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Editorial - apcefrs.org.br · A Caixa recebeu em 2007 o Prêmio Pró-Equidade de Gênero, uma iniciativa do governo federal que, por ... movimento associativo e sindical garantiu

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2 FEVEREIRO DE 2009

Editorial

m dado divulgado em janeiro mostra o quanto é importante aorganização dos trabalhadores e o quanto essa organização refleteem seu cotidiano profissional. De acordo com um levantamento

realizado no final de 2008, a Caixa Econômica Federal ocupa o segundolugar em processos em tramitação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).Perde apenas para a União.

A pesquisa foi realizada em dezembro de 2008 pela Coordenadoria deEstatística do TST. Entre as instituições bancárias com ações no Tribunal, aCaixa lidera com folga o número de processos em tramitação: são 10.495processos da Caixa contra 6.467 do Banco do Brasil (o terceiro na lista doTST) e o Bradesco, com 3.574 (11o colocado). O levantamento completoestá disponível no site do TST (www.tst.jus.br). Os processos trabalhistas daCaixa envolvem diversos assuntos, sendo que parte expressiva deles se refereà jornada de trabalho e serviços terceirizados.

Estes dados demonstram basicamente duas coisas. Por um lado, mostramo quanto a organização dos trabalhadores por meio de suas representaçõesem associações, sindicatos, federações e confederações resulta em atosconcretos na defesa de direitos dos empregados. Por outro, revelam tambémo quanto ainda existe de espaço a ser conquistado e traduzido em avanços,que a luta diária dos empregados da Caixa têm pela frente.

Caixa ocupa a segunda posiçãono ranking de processos no TST

U

CONSELHO EDITORIAL: Almeri Souza, Amanda Cardoso, Andrea Spinelli, CéliaZingler, Marcelo Marimon, Marcos Todt e Tiago Vasconcellos • Coordenação:

Fernando Waschburger – D3 Comunicação •Edição: César Fraga • Redação: Grazieli Gotardo e César Fraga • Edição de

Arte: Luciano Lobelcho/D3 • Diagramação: Rodrigo Vizzotto/D3 • Arte: ClaudeteSieber/D3 • Charge: Santiago • Revisão: Gabriela Koza • Impressão: Gazeta do

Sul • Tiragem: 9.000 exemplares • Periodicidade: mensal • Distribuição gratuitapara associados da APCEF.

Os artigos assinados publicados no João de Barro não refletem necessariamente

o pensamento da Diretoria da APCEF.

A Caixa recebeu em 2007 oPrêmio Pró-Equidade de Gênero, umainiciativa do governo federal que, pormeio da Secretaria Especial de Políticaspara as Mulheres da Presidência daRepública (SPM/PR) e com base noPlano Nacional de Políticas para asMulheres, reafirma os compromissosde promoção da igualdade entremulheres e homens inscrita naConstituição Federal de 1988. OPrograma tem por objetivo contribuirpara a eliminação de todas as formasde discriminação no acesso, remu-neração, ascensão e permanência noemprego entre homens e mulheresdentro das organizações.

�Sim, tomei conhecimento do Prêmiorecebido pela Caixa. A empresa temconstruído um conjunto de ações com

o objetivo de conscientizar todos osempregados a respeito da importânciado fim da discriminação. Uma das açõesfoi a eleição em 2008 das Comissões Pró-Equidade de Gênero regionais. Entre-tanto, as mudanças efetivas nos locaisde trabalho ainda necessitam de medidasmais efetivas.�Jacqueline La Rosa de Mesquita �GIPES/PO

�Sei que a CEF participa desseprograma, pois recebo os e-mails, masnão o conheço em detalhes. Estou há19 anos na Caixa e não percebodiscriminação entre homens e mu-lheres. As oportunidades sempre sur-gem de forma igualitária.�Adriana Beckel Pacheco , Ag.Cavalhada/Porto Alegre

�Já ouvi falar, mas não conheço.Acho muito importante, comcerteza. Estou há seis anos na CEFcomo técnica de fomento, e no meusetor tem homens e mulheres nomesmo nível e não percebo discri-minação�Janira Andréia Heisler, Ag. Praça daAlfândega/ Porto Alegre

Nota do Editor � Chamou a atenção da reportagem do João de barro, que dosvinte empregados da Caixa abordados sobre o tema, apenas três se dispuserama responder. Os demais alegaram desconhecer o Programa, por isso não opinariam.

O JB gostaria de saberse você tomou

conhecimento desta açãoda Caixa e se isso teve

algum impacto oumudança no seu trabalho.

Agenda de eventos3/3 � Aula inicial da oficina de canto4/3 � Reunião mensal de aposentados, aposentadas e pensionistas7/3 � Assembleías de prestação de contas 2008 e abertura do processo eleitoral14/3 � Início dos treinos dos jogos sul/sudeste28/3 � Início da oficina de criação literária á distância jantar baile campeiro4/4 � Festa de Páscoa

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Antena

Fome de Justiça: campanhapelo tíquete agora é nacional

o encontro de dirigentes sindicaisrealizado nos dias 6 e 7 defevereiro, em Brasília, foi nacio-

nalizado o movimento lançado emjaneiro pela APCEF/RS reivindicando obenefício de auxílio-alimentação naaposentadoria para todos os admitidosaté 1995. No âmbito nacional, acampanha chama-se "Fome de Justiça� Tíquete na Aposentadoria", visandoassegurar a implementação da Cláusula35 do Acordo Coletivo 2008. Já noinício do evento a campanha foi umadas propostas apresentadas pelarepresentação da APCEF/RS eestruturada pelas representaçõesnacionais dos empregados � Fenae,Fenacef e Contraf/CUT.

