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EDNA BELTRÃO DA CUNHA TOMAZ DE LIMA
A VISÃO DA PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN
A PARTIR DE SEUS FREQUENTADORES
Ponta Grossa
2011
EDNA BELTRÃO DA CUNHA TOMAZ DE LIMA
A VISÃO DA PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN
A PARTIR DE SEUS FREQUENTADORES
Material Didático apresentado como
requisito de avaliação parcialmente ao
PDE - Programa de Desenvolvimento
Educacional na Universidade Estadual
Ponta Grossa - Paraná.
Orientador: Prof. Msc. Marcio José Ornat.
Ponta Grossa
2011
SUMÁRIO
1 FICHA CATALOGRÁFICA .................................................................................... 04
2 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 05
3 ESPAÇO, ESPAÇO URBANO, ESPAÇO PÚBLICO ............................................. 07
4 TERRITÓRIO ........................................................................................................ 16
5 PRAÇA ............................................................................................................... 23
6 PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN .................................................................. 27
7 AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS – IMAGENS ................................................................................... 45
4
1 FICHA CATALOGRÁFICA
Ficha Catalográfica Produção Didático - Pedagógica
Professor PDE/2010
Título A Visão da Praça Doutor Horácio Klabin a partir de seus freqüentadores
Autora Edna Beltrão da Cunha Tomaz de Lima
Escola de Atuação Colégio Estadual Presidente Vargas
Município da Escola Telêmaco Borba
Núcleo Regional de Educação Telêmaco Borba
Orientador Msc. Marcio José Ornat
Instituição de Ensino Superior UEPG
Área do Conhecimento Geografia
Produção Didático-Pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar Artes, História, Sociologia, Filosofia
Público-Alvo Alunos e Professores
Localização (identificar nome e
endereço da escola de
implementação)
Colégio Estadual Presidente Vargas - Ensino
Fundamental e Médio
Rua Guarani, 525 – Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro - Telêmaco Borba – PR
Telefone: 42 – 3272-1717
5
2 APRESENTAÇÃO
A Unidade Didática proposta procura
desenvolver mais uma forma de abordagem de conteúdos de
Geografia em sala de aula em um contexto crítico, voltada ao
aluno.
Tem a finalidade de socializar os conhecimentos a respeito da
Praça Doutor Horácio Klabin, a qual será estudada na perspectiva de Espaço e
Território, tendo como objetivo principal o diálogo sobre os problemas que atingem
esse espaço público, entendê-los e criar situações de torná-lo um local de
convivência valorizado através de uma visão crítica que contribua na vida da cidade
e na vida escolar.
Para se obter uma visão crítica é necessário uma educação de
qualidade que é a meta de todo processo educacional, pois a função social da
escola é contribuir para a formação e o desenvolvimento dos alunos, levando-os a
uma melhor qualidade de vida, preparando-os para exercer uma profissão no futuro
e construírem socialmente sua cidadania propiciando assim a vivência da
democracia e dimensionando sua humanidade.
De acordo com esse viés pedagógico o presente material didático
compõe o Projeto de Intervenção Pedagógica do Programa de Desenvolvimento
Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (PDE-SEED) e
consta de uma Unidade Didática que está organizada pedagogicamente em cinco
temas em formas de aulas. Sendo:
Tema I: Espaço, Espaço Urbano, Espaço Público;
6
Tema II: Território;
Tema III: Praça;
Tema IV: Praça Doutor Horácio Klabin.
As aulas serão aplicadas aos alunos do 3º ano do Ensino Médio do
Colégio Estadual Presidente Vargas, sendo trabalhadas em
10 horas/aulas específicas no decorrer da Implementação. Terá a
interdisciplinaridade das disciplinas de História, Artes, Sociologia, Filosofia e Língua
Portuguesa, procurando responder ao grande desafio da educação da atualidade
que é tornar a Escola um lugar dinâmico, atrativo e em sintonia com a realidade
social.
Tendo como norte as DCEs-PR (Diretrizes Curriculares) na
Dimensão Política do Espaço Geográfico, que engloba os interesses relativos aos
territórios e relações de poder, que os envolvem; procurar-se-á com este trabalho
pedagógico levar o aluno a realizar recortes da realidade para melhor compreendê-
la e contextualizá-la geograficamente, numa perspectiva de um conhecimento
crítico e global.
A tarefa educativa é um constante desafio, pois formar criticamente
exige sairmos das atividades rotineiras e partirmos para a construção de atividades
participativas e formadoras, educacionalmente e pedagogicamente. Ao aluno cabe
vivenciar plenamente o processo educativo. Ao professor cabe criar e recriar
atividades numa perspectiva de constante dinamismo. Tarefa fácil? Não!
Desafiadora. E isto é necessário para que o processo educativo se concretize na
dimensão da novidade, do diálogo e do saber.
7
3 ESPAÇO, ESPAÇO URBANO, ESPAÇO PÚBLICO
Para entendemos o objetivo do nosso trabalho, que é conhecer a
visão da Praça Dr. Horácio Klabin a partir de seus frequentadores é necessário
primeiramente compreendermos o que é Espaço e aí dimensionar a Praça. Você
sabe o que é Espaço? Todos nós sabemos algum conceito de Espaço. Mas como
caracterizá-lo geograficamente?
