EDITORIALabnt.org.br/images/boletim/2019/Boletim_ABNT_NovDez19.pdf · EDITORIAL Nov/Dez 2019 | boletim ABNT • 3 O futuro que queremos A Associação Brasileira de Normas Técnicas

EDITORIAL

www.abnt.org.br Nov/Dez 2019 | boletim ABNT • 3

O futuro que queremos

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), assim como a International Organi-zation for Standardization (ISO), está engajada com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Signatária do Pacto Global, que aquela instituição mundial lançou no ano 2000, propondo que empresas alinhem suas estratégias a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção, a ABNT vem contribuindo para garantir a qualidade de vida para as próximas gerações.

Investindo em sua expertise, que é a Normalização, e em total sintonia com a ISO, a ABNT abraça os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS. Um deles, em especial, tem recebido maior atenção: Cidades e Comunidades Sustentáveis, cujo foco é “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”.

O destaque ocorre pelo trabalho da Comissão de Estudo Especial de Cidades e Comunida-des Sustentáveis (ABNT/CEE-268), que foi criada há quatro anos e atua como comitê-espelho do Technical Committee TC 268 - Sustainable cities and communities. A demanda partiu da aca-demia, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, como resultado de seus estudos em planejamento e engenharia urbanos.

É uma honra contar com a parceria de uma das mais importantes instituições de ensi-no superior do País e da América Latina, reconhecida internacionalmente por sua produção científica. Por sinal, a academia, assim, como entidades setoriais, representantes de órgãos de governo e outras partes interessadas, tem papel relevante no processo de Normalização.

A ABNT/CEE-268 não se limita à tradução das normas internacionais, cuidando também de adaptações à realidade brasileira. Até agora, quatro normas foram publicadas no Brasil. A primeira foi a ABNT NBR ISO 37120:2017 - Desenvolvimento sustentável de comunidades – Indi-cadores para serviços urbanos e qualidade de vida, uma relevante contribuição para que órgãos públicos e governos melhorem a sustentabilidade das cidades. Muitas outras normas estão em desenvolvimento na Comissão de Estudo.

Com trabalhos de tamanha importância, aliados a cursos de capacitação e programas de certificação relacionados a sustentabilidade, a ABNT reitera o seu compromisso para a cons-trução do futuro que a sociedade precisa e merece.

Ricardo FragosoDiretor-geral

4 • boletim ABNT | Nov/Dez 2019 www.abnt.org.br

SUMÁRIO

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Pedro Buzatto Costa / Vice-Presidente: Mario William Es-per São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Ministério da De-fesa – Secretaria de Produtos de Defesa – Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira dos Fabricantes de Brin-quedos (Abrinq), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Conselho Regional de Engenharia e Agro-nomia de São Paulo (CREA-SP), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Furnas Centrais Elétricas S.A., Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Tigre Materiais e Soluções para Construção Ltda., WEG Equipamentos Elétricos S.A. Sócio Contribuinte Microempresa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria

Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Ma-teriais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon).Sócio Colaborador: Catia Mac Cord Simões Coelho. Comitês Brasilei-ros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004), Comitê Brasi-leiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), Comitê Brasilei-ro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembleia Geral – Sócio Mantenedor: Asso-ciação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Sócio Individual Cola-borador: Marcello Lettière Pilar.

10CAPA

FOCO NA SUSTENTABILIDADE DAS CIDADESDesafio para o mundo e em especial para o Brasil, comunidades sustentá-veis deverão garantir o legado ambiental para as próximas gerações, por isso estão na pauta da ISO e da ABNT, que avançam na elaboração de nor-mas técnicas para auxiliar governos e iniciativa privada.


Nov/Dez 2019

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

CONSELHO TÉCNICOPresidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-038)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor-geral: Ricardo Rodrigues Fragoso / Diretor de Relações Externas: Carlos Santos Amorim Júnior / Diretor Técnico: Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone / Diretor Adjunto de Certificação: An-tonio Carlos Barros de Oliveira / Diretor Adjunto de Negócios: Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOSRio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax: (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) / Av. Paulista, 726, 10º andar – 01203-002 – São Paulo/SP

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNTProdução Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Publicidade: [email protected] / Jornalista respon-sável: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Coordenação, Revisão e Reda-ção: Monalisa Zia e Laila Pieroni / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Nov/Dez 2019 – Volume 16 – Nº240 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected])

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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UMA TRAJETÓRIA DE ÊXITO ABNT É REELEITA NO GLOBAL ECOLABELLING NETWORK

15 Feiras e Eventos

16 Pergunte à ABNT

18 Curtas da Normalização

22 Para seu conhecimento


Uma trajetória de êxito

Aquele 1º de janeiro de 2003 marcaria para sempre a vida de Pedro Buzatto Costa. Ele sabia bem o tamanho do

desafio. “Eu estava diante de uma entidade de enorme valor para o de-senvolvimento econômico, social e tecnológico do País, que enfrentava uma fase crítica, com problemas de toda ordem, mas sempre acreditei que, com muito trabalho, reverterí-amos aquela situação”, declara.

Buzatto lembra que já tinha em mente um plano de recupe-ração da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), então procurou montar uma equipe afi-nada, unindo profissionais que

ali trabalhavam a outros cujo de-sempenho conhecia em diferen-tes organizações.

“O propósito era conduzir a ABNT para assumir o próprio patrimônio, ter o controle de seu ativo e da disponibilização das normas técnicas à sociedade, po-sicionar-se no seu mercado e con-quistar equilíbrio financeiro tam-bém por meio da Certificadora”, declara o presidente. Com o mes-mo objetivo, estimulou convênios com organismos de normalização de outros países, órgãos de gover-no e entidades setoriais, ampliou a oferta de cursos de capacitação para profissionais de todos os se-tores e intensificou a busca por novos associados.

Após sucessivos mandatos, Pedro Buzatto Costa deixa a presidência do Conselho Deliberativo da ABNT com a certeza de ter contribuído para garantir o futuro da Normalização no País.

Em sucessivos mandatos, Bu-zatto foi concretizando seus pla-nos, com apoio de diretores, conse-lheiros, associados e funcionários, muitos deles com décadas de casa. Aos colaboradores, especialmente, o presidente credita grande parte do sucesso da retomada da ABNT. “É gente de valor inestimável”, afirma.

Hábitos do professor de Física e oficial do Exército reformado foram resgatados em seu dia a dia na ABNT, estando ele nas instala-ções em São Paulo ou na sede no Rio de Janeiro. Costuma chegar cedo e fazer uma espécie de inspe-ção. O “coronel”, como é chama-do com carinho e respeito, circu-la por todos os setores, distribui cumprimentos e dá início aos seus


afazeres, com uma certeza: “Se eu tivesse vestido pijama, não sei se estaria aqui hoje”.

