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EDITORIAL - Fenacon · deputado federal Tiririca, dizendo que achava o aumento uma boa ideia. No aumento anterior, a no-tícia mais divulgada foram as de-clarações do deputado Clodovil

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EDITORIAL

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 2010 3

Diretoria da Fenacon(Gestão 2010/2013)

PresidenteValdir Pietrobon

Vice-Presidente InstitucionalIrineu Thomé

Vice-Presidente Região SudesteGuilherme Bottrel Pereira Tostes

Vice-Presidente Região SulLuiz Antonio Martello

Vice-Presidente Região NordesteEdson Oliveira da Silva

Vice-Presidente Região Centro-OesteAntonino Ferreira Neves

Vice-Presidente Região NorteRonaldo Marcelo Hella

Diretor-AdministrativoJosé Félix de Souza Júnior

Diretor-FinanceiroPaulo Bento

Diretora Social de EventosAparecida Terezinha Falcão

Diretor de Tecnologia e NegóciosCarlos Roberto Victorino

Diretor de Assuntos Legislativose do TrabalhoRicardo Roberto Monello

Diretora de Relações InstitucionaisSimone da Costa Fernandes

Diretor-adjunto de ComunicaçãoMaurício Melo

Diretor-adjunto de Educação e CulturaRenato Francisco Toigo

Diretor-adjunto de GestãoCarlos José de Lima Castro

Diretor-adjunto de Políticas EstratégicasMario Elmir Berti

Diretora-adjunta de Políticas IntersindicaisMaria Heloísa de Mendonça Nunes

SuplentesAntônio Timóteo da SilvaCarlos Alberto do Rego CorreaCelestino Oscar LoroDorywillians Botelho de AzevedoJosé Raulino Castelo Branco FilhoJosé Cicinato Vieira MelloPedro Ernesto FabriRuberlei BulgarelliAdriano Rodrigues FariasFabio Oliveira Filho

Conselho FiscalEfetivosDolores de Fátima Moraes ZamperliniFlávio Jair ZanchinAdelvani Braz da silva

SuplentesRenato Carlos PedrozaEduardo Serbaro TostesLeomir Antonio Minozzo

Representação na CNCEfetivosValdir PietrobonRenato Francisco Toigo

SuplentesCarlos José de Lima Castro

as últimas semanas um tema recorrente que dominou a pauta de açõesdos Poderes Executivo e Legislativo foi a votação do salário mínimo.

De um lado o governo defendia o valor de R$ 545,00. Em outras vertentes,oposição defendia R$ 600,00 e centrais sindicais R$ 560,00. Nessa triplaqueda de braço a presidente saiu vitoriosa obtendo ampla maioria na Câma-ra dos Deputados e, com toda certeza, também obterá êxito no SenadoFederal, visto que o apoio na Casa Alta é mais homogêneo ainda.

Essa primeira “disputa”, por assim dizer, poderia passar sem análisesmais profundas. Porém, para um Congresso que teve 44,25% de renovaçãono último pleito esperava uma disputa mais acirrada em tema que semprecausa tanta controvérsia.

Não estou aqui criticando posturas, dizendo que a discussão do temanão deveria transcorrer da forma que o foi. Acredito que, para o desenvolvi-mento nacional, essa unidade seja bem importante.

O que me deixa preocupado, entretanto, é a possibilidade de não ha-ver grandes mudanças na mentalidade para tomada de decisões e, principal-mente a permanência de pessoas em determinados cargos.

Nesse início de ano, ao retomar contatos e discussões dos temas deinteresse da Fenacon junto ao Congresso Nacional, percebi que a vontade deoperar mudanças na Lei Geral, por exemplo, é consenso entre os parlamenta-res. Porém, pode acontecer que outras questões importantes como as Refor-mas Tributaria e Política não sejam tratados dessa forma. Como podemosesperar muitas mudanças se os papéis e os atores continuam os mesmos?

Nos últimos anos o Sistema Fenacon tem atuado de forma veemente jun-to a todas as esferas de governo seja pela diminuição da burocracia, da cargatributária, por melhores condições para criação e manutenção de empresas nomercado e, enfim, pelo aumento da formalização de postos de trabalho.

Sabemos quais são as dificuldades e anseios desse segmento. Sabemosque a criação do ministério da Micro e Pequena Empresa é essencial paraesse setor. Mas ainda não senti nenhum ato que consolidasse a promessapara criação do mesmo.

A minha esperança é que essa avaliação seja primária e, com o passardos dias, a renovação de ideias ou atos seja, de fato, colocada em prática. OBrasil agradecerá se isso acontecer.

N

Onde está arenovação?

[email protected]

Valdir PietrobonPresidente da Fenacon

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SUMÁRIO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20114

Sites que oferecem produtos e serviçoscom descontos tem se transformado emuma eficiente ferramenta para atrairconsumidores

Compras Coletivas

20

12

Empresas têm até o dia 1 º de marçodeste ano para adequar o registro deponto de seus funcionários

Ponto Eletrônico

16Cartas 5

Fenacon 32

Regionais 34

Etiqueta Empresarial 40

Resenha 41

OPINIÃO

SEÇÕES

Charles HollandIntegridade Exige Prestação de Contas 6

EntrevistaValdir Pietrobon

CONVÊNIOAutores de monografias sobre aosaspectos tributários da Lei Geral daMicro e Pequena Empresa podemconcorrer ao Prêmio Tributação eEmpreendedorismo

26

OBRIGAÇÕES FISCAISAtenção aos prazos para cumprircom o pagamento das obrigaçõesfiscais e tributárias

28

Chegou a hora de declarar o imposto derenda. Fique atento às novas regras de2011, pois qualquer erro pode serdeterminante para cair malha fina.

Especial

8

ARTIGOCristian BarbosaClientes não planejados: existe uma saída? 24

INSTITUTO FENACONEvento formaliza o credenciamento daAutoridade Certificadora do InstitutoFenacon concedido pelo InstitutoNacional de Tecnologia da Informação

30

Contabilidade • Assessoramento• Perícias • Informações • Pesquisas

Ano XIII - Ed. 143 - Janeiro/Fevereiro 2011

Presidente da Fenacon avalia que oano de 2011 trará grandes perspectivasno cumprimento de metas da Entidade

Neste ano a Fenacon completa 20 anosde intenso trabalho e grande saldoconquistas na representação do Setorde Serviços

20 anos

18

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CARTAS

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2011 5

EXPE

DIE

NTE

Ano

XIV

- Ed.

143

- Jan

eiro

/Fev

erei

ro A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assesso-

ramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).

Conselho Editorial: Diretoria-Executiva Jornalista Responsável: Vanessa Resende - DF2966/03DRT Equipe de jornalismo: Natasha Echavarría e

Sabrina Pizzinato Revisão: Joíra Furquim Anúncios: Pedro A. de Jesus - Tel.: (11) 9137-7639/3875-0308 - [email protected] Projeto

Gráfico, Capa, Diagramação e Arte: Edimar T. Sousa - [email protected] Impressão e Acabamento: Prol Editora Gráfica Tiragem: 42 mil exemplares.

A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados. Os anúncios veiculados são de inteira

responsabilidade dos anunciantes.

Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco F, lote 12, salas 904 a 912 - Edifício Via Capital - CEP 70040-020 - Brasília-DF - Telefax: (61) 3429-8400

Home page: www.fenacon.org.br - E-mail: [email protected]

Este espaço está reservado para publicação de cartas dos leitores, que poderão ser enviadas para o ende-reço da Fenacon em Brasília, ou pelo e-mail [email protected]ários, sugestões de pauta e críticas serão bem-vindos, mas a redação se reserva o direito de resumir ascorrespondências, para efeito de adequação ao espaço, mantendo, porém, a fidelidade ao texto.

Escrevam para a Revista Fenacon em Serviços e transmitam sua opinião.

Entrevista

Parabéns pela entrevista com o Secretário de Comér-cio e Serviços do Ministério da Indústria e Comércio,Edson Lupatini. Acredito que se as ações planejadaspara garantir a formalização de empresas sejam tira-das do papel teremos grandes avanços.

Carla AmorimContadora

Simples Nacional

Sr. Valdir Pietrobon, Nossa empresa está longe de ser beneficiada direta-mente pelo Simples Nacional devido ao nossofaturamento. Porém, acompanhamos a luta que aFenacon tem feito em prol das Micro e PequenasEmpresas. Além de termos todos começado assim, éde uma estupidez fenomenal - perdoe-me o termo -mas é isso mesmo, que empurra para a clandestinida-de milhares de empresas e empregos que estavam naeconomia formal. Só quem não vive o dia a dia domercado é que imagina que uma empresa suportaráum salto no seu custo tributário de cinco a seis vezes.É difícil, mas só pode mudar realmente este país quementende ele, logo, não desanime. Continue na lutapois estaremos torcendo por você.

Cordialmente, Ricardo Romanelli FilhoSócio Administrador

Press Clipping Quero parabenizar a Fenacon pela produção do PressClipping. As matérias abordadas são de grande rele-vância para a classe empresarial. Sucesso Luiz Antonio OliveiraEmpresário

Atuação

Tenho acompanhado todos os dias a atuação daFenacon em prol do segmento contábil, que em 2011ela continue a desenvolver esse grande trabalho.

João Eduardo LiraRecife-PE

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20116

OPINIÃO

Integridade ExigePrestação de Contas

E ntidades sem exigências cla-ras de prestação de contas não

têm estímulos para evidenciar emanter retidão. Isso explica o vo-lume de manchetes de escânda-los na mídia.

No passado recente, olegislativo promoveu reajustes aci-ma de 60% para deputados e se-nadores. Como sempre, houveoportunamente de ampla divulga-ção de fatos pitorescos na mídia.Por exemplo, as opiniões do novodeputado federal Tiririca, dizendoque achava o aumento uma boaideia. No aumento anterior, a no-tícia mais divulgada foram as de-clarações do deputado Clodovilsobre a beleza de uma colega de-putada. A divulgação sobre o au-mento foi relegada a uma páginainterna dos jornais. O importantepara os políticos é tirar a socieda-de do foco, com distrações opor-tunas.

Hoje, mais de 25 milhões deindivíduos anualmente prestamcontas claras e transparentes de todas as suas ren-das, pagamentos e patrimônio, por via eletrôni-ca, para a Receita Federal do Brasil (RFB). Damesma forma, quase um milhão de empresas es-tão reportando diariamente suas vendas para a RFBpor meio das notas fiscais eletrônicas. Cento eoitenta mil empresas hoje transmitem eletroni-camente para a RFB todas as informações sobresuas movimentações e recolhimentos de impos-

Por Charles Holland

“Temos hoje

uma democracia

real, com as

pompas de

filme de

Hollywood ou

de novelas de

luxos da Globo”

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ção tos, lançamentos contábeis, diá-

rios, razões e demonstrações fi-nanceiras. Nenhum país no mun-do tem semelhante nível detransparência na prestação decontas, da sociedade e das em-presas, para o governo.

O orçamento da União para2011 prevê gastos com o Senadode R$3,3 bi lhões, ou seja ,R$41.051.000 de custo efetivopara cada um dos 81 senadores.É o equivalente a 80.493 saláriosmínimos anuais. Cada senadortem em média 118 colaborado-res diretos e indiretos – bancadospela sociedade. Temos hoje umademocracia real, com as pompasde filme de Hollywood ou de no-velas de luxo da Globo. As mor-domias dos políticos e executi-vos em cargos públicos hoje noBrasil não têm similares no exte-rior. Além das remunerações vi-síveis, eles têm inúmeras remu-nerações adicionais indiretas einvisíveis, tais como choferes,

ajudas de custo, reembolsos, assistências médicascompletas, assessores, seguranças, etc. O custo dasremunerações de todos os senadores, consideran-do os aumentos recentes de mais de 60%, repre-senta atualmente menos de 1% dos dispêndios doSenado. Quem paga a conta deveria ter o direitode saber o máximo sobre o que paga.

