinense, as nacionais, tendo em vista o carter multiprofissional que envolve o contexto, com destaque para as atividades de: minerao, cermica, metalomecnica, o empreendedorismo, o vesturio e outros setores de menor representatividade econmica, porm importante para o desenvolvimento regional e local.
3.6 CONSIDERAES GERAIS SOBRE O CONTEXTO REGIONAL: O ENTORNO DO CURSO
A Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC est situada em Cricima, no sul de Santa Catarina. O municpio abrange uma rea de 236 km2 e possui, aproximadamente, 192.308 habitantes (IBGE/2010). Em sua origem, contou com o trabalho fundamental de colonizadores europeus, com destaque para os italianos, alemes, poloneses e portugueses e, posteriormente, o negro, vindo de outras regies do pas. Essas etnias tiveram influncia significativa no desenvolvimento, no s da cidade de Cricima, mas tambm das demais cidades que compem o sul de Santa Catarina.
A regio ocupa uma rea de 9.417 km2, equivalente a 9,8% do territrio do Estado. Compreende 43 municpios e abriga uma populao estimada em 895 mil habitantes, dos quais aproximadamente 730 mil moram nas reas urbanas. Est dividida em trs microrregies, assim designada: Associao dos Municpios da Regio de Laguna (AMUREL), Associao dos Municpios da Regio Carbonfera (AMREC) e Associao dos Municpios do Extremo Sul Catarinense (AMESC). Cricima, pelas suas caractersticas socioeconmicas atualmente, o municpio plo da regio da AMREC.
Quadro 1 - Populao municipal por associao de municpios da regio sul de Santa Catarina, 2010.
Municpio
Populao
Municpio
Populao
Municpio
Populao
Cricima
192.308
Ararangu
61.310
Laguna
51.562
Iara
58.833
Sombrio
26.613
Imbituba
40.170
Forquilhinha
22.548
Turvo
11.854
Brao do Norte
29.018
Orleans
21.393
Praia Grande
11.604
Capivari de Baixo
21.674
Urussanga
20.223
Jacinto Machado
10.609
Jaguaruna
17.290
Morro da Fumaa
16.126
Bal. Arroio do Silva
9.586
Imaru
11.672
Cocal do Sul
15.159
Bal. Gaivota
8.234
So Ludgero
10.993
Lauro Muller
14.367
Sao Joo do Sul
7.002
Sango
10.400
Nova Veneza
13.309
Meleiro
7.000
Armazm
7.753
Siderpolis
12.998
Passo de Torres
6.627
Treze de Maio
6.876
Treviso
3.527
Maracaj
6.404
Gro Par
6.223
Timb do Sul
5.308
Rio Fortuna
4.446
Morro Grande
2.890
Pedras Grandes
4.107
Santa Rosa de Lima
2.065
Treviso
3.527
Ermo
2.050
So Martinho
3.209
Santa Rosa de Lima
2.065
Amrec
390.791
Amesc
179.156
Amurel
230.985
Fonte: CENSO IBGE, 2010
A AMREC originria da AMSESC que ia desde Lauro Muller, Urussanga, Morro da Fumaa, Iara, at Praia Grande, Passo de Torres e So Joo do Sul. Em 1983 foi desmembrada em duas Associaes AMREC e AMESC. A AMREC foi fundada em 25 de abril de 1983 com 07 municpios, integrada por Cricima (sede), Iara, Lauro Muller, Morro da Fumaa, Nova Veneza, Siderpolis e Urussanga. Posteriormente veio Forquilhinha, Cocai do Sul e Treviso. No dia 18 de maio de 2004 a AMREC oficializou a sua 11 cidade integrante, com a entrada de Orleans. Hoje a AMREC conta com 11 municpios, conforme detalhado na figura 1.
Figura 1 - Mapa de Santa Catarina com detalhe da AMREC
Fonte: AMREC
A partir de 1940, Cricima entrou em um processo de modernizao e diversificao econmica. Assim, a partir de 1960 a 1970, consolidou-se, alm da extrao do carvo, principal atividade, as indstrias cermicas, de vesturio, alimentcias, de calados, da construo civil, de plsticos e metal-mecnicas, sendo que atualmente a cidade possui como principais atividades o vesturio, o plstico, a cermica e a metal-mecnica.
Com os choques do aumento do petrleo nos anos 70, houve nova valorizao de nossa riqueza mineral, quando o carvo catarinense passou a substituir os derivados de energticos dentro de um projeto de industrializao comandado pela Unio. Em 1985, as atividades carbonferas geravam aproximadamente 11 mil empregos diretos e uma produo de 19,8 milhes de toneladas. Havia uma ampla estrutura produtiva e institucional apoiada pelo Estado Brasileiro que garantia a extrao, o transporte e o beneficiamento do carvo, destacando-se a Termoeltrica Jorge Lacerda e a Indstria Carboqumica Catarinense. No incio at o final da dcada de 90 o setor desregulamentado por Decreto do Governo Federal, mergulhando toda a regio sul catarinense em profunda crise.
Quadro 2 - Produo de carvo 1988 a 2000.
