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EDITORIAL

Mercado em Foco é uma publicação da Associação Comercial e Industrial de Londrina. Distribuição gratuita. Correspondências, inclusive reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sede da Associação ou pelo e-mail [email protected]

DIRETORIA DA ACIL – GESTÃO 2019/2021

Fundada em 5 de junho de 1937

Rua Minas Gerais 297 – 1º andarEd. Palácio do ComércioLondrina (PR) – CEP 86010-905Telefone (43) 3374-3000Fax (43) 3374-3060E-mail [email protected]

Fernando Mauricio de MoraesPresidenteMarcia Regina Vieira Mocelin ManfrinVice-PresidenteFabricio Massi SallaDiretor SecretárioRonaldo Couza2º Diretor Secretário Rodolfo Tramontini ZanluchiDiretor FinanceiroRicardo Beraldi Rodrigues2º Diretor Financeiro

Angelo Pamplona da CostaDiretor ComercialMarcus Vinicius GimenesDiretor IndustrialSheila Alves Dal-Ry IssaDiretora de ServiçosKarina Enisia Turbay Polonio Feldmann de SchnaidDiretora de Comércio InternacionalAdelino Favoretto JuniorDiretor de Produtos

Olavo Batista JuniorDiretor InstitucionalLuigi Carrer FilhoDiretor de AgronegóciosMarco Aurélio KumuraDiretor de Tecnologia e InovaçãoHélio TerzoniDiretor Micro e Pequeno EmpresárioFernanda BoechatDiretora Jovem EmpresárioMarisol ChiesaPresidente do CME ACIL

CONSELHO DELIBERATIVOAry SudanCarlos Alberto Dorotheu MascarenhasCarla Fernanda Sonoda Flávio Montenegro BalanGeorge HiraiwaClaudio Sergio TedeschiJosé Augusto RapchamFabio Yoshimura AjitaValter Luiz OrsiNivaldo BenvenhoOswaldo Pitol

Marcelo Paganucci OntiveroWilson Geraldo Cavina

CONSELHO FISCALAdoniro Prieto MathiasMarcus Vinicius Bossa GrassanoRafael de Giovanni Netto

CONSELHO FISCAL SUPLENTEMario Nei PacagnanMarcelo Masso Quelho FilhoEduardo Yoshimura Ajita

Susan NaimeCoordenaçãoJuliana FelisRanulfo PedreiroEdiçãoFernando CremonezFotografiaThiago MazzeiProjeto gráfico

Rodrigo GearaSuperintendente Claudia Motta PechinGerente de MercadoBarbara Della LiberaCoordenadora de Marketing

ColaboradoresAmanda de Santa Fernanda Bressan

Janaína Ávila Micaela Orikasa Michelle Aligleri Nelson Bortolin Samara Rosenberger

ImpressãoMidiografTiragem4 mil exemplares

A HORA E A VEZ DA INOVAÇÃO!A cada edição da revista

Mercado em Foco, a gente enfrenta o saboroso desafio de encontrar histórias inovadoras, soluções criativas e boas ideias que deram certo. Afinal, a tecnologia mudou a cabeça dos empreendedores. Passamos a ver o mundo de forma diferente, optando por produtos e serviços com uma contrapartida benéfica à sociedade, seja para reduzir o desperdício ou mesmo nos motivar a seguir adiante sem perder o bom humor.

Fica até difícil acompanhar o dinamismo da nova economia, voltada à inovação. Mas a gente foi atrás. Descobrimos a Ecofood, uma das 85 startups de Londrina - são 202 no Norte do Paraná. Olha que ideia bacana: a empresa transforma a comida que sobra nos restaurantes em um lucrativo negócio, capaz de beneficiar todos os envolvidos. Em vez de irem para o lixo, os alimentos vão para quem precisa a um preço justo.

É muita criatividade! A Desplastifique produz panos com cera de abelha, mais eficientes do que o plástico PVC, comum

nas cozinhas, contribuindo para o meio ambiente. Já a floricultura Santa Planta encontrou um jeito de reaproveitar as flores murchas, transformando perdas em lucros.

Nossa pauta foi guiada pelas soluções limpas. O Certificado Digital, por exemplo, substitui processos demorados, poupando tempo, dinheiro e papel em diferentes tarefas e necessidades. Para conhecer suas vantagens, a gente conversou com Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian.

A tecnologia vem contribuindo também para

a gestão de pessoas, otimizando tempo e auxiliando na tomada de decisões, buscando o aprimoramento profissional.

Mais do que um produto, as empresas estão oferecendo uma experiência para ficar na memória do consumidor. As mesas do restaurante Cartagena, em Londrina,

Fernando Moraes Presidente da ACIL(gestão 2019-2021)

recebem uma fragrância de protetor solar. Parece até que a gente está na praia.

A gastronomia londrinense, por sinal, está em alta. Os restaurantes valorizam a mistura de culturas características da nossa colonização, oferecendo uma rota para conquistar o paladar.

Com tanta novidade, o tempo até parece que está passando mais rápido. Para acompanhar, é preciso saúde física e emocional. Sabe aquela empolgação típica de janeiro? Pois é, a gente consultou uma especialista para saber como manter a motivação durante o ano todo. É preciso, porque as eleições vêm aí e o cenário está oscilando entre a polarização e o desencanto do eleitor.

Ao menos os números têm sido otimistas. Os economistas apostam em um ano de crescimento, embora a recuperação possa demorar mais do que se imagina. O que importa é seguir em frente e superar os desafios. É assim que a empresária Fernanda Boechat procura se aprimorar sempre, à frente da Parr Kitchen.

Ufa! É tanta coisa bacana que, quando a gente vê, já está no fim.

Aproveite!

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POLÍTICAÉ hora de votar de novo ...................................................... 12

INOVAÇÃOUm negócio onde todos ganham ....................................... 14

ROTA GASTRONÔMICAComer bem e promover o desenvolvimento ...................... 30

PERFILDNA Empreendedor ........................................................... 34

BEM-ESTARMotivação o ano todo... é possível!................................... 36

COLUNA ACILUm ano cheio de atividades .......................................... 38

COLUNA CMECME lança projeto Mulheres e suas histórias .................. 40

ÍNDICE

Mercado em Foco é uma publicação da Associação Comercial e Industrial de Londrina. Distribuição gratuita. Correspondências, inclusive reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sede da Associação ou pelo e-mail [email protected]

Sonhamos juntos,realizamos juntos!

[email protected] | 43 3374 3000

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Associação Comercial e Industrial de Londrina

REVISTA MERCADO EM FOCO | MARÇO E ABRIL DE 2020 WWW.ACIL.COM.BR

5

EMPREENDEDORISMONovas necessidades, novos negócios

ENTREVISTAUm clique parafacilitar a sua vida

ECONOMIA Um salve à prosperidade econômica

6

TENDÊNCIASInovação gera economia e otimiza a gestão dos RH´s

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24 27

NOVAS NECESSIDADES,NOVOS NEGÓCIOS

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ECONOMIA

UM SALVE À PROSPERIDADE ECONÔMICAAo contrário dos últimos anos, em 2020 a expectativa de retomada do crescimento do país tem o respaldo de indicadores positivos; otimismo é geral, mas recuperação deve ocorrer de forma lenta

Por Amanda de Santa

Um adeus à crise econômica e um salve à prosperidade. É o que todo brasileiro deseja a cada novo ciclo que se inicia. Tem sido assim há pelo menos três anos. O problema é que o otimismo e as expectativas não se confirmaram até então. Mas 2020 tem tudo para ser diferente. Além de representar o começo de uma nova década, o ano tem a seu favor não só boas perspectivas, mas o respaldo de indicadores econômicos positivos. São sinais de que o país caminha, ainda que lentamente, para um novo ciclo virtuoso de crescimento.

Marcus Friedrich von Borstel, vice-presidente da Fiep e do TI Paraná: afirma que algumas medidas do governo federal têm ajudado a indústria, que começou a

dar sinais de recuperação já no ano passado

É claro que a economia não é feita de certezas, mas de projeções. Economista, doutoranda na área e professora de Economia e Finanças na Universidade Positivo e Unopar, Clévia França diz acreditar que a principal diferença em relação aos anos anteriores é o cenário político, que está mais favorável para a recuperação econômica. Porém, um dos indicadores mais importantes para um 2020 próspero é a taxa Selic (a taxa básica da economia) que, hoje, está em 4,5%, a mais baixa da história.

A professora explica que a taxa básica de juros remunera os investimentos. É por isso que a Selic baixa representa um incentivo para a indústria, que deve voltar a investir e, consequentemente, alavancar o emprego, a renda e o consumo das famílias. “As pessoas

passam a comprar mais, as empresas aumentam a produção, o PIB [Produto Interno Bruto] cresce e começa um ciclo virtuoso em que há renda, consumo e investimento”, argumenta. Quando o país volta a crescer, passa atrair a atenção de investidores externos. A expectativa é de que, em breve, o Brasil reconquiste o Investment Grade (Grau de Investimento), classificação que indica que o país é considerado seguro para investir.

O otimismo é confirmado pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e do TI Paraná, Marcus Friedrich von Borstel, e também pelos empresários do setor. A 24ª Sondagem Industrial do Sistema Fiep apontou que 79% das empresas paranaenses estão otimistas ou muito

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 7

Fernando Moraes, presidente da ACIL: “No último trimestre de 2019 tivemos uma queda significativa nos juros, mais facilidade no acesso a

crédito e retomada do emprego”

otimistas em relação ao desempenho em 2020. Segundo Borstel, algumas medidas do governo federal, como a extinção, para os empregadores, do pagamento de multa adicional de 10% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em demissões sem justa causa, e de outros impostos pontuais, têm ajudado a indústria, que começou a dar sinais de recuperação já no ano passado. Em 2019, o Paraná liderou o ranking do crescimento industrial no Brasil.

Borstel destaca que o bom desempenho da economia no estado é impulsionado pelo agronegócio, segmento que potencializa toda a cadeia industrial, desde o setor eletrometalmecânico até o de tecnologia da informação (TI). A indústria londrinense

também inicia bem o ano. A cidade foi consagrada como o primeiro polo de inovação do agronegócio no Brasil e escolhida para receber o primeiro Hub de Inteligência Artificial do país. O único Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação focado em atender demandas nas áreas de TI e automação para todos os setores da indústria também está em Londrina que, desde 2017, trabalha para fortalecer o ecossistema de inovação.

O presidente da ACIL, Fernando Moraes, concorda que 2020 tem tudo para ser excelente. Ele lembra que o ano anterior também começou com expectativa alta, porém, a empolgação foi embora a partir de março, já que a aprovação da Reforma da

Previdência foi adiada. Depois de finalmente aprovada e com conversas sobre uma possível reforma tributária, a economia começou a reagir e o comércio também. “No último trimestre de 2019, tivemos uma queda significativa nos juros, mais facilidade no acesso a crédito e retomada do emprego”, comemora.

A recuperação da confiança do brasileiro, que voltou a comprar parcelado e assumir compromissos a longo prazo, é mais um sinal positivo, de acordo com Moraes. “Ele está ficando endividado, mas não inadimplente”, ressalva. O comércio, garante o empresário, volta a se fortalecer. “Fechamos os últimos meses de 2019 no positivo e acredito que o setor terá um ano muito bom”, projeta.

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Apesar do cenário favorável para a recuperação econômica, Clévia França diz que ela deve ocorrer de forma lenta e dependerá da aprovação de outras reformas necessárias ao país, como a tributária e administrativa. “Iniciamos 2020 com um cenário otimista, mas só poderemos comemorar mais pra frente”, pondera.

Mercado imobiliário em alta

Em meio a tantos indicadores positivos, como Selic e inflação baixas, ampliação do crédito junto aos bancos, retomada do emprego e renda, e aumento dos limites de financiamento de

imóveis com taxas reduzidas, a indústria da construção civil deve viver um ano promissor. Uma pesquisa encomendada pelo Sebrae/PR e realizada pela Brain Inteligência Corporativa, divulgada no final do ano passado, revelou que a procura por domicílios em Londrina deve crescer 15% até 2024. O levantamento apontou ainda uma grande demanda por imóveis de médio padrão na cidade – empreendimentos de R$ 190 mil a R$ 700 mil.

Grandes incorporadoras de Londrina confirmam as boas perspectivas de crescimento e estão preparadas para o novo momento da construção civil. O diretor de marketing da Vectra Construtora, Fábio Mansano, diz que as expectativas são as melhores possíveis e afirma que os dois últimos anos já foram

de crescimento em comparação a 2016 e 2017. “O ciclo da construção é longo e a cadeia de fornecedores muito grande. Entre a aquisição de um terreno e a entrega do empreendimento são aproximadamente seis anos. Tudo isso faz com que a gente seja o primeiro a entrar e o último a sair da crise”, explica.

Segundo Mansano, a diversificação dos produtos é o diferencial da Vectra, que oferece desde lotes populares em bairros planejados até apartamentos de luxo. Para 2020, a empresa planeja o lançamento de 397 lotes residenciais e comerciais em um bairro planejado e outros quatro edifícios em diferentes regiões de Londrina. A construtora também passará a atuar em duas novas cidades, Ponta Grossa e Guarapuava.

Clévia França, economista: “Com a taxa Selic baixa, as pessoas passam a comprar mais, as empresas aumentam a produção, o PIB cresce e

começa um ciclo virtuoso em que há renda, consumo e investimento”

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Associação Comercial e Industrial de Londrina

“Nossa expectativa positiva não é só em relação a economia, mas também da própria evolução da empresa. Investimos na capacitação da equipe, melhoria dos processos internos. No período de menos lançamentos, nos voltamos para fazer a lição de casa”, conta.

