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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 37 Número 197 Julho 2017 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt João Matias V. Azevedo EDITORIAL O Papa Francisco desafiou-nos em Fátima a sermos sentinelas da manhã. Inspirou-se certamen- te na alegoria bíblica, do Profeta Isaías, do acampamento sitiado, onde a sentinela da noite ia sen- do interpelada sobre o dealbar do dia – “Sentinela, quando che- ga a manhã? E a sentinela, na vigilância da noite, ia dando no- vas da proximidade da aurora.” Dar respostas de esperança, ser profeta de boas-novas, estar atento às perguntas, aos anseios e aos medos do acampamento humano em que estamos sitia- dos, são desafios e missão das sentinelas. Estamos em tempo de orde- nações sacerdotais, nas Dioceses, em que por toda a Igreja per- passa a renovação do ministério sacerdotal, trazendo para o ser- viço pastoral a vitalidade de no- vos padres. A Igreja, como corpo organizado, passa a contar com novos servidores, os padres re- cém-ordenados. E bem precisa a Igreja e a Sociedade, em geral de pessoas disponíveis e prepa- radas para serem sentinelas da manhã. Hoje, mais do que nunca, a quem pergunta quanto tempo ainda dura a noite, a quem quei- ra saber se nascerá o dia, a quem procura respostas de Deus, os sentinelas estão vigilantes e em serviço no acampamento. E não só estas novas sentinelas, mas todos, como pede o Papa Fran- cisco, devemos ser sentinelas da manhã, como sacerdotes deste culto. SENTINELAS DA MANHÃ A Câmara de Matosinhos pretende liderar um projeto da abrangência metropolitana de cariz ambiental, cultural e turístico para construir um corredor verde, ao longo de 18km desde a Foz do Rio Leça até à Ponte das Varas, em Leça do Balio. Será uma rede de passadiços no Corredor Litoral. O custo desta obra ronda pelos 10 milhões de euros e o prazo de execução é de três anos. O protocolo de intenção foi assinado pela Câmara de Matosinhos e Agência Portuguesa do Ambiente em 7 de Julho passado, em Leça do Balio e algumas das entidades que poderão ser implicadas na sua realização. Este projeto, a ser concretizado, interessa também a Santa Cruz do Bispo, que se situa no meio do percurso, numa zona a valorizar, Ponte do Carro e Moinhos do Silva. CORREDOR VERDE DO LEÇA D. ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS PRESIDIU ÀS ORDENAÇÕES NA SÉ DO PORTO No dia 10 de Julho, foram ordenados na Diocese do Porto, novos sete padres e cinco diá- conos. “Chamados por Deus e escolhidos pela Igreja para o ministério de diáconos e de presbíteros, sois os protagonistas da oração, que convosco hoje rezamos, e o rosto da bênção que, de Deus através de vós, recebemos”, afirmou o Sr. Bispo do Porto. Comparou os novos ordenados a “vasos de barro humanos” e pediu-lhes para não terem “medo de guardar este tesouro religio- samente ”, nos vasos que o são. “Este tesouro, que a graça do sacramento da Ordem vos confere e confia, vai renovar a Igreja e transformar o mundo”, assinalando que Deus vai continuar “a cuidar” dos novos presbíteros e diáconos como “Seus eleitos e a velar em permanência”. Do Seminário Maior do Porto foram ordenados três sacerdotes - Bruno Ávila, Fernando Perpétua, Marco Alves -, em igual número da Companhia de Jesus (Jesuítas) - Duarte Rosado, João de Brito e Manuel Lencastre Cardoso - e Jorge Gonçalves, da Congregação dos Sacerdotes de Coração de Jesus (Dehonianos). (Continua na página 3)

EDITORIAL D. ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS …centrobispo.pt/data/documents/JULHO2017.pdf · “Chamados por Deus e escolhidos pela Igreja para o ministério de diáconos e de presbíteros,

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 37 Número 197 • Julho 2017 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

João Matias V. Azevedo

EDITORIAL

O Papa Francisco desafiou-nos em Fátima a sermos sentinelas da manhã. Inspirou-se certamen-te na alegoria bíblica, do Profeta Isaías, do acampamento sitiado, onde a sentinela da noite ia sen-do interpelada sobre o dealbar do dia – “Sentinela, quando che-ga a manhã? E a sentinela, na vigilância da noite, ia dando no-vas da proximidade da aurora.”

Dar respostas de esperança, ser profeta de boas-novas, estar atento às perguntas, aos anseios e aos medos do acampamento humano em que estamos sitia-dos, são desafios e missão das sentinelas.

Estamos em tempo de orde-nações sacerdotais, nas Dioceses, em que por toda a Igreja per-passa a renovação do ministério sacerdotal, trazendo para o ser-viço pastoral a vitalidade de no-vos padres. A Igreja, como corpo organizado, passa a contar com novos servidores, os padres re-cém-ordenados. E bem precisa a Igreja e a Sociedade, em geral de pessoas disponíveis e prepa-radas para serem sentinelas da manhã. Hoje, mais do que nunca, a quem pergunta quanto tempo ainda dura a noite, a quem quei-ra saber se nascerá o dia, a quem procura respostas de Deus, os sentinelas estão vigilantes e em serviço no acampamento. E não só estas novas sentinelas, mas todos, como pede o Papa Fran-cisco, devemos ser sentinelas da manhã, como sacerdotes deste culto.