PRODUO DE CARVO NO SUL DE SANTA CATARINA (TON)
ANO
ROM
METALRGICO
ENERGTICO
1988
21.249.763
1.139.000
5.846.000
1989
18.303.350
1.006.000
6.180.000
1990
11.738.724
535.000
4.167.000
1991
11.732.456
162.000
4.324.000
1992
9.364.585
143.000
4.753.096
1993
10.680.354
227.000
4.993.677
1994
9.757.980
118.000
5.234.248
1995
10.103.198
25.000
5.499.961
1996
8.010.366
70.000
4.717.615
1997
8.630.630
91.000
5.756.188
1998
8.582.385
86.000
4.998.357
1999
12.340.563
50.000
6.012.963
2000
14.210.308
50.000
6.924.000
Fonte: DNPM/DIRIN
O incio de uma nova fase de desenvolvimento da atividade carbonfera no Sul do Estado se avizinha com a implantao de um parque trmico na regio. Estudos tcnicos vm sendo realizados com base em tecnologias avanadas j desenvolvidas nos Estados Unidos. O trabalho tem envolvido as empresas mineradoras da regio que, nos ltimos cinco anos, priorizaram polticas de recuperao e proteo ambiental, de segurana e sade do trabalhador e investimentos na qualificao tecnolgica das minas.
Assim, apesar de o setor carbonfero ser responsvel por 90% dos empregos gerados pela indstria de transformao na cidade de Cricima em 1965, foi justamente naquele perodo que se iniciou o processo de diversificao das atividades produtivas, que abarangia principalmente a fabricao de azulejos e a confeco de peas do vesturio.
Com a ascenso do setor cermico, estimulou-se o surgimento de vrias outras atividades econmicas que do sustentao produo de pisos e azulejos, como o caso da indstria de compostos cermicos e de mquinas e equipamentos. Atualmente, o sul de Santa Catarina o maior plo cermico do pas, representando 26% da produo nacional e 44% de nossas exportaes, gerando aproximadamente 5,3 mil empregos diretos.
Essa indstria teve origem nas pequenas atividades comerciais que se transformaram em indstrias de porte, e nas pequenas olarias que se tornaram fbricas de lajotas glasuradas e azulejos. Porm, o impulso efetivo s atividades cermicas veio no ano de 1970 e incio de 1980, com uma poltica de crdito patrocinada pelo Banco Nacional de Habitao.
A indstria do vesturio originou-se em Cricima, na segunda metade do ano de 1960, com pequenas casas comerciais que revendiam produtos para as mineradoras e os conhecidos armarinhos, que comercializavam roupas, alimentos e utenslios domsticos. Em vez de comprarem peas de vesturio em centros maiores, muitos comerciantes passaram a confeccionar suas prprias marcas. Nesse entremeio do setor carbonfero e cermico, a indstria do vesturio teve um crescimento exponencial no ano de 1980, estimulando atividades correlatas, como lavanderias, serigrafias, estamparias e outras. O Rio Grande do Sul era o maior centro consumidor, por isso a regio de Cricima tornou-se um dos maiores plos do jeans no pas e da faco domiciliar e industrial, concorrendo diretamente apenas com o sul de Minas Gerais e norte do Paran.
Portanto, a economia sul catarinense, a qual mantm a cidade de Cricima como seu centro, apresenta trs caractersticas: uma economia especializada, na qual se destaca a indstria de revestimentos cermicos; diversifica-se nas indstrias de plsticos, tintas, molduras, vesturios, calados, metal-mecnica e qumica; integrada, comercializa com todo o mercado nacional, inclusive, exportando para diversos pases, alm de sediar vrias empresas que fornecem peas e equipamentos para os setores locais mais importantes.
A cidade de Cricima tambm um centro de destaque em servios educacionais, de sade, informtica e automao industrial. A estimativa populacional para o ano de 2011 foi de 193.988 habitantes, localizados nos 236,34km do municpio. Em relao economia do muncipio, segundo os dados do IBGE em 2009, o produto interno bruto a preos correntes foi de R$ 3,19 bilhes. O valor adicionado bruto do setor de servios tem participao expressiva no valor adicionado bruto total de Cricima. A relao entre a produo interna bruta do muncipio e o nmero de habitantes, identificado como PIB per capita foi de R$16.919,21 em 2009. O ndice de desenvolvimento humano calculado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento PNUD no ano 2000 foi de 0,822, perdendo apenas para o municpio de Cocal do Sul (0,823) na regio. Este resultado considerado pelo PNUD como elevado, sendo que o intervalo do ndice fica entre 0 e 1.
CRICIMA
Demografia e Territrio
Estimativa da populao 2011
193.988
habitantes
rea da unidade territorial
236,34
Km
Economia
Produto Interno Bruto - 2009 (preos correntes)
3.190.218
mil reais
Imposto sobre produtos lquidos de subsdios
309.524
mil reais
Valor adicionado bruto total - 2009
2.880.695
mil reais
Valor adicionado bruto da agropecuria
25.191
mil reais
Valor adicionado bruto da indstria
931.800
mil reais
Valor adicionado bruto dos servios
1.923.704
mil reais
PIB per capita - 2009
16.919,21
reais
IDH
0,822
elevado
Fonte: IBGE
Estimativa da populao enviando ao TCU
Informaes do PNUD/2000
No grfico 1 a seguir, apresentamos um retrato da estrutura produtiva de Cricima, relacionando por setores, o nmero de estabelecimentos ativos, com o volume de massa salarial de cada respectivo setor em 2011. Estas informaes foram dispostas na Relao Anual de Informaes Sociais RAIS, do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE.
