20
PDJ EDITORIAL Vivemos o tempo pascal. Todos foram convidados e dizerem, ao outro dia do Domingo de Páscoa, com convicção: "A Páscoa começou". A celebração anual desperta-nos para a sua vivência diária. S. Paulo escreveu " Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Cristo se encontra à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. (Col.3, 1-3). Somos, nós os cristãos, um povo pascal. A Semana Santa, nesta nossa Maia, foi vivida por muitos intensamente. Esta vivência começou, dum modo especial, no Domingo de Ramos a que a Procissão dos Passos deixou profunda marca. Foi Procissão não só para ver, há sempre turistas, mas foi de participação. O seguimento do Senhor Jesus, que carrega a Cruz e de Nossa Senhora das Dores, deixou marcas no coração dos que participaram como crentes. A profunda reflexão do Sr. P. Luís, missionário Capuchinho, nos três momentos a todos fez reflectir entusiasmando a uma fé coerente que a vida deve traduzir. Pude verificar que a participação no Tríduo Pascal foi grande não só pelo número, mas pela vivência. Senti-me agrdecido a Jesus, pois como Padre presido á comunidade a Seu mando. Vem fazendo parte da Celebração de Sexta-feira Santa, pelas 15 horas, a Via Sacra,. Em cada ano é escolhido um ponto de partida, terminando sempre numa das nossas Igrejas. As meditações são escritas por quem responde ao convite e o quer fazer. Possui a Paróquia, em arquivo, todas as meditações dos vários anos. O Domingo de Páscoa pôs, como sempre a Paróquia em Festa. Os vários Grupos da Visita Pascal espalharam a grande novidade da Ressurreição de Jesus, Quem recebeu Jesus sente-se feliz. Quem O recusou sentirá a tristeza. Toda a vida cristã assenta na Páscoa de Cristo.. O ter escrito que "a Páscoa começou" é a certeza que a nossa Fé nos diz.. A vida cristã, para quem segue o Senhor Jesus, cresce em entusiasmo e leva a entoar a planos pulmões:"Cristo ontem, Cristo hoje, Cristo smpre, meu Salvador." Vivamos uma Santa Páscoa, pois ela não se confiana a um único dia, mas é hoje e sempre. s. miguel da maia 1 ANO XXVI Nº 280 ABRIL 2015 PREÇO AVULSO 0,50€

EDITORIAL - Paróquia da Maia · aspirai às coisas do alto, onde Cristo se encontra à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. ... Lindas borboletas,

  • Upload
    leliem

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

PDJ

EDITORIAL Vivemos o tempo pascal. Todos foram convidados

e dizerem, ao outro dia do Domingo de Páscoa, com convicção: "A Páscoa começou".

A celebração anual desperta-nos para a sua vivência diária. S. Paulo escreveu " Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Cristo se encontra à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. (Col.3, 1-3). Somos, nós os cristãos, um povo pascal.

A Semana Santa, nesta nossa Maia, foi vivida por muitos intensamente. Esta vivência começou, dum modo especial, no Domingo de Ramos a que a Procissão dos Passos deixou profunda marca. Foi Procissão não só para ver, há sempre turistas, mas foi de participação.

O seguimento do Senhor Jesus, que carrega a Cruz e de Nossa Senhora das Dores, deixou marcas no coração dos que participaram como crentes.

A profunda reflexão do Sr. P. Luís, missionário Capuchinho, nos três momentos a todos fez reflectir entusiasmando a uma fé coerente que a vida deve traduzir.

Pude verificar que a participação no Tríduo Pascal foi grande não só pelo número, mas pela vivência. Senti-me agrdecido a Jesus, pois como Padre presido á comunidade a Seu mando.

Vem fazendo parte da Celebração de Sexta-feira Santa, pelas 15 horas, a Via Sacra,. Em cada ano é escolhido um ponto de partida, terminando sempre numa das nossas Igrejas. As meditações são escritas por quem responde ao convite e o quer fazer. Possui a Paróquia, em arquivo, todas as meditações dos vários anos.

O Domingo de Páscoa pôs, como sempre a Paróquia em Festa. Os vários Grupos da Visita Pascal espalharam a grande novidade da Ressurreição de Jesus,

Quem recebeu Jesus sente-se feliz. Quem O recusou sentirá a tristeza.

Toda a vida cristã assenta na Páscoa de Cristo..O ter escrito que "a Páscoa começou" é a certeza

que a nossa Fé nos diz..A vida cristã, para quem segue o Senhor Jesus, cresce

em entusiasmo e leva a entoar a planos pulmões:"Cristo ontem, Cristo hoje, Cristo smpre, meu Salvador."

Vivamos uma Santa Páscoa, pois ela não se confiana a um único dia, mas é hoje e sempre.

s. miguel da maia ▪ 1

ANO XXVI ▪ Nº 280 ▪ ABRIL 2015 ▪ PREÇO AVULSO 0,50€

2 ▪ s. miguel da maia

CONSULTANDO A HISTÓRIA

Retomamos a leitura das recomendações emitidas em agosto de 1744 pelos representantes do Balio de Leça (uma vez que a paróquia de S. Miguel de Barreiros se integrava no couto de Leça): “(…)Item mandamos se compre hua pedra de Ara para o altar mór, hua estante para hum Missal, e que se fação dois comfisionarios. Item mandamos que na fresta da cappella mór se ponha hua vidraça e se reboque o supedanio da mesma cappella.”

DOmINgO DE RAmOS / PROCISSãO DOS PASSOS

Maria Artur

A Paróquia da Maia, desde o século XIX, celebra a Procissão dos Passos, no Domingo de Ramos. É sempre um mo-mento de profunda meditação da Paixão do Senhor. Toda a Maia sai à Rua para esta Procissão. Tem o começo no San-tuário, com o sermão do Pretório e, frente à Capela dos Passos , o Sermão do Encontro. Percorre a Avenida da Igreja, Avenida Visconde de Barreios, Praça Dr. José Vieira de Carvalho e regressou pelo mesmo itinerário. Foi o pregador o Rev. Padre Luís, Missionário Capuchinho. Tomou parte este ano um grupo da Confraria dos Passos de Nogueira, retribuindo a nossa ida à sua procissão dos Passos. Foi uma manifestão religiosa que a todos interroga e deixa marcas.Obrigado, Sr. P. Luís pela mensagem/convite quie nos deixou para o seguimento de Jesus no nosso dia a dia.

A Paróquia tinha já três Grupos Corais: Grupo Coral Paroquial; Grupo Coral do Santuário; Grupo Coral da Catequese e no Dia de Páscoa foi apresentado à Comunidade um novo grupo que tem o nome STABAT.

Deus seja louvado pela harmonia de cada grupo e por todos num só grupo.

E acrescenta, responsabilizando-nos enquanto membros da Igreja: “Só assim a Igreja será “a mão que abre a porta através da qual Deus

entra no mundo e o mundo n’Ele”. Cabe à Igreja, lembra-nos o Papa Fran-cisco, ser “como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da pro-clamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor”. (…) Por isso, “cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar (o limiar desta porta, poderíamos acrescen-tar) que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos.”

“Devemos ser capazes de iluminar o mundo com a luz transformadora que nos vem do amor misericordioso de Deus e renasce em cada Páscoa. Importa sentir que um futuro justo e solidário, de que a unidade dos cristãos e a comunhão da Igreja devem ser sinal e anúncio, não é um destino distante nem um caminho inacessível. O Papa Francisco lembra-nos que “na encar-nação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra”.

Pró - VOCAÇãO, por vocação

BOm DIA!Aconteceu Páscoa. Agora é e será sempre Páscoa. A morte não terá mais poder

sobre nós. Estaremos sempre com Deus vivo e garantia de vida.Mas, não posso deixar de ir um pouco atrás: no Jardim das Oliveiras, eu fui um

dos chamados para comungar os sofrimentos de Jesus. Adormeci. Quantos cristãos adormecidos! Sou testemunha da sua condenação no pretório de Pilatos e envergonho-me de não ter protestado contra a morte de um inocente. Tomei parte naquele cortejo infame que conduzia Jesus ao Calvário e nem sequer uma palavra de consolação e de coragem. Pregado na Cruz, como me portei? Tudo consumado, voltei para casa. Com que sentimentos e com que propósitos? Será que, ao menos, estava certo da sua ressurreição? E pressentia que, se porventura ressuscitasse, a minha vida teria que ser sempre e necessariamente outra?

Qualquer que tenha sido o meu comportamento, eu agora creio firmemente, meu Senhor. Sei e sinto que estás vivo e queres que vivos estejamos nós todos.

Sim. Aconteceu Páscoa. Agora é e será sempre Páscoa. Com a graça de Jesus ressuscitado, cada dia da minha vida será sempre e só um

BOM DIA!

s. miguel da maia ▪ 3

Movimento Demográico Mês de Março

BAPTIZADOS 08 - Rodrigo Filipe Silva Sousa 14 - mª do Carmo Aroso P. Souto e Castro

MATRIMÓNIOS

14 - Fernando António Alves Ramalhão e maria João Sequeira mendes21- Pedro miguel martins Cavadas e Joana Filipa Barros Fernandes

ÓBITOS03 -maria Fátima Conceição Lage (60anos)04 - Fernando Pereira da Silva (88 anos)07 - manuel Sousa Abreu (64 anos)15- Júlia graça Souza Cunha maia (77 anos)19 - maria Odete S. Ramalhão (88 anos)27 - António de Jesus martins (72 anos)30 - Fernando Alb. R. Costa maia (87 anos)

Tempo Pascal, tempo vocacional

Equipa Paroquial Vocacional

Terminámos há pouco a caminhada quaresmal, neste ano guiada por uma dinâmica diocesana que nos convidou à ALEGRIA, em sucessivas etapas.

Entramos agora no tempo pascal, e daqui até ao Pentecostes somos convidados e comunicar de forma mais incisiva essa mesma ALEGRIA, anunciada em júbilo na visita pascal. Citando a mensagem do nosso Bispo:

“A partir da Páscoa, outras sete semanas nos levam, durante o tempo pascal, a irradiar a alegria da ressurreição. Assim, outras tantas portas se abrem pela mão da mesma Igreja, que nos preparou durante o tempo quaresmal para irmos em missão ao encontro do Mundo.”

Oração para a Semana das Vocações

SEmANA DE ORAÇãO PELAS VOCAÇõES De 19 a 26 de Abril viveremos a Semana de Oração pelas Vocações, para a qual é proposto o tema:

As intenções do Terço terão caráter vocacional. A cada família será oferecida, no dia 19, uma proposta de oração diária.A catequese vai também promover a reflexão vocacional entre as crianças e jovens.

Dia 24 de Abril às 21h30 no Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho haverá oração pelas Vocações.

Manuel Machado

Maria Fernanda e Maria Teresa

REZA AO PAI NO TEU ÍNTIMO é um livro que nos ajuda a aperfeiçoar a oração. Está organizado em quatro capítulos. O primeiro – O Deus do Diálogo – convida a colocarmo-nos perante Deus que sai do silêncio e fala ao homem para lhe confessar o desejo de estabelecer com ele uma aliança de amor. E nesse diálogo Deus revela-se como Alguém que sendoDiferente é também muito Próximo.

Entrar com Jesus no Caminho da Salvaçãoé a segunda etapa, onde de um modo resumido dizemos aqui, que é no misté-rio pascal que Jesus realiza a salvação, presente hoje nos sacramentos, sobretudo no Batismo e na Eucaristia.

Em Realização da Salvação contemplamos a Jesus na sua Paixão gloriosa e a dádiva do seu Corpo aos homens na Eucaristia.

A quarta parte intitulada Diálogo com Deu-sfaz-nos refletir que Deus espera do homem uma resposta de amor que se manifesta pela oração e pelo dom incondicional de uma vida.

Cada um dos textos apresentados tem forma e substância para ser rezado. E rezar é aceitar e desejar ser conhecido por Deus.

Exercitando-a no concreto do dia-a-dia, pacientemente, fielmente,… a oração faz-nos comprometer,com autenticidade, perante Deus e perante os outros.

O encontro com Jesusreenvia-nos: “Vai ter com os teus irmãos” para lhes anunciares a Boa Nova que experimentaste e que é a única capaz de encher de alegria o coração dos homens.

Quase diariamente vimos assistindo, nos canais de tele-visão e imprensa escrita, ao desespero de muita gente que perdeu as sua economias no Banco Espirito Santo. É lamen-tável que nestes casos a nossa justiça não funcione como deve. E isto assusta mesmo quem do pouco que ganha - ou ganhou - tem as suas míseras economias nos bancos, como acontece com aos nossos idosos.