Foi o que também fez a Plaenge, segundo o gerente regional da empresa em Londrina, Rodolfo Sugeta. “Aproveitamos o momento de baixa para aprimorar nossas operações e nos prepararmos para a retomada do mercado”, confirma. Para ele, o ano começa com uma situação mais favorável para a procura por imóveis, com indicadores que sinalizam estabilidade e aumentam a segurança do brasileiro para investir

a longo prazo. E o setor da construção civil movimenta toda a cadeia econômica. “Com projetos para lançar, demandamos os escritórios de arquitetura e contratamos mão de obra. O aumento do emprego e renda favorece o consumo e movimenta todos os outros setores”, argumenta.

A empresa, que opera com duas marcas, Plaenge e Vanguard, possui empreendimentos em oito cidades do Brasil e no Chile. Neste ano, a Plaenge deve abrir operações também em Porto Alegre. “Com certeza faremos lançamento em Londrina neste ano. Temos projetos já aprovados e vamos avaliar o momento certo de colocá-los no mercado”, adianta. Mesmo sem detalhar os tipos de empreendimentos, Sugeta diz que os produtos devem

Fábio Mansano, diretor de marketing da Vectra Construtora: “Nossa expectativa positiva não é só em relação a economia, mas também da própria evolução da

empresa. Investimos na capacitação da equipe e melhoria dos processos internos”

Rodolfo Sugeta, gerente regional da Plaenge em Londrina: “Aproveitamos o momento de baixa para aprimorar nossas operações e

nos prepararmos para a retomada do mercado”

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atingir um amplo leque de clientes que buscam por imóveis de alto padrão com metragens variadas, bom acabamento e bem localizados. “Estamos finalizando uma grande ampliação da nossa central de vendas e teremos novidades após o Carnaval”, avisa.

A A. Yoshii também está confiante na retomada do crescimento do mercado imobiliário. A CFO do grupo, Simoni Bianchi, diz que a empresa monitora de perto os indicadores econômicos e está de olho no que acontece no Brasil e no mundo, como eleições e disputas comerciais. A Selic baixa, na avaliação de Simoni, deve atrair novamente a atenção dos investidores para os imóveis, que prometem ficar mais rentáveis do que a Renda Fixa. “O brasileiro tem a cultura de querer o imóvel próprio. Existe um déficit habitacional no país muito grande, que nunca chegou a ser sanado. Não houve ‘bolha’, mas um acúmulo de lançamentos em determinadas regiões que, com o tempo, já se diluiu”, argumenta.

Segundo ela, o grupo, formado pelas empresas A.Yoshii e Yticon, programou-se para essa retomada em 2019, quando realizou 13 lançamentos nas quatro cidades onde possui operação. “Nosso termômetro são as vendas e tudo o que lançamos está sendo bem vendido. Estamos com estoque baixo e precisamos lançar para ter produtos para vender”, afirma. Em 2020, a A.Yoshii iniciará operações em Campinas e se prepara para dobrar o número de lançamentos em valor de venda, em comparação com o ano passado, se a comercialização dos produtos continuar no mesmo ritmo.

Os desafios para o investidor

A Selic baixa e o bom desempenho da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, que superou os 115 mil pontos pela primeira vez na história e terminou o ano com uma variação de 31,58%, devem voltar o olhar do investidor para a Renda Variável em 2020. O analista de investimentos certificado pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM), Hamilton Ribas, diz que a recuperação da economia deve fazer com que as empresas

voltem a captar recursos, aumentar a capacidade produtiva, contratar mais, melhorar a infraestrutura e tudo isso deve refletir no preço das ações. “Quanto mais crescimento, maior o lucro, mais pessoas demandam ações das companhias e mais dividendos são distribuídos”, afirma.

A tendência é de que grande parte das ações se mantenha em alta. O analista afirma que, com a redução na Selic, títulos de Renda Fixa deixam de ser atraentes e deve haver uma saída de capital para investimentos considerados moderados e arrojados. Para quem pretende sair da zona de conforto e fazer o dinheiro render mais neste ano, a dica é entender o próprio perfil de investidor, ter clareza nas metas, e estudar muito para estar preparado para os diferentes cenários. “O principal erro de quem investe dinheiro na Bolsa é tomar decisões com atraso”, avisa. Por isso, o conhecimento é a chave para ter segurança ao investir e fazer bons negócios no mercado financeiro.

“ “

O aumento do emprego e renda favorece o consumo e movimenta todos os outros setores

Rodolfo Sugeta, gerente regional da

Plaenge em Londrina

Simoni Bianchi, CFO da A. Yoshii: “Nosso termômetro são as vendas e tudo o que

lançamos está sendo bem vendido”

Hamilton Ribas, analista de investimentos: “Quanto mais crescimento, maior o lucro, mais pessoas demandam ações das companhias e mais dividendos são distribuídos”

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POLÍTICA

Mário Sérgio Lepre, cientista político e professor da UEL: “Só a educação pode levar a um compromisso do homem com

o que está ao seu redor, ensiná-lo a ser mais empático”

É HORA DE VOTAR DE NOVOPolarização de um lado e desencanto de outro devem marcar eleições 2020

Por Nelson Bortolin

Ainda com as feridas abertas pela polarização política de 2018, os brasileiros voltam às urnas em outubro para eleger prefeitos e vereadores. Muita gente deverá votar com “sangue nos olhos”, repetindo em âmbito municipal a guerra ideológica deflagrada há dois anos no país.

Mas deve crescer a parcela dos brasileiros desencantada com a política. No segundo turno das eleições de 2018, a abstenção foi de 21,3%. Somando-se os que anularam seus votos ou votaram em branco, são mais de 30% dos eleitores que deixaram de apostar em um candidato ou em outro.

E esse não é um problema exclusivo dos brasileiros. “Ser pouco participativo na política é uma característica do ser humano, não só do brasileiro. Vejamos o exemplo recente da Inglaterra, com o Brexit (processo de saída da Inglaterra da União Europeia). Ninguém acreditava que seria aprovado no referendo. Muita gente que era contra, não foi votar. E o Brexit venceu”, ressalta o cientista político e professor da UEL, Mário Sérgio Lepre.

O também cientista político e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fabrício Tomio, dá outro exemplo: “A participação do eleitorado nas eleições nacionais na Suíça, país com mecanismos institucionais de participação nas decisões políticas, é inferior a 50% desde os anos 80.”

Na opinião de Lepre, não existe uma sociedade com “plena consciência” política. “Há sim sociedades com educação mais efetiva, nas quais as pessoas entendem que, para ter alguma coisa, também precisam contribuir com as outras. Sociedades em que o próprio cidadão respeita mais o cidadão. Mas isso também se explica porque elas têm um nível de escolaridade maior.”

Na média, o brasileiro é um eleitor como os demais. “Não há uma singularidade especial do Brasil quanto às expectativas dos eleitores. Em cada país, pode haver uma visão idealizada de como seria a política em outro país. As queixas em relação à política não são restritas ao Brasil.”

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Corrupção

Os brasileiros têm mania de achar que seu país é o mais corrupto do mundo. Para rebater o que seria um mito, o professor Mário Sério Lepre cita o relatório Barômetro Global da Corrupção - América Latina e Caribe 2019, da Transparência Internacional. Segundo o levantamento, 90% dos brasileiros achavam que a corrupção era um grave problema do país e 54% acreditavam que ela havia aumentado no último ano. O relatório foi publicado em setembro de 2019.

Apesar disso, somente 11% disseram que haviam pago propina nos últimos 12 meses, um dos menores índices entre todos os países pesquisados. Chilenos e argentinos, por exemplo, pagaram mais propinas que brasileiros. “Os brasileiros têm uma percepção muito forte de que há corrupção. A imprensa dá muita ênfase à corrupção. Outros países não percebem tanto. Não acho que a corrupção é algo que está matando o país”, declara Lepre.

Turbulência

De acordo com o professor Tomio, a tendência é que todos os países passem a viver mais turbulências políticas e criem novos partidos e movimentos políticos. “Não só no Brasil, mas em toda América e na Europa. A estabilidade do sistema partidário na maior parte das democracias deve se alterar aceleradamente nas próximas décadas”, afirma. O Brasil estaria um pouco à frente nesse processo. “Institucionalmente, poucas democracias e sistemas eleitorais dão tanta liberdade para o eleitor realizar alterações no governo e escolher partidos e candidatos em eleições proporcionais quanto o Brasil.”

Educação

Há quem defenda que o Brasil precisa de mais instâncias de participação, como os conselhos populares. O professor Mário Sérgio Lepre discorda. “Já há muitos conselhos. E vários deles reclamam da falta de participação das pessoas. Ou seja, não é criando mais conselhos que vamos aproximar o cidadão da política.”

Na visão dele, nem mesmo as entidades de classe têm contribuído para reduzir a distância entre representantes e representados. “De modo geral, elas são corporativas e atendem a setores privilegiados. Basta ver quantas entidades de classes de magistrados existem.”

Para o professor da UEL, a educação é o único caminho viável para aproximar mais a sociedade dos espaços de decisão política. “Só a educação pode levar a um compromisso do homem com o que está ao seu redor, ensiná-lo a ser mais empático.”

Fabrício Tomio defende a atuação das entidades de classe, mas concorda que elas tendem a atuar de forma corporativa. “Mas essas organizações corporativas tendem a perder espaço para outras formas de organização ligadas a movimentos políticos, identitários, religiosos, etc.”

Democracia

Para o professor Mário Sérgio Lepre, a democracia brasileira está a caminho da consolidação e dificilmente o país sofreria retrocessos. “Nossa estrutura constitucional é boa. Há gente que acredita que a democracia não termina por tanques, mas por imposição vagarosa sobre as instituições. Não visualizo esse tipo de coisa. Temos uma democracia forte.”

Para ele, a “guinada política” que foi a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) mostra a “pujança” do sistema democrático brasileiro. “Antes tínhamos PT e PSDB. A eleição mostrou que outros grupos podem comandar o país.”

Já o professor da UFPR afirma que as democracias sempre correm risco. Mas não seria o caso do Brasil atual. “Creio que as instituições políticas democráticas são razoavelmente sólidas e há mais interesses contrários às ameaças de ruptura do que qualquer ameaça de fato à democracia no curto prazo”, declara.

Ele alerta, no entanto, para a possibilidade de queda da qualidade da democracia brasileira. “O maior risco é de medidas legislativas que violem os direitos e garantias fundamentais dos indivíduos e de minorias. Francamente, espero e torço para que isso não ocorra a médio prazo”, ressalta.

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março e abril de 2020 | www.acil.com.br14

INOVAÇÃO

UM NEGÓCIO ONDE TODOS GANHAM Startups de Londrina propõem produtos e serviços que impactam positivamente

a sociedade e o meio ambiente, seguindo uma tendência mundial

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“LONDRINA TEM MOSTRADO O SEU DNA E SUA VOCAÇÃO PARA A INOVAÇÃO”

Associação Comercial e Industrial de Londrina 15

Raphael Koyama, co-fundador do aplicativo Ecofood: “As pessoas compram esses alimentos

excedentes por um preço acessível”

Rodrigo Geara, superintendente da ACIL:

“Estima-se que a inovação está associada ao próximo ciclo econômico da região”

Por Micaela Orikasa

Pautadas pela inovação, as startups – empresas novas ou em fase de constituição que desenvolvem produtos ou serviços de base tecnológica e facilmente replicados – estão “desenhando” uma nova economia porque crescem em ritmo acelerado, despertando o olhar de grandes empresas e gerando empregos qualificados. Mais do que isso. Elas estão surgindo com responsabilidades socioambientais, mostrando que inovação sustentável é uma tendência que tem tudo para dar certo.

Voltados para esse nicho, muitos empreendedores estão buscando soluções em diferentes segmentos, motivados também pelo impacto positivo que tal produto ou serviço trará para a sociedade e o meio ambiente.

“São iniciativas que têm um propósito maior, que vai além da visão de lucro. É uma tendência mundial, pois o planeta cada vez mais sofrerá as consequências do excesso de lixo, de resíduos, eletrônicos etc. As eco startups visam gerar uma conscientização sobre o consumo. E os fundos de investimentos estão cada vez mais de olho nessas iniciativas”, diz o superintendente da ACIL, Rodrigo Geara.

Outra boa notícia é que Londrina tem um campo fértil para essas ideias. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), que contou com a participação de mais de mil startups de todo o país, colocou o município dentro das 20 mais bem avaliadas comunidades de startups em todo o território nacional.

Todo esse cenário reflete a força do ecossistema de inovação que se instalou na cidade, dada a participação ativa e integrada de universidades, incubadoras, investidores, aceleradoras, entidades e, claro, os empreendedores. “Londrina tem mostrado o seu DNA e sua vocação para a inovação”, destaca Geara.

O Mapeamento do Ecossistema de Startups Paranaenses, apresentado pelo Sebrae em julho de 2019, revelou que a região norte do Estado possui 202 startups, sendo 85 somente em Londrina.

Ecofood: de olho no desperdício de alimentos

Em 10 meses de atuação em Londrina e Maringá, a Ecofood já “salvou” mais de 30 mil marmitas, ou seja, evitou que essa quantidade de alimentos fosse para o lixo e, ao mesmo tempo, colaborou para a destinação de mais de 3 mil quilos de comida para aqueles que passam fome no Brasil.

Todo esse movimento surgiu de um aplicativo de celular (Ecofood) que conecta pessoas com condição de compra com os estabelecimentos comerciais que tenham excedentes de alimentos.