SENTINELAS DA MANHÃ

A Câmara de Matosinhos pretende liderar um projeto da abrangência metropolitana de cariz ambiental, cultural e turístico para construir um corredor verde, ao longo de 18km desde a Foz do Rio Leça até à Ponte das Varas, em Leça do Balio.

Será uma rede de passadiços no Corredor Litoral. O custo desta obra ronda pelos 10 milhões de euros e o prazo de execução é de três anos. O protocolo de intenção foi assinado pela Câmara de Matosinhos e Agência Portuguesa do Ambiente em 7 de Julho passado, em Leça do Balio e algumas das entidades que poderão ser implicadas na sua realização.

Este projeto, a ser concretizado, interessa também a Santa Cruz do Bispo, que se situa no meio do percurso, numa zona a valorizar, Ponte do Carro e Moinhos do Silva.

CORREDOR VERDE DO LEÇA

D. ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS PRESIDIU ÀS ORDENAÇÕES NA SÉ DO PORTO

No dia 10 de Julho, foram ordenados na Diocese do Porto, novos sete padres e cinco diá-conos.

“Chamados por Deus e escolhidos pela Igreja para o ministério de diáconos e de presbíteros, sois os protagonistas da oração, que convosco hoje rezamos, e o rosto da bênção que, de Deus através de vós, recebemos”, afirmou o Sr. Bispo do Porto. Comparou os novos ordenados a “vasos de barro humanos” e pediu-lhes para não terem “medo de guardar este tesouro religio-samente ”, nos vasos que o são.

“Este tesouro, que a graça do sacramento da Ordem vos confere e confia, vai renovar a Igreja e transformar o mundo”, assinalando que Deus vai continuar “a cuidar” dos novos presbíteros e diáconos como “Seus eleitos e a velar em permanência”.

Do Seminário Maior do Porto foram ordenados três sacerdotes - Bruno Ávila, Fernando Perpétua, Marco Alves -, em igual número da Companhia de Jesus (Jesuítas) - Duarte Rosado, João de Brito e Manuel Lencastre Cardoso - e Jorge Gonçalves, da Congregação dos Sacerdotes de Coração de Jesus (Dehonianos).

(Continua na página 3)

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

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Associado de AIC e APIR

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Está praticamente delinea-do o programa das Festas que inclui ocupação de quatro dias. Sábado, dia 12, Festival de Fol-clore, da responsabilidade da Casa do Povo.

Dia 13 – Domingo – noite de variedades.

Dia 14 – Segunda-feira – noite de variedades

Dia 15 – Terça-feira – Festa religiosa e noite de varieda-des.

A Paróquia de Santa Cruz do Bispo está a organizar-se para participar com 2 autocar-ros na Peregrinação Diocesana a Fátima, presidida pelo Sr. Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos.

Todas as Paróquias da Dio-cese convergirão a Fátima para essa jornada de oração e con-vívio espiritual. As inscrições na Paróquia custam 12 euros por pessoa.

PEREGRINAÇÃO DIOCESANA A FÁTIMA – 9 DE SETEMBRO

COMISSÃO DE FESTAS DA SR.ª DA SAÚDE

Como já é habitual, Santa Cruz do Bispo recebe o Fes-tarte (Festival Internacional de

FESTARTE

Assinalamos a publicação do livro de 25 anos do Clube Rotário de Leça da Palmeira – 1990-2015 – agora em prelo para assinalar as Bodas de Pra-ta. Foi seu primeiro Presidente e um dos fundadores, o P. João Matias, que este ano repetiu a presidência agora que transitada para o comp. Jorge Magalhães.

Por este livro fi camos a sa-ber um pouco da vida e ativi-dades deste Clube Rotário, alguns depoimentos, reporta-gem fotográfi ca e um interes-sante resumo do que é o Ro-tary Internacional em ação.

ROTARY CLUBE DE LEÇA DA PALMEIRA

Folclore), nos dias: 31 de Julho, segunda-feira,

às 21h30, no Auditório do Sa-lão Paroquial

- Grupo Provincial de Dan-za de Palencia – Espanha

- Le Ballet Exotique de La Martinique – França

2 de Agosto - quarta-feira, às 21h30 recital de Música Tra-dicional, na Igreja Matriz de Santa Cruz do Bispo

- Le Ballet Exotique de La Martinique - França

- Grupo Provincial de Dan-za de Palencia – Espanha

- Ballet Folklórico del Bio Bio - Chile

www.centrobispo.pt

3CrescendoJulho 2017

OPINIÃOJorge Reis

Por muito lamentável que tenha sido o incêndio que devas-tou na região centro, uma tra-gédia desta dimensão era, se-jamos realistas, mais cedo ou mais tarde, inevitável.

Como habitualmente, após qualquer ocorrência, mais ou menos desastrosa, organizam- -se diversos eventos públicos, nomeadamente, debates nos meios de comunicação social, ilustres considerações argu-mentativas, bem como funda-mentados artigos de opinião que, pela sua leitura e evidên-cia explanada da solução, nos espanta como ainda ‘ninguém teria pensado nisto‘.

Segue-se a abertura de um número infi nito de inquéritos sobre as ocorrências, para apu-ramento de factos e responsabi-lidades, bem como os habituais e infl amados debates parlamen-tares para atribuição de culpas políticas ao actual e ao anterior Governo.