Comparemos duas situações concretas e o modo como foram resolvidas:

No mesmo dia, umjomal de expansão nacional da nossa praça, trazia duas notícias em páginas diferentes, cujos títu-los eram curiosos. A primeira rezava assim:

«O Banco de Portugal afirmou, ontem, que o Novo Ban-co não tem que compensar os clientes que compraram pa-pel comercial do Grupo Espírito Santo, e que só pode avan-çar com urna solução se esta não afectar o seu equilíbrio financeiro. Em causa estão 527 milhões de euros que não foram reembolsados pelo BES a cerca de 2.500 clientes».

Já a segunda notícia dizia o seguinte: «A justiça espanhola decidiu ontem que o Bankia e al-

guns dos seus ex-directores têm que depositar um total de 800 milhões de euros, no espaço de um mês, para o caso de ser necessário indemnizar os milhares de investidores que perderam o seu dinheiro quando o banco foi resgatado pelo

Estado». Não pode ser assim senhores do Banco Espírito Santo!

... Não pode ser assim senhores do Banco de Portugal! ... O primeiro porque, na ânsia de obter lucros fáceis, in-

vestiu desordenadamente. O segundo porque, tendo a obri-gação de fiscalizar a actividade bancária, não o fez corno devia.

E o mais escandaloso é que até hoje ainda nada foi re-tirado aos responsáveis do BES que desse para ressarcir os seus desesperados depositantes.

O presidente da direcção do BES não teve dificuldades em arranjar largos milhares de euros que lhe foram exigi-dos como garantia para não ser preso enquanto decorrer o processo judiciário. 4 ▪ s. miguel da maia

Santa alegriaDo calor da PáscoaDa ressurreição!Linda primavera!Há luz, há esperança,Há vida e amor.Há renovação.E a naturezaAcorda mais jovem…Os prados são telas,Obras do Senhor!Lindas aguarelas,Belas obras de arteDo maior pintor.Jovem natureza!Meninas, meninosCantando, saltando…Lindas borboletas,De flor em florVão esvoaçando,Sugando, beijando…Pela alegria Pascal,Pela vida renovada,Pela primavera em festa,Pelo Vosso amor por nósVos damos graças, Senhor.

Ana Maria Ramos

PRImAVERA

CENTRO SOCIAL CUCU! .. Em QUAL DOS PAÍSES VIVES TU ?

LIVRO A LIVRO

Como o arranjou? Corno vão viver muitos dos seus lesados clientes?

De facto há muitas semelhanças entre a nossa justiça e as bruxas que o Padre Fontes reúne

todas as sextas feiras 13, em Montalegre. Oxalá o espírito pascal toque o coração daquela gente.

Contactos:917373873 - 229482390 229448287 - 229486634 - 969037943 966427043 - 229416209 - 965450809 962384918 - 938086881 229482390 - 914621341 - 914874641 - 229411492 - 910839619

www.paroquiadamaia.net; - [email protected] - Navegue

Maria Luísa e José Carlos Teixeira; Jorge Lopes; Lídia Mendes; Fernando Jorge; Regina; Júlia Sousa; José Sousa; P. Domingos Jorge

E.P.P.F

A Equipa Paroquial , tendo em conta a Pastoral da Diocese, vai convidar preparar os Casais, que este ano celebram 10, 25, 50 1 60 anos de Matrimónio para o Dia Diocesano da família que terá lugar no dia 31 de Maio, em Santo Tirso. Desde já lança o convite. Comecem a responder utilizando os telefones abaixo indicados. Serão contactados posteriormente.

s. miguel da maia ▪ 5

Bagnasco: "Invocar a Deus para cortar gargantas é blasfêmia. Ideologia do Gé-nero cria trans-humano. O cardeal abre os trabalho do Conse-lho Permanente da CEI falando sobre a perseguição aos cristãos, a imigração, os ataques contra a família e "imorali-dade" e "desonestidade" na ItáliaPor Salvatore CernuzioROMA, 23 de Março de 2015 (Zenit.org) - O "grande dom" do Jubileu da misericórdia, mas também a persegui-ção dos cristãos no mundo e o drama dos imigrantes da Itália, como também os ataques à família e a ideologia do gênero. Nenhum dos principais temas urgentes escapa do olhar atento do presidente da conferência episcopal da Itália, o cardeal Angelo Bagnasco.Em seu discurso de hoje, na sessão de abertura dos trabalhos do Conselho Permanente da Conferência Episco-pal, que decorrerá até 25 de Março, o prelado faz a habitual análise sobre a situação social do país, sem esquecer os fenômenos, velhos e novos, que se registram em vários cantos do mundo e aos quais a Igreja deve dar uma res-posta.Antes, porém, o arcebispo de Gênova quer agradecer ao Papa pelo Ano San-to da misericórdia, que - disse - pode ser resumido no "ícone evangélico" do Bom Samaritano. Naquela parábola, de

fato, Jesus "não só anuncia a ação mi-sericordiosa do Pai, mas expressa os seus diferentes sentimentos e ações consistentes"."Com o seu tornar-se próximo”, o bom Samaritano “colocou no mundo o germe de uma revolução” – afirma Bagnasco – e "lançou o desafio para uma cultura individualista" que diz "não" a "uma visão que rejeita o fraco e o abandona ao seu destino”.Justamente nesse sentido irá o epis-copado italiano, anuncia o presidente da CEI, guiado pela reflexão sobre a Exortação apostólica Evangelii Gau-dium, que orientará os trabalhos tanto da assembleia geral de maio quanto do Congresso eclesial nacional de novem-bro, em Florença.Refletindo sobre o presente, Bagnasco expressa em nome dos bispos toda a sua consternação perante a crueldade de que são vítimas minorias cristãs, mas não só, em países da África e do Oriente Médio. "Por que tanta barbá-rie exibida no teatro do mundo?", se pergunta o cardeal, quase procurando uma razão racional para tamanha bar-baridade. "Por que não parar até mes-mo perante as crianças, os indefesos? É, talvez, o ódio pelo Ocidente? É tal-vez a tentativa vil e macabra de acertar as contas dentro do próprio mundo cultural e semear o terror entre os

CPm - PREPARAÇãO PARA O mATRImÓNIO

que pensam de forma diferente?"."A razão, antes mesmo que a fé – acrescenta o prelado – não pode não condenar tanta barbárie e premeditada crueldade contra as minorias e em es-pecial contra os cristãos só por serem cristãos”. Muito menos “pode não con-denar estratégias loucas e sanguinárias que atrasam o relógio da história”.Depois, é necessário dizer um basta à instrumentalização da religião: ela “nun-ca pode ser invocada para matar ou fazer violência”; pelo contrário – ob-serva fortemente o cardeal – “invocar o nome de Deus para cortar pescoços é uma blasfêmcia que grita ao céu e à terra”. Lança, portanto, um novo apelo à Europa, para que se submeta a “um sério exame de consciência sobre o fe-nômeno de ocidentais que se juntam a esquadrões da morte”.Estreitando o olhar para a Itália, o car-deal Bagnasco falou sobre dois concei-tos: a "imoralidade" e a "má-fé" denun-ciados pelo Papa Francisco durante a sua visita no sábado, em Nápoles. Com a mesma severidade com que o Papa condenou todas as formas de corrup-ção, o presidente dos bispos italianos, criticou duramente toda forma de cor-rupção pedindo para os italianos com-baterem esse mal reagindo "em todos os níveis".

Começou o Encontro de Noivos, chamado CPM, dia 7 de Abril nas instalações do Lar de Nazaré. É aberto a todos os noivos do Concelho da Maia e não só.

No primeiro encontro estiveram presentes 26 pares de noivos. Os encontros são às 2.as e 5.as feiras, às 21h00. ( de 7 a 30 de Abril).

IDEOLOgIA DO géNERO - ATENTADO à VIDA.

Continua na Pág. nº 7

EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAmILIAR

Maria Luisa C. M. Teixeira

SE JESUS NãO RESSUSCITASSE...

À medida que os anos passam, e a minha família cresce, vivo a manhã de Pascoa com maior alegria e o Domingo de Pascoa é um dia, cada vez mais, de ver-dadeira felicidade. Quando vi os meus dois netinhos, de 7 e 5 anos, entrarem todos contentes pela minha casa dentro envergando as suas opinhas brancas da Visita Pascal foi como se raios de sol corressem pela casa toda. Que felicidade tão grande eu senti!

A Visita Pascal foi sempre para mim motivo de grande emoção. Lembro-me muito bem, desde muito pequenina, como eram as manhãs de Pascoa em casa dos meus pais. O meu pai participava no compasso, (era assim que dizíamos) da Paróquia da Antas no Porto, onde vivíamos, e minha mãe, eu e meu irmão, aguardávamos a sua chegada. Andávamos sempre a vir ao jardim ansiosos a ver se já víamos o grupo ou se pelo menos ouvíamos a campainha. Mal esta se ouvia eu ficava nervosa á espera que chegassem a nossa casa. Achava tudo tão bonito e o senhor Aba-de era sempre tão meigo para nós. Guardava tudo no meu olhar e depois brincava radiante, todo aque-le Domingo, ao ouvir tilintar, de vez em quando, ao longe, a campainha…

Nunca deixei de sentir essa emoção, e quantas vezes ainda fico nervosa mal escuto a campainha pe-las redondezas da minha casa. Agora, aqui na Maia, sou eu a principal anfitriã para acolher o Senhor Je-sus Ressuscitado. Sou eu que faço as honras da casa e os meus pais que comigo também O aguardam ansiosos, pois o meu marido participa na alegria do anúncio da Ressurreição do Senhor noutro grupo. A minha alegria redobra-se se tenho as minhas filhas, genros e netos para, juntos, beijarmos Jesus na Cruz, mas este ano, não os tendo a todos nesse momen-to tão importante, sentia-me ainda mais feliz e mui-to grata a Jesus porque uma das filhas, o marido e os dois filhinhos tinham ido levar a alegria de Jesus Cristo vivo num grupo da Visita Pascal.

Quando à noite após, toda a família mais impor-tante, os meus pais, filhas, genros e os três netinhos, termos vivido a maior celebração da nossa Fé na Eucaristia do encerramento da Visita Pascal, nesse memorial glorioso de louvor ao Senhor Jesus Cristo Ressuscitado, nos reunimos á volta da mesa, é claro que o ambiente foi de algazarra pois estávamos em verdadeira festa.

E, já perto do alvorecer da segunda-feira de Pas-coa, dei comigo a pensar que, se Jesus não ressusci-tasse, esta felicidade não existiria e não sei imaginar como seria a minha vida.

È por saber que Ele vive, que em toda a minha vida me vi ligada a Ele, que em tudo me vejo depen-dente Dele e agradecida a Ele. Que, graças ao muito

que sempre Lhe pedi, as minhas filhas também se li-garam a Ele e conduzem a suas vidas pessoais e fami-liares numa prática de Fé cristã e, graças a Ele, por-que é o Senhor que nos concede tão grande graça, vivemos todos, unidos harmoniosamente, estes dias de celebração da nossa Fé em tão grande alegria. E esta Páscoa, os pequeninos também já ficaram con-tentes por participarem mais ativamente. Que bom!

Não sou capaz, sequer, de me deixar pensar o que seria eu se não tivesse Fé. É para mim inimagi-nável. È impensável a minha vida sem Jesus. Não sei quem seria eu. Que pessoa seria? Como viveria? A que daria eu mais importância na vida? Talvez estes dias só tivessem importância para ir de férias? Que pena se isso fosse o que mais me agradaria… que banalidade! Há tantos dias no ano para fazer férias…

Sei que a Fé é um dom de Deus na alma de cada pessoa. Sinto que este ano entendi, ainda melhor, a graça desse dom. Por isso, neste tempo Pascal, eu louvo do fundo do meu coração e com toda a minha alma, a graça divina de acreditar no mistério de que Ele está vivo, porque se não tivesse Ressuscitado se-ria o silêncio do vazio, da tristeza, da dor e da morte.

