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Editorial
WEG em Revista Maio - Junho 2001 WEG em Revista Maio - Junho 2001
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índice
Weg em Revista éuma publicaçãoda Weg.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - SC.www.weg.com.br.
[email protected]. Conselho Editorial:Walter Janssen Neto (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 10.000.
Há luz no fim do túnel;e não é um trem 4
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Fernanda Keller:seu nome é energia
Vencendo a crisecom criatividade
A história ensina
17Economiacomeça em casa
18A Weg sempre tiroulições da crise
Parece piada velha,mas a atual situaçãode crise energéticalembra outras pelasquais o Brasil passou- e das quais poucaslições aprendeu
As lições que vêm da crise
Décio da SilvaPresidente executivo da Weg
O rápido desenlaceda crise depende dacoletividade; e ela
está mostrando quea economia é
possível.
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ão é a primeira vez, muito menos a última, que oBrasil passa por uma crise. E as crises, todos sabe-mos, são excelentes oportunidades para tirar lições
e aplicá-las na resolução dos problemas. A atual crise ener-gética tem antecedentes estruturais. E o pior: apontados hámuito tempo, sem que providências fossem tomadas paraevitar que a demanda superasse a oferta.No início dos anos 90 já se sabia que, na virada do século, oconsumo dos dois principais energéticos do Brasil (eletrici-dade e derivados de petróleo) duplicaria em relação à médiado final do século. A própria Eletrobrás previa, em seu Pla-no 2010, a evolução do parque gerador brasileiro de 42,7
gigawatts em 1986 para 103 gigawatts noano 2000. Repetimos: a possível crise ener-gética era prevista.
Houve ameaças de racionamento deeletricidade nos anos 90, provocadas peloatraso na construção de hidrelétricas. Naépoca, a falta de energia só não se concreti-zou por causa da recessão que se seguiu àposse do ex-presidente Collor. Mas os pro-blemas estruturais já existiam, e não foram
adequadamente estudados. Não se pode desejar que outrarecessão solucione a crise energética.
É preferível, e até óbvio, acelerar um planejamento ener-gético integrado, permitindo a participação de todos os se-tores da sociedade. Economizar energia não é uma solução,mas uma prática obrigatória. Economizar é algo que preci-samos fazer sempre, para que não falte no futuro. Mas ago-ra, além de economizar, é imperativo buscar soluções rápi-das. E planejar. Não se admite, em pleno século XXI, que“apagões” venham afetar o desenvolvimento na nação. Épreciso clarear. E tirar lições da crise.
Eggon João da SilvaPresidente do Conselho de Administração da Weg
Nossa Opinião
P rovém da sabedoria oriental umadágio muito repetido no meiocorporativo, mas que se enqua-dra perfeitamente no delicado
momento por que passa o país. Trata-seda velha lição de que toda crise deve servista como uma oportunidade. Pois bem.O Brasil vive uma séria crise energéti-ca, ocasionada pelo estrangulamento desua capacidade de gerar e distribuir oelevado volume de energia necessáriopara atender a crescente demanda naci-onal. A responsabilidade não é só de SãoPedro - embora a carência de chuvas te-nha tornado ainda mais preocupante asituação, à medida que o nível dos re-servatórios de água das usinas hidrelé-tricas baixou a índices alarmantes. Paraevitar o atual quadro, teria sido neces-sário um constante fluxo de investimen-tos voltados à amplia-ção da infra-estruturaenergética nacional, aconstrução de novasusinas, linhas de trans-missão em condiçõesde enviar ao Sudeste osquilowatts que sobramno Sul, e uma série deoutras providências.
Perdeu-se a oportu-nidade de aprimorar aperformance da indús-tria no que tange aoacesso e à correta utilização desse insu-mo tão elementar . Estão aí, disponíveis,soluções tecnológicas que podem cre-denciar o parque fabril brasileiro a con-quistar um status de Primeiro Mundo emconservação da energia - o que pressu-põe, antes de mais nada, a sua utiliza-ção racional. Para dar um exemplo queinteressa praticamente a toda a indús-tria, vale lembrar que, desde a décadade 70, a Weg produz motores elétricoscom desempenho 5% superior à médiado mercado e que, há 13 anos, a compa-nhia foi pioneira no lançamento de mo-tores de alto rendimento, que reduzem
Nem até 20% as perdas de energia gera-da. De baixo custo e com inúmeras am-pliações, o motor elétrico é o equipa-mento mais utilizado pelo setor produ-tivo. Também podem contribuir para aautonomia empresarial nesse camposoluções que vão dos inversores de fre-qüência - acoplados aos motores, elespodem resultar em economia de até 50%- aos sistemas de geração e co-geraçãode energia a gás, a diesel, térmica e hi-dráulica. Em todas elas, a marca Wegestá presente.
Além de se equipar para fazer umuso mais eficiente da energia e otimizarseu desempenho, a indústria brasileiratem evoluído visivelmente na guerracontra o desperdício, como se podeacompanhar todos os dias pelos jornais.As ações miram em vários alvos. Desde
iniciativas simples,como substituir telhadode zinco por telhastranslúcidas para apro-veitar melhor a ilumina-ção natural, até campa-nhas internas de cons-cientização e um con-trole mais rigoroso demaquinário fabril, como objetivo de evitar fa-lhas que possam provo-car excesso de consu-mo.
Desta crise, vem, ainda, a excelen-te oportunidade para uma mudança ge-neralizada nos hábitos da população.Muitas vezes, percebe-se que as pes-soas agem como se a energia fosse umbem inesgotável e deixam lâmpadasacesas desnecessariamente, televisão li-gada sem ninguém na sala... Ou me-lhor, as pessoas agiam assim, porque -e isso é muito bom - o programa de ra-cionamento tem se refletido em um fan-tástico despertar dos cidadãos para agravidade desse problema. Afinal, nin-guém tem o direito de desperdiçar ener-gia elétrica.
A crise deixou ainda mais claro o quanto a energiaé importante para o progresso do Brasil. Agora, a
expectativa é de que o país saia desta renovado, abandonandovelhos hábitos e colocando um ponto final no desperdício.
WEG em Revista Maio - Junho 20014
Lições
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Tá ligado? Então desliga!Plácido é âncoraem campanhade economiade energia na Wege na comunidade
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Energia
A crise deixou ainda mais claro o quanto a energiaé importante para o progresso do Brasil. Agora, a
expectativa é de que o país saia desta renovado, abandonandovelhos hábitos e colocando um ponto final no desperdício.
om a meta de reduzir em 10%o consumo de energia, a Wegcolocou seu personagem, oPlácido, em ação. Nessa cam-
panha de energia, Plácido está numacartilha, outdoors, cartazes e num selo,além de ilustrar palestras dadas aos fun-cionários - e que estão disponíveis naintranet. A campanha inclui a doação dematerial da campanha para as escolasde Jaraguá do Sul.
O tema da campanha usa uma ex-pressão comum do dia-a-dia pra deixarna cabeça de todo mundo a importân-cia do uso racional de energia: “Tá li-gado? Então desliga!”.
Conservação de energia elétrica, naverdade, é um assunto antigo e perma-nente na Weg, que há muitos anos sededica à fabricação de motores de altorendimento. Mas nem só em motores oassunto é levado a sério; a empresa tam-bém está preocupada e implantandoações para conservar e economizarenergia internamente. Para atingir o ob-
jetivo foi deflagrada a campanhaancorada pelo Plácido e formadoum grupo de trabalho para análi-se e levantamento do que podeser feito na empresa para redu-zir o consumo. A palavra de or-dem é conscientização, mostran-do a importância das pequenasações, como desligar lâmpadase equipamentos que não este-jam sendo usados.
A crise energética é uma dasprincipais preocupações dos brasi-leiros no momento. Mas em novem-bro do ano passado, quando o as-sunto não parecia tão assustador,um grupo de CCQ (Círculo de Con-trole da Qualidade) do setor deCaldeiraria da Weg já questionavaa quantidade de energia consumi-da e começou a trabalhar pelo usoracional. “Enquanto ninguém fa-lava em crise, já estávamos liga-dos”, comemora Wilson Hoffmann,líder do grupo de CCQ.
A meta traçada pelo grupo, emnovembro, foi reduzir o consumo deenergia em 20%. Como a médiamensal de consumo até outubro erade 6.290 kWh, em um ano a econo-mia representaria 14.800 kWh,quantidade suficiente para abaste-cer durante um mês 60 residênciascom consumo médio de 250 kWh.Até junho, oito meses depois, a eco-nomia gerada foi de 12.804 kWh.“Não só atingiremos a meta comovamos ultrapassá-la”, diz Hoff-mann.
Para promover a redução, o gru-po propôs a colocação de interrup-tores individuais em cada posto detrabalho e o melhor aproveitamen-to dos fornos, aglomerando lotes demateriais para tratamento térmico.O grupo também sugeriu uma pe-quena redução da temperatura paratratamento térmico de um materialutilizado na fabricação, garantindoa mesma qualidade.
O projeto foi apresentado a co-legas, comunidade e convidadosdurante a 13ª Exposição de CCQda Weg, nos dias 14 e 15 de julhoem Jaraguá do Sul, que reuniu 180trabalhos de melhorias desenvolvi-dos pelas equipes.
PELO USO RACIONAL
WEG em Revista Maio - Junho 20015
Clientes &Mercado
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E nergia. Poucas vezes seouviu tanto essa palavraquanto nos últimos doismeses. Desde que o gover-
no federal baixou o pacote antia-pagão, determinando que as pes-soas e as empresas reduzam em20% o consumo de energia elétri-ca, só se fala nisso pelo Brasil afo-ra. Nas conversas em família, nafila do ônibus ou no futebolzinhocom os amigos, e todo santo dianos noticiários, a questão da ener-gia virou a bola da vez. Há quemdiga que estava demorando para opaís reconhecer o quanto precisada energia - e o quanto terá queinvestir para que ela não falte.Mas, como ensina o velho ditado,antes tarde do que nunca. “Agora,ao menos, tomou-se consciênciade que essa preocupação é vitalpara o progresso do país”, avaliao vice-presidente da ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI), Os-valdo Moreira Douat.
É, mesmo, uma preocupaçãovital. Da energia disponível, emlarga escala, dependem o bom fun-cionamento das indústrias, os seusinvestimentos no pulsante merca-do nacional, uma equilibrada pro-dução de bens e serviços, o ritmodos negócios que são fechados láfora, a evolução da economia, a se-gurança pública, um simples pas-seio de fim-de-semana e até a fi-nal da Copa do Brasil - o jogo en-tre Corinthians e Grêmio aconte-ceu no início da tarde, para pou-par luz... Resolver os atuais pro-blemas na área energética vai serfundamental para que tudo issotenha continuidade e o país não sedesvie da rota de crescimento.
Um povoreceptivo
Pois saiba que o Brasil já estátomando as devidas providências.Há pouco mais de duas dezenasde hidrelétricas prestes a sair daprancheta, além de um sem-nú-mero de empreendimentos quemiram em outras direções, comousinas de carvão, biomassa, vapore vento, a chamada energia eóli-ca. Ao mesmo tempo, a popula-ção faz a parte dela, atendendo aosapelos para racionalizar o uso deeletricidade, em casa, e o setor in-dustrial deslancha projetos alter-nativos em busca de maior efici-ência nos processos fabris paraque a atual carência de energia nãoprejudique a produção. Mesmoem regiões excluídas do raciona-mento, as pessoas puseram asmãos nesse mutirão e deram umbasta ao desperdício. Cerca de90% dos cidadãos admitem, empesquisas, que já estão mudandoos hábitos cotidianos e, entre ou-tras coisas, apagando a luz quan-do saem da sala. “Nossa gente éextremamente receptiva”, aplau-de Hans Prayon, diretor da He-ring, indústria de vestuário.