Novos temposPrestes a transmitir o cargo ao

sucessor Mario William Esper, elei-to no dia 25 de abril, Pedro Buzatto Costa lamenta que o atual quadro econômico do Brasil não esteja favo-rável à escalada de crescimento que pretendia. “Hoje e ABNT vem sub-sistindo com dificuldade, mas isso não abate a nossa confiança”, revela.

A expectativa positiva é fru-to da constatação de que normas técnicas impulsionam o desenvol-vimento. E desta vez não será di-ferente. “Se avaliarmos a evolução da sociedade e da economia, fica claro que tudo passa por normas, o crescimento socioeconômico e da Normalização acontecem paralela-mente”, ele justifica, certo de que a ABNT tem um papel importante a desempenhar para que o País viva tempos melhores.

A experiência fala mais alto, para quem já enfrentou muitos desafios. Buzatto foi presidente do Comitê Brasileiro de Metrologia (CBM), o comitê assessor do Con-selho Nacional de Metrologia, Nor-malização e Qualidade Industrial (Conmetro) responsável pela for-mulação das diretrizes da política brasileira de metrologia.

Na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipa-mentos (Abimaq), como diretor de Tecnologia, cuidou das relações ins-titucionais junto ao governo, tendo acompanhado, junto à Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI), a implementação do Programa Na-

cional de Qualidade e Produtivida-de (PBQP), entre outras iniciativas de impacto nacional.

À frente do Conselho Delibe-rativo da ABNT, Buzatto pautou suas ações com uma postura: “di-rigir olhando para o para-brisa e não o retrovisor”. Assim vieram as conquistas, que vão do sanea-mento das finanças à ordenação do relacionamento com os Comitês Técnicos e ao aumento significati-vo da atuação internacional, com presença assegurada na gestão da International Organization for Standardization (ISO), Comissão Pan-Americana de Normas Técni-cas (Copant) e Associação Merco-sul de Normalização (AMN).

Na gestão de Buzatto cresceu também a participação da ABNT no Conmetro e nos seus comitês de assessoramento, destacando-se o estreitamento de relações com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Ao mesmo tempo, houve a preocupação com a melhoria das instalações no Rio de Janeiro e a aquisição do edifício em São Paulo, no bairro de Campos Elíseos, in-vestimento que, finalmente, pro-porciona à ABNT uma estrutura adequada às suas necessidades e importância no cenário nacional.

Pedro Buzatto despede-se da Presidência da ABNT como um vi-torioso, mas reconhece que muitos passos ainda precisam ser dados para que o Brasil tenha, efetiva-mente, a sonhada cultura da Nor-malização. Fez o que estava ao seu alcance e deixa uma lição: “Você não consegue enganar a si mesmo, e o bom de tudo isso é não ter mo-tivos para se arrepender”.

“Se avaliarmos a evolução da sociedade e da economia, fica claro que tudo

passa por normas, o crescimento

socioeconômico e da Normalização

acontecem paralelamente”


ABNT é reeleita no Global Ecolabelling Network

Durante o encontro anual do Global Ecola-belling Network (GEN) realizado na últi-ma semana de outubro em Suzhou, China, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foi reeleita para ocupar um cargo na Diretoria daquela organização, após a

votação dos países membros. A ABNT será representada por Vinicius Ribeiro, analista técnico de sistemas de certificação, que assumirá o mandato para o período de 2020-2021.

A decisão foi tomada por países membros da organização durante encontro anual, no qual o Brasil apresentou projeto inovador sobre Compras Sustentáveis.


Durante a Conferência Internacional de Green

Consumption, a ABNT a apresentou a certificação de Rotulagem Ambiental concedida para o Pão de Açúcar (Bondinho), no Rio

de Janeiro

O GEN é uma associação sem fins lucrativos que foi fundada em 1994, com o objetivo de ajudar a proteger o meio ambiente por meio da melhoria, promoção e de-senvolvimento da Rotulagem Ambiental. Atualmente, possui 34 membros, representando cerca de 60 países.

A ABNT apresentou, durante o evento, um projeto inovador que vem desenvolvendo junto ao setor priva-do, relacionado ao tema de Compras Sustentáveis. Em breve, irá disponibilizar ao mercado um Guia de Con-formidade que poderá ser utilizado por qualquer orga-nização, pública ou privada, independentemente do seu tamanho, para a realização de compras sustentáveis. Atualmente, a ABNT vem atuando em diversos setores da indústria para a consolidação do Guia de Conformi-dade, de forma a envolver qualquer produto ou serviço que seja adquirido ou contratado por uma organização.

Além disso, durante a Conferência Internacional de Green Consumption, a ABNT a apresentou a certificação de Rotulagem Ambiental concedida para o Pão de Açú-car (Bondinho), no Rio de Janeiro. O empreendimento foi a primeira atração turística no mundo a receber este tipo de certificação.


Foco na sustentabilidade das cidades

Poluição, desperdício de recursos naturais e esgo-tamento de sistemas de transporte são alguns dos problemas que atormentam a vida nas cidades e poderão

se agravar no futuro, comprometendo a qualidade de vida das próximas gera-ções. Nos últimos anos a preocupação chegou à International Organization for

Desafio para o mundo e em especial para o Brasil, comunidades sustentáveis deverão garantir o legado ambiental para as próximas gerações, por isso estão na pauta da ISO e da ABNT, que avançam na elaboração de normas técnicas para auxiliar governos e iniciativa privada.

Standardization (ISO), que tem na As-sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) um dedicado comitê-espelho, caracterizado por fortalecer os conheci-mentos da Normalização internacional com a experiência da academia no País.

A inquietação com o mundo de amanhã é justificada. Mais de 50% da população global, estimada pelas Na-ções Unidas em torno de 7,7 bilhões


de pessoas, vivem em zonas urba-nas. Essa proporção deverá chegar perto de 70% em 2050, de acordo com o World Urbanizacion Prospects, do Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais. Na busca de soluções para os pro-blemas que já ocorrem, a ISO criou o Technical Committee TC 268 – Sustainable cities and communities. Seu espelho no Brasil é a Comis-são de Estudo Especial de Cida-des e Comunidades Sustentáveis (ABNT/CEE-268), cujo trabalho resultou em quatro normas técni-cas até agora.