Percebe-se analisando o grfico que o setor do comrcio varejista apresentou o maior nmero de estabelecimentos entre os setores do municpio. Existiam 2.257 estabelecimentos deste setor em 2011. Da mesma forma, o comrcio varejista apresenta a maior massa salarial, que a soma das remuneraes de todos os empregados do descrito setor. Em 2011, a massa salarial do setor superou os R$ 14 milhes. Outro exemplo a destacar a indstria de produtos cermicos, que em 2011 era composta em Cricima por apenas 63 estabelecimentos e sua massa salarial correspondia a R$ 8,4 milhes.
Grfico 1 - Massa salarial e nmero de estabelecimentos em Cricima (2011).
Fonte: RAIS/MTE - 2011
A partir dos anos 1970, o carvo foi dando lugar, paulatinamente, a uma diversificao industrial que transformou a face de Cricima. Grupos empresariais foram constitudos e o carvo, j no final do ano de 1990, deixou de ser explorado em todo o territrio municipal. Hoje, Cricima desponta como um centro tecnolgico, cermico, plstico e de confeces. A indstria da construo civil est em plena ascenso e a metragem quadrada construda a cada ano uma das mais altas de todo o Estado Catarinense.
Neste sentido, oportuno evidenciar a importncia do Curso de Administrao da UNESC para atender as demandas regionais e locais. O que justifica esta importncia, a necessidade de existir nestes setores econmicos, profissionais altamente capacitados que consigam, de forma proativa, dar as respostas que o mercado precisa. Ao entender que a formao profissional essencial para o desenvolvimento das organizaes da regio, o Curso de Administrao da UNESC, estruturou e implantou uma Matriz Curricular de forma a atender estas demanadas, inserindo os Centros de Prticas Gerenciais nas reas de Mercadolgica, Produo e Operaes, Recursos Humanos e Finanas.
3.7 ALGUMAS CONSIDERAES GERAIS SOBRE AS DEMANDAS PROFISSIONAIS
Os dados da atuao e oportunidades de trabalho do administrador contido neste projeto foram extrados da Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011). O resultado apresentado provm das respostas dos profissionais graduados em administrao residentes no Brasil e empresrios/executivos de organizaes empregadoras brasileiras. A coleta de dados se deu no perodo de 15/09/2011 a 21/10/2011 atravs de e-mail sendo respondida por 17.982 administradores e 1.533 empresrios / empregadores.
Segundo a Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011) a renda individual mensal do administrador est apresentado na Figura 2, com um comparativo entre 2006 e 2011.
Figura 2 - Renda individual mensal do administrador em %.
Fonte: Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011, p. 17)
A renda mdia do administrador de 9,7 salrios mnimos tendo concentrao de respostas quanto renda individual mensal do Administrador, 43,37% encontra-se na faixa entre 3,1 a 10 salrios mnimos nacional. Segundo os graduados em administrao, as grandes reas funcionais de atuao do administrador segue a distribuio da Tabela 1:
Tabela 1 - reas de atuao do administrador.
Fonte: Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011, p.18)
*Dados ponderados (ver metodologia).
(1) Em 1994 e 1998, inclui Marketing.
(2) Opo includa a partir de 1998.
(3) Em 2003, inclui Contabilidade.
(4) Opes includas a partir de 2003.
(5) Opo includa a partir de 2006.
(6) Opes includas em 2011.
As grandes reas funcionais (administrao geral, financeira, vendas e recursos humanos) atingiram 58,82% do total de respondentes de 2011, sendo possvel afirmar, tratar-se das reas mais demandadas da Profisso de Administrador.
Os cargos ocupados pelo Administrador segue a distribuio da Tabela 2.
Tabela 2 - Cargos ocupados pelo Administrador.
Fonte: Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011, p. 18)
*Dados ponderados (ver metodologia).
**Em 1994 e 1998, includo como Tcnico.
***Includas em 2003.
****Em 2011, esta funo foi analisada parte e no fez parte desta pergunta.
Os cargos ocupados tem predominncia em cargos de gerncia (21,84%) e analista (19,10%).
Oportunidades de trabalho
Segundo os empresrios/empregadores, as opes para contratao para os prximos cinco anos so retratados na Tabela 3.
Tabela 3 - reas promissoras para a contratao de administradores ****
Fonte: Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011, p. 37)
*Dados ponderados (ver metodologia).
**Introduzidos na pesquisa de 2011 como desdobramentos de Turismo e Lazer.
***Introduzidos na pesquisa de 2011.
****(RM) Respostas mltiplas, com possibilidade de indicao para todas as opes.
A consultoria empresarial foi a principal indicao para contratao, talvez influenciada pelo alto percentual de empresas de micro e pequeno porte no conjunto nacional, considerando todas as organizaes. Outro setor significativo o setor de setor de servios onde dever absorver significativo nmero de Administradores, sendo das seguintes reas: hotelaria e turismo, lazer e entretimento sade e instituies financeiras (PESQUISA NACIONAL DO SISTEMA CFA/CRAS, 2011).