É interessante notar que o presidente do Uru-guai continua indo para o trabalho, diariamente,

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2011 7

OPINIÃO

Contador, ex-conselheiro do CRC SP, ex-diretor nacional e regional São Paulo do Ibracon.Diretor executivo da Anefac, conselheiro independente de companhias abertas e fechadas.

dirigindo seu carro, do seu sítio ao Palácio. No Chiletodos os pol í t icos também têm posturasespartanas, como é mais usual no resto do mun-do. Aqui, como parte do Estado não presta contas(e a sociedade não colabora, exigindo essa presta-ção), seus gastos com pompas, luxos e mordomi-as aumentam anualmente.

Hoje temos 37 ministérios, todos repletos decolaboradores. Todos os ministros têm direito a cas-telos ou equivalentes, com infraestrutura de apoiode pessoal e de manutenção completas. Como aUnião é rica, a previsão de pagamento de juros eencargos da União para 2011 é de R$169,8 bilhões.É o equivalente a 15 anos de gastos de Bolsas Famí-lias, pagos pela União.

Alguém já viu prestação de contas, por exem-plo, do Senado? Alguma entidade pediu ou está pe-dindo prestação do Legislativo e do Judiciário?Como o exemplo deveria começar de cima, o Sena-

do pode ser a melhor opção para aplicar o método360º de prestação de contas – pois hoje não prestacontas de como consome mais de R$3 bilhões,anualmente.

Todas as empresas estão hoje atoladas de tra-balhos e de custos com prestações de contas exten-sas, complexas e burocráticas para o governo. É im-portante que todas as entidades profissionais e declasse, representando essas empresas, façam a suaparte, passando a exigir contrapartida, com nível equalidade semelhante de prestação de contas e trans-parência de todas as entidades dos três poderes –Executivo, Legislativo e Judiciário.

O governo recebe excelente prestação de con-tas da sociedade e das empresas. Pergunta: Quan-do a sociedade, as entidades de classe e de profis-sionais iniciarão a exigência de reciprocidade deprestação de contas? Integridade exige prestaçãode contas.

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20118

TRIBUTOS

ano se inicia e o período de acertar nossas con-tas com o Leão se aproxima. Dentre os princi-

pais tributos, há um especial que merece uma dose amais de atenção: O Imposto de Renda.

Neste ano o contribuinte tem do dia 1º de mar-ço a 29 de abril de 2011 para entregar a declaração.Além de ficar atento aos prazos, o contribuinte deveorganizar toda papelada para evitar transtornos e nãocair na malha fina.

De acordo com o conselheiro regional de con-tabilidade do Estado de São Paulo, Julio LinuesaPerez, uma das principais razões do contribuintecair na malha fina é o preenchimento incorreto oque gera divergência nas informações da declara-ção apresentada.

Uma dica é guardar todos os documentos antesde iniciar o preenchimento de sua declaração. Ge-ralmente esses documentos são: recibosde consultas médicas e hospitalares, in-forme de rendimentos fornecido pelasfontes pagadoras; informes bancários dediversas naturezas; declarações de paga-mentos enviadas pelos planos de saúde;recibos de doações, dentre outros.

Outro fator que leva o contribuintea cair na malha filha é a sonegação defato. De acordo com o conselheiro, aReceita Federal pode cruzar os dados como objetivo de coibir a sonegação.

IR: novas regraspara 2011

“Toda a atenção é pouca na hora de declarar o Imposto deRenda. É importante que o contribuinte esteja preparadopara evitar erros básicos e não cair na malha fina”

Por Natasha Echavarría

O

Conselheiro do CRC-SPJulio Linuesa Perez

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2011 9

TRIBUTOS

Malha finaA Malha Fiscal da Declaração de Ajuste

Anual da Pessoa Física, popularmente conheci-

da como “malha fina”, é a revisão sistemática

de todas as declarações dos modelos completo

e simplificado, efetuada de forma eletrônica.

Nessa revisão são realizadas diversas verifica-

ções nos dados declarados pelo contribuinte e

efetuados os devidos cruzamentos das informa-

ções com os demais elementos disponíveis nos

sistemas da Secretaria da Receita Federal (RFB).

Após a entrega da declaração dá-se início

ao processamento eletrônico das informações

prestadas. É nessa fase que são realizadas se-

qüências de verificações para identificar erros

de preenchimento e dados inconsistentes que

podem caracterizar infração à legislação tribu-

tária federal.

Conforme o tipo de irregularidade encon-

trada, o processamento da declaração é inter-

rompido e segue para uma análise mais minuci-

osa, até a solução dos problemas detectados, o

que pode acontecer internamente na Receita ou,

nos casos em que é necessária a participação do

contribuinte, mediante intimação para apresen-

tação de informações e documentos.

Dentre as ferramentas para coibir a sonegaçãoestá o cruzamento das informações contidas nas de-clarações que, na maioria delas, já foram entreguespelo contribuinte antes do prazo de envio da declara-ção do imposto de renda pessoa físicas.

São elas:• DIRF:

Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte.

• DECRED:

Declaração de Operações com Cartões de Crédito.

• DIMOB:

Declaração de Informações sobre AtividadesImobiliárias.

• DIMOF:

Declaração de Informações sobre MovimentaçãoFinanceira.

• DMED:

Declaração de Serviços Médicos e de Saúde

• DOI:

Declaração sobre Operações Imobiliárias

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201110

TRIBUTOS

ObrigatoriedadeEstão obrigadas a apresentar a declaração as

pessoas físicas que receberam rendimentostributáveis superiores a R$ 22.487,25 em 2010.Além dos contribuintes que receberam rendimen-tos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusi-vamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40mil no ano passado.

Também é obrigatória a entrega para quemobteve, em qualquer mês de 2010, ganho de capi-tal na alienação de bens ou direitos, sujeito à in-cidência do imposto, ou realizou operações embolsas de valores, de mercadorias, de futuros e as-semelhadas.

Quem teve a posse ou a propriedade, em 31 de

dezembro do ano passado, de bens ou direitos, inclu-

sive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil,

também deve declarar IR neste ano.

A obrigação com o Fisco se aplica também

àqueles contribuintes que passaram à condição de

residente no Brasil, em qualquer mês do ano pas-

sado, e nesta condição se encontravam em 31 de

dezembro.

A regra também vale para quem optou pela isen-

ção do imposto sobre a renda incidente sobre o gan-

ho de capital auferido na venda de imóveis

residenciais, cujo produto da venda seja destinado à

aplicação na aquisição de imóveis residenciais loca-

lizados no país, no prazo de 180 dias contados da

celebração do contrato de venda.

Formas de entregaNeste ano, pela primeira vez, não será permiti-

da a entrega via formulários. A declaração poderáser enviada pela internet, por meio da utilização doprograma de transmissão da Receita Federal(Receitanet),

Declaração de bens e dívidasA pessoa física deve relacionar, na declaração

do IR, os bens e direitos que, no Brasil ou no exteri-or, assim como suas dívidas. De acordo com o órgão,ficam dispensados de serem informados os saldos emcontas correntes abaixo de R$ 140, os bens móveis,exceto carros, embarcações e aeronaves, com valorabaixo de R$ 5 mil.

Último ano da correção da tabelaApós quatro anos, a correção da tabela do Im-

posto de Renda Pessoa Física (IRPF) chegou ao fim.O último percentual de reajuste, de 4,5%, incidirános valores em 2010, e será aplicado na declaraçãodo Imposto de Renda de 2011. Depois disso, porém,não há nada fechado para que a atualização continueacontecendo.

Imposto a pagarCaso o contribuinte tenha auferido imposto a

pagar em sua declaração do IR, poderá dividir em atéoito cotas mensais, mas nenhuma delas pode ser in-ferior a R$ 50. Caso o imposto a pagar seja menor doque R$ 100, deverá ser pago em cota única. A primei-ra cota, ou a única, devem ser pagas até 29 de abril, eas demais até o último dia útil de cada mês, acresci-das de juros.

O débito automático em conta corrente tam-bém permanece como opção para o pagamento doimposto devido ao Fisco, mas é permitida somentepara declarações apresentadas até 31 de março paracota única, ou primeira cota, ou entre 1º e 29 de abrila partir da segunda cota.

RetificaçãoA Receita ainda divulgou as normas e prazos

para a apresentação de retificação da declaração,quando for necessário, e das multas em caso deentrega fora do prazo. Também apresentou a ma-neira de realizar a declaração e dispôs sobre quaisbens devem ser declarados, além da forma de paga-mento do IR.

Atenção. Novas Regras!

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PERSPECTIVAS DO ANO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201112

Agendapositiva

para 2011

O ano de 2011 será significativo para a Fenacon.A Entidade completará 20 anos de existência e

celebrará todas as suas conquistas, além de traçar im-portantes metas para o futuro. Seja no âmbitoinstitucional, político, educacional ou tecnológico aexpectativa é de que muitos projetos sejam postosem prática em prol do Sistema Sescap/Sescon.

Em entrevista especial, o presidente da Fenacon,Valdir Pietrobon, falou sobre as principais diretrizesda Fenacon para atingir essas metas. Lembrou a histó-ria de lutas da Federação ao longo de quase duas dé-cadas e traçou os próximos objetivos.

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Ao assumir a presidência da Fenacon em2007, tinha um grande desafio pela frente: di-rigir uma instituição marcada por boas admi-nistrações anteriores e que a cada dia cresciamais institucionalmente. Além disso, a suaatuação política estava virando uma espéciede marca registrada. Ou seja, ao mesmo tem-po em que tínhamos que nos preparar para oaumento de estrutura institucional, também eranecessário atender a grande demanda de açõespolíticas e externas a serem tomadas. Adquiri-mos outra sede para ampliar o atendimento daCertificação Digital, do Instituto Fenacon e daUniFenacon. Chegamos a um ponto muitomaior do que poderíamos imaginar inicialmen-te. Para esse ano o objetivo é continuar a de-fender as bandeiras e fortalecer cada vez maisa instituição em todo País. Tivemos muitasconquistas nos últimos tempos. Hoje vivemosum momento ímpar, seja na atuação, narepresentatividade política e institucional, noreconhecimento pelos relevantes serviços pres-tados à sociedade brasileira.

Atuação InstitucionalAtuação Institucional

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PERSPECTIVAS DO ANO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2011 13

UniFenaconInstituto Fenacon

A ideia de criar o Instituto Fenacon sur-giu a partir da necessidade de ampliar o le-que de atuação da Fenacon. Era preciso aexistência de um novo ‘braço’ que atendes-se as áreas de beneficência, filantropia e as-sistência social. Criamos a nova entidadeem fevereiro de 2010 e durante todo o anoamadurecemos qual seria a melhor forma decolocarmos todos os projetos planejados emação. Adquirimos nova sede, ampliamos ocorpo funcional e nesse momento o objeti-vo principal é levar adiante outros projetosda federação. Atualmente as duas entidadesinseridas nesse contexto são a FenaconCertificação Digital e a UniversidadeCorporativa – Unifenacon. Porém, ainda es-tudamos outras formas de atuação futura-mente.

Instituto FenaconUma das maiores preocupações da

Fenacon sempre foi o investimento em me-lhor qualificação profissional de todo o Sis-tema que a compõe. Pensando nisso e parasuprir eventuais carências criamos aUniFenacon – Universidade Corporativa. Osprimeiros cursos foram realizados em novem-bro do ano passado, sendo três realizadosaté o momento. A grande procura e a avalia-ção positiva dos conteúdos já ministradosnos fazem acreditar que foi uma escolha maisque acertada criar essa instituição. O nossoobjetivo futuro é nivelar a qualificação pro-fissional e, consequentemente, permitir queo cliente final tenha um melhor nível de aten-dimento profissional. A princípio os cursossão ministrados a distância, mas com asolidificação dessa meta passaremos a avali-ar outras possibilidades de mercado, queatendam o nosso objetivo principal de levarqualidade ao cliente final.