Criada em outubro de 2015, a Comissão de Estudo é coordenada pelo professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil (PCC) da Escola Politécnica da Uni-versidade de São Paulo (Poli-USP), Alex Kenya Abiko. As atividades de pesquisa daquele departamento, que mantém linha de estudos em planejamento e engenharia urba-nos, apontaram a importância de o País ter uma norma sobre comu-nidades urbanas sustentáveis. Ali, com a colaboração da doutora en-genheira Iara Negreiros, começou a nascer a primeira norma sobre o tema publicada no Brasil: ABNT NBR ISO 37120:2017 – Desenvol-vimento sustentável de comunidades – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida.

Depois de avaliar mais de 150 sistemas de medição de sustenta-bilidade das cidades desenvolvidos em diversos países, incluindo o Brasil, os pesquisadores chegaram à norma ISO 37120:2014 – Sustai-nable development of communities – Indicators for city services and quality of life. No passo seguinte, já cons-

tituída a ABNT/CEE-268, fez-se o trabalho de tradução e adaptações à realidade brasileira, por meio de notas de pé de página. Uma delas, por exemplo, trata da definição de favela, que também pode ter como sinônimos, no Brasil, os termos assentamentos precários ou assen-tamentos subnormais, como utili-zados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trabalho da Comissão de Es-tudo Especial trouxe a percepção de que a aproximação da ABNT com a Universidade, seus docen-tes, pesquisadores e alunos tem potencial para avançar mais. “A USP desenvolve muitas atividades e pesquisas cujos resultados podem se transformar em normas técnicas da ABNT e assim absorvidos mais rapidamente pelo poder público e pelo mercado”, comenta Abiko.

O professor tem mais uma su-gestão: “Utilizar o prestígio da ABNT e de sua rede de contatos e de seus Comitês Técnicos para alavancar recursos financeiros e apoios institucionais, tendo em vista a necessidade do aumento da velocidade em que as normas po-deriam ser produzidas e revistas”. Ele aponta também a possibilidade de a USP elaborar um estudo de impacto das normas no desenvol-vimento econômico, social e tec-nológico do país.

Trabalho intensoA ABNT/CEE-268 atua em

Normalização no campo de cidades e comunidades sustentáveis, com-preendendo o desenvolvimento de requisitos, estruturas, diretrizes e técnicas e ferramentas de apoio à

obtenção do desenvolvimento sus-tentável, considerando inteligência e resiliência para auxiliar as cidades e comunidades e suas partes inte-ressadas, tanto em áreas urbanas quanto rurais, a se tornarem mais sustentáveis.

A norma pioneira no Brasil, a ABNT NBR ISO 37120:2017 – De-senvolvimento sustentável de comu-nidades – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, foi pu-blicada em janeiro daquele ano e já está sendo submetida a revisão pela ABNT. Contribuição para que órgãos públicos e governos melho-rem a sustentabilidade das cidades, o documento define e estabelece metodologias para um conjunto de indicadores relacionados ao desen-volvimento sustentável de comu-nidades urbanas, com o objetivo de orientar e medir o desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida.

Em agosto de 2017, mais duas normas foram publicadas: ABNT NBR ISO 37100:2017 – Cidades e comunidades sustentáveis – Vocabulá-rio, que define os termos relativos ao desenvolvimento sustentável em comunidades, infraestruturas inteligentes de comunidades e te-mas correlatos; e ABNT NBR ISO 37101:2017 – Desenvolvimento sus-tentável de comunidades – Sistema de gestão para desenvolvimento sus-tentável – Requisitos com orientações para uso, que estabelece requisitos para um sistema de gestão para de-senvolvimento sustentável em co-munidades, incluindo cidades, uti-lizando uma abordagem holística, visando assegurar a coerência com a política para desenvolvimento sustentável de comunidades.


O quarto documento foi lança-do em março deste ano. É a ABNT NBR ISO 37154:2019 – Infraestrutu-ras inteligentes da comunidade – Di-retrizes de melhores práticas para o transporte, que fornece uma orien-tação geral sobre o processo de planejamento, projeto, desenvol-vimento, organização, monitora-mento, manutenção e melhoria de sistemas e infraestruturas de trans-porte inteligente, que pode ajudar a promover soluções para questões intra e inter-cidades, ou seja, para questões dentro e fora da cidade que afetam a qualidade de vida, o meio ambiente ou qualquer outra área de desempenho da cidade. A norma aplica-se às infraestruturas de transporte utilizadas para a cir-culação de pessoas, mercadorias ou outros bens, incluindo itens trans-portados para entrega.

Novas publicações estão a ca-minho. “Existem várias outras nor-mas em desenvolvimento aqui no Brasil, sendo a maior parte delas traduções e adaptações das normas da ISO, e apenas uma que é exclu-sivamente brasileira, sobre Elabora-ção de Estudo de Impacto de Vizi-nhança (EIV), que está a cargo do Grupo de Trabalho 1 (GT1)”, anun-cia o professor Abiko.

Além da revisão da ABNT NBR ISO 37120:2017, as principais nor-mas atualmente em elaboração na ABNT/CEE-268, versões brasileiras das normas ISO já publicadas, são:• ISO 37106:2018 – Sustai-

nable cities and communities: guidance on establishing smart city operating models for sus-tainable communities;

• ISO 37104:2019 – Transfor-ming our cities – Guidance for

practical local implementation of ISO 37101 (Desenvolvi-mento sustentável de comu-nidades – Sistema de gestão para desenvolvimento sus-tentável – Requisitos com orientações para uso);

• ISO 37122:2019 – Sustaina-ble development in communities – Indicators for Smart Cities.

Uma Subcomissão (SC1), for-malizada para tratar especifica-mente das normas e documentos relacionados ao tema de infraes-truturas inteligentes das cidades e comunidades, nos mesmos moldes do Subcomitê ISO/TC 268/SC 1 – Smart community infrastructures, vem trabalhando em mais três normas: ISO 37155 – Framework for integra-tion and operation of smart community infrastructures; ISO 37161 – Guidan-ce on smart transportation for energy saving in transportation services in cities; e ISO 37166 – Specification of multi-source urban data integration for smart city planning.