Não esquecendo as habituais e curiais promessas de mais medidas legislativas, simples e rápidas, para por cobro ‘defi -nitivamente’ na ocorrência fu-tura de mais desgraças, como as verifi cadas.

Enfi m, utilizando o sábio ditado popular, ‘muita parra e pouca uva’. No fundo tudo ou quase tudo vai fi car na mesma, pois possivelmente irá ser con-cluído que a grande culpa será daqueles que não se podem defender como de um qual-quer soldado da GNR, que não prestou a informação mais ade-quada, pois não consegui ter meios de comunicação sufi -cientes e cuja única culpa foi estar no local bem como a de um adjunto de um qualquer subsecretário de Estado de um anterior ministro, entretanto já falecido, sem olvidar, obvia-mente, um ‘conjunto de cir-cunstâncias adversas’, nomea-damente o calor e a pouca humidade relativa.

Ah, já me esquecia, irá igual-

A SOMBRA

mente atribuída a culpa primária, ao eucalipto e ao pinheiro bravo que se coligaram para se imola-rem coletivamente.

Enfi m, o costume, como nós habitualmente passamos a in-formação ao nosso ‘Zé povinho’.

Portugal, como costumo di-zer, com tanta inteligência que por cá abunda, não sei por-que estamos sempre a lamen-tar estas ocorrências, a culpa será sempre dos outros. Elas situações se fossem pensadas nunca deveriam ocorrer.

Por diversas vezes, nesta época do ano, costumo escrever sobre este tema. Os incêndios e os incendiários. Sem querer ser nem especialista (que evidente-mente não o sou), nem arvorar uma sapiência que não possuo, não quero deixar de apresentar a minha opinião que desagua no chamado senso comum.

Na minha opinião existem duas ordens de razão. A mon-tante a prevenção e o planea-mento que nunca a fazemos e a jusante a repressão factual dos prevaricadores que igualmente olvidamos. As demais são os aci-dentes/incidentes inevitáveis.

Na prevenção somos pródi-gos a fazer leis para reprimir e atribuir coimas aos particulares possuidores de uma pequena leira (esses criminosos), mas pa-ra o principal latifundiário (O Estado) nada faz, nem cumpre a lei. Nem tem que a cumprir, se for responsabilizado, a culpa será de todos, se for atribuída uma coima, que nunca foi, será para pagar a si próprio.

Ou seja ‘nada de nada’.No planeamento, seguimos

sempre o mesmo ditado ‘para a frente e fé em Deus’.

Na repressão fazemos como habitualmente, apanhamos meia dúzia de ‘ladrões de maçãs’ atribuímos aquelas penas de coitadinho, com nascimento in-feliz e psicologicamente instá-vel, e fi camos por esta miséria.

Alguém acredita como será possível ocorrerem mais de mil fogos por dia e muitos deles a iniciar-se durante a madruga-da, sem premeditação de mui-tos (ir)responsáveis?

Mas, caro leitor, não se apo-quente, este verão ainda vai continuar a ouvir mais choro e lamentos das habituais ‘carpi-deiras’ e... para o ano há mais.

D. ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS PRESIDIU ÀS ORDENAÇÕES NA SÉ DO PORTO

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Foram também ordenados como diáconos João Pedro Ribeiro e Vasco Soeiro, alunos do Seminário Maior da Sé, Ariosto Nasci-mento e Celestin Bizimenyera do Seminário de Santa Teresinha do Menino Jesus, Redemptoris Mater, do Porto, e Jaime Mathe da Sociedade Missionária da Boa Nova, natural de Moçambique.

O bispo do Porto deixou uma palavra de louvor para as famílias, comunidades, seminários e percursos de formação de cada um dos novos sacerdotes e diáconos.

O prelado realçou que a Eucaristia das ordenações deste do-mingo foi a primeira “grande celebração” na catedral depois do Papa Francisco ter declarado «Venerável» de D. António Barroso (1854-1918), ao reconhecer as sua «virtudes heróicas».

O antigo bispo da diocese e missionário foi apresentado como “modelo de vida e referência de ministério” e pediu para reza-rem pelo bispo “modelo de discípulo missionário de Jesus”, desejando que “seja brevemente beatifi cado e canonizado”.

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(Continuação da primeira página)

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4 CrescendoJulho 2017

AGRICULTURA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

A chegada de jovens formados com novas técnicas, estão a revolucionar a Agricultura e prevê-se que o crescimento continue com

JOVENS NA AGRICULTURA

alguma evolução nas próximas décadas.Hoje com cerca de 700.000 pessoas nesta atividade, cerca de

150.000 têm mais de 65 anos e destes apenas 60% concluíram o Ensino Básico. Mas, recentemente, ao longo das duas últimas dé-cadas surgiu uma nova vaga de geração de formados, nem sempre ligados ao Ensino Agrícola, que se aventuraram com novas técni-cas, com novos produtos de boa qualidade, apostando nas expor-tações para vários países, em contatos constantes com os consumi-dores, nomeadamente, visitas a Feiras Agrícolas que muito tem contribuído para um elevado conhecimento sobre a forma como produzir mais e melhor qualidade e, ao mesmo tempo, encontrar caminhos para esgotar, a bons preços, os produtos produzidos.