UniFenacon

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201114

Certificação DigitalDesde o início apostamos que a

Certificação Digital seria uma aliada essencialna luta contra a burocracia. E estávamos certosao apostar em algo tão extraordinário. Nos úl-timos anos o uso da Certificação Digital temse mostrado ímpar para o dia a dia do governoe empresas. Prova disso é, entre outros exem-plos, a exigência da Receita Federal em, prati-camente, “aposentar” a modalidade de entregado Imposto de Renda Pessoa Física por meiode papel, por exemplo. Agora em fevereiroconquistamos mais uma grande vitória: o Ins-tituto Nacional de Tecnologia da Informaçãoque credenciou o Instituto Fenacon como umaAutoridade Certificadora (AC). Com isso o le-que de Autoridades de Registro (AR) será au-mentado e será possível emitir certificados di-gitais para pessoas físicas e jurídicas. Além depermitir maior flexibilidade comercial, naemissão de certificados, ela evita desgastes emfilas, demora no retorno de documentações,além de garantir a autenticidade e segurançanas transações. Creio que na luta peladesburocratização a certificação assume papelfundamental e sinto-me orgulhoso em ver quea Fenacon está a frente desse processo, seja atu-ando com a venda e mobilizando cada vez maisgovernos e empresas quanto a necessidade douso dessa ferramenta.

Certificação Digital

20 AnosÉ gratificante hoje acompanhar o nível

de crescimento que a Fenacon conquistou aolongo de quase duas décadas. Esse ano elacompleta 20 anos de existência e tem umahistória muito bonita para contar. Mas issotem sido conquistado à custa de muito traba-lho, empenho e dedicação de todos que já acomandaram. Quando foi fundada, em 26 deabril de 1991, ela contava com apenas novesindicatos. Hoje a Entidade tem abrangêncianacional, contando com 36 sindicatos, distri-buídos em 26 estados e também no DF, querepresentam mais de quatrocentas mil empre-sas. É um número considerável. Para esse anoestamos planejando ações especiais para ce-lebrar data tão importante. Em maio será rea-lizado o jantar em comemoração da entidadeonde pretendemos trazer muitas surpresas.

20 Anos

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201114

14ª ConescapA Conescap é o principal evento do setor

de serviços do País. A cada dois anos a nossameta é levar melhores discussões de nosso in-teresse para o debate coletivo. Esse ano a 14ªedição será realizada na Costa do Sauípe-BA eas expectativas são as melhores possíveis, ten-do em vista que o objetivo será levar palestrase palestrantes de alto nível para o evento. Acre-dito que essa edição será uma das maiores járealizadas. Estamos trabalhando para isso.

14ª Conescap

Atuação políticaNo início afirmei que a forte atuação políti-

ca hoje é uma marca registrada da Fenacon. E essetrabalho realizado junto aos órgãos governamen-tais tem se pautado em torno de muita luta, em-penho e organização. Nosso objetivo sempre éfocar as ações em cima de propostas que benefici-em o dia a dia do segmento que representamos.Acredito que seja por isso que a atuação da Enti-dade tem sido tão marcante dentro do CongressoNacional, por exemplo. Sempre fazemos campa-nhas, distribuímos cartazes, realizamos reuniõescom parlamentares. Posso dizer que fazemos ver-dadeiro trabalho de corpo a corpo, uma perma-nente campanha em prol do segmento que repre-sentamos. E vejo que esse tem sido o caminho,pois alcançamos o reconhecimento por váriasações, além de nos destacarmos como legitimaliderança na representação do setor de serviços.Exemplo disso, e talvez a maior bandeira já de-fendida pela Fenacon, tem sido com relação a LeiGeral da Micro e Pequena Empresa. Acreditamosque ela tem sido a verdadeira Reforma Tributáriapara as micro e pequenas empresas. Lutamos des-de o início de sua criação e constantemente apon-tamos a necessidade de aperfeiçoamento. No anopassado não conseguimos a aprovação do Projetode Lei Complementar nº 591/10. Ele traria muitasmelhorias ao Simples Nacional, mas por ques-tões políticas teve sua discussão adiada. Esse anoele já começou a ser discutido novamente e sintoque o Congresso Nacional está empenhado emaprovar a medida. Acredito que até o meio desseano ele tenha sido votado.

Outro aspecto muito importante que essalegislação trouxe foi a criação do empreendedorindividual. Sempre afirmo que este é o maior pro-jeto de inclusão social que o País já teve. E tenhomuito orgulho de, enquanto presidente da Fenaconter participado de sua criação e neste momentotrabalharmos pela sua difusão, para acabarmosassim com a informalidade que tanto prejudica ocrescimento do Brasil.

Atuação política

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GESTÃO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201116

mpresas com mais de 10 funcionários têm até odia 1º de março deste ano para adequar o regis-

tro de ponto de seus funcionários. É o que especificaa Instrução Normativa nº 85, da Portaria nº 1.510/

2009 do Ministério doEmprego e

T r a b a l h o(MTE).

A vi-gência dasnovas regrasestava pre-vista parainiciar nodia 26 deagosto doano passadoe a fiscaliza-ção com apli-cação de mul-ta seria inici-ada a partir dedezembro .No entanto,uma portaria

com a alteraçãoda data, para mar-

ço, foi publicadano Diário Oficial da

União (DOU), dia 19 de agostopassado, para que as empresas ti-

vessem tempo suficiente para a ade-quação do novo sistema.

E

Novo ponto eletrônico,sinônimo de agilidade?

Polêmico, novo equipamento despenderá aproximadamenteR$ 6 milhões para empresas que controlam horário de funcionários.A expectativa é de que haja aumento de desperdício e da burocracia

Por Sabrina Pizzinato

A principal novidade – e talvez a mais polêmi-ca – do novo sistema adotado é a impressão de com-provantes, similares aos recibos das compras em car-tão, cada vez que o funcionário bater o ponto paraentrar ou sair da empresa, incluindo o horário para oalmoço. No sistema atual, não há comprovantes. Onovo “contador” de horário estará embutido com umaimpressora em bobina de papel, de uso exclusivo doequipamento, que permitirá impressões com dos re-gistros, que deverão ter duração mínima de cinco anos.

Outras inovações, que também são exigênciasdo MTE para o uso do novo ponto, são a existência deporta padrão USB externa, para a captura dos dados, ebaterias capazes de funcionar 1.440 horas, em casode falta de energia. Para o diretor jurídico da CentralBrasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), PercivalMaricato, “essa parafernália oficial, instituída a pre-texto de impedir fraudes, levará empresas idôneas aarcar com altíssimos custos, que serão lançados sobreo preço de produtos e serviços”, avalia.

Alto Custo - As empresas terão de desembolsaruma alta quantia para a troca do sistema. Cada novoponto sairá em torno de R$ 3 mil. “Somados outroscustos, como os exigidos pelos programas,certificações, treinamentos, manutenção e tantos ou-tros, eis o Brasil jogando fora mais de R$ 20 bilhões,logo nos primeiros meses”, alerta Maricato. O altovalor para a troca dos equipamentos é uma das prin-cipais queixas dos empregadores.

Contra os altos custos das trocas dos pontos, aAssociação Comercial, Industrial e de Serviços deNovo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI)

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GESTÃO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2011 17

sugere que sejam desenvolvidos softwares fechados,com chaveamento criptografado dos registros de ho-rários e com senha exclusiva em poder do MTE, paraa devida conferência. Com isso, ficaria excluído oextrato impresso em papel e seria implantado um sis-tema de controle, permitindo o uso concomitante eracional de tecnologias mecânicas, manuais e eletrô-nicas, de forma híbrida.

A presidente da entidade, Fátima Daudt, defen-de, ainda, a necessidade de ser adotada uma consultatripartite, visto que o assunto atinge normas que re-gulamentam e alteram práticas trabalhistas. “Esse tipo

de consulta diminui a hipótese de conflito entre osinterlocutores sociais, podendo ser encontradas alter-nativas criativas, que ofereçam segurança para o tra-balhador”, afirma.

Fiscalização e Multas - O auditor-fiscal do tra-balho será o responsável por fiscalizar a utilização donovo aparelho e poderá identificar eventuais irregula-ridades como ausência ou redução de intervalos dejornada, realização de horas extras além do permitidoou sem remuneração devida, concessão de descansosemanal, assim como o mau uso do equipamento,entre outras.

As empresas que não estiverem de acordo coma nova instrução normativa receberão multas somenteno prazo de 30 a 90 dias após a primeira visita dofiscal do trabalho. O fiscal fará duas visitas nas em-presas. Na primeira, o empregador que estiver irre-gular receberá uma notificação do fiscal, que fixaráo prazo de 30 a 90 dias para seu retorno. Não haven-do a regularização do registrador no prazo determi-nado, a empresa será autuada e a infração será envi-ada para o Ministério Público do Trabalho (MPT),que deverá estabelecer o valor da multa a ser pagapela empresa.

Entre os documentos que o empregador deveapresentar, segundo o MTE, estão:

• Termo de responsabilidade e atestado técnicoemitido pelo fabricante do programa de trata-mento de registro de ponto utilizado.

• Termo de responsabilidade e atestado técnicoemitido pelo fabricante do Registrador Eletrô-nico de Ponto (REP).

• Espelho de ponto eletrônico emitido pelo pro-grama de tratamento de registro de ponto.

• Arquivo de fonte de dados tratados e o arquivode controle de jornada, em meio eletrônico.

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20 ANOS

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201118

sse ano é especial para oSistema Fenacon. Ás vés-

peras de completar 20 anos aEntidade acumula em seu his-tórico uma seqüência de con-quistas e realizações a favorde seus representados e da so-ciedade em geral.

Fundada em 1991 devi-da à necessidade constatadapor empresários do setor deserviços de ter uma entidadeque os representasse nacional-mente fez nascer a Fenacon.Durantes duas décadas aFenacon tem sido a voz dosetor empresarial de serviçosrepresentando, principalmen-te, os micro e pequenos em-presários.

A Entidade atua diretamente no combate à altacarga tributária, na diminuição da burocracia, na ge-ração de mais empregos, além de lutar por políticaspúblicas que garantam mais desenvolvimentos àsempresas brasileiras.

No decorrer dos anos, a atuação política foiuma das principais linhas de trabalho da Fenacon.Foram diversas audiências, reuniões nos gabinetesdos deputados, senadores, ministros e entidades embusca dos interesses do setor de serviços e das em-presas brasileiras.

E

Duas décadasde história

Em 20 anos de existência a Fenacon trabalha intensamente para tornar-sereferência nacional. São números, projetos e conquistas que demonstramo compromisso da Entidade com a categoria representada

Por Natasha Echavarría

Hoje se pode dizer que aFenacon é ouvida pelos órgãosdo governo de todas as esferasde poder e capaz de participare defender importantes ques-tões de interesses do setor querepresenta.

Para o presidente daFenacon, Valdir Pietrobon,após anos de trabalho paraintensificar a atuação políti-ca, é uma vitória o diálogoexistente entre a Fenacon e osórgãos governamentais, poispermite a busca de melhoriase eficiência na solução deproblemas.

NúmerosHoje a entidade tem abrangência nacional, con-

tando com 36 sindicatos, distribuídos nos 26 Estadose no Distrito Federal. Esses sindicatos representam maisde 400 mil empresas que atuam nos mais diversossetores da economia.

Para se ter uma ideia, o setor representadopela Federação gera diretamente mais de 2,3 mi-lhões de empregos diretos, tem participação noProduto Interno Bruto de 3,5% e receita bruta anu-al de R$ 68,4 bilhões.

Entre os segmentos que a Federação representa, en-contram-se mais de 70 mil empresas de contabilidade,

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20 ANOS

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responsáveis pela organização, controle e contabili-dade de 98% de todas as empresas brasileiras e ain-da pela operacionalização de todas as obrigaçõesprincipais e acessórias exigidas pelos governos fede-ral, estaduais e municipais.

CrescimentoPara atender as demandas originadas pelo cres-

cimento da Fenacon foi necessária a criação de umaEntidade para cuidar especificamente das atividades-meio da Federação. Assim surgiu o Instituto Fenacon,criado em fevereiro de 2010, para tratar das açõescomercial, educacional e assistência social.

O Conselho de Administração é constituí-do pelos sindicatos filiados à Fenacon e a direto-ria executiva será comandada pelo próprio presi-dente da Federação. O Instituto Fenacon acomo-da ainda em sua estrutura duas entidades: AFenacon Certificação Digital e a UniversidadeCorporativa – Unifenacon.

Fenacon Certificadora DigitalA Fenacon Certificação Digital, criada em outu-

bro de 2007, está habilitada como AutoridadeCertificadora perante a Receita Federal do Brasil, deacordo com as normas da Infraestrutura de ChavesPúblicas Brasileira (ICP-Brasil).

