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Editorial - Diocese de Guarulhosdiocesedeguarulhos.org.br › wp-content › uploads › 2016 › 08 › FD_AG… · entrou no mundo e com ele a morte, por obra do “pai da mentira”

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Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016

Editorial Enfoque Pastoral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:

Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected] Resp.: Diácono Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília FilhaOrientação Pastoral: Pe. Otacílio F. LacerdaEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 30.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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“Eis a tenda de Deus com os homens Ele habitará com eles; eles serão o

Seu povo, e Ele, Deus-com-eles,será o seu Deus”. (Ap 21, 3)

Em pleno mês vocacional, reflitamos so-bre a vocação do discípulo missionário do Senhor, à luz do que nos disseram os Bis-pos na Conferência Episcopal da América Latina e do Caribe, em Aparecida (2007): “A fé nos ensina que Deus vive na cidade, em meio às suas alegrias, desejos e esperan-ças, como também em meio às suas dores e sofrimentos. As sombras que marcam o cotidiano das cidades, como exemplo vio-lência, pobreza, individualismo e exclusão, não nos podem impedir que busquemos e contemplemos o Deus da vida também nos ambientes urbanos. As cidades são lugares de liberdade e oportunidade. Nelas, as pes-soas têm a possibilidade de conhecer mais pessoas, interagir e conviver com elas. Nas cidades é possível experimentar vínculos de fraternidade, solidariedade e universalida-de. Nelas, o ser humano é constantemente chamado a caminhar sempre mais ao en-contro do outro, conviver com o diferente, aceitá-lo e ser aceito por ele.” (DAP - n.514). Deste modo, as sombras, a obs-curidade do quotidiano (violência, pobre-za, individualismo, exclusão...), não são suficientes para ocultar a presença divina, através daqueles que, impulsionados pela fé, esperança e caridade, comprometem--se com um mundo novo, com um novo céu e uma nova terra, a nova Jerusalém. O autor do Livro do Apocalipse nos diz: “Eis a tenda de Deus com os homens. Ele ha-bitará com eles; eles serão o Seu povo, e Ele, Deus-com-eles, será o seu Deus. Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos, pois

nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram!” (Ap 21,3-4). Urge que vivamos nossa vocação batismal, na fidelidade a Deus, que vive na cidade, com suas marcas, contrastantes (elites econômicas, sociais e políticas, a classe média em seus diferentes níveis, e a grande multidão dos pobres), que fazem multiplicar os clamores que sobem aos céus, incessantemente, e Ele espera de nós sagrados compromissos de superação para uma nova realidade. Entretanto, nossa vocação somen-te será fecunda e sinal do Reino, se, com a luz do Espírito Santo, que nos dá sabedoria para vivermos coerentemente a Palavra e os Preceitos Divinos, colocando em práti-ca o Projeto das Bem-Aventuranças, que Jesus nos comunicou, no monte Tabor, anunciando e testemunhando Sua presen-ça entre nós. E ainda que por si não resolva to-dos os problemas, a proximidade das elei-ções nos oferece o desafio de viver a vo-cação política na cidade, empenhados em que esta seja mais humana e fraterna, pois, afinal, Deus vive nela e conta conosco para transformá-la. Se desafios não nos faltam, mui-tos também são os instrumentos que po-dem nos ajudar no revigoramento da nossa vocação, como resposta a Deus que nos ama, chama, acompanha e fortalece. Den-tre eles, a vivência das obras de misericór-dia corporais e espirituais. Sigamos em frente, em estado permanente de missão, evangelizando a nossa cidade com amor, zelo e alegria, nu-tridos pela força que encontramos nas Me-sas Sagradas da Palavra e da Eucaristia.

Pe. Otacilio F. LacerdaCoordenador Diocesano de Pastoral

Deus vive na cidade

Nesta edição com refle-xão especial sobre as diver-sas vocações é possível per-ceber inúmeros desafios a serem enfrentados em cada um dos chamados especí-ficos, mas que não podem sufocar a alegria vocacional. O papa Francisco através da exortação sobre o amor na família é o primei-ro a nos motivar dizendo: “A alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbi-lo da Igreja. Apesar dos inú-meros sinais de crise no ma-trimônio “o desejo de família permanece vivo nas jovens gerações”. Como resposta a este anseio, “o anúncio cris-tão que diz respeito à família é deveras uma boa notícia. A família é um bem de que a sociedade não pode prescindir, mas precisa ser protegida. A defesa destes direitos é “um apelo profético a favor da instituição familiar, que deve ser respeitada e de-fendida contra toda a agres-são”, sobretudono contexto atual em que habitualmente ocupa pouco espaço nos projetos políticos. As famílias têm, entre outros direitos, o de “poder contar com uma adequada política familiar por parte das autoridades públi-cas no campo jurídico, eco-nômico, social e fiscal”. Às vezes as angús-tias das famílias tornam-se dramáticas, quando têm de

enfrentar a doença de um ente querido sem acesso a serviços de saúde adequa-dos, ou quando se prolonga o tempo sem ter conseguido um emprego decente. “As coerções econômicas ex-cluem as famílias do acesso à educação, à vida cultural, e à vida social ativa. O atual sistema econômico produz diversas formas de exclusão social. As famílias sofrem de modo particular por causas dos problemas relativos ao trabalho. Para os jovens as possibilidades são poucas e a oferta de trabalho é muito seletiva e precária. Os dias de trabalho são longos e frequentemente sobrecar-regados por muitas horas gastas para o deslocamen-to. Isso não ajuda os familia-res a reencontrar-se entre si e com os filhos, de maneira poder alimentar diariamente as suas relações”. (Amoris Laetitia 1.44.45 ) Todas as vocações nascem no seio de uma fa-mília e por isso devem ser cultivadas e valorizadas. Res-gatar a importância da famí-lia em todos os aspectos é fundamental para se obter a verdadeira alegria vocacional. Parabenizamos a to-dos os pais e mães, sacerdo-tes e diáconos, religiosas(os), leigos e leigas consagrados e catequistas pelo sim dado a Deus com alegria.