Neste sentido, com menos pessoas integradas na Agricultu-ra conseguiu-se mais produção e melhor qualidade. Há cerca de duas décadas, a população ativa na Agricultura rondava os 20%, hoje não vai além dos 7%, com produções mais elevadas e menores custos. Esta viragem e esta atratividade na Agricultu-ra deve-se em parte, aos programas dos governos dos últimos anos, que não teria sido possível para as camadas mais jovens e qualifi cadas, singrarem sem a conjugação das modernas tecno-logias, mas também e fundamentalmente, com a colaboração e saber dos menos jovens que servem de suporto, ainda hoje, a muitas empresas dando-lhes a estabilidade necessária para um bom desenvolvimento. Assim, vão surgindo pequenas, médias e grandes empresas capazes de darem resposta a uma Agricultura moderna com grandes produções de excelente qualidade

Ainda recentemente uma sociedade de jovens desenvolveu e já lançou no mercado, para ser aplicado na produção de frutos vermelhos, cuja cultura já entrou numa escada de grande expan-são, um processo tecnológico para que através de um simples telemóvel, controlarem efi cazmente com incidência as tempera-turas, as regas, o crescimento e a maturação.

Neste contexto, temos algumas empresas que têm nos seus quadros jovens formados, em colaboração com os menos jovens, que constituem uma mais-valia nas boas práticas e no rendimen-to das empresas. Assim, é com alguma satisfação, que realçamos a SOVENA que se dedicou à plantação de olivais, há mais de uma dezena de anos, com cerca de dez milhões de oliveiras, isto é, uma oliveira para cada português. Já começaram em plena produção, localizadas mais concretamente, na zona do Baixo Alentejo. Com a produção destes olivais foi garantida a autono-mia de consumo interno e ainda exportam cerca de 80% para mais de seis dezenas de Países, onde o líquido dourado tem valor, e é apreciado como um dos melhores azeites do mundo

Continuando, também a SOGRAPE, produtora de vinhos com grande qualidade, concentrados na produção, na Região do Douro, exporta também cerca de 70% dos seus vinhos para cerca de 100 países e foi considerada a melhor produtora do mundo em 2015.

Aqui fi ca bem patente o exemplo destas duas Empresas, da imagem e da evolução da nossa Agricultura, principalmente, nas últimas décadas. Outras poderiam ser mencionadas, também com grande relevo, tal como foi dito ainda recentemente pelo Se-nhor Presidente da República, na Feira Nacional de Agricultu-ra em Santarém, referindo-se, e com grande realce, aos jovens que integram várias empresas ligadas a este setor, de que o País muito espera deles, porque a Agricultura assim o exige, e o fu-turo se encarregará da compensação com a possibilidade única de viverem com dignidade, através de uma das mais nobres, e gratifi cantes profi ssões. A de AGRICULTOR.

Dizem que anda por aí muita gente triste e desanima-da. Não queremos que seja verdade, porque, não obs-tante tudo,

Porque me vejo na fl or que desponta,No rio que corre,Na ave que canta,Na árvore que cresce,Nos mares imensos e fecundosQue ensinam infi nito.

Porque me vejo nas montanhas medonhasQue pregam majestadeNos jardins belos e frescosQue nos despertamPara a beleza da vida,Nos olhos inocentes duma criançaQue nos falamDa esperançaE da urgência da paz

Porque me vejoNo sonho criador duma mulherQue gera no seu ventreO maior tesouro do mundo.Nos pais que, ufanas,Se reveemNos fi lhos do seu amor.

Porque me vejo nas famílias unidasOnde, sempre,Em dias de chuva ou de solSe ouve cantar felicidade.Nas escolas,Onde só um desafi o vale,Que é fazer mundoNum futuro que valha.

Sim,Não obstante tudo e tanto,Ainda me vejoNum mundo de sol

D. Manuel Martins

AINDA HÁ SOL

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5CrescendoJulho 2017

Na ata da sessão ordinária da Junta de 1 de Março de 1942, é transcrita uma deliberação sobre um ofício da Secção de Finanças de Matosinhos, relativamente ao assunto do cemitério: “Tendo o Senhor Manoel António Gomes, reclamado contra a ampliação já feita do cemitério desta freguesia, por se encontrar próximo da sua habitação, escolheu para a construção dum novo cemitério que ofereceu à Junta, um terreno na Colónia Penal junto a casas de habitação, dando-se por isso o mesmo caso de reclamação por parte dos proprietários dos referi-dos prédios, pois que eles estão situados a muito menos distância de cento e quarenta e três metros como determina a Lei. Por isso a Junta da minha presidência (Joaquim Ribeiro de Souza), cumpre-lhe o dever imperioso de velar e zelar todos os interesses da freguesia, razão porque ainda mesmo que seja aprovado pelo Concelho Superior de Higiene o referido terreno não pode esta Junta assinar a escritura da troca dos ter-renos sem que sejam removidas as reclamações que apareçam da parte dos proprietários. Já é do conhecimento desta Junta que um dos pro-prietários vai reclamar junto das entidades competentes. Não tem esta Junta por fi m protelar a assinatura da escritura, mas sim acautelar os interesses da freguesia que representa, para não dar-se o caso de fi car privado o actual cemitério e do futuro a fazer-se”.