Para melhor compreendê-lo tem-se a seguinte definição:
Segundo Massey (2008) temos:
(...) reconhecemos o espaço como produto de inter-relações, como sendo constituído através de interações, desde a imensidão do global até o intimamente pequeno. (....) compreendemos o espaço como a esfera da possibilidade da existência da multiplicidade, (...) reconhecemos o espaço estando sempre em construção. (...) Jamais está acabado, nunca está fechado. (MASSEY, 2008, p. 29)
Na abordagem de Doreen Massey (2008), são privilegiadas as inter-
relações e a multiplicidade, revelando a constituição do espaço a partir de
processos sociais. Dentro desta perspectiva o estudo sobre a praça tem a
proposição que é inter-relacionar o Espaço aos grupos que a frequentam e seus
desdobramentos, onde as pessoas interagem com o espaço constantemente,
criando-o e recriando-o de acordo com as relações que se estabelecem. Quando
são referenciados os grupos que vem à praça, são as identidades e as
subjetividades que se fazem presentes e estas são frutos das inter-relações que
acontecem através do Espaço. O sujeito frequentador do espaço é multifacetado,
isto é relaciona-se com diferentes características sociais ou facetas sociais. Como
as relações são constantes e múltiplas o espaço está em transformação e sendo
8
construído constantemente num processo dinâmico. Assim as pessoas se
modificam dependendo do espaço em que se situam. Quando se pensa o espaço
de forma relacional, ele é a soma de todas as nossas conexões; é a compreensão
do social, individual e do político.
Pensar a Praça como um campo relacional é
fundamental, pois aí se desenrolam as conexões sociais, individuais e
políticas. Assim a Praça torna-se um Espaço significativo.
ATIVIDADES
1 - A partir do exposto acima responda as questões:
a) Pense na Praça Horácio Klabin: como esses conceitos
espaciais se enquadram nela?
b) Há multiplicidade de relações entre as pessoas que aí
frequentam?
c) Após suas reflexões sobre Espaço, apresente como você define
Espaço.
2 - Leia a citação sobre Espaço e construa um comentário crítico
sobre a mesma:
Segundo Massey (2008):
(...) reconhecemos o espaço como produto de inter-relações, como sendo constituído através de interações, desde a imensidão do
9
global até o intimamente pequeno. (....) compreendemos o espaço como a esfera da possibilidade da existência da multiplicidade, (...) reconhecemos o espaço estando sempre em construção. (...) Jamais está acabado, nunca está fechado. (MASSEY, 2008, p. 29)
O Espaço é um contexto social repleto de relações que estão em
contínua construção com uma localização específica, que é o contexto urbano.
Assim faz-se necessário focar a Praça a partir do urbano, pois é onde ela se situa.
Vejamos os conceitos de Espaço Urbano.
Partindo da análise de Roberto Lobato Corrêa
(2003, p. 7) temos: (...) o mesmo é fragmentado e articulado,
mantém relações espaciais com outras partes, expressa
processos sociais, é reflexo social, é dinâmico, mutável e
condicionante da sociedade. Tendo o espaço como um contexto social e repleto de
relações faz-se necessário focar o mesmo a partir do urbano, pois é onde se
encontra a praça propriamente dita. Esta representa um reflexo do social e da
sociedade capitalista, sendo dinâmico, flexível e complexo, é constantemente
construído e reconstruído pelos seus frequentadores. Fragmentado quando
caracterizado pela justaposição de diferentes paisagens e usos da terra.
Na cidade capitalista estas paisagens são constituídas pelo centro,
periferia, áreas industriais, subcentros, áreas residenciais, favelas, condomínios,
áreas de lazer, entre outras, submetidas à especulação. Essa fragmentação é ação
dos proprietários dos meios de produção, proprietários fundiários e promotores
imobiliários, Estado e grupos sociais excluídos. É dinâmica, pois se refaz
constantemente e está ligada ao uso da terra. Cada uma das partes da cidade
mantêm relações com as demais, formando um conjunto articulado cujo foco é o
núcleo central e manifesta-se através do fluxo de veículos e pessoas; no mundo do
10
trabalho, do comércio, do lazer, dos relacionamentos sociais e nas decisões
políticas e ideológicas. São de natureza social. Reflexo do social revela a estrutura
social através da formação espacial, a qual reflete a estratificação de classes
sociais e revela o processo de desigualdade social.
Sendo fragmentado, articulado, reflexo e condicionante do social, o
espaço urbano é também o lugar onde os diferentes grupos sociais vivem e se
reproduzem, envolvendo crenças, valores, conflitos que se projetam nas formas
espaciais como monumentos, lugares sagrados, favelas, lugares de lazer.
Todo esse processo é vivenciado e valorado das mais diferentes
formas pelas pessoas. Assim o espaço urbano é um campo simbólico que tem
significados variados segundo as diferentes classes e grupos etários e étnicos.
Quando associado à questão de renda monetária é cenário de lutas sociais, onde o
espaço urbano converte-ser em um campo de lutas onde se revelam as diferentes
organizações dos movimentos sociais.