6 ▪ s. miguel da maia

ACAmPAmENTO DOS PIONEIROS Em CABREIROS - AROUCA

IDEOLOgIA DO géNERO - ATENTADO à VIDA.

s. miguel da maia ▪ 7

Entre os dias 26 e 29 de Março, os Pio-neiros do Agrupamen-to 95 – Maia viveram momentos inesqueci-veis na aldeia de Ca-breiros, terra natal do sr. Padre Domin-gos que incentivou e apoiou este acampa-

mento, disponibilizando meios e dando as indicações necessárias para que os Escuteiros pudessem usufruir do que a aldeia tem para oferecer. Por ser tem-po de Quaresma, os espaços de refle-xão e comunhão com a Mãe Natureza foram excelentes vivências para todos.

Aqui deixamos os testemunhos de quem participou nesta grande aventura:

“ No ultimo fim de semana de Mar-ço, os pioneiros da Maia pegaram nas suas mochilas e foram à busca da es-pantosa beleza da Serra da Freita. Fo-ram quatro dias repletos de memórias que nunca iremos esquecer. Acampa-dos na aldeia de Cabreiros, começamos por visitar uma mina habitada por mor-cegos. O mistério e a beleza reinavam dentro da mina.

No dia seguinte decidimos des-cer a montanha e dar um saltinho às aguas cristalinas do rio. Parámos numa cascata de cortar a respiração pelas suas águas claras e macias. Embora um

pouco frias, não deixámos de apreciar a beleza e raridade daquele lugar, to-mando um banho de rio.

O último dia foi passado a cami-nhar, num raid pela serra da Freita. Foi o dia mais cansativo e exaustivo que tivemos mas fez bem ao nosso espí-rito. Apesar do cansaço, levamos no nosso coração paisagens fabulosas e extremamente bonitas que nos fa-ziam parar de caminhar, olhar, respirar o ar puro e saudável daquele lugar e continuar a caminhar com outra con-vicção e objetivo. Foi um fim de se-mana diferente mas sobretudo muito enriquecedor para todos nós!

Equipa Gonçalo Mendes da Maia”“Partimos para a actividade com

grandes expectativas pois o cenário natural da Serra da Freita e a simpatia das suas gentes abriam possibilidades de grandes e belos passeios e aventu-ras. Desde a visita às antigas minas de volfrâmio (e o encontro com uns sim-páticos morcegos), a uma caminhada até um fantástico rio para uns banhos refrescante, passando por uma tarde de jogos e uma caminhada até Drave, tudo correu bem e permitiu contem-plar a beleza desta zona. Nada disto teria sido possível sem a ajuda de to-dos os que integraram a organização, e acabamos a actividade bem cansados

mas com vontade de regressar para explorar um pouco mais do que esta terra tem para dar.

Rui Silva - Chefe na III Secção”Participaram ainda os Caminheiros

e alguns Dirigentes que regressaram encantados com o acolhimento que tiveram na aldeia. Fica a vontade de repetir!

Por uma Juventude melhor, - Palmira Santos

Em particular, os bispos - disse ele -, "fiés à sua missão", são chamados a dar voz às pessoas "com a única intenção de contribuir para a construção do bem comum, começando com os mais fracos e necessitados".Porque "se a honestidade é um valor sempre e em todos os lugares, que mede a dignidade das pessoas e das ins-tituições hoje, as dificuldades daqueles que lutam para sobreviver juntos com a própria família são mais um motivo para que a desonestidade não só não seja dano comum, mas também não seja ofensa gravíssima para os pobres e os honestos”.Tudo isso, para o arcebispo de Gêno-va, "é insuportável". Como insuportável ainda é ver as pessoas, jovens e pais de família, “invocar o trabalho” porque “o perdeu” ou porque “não o encontrou”. A todos esses Bagnasco expressou proximidade.Com os mesmos sentimentos, fala tam-bém sobre a “tragédia de homens, mu-lheres, crianças que atravessam o mar para chegar às nossas costas”. Também esta uma situação – fala – que “requer visão, energia e recursos, que assegu-rem que a Europa existe como casa co-mum e não como um conjunto de in-teresses individuais, mesmo nacionais".

O cardeal não esquece, finalmente, de olhar o mundo da cultura, da es-cola e da família, e, com sua franqueza habitual, adverte sobre a "colonização desenfreada da chamada teoria do gê-nero".Esta ideologia – denunciada também por Francisco em Nápoles como “erro da mente humana” – se esconde de-trás de valores verdadeiros como pari-dade, equidade, autonomia, luta contra o bulismo e a violência, promoção, não discriminação”, evidencia Bagnasco. Quando na verdade, "coloca o macha-do à raiz do humano para construir um 'transhumano" onde o homem aparece como um nômade sem objeti-vo e curto de identidade".De acordo com o presidente da CEI se trata de uma “manipulação de labo-ratório, onde inventores e manipula-dores fazem parte daquela "governan-ça global" que vai além dos governos eleitos, e que muitas vezes refere-se a organizações não-governamentais que, como tais, não expressam nenhuma vontade popular". E tudo isso é mui-to grave. Por isso o cardeal se dirige a todos os pais da Itália e os interpela: "Vocês querem isso para seus filhos? Reagir é um dever".

Continuação da Pág. nº 5

Pela terceira vez em seu pontificado, o Papa Francisco usou uma linguagem muito forte para condenar a ideologia de gênero, uma das bases intelectuais da agenda ‘LGBT’. No último domin-go, falando aos jovens em sua viagem a Nápoles, Itália, o Papa Francisco falou da “colonização ideológica” das famí-lias vista na Europa e no Ocidente.

“A ideologia de gênero é um erro da mente humana que provoca muita confusão”, disse ele. “Portanto, a fa-mília está sendo atacada.” No que diz respeito a como lidar com a “seculari-zação” ou a “colonização ideológica”, o Papa disse que ele não tem a res-posta. Porém, ele mencionou o Sínodo da Família, que ele disse ser inspirado pelo Senhor.

Papa Francisco condena ideologia de gênero pela

terceira vez: ‘A família está sendo atacada’

João Bessa

FAzER O BEm SEm OLHAR A QUEm

8 ▪ s. miguel da maia

Por entre as pesquisas regulares que realizo regularmente, encontrei recentemente um texto que me tocou particularmente, deixando-vos nesta edição um excerto do mesmo:

“Aprendemos que a vida nos retorna o bem que fazemos, como o espelho retorna a nossa imagem. Aprendemos ainda que fazer o bem é plantar flores nos caminhos pelos quais passamos, e que um dia chegará o grande dia da ceifa, onde as nossas cestas estarão repletas dos frutos de tudo o que plantamos.

O que talvez não tenhamos aprendido completamente é que se podemos escolher os nossos amigos, não podemos escolher os alvos da nossa atenção. Quem tem uma

necessidade, tem uma necessidade aberta a todos, e não somente aos que estão próximos dele.

Fazer o bem a alguém não é dar e considerar isso como uma dívida, mas distribuir e continuar o seu caminho, sem olhar para trás para ver se o outro ficou agradecido. O nosso coração aquece-se quando recebemos de volta um olhar agradecido, mas quem nos agradece verdadeiramente é Deus. (…)

Não existe quem não precise de nada, e não existe quem nada tem para oferecer.”

FESTA DO PAI NOSSO

A Festa do Pai Nosso, do 2º ano, foi muito especial porque os catequizan-dos estiveram muito atentos e empenhados nas suas parti-cipações. Como catequistas des-te ano, a nossa intenção era que

eles compreendessem a importância da oração do Pai Nos-so, e isso foi conseguido.

Aproveitamos também para agradecer aos pais, ao gru-po e a todos os que têm contribuído para esta caminhada.

Celeste Marques

SENTIDO DE COmPROmISSO

Hoje, prestes a fazer o meu compromisso como acólita na Paróquia da Maia, faço uma reflexão profunda sobre a minha aprendizagem durante os últimos dois anos.

Não tendo sido iniciativa minha frequentar a catequese, mas sim dos meus pais, acabei por mais tarde entender o significado que a força da palavra de Cristo tem em mim. Assim, naturalmentepercebi que o percurso da catequese por si só não era suficiente, daí ter-me integrado no Grupo de Acólitos da Maia.

Um dos momentos do meu enriquecimento neste grupo,aconteceuno Encontro Vicarial de Acólitos que aconteceu no passado dia 21/Março, na nossa Igreja. Neste encontro, abordámos diversos temas relacionados com o Tríduo Pascal. Desta forma, convido todos a explorarem o seu interior, que daí advirá a luz para o seu caminho.

Leonor Carvalho

NOVOS VENTOS

Christian T-shirt: nova moda da Boa Palavra Começou nos Estados Unidos a moda das camisetas com citações bíblicas. Na Itália a

juventude aderiu ao estilo cristão como novo meio de evangelizaçãoPor Maria Anastasia LeoratoROMA, 23 de Março de 2015 (Zenit.org) - Fazer uso de moda como uma ferra-

menta para difundir os ensinamentos de Cristo é a nova frente adotada por algumas mar-cas famosas. O desejo de espalhar a Palavra de Deus fez com que alguns jovens designers colocassem a disposição a paixão e o trabalho para ser enriquecido com o espírito cristão.

A moda se afirma novamente como um importante meio de comunicação para anun-ciar a Boa Nova. Especialmente difundida na América graças às “christian stores”, e às "christian t-shirts” aterrissa também na Itália através de lojas on-line como modacristiana.it. São camisetas que propõem um novo meio pelo qual você pode compartilhar a fé, sem descuidar do estilo.

Dos tons vibrantes lançados para a primavera-verão 2015 aos mais sutis, frases simples, como "Deus é amor", citações do Evangelho ou parábolas, as “christian t-shirts” são alvo tanto do público masculino quanto do feminino. A beleza de comunicar a Boa Nova é para todos.

Usar com jeans, com uma jaqueta escura para o homem, sobre uma saia com alguns acessórios como colares ou pulseiras para as mulheres, as mensagens de Deus podem ser compartilhadas em qualquer ocasião.

Através dessa tendência jovem, qualquer um pode divulgar o que é bom e belo. Os valores da fé cristã podem ser transmi-tidos indiretamente também por meio de uma simples t-shirt.

O objetivo, na verdade, é a criação de uma nova tendência que vai além do simples conceito de "moda". É um estilo "mensa-geiro" da palavra de Deus. Um novo meio de comunicação que permite divulgar a cultura cristã, especialmente entre os jovens, através da roupa.

Uma maneira divertida e simples de redescobrir o significado da vida e do amor de Cristo levando esperança e fé àqueles que necessitam.

Prints, grafites, representações estilizadas de Cristo afirmam um novo costume internacional com toque evangélico.A moda começa a ser meio de identificação e de busca da identidade espiritual das pessoas, porque projeta uma positiva

consciência através da imagem de Deus. O mundo das roupas, do fashion, se torna comunicador de valores morais e éticos.A moda católica como um meio de evangelização, não se afirma a partir de algo imposto pela sociedade. Nasce de pessoas

comuns que têm o desejo de criar roupas que possam refletir a fé e os valores cristãos.

PRESENÇA DOS mISSIONÁRIOS COmBONIANOS NA mAIA

s. miguel da maia ▪ 9

Sendo esta a primeira vez que es-crevo neste jornal, a convite do senhor padre Domingos, pároco da Maia, pen-so que é bom fazer uma breve apresen-tação: sou o P. Dário Balula Chaves dos Missionários Combonianos. Já estive aqui na Maia nos anos setenta antes de partir para as missões da África onde trabalhei durante muitos anos como missionário na Zâmbia e no Malaui.

Agora é com muito gosto que volto à Maia para trabalhar entre esta gente amiga da diocese do Porto que sempre acolhe os missionários com muita ami-zade. Outros membros da comunidade comboniana na Maia são: Ir. Alfredo Ro-sário, P. Jorge Domingues de Oliveira, P. José de Sousa, P. Leonel Rodrigues Cla-ro, Ir. Valentim da Ponte Rodrigues.

O nosso trabalho missionárioPresentemente a comunidade tem

como finalidade a pastoral vocacional e a animação missionária, em vista da Missão segundo o carisma comboniano.

Com a nossa presença na diocese do Porto, queremos promover a espi-ritualidade missionária e comboniana, e, através da animação missionária e vocacional, promovemos a evangeliza-ção das comunidades da Igreja Local e cooperamos na missão da diocese para a renovação do Povo de Deus. A co-munidade da Maia é a sede do Centro

Vocacional Juvenil e funciona como lu-gar onde os jovens podem fazer uma experiência de vida Comboniana. As-sim, damos especial relevo ao trabalho da pastoral vocacional juvenil. Promo-vemos todas as vocações, sobretudo missionárias, na e da Igreja Local. De-dicamos, também, atenção ao trabalho com os adolescentes e crianças, so-bretudo no âmbito da animação mis-sionária, ajudando na preparação ao crisma, catequese, ministério e escolas.