A C. M. de Matosinhos enviou um novo ofício, referido na ata de 5 de Abril de 1942, cujo conteúdo não está mencionado. Contudo, a resposta da Junta foi a seguinte: “Não são os motivos apresentados no referido ofício que impedem esta Junta de assinar a escritura da troca de terrenos para a construção do novo cemitério. Esta Junta consciente dos seus deveres supõe não ter atribuições para apoiar interesses particulares em benefício de quem quer que seja, integrada dentro do espírito do Estado Novo, mas é da sua competência velar e de-fender quaisquer interesses gerais da freguesia para bem dos seus habi-tantes, sem distinção. Enquanto não for removido o protesto apresenta-do pelo Senhor Carlos Alves Ramalho, (cuja cópia do mesmo já deve estar em poder do Senhor Governador Civil), opondo-se à construção do referido cemitério, esta Junta não assina sem assinará a escritura já referida”.(sic)

Na sessão de 22 de Maio de 1942, a Junta reuniu extraordinaria-mente para responder a um ofício da Direcção Geral da Adminis-tração Política e Civil, enviado pelo Exmo. Sr. Presidente da C. M. Matosinhos, onde se pedia uma resposta da Junta, para dizer concretamente se estava ou não disposta a assinar a escritura de permuta de terrenos a celebrar com o Estado, mais dizendo que, em caso negativo, esta Direcção Geral tomaria as providências que melhor entendesse. Sobre este assunto, a Junta, por unani-midade, resolveu concreta e defi nitivamente manter a mesma ati-tude deliberada em sua sessão ordinária de 5 de Abril de 1942, e cuja resolução tinha sido enviada por ofício ao Exmo. Senhor Presidente da Câmara.

A Junta eleita no princípio do ano, acabaria por ser dissolvida por Decreto Governamental, publicado no Diário do Governo n.º 32198, de 14 de Agosto de 1942.

Aos seis dias de mês de Outubro de 1942, foi nomeada nova Junta, presidida pelo Sr. Guilherme Ferreira Thedim. Este, con-vocou de imediato uma sessão extraordinária (12 de Outubro de 1942), única e exclusivamente para dar conhecimento aos seus colegas dum ofício do Excelentíssimo Senhor Chefe da Secção de Finanças de Matosinhos, em que pede que seja indicado um membro da respectiva Junta, com plenos poderes para assinar a escritura de permuta dos terrenos cedidos pelo Estado à dita Junta, para a construção do novo Cemitério e que lhe seja envia-da uma cópia da ata em que esta resolução for tomada. Posto à

VILA LIA, rua da(Conclusão do número anterior)

discussão o conteúdo deste ofício, ninguém quis usar da palavra, deliberando-se, por unanimidade, dar amplos poderes ao Senhor Presidente, para outorgar a competente escritura e assinar tudo quanto necessário fosse para tal fi m.

Na sessão de 2 de Novembro de 1942, o procurador do Sr. Manoel António Gomes, pedia autorização à Junta, para fazer a vedação na parte do atual cemitério, que confi na com o terreno que voltou para a posse da Colónia Penal, a qual a Junta deferiu.

(Nota: Esta autorização refere-se à vedação atual do cemitério Nº1, lado Sul, pois tinha sido demolida com o objectivo de se aumentar o cemitério).

A planta do Novo Cemitério foi aprovada em sessão ordinária da Junta, no dia 7 de Fevereiro de 1943.

O auto de posse, foi lavrado no dia treze de Dezembro de 1945, pelo Exmo. Sr. Chefe de Finanças de Matosinhos, por ordem da Direcção Geral da Fazenda Pública.

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

13.º - Bibliografi a:Entrevistas com os Senhores Fernando Guimarães, António Al-

ves da Silva e José Mota.Consultas: Arquivo Distrital do Porto, atas e arquivos da Junta

da freguesia de Santa Cruz do Bispo e atas e arquivos da Paróquia de Santa Cruz do Bispo.

Visitas: Cemitério Nº 1 de Santa Cruz do Bispo.Segundo a informação do Departamento de Administração do

Território, Divisão de Gestão Urbanística, dada pelo Sr. Hugo Pe-reira (Assistente Técnico), sobre a rua do Vila-Lia, após diligências nos fi cheiros toponímicos da Câmara Municipal de Matosinhos dis-poníveis, a rua da Vila-Lia da extinta freguesia de Santa Cruz do Bispo, atual União das freguesias de Perafi ta, Lavra e Santa Cruz do Bispo, foi aprovada por deliberação de Câmara, em sua reunião de 1983/09/1.

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6 CrescendoJulho 2017

UM OLHAR SOBRE O PASSADOJoão Matias Azevedo

Neste número de Julho, tempo de ordenações, o Olhar sobre o Passado, incide, ao de leve, sobre os Párocos de Santa Cruz do Bispo. A lista cronológica está desenvolvida na Monografi a Santa Cruz do Bispo, do prof. Ricardo Lemos (obra inédita).

A identifi cação mais documentada inicia-se a 1587, P. Gaspar Ramos. Desde esses tempos remotos, até ao presente, podem ser contabilizados 53 sacerdotes da Paróquia, com nomes e tempos

PÁROCOS EM SANTA CRUZ DO BISPO

de serviço, alguns com longa permanência, outros com inscrição no cruzeiro em frente ao cemitério n.º 2 – Padre-cura João Mizdas, paroquiou 22 anos, P. Manuel de Sousa Barros, 1749-1798, 49 anos, P. Manuel Alves da Cruz, 1857-1895 37 anos, outros com permanência diferenciada. Reportando os tempos mais modernos, 1827-1934, as atas paroquiais referem o P. Domingos Alves Moreira, sepultado no cemitério n.º 1 em terreno cedido gratuitamente pela Junta para a sua sepultura perpétua, in perpetuum.