Aplicado à Praça em questão, a visão de Corrêa (2003) apresenta
um espaço fragmentado, enquanto revela a concentração dos frequentadores de
acordo com sua origem espacial - do centro, da favela, da periferia, de condomínios
fechados; articulado, quando os frequentadores compõem-se como pessoas que
vivem o espaço urbano através da vida comercial, do mundo do trabalho, dos
relacionamentos, fazendo da Praça um reflexo de toda essa estrutura. Enquanto
reflexo do social os grupos que vem à Praça revelam a estrutura de classe a qual
pertencem, demonstrando a estrutura social existente na sociedade, a partir dos
papéis representados. Agindo dessa forma tornam-se sujeitos articulados do
espaço, o qual é condicionado pela visão de mundo que os permeiam. No espaço
11
urbano (praça) tem-se uma representação espacial cheia de simbolismos, de
acordo com os significados que seus frequentadores atribuem revelando a classe
social a qual pertencem e seus interesses. Como exemplo, os grupos da periferia
apresentam-se com determinadas características em oposição aos grupos do
centro da cidade. Através do panorama simbólico forma-se um campo de lutas, aí
aparecendo as diferentes tendências políticas, sociais e ideológicas de acordo com
o momento vivido pelo grupo e pela sociedade. A Praça representa um reflexo do
social e da sociedade capitalista, sendo dinâmica, flexível e complexa, é
constantemente construída e reconstruída pelos seus frequentadores. Compreender
essa realidade é importante, para que as pessoas utilizem a Praça da melhor forma
e tornem-se sujeitos de transformações da mesma.
ATIVIDADES
Tendo por fundamento a explanação de Espaço Urbano
apresentada responda:
1 - As características apresentadas sobre Espaço Urbano se
concretizam na Praça Doutor Horácio Klabin? Reflita sobre isso.
2 - Pesquise sobre o Espaço Urbano e socialize com seus colegas.
Sugestão de Leitura
Categoria: Livro.
12
Nome: Roberto Lobato Corrêa.
Título do Livro: O Espaço Urbano.
Edição: 4. ed.
Local de Publicação: São Paulo.
Editora: Princípios.
Ano de Publicação: 2000.
Comentários: Roberto Lobato Corrêa discute nesta obra os
agentes sociais que produzem e determinam o espaço urbano tais como:
proprietários fundiários, promotores imobiliários, o Estado e os grupos sociais
excluídos. O autor também faz uma análise quanto aos processos e as formas
espaciais urbanas, como área central urbana e zona periférica. Abrange questões
quanto á segregação das áreas sociais e os fatores responsáveis por efetuarem
essa segregação. O Espaço Urbano tem sido um elemento importante nas
discussões sobre Espaço. Como tratado por Corrêa (2003) o mesmo é fragmentado
e articulado, mantém relações espaciais com outras partes, expressa processos
sociais, é reflexo social, é dinâmico, mutável e condicionante da sociedade.
3 - Leia a citação. Você concorda com esse conceito de Espaço
Urbano? Justifique sua resposta.
De acordo com Corrêa, 2003:
(...) No espaço urbano (praça) tem-se uma representação espacial cheia de simbolismos, de acordo com os significados que seus freqüentadores atribuem revelando a classe social a qual pertencem e seus interesses. Como exemplo: os grupos da periferia apresentam-se com determinadas características em oposição aos grupos do centro da cidade. Através do panorama simbólico forma-se um campo de lutas, aí aparecendo as diferentes tendências
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políticas, sociais, ideológicas de acordo com o momento vivido pelo grupo e pela sociedade. (Corrêa, 2003, p. 9)
É no Espaço Urbano que a praça se dimensiona socialmente, por
meio das relações sócio-econômicas e culturais, revelando toda sua dinâmica que
está intimamente ligada a essas relações. E nesse contexto torna-se um Espaço
Público também, por ser um espaço de encontro de pessoas. Daí a necessidade
de compreendermos o Espaço Público.
E o Espaço Público o que é?
O Espaço Urbano é permeado pelas pessoas que o frequentam,
caracterizando assim um local como público ou não. Sendo a Praça um lugar de
encontro de pessoas, torna-se um espaço público. Pode-se dizer que a questão do
Espaço Público é perpassada pelo territorial como fonte de poder e pela cidadania
enquanto forma de expressão desse poder, acontecendo concretamente no
terreno-praça que então forma um território, composto pelo espaço público e as
relações de poder que aí se concretizam.
ATIVIDADES
1 - Leia o Quadro 01 e conheça sobre Espaço Público. Destaque
as principais idéias desse texto.
14
Quadro 01
Espaço Público
(...) Serpa (2004) refere-se ao conceito de espaço público como sendo em si mesmo o espaço da ação política ou, pelo menos, da possibilidade da ação política na contemporaneidade. O espaço público é o espaço por excelência da/na cidade. Conhecemos a cidade através do espaço público. Nele aprendemos a caminhar e a ver a cidade. Indovina (2002) assume esta posição e define alguns pontos de vista, na qual justifica o espaço público como a cidade. De uma forma geral, considera que o espaço público constitui um fator importante de identificação, que conota os lugares, manifestando-se através de símbolos e em segundo lugar, refere o espaço público como o lugar da palavra, como lugar de socialização, de encontro e também onde se manifestam grupos sociais, culturais e políticos que a população da cidade exprime. (...) (NARCISO,2009, p. 2)
2 – Conceitue Espaço Público e apresente sua opinião de como os
Espaços Públicos de sua cidade estão sendo tratados.
