48

EDNA BELTRÃO DA CUNHA TOMAZ DE LIMA · Partindo da análise de Roberto Lobato Corrêa ... Roberto Lobato Corrêa. Título do Livro: O Espaço Urbano. Edição: ... O Espaço Urbano

Embed Size (px)

Citation preview

EDNA BELTRÃO DA CUNHA TOMAZ DE LIMA

A VISÃO DA PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN

A PARTIR DE SEUS FREQUENTADORES

Ponta Grossa

2011

EDNA BELTRÃO DA CUNHA TOMAZ DE LIMA

A VISÃO DA PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN

A PARTIR DE SEUS FREQUENTADORES

Material Didático apresentado como

requisito de avaliação parcialmente ao

PDE - Programa de Desenvolvimento

Educacional na Universidade Estadual

Ponta Grossa - Paraná.

Orientador: Prof. Msc. Marcio José Ornat.

Ponta Grossa

2011

“(...) Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”

(FERNANDO PESSOA)

SUMÁRIO

1 FICHA CATALOGRÁFICA .................................................................................... 04

2 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 05

3 ESPAÇO, ESPAÇO URBANO, ESPAÇO PÚBLICO ............................................. 07

4 TERRITÓRIO ........................................................................................................ 16

5 PRAÇA ............................................................................................................... 23

6 PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN .................................................................. 27

7 AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 41

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 43

REFERÊNCIAS – IMAGENS ................................................................................... 45

4

1 FICHA CATALOGRÁFICA

Ficha Catalográfica Produção Didático - Pedagógica

Professor PDE/2010

Título A Visão da Praça Doutor Horácio Klabin a partir de seus freqüentadores

Autora Edna Beltrão da Cunha Tomaz de Lima

Escola de Atuação Colégio Estadual Presidente Vargas

Município da Escola Telêmaco Borba

Núcleo Regional de Educação Telêmaco Borba

Orientador Msc. Marcio José Ornat

Instituição de Ensino Superior UEPG

Área do Conhecimento Geografia

Produção Didático-Pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar Artes, História, Sociologia, Filosofia

Público-Alvo Alunos e Professores

Localização (identificar nome e

endereço da escola de

implementação)

Colégio Estadual Presidente Vargas - Ensino

Fundamental e Médio

Rua Guarani, 525 – Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro - Telêmaco Borba – PR

Telefone: 42 – 3272-1717

5

2 APRESENTAÇÃO

A Unidade Didática proposta procura

desenvolver mais uma forma de abordagem de conteúdos de

Geografia em sala de aula em um contexto crítico, voltada ao

aluno.

Tem a finalidade de socializar os conhecimentos a respeito da

Praça Doutor Horácio Klabin, a qual será estudada na perspectiva de Espaço e

Território, tendo como objetivo principal o diálogo sobre os problemas que atingem

esse espaço público, entendê-los e criar situações de torná-lo um local de

convivência valorizado através de uma visão crítica que contribua na vida da cidade

e na vida escolar.

Para se obter uma visão crítica é necessário uma educação de

qualidade que é a meta de todo processo educacional, pois a função social da

escola é contribuir para a formação e o desenvolvimento dos alunos, levando-os a

uma melhor qualidade de vida, preparando-os para exercer uma profissão no futuro

e construírem socialmente sua cidadania propiciando assim a vivência da

democracia e dimensionando sua humanidade.

De acordo com esse viés pedagógico o presente material didático

compõe o Projeto de Intervenção Pedagógica do Programa de Desenvolvimento

Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (PDE-SEED) e

consta de uma Unidade Didática que está organizada pedagogicamente em cinco

temas em formas de aulas. Sendo:

Tema I: Espaço, Espaço Urbano, Espaço Público;

6

Tema II: Território;

Tema III: Praça;

Tema IV: Praça Doutor Horácio Klabin.

As aulas serão aplicadas aos alunos do 3º ano do Ensino Médio do

Colégio Estadual Presidente Vargas, sendo trabalhadas em

10 horas/aulas específicas no decorrer da Implementação. Terá a

interdisciplinaridade das disciplinas de História, Artes, Sociologia, Filosofia e Língua

Portuguesa, procurando responder ao grande desafio da educação da atualidade

que é tornar a Escola um lugar dinâmico, atrativo e em sintonia com a realidade

social.

Tendo como norte as DCEs-PR (Diretrizes Curriculares) na

Dimensão Política do Espaço Geográfico, que engloba os interesses relativos aos

territórios e relações de poder, que os envolvem; procurar-se-á com este trabalho

pedagógico levar o aluno a realizar recortes da realidade para melhor compreendê-

la e contextualizá-la geograficamente, numa perspectiva de um conhecimento

crítico e global.

A tarefa educativa é um constante desafio, pois formar criticamente

exige sairmos das atividades rotineiras e partirmos para a construção de atividades

participativas e formadoras, educacionalmente e pedagogicamente. Ao aluno cabe

vivenciar plenamente o processo educativo. Ao professor cabe criar e recriar

atividades numa perspectiva de constante dinamismo. Tarefa fácil? Não!

Desafiadora. E isto é necessário para que o processo educativo se concretize na

dimensão da novidade, do diálogo e do saber.

7

3 ESPAÇO, ESPAÇO URBANO, ESPAÇO PÚBLICO

Para entendemos o objetivo do nosso trabalho, que é conhecer a

visão da Praça Dr. Horácio Klabin a partir de seus frequentadores é necessário

primeiramente compreendermos o que é Espaço e aí dimensionar a Praça. Você

sabe o que é Espaço? Todos nós sabemos algum conceito de Espaço. Mas como

caracterizá-lo geograficamente?