Desde 1937 a 1953, foi dedicado pastor, o P. António Rocha Reis, durante uns bons 16 anos. O nome do P. Reis está ligado à fundação da Casa do Povo e a sua memória permanece na toponímica da terra, com o nome da Rua P. António Rocha Reis e Travessa com o mesmo nome.

Desde 1955 a 1962, paroquiou Santa Cruz do Bispo, o P. Manuel Francisco dos Santos, natural desta Freguesia, “Padre Pote”, assim chamado, que pertencia a uma família tradicional de proprietários, sepultado em Jazigo da Família Canelas.

Em 1962, onde ainda chega a memória de alguns paroquianos, paroquiou de Santa Cruz do Bispo, o P. José Ferreira Monteiro, que transitou para Fregim, uma Freguesia de Amarante, e, por sinal ainda vivo, aposentado e com muita idade.

O P. Firmino dos Reis Alves de Pinho foi uma fi gura marcante desta Paróquia, acompanhando os tem-pos pré-revolucionários da sociedade portuguesa. Faleceu há cerca de dois anos. Depois dele, desde 1971 a 1974, ocupou a Paróquia o P. António Maia da Rocha, seguindo um interregno de sacerdotes da passa-gem, P. Américo Sá Rebelo (Pároco de Guifões), encarregado da Paróquia cerca de 2 anos, P. Joaquim

P. António Rocha Reis

P. Manuel Francisco dos Santos

P. Monteiro

7CrescendoJulho 2017

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Moreira Branco (de Custóias) em 1975, P. António Monteiro Vieira – Capelão do Hospital de Matosinhos, também de passagem em 1975, até que, em 28 de Agosto de 1975 entrou o atual Pároco P. João Matias V. Azevedo, que está aí ao serviço até ao presente, pas-sados que são 42 anos.

O atual Pároco que faz este sucinto e fugaz Olhar sobre o passado, não se muniu, de momento, da documentação fotográfica mais abrangente, porque os tempos passados não eram compatíveis com selfies ou retratos, mas perduram na memória da Paróquia ilus-tres figuras que deram continuidade à afirmação da Igreja, até aos nossos dias. Cada qual com o seu carisma e contrastes merecem ser recordados como Párocos da Freguesia de Santa Cruz do Bispo.

Assim, olhando para o passado, para a Casa Paroquial, para a Igreja Paroquial, para a Irmandade de N.ª Sr.ª do Livramento e S. Brás, as suas valiosas Capelas, para o monumental Cemitério Paroquial e para as Famílias antigas desta terra, revejo-me orgulhoso como um elo de um rico património herdado. Não poucas vezes dou comigo a dar graças a Deus por tantos e tantos Padres e leigos, pedras da nossa Igreja, que a construíram, reformaram e sustentaram durante os tempos. A comunhão eclesial é intemporal, e faz-se com os servidores do passado e do presente. Ocupamos todos um lugar de relevo na galeria dos fiéis e servidores da Paróquia de Santa Cruz do Bispo.

P. João Matias - 20091985

21 de Abril de 1968

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8 CrescendoJulho 2017

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No inverno alertamos e pedimos a limpeza das matas do Monte de S. Brás. A Câmara de Matosinhos pôde constatar e to-mar boa nota do assunto. Vemos que nada tem sido feito. Esta-mos em pleno verão. Em anos passados já ardeu a vegetação do Monte de S. Brás. Agora é a Câmara Municipal que tem a maior e grave responsabilidade pelo desleixo aí existente.

O matagal, a vegetação desordenada, e a própria negligência do passado têm a ver diretamente com o proprietário da Câmara de Matosinhos, no que diz respeito ao ex-Raf Park e bouças em frente às Capelas do Monte de S. Brás. A Proteção Civil da Câ-mara Municipal não pode estar descansada. Também há urgência do próprio cumprimento da lei em relação a esses baldios.

Se quisemos elencar as atividades da Junta de Freguesia – União – no nosso meio, uns dirão que se fez muito, outros pouco e muitos que não se tem notado a relevância da nova União Administra-tiva de Lavra, Perafi ta e Santa Cruz do Bispo. Como estamos em tempo de campanha para as novas Direções na Autarquia e sabendo que qualquer apreciação tornar-se-á melindrosa, ape-nas queremos dizer e augurar que se faça mais e melhor para Santa Cruz do Bispo. Fizeram-se umas Marchas de S. João, aliás encomendadas e repetidas para as três localidades, mas soube a pouco, e outras atividades de relevo não chamaram a atenção en-tre nós. Dado que a União deve possuir mais meios económicos, devia notar-se esse facto em correspondentes atividades, cultu-rais, recreativas e outras intervenções sociais, também em Santa Cruz do Bispo. É o que aguardarmos para o futuro.

