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SÁBADOS DE MORDOMIA CRISTÃ 2011 "Restauração e Esperança ÍNDICE

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SÁBADOS DE MORDOMIA CRISTÃ 2011

"Restauração e

Esperança

ÍNDICE

1º Sábado de Mordomia Cristã - 19 de Março - Os sete princípios de Ezequiel 37

2º Sábado de Mordomia Cristã - 07 de Maio – Reavivamento de que necessitamos hoje

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3º Sábado de Mordomia Cristã - 18 de Junho - Um rio de vida – I

4º Sábado de Mordomia Cristã - 13 de Agosto - Um rio de vida II

5º Sábado de Mordomia Cristã - 10 de Setembro - O Espírito Santo – O Espírito da alegria

6º Sábado de Mordomia Cristã - 15 de Outubro - O fruto do Espírito Santo e o perdão

7º Sábado de Mordomia Cristã - 10 de Dezembro – O Espírito Santo ou nada

Expediente:Ministério de Mordomia CristãDivisão Sul-AmericanaAutor: Pr. Jeú Caetano Lima, Ministério de Mordomia Cristã, União ParaguaiaRevisão: Departamento de Tradução da DSAArte e Diagramação: DSA Media Center e AC

OS SETE PRINCÍPIOS DE EZEQUIEL 371º Sábado de Mordomia Cristã - 19 de Março

PARTE - I e IITexto Bíblico: Ezequiel 37: 1-10

INTRODUÇÃO O palco da visão é desolador! Um cenário de morte e de desordem, um verdadeiro caos! Aqui encontramos a descrição de um grande exército que foi vencido ou abatido em uma guerra que, com o tempo, devido aos agentes da natureza – o Sol, a chuva e o vento – esse exército estava reduzido à condição de apenas ossos secos. Desejamos tirar dessa visão sete princípios para a nossa vida. A Palavra de Deus é um livro de princípios. Certamente, há em Ezequiel 37 muito mais de sete princípios, mas, como já mencionamos, escolhemos SETE, e o faremos em dois temas, ou seja, hoje faremos uma introdução e amanhã encerraremos essas considerações.

1 – O QUE SÃO PRINCÍPIOS BÍBLICOS? De forma bastante simples e prática, poderíamos dizer que os princípios bíblicos são verdades eternas, verdades que não mudam. Servem para todas as pessoas, em todos os lugares da Terra e em todas as épocas.

ANALISANDO OS SETE PRINCÍPIOS

1º PRINCÍPIO – Na presença de Deus, o caos, a desordem e a morte não subsistem.

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Esse princípio nos traz grande esperança. Por meio dele, chegamos à conclusão de que Deus é um Deus de bênçãos. Quando Ele chega à nossa vida, chega para nos abençoar, pois em sua presença o caos, a desordem e a morte não subsistem. Isso quer dizer que, se há algo desordenado em nossa vida, devemos ir à presença de Deus e manter-nos sempre diante dEle, porque, no devido tempo, no tempo por Ele determinado, Ele colocará as coisas em ordem. Essa conclusão torna-se bastante óbvia ao estudarmos esse texto. A forma como se inicia esse relato é muito, muito diferente da forma como termina, e não precisamos ir muito longe em nossos pensamentos para concluir que a presença de Deus é o grande detalhe, que faz toda a diferença aqui. Neste mundo, podemos observar cenas de muita desolação e caos. E assim está a vida de muitas pessoas, uma vida toda desordenada, sem propósito, vazia e sem sentido. Deus, porém, enviou o Seu Santo Espírito para colocar ordem em nossa vida, se assim o permitirmos. Essa é a missão do Espírito Santo! Se você e eu permitirmos, Ele vai pôr em ordem tudo o que está fora de lugar, pois Deus é um Deus de restauração.

2º PRINCÍPIO – A iniciativa da obra de restauração e de salvação pertence a Deus. Nesse relato, Deus toma o profeta, leva-o até o vale e lhe pede que profetize sobre o “vale de ossos secos”. Portanto, é Deus quem toma a iniciativa. A ordem foi: “Prega a Minha Palavra. Prega aos ossos secos a Minha Palavra!” Não foram os ossos secos que buscaram a Deus. Foi Deus quem tomou a iniciativa ordenar ao profeta que pregasse para eles. O pecado degenerou a imagem de Deus no homem. Fomos criados por um Deus espiritual, à Sua imagem; fomos criados como seres espirituais, porém, o pecado degenerou essa imagem em nós e já não somos mais seres espirituais. Somos agora seres carnais. Já não temos mais gosto pelas coisas de Deus; as coisas espirituais não têm atrativos. Buscar a Deus não é um processo natural no homem; estamos mais parecidos com ossos secos, sem vida. Se alguém vem me dizer: “Pastor, a coisa que eu mais gosto é estar na igreja o dia todo, orando e cantando...”, por certo, eu, como pastor, vou duvidar, pois normalmente não estamos afeiçoados às coisas de Deus. Buscar a Deus não é um processo natural do homem, e Deus sabe muito bem disso. Ele sabe que nosso coração é como um vale de ossos secos. Por essa razão, Ele toma a iniciativa. Há um Deus trabalhando todos os dias, utilizando pessoas, circunstâncias, utilizando diversas formas para chegar ao nosso coração, para nos convencer de que, longe dEle, não há felicidade; de que, longe dele, não podemos desfrutar de Suas bênçãos. Podemos estar certos de que você e eu estamos aqui esta noite por iniciativa de Deus. Alguém convidou você. Alguém o trouxe. Alguém orou por você. Sua parte foi aceitar ou rejeitar, mas você aceitou!

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Foi Deus quem levou o profeta ao vale. É Ele quem dá a mensagem, a autoridade e poder ao profeta. Portanto, é Ele quem toma a iniciativa, não são os ossos secos que buscam o mensageiro de Deus – É Deus quem toma a iniciativa. Partindo desse princípio, posso dizer que tudo o que é verdadeiramente bom tem a sua origem no coração de Deus. Se o fato de estarmos hoje aqui na igreja é algo bom, posso dizer que, se estamos aqui, é porque Deus tomou a iniciativa. Como? Ele indicou alguém para orar por mim e por você, para convidar a mim e a você, quem sabe até dando o impulso, colocando o desejo em nosso coração, através da Pessoa do Espírito Santo, ou melhor, gerando essa necessidade por meio de diversas maneiras ou formas que Ele tem para fazer isso. O fato é que tudo o que é verdadeiramente bom tem sua origem no coração de Deus.

ILUSTRAÇÃO Certo dia, uma senhora muito pobre, que estava passando por muitas dificuldades, telefonou para um programa religioso de rádio pedindo ajuda e fez um pedido ao público por meio desse programa: “Eu estou passando por uma grande prova. Sou viúva, estou desempregada e tenho filhos pequenos para cuidar. Se houver alguém que possa me ajudar-me com algum alimento, ficarei muito agradecida. Estou orando para que Deus toque o seu coração e sei que sua ajuda será uma grande bênção. Este é o meu endereço...”. Um feiticeiro que estava ouvindo o programa tomou o endereço e deu ordem aos seus auxiliares para que comprassem vários tipos de alimentos e levassem até a casa da mulher com a seguinte instrução: “Quando ela perguntar quem mando esses alimentos, respondam que foi o DIABO! – Hoje quero dar uma lição nesses crentes...”. Assim fizeram os empregados desse bruxo. Compraram tudo, levaram à casa daquela senhora, entregaram tudo a ela e saíram. Quando estavam voltando, já no carro, lembraram-se de que aquela senhora não perguntou nada. Decidiram voltar e falar com ela para ver se ela não ia perguntar quem havia mandado toda aquela comida. Quando ela abriu a porta, perguntaram: “A senhora não deseja saber quem lhe mandou os alimentos?” E ela respondeu: “Não, não! Não vou perguntar, porque eu orei ao meu Deus e eu sei que quando meu Deus manda, até o diabo obedece!...” Em números 22:30, lemos o relato de que certa vez Deus quis dar uma mensagem a um profeta e utilizou uma mula. Se Deus pode Se utilizar de uma mula, da mesma maneira pôde usar esse homem para abençoar Sua serva. Lembremo-nos sempre de que tudo o que é verdadeiramente bom tem sua origem no coração de Deus! Esse princípio Nº 2 nos confirma: A iniciativa da obra de restauração e de salvação pertence a Deus. Portanto, nossa redenção, nossa salvação acontecem unicamente pela graça de Deus. Falar da iniciativa de Deus é falar de Seu grande amor. É falar de Sua indescritível graça por nós, pobres pecadores.

3º PRINCÍPIO – A glória de Deus, ou seja, a manifestação do poder de Deus na vida humana, está relacionada à participação do homem.

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No palco da visão há um Deus incomodado com todo esse cenário, pois Ele é um Deus de vida, um Deus de ordem e um Deus de bênçãos. Entretanto, apesar de possuir todo o poder para mudar radicalmente qualquer situação, Ele espera a atuação do agente humano, o profeta, para poder manifestar Sua glória. Somente depois que o profeta fez a parte que lhe correspondia, que era pregar aos ossos secos, é que Deus pôde fazer o grande milagre de dar vida àqueles ossos. Na ressurreição de Lázaro também encontramos esse princípio, assim como no milagre das bodas de Caná. Nessas duas ocasiões, Jesus fez o milagre somente depois que os homens fizeram a parte que lhes correspondia. Você quer ver a operação da glória de Deus em sua vida? Você necessita de um milagre em sua vida? Lembre-se de que a glória de Deus, ou seja, a manifestação do poder de Deus na vida humana, está relacionada à participação do homem. Você pode, porém, perguntar: “Mas qual é a parte que me corresponde no processo da bênção?”Não sei qual é o seu problema, no entanto, gostaria de apresentar um princípio geral: Não importa em que área da vida você necessita ver a glória de Deus, ou necessita de um milagre. Se você seguir o princípio bíblico que vamos apresentar agora, certamente irá ver, em seu devido tempo, a manifestação da glória de Deus. O princípio está em Zacarias 1:3: “Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tornai-vos para Mim, diz o Senhor dos Exércitos, e Eu Me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos.” Para entender o profundo significado desse texto bíblico, é importante compreender um pouco do contexto em que essa mensagem foi dada. Quando Zacarias enviou essa mensagem, o povo de Deus vivia na escravidão. A condição era de humilhação, sofrimento e dor. A Pérsia era como um elefante gigante, e Israel como uma minúscula formiguinha. Imagine uma formiga escravizada por um elefante! Humanamente falando, seria impossível a sua libertação, ou seja, a realização do sonho de regressar a Jerusalém e trabalhar em sua reconstrução. No entanto, a mensagem do Senhor é clara: Vocês querem ver a formiguinha vencer o elefante? Então, “volvam-se para Mim e Eu Me volverei para vós, diz o Senhor Todo-poderoso.” Volver para Deus significa, nada mais, nada mentos, que darmos a Ele a prioridade número um em nossa vida. É amá-Lo de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento. É fazer dEle o mais importante, o principal, o centro e a razão de nossa vida. Somente assim Ele assumirá o controle e poderá fazer com que os sonhos que Ele tem para nós venham a se cumprir em nossa vida. Portanto, pergunto: Você quer ver a glória de Deus em sua vida? Então, volte-se para Deus!

ILUSTRAÇÃO Quando iniciei meu ministério na Região Noroeste do Brasil, tinha muitas igrejas sob meus cuidados. Certo dia, recebi uma chamada em meu telefone celular. Ao atender, percebi que era uma mulher que chorava muito. Não pude reconhecer sua voz e esperei em oração até que ela pôde falar.