Alegria Vocacional

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016 3

Celebrarcom discernimento espiritual e pastoral

Agenda do Bispo

06 09h – Pastoral Carcerária 19h30 – Missa com. Bom Jesusparóquia NS Aparecida – Cocaia

07 11h – Missa Catedral e 15h Missa no XI Viva a Vida no Clégio virgo Potens

09 09h30 – Economato 14h30 – Atend. Cúria20h – Leitura Orante – Bonsucesso paróquia Sta Cruz e NS Aparecida

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09h30 – Reunião Geral do CleroSeminário Lavras 14h30 – Reunião Equipe de formadoresdo Seminário – Lavras 19h30 – Inic. Cristã de adultosparóquia São Francisco – Nações

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09h30 – Reunião da Comissão EpiscopalRepresentativa Sul 1 – São Paulo 13h30 – Reunião CNLB Sul 1 – São Paulo 19h30 – Bênção da pedra fundamentalCapela São Paulo – Vila Barros

12 09h30 – Atendimento Cúriae 15h – Enc. seminaristas – Lavras20h – Leitura Orante - Aparecida – CDP

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08h-11h – Presença no encontro diocesanode coordenadores IAM – Tranquilidade 15h – Reunião com as equipesque assistem o povo de rua – CDP

14 07h30 – Missa Catedrale 18h – Missa paróquia São Roque

15-22 Congresso Eucarístico Nacionalem Belém do Pará

2314h30 – Atendimento Cúria 20h – Missa paróquia Santa Rosa de Lima

24 19h30 – Missa Novena NS do DesterroCasa Branca

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07h – Missa e Reunião Propedêutico 09:30h – CDAE e 14h30 - Atendimento Cúria 19h30 – Visita Pastoral par. NS Aparecida – Jd Vila Galvão

26 14h30 – Atendimento Curia e 19h – ADCE -SP 27 08h-17h – ADCE-SP

2808h – Missa NS do Bonsucesso 11h – Crisma par. Santo Antonio – Vila Augusta 16h – Crisma par. Sagrado Coração de Jesus

30 14h30 – Atendimento Cúria e 19h30 – Visita Pastoral - par. São Francisco – Gopoúva

3114h30 – Atendimento Cúria 19h30 – Visita Pastoral - par. NS Fátima – Tran-quilidade

Tenho visto crescer em nossa diocese o nú-mero das chamadas Missas por cura e liberta-ção. Elas acontecem em eventos que têm títu-los variados como Cerco de Jericó, Sete banhos de Naamã etc. Não se tratam títulos ordinários do Missal Romano, mas se encaixam no âmbito das Missas por diversas necessidades. É verdade, todos nós, devido a tantas circunstâncias necessitamos de cura e liberta-ção. Para a cura de doenças e enfermidades, Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Unção dos Enfermos que, antigamente, tendo o nome de Extrema Unção, era entendido que deveria ser administrado na iminência da morte. Para tantas outras bênçãos temos o Ritual de Bênçãos que, como diz o Decreto de promulgação “ocupam lu-gar destacado entre os sacramentais instituídos pela Igreja para o bem-estar pastoral do Povo de Deus. Como ações litúrgicas que são, tais ritos elevam os fieis ao louvor a Deus e os dispõem a alcançar o efeito principal dos sacramentos e a santificar as diversas circunstâncias de sua vida.” Temos ainda o Ritual de Exorcismo e outras sú-plicas para casos extremos de atuação de Sa-tanás, cujo o uso está reservado exclusivamente ao bispo diocesano ou a presbíteros exorcistas instituídos por ele. Não entram nesta exclusivida-de os exorcismos rituais previstos no batismo de crianças e na iniciação cristã de adultos. A Igreja, em sua doutrina, nunca negou a existência de Satanás, inimigo de Deus, dos homens e da obra salvífica de Deus. O pecado entrou no mundo e com ele a morte, por obra do “pai da mentira”. As consequências do pecado em nossas vidas e no mundo são desastrosas e nós, às vezes, não nos damos conta disso. No entanto,” a vitória do Filho de Deus (cf. 1Jo 3,8) os atos de todos os espíritos imundos e sedutores (Mt 10,1; Mc 5,8; Lc 6,18; 11,26; At 8,7; 1Tm 4,1 Ap 18,2). Embora “uma árdua luta contra as forças das trevas perpasse toda his-tória dos homens”, luta que há de continuar até o último dia”, Cristo, por seu mistério pascal de morte e ressurreição, “nos arrancou da servidão do diabo e do pecado” (cf Gaudium et Spes n. 37), destruindo o seu poder e libertando todas as coisas da influência maligna.” (Proêmio do Ri-tual de Exorcismos). Não precisamos ter medo do diabo, pois é exatamente pelo medo que ele nos faz escravos (cf. Hb 2,14), e muito menos viver em função de um “demonologismo” faná-tico. Por outro lado, não devemos nunca negar a existência de Satanás e seus anjos. Ainda que de forma rara, pessoas podem ser atormenta-das pelo demônio ou até mesmo possessas.

“Como a ação prejudicial e contrária do Diabo e dos demônios atinge as pessoas, as coisas e os lugares e se manifesta de formas diversas, a Igreja, ciente de que os dias são maus” (Ef 5,16), sempre orou e ora para que os homens se liber-tem das insídias do Diabo” (proêmio do Ritual de Exorcismos). Portanto, nada de incorreto rezar por cura e libertação. No entanto, precisamos fazer uma caminhada de reflexão sobre o ritual destas celebrações das missas por cura e liberta-ção e a sua prática pastoral. Para não me alongar, quero aqui assi-nalar a prática de no final destas celebrações, acontecer a realização do chamado “passeio com o Santíssimo Sacramento”. Apesar de não se enquadrar em nenhuma forma de Culto Eu-carístico fora da Celebração da Eucaristia, não é algo de todo incorreto. No entanto, as manifesta-ções que acontecem podem beirar ao fanatismo, histerismo, gestos de desespero e emotividade desnecessária. Acontecem fenômenos que po-dem ser confundidos como manifestações dia-bólicas ou presença atuante da força de Deus. Precisamos discernir bem as coisas. Quero cha-mar a atenção para algumas coisas que presen-ciei e que beiram ao fanatismo e histerismo: Pessoas que dão mais valor ao “passeio com o Santíssimo” do que a própria celebração eucarística. Acredito que falte em alguns casos uma devida catequese. Pessoas que passam a mão nos om-bros e nos braços do ministro que conduz o Santíssimo Sacramento, como se do ministro saísse uma força curadora e libertadora. Pessoas que tentam e outras que con-seguem colocar a mão no ostensório. Outras que esfregam no ostensório chaves, carteira profissional, fotos, celulares com fotos de pes-soas. Pessoas que soltam gemidos e gritos – geralmente mulheres. Como bispo, por enquanto, não es-tou proibindo a realização destas celebrações. Peço, por ora, que sejam evitadas estas ma-nifestações que causam um certo estardalha-ço, principalmente estas que citei no chamado “passeio com o Santíssimo”. Quero, outrossim, enfatizar que sei do bem que estas celebrações fazem a muitas pessoas e como muitos têm re-tornado à vida da Igreja. Em vista deste conjunto que repito: precisamos de um discernimento es-piritual e pastoral.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo Diocesano