Nunca fez tanto sentido aque-le outro provérbio - sabendo usar,não vai faltar. Afinal, existem inú-meras maneiras de racionalizar osgastos com a energia, e nem to-das exigem sacrifícios. Não tenhaa menor dúvida: há luz no finaldeste túnel. Para enxergá-la, só vaiser preciso que o país continueenergizado, como vem se mos-trando desde que o problema es-tourou, em meados de abril. “Nãodeveremos passar incólumes portudo isso”, adverte o coordenadorda Câmara de Energia da Federa-ção das Indústrias de Santa Cata-rina (Fiesc), Albano Schmidt. Fei-to o alerta, ele mesmo reconhece:“Esse processo será saudável paraa consciência de planejamento alongo prazo do Brasil”.
“Devemostransformar esta crise
numa oportunidadepara buscar modelos
alternativos degeração de energia.”
Esperidião Amin, governadorde Santa Catarina
8º ENIE- EncontroNacional de Instala-ções Elétricas - even-to especializado em
instalações elétricas da AméricaLatina, será realizado de 1º a 3 deagosto no Pavilhão Verde do ExpoCenter Norte, em São Paulo. Simul-taneamente ao ENIE será promovi-do o 2º InfraBuild, que acrescentaaos segmentos da eletricidade e ilu-minação outras categorias de ins-talação presentes na edificação,como as de voz, dados, imagem, se-
A Electrolux, lídermundial em produtosda linha branca, estálançando sua nova li-nha de lavadoras deroupas, a Premium.Entre as característi-cas de resistência,inovação, praticidadee performance, a fa-bricante destaca a po-tência e a economiaproporcionadas pelomotor P8Weg.
A 3M costuma reconhecer a qualidade de seus fornecedo-res, concedendo o troféu Top Suplier. Em junho a Weg recebeu,pela quinta fez, o troféu, como um dos fornecedores de qualida-de assegurada da 3M. Na foto, Alberto Sangenis, diretor de Ma-nufatura da 3M, Reinaldo Richter, gerente de Vendas da Weg,Antônio Carlos, comprador da 3M, e Marco Antônio, da Asse-man, representante Weg na região de Campinas (SP).
Conservação de Energia Elétrica noSetor Industrial foi o tema de um se-minário realizado em Belo Horizonte,em junho, do qual a Weg participou emparceria com a Cemig e o Procobre.No seminário, reunindo as maiores em-presas de Minas Gerais, a Weg apre-sentou suas soluções para a indústriaatingir as metas de economia de ener-gia elétrica.
A Weg tem várias soluções para aindústria utilizar mais racionalmente aenergia elétrica. Desde 1989, a empre-sa vem investindo na conscientizaçãoa respeito do tema, realizando mais de500 palestras em todo o país, de formagratuita. Para incentivar o uso de mo-tores mais eficientes, a Weg acaba dereduzir o preço da linha de motoresAlto Rendimento Plus em 10%, até de-zembro.
Encontro debateinstalações elétricas
gurança e automação.Tendo em vista a crise energéti-
ca e os reflexos da recessão na eco-nomia, o ENIE abordará em suas pa-lestras e painéis a responsabilidadede profissionais como projetistas,geradores de energia, distribuidorese fabricantes de produtos elétricos ede iluminação quanto à importânciada conservação da energia e a pro-dução de equipamentos mais efi-cientes e econômicos. A Weg par-ticipa deste evento, por intermé-dio da distribuidora Waldesa.
Top Suplier 3M
Seminárioanalisa conservação
de energia
Electroluxlança
lavadora
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WEG em Revista Maio - Junho 20016
WEG em Revista Maio - Junho 200115
A indústriapoupa
A energia é um insumo fundamentalpara o país funcionar e, claro, para a in-dústria continuar competitiva, atenden-do às necessidades - crescentes - do con-sumidor. Quando foi lançado, o progra-ma de racionamento chamou atençãopara as dificuldades do país no campo dadistribuição de energia e, ao mesmo tem-po, acabou demonstrando que existem so-luções disponíveis no mercado para quemquiser usar melhor a energia disponível.As empresas perceberam que havia, sim,alguma gordura para queimar e que erapossível, em muitos casos, reduzir o con-sumo, eliminar do mapa todo e qualquerdesperdício, adequar-se às metas defini-das pelo governo e, ainda assim, mantera produção em dia. Só para se ter umaidéia, com as soluções oferecidas pela
Weg é possí-vel economi-zar entre 10%e 50% em al-gumas apli-cações. Émuito.Faz pelo
menos 30anos que aWeg se preo-cupa em ofe-
recer alternativas para o uso racional deenergia elétrica. Para começar pelo exem-plo mais conhecido: na década de 70, aempresa lançou motores standard comdesempenho em torno de 5% superior àmédia dos produtos disponíveis no país.Já nos anos 80 foi a vez de uma série desoluções em geração e co-geração deenergia a diesel, a gás, hidráulica e tér-mica, em conjunto com alguns parceiros.
Um passo significativo foi dado em1989, quando chegaram ao país os pri-meiros motores elétricos de alto rendi-mento, com a marca Weg. Lançado doisanos antes, para atender à demanda de
uma concessionária de energia do Cana-dá, esse tipo de motor reduz em até 20%o nível de perdas na energia gerada, com-parado com o modelo convencional. “AWeg é pioneira no atendimento às nor-mas internacionais”, orgulha-se Milton
Bendita crise, “que trará grandes re-sultados para o país”, na visão do dire-tor técnico do Grupo Weg, Moacyr Ro-gério Sens. “Ela irá provocar um fan-tástico exercício de criatividade e esti-mular, em cada cidadão e em cada em-presa, a consciência da conservação deenergia. Em vez de ficarmos mais obe-sos, vamos nos tornar atletas de ponta”,é a metáfora do diretor, que aproveita ogancho para dar um recado aos esban-jadores de plantão: “Ninguém, por maisrico que seja, tem o direito de desperdi-çar energia elétrica. Quem fizer isso vaiestar prejudicando outras pessoas, queum dia terão que pagar mais caro pelaconta de luz”. Daqui para frente, o modocomo as empresas tratam esse insumose torna uma vantagem (ou desvanta-gem) competitiva.
Castella, ge-rente de En-genharia deMotores In-dustriais. Osmotores Wegvêm receben-do, sucessiva-mente, o selodo Programade Conservação de Energia Elétrica (Pro-cel), criado pelo governo federal.
Acompanhe o caso. Há bem poucotempo, uma empresa resolveu conferir secompensaria substituir o sistema conven-
cional de controle de vazão,em uma bomba centrífuga,pelo sistema com controle develocidade, por meio do inver-sor de freqüência Weg. Poisbem: o inversor se pagou emexatamente um ano, graças àeconomia anual de 31% nosgastos de energia, coisa emtorno de R$ 10 mil. “O poten-cial de economia é fantástico”,atesta Paulo Krüger, gerentede vendas de automação dacompanhia. Mais um exem-plo: uma madeireira de Caça-dor, em Santa Catarina, gera3.000 kilowatts de energia apartir da queima de cavacosde madeira. Como se podeimaginar, ela se tornou auto-suficiente em energia. Em trêsanos, tudo o que gastou nes-ses equipamentos foi reem-bolsado.
Outra importantefrente de batalha se abre nasações de conscientização pro-movidas pela companhia.Mais de 500 palestras e cur-sos gratuitos sobre conserva-ção de energia foram realiza-dos nos últimos dez anos, en-volvendo públicos que vão deestudantes de faculdade aoalto escalão da Eletrobrás. “Dáum evento por semana”, res-
salta Fernando Garcia, gerente de Ven-das Industriais da Weg Motores. Nesteano, 1.200 pessoas devem participar doscursos sobre a correta aplicação dos pro-dutos, que têm lugar no Centro de Trei-namento de Clientes (CTC).
“Já passei a guerrana Alemanha. Sei o
que se pode fazerquando a economia
é necessária.”Hans Prayon, diretor da
Hering, indústria devestuário
“A melhor solução,agora, seriaapressarmos ainstalação dastermelétricas. Afinalde contas, o gásnatural já está aí.”Udo Döhler, diretor daDöhler, indústria têxtil
O uso racional da energia elétricanão é uma preocupação só do Brasil. NoMéxico também há normas rigorosaspara certificar empresas que apresentemeficiência energética. A Weg já se sub-meteu a esse rigor, e foi aprovada: a Fe-deração Internacional de Desenvolvi-mento Energético - Fide -, órgão nor-matizador mexicano, concedeu à empre-sa o Selo de Eficiência Energética porter desenvolvido um produto adequadoao programa mexicano de incentivo àeconomia de energia.
Certificação no México
Décio da Silva recebe o certificado,das mãos do coordenador do Selo
Fide, Efraín Aguado Rubio
O PASSADOPRESERVADO
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O prédio que abrigou as primeiras instalações da Weg (foto abaixo) voltoua fazer parte do patrimônio da empresa. Adquirido recentemente, o imóvel vaiser restaurado com as características originais e vai sediar o Museu do MotorElétrico. O museu vai contar a história do motor elétrico e mostrará o proces-so produtivo. Além do primeiro motor fabricado pela Weg, o acervo terá anti-guidades preciosas, como um motor com mais de 100 anos, que deu origem aoproduto atual.
Outra Visão
WEG em Revista Maio - Junho 20017n
Um gerador humano
WEG em Revista Maio - Junho 200114
Giro
D A triatleta Fernanda Kelleré o principal nome dotriatlo no circuito mundial.Energia não pode faltarpara quem precisa nadar1.500 metros, pedalar 40quilômetros e correr outros10, sem intervalo.De onde Fernanda Kellertira toda essa energia? Aresposta ela mesmo dá, nessaentrevista exclusiva àWeg em Revista.
Como é a sua rotina de treinos?Fernanda - Treino seis vezes por se-
mana, de cinco a oito horas diárias, de-pendendo do calendário de competições.Duas vezes por semana faço muscula-ção. Além disso, costumo compensar ospuxados treinos diários com sessões deshiatsu, acupuntura e massagens.
A tecnologia, cada vez mais, faci-lita a vida do homem, eliminando es-forço físico nas tarefas cotidianas.Como manter a forma fí-sica e se reabastecer deenergia com esse con-vite ao menor esforço?Fernanda - Acho quea tecnologia é umfato. Não dá pra dei-xar de nos rendermosa ela, principal-mente se mora-mos num gran-de centro.Acho que asaída é usu-fruir deconfor toem casa eno traba-lho comos inúme-ros contro-les remotos e praticaratividade física regular.
Qual sua opiniãosobre a repentina des-coberta do governo deque está faltando ener-gia elétrica no pais?
Fernanda - Acho umabsurdo. Ninguém desco-bre de um dia pro outro queum país com as dimensões doBrasil está sem energia. O ideal seria queo governo tivesse lançado, há muito tem-po, campanhas educativas no sentido deorientar a população, em vez de alarmare punir.
O que te levou a uma prova tãoexigente em termos de resistência?
Fernanda - Sempre curti esportes aoar livre, principalmente aqueles que en-volvessem praia, caso do triatlo, em quese pode nadar no mar, pedalar e correrna orla. Sempre fui “rata” de praia. Nascie me criei em Niterói, que tem uma orlamaravilhosa. Além deste contato perma-nente com a natureza, o que mais meencantou na modalidade foi a questãodo desafio.
Que tipo de preparação física, ali-mentar e mental é necessária para es-portes que exigem grande energia?
Fernanda - Equilibrar, dosar treinos,alimentação e bem-estar físico e mentalsão fundamentais para a engrenagemfuncionar perfeitamente e gerar resulta-dos. Saber reconhecer os limites do cor-po é superimportante num esporte deresistência como o ironman. Preciso sa-ber reconhecer o momento de descan-sar, ouvir os sinais de alerta do corpo.Respeito muito isso e, apesar de ter umacarga pesada de treinos, que envolve decinco a oito horas diárias de trabalho fí-sico, sei dar um tempo quando necessá-rio.