3 - Continue seus estudos pesquisando na Internet sobre os
assuntos propostos:
Espaço Público
Acesse esse Sítio do Scielo:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808428120070002
00013&script=sci_arttext
Espaço
Acesse esses Artigos do Scielo:
Marques, Eduardo Cesar and Bichir, Renata Mirandola.
Estado e Espaço Urbano: revisitando criticamente as
explicações sobre as políticas urbanas. Rev. Sociol. Polit., Jun
15
2001, nº 16, p. 9-28. ISSN 0104-4478
Martine, George. O lugar do espaço na equação
população/meio ambiente. Rev. bras. estud. popul., Dez
2007, vol. 24, nº 2, p. 181-190. ISSN 0102-3098
Espaço Urbano
Acesse esse Artigo do Scielo:
Guedes, Joaquim. Cidade e Espaço Político. Psicol. USP,
2003, vol.14, nº 3, p. 73-78. ISSN 0103-6564
16
4 TERRITÓRIO
O estudo sobre Espaço, Espaço Urbano, Espaço Público em
relação à Praça nos dá a dimensão de um lugar permeado por pessoas, objetos,
situações e quando esses elementos estão com uma relação de poder, temos o
território delimitado, sendo importante conhecermos sobre Território para
podermos situar as relações territoriais que ocorrem na Praça.
Segundo Gomes (2010) o conceito territorial está ligado à gestão do
espaço e consequentemente ao cidadão como agente no espaço territorial.
Considerando que o conceito de Território deve ser abordado a partir de relações
políticas, que nas mais variadas escalas constituem territórios cartografados ou não,
claramente delimitados ou não, que se manifestam nos espaços urbanos, como os
territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação socioeconômica até os
regionais, internacionais e globais.
O conceito de Território abordado por Gillian Rose (1993), está
relacionado ao espaço paradoxal; o qual revela-se na praça através dos grupos
frequentadores; que ora são centro (posicionando o sujeito com força hegemônica)
ora margem (constituindo-se os oprimidos) das relações de poder. É o jogo tenso
entre centro e margem que rearticula e reposiciona os sujeitos sociais no território.
Dependendo da perspectiva abordada de observação da praça, tem-se a revelação
das formas de poder territorial.
17
Leia o lembrete abaixo: mostra uma nova visão de
Território:
Atualmente Território tem sido definido como um espaço estabelecido e delimitado através de relações de poder – político e/ou econômico – e estas relações podem ou não estar associadas ao Estado. Este território pode ser contínuo ou descontínuo. (GARCIA, 2006,p.120)
ATIVIDADES
1 - Pesquise e reflita sobre os artigos propostos:
Território
Acesse esses artigos do Scielo
Aguiar, Kátia. No calor de um lugar: território,
subjetividades e poder. Fractal, Rev. Psicol., Dez 2009, vol.
21, nº 3, p. 581-598. ISSN 1984-0292.
http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/
Torres, Haroldo da Gama and Marques, Eduardo. Políticas
Sociais e Território: uma abordagem metropolitana. São
Paulo Perspec., Dez 2004, vol. 18, nº 4, p. 28-38. ISSN 0102-
8839
2 - Na busca do conhecimento é importante a
18
cientificidade, portanto:
Aluno
Pesquise em sites seguros como: Scielo, Capes,
Diadiaeducação, Portal do MEC.
A pesquisa em revistas especializadas é importante.
Na Geografia temos revistas:
Geographia - http://www.uff.br/geographia/
Caminhos da Geografia -
http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/index.php
Geocrítica - http://www.ub.es/geocrit/revis.htm
3 - Você pode aprender mais resolvendo as atividades abaixo:
FORUM ESCRITO!
1 - Leia Atentamente o texto proposto: Território.
(...) O território, entendido aqui como o espaço socialmente usado, é o locus onde são produzidas as ações dos homens, das empresas, dos Estados e demais instituições sociais, ou seja – o território pode ser compreendido como sinônimo de espaço geográfico, espaço esse resultante das práticas de todos os agentes, que envolve todas as ações e todos os interesses sociais (SANTOS et. al., 2000). No atual período histórico, os territórios se apresentam de uma forma integrada, própria do processo de globalização vigente, o que indica uma complementaridade e interdependência funcional dos lugares, sobretudo no que tange às estratégias de mercado e mesmo da organização do território para o seu funcionamento. Ao mesmo tempo, o território também possui um caráter fragmentário, visto que o espaço geográfico apresenta diferentes densidades materiais, de uso e valores também distintos. É assim que os lugares se diferenciam segundo suas lógicas de funcionamento e suas
19
diferentes inserções no processo de uso econômico do território. Desta forma, poderíamos pensar que os territórios, desdobrados em distintos subespaços – regiões e lugares são, relativamente, mais ou menos desenvolvidos, mais ou menos modernos e valorizados, levando em conta suas diferentes lógicas de uso e de apropriação para o trabalho, que, hoje, mais do que nunca, se renovam de forma frenética. Neste caso, que seria um território moderno e desenvolvido? De que modernização e desenvolvimento se tratam? (...)
Fonte: PEREIRA, 2006, v. 8, nº 13, p. 1. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518701220060
00200007&lng=pt&nrm=iso). Acesso em 05/06/2011.