JUSTIFICATIVA A Cláusula 35 traz o compromisso

da empresa de "concluir estudos emandamento e apresentar proposta deacordo extrajudicial ou judicial comempregados que ingressaram antes de1995 e venham a se aposentar e sedesligar da Caixa, para conciliação dedemandas relacionadas ao benefícioauxílio-alimentação".

O auxíl io-alimentação paraaposentados foi conquistado pelomovimento associativo em 1975 e

vigorou até 8 de fevereiro de 1995,quando foi suprimido pelo governoFHC. Em 2005, a pressão domovimento associativo e sindicalgarantiu o retorno do tíquete paratodos os que se aposentaram até 8 defevereiro de 1995.

Com a exigência de imple-mentação da Cláusula 35, asrepresentações querem fazer que odireito ao auxíl io-alimentaçãoprevaleça já para os cerca de 15 milempregados da Caixa que seaposentaram nos últimos 15 anos,

Santiago Liquidez dos bancoscom dinheiro sujo

O diretor-executivo do Unodc(Escritório das Nações Unidas sobreDrogas e Crime), Antonio MariaCosta, disse que há indícios de quebancos foram abastecidos comdinheiro do tráfico de drogasdurante a crise, informa a revistaaustríaca Profil. Segundo Costa,quando a crise saiu de controle noano passado, os recursos do tráficode drogas frequentemente setornaram o único capital disponível.�No segundo semestre de 2008,liquidez foi o principal problema dosistema bancário e, portanto, capitallíquido se tornou um fator im-portante.�

O Unodc encontrou evidênciasde que empréstimos interbancáriosforam financiados por dinheiro quese originou do tráfico de drogas e deoutras atividades ilegais. Costa disseque há sinais de que alguns bancos sesalvaram da crise dessa forma. Odiretor-executivo do Unodc não quisidentificar instituições ou países queteriam recebido recursos do tráfico dedrogas, segundo a Profil. Ele apenasafirmou que a Áustria, sede doUnodc, não estava no topo da lista.

FEVEREIRO DE 2009 3

N assim como para os outros cerca de35 mil que ainda não chegaram àaposentadoria, mas que já estavam naempresa em 1995.

MATERIAIS O manifesto de lançamento da

campanha e as artes para adesivo ecartaz podem ser ba ixados parareprodução no portal da Fenae �www.fenae.org.br.

TICKET JÁ! Lançada no dia 22 de janeiro,

Diretoria da APCEF/RS durante o evento de lançamento

Foto: APC

EF/RS

Um ato internacional para celebraro Dia Internacional da Mulher, no dia 8de março, está sendo organizado pelaCoordenadoria das Centrais Sindicais doCone Sul (CCSCS), juntamente com aCUT, demais centrais sindicais brasileirase os movimentos sociais. O eventocontará com a participação de Brasil,Uruguai, Paraguai e Argentina. Serárealizado na cidade de Santana doLivramento, na fronteira entre Brasil eUruguai. A cidade foi escolhida parasediar o ato internacional porqueregistra altos índices de violência contraa mulher. A inexistência de um tratadode extradição entre Brasil e Uruguaifacilita a impunidade na região. Serãodestacadas lutas históricas pelo respeitoaos direitos das mulheres visando àigualdade e à superação das diferençasentre os sexos. Confira os principaiseixos do ato internacional do 8 demarço: Igualdade salarial entre homense mulheres; Soberania alimentar;Combate à violência.

Ato internacionalno Dia da Mulher

no auditório do SindBancários, emPorto Alegre, a campanha "TicketJá!" teve cerimônia de lançamentoque reuniu cerca de 70 pessoas queacompanharam o pronunciamentoda presidenta da APCEF/RS, CéliaMargit Zingler, sobre a importânciada discussão e da mobilização empro l dessa causa. Es t iverampresentes no evento os diretoresAmanda Cardoso, Tiago Pedroso,Almeri Espíndola de Souza e SérgioSqueff; e os conselheiros GuaracyPadi l la Gonçalves , Mar ia ReginaF igue i ró e Sandra Mar ia Far ia(foto).

ABAIXO-ASSINADO O aba ixo-ass inado que já

colheu dezenas de assinaturas nanoi te do lançamento pode serbaixado do site da APCEF/RS paraque aqueles que concordam com oauxí l io-a l imentação na apo-sentadoria e que não estiveram nolançamento também possam aderirao movimento.

(Le ia ma i s sobre o encont ro ded i r igentes na pág. 9 des ta ed i -ção .)

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Papeleiras puxam o freio.O que vai ser da metade sul?Com a crise internacional, as papeleiras cessaram seusinvestimentos. Depois de adquirirem vasta quantidadede terras na metade sul do Estado e serem consideradaspelo atual governo estadual como a solução para todosos problemas da região, anunciaram que vão puxar ofreio até a crise passar. Porém, trata-se de praticamentea única aposta de desenvolvimento para a regiãobancada pelo governo estadual. O economista daFundação de Economia e Estatística (FEE), José AntônioFialho Alonso, que possui vários estudos sobredesenvolvimento regional, comenta o assunto comexclusividade para o João de Barro

Entrevista

João de Barro � Com a criseinternacional, as empresas de celulosefrearam seus investimentos no Estado.Isso coloca em xeque um modelo dedesenvolvimento traçado para a metadesul baseado na monocultura deeucalipto?

José Antônio Fialho Alonso � Sim.Antes de essa crise ocorrer, o governoestadual se posicionou favorável àchegada das empresas que exploramnegócio de papel e celulose, apesar deas mesmas não serem aceitas em muitoslugares do mundo. Com a chegadadessa indústria, houve até mesmo certaeuforia com as vantagens econômicasque trariam. Porém, apesar dosinteresses econômicos do Estado,devido à natureza dessas empresas eao impacto ambiental que causam,houve toda a polêmica que se

acompanhou nos últimos anos.