Para melhor compreendê-lo tem-se a seguinte definição:

Segundo Massey (2008) temos:

(...) reconhecemos o espaço como produto de inter-relações, como sendo constituído através de interações, desde a imensidão do global até o intimamente pequeno. (....) compreendemos o espaço como a esfera da possibilidade da existência da multiplicidade, (...) reconhecemos o espaço estando sempre em construção. (...) Jamais está acabado, nunca está fechado. (MASSEY, 2008, p. 29)

Na abordagem de Doreen Massey (2008), são privilegiadas as inter-

relações e a multiplicidade, revelando a constituição do espaço a partir de

processos sociais. Dentro desta perspectiva o estudo sobre a praça tem a

proposição que é inter-relacionar o Espaço aos grupos que a frequentam e seus

desdobramentos, onde as pessoas interagem com o espaço constantemente,

criando-o e recriando-o de acordo com as relações que se estabelecem. Quando

são referenciados os grupos que vem à praça, são as identidades e as

subjetividades que se fazem presentes e estas são frutos das inter-relações que

acontecem através do Espaço. O sujeito frequentador do espaço é multifacetado,

isto é relaciona-se com diferentes características sociais ou facetas sociais. Como

as relações são constantes e múltiplas o espaço está em transformação e sendo

8

construído constantemente num processo dinâmico. Assim as pessoas se

modificam dependendo do espaço em que se situam. Quando se pensa o espaço

de forma relacional, ele é a soma de todas as nossas conexões; é a compreensão

do social, individual e do político.

Pensar a Praça como um campo relacional é

fundamental, pois aí se desenrolam as conexões sociais, individuais e

políticas. Assim a Praça torna-se um Espaço significativo.

ATIVIDADES

1 - A partir do exposto acima responda as questões:

a) Pense na Praça Horácio Klabin: como esses conceitos

espaciais se enquadram nela?

b) Há multiplicidade de relações entre as pessoas que aí

frequentam?

c) Após suas reflexões sobre Espaço, apresente como você define

Espaço.

2 - Leia a citação sobre Espaço e construa um comentário crítico

sobre a mesma:

Segundo Massey (2008):

(...) reconhecemos o espaço como produto de inter-relações, como sendo constituído através de interações, desde a imensidão do

9

global até o intimamente pequeno. (....) compreendemos o espaço como a esfera da possibilidade da existência da multiplicidade, (...) reconhecemos o espaço estando sempre em construção. (...) Jamais está acabado, nunca está fechado. (MASSEY, 2008, p. 29)

O Espaço é um contexto social repleto de relações que estão em

contínua construção com uma localização específica, que é o contexto urbano.

Assim faz-se necessário focar a Praça a partir do urbano, pois é onde ela se situa.

Vejamos os conceitos de Espaço Urbano.

Partindo da análise de Roberto Lobato Corrêa

(2003, p. 7) temos: (...) o mesmo é fragmentado e articulado,

mantém relações espaciais com outras partes, expressa

processos sociais, é reflexo social, é dinâmico, mutável e

condicionante da sociedade. Tendo o espaço como um contexto social e repleto de

relações faz-se necessário focar o mesmo a partir do urbano, pois é onde se

encontra a praça propriamente dita. Esta representa um reflexo do social e da

sociedade capitalista, sendo dinâmico, flexível e complexo, é constantemente

construído e reconstruído pelos seus frequentadores. Fragmentado quando

caracterizado pela justaposição de diferentes paisagens e usos da terra.

Na cidade capitalista estas paisagens são constituídas pelo centro,

periferia, áreas industriais, subcentros, áreas residenciais, favelas, condomínios,

áreas de lazer, entre outras, submetidas à especulação. Essa fragmentação é ação

dos proprietários dos meios de produção, proprietários fundiários e promotores

imobiliários, Estado e grupos sociais excluídos. É dinâmica, pois se refaz

constantemente e está ligada ao uso da terra. Cada uma das partes da cidade

mantêm relações com as demais, formando um conjunto articulado cujo foco é o

núcleo central e manifesta-se através do fluxo de veículos e pessoas; no mundo do

10

trabalho, do comércio, do lazer, dos relacionamentos sociais e nas decisões

políticas e ideológicas. São de natureza social. Reflexo do social revela a estrutura

social através da formação espacial, a qual reflete a estratificação de classes

sociais e revela o processo de desigualdade social.

Sendo fragmentado, articulado, reflexo e condicionante do social, o

espaço urbano é também o lugar onde os diferentes grupos sociais vivem e se

reproduzem, envolvendo crenças, valores, conflitos que se projetam nas formas

espaciais como monumentos, lugares sagrados, favelas, lugares de lazer.

Todo esse processo é vivenciado e valorado das mais diferentes

formas pelas pessoas. Assim o espaço urbano é um campo simbólico que tem

significados variados segundo as diferentes classes e grupos etários e étnicos.

Quando associado à questão de renda monetária é cenário de lutas sociais, onde o

espaço urbano converte-ser em um campo de lutas onde se revelam as diferentes

organizações dos movimentos sociais.

Aplicado à Praça em questão, a visão de Corrêa (2003) apresenta

um espaço fragmentado, enquanto revela a concentração dos frequentadores de

acordo com sua origem espacial - do centro, da favela, da periferia, de condomínios

fechados; articulado, quando os frequentadores compõem-se como pessoas que

vivem o espaço urbano através da vida comercial, do mundo do trabalho, dos

relacionamentos, fazendo da Praça um reflexo de toda essa estrutura. Enquanto

reflexo do social os grupos que vem à Praça revelam a estrutura de classe a qual

pertencem, demonstrando a estrutura social existente na sociedade, a partir dos

papéis representados. Agindo dessa forma tornam-se sujeitos articulados do

espaço, o qual é condicionado pela visão de mundo que os permeiam. No espaço

11

urbano (praça) tem-se uma representação espacial cheia de simbolismos, de

acordo com os significados que seus frequentadores atribuem revelando a classe

social a qual pertencem e seus interesses. Como exemplo, os grupos da periferia

apresentam-se com determinadas características em oposição aos grupos do

centro da cidade. Através do panorama simbólico forma-se um campo de lutas, aí

aparecendo as diferentes tendências políticas, sociais e ideológicas de acordo com

o momento vivido pelo grupo e pela sociedade. A Praça representa um reflexo do

social e da sociedade capitalista, sendo dinâmica, flexível e complexa, é

constantemente construída e reconstruída pelos seus frequentadores. Compreender

essa realidade é importante, para que as pessoas utilizem a Praça da melhor forma

e tornem-se sujeitos de transformações da mesma.