Com base texto acima:
Responda, discuta e compartilhe suas idéias na forma de
Fórum Escrito, para tanto, os grupos de alunos terão uma
semana para postarem seus comentários aos
questionamentos na caixa de postagem na sala de orientação.
Respondam aos questionamentos na forma de pequenos
textos.
Cada grupo deve ler e postar no mínimo dois comentários aos
textos dos Colegas, concordando ou questionado os
posicionamentos com os quais não concorda. O prazo é de
uma semana para a realização desta tarefa.
Encerramento da atividade com uma plenária com toda a
classe esclarecendo as dúvidas a anotando as conclusões dos
grupos.
20
Questionamentos:
a) Segundo a autora do texto Lócus é?
b) Você concorda que com as definições de território apresentadas
no texto?Justifique sua resposta.
c) Comente essa colocação da autora:
(...) “Desta forma, poderíamos pensar que os territórios, desdobrados em distintos subespaços – regiões e lugares são, relativamente, mais ou menos desenvolvidos, mais ou menos modernos e valorizados, levando em conta suas diferentes lógicas de uso e de apropriação para o trabalho, que, hoje, mais do que nunca, se renovam de forma frenética.” (PEREIRA,2006, p. 1)
4 - A partir desta citação resolva as proposições:
Conforme GARCIA, 2006:
(...) No novo território, as pessoas procuram recriar seus vínculos estes são estabelecidos, principalmente, com „os de fora‟. Percebe-se uma „rede de solidariedade‟, onde ocorrem reuniões de grupos „forasteiros‟ para almoços, jantares e pescarias em fins de semana, dos quais participam inclusive os recém chegados, como uma forma de inclusão. A identidade se dá pelo não pertencimento ao local. Pessoas que nunca se viram, que eram estranhas, tornam-se „solidárias‟. Os laços se formam majoritariamente com os „estranhos
do sul‟, e não com os „estranhos da terra‟. (...) (GARCIA, 2006, p.128)
a) Em uma determinada praça pode-se identificar territórios. Cite
um exemplo de praça e as formas de identificação de territórios e as relações
sociais que aí se reproduzem.
b) Formar territórios é importante?Justifique sua resposta.
c) Cite exemplos de territórios que você conhece em seu bairro,
cidade, Estado.
21
5 - Aprimore seu gosto pela pesquisa e conheça mais sobre
Território:
Leia sobre Território:
ANDRADE, M. C. Territorialidades, desterritorialidade, novas
territorialidades: os limites do poder nacional e do poder local. In: SANTOS,
M. et al (orgs). Território, globalização e fragmentação. São Paulo:
HUCITEC –ANPUR, 1998.
6 - Apresente as principais discussões sobre território contidas no
texto abaixo:
Leia e analise:
Discussões sobre Território no contexto geográfico:
(...) Desde a sua institucionalização como ciência acadêmica, o conceito de território vem se colocando como objeto de interesse .Sua polissemia é apresentada por Haersbaert (2004), variando este conceito desde um Território Político confundido-se muitas vezes com o Estado-Nação, o Território Econômico relacionado a fonte de recursos, e ao Território Cultural uma apropriação e valorização simbólica de determinada porção do espaço. Entretanto, como visto por Souza (2000), a forma de percepção do conceito de território privilegiada foi a relacionada ao Estado-Nação, colocando-se como uma área apropriada e ocupada por determinado grupo social .Enquanto uma área criadora de raízes e identidades, suas limitações não seriam imutáveis, mas cada espaço enquanto território seria território durante todo o tempo. (....) A primeira discussão feita, tendo o território como objeto reflexão, está relacionada a Ratzel, em 1882, em sua Anthropogeographie5. Essa obra relaciona a palavra território à sociedade, à moradia, à alimentação, à família e ao progresso. O conceito é visto pelo autor como o substrato, o solo, elemento de fundamental importância (recursos sociais). (...) Sua discussão frisa os mesmos temas consagrados por Ratzel, relacionados aos recursos, ao solo e à política, tendo por referência a escala global. Entretanto, a primeira obra que foge dos determinismos discursivos que relacionam território a Estado-Nação, referem-se à obra de Raffestin (1993) em Por uma Geografia do Poder.O autor trata o território como um dos
22
trunfos do poder, ao lado da população e dos recursos, mas sendo um trunfo particular, “recurso e entrave, continente e conteúdo, tudo ao mesmo tempo. O território é o espaço político por excelência,o campo da ação dos trunfos (1993, p. 60). Para Rafestin, espaço e território não são equivalentes, mas o segundo é posterior ao primeiro, sendo formado a partir dele, espaço apropriado, territorializado e marcado por relações de poder.(...) (ORNAT,2009, p. 90)
Sabemos sobre Espaço e Território, agora cabe conhecer a
respeito das Praças, para depois podermos analisar a Praça Doutor Horácio
Klabin, onde concretamente se acontecem as relações espaço-territoriais.
23
5 PRAÇA
O que constitui uma Praça?
As Praças apresentam-se como um espaço geográfico. Conforme
as Diretrizes Curriculares, 2008 temos:
(...) espaço geográfico é entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade, de acordo com Lefebvre , 1974. (DIRETRIZES CURRICULARES, 2008, p.51)
Entender o que é uma Praça é fundamental, assim tem-se:
De acordo Viero e Filho (2009):
(...) a praça é um espaço urbano livre de edificações, dotada de símbolos, palco de transformações históricas e sócio-culturais. Sendo um local de convívio. (VIERO e FILHO, 2009, p.1).