A Entidade está apta a credenciar Autoridadesde Registro (AR) e emitir a Certificação Digital para

pessoas físicas e jurídicas. Na condição de Autorida-de Certificadora, valida a identidade eletrônica e ossindicatos regionais se responsabilizam por sua dis-tribuição.

Com sede própria em um dos endereços privile-giados de Brasília e pontos de atendimento espalha-dos em todo o Brasil, a Fenacon Certificação Digitalestá empenhada em fazer que os benefícios daCertificação Digital deixem de ser uma discussãotecnológica e esteja cada vez mais ao alcance do ci-dadão brasileiro.

UnifenaconPara alcançar excelência na qualificação dos fun-

cionários das empresas representadas pelo SistemaSescap/Sescon e dos colaboradores internos, a Fenaconcriou a Unifenacon - Educação Corporativa, que pro-move treinamentos de capacitação e reciclagem, mi-nistrando cursos por meio do ensino a distância.

O objetivo é proporcionar uma qualificaçãouniforme em regiões mais distantes do país. Inicial-mente, a Universidade Corporativa realizará cursosque serão transmitidos via satélite ou internet, emhorários e locais pré-agendados, para que sejam acom-panhados em tempo real e permitam maior interaçãocom o instrutor.

Uma vez consolidados os cursos de curta dura-ção, o próximo passo será a realização de treinamen-tos seriados com até 200 horas de duração, além decursos presenciais que poderão ser ministrados nascidades dos sindicatos filiados.

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CAPA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201120

A onda doA onda doA onda doA onda doA onda domomentomomentomomentomomentomomento

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CAPA

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Em evidência, sites de compras coletivas oferecem produtos com até90% de desconto. Segmento pode servir ainda como oportunidadepara que pequenas empresas conquistem novos clientes

empos atrás, a grande novidade no universo vir-tual era a invasão de redes sociais, que podiam,

e ainda podem, servir como canal direto de comuni-cação entre empresas e clientes. Agora, a moda sãoos sites de compras coletivas. A velocidade com aqual surgem todos os dias novos sites que oferecemesses serviços é a mesma da visibilidade que os mes-mo proporcionam às empresas que oferecem serviçospor meio dos mesmos.

O conceito de compra coletiva feito pelainternet é um modelo de negócios que funciona apartir de parcerias com empresas cujos sitesdisponibilizam ofertas diárias com grandes descon-tos. A estratégia começou a chamar a atenção dosinternautas, a medida em que pôde-se levar ao consu-midor descontos de até 90% em produtos de diferen-tes marcas.

O primeiro site de compras coletivas brasilei-ro, o Peixe Urbano, surgiu em março do ano passado.Dados do blog especializado Bolsa de Ofertas apontaque em janeiro desse ano, esse número ultrapassava abarreira dos 1000. Além disso, o segmento estima terfaturado no ano passado cerca de R$ 1 milhão emjunho, R$ 4 milhões em julho, R$ 6 milhões em agos-to. Para 2011 a expectativa é de que o setor devemovimentar de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões. Comtamanho crescimento, a pergunta atual é: até ondevai o crescimento dessa modalidade de e-commerceno Brasil?

Para o publicitário Alexandre Costa a vida des-sa modalidade de e-comerce ainda vai longe. Ele ésócio de um site de compras coletivas e diretor deuma empresa de informática que já desenvolveu ou-tros cinco seis sites do mesmo segmento. Ele explicacomo funciona a dinâmica do negócio. “Devido a

Por Vanessa Resende

T força coletiva de um grandenúmero de compradores é pos-sível chegarmos a grandes des-contos. O site de comprascoletivas possibilita o e-commerce que envolve o con-trole das ofertas, tempo de ex-posição da oferta (o famosorelógio), quantidade de ven-das, número mínimo paraoferta ser efetivada, númeromáximo de vendas permitido,cidades contempladas, dadosdo cliente, emissão devouchers (cupons para uso do produto ou serviço) en-tre outras funcionalidades”.

Ponto de vista do anunciante

Estima-se que mais de 23 milhões de pessoastêm feito compras online. Diante desse grande expo-ente há um grande benefício não apenas para o con-sumidor que obtém grandes descontos, mas tambémpara o anunciante. “As vantagens são muitas. Quemanuncia além do retorno financeiro, tem a sua marcadivulgada no site, vende pela internet, torna o empre-endimento e sua marca mais conhecidos entre o pú-blico e conquistam novos clientes. Já o consumidorconsegue adquirir produtos e serviços com até 90%de desconto. Resultando em uma enorme economia.Além disso, pode presentear amigos e até ganhar bô-nus em dinheiro por indicações de pessoas que com-prarem no site”, avalia Alexandre.

A medida em que os anunciantes conheçammelhor o sistema e possam avaliar com clareza a rela-

PublicitárioAlexandre

Costa

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CAPA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201122

ção custo/benefício é provável que haja uma dimi-nuição dos percentuais pagos aos sites. A própria con-corrência entre os sites de compras coletivas, em nu-mero cada vez maior, facilitará essa diminuição nospreços. Deve-se considerar também o fato de que amarca está sendo exposta na Internet e, principalmen-te, a possibilidade real de que uma parcela dos com-pradores, tendo ficado satisfeita com o produto,retorne para novas compras, aumentando assim o re-torno da campanha.

Mercado para as microe pequenas empresas

Atraídos pelo grande crescimento e possibili-dade de fazer a marca aparecer, os sites de comprascoletivas tem atraído também as micro e pequenasempresas. O consultor de marketing digital, SilvioTanabe, avalia que este é um mercado muito promis-sor, mas as empresas devem conhecer a estrutura denegócio.

“É preciso que asempresas façam um estudoprévio sobre esse modelo denegócios: Qual o objetivoquerem alcançar investindonestes sites? Qual públicoquerem atingir? Este é o me-lhor meio de atingir o públi-co-alvo? Qual a imagem que-rem passar? Que tipos de pro-moção posso desenvolver?Elas estão dentro da realida-de da minha empresa? Alémdos descontos, o que maispodem oferecer aos consumi-

dores e clientes? Se eu deixar de fazer promoções, osclientes provenientes dos sites de compras coletivascontinuarão comprando da minha empresa? Como osite de compras coletivas pode me orientar a conse-guir melhores resultados? Estas são questões cruciaispara avaliar se vale a pena ou não participar de umsite de compras coletivas”, afirma Tanabe.

A partir desse pressuposto é importante avaliarque a empresa não obterá necessariamente lucro comos anúncios de seus serviços. Porém, possuem a opor-tunidade de divulgar seu empreendimento, sua mar-ca. Assim, após os clientes usufruírem da grande oferta,a empresa sempre espera que este mesmo cliente vol-te para adquirir seus produtos sem a oferta. “Os pe-quenos conquistam novos clientes através das pro-moções. Muitos também não comercializam viainternet (alguns nem possuem site). É mais vantajoso

que qualquer outra forma de publicidade e com custoe risco zero. Eles ainda obtêm o retorno imediato econseguem mensurar o que realmente gerou de ven-das”, afirma Alexandre Costa.

Outro ponto importante analisado por ele é aquestão da fidelização do cliente. “Quem vai a umestabelecimento e é bem tratado ou gosta do serviçoacaba retornando independentemente de promoção.Também é possível a venda de outros produtos indi-retos. Por exemplo, quem adquiriu um produto deestética acaba fazendo mais sessões ou quem vai aum restaurante acaba consumindo bebidas, sobreme-sas e outros produtos fora da promoção, quem vai aum salão de beleza acaba fazendo outros serviços alémda hidratação e assim por diante”.

Ele destaca o exemplo de uma academia de dan-ça de salão em Brasília que ofereceu desconto parauma turma, mas que devido ao grande retorno como anuncio em sites de compras coletivas fechou vá-rias turmas.

Consultor demarketingdigital, SilvioTanabe

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CAPA

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Cuidados

Como todo tipo de negócio, os sites de com-pras coletivas também oferecem riscos e necessitamde cuidados tanto para quem anuncia, quanto paraquem vende. Especialistas afirmam que uma formade verificar a confiabilidade e a segurança do site é oPagSeguro. Esta é uma ferramenta que os sites decredibilidade usam e faz a intermediação entrainternauta e o produto oferecido.

A rápida expansão dos sites de compras coletivasno Brasil tem levado muitos empresários a se perguntarsobre a segurança do investimento no setor. “Sempre ébom o consumidor avaliar as ofertas e, principalmente,de quem as oferece. É sempre interessante consultar sitescomo Reclame Aqui, Reclamão, Denuncio e NuncaMaispara saber se as empresas estão realmente cumprindo oque prometem, sobretudo no caso de descontos anor-mais, que chegam a 90%”, analisa Silvio Tanabe.

O Brasil já tem 1025 sites de compras

coletivas. Esse número foi contabilizado no

início de fevereiro pelo blog especializado Bolsa

de Ofertas. Em comparação com dezembro do

ano passado (onde mostrava a existência de

405 sites) houve um crescimento de 153%

em menos de 60 dias.A história dos sites de compras coleti-

vas teve início em março do ano passado

com a entrada no mercado do Peixe Urba-

no. Em setembro de 2010 eram 18 sites em

todo o País.Dado tamanho crescimento, cabe espe-

rar e ver se essa onda veio ou não para ficar. E,

além disso, quais empresas continuarão no mer-

cado. “Acredito que a ‘baladação’ vai durar

pelo menos até o primeiro semestre deste ano,

mas à medida que o mercado for amadurecen-

do e se consolidando, fique mais claro para as

empresas o que esse modelo efetivamente ofe-

rece como oportunidade para cada segmento

de negócio”, afirma Silvio Tanabe.

Mais de 1000 sitesde compras coletivas

Ele afirma ainda que a existência de muitos sitespodem provocar uma saturação de ofertas no merca-do. “São tantas as ofertas que eles começam a perdero interesse”.

É necessário oferecer descontos cada vez maio-res para manter o interesse e as vendas, enquanto asmargens e a sustentabilidade do negócio diminuem. “O modelo de negócios é sério e há vários exemplosde sucesso no Brasil e exterior. Quero apenas fazerum alerta de que as empresas não podem escorar suaestratégia unicamente em descontos agressivos. Quan-do o fôlego para oferecer estas promoções se esgotar,sua empresa volta à estaca zero”.

E finaliza: “Ao analisar o que foi feito no passa-do também é possível descobrir como evitar cair nessecírculo vicioso. Percebe-se que as empresas bem-suce-didas foram as que fizeram dos descontos um trampo-lim para tornarem-se mais conhecidas em um curtoespaço de tempo. E não se limitaram a isso. Investiramem outros canais de publicidade e propaganda, no apri-moramento e diversificação, nos diferenciais e atribu-tos dos produtos, enfim, na criação de uma identidadepara suas marcas. Desta forma, deixaram de dependerdos descontos para atrair consumidores”.

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ARTIGO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201124

Clientes não planejados:existe uma saída?

Que as atividades urgentes toma-ram conta do ambiente

corporativo nos últimos anos, issoninguém tem dúvidas. Porém, mui-tas dessas urgências podem não serculpa sua, mas estar relacionadas aclientes ou até colegas de escritórioque não conseguem se planejar demaneira eficaz e ficam desesperadosna última hora. Não é difícil se de-parar com solicitações para “ontem”ou com reuniões extraordinárias,todas ocasionadas, na grande maio-ria das vezes, pelas atividades im-portantes não cumpridas, ou seja,elas se tornaram urgentes.

Com certeza esse é um pro-blema que, se você ainda não pas-sou, um dia irá passar, seja aten-dendo clientes externos ou inter-nos na sua empresa. Esse é um da-queles problemas de produtivida-de que, em geral, nos dá a sensa-ção de estarmos de mãos atadas,sem capacidade de prevê-los ouremediá-los. Mas existem algumasestratégias simples, que, na maio-ria dos casos, minimiza essa dificuldade. Vou resu-mir seis ideias eficazes sobre essa questão:

1 - Converse sobre o problema

Se o cliente tem esse hábito de atrasos e urgên-cias, nada melhor do que expor o problema de formasolicita, aberta e pedindo uma sugestão dele paraminimizar o problema do cumprimento de metas eatividades. Deixe-o expor seus pontos de vista e, pos-teriormente, complemente com as suas sugestões. Não

Christian Barbosa

“Existem algumas

estratégias

simples, que,

na maioria dos

casos, minimiza

essa dificuldade”

Foto

: Div

ulga

ção esqueça que entender o cliente é o

passo inicial para estabelecer umrelacionamento de produtividade!