ATIVIDADES

Tendo por fundamento a explanação de Espaço Urbano

apresentada responda:

1 - As características apresentadas sobre Espaço Urbano se

concretizam na Praça Doutor Horácio Klabin? Reflita sobre isso.

2 - Pesquise sobre o Espaço Urbano e socialize com seus colegas.

Sugestão de Leitura

Categoria: Livro.

12

Nome: Roberto Lobato Corrêa.

Título do Livro: O Espaço Urbano.

Edição: 4. ed.

Local de Publicação: São Paulo.

Editora: Princípios.

Ano de Publicação: 2000.

Comentários: Roberto Lobato Corrêa discute nesta obra os

agentes sociais que produzem e determinam o espaço urbano tais como:

proprietários fundiários, promotores imobiliários, o Estado e os grupos sociais

excluídos. O autor também faz uma análise quanto aos processos e as formas

espaciais urbanas, como área central urbana e zona periférica. Abrange questões

quanto á segregação das áreas sociais e os fatores responsáveis por efetuarem

essa segregação. O Espaço Urbano tem sido um elemento importante nas

discussões sobre Espaço. Como tratado por Corrêa (2003) o mesmo é fragmentado

e articulado, mantém relações espaciais com outras partes, expressa processos

sociais, é reflexo social, é dinâmico, mutável e condicionante da sociedade.

3 - Leia a citação. Você concorda com esse conceito de Espaço

Urbano? Justifique sua resposta.

De acordo com Corrêa, 2003:

(...) No espaço urbano (praça) tem-se uma representação espacial cheia de simbolismos, de acordo com os significados que seus freqüentadores atribuem revelando a classe social a qual pertencem e seus interesses. Como exemplo: os grupos da periferia apresentam-se com determinadas características em oposição aos grupos do centro da cidade. Através do panorama simbólico forma-se um campo de lutas, aí aparecendo as diferentes tendências

13

políticas, sociais, ideológicas de acordo com o momento vivido pelo grupo e pela sociedade. (Corrêa, 2003, p. 9)

É no Espaço Urbano que a praça se dimensiona socialmente, por

meio das relações sócio-econômicas e culturais, revelando toda sua dinâmica que

está intimamente ligada a essas relações. E nesse contexto torna-se um Espaço

Público também, por ser um espaço de encontro de pessoas. Daí a necessidade

de compreendermos o Espaço Público.

E o Espaço Público o que é?

O Espaço Urbano é permeado pelas pessoas que o frequentam,

caracterizando assim um local como público ou não. Sendo a Praça um lugar de

encontro de pessoas, torna-se um espaço público. Pode-se dizer que a questão do

Espaço Público é perpassada pelo territorial como fonte de poder e pela cidadania

enquanto forma de expressão desse poder, acontecendo concretamente no

terreno-praça que então forma um território, composto pelo espaço público e as

relações de poder que aí se concretizam.

ATIVIDADES

1 - Leia o Quadro 01 e conheça sobre Espaço Público. Destaque

as principais idéias desse texto.

14

Quadro 01

Espaço Público

(...) Serpa (2004) refere-se ao conceito de espaço público como sendo em si mesmo o espaço da ação política ou, pelo menos, da possibilidade da ação política na contemporaneidade. O espaço público é o espaço por excelência da/na cidade. Conhecemos a cidade através do espaço público. Nele aprendemos a caminhar e a ver a cidade. Indovina (2002) assume esta posição e define alguns pontos de vista, na qual justifica o espaço público como a cidade. De uma forma geral, considera que o espaço público constitui um fator importante de identificação, que conota os lugares, manifestando-se através de símbolos e em segundo lugar, refere o espaço público como o lugar da palavra, como lugar de socialização, de encontro e também onde se manifestam grupos sociais, culturais e políticos que a população da cidade exprime. (...) (NARCISO,2009, p. 2)

2 – Conceitue Espaço Público e apresente sua opinião de como os

Espaços Públicos de sua cidade estão sendo tratados.

3 - Continue seus estudos pesquisando na Internet sobre os

assuntos propostos:

Espaço Público

Acesse esse Sítio do Scielo:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808428120070002

00013&script=sci_arttext

Espaço

Acesse esses Artigos do Scielo:

Marques, Eduardo Cesar and Bichir, Renata Mirandola.

Estado e Espaço Urbano: revisitando criticamente as

explicações sobre as políticas urbanas. Rev. Sociol. Polit., Jun

15

2001, nº 16, p. 9-28. ISSN 0104-4478

Martine, George. O lugar do espaço na equação

população/meio ambiente. Rev. bras. estud. popul., Dez

2007, vol. 24, nº 2, p. 181-190. ISSN 0102-3098

Espaço Urbano

Acesse esse Artigo do Scielo:

Guedes, Joaquim. Cidade e Espaço Político. Psicol. USP,

2003, vol.14, nº 3, p. 73-78. ISSN 0103-6564

16

4 TERRITÓRIO

O estudo sobre Espaço, Espaço Urbano, Espaço Público em

relação à Praça nos dá a dimensão de um lugar permeado por pessoas, objetos,

situações e quando esses elementos estão com uma relação de poder, temos o

território delimitado, sendo importante conhecermos sobre Território para

podermos situar as relações territoriais que ocorrem na Praça.

Segundo Gomes (2010) o conceito territorial está ligado à gestão do

espaço e consequentemente ao cidadão como agente no espaço territorial.

Considerando que o conceito de Território deve ser abordado a partir de relações

políticas, que nas mais variadas escalas constituem territórios cartografados ou não,

claramente delimitados ou não, que se manifestam nos espaços urbanos, como os

territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação socioeconômica até os

regionais, internacionais e globais.