Um Pouco de históriaNo passado a comunidade da

Maia foi seminário para a formação espiritual e missionária dos semina-ristas candidatos à vida missionária como sacerdotes ou irmãos. A casa da Maia, então conhecida por Quinta dos Leões, foi inaugurada a 15 de Outubro de 1958, e começou a funcionar como Seminário de Filosofia. Nesse ano lec-tivo inaugural, a comunidade religiosa era constituída pelo P. Albino Menegu-zzo, P. Rafael Signoretti, P. Pedro Alber-tini e Ir. Mário Metelli, juntamente com os escolásticos do primeiro e segundo ano, portugueses e italianos. O P. Al-bino era superior. O P. Rafael animava e promovia o grupo coral de Leça do Balio e Araújo e o P. Albertini orga-nizou o grupo de escuteiros da Maia. Desde muito cedo, se organizaram

encontros de colaboradores missio-nários, e a comunidade começou a ser conhecida pela animação missionária que desenvolveu na diocese do Porto.

A partir de 1965 a casa da funcio-nou como seminário menor, e em 1981 iniciou-se na Maia um novo estilo for-mativo: o Seminário Comboniano em Família (SCF). Em 1982 a casa da Maia funcionou como postulantado para candidatos a Irmãos, e, a partir de 1992, acolheu o Postulantado único para can-didatos a sacerdotes e candidatos a ir-mãos. Em 2007/08, numa parceria única com a Câmara Municipal da Maia, com a Diocese do Porto e a Vigararia, a co-munidade comemorou o seu jubileu de ouro da presença dos Missionários Combonianos.

P. Dário Balula Chaves, mccj Missionário Comboniano

APRENDIzES [DE] mISSIONÁRIOS!

Assim se poderia intitular um pe-queno grupo de meia dúzia de jovens que decidiram partir em experiência missionária para Moçambique, durante o próximo mês de Agosto.

Eles fazem parte do chamado “Fé & Missão”, braço vocacional do movi-mento “Jovens em Missão (JIM)” – mo-vimento juvenil paroquial de espiritua-lidade missionária e comboniana.

Desde outubro 2014 que mensal-mente dedicam 2 dias ao estudo, ora-ção e discernimento da vontade de Deus a seu respeito. Como então não sonhar alto e pensar encontrar irmãos além-fronteiras com quem partilhar fé e vida?

Tanto se fala em missão “aqui e ali”; “deste modo e daquele”; “com fulanos e sicranos” que,o não oferecer plata-

formas concretas para a sua realização, pareceria vender puras ilusões, a quem honestamente sonha em grande.

Respondendo a este anseio juvenil, a equipa coordenadora do “Fé & Mis-são” decidiu abrir a missão de Carapi-ra, em Moçambique, como “campo de trabalho”para estes jovens. Férias dife-rentes das habituais, cuja grande con-solação e alegria é a de poder partilhar a vida de um povo irmão e anunciar a alegria de ter encontrado Jesus Cristo.

Mas é caso para perguntar: estes jovens não estarão a ser ingénuos ou então, ao contrário, presunçosos, pen-sando salvar um mundo que nasceu muito antes deles e cujas forças os ul-trapassam infinitamente?

Que nos diz o Papa Francisco: “se uma pessoa experimentou verdadeira-mente o amor de Deus que o salva, não precisa de muito tempo de prepa-ração para sair a anunciá-lo” (EG 120). Assim são estes jovens que tendo-se deixado seduzir por Jesus Cristo, ou-tra coisa não desejam que estender o Seu abraço amoroso a quem dele mais precisa. Por isso aí vão eles!

Vêm conhecê-los, vem participar nos testemunhos e debates missio-nários que se realizarão na Igreja ma-

triz da Maia, durante o fim-de-semana de 17 a 19 de abril próximos. Estarão patentes, ao longo de todo o fim-de--semana, uma exposição de quadros e livros missionários, cujo produto da venda servirá para custear parte das despesas de viagens e estadia.

Na Igreja ninguém é franco-ati-rador e ninguém é crente sozinho. Aprouve a Deus salvar-nos como Povo e por isso, constituiu os crentes em um corpo, organizado segundo carismas e funções (cfr. 1 Cor 12, 12-31). Também a Missão, tarefa primordial da Igreja, não se faz somente com alguns aven-tureiros. Ela faz-se com os pés dos que partem, com os joelhos dos que rezam e das mãos que ajudam. Por isso vem e colabora com estes jovens, no modo e maneira que puderes!

Os cartazes com o programa das actividades deste fim-de-semana en-contram-se espalhados pelos vários comércios da cidade da Maia.

Informa-te e vem!

Pela equipa coordenadora do “Fé & Missão”P. JorgeDomingues CVJ - Missionários Combonianos

R. Augusto Simões, 108 - 4470-147 Maia Tel: 229448317 site:www.jim.pt Facebook: jim.jovensemmissão

Na Páscoa recordamos a nossa condição humana de “peregrinos”, e, no fundo, questionamo-nos sobre a forma como nos colocamos em relação à vida : se estamos “em caminho” ou se, pelo contrário, já baixamos os braços, pri-sioneiros das contrariedades e do cansaço e até, de certo modo, desistimos da vida. A Páscoa é sempre um tempo de esperança, de reflexão sobre o modo como queremos viver: “acomodados” com a vida, de braços caídos, ou pere-grinos, caminhantes, sempre à espera de “mais” e demelhor.

Todos sabemos que estamos neste mundo de passagem: somos peregrinos.. Desde que nascemos até ao último dia da nossa vida, somos caminhantes: não queremos ficar parados a ver como as coisas correm, à espera que surja qualquer oportunidade para “andar”, mas ... quem espera demasiado tempo, normalmente, fica sozinho, sentado e pensativo interrogando-se: para que serve a minha vida?

O mundo não se divide entre crentes e descrentes, mas

sim entre “caminhantes”, pessoas insatisfeitas com o que já têm ou sabem, abertas às novidades, a questionar as suas certezas, e os “acomodados”, aqueles que fecharam a porta à busca, à novidade, à procura do melhor, e que, numa pala-vra, nãoestão abertos à mudança…

Recordo-me do tempo em que estive a estudar em Granada entre 1965 e 1969. Nessa altura surgiu uma can-ção fantástica cantada por Joan Manoel Serrat, com letra do poeta espanhol António Machado,´que teve um impacto muito grande naqueles anos. “Caminante no haycamino, se hacecamino al andar. Al andar se hacecamino y al volver la vista atrás, se ve la senda que nunca se hade volver a pisar. Caminante no haycamino, sino estrellasen la mar”.

A Páscoa é um tempo de esperança e reflexão. Vamos vive-la com intensidade e entusiasmo para sermos melho-res e mais cristãos.

Mário Oliveira

Quis Deus – dito assim parece o verso de um fado – mas, mais uma vez afirmo, quis Deus que este ano o meu Domingo da Ressurreição fosse de acolhimento e não de anúncio. Quer isto dizer que, apesar de pertencer à “lista de convocados” não pude comparecer à chamada por uma razão maior. Deus convida à missão e neste momento a mi-nha missão reparte-se também num cuidado maior à família.

Tenho vivido o Domingo de Páscoa, há mais de dez anos, anunciando a Boa Nova do Ressuscitado. Ao longo deste tempo e em cada Páscoa tenho partilhado, com quem acolhe Jesus, sorrisos, lágrimas, alegrias, dores e sonhos. Te-nho recebido muito, muito carinho, muita alegria. Todos os anos é uma vivência nova. Este ano foi diferente pois acolhi. Acolhi Jesus na minha casa, em mim…

Assim, num domingo soalheiro, que convidava a abrir as Conceição Dores de Castro

janelas e deixar entrar o cheiro a primavera, abri também a porta a Jesus. O Grupo da Visita Pascal, cheio de entusiasmo e vontade de partilhar, chegou entoando cânticos de espe-rança e alegria. Encheram a casa com a sua presença, a sua alegria e a esperança que cada um de nós pudesse acolher Jesus. Jesus chegou e venceu! Encheu o nosso coração de alegria e esperança. Jesus trouxe-nos, após grande sofrimen-to, vida nova, vida em que nós devemos acreditar e esperar. Jesus viveu grande sofrimento, intangível ao nosso ser ter-reno, é nele que devemos colocar o nosso entendimento e coração.

Acolhi Jesus, recebi carinho, recebi alegria, recebi a vida nova…

Ressuscitou, Aleluia, Aleluia!

CAmINHANTES OU ACOmODADOS

ACOLHER TAmBém é PRECISO

10 ▪ s. miguel da maia

VIAgEm AOS PAÍSES BÁLTICOS

mENSAgEm URBI ET ORBI DO PAPA FRANCISCO - DIA DE PÁSCOA 5 DE ABRIL DE 2015

s. miguel da maia ▪ 11

Queridos irmãos e irmãs, Feliz PáscoaJesus Cristo ressuscitou!O amor venceu o ódio, a vida venceu a

morte, a luz afugentou as trevas!Por nosso amor, Jesus Cristo despojou-Se

da sua glória divina; esvaziou-Se a Si próprio, as-sumiu a forma de servo e humilhou-Se até à morte, e morte de cruz. Por isso, Deus O exal-tou e fê-Lo Senhor do universo. Jesus é Senhor!

Com a sua morte e ressurreição, Jesus indica a todos o caminho da vida e da felicida-de: este caminho é a humildade, que inclui a humilhação. Esta é a estrada que leva à glória. Somente quem se humilha pode caminhar para as «coisas do alto», para Deus (cf.Col 3, 1-4). O orgulhoso olha «de cima para baixo», o humilde olha «de baixo para cima».

Na manhã de Páscoa, informados pelas mulheres, Pedro e João correram até ao se-pulcro e encontraram-no aberto e vazio. En-tão aproximaram-se e «inclinaram-se» para entrar no sepulcro. Para entrar no mistério, é preciso «inclinar-se», abaixar-se. Somente quem se abaixa compreende a glorificação de Jesus e pode segui-Lo na sua estrada.

A proposta do mundo é impor-se a todo o custo, competir, fazer-se valer… Mas os cristãos, pela graça de Cristo mor-to e ressuscitado, são os rebentos duma outra humanidade, em que se procura vi-ver ao serviço uns dos outros, ser não ar-rogantes mas disponíveis e respeitadores.

Isto não é fraqueza, mas verdadeira for-ça! Quem traz dentro de si a força de Deus, o seu amor e a sua justiça, não precisa de usar violência, mas fala e age com a força da verdade, da beleza e do amor.

Do Senhor ressuscitado imploramos hoje a graça de não cedermos ao orgulho que alimenta a violência e as guerras, mas termos a coragem humilde do perdão e da paz. A Jesus vitorioso pedimos que alivie os sofrimentos de tantos irmãos nossos perseguidos por causa do seu nome, bem como de todos aqueles que sofrem injus-tamente as consequências dos conflitos e das violências em curso, e que são tantas.

Pedimos paz, antes de tudo, para a amada Síria e o Iraque, para que cesse o fragor das armas e se restabeleça a boa convivência entre os diferentes grupos que compõem estes amados países. Que a comunidade internacional não permaneça inerte perante a imensa tragédia humani-tária no interior destes países e o drama dos numerosos refugiados.

Imploramos paz para todos os habi-tantes da Terra Santa. Possa crescer entre israelitas e palestinenses a cultura do en-contro e se retome o processo de paz a fim de pôr termo a tantos anos de sofri-mentos e divisões.

Suplicamos paz para a Líbia a fim de que cesse o absurdo derramamento de sangue em curso e toda a bárbara violência, e aqueles que têm a peito o destino do país se esfor-cem por favorecer a reconciliação e construir uma sociedade fraterna que respeite a digni-dade da pessoa. E almejamos que, também no Iémen, prevaleça uma vontade comum de pacificação a bem de toda a população.

Ao mesmo tempo, confiamos esperan-çosos ao Senhor, que é tão misericordioso, o acordo alcançado nestes dias em Lausan-ne, a fim de que seja um passo definitivo

para um mundo mais seguro e fraterno.Do Senhor Ressuscitado imploramos o

dom da paz para a Nigéria, o Sudão do Sul e as várias regiões do Sudão e da República Democrática do Congo. De todas as pessoas de boa vontade se eleve incessante oração por aqueles que perderam a vida assassina-dos na quinta-feira passada numa Universida-de de Garissa, no Quénia, por quantos foram raptados, por quem teve de abandonar a pró-pria casa e os seus entes queridos.