JB � Com os ambientalistas e osmovimentos sociais?

Os ambientalistas dizem que, sepor um lado se ganha com alucratividade do setor, por outro seperde pelo impacto nas outrasculturas, devido ao comprome-timento do meio ambiente. Essasempresas, em geral, migram em buscade terras e mão-de-obra baratas,vantagens fiscais e de locais onde asleis ambientais sejam mais flexíveis,condições não mais encontradas poressas multinacionais em muitos paísesdesenvolvidos, justamente pelosaspectos de risco ambiental queapresentam. Apesar de o Brasil ter umamassa crítica bastante desenvolvidae uma legislação ambiental

avançada, esses projetos são bastantesedutores, principalmente na metadesul, que é uma área que estásecularmente estagnada pela falta dediversificação das estruturas pro-dutivas, restritas basicamente àprodução de carne e arroz. Por todosos estudos que fizemos aqui na FEE,essa região precisa justamente doinverso: diversificar as atividadesagrícolas e agropecuárias.

JB � Mas o eucalipto é mais umamonocultura?

Alonso � Pois é. A solução paraessa região deveria ser a antítese damonocultura, que é basicamente o queela sempre teve e o que a levou aoestado de penúria em que se encontra.Antes era carne e lã. Agora é carne,arroz e eucalipto. Do ponto de vistamicroeconômico, esses projetos vãodar lucratividade, não há dúvida. Claroque para as empresas o negócio é bom.

JB � Mas e para a região?

Arte: C

laudete Sieber

�Esses setores ganhamsempre, mesmo na

crise. Agora é precisoentender que aquela

expansão anunciada jánão tem mais espaço

nesse cenário�

Alonso � A Votorantim, por exemplo(N.E. que faria uma fusão com aAracruz, recuou num primeiromomento. Porém, no início do anode 2009 acabou consolidando onegócio), diversifica seus negócios emvários ramos e por isso é forte. Alémdisso, trata de produzir apenas amatéria-prima. Justamente a parte doprocesso que agrega mais valor érealizada fora do Brasil.

JB � E a crise?Alonso � Esses setores ganham

sempre, mesmo na crise. Agora épreciso entender que aquela

expansão anunciada já nãotem mais espaço nessecenário. Haverá retraçãodo mercado, e o setor depapel e celulose já estásentindo. Não acreditoque eles vão sucumbir.Vão encolher um pou-co e esperar passar opior. Como são con-glomerados imensos esólidos, possuemrecursos para su-

portar. Porém, aquele rit-mo de investimentos que

estava anunciado já se sabeque não será feito. Por hora, a

euforia acabou.

�A solução para essa região deveria

ser a antíteseda monocultura, que é

basicamente o que ela sempreteve e o que a levou ao estado

de penúria em que seencontra. Antes era carne e lã.

Agora é carne,arroz e eucalipto�

Foto: César Fraga

JOSÉ ANTÔNIO FIALHO ALONSO

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Defesa da Amazônia foi destaque no FSM

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Ambiente

Floresta Amazônica éuma joia da naturezaque todos nós devemos

proteger. Ela pode estar próximade um colapso ecológico�, alertaAndrew Miller, diretor daAmazon Watch, organização não-governamental que trabalha peloreflorestamento da Amazônia epelos direitos dos índios.

A questão ambiental foi umdos pontos fortes do FórumSocial Mundial este ano queaconteceu em Belém (PA), de 27 dejaneiro a 1.º de fevereiro. A defesa danatureza se uniu à voz dos povosindígenas que também pediram por suasobrevivência.

Uma das ações que mais chamoua atenção do mundo durante o eventofoi uma bandeira, no dia 27 de janeiro,organizada por mais de 1.000 pessoas,que emitiu as mensagens �S.O.S.Amazônia� e �Salve a Amazônia� emtorno da imagem de um guerreiroindígena que apontava seu arco eflecha. Ecologistas, índios, líderes eintegrantes de diversas instituições emdefesa dos povos indígenas de todaAmérica Latina estavam reunidos.

Andrew explica que o Brasil e osoutros países da Amazônia devemconsiderar que os impactos acumuladosde todos os projetos de planejamentona floresta, como represas, minas,exploração de petróleo, gás, entreoutros, aceleram o desflorestamento econtribuem para o agravamento da

mudança climática, queprejudicará a todos nas próximasdécadas.

�Já estamos vendo osimpactos, e ninguém o sente maisdo que os indígenas. Devemosescutar os clamores dos índios afavor de sua sobrevivência. Aproteção de seu bem-estar eambiente está diretamenterelacionada. E seu ambiente é o quenos fornece serviços fundamentaispara a vida humana: ar, água e

biodiversidade�, defende.Quase um quinto da Floresta

Amazônica foi devastado nas últimasquatro décadas e, a cada ano, entre 11e 27 mil quilômetros quadrados a maissão destruídos. Se os planos dedesenvolvimento para a Amazôniaseguirem sem controle, cientistaspreveem que a região inteira estará àbeira de uma crise ecológica de umponto sem volta em um prazo de 10 a20 anos. Esse processo liberariaquantidades massivas de carbono naatmosfera, acelerando a mudançaclimática em nível global.

�Somos os guardiões da floresta.Este é um momento crítico para que ospovos indígenas se unam com osativistas, educadores, ambientalistas,sindicatos e governos. A FlorestaAmazônica necessita de todos em suadefesa antes que seja tarde demais�, disseMarco Apurinã, vice-coordenador daCoordenação das Organizações Indígenasda Amazônia Brasileira (COIAB).