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Era a irmã Maria, líder de uma pequena congregação no meu distrito, a aproximadamente 70 km da sede. Estava chorando por causa de sua filha, Julia, uma linda menina de sete anos, que, de acordo com os exames médicos, acabava de receber a notícia de que estava com câncer. Um terrível câncer na garganta. E o pior, segundo os médicos, é que estava muito adiantado, e Maria passava por dificuldades. Seu pedido era: “Pastor, ore por Julia, pois necessitamos de um milagre!” Naquele momento, veio à minha mente o princípio de Zacarias 1:3, e lhe disse: “Maria, eu sei que você e seu esposo têm sido grandes líderes de igreja, porém, desejo lhe perguntar: “Como está o relacionamento de vocês com Deus?” Eu tenho tantas igrejas para cuidar e é difícil para mim estar todos os meses com vocês, por isso gostaria que me dissesse: “Como está o relacionamento de vocês com Deus?” Ela respondeu: “Estamos muito mal, pastor. Eu e meu esposo estamos vivendo uma vida de aparência. Estamos em crise, e a ponto de nos separarmos. Em minha casa não há tempo para Deus. Temos dívidas e precisamos trabalhar muito. Ele sai todos os dias de madrugada para o trabalho, e eu também tenho muitas responsabilidades. Em minha casa não temos tempo para buscar a Deus.” Depois de ouvir isso, eu lhe disse: “Minha irmã, a senhora quer ver a glória de Deus em sua vida? Volte-se para Ele! É hora de parar de brincar de ser cristã. É hora de redefinir e reorganizar suas prioridades. Essa prova é na realidade um convite de Deus para que vocês se aproximem dEle. E se entenderem a mensagem, a aparente maldição tornar-se-á em um grande bênção na vida de vocês. Isso porque, pela Palavra de Deus, sabemos que na vida de Seus servos não há maldição, pois as aparentes maldições, a Seu tempo, irão se transformar nas maiores bênçãos.” Conversei com ela e com seu esposo, e a mensagem de Deus para essa família foi a mensagem de Zacarias 1 verso 3. Alguns dias depois, tive a oportunidade de visitar Julia. Jamais vou me esquecer daquela visita. O tumor que tinha na garganta era muito grande e por isso não conseguia comer nada sólido, apenas líquidos. Estava muito fraquinha, quase que só pele e osso. Ao vê-la, veio-me à lembrança o texto de Ezequiel 37, do “vale dos ossos secos”. Pedi à irmã Maria para ficar sozinho com a menina. Li a história do “vale de ossos secos” para ela e perguntei se ela cria naquela história. Ela me disse que sim. Então afirmei que o mesmo Deus que deu vida àqueles ossos secos, de Ezequiel 37, tinha todo o poder para curá-la. Pedi que ela orasse primeiro e que em seguida eu oraria por ela. Eu não vi ali uma menina orar. Vi uma menina de sete anos clamar! Senti poder em seu clamor, algo que quebrantou meu coração e me fez clamar como se estivesse suplicando em favor de minha própria filha. Foram momentos inesquecíveis! Passaram-se os dias, semanas, não me recordo de quanto tempo exatamente. Um dia, recebi uma ligação em meu celular. Do outro lado, uma mulher chorando, chorando muito, quase que convulsivamente. Reconheci que era a irmã Maria. Muito emocionada, ela me diz: “Pastor, sou a Maria, estou no hospital com Julia e acabo de receber o resultado dos exames. Tenho em minhas mãos um laudo médico que declara: ‘Julia foi curada.’ – Sim, pastor, Julia está curada!” Posso dizer-lhes que, de tudo o que pude vivenciar nessa experiência, o que me causou maior impacto foram as últimas palavras ditas por Maria: “Pastor, o câncer de Julia foi a

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maior bênção que ocorreu em nossa vida. Esse câncer fez com que voltássemos para Deus e pudéssemos novamente desfrutar de Sua glória, e não só pela saúde de Julia, como pela restauração de nosso matrimônio.

4º PRINCÍPIO: Obedecer a Deus não é uma questão de lógica; é uma questão de fé. Nessa visão, Deus chama o profeta e ordena que ele pregue aos ossos secos: “Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor” (verso 4). A palavra profetizar, em um sentido primário, significa anunciar, pregar, declarar algo relacionado à Palavra de Deus, porém, a pergunta mais difícil é: “Como vou eu pregar a ossos secos: Esses ossos não têm vida, são pessoas mortas!” Entretanto, obedecer a Deus não é uma questão de lógica, é uma questão de fé. Sem dúvida, o profeta pregou, mesmo que isso lhe parecesse um absurdo. Por isso, eu repito: Obedecer a Deus não é lógica. Obedecer a Deus é fé.

5º PRINCÍPIO: Não há nada nesta Terra mais poderoso que a Palavra de Deus. Ezequiel pregou porque sabia que as palavras não seriam suas. Ele sabia que falaria a palavra vinda de Deus. E quando a Palavra de Deus é anunciada com autoridade, até os ossos secos obedecem! A Palavra de Deus é vida, é fonte de esperança, de sabedoria, de salvação e de poder!

6º PRINCÍPIO – O Espírito Santo dá vida e Poder à Palavra Onde está o poder da Palavra? Esse poder não está na tinta, não está nas folhas ou no papel das páginas da Bíblia. É o Espírito Santo que dá poder e vida à Palavra! É Ele quem coloca vida na Palavra, da mesma maneira que concede vida aos ossos secos! Em Ezequiel, o milagre da vida nos ossos ocorre em duas partes: 1ª – Os ossos, os tendões, os músculos e os órgãos se junta, mas não há vida neles ainda. São como um boneco, não têm vida. 2ª – Finalmente, o Espírito Santo lhes concede vida. Não importa a quantidade de bíblias que você tenha em casa ou quão novas e bonitas elas sejam. Se o Espírito de Deus não for o Convidado Especial ao abrir as suas páginas, se em seu coração não há verdadeira disposição para ouvir e praticar as orientações do grande Mestre, você não conseguirá desfrutar do poder que ela tem. Lembre-se de que nos dias de Jesus os fariseus liam e conheciam muito bem a Palavra, mas Jesus os tinha como sepulcros caiados! O Espírito Santo dá poder à Palavra! Por isso, nunca deveríamos abrir a Bíblia sem antes fazer uma oração. Assim, ao estar diante da Bíblia, quebrante o seu coração, com humildade, e se entregue à operação do Espírito Santo de Deus. Diga como Samuel: “Fala, Senhor, porque o Teu servo ouve!” (1 Samuel 3:9).

7º PRINCÍPIO – Não há limites para o Espírito Santo de Deus. Quando leio esse princípio, meu coração treme, pois o Espírito Santo é meu Amigo, e o meu Amigo Espírito Santo é o Deus Todo-poderoso. É Ele quem dá vida aos ossos secos. Então compreendo que, se o Espírito Santo habita em mim, não preciso ter medo de nenhum inimigo, pois não há limites para o Seu poder. Durante a minha vida, tenho

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entendido que não importa o tamanho do inimigo, e até mesmo a morte. Não a vemos como um ponto final. A morte é apenas uma vírgula, porque, para o Espírito Santo, não há limites, e nEle seremos sempre “mais do que vencedores!” Coloque isso em sua mente e em seu coração. Quando vejo que ossos secos podem voltar a viver, entendo e creio que o Espírito Santo é de fato o Deus Todo-poderoso. Deus não conhece limitações. É a nossa falta de fé que muitas vezes limita a Deus, não permitindo que Ele faça maiores coisas por nós.

CONCLUSÃO Convido você a tomar hoje a mais sábia das decisões. Qual é essa decisão? É a decisão de fazer agora uma entrega total e completa de sua vida ao poderoso Espírito Santo de Deus. Entregue hoje a Ele o controle e a administração de todo o seu tempo, bens e família para que possa desfrutar de Seu poder. Será que vai ser necessário ocorrer algo em sua vida para que você possa voltar-se para Deus? Você quer ver a glória de Deus em sua vida? Então, volte-se para Ele! Decida agora fazer uma entrega total e completa de sua vida a Deus. Entregue o controle e a administração de seu tempo, de seu dinheiro, de sua família para Deus e desfrute de Seu poder. Se essa é a sua decisão, coloque-se em pé agora e vou orar por você.

O REAVIVAMENTO DE QUE NECESSITAMOS HOJE2º Sábado de Mordomia Cristã - 07 de Maio

Texto Bíblico: Atos 4:31-33

INTRODUÇÃO Muitas são as necessidades da igreja em nossos dias. Então lhes pergunto: “Mas qual seria a maior de todas as necessidades?” Deixemos que Ellen G. White responda a essa pergunta: “A maior e mais urgente de todas as nossas necessidades é um reavivamento da verdadeira piedade entre nós. Buscá-lo deve ser nosso primeiro trabalho” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121).

1. COMPREENDENDO O REAVIVAMENTO Atos 4:31-33 – Nesse texto, encontramos uma igreja reavivada. Uma igreja reavivada é uma igreja viva, uma igreja com autoridade e poder. Poder para vencer o pecado, poder para repreender enfermidades, poder para vencer o Diabo, poder para anunciar a Palavra com autoridade, poder para viver para a glória de Deus. Essa é a igreja dos sonhos de Deus.

2. DEFININDO O REAVIVAMENTO Vamos apresentar uma definição simples, porém, bastante PRÁTICA. Veremos a definição de reavivamento em três aspectos.

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O REAVIVAMENTO É:

A – DESPERTAR O apóstolo Paulo escreve em Efésios 5:14 e em Romanos 13:11: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará.” “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.” Este é o mundo em que vivemos, um mundo de total insegurança. Às vezes o telefone toca durante a madrugada, e sempre penso: “Atendo, ou não atendo?” “Será que é meu pai que está ligando para me dar a notícia de que minha mãe morreu?” Este é um mundo mau. Vivemos numa condição terrível e, à medida que o tempo passa, viver nesta Terra não vai ser tão fácil. Não podemos esquecer, em nenhum momento, que nossa Pátria não é aqui. Este não é nosso território. Há uma Pátria melhor e, além de tudo, há um Cristo a caminho. É HORA DE DESPERTAR! Despertar para Deus. Despertar e buscar a Deus. Despertar e buscar a Sua Palavra.

B – RENOVAÇÃO É TEMPO DE RENOVAÇÃO MENTAL. O coração tem que ser renovado. As coisas antigas têm que ser tiradas. Os valores, as perspectivas, tudo precisa passar por uma renovação. Reavivamento significa viver o que Deus tem de novo para a sua vida.

C – VOLTAR AO PROPÓSITO DE DEUS Isso quer dizer: Voltar aos sonhos de Deus, aos planos e projetos de Deus. Fazer de Seus sonhos os meus sonhos; de Suas prioridades as minhas prioridades. Se estudarmos a história da Igreja Adventista, vamos ver que houve um grupo de pioneiros que passava noites e noites inteiras orando. Esses pioneiros tinham um sentimento de brevidade, um sentimento de que Cristo estava a caminho, um sentimento de que Cristo estava regressando. O sonho deles era que Cristo viesse em seus dias. Os pioneiros da Igreja eram homens e mulheres apaixonados pela Palavra e por Cristo Jesus. Eles não dedicavam apenas parte de seu tempo para a glória de Deus. Foram homens e mulheres que marcaram a história da Igreja como estrelas que brilharam para Deus de maneira poderosa. Era uma igreja que havia compreendido os sonhos, os propósitos e os projetos de Deus. Quando falo de reavivamento, estou falando que temos que voltar, que temos que regressar aos sonhos de Deus, aos projetos de Deus. Que temos que conhecer os sonhos de Deus para a nossa vida. E quero garantir uma coisa. Ouça bem: os sonhos de Deus para você e para mim são melhores que qualquer um de nossos melhores sonhos. Meu desejo é que creiamos nisso de todo coração. Então, REAVIVAMENTO é DESPERTAR, é RENOVAÇÃO e VOLTA AOS SONHOS E PROPÓSITOS DE DEUS.

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3. PASSOS PARA O REAVIVAMENTO

A – QUERER Se você não quiser, o reavivamento jamais chegará à sua vida. O reavivamento passa primeiro pela sua vontade. Talvez haja alguém aqui, cuja primeira oração poderia ser: “SENHOR, REAVIVA A MINHA VIDA!”, ou então: “SENHOR, PÕE EM MEU CORAÇÃO O DESEJO DE UM REAVIVAMENTO.”