A Praça é um espaço de reunião e convívio constituído para e pela
sociedade. Consiste em espaço para pedestres, grupos, palco de apresentações
históricas-culturais, local de comércio informal (feiras e exposições) ou apenas a
única fonte de lazer urbano da cidade.
Entre outros autores encontramos Souza, 2009 que apresenta a
praça como:
(...) A praça assim como os jardins, canteiros, jardins urbanos, parques, quintais entre outros, são considerados espaços livres urbanos, ou seja, áreas não edificadas. (SOUZA, 2009, p.45)
Com a definição sobre Praça fica mais fácil entender tal espaço
público. Nossas cidades são formadas por elas, que se apresentam de vários tipos
e formações.
24
Não se pode esquecer sobre a valorização desse ambiente em
relação à qualidade de vida e sustentabilidade, para que as praças continuem a
existir e atender as necessidades da população. A abordagem sobre Praça nos
prepara para entendermos nossa realidade e nossas praças, em especial a Praça
Doutor Horácio Klabin em Telêmaco Borba.
ATIVIDADES
Refletindo
1 - A Praça Doutor Horácio Klabin é um
espaço de reunião e convívio constituído para e pela sociedade?Justifique sua
resposta.
2 - Agora leia atenciosamente o Quadro 02 sobre Praça e relacione
com a Praça Doutor Horácio Klabin.
25
Quadro 02
Conhecendo mais sobre Praça.
De acordo com GARCIA, 2006:
(...) Já o Espaço é mais que paisagem, pois retrata o movimento da sociedade em suas relações e dinamismo. É a ação do trabalho humano. Quando olhamos ao nosso redor, devemos pensar e repensar os porquês da configuração espacial, pois ela pode nos dizer muito de nossa realidade. Por exemplo: as praças sempre foram locais de encontro ou desencontro, aonde muitos iam para discutir assuntos polêmicos, vender mercadorias, passear, brincar, namorar, reivindicar atitudes, encontrar amigos ou conhecidos, dentre outras coisas. No Rio de Janeiro, na Praça da Aclamação (hoje Praça da República), foi proclamada a República em nosso país; na Plaza de Mayo (Buenos Aires – Argentina), muitas mães reivindicaram, e reivindicam até hoje, ações governamentais referentes ao desaparecimento de seus filhos, familiares e amigos durante a ditadura na Argentina, ato que deu nome a uma associação (Asociación Madres de la Plaza de Mayo). As praças, assim como as construções em geral, têm sua história e essas histórias são frutos de uma época, de uma sociedade em constante reestruturação.(...) (GARCIA ,2006,p.86-87)
3 - Vamos realizar novas atividades.
Agora é com você!!
Leia com atenção as atividades propostas e responda:
1 - Você mora em uma cidade, onde existem praças que podem ser
considerados patrimônios culturais, locais que as pessoas da cidade possam
passear, ter lazer, ficar com sua família e se divertir. Cite os nomes desses locais.
2 - Como o poder público trata esses locais; com melhorias,
limpeza, paisagismo e conservação? Justifique.
26
3 - Pergunte as pessoas mais antigas de seu bairro, cidade se
essas praças já existiam durante sua infância, sua mocidade e quais as lembranças
que esses locais lhes trazem, descreva abaixo suas anotações:
4 - Lembre-se de uma praça que você conhece no seu bairro, sua
cidade ou outra e descreva-a.
Preste atenção a dica apresentada será útil as seus estudos:
Dica:
Utilize o Google para pesquisar sobre Praças na Revista da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.
27
6 PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN
Agora que já nos apropriamos sobre os conceitos de Espaço,
Território e Praça podemos ter um Olhar Geográfico na Praça Doutor Horácio
Klabin.
Geograficamente podemos classificar a Praça em Espaço, Espaço
Público e Território, de acordo com o olhar que tivermos; ou mesmo perceber que a
Praça pode revelar todas essas classificações ao mesmo tempo. Vendo sobre a
perspectiva de território a Praça Doutor Horácio Klabin é um território
extremamente complexo em Telêmaco Borba, o qual assume diferentes
significados no contexto de pessoas que aí frequentam; revelando a grande trama
da luta territorial-espacial.
Os jovens que aí frequentam são os alunos que cotidianamente são
constituidores da espacialidade escolar. Levar o aluno a compreender essa
realidade da praça é importante, pois compreendendo-a, que a utilizem da melhor
forma e tornem-se sujeitos de transformações da mesma.
Para que isso se realize é necessário conhecer um pouco da
História da Praça.
Homenagem a Dr. Horácio
A referida Praça homenageia Dr. Horácio recebendo o nome Praça
Doutor Horácio Klabin. Dr. Horácio nascido em São Paulo a 24 de março de 1918
e falecido em março de 1996.Filho de Salomão Klabin e Luba Segall. Casou-se
28
duas vezes; primeiro com Beki Klabin, em 1921, e, posteriormente, com Silvia
Correia Gonçalves. Chegou a Monte Alegre em 1947, como diretor administrativo
da IKPC (...) Foi o talvez o único planejador e fundador de cidade que logrou ver a
população do local que criou ultrapassar os 60.0000 habitantes, em
aproximadamente 60 anos.