Como você recupera a ener-gia após uma prova?
Fernanda - Reponho a energia du-rante o percurso, consumindo frutas,bebidas isotônicas, barras de cereais, re-positores energéticos, carboidratos emgeral. Impossível esperar cruzar a linhade chegada para fazer isso.
Você já teve que abandonar umaprova por falta de energia?Fernanda - Graças a Deus, nunca. Fo-ram poucas as vezes em que parei nomeio. E, quando aconteceu, foi por pro-blemas técnicos (com a bike, por exem-plo) e não por falta de gás meu.
esempenho operacional nosúltimos dois anos, compor-tamento das ações nas Bol-sas de São Paulo e Rio de
Janeiro e valor de mercado da empresa.Esses são os critérios utilizados pela re-
A Weg está entre as 15 empresas quereceberam, da Bolsa de Valores de SãoPaulo, o selo de Nível 1 no atendimentoaos preceitos de governança corporati-va. O início dos negócios com açõesdestas empresas foi no dia 26 de junho,marcado com solenidade pela Bovespa.Para o presidente da Bovespa, Raymun-do Magliano Filho, “as 15 empresas pio-neiras que aderiram ao Nível 1 incluem-se entre as mais representativas do nos-so mercado acionário e temos certeza deque, a partir de agora, comprometendo-se a adotar regras de maior transparên-cia aos acionistas, vão atrair ainda maisa atenção dos investidores, com refle-xos positivos na formação do preço de
Ao utilizara energia dosbilhões deneurônios docérebro, estu-dantes de es-colas técnicase faculdadespodem bolargrandes proje-tos para a uti-lização racio-nal de energiaelétrica, e ain-da ganhar prêmios. Esse é o mote doIV Concurso WEG de Conservaçãode Energia Elétrica, que está cominscrições abertas até agosto. Paraparticipar, estudantes de escolas téc-nicas e faculdades devem inscreverum trabalho sobre conservação deenergia, utilizando um dos quatro te-mas propostos. O aluno, seu profes-sor orientador e a escola podem ga-nhar muitos prêmios.
Mais informações no site
suas respectivas ações e no aumento daliquidez”.
Para obter este selo, a companhiaprecisa praticar os preceitos mais ele-mentares de respeito aos acionistas mi-noritários. É preciso ter em circulaçãono mercado 25% do capital, evitar a con-centração das ações com poucos quan-do fizer ofertas públicas e manter a trans-parência sobre a gestão e na demonstra-ção de resultados.
As 15 empresas que receberam oselo de Nível 1 são: Bradesco, Brades-par, Gerdau, Globo Cabo, Itaú, Itaúsa,Perdigão, Randon, Sadia, Unibanco,Unibanco Holding, Varig, Varig Parti-cipações, Varig Transportes e Weg.
Lista platinada
LÍDERES - Eggon João da Silva, presidente do Conselho de Administra-ção, e Décio da Silva, presidente executivo da Weg, foram eleitos para o Fó-rum de Líderes da Gazeta Mercantil. Sob a presidência do empresário LuizFernando Furlan, o Fórum de Líderes atua através de grupos temáticos seto-riais, com uma agenda de trabalho que tem por objetivo o debate e o posicio-namento das lideranças empresariais frente às questões econômicas e sociaisde maior interesse da sociedade.
vista Forbes Brasil para escolher as 200melhores companhias brasileiras do ano2000. Entre as companhias que formama Platinum List está a Weg, colocadaem 11º lugar. A primeira colocada é aEmbraer.
Respeito ao acionista
Só não economizea energia
do seu cérebro
www.weg.com.br.
FOTO
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DIVULGAÇÃO
Falta deenergia temsolução
Parceria
WEG em Revista Maio - Junho 2001 WEG em Revista Maio - Junho 20018 13
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A Weg ealguns clientescomprovam que,para boas idéiasnão existe apagão
De um lado, uma empresapreocupada em desenvolver
produtos voltados àconservação de energia
elétrica; de outro,organizações cientes da
importância de utilizar estesprodutos. Juntas, todas deramum passo à frente e investiramem projetos arrojados. Agora,em tempos de crise, colhem
na prática os resultados,apontam saídas para o
problema e contribuem para acampanha de economia
desencadeada no país. Paraopiniões contrárias ou pouco
otimistas, bons exemplosmostram a solução.
a Tupy Fundições, de Joinvil-le (SC), maior fundição daAmérica Latina, a preocupa-ção com a economia de ener-
gia elétrica sempre esteve presente.Desde 1983 a empresa conta com o tra-balho da Comissão Interna de Conser-vação de Energia. Entre as principaismetas desencadeadas, a comissão defi-niu a troca de 25% dos motores elétri-cos da fábrica por motores de alto ren-dimento Weg.
Depois de um estudo realizado no
final de 1997, foi estipulada a meta deatingir uma economia de 1,38% na con-ta total de energia da empresa. Como osmotores são responsáveis por 18,5% daenergia gasta na fábrica, o levantamentoconcluiu que o objetivo será alcançadocom a troca de 1.600 motores. Até o fi-nal de junho foram substituídos aproxi-madamente 500 motores com potênciasde 1 a 50 cv. As medições feitas até ago-ra demonstram que os motores de altorendimento proporcionam uma econo-mia de 30% em relação aos similares.
Alto rendimento em ação
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Tupy já trocou 500motores convencionais
por outros de altorendimento
3. CARGASVARIÁVEIS MALAPROVEITADAS
Grande parte das aplicações com va-riação de velocidade não possuem re-dução controlada da potência dos mo-tores. Isto pode ser observado em apli-cações como:
l Bombas centrífugas cujo controle devazão e pressão é realizado por meiode válvulas (estrangulamento) ou re-circulação (by-pass).
l Ventiladores e exaustores cujo con-trole de vazão seja realizado pormeio de damper.
A Weg tem a solução para cargasvariáveis mal aproveitadas:
l Inversores de freqüência.Com os inversores de freqüência te-mos uma redução controlada da po-tência dos motores, variando-se suavelocidade. O uso de inversores defreqüência em aplicações onde nãohá redução controlada da potênciados motores traz economias de ener-gia elétrica, que dependendo da apli-cação podem ser em média de:4 Bombas centrífugas 20 a 50%4 Bombas alternativas 10 a 30%4 Ventiladores/exaustores 20 a 50%4 Esteiras transportadoras 10 a 30%
l Software - disponível no site - paracálculo de retorno de investimentoem bombas e ventiladores operandocom inversores de freqüência.
De acordo com informações da Abi-nee, atualmente apenas 4% dos moto-res do país possuem inversores de fre-
qüência instalados. O país de destaquede aplicações de inversores de freqüên-cia em motores é o Japão, tendo umpercentual de 30%. Esta diferença deve-se principalmente à consciência do Ja-pão em economizar energia elétrica,devido à não disponibilidade de recur-sos naturais e elevado custo da energiaelétrica.
4. ENSAIOSEM PERÍODOS DEPONTA DE CARGA
Um dos fatores de desperdício deenergia elétrica nos fabricantes de má-quinas e equipamentos elétricos é a ne-cessidade do ensaio do conjunto (má-quina/equipamento + motor). Se para es-tes ensaios forem tomadas algumasmedidas para o uso racional de energiaelétrica, como por exemplo o uso degrupos geradores nos horários de pon-ta, estaremos contribuindo para o alcan-ce da meta de racionamento de energiae evitando o apagão.
A Weg tem a solução para ensaiosem períodos de ponta de carga:
l Geradores para grupos.O uso de grupos geradores no horá-rio de pico pode:
4 Reduzir as despesas de sua contade energia em até 50%
4 Reduzir seu consumo de energiaem até 20%
5. EQUIPAMENTOSCOM BAIXOSRENDIMENTOS
O rendimento de um equipamentoestá diretamente relacionado à qualida-de e características dos materiais em-pregados, ao processo de fabricação e àcorreta utilização do mesmo. Sendo orendimento definido como a eficiênciacom que se dá a transformação de umadeterminada forma de energia em ou-
tra, quanto maior o seu valor maior aeconomia de energia. O baixo rendi-mento é dos principais fatores de des-perdício de energia e suas principaiscausas são:
l Motores e transformadores operan-do “em vazio” ou com pequenas car-gas.
l Perdas elétricas e magnéticas exces-sivas.
l Equipamentos de má qualidade.
Diante da constante preocupação daWeg em economia de energia, desde dadécada de 70 ela vem fabricando mo-tores standard com desempenhos emmédia 5% superior à média do merca-do brasileiro. Em 2001 a Weg obteve52 selos de eficiência energética do Pro-cel/Inmetro.
Soluções Weg para equipamentoscom baixos rendimentos
l Motores de Alto Rendimento Plusl Plano de Substituição de Motores4 Economia de Energia.4 A Weg aceita seu motor usado
como parte do pagamento.4 Motor novo, de Alto Rendimento
Plus com garantia.4 Retorno de investimento garanti-
do.l Transformadores com Baixos Índi-
ces de Perdas Elétricas e Magnéti-cas
6. GERAÇÃO PRÓPRIA(SOLUÇÃO DEFINITIVA)
A Weg desde a década de 80 ofere-ce a seus clientes soluções, com par-ceiros, em geração e co-geração deenergia hidráulica (quedas de água) etérmica (biomassa, gás natural e óleodiesel).
Mesmo com toda a crise de ener-gia, a indústria não precisa escolherqual meta vai atingir. As soluções Wegproporcionam mais rendimento e eco-nomia de energia, com rápido retornode investimento. Assim você se livra doapagão, continua produzindo e ajudan-do o Brasil a crescer.
sensível às variações de energia re-ativa, comandando automaticamen-te a operação dos capacitores neces-sários à obtenção do fator de potên-cia desejado.
d) Compensação mista: em muitos ca-sos utilizam-se, conjuntamente, asdiversas formas de compensação.
AN
DRÉ
KOPS
CH
WEG em Revista Maio - Junho 200112
WEG em Revista Maio - Junho 20019
Auto-suficiênciaenergética
A Madecal Agroindustrial, fábricade beneficiamento de madeira sediadaem Caçador (SC), é auto-suficiente emenergia. Toda a eletricidade utilizadapela empresa é gerada por uma usinatérmica própria, em funcionamento des-de outubro de2000. Equipadacom produtosWeg, a termelé-trica gera 2.000kWh a partir daqueima de cava-cos de madeira,provenientes dassobras da produ-ção.
Assim, alémde não necessitarde suprimentoelétrico da con-cessionária, aMadecal garantedestino adequa-do aos resíduos
da fábrica, contribuindopara a preservação do am-biente.“Geramos energia própriapara atender o nosso con-sumo, de 1.600 kWh, e ain-da temos excedente paraampliações na fábrica. Sómantemos contrato com aconcessionária como pre-caução para eventuais pro-blemas que possam acon-tecer na usina”, destacaMaurício Zandavali, sócio-gerente da Madecal.
Zandavali explicaque a instalação da terme-létrica foi uma decisão to-mada para aproveitar os re-síduos e para escapar dasparadas durante os horá-rios de ponta. “Antes pará-vamos nos horários de pon-ta; hoje trabalhamos dire-to. O fato de já termos acaldeira de alta pressão vi-abilizou a geração própria
de energia. Nossa previsão é recuperaro investimento feito na usina em trêsanos e meio”, afirma. A medida asse-gurou à empresa uma produção garan-tida e programável, independente deracionamento de energia.