Dentro do ISO/TC 268, a Co-missão de Estudo Especial está participando da elaboração de mais um conjunto de normas:• ISO/37105–Descriptive fra-

mework for cities and commu-nities;

• ISO 37106 –Guide to esta-blishing smart city operating models for sustainable commu-nities;

• ISO 37107 – Maturity fra-mework for sustainable and smart communities;

• ISO37108–Business districts – Guidance for practical local implementation of ISO 37101;

• ISO37109–Sustainable de-velopment and communities –

“Existem várias outras normas em desenvolvimento

aqui no Brasil, sendo a maior

parte delas traduções e

adaptações das normas da ISO, e apenas uma que é exclusivamente brasileira, sobre

Elaboração de Estudo de Impacto de

Vizinhança (EIV)”


Practical guidance for project developers;

• ISO 37110 – Sustainable development and communities – Management guidelines of open data for smart cities and communities;

• ISO37123–Sustainable de-velopment in communities – In-dicators for Resilient Cities;

• ISO24222–Small and Me-dium-sized Cities – Guidance for practical implementation of ISO 37101.

Coordenada pelo professor Alex Abiko, a ABNT/CEE-268 tem como secretária a professora Dra. Iara Ne-greiros. O arquiteto João Carlos Ta-queda, da Companhia do Metropoli-tano de São Paulo (Metrô), coordena o SC1, enquanto o GT1 tem a coor-denação do arquiteto urbanista Dr. Mario Barreiros, sendo secretariado pela tecnóloga Débora Cavalheiro.

Disseminar e capacitarGrande parte dos mais de 150

cursos oferecidos pela área de Capa-citação da ABNT tem alguma relação com sustentabilidade, disseminando normas técnicas que orientam dife-rentes sistemas de gestão ou boas práticas específicas de determinado segmento. Confira alguns deles:• Armazenamento de lí-

quidos inflamáveis e combustíveis – ABNT NBR 17505. O curso visa à orientação de profissio-nais envolvidos no projeto, na construção, na operação, na aprovação de licenças e na inspeção/fiscalização de instalações, voltadas para o armazenamento de líquidos

inflamáveis e combustíveis (terminais, armazéns e/ou fábricas). Os participantes do curso são preparados para desenvolver operações e pro-jetos eficientes e seguros de instalações que são alvo de constantes inspeções, por envolverem riscos às comu-nidades e ao meio ambiente.

• Cerflor – Manejo Flores-tal – Cadeia de Custódia: Interpretação, implanta-ção e certificação (ABNT NBR 14790:2014 e ABNT NBR 14789:2012). Pro-porciona aos participan-tes os conhecimentos ne-cessários para entender e implementar e/ou exigir os princípios, critérios e indicadores para planta-ções florestais (ABNT NBR 14789:2012) e os requisi-tos da Cadeia de Custódia (ABNT NBR 14790:2014)nas organizações, além de demonstrar a importância e o potencial de influência da rotulagem ambiental que uma empresa pode exercer no mercado fornecedor de produtos florestais.

• Sistemas de gestão da ener-gia – Requisitos com orien-tações para uso – ABNT NBR ISO 50001:2018.

• Gases Efeito Estufa – Prin-cípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efei-to estufa (GEE) – ABNT NBR ISO 14064:2007.

• Sistemas de gestão ambien-tal – Requisitos com orien-

tações para uso – ABNT NBR ISO 14001:2015.

• Passivo ambiental em solo e água subterrânea – Introdução ao gerencia-mento de áreas contami-nadas. Apresenta os con-ceitos sobre aspectos legais e metodológicos do gerencia-mento das áreas contamina-das, investigação e diagnós-tico dos cenários de risco. Os participantes recebem apostila contendo conceitos da ABNT NBR 15515.

• Água de chuva – Aprovei-tamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – ABNT NBR 15527:2019 – Requisitos.

• Política Nacional de Re-síduos para a Indústria, Saúde e Setor Público. Tem como objetivo a imple-mentação e /ou manuten-ção do Sistema de Gestão Ambiental das organizações para o gerenciamento de re-síduos sólidos. Proporciona aos participantes conheci-mentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei nº 12.305, de 2 de agos-to de 2010) e sua aplicabili-dade no setor de atuação. Os participantes do curso terão 50% de desconto para a aqui-sição das seguintes normas: ABNT NBR 10004:2004 – Resíduos sólidos – Clas-sificação; ABNT NBR 10005:2004 – Procedimentos para obtenção de extrato li-xiviado de resíduos sólidos; ABNT NBR 10006:2004 – Procedimento para obtenção


de extrato solubilizado de re-síduos sólidos; ABNT NBR 10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos; ABNT NBR 12808:1993 – Resí-duos de serviço de saúde – Classificação; – ABNT NBR 14598:2000 – Produtos depetróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky – Martens.

• Responsabilidade social – ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000: 2010. Apresenta os concei-tos, termos e definições da Responsabilidade Social Cor-porativa, com ênfase no de-senvolvimento sustentável, independentemente do porte ou segmento da empresa.

• Sistemas de gestão para sustentabilidade de even-tos – Requisitos com orientações de uso – ABNT NBR ISO 20121:2012. En-tre outros aspectos, apresen-ta princípios e práticas aplica-dos aos eventos sustentáveis.

• Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Re-quisitos – ABNT NBR 15401:2014.

Para saber mais, contate a área de Capacitação: (11) 2344-1722 ou [email protected].

Certificação engajadaO comprometimento da ABNT

com os 10 Princípios do Pacto Global, relacionados a Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Proteção do Meio Ambiente e Combate à Cor-

rupção, vem se fortalecendo. No mês de junho, seus esforços foram relatados, pela segunda vez, em Co-municação de Engajamento (COE), documento no qual as organizações signatárias informam as atividades adotadas para atender à iniciativa da ONU lançada no ano 2000.

Um dos destaques apresentados foi o Programa ABNT de Rotula-gem Ambiental. Certificação vo-luntária, o Programa é desenvolvido com base nas normas ABNT NBR ISO 14020:2002 e ABNT NBR ISO 14024:2004. É classificado como um Rótulo Tipo I, uma certificação de terceira parte, e tem o objetivo de reduzir impactos negativos causa-dos no meio ambiente em todas as etapas do ciclo de vida de produtos: extração de recursos, fabricação, distribuição, utilização e descarte.

Na pauta da ONU

O Comitê Técnico ISO/TC 268 tem a intenção de contribuir, por meio de seu trabalho de normalização, com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável adotada em setembro de 2015 em cúpula que reuniu representantes de 193 estados mem-bros da ONU e que especifica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O documento “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, é um guia para as ações da comunidade internacional nos próximos anos.

Um dos 17 ODS, o de número 11, enfoca Cidades e Comunidades Sustentáveis: “Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentá-veis”. A expectativa é transformar significativamente a construção e a gestão dos espa-ços urbanos, para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado.