Midialivrismo no Fórum Social Mundial 2009Midialivristas, militantes pró-

mídia livre de todo planeta sereuniram em Belém nos dias 26 e 27de janeiro para somar esforços ediscutir a criação de novas formas decomunicação. A comunicaçãocompartilhada foi um dos principaistemas discutidos na mesa: �Comoampliar o midialivrismo�. O eventoreuniu diversas entidades e pessoasenvolvidas direta ou indiretamentecom esse tipo de �fazer mídia� paracompartilhar informações, trocarexperiências e fomentar novas formasde gestão dos canais de comunicaçãodesse tipo de atividade.

Os midialivristas querem oreconhecimento de todos que, a partirda Internet, puderam começar a

produzir conteúdo e a colaborar paraa redução de oligopólios de comu-nicação no país. Eles apoiam ainda aConferência Nacional de Comunicaçãopara uma melhor orientação daspolíticas públicas de comunicação nopaís.

Na mesa de debate do evento,Gustavo Gindre, do Intervozes,organização que trabalha pelaefetivação do direito humano àcomunicação no Brasil, disse que atarefa principal a ser cumprida paraque a mídia livre aconteça é �ampliaras vozes�. Segundo ele, é precisoconter as mídias hegemônicas, e, paraque isso aconteça, é necessáriocombater as bases deste modelo.

José Luis do Nascimento Soter, da

Associação Brasileira da RadiodifusãoComunitária � Abraço � , falou daimportância da democratização dacomunicação e, principalmente, daimportância das rádios comunitárias.�A rádio comunitária é uma formade estimular a autoestima nacomunidade a partir da própriaidentidade cultural e de elevar apossibil idade do crescimento daconsciência crítica da comunidade�,afirmou. Ele também defendeu queé necessário fazer um contrapontoentre a mídia e a radiodifusãocomercial, e, para que todos possamproduzir informação, �é precisofazer chegar a todos a demo-cratização e o acesso à tecnologia�,comentou.

A�

�Com a permissão de nossosespíritos ancestrais, nós, os povosindígenas, estamos aqui com nossosamigos de todas as partes da Terra.Construímos este símbolo comnossos corpos como o chamado dosseres vivos desta floresta, desteplaneta, para nossa continuidadecomo humanos e criaturas diversas.O símbolo da flecha significa trêscoisas: a primeira, nossa visão deque todo homem, mulher e criança

Leia a declaração publicada pelaCOIAB antes do ato de protesto:

cuidem de nosso planeta; a segundasimboliza nossa defesa dos direitosindígenas da natureza, do planeta ede nosso lugar Amazônia; e a terceira,para mandar uma mensagem aomundo, que permita que cada um denós proteja nosso lugar, nosso ar,nossa água e nossa comida. Acerimônia Datisparabu é parapurificar nossas mentes, espíritos,almas e corações. Salvemos aAmazônia!�

NOVAS TECNOLOGIAS � Oprofessor Dr. Sérgio Amadeu, daFaculdade Cásper Líbero (SP), elucidouas possibilidades da Internet. Dentre elas,está a diminuição dos custos, a agilidadepara a difusão da informação. �Escreverpara um blog é muito mais barato queproduzir um jornal impresso. Sendo assim,com a Internet, todos passaram a serprodutores e receptores de informação�, diz.

Amadeu afirmou também que sitescomo o Google, YouTube e Yahoo, ostrês mais acessados do mundo,concentram informações que norteiama economia da informação. Essaeconomia se dá pela audiência. A mídialivre é um espaço não somente parafalar, mas também para ser ouvido. Nãodeve haver uma concentração infor-macional, e, sim, ser visada à interaçãoda rede através do conjunto dasinformações.

DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Bandeira humana chamou a atenção do mundo

Fotos: Divulgação/FSM

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8 FEVEREIRO DE 2009

Previdência

O Banco do Brasil anunciou que utilizará R$ 5,33bilhões do superávit da Previ para gerar lucro de R$2,52 bilhões, para cobrir parte do déficit atuarial doplano de assistência à saúde da Cassi (R$ 1,26 bilhão)e aumentar em R$ 1,7 bilhão sua provisão paradevedores duvidosos. Essa medida, considerada umatentado contra os participantes dos fundos depensão, só foi possível devido à Resolução 26 doConselho de Gestão da Previdência Complementar(CGPC), que prevê a devolução de parte do superávitdas entidades de previdência complementar aospatrocinadores. A Fenae, a APCEF/RS e outrasentidades representativas dos associados da Funcefestão engajadas na mobilização geral dos participantese assistidos de fundos de pensão na luta contra essaresolução. Entre as ações desenvolvidas pelasentidades, foi realizada uma coleta de assinaturas,encerrada em novembro de 2008. O abaixo-assinadofoi entregue à Associação Nacional dos Participantesde Fundos de Pensão (Anapar).

O Sindicato dos Bancários de Brasília conseguiuliminar suspendendo os efeitos da Resolução CGPC

BB se apropria de superávit da Previ26 sobre os planos de previdência ao qual participemos trabalhadores filiados àquela entidade. A sentençafoi proferida pelo desembargador federal SouzaPrudente, em Agravo de Instrumento interposto pelosindicato contra a decisão do juiz da 8.a Vara da JustiçaFederal de Brasília. O sindicato questiona apossibilidade de devolução de valores àspatrocinadoras nos planos de previdênciasuperavitários, hipótese não prevista na legislação eque foi introduzida de maneira ilegal pela ResoluçãoCGPC 26.