A usina funciona com um pacote deprodutos Weg: um gerador de 2.500kVA, 380 V; um transformador de 2.500kVA, 380 V (com capacidade de eleva-ção até 22.000 V); conjunto de painéis(painel de gerador, cubículo da linha detransmissão, carregador de baterias,CCM da turbina) e sistema supervisó-rio. “Passados os ajustes iniciais neces-sários, o funcionamento está em ordeme estamos plenamente satisfeitos comos resultados”, diz Zandavali.
A Madecal produz compontes emolduras usadas em fábricas de portase janelas e na construção civil. Além da
unidade que envol-ve atividades agro-industriais, flores-tamento e reflores-tamento, em Caça-dor, a empresa temfilial em Coxim(MS), dedicada àagropecuária.
“Estamos mudando gradativamen-te. À medida que os motores antigosqueimam ou apresentam problemas,substituímos por outro de alto rendi-mento da Weg. Por isso é importanteter estoque na prateleira, para não pre-cisar parar a produção quando há ne-cessidade de troca”, diz o engenheiroJoaquim Manuel B. Fernandes, chefedo departamento de Manutenção Elé-trica da Tupy.
A opção por motores Weg - de altorendimento ou não - passou a ser umaexigência. “Mesmo quando compramosmáquinas importadas, exigimos que omotor seja Weg. A escolha pela empre-sa apresenta muitas condições favorá-veis: a Weg é uma empresa nacional,oferece atendimento e produtos de qua-lidade e somos vizinhos, o que facilitao contato e a padronização que estamosfazendo”, justifica o engenheiro Mar-celo Antônio Paolillo, gerente de Ma-nutenção da Tupy. Outro ponto impor-tante na decisão de adotar motores dealto rendimento é a garantia de dois anosoferecida pela Weg.
Produtos Weg equipama usina da Madecal
Plano de Substituição de MotoresEste plano consiste em promover a
utilização de motores elétricos mais efi-cientes criando a consciência de con-servação de energia.
2. BAIXOFATOR DE POTÊNCIA
A concessionária de energia deno-mina a indústria como uma unidadeconsumidora, constituída por diversascargas, como: motores, transformado-res, lâmpadas de descarga, fornos de in-dução, equipamentos eletroeletrônicos.A maioria dessas cargas consome ener-gia reativa indutiva e são denominadascargas indutivas.
As cargas indutivas necessitam decampo eletromagnético para seu funci-onamento, por isso sua operação requerdois tipos de potência:
l POTÊNCIA ATIVA : medida emkW, é aquela que efetivamente rea-liza trabalho gerando calor, luz, mo-vimento etc.
l POTÊNCIA REATIVA : medidaem kvar, usada apenas para criar emanter os campos eletromagnéticosdas cargas indutivas.
A potência ativa e reativa juntas,constituem a Potência Aparente:
l POTÊNCIA APARENTE : medidaem kVA, que é a potência total gera-da e transmitida à carga.
Assim, enquanto a potência ativa ésempre consumida na execução de tra-balho, a potência reativa, além de nãoproduzir trabalho, circula entre a cargae a fonte de alimentação, ocupando um“espaço” no sistema elétrico que pode-ria ser utilizado para fornecer mais ener-gia ativa.
A razão entre a potência ativa e apotência aparente de qualquer instala-ção constitui o denominado “Fator dePotência”.
O fator de potência indica qual por-centagem da potência total fornecida(kVA) é efetivamente utilizada comopotência ativa (kW). Assim, o fator de
A correção ou compensação do fa-tor de potência pode ser feita de diver-sas formas:
a) Compensação individual: é efetu-ada instalando os capacitores juntoao equipamento. Representa do pon-to de vista técnico a melhor solu-ção, porque será gerada energia re-ativa somente onde é necessário.
b) Compensação por grupos de car-ga: o capacitor é instalado de formaa compensar um setor ou um con-junto de equipamentos. Tem comodesvantagem o fato de não haver di-minuição de corrente nos alimenta-dores de cada equipamento compen-sado.
c) Compensação com regulação au-tomática: nas formas de compen-sação geral ou por grupos de equi-pamentos. Os capacitores são agru-pados por bancos controláveis indi-vidualmente por um ControladorAutomático do Fator de Potência,
potência mostra o grau de eficiência douso dos sistemas elétricos. Valores al-tos de fator de potência (próximos de1,0) indicam uso eficiente da energiaelétrica, enquanto valores baixos (me-nores de 0,92) evidenciam seu mauaproveitamento, além de representaruma sobrecarga para todo o sistema elé-trico.
As principais causas do baixo fa-tor de potência são:
l motores e transformadores operan-do “em vazio” ou com pequenas car-gas;
l motores e transformadores superdi-mensionados;
l grande quantidade de motores de pe-quena potência;
l máquinas de solda;l lâmpadas de descarga - fluorescen-
te, de vapor de mercúrio, vapor desódio - com reatores de baixo fatorde potência (aproximadamente 0,5);
l equipamentos eletrônicos;l fornos de indução eletromagnética;l fornos a arco.
O baixo fator de potência podeser corrigido, e a Weg tem a solu-ção:
l Capacitores para Correção de Fatorde Potência
Os capacitores corrigem o baixo fa-tor de potência disponibilizando maisenergia em sua instalação.
l Planilha de cálculo de capacitoresWeg para correção localizada do fa-tor de potência.
Essa planilha está disponível emnosso site e permite calcular o percen-tual de energia aparente economizadacom o uso de capacitores para correçãode fator de potência.
UnidadeCapacitivaMonof’asica
MóduloCapacitorTrifásico
BancodeCapacitores
UnidadeCapacitivaTrifásica
DIVU
LGA
ÇÃO
DIVULGAÇÃO
WEG em Revista Maio - Junho 2001
10WEG em Revista Maio - Junho 2001
11
Entre a meta de racionamento ea de produção, fique com as duas
O
Marcio Heron VogtCentro de Treinamento de Clientes Weg
A Weg oferece asmelhores soluções paraque a indústriaeconomize, semracionar energia
Técnica
“A geração própria de energia de-verá se tornar um negócio cada vezmais atraente no Brasil. As empre-sas têm um retorno rápido de inves-timento nos projetos e o governo estáapoiando com facilidades de finan-ciamento. Hoje, o aproveitamento deresíduos está se tornando um gran-de negócio”, ressalta Sinésio Tenfen,gerente do Centro de Negócios deEnergia da Weg.
Quem já investiu tem a mesmaopinião. “Não tenho dúvida de queisso vai acontecer, já que será umaexcelente alternativa frente à crise euma forma de as empresas ficaremauto-suficientes na geração de ener-gia”, afirma Maurício Zandavali,sócio-gerente da Madecal Agroin-dustrial.
“A crise serve para acordar aspessoas. A da energia elétrica está le-vando as empresas a pensar em ou-tras possibilidades de geração e con-servação de energia e incentivando-as a trabalhar de forma rápida paraimplantar medidas eficazes”, concluiMarcelo Antônio Paolillo, gerente deManutenção da Tupy.
Haco economiza25% com geradores
A Haco Etiquetas, de Blumenau(SC), está preparada para os apagões e,o que é melhor, economizando 20% deconsumo e 50% na tarifa de energia elé-trica. Isto porque a empresa implantoutrês geradores de energia, com alterna-dores Weg, com potência de 1.250 kVAcada. Os geradores entraram em opera-ção no primeiro trimestre - não foraminstalados simultaneamente - e são acio-nados de segunda a sexta-feira, no ho-rário de ponta, da 18h30 às 21h30.Uma das maiores indústrias de etique-tas tecidas do mundo, a Haco detém70% do mercado brasileiro. Com uni-dades fabris em Blumenau, Massaran-duba (SC), Euzébio (CE) e emPortugal, a empresa exportapara 28 países, principalmenteEuropa, Estados Unidos e Amé-rica Latina.
Desde março a Haco não consomeenergia elétrica da rede no horário deponta, quando o custo da energia daconcessionária é 10 vezes maior. Con-siderando o investimento nos conjun-tos de geradores e o consumo de óleodiesel, a estimativa de redução no cus-to total com eletricidade é de 25%.
Roberto Krieger, engenheiro eletri-cista e de segurança da Laser Projetos,fez os estudos que levaram à instala-ção dos três geradores na Haco. “Foium ano e meio de preparação. Além dereduzir as despesas com eletricidade, aHaco está protegida contra as possíveisfaltas de energia”, explica.
A instalação dos geradores coinci-diu com o programa de racionalização,mas o principal objetivo da Haco foi re-duzir a conta de energia. Outro fator le-vado em consideração foi o sincronis-mo na transferência automática da ener-gia rede para os geradores e vice-versa.Assim não há queda de tensão e nenhu-ma máquina pára. “Se houver paradaou qualquer queda de tensão, ocorremrefugos, além de interferir na progra-mação da produção”, comenta MárcioSchwanke, gerente de Manutenção daHaco.
Na Haco, o consu-mo da energia darede baixou de 1 mi-lhão para 800 milkWh por mês. A contade energia elétrica daCelesc foi reduzida deR$ 120 mil para R$ 60mil, no mês de abril. Os200 mil kWh que aHaco deixou de con-sumir correspondemà energia suficientepara o consumomédio de 750 re-sidências emum mês.
NÚMEROS
n
Uma tendênciade mercado
Roberto Krieger eMário Schwanke,com os geradores
na Haco
bservando a estrutura deconsumo de eletricidadeno Brasil, constatamosque a indústria é respon-
sável por aproximadamente 42% doconsumo total de energia elétrica nacio-nal, sendo que 55% desde consumo sãomotores elétricos. Como a Weg é umaempresa voltada à fabricação de produ-tos industriais, ela vem se preocupandocom a economia de energia desde a dé-cada de 70, com investimentos constan-tes em pesquisa e desenvolvimento deprodutos com melhores rendimentos,proporcionando uma maior economiade energia.
A Weg oferece soluções a seus cli-entes com uma ampla linha de produ-tos. Diante da atual situação, em quea ameaça de racionamento de ener-gia se tornou realidade, pode-se op-tar por evitar o desperdício de ener-gia ou viver no apagão.
Fazendo a mesma análise com omotor correto, ou seja, de 25 cv, obser-vamos na figura 2 que, para a condiçãode 100% de carga, os valores de rendi-mento e fator de potência estão em pon-tos otimizados, sendo de 90,1% e 0,82respectivamente.
A Weg tem soluções para o su-perdimensionamento de motores:
Cursos de Especificação e Dimen-sionamento de Motores Elétricos de In-dução Trifásicos
Estes cursos são realizados peloCentro de Treinamento de Clientes(CTC), de acordo com um calendárioanual, disponível no sitewww.weg.com.br.
Catálogo EletrônicoNeste CD encontram-se informa-
ções institucionais do grupo Weg, bemcomo os catálogos e programas de apli-cação e dimensionamento da linha deprodutos oferecidos.
Entre os principais fatores de des-perdício de energia elétrica nas indús-trias, pode-se citar:
1. MOTORES ETRANSFORMADORESSUPERDIMENSIONADOS
De acordo com uma pesquisa desen-volvida pela Cemig (Centrais Elétricasde Minas Gerais), de um total de 3.425motores estudados (totalizando 78.850cv), cerca de 30% estão superdimensio-nados. O superdimensionamento é umdos principais fatores de desperdício deenergia, pois nesta situação o motor dei-xa de operar numa região otimizada derendimento e fator de potência. Pode-se pegar como exemplo um motor de100 cv operando somente com 25% decarga, ou seja, fazendo o papel de ummotor de 25 cv. Neste caso, analisandoa figura 1, observamos que o rendimen-to do motor é de aproximadamente 78%e seu fator de potência está em torno de0,50.