B – BUSCAR Aquele que verdadeiramente quer, ele busca, e se não busca é porque não quer. Você busca o que quer, o que é prioridade para a sua vida. Eis um exemplo: Se o seu patrão lhe dá uma ordem para ir trabalhar no domingo, à meia-noite, e que deverá trabalhar o restante da noite, devido a uma situação de emergência, e como agradecimento ele vai lhe pagar esse tempo extra, qual seria a sua reação? Você iria ou não atender à solicitação de seu patrão? Eu creio que com chuva ou sem chuva, frio ou calor, motivado ou sem qualquer motivação, você atenderia a esse pedido porque o seu trabalho é uma prioridade para você. Bem, nesta semana, vamos buscar uma experiência diferente com Deus. Aprendi que, se queremos resultados diferentes, devemos fazer coisas diferentes. Nosso desafio é motivar cada um dos irmãos a buscar, com todas as suas forças, uma experiência de reavivamento nesta semana, aproveitando as oportunidades que Deus colocará diante de todos nós. Lembremo-nos, porém, de que aquele que deseja o reavivamento busca-o, e se não o busca é porque não o quer.

C – BUSCANDO O REAVIVAMENTO 1) O Reavivamento se Busca com Oração. O capítulo 4 de Mateus é um dos mais poderosos da Bíblia, pois nele encontramos a chave, ou a base para uma vida plena de poder, ou seja, uma vida reavivada. Durante os quarenta dias que Jesus passou no deserto, Ele orou, e orou muito. Nesta pequena palavra chamada oração, encontramos a primeira forma de buscar. “Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121). O texto é claro: “Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração.” Portanto, não podemos falar de reavivamento sem falar de oração. E assim, irmãos, uma igreja reavivada é uma igreja plena de poder. Uma igreja reavivada é uma igreja que vê a glória de Deus.

ILUSTRAÇÃO Há algum tempo, fui convidado a realizar uma semana de oração no sul do Chile, um país de clima muito frio, ainda mais no sul do país.

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Quando cheguei à igreja, disse ao pastor: “Eu gostaria de abrir a igreja bem cedo. Gostaria que as pessoas viessem bem cedo para estudar a Bíblia. Ele me olhou com cara de misericórdia e me disse: “Desculpe-me, pastor, o senhor não está no Brasil, o senhor está no Chile, e aqui faz muito frio. Tirar as pessoas de casa, logo cedo, nesta época do ano, para vir à igreja, é algo impossível. Estou lhe falando isso para evitar que crie falsas expectativas. Então eu fiz a ele uma pergunta: “Pastor, e o senhor, vai vir logo cedo?” Ele me disse que sim, e eu continuei: “Dessa forma, seremos pelo menos duas pessoas. Eu orarei pelo irmão, o irmão orará por mim, e nós dois oraremos pela igreja. Assim, abramos as portas da igreja e vamos convidar as pessoas para que venham. O irmão está de acordo?” “Sim, está bem, vamos fazer assim”, ele respondeu.Eu pude perceber que o desafio era grande, mas aprendi também que quando o desafio é grande, eu tenho que orar mais. Quando eu olho para o tamanho do gigante, vejo que realmente o gigante é grande, e assim tenho que orar mais. Orei muito por aquela igreja. Conversei com Deus sobre o plano, sobre o fato de o pastor não estar muito confiante, e supliquei que nessa semana ocorresse um milagre. E eu orei. Orei para que o Espírito Santo visitasse aquela igreja, que manifestasse Seu poder e realizasse um poderoso reavivamento. No primeiro dia, um domingo de manhã, saí do hotel para ir ao local da reunião e, ao colocar o pé na calçada, a primeira coisa que disse foi: “Misericórdia! Que frio tremendo!” E pensei: “Vou à igreja só porque sou o pregador...”. O frio era muito intenso. Antes de sair do hotel não havia percebido o frio que fazia, pois as casas lá têm boa calefação para enfrentar o inverno. Tive uma grata surpresa ao entrar no templo e ver que havia cerca de duzentos e cinquenta irmãos presentes. Amém! Havia muita gente. O pastor olhava e dizia: “Não posso acreditar, não posso acreditar! Isso não é possível! Duzentos e cinquenta pessoas aqui!” Lembro-me de uma irmã que se levantou e disse: “Pastor, eu tenho um pedido. Querida igreja, peço que os irmãos orem por meu pai. Ele foi ancião desta igreja e gostava muito de cantar, mas teve um câncer na garganta. Meu pai está desenganado. O médico disse que talvez essa seja a sua última semana de vida. Fizeram tudo o que se podia fazer.” Essa irmã clamou em oração, e a igreja reunida ali, bem cedo, também clamava: “Senhor, realiza um milagre. Toca a vida de Luis Zúñiga, toca esse homem.” Na quinta-feira seguinte, aquela irmã me disse que sua família pedia que fosse visitá-lo. Fui então ao hospital com o pastor distrital, oramos e ungimos aquele irmão. Poucos dias depois, o irmão Zúñiga estava totalmente curado. Deus tem muitas maneiras de falar conosco, mas nós temos apenas uma de falar com Deus. E se não orarmos, não alcançaremos Suas bênçãos. Se sua vida de oração não passa de cinco minutos por dia, nunca você vai entender verdadeiramente o que significa reavivamento. Por essa razão, nesta semana, estaremos dedicando tempo para falar sobre a oração. Durante aqueles quarenta dias no deserto, Jesus orou muito. Lá não havia televisão, revistas ou Internet. Imagine Jesus sozinho por quarenta dias, orando sem cessar. Foi o que Ele mais fez. Jesus é o nosso grande exemplo no que diz respeito ao reavivamento, pois Ele é também o nosso exemplo como Homem de oração.

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Como base de tudo o que acabamos de falar, desafiamos agora esta igreja a viver estes dias como dias de intensa busca a Deus. Vamos dizer “Amém!” ou “Misericórdia!”. Nosso desejo é que possamos viver nesta semana uma poderosa experiência de reavivamento e que abramos diante do Senhor a possibilidade de manifestar a Sua glória em nosso meio.

2) O Reavivamento se Busca com a Palavra de Deus. Se a Palavra de Deus não é prioridade em nossa vida, nós nunca vamos entender o que significa reavivamento. Não há poder quando estamos longe da palavra de Deus. Ela é fonte de vida, de vitória e de poder. “A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está na Palavra de Deus. Essa Palavra comunica poder e gera vida. Cada ordenança é uma promessa; aceita voluntariamente, recebida na alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, restaurando-a à imagem de Deus” (Educação, p. 126). No deserto, Jesus mostrou o segredo da vitória quando foi tentado por Satanás. Sua estratégia foi: “Está escrito...” – mas Satanás não desiste, ele é perseverante e continua tentando por meio de outros meios e formas de tentação, no entanto, Jesus não muda o método de combate. Seu método é: “Está escrito...”, “Está escrito…”. Há poder e vitória na Palavra. Proclamamos para esta semana sete dias de intenso estudo da Palavra. Vamos, pois, nesta semana, levantar bem alto a Palavra de Deus. Vamos exaltar a Palavra. “Amém” ou “Misericórdia”? No deserto, Cristo fez três coisas: 1ª – Orou muito. 2ª – Venceu pelo poder da Palavra. 3ª Jejuou quarenta dias.

3) O Reavivamento se Busca Também com Jejum. Proclamamos sete dias de jejum. “Amém” ou “Misericórdia”? Se Jesus jejuou quarenta dias, porque não podemos nós jejuar sete dias? No entanto, que tipo de jejum vamos recomendar? Vamos ver algumas citações de Ellen G. White: “Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua própria sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer, moderadamente, do alimento mais simples” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 188, 189). “O verdadeiro jejum que se deve recomendar a todos, é a abstinência de toda espécie de alimento estimulante, e o uso apropriado de alimentos simples e saudáveis, por Deus providos em abundância. Os homens precisam pensar menos sobre o que comer e o que beber, com relação a alimentos temporais, e muito mais com respeito ao alimento do Céu, que dará tono e vitalidade a toda a experiência religiosa” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 188, 189).

4) O Reavivamento se Busca Também com a Obediência.

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“Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem” (Atos 5:32). Deus seria irresponsável se concedesse Seu Espírito àqueles que não Lhe obedecem. Portanto, sem obediência não teremos o Espírito Santo e, sem Ele, não há reavivamento.

CONCLUSÃO Hoje aprendemos que a maior necessidade da igreja é de um reavivamento. A primeira condição para o reavivamento é QUERER. Aquele que quer, busca. Aprendemos que buscamos o reavivamento através da ORAÇÃO, da PALAVRA DE DEUS, do JEJUM, da OBEDIÊNCIA. Aprendemos que Deus está mais desejoso de conceder-nos Seu Santo Espírito que os pais de dar boas coisas a seus filhos, portanto, o reavivamento de que necessitamos hoje depende mais de nós mesmos do que propriamente de Deus. A questão não é se Deus quer reavivar a minha vida. A questão é: Quero eu o reavivamento? Pergunte agora à pessoa que está ao seu lado: “Meu irmão, você quer ou não o reavivamento?” Se, de fato, esse é o anelo de seu coração, ore comigo: “Querido Deus, eu quero o reavivamento e farei todo o possível para aproveitar esta semana como um presente que nos concedes e uma grande oportunidade para escrever uma nova história em minha vida. Amém!”

UM RIO DE VIDA3º Sábado de Mordomia Cristã - 18 de Junho

PARTE – I Texto Bíblico: Ezequiel 47: 1-12

INTRODUÇÃO O tema que vamos estudar hoje será dividido em duas partes. Hoje faremos apenas uma introdução, e no próximo Sábado de Mordomia terminaremos. Não é nosso plano apresentar o tema sob a perspectiva teológica, nem tampouco exegética. Nosso plano é fazer uma apresentação homilética. Com isso, vamos procurar entender a visão da maneira mais simples possível e aplicar seus princípios de forma prática em nossa vida. Para começar, é bom levarmos em conta que os elementos de uma visão são simbólicos, são representativos. Nessa visão, o profeta viu o santuário e, dentro do santuário, ele viu o altar do santuário. Desse altar do santuário ele viu que saía um pequeno fio de água, uma pequena quantidade. Este fio de água tinha uma trajetória, tinha um objetivo, tinha um alvo. O alvo era chegar, mas chegar aonde? O alvo era chegar ao Mar Morto. É interessante que esse fiozinho de água vai aumentando, pois na visão o profeta vê um anjo que lhe disse: “Mede mil côvados.” Ele mediu, e a água chegou aos tornozelos. O anjo falou novamente: “Mede outra vez mais mil côvados.” Ele mediu, e a água chegou

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aonde? Aos joelhos. Mais adiante o anjo falou outra vez: “Mede mil côvados.” Ele mediu e a água chegou aonde? À cintura. Ele percebia que o fiozinho de água ia aumentando. Mais adiante o anjo fala outra vez e lhe diz? “Mede mil côvados.” Ele mediu, e a água agora era um grande rio. Esse fiozinho de água que saiu do altar do santuário transforma-se agora em um grande rio, e quando entra no Mar Morto o que acontece? Acabamos de ler que quando esse rio entra no Mar Morto, ocorre uma transformação: onde há morte, entra a vida, onde há somente derrota, entra a vitória; onde tudo é salgado, entra a doçura.