Pela decisão, fica suspensa qualquer devoluçãode valores relativos a superávit para os patrocinadoresdos planos de previdência dos quais participem osfiliados do sindicato. Essa decisão engloba os planosde previdência patrocinados pelo Banco do Brasil(Previ), Caixa Econômica Federal (Funcef), Banco Itaú(Fundação Itaubanco), Santander Banespa(Banesprev), Banco Regional de Brasília (Regius),Unibanco, dentre outros.

AÇÃO COLETIVA DA APCEF � Aprovada emAssembleia, realizada no final do ano passado, esta

ação judicial visa a impedir a retirada de reservas daFuncef por parte da Caixa. A mencionada resolução,expedida no final do ano passado pelo ConselhoGestor da Previdência Complementar, órgão doMinistério da Previdência e Assistência Social, autorizaaos patrocinadores retirar reservas dos fundos depensão, fato que coloca em risco a estabilidadefinanceira dos mesmos, especialmente nesta épocade grandes perdas decorrentes da crise financeiramundial.

Analisando a legislação vigente, não existeprevisão legal para a retirada de recursos pelopatrocinador. As reservas aportadas somente podemsair do fundo de pensão através de pagamento debenefícios e para o custeio da entidade fechada deprevidência complementar, ou seja, o custeio dopróprio fundo de pensão. Caso a rentabilidade dasreservas gerem superávits consecutivos, existeprevisão de redução de contribuições dosparticipantes e do patrocinador, mas nunca retiradade reservas em dinheiro, conforme estabelecido pelaResolução 26.

RESOLUÇÃO 26

Caixa usa Voto de Minerva para aumentarcontribuição do REG/Replan não saldado

A Associação ajuíza ação para impedir a retirada de reservas da Funcef

No dia 21 de janeiro, o Conselho Deliberativoda Funcef aprovou o aumento de contribuição paraos participantes do plano de benefícios REG/Replansem saldamento dentro dos parâmetrosestabelecidos pelo atual método de custeio, oCrédito Unitário Projetado (PUC). A decisãoseguiu propósitos da Caixa, contrariandoas posições do Grupo de Trabalho (GT)que elaborou o Novo Plano, dasrepresentações dos associados e da própriadiretoria da Fundação, que eram pela mudança dométodo de custeio para o de Idade de Entrada (IEN)do participante, pelo qual os percentuais decontribuição ficariam em patamares menos onerosos.

A votação no Conselho Deliberativo colocou emlados opostos os três representantes eleitos (JoséMiguel Correia, Fabiana Matheus e Carlos Levino

Vilanova) e os três indicados pela Caixa, tendo sidodecidida com o Voto de Minerva da patrocinadora.

Célia Margit Zingler, presidenta daAssociação, esteve presente na reunião nacondição de conselheira suplente eleita e

ressalta: �Em dezembro de 2007, a Asso-ciação já dirigiu correspondência à Funcef se

manifestando sobre a necessidade de mudançade método de custeio do REG/Replan de PUC para

IEN, indicando inclusive que os impactos nas reservasmatemáticas decorrentes da mudança do métodofossem financiados ou suportados pelo superávit doPlano. Dessa forma, defendendo o direito de quemoptou em permanecer democraticamente no Plano,sem afetar o equilíbrio atuarial�.

Além de implicar aumento de contribuiçãosubstancialmente menor, o IEN traria a vantagem de

manter as taxas de custeio estáveis por longo tempo,trazendo como consequência um custo mais nivelado.Já o método PUC tem como característica o custeiocrescente, que se ameniza apenas em caso de novasentradas de associados.

As contribuições para o REG/Replan pelo métodode custeio PUC têm os seguintes percentuais: para aparcela da remuneração até a metade do teto do INSS,3%; para a parcela correspondente à metade do tetodo INSS até o teto, 5%; e para a parcela do salário decontribuição acima do teto, a taxa praticada é de13,92%. Pelos cálculos atuariais feitos recentementecom base no método PUC, a decisão bancada pela Caixana reunião do Conselho Deliberativo da Fundaçãoimplicará a elevação das contribuições da última faixapara algo próximo de 27%. Pelo método IEN, osmesmos cálculos indicam aumento residual,transformando a última faixa para pouco acima de 14%.

Diante da intransigência da Caixa, a APECEF/RSpor meio do Seguro Jurídico está realizando estudospara oferecer ações judiciais a todos os interessados.

Após as férias forenses, os pro-cessos estão retomando, lentamenteseu ritmo normal, e decisões judiciaisproferidas, bem como novas açõesestão sendo propostas e pagamentosestão sendo efetuados. Consulte aslistagens de todos as ações coletivasna internet em www.apcefrs.org.br(ícone do Seguro Jurídico).

EFEITO GANGORRA � Relati-vamente ao primeiro grupo, infor-mamos que estamos aguardandoautorização do Ministro do STJ (de-nominada �Carta de Sentença�) parainiciarmos os cálculos, cujo início

Relato sobre as Ações Judiciais � Seguro Jurídicoestimamos para abril/maio próximos.Continuem recolhendo todos os con-tracheques da Funcef a partir da datada aposentadoria até a data da entregados documentos. Caso o integrante daação tenha se aposentado antes dejaneiro de 1995, só precisará apresentardocumentos a partir dessa data. Areferida entrega de documentos seráoportunamente divulgada, cujaorganização será objeto da próximareunião de aposentados e pensionistas.

O processo do segundo grupoestá na fase de perícia judicial, que sedará por todo o ano de 2009. O

terceiro grupo será distribuído logo noinício de março em virtude das adesõesque estão ocorrendo de novosinteressados.

AÇÃO DA CESTA-ALIMENTAÇÃO� Esta ação já foi contestada pelaFuncef, e deveremos obter sentença(decisão de primeiro grau) ao longo doano de 2009.