Figura 1 - Curva de desempenho de ummotor de 100cv
Figura 2 - Curva de desempenho de ummotor de 25cv
DANIEL ERN
WEG em Revista Maio - Junho 2001
10WEG em Revista Maio - Junho 2001
11
Entre a meta de racionamento ea de produção, fique com as duas
O
Marcio Heron VogtCentro de Treinamento de Clientes Weg
A Weg oferece asmelhores soluções paraque a indústriaeconomize, semracionar energia
Técnica
“A geração própria de energia de-verá se tornar um negócio cada vezmais atraente no Brasil. As empre-sas têm um retorno rápido de inves-timento nos projetos e o governo estáapoiando com facilidades de finan-ciamento. Hoje, o aproveitamento deresíduos está se tornando um gran-de negócio”, ressalta Sinésio Tenfen,gerente do Centro de Negócios deEnergia da Weg.
Quem já investiu tem a mesmaopinião. “Não tenho dúvida de queisso vai acontecer, já que será umaexcelente alternativa frente à crise euma forma de as empresas ficaremauto-suficientes na geração de ener-gia”, afirma Maurício Zandavali,sócio-gerente da Madecal Agroin-dustrial.
“A crise serve para acordar aspessoas. A da energia elétrica está le-vando as empresas a pensar em ou-tras possibilidades de geração e con-servação de energia e incentivando-as a trabalhar de forma rápida paraimplantar medidas eficazes”, concluiMarcelo Antônio Paolillo, gerente deManutenção da Tupy.
Haco economiza25% com geradores
A Haco Etiquetas, de Blumenau(SC), está preparada para os apagões e,o que é melhor, economizando 20% deconsumo e 50% na tarifa de energia elé-trica. Isto porque a empresa implantoutrês geradores de energia, com alterna-dores Weg, com potência de 1.250 kVAcada. Os geradores entraram em opera-ção no primeiro trimestre - não foraminstalados simultaneamente - e são acio-nados de segunda a sexta-feira, no ho-rário de ponta, da 18h30 às 21h30.Uma das maiores indústrias de etique-tas tecidas do mundo, a Haco detém70% do mercado brasileiro. Com uni-dades fabris em Blumenau, Massaran-duba (SC), Euzébio (CE) e emPortugal, a empresa exportapara 28 países, principalmenteEuropa, Estados Unidos e Amé-rica Latina.
Desde março a Haco não consomeenergia elétrica da rede no horário deponta, quando o custo da energia daconcessionária é 10 vezes maior. Con-siderando o investimento nos conjun-tos de geradores e o consumo de óleodiesel, a estimativa de redução no cus-to total com eletricidade é de 25%.
Roberto Krieger, engenheiro eletri-cista e de segurança da Laser Projetos,fez os estudos que levaram à instala-ção dos três geradores na Haco. “Foium ano e meio de preparação. Além dereduzir as despesas com eletricidade, aHaco está protegida contra as possíveisfaltas de energia”, explica.
A instalação dos geradores coinci-diu com o programa de racionalização,mas o principal objetivo da Haco foi re-duzir a conta de energia. Outro fator le-vado em consideração foi o sincronis-mo na transferência automática da ener-gia rede para os geradores e vice-versa.Assim não há queda de tensão e nenhu-ma máquina pára. “Se houver paradaou qualquer queda de tensão, ocorremrefugos, além de interferir na progra-mação da produção”, comenta MárcioSchwanke, gerente de Manutenção daHaco.
Na Haco, o consu-mo da energia darede baixou de 1 mi-lhão para 800 milkWh por mês. A contade energia elétrica daCelesc foi reduzida deR$ 120 mil para R$ 60mil, no mês de abril. Os200 mil kWh que aHaco deixou de con-sumir correspondemà energia suficientepara o consumomédio de 750 re-sidências emum mês.
NÚMEROS
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Uma tendênciade mercado
Roberto Krieger eMário Schwanke,com os geradores
na Haco
bservando a estrutura deconsumo de eletricidadeno Brasil, constatamosque a indústria é respon-
sável por aproximadamente 42% doconsumo total de energia elétrica nacio-nal, sendo que 55% desde consumo sãomotores elétricos. Como a Weg é umaempresa voltada à fabricação de produ-tos industriais, ela vem se preocupandocom a economia de energia desde a dé-cada de 70, com investimentos constan-tes em pesquisa e desenvolvimento deprodutos com melhores rendimentos,proporcionando uma maior economiade energia.
A Weg oferece soluções a seus cli-entes com uma ampla linha de produ-tos. Diante da atual situação, em quea ameaça de racionamento de ener-gia se tornou realidade, pode-se op-tar por evitar o desperdício de ener-gia ou viver no apagão.
Fazendo a mesma análise com omotor correto, ou seja, de 25 cv, obser-vamos na figura 2 que, para a condiçãode 100% de carga, os valores de rendi-mento e fator de potência estão em pon-tos otimizados, sendo de 90,1% e 0,82respectivamente.
A Weg tem soluções para o su-perdimensionamento de motores:
Cursos de Especificação e Dimen-sionamento de Motores Elétricos de In-dução Trifásicos
Estes cursos são realizados peloCentro de Treinamento de Clientes(CTC), de acordo com um calendárioanual, disponível no sitewww.weg.com.br.
Catálogo EletrônicoNeste CD encontram-se informa-
ções institucionais do grupo Weg, bemcomo os catálogos e programas de apli-cação e dimensionamento da linha deprodutos oferecidos.
Entre os principais fatores de des-perdício de energia elétrica nas indús-trias, pode-se citar:
1. MOTORES ETRANSFORMADORESSUPERDIMENSIONADOS
De acordo com uma pesquisa desen-volvida pela Cemig (Centrais Elétricasde Minas Gerais), de um total de 3.425motores estudados (totalizando 78.850cv), cerca de 30% estão superdimensio-nados. O superdimensionamento é umdos principais fatores de desperdício deenergia, pois nesta situação o motor dei-xa de operar numa região otimizada derendimento e fator de potência. Pode-se pegar como exemplo um motor de100 cv operando somente com 25% decarga, ou seja, fazendo o papel de ummotor de 25 cv. Neste caso, analisandoa figura 1, observamos que o rendimen-to do motor é de aproximadamente 78%e seu fator de potência está em torno de0,50.
Figura 1 - Curva de desempenho de ummotor de 100cv
Figura 2 - Curva de desempenho de ummotor de 25cv
DANIEL ERN
WEG em Revista Maio - Junho 200112
WEG em Revista Maio - Junho 20019
Auto-suficiênciaenergética
A Madecal Agroindustrial, fábricade beneficiamento de madeira sediadaem Caçador (SC), é auto-suficiente emenergia. Toda a eletricidade utilizadapela empresa é gerada por uma usinatérmica própria, em funcionamento des-de outubro de2000. Equipadacom produtosWeg, a termelé-trica gera 2.000kWh a partir daqueima de cava-cos de madeira,provenientes dassobras da produ-ção.
Assim, alémde não necessitarde suprimentoelétrico da con-cessionária, aMadecal garantedestino adequa-do aos resíduos
da fábrica, contribuindopara a preservação do am-biente.“Geramos energia própriapara atender o nosso con-sumo, de 1.600 kWh, e ain-da temos excedente paraampliações na fábrica. Sómantemos contrato com aconcessionária como pre-caução para eventuais pro-blemas que possam acon-tecer na usina”, destacaMaurício Zandavali, sócio-gerente da Madecal.
Zandavali explicaque a instalação da terme-létrica foi uma decisão to-mada para aproveitar os re-síduos e para escapar dasparadas durante os horá-rios de ponta. “Antes pará-vamos nos horários de pon-ta; hoje trabalhamos dire-to. O fato de já termos acaldeira de alta pressão vi-abilizou a geração própria
de energia. Nossa previsão é recuperaro investimento feito na usina em trêsanos e meio”, afirma. A medida asse-gurou à empresa uma produção garan-tida e programável, independente deracionamento de energia.
A usina funciona com um pacote deprodutos Weg: um gerador de 2.500kVA, 380 V; um transformador de 2.500kVA, 380 V (com capacidade de eleva-ção até 22.000 V); conjunto de painéis(painel de gerador, cubículo da linha detransmissão, carregador de baterias,CCM da turbina) e sistema supervisó-rio. “Passados os ajustes iniciais neces-sários, o funcionamento está em ordeme estamos plenamente satisfeitos comos resultados”, diz Zandavali.
A Madecal produz compontes emolduras usadas em fábricas de portase janelas e na construção civil. Além da
unidade que envol-ve atividades agro-industriais, flores-tamento e reflores-tamento, em Caça-dor, a empresa temfilial em Coxim(MS), dedicada àagropecuária.
“Estamos mudando gradativamen-te. À medida que os motores antigosqueimam ou apresentam problemas,substituímos por outro de alto rendi-mento da Weg. Por isso é importanteter estoque na prateleira, para não pre-cisar parar a produção quando há ne-cessidade de troca”, diz o engenheiroJoaquim Manuel B. Fernandes, chefedo departamento de Manutenção Elé-trica da Tupy.
A opção por motores Weg - de altorendimento ou não - passou a ser umaexigência. “Mesmo quando compramosmáquinas importadas, exigimos que omotor seja Weg. A escolha pela empre-sa apresenta muitas condições favorá-veis: a Weg é uma empresa nacional,oferece atendimento e produtos de qua-lidade e somos vizinhos, o que facilitao contato e a padronização que estamosfazendo”, justifica o engenheiro Mar-celo Antônio Paolillo, gerente de Ma-nutenção da Tupy. Outro ponto impor-tante na decisão de adotar motores dealto rendimento é a garantia de dois anosoferecida pela Weg.
Produtos Weg equipama usina da Madecal
Plano de Substituição de MotoresEste plano consiste em promover a
utilização de motores elétricos mais efi-cientes criando a consciência de con-servação de energia.
2. BAIXOFATOR DE POTÊNCIA
A concessionária de energia deno-mina a indústria como uma unidadeconsumidora, constituída por diversascargas, como: motores, transformado-res, lâmpadas de descarga, fornos de in-dução, equipamentos eletroeletrônicos.A maioria dessas cargas consome ener-gia reativa indutiva e são denominadascargas indutivas.
As cargas indutivas necessitam decampo eletromagnético para seu funci-onamento, por isso sua operação requerdois tipos de potência:
l POTÊNCIA ATIVA : medida emkW, é aquela que efetivamente rea-liza trabalho gerando calor, luz, mo-vimento etc.
l POTÊNCIA REATIVA : medidaem kvar, usada apenas para criar emanter os campos eletromagnéticosdas cargas indutivas.
A potência ativa e reativa juntas,constituem a Potência Aparente:
l POTÊNCIA APARENTE : medidaem kVA, que é a potência total gera-da e transmitida à carga.
Assim, enquanto a potência ativa ésempre consumida na execução de tra-balho, a potência reativa, além de nãoproduzir trabalho, circula entre a cargae a fonte de alimentação, ocupando um“espaço” no sistema elétrico que pode-ria ser utilizado para fornecer mais ener-gia ativa.
A razão entre a potência ativa e apotência aparente de qualquer instala-ção constitui o denominado “Fator dePotência”.
O fator de potência indica qual por-centagem da potência total fornecida(kVA) é efetivamente utilizada comopotência ativa (kW). Assim, o fator de
A correção ou compensação do fa-tor de potência pode ser feita de diver-sas formas:
a) Compensação individual: é efetu-ada instalando os capacitores juntoao equipamento. Representa do pon-to de vista técnico a melhor solu-ção, porque será gerada energia re-ativa somente onde é necessário.
b) Compensação por grupos de car-ga: o capacitor é instalado de formaa compensar um setor ou um con-junto de equipamentos. Tem comodesvantagem o fato de não haver di-minuição de corrente nos alimenta-dores de cada equipamento compen-sado.
c) Compensação com regulação au-tomática: nas formas de compen-sação geral ou por grupos de equi-pamentos. Os capacitores são agru-pados por bancos controláveis indi-vidualmente por um ControladorAutomático do Fator de Potência,
potência mostra o grau de eficiência douso dos sistemas elétricos. Valores al-tos de fator de potência (próximos de1,0) indicam uso eficiente da energiaelétrica, enquanto valores baixos (me-nores de 0,92) evidenciam seu mauaproveitamento, além de representaruma sobrecarga para todo o sistema elé-trico.