Fonte: CORAIOLA, André Miguel. Capital do Papel. A
História do Município de Telêmaco Borba.
Editora Midiograf. Telêmaco Borba. 2003.
Site: www.geneall.net/P/per_page.php?id=1239906. Acesso em 08/08/11.
Tem mais para aprender!
Fonte: Revista Impacto. Edição nº 75 – ano XIII - Março de 2011.
Uma das praças com maior expressão histórica para o município
29
por conter um monumento ao trabalhador e estar também ao lado do Paço
Municipal é a Praça Dr. Horácio Klabin, localizada na área central do município.
Pça. Dr. Horácio Klabin localiza-se no centro da cidade com 16.471,00 m², tendo:
- Monumento ao trabalhador;
- Espelho d´água;
- Play-ground;
- Área para eventos ao ar livre;
- Caminhos;
- Bancos;
- Iluminação;
- Arborização.
Fonte:http://www.telemacoborba.pr.gov.br/plano_diretor/Analise%2
0Tematica/Analise%20Tematica%20Integrada.pdf
Um pouco mais de História
A Origem da Praça Doutor Horácio Klabin
A referida Praça foi construída na gestão do Prefeito Péricles
Pacheco da Silva, juntamente com o Paço Municipal, no final dos anos 1960.
Constitui-se um marco referencial do centro da cidade. No local foi
erguido um monumento: Homem de Pedra - homenagem ao trabalhador do
município.
30
Fonte: Revista Impacto. Edição nº 75 - ano XIII -
Março de 2011.
Conhecendo mais a Praça:
A área municipal de Telêmaco Borba se estende
por 1.508,384 Km2 (dados PARANACIDADE 10/2005),
confrontando-se ao norte com o município de Curiúva, à oeste
com o município de Ortigueira, ao sul com o município de Tibagi, Ventania e Imbaú,
conforme ilustrado no mapa abaixo :O município de Telêmaco Borba é composto
pelo distrito sede que corresponde uma área urbana de 28,33 Km2 ( Lei Municipal
nº 1.277 de 26/11/2000 ), onde se concentra 95,29 % da população total municipal,
e ainda distritos distribuídos ao Sul do município, como o distrito de Triângulo e Vila
rural. Ainda nas divisas municipais, encontram-se os distritos de Harmonia e Lagoa
situados na Fazenda Monte Alegre de propriedade da Indústria Klabin onde o
distrito de Harmonia se encontra implantada o parque fabril da empresa, e o distrito
de Lagoa que tem a função de sede florestal da empresa. A sede municipal tem
como coordenadas geográficas uma latitude de -24,32º e longitude de
– 50,61º estando a uma altitude de 768 metros ao nível do mar.
Fonte:http://www.telemacoborba.pr.gov.br/plano_diretor/Analise%2
0Tematica/Analise%20Tematica%20Integrada.pdf.
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ATIVIDADES
1 - Você foi apresentado a um breve histórico da Praça. Agora
relate quais as histórias a cerca da Praça Horácio Klabin que você conhece?
2 - Observe o mapa e faça a localização da Praça Doutor Horácio
Klabin:
Escala: 500 m.
Fonte: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl
Descrição da Localização: _________________________________
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3 - Pareceres sobre a Praça Doutor Horácio Klabin:
O que é a Praça Doutor Horácio Klabin para você?
Entrevista A
(...) “símbolo da cidade”.
Entrevista B
(...) “deveria ser cartão postal, conheço-a há muitos anos, em vez de trazer beleza a cidade está sendo degradada”.
Entrevista C
(...) “é um pesadelo, mas a noite você não tem segurança nenhuma.”
Entrevista D
(...) “lugar agradável, bom de se sentar, ficar um tempo, conversar, bem iluminada.”
Entrevista E
(...) infelizmente não é mais nada, depósito de lixo, de sexo explicito, isso que vejo todo dia.
Entrevista F
(...) uma preciosidade de nossa cidade.
Entrevista G
(...) a Praça ela tá bem localizada, bom morar em frente, existe esses inconvenientes, é um local muito bom para morar.
Fonte: Entrevistas realizada por Edna B.C.T.Lima,2011.
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a) Você concorda com esses pareceres? Comente-os.
b) Qual dos pareceres você mais se identifica? Por quê?
c) Agora escreva o que a praça significa para você; justificando sua
resposta.
d) Como podemos classificar a praça - Espaço ou Território.
Justifique sua resposta.
e) Três disciplinas diferentes da Geografia, procure seus
professores e elabore uma pesquisa com estes, perguntando:
Como o conteúdo de Artes poderia ser trabalhada na Praça?
Através do conhecimento de Biologia o que poderia ser feito
na Praça?
Historicamente como a praça poderia ser analisada?
Em Língua Portuguesa como poderíamos compor uma poesia
sobre a Praça.
4 - Veja as Fotos da Praça e produza as suas...
Observe as fotos da Praça na TV Pendrive e....
... CLICK a Praça!
a) Com a máquina fotográfica na mão vamos clicar a Praça Dr.
Horácio Klabin.
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Vamos a Campo... Aulas práticas na Praça.
Depois de editada as fotos, socializaremos com os alunos do
CEPV.
1- Fonte: Edna B.C.T.Lima, 2011.
2- Fonte: Edna B.C.T.Lima, 2011.