AÇÃO DO B.U.A. � Esta açãotambém já foi contestada pela Funcef,e estamos aguardando sentença paraeste ano. Ainda há a possibilidade derealizarmos perícia contábil no presentefeito para apurar as diferenças entre os

cálculos realizados pela Funcef no anexodo termo de adesão ao saldamento eaqueles efetivamente pagos.

AÇÃO DO I.R. SOBRE COMPLE-MENTAÇÃO � Este processo estáfinalizado e deveremos iniciar oscálculos individuais em abril/maiopróximos. Os documentos exidos sãoos mesmos da ação do �efeitogangorra�. Não são mais necessáriasações individuais com advogados deoutros estados e custos significativosde perícia contábil. Todos aqueles quetêm o Seguro Jurídico estarãocontemplados.

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Encontro de dirigentes sindicaisindicou desafios para 2009

FEVEREIRO DE 2009 9

Negociações Coletivas

s dirigentes das entidadesrepresentativas dos tra-balhadores da Caixa

realizaram nos dias 6 e 7 defevereiro em Brasília encontronacional que aprofundou adiscussão de temas que re-presentam os principais desafiospara o movimento dos empre-gados em 2009. Participaram doevento membros da Diretoria eConselho da APCEF/RS. Os de-bates contaram com a participaçãode 110 credenciados por federações esindicatos de todo o país. Participaramtambém quatro dirigentes de Asso-ciações do Pessoal (APCEFs) e cinco daFenae.

A pauta do encontro incluiuquestões relativas ao plano de

A despeito de ser identificadopelos dir igentes s indicais comoinegável conquista dos trabalhadoresda Caixa, o restabelecimento dapromoção por merecimento foiobjeto de preocupações, gerandointensos debates. O entendimento éde que a sistemática precisa serrevista em diversos aspectos.

Dentre os pontos positivos, foiapontado o papel de supervisão doprocesso asse-gurado à comissão queelaborou os critérios de avaliação, daqual participam representantes dostrabalhadores.

O

assistência médica dos empregados(Saúde Caixa); o restabelecimento dapromoção por mérito na Caixa; aelaboração do Plano de FunçõesComissionadas (PFC � antigo PCC),cuja implantação está prevista para ofinal de junho; a isonomia de direitos

entre empregados novos eantigos; a democratização dosórgãos de gestão da empresa;e a organização e a pauta do25.° Congresso Nacional dosEmpregados da Caixa(Conecef), a ser realizado emabril.

CAMPANHA � No en-contro, foi lançada a cam-panha nacional �Fome de Jus-tiça � Tíquete na Aposen-tadoria�, no sentido de asse-

gurar a implementação da Cláusula 35do Acordo Colet ivo 2008. Acampanha foi estruturada pelas re-presentações nacionais dos empre-gados � Fenae, Fenacef e Contraf/CUT. (Leia mais sobre o assunto napágina 3.)

A Justiça do Trabalhode Porto Alegre enviounotificação à Caixa no dia

29 de janeiro determinando adevolução, por meio de folha salarialcomplementar, dos valores des-contados pela empresa do mês dejaneiro nos salários dos empregados.O desconto irregular foi efetuadopela Caixa no dia 20 do mês passa-do, sob a alegação de horas de grevenão compensadas pelos traba-lhadores. A empresa descumpriu omandato de segurança obtido pelaFederação dos Bancários do RS e seussindicatos filiados junto ao TRT/RS,

no dia 19, que proibia o desconto. Osvalores foram devolvidos no dia 30. AFederação dos Bancários do RS orientaque os dirigentes sindicais de todo oEstado reproduzam a liminar edistribuam o texto nas agências daCaixa para informar os empregados.

OUTROS ESTADOS � Aumenta onúmero de sindicatos de bancários queentraram com ações na Justiça econseguiram liminares impedindo aCaixa Econômica Federal de descontaros dias de greve não compensados em2008. Já conseguiram decisõesfavoráveis as entidades sindicais efederações das seguintes regiões: Belo

Trabalhadores da Caixa obtêm vitória na Justiça

Os problemas relativos aoSaúde Caixa, debatidos pelosdirigentes sindicais, envolveramcusteio, assistência e fun-cionamento, e papel do Conselhode Usuários. A constatação é deque o custeio tem se caracterizadopor reajustes indevidos e porgestão inadequada. A estrutura doprograma é insuficiente, faltammecanismos de controle e não hápolítica de prevenção à saúde.

Quanto à assistência, foramapontados gargalos no creden-ciamento por conta de estruturadeficiente, limitação de pro-cedimentos e problemas noatendimento, entre outros. Odebate identificou os aspectos dosnormativos que precisam serrevistos. As chamadas �dívidasimpagáveis�, que continuamatormentando a vida de muitosusuários, foram também foco daspreocupações dos dirigentes. Emrelação ao Conselho de Usuários,foi reafirmado o propósito domovimento dos empregados defazer que o mesmo assumacaráter deliberativo, para que otrabalho de seus integrantespossa ter consequência efetiva nagestão e funcionamento doSaúde Caixa.

Saúde Caixaem debate

A elaboração do Plano de FunçõesComiss ionadas (PFC), para implan-tação no final de julho deste ano, éencarada pe las l ideranças s ind ica i scomo desafio complexo, que precisaser enfrentado com a mais amplapart ic ipação dos empregados emtodos os segmentos da empresa.

Para viabilizar a formulação da proposta dos trabalhadores, já foiconstituída a comissão com membros indicados pelas federações, conformedeliberação do últ imo Congresso Nacional dos Empregados da Caixa(Conecef). Essa comissão contará com assessor ia técnica do DieeseNacional. A proposta será fruto de debates nos estados, com envolvimentodas entidades sindicais e associativas, e será submetida ao 25.º Conecef,previsto para a segunda quinzena de abri l. Em seguida, terá início oprocesso de negociação com a empresa.