2 - Exponha o Cronograma

Caso o cliente esteja a par docronograma poderá ver que a NÃOENTREGA de um item irá impactaro resultado final do projeto. Deixeisso claro no contrato, monitoreesses dados e notifique atrasos even-tuais. Expor os NÃO resultados éuma medida que possibilitará a am-bos uma análise mais criteriosa dasatividades que não foram cumpri-das no prazo.

3 - Seja organizado

Se você não for organizado eplanejado, pode ter certeza que ocliente se aproveitará desse pontofraco, e você não terá como se de-fender. Já se esqueceu de realizaralguma atividade pequena solicita-da por um cliente e, depois de um

tempo, foi cobrado por ele sobre o andamento dopedido? Quanto maior a sua organização, documen-tação e gestão, melhor o exemplo e menores aschances de problemas.

4 - Follow

Follow Up é uma benção divina. Se você plane-jar com um pouco de antecedência poderá criar umsistema de aviso ao cliente sobre eventuais prazos detarefas (algo com 1 ou 2 dias de antecedência já é

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ARTIGO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2011 25

Christian Barbosa - Especialista em administração de tempo e produtividade. Fundadorda Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área

de produtividade, colaboração e administração do tempo. www.triadps.com.br ewww.maistempo.com.br

bem funcional). Não é um e-mail de cobrança, é ume-mail de follow up, assim ele não “esquece”. Alémdisso, você mesmo ficará mais atento aos prazos emetas estipulados para cumpri-los no tempo deter-minado.

5 - Descubra padrões

Mas, se mesmo assim não tiver jeito, apren-da a lidar com certos padrões do cliente (elessempre existem, pode acreditar!). Ele sempremanda tudo por volta das 18h? Na sexta-feiraele lota você de pedidos? Ele sempre esquece oitem X do projeto? Descubra o padrão da urgên-cia e atue de forma preventiva. Você pode, porexemplo, deixar horas reservadas para esses mo-mentos, ou até alocar profissionais para essasatividades.

6 - Psiquiatra ou Rescisão?

Depois de todas essas sugestões, você ainda acre-dita que não tem jeito e o cliente continua te deixandomaluco? Neste caso, você tem duas escolhas: fazer umtratamento psiquiátrico para sua loucura ou tomar umamedida uma pouco mais efetiva, cancelar o contrato.Calma, são duas opções sempre viáveis. Às vezes, vocêfecha uma porta, e quando se vira, descobre um portãogigantesco, nunca se esqueça disso!

Colocar em prática essas ideias depende so-mente de você e do seu cliente (ou colega de traba-lho). Converse com ele, mostre os pontos positivosalcançados pelo cumprimento de prazos e criem umplanejamento eficiente para ambas as partes. Essa é amaneira mais rápida de manter “em dia” as ativida-des da empresa e contar com mais um aliado paraque a urgência deixe de existir no trabalho!

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CONVÊNIO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201126

om a finalidade de estimular ações pelas adminis-trações diretas aos aspectos tributários da Lei Com-

plementar nº 123/2006, o Comitê Gestor do SimplesNacional criou o Prêmio Tributação e Empreendedorismo.Voltado para servidores públicos e autores demonografias sobre o tema. A ideia é premiar iniciativasque incentivem a regulamentação da legislação.

Esta será a primeira edição do prêmio, que abordaráos seguintes temas: desoneração tributária, redução de obri-gações acessórias e/ou redução ou padronização de proce-dimentos; disponibilização e/ou melhoria de infra-estrutu-

C

Prêmio estimularádiscussão sobre a Lei GeralDestinada a servidores públicos e autores de monografias, premiaçãotem por objetivo destacar trabalhos que incentivem a aplicação daLei Geral da Micro e Pequena Empresa em todo o País

Por Vanessa Resende

ra voltada ao atendimento às micro e pequenas empresas;estímulo à capacitação dos recursos humanos, de empre-sas e de empreendedores; redução da sonegação e/ouinadimplência; e incremento no nível de empregabilidadepor parte das empresas optantes pelo Simples Nacional.

O objetivo da premiação é incentivar a difusãoda Lei Geral em todo País. “O que se busca é tirar avisão meramente arrecadadora dos tributos e vinculá-la ao desenvolvimento com geração de emprego”, afir-ma o secretário executivo do Comitê Gestor do Sim-ples Nacional, Silas Santiago.

Fenacon em Serviços – Novembro/Dezembro 201026

Como ParticiparPara informações sobre como participar do Prêmio Tributação

e Empreendedorismo – 1ª Edição, acesse o site:

http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/noticias/2010/dezembro/Premio_Tributacao.aspAs normas e procedimentos que regem a primeira edição do

Prêmio Tributação e Empreendedorismo estão definidas na

Portaria CGSN/SE nº 3, de 14/12/2010, disponível no ende-reço acima.

PrêmiosNa Categoria 1, serão premiados os três melhores projetos, com

certificado e placa.

Na Categoria 2, a premiação das melhores monografias será:

1º lugar - R$ 15.000,00 (quinze mil reais)

2º lugar - R$ 10.000,00 (dez mil reais)

3º lugar - R$ 5.000,00 (cinco mil reais)

Período de inscrições: 15 de dezembro de 2010 a 04 de março de 2011.

Reforma do Código de Processo Civil – Nestaedição o tema previsto para ser abordado no convê-nio entre Fenacon e Sebrae é a reforma do Código deProcesso Civil, com foco na celeridade do processo.

Seguindo o movimento mundial, o Judiciárioabarca cada vez mais reformas que visam melhorar osistema jurídico e judical, trazendo maisconfiabilidade e segurança ao cidadão. Neste senti-do, o Código de Processo Civil (CPC) está sendo

rediscutido a fim de, principalmente, ganhar agilida-de. A revisão do texto vigente desde janeiro de 1976– através da Lei 5869/76 – enfoca nas reformas quesó o tempo é capaz de mostrar necessárias, atravésde uma análise duradoura, tanto da real eficácia dasnormas jurídicas quanto das suas lacunas.

Atualmente, essa reforma, prevista no Projeto deLei 166/2010, está aguardando votação do Senado Fe-deral. O projeto foi aprovado no início de dezembro

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CONVÊNIO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2011 27

de 2010 em uma comissão especial, que reuniu juris-tas e parlamentares para debater os problemas do Ju-diciário e propor soluções. A reforma do CPC traba-lha, sobretudo, a celeridade, evitando a imposição derecursos que retardem as decisões e adiem o julga-mento. Agregado a isso, o Novo Código explora asaudiências de conciliação, prevendo-a para antes dojulgamento formal. Esta audiência será marcada emdata separada, e o não comparecimento da parte podeser considerado má vontade quanto ao conflito. Alémdisso, torna obrigatório que a arbitragem seja sugeridaàs partes antes do julgamento.

Hoje háquase 100 milprocessos em an-damento no Su-premo TribunalFederal (STF) emais de 50 milno Superior Tri-bunal de Justiça(STJ), além dosinúmeros proces-sos parados nasinstâncias inferi-ores. O desafio écriar instrumen-tos capazes de eli-minar o excessode processos en-caminhados judi-ciário, dando aocidadão uma res-posta razoável àquele direito que ele entende viola-do. O objetivo é a desburocratização do sistema,seguridade jurídica, além de simplificação, celeridadee economia no trâmite processual.

Sobre a importância da jurisprudência, o presi-dente da Comissão de Reforma do Código de Proces-so Civil do Senado Federal e ministro do STJ, LuizFux, explica que “cada processo é um processo, mashá casos que os processos versam sobre questões idên-ticas; nessas hipóteses nós temos que tratar igualmenteos iguais”. Ele aponta ainda a importância da juris-prudência para a visão de justiça do cidadão: “o povonão entende porque, diante da mesma situação jurí-dica, o vizinho dele obteve uma solução A e ele obte-ve uma solução B. Inclusive, ele questiona quem é ojuiz dele, como se ele pudesse obter a mesma deci-são que o outro obteve”.

Outro ponto de destaque na atual reforma doCPC é o conceito de recurso final. Segundo o códigoatual, cada fase do processo pode gerar vários recur-

sos, de forma que em um processo de cinco decisõesé possível anexar até 30 recursos. Um processo de 30recursos abre espaço para protelações e acabaempilhando mais documentos nas prateleiras jálotadas da Justiça.

Na nova proposta, durante todo o processo, a par-te não deve fica inibida de recorrer, mas este espaço sóserá aberto no final do processo. No recurso final, aspartes poderão recorrer de tudo quanto foi insatisfatóriodiante do que ela esperava do julgamento.

Além do número decisões em um caso, o recur-so final também acaba evitando recursos iniciados

pela parte vencedora, pois mesmo dando decisõesinsatisfatórias no decorrer do processo, pode dar gan-ho de causa no final.

Outro instrumento importante é a proposta deJustiça Eletrônica. Foi uma sinalização sutil devido àsituação socioeconômica do Brasil, que não permiteuma inclusão digital plena. Segundo estatística daOAB, muitos advogados não tem nem computador.Entretanto a proposta de justiça eletrônica já despon-ta como uma vontade do Judiciário.

O presidente da comissão de reforma do CPCé um grande defensor do tema, e foi o primeiro mi-nistro do STJ a digitalizar os processos do própriogabinete. Entretanto, ele próprio admite que “a in-clusão digital não é uma realidade absoluta, hácomarcas em que o juiz não tem nem computador.Então, como é que se pode obrigar a prevalecer emtodo o território nacional se há pessoas que não temacesso?”, questiona.

Com informações, Thais Margalho

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OBRIGAÇÕES FISCAIS

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ara os empresários, começo de ano é sinônimode cumprir com as diversas obrigações fiscais e

tributárias estabelecidas pelo governo. Logo no pri-meiro bimestre, os departamentos de pessoal preci-sam entregar a Declaração do Imposto Retido na Fon-te (Dirf 2011) à Receita Federal. O prazo para entregaencerra no dia 28 de fevereiro de 2011.

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Atenção às novasobrigações fiscais de 2011Outro ano chega e, com ele, o prazo para cumprir com o pagamentodas obrigações fiscais e tributárias, também. Os empresários devemficar de olho nas datas para evitar transtornos posteriores

Por Sabrina Pizzinato

A Dirf é a declaração feita pela fonte pagadora,com o objetivo de informar à Receita o valor do Im-posto de Renda Retido na Fonte (IRFF) dos rendimen-tos pagos ou creditados em 2010 para seusbeneficiários. A obrigatoriedade vale tanto para aspessoas físicas quanto para as jurídicas que pagaramou creditaram rendimentos que ocasionaram a reten-

ção do imposto sobre a rendana fonte. Empresas que efetua-ram a retenção da ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido(CSLL), da Contribuição para oFinanciamento da SeguridadeSocial (Cofins) e da contribui-ção para o PIS/Pasep sobre o pa-gamento efetuado a outras pes-soas jurídicas, também estãoobrigadas a pagar o tributo.

Caso o pagamento nãoseja feito na data prevista, o con-tribuinte terá de pagar multas,tanto pelo atraso na entregaquanto por informações incor-retas. Para evitar transtornosde última hora, VeridianaCampioni, sócia contadora doGrupo Skill, explica que “umaboa análise dos dados informa-dos, cruzando com as guias dearrecadação, folhas de paga-mento e contabilidade evitarãoerros e futuras retificações”.

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OBRIGAÇÕES FISCAIS

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Planejamento pode resultarem diminuição tributária

Campioni explica que “apesar de não ter ocorri-do alterações nas obrigações fiscais para 2011, mui-tos micro e pequenos empresários não têm conheci-mento do que é previsto nas leis complementares 123(2006), 127 (2007) e 128 (2008)”. A contadora aindaenfatiza sobre a importância do planejamento estra-tégico de uma empresa e recomenda “não deixar paraa última hora”. Para isso é necessário a orientação debons profissionais da área contábil e de tecnologia dainformação.