O conceito de Território abordado por Gillian Rose (1993), está

relacionado ao espaço paradoxal; o qual revela-se na praça através dos grupos

frequentadores; que ora são centro (posicionando o sujeito com força hegemônica)

ora margem (constituindo-se os oprimidos) das relações de poder. É o jogo tenso

entre centro e margem que rearticula e reposiciona os sujeitos sociais no território.

Dependendo da perspectiva abordada de observação da praça, tem-se a revelação

das formas de poder territorial.

17

Leia o lembrete abaixo: mostra uma nova visão de

Território:

Atualmente Território tem sido definido como um espaço estabelecido e delimitado através de relações de poder – político e/ou econômico – e estas relações podem ou não estar associadas ao Estado. Este território pode ser contínuo ou descontínuo. (GARCIA, 2006,p.120)

ATIVIDADES

1 - Pesquise e reflita sobre os artigos propostos:

Território

Acesse esses artigos do Scielo

Aguiar, Kátia. No calor de um lugar: território,

subjetividades e poder. Fractal, Rev. Psicol., Dez 2009, vol.

21, nº 3, p. 581-598. ISSN 1984-0292.

http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/

Torres, Haroldo da Gama and Marques, Eduardo. Políticas

Sociais e Território: uma abordagem metropolitana. São

Paulo Perspec., Dez 2004, vol. 18, nº 4, p. 28-38. ISSN 0102-

8839

2 - Na busca do conhecimento é importante a

18

cientificidade, portanto:

Aluno

Pesquise em sites seguros como: Scielo, Capes,

Diadiaeducação, Portal do MEC.

A pesquisa em revistas especializadas é importante.

Na Geografia temos revistas:

Geographia - http://www.uff.br/geographia/

Caminhos da Geografia -

http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/index.php

Geocrítica - http://www.ub.es/geocrit/revis.htm

3 - Você pode aprender mais resolvendo as atividades abaixo:

FORUM ESCRITO!

1 - Leia Atentamente o texto proposto: Território.

(...) O território, entendido aqui como o espaço socialmente usado, é o locus onde são produzidas as ações dos homens, das empresas, dos Estados e demais instituições sociais, ou seja – o território pode ser compreendido como sinônimo de espaço geográfico, espaço esse resultante das práticas de todos os agentes, que envolve todas as ações e todos os interesses sociais (SANTOS et. al., 2000). No atual período histórico, os territórios se apresentam de uma forma integrada, própria do processo de globalização vigente, o que indica uma complementaridade e interdependência funcional dos lugares, sobretudo no que tange às estratégias de mercado e mesmo da organização do território para o seu funcionamento. Ao mesmo tempo, o território também possui um caráter fragmentário, visto que o espaço geográfico apresenta diferentes densidades materiais, de uso e valores também distintos. É assim que os lugares se diferenciam segundo suas lógicas de funcionamento e suas

19

diferentes inserções no processo de uso econômico do território. Desta forma, poderíamos pensar que os territórios, desdobrados em distintos subespaços – regiões e lugares são, relativamente, mais ou menos desenvolvidos, mais ou menos modernos e valorizados, levando em conta suas diferentes lógicas de uso e de apropriação para o trabalho, que, hoje, mais do que nunca, se renovam de forma frenética. Neste caso, que seria um território moderno e desenvolvido? De que modernização e desenvolvimento se tratam? (...)

Fonte: PEREIRA, 2006, v. 8, nº 13, p. 1. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518701220060

00200007&lng=pt&nrm=iso). Acesso em 05/06/2011.

Com base texto acima:

Responda, discuta e compartilhe suas idéias na forma de

Fórum Escrito, para tanto, os grupos de alunos terão uma

semana para postarem seus comentários aos

questionamentos na caixa de postagem na sala de orientação.

Respondam aos questionamentos na forma de pequenos

textos.

Cada grupo deve ler e postar no mínimo dois comentários aos

textos dos Colegas, concordando ou questionado os

posicionamentos com os quais não concorda. O prazo é de

uma semana para a realização desta tarefa.

Encerramento da atividade com uma plenária com toda a

classe esclarecendo as dúvidas a anotando as conclusões dos

grupos.

20

Questionamentos:

a) Segundo a autora do texto Lócus é?

b) Você concorda que com as definições de território apresentadas

no texto?Justifique sua resposta.

c) Comente essa colocação da autora:

(...) “Desta forma, poderíamos pensar que os territórios, desdobrados em distintos subespaços – regiões e lugares são, relativamente, mais ou menos desenvolvidos, mais ou menos modernos e valorizados, levando em conta suas diferentes lógicas de uso e de apropriação para o trabalho, que, hoje, mais do que nunca, se renovam de forma frenética.” (PEREIRA,2006, p. 1)

4 - A partir desta citação resolva as proposições:

Conforme GARCIA, 2006:

(...) No novo território, as pessoas procuram recriar seus vínculos estes são estabelecidos, principalmente, com „os de fora‟. Percebe-se uma „rede de solidariedade‟, onde ocorrem reuniões de grupos „forasteiros‟ para almoços, jantares e pescarias em fins de semana, dos quais participam inclusive os recém chegados, como uma forma de inclusão. A identidade se dá pelo não pertencimento ao local. Pessoas que nunca se viram, que eram estranhas, tornam-se „solidárias‟. Os laços se formam majoritariamente com os „estranhos

do sul‟, e não com os „estranhos da terra‟. (...) (GARCIA, 2006, p.128)

a) Em uma determinada praça pode-se identificar territórios. Cite

um exemplo de praça e as formas de identificação de territórios e as relações

sociais que aí se reproduzem.

b) Formar territórios é importante?Justifique sua resposta.

c) Cite exemplos de territórios que você conhece em seu bairro,

cidade, Estado.

21

5 - Aprimore seu gosto pela pesquisa e conheça mais sobre

Território:

Leia sobre Território:

ANDRADE, M. C. Territorialidades, desterritorialidade, novas

territorialidades: os limites do poder nacional e do poder local. In: SANTOS,

M. et al (orgs). Território, globalização e fragmentação. São Paulo:

HUCITEC –ANPUR, 1998.