“As pessoas compram esses alimentos excedentes por um preço acessível, lembrando que não são restos de comida. É tudo aquilo que não foi vendido em horário comercial, e por isso perdeu valor comercial. Na plataforma, os restaurantes conseguem ter um retorno de R$ 1 mil a R$1,2 mil que, se não fosse a Ecofood, seria um desperdício. E o consumidor final também tem uma grande vantagem porque ele consegue comprar refeições com 40% até 80% de desconto com a mesma qualidade”, explica Raphael Koyama, cofundador do app, ao lado de Rafael Moreno.

Junto de um time de profissionais, eles lançaram o Ecofood em fevereiro de 2019, mas a ideia vem sendo estudada desde julho de 2018. “Passamos a pesquisar sobre o desperdício de alimentos e vimos que um terço de toda a comida produzida no mundo, isto é, 1,3 bilhão de toneladas, é jogado fora anualmente, enquanto 800 milhões de pessoas estão passando fome. No Brasil, esse dado aponta para um a cada quatro brasileiros passando fome ou em estado de insegurança alimentar”.

Atualmente, 150 estabelecimentos em Londrina e Maringá são parceiros neste projeto. A cada voucher vendido dentro do aplicativo, parte vai para a empresa e parte é doada para a ONG Banco de Alimentos de São Paulo, que assiste 42 instituições sociais, alimentando mais de 22 mil pessoas diariamente.

Koyama diz que a Ecofood foi a primeira empresa lançada no Brasil com essa proposta. Ideias semelhantes já existiam desde 2017 no Reino Unido e nos Estados Unidos.

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Pela sustentabilidade hídrica

Os sócios Rosangela Conte Silva, Helio Silva e Hugo Marques Conte Silva, de Londrina, vêm percorrendo o país para apresentar a proposta da Acquaconte Soluções em Infiltradores, uma ideia que nasceu anos atrás pela vivência que tiveram como integrantes da Pastoral das Águas.

“Nós lidávamos muito com pessoas que sofriam com enchentes, alagamentos e meu pai, Armando, sempre trabalhou com edificações prediais. Ele acabou desenvolvendo um infiltrador que, a princípio, captava o excesso de águas pluviais das ruas, infiltrando no solo para fazer a recarga de mananciais, promovendo a sustentabilidade hídrica”, conta Rosangela.

O projeto teve a patente registrada e o grupo entrou para a Intuel (Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina). Durante o processo de incubação, outras modalidades do infiltrador surgiram, como a versão com cisterna para atender residências.

“Hoje, temos a cisterna com infiltrador que coleta a água das calhas das casas. O excedente vai para o infiltrador e depois ao solo para fazer a recarga de mananciais. Fizemos também um modelo para a área de agronegócio com o objetivo de conter as erosões do solo, e essa versão tem sido bem procurada”, comenta.

O infiltrador é composto por módulos ligados por anéis. Ele é inserido no solo através de escavação e a água chega até ele por meio de coletores, seja pelas calhas das casas ou vias públicas. “Quando o excesso das águas pluviais vai entrando no infiltrador, subindo e saindo pelas aberturas dos anéis, e assim, penetrando no solo de forma gradativa e lenta. A água reservada na cisterna pode ser reutilizada”, diz.

Quanto ao aspecto socioambiental, Rosângela explica que o infiltrador reduz o excesso de água das vias públicas, que causam enchentes e alagamentos. “A água é infiltrada no solo promovendo o reabastecimento de mananciais, gerando a sustentabilidade hídrica e promovendo o ciclo natural da água na natureza”, ressalta.

Os empreendedores estão sendo convidados a levar a ideia adiante em eventos focados na preservação da água e, recentemente, foram selecionados pelo edital de tecnologia da Indústria em Salvador (BA) para ser avaliada quanto à proposta de reduzir os problemas de alagamento nas vias públicas da capital baiana.

Sem bitucas de cigarro no chão

Uma proposta que já está chamando a atenção de uma grande indústria de cigarros também é desenvolvida em Londrina. O EcoPouch é um compartimento portátil para armazenar bitucas de cigarro, e o projeto surgiu quando Alexandre Henrique Chagas Faresin não encontrou um local adequado para descartar o próprio cigarro.

Junto com os sócios Wagner Raphael Alves e Fernando Favaretto Casaroli, Faresin fez a prototipagem do produto, patenteou no Brasil, Estados Unidos e Suíça, e agora o grupo está em fase final de desenvolvimento junto com o gestor de projetos Rodrigo Queiroz.

Um cigarro pode demorar até cinco anos para se decompor e contém mais de 4,7 mil substâncias tóxicas prejudiciais ao meio ambiente. Para se ter uma ideia, as bitucas representam 48% dos resíduos coletados nos mares e a estimativa é de que, somente no Brasil, cerca de 140 bilhões de filtros de cigarro são descartados anualmente.

“A Philip Morris no Brasil já nos procurou porque está interessada na proposta. A intenção é entrar no mercado ainda neste primeiro semestre de 2020 e atender também o cliente final, que poderá comprá-lo no ponto de venda do cigarro. Nossa meta é fazer com que o fumante compre o produto com o troco do cigarro, variando de R$ 1 a R$ 2”, diz.

O EcoPouch é feito de papel biodegradável e o compartimento, que comporta no mínimo 20 bitucas, é resistente a um cigarro aceso, isola o odor e pode ser acoplado nas costas do maço de cigarro. “Existem outros produtos semelhantes no mercado, como caixinhas de plástico. Mas a diferenciação está no material que utilizamos e no custo. O EcoPouch é descartável, enquanto os demais não são, e por isso acreditamos que ele vem para não ter mais desculpa para jogar o cigarro no chão”, comenta.

A aposta do grupo também é ganhar espaço no mercado como uma ferramenta de marketing, já que as marcas poderão estampar suas identidades visuais no corpo dos produtos.

Alexandre Henrique Chagas Faresin, sócio da EcoPouch: “O EcoPouch é descartável,

enquanto os demais não são”

Rosângela Conte Silva: “A água é infiltrada no solo promovendo o reabastecimento de

mananciais”

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TENDÊNCIAS

Por Michelle Aligleri

Todos os dias surgem ferramentas que contribuem para a gestão das empresas. As novas tecnologias ganham espaço e importância nas áreas financeiras, de projetos, atendimento e muitas outras. Há tempos esta também é uma realidade de quem trabalha com Recursos Humanos. No entanto, as novas tecnologias direcionadas para a área de RH nunca foram tão utilizadas – e desejadas – pelas empresas. Além de possibilitar ganho de tempo, elas têm um papel importante no acompanhamento do desenvolvimento dos colaboradores, direcionando os investimentos e contribuindo de forma efetiva com as instituições.

Adotar ferramentas modernas para gestão de pessoas é um caminho sem volta. Esta é a opinião da coach executiva e consultora de Gestão Estratégica Cleide Carrara. “Em 2019, as empresas fizeram um movimento grande neste sentido, e eu acredito que, em 2020, isso será ainda mais intenso. É uma tendência investir em tecnologia para a área de recrutamento e seleção”. Conforme ela, a utilização de sistemas automatizados é o

INOVAÇÃO GERA ECONOMIA E OTIMIZA A GESTÃO DOS RH’SNovas tecnologias voltadas a área de RH estão contribuindo de forma efetiva para o acompanhamento do desenvolvimento dos colaboradores, além de otimizar tempo e auxiliar com a tomada de decisões

principal foco, já que trazem efetividade, dão mais agilidade e contribuem com a tomada de decisões, possibilitando o gerenciamento dos colaboradores em tempo real.

O perfil do mercado de trabalho é muito dinâmico e muda o tempo todo, por isso a adoção de práticas atualizadas precisa fazer parte da rotina nas áreas de RH das empresas. Para o gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional do Sicoob, Julio Cezar Cruz da Trindade, tão importante quanto a contratação das pessoas certas é a retenção dos melhores talentos. “Nós somos uma cooperativa, e para fazer com que as pessoas queiram ficar aqui, precisamos acompanhar as tendências de mercado. O que nos diferencia dos bancos tradicionais é o propósito, o sentimento do colaborador com o trabalho”, justifica.

O investimento no desenvolvimento dos colaboradores tem papel importante no processo de retenção. No ano passado, muitas empresas buscaram uma gestão mais analítica, com o objetivo de levantar informações relativas aos colaboradores. “A partir destes dados é possível extrair informações para investir nas pessoas

Cleide Carrara, coach executiva e consultora de Gestão Estratégica:

“É uma tendência investir em tecnologia para a área de

recrutamento e seleção”

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 19

Julio Cezar Cruz da Trindade, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional do

Sicoob: “Entendemos que as equipes felizes são mais comprometidas. O colaborador comum entrega as mãos

ou o braço, mas o colaborador diferenciado entrega o coração e ajuda a cooperativa a cumprir o papel dela”

certas. Se você tem um bom software de gestão de folha de pagamento e de acompanhamento de indicadores, é possível cruzar as informações em tempo real. As empresas mais preparadas podem tomar decisões mais estratégicas e isso reflete no desempenho”, explica Cleide.

Em 2020, o Sicoob adotará uma ferramenta que vai contribuir com a gestão dos colaboradores. “Conseguiremos identificar os talentos individuais, possíveis sucessores e os colaboradores que precisam ser desenvolvidos”, explica Trindade. Conforme ele, este tipo de tecnologia contribui com a retenção dos colaboradores. “Meu desafio é possibilitar que as pessoas mais bem preparadas fiquem na Cooperativa”, complementa.

Além de contribuir com a retenção de colaboradores, a adoção de práticas atualizadas de RH pode trazer outros vários benefícios para as empresas. A Oral Sin Franquias ganhou um selo de excelência da Associação Brasileira de Franquias e está cada vez mais focada em cuidar dos colaboradores para conseguir outras certificações e ampliar o comprometimento das equipes. “Estas premiações fazem bem para a nossa marca, geram argumentos de venda e refletem nas conquistas da empresa”, afirma a coordenadora de RH da Oral Sin Franquias, Josiane Lima.

Investir no profissional faz toda a diferença

Instituições que olham seus colaboradores de forma humana, que se preocupam genuinamente com o bem-estar físico e emocional das

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equipes, alcançam melhores resultados porque contam com pessoas comprometidas e motivadas.

Algumas empresas têm o cuidado com os colaboradores em seu DNA, é o caso da Serilon, que trabalha com três pilares: pessoas, inovação e resultados. “É por meio das pessoas que conseguimos alcançar os demais pilares. Priorizamos a qualidade de vida do colaborador, por isso prezamos por um bom horário de almoço, disponibilizamos uma sala de jogos, espaço de descanso e biblioteca, porque entendemos que estes locais são importantes para o bem-estar deles”, afirma a gerente de Gestão de Pessoas, Pollyany Morandi Tottene.

A Oral Sin também sabe, por experiência própria, o quanto um olhar humanizado do RH traz melhorias em todos os sentidos. “Antes, os colaboradores tinham um RH que só fazia folha de pagamento. Hoje trabalhamos muito forte a cultura do endomarketing e vemos que o maior recurso da empresa são as pessoas”, afirma Josiane. A coordenadora acrescenta que os colaboradores pulverizam nas redes sociais as ações internas da empresa e isso atrai pessoas interessadas em trabalhar na Oral Sin, contribuindo com os processos de recrutamento e seleção.

Conhecer quem faz parte dos times é essencial para fazer investimentos assertivos. Cleide afirma que mapear o perfil dos profissionais utilizando ferramentas de autoconhecimento, como o MBTI, eneagrama e outros recursos, contribui com este direcionamento. “Identificar as características do colaborador possibilita criar um plano de desenvolvimento individual e direcionar a pessoa para desenvolver as habilidades que ela realmente precisa”, justifica.

Contar com líderes bem preparados para direcionar as equipes diante das inúmeras mudanças tecnológicas que se apresentam é fundamental para que as organizações tenham condições de se manter no mercado. Cleide ressalta que, além de orientar as equipes, os líderes devem ser capazes de influenciar os outros profissionais.

No ano passado, a Serilon realizou um programa de desenvolvimento de lideranças e adotou uma nova ferramenta de gestão, que é um sistema de avaliação de desempenho do colaborador. Pollyany afirma que a ferramenta possibilitou fazer a classificação das

competências importantes para a empresa, bem como a avaliação de desempenho e de estágio de carreira dos colaboradores.

Para o Sicoob, tão importante quanto o investimento nas lideranças é a manutenção de um bom clima na instituição. Trindade afirma que, além do Programa de Gestão por Desempenho e da pesquisa de clima, a cooperativa investe na qualidade de vida dos colaboradores e conta com o FIC – programa que mede a Felicidade Interna do Cooperativismo. “Trabalhamos este conceito para darmos oportunidade para as pessoas se desenvolverem. Entendemos que as equipes felizes são mais comprometidas. O colaborador comum entrega as mãos ou o braço, mas o colaborador diferenciado entrega o coração e ajuda a cooperativa a cumprir o papel dela”, complementa.

Mudanças que vêm para ficar

Cleide defende que o mínimo que uma empresa precisa para estruturar seu RH é uma ferramenta de gestão de folha de pagamento interligada ao BI da empresa. “Isso é o feijão com arroz. O segundo momento seria a implementação de ferramentas de recrutamento e seleção”, acrescenta. Já existem no mercado softwares que fazem a triagem de currículos e cruzam dados como a competência exigida pelo cargo, a experiência do candidato e indicam para entrevista as pessoas com maiores condições de participarem do processo. Ela aponta algumas tendências que vêm para ficar no RH:

E-learning - O EAD (Ensino à Distância) possibilita que o colaborador escolha o melhor horário e local para fazer o treinamento sem que precise estar em sala de aula. Esta ferramenta se molda às necessidades do colaborador.