A administrao pblica direta / indireta aparece como rea de demanda de administradores e o setor industrial como forte indicao de absoro de administradores nos prximos anos. Os setores da economia mais promissores, segundo os empresrios /empregadores esto apresentados na Tabela 4.
Tabela 4 - Setores da economia mais promissores para o Administrador por Regio ****
Fonte: Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011, p. 38)
*Dados ponderados (ver metodologia).
** (RM) Respostas mltiplas, com possibilidade de indicao para todas as opes.
Na regio Sul a consultoria empresarial (49%), o setor de servios (43,2%) e a administrao pblica direta (40,8%) concentraram o maior nmero de indicaes como reas promissoras, alm da administrao pblica indireta (37,5%). Os empresrios /empregadores foram tambm questionados em relao ao desempenho do Administrador nas organizaes, descritos da Tabela 5.
Tabela 5 - Requisitos para o exerccio da funo gerencial
Fonte: Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011, p.39)
A maioria dos empresrios / empregadores admite que para o exerccio de funo gerencial o profissional deve ser graduado em administrao.
Figura 3 - Avaliao dos administradores pelos empresrios / empregadores comparativamente a outros profissionais
Fonte: Pesquisa Nacional do sistema CFA/CRAS (2011, p. 26)
Segundo a Pesquisa Nacional do Sistema CFA/CRAS (2011) os nmeros da educao superior demonstram que a administrao est em alta no pas. Tal fato refletido nos nmeros apresentados pela pesquisa de 2011, por meio da qual se constata que o administrador continua sendo bem avaliado por aqueles que lideram as organizaes consultadas. A maioria dos empresrios/empregadores declarou que pretende contratar Administradores para seus quadros de empregados (49,71%) desde que demonstrem competncias e habilidades superiores aos candidatos concorrentes.
3.8 DIRECIONAMENTOS PARA A REVISO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE GRADUAO EM ADMINISTRAO DA UNESC
O processo de elaborao das aes para a reviso do Projeto Pedaggico do Curso (PPC) foi a partir da realizao de um diagnstico junto aos acadmicos e professores do Curso de Administrao. O diagnstico foi realizado com os discentes entre os dias 19 a 21 de maro de 2012. O diagnstico com os docentes foi realizado numa reunio de colegiado especfica, no dia 14 de abril de 2012.
A metodologia no Curso de Administrao da UNESC. Aps a identificao das 5 aes, foi solicitado que os acadmicos e professores definissem as prioridades para cada ao apresentada, da primeira mais importante utilizada para realizar o diagnstico foi atravs de um instrumento de coleta de dados elaborado pelo Ncleo Docente Estruturante (NDE) que continha o seguinte questionamento: Identifique 5 (cinco) melhorias a serem realizadas, segunda mais importante, at a quinta ao mais importante.
Foram obtidas 649 participaes entre discentes e docentes. Os resultados foram analisados individualmente, categorizados e transformados em variveis quantitativas. Esta quantificao permitiu a identificao da frequncia de cada varivel, bem como o ranqueamento das prioridades. Foram obtidas 369 variveis distribudas em 6 categorias, a saber: a) processo de ensino e aprendizagem, b) viagens de estudo, c) atividades extracurriculares, d) corpo docente, e) infraestrutura, e f) coordenao.
A partir da organizao das variveis por categorias, o Ncleo Docente Estruturante (NDE) analisou as variveis de cada categoria e props aes que pudessem corrigir ou melhorar a situao atual apresentada pelos discentes e docentes. O processo de avaliao das categorias aconteceu entre os dias 06 de maio at 05 de junho de 2012.
Aps a definio das aes, o NDE apresentou as mesmas ao colegiado do Curso no dia 06 de junho de 2012. Neste dia houve debates entre os docentes que fizeram sugestes de melhorias em algumas aes e a insero de outras. possvel dizer que a participao do corpo docente na reflexo destas aes foi fundamental para a aprovao uninmime das mesmas.
Nos dias 27 e 29 de maio de 2013 foi realizado um momento de reflexo das aes do PPC junto aos acadmicos do Curso de Administrao. Nestes encontros houve a apresentao das aes de curto, mdio, longo prazo e aes permanentes, em que os acadmicos puderam conhecer e aprovar as aes propostas pelo NDE e colegiado do Curso.
Aps este processo de construo das reflexes de aes para o desenvolvimento do Curso de Administrao, o NDE tem o papel de elaborar projetos que visem a implantao destas aes dentro do prazo estabelecido e assumido junto a comunidade acadmica.
Outro indicador importante para diagnosticar as demandas do Curso de Administrao a permante anlise da Avaliao Institucional que realizada a cada semestre na UNESC. O NDE analisa os pontos fortes e fracos apresentados na avaliao do Curso pelos discentes e docentes, e insere novas propostas de melhorias, no sentido de aprimorar as aes do Curso do curto, mdio e longo prazo. Neste sentido, a reviso do PPC do Curso de Administrao contnua, tendo em vista que o NDE ora estabelecido, tem a atribuio de estar constantemente apresentando propostas de melhorias.