Atenção com os tributos!Além da DIRF, existem outras obrigações para

o início do ano, as quais os contribuintes devem ficarprecavidos. São elas:

Adequação ao Sistema Público de EscrituraçãoDigital (Sped Fiscal) – O sistema integra as informa-ções de seis livros contábeis: Inventário, Livro de En-trada e Saída, Apuração de ICMS, IPI, Gia (Guia deInformação e Apuração do ICMS) e Sintegra (Sistema

Integrado de Informações sobre Operações Interesta-duais com Mercadorias e Serviços). O Sped Fiscal vaipadronizar o envio de informações, eliminar redun-dâncias e ainda vai possibilitar um cruzamento dedados de forma mais eficiente por parte da Receita.

Inclusão do Controle de Créditos do ICMS noAtivo Permanente (Ciap) na Escrituração Fiscal Digi-tal – Será necessário dispor de muitos dados sobre oativo para compor o Livro Ciap. O levantamento detais informações exige trabalho extra e pode até sernecessário contratar pessoal especializado. Se a em-presa não possuir as informações do Ciap dentro daEscrituração Fiscal Digital (EFD – Sped), não poderácreditar o ICMS sobre os ativos adquiridos.

Adesão à Escrituração Fiscal Digital PIS/Cofins(EFD PIS/Cofins) – As empresas sujeitas à tributaçãodo Imposto de Renda com base no Lucro Real, terãode aderir à Escrituração Fiscal Digital desses tributos,a EFD PIS/Cofins. Essa escrituração deverá ser trans-mitida via Sped Fiscal.

A escrituração atinge também as empresas do cha-mado regime cumulativo de apuração do PIS e da Cofins,ou seja, aquelas que não possuem créditos a ser abati-dos na apuração desses tributos. O documento será va-lidado e assinado digitalmente com o certificado digitalpara envio via internet ao ambiente do Sped.

Com a EFD PIS/Cofins, a Receita vai fazer o cru-zamento eletrônico dos dados com outras contribui-ções, sem necessidade de acompanhamento manualpor funcionários da Receita Federal.

Exceto as empresas enquadradas no SimplesNacional, todas as outras deverão utilizar certifica-do digital. Aquelas que não atenderem à obrigaçãofiscal ficarão sujeitas às penalidades previstas na le-gislação vigente.

Multas em caso de não pa-gamento da Dirf na data previs-ta: De 2% ao mês-calendário oufração, incidente sobre o mon-tante dos tributos e contribuiçõesinformados na Dirf, ainda que in-tegralmente pago, no caso de fal-ta de entrega dessas declaraçõesou entrega após o prazo, limita-do a 20% . De R$ 20,00 paracada grupo de dez informaçõesincorretas ou omitidas.

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INSTITUTO FENACON

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mpliar o acesso à Certificação Digital a todosempresários brasileiros foi um dos pontos des-

tacados na cerimônia da geração de chaves da Autori-dade Certificadora do Instituto Fenacon, realizada nodia 24 de fevereiro, em Brasília.

O evento formalizou o credenciamento conce-dido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Infor-mação ao Instituto Fenacon, que agora na condiçãode Autoridade Certificadora, habilitado pela Receita

Federal do Brasil, está apto a expandir o leque deAutoridades de Registro (AR) e emitir certificados di-gitais para pessoas físicas e jurídicas.

A Autoridade Certificadora do Instituto é frutode uma parceria com a Certisign Certificadora DigitalS/A, responsável pela infra-estrutura de tecnologia, se-gundo as normas da Infra-Estrutura de Chaves Públi-cas Brasileira (ICP-Brasil).

José Luiz Poço, presidente da Certising, ressal-tou que é um orgulho ser parceiro de uma entidadeextremamente ética e sólida como Instituto Fenacon.“A Certificação Digital é um caminho irreversível e aparceria Certising e o Sistema Fenacon vai trabalharintensamente para massificar o uso dessa tecnologiaem todos os cantos do país”.

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Instituto Fenacon éAutoridade Certificadora

Em discurso, o presidente da Fenacon, ValdirPietrobon, destacou que a conquista docredenciamento do Instituto Fenacon é mais um pas-so dado na parceria com a Certising e também umexemplo do crescimento e credibilidade da Entidade.

“Além de permitir maior flexibilidade comer-cial, na emissão de certificados, ela evita desgastesem filas, demora no retorno de documentações, alémde garantir a autenticidade e segurança nas transações.

Agora, com essa liberdade conquistada, nósvamos levar os benefícios da certificação digi-tal a todos os cantos do país”, comemoraPietrobon.

A Certificação Digital é um documentoeletrônico que atesta a identidade de uma pes-soa ou instituição na internet por meio de umarquivo eletrônico assinado digitalmente. Como uso da criptografia, tecnologia que assegurao sigilo e a autenticidade de informações, épossível garantir a confiabilidade, privacida-de, integridade e inviolabilidade das transaçõesrealizadas pela internet.

Seu objetivo é atribuir nível maior desegurança nas transações eletrônicas, permitin-do a identificação inequívoca das partes envol-

vidas, bem como a integridade e a confidencialidadedos documentos e dados da transação.

Essa novidade tecnológica tem reduzido aburocracia e simplificado os mecanismos de tra-balho de empresas, órgãos e sociedade. Por meiodesse documento é possível ter acesso direto adiversos serviços da Receita Federal, cartórios,bancos, Justiça Eletrônica com garantia de segu-rança e sem necessidade de deslocamento eenfrentamento de filas.

Atualmente, os certificados digitais que se des-tacam são o e-CPF e o e-CNPJ direcionados às pesso-as físicas e empresas respectivamente. Existe, também,o e-CPF Simples que é voltado para as micro e pe-quenas empresas.

Valdir Pietrobon, José Luiz Poço,Carlos Castro e Carlos Roberto Victorino

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FENACON

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Dia do Empresário Contábilé comemorado oficialmente

Congresso voltará a discutir Lei Geral

A reativação da Frente Parlamentar Mista daMicro e Pequena Empresa no Congresso Nacional foipauta de uma das primeiras reuniões de senadores,deputados e representantes de entidades em feverei-ro. Uma das primeiras ações do grupo será discutirnovamente o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº591/10, que altera a Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa, vários

Na primeira reunião ocorrida foi acertada a re-alização de novos encontros para readequar o textodo projeto. Atualmente a proposta prevê a inclusãode todas as atividades no Simples Nacional e a corre-ção dos valores de enquadramento: para amicroempresa, o faturamento limite passa de R$ 240mil para R$ 360 mil por ano; para a empresa de pe-queno porte, de R$2,4 milhões para R$ 3,6 milhõesanuais.

Ainda de acordo com o texto, os micro e pe-quenos empresários optantes pelo Simples Nacionalpoderão contar com aplicação de multas diferencia-das, parcelamentos das dívidas, além do aumento dolimite de faturamento do Empreendedor Individual.O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, alertousobre a necessidade de não retirar as empresas do Sim-ples Nacional. “A nossa expectativa é que esse proje-to seja votado até junho e vigore a partir de julho. Porisso, vejo que é preciso solicitar ao Comitê Gestor doSimples Nacional que não retire as empresas em dé-bito com o sistema. Além disso, creio que seja neces-sário rever o limite para enquadramento”, disse.

Reunião discute reativação do PLP 591/10

O dia 12 de janeiro desse ano entrou oficial-mente no calendário de comemorações nacionaiscomo o Dia do Empresário Contábil. Aprovado noano passado, o Projeto de Lei as Câmara (PLC) nº109 de 2010, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), aguarda sanção presidencial, mas a data já écomemorada.

Para o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,o dia destaca a importância da classe para o Brasil.“O setor empresarial contábil é empenhado na ga-rantia do maior desenvolvimento nacional. Temosum importante papel no desenvolvimento econômi-co da sociedade”, afirmou.

Ao lado a homenagem que a Fenacon prestouà classe na data.

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FENACON

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MP 507: Fenacon se reúne com relator da proposta

Desde o final de2010 a Fenacon tem re-alizado reuniões comentidades e parlamen-tares para discutir osefeitos da Medida Pro-visória nº 507/10. Anorma, regulamenta-da pela Portaria daReceita Federal doBrasil nº 2.166/2001,exige a apresentação de instrumento pú-blico de procuração para o contribuinteconferir poderes a terceiros, para em seu nome, prati-car atos perante a Receita Federal do Brasil. Recente-mente, o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,esteve reunido com o relator da proposta, deputadoFernando Ferro (PT-PE).

N a o c a s i ã oPietrobon reforçou suapreocupação com a maté-ria afirmando a necessida-de de retirada ou alteraçãodo artigo 5º. “Isso tem ge-rado um custo excessivopara o contribuinte, au-menta a burocracia e cer-ceia, principalmente, osprofissionais do setorcontábil a realizarem seustrabalhos”, afirmou.

Valdir Pietrobontambém esteve reunido com o autor da emenda queretira o artigo 5º, deputado Carlos Alberto Leréa(PSDB-GO), além de outros parlamentares. A expec-tativa é de que a MP seja apreciada pela Câmara dosDeputados no início de março.

Com o autorda emenda,deputadoCarlos AlbertoLeréa

Pietrobon como deputado

Fernando Ferro

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REGIONAIS

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REGIÃO SUL

O Programa Contabilizando com o Direito foifinalizado com a participação de 30 alunos. Os as-suntos abordados tiveram o enfoque nas modifica-

Participantesdo Programa

Contabilizandocom o Direito

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Programa Contabilizando com o DireitoSescon-Blumenau

ções e adequações advindas da nova legislação perti-nente a cada ramo do direito, com a exposição siste-mática do conteúdo programático e apresentação decasos práticos, acompanhada de visão crítica e aspec-tos polêmicos e modernos da doutrina.

“Desta forma, os frequentadores das discipli-nas oferecidas pelo programa podem melhor atenderàs necessidades de seus clientes. Uma das metas dainiciativa é ampliar e agregar valor aos serviços pres-tados pela classe contábil”, assinala DanielaZimmermann Schmitt, presidente do SesconBlumenau.

O setor de cursos do Sescon Santa Catarina le-vou conhecimento para mais de 3 mil alunos em 104cursos realizados em 2010. Um dos alunos foi o con-

Curso denota fiscal

eletrônica naprática foi

um dosprocurados

em 2010

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Entidade fortalece setor de cursosSescon-Santa Catarina

tador João Airton Trentini, que participou de pelomenos dez diferentes cursos técnicos. “Meu conceitopara o curso é ótimo”, afirmou Trentini, que atribuiessa avaliação ao fato de a entidade reunir profissio-nais com conhecimento teórico e prático, da região edos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo a gerente executiva da entidade, MaraLichfett, neste ano serão oferecidos mais cursos noperíodo noturno e em outras cidades de abrangênciado Sescon-SC. “Associados da entidade e dosSindiconts do estado têm desconto ao investir emqualquer um dos cursos disponíveis”, conta Mara.Toda inscrição inclui o material didático, certificadoe coffee break.

Sescap-PR lança programas de qualidadeSescap-Paraná

Preocupado com a melhoria da qualidade dosserviços oferecidos pelas empresas e com a qualifica-ção dos empresários contábeis diante dos novos desa-fios do setor, o Sescap-PR lança dois novos progra-

mas no Paraná: Programa de Qualificação do Sescap-PR (PQS) e o Formação em Consultoria para Empre-sários Contábeis (Forcec).

Os programas integram o Projeto Profissionalizaçãodo Plano de Gestão da entidade e, conforme explica opresidente do Sescap-PR, Mauro Kalinke, foram elabo-rados a fim de proporcionar aos empresários opções queagregam valor aos serviços, tendo como foco principal amelhoria da qualidade da gestão. “O mercado é exigen-te, por isso os diferenciais apresentados pelas empresassão essenciais. Quando formatamos o PQS e o Forcec,tivemos o cuidado de elaborá-los de forma a oferecernovidades na área de gestão, visando à melhoria da qua-lidade dos serviços oferecidos pelas empresas”.

Diretoria doSescap-PR

discute últimosdetalhes do

PQS comconsultor

Sérgio Leone

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REGIONAIS

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O Comitê Municipal do Empreendedor Indivi-dual de Caxias do Sul realizou a “Semana da Declara-ção”. O objetivo da ação foi atender o maior númerode empreendedores individuais que necessitam entre-gar a Declaração Anual dos Rendimentos até o dia 28de fevereiro. O atendimento gratuito foi realizado porintegrantes do Comitê na sede do Sebrae local.