1. O MAR MORTO E SEU SIGNIFICADO O Mar Morto representa o Antigo Testamento. Ele era símbolo de depósito de lixo. Os nômades jogavam lixo, excrementos humanos e animais mortos nele. Havia uma parte do Mar Morto que era símbolo de podridão. Como já disse anteriormente, os elementos de uma visão são simbólicos. De início, gostaríamos de dizer que o Mar Morto aqui representa o coração do homem que vive longe de Deus. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Fomos criados por um Deus espiritual, e em algum momento fomos seres espirituais. Entretanto, o pecado degenerou a imagem de Deus em nós e os seres espirituais passaram a ser seres carnais.O espiritual, as coisas de Deus, não são atrativas para o homem carnal, por isso não ele gosta das coisas de Deus. O egoísmo entrou no coração humano e é um vírus terrível. Se fizermos um estudo profundo sobre o egoísmo na Bíblia, ficaremos abismados, pois foi o egoísmo que deu origem a todas as outras coisas terríveis que há no coração do homem. A inveja, o rancor, o adultério, a cobiça, todas as coisas mais terríveis têm sua origem no egoísmo. Ouçam com atenção o que Ellen G. White escreveu no livro Caminho a Cristo, páginas 17 e 18. Vamos ler e ao mesmo tempo analisar algumas palavras e frases deste texto: “O homem foi originariamente dotado de nobres faculdades e de um espírito bem equilibrado.” Era um ser equilibrado. Havia equilíbrio em suas emoções, em seus sentimentos. Ele tinha controle de seus pensamentos, de seus desejos – havia equilíbrio. “Era um ser perfeito, e estava em harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros, santos os seus intentos. Mas pela desobediência, suas faculdades foram pervertidas, e o egoísmo tomou o lugar do amor. Sua natureza tornou-se tão enfraquecida pela transgressão que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao poder do mal.” Em poucas palavras, essa escritora cristã consegue resumir a condição do homem que vive distante de Deus. E ela continua: “É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados.” O “mar morto” jamais vai limpar-se, curar-se a si mesmo. Jamais! E o texto continua dizendo: “Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar. “Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!” Jó 14:4. “A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Rom. 8:7. A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as

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fontes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo.” Sabem amigos, aqui está uma descrição do meu coração. Quando li esse texto, eu me identifiquei com ele, e então veio à minha mente: “Ellen White está falando de mim.” Está falando do meu coração. Eu não posso curar-me a mim mesmo. Não é simplesmente um tema de cultura, não é apenas um tema da área de educação. A educação não pode resolver o problema do coração humano. O homem que vive distante de Deus é como uma máquina fora de controle. Não tem controle de suas emoções. Ele pensa coisas que não deveria pensar, fala coisas que não deveria falar, deseja coisas que não deveria desejar, faz coisas que não deveria fazer, e muitas vezes não consegue fazer o que deseja. O homem que não vive debaixo do governo do Espírito de Deus é como uma máquina descontrolada. Só necessita da tentação certa, no momento certo para então ser revelada a condição de seu coração. Desejo fazer a você uma pergunta: Nós pecamos porque somo pecadores, ou somos pecadores porque pecamos? A seguir, responderemos a essa pergunta por meio de uma pequena lenda.

ILUSTRAÇÃO Havia um escorpião que precisava atravessar uma lagoa. Olhava para todos os lados e não sabia o que fazer. De repente, ele olha e vê um sapo que está pronto para pular na lagoa e atravessá-la. Ele se aproxima do sapo e pede ajuda. – Sr. Sapo, o senhor poderia me levar em suas costas até o outro lado da lagoa? O sapo olha para o escorpião e diz: – Desculpe-me Sr. Escorpião, mas eu não sou um sapo louco, e nem suicida. Como pode um escorpião fazer tal pedido a um sapo? E o escorpião responde: – Nem eu também sou um escorpião louco ou suicida. Sei muito bem que se eu lhe der uma picada, nós dois morreremos. Por favor, por favor, ajude-me! – continua insistindo o escorpião. Por fim, depois de tanta insistência do escorpião, o sapo concorda. Quando ambos estão bem no meio da lagoa, o escorpião dá uma tremenda ferroada no sapo. E os dois começam a se afogar. Naquela angústia, o sapo pergunta: – Por que você fez isso? E o escorpião responde: – É que essa é a minha natureza. Eu sou um escorpião, você não se lembra? Quem nasce no Brasil é brasileiro; quem nasce no Japão é japonês; quem nasce na Espanha é espanhol; quem nasce no Chile é chileno... E quem nasce em um mundo de pecado? Sim, quem nasce em um mundo de pecado é pecador. Nós pecamos porque somos pecadores. Essa é a nossa natureza. No entanto, maravilha das maravilhas! Há remédio até para o mais vil pecador!

2. O RIO E SEU SIGNIFICADO

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A parte mais importante dessa história é que você é um enfermo, eu sou um enfermo. Há um “mar morto” dentro de mim. Entretanto, há remédio para nós. E o remédio para a sua enfermidade, o remédio para a minha enfermidade, é o poderoso RIO. Vamos ao Evangelho de João, capítulo 7, versos 37-39: “No último dia, o grande dia da festa, levantou-Se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto Ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” Esse rio representa o Espírito Santo de Deus, que vem de maneira progressiva. Sua obra é lenta. Se o Espírito vier em toda a Sua força, com todo o Seu poder sobre minha vida, pode destruir-me. Sua obra, porém, é progressiva. Com paciência e amor, primeiro os tornozelos, depois os joelhos, depois a cintura, até tornar-se um grande rio que entra, que inunda e que transforma. E o texto diz que quando o Rio entra, muda tudo. Onde havia morte, entra a vida. O Espírito Santo de Deus é o melhor que o Céu tem para conceder ao homem. O Espírito de Deus é a maneira pela qual Deus diz ao mundo que o Seu alvo nesta Terra somos você e eu. Ele envia do Céu todo o Seu poder! O Espírito Santo é Deus Todo-poderoso. Deus enviou Seu espírito como um rio para vir a esta Terra e alcançar o seu coração, o meu coração, para transformar a minha e a sua vida.

3. UMA GRANDE MENSAGEM VINDA DE UM PAI DE AMOR A mensagem de Ezequiel 47 é uma mensagem que demonstra o imenso carinho, preocupação e amor de Deus por Seus filhos queridos. Por esse texto, sei que Deus não tem falsas expectativas em relação à minha condição. Ele conhece a minha enfermidade. Ele sabe muito bem que meu coração é um “mar morto”, porém, Ele me ama com um amor mais forte do que a morte. Entendo isso porque tenho uma filha. Ela não é perfeita, mas, para mim, minha filha é a coisa mais linda que tenho nesta Terra. Perdão pela redundância ou repetição. Para mim, Ezequiel 47 me diz que você e eu somos a coisa mais linda que Deus tem nesta Terra, apesar de todas as nossas imperfeições e pecados. Encontro aqui um Deus preocupado, um Deus ativo, não passivo, à nossa condição. Um Deus que toma a iniciativa e envia o que o Céu tem de melhor e mais poderoso para curar a minha enfermidade: “Ao dar o Espírito Santo, era impossível que Deus desse mais. A este Dom nada poderia ser acrescentado. Por meio dEle são supridas todas as necessidades. [...] Poderia ser prometido algo maior do que isso? Que mais é necessário para suscitar uma resposta em cada alma, para imbuir-nos do anseio pelo grande dom? Não hão de as nossas fracas súplicas transformar-se em petições de intenso desejo por essa grande bênção? [...]O Senhor não é glorificado pelas monótonas súplicas que demonstram nada ser esperado. Ele deseja que todo aquele que crê se achegue junto ao trono da graça com fervor e confiança” (E Recebereis Poder, p. 286).

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ILUSTRAÇÃO Quando era estudante de Teologia, trabalhava como colportor durante as férias. Em uma dessas férias, decidi trabalhar com livros de saúde, pois muitos de meus clientes eram médicos e profissionais nessa área. Recordo-me de que um dia estava em uma clínica esperando para ser atendido e apresentar a minha oferta. Enquanto esperava, vi aproximar-se uma senhora com um menino muito feio, o mais feio que já havia visto em toda a minha vida. Ela se assentou ao meu lado e começou a brincar com ele. Mas ele não falava e não ria de nada que ela fazia. Era um menino diferente dos demais. Consegui travar uma conversa amigável com aquela senhora e pude ouvir ali uma história que jamais vou esquecer. Ela me disse: “Este é o maior tesouro da minha vida, a coisa mais linda que tenho nesta Terra. Ele é meu filho. Sua vida é um milagre. Quando ele nasceu, teve paralisia cerebral. Não deveria estar vivo. Sua vida é um milagre! Ele não fala, não tem coordenação motora, ou seja, de fato, não tem coordenação para nada. No entanto, com ele tenho aprendido as mais importantes lições da minha vida.” E com brilho nos olhos ela termina a sua declaração dizendo: “Ele é a coisa mais linda que tenho nesta Terra. Ao sair daquela clínica, havia um sentimento muito especial em meu coração. Fui tomado por um sentimento de gratidão e de louvor a Deus, pois pude ouvir a voz suave, e ao mesmo tempo poderosa, do Espírito Santo declarando-me: “Jeú, você é como aquele menino! Aquele menino não tem controle de nada, e a sua condição, de certa forma, é a mesma, pois você deseja coisas que não deveria desejar, pensa em coisas que não deveria pensar, fala coisas que não deveria falar, faz coisas que não deveria fazer, e o que você quer fazer, muitas vezes não faz, mas, apesar de suas imperfeições e enfermidades, você é a coisa mais linda que Deus tem nesta Terra, porque você é Seu filho – você é filho de Deus!”

CONCLUSÃO Essa visão não tem como objetivo justificar o pecado ou nos levar a uma condição de conformidade com o pecado. Não, não é isso, de forma alguma. Principalmente porque aquele que compreende verdadeiramente a grandeza e a beleza do amor de Deus jamais se conformará com o pecado. Essa visão é uma dádiva de Deus para nós, Seus filhos amados e queridos, e ao mesmo tempo um convite para uma entrega total e sem reservas ao governo e controle da Pessoa maravilhosa do Espírito Santo, pois essa é a única maneira pela qual o remédio ( o Rio) pode realizar Sua obra de cura e restauração em nossa vida. Há alguém aqui que conseguiu entender essa mensagem, e em resposta de gratidão a Deus deseja vir à frente como demonstração de sua entrega, sem reservas, a esse Deus maravilhoso, colocando assim a sua vida nas mãos do Senhor? Se há alguém, venha à frente, pois quero orar por você!

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UM RIO DE VIDA4º Sábado de Mordomia Cristã - 13 de Agosto

PARTE - II Texto Bíblico: Ezequiel 47:8-11

INTRODUÇÃO Já tivemos a introdução de um tema das Sagradas Escrituras no Sábado de Mordomia anterior, e hoje vamos terminar a mensagem que começamos. Vamos abrir a Bíblia em Ezequiel 47:8-11 (ler o texto). (OBS.: Seria bom fazer uma recapitulação da visão.)

1. ONDE HÁ MORTE ENTRA A VIDA Explicamos ontem que o Mar Morto representa o Antigo Testamento. O Mar Morto era um depósito de lixo. Os nômades deixavam ali excrementos humanos e animais mortos. Esse Mar Morto é o símbolo do coração do ser humano não convertido. No entanto, há na visão um rio que, ao entrar no “mar morto”, por seu poder, tudo é transformado. Esse rio representa o poderoso Espírito Santo de Deus. O Espírito Santo de Deus é o melhor que o Céu tem para conceder ao homem. É a maneira pela qual Deus declara ao mundo que você e eu somos o Seu alvo nesta Terra. Ele envia

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do Céu todo o Seu poder – o Espírito Santo, que também é Deus Todo-poderoso. Deus enviou esse Espírito como um rio para vir a esta Terra e alcançar o seu e o meu coração, e transformar a nossa vida.

2. A PARTE DURA DA VISÃO Gosto muito deste capítulo. Gosto muito desta visão. Entretanto, há uma parte nessa visão, há um versículo aqui, do qual não gosto. Se fosse possível, eu o tiraria do texto. Mas não posso fazer isso. É um versículo que traz muita preocupação à minha mente e que eu desejo compartilhá-lo com vocês. Vamos colocar toda a nossa atenção nesse verso. É Ezequiel 47:11, que diz: “Mas os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal.” É um versículo pequeno, de poucas palavras, mas não gosto dele. Qual é então o significado desse verso? Esse verso está declarando que “o Rio”, o Todo-poderoso, o Espírito Santo onipotente, cujo poder não tem limites, foi enviado por Deus a esta Terra com o objetivo de alcançar nosso coração, porém, apesar do poder do Rio, apesar da missão do Rio, há uma parte do “mar morto” em que Ele não consegue entrar. Há uma parte que se fecha à sua influência. Apesar de todo o Seu poder, mesmo sendo clara a missão de alcançar o meu e o seu coração, para transformar a nossa vida, restaurar a imagem de Jesus em mim e em você, há uma parte em que ele não consegue penetrar. Essa parte está fechada à sua influência.O verso nos diz: “...seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal”, ou seja, para a morte. O que Ezequiel está querendo dizer aqui? Ezequiel está falando o mesmo de que fala Mateus 12:31: “Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.” Aqui no livro de Mateus a visão é ampliada. Temos a mesma mensagem, mas em uma visão mais ampla. Esse texto nos diz que “todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.” Quando você escuta essas palavras, que sentimento vem ao seu coração? Medo, alegria, gozo, inquietação, temor, preocupação?... Quando leio esse verso, o primeiro sentimento de meu coração é de alegria. Sou tomado por um sentimento de gozo. Quando Jesus mencionou essas palavras, Ele queria primeiro declarar Seu amor e Sua preocupação para conosco. Não são palavras de ameaça. Jesus não está ameaçando ninguém. Sua preocupação é nos dizer: “Filho, Eu te amo, Eu te quero. E o que mais me dá prazer é perdoar o teu pecado.” Como começa o verso de Mateus 12:31? “Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados...”. Que quer dizer “todo”? T-O-D-O É TODO! A primeira intenção de Jesus ao dizer isso era: “Eu sou um Deus de perdão.”