Nesse sentido, o NDE estabeleceu que a reviso ocorre a cada dois anos acompanhando o ciclo avaliativo do ENADE a proposio de anlise e reviso do PPC, embora o estudo sobre o aperfeioamento do curso ocorre de forma constante com a participao ativa do Ncleo Docente Estruturante.
4 A MATERIALIZAO DO PPC: PRINCPIOS NORTEADORES DO CURRCULO
No incio de 2000, com as novas reflexes realizadas sobre a misso institucional, elaborou-se o PPI da UNESC, no qual foram explcitos os valores, princpios filosficos, polticos e metodolgicos norteadores das aes a serem desenvolvidas, de forma a dar consistncia e significado sua atuao junto sociedade. Nas Polticas de Ensino da Unesc, esto expressos o comprometimento com as orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais, relativas aos princpios que norteiam a organizao dos currculos dos cursos de graduao, que so:
Flexibilizao: sistema integrado e flexvel, articulado ao ensino, pesquisa e extenso, permitindo trajetrias e liberdade de escolha aos envolvidos no processo.
Contextualizao: processo de articulao, dilogo e reflexo entre teoria e prtica, incluindo a valorizao do conhecimento extra escolar do aluno (prticas sociais e mundo do trabalho).
Competncia: capacidade do docente e do discente de acionar recursos cognitivos, visando resolver situaes complexas.
Problematizao: processo pedaggico desenvolvido por meio de situaes problema, com vistas elaborao de conhecimentos complexos.
Interdisciplinaridade: processo de intercomunicao entre os saberes e prticas necessrios compreenso da realidade ou objeto de estudo, sustentando-se na anlise crtica e na problematizao da realidade.
4.1 PRINCPIOS FILOSFICOS E METODOLGICOS: POLTICAS INSTITUCIONAIS DO PDI NO MBITO DO CURSO
O Curso de Administrao pautado nos seguintes princpios e valores, os quais encontram-se alinhados com a poltica institucional da Universidade:
a) tica;
b) Responsabilidade;
c) Crticidade;
d) Autonomia;
e) Proatividade;
f) Inovao;
g) Comprometimento;
h) Solidariedade;
i) Organizao.
A UNESC compreende o currculo como um processo dinmico resultante de interaes diversas, estabelecida por meio de aes didticas com interfaces polticas, administrativas e econmicas. As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduao direcionam a reflexo para a reestruturao curricular. A formao de profissionais exige que estes possuam competncias de modo que estes possam se refletir em atividades de cunho individual e/ou coletivo.
A atualizao curricular leva em conta principalmente as diretrizes curriculares para a formao bem como as necessidades locais e regionais. A reflexo sobre a reforma curricular tambm pressupe uma ampla discusso da organizao de prticas que envolvem a educao e o seu processo. O professor, de acordo com a sua realidade na sala aula e a posio dos acadmicos frente ao currculo que est sendo desenvolvido na sua formao, so tambm indicadores para a atualizao curricular. Todo este movimento se reflete nos estudos dos colegiados dos cursos derivando da as proposies de alterao curricular.
De acordo com as orientaes estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Administrao, bacharelado, Resoluo n 4 de Julho de 2005, em seu Art.5 que diz:
Os cursos de graduao em Administrao devero contemplar, em seus projetos pedaggicos e em sua organizao curricular, contedos que revelem inter-relaes com a realidade nacional e internacional, segundo uma perspectiva histrica e contextualizada de sua aplicabilidade no mbito das organizaes e do meio atravs da utilizao de tecnologias inovadoras e que atendam aos seguintes campos interligados de formao:
I - Contedos de Formao Bsica: relacionados com estudos antropolgicos, sociolgicos, filosficos, psicolgicos, tico-profissionais, polticos, comportamentais, econmicos e contbeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicao e da informao e das cincias jurdicas;
II - Contedos de Formao Profissional: relacionados com as reas especficas, envolvendo teorias da administrao e das organizaes e a administrao de recursos humanos, mercado e marketing, materiais, produo e logstica, financeira e oramentria.
Diante dos aspectos supracitados, possvel perceber que o currculo do Curso de Administrao alm de estar de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Administrao, bacharelado, tambm se enquadra nas Polticas de Ensino de Graduao da UNESC.
No que se refere flexibilizao, possvel identificar que a integrao entre o ensino, a pesquisa e a extenso nas disciplinas de prticas gerenciais que ocorrem a partir da 5 fase, bem como nos seminrios interdisciplinares que ocorrem nas duas primeiras fases. Nos seminrios interdisciplinares, os acadmicos realizam diagnsticos no ambiente organizacional, buscam solues a partir de outras experncias acadmico/cientficas publicadas em artigos cientficos e propem melhorias no ambiente organizacional s empresas que autorizam a realizao das atividades. Nas disciplinas de prticas gerenciais, possvel provocar nos acadmicos o contato com situaes problemas que, alm da necessidade da pesquisa para a busca de solues, necessrio propor alternativas de melhorias para as empresas investigadas, bem como para as situaes problemas apresentadas pelos professores em forma de estudos de caso.