A Ressurreição do Senhor leve luz à ama-da Ucrânia, sobretudo àqueles que sofreram as violências do conflito nos últimos meses. Possa o país reencontrar paz e esperança, graças ao empenho de todos as partes interessadas.

Paz e liberdade, pedimos para tantos ho-mens e mulheres, sujeitos a formas novas e antigas de escravidão por parte de indivíduos e organizações criminosas. Paz e liberdade para as vítimas dos traficantes de droga, mui-tas vezes aliados com os poderes que deve-riam defender a paz e a harmonia na família humana. E paz pedimos para este mundo sujeito aos traficantes de armas, que lucram com o sangue dos homens e das mulheres.

Aos marginalizados, aos encarcerados, aos pobres e aos migrantes que tantas ve-zes são rejeitados, maltratados e descarta-dos; aos doentes e atribulados; às crianças, especialmente as vítimas de violência; a quantos estão hoje de luto; a todos os ho-mens e mulheres de boa vontade chegue a voz consoladora e curativa do Senhor Je-sus: «A paz esteja convosco!» (Lc 24, 36). «Não temais! Ressuscitei e estou convosco para sempre!» (cf. Missal Romano, Antífona de Entrada no dia de Páscoa).

Senhor D. António Francisco dos Santos:Na qualidade de Presidente do Secre-

tariado Permanente do Conselho Presbite-ral, permita-me que lhe dirija, em nome do Presbitério Diocesano do Porto, uma pala-vra sentida. Faço-o neste momento, porque nem todos poderão participar no repasto que em seguida será servido no nosso Se-minário. Mas, principalmente, porque há palavras que devem ser ditas em Igreja, na assembleia santa do Povo de Deus.

No próximo Domingo, Páscoa da Res-surreição, Vossa Ex.cia Rev.ma completará um ano à frente da nossa Igreja Portucalen-se onde é, para todos, imagem viva de Cristo Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos. Hoje, neste dia especialmente sacer-dotal, todos renovámos, diante de si e do Povo Santo, as promessas que em boa hora fizemos no dia da nossa Ordenação presbi-teral. Continuam válidas! E, neste contexto de fidelidade à aliança que faz de nós – Pa-dres e Bispo – um só Presbitério, queremos dizer-lhe do nosso agrado e gratidão pelo modo próximo e solícito pelo bem de todos que tem caracterizado o seu jeito de ser Bispo. Saiba que já o sentimos inteiramente do Porto: é mesmo «nosso», um de nós! E

SAUDAÇãO AO BISPO DO PORTO, NO FINAL DA mISSA CRISmAL

apreciamos a sabedoria criativa e paciente com que promove a unidade e a comunhão, praticando e incentivando de forma peda-gógica e orgânica a corresponsabilidade, para que a comunhão seja harmónica e se faça num caminho partilhado onde a alegria do Evangelho nos precede e rasga hori-zontes de esperança para o mundo a que somos enviados. Esta é, portanto, a nossa primeira palavra: de congratulação.

Mas hoje também lhe devemos uma palavra de conforto. O seu primeiro ano connosco não teve só alegrias. Como es-creveu uma grande poetisa do Porto, So-phia de Mello Breyner Andresen, «vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar». Também nós. Não ignoramos e sofremos consigo, com os Senhores Bispos Auxilia-res, com os irmãos no presbitério – em geral e em particular – e com os fiéis das nossas comunidades que se sentem per-plexos, perturbados, doridos e até escan-dalizados, perante o que vêem, ouvem e lêem. Enfim, todos sofrem quando o Amor não é amado, quando a Comunhão é re-cusada, quando a disponibilidade para o diálogo choca contra o muro de posições irredutíveis, quando, em suma, se põe em

causa a essência do que é ser cristão e ser Igreja. O Senhor D. António já sabe que não está só, sabe que os seus Padres estão consigo. Isso lho temos dito e reiterado, em particular e nos órgãos próprios. Mas não basta: hoje, neste dia sacerdotal por excelência, queremos dizê-lo perante a Igreja reunida para que o saibam todos: o Presbitério do Porto está com o seu Bispo.

Pode contar connosco! Seremos fiéis à celebração da legitima Eucaristia, não só porque diremos o seu nome no Cânon, mas porque saberemos manter e incre-mentar a unidade consigo no serviço e na ação pastoral! Estará presente também na nossa oração quotidiana para que Deus o abençoe e o Espírito Santo o cumule dos seus dons. Como sinal da nossa amizade, comunhão e unidade, aceite esta salva de palmas.

2 de abril de 2015P.e João da Silva Peixoto

O Pároco e a Paróquia da Maia, une-se a esta saudação em dia tão solene. Pedem a Nossa Senhora da Maia e do Bom Despacho que aben-çoe o nosso querido Bispo.

Com este último artigo encerro nesta edição o ciclo dedicado à primeira exortação apostólica do Papa Francisco.

Reconhecendo que será sempre uma releitura que me-rece a nossa atenção, creio que o essencial terá aqui ficado como hipóteses possíveis, para a reflexão sobre o caminho que o Papa aponta, para toda a Igreja, sempre inspirado no Evangelho da Alegria.

Recupero algumas das expressões que mais me tocaram:

Começo com esta citaçao - “Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa”. Na simpli-cidade da frase, encontramos uma interpelação que não nos deixa, não nos pode deixar indiferentes. E para nos ajudar a compreender melhor o sentido desta expressão, o Papa acrescenta - “Um evangelizador não deveria ter constante-mente uma cara de funeral”, quer dizer, como poderemos querer levar aos outros o Evangelho da Alegria, se não for-mos capazes de esboçar um sorriso sincero?

Termino transcrevendo parte desta encíclica papal, na qual penso existir um conjunto de palavras de estímulo e de motivação, em suma, de evangélica exortação, que enquadra essa nossa tradição antiga de sair porta da Igreja a fora, e levar a Cruz de Cristo, aos lares das famílias, como forma de estar no Mundo e com o Mundo.

A ExORTAÇãO APOSTÓLICA “EVANgELIUm gAUDIUm” E A PÁSCOA

“As portas abertas indicam acolhimento aos que che-gam de fora. Mas a Igreja não deve esperar que cheguem de fora às suas portas; tem de sair para a rua, ir às periferias, às fronteiras geográficas e existenciais, ainda que com o risco de ter acidentes. Não é uma Igreja encerrada em si mes-ma, autorreferencial, preocupada somente com os seus es-cândalos ou os seus problemas clericais, mas ma Igreja que procura o que está perdido, que sai ao encontro do neces-sitado, que atravessa os caminhos empoeirados do mundo e escuta o clamor do povo, as suas dificuldades e anseios, como fazia Jesus de Nazaré ao percorrer os caminhos da Galileia ou da Judeia.

É uma Igreja em estado de missão – missionária – que calcorreia a fé e quer estar nas encruzilhadas da história e dialogar com a ciência, com as culturas, com as religiões, sem medo, porque sabe que o Espírito de Deus enche o universo e é a causa de toda a novidade. Isto faz com que a Igreja não tenha nostalgia do passado, mas que se abra ao futuro e aos sinais dos tempos, aos novos areópagos. É uma Igreja em saída…”.

É com esta mensagem intensa, corajosa e desassombra-da de um Papa que sabe ler os sinais da realidade de um Mundo em transformação, que dou por concluída esta série de textos dedicados à “Evangelium Gaudium”.

Victor Dias

O JÚBILO DA PÁSCOA

As cordas, os açoites, os espinhos, os cravos, a pedra rola-da para fechar o sepulcro, tudo isto de nada valeu, senão para dar maior realce à força com a qual Jesus saiu triunfante da sepultura.

O júbilo da Páscoa nos conduz à esperança, mesmo em meio às aflições e tristezas hodiernas pois Cristo ressuscita-do venceu definitivamente o pecado e a morte. Para termos ideia do grau do triunfo de Cristo em sua Ressurreição, pre-cisamos levar em conta o abandono e a tragedia da paixão.

E quando meditamos nesses factos, constatamos como tudo na vida do nosso Redentor é cheio de significado e in-sondável profundidade. No episodio da Agonia no Horto das Oliveiras, por exemplo, Ele deixa a cidade de Jerusalém e Se dirige “para além da torrente do Cedron” (Jo 18, 1). Esta cida-de tão amada pelo Homem-

Deus foi alvo de um pungente lamento: “Jerusalém, Je-rusalém! Tu matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes Eu quis reunir teus filhos como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não qui-sestes!” (Lc 13, 34). Jesus amava a glória da cidade Santa com

José Carlos Novais

12 ▪ s. miguel da maia

suas muralhas, seu altaneiro Templo e seus habitantes. Por esta razão, ali ensinou com especial empenho, empregando todos os meios possíveis para converte-los. Mas, como todos os profetas, também a Ele recusaram. Não prestando ouvidos às suaves e divinas palavras saídas de seus adoráveis lábios. Em tais circunstâncias, Jesus não era bem-vindo: falando de temas como o juízo ou o inferno, Ele mexia a fundo nas almas dos habitantes de Jerusalém, desejosos de seguir as modas vigentes.

Muitas vezes o Messias os deixava numa situação descon-fortável. Com argumentos impossíveis de serem refutados, Ele os increpava por sua hipocrisia em querer conciliar a Re-ligião com seus costumes mundanos. Além disto, confirmava seu divino ensinamento com numerosos e incontestáveis mi-lagres. Este é o motivo pelo qual Cristo suscitou tanto ódio. Não O odiavam por algum defeito ou mal, impossível de ha-ver no Homem-Deus, mas por ser Ele o sumo Bem. Profun-do mistério da iniquidade humana! A todos a continuação de uma Santa Páscoa.

Tendo em conta a devoção a Nossa Senhora do Bom Despacho e a Nossa Senhora da Maia, fizemos várias peças que poderá adquirir nos cartórios das duas Igrejas:

PINS: Nossa Senhora do Bom Despacho; Nos sa senhora da Maia; S. Miguel Arcanjo.MEDALHAS : pequenas e com guarnição: NªSª do Bom Despacho Nª Senhora da Maia; S. Miguel (algumas duas faces);PORTA-CHAVES: Nª Sª do Bom Despacho; NºSª da Maia; S. Miguel (2 faces)TERÇOS: várias cores ; com a imagem de NªSª do Bom Despacho e da Maia e a Cruz da Igreja de Nossa Senhora da Maia.CATECISMO DA DOUTRINA CRISTÃBÍBLIA SAGRADAMedalhões alusivos à Dedicação; Coroação de NªSª como Padroeira do Concelho da Maia e Decreto da Declaração de Santuário Mariano, plo Senhor D. Armindo e pela Igreja.

ESTES ARTIGOS RELIGIOSOS ESTÃO á VENDA NOS CARTóRIOS DAS NOSSAS IGREjAS.

ARTIgOS RELIgIOSOS DAS NOSSAS IgREJAS

Neste solene domingo da Páscoa ouvimos a Palavra de Deus que dá sentido à nossa celebração e oferece luz à nossa vida de ressuscitados.

Vale a pena fazer festa quando o Deus da vida não lhe é alheio, quando os dias que despertam e adormecem caminham de olhos erguidos para Deus. Vale a pena celebrar a ressurreição porque cada vez que o fazemos, Deus faz festa connosco.

A manhã do primeiro dia da semana deixa transpirar um ambiente novo, segundo narra S. João (Jo 20, 1-9). Ao desânimo do Calvário sucede o gesto diligente de Madalena, de Pedro e do discípulo João. Ao silêncio da morte chorada responde o hino festivo da vida nova do Ressuscitado. Ao túmulo fechado corresponde agora um túmulo de pedra retirada e vazio. A aurora do dia que começa a despontar junta-se à alegria da feliz notícia da ressurreição.

Neste domingo de Páscoa voltemos o olhar para a Cruz, agora elevada à condição de trono e que preside ao espaço litúrgico da nossa Catedral. Hoje ela é cruz vitoriosa, porque aquele que morreu na cruz ressuscitou para que ressuscitem com Ele todos os crucificados. Lembro um antigo e sábio texto de S. Leão Magno: “ Ó admirável poder da Cruz! Ó inefável glória da Paixão! Nela o tribunal do Senhor, o julgamento do mundo, o poder do crucificado. De fato atraíste tudo a Vós, Senhor…” (Sermão LVII).