Carreira em “W”- Atualmente, nem sempre a carreira linear é a mais adequada. O profissional pode em um momento liderar pessoas e em outro liderar projetos. Este formato, já muito utilizado na área de tecnologia, está se expandindo para outros segmentos.

Jornada Flexível – A flexibilidade de jornada está vindo para ficar. Cada vez mais as empresas estão possibilitando que seus profissionais trabalhem em formato de coworking ou home working.

Pollyany Morandi Tottene, gerente de Gestão de Pessoas da Serilon: “Priorizamos a qualidade de vida do colaborador, por isso prezamos

por um bom horário de almoço, disponibilizamos uma sala de jogos, espaço de descanso, biblioteca, porque entendemos que

estes locais são importantes para o bem-estar deles”

Josiane Lima, coordenadora de RH da Oral Sin Franquias: “Hoje trabalhamos muito forte a cultura do endomarketing e vemos que o maior recurso da

empresa são as pessoas”

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DIVERSOS

ATENDIMENTO E VENDAS

PALESTRA:ATENDIMENTO E VENDAS:

EU FAÇO A DIFERENÇASILVANA OLIVEIRA

12 de Março19h às 21h

• Qual é o seu diferencial?• Você é a sua melhor marca• Comportamentos que fazem a diferença no atendimento e

vendas de sua empresa• Qualidade no atendimento e vendas

Não associados: R$ 105,00 Associados e estudantes: R$ 62,00

COMUNICAÇÃO PARA VENDEDORESCARMEN BENEDETTI

17, 18 e 19 de Março19h às 23h

• A preparação do vendedor de dentro para fora• Como usar a comunicação verbal e não-verbal a seu favor• O corpo fala e a voz conta!• O que é preciso conhecer para ser um bom vendedor?• Três perigos em vendas e como evita-lo!

Não associados: R$246,00Associados e estudantes: R$144,00

A MENTE DO CONSUMIDOR EM 2020MURILO GOMES

24 e 25 de Março19h às 23h

• Como influenciar a tomada de decisão do cliente por meio da neurociência?

• Como vender para o cérebro? • A mente do consumidor em 2019• O processo de neurovendas e conceitos de neurociência aplicado

a vendas• A mente do vendedor de alta performance• Gatilhos mentais e outras ferramentas práticas de neurovendas

Não associados: R$ 218,00Associados e estudantes: R$ 120,00

HABILIDADES DE NEGOCIAÇÃOSILVANA OLIVEIRA

07 e 08 de Abril19h às 22h30

• Etapas do processo de negociação• A comunicação e sua influência na negociação• Relação de parceria• Garantindo futuras negociações

Não associados: R$ 218,00Associados e estudantes: R$ 120,00

PROFISSÃO VENDEDOR COMO AUMENTAR SUAS VENDAS NOS DIAS DE HOJE?

MURILO GOMES

28 e 29 de Abril19h às 23h

• Como vender mais e melhor?• Vendedor profissional - atitudes e técnicas de vendas• Processos comerciais • Ferramentas de apoio a vendas• Metodologia didática e criativa

Não associados: R$ 218,00Associados e estudantes: R$ 120,00

COMO ADMINISTRAR COMPRAS E CONTROLAR ESTOQUES

CHARLES VEZOZZO

10, 11 e 12 de Março19h às 23h

• Perfil do comprador• Aspectos gerais de compras• Estoque mínimo e máximo• Rotação geral de mercadorias• Custo financeiro do estoque parado• Classificação ABC • Ficha de controle individual do produto • Inventário de estoques

Não associados: R$ 246,00Associados e estudantes: R$ 144,00

ASSISTENTE FISCAL: FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃOROSÂNGELA APARECIDA DA SILVEIRA

21 de Março08h30 às 17h30

• Introdução ao ICMS, IPI & ISSQN• Regimes de Tributação• Conhecimento sobre NF-e• Modelos de Documentos Fiscais• Campos da NF-e• Código da NF-e: CFOP, CST, CSOSN, NCM• Benefícios Fiscais: Isenção, Redução da Base de Cálculo,

Diferimento, • Suspensão, Imunidade, Diferencial de Alíquota• Créditos de ICMS• Principais Operações com Nota Fiscal: Vendas, Devolução de

Mercadoria, Bonificação, Remessa para conserto, Amostra Grátis• Conhecimento de Transporte, Nota Fiscal de Serviço• SPED Fiscal

Não associados: R$ 327,00Associados e estudantes: R$ 255,00

ANÁLISE DE CRÉDITO E COBRANÇASIVALDO DAL RY

24, 25 e 26 de Março19h às 23h

• Política e normas de crédito• Cadastro - necessidade e importância• Estrutura e Análise de Crédito• Garantias - tipos e necessidade• Políticas e procedimentos de Cobrança• Métodos de Cobrança - aplicação e importância• Clientes e suas reações

Não associados: R$246,00Associados e estudantes: R$144,00

WORKSHOP:COMUNICAÇÃO VERBAL E PERSUASÃO

RENAN LAFFRANCHI

07 de Abril19h às 23h

• Entendendo o que é comunicação e como nos colocamos dentro desse processo

• Entendendo o público, como pensa, sente e se comporta• Características de um bom orador• Tipos de comunicação e como aplicar• Comunicação empresarial como ferramenta estratégica• Desafios da comunicação empresarial• Comunicação assertiva nas organizações• Comunicação não é o que falamos e sim o que o outro entende• Atitude comunicativa• Comunicação eficaz é diferencial competitivo

Não associados: R$ 131,00Associados e estudantes: R$ 78,00

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WEB

FINANÇAS

GESTÃO DE RH

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS COMERCIAIS

MURILO GOMES (MÓDULOS I, III E IV) E GYSELE ROGO (MÓDULOS II E IV)

30, 31 de Março e 01 e 02 de Abril

19h às 23h

Módulo I – Líder Comercial • Desafios comerciais - qual é o seu maior desafio comercial?• Tendências 2020 - o que pode impactar o seu negócio?• Porque os líderes comerciais perdem desempenho?• Como desenvolver competência• Perspectivas da liderança comercial• Agenda do líder• Cases reais

Módulo II – O fator humano para o sucesso comercial • A inteligência emocional do líder• Estilos de liderança e liderança situacional• Gestão de pessoas na prática• Como engajar pessoas e construir equipes de alto

desempenho• Recrutamento e seleção de vendedores• Boas práticas do mercado e situações reais Módulo III – Inteligência comercial• Planejamento Estratégico Comercial • Indicadores comerciais• Como construir modelos de negócio com recorrência, escala e

margem?• Ferramenta Acelerador Comercial 2.0• Novas tecnologias aplicadas a área comercial• Campanhas comerciais – passo a passo para criar uma

campanha comercial de sucesso Módulo IV – Plano de ação• Planejamento Estratégico Comercial• Definição e construção de objetivos comerciais• Gestão comercial à vista – como criar seu painel de controle

personalizado?• Lista de prioridades – por onde começar?• Plano de ação prático e individual por participante

Não associados: R$333,00Associados e estudantes: R$277,00

PALESTRA:LIDERANÇA QUE FAZ A DIFERENÇA

MARIA CRISTINA CONSALTER

23 de Abril19h às 21h

• Estilos de liderança• Liderança situacional• O papel do líder na gestão de pessoas• Comunicação entre líder e liderados• Delegação de atribuições

Não associados: R$ 105,00Associados e estudantes: R$ 62,00

PALESTRA:A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS

NAS VENDASSHEILA DAL RY

31 de Março19h às 21h

• Comportamento do consumidor online• Relacionamento nas redes sociais • Principais erros que não geram engajamento• Cases de sucesso de vendas 

Não associados: R$ 105,00Associados e estudantes: R$ 62,00

PALESTRA:ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

PARA AS REDES SOCIAISSHEILA DAL RY

28 de Abril19h às 21h

• Conteúdos a serem desenvolvidos• Melhores audiências• Influenciadores

Não associados: R$ 105,00Associados e estudantes: R$ 62,00

FEEDBACK ASSERTIVO: COMO CORRIGIR ERROS, POTENCIALIZAR RESULTADOS E

ENGAJAR SUA EQUIPE ANDREINE BUSNELLO

25 de Abril08h30 às 17h30

• O que é Feedback e a sua importância tanto no âmbito profissional quanto no pessoal

• Os tipos de Feedback• Quando dar Feedback e para quem• Os elementos que compõem um Feedback Assertivo • Dicas valiosas sobre postura e comunicação não verbal para

maximizar o efeito de seu Feedback

Não associados: R$ 327,00Associados e estudantes: R$ 255,00

GESTÃO ESTRATÉGICA DE FINANÇAS CHARLES VEZOZZO

22, 23 e 24 de Abril19h às 23h

• Controles financeiros básicos X gerenciais• Demonstrativo de resultados gerencial• Pontos de equilíbrio• Análise de sensibilidade do lucro• Cálculo da necessidade de capital de giro• Outros indicadores financeiros

Não associados: R$ 246,00Associados e estudantes: R$ 144,00

LIDERANÇA: DESENVOLVENDO GESTORESPARA ALCANCE DE RESULTADOS

NICÉIA C. HENRICHSEN

16, 17 e 18 de Março19h às 22h30

• Perfil técnico versus perfil de gestão • Desenvolvendo líderança assertiva• Feedback como ferramenta de desenvolvimento de equipes• O Papel do Líder na motivação da equipe• Mapeando talentos para construção de resultados

Não associados: R$246,00Associados e estudantes: R$144,00

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TECNOLOGIA

Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian: “Processos que demoram dias para serem concluídos, podem ser realizados em

poucos minutos utilizando o certificado digital”

UM CLIQUE PARA FACILITAR A SUA VIDAOs certificados digitais vêm se expandindo como uma solução limpa, prática,

segura e inovadora para múltiplas funções e necessidades, desde a assinatura de contratos até transações bancárias pela internet

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“A SUBSTITUIÇÃO DE DOCUMENTOS FÍSICOS É UMA QUESTÃO DE TEMPO”

Associação Comercial e Industrial de Londrina 25

Por Ranulfo Pedreiro

Imagine, com um simples clique, fugir de filas, certidões, carimbos, reconhecimentos de firma, balcões e guichês. Esta é a realidade do certificado digital, uma ferramenta cujo raio de ação vem sendo ampliado em uma gama de serviços e soluções. 

É, em outras palavras, a sua assinatura digital, capaz de comprovar sua identidade juridicamente na internet sem que você saia da frente do computador.

O certificado digital é uma realidade em notas fiscais, CPFs e CNPJs eletrônicos. Pode ter o formato de um arquivo, cartão ou código, mas já está chegando a máquinas, equipamentos, celulares e, claro, à nuvem.

Sempre à disposição para fechar negócios, assinar ou enviar documentos, declarações, transações bancárias e escriturações, a certificação digital economiza tempo, energia, papel, combustível e tinta, entre outros insumos. É rápida, segura e ecológica.

Para entender melhor sobre tantas possibilidades, conversamos com Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian.

Mercado em Foco: Os certificados digitais podem nos levar a um alto nível de desburocratização. Poderemos dizer adeus aos papéis, protocolos, carimbos, certidões, assinaturas, reconhecimentos de firma, selos, filas, balcões, guichês e demais procedimentos comuns ao universo analógico?

Maurício Balassiano: Exatamente, o certificado digital oferece para o cliente o grande benefício de realizar processos burocráticos e morosos de maneira muito mais prática e rápida. Processos que demoram dias para serem concluídos, podem ser realizados em poucos minutos utilizando o certificado digital. E tem um outro fator muito importante, que é a sustentabilidade. Com o certificado digital, as empresas deixam de realizar

centenas de impressões por mês, e o impacto para o meio ambiente é muito grande. Há uma crescente utilização dos certificados digitais em vários segmentos e todas as vezes em que ele é utilizado há redução de tempo, do uso de papel e insumos. O certificado digital é um facilitador do dia a dia das pessoas.

MF: Em termos de segurança, o certificado digital está avançando mais rápido do que os hackers? Quais são as possibilidades de fraudes?

MB: O certificado digital possui uma tecnologia que criptografa as informações dos usuários em plataformas onde realizam a conexão e no processo de assinatura de documento. Isso possibilita que as informações não fiquem sensíveis ao ataque de hackers no ambiente digital. Pelo fato de possuir um padrão elevado de chave criptografada, isso torna ainda mais seguro e complexo de ser fraudado. De todo modo, os investimentos em segurança seguem fortes e volumosos. O nosso setor tem preocupação em manter os atuais níveis de inviolabilidade, que são baixíssimos.

MF: As certificações digitais ocupam diversos formatos, como arquivos, cartões e tokens. Existe alguma previsão para que cheguem ao mobile e à biometria, por exemplo? Qual será o formato da certificação digital no futuro próximo?

MB: O mercado de certificação digital brasileiro ainda é muito jovem e temos grandes possibilidades de inovar em tecnologia e dispositivos. Hoje em dia, o formato de certificado digital mais adquirido é em arquivo, mas tem acontecido um crescimento na procura por versões em cartão ou token para e-CNPJ e NF-e. A tendência é de que, no futuro, seja tudo em mobile e cloud, possibilitando assim maior comodidade para o usuário. Atualmente, estamos trabalhando em novas tecnologias, e apresentaremos ainda neste ano

novas versões de certificado digital para nossos clientes. Um dos grandes diferenciais da Serasa é termos possibilidade de oferecer produtos e serviços em conjunto com o certificado digital. Isso beneficia ainda mais os nossos clientes.