As prticas gerenciais e os seminrios interdisciplinares permitem ao acadmico a integrao entre a teoria e a prtica, no sentido de valorizar o conhecimento fora do ambiente acadmico. Em outros momentos, a integrao entre a teoria e a prtica ocorre em diversas disciplinas que, pela caracterstica, oportunizam visitas tcnicas nas empresas, estudos de casos, simulaes gerenciais e construo de modelos de negcios, dentre outras atividades. Essas aes atendem as Polticas referentes contextualizao, s competncias, problematizao e interdisciplinaridade.
H de se considerar que o processo de avaliao do Curso de Administrao est de acordo com a processualidade do desempenho acadmico (avaliao do processo de ensino-aprendizagem) e com o cumprimento da legislao do SINAES (avaliao externa).
Em relao avaliao do desempenho acadmico, o Regimento Geral da UNESC, Resoluo n.01/2007/CSA, artigo 86, estabelece que: A avaliao do processo de ensino aprendizagem, co-responsabilidade de todos os sujeitos envolvidos, estar fundamentada no Projeto Poltico Pedaggico Institucional e ser processual, com preponderncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Por processualidade do desempenho acadmico, entende-se uma concepo de avaliao que seja integrada ao processo de ensino-aprendizagem, objetivando o acompanhamento do acadmico e do professor. Por avaliao externa, compreende-se aquela realizada pelo SINAES (Sistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior). Para esse fim, a UNESC orienta-se pela legislao em vigor.
4.2 OBJETIVOS DO CURSO
4.2.1 Objetivo Geral do Curso
O Curso de Administrao da UNESC, amparado nas questes legais e normativas que emergem das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Administrao, do marco regulatrio da educao superior brasileira e dos documentos institucionais e normativos da universidade, busca amparo na misso institucional para promover a articulao com o projeto pedaggico do curso. Nesse sentido, por meio de aes concretas e vinculadas ao ensino, a pesquisa e a exnteso, o curso tem seu objetivo geral pautado em:
Formar Bacharis em Administrao com competncias para atuar em um ambiente organizacional dinmico e complexo, contribuindo para o desenvolvimento de um ambiente de inovao e competitividade
4.2.2 Objetivos Especficos
a) Estimular a prtica empreendedora, a autonomia, a proatividade e o senso crtico.
b) Incentivar a investigao da cincia da Administrao, desenvolvendo o raciocnio lgico, crtico e analtico.
c) Estimular a reflexo sobre as melhores prticas gerenciais.
d) Promover a interdisciplinaridade por meio de prticas didtico-pedaggicas.
e) Observar constantemente os requisitos legais, normativos, regulatrios e de avaliao para a induo da qualidade do curso.
f) Contribuir com o estimulo a participao dos docentes e discentes na formao continuada
g) Articular e fortalecer a integrao entre ensino, pesquisa e extenso com a participao de docentes, discentes, e comunidade externa.
h) Conscientizar o acadmico para a importncia do exerccio da profisso na sociedade. Incentivar o acadmico a participar, como profissional registrado, do Conselho Profissional
4.3 PERFIL DO EGRESSO
As competncias e habilidades para a formao do egresso do Curso de Administrao da UNESC esto alinhadas com base nas Diretrizes Nacionais (Resoluo N 4 de 13.06.2005 - Art.4) e com os objetivos especficos do Curso. Este alinhamento essencial para que as competncias e habilidades sejam possveis de serem desenvolvidas nos acadmicos, principalmente porque os objetivos do Curso nortearo as aes desenvolvidas no dia a dia tanto por parte dos docentes, corpo tcnico, administrativo e coordenao do curso.
Quadro 3 Competncias e Habilidades
Objetivos Especficos do Curso
Competncias e Habilidades do Egresso (Perfil)
Diretrizes Nacionais - Resoluo N 4 de 13.06.2005 (Art.4)
a) Estimular a prtica empreendedora, a autonomia, a proatividade e o senso crtico;
a) Exercer a prtica empreendedora, com iniciativa, criatividade, determinao, flexvel s mudanas, de forma tica e consciente;
V) Ter iniciativa, criatividade, determinao, vontade poltica e administrativa, vontade de aprender, abertura s mudanas e conscincia da qualidade e das implicaes ticas do seu exerccio profissional;
b) Agir de forma estratgica com viso sistmica, equacionando problemas para aprimorar os processos de negociao e de tomada de deciso;
I) Reconhecer e definir problemas, equacionar solues, pensar estrategicamente, introduzir modificaes no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de deciso;
III) Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produo, compreendendo sua posio e funo na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
b) Incentivar a investigao da cincia da Administrao, desenvolvendo o raciocnio lgico, crtico e analtico;
c) Estar comprometido com a investigao da cincia da Administrao, desenvolvendo raciocnio lgico, crtico e analtico, diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
IV) Desenvolver raciocnio lgico, crtico e analtico para operar com valores e formulaes matemticas presentes nas relaes formais e causais entre fenmenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crtico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
c) Estimular a participao dos docentes e discentes na formao continuada;
d) Ensinar e compartilhar as melhores prticas gerenciais;
d) Ter capacidade de exercer as melhores prticas gerenciais por meio da elaborao e implementao de projetos e da realizao de consultoria;
VIII) Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gesto e administrao, pareceres e percias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratgicos e operacionais.