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 20164

Vida Presbiteral Vocação

Padreo primeiro dizimista

Diaconato Permanentena Diocese de Guarulhos

“A vocação é condição basilar e pri-meira de todo o processo de escolha, seleção e formação dos candidatos ao diaconado, pois os demais requisitos vi-rão em decorrência de tal pressuposto.” (CNBB 96, n.130) As outras motivações e critérios de seleção dos candidatos estão sujeitos ao discernimento vocacional, pois antes de ser um serviço, o diaconado é uma vo-cação, um dom do Senhor à sua Igreja. É a pessoa que sente esse chamado e se propõe a um discernimento por parte da Igreja. Não é o bispo, o padre, outro diácono, um seminarista, uma freira, a comunidade que determina quem vai ser diácono. Cabe à Igreja acolher e discernir. “Essa vocação é acolhida por homens concretos, cada qual com sua história, limitações e qualidades.” (CNBB 96,132) “No período de discernimento sejam levados em consideração os se-guintes critérios objetivos: requisitos pes-soais, eclesiais, familiares, comunitários.” (CNBB 96,137)

REQUISITOS PESSOAIS

1. saúde física e psíquica e equilíbrio afetivo-emocional;

2. situação civil e profissão compatíveis com o ministério diaconal;

3. independência econômico-financeira;4. escolaridade equivalente ao ensino médio;5. capacidade de liderança e espírito de

equipe;6. capacidade de autocrítica, de renova-

ção, de formação permanente.

REQUISITOS ECLESIAIS

1. maturidade de fé;2. visão de Igreja solidária com a reali-

dade atual;3. capacidade de comunhão eclesial

para ouvir, dialogar e acolher;4. consciência apostólico-missionária;5. vida sacramental e busca contínua de

conversão;6. espírito de oração e de contemplação;7. espírito de serviço, principalmente

aos mais pobres;8. interesse pelo estudo e aprofunda-

mento da Palavra de Deus e da dou-trina da Igreja.

REQUISITOS FAMILIARES

1. aceitação, consentimento e colabora-ção efetiva da esposa e dos filhos;

2. estabilidade matrimonial;3. envolvimento da família na caminhada

da comunidade;4. vida familiar em coerência com os en-

sinamentos da Igreja;5. mínimo de cinco anos de vida matrimonial.

REQUISITOS COMUNITÁRIOS

1. consciência de que será diácono da Igreja e não apenas de um grupo ou comunidade determinada;

2. engajamento pastoral de cinco anos;3. visão do ministério como dom e ser-

viço, superando possíveis tendências utilitaristas e autoritárias;

4. sensibilidade para os desafios que se apresentarem na comunidade;

5. comunhão com bispo, presbíteros, diáconos e todos os organismos do povo de Deus;

6. capacidade de inculturação;7. capacidade de perceber e valorizar outros

ministérios e lideranças da comunidade;8. visão de pastoral de conjunto e aber-

tura missionária;9. capacidade de diálogo ecumênico

com outras denominações cristãs;10. aceitação pela comunidade e pelo

presbitério.

O PERÍODO PROPEDÊTUICO

Atendendo aos critérios estabele-cidos pelo doc. 96 da CNBB, n.143-147, nossa Diocese de Guarulhos iniciou em 2016 o período propedêutico para os as-pirantes ao diaconado permanente, com duração de um ano, através da partici-pação nos encontros formativos próprios para instrução, oração em comum, refle-xão , visando o discernimento vocacional, livre de pressões externas ou internas. Após o período propedêutico, os candidatos admitidos realização os estu-dos de teologia, bem como matérias com-plementares, com duração aproximada de cinco anos. Os candidatos que sentem esse chamado de Deus são denominados aspirantes e deverão apresentar-se ao próprio pároco, que os encaminhará por meio de diálogo e carta escrita ao bispo e à equipe formativa.

Pe. Antonio Bosco da SilvaEquipe de Formação Diaconal

Sabemos que além da cura das almas, somos responsá-veis por toda administração fi-nanceira de nossas paróquias. Padre Marcelo Dias assessor diocesano do dízimo pediu que eu, Padre Paulo Leandro, como representante do clero escreve--se sobre o papel do padre na Pastoral do dizimo. Monsenhor Aguinal-do em um artigo para revista Marketing Católico, trás várias pistas de como nós sacerdotes podemos e devemos agir frente aos desafios da conscientização sobre o papel do dízimo na vida da Paróquia. Nós, Párocos e vigá-rios, somos chamados a falar abertamente e regularmente so-bre a devolução e consagração mensal do dízimo, em nossas celebrações, reuniões e infor-mes paroquiais. Pois constante-mente temos que estar falando e organizando festas, quermes-ses, bingos, rifas, almoços, etc. Agora se tivéssemos uma maior conscientização em relação ao dízimo não precisaríamos de tantas festas. Não devemos ter receio, timidez, dificuldade, preconceito ou até medo de tocar neste as-sunto. É de nossa responsabili-dade a manutenção da paróquia perante todas as despesas, se não expressarmos com firmeza

e retidão a importância do dízimo não temos como manter a paró-quia e comunidades abertas dia-riamente, bem como materiais necessários para evangelização. O pároco deve dar o testemunho pessoal sendo ele dizimista da paróquia, não de forma escondida, silenciosa ou entregar a contribuição na se-cretaria. Se existe um momen-to de entrega dos envelopes o padre deve ir até o local como todos e depositar seu dízimo.Faz necessário uma conscien-tização dos coordenadores e membros de todas as pastorais a serem dizimista, é comum a frase “ não sou dizimista porque já contribuo com meu trabalho”. O trabalho exercido é fruto de uma vocação, onde a pessoa realiza porque tem o dom para isso, sendo assim não pode ser visto como contribuição, mas como assumir e por em prática. Precisamos deixar claro que a paróquia e todas as me-lhorias pertencem àqueles que frequentam regularmente, rece-bendo os sacramentos e parti-cipando das celebrações. Não é um ir e pagar por um serviço, toda a vida desde o nascimento com o Sacramento do Batismo até as exéquias estão inseridas na vida da paróquia, assim com o dízimo, ajudamos na caridade e na ajuda aos irmãos carentes e necessitados. Por fim, podemos incen-tivar os que são dizimistas fiéis darem testemunho nas celebra-ções, das graças em suas vidas depois que se tornaram fiéis ao seu dízimo. O Monsenhor acres-centa que neste ano da Miseri-córdia nos é propicio, para cons-cientizarmos o nossos irmãos em serem dizimistas fiéis a Deus.