As principais causas do baixo fa-tor de potência são:
l motores e transformadores operan-do “em vazio” ou com pequenas car-gas;
l motores e transformadores superdi-mensionados;
l grande quantidade de motores de pe-quena potência;
l máquinas de solda;l lâmpadas de descarga - fluorescen-
te, de vapor de mercúrio, vapor desódio - com reatores de baixo fatorde potência (aproximadamente 0,5);
l equipamentos eletrônicos;l fornos de indução eletromagnética;l fornos a arco.
O baixo fator de potência podeser corrigido, e a Weg tem a solu-ção:
l Capacitores para Correção de Fatorde Potência
Os capacitores corrigem o baixo fa-tor de potência disponibilizando maisenergia em sua instalação.
l Planilha de cálculo de capacitoresWeg para correção localizada do fa-tor de potência.
Essa planilha está disponível emnosso site e permite calcular o percen-tual de energia aparente economizadacom o uso de capacitores para correçãode fator de potência.
UnidadeCapacitivaMonof’asica
MóduloCapacitorTrifásico
BancodeCapacitores
UnidadeCapacitivaTrifásica
DIVU
LGA
ÇÃO
DIVULGAÇÃO
Falta deenergia temsolução
Parceria
WEG em Revista Maio - Junho 2001 WEG em Revista Maio - Junho 20018 13
n
A Weg ealguns clientescomprovam que,para boas idéiasnão existe apagão
De um lado, uma empresapreocupada em desenvolver
produtos voltados àconservação de energia
elétrica; de outro,organizações cientes da
importância de utilizar estesprodutos. Juntas, todas deramum passo à frente e investiramem projetos arrojados. Agora,em tempos de crise, colhem
na prática os resultados,apontam saídas para o
problema e contribuem para acampanha de economia
desencadeada no país. Paraopiniões contrárias ou pouco
otimistas, bons exemplosmostram a solução.
a Tupy Fundições, de Joinvil-le (SC), maior fundição daAmérica Latina, a preocupa-ção com a economia de ener-
gia elétrica sempre esteve presente.Desde 1983 a empresa conta com o tra-balho da Comissão Interna de Conser-vação de Energia. Entre as principaismetas desencadeadas, a comissão defi-niu a troca de 25% dos motores elétri-cos da fábrica por motores de alto ren-dimento Weg.
Depois de um estudo realizado no
final de 1997, foi estipulada a meta deatingir uma economia de 1,38% na con-ta total de energia da empresa. Como osmotores são responsáveis por 18,5% daenergia gasta na fábrica, o levantamentoconcluiu que o objetivo será alcançadocom a troca de 1.600 motores. Até o fi-nal de junho foram substituídos aproxi-madamente 500 motores com potênciasde 1 a 50 cv. As medições feitas até ago-ra demonstram que os motores de altorendimento proporcionam uma econo-mia de 30% em relação aos similares.
Alto rendimento em ação
N
Tupy já trocou 500motores convencionais
por outros de altorendimento
3. CARGASVARIÁVEIS MALAPROVEITADAS
Grande parte das aplicações com va-riação de velocidade não possuem re-dução controlada da potência dos mo-tores. Isto pode ser observado em apli-cações como:
l Bombas centrífugas cujo controle devazão e pressão é realizado por meiode válvulas (estrangulamento) ou re-circulação (by-pass).
l Ventiladores e exaustores cujo con-trole de vazão seja realizado pormeio de damper.
A Weg tem a solução para cargasvariáveis mal aproveitadas:
l Inversores de freqüência.Com os inversores de freqüência te-mos uma redução controlada da po-tência dos motores, variando-se suavelocidade. O uso de inversores defreqüência em aplicações onde nãohá redução controlada da potênciados motores traz economias de ener-gia elétrica, que dependendo da apli-cação podem ser em média de:4 Bombas centrífugas 20 a 50%4 Bombas alternativas 10 a 30%4 Ventiladores/exaustores 20 a 50%4 Esteiras transportadoras 10 a 30%
l Software - disponível no site - paracálculo de retorno de investimentoem bombas e ventiladores operandocom inversores de freqüência.
De acordo com informações da Abi-nee, atualmente apenas 4% dos moto-res do país possuem inversores de fre-
qüência instalados. O país de destaquede aplicações de inversores de freqüên-cia em motores é o Japão, tendo umpercentual de 30%. Esta diferença deve-se principalmente à consciência do Ja-pão em economizar energia elétrica,devido à não disponibilidade de recur-sos naturais e elevado custo da energiaelétrica.
4. ENSAIOSEM PERÍODOS DEPONTA DE CARGA
Um dos fatores de desperdício deenergia elétrica nos fabricantes de má-quinas e equipamentos elétricos é a ne-cessidade do ensaio do conjunto (má-quina/equipamento + motor). Se para es-tes ensaios forem tomadas algumasmedidas para o uso racional de energiaelétrica, como por exemplo o uso degrupos geradores nos horários de pon-ta, estaremos contribuindo para o alcan-ce da meta de racionamento de energiae evitando o apagão.
A Weg tem a solução para ensaiosem períodos de ponta de carga:
l Geradores para grupos.O uso de grupos geradores no horá-rio de pico pode:
4 Reduzir as despesas de sua contade energia em até 50%
4 Reduzir seu consumo de energiaem até 20%
5. EQUIPAMENTOSCOM BAIXOSRENDIMENTOS
O rendimento de um equipamentoestá diretamente relacionado à qualida-de e características dos materiais em-pregados, ao processo de fabricação e àcorreta utilização do mesmo. Sendo orendimento definido como a eficiênciacom que se dá a transformação de umadeterminada forma de energia em ou-
tra, quanto maior o seu valor maior aeconomia de energia. O baixo rendi-mento é dos principais fatores de des-perdício de energia e suas principaiscausas são:
l Motores e transformadores operan-do “em vazio” ou com pequenas car-gas.
l Perdas elétricas e magnéticas exces-sivas.
l Equipamentos de má qualidade.
Diante da constante preocupação daWeg em economia de energia, desde dadécada de 70 ela vem fabricando mo-tores standard com desempenhos emmédia 5% superior à média do merca-do brasileiro. Em 2001 a Weg obteve52 selos de eficiência energética do Pro-cel/Inmetro.
Soluções Weg para equipamentoscom baixos rendimentos
l Motores de Alto Rendimento Plusl Plano de Substituição de Motores4 Economia de Energia.4 A Weg aceita seu motor usado
como parte do pagamento.4 Motor novo, de Alto Rendimento
Plus com garantia.4 Retorno de investimento garanti-
do.l Transformadores com Baixos Índi-
ces de Perdas Elétricas e Magnéti-cas
6. GERAÇÃO PRÓPRIA(SOLUÇÃO DEFINITIVA)
A Weg desde a década de 80 ofere-ce a seus clientes soluções, com par-ceiros, em geração e co-geração deenergia hidráulica (quedas de água) etérmica (biomassa, gás natural e óleodiesel).
Mesmo com toda a crise de ener-gia, a indústria não precisa escolherqual meta vai atingir. As soluções Wegproporcionam mais rendimento e eco-nomia de energia, com rápido retornode investimento. Assim você se livra doapagão, continua produzindo e ajudan-do o Brasil a crescer.
sensível às variações de energia re-ativa, comandando automaticamen-te a operação dos capacitores neces-sários à obtenção do fator de potên-cia desejado.
d) Compensação mista: em muitos ca-sos utilizam-se, conjuntamente, asdiversas formas de compensação.
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Outra Visão
WEG em Revista Maio - Junho 20017n
Um gerador humano
WEG em Revista Maio - Junho 200114
Giro
D A triatleta Fernanda Kelleré o principal nome dotriatlo no circuito mundial.Energia não pode faltarpara quem precisa nadar1.500 metros, pedalar 40quilômetros e correr outros10, sem intervalo.De onde Fernanda Kellertira toda essa energia? Aresposta ela mesmo dá, nessaentrevista exclusiva àWeg em Revista.
Como é a sua rotina de treinos?Fernanda - Treino seis vezes por se-
mana, de cinco a oito horas diárias, de-pendendo do calendário de competições.Duas vezes por semana faço muscula-ção. Além disso, costumo compensar ospuxados treinos diários com sessões deshiatsu, acupuntura e massagens.
A tecnologia, cada vez mais, faci-lita a vida do homem, eliminando es-forço físico nas tarefas cotidianas.Como manter a forma fí-sica e se reabastecer deenergia com esse con-vite ao menor esforço?Fernanda - Acho quea tecnologia é umfato. Não dá pra dei-xar de nos rendermosa ela, principal-mente se mora-mos num gran-de centro.Acho que asaída é usu-fruir deconfor toem casa eno traba-lho comos inúme-ros contro-les remotos e praticaratividade física regular.
Qual sua opiniãosobre a repentina des-coberta do governo deque está faltando ener-gia elétrica no pais?
Fernanda - Acho umabsurdo. Ninguém desco-bre de um dia pro outro queum país com as dimensões doBrasil está sem energia. O ideal seria queo governo tivesse lançado, há muito tem-po, campanhas educativas no sentido deorientar a população, em vez de alarmare punir.
O que te levou a uma prova tãoexigente em termos de resistência?
Fernanda - Sempre curti esportes aoar livre, principalmente aqueles que en-volvessem praia, caso do triatlo, em quese pode nadar no mar, pedalar e correrna orla. Sempre fui “rata” de praia. Nascie me criei em Niterói, que tem uma orlamaravilhosa. Além deste contato perma-nente com a natureza, o que mais meencantou na modalidade foi a questãodo desafio.
Que tipo de preparação física, ali-mentar e mental é necessária para es-portes que exigem grande energia?
Fernanda - Equilibrar, dosar treinos,alimentação e bem-estar físico e mentalsão fundamentais para a engrenagemfuncionar perfeitamente e gerar resulta-dos. Saber reconhecer os limites do cor-po é superimportante num esporte deresistência como o ironman. Preciso sa-ber reconhecer o momento de descan-sar, ouvir os sinais de alerta do corpo.Respeito muito isso e, apesar de ter umacarga pesada de treinos, que envolve decinco a oito horas diárias de trabalho fí-sico, sei dar um tempo quando necessá-rio.
Como você recupera a ener-gia após uma prova?
Fernanda - Reponho a energia du-rante o percurso, consumindo frutas,bebidas isotônicas, barras de cereais, re-positores energéticos, carboidratos emgeral. Impossível esperar cruzar a linhade chegada para fazer isso.