e) Promover a interdisciplinaridade por meio de prticas didtico-pedaggicas;
e)
f) Articular e fortalecer a integrao entre ensino, pesquisa e extenso com a participao de docentes, discentes; e comunidade externa;
f) Integrar conhecimentos prticos e tericos no exerccio pessoal e profissional;
VI) Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experincia cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuao profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptvel;
g) Intensificar o comprometimento dos docentes e dos discentes no processo do SINAES;
g)
h) Conscientizar o acadmico para a importncia do exerccio da profisso na sociedade.
h) Desenvolver as habilidades de comunicao e expresso compatveis com o exerccio profissional;
II) Desenvolver expresso e comunicao compatveis com o exerccio profissional, inclusive nos processos de negociao e nas comunicaes interpessoais ou intergrupais;
i) Ter formao humanstica e viso global que o habilite a compreender o meio socioambiental poltico, econmico e cultural.
VII) Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizaes.
Fonte: Curso de Administrao
4.4 ORGANIZAO CURRICULAR E ESTRATGIAS DE IMPLANTAO DO CURRCULO
A evoluo das formas organizativas do trabalho resultado de um mercado globalizado que pela intensidade das interaes entre naes e o fcil acesso aos bens de uso e consumo modifica as relaes de troca na esfera global. Esta realidade, ora exposta, estimula a competio entre empresas, em que o ganhador aquele que est preparado para responder as mudanas do ambiente. Assim o conhecimento e o poder da comunicao, comeam a ser valorizados e a reviso constante da organizao do trabalho, torna-se emergente (MOTTA, 1995). Ao rememorar o contexto histrico das formas de organizao do trabalho, pode-se dizer que as atividades empresariais evoluram. Esta evoluo ocorreu atravs de profissionais, com competncias e habilidades distintas, que investigaram diversas formas de tornar um negcio lucrativo.
No tocante a essa evoluo, o Curso de Administrao da UNESC representado pelo seu colegiado, visualizou a necessidade de adaptar suas prticas de ensino para acompanhar a realidade do ambiente empresarial. O que refora esta adaptao que o ambiente empresarial busca profissionais que estejam preparados para responder, de forma perspicaz, as demandas emergentes que surgem no mercado.
Assim, a atual organizao curricular do Curso de Administrao (Resoluo 52/2009/CMARA DE ENSINO E GRADUAO) fundamentou-se na estrutura de organizao puxada, que consiste em considerar a demanda como fator propulsor para iniciar o processo operacional de uma organizao, isto , estoque zero. Diferentemente da estrutura de organizao empurrada, que as atividades operacionais iniciam antes da manifestao da demanda, alto estoque.
Figura 4: Modelo de produo empurrada versus produo puxada
Fonte: Takt-time (2010, p.01).
Baseados neste modelo, o Curso de Administrao, em sua matriz curricular n 07, com vista a oportunizar aos discentes a mesma dinmica que ocorre atualmente no ambiente dos negcios (Modelo de Produo Puxada). Para isso considerou-se as quatro grandes reas da administrao como princpios norteadores para a organizao curricular, que so:
Figura 5:Quatro grandes reas da administrao.
Vale acrescentar que se tm as diversas manifestaes de egressos que comentam a necessidade do fortalecimento de metodologias de ensino que visem a associao da teoria e a prtica. Esse modelo se justifica, pois propicia ao discente o acesso a contedos organizados de acordo com a dinmica do mercado.
Outro ponto digno de nota, que a matriz curricular anterior (Resoluo 82/03/CONSEPE de 28.11.2003) contemplava as disciplinas de formao profissional a partir da metade do Curso e na matriz curricular atual (Resoluo 52/2009/CMARA DE ENSINO E GRADUAO), tm-se contedos de formao profissional distribudos de forma eficiente em todas as fases.
Neste sentido a implantao do Currculo do Curso de Administrao da UNESC foi realizada a partir das seguintes premissas:
disciplinas profissionais.
disciplinas de formao bsica.
estudos quantitativos e suas tecnologias.
disciplinas optativas e atividades complementares.
O Quadro a seguir apresenta como est organizado o Currculo do Curso.
Quadro 4 Currculo do Curso de Administrao Matriz 3 (Matutino) e 7 (noturno)
Disciplinas Profissionais
Disciplinas de Formao Bsica e Estudos Quantitativos e suas Tecnologias
Disciplinas Optativas
Atividades Complentares
1 Fase
Teoria Geral da Administrao I
1 Fase
Metodologia Cientfica e da Pesquisa
6 e 7 Fase
Administrao de Pequenos Negcios
Mini-Cursos
Organizaes Sistemas e Mtodos
Economia para Administradores
Administrao de Servios
Palestras
2 Fase
Matemtica para Administradores
Administrao Pblica
Administrao Mercadolgica I
3 Fase
Gesto Tributria
Associativismo
Viagens Tcnicas
2 Fase
Teoria Geral da Administrao II
Estatstica Aplicada a Administrao
Cases - Contextualizao
Projetos de Pesquisa
Logstica I
Matemtica Financeira para Administradores
Coaching
Projetos de Extenso
Administrao Mercadolgica II
8 Fase
Sociologia
Consultoria em Gesto Empresarial
Assistir defesas de TC de cursos da UNESC
Anlise das Demonstraes Financeiras
Contabilidade para Administradores
Comunicaes Cientficas
3 Fase
Administrao da Produo e Operaes I
Direito Internacional
Artigo elaborado conforme normas estabelecidas em edital especfico do curso de Administrao.