35
3 - Fonte: ui.jor.br
4 - Fonte: panoramio.com
Esquema da aula:
- Apresentação das fotos;
- Saída a campo.
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Alunos:
Elaborem fotos com imagens coletadas da Praça as quais
retratem seu olhar pela Praça.
Criem um Mural com as fotos
demonstrando a visão que os alunos
possuem da Praça através da fotografia.
Roteiro de fotos:
- Ir a Praça acompanhada pela Professora no dia combinado;
- Levar Maquina Fotográfica;
- Fotografar a Praça de acordo com o que lhe
chama mais a atenção e que demonstra sua visão da Praça;
- Editar as imagens;
- Montar um mural (juntamente com as demais
fotos tiradas pela turma), que ficará exposto no saguão da
cantina.
Avaliação:
- Após retorno em sala os alunos avaliam as
atividades do dia em forma de diálogo.
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Nosso olhar sobre a Praça....
b) Com a filmadora na mão vamos vivenciar a
Praça Dr.Horácio Klabin.
Depois de editada a filmagem socializaremos com outras turmas.
Esquema da Aula:
- Organização dos alunos em sala;
- Saída a Campo;
Alunos:
Elaborem vídeos com imagens coletadas da
Praça que retratem seu olhar pela Praça.
Apresentem os vídeos, numa pequena
mostra as demais turmas do 3º ano do
CEPV, com a participação de alunos e
professores, demonstrando a visão que
os alunos possuem da Praça através da filmagem.
Roteiro de filmagem:
- Ir a Praça acompanhada pela Professora no dia combinado;
- Levar Filmadora;
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- Filmar a Praça de acordo com o que lhe chama mais a atenção e
que demonstra sua visão da Praça;
- Filmar diferentes situações;
- Filmar em torno de 5 min. ao máximo;
- Editar a filmagem;
- Apresentar as demais turmas do 3º ano do CEPV.
Avaliação:
- Após retorno em sala de aula os alunos avaliam a atividade em
forma de debate.
Grande momento: A Mesa Redonda
c) Chegou a hora de socializarmos
conhecimento. Vamos dialogar sobre a Praça. Ouvir
diferentes visões e construir sugestões para a Praça.
Esquema da aula:
- Orientação aos alunos para a Mesa Redonda;
- Montagem do ambiente para a da Mesa
Redonda.
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Alunos:
Sob a orientação do Professor, os
alunos atuam na organização e
participação da mesa redonda.
Roteiro:
- Local: CEPV
- Horário: a ser definido
- Participantes: cinco pessoas para compor a mesa, alunos,
professores, comunidade.
- Tema do diálogo:
- Duração: 50 min
- Mediador: Professora
-Tempo para cada participante: 10 min.
- Fechamento: aberto para perguntas da platéia
- Encerramento.
Apoio:
Direção e Alunos do CEPV;
Disciplinas de História, Artes, Sociologia, Filosofia, língua
Portuguesa.
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7 AVALIAÇÃO
Toda prática educativa deve se
pautar por momentos de reflexão do agir
pedagógico. E uma das formas de pensar a
educação está na avaliação de todo o trabalho
proposto. Daí a necessidade de fazer uma
sondagem de como foram os trabalhos propostos
para poder dimensionar acertos e erros e assim construir uma educação voltada ao
compromisso do educar com qualidade.
O processo avaliativo será constante durante todas as fases da
Unidade Didática, sendo a avaliação diagnóstica, verificando a compreensão dos
conteúdos vistos em sala de aula pelos alunos, ligando a teoria à prática.
A avaliação diagnóstica permitirá verificar se os alunos
desenvolveram seu potencial de análise crítica, abrindo caminhos para o interesse
com a pesquisa e a construção do conhecimento. Dando oportunidade de
desenvolverem seu senso científico em relação à teoria e a realidade. Assim
constituindo-se cidadãos concretos através do conhecimento.
Após a finalização das atividades de Implementação, os alunos
deverão preencher a ficha a seguir.
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Ficha de Avaliação das atividades desenvolvidas no Projeto de
Intervenção Pedagógica do Programa de Desenvolvimento Educacional da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná- 2010 (PDE-SEED); pela
Professora: Edna Beltrão da Cunha Tomaz de Lima.
Responda as questões propostas para um feedback:
1 - Sobre as aulas com textos sobre Espaço e Território, o que mais
você gostou de conhecer?
2 - Nas aulas práticas na Praça o que foi mais interessante?
3 - Os trabalhos desenvolvidos no Colégio,
o que ficou de importante para você?
4 - Destaque um ponto positivo e um ponto
negativo de todo o trabalho proposto pela professora.
Justifique sua resposta.
5 - Apresente sugestões para as atividades
propostas.
Obrigada.
43
REFERÊNCIAS
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CORAIOLA, André Miguel. Capital do Papel. A História do Município deTelêmaco Borba. Editora Midiograf. Telêmaco Borba. 2003.
Disponível em: www.geneall.net/P/per_page.php?id=1239906. Acesso em 08/08/11.
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______________. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
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GOMES, Paulo C.C. A condição urbana: ensaios de geopolítica da cidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
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44
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REFERÊNCAS - IMAGENS
Foto 3
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Foto 4
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LIMA, Edna B.C.T. Arquivo pessoal. 2011.