Em tempos alertamos para a discutível colocação de contento-res do lixo, em frente ao Multibanco, na Rua Guilherme Thedim. Não foi em vão, pois a nossa chamada de atenção, e não só, levou a Junta de Freguesia a proceder a um melhoramento oportuno, que foi desfazer a esquina na entrada do parque e acesso à sede da Junta na mesma rua e, assim, deixou disponível o espaço para os contentores – pensamos nós – e ao mesmo tempo, endireitar a vedação do passeio da Rua Guilherme Thedim. Um pequeno melhoramento em que a Junta de Freguesia se fez notar.

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Não são conhecidos no ocidente, em geral, as fi losofi as de vida e as práticas re-ligiosas da China ancestral mas isso não obsta a que não falemos delas mesmo que não integrem qualquer lista de livros maiores da humanidade porque desco-nhecidos. Mesmo assim e atendendo à grandeza territorial e demográfi ca da China para além dos prosélitos das prá-ticas religiosas penso que devem ser referidos neste trabalho até porque a hu-manidade sempre escreveu e pensou ao longo dos tempos em todos os lugares do mundo e não podem os academismos

NO RASTO DE 52 ESTRELAS MAIORES...Dr. Agostinho Fernandes

e protagonismos modernos exigir a representatividade maior de quarenta autores numa amostra de cinquenta e num período de mil anos restando à volta de dez títulos para o período superior a dois mil anos, um dos períodos mais fecundos e marcantes da história do homem sobre a Terra.

Não é correto progredir assim neste trabalho e neste pano-rama de séculos sem deixar de referir que os primeiros chineses acreditavam na vida após a morte e, para protegerem as almas dos seus antepassados, desenvolveram inúmeros rituais fu-nerários e de luto. A veneração dos antepassados ainda hoje é importante na cultura chinesa. Os primitivos chineses acreditavam que, depois de o mundo ter sido criado, fora governado por uma sucessão de doze imperadores divinos, olhados como deuses e que reinaram cada um deles durante dezoito mil anos. Tal como as outras religiões primitivas existiram três outras religiões que foram e ainda são importantes na cultura chinesa.

Confucionismo – é mais uma fi losofi a do que uma religião e foi desenvolvida por Confúcio que viveu entre 551 e 479 a.C. ten-do sido contemporâneo de Buda na Índia. Dava grande impor-tância à arte e princípios da governação, entre outras práticas, e ensinou um código de ética assente naquela velha máxima tão conhecida e tão antiga “Faz aos outros o que queres que te façam e não faças também aos outros o que não queres que te façam”. Com o passar do tempo os seus seguidores transformaram o con-fucionismo em algo mais do que uma religião, construindo tem-plos, assimilando os antigos deuses e as suas crenças e tentando divinizar o próprio Confúcio. Infelizmente, terá escrito pouco e só se conhece o Livro das Mudanças (I Ching).

Taoismo – enquanto Confúcio se tinha preocupado com a po-lítica e a ética outros pensadores começaram a aprofundar outras questões de carácter religioso. O grande livro dos Taoistas é o Tao te King (O caminho e o poder) que se pensa ter sido escrito por Lao Tse que terá nascido supostamente em 604 a.C.. Ele pode ter

CONFUCIONISMO, TAOISMO, BUDISMO E XINTOÍSMO

existido ou não e os eruditos até pensam que o livro nada tem a ver com ele. To-davia ele tornou-se na fi gura central da nova religião e quando o Budismo sur-giu ele foi divinizado como Buda, pela rivalidade.

Budismo – no início também o Budis-mo era mais uma fi losofi a que uma reli-gião mas os chineses transformaram-no numa religião e fi zeram de Buda um Deus. É uma derivante do Hinduísmo que se iniciou na Índia e se espalhou na China no primeiro ou segundo século a.C. tornando-o sufi cientemente popular

para desafi ar as outras duas religiões durante a dinastia Tang (618 a 906 d.C.). O principal dogma do Budismo é que é possí-vel atingir o esclarecimento, um estado quase divino, através do conhecimento e da abnegação. Quando isso acontece a pessoa é libertada do ciclo da morte e renascimento; tal como os Hindus, os Budistas acreditam na reincarnação.

O Budismo era muito mais acessível ao povo que o Confucio-nismo ou o Taoismo embora eles o tivessem adaptado de manei-ra a tornar a família mais importante que o indivíduo e a fé mais importante que a abnegação o povo precisava destas crenças não só para explicar o mundo natural mas precisavam da segurança de uma explicação que fosse superior a eles, existindo uma sepa-ração notória entre a nobreza e o povo chinês. O Confucionismo e o Taoismo eram as religiões principais mas o povo era pratica-mente excluído desta tradição. Eles tinham feiticeiros que os aju-davam, por exemplo a placar os espíritos demoníacos ou a fazer chover e a sua religião ou crenças estavam muito mais perto das crenças chinesas primitivas.

No Ocidente o estadista e fi lósofo Sólon outorgara o seu “ben-dito código de liberdade” ao povo escravizado da Grécia. Na Índia o príncipe Buda, o Iluminado, despertara os seus compa-triotas para a beleza de uma nova religião. Na Babilónia surgia Ezequiel para denunciar a idolatria das classes dominantes. E agora na China o “sábio Senhor Kung” recebia o presente de uma cidade onde realizar a sua experiência de governo honesto, dando a impressão que a família humana, renunciando ao pre-datório vaguear, começava a pensar no futuro do homem.