6 - Apresente as principais discussões sobre território contidas no

texto abaixo:

Leia e analise:

Discussões sobre Território no contexto geográfico:

(...) Desde a sua institucionalização como ciência acadêmica, o conceito de território vem se colocando como objeto de interesse .Sua polissemia é apresentada por Haersbaert (2004), variando este conceito desde um Território Político confundido-se muitas vezes com o Estado-Nação, o Território Econômico relacionado a fonte de recursos, e ao Território Cultural uma apropriação e valorização simbólica de determinada porção do espaço. Entretanto, como visto por Souza (2000), a forma de percepção do conceito de território privilegiada foi a relacionada ao Estado-Nação, colocando-se como uma área apropriada e ocupada por determinado grupo social .Enquanto uma área criadora de raízes e identidades, suas limitações não seriam imutáveis, mas cada espaço enquanto território seria território durante todo o tempo. (....) A primeira discussão feita, tendo o território como objeto reflexão, está relacionada a Ratzel, em 1882, em sua Anthropogeographie5. Essa obra relaciona a palavra território à sociedade, à moradia, à alimentação, à família e ao progresso. O conceito é visto pelo autor como o substrato, o solo, elemento de fundamental importância (recursos sociais). (...) Sua discussão frisa os mesmos temas consagrados por Ratzel, relacionados aos recursos, ao solo e à política, tendo por referência a escala global. Entretanto, a primeira obra que foge dos determinismos discursivos que relacionam território a Estado-Nação, referem-se à obra de Raffestin (1993) em Por uma Geografia do Poder.O autor trata o território como um dos

22

trunfos do poder, ao lado da população e dos recursos, mas sendo um trunfo particular, “recurso e entrave, continente e conteúdo, tudo ao mesmo tempo. O território é o espaço político por excelência,o campo da ação dos trunfos (1993, p. 60). Para Rafestin, espaço e território não são equivalentes, mas o segundo é posterior ao primeiro, sendo formado a partir dele, espaço apropriado, territorializado e marcado por relações de poder.(...) (ORNAT,2009, p. 90)

Sabemos sobre Espaço e Território, agora cabe conhecer a

respeito das Praças, para depois podermos analisar a Praça Doutor Horácio

Klabin, onde concretamente se acontecem as relações espaço-territoriais.

23

5 PRAÇA

O que constitui uma Praça?

As Praças apresentam-se como um espaço geográfico. Conforme

as Diretrizes Curriculares, 2008 temos:

(...) espaço geográfico é entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade, de acordo com Lefebvre , 1974. (DIRETRIZES CURRICULARES, 2008, p.51)

Entender o que é uma Praça é fundamental, assim tem-se:

De acordo Viero e Filho (2009):

(...) a praça é um espaço urbano livre de edificações, dotada de símbolos, palco de transformações históricas e sócio-culturais. Sendo um local de convívio. (VIERO e FILHO, 2009, p.1).

A Praça é um espaço de reunião e convívio constituído para e pela

sociedade. Consiste em espaço para pedestres, grupos, palco de apresentações

históricas-culturais, local de comércio informal (feiras e exposições) ou apenas a

única fonte de lazer urbano da cidade.

Entre outros autores encontramos Souza, 2009 que apresenta a

praça como:

(...) A praça assim como os jardins, canteiros, jardins urbanos, parques, quintais entre outros, são considerados espaços livres urbanos, ou seja, áreas não edificadas. (SOUZA, 2009, p.45)

Com a definição sobre Praça fica mais fácil entender tal espaço

público. Nossas cidades são formadas por elas, que se apresentam de vários tipos

e formações.

24

Não se pode esquecer sobre a valorização desse ambiente em

relação à qualidade de vida e sustentabilidade, para que as praças continuem a

existir e atender as necessidades da população. A abordagem sobre Praça nos

prepara para entendermos nossa realidade e nossas praças, em especial a Praça

Doutor Horácio Klabin em Telêmaco Borba.

ATIVIDADES

Refletindo

1 - A Praça Doutor Horácio Klabin é um

espaço de reunião e convívio constituído para e pela sociedade?Justifique sua

resposta.

2 - Agora leia atenciosamente o Quadro 02 sobre Praça e relacione

com a Praça Doutor Horácio Klabin.

25

Quadro 02

Conhecendo mais sobre Praça.

De acordo com GARCIA, 2006:

(...) Já o Espaço é mais que paisagem, pois retrata o movimento da sociedade em suas relações e dinamismo. É a ação do trabalho humano. Quando olhamos ao nosso redor, devemos pensar e repensar os porquês da configuração espacial, pois ela pode nos dizer muito de nossa realidade. Por exemplo: as praças sempre foram locais de encontro ou desencontro, aonde muitos iam para discutir assuntos polêmicos, vender mercadorias, passear, brincar, namorar, reivindicar atitudes, encontrar amigos ou conhecidos, dentre outras coisas. No Rio de Janeiro, na Praça da Aclamação (hoje Praça da República), foi proclamada a República em nosso país; na Plaza de Mayo (Buenos Aires – Argentina), muitas mães reivindicaram, e reivindicam até hoje, ações governamentais referentes ao desaparecimento de seus filhos, familiares e amigos durante a ditadura na Argentina, ato que deu nome a uma associação (Asociación Madres de la Plaza de Mayo). As praças, assim como as construções em geral, têm sua história e essas histórias são frutos de uma época, de uma sociedade em constante reestruturação.(...) (GARCIA ,2006,p.86-87)

3 - Vamos realizar novas atividades.

Agora é com você!!

Leia com atenção as atividades propostas e responda:

1 - Você mora em uma cidade, onde existem praças que podem ser

considerados patrimônios culturais, locais que as pessoas da cidade possam

passear, ter lazer, ficar com sua família e se divertir. Cite os nomes desses locais.

2 - Como o poder público trata esses locais; com melhorias,

limpeza, paisagismo e conservação? Justifique.