Fonte: Revista MarketingCatólico nº 21/2016

Pe. Paulo LeandroRepresentante dos Presbíteros

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016 5

FormaçãoFalando da VidaMeu herói, meu bandido

A importância do pai na personalidade dos filhos

Depois de ler esse artigo os genitores masculinos não precisarão mais competir com as mães no quesito carinho e afeto. É verdade que nos últimos tempos houve grandes mudanças na estrutura da família e com isso os pais perderam um pouco da sua importância na educação dos filhos. Esse fenômeno produziu uma crise de identidade na função paterna fa-zendo com que o homem fosse colocado num segundo plano assumindo o papel de mero expectador da relação afetuosa entre a mãe e o seu bebê. Nesse contexto, os papeis materno e paterno se confundem e o modelo padronizado de pai, fica muito próximo daquele exercido pela mãe. Tentar dar ao bebê o mesmo cari-nho que é natural da mãe é competir num campo desigual onde a figura materna sempre se sobressai deixando o pai numa posição secundária. Não significa que ao pai seja vetada a participação afetiva sob a forma de carinhos e afagos ao bebê. O toque físico, as carícias, os mimos pater-nos são sempre bem vindos, todavia, não é esse o seu principal atributo. Lembram-se daquelas lutinhas de mentirinha em que o pai fingia estar lutando de igual para igual com a crian-ça deixando-a vencer? Aqueles jogos em que pai e filho rolam no tapete da sala si-mulando uma competição? Pois isso foi objeto de estudo de Psicólogos britânicos que descobriram nesse comportamento muito mais do que um simples jogo de herói e bandido. Segundo esses pesquisadores, crianças que brincam de lutinha na infân-cia com o pai, têm um desenvolvimento cognitivo mais rápido, melhor aprendi-zado escolar e melhor adaptação social comparado com outras que não brinca-ram dessa forma. De fato, esse contato entre pai e filho parece ser um contraponto à presen-

ça gentil e afetuosa da mãe que desenvol-ve outras competências na construção da personalidade da criança sendo para ela modelo de carinho, delicadeza, afabilida-de, gentileza, etc. O pai comumente associado àquela figura desajeitada que mal con-segue segurar um bebê contribui com qualidades específicas não menos impor-tantes, sendo modelo de coragem, de-terminação, fibra, vigor, intensidade, etc., desenvolvendo a agressividade construti-va tão necessária nos vínculos sociais. Todavia, há que se considerar um ponto: Nem sempre os adultos devem fingir a própria derrota deixando a criança vencer a todo momento as disputas lúdicas. Essa postura pode desenvolver na criança uma falsa ideia de poder. Experimentar a vitória é muito bom, pois isso eleva a autoestima, mas provar, de vez em quando, o sabor amargo da derrota, faz parte da vida e é um bom aprendizado. Um aspecto interessante da personalidade infantil é sua compulsão em querer identificar-se com a figura do herói, do mais forte, pois o princípio do prazer é a característica principal dessa fase da vida. No entanto, é através dos jogos lúdicos que surge a oportunidade de educá-la fazendo-a lidar com perdas e aceitar a derrota já que na vida real nin-guém vence sempre. Em resumo, a função do pai com as sua características originais é de suma importância no desenvolvimento da crian-ça. Tanto meninos quanto meninas neces-sitam travar contato com a figura masculina para crescerem com equilíbrio e seguran-ça. O papel do pai não deve ser o de mero assistente da função materna. Ser pai é carregar uma missão que não pode ser ne-gada, minimizada nem substituída.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

Santa Gianna foi beatificada em 1994 e canonizada em 2004 por S. João Paulo II sob o titulo de “ Mãe de Família”, uma nova categoria de santas, ao lado das Virgens, das Religiosas e das Santas Mulheres. Nascida em Magenta, perto de Milão (Itália) em 1922, formou-se como médica em 1949 e trabalhou como pedia-tra em Mêsero, sempre perto de Milão. Casou-se em 1955 com o engenheiro Pietro Molla. Com 39 anos, no decorrer da gravidez do quarto filho, foi diagnosticado um tumor maligno no útero, um sar-coma. Entre a opção da retirada do útero, com consequente morte do nenê, e preservar a gravidez com altíssimo risco para a pró-pria vida, Gianna não hesitou em escolher esta segunda opção, di-zendo “cuidem do meu nenê, que Deus vai cuidar de mim. Façam tudo para que a gravidez chegue ao fim”. Submeteu-se à cirurgia para a retirada do sarcoma, mas preservando o útero e o feto. No dia 21 de Abril de 1962, Sábado Santo, Gianna deu à luz a filha, Gianna Emmanuela, e sete dias depois do parto, no dia 28 de Abril, morreu em casa, no seu leito de esposa. “Excelente profissional médica e extraordinária mãe de família” estava escrito na medalha da beatificação. “Para dar a vida a sua filha sacrificava, com imo-lação meditada, a própria” assim definiu o Papa Paulo VI a decisão heroica desta mãe, que na parti-cipação diária a Eucaristia encon-trava a força para a sua missão de mãe e a sua doação como médi-ca. Junto com S. João Batista que sacrificou sua vida em defesa da fidelidade matrimonial, S. Gianna foi declarada padroeira da Pasto-ral Familiar em defesa da vida. Os dois milagres, da bea-tificação e da canonização acon-teceram no Brasil. O da beatificação se deu em 1977, na diocese de Grajaú no

Maranhão, em favor de uma mãe evangélica, Lúcia Silva Cirilo, que, depois de ter dado à luz um na-timorto, arriscava também ela de morrer e os médicos não davam nenhuma esperança. As religiosas do hospital que tinha sido constru-ído e organizado pelo frei Alberto Beretta, irmão de Santa Gianna, missionário capuchinho e médico, rezaram pedindo a intercessão da então serva de Deus e a jovem mãe Lúcia no dia seguinte recupe-rou plenamente a sua saúde. O milagre da canonização aconteceu no mês de fevereiro do ano 2000 em Franca, estado de S. Paulo. O Bispo, Dom Dióge-nes Silva Matthes, foi chamado para consolar uma mãe, grávida de três meses, Elizabete Arcolino Comparini (Betinha), para a qual os médicos estavam propondo o aborto, pois já havia perdido todo o liquido amniótico e seria impos-sível que aquela gravidez continu-asse. O Bispo que já conhecia a história da Beata Gianna Beretta Molla, logo passou para Betinha e o marido, Carlos Cesar, um li-vrinho com a história e a oração da Beata, pedindo que rezassem e pedissem a intercessão dela para que a vida do nenê fosse salva. O aborto, que foi marcado quatro vezes durante a gestação, não aconteceu. A gravidez con-tinuou e no mês de maio nasceu uma menina, que Dom Diógenes batizou com o nome de Gianna Maria em homenagem à Beata. No dia 16 de maio de 2004, o ca-sal, Gianna Maria, e os médicos, que tinham proposto o aborto, es-tavam em Roma participando da canonização de Santa Gianna Be-retta Molla celebrada por S. João Paulo II, estabelecendo o dia da morte da Santa, 28 de Abril, como dia de sua memória litúrgica. O terceiro milagre tam-bém aconteceu no Brasil há pou-cos dias atrás. (2ª Parte no próxi-mo número da Folha Diocesana)

Pe. Berardo Graz

O 3º Milagrede Santa Gianna Beretta Molla

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 20166

Aconteceu Semana Diocesana de FormaçãoDoutrina Social da Igreja e Misericórdia Divina

Com o tema “Comunicação e Mise-ricórdia – Um Encontro Fecundo” a Pas-toral da Comunicação realizou, na tarde deste domingo, 03/07, o 5° MUTICOM, na Cúria Diocesana – Bom Clima. O evento recebeu a presença de profissionais da área da Comunicação que ministraram oficinas sobre Mídias Im-pressas, Mídias Digitais e Fotografia, além da oficina de Fundamentos da PASCOM, conduzida pelo Pe. Marcos Vinicius. A 5° Edição do Mutirão de Co-municação recebeu ainda a presença do Doutor em Comunicação João Elias Nery, Professor da FAPCOM – Faculdade Pau-lus de Comunicação e da Jornalista Maria Cristina Angelini, produtora do programa

Profissão Repórter, da TV Globo.