MF: Muita gente, especialmente empresários, ainda não aderiram ao certificado digital por desconhecimento e, até, medo. Como conquistar essa parcela da população que prefere o mundo analógico? Como convencê-los da praticidade e da segurança?

MB: Hoje são aproximadamente 20 milhões de CNPJs ativos no Brasil e aproximadamente 8 milhões de certificados ativos, temos muito para crescer. Podemos analisar o potencial de mercado brasileiro em certificação digital, que cresce na casa dos dois dígitos ao ano. Para se ter ideia, em 2019 o crescimento foi de 16%, mesmo com uma economia ainda em processo de recuperação. Um dos grandes motores que incentivou esse crescimento foi o surgimento de novas microempresas, já que, com o alto índice de desemprego no país, muitos empreenderam e começaram a ser donos do seu próprio negócio: brigaderias, marmitas fit, pequenos salões de beleza e muitos outros tipos de comércio. Essas pessoas precisaram abrir um CNPJ e emitir nota pela prestação de serviço e, consequentemente, precisaram adquirir um certificado digital. Além disso, hoje mais de 150 portais de compromissos fiscais são acessados com o certificado digital. À medida em que surgem novas utilizações, amplia-se o conhecimento sobre o certificado digital. Isso irá tornar a infraestrutura mais acessível a partir de sua própria expansão. Ou seja, a certificação digital já é realidade, mas ainda há a necessidade de aumentar o conhecimento da população sobre o uso no dia a dia.

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MF: Como os certificados digitais brasileiros se relacionam com o resto do mundo? Qual o nível de aceitação e entrosamento entre os nossos certificados e os de outros países? Ainda precisamos avançar neste campo?

MB: A certificação digital segue um padrão brasileiro de chaves públicas, por esse motivo a validade se dá apenas em território nacional. Hoje as assinaturas digitais podem ser de dois tipos: reguladas pelo padrão ICP Brasil e as não reguladas – que são as assinaturas eletrônicas sem certificado digital. Para termos um padrão global de assinatura precisamos avançar muito, cada país passa por um processo de legislação e isso é bastante complexo. Adotar um único padrão de assinatura digital requer bastante trabalho e iniciativa entre governos.

MF: Estamos o tempo todo ouvindo sobre a evolução tecnológica, 5G, internet das coisas. Como o certificado digital vai se encaixar nessas novas tecnologias? Existe a possibilidade de substituir completamente os documentos físicos? E, ainda, chegar ao funcionamento de objetos, equipamentos ou programas que precisam de aferição ou controle?

MB: Esse processo de evolução tecnológica também passa pelo setor, novos meios e plataformas estão sendo adaptadas para esse novo modelo de consumo. Com o avanço tecnológico, o 5G e a internet das

coisas, inevitavelmente a certificação digital avançará. Hoje temos diversas formas de consumir tecnologia na palma da mão e com a certificação digital não será diferente. Modelos de serviço de assinatura, certificados em nuvem e assinaturas em lote já são realidade. A substituição de documentos físicos é uma questão de tempo, sabemos que muitos setores ainda usam o modelo tradicional, mas estão passando por uma evolução com foco em sustentabilidade com eficiência tecnológica e segurança, e o que seria isso? É o que chamamos de Empresas Paperlass, que automatizam seus processos em toda sua cadeia de valor e suprimento, com processos de assinatura e armazenamento das informações digitalmente. Essas empresas ganham em eficiência, garantem um melhor armazenamento de informações - visto que não usam mais espaços físicos para guarda de papel - e aumentam a segurança em duas camadas: a física, pelo fato de não correrem riscos de perda de documentos, extravio ou até mesmo um desastre natural; e a digital - quando os processos são digitais, a velocidade na tomada de decisão e os processos de assinatura em multiníveis são muito mais rápidos. Esses são alguns dos benefícios.

Serviço: Em Londrina, a certificação digital é oferecida pela ACIL em parceria com a Serasa Experian www.acil.com.br. Mais informações através do site ou pelos telefones (43) 3374-3000 ou 3374-3127.

O certificado Digital possui uma tecnologia que criptografa as informações dos usuários em plataformas onde realizam a conexão e no processo de assinatura de documento. Isso possibilita que as informações não fiquem sensíveis ao ataque de hackers no ambiente digital. Pelo fato de possuir um padrão elevado de chave criptografada, isso torna ainda mais seguro e complexo de ser fraudado.

Maurício Balassiano,diretor de Certificação

Digital da Serasa Experian

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EMPREENDEDORISMO

NOVAS NECESSIDADES,NOVOS NEGÓCIOS

Empreendedores lançam mão da economia de experiência e investem em serviços diferenciados para atrair

público cada vez mais exigente

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Por Samara Rosenberger

Sofás em formatos de canoas, ambiente iluminado, cores quentes, cardápio com frutos do mar, drinks refrescantes e cheiro de protetor solar. Impossível não se lembrar da praia. Mas se Londrina não tem mar, por que não ir para o bar às margens do Igapó? Essa é a proposta do Cartagena Bar, inaugurado há cerca de três meses na cidade. Um projeto de negócio inspirado na cidade portuária na costa caribenha da Colômbia.

O negócio faz parte de um nicho de mercado que tem apostado na economia da experiência. Hoje, os consumidores têm uma infinidade de produtos e serviços à sua disposição. Sobressai-se quem aposta no diferente. Afinal, o tempo do cliente é um recurso valioso e não pode ser desperdiçado com experiências desagradáveis.

“A ideia surgiu há um ano, pois queríamos trazer algo inovador para Londrina. Como já estamos inseridos no mercado de entretenimento pela Rede Folks, costumamos viajar muito. Nessas andanças, visitamos diversos bares e restaurantes em São Paulo que têm diferentes temáticas. A partir daí, começamos a construir o conceito do Cartagena. Nesse mesmo local, tínhamos o Espetaria Bar e decidimos mudar”, conta Pedro Luiz Elero Junior, diretor de operações do estabelecimento que fica na esquina da R. Bento Munhoz da Rocha Neto com Antônio Pereira de Rezende.

O conceito do Cartagena, segundo ele, é proporcionar uma verdadeira “vibe de férias” para o cliente através dos cinco sentidos. “No paladar, temos um cardápio focado no que é consumido em praias como também na cidade colombiana. Temos espetinhos de camarão, ceviche, empanadas colombianas, moquecas, pratos típicos de Cartagena, sem esquecer também

dos pratos brasileiros que são clássicos”, cita Vitor Jun Narita, gestor da unidade. Na cartela de drinks, há opções da coquetelaria mundial, criações e releituras inspiradas na cidade caribenha. “As bebidas foram elaboradas por um consultor que é de Florianópolis, mas que já viajou para Cartagena e possui fortes referências. Ele trouxe muitas coisas que provou por lá”, completa Elero Junior.

A arquitetura é um dos pontos altos do negócio. Logo na entrada, portões e portas remetem aos charmosos casarões coloniais da Cidade Antiga de Cartagena. Um dos ambientes é composto por uma réplica das fachadas. No hall de entrada, uma placa indicativa já avisa: “As férias começam agora. Você está somente a um passo do paraíso”.

“A arquiteta que fez o projeto (Taliana Cabrera) teve uma sacada superlegal, que foi construir o ambiente contando a história de duas Cartagenas, uma da Cidade Antiga e outra da parte badalada. Na entrada, você percebe que há elementos de arquitetura colonial, pinturas e cores, e na parte externa, temos um ambiente que lembra a praia. E, já que estamos na beira do lago, tem tudo a ver”, diz Pedro. “O bar tem cores vibrantes, o que lembra bastante o verão, sem falar nos balanços e nos balaios que são os queridinhos dos clientes”, completa Narita.

O sentido da audição fica por conta do repertório baseado em muito reggaeton. “Também investimos em rap acústico, que tem sido trilha sonora de muitas praias e em sons que lembram o mar, não só no ambiente de consumo, mas também nos banheiros”, diz Elero Junior. E o cheiro de protetor solar, afinal de onde vem? “São aromatizadores com temporizadores que atingem 100 metros quadrados”, revela. A essência foi escolhida depois de mais de 35 testes. “Muitos clientes já me perguntaram se o garçom passava protetor ou se passávamos na mesa”, conta.

A empresa também investiu em tecnologia para trazer comodidade ao cliente. Um terminal de autoatendimento possibilita que seja feito o check-out e o pagamento sem precisar passar pelo caixa. Também há drinks envasados em chopeiras que podem ser retirados pelos clientes sem necessidade de chamar o garçom. “Trouxemos novidades e tecnologias visando o maior conforto e bem-estar de quem frequenta o bar. Acredito que muitas das coisas que temos aqui são inéditas no mercado londrinense”, conclui Narita.

O MEIO AMBIENTE AGRADECE...Formada em Arquitetura e Nutrição, Virginia Becker iniciou

a produção de panos de cera há cerca de quatro anos. São feitos de algodão 100% natural e de cera de abelha que substituem plástico filme. Um produto inovador que tem ganhado o Brasil

Pedro Elero Junior e Vitor Jun Narita: O Cartagena Bar foi idealizado para

proporcionar uma “vibe de férias” através dos cinco sentidos sensoriais

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Associação Comercial e Industrial de Londrina

SOBRESSAI-SE QUEM APOSTA NO DIFERENTE

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Há quatro anos Virgínia Becker iniciou a produção de panos de cera de abelha e algodão que substituem plástico filme

Para não perder o produto e renovar o serviço, Aparecida e Ana Faria, sócias da Floricultura Santa Planta, transformaram

flores murchas em flores desidratadas

e o mundo através da marca Desplastifique.

“Foram três anos de desenvolvimento de pesquisas sobre o pano de cera, com testes de receitas, análises bioquímicas e pesquisas científicas para criar o melhor produto do mercado. Há um ano, abri a empresa que tem sede em Londrina”, conta. O produto é revendido em mais de 250 estabelecimentos do Norte ao Sul do Brasil e já foi exportado para o Canadá. “Nos próximos meses, vamos mandar para o Japão e estamos muito felizes com o sucesso”, pontua Virginia.

O pano de cera pode ser utilizado para cobrir e guardar alimentos.

Ele tem capacidade de reutilização por até um ano, desde que seguidas as recomendações de limpeza. O meio ambiente agradece até na hora do descarte, pois é biodegradável. “O plástico, você usa uma vez e joga no lixo, e demora mais de 200 anos para se decompor”, conta a sócia da empresa. Além disso, evita a decomposição de bisfenol e ftalatos presentes nos plásticos. “Hoje, uma das principais causas de disfunção hormonal no organismo de crianças e adultos é a presença desses compostos. Muitas crianças têm entrado na puberdade aos seis anos de idade ou, quando adultos, apresentam problemas de fertilidade. O uso do pano de cera, que é feito com óleos e resinas naturais, também contribui para a saúde”, aponta a nutricionista.

A ideia de desenvolver o produto surgiu depois de uma experiência de cinco anos na Itália. “A cultura de desplastificar é muito presente na Europa. Quando retornei para o Brasil, comecei a desenvolver esse projeto junto com uma funcionária. As coisas foram tomando forma e agora estamos reformando nossa fábrica para ampliação”.

O pano de cera também possui agentes bacteriostáticos que impedem a proliferação de microrganismos. “Isso significa que uma banana enrolada em um pano de cera pode durar por duas semanas, enquanto uma banana sem o pano pode apodrecer em menos de uma semana”, exemplifica Virginia. O investimento dos produtos é acessível. Os packs mais baratos saem por R$ 19,90 enquanto os de tamanho maior chegam a R$ 39,90.

... E O BOLSO TAMBÉMO que fazer com as flores que não foram vendidas e murcharam? Essa

questão foi resolvida por Ana de Faria Lhoz e a mãe dela, Aparecida Faria, sócias da Floricultura Santa Planta em Londrina. “Há seis meses, iniciamos a venda de flores desidratadas. Comecei fazendo o processo em casa porque eu gostava e minha mãe teve a ideia de levar a proposta para a empresa”, conta Ana. “Tínhamos muita perda e jogávamos tudo fora. Quando percebemos que as desidratadas também ficavam bonitas, apostamos na novidade e muita gente ficou interessada”, completa a jovem.

As flores e folhas ficam penduradas em um varal por alguns dias. A maioria delas absorve o processo e recebe tingimento. “Penduramos para não correr o risco de despetalar e fazemos em um lugar seco. O botão de rosas demora cerca de duas semanas para ficar pronto, já as sempre-vivas são mais rápidas. Algumas flores mantêm a cor, já outras precisam de tinta”, explica Aparecida, que é formada em Biologia e especialista em Botânica.

Pela loja há diversas opções de arranjos, que vão desde limónios, rabo de gato, aspargos, mosquitinhos, dedos de anjo, margaridas, aster e folhas de palmeiras. Elementos que podem ser usados como arranjos para a casa, eventos, casamentos, aniversários e até buquês de noivas. “Uma noiva já usou um buquê desidratado e pôde guardar depois, o que é bem bacana. As flores podem durar até três anos, se bem cuidadas”. Aparecida dá a dica: “Não deixe perto da luz do sol nem de umidade”.

Menos desperdício na floricultura e mais economia para o cliente. Um arranjo de flores desidratadas pode ficar até 50% mais barato do que as naturais. “Além dessas vantagens, temos uma opção que substitui a flor de plástico, pois infelizmente muita gente ainda usa. Temos plástico demais no mundo e precisamos pensar em formas de preservar o meio ambiente”, defende a bióloga.