No ranking das cidades mais sustentáveis do mundo, divulgado em 2018 pela consul-toria Arcadis, com sede na Holanda e escritórios em mais de 350 países, estão sete europeias e três asiáticas. A campeã é Frankfurt, na Alemanha. Entre as cidades brasi-leiras, a primeira a aparecer na lista foi São Paulo, na 31ª posição.

Por sinal, uma iniciativa no Estado de São Paulo é lembrada pelo professor Alex Abiko: o Programa Município Verde Azul (PMVA) lançado em 2007 pela Secretaria de Infraes-trutura e Meio Ambiente, que se destaca hoje por utilizar as diretrizes da ABNT NBR ISO 37120:2017 na certificação de cidades que cumprem uma agenda ambiental abrangendo temas estratégicos como biodiversidade, gestão da água, qualidade do ar e uso do solo. Dos 638 municípios paulistas inscritos no programa, 164 foram certificados em 2019.

Ao estimular a procura e oferta de produtos e serviços ambientalmen-te responsáveis, o Rótulo Ecológico ABNT garante ao consumidor a confiabilidade nas informações.

A responsabilidade da ABNT pela verificação de inventário de gases de efeito estufa (GEE) foi outro tópico ressaltado no COE, por sua impor-tância em um mundo que caminha em direção a uma economia de baixo carbono. A Certificadora dispõe de um programa destinado a qualificar empresas de pequeno e médio porte no Brasil para que possam gerenciar, medir e reduzir suas emissões de ga-ses de efeito estufa (GEE).

Mais informações podem ser obtidas no Portal da Sustentabili-dade da ABNT: www.abntonline.com.br/sustentabilidade/

FEIRAS E EVENTOS


Apoio Institucional – 2020ABRINSTAL – 9º FÓRUM DE GESTÃO E ECONOMIA DE ENERGIA12 de fevereiro – (8 h 30 às 13 h)

Local: FIESP

Endereço: Av. Paulista, 1313 – auditório do 4º andar

– São Paulo – SP

Mais informações: [email protected]

CONSTRU RIBEIRÃO Feira da Indústria da Construção, Arquitetura,

Móveis e Decoração de Ribeirão Preto

14 A 16 de fevereiro– (10 h às 20 h)

Local: Parque Permanente de Exposições

Endereço: Av. Orestes Lopes de Camargo – Jóquei

Clube – Ribeirão Preto – SP

Mais informações: www.construribeirao.com.br

INTERMODAL SOUTH AMERICA 17 a 19 de março – (13 h às 21 h)

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São

Paulo – SP

Mais informações: www.intermodal.com.br/pt/

home.html

FEICON BATIMAT 31 de março a 03 de abril– (10 h às 20 h)

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São

Paulo – SP

Mais informações: www.feicon.com.br/

CIRMARE V Congresso Internacional na “Recuperação,

Manutenção e Restauração de Edifícios”

14 a 16 de abril– (8 h às 18 h)

Local: Centro de Tecnologia da UFRJ

Endereço: Av. Athos da Silveira Ramos, 149 – Cidade

Universitária – Ilha do Fundão – Rio de Janeiro – RJ

Mais informações: www.nppg.org.br/cirmare2020/

ECOENERGY Feira e Congresso Internacional de Tecnologias

Limpas e Renováveis para Geração de Energia

14 a 16 de abril– (13 h às 20 h)

Local: São Paulo Expo – SP

Endereço: Rod. dos Imigrantes – KM 1,5 – São

Paulo – SP

Mais informações: feiraecoenergy.com.br/16/

EXPOSECFeira Internacional de Segurança

14 a 16 de abril– (13 h às 20 h)

Local: São Paulo Expo – SP

Endereço: Rod. dos Imigrantes – KM 1,5 – São

Paulo – SP

Mais informações: exposec.tmp.br/16/

FEIRAS E EVENTOS


Pergunte à ABNT

rança com base no uso projetado para os artigos escolares des-tinados a crianças menores de 14 anos e refere-se a possíveis riscos que não são identificados prontamente pelos usuários, mas que podem advir de seu uso nor-mal ou em consequência de abu-so razoavelmente previsível.

Diferentes limites de idade podem ser encontrados nesta Norma. Esses limites refletem a natureza dos riscos em relação à capacidade mental, física ou am-bas, para abranger os possíveis riscos aos quais as crianças este-jam submetidas.

Sou técnico de Seguran-ça e gostaria de saber da norma recentemente pu-blicada sobre capacetes de uso ocupacional.

Carlos Henrique Soares – Belo Horizonte – MG

A ABNT responde: Temos a Norma Técnica ABNT NBR 8221:2019 – Capacete de se-gurança para uso ocupacional – Especificação e métodos de ensaio. Esta Norma estabelece tipos e classes de capacetes de segurança para uso ocupacio-nal, fixa os requisitos mínimos

quanto às características físicas e de desempenho, e prescreve os ensaios para a avaliação dos referidos capacetes, os quais são destinados à proteção da cabeça contra impactos, penetração e ris-cos elétricos no uso ocupacional.

O capacete de segurança é classificado conforme a proteção oferecida quanto aos riscos de im-pacto e elétricos.

O capacete de segurança Tipo I é concebido para reduzir a força de impacto resultante de um gol-pe no topo da cabeça.

O capacete de segurança Tipo II é concebido para reduzir a força de impacto resultante de um golpe no topo ou nas laterais da cabeça.

O capacete de segurança Classe G é concebido para re-duzir o risco de choque elétrico quando houver contato com con-dutores elétricos de baixa tensão, e é ensaiado com 2 200 V.

O capacete de segurança Classe E é concebido para reduzir o risco de choque elétrico quando houver contato com condutores elétricos de alta tensão, e é en-saiado com 20 000 V.

O capacete de segurança Clas-se C não oferece proteção contra riscos elétricos.

Existe norma da ABNT para mangueiras hidráu-licas para uso em deriva-dos de petróleo?

Daniel Motta – Navemestra Serviços de Navegação Ltda. – Rio de

Janeiro – RJA ABNT responde: Para man-

gueiras hidráulicas temos a Norma Técnica ABNT NBR 14831:2002 – Mangueiras hidráulicas – Requi-sitos e métodos de ensaio. Esta Norma fixa os requisitos exigíveis quanto a fabricação, uso, aplica-ções e ensaios de mangueiras para sistemas hidráulicos. Abran-ge todas as mangueiras aplicadas em sistemas hidráulicos utilizando derivados de petróleo ou óleos so-lúveis em água, ar e água.

Gostaríamos de saber qual norma da ABNT se aplica a artigos escolares, com ensaios e simbologia da faixa etária para uso.