O Pe. Juarez de Castro, que encerrou o evento. Ele contagiou a todos que pu-deram ver de pertinho seu carisma e com mensagens simples nos fez refletir sobre nossa caminhada de fé e nosso trabalho pastoral. “A palavra Comunicação tem a mesma raiz de Comunhão, porque a co-municação é de fato estar em comunhão com o outro, os meios são apenas exten-são do que realmente é preciso mostrar as pessoas”, declarou. Para Verônica Salvador, agente da Pas-com Santo Alberto Magno, o 5º Muticom foi uma experiência ótima. “Participei da ofi-cina de Mídias Digitais, que acredito que irá ajudar no meu crescimento pessoal, pas-toral e profissional. A presença dos Padres Marcos Vincius e Juarez de Castro tornou o encontro dinâmico e enriquecedor”.

PASCOM Diocesana promove5° Mutirão de Comunicação

Aconteceu a Reunião com as fa-mílias que utilizam o método Natural de Planejamento Familiar, Método Billings, no Centro Social da Paró-quia Santa Cruz do Taboão, dia 10 de julho. Foi um momento de tro-cas de experiências, sonhos e ale-grias… o próprio Deus que se mani-festa nas famílias e nos impulsiona a ser luz no mundo de uma socieda-de que não estimula o autodomínio . Conforme nos diz o ca-tecismo: “ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz”(2339). Viver o método de

Ovulação Billings é um meio de se obter a paz e dizer nosso sim a vida. Venha fazer parte desta fa-mília você também. Venha conhe-cer e obter mais informações sobre este meio de se planejar sua família!

Núcleo Cenplafam Guarulhos

Ivaldo e Bernadete - 97968-5799Marcos e Este - 99942-6501Mariano e Priscila - 94831-4091Sávio e Raquel - 11 94829-8018Wanderley e Flávia - 96975-7883

Email de contato:[email protected]

Reunião com as famíliasque utilizam o Método Billings

Forania Bonsucesso I Forania Aparecida

Forania Bonsucesso II Forania Imaculada Forania Fátima

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016

Aconteceu

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2° Congresso Missionário para Seminaristas

Entre os dias 29 de Junho e 03 de Julho, nossa Diocese acolheu o 2° Congresso Mis-sionário para Seminaristas do Estado de São Paulo, promovido pelo COMISE do Regional Sul 1 da CNBB (Conselho Missionário de Se-minaristas). O tema central das conferências foi “Formação Presbiteral para uma Igreja em Sa-

ída”, respondendo ao apelo do Papa Francisco: “A par-tir do testemunho de alegria e ser-viço de vocês, fa-çam florescer a ci-vilização do amor”. O objetivo des-te Congresso é animar, fortalecer e aprimorar a for-mação dos futuros sacerdotes para

uma consciência missionária em vista de au-têntico espirito missionário. Entre os palestrantes, tivemos a pre-sença de dom Esmeraldo Barretos de Farias, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Inte-reclesial, Pe. Jaime Carlos Patias, missionário da Consolata e secretário nacional da Pontifícia União Missionária, Pe. Antônio Ramos do Pra-do, salesiano e assessor nacional da Comissão

Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, e do padre Leonardo Lucian Dall Osto, da dio-cese de Caxias do Sul (RS). Todos com suas experiências como presbíteros e missionários puderam enriquecer intelectualmente e serem testemunho de amor e missão na Igreja. Marcaram presença Dom Edmilson, Bispo de nossa diocese, Dom José Luiz Berta-nha, bispo referencial do Conselho Missionário Regional, diversos padres de nossa diocese, padres ligados a formação dos seminaristas e a articulação das missões em diversos níveis. Agradecemos generosamente ao Padre Carlos e Padre Thiago, do Santuário Nossa Se-nhora do Bonsucesso e ao Padre Salvador da Paróquia Santa Cruz e Nossa Sra. Aparecida, eles que com muito empenho sediaram e cola-boraram neste evento. Toda nossa gratidão as famílias acolhedoras que hospedaram e cuida-ram dos seminaristas. Imploramos bênçãos ge-nerosas sobre todos os que trabalharam com dedicação e carinho.

Sem. Douglas Fernando

Vai Acontecer

Dentro dos exercícios do Ano San-to extraordinário da Misericórdia, as famílias também são chamadas a vi-verem a graça da misericórdia tan-to dentro da própria família como no âmbito da família Igreja. Tudo come-çou no dia 27 de dezembro de 2015 com o “Jubileu da Família”, onde as famílias fizeram a experiência de pas-sarem pela Porta da Misericórdia, re-fletindo e rezando a misericórdia de Deus como instrumento de perdão, testemunho e salvação para todos os membros da família, agora dentro da Semana Nacional da Família, as famí-lias do Brasil são chamadas a viverem a misericórdia como dom e missão. E para nós de Guarulhos, ainda somos chamados a experimentar a família

como escola de misericórdia, em pre-paração ao nosso Congresso Dioce-sano da Pastoral Familiar.

Em três foranias ocorrerão missas es-peciais para as famílias:

Forania Aparecida dia 19/08 às 20h na Paróquia Nossa Sra. Aparecida - Cocaia.

Forania Imaculada dia 20/08 às 17h no Santuário São Judas Tadeus - Torres Tibagi.

Forania Fátima dia 20/08 às 20h na Pa-róquia Nossa Sra. de Fátima - Aracília.

Todos são convidados. Traga sua família para

juntos celebrarmos.