Você já teve que abandonar umaprova por falta de energia?Fernanda - Graças a Deus, nunca. Fo-ram poucas as vezes em que parei nomeio. E, quando aconteceu, foi por pro-blemas técnicos (com a bike, por exem-plo) e não por falta de gás meu.
esempenho operacional nosúltimos dois anos, compor-tamento das ações nas Bol-sas de São Paulo e Rio de
Janeiro e valor de mercado da empresa.Esses são os critérios utilizados pela re-
A Weg está entre as 15 empresas quereceberam, da Bolsa de Valores de SãoPaulo, o selo de Nível 1 no atendimentoaos preceitos de governança corporati-va. O início dos negócios com açõesdestas empresas foi no dia 26 de junho,marcado com solenidade pela Bovespa.Para o presidente da Bovespa, Raymun-do Magliano Filho, “as 15 empresas pio-neiras que aderiram ao Nível 1 incluem-se entre as mais representativas do nos-so mercado acionário e temos certeza deque, a partir de agora, comprometendo-se a adotar regras de maior transparên-cia aos acionistas, vão atrair ainda maisa atenção dos investidores, com refle-xos positivos na formação do preço de
Ao utilizara energia dosbilhões deneurônios docérebro, estu-dantes de es-colas técnicase faculdadespodem bolargrandes proje-tos para a uti-lização racio-nal de energiaelétrica, e ain-da ganhar prêmios. Esse é o mote doIV Concurso WEG de Conservaçãode Energia Elétrica, que está cominscrições abertas até agosto. Paraparticipar, estudantes de escolas téc-nicas e faculdades devem inscreverum trabalho sobre conservação deenergia, utilizando um dos quatro te-mas propostos. O aluno, seu profes-sor orientador e a escola podem ga-nhar muitos prêmios.
Mais informações no site
suas respectivas ações e no aumento daliquidez”.
Para obter este selo, a companhiaprecisa praticar os preceitos mais ele-mentares de respeito aos acionistas mi-noritários. É preciso ter em circulaçãono mercado 25% do capital, evitar a con-centração das ações com poucos quan-do fizer ofertas públicas e manter a trans-parência sobre a gestão e na demonstra-ção de resultados.
As 15 empresas que receberam oselo de Nível 1 são: Bradesco, Brades-par, Gerdau, Globo Cabo, Itaú, Itaúsa,Perdigão, Randon, Sadia, Unibanco,Unibanco Holding, Varig, Varig Parti-cipações, Varig Transportes e Weg.
Lista platinada
LÍDERES - Eggon João da Silva, presidente do Conselho de Administra-ção, e Décio da Silva, presidente executivo da Weg, foram eleitos para o Fó-rum de Líderes da Gazeta Mercantil. Sob a presidência do empresário LuizFernando Furlan, o Fórum de Líderes atua através de grupos temáticos seto-riais, com uma agenda de trabalho que tem por objetivo o debate e o posicio-namento das lideranças empresariais frente às questões econômicas e sociaisde maior interesse da sociedade.
vista Forbes Brasil para escolher as 200melhores companhias brasileiras do ano2000. Entre as companhias que formama Platinum List está a Weg, colocadaem 11º lugar. A primeira colocada é aEmbraer.
Respeito ao acionista
Só não economizea energia
do seu cérebro
www.weg.com.br.
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WEG em Revista Maio - Junho 20016
WEG em Revista Maio - Junho 200115
A indústriapoupa
A energia é um insumo fundamentalpara o país funcionar e, claro, para a in-dústria continuar competitiva, atenden-do às necessidades - crescentes - do con-sumidor. Quando foi lançado, o progra-ma de racionamento chamou atençãopara as dificuldades do país no campo dadistribuição de energia e, ao mesmo tem-po, acabou demonstrando que existem so-luções disponíveis no mercado para quemquiser usar melhor a energia disponível.As empresas perceberam que havia, sim,alguma gordura para queimar e que erapossível, em muitos casos, reduzir o con-sumo, eliminar do mapa todo e qualquerdesperdício, adequar-se às metas defini-das pelo governo e, ainda assim, mantera produção em dia. Só para se ter umaidéia, com as soluções oferecidas pela
Weg é possí-vel economi-zar entre 10%e 50% em al-gumas apli-cações. Émuito.Faz pelo
menos 30anos que aWeg se preo-cupa em ofe-
recer alternativas para o uso racional deenergia elétrica. Para começar pelo exem-plo mais conhecido: na década de 70, aempresa lançou motores standard comdesempenho em torno de 5% superior àmédia dos produtos disponíveis no país.Já nos anos 80 foi a vez de uma série desoluções em geração e co-geração deenergia a diesel, a gás, hidráulica e tér-mica, em conjunto com alguns parceiros.
Um passo significativo foi dado em1989, quando chegaram ao país os pri-meiros motores elétricos de alto rendi-mento, com a marca Weg. Lançado doisanos antes, para atender à demanda de
uma concessionária de energia do Cana-dá, esse tipo de motor reduz em até 20%o nível de perdas na energia gerada, com-parado com o modelo convencional. “AWeg é pioneira no atendimento às nor-mas internacionais”, orgulha-se Milton
Bendita crise, “que trará grandes re-sultados para o país”, na visão do dire-tor técnico do Grupo Weg, Moacyr Ro-gério Sens. “Ela irá provocar um fan-tástico exercício de criatividade e esti-mular, em cada cidadão e em cada em-presa, a consciência da conservação deenergia. Em vez de ficarmos mais obe-sos, vamos nos tornar atletas de ponta”,é a metáfora do diretor, que aproveita ogancho para dar um recado aos esban-jadores de plantão: “Ninguém, por maisrico que seja, tem o direito de desperdi-çar energia elétrica. Quem fizer isso vaiestar prejudicando outras pessoas, queum dia terão que pagar mais caro pelaconta de luz”. Daqui para frente, o modocomo as empresas tratam esse insumose torna uma vantagem (ou desvanta-gem) competitiva.
Castella, ge-rente de En-genharia deMotores In-dustriais. Osmotores Wegvêm receben-do, sucessiva-mente, o selodo Programade Conservação de Energia Elétrica (Pro-cel), criado pelo governo federal.
Acompanhe o caso. Há bem poucotempo, uma empresa resolveu conferir secompensaria substituir o sistema conven-
cional de controle de vazão,em uma bomba centrífuga,pelo sistema com controle develocidade, por meio do inver-sor de freqüência Weg. Poisbem: o inversor se pagou emexatamente um ano, graças àeconomia anual de 31% nosgastos de energia, coisa emtorno de R$ 10 mil. “O poten-cial de economia é fantástico”,atesta Paulo Krüger, gerentede vendas de automação dacompanhia. Mais um exem-plo: uma madeireira de Caça-dor, em Santa Catarina, gera3.000 kilowatts de energia apartir da queima de cavacosde madeira. Como se podeimaginar, ela se tornou auto-suficiente em energia. Em trêsanos, tudo o que gastou nes-ses equipamentos foi reem-bolsado.
Outra importantefrente de batalha se abre nasações de conscientização pro-movidas pela companhia.Mais de 500 palestras e cur-sos gratuitos sobre conserva-ção de energia foram realiza-dos nos últimos dez anos, en-volvendo públicos que vão deestudantes de faculdade aoalto escalão da Eletrobrás. “Dáum evento por semana”, res-
salta Fernando Garcia, gerente de Ven-das Industriais da Weg Motores. Nesteano, 1.200 pessoas devem participar doscursos sobre a correta aplicação dos pro-dutos, que têm lugar no Centro de Trei-namento de Clientes (CTC).
“Já passei a guerrana Alemanha. Sei o
que se pode fazerquando a economia
é necessária.”Hans Prayon, diretor da
Hering, indústria devestuário
“A melhor solução,agora, seriaapressarmos ainstalação dastermelétricas. Afinalde contas, o gásnatural já está aí.”Udo Döhler, diretor daDöhler, indústria têxtil
O uso racional da energia elétricanão é uma preocupação só do Brasil. NoMéxico também há normas rigorosaspara certificar empresas que apresentemeficiência energética. A Weg já se sub-meteu a esse rigor, e foi aprovada: a Fe-deração Internacional de Desenvolvi-mento Energético - Fide -, órgão nor-matizador mexicano, concedeu à empre-sa o Selo de Eficiência Energética porter desenvolvido um produto adequadoao programa mexicano de incentivo àeconomia de energia.
Certificação no México
Décio da Silva recebe o certificado,das mãos do coordenador do Selo
Fide, Efraín Aguado Rubio
O PASSADOPRESERVADO
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O prédio que abrigou as primeiras instalações da Weg (foto abaixo) voltoua fazer parte do patrimônio da empresa. Adquirido recentemente, o imóvel vaiser restaurado com as características originais e vai sediar o Museu do MotorElétrico. O museu vai contar a história do motor elétrico e mostrará o proces-so produtivo. Além do primeiro motor fabricado pela Weg, o acervo terá anti-guidades preciosas, como um motor com mais de 100 anos, que deu origem aoproduto atual.
WEG em Revista Maio - Junho 20015
Clientes &Mercado
WEG em Revista Maio - Junho 200116
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E nergia. Poucas vezes seouviu tanto essa palavraquanto nos últimos doismeses. Desde que o gover-
no federal baixou o pacote antia-pagão, determinando que as pes-soas e as empresas reduzam em20% o consumo de energia elétri-ca, só se fala nisso pelo Brasil afo-ra. Nas conversas em família, nafila do ônibus ou no futebolzinhocom os amigos, e todo santo dianos noticiários, a questão da ener-gia virou a bola da vez. Há quemdiga que estava demorando para opaís reconhecer o quanto precisada energia - e o quanto terá queinvestir para que ela não falte.Mas, como ensina o velho ditado,antes tarde do que nunca. “Agora,ao menos, tomou-se consciênciade que essa preocupação é vitalpara o progresso do país”, avaliao vice-presidente da ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI), Os-valdo Moreira Douat.
É, mesmo, uma preocupaçãovital. Da energia disponível, emlarga escala, dependem o bom fun-cionamento das indústrias, os seusinvestimentos no pulsante merca-do nacional, uma equilibrada pro-dução de bens e serviços, o ritmodos negócios que são fechados láfora, a evolução da economia, a se-gurança pública, um simples pas-seio de fim-de-semana e até a fi-nal da Copa do Brasil - o jogo en-tre Corinthians e Grêmio aconte-ceu no início da tarde, para pou-par luz... Resolver os atuais pro-blemas na área energética vai serfundamental para que tudo issotenha continuidade e o país não sedesvie da rota de crescimento.
Um povoreceptivo
Pois saiba que o Brasil já estátomando as devidas providências.Há pouco mais de duas dezenasde hidrelétricas prestes a sair daprancheta, além de um sem-nú-mero de empreendimentos quemiram em outras direções, comousinas de carvão, biomassa, vapore vento, a chamada energia eóli-ca. Ao mesmo tempo, a popula-ção faz a parte dela, atendendo aosapelos para racionalizar o uso deeletricidade, em casa, e o setor in-dustrial deslancha projetos alter-nativos em busca de maior efici-ência nos processos fabris paraque a atual carência de energia nãoprejudique a produção. Mesmoem regiões excluídas do raciona-mento, as pessoas puseram asmãos nesse mutirão e deram umbasta ao desperdício. Cerca de90% dos cidadãos admitem, empesquisas, que já estão mudandoos hábitos cotidianos e, entre ou-tras coisas, apagando a luz quan-do saem da sala. “Nossa gente éextremamente receptiva”, aplau-de Hans Prayon, diretor da He-ring, indústria de vestuário.
Nunca fez tanto sentido aque-le outro provérbio - sabendo usar,não vai faltar. Afinal, existem inú-meras maneiras de racionalizar osgastos com a energia, e nem to-das exigem sacrifícios. Não tenhaa menor dúvida: há luz no finaldeste túnel. Para enxergá-la, só vaiser preciso que o país continueenergizado, como vem se mos-trando desde que o problema es-tourou, em meados de abril. “Nãodeveremos passar incólumes portudo isso”, adverte o coordenadorda Câmara de Energia da Federa-ção das Indústrias de Santa Cata-rina (Fiesc), Albano Schmidt. Fei-to o alerta, ele mesmo reconhece:“Esse processo será saudável paraa consciência de planejamento alongo prazo do Brasil”.
“Devemostransformar esta crise
numa oportunidadepara buscar modelos
alternativos degeração de energia.”