Logstica II
E-Business
Publicaes de artigos cientficos em revistas indexadas ou livro.
4 Fase
Administrao de Recursos Humanos I
E-Commerce
Publicao de artigos em revista no indexada
Anlise Econmica Financeira
Economia Internacional
Participao em Grupos de
Pesquisa
Administrao de Comrcio Exterior
Espanhol Tcnico
Participao de Jogos Interfases do
Curso de Administrao e
Intercursos da UNESC
Administrao da Produo e Operaes II
Geopoltica
Estgios no obrigatrios com
contrato aprovado pelo setor de estgios da UNESC ou do CIEE
Administrao Mercadolgica III
Gerenciamento de Projetos
Cursos/Mini-Cursos ministrados na rea de Administrao ou afim.
5 Fase
Pesquisa de Mercado
6 e 7 Fase
Gesto de Processos
Monitoria do Curso de
Administrao da UNESC
Pesquisa Operacional
Gesto do Conhecimento e Inovao
Disciplinas isoladas conforme o art.6 do regulamento da AFC onde consta:
Administrao de Recursos Humanos II
Ingls Tcnico
Colaborao intelectual em cursos e/ou mini-cursos promovidos pelo Curso de Administrao da UNESC
Prticas Gerenciais I Estgio na rea Mercadolgica
Legislao Aduaneira
Elaborar e ministrar cursos e/ou mini-cursos promovidos pelo Curso de Administrao da UNESC
Administrao Financeira I
Libras
Participao das Atividades da Semana promovida pelo Curso de Administrao
6 Fase
Administrao Financeira II
Negociaes Internacional
Cursos ou treinamentos
Empresarias
Optativa I
Planejamento Estratgico
Prticas Gerenciais II Estgio na rea de Recursos Humanos
Plano de Negcios
Custo Gerencial
Produo e Interpretao de Texto
Projeto TC/Orientao de Estgio
Produo Textual para Trabalhos Monogrficos
7 Fase
Prticas Gerenciais III Estgio em Produo e Pesquisa Operacional
Psicologia
Optativa II
Relaes Humanas
Gesto Ambiental e da Qualidade
Responsabilidade Social
Empreendedorismo e Plano de Negcios
Sistemas de Computao Aplicados a Administrao
TC I
Sistemtica de Comrcio Exterior
8 Fase
Prticas Gerenciais II Estgio na rea Financeira.
Sistemtica de Exportao
Direito para Administradores
Sistemtica de Importao
Administrao Estratgica
TC II
Fonte: Curso de Administrao
Como possvel observar, as disciplinas de Formao Profissional concentram-se na maioria da carga horria do Curso. Vale ainda destacar que no rol das disciplinas de formao profissional esto presentes aquelas direcionadas as Prticas Gerenciais. Estas disciplinas tem o propsito de associar a teoria e a prtica como forma de propiciar ao aluno vivncias relacionadas a realidade do mercado de trabalho.
As disciplinas de formao bsica e estudos quantitativos e suas tecnologias esto distribudas ao longo do curso, praticamente em em todos os semestres, h pelo menos, 1 (uma) disciplina por semestre.
As disciplinas optativas, so oferecidas no 6 e 7 semestre. Todos os semestres a Coordenao do Curso de Administrao seleciona um rol de disciplinas que poder ser ofertado no semestre seguinte, de acordo com a disponibilidade de docentes. Logo apresenta aos acadmicos, que por intermdio de votao aberta, elegem aquela que preferem que seja oferecida. O acadmico que no ficar satisfeito com a disciplina selecionada pela grande maioria, poder escolher uma disciplina em outro curso dentro da UNESC, que tenha carga horria e ementrio correspondente outra disciplina optativa que no foi escolhida pelos colegas, mas que est contemplado no rol de optativas do Curso de Administrao.
As Atidades Complementares, tambm regulamentadas pelo colegiado do Curso de Administrao, so limitadas a 180 horas para serem cumpridas pelos acadmicos. Estas atividades se dividem em pesquisa, extenso, viajens, cursos, palestras entre outras. Na medida em que o acadmico formaliza sua matrcula, este poder iniciar o cumprimento destas horas, selecionando uma ou mais atividades. Cada atividade, possui um nmero mximo de horas que podem ser aproveitadas em cada semestre. O acadmico para comprovar estas atividades, precisa necessariamente, trazer o certificado ou declarao original da instituio que legitimou a atividade.
Alm da estrutura do Currculo apresentado, o Curso de Administrao tem desenvolvido cultura de Educao Inclusiva, como forma de atender a Resoluo n.12/2010/CAMARA DE ENSINO DE GRADUAO, que contempla:
[...] a preocupao com os estudantes em relao s condies socioeconmicas, culturais, raciais, fsicas e de aprendizagem desfavorveis, prev a n