Semana Nacional da Família na Diocese

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016

Espiritualidade Social

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Experiência Espiritual

Do nascer ao morrer, somos afe-tados pelas experiências que natural-mente, a existência humana é levada a fazer; no transcurso desta vida, fazemos belíssimas e diversas expe-riências humanas: como do nascer, crescer, adoecer e morrer; todas elas, podem ser transformadas em ex-periências de fé e espirituais. Como por exemplo, também, a experiência profissional e científica, mas, embora sejam elas todas significativas, ne-nhuma delas, substitui a mais edifi-cante, a experiência espiritual: “Eu te louvo ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porqur escondestes estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos” ( Mt 11 25). Nos diz o Santo Doutor, Santo agostinho, que é necessário que nós tenhamos consciência de quem somos, ou seja, do nosso nada, para podermos nos aproximarmos com fé do Tabernáculo do grande Rei: “Conhece-te, aceita--te, supera-te” (Sto agostinho). Expe-riência espiritual é o modo pelo qual, Deus se deixa conhecer na vida das pessoas; as experiências pelas quais passamos, nos marcam profunda-mente! As circunstâncias, os fatos nos fazem mudar o olhar da unidade. A vida espiritual inicia-se com a expe-riência de Deus, há sempre um tempo para o salto, o tempo da emergência. Tem um tempo em que a experiência de Deus marca profundamente a vida da pessoa, experiências significati-vas. Em nossa vida, como é que esta-mos experimentando isso? Do ponto de vista cristã, experiência espiritual, experiência mística. Na experiência ascética está a ação do homem, isto é, onde fazemos o exame de cons-ciência. Para santo Inácio um dia nós recebemos uma graça de Deus que marca toda a nossa vida; quan-do pensamos ter chegados aos fim do poço, este é o momento oportu-no, onde nos vemos sem respostas, diante muitas situações, daí, melhor nos dispomos para a oração e a as-cética. Estamos no mundo da plurali-dade, em que se auto valoriza muito

a experiência pessoal. As experiên-cias ás vezes, veem como que sur-presas porém, elas podem acontecer de muitas formas diferentes. Quando queremos entender nossa espirituali-dade e de outra pessoa, temos que perguntar: Qual experiência tenho de Deus? Cada experiência de espiritu-alidade tem um centro, um núcleo. A pessoa humana tem um centro, uma opção fundamental a partir da qual vai consentir toda a sua existência. Qual a experiência espiritual funda-mental da minha vida? Como Deus tem se revelado na minha vida?. Para São Francisco Deus é: “Encarnação, Despojamento pleno”! A missão nas-ce da experiência pessoal de Deus. “Deus, está nos intervalos”. Deus me revela muitas coisas; os momentos de oração são outros (Sta Teresinha). O Concílio Vaticano II, GS 11 afirma: “a presença do Espírito está em todas as realidades. Na experiência da fé, o todo deve ser alcançado pela miseri-córdia Redentora de Cristo, ou seja, somos matéria e forma, e ambos são afetados pelo Espírito de Deus! Vamos ganhando forma; devemos deixar que o Espírito vá amalgamando, nos for-mando, até chegarmos a “estatura do homem perfeito”, como afirma o apóstolo Paulo. Espiritualidade, uma forma de ser e de estar no mundo como experiência de fé; tudo que se passa no mundo, eu devo olhar pela luz da fé. Cuidado com uma menta-lidade reducionista da espiritualida-de: Ex; se agarrar só a alma ou só o corpo. Quantos cristão que vivem em nossas Comunidades, até trabalham muito, mas, sem fé, sem uma vida de intimidade com o Senhor. Deus lhe abençoe, e que tenhamos uma fé amadurecida que nos permita chegar ao fim de nossa caminhada terrena, com fé, estar na Igreja com Fé, nos entregar definitivamente ao Pai na-quele dia, com fé. Maria Santíssima, Mulher de fé, Rogue por nós.

Pe. Salvador R. de BritoVigário Forâneo - Bonsucesso

Desde o início das obras do Rodoanel, em Março de 2013, moradores da região do Cabu-çu, em Guarulhos, reclamam dos transtornos causados pela sua construção. Na tarde de terça-feira (05/07), no salão cedido pela Igreja Católica, no Santuário Bom Jesus da Cabeça, moradores da região, representantes da pre-feitura, representantes da DER-SA (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), representante da OAB, ad-vogados, ONGs e políticos, entre outros, para uma reunião objeti-vando encontrar soluções para os problemas, que vêm se agra-vando cada vez mais. Os moradores foram ouvidos durante a reunião e os responsáveis pela DERSA se comprometeram em dar atenção redobrada aos problemas apre-sentados e solucioná-los o mais rápido possível. Os representan-tes da DERSA informaram que existe uma verba própria para esses casos de danos, que teria

sido repassada para a Prefeitura de Guarulhos. Esclareceram, ain-da, que alguns problemas apre-sentados, como segurança, ilumi-nação pública e asfalto, não são de responsabilidade da DERSA. O padre Pedro Nacélio, Reitor do Santuário Bom Jesus da Cabeça, acolheu todas as pessoas e permaneceu com elas até o final das conversações. Ele acompanhará, pastoralmente, o desenvolvimento das conversas entre os prejudicados e a cons-trutora do Rodoanel.

Em Agosto haverá nova reunião, no mesmo espaço da Igreja Católica, no Santuário Bom Jesus da Cabeça, que também contará com a presença do padre Pedro Nacélio, para observar a evolução das negociações.

Por Karoline Cardoso Toneloti

Obras do Rodoaneltranstornos para moradores da região do Cabuçu

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016 9

BíbliaLiturgia

Em nosso tempo, muitos catequi-zandos desaparecem da comunidade após a celebração da primeira comu-nhão ou crisma, mesmo se tiveram a melhor das catequeses. Muitos deles, quando chegam à celebração dos sa-cramentos, não aprenderam a se en-volver pelo mistério celebrado. Na sua formação, eles pouco participaram nas celebrações da comunidade, e vivem poucos momentos celebrativos durante a sua formação. Constatando isso, perguntamos: como motivá-los a perseverar na comunidade? O que fazer para que as celebrações tenham sentido para os catequizandos? A res-posta não é simplesmente “tornar as celebrações mais acessíveis”, porque somente celebra bem quem caminha na fé. A questão mais profunda é: como despertar a fé de quem celebra. O despertar da fé, numa liga-ção entre liturgia e catequese, era mais evidente no princípio das comunidades cristãs. Por exemplo, no caminho de Emaús o Cristo Ressuscitado começa a despertar a fé dos discípulos quando eles falam da vida, ilumina a vida deles pelas Escrituras, se revela na partilha do pão, e depois os impulsiona a voltar para a missão e o anúncio (Lucas 24, 13-35). Instrução e celebração fazem parte da experiência com o Senhor. O livro dos Atos dos Apóstolos confirma esta ligação: “Eles mostravam-se assí-duos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (Atos 2, 42). Assim, o que acendia a fé dos cristãos era a inter-pretação da Palavra, o testemunho da caridade, a Eucaristia e oração em co-mum. Viver a fé significava: testemu-nhar, celebrar, partilhar e rezar esta fé. A palavra “catequese” ficou reservada