Segundo o coordenador do Comitê e presidentedo Sescon-Serra Gaúcha, Tiago De Boni Dal Corno, pormeio deste mutirão de atendimento, ajudamos os em-preendedores a fazer sua declaração. O descumprimentodessa obrigação gera multa e torna irregulares o CNPJ eo CPF”, explica Tiago. O coordenador ainda lembra que

escritórios contábeis optantes pelo Simples Nacional sãoobrigados a fazer gratuitamente a primeira declaraçãodos empresários que aderiram ao EI”.

EI: Mutirão na Declaração Anual dos RendimentosSescon-Serra Gaúcha

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Empresários contábeis, contadores e contabilis-tas de Salvador ganharam importante apoio para umatendimento mais profissional ao segmento: o Espa-ço do Contabilista, no andar térreo da Junta Comerci-al da Bahia. O público tem à disposição um funcio-nário treinado para informar sem burocracia o passo apasso da constituição de uma empresa, dar dicas oureorientar um processo equivocado de abertura denegócio, entre outros serviços.

O espaço atende a uma antiga reivindicaçãodo Sindicato, do Conselho Regional de Contabilida-de e do Sindiconta Bahia. A presidente do Sescap

Espaço do Contabilista criado em Salvador

Sescap apoiaráa divulgação ea interação

Comitê atendeEmpreendedoresIndividuais

Sescap-Bahia

REGIÃO NORDESTE

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O presidente do Sescap-AL, Carlos Henrique doNascimento, prestigiou a posse do novo presidenteda Junta Comercial de Alagoas, José Lages Júnior, noúltimo dia 20 de janeiro. Carlos Henrique parabeni-zou a iniciativa de desenvolver as metas e trabalhosem regime de parceria.

O novo presidente da JUCEAL confirmou a dis-posição em manter relação próxima com os conselhei-ros nas decisões da instituição. José Lages Júnior desta-cou a organização e modernização da instituição.

Carlos Henrique do Nascimento, que hoje tam-bém integra o quadro de vogais da JUCEAL, decla-rou ainda em seu pronunciamento que “podemosfazer diversos convênios entre a Junta Comercial e o

Conselho, já que o Contador é um dos profissionaisque mais utilizam os serviços da instituição”,enfatizou.

Presidente participa da posse na Junta ComercialSescap-Alagoas

Bahia, Patrícia Jorge, informa que o sindicato divul-gará a iniciativa no que for possível, para que a par-ceria dê frutos mais rapidamente.

Posse do novopresidente daJunta Comercialde Alagoas

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O presidente do Sescap-CE, o superintendentedo Sescon-SP e o gerente executivo do Sescap-CE

A primeira parada foi no Sescon São Paulo, nodia 12. Lá, o presidente participou de reuniões quediscutiram a revitalização do acordo de cooperação eo mapeamento dos serviços prestados, entre outrosassuntos. Outro propósito foi a realização debenchmarking no posto de pré-atendimento da Recei-ta Federal do Brasil (RFB) e da Prefeitura de São Paulocom o objetivo de conhecer melhor o programa dequalidade e a estrutura de TI.

No dia seguinte, a visita foi ao Sescap Paraná,para realizar o mapeamento dos serviços prestados everificar o funcionamento e a estrutura da CertificaçãoDigital e de TI. No último dia de viagem, foi a vez deo Sescon Rio de Janeiro receber os colegas, tambémpara rever diversos temas, como o mapeamento dosserviços prestados, a estrutura de TI e o programa dequalidade. Encontros como esses reforçam a preocu-pação do Sescap em estar sintonizado com as tendên-cias e os acontecimentos dos sindicatos e aplicar asmelhores práticas no Ceará.

Sescap-Ceará

Presidente visita Sescaps e SesconsDe 12 a 14 de janeiro, o presidente do Sescap

Ceará, Carlos Mapurunga, esteve em viagem, visitan-do diversos outros sindicatos, juntamente com o ge-rente executivo Wellington Andrade. O objetivo dasvisitas foi estimular o intercâmbio e a troca de expe-riências, com o propósito de replicar as melhores ideiase oferecer mais serviços para os associados.

que, por meio de críticas e sugestões dos participan-tes, a instituição federal possa oferecer cada vez maisum serviço público de excelência. A palestra foi mi-nistrada pelo auditor-fiscal da Receita Federal, Mau-rício Maciel, e pela analista tributarista, também daRFB, Elizabeth Gonçalves.

O acesso aos serviços na página da internet daRFB foi um dos principais temas debatidos, além dacomodidade trazida pelo advento pela web, que fa-cilitou a vida dos contribuintes. O evento teve doismomentos, o primeiro com as palestras, logo apósuma pausa para o almoço e, em seguida, uma sessãode perguntas e respostas para esclarecer as dúvidasdo público.

Sescap-Pernambuco

Sindicato promove almoço-palestraCerca de 70 pessoas estiveram presentes no al-

moço-palestra realizado pelo Sescap-PE e pela Recei-ta Federal do Brasil, no dia 2 de dezembro. Sob otema “RFB Virtual e Cidadania”, o encontro objetivoudebater o atendimento da Receita ao seu público, para

A presidente do Sescap-PE,Alba Rosa Nunes Ananias

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Sescon-Rio de Janeiro

REGIÃO SUDESTE

Com o objetivo de alterar a Lei Geral da Microe Pequena Empresa, o Sescon-RJ, unido ao Sebrae-RJ,ao Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégi-co do Estado do Rio de Janeiro e à Fenacon, organi-zou um evento na Alerj para que instituições e políti-cos pudessem discutir e declarar apoio à medida. Aspropostas de alterações, reunidas no Projeto de LeiComplementar (PLP) 591/2010, indicam – entre ou-tros itens – o aumento do limite de faturamento dasempresas para a inclusão no Simples Nacional.

A partir do encontro, que contou com a presen-ça e apoio de diversas entidades de representação doestado, bem como de deputados estaduais e federais,o Sescon-RJ elaborou uma moção de apoio, que foiencaminhada para o Congresso Nacional.

Mobilização em prol das pequenas e microempresas

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Márcia Tavares,presidente do

Sescon-RJ

O Sescon Rio Grande do Norte realiza últimareunião de Diretoria de 2010 em grande estilo. Ante-riormente à reunião foi servido um almoço na sededa entidade, como forma de confraternização entreos diretores, num clima de muita descontração. Con-firam as fotos.

Reunião de DiretoriaSescon-Rio Grande do Norte

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No dia 25 de janeiro, em Assembleia Geral,foi fundada a Associação das Empresas de ServiçosContábeis do Estado do Rio Grande do Norte(Aescon-RN). Na ocasião, foi aprovado o estatutosocial, eleita a Primeira Diretoria Executiva e o Con-

Aescon é lançada no estado

Diretores doSescon-RN

selho Fiscal da nova entidade. A Aescon-RN é cons-tituída pelas empresas de Serviços Contábeis asso-ciadas ao Sescon-RN. Os associados do sindicatoque participaram da assembleia denominam-se só-cios fundadores.

Foi realizada, no dia 25 de janeiro, a 1ªReunião Científica – Mesa-Redonda do Sescon-RN, em que foi debatido o tema Escrituração

Mesa-redondaFiscal Digital. Participaram do evento cerca de40 pessoas, entre associados, empresários e pú-blico em geral.

Para Márcia Tavares, presidente do Sescon-RJ, as alterações propostas podem evitar crises fu-turas: “É preciso priorizar o aumento do limite defaturamento das empresas para que elas possamser incluídas no regime tributário diferenciado”.A aprovação deste PLP poderá beneficiar cerca de600 mil empresas.

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Domingos Martins foi sede de eventos

Eventoocorrido em

DomingosMartins

A XXI Convenção dos Contabilistas do EspíritoSanto, o V Encontro da Mulher Contabilista e o VEncontro de Auditores e Peritos, realizados simulta-neamente na Pousada Eco da Floresta, em DomingosMartins, no final de outubro de 2010, foi um suces-so! Desta vez, o evento teve como tema “Contabili-dade: Internacionalização e Modernidade” e contoucom a presença de empresários, autoridades, profissi-onais e estudantes da área contábil. Os últimos tive-ram seus trabalhos premiados.

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Sescon-Espírito Santo

“Formação de Preço de Honorários Contábeis”,esse foi tema do Café com Palestra promovido peloSescon Minas Gerais, em parceria com a FortesInformática, e que fechou o calendário de eventos

Formação de preço de honorários é tema de palestra

Evento quereuniu cerca

de 80participantes

Sescon-Minas Gerais

do sindicato em 2010. Alexandre Andrade, vice-pre-sidente do Sescon Rio de Janeiro e empresáriocontábil há 15 anos, foi o palestrante convidado efalou sobre o “desafio”, que muitos profissionais en-frentam no momento de estabelecer o valor dos ser-viços contábeis.

As atuais transformações no cenário contábil,com a implantação dos controles eletrônicos fiscaisdos órgãos do governo e a adesão do Brasil às Nor-mas Internacionais de Contabilidade, que impõemo crescimento da estrutura funcional das organiza-ções contábeis, foram abordadas durante a palestra.Foram apontadas, ainda, saídas para estabelecer seminsegurança o valor dos honorários contábeis, de for-ma que sejam condizentes com a realidade de cus-tos de cada empresa.

O Sescon Tupã realizou no dia 17 de dezembro,em parceria com a IOB, o curso “Lei Contábil e asNovas Regras”, atualizada para 2010. O objetivo docurso foi atualizar o profissional sobre as novidades emodificações trazidas pela nova Lei Contábil e anali-sar os impactos das novas regras contábeis.

Participaram do evento contadores, adminis-tradores, advogados, auditores, diretores, gerentes eprofissionais que atuam na área contábil e fiscal.

Novos cursos são realizados

Curso Lei Contábile as Novas Regras

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Sescon-Tupã

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O Sescon Mato Grosso do Sul realizou, nos dias18 e 19 de novembro de 2010, o II Encontro das Em-presas de Serviços de Mato Grosso do Sul. Essa foi asegunda edição do evento, que teve como tema “OsCaminhos Tecnológicos da Era Inteligente”.

Para Ruberlei Bulgarelli, presidente do sindica-to, o encontro surgiu da “necessidade de discutir as-suntos referentes às empresas de serviços”. AntoninoFereira Neves, vice-presidente da Fenacon na RegiãoCentro-Oeste, também esteve presente e ressaltou queo encontro tem grande importância para o estado deMato Grosso do Sul.

Durante o evento, foram realizadas palestras,com temas atuais da área contábil. Ruberlei destacouainda que o evento já virou referência para os profis-

II Encontro das Empresas de Serviçossionais: “Vamos trabalhar temas atuais para a profis-são, sempre. Dessa forma o evento será sempre umauxílio no dia a dia do profissional”, declarou.

Sescon-Mato Grosso do Sul

REGIÃO CENTRO-OESTE

Mesa de cerimôniado II Encontro das

Empresas de Serviços

Sindicato completa 62 anosO aniversário de 62 anos do Sescon-SP foi co-

memorado no dia 28 de janeiro, no Clube MonteLíbano, em São Paulo, em uma cerimônia marcadapelas conquistas da entidade em favor de seus repre-sentados.

A primeira vitória foi a liminar contra os efei-tos da Medida Provisória 507 que vinha causando gran-des transtornos à atividade contábil ao exigir procura-ção pública registrada em cartório para representaçãode terceiros perante a Receita Federal do Brasil.

Out ra l iminar obt idagarantiu o direito à livre ativida-de pelas empresas de vistoria vei-cular, também representadas pelaentidade.

Por fim, o Sescon-SP tambémconquistou liminar garantindo a sus-pensão dos efeitos de umaassembleia que seria promovidapelo Sindicato das Associações Co-merciais, Empresariais, Industriais eAfins, em São José do Rio Pardo,que ameaçava a representatividadedesses segmentos.

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Sescon-São Paulo

“Estamos alertas e atuaremos sempre para ga-rantir os direitos e buscar a valorização das cate-gorias que representamos”, explica ChapinaAlcazar.