Jaqueline Lima – Calac Indústria de Giz Escolar EIRILI – São Roque – SP.A ABNT responde: Para ar-

tigos escolares em geral temos a Norma Técnica – ABNT NBR 15236:2016 – Segurança de artigos escolares. Esta Norma especifica os requisitos de segu-


Somos uma empresa de reciclagem de materiais como papel e papelão, e gostaríamos de saber das normas da ABNT para aparas em geral.

Eduardo Prado – Reciclagem Pla-nalto – Jabuticabal – SP

A ABNT responde: Para apa-ras de papel e papelão ondulado, temos as seguintes Normas Téc-nicas:

– ABNT NBR 15769:2009 – Aparas de papel e papelão on-dulado – Comercialização de aparas, que estabelece as condi-ções de fornecimento e recepção das aparas de papel e papelão ondulado classificadas conforme a ABNT NBR 15483. Esta Norma se aplica somente às aparas de papel e papelão ondulado a se-rem recicladas. As condições des-ta Norma podem ser modificadas por mútuo acordo entre compra-dor e vendedor, devendo, contu-do, constar no pedido de compra.

– ABNT NBR 15483:2009 – Aparas de papel e papelão on-dulado – Classificação. Esta Norma define uma classificação para as aparas de papel e pa-pelão ondulado. Alguns tipos de aparas não estão contemplados neste projeto devido à pequena quantidade do material no merca-do brasileiro como, por exemplo, polpa moldada, cones, papel la-minado etc.

– ABNT NBR 15484:2007 – Aparas de papel e papelão ondu-lado – Determinação do teor de umidade – Método por secagem em estufa. Esta Norma especifica um método por secagem em estu-fa para a determinação do teor de umidade de amostras de aparas de papel e papelão ondulado.

Qual a norma técnica que se aplica a postes e cruze-tas de eucalipto para uso em rede de distribuição de energia elétrica?

Ricardo Borges – Pagrisa – Pará Pas-toril e Agrícola S/A – Ulianópolis – PAA ABNT responde: Para pos-

tes de eucalipto, peça de madeira de eixo retilíneo, sem emendas, adequada para constituir uma coluna esbelta, engastada verti-calmente no solo e destinada a suportar redes e linhas aéreas, temos a Norma Técnica ABNT NBR 16202:2013 – Postes de eucalipto preservado para re-des de distribuição elétrica – Requisitos. Esta Norma es-tabelece os requisitos mínimos exigíveis para postes e contra-postes de eucalipto preserva-do sob pressão, com base na ABNT NBR 16143:2013, para utilização como suportes de redes e linhas de distribuição e transmissão de energia elétrica.

Para cruzetas de eucalipto, peça de madeira roliça, de eixo sensivelmente retilíneo, sem emendas, adequada para cons-tituir uma coluna esbelta, a ser fixada através de furos previa-mente realizados e destinada a suportar cabos de redes aére-as e outros acessórios, temos a Norma Técnica ABNT NBR 16201:2013 – Cruzetas roliças de eucalipto preservado para redes de distribuição elétrica. Esta Norma estabelece os re-quisitos mínimos exigíveis para cruzetas roliças de eucalipto pre-servado sob pressão, com base na ABNT NBR 16143, para utili-zação como suportes de redes aéreas de distribuição de ener-gia elétrica.

Peço que informem sobre a Norma Brasileira para talhas de corrente acio-nadas por motor elétrico.

Comércio de Talhas e Guindastes Ltda. – Embu das Artes – SP

A ABNT responde: Para ta-lhas com acionamento motori-zado, que são equipamentos de fabricação seriada destinados basicamente ao deslocamento vertical de cargas, sustentan-do-as e/ou deslocando-as por meio de cabos de aço ou cor-rentes, temos as seguintes Nor-mas Técnicas:

– ABNT NBR 11095:2016 – Talhas de corrente com aciona-mento motorizado – Método de ensaio. Esta Norma especifica o método de ensaio das talhas de corrente com acionamento moto-rizado. Ensaios complementares, porventura solicitados pelo com-prador, são objeto de acordo com o fabricante.

– ABNT NBR – 11327:2016 –Requisitos de utilização de talhas de corrente com aciona-mento motorizado. Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para inspeção, instalação, veri-ficação, ensaios operacionais, operação e manutenção de ta-lhas de corrente com acionamen-to motorizado.

– ABNT NBR 10981:1989 – Talhas de corrente com acio-namento motorizado – Espe-cificação. Esta Norma fixa as condições de qualidade e segu-rança que devem ser satisfeitas pelas talhas de corrente com acionamento motorizado, seja quando utilizadas como unidades autônomas, seja quando fizerem parte de outros equipamentos de elevação e transporte.


Curtas da Normalização

ABNT/CB-002 - ComiTê BrAsileiro de CoNsTrução Civil• FoipublicadaaABNTNBR6122(Projetoeexecuçãodefundações)

• EstãoemprocessodepublicaçãoasnormasABNTNBR16783(Usodefontesalternativasdeáguanãopotávelemedificações)eABNTNBR16782(Conservaçãodeáguaemedificações-Requisitos,procedimentosediretrizes)

ABNT/CB-038 - ComiTê BrAsileiro de GesTão AmBieNTAl• FoipublicadaaABNTISO/TS14027(Rótulosedecla-raçõesambientais-Desenvolvimentoderegrasdecate-goriadeproduto).

ABNT/Cee-093 - Comissão de esTudo espeCiAl de GesTão de projeTos, proGrAmAs e porTfólio AABNTNBRISO21511:2019(Estruturaanalíticaparageren-ciamentodeprojetoeprograma)foipublicadaem19/09/2019.

Csm 24 - ComiTê seToriAl merCosul de eNsAios Não-desTruTivosFinalizouaConsultaNacionaldosseguintesprojetosdeâmbitoMercosul:• PNM24:04-ISO19232-1Ensaionãodes-trutivo-Qualidadedaimagemderadiogra-fias - Parte 1: Determinação do valor dequalidadedeimagemusandoindicadoresdequalidadede imagemdo tipofio (ISO19232-1:2013,IDT)

• PNM24:04-ISO19232-2Ensaionãodes-trutivo -Qualidadeda imagemde radio-grafias-Parte2:Determinaçãodovalordequalidadede imagemusando indica-dores de qualidade de imagem tipo de-grau/furo(ISO19232-2:2013,IDT)

• PNM24:04-ISO19232-3Ensaionãodes-trutivo -Qualidadeda imagemde radio-grafias-Parte3:Classesdequalidadedeimagem(ISO19232-3:2013,IDT)

• PNM24:04-ISO19232-4Ensaionãodes-trutivo -Qualidadeda imagemde radio-grafias-Parte4:Avaliaçãoexperimentalde valores de qualidade de imagem etabelas de qualidade de imagem (ISO19232-4:2013,IDT)

• PNM24:04-ISO19232-5Ensaionãodes-trutivo -Qualidadeda imagemde radio-grafias - Parte 5: Determinação dos va-lores de penumbra e resoluçãoespacialbásica da imagem usando indicadoresdaqualidadedeimagemdotipofioduplo(ISO19232-5:2018,IDT)

reuNiões NACioNAis de desTAque• InstalaçãodaABNT/CEE-148-Comis-sãodeEstudoEspecialdeGestãoCar-torária.