para a instrução na fé fora da celebra-ção sacramental, para a instrução dos catecúmenos ou catecumenato, en-quanto a “fração do pão” designava a Eucaristia. O catecumenato se consoli-dou logo após a era apostólica, onde os simpatizantes da fé cristã eram in-troduzidos na caminhada da comuni-dade, com momentos de instrução, seguidos de celebrações específicas. Estas celebrações aconteciam con-forme os candidatos estavam prontos para se comprometer com o Evange-lho. Esta proposta, por muito tempo esquecida, foi restaurada no Concílio Vaticano II, amadurecida na cami-nhada da Igreja no Brasil, e agora é reproposta em nossa diocese, para que nossa pastoral seja mais frutuosa, costurando a vida da comunidade, a liturgia e a catequese, num verdadeiro mutirão de evangelização. Catequese e Liturgia são mo-mentos diferentes e complementares na caminhada de fé. A catequese é instrução sobre a fé, num diálogo entre catequistas e catequizandos, utilizando conversas, textos bíblicos, testemunhos, dinâmicas e recursos audiovisuais. A liturgia celebra a fé re-cebida, num diálogo entre Deus e o seu o Povo, através de ritos, símbolos, cantos, leituras e preces. Ambas par-tem da Palavra de Deus, da vida das pessoas e do testemunho da comu-nidade, mas cada uma a seu modo expressam o Mistério Pascal. A cele-bração torna-se um ponto alto do que foi experimentado, A catequese depende dos ri-tos litúrgicos para consolidar a fé. A li-turgia depende da instrução catequéti-ca, para que os ritos tenham verdade. O desafio que se apresenta a nós é: fazer um caminho costurando liturgia e catequese, de modo que os cate-quizandos, conforme assimilam a fé, aprendam a celebrar a fé que adqui-riram. Neste caminho comum, apren-dam a oração pessoal e a oração comunitária, como escutar a Palavra, como responder à palavra, e a liturgia seja um jeito natural de expressar a fé aprendida e vivê-la em comunidade.

Pe Jair CostaAssessor Diocesano de Liturgia

Liturgia e Catequese

5. O vinho do banquete messiânico

O vinho produzia alegria nos convi-vas e contribuía grandemente para aumentar o júbilo e o clima de fes-ta. Bebido no banquete, o vinho era símbolo da amizade e do amor entre os comensais. É com este senti-do profundo do amor que aparece no Cântico dos Cânticos: «Os teus amores são mais deliciosos que o vinho.» (Cant. 1,2; ver 1,4; 4,10; 5,1; 7,10). Por detrás destes textos, encontramos o tema da Aliança, do amor entre Deus e o seu povo, que é o tema central da Bíblia. No am-biente oriental, era costume passar uma taça cheia pela qual todos os comensais bebiam. A taça do vinho do banquete é o selo da Aliança não só entre os comensais, mas tam-bém com o Deus da Aliança, porque todas as realidades tinham um cará-ter mais ou menos sagrado. Foi isso que Jesus fez na última Ceia, com os Apóstolos, pois, com o Cristianis-mo, o vinho também subiu ao altar, à mesa da Eucaristia.

Nos banquetes, sobretudo nos ban-quetes que faziam parte dos sacri-fícios de comunhão no Templo, os participantes antecipavam, de al-gum modo, o banquete messiânico, o banquete do fim dos tempos, com o Deus da Aliança. Ao comer uma parte da carne imolada no Templo, acompanhada com a taça do vinho, os comensais já comiam, simbo-licamente, com Deus. O Salmo 23 exprime esta ideia de modo muito claro: «Preparais a mesa para mim

à vista dos meus inimigos; ungistes com óleo a minha cabeça; a minha taça transbordou» (Sal 23,5).

Mas, no fim dos tempos, esse ban-quete, onde tomariam parte os Pa-triarcas e os Profetas, seria mais di-reto e íntimo com o Deus da Aliança. Estes últimos vêem os tempos mes-siânicos como um tempo em que os povos se sentarão nesse banquete preparado pelo Senhor.

6. Jesus inaugura o banquete messiânico

Com Jesus começa já o banquete messiânico, onde o vinho novo tem um lugar importante. Jesus utiliza o simbolismo do vinho novo para falar da novidade que Ele traz ao mundo, em relação com o Antigo Testamen-to. É este o sentido fundamental do texto das Bodas de Caná (Jo. 2,1-12). O vinho bom das bodas de Caná, guardado até agora, é o sinal da chegada do Messias, em Jesus de Nazaré. Com Ele, chegou o tem-po novo, a Nova e eterna Aliança, em que tudo deve ser diferente (Jo 4,23; 5,25). Tudo isto indica que a nova etapa do povo de Deus – o Novo Testamento, em oposição ao Antigo – é a época da alegria e da festa, as quais assentam no perdão e no amor de Deus-Pai, que se re-velou em Jesus Cristo. Portanto, a festa deveria caracterizar o modo de viver e de celebrar a fé cristã.

7. O Vinho da Eucaristia: O San-gue derramado por muitos

E porque o vinho estava ligado ao sangue e à vida, tal fato preparou o mistério da Eucaristia, pelo qual, Je-sus tornara presente o dom do seu Sangue pela oblação e transubs-tanciação do vinho. «Tomai e bebei todos». Disse Jesus, até «ao dia em que beber o vinho novo convosco no Reino de meu Pai» (Mt.26,27-29).

Pesquisa:Pe Antonio Bosco da Silva,

colhido na internet e adaptado,sem indicação do autor.

O Vinho na Bíblia II

DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

6 15:00 PASCOM Reunião CDP - sala

6 14:30 Dizimo Reunião núcleo CDP - sala

6 16:00 Past. Operária Coordenação Centro Social - Taboão

7 RCC For. Min. Crianças CDP - sala

7 SAV/PV VIVA A VIDA Virgo Potens

7 Terço - Homens Romaria Estadual Mãe Rainha - Atibaia6 -13 PJ Semana do Estudante

6-7 8:00 PPI Capacitação Sta. Mena

9 9:30 Economato Conselho Cúria Diocesana

10 9:30 CP Reunião Clero Seminario

10 14:00 Past. Criança Ass. Anual Jd. Cumbica

13 14:00 Past. Criança Ass. Eletiva Taboão

13 14:00 SAV/PV Reunião Catedral

13 14:30 IAM Reunião Catedral

13 15:00 CDDV Reunião Catedral

13 14:00 Carcerária Reunião Catedral

13 15:00 Sobriedade Reunião CDP - sala14-20 Semana Nacional da Família Paróquias

15 20:00 Past. Sociais Coordenação Sede Pastoral Criança

17 8:00 Past. Criança Enc. área 5 Uirapuru

18 9:00 PPI Reunião Sede Diocesana

19 20:00 Familiar Missa Familias Aparecida - NS AP. Cocaia

20 17:00 Familiar Missa Famílias Imaculada - São Judas

20 20:00 Familiar Missa Famílias Fátima - Aracília

20 19h-23h Pres. Dutra Baile das Famílias CDP

20 PPI Retiro Seminário

20 8:30 Vicentinos Conselho Central Cumbica

20 15:00 Catequese Missa Capela São José19-21 ECC 1ª Etapa Encontros Casais S. Francisco Gopoúva19-21 ECC 1ª Etapa Encontros Casais Sta. Rita - Cumbica19-21 ECC 1ª Etapa Encontro Casais Escola Maimoni