3. DEUS É UM DEUS DE PERDÃO – E ELE PERDOA PORQUE AMA.

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Ilustração Fui pastor no Brasil durante alguns anos e tinha muitas igrejas sob meus cuidados. Aos sábados pela manhã, eu fazia malabarismos para estar presente na maior quantidade de igrejas possível. Na hora da Escola Sabatina eu pregava em uma igreja, e depois saía correndo para ir pregar em outra igreja. Em um sábado pela manhã, cheguei apressado para pregar em uma pequena igreja e, ao chegar, já estava tudo pronto. Estavam esperando apenas o pregador. Entrei com minha Bíblia, peguei o microfone e olhei para as pessoas. Vi sentado ao centro um homem que não era membro da igreja; eu não o conhecia, mas não parecia muito simpático. Era bem alto e tinha várias tatuagens pelo corpo. Quando estou pregando, gosto de aproximar-me o máximo possível das pessoas, olhando olho no olho, e assim eu posso saber quem está acordado e quem está dormindo. Enquanto falo, posso ver as pessoas. Nesse dia, porém, aconteceu algo interessante.Decidi pregar sobre um rei de Israel, cujo nome era Manassés. Enquanto estudávamos com a igreja a vida desse rei, comentávamos também sobre o perdão de Deus. Manassés foi um dos reis mais terríveis da história do Antigo Testamento. Entretanto, a graça de Deus o alcançou. Seu perdão entrou em sua vida e a mudou completamente. Manassés está na genealogia de Jesus, no capítulo 1 de Mateus. E Jesus, portanto, é um descendente desse terrível rei Manassés. Enquanto falava, percebi que aquele homem não me olhava nos olhos. Quando eu olhava para ele, ele olhava em outra direção, porém, eu sabia que ele estava prestando muita atenção. No final do sermão, decidi fazer um apelo, dizendo: “Há alguém aqui hoje que necessita do perdão de Deus? Então aquele homem começou a chorar e disse: “Pastor, eu necessito do perdão, mas eu não creio que Deus possa me perdoar, pois não sou digno do perdão de Deus, e não creio também que para mim haja perdão.” Ao ouvir suas palavras, disse-lhe que depois que todos saíssem, eu gostaria de conversar com ele. Finalmente, pudemos conversar e lhe perguntei: “Por que Deus não é capaz de perdoar você?” Ele me olhou nos olhos e disse: “Porque eu matei um pastor.” Levei um susto, mas continuei: “Como?” – Foi quando ele me contou a sua história. Ele nasceu eu um lar adventista, foi batizado quando ainda era juvenil, mas envolveu-se com drogas, abandonou os caminhos do Senhor, uniu-se a assaltantes de automóveis e fez coisas terríveis. Certa vez, ao viajar para São Paulo, estava usando drogas em uma praça que ficava em frente a uma igreja cristã. Já era por volta das sete horas da noite, quando um automóvel parou perto dele. Ele olhou para o carro e pensou em roubá-lo. Aproximou-se e viu um homem bem vestido. De maneira repentina, colocou a arma na cabeça do homem e disse: “Saia rápido, esse carro agora é meu!” O homem se assustou e lhe pediu calma, mas, ao fazer um movimento com a mão, o ladrão disparou um tiro na cabeça dele. Tudo foi muito rápido, mas logo o assaltante pôde se dar conta do que o pastor pretendia fazer ao mover a mão. Ele ia apenas pegar sua Bíblia e depois sair do carro. Naquele momento, ele me afirmou: “Essa foi uma das noites mais terríveis de minha vida, pois eu nasci em um lar cristão, eu conheci a Palavra de Deus, e havia acabado de matar

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um pastor. Naquela noite, tive pesadelos com ele, e ainda tenho pesadelos frequentemente. Não tenho mais paz. Minha vida tornou-se terrível e sem sentido. Entendi então que deveria voltar à terra onde meus país moram. Cheguei hoje muito cedo a esta cidade e logo procurei a igreja. Quando cheguei aqui, ouvi o senhor falar de perdão. O que eu mais quero é o perdão, mas não creio que Deus possa me perdoar!” Procurei acalmá-lo e lhe disse: Quando Jesus morreu, havia ao Seu lado dois ladrões. A Bíblia diz que um dos ladrões olhou para a Jesus e suplicou: “Lembra-Te de mim quando entrares no Teu reino.” E esse ladrão, que costumamos chamar de “o bom ladrão” (você já viu um ladrão bom?), quando estava ali na cruz, perguntou a Jesus se havia possibilidade de salvação para ele. Eu vejo aqui um Jesus quase desesperado para salvar o pecador. Quando o ladrão lhe faz aquela súplica, imediatamente Jesus lhe responde: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso”, pois Ele veio a este mundo para buscar e salvar o que se havia perdido. Aqueles que morriam crucificados eram considerados os piores delinquentes da sociedade na época de Jesus. Morrer crucificado era a pior morte. Se alguém morria assim é porque havia feito coisas terríveis – mas o Deus que ama é o Deus que perdoa. A questão não é se Deus pode lhe perdoar. A questão é: “Você quer o perdão de Deus?” Tive o privilégio de batizar esse homem. Assim que saiu das águas, seus olhos brilhavam e ele me deu um forte abraço dizendo: “Agora eu sinto a paz do perdão de Deus em meu coração. Muito obrigado, muito obrigado, pastor!” Quando Deus diz: “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados”, devemos nos lembrar de que é “todo”, e todo é todo. Meu coração também era um “mar morto”, mas em dado momento de minha vida eu compreendi o Seu poder. Entendi que Deus enviou Seu Espírito Todo-poderoso a esta Terra para dar sentido à minha e conceder-me vitória sobre o pecado. E assim pode ser com você também. Quando leio Mateus 12:31, o primeiro sentimento que vem ao meu coração é de alegria, pois, através desse texto, Deus está declarando a nós Seu amor e o Seu desejo de nos perdoar.

4. O PECADO QUE NÃO TEM PERDÃO Há, porém, uma coisa que temos que falar. Há um pecado que não tem perdão. O pecado contra o Espírito Santo é que é o pecado imperdoável. Imagine um Deus de amor, que tem prazer em perdoar, ter que lidar com um pecador a quem não pode perdoar. Quero fazer-lhes uma pergunta: “Quantos de vocês pecam?” Vamos abrir a Bíblia em 1 João 3:8: “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto Se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” Diz aqui que aquele que pratica o pecado é filho do diabo. Quero perguntar novamente: Quantos de vocês pecam? Alguns já não levantam as mãos. Já não pecam mais! Como é que podemos entender isso?De maneira muito simples. João, o autor dessas palavras falava o grego e as escreveu em grego. No grego, há muitas palavras e verbos que têm um sentido diferente do nosso

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idioma. Quando João declara: “... o que peca é do diabo”, está se referindo aos que vivem pecando, fazendo disso um estilo de vida – têm o pecado como um hábito em sua vida – e essa é a palavra chave: hábito. Eu peco, sim, mas não vivo pecando. O pecado é um acidente em minha vida, e não um hábito. Mas quando o pecado se torna um hábito em minha vida, saio da condição de filho de Deus para fio do diabo. Por quê? A resposta é a seguinte: Através do Espírito de Deus, temos o poder para vencer qualquer pecado. A Palavra inspirada de Deus nos garante. “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8) “O Espírito Santo traz poder que habilita o homem a vencer. É mediante a instrumentalidade do Espírito que o governo de Satanás há de ser subjugado” (Nossa Alta Vocação, MM 1962, p. 150). A mensagem é clara! Não é por nosso poder, é somente por meio do Espírito Santo que podemos vencer o pecado. Quando vivemos sob Sua santa influência e governo, recebemos o poder para vencer. João, porém, nos diz que, se mesmo conhecendo a vontade de Deus, a pessoa continua a pecar, e se pecar tem-se tornado um hábito, e pecar intencionalmente, então a pessoa passa a ser filho do diabo.

5. NÃO HÁ DESCULPA PARA O PECADO Não há desculpa para o pecado. Muitos pecam e o outro (vizinho, patrão, sogra, cônjuge, e até o diabo) é que é o culpado. Nunca aceita a sua responsabilidade. Repetimos: Não há desculpa para o pecado! Por meio do Espírito de Deus temos o poder de vencer qualquer pecado. O Satanás é um perito em apresentar tentações, mas a tentação não é pecado. Ele pode colocar um copo de cerveja diante de mim, mas não pode pegar a minha mão, com toda a força e poder que tem, e me obrigar a tomá-lo. O pecado é escolha e decisão da própria pessoa. Temos que ter em mente que nosso Deus é um Deus de amor. Todos os Seus atos estão baseados no amor. Sua Palavra declara: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13). A palavra-chave é TODO. A Palavra de Deus garante que TODO aquele que confessa e se aparta do pecado alcançará misericórdia. Portanto, o pecado imperdoável consiste no ato de um pecador recusar a graça, ou seja, o poder que está à sua disposição para vencer o pecado e, como resultado, continua pecando, pecando até não ser mais capaz de se arrepender e pedir perdão. Como não há arrependimento por parte do pecador, não pode haver abandono de pecado, nem tampouco pedido de perdão. Assim, são formadas as condições para o pecado imperdoável.

6. VOCÊ E EU SOMOS O ALVO DO AMOR DE DEUS NESTA TERRA

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No livro Caminho a Cristo, encontramos a seguinte declaração: “O coração de Deus anseia por Seus filhos terrestres com amor mais forte que a morte. Entregando Seu Filho, nesse único Dom derramou sobre nós todo o Céu. A vida, morte e intercessão do Salvador, o ministério dos anjos, o pleitear do Espírito, o Pai operando acima de tudo e por tudo, o interesse incessante dos seres celestiais – tudo se empenha em favor da redenção do homem. (Caminho a Cristo, p. 21). Quando li esse texto, meu coração saltou de alegria! Todo o Céu à nossa disposição, tudo para levar-nos à vitória e viver a eternidade ao lado de nosso Deus. Um ser humano que não responde ao amor de Deus é porque não entendeu completamente esse Seu tão grande amor e não decide entregar-se confiantemente à Sua obra salvadora.

CONCLUSÃO Você pode se entregar a Deus hoje e pedir que Ele assuma o controle de sua vida. Há alguém aqui que entendeu a mensagem e deseja agradecer a Deus? Você deseja orar e abrir o coração a Deus hoje? Se esse é o seu desejo, venha à frente para que eu possa orar por você.

O ESPÍRITO SANTOO ESPÍRITO DA ALEGRIA

5º Sábado de Mordomia Cristã - 10 de Setembro

TEXTO BÍBLICO: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5: 22,23).

INTRODUÇÃO O amor gerado como consequência do governo do Espírito de Deus na vida do pecador é algo tão poderoso que não vem sozinho. Ele traz consigo: “alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Poderíamos passar muitas horas falando de cada um dos aspectos poderosos do fruto do Espírito, porém, em nossa mensagem de hoje, falaremos da alegria como fruto do Espírito. Em algumas versões, a palavra que aparece é “gozo”, mas o significado mais comum e fácil de ser compreendido é o uso da palavra alegria; por essa razão, utilizaremos essa palavra no tema de hoje.