• ReativaçãodaABNT/CEE-151-Comis-sãodeEstudoEspecialdePesquisaSo-cial,deOpiniãoeMercado.

• ABNT/CE-040:000.001 - Comissão deEstudodeAcessibilidadeemEdificações

• ABNT/CEE-085 - Comissão de EstudoEspecialdeTelevisãoDigital

• ABNT/CEE-064-ComissãodeEstudoEs-pecialdeFabricaçãodeVeículoAcessível

ABNT/Cee-103 - Comissão de esTudo espeCiAl de mANejo floresTAl• AABNTNBR16246-3:2019(Florestasurbanas—Ma-nejodeárvores,arbustoseoutrasplantaslenhosas—Parte3:Avaliaçãoderiscodeárvores)foipublicadaem26/09/2019.

ABNT/Cee-243 - Comissão de esTudo espeCiAl de CompósiTos CoNCeNTrAdos de AdiTivos químiCos (mAsTerBATChes)FoiaprovadapeloABNT/CTacriaçãodaABNT/CEE-243–ComissãodeEstudoEspecialdeCompósitosConcentra-dosdeAditivosQuímicos(masterbatches),comoseguinteescopo:Normalizaçãonocampodeconcentradosdeaditivosquími-cos(masterbatches);compreendendosuaaplicaçãonafa-bricaçãodeprodutosplásticoscomcontroledesubstânciasquímicasrestritivaselimitesorientativos;noqueconcerneaterminologia,requisitos,métodosdeensaioegeneralidades.

reuNiões iNTerNACioNAis

ISO/TC-267Facility ManagementPeríodo:19-21/11/2019Local:Rússia

ISO/TC-318Community scale resource oriented sanitation treatment systemsPeríodo:03-07/02/2020Local:Tailândia

TrABAlho iNTerNACioNAl • IniciodarevisãodaABNTNBRISO10015(Gestãodaqualidade—Diretrizesparagestãodacompetênciaedesenvolvimentodepessoas)

• IníciodoprocessodetraduçãoparaadoçãodaISO/TS22002-6:2016–Prerequisite programmes on food safety – Part 6: Feed and animal food production; (ABNT/CEE-104-SegurançadeAlimentos).


Demandas de normalização

AGerênciadePlanejamentoeProjetos(ABNT/DT/GPP),daDiretoriaTécnicadaABNT,responsávelpelagestãodasde-mandasdenormalização,recebeudasociedadebrasileira,emsetembroeoutubrode2019,diversasdemandasporno-vasnormaseatualizaçõesdenormasexistentes,etambém,o pedido de criação da ABNT/CEE - 241 – Método Não Destrutivo (MND) de Perfuração Direcional Horizontal.

desTAque

ESTRUTURA TEMA

CriaçãoABNT/CEE-241 MétodoNãoDestrutivo(MND)dePerfuraçãoDirecionalHorizontal

ABNT/CEE-242 Pellets

ReativaçãoABNT/CEE-208 ProduçãoSustentáveldeCouros

CE-040:000.004 AcessibilidadeparaaInclusãoDigital

Como demANdAr ou soliCiTAr A revisão de NormA

Criação 2Reativação 2

Criação Reativação

2 2

QualquerinteressadopodesolicitaraelaboraçãoourevisãodeumaNormaàABNT,pormeiodoFormuláriodeDeman-da,disponibilizadonositewww.abnt.org.br.Paraacessá-lo,cliquenaaba“Normalização”eem“Elabo-raçãoeParticipação“e,emseguida,selecione“ComoPar-ticipar”,ondeencontraráo linkparaacessaroFormulário.Preencha com omáximo de informações possíveis, paraagilizaroprocessodeanálisedademanda.Atenção deveserdadaaalgunsaspectosimportantesparaaviabilizaçãodoprocesso:• Não elaborar Normas Brasileiras de um produtopatenteado;

• Comprovar apoio de outras partes interessadas, alémdodemandante;

• ParaNormadeprodutos,é importanteaexistênciadefabricantenacional;

• Verificar se existe legislação aplicável (Leis, Resolu-ções,Regulamentosetc.);

• ObservarseháalgumaNormaTécnica,emparticular,NormaInternacional(NormasdaISOouIEC)ouNormaEstrangeira(Normasdeoutrospaíses)publicada.

Paramaisinformações,[email protected]

NOVO ITEM DE TRABALHO (NIT)

Proteçãocontraincêndiodetransportadoresdecorreiautilizandosistemasdechuveirosautomáticos—Requisitos NovaNBR

Gestãodeativos-Orientaçãosobreoalinhamentodefunçõesfinanceirasenãofinanceirasnagestãodeativos AdoçãodaISO/TS55010:2019

Acústica–Mediçãoeavaliaçãodeníveisdepressãosonoraprovenientesdesistemasdetransportes–Parte5:Sistemametroviário NovaNBR

Elevadores—Requisitosdesegurançaparaconstruçãoeinstalação—Aces-sibilidadeemelevadores NovaNBR

Gestãodaqualidade-Diretrizesparatreinamento RevisãodaABNTNBRISO10015

Resíduoquímico—Informaçõessobresegurança,saúdeemeioambiente—Fichacomdadosdesegurançaderesíduosquímicos(FDSR)erotulagem RevisãodaABNTNBR16725

Novo iTem de TrABAlho (NiT)Propostas para início de estudo de 181 Novos Itens de Trabalho (NIT) foramdivulgadasà sociedade, via e-mail,para269.211 destinatários.ForamrecebidassolicitaçõesdeparticipaçãoemComissõesdeEstudode66pessoas.Confiraosdestaquesaseguir:

181

66

269.211

NIT

INTERESSADOS

DESTINATÁRIOS


Agenda de Cursos

Nome Categoria/AssociadoAMAZONAWSSERVIÇOSBRASILLTDA COLETIVOMANTENEDOR

CONFEDERAÇÃONACIONALDOCOMÉRCIODEBENS,SERVIÇOSETURISMO–CNC COLETIVOMANTENEDOR

CONSELHOREGIONALDECORRETORESDEIMÓVEIS-6ªREGIÃO COLETIVOMANTENEDOR

CONSELHOREGIONALDECORRETORESDEIMÓVEIS15ªREGIÃO-CEARÁ COLETIVOMANTENEDOR

CONSELHOREGIONALDECORRETORESDEIMÓVEIS21REGIÃO-PB COLETIVOMANTENEDOR

CONSELHOREGIONALDECORRETORESDEIMÓVEIS-6ªREGIÃO COLETIVOMANTENEDOR

CONSELHOREGIONALDECORRETORESDEIMÓVEIS15ªREGIÃO-CEARÁ COLETIVOMANTENEDOR

CONSELHOREGIONALDECORRETORESDEIMÓVEIS21REGIÃO-PB COLETIVOMANTENEDOR

PRENSSOMÁQUINASLTDA COLETIVOCONTR.-C

ALIEXINDÚSTRIAECOMÉRCIOLTDA COL.CONTR.M.EMP.

ECOSETENERGIAEAUTOMACAOLTDA COL.CONTR.M.EMP.

EVOLVEIMPORTACAOECOMERCIODEPRODUTOSMEDICOSEHOSPITALARESEIRELI COL.CONTR.M.EMP.

GSOCONSULTINGSOFTWAREESERVIÇOSEIRELI COL.CONTR.M.EMP.

GUIMARAESEPADILHALTDA COL.CONTR.M.EMP.

IBRSAFESOLUÇÕESINTEGRADASDEPROTEÇÃOPASSIVA COL.CONTR.M.EMP.

LINEARTUBOSECONEXÕESLTDA COL.CONTR.M.EMP.

MITRASKINSPEÇÃOEANALISELTDA COL.CONTR.M.EMP.

VIPCOMISSARIADEAVARIASLTDA COL.CONTR.M.EMP.

EVAGNODEPAULALANGA INDIVIDUAL

FÁBIODASILVATEIXEIRA INDIVIDUAL

FREDERICOMANSURGAIVA INDIVIDUAL

GERSONFRANCISCOLIMA INDIVIDUAL

ODILONPREVIDI INDIVIDUAL

ITALOFERNANDODEOLIVEIRA INDIVIDUALESTUDANTE

LAIZHERIDASIQUEIRADEARAUJO INDIVIDUALESTUDANTE

LUCIRLENEPEREIRADASILVEIRA INDIVIDUALESTUDANTE

LUISFERNANDOGUALDEZI INDIVIDUALESTUDANTE

MARCELINOFERREIRADACOSTA INDIVIDUALESTUDANTE

Novos Sócios ....................................................................

próXimAs TurmAs

ExtensãodaABNTNBRISO/IEC27001eABNTNBRISO/IEC27002paragestãodaprivacidadeda informação–Requisitosediretrizes–ABNTNBRISO/IEC27701:2019–NOVO CURSO

10e11/12/2019 SÃOPAULO/SP

Passivoambientalemsoloeáguasubterrânea–Introduçãoaogerenciamentodeáreascontaminadas 11e12/12/2019 SÃOPAULO/SP

Sistemasdeaterramento–Projeto,construção,mediçõesemanutenção 11a13/12/2019 SÃOPAULO/SP

AnovaABNTNBR10151:2019–Aplicaçãodanormaaocontroledossonsnomeioambiente–Conceitos,procedimentosecaracterísticasdosinstrumentosdemediçãoqueatendemànorma

11a13/12/2019 SÃOPAULO/SP

Sistemasdegestãodesaúdeesegurançaocupacional–Requisitoscomorien-taçãoparauso–ISO45001:2018 12e13/12/2019 RIODEJANEIRO/RJ

SistemasdeGestãodamedição–Requisitosparaosprocessosdemediçãoeequipamentosdemedição–ABNTNBRISO10012:2004 16e17/12/2019 SÃOPAULO/SP

EtiquetagemdetêxteiscomênfasenanormaABNTNBRNMISO3758:2013 16e17/12/2019 SÃOPAULO/SP

InstalaçõeselétricasdebaixatensãoI–ABNTNBR5410:2004–Proteçãoesegurança 16a19/12/2019 SÃOPAULO/SP

Padronizaçãodelivroseperiódicos 17e18/12/2019 SÃOPAULO/SP

Períciaambiental 18e19/12/2019 SÃOPAULO/SP

FormaçãodeAuditoresemSistemadeGestãodaSegurançaparaEmpresasdeTurismodeAventura–ABNTNBRISO21101:2014TurismodeAventura–Sistemadegestãodasegurança–Requisitos

17a19/12/2019TrêsCoroas PORTOALEGRE/RS

Obs.: Cursos agendados até o fechamento deste boletim



Para seu conhecimento

É cada vez mais comum a prática de exercícios físicos em equipamen-tos instalados para treino em áreas de livre acesso. Para preservar a

integridade física dos usuários, foi recentemente publicada a Norma Técnica ABNT NBR 16779:2019 – Equipamentos permanentemen-te instalados para treino outdoor de livre acesso – Requisitos de se-gurança e métodos de ensaio.

Esta Norma Técnica especifica os requisitos gerais de segurança para a fabricação, instalação, inspe-ção e manutenção de equipamen-tos permanentemente instalados para treino outdoor de livre acesso.

Esses equipamentos são ade-quados para a prática de exercícios,

sem supervisão nem auxílio exter-no, para recreação ou melhora da condição física. Convém que sejam projetados para fomentar ativida-des físicas mediante uma ampla gama de possibilidades. Entre estas atividades incluem-se os exercícios cardiovasculares, de musculação, de tonificação, de equilíbrio, de co-ordenação e de flexibilidade.

Os requisitos desta Norma pres-supõem que todos os usuários dos equipamentos para treinamento co-nheçam os limites de sua capacidade física e sejam capazes de utilizar os equipamentos sem auxílio externo.

É importante lembrar que os equipamentos são destinados à prática de atividade física por jo-vens e adultos que tenham estatura superior a 1.400 mm.

Mais segurança em treino outdoor de livre acesso

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EDITORIALabnt.org.br/images/boletim/2019/Boletim_ABNT_NovDez19.pdf · EDITORIAL Nov/Dez 2019 | boletim ABNT • 3 O futuro que queremos A Associação Brasileira de Normas Técnicas