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ROTAGASTRONÔMICA

COMER BEME PROMOVER O DESENVOLVIMENTO

Uma cozinha multicultural e riqueza de sabores determinam o potencial gastronômico de Londrina

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REVISTA MERCADO EM FOCO | MARÇO E ABRIL DE 2020 WWW.ACIL.COM.BR

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Londrina está na direção correta, com uma trajetória saudável nesse sentido. O turismo vem sendo discutido em todas as suas vertentes e a gastronomia, que atrai turistas dando aquele charme especial, coloca a cidade numa bela posição

João Gouveia Cesar, diretor do Londrina Convention Bureau

“João Gouveia Cesar, diretor do Londrina Convention Bureau: “Perdemos muitas oportunidades de nos posicionar enquanto polo gastronômico na região. Precisamos pensar em formatar isso como um produto, um selo

turístico e fazer tudo sair do papel”

Por Janaína Ávila

É normal que uma cidade jovem, como é Londrina, tente vários caminhos para a promoção do próprio desenvolvimento. Dizem que uma boa conquista também começa pelo estômago, então, por que não apostar nisso para atrair mais investimentos e turistas para a cidade? Entre tantas variáveis de promoção de um crescimento econômico, certamente a gastronomia aparece como um fator importante a ser considerado, não apenas pela administração pública, mas também pelo setor privado e sociedade organizada. A nossa cidade é um prato cheio para quem procura satisfazer o paladar, com os sabores de vários cantos do mundo e potencial para atrair mais e mais apreciadores da boa mesa.

A preocupação com o setor não é de hoje. A Lei Municipal 7.122 de 1997 já definia uma “rota gastronômica” para a Warta e Heimtal, região que atrai visitantes. Depois, veio outra Lei (8.305/2000) para a criação da “via gastronômica” na Avenida Santos Dumont e, em 2013, a terceira delas, criando uma área turístico-gastronômica na direção dos distritos do Espírito Santo e Patrimônio Regina. Leis que serviram mais para delimitar regiões de interesse turístico e, talvez, definir políticas públicas e captar empreendimentos com esse perfil.

Funcionou? Não muito, na opinião de João Gouveia Cesar, diretor do Londrina

Convention Bureau e coordenador do coletivo #PratiqueTurismoRegional, que reúne nove empresários do setor. “Me lembro da inauguração de um portal na Warta, mas a iniciativa não foi pra frente e não sabemos o motivo. Mas muitos empresários dessa época resistiram, como alguns pesque-pagues e restaurantes de comida típica. De uns anos pra cá, notei que o que restava do portal, foi demolido. A legislação em si é positiva, temos que ter essas áreas delimitadas que fazem parte do Plano Diretor para o turismo e desenvolvimento, mas é uma pena que não tenham saído disso, do status de lei, sem que conseguíssemos criar um roteiro gastronômico oficial dentro da cidade”, afirma.

“Perdemos muitas oportunidades de nos posicionar enquanto polo gastronômico na região. Precisamos pensar em formatar isso como um produto, um selo turístico e fazer tudo sair do papel. Recursos técnicos para isso, já temos: as universidades e muitos restaurantes e empresários que concordam e querem fazer alguma coisa além dos cursos profissionalizantes”, diz. “Estamos no caminho certo. Só precisamos nos organizar mais e pensarmos juntos sobre o assunto, chamando outros setores para a discussão, como o comércio e supermercadistas, por exemplo”.

Para Gouveia, se o município voltar os olhos para a gastronomia, aumenta a possibilidade de crescimento e desenvolvimento: “Londrina está na direção correta, com uma trajetória saudável nesse sentido. O turismo vem sendo discutido em todas as suas vertentes, e a gastronomia, que atrai turistas dando aquele charme especial, coloca a cidade numa bela posição”, avalia.

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Hub de Inovação do Turismo

O Londrina Convention Bureau faz parte do Hub de Inovação do Turismo, que desde dezembro do ano passado funciona no Boulevard Londrina Shopping. No mesmo local trabalham entidades da cadeia de valor do turismo e empresas de bases tecnológicas com o objetivo de gerar negócios e fortalecer conexões em prol do desenvolvimento do setor.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) também faz parte do Hub de Inovação do Turismo, junto com Adetur Norte do Paraná, Paraná Turismo, Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e Governança do Turismo que, além das entidades citadas, envolve a Fecomércio por meio do Sesc e Senac, Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Sebrae e ACIL.

Para o diretor da Abrasel, Vinicius Donadio, a ideia de uma rota gastronômica em Londrina deixou de ser algo determinado por uma lei. “Temos uma grande variedade de comidas e pratos de diferentes etnias. Claro que com uma proporção menor, mas não ficamos muito atrás do que se encontra em grandes centros

como São Paulo e Curitiba, com uma ótima qualidade e preços acessíveis. Londrina já tem uma forte gastronomia ligada a várias culturas diferentes: são portugueses, árabes, espanhóis, italianos, japoneses; povos que se encontraram aqui. O custo-benefício é muito bom. Em Londrina se come muito bem e com um preço justo”, comenta.

O fato de ser uma grande cozinha multicultural, tem um outro lado: aquele de dificultar a existência de um prato típico ou até mesmo a instituição de uma festa temática ligada ao mesmo. Já aconteceram tentativas frustradas de se criar isso, mas nada que interferisse no interesse dos turistas e residentes em frequentar restaurantes por aqui. “Como estamos numa cidade sem muitas atrações turísticas fortes, o grande lazer do londrinense é sair para comer. Tudo o que é motivo de comemoração ou passeio, acaba passando ou terminando num restaurante ou barzinho. Londrina também atende muito bem os turistas de fora, aqueles que vêm para eventos e no final do dia, acabam saindo para jantar”, comenta.

Para Donadio, outro ponto a ser melhorado é a comunicação, já que o setor acaba dependendo da informação que chega até o consumidor forasteiro depois de passar pela recepção do hotel ou do taxista, que indicam sempre os lugares mais comuns. “Há muitas opções na cidade que vão além das praças de alimentação dos shoppings ou dos restaurantes mais famosos e tradicionais. Isso poderia ser melhorado com uma união maior do setor”, comenta.

O Hub de Turismo vem junto com outra ótima notícia para Londrina, que acaba de conquistar o selo A de Turismo, concedido pelo Governo Federal, unindo-se a Curitiba e Foz do Iguaçu, que já possuem a classificação. “Isso reforça o potencial de Londrina para o turismo que, sim, é forte nos negócios e eventos, mas tem também como objetivo aumentar o tempo de permanência do turista na cidade. Para atingir esse objetivo, a gastronomia é estratégica, assim como o turismo de compras e lazer”, analisa Renata Queiroz, diretora de turismo da CODEL, que também identifica uma mudança no foco do turismo gastronômico da cidade. “Londrina tem uma característica de ter um turismo voltado mais para eventos, feiras, negócios, conferências. O turismo gastronômico ajuda a aumentar o tempo que essas pessoas vão passar na cidade”, diz. Para ela, essa característica é revertida em um menu cada vez mais amplo de opções de cardápios e com um preço acessível, além de representar uma boa oportunidade de investimento para cadeias importantes de restaurantes.

Vinicius Donadio, diretor da Abrasel: “Há muitas opções na cidade que vão além das praças de

alimentação dos shoppings ou dos restaurantes mais famosos e tradicionais. Isso poderia ser

melhorado com uma união maior do setor”

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Pratos para todos os gostos

Independente do poder público ou da vontade da sociedade civil organizada, o londrinense já tem as suas próprias rotas gastronômicas e lugares que caracterizam a gastronomia pé-vermelha como, por exemplo, a Vitamina da Sergipe, as Feiras da Lua, os restaurantes da Rua Paranaguá, no centro, com uma oferta de pratos digna de uma verdadeira Festa das Nações, sem falar nos segredos de cada bairro.

O Baixa Experimenta, projeto das jornalistas Maria Eduarda de Oliveira e Tatiana Ribeiro, analisa o que o londrinense vem consumindo fora de casa desde 2012. Há três anos elas realizam o Festival Baixa Experimenta que, durante um mês, cria uma rota gastronômica temporária para a cidade.

“Na primeira edição, nos debruçamos sobre a questão do prato típico, e percebemos que uma decisão vertical para estabelecer um prato típico não funcionaria. A nossa proposta era colocar as cabeças da gastronomia local para pensar em ingredientes e pratos que os londrinenses gostam de consumir. Não adiantaria nada romantizar, achar que de uma hora pra outra iria aparecer um prato

típico. Londrina é uma cidade jovem, rica em diferenças. Isso até limitaria o potencial gastronômico que Londrina tem”, afirma Tatiana. “São pequenas sutilezas que tornam algo tipicamente londrinense. Por exemplo: uma família de espanhóis que veio pra cá e não encontrou a mesma carne que usava na Espanha para fazer um prato, e adapta, passando a usar outra carne. A mesma coisa serve para os árabes e italianos. São esses modos de fazer que vão aparecendo ao longo do tempo e que, no festival, os chefes de cozinha reinterpretam”, completa.

Para se surpreender com sabores e receitas, nem é preciso mudar de país. A dupla conta a surpresa em descobrir o Churrasco no Espeto de Mamoninha, prato vencedor da Primavera Gastronômica, evento promovido pela Emater no ano passado, em Tamarana. “É uma herança indígena e tinha muita gente que nunca tinha visto aquilo. Esses movimentos e eventos, assim como o nosso festival e outros, se tornam um trabalho de formiguinha, que vão somando – com perseverança e paciência – e construindo a nossa identidade”, conta Maria Eduarda.

No ano passado, a quarta edição do Festival do Baixa contou com a participação de 20 restaurantes, cafés, bares e lanchonetes, cada um deles com um prato especial em homenagem a Londrina.

Para elas, o mito da rota gastronômica poderia ser repensado. “Elas surgem de forma orgânica. Pegamos a Rua Paranaguá, por exemplo, que não é vista institucionalmente como tal. Talvez o poder público pudesse tentar identificar melhor as coisas que já existem aqui e dar um apoio para que se mantenham, ao invés de criar coisas novas, promovendo uma articulação melhor e considerando o valor cultural da gastronomia”, avalia Tatiana. “Unir forças. Uma interação direta com o empresário e com o público, senão fica aquele tipo de coisa que ninguém frequenta. O maior problema é a falta de conexão”, completa Maria Eduarda.

Renata Queiroz, diretora de turismo da CODEL: “Londrina tem uma característica de ter um turismo

voltado mais para eventos, feiras, negócios, conferências. O turismo gastronômico ajuda a aumentar

o tempo que essas pessoas vão passar na cidade”

Maria Eduarda e Tatiana, idealizadoras do Festival Baixa Experimenta, criam uma rota gastronômica temporária para a cidade

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PERFIL

Por Fernanda Bressan

Desde a infância, o assunto “negócio” sempre esteve à mesa. E não poderia ser diferente, afinal, são 4 gerações de empresários que fazem acontecer, uma família que empreendeu e segue empreendendo em Londrina. Foi neste ambiente que Fernanda Boechat cresceu, em meio a números, negócios, clientes e calçados. Seu bisavô fundou a Bolivar

Fernanda Boechat, diretora da ACIL e proprietária da Parr Kitchen: “Gosto muito de estudar, pesquisar, estou o tempo todo inteirada assistindo documentários, podcasting, sou muito interessada, quero entender o que está acontecendo de novo, onde

posso melhorar, isto em todos os sentidos, na área empresarial, na alimentação”

DNA EMPREENDEDORReferências não faltaram para que Fernanda Boechat se envolvesse no mundo dos

negócios desde muito nova. Com grande experiência na empresa de calçados da família, a Bolivar, hoje ela desbrava o ramo alimentício, à frente da Parr Kitchen

há 76 anos, negócio que foi passado de geração em geração e crescendo a cada nova etapa.

Com tantas referências, ela também virou peixinho e passou a desbravar o oceano do mundo empresarial, compartilhando parte do que aprendeu com outros jovens empreendedores. Pela segunda gestão consecutiva, ela integra a diretoria da ACIL. Além da atual cadeira de Jovem Empresária, Fernanda também

é presidente da ACIL Jovem. “Na primeira gestão fui diretora Institucional e nesta estou como diretora Jovem Empresária. Achei que esta cadeira tinha mais a ver comigo, sou jovem, sou empresária e nesta caminhada percebi algumas lacunas que deveriam ser preenchidas. Muitas vezes o jovem fica perdido, não tem acesso às informações, tem muita burocracia para vencer quando se é empresário. Por sentir esta dor, eu queria ajudar os novos

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“EU QUERIA AJUDAR OS NOVOS EMPRESÁRIOS, TANTO OS QUE QUEREM COMEÇAR A EMPREENDER, QUANTO OS QUE SUCEDEM AS EMPRESAS COMO EU”

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empresários, tanto os que querem começar a empreender quanto os que sucedem as empresas como eu. Na época que voltei para Londrina, eu estava sucedendo a empresa de quatro gerações da minha família”, conta.

A época a que ela se refere foi quando Fernanda voltou a morar em Londrina para ajudar a família nos negócios. “Fui morar fora de casa aos 16 anos para fazer High School nos Estados Unidos. Depois morei sete anos em São Paulo, onde estudei e trabalhei até que retornei a Londrina para retribuir um pouco do que minha família tinha me proporcionado”, lembra.

Ela passou a fazer parte do grupo Bolivar, onde permaneceu até o fim de 2019. “Nesta etapa final, eu estava atuando na parte financeira, mas já passei por todas as áreas da Bolivar. Em 2016 eu abri uma empresa de alimentação natural e ela foi crescendo. Com isso, no final do ano passado eu tive que decidir que caminho tomar, e decidi pelo meu próprio. A empresa se chama Parr Kitchen”, diz.