O Senhor não passa em vão nas nossas vidas de dor e não esquece nenhum daqueles com quem se cruzou no caminho. Os que acompanharam Jesus para o Calvário e O viram suspenso na cruz, foram também as primeiras testemunhas do túmulo vazio. A eles devemos hoje a boa notícia da ressurreição. O Ressuscitado arrasta-nos a partir de agora na esteira da sua vida nova. A sua Páscoa é chamada a tornar-se a nossa Páscoa.

Dou-Te graças, Senhor, por todos quantos, ao longo das suas vidas, semeiam palavras de estímulo e de bondade em anúncios festivos da Páscoa e da Ressurreição!

Dou-Te graças, Senhor, pelos que acreditaram diante da cruz que o amor é perdão e que a graça divina é misericórdia e por isso acolhem com bondade de pai o filho que regressa e volta à mesa do reencontro e à festa da Páscoa!

Dou-Te graças, Senhor, pela Tua Mãe e pelas nossas mães que não se afastam da cruz dos seus filhos e nas vigílias da noite velam por nós para que amanheçam em tons de Páscoa todos os dias da nossa vida.

Dou-te graças, Senhor, por quantos

HOmILIA NO DOmINgO DE PÁSCOA DE D. ANTÓNIO FRANCISCO, NOSSO BISPO

s. miguel da maia ▪ 13

aliviam o peso que aflige os seus irmãos e fazem da mansidão, da misericórdia e da alegria partilhada o adro do encontro…e a porta da Páscoa!

Dou-Te graças Senhor por todos os que vivem a graça da conversão e a santidade da reconciliação, porque só este é o caminho da Páscoa!

Dou-te graças, Senhor, porque Tu, Senhor, és o alimento vivo de todos os dias, a dizer-nos que foi na Eucaristia que os discípulos de Emaús Te reconheceram, vivo e ressuscitado, na tarde deste dia de Páscoa.

Dou-te graças, Senhor, porque é tão bela a vida dos cristãos renascidos pelo batismo para a vida nova da Páscoa e porque é tão urgente esta missão que de cada um de nós faz mensageiros da alegria do evangelho nascida da Páscoa de Jesus!

Façamos da Páscoa uma profecia de um mundo melhor onde haja lugar para Deus no coração de cada um de nós.

Façamos do tempo pascal um anúncio que leve a alegria da Páscoa a outras pessoas, a novas terras, a todos os povos e se traduza em novas gramáticas de pedagogia pastoral, mais criativa, mais próxima, mais atenta aos que vivem longe de Deus.

As festas da catequese, a celebração dos sacramentos mais frequente neste tempo, o dia diocesano da juventude e do escutismo, a semana de oração pelas vocações, o ambiente mariano do mês de maio, que, neste ano, vamos valorizar na dinâmica do nosso Plano de Pastoral diocesano, a bênção dos finalistas e tantas outras iniciativas podem ser uma oportunidade de abertura da Igreja ao mundo e de acolhimento fraterno e evangelizador de tantos que a partir destes momentos e por ocasião destas celebrações se aproximam da Igreja e abrem a porta do seu coração a Cristo ressuscitado.

Vós, irmãos e irmãs, e convosco milhares de cristãos de toda a Diocese, que ao longo desta Semana Maior vivestes intensamente na liturgia digna, verdadeira e bela desta Catedral, os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo, sois exemplo do caminho pascal que devemos percorrer.

Quero, conjuntamente com os meus Irmãos Bispos, desejar à Cúria Diocesana, ao Cabido Portucalense, aos Seminários, aos sacerdotes, seminaristas, diáconos, consagrados (as) e leigos(as); aos responsáveis e membros de todos os Serviços e Secretariados diocesanos, aos movimentos apostólicos e instituições; às famílias, às crianças, aos jovens, aos idosos, aos doentes; aos que vivem

momentos de provação e de privação pela falta de família, de trabalho, de saúde e de liberdade uma Santa Páscoa.

Recorro a este belo poema de um irmão sacerdote para espelhar os meus sentimentos e exprimir os meus votos pascais:

“Tu pedes, Senhor, o meu barro frágil para levar aos homens a frescura da Tua água; que eu a sirva límpida e gratuita, de modo que quem beber saiba que Tu és a água e a nascente.

Tu pedes que erga nas praças as palavras no silêncio aprendidas; que eu seja fiel, para que quem ouvir Te saiba o caminho…

Confunde-me a Tua misericórdia que me aceita: espelho tão baço para a Tua luz; eira tão estreita para servir aos irmãos o trigo do Teu amor de Ressuscitado!” (P. João Aguiar, Transparências , p. 9)

Uma Santa e Feliz Páscoa. Aleluia! Aleluia!

Porto, Sé Catedral, 5 de abril de 2015António Francisco, Bispo de Porto

A Paróquia da Maia saúda o Sr. D. António Francisco, no seu primeiro com Bispo do

Porto, nosso Bispo. á Nossa Senhora do Bom

Despacho e da Maia implora-mos que o abençoie.

Aceite os nossos Parabéns.

Paula Isabel

Anda meio mundo em pânicoCom a atitude do Estado IslâmicoCom suas iniciativas ferozesEm muitas atitudes algozesMatando por degolaçãoE mostrando na televisãoAtos de horrorosa maldadeEm nome de que “liberdade”?-É pena que em todas as páscoas Haja coisas boas e coisas fracas.

É triste ficarem na históriaAs destruições da memóriaAs matanças indiscriminadasE milhares de pessoas refugiadasCom voluntários para o radicalismoE, para combater esse abismoPaíses completamente destruídosCom milhares de mortos e feridos.-Lembrando que todas as páscoas São feitas de coisas dramáticas.

Boko Haram. Grupo armadoConverteu-se ao califadoOs radicalistas da NigériaSão assunto de triste matériaAs dizimações religiosasCausam atitudes perigosasAs operações de limpeza éticaDeixam imagem muito cética-Onde as populações mais fracas São os Cristos destas páscoas

Reapareceu a guerra friaEntre a Rússia e a UcrâniaHá grave situação europeiaPor causa da anexação da CrimeiaHá tantos campos com refugiadosE muitos governantes preocupadosInundações, derrocadas, naufrágiosTraficâncias, Ébola e contágios.-Avareza, ganância e falsidadeDe históricas Páscoas. Sem saudade.

Mas lembremos o rei HerodesE o ladrão de ricos e pobresE o povo que respondeu sagazBarrabás, Barrabás, BarrabásSem olharem para a RazãoTrocaram-No por um ladrãoJá nesse tempo havia fanáticosDe pensamentos muito erráticos-Só mesmo porque há páscoas Que também têm suas máculas.

Com a mudança da horaSão maiores os dias agoraVá-se a temperatura veraE floresça a primaveraÉ que o fim do ano escolarEstá mesmo quase a chegarPara alegria dos miúdosE preocupação dos graúdos-Cuidado com as loucurasDa Páscoa. E suas doçuras.

Neste tempo pascal anima-nos a certeza de termos Deus connosco sempre. Jesus ressuscitou. Ele vive. Esta é a alegria que impulsiona a Igreja em missão, em saída e em promoção do Homem enquanto ser relacional.

O indivíduo em descoberta da sua essência. Este ser racional, inteligente, altamente competitivo e especializado, dos nossos dias, precisa de se atrever a olhar-se e a olhar os outros, numa atitude fraterna de aproximação, que nada tem a ver com a nossa famigerada fraqueza pela coscuvilhice ou pelo «nabopucarismo», para usar a expressão de Miguel Esteves Cardoso.

Presumo, que o conceito ser relacional nasce da necessidade suprema da pessoa ser feliz, isto é, estará implícito que o Homem é um ser essencialmente social, necessita de estar com os outros. Contudo, é precisamente no estar com os outros que surgem as divergências, as lutas, a arrogância, o egoísmo, as consequências da abominável ignorância e destrutiva maldade que nos amesquinham e nos impedem de respeitar a dignidade de cada um.

É preciso, por isso, coragem para sair e ir ao encontro do outro. Coragem, disponibilidade e fortaleza de coração. Por norma, tendemos a criar barreiras. Barreiras que nos protegem dos assaltos malvados e injustos que surgem no nosso caminho. Tendemos a ter o nosso «quintal» guardado e nem todos estão autorizados, por questões óbvias de preservação e segurança, a entrar. Como já disse aqui, num outro apontamento, também é verdade que não podemos andar no mundo em carne viva, despojados de racionalidade e revestidos apenas de emoção e emotividade. O eventual sofrimento, fruto desta exposição sem proteção, tolda a nossa clareza e discernimento e torna-nos incapazes na ação e na resposta. Encontrar o equilíbrio é sempre tarefa complicada. Assim o é para o individuo. Assim o é para as comunidades, que têm de definir e traçar caminhos com inteligência, sensatez e humildade suficientes para que o sair seja efetivo e afetivo, como o nosso pároco gosta de dizer quando fala do amor que nos une.

Ainda hoje, na homilia de Sexta Feira Santa, o nosso pároco sublinhou alguns dos encontros de Jesus, relembrando que Cristo deu sempre o primeiro passo, atento e conhecedor das necessidades daqueles que o procuravam.

No silêncio possível a cada um de nós, perguntemo-nos se seremos capazes de, fazendo uso da nossa inteligência emocional, ser e promover este ser relacional. Este ser relacional que sabe saborear e dar a saborear a alegria e o amor de Cristo.

Henrique António Carvalho

Cristos doutras Páscoas…IR AO ENCONTRO DO OUTRO - é A ExIgêNCIA

14 ▪ s. miguel da maia

Helena Lobato achava que não tinha fé, tinha dúvidas e sentia que ninguém a poderia ajudar. mas bastou uma carta do Papa Francisco e tudo mudou.

Helena Lobato, formada em ergonomia, caiu de paraquedas na arte da pintura. Vive em Setúbal, local onde procurava respostas que não conseguia encontrar. Inspirada pela vida do Papa Francisco através de uma reportagem relativa ao seu primeiro ano de pontificado, escreveu-lhe uma carta. Esta carta foi redigida enquanto Helena estava na emoção do momento. A artista pediu ao Papa para que ele, na sua oração, pedisse a Deus que a iluminasse. O que ninguém esperava era que a resposta do Papa mudasse a vida da pintora para sempre. Nesta mesma reposta, o Pontífice afirmou que iria conceder-lhe o desejo e, assim deve ter feito, pois Helena sentiu-se iluminada.

Helena foi convidada pelo Santo Padre para ser batizada por ele no Sábado Santo. Todavia, vacilou e teve dúvidas, pois demorou dois meses a aceitar o convite. Desta situação resultou o convite do Pároco da Cova da Piedade a integrar um grupo de catequese para adultos, onde realizou a sua preparação para o batismo. Assim, este será o seu padrinho.

Este é um testemunho de fé no meio de uma sociedade consumista e de costas voltadas para a espiritualidade.

Maria Lúcia

A PINTORA DO PAPA

OFERTAS - ESTáTUA DE SÃO jOÃO PAULO IIOf- Alguém .............................................................................................. 10,00MCMNL .... .............................................................................................100,00A Transportar ............................................................19.910,00

s. miguel da maia ▪ 15

Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAR DE NA-ZARÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo usando o Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia), NIB 0045 1441 40240799373 19 ou entregar nos Cartórios Paroquiais. A Obra é nossa .

Após a transferência indique-nos o NIC para lhe passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS.

IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE Nª Sª DA MAIA

E OBRAS PAROQUIAIS

Em Março recebeu-se

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL da MAIA - LAR DE NAZARÉ

OFERTAS - MarçoTransporte.............................................................360.913,77

Março - 2º Domingo 503,14;3º Domingo 466,90; 4º Domingo 548,80;Ramos 147.21; 1º Domingo - Páscoa Vários 450,40;

3466 - Guido Ferreira da Silva...............................................................10,003467 - Alguém...................................................................................10,003468 - Por Maria Joaquina Barros .................................................15,003469 - Alguém...................................................................................10,003470 - Laurinda Dias ................................................................. .. .. 10,003471 - Janeiras (Fátima Gramaxo) ...............................................50,003472 - Alguém ...................................................................................20,00 A Transportar .................................................... 361.038,77

Continuam as inscrições para as Valências :Centro de Dia / Apoio DomiciliarPode inscrever-se no Cartório Paroquial.