21 8:00 RCC Form. Básica A e B CDP

21 14:00 CRB Dia Vida Religiosa Pres. Dutra

21 14:30 Saúde Agentes a definir

23 10:00 Past. Criança Reunião Sede da pastoral

25 9:30 CDAE Ass. Economicos Cúria Diocesana

27 8:30 Catequese Escola Foranias

27 IAM Gincana Maia

27 17:00 Terço Homens Missa Bonsucesso

27 19:00 Bonsucesso Missa Forânia Bonsucesso26-28 ECC 1ª Etapa N.Sra Fátima Tranquilidade26-28 ECC 1ª Etapa N.Sra Lourdes Itapegica

26-28 ECC 1ª Etapa S. FranciscoUirapuru

CEU Ottawa

28 15:00 PASCOM Forania Fátima Pimentas27-28 RCC Cong. diocesano Virgo Potens

27 15:00 EscolaDiaconal

Encontros dos aspi-rantes ao diaconato

Escolade Ministérios

27 19:00 For. Bonsucesso Missa Forânea Bonsucesso

28 15:00 SAV Enc. Voc. Masculino Catedral

AniversariantesNascimento 01 (1973) Pe. José Alexandre 14 (1950) Pe. José Ferreira Borges15 (1951) Pe. Aparecido Gonçalves 17 (1959) Pe. Edivaldo Medeiros 19 (1945) Pe. René Lima 28 (1962) Pe. Renato B. Duarte

29 (1982) Pe. Fabrício B. Lopes29 (1969) Pe. Francisco Veloso

Ordenação03 (2002) Pe. Marcos Vinícius 05 (2012) Pe. Vinícius M. Sampaio 06 (1977) Pe. Lázaro Nunes 15 (1982) Pe. Jorge Apró

Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2016

Programe-se

10

Agosto 2016

Informações:na nossa página do facebook: catequese.guarulhos

ou pelo email: [email protected]

Missa em Louvor a Deus pela Graça de

ser Catequista

Local: Capela São José Av. Gilberto Dini, 595 - Bom Clima - Guarulhos

agosto.sábado.

15 horas

20

2016_08

Em clima de união faremos uma confraternização

após a celebração.Agradecemos a gentileza

a todos que puderem trazer um prato de

salgados/doces ou bebida.

Jesus respondeu: “Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”.

Vai Acontecer

Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2016 11

Procure a secretariade sua paróquia e adquira as

passagens e a camiseta da romaria.

3ª RomariaDiocese de Guarulhos

Encontro VocacionalA Chama de Assis convida a todos para o en-contro com o Frei Vitório Mazzuco que reali-zar-se-á no dia 21/08 das 14h às 17h na Paró-quia São Francisco de Assis, situada na Rua Francisco Polillo, n° 24 Gopoúva – Guarulhos / SP. Com a celebração da Santa Missa às 18h.

IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 201612

Especial

ATENÇÃO COLABORADORES:Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional.Sugestões e críticas: [email protected]

QUERO SER PADRE

A vocação é chamado de Deus e resposta do homem (Ex 3; Is 6; Jr 1; Mt 4,18-22; Lc 5,1-11). Ela não é instantânea e sim um processo de escuta e cumprimento da vontade de Deus em nossa vida. Ela é respondida na fé e a partir do sim daquele que é chamado (Lc 1, 26-38). Para isto é preciso reflexão, meditação e toma-da de decisão. Para este momento de encontro e resposta a Deus, isto é discernimento voca-cional, temos os encontros vocacionais como caminho de descoberta e amadurecimento vocacional (1Sm 3,1-19). Estes encontros pos-suem como objetivo auxiliar aqueles que sen-tem chamados a tomarem uma decisão madu-ra e consciência e em comunhão com a Igreja. Todo rapaz que pensa em ser padre já se fez as seguintes perguntas: O que eu sinto? Quero ser padre mesmo? Será que é verda-deiro ou coisa da minha cabeça? Que tipo de padre quero ser? Quero ser padre diocesano? Estou pronto para entrar no seminário? Estou disposto a viver o celibato e a obediência? O que faz um padre no seu dia a dia? Como é a vida de um seminarista? O que se faz no se-minário? Será que devo deixar o namoro e a família? Devo casar ou ser padre? Tenho idade pra entrar no seminário?. Todos estes questio-namentos devem ser vistos por nós como parte deste processo vocacional, que antes de tudo

é humano. Todo ser humano, ao amadurecer, é chamado a fazer escolhas e tomar decisões que se referem a sua própria vida e assumi-las. É normal passar por tudo isto, porém, quando temos um auxílio podemos enxergar a realida-de e a nós mesmos de outra forma e ou conhe-cer melhor aquilo que almejamos. Os encontros vocacionais são este auxílio para quem se sen-te chamado ao sacerdócio. Os encontros vocacionais não são para entrar diretamente no seminário, mas pra ajudar o vocacionado a se encontrar como pessoa, como homem, e responder da melhor maneira ao chamado de Deus. Na prática, muitos jovens decidem seguir em frente, após a devida apro-vação da Igreja, e fazer a experiência de se-minário, todavia, muitos também reconhecem que o seminário não é o seu lugar, mas outras vocações dentro da própria Igreja, tais como os diferentes trabalhos pastorais e movimentos, a vida família ou até mesmo a religiosa.

Este processo dura o tempo que for ne-cessário e varia de acordo com a pessoa com suas escolhas e grau de maturidade e discerni-mento da Igreja. Em nossa diocese, o nosso Seminário Diocesano Imaculada Conceição realiza estes encontros mensalmente em nossa igreja Cate-dral (matriz), localizada no centro de Guarulhos. Os encontros vocacionais acontecem na forma de encontro, partilha, testemunhos, oração, re-tiros e acompanhamento direto com os padres formadores. Nossa diocese acolhe para os en-contros vocacionais rapazes com idade a partir dos 15 anos. No encontro, além dos jovenzi-nhos participam rapazes com um pouco mais de experiência de vida com nível superior ou que já tenham alguma profissão estabelecida. No início da participação dos encontros, logo

são informadas as regras e orientações. Por mais que pareça distante a entrada no seminá-rio, este tempo de encontros é necessário para animar, discernir e consolidar a vocação. Se você que lê este jornal se sente cha-mado participe do próximo encontro e escute a voz do Senhor que diz: CORAGEM! ELE TE CHAMA. LEVANTA-TE (Mc 10,49). Caso você conheça alguém que está em dúvida e ainda não tomou iniciativa, motive e estimule as voca-ções sacerdotais. Divulgue o nosso trabalho de animação vocacional. Informações no Seminá-rio Propedêutico, diretamente comigo, Padre Edson Roberto.

Pe. Edson R. dos SantosReitor do Seminário Propedêutico Santo Antônio