O negócio começou em sociedade com uma amiga e hoje Fernanda está à frente da empresa que produz granola e cookie saudável. “Minha família não teve influência nenhuma nesta empresa nova, no começo até me incentivaram a não abrir porque não queriam me perder do lado deles, mas foi muito bom isso, consegui vencer e sigo lutando”, declara.

Ela sabe que a vivência empresarial que teve dentro de casa foi um diferencial para ser quem é. “Desde criança eu estava acostumada com assuntos de trabalho, negócio na mesa de jantar, nunca teve separação, aliás, nunca entendi quem fala que não consegue levar assuntos de trabalho pra casa porque em casa, como todo mundo sempre trabalhou junto, este assunto sempre estava à mesa. Sempre vi minha mãe e meu avô empreendendo, sempre abrindo mais lojas, minha mãe em certo momento separando o negócio do meu avô para montar o próprio negócio e andar com as próprias pernas, então sempre tive isso na minha veia e sempre quis empreender”.

Foram muitas vivências desde a vida no exterior até estar no comando da sua própria empresa. “Recomendo esta experiência de morar fora do Brasil

pelo menos por um ano para aprender a realmente se virar sozinho e se tornar independente. Aqui no Brasil temos esta dependência de tudo, temos comodidades, funcionário em casa, os pais resolvendo coisas para nós. Quando você mora fora, não tem ninguém e tem que aprender a se virar sozinho em uma nova cultura, sem o ‘jeitinho brasileiro’. Isto foi essencial e valeu muito a pena”, garante.

A vida hoje é atribulada. E ela gosta desta correria, de fazer, realizar e sempre retornar à cidade natal. “Faço MBA em gestão empresarial em São Paulo e vivo na ponte aérea Londrina-São Paulo. Meu namorado mora lá, vou pelo menos 3 vezes por mês para lá, onde também trabalho. Eu moro aqui e adoro Londrina, é uma cidade muito boa para se morar, tem muita qualidade de vida, tive a experiência de morar em São Paulo por 7 anos, onde você agenda um ou dois compromissos no máximo por dia. Aqui consigo voltar pra casa para almoçar, agendar mais compromissos, fazer outros tipos de programa que não conseguiria fazer lá. Gosto desta rotina de estar lá e aqui e procuro otimizar o meu tempo da melhor forma possível”, pontua.

Veia associativista

Esta correria se intensificou na ACIL. Aliás, o que ela vive no dia a dia serve de base para o trabalho na diretoria da entidade. O trabalho como diretora Jovem Empresária já tem rumo para este ano. “No ano passado formamos um grupo de trabalho e estamos em 17 pessoas, é um grupo pequeno, com pessoas de todos os tipos de ramos, diversificamos bem. Queríamos estruturar e fortalecer este grupo, formar a agenda de 2020 para passar mais segurança para os novos integrantes. Para este ano, temos seis pastas que queremos trabalhar. A primeira é ajudar na ACIL Inovação, pasta da diretoria sênior que tem tudo a ver com o jovem. Outra é de visitas técnicas, missões e eventos externos, ver o benchmarking que a gente pode trazer de fora, o que está dando certo lá fora para trazer para Londrina e para a ACIL. Realizar eventos internos e rodadas de negócios com os empresários da cidade é outra ação, assim como realizar cursos e mentorias na área do varejo 4.0, sucessão,

indústria e gestão empresarial. Temos ainda o clube do conhecimento, que seria podcastings, mentoria através de livros e outras ferramentas digitais e, por fim, um projeto de ação social que já começamos no ano passado, o Brasil Mais Empreendedor, projeto de rede nacional”.

Com tantas atribuições, será que sobra tempo para si? Fernanda garante que sim. “Gosto de ter o meu tempo, por isso moro sozinha e gosto disso. Meu dia a dia já é tão corrido, até o ano passado eu estava sempre entre ACIL, Bolivar, Parr Kitchen e MBA. Para mim, este tempo de ficar sozinha é um tempo de relaxar, estudar, ler. Gosto muito de estudar, pesquisar, estou o tempo todo inteirada assistindo documentários, podcasting, sou muito interessada, quero entender o que está acontecendo de novo, onde posso melhorar, isto em todos os sentidos, na área empresarial, na alimentação. Também sou uma pessoa que se doa muito, me envolvo nos projetos, quero ter mais braços do que eu posso e, às vezes, acabo até me comprometendo muito”, destaca.

Nada que tire a energia desta londrinense de 33 anos. Para 2020, outros projetos estão no caminho destas novas escolhas que ela fez. Fernanda quer alçar novos voos com a empresa de alimentação saudável. “Sentia muita falta por não ter tempo de desenvolver novas receitas, criar novos mercados, ficava só apagando o fogo, atendendo os clientes que já tinha e criando pouco. Isto me deixava um pouco frustrada. Este ano será de plantar novos mercados, novos produtos, cuidar da casa”, antecipa.

Em relação à família, ela também vive novos momentos. “A relação até melhorou depois que saí da empresa, como falei, não separamos o trabalho da relação dentro de casa. Trabalhava eu, minha mãe, minha irmã e meu avô, eram quatro pessoas da família almoçando junto todos os dias, e a gente acabava discutindo bastante, o que é normal. Quando chegava o final de semana, ninguém queria olhar para o outro”, brinca. Hoje ela tem o apoio da família na nova jornada. “Não é fácil tocar uma empresa sozinha, tenho três funcionários e estou sempre lá como líder, mas posso contar com eles sempre que viajo, em total confiança. E sigo lutando”, finaliza.

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BEM-ESTAR

Da redação

Entender por que vivemos buscando a motivação é simples. É ela que traz movimento à nossa vida. E o movimento é o que traz resultados. Já pensou quão produtiva nossa rotina seria se fôssemos motivados 100% do tempo? Se não houvesse procrastinação e vivêssemos ligados no “220”?

Há pouco iniciamos 2020 e se tem uma característica que marca a virada de um ano para outro é o ar renovado das pessoas. Sabe? Aquele sentimento de ano novo, vida nova. Novos planos, novos hábitos, novas promessas. É como se uma porta fosse aberta e, ao passarmos por ela, motivação exalasse do nosso corpo.

É um comportamento bastante comum entre todos nós neste período. E nada teria de problemático nisso, se não fosse pelo pouco tempo que ele se manifesta. Não dá nem tempo de tirar proveito desta passagem e cá nos encontramos: já com um dos pés para fora da porta e com o ar nem tão renovado assim.

E em meio a um mar de afazeres, agenda apertada, projetos esperando para tomar forma e a presença incessante daquele desejo de nos sentirmos produtivos, a falta de ânimo surge. Começamos a priorizar algumas tarefas, excluir outras, tentar nos alinhar às nossas condições físicas, mentais... E a nossa agenda, tão idealizada nos primeiros dias do ano, fica pela metade. Mas afinal, como manter um relacionamento duradouro com a motivação? O que podemos fazer para que ela não nos deixe à deriva?

“A motivação é flexível, então não se mantém estável o tempo todo. Tem momentos em que está alta e outros em que está baixa. Esta oscilação pode ocorrer ao longo do ano, do mês, da semana e até ao longo do dia. Nossa motivação depende das nossas necessidades e desejos. Quando precisamos de alguma coisa, temos mais energia para buscá-la, e quando desejamos muito algo, também”, explica Vera Lúcia Lima, membro do Núcleo de Profissionais de Coaching de Londrina (NPCL). “Podemos fazer uma analogia da motivação com um iceberg. A parte visível do iceberg é em torno de 20% do seu tamanho, 80% está invisível debaixo da água. Motivação é a mesma coisa. Podemos ser influenciados pelos outros, líderes, sociedade, família, em torno de 20% das nossas ações. O resto depende única e exclusivamente de nós.”

Sentir-se motivado além do início do ano pode sim se tornar um

Vera Lúcia Lima, coach: “Quanto mais você sente prazer em executar suas tarefas diárias, menos energia gasta ao fazê-las, e ainda ganha a energia da realização de um trabalho bem feito e

que faz todo sentido para você.”

MOTIVAÇÃO O ANO TODO... É POSSÍVEL!Não é novidade que o início do ano é a nossa melhor época no quesito motivação. Mas se você quer manter o ritmo e concluir a maioria das suas metas de ano novo, saiba que alguns hábitos podem fazer com que ela permaneça por mais tempo

hábito e fazer parte da nossa rotina. A coach afirma que podemos desenvolver algumas práticas para o nosso próprio estímulo à motivação. “Um exemplo simples e bastante eficaz é dividir uma tarefa mais complexa em etapas menores, e comemorar cada fase atingida.” Quando não temos o hábito de exaltar os nossos ‘goals’, tendemos a perder o interesse em terminar a tarefa porque sua finalização não nos traz prazer. Além disso, podemos também rever o porquê estamos fazendo determinada atividade. Enxergar um sentido para nossas ações é parte fundamental para nos mantermos motivados.

Como explica a psicóloga Mariangela Lachimia Gonçalves, entre o final e início do ano as pessoas conseguem ter um período de descanso ou mesmo tiram férias, o que contribui para desacelerar as atividades que exigem um melhor rendimento cognitivo e emocional, e faz com que iniciem o novo ano mais dispostas.

Quer ser uma pessoa motivada ao longo do ano? Se comprometa. “O primeiro passo é conhecer e entender o seu limite pessoal e aliar isso a um bom planejamento para que tarefas não sejam acumuladas e o foco não se perca. Algumas pessoas lidam bem com o estabelecimento de metas a curto, médio e longo prazo. Devemos conhecer os nossos objetivos e focar neles para alcançar uma maior possibilidade”, salienta.

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“SABOTAMOS A NOSSA MOTIVAÇÃO QUANDO NÃO NOS PLANEJAMOS”

Mariangela Lachimia Gonçalves, psicóloga: “O primeiro passo é conhecer e entender o seu limite pessoal e aliar

isso a um bom planejamento para que tarefas não sejam acumuladas e o foco não se perca”

“O líder ou a empresa consegue convidar o liderado à motivação 20% do tempo e das tarefas. Por isso, nas palestras e cursos de motivação, os colaboradores saem felizes e saltitantes. O problema é que esta energia não dura quase nada. É necessário que a instituição conheça os seus funcionários, entenda quais são suas reais necessidades e coopere com o alcance de suas metas pessoais, atreladas às metas da instituição.”

A coach ressalta que a relação do profissional com o trabalho faz toda diferença quanto a sentir-se motivado. “É necessário gostar do que se faz. Quanto mais você sente prazer em executar suas tarefas diárias, menos energia gasta ao fazê-las, e ainda ganha a energia da realização de um trabalho bem feito e que faz todo sentido para você.”

** Dê adeus ao desânimo **O exercício de se automotivar é um trabalho de

formiguinha, mas que pode se tornar eficiente e facilitar o cumprimento das nossas metas. A psicóloga Mariangela Lachimia estabelece 8 ações que podem ajudar neste processo:

- Seja uma pessoa organizada.

- Faça planejamentos que sejam alcançáveis.

- Não centralize atividades.

- Aprenda a delegar e pedir ajuda se necessário.

- Reconheça os seus limites físicos e emocionais.

- Não alimente pensamentos negativos e de incapacidade.

- Faça atividade física.

- E, por último, mas não menos importante: cuide da saúde emocional!

Sabotamos a nossa motivação quando não nos planejamos. A psicóloga afirma que assumir compromissos que não cabem à nossa agenda resulta em procrastinação, e que, somadas às atividades que precisam ser entregues, tomam o nosso foco e, automaticamente, interferem no rendimento.

Uma via de mão dupla!

O americano Frederick Herzberg foi um psicólogo e importante professor de gestão empresarial, que direcionou os seus estudos acerca da motivação, principalmente no âmbito do trabalho. Para ele, o nível de rendimento dos profissionais varia de acordo com sua satisfação no trabalho. Motivação está diretamente ligada à produtividade. Investir na satisfação dos profissionais é parte importante do desenvolvimento da empresa.

E se engana quem pensa que salário e benefícios lideram o ranking quando o assunto é motivação. O profissional tem priorizado cada vez mais a qualidade de vida e o bem-estar, além de, claro, querer ter o seu trabalho reconhecido. Conforme Vera, fatores como respaldo em relação à saúde emocional, o não acúmulo de funções, feedback das atividades e o respeito à carga horária também contam muito.

Especial Varejo

14 deAbrilVEM AÍ...

Especial Varejo

14 deAbrilVEM AÍ...

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COLUNAACIL

Um ano cheio de atividadesA primeira reunião oficial de 2020 da diretoria da ACIL, realizada no início

de fevereiro, trouxe em sua pauta assuntos relevantes para a cidade, como a Lei Geral do Plano Diretor de Londrina e a revitalização da Rua Sergipe. O clima é de otimismo para o ano, com novidades em relação ao Lidere, marcado para os dias 21 e 22 de outubro, cuja organização já está a mil por hora. Entre as ações previstas para 2020, a ACIL pretende ampliar os benefícios para os associados. “Creio que será um excelente ano para todos nós, esperamos contribuir cada vez mais para que nossa cidade possa ser pujante”, comentou Fernando Moraes, presidente da ACIL.