Duas amigas foram viajar pela primeira vez de avião. Já sen-tadas, uma delas pergunta a uma assistente de bordo.- Menina, diga-nos uma coisa. Garante-nos que nos trazem outra vez para baixo?A assistente:- O que lhe garanto, minha se-nhora, é que nunca fi cou nin-guém lá em cima…

Diz um:- Vou casar.O amigo:- Não acredito!O outro:-Mas é verdade! Sabes o que é que faz a minha noiva?O amigo:- Pelo que sei de ti, faz uma gran-de asneira…

A dona da casa para a empre-gada:- Gertrudes, olhe que eu não gostei nada da cara do sujeito que, esta manhã, veio visitá-la!- Tem graça! Também ele me disse o mesmo quando viu a cara da senhora…

Um homem entra num bar e senta-se ao balcão, mesmo ao lado de outro que tinha os olhos todos negros e inchados. Per-gunta-lhe ele:- Porque é que tem os olhos nesse estado?Responde o outro:- Olhe, aconteceu-me o mesmo que vai acontecer a si. Meti-me onde não era chamado!

Um homem decide desabafar com um amigo:- Eu tinha tudo! Dinheiro, uma casa bonita, um carro desporti-vo. O amor de uma linda mu-lher, e de repente… tudo aca-bou.- O que aconteceu? – Pergunta intrigado o amigo.Explica o homem:- A minha mulher descobriu…

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RESPIGOS DA TERCEIRA IDADE

Apesar de estarmos em tempo de férias, as atividades no Cen-tro Social não param. O leque de opções varia entre: a psicomotri-cidade, o treino de marcha, os trabalhos manuais, a informática, jogos de estimulação cognitiva, dinamização de atividades em grupo, a aprendizagem de violas e cavaquinhos, o canto coral, a leitura e a escrita, entre outras.

Desejamos um Feliz Aniversário aos nossos Utentes que com-pletam mais um ano de vida, a saber: António Moreira Sousa - 08-07-1930; Maria Isabel Sousa Oliveira - 09-07-1938; Vito Silva Carvalho Rocha - 09-07-1945; Maria Fernanda Tarrio da Costa - 17-07-1936.

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As orientações, as propostas, as perguntas são apenas facilita-dores de exame: adaptado, matizado, vivido de acordo com cada situação concreta; de acordo com a especifi cidade de cada co-munidade; de acordo com o inalienável respeito devido a cada pessoa nos mais variados contextos.

O Plano Pastoral para este ano, somado aos anos anteriores e aos seguintes, convida a ler a realidade e a responder às pergun-tas que se levantam. O esforço conjunto de todos constrói e es-pelha a unidade da Igreja vivida no âmbito diocesano e na sua união à Igreja Universal.

Vamos iniciar, no Santuário de Fátima, em peregrinação dioce-sana, junto de Maria, a Mãe comovida com as dores e alegrias dos seus fi lhos e fi lhas, o 3.º ano do quinquénio do nosso Plano Diocesano de Pastoral 2015/2020.

Confi emos de novo e sempre esta amada Igreja do Porto a Maria, Mãe da Igreja, para que nos sintamos movidos pelo amor de Deus e façamos, com renovado vigor e alargado horizonte de amor aos irmãos, da alegria do Evangelho a nossa missão.

Porto, 29 de junho de 2017 In Diocese do Porto

LEMA DO ANO PASTORAL 2017-2018

MOVIDOS PELO AMOR DE DEUS(Continuação da página 12)

Tradicional Sardinhada no Centro Social, animada pela Marcha

Passeio a Braga

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12 CrescendoJulho 2017

LEMA DO ANO PASTORAL 2017-2018MOVIDOS PELO AMOR DE DEUS

O Plano Pastoral para o ano 2017/2018, com o lema Movi-dos pelo Amor de Deus, convi-da-nos, com serena urgência, a um exame de consciência sobre toda esta realidade, que é mui-to mais que mera dimensão do seguimento de Jesus Cristo. O que está em causa não são apenas coisas, gestos, institui-ções. O que está em causa é a verdade da nossa condição de discípulos do Mestre. Por isso, afirma com clareza o Papa Francisco, “o testemunho da caridade é o caminho real da evangelização”.

(Continua na página 11)

A vida não vai bem em Por-tugal. Estabeleceu-se um cli-ma de desordem e de medo, que atinge a própria alma da Pátria, que são as suas forças armadas. Não imaginamos onde vai chegar o drama dos incêndios, não imaginamos onde vão chegar os “arranjos” dos políticos, preocupa-nos a sorte do país.

… Mas, vamos acordar! E esperemos que tudo se com-ponha.

Sem deixar esquecido este mau apontamento, gostaria de registar a alegria que vive a Igreja portuguesa, com as inú-meras ordenações sacerdotais que ocorreram por todo o lado, inclusive na nossa querida Igreja do Porto. Muito jovem a quem Jesus chamou e soube generosamente responder que sim.

Por vezes, lamentamos aqui-lo a que chamamos debanda-da da Igreja. Por mim, não acho que seja verdade. E boas razões tenho para isso, logo a partir das vocações, logo a partir dos imensos grupos de jovens que se organizam para, em conjunto, também darem testemunho da sua fé.

Vamos pôr as nossas Co-munidades Cristãs em ação, porque é delas e por elas que Jesus será mais conhecido, mais amado mais seguido.

Não é em vão que escolhe-mos para nosso lema o projeto pastoral CRESCENDO...

EM HORA FELIZ