26

3 - Pergunte as pessoas mais antigas de seu bairro, cidade se

essas praças já existiam durante sua infância, sua mocidade e quais as lembranças

que esses locais lhes trazem, descreva abaixo suas anotações:

4 - Lembre-se de uma praça que você conhece no seu bairro, sua

cidade ou outra e descreva-a.

Preste atenção a dica apresentada será útil as seus estudos:

Dica:

Utilize o Google para pesquisar sobre Praças na Revista da

Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.

27

6 PRAÇA DOUTOR HORÁCIO KLABIN

Agora que já nos apropriamos sobre os conceitos de Espaço,

Território e Praça podemos ter um Olhar Geográfico na Praça Doutor Horácio

Klabin.

Geograficamente podemos classificar a Praça em Espaço, Espaço

Público e Território, de acordo com o olhar que tivermos; ou mesmo perceber que a

Praça pode revelar todas essas classificações ao mesmo tempo. Vendo sobre a

perspectiva de território a Praça Doutor Horácio Klabin é um território

extremamente complexo em Telêmaco Borba, o qual assume diferentes

significados no contexto de pessoas que aí frequentam; revelando a grande trama

da luta territorial-espacial.

Os jovens que aí frequentam são os alunos que cotidianamente são

constituidores da espacialidade escolar. Levar o aluno a compreender essa

realidade da praça é importante, pois compreendendo-a, que a utilizem da melhor

forma e tornem-se sujeitos de transformações da mesma.

Para que isso se realize é necessário conhecer um pouco da

História da Praça.

Homenagem a Dr. Horácio

A referida Praça homenageia Dr. Horácio recebendo o nome Praça

Doutor Horácio Klabin. Dr. Horácio nascido em São Paulo a 24 de março de 1918

e falecido em março de 1996.Filho de Salomão Klabin e Luba Segall. Casou-se

28

duas vezes; primeiro com Beki Klabin, em 1921, e, posteriormente, com Silvia

Correia Gonçalves. Chegou a Monte Alegre em 1947, como diretor administrativo

da IKPC (...) Foi o talvez o único planejador e fundador de cidade que logrou ver a

população do local que criou ultrapassar os 60.0000 habitantes, em

aproximadamente 60 anos.

Fonte: CORAIOLA, André Miguel. Capital do Papel. A

História do Município de Telêmaco Borba.

Editora Midiograf. Telêmaco Borba. 2003.

Site: www.geneall.net/P/per_page.php?id=1239906. Acesso em 08/08/11.

Tem mais para aprender!

Fonte: Revista Impacto. Edição nº 75 – ano XIII - Março de 2011.

Uma das praças com maior expressão histórica para o município

29

por conter um monumento ao trabalhador e estar também ao lado do Paço

Municipal é a Praça Dr. Horácio Klabin, localizada na área central do município.

Pça. Dr. Horácio Klabin localiza-se no centro da cidade com 16.471,00 m², tendo:

- Monumento ao trabalhador;

- Espelho d´água;

- Play-ground;

- Área para eventos ao ar livre;

- Caminhos;

- Bancos;

- Iluminação;

- Arborização.

Fonte:http://www.telemacoborba.pr.gov.br/plano_diretor/Analise%2

0Tematica/Analise%20Tematica%20Integrada.pdf

Um pouco mais de História

A Origem da Praça Doutor Horácio Klabin

A referida Praça foi construída na gestão do Prefeito Péricles

Pacheco da Silva, juntamente com o Paço Municipal, no final dos anos 1960.

Constitui-se um marco referencial do centro da cidade. No local foi

erguido um monumento: Homem de Pedra - homenagem ao trabalhador do

município.

30

Fonte: Revista Impacto. Edição nº 75 - ano XIII -

Março de 2011.

Conhecendo mais a Praça:

A área municipal de Telêmaco Borba se estende

por 1.508,384 Km2 (dados PARANACIDADE 10/2005),

confrontando-se ao norte com o município de Curiúva, à oeste

com o município de Ortigueira, ao sul com o município de Tibagi, Ventania e Imbaú,

conforme ilustrado no mapa abaixo :O município de Telêmaco Borba é composto

pelo distrito sede que corresponde uma área urbana de 28,33 Km2 ( Lei Municipal

nº 1.277 de 26/11/2000 ), onde se concentra 95,29 % da população total municipal,

e ainda distritos distribuídos ao Sul do município, como o distrito de Triângulo e Vila

rural. Ainda nas divisas municipais, encontram-se os distritos de Harmonia e Lagoa

situados na Fazenda Monte Alegre de propriedade da Indústria Klabin onde o

distrito de Harmonia se encontra implantada o parque fabril da empresa, e o distrito

de Lagoa que tem a função de sede florestal da empresa. A sede municipal tem

como coordenadas geográficas uma latitude de -24,32º e longitude de

– 50,61º estando a uma altitude de 768 metros ao nível do mar.

Fonte:http://www.telemacoborba.pr.gov.br/plano_diretor/Analise%2

0Tematica/Analise%20Tematica%20Integrada.pdf.

31

ATIVIDADES

1 - Você foi apresentado a um breve histórico da Praça. Agora

relate quais as histórias a cerca da Praça Horácio Klabin que você conhece?

2 - Observe o mapa e faça a localização da Praça Doutor Horácio

Klabin:

Escala: 500 m.

Fonte: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl

Descrição da Localização: _________________________________

32

3 - Pareceres sobre a Praça Doutor Horácio Klabin:

O que é a Praça Doutor Horácio Klabin para você?

Entrevista A

(...) “símbolo da cidade”.

Entrevista B

(...) “deveria ser cartão postal, conheço-a há muitos anos, em vez de trazer beleza a cidade está sendo degradada”.

Entrevista C

(...) “é um pesadelo, mas a noite você não tem segurança nenhuma.”

Entrevista D

(...) “lugar agradável, bom de se sentar, ficar um tempo, conversar, bem iluminada.”

Entrevista E

(...) infelizmente não é mais nada, depósito de lixo, de sexo explicito, isso que vejo todo dia.

Entrevista F

(...) uma preciosidade de nossa cidade.