PROMOÇÃO POR MÉRITOAINDA É POLÊMICA

A COMPLEXIDADE DO PFC

A igualdade de direitos entrenovos e antigos empregados foireafirmada pelos dirigentes sindicais daCaixa como reivindicação a sermantida e destacada nas negociaçõespermanentes com a empresa. Entre osinúmeros aspectos que envolvem aisonomia, estão licença prêmio,adicional por tempo de serviço (ATS),diferenciação entre mercados, clas-sificação de filiais, entre outros.

Na avaliação das l iderançassindicais da Caixa, a mobilização emdefesa de isonomia de direitos deve-se dar também em conjunto comdiversas outras categorias pro-fissionais. (Com informações daAgência Fenae.)

PRINCÍPIO DA ISONOMIA FOI REAFIRMADO

Arte: C

laudete Sieber

Arte: Rodrigo Vizzotto

Arte: Rodrigo Vizzotto

Horizonte, Brasília, Campinas,Curitiba, Espírito Santo, Pernam-buco, Rio Grande do Norte, SãoPaulo, Bahia, Pará, Amapá e Sergipe.A Justiça vem reconhecendo o direi-to dos trabalhadores. Até o momen-to, nas ações em que os juízes semanifestaram, todos concederamliminares. A Confederação Nacionaldos Trabalhadores do Ramo Financeiro(Contraf/CUT) e a Comissão Executi-va dos Empregados (CEE/Caixa) estãoorientando as entidades sindicais aingressar com pedido de liminar paraimpedir o desconto de qualquer diade greve na folha de pagamento.

DIAS PARADOS

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10 FEVEREIRO DE 2009

Patrimônio

s últimos detalhes da reforma doSalão Panorâmico da sede A, emPorto Alegre, foram concluídos no final

de janeiro com a colocação da mobíliacompleta, ar-condicionado, geladeira, coifa eguarda-corpo. Agora, o espaço está pronto parareceber locações de associados e não associadosda APCEF/RS com toda a estrutura necessária.

A remodelagem do salão fez parte dareforma das piscinas, inauguradas emdezembro, e que agora ganham mais estaárea de lazer. A antiga sala de jogos setransformou em um salão de festas com vistaprivilegiada para o Guaiba. A área foi amplia-da de 92m² para 136m², resultando numsalão em dois níveis com ambientes distintospara mesas, pista de dança, DJ, lobby, alémdo Espaço Gourmet totalmente equipado,

que permite aos convidados preparar seuspróprios cardápios em reuniões informais. Oespaço pode receber até 60 pessoas comconforto. O salão ainda possui infraestruturaespecífica para reuniões com data-show, telapara projeção e ponto telefônico.

�Este salão foi pensado para atender oassociado, mas também para umanecessidade de mercado de locação paraseminários, palestras, revertendo assim emverba para a APCEF/RS�, explica PauloRicardo Belotto, diretor de Patrimônio. Parao futuro, o objetivo é reformar osapartamentos da colônia da sede A, quetambém poderão ser locados para eventos.Belotto lembra ainda da área externa dosalão, que possui uma área verde arborizadae estrutura para o associado fazer churrasco.

A utilização do Salão Panorâmico teráum regulamento próprio, ainda em fase deelaboração pela diretoria da APCEF/RS. �Ointuito deste regulamento específico épreservar a estrutura e os benefícios dolocal, com regras de utilização de acordocom a atividade�, afirma Belotto.

Por enquanto, vale o regulamento dosdemais salões da APCEF/RS. Destacam-seaqui alguns pontos importantes para alocação do espaço de acordo com o atualregulamento. A íntegra pode ser acessadano site da APCEF/RS no link �secretaria�.· Cada associado poderá reservar os salõesno máximo três vezes em fins de semanapor ano civil.· As reservas poderão ser feitas por telefonee somente serão efetivadas após orecebimento do formulário específico

devidamente preenchido, assinado eentregue à APCEF/RS no máximo cinco diasúteis após a reserva, sendo obrigato-riamente antes do evento.· Em caso de desistência, o associadodeverá comunicar à APCEF/RS comantecedência de 30 dias.· O uso de aparelhos sonoros ouinstrumentos musicais, de médio ougrande porte, somente será permitido coma autorização do ECAD.· O salão será liberado ao associado a partirdas 11 horas do dia do evento.· O associado deverá enviar à APCEF, comantecedência de três dias úteis, a relaçãocompleta das pessoas/empresas contra-tadas para a organização da festa.· Todo evento terá que contar obriga-toriamente com segurança.

Salão terá regulamento próprio

O

A movimentação nas piscinas da sede A, em Porto Alegre, está intensa após a reformafinalizada em dezembro. O ambiente mais moderno e bem estruturado vem, a cada dia,atraindo mais associados e dependentes.

Jober Thomaz Caetano de Oliveira, do GIRET/PO, conta que está indo com maiorfrequência à sede. �Neste verão estou indo muito mais às piscinas, além de estar participandodas atividades esportivas, como a hidroginástica.�

Para Victor Araújo de Brito Velho, da Agência Passo d�Areia, frequentador assíduo com afamília no verão, a APCEF/RS está de parabéns pela reforma. �Gosto de fazer churrasco nofim de semana, e agora a estrutura mudou da água para o vinho. Foi uma bela obra�, afirma.

�A estrutura das piscinas ficou ótima, com visual moderno e prático�, confirma MaristelaMaria Bonatto Malka, técnica em Fomento, da Agência Praça da Alfândega.