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1. DEUS NOS CRIOU PARA SERMOS ALEGRES

ILUSTRAÇÃO Ao ser diagnosticado como portador de uma enfermidade “incurável”, que afeta a coluna cervical (espondilite anquilosante), Norman Cousins ouviu dos médicos que nada poderia ser feito para ajudá-lo e que ele sofreria dores horríveis até morrer. Cousins decidiu então confinar-se em um quarto de hotel para assistir a todos os filmes de humor que pôde encontrar. Os irmãos Marx, os Três Patetas etc., etc. Via e revia todos os filmes muitas vezes, dando as gargalhadas mais fortes e longas que podia. Depois de seis meses fazendo essa “terapia do riso”, os médicos ficaram atônitos com o que constataram: a doença de Cousins havia sido completamente curada. Havia simplesmente desaparecido. Esse resultado surpreendente levou Cousins a publicar o livro “A Força Curadora da Mente”, dando início a uma intensa pesquisa sobre as funções das endorfinas. “As endorfinas são substâncias químicas liberadas pelo cérebro quando rimos. Com uma composição química similar à da morfina e da heroína, ela produz um efeito tranquilizante sobre o corpo, e ao mesmo tempo reforça o sistema imunológico. Isso explica por que raramente as pessoas felizes ficam doentes, e as infelizes e queixosas parecem estar sempre enfermas” (Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal, de Allan e Bárbara Pease, p. 63). Pesquisas realizadas pelo Centro Médico da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos (uma entidade associada da Associação Americana do Coração – AHA), foram mais além e concluíram que uma única gargalhada dilata todo o sistema cardiovascular, eleva a pressão arterial, contrai o diafragma e massageia os órgãos internos, contribuindo para o aumento da irrigação do sangue e beneficiando assim todo o organismo. Além disso, o riso move dezessete músculos, relaxa o corpo inteiro, libera as endorfinas, reduz a dor e faz com que as glândulas produzam o cortisol, um antiinflamatório natural. Um simples sorriso move no mínimo doze músculos do rosto, e aproximadamente 58 quando se transforma em uma gargalhada sonora. Médicos americanos garantem que o riso, assim como manter sempre o bom humor, protegem as artérias e o coração de infartados (www. terapiadaalegria.com).

2. ALEGRIA EM CRISTO “Diz-se muitas vezes que Jesus chorou, mas jamais foi visto a sorrir. Nosso Salvador foi, efetivamente, um Varão de dores, experimentado nos trabalhos, pois abria o coração a todos os sofrimentos humanos. Mas, se bem que Sua vida fosse cheia de abnegação e ensombrada por dores e cuidados, Seu espírito não se abatia. Sua fisionomia não apresentava a expressão do desgosto ou do descontentamento, mas sempre de inalterável serenidade. Seu coração era uma fonte de vida; e onde quer que fosse, levava descanso e paz, contentamento e alegria” (Caminho a Cristo, p. 120). Por esse texto, podemos pensar em um Cristo alegre, pois onde quer que ia, Ele levava descanso e paz, gozo e alegria. Podemos pensar em um Cristo querido e amado pelas crianças, isso nos dá a garantia de Seu espírito de simpatia e alegria, pois as crianças jamais se sentiriam atraídas a Ele se não tivesse essas qualidades.

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3. DEFININDO A ALEGRIA EM CRISTO O que a alegria em Cristo NÃO É: NÃO É SENTIMENTO NÃO É CIRCUNSTÂNCIA NÃO É RESIGNAÇÃO NÃO É TEORIA NÃO É UM FIM EM SI MESMA

O que É a alegria em Cristo É FRUTO É CONSEQUÊNCIA É RESULTADO É ATITUDEÉ MANDAMENTO É UMA EVIDÊNCIA DO GOVERNO DIÁRIO E PERMANENTE DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE.

O apóstolo Paulo apresenta a alegria em Cristo como um mandamento. Vejamos o que ele escreveu em Filipenses 4:4: “REGOZIJAI-VOS SEMPRE NO SENHOR. OUTRA VEZ DIGO: REGOZIJAI-VOS!” Paulo, no entanto, vai mais além e declara que o cristão é como um perfume, por sua capacidade de atrair as pessoas a si mesmo. Ou seja, o cristão verdadeiro não rejeita – ele atrai as pessoas. Isso ocorre, logicamente, por sua alegria constante, manifesta em seu otimismo e confiança resultantes do conhecimento que tem a respeito de Deus. “PORQUE PARA DEUS SOMOS O BOM PERFUME DE CRISTO...” 2 Coríntios 2:15.

4. DEFININDO A ALEGRIA EM CRISTO Em síntese, podemos dizer que a alegria em Cristo é A EXPERIÊNCIA REAL DAQUELE QUE ESCOLHE VIVER SOB O GOVERNO DIÁRIO DO ESPÍRITO SANTO. Essa experiência de viver sob o governo diário do Espírito Santo não é outra senão a experiência da permanente dependência de Deus. Tal experiência só pode desenvolver-se por meio de uma vida genuína de oração e entrega, que por sua vez levará o pecador a experimentar o verdadeiro conhecimento de Deus. Como consequência natural, vai produzir confiança e segurança verdadeiras em toda e qualquer circunstância da vida. Esses sentimentos de confiança e de segurança são a base para podermos viver em todas as situações da vida a experiência de uma verdadeira alegria em Cristo. Vejamos o que homens que vivenciaram essa experiência escreveram: DAVI Salmo 23:1 e 4: – “O Senhor é o meu Pastor, e nada me faltará... Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo. A Tua vara e o Teu cajado me consolam.” Salmo 9:10 – “Em Ti, pois, confiam os que conhecem o Teu nome, porque Tu, Senhor, não desamparas os que Te buscam.”

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JÓ Jó 19:25 – “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim Se levantará sobre a Terra.” Jó 42:2 – “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos Teus planos podem ser frustrado.”JEREMIAS Jeremias 32:27 – “Eis que Eu sou o SENHOR, o Deus de todos os viventes; acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para Mim? ¨ PAULO Romanos 8:28 – “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:37 – “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio dAquele que nos amou.” ELISEU, um canal de bênçãos: 2 REIS 4:38-44 Eliseu, o homem de Deus, chegou a Gilgal e encontrou um problema. Havia muita fome, mas, como homem de Deus, ele chegou para abençoar, pois os homens de Deus estão no mundo não para trazer problemas, mas para ajudar as pessoas e agir como canais de bênçãos. Imediatamente ele pediu ao servo que buscasse ervas, o máximo que pudesse encontrar, pois ia fazer uma grande quantidade de sopa para os cem homens famintos. O servo saiu entusiasmado, juntando tudo o que encontrava pelo caminho. Ao voltar, ele colocou tudo dentro do grande caldeirão. Depois de alguns minutos, chegou a hora de servir a sopa, mas os primeiros homens que a comeram começaram a gritar: “Eliseu, há morte na panela!” Tudo indica que a sopa trouxe grande problema digestivo àqueles primeiros homens que comeram a sopa. Eliseu se aproximou e disse que havia faltado farinha. Trouxeram a farinha e ele a colocou na panela. Logo depois já não havia mais problema algum com a sopa. Nesse relato, podemos visualizar duas sopas: uma que adoecia as pessoas e outra que sarava. Um sopa que intoxicava e outra que alimentava. Uma sopa que trazia a morte e outra que trazia vida. É isso o que ocorre na vida real. Há pessoas que são como a sopa que adoece, que intoxica. Essas pessoas olham a vida sempre sob uma perspectiva negativa. São pessimistas, queixam-se o tempo todo. Ficar ao lado dessas pessoas não é nada agradável; na verdade, torna-se uma maldição. Sobre pessoas como essas, Ellen G. White escreveu: “Não é sábio ajuntar todas as penosas recordações da vida passada - injustiças e decepções - e falar tanto sobre elas e lamentá-las tanto, que nos sintamos esmagados pelo desânimo. Uma alma desalentada acha-se rodeada de trevas, excluindo a luz de Deus de si própria, e lançando sombras sobre o caminho dos outros” (Caminho a Cristo, p. 117). Há, porém, pessoas que têm suas lutas e problemas, no entanto têm um espírito diferente; são como a sopa que cura, a sopa que nutre. Esses sempre têm uma palavra de esperança para os outros. Conhecem a Deus, vivem um dia de cada vez e vivem sob o governo e direção do Espírito Santo, por meio de uma vida de intensa comunhão, e podem declarar a todo momento as palavras de Paulo, citadas em Romanos 8:28 e 37: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,

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daqueles que são chamados segundo o Seu propósito... Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio dAquele que nos amou.” Agora olhe para a pessoa que está ao seu lado e repita comigo: “Que tipo de sopa você é? Sopa de vida ou sopa de morte?”

CONCLUSÃO A história da sopa não termina aqui. Acontece algo muito interessante no final. Um homem se apresenta trazendo vinte pães para Eliseu e o profeta lhe diz: “Dá ao povo para que coma.” O seu servo, porém, respondeu: “Como poderei servir isso aos cem homens?” E Eliseu insistiu: “Dê ao povo para que coma, pois assim diz o Senhor: ‘Comerão e sobejará’. Eliseu estava dizendo: “Coloque esses pães nas mão do Grande Mestre, através da oração, e depois distribua às pessoas.” – O resultado está no verso 44: “Então, lhos pôs diante; comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor;” Digo-lhes que cinco pães e dois peixes em minhas mãos não valem nada, PORÉM, nas mãos do Grande Mestre, alimentam multidões. Você é um pão nas mãos do Grande Mestre. Você e eu somos TUDO o que Cristo tem nesta Terra para levar a Palavra de Esperança e de Salvação às pessoas. Há milhares e milhares, e muitos bem próximos de nós, em nossa comunidade, bairro ou cidade, que chegaram a pensar em suicídio, pessoas com problemas de depressão, de pânico, e tantos outros. Essas pessoas estão assim porque não conheceram ainda o Espírito Santo da forma como O conhecemos, ou talvez nem mesmo ouviram falar dEle. Nós somos hoje os canais de bênçãos que Cristo deseja utilizar para abençoar outros. Vamos cada um de nós dizer: “Senhor Jesus, eis-me aqui, usa-me. Deponho tudo o que tenho a Teus pés. Estou ao Teu serviço. Torna-me um pão em Tuas mãos, Grande Mestre, para alimentar as multidões!” Se esse é o seu desejo, coloque-se em pé, pois quero orar por você.

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O FRUTO DO ESPÍRITO E O PERDÃO6º Sábado de Mordomia Cristã - 15 de Outubro

Você sabia que a Palavra de Deus é vida? Você sabia que essa Palavra tem poder? Se você crê nisso, abra a sua Bíblia em Gálatas 5:22,23.“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”

INTRODUÇÃO Hoje vamos falar de algo que não está aqui em Gálatas de forma explícita, mas que é um produto natural, inevitável, do amor de Deus. Esse produto que é o resultado inevitável natural do amor de Deus chama-se PERDÃO. Esse amor que é o fruto do Espírito é tão poderoso que gera não só alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade e mansidão, como também gera o perdão. Na teologia do amor, aquele que ama perdoa. Deus perdoa porque ama. Se você não perdoa é porque não ama! Vamos estudar uma história da Bíblia para exemplificar esse tema. Abramos a Bíblia em Mateus 18:21-35 (ler o texto).