Entrevista G

(...) a Praça ela tá bem localizada, bom morar em frente, existe esses inconvenientes, é um local muito bom para morar.

Fonte: Entrevistas realizada por Edna B.C.T.Lima,2011.

33

a) Você concorda com esses pareceres? Comente-os.

b) Qual dos pareceres você mais se identifica? Por quê?

c) Agora escreva o que a praça significa para você; justificando sua

resposta.

d) Como podemos classificar a praça - Espaço ou Território.

Justifique sua resposta.

e) Três disciplinas diferentes da Geografia, procure seus

professores e elabore uma pesquisa com estes, perguntando:

Como o conteúdo de Artes poderia ser trabalhada na Praça?

Através do conhecimento de Biologia o que poderia ser feito

na Praça?

Historicamente como a praça poderia ser analisada?

Em Língua Portuguesa como poderíamos compor uma poesia

sobre a Praça.

4 - Veja as Fotos da Praça e produza as suas...

Observe as fotos da Praça na TV Pendrive e....

... CLICK a Praça!

a) Com a máquina fotográfica na mão vamos clicar a Praça Dr.

Horácio Klabin.

34

Vamos a Campo... Aulas práticas na Praça.

Depois de editada as fotos, socializaremos com os alunos do

CEPV.

1- Fonte: Edna B.C.T.Lima, 2011.

2- Fonte: Edna B.C.T.Lima, 2011.

35

3 - Fonte: ui.jor.br

4 - Fonte: panoramio.com

Esquema da aula:

- Apresentação das fotos;

- Saída a campo.

36

Alunos:

Elaborem fotos com imagens coletadas da Praça as quais

retratem seu olhar pela Praça.

Criem um Mural com as fotos

demonstrando a visão que os alunos

possuem da Praça através da fotografia.

Roteiro de fotos:

- Ir a Praça acompanhada pela Professora no dia combinado;

- Levar Maquina Fotográfica;

- Fotografar a Praça de acordo com o que lhe

chama mais a atenção e que demonstra sua visão da Praça;

- Editar as imagens;

- Montar um mural (juntamente com as demais

fotos tiradas pela turma), que ficará exposto no saguão da

cantina.

Avaliação:

- Após retorno em sala os alunos avaliam as

atividades do dia em forma de diálogo.

37

Nosso olhar sobre a Praça....

b) Com a filmadora na mão vamos vivenciar a

Praça Dr.Horácio Klabin.

Depois de editada a filmagem socializaremos com outras turmas.

Esquema da Aula:

- Organização dos alunos em sala;

- Saída a Campo;

Alunos:

Elaborem vídeos com imagens coletadas da

Praça que retratem seu olhar pela Praça.

Apresentem os vídeos, numa pequena

mostra as demais turmas do 3º ano do

CEPV, com a participação de alunos e

professores, demonstrando a visão que

os alunos possuem da Praça através da filmagem.

Roteiro de filmagem:

- Ir a Praça acompanhada pela Professora no dia combinado;

- Levar Filmadora;

38

- Filmar a Praça de acordo com o que lhe chama mais a atenção e

que demonstra sua visão da Praça;

- Filmar diferentes situações;

- Filmar em torno de 5 min. ao máximo;

- Editar a filmagem;

- Apresentar as demais turmas do 3º ano do CEPV.

Avaliação:

- Após retorno em sala de aula os alunos avaliam a atividade em

forma de debate.

Grande momento: A Mesa Redonda

c) Chegou a hora de socializarmos

conhecimento. Vamos dialogar sobre a Praça. Ouvir

diferentes visões e construir sugestões para a Praça.

Esquema da aula:

- Orientação aos alunos para a Mesa Redonda;

- Montagem do ambiente para a da Mesa

Redonda.

39

Alunos:

Sob a orientação do Professor, os

alunos atuam na organização e

participação da mesa redonda.

Roteiro:

- Local: CEPV

- Horário: a ser definido

- Participantes: cinco pessoas para compor a mesa, alunos,

professores, comunidade.

- Tema do diálogo:

- Duração: 50 min

- Mediador: Professora

-Tempo para cada participante: 10 min.

- Fechamento: aberto para perguntas da platéia

- Encerramento.

Apoio:

Direção e Alunos do CEPV;

Disciplinas de História, Artes, Sociologia, Filosofia, língua

Portuguesa.

40

Avaliação:

- Após Mesa redonda os alunos avaliam as

atividades em forma de debates.

41

7 AVALIAÇÃO

Toda prática educativa deve se

pautar por momentos de reflexão do agir

pedagógico. E uma das formas de pensar a

educação está na avaliação de todo o trabalho

proposto. Daí a necessidade de fazer uma

sondagem de como foram os trabalhos propostos

para poder dimensionar acertos e erros e assim construir uma educação voltada ao

compromisso do educar com qualidade.

O processo avaliativo será constante durante todas as fases da

Unidade Didática, sendo a avaliação diagnóstica, verificando a compreensão dos

conteúdos vistos em sala de aula pelos alunos, ligando a teoria à prática.

A avaliação diagnóstica permitirá verificar se os alunos

desenvolveram seu potencial de análise crítica, abrindo caminhos para o interesse

com a pesquisa e a construção do conhecimento. Dando oportunidade de

desenvolverem seu senso científico em relação à teoria e a realidade. Assim

constituindo-se cidadãos concretos através do conhecimento.

Após a finalização das atividades de Implementação, os alunos

deverão preencher a ficha a seguir.

42

Ficha de Avaliação das atividades desenvolvidas no Projeto de

Intervenção Pedagógica do Programa de Desenvolvimento Educacional da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná- 2010 (PDE-SEED); pela

Professora: Edna Beltrão da Cunha Tomaz de Lima.

Responda as questões propostas para um feedback:

1 - Sobre as aulas com textos sobre Espaço e Território, o que mais

você gostou de conhecer?

2 - Nas aulas práticas na Praça o que foi mais interessante?

3 - Os trabalhos desenvolvidos no Colégio,

o que ficou de importante para você?

4 - Destaque um ponto positivo e um ponto

negativo de todo o trabalho proposto pela professora.