Associados aprovam reforma

Novas instalações já estão à disposição dos associados e público externo, conforme regulamento

Foto: Luciano Lobelcho

PISCINAS

Salão Panorâmico com Espaço Gourmet

Os anúncios do brique serão publicadas em uma única edição, permanecendo no site até solicitaçãoem contrário do anunciante

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FEVEREIRO DE 2009 11

Cultura

Em 2009, Oficina Literária vai utilizar EADAPCEF/RS preparou para este ano umaOficina Literária especial com o tema �EnsaioBiográfico�, utilizando como recurso dife-

rencial o Ensino a Distância (EAD). Em uma parceriacom a Associação José Martí e ministrada peloprofessor e escritor Luis Augusto Fischer, o curso teráduração de oito meses e, ao final, no mês denovembro, terá o lançamento de um livro escritopelos participantes. O primeiro encontro aconteceno dia 28 de março.

Doutor em Literatura Brasileira pela UFRGS eprofessor do Instituto de Letras da Universidadedesde 1984, Fischer é gaúcho, de Novo Hamburgo,e tem mais de 17 livros publicados, além deorganizações e parti-cipações em obrascoletivas. Com vastaexperiência, ele acei-tou um novo desafioque será a meto-dologia por EAD,com a qual nuncatrabalhou. �Vai seruma experiência queimagino bem inte-ressante. Espero mesair bem�, diz oprofessor. Ele explicaque a oficina é umaforma importantepara desenvolver ashabilidades da lei-tura e da escrita eque tem as me-lhores expectativasquanto aos asso-ciados da APCEF/RS.�Lidando com adul-tos interessados em texto, a gente sempre encontraafinidades, que são as afinidades de gente que gostade livro�, diz Fischer.

Veja o que o professor fala aos futuros alunossobre o tema escolhido:

João de Barro � O que são ensaios biográficos?Fischer � Ensaios são textos de comentário e

de estudo, que assumem desde sua concepção aexistência de um ponto de vista, de um ponto departida, de uma visão de mundo: nenhum ensaístatem a fantasia de escrever, em um ensaio, umaverdade definitiva, e esta é a graça de suanatureza, que é precária, tentativa humana nosentido mais radical. Um ensaio biográfico, então,é um estudo, apresentado em uma narrativa,

A

Como participar

LITERATURA

Podem participar associados e seus dependentes da APCEF/RS que devem fazer a inscrição até 20de março pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3268.1611. Caso todas as vagasnão sejam preenchidas, haverá lista de espera para não-associados. As vagas são limitadas e o trabalhose desenvolverá com um encontro presencial no quarto sábado de cada mês pela tarde. As demaisatividades serão por EAD. �Estamos realizando a oficina neste formato a distância para atender, emespecial, a uma demanda dos associados do interior�, explica Almeri Espíndola de Souza, diretora deCultura da APCEF/RS. A Associação fornecerá o suporte necessário, com espaço físico e o desenvolvimentode sistema on-line que viabilize o acesso dos alunos autorizados com a utilização de senha. Um monitorcuidará da comunicação entre os alunos, estrutura e o professor. A organização da edição do livro seráfeita pela APCEF/RS com o apoio e a orientação do professor e dos alunos. O investimento é de R$ 350para associados, com parcelamento em sete vezes, e de R$ 560,50 para não-associados.

sobre a vida de alguma pessoa. Que pessoa poderáser objeto do ensaio? Qualquer uma que desperteo interesse, do leitor e do ensaísta.

JB � Por que foi escolhido esse tema?Fischer � Porque junta várias coisas relevantes

para quem quer aperfeiçoar-se na leitura e naescrita: narrativa, comentário ensaístico e pesquisa,tudo isso para contar a vida de uma pessoa quemereça ter sua história contada. Só por esseselementos, dá para ver que são vários termoscomplexos numa mesma experiência.

Mistérios do ensaio biográficoFoto: divulgação L&PM

Arte: Rodrigo V

izzotto

OFICINA DE CANTO � A oficina de canto �Seacaso você cantasse� permanece com inscriçõesabertas para uma terceira turma em 2009.Oferecida pela APCEF/RS em parceria com oSindBancários, as aulas terão início no dia 3 de março.As inscrições podem ser feitas pelo telefone (51)3268-1611 ou pelo e-mail [email protected] vagas são limitadas.

CINEMA NO FEMININO � Para celebrar apassagem do Dia Internacional da Mulher, em 8 demarço, o Cinebancários realiza um ciclo de exibiçõescom filmes que centram seu foco na questãofeminina. Entre os títulos selecionados, produçõesdirigidas por cineastas mulheres, além de obras queabordam temas relacionados ao universo feminino,como o aborto, a prostituição e a opressão sexual.De 3 a 12 de março. Confira programação completaem www.sindbancarios.org.br.

Luis Augusto Fischer

A Associação está preparando novidades parao seu grupo de coral em 2009. Um novo projeto,que se encontra em fase de elaboração, apresentaráalgumas novidades. Independentemente disso, ogrupo seguirá normalmente com sua trajetória deformação e repertório com os atuais integrantes epara os novos que estão chegando. A iniciativavisa a elevar, ainda mais, o nível técnico do Coralcom uma atenção especial para a saúde vocal dosintegrantes. A diretora Cultural da APCEF AlmeriSpíndola de Souza, diz que ainda não pode adiantarnada sobre as novidades, mas afirma: "Os associadosque gostam de cantar e os que já fazem parte dogrupo de canto devem aguardar, porque está sendoconstruído um lindo projeto para o Coral da APCEF em 2009 e para o Auto de Natal, que será todoremodelado para ser apresentado dentro do calendário de eventos das festas natalinas".

Coral da APCEF terá novidades em 2009

Apresentação em 2008 na Praça da Alfândega

Foto: APC

EF/RS/Arquivo

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