1. A DINÂMICA DO PERDÃO

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Meus queridos irmãos, temos aqui um relato muito interessante. Essa é uma das parábolas da Bíblia que nos ensina da forma mais didática, mais completa e mais tremenda a dinâmica do perdão. É interessante que esse relato começa com uma pergunta de Pedro, que se aproxima de Jesus e Lhe faz uma pergunta: “Senhor, até quantas vezes devo perdoar meu irmão?” O interessante é que Pedro faz a pergunta e ele mesmo dá a resposta. Pedro, porém, estava com segundas intenções. Havia um costume nos tempos de Jesus e de Pedro que dizia o seguinte: “Perdoar uma vez é pouco; duas vezes, é o bastante; três vezes, não tem mais perdão.” Um fariseu nunca perdoava uma pessoa mais de três vezes. Eles diziam: “Perdoar uma vez é pouco; duas vezes, é bom, mas três vezes é perdoar demais.” Nunca um fariseu perdoava mais que três vezes uma pessoa. Diziam então:“Se eu perdoar mais de três vezes poderia estimular ou motivar essa pessoa a continuar trazendo problemas para a minha vida. Iria condenar essa pessoa a manter o mau hábito de me causar danos.” Dessa forma, ninguém perdoava mais de três vezes. E Pedro sabia muito bem disso. Quando se aproximou de Jesus, você sabe qual era a intenção dele? Ele queria impressionar Jesus; queria receber um elogio de Jesus. Então ele se aproximou com o pensamento: “Vou perguntar, e vou eu mesmo dar a resposta. Jesus vai olhar em meus olhos e vai dizer: “Pedro, santo Pedro, você já é muito bom, todos perdoam apenas três vezes, e você quer perdoar sete? Não, Pedro!” Então Pedro se aproximou e perguntou: “Senhor, até quantas vezes devo perdoar meu irmão? Até sete?” E Jesus lhe disse: “Não, Pedro!” Podemos imaginar que Pedro pensou em seu coração: “Agora virá o elogio. Agora Jesus vai pôr a mão no meu ombro e vai dizer: “Santo Pedro, você já é muito bom, Pedro.” Mas Jesus lhe disse: “Não, Pedro! Sete, não, Pedro; mas setenta vezes sete.” Misericórdia! Setenta vezes sete! Quanto é setenta vezes sete? Quatrocentos e noventa! Isso quer dizer então que Deus tem um livro de anotações no Céu, e quando entreguei minha vida a Ele, Ele pegou um livro em branco e começou a anotar meus pecados? JEÚ – pecado Nº 1... pecado Nº 2... pecado Nº 10... pecado Nº 100... pecado Nº 400... pecado Nº 490. Agora você está com problemas, pecador” Você já atingiu a cota de 490. Você está “frito”!... Será que é assim? O número 7 na Bíblia é um número simbólico. Quando Jesus disse que deveria perdoar “setenta vezes sete”, estava querendo dizer que o perdão de Deus não é um problema de matemática. Eu me fiz entender? Se o limite do perdão de Deus para mim fosse apenas 490, eu estaria perdido há muito tempo. O perdão de Deus não é coisa de matemática. Para exemplificar, Jesus contou então uma linda parábola. Mas antes de entrar nessa parábola, quero que entendam que o perdão de Deus é ilimitado, pois o amor de Deus é ilimitado. Entretanto, isso não é justificativa para o pecado, porque aquele que compreende a amplitude do perdão de Deus, e recebe o perdão, não pode continuar pecando. Esse perdão é tão tremendo e poderoso que eu não conheço um ser humano sequer que haja compreendido o que é verdadeiramente o perdão de Deus e continue como antes. Esse perdão impacta e transforma a vida de pecadores!

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Quando não há transformação, é porque não houve verdadeira compreensão ou não houve verdadeira aceitação da plenitude do perdão. Esse perdão é tão tremendo que Deus, quando perdoa, o que ele faz? ELE ESQUECE! ELE PERDOA E ESQUECE porque a parte obscura e negra de minha vida Deus faz um assunto de total esquecimento.

2. DEUS SE COMPRAZ EM PERDOAR Até quantas vezes devo perdoar meu irmão? Até sete? Jesus disse: “setenta vezes sete”. E Jesus contou uma parábola… Havia um homem que devia a um rei, e a dívida era de dez mil talentos. Para que possam entender quanto vale dez mil talentos, um denário era o salário de um dia. Por exemplo: Pedro tem uma dívida comigo. Ele tem que me pagar dez denários. Quantos dias ele tem que trabalhar para pagar os dez denários? A resposta é: dez dias, pois um denário é o salário de um dia, certo? Um talento equivale a seis mil denários. Pedro tem uma dívida comigo de um talento. Então, quantos dias ele tem que trabalhar para mim?A resposta é seis mil dias, pois um talento equivale a seis mil denários. Quantos dias tem o ano? A resposta é: 365 dias. Ele tem que trabalhar para mim quantos dias? – seis mil dias (ou seja, 16 anos e meio!), porque a dívida é de um talento. (60 milhões de dia, divididos por 365 = 164.383 anos e meio – uma dívida impagável...) Quantos talentos o homem da parábola devia ao rei? – 10 mil talentos . (60 milhões de dias, divididos por 365 = 164.383 anos e meio). Quando ia pagara a dívida? Como se diz comumente no Brasil, “no dia de São Nunca”! Isto é, Nunca, jamais! Essa era uma dívida impagável e, por essa razão, o rei disse: “Se ele vender-se a si mesmo, a mulher, os filhos, a sogra, o cachorro, o gatinho, se vender tudo, ainda não vai paga a dívida...”. Essa era uma dívida impagável. Esse homem vai então à presença do rei, ajoelha-se e diz: “Misericórdia, senhor, por favor, perdoa-me!” O perdão não tem a ver com o mérito da pessoa. Se a pessoa tiver algum mérito, não é perdão. Esse homem não tinha mérito algum. Havia, sim, uma dívida que deveria ser paga. O rei olha para ele e diz: “Está bem, você está perdoado!” Vocês sabem quem representa esse rei? Esse rei é o nosso Deus. E sabem quem é que tinha tamanha dívida nessa parábola? Sim, você e eu. Por meus e por seus pecados, o Filho de Deus foi humilhado e crucificado. Cristo, o Santo, o Filho de Deus, morreu por mim e por você. O Criador do Céu e da Terra morreu por minha e por sua culpa, pelos meus e pelos seus pecados. QUE GRANDE DÍVIDA TEMOS PARA COM DEUS! Nossa dívida é impagável! Não há como pagarmos a dívida que temos para com Deus. No entanto, o Seu amor é maior que a nossa dívida. O Seu amor é tão grande que pode cobrir todos os nossos pecados.

3. O PERDÃO TRAZ GOZO Nossa dívida era grande, mas, através do sacrifício de Cristo na cruz, o perdão está à disposição de todo aquele que reconhece, que compreende e que decide recebê-lo. Agora eu lhes pergunto: Quantos de vocês compreendem a beleza, a maravilha do amor de Deus?

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Quantos de vocês já conseguiram compreender a beleza do perdão de Deus e aceitaram esse perdão em sua vida? Desejo ver as mãos... Esse perdão traz alegria e gozo. Posso dizer-lhes então que o cristão é uma pessoa muito feliz. E por que o cristão é uma pessoa tão feliz? Por que ele não anda pelas ruas com a cabeça baixa? O cristão tem problemas, sim, tem lutas, provas, mas é feliz. E a razão é que ele tem desfrutado e compreendido a maravilha do perdão de Deus. SUA DÍVIDA FOI PAGA! O cristão compreende o sacrifício e responde a esse sacrifício com a entrega de sua vida Àquele que o perdoou e o salvou.

4. O PERDÃO ENVOLVE COMPROMISSO O perdão traz alegria, envolve compromisso e entrega, mas aqui na parábola contada por Jesus vai a um outro extremo. Diz o relato que o homem foi perdoado e saiu contente do palácios. Mas creio que ele não compreendeu a grandeza do perdão em sua totalidade. Não compreendeu a beleza, a dimensão do poder do perdão. Depois de ser perdoado, ele saiu e se encontrou na rua com uma pessoa que tinha uma dívida para com ele. E quanto lhe devia essa pessoa? Diz a parábola que eram 100 denários. O equivalente ao trabalho de três meses e alguns dias mais. Esse devedor teria que trabalhar para o homem que foi perdoado por volta de três meses. Depois de ter sido perdoado de tão grande dívida pelo rei, ele olhou para aquele homem, e o que disse? “Olhe, pecador miserável!” – e começa a enforcar aquele homem dizendo: “Você tem que pagar o que me deve! Agora há pouco fui humilhado diante do rei. E a culpa é sua... Você tem que me pagar essa dívida... Tem que me pagar!...” E o que fez o homem? Ele lhe disse: “Por favor, tenha um pouco de paciência, eu vou pagar a dívida.” “Não, miserável, você já deveria ter pagado.” E para onde ele mandou aquele homem? Para a prisão. Os mensageiros do rei olharam e ficaram muito tristes –Voltam ao palácio e lhe dizem: “Soberano rei, o Senhor se lembra daquele homem a quem o senhor perdoou a dívida? Ele encontrou uma pessoa que lhe devia 100 denários e não foi capaz de perdoá-lo.” Prezados, para mim esse relato é um dos mais duros de toda a Bíblia. Nessa parábola encontramos a mais dura declaração que Deus pode fazer, como fez aquele rei: “Como não foste capaz de perdoar aquele homem, então eu retiro de ti o meu perdão!” Conhecendo nosso Deus como O conhecemos, podemos ter certeza de que a coisa mais dura e mais terrível é Ele nos dizer: “O perdão que lhe dei não posso lhe dar mais. Tenho que tirá-lo de você.” Você consegue compreender isso? Deus ter que retirar o que Ele havia dado? Tudo isso é apenas para nos ensinar que o perdão de Deus gera compromisso – o compromisso de perdoar.

5. O PERDÃO TEM QUE GERAR PERDÃO Quem recebeu o perdão de Deus não tem outra alternativa a não ser perdoar. O perdão de Deus gera em nós um compromisso e uma dívida para com Deus e com o nosso

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próximo. Esse perdão é o perdão que vem de Deus. Está baseado em Seu amor, que é diferente do amor humano. O amor humano está baseado na atitude dos outros. Se a outra pessoa é amável comigo, eu sou amável com ela. Se alguém me dá um presente de aniversário, darei a ela também um presente em seu aniversário. Se alguém me agrediu com palavras, vai escutar palavras agressivas também. Prezados irmãos e amigos, o amor humano é um amor egoísta, um amor que está baseado na atitude dos outros. Se a pessoa é bondosa comigo, eu sou bondosa com ela. Em contrapartida, o amor que envolve perdão capacita-me a viver de forma diferente nesta Terra, ou seja, não é a atitude da pessoa que vai definir a minha atitude para com ela. Não é o seu comportamento. O perdão tem a ver com a dignidade da outra pessoa? Não! Eu perdoo porque a pessoa merece? Não! Eu perdoo porque amo e porque recebi o perdão de Deus. Como posso então tratar bem a pessoa que me prejudicou? Bem, de acordo com a natureza humana isso não é possível.

ILUSTRAÇÃO Certa vez, quando estava falando sobre o perdão, uma senhora me disse: “O senhor não entende questões de amor.” Ao que eu lhe disse: “Por que não?” Ela narrou-me então o que se passou com sua família: “Há poucos dias, eu cheguei em casa e encontrei meu cunhado abusando de minha filha de três anos. Como posso amar esse monstro? Chamei a polícia na mesma hora. Ele está preso e a família dele me odeia. Eu não posso amar nem perdoar esse pecador.” Esse amor não é fruto do coração humano. É fruto do Espírito. Sem o Espírito, esse amor não existe, e sem o Espírito é impossível amar sob a perspectiva de Deus. Por minhas próprias forças, eu não consigo amar dessa forma. É por isso que a Bíblia diz que esse amor é fruto do Espírito. Esse amor é um fruto gerado por Ele. Se Ele não estiver no controle de minha vida, não pode haver esse amor.

6. DEUS É A FONTE DO PERDÃO Nós não somos fonte de amor nem tampouco de perdão. Ele, Deus, é a fonte de amor e de perdão. Nós somos apena o canal e, como canal, temos que estar conectados à fonte. Se estivermos conectados à fonte, poderemos transmitir o perdão, pois nossa parte no processo é escolher, é decidir se vamos ou não vamos transmitir o perdão. O homem foi criado para amar e perdoar. A pessoa que não perdoa é como aquela que toma o veneno esperando que a outra morra. Na verdade, as pessoas que não perdoam morrem mais cedo. Podem até adquirir um câncer, pois o fato de não perdoar gera ansiedade, rancor e tantos outros sentimentos terríveis. Tais sentimentos podem dar origem a um câncer, à depressão e tantos outros males físicos. O homem foi criado para amar e perdoar. Entretanto, nós não somos fonte de perdão. Somos somente o canal. Deus é a fonte, nós só temos que estar conectados a Ele. Devemos aceitar que Ele controle a nossa vida e viver um dia de cada vez, não mais. Devemos colocar, cada dia, a nossa vida em Suas mãos e dizer: “Senhor, enche-me com

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Teu amor, enche-me com o Teu perdão. Eu desejo perdoar, mas sei também que esse perdão não está relacionado à atitude ou a algum merecimento da pessoa.” Alguns também podem dizer: “Pastor, eu perdoo o meu irmão se ele vier diante da igreja, e em frente a todas as pessoas, pegar o microfone, ajoelhar-se e disser: “Irmão, eu lhe causei muito mal, tenho que confessar!” Não! Esse não é o perdão bíblico, pois a nossa decisão de perdoar não deve estar relacionada à atitude da outra pessoa.