Tel.: 229 414 272 ; e-mail [email protected]

O LAR DE NAzARé

A Obra está lançada. Foi difícil começar. Exigiu esforço, e muito, para ser levada ao fim a obra que hoje nos faz arregalar os olhos e a agradecer a Deus. É muito necessária para a Paróquia crescer. O Centro de Dia com o Apoio Domiciliário não ocupam todo o Lar. Esta parte social tem o seu espaço que é grande bom e belo.

Dois dos seus andares (Cave e Rés do Chão) serão espaços de múltiplas realizações: Uma grande Sala (Acolhimento, Exposições, Bar, etc...), Auditório, Sala de Encontros e Eventos e a Cave com um gande espaço para eventos vários; grande Salão de Arrumos; Camarins para os atores de teatro; feiras e exposições.

Embora só tenha Centro de Convívio, começam-se a receber inscrições para o Centro de Dia e Apoio Domiciliário.Toda a gente, que vive para os outros e não para os haveres que possui, sente alegria. Quem quiser, lendo o nosso Jornal, sabe muito bem quem tem ajudado e quem nada tem feito pela obra e pela Paróquia.

Luís Fardilha

Pela Cidade...

Depois duma exaustiva inves-tigação, o Ministério da Educação exigiu à Universidade Lusófona que anule 152 diplomas de li-cenciatura que tinha atribuído nos últimos anos. Esta decisão vem na sequência da polémica originada pela divulgação das condições particulares em que o ex-ministro Miguel Relvas obteve o seu diploma de licenciatura e atinge casos semelhantes. Trata--se de processos em que foi dada equivalência a unidades curricula-

res que integravam o currículo de certos cursos, em função da experiência proissional adquirida pelos candidatos. Os investigadores consideraram que tinham sido cometidas ilegalidades graves, pelo que propuseram ao ministério que este forçasse a universidade a retirar os graus académicos em que estas ocorreram. De acordo com o que tem sido divulgado na comunicação social, a Lusófona já actuou neste sentido em 77 casos, devendo anular os restantes 75 diplomas nos próximos dias, sob pena de ver ser-lhe retirada a declaração de interesse público, o que implicaria o seu encerramento.

Este caso, que vem somar-se ao processo da extinta Universidade Independente, vem trazer de novo para a ribalta a questão da credibilidade e, até, da viabilidade do nosso sistema de ensino superior, atingindo de modo muito particular o sector universitário privado. Com a retracção da procura, o ensino superior privado viu-se compelido a recrutar estudantes através da exploração de possibilidades que lhe foram sendo abertas pela lei, nomeadamente as condições especiais de acesso concedidas aos candidatos maiores de 23 anos e a hipótese de conceder equivalências com base na experiência proissional apresentada por cada estudante. Naturalmente, respeitando os limites traçados na legislação e, sobretudo, os admitidos pelo mais comum bom senso. Tanto quanto se foi sabendo, no caso da Universida-de Lusófona esses limites foram ultrapassados, com base numa interpretação excessivamente larga das regras e um claro desrespeito do mais elementar bom senso. Tudo isto, ao abrigo da autonomia pedagógica de que legitimamente gozam as instituições universitárias.

Como é evidente, para além daqueles ex-estudantes que viram invalidados os seus diplomas de licenciatura, a vítima mais directa de todo este processo é a própria Uni-

versidade Lusófona, que se viu na necessidade de airmar nos primeiros dias do corrente mês, através de comunicado aos seus discentes e docentes, que não corre nenhum risco de encerrar brevemente. Se não é crível, de facto, que se registem consequências desse tipo no curto prazo, não pode negar-se que o bom nome da instituição sai profundamente lesado. Recuperar o crédito junto dos parceiros e dos can-didatos ao ensino superior não será fácil. É uma situação tanto mais lastimável quanto se trata duma universidade que tem investido numa estratégia de airmação nos paí-ses da lusofonia, procurando captar estudantes dos países africanos de língua oicial portuguesa através da concessão de bolsas de estudos, numa opção estratégica que alargou, recentemente, a outros espaços lusófonos como Timor-Leste.

Mais grave ainda do que os efeitos negativos na repu-tação de seriedade e exigência da Lusófona é a suspeita lançada sobre as restantes instituições privadas de ensino superior. Fica sempre a ideia de que o que se passou nesta universidade poderá ter ocorrido noutras, dado que a inves-tigação só surgiu por causa de um caso com relevo público nascido no ardor da luta política. Se não estivesse em causa um ministro em funções com forte poder no governo e no principal partido que o apoia, será que a prática da Lusófona teria sido investigada? E agora, o inquérito vai ser alargado às restantes escolas superiores?

Até este momento não foi anunciada nenhuma iniciativa destinada a veriicar se o que se passou nesta universidade foi uma prática isolada ou se era comum noutras instituições similares. No entanto, a bem da transparência, e como for-ma de reforçar a credibilidade do ensino superior privado, seria bom que as investigações não icassem por aqui. Os estudantes e as famílias merecem ser informadas sobre o modo de funcionamento e o grau de credibilidade das di-versas instituições, para que possam fazer as suas escolhas de forma segura e informada. Além do mais, um inquérito como este seria sobretudo do interesse das escolas que não se revêem nestas práticas e oferecem aos seus estu-dantes um ensino de qualidade e de exigência, para que não se conclua que são todas iguais. Há, de facto, diferenças profundas entre as ofertas de formação disponibilizadas no campo do ensino superior privado e não é aceitável que se deixe aos tribunais a iniciativa de separar o trigo do joio. Tem de ser o Ministério da Educação a assumir as suas responsabilidades de controlo da qualidade neste grau de ensino, através duma avaliação sistemática e rigorosa que se estenda a toda a rede e que dê àqueles que as procuram a garantia de qualidade que merecem.

POR Um ENSINO SUPERIOR CREDÍVEL

16 ▪ s. miguel da maia

director e chefe de redacção

P. Domingos Jorge

colaboradores

Ana maria RamosÂngelo Soares

António matosArlindo CunhaCarlos CostaConceição Dores de CastroD. manuel da Silva martinsHenrique Carvalho

Higino CostaIdalina meirelesJoão AidoJoão BessaJosé Carlos NovaisJosé Carlos Teixeira

José manuel Dias CardosoLuís Sá Fardilhamanuel machadomª Artur C. Araújo Barrosmª Fernanda Ol. Ramosmaria Lúcia Dores de Castro

mª Luísa C.m. Teixeiramaria Teresa Almeidamário OliveiraP. Francisco José machadoPalmira SantosPaula Isabel garcia Santos

tiragem: 1.500 exemplares Impresso na Tipograia Lessa ▪ Largo mogos, 157 - 4470 mAIA ▪ t: 229441603

t: 229448287/229414272 /229418052 ▪ fax: 229442383 ▪ e-mail: [email protected]: Padre Domingos Jorge ▪ Registo na D.g.C.S. nº 116260 ▪ Empr. Jorn./Editorial nº 216259

s. miguel da maia ▪ boletim de informação paroquial publicação mensal ▪ propriedade da fábrica da igreja paroquial da maia

www.paroquiadamaia.net

abril 2015ano xxvinº 280

correspondentes

Vários (eventuais)

composição

José Tomé

SUPLEMENTO PÁSCOA 2015ANO XXVI ▪ Nº 278 ▪ ABRIL 2015 ▪ PREÇO AVULSO 0,50€

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 1

1ª CruzFoi com muita alegria que nos juntamos e participamos uma vez

mais na visita pascal da nossa comunidade maiata. Esta alegria provem de muitas e diversas fontes. Em primeiro e a mais substancial vem da Ressurreição de Jesus Cristo, que simboliza e representa o triunfo do bem sobre o mal, da vida sobre a morte, da luz sobre as trevas, que nos leva a acreditar e a aderir de forma incondicional a Ele, a tê-Lo como mestre perfeito, a amá-Lo, a adorá-Lo e a gloriicá-Lo. É esta realidade que nos leva às restantes fontes de alegria, que pudemos experimentar nesta visita pascal, desde a amizade sentida entre os diferentes elementos do grupo, à emoção sentida e transparecida por quem recebia Jesus ressusci-tado, aos gestos de acolhimento nas diferentes casas em que entrávamos, ao sentimento de partilha e comunhão da mesma Fé.

Foram diversas horas de caminhada, de cansaço físico, de calor, a que

O dia amanheceu radiante. A todos nos convidava a sairmos de casa. Os nossos corações estão a transbordar de alegria, ainda que algumas angústias nele permaneçam. A minha alma exulta e canta: Ressuscitou! Ressuscitou! Ressuscitou! Aleluia!

O entusiasmo de ser mensageiro daRessurreição de Jesus inunda o grupo da Visita Pascal, e, no horário estabelecido, ao toque dos sinos do Santuário, partimos com o grande anúncio: ELE ESTÁ VIVO, ELE ESTÁ VIVO, RESSUSCITOU!

Os que abrem as portas de suas casasao anúncio da Ressurreição de Cristoacolhem-nos com muito respeito, revelando-se em gestos e olha-res, manifestando as suas alegrias, a suas tristezas, as suas dores, a sua solidão, a sua fé. A todos levamos palavras carinho e esperança, porque acreditamos que a Cruz do Senhordá sentido e esperança à nossa cruz.

A Ressurreição de Jesus consciencializa-nos que somos chamados a cada momento, a viver na Alegria do Evangelho.

Agora é tempo de reletir, abrir o coração mais ainda, e de forma simples interiorizar a Páscoa, renovar os nossos compromissos, começar de novo.

A nossa Fé fortalecesse com a Visita Pascal, tornando mais vivo Jesus que é Amor, que é Misericórdia, que é Salvador do Mundo.

José Sousa

2ªCruz

se juntaram algumas portas fechadas por onde passávamos. Mas tal como na vida de Jesus nem tudo foi fácil e se aspirarmos às coisas do alto, tal como nos é ensinado na liturgia deste Domingo da Ressurreição, tudo é ultrapassado e rapidamente nos entregamos a Jesus para sua maior glória e nossa alegria.

Uma Santa Páscoa!Teles

3ªCruz Desde que vim morar para a Maia e tive a oportunidade de ir anun-

ciar o Cristo Ressuscitado na Visita Pascal, o Domingo de Páscoa adquiriu um novo e cada vez mais importante signiicado para mim. É de facto um dia de uma alegria inexplicável, em que tenho a oportunidade de trans-mitir a todos aqueles que nos abrem a porta e nos recebem aquilo que se sente.

Este ano, este dia foi ainda mais especial. Depois de um interregno de alguns anos sem ir na Visita Pascal, este ano regressei, juntamente com os meus ilhos. Eu estava feliz! Poder viver estes momentos com o meu ma-rido, os meus pequenitos e o meu pai. Foi mesmo muito interessante… o mesmo grupo, mas agora, passados alguns anos, já com a terceira geração acrescentada. Um grupo em que o membro mais novo tem 3 anos e que, por vezes, no im se encarregava de dizer “Aleluia, Aleluia” com a sua vozinha suave e meiguinha! Que bonito! Jesus vive para todos nós!

As tarefas vão passando de pais para ilhos: a distribuição dos ovos e das amêndoas pelas crianças das casas, a troca da água da caldeirinha…. Toda uma dinâmica a gerir num grupo de 21 elementos! Continuamos a fazer questão que todo o grupo esteja presente em cada casa a anunciar o Cristo Ressuscitado, e isso implica vários “turnos” de elevador! Conti-nuamos ainados na música que cantamos desde o primeiro dia. Sentimos que somos um GRUPO verdadeiramente feliz que ano após ano se junta para esta missão, porque a alegria pascal é demasiado grande para icar

(Continua na Pág. seguinte)

“Mais uma Páscoa” – é o que se costuma ouvir. Não, não foi “mais uma Páscoa”. Todos os anos é diferente, a vivência e o sentir não são iguais. Os rostos, que acolhem a entrada de Cristo Ressuscitado nas suas casas, até podem ser os mesmos, mas sente-se que O recebem de forma diferente do ano anterior. Recebem-No e fazem sentir aos que O dão a beijar algo também de diferente. Participar na Vista Pascal também é isto: anunciar e receber muito com esse anúncio! Ficamos todos a ganhar! Mesmo os que não abrem as suas portas, icam com a mensagem na caixa de correio. Ficar-lhes-á a interrogação do porquê de alguém a ter deixado…Este ano algumas portas se fecharam, mas outras, que não recebiam Cristo Ressuscitado em anos anteriores, abriram as suas casas. O que foi excelente!Foi muito bom ter sentido a vivência da fé de todos os que quiseram acolher a Cruz e ter partilhado com todos a alegria de Cristo Ressuscitado.