Esperidião Amin, governadorde Santa Catarina
8º ENIE- EncontroNacional de Instala-ções Elétricas - even-to especializado em
instalações elétricas da AméricaLatina, será realizado de 1º a 3 deagosto no Pavilhão Verde do ExpoCenter Norte, em São Paulo. Simul-taneamente ao ENIE será promovi-do o 2º InfraBuild, que acrescentaaos segmentos da eletricidade e ilu-minação outras categorias de ins-talação presentes na edificação,como as de voz, dados, imagem, se-
A Electrolux, lídermundial em produtosda linha branca, estálançando sua nova li-nha de lavadoras deroupas, a Premium.Entre as característi-cas de resistência,inovação, praticidadee performance, a fa-bricante destaca a po-tência e a economiaproporcionadas pelomotor P8Weg.
A 3M costuma reconhecer a qualidade de seus fornecedo-res, concedendo o troféu Top Suplier. Em junho a Weg recebeu,pela quinta fez, o troféu, como um dos fornecedores de qualida-de assegurada da 3M. Na foto, Alberto Sangenis, diretor de Ma-nufatura da 3M, Reinaldo Richter, gerente de Vendas da Weg,Antônio Carlos, comprador da 3M, e Marco Antônio, da Asse-man, representante Weg na região de Campinas (SP).
Conservação de Energia Elétrica noSetor Industrial foi o tema de um se-minário realizado em Belo Horizonte,em junho, do qual a Weg participou emparceria com a Cemig e o Procobre.No seminário, reunindo as maiores em-presas de Minas Gerais, a Weg apre-sentou suas soluções para a indústriaatingir as metas de economia de ener-gia elétrica.
A Weg tem várias soluções para aindústria utilizar mais racionalmente aenergia elétrica. Desde 1989, a empre-sa vem investindo na conscientizaçãoa respeito do tema, realizando mais de500 palestras em todo o país, de formagratuita. Para incentivar o uso de mo-tores mais eficientes, a Weg acaba dereduzir o preço da linha de motoresAlto Rendimento Plus em 10%, até de-zembro.
Encontro debateinstalações elétricas
gurança e automação.Tendo em vista a crise energéti-
ca e os reflexos da recessão na eco-nomia, o ENIE abordará em suas pa-lestras e painéis a responsabilidadede profissionais como projetistas,geradores de energia, distribuidorese fabricantes de produtos elétricos ede iluminação quanto à importânciada conservação da energia e a pro-dução de equipamentos mais efi-cientes e econômicos. A Weg par-ticipa deste evento, por intermé-dio da distribuidora Waldesa.
Top Suplier 3M
Seminárioanalisa conservação
de energia
Electroluxlança
lavadora
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A crise deixou ainda mais claro o quanto a energiaé importante para o progresso do Brasil. Agora, a
expectativa é de que o país saia desta renovado, abandonandovelhos hábitos e colocando um ponto final no desperdício.
WEG em Revista Maio - Junho 20014
Lições
WEG em Revista Maio - Junho 200117
Tá ligado? Então desliga!Plácido é âncoraem campanhade economiade energia na Wege na comunidade
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Energia
A crise deixou ainda mais claro o quanto a energiaé importante para o progresso do Brasil. Agora, a
expectativa é de que o país saia desta renovado, abandonandovelhos hábitos e colocando um ponto final no desperdício.
om a meta de reduzir em 10%o consumo de energia, a Wegcolocou seu personagem, oPlácido, em ação. Nessa cam-
panha de energia, Plácido está numacartilha, outdoors, cartazes e num selo,além de ilustrar palestras dadas aos fun-cionários - e que estão disponíveis naintranet. A campanha inclui a doação dematerial da campanha para as escolasde Jaraguá do Sul.
O tema da campanha usa uma ex-pressão comum do dia-a-dia pra deixarna cabeça de todo mundo a importân-cia do uso racional de energia: “Tá li-gado? Então desliga!”.
Conservação de energia elétrica, naverdade, é um assunto antigo e perma-nente na Weg, que há muitos anos sededica à fabricação de motores de altorendimento. Mas nem só em motores oassunto é levado a sério; a empresa tam-bém está preocupada e implantandoações para conservar e economizarenergia internamente. Para atingir o ob-
jetivo foi deflagrada a campanhaancorada pelo Plácido e formadoum grupo de trabalho para análi-se e levantamento do que podeser feito na empresa para redu-zir o consumo. A palavra de or-dem é conscientização, mostran-do a importância das pequenasações, como desligar lâmpadase equipamentos que não este-jam sendo usados.
A crise energética é uma dasprincipais preocupações dos brasi-leiros no momento. Mas em novem-bro do ano passado, quando o as-sunto não parecia tão assustador,um grupo de CCQ (Círculo de Con-trole da Qualidade) do setor deCaldeiraria da Weg já questionavaa quantidade de energia consumi-da e começou a trabalhar pelo usoracional. “Enquanto ninguém fa-lava em crise, já estávamos liga-dos”, comemora Wilson Hoffmann,líder do grupo de CCQ.
A meta traçada pelo grupo, emnovembro, foi reduzir o consumo deenergia em 20%. Como a médiamensal de consumo até outubro erade 6.290 kWh, em um ano a econo-mia representaria 14.800 kWh,quantidade suficiente para abaste-cer durante um mês 60 residênciascom consumo médio de 250 kWh.Até junho, oito meses depois, a eco-nomia gerada foi de 12.804 kWh.“Não só atingiremos a meta comovamos ultrapassá-la”, diz Hoff-mann.
Para promover a redução, o gru-po propôs a colocação de interrup-tores individuais em cada posto detrabalho e o melhor aproveitamen-to dos fornos, aglomerando lotes demateriais para tratamento térmico.O grupo também sugeriu uma pe-quena redução da temperatura paratratamento térmico de um materialutilizado na fabricação, garantindoa mesma qualidade.
O projeto foi apresentado a co-legas, comunidade e convidadosdurante a 13ª Exposição de CCQda Weg, nos dias 14 e 15 de julhoem Jaraguá do Sul, que reuniu 180trabalhos de melhorias desenvolvi-dos pelas equipes.
PELO USO RACIONAL
Editorial
WEG em Revista Maio - Junho 2001 WEG em Revista Maio - Junho 2001
expediente
índice
Weg em Revista éuma publicaçãoda Weg.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - SC.www.weg.com.br.
[email protected]. Conselho Editorial:Walter Janssen Neto (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 10.000.
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Fernanda Keller:seu nome é energia
Vencendo a crisecom criatividade
A história ensina
17Economiacomeça em casa
18A Weg sempre tiroulições da crise
Parece piada velha,mas a atual situaçãode crise energéticalembra outras pelasquais o Brasil passou- e das quais poucaslições aprendeu
As lições que vêm da crise
Décio da SilvaPresidente executivo da Weg
O rápido desenlaceda crise depende dacoletividade; e ela
está mostrando quea economia é
possível.
VALD
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ão é a primeira vez, muito menos a última, que oBrasil passa por uma crise. E as crises, todos sabe-mos, são excelentes oportunidades para tirar lições
e aplicá-las na resolução dos problemas. A atual crise ener-gética tem antecedentes estruturais. E o pior: apontados hámuito tempo, sem que providências fossem tomadas paraevitar que a demanda superasse a oferta.No início dos anos 90 já se sabia que, na virada do século, oconsumo dos dois principais energéticos do Brasil (eletrici-dade e derivados de petróleo) duplicaria em relação à médiado final do século. A própria Eletrobrás previa, em seu Pla-no 2010, a evolução do parque gerador brasileiro de 42,7
gigawatts em 1986 para 103 gigawatts noano 2000. Repetimos: a possível crise ener-gética era prevista.
Houve ameaças de racionamento deeletricidade nos anos 90, provocadas peloatraso na construção de hidrelétricas. Naépoca, a falta de energia só não se concreti-zou por causa da recessão que se seguiu àposse do ex-presidente Collor. Mas os pro-blemas estruturais já existiam, e não foram
adequadamente estudados. Não se pode desejar que outrarecessão solucione a crise energética.
É preferível, e até óbvio, acelerar um planejamento ener-gético integrado, permitindo a participação de todos os se-tores da sociedade. Economizar energia não é uma solução,mas uma prática obrigatória. Economizar é algo que preci-samos fazer sempre, para que não falte no futuro. Mas ago-ra, além de economizar, é imperativo buscar soluções rápi-das. E planejar. Não se admite, em pleno século XXI, que“apagões” venham afetar o desenvolvimento na nação. Épreciso clarear. E tirar lições da crise.
Eggon João da SilvaPresidente do Conselho de Administração da Weg
Nossa Opinião
P rovém da sabedoria oriental umadágio muito repetido no meiocorporativo, mas que se enqua-dra perfeitamente no delicado
momento por que passa o país. Trata-seda velha lição de que toda crise deve servista como uma oportunidade. Pois bem.O Brasil vive uma séria crise energéti-ca, ocasionada pelo estrangulamento desua capacidade de gerar e distribuir oelevado volume de energia necessáriopara atender a crescente demanda naci-onal. A responsabilidade não é só de SãoPedro - embora a carência de chuvas te-nha tornado ainda mais preocupante asituação, à medida que o nível dos re-servatórios de água das usinas hidrelé-tricas baixou a índices alarmantes. Paraevitar o atual quadro, teria sido neces-sário um constante fluxo de investimen-tos voltados à amplia-ção da infra-estruturaenergética nacional, aconstrução de novasusinas, linhas de trans-missão em condiçõesde enviar ao Sudeste osquilowatts que sobramno Sul, e uma série deoutras providências.
Perdeu-se a oportu-nidade de aprimorar aperformance da indús-tria no que tange aoacesso e à correta utilização desse insu-mo tão elementar . Estão aí, disponíveis,soluções tecnológicas que podem cre-denciar o parque fabril brasileiro a con-quistar um status de Primeiro Mundo emconservação da energia - o que pressu-põe, antes de mais nada, a sua utiliza-ção racional. Para dar um exemplo queinteressa praticamente a toda a indús-tria, vale lembrar que, desde a décadade 70, a Weg produz motores elétricoscom desempenho 5% superior à médiado mercado e que, há 13 anos, a compa-nhia foi pioneira no lançamento de mo-tores de alto rendimento, que reduzem
Nem até 20% as perdas de energia gera-da. De baixo custo e com inúmeras am-pliações, o motor elétrico é o equipa-mento mais utilizado pelo setor produ-tivo. Também podem contribuir para aautonomia empresarial nesse camposoluções que vão dos inversores de fre-qüência - acoplados aos motores, elespodem resultar em economia de até 50%- aos sistemas de geração e co-geraçãode energia a gás, a diesel, térmica e hi-dráulica. Em todas elas, a marca Wegestá presente.
Além de se equipar para fazer umuso mais eficiente da energia e otimizarseu desempenho, a indústria brasileiratem evoluído visivelmente na guerracontra o desperdício, como se podeacompanhar todos os dias pelos jornais.As ações miram em vários alvos. Desde
iniciativas simples,como substituir telhadode zinco por telhastranslúcidas para apro-veitar melhor a ilumina-ção natural, até campa-nhas internas de cons-cientização e um con-trole mais rigoroso demaquinário fabril, como objetivo de evitar fa-lhas que possam provo-car excesso de consu-mo.
Desta crise, vem, ainda, a excelen-te oportunidade para uma mudança ge-neralizada nos hábitos da população.Muitas vezes, percebe-se que as pes-soas agem como se a energia fosse umbem inesgotável e deixam lâmpadasacesas desnecessariamente, televisão li-gada sem ninguém na sala... Ou me-lhor, as pessoas agiam assim, porque -e isso é muito bom - o programa de ra-cionamento tem se refletido em um fan-tástico despertar dos cidadãos para agravidade desse problema. Afinal, nin-guém tem o direito de desperdiçar ener-gia elétrica.