ILUSTRAÇÃO No final de um sermão sobre o perdão em uma igreja, eu disse: “O Espírito Santo está aqui neste lugar, e esse Espírito é poderoso para curar seu coração e suas feridas emocionais agora. A única coisa que precisamos fazer é dizer: “Grandioso Deus, preciso saber perdoar. Abro a Ti o meu coração, a minha mente. Faço uso do meu livre arbítrio para me colocar em Tuas mãos e pedir: Senhor, cura a ferida e enche o meu coração de perdão.” Finalmente, fiz então o apelo: “Há alguém aqui que tem uma ferida na alma, mas que deseja colocar o seu coração nas mãos do Espírito Santo de Deus? Você deseja ser esse canal de perdão?” Algumas pessoas vieram à frente, e eu não somente orei por elas – eu clamei, pois sei o que é ter um coração ferido. Clamei e pedi ao Espírito Santo que tocasse e convertesse o coração de cada uma delas e que fizesse um milagre naquele momento. Quando terminei a oração, algumas pessoas estavam chorando. Um irmão se aproximou e me abraçou, olhou em meus olhos dizendo: “O milagre começou em meu coração agora. A pessoa de quem tinha mais ódio nesta Terra era o meu pai. Ele abusou de minhas duas filhas muitas vezes. Quando soube que havia feito isso, ele se tornou para mim o meu maior inimigo. Havia uma grande ferida em meu coração, mas hoje o Espírito Santo começou a fazer o milagre. Agora sinto paz em minha vida.” O Espírito Santo é Deus Todo-poderoso. Ele pode curar as feridas mais profundas de nossa alma, mas necessita de nossa permissão. É preciso decidirmos ser um canal conectado à fonte e dizer: “Senhor, eu decido transmitir perdão.” Lembre-se sempre de que o perdão não está relacionado o mérito da pessoa, pois se a pessoa merece, então não é perdão. Perdão é graça imerecida!

CONCLUSÃO Há alguém aqui que tem uma ferida em seu coração e hoje não deseja sair desta igreja com essa ferida? Você gostaria de dizer ao Senhor: “Eu abro a Ti o meu coração. Tomei a decisão de perdoar. Tomei a decisão de transmitir perdão.” Se essa é a sua vontade, venha aqui à frente, e eu vou orar por você.

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O ESPÍRITO SANTO, OU NADA!7º Sábado de Mordomia Cristã - 10 de Dezembro

Texto Bíblico: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da Terra” (Atos 1:8).

INTRODUÇÃO Na mensagem do início da semana, aprendemos que nossa maior necessidade é de um reavivamento, e que esse reavivamento está relacionado ao despertar, à renovação, à volta aos propósitos de Deus. Aprendemos também que os passos para o reavivamento consistem em: querer e buscar. A busca do reavivamento ocorre através da oração, do estudo da Palavra de Deus, do jejum e da obediência. Isso tudo, porém, só tem sentido se o nosso foco estiver em uma Pessoa. Essa Pessoa representa o centro, o coração do reavivamento. Sem essa Pessoa não há reavivamento. Hoje, então, vamos falar sobre essa Pessoa. A promessa bíblica é: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da Terra” (Atos 1:8). O texto é claro! O poder somente poderia vir com a vinda do Espírito Santo. Sem Ele não há poder e jamais seremos capazes de representar a Cristo como devemos fazê-lo.

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1. O ESPÍRITO SANTO, OU NADA!

ILUSTRAÇÃO Há alguns anos, li o relato da vida de um pastor que sentia profunda afeição e devoção pela Pessoa do Espírito Santo. Seu ministério foi poderoso e sua influência era uma prova inequívoca dedicação. Ele foi considerado pelo mundo evangélico como o príncipe dos pregadores. Quando tinha 21 anos, já era pastor de uma igreja de seis mil membros em Londres. Seu nome: Charles Spurgeon. Fiquei convencido de sua grande apreciação pelo Espírito Santo quando li alguns de seus sermões, e principalmente uma mensagem que ele enviou aos membros de sua igreja. A mensagem dizia: “O Espírito Santo, ou nada!” Analisemos juntos o seu conteúdo e profundidade: “Sem a presença do Espírito de Deus, é melhor fecharmos as igrejas, trancarmos as portas a prego, colocarmos uma cruz preta nelas e dizermos: ‘Deus tenha misericórdia de nós!’ Se vós, pastores, não tendes o Espírito Santo, seria melhor não pregar, e vós, irmãos, ganhariam mais se ficassem em suas casas. Acho que não estou sendo drástico demais se disser que uma igreja sem a presença do Espírito de Deus é antes uma maldição que uma bênção. [...] Esta é uma obra séria. Ou o Espírito Santo ou nada, aliás, pior que nada. Morte e condenação a uma igreja que não esteja anelante pela presença do Espírito, que não esteja chorando e gemendo até que o Espírito seja poderosamente forjado em seu meio.” Esse pastor é muito corajoso, não é mesmo? Não sei se os irmãos iriam gostar de ter um pastor assim. Charles Spurgeon tinha uma visão muito clara. Ele queria desafiar a igreja. Ele queria dizer: “irmãos, nisso é que tem que estar centralizado o nosso foco, a nossa energia, a nossa força. Ou o Espírito Santo, ou nada!” Porque, irmãos, somente através do Espírito Santo é possível amar sob a perspectiva de Deus e estar pronto para cumprir a missão. De acordo com a psicologia, o amor é a maior necessidade do ser humano, Entretanto, o amor não um fruto meu, ou fruto do meu conhecimento. O amor é fruto de quem? Do Espírito. A alegria verdadeira também é fruto do Espírito, assim com o é a paz, a paciência, a fidelidade. Se você não vê essas qualidades em sua vida, a conclusão é óbvia: o Espírito Santo não está no controle. Sem o Espírito Santo não há amor, não há paz, não há paciência; sem o Espírito Santo não há fidelidade. Por essa razão é que Charles Spurgeon afirma: “Ou o Espírito Santo, ou nada!” Através dessa mensagem, fica bastante claro que ele tinha uma visão muito clara. Sua intenção era convencer sua igreja com a seguinte verdade: Quando se trata do tema do Espírito Santo, não há um “Plano B”, isto é, “Ou temos o Espírito Santo, ou não temos nada!”

2. UMA MULHER IMPRESSIONANTE Assim como aconteceu como Charles Spurgeon, houve também uma mulher que impactou a minha vida. Ao ler os livros dela, percebi que ela também tinha profunda afeição pela Pessoa do Espírito Santo, pois ninguém seria capaz de escrever o que ela escreveu se não conhecesse verdadeiramente essa Pessoa maravilhosa. Seu nome: Ellen G. White.

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Analisemos algumas das mensagens que ela escreveu à Igreja: “Oh, como necessitamos da Presença divina! Para o batismo do Espírito Santo cada obreiro deve estar implorando em sua oração a Deus” (E Recebereis Poder, MM 1999, p. 151). “Se nunca houve um período de tempo em que necessitamos do poder do poder Espírito Santo em nossos discursos, em nossas orações, em toda ação proposta, é agora. [...] Nossa alma precisa do despertamento da Fonte de todo poder” (Olhando Para o Alto, MM 1983, p. 346). “O Espírito Santo traz poder e habilita o homem a vencer. É mediante a instrumentalidade do Espírito que o governo de Satanás há de ser subjugado” (Nossa Alta Vocação, MM 1962, p. 150). “É preciso que haja um despertamento entre o povo de Deus, para que Sua obra seja levada avante com poder. Necessitamos o batismo do Espírito Santo” (Evangelismo, p. 558). “Ao dar o Espírito Santo, era impossível que Deus desse mais. A este dom nada poderia ser acrescentado. Por meio dele são supridas todas as necessidades. […] Poderia ser prometido algo maior do que isso? Que mais é necessário para suscitar uma resposta em cada alma, para imbuir-nos do anseio pelo grande dom? Não hão de as nossas fracas súplicas transformar-se em petições de intenso desejo por essa grande bênção? [...]O Senhor não é glorificado pelas monótonas súplicas que demonstram nada ser esperado. Ele deseja que todo aquele que crê se achegue junto ao trono da graça com fervor e confiança” (E Recebereis Poder, MM 199, p. 286). “O prazer e a vontade de Deus é que as bênçãos concedidas ao homem sejam em totalidade absoluta. Ele fez provisão para que toda dificuldade seja vencida, todo desejo suprido mediante o Espírito Santo” (O Cuidado de Deus, MM 1995, p. 287).

3. UMA EXPERIÊNCIA IMPRESSIONANTE

ILUSTRAÇÃO Durante os grandes reavivamentos de Gales, um pregador ficou bastante conhecido pelas maravilhas que fazia. Entretanto, ele tinha apenas um sermão, e através desse sermão muitas pessoas foram levadas a Cristo. As notícias do seu grande êxito foram levadas a muitos lugares além da região onde ele vivia.Chegaram também até um outro pregador. Esse pregador ficou tão impressionado que desejou descobrir o segredo desse pastor. Ele Iniciou então uma longa caminhada até chegar à humilde cabana onde vivia o ministro. “Amigo”, perguntou o visitante, “de onde o irmão tirou o seu sermão?” O pastor o levou então a uma humilde sala e ali apontou para um tapete velho, próximo à janela, de onde se podiam divisar as majestosas montanhas do outro lado. O ministro lhe disse então: “Foi daqui que eu tirei o meu sermão!” Meu coração estava aflito já por várias semanas. Numa noite, eu me ajoelhei ali e pedi a Deus que me permitisse pregar como nunca o havia feito antes. As horas se passaram, até que o relógio marcou meia-noite e as estrelas brilhavam sobre o vale e as montanhas adormecidas. Mas a resposta não chegava.

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Então, orei até que vi um ponto cinzento no alto da montanha. Depois o ponto ficou cor de prata, e orei até que ficou púrpura e dourado. Por toda a montanha acendeu-se o altar e o fogo de um novo dia. Então veio o sermão, veio o poder. Aí eu me recostei e pude dormir. Depois disso, me levantei e preguei. Foram muitas e muitas as pessoas que caíram diante do “fogo do Senhor”. Foi dali que eu tirei o meu sermão Prezado amigo, se sua filha estivesse enferma e o médico dissesse que o caso era grave, que ele não podia fazer mais nada, que ela ia morrer, talvez, diante disso, você passaria toda a noite clamando e lutando com Deus pela cura de sua filha. É a vida da sua filha que estaria em jogo. Entretanto, há nessa história um pastor que passou toda a noite clamando e lutando com Deus, e não foi por sua filha enferma. Seu clamor e sua luta foi por um reavivamento. Ele não estava satisfeito com seu ministério. Sentia que estava pregando com todo o seu poder e com todo o conhecimento que possuía, mas sabia também que podia esperar muito, muito mais do Espírito de Deus. Ele demonstrou em seu clamor que entendia muito bem a mensagem de Charles Spurgeon à sua igreja: “Ou o Espírito Santo, ou nada!” Com esse propósito, ele pelejou e lutou uma noite inteira com Deus. O resultado não poderia ser diferente. Ele próprio declarou: “Então veio o sermão, veio o poder. Eu me recostei e dormi. Eu me levantei e preguei, e muitas pessoas caíram diante do fogo do Senhor.”

“Somente quando nos ajoelhamos diante de Deus é que estamos prontos para nos colocar em pé diante dos homens.” “Só aqueles que experimentam a brasa do FOGO CELESTIAL estarão preparados para conduzir outros a um companheirismo com Deus.” (Evangelismo, p. 178).

CONCLUSÃO E APELO Estamos terminando nossa semana. Aprendemos que a experiência do reavivamento passa primeiro pela nossa vontade. Temos que querer, que desejar e, como resultado desse quere, devo buscar. Essa busca envolve a oração, estudo da Palavra de Deus, jejum e obediência. O meu apelo hoje é para fazermos um compromisso total e permanente com a oração, o estudo da Bíblia, o jejum e a obediência, assim como não deixar que nada nesta Terra, por mais atraente que seja, venha a nos desviar do foco: o recebimento do Espírito Santo. “O Espírito Santo, ou nada!” Se esse é o desejo sincero do seu coração, venha aqui à frente, pois quero orar por você.

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