Isilda Alves5ª Cruz

No Domingo de Páscoa, somos chamados a levar o Senhor pelas Ruas da nossa Paróquia da Cidade da Maia. Foi isso o que izemos uma vez mais, anunciando a Ressurreição de Cristo.

Foram muitos os que O receberam nas suas casas e também na rua ao cruzar-se com Ele. A alegria e até a comoção eram visíveis no rosto de cada um. Todos desejam que Ele volte, volte sempre.

Depois de regressarmos ao Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho, e na Eucaristia das 19h, terminámos o dia em ambiente de festa e sentimento de missão cumprida.

Carlos Castro

4ª Cruz

fechada apenas em cada um de nós. Tem que ser transmitida! E estou plenamente convicta que quem nos recebe se apercebe disso. Haveria muito mais a dizer, muitos pormenores e vivências por que cada um passa e vai partilhado, porque de facto este é um dia muito rico, mas sem me querer alongar muito mais, houve algo que me icou marcado no coração: uma pergunta que os meus ilhos me izeram e que resume tudo com a simplicidade própria das crianças: “Oh mamã, isto agora vai ser todos os anos assim, não vai?!” Mais palavras para quê?… está tudo dito!

Raquel Teixeira

(Continuação da Pág. anterior)

6ª CruzO grupo da zona 6 da Paróquia da Maia em renovada vontade de anunciar

a Ressurreição do Senhor Jesus percorreu as ruas desta cidade. Nas casas que Lhe abriram as portas entramos nós com Ele. Partilhamos o sentir deste grupo nesta manhã de alegria:

Hoje é o primeiro dia da semana, é o primeiro dia do Tempo Novo, é o dia em que a morte foi derrotada. RESSUSCITOU, RESSUSCITOU, RUSSUS-CITOU, ALELUIA!

Foi com esta mensagem, foi com esta alegria que percorremos a Avenida Santos Leite, entrando nas casas de quem quis receber a BOA NOVA, de quem quis receber JESUS RESSUSCITADO. Vamos com entusiasmo, vamos com a expectativa de que iremos entrar em mais casas, e isso vai acontecendo. Até porque esta BOA NOVA, é uma magníica notícia, Jesus venceu, o amor venceu.

Esta alegria de levar aos outros esta BOA NOVA, faz ultrapassar cansa-ços, faz ultrapassar dores de pernas, porque é tão bom olhar para as pessoas e ver também a alegria estampada nos seus rostos, a alegria de quem recebe Jesus, o Nazareno Ressuscitado. Como é bom viver esta experiência de sermos mensageiros de BOAS NOTÍCIAS, como é bom partilhar com quem visitamos, com os amigos do grupo esta alegria, este AMOR que superou a MORTE.

A Fé no Jesus ressuscitado é uma Fé do tamanho do mundo, é uma fé que dá a volta ao mundo, é uma fé que nos leva para outro mundo. Um mundo onde o amor é tudo, onde Deus Pai nos abraçará e nos acolherá um dia. Até lá vamos vivendo intensamente esta BOA NOVA, vamos testemunhando este Jesus Ressuscitado, pois Ele é a nossa salvação. Obrigada ao grupo que mais uma vez se uniu para esta missão, e todos juntos ecoamos cânticos de glória, porque o Senhor Ressuscitou. (Paula Filomena Sá, Rita Sá, e Maria José)

Mais uma vez foi com muita alegria que fomos anunciando a ressurreição de Jesus.(Continua na Pág. seguinte)

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 2

8ª Cruz

Foi com alegria e espírito de missão que, uma vez mais, tivemos oportunidade de anunciar em nome de Jesus a Sua Ressurreição.

Participar na Visita Pascal é uma forma privilegiada de viver o domin-go de Páscoa porque sentimos de perto a forma como este anúncio toca os corações de quem nos acolhe.

Para quem, como nós, visita há muitos anos a mesma zona, vamos acompanhando de ano para ano as mudanças que o tempo necessaria-mente traz. As crianças que vão deixando de o ser e se tornam adultas, os adultos em cuja a passagem dos anos vai deixando marcas, e os mais idosos que deixamos de ver... Tudo isto é sinal indelével da passagem do tempo, da initude da nossa vida terrena e cuja meta é a nossa própria Páscoa. Esta é a grande mensagem deste dia, Cristo libertou-nos da mor-te, para que esta deixasse de ser um im e passasse a ser o princípio.

Que Deus nos conceda a graça de prepararmos, como Jesus, a nossa Páscoa para um dia nos podermos sentar à Sua mesa.

Carlos Costa

7ª Cruz

O Senhor Ressuscitou. Para os católicos, este dia é um dia de alegria e, tal como nos outros anos, a nossa missão estava aí.

Possuídos duma enorme coniança em Jesus e com o coração cheio do Seu amor, partimos a levar a Páscoa a quem estivesse na disposição de acolher Jesus e nos receber.

Foi com enorme alegria que entrámos em cada casa e , este ano, muitas mais pessoas nos esperavam . Tocou-nos especialmente casas onde pela 1ª vez, famílias alargadas receberam Jesus cheioas de alegria e afabilidade.

O nossio propósito foi levar a todos os lares, que nos franquearam as suas portas, Jesus Ressuscitado, Ele que é esperança, amor e paz.

Ana Maria Duarte

9ª Cruz

Passaram 23 anos desde que participei a primeira vez na visita Pascal, nestes dois últimos anos a vida de alguns dos integrantes da nossa Cruz alterou-se e não podemos estar todos como os que iniciamos há quase um quarto de século a visita Pascal na nossa zona. Uns por razões de saúde, outros porque mudaram de zona e outros como o Sr. Adriano Campos que recordamos com saudade. Contava eu a um dos compa-nheiros deste que um dos locais onde paramos pela primeira vez, há muitos anos, era a casa do Sr. Coelho, negociante de vinhos estabelecido na Maia. Esta era a primeira casa que nos abria as portas. O tempo vai passando o terreno foi vendido e hoje será o local onde existe um prédio com frente para a Av. Visconde Barreiros, perto da Misericórdia da Maia, hoje também é a primeira casa onde paramos e nos recebe. Mas como o tempo passa, outros mais novos junta-se a nós, o Diogo é o mais novinho e já nos acompanha há alguns anos. A prole das nossas famílias faz questão de estar sempre connosco e assim fomos renovando a equipa. Aos que não puderam estar connosco neste dia e já nos acompanharam durante tantos anos os nossos votos de que a sua saúde permita que continuem a receber-nos nas suas casas. Um último apontamento para o entusiasmo com que um casal e três ilhas nos acolheram. As duas ilhas mais velhas aceitaram o desaio de ler a oração que levamos a cada casa e foi com muita alegria que as ouvimos. Para mim foi um momento emocionante receber esta alegria de quem abre a porta de sua casa para receber o Senhor Ressuscitado.

Fomos acolhidos com alegria por todos aqueles que abriram as portas das suas casas, querendo assim acolher Jesus, beijando-o na cruz.

Esta experiência é intensamente gratiicante. A minha fé icou mais forte com a Visita Pascal, tornando Jesus mais vivo nos nossos corações e de quem o acolheu. (Abílio Maranhão e Tiago Maranhão)

Jesus Ressuscitou, trouxe alegria e vida em abundância. (João Teixeira)Jesus foi recebido por todos os que o quiseram beijar no seu triunfo so-

bre a morte. Foi com carinho e alegria que o acompanhamos nesta manhã de Domingo de Páscoa. (Rita Machado e Maria Lúcia)

Jorge Castro

(Continuação da Pág. anterior)

Foi com muita alegria que iniciámos a Visita Pascal. Depois de cele-bração da manhã, a Bênção das Cruzes dos vários grupos.

Partimos, com a missão de anunciarmos que Jesus ressuscitou. Sen-timos que há mais famílias, que não abrem as suas portas a Jesus, mas as que O recebem, acolhem-no com mais entusiasmo e emoção e sentido de Páscoa.

Com a celebração das 19h00 é entusiasmante a alegrtia da comuni-dade no acolhimento das Cruzes que percorreram as ruas e nos recebe-ram com muita Fé..

Obrigados a todos pela partilha e nos emocionaram. Bem hajam,Francisco Coelho

10ª Cruz

11ª Cruz Envolvido pelo sentimento de alegria, esta palavra que veio a ser

formada ao longo da Quaresma, cada letra desta palavra com tantos sig-niicados possíveis para se atribuir a Jesus. Foram com estas palavras, Arrepende-te, Levanta-te, Ediica, Gloriica, Recria-te, Imita e Anuncia que percorremos e izemos a visita pascal a cada família que abriu a porta a

(Continua na Pág. seguinte)

José Manuel Cardoso

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 3

12ª Cruz

Continuação da Pág. anterior

Desde muito pequeno que ando na visita Pascal e agora já com18 anos começo a aperceber-me que não é só um momento deconvívio mas é também um momento em que as famílias esperamansiosas a visita de Jesus ressuscitado nas suas casas.

Gosto de levar a sineta porque sou aquele que vai á frente a anunciar que estamos a chegar e que estamos próximos deentrar na alegria das pessoas.

Eu também espero ansioso a chegada deste dia pois é para mimum dia muito especial.

André Teixeira

Jesus Ressuscitado. Se eu participei na anunciação de Jesus Ressuscitado é porque Jesus me chamou, é assim que vejo a minha participação gra-tuita na vista pascal, como poderia dizer não posso depois de Jesus ter feito tanto por cada um de nós? Jesus pede-nos tão pouco, apenas Fé de coração. Francisco de Assis no cântico das criaturas escreveu” Louvado seja Deus na natureza, Mãe gloriosa e bela da Beleza, E com todas as cria-turas;” É com este cântico que revejo em algumas casas os nossos amigos animais de estimação que á sua forma também souberam estar presentes, é bonito de se ver ou não fosse Deus, Pai de todos nós. Sendo a zona do Outeiro e Godim uma das zonas da preferia da nossa paróquia, também assim estivemos sintonizados com o nosso Papa Francisco, quando se desloca às periferias para levar Jesus a todos os que estão mais longe de Cristo, quer em distancia quer em coração e Fé.Ao grupo 11º movido pela palavra ALEGRIA na presença de Jesus Ressuscitado e do Padre Do-mingos na sua forma simples e amiga o meu obrigado.

Eliano Barbosa

13ª Cruz

Visita Pascal, o melhor acontecimento da primavera, dia em que as pessoas que abrem as suas casas, vêem a sua igreja familiar com mais pessoas. a Visita Pascal é a presença de muitos familiares e amigos, tendo a abrilhantar Cristo Ressuscitado com a promessa de "Onde estiveemr reunidos mais de que um em meu nome, estarei no meio deles." Foi com esta alegria que esta Visita Pascal, passando por tapetes de lores foi ao encontro das pessoas, trazendo ao de cima o que têm de bom tendo re-cebido com entusiasmo a Cristo Ressuscitado beijando a cruz e rezando. Achei por bem lembrar uma das situações a imitar: o exemplo de alguém com grande responsabilidade política, em anonimato, deixa a esplanada do café para que, com a sua maneira de bem receber, esperar pelo com-passo em sua casa. Também as pessoas doentes e acamadas agradeciam a nossa visita. Os olhares sem fronteiras das crianças que, com a ajuda dos pais, vão icando a saber a seu jeito o signiicado desta linda celebração. O nosso grupo foi muito bem recebido por todos e diz que foi muito bom fazer a Visita Pascal.

João Teixeira14ª Cruz

Aleluia; Aleluia! Jesus ressuscitou verdadeiramente!"Que viste Maria no caminho? Vi o sepulcro vazio e Cristo em Glória

ressuscitado?"...Foi Cristo ressuscitado, que os grupos do compasso levaram a todos

os paroquianos, como vem sendo habitual, saíram a anunciar, aos paro-quianos crentes, depois das cerimónias da semana Santa que o nosso pastor (Padre Domingos) muito bem organizou e transmitiu,este acon-tecimento que modiicou as mentes do passado e que chegou ao nosso tempo e sempre será transmitido aos vindouros, pela Pascoa, penhor da nossa felicidade eterna. ...

Quero aqui deixar uma nota positiva a todo o elenco que me acom-panhou, nesta missão, porque soube com elevação da alma acompanhar a Cruz do ressuscitado.

Ao nosso bom e crente povo da Maia, da zona que percorri, louvo a forma ínclita, distinta, alegre e humilde, como recebeu o compasso.

Nós vos louvamos Senhor, e vos bem dizemos.Quintino

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 4