Aniversáriodos 62 anosdo Sescon-SP

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ETIQUETA

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Higiene no trabalho

A

Por Natasha Echavarría

tendendo à sugestão de uma leitora da Revis-ta Fenacon em Serviços, Deise Pinheiro, nes-

ta edição será abordado o tema “higiene no ambi-ente de trabalho”.

Higiene e asseio são hábitos de limpeza indis-pensáveis para a vida em sociedade e na empresa issotambém é sempre válido. Por ser um fator de impor-tância do dia a dia, acaba por influenciar no relacio-namento social.

Existem alguns hábitos de higiene que devemser preservados para a boa convivência. Manter lim-pos nossos corpos e o ambiente em que vivemos étarefa individual e indispensável.

Nada mais desagradável que ter de convivercom alguém que não segue as regras básicas de higi-ene como:

CorporalAquele que não toma banho todos os dias ou

usa a mesma roupa a semana toda. Banho diário, ca-belos limpos, barba feita diariamente e roupas lim-pas são condições mínimas!

SuorAquele que exala mau cheiro. A sudorese é um

problema desagradável e o uso de desodorante é bas-tante útil, de preferência sem utilização de perfumes!

BucalAquele que tem mau hálito. Se você tem pro-

blema de halitose, identifique o mais rápido possívela causa e trate-a!

Gripes ou ResfriadosAquele que tosse e/ou espirra. Tenha o cuidado

de proteger a boca com as mãos para evitar que atinjaoutras pessoas ao redor. É indicado ainda o uso delenços descartáveis.

AmbienteAquele que não coopera com a limpeza da

empresa. O lixo acumulado no setor de trabalhodeve ser removido diariamente, quantas vezes ne-cessário for e em recipientes apropriados, devida-mente fechados!

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Sugestões pelo email: [email protected]

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RESENHA

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A Editora Campus-Elsevier, selo Jurídico, está lançando o título Culpabilida-

de, do advogado Davi de Paiva Costa Tangerino. A obra apresenta um rigoroso

conteúdo do ponto de vista teórico e o que há de mais atual sobre os discursos de

legitimação da reprovabilidade, fornecendo um completo panorama sobre o estado

da arte das teorias da culpabilidade contemporâneas.

Neste livro, o autor concentra importantes esforços e traz alternativas viáveis

— que permitem criar uma nova gramática —, mostrando os espaços de encontro

entre os envolvidos nas situações problemáticas. Tangerino também aborda a vio-

lência do sistema penal, além das condições de desenvolvimento de uma cultura

de paz, caracterizada pelo diálogo e pela reparação.

Culpabilidade é um verdadeiro estudo que reforça e atualiza o pensa-

mento criminológico crítico do brasileiro. Dividido em cinco capítulos, o

título fala ainda de diversos temas polêmicos que vão do mal-estar na

dogmática jurídico-penal e do delito na lente da criminologia aos pilares da

culpabilidade, à apreciação criminológica, à pena mínima e à teoria do

etiquetamento.

Culpabilidade

Autora: Davi de Paiva Costa TangerinoEditora: Campus-Elsevier

Lançada pela Leopardo Editora, a obra Seis graus de separação – a evolução da

ciência de redes em uma era conectada, de Duncan J Watts, traz a teoria da

conectividade existente entre as pessoas no mundo, na qual demonstra que são

necessários apenas seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer, em

qualquer lugar do mundo, estejam interligadas.

Criada na década de 60, pelo psicólogo social Stanley Milgram, a teoria se

mantém viva nos dias atuais. Porém, ela passou por um processo de evolução e se

transformou em um projeto sociológico desenvolvido por pesquisadores america-

nos. Escrito por Duncan J. Watts, o livro analisa e descreve a teoria “seis graus de

separação”, que está entre os mais modernos estudos de análise dos vínculos exis-

tentes entre as pessoas.

Na era da tecnologia e da integração, os relacionamentos afetivos ou

profissionais se tornaram febre no mundo inteiro por meio das redes sociais

e estão se tornando cada vez mais presentes na vida das pessoas, formando

um padrão interconectado de elos profissionais, familiares, comunitários e

de amizades.

Seis graus de separação: a era das redes sociais

Autora: Duncan J. WattsEditora: Leopardo

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SINDICATOS FILIADOS

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Empresário de serviços, entre em contato com seu sindicato por e-mail.É mais rápido e econômico. Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus

dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

SESCAP - ACREPresidente: José Maurício Batista do PradoRua Marechal Deodoro 197 - Galeria - 1° Andar, Sala 02Centro - CEP: 69900-210 - Rio Branco/ACTel.: (68) 3244-1005 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.97974-7

SESCAP - ALAGOASPresidente: Carlos Henrique do NascimentoRua Rivadávia Carnaúba, 880, Empresarial Belo Horizonte,Sala 107 - Pinheiro. Maceió/AL - CEP: 57057-260Tel: (82) 3223-2503 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPresidente: Vilma ServatEnd.: Rua Jovino Dinoá, 1770Centro - CEP: 68900-075 - Macapá/APTel.: (96) 3222-9604 - [email protected]. sescapap.com.br - Cód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPresidente: Edivaldo Mendonça de SouzaEnd.: Av. Eduardo Ribeiro, 520, Br. Centro, Ed Manaus ShoppingCenter, 17º andar - CEP: 69010-000 - Manaus/AMTel: (92) 3087-4613 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPresidente: Patrícia Maria dos Santos JorgeEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573,sala 1.205/6, Ed. Royal Trade, Candeal de BrotasCEP: 40289-900 - Salvador/BA - Tel.: (71) [email protected] - www.sescapbahia.org.brCód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPresidente: Ariovaldo FelicianoEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592, BoqueirãoCEP: 11045-002 - Santos/SP - Tel.: (13) [email protected] - www.sesconbs.org.brCód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPresidente: Daniela Zimmermann SchmittEnd.: Rua 15 de Novembro, 759, Ed. Hering,Shopping H, 4° andar, Sl. 403 a 405 - CEP: 89010-902Blumenau/SC - Tel.: (47) 3326-0236sesconblumenau@sesconblumenau.org.brwww.sesconblumenau.org.br - Cód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPresidente: José Homero AdaboEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, sala 21/22,Ed. Sada Jorge, Centro - CEP: 13015-201Campinas/SP - Tel.: (19) [email protected] - www.sesconcampinas.org.brCód. Sindical: 002.365.97193-2

SESCAP - CAMPOS GERAISPresidente: Elisete Aparecida Schoemberger PrestesEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar, sala 67/68,Ed. Dr. Elyseu - CEP: 84010-020 - Ponta Grossa/PRTel.: (42) 3028-1096 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCAP - CEARÁPresidente: Carlos Augusto Carvalho MapurungaEnd.: Av. Washington Soares, 1.400, sala 401, EdsonQueiróz - CEP: 60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85)3273-2255 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPresidente: Francisco Cláudio Martins JuniorEnd.: SHCS CR, Qd. 504, Bl. C, subsolo, Lj. 60/64,Asa Sul, Entrada W2 - CEP: 70331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 3226-1269 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - ESPÍRITO SANTOPresidente: Jacintho Soella FerrighettoEnd.: Rua Neves Armond, 535, sala 201Bento Ferreira, Ed. Dakar - CEP: 29050-705 - Vitoria/ESTel.:(27) 3434-4050 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GRANDE FLORIANÓPOLISPresidente: Augusto Marquart NetoEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Ed. Dias Velho,Centro - CEP: 88010-903 Florianópolis/SCTel.: (48) 3222-1409 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - GOIÁSPresidente: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 107, nº 23, Qd. F22, Lote 03 - Setor SulCEP: 74.085-060 - Goiânia/GO - Tel.: (62) [email protected] - www.sescongoias.org.brCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCAP - LONDRINAPresidente: Marcelo Odeto EsquianteEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289, sobreloja,Ed. Euclides Machado - CEP: 86010-914 - Londrina/PRTel.: (43) 3329-3473 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPresidente: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. dos Holandeses, QD. 09 n° 02 Salas 02/03Calhau - CEP: 65071-380 - São Luiz/ MA - Tel.: (98) [email protected] - www.sescapma.org.brCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPresidente: Adão Alonço dos ReisAv. Miguel Sutil, 9170 - Santa RosaCEP: 78040-365 - Cuiaba/MT - Tel.: (65) [email protected] - www.sescon-mt.org.brCód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPresidente: Ruberlei BulgarelliEnd.: Avenida Mato Grosso, 2170, Jardim dos Estados,CEP: 79020-201 - Campo Grande/MS - Tel.: (67) 3029-6094 [email protected] - www.sesconms.org.brCód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPresidente: Luciano Alves de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andar, CentroCEP: 30130-003 Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) 3207 - [email protected] - www.sescon-mg.com.brCód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPresidente: Marcelo Afonso de Souza MatosEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar, sala 01,Ed. Selecto, Campina - CEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) 3212-2558 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - PARAÍBAPresidente: João Pereira Alves JuniorRua Dom Carlos de Gouveia Coelho, 335 - Sala 102,Trincheiras (Centro) - CEP: 58.011-130 - João Pessoa/PBTel.: (83) 3221-4202 - [email protected]/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPresidente: Mauro César KalinkeEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500, 11° andar,Edifício Império, Centro - CEP: 80010-911 - Curitiba/PRTel.: (41) 3222-8183 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPresidente: Alba Rosa Nunes AnaniasEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78, 4° andar,salas 407/8, Boa Viagem - CEP: 51111-030 - Recife/PETel.: (81) 3327-6324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPresidente: Raimundo Nonato filhoEnd.: Av. José dos Santos e Silva, 2.090 - sala 102Centro, Teresina/PI - CEP: 64001-300 - Tel.: (86) [email protected] - www.sesconpiaui.orgCód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - RIO DE JANEIROPresidente: Márcia Tavares Sobral de SousaEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) [email protected] - www.sescon-rj.org.brCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPresidente: José Weber Oliveira de CarvalhoEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986 - Lagoa SecaCEP: 59056-100 - Natal/RN - Tel.: (84) [email protected] - www.sescon-rn.com.brCód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPresidente: Jaime Gründler SobrinhoEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RS - Tel.: (51) [email protected] - www.sescon-rs.com.br

SESCAP - RONDÔNIAPresidente: Didmar DuweEnd.: Av. Carlos Gomes, 1223 - Porto Shoppingsala 414, 4° andar - Porto Velho - RO - CEP: 76801-123Tel.: (69) 3223-7577 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RORAIMAPresidente: José Soares BelidoEnd.: Rua Jair Alves dos Reis, 118 - Jardim FlorestaCEP: 69312-148 - Boa Vista/RR - Tel.: (95) [email protected] - www.sesconrr.org.brCód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - SANTA CATARINAPresidente: Elias Nicoletti BarthEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410, 3º andar,Bloco B, salas 306/308 - CEP: 89201-906, Joinville/SCTel.: (47) 3433-9849 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPresidente: José Maria Chapina AlcazarEnd.: Av. Tirandentes, 960, Luz, CEP: 01102-000São Paulo/SP - Tel.: (11) [email protected] - www.sescon.org.brCód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPresidente: Jádson Gonçalves RicarteEnd.: Rua Terencio Sampaio, 309 - GrageruCEP: 49.025-700 - Aracaju/SE - Tel.: (79) 3221-5058 [email protected] - www.sescap-se.org.brCód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPresidente: Tiago De Boni Dal CornoEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134, Jardim AméricaCEP: 95050-520 - Caxias do Sul/RS - Tel.: (54) 3228-2425 administrativo@sesconserragaucha.com.brwww.sesconserragaucha.com.brCód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPresidente: William de Paiva MottaEnd.: Rua Orozimbo Ribeiro, 14 - 2º andar,Centro - Barra Mansa-RJ - CEP: 27330-420Tel.: (24) 3322-5627 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPresidente: Marcos Armino KocheEnd.: QD. 206 Sul AV. LO 05 Lt 19, Salas 01. Plano Diretor SulPalmas/TO - CEP: 77.020-504 - Tel.: (63) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPresidente: José do Carmo BastosEnd.: Rua Carijós, 481, Centro - CEP: 17601-010, Tupã/SPTel.: (14) 3496-6820 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90844-0

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