Justifique sua resposta.

5 - Apresente sugestões para as atividades

propostas.

Obrigada.

43

REFERÊNCIAS

CASTELLS, Manuel. A Questão Urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1983.

CASTRO, Iná Elias et al. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

CARVALHO, Dinizar Ribas. Telêmaco Borba O Município. História Política da Capital do Papel e da Madeira. 2006.

CORAIOLA, André Miguel. Capital do Papel. A História do Município deTelêmaco Borba. Editora Midiograf. Telêmaco Borba. 2003.

Disponível em: www.geneall.net/P/per_page.php?id=1239906. Acesso em 08/08/11.

CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2005.

______________. O Espaço Urbano. São Paulo: Editora Ática, 2003.

______________. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

DICIONÁRIO AURELIO - ON LINE. Disponível em: http://www.dicionariodoaurelio.com.Acesso em 22/02/2011.

FERNANDES, Hellê Vellozo. Monte Alegre Cidade Papel. Símbolo SA – Indústrias Gráficas. Curitiba. 1974

FREIRE, Paulo. Conscientização: Teoria e Prática da Libertação: Uma Introdução ao Pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes. 1980

GARCIA, Marcia Regina. Geografia – Ensino Médio - SEED-PR. Curitiba, 2006 - 280 p.

GOMES, Paulo C.C. A condição urbana: ensaios de geopolítica da cidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

INDOVINA, F. O Espaço Público – Tópicos sobre a sua Mudança. Revista Cidades, Comunidades e Territórios, Lisboa, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), nº 5, pp. 119-123, 2002.

MASSEY, Doreen B. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

MANUAL de normalização bibliográfica para trabalhos científicos. Ponta Grossa: UEPG, 2005.

NOVA, Sebastião V. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas MENDONÇA, Eneida M.S. Estudo de Pesquisa em Psicologia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

44

NARCISO, Carla Alexandra Filipe. Espaço público: ação política e práticas de apropriação. Conceito e procedências. v. 9 nº 2. Rio de Janeiro set. 2009. Disponível em: pepsic.bvspsi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext. Acesso em: 03/07/2011.

ORNAT, Marcio J. Território Descontínuo e Multiterritorialidade na Prostituição Travesti no Sul do Brasil (Projeto). Rio de Janeiro: UFRJ. 2009.

_________________. Entre territórios e redes geográficas: considerações sobre a prostituição travesti no Brasil meridional. Terr@Plural, Ponta Grossa, v.3, nº 1, p. 89-101, jan./jul. 2009.

OLIVEIRA. Paulo C. A intencionalidade da consciência no processo educativo, segundo Paulo Freire.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n37/a06v17n37.pdf. Acesso em 21/02/2011.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.Departamento de Educação Básica.Diretrizes Curriculares de Educação Básica de Geografia. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/goegrafia.pdf?PHPSESSID=94798f4d740c9d529a16b908f8ca070f. Acesso: 24/02/2011.

PEREIRA, Mirlei Fachini Vicente. Interações (Campo Grande) v.8, nº 13, Campo Grande set. 2006. (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-70122006000200007&lng=pt&nrm=iso). Acesso em 05/06/2011.

REVISTA, Impacto. Edição nº75-anoXIII - Março de 2011.

SANTOS, Cilícia Dias dos. A formação e produção do espaço urbano: discussões preliminares acerca da importância das cidades médias para o crescimento da rede urbana brasileira. G&DR, v. 5, nº 1, p. 177-190, jan-abr/2009, Taubaté, SP, Brasil.

Disponível em: http://www.rbgdr.net/012009/ensaio1.pdf. Acesso em 03/07/2011.

SERPA, A. Espaço Público e Acessibilidade: Notas para uma abordagem Geográfica. Revista Geousp – Espaço e Tempo, São Paulo, nº 15, pp. 21-37, 2004.

SILVA, Joseli Maria. Conhecimento Geográfico II. PontaGrossa: Ed.UEPG, 2009.

_______________. Construindo a ciência: elaboração crítica de projetos de pesquisa. Joseli Maria Silva, Edson Armando Silva, Ivan Jairo Junckes. Curitiba: Pós-Escrito, 2009.

VIERO, Verônica C. FILHO, Luiz C. B. Praças Públicas: origem, conceitos, funções. Disponível em: /www.ulbra.br/santamaria/eventos/jornada/2009/JPE2009/Arq1257229939.pdf. Acesso em 23/02/2011.

45

REFERÊNCAS - IMAGENS

Foto 3

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ui.jor.br/images/telemaco1.jpg&imgrefurl=http://www.ui.jor.br/telemaco.htm&usg=__F2GHWt9fv8MJAt5RPPT0VX3eA60=&h=163&w=236&sz=14&hl=pt-BR&start=0&zoom=1&tbnid=FPFuNXrwpcSk8M:&tbnh=123&tbnw=164&ei=hY_3Tc7NOIjeiAKThoT_DA&prev=/search%3Fq%3Dpra%25C3%25A7a%2Bcastelo%2Bbranco%2Btelemaco%2Bborba%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26biw%3D1259%26bih%3D549%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&iact=rc&dur=391&page=1&ndsp=18&ved=1t:429,r:12,s:0&tx=89&ty

Foto 4

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://static.panoramio.com/photos/original/5079710.jpg&imgrefurl=http://www.panoramio.com/photo/5079710&usg=__dZjhoXSj-blmPpBbiVPIZFPfJHo=&h=600&w=800&sz=197&hl=pt-BR&start=0&zoom=1&tbnid=aCVF8YVWX4X2BM:&tbnh=123&tbnw=167&ei=hY_3Tc7NOIjeiAKThoT_DA&prev=/search%3Fq%3Dpra%25C3%25A7a%2Bcastelo%2Bbranco%2Btelemaco%2Bborba%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26biw%3D1259%26bih%3D549%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&iact=rc&dur=219&page=1&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:0&tx=65&ty=65

LIMA, Edna B.C.T. Arquivo pessoal. 2011.

46