(Foto crédito: Ncom)

Degustação SummitEm fevereiro, a ACIL deu uma palhinha do que será o The Global

Leadership Summit, o maior recurso para capacitação de lideranças ao redor do mundo, transmitido através de vídeos dublados e de alta resolução. Para dar dimensão de como será o evento, na degustação Summit, empresários e gestores puderam assistir a palestra “O jogo infinito”, de Simon Sinek, autor best-seller do The New York Times, conhecido por popularizar o conceito sobre começar com o “por que” e por ensinar líderes e organizações a inspirar pessoas. O The Global Leadership Summit acontece todo ano em Chicago (EUA) e depois é transmitido em vídeo para mais de 775 locais em 135 países e 60 idiomas. Tem uma seleção de palestrantes internacionais que oferece a combinação única de visão, inspiração e habilidades práticas que você pode aplicar imediatamente. Em Londrina será realizado nos dias 19, 20 e 21 de março. Mais informações: 3374-3000.

Incentivo para a produção artesanalUma iniciativa do Núcleo de Cervejarias Artesanais Pé Vermelho do

Programa Empreender, com o apoio da Codel e Sema, rompeu uma importante barreira que impedia a instalação dos brewpubs (bares que produzem sua própria cerveja) em locais que não fossem considerados zona industrial. No início do ano, o prefeito Marcelo Belinati assinou o decreto 35/2020 que institui o Programa Municipal de Desenvolvimento da Produção Artesanal e Micro-industrial, permitindo que essas atividades possam ser realizadas em outros zoneamentos, desde que sejam em produção de pequena escala, para fins comerciais, além de atender outras normativas necessárias para a retirada do alvará. Também estão contempladas no decreto atividades como a fabricação de roupas, artigos do vestuário e congêneres; a fabricação de produtos alimentícios, incluindo alimentos para animais domésticos; e a fabricação de sucos e bebidas.

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 39

Vem aí: Mercado em Foco especial varejo

O evento Mercado em Foco especial varejo reunirá no dia 14 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga, especialistas de negócios e varejo para atualizar empresários de Londrina e região sobre as principais transformações no segmento. Estarão em destaque temas como comportamento do consumidor, planejamento, modelos de gestão, além das tendências apresentadas durante o NRF Big Show 2020, maior e mais importante feira de varejo do mundo que acontece em Nova York. As inscrições devem ser feitas no site www.mercadoemfocoacil.com.br. Estudantes e associados ACIL têm desconto. Mais informações: 3374-3000.

Degustação SummitEm fevereiro, a ACIL deu uma palhinha do que será o The Global

Leadership Summit, o maior recurso para capacitação de lideranças ao redor do mundo, transmitido através de vídeos dublados e de alta resolução. Para dar dimensão de como será o evento, na degustação Summit, empresários e gestores puderam assistir a palestra “O jogo infinito”, de Simon Sinek, autor best-seller do The New York Times, conhecido por popularizar o conceito sobre começar com o “por que” e por ensinar líderes e organizações a inspirar pessoas. O The Global Leadership Summit acontece todo ano em Chicago (EUA) e depois é transmitido em vídeo para mais de 775 locais em 135 países e 60 idiomas. Tem uma seleção de palestrantes internacionais que oferece a combinação única de visão, inspiração e habilidades práticas que você pode aplicar imediatamente. Em Londrina será realizado nos dias 19, 20 e 21 de março. Mais informações: 3374-3000.

(Foto crédito: Daniel Procópio/COM)

Londrinatal aquece economia em Londrina

Decoração, iluminação e as mais de 120 apresentações artísticas resgataram a autoestima dos londrinenses durante o Londrinatal 2019, atraíram turistas e contribuíram para a arrecadação de R$ 8 milhões a mais em ISS do setor de serviços ligados ao turismo no período de 22 de novembro a 15 de janeiro deste ano. O valor total investido no Natal pela Prefeitura de Londrina foi de R$ 1.746.362,16. No mesmo período levantado, foi registrada a circulação de 485.041 pessoas (18.323 a mais que em 2018). Segundo pesquisa encomendada pela ACIL, 67,7% dos empresários afirmaram que as vendas de Natal foram maiores ou iguais à 2018. O tíquete médio também foi consideravelmente melhor no último Natal em comparação com o triênio 2016/17/18, além de outra boa notícia: de acordo com 78,5% dos lojistas, foi possível observar a presença de visitantes de outras cidades consumindo no comércio local. Os dados foram apresentados no início do ano em coletiva concedida pela ACIL, Prefeitura e Codel.

Londrina Unida Contra a DengueA ACIL veste a camisa no combate ao mosquito da dengue e por

isso apoia a Campanha Londrina Unida Contra a Dengue!, que tem o objetivo de intensificar os trabalhos na luta contra a proliferação do Aedes aegypti. Em janeiro, o presidente da ACIL, Fernando Moraes, juntamente com o prefeito Marcelo Belinati e outras lideranças, se reuniram para debater alternativas para evitar que uma nova epidemia avance em Londrina, já que os últimos dados divulgados apontam um aumento alarmante no número de casos na cidade e no estado. O combate à dengue é um dever de todos! Verifique o seu quintal, o seu jardim ou o seu local de trabalho em busca de água parada ou possíveis focos. Eliminar os locais onde o mosquito pode se reproduzir é a nossa melhor arma.

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COLUNA CME

CME lança projeto “Mulheres e Suas Histórias”

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no mês de março, o CME lançou uma das primeiras novidades do ano: o projeto “Mulheres e Suas Histórias”. O objetivo é contar trajetórias de mulheres de Londrina e região, a partir de fotos e vídeos, para que outras mulheres sejam inspiradas. Para a presidente do Conselho, Marisol Chiesa, projetos como esse contribuem para que, cada vez mais cedo, mulheres se tornem cientes dos espaços que podem ocupar e sejam parte da transformação da sociedade. “Essa data precisa ser lembrada e comemorada. Seja na vida pessoal, na vida profissional, obstáculos surgem o tempo todo. É importante que lembremos umas às outras da nossa força. Ter histórias que nos inspiram e nos motivam, faz com que tenhamos mais coragem para enfrentá-los. Cabe a nós oportunizar, incentivar e apoiar outras mulheres», enfatiza.

(Foto crédito: Fernanda Félix)

Empresárias iniciam oficialmente agenda de 2020

Com muita energia e novos projetos, o CME iniciou, oficialmente, as atividades de 2020. No mês de fevereiro, na ACIL, as diretoras Sheila Dal-Ry Issa e Vania Mello Brandão apresentaram o calendário de reuniões e eventos a ser realizado durante o ano. Nos planos, para seguir fortalecendo ainda mais as mulheres empreendedoras da cidade, estão previstas rodadas de negócio e programação com cursos e eventos da ACIL. “Além dos informes gerais, nós temos todo o estímulo para falar da importância do Conselho da Mulher Empresária para a gente e para a sociedade, então focamos bastante nesta troca de experiências”, explica Vania Mello Brandão, que é diretora comercial do grupo.

“Mulheres Que Cuidam de Mulheres”

No primeiro mês do ano, o CME realizou um jantar comemorativo com o tema “Mulheres Que Cuidam de Mulheres” para começar 2020 com o pé direito. A reunião atraiu muitas empresárias interessadas em se unir e fortalecer com ações, eventos e capacitações voltadas ao ambiente de negócios. Entre elas, Zilma Marrocos, Denise Gentil, Carmen Dias, Rosiane Alexandre, Erika Magalhes, Flaviane Santo e Priscila Palma.

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 41

NOVOSASSOCIADOS

COMÉRCIO VAREJISTA DO VESTUÁRIO

Confecções QuacoRua Mato Grosso – 310 – SALA 210

New StreetAv. Theodoro Victorelli – 150 – Loja 223

Magriff ConfecçõesAv. Pref. Wanderley Antunes de Moraes – 216Centenário do Sul-PR

SWG ConfecçõesRod. Celso Garcia Cid – Loja 244 – Shopping Catuaí

RESTAURANTES E SIMILARES

Matsuri GlebaRua João Wyclif – 500 – Loja 06-07

MATERIAL MÉDICO E HOSPITALAR

Cia Médica Produtos Médicos HospitalaresRua Antônio Casagrande – 2850 – SALA B

ÓTICAS, JOIAS E RELÓGIOS

Ótica SenadorAv. Celso Garcia Cid – 97

WG Comércio de ÓculosRod. Celso Garcia Cid – 5600 – Loja 313 – Shopping Catuaí

LOJA DE VARIEDADES

G&ARua Mato Grosso – 590 – A-Térreo – Salão 04

FERRAGENS E FERRAMENTAS

Brazil Eletrodos e EpisAv. Duque de Caxias – 3743

INFORMÁTICA

Play Cell CelularesAv. Saul Elkind – 2134 – Loja 26 B, 27 A, 27 B, 16 B, 17 B

MERCADORIAS EM GERAL

Mercearia BrunieriRua São Salvador – 906

BIJOUTERIAS E SEMI JOIAS

Lavita SemijoiasRua Senador Souza Naves – 771 – Sala 202

COMÉRCIO DE VIDROS

Potes e CiaRua Walter Bussadori – 325

MÓVEIS

Garimpo GWAv. Waldemar Spranger – 1122

ARMARINHOS EM GERAL

Presentes GuilhermeRua Getúlio Vargas – 62 – Sala 04Ibiporã-PR

Casa e PresentesRod. Mábio Gonçalves Palhano – 200

PANIFICADORA E CONFEITARIA

Panificadora InglaterraAv. Inglaterra – 930

EQUIPAMENTOS MÉDICOS

MeditrônicaAv. Celso Garcia Cid – 1539

HospitrônicaAv. Celso Garcia Cid – 1523 – Loja 08

CONSTRUÇÃO CIVILVectra ConstrutoraRua Elias César – 55 – Sala 1401

ODONTOLOGIAOdonto PrimeRua Engenheiro Omar Rupp – 214

Oral Sin ImplantesAv. Bandeirantes – 777 – Térreo

CONDOMÍNIOS PREDIAIS

Condomínio Residencial Terra BrasilRua Maria Lúcia da Paz – 400

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

SolintelAv. Ayrton Senna da Silva – 500 – Loja 06/07

SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS

Balconi e Moreti AdvocaciaRua João Wyclif – 111 – Sala 2508

CHAVEIRO

Chaveiro Wieslander 15Rua Itajaí – 557 – Apto 24-BL 15

CORRETORA DE SEGUROS

14 Bis CorretoraRua Nevada – 288 – SALA 01

Vedere Administradora e Corretora de SegurosRua Nevada – 724

Inague e KuriharaRua Mato Grosso – 927 – SALA 205

Via Flex Administradora e Corretora de SegurosRua da Aeronáutica – 111

COMÉRCIO SERVIÇOS

Empresárias iniciam oficialmente agenda de 2020

Com muita energia e novos projetos, o CME iniciou, oficialmente, as atividades de 2020. No mês de fevereiro, na ACIL, as diretoras Sheila Dal-Ry Issa e Vania Mello Brandão apresentaram o calendário de reuniões e eventos a ser realizado durante o ano. Nos planos, para seguir fortalecendo ainda mais as mulheres empreendedoras da cidade, estão previstas rodadas de negócio e programação com cursos e eventos da ACIL. “Além dos informes gerais, nós temos todo o estímulo para falar da importância do Conselho da Mulher Empresária para a gente e para a sociedade, então focamos bastante nesta troca de experiências”, explica Vania Mello Brandão, que é diretora comercial do grupo.

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março e abril de 2020 | www.acil.com.br42

Benda Administradora e Corretora de SegurosRua Senador Souza Naves – 289 – SALA 71

Rissi Corretora de SegurosRua Chile – 289

SERVIÇOS COMBINADOS PARA APOIO A EDIFÍCIOS

CentrallimpRua Augusto Severo 203 – SALA 01

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

FKO Treinamento e ConsultoriaRua Alexander Graham Bell – 560 – Apto 6102

Lucas Sonssin TaniyamaRua Antônio Pisicchio – 50 – Apto 2103 - BL 01

Capacita CursosRua José Faneco – 60

CONSULTORIA

Hemize Consultoria em ProjetosRua Senador Souza Naves – 626 – SALA 44

PUBLICIDADE

Fuganti Marketing e EventosAv. Higienópolis – 70 – SALA 94 B

RESTAURANTES E SIMILARES

Matsuri GardenAv. Maringá – 1730

Kozan RestauranteAv. Higienópolis – 2529

Mestizzo BarRua Professor João Cândido – 893

IMOBILIÁRIAS E CORRETORAS

Mário Souza Negócios ImobiliáriosRua Clevelândia – 111 – Loja 04

ESCOLA DE IDIOMAS

Wizard NorteRua Milton Campos – 40

ATIV. AUX. TRANSPORTE AÉREO

Gollog Seviço Inteligente de CargasAv. Santos Dummond – 1610

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES

Polaris TecnologiaAv. Higienópolis – 1601

OBRAS DE TERRAPLANAGEM

MixterraRua Carlos Masso – 163

PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS

AutivaRua Walter Pereira – 889

INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES

LexcomAv. Higienópolis – 1601 – SALA 905

LANCHONETES E SIMILARES

Pastel no PontoRua Badri Dagher – 243 – Térreo

SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS

Maia Rocha Advogados AssociadosRua Santa Catarina –50 – SALA 2303

EMBALAGENS E MATERIAL PLÁSTICO

TodasafrasRua das Indústrias – 285

CONFECÇÕES

BMES ConfecçõesRua Dr. Oswaldo Cruz – 710Apucarana-PR

DESING

DMT DesignAv. Higienópolis – 1601 – SALA 404

ARTIGOS DE JOALHERIA

Gioi JoiasAv. Higienópolis – 1601 – SALA 19 – 16º ANDAR

COM/SERVIÇOS

IND/COM

INDÚSTRIA

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